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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 30 de Abril de 1913 N. 395 J^-smu/Uv^1' R,___¦______£_>_ ^^ àEMAÜARlO ^chl |^|) jEm / ?_^fl'.aiBk I 9-l-B K_V ^_sl_^_ft 8_P'i^_^-___àfi_nf ./ ^^if*^^ /^^*4-. -_?Ç,,s*-^™~'^*-w^ *-^_^r T__fc" •t*^ tJ*^HJ^^^-^^mWí"í^_^Kr^>^Êk\t^^^^^T^^5^_BP!^__Í<' /_^_fc»^' 4_^-H_^-s. \\. ?¦j-_jT_> ESTE «JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES rs^/\K MACACO Jm^X.jtf^**~*** ^^^^B __H /^_l /^_l_r / ¦ à ¦ py ___p v. -,¦•' hüm Ze Macaco acaba de fazer uma nova descoberta sensaccional I O secular problema que vem.>reoccupando a n0i an'dade acaba de ter uma solução inesperada e saentihcamente verdadeira. No próximo numero, o heroe do Itco- lico v^~J__Í2___"iitrara com detalhes o que toi que nasceu primeiro . o ovo ou a gallinha .- REDACÇÍO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO ''••Mirarão «TO MILHOIVaaicro avulso, 900 réis; atri-zado, 500 réis

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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 30 de Abril de 1913 N. 395

J^-smu/Uv^1',___¦______£_>_

^^ àEMAÜARlO

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ESTE «JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES

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hüm Ze Macaco acaba de fazer uma nova descoberta sensaccional I O secular problema que vem.>reoccupando an0i an'dade acaba de ter uma solução inesperada e saentihcamente verdadeira. No próximo numero, o heroe do Itco- licov^~J__Í2___"iitrara com detalhes o que toi que nasceu primeiro . o ovo ou a gallinha .-

REDACÇÍO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIRO''••Mirarão «TO MILHO IVaaicro avulso, 900 réis; atri-zado, 500 réis

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O GULOSO CASTIGADO C-) TICO-TICC!

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1) yoio Tripa forra era umguloso de| marca maior. Tinhafome de dia, de noite e a todaa hora.

2) Gostava especialmentedos chouriços e salchichas ecomia alé estourar. Nuncase vira tamanho comilão!

3) Ora, um dia João Tnp*forra foi dar um passeio.-Oh ! que linda paisagernpara um «piquenique!» ^correu a uma quitanda.

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&f 1^-, _^7 1 m ^^^^B^l J^_____' ^''"'vW? ""-^ ^ -H

I) Viu uma esplendida sal-chichae comprou-a, dispostoa ir fazer o seu «piquenique»sòsinh.».

5) Com o embrulho da salchi-'cha yoio encaminhou-se para ologar escolhido, debaixo aurna..

salch^Ji prato. Mas faltava urna Peahi

ej. arvore c deitou .^

para se sentar c, como não haviaperto.

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7i. foi buscal-a a distancia Entre-tantu uma cobra desceu da arvoree vendo tão linda salchicha, comeu-atoda e licou ahi enrolada, a diginl-a.

x) Veio ./o.ío e, já com a águana bocea, dispo/.-se a comer asaborosa salchicha Espe-tou com o garfo..

cobra, vendo-se '/£$$;9) a coDra, venao-se c»jh.i»—- clou-se e quasi que ia engulinoo j0 vido João, que se curou de 'da golosidade

uma

L

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EXPEDIENTECondições da assignatura:

intbrior: 1 anno il$000 — 6 mezes 6$o3o~"-exterior: 1 anno _0$000 — 6 mezes 11S00O

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis

\^k ¦-->'¦-:¦•

O TICO-TICO

A importância das assignaturas deve ser remet-tida em carta registrada, ou em vale postal, para arua do Ouvidor, ÍO-I. — A Sociedade Anonyma OMalho.

As assignaturas começam em qualquer tempo,mas terminam em Junho c Dezembro de cada anno,I-ão »erào aeeeilas por menos de seis nie/e-.

EDIÇÃO i 32 PAGINAS

¦ mÊrVULCÕES DE LODO E DE

B1TUME

Meus netinhos:E" um erro acreditar que as

erupções vulcânicas trazem sem-pre a superfície da terra matériasem fuzão e incandescentes.

Por vezes, em certos paizes,ellas não fazem expellir senão lama

o, sem o menor traço de lava.Este phenomeno singular éproduzido pelas águas

que, violentamente, comprimidas nas cavidades inte-riores da crosta terrestre, se escapam, carregandocomsigo pedaços de rocha partida e reduzida depoisa.I 6. Esses :rágmentos. comparados ás cinzas vulca-nicas misturados om água, são, em certos logares,Cxpellidos-por intpxmittèncias sobre os campos vi-Zinhos dos vulcões e acabam, devido á accumulação,Por formar montanhas.

Uma celebre erupção desse gênero produziu se*jo começo do s:culo passado perto de Quito,'na•\rnerica do Sul. A explosão principiou por um mo-v'menl i ondulatorio do solo, grande tremor de terra

que destruiu todas as habitações. Depois, a terra fen-deu-se, abrindo-se em muitos logares e torrentes delama se escaparam por alli.

Essas correntes lodosas elevaram-6e em certospontos até á altura de trinta metros, mudando com-pletamente a physionomia do paiz, formando lagos,e enchendo o leito dos rios.

Oi vulcões de lama apresentam-se geralmentede uma forma mais moderada e menos perigosa paraos seus arredores, queosvulcões delavaincandcscen-11. O phenomeno pôde, então, ser comparado ao casode fontes thermaes onde ha depósitos de lodo pertodo seu orifício, Este lodo se accumulando pouco apouco, acaba formando monticulos mais ou menose'evados.

Na Circassia existe grande numero desses pe-quenos vulcões. Nesse paiz, ha logares em que o iodovem acompanhado de bitume, è esta substanca, étã i ahundante que os habitantes vão apanhal-a noso iiicios dos monticulos de onde ella extravasa, comosi apanhassem água em uma fonte.

Na Criméa, onde ainda se observa esse pheno-meni, o bitume sahe em ondas lentas, mas, sem in-terrupi-ão, da cratera de innumeros vulcões.

Essas crateras são, simplesmente, buracos de

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a'guns centímetros de diâmetro e pelos quaes a água,o bitume e o lodo sahem.

A nossa gravura representa dous homens apa-nhando o bitume que sahe dos pequenos vu'cões.

Vêem meus netinhos que as erupções vulcânicasnão trazem somente á superfície da terra matériasem fuzão e incandescentes,como, finalmente, se affir-mava antigamente.

Agora, que nao vão esquecer da lição de todoproveitosa, que lhes acabo de dar.

Vovô

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_ifc_f 4B \ j_HKM_*_u_Pk' L _». _l í"ri > ^^^w^SE^—l-. -+ •^st_i^L__^L_.—

'.as e innumeras amiguinhas á'0 Tico-Tico, reunidas em alegre grupo, em frente a restdencia daprotessora D. Clodomira Hodrigues-a que tem um livro na mão.—Cidade de Manhuassu.

A

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O TICO-TICO

^•aaSÉa..*^ jff- —^*& ^^**^ - ^^¦«¦a*"' ^aj ^^^^0ãn^j\^^^ ^Mr9 ^r^aa««i«Ba ¦ Mf^^ Ur ^Vfft h

Tudo isso não indica conforto e saúde -Sobre um movei num prato, está um pedaço de

pão com uma saborosa geléa de groselha... Pelajanella aberta vé-se um canto do ceu, e por ahi en-tram os raios do sol. Os pássaros cantam; o diaestá lindo e a natureza em festa.

Assim pois,nem pobreza,nem frio e nem fome!—Ouve-se ainda um suspiro :—Como sou infeliz 1..Mas que será ?... Olhemos mais demoradamente.Prompto i Já o descobrimos, pelas próprias palavrasda menina. Adivinharam assim como nós, não

é?...

íl fada aeroplano—Como sou infeliz I Não ha sobre a terra umamenina mais infeliz do que eu IE grandes suspiros entrecortavam essas phrases,

que se escapavam dos lábios vermelhos de uma me-nina muito loura, de oito annos de idade.Qual o motivo de taes exclamações tão desola-das ? Que lhe faltava, a essa menina, para que assimse lastimasse? Era orphã e pobre? Tinha fome?

Sentia frio ?Entremos, minhas amiguinhas, no quarto d'essa

criança que se julgava tão infeliz, e vamos ver quala causa de sua aftlicção.O quarto é côr de rosa e branco; a cama fofa e

linda com cortinados amarrados e laços de fita;numcanto brinquedos espalhados, o que revela ter umabôa mamãe; armário de espelho em que se reflectea imagem da menina : olhos grandes azues, bonitosorriso, cabellos encacheados, tez rosada, pés pe-queninos que se ajitam, impacientes.

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Seus olhos seguem o vôo das borboletas. A menina é... preguiçosa ; e todos esses suspj'

ros são motivados por uma pagina de escripta 1u°lhe falta fazer e um pedacinho de bordado. n,Estamos convencidos que as meninas que n°rlêem. sabem todas muito mais do que a nossa ar"1'guinha Olga [porque elUé nossa amiguinha, aPe^Ldo prande defeito que tem,mas que hão tardará a çorrigir-se), todas já fizeram deveres mais difíicei»

idos mais bonitos, e o trabalho de Olga .se,i

A menina era preguiçosa

um brinquedo, para vocês. Pois, para ella <- " ctrabalho enorme e a sua preguiça é tão grande Q"não se pôde resolver a vencel-a de uma vez, atira"'do-se ao trabalho. . o3Ella sabe no entanto, que sua mamãe tão rquanto enérgica não deixal-a-á ir brincar no Jar^'uscom o cão Sultão, antes de haver terminado os sedeveres Como Olga faz mal de não pegar Jer1"1-na agulha ou na penna... ir,Seu narizinho teima cm ficar virado pafa °oí\-seus olhos seguem o vôo das borboletas, e ellai* á6tinua suas queixas, seus suspiros entremeadoslagrimasl .£p

Ella está certa c bem certa que no mundo soc obrigada a trabalhar, que todas as outras mei' ]fl cbrincam o dia todo com a boneca, pulam na5c. té o?são livres... Sem ter o que fazer... e el!a: '* 0animaes irracionaes sao mais felizes 1 E' °brtÇraticOSultão a fazer alguma cousa? Seu coelhinho d > 1a.-é forçado a escrever? E seu gato Mimoso faz ' .501dos? Entretanto este tem verdadeira pre<wc Y

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3 O TICO-TICO

para embrulhar os novellos de lã, mas é por brinque-do e ninguém o força a'fazer uns pontos muito feiosao lado uns dos outros...—Oh 1 que bonita andorinha ! como descreve cir-culos no ar! Como seu vôo é rápido, como deve ser

Uma moça alta c delgadabom ver em baixo as casas e as arvores, tudo tãopequenino 1 Com certeza que da altura onde está essaandorinha a pagina de escripta e o bordado devemparecer muito pequenos, tao pequenos que não sevêm de todo.

Como deve ser tudo bonito, lá do alto! Comogostaria de voar também!...

Um barulho de seda tirou a preguiçosa de suacontemplação; admirada voltou-se e ficou admiradadiante do espectaculo que se ofierecia aos seus olhos.

Uma moça alta e esbelta estava dcanta d'ella e orosto lindj e'rosado, os cabellos muito compridos

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estavam soltos e eram louros e tão bastos, que acobriam como se fora um manto.

Estava com um vestido azul, côr do ceu e todosemeado de pedras preciosas; sua fronte sustentavaum rico diadema, com um penacho e seu pescoço ebraços estavam enfeitados com collar e pulseiras depérolas. Seus pésitos, calçados com sapatos de ouro,não tocam no chão; ella se sustem no espaço, e a bri-za que entra pela janella aberta, faz ondular suasgrandes azas de gaze, prezas ás suas costas.— Olguinha, disse ella com vóz crystalina e doce,desejas voar no espaço, longe dos teus deveres, em-briagando-te com o'ar puro, livre, liberrima? Teudesejo vae ser cumprido.

Sou a fada Aereoplano. Graças á virtude mágicadas minhas azas posso transportar-me no ar, tãoalto e depressa, quanto queira.Dá-me a mão e não tenhas medo; levo-te.

Mas como as viagens servem para instruir ascreanças, todas as vezes que vires uma menina auejulgues ser leliz, deveras interrogal-a.""

Na volta poderás comparar tua sorte com a d'ellae, então, lastima-te, ao teu gosto. Se tiveres ainda mo-tivo para isso, o que duvido... Mas, o sói já vae alto.Aproveitemos a claridade do dia. Dá-me a mao !...E voemos.

Partiram. Em pouco, pareciam um ponto no es-paço, atraz de uma nuvem transparente, que paréctenvolvel-as numa musselina fina.

Um pouco aturdida, primeiro, depois divertida

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distinguiram os ledos vermelhos das casas

São violetas que elles colhemcom a a.entura, Olga pediu á fada para não voartão alto, pois queria ver um poaco as pessoas.

Começaram a distinguir as torres, depois o cimodos vermelhos tectos das casas, a fita prateada for-ma.la pela água. Viram um bosque.— Mas que fazem essa menina e esse menino ?

