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Acerca de Third Millennium Ministries

Fundado em 1997, Third Millennium Ministries é uma organização cristã sem fins lucrativos dedicada a prover Educação Bíblica, Grátis, Para o Mundo. Em resposta à crescente necessidade mundial de uma profunda formação bíblica de liderança cristã, estamos desenvolvendo e distribuindo um currículo de seminário focando principalmente líderes cristãos que não tem acesso a materiais de treinamento. Ao criar um currículo de seminário multimídia que é apoiado por doações, fácil de usar e em 5 idiomas (inglês, espanhol, russo, mandarim chinês e árabe), Third Millennium tem desenvolvido um método efetivo e econômico para treinar pastores e líderes cristãos ao redor do mundo. Todas as lições são escritas, desenhadas e produzidas em nossos escritórios, e são similares em estilo e qualidade às do The History Channel. Em 2009 Third Millennium ganhou dois Prêmios Telly por sua destacável produção vídeográfica no Uso de Animação e Educação. Nossos materiais estão disponíveis em DVD, impressos, internet, transmissão de televisão via satélite e produção para rádio e televisão.

Para mais informação acerca de nosso ministério e de como você pode nos apoiar, visite www.thirdmill.org.

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Conteúdo

I. Introdução 3

II. Título de seu Labor 4Termo Primário 5Variedades de termos 6

III.Transições de Seu Labor 8Pré-Monárquico 8Monárquico 9Exílico 10Pós-exílio 10

IV. Expectativas de Seu Labor 11Modelos Populares 11

Médiuns 11Advinhos 12

Modelos do Pacto 12Entendimentos passados 13Entendimentos Contemporâneos 13

V. Conclusão 18

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LIÇÃO 2: O LABOR DE UM PROFETA

I. INTRODUÇÃO

Em minha cultura quando duas pessoas se conhecem pela primeira vez, a primeira

coisa que fazem é compartilhar seus nomes. Em seguida, usualmente elas fazem a pergunta:

“Qual é o seu trabalho?” Em muitos aspectos, isto é o que vamos perguntar aos profetas nessa

lição. Queremos perguntar: “Que tipo de trabalho fazem os profetas do Antigo Testamento?

Intitulamos essa lição “O Labor de um Profeta”. Para explorarmos o trabalho de um

profeta, veremos três assuntos: primeiro, os títulos do trabalho dos profetas; segundo as

transições do trabalho dos profetas – as mudanças que se levaram a efeito na profecia; e

finalmente as expectativas do trabalho dos profetas – o que Deus esperava que fizessem os

seus profetas. Vamos começar esta lição explorando os títulos do labor dos profetas do Antigo

Testamento.

II. OS TERMOS PARA DESCREVER O TRABALHO DE UM PROFETA

Na vida diária chamamos as pessoas de muitas maneiras. De fato, podemos chamar

uma mesma pessoa de muitas formas e títulos diferentes. Por exemplo, podemos chamar uma

pessoa de pastor, atleta, ou músico, etc. Por quê? Porque as pessoas fazem vários tipos de

coisas na vida. No VT acontece o mesmo aos profetas do VT. Eles são chamados com

diferentes títulos.

Para explorar os títulos que o Antigo Testamento utilizou para os profetas vamos ver

duas categorias básicas. Primeiro veremos o termo primário que se usou para o profeta na

Bíblia. E segundo, veremos a variedade de termos usada pela Bíblia para designar este ofício.

Vejamos primeiro o termo primário para os profetas.

2.1. O termo primário

Quando a maioria dos cristãos escuta a palavra “profeta” tende a pensar que o profeta

é simplesmente alguém que prediz o futuro, algo muito similar a um adivinho ou psíquico. É

verdade que os profetas do Antigo Testamento predisseram o futuro, porém o seu papel era

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mais amplo que isso. De fato, temos uma pista que ainda que a palavra “profeta” tenha o

potencial de significar mais que alguém que simplesmente prediz o futuro.

