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UNILASALLE · Júri Simulado Núcleos 17 Núcleo de Prática Jurídica Cursos de Graduação 18 Engenharia de Produção Engenharia Civil ... de Direito Um DCE para Chamar de Meu

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UNILASALLE

Expediente 4Editorial 5A Católica de Niterói

Rumo aos 15 anos 6Artigos 7A Dimensão Humana da Educação Lassalista

Cursos de Graduação 8Administração

La Salle Júnior 10Cursos de Graduação 11Ciências Contábeis

Núcleos 13Núcleo de Prática Contábil

Cursos de Graduação 14Direito Júri Simulado

Núcleos 17Núcleo de Prática Jurídica

Cursos de Graduação 18Engenharia de ProduçãoEngenharia CivilHistóriaPedagogiaRelações Internacionais

De Olho no Exterior 29Escritório InternacionalCiência sem FronteirasQuiz Programa de Liderança Global Quiz Intercâmbio

Cursos de Graduação 33Sistemas de Informação

Artigos 35O Olho Técnico para Solucionar Problemas Reais com o Hackaton

SumárioBiblioteca 36

Notícias 37Inauguração dos Espaços João Batista de La Salle e Benno Sander

Setor de Ação Comunitária 38Notícias 40Tarde de Projeto de Vida no Unilasalle-RJ e Trote SolidárioAcolhida 2016.1

Núcleos 42Núcleo de Arte e Cultura

Lassalistas 44Juntos somos a Atlética... de DireitoUm DCE para Chamar de MeuConheça o Professor ................................................................... Minha História com o Unilasalle-RJ ......................................

CEPLAS 48Pós-graduação 49Extensão 50Projetos de Pesquisa 52Núcleos 54Núcleo de Tecnologia e Inovação

Artigos 57Ensino por Competências: Estamos Preparados?

Notícias 58Bate-papo Descontraído

Artigos 59Humanização das Relações na Educação: Uma Proposta do Unilasalle-RJ

Notícias 60Colação de Grau 2016.1

Depoimento ...........................................................................61

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n 4 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Expediente

Apresentação

UNILASALLE EM REVISTAANO IX - Nº 16MAIO DE 2016ISSN 2358-4920

Província La Salle Brasil-ChileIr. Edgar Nicodem, fsc, MScProvincial

Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro - RJIr. Jardelino Menegat, fsc, MScReitor

Vice-Reitor e Pró-Reitor AcadêmicoProf. Ronaldo Curi Gismondi, PhD

Pró-Reitor de DesenvolvimentoProf. Hugo César Said Amazonas, MSc

Assessor de Relações InstitucionaisProf. Carlos Frederico Coelho, MSc

Assessora Pedagógica da Pró-Reitoria AcadêmicaMary Therezinha Alexandre Simen Rangel, PhD

Coordenador dos Cursos de Extensão Prof. Guilherme Dias, MSc

Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Prof. Rogério Cirilo

Assessora da Reitoria / Procuradora Educacional Institucional Profª Valéria Carneiro dos Santos

Coordenadora do Registro e Controle Acadêmico Maria Tânia Correa Savério

Consultoria Jurídica C&R Desenvolvimento Profissional e Gerencial Ltda

Realização

Marketing do Unilasalle-RJEditora ResponsávelBianca Antunes de Souza Jornalista - MTB 15671

Reportagem e RevisãoLuiza Gould de SouzaJornalista - MTB 0037264

Projeto Gráfico Jefferson Fernandes

A Unilasalle em Revista chega ao seu 16º volume de cara nova! Dando mais voz aos discentes e docentes, a publicação está repleta de entrevistas, a começar pelas páginas de graduação.

Agora egressos e alunos em último período explicam suas próprias profissões enquanto coordenadores destacam os diferenciais de cada curso do Unilasalle-RJ. O modelo de depoimentos também dá mais vida aos espaços dedicados à Pós-Graduação e Extensão. E como um dos pilares do centro universitário é a pesquisa, você poderá conhecer mais a fundo os nossos principais projetos. Nas páginas dos núcleos, falas se somam a imagens recentes dos alunos na prática. Já para apresentar a Galeria La Salle trazemos uma retrospectiva em fotos-legendas, com um compilado das exposições que fizeram história, ao lado de opiniões deixadas por quem passou por aqui. Antenada, a revista ainda traz novos formatos de conteúdo, como o quiz. Nele, alunos contam como foram experiências de intercâmbio proporcionadas pelo Unilasalle-RJ. Vale ainda destacar uma nova seção: “Lassalistas”, com apresentação, a cada número, de alguma das Atléticas, começando pela de Direito, e do DCE. Docentes e funcionários também ganham perfis, onde compartilham suas trajetórias conosco. Outra mudança é que a Unilasalle em Revista passa a ser temática. A cada publicação os artigos abordam um assunto, começando por “A importância de aliar a visão humanista à formação profissional do aluno”. Linguagem mais descontraída e alterações na diagramação completam a nova roupagem, baseada nos princípios lassalistas da participação, diálogo, cuidado, zelo e serviço. Aproveitem!

A capa desta edição traz uma prévia do Centro de Tecnologias Aplicadas, prédio de cinco andares de laboratórios, com tudo o que há de melhor para a prática e pesquisa dos cursos de produção. Falta pouco! A inauguração está prevista para agosto.

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5 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

UNILASALLE

Editorial

O Centro Universitário La Salle – Unilasalle-RJ é a única insti-tuição de Educação Superior

Católica de Niterói – RJ. Iniciou suas ati-vidades em 2002, portanto, em 2017 completará 15 anos de existência. Ao longo dos anos, a instituição avançou enormemente graças ao empenho, à dedicação, ao empreendedorismo e à inovação presentes nas atividades diárias de todos os que dela fazem parte, e por isso somos gratos a todos, que sempre tiveram como objetivo alcançar a excelência acadêmica por meio do fazer educativo diário.

Estamos diante de novos cenários da educação brasileira, de uma nova realidade, uma nova caminhada, no-vos desafios, novas esperanças... Aos nossos olhos, descortinam-se os mais variados caminhos que a vida nos apresenta. São novas oportunidades com inúmeras possibilidades. Cabe a cada um escolher o melhor caminho a seguir, mesmo sabendo que mui-tas vezes ele não será fácil, mas com a confiança de que ele nos levará aos melhores resultados: A nossa união nos proporcionará a capacidade sufi-ciente para obtermos o êxito que de-sejamos e necessitamos.

Vivemos um tempo de muita transforma-ção social, econômica, política, educacio-nal, religiosa.... O Unilasalle – RJ não está imune a essa dinâmica de transformação, pois somos afetados particularmente no nosso horizonte de sentidos e signifi-cados, na gestão e na concretização de nossa missão.

Vivemos numa época em que as pes-soas necessitam de muito afeto, amor e reconhecimento. O Unilasalle – RJ,

A Católica de Niterói

Prof. Jardelino Menegat, fscReitor

em sua missão, se propõe valorizar a pessoa no seu todo e procura tocar os corações das pessoas. Quando se toca corações, deixa-se uma marca que não se apaga. Essa marca é o terreno fértil que faz com que cada educando que frequenta a univer-sidade seja levado a escolhas ca-pazes de torná-lo uma boa pessoa, um bom cristão, um bom profissio-nal, enfim, alguém que sabe o valor do que lhe foi brindado no proces-so de ensino-aprendizagem.

Neste tempo de mudanças, nós, do Unilasalle, somos convidados a vi-ver esta realidade com os olhos bem abertos e o coração abrasado, para responder com imaginação, criativi-dade, realismo e esperança às neces-

sidades das pessoas que nos foram confiadas, e buscar novas formas de gestão para tornar o Unilasalle-RJ cada vez mais uma instituição de qua-lidade acadêmica e administrativa.

Fazer parte do Unilasalle-RJ deve ser motivo de orgulho para todos nós, pois aqui é um espaço onde sentimos que somos bem acolhidos e nos são oferecidas as condições para realizar bem o nosso trabalho. Juntos, que-remos crescer como pessoas e como profissionais, colaborando para que o mundo daqueles que nos são confia-

dos seja um lugar melhor, um espaço de alegria e respeito pela própria vida e a vida do outro.

Com esses sentimentos, e com muita alegria, apresentamos a Unilasalle em Revista, divulgação que retrata um pouco da nossa realidade e a nossa intencionalidade de construir pro-cessos e procedimentos que levem à excelência acadêmica. Agradecemos pelo empenho e pela dedicação de todos na construção e reconstrução do Unilasalle-RJ. Em 2017, juntos, vamos celebrar e co-memorar os 15 anos de fundação do Unilasalle - RJ. Venha você também fa-zer parte da história do Unilasalle-RJ.

“Um espaço de alegria e respeito

pela própria vida e a vida do outro”

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n 6 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Rumo aos 15 anos

Uma instituição de educação superior deve incluir alguns “ingredientes” básicos, para

preparar profissionais competentes, empreendedores, inovadores; aque-les profissionais de que o mercado realmente necessita e que irão “fazer toda a diferença” na sociedade, nas empresas e instituições.

Ambientes adequados de estudo, la-boratórios equipados e aulas “vivas” são itens indispensáveis; professores capacitados, que “gostam de gente e de ensinar”, são fundamentais; pro-jetos pedagógicos arrojados, com atualizações constantes, à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, são pré-requisitos essenciais; intercâm-bio internacional, missões de estudo no Brasil e exterior, experiências em simulações, visitas técnicas e oportu-nidades de estágios em grandes em-presas e órgãos públicos representam um plus que complementa a forma-ção dos alunos.

Prof. Ronaldo Curi Gismondi, PhDVice-Reitor e Pró-reitor Acadêmico

A acolhida fraterna no ambiente de estudo, o trabalho voluntário em be-nefício dos mais pobres, o sentimento lassalista de “pertença” e a oportuni-dade de compartilhar sentimentos e espiritualidade potencializam o cená-rio de formação.

Tudo isto temos de sobra a oferecer aos nossos alunos, em suas aulas, vi-vências e experiências conduzidas por professores competentes, dos quais 97% são mestres ou doutores.

Esse conjunto é o que temos, de me-lhor, a oferecer aos nossos alunos e à comunidade, embora propiciemos muito, muito mais... com ensino ho-nesto e de qualidade, com oportu-nidades para todos e valorização do esforço e do mérito de cada um.

Em 2017 completaremos 15 anos de existência de nossa instituição em Niterói-RJ. Nesses poucos anos, já ob-tivemos uma promoção inédita, de faculdade a centro universitário, com autonomia e reconhecimento social e acadêmico. Trata-se de um feito iné-dito nos dias atuais; e não pararemos por aí, inaugurando um novo edifício, o Centro de Tecnologias Aplicadas, com os mais modernos espaços de estudos e prática, que servirá não so-mente aos cursos da área tecnológica, mas a todos.

Convidamos todos a conhecerem o Unilasalle-RJ. Certamente, irão se sur-preender. Podem também indagar aos nossos alunos sobre o trabalho aqui realizado. Este talvez seja o me-lhor indicador da qualidade do traba-lho que o Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro tem a oferecer.

“Em poucos anos obtivemos uma

promoção inédita: fomos de faculdade a centro universitário,

com autonomia e reconhecimento social

e acadêmico”

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UNILASALLE

Artigos

A Dimensão Humana da Educação Lassalista

Mary RangelDecana do Unilasalle-RJ e Assessora da Pró-Reitoria Acadêmica

O processo educativo, em seus fundamentos e práticas, tem recebido propostas de amplia-

ção do seu sentido e alcance, a serem considerados em todas as áreas de conhecimento e formação humana e profissional. Propõe-se, com crescen-te ênfase, o compromisso das insti-tuições de ensino, tanto básico, como superior, com ações em favor da dig-nidade do ser humano. Esse compro-misso tem sido ressaltado atualmen-te no campo de Educação enquanto área na qual se realiza a formação de profissionais, cujo trabalho, pelas suas características, tem repercussões rele-vantes na sociedade e em condições de qualidade de vida.

Nessa perspectiva, estudos que foca-lizam propostas atuais de mudanças assinalam a importância de ampliar o entendimento do alcance social da educação, a partir de uma visão comprometida com o ser humano, a transformação da sociedade, os di-reitos políticos, observando-se que é em função da organização e dinâmica das mudanças sociais e do desenvolvi-mento científico que as práticas edu-cacionais são contextualizadas. Por isso, realça-se a importância de novos paradigmas educativos que, adotados nas ações docentes e gestoras, promo-vam maior atenção a problemas que se recrudescem na sociedade.

A perspectiva atual, portanto, é a de buscar fundamentos que ampliem o alcance da educação e associem a competência técnica a uma visão mais abrangente da vida, das rela-ções, da convivência, com mais co-laboração e solidariedade, de modo que aproximem as pessoas em pro-

cessos emancipatórios e de liberta-ção das amarras que limitam o exercí-cio pleno de direitos.

Os sentidos da educação, em seus as-pectos humanos, sociopedagógicos e políticos, constituem-se, portanto, numa base de estudos relevantes à formação dos docentes, no interesse de firmarem princípios e critérios de sua ação no processo de ensino-apren-dizagem de conhecimentos e valores necessários à qualidade de vida.

Os fundamentos da educação são, portanto, recorrentes a estudos que auxiliem a definir as dimensões do seu processo e, ainda, a estudos que ofe-reçam uma visão social, que auxilie a compreender a relação entre educa-ção, conhecimento, escola e socieda-de. As dimensões do processo edu-cativo (processo pedagógico por sua natureza e propósito formativo) cons-tituem, então, temas indispensáveis à formação de professores, auxiliando, inclusive, a compreenderem o porquê, para quê, para quem e onde se realiza a educação, enquanto prática pedagó-gica e social. É preciso, então, situar a educação no campo da pedagogia.

A pedagogia é um campo de estudos sobre a formação humana. O objeto da pedagogia é a prática educativa. Nessa prática, incluem-se valores, princípios, premissas e processos que se realizam nas diversas áreas de ensi-no, pesquisa, habilitação profissional.

Os estudos sobre as dimensões da educação têm diversas perspectivas axiológicas, epistemológicas, onto-lógicas, de valores, de premissas e processos de construção do conheci-

mento, de concepção do ser humano. São perspectivas fundamentadas em princípios e conceitos que ampliam a visão e ação educacionais.

Volta-se, portanto, a ressaltar a rele-vância do reconhecimento, na pe-dagogia de La Salle, das dimensões humana (em nível afetivo, espiritual, ético-moral e estético), técnica e so-ciopolítica, encontradas nas orienta-ções e nas práticas das instituições lassalianas, observando-se, também, a importância do reconhecimento da interrelação e intercomplementarida-de das dimensões, ou seja, a sua mul-tidimensionalidade.

“Propõe-se, com crescente ênfase, o compromisso das

instituições de ensino, tanto básico, como

superior, com ações em favor da dignidade do

ser humano”

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n 8 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Cursos de Graduação

Administração

O pai de Capitu já conhecia os louros da profissão, bem con-tava Machado de Assis em

“Dom Casmurro”. No capítulo com título propício (“O administrador in-terino”) está a anedota que cai como uma luva nestas duas páginas: “Com o tempo Pádua começou a falar da administração interina, não somente sem as saudades dos honorários, nem o vexame da perda, mas até com des-vanecimento e orgulho. A administra-ção ficou sendo a hégira, donde ele contava para diante e para trás. – No tempo em que eu era administrador...” Marco até na vida de personagens da literatura, a Administração é uma car-reira necessária em qualquer empre-sa. E que vá se entender com Macha-do o primeiro que falar: “é para quem não sabe o que quer.”

Prazer, sou administradorAbram alas para eles, os pilares do seu negócio

CHANDE POUBEL, 30 anosFormado em Administração pelo Unilasalle-RJ em 2015Hoje trabalha em um grupo de con-cessionárias da Yamaha como analista de negócios

Nós temos uma formação em vários campos e o aluno acaba tendendo a uma área: logística, recursos huma-nos, finanças, as próprias teorias da Administração em si, contabilidade. A escolha é feita devido a algum estágio naquela atividade, ou a existência de um negócio prévio. Depende muito do histórico de cada um. Steve Jobs fez discursos falando que o que vale é o trajeto, o caminho. E aí é inevitável não falar da universidade, onde você pode inclusive encontrar um futuro sócio. É este espaço para fazer per-guntas, ter dúvidas.A Empresa Júnior é importante no ce-

nário estudantil, visto como estágio hoje no Unilasalle-RJ. São alunos de to-das as áreas envolvidos, já que a mul-tidisciplinaridade favorece vários tipos de projetos. Dentro dela cada um tem a possibilidade de aplicar as teorias na prática, sem ter um nível de experiên-cia e responsabilidade tão grande, por haver a figura do professor orientando. Você precisa desse tipo de atuação, co-brada pelo mercado. Sei disso por vivência própria. Há dois anos trabalho em um grupo que está entre os cinco maiores da Região Sudeste. A minha função é a de dar suporte à tomada de decisão da di-retoria estratégica. Aponto soluções e situações de acordo com o merca-

do, para o gestor tomar a sua decisão. Colaboro com o processo de seleção, com o financeiro e até com gerência de pós-venda.

WESLEY OLVIEIRA, 29 anosFormado em Administração pelo Unilasalle-RJ em 2014Hoje trabalha na OceaneeringO Unilasalle-RJ é um centro universi-tário generalista em Administração, por não focar só em marketing, por

exemplo. Capacita para várias áreas. No meu caso específico, antes de deci-dir pelo ensino superior já trabalhava como administrador na área hospita-lar, no maior grupo de saúde privada da América Latina, algo diferente do que faço atualmente. Cheguei a atuar em consultoria, perfil que implemen-tamos na Empresa Júnior, durante a mudança de perfil. Agora faço mes-trado na área de planejamento con-tábil, controle e governança corpo-rativa. Trabalho em um multinacional americana, com logística de pessoal, custos, auditoria de processos. Costumo dizer que acertar o alvo que todo mundo vê teoricamente é fácil. O administrador agora tem que acertar

o alvo não aparente, procurar dentro da profissão os setores em crescimen-to, como Administração de Facilities. Forte lá fora e aos poucos ganhando terreno aqui, ele diz respeito à ideia de integração de atividades, do pro-cesso organizacional fluído. A grande sacada ao meu ver é desenvolver a visão do todo. Outras áreas em alta: Compliance vinculada com jurídico e controle/gestão de processos, enten-dendo o cliente como propósito.

Sei muito bem o que quero sim senhor!

Visita técnica à empresa Totvs no Vale do Silício / Califórnia - EUA

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UNILASALLE

Cursos de Graduação

Administração no Unilasalle-RJ. Por quê?MARCOS FIGUEIREDOHá sete anos docente do Unilasalle-RJ e há cinco coordenador do curso de Administração

Se você está em dúvida, um dos grandes motivos para escolher o Unilasalle-RJ é que a instituição priva pela qualidade, diferentemente de boa parte das IES que hoje tem como foco um viés muito mais financeiro. Lógico que o financeiro é im-portante, mas não pode ser o principal. Hoje tanto o Unilasalle-RJ quanto o curso de Administração são reconhe-cidos como uns dos melhores de Nite-rói e, também, do estado do Rio de Ja-neiro. Um dos principais fatores para isso, sem dúvida, é o atendimento di-ferenciado aos alunos e a integração existente entre coordenação, reitoria e estudantes, característica esta tam-bém presente nos demais cursos do centro universitário. Especificamente em relação ao curso de Administra-ção posso apontar como alguns dife-renciais: 1) O curso é focado no mer-cado. O aluno sai preparado, pronto, para atuar como administrador; 2)

Incentivo à prática, principalmente por meio das visitas técnicas e da La Salle Júnior; 3) Fomento à iniciação científica, com a atuação frequente e proativa do nosso Núcleo de Pesqui-sas em Administração, incentivando a produção dos alunos. 4) Periódicos como o Boletim Eletrônico Trimestral de ADM, com notícias do curso e di-cas para o mercado, e o Caderno de Administração, que reúne os melhores Trabalhos de Conclusão de Curso dos alunos formandos, o que já lhes ga-rante uma publicação registrada com ISSN, enriquecendo seus currículos. Outro ponto importante do curso é a oportunidade que a instituição oferece para se fazer intercâmbio ou viagens de estudos ao exterior. Pra-ticamente todo o semestre o curso de ADM tem dois alunos realizando intercâmbio, normalmente em ins-tituições lassalistas de Barcelona ou da Áustria. Além disso, destaca-se a presença constante de alunos em via-gens de estudos, como as que já ocor-reram para a Filadélfia/EUA, na Pensil-vânia, o Vale do Silício, na Califórnia/EUA, a China e outros. Vale enfatizar, também, a preocupação constante do curso com o meio ambiente, a sus-

tentabilidade, o aprendizado e estí-mulo às iniciativas empreendedoras. Para tanto, o seu projeto pedagógico permeia várias disciplinas na grade voltadas para essas áreas, além de de-senvolvermos pesquisas e iniciativas com os alunos e comunidade do en-torno sobre esses assuntos.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em AdministraçãoDuração: 4 anosConceito no MEC (1 a 5): 3Detalhes do curso: Compõe o curso disciplinas como: - Gestão: Empresarial / de Pessoas e Comportamento Organizacional / Estratégica / Pública / de Negócios In-ternacionais / Ambiental e Sustenta-bilidade / Práticas de RH e de Gestão- Administração: de Sistemas de Infor-mação / Financeira e de Mercado de Capitais / Jogos de empresa e Estudos de Casos em Administração / Estraté-gias de Consultorias- Comunicação Empresarial / Marke-ting Estratégico e de Serviços- Análise Contábil, Gerencial e de Custos- Legislação e fundamentos do Direito Empresarial, Trabalhista, Previdenciá-rio e Tributário- Tecnologia de informação- Macro e Microeconomia / Estatística aplicada à Administração- Sociologia / Filosofia / Antropologia / Psicologia- Ética cristã e Ética profissional- Gerenciamento: de Projetos / de Ris-co e de Crises- Logística e Produção- Inovação e Criatividade / Empreen-dedorismo, Planos de Negócios e Res-ponsabilidade Social Empresarial

E mais: Corpo docente composto em 98% por mestres e doutores. Possibi-lidade de apresentação de artigos de alunos em Congressos Qualis A e B de Administração (Em 2014 foram cinco).

Conecte-se conosco: Facebook–AdmUnilasalle-RJE-mail: [email protected]: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/administracaoTelefone: (21) 2199-6686 / 6603

Visita técnica à fábrica da Itaipava

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n 10 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

La Salle Júnior

Integrantes da La Salle Júnior. A partir da esquerda: Brenner Rodrigues, Gabriel Amorim, Emmanuel Marinho e Ramon Sereno

Formalmente ela é uma associação civil sem fins econô-micos, constituída por acadêmicos do Centro Univer-sitário La Salle do Rio de Janeiro. Mas você pode en-

tendê-la também como a consultoria que presta auxílio a micro, pequenas e médias empresas. Os serviços gratuitos

englobam: concepção e planejamento empresarial; ges-tão financeira, de pessoas e de processos; sistemas de in-formações organizacionais. Conheça detalhes na conversa da Unilasalle em Revista com o presidente Gabriel Amorim e o vice Brenner Rodrigues.