Estão com as mãos cheias de umascousas azues,exquisitas, correm e parecem alegres.

Como se divertem, queria descer e conversar umpouco com elles.

A fada attendeu promptamente, e desceram nobosque.—Violetas, são violetas que elles estão colhendo.

Que quantidade d'ellas!L, transportada de alegria, Olga salta em cirna

das fiorsinhas, sem ver o mal que está causando.O ruido de um soluço fel-a voltar-se. A menina, queella já havia esquecido, olhava tristemente o tapete]e violetas, ha ooucotão botinas e agora todas pisa-

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O TICO-TICO 6

das; e as lagrimascorram-lhe pe'as laces morenas.Amedrontado, o meninoapproximara-se da irmã,e,levantando-se na pontados pés, procurava beijal-apara que ficasse mais con-solaJa.

—Porque choras ? Ou-vi, ha pouco, rires tanto,que vim pedir-te me deixesbrincar também. Deve sertão divertido colher viole-tas, em logar de lazer bor-dados e escripta! E's bemfeliz p ir teres uma mamaque te deixa brincar a teugosto.— Uma mama! Umamama! — disse e repebua menina, chorando nova-mente—Ah! uma mama!se eu tivesse uma mama;mas, ha seis mezes que_lla foi para o ceu ter compapá e não voltou mais.Eu emeu irmãosinho João,só temos nossa avó, queé muito velha... Ella opa-nha gravetos, para fazerfogo. João e eu, afim deganharmos a'gum dinheiropara comprar pão, colhe-íhi s flores, fazemos ramos, que vendemos na cidade.Quando o dia está bonito como hoje é divcriido co-lhel-as; mas temos de, seja qual for o tempo, procu-ral-a-, e levantarmo-nos mal rompe o dia. Eaz muitofrio e o orvalho molha-nos os pés. Julgamo-nos fe-lizes auando trazemos as cestas cheias dé flores, masquando andamos muito sem encontrarmos, cousaalguma, aquillo que nos dá ó pao. é muito triste. Es-tava tão contente, ha pouco,pensando na bôa colheitaque ia fazer! Vê agora! Quebrou todas as hastes.<.orno poderemos fazer os raminhos? Não teremosnada para vender amanhã; e vovó, não possuindodinheiro, não poderá alimentar-nos.

Olga é preguiçosa mas tem bom coração. À in-felicidade da menina muito a contristou; remexeu nobolso, nada encontrando, porém. Com a precipitaçãoda sahida esquecera a bolsa.—Ohl senhora fada, ajude esses infelizes—imolo-rou ella.

CO Jim no próximo numero;

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Os qn_ lêem o Tico TI—- Marta tnha, Marina e Antônio Lopes, nossos admiraao-res e amiguinhos, residentes em Villa Verde—Portugal, ejilhinhos do Sr. An-íonio Manuel Lopes.

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O, nossos galantes amiguinhos \\lnaor, \\Ianie Vtloto, admiradores d<> Chiquinho, c reem Capão lionilo do Parayanema, Estado

\\lanuclzmhOresidente*

de SaoPaulo

a interessante orchestra é composta dos nossosadmiradores e assignantes Sylvia, A delia e 1' -denar Soares dühveiia, residentes nesta capital.

c. o Terrivel, a uma visita:Quando é que o senhor se vae embora?Irei mais tarde, porque? . ^—Porque eu estou com fome, e a mama disse

criada que não botasse o jantar na mesa antes•senhor se ir embora.

HORLICKS MALTED MILK LZVZ2&

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O TICO-TICO

RAGIISTAS RELEMBRADASVENDEDORES AMBULANTES-O PREGÃO

Versos de Eustorgio "Wanderley Illustrações cie Leonlda»

1—Pretas sentadas na praçaA| rcgoavam noite e dia,Gr,tando com muita graça«—Olha o bom mel, freguezia I.

II-Alguns com voz estrondosaVendiam lingüiças finas:«—Eia lingüiça gostosa I...E' de porco, vem de Minas !»

Hl-Outros, o alvo aipim vendendo,Gritavan>) por sua vjz,Grande algazarra fazendo:c—Aipim enxuto, freguez!...»

IV—Pretos vendendo água puraProclamam sua virtude,Apregoando com bravura:t—Água bôa I... Dá saúde!...»

\ —' -ndiam gallinhasGritavam, como era moda :«—Eu tenho gordas fiansuinhas:Eu tenho perus de i

Vi—E a noite, gaiatamente,Outros gritavam assim:c-Eh! mendubim, minha gente.'Stá quentinho o mendubinü-.-*

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O TICO-TICO

"SR. X" E SUA PAGINAAS TROMBAS D'ACUA

CURIOSIDADES t

t

¦ :

As trombas d'agua são phenomenos meteorolo-picos, muito (requentes na superfície do mar. Exag-geram sempre seus efteitos.

Assim, muitas pessoas pensam que as trombasdágua destróem tudo em sua passagem, e são capa-zes de levar pelos ares os maiores navios, para, emseguida, deixa!-os cahir ao mar. Dizem também queSào acompanhadas de relâmpagos e trovoada e queapparecem durante grandes tempestades.

Tudo isso não é èxacto. Um navio, mesmo de pe-quenas dimensões, pôde ser attingido por uma trom-

ba e através-sal-a, sem ou-tro accidentea nao ser umainundação nonavio;aslrom-bas sao fre-quentes nostempos osmais calmos.

Não apre-sentando peri-go.não deixampor isso de serum espetáculomuito interes-sante, devidoás formas quetoma.O forma-to é o de umgrande coneformado de are vapor, cujaponta é vol-tadapara bai-xo. Um movi-mento de tor-velinho anima

esse cone que ora está immovel e ora desloca-secom grande rapidez. Por taixo d'esse cone virado,aágua se eleva em torvelinho,formando um outro coneque vae juntar-se ao superior; mas a água eleva-seraramente á mais de um metro ou dois.

As trombas lormam-se quasi sempre na base deuma nuvem, e o effeito que faz é o de uma columnaque se sustentasse nessa nuvem. Algumas vezes ap-rarecem diversas trombas de uma só vez. Ha algunsannos em San Remo, foram vistas seis trombas aomesmo tempo. Três incompletas,emqjjantoque as ou-trás pareciam, suspensas entre as nuvens e o mar,enormes.serpentes, que tivessem as cabeças no ceue as caudas na água. A largura de uma d'essas trom-bas apresentava um diâmetro avaliado em 20 metros.A extremidade atiingia no ar uma elevação de pe tode quatro kilometros.

Finalmente, as trombas d'agua nada tém quen is possam assustar. A mesma cousa não se podedizer dos cyclones, tão freqüentes nas regiões tropi-cães e que dão occasião a desastres irreparáveis emsua passagem.

O KAMICHI

Nós já temos visto certas aves que dansam. Ou-Iras são, as vezes, invensíveis combatentes.

O exemplo do gallo de briga, vocês conhecem cdevem saber que as águias e os abutres são perigo-sos agressores do homem. O cvsne, quando irrita-do, pode dar com a aza uma páncaoa (fio forte, quemuitas vezes nao é preciso uma segunda rara que-brar o braço de um homem ou pôr á mostra os rinsde um cão.

Umas grandes aves pernaltas da America Meri-dional, os kamichis, são dignos de cita,ao pelos seusmeios de ataque e de defesa.

Os kimichis são da altura dos perus e vivem noslogares pantanosos dous a dous. São, pela natureza,

armados de esporões, como os gallos, mas emvez de tel-os nas pernas, esses esporões ficam nasazas.

Cada aza do Kamichi tem dous esporões muitofortes. O mais grosso é situado na parte superior do

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osso que fôrma a terceira parte da aza das aves, e ooutro, menor, está situado na parte inferior, ou na ex-tremidade opposta do mesmo osso.

Esses quatro esporões são formados por um pro-longamento de substancia óssea e cobertos de unitecido semelhante á substancia cornea.

O esporão superior tem quasi cinco centímetrosde comprimento.

E' fácil comprehender que essas defesas, de pon-tas aceradas, como as dos punhaes, são bastante te-mi veis.

O kamichi atira-se de um salto sobre o seu anta-gonista c, ora com a aza direita, ora com a esquerda,

enche de golpes, pouco mais ou menos como faz ocysne. E não sao golpes superficiaes, apenas; os es-porões penetram na carne profundamente e a dila-ceram.

Por isso é que os cães não se arriscam a atacaressas valentes aves, nem mesmo os indianos, se nãoestão convenientemente armados.* Por uma bem* curiosa contradição da natureza,essas aves, que podiam ser tão temíveis para as suascongêneres aladas, são. realmente, muito dóceis.

E' preciso que estejam vivamente zangados, oucom a vida ameaçada, para que se resolvam a fazeruso das suas terríveis armas de defesa.

Cita-se até um facto.que abona muito os kamichis-Tém-se visto muitas vezes elles defenderem animaesmenos fortes, quando são atacados pelas serpentes»pelas raposas e outras feras.

Como os kamichis sao facilmente domesticaveis*os indígenas os attiahem para os arredoie; dos seuspovoados.

A sua presença constitúe, então, um meio de de-fesa excepcional contra os carnívoros de toda a espe*cie, que vem atacar as gallinhas e outras aves do-mestiças.

A nossa gravura representa um kamichi em guar-da contra uma raposa.

O Simplicio é, como diz bem o seu nome, de umasimplicidade extraordinária.

Visitando um amigo, que colleccionava auto-graphos, viu num álbum um autographo assignfl"0

or Victor Hugo. Simplicio quiz ler, mas não cseguiu porque era em francez e elle não sabia <-küoma.

Isso é que nãp está direito, diz o Simplicio: ess^autographo não devia ser em francez.Como não? Se Victor Hugo era francez, é natu'ral que cscievesse no idioma que faliava. VNa terra d'elle. sim ; replicou o Simplici*1zangado; mas nos estamos no Brazil, e eu queria v«era o autographo traduzido em portuguez.

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NA ff*ANDEGOLANDIA———

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h\Sabbado, entrai ~o a íuncctonarcornolntieiro-chefe da cz ^ real, logo loi fazer

exploração na ac lega, apreciador comouom vinho e do t paraty.

te2) Atirou-se então ao paraty e, escolhendo uma

das melhores pipas, encheu d'ella o copo, achando ou-tramaneira mais elegante de beber. Abriu a torneirae deitou-se de papo pVo ar como um sapo morto.

^J^?^'ij{^ trava por um lado e sahia por outro. Logo, a adega ficouh~&. inundada e Sabbado, quando...

%wí? da historia, viüqc e já era tarde. Ia0 no paraty I Come íou a gritar por

f>) Aos gritos, accudiu S. M. Kaximàown, que, percebendo atraves?ura, arrancou a coroa e applicou umas valentes coroadasem Sabbado que. sendo de páo, rrcslou rr.uito.

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' ri TIQÜ12 __- yu

a medo dos ladrões, andava sempre armado de revolver. Mas a policia, e™ « ez de prendecahiu em cima d'elle, tomou-lhe o revólver e prendeu-o, alem d isso.___ '.

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que se distendialuando recuperou a liberdade, resolveu só usar armas que não fossem prohibidas; assim, a' rranjou uma espiralistendia ao menor contacto, atirando longe 0 assaltante.

—_ As veze-.. levava nas mãos um v; lso com um bello H0]lhas que"Jao menor sopro pregavam-se na cara do rec.a moffensivo, mas era de aço e fu rava os mei,antesladrão _

vateiro(,ua ia com a esposa, levava na mão um pequenino ouriço, preso a um elastia , forte c que atiravaque se .ipproxunava D esta maneira, o Cailnlinha só usava armas permittida-

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O TICO-TICO ZELO DEMASIADO

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l) Lolota tinhaum grande desejoDe ser util,e assimque acordava des-cia á cozinha paratrabalhar, mas fa-zíü ludo sem treito.

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'-' Assim é que. preparandoumas fatias de pão, torradas commanteiga, para a mama, deixouqueimar o pão por faltade cuidado.

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3 A mama. para não desgos-tal-a. comeu as fatias mesmo assimqueimadas: porém recommendou-lhe mais attenção.

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K-x:i) Antes do almoço.

J|V'Z ajudar a criada aP"r a mesa, mas que-°rou logo dous pratos.

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«)Comoo Lulu estivesse com os cabellos crescidosa Lolota lembrou-se de cortal-os, e imaginem a decepçãodos paes.quando viram o filhinho de cabellos tosquiados IAte a própria Lolota chorou.

