ASSIG~ATUIL PUBLICA-SE

Por mez 500 Rs Regularmente aos Domin gos

DA PROVlNUIA DE SANTA OATlIAIWA

Anno II JgteLemiddotmiddoto--IUoiugo ~ de Julho de I~IU

Pcdilnos ()~ noo nfol i

gnecirctnac~ (IUe c nchUUB eu

U bull lIiO co~n ~lUtI afol~i~na

t uas la horul adc de virmiddoten nthdnzcl- ali negttu t~po~

gul)hEa

Desterro 27 de Julho do 187U

As artes

IX

Pcnuacuteittam-me os leitores um parenshythcsis

Drixando por ora a lllusica e a poesia VOU-lllIJOCCUlltlt da arll~ de educar que

por npcssalia deve Sll profer ida aacutes arshytes uteis l0rjue om prillleiro Iogar cumshypre attende ao necessario

Demais eacute no pr()grrs~o da pedagogia que consiste a harmonia social

Natildeo me afTasto poi~ (lo me u proposito que a arte de educar eacute tallluom uma mushysica

Antes que tratassemosda harmonia dos sons devecircramos tra tar da harmonia

FOLHETIM 14

IR AROMA ENAtildeO VER O PAPA POR

ALEXA~DRE DU~~S

TRAD DE M PINIIERO CHAGAS

-_- 0laquo0-0--shy

-Perdatildeo meu caro patricio perdatildeo respondi-lhe eu sou da opiniatildeo do eonshyduetor Se por acaso encontrassemos ladrotildees natildeo desejava que essa boa genshyte podesse suspeitar que eu tinha a inshytenccedilatildeo iJe lhes fazer mal

--Ah segundo parece tem meshydo

-Natildeo o occulto Eu natildeo sou militar sou quarto violoncello dl theatro de

I dos coraccedilotildees da harmonia da sociedaue o que amargaa e8te0 que agrada aacutequelshyolltJletra bem desati nada 110 procurando ni velar- se com todos

Mecl itfmos u~ pouco n~ espinhosa i A ex leriencia demonstra ue soacute temshyrlllssao desses aIacuteluadorcs de lllstrumcn- I I q tos animado porando o ngo r o a urandura e que o

I mostre pode col her fructos copruacutesos e iste ~~ ~netr I QIJe~lm todos ser I bem sazonados

pt o1eswt es c pcclagogstAacutes Si eacute preciio regar as plantaseacute preciso Qual a ponta-lhe um me(hodo qual tambem podaI- as ~ torceI-as assim eacute neshy

aflucUr qn~l combatc () rigol) llIid com- limiddot cessaria a uranduta da mesma sode qua bate a brandura o rigor

O IH)bro lleC(pUumlJ 1110 tem liberda() I A natureza physica pende de d uas leis essa IacuteiHuldado sem a 111aI nagraveo li jlosiveI fundamentaes I[ogre~() alglllll I Forccedila centripeta ou de attracccedilatildeo e forshy

lI a tle assilllilar as opiniotildees e costumes ccedila cnntrifllga ou de repulsilo asim a de cada um dos paes du seus illulllllOS e Ibrandura e o rigor devem ser a norma por lim t em do resjJollder pela traccedila d~ i do preceptor Ulll plano do estudos li ue natildeo foi lliLrto do sua illtelliDIHcia

Si uumllle assim natildeo proceder tem de ser condemnado a m OlTel do fOlllo

Si o precepto r fOcircl excl ll sivista adoshyptando a brandura soacute ou rigor tem de ser cOlldelllnado sern lre porque uns q l1Crem o rigor outros a ~ranJura e todos um resultado prospero que natildeo pode ser urna realidade em virtude do excl usivismo 1

Natildeose podem educar meninos por uma mesma bitola natildeo se podo scr brando com todos nem rigo[oso deve o professhysor estudar a indole de cagraveda alumno ver

