4
ASSIGNATURA PUBLICA-SE Por mez. . . . . . . . 500 Rs. Regularmente aos DO:llingos DA DE S;\:-iTA CAT ll ARI:-i.\ AnD o ! Pedianos uO!o!f'lO)il u!o\Mig- a instrucção c O deleite do povo; mas (oh !Ic ornato s nos discursos, na poesia, na vergonha! ) em paga silo apontados co mo pi nt ura, na architectura, etc, . nant,es que se eJlla - entes despreziveis ! Gostam do erro? Amam o err'o no tt.ruso CORll suas a",signatu- Todos !"oconhccem que o tlicatro é uma drama, no romance,no poema, ra S.;l hontlnde de vordadeira escola popular; todos COI11- Mas não conüemneis . os artista.; . por r elUl satisH.zel - as ne",ta prehendem quo () theatro é necessario; quo elles precisam de pãO; prec isando de pog.-uphia . todos.comprelwndcrn que () theatro alcan- pilo, preci8am de al'plausos; pr oc isando ça o voto universal, por isso quo de applausos, senteín necessidade de C0 1 '- o util com o agrarlavel, deleitando e ao rompe/'-se ! ... meS!l1O tempo instruindo. Vasques e um grande artista, mas «O"mc talil 'fui miscnit u- Vasques estudou a sua platea, cujas pal- tile dulci. mas lIlendigava,e comprehendenrlD-a fez- Lc,;loi'em de/cr;/a;ulo parilcnlíte se palhaço, chocarreiro e truão 1. , ,' Dostel"l"o, 18 lll3 Maio d() 1870. ,monenrlo. » Muitos outros fizerão mesma ·cousa. (IIoracio, Artc poet.) .A .. 8 artes Não condemneil-os; condemnai,"antes aquclles que devem pl' otegel-os, mas não E ntrotanto desprozam- s'fl os acto- cumpre os seus deveres. Vil ros! ! ! Não se lhes Um theatro ÍlOrmal, . Será. isto em nome,da vi rtude? nem se derl'ama a instr'tÍcçãO pelas mas- .vimos que tQdas cllas eguallllellte con-. ma,ls ,desp,rezar.n sas .. correm para a o·lol·ia de Deus e utilidade os ac t(lleS, s.10, Jtl.stkmellte, .os qUE, Ill alS Ja meditàmos no pode!' dáS artes; Jàl ,- "' ., T- As artes so preenchem a alta . do proxlfllo; "vimos que os artistas e os I[ lhes . que se propõern quando irilHam a :na tú- obrciros Sll at:!Jam por toda a parte: na ui tl apassam as ralas da mOI aI da \ el dade, reza; mas na natureza não existe o vício. pclZ, na b1wrra, nos theatros, nos tem-I Ama- se a arte, como disse nos trns- As artes so se elevam quando se tor- pios SUlllptuOgOS, assim corno na mais sin- vios da artE'. nam tromhetas da verdade, da moral, gela erlllida, !lO" lllltbnificos l'alacios, as- Gostam do barulho? :\.mam o barulho dos aífectos dos nobres pensa- sim COUlO na mais humilde cabana. na muzica, na poesia,na oratol'là, no dra- ellas exprimem o senti- E q ucll a recompensa? O despreio. ma. lllento do be11o; mas torpe e o vicio., tor - ConcolTem para o cngmndccimento Gostam ua lasciyia? Amam a lascil"ia pe o erro, torpe a immoralidaüe ! da r0ligião, para o pt"ogt"tlSSO ela pa tria, Inas artes. B,'11'16 a vcrüJ.rle; bella a virtude bel- l'at"a o decoro do roi e dos para Gostam tle affl'itüs? .\rnam a profusão la a moral sã. espil:garda. Estendi o ?l'ilço. porder I me acompanhar ill1ll1ediata:nente a casa FO LHETIM G de vista o passaro, l' faz,mdo slgnal ao do sr . útau'e. estalajadlJiro l,ara se apressar; no !l10- ". _.t t)! st·, 'f men to cm que elle )fle da va a cspingarda . e, e !l10111en l o c la ,e sa ou-se. 1 I DA ROMA E N-OVER O DADA o chasti'C soltou Ulll grito agudo e voou. Ainda que eu tivesse ã· roela de mim 11 . A I I Agarrei-me á parede, trepei-lhe para Ium regimento de granadeiros, atravessa- POR cima: pareGo-me Il Ur.J el';L capaz lle trepar I 1":1-0 a passo de c:lrga para s"pllr o llleu ao campanario das I c/tastl'c . . \tLret com o gU:ll'lh G tmpestre DL'.'!Ill.'-§ .. ., ' , ,,1 ., i ao llIeio do cllão, e corri para [,)i'a d'este O chas!, e pOlSOU n cam[lode ,i lllS- i inlw'l,ito ter ritorio. . . ··1'lfIIL DI> M;'-PTh'1TKLRO C!LWAS·- -te; 8 ammal. am,b .fia0 almoç:tr'l, .lL<l , IlúturCZ:l in:<tava com e118. i o passa-ro levahlilra . . Saltei pn.ra o outro lado üo muro, ati -l g-l"ilntlc voo, d8 f,))'ma que mCJ cncontr.t- O pn.ssar,o a úsLlr no mrg- rando ao estalajadeiro um escwlo para ' I"cl de. Illeu antagolllsta. C,Juan,J" lno SltlO. D na.o a pagar-a ceia, deitei a. carreL' para o calll- SItiO e:le mecer. OU\) tia I duas hOl,1S, tles h,nas, . po de alpiste. Estava t:iO pre()ccup:ldo va tao canç::t'!o lle cC! corrll!o, que nao quatro h01'as, cr;lll o meu cÍlas/i'e qUA nmn yi o guar- C?1l1 a !;OG.1 da Rompou a aurora O aCllrd"ú. da campestr8 que me seplia, de f'Jl"In'l "Ia: dL . ,e lh e. O que se n,l) EuestlY<lsoLre1:razas. Emfilll ouvi tu- que, . quanrloeuestara !10nWin lloC:Hlll"', faz,\' .' faz-se Il()UU- carà lllissa d3S almas. Eu nem respira- em que ia fazer le\·,mtar ,) tr" (,[11. E corn atraz ,I elle. V<l. senti-me agarrado .. \'olü'i-::w: era o Xll(lei o dia t i Hl0 . D'esto 1" ,'2 nilo· 1['- Oeilalajaôeirocu:np,;iu asua pab,,"ra. gllClTfla cámpestre, y:ira ü"isa alguma na rn11J)::t boba de D':dli a u:n iliS'tante npparúcia-n10 n );n.; {la disse-rue ellc, y:li-, C_lÇ:l . GOllli fl'l1t;ta llLlY:t, Lehi agu:l ( .1: t..; .. Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

ABAC,CHANTE - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/ART187925.pdf · .·re . Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte, e il hi nlto han)r;j, mais o

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ABAC,CHANTE - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/ART187925.pdf · .·re . Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte, e il hi nlto han)r;j, mais o

ASSIGNATURA PUBLICA-SE

Por mez 500 Rs Regularmente aos DOllingos

DA PROVI~CIA DE S-iTA CATllARI-i

AnDo

Pedianos uo~ uOoflO)il uoMigshy a instrucccedilatildeo c O deleite do povo mas (oh Ic ornatos nos discursos na poesia na ~ vergonha ) em paga silo apontados como pint ura na architectura etc nantes que se u~hun eJlla shyentes despreziveis Gostam do erro Amam o erro nottruso CORll suas asignatushy

Todos oconhccem que o tlicatro eacute uma drama no romanceno poema raSl hontlnde de nun)(I~shy vordadeira escola popular todos COI11shy Mas natildeo conuumlemneis os artista por r elUl satisHzel- as neta t~fshy prehendem quo () theatro eacute necessario quo elles precisam de patildeO precisando de pog-uphia todos comprelwndcrn que () theatro alcanshy pilo preci8am de alplausos procisando

ccedila o voto universal por isso quo mist~ra de applausos senteiacuten necessidade de C01 shyo util com o agrarlavel deleitando e ao rompe-se meSl1O tempo instruindo Vasques e um grande artista mas

laquoOmc talil (JtmctUi~ fui miscnit ushy Vasques estudou a sua platea cujas palshytile dulci mas lIlendigavae comprehendenrlD-a fezshy

Lcloiem decraulo parilcnliacutete se palhaccedilo chocarreiro e truatildeo 1 Dostello 18 lll3 Maio d() 1870 monenrlo raquo Muitos outros fizeratildeo ~ mesma middotcousa

(IIoracio Artc poet)A 8 artes Natildeo condemneil-os condemnaiantes aquclles que devem plotegel-os mas natildeoEntrotanto desprozam- sfl os actoshycumpre os seus deveresVil ros

Natildeo se lhes dagrave Um theatro IacutelOrmal Seraacute isto em nomeda vi rtude nem se derlama a instrtIacutecccedilatildeO pelas masshy

vimos que tQdas cllas eguallllellte con- ~ao )~rq~e esses qu~ mals desprezarn sas correm para a omiddotlolmiddotia de Deus e utilidade os act(lleS s10 Jtlstkmellte os qUE IllalS

Ja meditagravemos no pode daacuteS artes Jagravel - T- bull

As artes so preenchem a alta m~~io do proxlfllo jagrave vimos que os artistas e os I[ app~ausos lhes d~rralTlalll qu~n~o elle~ que se propotildeern quando irilHam a natuacuteshy

obrciros Sll atJam por toda a parte na ui tl apassam as ralas da mOI aI da el dade reza mas na natureza natildeo existe o viacutecio pclZ na b1wrra nos theatros nos tem-I Ama- se a arte como jatilde disse nos trnsshy