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5 Foi depois iiiumas rosas

jardim e furou1dedos nos espinhi

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IflAX H1UL.L.ER (por A. Rocha) O TIGO-TlB,M^\mt n j»o

a] ..conhecia todos os "^ksports, o_box, a equitação, as |1) «Duncan», o barco salvador, era um bello racht de re-

creio, construído na Inglaterra e de propriedade de* mister Ore-ener, coronel do exercito ínglez e commandante de uma guarni-ção no Império das índias. O coronel era um millionario,sportman e querido da elite londrina. Passava as suas férias ábordo do "Duncan» e I

•*\ ..conhecia todos ossports. o box, a equitação, asnavegações marítimas eaéreas, o automobilismo, aesgrima. e amava com paixãoum excellente e audaz caçador.mãiaJor de tigres, e nas florestas da África, desafiava o leão, â podo seu covil Foi elle quem. pela vigia do seu camarote, no rachtos dous nautragos, sobre o cadáver da baleia e...

a arte venatoria sendo, de fact<>>Nas índias, conheciam-no como f

>rt»viu

/ / AT A y^í^/V' J>^-J /w^2\\í/i ^^^ò \ / fá I ^>^A Ir//

1*1

t3) ...os mandou buscar por um de seus escaleres.Os náufragos a tiritarem de frio. foram recebidos confortaveimente j"

lRtdodo «Duncan». Pela madrugada do dia seguinte, o hollandez, com consentimento do coronel, partiu em um escaler u"«Uuncan» a procura do seu navio de vela. o cSatan», levando viveres para oitodias Maxsoubeque o •Duncan» viajava P3^as índias e o coronel, que estava em férias, ia ao Indostão caçar tigres e outros animaes A principio teve medo. mas. ^^'^breener lhe disseque não havia o menor perigo, pois possuía boas armas e atirava com segurança.11 111 P ——

4| Max contou toda a sua historia e, ao terminar, o coronel, en-ternecido. prometteu-lhe que em breve restituir-lhe-ia a sua fa-milia Mister Greener que era são. solteiro e nSo tinha filhos, sen-tiu brotar-lhe na alma o amor paternal por aqueila creança Maxpercorreu todo o yachl e teve occasião de ver muitas. .

5) ...raridades: pelles de animaes. pérolas, coracs c PeJrar„, tf*ciosas. A bordo, reinava muita ordem e asseio e a alimentavaarcroexcellente. No lim de algumas semanas, depois de muito viajcm estradas de ferro e pelo rio Ganges. chegaram ao lndost»' ¦f

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13 O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA OS DIAS DE CHUVABB^fo ROSETAS DE PAPEL jj^MJl

*/ v" w^jai /ffgàjrê»-_gX^ Todas essas pequenas ^^^T^\^tíw ^)5_fl condecorações de fantasia, ^ //^^1l VO^¦pr que servem para eng-alanar / / (illW VIh.T LAj y\^ logares festivos, fazem- / / v ^^ Y|

r)_X^ /ml] se de tiras estreitas.de pa- • { ^^

J9VO^vy^TT-s/ y' pel colorido. O trabalho es- l A >^r^^vll / A/ tá cm saber misturar ou an- VfA - ^QvJ!\W\'1 -//^ll, tes combinar bem as cores V rs^ <vA />^.fS '"^^SM^y^L claras e as escuras, o papel M A _—v wA ^

Todas essas pequenascondecorações de fantasia,que servem paraengalanar

igares festivos, fazem-se de tiras estreitas.de pa-pel c ilòrido. O trabalho es-tá em saber misturar ou an-tes combinar bem as cõrcsclaras e as escuras, o papellustro >o com o fosco.

São feitas todas as rose-tas sobre papel cartão. Astiras são colladas, enrola-das c dispostas da maneiraindicada pelos modelos.

A roseta que está acimac ao centro deve ter comos ti p por te um cartãoquadrado; as outras devemler cartões redondos.

Eis aqui o nome efessasillustres condecoraçf e;,partindo da esquerda paraa direita: b—Ordem do

, Flammejante; 2-— Estrella do BelloJVioi-nho;3' -ÃGlòriado Çons-cripto; 4'— A Dhalia Fio-rida: ">• — Ü Cometa, queperdeu a coma.

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O TICO-TICO 16

0 BATO E OS PASSARINHOS(Adaptarão de um conto úi Lèon Frapée)

Uma velha morava nos subúrbios em companhiade um gato, numa casa muito branca, de telhas ver-melhas, na qual se entrava por uma escadaria depedra.

Na frente da casa, havia um jardim cercado demuro baixo, sobre o qual S2 debruçavam ameixoei-ras, laranjeiras e cerejeiras. Em frente á escada ha-via copado sapotiseiro que sombrea\a a casa.

As arvores fructiferas estavam plantadas cm duasfileiras, entre ellas vicejavam canteiros de llóres sobreo- quaes abelhas, beija-flores eborboletas não cessa-vam de esvoaçar.

Todos os dias, depois do almoço, a velha ia sen-tar-se na cadeira de vime, junto á escada, punha osóculos e bordava, levantando de quando em quandoos olhos para a folhagem que se movia suavemente esussurrava.

Pery era o gatinho que não se afastava de suadona e se acocorava no ultimo degrau da escada. Sen-tado, com a cauda embrulhando as patas, sem semexer, olhava as atelhas e as borboletas que voavamao redor das flores. Fagulhas de ouro moviam-se nos

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seus olhos; dir-se-hia que e:-cutava com os olhos oruído das rudas de um carro de boi ou o apito de umalocomotiva muito distante.

Se alguma mosca se approximava, fazia ligeiromovimento com a cabeça; ve'ava pela dona, que tra-balhava; quando comprehendia que nada mudara nomundo, lambia as patas, enrodllhava-se e dormia.

Um dia, quando a velha se ia sentar na cadeira devime, ouviu gritos de passarinhos, gritos agudos,

-ipitados, afilictivos, e viu doustico-ticos que vol-icáyam loucamente ao redor do sapotiseiro. As azas

lepressaque pareciam mãos infelizes quenão soubessem onde pousar. Os passarinhos appro-ximavam-se dos ramos, afastavam-se.approximavam-se de novo.

Pery estava na arvore junto ao ninho onde oshlhotes sea-itavam com os bicos abertos. Os tico-¦s eram os pães que gritavam para espantar^tato.

A velha, assustada, chamou :—Pery! Pery! ';uiz descer. A velha apanhou pedras e

a írou-as a arvore. Pery voltou a cal cça assustado,j ara um lado, para outro, como um malfeitor inqui-eto; certo deque as pedras nãooattmgiriam, lançou-i-e para o ninho e depressa, muito depressa, agarrouos /ilhotes apesar dos gritos terríveis dos dous tico-ticos.

Desceu da arvore ungindo ura ar ignorante e tran-quillo; mas com precauções rfe poltrão adiantouuma pata depois outra, lentamente.

Assim que poz o pé em terra, a velha chorando,indignada, o reprehendeu severamente: —E' abomina-vel teu procedimento; nao tens desculpas; acabavasde almoçar. Mesmo que tivesses fome, não deviascomer os íilhinhos dos outros.

Pery arrastava-se pelo chão como querendo fazercomprehenderque de nada sabia. Tir.ham-lhe ensi-nado a apanhar ratos, agora apanhava todos os bic-hinhos.

A velha não concordando com isto o enxotou ati-rando-lhe a uhima pedra.No dia seguinte, como de costume, foram para ojardim; Tery estirou-se preguiçosamente no ultim°degrau. De repente os tico-ticos começaram a gritarcomo se dissessem: restitue-nos nossos filhos I Eraumalastimação lenta, continua, penetrante e scmpreigual. Esses gemidos que não cessavam produzia!11tristeza que pairava no ar como um nevoeiro e se ia'alastrando sempre, sempre.

Os outros passarinhos se calavam; a lastimaçaodos pães continuava. Os gatos não entendem a Ün'guagem dos pássaros; mas Pery comprehendcu logo,que o tico tico se lastimava da perda dos íilhos e l»epedia a restituição delles. Por isso, fez-se desenten-dido, voltou a cabeça ora para uma arvore ora Var!loutra, enxotou as moscasque voavam perto, pisc°uos olhos e fingiu que contava as flores do jardim.

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17Osttco-ticos, porém, continuavama gritar; a fêmea parecia excitar omacho e este traçando arcumfercn-cias sobre a cabeça de Pery, appro-ximava-se cada vez mais. Pery nãose moveu ea seu pczar continuou apinar para o passarinho; ouviu o ru-ido das azas e sentiu o ar deslocadosoprar-lhe as orelhas. As curvas seapproximavam cada vez mais 'Pery

media a distancia. Eis que o tico-ticbrastejou pela escada e foi até o ultimodegrau. Pery abaixou a cabeça; ogrito do tico-tico paralisou-o De re-Kí!íe-°i tic°-tico Picou a cabeça do«ato entre as orelhas, furiosamente,e depois foi juntar-se ao seu par. Fez-se um grande silencio; todo oJardim olhava o Pery. O gato abati-do, sentindo que toda a natureza serevoltava contra elle, todas as cousasÍL-Jdorclue,aspirava, não podendomais ficar diante da luz, deslisoucom a cabeça baixa, para o interiorda casa a procura de um canto escuroIodos os dias, assim que Pery de-pois do almoço apparecia junto desua dona, o tico-tico, que o esperavaraadam?mè.C°meÇaVa * gritar desesPe-

Eassimqueo macho começava avoar, Pery corria para dentro.Depois nao teve mais coragem paraira escada, emquanto os tico-ticosnao fizeram outro ninho.Fábio Luz

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m^WÊÊÊ

Osympathico Gentil Ribeiro, nosso ad-mirador e íüho do Sr. Daniel Ribeiro

0Mario, menino de 10 annos de edadelouro de olhos azues, é um bonito menino,'lilho único e cheio de vontades.Veste-se bem e é muito vaidoso, poisMém de tudo, o pae é rico. Alberto é po-ure, tem a mesma edade que Mario; typomoreno, grandes olhos pretos, é uma lindacreança muito bondosa e todos os seuscollegas de escola o estimam immensa-mente. Em compensação. Mario é mau, oscollegas de classe o detestam, por ser muitobrigão.O professor ha muito tinha notado queMario não gostava de brincar com as cre-ancas pobres, preferindo o convívio dasricas e um dia, chamando-o á ordem, disse-me que durante a aula fazia questão devel-o sentado junto de Alberto. Mario, sewrn que contrariado, obedeceu a ordem

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aaatSflíÉHLMflla^L <r"^

^^¦^¦^¦«a»-- •—J. i . a>, ,mt"OOé, graciosa filhlnha do Sr. Álvaro*>oraes. residente nesta Capital.

do professor, pensando, porrém, em se vm-gar. E' de praxe em todas as escolas, assabbatmas mensaes, que eqüivalem a umexame escripto, afim do professor se ori-entar do aproveitamento dos alumnos du-rante o mez. No dia 2 de Setembro de 1910,primeiro sabbado do mez.o professor achouopportuno que seus alumnos fizessem umasabbatina escripta.

Acontece, porém, que na noite antece-dente a mãe de Alberto adoece. Constan-do á família de duas pessoas apenas, ellee sua mãe, foi elle o enfermeiro durantetoda a noite, ministrando-lhe remédio dehora em hora.

No dia da sabbatina, D. Laura, que as-sim se chamava a mãe de Alberto, fez vêrao filho que não devia ir á aula, abatidocomo estava, não poderia fazer jus a umaboa nota.

Alberto respondeu-lhe que não se sentiafatigado e que, estando ella melhor, ellenão devia faltar á prova mensal.

Depois d'elle ter tomado a benção á suamãe, partiu para a escola, onde encontrouo professor distribuindo o papel para asabbatina.

Mario, assim que viu Alberto, fez umacareta de pouco caso; entretanto, este foidesignado para tirar o ponto de Geogra-paia. Apoz tel-o tirado, leu em voz alta :Cidades principaes dos Estados do Brazil.

Foi Mario, o único alumno que se des-esperou com o ponto, pois, não o havia cs-tudado; razão pela qual applicou um gran-dissimo beliscão em Alberto quando esteveio se sentar junto d'elle. Alberto erabom e sua mãe sempre o aconselhava quenão désse«qucixa de seus collegas ao pro-fessor, de modo que soffreu resignado aaggressão.

O mestre com voz firme, ordenou que osmeninos começcssem a sabbatina e poz-sede pé a passeiar de um lado para outro.Ura um homem edoso, usava óculos, muitoconsiderado pelo seu preparo inteílectuale na circumvizinhança era chamado : Omestre João.

Os meninos começaram a escrever ereinava na sala um silencio sepulchral,

< •-.jvindo-se apenas o ruido das pennas so-l.rc o papel e o tic-tac do relógio.

O mestre João havia tomado os com-I índios de Geographia para que não col-

em.Kmquanto Alberto fazia a sabbatina,

Mario rabiscava, num papel, caricaturas,!o em baixo o nome d'aquelle que, no'

í manto não ligava importância ao que sepassava ao redor, applicava toda a attençãona escripta, pois, sabia bem o ponto e que-ria expol-o perfeitamente. No fim de umahora, Alberto terminava a prova, mas, tãofatigado estava que a collocou de lado e

O TICO-TICO

Itn^lr0"-6 "a Carteira concili°uWn, IZ a.Proveitou este incidente efurtou a sabbatina, copiando-a para apre-a aueAÍlh0'r0ÍeSSOríComo sua' rasgandoa que Alberto havia feito e pondo juntod este uma folha de papel em branco_f ™cdlda °-ue -ada um acabava a prova,Sa«

a? Professor, sendo Mario óu.timo a fazel-o. Todos os meninos já seíervo^o^r'0' QUand° ° P^fessor ob!cartriraq

Um- C°m a Cabe«a sobre aAiwí^ „ ' ap.Pr1ox,mando-se reconheceuAlberto que ainda dormia. O professorATb°ertoUm0u> P^mto^ *«> «bbVtíníAlberto muito espantado, levant.-íe e diz-he que a fizera, em seguida procura-a porchorar

S na° ° encontrand°. começa a

batrnPr0feSS°r °bríga~° a fazer out» sal*

Alberto, como já estivesse cançado e compressa, fez uma prova inferior á primeira eso terminou as 2 horas.Quando chegou a casa, encontrou suamae muito assustada pela sua demora, de-vido a distancia em que se achava a escolafcntrou em casa, muito triste, porquenunca tinha soffrido castigo em aula, eraum alumno exemplar; e contou tudo á suamae, que disse: Não te preoecupes, meufilho, fizeste outro trabalho, não desres-

peitaste o professor, é o sufficiente.No dia seguinte, depois de ter preparadoas lições, despediu-se de sua mãe e foipara ar escola.Ia começar a aula, quando o professorlevantou-se e disse em voz alta : "Foi

conferido o banco de honra por todo estemez, ao alumno Mario, em vista da notaalcançada na sabbatina de hontem. Esteficou muito nsonho, ao receber as palmas •mas, quando olhou para Alberto que tam-bem alegre lh'as dava, sentiu um sobresal-to e dirigiu-se para elle, tomou-o pela mãoe levou-o junto ao professor, dizendo- "Obanco de honra pertence a este e não amim e contou o que havia feito.

