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PIRRALHOAssignatura por Anno io$ooo

NUMERO 4

ra<N4É__8_S^Semanário Illustr;

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Redacção: Rua 15 Novembro,50-B

II lyS, V

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0 Pirralho desordeiro

O Pirralho é civilista porque temmedo de soldado.

Mas elle gosta muito de soldadi-nho de chumbo, e por isso é que

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gosta tanto de brincar com o ca-pitão. ¦. ..

O capitão, porém, é um só e oPirralho, volúvel como quer a suaedade, já está achando páu o ca-pitão.

Esta semana elle perdeu o capitão,• p*———¦———¦—————___________^__—

dentro da tina.Em compensação achou uma cai-

xinha cheia de soldadinhos de chum-

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bo e isso foi um regalo para elle.0 primeiro que sahiu da caixinha

foi um de cara feia, muito bonitinhoe direitinho.

ralho protestou e foi preso com ou-

Depois sahiu um compridão, com-pridão.

Depois sahiu um com cada olhodeste tamanho.

O Pirralho levou um susto, masdepois deu uma risada.

Depois sahiu um pequenininho,pequenininho.

Depois o Pir-ralho metteu amão toda na cai-xinha e tirou umpunhado.

Em seguida viuum lá dentro coma carinha gorda,de bigode.

Então tirou es-se, e tirou umaporção de cabi-nhos, sargenti-nhos, secretinhas.

Gorii isso' divertiu-se a semanatoda, fazendo batalhas, marche-aux

'

flanbeaux, manobras e prisões.Depois dormiu alli mesmo e teve

diversos sonhos com a nova guar-nição que descobrira.

0 primeiro sonho era uma noitede carnaval.

Depois o Pirralho sonhou quequeria cantar com outros pirralhoso os soldadinhos não deixaram, quequeria assobiar na rua e os solda-dinhos não deixaram. Então o Pir-

——-—*¦

tros cavalheiros que tambem pro"testaram.Quando entrou na policia o coita-

dinhoja chorando, mas quando olhou

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bem para o delegado, disse: Mamãe,olha a cara d'elle! e teve tamanharisada que accordou.

fl POLÍTICA PO PIRRALHO

Deslocou-se novamente a arma-ção politica que se arranjara ulti-mamente. E os candidatos certospassaram modestamente a cândida-tos prováveis.

O dr Carlos Guimarães, nossocandidato, é que dia a dia se fir-ma e se prepara para tomar contadeste queridissimo estado.

O Pirralho exhulta porque, bompatriota, gosta mesmo do Dr. Garlos Guimarães.

O capitão Rodolpho anda fulocom O Pirralho. Diz que se sou-besse, em .vez de capitão, ter-se-iafeito dr. e defensor da InstrucçãoPublica.

Agora é tarde.

— De que é que hão de morrer osacadêmicos paulistas de Lettras?

..— De tanto pensar...-,

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O PIRRALHO

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guando o capitãofôr presidente

III

O primeiro ministro

Em São Paulo fazia, por essetempo, um horribilissimo frio. Eratão grande o frio em Sao Pauloque os comboios que passavam afronteira do estado conservavam aprimitiva temperatura um dois etrês dias, mesmo expostos ao maisdeiretente calor solar.

Desse modo quem embarcava noRio tomando assento nos wagonsda carreira de Sào Paulo, já podiadizer que estava em São Paulo, tala intensidade do frio que havia lapor dentro.

Uma manhã, justamente por oc-casião desse rigoroso inverno pau-lista, os passageiros que entravamna Central do Rio de Janeiro enca-

f£Na Apparecida a senhora docommendador Mendonça que vi-

1

potados e dispostos já a supportaro frio, tiveram agradabilissima sur-presa. Fazia temperatura agradávele fresca apenas.

A'-partida do trem, o pouco demá impressão que restava foi des-appârecendo. .

Na Barra do Pirahy ja fazia ca-lor dentro do trem.

Dè modo talcresceu a coisa que

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\ 1nha em viagem de nupeias, teveuma vertigem.

Já os homens haviam decididotirar os paletots e os pirralhos an-

já os passageiros anceavam por en-trar em território paulista para verse mudava o ar suffocante do trem.

Passaram a fronteira, chegarama Guaratinguetá. E o calor, em vezde diminuir alimentava, augmen-tava.

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davam núsinhos pelos wagons.E o calor augmentava, atordoava.Nas proximidades de São Paulo

houve uma ultima esperança paraos pobres viajantes. Mas quali

O calor crescia, e quando o trempassou rapidamente pela gare doBraz os empregados pasmos viramo ultimo vagon que se auto-incen-diava.

Na estação da Luz, havia musicae foguetes. Mas foi um reboliço,uma surpresa a chegada do trem.Os passageiros se atiravam em trajes)quasi menores, sabiam pelas por-tinholas como loucos e se o nãotivessem feito tào depressa morriamtorradinhos porque logo o comboio

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No dia seguinte, já a temperaturaem Sào Paulo era também diversa.

Fazia calor e ocalor crescia.

Em Palácio, opróprio capitão der-retia.

Na terceira noiteque se seguiu a es-ses factos, S. Paulotodo não podia dor-mir — suffocava!...

Três pessoas a-manheceram mor-tas, esticadas na rua.

Durante o dia,repetiram-se com

exito os casos de insolação.São Paulo ardia, São Paulo suf-

A! tarde, era miserando o estadodas ruas. —

E a noite, queentrou, pavorosa-mente quente!

Pela manhã dodia seguinte, o

numero dos mor-tos por insolaçãosubia a quarenta je um!

Ao meio dia,havia loucos núspor todas as ruas jda cidade.

todo ardeu como uma folha, deanteda multidão petrificada.