As artes so se elevam quando se torshypios SUlllptuOgOS assim corno na mais sin- vios da artE nam tromhetas da verdade da moralgela erlllida lO lllltbnificos lalacios as- Gostam do barulho mam o barulho dos grand~s aiacutefectos dos nobres pensashysim COUlO na mais humilde cabana na muzica na poesiana oratollagrave no drashy mento$~p()rque ellas exprimem o senti shy

E qucll a recompensa O despreio ma lllento do be11o mas torpe e o vicio tor shyConcolTem para o cngmndccimento Gostam ua lasciyia Amam a lascilia pe o erro torpe a immoralidauumle

da r0ligiatildeo para o ptogttlSSO ela pa tria Inas artes B1116 a vcruumlJrle bella a virtude belshylata o decoro do roi e dos ~randes para Gostam tle afflituumls rnam a profusatildeo la a moral satilde

espilgarda Estendi o lilccedilo sel~ porder Ime acompanhar ill1ll1ediatanente a casaFOLHETIM G de vista o passaro l fazmdo slgnal ao do sr uacutetaue

estalajadlJiro lara se apressar no l10- _t t) stmiddot f men to cm que elle )fle da va a cspingarda e e l10111en l o c la e sa ou-se

1

IDA ROMA EN-OVER O DADA o chastiC soltou Ulll grito agudo e voou Ainda que eu tivesse atilde middot roela de mim 11 A I I Agarrei-me aacute parede trepei-lhe para Ium regimento de granadeiros atravessa-

POR cima pareGo-me Il UrJ elL capaz lle trepar I11-0 a passo de clrga para spllr o llleu ao campanario das AsslJule~ I ctastlc tLret com o gUlllh G tmpestre

AI~rltxmiddott~lnn1 DLIll-sect 1 i ao llIeio do cllatildeo e corri para [ )ia deste O chas e pOlSOU n ~lll cam[lode i lllS- i inlwlito ter rito rio

middotmiddot1lfIIL DIgt M-PTh1TKLRO CLWASmiddot- -te 8 ammal amb fia0 almoccediltrl lLltl _~o_ IluacuteturCZl inlttava com e118 i Feli~middotinnt~ o passa-ro levahlilra u~n

Saltei pnra o outro lado uumlo muro ati - l g-lilntlc voo d8 f))ma que mCJ cncontrt-O pnssaro contlIlua~a a uacutesLlr no mrg- rando ao estalajadeiro um escwlo para Icl IOIl~CJ de Illeu antagolllsta CJuanJ

lno SltlO DT~st~_ ~ez nao ~~(rnel~ a _~d~l--I pagar-a ceia deitei a carreL para o calll- ~ht~_t~elao SItiO ~~~~ ele i~uumllsara est~shymecer OU) tia I duas hOl1S tles hnas po de alpiste Estava tiO pre()ccupldo va tao canccedilto lle cC corrllo que nao quatro h01as crlll o meu cIacutelasie qUA nmn yi o guar- Plll~ nullca~[Jlnl~uuml=o C1l1 a OG1 da e~~

Rompou a aurora O chaacute~tii aCllrduacute da campestr8 que me seplia de fJlInl l~mallh Ia dLe lh e O que se nl) EuestlYltlsoLre1razas Emfilll ouvi tu- que quanrloeuestara 10nWin lloCHlll faz djdeslnta-Luz~a faz-se Il()UUshy

caragrave lllissa d3S almas Eu nem respira- em que ia fazer lemiddotmtar ) ltIiIl SI~ tr ([11 E corn atraz I elle Vltl senti-me agarradooluumli-w era o Xll(lei o dia t iHl0 Desto 1 2 nilomiddot 1[shy

Oeilalajaocirceirocunpiu asua pabra gllClTfla caacutempestre yira uumlisa alguma na rn11J)t boba de Ddli a un iliStante npparuacutecia-n10 I~ont amiddot -E~n n )n la L-~ disse-rue ellc yli- C_lCcedill GOllli fll1tta llLlYt Lehi agul (1 t

~ Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

middotre

Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte e il hi nlto han)rj mais o bello

Si os tarcllos natildeo (lucrem da r atteoshyccedilatildeo ao I0rtugpz Le() ui ljuEi lalll eseutLr ao franeez noilea u shy

laquo Itien nest bcau que lo vraile vrai soul cst ailll ab lo

Il doit reacute~ner partou t et llI eacutecne (b ns la

bull fabl)

De toutr) fiction ladroite fau sot(~

Ne teIllI qu agrave [aire aux yeux heill la voacuteritoacute gtshy

( Boileau cliacutetre D )

A pr()po~ito disto agora me OecrJIT) a necedade de um chocar riro quo () a rrasshytou a lanccedilar perdifjotos 10 rosto de UIll

poeta soacute porlj uo este diz nuciJadfs vcshylhas

Sem o senti r fez- lbc o parvo o maior elogio pOIque em tolo cscrilto em (lue luz a verdade ahi necessari~lllente oxis shyte o bello

Quem diz nagraveviJadcs velhas diz a vershydade porque a verdade c o que foi e c ha elo ser

Tornando ao ponto direi para conshycluir-Si querem os governos o plOshyglesso da patria protejam os artistas e natildeo transnem o nobre fim das artes por isso que o progresso de um povo estagrave na r azatildeo directa do progresso das artes pOIS jagrave vimos quI muito devem aacutes artes a eshygreja e o estado

Tanto mais civilisado seraacute o paiz quan shytcgt lIlais sublimadas forem as artes

Onde predominarem por exemplo a muzica ligp-ila e lasciva a poesia camshypanuda e balofa a pintuna illlllloral e affectadaos discursos bombasticos e vatildeos os monstrUI)SOS dramas tragi-comicos natildeo haveragrave o progresso das artes porshyquanto o vicio e o erro jamais constituishyratildeo o verdadeiro ideal das artes e conshy

torrentes Escorria-me o suor dil testa deia estar horrendo

Cheguei aacute borda de um rio sem agua -Era o VaI disse Meacutery -Justalllenteera o VaI Atravesseishy

o sem imaginal que estava pisanuo um solo estrangeiro mas isso li que me natildeo importavaporque via o meu eacutelCtstmiddote salshytitar a uns duzentos passos diante de mim bull num terreno onde natildeo haviam nl)lII

- ~-~ ---ulIITLpeacute1Jtt~-mcitaemil-~_sectuodesso esconder ---- shy

Approximeime com peacutes de latilde fazendo-lhe pontada de dez em dez passos esta-

s()(lucntempnte lllo hHuru ll0DICSSO lesse paiz

Praia COITIlri (la 4-1-70

w Hli r-O

~==~~~==-=======

L1TT ERATURA ------ - --- ---- -__- shy

j caverna maldita

PuR bullbullbull

VI

-COI110 SI) eu niio tenho mais roupa senatildeo esta t olJsetvuumli Ull

MOlfIw tps (klois puzemo-nos a canIacute-

Inflo pclo cOIredor por onde no dia anshyt eced(llto tinm passadr) iImiddotOSO

- Veste a kste carLLVC)r que e o uni shyforme da oaverna e dit-lIIu a tua pa a vestir ndlo

E dizendo isto se poz fl tirar a roupa onsangu(m tada da sgtll tille lla eltljuanto eu (kspia apressadamente a minha

Depois atravossimos urna sala onde passeava UlJla seutiuella (jue assim (IU ~ n ()~ vio correu ao nosso e ll(Ontrv biashydanrl (om yoz carr8fFHh-Quem vem la

Ami(Js respondeu lJebray

Nossa occasiatildeo sen ti curvar-5e- me os Quanlo a sineta da elverlla an nun ciava joelhos mas um rapido signal do Illeu

eom Ulll SOIll fUlH bru onze horas a suumlll-I (ompanheiro fez-me cobrill animo tirwlla que pnrmarwcia irnrnovcl ao lado Lt porta do meu car(Crrl _deu alguns passos m do IV) encontro de UIllvultO que se a [lploximava

O vulto quo se ap prox im ava recon lwshyc i- o pelo tal ljue mo t inha convidado Pi1shy

la fugir

Travava-se entatildeo lima animada conshyversaccedilatildeo entre ambosj

Debray (nome do meu companheiro de fuga) puxou occuHamente do punhal millJ disse (I ua trazia e aprov(litando uma occasiatildeo - Fica aq ui emquan to en v ou matar em que a sentinella estava descuidada esta outra sentinella que aleacutem pas~eia lanccedilou-se sobre eUaa portando com a guanhindo a porta lagravera onde nos diIacuteshymatildeo esquerda a guella emquanto com a gimos dircita cravava-lhe o agudo punhal no Coseuse com a pareI approximanshypCltO (lo-se vagaroso e su lltillllcnte da nova

Esta sccna natildeo me cansou horrol pelo Ividima contrario deu-me prazer A ~entinella natildeo pJs~()iava como sup-

Duacutebray rllpois ele verificar- se a senti- poz D(hrayestavrl rcgtc()~tada aacute pedra que nella realmente estava morta abrio a feehava a porta e dOllllla profundamen shyporta da pnsao e disse-mel - Agora c te preciso llH mudes de faio para natildeo seres O meu companheiro deixou entatildeo a conheciltlo pltlede e altLnccedilou pam o desgraccedilado que

dos arranhotildees que apanhagravera nas silva~ 1 percuumlhe qwe tinha nece~sidad de cohrar Tinh a a~ entranlras transtornadas por forccedilas Felizrnent0 pessoa a quelll e u

causa do alimento com que proculagravera illudil-as caiacute a beira da estrada

Passou um camponez -~Ieu amigo disse-lhe eu ha por

aqui uma cidade uma aldeia uma cabashyna

- Gn()r si respoudeu- me elle Ceacute la cittagrave di N iza ula millia a1anti

Ktava na ltalia neus sen hOiUumlS e rratildeo-sab-ia- uII44lUumlordflf1)---e italano tud isto por causa de um mal(litoiJ1Ctsb middote

