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O Design de Produtos e o Design Gráfico no Design Thinking de Serviços Profa. Mariana Hortolani

Design de Produtos e gráfico e o Design Thinking

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O Design de Produtos e o Design Gráfico no Design

Thinking de Serviços

Profa. Mariana Hortolani

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Design de Produtos: Desenvolvimento de produtos com a aplicação de serviços

■ Vemos que, hoje em dia, tanto o papel quanto os produtos desenvolvidos pelos designers, mudaram.

■ Hoje, os designers estão trabalhando na gestão de processos de design de empresas, atuando como pesquisadores e colaborando com pesquisas de consumo.

■ O design de objetos não está mais restrito apenas à forma, função material e produção. Ele agora se foca na interação entre pessoas e tecnologias, trazendo em seus produtos formas de experiências, com novas funcionalidades e ofertas de serviços.

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■ Segundo a Sociedade Americana de Designers Industriais (IDSA), o design industrial é um serviço profissional que cria e desenvolve conceitos e especificações que otimizem a função, o valor e a aparência de produtos e sistemas, para benefício mútuo de usuários e de fabricantes.

■ Na pratica, o design busca identificar, sob diversos fatores, problemas e necessidades latentes que possam ser usados para inspirar a geração criativa de artefatos.

■ Só que: as necessidades e os problemas mudam à medida que seu ambiente, vida social, tecnologia e economia se transformam.

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Por isso, a norma ISO 13407 surgiu...■ A Organização Internacional de Normas (ISO) introduziu

uma diretriz no processo de design. Esta diz sobre o processo de design centrado no usuário para sistemas interativos, com ênfase na na participação do usuário no processo de desenvolvimento do sistema.

■ Esse modelo, centrado no humano, pode ser aplicado para organizar as fases de problematização, levantamento e interpretação de dados, para a criação de produtos.

Com esta ISO, temos:■ Stakeholders: são os participantes do processo, sendo

tanto designers, engenheiros ou usuários do produto que será criado.

■ Usuários: são qualquer pessoa exposta a interação com o produto ou serviço.

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E assim nasceu o conceito de Cocriatividade

■ Ele refere-se a interatividade dos participantes, à iniciativa e ao estilo de colaboração e contribuição em eventos de design.

■ Os papéis dos usuários podem variar desde a participação proativa, na qual os usuários colaboram para solucionar e enquadrar os desafios de design, até papéis passivos, em que os designers interpretam os dados de usuários sem qualquer engajamento direto com sua comunidade.

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■ O design de produtos está sempre ligado a algum processo de fabricação. Ao considera-lo de maneira holística, como serviço, é possivellevar em consideração o modo como todos os processos estão conectados.

■ O design conceitual de um produto, hoje, está focado na combinação de diversas perspectivas do design de produtos: uma visão de design centrada no usuário, uma variedade de pesquisas qualitativas e quantitativas e de abordagens na coleta de dados, além de técnicas de visualização como esboços, geração de imagens e prototipagens.

■ Isso faz com que as empresas vislumbrem como este produto criado pode evoluir ou ser adaptado para viabilizar seu desenvolvimento real no futuro. Para isso deve existir um ciclo de testes e medições, a fim de se reformular o design caso seja necessário, quantas vezes necessárias.

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Produtos e Serviços Híbridos

■ As empresas atualmente estão diante do desafio de produzir produtos híbridos, ou seja, produtos em que o serviço foi projetado como parte integrante do produto.

■ Um exemplo é o iTunes, projetado para que você ouça músicas no iPod, iPad, iMac e demais dispositivos da Apple.

■ O desenvolvimento de um produto híbrido significa que tanto o conceito quanto o sistema de serviço são desenvolvidos em conjunto.

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Lembre-se!

■ Um projeto bem sucedido de design de produtos requer a participação de stakeholders o mais cedo possivel no processo de planejamento do projeto. Assim, você terá mais soluções proativas.