A nossa tradução da Bíblia, herdou o termo profeta da tradução grega do Antigo

Testamento, a Septuaginta. Freqüentemente não nos damos conta, mas a palavra grega

πρωφητης (prophetês), da qual derivamos a palavra “profeta” é um termo bem flexível. Este

termo combina dois elementos. O segundo Elemento da palavra grega πρωφητης (prophetês),é

φητης (phetês) e denota o conceito de falar. Sugere que os profetas falaram e escreveram

muito. Isto é claro, mas o primeiro elemento de πρωφητης (prophetês),é πρω (pro), termo que

pode apontar em duas direções. Por um lado pode significa predizer ou falar de antemão. E

por outro pode simplesmente significar falar diante de ou proclamar algo. Isso nem sequer é

uma predição.

Um profeta então pode ser alguém que prediz ou simplesmente alguém que proclama.

Na realidade, os profetas do Antigo Testamento fizeram ambas as coisas. Eles falaram sobre o

futuro, mas também falaram audazmente sobre os problemas dos seus dias. O título básico de

profeta aponta para a variedade dos labores que essas pessoas realizavam.

Quando olhamos o VT em hebraico descobrimos que o termo “profeta” tem um

significado muito mais amplo. A palavra grega πρωφητης é o termo usado na Septuaginta para

traduzir um termo hebraico particular, “nabi”. Com a comparação com outras línguas do

Antigo Oriente Próximo, sabemos que o termo significava uma “pessoa chamada”. É um

termo muito flexível, indicando simplesmente que um profeta era alguém chamado por Deus.

Eles não eram pessoas comuns. Deus os chamou para muitos serviços especiais.

Além do termo primário de um profeta, um bom número de termos secundários

também se associa com o ofício do profeta do Antigo Testamento. Veremos vários desses

termos secundários importantes.

1.2. Variedade de termos

Em primeiro lugar, os profetas foram designados freqüentemente com o termo ebed

(servo). Muitos tipos de pessoas diferentes foram chamados de servas no antigo Testamento.

O termo sempre indica algum tipo de subordinação e humildade. Porém esse título é

importante para os profetas, porque freqüentemente toma a conotação de um oficial ou

funcionário especialmente um funcionário de uma corte real. Até mesmo os reis foram

chamados servos de Deus porque foram reis vassalos que tinham posições oficiais na corte

real de Deus.

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Os profetas tiveram papeis especiais na corte real de Deus, porque serviram como

representantes do trono celestial. Eles foram os servos oficiais que falaram em nome do

Grande Rei. Por isso Daniel confessou que foi um grande pecado de Israel ignorar os profetas.

Veja a forma que ele fala no capítulo 9, versículo 6:

e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra.

Os profetas não foram pessoas comuns. Eles representam o trono do céu com servos

da corte real de Deus.

Além disso duas palavras hebraicas ligadas entre si, apontam para outra função

especial que tinham os profetas.

A palavra hebraica ró’eh, quer dizer “vidente” e está grandemente associada com o

termo hózéh que quer dizer “vidente” ou “observador”. Segundo 1 Samuel capítulo 9,

versículo 9, os profetas antigamente eram chamados de “videntes” antes que houvesse reis em

Israel. Antigamente em Israel, aos que hoje chamamos de profetas se lhe chamavam videntes.

De maneira semelhante, 2 Samuel 24, versículo 11, nos diz que Gade, que servia como

profeta nos tempos de Davi, também era conhecido como um hózéh ou um vidente.