— Mas o que ha? O que é?Soube-se então que era o Mar-

quês da Rocha ministro da mari-nha do capitão, que chegava.

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Mas. subitamente o calor dimi-nuiu, desappareceu, e a população,n'uma grande alegria expansiva pro-

moveu festas, bailes e pic-niçs.Outros correram surpresos a sa-

ber o que era.O ministro da marinha tinha mor-

rido também de insolação.(Continua)a

Authentico:O dr Washington aborda uma praça

e para experimentar a sabedoria delia,

Telephone para a central pedindoa ambulância que venha buscar um be-bado, depressa. . .

O soldado no telephone: .O dr. Washigton está pedindo um

bêbado. . . depressa. . .

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O PIRRALHO

NAS RUAS DO RIO

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OS NOTÁVEISI

Doutor C. Ii

Notaverserie^de impressões Jlocelebre caricaturista inglez

Mr. Forrest, para O Pirralhoe^iiããg

REQUERIMENTOS QESP.qCHADOSPELA ^SECRETARIA DA JUSTIÇA:

Do sr. Pinheiro e Prado, pedin-do inscripção no concurso de Juizde Una — Una documentos pro-vando ser maior de 15 annos..-Do commendador Guerra, pe-dindo licença para o funcciona-mento de uma companhia infantil.

Prove que sâo adultos os me-nores.

Do dr. Sebastião Pereira, pe-dindo um mez.de licença.Concedo seis.

Do dr. Vicente de Carvalhopedindo algumas cadeiras para asala das audiências.

Va usando as das academias deletras.

Do sr. Ângelo Poci, pedindoindemhizaçâo pela vitrine do Fan-fulla, quebrada com os «pausinhos«

Indeferido e condemnado osupplicante a uma palestra como dr. Nacarato.

•—i• Do escrivão Joaquim Vieira daSilva, pedindo licença para reco-lher se á sua habitação no »peixedo mar».

Cresça e appareça.

- No Rio, uni rapaz., depois de ler OPirralho.

— Qual! São Paulo é p'arecidissimocom o Reino do Céo.

..^J^ Tanto teve a Natureza de pro-Çfgdiga em relação ao intellecto quando¦V dé:algo avara em relação ao phy-

sica. O -nosso «biographado» é pe-quehino, riiagrinho, voz ligeiramenteapagada, pallido. Não lastimes po-rem a tua sorte-ó L. Pequeninosforam Rousseau, Platão, Sócrates eoutros grandes, homens. Ruy, ogrande Ruy não é avantajado, antespelo contrario. Èm compensaçãoque cabeça! Não nos referimos ácabeça physica mas á intellectual.

O mesmo poderemos dizer doDoutor C. L.

Deu sempre na Academia pro-vas de sna intelligencia lúcida*, doseu espirito elevado e combativo.E' um luetador. Formado não des-cançou. Defendeu these e hoje édoutor em boda e çapello.

Apezar de catholico é um evo-lucionista. Adora a luta. E' um dostraços mais firmes do seu caracter-sem jacas.

No tempo de estudante foi mo-narchista intransigente. '

Adherio"áRepublica porque ella solicitou asluzes de seu espirito.

Exerceu com brilhantismo os car-gos de promotor publico e de de-legado de policia.

Hoje é rodolphista. Adora a lue-ta e qual novo Demetrius escrevemagistraes artigos em defeza de seucandidato. E- jornalista esperimen-tado e ha de acabar lente da Aca-demia.

<*»ii<ti;lo Joíbo

AO PROFESSOR HEMETERIO

Neto de Ubab, do principe africano,Mão faz congadas, corta no maxixe;Herbert Spencer de ebano on de çjuanoE' nm Froébel de Nankm ou de azeviche...

No Pedagogium, de que é soberano,Diz que: commigo a critica se lixe;Sou o mais completo pedagogo urbano(Pestalozze geúal pintado a pixe).

Naji fez áa cor preta a cor reúna,Na vasta escala âa orninthologia,Si águia não é, não é tambem graúna...

i ;

Um amador de pássaros diria:— Este Hemeterio é um pássaro turuna,E' o vira-bosta da pedagogia. . .

Emilio dè Menezes

O Pirralho, por puro cirilismo, pWeao dr. Washington Luiz que abra vfinaverba secreta para distribuir exemfmiresdo Dorít pelos seus delegados.

As attitudes feras d^esses senhores,se fazem rir muita gente, para o povosão decididamente anttripathicas.

O mesmo se d.á com as fúrias <¦ irna-valescas dos soldados, geralmente ««'umaestupidez recalcitrante.

O certo é que os factpsr.polic.laes queoceorrem na nossa, capital "vão cumpro-mettendo para o povo sincero a. causacivilista. .e *

O povo raciocina com simplicidade:Os dvilistas dizem <|ue o herinisino è .oregimem da espada e para demonstrar oargumento com factos, vivem a tratar-nos com espadeiradas, .trambulliões exadrez». #

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O major ASSIS BRASILqúe quebra a cara

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O PIRRALHO

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A policia não permitte que os menores de 15

^nnos sejam gentilmente explorados pelas companhiasly ricas.

Mas a policia permitte que os menores de 15annos sejam miseravelmente explorados pelas fàbricasie officinas.

AS CARTAS D'ABAX'0 PIGÜESW fuíebúln (guntinuaçô) 0 capito. 0 sucialismo!

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Lustrissimo Ee-datore!

Io le stava cuntandoa storia da futebola,mais mi disgustei sin-ceramente purché umtale Miguelô che stavalá rubô piore dos ca-morristas che furo pre-so in Itália. Chi sipensa? Chi in Itáliatambem nunté o Naca-rato? Atui ha! Simági-ne, lustrissimo redatore,che conforme as regrado o jogo, aquelle che

, pega a bola cô as môammmf^ faze o e tines. In veis, o

Ugo pigô duas veiz eo Miguelô disse chenutíi^ihha ennes ni aqui ni na casa da asqgiia! Per felicita sua nó estava lá o Va-sintão, sino ia pru posto diretinho, diretinho.