IMarselha challlo-me Louet quarto vioshyloncello con tin uei ~u cortejando

-Ah o sr eacute quatro violoncello no theatro de Marselha Entatildeo havia de oonhecer uma encantadora danccedilarina que laacute esteve lIa ires ou quatro anoos

-Tenho conhecido muitas danccedilarinas encantadoras porque o meu Iogar na orchestra eacute um logar excellente paea travar c0nhecido Gorn ellas Como eacute que essa se chamava se natildeo eacute indiscrilccedillo

- Zephyrina -Sim senhor conheci-a perfeitamenshy

te Saiu de Malselha para a Italia Eacute uma rapariga muito leve de

-De que disse o sr Ernesto franshyzindo a sobrancelha

-De peacutes natildeo digo de cabeccedila -Bem

-D Inqtte che facciamo non si pa l shy

te oggi gritaram da carruagem

I INem a ulan ura SI nem o rigor nem a a t tracccedilatildeo soacute netn a repulsatildeo soacute

Da hart llonia destas luas forccedilas penshyde a ha rlllonia da natureza assim da harmonia da brallduracom o r igoacuter proshycede a harrlOnia llloral

Assim pois erram g randemente os que pensam lJue soacute com a blandura pode o mes tre conseguir prospero successo bem com os que opinam que exclusivamenshyte por meios rigorosos se podem educar os meninos

Em turlo ha um meio termo Et moclus til Jeblt~ (Horat)

- Um in~tante de demora meus seshynhores Eu vou aqui a uistancia descarshyregar a Illinha arma para natildeo espantar os cavallos com uma dupla explosatildeO

-Deuro caacute a espingarla disse o condushyetor tirando-ma das Il1Uos Eu a guardo

-Olhe pois eacute o melhor Aqui estaacute a espingarda Tenha cuidado com ellil porque eacute uma excellent e arma

-Entatildeo o sr sobe ou natildeo disse-me o sr Ernesto

-Aqui estou aqui estou - oIetti-me na carruagem o conductor fechou a por shytinhola su bio para o seu logar e parpti shy

mos -Dizia pois o sr Ernesto tornei eu

encantado por encontrar um assumpto de conversaccedilatildeo que pa recia agradar ao joven oacutefficial dizia que a menina Zefeshyrina

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No artigo seguinte enumerarei todos I Pedo da casa de -(lolp~o habitava os obiltes que ar rosta o professor os uma rica senhora vlUva d um tenente quaes impedem o successo desejado coronel (ple morrera combatendo na reshy

P raia Comprida 8-7-79

lV lJu eno

LlTTER AlURA

QUER-SE VfR QUrM BEM ACABA nnM-N(I~

POR

JOSE FHANClSO PAZ

OTerecuumllo a mocidade lemeuina ria P ovinciu de Santa Calhwmiddotilta

-~- ( )ltgt- shy

Capitulo I

o IMAN NOS TYPOS

lia annos existia estacionado na cashypital desta provincia o 12deg batalhltlo duacute infantariade que ram soldados Adolpho e Leoncio

Estes dous hOlmms eram jovens (le 20 an nos cada um e descendentes de uoas Iamilias porem que a desgraccedila havia imshypellido a vida militar

Adulpho era natlllal de Caccedilapltlva e Leonciuacute natural de Corumba

A amisade havia l igado estes dous joshyvens com um laccedilo que nunca se desatashyria

Sempre an davatildeoj un tos e emquanto os outros companhei ros militares se delci shytavatildeo ilm casa dessas Venus impudicas de que as ruas acham- se hahitadas dshyles com os olhos fitos nos li vros procurashyvatildeo illustrar-se

- Estaacute enganado tornou o sr Ernesshyto eu natildeo dizia coisa alg uma

Notei que j aacute lhe tin ha pas~ado a vonshytade de conversar e calei- me

Poucas vezES tenho feito uma viagem fito fastidiosa e PO( tatildeo detesta veis cashyminhos ~ nos~o conductor parecia que de proposlto se afiacuteastava das cidades e das aldpias dir-sc-hia a que viajavamos num paizselvagelll Paramos para janshy

voluccedilagraveo do Rio Grande de Sul conhecishyda nesta provincia sob a denominaccedilatildeo de -farraposshy