110 podia hesitar levantoi-me eomo va atres tirosmiddotde espingarda luando de purle encostei- me agrave espingarda como se repente um milhafre o patife de um fosse um bordatildeo gastei hora e meia em

Esta ~ Lla era 1 sa la das arlla~ fOI ~1I

que e1l L os meus des(lttosos conpan hushylOS fH~l(JS lncauumlcados e condUZidos lara a pllsao

Ja tlllhamos camlTlhado m~lto quando

um ar fresco nos V 1O bafFr o rosto estavam os perto d um a porta occulta soacute conhecida pelos halJitantcs da cavershyna

Debray parou e approximardo-se de

me dirigia fallava uacute frtncez mais puro ilHlicou- me o hotulde York- Era o meshy1110r hotol

P edi cluado para um e ceia para quashytlUuml

- o senho r espera t(cs amigos pershyguntou-me o 11I0ccedilo

- Faccedilt o que C)li lhe digo e decirc ao diashybo () quc sa lJe

O crIacutearo saio Mutti a matildeo na algishybeilu para ver de que SOllma podia disshypocircr para a minha ceia porque me pareshy

rnilh~fre que deserevia v~os cirulares andar essa milha soacute a esperanccedila me cia (1 118 nunca estaria farto Tirei-t por CIma da aveslIlha se deixa cair co- amparara afinal tambem essa me aban- mo uma pedra aga rra~me no middot chastre e donava e eu sentia toda a minha fla- i para foca com um suor friO e SUppllZ

dils~ppaece coa) ~lIe Iqueza (lue ia dcsltlaiar A algibeira estava roshyl iquel anmqlllado fOi entatildeo que i Emfim entrei na cidade perguntei aacute ta

sentI todas as mmhas middotdores Ttnha o prlll1mra pessoa que encontrei one hashyGurpocoberto de chagas em resultado veria uma boa estalagem pOl1 ue bem

~ I

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

tatildeo mal cumpria as ordens le seu sobeshyrano decepando-lhe a cabeccedila de um so golpe

O corpo do infeliz rolou pelo chilo bashy A BACCHANTE nlmdu em ondas de sangue

Debray arredou a pedra e fez-1lCl si shygnal para que o seguisse

101Quando me vi fuacutera desta caverna que me tinha servido de theatro para preshysenciar um drama tatildeo horroroso cahi de HORACIO NUNESjoelhos agradecendo agrave Doos () termp ti shyrado de tatildeo mflclonha habitaccedilatilde() (J [lrdinshydo-lhe tambem q~e me me clegtise forccedilas para vingar atlmmente 11 morte dos meshyus companheiros Todos aacute rneza voltam Mil brindes se-levantam

a languida hesjlanhola que pensa triste intatildeoAcabada a minha oraccediliio que foi breVecirc aqui-baixo mUrInU Iarn alem mais-befgtemcantam

mas fervorosa puzemos-nos a caminho e a deusa da luxuria domina a multidatildeo pelo embrenhada bosque que circundashyva a caycrna em dcmanda da aldeia VTT

()onlinuacutea Levanta- se a rainha da festa A turba muda pendente de seus labios eacute precircsa da emoccedilatildeO - laquo S(nhocircles por lllPUS labios trementes vos-sauacuteda1) fJX (I 1 x Q

t VJ(o) t s -3 febril de tllflto gocircso meu debil coraccedilatildeo

laquo Rainha doacutestas festas num grito me-acc1amastes a fronte me-cingistes de flocircles e eu sulli o Cumo do incenccedilo e o pOI mim todas as outras mulheres decircspresastes

d a folja pormim pobre cadaver que ao tumulo fugi

S~)U bella bem o-vecircdes mais bella fui outrora Subindo ao ceacuteo do sanctuario augusto metls olhos mais formosos jaacute foram doacute que sam sagrada nuvem de queimado incen~n Ifle4S labios foram rubros mais rubros do que a aurora~

metfs olhos- foram lavas cratera o coraccedilatildeo no ar encontra negro fumo denso U~ diaEu era virgem sonhava um amOcircr puro da accecircsa forja onde trabalha o arti~ta um mundo de venturas um ceacuteud~almo prazer

A branca nuvem caminhando altiva dli vida no hOlIacutesbnte-surria-me-o futuro repelle a ou tra na veloz su bida nos seios do futuro-de goacutezos um viver mas uma voz que nunca focircra ouvida laquo Amei Oh quantas noites bem longas llU passava do ceacuteo baixada repentina echoacutea pensando toda espranccedilas no meu primeiro amor

desse sagrado affecto-tornei-rne humilde escrava _laquo Juntai- vos amlms corno irmatildes unidas eacute o homem de IOeus sonhos meu unico senhor

podeis entrar na celestial morada laquoOuvi-deitei-me um dia querida pura e virgem

que Deus a par da oraccedilatildeo sagrada do amocircr dos vinte annos nas puras illusotildees berndiz- do artista~o pertinaz trabalho e despertei sem honra Da febre na vertigem

- achei-me soacute pcrdida coberta de baldotildees Desterro Outubro de 1862

laquo DouS annos se-passaram bem longos pra minh alma ( Ex t ) chorei dous lo~g()s annos a honra que perdi

senti- me inferma e tnste sem pagraveo febril incalma ateacute que um dia em prancto de focircme e doacuter morri shy

Ao Illeu rival - laquo IIlorreu -o bradaram todos -1gt Morri Si hoje aqui venho e baIla do meu tumulo febril me-levantei

Desfructa gozos que gozeioutrora - uma missatildeo de morte na terra a cumprir tenhoshyE deixa-me triste que morri plo mundo eacute porque venho agora cumprir o que jurei raquo-

Desfructa gozos finge amor namora - laquo Morreu lO- bradam milvozes- raquo Morreu -raquorepete o eacutecho Eu fui lanccedilado em lahyrintho immundo que apoz nas vastas salas tremente ribombou

-laquo Morri Sou hoje esgalho triste vergado e secirccco A tlor roubada no voai da Ilalsa da arvore frondente do tempo que passou Clesceem teopitocom mais forccedila ealento laquo Ergui- me do sepulchro formosa mas natildeo tanto Toma cuidado natildeo ti seja falsa corno nos calmos dias que virgemeu vivi Natildeo agrave desfolhe o vendaval o vento num IJymno de vinganccedila sequei do rosto o prancto

agrave edeacutea da vinganccedila sem lagrymas surri Descri do mundo do amor de tudo laquoQuereis que o miseravel aponte-vos ao decircdo Desde que soube que roubastes a rosa quereis que vos-revelle o infame seductocircr Que eu estimava njltei quedoemudo -Olhai como estremece de doacuter natildeo mas de medo Esperando sorte aftlicta e luctuosa em face docadaver na face que pallocircr raquoshy

D~stelTO Marccedilo ele 1879 Continuacutea

J FP

~

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

o Sn1 Manod Jusliniano - ~lv(ira lulfla turnba IjlF~ (mC ~flatL IrluIllia tl-NOTICIARia uacute ClUZ i um S(~l hUIIIt1l0 de (~Lranha f6rflllt) U i jJt

i alfl[lhora In prata e urna prancha elo ~ Ineslllo rrwtal com aIgultl as gravura~

I uapol-tante noti(ia-~[)(J llOS- gt0 ltlut L) elo enrreld IlHZ IIIsloll cOllcolllmclo toclos nlll pw (sllt~ CnOllIllaquo 80 vetel~no (OntClll()laneo () lJcspelia- ~llral~ell)~ ~ItlOUJII) fxmiddot)rCI~11) ~l() Cll= I IMitilo podo IlIlIil 1111 havltr- se 1lt shydm de lj uo eOITell Le ttallsctcre lllO$ (S- o Ico CiI te de I IIUL di 1 I OV ITlCL I ta Ia IUI tilL llollwado 111 lJtdO dn ~~

ele Lmo Ul-LiIIlO o EXlI1 St ])t JUIZ laquo QuCira communicltH aacutes reftcJcS de

todas as follws dessa capital Iue () COll shy

sdlwiro Silveira de Souza futlllUacutellflltou na sessagraveo de hoje um proju(LO elo luiasshysignado por trilHa outros senhores dlu shytauus relativo agrave constlueccedil10 inlltlucliata da eLraua ele flrIo lu D lelro I com ligaccediliLU agrave um porto em Torres A ddi shycaccedilio de tatildeo(Iacute1stindo catharillUJl-ltll deve a provincia esse eflieaz passo 11 [L seu progresso Felicitafjes e viva gratidLoraquo

E sempre com prazer fiuO O Li dista pllblica em suas COIUmlllt1S scmdhantes noticias cuja illlportallcia estagrave ao a l shycance de todos

Natildeo eacute soacute ao commcnio e lavoura que a Estafla de Ferro de D PedIo r de que eacute elllpresario o Sr Dr Sebagtitatildeo Antonio Rodrigues Braga viril bendiciar

As classes menos favorecidas os ar shytists e opera rios tambcm achalagraveo com ella um meio seguro de angariarem a subsisttlncia para si e suas familias

Honra poisil nob r e deputaccedilatildeo que assishygnou o projecto de q Utl falla o telegTal1lshyma acima transcripto e aos nobres representantes desta Provincia especialshymente ao Ex~ Sr Conselheiro Silveira de Souza um yoto de louvo e gratidatildeo pelo intelesse que toma nesta questatildeo aqua1 em nossa humilde opiniuacuteoeacute de viela ou morte para o desenvolvimento da Provincia