També mi disgustei che io tinha inten-dido falare molto bene d'un tale ingiocatoreche si chama o Ingolokipar.

:Duandq stavano jugando inzima da abòia[;uiò pirguiité prajoô.che stava la,

•.-• iiwf." i /-*>. -i.-ji_ •.. -acjtíèllè' du Critério.

O Ingolokipar quale é? ' ;;:Nun jugà hogi.i-i' .O^CíTJ.ík

E purché?m^r GhiJo'M2\\ > r>: Wn-toi /v;;,'U"P IjitÒ-di" che ,glubp,,tp

ingolokipar ? ,¦yV hlT-lClf*

DDiTun o tfMiã >ç.j>i.ji- [-

Do glubo das Parmêra.Ahn! intô si.

Mais num posso mi resignare senza fa-zê un prutesto viemente porcasa che oIngolokipar nó tê jugado naquelle dia. Ve-je só, io tinho ido lá, solamente pra vedeo Ingolokipar!

Li tenho di comunicare agora cha dosduzento milaréis che mi mando o capito,já cabáro.

Gaste rifletidamente c','ansin:Seimilareis mi pagai o convito pra anda

du banquelo sócia ista do Joré purché iotambé son socialista rivolucionario.

Cento sessanta müa-eis mi fiz cumpraum pidaço di terreno no o prospero dis-tricto da a Moca.

Seis milatresento mi pigliai a sbornia.Mila duizentô mi custo a pipa nova cu-

mo si chiama in brazilero?Ahn! U cacliimo! mi tinha esquercido.A Marriquinha mi chigô pedindo pra

cumpra as butinha nova pra anda da a cus-turêra.

Intó, io le disse:Ué, Marriquinha, piglia iste sete mi-

lareis e vá cumpra as butinha che tê o ver-nice inzima.

Oéh! con questa fortuna posso cum-pra també tres vistido, a casa, a carroça eos cavalo! mi rispose quelle disgraziata dimia figlia.

Inveis no ôtro dia mi ncominciô a pi-gá no o bico da chaltn. Má che éa Marriquinha! Bisognava vedere como mipigava no o bico! Intó li dê deceoto.mila- -.reis per a compra as butinha e fique, senzaum miserabüè viritine inda a asca purchétambé- .pru Geiinarinó e prò! Pepino^'agia•'¦dato qualche milaréis ; pra;-anda a vede a:,futebpla.,, ^j-r.jfoj -jviioíl

Into dicchiaro che vire a casaca controo capito. Si elle mi manda naltro duzen-tos milaréis li faccio diventare també pri-sidente da a republica, si non manda, intôvamos a vê.

Li quero també fala do grande banchettoche temos offerecido pro Joré,i o, o Barbone,o compare Mauro, o Ristore, o dotore Bas-sos Cunha.

Em-zima da a fren'e da a mesa estavasintado o Joré, despois puzero o Barbone,do otro lado stava io e o dotore BassosCunha.

Mi pigliai a sbornia.O Barbone fiz cinquantanove discorsi,

també o dotore Bassos Cunha.També eu.

Annibale Scipione.

JAURESAs deixar a sede do Centro Socialista

Internacional, domingo passado, Jean Jaurèsvisitou a redacçao do Pirralho.

Agradecemos ao democrata illustre asua bondade.

Nho By politico ex-influente, vae aocorreio remetter uma carta importante. .

Mas Nho By sabe que o correio andalevado da breca,;; Por. precáüçãp, tira. unia ,copia da caria e fechando ás auás no. m.esmoj',enveloppe;,'explica: . t.\ , , j" ]'.'. \„J, ,-{*,

',is— Isto é para^ qüe,'no, caso d^màisé

extraviar, a outra chegue àoaestin^tarip., :rM!

R.ifdi.i*-] Bpri.inju^a-c í;ba ;jUk:)(.'?'/•)"'('; 9k.ii urt ***..!. ¦J:\i}] -A>'vtAiívú-.t.'

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v0 Pirralho pede texto pàrâOestáí.ckarge. Dará um doce a quem tiver mais espirito.

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insíauíaneosMlle. J. M.

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Apesar de muito joven, já Mlle J. M.possue um perfil irreprehensivel, pelaharmonia dos traços ; attrahente, pela va-riedade dos tons.

Á cutis, de uma côr de rosa viva nasfaces, vai suavemente desmaiando até setornar de uma brancura alabastrina natesta, ainda mais branca pelo realce dosseus eabellos pretos, crespos e brilhantes.Nariz e lábios pequeninos.

0 seu perfil se completa, pela expres-são que o arqueado de suas sobrancelhaspretas e finas, dão ao azul limpido dosolhos.

Mlle. J. M. adora as praias, e annual-mente, no inverno, foge da Capital e vaepara Santos ou Guarujá.

Em Santos Mlle. J. M. se entrega aoseu exercício predilecto, a patinação.

E' com verdadeira arte que executaos seus elegantes «balances », causandoadmiração a sua coragem e segurança.

Para combinar com a sua arte de pa-tinadora, dança extraordinariamente bem.

No intuito de facilitar ás, gentis senho-ritas a descoberta da victima d'este ins-tantaneo, direi que Mlle. J., M. mora emum dòs' nossos bairros áristo.craticqs ¦ ,'é= èadmiradora dp, «Estado de, S. Paulo».

E' ' 'tudo' quantoZ posso Z dize,r",.. jigora

DE CAMAPOTE

W N

E''' tudo quanto , posso Z í^izadivinhem.

