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' ¦'; ,;- *' ,/ *.-*' '".' üilei^^ Lancan mmmm '"5 1.' ^ .'—..''._--'í.''^.'' \ Manifesto £ Unitário ao Povo dia 21, reuniram- a situação raí, a exigência aoh_lolí ~ a^ajtetsmwsBc A rsaaia aatraguista tafensiflea ana atlvl- dada antinopolar o aattoacM. Evoluindo do ataajn Melai ao C6T, mn ra realidade fei om proannclemoifo oontra o presidente da Reno- •Hca e o ministro da Caarra, o fenerai Hr\ lo- vlápi preoora trantfonur o aaaÉMs do II EiircHo ao oontrt da apatia anflda^MriHi- ea a da ee«seJr*fée p^rta. 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Exprimem sua solida- riedade a- classe operária brasileira, e ao movimento sindical, duramente atingi- dos em su» dignidade, pelas declarações do general Peri Constant Beviláqua. -r Conclamam todas as organizações populares a fazerem chegar, por todos os meios e formas, ao Con- gresso e ao Governo Fede- Ai ÍOrçii popiriMO^jea, firmam, nesta í horávgrav> fará o Pais, a mt' unidade c a sua dtsposlçftd de náo aceitar qualquer medida de exceçáo. As fOrcas popula- res,, nesta hora, cabe lutar firmemente, pela instauração no Pais de uma Democracia- autêntica, defendendo intran- slgentemente as liberdades conquistadas. - Rio de Janeiro, 21 de se- lembro de 1963: Pelos deputados naciona- listas: Leonel Brizola, Sér- glo Magalhães, Antônio Gar- cia Filho, Max da Costa San- tos, Marco Antônio, Neiva Moreira e Ferro Costa. Pe- lo CGT:. Clodsmlth Riani, Dante Pelacanl, Alfredo Pe- reira Nunes, Aluisio Palha- no, Melo Bastos, Costa Pin- to, Rafael Martinell Severi- no Schaipp, José Paulo da Silva,- Osvaldo Pacheco. Pe- Ia União Nacional dos Es- tudantes: José Serra, Mar- ceio Diniz Cerquelra. Pela União dos Lavradores e Tra- balhadores Agrícolas do'Bra- sil: Lindolfo Silva. Nestor Vera e José Pureza. Pelo Movimento Nacional dos Sargentos: Garcia Filho",'-•-- ¦^r-%TTv^Ji^^n:-^i^ URSS e Tchecoslováqula Oferecem Auxílio às Vítimas do Paraná A União Soviética, em mensagem de Kruschiov ao presidente João Goulart, enviou condolências e ofere- ceu auxilio aos sobreviven- tes da catástrofe do Para- ná, enquanto a Tchecoslo- váqula, através da Crua Vermelha, comunica o en- vio de roupas, agasalhos e medicamentos, ao tempo em que seu presidente, sr. Antonin Novotny, transmi- tia seu pesar em mensagem ao povo brasileiro. i 1 o seguinte o texto do telegrama do prlmeiro-mi- ' nlstrò soviético: "Ao Exmo. sr. Presidente da República, dos Estados Unidos do Brasil, . ' "Queira aceitar, Senhor Presidente, profundas con- dolênclss e' sentimentos do Oovêrno e do povo soviéti- ' cos pela catástrofe que se abateu sobre a população do Estado do Paraná em conseqüência dos incêndios florestais. O Governo Sovié- tico está disposto, se Vossa Excelência quiser aceitar, a enviar um grupo de medi- cos e especialistas soviéticos a fim de dar apoio aos so- brevlventes das desgraças. A Cruz Vermelha da URSS coloca à Vossa disposição medicamentos e viveres.' Queira transmitir os nossos pêsames às familias das vi- timap. (à) Nikita Kruschiov, Kremlin, 12 de setembro de 19«3". Comunica-se de Praga que a Cruz Vermelha tchecoslo- vaca enviou à sua congfne« re brasileira, por via mari- tima, vinte caixas contendo roupas e agasalhos, no va- lor de 200 mil coroas, equi- valentes a 27 mil e 700 dó- lares. Por via aérea, foram remetidos medicamentos no valor.de 30 mil coroas. Em. mensagem ao sr. João Goulart, o presidente da Tchecoslováqula expressou "os sentimentos de slmpa- tia e de pesar para com os brasileiros do Paraná que tiveram. seus lares e bens destruídos e as lavouras e florestas devorados pelo fogo". Mttter eep mailioeii ou Mlretomento Meados I eeaetloeie ínnei Uità a â exaterafie latifundiária. Por tao voltam, furiosas, en prlmeire lugar contra o movinooto abdicai onoririe- (wocurando gol- peor sue cúpida orgoniuda a coinnativo, o CGT. Per tao ie voitam contra todo o novlmen- te nacionalitta a democrático. E pregam dos- caradameate a golpe reacionário, visando a deter ot lutas daa massas trabalhadoras o pe- pulares, liquidar aa lifeerdodes, barrar e fozer retroceder o processo democrático, cujo ovou- ço tem sido irnia das corecteriiticas mais im- portentos da sHuaçãe do País nos últimos tem- pot. E é no resistência a nn acâa retrograda dMses fôrçM ceducaa que vemos encontrar os raízes dos principais males que afligem a Na- ção, os causas móis profundas des dificuldades o dos crises qne o Pais tem atravessado. Temes dite o repetida que e política do sr. João Goulart, conciliando com os inimigos de nesse povo, com as terças de bnperieHsmo o do latifúndio, leva e duos conseqüências Iguelmen- te desastrosas: os problemas nacionais nio sio resolvidos o se agravem, daí resultando maiores privações e sofrimentos psra es grandes mat- sas; as forças da reação o do entregulsmo se fortalecem o encorajem, voltendo sempre o in- sistir em seus criminosos propósitos. Os fates compravam o que temos dito. A Inflação cen- tinun desenfreada o a carestla da vida sobe ver- tiginosamente. Per outro ledo, a reação arrega- nha os dentes, o imperialismo norte-americano pressiona cem vigor crescente, chegando ao descaramento dss últimas deeleraçêes do sr. David Bell, diretor do chamada Programa de Elegibiliclade, Liberdade e Anistia ., Exterior do govêmo Ianque, o qual so |ul- gou cem o direito do acurar o govêmo brasl- N#o de Irresponsável o trntnnte. Nio podo ha- Vlf divida: os fates revelam a bancarretn da priHIca de concitinçãe soguide pelo presidente daMpúblico.; Outra ê o caminhe. Os problemas nncio- devem ser onf rontndos o rosolvldes, consH- um govêmo que leve i prática uma *sc«c*eepi Nstas, que sugam^noesa ocenom'iaf e dos lati- fuadifvies, quo monopolbnm n torre o bnnéom cond|ões de miséria a escravidie nn cemeo. Com es podéres que possui, do multo o presidente dn República, indepondentomento do melaria reacionária do Congrassè, poderio tor enveredado per êsse caminho, nals existem me- dfdas) eomo por exemplo ns rotativos oos pro- biemes do câmbio o do comércio exterior, do competência exclusive do Executivo. E será so- guindo por êsse caminho que o sr. Joio Goulart poderá contar cem o Apoio de esmegodora maioria de Nação, daqueles fêrços efetivomen- te decisivas, cuja ação ceordenede terá tombem influência sobre o próprio Parlamente, sondo capaz de romper sua resistência reacionária a conquistar as reformas de base o es emendas constitucionais necessários. 0 momento que o Pois ntravesse exige, diante do agravamento dn situsçio econômico, da crescente instabilidade político, dos errega- nhos dn reaçãe e do entregulsmo, que os pa- triotas o democratas se unnm cado vez mais estreitamente e redobrem sue ação organizada. O Manifesto lançado pelos representantes do CGT, do UNE, do Movimenta Nacionel dos Sar- gentos, des entidades camponesas a femininas, dos parlamentares nacionalistas, deve ser leve- do o todo o nosso povo o transformada num poderoso instrumento de ação de massas. Será através das lutas das massas em defeso des suas reivindicações, ds unidade o ação de tê- des as forças nacionalistas a democráticas, que nosso povo, derrotando as manobras concHie- férias a as ameaças golpistas, conquistará novas vitórias. Solidariedade Total ao CGT e Repúdio a Peri Bancários: (revê se a Todo o País Estende cainsyg mprpeot a IntfàMiMi Na Câmara Federal, o deputado Adão Pereira Nu- nes apresentou projeto de anistia para todos os im-' plicados nos acontecimentos de Brasília. A proposição vem obtendo amplo apoio em todos os setores da vida nacional. Ao lado disso, cresce a campanha de sol!- dariedade aos sargentos e às suas famílias, bem como o movimento pela liberdade imediata de todos os presos e o.protesto contra as con. dições em que se encontram nos navios-prisão. ... A defesa do mandato do sargento Garcfc Vem empól- gando camadas .cada ves mais amplas' do povo bra- silelro, assim como é cres« cente a- exigência das fôr» ças populares pela .prova- . Ção de uma emenda consti- tucional qúe estabeleça de- fintivamente, para todos os militares, o direito de votar e ser votado. (8.» página) De todo o Brasil avolu- «•nam-se as nfiinifestações de solidariedade ao CGT e o repúdio dos trabalhadores às provocações do general Peri Beviláqua contra o mo. vimento sindical e as orga- nizações dirigentes da cias-, se operária. Pm São Paulo, a esmagadora maioria dos sindicatos divulgou pronun. ria-nentos e manifestou-se em assembléias. O mesmo ocorre nu Guanabara. Par- lamentares e personalidades politicas, entidades e diri- gentes populares e estudan- tis rechaçam as provocações do comandante do II Exér- cito e denunciam a trama golpista que armam os go- rilas civis e militares par- tlndo dos seus pronúncia- mentos revoltantes. Nas pá- glnas 2, 3, 5 e 8 os leitores encontrarão amplas infor- inações. . t de Inteira e exclusiva , responsabilidade dot pa- trões a paralisação dos. Bancos sm quase todo o Pais, iniciada esta' semana. Na Guanabara., em Sáo Pau- lo, Minas, Paraná, Santa Catarina, . tspirlto Santo, BrartUa e outros esto eontra 5ci« patronal. Os türtUielros da Guana- bara negaram-se, desde e inicio, a manter qualquer entendimento com seus em- pregados. Recorreram aço- dadamente à Justiça do Trabalho, Esta julgou o dis- sidio, sem conhecer o ver- dadeiro sentido das clàusu- Ias de acordos anteriores, depois de falharem todas as tentativas de conciliação, ainda por culpa exclusiva dos banqueiros. REIVINDICAÇÕES Pleiteiam os bancários o seguinte:'- estabilidade aos dois anos de serviço (que conquistaram em 1934 e per- deram anos depois); gratl- ficação semestral nunca in- ferlor a um salário mensal, independentemente dos be- neficios da Lei n. 4.090 (13.° salário); pagamento do sa- lárlo-familla na base de 2 mil cruzeiros por dependen- te; reajustamento salarial fixo de M cruzeiros, mais 75% sóbre os salários de outubro de 1992; anteci- pação. a-, partir de março próximo, a ser compensado no futuro acordo, de 50% sobre o salário agora rei- vlndicado; adicional de mil cruzeiros por ano de serviço no mesmo banco e de cinco mil por qüinqüênio; adicio- nal minlmo de 12 mil para cargos em comissão; majo- ração dás taxas de salário minlmo em 30% para os empregados na portaria e em 6% para o pessoal de escrita * tesouraria; nível salarial para os empregados com mais de 30 anos de ser- viço nunca inferior a cinco veztt o salário profissional. PODEM PAGAR •Os banqueiros podem atender essas reivindicações. Seus lucros sobem, a cada ano, ém progressão geomé- trlca, O aumento percen- tual dos lucros, de 1961 e 1962 foi-, em um dos meno- res bancos, o Alfomares, de 190%. Bm geral, o aumento oscilou'entre 200 e 300 por URSS Responde à China O governo Ua união So- viética respondeu enérgica- mente à nota do governo da República Popular da Chi- na, a propósito notadamen. te da assinatura do acordo de proscrição das provas na atmosfera, no espaço cos- mico e submarinas com ar- mas nucleares. Um amplo resumo; do documento so- vlético será encontrado pe- los leitores em suplemento que acompanha esta edição e que não pode ser vendido separadamente. cento. O Banco do Estado da Guanabara, nesse parto- do, aumentou seus lucros dt OQUEDEUOTRT O Tribunal deixou fl- xar um aumento minlmo. Isto significa paia I ali bancários. aaMiA» da apenas algumas . santenas de eruaeiros. isto 4, 70% eb- bre 13.440,00 (salário de se. tembro de IMS, superado pelo atual salário minlmo). Da percentagem estipulada de 70%, serio descontados os 30% do abono de março, reduzlndorse o aumento a apenas aproximadamente 32% sóbre os salários atuais. * fácil imaginar o que Isto significa, quando se sabá que 63% dos bancários per- cebem salários inferiores a Cr$ 34.600.00. Por outro la- do, o TRT deixou de apre- ciar os outros itens das rei- vindicações pleiteadas. É. preciao dizer que o: bancários suspenderam r. greve no dia do julgamento. E paralisaram o trsb.t- lho alguns dias depois, in- slstlndo junto aos banquei- ros na necessidade de um acordo aditivo, que corai- pense as deficiências da sentença proferida pelo TRT. GREVE DOS CARRIS A greve dos trabalhado- res em carris poderia ter si- do evitada ha multo tem- po, se o governo do Estado o tivesse desejado. Ê a pro- pria "Tribuna da Impren- sa", da última terça-feira, quem conta que o governa- dor da Guanabara, não quis nem tomar conhecimento do problema a éle apresen- tado pelos trabalhadores, por considerar o movlmen- to de meses atrás, "coisa da comunista" juizo qus o sr. CL fêz, segundo o jor- nal, porque a greve coín- cidira com a data da reaII- zação, no Rio, do Congresso de Solidariedade ao Povo Cubano. Milhares de trabalhado- res pleiteiam aumento de salário, enquanto, outros mais de mil) lutam pelo direito de continuar traba- lhando. É que, com a subs- tituiçáo dos bondes da Zo- na Sul do Rio nor "trólels". eles ficaram sem trabalho. Alguns, embora com direito a aposentadoria, permane- cem esquecidos. Vi titã com resultados ¦.auspiciosos ^ Foram auspiciosos os re-' sultados da visita do maré-! chal Tito ao Brasil. A decla- ' ração conjunta assinada pe- ' los dois presidentes e o acordo comercial firmado entre o Brasil e a Iugosla- via assinalam momentos po- sitivos da política externa que vem sendo seguida pelo governo brasileiro, revelan- do inclusive as amplas pos- sibilidades de sua amplia* ção tendo em vista os orrV- prios interesses do Brasil. Leia Nota Econômica na pág. 3 e matéria na pág. 4. *£*£. w

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Page 1: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

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O general Perl Ilevilaqua foi punido pelo mlnla-tnr-da Guerra em virtude doa aeui pronunciamentospublicou e da nola de instrução cm que ataca na en-tiShdes de trabalhadore*. especialmente o CGT.*i\. punição foi tornada pública através da dlvul-ga(lo de um comunicado oficial que declara notada*Otepte o aeguinte:1 *«01 ministro da Guerra, tendo em vista a necemi-fale de recompor o clima de serenidade o respeito

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ANOV — Wo, semana ds 27 ds sésmbro a 3 ds outubro ds 1963 —i_ ' '

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unidade e acionas Missaspana esmigar d golpismoE DERROTAR B CONCILIRÇÍO

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Manifesto £Unitário ao Povo

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A rsaaia aatraguista tafensiflea ana atlvl-dada antinopolar o aattoacM. Evoluindo doataajn Melai ao C6T, mn ra realidade fei omproannclemoifo oontra o presidente da Reno-•Hca e o ministro da Caarra, o fenerai Hr\ lo-vlápi preoora trantfonur o aaaÉMs do IIEiircHo ao oontrt da apatia anflda^MriHi-ea a da ee«seJr*fée p^rta. At fkfoi me oaaálaai o " '^smwwmms m_* ¦ •¦'-*>_¦

toe, dbigtetos sindicais. «•twâands • samponnes, par-laaenteres nacionalistas •Mderes de organizações po-pulares, resultando do oh-contra Importante maniíes-to, cuja integra publicamosabaixo:"Os representantes das,.íôrçag populares,, do .CGT,da UNE, das entidades cam-ponesas, femininas e parla-mentares nacionalistas, da-da a extrema gravidade dasituação nacional, resolvemlevar ao.povo brasileiro asseguintes decisões:

— Manifestam o seu in-tegral apoio a causa dos sar-gentos, que lutam pelo dl-relto de ter os seus repre-sentantes nas Casas Legis-lativas do PMs. E' urgente,para Isso, reformar a Cons-tituiçáo.

— Exprimem sua solida-riedade a- classe operáriabrasileira, e ao movimentosindical, duramente atingi-dos em su» dignidade, pelasdeclarações do general PeriConstant Beviláqua.

-r Conclamam todas asorganizações populares afazerem chegar, por todosos meios e formas, ao Con-gresso e ao Governo Fede-

Ai ÍOrçii popiriMO^jea,firmam, nesta í horávgrav>fará o Pais, a mt' unidadec a sua dtsposlçftd de náoaceitar qualquer medida deexceçáo. As fOrcas popula-res,, nesta hora, cabe lutarfirmemente, pela instauraçãono Pais de uma Democracia-autêntica, defendendo intran-slgentemente as liberdadesjà conquistadas.

- Rio de Janeiro, 21 de se-lembro de 1963:• Pelos deputados naciona-listas: Leonel Brizola, Sér-glo Magalhães, Antônio Gar-cia Filho, Max da Costa San-tos, Marco Antônio, NeivaMoreira e Ferro Costa. Pe-lo CGT:. Clodsmlth Riani,Dante Pelacanl, Alfredo Pe-reira Nunes, Aluisio Palha-no, Melo Bastos, Costa Pin-to, Rafael Martinell Severi-no Schaipp, José Paulo daSilva,- Osvaldo Pacheco. Pe-Ia União Nacional dos Es-tudantes: José Serra, Mar-ceio Diniz Cerquelra. PelaUnião dos Lavradores e Tra-balhadores Agrícolas do'Bra-sil: Lindolfo Silva. NestorVera e José Pureza. PeloMovimento Nacional dosSargentos: Garcia Filho",'-•--

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URSS e TchecoslováqulaOferecem Auxílioàs Vítimas do Paraná

A União Soviética, emmensagem de Kruschiov aopresidente João Goulart,enviou condolências e ofere-ceu auxilio aos sobreviven-tes da catástrofe do Para-ná, enquanto a Tchecoslo-váqula, através da CruaVermelha, comunica o en-vio de roupas, agasalhos emedicamentos, ao tempoem que seu presidente, sr.Antonin Novotny, transmi-tia seu pesar em mensagemao povo brasileiro.

i 1 o seguinte o texto dotelegrama do prlmeiro-mi-' nlstrò soviético:"Ao Exmo. sr. Presidenteda República, dos EstadosUnidos do Brasil, .' "Queira aceitar, SenhorPresidente, profundas con-dolênclss e' sentimentos doOovêrno e do povo soviéti-' cos pela catástrofe que seabateu sobre a populaçãodo Estado do Paraná emconseqüência dos incêndiosflorestais. O Governo Sovié-tico está disposto, se VossaExcelência quiser aceitar, aenviar um grupo de medi-

cos e especialistas soviéticosa fim de dar apoio aos so-brevlventes das desgraças.A Cruz Vermelha da URSScoloca à Vossa disposiçãomedicamentos e viveres.'Queira transmitir os nossospêsames às familias das vi-timap. (à) Nikita Kruschiov,Kremlin, 12 de setembro de19«3".

Comunica-se de Praga quea Cruz Vermelha tchecoslo-vaca enviou à sua congfne«re brasileira, por via mari-tima, vinte caixas contendoroupas e agasalhos, no va-lor de 200 mil coroas, equi-valentes a 27 mil e 700 dó-lares. Por via aérea, foramremetidos medicamentos novalor.de 30 mil coroas.

Em. mensagem ao sr. JoãoGoulart, o presidente daTchecoslováqula expressou"os sentimentos de slmpa-tia e de pesar para com osbrasileiros do Paraná quetiveram. seus lares e bensdestruídos e as lavouras eflorestas devorados pelofogo".

Mttter eep mailioeiiou Mlretomento Meados I eeaetloeie ínneiUità a â exaterafie latifundiária. Por tao „voltam, furiosas, en prlmeire lugar contra omovinooto abdicai onoririe- (wocurando gol-peor sue cúpida orgoniuda a coinnativo, oCGT. Per tao ie voitam contra todo o novlmen-te nacionalitta a democrático. E já pregam dos-caradameate a golpe reacionário, visando adeter ot lutas daa massas trabalhadoras o pe-pulares, liquidar aa lifeerdodes, barrar e fozerretroceder o processo democrático, cujo ovou-ço tem sido irnia das corecteriiticas mais im-portentos da sHuaçãe do País nos últimos tem-pot. E é no resistência a nn acâa retrogradadMses fôrçM ceducaa que vemos encontrar osraízes dos principais males que afligem a Na-ção, os causas móis profundas des dificuldadeso dos crises qne o Pais tem atravessado.

Temes dite o repetida que e política do sr.João Goulart, conciliando com os inimigos denesse povo, com as terças de bnperieHsmo o dolatifúndio, leva e duos conseqüências Iguelmen-te desastrosas: os problemas nacionais nio sioresolvidos o se agravem, daí resultando maioresprivações e sofrimentos psra es grandes mat-sas; as forças da reação o do entregulsmo sefortalecem o encorajem, voltendo sempre o in-sistir em seus criminosos propósitos. Os fatescompravam o que temos dito. A Inflação cen-tinun desenfreada o a carestla da vida sobe ver-tiginosamente. Per outro ledo, a reação arrega-nha os dentes, o imperialismo norte-americanopressiona cem vigor crescente, chegando aodescaramento dss últimas deeleraçêes do sr.David Bell, diretor do chamada Programa de

Elegibiliclade, Liberdadee Anistia

., Exterior do govêmo Ianque, o qual so |ul-gou cem o direito do acurar o govêmo brasl-N#o de Irresponsável o trntnnte. Nio podo ha-Vlf divida: os fates revelam a bancarretn dapriHIca de concitinçãe soguide pelo presidentedaMpúblico. ;

Outra ê o caminhe. Os problemas nncio-devem ser onf rontndos o rosolvldes, consH-

um govêmo que leve i prática uma

*sc«c*eepiNstas, que sugam^noesa ocenom'iaf e dos lati-fuadifvies, quo monopolbnm n torre o bnnéomcond|ões de miséria a escravidie nn cemeo.Com es podéres que possui, já do há multo opresidente dn República, indepondentomento domelaria reacionária do Congrassè, poderio torenveredado per êsse caminho, nals existem me-dfdas) eomo por exemplo ns rotativos oos pro-biemes do câmbio o do comércio exterior, docompetência exclusive do Executivo. E será so-guindo por êsse caminho que o sr. Joio Goulartpoderá contar cem o Apoio de esmegodoramaioria de Nação, daqueles fêrços efetivomen-te decisivas, cuja ação ceordenede terá tombeminfluência sobre o próprio Parlamente, sondocapaz de romper sua resistência reacionária aconquistar as reformas de base o es emendasconstitucionais necessários.

0 momento que o Pois ntravesse exige,diante do agravamento dn situsçio econômico,da crescente instabilidade político, dos errega-nhos dn reaçãe e do entregulsmo, que os pa-triotas o democratas se unnm cado vez maisestreitamente e redobrem sue ação organizada.O Manifesto lançado pelos representantes doCGT, do UNE, do Movimenta Nacionel dos Sar-gentos, des entidades camponesas a femininas,dos parlamentares nacionalistas, deve ser leve-do o todo o nosso povo o transformada numpoderoso instrumento de ação de massas. Seráatravés das lutas das massas em defeso dessuas reivindicações, ds unidade o ação de tê-des as forças nacionalistas a democráticas, quenosso povo, derrotando as manobras concHie-férias a as ameaças golpistas, conquistaránovas vitórias.

Solidariedade Total aoCGT e Repúdio a Peri

Bancários: (revê sea Todo o PaísEstende

cainsyg mprpeota IntfàMiMi

Na Câmara Federal, odeputado Adão Pereira Nu-nes apresentou projeto deanistia para todos os im-'plicados nos acontecimentosde Brasília. A proposiçãovem obtendo amplo apoioem todos os setores da vidanacional. Ao lado disso,cresce a campanha de sol!-dariedade aos sargentos e àssuas famílias, bem como omovimento pela liberdadeimediata de todos os presose o.protesto contra as con.

dições em que se encontramnos navios-prisão.

... A defesa do mandato dosargento Garcfc Vem empól-gando camadas .cada vesmais amplas' do povo bra-silelro, assim como é cres«cente a- exigência das fôr»ças populares pela .prova- .Ção de uma emenda consti-tucional qúe estabeleça de-fintivamente, para todos osmilitares, o direito de votare ser votado. (8.» página)

De todo o Brasil avolu-«•nam-se as nfiinifestaçõesde solidariedade ao CGT eo repúdio dos trabalhadoresàs provocações do generalPeri Beviláqua contra o mo.vimento sindical e as orga-nizações dirigentes da cias-,se operária. Pm São Paulo,a esmagadora maioria dossindicatos divulgou pronun.ria-nentos e manifestou-seem assembléias. O mesmo

ocorre nu Guanabara. Par-lamentares e personalidadespoliticas, entidades e diri-gentes populares e estudan-tis rechaçam as provocaçõesdo comandante do II Exér-cito e denunciam a tramagolpista que armam os go-rilas civis e militares par-tlndo dos seus pronúncia-mentos revoltantes. Nas pá-glnas 2, 3, 5 e 8 os leitoresencontrarão amplas infor-inações.

. t de Inteira e exclusiva, responsabilidade dot pa-

trões a paralisação dos.Bancos sm quase todo oPais, iniciada esta' semana.Na Guanabara., em Sáo Pau-lo, Minas, Paraná, SantaCatarina, . tspirlto Santo,

BrartUa e outrosesto eontra

5ci« patronal.Os türtUielros da Guana-bara negaram-se, desde einicio, a manter qualquerentendimento com seus em-pregados. Recorreram aço-dadamente à Justiça doTrabalho, Esta julgou o dis-sidio, sem conhecer o ver-dadeiro sentido das clàusu-Ias de acordos anteriores,depois de falharem todas astentativas de conciliação,ainda por culpa exclusivados banqueiros.REIVINDICAÇÕES

Pleiteiam os bancários oseguinte:'- estabilidade aosdois anos de serviço (queconquistaram em 1934 e per-deram anos depois); gratl-ficação semestral nunca in-ferlor a um salário mensal,independentemente dos be-neficios da Lei n. 4.090 (13.°salário); pagamento do sa-lárlo-familla na base de 2mil cruzeiros por dependen-te; reajustamento salarialfixo de M mü cruzeiros,mais 75% sóbre os saláriosde outubro de 1992; anteci-pação. a-, partir de marçopróximo, a ser compensadono futuro acordo, de 50%sobre o salário agora rei-vlndicado; adicional de milcruzeiros por ano de serviçono mesmo banco e de cincomil por qüinqüênio; adicio-nal minlmo de 12 mil paracargos em comissão; majo-ração dás taxas de saláriominlmo em 30% para osempregados na portaria eem 6% para o pessoal deescrita * tesouraria; nívelsalarial para os empregadoscom mais de 30 anos de ser-viço nunca inferior a cincoveztt o salário profissional.PODEM PAGAR•Os banqueiros podematender essas reivindicações.Seus lucros sobem, a cadaano, ém progressão geomé-trlca, O aumento percen-tual dos lucros, de 1961 e1962 foi-, em um dos meno-res bancos, o Alfomares, de190%. Bm geral, o aumentooscilou'entre 200 e 300 por

URSS

Responde

à ChinaO governo Ua união So-

viética respondeu enérgica-mente à nota do governo daRepública Popular da Chi-na, a propósito notadamen.te da assinatura do acordode proscrição das provas naatmosfera, no espaço cos-mico e submarinas com ar-mas nucleares. Um amploresumo; do documento so-vlético será encontrado pe-los leitores em suplementoque acompanha esta ediçãoe que não pode ser vendidoseparadamente.

cento. O Banco do Estadoda Guanabara, nesse parto-do, aumentou seus lucros dt

OQUEDEUOTRTO Tribunal deixou dé fl-

xar um aumento minlmo.Isto significa paia I alibancários. aaMiA» daapenas algumas . santenasde eruaeiros. isto 4, 70% eb-bre 13.440,00 (salário de se.tembro de IMS, já superadopelo atual salário minlmo).Da percentagem estipuladade 70%, serio descontadosos 30% do abono de março,reduzlndorse o aumento aapenas aproximadamente32% sóbre os salários atuais.* fácil imaginar o que Istosignifica, quando se sabáque 63% dos bancários per-cebem salários inferiores aCr$ 34.600.00. Por outro la-do, o TRT deixou de apre-ciar os outros itens das rei-vindicações pleiteadas.É. preciao dizer que o:bancários suspenderam r.greve no dia do julgamento.E só paralisaram o trsb.t-lho alguns dias depois, in-slstlndo junto aos banquei-ros na necessidade de umacordo aditivo, que corai-pense as deficiências dasentença proferida peloTRT.GREVE DOS CARRIS

A greve dos trabalhado-res em carris poderia ter si-do evitada ha multo tem-po, se o governo do Estadoo tivesse desejado. Ê a pro-pria "Tribuna da Impren-sa", da última terça-feira,quem conta que o governa-dor da Guanabara, não quisnem tomar conhecimentodo problema a éle apresen-tado pelos trabalhadores,por considerar o movlmen-to de meses atrás, "coisa dacomunista" — juizo qus osr. CL fêz, segundo o jor-nal, só porque a greve coín-cidira com a data da reaII-zação, no Rio, do Congressode Solidariedade ao PovoCubano.

Milhares de trabalhado-res pleiteiam aumento desalário, enquanto, outros

• mais de mil) lutam pelodireito de continuar traba-lhando. É que, com a subs-tituiçáo dos bondes da Zo-na Sul do Rio nor "trólels".eles ficaram sem trabalho.Alguns, embora com direitoa aposentadoria, permane-cem esquecidos.

Vi titã com•• ¦

resultados¦. •

auspiciosos ^Foram auspiciosos os re-'

sultados da visita do maré-!chal Tito ao Brasil. A decla- 'ração conjunta assinada pe- 'los dois presidentes e oacordo comercial firmado

entre o Brasil e a Iugosla-via assinalam momentos po-sitivos da política externaque vem sendo seguida pelogoverno brasileiro, revelan-do inclusive as amplas pos-sibilidades de sua amplia*ção tendo em vista os orrV-prios interesses do Brasil.Leia Nota Econômica na pág.3 e matéria na pág. 4.

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Page 2: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

TRABALHADORESDEFENDERÃO O CGT

Agostinho Ollvtlra«.'om o inteniificocõo doi luloi eipecífi-

cot do clatie operária, ai organiiaçòai sin*djcait vim atiumlndo o papel dirigente naibalolhai pelai reivindicações econômlcai,sociais e políticos do povo. Apót at gravei

gerais d» 5 de julho e de setembro de 1962,*ue papel dirigente foi atribuído ao Coman*do Geral dot Trabalhadores.

Os. grupos reacionários de dentro ou defora do Governo não vêem com bom olhosa crescente ascensão do proletariado bra*sileiro nat lulas em prol da emancipaçãoeconômica e social de nona pátria. Caemem pânico, gritam com a forca d» Iodos ospulmões que o CGT 4 Ilegal, que precisater tachado,., aue é uma organiiacão forada lei.

Fundamentalmente, Ssses grupos procu-ram dividir o movimento operário. Para issochegaram a montar a UST, que, apesar dosmilhões gosto», fracassou em tua sórdidamissão de minar o movimento operário. Des-sa investida, ainda mais fortalecido saiu oCGT.

A atual campanha que lem o Intuito d»desmoralizar o CGT é o recurso dot inimi-gos do povo brasileiro, após o fracasso daUST, para desprestigiar e abalar a organi-zacão que dirige milhões de trabalhadoresdas cidades e dos campos.

A reação interna e o imperialismo nor-te-americano, devido ao crescente prestigiodo CGT, caem na política do desesplro, va-lendose, inclusive, das provocações que ogeneral Peri Beviláqua tem lançado contraa organização operária, numa verdadeiraonda de agressões e difamações, que temlivre curso nos órgãos de propaganda, norádio, na imprensa, nos jornais e na felevi-são, alimentados pelat verbas do imparia-lismo norte-emericano e dos grupos reacio-nários brasileiros. \

A justa resposta a esses inimigos dostrabalhadores, de nossa pátria, - de nossopovo será dada pelo movimento sindical,que desagravará o CGT das infâmias e di-famacõet com que procuram solapar suainquebrantávej unidade e teu espírito deluta.

Os sindicato», as federações, os oonse-lhot sindicais e comandos estaduais', comorepresentante» dos trabalhadores, atravésdos meios de que dispõem, desagravarão oCGT.

Os grupos reacionários, todos es agen-tas do Imperialismo, es gorllos não perde-rão por otperar por Seta desagravo quovirá.

GuanabaraAumento salarial: Pttrobrát

•'• ¦> * *..

Os trabalhadores da Petrobrá» reivin-dicam aumento imediato de 50% e cota fixade Cr$ S 000.00 mensais.Foram incluídos na pauta de nulhorias osalario-familia de Cri 4 000,00 e estabillda-de aos 5 anos de serviço.

Metalúrgicos: assembléia amanhãRealizar-se-á amanhã, dia 27, na sededo 8indicato, uma reunião ampliada de de-legados de fábrica (uma convocação geraldos metalúrgicos) para a discussão da si-tuação política e em solidariedade ao CGT.No sábado, dia 28. será realizado umbaile para todos associados.