Esta viuva tinha por unica compashynheira uma filha da mesma idade de Adolpho chamada Calmiddotolina

Adolpho desde o primeiro momento que vio Cilrol ina sentir) accrl nror-Ho no peito achamma do alchoto do Cupirlo mas nunca a demonstrara ao seu amigo Leoncio

Um dia Adolpho c Leoncio natildeo estavatildeo em serviccedilo

As 7 horas dl nouto Leoncio entrava em casa de Adolpho e o vira tris te e penshysativo

- Adolpho Estatildes tiiste O que ecirc is shyto 1

-Nada Leoncio E uma dor quemc (Ievora

-E alguma fer ida - Oh Sim E urna chaga - Chaga E porq ue nagraveo bai xa~ o hosshy

pital - la verdu(ICl natildeo te comprehend)

antigo -Queres sahcr que doacuteI eacute Leoncio - Eu vou expl icaI-a Desde que vim habitar esta casa vi

aqu ella moccedila aquella jov(m aquella ( apontando com I) dedo)

- Natildeo Natildeo quero poesia Couta-me tua histori a

- Aquella virgem

- Que virgem Pergunta Leoncio esshypantado

-Carolina - E tu a amas natildeo eacute

- Oh Com todas as orccedilas de minha alma

Mas mas ella eacute soberba -Ah Amigo natildeo creias na soberba A mulher eacute voluvel como a bruma

que se evapora ao m(nor sopro do vento mas tambem o ferro eacute du ro e o iman o -attrahe

Assim a mulher tambem se captiya aos olhos rio llOmem

-Oh Se c re io em-soberba Crei) SimI

- Natildeo natildeo creias Amanhatilde te tragl) o irnan COI o SOCCOITuacute do qual vcrilS a mulher captiva a teus peacutes

- Pois bem amigo quero ver -Amanhatilde alllanhagrave E continuaratildeo S Ul conversaccedilatildeo deshy

pois soble outros aSsllmptos No outro dia pela manhatilde Adolplo leshy

van tou-se e diligio-se ao quartol Laacute ellc encontrou-sc com Leoncio

que entlegou-Ihe um livro e disse-lIle -Amigo Este livro eacute o compen(lio

das regras pelas q uaes o homew pocircde caltivar o coraltJo da mulher ~as natildeo totalllte nte

-En tatildeo de qlIe serve -Sempre selve E um fqco iman

pelo meio do qual sempre poderas fazer o coraltatildeo dc ferro de Carolina avanccedilar um ponto

- ElItatildeo e um iman nos typos

11

o EFFEITO vo nuN bull

A eSleranccedilltl e a estreIla que surge ao nauta em meio da procella dentre as nuvens cheias de Jorror eacute o oasis que o vIaJan te encont ra no meio do dczerto infinito eacute o allivio em nossas dores

A esperanccedila de gozar momfgtutos docc~ com sua Ca rolina fez com que o nosso Adnlpho abri8e as paginas do livro

Elle abriu-as e leu com a attenccedilatildeo

Tornamos a paltil mas o caminho Iespecie de somnolelcia em que sc tem em vezd~ se- embellezar a sendo cada tainda a percepccedilatildeo das coisas mas em ue vez mais IlIquallticavel Natildeo screi exa- jaacute se perdeu o uso das faculdades gerado affil~alldo-lh Es que atravessa- mos verdadeuos dEsertos Ninguem jaacute Nao sei a quanto tempo estava neste fallava nem mesmo os iacutetaliallos Soacute de estado quando me pareceu sentIr que a quando em quando o conductor prague- cafluage~ parava Jepols houve glanne java com as bestas arulho a roa de Illlm Tente acordaI