Inltrucccedilatildeo plIbBicn-mSoubemos por um amigo nosso que o illtellgente professo publico da viuacutenha cidade Ie S Jose em bleve dara a lume um velho

- trabalilo parto de s Ila esclarecida in tel shyligcncia

Pelo que ouvim~s(emb(ra natildeo sejamos mestre na material reputalllos UIU excelshylente auxiliar aos aluJlJnos o livro do referitlo professor

O methodo que segue eacute o simultaneo e mixto e uma vez middot adoptado paluumlCe-llOs que grandes resultados obteratildeo os alumshynos a seu cargo

Sem que d perto o conheccedilamos poacuterem julgando-o pelos seus triulllphos na imshyprensa desde 1867 ateacute 1869 acreditamos que o povo catharinense natildeo deixaraacute de concorrer como deve para a publicaccedilatildeo de um trabalho que jloacutede trazer vantashyjososresultados

Amigos da instrucccedilatildeo porque somos dellaanhelante8 previaacutemente rendemos

Ik I)itito Juse JOLluilll Fernandes

Por fssa oceasiuacuteo Lnlo () Exnl ~r Dt Juiz du lJiraacuteLo SlIudiulI du l~oltleushysoro drixado a chdia do Policia I uo inshyteliUalllcn te nxolcia dilii-)io aos EJllpreshygados da r(spf~cti va Secrctalia Ulll oflicio em Vrmos muito hourosos ao I ua] deli shybfaratilde HjlH ~ lles Sls rfSi0IltUumlI sem ieshymora diriindo-se na tarl) desse) mesmo dia agrave casa ele S Ex a aprclltar- lIw a sua resposta eseripta (m (~lIj a ~t() Il Sr Dr(oflonsoro (iJflm como Sla Exma Esshyposa) muito penhorou aos refericlos Emshypregados COl a franc[iIeza cavalheirisshyIl]O () affa bilidade (I lO lhes llrogalisou

Hetiraratildeo- se e110s choios de gratidl0 fazenclo sincros votos ao Ceio pela saude p prosperidacle do Magistraclo distillcto que acabava le Ileixil a Ghefia de P olicia bem como de sua Exm Familia

Agradecemos aacutes respectivas redacccedilotildees a remessa dos seguintes Jornaes

Despertador Regeneraccedillo Conservashydor Echo do Paraacutenagrave MuuicipioMosaishy

co Gazeta de Joinville Theophi1o Otshy

toni Nova AUIora Echo Social Sashy

luGaiense Cuixeiw Artista E~leranshy

ccedila Saudade Baixo Amazonas Imparcishy

al Gazeta de Taubateacute Correio do Natal

O Futuro Paulo AlTo uso e a ltevista Gabrielellsc

bull ~ledicilDamiddotmiddot Acaba ue ser condclIl- -[ua da P edreira n ll

na(lo pelo tribunal Varwich na lnglashy

n(J~so preito ao professor distincto que I tamal1ho de trinta varlS de diametro acirc ns suas horas vagas lembra-se de dedi- quarenta e duas de altura c~r-se ao estudo facilitando a instruc- Havendo-se notado ao pedural-o 1ue CcedilLO popular era otildeco fez-se-lhe um exame no inuumlrior

Em nOllledaclasse rtistica saudamos e Gom sorpresa viram os examinadorus 1-- bull

11onltllflo do Ilaueta ~1a[t( raquo

os Esblo-Unidos a inlustria de pashy111 OCCUpl 2i)OOO pessoa cujos salari()s (xcedltrl t1gulIl tau to ele 22000 cou tos d [(~is A P[()lIlfIO nnual nas 800 fashybricas ltXiStOl1tCS an a por 8iiacuteOOflOOO$

Alezar de que esta inclustria do papel lO stiL muito ds lflvolvifla eque pouco papel exporta jaacute o seu producto annual exedf um valo no do cafeacute que expurta o Brasil

-Ih em P hilaldphia um homem (jUO vive da lublicidale

Ch a ma- se Vatley A sua casaca c I shyccedila chapeacuteo b(Jta~ e camisa dcsllparecell sob u ma compacta cataplasma de annu nshyCLOS

O seu lenccedilo eacute um mosaico uma j uarta paina de jornal

E sua carroagem eacute um montatildeo de an shyuuncios

Wltttley aluga- se para laquo- faze r sensashyccedilatildeo lO

lIa al guns annos casou- se em um balatildeo a 3 000 peacutes de altum do soloraquo

ANNUNOIOS

Aluga-se A ctsa o chacara uacute Rua d San tA n na

agrave Praia de Foacutera n 1 para trata r na

tella a li uatro IllteacuteZes de prrSlo COIll tni shybalho~ forccedilados um medico por natildeo ter acudido opportunamente a casa de Ulll enfermo cuja familia reclamara os sershyviccedilos da sua sciencia Dezoito vezes foi chamado e quando por fim acudiu era j tarde O enfellllo que era um menino de tenra idade havia fallecich

Se entle nos fosse assim

Phcnonlcno- Lecirc- se no COiieiO

elovata t laquo Na America Central se descobrio

um enorme penhascu que urna vpz reco- nlwcido resultou ser um aereolito do

Advogacia Dl Joatildeo ~Iuniz Cordeiro Tatagiba

com Escliptorio de advogacia

e de negocios Aclmillistlativus

nlIa do P-incipe li ~

( CAJCEIROS)

RIO DE JAEIJ-tO

Typ e Lithographia de A Margarida ltA DE JOAtildeo P INTO 10_ ~8

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

Page 2: ABAC,CHANTE - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/ART187925.pdf · .·re . Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte, e il hi nlto han)r;j, mais o

middotre

Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte e il hi nlto han)rj mais o bello

Si os tarcllos natildeo (lucrem da r atteoshyccedilatildeo ao I0rtugpz Le() ui ljuEi lalll eseutLr ao franeez noilea u shy

laquo Itien nest bcau que lo vraile vrai soul cst ailll ab lo

Il doit reacute~ner partou t et llI eacutecne (b ns la

bull fabl)

De toutr) fiction ladroite fau sot(~

Ne teIllI qu agrave [aire aux yeux heill la voacuteritoacute gtshy

( Boileau cliacutetre D )

A pr()po~ito disto agora me OecrJIT) a necedade de um chocar riro quo () a rrasshytou a lanccedilar perdifjotos 10 rosto de UIll

poeta soacute porlj uo este diz nuciJadfs vcshylhas

Sem o senti r fez- lbc o parvo o maior elogio pOIque em tolo cscrilto em (lue luz a verdade ahi necessari~lllente oxis shyte o bello

Quem diz nagraveviJadcs velhas diz a vershydade porque a verdade c o que foi e c ha elo ser

Tornando ao ponto direi para conshycluir-Si querem os governos o plOshyglesso da patria protejam os artistas e natildeo transnem o nobre fim das artes por isso que o progresso de um povo estagrave na r azatildeo directa do progresso das artes pOIS jagrave vimos quI muito devem aacutes artes a eshygreja e o estado

Tanto mais civilisado seraacute o paiz quan shytcgt lIlais sublimadas forem as artes

Onde predominarem por exemplo a muzica ligp-ila e lasciva a poesia camshypanuda e balofa a pintuna illlllloral e affectadaos discursos bombasticos e vatildeos os monstrUI)SOS dramas tragi-comicos natildeo haveragrave o progresso das artes porshyquanto o vicio e o erro jamais constituishyratildeo o verdadeiro ideal das artes e conshy

torrentes Escorria-me o suor dil testa deia estar horrendo

Cheguei aacute borda de um rio sem agua -Era o VaI disse Meacutery -Justalllenteera o VaI Atravesseishy

o sem imaginal que estava pisanuo um solo estrangeiro mas isso li que me natildeo importavaporque via o meu eacutelCtstmiddote salshytitar a uns duzentos passos diante de mim bull num terreno onde natildeo haviam nl)lII

- ~-~ ---ulIITLpeacute1Jtt~-mcitaemil-~_sectuodesso esconder ---- shy

Approximeime com peacutes de latilde fazendo-lhe pontada de dez em dez passos esta-

s()(lucntempnte lllo hHuru ll0DICSSO lesse paiz

Praia COITIlri (la 4-1-70

w Hli r-O

~==~~~==-=======

L1TT ERATURA ------ - --- ---- -__- shy

j caverna maldita

PuR bullbullbull

VI

-COI110 SI) eu niio tenho mais roupa senatildeo esta t olJsetvuumli Ull

MOlfIw tps (klois puzemo-nos a canIacute-

Inflo pclo cOIredor por onde no dia anshyt eced(llto tinm passadr) iImiddotOSO

- Veste a kste carLLVC)r que e o uni shyforme da oaverna e dit-lIIu a tua pa a vestir ndlo

E dizendo isto se poz fl tirar a roupa onsangu(m tada da sgtll tille lla eltljuanto eu (kspia apressadamente a minha

Depois atravossimos urna sala onde passeava UlJla seutiuella (jue assim (IU ~ n ()~ vio correu ao nosso e ll(Ontrv biashydanrl (om yoz carr8fFHh-Quem vem la

Ami(Js respondeu lJebray

Nossa occasiatildeo sen ti curvar-5e- me os Quanlo a sineta da elverlla an nun ciava joelhos mas um rapido signal do Illeu

eom Ulll SOIll fUlH bru onze horas a suumlll-I (ompanheiro fez-me cobrill animo tirwlla que pnrmarwcia irnrnovcl ao lado Lt porta do meu car(Crrl _deu alguns passos m do IV) encontro de UIllvultO que se a [lploximava