Bebidas: contrapropostaReunidos dia 16 último, na sede do Sin-dicatü, os trabalhadores na Indústria de Be-bidas e Refrigerantes rejeitaram a propôs-ta patronal de aumento na base de 60%) ih-íerior à elevação do custo de vida) sóbre oatual salário. A comissão de estudo salarialdo Sindicato permanece reunida elaborandouma contraproposta a ser apreciada pelostrabalhadores nos próximos dias.Dia 5 de outubro próximo será realiza-do mais um baile, promovido pelo CentroRecreativo da Entidade.

Sapateiros reunidos:necessitamos de 100%

Reunidos, dia 18 em assembléia geral, ostrabalhadores na indústria de calçados de-legaram: podéres a uma delegação sindicalpara levar ao conhecimento dos industrial»e com eles discutir a reivindicação dos tra-balhadores de elevação de 100% aumentosalarial para a assinatura de novo contratocoletivo.

O Sindicato participa a todos os trabalha-dores a realização d» festa de confraterni-zação por motivo da inauguração da novasede. situada à rua Souza Valente, 7, em S.Cristóvão. A data depende ainda de ratlfl-cação, porém está, de inicio, marcada paraó dia 5 próximo.

Motoristas, hoje, no DNTA mesa-redonda inicialmente marcada

para o dia 19 foi transferida para hoje, dia26, no Departamento Nacional do Trabalho,às 15 horas, para discussão do novo contratosalarial.

O Sindicato dos rodoviários está pro-gramando grande festa pára o dia 12 de ou-tubro próximo, às 20 horas, por motivo daposse da diretoria recém-elelta por grandemargem de votos.

Ferroviários contra o golpe• interdição

Em oportuna advertência o Sindicatodos Trabalhadores da Leopoldlna manifés»tou total repúdio da classe operária às ma»nobras golpistas que as forças reacionáriasvêm desenvolvendo, ao mesmo tempo emque protesta contra a interdição "até segun-da ordem" dos aparelhos telefônicos: 23-1034e 23-0661 ambos pertencentes ao Sindicato.

Também o Sindicato manifestou "a suatotal repulsa à instalação do propalado "es-tado de sitio", colocando-se contra qualquerregime cujos objetivos sáo os da liquidaçãodas liberdades democráticas".

Repúdio Geral a PSolidariedade ao I

* .,!en e I <' * j mlUCâj * aãCPl BI»Waal1aa'areT^laait»*W,Y^

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CGTl'c Halos o» «fluir» <U viil»

luuiiHiid — txceto, naturalmeti.Ir, o. inltrcstailot iu nmnutcn-ção ila cspoliaçlü ilo |nivo —|i.iinn manifestai/** «mtr» asilfclariÇOri lio txin.iiil.nir iluII l.xémto, general Peri llrvi-l.<|iu. e cm kilitlarinUilc an Co»mundo Geral dos Tr«li»lliadoirse ilrinait orsaiii/ai/H» »imlicai«atinaiiias pelo imliuítado militar.CNTI

ü deputado Clodunlllt Kiatit,presidente da Confederação Na-ritmai dos Traltalliatlurrs na In-ilúMria c do CUT, iii. a XO-VOS KLMUS as trguiiilM dc.cl.i 4i,i>«:"A nota do general Peri Dc-vil.ii|iia i e»ilrúxiila. Kaltallie,sulirriiiiki, aiiiuridadr para emi-tir conceitos a respeito do mo.vimenlo sindical. A nota ik> in»-truefio baixada nelo comandanteUo II Kxército c caltiniosa c in-tran.|iiiliza a população, atitudequr não calie a um comantlan-le d» Kxéreito." Quem é o acneral Peri j*.ra i,ilar sobre direito de grevee wiliré a alividaile do níovi-nicnio sindical: O direito degreve é um direito garantitliipela Constituição Federal, c airailh.ào democrática dos tralia-lliadurei brasileiros só não é re.conhecida por ai|uéles que estãoao lido das forças reacionárias,onde se colixa o general Peri,depois de ter mantido, no passa-do, uma posição legaliza ao la-do dos trabalhadores que. ura-ças a amplo movimento, deramposse »o prr»idcntc Juão liou-lart."Oi ataques Ho general Perideviam estar voltados contra oslatifundiários que sonegam o lei-te i população, e não contrao C(IT, órgão legitimamente re-prcsruUlivo dos tralialliadores." Acredito que o pensamentodo venerai Peri Beviláqua épessoal e isolado, nâo encon-Iraudn ressonância na* fileirasdas torças armadas brasileiras".

Ainda na CNTI; ouvimos sentesoureiro Francisco Plácido Ha<Chagas, que assini se expres.sou:"O general Peri Beviláqua de-veria voltar seus canhões contraos ' sonegadores de alimentos,contra os assassinos dc criançase estiimiladorrs da fome, e nãocontra á classe operária e suasreivindicações. As declarações docomandante do II Kxército ocolocam em choque frontal coma política do governo federal*'.PARLAMENTARES

Vários deputados da Assem-bléia Legislativa da Guanabaraprestaram declarações i repor,tagem sobre a not» do coman-dante do II Exército.

Uisse o petebist» Sinval Sam-paio:" Assim como os sindicatosrepresentam os trabalhadoras deum» classe, o CGT representaos operários de todo o Brasilna luta por suas reivindicaçõese pela manutenção das libenla-des democráticas. Os ataquesdesferidos pelo general Peri Be-viláqtia contra a central opera-ria brasileira, além dc irem coii-tra os legítimos interesses dostrabalhadores'; são incompatíveiscom a política governamental ecom o próprio Regulamento Dis-ciplinar do Kxército ".JOSfí TAI.ARICÜ (PTB);

ü COT c um órgão repre-tentativo ¦idêntico à AFL-CIO(.Federação Americana dc 'Ira-balhadores) on" às centrais sin-dicais existentes em quase to-dos os paises. Km virtude denão se haver estabelecido a re- .forma da CI.T face à Consti.toiçao de 1946, que estatuiu a

lilwrdade sindical, nlo se rrlouo OiT n» atua! estrutura sindi-ral, A|*>ar disto, o 1'iíT é umórgão que luta dc filo nelas rei-\ indicações operárias, |*la< re.foi ma. de bate e pelas reivin.dic»çòci popiilarr«. Se o Ura-iltivesse referendado a Convençãolutei nacional n." 87 da Confe-réucia de São Francisco, hoje,náo ie levantariam mais obje-ções ao CUT, Seja como fór,lrali.se de um órgão que re.presrnta tle fato os tralialliado-re». Pretender silenciar és.e ór-gáo é atentar contra a carta deprincípios das N'ações Cuidas econtra a '

própria i Coilstiluiçiò,que assegura as liberdades sin.dicais,' c contra a ConvençãoInternacional qué assegurou odireito de associação dos tra-balhadores. (Jiirm pensar o con-trário estará sem dúvida se co-locando contra estes princípiosreconhecidos pela ONC; pelaOIT c pela Carta Magna brati.leir»".

João Massena Melo (PST):" As declarações do general1'cri Beviláqua nio constituemuma surpresa para o movímru-to sindical, |hiís já eram ro-

iihecidos os enfoques reacionáriosque o referido general davaaos problemas dos trabalhadores,cousidcrandiMis um caso de po.Ilci»."Suas declarações sio de su-ma gravidade, quando transmiti-das com cunho oficial, atravésde unia nota dc instrução, r con-

• tém ataques contra o CGT, oITA e o Fórum Sindical deSantos, pois esses órgãos são oque há de mais representativono movimento sindical, dc veique expressam a vontade dcmilhões de trabalhadores reuni-dos em Federações c Confedera-ções,"O equivoco do general estáem desconhecer essa coordenaçãoque já existia anteriormente, eque sempre tomou posições bii-soadas nas reivindicações opera,rias c em defesa da democracia,"Como representante do povo,tenho sentido, nos comícios querealizo nas portas das .fábricascariocas, quç a classe operáriaexige a substituição do generalPeri Beviláqua, pois sua atua-çáo está minando o governo dopresidente João < loulart. que, di.ga.se de passagem, está no po-der graças às greves gerais rea-lizadas pela classe operária ccoordenadas pelo CGT." As declarações do generalPeri tèm o mesmo, sabor rlaque-Ias qne faziam os militares an-tes da renúncia do presidenteJânio Quadros".

Paulo Alberto (PTltt:" O CGT, criado pelos tra-balhadores de todo o País. re-presentadot por suas entidadesde classe, é o órgão legitima-mente representativo dos opera-rios brasileiros. Representandoesses operários, o CGT sempreesteve unido às forças democrá.ticás do Brasil, em defesa dalegalidade e na lula pelas re-formas de base. As -declaraçõesdo general contra o CGT con-trástam com sua posição quan.do, ao lado do CGT, lutava pe-Ia posse do presidente João Gou-lart. fi lamentável que as dccla-rações do comandante do IIKxército venham fazer corocom aqueles que, interessados emsolapara Nação, sempre foramcontrários aos movimentos dostrabalhadores e à posição de.mocrátiea e legalista do go-vémo".

Jlb Teixeira (PTB):" P. lamentável qne o generalPeri, figura de militar marca-da por posições nacionalistas e,inclusive, um dos lideres do vi.

gornso movimento legalista queuycgurou a pn«e du presidenteGoulart, adote uma posição equi-viM-adi e irra»civrl rm relaçãoàs greve» de tiabalhailore* cà cúpula sindical, como é oCGT. Km todo» o» palie» tioinundo existem centrais sindi-cais e a própria l.ci em nos.ni Pai» • prevê a c\i»tcncia des-ta cúpula «indicai. No momentoo Comando Geral dos Trabalua-dores representa e«ia cúpula, istoé, a direção efetiva do movi-mento sindical brasileiro. É evi-dente que ao CGT |xxlein e de.vem ser feitas criticas mas tam-bém está óbvio que os proium-clamemos do general Peri nãorepresentam criticas construtivasmas traduzem um estado de c>-pirito incompatível, aliás, cOm aprópria vocação legalista e ua.eionalista dn general, Kipero

. que o CGT seja bastante inte-ligente e hábil para fazer comque o general Peri e outrosilustres chefes militares com-preemlam esta verdade. A gre-ve é uma arma dos trabalha,dores t o CGT a íorm» maisorganizada com que estes tra.balhadores manipulam esta ar-ma. O resto é exploração dosque baseando se em posições equi.vocadas c estimulando as visama impedir 0 desenvolvimento denosso Pais e a destruir as ga-rautias dos trabalhadores"'FERROVIÁRIOS

O presidente da FederaçãoNacional do» Trabalhadores Fcr.roviários, Raphael MartincUi, de-clarim o seguinte:"Em nome dos ferroviários,repudiamos as declarações do ge-neral Peri por considera Ias an.tipqpularcs e. ao mesmo tempo,fora da atualidade brasileira,com referências ao desenvolvi-mento da lula patriótica do. |m-vo brasileiro. O CGT é frutoda unidade do movimento sin.dical que, cm beneficio do Bra-sil e de seu povo, soulic uniras lutas econômicas às políticas,ía/emlo das reformas de, base ocentro das reivindicações dasclasses trabalhadoras. Os ferro-viários esláo e estarão com oEUA, o CGT c todos os movi-mentos que interessem ao povoe ao País".

José da Cruz Vida!, presiden-te do Sindicato dos Ferroviáriosda Central tio Brasil, disse oseguinte:"Desejo hipotecar em nome detodos os trabalhadores da Cen.trai o meu mais irrestrito apoioao CGT, ao mesmo tempo quevenho repudiar as declaraçõesagressivas e unilaterais do ge-neral Peri' Beviláqua. Suas afir-mações a\o,- agressivas pois de.sejam lançar selis subordinadoscontra o movimento sindical; en-tretanto ésse objetivo- nio será .atingido poisa unidade da cias-se operária saberá colocar nodevido lugar uma atitude uni-lateral que não deve refletir opensamento do governo, e mui-to menos dos próprios coman-dados do general Peri, que so-fren: ••«pu os operários as in-jtist.ç sociais dc nosso Pais".AEROVIARIOS

" Kstá o Sindicato de plenoacordo com as declarações doCGT,' hipotecando irrestrita so.lidariedade ao seu último do-cnniento respondendo ao. gene-ral Peri" — disse Divaírlo Ne-ves da Cunha — secretário doSindicato dos Aeroviários.AERONAUTAS

"Os recentes pronunciamentosdo general Peri Beviláqua sãofruto daquilo que éle mesmorepresenta: a fina flor da rea-çáo, antipatriótica. Por que o

Oitenta mil trabalhadores poderão ir à greve dia 3São l\wlo (Da sucursal) —

Se náo iortm atendidos emsuas reivindicações até o dia30 deste més, entrarão em gre-ve aos .)U minutos do próximo«lia .1 de outubro os ferrovia.rios das empresas de proprieda-de ç administração do listado,

; servidores dó Departamento deKstradas dc Rodagem (IJKK)e do Departamento de Águase Esgotos (DAK), num totalde áproximadainenie, 80 mil tra-balhadores. ¦ Com a paralisaçãoda Soi ocalwna, Paulista, Mo.giana, Araraquarense, entraráem colapso o sistema ferrovia-rio do Kstado. Os usuáriosdesse, meio ite transporte vemsendo alertados pelas entidadesque comandam a luta para operigo qne representará a uti-lixaçán de soldados, bombeirosou outras pessoas inexperientesna movimentação dc trens e nostrabalhos dc seguranças de trá-iego.FRENTE UNITIVA

Enorme impulso foi dado aomovimento dus citados setoresdo funcionalismo público esta-dual com a formação da FrenteUnitiva dos Ferroviários, Ser.vidores do DER e DAK; Ogoverno estadual vem negace.ando e. recusando-se a cumprir,inclusive, compromissos solene-riicntc assumidos com os ferro,viários. Há meses trás, de-frontando-se com greve iminen-te nas estradas dc ferro, Adè.¦iar prometeu o atendimento tletixis reivindicações. Prometeu,mas não cumpriu.

"É o velho "Promessão" delempre" — dizem os trabalha-dores, Procurou enganar tam-bém o pessoal do DER e doDAK. Para enfrentar essas ma-«obras, só a união das catego.rias interessadas. Nasceu dai aFrente Cnitiva.

A Frente Unitiva deu prazo

ao governo para uma efetivasolução dos problemas levanta-dos: JU de setembro. Documeii-to lançado pela organizaçãounitária, depois de afirmar quehouve tempo mais que suíicien-te para o atendimento das rei.vindicaçôes, declara que o sr,Ademar de Barros, au mesmotempo que persiste na políticafria c desumana do coiiRrlamen-to dc salários e vencimentos,anuncia uma gigantesca arréca-ilação para 1964, de cerca dc515 bilhões de cruzeiros. Nãoé dinheiro o que falta, portanto.Não há justificativas para maio-re.s» protelações. Esgotado 0prazo a greve eclodirá aos 30minutos do dia j dc outubro.

Os trabalhos de preparaçãoda parede indicam que esta seconstituirá num êxito sem pre.cedentes, caso seja efetivada. Asassembléias e concentrações rea-lizadas em todo o território ban-deirante têm contado com gran-de compareciniento, revelando amassa trabalhadora grande dis-posição dc luta. Foi o que scviu nas reuniões de Campinas,Araraquara, Sáo José do KioPreto, Catanduva e outras. Osempregados da Sorócabana —uma das cmprêsas:chave do sis-.tema feroviário do Kstado —já consideram perfeitamente cs.tabelecido o seu dispositivo degreve. No próximo dia 29, emSorocaba, estarão reunidos emconcentração - monstro para osretoques finais.O QUE QUEREM

As reivindicações dos trêssetores que' compõem a FrenteUnitiva apresentam algumas di.íerehças. Os ferroviários batem-sc, principalmente, pelo cumpri-mento do acordo feito por Ade-mar com o Pacto dc Unidadedaqueles trabalhadores. Entreoutras, contam.se as seguintes:,pagamento das parcelas ematraso, do aumento, de 1.° de

maio de 196.1 em diante; paga-mento da revisão da reestru-túraçâo de 11-1-61, c processa-mento imediato da reestrutura-çào c respectivo pagamento dasdiferenças e padronização dascarreiras do quatlro do pessoal,com vigência a partir de í.° dejulho eni diante; pagamento dol.i." més aos aposentados epensionistas, referente ao exer-

. cício de 1962. Servidores doDER é do DAE plciteam: pa-gamento integral do abono deemergência a partir dc julhopróximo passado; reestruturaçãogeral dos quadros do pessoaldo-DKK c DAE.

Além dos setores acima rela-cionados, encontram-se em lutapor melhores vencimentos osprofessores dc ensino primário,secundário e normal oficial(60%) e outras parcelas dofuncionalismo público estadualque reivindicam 70%, Emboraas várias campanhas se encon-trem cm níveis diferentes, averdade é qne Ademar se en-contra debaixo dc cerrado fogodos servidores estaduais quenão se conformam em conti-nuar vegetaudo com os baixis.siníos vencimentos que percebem.

general não se pronuncia contraa «ipuliiçio do iuiko povo?Por aue o general nio te pro»nirncia contra o crime que aielites dominantes cometem, res-twntáveit pela morte de milha.rei de crianças, pela fome e pe-Ia miséria? Cmtidcraittot a pa-lavra do general Peri a lenta-tiva de uni» provocação contrao ordeiro movimento sindicalbrasileiro que luta etn defesa douinteresses do povo, em henrfi.cio rio Brasil" — disse o sec.¦»r»l do S. X. dot Aeronautas,Jo*iat Nunes.BEBIDAS

Brasileiro Lopes da Silva,tesoureiro do Sindicato, dosTrabalhadores em Indústrias deBebidas, disse o seguinte:" Faço um enérgico protestocontra essas declarações quevào ferir os trabalhadores c apolítica que vem tendo desen.volvida pelo governo federal.O general Peri est» acobertau.do com sua espada os mais co-nliecidos inimigos da Nação. Fa-Io em meu nome e em nome detoda ¦ ciasse, pois 'durante umaassembléia geral realizada nodia 20. os trabalhadores em br.bidas aprovaram |Kir tinauimida-de uni voto de confiança aoCGT, e ao mesmo tempo re-pudiaram as afirmações calunio-sas rio comandante do II Exér.cito ".

MARCENEIROSJosé Amaral de Menezes,

presidente ' 'dn Sindicato dosMarceneiros, afirmou:

A nota de instrução do ge-neral Perl Beviláqua e suasdeclarações tHistcriores foraminamistosas para com o movi-mento sindical, pois tratam-seile palavras caluniosas, de vezque os dirigentes sindicais náosáo de maneira nenhuma malfei-tores, poi» o CGT, o EUA en Fórum Sindical dc Santossão movimentos patrióticos quetomaram posições populares naluta contra o parlamentarismo.Portanto, as declarações do ge-neral tão incompatíveis com ocargo que ocupa, e acima detudo falta-lhe a autoridade parafazer pronunciamentos políticosna caserna, multo menos quan-do eles' sém sacar injúrias con-tra o movimento sindical".

SAPATEIROSjoão (juilherme de Figucire-

do, presidente uu Sindicato dusSapateiros, disse a NR:"O CGT representa a ex-presslo mais legitima do mo-vimento sindical e oi ataques dogeneral Pen ia/em com que éleueixe de merecer o mínimo deconfiança |wr parle dos traba.lhadores, que hipotecam toduseu npoiii ao Comando Geraldo» Trabalhadores e a todos osórgãos representativo» da cias-te operária qne sofreram o»ataque» do comandante do 11Exercito".TECELõES

Júlio Marques da Silva, se-guniio secretario da CNTI epresidente do Sindicato dosMestres e Cnntrantcttrcs emFiação e Tecelagem da Gll,declarou:"Cabe unicamente aos traba-lhadores' julgar se um órgão de .classe é legal ou não. A deria-ração do general Beviláqua nãoamedronta os trabalhadores, poisenquanto éle atua uo seu lugar,que é o Exército, os trabalha-ilorcs trabalham ua construçãodo Brasil".HOTELEIROS

Declarou o secretário d' ral doSindicato dos Hoteleiros, Sele-dino Nunes:• * A nossa posição é a do ¦CGT. Entendemos que as dccla-rações do general Peri servemàs forças da reação que tenta,ram o golpe dc -1961 e comi-nuam a conspirar contra as li-herdades democráticas ".

GRÁFICOSO presidente do Sindicato dos

Gráficos, Giovaui Romita, assimdefiniu a atitude do comnndan-te do II Exército:"O general Peri deveriaabster.se dc fazer pronuncia-mentos como ésse, classificandoo movimento sindical de desor-deiro, uma vez que os traba-lhadores são vítimas do dcscá-labro que o Pais atravessa cnada mais podem fazer .senãodefender seus direitos".

Representantes de várias ou.trás categorias profissionais,

entre elas os bancários, mari-nheiros,, rodoviários,., estivado.

res etc, todos no mesmo tont;

OPERÁRIOS PAULISTAS EXIGEMAUMENTO DE SALÁRIO EM 100%

Tudo indica que a assembléiaintersindical marcada para o diah será nma das maiores jà rea-lizadas era Slo Paulo em fun.çào de problemas trabalhistas ede interesses do poVo em ge.ral. _ Além das categorias in-dustriárias que estlo em campa-nha salarial, pleiteando 100 porcento de reajuste, que repre.sentam cerca de um milhão detrabalhadores, participarão tam-bém muitos outro» setores, umavez que da ordem do dia cons-tam vários itens que dizemrespeito a todas as categoriasprofissionais.LUTAS SALARIAIS

Uma das razões que têm le-vado os dirigentes' sindicai* adesenvolverem intenso trabalhojunto aot operários, é » gravi.dade da situação motivada pe-Ias violências da policia do go-vernador Ademar dc Barros epelos pronunciamentos autidemo.crátiços do general Peri Bevi-láqua sóbre as greves. Os tra-balhadores estão sendo prepara,dos para paralisar São Paulo,no caso de alguma arbitrarie-dade ser cometida contra o mo-vimento sindical. Nesse caso,haverá a possibilidade de aderi-rem as demais categorias queestão igualmente reivindicandoreajuste salarial, como. os pro.fessóres, os ferroviários, os ser-vidores do DAE e do DER,além de outros setores do fun-cionalismo público estadual emunicipal,

Nas várias assembléias járealizadas, ficou deliberado, en-tre outras coisas, que bastaráque alguma categoria económi-ca entre eom dissídio na Jus-tiça do Trabalho, para que se-ja deflagrada uma greve geralem São Paulo.

A fim de coordenar at lutasque incluem numerosas éntitia-.des do interior, dia 6 será elei.ta a direção definitiva do Pactointersindical de Ação Conjunta.¦Objetivam uma data única parainicio do pagamento do reajus-té: 1.° de novembro. At fe-derações dos têxteis, da ali-mentação, dot gráficos e dosquímicos expediram circularesàs suas entidade» filiadas, reco-mendando o envio de delegaçõespara a assembléia intersindical.ASSEMBLÉIAS

Além das reuniões que estãosendo realizadas nas cidades dointerior, na capital algumas ca.tegorias já efetuaram assem-

Wéi»s e outras têm data marca-da. Metalúrgicos e gráficosreuniram.se no último dia 15.

Têxteis e carnes e derivados,dia 22; Os trabalhadores em Ia.ticínios, açúcar e café, farãoassembléia conjunta no dia 26.No dia 27 vão se reunir osmarceneiros e os sapateiros, en-quanto que os mestres e contra-mestres, brinquedos, químicos ccurtumes, o farão no dia 29.ORDEM DO DIA

Juntamente com a Campanhasalarial dessas entidades que es.tão.com seus acordos prestes aterminar, a assembléia intersin-dical debaterá as questões dadefesa das liberdades sindicais cdemocráticas, e outros assuntos,como: revisão imediata do sa-lário minimo, dc acordo com anecessidade do trabalhador ecom rezoneamento; salário-fami.Iia_ imediato dc 10fo sóbre omaior salário mínimo vigenteno País, para cada dependente,extensivos aos filhos ate 18anos de idade c à esposa; en-campação das empresas de ser-viços públicos c das refinariasde petróleo; posse dos Irlépti-tados eleitos: reformas de base;regulamentação imediata da apo-sentadoria especial, cujo derrr.to encontra-se na mão do pre-sidente da República^; aplicaçãoJla lei que limita a remessa delucros e férias em dobro.

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2- nr

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30,00

30,00

MiMferi contra Mtogla.ltOs trabalhadores estlo attntw ptn ret»

ponder com flrmtza «o fOlpe dado M Cá-mara ao ser aprovado o projeto tttiiifulndo01 órgão» colemdos dia autarquia», Inelusl-

No sentido de defender as contuliU»dos trabalhadores a Contec movimenta-separa uma mobilização de vulto • faier re»iroeeder a manobra reacionária.

Aireniuias • airovIáriMi alartaOs trabalhadores aeronautas • iitovlá»

rios permanecem em estado de alerta tandoem vista as últimas maquinações golpista»,e em reunião realizada dias atrai resolva»ram ratificar apoio Irrestrito ao ComandoOeral dos Trabalhadores,

Estado do RioManifestaçãr

Os trabalhadores dn Serve (empresa es»talai 1, tributaram sábado passado ao sensupuniucndenii', sr Kziquio Araújo, porocasião do seu aniversário, calorosas manl»ícstaçóes. A ocasião foi aproveitada peloatrabalhadores, para dar mais uma demons»tração do que estão ao seu lado na tarefaque vem encetando para recuperar o Serve

Conselho Sindical: notasConselho Sindical de Niterói, em sua

última reunião, realizada dia 20, resolveuo seguinte:

— enviar telegrama ao ministro doTrabalho, protestando contra o engaveta-mento naquele ministério, de processos emque são requeridos registros de Sindica»tos de Lavradores no Estado. Mais de 20Sindicatos já fundados estão aguardandoregistro naquele Ministério; 2 — enviar ofi»cio ao juiz Dccio Itabalana, da 2.» VaraCriminal de Niterói, pedindo audiência paraaquela entidade e Departamentos Femininosde vários sindicatos. Os trabalhadores de»sejam manifestar ao magistrado o seu apoioa sua enérgica ação contra comerciantesInescrupulnsns. O Juiz Déclo Itabaiana estáfazendo com que sejam respeitadas as leisque defendem os interesses populares: 3 —fazer realizar um comido de caráter esta»dual om Niterói, "Pelas Reformas de Basee cm Defesa das Liberdades Democráticas"Em vista da amplitude que deve marcareste ato. para uma grande mobilização po-pular, este comício deve ser organizado eaprovado por todas as organizações pODUla-res, inclusive partidárias. Para tento íoimarcada, na Assembléia Legislativa, 'umareunião, a ser realizada hoje ás 19 horas Nosentido de ser discutida a proposta do Con-selho. convites serão expedidos às seguintesorganizações: União Fluminense de Estu-dantes. Conselho sindical Estadual. Fede-ração dos Lavradores do Estado do Rio Fren-te Parlamentar Nacionalista. Federação dosEstudantes Secundários de Niterói, Federa-çao dos Centros Pró-Melhoramento» e aln-da aos d retorios regionais dos partidos: 4— fazer circular manifesto de apoio ao COT;ah7„ er?D ,r t€ífgrama ao <*ePi*t*do federalAdão Pereira Nunes, congratulando-se comole, por ter apresentado um projeto de anis-Ua para sargentos, e soldados, preso*, norocasião da manifestação de Brasília.

IbiabeiáCom a presença do deputado estadualAfonso Celso Monteiro e Braullo Ramos, se-

çretarlo da Federação de Lavradores do Es-tado. será entregue sábado em Ipiabetá, acarta sindical dos Pequenos LavradoresAutônomos do Estado. Uma delegação deOperários Navais (costeira), deverá se loco-mover ate o local, onde fará entrega decereais e aproveitar-se a oportunidade parase confraternizar com os lavradores. Estaso.enidade representa mais uma vitória doslavradores, pois ali está sendo palco deduras conquistas dos lavradores na sua lute

ConcentraçãoSerá realizada em Duque de Caxias, nodia 28, na praça do Pacificador, grande con-

r£nrrTMde, lav,rador-es- Com a coberturaíSmi • . cal- .de'eBacoes de lavradores dosmunicípios vizinhos deverão estar presen-tes. na solenidade de comemoração do Diado Lavrador no município.

MetalúrgicosMetalúrgicos de Niterói e 8. Ooncalodeverão encetar, dentro dos próximos diascampanha por salário profissional. O Sin-dicato de S. Oonçalo está lutando por rea-valiaçao de cargos e funções. A Comissãode Salário do Sindicato, a diretoria e a Fe-deração dos Metalúrgicos, elaboraram um

plano para o Salário Minimo Profissional,tendo como base o salário mínimo e o tem-po de serviço dos trabalhadores Este tra-balho ja e do conhecimento da maioria dos25a?"»; devendS nodia 30- em assembléiageral, ser aprovado.

BancáriosOs bancários do Estado do Rio aceita-ram o acordo assinado por seus lideras abanqueiros nas seguintes bases: 70 por cen-

íto £,?!?« °-mil cruzçlr°s em março, alémde gratificações de 8 mil e 500 cruzeiros paraos comissionados, adicionais por tempo dahvVÍÇh0b t750 cruzei"*' salário admlnlítri-tivo de 30 por cento sobre o minimo parao pessoal de portaria, 40 por cento parii oasouraria ° 45 P°r cent° para ¦««•-«-

Curso• O centro de Estudos Sociais de Niie-

ÍSL« "í-l1 wr um curso de nove confe-™* ~ O Marxismo como Filosofia Hu-manista do Nosso Tempo" — a serem mi»**W? J*10 Proíessor Jacob Oorender.Este ciclo de conferências terá Inicio no dia1<?L* ¦ro' devendo as aulas serem ml-nistradas as segundas e quartas-feiras.Carta ao ministro

ríaSs? 5onse,lh° sindlcal de Niterói envioucarta ao ministro da Guerra nrote^andodo ™IZT, t1? *5&ffiBaSII KtlíM Bevila1"a. comandante doa aco^lcuVo^T •/& . JKKren Beviláqua, nao passou de um ato deSte^S

mÍKn,Ístro da GuerrTaSm!nronunPid^0nfPUbl1??- como tan*b«™ umpronunciamento , antidemocrático, provoca-carta

antlpatriótic0". diz um trecho • da

Rio, 27 da saiambro a 3 ás outubro oa 1963

V

Page 3: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

Marca AntônioDos Sargentos

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laudas atra mpHar • oamérata aan a lapslái Ta

O deputado Marco AntônioCoelho pronunciou, ao Cámntnrodara), na Mima lérça-feiru,dia 34, o segMints discurso:

, "Br. Presidente:Creio que todoe nós neitaCasa começamos a sentir - eé-te sentimento é crescente,

eada vet maia lenerailndoentre nos — que esta o nossoPais atravessando uma novacrS* jMMca, J» agura. indl».aoluvelmente ligada a uma cri-se militar, levando em conta¦1|«*»w»de da luta emprecn-dlda pelos urgentes e cabosdas rôrça» Armadas. Creioque nio somente dentro destaCau, mu também fora dela,•e sente o clima cada vesmais tenso, a exigir de todosnos, deputados, como tambémdos senadores, o encaminha-mento desta crise, com o ob-Jçtivo de superá-la. Julgo n&oafirmar m.da de novo, aoacentuar a existência desseclima de crise em nosso País.No "Jornal do Brasil" de do-mingo li um magnífico traba-lho do senador Afonso Arinosde Melo Franco, homem portodos os títulos insuspeito, queprocurou dar a sua contribui-çao ao exame desta grave st-tuação, abrindo alguns caml-nhos para solucioná-la.

Tive eu, nestes três últimosdias na Guanabara, que é ocentro político nervoso doPais, a oportunidade de aqui-latar melhor a situação atuale, naturalmente, desejo aquitransmitir este depoimento,pois senti ao vivo a profundarevolta e a indignação quereinam entre os sargentos eos cabos du Fôrçu Armadas.E, para grifar êstedepoimcn-to, queria tflo-sòmente tr.r/erum exemplo. No bairro d0 Rea-lengo. domingo, conversandocom um sargento, deu-me éleo depoimento mais caloroso,que pude ouvir nestes dias.Disse-me 0 seguinte:" — Sr. deputado: nós nãoagüentamos mais. Nós não po-demos esperar mais". Pergun-tel-lhe o que sentia, por queera levado a fazer aqueladramática afirmação.

Retrucou: <•_ Já nflo possoentrar em casa. Porque minhaesposa, quando lá chego, mepergunta: "Será que vocêsvão permitir que Isso continuepor muito tempo?"

Ai está. senhores deputados,um exemplo do clima que exis-te entre os urgentes. Vejoque seria infantilidade, inclu-eive até falta de bom-senso,vlr-se discutir esta questão àbeee de formulações juridl-ças. de interpretações dlwrsasdo texto constitucional. O queexiste é o fato concreto. Di-ante dos fatos concretos é queu deve tomar posição, e nãodiante da letra-morta da lei,seja ela nua] fftr. inclusive aConstituição. Temos nós, co-mo políticos, que partir des-*a realidade concreta, paranao sermos ultrapassados pelaprópria vida.

DEPUTADO MAGALHÃESMELO — E' com base ria ex-pertencia, nesse realismo pre-vidente, que erii todas as Cons-tituiçôes, mesmo as chamadasConstituições rígidas, se inseri-ram várias disposições sóbrea- forma de emendá-la e refor-má-la, e justamente para .elasse adaptarem á realidade eco-nômica e social subjacente, pa-ra que possam resistir a êsseimpacto de realismo a que serelere v. exa,

DEPUTADO MAKCo ANTÔ-NIO — Perfeitamente. V. exa.traz contribuição, mostrandoque existem remédios legais,constitucionais, para a supera-ção do impasse. Sr. presidente:o que o homem do povo pensa,o.homem do pov0 que é sar-gento — e essa é unia dimen-sào nova do problema — é queéle não aceita mais, de formaalguma, que quem quer queseja lhe tiiga: "Você não temo direito de votn. Você nâo temo direito de ser eleito". Mãoquero entrar aqui rio examedessas razões. Mas tâò-sòmen-te assinalar que este é um fa-to concreto, h se hão fôr leva-d0 em conta, não enconUare-mos a solução que o Pais re-clama e exige. E verdade tam-bém que existem dezenas derazões a justilicar essa pró-funda insatisfação — e porque nà0 usar o termo exa-to? —, esta profunda revoltaque lavra nos quartéis uoExercito, da Marinha e da Ae-ronáutica. Sabemos que deci-soes judiciárias anteriores per-mitiram aos sargentos dispu-tar pleitos. Ontem, o nobre co-lega sargento Garcia trouxe aesta Casa dados irrefutáveis.E. também, srs. deputados, o

que os sargentos tentem é queseus candidatos foram votaaos.Hoje poderíamos discutir, se oquiséssemos, e dentro dá me-lhor doutrina jurídica, se setem o direito de cassar 37 milvotos. Não se trata apenas doesbulho de um mandato, o dosgto. Aimoré Cavalheiro, masdo esbulho de 37 mil cidadãosbrasileiros. Quem assume estaresponsabilidade? Quem aceitadefender esta situação em nos*«o Pais? Portanto, o problematem que ser colocado em tér*mos concretos, sem subterfú*gios, para encontrarmos a sai*da, i '

| E' possível ainda encontraressa saída. Todos se lembram,também, que os sargentos fo*ram estimulados por decisões epareceres. Inclusive devemosaqui dizer, para chamar aatenção do presidente da Re-pública, que s. exa. é tam-bém responsável por esta si*tuaçSo, desde que não acei-

tamos que n presidente da Ke>pública seja um homem queesteja Isento de empa pela *l-tuação reinante no Pai». E aodizer luo sou Insuspeito, des-de que nfto participo du bai,cadas de Oposição nesta Casa.