Ao levantar-se Davi pela manhã, veio a palavra do SENHOR ao profeta Gade, vidente de Davi

Que sugerem esses títulos para um profeta acerca dos seus labores? Essas designações

apontaram para uma experiência muito importante que os profetas tinham freqüentemente

quando recebiam a Palavra de Deus. Chamam-se os profetas videntes porque se lhes havia

sido dado o privilégio de ver os lugares celestiais. No livro de 2 Crônicas o profeta Micaías

foi desafiado a explicar sua profecia. Em 2 Crônicas capítulo 18, versículos 18 e 19, lemos a

descrição do próprio profeta do que viu no céu:

Vi o SENHOR assentado no seu trono, e todo o exército do céu estava à sua direita e à sua esquerda. Perguntou o SENHOR: Quem enganará Acabe, o rei de Israel, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira, e outro, de outra.

Essa passagem é notável, visto que nos mostra porque se chamavam videntes aos

profetas. Eles viam os domínios celestiais. Ele escutavam a voz de Deus. Eles observavam

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que ações eram efetuadas. Eles interagiam com Deus nos lugares celestiais. E enquanto

aprendemos sobre os profetas é importante recordar que estes tipos de experiência foram

centrais para os seus ministérios.

Outro termo ocasionalmente usado para os profetas é a palavra hebraica “shómér” ou

um “vigilante”, “alguém que está em guarda”. Esta metáfora compara o serviço dos profetas

com o serviço normal de um vigilante no antigo Israel.

As cidades do mundo antigo tinham sentinelas que examinavam o horizonte para

perceber visitantes esperados ou inesperados. Os profetas faziam o mesmo, vigiando aos

inimigos e esperando a aproximação de Deus em bênçãos e em juízo.

Por exemplo, em Ezequiel capítulo 3, versículo 17, Deus fala ao profeta Ezequiel desta

maneira:

Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.

Nos tempos bíblicos, a advertência da chegada dos inimigos ou a visita de um amigo

era importante para os assuntos de uma cidade. Deus revelou que seus profetas

freqüentemente permaneciam alerta ao castigo iminente e às bênçãos que se aproximavam, de

tal maneira que as pessoas tinham oportunidade para prepararem-se.

Os profetas viam o que estavam vindo em sonhos e visões e depois se dirigiam às

pessoas e anunciavam o que viam no horizonte.

Os profetas também eram chamados ocasionalmente pela palavra hebraica “mal’ak”

que quer dizer “mensageiro”. No mundo antigo do Antigo Testamento não havia telefone,

correio eletrônico, nem havia televisões. A única maneira de comunicar-se à distância era por

meio dos mensageiros. Quando os mensageiros recebiam um comunicado de uma pessoa,

freqüentemente um rei ou um general militar, eles levavam essa mensagem a seus receptores.

Com muita freqüência se usavam mensageiros quando havia urgência em comunicar-se. O

Antigo Testamento designa os profetas por esse termo porque eles recebiam mensagens de

Deus e levavam essas comunicações urgentes ao povo de Deus. Por exemplo, quando o povo

de Judá regressou a Jerusalém, do exílio babilônico, houve um tremendo desânimo. Assim,

Deus chamou a Ageu, o profeta, e o enviou com uma mensagem. Por essa razão, Ageu

capítulo 1, no versículo 13, o profeta fala dessa maneira:

Então, Ageu, o enviado do SENHOR, falou ao povo, segundo a mensagem do SENHOR, dizendo: Eu sou convosco, diz o SENHOR.

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A designação de mensageiro deixa claro que os profetas não levavam suas próprias

idéias ao povo de Deus. Ao contrário, eles serviam como enviados do Yahweh e falavam da

parte dele.

Finalmente, devemos mencionar que algumas vezes os profetas eram chamados de

“‘îsh ‘elóhîm”, um “homem de Deus”. A designação “homem de Deus” pode ser traduzida

também como “homem que provem de Deus”.

Este título aponta para o especial papel sagrado que tinham os profetas. Eles eram

chamados e enviados por Deus. Como tais, os profetas teriam proteção especial da parte de

Deus e teriam uma autorização especial. Em. 2 Reis capítulo 1, no versículo 12, o profeta

Elias revelou o significado deste termo. Ali ele disse:

Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta.

