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A HISTÓRIA de JORDAN
ENTROU em CAMPO "MEIO-CASADO"
0 MAIOR "GOAL" de ESCURINHO
AMÉRICA!
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LEVY KLEIMANAPRESENTA
14 reportagens assinadas por:.,, Luiz Mendes, Leunam Leite. Thomaz Mazzoni(Olimpicus), Argeu Affonso, Sérgio Lopes, FlávioSales, Wllllam Kepler de Santa Rosa (Esquerdi-nha), Jorge Miranda, Carlos Sampaio e ManuelEUel.
Ilustrações fotográficas por: José Santos, AlbertoFerreira Lima, Vito Moniz e Newton Viana.
Gráficos de gols desenhados por: William Guima-rães, e observados por José Romeu Viana, LuizSampaio, Davld Ruas, José Luiz Pereira e CarlosGonçalves .•'
Desenhos: Alberto Lima. «YHtimorismo: M. Salles. VCaricaturas: Vilmar. \
Fundado em 12 de abril de 1938 — Proprie-dade dá CIA. EDITORA AMERICANA — Dire-tor: Gratuliano Brito — Rua Visconde de Ma-ranguape, 15 — Rio — Endereço Telegráfico:REVISTA — Telefones: Redação: 22-4447
"—Publicidade: 22-9570 — Administração: 22-2550— PREÇOS: Número avulso: NO DIST. FE-'DERAL: CrS 3,00 —- NOS ESTADOS: CrS 4.00 —PUBLICIDADE NO RIO: J. M. Costa Júnior, S.L. Guimarães, A. Mendes, S. SanfAnna e A.Nóbrega. EM SAO PAULO: Distribuição e Ven-da: Agência Zambardino, Rua Capitão Salomão69 — Tel.: 34-1569. Publicidade e Reportagens:Av. Ipiranga, 879, 3.o and. Tel.: 35-0351.CAPA: Jordan, o seguro médio rubro-negro, sobre
o qual apresentamos palpitante reportagem na pá-gina 4. (Foto de Alberto Ferreira).
CONTRA-CAPA: Décio, que hoje ocupa o lugarde Jordan no São Cristóvão, focalizado numa re-portagern na página 17. (Foto de Alberto Ferreira).
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Após o Jogo, o presidente do Flaini-nense, Antônio Leite, cumprimenta otécnico americano Martim Francisco,na presença dos paredros Giulite Cou-tlnho e wolney Braune, do grêmio
rubro
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Paraguaio, eufórico, apanha o couro no fundo das redes de Castilho, após o 2.* gol do América i
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Flagrante da confusãoestabelecida na área tri-color, na qual se con-iiimliii o ponteiro Fer-
reira, atingido porBigode
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O espetacular triunfo dó América sobre oFluminense, em que o placar, segundo o pró-prio presidente tricolor, não disse da supre-macia rubra, uma semana depois do clubedas Laranjeiras ter cortado a carreira in-victa do Flamengo, vem demonstrar, indu-bitàvelmente, que os pupilos de MartimFrancisco são candidatos reais no terceiroturno.
Fêz bem o presidente Álvaro Bragançaem não prescindir do técnico mineiro poreste ter se agastado com as 'ondas" que ai-guns asociados fizeram após o revés frenteao Bangu, sabendo-se que as "ondas" sãotão naturais no clube rubro, agremiaçãoonde todo mundo entende de futebol.
Não se pode olhar o trabalho de um pre-parador pelo resultado de um simples"match". Torna-se necessário pesar o con-junto e ai é que está o grande trabalho deMartim Francisco, que quase com o mes-mo plantei de temporadas anteriores, for-moiL um quadro digno de respeito.
Possuísse o time rubro maior número dereservas à altura dos efetivos e talvez des-frutasse agora de melhor colocação, poisos sucessivos desfalques roubaram pontosvreciosos.
LEVY KLEIMAN
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^Leônidas, JPPÕis da con-ííisão que sofreu, é aten-dido pelo méc^icç e mas*sagista rnbro^^sob as^.~Mhj% do julaj^VissIlng^^^fd<#èapitâo do flnml-f^JV
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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 3
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A IMPRESSIONANTE SUBIDA DE JORDAN
Jordan, o Jovem «•eficiente médio ru-bro-negro, exercita-se no manejo da
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fHnmpESPORTE ILUSTRADO Pâf?. 4
Jordan da Costa c, atualmente, umdos mais eficientes médios esquerdosdo "soecer" metropolitano. Apesar dejovem, o defensor rubro-negro já tevfoportunidade de adquirir experiênciadurante as 3 temporadas cm que defen-deu as cores do Flamengo. Isto por-que, logo após a sua transferência doSão Cristóvão para o clube da Gávea,impressionou-se com o cartaz criadoem torno do sec nome e não conseguiuevitar a queda de produção provenien-te da sua displicência nos lances demenor importância, que multas vezesoriginaram tentos surpreendentes emfavor dos adversários. Em vista disso,passou algum tempo rebaixado àequipe de aspirantes, até que lhe foioferecida nova chance para tornar-setitular da posição e então alcançouplena reabilitação. Desta maneira in-tegrou o quadro campeão de 53 e man-tém o posto atualmente como lider ab-soluto do certame da cidade.
Agora, com a efetivação garantida,como senhor absoluto da asa-médiqesquerda de um dos maiores quadrosdo futebol carioca, Jordan recorda-secom orgulho e saudade dos tempos emque se Iniciou na prática do "associa-tion", jogando no onze do Rio de Ja-neiro, pequeno clube suburbano, dèonde saiu para formar na representa-ção de juvenis do São Cristóvão, ai-cançando rapidamente o seu primeirotítulo oficial, ao levantar o Io torneioInício de juvenis, realizado em 1949.No grêmio alvo, o craque galgou cèle-remente as divisões superiores, atin-
5indo o conjunto de profissionais em
951, com 19 anos apenas. Não demo-:rou a se destacar no time "cadete",que cumpriu boa campanha naqueleano, e quando terminou o certameguanabarino, já era alvo da cobiça dovários clubes cariocas, que pretendiamo seu concurso. Transferindo-se parao Flamengo, atravessou a principioaquela má fase a que nos referimosacima, mas como jogador muito Jo-vem e confiante no futuro aguardoupacientemente o momento em que lhefosse apresentada a oportunidade parabrilhar e soube aproveitá-la.
Reportagem deLEUNAM LEITE
Na atual equipe rubro-negra, Jordané uni dos poucos que nasceram nestacidade. Além dêlc, somente Joel, Eva-risto c Zagalo podem dizer o mesmo.A data do seu nascimento foi 24 denovembro de 1932. Conta presentemen-te 22 anos e permanece solteiro. A suaaltura é de 1,71 m e pesa 72 kg. Amaior emoção que já sentiu na suacarreira esportiva foi a conquista dotitulo de campeão carioca de 1953. Amaior decepção foi o período em quese manteve afastado do quadro pnn-eipal por deficiência técnica, em 1952.De acordo com o contrato que o pren-de ao Flamengo até janeiro de 1956,percebe mensalmente a quantia de Cr$15.000,00. Já teve ocasião de excursio-nar ao exterior, defendendo as coresdo "dragão negro", conhecendo váriospaíses da América do Sul, AméricaCentral c Europa. Dentre os iogadoresque viu atuar admira principalmenteNilton Santos, Rubens, Brandâozinhoe Puskas. O maior desejo que aliqaen-ta no presente é o de um dia alcan-çar a honra de representar a seleçãobrasileira em competições internado-nais.