~p()slel 1111ha- me magnetisado a Perguntei se estavam os muito lono-e mlln proprlO De repente ouvi dous tiros

de Sienna Estavamos l0uco mais gu de pistola Desta vez natildeo podia deixar tar numa hOrlivel baiuca onde nos 8ershyviram uma omeleta de pintos que ~inda Reflecti que se podesse adormecer me natildeo tinhatildeo nascido e o nosso conduct-gtI pa receria a estr~damui to menos comprishycnnver~ou com gente de muito maacute cala da AccommodlJl-me por tanto o melhor O que me inspirou suspf itas Tive muita que pude no meu canto e fechei os olhos vontade de as comnmnicar aos meus para conciliar osomno Ateacute procurei rashy

menos a meio caminho de acordar Tanto mais qUA alabareda e quai que me queimala o rosto Abri os ol hos e que vejo eu no meu peito O cano da minha propria espingarda reshyconheci- a e arrependi-me muito de a natildeo t el descar regado Tm hamos sirlo ashy

SODar mas vi que o r~sonar accordava- ta~ados [)(lr uma qradrilha de ladrotildees que ~uejaacute disse que eu natildeo fallavaa lingua companheiros de viagem lJIas parece-me

me e cessei de empregar esse meio como gri t avam a bom gr itar Faccia in ten a ltalrana e emquanto ao SI Ernesto o inefficaz fcG~a i I tei- - Arlvinhei que isto q uashy

modo coacutemo elIe corres-ponderagrave aacute mill ha Diz-se que querer ecirc poltler fu i eu uma r ia (Izel bWngas no ch(lo amabilidade natildeo me convidou a renovar vida prova de~te axioma Ao caho de I amiiacuteiha tentativa uma hora de fi rme vontade cahi nesta

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(llIO um filho empregaria na leitura do te~lalllento de seu pai

As regras tio livro (J[atildeo para Adolf11O COIIIO o manaacute 4111 Ous envio u aos Ishyhllos vagandll l)OS ik~e tls inhospitos Ja AlaiJia

ruJo elle decorou No fim de duas semanas q uagravel ollsarlo

seivagem eX(Jf(itando-se llas aTe~tiJS nebiocirces l]t AIlWIuacutea COlrl seu alCO uacute(Jl shy

t auljo o fio da vida aos bollos passarishyn hos Adolpho experimen ta-a seus esshyt udos

Carolina era soberba e sua nobreza mais contribuia a tatildeo f) io vicio

Quanto mais Adolpho a pnlseguia mais ella se mostrava du ra mas dosde 4 ue elle UZOII as rlgras indicadas no lishyvro dia foi pouco agrave pouco dimin ui ndo sua exaltaccedilatildeO

Dous mezes d0J0is Aijolpho era louco por Carolna e ell a ao Ilwnos fingia amar-lhe

Entatildeo sarou a chaga que dilacerava o cOlaliuacuteo de Adol pho

Tudo para elle oratildeo gallas t ulo lhe era bello e nenhuma mulher Illais Ul() era formosa CUIIlO sua Co rolina

Coninuacutea

o IUCU Anjo da g u-da

As vezes de noi t e depois de sonhar Comeccedilo a chorar com iva saudale POIq ue me recordo do tempo di toso Da posse do goso da fLl icidade

Son hando te vejo ves tida de galas Sorri ndo me falias com tanta doccedilura Palavr as doutrora qlleu penso deveras Achar- me nas eacuteras dantiga ventllla

Acoacuteldo soacutezinho e digo choranl)o laquo Estava sonhando IJorque despertei laquo (~uizera sonha l um sonlw sem fim laquoPoreacutem ai de mim pOlqne despertei

Entatildeo o meu anjo da guarda me diz laquo Tu eacutes bem feliz Idaacute graccedilas a DEOS laquo Se choa agora com tanta tt isteza lelagraves com ce rteza consolo n s Ceos raquo