DEPUTADO MAGALHAE*MtXO — Mesmo admitindo tmtese que a Justiça Eleitoral te-nha laborado em erro, proces-sandu o registro dos graduados, e que o Supremo tive«werrado a mão, e que a dccLàjtivesse sido cscoiveita, no jen-tido da aplicação do tcxi0 «»iu-tltucloittil, a verdade é que aconseqüência du» julgados dosJuizes a quo e do Supremo Trl-bunal trouxe reflexos para oPais e passou a constituir umproblema dc Governo. E se háum problema de Governo, c<ijagravidade a ninguém é licitodesconhecer nesta nor», cab*an Poder Legislativo modlín-aro texto constitucional, dnn losoluçán a êsse problema. Nãocreio que nenhum ministro doSupremo Tribunal Federal pidesse sentir-se chocado ou di-minuido como julgadores quesão, se esta Câmara, sensívelá opinião pública, ás aspira-ções da classe dos sargentos,subtenentes e alunos de eso-Ia de guerra dc nivel superior,que participaram como sujei-tos passivos da relação eleito-ral. modificasse s legislaçãodo Tribunal, não se pode. iasentir melindrado, de maneiraalguma. Teria que atentar emque, ao julgar o primeiro ca-so, mediante um texto, e queé revogável este texto, haveriaoportunidade para Julgar deoutra forma, em face da novalei; do texto novo. A meu ver,o Legislativo tem que se capa-citaT disso. A êle cabe. comosempre, a solução da crise, pe-lo menos em um de seus ra-mos. Estou compulsando a le-glslaçâo francesa. Ali houve acrise originada pelo caso dossargentos bnfchot, que tambémprendeu a Nação francesa emuma grande crise causada ne-Ia revolta da Armada de 1848,que decorreu, segundo alguns,do fato de os direitos políticosserem estendidos aos millta-res. Esta Casa. — e não o Se-nado. — a Câmara, porque játem proposição em exame, de-ve levar a- sério o problema, edar-lhe solução adequada, le-vando a elegibilidade a todosos graduados das Forças Arma-dn*. e o mais rapidamente pos-sivel, pomo convém ao dpscom-passo da- cris-, oue nos atinge".

DEPUTADO MARCO ANTO-NIO — Srs. deputados: querotransmitir à Casa, e faço-oporque estou imbuído do mes.mo propósito do deputado Ma-galhães Melo de buscar soluçãopolítica imediata para a crise,manifestação de que, nesta lu-ta, os sargentos náo marcha-rào isolados. Contarão éies como apoio do movimento sindicalbrasileiro e de outras forçasdemocráticas, porque o quesentimos é que os sargentostravam uma luta justa. A cau-sa dos sargentos, embora cer-tos atos possam ser errados, éuma causa que merece ò apoiode todos os homens democratase progressistas. Neste episódioestamos vivendo um detalheda lm'a geral que se trava en-tre as forças populares do Paise aquelas minorias privilegia-das que tentam dificultar oascenso das forças populares.Esta afirmação nãó e somenteminha, de um homem de es-querda, como sou. Ela é ressai-tada no artigo ao uustre s-na-dor Afonso Arinos de MeloFranco. Neste episódio, estamosmarchando e disputando umabatalha pelo alargamento dademocracia em nossa Pátria.Portanto, as correntes popula-res não ficarão como especta-doras nessa luta. E principal-mente o movimento sindicalbrasileiro, que participará ladoa lado, ombro a ombro, juntocom os sargentos, porque ve.mos, neste momento que assu-me aspecto tão grave, uma ba-talha em que o povo brasileironào pode ser derrotado.

DEPUTADO GARCIA FILHO— Sr. deputado: estamos ou-vindo com muita ater .ào asdeclarações de V. Exa. Atéesta hora, portamo-nos coma maior serenidade, procuran-do, inclusive, fazer com queasòim procedam os nossos com-panheiros de todo o País, detodas as corporações militares,inclusive das corporações auxi-liares, e todo o povo brasileiro,que se acha mobilizado, nestemomento, em defesa dos inte-rèsses nacionais. Hoje, pela lei-tura de vários jornais, vimosdepoimentos de autoridades,cujos nomes náo vamos men-cionar aqui. Queremos rati-ficar o depoimento históricoque fizemos ontem dessa tri-bur.a, e dizer que o nosso re-gistro foi legal. RegistrarAo-nosapresentando fotocópia de nos.sa carteira de identidade. Enão negamos nossa situação desegundo-sargento do Exerci-to, na ativa. Assim nos apre-sentámos em toda parte. Inclu»sive Íamos ao Tribunal farda-dos. Comparecíamos à Secreta,ria Geral do Tribunal Regionalda Guanabaia, ao tratar denosso documento, sempre far-dados. Estivemos lá, com o dr.Santoro. Há ainda o detalhede que o procurador da Jus-tiça da Guanabara, no jornal"O Globo", deu a declaraçãode que o Tribunal não foi Uu-dido, quando se levantou essapremissa, de que o registro foicerto. Naquela altura os ur-gentos eram elegíveis, porquehavia dois acórdãos do Supe-

flor Tribunal Eleitoral,, que»*• SonoMom aue direito deelsgibUidade. t o testemunhoque desejo fique inserido nodiscurso de V. Exa., paraque aqueles mais responuveUpossam analisar e ver que nioeomoe nós que estamos que-rendo levar este Pais para ummovimento Incontrolávol. Aeautoridades é que estão uprestando a luo, atiavés dedepoimentos que nào condtitmeon a realidade e de artigosque estão no Tribunal Regio*nal da Guanabara.

DEPUTADO MARCO ANTO-NIO — Sou testemunha ocularda veracidade de todas essas In-formações prestadas por v. exa.Mas, sr. presidente, devemostambém dizer que está é umaluta árdua — sem dúvida ai-gumft — porque medimos bemas conseqüências que poderãoadvir para ó Pais e para onosso povo, Saivmos bem queas minorias privileg'adas pro-curam, neste Instante, fazerprovocações, c ainda mistiflear— enfim, abrir variantes, nes-te combate, para desviar aatenção do povo e assim tentaropor-se a essa irresistível pres-são popular. Vemos que essesIntuitos de provocação são ab-solutamente claros. Por exem-pio: as declarações do generalPerl Constant Bevllacqua, de-.iaraçôcs saudadas largamentepor toda a imprensa que sem-pi.- afinou com esses propósi-¦ tos "escionários, que vêm sendo eitlmulado* e apoiados pormuito? setores que sempre secolocai* m contra a legalidadeem nos&f Pátria.

DEPUTADO ARRUDA CA-MARA — Não vi provocaçãonas declarações do general Pe-ri Bevllacqua, e sim um pro-nunclamento no sentidn da ma:nutenção da ordem e da lei,que é uma das finalidades dasForça» Armadas. Provocação,sim, constituem as manifesta-ções do CGT, que ataca og trêspodéres, e exige que façamos -aqui reformas legislativas ime-diatas. Ora, esta Casa não énenhum departamento do CGTou de qualquer outra organiza-

. cão. Ainda há poucos dias. an-' tes da rebelião, defendi o di-reito de voto nara ot soldadose cabos, que venho defendendohá muito tempo, bem como aelegibilidade dos sargentos. Nãoestou disposto, porém, á votarcom baioneta no peito, ao chei-ro da pólvora, às ameaças queestào sendo feitas. Estabeleça-Re a disciplina. Soldados, cabose sargentos recolham-se aosseus quartéis. Deixem de publi-car manifestos, como aqueleque saiu ontem, editado peloClube dos Sargentos da Aero-náutica. O Congresso votará es-sm reformas, dentro de um am-biente de calma e serenidade.Como aprovou o 13.° mês desalário. Nào se intimidou comas ameaças que foram feitas,para votarmos a proposição atéo Natal. Não houve greve. Elogo que cessaram as ameaças,votou o 13.° mês. como era doseu dever e justiça. Sou da-qüelés que reconhecem a Jus-tiça da causa, mas não aceitoque os fins Justifiquem osmeios. Vamos votar serena-mente, com disciplina, mas iiemprovocações e «em ameaças.Porque não estamos aqui paraaceitar ameaças, nem de sar-gentos. nem de generais, nemdo CGT, nem de quem querque seja. Estabeleça-se a ordeme a disciplina — e o Congres-so, pode estar v. exa. seguro,votará o direito de vpto dossoldados, reconhecendo que hásoldados de policia, em nume-ro mais ou menos de cem mil,sem êsse direito a vida Intei-ra. Estabeleça-se a ordem e adisciplina, e o Congresso reco*nhecerá a elegibilidade dos sar-gentos. O que é preciso é queos bancários respeitem as de-cisõeg do Tribunal do Trafca*lho, que os sargentos resnei*tem as decisões do Supremo,que é a mais alta corte doPaís. E' preciso que haja res-peito a todos os podéres eestes podéres saberão respeitaro. direito de todos os cidadãos.

DEPUTADO MARCO ANTÔ-NIO — Nobre deputado-Arru*da Câmara, eu aceitaria as ra*zões de v. exa., razoe» nobres,razões sensatas, se a situaçãofosse outra, e se fosse possívelo encaminhamento normal dês-se problema. Saiba v. exa. que,infelizmente, nâ0 estamos vi-vendo, no Pais, clima que pos- .sá propiciar uma solução nor- .mal para os problemas. Alémde outros argumentos que po-deria- trazer a v. exa., èu mepermitiria tão-somente grifaraqui que estamos vivendo umasituação profundamente anor-mal, e a Câmara, como poderpolítico, tem que deliberar, as-sim como já deliberou á épocada renúncia do presidente JânioQuadros. Naquela- época tam-.bém havia uma situação anor-mal. E o Congresso buscouuma solução política para aquê-le fato. Os quartéis de nossaPátria estão há mais de dezdias em prontidão. Os que pás*saram um só dia pela casernasabem o que significa estar deprontidão. E o clima que exis*te lã dentro é de intranqüili*dade, de profundo receio. Tudopode acontecer nesta situação.E é diante desse clima, destarealidade concreta, que somosobrigados a raciocinar e a tra*balhar, buscando uma solução.Digo isto porque quero umasolução pacifica, Muitos pen*sam que revolucionários sãohomens que lutam pelo "quan-to pior melhor", pela baderna.Não. Sou revolucionário e com-

preendo a revolução comotransformação social e náo,obrigatoriamente, como guerracivil, A guerra civil pooe serou náo um elemento obngató-rio da revolução. Queremosevitar a guerra civil, mas que-remos a revolução — ou seja,a grande transformação da so-ciedade brasileira. E é por issoque fademos aqui este apelocaloroso: busquemos imediata-mente a- solução, porque senãomarcharemos para o caos, paraa guerra civil. E' isto que estádiante de nós. Cada um pensana sua própiia rcsponsabiliria-de. Queremos uma soluçãopacifica. Buscamos essa so-lução pacifica. Vamos discutiremendas. Vamos buscar solu-ções legislativas. Mas é mis-ter urgência nisso. Pois o cll-ms é de extrema tensão. E oPais e a Câmara devem to-mar conhecimento desse clima.Não vMou aqui, de forma aí-gtima. fazendo pressão: "oceputado Marco Antônio estáameaçando, está querendo coa-gir a Câmara". Iodos nós so-mos coagidos pela situação.Também eu quero uma solu-ção para esta crise. E assimpensam os homens de bom-senso. A causa dos sargentosé justa, Todos vêem que os ssr-gentos podem ser eleitos. Aquiestá o sargento Garcia. .Êle po-de ou não pode ser deputado?O povo pensa que pode. Foi as-sim que 16 mil pessoas, ho-mens e mulheres, votaram nele

. na Guanabara. Quem pode cas- ¦sar o mandato do deputadoGarcia? Quem vai ver a gaso-lina com fósforo aceso?

DEPUTADO JUAREZ TAVO-RA: — tenho evitado pronun-ciar-me sobre o mérito destaquestão. E isso porque todossabem que fiz muitas revolu-ções na minha mocidade. Re-servel-me o direito de mani-festar-me, quai:do fór Impera-tlvamente chamado a dar omeu voto a resp-ilto. Náo ve-

. nho aqui em nome de velhaamizade de mais de cinqüen-ta anos dizer a esta Cua, es-clarecer. a V. Exa. que o Ge-neral Perl Constant Beviláqua,que conheço muito bem, quee homem que merece este ti-tulo escrito com todas as le-tru maiúsculas, talvez não ti-vesse publicado sua Nota deInstrução i tropa se não hou-vesse ubldo — e naturalmen-te S. Exa. foi multo bem in-formado a respeito disso —que os agentes do CGT anda-ram fazendo propaganda pe-rante mus soldados, de deter-minados pontos-de-vista quenão se conciliam, absoluta-mente, com a disciplina. Estafoi, certamente, a ratão da No-ta. Eu também, nio discuto seassistia rasfto ou nio a 8. Exa.,para publicá-la, eomo o -lês.Era o que'tinha a esclarecera V. Exa. e á Casa, comoamigo pessoal do General PeriBevllacqua. E como quem acre-dita nele.

DEPUTADO MARCO ANTO-NIO — Nobre deputado. Semnem sequer conhecer de vistao nobre general, compartilhodo respeito por essa figura doExército brasileiro. Porém,Exa., o que sentimos é que udeclarações do General PeriBevllacqua se transformaramnum Instrumento de provoca-çáo. Sabemos que assim deter-mina o próprio regulamentodo Exército: que nenhum che-fe militar pode fazer pronun-ciamento daquele tipo, e estaproibição foi reiterada peloatual Ministro da Guerra. Ve-mos ainda que as declaraçõesdo General Perl Constant Be-vilacqua estão voltadas contrao Ministro da Guerra, que trêsdias antes, no exercício dafunção de Ministro da Guerra— ! ornem que dirige o Exér-cito e é responsável pela segu-rança nacional —, procuravaentendimentos com o movi-mento sindical, com os traba-lhadores, porque sabe que omovimento sindical não é Issoque se diz por ai afora, ém jor-nais como "O Estado de SãoPaulo" e "O Globo". O movi-mento sindical até agora teveuma posição serena, apenasdefendendo u reivindicaçõesdos trabalhadores, diante dagrave situação que os traba-lhadores e o povo atravessam.As declarações do General Be-vilacqua foram voltadas con-tra o Presidente da República,que um mês antes declarou empraça pública que reconheciaa ação positiva do CGT na lu-ta pelas reformas. Não poracaso, o General Peri Bevilac-qua transformou-se hoje emum novo Bonaparte — não sesabe como e em tão poucotempo, na esperança dos gru-pos reacionários, esses, sim,que sempre tramaram contrao pais e contra a legalidade.Podemos dizer aqui que o Jor-nal "O Estado de São Paulo"diariamente prega o golpe, pre-ga a ilegalidade em nossa Pá-tria. Pois bem: é êsse mesmoJornal que vem a público sau-dar o General Peri Bevllacqua.Estou, por Isso tudo, convenci-do de que o Generaldeve es-tar hoje preocupado com asrepercussões políticas de* seuato. Mas na verdade, serena-mente, objetivamente, S. Exa.se prestou a uma provocaçãocontra o movimento sindicalbrasileiro.

(O deputado Alde Sampaio,da UDN, aparteia afirmandoque a Intenção do general Be-viláqua foi manter a ordem).

DEPUTADO MARCO ANTO-NIO — Estranha manifestaçãode ordem, a de um general doExército julgar-se possuidor detitulo e de uma posição paraacusar, para caluniar o movi.mento sindical brasileiro. Es-

tranha declaração de ordemtua, utilizada politicamentepor aquelas forças que semnre.em nosso Pais, tomaram po-slçio contra a legalidade, co-mo é o caso aqui citado doJornal "O Estado de Sio Paulo".Estranha declaração de ordem,quando agora Já u anunciaque o próprio governador deSio Paulo vai prestar uma ho-mr nagem, vai oferecer uma es-pada de ouro ao general Be-vl'áqua. Estranha manifesta-çáo de ordem, que propiciamanifestações de apoio politl-co pnrfdas de vário» setores.de várias organizaçôrs, quesempre se colocaram contra opovo, e que têm nessa lute po-litica a posição conservadoraou reacloniria. Portanto, es-tranho eu a afirmação do no-bre deputado Alde Sampaio, daUDN, porque, na verdade, asdeclarações do general Bevl-láqua, violentando os textoslegal*, violentando an normasda disciplina, se transforma-ram numa provocação politl-ca, que aqui repudiamos, queaqui combatemos.

DEPUTADO ADOLFO DEOLlVfcilK.% — gostaríamos dedizer a V. Exia. que em meloa todo este sofrimento nacio.nal que estamos vivendo acre.dito que o problema internodas Forças Armadas deve serretirado do nosso Julgamento cda nossa declsib. Nao cabe aosdeputados udenlstas como niocabe aos deputados pessedlstas,trabalhistas ou comunistas dl-zer o que deve ur a dlsclpll-na du Forças Armadas. Niotemos qualquer contato com oque u passa na interior dasForças Armadu, que têm umaConstituição para cumprir eobservar, porque cumprindo-ae observando-a u Fórçu Ar-madas resolverão com pátrio-tismo mus problemas. Nio de-vemos, deputado Marco Antó-nio, perder de vista aqueles en-cargos que estio nos nossosombros, que o povo brasileironos confiou para que os solu.cionássemos no Congresso. Es-tou aqui há sete ou oito mesescomo V. Exa. e toda a Cua.Estamos dispostos a trabalharcom coragem para enfrentar-mos estes problemas e resolve-los. Agora, sapateiro que niová além do sapato.

DEPUTADO MARCO ANTO-MO — V. Exa., que é um doshomens mais brilhantes destaCau, que sempre se colocouaqui em posições progressistas,no entorno, na minha opinião,labora em erro ao supor queo problema militar que oraexiste e se agrava a cada ins-tante posu ur solucionadodentro Oa caserna. Infellzmen-te, estamos vivendo e através-undo uma eri» politico-mili-tar, e sua solução aó poda serdada pelo Congresso, parti-cularmente pela Câmara dosDeputados. Infelizmente as coi-su Já estio naquele ponto emque u poderia exigir tio sò-mente que fossem aplicados osregulamentos militares. VejaV. Exa. que, depois do quehouve em Brasília, nio se pooemais pensar exclusivamenteem aolicação de regulamentosdisclpilnares. Nio quero dizercom isto que eu seja contraeste disciplina, contra essesregulamentos. Mas, o que exis-te no Pais i uma crlu pfofun-da dentro du Forças Armadas,cuja solução «ó pode Mr en-contrada através do Congres.so Nacional. O que é mais sé-rio é que este problema dossargentos nio é de forma ai-guma uma quest&o isolada,que tenha espoucado de pe-pente na vida brasileira. Pare-ce que afloraram, que surgi-ram à tona todas as contra-diçòes, todos problemas danossa Pátria. Se examinarmosa situação econômica, veremosque ela é quase uma calami-dade. Se examinarmos a situa-ção cambial ficaremos apavo-rados com u dividas, com oscompromissos que o Brasil pos-sul. Se formos verificar asemissões de papel moeda nosespantaremos tão somente comos dados dessa emissão recen-te de mais de SO bilhões decruzeiros. E é assim que~emtodos os planos existe esta cri-se profunda, cabendo ao Con.gresso encontrar solução paraela. Digo aqui, e o digo comorevolucionário' que sou, quéainda acredito numa soluçãoencontrada pelo CongressoNacional. E acho também queo povo ainda espera Isso. Mas,digo ainda — porque na ver-dade o desespero é tão gran-de em todo o Pais — qüe nãotenho a certeza de poder da-qui a pouco, em sã consciên-cia, repetir a afirmação queora faço. Estou convencido deque ainda a esta altura é pos-sivel uma solução pacifica, épossível uma solução legal econstitucional .Mas, para mar-charmos nesse sentido é lndis-pensável que tomemos aquidentro conhecimento do queocorre, não fiquemos embara-lhados e isolados em soluçõesjurídicas, apenas, sem vermoso fato concreto, o fato real,que exige pronta e imediatareação do Congresso Nacional,a fim de que consigamos evi-tar que o pais marche para ocaos, que o pais marche paraa guerra civil. Diante de cadaforça politlea, diante de cadacamada e classe social, estácolocado o desafio: quem con-trlbuirá para a solução pací-fica, quem propiciará uma so.lução violenta, uma solução deguerra civil, que não pode serdesejada por nenhum pátrio-ta e democrata brasileiro".

Ne encontra que manteve eom •presidente Tlto. o ir. Joio Ooulartprocedeu a um balanço do que temaldo o intercâmbio comercial entreo Brasil e a Ingoalávla. Conformeullentou o chefe do governo brasl-lelro, o que resulte de tal exameé a sua irregularidade, que ie re-flete nos altos e baixos de expor-tações e Importações, conforme tepode ver no quadro que reproduzimosa uguir tem milhões de dólares):

Anos E-portsçOr* Importações Totalbrsillelrsi knulrir*-

1955 17.1 14.7 31,81958 15.7 19.8 35,51957 4.0 1.9 5.91958 3,7 0,3 3.01959 3.3 1.1 4,31960 8.0 4.0 13.01961 4.8 4.4 9.21983 3,8 12,5 15,0

TOTAIS 58,0 58,7 116,7

Com a exceção dos anos de 1956e 1962, a balança comercial entreos dois paius apresentou-se favo-rável ao Brasil, mas no conjuntoda série foi praticamente equill-brada, registrando pequeno saldo— 0,7 de um milhão de dólares —em favor da Iugoslávia. Salta i vis-te que o comércio com a lugoslá-via oferece ° possibilidades de irmuito além dos níveis atuais, bás-tando atentar-se para o total dastrocas nos oito anos — 116,8 ml.Ihões de dólares — e para os níveisem que elas se mantiveram nosdois primeiros anos. Supondo queo intercâmbio se mantivesse emtorno de 30 milhões de dólares

anuais, noa Ma sentidos, lepara oe oito anu am total oe Mtmilhou de dòiaras, aalo So SSorodo que alcançou.M Aa cauau daa flotueeSoe éo In-tf rcimbio eom a Iugoslávia nio dl-ferem, em essência, du qae Umtrazido perturbações analogu naatrocas com outros parceiros tambémda área de convênios bilaterais.Residem elas, antes de tudo, na re-tração, por parte do Brasil, duImportações i Iugoslávia. 1 eomoos pulses sociallstes baulam noequilíbrio de trocas mu Intercim-bio com o exterior, a uma retraçãodas nossas compras a eles corres-ponde necessariamente uma retra-çio deles nas compras que nu fa-zrm. Esperam as autoridades bra-sllelras, no caso especifico da Iu-goslivla, remover esses obstáculosrom a criação de "Grupo Misto deCooperação Industrial" brasileiro-Iugoslavo. Além disso, há tambéma efetivação dn convênio firmadoentre a Companhia Vale do RioDoce r a Administração do Portede Rlleka, no sentido de ser trens-formado aquele oôrto numa viade acesso do minério de ferro bra-slleiro i Iugoslávia — que desejaImportá-lo — e a outros mercadosda Europa Central. A Imoortincladéw convênio, no momento em quea "Hannn" vê frustradas suu pre-tensõe- de apoderar.se do nosso ml-nérlo de ferro — e. portento, oiftn-do o truste arregimenta Influiu-cias. Interesses » fortes contra oBrasil —, t-_ nscende, assim, da es-fera comercial.

As aspirações brasileiras de ma*lhorla substancial das relacõr» eco-nômicas com a Iugoslávia foramplenamente correspondidas pelaspalavras do marechal Tlto, em suaresposta ao sr. Joio Goulart.

BancáriosAm Trabalhadoras, ao Povo, ao Comércio o I ladáttrta

Os bancários, reunidos em aiiembléia geral, ontem, dio 25, decidi*ram, por unanimidade:

CONSIDERANDO que o eiquema impatríótico montado pelo Sindi*cato dot Bancos da Guanabara, para funcionamento em todo o Pais, jéfoi quebrado em vário* Estado-, como o Pará, R. G. do Norte, Paraiba,Alagoas, Eitado do Rio de Janeiro e, notadamente, em Pernambuco;

CONSIDERANDO que também aqui na Guanabara já sentimos eiprimeiros sintomas de rompimento daquele esquema, como se evidencioucom a nota divulgada pelo Presidenta do lanço do Brasil, com relaçãoá concessão dé abono om março;

CONSIDERANDO que é de is esperar «!"• • P«-ic6o do Governoevolua, noi próxima* horas, para ações definidas frente è situaçãocriada pela intransigência patronal, come único recurso para promovera-tranqüilidade social e ensejar a normalização das atividades manta-rias;

CONSIDERANDO que es banqueiros, em sua nota pública do ontemameaçam recorrer ao «loek-out», tal come os banqueiros de Belo Ho-rizonte e Estado do Rio já astã ofazendo;

CONSIDERANDO qus tal atitude confirmo a nossa denuncio qvattteaos objetivos políticos da intransigência patronal;

CONSIDERANDO que essas circunstâncias nos levam a cogitar doadoção ds diferentes táticas de luta, que deverão Mr aplicadas quandojulgarmos oportuno, no sentido ds não cooperar com os propósitos po*tronais • atingir, mais rapidamente, nossos objetivos,

RESOLVEM

1? _ Manter a grava am todos es bancos/hoje, quinta-feira, dia 34-2° — convocar os membros das «omissões de esclarecimentos a os

comissões sindicais, devidamente credenciados, para uma reunião hoje, as16 horas, na sede do Sindicato;

3' — advertir os senhores banqueiros que após sumprirmu móis amdia da grava geral, adotaremos as processos da lute que Impeçam sommanobras contra os bancários e a Nação;

4? — convocar nova sessão desta assembléia permanente para bate,ás 18:30 horas, no Automóvel Clube do Brasil.

Rio, 26-9-63A DIRETORIAO COMANDO GERAI DOS BANCÁRIOS

EM TEMPO: Em São Paulo, onde já estava em greve a Banu daBrasil, a classe bancária decidiu deflagrar a grave geral am todo o E> _.tado. .' ¦

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I— poulo moita limo

O sr. José Carlos Guerra, da ala"bossa nova" udenista, reclamou,na Câmara Federal, a votação dasreformas de base. Lembrou quetodos os componentes da casa,quando candidatos, prometeramvotar aquelas reformas, principal-mente a reforma agrária. Entretan-to, depois de eleitos, aqueles senho-res, em sua maioria, não só es-queceram seus discursos eleitorais,como também até agora deixaramde lado a regulamentação de dis-posições constitucionais sobre o di-reito de greve, a participação noslucros, a reforma bancária e outias.

Na mesma sessão da Câmara osr. Elói Dutra aludiu ã corrupçãoque lavra em bancadas do Congres-so e citou um exemplo, o do pró-cer udenista e arauto da extrema,direita Herbert Levy. Este; emborabanqueiro e comerciante riquíssimode café (paulista de trinta anos),dava dinheiro ao IPÊS e tirava di-nheiro da ADEP. numa habilidosaoperação de Ida e volta.

É compreensível a perplexidadedos srs. José Carlos Guerra "e ElóiDutra. Hoje pode-se dizer que todoo País se encontra Interessado nasreformas de base. Ninguém se atre-ve a defender a estrutura social queai está. Ao contrário disso, todosproclamam que essa estrutura nãomu se adapta is condições de vi-da do Brasil. Não só os antigoscandidatos, esquecidos de promes-sas feitas aos eleitores, sabotam arealização das reformas de base. Osmembros do Executivo, que tam-bem se manifestam pelas reformas,náo exercem, nos quadros políticos.

toda a influência de que dispõem,para que se sala do atual impasse,

A atitude dos elementos compro-metidos com o passado, du ho-mens que temem o futuro não éunicamente de resistência passivaou de sabotagem. Alguns deles vãomais longe e tomam posição agres-siva. em relação aos trabalhadores,engrossando a onda marrom da im-prensa lbadiana contra o movi-mento sindical e o direito de gre-

. ve. E o caso dos sargentos? Todosreconhecem que os sargentos náopodem continuar sofrendo limita,ções em seu direito de cidadania.Mas não se chega a uma conelu.são quanto á legalização desse dl-reito e ao mesmo tempo apresen-ta-se para o caso a solução abeur-da de tirar também dos oficiais odireito que se está negando aossargentos e que se nega au cabos,aos soldados e aos não-alfabetl-zados: o direito constitucional devotar e ser votado, secundo o pre-' ceito de oue todos são iguais ps-rante a lei.

Os fatos que provocam orotestoscomo os dos srs. Carlos Ouerra eElói Dutra fazem lembrar . episó-dios posteriores á queda de Wa-shington Luis, quando os respon-sáveis pelo movimento de 1930 eo-meçaram a desapontar o povo. Ho-je, no entanto, a situação brasilei-ra é completamente diversa e apossibilidade de articulação de tõ.das as forças populares organiza-das pode levar á derrota as ten-tativas de barrar o progresso ouprovocar um retrocesso na evoluçãodemocrática do Brasil.

Rio, 27 da setembro o 3 da outubro da 1963 llw

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HIPNOSE NA CIRURGIA

Oprofsssor».cltnCUta búl¦arp Oueorgul

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_ ikov, eo-nhecido oto-r I n olsringolo-•Iria, tem rea-Iludo váriasoperações daaamigdalss icmanestesia, utl-liznndo o hlp-notlimo. A pre»paraçao te tasem 5 ou I eta-pas, para con-solidar os re-ílexos condicionados. As primeiras serealltam em um ambulatório e as últi-mas no hospital. O ato cirúrgico se efetuano estado de sonambulismo do paciente,xsc.sie momento, seus pensamentos estãodirigidos continuamenie para o fato deque auat amigdalas são um foro de su-puraçao, que segreda toxinas prejudiciaisau organismo e que serào extraídas semqualquer dor e mesmo sem que o doenteo perceba. Alcjn dc indolor. náo há perdadc sangue e o paciente pode fnlar no mes-ino dia da operação c comer normalmcn*te rio dia seguinte

RITMO ACELERADC

A Instalação p o desenvolvimento dnramo de construções mecânicas c suatransformação cm um setor fundamen-tal da economia rtimcnu, é um dos rc-sultados mais importantes alcançaaospelo pais nos anos de após-guerra. A pru-duçàu dé.-sc ramo é, em 1943, 17 vezesmaior que em 1938 e representa cercade 27% da produção global da indústria.O ritmo médio anual de incremento daprodução nesse setor chegou, nos iresprimeiros anos do Plano Scxenal. a maisde 20'.'. Antes da guerra, a Rumàniaimportava cerca de 1)5';, de maquinas eequipamentos; hoje. a indústria nacionalcobre VO'. da demanda de maquinaria.Por outro lado, essa procura c atualmentemulto maior, bastando dizer que nos úl-timos três anos e seis meses foram postasem funcionamento mais dc 200 empresas,e novas seções da indústria de interessenacional foram ampliadas e rcequipadas.

MUDANÇAS NA UCRÂNIA

Foram publicadas na Ucrânia novasInformações sobre o êxito na construçãode moradias nessa República soviética.Em Kiev, Karkov, Dniepropetrovsk, Do-netz, Lugansk. Zaporozhie, Odessa, Lvov,estão á frente nesse terreno. Os traba-lhadores da República da Ucrânia rece-berão este ano 330 mil apartamentos,o que significa que se mudam cerca d*mil famílias por dia. Durante um ano,se construirá na Ucrânia uma superfíciehabitável igual à já existente em cidadescomo Kiev e Odessa juntas. No últimodecênio, nas cidades e povoados dessaRepública foram construídos dez milhõesde metros quadrados de superfície habi-tável, mais que nos 35 anos anteriores.

DA ÓPERA A CÂMARA

A cantoratcheca VeraSoukupova,vencedora dorecente Con-curso Interna-cional de Can-to. realizado noRio Ce Janeiro,deixará a ope-ra do TeatroNacional dePraga parededicar-se in-teiramente aocanto de cá-m a r a. Entreseus projetos,figura um con-certo de can-ções de HeitorVilla Lobos eoutros compo-sitores brasileiros. Colaborará com agrande cantora o pianista Alfred Holece-ke. Será também solicitada a cooperaçãoda sra. Marina de Barros Gomes, esposado embaixador brasileiro na Tchecoslo-váqula, sr. Jayme de Barros Gomes.

ESTUDO DE MINAS

Nó dia 1.9 de setembro, iniciaram «eu»estudos na Escola Superior de Mineração,em Freiberg, província de Karl-Marx-Stadt, 423 estudantes, entre eles 22 moças,provindos de 30 paises. Essa escola daRepública Democrática Alemã é o centromais importante da especialidade na Eu-ropa. Os estudantes estrangeiros proce-dem dos paises socialistas e também daSíria, Argélia, Tunis, República ÁrabeUnida, Bolívia, Brasil. Birmânia, Índia,Indonésia e outros. Em 1965. a Escolade Freiberg celebrará o 200.° anlversá-rio de fundação, tendo o governo da RDAinvestido 50 milhões de marcos paraampliar o centro de ensino e investiga-ção. Há mais de dois mil alunos atual-mente matriculados nessa escola, além de1200 que estudam por correspondência.