Setembro de 1911.! )•

lieònan

SANT'ANNA

E' o facto dasemana a com-panhia infantil.

Mestre Bario-nas, como to-dos sabem, nãoquerendo des-viar-se da sua

moralidade tradiccional, protestouenergicamente contra a exploração.

Mestre Wencesgau, por epiritode solidariedade e obediência, tam-bem disse que nâo pode.

Apezar d'isso, a intelligente pir-ralhada do com. Guerra triumphoutodas as noites provocando extraor-dinarias manifestações de enthu-siasmo.

A policia indignou-se com o pro-cedimento da população que ou-sava desobedecer os mandamentosde mestre Barjonas e. mestre Wem--..cesgau, os ridiculissimos. •??í'!'.,-,.-.p

Terça-feira houve tourada ná rúà,';provocada pela Segurança Publica.

Quarta-feira o povo vendo passara pequenada, sitiada pela soldades-ca, nas ruas Libero e Sao Jóaò\bateu palmas. . y?Isso bastou para que o valentão \Rudge Ramos mandasse mettèKaiespada (o pausinho fora retiraao).!

Verdadeiramente lamentável èl&oceorrencia que assustou as pobrê^!creanças dando além d'isso ôtó-jsião a extrangeiros de presenciaram jum expectaculo publico da ntfôsa;civilisação.POLYTHEAMA

Estreou neste theatro a Compa-!nhia Portugueza onde trabalhaJWmyra Bastos. . ,..,<•

O suecesso da peça de apreseffn.;tação — Amor de Principe ft-Ãi-;2excellente. .* rMm"ÃWl

CASINO- : .;. ;:. Z ,'.; zttbNo alegríssimo Music-HallQ.pVi\\:.A

nua em êxito bom a çompafljya-.',-.franceza. -.-,- .nh>n ,,,yy^ylv o -~

La Camargo, na,ponta.;! ".nau *~-:niTéiQ

.-Para reabrir .o S.;, José^èétáj emviagem, a companhia Camerâta, deoperetas.

?ãí

UAXÉCO 0 CRITICO

=SE2*£:*,.',^».^, ü-.^-.j*'-»'*-—*-

tmÁmm^; -¦*..**- ••^.«'•^«SRÇlí-*''-».*.

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8: O PIRRALHO

0 PIRRALHO NOS CINEMAS

mDurante a semana O Pirralho observou

NO RADIUM

Logo na. entradaO Pirralho esbar-rou com o Pereira,arreganhado, gesti-culando e muito co-rado. Dizia o famo-so tribuno ao ouvi-do do Lima Pereiraque quando o Jau-rés, visitasse a Aca-demiar fizesse tudopara lhe dar a pa-'lavra.

. Na sala de exhi-biçòes estava, o Tu-cuirduva e o Èdwà.rd

d sputando uma lourinhade olhos pretos.,-

NO ÍRIS

O Bittencourt continua a fazer vigilan-cia aos porteiro .Assim mesmo o Heitore o Levy, furaram.

O Nestor continua a noivar.i ¦-:... -

NO BIJOU

O Pirralho gosta muito dos apertos.,A',S' vezes fica atrapalhado entre duas moças,,outras vezes embaraçado com as velhas.

Do camarote n.' 5, á direita de quementra, r gostosamente do estalinho qüe oPanamá dirige para o lado.

NO CHANTECLER

ílle tambem se diverte vendoas lindasmeninas que d miique, querem patinar.O Viriatinho está fazenda corte a uma mo-rena que diariamente passa ás 9 horas naRua Visconde do Rio B/anco. O RubensPipa de Azeite vive. ene; nt do pelas alie-manzinhas. •

NÒHIGH LIFE

O Itaborahy, parece resolvido; a festejarella. 0:Hugc anda inuito amigo do Attiladi s. ' : •

O Figueiredo, gentil e pato todas asnoifés. ;-*r

; Ponto por liOjC • ..'• '"¦>'•¦

i . í'5 í ¦ .

VSOfl SPORTIVA. Tivemos esta semana a imponente so-

lemnidade de uma conferência;Realisou-a o notável e conhecido cavai-

hèiro, snr. Cruzes Aibradas, no salào Kos-mos; nada escapou á, sua argúcia deestreante, em tào escabrosa coijjectura.

. Na ante-s- la da sua palestra, - o introitopor assim dizer, deu á assombrosa assisten-cia, :i erigeniía explicação do porque, estavaali. 'Sempre o fascinara, (palavras suas) anoticia da vinda de oradores illustres, daFrança, Hespanha, Portugal, AmeYica e mui-tas outr; s partes, realisar conferências porahi fora, assim- como, a leitura dos conímen-tarios da imprensa sobre o reboar dos aplau-sos da assistência, com que os mestres dapalavra, terminavam' sempre as suas con-versas; d'ahi-viera-lhe a ideiá de compor,

,í:.ç .dizer uma conferência! Magestoso! (digo. rçial, magestoso vem- de magestade e eu.des-

confio que sou republicano portuguez...pelo menos —) Estupendo! (isto sim...,

Sobre que ? Questões sociaes, literatices)assumptos portuguezes, melitarismo, melita-rismo... .quem sabe? Agora com aguerfaentre os coloss s... nada... nada,

Depois de mil voltas ao miolo achei oassumpto: a minha primeira victima, ^eriao sport náutico! Acceito com fervor, espe-rançado, recorri aos velhos pergaminhosdos meus ante-passados, (que todos forainexcellentes remadores, diga-se , de passa-gem...) e aqui lhes trago o meu melhoresforço.

— «O sport náutico, meus senhores, foi,é, e talvez venha a ser, o que sempre temsido; é n'esse medonho exercicio, que re-side a base do estrangulamento parcial daengrenagem humana!...