J S L

COLLABORA~AgraveO

A instrucccedilatildeo Eu vos venho fallar da INSTRUCCcedilAtildeO

d I d dtiesta on te e uz e queepende a glo-

Entretanto alguns gvveruos do munshydo natildeo jJloGulatildeo desen vol vul- a e e lor shyisw que esses mesmos gneluos nada [eshypres811Lo natildeo satildeo meus flue corocircas sem Illaciestaue

Wuanuo Dms creou o rnulllo U lJOVOOU U aes e auimas bru tos e para realce e illl de sua creali[io ClioU o IWlIlem- anishyfta n do-o CI)fl I) sl)pro da inteilt)entIacutecJ

lue qUtJr pois uizer is lo

Wu tOilo o homem li intelligente Ora SH todos noacutes somos intelligeutes

Gorno mio se manifs ta esta intelliguumlncia Corno (J il ue () pobre sertanejo a teacute pashy

rece natildeo te r eu WlldiUHJU to

Ah E com doacuter de coraccedilio que dizeshymos a razatildeo

E porq ue altj uns gOVeacutelIlOS natildeo proteshygelll a iustrultiatildeo e soberbos do alto dn SIUS thronos detestatildeo a pobreza q ue selll r ecursos vive e baixa ao t UlIIu lo sem Iresti nJO alguIll

Q~ goyernos tem nas matildeos muitos reshycunos ltuo porliatildeo alllllinis t lal aos jlobres pO1ue e nesses que a illtdl igc nlti u hashybi ta

Quantas capacidades Iluscem vivem e lllf)llem na obscu ridau t

Os governos soacute tractatildeo de olprimi r os poacutevos com t ribu tos etc e vw s orIacuteilu o seu~ adulatlores dando-1hes caqos -eleshyvados postos etc uumllllllllanto a pob ezu in ttll igen to por falt~ tio recursos cho ra la igno rallcia e nunca culti Vil SlU llnshy

tendimento Nesses paizes a int(ll igencia e seu

cultivo ti vo tada ao Deus do accaso

Se algu lII homem in tell igen te chtga a maniflJ8tar- se eacute acusto de muitas privashyccedilotildees Ull lIIuitos tlabalho~ de lUuitos desshyprezos do viagens fO Iliadas e drgt saclIacuteshyficios illcli veis

Sim TallLbcm ha dpzenas de h omens que fa latildeo de tudo eSCiacutelVltrn sobre todashyas coisas eacute que slo considtgtrauos- taleacuteiLshytosos

Quem satildeo esses homtns

Satildeo os aduladores dos gove nos hoshymens vis que natildeo se prezatildeo que se abaishyxatildeo aacute vanglorias e servir corno escravos a seus iguaes por causa da fama por causa de mil moedas que natildeo vatildeo com elshyle pala o tumulo

Actualmente nesses governos a intelshyligencia eacute como a pl a nta que po accazo nasce nas florestas de espinhos

Como ha de o cidadatildeo conhecer seu lushygal e seus deveres como ha de con hece o verdad io Deus se natildeo se espalhai a instrucccedilatildeo Porisso existem as dissencccedilotildees as disshy

ria dos povos e o progresso da civilis-a- cordias as revoltas a baila o fogo e tldo ccedilatildeo II que comsigo traz a desgraccedila e a morte

Alli esta a Suissa a4uella relublica onde tuuo floe~ceondJ a luz da ULrult-shy

Ccedillo ~e acha eSjlaL aua ateacute de envolta com os gelos dos Alpes

Olhae aq ui os Estados-U nidos aquelshyla rnagestoza Hepu blica

V ecircdtgt a lllz ua instrucccedilatildeo penetra nos mais lecJlluitos IUHales levada pelo 0shyvemo li ue a sus tenta e protege