Unilasalle em Revista: Como você de-finiria a La Salle Júnior? G.A.: A La Salle Júnior funciona como um grande laboratório prático capaz de promover o desenvolvimento didá-tico-pedagógico além de possibilitar o aperfeiçoamento de competências valiosas em um mercado competitivo. Nosso diferencial é prestar serviços de alta qualidade, gratuitos e com consul-tores capacitados na área.

Unilasalle em Revista: Há quanto tempo você está na empresa e o que sonha para ela? G.A.: Entrei no final de 2014 como trainee de Sistemas e estou como pre-sidente há três meses. Minha meta é manter a La Salle Júnior como referên-cia na região e passar o conhecimento adquirido neste meu tempo aqui para os outros membros.

Unilasalle em Revista: Relembre a trajetória da La Salle Júnior. G.A.: A La Salle Júnior foi criada em 2011 a partir da união de cinco alunos de Administração. Olhamos para trás para planejar o futuro, por isso tenta-mos sempre juntar os 50 alunos que já passaram por aqui e fizeram parte dos mais de 200 projetos entregues.

Unilasalle em Revista: Alguma história de cliente assistido marcou vocês? Qual? G.A.: Todas, por oferecem estímulos di-ferentes. Lidamos diariamente com di-

versos empreendedo-res e cada um nos traz um aprendizado novo. B.R.: A todo momento a economia vive altera-ções e com isso novos desafios surgem para a La Salle Júnior. Hoje ve-mos uma grande bus-ca por consultorias de-vido ao número alto de microempresas sendo abertas no Brasil.

Unilasalle em Revista: Vocês reali-zam no primeiro semestre seleção de estagiários. Quem participa? G.A.: Somente quem está vinculado a alguma graduação do Unilasalle-RJ pode atuar na La Salle Júnior. B.R.: Colocamos sempre como meta a diversificação dentro da La Salle Jú-nior. Estão na empresa alunos de Ad-ministração, Engenharia de Produção, Relações Internacionais e Sistemas de Informação. Temos como objetivo no futuro agregar todos os cursos.

Unilasalle em Revista: Deixe um re-cado para alunos e público externo.G.A.: Convidamos todos que querem conhecer, aprender e ensinar a fazer parte da nossa empresa. Inovação e empreendedorismo são princípios bá-sicos que seguimos.B.R.: Buscamos sempre aprender. É im-portantíssimo que os alunos, por mais

que não sejam membros, tenham uma proximidade com a La Salle Júnior. Fre-quentem o nosso escritório, venham tomar um café e conversar! Ficamos na Galeria, em frente à Copiadora.

Raio X Serviço: Consultoria de alunos com supervisão de professorPessoas atendidas por dia: Desde o início do ano a equipe está com cinco comsultorias

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 14h às 18hContatos: Endereço - Rua Gastão Gonçalves 79, Santa Rosa Tel.: (21) 2199-6600 Ramal 6723E-mail: [email protected]: http://lasallejunior.com.br/ Facebook – La Salle Júnior

COM A PALAVRA O ORIENTADORCem por cento do sucesso da La Salle Júnior relaciona-se à capacidade de gestão, rela-cionamento e competências que eles criam, capacitando os demais. Eu apenas oriento e principalmente: me orgulho! Professor Diogo Robaina

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UNILASALLE

Cursos de Graduação

Ciências ContábeisTecnicista não mais, agora o lema é estratégia

O profissional que transforma da-dos em informações. Esse é o contador, mas engana-se quem

enxerga no perfil um técnico em nú-meros. Isso porque agora é “elemen-tar meu caro Watson” ser também um estrategista dentro da empresa, além de acompanhante das normas, leis e regras, tudo à base de tecnologia. O egresso de Ciências Contábeis é um agente efetivo de apoio e orientação ao gestor, sendo o integrante da com-panhia capaz de fornecer os indicado-res necessários a uma tomada de deci-são segura e eficiente.

Prazer, sou contadorOs braços direitos dos chefes querem falar

RAPHAEL BONOTTO, 27 ANOS Formado em Ciências Contábeis pelo Unilasalle-RJ em 2011Hoje trabalha como gerente de ope-rações estruturadas do Grupo WWR

Ciências Contábeis caminha junto com Administração, Engenharia de Produção, Economia. Conheci pes-soas que fizeram uma dessas áreas e depois migraram. No financeiro, a di-versidade é extremamente importan-te, mas se há um viés de Contábeis, quando você se depara com uma demonstração de resultado (DRE), um balanço patrimonial ou um fluxo de caixa, há uma interpretação muito mais completa. O contador consegue visualmente estabelecer a correlação entre eles, tem noção mais rápida dos efeitos, dos impactos. É possível trocar experiências também: o economista tem um conhecimento de mercado melhor, o administrador, de marke-ting. Eu já trabalhei com gerentes das três áreas e vejo que a Contabilidade não é menos importante para se assu-mir um cargo. É só mais competitivo neste setor, mas as opções dentro do

financeiro também são grandes: fis-cal/tributário; tesouraria; controlado-ria (gestão da contabilidade); planeja-mento financeiro e estratégico.

Falando agora do setor contábil, você pode atuar em escritório de contabi-lidade, em companhias de auditoria (nas chamadas “Big four”, as quatro grandes), pode ser funcionário em empresa pública, como o Tribunal de Contas, e em empresas privadas. Exis-te uma oferta grande. Por isso, apesar de estarmos vivendo um mercado um pouco menos aquecido, o contador continua tendo um papel de destaque.

YASMIN GOMES, 25 ANOS Aluna do 8º período de Ciências ContábeisHoje trabalha na PwC Auditores Inde-pendentes

Eu optei por Ciências Contábeis por-que vi um mercado bem amplo. Atu-almente as empresas precisam de controle interno, auditoria, alguém que lide com tributos. O profissional não se restringe só aquele que faz o balanço e fornece um número para o administrador. Ele analisa, faz levan-

tamento sobre o que está acontecen-do com a empresa, aponta caminhos para o aumento de lucros, e é tam-bém responsável pelo planejamento estratégico do negócio.

Atualmente sou trainee na PwC Audi-tores Independentes, que presta ser-viço de auditoria e consultoria para, entre outras companhias, a Petrobrás. Minha atuação é na parte de controle interno, o que chamamos risk assu-rance. Entro em campo para dar su-porte à auditoria contábil. Auxiliamos no levantamento de risco e verifica-mos se ele pode levar a uma possível distorção da demonstração contábil, que são os resultados finais da em-presa (ativos, prejuízos, pagamentos de fornecedor, endividamento). Além de apresentar este panorama, verifi-camos o controle interno com o obje-tivo de mitigar estes riscos. Por exem-plo, o funcionário aprova e efetua uma compra para a empresa, só que leva o produto para casa. Certificamos se o gerente responsável por fiscalizá-lo está ativo. Como é uma multinacional tenho que lidar muito com inglês, e

Visita técnica ao Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro - CRC-RJ

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n 12 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Cursos de Graduaçãoacredito que o Unilasalle-RJ me aju-dou neste aspecto. São ensinados os termos técnicos da Contabilidade em mais de uma língua. Minha outra experiência foi no Bra-desco, onde fiquei por cinco anos. Entrei como escriturária, tirando dú-vidas nos caixas eletrônicos. Pouco depois fui promovida para a área de caixa, abrindo contas. Após três anos me tornei gerente assistente de pes-soa jurídica, aí já tratando com em-presas. Os bancos são uma outra pos-sibilidade para o contador, que pode trabalhar em departamentos como a tesouraria.

Contábeis no Unilasalle-RJ. Por quê?GABRIELA BARRETO Há 12 anos docente do Unilasalle-RJ e coordenadora do curso de Contábeis, do qual foi autora do projeto pedagógico

Eu destaco primeiro o corpo docente, constituído por professores de merca-do, titulados, formados como mestres no mínimo, apesar de termos vários doutores. São profissionais dedica-dos, comprometidos com a institui-ção e com a educação. Outro diferen-cial são os idiomas oferecidos no cur-so, um ano de espanhol e um ano de inglês, para que o aluno consiga iden-

tificar os termos contábeis nas duas línguas, já dando a ele a possibilidade de um intercâmbio. Ressaltaria ainda o fato de cedermos salas de aula para os cursos do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que são gratui-tos e os alunos também podem fazer.

Falando de prática, usamos nos labo-ratórios o Sistema Contábil Comercial, recorrente nas grandes empresas. E somos uma das poucas instituições que possuem o Núcleo de Prática Contábil. Ele atende a comunidade, tanto pessoas físicas quanto jurídicas e até mesmo colegas contadores, que precisam de uma orientação em algo. São dez alunos do curso estagiando e

ajudando o público em vários assun-tos como abertura e encerramento de empresa, lançamento, cálculo de alíquota e imposto de renda, além de atendimento de perícia e gestão empresarial. Uma novidade este ano é o convênio oficial assinado entre o centro universitário e a Receita Fede-ral do Brasil, que levou ao surgimento do núcleo de apoio fiscal. A Receita vai mandar para o Núcleo de Prática Contábil vários contribuintes com dú-vidas para que o NPC oriente na solu-ção de problemas. Esta é uma parce-ria importante para o Unilasalle-RJ e para a comunidade.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em Ciências ContábeisDuração: 4 anosConceito no MEC (1 a 5): 4Detalhes do curso: Entre as diversas contabilidades da grade curricular es-tão: Geral; Societária; Avançada; de Cus-tos; Planejamento Tributário; e Pública.E mais: Alto índice de aprovação no Exame de Suficiência do CFC, requisito para a obtenção do Registro Profissional, como o Exame da Ordem no Direito. Conecte-se conosco: Facebook – ContUni UnilasalleE-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/gradu-ação/cienciascontabeisTelefone: (21) 2199-6613 / 6603

Visita técnica a Receita Federal - Niterói

Visita técnica ao CRC-RJ

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13 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

UNILASALLE

Núcleos

Núcleo de Prática Contábil

Histórias com o NPC

Declaração de imposto de renda, assistência a peque-nas empresas, ao microempreendedor, diagnósti-cos, orientações para parcelamento. A lista é grande,

assim como a importância do Núcleo de Prática Contábil para a comunidade de baixa renda de Niterói e para os alunos do curso de Ciências Contábeis. Criado em 2007, o NPC traz aos estudantes a possibilidade de conhecer e se preparar para o mercado antes do término da graduação,

enquanto fornece à cidade um atendimento profissio-nal gratuito. Hoje o núcleo conta com convênio junto à Receita Federal e sistemas de contabilidade. Os sonhos, no entanto, não param, como revela o coordenador José Henrique Tinoco: “Eu e a professora Gabriela Barreto que-remos ainda criar uma incubadora de empresas aqui, con-duzindo e orientando os recém-formados até o início de uma vida profissional ”.

“Um caso marcante para nós é o da dona Olga. A única filha des-ta senhora de 84 anos sofreu um AVC depois de brigar com o ma-rido e há mais de 14 anos estava presa em uma cama, entubada, sem conseguir se comunicar. O primeiro contato com essa famí-lia foi em 2009. Ela nos procurou para fazermos a restituição de um imposto pago indevidamente. Eu e o Juesdson, aluno que estagia no núcleo, realiza-mos atendimento domiciliar. Fomos várias vezes à casa no bairro do Co-elho, em São Gonçalo, e saímos em todas elas com os olhos marejados. Aposentada da UFF, dona Olga gas-tava quase tudo o que tinha com o tratamento da filha, e ela própria não se locomovia bem, andava com duas muletas. Começamos a juntar dinhei-ro e mandar doações de fraldas. Eu ia até Araruama comprá-las da fábrica. A filha morreu no ano passado. Foi um caso muito triste. Até hoje mantemos contato, nos tornamos amigos” José Henrique Tinoco

“Estou aqui desde o semestre passa-do e é a minha primeira experiência profissional. Aprendi neste tempo a li-dar com o público porque atendemos muitas pessoas e criamos um víncu-lo com elas. Um exemplo é o senhor Humberto. Simpático, ele vinha aqui e contava histórias da vida, como a de que foi preso na ditadura. Os rela-tos das viagens para a Itália também eram certos. Há pouco tempo a espo-sa dele veio saber das novas normas para a regularização das empregadas domésticas e contou que ele tinha ba-tido a cabeça. Ficamos preocupados. Lembro que queríamos sempre cui-dar da saúde dele, orientávamos para que parasse de fumar “ Sthefany Mo-raes, 20 anos, 3º período de Ciências Contábeis

“Frequento o núcleo há cinco anos. Eu fiz o curso de extensão de História da Arte no Unilasalle-RJ e reparei na placa da casa ao lado do centro uni-versitário. Estou sempre aqui fazendo imposto de renda e já indiquei para três pessoas, que passaram a utili-zar os serviços. A minha declaração é complexa, unindo a profissão com a aposentadoria e a pensão do meu marido que faleceu. Cheguei a fazer uma vez em outro lugar e não foi uma boa experiência”. São meus dados, não posso entregar nas mãos de qual-quer pessoa, por isso o diferencial do núcleo para mim. O vejo como sinô-nimo de confiança e competência” Maria Mazzeto, 68 anos, assistida pelo NPJ

Raio X Serviço: Atendimento de alunos com supervisão de professor para necessidades contábeis Dez estagiários no primeiro semestrePessoas atendidas por dia: Nove agendadas

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 14h às 18hContatos: Endereço - Rua Gastão Gonçalves 55, Santa Rosa Tel.: (21) 2199-6676 / 6695 E-mail: [email protected]: www.unilasalle.edu.br/rj/nucleo-de-praticas

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n 14 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Cursos de Graduação

DireitoAdeus discussão de bar, olá propriedade de argumentação

Aquele dia 17 de março começou agitado. Com 433 votos favorá-veis e um contrário foi eleita a

comissão da Câmara para analisar o pedido de impeachment. Não se fa-lou em outro assunto, fosse na pada-ria, no supermercado, ou na esquina de casa, as opiniões estavam forma-das. De um lado os que clamavam pela saída de Dilma Rousseff, de ou-tro os defensores da manutenção do governo. Mas discussões acaloradas à parte, você sabe o que de fato aconte-ce quando se fala em impeachment? Ou, de repente, quais são as bases jurídicas para a legalização ou não das drogas? O que está por trás da instituição ou proi-bição da pena de morte? Por que o na-zismo era legal juridi-camente mesmo com todas as desumani-dades do regime de Hitler? O Direito é a profissão que explica essas e muitas outras perguntas, dando embasamento para argumentar e discutir a realidade.

Prazer, sou advogadoSem mais perguntas Excelência. Os doutores da lei pedem a palavra

NATHÁLIA VON RONDOW, 30 ANOSFormada em Direito pelo Unilasalle-RJ em 2012Hoje é Defensora Pública Federal, atual-mente alocada no Mato Grosso do Sul

Eu fiz graduação primeiro em Letras (Português/Literatura), mas sentia vontade de algo mais. Encontrei ao assistir entrevista com uma defenso-ra na televisão. Decidi fazer Direito já tendo em mente essa carreira, pois a

vi como uma ponte. Sinto que consi-go dar voz a essas pessoas economi-camente hipossuficientes, abraçá-las para garantir seus direitos. Cheguei também a tentar outros concursos como Magistratura, TRF 2, EMERJ, sempre no âmbito federal, por achar importante delimitar uma área de es-tudo. Quando abriu o de Defensoria, no entanto, pensei: “É a minha hora”. No meu caso foi assim, só que não ne-cessariamente o estudante tem que entrar na graduação com a cabeça do “Quero fazer para passar em concur-

so”. Há várias opções, como Ministério Público, Defensoria, Advocacia Geral da União, Delegacia, Advocacia Es-tatal, Magistério Público, Analista do Judiciário, mas ter escritório dá uma margem ampla da mesma forma. O importante é achar seu perfil, o que começa com os estágios.

Trabalho na Defensoria Pública da União, atuamos em várias frentes: Di-reito previdenciário (aposentadoria, benefícios e auxílios sociais); Educa-ção (demandas relacionadas ao FIES, ENEM, efetivação de matrícula, sus-pensão de itens abusivos de editais, concursos públicos federais, sistema

de cotas); Moradia (ações de reinte-gração de posse relacionada à Caixa, Minha Casa, Minha Vida, despejos); Crimes Federais; Tutela dos Direitos Humanos e Tutela Coletiva; Assistên-cia Jurídica Internacional (refugiados, naturalização, asilo político, deporta-ção, extradição); Saúde (solicitação de medicamento e insumos não for-necidos pelo SUS, pedido de cirur-gia, marcação de consulta); e Militar (defesa criminal e administrativa dos militares das Forças Armadas). Lotada em Dourados, atendo a todas essas

demandas quando elas ocorrem na 2ª Subseção do Estado do Mato Gros-so do Sul. Em maio devo ser remanejada para São Paulo.

LEILA CASTRO, 26 ANOSFormada em Direito pelo Unilasalle-RJ em 2012Hoje é Mestre pela Univer-sidade Federal Fluminen-se e AdvogadaO curso de Direito dá uma visão social muito forte ao aluno, não ape-nas jurídica. No entanto, como Advocacia é uma área concorrida alguns

se assustam. Acho que a estratégia é se impor no mercado. Hoje a melhor propaganda não é rede social, é o seu próprio serviço. E isso tanto como ad-vogado quanto como concursado, se dedicando é possível ter uma carreira de muito sucesso. Outra opção, que poucos observam e acho que deve-ria ser apresentada desde o início da faculdade, é a área acadêmica. Nela é possível trabalhar em um grande nú-mero de instituições. E aí o meu con-selho é começar a pesquisar desde cedo, buscar os professores das áreas que mais interessam e já na faculda-de ter publicações. Depois é investir no mestrado. Ano passado concluí o

Professores de Direito fazem selfie durante Aulão da OAB

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UNILASALLE

Cursos de Graduaçãomeu na UFF em Justiça Administra-tiva. Foi uma experiência muito boa, tive contato com várias pessoas que estão atuando no mercado. Agora sou advogada no escritório Rodri-gues Pereira, assessoramos inclusive a Rede La Salle. Meus planos futuros são passar em concurso (estou ten-tando para Analista de Ministério Pú-blico) e dar aula.

É interessante comentar que muitos estudantes entram no Direito com um objetivo claro, ser juiz, promotor, o que pode ou não acontecer. A vida às vezes nos coloca em lugares com-pletamente diferentes, oportunida-des surgem. Então é importante ter a cabeça aberta. Eu sou um exemplo. Trabalhei em cartório, oportunidade que surgiu de forma inesperada e foi uma experiência ótima, apesar de eu nunca ter pensado em atuar com Direito Notarial. Hoje se alguém me pergunta algo sobre inventário, já sei responder. Por outro lado, quando co-mecei a faculdade queria ser juíza, o que não almejo mais.

Direito no Unilasalle-RJ. Por quê?TATIANA TROMMER Há nove anos docente do Unilasalle-RJ e coordenadora do curso de Direito

A primeira coisa que me salta aos olhos no nosso curso é a qualidade do corpo docente. Os docentes têm aderência, cada um dá exatamente a matéria relativa à sua especialidade. Eu, por exemplo, dou Direito Penal porque sou advogada criminalista, a professora de Direito Ambiental trabalha em projetos ambientais no Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), o professor de Direito Tributário atua nesta área em sua vida profissional, e assim sucessivamente. A partir do momento que leciono em uma disciplina que é minha especialidade de trabalho, vou poder demonstrar a adequada articulação entre a teoria e a prática. Outro diferencial é a titulação, pois todos os professores têm, no mínimo, mestrado, o que os torna capacitados para a docência. Há de se ressaltar o

tratamento humano desses educadores com os alunos, por existir um cuidado individualizado com cada um.

O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é outro diferencial. A maioria das IES possuem quatro setores: civil-geral, família e sucessões, criminal e tra-balhista. Nós possuímos também o setor de Direito Tributário para aten-der ao público, por exemplo junto ao Conselho de Contribuintes. O outro ponto é que os professores do Nú-cleo de Prática têm mais de dez anos de experiência de atuação, prestan-do assistência jurídica à população hipossuficiente, no desempenho de um serviço de cidadania. E o aluno está inserido em todo esse contex-to, atendendo a parte, elaborando a petição inicial, acompanhando o processo, participando das audiên-cias. Também junto ao NPJ temos as oficinas extraclasses, que acontecem desde o 1º período. Elas funcionam como um aprimoramento do aluno. Hoje está muito em voga os meios

Visita técnica à Cidade da Polícia

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n 16 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

alternativos de solução de litígios. A professora Mariana Marun ministra a oficina de Mediação, Conciliação e Arbitragem, enfatizando o aspecto prático além da teoria. O professor Sandro Marino Duarte ministra a ofici-na de Discurso Jurídico, onde os alunos trabalham em cima de casos reais e simulados, aprendendo a argumentar em audiências realizadas no tribunal do Júri Simulado. Ressaltaria ainda a nossa Biblioteca. Atualizada, com um número de volumes suficientes de cada livro, com as revistas eletrônicas e físicas do Direito, que ajudam na confecção da monografia. Além disto, em regra, as obras jurídicas são caras, e o aluno não necessita gastar dinheiro além da mensalidade, adquirindo obras.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em DireitoDuração: 5 anosConceito no MEC (1 a 5): 4Detalhes do curso: Projetos de pes-quisa: Pesquisa jurídica em Direitos Humanos e suas relações com a so-ciedade contemporânea; Legitimida-de na formação dos precedentes em demandas seriais que envolvem o es-tado: crítica à imposição de padrões decisórios; A cultura da intolerância: o mal-estar cotidiano.

- Oficinas Jurídicas em: Argumenta-ção e Discurso Jurídico; Conciliação, Mediação e Arbitragem; Processo Constitucional; Criminologia; Crimi-

Cursos de Graduação

Júri SimuladoSenhores jurados, promotoria e defesa, assumam seus lugares. Declaramos aberta a audiência. Aula de hoje: saber se expressar. Tendo como objetivo fazer com que os estudantes se sintam com um pé no tribunal foi inau-gurada em 31 de março de 2009 a Sala do Tribunal do Júri, na qual ocorre a Oficina Jurídica de Argumentação e Discurso Jurídico. No Júri Simulado os graduandos de Direito têm a oportunidade de desenvolver a habilida-de da argumentação, a partir do realismo do ambiente.

nalística; Direito Previdenciário; Bio-direito e Bioética; Direito Financeiro; Módulos Práticos de Direito Empre-sarial; Direito Tributário; Direito Civil; Medicina Legal; Direito do Trabalho; e Direito Administrativo.E mais: O curso de Direito do Unilasalle-RJ tem 1.200 horas de carga horária a mais de aula e foi reconhecido como tendo “Excelência em projeto acadêmico”, pela Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB. Curso aprovado pela OAB--RJ e OAB Federal.Conecte-se conosco: Facebook – DireUni UnilasalleE-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/direito Telefone: (21) 2199-6688

O uso da palavra como defesa de determinado ponto de vista está no cerne da profissão e é exercitada desde o início do curso. Entre as atividades desenvolvidas no Júri Simulado estão a leitura e análise de textos históri-cos e atuais (eruditos e populares), o debate de ques-tões em voga no mundo jurídico e político, a projeção de filmes, estudos de caso e a simulação de julgamento. E então, qual a sua sentença sobre mais este diferencial do Direito no Unilasalle-RJ?