Um grupo de remadores arrancando naraia, dá a idéia perfeita de um recen-nas-cido, embalado no berço!

Uma vigorosa chuva de balisas, fluo-tuantes, remos, canoas, yoles, lemes, e ba-lieiras, cahiu subre o orador, que agradeciacommovido.

Ao retirar-se foi-lhe offerecido pelo snr.Vigo Caçamba, um grande ramalhete deraizes, que muito o pen piorou.-

Aos seus Íntimos declarou';© snr. Cru-zes, que a maquia ¦ foi pequena, mas que aconcurrencia regulava com a do outro.

i ,¦r*W . ~~

Club Esperia

Continuam com- afinco os-.ensaios \detennis e corridas a * pé, neste magnificocentro náutico. Eu sou,de aviso ,que tudová firme..,)*.. y" .

COISAS OE PORTUGTt-L"~ - '¦ i *• . .

*

-_B__l_. i

Depois de Manélinho, o catita — Manélão, o sábio.

No tempo archaico das velharias, remavatudo; tudo pegava no remo, para remar jáse vê..'. Vem do pó da raça humana, láainda de traz.de Adão, este negocio de re-mar, assim o dizem os velhos canhenhos,dos meus longiquos avós.

Por essas e outras, é que eu vos digoremae, remae sem descanço que a victor aserá vossa, se nào deres o prego ou nãoprestares a devida attenção, a esta minhapalestra, produeto do meu longo esforço, eda minha fecunda intelectualidade.

Muitas outras coisas vos. poderia dizer,pOnem deixo de o fazer, attendendo á vossanobre, (perdão, nobre1 nãó,) real,' (tambemnão,...) intemerata!... (isto sim.) coragem,em Ouvir-me sobre tão intricado assumpto!Tenho dicto..',' ,

Club de Regatas TietêVae uma azafama terrível, em preparos

para a próxima festa; é naturalissimo... aultima perde-se entre os mezes do annoque se foi ...

Promette ser de arromba. .AClub de Regatas S. PauloEm serena calmaria coutinua o vete-

rano Regatas de Sí Paulo.Haverá novidades para breve?Garantimos a veracidade do falado' ca-

samento.Coisas pavorosas... a patinagem debaixo d'agua, do Baca"

lhaú de Souza.

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O PIRRALHO... os modernos patins do Vigo Caçamba,de patinar de costas pelo cimento.

. ..a moderna Unha de ataque do for-midavel "Palmeiras».

... a medonha idéia do Alexandre Car-doso, em dar audição de violão, aos seusamigos.

... o terrível Dio Buono, do NarcisoChica qnando arvorou.

aos 80 de sahida no «Canoé», delo ar,rojado Giovanni.

.. .as electrisantes chegadas do Ennor-depois da balisa. . . (ensaios).... o talento do Cortez (Jos*) em fazerns rodinhas, andar paradas. ..

... os ensaios do Cortez (Cândido) nospatins do «Yole«.

. . . os valentes do Bispo, com a pinhaamostra.

... o terror do Victor Mamede, quelhe vão á pinha.. . .a pretenção do Aurélio, em cavar

uma medalha á ultima'hora.. . .a anciã do Pastor, em querer sa-

ber os segredos cá da casa. . .... o horror á agua fria do Klein (Pe-dro)....as demonstrações srortivas do va-

lente Assumpção, na cimento do "Tietê».... o grande fora do Renatão, no pes-soai da velha Albion.. . .os ensaios na escuridão, do amigo

França (Gregorio).... o gosto apurado do Christino

Goiabada, pelo novo sport mata-mo cas.. . .a machina photo-sportiva, do Fran-

ça (Chico).

3^BWB

Nas Margens do Tiefé

A

1) J. Cortez

PfiRJOh-flS CflTAO

4mWmm£mmÈlB^mKÍ^l/ HHHBK ' S ** * I

I W/EUTEriHô:A >^v TALENTO,Q%F COnPETENCIF

\ tfORftl

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ouBARJONAS PATÃO

O PIRRALHO CHIC

DO RIOFR'AHI

Na recepção daCondessa, lá estavao que ha de maisfino.

A um canto dasala o Dr. A. P. far-dado de Acadêmico,dizia sorridentes a-mabilidades, á Mlle.

N., que agitando o delicado rosto de bo-neca lhe respondia em pequeninas e nervo-sas frazes em francez.

A alta politica se representava pelo guaposenador P. M., senhor de todos os Brazis,com a cabelleira em desalinho, puxada pa-ra atraz, como que sentindo ainda o beijoviolento dos pampeiros. O venerando Quin-tino Bocayuva, erecto e branco como acinza de um optimo charuto, quebrava alinha recta da estatura, em repetidas cor-tezias

La estava a grande industria, na lustrosafigura do Commendador C. P., cuja bri-lhante calva reflectia todos os brilhos dosalão... E ninguém jamais ignorou que sobaquella calva se decidiam vastas questõesde debito e de credito.

A magistratu/a, o magistério, as letras, adiplomacia, as sciencias, e até mesmo umvelho latinista...

Houve concerto. Mademoiselle cantou:— Chanson d'eté, disse-me ella.

E começou a discorrer sobre a musica:preferia o violino ao canto. Pedi licençapara discordar e com a atitude solemne queconvinha no momento, pontifiquei:Incontestavelmente, a musica, no seuconjuneto é a arte que concrelisa a almahumana.

Madamoiselle, que faz versos, fitou-mecom um olhar interrogativo e crescido pe-lo espanto.