As palmas soaram de novo, mais vi-brantes.Desde esse dia tornaram-se amigos in-timos e inseparáveis, não resolvendo Ma-no cousa alguma, sem a opinião dé Al-berto.Que bella cousa o arrependimento''U mestre João aproveitou este factopara dizer aos alumnos :— Sigam o exemplo d'estes meninos.Irabalho executado pela menina

Maria Pia de Paula RamosK10. 0-10-1912.

Urbano Berquó c José de Castro Berqu<\assignantes e amiyuinhos à'Tico-Tico.Estes sympathicos meninos residemem Goyaz.

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O TICO-TICO _S

¦3S A CAÇADA

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Figura 1Estamos cm plena estação da caça. Os

pobres animaes soíTrem muito com isso; mas,a caçada que vão fazer com papelão e te-soura, não lhes fará mal.

Decalquem primeiro todas as figuras e

cortem-nas em papel de bristol. Desenhemos contornos e os sombreados com a pennae. logo que esse primeiro trabalho esteja sec-co, podem começar o colorido.

Xa figura n. 1, experimentarão os nossos

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19 O TICO-TICO

amiguinhos suas aptidões artísticas: o ca-minho que atravessa a floresta será escuro edeve ter de quando em quando umas man-chás verdes, tingindo matto e grama.

As arvores de verde de differcntes tons.As do fundo verde azulado, para figurar queestão muito afastadas. Obterão este verde,misturando a tinta verde vegetal com umpouco de tinta violeta: _a violeta se obtémcom tinta azul e vermelhão;. O tronco das ar-vores eleve ser escuro.

Na íigura 2, encontrarão a água. Poderãoimitai a. deixandoo meio branco e passandouma tinta azulada nas beiradas. Na íiguran. 3, farão o mourão, que indica a chegada,pintando-o de vermelho. Isto dará uma notaalegre ao desenho. O n. i é uma cascata.

A parte sombreada d'agua será ligeira-mente azulada. O n. 5 á um tronco escuro.dei-lado na grama; o n.G.uma grande pedra des-tinada a produzir um accidente de terreno.O n. 7 é o pobre veado perseguido pelo ca-çador; chifres e pello de um escuro carregado.

8, 9 e 10: caçador c caçadoras.O homem deve ter uma casaca verme-

lha, um bonnetcinzento, listado de vermelho,calças brancas, e botas amarellas. O cavalloé baio escuro; crina e cauda preta. As damastem os vestidos azues, chapéos de feltro cin-zento.

N. 11. Os bons dos cães, que o homemforça a um mão serviço: a culpa não é d'elles.

Devem ser pintados de amarollo, unsmais escuros do que os outros.

Terminado o colorido recortem as figu-ra-: tenham outro papelão para colar; aofundo a prancha n. 1, depois colloquem to-<las as outras observando o numero e pondode modo que dé ao espectador a illusão deuma caçada.

As 'pranchas devem ser presas ao chão" pelas partes brancas que se encontram cm

todas ellas.

Dobrem as bandas brancas sobre as li-nhas pontuadas e collem no assoalho.

Nota:—Em todas as pranchas, as partesbrancas são cortadas, de modo que o dese-nho fique transparente. Assim.no n. 1, recor-tem o ceu; no n. 2, o branco,que está sob abarreira: no numero 3, o que está enire a ar-vore e o mourão, e assim por deante.

Como vêem os nossos amiguinhos têmaqui um brinquedo fácil e bonito. Experknén-tem e verão.

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Ema e Ernica Madsen, nossas graciosas amiguinhatfilhas do Sr. Chris-

tiano Nelson, residente nesta Capital.

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4l"G0S E Í0M1R»E0Í»ES DO 'TICO-TICO.-^^^y.sos^Ui.^^ ¦ ParUcuU o Ilaupp, no municipi»

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O TICO-TICO 20

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!ãf_Ã^1_anW_B££^f':2aiP^ " SBC^T_3s_$_k_M__T^ _Bfe

A graciosa Amclina. filhinhado Sr. Francisco Ferreira deAbreu, negociante ncsia Ca-pitai.

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O nosso distinclo assignanleUnirador.Francisco Igna-

;i0 Carneiro.c . : : : : : i c ¦ r 7 : o c o

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OlQfl 50ei@lt lOF0DTllíAXXIVERSARIOSPassou a 31 de Março, o t' anniversario da tra-

vessa Regina Coeli e Silva.Apezar da pouca edade, Regina é uma sincera

admiradora do Tico-Tico. E' lilhinha do Sr. Ray-mundo Felicio da Silva e reside no Pará-—Completou,no dia 23 de Abril, 11 annos de edadea graciosa menina Lygia Francisca de Mendonça,(ilha do Sr. João Lopes de Mendonça, residente nekiCapital. Lygia é nossa constante leitora e amiguinha.-Passa no dia 30 deAbril o s u anniversario na-talicio, o interessante Heraclyto Pulcherio, irmão danossa distineta collaboradora Nervita Pulcherio.—Completou mais um anniversario natalicio,no dia 20 de Abril, o menino Djalma Lincoln, nossosincero amiguinho.—Completou 9 annos de edade, no dia 15 do cor-rente, a nossa assídua leitora e sincera amiguinhaIgnez BoocU, residente em S. Paulo.

BAPT1SACD0SEsteve no dia 20 de Abril em festa o lar do Dr.

Francisco Monteiro de Almeida, advogado do nossoforo, e de sua Exma. esposa, D. Julieta de Castro Al-meida.

Foi o 1' anniversario de seu feliz consórcio e foilevada á pia baptismal a sua primogênita Inah, pelotabellião Castro.

Foram padrinhos o general Pinheiro Machado esua Exma. esposa.Na matriz do Sacramento foi, no dia 21 docorrente, ta tizada a galante menina Yara, filha docapitão Vniato Lopes. Foram padrinhos o majorJoaquim Alves de Azevedo e sua Exma. esposa.Foi baptisada, no dia 20 do corrente mez, a in-teressante filhinha do Sr. Jaccmo de Vincenzi e D. Ot-lilia Castro de Vincenzi. A galante menina, futuraadmiradora do Chiquinho, recebeu na pia baptismalo nome de Maria de Lourdes.

NASCIMENTOSO Sr. Dr. Marcos, .Baptista dos Santos e sua

Exma. esposa, a Sra. Célia Palhares dos Santos, témo seu lar au^mentado com o nascimento de um ro-busto menino, que recebeu o nome de José Luiz.ü Sr. Leocadio Martins e sua Exma. esposaD. Silvana Martins, tém o fea lar em festa com onascimento de sua primogênita, Cremilda.

A interessante Sirene, nossaamiguinha e filhinha do Sr.LconcioJoscdo.Nascuncntu.

'Bebê que nunca vira um gato preto, olhou parao telhado onde passeiava um e gritou :—Papae, olhe um bicho preto andando no te-lhadol...

O pae que eslava distrahido a lér, respondeu :—Põe-lhe o pé em cima e deixa-me socegado—Quantas costellas tens, ó Joãosinho? perguntao prolessor de anatomia. .—Nao sei, responde elle a rir. Tenho tantas co-

cegas que não consigo contal-as com os dedos.

NATAL DE MARIOA Mario Gomes de Seatra:

Primeiro, em baixo do leito,Mario vae collocarOs seus sapatos, com geito,Para depois se deitar,—Sim, esta tudo bem feito,Mas, Pai á Noél entrarEu quero ver, só me deito,Nao durmo, vou esperar.»E atravez dos cortinadosO seu mal respira,Espera...espera acordado,Entra um vulto. Quando vae

os brinquedos «mentira,Cnta o pequeno, é Papae 1 »

Arão Seabra Darcellos,I2 annos de idade.—S.Paulo.

4__^__. ¦_< wliÊK.

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__. ví/V"""vflBBa _ÉÉM_KIrflB BPÍ^;** •"' '

Mllc. Mircille, nossa constan-' te leitor?.oooooooo o o o o o o o 2.

4_ÉlJordilci. interessante amig"1"

nho do Chiquinho, è filhjnn»do Sr. Mario HermogcnÇ*da Silva, residente nest"Capital.

ocoooococooooo o°

i Jf _k_iV¥ _— ^ Wa

O galante João, nosso ie' gr.amiguinho. fllhinho "cj|Va,

Alvo Pereira a*' ^ pijresidente em S. JoscJreto.

Page 19: ¦ à ¦memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00395.pdfchichae comprou-a, disposto a ir fazer o seu «piquenique» sòsinh.». 5) Com o embrulho da salchi-' cha yoio encaminhou-se

21 O TICO-TICO

tZ«^\&_- \.j _P^_«*.

Eudoxia A. dos San-tos—1'òele mandar, sim,a sua collabòração.

Edison Nobre de La-cerda—Está direita a suareplica. Deve ser menor

. m o menino Edisonde Oliveira que prove,agora, se de facto sãoplágios as suas produc-cões.

Severino Carneiro de Albuquerque—E' esperarum poucochinho mais. Os seus trabalhos terão pu-blicidade. Saiba, por agora, que elles são publica-veis!...

Aarâo Seabra Barcellos — Ransés era um nomecommum a muitos reis do antigo Egypto, das 18 e 19dyrnnastias que reinaram em Thébas; um d'elles,Kansés, o Grande, parece ser Scsostrjs. AmenematlAmenemhât, mais correctamente Amen-em-hát ouAme-emn-hât] nome de quatro reis do Egypto da li-dymnastia que reinaram em Thébas. Amen-ém-hat1-, fundador d'esta dymnastia, reuniu, apoz longaslutas contra os principesinhos locaes, todo o impe-noegvpcio em sua mão, fixando a capital ahi emThébas. Combateu.a seguir todos os inimigos estran-geiros do Egypto: asyaticos á este, ethyopes aosul; e lybios a oeste. Amen-em-hat II reinou sere-namente durante 35 annos, sendo um dia assassinado.Amen em-hnt 111, o Mcer.eris dos escriptores cias-sicos, teve guerras importantes.

Fez executar grandes trabalhos, inclusive o La-byrintho e o Fórum. Houve um Amen-em-hât, seusuecessor. ,

Menesphtah, como se conhece, hoje, o nome doquarto rei da XIX dymnastia. Marinesphtah, filho esuecessor de Ransés II. Seu reinado foi, a principio,de paz, e depois de continuas guerras externas e in-ternas. Embellezou Memphis e Thébas depois da suavictoria sobre a Conlederação Lybia.

Joannade Lima.—A nossa pagina de annunciosé fértil nesse ponto.

JoséCoelho.-Jáumavez te dei explicações sobrea revista A IIlustração Urazileira.

Menestrel era, na idade média, um poeta e mu-sico que peicorria os castellos. E" uma palavra queVem do latim vulgar ministerialis.

Orsini foi uma poderosa familia romana da iaaaern-diae da épocha Renascença, rival dos Co.ona.(-<»ntam-se, entre seus membros, cinco papas, mai--de trinta cardeaes. Já grande no XI século, ella avul-'ou no XI11, durante o pontificado de Giovani Caetano,Papa sob o nome de Nicoláo III.

Dora Angelitade Carvalho — Manda-se antes oadepois A secção publicará cm qualquer tempo; naMelhor opportunidade, convém acerescentar.

Arv Koerncr - Ouo vadis ? quer dizer: Para onde*aes? '

Cláudio Teixeira-fm dos fa:tos mais conhe-c'dos do reinado de Septimo Severo foi a recruCcncia da perseguição contra os chnstâos, cujo nu-'^ero crescera consideravelmente desde a morte deA'arco Aurélio, em conseqüência de uma maior to.e-Tancia que, a começar dessa data, tinham gozado.., O christianismo tinha principalmente leito pro-S^tos nas classes distinetas e cultas, mas no ann.>;

"• manifestou-se uma reacção ro povo e nas aueto-;. "'ades contra os christãos, especialmtuite no Egypto.a bjn aram então as prisões, as depprtaçi es paia

min-x. « ah^e /» ->»/i r,c n-if,rt\rrin<í i iia espantadversa-

!5')gii es e castigou com rigor aquelles que as se-ku«sscm.