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17 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

UNILASALLE

Núcleos

Núcleo de Prática Jurídica

Histórias com o NPJ“Meu filho mais novo, João Vitor, se formou em Administração pelo Unilasalle-RJ em 2014. Há três anos ele me deu um neto lindo de forma prematura, mas, infelizmente, tinha problemas com a mãe do bebê. Assim que o Davi nasceu, resolvemos procurar o Núcleo de Prática Jurídica para saber dos direitos dele como pai. O atendimento foi espetacular. Quem acompanhou nosso processo desde o início foi a Dra. Lorraine Queiroz Nogueira junto de uma aluna do centro universitário. Estiveram conosco em todas as audiências até a decisão final, que estipulou que Davi fica com o João por três dias de duas em duas semanas. Acho uma iniciativa importante porque ao mesmo tempo que observei muitos estudantes de olho no andamento de cada situação, o que é de grande valia para o enriquecimento profissional deles, o NPJ vem atender o interesse da comunidade. O João não estava trabalhando na época e eu não teria

Um serviço e três faces. O aluno: “Quanto mais precoce o conta-to com a prática ocorrer mais

fácil é o desenvolvimento acadêmico. Na licenciatura essa realidade está presente desde o início, o que precisa também ocorrer no bacharelado”. O público: “O ambiente a que a pessoa

menos favorecida economicamente tem acesso é o de escritório parti-cular, com atendimento de excelên-cia”. A instituição: “Acabamos sendo também um centro de projeção do Unilasalle-RJ, participamos de feiras, vamos à OAB. Além de termos funcio-nários entre os assistidos”. As falas são

do coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, Hélio Borges. Um dos desta-ques do curso de Direito, o NPJ faz a diferença na vida da sociedade e de futuros advogados, que têm a oportu-nidade de receber pessoas, avaliar se um caso deve ou não entrar em juízo e acompanhar processos.

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 11h às 13h e das 16h às 18h. Quinzenalmente aos sábados das 8h às 12h

Contatos: Endereço - Rua Dr. Paulo César 222, Santa Rosa. Tel.: (21) 2199-6677 E-mail: [email protected]: www.unilasalle.edu.br/rj/nucleo-de-praticas

como bancar um advogado para acompanhar o caso. Sou muito grato a todos “ Carlos Antonio Ribeiro de Souza, 68 anos, assistido pelo NPJ

“Eu entrei no núcleo no início de 2016 para ser monitora do setor de Família e Sucessões. Sempre gostei muito desta área, pesquisei, procurei saber como era. O que não aprendi no escritório estou vendo no NPJ. Fazemos peças, vou constantemente ao cartório e ainda quero participar de audiência. Os casos costumam envolver divórcio, pensão alimentícia e é difícil perceber como muitas vezes depois de uma separação os filhos acabam tendo também laços cortados, o que não deveria acontecer. Acho que a experiência tem me ajudado a entender que todos têm

problemas e que os nossos são pouco perto dos deles” Monique Miranda da Cunha Loverdos, 22 anos, 8º período de Direito

“Temos muitos processos ao longo destes anos, mas eu poderia destacar na área Cível as ações de medicamentos e home care, no setor Tributário a defesa dos contribuintes junto à Receita. E na área de Família a questão da adoção é muito forte. Ajudamos solteiros e um caso marcante foi de casal homoafetivo. Agimos com o viés cristão com ênfase no reconhecimento da humanidade de quem é atendido, independente de estado civil, profissão, opção de gênero. Foi uma questão nova, e, portanto, um desafio” Hélio Borges

Raio X Serviço: Atendimento de advogados em conjunto com alunos para necessidades jurídicas300 alunos compõe o núcleo (do 7º ao 10º período) entre estagiários e monitores, que os coordenamPessoas atendidas por semana: Cerca de 30

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n 18 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Cursos de Graduação

Engenharia de ProduçãoDuas faces: o homem e a máquina

Engenharia do produto, projeto de fábrica, processos produtivos de bens e serviços, gerência da

produção, qualidade, pesquisa ope-racional, engenharia do trabalho, es-tratégia e organizações, gestão eco-

nômica, gestão ambiental. Ufa! O que não falta é atividade para um enge-nheiro de produção, nem setores que demandem esse profissional. Pense aí em locais desde indústrias automobi-lísticas até bancos de investimento, passando por empresas de transpor-te aéreo, públicas, como os Correios, de petróleo, telefonia, seguradoras. No meio de tanta diversidade, está o contato com o homem e com a sua criação.

Prazer, sou engenheiro de produçãoCara a cara com o resultado final do trabalho

NINA TROLLY, 24 anos Aluna do 7º período de Engenharia de ProduçãoHoje trabalha na Microsoft

O Engenheiro de Produção é profis-sional versátil porque pode se encai-xar em várias áreas completamente diferentes, como econômica, de ges-tão, logística, trabalhar com bancos, com projetos. E, hoje em dia, esse per-

fil é super-requisitado no mercado. Em uma companhia, é possível gerir os setores, fazendo a integração entre eles, podemos atuar em fábrica, sen-do o engenheiro de produção aquele que liga o chão com a diretoria. Re-sumindo, falamos tanto a linguagem homem-máquina quanto a homem--homem. Quem pensa em fazer tem que ser uma pessoa que consiga se adaptar facilmente a qualquer am-biente e tenha visão boa de mundo.

Estou no meu terceiro estágio agora e tenho caminhado por diferentes lados. A minha primeira experiência foi na parte logística, de distribuição. Compilava dados de um estoque de produtos e tinha que conseguir fazer a divisão entre vários setores, tratando

com diversas pessoas. Depois, em intercâmbio nos Estados Unidos, parei no Centro de Pesquisas da NASA. Eu trabalhava com controle de qualidade, com checagem de equipamentos, os modelos tinham que seguir o padrão que eu tinha. Agora eu fui para a gerência de projetos. Tenho um cliente, coloco a ideia dele no papel e depois fazemos funcionar. O trabalho pode ser a criação do site das Olimpíadas, no qual aloco equipe de programadores, de layout do site, de jornalistas para a produção de conteúdo, determinando prazos de entrega. Ou, de repente, a organização do evento de lançamento do escritório no Rio da Microsoft. Devido às visitas técnicas que realizamos no Unilasalle-RJ, tenho a vontade de no futuro ir para a fábrica, tendo a visão de fora do escritório.

WILSON MAZZUCHINI, 41 anos Aluno do 7º período de Engenharia de Produção

A Engenharia de Produção está cres-cendo bastante. O mercado é abran-gente. Você pode trabalhar na área de qualidade, materiais, gestão de pes-soas, operacional, produção, seguran-ça do trabalho, logística e, ainda, no financeiro. A carga do ciclo básico da Engenharia, com matemática, facilita bastante nesse último setor. O que tem acontecido também é um diálo-go entre as engenharias. Na área de construção, o trabalho é junto com o engenheiro civil e, por terem a mes-ma formação básica, um sabe o que o outro está fazendo.

Até pouco tempo atuava neste cam-po, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Era respon-sável por alocar equipamentos para as obras (guindastes, ferramentas elétricas), fazendo a gestão dos ter-

Visita técnica à Usina de Angra 2

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19 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

UNILASALLE

Cursos de Graduaçãoceirizados, fornecedores. Quando o equipamento quebrava, também era encarregado da substituição. Isso en-volve materiais, pessoas e o próprio ambiente. Gostaria ainda de ter uma experiência na área de logística.

Engenharia de Produção no Unilasalle-RJ. Por quê?MARIA INÊS VASCONCELLOS Docente do Unilasalle-RJ de 2004 a 2007 e de 2009 até agora. Coordena-dora do curso de Engenharia de Pro-dução desde o seu início

O curso de Engenharia de Produção do Unilasalle-RJ tem características alicerçadas na qualidade, que o desta-cam. O nosso primeiro diferencial são os professores, todos mestres e dou-tores, com experiência de mercado e excelente formação técnica e humana.O nosso currículo é comparável ao de qualquer universidade pública de qualidade, tendo um ciclo básico com duração de dois anos e composto por um leque de disciplinas que permi-tem que o aluno tenha uma formação primorosa no ciclo profissional. Para ajudar nesta empreitada, os próprios alunos participam como monitores, amparando e tirando dúvidas fora da sala de aula.

Por não acreditarmos que um profissional “se faça” apenas den-tro do espaço univer-sitário, realizamos se-mestralmente visitas técnicas, o que não é comum na grande maioria das institui-ções de ensino. Os alunos são sempre acompanhados por professores. Já visitamos, por exem-plo, a Usina Nuclear de Angra II, cerve-jarias, hotéis, a Ponte Rio-Niterói. Este semestre vamos levá-los à fábrica da Coca-Cola, à Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e à construção do Submarino Nuclear Brasileiro.

Temos, também, o Núcleo de Tecnolo-gia e Inovação (NUTI). Ligado aos cur-sos da área de tecnologia, ele sedia e desenvolve projetos de pesquisa e ini-ciação científica. No NUTI, nossos alu-nos podem colocar em prática o que foi aprendido em sala de aula, além de serem “verdadeiros engenheiros”, pro-jetando e acompanhando soluções para problemas propostos por um grupo de orientandos e orientadores.

Nossos laboratórios possuem equipa-mentos de ponta e, para 2016.2, tere-

mos um espaço apropriado para abri-gar todos eles as Salas de Desenho e o NUTI: o prédio novo, denominado CTA – Centro de Tecnologias Aplica-das –, totalmente equipado, com cin-co andares e ampla área de trabalho. Para garantir a formação necessária, nos laboratórios de computação, pos-suímos softwares de simulação, utili-zados no mercado de trabalho, como por exemplo, o ARENA e o LINGO. O mercado para um engenheiro de pro-dução está aquecido, pois, mesmo em um cenário de crise, este profis-sional se faz necessário e presente. O número de alunos estagiando é uma prova disso.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em Engenharia de ProduçãoDuração: 5 anosConceito no MEC (1 a 5): A avaliação será em 2017, quando a primeira tur-ma se formar. Este ano ocorrerá a vi-sita “in loco” para reconhecimento do curso. Detalhes do curso: Além da formação básica com disciplinas como cálculo, estatística, álgebra, física e química, matérias específicas de Produção, como: Planejamento e Controle da Produção, Ergonomia, Planejamento Estratégico, Engenharia de Produto, Logística e Mercado Financeiro. Conecte-se conosco: Facebook – En-genharia - Unilasalle-RJ E-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/gradu-acao/engenhariadeproducao Telefone: (21) 2199-6678

Visita técnica à Usina de Angra 2

Visita técnica à Usina de Angra 2

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n 20 Unilasalle em Revista n maio de 2016

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Cursos de Graduação

Engenharia CivilDepois do cálculo, a estrutura erguida

12 de outubro de 1931. O cartão postal do Rio de Janeiro e um dos maiores monumentos do

país é inaugurado, depois do esforço de uma equipe liderada por Heitor da Silva Costa. 25 de janeiro de 2012. O número 44 da Avenida Treze de Mar-ço vira uma mistura de concreto des-truído e pó depois do desabamento dos 20 andares do Edifício Liberdade. Ainda no mesmo ano, laudo aponta ruptura de pilar devido à sobrecarga com a ampliação do edifício sem o devido escoramento. Os dois exem-plos mostram a importância da pro-fissão de Engenharia Civil, responsá-vel por criar grandes feitos do homem e também preservar vidas.

Prazer, sou engenheiro civilOlha eles! Lá vêm os construtores do futuro!

THIAGO POUBEL, 30 anosAluno do 5º período do curso de Engenharia CivilHoje trabalha na Brookifield Incorporações

Hoje em dia no ramo da Engenharia Civil as opções estão em duas grandes áreas: a de projetos (corporação, orça-mento) e a de obras em si (infraestru-tura – estradas, pontes, energia elétrica –, habitação e comercial – shopping). Essa é a divisão básica, mas o mercado é bem amplo. A parte de arquitetura, por exemplo, engloba estrutura, alve-naria, instalação elétrica, hidráulica, entre outros, e cada projeto tem um escritório. Assim como na execução temos equipe para cada um dos seto-res. O normal é a segmentação, com o profissional se especializando em determinada área, apesar ser possível conhecer um pouco de tudo.

Minha experiência é com habitação residencial. Estagio na Brookfield Incorporações há quatro meses, tra-balhando em canteiro de obra. Faço

leitura de projeto e levantamento em campo, o que contempla metros cú-bicos, metragem quadrada e confe-rência de serviços, hoje muito tercei-rizados. É preciso ser fiscal em termos de qualidade, prazo, desperdício de

material (atualmente as perdas estão em torno de 30%). Em resumo, sou um técnico de edificações na obra, o braço do engenheiro in loco.

PATRICIA CABRAL Aluna do 5º período do curso de En-genharia Civil

O engenheiro civil pode trabalhar com obra, mas também com estradas, bar-ragens e solo. Nesse último o trabalho é ao lado de geólogos, determinando até que ponto deve-se cavar para ater-rar uma área e de que forma fazer este trabalho e erguer uma edificação. Em contrapartida, se você se especializar como engenheiro calculista nunca verá uma obra. Nesse caso um arqui-

teto com projeto de prédio o entrega nas mãos de um escritório especializa-do. Lá o engenheiro fará os cálculos es-truturais a partir de programas. E mes-mo dentro da própria obra existem en-genheiros para várias funções. Então

há um leque grande para quem gosta de ir de um ponto ao outro. Há uma demanda pelo profissional da parte das construtoras. É um mercado muito aberto porque para executar uma cons-trução legalizada são fundamentais um arquiteto e um engenheiro. Agora, para quem ainda pensa qual curso escolher, é uma área em que lidamos com muita matemática, real-mente é preciso gostar. O ciclo básico, comum a todas as engenharias, tem física, química e a parte de estatística. Em Engenharia Civil após essa fase, você continua vendo muitos núme-ros, o que não necessariamente acon-tece com as outras engenharias.

Visita técnica à Usina de Angra 2

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Cursos de Graduação

Engenharia Civil no Unilasalle-RJ. Por quê?HÉLIO VALIMHá 10 anos docente do Unilasalle-RJ e desde 2014 coordenador do curso de Engenharia CivilOs pontos fortes do curso começam com a grade, que contempla todas as áreas de atuação do engenheiro civil. Somos um curso relativamente novo, ainda não formamos nenhuma turma, mas já estamos em um dina-mismo de aproximar Civil e Produção, adaptando o básico comum às duas profissões. A estrutura está bem coe-sa, seguindo a coluna central que é a Engenharia Civil. O nosso processo no CREA encontra-se em andamento desde quando o projeto do curso foi proposto. Isso fará com que a primei-ra turma a receber o diploma já tenha o seu registro. Em relação ao mercado, o curso ofere-ce as melhores instalações, contando com um laboratório específico para AutoCad. Nas outras universidades o aluno precisa aprender esse conteúdo de forma extracurricular. O domínio desta ferramenta é uma exigência em qualquer empresa. Temos, ainda, sa-las de desenho. O engenheiro precisa saber esboçar um croqui, fazer o de-talhamento de uma obra, até porque,

segundo o CREA, o engenheiro civil pode desenvolver, ressalvado as suas limita-ções, projetos arquitetônicos.Este semestre estamos concluindo a construção de edificação com cinco pa-vimentos nela contaremos com labora-tórios de Mecânica dos Solos, Resistência dos Materiais, Materiais de Construção, Asfalto e Concreto, Hidráulica. Junto com Produção temos os laboratórios de Ele-trotécnica, Física e Química. Tudo isso se soma à estrutura ética-moral que vem da educação lassalista.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em Engenharia CivilDuração: 5 anosConceito no MEC (1 a 5): A avaliação será em 2017, quando a primeira tur-ma se formar. Este ano ocorrerá a vi-sita “in loco” para reconhecimento do curso. Detalhes do curso: Contempla cinco áreas de conhecimento:- Análise de estruturas- Hidráulica e saneamento- Geotecnia e mecânica dos solos- Infraestrutura em transportes- Materiais de construçãoE mais: A grade curricular contém matérias das áreas de Administração e Economia, que ensinam técnicas de gerenciamento de projetos e equipes. Nos três anos finais o aluno cursa dis-ciplinas mais ligadas às áreas de sua especialização: estruturas, concreto, construção civil, hidráulica e sanea-mento, transportes e geotecnia. Conecte-se conosco: Facebook Engenharia - Unilasalle-RJE-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/engenhariacivil Telefone: (21) 2199-6769 / 6603

Visita técnica à Usina de Angra 2

Aluno do Unilasalle em visita técnica à Usina de Angra 2

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n 22 Unilasalle em Revista n maio de 2016

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Cursos de Graduação

HistóriaRefletir o real na busca da identidade

“A única generalização cem por cento segura sobre a História é aquela que diz que enquanto

houver raça humana haverá História”. O Homo sapiens está em constante produção e tem sua existência vincu-lada ao relato desse caminhar, como lembra Erick Hobsbawm. Por trás do homem contando a sua trajetória está o esforço para compreender contex-tos e conjunturas, contribuindo para a construção do conhecimento e de novas percepções sobre o mundo, a vida, e o seu próprio gênero, cheio contradições e potencialidades.

Prazer, sou historiadorO passado, o presente e o futuro ao seu alcance

SÔNIA OLIVEIRA, 48 ANOSFormada em História pelo Unilasalle-RJ em 2015

Aprendi com Marc Bloch (1885-1944), uma das grandes referências na nos-sa área, que “o historiador é o ogro da lenda”: onde fareja carne humana sabe que ali está a sua caça. Ele quis dizer que o foco desse profissional é o homem, o sujeito e o objeto de es-tudo. Sempre gostei desta ideia e de-cidi sair de Administração. Encontrei nos meus professores, em palavras, atitudes e pensamento crítico, a pai-xão necessária para a minha carreira. Acho que precisamos levar esses sen-timentos para os nossos alunos, que precisam se portar como cidadãos e enxergar nos docentes um discur-so aberto para compartilhar suas bagagens. O professor de História precisa olhar para o aluno como um potencial em termos de conteúdo, permitindo que o conhecimento se forme em conjunto, e com o auxílio das tecnologias. Essa é uma oposi-ção à História instrumental, aquela da decoreba, recorrente no meu tempo

de aluna. História é ir para o passado para entender o presente. Meu objetivo é aplicar a pesquisa, este instinto do farejador, em sala de aula. Mas também há outras opções em termos de campo de trabalho como consultoria histórica em empresas, ensino em pré-vestibular e universi-dades e até novelas é um ramo. O pro-

fissional faz todo o levantamento da parte histórica (roupa, fala, conduta social de uma época) aliando o lúdico à realidade.

RODINY BERÇOT, 19 ANOSAluno do 3º período do curso de História

Estamos iniciando uma regulamenta-ção, o que faz o curso se abrir a novos horizontes, com somente o historia-

Visita técnica ao centro histórico do Rio de Janeiro

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Cursos de Graduaçãodor fazendo a História. Antes outras profissões podiam atuar na publica-ção de obras. Particularmente gosto da área da pesquisa, no âmbito do Brasil. Lucien Febvre (1878 – 1956) di-zia que “A História é filha de seu tem-po” e o historiador deve estar prepara-do para a sua época, analisando fatos e colaborando com o futuro. Também me interesso pela confecção de livros didáticos, na qual há muitas lacunas a serem preenchidas. O positivismo criou marcos, datas, mas sinto que fal-ta uma carga mais humanista.

Estar em uma universidade lassalista prepara o docente a esta visão que une também cristianismo e ética. No campo da sala de aula lidamos com diversas realidades e o docente pre-cisa estar bem preparado para criar vínculos com seus alunos. O professor não pode simplesmente servir à prá-tica, esquecendo a responsabilidade de formar opiniões.

História no Unilasalle-RJ. Por quê?ELOISA SOUTO Há 10 anos docente do Unilasalle-RJ e há oito coordenadora do curso de História

O programa do curso é o nosso desta-que. Possibilita uma efetiva iniciação à

prática de ensino em escolas da rede pública e privada, como também, tor-na concreta a pesquisa num adequa-do ambiente de trabalho. Para além desses pilares, os alunos deste curso tornam-se capacitados para atuar em campos como: produção cultural, or-ganizações não-governamentais, mu-seus, instituições de preservação do patrimônio cultural e turismo. A qua-lidade também está associada a um corpo docente altamente qualificado e comprometido. São professores que se dedicam à pesquisa, à preparação

Visita técnica ao centro histórico do Rio de Janeiro

Visita técnica ao centro histórico do Rio de Janeiro

do aluno, a um relacionamento muito próximo com ele, o que é um diferen-cial do próprio Unilasalle-RJ.

Desde o início os alunos se familiari-zam com as diferentes correntes his-toriográficas, tanto para o ofício do historiador quanto para o exercício da docência e práticas pedagógicas. O curso mantém um laboratório de ensino e pesquisa bem como diversas atividades de extensão, destacando-se, entre elas, as visitas técnicas, estudos do patrimônio histórico e oficinas. O egres-so tem sido bem-sucedido no mercado de trabalho na área de História, com a aprova-ção em concursos para professores e a se-leção para programas de pós-graduação em lato sensu e stricto sensu.

CurtinhasHabilitação: Licenciatura em HistóriaDuração: 3 anos Conceito no MEC (1 a 5): 5Detalhes do curso: Linhas de pesquisa - Ensino de História e Educação- Sociedade, Memória e Bens Culturais- Cultura e relações de poderE mais: Ampla rede de estágios em escolas públicas e privadas.Conecte-se conosco: Facebook – HistUni UnilasalleE-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/historia Telefone: (21) 2199-6664 / 6603

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n 24 Unilasalle em Revista n maio de 2016

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Cursos de Graduação

PedagogiaBrincadeira com criança? Só que não

“Ninguém educa ninguém, nin-guém educa a si mesmo. Os ho-mens se educam entre si, me-

diatizados pelo mundo”. A fala é de Paulo Freire (1921 – 1997), pedagogo que via na educação uma forma de conscientizar seres humanos, princi-palmente jovens e adultos de classe popular. Nesta importante profissão, capaz de mudar os rumos da socieda-de, o aluno formado ensina crianças desde a Educação Infantil até adultos que não tiveram a oportunidade de aprender. Entre as duas fases da vida,

as teorias e métodos por trás de cada aula se somam à troca de experiên-cias na qual o mestre se torna tam-bém pupilo.