A divina autorização de Elias se demonstra por uma exibição milagrosa de fogo contra

aqueles que se opunham ao profeta. Elias não era homem qualquer. Ele havia sido enviado

por Deus. Deus estava com ele.

Assim, temos visto que os profetas do Antigo Testamento tinham muitas designações

e títulos. Nossa pesquisa apenas tocou alguns termos dessa variedade de títulos que são

usados no Antigo Testamento. Mas, podemos ver uma coisa muito claramente - os profetas

foram muito mais do que a maioria das pessoas pensam. Não foram meros psíquicos ou

adivinhadores. Eles tiveram uma variedade de títulos porque tiveram uma variedade de

serviços. E se queremos entender a profecia do AT teremos que ampliar nossa idéia do que é

um profeta.

Até aqui vimos uma variedade de títulos do trabalho que executavam os profetas do

Antigo Testamento. Agora devemos nos dirigi a nosso segundo tópico: que transições tiveram

lugar no trabalho de um profeta?

III. TRANSIÇÕES DE SEU LABOR

Tenho tido vários trabalhos na minha vida, e uma coisa é certa em cada um deles:

todos eles tem passado por mudanças. Os trabalhos se tornam diferentes do que eram

anteriormente. Bem, algo similar é verdadeiro quanto aos trabalhos do profeta do Antigo

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Testamento. Eles tinham um trabalho a realizar, entretanto, no desenvolvimento da história da

Bíblia seus labores passaram por transições.

Para entender como passaram por transições os labores dos profetas do Antigo

Testamento, nos ajudará pensar na profecia durante quatro etapas históricas: o período pré-

Monárquico – o tempo antes de se levantarem os reis de Israel; o período Monárquico; o

período Exílico – provocado pelas invasões mesopotâmicas à terra; e o período Pré-exílico –

quando Israel regressou do exílio. Vamos ver primeiro o trabalho dos profetas no período pré-

monárquico.

2.1. O período pré-monárquico

Quando exploramos esse tempo, antes que houvesse os reis em Israel, é fácil ver

vários aspectos da profecia.

Havia poucos profetas durante esse tempo – O termo “nabi” não aparece muito nos

livros de Gênesis a Juízes. Há menos de 20 referências a profetas nesses livros, e várias delas

concernentes aos futuros profetas que estavam por vir. Assim havia poucos profetas durante o

tempo quando não havia rei.

Além disso, durante o período pré-monárquico, os profetas receberam uma variedade

de serviços relativamente informais. Muitos dos seus labores parece haver sido temporais,

designados para situações particulares e tempos particulares. O termo “nabi” no período pré-

monárquico se usa para significar uma ampla variedade de pessoas, fazendo muitas coisas

deferentes.

Deixando para trás o primeiro período da histórica bíblica antes que houvesse rei em

Israel, chegamos à uma mudança dramática na profecia do Antigo Testamento.

2.2. O período monárquico

O período monárquico trouxe muitas mudanças à nação de Israel incluindo mudanças

no papel dos profetas. Em contraste com o período pré-monárquico os profetas aparecem em

grande quantidade. Sempre estamos lendo sobre um ou outro profeta nos livros de Samuel,

Reis e Crônicas. De fato houve mais profetas na Bíblia durante esse período de tempo do que

qualquer outro.

Junto com o incremento no número de profetas durante os tempos monárquicos, a

profecia também chegou a ser muito mais formal. No início dos reinados Deus deu aos

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profetas, o trabalho de focar as ações dos reis e assegurar-se de que eles fossem obedientes à

Lei de Moisés.

Ainda que Deus quisesse que Israel tivesse um rei humano, ele sabia também que com

a natureza humana caída, havia o perigo de reis corruptos, e isso seria um perigo sério à

nação. Os seres humanos simplesmente não sabem como lidar com muito poder.