*s rninas e ilhas, e até os martyrios mas espant{?.0rque o imperador Severo, pessoalmente ad\I.!0.uo christianismo e do judaísmo, prohibiuK*llr.:-_ —1 ..Allrtí» ;lll,l "

UM CONTOVivia em uma aldeia além, muito além dos foi-

guedos e das festas, um casal com uma única filha.Julieta, era o nome da encantadora creança de gran-des e meigos olhos azues. Seu brinquedo predilectoconsistia em correr pelo jardim, á caça das borbole-tas, alvoroçando a linda cabelleira loura.

Muitoattenta ficava, quando ouvia seus pães fa-larem no Natal e nas grandes festas infantis que hanesse dia.

Chegara, finalmente, a véspera do Natal.A noite, pouo a pouco, se toi approximando e o

astro rei que antes brilhara com fu'gor intenso, sub-mergia-se nas bordas do horizDnle, de quando emquando foguetes espoucavam, e essa orchestra ator-doadora sè ia perder ao longe...

Podiam ser sete horas da noite.O ceu estava azul ferrete, coberto de scintillantes

eôtrellas; a bella Diana illuminava a terra, dando aimpressão do alvorecer; emfim, tudo inspirava poe-sia !...

Julieta, a innocente criança, depois de ter ouvidoos conselhos salutares de sua' mãe, que lhe contouentão lindas historias, foi se deitar; e o seu cere-brosinho impressionável, pleno dos mais acaricia-dores pensamentos, não rerousara.

Adormecida, ainda, com suaves recordações ciodia, sonhou que saflira a passeio e por toda partevia grande numero de creanças brincando, correndoe saltitando felizes I

Muito amuada ficou, vendo todos a folgar, ex-cepto ella. Continuando o seu passeio, deparou comuma grande casa em festa, notou ahi o que nuncaimaginara ver: uma linda arvore do Natal ! Extasia-da, ficou horas inteiras a comtemplar esse ricomimo 1

A familia reunida na sala de jantar, naturalmentesaboreava deliciosos manjares, entrerues aos risose alegrias do dia, que lembrava o Nascimento deJesus.

Terminada a ceia, dirigiram-se para onde estavaa arvore do Natal.

Era tal a alegria, todos se sentiam tão contentes,que nem deram"pela presença da menina. Chegaraa hora da distribuição dos brinquedos e Julieta tam-bem tora mimoseada com uma linda boneca. Apezarde tanto barulho econfusão, a loura criança sentou-seem um cantinho e, assim isolada.poz-se a acariciar asua linda filhinha, que dizia : «Mama !»

Estava inteiramente feliz, quando, pobresita Idespertou. ¦

Levantando-se. pressurosa, quiz affagar sua lindacompanheira do sonho, mas, oh I decepção, vendoque tudo fora um sonho, desatou em prantos; suamãe, que acordara com os seus soluços, consolou acom esse carinho quente que só tem guarida no cora-ção das mães.

Rio, 20 de Setembro de 1911. Feito pela alumnae'o curso complementar da 3' escola feminina do 7-d slricto—Alba da Fonseca Praga.

-Tens tomado o teu remédio, Zezinho ?—Não senhora; dei-o á mana para provar, ella.gostou d'e!le e eu o troquei por uma laranja...

P^_l2^^__^W | ' ' ^^F ^r_i '' ' ~1 1

m i5 XAROPE '"_

DR. TUDO-SABE

% MELABARRE irSEM NARCÓTICO .~~—— i. —a

_. FACILITA A SAMOA DOS D£WT£S

DIPOSITO 6lRAL:tu«l>«lec.rr.fr :<.i F.M0C2E. In <.*lav-q 1'Oe.n». PARIS.

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O TICO-TIO ?2

^^=^^9=^^

^(j%tDesenho de Mario Sampaió'de Mello.

TríRIGLÍEOSPiPAGAKirO Dr. Octavio de Freitas sábio

bacteriologista e hygienista, escreveuum artigo .a respeito da transmissãode uma enfermidade denominadapsillacose, que em portuguez podeser chamada papa^aiosc, pois o seunome é derivado da palavra gregapsiltacus. que signilica papagaio.

Diz elle que a ave acJçommetidad'este mal se apresenta tristonha.im-movei, somnolenta, com as pennaseriçaclas c as azas cahidas.

Este estado, que bem se poderiadenominar de melancholia, represen-ta os primeiros symptomas da infec-çao e dura de seis a oito dias, quan-elo sobrevem uma diarrhôa intensa eo animal deixa de comer, mergulha-do numa apathia terrível.

Vem d'ahi um emagrecimento rapi-do e desolador que provoca, quasisempre, a morte.

Todo este cortejo mórbido c provo-cado por um bacillo curto e grode extremidades arredonda Ja-.. con-tendo uma immensidade de cilios vi-brateis e possuindo fortes semelhanças com o bacillo typhico c o colli-bacillo.• l^ste agente especifico foi apprehen-dido p uNocaro.na medula óssea dasazas dos papagaios doentes, idos daAmerica para França.

A bisonha moléstia transmittida aohomem, provoca uma série de sym-ptomas, cada qual mais desagrada-vel, desde o edema fugaz e as placaseliphteroidcs na bocea, ate ás mani-iestações graves para os intestinos eo.í pulm

Ha febre alta, anorexia, cephaléa,vômitos e intenso calefrio.

Estes são os symptomas iniciaes.Vem depois a prostração enorme, osub-del.no, a dyspinêa e outros identes desagradável, e::tre os quaes

Chiquinho vae para a cs:ola montaJseu /

(Por Oswaldo R. Dinheiro]

umestupórpungente e aíflictivoque,se não leva o doente á sepultura,fal-o amargar uns quinze dias decama, seguidos de uma convales-cença longa, demorada, ficando avictima em extrema fraqueza, du-ranle varias semanas.

Pintando, sem exageros, o trisíepresente que nos podem dar os pa-pag-aios, queremos com isto prevê-

3 seus amadores, dos perigosque correm com osaffagosque lhestazem, levando horas esquecidas ae.isinar-lhes a nossa linguagem arti-calada, que elles imilarh com tama-í.ha antipathia,numas caricias mui-to juntas, num aconchegamento aorosto de azas já contaminadas pelasfezes doentias e, ainda mais,dando-lhes o alimento directamente d.:

i a bico.Essas manobras são demasiada-

mente perigosas para os donos dasaves adoentadas, os quaes logo ca-hem victimas da sua dedicação e doseu apaixonamento pelos animaesque lhes repetem automaticamen-te as suas palavras blandic;osas.

Com este previdente aviso os pa-pagaio-, deverão baixar um poucode cotação.

Como'vêm os nossos amiguinhos,slo justificados os motivos de setemerem os papagaios como trans-missores da papagaiose.

Evitem, pois, as caricias aos lou-ros, o que lhes pôde trazer em con-seqüência contrahirem a perigosamoléstia, que descrevemos acima,graças ao artigo do illustre Dr.< >ctavio de Freitas.

Sempre achei o

joniat aus

queria, pois é o¦¦Tico-Tico"

(Desenho de 'oaquimCoimbra)

Gaiola d'0 TICO-TICOAarão Seabra B. — Terncs-hia o

amiguinho mandaJo a solução emtempo de entrarem sorteio r

Uuv de Castro Pinheiro Guima-rães—Vamosattenderaoseu pedido.

Sauí Wagner—Vae ser attendidocom a maior presteza.

Antonio Coelho da Costa Guedes— Uccebemos a suacartinha. MuitoMato amabilid i anto

. embora justa, prova-tem a causa em nós.

Antonio R. da Silva— Entrega-mos sua carta ao Sr. « X », que pro-mctlcu estudar o caso c cxrfol-o emuma das suas próximas liç-Ca: rdoso—Na Ia

ha que desculpar. Ao c -ntrario.mui-is cm ver o seu nome

urinas*.José Rinhél — Procure o resultado

n ) numero de 2 de Abril.Sii-, Marcos— l'm motivo

único lia ter obrigado a nãolíder suas cartas: -- não

1 ^e^TgrO policial:—Não, D. Faustinal A Senho-

ra niio pôde passar sem pagar a licençado cachorro!

(Desenho e legerj^Ja de Lucilia Alva-renya)

recebido. Agradecemos a participa-ção. Mande a photographia que serápublicada.

Sebasiiao Reis—Veja nas Gaiolasdos números passados, ou relativasás remessas de seus trabalhos, seele; lá estão no registro dos traba-lhos receb dos.

Lamartine S. Marinho — Recebe-mos os desenhos e a censura que fazaos seus collegas. O desenho é bom,vai ser publicado; a censura é má einjusta.

Benjamin A.Santa Júnior —O Chi-quínho ficou commovido com a suaprova de amisade. Por elle, agrade-cidos.

Ezequiel José Vianna—1—O trata-mento que deu a ) Chiquinho è o q"elhe agrada. 2 — O concurso entrouem sorteio. 3—Todos os trabalhosrecebidos são registrados. Sua cartanao nos chegou ás mãos. Comtud-Jpôde o amiguinho considerar-se nos-so collaborador. A resposta da Gai"ola do Tico-Tico n. 38'J diz respeitoa outro nome, e não ao seu. 4—Seráattendido. Gratos.

Julieta Ferreira.-O Tico Tico naotrata desports.

Teremos muito prazer cm publicarqualquer photographia que vo:é no»remetia, de^di que sejam retrato»de eivar,

Manuel Mendonça Júnior.—As cb**radas novíssimas são um gênero p0.""

> entre as creanças. k"todo o caso o amiguinho pode r03!]"dar-nos algumas, e se essas forem,de facto, muito laceis, será com P'a~/.cr que ai publicaremos.

W SAB3AD0- "^

Sãbbado. po _um photog

;tl\3njgfapho impertinente-,

(De Iranussü Ko*M*

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23 O TICO-TICO

SECCÃO PARA MENINAS• FRIVOLITE'. A DUAS LANÇADEIRAS

Empregam-se duas lançadeiras quandose quer dislarçar o lio que liga os anneis entresi.

Amarram-se juntas as extremidades dosdous íios que ficam na mão esqucrda,e enro-

^^^^A^SmmwÊ^^^SSÍSj^^^ ÈL mm II > A

A renda em começo de execuçãolando no quarto dedo o fio de uma lançadei-ra, deixa-se cahir.

Trabalha-se com a outra lançadeira damaneira que temos já indicado aqui,e fazem-se os primeiros anneis; antes de começar osoutros, recobrem-se os íios com a segundalançadeira. O nosso desenho representa o fio

c^ "O* ^&>'](enda com duas lançadeiras

amarrado e dois anneis feitos com a primeira*ançadeira, a qual toma, então, o logar daonda, que se segura na mão direita, e la-

^eni-se malhas duplas sobre o fio da primei-ra; porém, agora, é o fio preso na mão direitaSue fórma os nós, porque não ha rfiais ca-{•hps para lazer, c trata se apenas de reco-"rir o fio que prende um annel ao outro.f. Damos o desenho de uma linda renda

|?ita com duas lançadeiras. Executada com''lha fina ou de grossura media, fará umaoonita guarniçao para camisas, calças, len-

Ctc.

i

Isso, porém, seráo trabalho das ma-mãs, ou das irmãsi-nhas mais velhas.

As pequeninasmãos, ainda inexperi-entes, devem antes seexercitar com a linhagrossa ou o fio de lãde cores alegres.

Tomando duascores, o jogo artema-do das duas lançadei-ras lhes parecerá fácile esse trabalho emduas cores poderáservir para enfeitartoalhas, aventaes. oua guarniçao de tou-cador.EXPLICAÇÃO DA

RENDAi'fila—Com a pri-meira lançadeira;

uma série de 12 ma-umalhas duplas,

nnniinho ,uJ;„ a Paia unia amiguinha depontinha depois da IO a I2 a!WOl, VestUomuito pratico, de créponazul do Egypto. O -'Cor-sage" c saia são adorna-dos de estreitas piegas.Cinto de setim azul.

sexta malha ê fecharo annel.

Com a segundalançadeira — sobre ofio da primeira, 12malhas duplas, umapontinhaao centro. Com a primeira lançadei-ra: outra série de malhas como a primeira.Com a segunda: sobre o fio 8 malhas

uplas.Com a primeira uma fivella.Recomeçar.2* fila—-Primeira lançadeira: duas fivelas.Segunda lançadeira: sobre o fio, 12 ma-

lhas, 1 pontinha; recomeçar.Renda com duas lançadeiras.Z- fila—-Como as primeiras, com a difie-

rença de que na primeira íila fazem-se ponti-nhas. e nas outras passa-se o fio pelas pon-tinhas da fila precedente.///-—Primeira lançadeira: série de 8malhas, 1 pontinha ao centro, presa á ponti-nha da fivela grande da fila precedente. Se-gunda lançadeira: i malhas, 1 pontinha aocentro. Primeira lançadei;a —uma série dertmalhas, 1 pontinha ao centro presa com >os precedentes. Uma outra fila semelhante,formando a ponta da renda.

Segunda lançadeira: i malhas e umaponta ao centro. Primeira lançadeira: 1 sériede 12 malhas, 1 pontinha ao centro, atado co-mo os dous da fila precedente.

Sem rival para a hygie-ne da bocea

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O TICO-TICO 24

Segunda lançadeira: 6 malhas, l ponti-nha ao centro. Recomeçar.

Seguir o trabalho, segundo o desenho darenda, afim de comprehender bem a explica-ção.