Prazer, sou pedagogoVocê só está lendo esta frase por causa dessas figuras.

CRISTIANE MONTEIRO, 29 anos Aluna do 5º período de PedagogiaHoje trabalha no colégio Ágora, de Niterói

Há um pensamento generalizado de que o pedagogo atua exclusivamente como professor, um pouco pela ques-tão de poder dar aula para os anos iniciais do Ensino Fundamental até o (5º ano). No senso comum o profissio-nal fica restrito à função de “professor da Educação Infantil” ou até “babá de criança”, como já ouvi. Mesmo dentro desta área, não é assim. A criança não vai para a escola só para colorir, dese-

nhar e brincar, há todo um trabalho de preparação desses alunos, de forma-ção e socialização. O currículo do curso no Unilasalle-RJ mostra muito isso.

O que temos aprendido é que o pe-dagogo pode estar ligado à arte, tra-balhar em ONGS, dentro de empresas e em cargos de coordenação. Ele vai

até onde o aluno precisa. Museus con-tratam hoje muitos arte-educadores. Nas empresas às vezes a chefia deseja preparar algum material para os fun-cionários, mas não possui os conheci-mentos pedagógicos necessários para isso. Nesta lacuna entra o Pedagogo. Há ainda todo o trabalho da alfabeti-zação, não necessariamente ligada à infância. Optei por fazer pedagogia como segunda formação depois de prestar trabalho voluntário na Igreja, na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Na Educação Infantil há várias corren-tes filosóficas. Trabalho com a montes-soriana atualmente, da pedagoga ita-liana Maria Montessori(1870-1952). É uma filosofia que visa a autonomia da criança, instigando nela a capacidade de fazer a higiene pessoal sozinha, se alimentar, entre outras atividades. Tan-to que “Vida Prática” é uma das discipli-nas, junto com Matemática, Ciências, Linguagem e Conhecimento de mun-do. Há toda uma preocupação com questões sensoriais, transformação do abstrato em concreto, adequação de mobiliários. Neste contexto, o pedago-go funciona como um mediador, que observa e vê em quais atividades é ne-cessário um reforço.

RAFAEL RODRIGUES, 20 anos Aluno do 5º período de PedagogiaHoje trabalha como auxiliar de coordenação do colégio Miguel Couto, de Niterói

Eu vejo o pedagogo no contexto so-cial como peça primeira. Iniciamos a condução da vida do indivíduo desde a base, trabalhando com a parte in-tegrante ativa de cada pessoa. É uma área profissional que vem crescendo, inclusive com alunos do Curso Nor-mal. Infelizmente é muito raro, no en-tanto, ver profissionais do sexo mas-culino. Ainda há um preconceito por parte das escolas em relação ao gêne-ro masculino na Educação Infantil. O

Visita técnica ao Museu Janete Costa

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Cursos de Graduaçãopedagogo acaba atuando na parte de planejamento pedagógico. Mas eu sempre gostei desta profissão, assim como de Filosofia, Sociologia e Psicologia. São campos de atuação onde há uma interação maior com as pessoas. Por coincidência eu quis mesmo a área de coordenação peda-gógica. Nela somos responsáveis pelo planejamento do ano letivo. Criamos a programação, inserimos metodolo-gia, cuidamos de toda a parte de ava-liação, os mínimos detalhes para que o grupo escolar como um todo tenha um aproveitamento bom. É preciso um diálogo conjunto entre o profes-sor, o gestor e os responsáveis. Afinal, colocamos para funcionar o impulso que a família começa a dar em casa.

O espaço físico da escola e o vesti-bular são ainda levados muito em consideração. No fundo instituições particulares são empresas e há o lado bom, mas também o ruim disso. Ape-sar da competitividade levar sempre à busca pela melhoria, e quem sai ganhando é o aluno, quando o cará-ter lucrativo transpassa certo limite, a educação vai por água abaixo. Neste cenário a escola acaba sendo vista como negócio rentável ao invés de uma fomentadora de ensino.

Comecei a trabalhar em Pedagogia no Maia Vinagre, onde fiquei por um ano. Há pouco tempo fui contratado para o Miguel Couto e sigo com pla-nos de pós-graduação, até no próprio

Unilasalle-RJ. O ambiente me deixa à vontade porque os professores, além de serem qualificados, são excelentes pessoas, e nada melhor do que bons seres humanos formando outros que estudam para também lidar em com a formação de indivíduos. Temos ain-da contato com tudo o que São João Batista de La Salle, patrono dos edu-cadores, pregou.

Pedagogia no Unilasalle-RJ. Por quê?MARIA DE FÁTIMA PIMENTAHá sete anos docente do Unilasalle-RJ e também há sete coordenadora do curso de PedagogiaO que é muito significativo para mim é o trabalho que realizamos enquanto equipe e a estrutura que a instituição oferece, no que diz respeito a servi-

ços e equipamen-tos. Cabe destacar a Biblioteca e os espaços destinados à pesquisa e prática pedagógica – o La-boratório de Peda-gogia e a Brinque-doteca, que propor-cionam ao aluno a construção de habi-lidades necessárias à sua atuação como professor/pesquisa-dor. Tal concepção se coaduna com os princípios de forma-

ção teórica, diversidade de conheci-mentos e de práticas realizadas ao lon-go do curso. O trabalho pedagógico implica em uma formação alicerçada nas seguintes dimensões: docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas discipli-nas pedagógicas do Ensino Médio, na modalidade Normal, na Educação de Jovens e Adultos, na Educação Profis-sional (área de serviços/apoio escolar) e outras áreas onde estejam previstos os conhecimentos pedagógicos.

Em 2014 iniciamos uma nova grade no curso de Pedagogia. No dimensiona-mento do currículo foram considerados os fundamentos teórico-metodológicos numa abordagem crítica que pres-supõe ambiente de aprendizagem

estimulador, plural e diversificado; processo integrado, interdisciplinar e significativo de construção do co-nhecimento; estudos integrados à pesquisa, aos estágios supervisio-nados e ao processo de elaboração dos trabalhos de conclusão de curso; observação, registro e intervenção crítica permanente da realidade edu-cacional. Introduzimos a disciplina Tópicos Especiais I e II, ofertada no 6º e 7º períodos. São conteúdos ex-pressivos e contemporâneos para a formação docente; Como diferenças étnico-raciais no sistema de ensino brasileiro; Gênero e sexualidade na escola; Literatura, mídia e educação; Pensamento pedagógico brasileiro e Movimentos sociais. Também algu-mas disciplinas passaram a ser ofere-cidas em um único semestre, com a carga horária ampliada. Dessa forma, pudemos flexibilizar a quantidade de matérias por período e aumentar o tempo dedicado às atividades de pes-quisa e extensão. Agora a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso está presente somente nos dois últi-mos períodos, por entendermos que a estrutura curricular contribui para a elaboração do trabalho final de curso.

CurtinhasHabilitação: Licenciatura em PedagogiaDuração: 3 anos e meioConceito no MEC (1 a 5): 4Detalhes do curso: Novas discipli-nas: Antropologia; Educação, Direitos Humanos e Diversidade; História Po-lítica e Práticas da Infância; Múltiplas Linguagens em Educação; Estatística aplicada à educação; Metodologia do ensino de História afro-brasileira e indígena; Ser Humano e fenômeno religioso; Ética.E mais: Atividades de pesquisa e extensão favorecem o aprender e o ensinar em diferentes realidades socioculturais. O resultado é a criação dos fundamentos para a prática pedagógica, exercida também em monitorias. Conecte-se conosco: Facebook – PedgUni UnilasalleE-mail: [email protected] Site: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/pedagogia Telefone: (21) 2199-6616 / 6603

Alunos do Unilasalle exibem seus trabalhos na Galeria La Salle

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n 26 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Cursos de Graduação

Relações InternacionaisInternacionalista sim, com muito orgulho

Ao acordar do naufrá-gio, Gulliver percebe que homenzinhos de

16 centímetros o atacam, enquanto ele está imóvel, preso da cabeça aos pés. São os habitantes de Lilliput, um povoado onde dois grupos rivais resolvem suas desa-venças na guerra. No próximo ponto de parada, o aventureiro conhece os pacíficos gigantes de Brobgingnag, terra, no en-tanto, onde todos estão mer-gulhados na soberba. Nova viagem e Gulliver chega a Laputa, ilha em que os pro-jetos prosperam, mas nada sai do âmbito do sonho. O último encontro é com os Houyhnhm, grupo de cava-los inteligentes. Suas carac-terísticas os fazem distintos dos yahoos, movidos pelos instintos. Quatro sociedades com variadas formas de vida, hábitos, organização, anseios e pensamentos. Se fosse hoje, o personagem criado pelo irlandês Jonathan Swift, em 1716, poderia ser um profissional de Rela-ções Internacionais, aquele que anali-sa e pensa o mundo.

Prazer, sou diplomataNa bagagem as diferentes culturas do homem

NATHÁLIA VIGGIANO, 28 ANOSFormada em Relações Internacionais pelo Unilasalle-RJ em 2008Hoje trabalha na RINA Services Brasil (Transporte marítimo)

Vejo que o mercado está aprendendo o que é o profissional de RI. Quando eu saí da faculdade em 2008 era mui-to mais difícil encontrar vaga de em-prego na área, a preferência era para profissionais formados em outros cur-sos como Marketing ou Direito. Agora

existe cada vez mais uma função que o profissional de RI preenche melhor do que qualquer um. As empresas estão entendendo o que se estuda e há esta mudança de cenário. Por exemplo, na empresa em que estou hoje ocupo um cargo administrativo de negócios internacionais. Lido com importação (dialogo com o funcio-nário de RI responsável pela área de comércio exterior) e documentação (funcionários que visitam navios no Panamá e preciso ver o processo de visto, suporte à imigração). Não é o meu chefe que trata disso nem minha colega que fez Administração. Sou também a comunicação internacio-nal da empresa.

Existem várias áreas possíveis para o profissional de RI. Tenho uma amiga que está no Japão fazendo mestrado e vai continuar realizando pesquisa. Outra trabalha em uma grande em-

presa do ramo de joias, fazendo pros-pecção de mercado internacional. O profissional que entende de políticas, diferentes culturas e normas interna-cionais é o ideal para lidar com assun-tos que outros não terão o conheci-mento necessário.

IVY BARROS, 27 ANOSFormada em Relações Internacionais pelo Unilasalle-RJ em 2013Hoje trabalha na Mundivisas

Atualmente estou na área de imigra-ção, legalização de expatriados no Brasil. Meus clientes são, na maioria das vezes, multinacionais de petróleo e gás. Faço desde a análise da docu-mentação até consultoria sobre os casos de estrangeiros que vêm em busca de emprego e são contratados para trabalhar em embarcações, pres-tando serviço para a Petrobrás, por exemplo. Essa é uma possibilidade, entre inúmeras, como Logística Inter-

Alunos e professores do Unilasalle-RJ em viagem à China

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Cursos de Graduaçãonacional e Comércio Exterior. Dentro de Comércio Exterior, podemos res-ponder perguntas como: Em quantos dias a mercadoria vai chegar? Quais são as normas para o transporte? Quais produtos podem ser transpor-tados? De que forma a carga vai che-gar aqui? Hoje as empresas reconhe-cem a importância de um profissional internacionalista, aquele que entende a dinâmica das Relações Internacio-nais e tem uma visão abrangente de mundo e mercado.

Vemos muito a dinâmica da interna-cionalização das empresas, que de-manda um conhecimento aprofun-dado do mercado internacional. O entendimento deste cenário cabe ao profissional de RI. Ele faz a diferença até em pequenos detalhes. Estou tra-balhando neste momento com uma embarcação turca, cujos donos são is-lâmicos. Quiseram fazer uma reunião conosco para entender o porquê de exigirmos tantos documentos no Bra-sil. Na conversa pessoalmente, eles falavam muito “Inshallah”, mas como aprendi nas aulas de Oriente Médio o nome do profeta não pode ser escri-to ou desenhado, é uma ofensa para eles. Após o encontro, em e-mail de retorno, minha colega ia encerrar o texto com a expressão que eles usa-

ram, uma grande gafe. Ter esse conhe-cimento faz toda a diferença.

JOANA BARCELOS, 25 ANOSFormada em Relações Internacionais pelo Unilasalle-RJ em 2012Hoje trabalha no Comitê Olímpico Rio 2016

A carreira abarca desde a parte go-vernamental, como a atividade de paradiplomacia, em que trabalhei, na Subsecretaria de Relações Internacio-nais do Governo do Estado do Rio de Janeiro, até a parte de relações institu-cionais, onde estou atualmente. Neste caso, por exemplo, o profissional de uma empresa faz contato com os en-tes governamentais para alinhar uma agenda de autoridade que está vindo em visita internacional. Em Relações Institucionais há também o campo da organização dos eventos internacio-nais e a área de cerimonial. Existe até uma forma específica de entregar car-tão de visita a alguém de determinado país. O conhecimento de uma cultura é um ponto sensível, pode definir se o relacionamento dará certo ou errado.

Sobre o curso de RI no Unilasalle-RJ acho que o aluno que está entrando pode esperar uma grade multidisci-plinar, com assuntos que ampliam a visão global e crítica. O centro universi-

tário forma um profissional diferenciado.

Relações Internacionais no Unilasalle-RJ. Por quê?FERNANDA NANCI Há quatro anos docente do Unila-salle-RJ e desde 2015 coordenadora adjunta do curso de Relações Interna-cionais

A grade equilibra as várias áreas de concentração. Há política, mas também Direito, Economia, Teoria, Segurança, Meio Ambiente e Estudos de Área. Nos-sos alunos conhecem em sala de aula Europa, África, Ásia, América Latina e Oriente Médio. O Unilasalle-RJ oferece ainda tanto o Programa de Liderança Global quanto intercâmbios, ambos muito importantes para o estudante de Relações Internacionais, que somam à sua formação. Também temos ofere-cido disciplinas eletivas e optativas fo-cadas no mercado de trabalho, como por exemplo, Negócios Internacionais, Marketing Internacional e Comércio Exterior. Passamos a explorar o poten-cial dos cursos de extensão. Consegui-mos ofertar por esta via uma educação continuada para os estudantes, em História, Política Internacional, Filosofia Política, Comércio Exterior e Gestão de Projetos e Negócios.

DENISE SALLESHá três anos docente do Unilasalle-RJ e desde abril coordenadora do curso de Relações Internacionais

É importante ressaltar o desenvolvi-mento de pesquisas acadêmicas no curso. As pesquisas em andamento são nas áreas de Comércio Exterior (contamos com financiamento da FAPERJ. Temos dois alunos bolsistas, resultado de parceria com a Subse-cretaria de Estado do RJ) e Direitos Humanos (em conjunto com a Cári-tas-RJ, que oferece inclusive estágio voluntário aos alunos). Incentivamos os discentes a participarem de ativi-dades acadêmicas como monitorias, visitas técnicas, apresentações em congressos e seminários. Também realizamos eventos na instituição,

Alunos do Unilasalle-RJ durante passagem por Cuba

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n 28 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

como a Semana de Prática e Pesquisa em Relações Internacionais e a Sema-na de Relações Internacionais. Nelas promovemos o debate sobre temas contemporâneos de RI e oferecemos a oportunidade de os alunos conhe-cerem profissionais e pesquisadores na área, contribuindo para o network.

Acabei de assumir a coordenação e mi-nha expectativa é trabalhar em conjun-to com a Fernanda, o Guilherme Dias (coordenador de Extensão) e todo o corpo docente na consolidação do cur-so de Relações Internacionais, através de iniciativas que já existem e busca de novas parcerias para maior divulgação do curso.

Cursos de Graduação

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em Relações InternacionaisDuração: 4 anosConceito no MEC (1 a 5): 4Detalhes do curso: - Cor-po docente composto por mestres e doutores com ativa participação em pes-quisa, produção acadêmi-ca e científica, a nível na-cional e internacional. - Alunos são estimula-dos a pensar, planejar e

desenvolver suas próprias iniciativas. Um exemplo é o Diretório Acadêmico de Re-lações Internacionais (DARI) que desenvolve o Clipping de Notícias e divulga para todos os alunos e professo-res; agenda visitas técnicas à consulados; apoia iniciativas sociais nas comunidades do entorno do Unilasalle-RJ e organiza debates acadêmicos sobre assuntos da área com professores e palestrantes convidados.

E mais: - Convênio com Banco do Brasil para treinamento dos alunos

em comércio exterior com bolsa da FAPERJ- Convênio com Subsecretaria de Rela-ções Internacionais do Estado e Pesqui-sa sobre Inteligência Comercial- Parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (FUNCEX) para capacitação dos alunos na área- Parceria com a Cáritas/RJ para pes-quisa e apoio na elaboração de pare-ceres na área de refugiados

Conecte-se conosco: Facebook – Relações Internacionais La SalleE-mail: [email protected]: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/relacoesinternacionais Telefone: (21) 2199-6737

Alunos e professores do Unilasalle-RJ conhecem o Marrocos

Alunas do Unilasalle-RJ em visita à Turquia

Alunos posam para foto em frente ao Museu do Louvre

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UNILASALLE

Summer Program Filadélfia (2013)

Summer Program Roma (2015) Summer Program Barcelona (2014)

De Olho no Exterior

Escritório InternacionalInaugurado em maio de 2011, o Es-

critório Internacional oferece apoio aos alunos, de forma que eles am-

pliem seus horizontes. Ele consiste em programas de viagens para cres-cimento profissional e pessoal dos estudantes. Vale destacar que o Escri-tório contempla todos os cursos da instituição.

Entre as ações estão:

- Ciência sem Fronteiras – Bolsas para graduação sanduíche no exterior, da-das pelo Governo em parceria entre Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Ministério da Educação. (Veja na página 30)

- Programa de Intercâmbio – O estu-dante elege uma universidade entre as conveniadas da Rede La Salle e ins-tituições parceiras. É enviada a can-didatura e, depois da aprovação, ele pode cursar parte de sua faculdade no país. Há equivalência de discipli-nas e as realizadas fora não precisam ser assistidas novamente no Unilasal-le-RJ (Veja na página 32)

- Programa de Liderança e Compre-ensão Global – Promove a integração

entre universidades lassalistas e conta com visitas a diferentes pontos turísti-cos. O programa tem ainda o intuito de aproximar os estudantes de em-baixadores, empresários, acadêmicos e jornalistas que atuam no exterior, além de promover um envolvimento deles com a população local. O ponta-pé inicial foi em Moçambique no ano de 2008 e já rodamos o mundo! Olha só o que tem de carimbo no nosso passaporte: Colômbia, Argentina, Is-rael/Palestina, Turquia, Cuba, China (com direito a duas viagens), Marro-cos, México, Estados Unidos/Costa Leste e Estados Uni-dos/Vale do Silício (Veja na página 31)

- La Salle Summer Program – Realizado em parceria com a International Association of La Salle Universities (IALU), o Programa de Verão Lassa-lista é um braço do de Lide-rança Global. Funciona as-sim: todas as universidades da Rede no mundo podem inscrever seus alunos. Na ida ao país escolhido a cada edição, além de interagirem

eles desenvolvem projetos em con-junto para serem aplicados em sua universidade de origem quando re-tornam para casa. Durante a viagem ocorrem workshops, palestras e apre-sentações. O programa teve início em 2012 na La Salle Beauvais, França. Desde aquele ano já ocorreram edições na Filadél-fia, Barcelona e Roma. E a próxima já está marcada. Os alunos irão em julho para o México. Arriba! Confira algu-mas fotos do que já rolou no Summer Program:

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n 30 Unilasalle em Revista n maio de 2016

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De Olho no Exterior

Ciência sem Fronteiras

Rafael Pereira (de azul na foto) tem 26 anos e é aluno do 8º período de Sistemas de Informação. Em 2015 viveu uma experiência única, indo estudar na Coreia pelo

Ciência sem Fronteiras. Descubra como foi:

Unilasalle em Revista: Por que a opção pela Coreia? R.P.: Antes de ser aprovado pelo Ciência sem Fronteiras eu não tinha nenhuma informação sobre a Coreia, escolhi este país justamente por ser uma experiência totalmente nova e desafiadora. Logo no aeroporto já vi que não seria fácil a comunicação, pois muitos não falavam inglês. Com-prar um cartão para transporte, o que tem tudo para ser uma tarefa fácil, de dois minutos, levou mais de dez. O país, no entanto, me surpreendeu. É muito avançado em tecno-logia e organizado. E gostei dos contrastes, eles constroem edifícios supertecnológicos, mas ao mesmo tempo preser-vam templos antigos.

Unilasalle em Revista: Como são os coreanos?R.P.: Claramente a população é dividida em dois grupos. As pessoas mais velhas, que presenciaram a guerra das Co-reias, não são muito receptivas a estrangeiros. Já com os mais novos acontece o contrário, eles são muito influen-ciados e abertos a culturas de fora, são extremamente sim-páticos e acolhedores. Foi engraçado o fato de eu não ser asiático fazer com que as pessoas ficassem me olhando o

tempo todo no metrô e na rua. Sempre tinha um que vinha perguntar de onde eu era.

Unilasalle em Revista: Você ficou na Sungkyunkwan University, em Seul. Conte um pouco sobre sua rotina estudantil nesta universidade. Enfrentou alguma difi-culdade? R.P.: Esta é uma das melhores e mais antigas universida-des da Coreia, fundada em 1398. Todo mês tem algum evento acontecendo, de esporte e música até feiras de em-prego, você nunca fica sem ter o que fazer. A estrutura da faculdade é imensa, possui dois campus, dormitórios, res-taurantes, lojas de conveniência, laboratórios de pesquisa, campos de futebol, ginásio, salão de beleza, enfermaria e uma biblioteca futurística com salas de reunião, de leitura, cafeteria e até cinema. Tudo isso gera muita facilidade e qualidade de vida, você não precisa sair da faculdade para nada. A dificuldade foi referente às disciplinas, logo de cara. Na Coreia, presença conta como nota e atraso acima de 15 minutos é considerado falta. Os professores passam tarefas para casa toda aula, isso faz com que você esteja sempre estudando e fixe o conteúdo visto em sala. A co-brança nas provas é muito alta. Tive que perder várias noi-tes de sono na biblioteca.

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UNILASALLE

De Olho no Exterior

Programa de Liderança Global

Unilasalle em Revista: E a experiência profissional?R.P.: Tive a oportunidade de estagiar em duas empresas co-reanas, a primeira uma startup que desenvolve um teclado para Android e iOS, entre dezembro e fevereiro. Foi a me-lhor experiência de estágio que eu já tive devido à cultura

de união e amizade da empresa. A segunda experiência foi na Hyundai Mobis, onde trabalhei com a equipe de teste e desenvolvimento de equipamentos multimídia, produzidos para a Hyundai e outras montadoras. Pude testar o sistema de navegação que será utilizado no novo HB20.