. LIBERDADE DE CULTO

As diversas comunidades religiosa»da República Democrática Alemã gozamdo direito á liberdade de culto, garanti-da pela Constituição. Na RDA existem6.000 pastores e vigários. 1.500 sacerdo-tes católicos e 700 de igrejas livres, oque constitui um total de 8.200 eclesiás-ticos, que todos os domingos celebramseu serviço religioso. Existem no pais. mais de 2.500 instituições da Igreja Pro-teatante (Missão Interna) e da IgrejaCatólica 'CaritasK Entre elas encon-tram-ie 76 hospitais, com um total de15.500 leitos, assim como estabelecimen-tos para anciãos e associações infantis.Os subsídios estatais para o pagamentodo pessoal dessas entidades elevam-se aSO milhões de marcos anuais. Para aaInstituições religiosas do serviço de Saú-de Pública, o Estado e os seguros sociaiscontribuíram, no ano passado, com qua-ae 56,5 milhõet de marcos. Há 6 esco-Ias católicas para. enfermeiras. Em1061 e 1863, a editorial católica "St. Ben-no-Verlag" publicou 262 livros, com umtotal de 2.700.00 exemplares. A Socle-dade Geral da Bíblia editou 35 livros,eom uma tiragem total de 550.000 exem-plares. Além disso, existem vários jor-nais religiosos.

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Visita de Tito

CoexistênciaPaiColaboraçãoHóspede oficial do govêr-no braslciro, esteve em Bra»

si: n de 18 a 23 dr setembroo marechal Joslp Bros Tito,chefe do Oovérno da Repú-blica Federativa Socialistada Iugoslávia, visita mar-cante por seus aspectos po-lit.rns e econômicos bemcomo pelo carinho com queos trabalhadores brasileirosreceberam o ilustre visitai!-te.

i>o ponto de vista polltl-co, foi ressaltada a identida»dr de opiniões entre o es»ta dista Iugoslavo e o presi-dente João Ooulart quantoa questões como pai desar-mamento. coexistência pacl-fica e autodeterminação fun»damentais para o bem dahumanidade.

No terreno econõmlco-co-merclal, acordos entre osdois paises foram assinadosvisando ò Incremento dastrocas entre o Brasil e aIugoslávia, cuja importânciat-anscende o comércio entreos dois paises, abrindo ca-minho para a abertura e aintensificação das relaçõesde nosso Palt com outrosda área socialista.

IDENTIDADEDE VISTAS

O aspecto mais importan-te da visita do governanteiugoslavo ao Brasil foi. semdúvida, a identidade de pon-tos de vista com o presi-dente João Ooulart, identi-dade expressa no* discurso»e saudações trocada» entreambos.

No discurso pronunciadopelo presidente da Repúblicaao receber o visitante, des-tacam-se importantes tre-rhos referentes ao» prlnci-pais problemas atuais dahumanidade e a posição bra-«lleira diante dos mesmos.

Depois de referir-se assempre boas relações relnan-te» entoe o Brasil e a lu-goslávia, o presidente JoãoOoulart abordou a nova ta-se da politica externa bra-sileira, falando que a "vo-cação pacifica é um traçocaracterístico da alma dopovo brasileiro e de suaexistência politica. E oBrasil participa do esforçodaqueles paises que defen-dem a necessidade de umatranqüila evolução na eo-m u n i d a d e Internacionalcondenando sempre o recur-so á violência".

Mais adiante, pediu o pie-sidente da República que lhefosse "permitido evocar,aqui algumas constantes denosso comportamento inter-nacional — a defesa intran-sigente da paz, a proscriçãoda guerra a igualdade ju-ridica entre os Estados, orespeito aos direitos huma-nos, a náo-intervenção navida interna das nações ea autodeterminação dos po-vos".

Em seguida, o presidenteJoão Ooulart teceu conslde-rações sobre o náo-alinha-mento em bloco* unilateral*e a necessidade de liquidaro colonialismo, e manter acoexistência pacifica* desta-rando o papel dot peitei emfase de desenvolvimento nes*te ptnorama geral.

Em seu discurso de agra-decimento, o marechal Titoexpressou o reconhecimentodo novo papel que 6 Brasilvem desempenhando na are-na Internacional, dizendoque na Iugoslávia "acom-panham-te com Interesse esimpatia ot esforços que ogoverno brasileiro e todo opovo envidam para o acele-ramento do desenvolvimentoeconômico e do progressosocial" salientando que "nó*temos em alto apreço a des-tacada contribuição do Bra-sil e do governo brasileirona solução dos problemasfundamentais da humanlda-de".

Referindo-se ás posiçõescoincidentes entre Brasil eIugoslávia, o marechal Titoafirmou que " na atuai si-tuação Internacional, quan-do, apesar de certa melhora,ainda sempre continuamexistindo muitos problemaspendentes e quando o peri-go de guerra ainda náo foieliminado — a luta pelapreservação e pelo fortale-cimento da pas vincula to-dos os paises > povos domundo. As relações pacifica*entre todos os povos consti-tuem condições |indlspensá-vels à existência na época

atual. Bepeelalmente cs pai*te* qut tém mu desenvolvi-mento econômico e socialem ateenião, como o Brasile a Iugoslávia, tó em paapod«m utilizar com êxitoteu» potencial* humano* enaturali t consagrar tôd.ua* força* á realização do»eu ulterior detenvolvlmenioem todo* o* domínio»".

COMÉRCIO

Orande relevo tém o» do»cumento» comerciai* assina»a' * entre o Brasil e a lugos-lavia por ocasião da vintedo marechal Tito, visandodiversificar : Intensificar astrocas entra os dois paises.

Os principais aspectos nus*se terreno foram a con .ti-tuição da Comissão MistaBrasil-Iugosláv'a. que se. vaireunir em 1964 d* ri estudarem detalhes o incrementocomercial, e a assinatura doAcordo sobre a Criação doGrupo Misto de Cooperação.Industrial p do Contrato -le

Cooperação Econômica entrea Associação do Porto deRljeka e a Companhia Valedo Rio Doce.

Dois outros tópico* mere-. cem referência: o acordo

para fornecimento de tra-tores iugoslavos de tipo ain*da não fabricado no Brasilao Ministério da Agricultura,e a participação de produ-tos industriais brasileiros naFeira de Zagreb de 1964.

ENCONTRO SINDICAL"Esta é realmente uma

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grande cidade que nos Im»pressiona e no* fala dagrandeza e da força criado-ra dos arquiteto* brasileiros— disse o presidente JoslpBroz Tito, referindo-se aBrasília, ao receber os lide-rei sindicais e estudantis doDlstr to Pederal- no Pala-cio di Alvorada.

O primeiro mandatário lu-goalavo conversou duranteuma hora com os deputadosClodsmlth Riani e BeneditoCerquelra, da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresna Indústria •» do ComandoOeral dot Trabalhadores, ecom os srs. Oscar Nlemeyer,presidente do Instituto Bra-sil-Cuba e criador de Brasi*Ha; Carlot Castilho, vice-presidenta da União Nacio»nal doa Estudantes; Hum-berto Schettlni, presidente doSindicato da Construção Ci-vil de Brasília; GeraldoCampos, presidente da As-soclaçáo dos Servidores daNOVACAP, Adelino Casais doSindicato dos empregadosem Estabelecimento» Banca-rio»; Arlsteu Aquiles, presi-dente, e Manoel FernandesCosta- diretor do Sindicatodos Jornalistas Profissionaisde Brasília, e outros.

O sr Humberto Schettlni,presidente do Sindicato dosempregados na ConstruçãoCivil, disse que "os traba-lhadores de Brasília deseja-vem exprimir a honra quesentiam por se encontraremcom o marechal Tito, emcuja pessoa saudavam osímbolo da luta heróica dopovo iugoslavo".

Disse que " saudámos opovo que luta pela eonstru-çáo. de uma sociedade nova"acrescentando: "E, aqui, aolado do» trabalhadores, como mesmo propósito, estáos-car Nlemeyer, arquiteto derenome mundial, de cujo cé-rebro saíram as concepçõesdesta cidade nova. Aqui, aolado dos trabalhadores, es-tão os jovens estudantes. Equero concluir afirmandoque a saudação que fazemosao heróico povo iugoslavo ex-pressa o sentimento do povobrasileiro, cuja maioria es-tá aqui representada".

O deputado ClodsmithRiani. declarando falar naqualidade de dirigente doCOT, disse que trazia tam-bém a saudação dos traba-lhadore» do Brasil Inteiroao primeiro mandatário iu-goalavo, acrescentando quegostaria muito de poder re-

c«»bê-ln em sua sede. no Es-tado da Guanabara".

O deputado Benc:.llo Cr1-queira saudou o marechalTito em nome dos trata-lhadores metalúrgicos daGuanabara e deiteis de la-,mentir não poder recebe-lo na sede da entidade daclasse, disse que esperavamos metalúrgicos poder rece-ber o marechal Josip Tito,numa cutra oportunidade,num anbiente de plena li-herdade na Guanabara."Embora esteja aqui nu-ma visita de chefe de Es-tado, como ex-operário, ae-sejo responder aos senho-res. transmitindo as maiscordiais saudações dos ope-rários iugoslavos aos opera-r;os brasileiros" — :dcc>.vouo marechal Josip Broz Tito,voltando a usar da pala-vra. E acrescentou: "Quan-do falo em operários :ugos-lavos penso nos que traba-lham e criam algo. po s. emnosso pais a palavra ope-rário tem um sentido maisamplo, abrangendo lntelec-tuais, juventude, estudantes,etc. Todos são operários, naIugoslávia, porque exercematividades criadoras"."Agradeço a saudação qu*foi endereçada daqui a cias-se operária iugoslava, quetrabalha e que edifica o so-cialismo".

GOLPLSMO ISOLADOA visita do marechal Tito

deu margem a que os che-fe* do golplsmo tentassemfazer provocações antlco»munistas. no que foram ab-solutamentf frustrados, di-ante' das demonstrações de.carinho que o governanteiugoslavo recebeu por partedos trabalhadores brasileirosonde quer que tenha estado.

. E não só dos trabalhado-res partiram as demonstra-ções de hospitalidade e ad-mlração ao chefe daquelanação socialista. Os gover-na dores tíe Goiás, Estado doRio, Minas Gerais e Per-nambuco, por exemplo, for»mularam convites (o primei-ro 'foi atendido) para que oestadista visitasse oficial-mente seus Estados.

Assim, mais uma. vez fi-caram absolutamente isola-dos Lacerda e Ademar deBarros. que pensaram poderobscurecer a Importância davisita do governante iiigc-fctina de colocar-se contra avisita do governante iugos-lavo a seus Estados.

Declaração Brasil-lugoslávia: Paz e Autodeterminaçãot o seguinte o texto do comunicado conjunto Brasil-

Iugoslávia, histórico documento assinado em Brasília pelospresidentes João Ooulart e Tito:

A convite do governo bra-sileiro, g. exa. o senhor Jo-sip Broz Tito, presidente daRepública Socialista Fede-rativa da Ingoslávia, visitouo Brasil de 18 a 33 de ge-tembro de 1963. Durantesua permanência no Bra-sil, o presidente Josip BrozTito manteve conversaçõescom s. exa. o doutor JoãoBelchior Marques .G.QU.lart,presidente da República dosEstados Unidos do Brasil.

Durante essas conversa-ções, que decorreram no cli-«ia de franqueza e mútuacompreensão que informaa.s amistosas relações entreo Brasil e a Iugoslávia, osdois presidentes tiveramensejo dê analisar o favo-rável desenvolvimento dacooperação entre og doispaises, em todos os terre-nos, bem como de examinaro panorama da situação po-litica internacional e suasperspectivas futuras..

PAZ EDESARMAMENTO

Os dois presidentes eon-cordaram em que a preser-vação da paz continua sen*do a principal tarefa dosEstados, para a qual devemconvergir o» esforços doBrasil e da Iugoslávia, pai-ses cuja Importância inter.nacional cresce constante-mente, o que os obriga aempenhar-se vivamente, portodos os meios, para o de-

sarmamento geral e com-pleto aob controle interna-cional e para a eliminaçãoprogressiva de todos os fo-cos potenciais de conflitosexistentes no mundo e pelasolução, por meios pavificos.das divergências entre osmembros da comunidadedas nações.

Com a autoridade quede-riva dos próprios anseios easpirações de seus povos, oBrasil e a Iugoslávia prós-seguirão, dentro das linhasda política externa querespectivamente adotaram,esforçando-se por sugerirou apoiar quaisquer medi-das tendentes a promover aharmonia, a cooperação e asolidariedade entre todos ospaises, qifalsquer que sejamseus regimes politicos. tiposde organização social ougraus de desenvolvimentoeconômico.

Os dois presidentes reco-nhecem que o "Tratado deProibição de Provas Nu.cleares na Atmosfera, sob aÁgua ou no Espaço Cósml-co", recentemente assina-do em Moscou, pode contri-buir substancialmente parao alivio das tensões mun-dials e representa Impor-tante passo para o desar-mamento geral e completo.Consideram que a conclu-são desse acordo bem comoaua ampla aceitação im-põem a todos os países aobrigação de empenharem-se ao máximo pela conse-cução de ulterlores resulta-dos nesse sentido.

Assim sendo, expressam aesperança de que tal Ini-ciativa será seguida de ou-trás medidas concretas, co.mo a interdição das expe-riéncias subterrâneas, pre-venção da disseminação dearmas nucleares, estabele-cimento de zonas desnu-clearizadas e prevenção daguerra por acidente, errode cálculo ou falha no sis-temu de comunicações.

COLONIALISMO EAUTODETERMINAÇÃO

Os dois presidentes exa-minaram os recentes acon-tecimentos relacionadoscom o processe de descolo-nizaçáo, expressaram suasatisfação pelo progresso járealizado nesse terreno ereafirmaram o • desejo dosdois países de continuaremii empenhar-se pela acelera*ção daquele processo, deacordo com os princípios es-tabelecldos na Carta dasNações Unidas e com as re-soluções pertinentes da As-sembléia Osral e do Con-selho de Segurança.

No mesmo sentido, con-cordaram também com a

necessidade de serem envidados ulterlores esforços pa-ra a eliminação mais rá-picra da discriminação ra-ciai, que continua sendopraticada em várias regiõesdo mundo e que contribuipara o agravamento da si-tuação Internacional.

Nesse e noutros aspectos,como a constante reafirma-cão do direito de autodeter-minação dos povos, de rei-peito mútuo e Igualdade, ede nâo-intervençáo nos at-

4 nr

% u n t o» Internos de cadapais, reconheceram ter sidopreponderante e eloglAvéí aatuação da Organização dasNações Unidas.

COMÉRCIO EDESENVOLVIMENTO

O grave problema dodesnível existente entre ospaises industrializado» e ospaíses em ,processo de de-senvolvimento foi objeto dedetida consideração pulospresidentes Tito e Goulart.Dentro desse contexto, pas*.saram em revista a-s ten-dências do comércio in-ternacional, concordando queas atuais normas e prin*clpios que regem a.s rela*çfles econômicas Internado*nais não permitem queo comércio mundial desem-penhe seu papel legitimode instrumento para susten-taçSo e aceleração docrescimento econômico dospaíses em desenvolvimento.Examinaram particularmèn.te os efeitos negativos dacontinua deterioração dasrelações de troca dos paisesexportadores de bens pri-márlos sobre as receitas deexportação desses países e,consequentemente, sobre suacapacidade de Importarbens de capital e matérias-primas de uso industrialImprescindíveis ao desen-volvimento econômico.

Reafirmaram seu apoioirrestrito aos propósitos daConferência das NaçõesUnidas sobre comércio e de-senvolvimento, convencidosde que êste foro oferece

uma oportunidade para i'reformulação das regras eestruturas do comércio in-ternacional, num sentidofavorável ao desenvolvlmen-to acelerado de todos pspaises e particularmentedos paises subdesenvolvidose.- para 'a manifestação, nocampo do comércio e desen-volvimento, do mesmo es-pirito dé cooperação inter-nacional e determinação po-litica que foi responsávelpela Carta de São Francis.co • pela criação das Na-çoes Unidas. Notando comsatisfação o andamento dostrabalhos preparatórios daConferência de Comércio eDesenvolvimento, expressa-ram sua concordância coma letra o o espirito da- Decia-ração dos paises em desen-volvimento, elaborada aotermino da II Sessão do Co-mitê Preparatório e assina-da por representariíes dosdezessete países subdesen-volvidos qu<> integram êsteComitê, dentre os quais oBrasil e a Iugoslávia.

Os dois presidentes cons-rataram, com satisfação,que as relações econômicasentre os dois paises se de-senvolvem favoravelmente,e que existem amplas pos-slbllidades para o ulteriorfortalecimento de colabora-Cão mútua nesse dominio.A esse respeito, realizaram-se, durante a visita, con-versações especiais entre re»presentantes dos dois go.vernos, que resultaram naassinatura de um protocolocorrespondente, visando ámais profícua concretizaçãodessas possibilidades.

*>&

Rio, 27 de setembro o 3 de outubro de 1963

AS IXCAVAÇÕK Di MANCO^g^ w% «rtwset^eta^aeietBe

ocidental eetàd t m o n i .t rando ura in-terétie todoparticular com*. a Espanha de

o Franco. Já vi-a «liaram o paie_ Ibérico, em«-¦> IMS, trêe mi-

nlitrot do go-vêrno de Bonn:o da Agricul-tura, o da*-* Construção e odot Correios.

O dos Transporte* marcou vltlta paraé«te mês. Agpra. é anunciada tambéma viagem do ir. Hermann Hoecherl, ml-nlstro do Interior, que — por meracoincidência - está atualmente empe-nhado. sob uma onda de protesto*, emintroduzir na Alemanha uma leglilaçáode exceção, que trará novas restrições kjá estreita liberdade reinante na Júris-dlçán de Bonn. O sr. Hermann esperacolher boas experiências a respeito navisita a Franco. No entanto, anunciaque pretende apenas, em sua viagem,"visitar excavaçóes históricas", o quedá lugar a Interpretações dúblae.

NAO É NOVIDADEJá chegou á Alemanha ocidental a

onda de Intolerância racista entre nor»te-americanos. Vários Incidentes têmocorrido entre soldados Ianques, bran»cos e negros. Integrantes das tropat dotEstados Unidos "estacionadas" no pais.Nas ruas. nos quartéis, nos bares, têmhavido sérios choques entre branco* anegros, o que levou o Comando norte-•americano a organizar patrulhai, quepercorrerão as ruas, procurando Impe-diz novos Incidentes. Para o governoAdenauer. o racismo, como ie sabe, náoconstitui algo de Inédito,

LIVRE EMPRESAEm Maracaibo, na Venezuela, nas-

ceram quintuplos. Várias empresas co-merclais estão, há várias semanas, asse»dlando os pais das crianças, para quefirmem contratos de publicidade. Agen-tes comerciais aparecem todos os dias,oferecendo elevadas somas, a tal pontoque os médicos proibiram sua entradano hospital, pois estavam pondo em ris-co a vida da mãe dos quintuplos. Revol»tado, o pai das crianças rechaçou tô»das as ofertas, afirmando que "não ven-derá seus filhos". '

APARTHEID EM SAIGONA explosão de uma bomba em Sai-

gon, no último sábado, danificou séria-mente algumas casas e destruiu Intel-ramente outras, com vários feridos, tuma noticia aparentemente comum, naconturbada capital do Vietnã do Sul,não fora a divulgação do local em quefoi atirada a bomba. Tratava-se de umcinema norte-americano, exclusivo paranorte-americanos. Lá não poderiam en-trar os súditos da sra. Nhu, só os jovenslouros do Exércit» de ocupação. Isto fazlembrar o aviso Ianque colocado numapraça em Changal, antes de 1040: "Prol»bida a entrada de chlnesei e cães",CUSTOU A ENTENDER '

Depois detantos anos,um dirigentenorte-amerlca-no "reconhece"que as popula-ções Indígenasdos EstadosUnidos são "vi-t I m a s daopressão eco-nõmica e so-ciai". Forampalavras do sr.Robert Ken-nedy, numaConvenção Na»cional de in-dios, que acres»centou ser"uma trágicaironia que osindios estejam

.... Privadosna tanto i«mpo de sua plena liberdade".Bob disse ainda que as populações indl-Renas nao têm possibilidade de recebera instrução necessária, nem assistênciamedica, "a tal ponto que os índices demortalidade infantil entre elas são duasvezes maiores que os de qualquer outrogrupo racial nos Estados Unidos". Nós.que somos velhos expectadores de filmesIanques e que já vimos tanto índio ser-ylr de alvo para os exercícios de pon-taria dos desbravadores do Oeste, Já nu-triamos há muitos anos, sérias duvidarsobre a igualdade dos indígenas.FÓSFORO QUEIMADO

Os EUA estão muito preocupa»dos com o destino dado aos seus dólaresentregues aos títeres de Saigon para ocombate ao comunismo". O presidenteJohn Kennedy ordenou ao sr. RobertMcNamara, secretário de Defesa, e aogeneral Maxwell Taylor, crTêfe do Esta-do-Maior Conjunto, que partissem ime-diatamente para o Vietnã do Sul; ondeas tropas que combatem os guerrilhei-ros estão sofrendo pesadas perdas Co-mo se sabe, mais de um milhão de dó-lares por dia são empregados pelos EUAno Vietnã e agora altos funcionários nor-te-americanos perceberam que "o go-vêrno Diem se afastou do povo". Tere-mos novo títere por aquelas bandas, aoque tudo indica.MERCENÁRIOS DE BETTANCOURTtm LuV„êrno B,ettanc°urt não encon-tra mais venezuelanos de confiança pa-ra integrar sua polícia. Está recorrendoao recrutamento de estrangeiros, Já ten»romnn f" 2í?do um H°-rpo de mercenários,2stlde espanhóis, haitianos, portu-S5' ^tc:- Para perseguir os venezúe-lanos o fato foi denunciado pela im-P.r«iS? de c18tracas- sob o titulo ^Os mer-«Pi 2? estrangeiros: um dos aspectosnHwL?.0 r*egime P0"clal». O próprioSia? - ler Arcaya ««rmou há dias natelevisão que a "Dipepol" (policia po-SeX^trangS »*»**«

UM MILHÃO SEM TRABALHOHá atualmente 850 mil desemprega-dos na Argentina, segundo estimativa daLiga dos Consumidores. A organizaçãoacentua a redução no consumo, diantecrise econômica em que se defronta

SãfEfcf^f ?lt,m- dlvul*?adas por umeentidade estatal. sa0 consideradas bal-xas por várias organizações populares,que assinalam ultrapassar um milhão onumero dos sem-trabalho.

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Povo Com COTf i>*

Gorilas s

Com PerlDesde o CONCLAP aos pelegoa lbadlanos do chamado

Mowmento Sindical Democrállco. det.de o "Jiiilmi.' Fran-cisco Campo», Ideólogo do Estado Novo, a0 finado maré-rhal Dutra, deide Rui Gomri de Almeida, o especulador, doatroz e diretor de Capuava, aos fanático» terroristas daF rente da Juventude Democrática, desde Ademar de Barrosa Jpl.o Mesquita — toda a fauna oe entreguistat e reaclo-nários junta.se, numa desusada agltaçáo cm torno do ge-neral Perl Beviláqua, que a Imprensa do IBAD, unânime.nUf",<\,aDre,enU à °Pm'fto pública com0 so 16-ne um "herói afinal surgido para promover a "salvação nacional".Até agora, «ômente Cario*. Lacorda. entre os a«ei do gol-plsmo, del.\ou de se 'solidarizar" de públit-,, com o generalPC o que se explcn por conveniência política: o apoioostensivo dc Lacerda identificaria definitiva e Inomcdlá-VPlmente o sentido golpista da posiçfto assumida pelo co.mandtnté do IL Exército e do movimento que se armoucm tô-mo de seu recente pronuru iam^nto. a verdade pc-xem. f que JA nesa altura o apoio «brito de Lacerdò emnada, pratcamente, alteraria a situação

PHRI: ONTEM E HOJEPor que s e tornou o general Perl Beviláqua esse arautoda "salvado nacional .' i'oiquc, rompendo com o seu pas-saiio — especialmente o período tm que aluou no comandoüo 111 Extvdto —, dcciúiu tomar o caminho da reação gol-

pi£la c lazer dc seu põsio, cm São .atilo, um bamarie a»erviç0 das forças amlaeioimistas c antinac onais. A ali-lude oo general t*eri representa a total negação de tudoquanto uizia e fazia até ha algum tempo atrás. Todos seiccoidam, por exemplo, de sua patriótica e corajosa po*i-çào a0 diiigir-sc, cm ti» mo» os mais calorosos, ao entãogovernador Leonel Brizola, quando ua encampação da Bondand Share no Rio Grande tio Sul. Depois por ocasião dacrise política de agonio Oe 1SM31, íoi das mais firmes a suaposição entre os oficiais que compunham o comando do111 rJxéicito: antes mi»mo da dciiniçào do general Ma-chadó Lopes, já 0 general Peri dirigia-se a sem comanda-dos, exortando-os á mta contra o golpe que os ministros ml-luares pretendiam perpetrar. Em meado» de 1962, por mo-tivo das eleições para a diretoria do Clube Militar — tendosido éle o caruíluato dos oficiais nacionalistas, contra acandidatura reacionária do general Magcssi — o generalPerl fez do desmascaramente do anticomunismo uma dasprimeiras tônicas de sua campanha. Falando a0 "Jornalrio Brasil" (30-5-62) denunciou o genersl Peri Beviláqua:."Voltaram a exibir aos desavisados o bicho-papáo do "perigocomunists", que Já uma ves pós em férias • Constituição,em 1937, e agora torna a ameaçar-no* seriamente. O ma-cai tismo sepultado nos Estados Unidos ressuscita entre nós,na forma sul-americana do golplsmo". E adiante: "O Exér-cito brasileiro nada é mais que o povo fardado. E não sepode negar ao povo, fardado ou a paisana, o direito dediscutir livremente seus problemas e procurar para eles asmelhores soluções, dentro da Constituição e das Leis"

íate, o passado— embora recente.O presente é a readonarlstima Nota de Instrução de.

17 deste mês, que o entreguismo golpista vem usando comosua bandeira contra o povo e as liberdades democráticas. 'A ampla divulgação feita desse documento pela imprensaibsdisna dispensa-nos de transcrevê-la. Seus dols pontosessenciais são os seguintes: 1) condenação, de forma instil-tuos», ao movimento dos sargentos por seu direito de ele-gibllldade; 2) afronta, em termos os mais grosseiros e In-coneeplvols nos tempos atuais, ao movimento sindical, quenada mais é, para o comandante do II Exército, do queum "serpentário de peçonhentos inimigos da- democracia"tirada de supina mediocridade e de ódio zoológico aostrabalhadores.

Agora, como se vi, é o general Peri que passa a exibirbichos-papóes (o "perigo sindical"!) e a ressuscitar o ma-cartismo, tentando negar ao povo — "fardado ou a paisana"o "direito de discutir livremente seus problemas". Agora,é o general Peri que, desconhecendo a espoliação do Brasilpelos imperialistas. afirma qu> são os trabalhadores que"exaurem num trabalho antipátatótieo a economia nacio.

nal". Agora, 4 o general Peri que, tornando-se rego diantedn IBAD, tias Intervenções dc mr, Uordon em nossosassuntos Internos c dos atrevidos ultimato,, folio» por misterDavid Bell, tem o desplante de considerar que as organi-zaçoes dlrlgontCM ¦ « tv olétarlátlo brasileiro, como o CGT, o1'WA e o Fórum de Debates Sindicais tão contrárias aos. in-terésses nacionais.PROVOCAÇÃO

A Nota lança ia pelo comandante do II Exército estámuito longo de ser uma Instrução dirigida aos seus coman-dados. Traia-ic, em vauuuo, dc uma p.ovocaçao política, desentido c o».; ..., .......... .„«• «oxalás, uno, aliás, foiexpressamente proclamado pelo fascista Francsco Campos,em telegrama ue 'aoliua.iedativ" ao general Peti. Diz oautor da Constituição do Estado Novo que "a significaçãodaquele moment0 (isto é, a Nota dc l'crü transcende aórbita, militar". "iu..iu rindo o sentido de uma mensagemdc alcance nacional". Precisamente: a Nota do comandantedo II Exército é um toque de chamada para o golpe, é a¦invocação para 0 desencadeamento da aventura tramadapelo entreguismo e • reação.

Veja-se, por exemplo, a contraposição que existe entreo que, sobre o CGT, dizem o presidente da República e ogeneral Perl. Enquanto paia 0 general Perl o CGT é um"ajuntamnto ilegal e espúrio" c seus dirigentes são "ma-xorqueiros, malfeitores, criminosos de lesapátrla", para opresidente João Goulart, segundo suas textuais expressõesno comici0 de 23 de agosto na Cinelándia. o CGT é a "en-tidade máxima dos trabalhadores brasileiros" e "organi*-mo com que o Governo conta para realizar as reformas debase táo reclamadas pelo povo".

Ainda mais. Os mesmos jornais que divulgavam aprovocação do general Peri, afirmando que "humilhante éo conúblo entre militares esquecidos do julgamento prestadodiante da Bandeira, com malfeitores, criminosos de lesa-pátria — dirigentes do sindicalismo revolucionário", publl-• avam a noticia d» encontro havido entre o ministro daGuerra, general Jair Ribeiro, e os dirigentes do CGT emque foram discutidos importantes problemas nacionais.

Não é evidente que a provocação do general Perl temns endereços d0 Palácio do Planalto e do Ministério daGuerra? Não é evidente que tudo U«0 obedece a uma linhaclaramente golpista — á linha já anunciada por Lacerda,do "a partir de agosto de 1963"? Náo é evidente que par-ticipa dessa linha a "advertência" final da "mensagem dealcance nacional"; "ninguém é forte fora da lei"?

PAPEL DOS MILITARESO general Peri é que estava certo — mas em 1962, aoafirmar que "0 Exército brasileiro nada é mais que o povofardado". E se é povo, nã0 pode o Exército ser transfor-

mado, como quer agora o mesmo general Peri, numa guardapretoriana para assegurar os privilégios dos espoliadoresnorte-americanos e seus sócios, nem num bando de capí-tâes-do-mato para perseguir e torturar os operários quevão á greve paro protestar contra a fome e os camponesesque clamam por um pedaço de terra, pela reforma agrária.O Exército brasileiro está — hoje mais ainda do que antes— onde estava o general Peri ao apoiar a encampação daBond and Share e denunciar 0 saque imperialiata contra anPJsa Pátria, ou ao participar do movimento antigolpist» de1961 que Impediu o lacerdiamo de empolgar o Poder, ouao denunciar a chantagem do anticomunismo nas eleiçõesde 1962 do Clube Militsr. Está na luta dos sargentos pelorespeito sos votos que lhes foram dados e pelo direitoIncontestável de candidatar-se e eleger-se. Está na resistênciaá conspiração antinacíonal do IBAD. Está na solidariedadeaos trabalhadores e ao povo em sua luta pelas'reformas debase e por um governo que. rompendo com a conciliação enáo admitindo que militares como o general Perl ocupempostos de comendo em nossas Forças Armadas, tome o ca-minho de um» política resolutamente de acordo com osinteresses do Brasil.

CGT: Atitude de Peri Ajuda Inimigos do PovoRespondendo ás acusações

íeltas pelo general Peri Be-viláqua, comandante do IIExército, o CGT divulgou oseguinte documento:"O comandante do IIExército, general Peri Be-vilaqua. que, em Nota deInstrução aos seus coman.(fados, féz uma apreciaçãoda atualidade política bra-silelra e, mais uma vez,atacou o Comando Geraldos Trabalhadores.

O CGT é resultado deuma convenção entre dire-tores de Confederações, Fe-derações, Sindicatos e As-sociações de trabalhadores,eleitos em pleitos democrá-ticos para dirigir os desti-nos das entidades sindicais,legalmente reconheci-das pela Consolidação dasLeis do Trabalho e pelaConstituição Federal. Co-mo resultado de outras con-venções, individualizaram-se o Pacto de Unidade eAção, o Fórum Sindical deDebates e outros órgãos nãocitados pelo comandante doII Exército.

ísses órgãos não sãoajuntamentos ilegais e es-púriog, nem tampouco "ser-pentários de peçonhen-

tds, Inimigos da democra.cia, traidores da conscién-cia democrática", ô r g o sserpentárlos são todos aqué-les que tomam posição oudecisões que incompatlbilt-zam o presidente da Re-pública e o ministro daGuerra com o cerne de nos-sas Forças Armadas, posi-ções e decisões contra asqtrals não se manifesta oilustre general Beviláqua.

O comandante do IIII Exército diz que "o Paisse vê atormentado comproblemas cruciantes e tre-menda inflação que tantosmales têm causado ao po-vo brasileiro" e acrescentaque a ação do CGT vem"agravando as Injustiçassociais". Entretanto, nãosão os trabalhadores os res-ponsáveis pela inflação esln o predomínio dó lati-fúndio sustentado com odinheiro público e o domi-nio do capital espoliadorestrangeiro sangrandoanossa economia em todos osramos das atividades in.dustriais, bancárias e co-merciais. t contra o lati-fúndio e êsse capital, e por-que, também, ainda existemdirigentes, como o general

Peri, que os trabalhadoreslutam usando a arma dagreve, a fim de baniremdo solo pátrio, esses ele-mentos causadores da mi-séria, do atraso e do anal-fabetlsmo.

Não há de ser ações oupronunciamentos estimula-dores de cidadãos como osgovernadores Ademar deBarros e Carlos Lacerda,trincheiras tutelares era lutacontra as reformas, e quetambém são contra a alte-ração de Leis que permitemo estado de miséria e ln-digéncla em que vive o povobrasileiro, que farão os tra-balhadores abandonarem abatalha pela emancipaçãoeconômica de nossa Pátria.

Náo é por esse caminho enem pregando e praticandoa violência contra os tra.balhadores, autênticos luta-dore.* pelo elementar direi-to de sobrevivência e pro-gresso da Nação, que o ge-neral Peri Beviláqua en-contrará o meio de salvaro Brasil.