Exibindo o seucontrole de bolacom a cabeça,num dos treinos
da Gávea
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1* r e p a r a u (1 o -se no vestiário paraentrar em ação, numdos muitos compro-inissoa do quadro li-
der da cidade
v. #
I
I
EM S. PAULOOs clubes coloniais, tão em voga
até 30 anos atrás, já passaram damoda em nosso futebol. Tudo evo-lui. Mas, devemos lembrá-los nahistória do «associotion» nacionalcomo sendo as maiores válvulaspara a sua popularidade. Em nossaterra, o futebol se tornou do povoaté as raízes somente quando sur-giram os Palestra, Portuguesa, etc.
Clubes coloniais nasceram como nosso futebol, foram até o berçodo esporte-rei entre nós como o SãoPaulo Athletic, o primeiro tri-cam-peão paulista e o Germânia, am-bes desaparecidos há muito tempodo futebol principal. Entretanto,os São Paulo Athletic, Germânia.e outros clubes de colônias dos pri-meiros tempos nunca foram clubesde maior popularidade.
A torcida se reunia em torno doInternacional, Paulistano, Palmeiras,etc. Restava porém que surgissem
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O quadro d» Vasco em 1925, quando ensaiava os primeiros passos na primeiradivisão do futebol carioca
NO RIOO primeiro clube de futebol do
Rio, tipo colonial, foi o Paiscmdu.Quase todos .ingleses. Foi o cam-peão de 1912. Desapareceu em 1915.Coube ao Vasco cia Gama tomaro seu lugar, começando, porém,nas divisões inferiores.
A primeira vitória do pavilhãocruzmaltino foi levada a efeito con-tra a equipe da Associação Atléti-ca River S. Bento (hoje River F.C.),no campo do S. Cristóvão A.C., nodia 29 de outubro de 1916, pelo es-core de 2x1.
Era o seguinte o «team» crua-maltino:
Ari; Guedes e Augusto; Batista,Lamego e Vitorino; Adão; Cândido,Bemardino, Oliveira e Costa.
Como juiz atuou o sr. HorácioSalema.
Marcaram os pontos Cândido eCosta.
A REPORTAGEM HISTÓRICA
ANTIGAMENTE OS CLUBES COLONIAISERAM os MAIORES CHAMARIZES do FUTEBOL!
OLIMPICUS
clubes de colônias numerosas. £s-se acontecimento deveria nascermais tarde quando começaram avir quadros da Europa. Então o en-tusiasmo levaria muita gente a seinteressar pelo futebol e daí fun-dar clubes. A vinda dos portuguê-ses, em 1913, logo sugeriu à colo-nia portuguesa ter seu clube. Oprimeiro que se fundou foi o Lusi-tano que, em 1914 se filiou à LigaPaulista e disputou o campeonato.O Lusitano, porém, custou muitoòsacrifícios aos idealistas que o diri-giram e acabou desaparecendo.
Mais tarde a idéia vingou emcheio com o aparecimento da Por-tuguêsa de Desportos.
Em 1914, após a visita dos qua-dros italianos, veio a se fundar oPalestra Itália.
A começar de 1916 esse aconteci-mento revolucionou o futebol pau-lista, cujo progresso se tornou ex-traordinário atraindo então o fute-boi boa parte da população da ei-dade. Esse mesmo marco revolucio-nador que teve o futebol paulistacomo o Palestra, registrou-se tam-bém em outros centros do país.
O exemplo do Palestra foi logoseguido por outros, nascendo maisclubes coloniais, como o Espanha,em Santos, a Portuguesa Santista,o Ítalo, o Itália e o Sírio na 2* Divi-são. £ste teve, durante-muitos anos,uma projeção das maiores no fu-tebol espetacular.
Depois não pegaram mais clu-bes coloniais, salvo em tentativasfracas.
Com o decorrer dos tempos en-traram em completo desuso as ini-ciativas dos clubes coloniais, e ho-ie, quese que estão esquecidos.Claro que ficou em alguns clubesa tradição. Mas, aquela verdadei-ra epidemia de até 30 anos atrásjá desapareceu
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A equipe do Germânia em li) 12
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O PRIMEIRO GOL MARCADOPELO VASCO
O primeiro goal marcado oficial-mente pelo CR. Vasco da Gamafoi conseguido por Adão AntônioBrandão, no campo do Botafogo F.C, no dia 3 de maio de 1916, con-tra o Paladino.
E deste saudoso goal resta oamargor de uma derrota de dez aum. . .
O Vasco subiu ao futebol princi-pai do Rio predestinado, como acon-teceu com o Palestra em S. Paulo.Exemplo raro. Que influência trou-xeram esses dois clubes «coloniais»para o futebol brasileiro? E' fácilde se calcular.. . A estréia do Pa-lestra, em 1916, trouxe outra impor-tância para o futebol de S. Paulo.O mesmo fez o Vasco, no Rio, em1923, último ano do apogeu da Me-tro. Surgiu da 2a divisão um qua-dro modesto, o Vasco da Gama.Francamente, quem poderia pen-sar que este clube iria ser o cam-peão absoluto? Verdadeiro mila-gre. Poucos jogadores conhecidos,na sua maioria suburbanos. .. Nel-son, Mingote e Leitão; Nicolino, Ba-lão e Artur; Pascoal, Torterolli, Ar-.lindo, Ceei e Negrito. Que pode-riam fazer esses novatos contra osmaiores «ases» do então Flamen-go, Fluminense, Botafogo, etc? E'sabido o que aconteceu. Desde aísurgiu uma nova grande potênciano futebol brasileiro.. . Que impul-so tomou o «association» carioca...Foi ainda campeão de 29, 34 e 36.
O Vasco somente 9 anos após —1945 — reconquistou o título. Queimporta se demorou tanto tempo?Isso é da vida dos clubes. O Bota-fogo ficou de 1911 a 1929 sem sercampeão; o Fluminense de 1925.a1935; o Flamengo de 1928 a 1938; oAmérica foi pela última vez cam-
(Continua na pág. 18)ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 5
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Depois dos 6x1, que o Bangu inflingiu ao Olaria, lá em MoçaBonita, no jogo disputado era plena quinta-feira da semana pas-sada, o técnico Délio Neves foi ao vestiário dos alvi-rabros cumpri-mentar o técnico Tim pela inclusão de três juvenis no conjuntovencedor, o meia Haroldo, e a ala direita Calazans e Mário, porquedeste modo estava contribuindo decisivamente para a renovaçãode valores de que tanto necessita o futebol nacional.
Do jogo propriamente dito, pouco, se pôde escrever, porque foium triunfo fácil do time local, pois o time bariri não conseguiurepetir as soberbas atuações diante do Flamengo, Vasco e Madu-reira. Conseguiu deste modo o Bangu redimir-se do seu insucessofrente ao Vasco. O novato Calazans marcou três tentos, Nívio(dois) e Décio, dos vencedores, Washington, de pênalti, dos ven-cidos.
Gualter Gama apitou a peleja com acerto.
OS JUVENISOBANGU
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OLEARAMO OLARIA!
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Fotos deALBERTO FERREIRA
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flagrantes dos primeiros tentos alvl-rubros. A es-querda, Aiitl>al vencido pelo gol, de autoria de\ívio e {. <|ircitii Calazans ilude o goleiro bariri.
assinalando o segundo gol
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Escreveu LEUNAM LEITE
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Ari, a grande figura do time leopoldinense, cortauma avançada de Índio, afastando a pelota para
escanteio
Numa peleja noturna que tinha comoprincipal atrativo a primeira exibição doesquadrão rubro-negro depois do Fla x Flu,o líder conseguiu uma vitória categórica,que lhe permitiu reabilitar-se do fracassoanterior, mesmo sem render o que se es-perava.