Criado a partir de uma parceria estabelecida entre instituições lassalistas de ensino superior,

de Niterói e da Filadélfia, o Programa de Liderança e Compreensão Global (PLG) tem duração de 15 dias.

Veja o quiz com Arthur Góes, de 22 anos, aluno do 7º período de Relações Internacionais. Em fevereiro de 2014 ele viajou para o noroeste da África pelo Li-derança Global:

MARROCOS Por que RI? Em RI você vai aprender um pouco (ou muito) de cada área de humanas.Fazer RI no Unilasalle-RJ é aprender com pessoas como Wellington Amo-rim, Fernanda Nanci, Leo Braga e Gui-lherme Dias, perfis distintos de gran-des professores.E aí decidi fazer intercâmbio pelo Li-derança Global porque é uma ideia genial, um programa que te dá opor-tunidade de ver cidades com olhares mais abrangentes do que a de um tu-rista normal.A chance de conhecer um país muçul-mano me fez escolher o Marrocos.Os marroquinos são engraçados, en-tretanto, bastante machistas.O que mais curti na viagem foi ver a relação deles com a religião e o Rei (alega-se que o Rei seja descendente direto de Maomé).O lugar mais top pra mim é o deserto do Saara, aquilo mexe com as estrutu-ras de qualquer um.Aprendi lá durante aquele semestre que generalizar comunidades pelo comportamento de minorias é uma besteira. Respeito aos muçulmanos!

Foi puxado andar de camelo, meu Deus que bicho ruim de montar.Rolou de experiência um artigo feito para disciplina de Prática e Pesqui-sa Supervisionada I. Aquela viagem plantou a semente do tema, quem sabe vira monografia.

Uma hashtag pra falar do intercâm-bio: #camelonaoda

Esta foto vai pro Face

Com a legenda: O Saara te mostra o finito e o infinito. De dia seus olhos ficam cegos na areia, de noite seus olhos se perdem no céu.Meu conselho pra quem está a fim de ir é visitar o deserto do Saara, e não an-dar sozinho, principalmente as moças.Ainda quero visitar a Arábia Saudita e o Reino da Jordânia.

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UNILASALLE

De Olho no Exterior

Programa de IntercâmbioO Escritório Internacional ofere-

ce, por meio de seu Programa de Intercâmbio, a oportunida-

de de estudar durante um ou dois pe-ríodos letivos em uma das instituições parceiras do Unilasalle-RJ.

Veja o quiz com Thiago Bessimo, de 24 anos, formado em Relações Interna-cionais pelo Unilasalle-RJ em 2015. No mesmo ano viajou para as Filipinas, onde ficou por quatro meses.

FILIPINASPor que RI? Um curso que sempre se alinhou aos meus interesses em polí-tica e notícias internacionais.Fazer RI no Unilasalle-RJ é interessante.E aí decidi fazer intercâmbio porque

minha namorada ia fazer e queria muito que eu fosse.O fato de ser um país barato e interes-sante para o tema que estudo me fez escolher as Filipinas.Os filipinos são simpáticos e acolhedores.O que mais curti na viagem foi a La Salle de Manila.O lugar mais top pra mim nas Filipi-nas é a Baía de Manila, muito linda. No Sudeste Asiático, por onde passei du-rante minha estadia lá, é Hong Kong. Que cidade! Aprendi lá durante aquele semestre que viver fora é ao mesmo tempo uma delícia e uma maldição, depen-de do dia.Foi puxado lidar com a comida filipi-na, eles têm um gosto por refeições gordurosas e ao mesmo tempo do-

Com a legenda: Ao lado da namorada Jéssica Marques, também egressa do Unilasalle-RJ, no monumento em homenagem ao herói filipino José Rizal. Meu conselho pra quem está a fim de ir é vá! Não há

ces. Nem sempre é fácil lidar com a combinação de um spaghetti adoça-do com arroz e frango frito na banha.Rolou de experiência um encontro com o Embaixador Brasileiro nas Fi-lipinas. Não somente pela oportuni-dade de conversar com alguém ex-tremamente relevante para sua área, mas também por ter alguém com quem falar em português (um nite-roiense ainda por cima!) e lembrar do Brasil.A hashtag pra falar do intercâmbio: #animodlsu (uma hashtag que eles usam lá. A sigla no final significa “De La Salle University”).

Esta foto vai pro Face

como se arrepender de viver, ainda mais em uma cul-tura tão diferente.Ainda quero visitar outros países da Ásia, como Ja-pão, Coreia do Sul e Indonésia.

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UNILASALLE

Cursos de Graduação

Sistemas de InformaçãoMuito além de ‘mexer em computador’

Programar sistemas, criar páginas na Internet, administrar banco de dados, atuar como analista, gerenciar redes de computadores. O profissional de Sistemas de Informa-

ção está sempre ligado na atualidade, gosta de tecnologia e pode exercer todas essas funções além de trabalhar com

Fonte: http://vidadeprogramador.com.br/2016/02/15/so-falta-isso/

A partir do conjunto de comandos, o resultado final pode ser desde o seu game preferido até a solução do pro-blema organizacional de um negócio.

Prazer, sou programadorCom vocês, os especialistas: GUSTAVO RANGEL, 32 ANOS Formado em Sistemas de Informação pelo Unilasalle-RJ em 2015 Hoje trabalha na Rede Globo

É comum as pessoas que gostam de mexer no computador acharem que um curso voltado para a área de TI será o caminho certo para o futuro, mas não é bem assim. O curso de Sis-temas de Informação vai muito além disso. Nele aprendemos a pensar di-ferente, a identificar e resolver ques-

diferentes linguagens, como Java e CSharp. Afinal, há um mundo de códigos envolvidos em cada ação. Pen-sa que é moleza? Veja a tirinha “Só falta isso” do blog “Vida de programador”:

tões da maneira mais lógica possível e é isso que o Unilasalle-RJ se propõe a fazer: Pensar Diferente. Aprende-mos a desenvolver sistemas, analisar dados, criar sites, tudo isso para, no mercado, conseguir colocar as ideias em prática ou solucionar problemas dentro de uma empresa. Um ponto importante é a relação interpessoal, necessária dentro do sistema corpo-rativo. O curso se preocupa em pre-parar o aluno para debates, apresen-tações, seminários, o que me ajudou muito nos momentos de reunião que vivencio.

Minha trajetória profissional come-çou na Marinha do Brasil onde traba-lhei com montagem de sites internos. Em seguida consegui passar no pro-

cesso seletivo da Eletrobrás para tra-balhar com banco de dados, de onde saí para ser analista de sistemas no BNDES. Meu último estágio foi na TV Globo, na área de BI (Business Intelli-gence). A oportunidade me possibi-litou ser efetivado no começo deste ano como analista de processos. Aca-bei, portanto, conhecendo áreas mui-to diferentes e foi necessário ter co-nhecimento em diversos conteúdos. Me surpreendeu conhecer 90% dos assuntos tratados, pelo menos o bási-co de cada um. Hoje é necessário que o aluno se empenhe dentro e fora da faculdade pois o mercado de traba-lho não perdoa falhas e está extrema-mente concorrido. Nesse momento você percebe o quanto ter uma boa base é fundamental.

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UNILASALLE

JAGUARAQUEM ADLER REINALDO, 35 ANOS Formado em Sistemas de Informação pelo Unilasalle-RJ em 2014Hoje trabalha na empresa BioLogica Sistemas e faz pós-graduação em processamento de imagens na Universidade Federal Fluminense

O mercado de trabalho na área de Sistemas de Informação é bem vasto. Apesar do “boom” do momento serem as aplicações web e mobile, existem outros modelos de negócios como, por exemplo, SaaS (Software as a ser-vice), PaaS (Platform as a service) e IaaS (Infrastructure as a service), que são usados por grandes empresas como a OLX e o Mercado Livre. Eles podem ser definidos, basicamente, como ofertas de serviços a clientes. Há também um outro mercado, o de desenvolvimen-to de software. O trabalho envolve ferramentas parecidas com pequenas peças de LEGO (me desculpem os pro-fissionais da área pela analogia), que podem ser unidas de diversas manei-ras, permitindo a desenvolvedores/programadores construir sistemas completos mais rapidamente. É neste segmento em que eu atuo hoje, de-senvolvendo sistemas de reconheci-mento biométrico que permitem aos clientes a integração de seus sistemas

Cursos de Graduação

à biometria digital. O Unilasalle-RJ teve uma participação muito importante para isso. O curso de Sistemas de In-formação tem o objetivo de preparar o aluno para que ele possa atuar no mer-cado de trabalho, não só como progra-mador, mas nos diversos segmentos da Tecnologia da Informação.

SI no Unilasalle-RJ. Por quê?MÁRCIA SADOKHá 12 anos docente do Unilasalle-RJ e há nove coordenadora do curso de Sistemas de Informação

O maior diferencial na instituição lassalista é a relação muito próxima com o professor, com o aluno. Conheço o perfil de todos os estudantes do curso. Também res-saltaria a qualidade. Temos convênio com a CISCO, Microsoft, possuímos um laboratório de robótica que ajuda na disciplina de programação, na qual a maioria tem dificuldade. Como pro-gramação é um problema no mundo inteiro e o fator de maior desistência nos cursos de tecnologia, estudamos novas formas de ensiná-la e tem dado muito certo o uso do software scratch. Os alunos tiveram uma melhora gran-de no aproveitamento por aprende-rem de forma mais lúdica. Eles podem trabalhar usando o wii (videogame interativo) e o kinect (sensor de movi-mentos presente em videogames que

não precisam de controle remoto), o que não é comum em outras IES. Há também o desenvolvimento de proje-tos nas placas de Arduino (plataforma de hardware sem patente), uma tecno-logia com custo baixo, o que é muito valorizado no mercado de trabalho. Para além da sala de aula possuímos o Núcleo de Tecnologia e Inovação, que une SI e as Engenharias no desen-volvimento de projetos, como os de robótica, desenvolvimento de jogos, entre outros. E temos vários grupos de estudo. O de smart grid (sistema de distribuição de energia que transmite não só a elétrica, mas também sinal de internet) reúne uma vez por mês pessoas de fora do centro universitário para estudar a ferramenta, revertendo a tecnologia para a própria instituição. A La Salle Júnior, uma parceira muito próxima, é outra oportunidade. Nela os alunos de Sistemas de Informação po-dem praticar o que aprendem em sala.

CurtinhasHabilitação: Bacharelado em Sistemas de InformaçãoDuração: 4 anosConceito no MEC (1 a 5): 4Detalhes do curso: Quatro blocos – - Formação básica (conhecimentos em matemática e computação, racio-cínio lógico)- Formação tecnológica (aluno aplica o aprendido para solucionar problemas)- Formação complementar (interação com outras áreas, como Administração)- Formação humanística (consciência ética e postura crítica)

E mais: Visitas técnicas e possibilidade de intercâmbio (Em 2014, um grupo de alu-nos de SI foi ao Vale do Silício, onde se con-centram empresas de tecnologia dos EUA)Conecte-se conosco: Facebook – Sistemas de Informação Unilasalle-RJE-mail: [email protected]: www.unilasalle.edu.br/rj/graduacao/sistemasdeinformacao Telefone: (21) 2199-6632 / 6603

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UNILASALLE

Artigos

O Olho Técnico para Solucionar Problemas Reais com o Hackathon

Lembra daquele NERD que ficava trancado no quarto, isolado do mundo, mas conectado no com-

putador? Bem, ele ainda existe, só que agora está bem inserido na so-ciedade e resolvendo questões reais. Não apenas os NERDs, mas estudan-tes e profissionais de tecnologia estão cada vez mais unidos, somando for-ças multidisciplinares para um propó-sito maior. Já pensou em salvar vidas com o seu potencial em Tecnologia e Inovação? Ou mesmo ajudar grandes empresas com novas ideias e acelerar o processo de inovação corporativa? Talvez uma maratona hacker possa ser o caminho. Uma delas é o Hacka-thon. O nome na prática significa pas-sar 30 horas programando, trancado dentro de uma grande sala. De sexta a domingo, os participantes ficam sem dormir, com comida e bebida de graça, resolvendo um determinado enigma. Os resultados são apresen-tados a uma banca ao final. Em troca, o vencedor é premiado e a empresa tem insigths.

Segundo a revista Wired, em 2012, o consórcio Camtech sediou a sua pri-meira maratona hacker no Massachu-setts General Hospital em parceria com o Instituto de Tecnologia de Mas-sachusetts (MIT), nos Estados Unidos. O Dr. Data Santorino observou por vá-rios anos em Uganda recém-nascidos com problemas respiratórios (causa de 1,8 milhão de bebês virem a óbito no dia em que nascem) não resistirem após técnicas de ressuscitação impró-prias. Ele lançou o desafio: Será que a tecnologia pode ajudar a resolver este

problema? Após 48 horas de um Ha-ckathon, vieram várias respostas, uma delas de equipe composta por um PhD em engenharia automotiva do MIT, um engenheiro de design e empresário, e um pediatra. O trio criou protótipo de ressuscitador manual com um micro-processador embutido, proporcionan-do informação em tempo real para o profissional de saúde.A ideia foi para frente e a maratona surgiu no ramo corporativo. No mês de março, a L’Oreal criou o seu primei-ro Hackathon no Brasil. O BeautyHack teve como foco o empreendedorismo no país, e selecionou startups para de-senvolverem, durante dois dias, apli-cativos móveis inéditos para a empre-sa. Além de professor do Unilasalle-RJ, sou também desenvolvedor de software e empreendedor, então criei uma equipe ao lado do meu sócio e de uma ami-ga, designer de moda e maquiadora profissional. Time formado, entramos no carro rumo a São Paulo. Após 40 horas, entre consultas com mentores profissionais da empresa, blogueiros, empreendedores e profissionais de TI (e uma pizza e outra é claro), criamos o produto: um aplicativo para iPho-ne chamado BeautyDiary – Diário de Beleza. Nele você consegue tirar uma “selfie” e marcar quais produtos da L’Oreal utilizou para compor o look. Com isso, a pessoa que te segue pode ter acesso a essas informações, ver detalhes das mercadorias e realizar compras no aplicativo, além de ali-mentar uma base de dados analítica com os hábitos de consumo, integra-da com o CRM e BI da empresa. Após a avaliação da banca, composta por diretores da L’Oreal, Aceleradoras de Startups, SEBRAE, Endeavor e Face-book, vencemos o Desafio DL (Divisão Luxo) e ganhamos uma viagem para o Vale do Silício (EUA).

No Rio de Janeiro também existem várias iniciativas de Hackathon, como o RioApps, que segue principalmente a linha de Smart Cities (Cidades Inte-ligentes) propondo desafios em mo-bilidade urbana e demais áreas que tragam benefício à cidade. Sendo as-sim, aqui vai o meu desafio: Você é um representante do governo e precisa de ideias inovadoras? Uma empresa privada que quer engajar jovens se-dentos por oportunidades? Crie um Hackathon, promova inovação, dados abertos, colaboração. E se você é pro-gramador, estudante, designer, jorna-lista, engenheiro, médico, entusiasta, monte sua equipe, crie um aplicativo, envolva-se. A sua ideia pode ser fasci-nante, encantar todo mundo e contri-buir de forma ativa com mudanças do ambiente em que vivemos.

Alex Vanderlei SalgadoMestre em Ciência da Computação (UFF) e Projetos (UFF) e Professor de SI do Unilasalle-RJ

Da esquerda para a direita: Marcos Yuly, Mah Bravo, Paula Costa (diretora de marketing da L’oreal) e Alex Salgado

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n 36 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Biblioteca

Mestre das palavras, o saudoso Mário Quintana (1906-1994) já dizia: “Livros não mudam o

mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pes-soas”. Com, aproximadamente, 42 mil volumes desses transformadores da realidade, a Biblioteca La Salle existe desde 2002. Para organizar todo o material e um espaço de dois anda-res no centro universitário, a coorde-nadora Thereza Feijó conta com uma equipe de sete amantes do saber. À Unilasalle em Revista, ela conta esta história.

RECORDAÇÕES“Houve um crescimento significativo, não só no acervo, como também em quantidade de usuários, frequência, infraestrutura. Ficam as lembranças dos alunos que por aqui já passaram, se formaram, hoje estão bem coloca-dos no mercado de trabalho e nos vi-sitam e também daqueles que retor-naram com o objetivo de continuar estudando”.

A BIBLIOTECA HOJE“Possui público diversificado: alunos da instituição, professores, colabo-radores da Rede La Salle, estudantes de Ensino Médio do colégio La Salle Abel, além de público externo, pes-soas que acreditam na qualidade. Há várias áreas na Biblioteca, como salas de estudo individual, salas de estudo em grupo, mesas, ciberespaço com terminais de computadores e wi-fi.

O aluno vem fazer seus trabalhos na Biblioteca La Salle porque é um am-biente acolhedor e lugar de troca de ideias/estudo/conhecimento”.

NOVOS ESPAÇOS“O Espaço João Batista de La Salle, com as suas obras, agrega mais valor à Biblioteca. São publicações sobre a trajetória e os ensinamentos dele. É uma combinação perfeita. Já o Espa-ço Benno Sander tem um acervo mui-to rico e diferenciado. Os trabalhos doados pela família contemplam a área de educação e obras de arte”.

IMPORTÂNCIA“Com o porte da Rede La Salle, com os cursos que oferecemos, não poderia faltar uma Biblioteca como esta, que conta com o que há de mais atual, dita

como uma das melho-res de Niterói e da Amé-rica Latina. O acervo, em diversas áreas do conhecimento, é atu-alizado. À medida que as disciplinas avançam no nosso calendário acadêmico, adquirimos as obras necessárias. É um motivo de cresci-mento para a área de educação da cidade ter este local privilegiado, sempre com conceito

máximo no MEC. Orgulho para todos que aqui trabalham e estudam”.

Anota aí:Horário de funciona-mento — Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21h45 e Sábado de 9h às 16h45

Serviços — Levan-tamento bibliográ-fico; consulta ao acervo online; pro-cessamento técnico de livros, periódi-cos, monografias,

obras de referência; atendimento ao usu-ário (empréstimo domiciliar, renovação e pesquisa bibliográfica); e Orientação ao aluno na confecção da ficha catalográfica.

No 4º andar: Salas de estudo em grupo; Salas de estudo individual; Ci-berespaço; Área de leitura e estudo; Terminal de consulta ao acervo; Sala de trabalhos acadêmicos; Espaço de convivência; CPD; Sanitários e Bebe-douros.

No 5º andar: Área de guarda-volumes; Balcão de atendimento, retirada/devo-lução de chaves; Balcão de atendimen-to e empréstimo; Terminais de consulta ao acervo; Área de obras de referência; Hemeroteca; Área de leitura e estudo; Área do acervo; Espaço João Batista de La Salle; e Espaço Benno Sander

Nossos contatos

E-mail: [email protected]: (21) 2199-6615/6648/6658/6784

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UNILASALLE

Notícias

Inauguração dos Espaços João Batista de La Salle e Benno Sander2 de fevereiro

Eles estão lado a lado na mes-ma sala. Um com seu legado na educação brasileira, o outro com

uma obra viva que hoje chega a cer-ca de 80 países. Assim, o ex-diretor de pós-graduação do Unilasalle-RJ, Benno Sander (1936-2014), e o fundador da rede, João Batista de La Salle (1651-1719), dão agora nome a duas novas áreas da biblioteca, criadas para abrigar parte do acervo de ambos.

Nos pronunciamentos que antecede-ram a inauguração dos espaços, o rei-tor do Unilasalle-RJ, Irmão Jardelino

Menegat, frisou o quanto percebia se-melhanças entre os dois homenagea-dos: “Vou dizer o que ouvi de Benno: ‘Uma vida dedicada à educação com muito amor’. Já de La Salle queria tra-zer três palavras: educador, fundador e santo. Cada um seguiu seus passos, mas os dois perseguiram uma educa-ção de qualidade e para todos”.

A declaração foi feita ainda no audi-tório do 3º andar. De lá, todos os pre-sentes foram convidados a visitar as estrelas do dia no 5º andar. Para o des-cerramento das placas na biblioteca, o vice-reitor e pró-reitor acadêmico, Prof. Ronaldo Curi Gismondi, chamou

a família de Benno e em seguida os ir-mãos lassalistas. Ele ainda brincou so-bre as diferenças nos dois ambientes. “O espaço de Benno é clássico, como ele gostaria que fosse. O de La Salle é fashion, convidando a juventude a se interessar pela riqueza dos seus escri-tos”, disse.

O evento contou com o lançamen-to do último livro de Benno Sander “Construindo pontes de cooperação internacional”, distribuído em duas versões, português e espanhol.

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n 38 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

“A fé sem obras é morta, semelhante a um corpo sem alma”. São João Batista de La Salle nos deixou diversas passagens, mas talvez esta seja a que contempla em maior grau o que é doar (e aqui en-

tende-se o verbo muito além de contribuir com donativos, é o se en-tregar em tempo e coração). Amar nunca é careta, se importar com o outro não sai de moda e uma ação do bem pode e deve ser apreciada sem moderação. O Setor de Ação Comunitária perpetua essas lições em cada projeto e está de cara nova. A equipe cresceu e agora Livia Ri-beiro conta com um time de peso, para de pouquinho em pouquinho, deixar muitas obras por esta estrada. Além da equipe fixa (que você pode conhecer ao lado), o núcleo está repleto de jovens. Alunos que semestre após semestre se deixam tocar por uma missão. E então galera animada, diz aí, por que ser voluntário?

Nome: Bruna FerreiraIdade: 20 anosCurso: Direito, 5º períodoNa foto... Com a mão na massa: Bruna exibe o avental sujo de choco-late depois de confeccio-nar ovos de Páscoa para doação ao Inca.

“Porque conseguimos tan-to, que temos que devolver um pouco. E não precisa ser dinheiro, é carinho, aten-

ção, coisas básicas. Acabamos recebendo muito mais do que estamos dando. A faculdade tem potencial para ajudar muitas comunidades, muitas crianças, acho que todo mundo precisa experimentar ser voluntário. É incrível!”

Nome: Eduardo Lomelino GuimarãesIdade: 20 anosCurso: Administração, 5º períodoNa foto... Dando abraços quentinhos: Integrantes do Núcleo recepciona-ram calouros em grande estilo, com carinho gra-tuito na Acolhida 2016.1.

“Sou voluntário acima de tudo porque acredito nas

pessoas, no poder de fazer o bem! Vivemos num mundo com uma grande crise de inversão de valores e com uma ampla desigualdade social, ser vo-luntário é fazer minha parte para mudar isso”.