Normalmente se corrompem e abusam daqueles que estão debaixo da sua autoridade.

No caso da história de Israel quando os reis se tornavam corruptos, era muito perigoso

porque suas ações freqüentemente traziam juízo de Deus a toda nação.

Por essa razão Moisés pôs um bom número de restrições sobre o poder do rei. Em

Deuteronômio capítulo 17, versículos 14 a 20, Moisés apresenta estas restrições sobre os reis

de Israel. Israel deve ter unicamente um rei que o Senhor tenha escolhido. O rei deve ser “de

entre teus irmãos” – em outras palavras, um Israelita. O rei não deve adquirir grande

quantidade de cavalos. Não deve regressar ao Egito. Não deve ter muitas esposas e com isto,

Moisés se referiu às esposas estrangeiras. Ele não deve acumular grandes quantidades de prata

e ouro. O rei deve escrever para ele uma cópia da lei de Moisés. O rei deve ler a lei todos os

dia da sua vida. Deve seguir cuidadosamente todas as palavras da lei de Moisés e não deve

considerar-se melhor que seus irmãos.

Quando lemos a história dos reis de Israel descobrimos que eles não observaram as

restrições que Moisés lhes impôs. Assim, Deus enviou profetas para clamarem contra a

desobediência dos reis e das pessoas que o seguiam. Os profetas sustentaram um oficio

formal, para balancear o poder dos reis. Podemos essa associação dos profetas e os reis em

muitas passagens da Bíblia. Natan, o profeta, esteve diante de Davi. Obede profetizou a Acaz.

Elias criticou a Acabe.

Entretanto, nem todos os profetas serviram oficialmente na corte real. Muitos profetas

verdadeiros foram rechaçados pelos reis do seu tempo.

Mas mesmo assim, fosse nas estradas, nas ruas ou nos palácios, os profetas do período

monárquico responsabilizavam aos reis e outros funcionários ante a Lei de Deus.

Eles serviam a Deus em algumas ocasiões indicando quando os reis e seus oficiais

violavam a Lei de Deus. Assim, durante o período monárquico, vemos um aumento no

número de profetas e também uma função mais formal deles, enquanto serviam a Deus nas

cortes dos reis.

2.3. O período Exílico

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O que aconteceu à profecia durante o exílio? No ano 722 AC Samaria, a capital do

norte de Israel, caiu ante os Assírios. E em 586 AC Jerusalém caiu ante os Babilônios. Um

grande número do povo de Deus foi tomado de suas terras e levado como cativos para outras

nações. Durante esse tempo dois destaques caracterizaram o ministério dos profetas. Primeiro,

houve uma diminuição numérica de profetas. Não houve muitos profetas que tenham sido

suficientemente proeminentes para ter suas profecias registradas na Bíblia. Daniel e Ezequiel,

por exemplo, são os mais conhecidos dentre os poucos que havia durante esse período.

Obviamente, junto com o exílio, estava a dissolução do reinado de Israel, e por essa

razão o serviço dos profetas a Deus passou a ser um serviço mais diverso e informal. Em sua

maioria os verdadeiros profetas de Deus passaram seu tempo explicando o exílio e instruindo

ao povo de Deus acerca da possibilidade de regressar à terra. Assim podemos ver que durante

o exílio havia menos profetas, e este se preocupavam muito menos com os reis de Israel.

2.4. O período pós-exílico

Depois do período do exílio, chegamos essas poucas gerações que viram a atividade

profética no período pós-exílico. O primeiro líder do período pós-exílico, Zorobabel, começou

a reerguer à nação. O potencial para a monarquia restaurada ressuscitou. Como resultado,

duas coisas se passaram com respeito à profecia. O número de profetas permaneceu

relativamente igual, mas houve algumas atividades muito importantes que os profetas

desempenharam.