A apresentação do Flamengo, sem ser dasmais brilhantes, veio deixar claro que aquê-le contundente revés não abateu o ânimoda sua equipe, que continuará lutando como mesmo ardor nesta fase decisiva do cam-peonato.
Desde os primeiros minutos, o Bonsuces-
Após a cobrança dt* uni tiro de canto, Ari rechaçade munhecaço, acossado por Evaristo e protegido
por D^cio e Jofe
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Mais unia intervenção do goleiro do Bonsueesso,recolhendo uni chute da vanguarda rubro-negra
so se viu envolvido e dominado, defenden-do-se leoninamente e cedendo escanteiosem profusão, a fim de fugir da derrota. Ogoleiro Ari foi, mais uma vez, o melhor ele-mento do conjunto leopoldinense, realizan-do intervenções espetaculares, que chega-ram a merecer aplausos da assistência, ape-sar de ser mínimo o contingente de torcedo-res rubro-anis presente ao encontro. Duran-te o primeiro tempo, obtiveram êxito os su-burbanos na sua tarefa de suportar o pre-domínio esmagador do seu adversário.Mas, na etapa final, foram goleados semremédio. Os 90 minutos de luta se esten-deram praticamente dentro da meia-can-cha do Bonsueesso, resumindo-se num dueloentre a ofensiva' gaveana e a retaguardaleopoldinense.
Individualmente, na equipe vencedora,Garcia não teve oportunidade para apare-cer, realizando pouquísimas defesas duran-te todo o cotejo. Na zaga, Tomires estevesuperior a Pavão, pois este se contundiu noprimeiro tempo, atuando sem maior empe-nho. Dequinha constituiu-se na melhor fi-gura da intermediária, seguido por Jordan,enquanto Servilio teve contra si a falha queoriginou o gol do adversário, conseguindomelhorar na segunda fase, todavia. Joel eEvaristo, além de consignar 2 tentos cadaum, foram os mais eficientes atacantes, jo-gando quase dentro de suas possibilidades.
Rubens prendeu muito à bola, em prejuízodo time, Zagalo realizou poucas jogadas, e-índio cumpriu uma das atuações mais apa-gadas na fase negra que está atravessandoneste certame.
No conjunto comandado por Sílvio Pirilo,Ari foi o n.° 1, com um punhado de inter-venções eletrizantes, dignas de um grandearqueiro. Alfredo e Gonçalo estiveram qua-se num mesmo piano, tendo o zagueiro cen-trai falhado no terceiro tento rubro-negro.Jofe foi o mais destacado da linha média,enquanto Décio e Paulo se eqüivaleram,mostrando apenas entusiasmo. Moreira, noataque, fêz o que pôde, realizando boa "per-formance". Os demais, bem vigiados pelaretaguarda contrária, muito pouco fizeram.
O árbitro foi o suíço Paul Wissling, queteve um desempenho tranqüilo e seguro.
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Evaristo salta mas não alcança o balão, que erebatido por Ari, sob as vistas de Jofe
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ES PORTE 1 LU STRADÔ Pág. 7
Guilherme da Silvei-ra Pilho, patrono doBangu, veio a púhli-co para reclamarcontra o "complot"anti-bangüense, c omédio Gavilan, cujacontusão obrigou-o asair de campo, des-falcando o onze de
Tim
A VENDA EM TODO 0 BRASIL 0 MARAVILHOSO
ALMANAQUEmmm* mpI
ROUBADOO BANGU!"
Escreveu CARLOS SAMPAIO
Ninguém poderia supor que o revés doBangu frente ao Vasco, fosse agitar tantoo ambiente futebolístico, a ponto do patro-no do clube alvi-rubro vir a público paradizer pura e simplesmente que o seu clubetinha sido vítima de um "complot" para serafastado do grupo de candidatos reais aotítulo, tão desastrosa tinha sido, na suaopinião, a arbitragem do juiz italiano DeLéo.' O Bangu foi mais além, pediu o afasta-mento do juiz peninsular, provocando umareunião do Conselho Arbitrai em que ficouestabelecido que seria aberto um inquéritopara apurar a responsabilidade do árbitro,quando então o ex-vice-líder poderá apre-sentar as provas que afirma possuir.
O patrono bangüense nas entrevistas àimprensa afirmou que há 30 não se viaum roubo tão bem organizado contra umclube.
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O veloz e eficiente ponteiro "colored", que atualmente defende ascores do Fluminense, teve um brilhante início de carreira em sua terranatal, Minas Gerais, onde em pouco tempo granjeou a admiração dopúblico e da crônica especializada. Assim, tendo conseguido o títulode campeão das Alterosas em 1951, seu ano de estréia na equipe titular,experimentou fortes emoções durante aquela temporada, que recordaráo resto da vida. Quando foi interpelado pela nossa reportagem, oatacante montanhês não teve grande dificuldade em selecionar o maiortento da sua vida. Imediatamente lembrou-se do grande clásisco dofutebol mineiro Vila Nova x América, do qual havia participado em 51.E recordou-se de que o placar acusava 1x0 em favor do seu quadro,mas o jogo ainda se apresentava difícil, quando Gato, depois de driblarum adversário, lhe passou a bola na corrida. Partindo oeleremente, dei-xou batido o seu marcador e disparou um potente arremesso que ven-ceu Inapelàvelmente o goleiro Tonho. Esse "goal" emocionou forte-mente Escurinho, que até hoje o recorda, naturalmente com saudadedaqueles tempos em que defendia o Vila Nova e dava os primeiros pas-sos em direção à fama, na sua vitoriosa trajetória no cenário futebo-lístk-o brasileiro.
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Jí. . iate'tA%àrm€AW *¦ '<W~,S®I '%r»IJ
LEONIDAS DEU¦ V- "V;.
LUIZ MEi
Púbhco apenas regular suportou ,oquando Fluminense e América disnalcançar ainda a primeira colocação n
Não há dúvida de que a partida, <conseqüência evidente de calcr reinar.especialmente da parte de América, urr.ao que parece, depcis de haver venciir time rubro e se deixeu surproeindiscutlvt-lmente muito bem armade,espírito coletivo O Fluminense caiuseu ataque íci completamente dominepontificaram Caca, Edson e Osvaldmcom destaque A segunda razão estáonde houve uma preocupação muitaBiqede de maneira deplcrávei. enq
Houve ainda a irritação de Pindaroroubou do -egador tricolor, aquela 5
tareste3peá|tegr;Jo
nde
9anto
1 — Flagrante do 1.° tento tu»Leonidas. Vemos o atacante caído dtamente com Castilho, depois de tcouro para as redes, sob as vistas d2 — Castilho mergulha, mas não c<*pelota, sendo batido por Leonidas |Robson, batendo Osni, inauguro odos esforços de Kdson, tentando salvtiro da vanguarda americana que P'mas perdeu-se pela linha de fundoParaguaio; 5 — O guardião tricolorde Leonidas, assistido por Bigode eintercepta a pelota no ar, mesmo a
< -^D <; D ¦¦ D ; i|
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... .. ,,„SWf3S^* , .v.,-4...,.*o^«ivrAD.?,^^. ¦* ¦ ¦ ; ;. ;•f W ;;iS< ¦ ¦ . .. A
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|<;!;?I ^ . flflflBBflBBflflBflBli
causticante da tarde de domingo,as suas próprias esperanças de
:rimeira parte do campecnatc cariocada lentidão com que íoi jogada —
agradou ac público presente Houvee empenho pela vitória O Fluminense,Flamengo, descna das possibilidadespele conjunto de Marfim Francisco,:ndo seu jôgc num ocra sentido de:uas razões claras: a primeira, queria sôhda deiesa do America, endeém de Ivan, que também apareceuralhas de setor esquerdo da defesade de jogo viril, nisso aparecende
centra! Duque claudscava também.lação ao centro-avante Leônidas, que.mática tranqüilidade, isso tircu de
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Sfe ' ' . ^T3s*. Si»?* ¦:;;,*" w ¦ í" V 'v ^ .:;*^*S*"w^^^S^^^B,
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assinalado |»»wléitro do arco, jun-tf impulsionado o
Bigode e Duque:rotegue alcançar
•i a *;.» vez; .1 —narcador, apesarr o gol; 4 — Unisou por Castilhom>1> o olhar dejrròja-se aos pós(lson; ti — Osnitesado por Didi.