De accordo, disse-lhe eu, todas asoutras artes, são pedaços da alma humana.A pintura, a esculptura a poesia, todas ei-Ias definem um estado d'alma, mas é umestado preciso, bem determinado, e uminstante isolado ao passo que na musica,a Snra. tem o obscuro, o vago e o com-plexo que são os Característicos da alma.

Assim o violino foi feito para as grandesexpansões e para os grandes gritos: paraas alegrhs e estridentes, e os prantos con-vulsivos e fortes...

A flauta e a cythara, para as dores e asalegrias românticas; o violoncelo e a harpapara as emoções calmas e normaes,' e fi-nalmente, o piano, hoje tão banalisado, ex-prime um pouco de tudo isso. Mas, 'ha

deconvir, só a voz humana sabe reunir emsi, no mais elevado grau, cada uma dasmais especialidades dos instrumentos mu-sicaes.

Mas a pintura a escultura e as letrastambem desenham tudo isso...Mas o esprimem muito definidamente,falta-lhe o complexo e vago. E quando re-cebemos uma grande impressão qualquerha sempre flutuando desordenadamente so-bre ella uma infinidade de outras pequenasimpressões. E' isso que a musica diz bem,e principalmente o canto.

A prova é que os antigos, na sua robus-ta força de intuiição, quando quizeram mo-ver as pedras, descobriram Orpheu, e paradesatinar o homem que infeiizmente alémde ter as leis a que estão sujeitos os corposinanimados, obedece a outras variadissimase inherentes a si mesmo, quando quizeramdesatinal-o inventaram o tanto da sereia,Dahi, avalie a Snra. o extranho poder quetem nas mãos, ou antes, nos lábios; condiumaliciosamente.

Mademoiselle sorriu; não acreditava.Mas bem se via n'aquelle sorriso, preten-cioso de leve, a flagrancia do contrario.

R. Ii.

0-CUMULO DA AGRICULTURA

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h ¦¦¦¦ 1 ¦— O capitão — Não tire a terra,

meu nego, porque pode. crescer ahialguma hervinha...

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O Pirralho SportsmanFOOT = BALlí í&íi'*.

PALMEIRAS

Devem estar lem-brados os leitoresd'O Pirralho queo Palmeiras, desa-fiando o Botafogo,domingo retrazado,para fazer concur-rencia aos Urugua-yos e Fluminense.na bella Sebastiano-polis, levou a breca,

Pois bem, caríssimos leitores, nào per-cam a oceasião que se vos offerece, indoamanhã ao Parque Antarctica, assistir arevanche.

Calculem, vocês que o team está reorga-nizado. Joga o collosso do Fritz e o Mo-relli que a bordo do «Araguaya» não enjoounada. Mas isso é de menos no goal joga oGodinho que naturalmente acredita quede-sempenhar a difficil posição de Rachou épassar a noite no salão Germania ao lado...

Emfim preparemo-nos rara uma surpre-za. Queira, Deus que a joven Baroneza, nãová assistir, pois do contrario será uma de-cepção.GERMANIA

Para O Pirralho a derrota soffridapelo Germania, domingo ultimo, foi umaverdadeira catastrophe.

Que fizeram e o que fez o Rato Branco,que chovesse ou fizesse sol, madrugavam,para trennarem na Antarctica?... Tanto tra-balharam e comtudo levaram na cabeça co-mo gente grande.

Parece incrível...PAULISTANO

Desta vez, Eurico Vergeiro,, não teveoceasião, de intervir na sahida do team alie-mão do' campo.

Antes, tivesse feito porque assim ellesnão teciam levado. Pobre! Estava illudidocom o Germania.

Q Pio X ficou petrificado com o re-sultado pois levando na certa apostou como Tommy.

,Q Cellio apesar de intransigente Pau-listáno, torcia para o Americano. O Dudúmais satisfeito, pois graças ao diabo cavoualgühs arames no Frontão.YPIRANGA

| Por lOccasião da visita do Dr. Alcanta-ra Machado e um outro vereador ao Ma-tadouro, Modelo, incorporou-se á comitiva,um Ypiranguista. Si o Flexa, soubesse...Conversa vai e conversa vem apesar do fe-tido medonho que exhalava das dependen-cias. contíguas, supportamos tambem a in-jecção dp camarada.

Tivemos ou não tivemos razão de pro-testar; contra os abusos do Americano?

tt. O Pirralho é neutro.(E .a .propósito do artigo publicado na

«Folha do Dia» contra o Fonceca?•?r! í'1 • ¦íf$- Qüe diz do nosso encontro com os

inglez.es;?;¦p-Vocês levam de 5a 0.

SÃO PAULO ATHLETICO goal-keper dos inglezes, domingo re-

trazádb, pensou que os jogadores do Ame-ricário eram toureiros. Assim é, que de vêzem quando punha em pratica o seu mo-der.nissimo methodo.

O resultado bem contra a espectativa ,da colônia ingleza, foi um empate, e isso gra-ças á benevolência do juiz:

O jHfãrfirnond levou um pile..:.p;Bistury, como diz o Dagoberto, co-,

meu*at<p( rachar... ; * .y

'.: Banks , pronunciou uma saudação;, .em italiano'convidando o team, pata in-

flingir uma ¦ derrota nos camorristas doYpiranga.AMERICANO

Pobre Vanorden que, no inicio datem-porada, cavou promessas, garantiu apassagem de ida e volta até o Uruguay ede um momento para outro, vê a sua «Es-perança», o seu «Sonho dourado», nummar de illusões, pois os Inglezes a despeitode não cavarem, de não fazerem promessase muito menos de gozar- as delicias doscastilhanos, venceram triumphando o Cam-peonato de 19.1.1.

O Octavio Bicudo já se convenceu deque quando a menina não vae, o America-no perde.

O Decio, recordando-se das saudozas ho-ras do hotel Oeste, esquecia de fazer jogopara mirar attentamente as archibancadas.