No alto da renda fazer uma cadeiasinhade crochet para formar uma espécie de ou-rella.

GALERIA DEL ¦^_J__.

Volta (Alexandre1, celebrephysico italiano, nasceu emComo (Milanez) em 1745 e ahifalleceu em 1827.

Primeiramente regente daEscola Real de sua terra natal,em pouco tempo foi nomeadoprofessor da cadeira- de physica,podendo então occupar-se comtodo o ardor das suas pesquizassobre electricidade, estudo quemuito o attrahia.

Desde logo descobriu dousapparelhos electricos o «Eleiro-phoro» e o iCondensador.»

No anno de 1776 a 1777, dassuas pesquizas sobre a natureza

e composição do gaz inflarr.avel dos charcos as su,r-geriram successivamnete a volta as idéias do eudio-metro, a da lâmpada perpetua a gaz hydrogenio,finalmente, a de pistola clectrica.

No mesmo anno de 1777, visitou Heller em Berne,de Saussure em Gênova, Voltaire em Ferney e fez co-nhecer o uso das batatas a seus compatriotas, ali-mento que então começava a divulgar-se.

Tendo sido creada uma cadeira de physica em1779, na Escola de Pavia, foi Volla nomeado seu pio-fessor, regendo-a até 1819.

No período de dous annos, 1780 a 1782, visitou aFrança, a Allemanha, a Hollanda e a Inglaterra, coo-

VOLTA (AJeiandri)

correndo com Lavoisiere Laplace á importantedes coberta da causa, áqual se pode attribuiraelectricidade atmosphe-rica. Essa descoberta in-felizmente, deu logar areivindicações amargas,entre Volta e os dousnomeados sábios.

De 1785 a 1787, Voltaoecupou-se ainda de es-tudos sobre e!e;tricida-de atmospherica. fazen-do innumeras experien-cias e tendo já descober-to o seu ¦ electometro depalhas seccas.»

Foi pelo anno de 1792que começou suas pes-quizas sobre a singularobservação feita por Gal-vani dos movimentosexcitados nos membrosde uma rã despida dapelle, por interposiçãode um arco metallicoentre duas partes diffe-rentes do tronco. Seusestudos e pesquizas olevaram, por hábeis inducções, á descoberta da pilhaque teve o seu nome, em (180upilha de Volta). Em 1801foi chamado a Paris por Napoleão Bonaparte, quelhe estabeleceu uma pensão e o nomeou conde-se-nador do reino cie Itália. A partir do anno de 1819,quasi que se isolou em sua terra natal cortando, porassim dizer, todas as relações com o mundo dossábios.

Todas as suas descobertas foram por elle expostascom clareza e simplicidade, nas suas Cartas e Mcmorias. O italiano cavalheiro Antinori, collecionousuas obras em volume (1810) com o titulo Collezio»edelle opere dei cav. Conte Alessandro Volta.

_»** _ --____'_T' __"_¦»!- *'

___* __"^_»?» _>^____!

__P^»P^___r ______¦

O interessante José, de 5mezes de edade, filho doSr. José Cardoso de Sou-za Pinto, residente nestacapital.

O CHAPÉU VOADOR

•. v \f ^^*)—¦—~™^*í^H _3v

*¦ * 'i

_...'__ . *—

¦W[-1- ,--¦ I J I ' ¦ ¦

1) Tia Angélica ia sahir e man-dou o Tônico buscar o seu grandechapéu branco.

2) E no espelho preparava-separa segu:al-o, quando o chapéulojje da sua cabeça...

_#Eu_Wo___[_!_'_^^V^l_*^^'^ A s"W*

^__B Hv^____>

\) Na rua,a tia Angélica foi áscarreiras, em perseguição do cha-peu voador.

'<) _ quando conseguiu apa-nhal-o, verificou que dentro esta-va uma bola de borracha cheia degaz.

3) E sae, voando pela sala e.depois, pela janella aberta vae pa-raarua.O Vo/iico ria...

C) Quando tia Angélica chegCPsur-em casa, o Anlonico levou urna.--ra. para não fazer mais do eda tia um are >plano.

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23 O TICO-TICO

os nossos co:sroxj;R_sosCONCURSO DE CONTOS

GRANDES PRÊMIOS

100%, 50%, 25% aOUTROS PRÊMIOS SERÃO DISTRIBUÍDOSAlais algumas semanas e techaremos es-

te concurso, que tão grande successo vem ai-cançando, dado o numero avultado de produ-cções que temos recebido.

O concurso de contos infantis era umanecessidade, verdadeiramente. Precisávamose precisamos fazer com que os nossos ami-guinhos trabalhem para o nosso jornalzinho,e trabalhem com vontade.

Não é demais repetirmos as cláusulas doconcurso que são as seguintes:

o) Qualquer creança, até os 15 annos, pôde concorrer aoconcurso, que

b) deve ser de contos infantis, sobre assumpto a queremate uma lição de moral;

c) não devem passar de 15 laudas de papel almasso.d) com lettra intelligivel, do próprio punho do auetor ou

auetora, quee) deve assignar a sua producção, dando, em seguida,

edade e residência./) nesta capital, no interior e no estrangeiro, porque

temos leitores, e não poucos, na Europa e na America doNorte; e é por isso que

g) este concurso só será encerrado a I de Maio, devendotodas as producções vir bem acondicionadas e destinadas ásecção— CONCURSOS DE CONTOS D,aO TICO-TICO".

/1) O primeiro prêmio é de 100$, illustrando-se o contoe publicando-se o retrato do auetor ou auetora;

2. prçmio de 50$, e o 3. de 25$, illustração do conto epublicação do retrato do auetor ou auetora;

4. prêmio, uma assignatura annual da Leitura para Todos.5. prêmio, uma assignatura semestral da Illustração

Brasileira.i) Os contos não premiados, mas que possam ser publica-

dos, sel-o-ão, com o retrato do auetor ou auetora ao lado.

RESULTADO DO CONCURSO N. 749

Temos hoje o resultado do nosso quebra-cabe-ças n. 7i9. Houve enorme quantidade de solucionfs-tas, entre os quaes foram contemplados, no sorteio,os seguintes:

1- prêmio — 10$000.Max A. Buhrer

com 9 annos, residente em S. Paulo á rua Darão delguape, n. 85.

2- prêmio — 10$000.Bemvinda Gonçalves da Silva

Ç>e 12 annos de edade, moradora á Travessa DemjtrioRibeiro, n. 19, Pará.

. A'sorte concorreram, entre muitos outros, paracujos nomes nos falta espaço, os seguintes leitores :. Carmen Dulce d'Amore, Yára Peixoto, Alba Fe*-reira da Fonseca, Carmen Aldebaran, Yolanda Pe-

9uenez,01-alina de Oliveira, Esther de P. e Campos,i-ucinda Teixeira Bastos, Ilka Schiefler, Zinha Gon-Çalves Coelho, lára de de Alcântara, Ary Mauivll

Lobo, Ary B.irreto, Halophernes Ferreira, LuizaMartins Azevedo Penna, Jayme Marques dos SantosSPaulo Cunha Freire, Pedro Velloso Rabello, MiguelRomeiro, Leilá Leonardes, Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Fi-lhote Dias Leal, Mantia Dias Leal, Luiz Pederneiras,José Ribeiro da Motta, Olavo Marcus, Arthur Tho-maz Coelho, Rosalino deVasconcellos, Aracy Lisboade Meirelles, Guiomar Nogueira da Gama, Álvaro deSanfAnna Feireira, Mary dei Vecchio, Odette Silva,Aurora Divinal Coelho do Amaral, Ibêrê Xavier, Ce-' zualdo de Faria Alvim, Diva Marchert, Moema AguiarOlympio Baptista Monteiro Nogueira da Gama, JorgePer. ira dos Santos, Zelinda Mallet Fragoso, Muse A.Buhrer, Heitor de Miranda Jordão, Nelson de Quei-roz Carvalho Oliveira, Marciliano DiogO Filho, Mi-guel de Campos Júnior, José Carlos de Chermont,Maria Apparecida de Azevedo Corrêa, Juracy deLourdes Marques de Farias, Olga de Andrade, AlfredoPaulo Bandeira de Mello, Benedicto Guimarães eSouza, Phelomena dos Santos, Armando Castilho deCarvalho, Elvira Plank, Hortencia Gonçalves, MariaArgentina M. M. de Castro, Maria José dos Reis,Rodolpho Oitemblad, Dorval Ferreira Lemos,GastãoMotta, Francisco Antônio Cuzio, Carmen de Men-d:nça, Edith Chagas, Paschoal Eboli, Maria doCarmo Fernandes, Lourival Motta, Graziela Pi-mentel de Oliveira, Ivo Coutinho, Cacilda G. de Oli-veira, Armando Diniz. Antonia Marcial, José RamosJúnior, ErnaniC. Seabra, José Teixeira Paz, MariannaSaraiva, Ottilia Lemos Coelho, João Barreiros, Ma-netta Ramos Eiras, João Rodrigues da Silva, Cecíliade Faria Castro, Edgard Merolino Santos, ManuelCarvalho Coimbra, Aracy Fonseca, Carlinda Quin-:ella, Renato Scassa. Antônio Carlos de OliveiraMalra, Nelson de Araújo Carvalho, Alberto OrtenbladJosé Stockler de Araújo, Ruben Carvalhosa, MariaLuiza Bandeira, Jairo Duarte Nunes, Zelindo FrancoBraga, MozartU. Florim, Antônio Cezarinode Rezen-de, Domingos Nogueira Albano, Odette D. Kieffer, Ro-dolpho de S-. Mondego, Antonietta Martins, AnnaEmiha dos Santos, Jacy Martins, Luiz Manuel deSanfAnna, Iracema lulia Natale, Ulda Leite Muller,Antônio Soares Constante Ramos, Oswaldo Braga,Octacilio da Silva Camargo, Iracema dos Santos, Hei-vecio P.de Carvalho, LeonorGama, ÁlvaroWenceslaude Souza, Aurora Freitas, Enilio Vieira Cardoso,Anna de Gouvêa, Aurora Freitas, Emilia Vieira Cdoso, Anna de Gouvêa, Aurora Ferreira de Figueiiodo.Ernesto Gomes da Silva, João Soares Lima, Ze iaGomes de Almeida, João José da Silva. Walter Ra-mos Maia, Alcides P. D. da Costa, Odaléa CardosoNelson Villas-Boas, Carmen Ortiz Dias, Maria Des-tra, Moacyr do S. Santos, Olga Rabello, Valdemarda Silva Gomes, Alberto Gomes, Raphael Tobias deMenezes Bntto. Rosa Rodrigues Fernandes, Beatriz.Moura, Mana de Lourdes Assis Ribeiro, Mario Rosa,Haydée Nobre Ventura, Emma Madsen, Edgar Drum-mond, Luiz Carlos Ayres, Mauro Pego de Amorim,Odette A. Lima, Waldemar Egydio da Silva, Eduardode Oliveira \ elloso, Nelito de Araújo Jorge, DyonisioBrazil, Noemia Telles de Oliveira, Manuel de SouzaPraça, Januana Maria Duarte, Augusta Meirelles,Payra Souza, Oswaldo Augusto da Silva, D. Vaz,Delphindo Clanndo Dahl, José Alfredo Gonçalves,Clanndo Mesquita, Victoria Adelia Nascimento Filha,Floripes Mana Gomes, Archimedes de Azevedo,Gustavo E. de Abreu, Agenor de Assis Vieira, Oso-rio Mendonça, Judith Pralon de Souza, Leonor Ame-nca Rodrigues de Barros, Antônio da Graça Raposo,Eugênio Caparotto Júnior, Laura da Cruz Noguei-ra, José M. M. Naegele, Almira Moreira Netto, La-martine S. Marinho, Manuel Antônio Dias, MariaIsabel da Silva Pinto, Georgina Privat, SeverianoCarneiro de Albuquerque, Maria da Paz Costa, Ame-lia da Luz Guimarães, Vicente de Paula Albuquerque,Aliredo Anthero da Fonseca, Marietta Piguet, Aus-

NAO FAÇAIS KXIMiRI-KNCIAS COM VOSSOSMLHOS. DAE-LHES

Page 24: ¦ à ¦memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00395.pdfchichae comprou-a, disposto a ir fazer o seu «piquenique» sòsinh.». 5) Com o embrulho da salchi-' cha yoio encaminhou-se

O TICO-TICO Cl'

trepresildo Freitas Barbosa, Estevão Cavalcantid'Albuquerque, Maria Lucilia Ilalier, Oswaldo deVasconcellos, Lady Esteves, Anna Lydia de Paula,Leonidas Garcez, Amélia do Paraíso Motta, HaydéeP. Giglioni, Álvaro Rodrigues, Anysio GuimarãesFontes, llermencgildo Vallona, Arthur Pereira Mar-tins, Hugo Leite Magalhães, Raymundo BrederodesReis Lisboa, Innocencio Galvão de Queiroz, Euzebiode Carvalho e Silva, Csrlito Prestes, Faride Costa,Antonia Eugenia Britto, Ed. Luiz, Helena GonçalvesMegá, Gedalia Silva, Iracema Rosa, João Reymonde Zulmira Souza e Silva.