Ol Corno cam inha essa republica lishygei ra pela veleda do progresso

Cabeccedilas coroadas Se natildeo quereis que se charrw as Jimnastyas tyrannias 5U quereis te um paiz illustre se qneshyreb quo se chame o t hrono columna da ordem e da l ibellade expu lsa de SeU~ degragraveus os hypocritas e lallrDes e com o dinheilO que a limentava suas vls grandcsas Soccollei aacute pobleza creae escolas e educa0 a vossa custa 03 filhos da naccedilatildeo que choram lLlelluigando o patildeo da carilaJe

Nem soacute a imprensa eonstitue a libe rshydade de uma naccedilatildeo mas sim o desen volshyVllllento da ins t lllcccedilatildeo manancial do proshygressu das arte e de tudo o que eonshyuumli bu lJ para o englandeacutecuumlnento dos poshyvos

A instIucccedilatildeo ptldtl todo o cuidado dos govelnos porq ue deU a tu lo depende por isso Alexandre uizia laquo El natildeo devo mais a meu pae do que Aristotcles meu messhytre lO

E corno 1ue se Deus o protegesse no seu tempo tloresceratildeo os maiores genios taes CorllO Pelicos Dell1us thene- Platatildeo o saiJio COill111 lIu ista DiogBnes Hippocrashyte~ Metou P hidias eto e tc

- nobreza esta parte da naccedilatildeo odiada pelos philosojJ los de certo natildeo applaudishyraacute o desenvol virnimto da iust rucccedilil0 po r que tatildeo util pensamento natildeo convem a seus interesses

E mquanto ~ istir distincccedilotildees n0bres e pobres as naccedilotildees nunca seratildeo govelllashydas por huacutemells capazes porque na poshybreza eacute que se acha intuacutelligellcia digna de governantes

Natildeo foi o pedantismo nem o fanatismo flue me t rou xe porante a imprensa esse orgatildeo da li berdade para manifestar mishynhas opiniotildees mas fo i o a lllor a patria o sen timento lioloroso que commove meu coacatildeo quando imagino que soacute o rico poshyle ser doutol militar marinha etc que de r cos satildeo cheias as Academias ao passo queo pobre intelligente suspiando para ser accei t o em qua~quer collegio ou Academia chora aqui e alli e natildeo entlltl ou quando ilSO acontece eacute para ser inshyjuriadoetce pol injusticcedila no fim do anshyno ser posto fora

Pobreza A unica consolaccedilatildeo que nos resta eacute ~horar ou fugindo da pat ria em

Sem ella ~stereissedatildeo as artes e o L~ncemos um golp~ de vista sobre os Ique nascestes pr ocurarasylo nas terras mundo dornllna nas trevas da barball- contmentes que se estendem pelos d lb d d Id gt

dade lmules I e l el a e e Igua ale

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Agradecemos uacutes respectivas r edacccedilotildecs a te remessa dos seguintes JOlllaC

gt _ laquo Suhsti t uiccedilatildeo EmquanLo () SI (l i

l)esper~~clor I(gtgo~loarlO C~)ns~rva- i Costa P into natilde) toma posse do lugar de

va casado cidadatildeo otan te o inspector mo t ivos rio sllsprJitar-so quo natildeo ( tal ouNOTICIAmo do rluar toiratildeo om que tes iuc tan to como se liJcommenua

Um consoclO conseq1tene folnocs o fr aco offondido desabab maldi-

I f Ih ] bull t zcnco c-se em u rna o a ua cor () oscgullishy

dor lIlunICIHO li uumldo (jazcta dte JOJllydlp Imclador e CaIxeIro (( uuml P or o Alegre)

---------shyapor sen~ roda neln he-

I y ce-Teve lugar em Marsel ha uma experiencia de um navio sem hlice nem rodas anda por meio de um impulsor novo inventado por um engenheiro ashyrnericano

Por conlae ritle o Tem chashymado attcnccedilatildeo ulli rn amcll te om Inglashyt er ra um casa l de gigantes que pesam entre os dois H6 libras E r m casal mashytrimonial o mari lo oonheeido com o noshyme de capitatildeo Bates soacute lhe faltam duas pollogadas par a com pletar oi to peacutes isto e perto de tres var as e pesa 496 l ibras