O José Pedro, que cava de todo o modonunca perde o seu trabalho...

Ainda no ultimo match, no intervallo,recebeu um olhar que lhe valeu tudo.

O Hugo contestava a nullidade do pri-meiro goal, porque o inglez havia schoo-tado inviezado.

Eínfim a rapaziada do Americano nãoganhando a «Taça Penteado», ganhou agloria do Foot-Ball contra os Urugayos...

Farabens sinceros. Full-Back

Os nossos campeões de Foot-Ball

ROWING

\«- * • * U-JS-á2) O General JH.. . IVjí)ÍAI|/

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SÃO PAULO REGATAS ;

Entrevistado pelo Pirralho declarou oBorba que o casamento, a efíectuar-se naFloresta, não se realizará em Setembro,visto que o Marcello Marcellino e o VictorMamede, «ambos escolhidos para padrinhos,não se reconciliaram ainda.

E qual a causa?Pendências antigas, que só por ocea-

sião do Campeonato Brasileiro terão seuepilogo e indubitavelmente vantajoso pa-ra nós.

No entretanto, seu coronel, o Pru-dente madruga e mais do que nunca tremiaduas guarnições

Tudo isso o que significa ?

** *

O Salvador Pastore, que nas ultimasregatas adquiriu o diploma de Campeão,derrotando o terrível e temivel Griovinni,manifestou ha dias, a vontade de deixaro .Rowing.

Interrogado porque assim procedia,disse-nos em segredo.

«Confio na sua discreção, confesso quenão desejo perder o titulo de Campeão,depois daquella pagina honrosa.

Porventura tem competidores, seuáguia ?

Não é tanto. — Pensa perder dòPerdigão, Palest ou José Cortez ? — Tam-bem não. — E o Griovinni?

Ah ! esse ficará na bagagem.

CLUB TIETÊFinalmente se realisa amanha o gran-

de torneio Sportivo dedicado, por espiritode chaleirismo ao Pirralho.

Ainda hontem, visitando a gar age dosympathico club, tivemos ensejo de ob-servar os preparativos para a magnificafesta.

Nessa oceasião, chegaram diversos en-thusiastas e era grande o calor de suaprosa até que o Chico, o Chico banguela,se approximando amigavelmente, acalmouo incêndio.

E sabem porque? E' que o Chico éum cavador modelo e o pessoal que gostade vel-o pelas costas esclamou:

«Eu não tenho dinheiro agora....»Ora! seus moços... eu não vim cobrai-

os e sim visital-os.Foi um allivio no coração da rapaziada.

Em quanto istiÒ se passava, o José en-crespava-se com um novo sócio que que-ria a muque sahir sem o uniforme.

Então o que é que o snr. pensa? Istoaqui não é o São Paulo. Pensa talvezque os barcos são batelões?

Engana-se...Retiramo-nos deixando o homem man-

so como um cordeirinho e o sócio a des-peito da energia sahiu sem uniforme.

Bravos, seu José!

CLUB ESPERIAO Pirralho tirou o privilegio de en-

trevistar todos os Sportsmen.Depois de vacillar um pouco tomou

o bonde da Ponte Grande.Lá chegando, encontrou, na Avenida

Urbino Taccola, diversos rowers em amis-tosa palestra.*' "•¦'

O Ludovico entretendo ligeira conver- isação com o Pirralho declarou, sem quei!;o interrogássemos, que o Uiovinni, haviarequerido aposentadoria.

•Investigando qual a razão, soubemosque .a; derrotal infiingida pelo; Pastore,quando ninguém esperava ninguém do.«Jüs-peria» havia causado descontentamento.

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O PIRRALHO•^~4-^--«SJ»«. »,i . „.u.i ,.„, .___ «^

--..•..L<.->-;..,s^,...„ ™ "— '. "^MM^M^"^Mr> " ''''______-t—¦__¦!! —_.i. *

I

Ora! uns pândegos aventaram a idéiado (xiovinni desafiar a invencível Caci-que,^ pilotada pelo José Cortez.

E o Giovinni quasi que cahiu na es-parrela. Si não fosse um sobrinho doMucio Teixeira, vulgo Campeão cVÁfricater prophetizado que elle levaria na ca-D6Ç_«_.

Desta elle escapouCANOTIER

— iV« ni iiitiw. >»

ÁLBUM DO HERMISMOO Alencar Q. da Piedade.

— Papae vae sê minito da guéla,eu vo sê chofé di otomóve e vôganha dinhêlo pa pompa chaluto...

0 GOVERNO DO CAPITÃO

Altos funecionariosNicola Fanuela, Moreirinha daSilva, Orozimbos, Quintino Baylão

(se não for ministro), Bouchers ri-lhos, Piedades, Eurico Texcira daFonseca. 'O Pirralho, conserva um repórter

em cavação especial para os .seusleitores, junto á jur|ta hermista.

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M6^'eJencesemrA 0ra essa! A El,eenie Íá foi embo™ haum mez, e por toda a parte continuam os reclames d'ella!...'Correspondência deXiririca

Seo Redatô doPirraio.

O Tóniquinhomeu fio é um ra-pais tudo vergo-nhoso, que nemmorenacaipiraqueespia a gente p'rosburaco da parede,e é p'ramórde issoque elle inda numfoi bigitá vassun-cê, puis elle táaprendeno a lê ascoisa de direitojá escreveu ua car-ta p'ramimd;zenoque os doto pro-fessô são levado

dos dianho e dano ua listra denomaiada esquisito: GaJbrié cte-Rt

: è.