Mm \/ i\ J 6flBTr*i wSlê/x \Y «B.^ft gJHBfc >wH tÊK \Mf\ Ws^L<m\ mjJkm^^^Ê 5§3r \

m m\ÊA/\Sw\ v\j^<£ l/\ \ \m\Wm\M*-3mJT£kmW T^4\11 ,-iL\A\ wf 'já FT'1 "y;1 .»*Víit"^. IW^^zM(\^9àtwi íl^W^1^ .^m^X fl W&í \ IJfyr - M ^Jr^m SPÍ&i / V ' 'li I

Solução do concurso n. jqgRKSULTADO DO CONCURSO N. 702

Respos tas1" — Ca— diz2'—Pá — tacho3' — Verdade — ver— de '4" — Anel — Lena

Razoavelmente bem succedido, com animamagnífica, na data que marcámos, foi encerrado oconcurso n. :Numerosos concorrentes e respostas certas!Do sorteio que realisámos, llcou apurado o r.su!-tado seguinte:i- prêmio- :

Antonietta de MelloHotel Haya—Lafayette, Minas-lfTannos de edade.

2- premi'"» -Alcindo JL. Davrell

10 annos. Rua Rio Grande cio Norte, 133.-BelloHorizonte, Minas.

s jluções dos seguintes leitores:Diva Manchlert, Dinorah de Azevedo, Adhemar

Vieira Cortez, Umberto Oddone, Iracema Rosa, Ma-i ia Lydia Braga da Silva, AméliaRe.s, Marietta Pereira da Cruz, Synval M. Mana,.

ce da Silva, Francisco Comenal, Carmen Dulced'Amore, Alba Castanheira Ferreira da Fonseca,Homero Pulcherio, Ophelia Tavares Montebello,Irineu Antônio Soares, Faúde Costa, Antônio J. Mar-tins, Inah Costa, Leopoldo Antônio Muylaert, Age-nor dos Santos Pereira, Helena Lobo d'Eça, Jaymeda Rocha Vogeler, Ormandina Moraes, A. Pereira',Maria Franc:sca Corte Imperial, Guiomar Nogueirada Gama, Ary Manuel Lobo, Antonietta Delduque,Aracy Delduque, Maria da Conceição lieis, CarlosPereira Monteiro, Antonietta de Mello, Claudionorda Silveira, José Pereira Dias, Alcindo L. Daynell,

Maria Dagmar R<Djalmadas C. Leite, I

e d'Avil.i, CarmitaFranco, Francisco Pinto,Antônio de Castro Cai va-lho, Irineu dos PaDourival, Antônio PaduaCosta, Helena Pi tangi,Heitor Motta, Zitha 1reira, Álvaro RodrijMartins. Walter RamosMaia, Miguel de CamposJúnior,Theotonio Montei-ro de Bairos Filho, Cacil-da de Miranda, João Sil-veira Filho, Antônio Ajo, Joaquim Prado Pinto,Ary Vicente da Motta Lo-bo, Luiz do Amaral G.ir-cia, Paulo de SerqueiraLeite, Lahir RodrifiEduardo C. Vianna, Jau"Corrêa, Odila Girão, Vir-

Catabello, Oswald >de Oliveira, Gentil Mar-condes de Moura, AraranHvrano Toscano, Sinho-nhha C. Lima, HildethAzevedo Villas-B Jas, Stel-la da Silva Nazareth, Ma-nuel de Souza Buritv, Zil-da de BrittoPereira, MariaApparecidaA. Corrêa, Ma-na da Candelária Diniz,Adhemar Fausto dos San-tos, Horacio Penido Mon-teiro, Zelia Gomes de Al-meida, Maria das DOd.l Campos de G

de Abreu e Lima,Eduardo Luiz Motta, An-

• Ca-.troda Veiga Pio*to, Ernani lolin Fialho,Estella de Oliveira Tinoco.Hélio Amóra FernarJosé Gomes da Silva, Hil-da de Araújo, Alina PiresMaria Pego de Amorim,

Francisco Xavier Soares Pereira, Ary Koerner Picalu-ga, Heitor Jordão, Maria Luiza Zalazar, Oimindo daRocha Santos, LaudelinaRaboeira Moraes,AlbininhaS.i\as, Mariquitta Seixas, Maria doCarmo Dias Leal»

mguinha Dias Leal, Homero, Dias Leal, FilhoteDias Leal, Marilia Dias Leal e Luiz Cutia e Sib-'-José Marques de Oliveira, Helena Bandeira. JChagas, José Carlos de Chermont. Olympio Me

. Rosa Alves Penna, Maurício Fernandes, AntônioCoelho da Costa Guedes, Maria Luiza Perdijllarjfdo Garcez Gonçalves de Oliveira. Ame'3Lei',.', llorencio Schickin<r. Maria Dolorcs pinto,Carlos Blandv, Thenis Serzedello, Rubem Carvalsa. Athanagildo de Assumpç io, Nelson Correia, E»

di Paiva, Abelardo Lobo, Rejana PÇ1'» Jardim, Clarimundo do Nascimento Mesquita-

l.a na Costa, Sophia Ferraz Lamego. lole;Lopes, Arthur Thomaz Coelho, José Luiz da V •-'¦Venina Mascia. Yolanda Pastinho, Asi azia Marl

ai d 1-'. dos Santos, Belluzina Lima, Palrm":s do Couto e Silva, Antônio Toledo Pires, '

: Enout, Nair de Souza, Adjalma Alegria, NelsO'»nçalres de Oliveira,

CONCURSOS ATRAZADOSN. 7Í7

Ernestina de Salvo, José Telles Barbosa, Anaido Ramos Pimenta, Lydia Maia Botelho, v\alJ-

Page 25: ¦ à ¦memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00395.pdfchichae comprou-a, disposto a ir fazer o seu «piquenique» sòsinh.». 5) Com o embrulho da salchi-' cha yoio encaminhou-se

27 O TICO-TICO

mar da Cunha Passos, Alberto Gomes, Ogentil JoséBurlamarqui de Andrade, Castão Lisboa," Ezilda deBarros Barreto, Mar.na Nunes Mudeira, João Mar-quês da Costa. Sylvia da Fontoura Tavares. Dongui-nha do Carmo Dias Leal. Homero Dias Leal, FilhoteDias Leal, Marilia Dias Leal, Maria de Queiroz, Noe-mia J. Vianna, Frederico Roxo, Olga Hungria, Arlin-do Araújo Vianna, Mariano Sara.va, José Vicentede Paula Assis. Marietta Pique, Dulce Pinto Alves,lndalecio Ferreira Camargo Filho, Lindolpho Ferrei-ia Martins. Henrique Machado, Almiia da FOnSiCa,Cândida da Cruz Moreira, Antônio Carlos AndradeNunes, Rubem Carvalhosa, Gastão Motta. EverardoLuiz Lopes. Edwin Dupré. Luiz Lago, Joi.o Costa,Francisco Teixeira, Mario do Prado Dantas, GastãoVitral, Thenis Serzedello, Álvaro de Almeida,Amadeu Merlino, Lúcia Margarida Pires, /.linhaMallct Fragoso, Antônio Coelho Antunes Maria doCarmo Dias Leal, Maria de Lourdes, Paulo de Souza,Lourdes Carneiro, Odila GirãO, Ruth Perdigão, Aldi-no G. dos Santos Zina Ribeiro de Paiva, DomingosAzevedo, Francisco Jejuny Affonso da Coíta, ílkaSchiefler, Mozart Mericoni, Yara Pie lade D zouzard,Georgina White, Antônio Ascenção, LuizGuimariCorina Rosa da Silva. Alda Gallo, Wüton CorriaBaibosa, Theodorico Costa, Guilherme Khon J.mior,Stella da Silva Nazareth, Maria de Lourdes Bandeirade Oliveira, Américo Siqueira Couto, José F.Pernam-buco, Authur Feliciano vieira, Ezequiel José Vianna,Agustin Pinella, Edith Pestana da Silva. SylvioPimentel Marques, Colombo de Amaral Ribeiro,Edison Lacerda,Lafavctte Ribeiro, Fernando MachadoTorres, Iracema Rocancourt. Alcebiades de Freitas,Antonietta Martins, Mar/ A. Espinola; Gabriel Chitino Ribeiro,Austregesilá Freitas,Margarida Noel Iraz Lamego, Waldemar Queiroz Medeiros, RaymundaClelia de Sampaio, Josephina d'01iveira, VictorinoMaia (Filhinho), Antônio Manteiro, Adlurbal LuizCoelho,Luizllvppolito, Pedro da Costa Doria, LuciliaBlanJv Pinto,"Maria Angélica Zamith, Maria Chaves,João Dias Joalheiro, Maria Pia de Paula Ramos,Lucilia Passos Maia, Ilonorina Qberlaender Uni,Moacyr Augusto Soares, Gastão Cavalcanti dé Albu-querque, Silvio Nogueira, Paulo Leopoldo P. da Ca-mara, Leopoldo Antônio Muyiaert, Zaira do PradoVianna, José Filetti. Rosa Rodrigues Fernandes, Ma-nuel C. de Araújo, Luzitano Pinto de-Souza, Eunicedos Santos Bastos, José Carlos dos Santos Pereira,Aracy Delduque, Benedicto Barbosa Camelo,J. Silva,Joaquim Prado Pinto, Francisco José G. Pereiia,Arthur Barbosa, Arminda de Góes Pedrinha, LuizGonzaga de Lavor, Laura Nogueira, Lucinda TeixeiraBastos', Antônio Faria. Joubert da Ponte Lopes, l.s-tella Oliveira Tinoco, Aristóteles Domiciano dos San-tos, Joaquina de Figueiredo Lobo, José Cunha, Car-men Simões, Carlos da Costa, Helaisse ,1c MelloFeijó, Luzia Azevedo Martins Pessoa, Nelson Bastosde Jesus Henriques, Yolanda Alves Penna, ÁlvaroRodrigues Martins, Emilia Antunes Ferreira. MariaLeonor Vaigttaender, Maria Apparecida A. (.onça,Jacyra Gusmão, Ilortencia de Souza Lima, Jandyra deCarvalho, America Fontes, José Alfredo Gonçalves,Oswaldo Vilella. Nelson Gonçalves de Oliveira, /.cimaCondeixa de Azevedo, Eunco C. da Silva. Henriquede Azevedo Penna, Dora Anuelita de Carvalho, JardelMuniz Nery da Silva, Aracy F. Nunes, Albino PintoDias, Zelindo Braga, Armando Are as, Jcão RenatoRocca, Nelson Corrêa, Cezar da Rocha Freire deVasconcellos, Mario Naylor. Santos,Algemiro Tourinho, Arllndo Carvalh >. Nebia MalletFragoso. Agostinha da C. Fonseca. Mana Olga deCastro, Aristogiton Theophilo de Carvalho, EdgardRomano, Prospero Hermogenes Lapagesse, SylyioPenteado, Raulino Dias, Carlinda Sequeira, Pedro

rk Leite. Vasco Borges de Araújo, "i ar i de Alcan-tara, Áurea Tavares Lima, Antônio Martins do Va le,jurema Coda, Vindilino Lima, Francisco Rocco, I -tunato Semelard, Álvaro Augusto Canevello, MarinaP >ula Salles, Federal Rubem G. Torres. Narses deOliveira, Luiz Santiago Pimentel, Rubem Ribas, Pedro

reira Campos, losephina Ramos da Rocha, Ira-cemaLopes, Armando.Ângelo, Lúcia Mede ros, Regina

Peixoto Jardim, Edgard M. Portugal, Adelina GuedesRamos, Eduardo C. Vianna, Gabriel Ia de Souza Ma-Chado, Manuel Luz de Bulhões Marques, HorterTcioGonçalves, Coema Veiga. Odette Regai, Antônio Hér-culano Pere ra, Paulo Duvivier, Mercede3 MoreiraCoimbra, Octavia Teixeira dj Carvalho, Alice Leo-nardos, Ormindo da Rocha Santos, Alberto SimãoLevy, Augusto Regulo da Cunha Rodrigues, Henrique

.D. Goulart, Theocnto de Vasconcellos,Mario Asrhino.José Barrotti, Lourenço A. Prado.João Barreiros.João11. Peite de Souza Nilo Starale, Francisco Comenale,João Silveira Filho, Lúcia Gama, Armando AvellarPires, Hélio A mora Fernandes, Cauricio S.Mondego,-Alberto Riechieri, Odilia Fernandez, Astrogildo Cin-tra, Sebastião Lenz, Zemith Malra, Iracema da Silva,Silina B. Ferreira, Maria José Ribeiro, Miguel deCampos Júnior, Braulia de Barros Leite, Luiz deFreitas,Jardilina Xavier, Bemvinda Gonçalves Seixas,Armando Avellar Pires, Angelina Yivacqua, Antôniode Castro Carvalho, Angeio Michalski. Jacyr deQueiroz.OttoFrança, Joaquim Fogaça Almeida,CarlosPereira Monteiro: Arnaldo Cezario Veigas, Luiz deAndrade Figueira, Jlka Ramos,' Delphino ClarindoDal Ia, Dinorah Azevedo, Nair Lessa Caldeira, JoaquimCardoso da Cruz, Ernesto OI erário da Silva, JuremaG. de Azevedo. Luiz Gay, Annibal de Aline 'da, NelsonPires, Carlos Guedes, José de Castro Andrade, Ho-nono de Sylos, Abigail Menezes. Theodorico Costa,Diva Machelert. Eniani Jobim Fialho, Anna Coldem-berg. Nair Costa Pereira, Maria Dagmar Rocha, LuizLa\ino e Silva.