Setor de Ação Comunitária (SEAC)CONHEÇA OS INTEGRANTES

LIVIA RIBEIRO – O CORAÇÃO “Em mim a anatomia ficou louca, sou todo só coração” - Maiakovski (1893-1930). Sou coordenadora do setor, pro-fessora e assessora de projetos para a juventude. Vejo a vida com as lentes do amor. Talvez seja uma forma de ameni-zar a minha miopia e permanecer acre-ditando em outro mundo possível!”

BHIA TABERT – MÚSICA NA VEIA “Sou meio carioca, meio gaúcha. Costu-mo falar que estou entre dois Rios. Tenho paixão pelas letras e amor pela música; tenho fé na vida e, por isso, ponho as mãos na massa e o pé na estrada!”

OS PUPILOS

THIAGO DE OLIVEIRA – O VIOLÃO É COM ELE“1,75m de pura melanina, desejo imen-so de aprender e se reinventar, pois vejo na arte de escutar uma luz que dissipa a escuridão da minha ignorância”.

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UNILASALLE

Setor de Ação Comunitária (SEAC)QUAL A SUA LISTA DA VIDA?127 sonhos aos 15 anos. 109 deles alcançados até o fim de sua vida. Por conta de um gesto ainda na adolescência, John Goddard (1924 – 2013) se tornou um grande aventureiro, conhecedor de culturas (estudou 12 civilizações ditas “primitivas”), montanhista (com o Kilimanjaro do Quê-nia, de 5.985 metros, no currículo), fotógrafo (veio ao Brasil captar com suas lentes as cataratas do Iguaçu), explorador (atravessou o Rio Nilo, conheceu os corais de recife da Flórida e nadou no Lago Victoria), tu-rista (Esteve nas Muralhas da China e nas Ilhas Galápagos), entre outras características. Foi o americano a primeira pessoa a fazer uma Lista da Vida. O método é simples: elencar todas as atividades que você quer realizar antes de morrer e ... tentar cumpri-las. Os tópicos podem ser desde andar em uma bicicleta de dois acentos até subir o Monte Eve-rest. Este último Goddard não chegou a riscar do âmbito dos desejos, mas ao olhar para todos eles aos 89 anos deve ter pensado: quanto conquistei! E você, o que compõe a sua Lista da Vida?

Nome: Raíssa Gonçalves RosaIdade: 20 anosCurso: Direito, 5º períodoNa foto... Em ação: Raíssa distribuindo fé, frater-nidade e serviço na Ação Comunitária de Tribobó, no ano passado.

“Coloquei sonhos como passar na prova de ha-bilitação que estava para fazer, e consegui de primeira! Queria estudar o que gosto, e incluí isso também, apesar de sentir que já estou realizando

esta meta com o Direito. Ao elaborar a minha Lista da Vida descobri que a realidade nada mais é do que esse mínimo que enxergamos e o máximo que se configura no impossível, pelo menos aos nossos olhos. Do dia que a escrevi até hoje alguns desejos foram desconstruídos, outros realizei e muitos ainda estão lá no eterno devir que a vida faz!”

JÁ ROLOU NESTE SEMESTRE

Abertura dos trabalhos de 2016 em 25 de fevereiro

JEAN TRINDADE – SEM TEMPO RUIM“Trabalho sorrindo”.

OS COLABORADORES

ANTONIO CARLOS BARRAGAN – PARCEIRO DO BEM“Sou professor universitário, advogado e contador. Adoro atuar em projetos so-ciais e trabalhar para ajudar a vida de meus semelhantes a melhorar”.

GUSTAVO GOUVEIA – LIVROS E VO-LUNTARIADO“Sou formado em Administração e tra-balho na Biblioteca, setor que considero o coração do Unilasalle-RJ. Em meio aos livros me inspiro e continuo a sonhar!”

FERNANDA NANCI – DIPLOMATA DO AFETO“Formada em Relações Internacionais, tenho um olhar amplo para o mundo. Minha área é realmente Humanas! Acre-dito na missão de formar e transformar pessoas para que possamos construir um mundo melhor, compreendendo e respeitando o outro em sua diversidade e complexidade”.

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n 40 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Notícias

Tarde de Projeto de Vida no Unilasalle-RJ

Um Trote Cinematográfico

12 de março

“Quem não sabe aonde quer chegar não sabe por onde ir, que caminho tomar”. A frase foi usada

pela coordenadora do Setor de Ação Comunitária, Livia Ri-beiro, para resumir a tarde do sábado, dia 12 de março, data em que o Unilasalle-RJ rece-beu 40 jovens do Cubango. Na ocasião, os visitantes puderam pensar em oportunidades pro-fissionais e ir além, entendendo a importância de se ter um pro-jeto de vida.

O encontro começou com um tour pela instituição, com visita a salas de aula, labora-tórios, Biblioteca, Galeria La Salle, Espaço Gourmet, Júri Simulado e o CEPLAS. Após este primeiro con-

tato com o ambiente universitário, os jovens participaram de rodas de conversa, momentos de reflexão e di-nâmicas. Em uma delas, cada um foi

instigado a escrever o que gostaria de ler em sua lápide, e, portanto, pelo que almejaria ser lembrado. A partir

desta vontade, foi lançada a pergun-ta: de que forma você construirá sua história para atingir este fim?

“Estamos na rede La Salle pensando em indicadores sociais e nos questionando sobre formação de consci-ência. Esse entendimento da própria identidade é o que de mais importante você pode fazer a alguma pessoa para tirá-la da pobreza. Mui-tos jovens não têm projetos e por isso escolhem caminhos em que a vida tem tão pouco valor”, explica Livia sobre o coração da atividade, “O que você faz é temporário, de-pende de opções, variáveis.

Mas o que você é enquanto ser huma-no é permanente. A escolha profissio-nal deve partir desta descoberta”.

1 de abril

Os jogadores já estão a postos, sendo observados de perto pela Capital, o governo de Panem.

Lutando pela sobrevivência, estão os selecionados: Os Fora da Lei (Direito, turno da manhã, turma A); Trem Bala (turma de Administração, turno da manhã); Endireitados (Direito, tur-no da manhã, turma B); Engenheiros Samaritanos (turmas de Engenharia Civil e de Produção, turno da manhã); Spartaaa! (turma de História, turno da noite); Invictos (turma de Adminis-tração, turno da noite); 2345MEIA78 (turma de Contábeis, turno da noite); Viveres e Saberes! (turma de Pedago-gia, turno da noite).

É fã de “Jogos Vorazes” e não entendeu nada desse primeiro parágrafo? Nunca viu o filme e também não compreen-

deu? Vamos à explicação. O Setor de Ação Comunitária pegou carona no sucesso de bilheteria protagonizado por Jennifer Lawrence nas telonas e criou os “Jogos Solidários”, o trote deste ano do Unilasalle-RJ. Ao todo, oito tur-mas de calouros se inscreveram para participar de gincana na qual as equi-pes marcaram pontos pelo desempenho de uma ativi-dade voluntária diferente a cada semana do mês de março. Como prêmio, os alunos de Engenharia, que encabeçaram o placar com 2528 pontos, levaram R$ 500,00 para realizar uma confraternização.

Mas, no fim todos saíram ganhando. Com semanas temáticas, foram arreca-dadas 1.309 peças de rou-

pa, 124 produtos de higiene, 283 itens de alimentação, além de 754 livros, di-vididos entre a Cruz Vermelha de Inoã e o projeto Livro Solto (no caso das obras). Este ano também teve limpe-za de locais com focos do Aedes Ae-gypti, criação de atividade recreativa para as crianças do CEPLAS e doação de sangue.

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UNILASALLE

Notícias

Acolhida 2016.11 de março

Acolher v.t.d 1. Receber, abrigar, agasalhar, amparar. A definição vem do dicionário, mas o ver-

dadeiro sentido do verbo transitivo direto pôde ser visto na prática no dia 1º de março. Ao contrário da frieza dos termos técnicos, o “acolher” do Unilasalle-RJ foi pautado por bastan-

te contato com os alunos, a começar por abraços quentinhos de boas-vin-das distribuídos pelos integrantes do Setor de Ação Comunitária na Acolhi-da 2016.1.

Calouros e veteranos foram recepcio-

nados pela manhã. Logo à entrada da fa-culdade, os voluntá-rios distribuíram cari-nho. O dia reservava ainda muita celebra-ção. De 7h às 22h oito trucks e barracas aportaram no pátio para a segunda edição do Food Truck Park.

Às 9h10 e 20h a banda Bicho Solto marcou presença na univer-sidade, animando o público com músicas de Raimundos, James Brown, Cidade Negra, Netroots. Entre um som e outro, os alunos puderam também ba-ter as clássicas fotos segurando dizeres no mural da Acolhida. Não faltaram caretas, sorrisos e brincadeiras com placas como “#tá-

tranquilotáfavorável” e “queméessaaí-papai?”.

As turmas da manhã e da noite foram recebidas ainda no Auditório La Salle, com discursos do coordenador de ex-

tensão Guilherme Dias, da integrante do Setor de Ação Comunitária, Bhia Tabert, e do reitor do Unilasalle-RJ, Ir-mão Jardelino Menegat.

Em seu pronunciamento, Menegat citou pontos fortes em 14 anos do centro de ensino superior, como “pro-fessores que amam a missão de edu-car e aprender”. “Queremos que vocês saiam diferentes, como uma mãe me disse na formatura do filho: ‘Ele é ou-tra pessoa, tem muito coração, me ama mais, me respeita mais e às ou-tras pessoas’”, observou.

Na acolhida da noite, citando a im-portância da “mão dupla” na apren-dizagem, o reitor também lembrou do lado humano buscado pelo Uni-lasalle-RJ, que tem como “uma das características o acolher” e deixou um recado: “Construam relações afetivas, de amizade, mas construam também conhecimento”.

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n 42 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Núcleos

Núcleo de Arte e Cultura La Salle Ela toca a alma, aconchega o cora-

ção, comunica, emociona, TRANS-FORMA. A cultura, “fonte perma-

nente de progresso”, segundo a Unes-co, e “o despertar do homem” , para a filósofa espanhola María Zambrano (1904 – 1991), tem um lugar especial no Unilasalle-RJ. Coordenado por An-gelina Accetta Rojas, o Núcleo de Arte e Cultura La Salle é um convite ao olhar ver, ao olhar pensar e ao olhar sentir. Além de projetos como Mostra de Ta-lentos, Cena Poética e Café Literário, ele une memória às variadas interpre-tações de mundo. Conheça um pouco desta história:

Acervos Numismático e Filatélico - Conjunto de moedas de 1751 e selos da época da ditadura, presentes do Ir-mão Ângelo Taffarel.

Acervo de Arte La Salle - Constituído pelos trabalhos dos artistas que passaram pela Galeria (cada um deixa uma obra) e por instituições que expuseram no espaço. Há gravuras holandesas da Escola de Rembrandt, doadas pelo Consulado da Holanda. Do Consulado da China vieram 40 fotografias, enquanto o da Áustria cedeu imagens do estilo Biedermeier.

Memorial La Salle - Objetos que con-tam a trajetória dos Irmãos, respon-sáveis por perpetuar a obra de São João Batista de La Salle. Entre os “re-cuerdos” estão mobiliários, diplomas, documentos, chaveiros e fotos.

Galeria de Arte La Salle: coração do Núcleo, a Galeria recebe público inter-no e externo, fazendo parte do Mapa Cultural da cidade (do Estado e do Ministério da Cultura), por participar da Semana de Museus. O caminho cultural dentro do centro universitá-rio aproxima o sujeito-leitor de obras durante o vai e vem cotidiano. Na fi-xação do olhar de cada admirador, o

objetivo cumprido: a criatividade se torna fonte e forma de ampliar a pro-dução acadêmica/social.

E o que não falta é diversidade! Dá uma olhada na seleção que prepa-ramos de algumas exposições nes-tes nove anos: 

Exposição ‘Mar, fonte da vida’ – 2008

Exposição ‘Percepções Simultâneas’ – 2010

Exposição ‘Percepções Simultâneas’ – 2010

Exposição ‘Ângulos’– 2014

Exposição ‘Diversidade, cultura indígena e sustentabilidade’ – 2014

Exposição ‘O Brasil de Portinari’ – 2010

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UNILASALLE

Núcleos

Depoimentos

“ No portfólio da Galeria estão listadas exposições relevantes, sempre em sintonia com a

produção artística mais atualizada, sem abrir mão da tradição e da abordagem de temas importantes para a sociedade, tais como meio ambiente, responsabilidade social, cultura de paz, ecumenismo, direitos humanos, patrimônio histórico, memória social. O Rei George III (1738-1820) da Inglaterra recuperou a sanidade lendo o Rei Lear, de William Shakespeare (1564-1616). A Drª Nise da Silveira (1875-1961), pioneira dos estudos psiquiátricos no Brasil, discípula de Carl Jung (1905-1999), dizia que a arte não é apenas terapêutica, mas fundamental para resgatar a consciência e o equilíbrio do ser humano. A arte salva uma vida. E, segundo Talmud, quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”. – Professor Cesar Ornellas (História)

“É essencial uma galeria existir dentro do espaço universitário, onde as pes-soas estão buscando conhecimento. Nada melhor do que a arte para ins-pirá-lo”. – Danila Brito (Ex-aluna do curso de Pedagogia)

“Para falar sobre a Galeria, vou parafrasear um doutrinador jurídico, Francesco Carnelutti: (1879-1965) ‘quando o saber junta-se com o saber que não sabe, a ciência converte-se em poesia’”. – Professor Rodrigo Machado Gonçalves (Direito)

“A exposição ‘Telas Em Movimento’ (2011), na Galeria do Unilasalle-RJ, foi rica e muito interessante, pois pude verificar durante um bom período a interação dos alunos com as obras. O diálogo inicial se fez através da disposi-ção e localização das telas. Por aborda-rem temas ‘infantis’ elas arrebatam de imediato o estado lúdico do observa-dor e inserem no espaço o sentido da inocência primeira, aquele sentimento que salta, feito criança peralta, ante a qualquer novidade nos sentidos. Não foi diferente o estado suscitado nos alunos universitários, transeuntes diá-rios entre os universos das pipas, dos carrinhos, dos balões de São João. Foi uma imagem colorida observar “alu-

nos versos cor, forma e abstração”, ins-tantes de minimalismo poético, obra inacabada, pois em se tratando de arte nada é definitivo e tudo ainda está por ser feito”. – Marco Pólo (artista, na foto do topo da página, ao centro)

“A Rede La Salle é de origem e tradi-ção francesas. Foi, portanto, muito natural que seus responsáveis, há al-guns anos, tenham se aproximado da Aliança Francesa em nossa cidade. A Galeria é grande, organizada e mui-to bem dirigida. Apresenta-se, pois, como um excelente local para sensi-bilizar o público que a frequenta, evi-denciando a necessidade de se falar mais de um idioma estrangeiro, como é o caso da língua francesa”. – Stéfanie Brenand (Diretora da Aliança Francesa de Niterói até 2015)

Exposição ‘Telas Em Movimento’ (2011)

Exposição ‘100 anos de Imigração Japonesa’ - 2008

Exposição ‘Lassaliana em Roma’ – 2011

Exposição ‘Transcendência: Arte, fé e espiritualidade’ – 2015

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Lassalista

Juntos Somos a Atlética... de DireitoO árbitro apita: início do jogo

“Um grupo de alunos teve a ideia em 2009. Encabeçados pelo Guilherme Andrade, amigo nosso hoje juiz de

Direito. Esses alunos decidiram par-ticipar dos jogos jurídicos estaduais. Nesse início pedimos para professores doarem livros, fizemos rifa, tivemos contribuição do Irmão Ignácio, reitor na época. A primeira participação nos jogos foi em 2009, em Volta Redonda. Em 2010, quando entrei, fomos nos Jogos Jurídicos de Friburgo e saímos campeões no futebol de campo. A partir daí começamos a crescer. HOJE SOMOS UMAS DAS MAIORES DELEGA-ÇÕES, conseguimos bater de frente es-portivamente com faculdades maiores”. – Guilherme Mou-rão, 25 anos, egresso

Driblando a dificuldade“O primeiro técnico era ami-go nosso e aceitou trabalhar de graça, fez por amor. Ago-ra pagamos os técnicos por período, temos um em cada modalidade, exceto vôlei, por não ser ainda tão procurado. Para arcar com esses custos e com os da inscrição (Taxa dos Jogos Jurídicos chega a R$ 3.800,00) arrecadamos di-nheiro durante o semestre, produzindo eventos, venden-do produtos nossos, como casacos, canecas e bonés. Mesmo quando fica bem apertado não dei-xamos de participar, damos um jeito, seja fazendo vaquinha ou vendendo rifa e pedindo ajuda aos atletas. A cada ano tem uma dificuldade, mas o grupo de alunos que conseguimos envolver neste movimento faz crescer o amor pela faculdade, a VONTADE DE IR PARA OS JOGOS E BATER NO PEITO DIZENDO ‘EU SOU DO UNILASALLE-RJ’”. – Susane Velasques, 22 anos, 7º pe-ríodo

Mulheres na grande área“Eu entrei em 2013 e não tínhamos concretizado a prática do esporte fe-minino. Algumas meninas se uniam, vestiam o uniforme dos meninos e entravam em quadra para represen-tar o Unilasalle-RJ. Achava que era preciso mudar esse cenário. Começa-mos a juntar aquelas que tinham inte-resse em aprender o esporte com as que já que já praticavam na época de colégio, ou no La Salle. EM DOIS ANOS CONSEGUIMOS MONTAR TIMES COM-PETITIVOS. Uma vez ouvi falar que o feminino não iria para frente e em 2015 fomos campeãs no vôlei – Su-per15 –, campeãs no handebol, e 3º

Lugar no futsal feminino da Liga Uni-versitária Carioca. Os times femininos agora são bem representados e res-peitados pelos adversários”. – Susane Velasques

Os craques dão exemplo“As atividades da Atlética de Direito fi-zeram depois de cinco anos surgir ou-tras atléticas, como a de Administra-ção e a de Engenharia. Elas estão no início, então tem uma troca muito le-

gal, ajudamos com indicações de for-necedor, busca por hotel, contratação de técnicos”. – Guilherme Mourão

“Temos uma camisa que diz ‘NOSSO MAIOR TROFÉU É NOSSA UNIÃO’. Todas as Atléticas são unidas e passam isso para os alunos, acabamos formando uma família. E são pessoas com que passamos às vezes mais tempo do que com nossas namoradas, por exemplo”. – Eduardo Salgado, 20 anos, 6º período

Em campoDelegação: 180 ALUNOS NO 1º SEMESTRE, 100 NO 2º SEMESTRE

Modalidades: Coletivo – handebol, vôlei, futsal e bas-quete (Masculino e Femini-no); futebol de campoIndividuais – Esportes espe-cíficos desempenhados por alunos (judô, tênis, atletismo, natação).

Hora de erguer o troféu 2010: CAMPEÕES NO FUTE-BOL DE CAMPO E VICE NO FUTSAL (MASCULINO/JOGOS JURÍDICOS)

2011: Campeões no futebol de campo e vice no futsal (Masculino/Jogos Jurídicos)

2013: Campeões em futsal (Masculi-no/Torneio universitário)

2015: Campeões no futsal (Masculino/Jogos jurídicos); Campeões do vôlei e terceiro lugar no handball (Feminino/Super 15); Campeões no handball (Masculino/Super 15); Campeões no handball e terceiro lugar no futsal (Fe-minino/LUCA).

A partir do alto e da esquerda: Luiza Galieta, Susane Velasques, Eduardo Salgado, Mattheus Siqueira, Guilherme Souza, Guilherme Mourão, Mateus Guimarães e João Marcelo Brandão

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Lassalista

Um DCE para Chamar de MeuNossos atletas em momento de concentração e na quadra, jogando

Ele tem nome, sobrenome, apelido e vai ser o canal dos alunos com a reitoria. O Unilasalle-RJ agora

possui seu Diretório Central dos Estu-dantes, mas pode chamá-lo de DCE. O grupo, que já é a voz dos discentes no centro universitário, foi eleito em dezembro do ano passado e tomou posse em duas datas deste semestre: 23 de março, no turno da manhã, e 12 de abril, no intervalo da noite. À Unila-salle em Revista o presidente Stefano Justo dá detalhes sobre o novo órgão.

Unilasalle-RJ em Revista: Na sua opinião qual a importância do cargo que vocês assumem agora? Explique o papel de um Diretório Central dos Estudantes no espaço universitário.

S.J.: A responsabilidade de fundar um DCE é muito grande. Além de repre-sentar cerca de 3 mil estudantes, este trabalho inicial deve ser feito com pri-

mazia para mantermos uma boa repu-tação. O Diretório Acadêmico (DA) deve encaminhar todas as reivindicações de alunos dos cursos que representa às respectivas coordenações. Já o DCE possui contato direto com a reitoria, por estarem ambos em posição hierarqui-camente superior.

Unilasalle-RJ em Revista: Quais foram as principais propostas da chapa Li-berté e o que vocês pretendem, ago-ra como DCE, implementar primeiro?S.J.: Nossa meta é melhorar a comu-nicação do corpo discente com o do-cente, trazer quaisquer reivindicações dos alunos com a força de um corpo com mais representatividade, que é o DCE, e fazer todos ficarem a par das várias atividades que ocorrem em nosso campus.

Unilasalle-RJ em Revista: O diálogo com os estudantes é fundamental. Que estratégia usar para se aproxi-mar deles?S.J.: Além de termos um bom relacio-namento com todas as atléticas (de Direito, Engenharia e Administração) e DA (de Relações Internacionais) exis-tentes, estamos nas principais redes sociais, Facebook, com uma fanpage e um grupo, Twitter, e também no What-sApp. Além do nosso espaço físico, a sala do DCE, que recebe todos os alu-nos indiscriminadamente.

Unilasalle-RJ em Revista: Fale um pou-co sobre as diferentes secretarias. S.J.: A diretoria é composta pela pre-sidência, vice-presidência e suas res-pectivas secretarias gerais. Elas têm como objetivo gerenciar todo o dire-tório e representá-lo tanto no centro acadêmico e na academia como um todo, quanto fora. Temos a secretaria de finanças, responsável pela análi-se de nossas contas, a secretaria de cultura, que promove a história, a de imprensa, que cuida da nossa comu-nicação e marketing e a do esporte e lazer, que tem como objetivo realizar eventos externos e auxiliar as atléticas.

Contatos: Endereço - Rua Gastão Gonçalves 79, Santa Rosa E-mail: [email protected]: DCE Unilasalle-RJTwitter: @dceunilasallerj

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UNILASALLE

Lassalista

Conheça o Professor

Sou Bacharel e Mestre em Relações Internacionais pela Universida-de de Brasília, Doutor em Ciência

Política pela Universidade Federal Flu-minense. Possuo MBA em Economia e Gestão em Energia pelo Coppead/UFRJ e fui pesquisador na Universida-de de Tsukuba (Japão) por dois anos. Sou avaliador do MEC/INEP para cur-sos de Graduação em Relações Inter-nacionais. Além disso, trabalhei por 27 anos no Conglomerado Banco do Brasil, em áreas como a Consultoria Técnica da Presidência, Diretoria Inter-nacional, PREVI (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) e Brasilcap Capitalização.