O vulto quo se ap prox im ava recon lwshyc i- o pelo tal ljue mo t inha convidado Pi1shy

la fugir

Travava-se entatildeo lima animada conshyversaccedilatildeo entre ambosj

Debray (nome do meu companheiro de fuga) puxou occuHamente do punhal millJ disse (I ua trazia e aprov(litando uma occasiatildeo - Fica aq ui emquan to en v ou matar em que a sentinella estava descuidada esta outra sentinella que aleacutem pas~eia lanccedilou-se sobre eUaa portando com a guanhindo a porta lagravera onde nos diIacuteshymatildeo esquerda a guella emquanto com a gimos dircita cravava-lhe o agudo punhal no Coseuse com a pareI approximanshypCltO (lo-se vagaroso e su lltillllcnte da nova

Esta sccna natildeo me cansou horrol pelo Ividima contrario deu-me prazer A ~entinella natildeo pJs~()iava como sup-

Duacutebray rllpois ele verificar- se a senti- poz D(hrayestavrl rcgtc()~tada aacute pedra que nella realmente estava morta abrio a feehava a porta e dOllllla profundamen shyporta da pnsao e disse-mel - Agora c te preciso llH mudes de faio para natildeo seres O meu companheiro deixou entatildeo a conheciltlo pltlede e altLnccedilou pam o desgraccedilado que

dos arranhotildees que apanhagravera nas silva~ 1 percuumlhe qwe tinha nece~sidad de cohrar Tinh a a~ entranlras transtornadas por forccedilas Felizrnent0 pessoa a quelll e u

causa do alimento com que proculagravera illudil-as caiacute a beira da estrada

Passou um camponez -~Ieu amigo disse-lhe eu ha por

aqui uma cidade uma aldeia uma cabashyna

- Gn()r si respoudeu- me elle Ceacute la cittagrave di N iza ula millia a1anti

Ktava na ltalia neus sen hOiUumlS e rratildeo-sab-ia- uII44lUumlordflf1)---e italano tud isto por causa de um mal(litoiJ1Ctsb middote

110 podia hesitar levantoi-me eomo va atres tirosmiddotde espingarda luando de purle encostei- me agrave espingarda como se repente um milhafre o patife de um fosse um bordatildeo gastei hora e meia em

Esta ~ Lla era 1 sa la das arlla~ fOI ~1I

que e1l L os meus des(lttosos conpan hushylOS fH~l(JS lncauumlcados e condUZidos lara a pllsao

Ja tlllhamos camlTlhado m~lto quando

um ar fresco nos V 1O bafFr o rosto estavam os perto d um a porta occulta soacute conhecida pelos halJitantcs da cavershyna

Debray parou e approximardo-se de

me dirigia fallava uacute frtncez mais puro ilHlicou- me o hotulde York- Era o meshy1110r hotol

P edi cluado para um e ceia para quashytlUuml

- o senho r espera t(cs amigos pershyguntou-me o 11I0ccedilo

- Faccedilt o que C)li lhe digo e decirc ao diashybo () quc sa lJe

O crIacutearo saio Mutti a matildeo na algishybeilu para ver de que SOllma podia disshypocircr para a minha ceia porque me pareshy

rnilh~fre que deserevia v~os cirulares andar essa milha soacute a esperanccedila me cia (1 118 nunca estaria farto Tirei-t por CIma da aveslIlha se deixa cair co- amparara afinal tambem essa me aban- mo uma pedra aga rra~me no middot chastre e donava e eu sentia toda a minha fla- i para foca com um suor friO e SUppllZ

dils~ppaece coa) ~lIe Iqueza (lue ia dcsltlaiar A algibeira estava roshyl iquel anmqlllado fOi entatildeo que i Emfim entrei na cidade perguntei aacute ta

sentI todas as mmhas middotdores Ttnha o prlll1mra pessoa que encontrei one hashyGurpocoberto de chagas em resultado veria uma boa estalagem pOl1 ue bem

~ I

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

tatildeo mal cumpria as ordens le seu sobeshyrano decepando-lhe a cabeccedila de um so golpe

O corpo do infeliz rolou pelo chilo bashy A BACCHANTE nlmdu em ondas de sangue

Debray arredou a pedra e fez-1lCl si shygnal para que o seguisse

101Quando me vi fuacutera desta caverna que me tinha servido de theatro para preshysenciar um drama tatildeo horroroso cahi de HORACIO NUNESjoelhos agradecendo agrave Doos () termp ti shyrado de tatildeo mflclonha habitaccedilatilde() (J [lrdinshydo-lhe tambem q~e me me clegtise forccedilas para vingar atlmmente 11 morte dos meshyus companheiros Todos aacute rneza voltam Mil brindes se-levantam

a languida hesjlanhola que pensa triste intatildeoAcabada a minha oraccediliio que foi breVecirc aqui-baixo mUrInU Iarn alem mais-befgtemcantam

mas fervorosa puzemos-nos a caminho e a deusa da luxuria domina a multidatildeo pelo embrenhada bosque que circundashyva a caycrna em dcmanda da aldeia VTT

()onlinuacutea Levanta- se a rainha da festa A turba muda pendente de seus labios eacute precircsa da emoccedilatildeO - laquo S(nhocircles por lllPUS labios trementes vos-sauacuteda1) fJX (I 1 x Q

t VJ(o) t s -3 febril de tllflto gocircso meu debil coraccedilatildeo

laquo Rainha doacutestas festas num grito me-acc1amastes a fronte me-cingistes de flocircles e eu sulli o Cumo do incenccedilo e o pOI mim todas as outras mulheres decircspresastes

d a folja pormim pobre cadaver que ao tumulo fugi

S~)U bella bem o-vecircdes mais bella fui outrora Subindo ao ceacuteo do sanctuario augusto metls olhos mais formosos jaacute foram doacute que sam sagrada nuvem de queimado incen~n Ifle4S labios foram rubros mais rubros do que a aurora~

metfs olhos- foram lavas cratera o coraccedilatildeo no ar encontra negro fumo denso U~ diaEu era virgem sonhava um amOcircr puro da accecircsa forja onde trabalha o arti~ta um mundo de venturas um ceacuteud~almo prazer

A branca nuvem caminhando altiva dli vida no hOlIacutesbnte-surria-me-o futuro repelle a ou tra na veloz su bida nos seios do futuro-de goacutezos um viver mas uma voz que nunca focircra ouvida laquo Amei Oh quantas noites bem longas llU passava do ceacuteo baixada repentina echoacutea pensando toda espranccedilas no meu primeiro amor

desse sagrado affecto-tornei-rne humilde escrava _laquo Juntai- vos amlms corno irmatildes unidas eacute o homem de IOeus sonhos meu unico senhor

podeis entrar na celestial morada laquoOuvi-deitei-me um dia querida pura e virgem

que Deus a par da oraccedilatildeo sagrada do amocircr dos vinte annos nas puras illusotildees berndiz- do artista~o pertinaz trabalho e despertei sem honra Da febre na vertigem

- achei-me soacute pcrdida coberta de baldotildees Desterro Outubro de 1862

laquo DouS annos se-passaram bem longos pra minh alma ( Ex t ) chorei dous lo~g()s annos a honra que perdi

senti- me inferma e tnste sem pagraveo febril incalma ateacute que um dia em prancto de focircme e doacuter morri shy

Ao Illeu rival - laquo IIlorreu -o bradaram todos -1gt Morri Si hoje aqui venho e baIla do meu tumulo febril me-levantei

Desfructa gozos que gozeioutrora - uma missatildeo de morte na terra a cumprir tenhoshyE deixa-me triste que morri plo mundo eacute porque venho agora cumprir o que jurei raquo-

Desfructa gozos finge amor namora - laquo Morreu lO- bradam milvozes- raquo Morreu -raquorepete o eacutecho Eu fui lanccedilado em lahyrintho immundo que apoz nas vastas salas tremente ribombou

-laquo Morri Sou hoje esgalho triste vergado e secirccco A tlor roubada no voai da Ilalsa da arvore frondente do tempo que passou Clesceem teopitocom mais forccedila ealento laquo Ergui- me do sepulchro formosa mas natildeo tanto Toma cuidado natildeo ti seja falsa corno nos calmos dias que virgemeu vivi Natildeo agrave desfolhe o vendaval o vento num IJymno de vinganccedila sequei do rosto o prancto

agrave edeacutea da vinganccedila sem lagrymas surri Descri do mundo do amor de tudo laquoQuereis que o miseravel aponte-vos ao decircdo Desde que soube que roubastes a rosa quereis que vos-revelle o infame seductocircr Que eu estimava njltei quedoemudo -Olhai como estremece de doacuter natildeo mas de medo Esperando sorte aftlicta e luctuosa em face docadaver na face que pallocircr raquoshy

D~stelTO Marccedilo ele 1879 Continuacutea

J FP

~

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

o Sn1 Manod Jusliniano - ~lv(ira lulfla turnba IjlF~ (mC ~flatL IrluIllia tl-NOTICIARia uacute ClUZ i um S(~l hUIIIt1l0 de (~Lranha f6rflllt) U i jJt

i alfl[lhora In prata e urna prancha elo ~ Ineslllo rrwtal com aIgultl as gravura~