Ageu, Zacarias e Malaquias são os profetas mais importantes desse período. O ofício

de profetas começou a ser ligeiramente mais formal de novo. Zorobabel se tornou governador

de Judá e as esperanças foram postas neles, como o próximo monarca.

Como resultado Ageu e Zacarias animaram aos funcionários de Israel, para reconstruir

o templo. Malaquias repreendeu aos oficiais e ao povo da comunidade restaurada por

continuar rebelando-se contra Deus. Durante todo o período pós-exílico os profetas

continuaram vigiando aos lideres e à população em geral, bem como animando-os a serem

fiéis a Deus.

Assim foi que a profecia se tornou mais ou menos preeminente e mais ou menos

formal enquanto que a instituição da monarquia se levantou e caiu. Quando exploramos as

palavras de alguns profetas em particular, sempre devemos ter em mente em que período

estavam. Se pré-monárquico, monárquico, exílico ou pós-exílico. Essas transições no labor

dos profetas nos darão uma orientação para entender suas palavras.

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Até aqui vimos os diversos títulos dados aos profetas, e as maneiras como se

desenvolveu a profecia na história de Israel. Agora veremos as expectativas do labor de um

profeta.

3. EXPECTATIVAS DO TRABALHO DOS PROFETAS

O que Deus esperava que os profetas fizessem? Para explorar esse tópico veremos dois

assuntos: primeiro os modelos populares de expectativas que muitos intérpretes da Bíblia

aplicam aos profetas; e, segundo, o modelo do Pacto que a Bíblia dá como a norma da

expectativa do trabalho de um profeta.

3.1. Modelos populares de expectativas

Vejamos primeiro alguns modelos variados que tem sido usados para descrever o que

Deus esperava fizessem seus profetas.

Por toda a história da interpretação tantos os judeus como os cristãos, tem entendido o

papel dos profetas de diferentes maneiras. Alguns desses modelos tocam aspectos da verdade,

mas lhes falta proporcionar um modelo compreensivo do que Deus queria que fossem seus

profetas.

3.1.1. Médiuns

Muitos intérpretes tem comparados os profetas do Antigo Testamento com médiuns de

outra cultura. De maneira similar ao oráculo de Delphis ou médiuns de outras culturas, do

Oriente Próximo, os profetas tem sido vistos como homens que ganham acesso a Deus e

entregam suas respostas às perguntas e orações pessoais.

Agora, penso que temos que admitir que os profetas assumiram esse papel na Bíblia,

de vez em quando, mas como veremos essa perspectiva não é adequada para um modelo

abarcador do que se esperava que devia fazer um profeta .

3.1.2. Adivinhos

Outra idéia popular do que faziam os profetas no Antigo Testamento é que eram

fundamentalmente pessoas que prediziam o futuro ou eram adivinhos. Quando alguém queria

saber o que passaria depois ia a algum profeta para saber. Uma vez mais, há algo de verdade

nessa perspectiva porque freqüentemente os profetas prediziam o que ia suceder no futuro.

Deus lhes dava visões e eles proclamavam às pessoas apropriadas. Entretanto, devemos ser

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cuidadosos em não pensar a predição como o coração ou centro da profecia do AT. Algo

muito maior e significativo se esperava dos profetas do AT. Esses modelos populares podem

ajudar-nos de algumas maneiras, mas também obscurecem a expectativa mais fundamental

que Deus tinha para seus profetas.

3.2. Modelos do Pacto

O modelo mais compreensivo que o Antigo Testamento usa para descrever a profecia

é um modelo de pacto. Quando começamos a explorar o modelo do pacto para a profecia

devemos recordar que por séculos os judeus e os cristãos têm reconhecido que o pacto é um

conceito central na Bíblia. Entretanto o nosso entendimento da idéia bíblica de pacto tem

melhorado através dos anos. Assim devemos começar a pensar acerca dos entendimentos

passados e depois do entendimento contemporâneo.