Como elementos de estra-nheza, cabe lembrar que,enquanto o senhor ministrodo Trabalho, orientador «

executor da política traba-lhista do Governo, pronun.cia-se, através de uma ca-dela de televisão, responsa-bilizando o governador deSáo Paulo como incentiva-dor da greve de Santos, ogeneral Perl Beviláqua, emseu pronunciamento, afir-ma que aquela, greve foiuma ação nefasta dos ope.rárlos. Afinal, o generalPeri está ou não ao lado doGoverno Federal? Ou estádefendendo todos esses pri-viléglos odiosos ai exis-tentes?

O Ilustre militar precisadefinir-se pelo ou contra opovo pois querer impedir aluta contra os privilégios éassumir posição em defesados inimigos da.Pátria.

Confiamos nos oficiaisnacionalistas, nos sargen-tos, cabos e soldados dasForças Armadas e Auxilia-res, no sentido de que seunam aos trabalhadorescada vez mais, para conse-guirmos reformular as Leisque permitem privilégiospara uma minoria, enquan-to aumenta a disL-'buiçàode miséria entre os milhõesde brasileiros."

Quem Apoia PerTTnUo Cívica Feminina. Assn.

«*Ui;âo Cometcial, Ademar cie Bar.ros, Movimento .de Arregimenta,çào Feminina, Associação do*Delgados de Tnllila do Estadorie Sào Paulo, Deputado Abreu.Sodré (presidente dá UDN pau.J »ta). Sindicato dos Lojistas doComércio de Sio Paulo, Instituto«li Pesquisns e Estudo» Suclal»(TPES) Frente da Juventude De»mocrática. tal» são as principal»peíkoá*. jurídicas e rintui-atá que,«í-nforme diiem «O Globo» e «OF .ado de SAo Paulo, «pressa-ram-*», com o alvorAco de sem.J)re. a lev»r ao general Perl Be.vilâoua o »poio do mais maciçoreacionarismo existente no Br»cll.

A Not* dc Instituição contr»o CGT e outros órgãos sindicai»

ile trabalKádoi-e*, posta em elr»culaçao no» quartéis do 11 Exér.cito pelo general Bevillgua pro.'votou e assanhou todos os reaclo.nárlos a quem t*m incomodado,rada vez mais. as greves e rei*vindlcacõe» do» trabalhadores. Bos jornal» que os interpretam,imediatamente trataram de darenn ao apoio Qué ns reacionário*,através daa entidades em que socongregam, deram an pronuncia,mento do general Peri Beviláqua.

Algum»» das entidades e or*faniiaçóes *,rroladas entre »« qu*se manifestaram «ao lado» do rc-mand«nt« do II Exército niopassam d» meras siglas, sem ne>

nhum estofo. Mela dúzia de pro-flsslonaia do anticomunismo. Amaioria, financiada pelo IBAD —

que e" financiado pelo dinheiro doImperialismo noi te-amerlcano, In-discutlvelmento farto. O IPÊS,por exemplo: é o IBAD. camufla*do em entidade de pesquisas so.ciais e econômica»; A Frente d»Juventude DcmoeiSllca é o nomeleRal do Ilegal MAC — «quêleque meses atrás lan! o terrorismo!>•'>» em prática nn Brasil intel.ro. O resto são criações artificial.*correlata» com o IBAD. o IPÊSc a Frente da Juventude Demi»crática. Ficções. Como Ademar daBurros essa caricatura de simesmo. Cacareco do humor pau-lista.

O jorro «t* declarações de apoio¦o general Peri Beviláqua visaa embair a oplnáo pública, dtn-do-lh» a Imprcss&n de que esse

apoio * manifestado popular, talo volume das declarações. E Issoporque o» reacionários, cada diamal» cegos e sem perjpecMva»de continuidade, nio perdemoportunidade de fabricar «ucessl.vos lideres. Um líder por icma*na — criam oa reacionário», atra*vés da seu» jornal». O nal* re-rente é o general Beviláqua. Foiao o general falir a linguagemdoa grupo» mal» reacionário» »n-tinaclonal» a fascista*, para qu*a Imprensa que deles ê porta-voscorresse to »ed encontro, árlj» d»abraçar, consagrar • prin sinal,mento pr-mover um nova «i».luarta aa democracia criatà e e*i.dental».

i y.'^m»mSt)hM\iy'tmama^^.<tlÍàaa\ii^Ê^'::^' v*« ' «• «u- tibàM . ai«a* ,«**1^»bI ¦bbW*í4,'''* 'J

*, fv*v ^ak^*B*aBKa4UUI»í•*¦**&' aáiiSBBaW iL-»_ ''¦" ~ ¦ *> = >*-. j.Ua/^. .^.V1. ~"! ¦¦•} àL-Í^»"»"»"»"l ¦*¦*_iiàv"»B»I y,^U.. s\\\m m^maamZm. aWm\\ <V*bbV ¦¦ aBBBBaaVaBBaaBBK WmW^^âaawSWUW^Íft1^ JnFl f^ J*)3»*»aaaa'»ãaaML , t*t ' "*Sf aá-.V .'-' A- Jd., %"^aaai LaaaãÉ Jaaaaafc^Laaal

'i*»Ta|ppBa*»s^nF'asa*vaa*ar JSJSJSSHPjJ||f*Sj»lf;,\ flíBlii iilr '<,y *'¦' »*'^r^K2*-Tf mw.MM

'^%^^^^^aWk%^m9Wmt WMúwmt*'f-**Ej'^ I »*' *''-'' • >Y >'-*-í •* * jjiS. f't^ifi ¦>Vitn B^>r?tl |f£ÍÍ','^'l',>k;'JV^> V^tV-tfl ¦'V1al P ^4 iâvtt^'1! ' jj ma\S.C!'l' -'' '"*£! *]afc»aÍ»ai S^Jal"' »Wi*É»f*^* K JÊrmWamamai 'si lÉ' <>U I

^-"WSa\ Wm m *¦ Latt^sai m ¦utm ¦.«bbbbbÍ ^¦bbbbbbbbbbbbbbbt^»bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb »bbbB»bV^»bbb*»bbbbÍ ibbbbeUibbbbbI ¦BBBBBVJaBBBal ¦bbbV' * '^m\i IVJ IM mr^ m' '''li I

^mam\\\m7 ~^mm\ l«W^r^W| ^P»B ^am^mm\amm\*Mi*li mW

Movimento Sindical PaulistaResponde à Provocação le PeriO intemprstlto » ftn*»e|rn ata-

qm- »o nimimeuln sind cnl. porpau,, dn general Pen Revlliqun.mereceu a puniu le.pusta lios»'ni|lcatos. ronfeileiai.ves e oua-nl*iijoá Interalndlrala doa troua-lhadores psullttns.

Logo apus a piiulliaçáo d< ni-sniiin documento reuni»-i» aConiis<ln Exi-cullvá ilo Pi.li In-lerslndlrnl de Açlo Cinjuni» pa-ra exame do ««.unlo, dm 'u.r.no-ae qu*. al'm d.- dii\J»sào d<- umanm» piltillra eni léplra às pa-lavras insoltlllcs dn n.il,, ru itar, sfila tnviadn lelegr.ir.iH 11.ar. freel.tenle da ;Ui>j.> im.Abti.n, transcrevemoa oa . doi»ducumantns.

•A ComissAo Executiva rioParu, de Acio Conjunta rins Tia-balhadores de 8. Paulo, reunidano dia de hoje, p»(» apreciar odesenvolvimento da campanha ra-lanai • ilaa re.vindlcaçota fci-rriit-ladss era conjunto pelos irtbalha-dore» de S. Paulo bem ci.n õ opronunciamento do geneial IVilRrrllsqu». Inseito ns lli-.piein»paulistana e o» ' acontecimento»pn:itlrii* rio momento, decide:

<)•) Manter a arientacln J«traçada em reuniu*» anterior** «a pt orada em assembléias, paraconclamar qu» as derna,» tale-goi:»s lealliem a»s«mblélits ali opróximo dia 30 do corrente me»,tornando-as permanente» para

manter-se em estado de alerta* tomada de açlo eíiérgicíi * ime-diata quanto a qualquer Un-tntiv» d* eenesmento dss lilirr-dadea «Indltais • demneráileas nuvlnlsçlo do» direito» coni.Uluclo-nal».

*•) Intensificar a pi.paraçlo *moblllucáo pira a grande assem-

bléla rnnjunla a trallr..*-»* india f d» outubro próximo, a» Ihoraa,

.'l-i Piotrstar veeineul ementernniia ns ttrmo» Injuriosns e .ul-t.inies do manlfe/t0 lançando p*-Io lenerat Perl Beviláqua ln»ll>hiuilinandii-e* m-sino à oi lenta,cio do Programa d» IteforriM d*lia-* do Eimo. ar. presidente daKepúbllr», coincidente rom aa po-sicíie* ant.uailoiials dn sr.-Aile-mar dn Burros, sr. Cai los l.menl»* nutras |i*r»niinlid»i|rs Inletrss».da» *m negar o d*seiivnlvliufnindo Pais, visando lni|i*dlr h lutait» relvIndiriçAes d<>» trabalha-dores *m prál de melhore» sala-rio» a melhora* coadlçfte» de ira-' balho.

4<) lleaflimar seu apoio an CGT,Parto de Unidade * Açlo. FórumSindical de Debates de Santos rdemais entidades que vem des.n-volvendo seus esforço» em d*-fes» dos trabalhador*» e da «>-bennia nacional.

6«» Reafirmar, também s*n In-rnndirlon»! apoio I luta pela «I*-gibilidade * pnsae doa siigeu-to* e deiniils randldaloi «leitosprin povo no pleito, d* outubrod* lSfil.

l')Eliborar um» carta sbeiiaao g*n*ml Peri Beviláqua, Isaulnridadas públicas • an povo emgeral, r*»fiiinarid0 a pnslçáo pn-trlntlca do movimento sindical d»defeaa Intransigente na lula an-tliniperlalisla, ronquisla d» ni»-Ihnrt» condições dl vida para ostrabalhadores e gariutla dl» II-beldades asseguradas na CarlaMagna e mncrelixaçlo das R*for-.mas d* Bis* anunciadas p»lopre»lri*nl« da R*públlra>.

O telegrama an sr. João Gou-kit diz o seguinte:

• A Onnilssln Kxeculiva do Pas-to ile Açlo dos Ti»ti»lli*.|oi*s ilaR. 1'auluj hn|« i-iinlda, «em pio-ivsisi veemoiiemente «omu noialiisiiltunsa aiiltante, prnvnradnrit »ubv*r*Ív» 'Io «. nrisl Peri He-rlláqua, Insuhniilinaili »,, mesmopmgrsm* de lernrtnas dn presl*dente d» Rspilbllia, exlginiln »*•Iam g.iiantnla. e respeitadas nes-

t* Estudo as li liei dadea slndleal»i dainocrállcis, Respeitiisaiueni*.Comixlo Rxrruliva — Lula Te-ndrln de Lima, Floriano Fr*nrl*«rn Deren. Arlliur Avalnn* N«\v-lim de Ollrein Dante Prllirsní.Afonso Deleli». .In-* Mnlfiililio *Vnleiiiiiu Rliiiinnntl,.

rROTKMTOS IIAS rRIUCRAVARKU SI.NÜI» ATOS

A- r*d*raçArs .• slndli sliw, alra-.«éa dr telegramas',* nulins niriitssm'IiihUjii1o ¦ tnlliiad, má-alma il.ia lrab»lliailnr*a bamlriran-tes. iniuaraiii público o seu ve-emente repúdin I investiria, aiiti-riamo, tática. A Federaç-lo dnsTrabalhador** nas Indústtias gui-mlcas * Faiinscéuiliss dn F.sladod* Sio Paulo dlsirlbu.il nota,assinada paios ir». Franeiavn Fln-riam, De»*n, Miguel Pereira l.i-ma Milton Ribeiro do» Santos,José Alves Paiva, Roque l^nnelAipi e outros dlietnre» *m qualepelem o* lermos Injurioaos *ofensivos utilitários pelo generalPerl Beviláqua. Entra outra» roí-sas. atacam-no p«ln seu silén-ri„ d ante doa «organismos qu*comandam a reaclo mniia ns In-teréssa» da ,\aç|o. servindo aoatrustes lnteiiisrlnnals». Km cnn-cliislo. afirmam: «Reltersinoanotas disposição ri* lutar. semquilqmr receio cai temor pela -

ii..«s« tndrp.niié i. it: pala» Ilka*»ilaites ilemo rau.as, p*|»a rtfor*inai d* base programadas palagoverno federal; pela poise rina¦ aiidiilalna aleitna- pelo apoio aluta gloilnaa ri<* aaigantni e suasmpla inujlla: por melhor»» dia*paia imiii» •¦* tiiiialhadores rioBrasil». No meamii ««ntido, * Fa-il.-iaçlii dn* TfAhllhidnri» ns*linlústilns de Aliuientaçio do Ka»lado '<e Nn Pauln dirigiu !•**»grama so oficial *m foaa,

o» sindicato» muitos not quil*s< snrontram *mi>eiihado» na ms-billiacAo daa rrsim-iiva» .alago-rias psia a campanha salarial»além da proteitar energicamente»procuram despertar a nplnlko "M*blica |»ara a protncacáo armadapelos circulo» mais reacionário*,tiinmndn rnimi motivo aa iníflueaii.ainfMinço» do general Perl.Na» InilnieiM «ssembléi»» unaVèui semlo efMivida» e nas pa-leslras Is pnitai daa empresa»os lideres aindlcils retocam «rars lado d* alirta oa trihilhadora*dns mais variados selore». Kntramil ros. assim agem o* segutnt**altidiratoa: maulúrgiroa, tlxteis,químico», bancário», laticínio*, ral*çailn». hiinqueitna, marceneiros ariiniiinrs.

Ferroviário* ilaa emprá**» riapnqiriedade a admini»tra<lo <•K-iailn. servidor»» do Departa*nieiiio de Estradas ri* Rodagea»

e do Deparlam.iHo d» água» •Esgotos. reunidos em ais****lil-.a.moiislni em Camfina», parati.ilar dr suaa r*ivindlra-o*», •»•piessiram i lua repulsa á Nelad* tnstiuçln dn general Piri,ron»id*rada 4or>n*l\» I honra riastrabalhador*» * «eu» dirigente*«indicai»»,

Carta abtrta ao povo

Ataca os Trabalhadores Mas SilenciaDiante Dos Crimes Dos Tubarões do Leite

A propósito. da nota-lnstruçio do comandante do ITBxérclto^tltoüiad* nos Jornais de 19 do corrente, o movi-mento sindical sente-se no dever de, a bem da verdade,esclarecer e declarar o seguinte:

a) Que as causas da crise política, econômica e socialque atravessa o Pais residem na espoliação do capital es-trangelro e na estrutura agrária arcaica, baseada no lati-fúndio. Toda a Nação sofre as conseqüências disso, princi-palmente os trabalhadores das cidades e do campo, todosaqueles que vivem de salários e vencimentos. K precisamentepor esta rasâo que o movimento sindical organizado alémde bater-se pelas reivindicações especificas das categoriasprofissionais que representa, luta também, ao lado de todoo povo, contra essa situação.

b) As diversas formas de unidade sindical, que têm suaexpressão mais alta no Comando Oeral dos Trabalhadores(C.O.T.) refletem a necessidade e o desejo dos trabalhado-res de lutarem paia a solução desses problemas. Assim, or-ganlzados e unidos os trabalhadores participaram, reali-zando greves gerais, das vitoriosas batalhas do povo brasi-leiro pela posse do atual presidente da República, pelas, re-formas de. base e pela volta ao presidencialismo.

c) As declarações do general Perl Beviláqua contra-põem-se à posição do sr. presidente da República que, nodiscurso pronunciado a 23 de agosto ha Ouanabara, disse:"O Comando Oeral dos Trabalhadores (C. O. T.) é o orga-nismo superior da classe trabalhadora do Brasil, t com ésteorganismo que o Oovêrno conta para realizar as reformasde base, tio reclamadas pelo povo".

d) Não correspondem de maneira alguma à tradição de-mocrática do Exército Brasileiro as Injurias assacadas e aslnverdades' contidas no pronunciamento do general PeriBeviláqua contra a unidade dos trabalhadores. Estas decla-rações refletem seu isolamento do espirito patriótico e de-mocrático das forças armadas em nosso Pais e revelam odesespero e a fobia dos setores retrógrados das classes do-minantes, comprometidos com as forças mais reacionárias econtrárias à emancipação nacional.

ei'A posição parcial do atual comandante do II Exér-cito ficou bem evidenciada com o seu silêncio quando dasgreves dos latifundiários e milionários dó café e dos trus-tes do leite, que se lnsubordinaram contra as disposiçõeslegais emanadas do governo federal estipulando os preçosoficiais para aqueles produtos e chegaram ao ponto de so-

negar o leite às crianças * aos enfermos, preferindo di-lf)aos porcos ou atirá-lo no rio Paraiba. Isso causou lncaleu-lavei prejuízo ao povo e à Naçáo.fl O ódio do atual comandante do II Exército se volta

apenas contra os trabalhadores, que são vitimas da espo*Ilação estrangeira e da estrutura agrária arcaica e semi-feudal, que toda a Nação luta para modificar, enquantoemudece diante da extorsiva remess-, de lucros, "royaltlea",juros e dividendos, que avilta a moeda nacional, bem eomoda permanente sangria e do saque das nossas rlqueaag ml-nsrais. Inclusive minérios estratégicos imprescindíveis à de*fesa da soberania nacional.

g) Para refletir os anseios e a luta do nosso povo. seusataques deveriam ser dirigidos contra o IBAD, o IPÊS, oMAC, a ADEP e outras organizações congêneres que aten-tam contra a segurança nacional, como ficou comprovadona Comissão Parlamentar de Inquérito e com as descober-tas feitas pelo glorioso Exército Nacional de diversos de*posltos clandestinos de armas de guerra que seriam usadascontra o Povo, a Pátria e a Democracia.

h) Continuamos firmes e decididos na luta unitária dostrabalhadores e de todo o povo para a defesa das liberda*des democráticas e para a solução dos problemas que afli-gem a Nação, tais como: CONQUISTA DE SALÁRIOS EVENCIMENTOS CAPAZES DE ASSEGURAR UM PADRÃODE VIDA HUMANO E DECENTE AOS TRABALHADORESEM OERAL; RESPEITO A SOBERANIA DO VOTO POPU-LAR, COM A POSSE DE TODOS OS ELEITOS, INCLU8IVEOS SAROENT08: DIREITO DE VOTO AOS SOLDADOS,CABOS E MARINHEIROS, BEM COMO AOS ANALPABE*TOS; REFORMA AGRÁRIA COM REFORMA DA CON8TI*TUIÇAO E TODAS AS DEMAIS REFORMAS DE BASE RE-CLAMADAS PELOS INTERESSES NACIONAIS.

Apesar do desespero da minoria de privilegiados, o mo-vimento sindical reafirma sua confiança na tradição e nadisposição de luta do povo brasileiro que não tem vocaçãopara ser escravo, como afirmou o presidente Vargas em tuaCarta-Testamento.

São Paulo, 23 de setembro de 1963.Pela Comissão Executiva do Pacto Intersindical de Ação

Conjunta, ai Luiz Tenório de Lima, Arthur Avalone, Fio*riano Francisco Dezen. Luiz Ferreira da Silva, Afonso Delel*lis, José Molenidio e Valentim Rlgamòntl.

SindicalNiterói: Conselhoe FMP Farão Comício-Monstro

O Conselho Sindical. de Niteróiresolveu, em reunii0 realiud» dia3n, promover. Junto com numero-sas outras organizações * entida»des populares do Estado do Kin,um cnrniclo-monstro «pelas relor-mas de base e em defesa das li-berdldea democrlticas», jl nntece-dldo por uma carta enviada an»ministro» da Guerra, d» Marinha* da Aeronáutica, para manlfea-tar-lhe», em nome dos trabalha-dore» fluminenses, o seu repúdiono pronunc.«mento do generalPerl Bevllacqua, comandante doII Exircltn, na semana passada.

O. comício, em preparo, deveráser realizado o mal» breve pos-sivel, possivelmente esta semanaaind». Dele vio participar ln-do» os sindicatos Integrante» doC riMillin Sindica, de Niterói, aUnllo Fluminense de Estudantes,deputado» estaduais e federais,além de

'lidere» e elementos damassa camponesa do Estado doRio, Para coordenar o comício —que se desej* constitua um acon»tecimento de Importância no Esta-.do — o Conselli0 Sindical de Ni-terot convocou a Frente de Mn-bllliaçlo Popular c,-ue. a f m detraçar planos, so reunir*, dia 2S.às 19 horas nn Assembléia Le-gislatlva do Estudo.

N'a» rumaria* n|»-iáiiH^ a estu-dantls do Estad0 dn Rin o repil-dio à Nota de Instrução distrl-bulria pelo general Perl Bevllar-mia foi geral, Pma o presidentada fnilo Fluminense de Estudan-tes, an rlenlaractVH do general tua-da mais ilo do que provocaçõesgolpistas, que visam a usurparaos trabalhar!ore» as suas vitóriasdemocrática»». .

Com a mesma opinllo se mani-festiiu o vereador Aldlr .losA doSousa, para quem os trabalhado-rea «nto podem aceitar as provo-caçoes golpistas ilo general. PeriBevllacqua, no ataque que fêz aoCGTi.

Por «eu presidente, sr. LúcioXavier, o Sindicato dos Trabalha-dores em Canis Urbanos "de Nit»-

rói se declarou ao lado do COT,rios sargentos presos em Brasíliaa dos mandatos que eles obtive-ram, »léiii da ele^ibilidade dns mi-lltarea excrptuidns pela Consl i-tutelo. «O CUT — afirmou o sr.Lúcio Xavier — desde que nas-ceif~3a necessidade do povo bra-lilelro. é o «Ivo das forcas rea»

c onatiai dn Pais pois bem ss-bem que éle represenll o órglodirigente dos trsbalhadnr»s doPnl» o seu defensor Incondicio-

nal».

O sr. Wnyilnk Flllío piejriilpn-t« dn Simlliiiln dns ItorinvIArlo* ;¦ri» Conselho Sindical ile Niterói,disse a NR quo i;ihe a tnilps nstrabalhaduies hiasileinis «a rlefe-í<a tias llberdadei-s dfMiir-vtnUrvMique o CGT neate momento repttírsentai.

(ÁRIAA carta miinilada pelp flunscllin

Sindical d" Niterói aoa mliilstiii*niilitnrea 'ii?, o tfpc-iinifl: '^t Mi--nifltio, Sumla^Ô*)**: o CfimífltiijSindical ilf NiifiTn. pur s*;i* intvaidnnte, cumprindo deMbcrticriõuutiiinie. d» sua re.uniio. plenniiarealizada >'in a) rin corrente, e In-terpretaniln n iiensatuento císh vá-riaa dM**nH- dc «iiidirato^ »pi»iconstituem í«te Cnnsellio, v miiianíffstíH* vf\i mala Imii-^iiadaprotp.«to rnntrn o pronuhclftiiiéü-to do (j#jnt*i:»l Píri BavJIflçqiiH, c»-mandante il" 11 Exercito. liSn ><Vpor constituir at" de dearespêltua nütoiídailí rie V Kx.ia. .- i!..Exmo. Si'. Piésiileutn >!a Répúbil-ca. como também por ser um pin-'hunciamento pro\onartpr, nuttpa*Iriótico. ahtldenVocralliii muitoprópri0 «ln« «Bentes dn IBAD. Inlo .•»»u cohií'úflo Pubvcr.**Ívo •> p«l-pi.^tü. A •- ih*tituiçftr> r\A*\\iPlm %*¦-neral ó m"inla de defesa das li-

herdades . d*nir»-riillr»« » íontrt*liui'.ã'i »f"liva à cnnqulMs 'Ias r*«forma« de base tâo reclamada*)pela hiiçln inteiro.

«AJótn disso, é coni|u>oml5»o rialinhra dn Governo ¦ que serve V.Kxcla. a «niriliai.-lo e atualicaclndas finni|iiias cpnsliiuciongia *ii..s direitos democrAtlcü», pelaronsocuc.Ao 'li' reforma» blslc*.»(jf pmancipa>;Ao nacional,

«O nosso CGT con»tltul legitimo• iiutònticn baluarte às melhoria»eennòmico--«oclftls doa tmb-ilhado*res e da luu pelas reforma» elabaãfr».

Kssa eaila do Conselho Slndl.cal do Niterói fni transcrita nuaanais da Assembléia Legislativadó Kslario do Rio por sollcItacAndn itepularjo Klzin Uamaiho, daFréiite Parlamentar Nadonall»-ta do Kslado.

Os deputado* Afonso Celso No.guelra e Aristóteles de MirandaMeio,' afirmaram, wmbím a NO»VOS Rl'MC-8, que agora e neces*sário lutar pela liberdade dos »ar>gsiitos — que. disse o deputadoAfonso Cels0 — falain com oCflT é a UNE, a linguagem ri»hoje e dn futuro, e por isso de-vem participar d» vida políticanacional, junto com tndna os bra-silejros, iguais perante a lei.

Rio, 27 dt setembro o 3 d* outubro de 1963 nr S

Page 6: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

Sindicato Dos Ferroviários da Santos a lundiaí: 31 Inos de Lutas e VitóriasFOI motivo di imensa aa-

Uafaçlo para oa associadosdo Sindicato doa Trabalha-dorta am «represas rarro-vtártaa da São Paulo (San.loa a Jundlat), a Inaugura*

Sào oficial da aede própria

a entidade no último dia1, Essa reallsação, que eon*tou com a inestimável eon-tnbuiçio doa aaaocladoa,aliada k dedicação o k com-batlvldade doi diretores, fa*¦em eom que a atual dlre-torla desfrute de grandeprestigio entre toda a cate-gorla. A prova dtwo. está noapoio unânime que ot fer-rovlárloi da Santo» a Jun-dial sempre dio ki pala-

UM POUCO DEHISTORIA...

Ura uma vez... 81m, comotoda história, também a doSindicato dos Trabalhado-res em Empresas Ferrovia-riai oV Sào Paulo pode co-mcçar assim. Era uma vezum grupo de bravos IdíH*listas, antigos trabalhadoresda entáo Sio Paulo Rail-way, que nio titubeandoem arrostar todas as r.mse-qüencias de uma aç."i0 vor*dadelramente de&assombvu-da, passaram a encarar se-riamente os problemas (iasua coletividade — as pre-cárias condições de vida ede trabalho, os baixos sala-ziot, as perseguições e njus-tiças — e começaram a reu-nir os colegas para a orga-nizcçâo de Sindicato.

Estávamos em 1930. Ospolíticos da situação, demãos dadas com os poten-tados- mandavam e des-mandavam. Era o periodo•aa que a questão social eraconsiderada "caso de po'i-ela". Os trabalhadores, pou-co organizados, aspiravamardentemente a dias melho-res e viram no movimentoarmado que eclodiu esse anouma esperança para a àol-i-ção de seus problemas Emfins de 1930 e nos primeirasmeses de 1931 realizaram-senumerosas reuniões, visandoa organização do Sindicato.Na Lapa, em Paranapiaca-ba. Santos, Jundiai, etc. osferroviários foram se agru-pando. A greve levada aefeito nos primeiros mesesde 1932 deu a medida dacrescente consciência da ca-tegoria. Finalmente, a 30 deoutubro desse ano fundou-se o Sindicato, a cuja frert*te- se encontravam, entre' outros, Orestes Oiorgio, Hil-deberto Martins Queiroz,Heitor de Lima, João Cons-tante da Silva Mala- Aveli-no Martines, Casemiro Mar-tines, Oiusepe dl Oiorgio,Artir Padovanl, LourençoCosta e Manoel Pereira Al-ves.

UNIÃO

Sob o lema — Ferrovia-rtt*s! Todos Unidos! — ostrabalhadores da Santos aJundiai reuniram-se em torno do seu Sindicato e emcircunstâncias as mais difi-ceis travaram batalhas de-cisivas em defesa de seusdireitos e reivindicações. Daprimeira sede, instalada narua dos Andradas, transfe-riu-se o Sindicato para oprédio da rua General Os<í-rio onde já funcionava oSindicato dos Ferroviáriosda Sorocabana, o que forta-leceu a unidade entre ostrabalhadores das duas fer-rovias. •

O primeiro presidente doSindicato foi Orestes Gior-

. gio, sendo eleitos para osexercidos seguintes- de ..1934 e 1935. HildebertoQueiroz e Heitor de Lima.Mas, a essa altura a vidado Sindicato passou porgrandes dificuldades, comas restrições às liberdadesdemocráticas e sindicais quese seguiram ao movimentonacional-libertador de 1935.Realmente, nesse ano a ban-deira da libertação nacionalfoi levantada com vigor emtodo o Pais e os ferroviarirs,ao lado de outras catego-rias profissionais, ..-rticipa-ram dessa luta sob o co-mando da Confederação Sindical Unitária do Brasil(CSUB). Foi a primeira

vras dt ordem du auca-blélaa. Sabem qut acm umemorável» lutai travadaaInelualvt greve, dlrlgldai pt-lo Sindicato, terfa aldo un.possível conseguir ai Inti-mtraa reivindicações Ji con-quiitadaa.

CGT I PUAO Sindicato, a par dai no-

tavtla lutai relvindlcatórlaade caráter econômico, temtomado poilçóei tio juitaae corretai em defeia dai li*herdades sindicais e demo*criticas t pela emancipaçãonacional, que a entidade écomldcrada uma dai qut

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iafl II LmÁ\afl II ¦

O presidente do Sindicato,Antônio Fetransan Filho.

grande batalha dot brasilei*roí paia expuisar o Hnin-rialismo de nossa r.iirui. paialiquidar com o latifúndio ercullzar uma reforma agra*ria de verdade. Mai emeorao movimento tivesse ak-an-çailo grande profumlidade,nao foi suficientemente for*te para derrotar o inimigoexterno e o inimigo interno.A derrota do movimento ar*mado foi seguida da decre*tação de inúmeros "estadosde sitio" e "estados dc guer*ra", com a prisão de dlri*gentes sindicais e populares,intervenção em sindicato»,etc.

Os três primeiros presi-dentes do Sindicato paga-ram com longo perioao deprisão sua fidelidade à cau-sa dos ferroviários e do po-vo brasileiro. Recolhidos aopresidio "Maria Zélla", damesma maneira que deze-nas de outros ferroviários, oSindicato passou a ser ad-ministraco por uma JuntaGovernativa, a cuja frentese encontrava Pedro Candla.

A essa época já funcio*nava o Sindicato em duassalas da rua São Caetanon" 98 e dai transferiu-separa melhores Instalaçõesna rua Prates 73, em 1939.

Depois das presidênciasPedro Candla e Amaro Pe-droso- ambos falecidosquando no exercicio de suasiunções, assumiu a direçãoSebastião Paiva, que ali per-maneceu até 1950, em vistade as eleições sindicais te-rem sido suspensas por de-terminação do Ministério doTrabalho. Nesse ano foi elei-to o companheiro ArnaldoVagliengo, e depois, sucessi-vãmente, Antônio Gonçal-ves Viana, João NascimentoSaraiva, Jonas Ribeiro Ro-drigues- Antônio Dozzo eAntônio Petransan Filho,que encabeça a' atual dlre-torla.REDE FERROVIÁRIA

A Constituição da RedeFerroviária Federal, em mar-co de 1957, veio criar nume-rosos problemas para osferroviários e seu Sindica-to. A Qireçuo tia Estrada,valia-se dos diferentes regi-més jurídicos criados para06 trabalhadores para divi-rii-los e dificultar suas.lu-tas. A firmeza e decisão dosferroviários, dirigidos peloseu Sindicato, venceram es-sas manobras. E mais aindacimentou-se a unidade,abrindo caminho para asconquistas que vêm sendoobtidas.

Uma dessas conquistas foia aquisição da sede própria— rua Santa Efigènia 591 a•01. Eram dois prédios an-tiges e contíguos, em con-diçues muito más de con-servação. Mas era a casaprópria dos ferroviários,agora, finalmente, inaugu-rada oficialmente, depoisdos grandes trabalhos de re-forma procedidos nestesanos.

Mas, o Sindicato vive so-bretudo na alma dos ferro-viários, tanto dos que estãoem exercicio quanto dosaposentados. Vive ao longoda linha, nas oficinas- nosescritórios, nas concentra-ções. Vive também entre asfamilias dos ferroviários,que compreendem todo ovalor de sua organização.Vive nas lutas que eonti-nuam a travar e que temem vista tanto a defesa dassuas reinvlndicações e dosseus direitos, quanto a uni-dade crescente rte tor*:.. osferroviários de São Paulo edo Brasil, de todos o» tra-balhadores brasileiros.

Assim se construiu, assinacresceu e continuará a crês-cer e a fortalecer-se o Sin-dicato dos Trabalhadores emEmpresas Ferroviárias deSão Paulo.

A atualdiretoria

fi a seguinte a compo-lição da atual diretoria:

Presidente — AntônioPetransan Filho,

Io Secretário —• José deArruda Lima.

2o Secretário — Anto-nio Dozzo.

Io Tesoureiro — PedroBarbosa.

2o Tesoureiro — Geral-do Mariano.

Dir. de Assist. Social —Antônio Baroni.

Dir. Jurídico — • JoãoFalcochlo.

mala Um contribuído tmMo Pauio para qut tataa li*herdades, Inscritas na Corta*tltulçáo da República, par-manecam vigorando t a auaaplicação venha at ampllan-do.

O 8TEFBP orgulha-ae dteitar ligado ao Pacto dtUnidade t Aelo (PUA). qutcongrega aa entidades daâmbito nacional doa ferro-vtárioa, marttlmoa, portuá-rios, oatlvadorta t aeronau.taa, Integrantes do Coman-do Oeral dos Trabalhadores(COT), cuja organização foienaltecida pelo próprio pre-aldente da República no co-mlclo realizado no dia 23 doméi paaaado, no Estado daOuanabara, perante mali de60 mil patriotas, quandodlaie que o COT era "rntl-dade máxima dos trabalha-dores brasileiros".

i ainda rnzio de orgulho

Sara os ferroviários da San-

)s—Jundiai. o fato de o teucompanheiro de diretoria,Rafael Martlnelll t membrodo Conselho da Federação),ser um dos dirigentes mi-xlmos do COT e em seu no*me haver falado naquelamemorável concentração daClnelindla, em homenagemi memória do ex-preslden-te Vargas.