I uapol-tante noti(ia-~[)(J llOS- gt0 ltlut L) elo enrreld IlHZ IIIsloll cOllcolllmclo toclos nlll pw (sllt~ CnOllIllaquo 80 vetel~no (OntClll()laneo () lJcspelia- ~llral~ell)~ ~ItlOUJII) fxmiddot)rCI~11) ~l() Cll= I IMitilo podo IlIlIil 1111 havltr- se 1lt shydm de lj uo eOITell Le ttallsctcre lllO$ (S- o Ico CiI te de I IIUL di 1 I OV ITlCL I ta Ia IUI tilL llollwado 111 lJtdO dn ~~

ele Lmo Ul-LiIIlO o EXlI1 St ])t JUIZ laquo QuCira communicltH aacutes reftcJcS de

todas as follws dessa capital Iue () COll shy

sdlwiro Silveira de Souza futlllUacutellflltou na sessagraveo de hoje um proju(LO elo luiasshysignado por trilHa outros senhores dlu shytauus relativo agrave constlueccedil10 inlltlucliata da eLraua ele flrIo lu D lelro I com ligaccediliLU agrave um porto em Torres A ddi shycaccedilio de tatildeo(Iacute1stindo catharillUJl-ltll deve a provincia esse eflieaz passo 11 [L seu progresso Felicitafjes e viva gratidLoraquo

E sempre com prazer fiuO O Li dista pllblica em suas COIUmlllt1S scmdhantes noticias cuja illlportallcia estagrave ao a l shycance de todos

Natildeo eacute soacute ao commcnio e lavoura que a Estafla de Ferro de D PedIo r de que eacute elllpresario o Sr Dr Sebagtitatildeo Antonio Rodrigues Braga viril bendiciar

As classes menos favorecidas os ar shytists e opera rios tambcm achalagraveo com ella um meio seguro de angariarem a subsisttlncia para si e suas familias

Honra poisil nob r e deputaccedilatildeo que assishygnou o projecto de q Utl falla o telegTal1lshyma acima transcripto e aos nobres representantes desta Provincia especialshymente ao Ex~ Sr Conselheiro Silveira de Souza um yoto de louvo e gratidatildeo pelo intelesse que toma nesta questatildeo aqua1 em nossa humilde opiniuacuteoeacute de viela ou morte para o desenvolvimento da Provincia

Inltrucccedilatildeo plIbBicn-mSoubemos por um amigo nosso que o illtellgente professo publico da viuacutenha cidade Ie S Jose em bleve dara a lume um velho

- trabalilo parto de s Ila esclarecida in tel shyligcncia

Pelo que ouvim~s(emb(ra natildeo sejamos mestre na material reputalllos UIU excelshylente auxiliar aos aluJlJnos o livro do referitlo professor

O methodo que segue eacute o simultaneo e mixto e uma vez middot adoptado paluumlCe-llOs que grandes resultados obteratildeo os alumshynos a seu cargo

Sem que d perto o conheccedilamos poacuterem julgando-o pelos seus triulllphos na imshyprensa desde 1867 ateacute 1869 acreditamos que o povo catharinense natildeo deixaraacute de concorrer como deve para a publicaccedilatildeo de um trabalho que jloacutede trazer vantashyjososresultados

Amigos da instrucccedilatildeo porque somos dellaanhelante8 previaacutemente rendemos

Ik I)itito Juse JOLluilll Fernandes

Por fssa oceasiuacuteo Lnlo () Exnl ~r Dt Juiz du lJiraacuteLo SlIudiulI du l~oltleushysoro drixado a chdia do Policia I uo inshyteliUalllcn te nxolcia dilii-)io aos EJllpreshygados da r(spf~cti va Secrctalia Ulll oflicio em Vrmos muito hourosos ao I ua] deli shybfaratilde HjlH ~ lles Sls rfSi0IltUumlI sem ieshymora diriindo-se na tarl) desse) mesmo dia agrave casa ele S Ex a aprclltar- lIw a sua resposta eseripta (m (~lIj a ~t() Il Sr Dr(oflonsoro (iJflm como Sla Exma Esshyposa) muito penhorou aos refericlos Emshypregados COl a franc[iIeza cavalheirisshyIl]O () affa bilidade (I lO lhes llrogalisou

Hetiraratildeo- se e110s choios de gratidl0 fazenclo sincros votos ao Ceio pela saude p prosperidacle do Magistraclo distillcto que acabava le Ileixil a Ghefia de P olicia bem como de sua Exm Familia

Agradecemos aacutes respectivas redacccedilotildees a remessa dos seguintes Jornaes

Despertador Regeneraccedillo Conservashydor Echo do Paraacutenagrave MuuicipioMosaishy

co Gazeta de Joinville Theophi1o Otshy

toni Nova AUIora Echo Social Sashy

luGaiense Cuixeiw Artista E~leranshy

ccedila Saudade Baixo Amazonas Imparcishy

al Gazeta de Taubateacute Correio do Natal

O Futuro Paulo AlTo uso e a ltevista Gabrielellsc

bull ~ledicilDamiddotmiddot Acaba ue ser condclIl- -[ua da P edreira n ll

na(lo pelo tribunal Varwich na lnglashy

n(J~so preito ao professor distincto que I tamal1ho de trinta varlS de diametro acirc ns suas horas vagas lembra-se de dedi- quarenta e duas de altura c~r-se ao estudo facilitando a instruc- Havendo-se notado ao pedural-o 1ue CcedilLO popular era otildeco fez-se-lhe um exame no inuumlrior

Em nOllledaclasse rtistica saudamos e Gom sorpresa viram os examinadorus 1-- bull

11onltllflo do Ilaueta ~1a[t( raquo

os Esblo-Unidos a inlustria de pashy111 OCCUpl 2i)OOO pessoa cujos salari()s (xcedltrl t1gulIl tau to ele 22000 cou tos d [(~is A P[()lIlfIO nnual nas 800 fashybricas ltXiStOl1tCS an a por 8iiacuteOOflOOO$

Alezar de que esta inclustria do papel lO stiL muito ds lflvolvifla eque pouco papel exporta jaacute o seu producto annual exedf um valo no do cafeacute que expurta o Brasil

-Ih em P hilaldphia um homem (jUO vive da lublicidale

Ch a ma- se Vatley A sua casaca c I shyccedila chapeacuteo b(Jta~ e camisa dcsllparecell sob u ma compacta cataplasma de annu nshyCLOS

O seu lenccedilo eacute um mosaico uma j uarta paina de jornal

E sua carroagem eacute um montatildeo de an shyuuncios

Wltttley aluga- se para laquo- faze r sensashyccedilatildeo lO

lIa al guns annos casou- se em um balatildeo a 3 000 peacutes de altum do soloraquo

ANNUNOIOS

Aluga-se A ctsa o chacara uacute Rua d San tA n na

agrave Praia de Foacutera n 1 para trata r na

tella a li uatro IllteacuteZes de prrSlo COIll tni shybalho~ forccedilados um medico por natildeo ter acudido opportunamente a casa de Ulll enfermo cuja familia reclamara os sershyviccedilos da sua sciencia Dezoito vezes foi chamado e quando por fim acudiu era j tarde O enfellllo que era um menino de tenra idade havia fallecich

Se entle nos fosse assim

Phcnonlcno- Lecirc- se no COiieiO

elovata t laquo Na America Central se descobrio

um enorme penhascu que urna vpz reco- nlwcido resultou ser um aereolito do

Advogacia Dl Joatildeo ~Iuniz Cordeiro Tatagiba

com Escliptorio de advogacia

e de negocios Aclmillistlativus

nlIa do P-incipe li ~

( CAJCEIROS)

RIO DE JAEIJ-tO

Typ e Lithographia de A Margarida ltA DE JOAtildeo P INTO 10_ ~8

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

Page 3: ABAC,CHANTE - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/ART187925.pdf · .·re . Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte, e il hi nlto han)r;j, mais o

tatildeo mal cumpria as ordens le seu sobeshyrano decepando-lhe a cabeccedila de um so golpe

O corpo do infeliz rolou pelo chilo bashy A BACCHANTE nlmdu em ondas de sangue

Debray arredou a pedra e fez-1lCl si shygnal para que o seguisse

101Quando me vi fuacutera desta caverna que me tinha servido de theatro para preshysenciar um drama tatildeo horroroso cahi de HORACIO NUNESjoelhos agradecendo agrave Doos () termp ti shyrado de tatildeo mflclonha habitaccedilatilde() (J [lrdinshydo-lhe tambem q~e me me clegtise forccedilas para vingar atlmmente 11 morte dos meshyus companheiros Todos aacute rneza voltam Mil brindes se-levantam

a languida hesjlanhola que pensa triste intatildeoAcabada a minha oraccediliio que foi breVecirc aqui-baixo mUrInU Iarn alem mais-befgtemcantam

mas fervorosa puzemos-nos a caminho e a deusa da luxuria domina a multidatildeo pelo embrenhada bosque que circundashyva a caycrna em dcmanda da aldeia VTT

()onlinuacutea Levanta- se a rainha da festa A turba muda pendente de seus labios eacute precircsa da emoccedilatildeO - laquo S(nhocircles por lllPUS labios trementes vos-sauacuteda1) fJX (I 1 x Q

t VJ(o) t s -3 febril de tllflto gocircso meu debil coraccedilatildeo

laquo Rainha doacutestas festas num grito me-acc1amastes a fronte me-cingistes de flocircles e eu sulli o Cumo do incenccedilo e o pOI mim todas as outras mulheres decircspresastes

d a folja pormim pobre cadaver que ao tumulo fugi

S~)U bella bem o-vecircdes mais bella fui outrora Subindo ao ceacuteo do sanctuario augusto metls olhos mais formosos jaacute foram doacute que sam sagrada nuvem de queimado incen~n Ifle4S labios foram rubros mais rubros do que a aurora~

metfs olhos- foram lavas cratera o coraccedilatildeo no ar encontra negro fumo denso U~ diaEu era virgem sonhava um amOcircr puro da accecircsa forja onde trabalha o arti~ta um mundo de venturas um ceacuteud~almo prazer