3.2.1. Entendimentos passados

Os entendimentos passados do pacto têm funcionado bem, mas com uma idéia um

pouco fora do contexto histórico de como iniciou o conceito de pacto da Bíblia. Não sabíamos

muito acerca dos contextos dos pactos do Antigo Testamento do Oriente até recentemente.

Assim, os teólogos não tiveram outra opção senão ler as próprias idéias de pacto da Bíblia.

Geralmente eles fazem uma leitura dos pactos do Antigo Testamento em termos da lei

romana, ou argumentos legais contemporâneos. Por exemplo, quando escutamos que o pacto é

um acordo entre duas ou mais pessoas, como se diz freqüentemente, esta formulação ou

outras formulações similares, não é de todo mal, mas é um pouco vaga para que nos dê muita

ajuda.

No passado os teólogos entenderam o pacto desta maneira geral porque não poderia

fazê-los melhor.

3.2.2. Entendimento contemporâneo

Mas nosso entendimento do pacto é muito mais completo que as formulações

passadas. Em décadas recentes muitos descobrimentos arqueológicos importantes nos tem

ajudado a fazer grandes descobertas em nosso entendimento dos pactos no Antigo

Testamento. Essas descobertas nos põem em uma melhor posição no entendimento de como o

pacto estabeleceu as expectativas do trabalho dos profetas do AT.

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As descobertas no Oriente Próximo têm demonstrado que o Antigo Testamento

freqüentemente descreve a relação de Deus com Israel de maneira muito similar aos tratados

políticos que existiram no Mundo Antigo. Por todo o antigo mundo do Oriente Médio

freqüentemente existiram os tratados internacionais entre uma nação e outra. Ainda que haja

uma variedade na maneira como se formaram esses tratados, também há uma consistência, de

forma que as pessoas de toda região entendiam como funcionavam estes tratados. Por esta

razão, o Senhor se relacionou com Israel através de pactos que faziam paralelo de muitas

maneiras com esses tratados no Antigo Oriente Próximo.

Nos tempos bíblicos os tratados freqüentemente eram estabelecidos entre nações de

status iguais e chamamos a estes tratados de tratados de igualdade. Por exemplo, um tratado

entre os impérios Egípcio e Assírio, os colocaram como iguais em certos períodos da história.

Mas com maior freqüência os tratados no mundo antigo eram acordos entre um grande

imperador e um rei de menor status de uma cidade ou nação pequena.

Por exemplo, várias vezes reis cananeus das cidades-estados faziam tratados com um

grande império Egípcio. Esses tipos de tratados são conhecidos como tratados de Soberano-

Vassalo. O termo soberano quer dizer simplesmente imperador e vassalo, quer dizer (claro!)

os servos do grande imperador. Os soberanos ou grandes imperadores estabeleciam as regras

da relação e proporcionavam proteção e cuidado.

Como pagamento, os estados vassalos ou servos mostravam lealdade ao soberano ao

pagar impostos e apoiar seus esforços na guerra.

Um aspecto importante desses tratados de soberano-vassalo era o papel especial que os

imperadores davam aos representantes ou emissários. Freqüentemente os soberanos enviavam

emissários ou embaixadores que relembrava aos vassalos os termos dos seus tratados. Estes

emissários atuavam como fiscais do tratado do pacto. Eles cuidavam para que os estados

vassalos cumprissem com os termos de seus acordos, mas freqüentemente não o faziam.

Agora, os imperadores eram muito pacientes com suas nações vassalas, mas ao final se os

vassalos se recusassem a escutar as palavras do emissário, o grande imperador empreendia

seus esforços militares para derrotar essas pequenas nações.