SOLIDARIEDADESINDICAL

. Oa trabalhador»! da H-trada dt Ferro Santos-Jundiai têm consciência dtque, aem a fraternal solida-rltdadt atndlcal, base paraque aeja alcançada uma ao*lida unldadt do movimentooperário, aliada aa lutaa pt.Ias llberdadn, o Pais ja ea.tarta mergulhando ta «maditadura militar da gortlae.I então, nlo haveria o dl*reito de greve, do qut ataproveitariam oi emprega*dorta para negar qualquerreivindicação pleiteada pe-Ioi trabalhadoret. Nesse ea*io, sabem oa ferroviários daSantoa—Jundiai qut a situa*çio em que vivem com suaafamlirai seria multo pior.Numa ditadura, os que lu-tam aao preaos t torturados10b a acuiacio de Inimigasda pH Melai d* Pais.

E é Justamente por «abe.rem disso que' eles st solida-rlzaram com a Justa grevedos enfermeiros dt Santos,em cumprimento a uma re*loluçio do Fórum Sindicalde Santos, que eitendeu agreve. Inicialmente de 24horas, devido às violênciasda policia do ar. Ademar.Tal resolução foi tomada de-vido à negativa da Santa

Caia da Misericórdia amatender o rtajuatamtnte aa-larlal doa enfermeiros, doaquais, 70 por cento ganha*vam apenas Crt 13.000,00por mia < descontados a eo*r* do Initituto, roupas t a

estima comida do hoapt-

I). E a Santa Caaa (Ani.ca entidade que nlo eon-cordou com o reajuite dotenfermeiros!, é propriati-ria de SOO Imóvela qut Ihtrendem 18 milhões em alu-guéli anualmente, além dtreceber 200 mllhóea da Pra-feitura, somado* a cobran*çai de camas diárias I ra.lio de 1-000 cruzeiros tmais subvenções federais eparticulares que recebe.

MINISTROACUSA ADKMAR

Para que se avalie melhora Justeza daquela greve, va-mos entrar em alguns deta-lhes, os quais mostrarãoque a nona participaçãofoi correta.

O ministro do Trabalho,ar. Amaurl Silva, em entre-vista a uma cadeia de ra-dio e televisio, no últimodia 0, quando a greve prós-seguia, acusou o governa-dor Ademar de Barros deutar dificultando uma ao-luçlo para o problema ten*fada por ile, mlnhtro do

Conquistas Dos FerroviáriosCOMUNICADO DA DIRETORIA D0 SINDICATO

"É cum a maior satisfaçãoque a líirrlria tlc>tc àiiuiiivi.to ciimunica aos ferroviáriosem geral, inie como resultadodo trabalho desenvolvido juntoás autoridades do Cais r daRrdr Ferroviária federal Sn-

ciedádc Anônima, com a cola-Itoravão da nossa FederaçãoNacional, conquistamos para oscompanheiros- ferroviários gran-des reivindicações.

Ei» abaixo as conquistas fir-ni.iil.-ts rm •'nctinicfitú1 neto *•'!¦nistro da Viação e Obras Pá-bliras. Rede Ferroviária Fe-deral. Federação Nacional dosTrabalhadores Ferroviários *''Sindicato dos Trabalhadores emEmpresas. Ferroviárias de SãoPaulo:

Pasamento a partir dc !."dc agosto, a titulo dc "jrrati-

ficaçân.por nejuisidadc"> a 'm'portância mensal dr Cr? .VnOO.OO itrcs níil cril-.éirnsY, atodo o pessoal dito de "soca",em exercício d- tar-fns .de cm-servação da linha férrea, exce-to quando trabalhar com equi-]i,i"ii-ntii mecanizado,

Férias de .10 (trinlal dias,sem desconto por faltas aotrabalho, a todos os emprega,dos sujeitos an regime da le-gtslaçào trabalhista.

Licenças para tratamento desaúdi'. com pagamento intepnlde salário», até • 24 meses, aos•.rnjir»..-.-i,is stiiéitns ao redimida n.T., computado nesse pa-gamento o valor do hrnfficioque ao empregado concede o1 \ P F F. SP, c obedecidas naeonces«ão das licenças .as nor-mas que são regulamentadaspor T.ei.

DIÁRIASPagamento de diárias, fíxan-

do o valor da m;s'*i.w ivs m.«os de viagem em obieto de ser-viço a titulo de indenização dasdespesas de alimentação, pousa,da c transporte urbano, em nmaimportância igual a 1/30 avósdo salário do emqregadp, ¦ «'es.de que cada diária não «lira-,passe de 40% do valor dnmaior salário mínimo mensalvigente no pais. Fica, outros,sim, estabelecido que snlire oassunto, a Rede Ferroviária Fe-deral S.A., e a Federaçüo as-sinarán acordo em separado, pa.ra homológarân oclos órfSós.próprios do Ministério do Tra-balho e Previdência Social, eda Justiça do Trabalho, de mo-ilo a permitir n recebimento das.Diárias, durante tivlõ o ncríodode trabalho fora da Sede, semque a Empresa infrinia as dis.posições do Art. 457, parágra-'fos l".e 2." da CL T.

Comissão composta de .1 mem-tiros, instituída pela Rede Ime-diatamente para regulamentarno prazo de .10 (trinta) dias,o uso e fornecimento de unifór-mes. nas diversas Unidades deOperação na ferrovia.

A Kcde Ferroviária FederalSociedade Atmuiiiia tomará pro.vidências imediatas no sentidode estabelecer n< quadros e lo.tação numérica de pessoal dasdiversas Unidades de Operaçãona ferrovia, a fim de possibilitar

n acesso ás diferentes classesque integram o Plano de Ciai*sificaçio de cargos.

A Rede Ferroviária FederalSociedade Anônima, realizaráimediata revisão de normas re-guladoras das promoções na es*trada, assegurando as na Ictsc de50% por antigüidade e S0 porcento por merecimento, (do to-tal dos ocupantes de cada nívelde classe), desde que o empre-'gado tenha um miniino de doisanos de efetivo exercício "o ní-'vel de classe e tenha obtido ummínimo de 60 pontos, na for*ma do Regulamento respectivo,quando a melhoria fór por me-recimentn.

A Rede Ferroviária FederalSociedade Anônima, determina-'rá ..iinrdiaia construção »'-sComissões previstas no Regula-mento das promoções, para le-var a eleito as que estSo atra-sad.'-. relatl-as aos exercíciosde 1962 a 1°6.V

A T?í-de Ferroviária FederalSociedade. Anônima, reewlamen.tara imediatamente, a concessãodc GratificaçSn de pericidosida-de e de ins.ilubridade (risco'de vida e saúde) nos termosdas conclusões apresentada!pela Comissão instituída pa-ra estudar a mataria, de mo-dn a. pagar,' na folha de agosto,passado, a gratificação devidanos casos incontroversos.

He imediato e até qu« seiabaixada regulamentação definiti-va, poderão ser beneficiados osintegrantes das classes abaixo equr já constam de Portaria tLeis. .i

PORCENTAGEMDE 20%

Pessoal de "Oficinas em ativi-

dades de: Corte, a maçarico,raspagem, queima e pintura dechapas e peças: solda elétrica;cozinha: câmara frigorífica;lustraçáo de móveis; galvano.ptastia; preparação e mistura detintas; forjas; lavagem de pe-ças, com óleo Diesel; polimen-to a jato dc areia; carvoeiros;médico; dentista, engenheiro, en-fermeiro, auxiliar de médico, dedentista e de raios-X. policiagráfico em contato permaneri-te rom chumbo ou gases tóxicos.. Quanto às demais categorias,êste Sindicato já tomou e con-titiua tomando, as providenciasjunto à Rede. tendo a mesma

já dirigido ofício ao Diretor daDivisão dc Higiene e Scguran-ça do Trabalho e PrevidênciaSocial, solicitando a ncr!i:ia ds-quele Ministério, para determi.nar se há insalúpridadé e peri-cnlosidadc genérica, cónuím, e»-.tensiva a certas categorias deservidores integrantes das trípu-lações dos trens, tais como, ma-«niilista (de máquinas a vapor,elétricas ou Diesel), foguistas,i-uidi-ioros. cl.-Vs do treis,guarda-trens, rede aérea c de-riiais categorias. Outrossim, cien-tifiçinjòs lios, comvnlie-nis i|i'<*ainda hão foram atingidos pelobenefício, que, quando estiverçcniçhildà nericia do Ministériodo Trabalho, a vigência será anic-in:' ilos demais que vão ser

. aplicados.

ADICIONALPagar a gratificação adicional

por tempo ne scrvis-o a tudo opessoal regido pela CLT, admi*tido em qualquer época, ao com*plctar 20 e 25 anos de Estra*da conforme é aplicado aos an-tipos empregados.

Kstabeleçer-se-á o horário de12 ás IfUü para o expedientedos escritórios da Administra*ção nos quais atualmente, já setrabalha durante 7 (sete) horasdiárias exceto aos sábados.

Todos os ajudantes de Artl.-firrs eiH|uadrar-sr.*io em prin-ripio. no nível inicial da cias.se dc Artífice. Desses ajudan-tes. pleuns i<oii'-rão, . cutrcta"toascender a niveis mais elevadosdaquela classe, por proposta, daComissão de Enquadramento qneatualmente está procedendo anenquadramento do pessoal queera estranumerário. c de umDiretor do Sindicato que de-verá participar eom a referidaComissão, do exame do presen.te caso.

Para examinar as pretensõesdos empregados dispensados ereadmitidos depois de muitosanos, requisitou a Rede da Es-trada de Ferro Leopoldina e>processo administrativo em quese tratou de situação idêntica.Após os estudos que a respti-to se farão, adotar.se-á, opor-tunamente a solução que nocaso couber.

Concessão por parte da Rede,autorizando a Estrada dc Fer-ro Santos a Jundiai a tomaras providências cabíveis para aaquisição de duas ambulâncias,uma para Paranapiacaba e ou.tra para as oficinas da Lapa,

A fim de abreviar o: períodoatualmente necessário à con-cessão de passes aos ferroviáriosque se aposentaram com maisde .15 anos de serviço, os mes-mos serão concedidos pela Es.trada de Ferro Santos a Jun-diaí. Quanto aos cartões de via-gens dás pensionistas, alterar,se-ão de modo a que disponhamnão mais de 6 (seis), porémde 12 (doze) viagens mensaisde ida e volta.

Passagens com 75%. quandosolicitadas pelos ferroviários se-rão sobre os preços das passagenscalculados sôhre as tarifas mai»baixas entre as vigentes na fer-rovia.

_ Fica dispensado o registro me-cánicd de ponto (relógio) aosempregados das categorias deMaquinistas. Ajudante de Ma*quinistas c. Condutores de trens,passando os mesmos a assiná-lonas folhas denominadas I. P. G.15 (usadas pelos cabineiros), fi.cando assim restabelecido umdireito que as categorias acimacitadas já tinham e que haviasido cortado pelas administra-ções anteriores à atual.

A Estrada irá atender a me-dida solicitada (refeitórios) den-tro de suas possibilidades fiuan-ceiras c orçamentárias procí-dendo ao reparo de refeitório»já existentes e construindo ai.guns novos, em locais comoSantos, Santo André, S. Paulo,São Caetano, Paranapiacaba,etc."..

aaaaaaaH*i ^ÍV^aaHba * BH .àtH 'aaaafátatátaafe-I \-'::>':': '^.aaaaaaa! *- Umi* ^\SaTaaf HK^Ik" ^.é ^^B*- -¦"' ¦ ^-:'Wwfi^^iv» ¦ ¦ Tw,,;' ¦¦ ¦múmmmmmu\->-- '¦•^¦^ ¦ •-''¦'¦¦^%mm ^R;-.--.¦•¦-¦¦¦¦ W-^-lK: uu\£ZtiÊ\ mítetmUímm^mmimWÊSSm:,- \l :.':¦¦¦ UU] 1» H tW US •' a? miÉiKaT B aw^ü>VaHaV!^Hi^a^Hidl'-':- 9 ¦-•¦'.¦¦"'Liiifl Bííili' lU KlVai Bfl HK'il*wfl ¦'¦" ^rW^Ê BB-.vv-*flHÉÉVT^w^^^flK' 1»|l flF^VBV 1ílfl iHMflRB^^Bi^fl ^BÍÉi»*^*-*>v;-^H ^mW

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JmYílm\. 'jsmst\. ¦mmWmÊÊÊLmWÊmtYvWMmmmmm^mm mWtumsWFWk^HaB ^aBHaH Kll ¦*™i V áKl3 KkflaC^. ^**¦mmmmm ¦^m^^mmmmmWmmmWmmrWmm: ¦ >BRK fl:W|MLifl ¦!¦ Hk^--1 -:*'-«¦«P ^^.*sb1 v^v71™.^^H jaw^Kvrapa IlHTÜ' ^

^aaaaaaaaaaaaaaakraaaaaaaaaaaaaaaaaafl al^^^^^^^^B .aaaaaaaB ^HBflR BSflt ^J% *>aBUa^aa^l aaaH ¦k^aaaaaaaaalÍa^aaaak- * fllmmm TwEm^&muumf&M fl*»"^'?ifcBí'^H Vi» iaTTH ¦ m^^mmWt^-mÊ^m BK ^ áfaTal affisivi^^aWiaB^aiI LÜ li J I ÊLWi\~I*JM ¥ mmmsfm

^<mmmmf^'- ¦:' ¦¦ *£ ^mmi^M'WÊ IIK^a.^^HBS^^*aBBii.HHWrlR^llfl ^B&vvJH ^H^'^atatataV- ' 'dttt: -' >TiW?-^um$%íffi^>o!^^r ¦ - . W *»* *CTHaV%Wa?SHHBHBaB^aB^H¦~'W II -¦; T*:v < *wmr:^:\9^9 HI I*itt*mmw-s.w-f&\&x.'i.. -^.a^ta -^^avafl^^^B^''d**»-£*>¦ *V&mmt*- -¦'¦mmW9mmi¦¦.¦•¦%mmTy--,--- ' : -dímmm\^^ ^f^eWÀwSmE^mmmsíu ¦< '¦-¦>^^^^¦fl^-^-^^-gM^.-SJM P.M'fc-Jmmf'''"- ¦ .-***¦¦ aa».' ¦^"^Á<-.<í.íi.<7m^Ms^iSS^tx^^m ^Êm?:"¦:.¦:;<^'-'"'¦T»*^PIWj|B^''~'^"-t^»Bp-aM¦ fl BiY^ *' ' i?^3É.mB.ÍHB.H Bk'W*'" * .^RS^RirtKi^ ^-IJHfl:í::-.,-*ífl»Ví*'ii^;";; * fl K^^-^vW-flfl B^IK. ' <af.H aKKP-^alfl .mfl^.m^.mV^.ml'(».._ ÀWU^Ê' A^afflaVaaal BLaalaaaaaaaaataalwa Bl*-Safl LVIV^aiJ mm'* ^mm já\ '^m^^*imm ^^Ê^^^^^^^9ís^tlÊÍmm\ mmm^^mm

Wy-mmmmmmW^i. ''¦xs^m^g^L^mmmuwJ&iÁum Wfâ&'im&&™:'!?^t's>' mM {^¦•l^^^Hw- ^¦¦¦F;^x^/:/ i^n ¦om ^B^-aJ-í^;-'."¦¦ ^¦sí-wmfllv Wm ^m^'--.:-- ¦¦'" ^^.- ^M ^flffyfaifl flBF/:# '^M ^m--:-,y\^MIllfl .'. t! - ','*'*;^^fl'-' :¦&£ fl B ^ flaF'"'mVaaBar '¦ ^VIB Sa#MWaat ' d**'" l"0^fl aaaH ' taalf^jBB^vVsâ- '.'¦'¦¦:¦¦¦¦':-%aV'' ' * "..IB^>> ¦ tí-^ttMtwm*.-;:.«: s*' mt^-i^i ¦'•¦'' ¦ ' f^VHIMIHW. '¦¦' ¦' ¦' ¦iB^it^ala^.,*,a,.,^i»v»»«j'

Trabalho, ta nome do io-vérno ftdtral a outrai au-torldadai. dlatndo Uitual-manta qua o govaraador"dalioti o mm bUdo MBlqua Uvaaaa tonado qualquarIniciativa pfcra ovitar o mo*vtmanto, qoa alláa tneontl*vou, a valo para o Me oon-eader mtravUtai à lmpran-aa • emlaaorai da TV, eomtvidtntti propóaitoa da erlarclima de agitação política.Por luo meimo, o governa-dor pauliita apraaentava ogoverno federal como de-aejoao de que a greve con*tlnuasie."

Oepola de referlr*ie à In*fluénela do governador Jun-to à meia diretora da SantaCaia de Misericórdia, o quepoderia até ter evitado agreve doi enfermeiros pro-movendo entendimentos,disse: "Entretanto oi mem-bro» da dita meia mostra.vam-ie Intransigentes. Equando a altuaçlo ae agra-vou com o movimento desolidariedade na orla marl-tlma e ae autorldadei fe-derali procuravam una io-luçào viável, o secretário deSegurança do govémo ei-IMdual ameaçava de pris&oo prefeito de Santos; quecolaborava para que a pasvoltasse a.aua cidade. Ogoverno paulista ameaçavae ainda ameaça ferir a au-tonomla de Santos, delxan-do bem evidentes tua in-tençlo de agitar e causarmaior Intranqüilidade."

Ainda sobre a posição dosr Ademar a respeito da re-ferida greve, o COT, atra-vés de manifesto dirigido atodos os trabalhadores bra-silelros, decretou o estadode alerta contra "a açãogolpista do governador deSao Paulo, em conluio com .o da Ouanabra, que pro-curam envolver as ForçasArmadas numa ação contrao movimento sindical, obje-tivando conseguir, em se-tembro, aquilo < leia-se ogolpe) que prometeram pa-ra agosto".

GREVES POLÍTICAS ,Como m vi, a solidariedade

aos enfermeiro! (o que lheagarantiu a vitoria), além dolado fraternal e humanlta-Ho, tave ainda a preocupa-a

da defender aa Uberda- i¦indicali pois quando a

Santoa Jundiai entrou em

Jrave. a policia havia Inva*

Ido dota alndleatos, pren-dldo t «aancado dtrlgenteit trabalnadorei, Inclusiveferroviários, e a ameaça degolpe estava clara.

Com relação às greves decaráter político em que oiferrovlárioi da 8antos—Jundiai tém tomado parte,todas elaa tiveram um pro*fundo sentido patriótico Udemocrático. A fim de me.lhor expressar o que témsido essas lutas ao lado deoutras categorias de traba-ihadores e das demais ca-nradis nacionalistas e pro-gresilstas do povo brasilei-ro, Vamos transcrever o fi*nal do discurso do presiden-te da Federação Nacionaldui Ferrovlárloi, RafaelMartlnelll, no comício dodia 23 de agosto. Ei-lo:"Hoje, homenagear a me-mórla de Vargas significaInterpretar, honestamente, oque éle previa quando dls-ae:

"Quando a fome bater àvossa porta, scntlreis emvosso peito a energia paraa luta por vós e vossos fi-lhos."

Para sermos honestos efiéis às tradições de lutasde nosso povo, e à causaque abraçamos de libertarnossa Pátria e conquistardias melhores, não podemosdeixar de declarar que es-ta fome já bateu à porta demilhões de nossos Irmãostrabalhadores, da cidade edo campo, e que tambémjá sentimos no peito e naconsciência a disposição demilhões d? trabalhadores epatriotas civis e militares,

homens mulheres, Jovens •velhos, de darem fc própria.vida na luta pala conquistadas reformas da estruturas,prlncipalmenU, a reforma

I agrária, reforma verdadei-ra e nlo ema faria qua

! querem, infllnglr ao povo,I atravé» doa conchavos da

cúpula, o quo nlo aceitara-pios." I aolanto, dirigindo-se ao ar. Joio Ooulart:

Vossa Excelência cemapoio do povo superou asmais poderosas Investidasdos Inimigos externos e In*ternos de nossa Pátria.

Precisamos ter a certo-za de que Vossa Excelência,com o apoio dos trabalha*dores, realltará ti refor*mai de estrutura. Imediata*mente, sem mais delongas.

Nào saimos às ruas emtodo o Brasil para pormosem prática os Ideais patrló*ticos da Carta Testamentode Vargas?

Nào Impedimos que osInimigos da Pátria concre*tlzassem suas tentativas deditadura?

— Nào asseguramos aposse de Vossa Excelência?

Nào asseguramos os*podêres constitucionais deVossa Excelência?

A mensagem que trar*-mos, lenhor Presidente, departe dos trabalhadores ede toda a Nação, é que em1964, estas homenagens paraserem dignas do sacrifícioe da carta política de Var*gas sejam realizadas, co-memorando-se a vitória dasreformas de base.

Para isso senhor Presiden-te, conta Vossa Excelênciacom o apoio dos trabalha-dores da cidade e do cam.po e esperamos que VossaExcelência continue, comohoje, em praça pública jun-to aos trabalhadores e opovo até a vitória final.

VIVA AS FORÇAS POPU-LARES!

VIVA O COT!VIVA O BRASIL!"

^fl flMSMB a^a>aB.l.il.ÍràmBSaai a»a*á*a*.»a'Btl^a«íB*^*^*|a^->^^^*<*i > •"' ifiÉ^L ' - aV^aB^agW^ E^*Í*^fl''*! -i*-' '

^ '&^ml^uuuum^m^^^W^'> ' ¦ •alllllHi^B^a.^^^^S^V-^^^^^^^^^^l^^^l ! ^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m flV^^R?^^^fl UBrS?ní(-&*' ^ag^Bg^ag^Ba^BaV^a^^l BgSaaB*^f*egSBal H^Al0*^! *''£¦¦¦ B^B^ÉaV

Parte da mesa que dirigiu a sessãosolene, quando usava da palavra o ora-dor oficial, dr. João Freire, advogadodá entidade. Vêem-se ainda, da es-querda para a direita, no primeiroplano, Rafael Martlnelll, presidenteda Federação Nacional doa Ferrovia*

rios, Antônio Dozzo, coronel SebastiãoMarcondes, João Nascimento Saraiva,José de Arruda Lima (escolhido porseus companheiros para candidato avereador em Santo André) e Jonas

, , Ribeiro Rodrigues (em pé)

Vitórias do SindicatoO Sindicato da Santos a Jundiai, jun-tamente com as demais entidades de ferro-

viários das estradas da R.F.F.S.A., sob o co-mando da Federação Nacional dos Traba-Ihadores Ferroviários conquistaram, atravésde negociações com a direção da Rede, aelevação do salário-familia de CrS 2.500,00para Crt 4.000,00, o pagamento em parcelasdos atrasados devidos aos aposentados e asnovas tabelas que constam do comunicadoe das tabelas constantes do mesmo e queabaixo transcrevemos.

É o seguinte o texto do comunicado:"Rede Ferroviária Federal SA. — I.Empenho para conseguir o numerário no

menor tempo possivel; II. Fica a E. F. San-tos a Jundiai autorizada a proceder ao pa-gamento do mês corrente e mais o paga-mento (junto) de dois meses de atrasados,até que seja recebido o numerário solicl-tado e pagos todos os atrasados; III. O Pre-sidente do Sindicato junto eom o presidenteda RFFSA, irão à Brasília tomando, juntos,todas as providências necessárias ao apre»samento do recebimento total dos atrasa-dos. Estado da Ouanabara, 15 de julho de1983. a) Dr. Herminio Amorim Júnior —Presidente da RFFSA

Tabola vigoraria até 31 do maio do 1963:•Vtuel Salário - Cr$ Nivel

14.400,00 1515.700,00 1617.000.00 1718.300,00 U19.600,00 1£20.900,00 2022.250,00 2123.600,00 2224.990,00 23

10 26.670,00 2411 28.350,00 2512 30.030.00 2613 31.710,00 2714 33.390,00 28

Salário - Cr$35.070,0036.750,0038.500,0040.250,0042.000,0043.820,0045.640,0047.600.0049.560,0051.520,0053,480,00

. 55.440,0057.400,0059.360,00

JVirel2930313233343536373839404142

Tabola om vigor a partir do I* do junho de 1963-a 31 de dezembro de 1963:Nível Salário-Crf Nível

° '¦

30,000,00 1532.000,00 1634.000,00 1736.000,00 1838.500.00 1941.000.00 2043.500,00 2146.000,00 22

9 .-. 48.500,00 2351.000,00 24

11 54.000,00 255.2 57.000.00 2613 60.000,00 2714 63.000.00 28

Salário - Crf66.000,0069.000,0072.000,0075.000,0078.000,0081.000,0084.000,0087.500,0091.000,0094.500,0098.000,00

101.500,00105.000,00108.500,00

Nível2930313233343536373839

. 404142

Salário-Cri61,320,0063.-10,0065.520,0067.620,0069.720,0071.820,0073.920,0076.020,0078.120,0080.220,0082,320.0084.420,0086.320,0088.620,00

Salário - Cr$112.000,00115,500,00119.000,00122.500,00126.000,00129.500,00133.000,00136.500,00140.000,00143.500,00147.000,00150.500.00154.000,00158.000,00

recebendo por fora06a.: Quanto aos niveis permanentes, que os ferroviários estãoda tabela, os mesmos não sofrerão alterações.

Tabela a vigorar em I» de janeiro de 1964. sujeita a alteração, casoseja modificado o atual salário mínimo:

Aspectos dos festejos comemorativos dainauguração oficial da sede própria do Sin-dicato, à qual comparecerem centenas de

associados e suas famílias, quando b C.P.C.de Santo André interpretava "A Canção

do Subdesenvolvimento".

Hvel Salário-Cr$ Nível32.345,00 1534.855,00 1637.365,00 1739.575,00 1841.835,00 1944.180.00 2046.515,00 2149.208,00 2252.345,00 23

10 55.210,00 2411 58.066,00 2512 60.922,00 2613 63.778,00 2714 66.634,00 2"

Salário - CrÇ69.560.0072.486,00>75.461,0178.506,0081.551,0084.785,0088.189,0091.521.0094.853,0098.185.00

101.517.00104.849,00108.181.0C111.653,00

Nivel2930313233343536373839404142

IS nr

1 Salário-Crt> 115.125,00

118,695,00122.265,00125.835,00129.405,00132.975,00136.385,00140.115,00143.685,00147.255,00150.825,00154.395,00

. 157.965.00161.535,0^

Rio, 27 de setembro a 3 de outubro de 1963

Page 7: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

"»•»¦¦ 1 I ¦ I

I

Intuito t afronta à tobtranla nacional

Mr. Bell Exige do Brasil PolíticaEconômica de Esfimeamento do Povo

Por fio

Nio houve modificação desubstância na economia na-cional desde a elaboração duPlano Trienal. E aqui refe-rimo-nos. em particular, iprevisão do montante deemissões para o ano emcurso e. em relação :om h-te montante, ao comporia-mento do governo brasilei-ro para com os compromis-eoe já vencidos ou a vencerno exterior no trlênio 1963-1965. Efetivamente, perse-guindo uma impossível fór-mula conciliatória entre osobjetivos de desenvoivimrn-to econômico Independentedo Pais e oe propósitos opôs-toe do capital financeiro in-ternaclonal - representadopelo FMI e pelo góvórnonorte-americano —, o go-vêrno brasileiro tentou o te-guinte: mediante o compro-mlaso de conter as -mus-soes num nível em tóruo de20 a 25% sóbre o melo cir-culante em 31 de dezembrode 1962, obter, em troca, dogoverno americano — *, porextensão, do FMI o dos cre-dores europeus — uma rces-quematizaçio da nossa di-vida no triênio. A missãoSan Thlago Dantes, que es-teve nos Estados Unidos emmarço dêste ano, perseguiupreciMmente este objetivo,conforme te poderá veriíi-car na troca de carta* como sr. David Bell, da Agén-cia Internacional de Desen-volvimento, amplamente pu-blicatfa pela impret.se £n*tretanto, conforme previra-mo» nada do que foi prome-tido foi cumprido. .Sim-plesmente porque era Impes-aivel, no contexto concretoda realidade brasileira, cum-pri-lo. Nem o aumento dofuncionalismo civil e militarpôde ficar limitado ao tetooo 40% prometido pelo sr.flan Thlago ao ar. Bell, nemo crédito pôde ficar presoaoa níveis constantes da cor-respondêncla trocada Nem,principalmente, pôde efeti-var-s» a inqualificável nego*eiata da compra das subsi-dlárlaa da Bond It Share.condição subjacente para oêxito das negociações em-preendldas pelo sr. Dantas.

Logo que m tornaram co-nheeldos aqueles númen»-teto, pessoas de bom sensoprognosticaram-lhes a in-viabilidade. Supondo cons-tentes sa demais condiçõesda economia, argumentavamassim: como pode alguémque hoje está tomando di-

At Implicação!Políticas da LutaDos NegrosNorto-Amorlcanos

Assuntes da maior atua-lidada são tratados no n°. 7(julho) da reviste PBOBLE-MAS DA PAZ E DO SÓCIA-LISMO, à venda nas princi-paia livrarias e bancas dejornais. Entre aá matériasdéase número destacam-seam «tudo do Ib Nerlundsóbre o debate hoje exis-tente no movimente comu-nlsta mundial, um artigo deGiorgto Amendola, sobre oavanço ultimamente obtidopetos comunistas italianoso um comentário sobre uimplicações políticas daluta des negros norte-ame-ricanos conti» as atroclda-de« cometidas pdos racis-tas dos Estados Unidos. Umtrabalho de M.Leml tratedaa perseguições aos pátrio-tas paraguaios.Agencia e assinaturas:Rua da Assembléia, 34, rala204 — Rio de Janeiro - GB.

nhelro a 4% e mais ao mêsrealizar negócios com a psrs-pectlva de obter apena* 2

ou 2.5%? Consideravam et-tas pessoas — sempre par-tlndo da premissa de quenão houvesM alleraçô** nascondições gerais da ccono-mia — que um pngramaviável de combate i inflaçãodeveria perseguir, num pi.-melro lance, a manutençãode taxa de Inflação do anoanterior para, em seguida eprogressivamente, Ir redu-sindo-a.

Mas, que fêz o Governo'Aferrou-se is promessas fei*tas a Bell, na esperança.deque em junho pudesse ne-goclar com o FMI «• safar-se das dificuldades. A retra-ção violente do crédito, cor-respondeu, de Imediato, umaretração nas atividades eco-nômicas. E- tal como pvevi-ramos, a tentativa de rea-nimi-las, em que se empe-nhou o novo ministro sr.Carvalho Pinto, exigiu e es-tá exigindo emissões prova-velmente maiores cio queaquelas que seriam ní jessá-rias m não tivesse sido ten-tada a violenta politleacontensiva.

EMISSÕES EDESENVOLVIMENTO

A falsa teoria de que asemissões são um dentimoIndispensável ao desenvolvi-mento econômico nos pal-essubdesenvolvidos está sendofrontalmente desmentida noBrasil desde o ano passado.Com efeito, em 1962, apesarda ta:ca de inflação ter Idoalém dos 60%, a taxa decrescimento da economia feimenor do que, por exemplo,em 1961. quando à taxa deinflação fora menor. O mes-mo está ocorrendo este ano.De janeiro até o dia 17 desetembro foram emitidos150 bilhões de crtuelros e éprovável que até o fim domês essa cifra te eleva para170 bilhões. Isto significarávm acréscimo de cerca de33% sobre o melo clrculan-te de 31 de dezembro de 1962.No mesmo período do anopassado, as emissões repre-sentaram um acréscimo re-lativo a p r o x 1 madamenteigual, isto é, de janeiro aMtembro de 1962 o meio.cir-culante cresceu de cerca dt32%, em comparação com oexistente a 31 de dezembrode 1961.

Entretanto, os efeitos dasemissões dêste ano não sáo osmesmos. São mais graves. 1j-to se dá porque, agora, asemissões coincidem com umaqueda da produção o que,em outras palavras, pode serassim expresso: mais dinhel*ro em circulação e menosmercadorias à venda, o que émais sério do que quandoa um aumento do dinheiroem circulação correspondeum aumento das mercado-rias i venda, mesmo peque-no.

Mas, se é certo que a in-

fiação nio é indispensávelao deMnvolvimento ec:uò-mico — Mnio na medidaem que oe privilégios exis-tentes das classes domican-tes sio mantidos e até am-pilados —, por outro lado,um freio brusco no proreuoInflaclonárlo agrava aindamais a situação.

SITUAÇÃO CAMBIAL

Em conexão estreita como fenômeno interno está ad.ficll situação cambial.Somente de atrasados co-merclals — desde agosto de1912 o Pais está devendo per-to de 200 milhões de dó!a-res. Somados aos demaiscompromissos cambiais javencidos ou a vencer esteano, até 31 de dezembropróximo terinmos que pagn.rom tono de 000 milhões dedólares. Para o próximo nr.oas dividas previstas ascen-dem a'mais de rtOO milhõese em 1965 a perto de 400 mi-Ihões. No triênio, portanto,são quase 2 bilhões de dóla-res o que corresponde a cir-ca de 50% da nossa receitacambial no mesmo período,supondo uma certa me-Inona nas expariaçôet. cmdecorrência de alguma reeu-peraçlo noc preços do café.Somente de Juros» ae dividassobem no triênio a mais de300 milhões de dólares!

t evidente, portanto, quea situação conli.uia a mesmaque no momento em que foielaborado o Plano Trienal.E. portanto, se a imsiio SanThlago Dantas fracassou porcausa das exigências entãoformuladas pelos norte-ame-r.ranos, impossíveis de sercumpridas, nio há nenhummotivo que lutonre tuporque u coisas agora se pas-sam de outro modo.