N. 7C8

Stenio Marackzv d'A Fortuna, Dolores Carvalho,Maria Elisa Blandy"Pinto, Ernesto (lomes da Silva,Antonietta de Mello, Maria Clara Delgado, Ormindoda Rocha Santos, Vara de Oliveira Figueiredo, Deo-linda de Almeida Carvalho, Lúcia de Medeiros, Car-men Dulce D Amore, João Baptista do Cai mo Júnior,Fd. Luiz Motta, José Marques de Oliveira, RaphaelCorrêa Leoirulio, Ilaro d > Garcez, Manuel Monteirode Barros, Maria da Conceiçiio Reis. Maria Oi^a deCastro, Dulce Carvalho, Yenina Masca, GladstoneHonorio Almeida, Abelardo Lobo. Ervaldo R. Pi-nheiro, Dora Costa, João Silveira Filho, Sirena San-ches, Yára, Piedade Dezouzart, Miguel de CamposJúnior, Ottilia Pereira Lima, Alfredo Corrêa, Jos.íde Macedo Carneiro. Aracy Muniz Freire, FranciscoAntônio Ccrtz, Paschoal Eboli, Edith Souza, Jandaiada Fonseca Barros, Pedro Paulo Bocuty, Juaith deQueiroz. Maria Brevne, José Gomes da Silva. IgnüCioAzambnja, José Comes Avres da Gama Filho, ZaidaDiniz Drummond, Manuel Macedo Soares. DinorahCintra, Zelia Gomes de Almeida, Stella da Silva Na-zareth, Laura da Assumpção Loss, Athanagildó dePaula Assumpção, Odil Campos de Saes. FranciscoCarmelale, Annibal Moreira, Annasorio Maciel. Zildade Britto Pereira, Guiomar Eudsfeldz, Maria LuizaLaia Campos. Walter Ramos Maia, Ophelia TavaresGuerra, Alba Cistanheira Ferreira da Fonseca, LeiláLeonardes, Alena Pires, Alcindo Daynll, EstherAmaral de P. Lima, Dulce Blev, Ililton I. Gadat.Leilá Fernandes Tinoco, Waldemar Leferre, HeitorMotta, Elvira de Rezende Barbosa e Mar.a Alice daSilva.

CONCURSO X. TOS

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOS C D'EMACAPITAL

Perguntas :1— Qual é o nome de mulher'-q%e está aqui, namusica e na musica ?(Por Antenor Evansto de Souza)2--Estána roseira. Sem a primeira syllaba e

made ra apre.iada.Que(Remettida por Dora Angelita de Carvalho).

en Cura feridas, eóiies e cru-pções de pelle das ereaiíças.

Page 26: ¦ à ¦memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00395.pdfchichae comprou-a, disposto a ir fazer o seu «piquenique» sòsinh.». 5) Com o embrulho da salchi-' cha yoio encaminhou-se

C TICO-TICO 23

3-—Com Y é uma cidadeCom M não ó coragemCom C nao é tardeCom D está na mão.

(Enviada por Maria R. Maia)..¦—Produz luz no jogo, é homem. Que è?(De Júlio Vaz Pimentel Filho).5 —Quaes são as 7 palavras que se escrevem com

o prato ?(Por Payra Souza).

São cinco as perguntas de hoje, dentre as quaesuma é interessantíssima. Reíerimo-nos ao trabalho

da menina Payra Souza, que é uma perguntinha ori-ginal e bôa.

Daremos dous prêmios de 10$ cada um.Entrarão no sorteio todas as soluções boas que'

preencherem as seguintes condições :E'indispensável collar-se à margem o vale n.

708, assim como o nome do concurrente deve serescripto por elle próprio, com sua lettra usual.

Cada concurso deve ser feito em papel separadode qualquer outio trabalho, inclusive mesmo, qual-quer outro concurso, embora vários trabalhos pos-sam vir em um só enveloppe.

O prazo para esse concurso termina no dia lide Maio.

CONCURSO N. 707

TARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DA CAPITAL EEDLRAL

r^__l \ K_i

*^^_B _-_-------r

Nome do concorrente.

Udade Residência

H -e concurso »e encerra no dia 84 de Junho.

Meus leitores. Nenhum de vocês, por certo, des-conhece uma bôa porção de phrases feitas, chama-das provérbios ou excerptos.

São ellas, quasi sempre, boas lições de moral,ensinamentos preciosos.

Um exemplo: O amiguinho é apressadoe deslei-xado, não reflete sobre o que vai fazer, precipita-se...E o vovô lhe diz, então:Menino, de vagar se vae ao longe'....

Outro exemplo: A regra de juro é cacete de serdecorada; o leitorsinho exaspera-see diz «não estudomais! E'muito difficil I»

E não faltará uma voz que lhe diga:Calma, menino, calma.A exesperação é própria dos mal educados e des-

inlelügenles IA todas es-as phrases ponderadas e repetidas, é

que damos o nome de provérbios, excerptos.maximas,etc, etc

Pois bem: no quadro acima ha um homem queaponta para umas linhas pontilhadas e sobre asquaes deve ser escripto um provérbio qualquer.Cabe a escolha ao leitor. E o concurso- consisteem premiar. as trez melhores phrases, as trez maisbem escolhidas, as trez que encerrarem as melhoreslições.

O provérbio deve ter, no máximo, 20 palavras deextensão. Pode ser original do próprio concurrentee pode também ser em verso. Neste caso, somente,•r escripla com mais de 2o palavras, mas nãoi ode ser em mais de quatro versos j isto e, uma qua-dra, apenas.

Os prêmios a distribuir são:P—Uma assinatura annual do Tico-Jico;2—i0t;

5--10$000.

O GRANDE CONCURSO BVALIOSOS PRÊMIOS

Vae em pleno successo esse segundo concursoextraordinário que O Tico-Ttco offereceaos seus arni-guinhose leitores.

I. o grande concurso B, para o qual dispomosdos seguintes prêmios :

I- PREMIOLinda ampliação photographica, vitrifi*

cada, formato íl ><_6 centímetros, rica e luxu-osamente emmoldurada de péllucia, no valorde 1008000, ultima novidade, creação da

FOTOGRAFIA BRASIL1 1 5— Rua Scic «|<- Sc.omltro» I 1 •"»

t« i»ki-:iiioUm retrato do premiado, ampliação C0&

as dimensões 70X80 centímetros, no valor de1008000 em rica moldura dourada, alto relevo,oflerta da

Galeria Artística Portugueza105—Avenida Rio Branco-105

AMPLIAÇÕES DETODOSOS GEH»EB°*

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29 O TICO-TICO

3* PRÊMIOUm rico vestido em nansouk bordado

guarnecido de rendas Valenciennes para me-nina, no valor de 40S, offerecido pela casa

A BRAZILEIRAImportantíssimos armazéns de artigos de

armarinho e modas.Especialista em íazendas e confecções. A

mais completa variedade de artigos para me-ninas.

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O utilissimo livro Galeria de HomensCelebres, primorosamente impresso em pa-pel de luxo, com capa a ouro, do Dr. J. Th.Austette, A minha primeira viageni a voltado Mundo, com 4 gravuras a cores e 222 apreto, tudo no valor de 118000. offerecidos pela

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O interessante livro scientifico, Deseo-hertas de Jucá, pelo conhecido escriptor Pi-nheiro Chagas, com linda capa dourada, rica-mente illustrado e A Minha PrimeiraViuvem á Volta do Mundo, com 226 gra-Vuras no valor de 108000, da

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LIVROS ESCOLARES E DE SC1ENC1A

7* PRÊMIOO optimo livro Robinson Crusoe, linda-

mente illustrado com lithographias, offere-cido pela

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CONTOS, HISTORIETAS ETC.RUA JÚLIO CÉSAR, 59

8* PRÊMIOO precioso livro Saberei ler, encaderna-

"° com luxo e capa dourada.LIVRARIA MAGALHÃES

Rua Júlio César n. 59O* PRÊMIO

Um bello álbum de historias — Escutem,

por Benjamin Rabier, volume encadernadcapa impressa a cores, da

Rua Júlio César n. 59IO«, 11«, 12. e 13' PRÊMIOSA. cada um o instruetivo livro, com bel-

ias gravuras, A Minha Primeira Viagemá Volta do Mundo, e preciosas informaçõessobre cousas do universo inteiro, offerta da

LIVRARIA ALVESRua do Ouvidor n. 166

14' PRÊMIOContos de Sehmid, dous pequenos vo-

lumes, capa estampada. Muitas iílustrações,da

LIVRARIA MAGALHÃESRua Júlio César, 59

15', 16 , 17*, 18* e 19* PRÊMIOSUma assignatura semestral do Tieo-Ti-

eo, a cada um dos contemplados.*©•, fl*f 2'i , 23«,24« e25« PRÊMIOS

ALiJVLHNRCHS DO MHLiHO26 ATE 75

2 latas de Bananose Jflaltadaúnica farinha que, por processo prcvilegtado, utili-sa exclusivamente a banana madura.

E. RUFFIER, agente geral-S. Pedro 128

O BULIÇOSOMario era um menino peralta. Não obedecia aoí

mandos de seu pae, nao ouvia os conselhos de suamãe. Alem d'isso era buliçoso, tudo desarrumava ,tirava os objectos de um logar para outro e quandolhe convinha, os oceultava no bolso.

Si sua mãe guardava algum doce no armário ouna despensa lá ia o peralta lambiscar.

. Ora na casa de Mario havia muitos ratos quefaziam grandes estragos. Quasi tudo quanto Mariofazia era attribuido aos ralos.

Uma noite já Mario dormia quando entrou seupai trazendo uma ratoeira que armou na cosinha pertode uns doces.

Já todos dormiam quando Mario despetarndolembrou-se dos doces. Levantou-se de mansinho e láloi a cosinha.

De repente ouve-se um grande grito acompanha-do de choraJeira ! Acordam todos e.. .que_vergonha !foram encontrar o pobre Mario com a mão presa naratoeira,

Bòa lição.José Augusto d'Abri:u Araújo

(10 annos)

CUr\r\*T0t%E

A verdades das verdades!

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O TICO-TICO SO"3

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i ico depurali. o e an i es-ciophu.o:o,que nunca a-ariano tratamento das mo -leslias consumptivas aci-ma apontadas,

E superior ao óleo aefipado de bacalhau esuaseinuisões, porque ontemem muito mai • proporçãoo iodo vegetaluado, inti-mamente combinado a otanmno da nogueira 0U"glans regia)e o phosp o.oiiiysiiiiuKiosme nc;.m.r.»to eminentemenle v tal -«ador. s >r> uma lô maatradavel e inteiramenteassimilável. E* um xaropesaboroso, que nao peitur-ba o estômago eos intes-tinos, como freqüente-

mente suecede ao óleo e ís cmulsões; d'ahf a preferencia dadaao Juglandino pelos mais distinetos clínicos, aue o receitam-diariamente aos seus piopiius filhos.

Para os adultos preparamos o Vinno lodo-tannlco glycero-phoaphatado. l-;ncontram-se ambos nas Imãs drogarias eptiarma*cias desta Capital e dos listados eno deposito geral:Pharmacia e Projaria de FRANCISCO Clf fOtfl & O

9, RUA T DE MARÇO, 9 RIO DE JANEIRO

Olhai para o futuro dos vossos filhosJ >.ii-lln-c ^lorrhuitiii (principio :n livodo oloo

<le ü;_;:i<.<> <ie bacalhau) <le

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COELHO BARBOSA & RUA DOS OURIVES 38 „,t. e QUITANDA 10*

como <»s turiuirris forte* o livre» de muitas mo-lepitinit na juvenlmlis

mães, amas de leite, con»/JO f*nGfint*f10 valescentcse velhos devem#IO \JÊ C/U//CrUO« usaroMYOSTHDNIO. Elle

¦* reúne elementos tonic0*consideráveis que o recommcndam em todos os casos cmque a economia reclama o emprego de um reconstituim-g.-ral do organismo. Para as CREANÇAS no período d°crescimento tem a vantagem de auxiliar c prevenir o rachj-ii-mo;ó superior ao oleo de fígado de bacalhau e suas enauj*

9, aos vinhos e aos cli.xircs. As MAIS, durante a gravi-dez, suslcnta as forças e durante a amammentação.favorecea lactagão, tornando o leite abundante e phosphatado. NA»

iças e útil para a reparação rápida das forecendo ao organ-smo uma considerável quantidade de

princípios tônicos, o que sc verifica pelo rápido augmentod" pes >. Kmfim, é útil aos velhos, porque neste periodoo»\Ua as funeções orgânicas resentem-se do enfraquecimentodos orgj< s conseqüência natural da edade e do trabalho, es . no MYOSTHENIO encontram o salutar recurso para ••icvigorar. Não encontrando o MYOSTHENIO nas drogara*desta capital, dirigir os pedidos a Samuel de Macedo S°*'i . Kua al'pora n. 57. S. Paulo.

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Robustez e attractivo sãocompanheiros in-

*\ separaveis da

/ EMULSÃO DE SCOTT !o grande tonico-ali-mento que impede

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