A função dos emissários no antigo Oriente proporcionou um modelo para os profetas

do Antigo Testamento. Os profetas serviram como emissário de Deus ou os fiscais de seu

pacto. Eles receberam suas mensagens do trono do Imperador Divino, e o Imperador Divino

falou a sua nação vassala por meio deles. Ocasionalmente os profetas elogiaram a Israel por

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cumprir com seu pacto, mas principalmente lhes advertia que as contínuas violações trariam o

ataque de um Deus irado.

Seria difícil superenfatizar essa intenção da profecia do Antigo Testamento. Os

profetas foram os emissários de Deus. Eles o representavam como o grande Soberano da

nação vassala, Israel. Sempre quando nos lembramos desse modelo de pacto básico é que

então seremos capazes de entender o trabalho que fizeram os profetas para Deus.

A bem conhecida história de Isaias 6, ilustra a importância desse modelo emissarial,

muito claramente. Ainda que não se mencione o pacto explicitamente nesse capitulo, a idéia

de que os profetas são fiscais do pacto, os emissários do Grande Rei guia toda a apresentação

de Isaias 6. Nos primeiro cinco versículos, Isaías recebe uma visão. Nessa visão ele vê a Deus

em seu trono celestial. Em Isaías capítulo 6, versículo 1, o profeta escreveu que viu a Deus

Sentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.

Essa passagem deixa claro como o profeta entendia a seu Deus. Deus era o Rei do seu

povo, o Soberano, o Imperador, que era alto e sublime como Senhor de tudo. O profeta teve o

privilégio de entrar na presença desse Soberano Divino.

Ainda assim temos de perguntar por que foi Isaias convidado a ver a glória do trono de

Deus? Ele reconheceu porque imediatamente. Isaias viu o trono do Soberano e disse isso no

capítulo 6, versículo 5.

Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!

Isaias havia sido chamado à presença do Soberano Divino porque havia levado a cabo

o pecado sério e extenso em uma nação vassala. Ele entende isso muito bem. Essa é a razão

normal do porquê os profetas são chamados no Antigo Testamento. O povo de Deus deixa de

ser fiel ao Senhor do pacto, assim Deus chama a seus profetas para falar aos violadores do

pacto.

No capítulo 6, versículos 6 e 7 um serafim se acerca de Isaias e toca os seus lábios

com uma brasa. Essa limpeza torna possível que Isaias sirva a Deus como seu porta-voz.

Então Isaías recebe comissionamento para falar do juízo aos violadores do pacto. No capítulo

6, versículo 8, o Senhor disse:

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A quem enviarei, e quem há de ir por nós?

O Senhor quer alguém que seja Seu emissário para Israel. E Isaías responde com

aquelas bem conhecidas palavras:

Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.

Isaías aceita seu chamado como alguém que é enviado da parte do Grande Soberano à

nação de Israel. O resto do livro de Isaías ilustra como o profeta serviu nesta função. Ele falou

ao rei e a outros líderes e às pessoas. Ele condenou as violações do pacto e ofereceu a

esperança das bênçãos do pacto ao povo de Deus. O modelo ilustrado em Isaias cap. 6 aparece

em todas as partes da profecia do Antigo Testamento. Os profetas eram emissários que

levavam mensagens do trono do Deus soberano a sua nação vassala, Israel.

CONCLUSÃO

Nesta lição exploramos a experiência dos profetas ao analisarmos seu trabalho. Temos

visto alguns dos muitos títulos do labor que eles haviam recebido, e exploramos também

como o ofício de profeta se desenvolveu e mudou através da história de Israel. Finalmente

vimos as expectativas básicas que governaram o trabalho de um profeta.

Há muita confusão no mundo acerca dos profetas do Antigo Testamento, e podemos

evitar muito dessa confusão tão somente lembrando os títulos do trabalho dos profetas; as

transições pelas quais passaram e as expectativas que Deus tinha acerca dos profetas que

representariam seus pactos. Se lembrarmos essas coisas acerca dos profetas seremos capazes

de aplicar suas palavras a nosso mundo de hoje em dia.

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