DECLARAÇÕESDE BELL

Se alguma dúvida aindarestasse a respeito, basta-riam as recentes e insultuo-sas declarações do mesmosr. David Bell para desfa-sê-las. Disse éle, esta se-mana, num prog-ema de te-levisão em Washington, quea "ajuda" americana soBrasil está condicionada àadoção de medidas destina-das "a conter a Inflação"

• entenda-se: à execução dadesastrosa politlea que o ar.San Thiago tentou e não pô-de executar). E a:reJcentou.cem a brutaüdads caracte-r&tica dos imperialistas:"Náo tendo cumprido estecompromisso, não temos fr.r-necido a ajuda prometida"("O Globo", 23-9-1063. edi-çáo final).

t, provavelmente este be-co sem saída, a quem ummatutino desta capital cha-:mou de circulo vicioso tosFstados ür.idos não "aju-du.m" porque o Brasil nàocentém a inflarão; o Brasilnão contém a inflação por-que não recebe "ajude," ame-

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«.., livro voltada para o povo * que nio poderá delxsr do¦er entendido e bem recebido por tortos o- trabalhadores e por to-doa oa verdadeiro! revolucionários (Luis Carlos Prestes)

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rlcana), que levou o sr. Car-valho Pinto a vacila- sobresua viagem i Washingtonpara tomar parte na reuniãodoi governadores do FunooMonetário Internacional, ainaugurar-M a 30 do corren-te. Deve estar consciente oministro da fazendi, tam-bi-m em face da advertênciado sr David Boi! de queo êxito de nogeeiacò» quevenha a conduz- nos Es-:ados Unidos «st* na depen-dtncla dr- que, de retomo aoBrasil- éle siga uma politl-ca igual i que derrubou e-sen antecessor. '

Nio é aó isto. Agora, de-pois de tantos e penososadiamentos de um negócioque parecia liquido c certohá um ano e melo — a com-pra das subsidiárias da Hondit Share — e depois que aconsciência nacional impôsa confirmação do -Uo decassação dos concessões fei-tas à poderosa Hanna, écerto como dois e dois sãoquatro que os americanosformularão novas exigências.Apertarão mais ainda asc r a v e 1 h a s. Independente-mente do fato de que o sr.Carvalho Pinto esteja dis-posto a submeter-se pessoal-mente á humilhação, deveser levado em conta que opovo brasileiro oferecerá a¦ mais tenas ' -resistência aqualquer barganha desse ti-Po.

Essa a razão por que vai-se fazendo mais e mais di-ficil o caminho da concilia-ção com o imperialismoamericano.

SOLUÇÕES EXISTEM

Todavia, só mesmo quemm quiser cegar — ou, en-tão, aqueles privilegiadosque preferem dar oj i' aa dar apenas oa anéis —pode deixar de ver que so-luções existem, e amplas.Pode haver maior miopia doque ser pessimista ém rela-ção is possibilidades de umpais com a potencialidade doBrasil? Ainda há dias, nu-ma conferência, o econo-mista João Pinheiro Neto,superintendente da SUPRA-dava um exemplo: na Colo-nia Agrícola de Dourados, láem Mato Grosso, 5.400 (cin-co mil e quatrocentas famí-lias de lavradores, contandocom uma assistência totaldo Oovêrno que náo ultra-passou ps 70 setenta) mi*Ihões de iruzeiros em 20(vinte) anos, produziram r.oano pa&sado colheitas quesomaram mais de 5 bilhõesde cruzeiros. Enquanto isto,todo o Estado de Mato Oro»-so, com sua enorme popula-ção bovina, com todos osseus latifundiários e pecúa-ristas, não arrecadou sequera quarta parte daquehquantia ..

A reforma agrária é ib-solutamente inadiável. 3e játivesse sido feita antes, bemmelhor seria agora a situa-ção.

Outro problema imediato:a disciplina do crédito ban-

cario. Náo pode a Oovêrnocontinuar K-dc.-iwu.nido ti-tulos para os bancos priva-dos a 1% ao mês, para quetal dinheiro seja reempres-tado em seguida, pelos mes-mos bancos a 4% e mais pormês. O resultado é o agra-vamento da inflação, a fr».quente substituição de caféspor luxuosas agências ban-cárlas- como te vé no Riode Janeiro, t natural que osbancários — 64% dos quaispercebem menos de 34.600cruzeiros mensais — náo

; aceitem Mte situarão e lu»tem contra ela. Estio co-bertoe, de razão, o créditoé um serviço público e comotal precisa ser conduzido.

A virtual revogação da fa-mlgerada Instrução 113 daSUMOC. através da recenteInstrução 242 da SUMOC,que valeu ao sr.' CarvalhoPinto violentos ataques dosGudln, Glycon de Paiva. "OEstado de 8. Paulo", etc.oferece determinadas venta-gens i indústria nacional.Mas precisa ser imediata-mente complementada .pelaregulamentação da lei deremessas de lucros, t urgen-tissimo que o Oovêrno passea tratar os lucros obtidospelo capital estrangeiro acl-ma da ;'taxa •• permitida de10%. nos termos da menclo-nada Ifei, isto .é. eomo xapl-tal que não dá direito a re-messas. Do contrário, conti-nuarà o processo de compradas empresas nacionais porempresas estrangeiras, mes-mo sem a* 113, com os pró-pr.os cruzeiros gerados noBrasil.

Ao lado disso, a decreta-ção do monopólio cambial ea repressão às fraudes sáomedidas que Igualmente ur-gem. ;"'

No plano, ainda, do comer-cio exterior, atenções redo-bradas devem ser voltadaspara a rigorosa seleção dasimportações. No particular,não há medida mais urgen-te do que prover a Petro-brás dos equipamentos ne-cessários à intensificação da- produção de petróleo bruto.'Conforme revelou recente-mente o general Albino SU-va- presidente da empresa, aprodução de óleo está cain-4o. mas pode chegar a 200mil barris por dia em doisanos. Eis ai precisamente ooposto do que sustentou ogeólogo americano WalterLink. E estamos certos deque melhores resultados po-derão ser ainda obtidos, pas-sado mais algum tempo.

Ai estào algumas medidasa serem tomadas em benefí-cio da esmagadora maioriado povo e dos interesses doBrasil como nação. Ferirão,sem dúvida, privilégios. Im-portarão, portanto, em pôrde lado a política de conci-Ilação com o imperialismo eo latifúndio. Mas, fora delas,a tendência é para o agra-vamento, para a Inflação ga-lopante — espécie de dilúvioonde se afogarão muitos dosque ora resistem em abrirmão dos seus privilégios.

Há certas coisas que poderiam eer ga-Mdas nio fôsMm elas tio tristes. Umamoça de Bio Paulo ei-tubereulosa, pobre,precisou arranjar um emprego para viver.Ao ex-tuberculoso pobre tudo é negado,exceto um cargo público. E vai a moçacom cartas de recomendação cair nas gar-ras de políticos nojentos, de homens quesó pensam e sentem mio e depravaçio.Isso nio é coisa sabida? Nio e verdadeque as mocinhas Incautas sio vitimas des-protegidas dos homens que Um poderio,seja econômico ou político? Adelaide Car-raro rewlveu conter tudo o que sofreu epublicou mu livro que 4 um tremendo de-polmento desM sociedade que ai está. DUela que o que acontece no Brasil tambémacontece em qualquer parte do mundo;garanto que iuo Jamais ocorre em patoesnos quais a mulher tem oe mesmos direi-tos e as mesmas garantiu que os homens.Por que então o sucesso doido do livro "Ogovernador e eu"? Por que é Imoral? Náoo Julgo assim. Claro que o ambiente delama e podridão que ela apreMnta náoserá moral mas é Isso mesmo que elaquer demonstrar, t um depoimento bru-tal, terrível, uma fotografia em corpo In-tetro da devassidáo. da corrupção existen-tes entre oe chamados governantes.

Multes Mm aMo, «Mmamqnto. « ¦•me que nada Um a ver eom a Eteteturemas que traaem depoimentos, teotoma-unam 6 qua multa gente nio oabe e «eriaMber. Outro dia foi um médico ceemos-do sobre a tristeaa e a miséria Soa lepeo-sárloaj agora som moça paulista, aMm iatudo o qus sofreu porque 4 moga e 4 ba-nlta, conta-nos o Imenso drama do tomeeuloM pobre, o que são ca hospitaismultes morrem é os que aa saiam peofe-rem continuar doentes pote m lá tetrahá fome, miséria, frio, falta de reeeaeee,aqui fora tudo lhes 4 negado, mana ojeotragam na mão um atestado da saa eura.

O Uvro de Adelaide Caneta eetá pra-tocando celeuma inclusive nos meios p»>liticos. tio claramente sio oprceontadochomens c Instituições, Sem dúvida ¦¦mérito êle tem: o de mostrar na poueoda realidade brasileira, essa nelidade aueexiste e que multe tente quer eeeoodercom uma peneira. Há cortes ccésas ejaapoderiam Mr engraçadas, como per eaem-pio virem catões declarando quo a Uno 4sujo e Imoral, eles que bem sabem o qua4 sujeira e Imoralidade, pois delas com-partilham Poderiam Mr engraçadas nlafossem elu tio tristes.

I "Paz Social" é aGuerra los Que Trabalham

Atendemos peto reemMIsn postalPeca-nos I listas da preços de nossos livros

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£diçôes paz e Joclalismo

o oue há de mais útil, atual e oportuno nós folhetosa força do comunismo está em sua unidade Cr$ 150,00o leninismo em oçdo . Cri 250,00pela independência nacional Cri 350,00a estrutura da classe operária dos paisescapitalistas Crt 450,00problema da frente única antiimperialista Cr$ 350,00

em espanhol e francêsatende-se pelo reembolso

pedidos e valores em nome de h. cordeirorua da assembléia 34

salas 204 e 304rio (gb)

Nos principais centroseconômicos do Pais os tra-balhadores estáo se movi-mentindo com energia emtorno de suas reivindica-ções salariais. Em algunscasos, a intransigência pa-tronai os tem obrigado aorecurso da greve, em apoioá sua legitima exigência de

.revisão de tfeláriqs..Os me-v talúrglcos de Belo Hòrlaon-^tftv». Mncáifr «VM£:o<

Para • os motornelros' ctrò-cadores de bonde da Oua-nabara e outros setoresprofissionais, cada dia commaior Intensidade, foramou estão sendo ganhos paraa necessidade de apelarpara essa grande arma daclasse operária — a greve— na luta pela defesa deseu nivel de vida.

Alguns politicos profissio-nais do gorilismo e certosjornais alugados á reaçãoprocuram apresentar a.pre-paração e a eclosão dessesmovimentos grevistas comouma pretensa conspiraçãoarticulada contra o regimepelos trabalhadores. Segun-do eles, o Pais aspira ácalma, está esgotado pelascrises sucessivas, precisa deum. tempo de "paz social"

! para evitar uma iminentequeda no abismo da desor-ganização e da insolvência,e os trabalhadores estariam,precisa * deliberadamente,procurando Impedir a cria-ção desse clima de "ordeme trabalho", uma vez quesupostamente se deixariamdirigir por "agentes subver-slvos" e agitadores lnt-res-sados. em jogar o Pais nodesastre.

SETEMBRO —MÊS DA GREVE

Esses reacionários "pacl-íistas" de O Globo, do. Jor-nal do Brasil e das banca-das da direita do Congres-so não hesitam em exigiraos berros do governo queaplique a força das armase da repressão policial con-tra o COT e os sindicatosoperários para impor essaestranha "paz social".. Na-da é mais falso, entretan-to, que a argumentação quelevantam contra os traba-lhadores.

£ notório e tradicional,no Brasil, que o mês de se-tembro seja marcado comoépoca de revisão dos con.tratos de trabalho. Nos úl-timos anos, particularmen-te, com o aguçamento doprocesso Inflaclonárlo. arevisão dos salários noml-nals tornou-se de Justiçatão evidente que todas ascategorias profissionais pas-saram a exigi-la e arran-cá-la periodicamente dospatrões. E setembro é o mêsde preferência para o ven-cimento e revisão d essescontratos.

O que ocorre no ano cor-rente, portento, nada temde Insólito, ou consplratlvo,contra o que quer que seja.A única alteração em rela-ção aos anos anteriores é o' caráter mais grave assumi-do agora pela alta dos pre-ços.

Desde Mtembro passadooa preços das utilidades, queee trabalhadores em regracontinuam, comprando comOs mesmos' salários, eleva-ram-se en mais de 70%.Se-gundo os dados da Funda-ção Oetúllo Vargas, regis-trados pela revista Conjun-tara Econômica de agosto,de setembro de 62 a julhode 63 os preços subiram em63,4"!). Em média, estão su-blndo á razão de 5.5% aomês.

Isto representa que os sa-lários dos trabalhadores, emrelação a setembro passa-do, perderam mais de umterço de mu valor real. Seuma família de trabalha-dores mandava três filhosà escola, agora só podemandar dois. Se comia car-ne três vezes por semana,agora só pode fazê-lo duasvezes. Em tudo o que com-pra vê reduzir-se e degia-dar-se ò seu nivel de vida.

Até o fim'do ano, a taxade inflação deverá alcan-çar uma cifra anual recor-de, próxima de 70%. A pers-pectlva, para os que vivemde salários, é de continua-çáo e aceleração da perdade mu poder aquisitivo. Aluta pelo reajustamento dossalários torna-se então,além de justa e legitima,um Imperativo dc defesacontra a própria fome que,a essa altura, já Invade oslares de milhares e milha-res de trabalhadores.

Ê essa a verdade sóbre oatual surto de greves ope-rárlas, de luta pela. revisãodos salários. O governo, comseu "Plano Trienal" prome-terá reduzir o ritmo Infla-cionárlo no presente ano átaxa de 25%. Nenhuma me-

dlda concreta tomou, eon-tudo, para alcançar êsssobjetivo. Ao contrário, suatendência a concUlar eem-pre com os Inimigos do po-vo e motores da inflação,permitiu que a situação doPais e das massas te agra.vasse. constantemente; aoinvés de reduzlr-M, o ritmoinflaclonárlo m acelera, dia¦„a dia.. ; ; .,: *'-.TV.»

À cada dia de alta doepreços os trabalhadoras, ato'confiscados em uma partede seus salários, que valeu-mentor a rlqueia de muipatrões — oe proprietáriosde mercadorias, que slobe-neficlárlos da Inflação. Ostrabalhadores Já mostramexcessiva tolerância quandosuoortam durante mesesseguidos esse furto gra»dual e crescente atravésdos preços. Exigir deles querenunciem inclusive i re-visão periódica dos saláriosnominais, para que este ai-cance a corrida dos preços,é puro cinismo c. provoca-çáo.

O governo e os patrõesconhecem o caminho paraatenuar o movimento gre-vista, em favor do reajus-tamento dos salários. Empoucas medidas de proíun-didade, que Impusessem res-trições á drenagem da ri-quezi nacional para o es.trangelro, que libertassemas forças produtivas' docampo, promovendo a re-forma agrária, que golpeas-sem U especulação monopó-lista com os gêneros de pri-meira necessidade e dessaforma antlgissem na fonteas causas da alta vertigi-nosa dos preços a que esta-mos assistindo, o governopoderá afastar os motivosque têm levado os traba-lhadores á greve econômica.Enquanto não o fizer, omenos que pode esperar 4que a classe operária se Jo-gue com entusiasmo e de-ciíáo na iusta luta pelarecomposição dos nivels sa-lariais.

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Rio, 27 da setembro a 3 de outubro de 1963 II¦

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ibilidade é um Direito«., fiíSí,b_"dade dos ««rgentos é um direito que nlo podetotoS^SSiFV™*1™1*^1* aecW«> de trlbunaíTAH^.?u.-Ilct de "í6*0 p*ta n«° P°de. absolutamenteSS2™Í«óteadeom qUe <Urt,ttt dem°"*t,co "nha a ser

twlo^odeTjudlriâí?» «"'* rrtt«r«d«mento reconhecidopeio roaer Judiciário. Na* ultima* eleições, os tribunaistord.m8e.mCifntar*m, ««•«••«•¦•turas d« «pintos „™e-taram, embora, em alguns casos, depois de sere-dlm**-i^?*d.Ci!r0'_COino M deu,no R,° Grande do Sul Quantoíe2Smd5ÍU2.d?..,JarRe4.n^0 °ãrc,a FUh0- « declarações quem?£5ín£'e,aie,tM à *"P«w*lP-*. desembargador Ho-Sníi"^ "^-Fi**^ de 8rossa mistificação. O antigopresidente do TRE da Ouanabara teve o desplante de afir-ÍRfr.q.UM".° "'«"•-o Oarcla «só foi registrado'*onj§ Sm'-Mua sua condição de sargento". Só mesmo um homem do«tolo de Homero Pinho _ totalmente desmoralizado no*h25_P«£_P?r

,** -»«m*~!*Vel taccloslsmcTlaTerdlsta«fcíí!-. •*". de ltaeX «****m»ÇÕes semelhantes, quando seeartóflá?*! M«??H_51Id,dâ,to„,e "f1"1111 •*«• »P«senta? suaeartelra de Identidade e. ainda mais, que o deputado Garcia««««^te no c™15 d,íe"int«* ««mes, lícluslve « dtf?™».^!?."^'^ e SaJaent0 ?*rcüi Filho. Enfim, nào podef^Pltndn, ° desPudor de Homero Pinho, que ainda háffi f?_.™«a,.?nvoWld,°.no _scand»lo dos qu?, burlando aTrabalho reg,8tros de *°??a».sta« «o Ministério do

.árir^ !ati_.é.0;i.e-os«ar8entoí íoram reB«strados, votados ~e

im™. h. infi?.1.10?.- I.°.caso «-o.Mrgento Ajinort Cavalheiro, ,m!^H2™.ntedec.isá0 "«n-eniente adotada pelo Supre-/ISiiò^^f'• °que houve*. ""^ M uma "a«-

O reconhecimento das candidaturas e mandatos de««rgentos Já foi, além disso, objeto de decisões explicitasdos tribunais. Assim é que resolveu o Tribunal SuperiorXeli»_l-,Í,em lJf?kSSP° 5* P°de_Çomprovar com a leitura(ta Resolução n.° 5.936 e do Acôrdào n.° 2.138.

A última declsfio do Supremo teve, assim, um caráterfundamentalmente político: o caráter de umT provocafaoDISCRIMINAÇÃO

f- NeJT ?5 P00*1?** admitir que fosse negado aos sareen-Xmlta*0. de eleg,er-se- * um d,relt0 con.tltucton5^«-feitamente assegurado aos graduados das Forças Armadas* «íie^a,r'8e éMe d,í,lt0 é ,er,r a Jeg**»d»de SutTcloliaitr. «? ««er.umt- odlosa e ^-olerável discriminado con-tra os sargentos. Se podem dedicar-se ao serviço daPátrlanele empenhando a própria vida; se podert^norouartóls'ita^-JÍ» ííventude, no """io da8 armSsr.e"SòfcáSaL^S11^ toás JorenSl e»"*«*-unentos cívicos - ffitlw .. ~-tní° p0"ain cumprir "- »and*to legisla-tivo, s* recebem do povo ésse mandato?i.n.eA í1-!!??'^5*10 q.ue °* w-c*onárlos pretendem estabe-contrárta^"^"18 *ntld«'»«,«rétlcaye violentamente»n« .„«*.? ,mt_!r*M«_ populares. Como conceber-se quemS r ,m ?,« ' d0s "í" pÚDllco, como o ex-governadorMoisés Luplon ae reconheça o direito de ocupar uma ca-fr?» »no3nr.CHmara- d&s péPU^P-íihela se acobcítando con-i um hlsm EíM Justlça> enO-uahto se nega ésse direitose^rnZ»^.0^0 CT°, ° sargento A,moré' ele"° PelosSS- n°.Kíh«r?8 d-e íarda e Pe,os trabalhadores parai ,am„Pela^eman,Cu,paçao nacl0,-a' e Petas aspirações do povotruoTldade?1

" ' * ma,S d,gna? Náo é 'M0 uma •"?-?Nào é Igualmente uma monstruosidade que se nermita

n..Uu nPÔSt*°,eir0ldf,c,m10-p»ri,n^ro 8UPlent« da bancaria ude-nlsta na Assembléia da Paraíba assumir o mandato - de-pois de comprar a licença dos dez primeiros suplentes -apenas para proteger-se com as Imunidade, parlamentares°c™e comprovado de ter mandado assassinadoSpò"nês João Pedro Teixeira, enquanto se pretende expulsarda Câmara o sargento Garcia Pilho pelo fato de/ ser umsargento, Identificado com a causa do povo brasileiro?

Liberdade e Anistia faM ^_,íaHn.do.«outr!ií, ,anlst,as- ."««no a qu* prontamentefoi concedida aos sediclosos de Jacareacanga e pleiteada aS_lfd*Sta£_^ .der d,° Oovêrn°- cu*** deposição os anistia-?íí_Í*MÍavam.e «*¦•-••¦»'-«-" desejando a ponto de reedi-P*ÍlSL0tf.a-_,nteclment?í em AraBa*,Ç««". o deputado AdãodffittI^!8m?iPíf*entou, k C*»»-* ^««1 um projeto

aL i™???* ° P-^Jef0. t«mbém, a extensão da anistia "a to-flS£ ÍlS_ina%?,r-de 3 dê,«"HSI» «».«S?i\Ul,tapresentahf^h*W$í$fr d" movl««**o- rtíitadlcatírlos; já te-vílnJÍ 0U.Mteian_ Passíveis de quaisquer sanções legais»

di** 1SÍ KSWSW dade dentro das Forças Arma-a antatlí Sh^/Í^ Perelra NunM Pwconlí*, ainda, que5c«Sta.XJSetti.a,qUeles «««.em conseqüência _«t*hhÍm .„VÍf? • Bras,«». em qua quer lugar do BrasilmB?oTlegíi?d° ~ P058"1" v,r a *ott» ™&> ^ipíina.'

P-A^nÜaS.":! de seu p^et0- • deP«tado Adàoliuíôe?*Testa «IS5, \f,er pos,sivel - "nem tenhamos

5"ràrclt£S»e,n0S * n0Ma soc,eda*!. ^eiâ de prívilé-

¦.«« »n«MM consutuclonal permanec* engavetada no Con-

mrinta;dirBnrdaii.q.UpSe aProvada ^Ja evitado o episódiomimar de Brasília. E assim vamos protelando Deriaosamen-te outras emendas... O Brasil, por exemplo que deve°l Ss«s grandes nações, tem que pagar, em dinheiro 1Utràlrldos senhores latifundiários, as tewas queTos antacessor«deles receberam de mào beijada do próprio Estado" *ANISTIA: TRADIÇÃO

.nuílt bw°u °. teputado.Adáó Pereira Nunes a tradicàsdeanistia, observável no curso da' história do' Brasiir°A adò!çao do Inst tJJtp. que remontai dá Grécia antiaa e iBuallsTeira PoraamUX8HdÒ «* roma^é*da trfdlçáoS-sueira. . oram anistiados os Farrapos e. mais tarde os nar.&anHeSrda R«01»«ão PraleiraP0s a3nX'da For-aamesdmaLafo?mead*e Santa ^ $» °™™<™ «itêSa

Adverte o deputado fluminense ser vital nestp mo-S& ??h°oH8f delJtaif ° P™0 incluir qíe o ouro 1™^

SSa-KS».*"*"-"- ¦ta- «UfaaRSOLIDARIEDADE

nal toStS"1 dos Trabalhadores, a União Nacío-nai aos Estudantes, a Frente Par amentar Nacionaiisti. »outros órgãos e entidades representativas já manitalaíUo set. apoio ao projeto de concessão de anistta a todosmmenvolvidos no levante do dia 12. E o Oovérno através rteca^uvLdecauXna„i:amara- ^Sálícaluva Cunha, náo so s« declarou favorável à anistia,

S , «£SS?í_rn^.?.8t,tu,çl0' "i1* conced« aos -«rgentos oretei a?o rfSS^^™ aoP0S,t0s 5letlvos' N«se sentido,de'S£ nmilPf(i!l'!?ao Pe_elrai Nunes- na Justificativaae seu projeto de anistia, ao desejo do povo brasileiro deque -qualquer de seus filhos - preto, branco amarelo sar-gento, operário; intelectual ou íunc onário - alcanc*. o»altos postos públicos principalmente legislativos,^™ rea!li?ar com maior rapidez a tarefa de condtuir as institui,çoes no caminho da Justiça social".

cunauz,r as mam™-

LIBERTAÇÃO JÁ---a^61116"1-*"'!6, imPõe-se que o Congresso aprecie e votecom toda urgência o projeto que concede anistia aos-mU -tares subleyados em Brasília, km mesmo a ''impreifsa s_.trat.r8n<fS,.i0rnalS cons-ervadores - tem escondido os^naSsto^m rir^ni' "a 5rlsa,01 Pelas_«ntena_ de prisioneiros fei-tos em Brasília e. depois, em diversos pontos do Pais*i_»AsJC(,nt,,çoes,em **ue têm vivido nos navios "AlmiranteAlexandrino" e "Raul Soares" os elementos da Marinha"JodranaAiert°nnBUr»sC,a..P;eS2S d,,a U sáo «* #™ *>*&?0

A consciência popular exige a imediata libertação dosmilitares detidos. Ao Governo cabe a tarefa de Interpretarneste caso, a vontade do povo, Inclusive porque não.podeesquecer que êsses militares atualmente presos foram umadas parcelas mais expressivas do movimento popular, quelhe gáraíitlu o direito de ocupar o poder que ocupa, quãn-do da intantona golpista de agosto de 1961.

tíi m

COTxMobilizaçãoFalasRalvindieaeoaaa Contra o Oolpef'1- M$Wf, • •

UMASO#,rf^àS_é'oÍlf,m* ««"«monstruosidade que mais de 100 depu-Í!d(í,_da ^.ama.ra Federal, além dé outros tantos nas As-r.rdòéÍBADtadUHlí!S; «onfessadamente.eleRos com oYdólí-é dS F^nrio 7ndíla™8ProTlnd08 de empresas estrangeirase-f»° Fund0, do Trigo da embaixada norte-americana —« S, ~T.^anandi/m Brasi,la* ,azend0 neJóSlos ewusos'e torpedeando as reformas de base, e se neaue ehouantnl«o, a sargentos eleitos com a «Juda dL"a"cos «cuftSde seus companheiro» o direito de m mandato parlamentar?EMENDA

cabimentorlmiSSma0i.™,ltra °" saífent°s *-ao tem nenhum.caoimento -- nem legal, nem politlco -* e nao pode. noréTm^_ffií.da_0 rMpeíí0 a eleglbilldade dr» sawníoJé uma exigência da consciência democrática do Pala!a aWrf.e^in_ia^e_^n,ÍMta ná0 ¦* no Prote-to contrahimV in £$?}° 2° STP* c°mo no movimento que se avo-'uma no sentido de ser aprovada pelo Parlamento umaKdí a Constituição quef redlglnío de modímais íx-

Si.!*0*05 dl8P°s,t*vos referentes ao assunto, Impeça tergi-versaçoes como a que deu margem á recente e Iníqua dec -são do Supremo Tribunal Federalmatéria ^r" nw£ dlíei;entes Proposições em torno dessamVfu. \ Parte de certos círculos, do próprio Governo,«e«_ioa;^ visa a criar restrições aòexercício da eleglbilldade, tais como a que transfere para aKa S?.«a!?ent0S<• a,° «er concedido o registro comS c_n-d dato. Não é posslve que se pretenda agora, através dedimr„arÇ,_t?-d0HteXt0 «"onstitucional, impor condições menossolução c\?*JS aurfas °.«e existiam antes dá última re-

erríerturto-que.deve ser ^^ W$&?->-A causa Lda eleglbilldade dos sargentos é uma causa deAlí0u^°^nAmT0- ?.,noje um *»P***o essencial da causadas liberdades democráticas em nosso Pais.

Mandato de Garcia é Intocável

^cjme2*0« • ««br» »• posições que, em vista dcV mesmos

O COMANDO OERAL DOS lltABALHAOOaUS denolsíl ^nr,.,^Ü^0, «ontaclmento. político. SàuK' düU *mJStr*""*?? f,,0r,a d0 movimento inulo^lM* «Tde*

e mití S^a,Sã3^^quisia das reivindicações e d re to* do novo brasileira n*i*uí£.Wi mobUi««*o de toda VNVcko, ÂlaTSvita •impresclndivela reíonnu de estrutura. quV edeisUtueoTM!Plraçáo da maioria e«mag*dora do povo d* noas* Pátria»«-»?."! A?.d?fUo!• de «•«*••* pollUco d* altura Tribunal*K.*.?* d,re,i2?.d0 P0*0 •- Mpécíataiente. eontra aVreWn-iteÜ', •conom*'-*» do. irabaihadore* • o* setoTe* m»l*ta«a^_U.iafu:ri;0r_,b,rl|,,'0,_da Nacá0* con.tltuem irta tn*ríK*üí?.f.,aMpaI.aveí.da desesperada reilsUncl* om força»SKtt^ aÍÍS.^ «»P«rada. por membros e or-k52«uLT^fi.íudlc,a.rl0> aM,m como do Legislativo e do*_£_^£E?m/,í*, teM-_»w»*. «o Progresso, à wluç.oüTSrffi°ÍÍS_.P?bI*in,M *» P0»0 « ¦* obsUnam em min-,™ ?.J5íSrífl?_,,lM ff1*»*1»*. num comportamento que éodfo_Í^S? íJ£âíJl.Htç*?* POW" m«nt«m uma situaçãoodiosa qu* empobrece cada ves mais. os trabalhadores o^.^"•••.."•¦•f atna*' o* latlíundlárioV e o» agentes dosE?pfi£nt,í,,el0,ulta' ,»ue_ná «écu,0« *em explorando d pevobrasileiro. Algumu decisdea dos três podêres da República«."-Jíu1!!0 ,de í,ít«paro • deíea* doTprWUétlo* doi seto*mín2íU ÍSíi-íiiíí1"10- Votuemdores das classes que do*mraZJn**1^^ Pau.e "« aí,nain' •ntalramènte, eomi^ «_^*r^ulÇta™!_í0" úoa low-^dore* dos Esta-aos de sio Paulo e Ouanabara. Essa* decisões criam liusl-fü^f".01™1* *.,iMtwJc**«*o descontentamento popular; en-te.**™..* con,,,,-*va no governo federal e pronwvem eon-ÍíhÍ',^ Si* «»«*»i« toplantaçlo de um* ditadura reacio-nária contra os trabalhadores e o povo braallelro*"ta»

,r*7»«nU»•l!dil(!!..d0*, -»•'•_•«« democrata* e nacionalis-.« 5!P !fnUd* V*1} un,âo dos trabalhadores e campone-í_.,mí.e_í.U?2Sl,,t*,• í08 dePu*ados naclonalUtas e dw seto*i t.ní.,s íü."11'!^ S*8 n0Ma8 ForÇ«« Armadas, que tantast à*. «fu ulí».^ "«««"trado o ser *mor à democriclaS.nnmí^J!!Ít,mM *|Plr*ÇO*,« popula..., abre o caminhoff di U"^,prai^^cí,JC0 * e«úbelece a* condi-çoe» ae bem-estar e felicidade da nossa Pátria Essa lutacldu*^?^ â Na?*0 • "ío^laaSita^S:o* que ainda nlo ae aperceberam de que a espoliação con-lmDÍrrdillad^P0Xvr rW,de. »«* ^àKWrC*Sff» ¦tatM'timi* ° «umento da* dificuldades em que nosdebatemos, porque as medidas reclamadas pel«itraSlha-mau3 rt*ém_i.e_,C0I,trân_10 5 m*18 dura- « »•»• '«-lenta e aPail' o,«SZ.0K?iSa0Ad0i ?!°na '«clonários do nossVU„^Qum ."im.^,^* K0.1*8 «-emocrata* • naclona*m^i^-_5^L«*£,.t™n,lffu,dãde',de ordem democrática,mas não cederemos u nossas posições progressistas em fa-vor dos que Pretendem esmagar as liberdade e^f* Verda-delras aspirações populares. "**''•*¦

*'wo"

de iní^n«nníSÍS_e â.manutenÇlo de um clima de rebeldia.£.ía«?.q„,ÍHÍ!v.^.be e»,u«»*»mente. k intransigênciaTu!.. "sesP-íjUegíadas • seus representantes no* três po-deres da Republica, que tendo toda* as condições todlspèn-sáveis para promoverem a* reformas, sabotam, Impedem,retardam e nio realizam a* Inadiáveis modifleaçoeá da «-trutura que o povo e a Nação reclamam há longw «nos*?..._?*? Podemos permanecer ImpassiveU diante dessa si-S^.q,Ue,,£ ,grau«dU • dla* N*o Podemoí mal. no.fó^_maT! * repetlcá0 de flue "**o realuadM a» re-

L *'Preciso enfrentar, resolutamente, essas aueatô*. oPresidente da República ccoi o «SloSttlSvod?iniciar a sua efetivação. Imediatamente.^

e na?tiutd.°8H2!i.írente únlCâ da» »*W democrátícaaniirnSlí. , as* deciar«,nos que para a manutenção de tran-' Pai ?.d-.'mda 2_dem,? do Progresso econômico t socla™doUNIDADeTacao aiò™r* lniedlat«mente, um programa deviiiuAvt. e ação, com os seguintes e irremovivels pontos:«...A-T.H?^ das "berdades democráticas: contra qual-?! a«ta.tÍM.HLÜnp,antav.^° d0 estad0 de «"'o- ««deeieBihnwarlS^H™811"^^^ cabos e *n««abetos. Pelanações todos os eleitores, sem quaisquer dlscrfml-

oue ^aTarft?010 aEÍS^a a aProva,?,ao imediata da emendaque garanta o direito de serem eleitos os sargentos e oscabos das Forças Armadas e Auxillares. Anistia ampta •Lr.rí?trltaUbene,ílcUnd0 a «o10**», marinheiros, cabos, sar-gentos e demais processados por crimes políticos.,.,,. Z i ;?/^lna_.xa¦!^a^la• com « efetl»« distribuição daimíS..?08-111^^11111^08 aos c«mponeses, através da açãoImediata do Poder Executivo; apoio decidido à campanha^nrm^ili8^.'. °* lü! ,n_* F* We du terra e pelareforma agrária; modificação da Constituição Federal no]?,,2bItSS ** «tribuição da terra, pelos reflexos benéfico»que trará a toda a população do Pais, com o aumento doftíSLKt^J1*0 "S8 ^balhadores rurais e o conseqüenteincremento da produção industrial e das atividades comer-ciais, redundando, assim, na maior produtividade da Nação.t,. —_Be-r««mentaçáo Imediata da Lei dc Remessa de¦io^^tL^S!19^ e naclmalliaç*T pelocusto histórico, das concessionárias de serviço* publico».S° n?SL,-,-rlg2ri,,.c08 t da lndustria '«raacèíltlc™e«teVngel-,IX^n&cT^' intemnÇâ° m ™»ad°.d«V

5 — Ampliação do monopólio estatal do petróleo eoma^?mi,açJÍ0.dai. "«narias parUculares e entrega a Pe™trobrás da distribuição de todos os seus produtos„>.J~* Rigorosa seletlvldade do crédito, para que o dl-nhelro do povo seja aplicado, exclusivamente? em beneficiodo povo, e monopóUo estatal do câmbio. "enencio

._\lZ "*¦¦_**S«o de uma reforma bancária nroaresaistamlnlsírauVàl

**' monetárla* «nlversltórla, eleitZu aí?*

«.««iÍ}«C0.nci:,t!5*éio dêsse. Programa minlmo de açãonecessário que o Congresso Nacional, que tanta» vêzeV lámodificou a Constituição, tendo mesmi R,S|fÜÍ«*- em. 48 horas, alterado o regime, vota feto quetraduzam essas aspirações populares, pois tem éle condiçõesde fazer, Imediatamente, e delegue' podereiTáoIfiSvÕpara a reaiização^das reformas bancaria, tributária, urba-na, monetária, eleitoral, universitária e administrativa, ten-do em vista os elevados Interesses do País. w - "** ie-n

Aos membro* do Congresso Nacional, nesta oportunlda-de. lançamos veemente apelo para.que atendamos reivln-dicaçoes contidas neste Manifesto - as mais sentldae pelopovo brasileiro - para superar a atual crise ^líttca, quef°One«ita0i lnlm,«os d« Pátria, aos grupos econômicos es-trangeiros e seus «liados nacionais, que a espoliam, em de-trlmento da tranqüilidade e do progresso desta Nação como aviltamento dos salários e a elevação do custo de vidaConclamamos os trabalhadores de todo o Pais qtie-'semantenham em estado de vigilância e alerta, em suas orga-nizações sindicais. Unidos e mobilizados para lutar pelospontos do programa mínimo de ação e atentos às palavra*de ordem do Comando Geri.1 dos Trabalhadores. Os Coman-dosÁ Estaduais deverão reunir-se, escolhendo seus represen-tantas, que participarão dó Encontro. Nacional que se rea-lizara, dentro em poucos dias, em Brasília.