Leciono no Unilasalle-RJ desde 2006, nos cursos de Relações Internacio-nais, História e Administração. Minhas áreas de pesquisa são Leste e Sudes-te Asiáticos, Economia Internacional e Ciência Política. Desde 2009 utilizo filmes como ferramenta pedagógica auxiliar em disciplinas sobre Política e Ásia, com bons resultados. Entendo que a função primordial de um professor é a de suscitar a capaci-dade crítica do aluno, fornecendo-lhe os instrumentos necessários para que ele desenvolva a percepção de en-carar lucidamente a realidade que o cerca. Para isso, a leitura é fundamen-tal, e também o intenso debate, de maneira mais aberta. Nenhuma aula é igual a outra, pois todas são resultado de uma interação única entre todos que dela participam.

Qual a relação que pode ser feita en-tre Aristóteles e a kriptonita? Por que Loki escolheu uma cidade alemã para vir à Terra, no primeiro filme dos Vin-gadores? Estamos vendo o surgimen-to da Ásia como a principal região do

planeta, em termos econômicos, ou apenas o ressurgimento? Por que a refilmagem de Karate Kid se deu na China? A escolha de cores para os diferentes Transformers é puramente casual? Como os EUA utilizam brin-quedos em Disneyworld para seu soft power? Por que uma empresa se in-ternacionaliza? Por que pensadores como Tocqueville (1805-1859) e Spi-noza (1632-1677) são fundamentais para entendermos os dilemas polí-ticos de hoje, com constantes mani-festações populares? Esses e vários outros temas são abordados nas aulas que leciono.

Wellington Amorim

“Qual a relação que pode ser feita entre Aristóteles e a kriptonita? Por

que a refilmagem de Karate Kid se deu na China? Como os EUA utilizam brinquedos

em Disneyworld para seu soft power? Esses e vários outros temas

são abordados nas aulas que leciono”

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UNILASALLE

Lassalista

Minha História com o Unilasalle-RJ

Do primeiro período da gradua-ção até o cargo de auxiliar de coordenação do Centro Educa-

tivo e de Promoção La Salle (CEPLAS), foram sete anos. Minha história com a rede começou quando escolhi cursar Pedagogia para dar continuidade ao curso Normal de Formação de Pro-fessores, no Ensino Médio. Uma ami-ga me apresentou a instituição e me encantei pela estrutura, Biblioteca e organização da grade pedagógica.

Já no Unilassale-RJ, através dos pro-fessores, conheci a obra de Educação Infantil, o CEPLAS, ainda em constru-ção. Inaugurado, em agosto de 2009, enviei 30 currículos no decorrer de três meses e no final de novembro do mesmo ano fui convidada a trabalhar como estagiária em sala de aula. A mi-nha história com a escola foi de gran-de crescimento. Tive a oportunidade de aplicar tudo que eu aprendi no Unilasalle-RJ e expor minhas ideias, enriquecendo a minha experiência. Me apaixonei ainda mais pela institui-ção conhecendo a fundo a metodo-logia da escola e a história do nosso Patrono São João Batista de La Salle, que nos deixou um lindo conceito, “Educar com firmeza de pai e ternura de mãe”, mostrando que existe uma só pedagogia: a do amor.

Depois de efetivada, fui da docência à coordenação em três anos e posso dizer, sem dúvidas, que as crianças me completam. Em 2014 tive a opor-tunidade de participar do curso de formação de Leigo Lassalista, com apoio da Província La Salle Brasil – Chile – Direção de Missão e Pastoral, com duração de dois anos, que surgiu com intuito de aprimoramento dos seus profissionais. Dirigido pelo Irmão

Arno, e as professoras Angelina Acetta e Mariana Di Mango, o curso apresen-tou reflexões, palestras, estudos e di-nâmicas para contribuir na formação integral do educador lassalista.

Curso atualmente no Unilasalle-RJ Pós--Graduação em Psicopedagogia. Mi-nha intenção é a de me qualificar mais, construindo conhecimento na área e atuando tanto na prevenção quanto no tratamento dos problemas de aprendi-zagem, em um viés psicopedagógico, que considera o aluno em seu meio es-colar, sociocultural e familiar. Maviane Baense de Lima

“Me apaixonei ainda mais pelo Unilasalle-RJ

conhecendo a fundo a metodologia e a

história de São João Batista de La Salle.

Seu conceito, ‘Educar com firmeza de pai e

ternura de mãe’, mostra que existe uma só

pedagogia: a do amor”

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UNILASALLE

Centro Educativo e de Produção La Salle - CEPLAS

Meu Filho Estuda no CEPLAS...“Foram várias descobertas lá em

casa com o CEPLAS. A Ana Clara fi-cou encantada ao saber que tinha

umbigo, tomava banho e não falava em outra coisa. Davi entrou aqui tão tímido, nem falava. No 2º período co-meçou a dançar. Se eu me atraso eles brigam comigo, falam que precisam chegar no horário para participar da rodinha da turma, quando todos estão reunidos. Até consciência sobre a den-gue desenvolveram. Um dia não tinha entrado água lá em casa e reservei um pouco da que consegui com o vizinho. Quando eles viram jogaram fora, por-que não podia ficar água parada”. Cristiane da Conceição (Mãe da Ana Clara, Davi e Yasmin – 3º período)

“É muito bom saber que nossos filhos estão em uma instituição que é es-pelho para outras. Além do preparo para a alfabetização, podemos tam-bém contar com toda a equipe. Tive ajuda da assistente social, da dentista, da Karla (Karla Bustamante, coorde-nadora do CEPLAS), dos professores. É importante eles nos trazerem para entender ponto a ponto, saber que cuidam de cada criança”.Ilzamara Gutierrez (Mãe do Diego Nilo – 3º período)

“A minha filha saiu em 2014 já saben-do ler muito bem. A professora me chamou na escola para onde ela foi dizendo que estava muito adiantada, dando conta dos deveres do 2º ano, e

por isso, não precisou fazer o 1º, pas-sou direto. O coração já está apertado por Arthur estar no fim”. Maria Célia da Silva (Mãe de Emanuelle – ex-aluna – e Arthur – 3º período)

“São seis anos de história. Minha fi-lha já passou pelo CEPLAS e meu filho está no último ano. Sempre quando deixo ele aqui fico despreo-cupada, não penso ‘Será que ele vai ficar bem?’, tenho a certeza que vai. É como se fosse a segunda família. Tudo é anotado na agenda, tenho um acompanhamento diário”. Juliana Breviglieri (Mãe do José Lucas – 3º período)

CEPLAS contra o zika vírus - 29 de fevereiro

Domingo de Ramos - 21 de março

Inauguração da Galeria de Arte Infantil Angelina Accetta Rojas - 11 de abril

Caça aos Ovinhos - 21, 22 e 23 de março ‘Minha identidade’ - 02 de março

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UNILASALLE

Centro Educativo e de Produção La Salle - CEPLAS Pós-Graduação

Em um mundo globalizado, im-pactado por novas tecnologias, o profissional precisa estar atento

às constantes modificações do merca-do, buscando novos conhecimentos, aperfeiçoando suas competências ou mesmo agregando novas. Com isto exposto, a educação continuada se torna chave de sucesso, ou até mes-mo de sobrevivência. O profissional se torna responsável direto pela or-ganização de sua trilha de aprendiza-gem, definindo onde quer chegar.

Passamos a maior do tempo no traba-lho, que deve fazer parte do nosso pla-no de felicidade, porém no turbilhão da vida nem sempre nos preparamos adequadamente. Talvez seja porque o “trem” já está em movimento, não per-mitindo a reflexão e a tomada de de-cisão para aprimorarmos ou irmos por novos caminhos. É necessário escolher-mos o aperfeiçoamento, para isto serve a pós-graduação, principalmente a lato sensu, que engloba os cursos de espe-cialização, e MBAs (Master Business Ad-ministration).

Um curso de pós-graduação deve ter no mínimo 360 horas de aula, mais um tempo destinado ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que pode ser uma monografia, um projeto ou um artigo, valendo ressaltar que todo programa de pós-graduação tem como ápice este trabalho, pois é desejável que através da pesquisa sejam apresen-tadas soluções para problemas reais. Um programa moderno está focado nesta busca de soluções, com técnicas e metodologias atuais.

O Unilasalle-RJ, copartícipe no projeto de vida das pessoas, com sua visão humanista, procura oferecer cursos que atendam às necessidades de realização individual, dentro da lógica do mercado, nas áreas de bem-estar, educação, negócios e tecnologia da informação. Nossos professores são mestres e doutores, possuem larga experiência profissional e antenados com as transformações do mundo.

Em tempos de crise, há que se desta-car a possibilidade da pós-graduação lato sensu oferecer novos rumos à vida, principalmente ao agregar competên-cias, como acontece em nosso curso de pós-graduação em Gastronomia. As pessoas aprendem uma nova pro-fissão e dão vasão a antigos sonhos de conhecer a fundo uma área de conhe-cimento tão nobre.

Em 2015 o Unilasalle-RJ abriu uma turma de Psicopedagogia, área que desperta interesse de muitos educadores, uma tur-ma de Nutrição Clínica, visando a atender necessidades do mercado e, além da tra-dicional pós-graduação em Gastronomia, abrimos uma turma de pós-graduação em Confeitaria, Chocolateria e Panifica-ção, com expressivo número de matrícu-las. Para este ano já estão planejadas no-vas turmas dos quatro cursos, bem como a abertura de uma turma em Educação e Cultura Digital.

E o Unilasalle-RJ prepara novidades para 2017, principalmente na área de negócios, através da La Salle Business School (LBS), que está capacitada a ofe-recer programas inovadores, para aten-der anseios pessoais e organizacionais. A LBS está apta a oferecer programas empresariais, podendo participar tan-to do mapeamento das competências quanto da organização da universidade corporativa.

Ao certo, diante de cenários desafia-dores, tanto empresas quanto pesso-as devem tomar a decisão de ter um diferencial na carreira, se permitindo inovar.

Site: www.unilasalle.edu.br/rj/pos-graduacao

E-mail: [email protected]

Tel.: (21) 2199-6689

Rogério CiriloCoordenador

“É necessário escolhermos o

aperfeiçoamento, para isto serve a pós-graduação, principalmente

a lato sensu, que engloba os cursos de

especialização e MBAs”

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n 50 Unilasalle em Revista n maio de 2016

UNILASALLE

Pós-Graduação

Extensão

Estava procurando pós-graduação na área, mas alguns cursos fa-mosos em Nutrição Clínica não

estavam com matrículas abertas em 2014. Soube então do Unilasalle-RJ e me interessei por ser um centro uni-versitário de renome, bem conhecido e conceituado. Sou da primeira turma da pós, que vai concluir a especializa-ção em dezembro. Sou nutricionista formada há três anos pela Unirio e tra-balho em pesquisa, mas gosto muito

de Nutrição Clínica, então o curso me abre portas para voltar ao mercado de trabalho atualizada. Percebi uma grande preocupação do coordena-dor Carlos Henrique Pontes Maciel em trazer profissionais especializa-dos para ocupar as cadeiras da grade. Poderia ressaltar ainda a troca muito grande que existe entre a coordena-ção e os alunos.

Celina Carvalho Borges26 anosPós-Graduação em Nutrição Clínica

Depoimento

Um saber a serviço da sociedade. Se o princípio lassalista permeia ensino e prática está também na

extensão. Ciente da importância dela en-quanto pilar da identidade universitária, o Unilasalle-RJ investe em cursos e projetos que auxiliam na mudança de vidas.

CURSOSNos meses de abril/maio, o centro universitário abriu: “Fotografia - In-trodução às Técnicas e Composição Fotográfica”; “ História do Tempo Pre-sente”; “SQL Avançado”; “Gerencia-mento de Riscos Baseado em Fatores Humanos”; “AutoCad 2D”, além de dois importantes cursos de capacita-ção, “Chef de Cozinha” e “Marketing Avançado”. Para maio/junho já está confirmado também a abertura de turma para “Marketing Digital”.

Chef de CozinhaFazer da cozinha o ofício é uma esco-lha que tem, nos últimos anos, levado muitos brasileiros a empreender. Os ingredientes para a aposta dar certo são muitos, mas talvez um dos princi-pais seja a formação. Convite a vestir

no cozinheiro o uniforme de profis-sional, “Chef de cozinha” conta com diversos módulos, que contemplam desde fundamentos e técnicas até blocos gastronômicos (com um pas-seio pelas culinárias mães: francesa, italiana e brasileira).

“Não existe uma escola de chefs de cozinha, existe um curso em que au-xiliamos alguém a se tornar chef. O ‘Chef de Cozinha’ é voltado para pes-soas que querem ingressar na área ou fazer uma renda extra e também para aquelas que enxergam a cozinha en-quanto hobby, uma forma de receber os amigos ou um caminho para ter cultura gastronômica”. – Chef Vicente Maia (um dos professores)

“Sempre gostei de cozinhar, mas nunca profissionalmen-te, eu trabalhava no ramo de seguros. Fui morar no exterior e quando voltei decidi em-preender. Abri um bistrô que curiosamente virou um suces-so, mas senti que me faltava experiência. Começar do zero enquanto profissão sem uma base é difícil. Por isso o ‘Chef na Cozinha’ é um comple-mento, me dá subsídio e um status de chef. Muitas coisas eu tinha noção só de instinto e agora eu efetivamente sei como acontece e como fazer. E cozinhar não é só mexer nas panelas, há toda a parte de segurança, higiene, comu-nicação. O Unilasalle-RJ me proporcionou descobrir isso tudo” – Sven Lang, 47 anos, aluno

Saiba mais em: http://www.unilasalle.edu.br/rj/noticias/c u r s o - c h e f - d e - c o z i n h a -inscricoes-abertas/

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51 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

UNILASALLE

ExtensãoMarketing AvançadoSaber elaborar estratégias eficazes para alavancar o seu negócio, unindo as mais novas tendências do Marketing online e offline. Essa é a proposta do curso de Marketing Avançado, ministra-do pelos professores Antonio Latempa e Rodrigo Nascimento. Na abordagem de assuntos como empreendedorismo, branding, plano de marketing, estraté-gias de vendas, marketing de relacio-namento e digital, a apresentação de novas tendências se soma a dinâmicas e estudos de caso, que facilitam o en-tendimento da teoria. O resultado pode ser surpreendente.

“Fiz História no Unilasalle-RJ, me for-mei em 2010 e vim trabalhar na Eve-raldo Molduras, empresa de restaura-ção de molduras. Nosso público-alvo é o de classe A, mas tínhamos sempre os mesmos clientes e percebemos que precisávamos buscar atrativos para conquistar novos. Fiz dois cursos de Marketing no centro universitário e vi mudanças significativas. Em um mês conseguimos aumentar em quase 10% das vendas, e em mais de 300% o número de downloads do aplicativo inédito que criamos, no qual os consumidores esco-lhem os produtos de casa. Alcan-çamos novos clientes e recuperamos antigos, que já tinham parado de com-prar há anos”. – Vanessa Schumacher, 33 anos

“O estudo do comportamento do consumidor e o conhecimento das técnicas avançadas de Marketing fa-zem toda a diferença para aqueles que querem alcançar o topo. O nosso curso de extensão é indicado para to-dos os que se interessam pela matéria

e/ou necessitam de um embasamen-to técnico e didático para começar, incrementar ou transformar negócios num mercado cada vez mais competi-tivo e voraz”. – Antonio Latempa

Saiba mais em: http://unilasalle.edu.br/rj/noticias/dada-a-largada-curso--de-marketing-avancado-comeca-/

PROJETOSJovem na CozinhaParceria do Unilasalle-RJ com a CEG/Gás Fenosa-Fundação Dia Solidário e restaurantes de Niterói, o Projeto Jo-vem na Cozinha propõe dar formação profissionalizante e condições de em-pregabilidade a jovens (18 a 24 anos) de baixa renda em restaurantes, bares ou hotéis. O projeto, gratuito para os participantes, visa atender à deman-da de mão de obra qualificada do se-tor gastronômico da cidade.

“Um curso pago é caro e muitas vezes o ensino não é tão focado. Ao ver que as inscrições tinham sido prorrogadas pensei ser uma ótima chance. Fazen-do o ‘Jovem na Cozinha’ tenho tido de fato um grande reconhecimento no restaurante Maria da Praia, em Pi-ratininga, onde trabalho, e também percebi um aumento da minha visibi-lidade. Já fui convidado para empre-gos em outras cozinhas. Mas, quero crescer como profissional primeiro para depois expandir meus horizon-tes”. – Jefferson Vicente, 19 anos

“A minha avó trabalhava em bufê e a minha mãe seguiu este caminho. Já nasci neste mundo e não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Uma

amiga viu o anúncio do curso no Fa-cebook, passei na seleção e hoje vejo que é uma oportunidade incrível, pois não teria condições de pagar por um curso como este. Pretendo ainda fazer uma faculdade e uma pós na área”. – Isabely Magalhães, 19 anos

Projeto Rondon O Unilasalle-RJ participa do Projeto Rondon, o maior projeto de extensão universitária realizado no Brasil. Ini-ciativa do Ministério da Defesa, seu objetivo é apoiar a formação univer-sitária, colocando os estudantes em contato direto com realidades pouco conhecidas. Os alunos trabalham na preparação de atividades nas áreas de Comunicação, Tecnologia e Produção, Trabalho e Meio Ambiente, que são implementadas em pequenas cida-des do interior do Brasil. A delegação lassalista atua também oferecendo palestras e oficinas para as comuni-dades do entorno do centro univer-sitário.

Oficina de Confeitaria para MulheresA partir de um projeto elaborado pela equipe da Ação Comunitária e a coor-denação do curso de Relações Inter-nacionais, desenvolvemos uma série de parcerias com ONGs e entidades estudantis para oferecer a 1ª Oficina de Confeitaria para Mulheres, iniciada em abril de 2016. Seu objetivo é di-fundir conhecimento que gere renda e empodere mulheres com ganhos mensais de até um salário mínimo.

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Projetos de Pesquisa

DIREITOA CULTURA DA INTOLERÂNCIA: O MAL-ESTAR COTIDIANO

A pesquisa se preocupa em tra-balhar com as diversas formas de intolerância e exclusão que figu-ram na cotidianidade, através da discriminação e, algumas vezes, do sentimento hostil. O grupo pro-cura compreender de que manei-ra a cultura da intolerância ganha forma e corpo, se disseminando nos mais variados contextos, en-sejando práticas sociais e discursi-vas que legitimam a xenofobia, o

racismo, a homofobia, a misoginia, entre outros tantos preconceitos estigmatizados e já naturalizados socialmente. Além disso, busca-se através dos Direitos Humanos, bem como do Direito Humanitário, en-tender as possibilidades legais que deem conta de ajudar digna-mente as possíveis vítimas da ex-clusão. Sendo esta uma pesquisa “guarda-chuva” optou-se, num primeiro momento, por se traba-lhar com os refugiados sírios que, chegam ao Brasil em um movimen-to diaspórico, reféns do conflito de guerra em seu país natal. Em 2015 o projeto gerou cinco artigos. Já neste

ano, sete trabalhos foram aceitos em congressos, com publicações.

Coordenação: Helenice Pereira SardenbergCoordenação adjunta: Jean DitzzDocentes envolvidos na pesquisa: Adriana Gonzaga e Jackson BentesDiscentes participantes: Laura Ma-cedo; Mariana Moreti; Ana Carolina Pataro; Ronald Menezes; Isadora D’Ávila (egressa de Direito); Maria-na Sitta e Mariana Barreto (egressas de Relações Internacionais)

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UNILASALLE

Projetos de Pesquisa

RELAÇÕES INTERNACIONAISINTELIGÊNCIA COMERCIAL

O projeto deriva de uma parceria estabelecida com a Subsecretaria de Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa conta com financia-mento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e tem por objetivo analisar a economia fluminense. Neste sentido, além da avaliação das exportações e impor-tações do nosso estado, os pesquisadores envolvidos possuem a tarefa de analisar potenciais mercados para as micro, pequenas e médias empresas flumi-nenses, com o intuito de contribuir para a busca do alavancamento das exportações desses setores. Em razão da parceria com a Subsecretaria de Relações Internacionais, o curso de Relações Internacionais do Unilasalle-RJ está inserido na Rede de Inteligên-cia Comercial do Estado do Rio de Janeiro que conta com a participação de diversas instituições, como a FUNCEX, o SEBRAE e a FIRJAN.

Docentes envolvidos na pesquisa: Rafael Araujo, Ser-gio Câmara e Hélio FariasDiscentes participantes: Caíque Holanda, Sarah Rosa, Lauany Fabbreschi, Marcella Rocha, Flavio Medeiros e Nathália Teixeira

ADMINISTRAÇÃO NÚCLEO DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO (NUPEA)

As pesquisas focam na temática Inovação e Sustenta-bilidade. Um dos produtos já gerados é o Boletim Ele-trônico de Administração, intitulado Inovação, Gestão & Sustentabilidade, que caminha para a sua 3ª edição. Outro destaque é para os artigos nacionais e interna-cionais aceitos em congressos, divulgando o curso de ADM e as iniciativas socioambientais. O NUPEA teve ainda projeto de organização de evento e elaboração de livreto aprovado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) por ocasião dos 450 anos do Rio de Janeiro, no ano passado. Dentre 25 universidades contempladas, apenas três eram particulares. O even-to “A Niterói que o Rio Precisa Ver” uniu atividades aca-dêmicas e culturais que visaram ressaltar Niterói como um presente para a cidade maravilhosa. Na mesma ocasião, foi lançado o livreto com curiosidades sobre a cidade sorriso, apoiado integralmente pela Impren-sa Oficial. Para este ano, as pesquisas têm caminha-do no sentido de identificar o grau de conhecimento sobre consumo consciente/responsável por parte da população, aqui representada pelos alunos. Serão de-senvolvidas propostas para a implantação de inicia-tivas capazes de contribuir com o desenvolvimento sustentável.