■ Quando os sistemas de produtos-serviços, ou vice-versa, híbridos são desenvolvidos, não se trata apenas do tipo de serviço que está sendo cocriado com os usuários, mas também do papel que este híbrido terá dentro da empresa – se bem planejado, ele traz maior desejabilidade ao produtos oferecidos pela empresa.

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Design gráfico: explicações visuais■ É praticamente impossivel um produto ou

serviço ser apresentado no mercado sem que haja elementos de design gráfico.

■ A percepção de mundo dos indivíduos nunca necessitou tanto de elementos visuais como hoje. Ao mesmo tempo, somos obrigados a lidar com uma quantidade enorme de informações visuais, distribuídas principalmente pelas mídias digitais.

■ Através de modelos mentais nos orientamos pelo mundo: eles são a representação mental abstrata e reducionista da complexidade que todos enfrentam na vida cotidiana, ou seja, são os esquemas pelos quais compreendemos o mundo que nos rodeia.

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■ A tarefa do designer gráfico é, portanto, desencadear os modelos mentais do indivíduo ou, ao menos, influenciar positivamente o acúmulo dessas representações cognitivas de significados.

■ Assim, para isso temos a informação e o branding.

■ O campo do branding diz respeito a ajudar a estabelecer uma identidade visual e familiaridade aos olhos dos clientes. Para isso, se explora e adota uma variedade de padrões para os quais os clientes já possuem modelos mentais: como uso de cores, formas, etc.

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■ O branding ajuda o cliente a aproximar-se emocionalmente do tema ou do contexto emocional da experiência. Dentro deste cenário, o design de informação conduz o cliente a uma experiência de usuário satisfatória e caracteriza por associações positivas.

■ O design de informação, por outro lado, diz respeito a tarefa de fazer os conteúdos complexos e abstratos tornarem-se acessíveis, de forma mais simples. Para isso, usa a composição lógica, hierarquias visuais, metáforas, etc.

■ Tanto o branding quanto o design de informação se relacionam, com um grau de interdependencia.

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■ O design de informações tem um papel importante no design de serviços, pois ele muda o modo como a sociedade lida com as informações, afetando a maneira como os usuários percebem o valor de um serviço.

■ Temos sempre que pensar que o nosso cliente está farto de não ser levado à sério com publicidades vazias, buscando autenticidade nos produtos.

■ Assim, temos o exemplo: Quão autêntico pode ser um serviço de limpeza, com a própria apresentação visual desorganizada?

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Lembre-se!

■ Quanto maior a confusão visual, mais o cliente se sente irritado. E do mesmo modo, quando encontra um design ruim ou disparidades de comunicação visual.

■ A apresentação visual de um serviço desempenha um papel importante de três maneiras:

1. Antecipa o processo de serviço em si

2. Reduz expectativas do cliente

3. Pode estabelecer confiança durante a interação.

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Controle Visual■ Hoje os designers precisam ter controle sobre o que

estão criando. Se quiser descobrir se seu projeto está funcionando adequadamente, você precisa olhar para o contexto como um todo e para o sistema que o cerca.

■ O papel do designer gráfico não é o de colocar um logo previamente desenvolvido em toda e qualquer superfície.

■ Uma aparência visual completa é muito mais do que isso. Uso de cores, textos, mídias e outros elementos, decidem como algo pode ser dito e interpretado.

■ Por isso, você deve entender seu público-alvo.

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Saiba que

■ Os designers gráficos possuem uma capacidade de imaginação visual característica e pensam, desde o inicio, como uma ideia planejada funcionará na prática.

■ Em seu trabalho, os designers devem pensar principalmente sobre o momento em que o usuário entra em contato com o produto ou serviço.

■ Assim, a perspectiva especial que eles tem para interpretar o modo como funcionam as informações gráficas e os códigos visuais culturalmente cultuados, é valiosíssima para criar designs de qualidade.

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Atividade!

■ Em trios, pesquisem casos de bom uso de design gráfico ou produtos, envolvendo criação de produtos e serviços.

■ Faça uma pequena apresentação, em power point, sobre a empresa/agência/ profissional encontrado, explicando como ele obteve sucesso na divulgação do produto ou criação deste.

■ Para semana que vem!!

Exemplo