í ívT—^

zendo, (num é rozeta de espora)Renardo Prochá (p'ra chá eu co-nheço herva cidrera, chá-cravo, foiade laranja e decetra), Pinto FerraisDariu Ribêto, Faé Sampaio, Ar-meida Noguera (que dis-que é umhomão) Brais de Arruda, Estevo eum mundão de nome. i Quanô- fôna caziâo dos izame mecê cum-,berce c'oessa gente porque-eu'quero muito te um fio dotor.'—¦*

Nessa carta o Tóniquinho teve medizeno que chego ahi o feito dosguerreado, um tar nho Danta Bar-reto (Danta Barreto eu nunca vi,mais anta no barrero tenho vistoum deluvio). O meio pedaço dacarta vai imbaxo:

«li nho Pae. Os sordados ta-viim assanhado; uns moço que taoaqui a mais de dois anno, quenunca ponharo farda, aparecemtudo vistido cumo cabeça-secco!Eu tive veno os Carnero, o Ebíh-'dra, o Assis Brazi, que é home,brabo que-nem sassuarana e valeu-te cumo bespa cabocra, e nhoPiadade, tudo sastifeito, c'a bar-binha remexeno de alegria, tava di-zeno ..oceze ão de vê de quantospau se fais ua canoa! » (Ara quebobâo!) Só quem num foi fardado

foi o tar capitão Rodorpho... P'ramorde o que seria? — De noite euvi um mocinho, do nariz grande,•atrapaiado eua cartolla na cabeça."Preguentei que que era me dis-sero que será o Piadadinha! - - Po-bresmho delle! Tão criança e jáPiadade!»Cumo vassuncê vê, o meu fioanda c'osóio acezo, num dexa passanada.! E* um desgraçado!

. Vô ponha o ponto nesta porquec'o cavallo areado isto p'ra i intéahi,^ mais desta vez num vô maisapiá na casa de nho Piadade.

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12

Inté a vorta.Notro pedacinho da tar carta o

Tóniquinho teve me contano quefoi assisti o especíacro da crian-cada cantadera, ua pirraiada cumpeito de cigarra.. . Despois do es-pectacro elle foi garra o bondequano garraro fazê ua baruiada da-nada bulino c'o Estrado e -veio umsordado, seo Redatô e soco elleno xadreis! Viu que canaiada!? Umtar nho Nacarato, cum geitão desiriema no campo foi que mandoprende elle.

Vassuncê veja essas coisa ahi quenum é direito. Essas praga dosquinto tào quereno que eu se mudeahi c'oa mea dois cano Vê você-mecê p'ra nho 0'cho se quexanodessa tapera, porque num se man-da ansim pra casa da poça farinhaum fio-famia.

Fidencio ila Costa.

Vida Mundana

Coin a volta do bom tempo temosapreciado deliciosos toileites leves, clarasc vaporosas.

E para as nossas encantadoras _ patri-cias, geralmente morenas, os trajes deverão assentam-lhes ás mil maravilhas.

A moda actual exige o contraste vio-lento de cores.

Por exemplo: um tailleur de brimbranco com enfeitos azues. Eis ahi.

Estão em plena moda ao jaquettescurtas.

Para o traje de verão nada mais ele-gante que a simplicidadee. Nadadeexag-geros de enfeito, nada de farifreluches.

Em relação aos chapéus nada ha deiíxo. Tanto se usa o chapéu de largasalias .' la mousquetiére como o ligeiro esingello ttx/uet.

Vai do bom gosto da leitora escolhertini ibrmato que lhe sirva, qne augmenteos seus encantos. Haja em vista sempreque o toqud remoça Estou certo de queas minhas leitoras não precisam d'isso.

Os sapatos deveriam ser da côr daroupa.

Acontece porem que a moda dos con-trastes das cores permitte perfeitamenteque o sapato seja da cor do vestido oudo enfeite.

Eis o que dizem os últimos figurinosreceinchegados da Europa.

*

A. nossa vida mundana tem estado pou-co agitada.

Nem bailes, nem recepções, nem mes-mo casamentos. E' verdade que isto éavis rara em S. Paulo.

Pudera não! vivemos tão longe unsdos outros! Ninguém se conhece e temhavido tantos contos do vigário em as-suinpto matrimoniaes.

Emquanto os bons ficam escondidos,com ares de pudicas violetas, os aventu*reiros apparecem, insinuam-se, enchem-sede fainas até que um dia conseguem oseu desideratum, Chegado a este pontomaltratam a mulher e gastam o seu (delia)

O PIRRALHO 4rico dinheirinho em desenfreadas pande»gas. Dinheiro delia, digo bem, porqueos tios só se casam com moça rica.

Eis ahi um dos maiores perigos donosso injustificável retrahimento.

Vimos hontem uma bella e sympathicasenhorita. Alta, gorda, forte morena olhosmeigos e castahos, ligeiro buço # a som-brear-lhe o lábio superior. Trajava umelegante vestido cor de rosa. E' filha de

conhecido clinico que, no governo pas-sado, oceupou importante parte.

* *

De S. Paulo elegante, temos notadoos passeios á tarde na avenida Paulistaque, indiscutivelmente, é hoje o nn-dez-mus mais up-to-datc da cidade.

E aqui fico.Jayme de Gama.

PRESO POR TROCADILHO

\VilV- :\\M/ \ C/0 Carcaman: — Isto Estado di San Paolo é a migliore porcheria!...0 guarda: — (patriota): Está preso para não insistir o estado mais

prospero do nosso estremecido Brazil!...

O PESSOAL DA SEGURANÇACONCURSO

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Quaes são os seus títulos VEu fui pedreiro, sim senhor, sem-

pre trabalhei, e agora depois da grevefui despachado...

Ora, vá sahindo.

E os seus?Eu fui portêro de hoté... sô pau-

d'agua officiá, tenho quebrado muitascabeças e...

Basta, amigão, está acceito...

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