Coordenação:Aleksandra Sliwowska Bartsch e Silvia Maria de Oliveira (o NUPEA é vinculado à coordenação do curso de Administração)

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UNILASALLE

O Núcleo de Tecnologia e Inova-ção (NUTI), que será sediado a partir de agosto deste ano

no Centro de Tecnologias Aplicadas (CTA), desenvolve e utiliza tecnolo-gias para soluções em ambientes em-

Núcleos

Núcleo de Tecnologia e Inovaçãopresariais/educacionais, integrando ensino, pesquisa e extensão nos cur-sos de Engenharia de Produção, En-genharia Civil e Sistemas de Informa-ção do Unilasalle-RJ. O NUTI utiliza o aporte da graduação para possibilitar

a construção de conhecimentos so-bre o uso das tecnologias na socieda-de. O resultado é a reflexão sobre as questões na área tecnológica. Então vamos a alguns dos projetos desen-volvidos pelos cursos:

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E APLI-CAÇÕES DE BIOPLÁSTICO A PARTIR DE POLISSACARÍDEOS E PROTEÍ-NAS (POLÍMEROS NATURAIS) Analisar os impactos gerados, as tecnologias sustentáveis, estudar as possibilidades de degradação dos materiais. Além dessas ações, presentes em alguns dos pro-jetos de pesquisa que serão apresen-tados aqui, cabe ainda pensar no uso de novos produtos, cujos danos ao meio ambiente sejam menores. É o caso do bioplástico, tema do projeto de pesquisa do curso de Engenharia de Produção. O objetivo é sintetizar

bioplásticos a partir de polímeros na-turais e consequentemente produzir objetos com aplicações em áreas di-versas. Embora esteja em fase inicial, a equipe já conseguiu reproduzir com sucesso um bioplástico seguin-do método descrito na literatura. A próxima fase é a de modificação de parâmetros para obter um material com maior facilidade de moldagem e aplicações. Já a perspectiva futura é a busca de outras matérias-primas: Já pensou um plástico feito de casca de coco?

Coordenação: Prof. Alexandre Reis de Azevedo

ENGENHARIA CIVIL

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DE-MOLIÇÃO: UM DIAGNÓSTICO PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS RECICLADOS

Atualmente, a geração de resíduos dos diversos processos produtivos e seus impactos no meio ambiente continuam na expectativa de solu-ções adequadas e efetivas. A indús-tria da Construção Civil tem sido uma das principais fontes de degradação ambiental em virtude da enorme ge-ração de resíduos e da falta de trata-mento adequado na hora do descar-te. Esses resíduos são decorrentes dos mais diversos serviços: infraestrutura, saneamento, instalações, novas cons-truções, além daqueles provenientes de demolições e reformas das edifi-cações existentes. O primeiro passo para mudar esta realidade é fazer um correto diagnóstico de todo o cená-rio, ao que a pesquisa se dedica.

Coordenação: Profa. Maria de Fátima Gouvêa Poubel

RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS: UM ESTUDO SOBRE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

Do problema à possível solução: É con-senso que a implantação de tecnologias

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UNILASALLE

Núcleos

sustentáveis poderá resultar na minimi-zação dos impactos ambientais, origina-dos desde a extração da matéria-prima. Tendo este novo foco, o projeto objetiva analisar os impactos ambientais e seus efeitos no solo, na água, no ar e no meio ambiente, além dos tipos de danos da falta de tecnologias de construção sus-tentáveis e suas consequências para a sociedade.

Coordenação: Profa. Maria de Fátima Gouvêa Poubel

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GERENCIAMENTO DE AMBIENTES INTELIGENTES COM ARDUINO Arduino é uma placa que permite manipular desde um simples sensor até uma complexa automação. É uma tecnologia acessível por conta de seu baixo custo. O projeto desenvolvido utiliza a placa, de forma introdutória, na criação de ambientes inteligentes, além de analisar e desenvolver aplica-tivos que possibilitem a interação de dispositivos eletroeletrônicos.

Coordenação: Prof. Fábio Barreto

ROBÓTICA COM LEGO

Integrante das disciplinas eletivas do UNIVERSITARDES, o projeto é volta-do para os alunos do 1º ano do En-sino Médio. São oferecidas oficinas semanais utilizando o LEGO MindS-torms para a aplicação de conceitos de robótica. Entre as atividades de-senvolvidas estão a criação de robô básico, construção de programa para a invenção desenvolvida e teste do programa. O UNIVERSITARDES é uma parceria entre o Colégio La Salle Abel e o Unilasalle-RJ, permitindo aos alu-nos, ainda na escola, a vivência de um ambiente universitário. Dois graduan-dos de Sistemas de Informação mo-nitoram o trabalho dos estudantes. “Robótica com Lego” é um braço da pesquisa “Aprimorando a programa-ção através da criação de robôs”

Coordenação: Prof. Fábio Barreto

APRIMORANDO A PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DE ROBÔS

Alunos e professores de Sistemas de Informação estão envolvidos no pro-jeto. A ideia principal é propor ao dis-cente a confecção de um experimen-to para melhorar o desempenho dele em programação. O resultado final é um robô que demonstre os conceitos discutidos e vivenciados no projeto e no cotidiano do grupo. O trabalho re-monta pesquisa que vem sendo realizada no Unilasalle-RJ desde 2014, após a cria-ção de grupo de estudo para desenvol-vimento utilizando kit de robótica LEGO MindStorm.

Coordenação: Prof. Fábio Barreto

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UNILASALLE

NúcleosCOLHEITA DE ENERGIA BASEADA EM VIBRAÇÃO CONTENDO MATERIAIS PIEZOELÉTRICOS

Imagine caminhar e gerar energia para o seu celular ficar ligado? Um sonho não? Esta é a ideia por trás de palmilhas especiais estudadas no projeto de ambas as Engenharias. O crescimento do uso de dispositivos traz a necessidade de se desenvolverem fontes também móveis de energia. As baterias permitem o armazenamento e a mobilidade energética, mas a necessidade crescente de carga impõe um algo a mais. A proposta consiste em capturar a energia dispendida no ambiente e convertê-la em energia elétrica, que pode ser armazenada ou consumida de forma direta, constituindo uma fonte renovável e limpa.

Coordenação: Profas. Ana Carolina Souza Cellular e Suenne Riguette Machado

SUSTENTABILIDADE – UM ESTUDO SOBRE A DEGRADAÇÃO DO POLÍMERO PVC

Quando se trata de soluções sustentáveis é inevitável rever o descarte de materiais no meio ambiente, desde o concre-to até o PVC. E no caso de polímeros há, especialmente, a ausência de estudos aprofundados sobre o rejeito altamen-te poluidor. Fica a cargo da Ciência de Materiais conhecer e verificar a melhor forma de degradação do material. A pesquisa de Engenharia de Produção em conjunto com En-genharia Civil avalia o comportamento do PVC e do PVC-Re-ciclado frente aos ataques promovidos por ácido eugenol, em escala de bancada laboratorial. O estudo comparativo já apresenta resultados de perda de massa dos polímeros testados, em função do contato com os ácidos.

Coordenação: Profa. Suzana Arleno Souza Santos

UNINDO MAIS DE UM CURSO

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UNILASALLE

Aleksandra Sliwowska Bartsch (1) Silvia Maria de Oliveira (2)

Não há nada que seja permanen-te, a não ser a mudança e, cada vez mais, a realidade demanda

uma postura diferenciada no senti-do de preparar as futuras gerações. Deve-se ter o entendimento de que um trabalhador nunca é alguém aca-bado, principalmente porque a em-presa contemporânea é dinâmica, o que vem exigindo muito dos futuros profissionais. Para formá-los neste contexto, ganha espaço o desenvolvi-mento de competências.

Ele permite aos integrantes dos cor-pos docente e discente avançarem de maneira clara e direta. As compe-tências são resultado de três pilares complementares: conhecimentos, ha-bilidades e atitudes, elementos que isolados, perdem sua função. Para enveredar por este caminho, no qual o desempenho é considerado como um dos resultados principais deste tipo de estratégia, é fundamen-tal que ao se pensar em currículos, sejam consideradas as demandas do mercado de trabalho. Este embasa-mento orientará a seleção das com-petências, bem como de que forma o ensino e a aprendizagem acontecerão ao longo de um curso. Assim sendo, para definir as competências que se deseja desenvolver, se deve sempre perguntar o que será aprendido e o que será feito com o que se aprendeu.

É extremamente necessário que as ins-tituições saibam qual é o seu posicio-namento estratégico. Isso porque um estabelecimento de ensino tradicional precisará rever suas ações, orientar seus professores, uma vez que estan-do muito mais voltada para a pessoa, a metodologia por competências im-plica num grau de reflexão bem maior. Além disso, o professor passa a ser um facilitador do aprendizado e precisa dominar o próprio conceito, o que

ArtigosEnsino por Competências: Estamos Preparados?

vem a ser a competência em si.

Ao adotar a metodologia de desen-volvimento de competências, a insti-tuição, de certa maneira, divide com o corpo discente a responsabilidade de moldar o conhecimento. Por isso se fala da competência não como um estado, mas como um processo.

Caracterizá-la assim faz o conhecimen-to fragmentado do docente perder a centralidade, sendo mais valorizada uma postura que visa abordar os te-mas de maneira interdisciplinar. O pro-fessor precisa estar disposto e pronto a ser permanentemente desafiado pelos alunos, capazes de questionar a partir de suas próprias experiências.

Outra consequência da metodologia por competências está no fato de ser registrado um grande aumento na heterogeneidade em sala de aula. Ao mesmo tempo em que se tem alunos iniciando a sua primeira graduação, o fato do ensino ser mais voltado para a

integração entre teoria e prática gera um movimento de retorno dos egres-sos aos bancos escolares. Os futuros profissionais, formados com base em competências, passam a compreen-der mais rapidamente os problemas de seus clientes, sendo capazes de se adequarem rapidamente às dife-rentes demandas de um mercado em constante transformação.

Referências bibliográficasBERNHEIM, Carlos Tünnermann; CHAUÍ, Mari-lena de Souza. Desafios da universidade na sociedade do conhecimento: cinco anos de-pois da conferência mundial sobre educação superior. Brasília: UNESCO, 2008.

FLEURY, Maria Tereza Leme; FLEURY, Afonso. Construindo o Conceito de Competência. RAC, Edição Especial, 2001.

RICARDO, Elio Carlos. Discussão acerca do ensi-no por competências: problemas e alternativas. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p. 605-628, maio/ago. 2010.

WITTACZIK, Lidiane Soares. Ensino por compe-tências: possibilidades e limitações. Atos em Pesquisa em Educação. v. 2, nº 1, p. 161-172, jan./abr. 2007____________________________________________

(1) Doutora em Gestão da Inovação Tecnológica (UFRJ) e professora de Administração do Unilasalle-RJ(2) Doutora em Psicologia Social (UERJ) e professora de Administração do Unilasalle-RJ

Fonte: tendenciastecnologicas.hol.es

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UNILASALLE

Notícias

Bate-papo Descontraído9 de março

Na reunião com os amigos não vemos filas de cadeiras, pode-mos sentar no chão e falamos

sobre o que vem à cabeça, sem uma pauta ou qualquer obrigatoriedade. E por que não imaginar um cenário as-sim no espaço universitário? Foi com esta ideia que a coordenadora do cur-so de Sistemas de Informação, Már-cia Sadok, em parceria com outros professores, visualizou o “Desafios do mundo universitário”, um grande en-contro reunindo calouros e veteranos de todos os cursos do Unilasalle-RJ. “Pensamos em algo como o Alta Ho-ras”, já adiantava Julio D’Amato, do-cente e psicólogo que guiou a con-versa informal na manhã do dia 9 de março. Junto a ele as psicólogas Renata e Priscila de Magalhães Costa, a socióloga Adriana Arezzo e a pro-fessora Silvia Maria de Oliveira foram convocadas para o bate-papo, que se repetiu às 20h30. Veja alguns dos depoimentos dos alunos e quais assuntos surgiram nesta troca.

ESCOLHA DE CURSO

Bruno Barcellos, 20 anos, 1º período de Sistemas de Informação — “A escolha de SI foi fácil porque sempre fui desta área de lógica. Não sabia o que fazer no 3º ano, mas pensando nas minhas afinidades, como matemática e com-putador, conclui pelo curso. Acho que a dica é seguir o que você gosta, por-que se você for bom no que fizer esta-rá bem colocado em qualquer lugar”.

SUPERAÇÃO

Paulo Renato Germano, 42 anos, 1º pe-ríodo Relações Internacionais — “Sou casado, tenho dois filhos, atualmente trabalho no Colégio La Salle Abel e já fui segurança de carro-forte. Eu não imaginei fazer faculdade. Hoje já lavei o banheiro, fiz arroz e estou aqui ago-ra ao lado de jovens de 17, 18 anos. É um desafio grande, mas é muito bom ao mesmo tempo”.

USO EXCESSIVO DE TECNOLOGIA

Isaac Cezar da Silva Barbosa, 17 anos, 1º período de Relações Internacionais — “Bauman afirma que a nossa cons-tituição enquanto sociedade moder-na é líquida. O problema em si é a qualidade do nosso foco. Hoje encon-trar uma pessoa focada é tão simples quanto encontrar alguém fluente em dinamarquês. A tecnologia é aliada, o nosso inimigo de fato é a distração”.

LADO HUMANO NO ENSINO

Thiago de Oliveira, 38 anos, 3º período de História — “O Unilasalle-RJ para mim tem o objetivo de formar não somente o aluno, mas a pessoa, o ser humano. É como me falaram uma vez: ‘Vamos pegar o canudo, o diploma e

colocar na parede somente?’ Será que não podemos fazer a diferença na vida de alguém, com atos bons e solidários? Aqui há esta preocupação”.

INSTITUIÇÃO PARTICULAR X INSTITUIÇÃO PÚBLICA

Julia Furtado Reis, 19 anos, 1º período de Relações Internacionais — “Até o 2º ano do Ensino Médio eu tinha na mi-nha cabeça a certeza de que só faria universidade se fosse pública. No 3º ano passei a ter contato com pessoas dos dois mundos e percebi que não era bem assim. Há programas muito bons no Unilasalle-RJ e as aulas pare-cem conversas, passam muito rápido, não consigo sentir cansaço. Hoje eu tenho a visão de que posso ganhar uma base maravilhosa que, de repen-te, não ganharia em faculdade pú-blica. Penso em colocar meus filhos, quando os tiver, em uma instituição particular, porque compensa”.

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UNILASALLE

Adriana Pires de Arezzo(1)

Julio Cesar Mello D’Amato(2)

Márcia Freitas Siqueira Sadok Menna Barreto (3)

O ano letivo de 2016 foi iniciado com expectativas renovadas e o desejo de apostar em novas

possibilidades de trabalho com os alunos. Nessa démarche, tentou-se dar vez ao inesperado e, assim, resol-veu-se reunir todos os novos alunos do Unilasalle-RJ, para um contato ini-cial, com o objetivo de conhecê-los e de lhes proporcionar a chance de se aproximarem um pouco mais da insti-tuição que passavam a integrar.

Uma preocupação da equipe organi-zadora do “Desafios do mundo uni-versitário” era não estabelecer rotei-ros que contassem com momentos de maior formalidade ou que incluís-sem entrevistas, palestras, dinâmicas pré-estabelecidas. Inspirados na Pe-dagogia do Oprimido (1997), quando Paulo Freire (1921-1997) fala em dar a palavra àqueles a quem a “palavra ha-via sido negada”, o grupo organizador apostou na realização de um encon-tro que contasse com a presença dos novos alunos, egressos e represen-tantes do centro universitário, numa empreitada sem qualquer proposta pronta. A caracte-rística ofereceu aos presen-tes a chance de, no exato momento do encontro, es-colher temas que pudessem ser partilhados e refletidos, com total desconhecimento em relação à forma como isso seria efetivado.

Naturalmente, a escolha profissional foi um dos te-mas, mas também surgiram

questões das experiências individuais de alunos. Essas discussões permiti-ram a vivência de um espaço onde, fundamentalmente, se buscava plan-tar os primeiros passos de uma rela-ção saudável entre indivíduos que passam a viver boa parte de suas vi-das em uma instituição. Idealmente, a universidade precisa tornar-se uma referência positiva, por pretender formar cidadãos melhores para uma sociedade melhor, não apenas pro-fissionalmente, mas eticamente. Uma formação fundamentada em valores que têm como foco o desenvolvimen-to da pessoa nas dimensões corporal, intelectual e espiritual. Uma formação cuja intencionalidade é o fortaleci-mento do educar marcado pelo afeto nas relações de ensino e pela apren-dizagem como meio de emancipação social, princípios lassalistas.

Esses princípios se manifestam no de-sempenho diferenciado dos nossos alunos no mercado de trabalho, pois se destacam em dinâmicas e entrevis-tas não só por sua excelente formação técnica, como também pela constitui-ção impregnada de valores humanos e sociais. Os alunos egressos ao longo dos 14 anos de existência do Unilasal-le-RJ, alguns presentes no evento, de-

ArtigosHumanização das Relações na Educação: Uma Proposta do Unilasalle-RJ

ram seus depoimentos comprovando esta percepção.

Portanto, é importante praticar a arte do construir e do compartilhar com o outro nos diferentes espaços de edu-cação. Ficou-nos a sensação de uma experiência que precisa ser repetida em momentos diferentes e clama por receber contribuições que possibili-tem outras formas de fazer, pois estas tentativas abrem espaços de discussão que atravessam necessidades diversas de nossa sociedade. Gramsci (1891-1937) dizia que “o meio é educador e como tal deve também ser educado”. Acreditamos que a iniciativa desse acolhimento teve a intenção de com-partilhar e trocar aprendizagens, sen-sibilizar e praticar a afetividade e o en-contro com o outro, nesta importante arte de educar e ser educado.

Referências bibliográficas

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e Terra, RJ, 1997.

GRAMSCI, Antonio. Quardeni del Cárcere. Ei-naudi, Torino, 1975.

WESCHENFELDER, Ignacio Lucio, fsc. E RANGEL, Mary (org). A Didática a partir da Pedagogia de La Salle. 2ª ed. Petrópolis. RJ: Vozes, 2008.

____________________________________________(1) Mestre em Sociologia (IUPERJ/UCAM), docente da Secretaria Estadual de Educação do Rio e dos cursos de Administração, Direito, Pedagogia e Sistemas de Informação do Unilasalle-RJ(2) Mestre e Doutor em Psicologia (UFRJ) especialista em Psicologia Clínica (UERJ), professor dos cursos de Administração, Direito, Pedagogia, História e Sistemas de Informação do Unilasalle-RJ(3) Mestre em Ciência da Computação (UFF) e coordenadora do curso de Sistemas de Informação do Unilasalle-RJ

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n 60 Unilasalle em Revista n maio de 2016

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NotíciasColação de Grau 2016.1

18 de março

O encerramento foi como cena de filme. Debaixo de uma chuva de papel laminado, 169

deles jogaram seus capelos ao alto, o olhar buscando o céu. Agora não mais alunos, os administradores, advogados, contadores, diplomatas, historiadores, pedagogos e programadores encerra-ram um ciclo em uma noite de sexta--feira. Ao lado de pais, familiares, amigos de curso e mestres, os formandos do segundo semestre de 2015 receberam canudos simbolizando seus diplomas de graduação.

“O melhor desejo que podemos ofere-cer é que esse Deus que vocês foram construindo ao longo do tempo, inde-pendente do nome Dele, permaneça em seus corações. O nosso fundador João Batista de La Salle dizia que ‘En-sinar é bem viver’. Creio que cada um nesse tempo que passou em nossa instituição está preparado para a vida. Isso é ensinar a bem viver”. As palavras são

do reitor do Unilasalle-RJ, Irmão Jardelino Menegat, que presidiu a solenidade.

Em seu discurso aos estudantes depois da imposição de grau, ele falou sobre o crescimento do centro universitário ao longo de 14 anos, se disse alegre em ver muitas pessoas de “cabelo grisalho” ainda estudando e fez uma promessa: “Queridos formados eu sei que vocês têm orgulho de serem alunos desta ins-tituição. Terão ainda mais porque ela vai longe, acreditem”. Ao reiterar o caráter inclusivo do Unilasalle-RJ, o Irmão, sem citar nomes, revelou que entre os for-mandos estava um sobrevivente da cha-cina da Candelária e falou em superação.

A cerimônia contou com a realização de juramentos e o recebimento de grau concedido pelo reitor. Além dele estiveram presentes na solenidade o vice-reitor e pró-reitor acadêmico, Ro-naldo Curi Gismondi, o pró-reitor de desenvolvimento, Hugo Amazonas, a decana da instituição e assessora da pró-reitoria acadêmica, Mary Rangel, o coordenador de pós-graduação, Ro-

gério Cirilo e o responsável pelo Nú-cleo de Prática Jurídica, Hélio Borges. Marcos Figueiredo (Administração); Gabriela Barreto (Ciências Contábeis); Tatiana Trommer (Direito); Eloisa Sou-to (História); Fátima Pimenta (Pedago-gia); Fernanda Nanci (em exercício na época, na coordenação de Relações Internacionais) e Márcia Sadok (Sis-temas de Informação) foram os coor-denadores responsáveis pela entrega dos diplomas.

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61 n www.unilasalle.edu.br/rj n Unilasalle

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Eu comecei a fazer Administração na Cândido Mendes, mas no 1º período fiquei insatisfeita e resol-

vi sair. Uma amiga tinha o costume de estudar na Biblioteca do Unilasalle-RJ. Viemos juntas fazer uma visita e fo-mos superbem atendidas. Começaria ali naquele ano de 2004 uma história de amor com a instituição. Em ADM, uma das minhas principais lembran-ças é a participação na Incubadora de Empresas, então projeto do curso, que tinha o objetivo de evitar a mor-talidade de empresas até dois anos depois de criadas. A experiência foi de grande valor e dialoga com o que aca-bou acontecendo comigo. Me formei no fim de 2008 e no ano seguinte de-cidi entrar em Ciências Contábeis, por gostar da área e sentir a necessidade de me aprofundar mais após o que vi na primeira graduação. Infelizmente tive que sair faltando um ano para o fim, por ter conseguido um emprego no setor de mercado financeiro.

Eu atuava em administração de fun-dos de investimento e tive que me mudar para o Rio. A despedida do Unilasalle-RJ foi em 2011, mas um ano depois decidi voltar, desta vez para fazer a pós-graduação em Gastrono-mia, aos sábados. Os amigos que se formaram comigo me incentivaram a participar. Somos muito unidos até hoje e esta família La Salle está cres-cendo com casamentos, filhos. No fim de 2013 optei por sair do meu empre-go, juntar tudo o que tinha e ir para a Itália me aperfeiçoar, em um curso de Masterchef. No retorno ao Brasil

novamente minha trajetória se cru-zou com a do centro universitário. No início de 2015 deixei de ser aluna para me tornar professora, ao lado dos chefs Beatriz Dias, Cris Gonzales e Vi-cente Maia. Agora estou começando um novo projeto, venda de hambúr-guer artesanal. Eu e um amigo acaba-mos de abrir o São Burger, em Santa Rosa. Com o empreendimento, tenho a oportunidade de colocar em prática todas as premissas que aprendi até hoje: qualidade de atendimento, de produto, preocupação com a gestão, com a contabilidade. Agora estou au-sente do Unilasalle-RJ, mas tudo que faço na hamburgueria, em grande parte, foi com a minha segunda casa que aprendi.

Michelle Barbosa Caldas31 anosEgressa e ex-professora do Unilasalle-RJ

“Tenho a oportunidade de colocar em prática todas as premissas que aprendi

até hoje”

Depoimento

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