A branca nuvem caminhando altiva dli vida no hOlIacutesbnte-surria-me-o futuro repelle a ou tra na veloz su bida nos seios do futuro-de goacutezos um viver mas uma voz que nunca focircra ouvida laquo Amei Oh quantas noites bem longas llU passava do ceacuteo baixada repentina echoacutea pensando toda espranccedilas no meu primeiro amor

desse sagrado affecto-tornei-rne humilde escrava _laquo Juntai- vos amlms corno irmatildes unidas eacute o homem de IOeus sonhos meu unico senhor

podeis entrar na celestial morada laquoOuvi-deitei-me um dia querida pura e virgem

que Deus a par da oraccedilatildeo sagrada do amocircr dos vinte annos nas puras illusotildees berndiz- do artista~o pertinaz trabalho e despertei sem honra Da febre na vertigem

- achei-me soacute pcrdida coberta de baldotildees Desterro Outubro de 1862

laquo DouS annos se-passaram bem longos pra minh alma ( Ex t ) chorei dous lo~g()s annos a honra que perdi

senti- me inferma e tnste sem pagraveo febril incalma ateacute que um dia em prancto de focircme e doacuter morri shy

Ao Illeu rival - laquo IIlorreu -o bradaram todos -1gt Morri Si hoje aqui venho e baIla do meu tumulo febril me-levantei

Desfructa gozos que gozeioutrora - uma missatildeo de morte na terra a cumprir tenhoshyE deixa-me triste que morri plo mundo eacute porque venho agora cumprir o que jurei raquo-

Desfructa gozos finge amor namora - laquo Morreu lO- bradam milvozes- raquo Morreu -raquorepete o eacutecho Eu fui lanccedilado em lahyrintho immundo que apoz nas vastas salas tremente ribombou

-laquo Morri Sou hoje esgalho triste vergado e secirccco A tlor roubada no voai da Ilalsa da arvore frondente do tempo que passou Clesceem teopitocom mais forccedila ealento laquo Ergui- me do sepulchro formosa mas natildeo tanto Toma cuidado natildeo ti seja falsa corno nos calmos dias que virgemeu vivi Natildeo agrave desfolhe o vendaval o vento num IJymno de vinganccedila sequei do rosto o prancto

agrave edeacutea da vinganccedila sem lagrymas surri Descri do mundo do amor de tudo laquoQuereis que o miseravel aponte-vos ao decircdo Desde que soube que roubastes a rosa quereis que vos-revelle o infame seductocircr Que eu estimava njltei quedoemudo -Olhai como estremece de doacuter natildeo mas de medo Esperando sorte aftlicta e luctuosa em face docadaver na face que pallocircr raquoshy

D~stelTO Marccedilo ele 1879 Continuacutea

J FP

~

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

o Sn1 Manod Jusliniano - ~lv(ira lulfla turnba IjlF~ (mC ~flatL IrluIllia tl-NOTICIARia uacute ClUZ i um S(~l hUIIIt1l0 de (~Lranha f6rflllt) U i jJt

i alfl[lhora In prata e urna prancha elo ~ Ineslllo rrwtal com aIgultl as gravura~

I uapol-tante noti(ia-~[)(J llOS- gt0 ltlut L) elo enrreld IlHZ IIIsloll cOllcolllmclo toclos nlll pw (sllt~ CnOllIllaquo 80 vetel~no (OntClll()laneo () lJcspelia- ~llral~ell)~ ~ItlOUJII) fxmiddot)rCI~11) ~l() Cll= I IMitilo podo IlIlIil 1111 havltr- se 1lt shydm de lj uo eOITell Le ttallsctcre lllO$ (S- o Ico CiI te de I IIUL di 1 I OV ITlCL I ta Ia IUI tilL llollwado 111 lJtdO dn ~~

ele Lmo Ul-LiIIlO o EXlI1 St ])t JUIZ laquo QuCira communicltH aacutes reftcJcS de

todas as follws dessa capital Iue () COll shy

sdlwiro Silveira de Souza futlllUacutellflltou na sessagraveo de hoje um proju(LO elo luiasshysignado por trilHa outros senhores dlu shytauus relativo agrave constlueccedil10 inlltlucliata da eLraua ele flrIo lu D lelro I com ligaccediliLU agrave um porto em Torres A ddi shycaccedilio de tatildeo(Iacute1stindo catharillUJl-ltll deve a provincia esse eflieaz passo 11 [L seu progresso Felicitafjes e viva gratidLoraquo

E sempre com prazer fiuO O Li dista pllblica em suas COIUmlllt1S scmdhantes noticias cuja illlportallcia estagrave ao a l shycance de todos

Natildeo eacute soacute ao commcnio e lavoura que a Estafla de Ferro de D PedIo r de que eacute elllpresario o Sr Dr Sebagtitatildeo Antonio Rodrigues Braga viril bendiciar

As classes menos favorecidas os ar shytists e opera rios tambcm achalagraveo com ella um meio seguro de angariarem a subsisttlncia para si e suas familias

Honra poisil nob r e deputaccedilatildeo que assishygnou o projecto de q Utl falla o telegTal1lshyma acima transcripto e aos nobres representantes desta Provincia especialshymente ao Ex~ Sr Conselheiro Silveira de Souza um yoto de louvo e gratidatildeo pelo intelesse que toma nesta questatildeo aqua1 em nossa humilde opiniuacuteoeacute de viela ou morte para o desenvolvimento da Provincia

Inltrucccedilatildeo plIbBicn-mSoubemos por um amigo nosso que o illtellgente professo publico da viuacutenha cidade Ie S Jose em bleve dara a lume um velho

- trabalilo parto de s Ila esclarecida in tel shyligcncia

Pelo que ouvim~s(emb(ra natildeo sejamos mestre na material reputalllos UIU excelshylente auxiliar aos aluJlJnos o livro do referitlo professor

O methodo que segue eacute o simultaneo e mixto e uma vez middot adoptado paluumlCe-llOs que grandes resultados obteratildeo os alumshynos a seu cargo

Sem que d perto o conheccedilamos poacuterem julgando-o pelos seus triulllphos na imshyprensa desde 1867 ateacute 1869 acreditamos que o povo catharinense natildeo deixaraacute de concorrer como deve para a publicaccedilatildeo de um trabalho que jloacutede trazer vantashyjososresultados

Amigos da instrucccedilatildeo porque somos dellaanhelante8 previaacutemente rendemos

Ik I)itito Juse JOLluilll Fernandes

Por fssa oceasiuacuteo Lnlo () Exnl ~r Dt Juiz du lJiraacuteLo SlIudiulI du l~oltleushysoro drixado a chdia do Policia I uo inshyteliUalllcn te nxolcia dilii-)io aos EJllpreshygados da r(spf~cti va Secrctalia Ulll oflicio em Vrmos muito hourosos ao I ua] deli shybfaratilde HjlH ~ lles Sls rfSi0IltUumlI sem ieshymora diriindo-se na tarl) desse) mesmo dia agrave casa ele S Ex a aprclltar- lIw a sua resposta eseripta (m (~lIj a ~t() Il Sr Dr(oflonsoro (iJflm como Sla Exma Esshyposa) muito penhorou aos refericlos Emshypregados COl a franc[iIeza cavalheirisshyIl]O () affa bilidade (I lO lhes llrogalisou

Hetiraratildeo- se e110s choios de gratidl0 fazenclo sincros votos ao Ceio pela saude p prosperidacle do Magistraclo distillcto que acabava le Ileixil a Ghefia de P olicia bem como de sua Exm Familia

Agradecemos aacutes respectivas redacccedilotildees a remessa dos seguintes Jornaes

Despertador Regeneraccedillo Conservashydor Echo do Paraacutenagrave MuuicipioMosaishy

co Gazeta de Joinville Theophi1o Otshy

toni Nova AUIora Echo Social Sashy

luGaiense Cuixeiw Artista E~leranshy

ccedila Saudade Baixo Amazonas Imparcishy

al Gazeta de Taubateacute Correio do Natal

O Futuro Paulo AlTo uso e a ltevista Gabrielellsc

bull ~ledicilDamiddotmiddot Acaba ue ser condclIl- -[ua da P edreira n ll

na(lo pelo tribunal Varwich na lnglashy

n(J~so preito ao professor distincto que I tamal1ho de trinta varlS de diametro acirc ns suas horas vagas lembra-se de dedi- quarenta e duas de altura c~r-se ao estudo facilitando a instruc- Havendo-se notado ao pedural-o 1ue CcedilLO popular era otildeco fez-se-lhe um exame no inuumlrior

Em nOllledaclasse rtistica saudamos e Gom sorpresa viram os examinadorus 1-- bull

11onltllflo do Ilaueta ~1a[t( raquo

os Esblo-Unidos a inlustria de pashy111 OCCUpl 2i)OOO pessoa cujos salari()s (xcedltrl t1gulIl tau to ele 22000 cou tos d [(~is A P[()lIlfIO nnual nas 800 fashybricas ltXiStOl1tCS an a por 8iiacuteOOflOOO$

Alezar de que esta inclustria do papel lO stiL muito ds lflvolvifla eque pouco papel exporta jaacute o seu producto annual exedf um valo no do cafeacute que expurta o Brasil

-Ih em P hilaldphia um homem (jUO vive da lublicidale

Ch a ma- se Vatley A sua casaca c I shyccedila chapeacuteo b(Jta~ e camisa dcsllparecell sob u ma compacta cataplasma de annu nshyCLOS