a•> a
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Pindarc as memores virtudes que êie tem a energia aplicada somente nadireção da bola e o equilíbrio nervoso. A energia de Pindaro passou a sercontra Leônidas e a sua tranqüilidade naufragou em prejuízo do Fluminense.Da parte do América não houve falhas, pois até mesmo jogadores que nãcconseguiram acompanhar o ritmo de eficiência técnica dos companheiros, supriramessa deficiência com bruto empenho, um notável entusiasmo a serviço do triunfo.
Capitulo especial merece Leônidas, o piloto do ataque rubro. Leônidas, alias,'é jogador muito discutido. Dele se fala que joga mal, dele se diz que jogabem, sobre êle há quem afirme que resolve na frente das redes, que tem bomsentido de «gcal», sobre êle se estabelece, enfim, um mundo de discussões. Emano e meio de suas atividades no futebol carioca, ainda não pudemos fugir deuma evidência: Leônidas é um «player» de contrastes. Dele nunca se sabe cque pede vir Ou Leônidas alcança por intuição rara uma bola perdida, ouperde, da maneira mais infantil, um «goal» considerado feito. Domingo tambémíoi assim. Leônidas ganhou as honras do prélio pelos dois tentos que assinalou.Mas, o América, se a esta hora comemora a vitória por 2x1 graças a Leônidas,poderia, se não fosse por Leônidas, estar festejando uma autêntica festa detentos, pois per quatro vezes Leônidas teve «goals» para assinalar jêà não osassinalou. _Por Leônidas o América vibra a esta hora, por Leônida** o Américalamenta não ter metido uma goleada no Fluminense. Domingo, meus amigos,não foi a trave, nem foi São Castilho, como sempre se diz. O América parounos dois porque Leônidas não soube marcar mais que esses dois «goals». Masesses dois «goals», senhores, foram espetaculares. O primeiro, pela espertezado centro-avante. Quando Ferreira chutou, Leônidas teve a noção exata doque a_ defesa de Castilho seria parcial. E se aproximou. Quando a bola saiuda mão do arqueiro, êle a empurrou inteligentemente para as redes. Depois,no outro tento, Leônidas passou por três adversários e chutou esplendidamentepara as redes de Castilho, num lance inteiramente seu — autêntico solüóquic— se assim se pode dizer — de futebol.
Teve ainda Leônidas uma jogada espetacular, quando fugiu pela di-eitavencendo vários antagonistas e centrou para Paraguaio, livre à frente do «aoal»'Mas. quem viu Leônidas fazer isso tudo, o viu também furar na frente da metamesmo depois do juiz haver apitado impedimento seu, Viu também c centro-avante tentar uma bicicleta e cair ridlculamente enquanto a bola passavaE viu o mesmo jogador perder tentos praticamente feitos. Mas nãc esqueceuaquele seu passe maravilhoso de calcanhar para um companheiro numa Toaadaque se poderia classificar de cerebral. Em tudo isso, em que
' se fica sobreo jogador? Que é um tipo _de jogador paradoxal, de coisas boas e coisas ruinsque faz a maior complicação quando a situação se lhe apresenta fácil e brilhaintensamente, nos momentos em que a jogada surge difícil. Assim como umnemem que nao consegue carregar um copo d'água, deixando-o cair e se auebrarm.as que pode, sozinho, levar um piano aos ombros.. Leônidas por isso oodeser o herói de uma vitória, como domingo, tanto auanto nodf» <!»r'o A*.*
de um triunío,. O importante é que o* América está satisfeTtcT"com êlV-^í-ndl-fsítambém que ^a torcida gosta dele. Leônidas está ai. Elágrimas e proporcionando alegrias. Porque êle édifícil, raro e cheio de entusiasmo.
Saindo dessas divagações sobre o
vai continuar arrancandoassim mesmo — indefinido
jogador Leônidas,jogaaor L-eomaas, vamos voltar ao jôaoA abertura da contagem veio quando ainda nao se havia definido o oanoramoda luta. Os dois times ainda estavam na período de estudos mútuos — buscandros pontos-fracos um do cutro. Até que o Fluminense teve um pontaco noijehvo, por intermédio de Robson, recebendo um passe de Dtdíjagiu firme. 0 seu «goal" já.;• .' erreixa e Leônidas — o(Continua na pág. 18)
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Maxwell tenta furúr o bloqueio da de-fesa alva, mas Dcclo coloca-, • paraInterceptar o seu arremate. WaHUing-ton, Jorge, Mário # J. Alves observam
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j. ALVES VINGOU-SE DO OLARIA .FLAVIO SALES
Autentica surpresa constituiu-se o resultado da peleja São Cristóvão x Olaria,realizada na última tôrça-fcira em Figueira de Melo. A campanha mie os baririsvinham encetando no returno fazia-nos prever mais um Sucesso da sua equipeneste compromisso frente aos alvos. Mas, durante quase todo o transcurso doprelio viu-se o conjunto local manobrar com superioridade, exercendo plenodomínio sobre o seu untagonista.
Aos 22 minutos foi inaugurada a contagem, com um gol contra do médioDodô atrasando com infelicidade a pelota para o goleiro Aníbal. Três minntosdepois, Aníbal rechaçou mal uma bola endereçada k sua meta, proporcionandoa Santo Cristo arrematar inteiramente livre, a curta distância. Ao passarem 30minutos, J. Alves executou a cobrança de uma falta na altura da linha média,tendo falhado mais uma vez Aníbal, que permitiu a entrada de Cabo Frio paragolear. Somente aos 43 minutos conseguiram os olarienses o seu primeiro tento,graças a uma boa combinação entre Canário e Washington, cabendo a êste con-cluir a jogada. Na etapa final, apenas um gol foi registrado, quando Was-hinglon bateu Hélio com forte pelotaço, estabelecendo o escore definitivo de3x2, aos 40 minutos. (Continua na pá>r. 1«>
Num ataque bariri,Maxwell cabeceia, assis-tido por Gringo e Man-
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CABELOS BRANCOSsó tem quem quer
í*n JUVENTUDE-^ ALEXAJWREBELEZA8Vòos0Ri USA E NAO MUDA,cabelos!
quem os nâo quer
Hélio e Manfredo tentam em vão;vitar a consumação do l.° gol ola-
riense, de autoria de Washington
Décio e Washington lutam para ai-cançar a bola, na entrada da áre;i
dos alvos
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Primeiramente, quero avisar querecebi a primeira carta dos leitoresdo ESPORTE ILUSTRADO.
Trata-se de João Guedes Neto, deSanto Amaro, Pernambuco. Pede-meeste leitor que fale de mim em di-versas fases de minha vida esportivae, do meu compadre Marcos também.Para que" não fique só falando demim, vou começar pelo meu compa-dre e, em outras oportunidades, fala-rei de mim, uma vez ou outra, paranão chatear aos amigos leitores.
O meu compadre, embora o cha-mem de "Copa Norte" e outras coisasque lembrem brutalidade, é o cama-rada mais criança que o mundo cerca,bem entendido, leva a vida na brin-cadeira
Uma das brincadeiras de que maisgosta é: Ficar na janela de um quar-
ESQUERDINHAescreve:
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Pavão vendendo saúde, gosta multode brincar, adora crianças, e fora decampo é incapaz de matar uma mosca!
to, e quando o Galo ou outro qual-quer passar lá por baixo, êle mandauma lata dágua em cima do infelize cal na gargalhada.
Com criança nem se fala, é um jo-guete. Se vocês vissem como êle ficatodo moleza diante da Katia Regina,náo diriam que é o Pavão da defesado Flamengo.
Tem fama de "pão duro", e eugaranto que nâo é verdade, porque,já vi o compadre dar, ou melhor, aju-dar muita gente necessitada que oprocura. É bem verdade que antesêle faz uma espécie de inquérito nocamarada, lá isto faz!
Quem o vê na rua, com aquela caraséria, náo acredita em nada disto,mas ê a pura verdade.
É amigo da família como ninguém,e principalmente do pai e do avô emquem nâo se cansa de falar sempre.Quando o "seu" Cortez está - aqui(como agora) saem que parecem doisirmãos, quem os vir na rua nâo dizque são pai e filho.
É ."Boa praça", gosta de conversar(não sendo futebol), não suporta po-rém que abusem dele dentro ou f.oratio gramado.
É um camarada grato aos amigos•' não esquece o "seu" Flavio pormantê-lo no time, mesmo quandotodos diziam que êle era um "bonde".
Com respeito ao "pãodurismo" exls-te uma boa na Gávea: Olzem que aúnica pessoa com quem êle gastoudinheiro foi a Katia
Como vêem o meu compadre é bemdiferente do que julgam, <• eu nãoestou jogando confete, nem colorindo.ele é assim como eu dis.se.
N B. — O rapaz que me escreveué tricolor.
AGORA SIM!REMETEMOS PARA TODO0 BRASIL POR VALEPOSTAL. NÃO ACEITA-MOS REEMBOLSO
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Após 17 pelejas sem conhecera delícia de uma vitória, colheuo Canto do Rio o seu primeirotriunfo em seus próprios domi-nios superando categòricamen-te o Madureira, depois de umprimeiro tempo branco no pia-car.
Na fase final todos espera-vam que o tricolor suburbanoprocurasse forçar o marcador,já que o goleiro Rubens estavainseguro, e +nl aconteceu, ca-bendo a Machado inaugurar oescore para os visitantes. Os ni-teròienses reagiram e somenteaos 30 minutos conseguiram oempate num gol de Bené. En-tusiasmaram-se os cantorrien-ses e um minuto depois avanta-j aram-se com um tento de Zè-quinha e aos 38 minutos sela-
(Continua na pág. 18)
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VASCO GARANTIU AEscreveu FLÁVIO SALES
Prosseguiu o Vasco na cam-panha reabilitadora que vemrealizando desde o revés frenteao Olaria, conseguindo destafeita abater o Botafogo por 4x2.
Nos 45 minutos iniciais o"onze" cruzmaltino atuou òti-mamente, exercendo forte pres-são sobre a meta botafoguense.Os frutos dessa "blitz" dos vas-caínos foram os melhores possí-veis, pois durante esse períodoforam obtidos 3 tentos que pe-sariam decisivamente na balan-çar em seu favor, no final docotejo. Somente na fase comple-mentar chegaram os alvi-negrosa ajustar sua equipe, melhoran-do sensivelmente de produção,embora sem atingir o rendimen-to ideal. Com isso, a partida ga-
nhou colorido, causando sensa-ção em alguns momentos. Mas.no final do prélio, o marcadoracusava a vantagem de 4x2para o Vasco da Gama, premi-ando o quadro que melhor seportou ao curso dos 90 minutosde ação.
Em sintese, os vascainos exibi-ram-se admiràvelmente na l.aetapa, quando a sua vanguardadeu uma demonstração do seugrande poderio, para decair nosegundo "half-time", sem che-gar a baguear, todavia, reser-vando energias para garantir otriunfo.
O conjunto da "estrela soli-tária" teve atuação decepcio-nante no primeiro período, me-morando no segundo, não acer-tando inteiramente, entretanto.
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V TOMA N01: TE HPOFotos de ALBERTO LIMA
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WÈÊÊmÊ
Na equipe vencedora, Gonza-les praticou boas* intervenções,não tendo culpa nos tentos quedeixou passar. Mirim e Elias fi-zeram um bom primeiro tempomas falharam no final, princi-palmente Mirim. Na interme-diária, Eli e Dario estiveram fir-mes na marcação, enquanto La-erte mais uma vez evidenciouum belo trabalho de apoio euma fraca tarefa destrutiva.Todo o quintento ofensivo atuounotavelmente na primeira eta-pa, não conseguindo manter oritmo no tempo complementar,talvez por falta de apoio da re-taguarda. Vavá esteve ótimo nadistribuição do jogo, surgindocomo o melhor atacante vas-caino, secundado pelos pontei-ros Sabará e Paródi.
(Continua na pág. 18)Duas poses idênticas de Joselias, emduas situações distintas. A esquerda,vencido pelo tento de Vavá invalidadopelo juiz; a direita, batido no 4.° golvascaíno, de autoria d* Alvinho
ESPORTE ILUSTRADO -— Pág. 15
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ESPORTE, ' •- . " ARGEU AFF0NS0
categoria de aspirantes, pelo que me-recém parabéns os jogadores Alfredo,Arnaldo, Flávio, Fúlvlo, Newton eOélio, os dirigentes e os técnicos ÉzloBorges Lima e Geraldo Conceição.NATAÇÃO
Como aperitivo para a realizaçãodo Campeonato de Novíssimos, nada-dores do Botafogo se lançaram nastentativas de "records" dos 4x100 na-do livre e 4x100, quatro nados, empoder, ambos, de equipes do Flumi-nense, com 4 minutos, 11,9 segundose 4 minutos 50,4 s*ag.
José Luiz Mendes Ripper, Flávio deFigueiredo, Roberto Pavel, AleckceyKireff fizeram os 4x100, quatro na-dos, em 4 min. 43,9 seg. e José Luiz
^l^co^s^^*^*^*""***-"
ATLETISMOA nota de sensação da semana atlé-
tica é, sem dúvida alguma, a reali-zação, na capital bandeirante da tra-diclonal Corrida de São Silvestre.
De vários países da América, daEuropa e da Ásia, afinal, dos quatrocantos da terra, virão representantesque, escolhidos em suas pátrias me-diante empolgantes eliminatórias,maior brilhantismo haverão de trazerà mais consagrada prova de atletismo-pedestrismo da América do Sul.
Teremos, este ano, além dos atle-tas brasileiros, já bem nossos conhe-cidos, a presença do francês HenriLaethier que, pelo tempo obtido nafase de preparação, estará entre osprimeiros classificados.
Da Suécia nos mandarão Soeder-berg, nome em que a Federação Sue-ca de Atletismo muita fé deposita.
A Corrida de São Silvestre, nesteIV Centenário, será, não tememos di-zer, um espetáculo que deslumbrarápelos resultados técnicos e pelo bri-lhantismo imprimido pelos seus orga-nizadores.CICLISMO
Além do estabelecimento de novorecorde de permanência em bicicleta,obtido pelo estudante colombiano Zu-loaga, depois de 120 horas de marcha,outras notas importantes tivemos nocenário ciclístico.
Debaixo de um calor senegalesco,disputou-se o Campeonato de Resis-tência promovido pela Federação Me-tropolitana de Ciclismo, sobre umpercurso de 140 quilômetros.
Quatorze pedalistas se inscreverame participaram na dura prova. De-pois de quatro horas, vitoriou-se, co-letivamente, a A. A. Portuguesa. Ovencedor do Campeonato cie Resis-tência foi o jovem defensor da "lusa"carioca, Luciano F. Santos que, ememocionante chegada, derrotou doisoutros companheiros de equipe, aofinal da "maratona".BASQUETEBOL
Nova reviravolta sofreu o Campeo-nato Feminino. Tendo, mercê da suavitória sobre o Fluminense, se isola-do na liderança do certame, logo noprimeiro jogo do returno, perdeu a
aberto às duplas mistas, seguindo-sea solenidade de entrega dos prêmiosdos diversos campeonato e torneios.
O.s vencedores do Torneio de En-eerramento foram, no grupo A, Ro-nald Moreira e Elisa Guedes; no gru-po B, Aloísio Estêves e Nadir Bentese, no grupo C, Manoel Pestana e Vai-dellna Fraga.VOLIBOL
Está consumado o registro da Con-federação Brasileira de Volibol.
Têm, assim, os dirigentes de umesporte que, a pouco e pouco, vementrando no seio das massas e no gôs-to da "aficcion", a oportunidade, tãoalmejada, de tomar os rumos que bemlhes aprouverem.
E felicidades. E poucos escolhospelos caminhos.WATER-POLO
Mais uma vez, sagrou-se b Flumi-nense campeão do Torneio Rio-SãoPaulo, e invicto.
José Teles da Conceição desfilando,no Maracanã, a frente da equipe cam-peão carioca de atletismo, eleito o
maior atleta de 54
77.,
-¦y''ry\sy$sF' ^v^& Ww^SBH^HBI^ vfin S^F^ .m^Èm* , jisMr fiH^ j ^W, j^L*,, ,^_ JmmmmwmPy^fr ^mmmt *W ^H W Sb
equipe do Flamengo para as "estrê-las" do Botafogo, juntando-se, assim,o rubro-negro e o tricolor, ambos comum ponto perdido, no comando dopelotão.
Com os portões fechados, foram jo-gados os oito minutos restantes da"negra" Flamengo x Grajaú, peloCampeonato de Aspirantes.• O "five" grajauense, alardeando in-conteste superioridade, marchou àfrente do placar, vencendo, por fim.pela contagem de 60 x 55.
Com isso a simpática agremiaçãograjauense conquistou o honroso tí-tulo de campeão de basquetebol na
Mendes Ripper, Alexandre de Medi-eis, Roberto Pavel e Aleckcey Kireffalcançaram 4 min. 10,5 seg. nos4x100 nado livre, coroando-se, destemodo, as tentativas, de pleno êxito.
Aos novos recordistas, as congra*tulações do ESPORTE ILUSTRADO.TÊNIS
Dando o término oficial à tempo-rada tenística de 1954, a FederaçãoMetropolitana de Tênis patrocinou adisputa do Torneio de Encerramento.
Com a vitória sobre o Pinheiros,ao final do certame, Lara, Sérgio Ro-drigues, Everardo. Grijó, Márvio eDenir, completaram, para o Flumi*"nense, nada mais, nada menos, que36 partidas consecutivas sem o amar-gor da derrota, façanha jamais con-seguida por qualquer outra equipeamadora!
Ecos do campeonato brasileiro de esgrima, vendo-se o atirador cariocu Nelson Bastos, atingindo o paulista Dario Murcondes, na provaparticipantes da prova de espada, aparecendo à direita o representante metropolitano, Nelson Bastos, que conseguiu a façanha de tocar oda prova
de espada, e oscampeão invicto
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O veterano atacante Santo Cristo dando conselhos técnicos ao jovem médioda equipe "cadete"
Fato curioso, e talvez inédito se verificou por ocasião da realização do en-contro Botafogo x São Cristóvão, em disputa da 2° rodada do returno. Ojogador Décio, da equipe «cadete», entrou em campo meio-casado, istoé, depois de consorciar-se na cerimônia civil, pela manhã, foi cumprir oseu dever, defendendo as cores do seu clube, à tarde, para em seguidadirigir-se à igreja em que se efetuaria a cerimônia religiosa. Sem dú-vida, foi uma bela demonstração de dedicação e de amor ao cumprimen-to do dever dada por esse profissional, desmentindo aqueles que afirmamque os craques do nosso futebol jogam somente por amor ao dinheiro.Desta maneira, o médio esquerdo sancristovense fez-se merecedor dosmaiores encômios por parte dos dirigentes e torcedores do seu quadro,que passaram a admirar mais o eficiente e ardoroso defensor da jaquetaalva. Vejamos, portanto, um pouco da história desse dedicado «player»,que tanto se tem batido para progredir na sua carreira.
Décio Marcolino Telles é carioca, nascido a 23 de agosto de 1932. Pos-sui l,66m de altura e 66 kg. de -peso. Iniciou-se no «association» aos 14anos de idade, jogando no quadro do Marangá de Jacarepaguá, bairroonde residia. Durante esses tempos em que militava no esporte amado-rista, teve a maior emoção de sua vida ao sagrar-se campeão da liga delacarepaguá Vencendo o jogo decisivo por 4x2 e assinalando 3 tentospara o seu time. Nessa época, Décio atuava como ponteiro esquerdo, po-sição em que teve oportunidade de jogar algumas vezes na própria equi-pe sancristovense. Depois desses saudosos tempos em que atuava em Ia-carepaguá, ingressou no São Cristóvão, estreando no quadro principalem 1952, durante o campeonato da cidade. A única ocasião em que vj-
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sitou o exterior foi na excursão realizada pelo grêmio alvo em gramadoseuropeus e africanos, em princípios de 54. Sofreu, então, a maior decep-ção de sua carreira mteboristica, quando o seu conjunto foi derrotado na
(Continua na pág. 18)O dedicado profisjsonal sancristovense sendo massageado no vestiário, prepa-rando-se para defender o seu clube
A CAMISA OIIE VESTE BEM CAMISAS — BLUSÕESPIJAMAS — CALÇAS — CUECAS
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Loja: RUA SENHOR DOS PASSOS H. 193 - TELEFONE - 43-5098 - RIO¦
ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 17
¦flr categoria de aspirantes, pelo que me-Alfredo.
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POR.
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S P O R T EARGEU AFFONSO
recém parabéns os jogadores AlfreArnaldo, Flávio, Fúlvio, Newton(Vlio, os dirigentes e os técnicos EBorges Lima e Geraldo Conceição.NATAÇÃO
Corno aperltivo para a realizaçãodo Campeonato de Novíssimos, nada-dores do Botafogo se lançaram nastentativas de "reeords" dos 4x100 na-do livre e 4x100, quatro nados, empoder, ambos, de equipes do Flumi-nense, com 4 minutos, 11,9 segundose 4 minutos 56,4 seg.
José Luiz Mendes Ripper, Flávio deFigueiredo, Roberto Pavel, AleekceyKireff fizeram os 4x100, quatro na-dos, em 4 min. 43,9 seg. e José Luiz
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I
ATLETISMOA nota de sensação da semana atlé-
tica é, sem dúvida alguma, a reali-zação, na capital bandeirante da tra-dicional Corrida de São Silvestre.
De vários países da América, daEuropa e da Ásia, afinal, dos quatrocantos da terra, virão representantesque, escolhidos em suas pátrias me-diante empolgantes eliminatórias,maior brilhantismo haverão de trazerâ mais consagrada prova de atletismo-pedestrismo da América do Sul.
Teremos, este ano, além dos atle-tas brasileiros, já bem nossos conhe-cidos, a presença do francês HenriLaethier que. pelo tempo obtido nafase de preparação, estará entre osprimeiros classificados.
Da Suécia nos mandarão Soeder-berg, nome em que a Federação Sue-ca de Atletismo muita fé deposita.
A Corrida de São Silvestre, nesteIV Centenário, será, não tememos di-zer, um espetáculo que deslumbrarápelos resultados técnicos e pelo bri-lhantismo imprimido pelos seus orga-niaadores.CICLISMO
Além do estabelecimento de novorecorde de permanência em bicicleta,obtido pelo estudante colombiano Zu-loaga, depois de 120 horas de marcha,outras notas importantes tivemos nocenário ciclístico.
Debaixo de um calor senegaleseo,disputou-se o Campeonato de Resis-tência promovido pela Federação Me-tropolitana de Ciclismo, sobre umpercurso de 140 quilômetros.
Quatorze pedalistas se Inscreverame participaram na dura prova. De-pois de quatro horas, vitoriou-se, co-letivamente, a A. A. Portuguesa. Ovencedor do Campeonato de Resis-tência foi o jovem defensor da "lusa"carioca, Luciano F. Santos que, ememocionante chegada, derrotou doisoutros companheiros de equipe, aofinal da "maratona".BASQUETEBOL
Nova reviravolta sofreu o Campeo-nato Feminino. Tendo, mercê da suavitória sobre o Fluminense, se isola-do na liderança do certame, logo noprimeiro jogo do returno, perdeu a
aberto às duplas mistas, seguindo-sea solenidade de entrega dos prêmiosdos diversos campeonato e torneios.
Os vencedores do Torneio de En-cerramento foram, no grupo A, Ro-na kl Moreira e Elisa Guedes; no gru-po B, Aloisio Estêves e Nadir Bentese, no grupo C, Manoel Pestana e Vai-delina Fraga.VOLIBOL
Está consumado o registro da Con-federação Brasileira de Volibol.Têm, assim, os dirigentes de umesporte que, a pouco e pouco, vem
entrando no seio das massas e no gôs-to da "aficcion", a oportunidade, tãoalmejada, de tomar os rumos que bemlhes aprouverem.E felicidades. E poucos escolhos
pelos caminhos.WATER-POLO
Mais uma vez, sagrou-se o Flumi-nense campeão do Torneio RIo-SãoPaulo, e invicto.
José Teles da Conceição desfilando,no Maracanã, a frente da equipe cam-peão carioca de atletismo, eleito omaior atleta de 54
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equipe do Flamengo para as "estrê-Ias" do Botafogo, juntando-se, assim,o rubro-negro e o tricolor, ambos comum ponto perdido, no comando dopelotão,
Com os portões fechados, foram jo-gados os oito minutos restantes da"negra" Flamengo x Grajaú, peloCampeonato de Aspirantes.¦ O "five" grajauense, alardeando in-conteste superioridade, marchou üfrente do placar, vencendo, por fim,pela contagem de 00 x 55.
Com isso a simpática agremiaçãograjauense conquistou o honroso ti-tulo de campeão de basquetebol na
Mendes Ripper, Alexandre de Medi-eis, Roberto Pavel e Aleekcey Kireffalcançaram 4 min. 10,5 s«>g. nos4x100 nado livre, coroando-se, destemodo, as tentativas, de pleno êxito.
Aos novos recordistas, as congra-tulações do ESPORTE ILUSTRADO.TÊNIS
Dando o término oficial à tempo-rada tenística de 1954, a FederaçãoMetropolitana de Tênis patrocinou adisputa do Torneio de Encerramento,
Com a vitória sobre o Pinheiros,ao final do certame, Lara, Sérgio Ro-drlgues, Everardo, Grijó, Márvio eDenir, completaram, para o Flumi-nense. nada mais, naaa menos, que36 partidas consecutivas sem o amar-gor da derrota, façanha jamais con-seguida por qualquer outra equipeamadora!
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O veterano atacante Santo Cristo dando conselhos técnicos ao jovem médioda equipe "cadete"
Fato curioso, e talvez inédito se verificou por ocasião da realização do en-contro Botafogo x São Cristóvão, em disputa da 2° rodada do returno. Ojogador Décio, da equipe «cadete», entrou em campo meio-casado, istoé, depois de consorciar-se na cerimônia civil, pela manhã, foi cumprir oseu dever, defendendo as cores do seu clube, à tarde, para em seguidadirigir-se à igreja em que se efetuaria a cerimônia religiosa. Sem dú-vida, foi uma bela demonstração de dedicação e de amor ao cumprimen-to do dever dada por esse profissional, desmentindo aqueles que afirmamque os craques do nosso futebol jogam somente por amor ao dinheiro.Desta maneira, o médio esquerdo sancristovense fêz-se merecedor dosmaiores encômios por parte dos dirigentes e torcedores do seu quadro,que passaram a admirar mais o eficiente e ardoroso defensor da jaquetaalva. Vejamos, portanto, um pouco da história desse dedicado «player»,que tanto se tem batido para progredir na sua carreira.
Décio Marcolino Telles é carioca, nascido a 23 de agosto de 1932. Pos-sui l,66m de altura e 66 kg. de peso. Iniciou-se no «association» aos 14anos de idade, jogando no quadro do Marangá de Jacarepaguá, bairroonde residia. Durante esses tempos em que militava no esporte amado-rista, teve a maior emoção de sua vida ao sagrar-se campeão da liga deJacarepaguá Vencendo o jogo decisivo por 4x2 e assinalando 3 tentospara o seu time. Nessa época, Décio atuava como ponteiro esquerdo, po-sição em que teve oportunidade de jogar algumas vezes na própria equi-pe sancristovense. Depois desses saudosos tempos em que atuava em Ia-carepaguá, ingressou no São Cristóvão, estreando no quadro principalem 1952. durante o campeonato da cidade. A única ocasião em que vj-
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(Continua na pág. 18)O dedicado profisjsonal sancristovense sendo massageado no vestiário, prepa-rando-se para defender o seu clube
A CAMISA 01 VESTE BEM CAMISAS — BLUSÕESPIJAMAS — CALÇAS - CUECAS
FABRICAÇÃO PRÓPRIAA VENDA NAS BOAS CASAS DE TODO O BRASIL — PREÇOS MÓDICOS
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ESPORTE 1 LUSTRADO Pág. 17
Segunda-feira, dia 20 de dezembro
SSo Cristóvão 3 x Olaria 2 (3x1) —Em Figueira de Melo — Dodô (con-tra), Santo Cristo e Cabo Frio, doSão Cristóvão — Washington (2), doOlaria — Juiz: Alberto Malcher, re-guiar. Cr$ 23.082,50. São Cristóvão
Hélio, Manfredo e Jorge; Valdir,Severino e Décio; Nelsinho, SantoCristo, Cabo Frio, J. Alves e Carlinhos.Olaria — Aníbal, Renato e Jorge; Ola-vo, Tião e Dodô; Canário, Washington,Gringo, Maxwell e Mário.
Quarta-feira, dia 22 de dezembro
Vasco 4 x Botafogo 2 (3x0) — NoMaracanã, à noite — Santos (contra),Parodi, Pinga e Alvinho, do Vasco —Dino (2), do Botafogo — Juiz: Al-berto Malcher, bom. CrS 673.278.60.Vasco — Gonzales, Mirim e Elias;Eli, Laerte e Dario; Sabará, Alvinho,Vavá, Pinga e Parodi. Botafogo —3Joselias, Gerson e Santos; Bob, Ruari-nho e Danilo; Garrincha, Dino, Car-lyle, Paulinho e Vinícius.
Quinta-feira, dia 23 de dezembro
Bangu 6 x Olaria 1 (3x0) — EmMoça Bonita — Calazans (3), Nívio(2) e Décio, do Bangu — Washing-ton, do Olaria — Juiz: Gualter Gamade Castro, regular. Bangu — Cabeção,Joel e Tórbis; Haroldo, Zózimo e Jor-ge; Calazans, Mário, Zizinho, Décio eNíyío. Olaria — Aníbal, Osvaldo eJorge; Olavo, Tião e Dodô; Canário,Washington, Gringo, Maxwell e Má-rio.
Flamengo 5 x Bonsucesso 1 (lxl)—No Maracanã, à noite — Joel (2),Evaristo (2) e Zagalo, do Flamengo
Moreira, do Bonsucesso — Juiz:Paul Wissling, bom. CrS 159.399,60.Flamengo — Garcia, Tomires e Pa-vão; Servilio, Dequinha e Jordan;Joel, Rubens, índio, Evaristo e Zaga-Io. Bonsucesso — Ari, Alfredo e Gon-
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NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954CLASSIFICAÇÃO
7.» Rodada do ReturnoI J E f> G C S D
Jogos Pontos "Goals"
l.o FLAMENGO2.o VASCO DA GAMA3.o BANGU 3.0 AMÉRICA4.0 FLUMINENSE . . .0.0 BOTAFOGO6.0 S. CRISTÓVÃO . . .7.0 MADUREIRA ..*,..8.° OLARIA 9.0 PORTUGUESA . .
lO.o BONSUCESSO . . . .ll.o CANTO DO. RIO . .
18^4ãT 1 31 S 4o 17 28 —18 13 28 ! 50 22 28 —18 11 I 27 1 46 22 24 —18 12 I 27 9 30 15 21 —18 11 26 10 44 20 24 —18 10 23 13 45 27 18 —17 12 22 18 38 2018 11 12 24 26 51 2518 12 10 20 S 31 46 1517 12 27 ! 22 37 1518 13 30 } 12 40 28
( 18 14 | 31 i 22 62 40
12;
9.
14;5.°10;
Nt R. __ Não está computado o jogo Portuguesa x São Cristóvão.
Total de "goals" em 107 jogos: 397 (Trezentos e noventa e sete).
Artilheiros — 1.° Dino (Botafogo) — 19; 2.° Washington (Olaria)30 vavá (Vasco) e Nívio (Bangu) — 13; 4.° Evaristo (Flamengo --índio (Flamengo) e Décio (Bangu) — 11; 6.0 Machado (Madureira)70 Ademir e Parodi (Vasco), Leônidas (América) e Carlyle (Botafogo)
Total de rendas em 107 jogos: CrS 21.857.753,70.Próxima rodada — Quinta-feira — Botafogo x Bangu. no Maracanã, à noite;
Domingo — América x Flamengo, no Maracanã: Portuguesa x Vasco, ernCampos Sales; Madureira x Fluminense, em Conselheiro Galvao; Canto do Riox São Cristóvão, em Caio Martins; Bonsucesso x Olaria, em Teixeira de Castro.
calo; Décio, Jofe e Paulo; Bené, Mo-relra, Moacir Vinhas, Soca e Nilo.
Domingo, dia 26 de dezembro
América 2 x Fluminense 1 (lxl)No Maracanã — Leônidas (2), do
América — Robson, do FluminenseJuiz: Paul Wissling, regular. CrS
501.377,10. América — Osni, Caca eEdson; Ivan, Osvaldinho e Hélio; Pa-raguaio, Vassil, Leônidas, João Car-
J. Alves vingou-s-á do. ..(Continuação da pág. 12)
O meia-esquerda J. Alves, que pertencia ao Olaria antes de transferir-se paruo São Cristóvão foi a maior figura do cotejo, com um excelente trabalho deligação. Além dele brilharam, no onze "cadete": Hélio, Jorge, Décio c Carlinhos.Entre os vencidos, os melhores foram: Olavo, Washington c Canário, Cste en-quanto atuou, pois foi expulso aos 18 minutos do 2o tempo.
O juiz foi Gama Malcher, com boa atuação.
Entrou em campo..(Continuação da pág. 17)
Alemanha, perdendo a invencibilidade que vinha mantendo galharda-mente através de uma longa série de pelejas. Os maiores craques queiá viu em ação até hoje foram os brasileiros Zizinho e Jair. Alimenta pre-sentemente o desejo de chegar um dia a integrar uma seleção brasileira
em cotejos internacionais. O seu contrato com o clube «cadete» prolon-gar-se-á até outubro de 1956, na base de Cr$ 5.000,00 mensais, que foimelhorada em relação à anterior, num sinal de reconhecimento dos diri-
gentes do São Cristóvão ao seu belo gesto já mencionado no início destareportagem.
A reportagem. ..(Continuação da pág. 5)
peão em 1935; o S. Cristóvão em1926, e o Bangu em 1933. Como ve-mos, não constitui nada de novi-dade se o Vasco passou 9 anossem ser campeão. Hoje é o cam-peão de 1945, 1947, 1949, 1950 e1952, além de Campeão dos Cam-peões de 1948, no Chile.
0 Vasco garantiu. ..(Continuação da páj». 15)
Entre os alvi-negros, Joseliasdemonstrou novamente que nãoestá à altura de formar no es-quadrão titular. Gerson, apesarde jogar contundido durantequase todo o tempo, foi superiora Santos, que realizou uma daspiores atuações de toda a suacarreira. No trio médio, Bobexerceu severa vigilância sobre
ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 18
Parodi, ao passo que Ruarinhoe Danilo não tiveram o brilhoesperado, tendo o ex-cruzmalti-no falhado lamentavelmente nolance que originou o" 4.° gol doVasco, que foi um tiro de mise-ricórdia na reação botafoguen-se do 2.° período. Dino voltou aexibir as suas esplêndidas qua-lidades de artilheiro, nos 2 ten-tos que assinalou. Carlyle e Vi-nícius tiveram bom desempe-nho, oorém Garrincha e Pauli-nho em momento algum apre-sentaram o que deles era lícitoesperar.
Funcionou na arbitragem osr. Alberto Malcher. que teveuma boa "performance", acer-tando na expulsão de Bob e Pa-rócli, por agreSvSão mútua.
los e Ferreiralho, Píndaro eBigode; Telê,e Escurinho.
FluminenseDuque; Jair,
Robson, Didi,
— Casti-Edson eAmbrois
Canto do Rio 3 x Madureira 1 (0x0)— