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Em meio aos novos rostos que circulam na Faculdade Cásper Líbero, o projeto Bixo Perfilado entrevista esta semana a aluna Elena Costa, estudante de jornalismo de 2015 da instituição. Jornal Você sempre foi muito comunicativa em relação aos outros membros de sua família, sempre teve facilidade para se enturmar e conversar com todos. Como essa qualidade ajudou a escolher o ramo de jornalismo? Bom, primeiro eu pensava em fazer direito em vez de jornalismo, tinha isso em mente desde o 1º ano do ensino médio. Mas somente em 2014, quando trabalhei em um evento de TI (tecnologia da informação), onde tive a oportunidade de trabalhar em uma função voltada para a área de comunicação, foi que descobri o que realmente gostava de fazer. Esta facilidade em me comunicar foi o que me fez definir o jornalismo como minha área principal. Jornal Você frequentou um colégio católico de São Paulo. O que ele acrescentou à sua formação como indivíduo? O colégio católico, onde estudei, me ensinou muito para minha formação, como meu modo de vida a lidar e trabalhar as diversidades existentes, sem ter preconceitos. Uma visão de compreensão e entendimento sobre o próximo. Jornal Em 2011 você entrou no ensino médio e acabou por repetir o 1º ano. Como você se sentiu em relação a esse fato? E o que tirou de proveito? A Primeira decisão foi continuar na mesma escola, algo que normalmente os alunos que repetem não fazem. Depois foi começar a aceitar o que me ocorreu, mas com apoio e incentivo das pessoas vi que era a melhor coisa a ser feita. A experiência também me permitiu conhecer novos alunos que se tornaram meus grandes amigos. Quando cheguei ao 3º ano, ao conversar com meus professores e coordenadores, que me acompanharam por todo este processo , me dei conta que amadureci, cresci e aprendi muito fazendo deste acontecimento algo positivo. Jornal Falando em emoções e sentimentos, e o vestibular? Muitos se 1

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Em  meio  aos  novos  rostos  que  circulam  na  Faculdade  Cásper  Líbero,  o  projeto  Bixo  Perfilado  entrevista  esta  semana  a  aluna  Elena  Costa,  estudante  de  jornalismo  de  2015  da  instituição.    

 

Jornal-­‐  Você  sempre  foi  muito  comunicativa  em  relação  aos  outros  membros  de  sua  família,  sempre  teve    facilidade  para  se  enturmar  e  conversar  com  todos.  Como  essa  qualidade  ajudou  a  escolher  o  ramo  de  jornalismo?  

Bom,  primeiro  eu  pensava  em  fazer  direito  em  vez  de  jornalismo,  tinha  isso  em  mente  desde  o  1º  ano  do  ensino  médio.  Mas  somente  em  2014,  quando  trabalhei  em  um  evento  de  TI  (tecnologia  da  informação),  onde  tive  a  oportunidade  de  trabalhar  em  uma  função  voltada  para  a  área  de  comunicação,  foi  que  descobri  o  que  realmente  gostava  de  fazer.  Esta  facilidade  em  me  comunicar  foi  o  que  me  fez  definir  o  jornalismo  como  minha  área  principal.  

Jornal-­‐  Você  frequentou  um  colégio  católico  de  São  Paulo.  O  que  ele  acrescentou  à  sua  formação  como  indivíduo?  

O  colégio  católico,  onde  estudei,  me  ensinou  muito  para  minha  formação,  como  meu  modo  de  vida  a  lidar  e  trabalhar    as  diversidades  existentes,  sem  ter  preconceitos.  Uma  visão  de  compreensão  e  entendimento  sobre  o  próximo.    

Jornal-­‐  Em  2011  você  entrou  no  ensino  médio  e  acabou  por  repetir  o  1º  ano.  

Como  você  se  sentiu  em  relação  a  esse  fato?  E  o  que  tirou  de  proveito?    

A  Primeira  decisão  foi  continuar  na  mesma  escola,  algo  que  normalmente  os  alunos  que  repetem  não  fazem.  Depois  foi  começar  a  aceitar  o  que  me  ocorreu,  mas  com  apoio  e  incentivo  das  pessoas    vi  que  era  a  melhor  coisa  a  ser  feita.    A  

experiência  também  me  permitiu  conhecer  novos  alunos  que  se  tornaram  meus  grandes  amigos.  Quando  cheguei  ao  3º  ano,  ao  conversar  com  meus  professores  e  coordenadores,  que  me  acompanharam  por  todo  este  processo  ,  me  dei  conta  que  amadureci,  cresci  e  aprendi  muito  fazendo  deste  acontecimento  algo  positivo.    

 

 

Jornal-­‐  Falando  em  emoções  e  sentimentos,  e  o  vestibular?  Muitos  se  

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sentem  estressados,  preocupados  e  ansiosos.    Como  lidou  com  isso?  

 Posso  dizer  que  não  fiquei  preocupada  ou  ansiosa,  muito  menos  estressada  e  outros  sentimentos  que  há  nesses  momentos.  Fui  tranquila  e  estudei  sem  exageros,  até  porque  sempre  fui  uma  pessoa  tranquila  e  pensava  que  caso  não  fosse  aprovada  teria  outra  chance  no  ano  seguinte.  Além  disso,  tinha  conversado  com  os  meus  pais,  que  se  não  passasse  faria  um  ano  de  cursinho.  Mesmo  assim  passei  para  a  segunda  fase  da  UNESP,  em  jornalismo  e  na  Cásper  Líbero,  onde  estou  atualmente.  Outro  curso  que  passei  foi  gastronomia  no  SENAC.  Posso  dizer  que  manter  a  calma  ajuda,  foi  assim  que  lidei.  

Jornal-­‐  Você  gosta  de  acompanhar  a  política  americana,    sem  contar  que  acompanha  séries  relacionadas  e  notícias.  Como  descobriu  o  gosto  pelo  assunto?  E  que  séries  de  TV  segue?  

Foi  com  o  estudo  das  eleições  para  os  candidatos  à  presidência  americana  em  2008,  logo  me  interessei  pelos  Kennedys  e  assim  foi.  Acabei  por  me  identificar  com  o  assunto  e  também  por  que  envolve  relações  internacionais  e  economia,  que  aprecio  bastante.  Hoje  respiro  o  assunto  (risadas),  mas  ainda  tenho  muito  que  aprender  sobre  isso.  As  séries  são  três:  House  of  Cards,  Madam  Secretary  e  Commander  in  Chief,  sendo  a  última  antiga  e  cancelada.  

Jornal-­‐  Pude  observar  várias  séries  de  TV  antigas  em  seu  quarto,  como  Jeannie  é  um  

gênio,  Perdidos  no  espaço,  A  feiticeira  e  Jornada  nas  Estrelas,    entre  outros  .  Como  descobriu  estas  séries  antigas?  

Meu  pai  me  ensinou  a  conservar  e  apreciar.  Hoje  já  vi  vários  clássicos,  que  me  ensinaram  e  mostraram  a  magia  do  cinema  e  TV  antiga.  Além  disso,  são  memórias  da  

infância  dos  meus  pais,  que    ao    assistir  me  fazem  ficar  mais  perto  deles.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornal-­‐  Tem  algum  sonho  que  você  deseja  realizar?  Qual  é  o  plano  para  realizá-­‐lo?  

Equitação.  Sempre  tive  vontade  de  aprender  esse  esporte  tão  belo  e  elegante,  sem  contar  que  também  quero  aprender  a  cavalgar  melhor.  O  plano  para  realizá-­‐lo  é  guardar  dinheiro,  porque  manter  um  cavalo  e  fazer  as  aulas  não  é  barato.  

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Jornal-­‐  Gostando  de  política,  já  pensou  em  se  candidatar?  Não  (risadas),  gosto  de  estudá-­‐la  e  entendê-­‐la,  mas  me  candidatar  nem  pensar  (risadas).    

Jornal-­‐Músicas.  Que  estilo  você  gosta?  

Vario  bastante,  gosto  de  alguns  atuais,  mas  preferencialmente  Disco,  jazz  (Frank  Sinatra,  Tony  Bennett,  Michael  Bublé  entre  outros)  e  MPB  são  meu  vício.  Acho  que  não  passo  um  dia  sem  ouvir  uma  música  desses  gêneros.  A  clássica  me  acalma  e  me  faz  voltar  no  tempo,  gosto  de  escutar,  mas  tenho  momentos  para  ela.      

Jornal  –  Para  finalizar,  comente  sobre  suas  tatuagens.  O  que  elas  representam  para  você?  

A  tatuagem  do  pulso  está  escrita  em  persa  e  quer  dizer  luz,  que  é  o  significado  do  meu  nome.  Já  a  da  nuca,  que  seria  um  infinito  com  uma  pena  de  escrever,  representa  o  jornalismo  e  também  o  antigo.  

 

 

 

 

 

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Legendas  das  fotos:  

1-­‐Elena  pequena  na  escola  

2-­‐DVDs  de  suas  séries  e  filmes  

3-­‐Símbolos  dos  partidos  democrata  e  republicano,respectivamente.  (Fonte:  http://pt.depositphotos.com/31243245/stock-­‐photo-­‐democrat-­‐party-­‐and-­‐republican-­‐party.html)  

4-­‐CDs  favoritos  de  Elena  

5-­‐As  tatuagens  de  Elena  

Fonte  das  fotos  1,2,4,5:  acervo  pessoal  da  aluna