Sua esposa eacute natural de Noi1 Scot ia tem a mesma est atu r a o pesa 150 l ibras Mr Bates eacute filho de Kentuchy

Na China quando umllliacutenis t ro cae em desagrado eacute ordinarilmente obrigado a valler todas as manhatildes a sala da audishyencia do seu an tecessor () os co rredores do palacio do Impe rador

Aqui infel izmente natildeo eacute assim salvo u m ou outro que varra o 1hesoulo mas antes da queda

A primeira typogmphia li lW hou e no R io de Janeiro foi estabel ecida por Anshyt oniodaFonseca entre os annos de 1740 a 1750

Essa typographia foi des t ruiacuteda por orshydem do goerno portuguez

A primeira obra que im limi u-se no Rio de J aneiro fo i a que tem pOl t itulo Relaacuteccedilatildeo da entrada que (ez o bispo d (tei Li nomo do Desterro lU alheiro escripta em 1747 por Luiz Rosado da Cushynha

Errata--1a pagina tercei ra na 3amp columna do numero passado l inha quadragesima septima depois da palavra -obstaculos-accrescente-se- e conceshybida a gigantesca ideia- etc

Na pagina 4 p[imeira columna linha vigessima sexta em lugar de-almejamos diga-se-almeja

APEDIDOS

P roposta

Para Syndico da Associaccedilatildeo ti7tistishyca BeneFicente que seachavago os

inspcotor da alCandoga oonsta (jU(1 o S I

min istro da Fazenda rlo ter lllinou qlw servisse narj1wlle l ugar o actual ajurlanshyto do inspector o sr cOlnrncndaclnr (Jl rshylos Amorico de Sampaio V ianna que se raacute substi tu ido polo guarda- moacute r o sr Aluumlxandre A da Rooha Sat tamill i selshyvi ndo de guarda-moacute interino o ajuruumlnshyte sr Gcrvasio Nu nes P ires

Temos prazer em t ransclover ostas I inhas po r depararmos nellas com o llomo do honrado e intelligente funccioshynario publioo nosso illustrado comp roshyvine iano e eacutellnigo o sr Gorvusio Nunes P ires

Um Calhoyinense

Corta meni na quo natildeo ora (las mai~ virtuosas querendo i r a um baile de masca ra perguntou a um se u conhet ishydo de lue modo se devi a disfar ccedilar para natildeo ser conhecida

Minha senhora r esponclU ellc disshyfaroe-so em mulhe r honrada

AphorisH10 Os bons presumem scrnpre bem dos

out ros os maacuteos pelo con t ra rio sempre lllal UllS o outros ([10 o que teem

Affectamos dosprezar as inj urias que natildeo podemos vingal

O insign ifiCan te presume dar -se imshyport ancia maldizendo de tudo e de toshydos

A ida humana eacute uma intriga perenne e os homens satildeo r eciproca e simultaneashymeate intrigados e intrigantes

Os maldizen tes como os menti rosos acabatildeo por natildeo merecer em credito ainda mesmo dizendo verdades

A intemperanccedila da liacutengua natildeo eacute meshynos funes ta para os homens que a da gula

A maledicencia eacute uma occupaccedilatildeo e l eshyn itivo para os descontentes

O homem que frequentes vezes se iacutenshysocio Frllwisco Gl mes dOliveirae P ai- culca por honrado e probo daacute j ustos

g muito diffkil e em eerta s circull1shysLan cias rjuasi illpos~ iV(Jl Sls tpllta l na virIa jlllIacuteJliea o credito o conceito que meshyr ecemos na vida priuda

Os rl]() mais blasonam rla hon r a o proshybidaJc silo C(JIIIO os polt rotildees quo EC in shyculcam de vulon teso

0 3 homens natilder) sabem u aliar-so exashyclamOIl L cada um oacute melhor ou pdoI do qlle os out ros o eonsirl etum

(Ext

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