Rio de Janeiro, OB, 23 de setembro de IMSO COMANDO. OERAL DOS TRABALHAOORE8'*,

Está par* ser Julgado pelo Tribuna! Superior EleitoraltaSorefS..C0HntrA * eleJÇã0 d? sar*ento Oarcta HÍho depuÍtado federal da Ouanabara eleito na legenda do PTb"eer«fan.la-.íílL0 cantUd«to dos sargentos, subóflclais e, em§u*^.amnani-ta^?/IffCl0nall8ta? carlecas n° últ,mo pleito^fo fir^ffi8!01 ííí* especialmente por seus companhei-comiS tes das três armas- °-Ue Pafa Isso constituíramcomissões, angariaram recursos, fizeram a propaganda eCâm»;oar.e5Ura,ram a.vlt?ria de seu companheiro. Hoje nad^o» «í_rt^"alüaa,,;ca e um intérprete das reivindicaçõesaos graduados brasileiros, bem como um combativo inte-

522* e1te. parlamentar Nacionalista, por cujo oro-grama vem se batendo da tribuna parlamentar e fora delar-.-£,manda,t0 de 0arcia niho est* 80b ameaça. A pressãoí?,n.° ^a„'^,aseand0"Íe na recent* dec,sao do Supremo Tri-a w1_^ aL Çassand0 o mandato do sargento-deputadoAimoré Cavalheiro, pretende levar o Tribunal Superior Elei-Ka-repelIr*aq^ela resolução, expulsando da Câmara Fe-deral o sargento Garcia.?„ „ÊSS-e at0 n?° Poderá ser admitido, em nenhuma hlpó-n *^£J° Pel0s sar8ent0S. mas por todo o povo brasileiro.O esbulho, nesse caso. seria muitas vezes, mais monstruoso

aL^ÍL^. Tfrtn.cadÃ,no caso d0 sargento Aimoré*, JI que oJKl*-* Filho se encontra no pleno exercício do«lm.^-^^ Provocação, na hipótese de ser consumada,seria ainda mais revoltante e mais Inconcebível.As forças nacionalistas e democráticas estão em guardapara Impedir que se perpetre o crime què seria a cassaçãodo mandato de Garcia Filho. Ê necessário que se faça sen-tir. cada vez mais vigorosamente, a sua advertência de queum novo esbulho contra a eleglbilldade dos sargentos nãopode ser tolerada pelo nosso povo. -

RSKot sal

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C Resposta a

do GovernoChinês de Iocte Setembrode 1963)

SWIlMBflO ESKCMl — VH% m 9/10/41

passaNAO PODE SER VENDIDO SEPÀWAMENTI

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ASSINANDO ?r?v??

tjearee. Depois, desT^de^^/™,?'00" "*documento, oiendendo^sZlJr~?stwnbim firfnaram o« humanidade. wUn °° elamor ** P°* detido

tÍMM0^W " A imprensa sovié*«ca publicou declarações do governo«a URSS em resposta à aceleraçãodo governo chinês de 1.» de setembrooo ano em curso, o documento chi*

Sms f ?. ,a P0Mtíca PecadaUnião Soviética, prega novamentecritérios aventureiro, sob* as prin*^«questfcsdaguenaedaMr£í? tentaí,Vaa **•> «"vídlf.•ST ,0tn,ov,mento comunista eoperário Internacional. A declMaçãoÍ°XÍT°da ÜRSS a"a,la» •««¦•

2Lh ^em" ,deoW*'«>8 e poli-»cos dos dirigentes chineses e recha-^vigorosamente as caluniosas arre"«das dos propagandista, de Pe*

Fracasso dacampanha contra cTratado «fe Moscou

*•»» «••S^^^Sa"wbmarlnaa é ••eagane-, ***a«c*o» ^tatertases «es passeg taclaaatm e a»Povos do iamme laaaro.

*W A??a,Kla *¦*¦*"»¦ aavlétt-í rÍ1.,lSamaí«; 2°^.^S«Í

ses de todos os povos amantes daPaz. constitui 0 primeiro êxito real

£„»» 1Tm'do mndo ,n«-*ocontra 0 perigo de guerra nuclear.MtmJEJF^J? mund0 vêem TOmosignificado prático do tratado, o tato£ *,lsr*íB',ua atttaatu»*- •»m 0 perigo de contaminação do arcom substâncias radioativas perigo*sas para a saúde das pessoas hão tóda geração atual como também das'"?'"* °»

^"««tas calcularam quecada nov« série de explosões na at-mosfera ameaça a saúde e a vida decentenas de mllhareg de pessoas. Po-de-se dizer com toda a certeza que seo tratado nlo tivesse sido firmado,as Prova, nucleare» aerlam reinicia*

pró"x'ln1o *n° Wmm ÍU,Ur° mult0

São absolutamente Inconsistentesas tentativas dos dirigentes chinesesde apresentar as coisas como se aconclusão do tratado levasse ao en*taaqueeimento d* "Paridade defensl*Ht^^ S0C,aUsta- Kft*«»4o. Sstado, slamtixio, do documen*¦aflaiL? vantatetas militares

J|a»«»ta em todo o mundo, pt-echstPonque aponde aos lnter**.

««-ÍLÍ!íaracao d0 tovèno sovlé-«|^W^«ae ande de noventa Es*™Z£**B**»m o Tratado. Aderiujottnteaa

a mataria esmagadora dosf^?***

da Ataa, Aftlca e América!**** yie conquistaram a liberta*tao nacional. Em suas desesperadastentativas de desacreditar de qual-

y.*W>dra •¦'¦«•»*. os dlrigentas «nai se aterram ao fato de«me a «*»¦•** rraimateta e a Alemã*nha ocidental também aderiram aeie. Mas, por acaso a cansa da paz

sofreu com Isto? A verdade é quenem sequer estes governos, apesar ác««da a sua hostil dade â causa daÍTâ

"^fT"1" a e,^d,r * assinatu.ra do Tratedo. Istõ demonstra .' enor*me força de atração que êle tem pa*ra as massas populares.efa-í-Sf?116*0 ^ >ove"*o sovlé*íln?^ ,Ue * ^«encla lnter*nadonal do« partidos comunistas e1960 manlta8tou.se unanimemente afavor da proibição dá, experiênciascom ss armas nucleares. Aó pé dasresoluções da Conferência figura aassinatura de uma delegação do PariIdç Comunista da Chln». Agora, em

H^LÜ,a! V<* a88,nad0 o Tratado,oa dirigentes chineses, dando uma««•nada os 180 grais, falam de Cgano", 'traição- e "çomptó de imoe*

íi8t.ü"• '?*¦at***6"*'- «wítá a lógica? Por acaso não está da*ro que se trata da renúncia dos dirl*«entes chineses á, decisões adotadas

tPel?'H,d0B '"ü??8- »c« afastamen*to total das poslçdes/e obrigações de*cidldas em comum?

„>J?a ,mperia»8mo,' diz , Declaração,

arSÍ™r'eU dom,nfo apolando-se nararmas. Lograr o desarmamento sig-nlfica golpear as forças Imperialistas.

£BB2f5aí .Ch,nMe8 aParentam nãocompreender isto. Apresentam inten*cionalmente a luta pelo desarmam»,to como pacifismo, tlratido-lhe destamaneira seu conteúdo de classe. Pas-«mHPOr> v?

° ,at0 dé «*ue »a «olu*S«« taüf

ma do desarmamentoestão Interessadas principalmente asamplas massas trabalhadoras.O documento soviético qualificaos ponto, de vista dos dirigentes chi*

^nasloíaT1^0 de de8C0níia-ca nas forças d0 socialismo mundial,2 1 ir?JPerar,a * n° moV,me«««e libertação nacional. Revelam ta.»or diante da. o^lculdadTdriutt

ra oi ff*0 $Ôbr* * havetá «"*!•ra ou não, se se conquistará ou naeo ^«tmamento, depende cada veamai, do, próprio, povo, e da, forcas

gg9& m. » mundo hÍ?Çluta ^a,datnVer«adUrad«««daí! P*

á0' ^^alistas. E' ver*Sr „ ?" •?" qUe« «"««antô extaMr o imperialismo conservará suat.rãJ,S„;£,!l8,Va e '^daasss.Zí

*„prenh1e_de «"erra. Baseando-senisso, os dirigente, chineses afirmamSaa S!rrlu,nevitável- <* ~rs« e »"f, .P0dem ace,tar esta poe*.ÜS£ Tft 8,íb"nha ° '°^oZvlético, "Compreendemos

que á luta2ra^»ov. guerra mundlilPelo desarmamento não é tarefa tid* Mas, vemos claramente as possl*

Sr £' Kzem°8 e ,azem0í ««Io qae»r Indispensável para mobilizar osPovos na luta contra. a corrida arma!mentista, p.ra conjurar uma .tavtguerra mundial.

A declaração do governo soviéticomenciona «o programa de pro,Sras e dVS™15*0 d" » «SSres « de ^os os veículos portadores»-proclamado pelo governo da RepuST

im.J\?&%&®m composto na rea-Sát-f' propos,cõea aoviéticas fettes anteriormente,^ que constituicasir rí^?8Unada a ía«* *£cassar o tratado de proibição daaProvas nucleares, a manobra fracaâ!•ou inteiramente. Na declaração ^

Page 11: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

mm-Am 1 d _-T T™~ * ¦•¦•-¦-••'¦BCIi-

to Tm)mm)£TLZZ?* * ¦*¦

StüLÍ hu> ntnhvm ***™*„^„ '""''-"A »lo lotara nemtta» e talara àt eeaee doraeato, eòtaaaet paravetdedelroí

O sondo loucoda arma atômica

hleYoHeJo e deattna-se "a «anletar

° tt*»*n» soviético assinala «ní?aí2rW-° CWáter Sl*ScamaíS,8^/*»*». «*ue colo-ca amErtado toelallsta - « ünliof™ea - no mesmo plano dos Es-£«£

tapertallsta.. <£ ^ £paítet do campo socfalista e todot" W™ *» »«ndo tabem bem?

ínV**' • Un,,° *"«*¦«. « *SlíiStaV» «^ená, nuclear doe^Jí1*- «htaeeet tiveram que

notfilo" para .endementar ee. «a-525 era vT^ * tnM **«.J™|«»^l«orora« ee autores da°««tara«lo talar em nome dot patteeJ^^edetcdce«pe£.^*** e* pai: nenhum, eomo m» «¦•*..mr^s^p^^*sb.,•rtra nuclear. Peto eontrirlo. ce eo-

ta*ant52!i,,,,n*W,«tteBl0«--avam dispostos a erfar tua própria™ ?**». «e-ruro, de «ae t/ae--Í-L** ,0«,,*tes nucleares de quedltpôe^a Unlao Soviética eontutul»» raeto sólido de tua defesa.aIUL*"" *¦' *«P»Wlea Popularde CMna, ata a declaração do govêr-no soviético, não estão em condições«e demonstrar que sua aspiração de»i«V.,!í.alquer preço- • bombeatô-«Ica é indispensável para ce Interés-«e da defesa da China e de todo o*mpo soctahst.. utáo Tse-tung re-conheceu em 1058 que e China ,«nãodTa\Sn\^

0rgantaar * Drodu<*0«e semelhante erma, prlnclpalmen-SfK*

"* mult0 etra''- ** »o-252" •" Teri«c*n»«n deedè en»«o? Por acato a potência dos íogue-te« nucleares da União Soviética en.«•aqueceu depolt disto? Se algo temodificou foi a política do governo^República P«l>ulár da China, auaatitude em relação à União Soviétl-ca e todo o campo socialista.O* autores da declaração chinesainsinuam que e União Soviética te-na podido, se quisesse, entregar eomwn» mão a erma nuclear à China ecom a outra lutar par» que ot Esta-dot Unidos nio pudessem entregá-la* Alemanha ocidental/Mas, eomoae dl* __ àaalaala o documento so-vléUco _ tal receita cheira mal. Sea União soviética passasse a íorne-«er bombas atômicas a seus aliados

•£.•.!f W agreM,'°» "oe Estadosunidos e outros paises lmperlallstasaproveitariam Imediatamente paraintensificar a corrida armamentlatae arrastar novos paises á mesma. Taldesenvolvimento dos acontecimentosseria multo perigoso para a causa daProcurando fundamentar sua ati-tude em relação á arma nuclear, os

oííg!ní',„chlnMes che«««"n • dlterJl? £**? *"««-» deixou de ser,desde há algum tempo, aliado segu-^to** » China, segado eles,«•mi. «*" «•* Própria arma nu-

elear.

5"^teS2*31.* vmw- ^Mmm"deu CUnea-, já «ra»?'•«•» de Chiar* eUl-****** % eeetaatar m**no ele tratado de protbiçao «tae -sra-vet com armai nucleares.Em relação a lato, afirata a deeav»**«•© nvlétlea: 4 de pr ^^ftção que et dirigente»

-«¦hera eornptewitji, eae a•ha de Ontang kUl-tJatk tirbin mtratado «vectataienta para aprovei-

^Wee_W*«>aiar da China « aaa•utade BTetpoaaãvel em relação aetotado, e criar dêete modoTtaW•~„de **. diferentemente da Ke-tldários do alivio da tensão Interna-

?L£ ^T***» P9P««f «• Chtatr I"2*« * «•»•««»>* de Chlant EM-•chek • immimiij.j. •__• ¦ ^^

JjSV_ »^^«^etrtwe.TaZreeiÍH •'"•"'¦¦^ P« «u -est-atada».

•«ttata dt lação ao —bl— 2 w!r_T ÜT *"•afJrE-p* ^^^^ .i'raa.í!í,*-,,,li' - **-- -^* M ngr.*1 jg^j»_'*-» *-^.í-»ss^,ri2.

V "'*"» ¦ -tevae eavetjtjeâet que «lia «avant*» -. «««. ¦«*-»»¦¦sjlnsostM • rri^uit ^_ ~.7^"" ^ ^^ --tttparaa e aste at coissatas**«-»— • reeitaa. d. «aanUea- que • *awi«. -. -v-HJ^T^tm

de de ^_ «fc,^ltai. .'ofo da guerra nuclear: «Ide a

que•Htadi -.-«,«Chlneea ee afitta cada

«oe

•* PrognéstJoos *i«aevuttoa*MM>-ee tetneeTdedepete da Mteatxoie

fJJ^ dto-ntlr a partir de pori-

¦*¦' • politica na dependência dachek e possibilidade nera cmLmT i 7a? *?•»•»«»» nuclear: psatade oa

é bem conhedda. Ifio.ítraaraS í C mc^rí.*porta»*iS:5.B,,*nem reconhecemos a e*slnatura ^ i taos ab^'^1^^^^"em -.i-fl— v«"»nB; lui-cheem nenhum documento Internado,nal. Mais ainda, no curso dat nego-riaçoes8c*w.asrinatumdot«5-

governo dos Estados Unido» de que« J!"".""** * «Criatura aa ea-marilhe de Chiang Kal-ehek e que aunlcaMttaetur. legitin». d. chln.RepubUea Popular da China, t delamentar que precisamente etta assi-natura esteja faltando.

Ajtatíaraçáo do governo sovléU-Wricoe que provam «ue . URSS nun-de Taiwan da China. Entretanto emseu docianento de 1 d. teteartío.^to»erno da RepúbUca Poptíerdlp^n» procura denegrir o papel dabllea Popular de China durante a'"^^«««•queaecriouaoe.!tralto de Taiwan em 1SS8. K.Queteidtat alarmantea. ot dirigentet chlne-«e egradeclam cetorcaamente àURSS o «eu éticas apoio. Boje. emtroca, mofam daquelas medida». Em

52 decta».*o de 1 de setembro oedirigente» chineses ditem ctalcamen-te: I»ls bem, protejam-nce dlrlgen-tes sovléUcos com sua arma nuclearnao obstante nós criUca-lot-emoe».'Em relação e Isto, a declaração dogoverno soviético refere-te « uW ve-lho ditado russo: «não ditai deitaágua não beberel", ¦Do nosso ponto de vista,ia o documento soviético, a ¦idéia da necessidade de obter a ainuclear, por parte de dirigentet deum pais cuja segurança ettá garan-tida por toda a potência do campoaoclallsta, só pode surgir no cato deque se planejem alguns objettvot eInteresses especiais que o caiava aa-clallsta não pode apoiar ccen^iEwea militar. Mas, temelhantet obje-ttaos e interesses, só podem eer fa»>muladoa pelos que abdicam do tnter-naclonalltmo proletário e te ataètaradat posições socialistas ero políticaexterna, desprezando ot priaeinlaalenlnlstaa da coexistência paclSiT

j de Titua*« numa futura guerra m' que ae dedicam os dlrlgenteTSie!loreot na luta para cónjurar umenova guerra mundial.

De^TrtmJ0r aCM0 «•" l^«dm.

^**5f«« no fogo de amaeuetra tentonuclear? ImnertaUataaSL^°aS>,líM? ^"ntãwSSte,não «4 eles: deeeiteadrarãd a guerrafn««nto perecerão nel. ejX«essat tiabalhadorai: operárta»,

5!ír^ «M-deta cora resiionseblll-dede perante «ea pov0 aceitará Ja-matado. ja>riutadat duoera. eomobate de eua politica.

ÍSjmm? Jm^*"* '""'"^ «**+raiara nera falarão de outra nem.Pectlva de vitória do. pelua^ociXíf^!^*.° ca-,Itall«»o que nao fosseUcemente nos documentai do PCC».?** *?-flUe "* «nulaeão «onô-«ea pacifica não é mtto iiriI deJ^jontaj^o lammmSrXm^

SeSí í?í"í" corre,P°ndente* tãoriéS? ^J*'* i0 -^"no «o-• deram um bem a tensão Interna-cional e a "guerra fria».

mitia*Depoli de tudo isso é dlflcU aot

^_T"~—' **TOtieo. ee apraeenta-ff» •»»» P»rtldários da ptaTT

Ue«raOtté etra a ladl« não c «a-

cato _^ ___.frantelttata7B7

fronteira atae-auviética eeraeet*» •1aL,,!2í!lf*m••it• ^daTaT «atim*t tealettarara-ee reta de ctaeeSfâ,*íí,íl,• J****** h-ctaelveJ2Sf2LS. ôwptr «^tanea,^í!jl,*«t* "*«• do território•oj1*"^ em particular alarmai"nM »>• «ot Amur e UmrtA»r^i^' ° tOttm0 ch,Bê"' n»o¦celta contultat que poderiam tor-"•'«,rw^»»»nha fronteiriça eell-™S*f • Poe-fttUdadede qualquerespécie de dettntendlmentos.

Hb declaração do governo da Re-Púb!.ea P/,DttIâ' Chtaesa de i> dc se-ternbro, tergiverta-»e novamente sô-bre o quadro criado ano passado natona do (tarlbe. Sem seqUer cSraro* autores dêstct dormente afir-namao mesmo tempo que a colocação deíoguetee aoriéticos em Cuta foí'aventarelrtamoe que »ua evacuaçãofoi "capitulação''. . rT?

Na Oeclaração do governo da URSS«citada mato uma vet a aprecheãoMa por Fidel Castro do papel^,•?*LZ*iün M «•«nltaaa £vlolabuldade de Cuba revoluclonárhían coiiiíieniação. te fossem seguidosot »conaen»o«- IntttaadoretTroce-denta, dej^c^n no ^^ J~•e do Caribe, com toda certeae amjmdot^^.^tedoàvor.-tem da guerra termonuclear. Ca dl-rigente. chineses tentaram então, deÍr2í íMUí™l!r Cuhâ « «ntreonde ae pratteari* peta primeira veao conceito formulado em Pequim pa-™ pequeno, povos: tacriflear-ee "embeneficio do futuro esplêndido dahumanidade'*.

_A polittea de governo soiiitícc,SSSZmZEZ *• -1**»iwinraBentetteriet na tona do Ca-

te e extantateraenta por todo e ravMeoriétio. e.prao. traSteTS laTZtodo o globo terrertre. Só pela «tre-nt^&° doa «Uriíent«- «n«-tanSénTáSÍ 4fXP"CM qUe tn,to«««Mm atwra de especular com dl-flculdadea, «ue existiam ao retolver-SM "° Cârlbe«,MenÍ0 «•'•cutar^J"*<T*?m*° ProcederaJ^»l»oMtlcAdaURSsiia,u^^

Apostar naguerra nuclear?

A opinião pública mundialacusou com razão os dtolgentetAI-«¦ee de levar aua politica externa• «¦ aguçamento da tituaeão Inter-tmetana]le de empurrar o mundo m«"«««o da guerra nuclear. Na deeta-ração de 1 dt setembro, o governochlne, jerocura naa*ar por paSdariode coexistência pacifica. Mas/JS-fleando-ae e refutando, ed áatoceeda declaração chinesa raeomiieome-tem mais ainda e provocam nova.

'* «o rargir o conflito rialo-fndta-Élalatra»!!^ **** ******-¦ mmmvimca. Fopular Chinesa «Me •»»»íe«aento do Uttgto ^at^mlTm.»«^ta*lSS SSaíJJf» *»tai>rraaeJo aua gnnde««*» «neu-de, erà Inderajatel.fWo de coiiteqãênda. ne»tríaralo2JSS.* Wtot*, -dn^lndtaiiàaraa.

{*Jf«-d. Oe dirigentes chineses nio£*** m eontldaiacão ee conse-«not ltaiernatt, tonando-ot come*« erave ultraje. Wm

*e aoões de dirigente, chinesesJjje

«tapam a politica de neutealta»mo, afirma a deelaraeie, tjtjdata.w» reforçarem «ua Influencia eraiíS^^P^o». l^palment.

eg°JJ^fovietico dermuarar. a2Í™5*0 ** l«l**taiidl*ta« ehl-J«^«a «uettio da ^uda de uS{L^fV* -^«dede, a ajuda daP^^^^^P^emanTW* P*w» reforçar suas noslaV* •».nômlca. . politica. M^nS

Existe «proibiçãoda revolução»?

«^I^prtmeha m «•* ra d».

SS ÍSÜ?*80-0 -nteniaelraial •ZrJZ?**** -"-««ca de Mt.T?"""» ewarentoe regtmes aecatlteboea-ee cora ae tawfaVdT im^Ü^««dtal.ddmovíento^radtnel -ttertodee. Itobera era eU^ttae. Jfw!l!?,*, " -«^««nMe eWne-

eiflea aZTaL! » «oealstêneta pe-

f™f^d» revolução", ebandeaeí"*-^ da late barateZ^

eo mostra ee denot desses «ritün^.•võee doe dirigente, chZara^í

aÍ,1^,1 ""««í*» Primordial, daia deelMaeãe. para eontoliõar e alipuar ae podções do «octaltomo mMeimratiiviiftiO«oclaluanonão tem

2-*tad.de rierru. Em^T

leFi^0** I^-riblüoade. favora-w» PWa demonstrar auas vantagene

Page 12: ² ¦mMHamM^^^^^^^ unidade e acionas Missas pana esmigar d … · 2015. 2. 26. · da República, dos Estados ' Unidos "Queira do Brasil, . aceitar, Senhor ... suas reivindicações,

fwnte ao capitalismo, lograr faltesno desenvolvimento da economia,desenvolver a democracia, «levar obem-estar • a cultura do povo. Nistoconsista, -como ensinava Lénln, aprincipal Influência revolucionáriados paises socialistas •obre outros

O ambiente de coexistência pi-elflca repercute favoravelmente tom-bém no auge da luta economici epolitlca daa massas trabalhadorasdoa paise» capitalistas. Se em 10M,participaram de greve» 13800000pessoas, em 1001, êste número foi demais de 00 milhões de participantes.

A vida mostra que a politlca aepai e consolidação da coexistênciapacifica, longa de frear, contribui' para o ascenso do movimento, nacio-nal libertador, t fato, assinala a de-durarão do governo soviético, queem condições de coexistência pacifl-ca, de Estados com diferentes regi-mes sociais, oa povoa de mais decinqüenta paises conquistaram suaindependência nacional. Km condi»ções de pas, obtêm possibilidades ta-vorávels para consolidar aua Inde-pendência politlca e alcançar auto-nomia econômica. As forças demo-crático-naclonallstas tém possibllida-des de levar a cabo transformaçõessociais em beneficio das amplas mas-sas populares! Os paises emancipadosdo Jugo colonial convertem-se emfator político cada vez mais sério naarena Interne cional.

A pas é uma fiel aliada do so-cialismo, declara o governo soviético,do movimento operário Inter.iaclonale dos povos que lutam pela llbsrta-ção nacional. O tempo. trabalha em;favo:* do socialismo e do progressoe contta o imperialismo. •

Se triunfasse o ponto dé vistados dirigentes chineses, e os comunis-tas, em lugar de lutar pela pas se-guissem o caminho do agravamentoda tensão internacional e defendes-sem a lnevitabilidade fatal da guer-ra mundial, a humanidade teria sidoarrastada ao abismo da guerra ter-monuclear. Os dirigentes chinesesenganam-se em vão a si mesmos eaoutros, ao pensar que lato aproxima-ria o triunfo da revolução mundial.

Se oa comunistas, seguindo o ru-mo dos dirigentes chineses, baixes-sem a bandeira da paz e contribuía-«em para o desencadeamento da

guerra, por aeaao aa maaaaa popa»lares confiariam aeu destino a tiodeploráveis comunistas?

Nio; oa povos jamais perdoariamaos que de uma ou outra forma em-purraasem a humanidade para aguerra termonuclear, sejam quaisfossem u frases revolucionária» com

. que se encobrissem.Nio é dlficll ver, assinala a dccla-

raçio do governo soviética, que o m»mo dos dirigentes chineses estáorientado contra o» Interesses radl-cais du massas populares de todoaos paises. Significa de fato uma trai-çáo ao socialismo mundial, ao movi-mento operário e naclonal-llbcitador,à causa da revolução mundial.

A declaração do governo soviéticorecorda as teses lenlnlsta» de que arevolução é assunto interno dos tra-balhadores de cada pais e não podeimportar-se do exterior. Ao tomar orumo de forçar a revolução e partln-do Irresponsavelmente de que aa re»voluções sio possível» sempre, emtodas as partes e em quaisquer eon»dlções, o» dirigentes chineses violam.esses princípios.

Com referência à questão das for.mas pacificas ou não pacificas de lu-ta nacional libertadora e de luta pelosocialismo, também nisto a posl-são do PCUS e dos partidos irmãosestá completamente clara e respondeintegralmente aos Interesses dos po-vos. Nós, diz o documento soviético,partimos de que existem diferentesfóruns de luta e de que as forças re-volucionárias devem dominá-las —tanto as pacíficas como aa não pa-cificas —,' aplicando-aa habilmente,de acordo com a situação concreta,existente. :

A teoria chinesa de "guerra revo-lucíonárla", a fim de forçar o pro-cesso revolucionário, dia a declara-ção, não *, sem dúvida, nova, tendosido extraída do vetusto, arquivotrotaqulsta. Essa teoria pseudo-revo-luclonárm foi feita em pedaços e re»chaçàda por Lenin.

Os teóricos chineses que repetem alamentável calúnia anti-soviética arespeito da "proibição" da revoluçãonâo podem desconhecer, sem dúvida,que as revoluções não se fazem apedido de Moscou ou Pequim, e quan.do amadurecem não podem ser detl-das por "proibição" de ninguém.

A declaração da govfrM soviéticorefuU e desmascara aa afirmaçõescaluniosas de dirigente» de Pequim,a respeito de pontos de vista daUnião Soviética sobre oa problemudo movimento nacional libertador doapovoa da Aslá, da África o da Amé-rica Latina.

Os povoa em luta, dia o documen»to soviético, sabem bem qae a UniãoSoviética Interveio e intervirá eem-pre contra o colonialismo, apoiou aapoiará a luta sagrada de povos opri»midos. "A posição da União Saviétl-ca, declarou Kruschiov, 4 clara econcisa: nem na Ásia, nem na Afrl-ca, nem na América Latina, emnenhuma parte do mundo, deve ha-ver um só povo agrilhoado com a»correntes coloniais, e todos devemser livres".

A União Soviética apoia os Jovenspaises emancipados, não só com pa-lavru, mas também de fato, ajudan-do-os a defender seus interesses na»elonals. Por que os dirigentes chlne-ses silenciam totalmente aõbre êsteaspecto da questão? Tém em vista aobjetivo de abrir brechas nu relaçõesde amizade e colaboração da URSSe outros paises socialista» com o mo.vimento nacional libertador. Tratamde consegui-lo em beneficio de seusobjetivos vanguardistas especiais aque se deve todo aeu atual rumopolítico. Os fatos provam, dia adeclaração, que os dirigentes chlne-ses hão colocam em primeiro lugar,absolutamente, os Interesses dos po-vos que lutam pelo socialismo e a in-

; dependência nacional, mu sim seuspróprios objetivos de grande potén-

A responsabilidade .recai sobre osdirigentes chineses

Infelizmente, assinala ò capitulefinal da Declaração, todoa oa nossosapelos dirigidos aos companheiroschineses para eliminar u dlscrepin-ciu a fim de basear u relações noque nos une não foram ouvidos. Ne-nhum dos nossos passos nesse senti-do foi apoiado. Os dirigentes da Ré-pública Popular Chinesa avançamIncessantemente pelo caminho da cl-são. Transferem cada ves em maior

grau para u rataeSas taUrasUtaSu discrepinciu surgidas entra a dl-reçio da Partido Comunista da Chi*na, de ura lado, a a PCUS e o bwvI-mento comunista mundial, de outro.O governo chinês recorreu a atoaabertamente hostis em relação àUnião Soviética.

Oa dirigentes do PCC, usandolnescrupulosamente palavras a ea-pressões, caluniam maliciosamente •Comitê Central do Partido Comunis-ta da União Soviética, tua direção,órgãos dirigentes, a dirigentes de ou-tros partidos comunistas a operários,especialmente Kruschiov. Vê-se, portudo Isso, que se colocaram o obje»tivo especial de'comprometer desta»cados dirigentes do movimento co»munista que travam uma luta deprincípios e conseqüente contra alinha dlvisionlsta dos dirigentes thl- .neses.

O» soviéticos rechaçam com Irae indignação assa campanha Indigna.Todo o povo soviético a o PCUS ee-tio unidos corno nunca em torno doComitê Central do Partido Comunis»ta da União Soviética, encabeçadopor Kruschiov.

O governo soviético declara quocontinuará fazendo tudo que estejaao alcance de suu forças para ellml-nar u discrepinciu surgidas e niapoupará fôrçu nem tempo para for-talecer aua unidade com a China àbase de princípios marxistas-leninls-tas e do Internaclonalismo proletá»rio.

Estamos profundamente conven-cldos — dis a declaração do governosoviético — de que na situação cria-da, a questão da suspensão da polê-miea aberta entre oa governos davRepública Popular Chinesa o daiURSS, entre o PCC e • PCUS, contt-nua sendo atual.

No entanto, seria um enonaaerro oa dirigentes chineses interpre-tarem erroneamente noasa boa vou-tade. Se têm o propósito de continuarrealizando ações hostis contra aUnião Soviética, caluniar nosso Par-tido e outros partidos Irmãos, e re»forçar aua atividade dlvisionlstadentro do movimento comunistamundial, devem ter perfeitamente emconta que se chocarão, neste cam!-nho, com a mais decidida respostapor parte do PCUS e de todo o povasoviético. '

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W^sJmW ¦¦-já PI I

am, .,. ^ y-j^^^&WÈmÊÊÊ I

a.

DOOJMENTOHISTÓRICOA última página do acordode Moscou de praseriçôsdas provas nucleares, ven-do-se as assinaturas dosministros do Exterior dastrês potências signatárias.A foto foi tomada logo de-pois da assinatura dos da-aumentos.

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