O seu lenccedilo eacute um mosaico uma j uarta paina de jornal

E sua carroagem eacute um montatildeo de an shyuuncios

Wltttley aluga- se para laquo- faze r sensashyccedilatildeo lO

lIa al guns annos casou- se em um balatildeo a 3 000 peacutes de altum do soloraquo

ANNUNOIOS

Aluga-se A ctsa o chacara uacute Rua d San tA n na

agrave Praia de Foacutera n 1 para trata r na

tella a li uatro IllteacuteZes de prrSlo COIll tni shybalho~ forccedilados um medico por natildeo ter acudido opportunamente a casa de Ulll enfermo cuja familia reclamara os sershyviccedilos da sua sciencia Dezoito vezes foi chamado e quando por fim acudiu era j tarde O enfellllo que era um menino de tenra idade havia fallecich

Se entle nos fosse assim

Phcnonlcno- Lecirc- se no COiieiO

elovata t laquo Na America Central se descobrio

um enorme penhascu que urna vpz reco- nlwcido resultou ser um aereolito do

Advogacia Dl Joatildeo ~Iuniz Cordeiro Tatagiba

com Escliptorio de advogacia

e de negocios Aclmillistlativus

nlIa do P-incipe li ~

( CAJCEIROS)

RIO DE JAEIJ-tO

Typ e Lithographia de A Margarida ltA DE JOAtildeo P INTO 10_ ~8

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

Page 4: ABAC,CHANTE - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/ART187925.pdf · .·re . Diz Lnol1i que tiremos a verdade da arte, e il hi nlto han)r;j, mais o

o Sn1 Manod Jusliniano - ~lv(ira lulfla turnba IjlF~ (mC ~flatL IrluIllia tl-NOTICIARia uacute ClUZ i um S(~l hUIIIt1l0 de (~Lranha f6rflllt) U i jJt

i alfl[lhora In prata e urna prancha elo ~ Ineslllo rrwtal com aIgultl as gravura~

I uapol-tante noti(ia-~[)(J llOS- gt0 ltlut L) elo enrreld IlHZ IIIsloll cOllcolllmclo toclos nlll pw (sllt~ CnOllIllaquo 80 vetel~no (OntClll()laneo () lJcspelia- ~llral~ell)~ ~ItlOUJII) fxmiddot)rCI~11) ~l() Cll= I IMitilo podo IlIlIil 1111 havltr- se 1lt shydm de lj uo eOITell Le ttallsctcre lllO$ (S- o Ico CiI te de I IIUL di 1 I OV ITlCL I ta Ia IUI tilL llollwado 111 lJtdO dn ~~

ele Lmo Ul-LiIIlO o EXlI1 St ])t JUIZ laquo QuCira communicltH aacutes reftcJcS de

todas as follws dessa capital Iue () COll shy

sdlwiro Silveira de Souza futlllUacutellflltou na sessagraveo de hoje um proju(LO elo luiasshysignado por trilHa outros senhores dlu shytauus relativo agrave constlueccedil10 inlltlucliata da eLraua ele flrIo lu D lelro I com ligaccediliLU agrave um porto em Torres A ddi shycaccedilio de tatildeo(Iacute1stindo catharillUJl-ltll deve a provincia esse eflieaz passo 11 [L seu progresso Felicitafjes e viva gratidLoraquo

E sempre com prazer fiuO O Li dista pllblica em suas COIUmlllt1S scmdhantes noticias cuja illlportallcia estagrave ao a l shycance de todos

Natildeo eacute soacute ao commcnio e lavoura que a Estafla de Ferro de D PedIo r de que eacute elllpresario o Sr Dr Sebagtitatildeo Antonio Rodrigues Braga viril bendiciar

As classes menos favorecidas os ar shytists e opera rios tambcm achalagraveo com ella um meio seguro de angariarem a subsisttlncia para si e suas familias

Honra poisil nob r e deputaccedilatildeo que assishygnou o projecto de q Utl falla o telegTal1lshyma acima transcripto e aos nobres representantes desta Provincia especialshymente ao Ex~ Sr Conselheiro Silveira de Souza um yoto de louvo e gratidatildeo pelo intelesse que toma nesta questatildeo aqua1 em nossa humilde opiniuacuteoeacute de viela ou morte para o desenvolvimento da Provincia

Inltrucccedilatildeo plIbBicn-mSoubemos por um amigo nosso que o illtellgente professo publico da viuacutenha cidade Ie S Jose em bleve dara a lume um velho

- trabalilo parto de s Ila esclarecida in tel shyligcncia

Pelo que ouvim~s(emb(ra natildeo sejamos mestre na material reputalllos UIU excelshylente auxiliar aos aluJlJnos o livro do referitlo professor

O methodo que segue eacute o simultaneo e mixto e uma vez middot adoptado paluumlCe-llOs que grandes resultados obteratildeo os alumshynos a seu cargo

Sem que d perto o conheccedilamos poacuterem julgando-o pelos seus triulllphos na imshyprensa desde 1867 ateacute 1869 acreditamos que o povo catharinense natildeo deixaraacute de concorrer como deve para a publicaccedilatildeo de um trabalho que jloacutede trazer vantashyjososresultados

Amigos da instrucccedilatildeo porque somos dellaanhelante8 previaacutemente rendemos

Ik I)itito Juse JOLluilll Fernandes

Por fssa oceasiuacuteo Lnlo () Exnl ~r Dt Juiz du lJiraacuteLo SlIudiulI du l~oltleushysoro drixado a chdia do Policia I uo inshyteliUalllcn te nxolcia dilii-)io aos EJllpreshygados da r(spf~cti va Secrctalia Ulll oflicio em Vrmos muito hourosos ao I ua] deli shybfaratilde HjlH ~ lles Sls rfSi0IltUumlI sem ieshymora diriindo-se na tarl) desse) mesmo dia agrave casa ele S Ex a aprclltar- lIw a sua resposta eseripta (m (~lIj a ~t() Il Sr Dr(oflonsoro (iJflm como Sla Exma Esshyposa) muito penhorou aos refericlos Emshypregados COl a franc[iIeza cavalheirisshyIl]O () affa bilidade (I lO lhes llrogalisou

Hetiraratildeo- se e110s choios de gratidl0 fazenclo sincros votos ao Ceio pela saude p prosperidacle do Magistraclo distillcto que acabava le Ileixil a Ghefia de P olicia bem como de sua Exm Familia

Agradecemos aacutes respectivas redacccedilotildees a remessa dos seguintes Jornaes

Despertador Regeneraccedillo Conservashydor Echo do Paraacutenagrave MuuicipioMosaishy

co Gazeta de Joinville Theophi1o Otshy

toni Nova AUIora Echo Social Sashy

luGaiense Cuixeiw Artista E~leranshy

ccedila Saudade Baixo Amazonas Imparcishy

al Gazeta de Taubateacute Correio do Natal

O Futuro Paulo AlTo uso e a ltevista Gabrielellsc

bull ~ledicilDamiddotmiddot Acaba ue ser condclIl- -[ua da P edreira n ll

na(lo pelo tribunal Varwich na lnglashy

n(J~so preito ao professor distincto que I tamal1ho de trinta varlS de diametro acirc ns suas horas vagas lembra-se de dedi- quarenta e duas de altura c~r-se ao estudo facilitando a instruc- Havendo-se notado ao pedural-o 1ue CcedilLO popular era otildeco fez-se-lhe um exame no inuumlrior

Em nOllledaclasse rtistica saudamos e Gom sorpresa viram os examinadorus 1-- bull

11onltllflo do Ilaueta ~1a[t( raquo

os Esblo-Unidos a inlustria de pashy111 OCCUpl 2i)OOO pessoa cujos salari()s (xcedltrl t1gulIl tau to ele 22000 cou tos d [(~is A P[()lIlfIO nnual nas 800 fashybricas ltXiStOl1tCS an a por 8iiacuteOOflOOO$

Alezar de que esta inclustria do papel lO stiL muito ds lflvolvifla eque pouco papel exporta jaacute o seu producto annual exedf um valo no do cafeacute que expurta o Brasil

-Ih em P hilaldphia um homem (jUO vive da lublicidale

Ch a ma- se Vatley A sua casaca c I shyccedila chapeacuteo b(Jta~ e camisa dcsllparecell sob u ma compacta cataplasma de annu nshyCLOS

O seu lenccedilo eacute um mosaico uma j uarta paina de jornal

E sua carroagem eacute um montatildeo de an shyuuncios

Wltttley aluga- se para laquo- faze r sensashyccedilatildeo lO

lIa al guns annos casou- se em um balatildeo a 3 000 peacutes de altum do soloraquo

ANNUNOIOS

Aluga-se A ctsa o chacara uacute Rua d San tA n na

agrave Praia de Foacutera n 1 para trata r na

tella a li uatro IllteacuteZes de prrSlo COIll tni shybalho~ forccedilados um medico por natildeo ter acudido opportunamente a casa de Ulll enfermo cuja familia reclamara os sershyviccedilos da sua sciencia Dezoito vezes foi chamado e quando por fim acudiu era j tarde O enfellllo que era um menino de tenra idade havia fallecich

Se entle nos fosse assim

Phcnonlcno- Lecirc- se no COiieiO

elovata t laquo Na America Central se descobrio

um enorme penhascu que urna vpz reco- nlwcido resultou ser um aereolito do

Advogacia Dl Joatildeo ~Iuniz Cordeiro Tatagiba

com Escliptorio de advogacia

e de negocios Aclmillistlativus

nlIa do P-incipe li ~

( CAJCEIROS)

RIO DE JAEIJ-tO

Typ e Lithographia de A Margarida ltA DE JOAtildeo P INTO 10_ ~8

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina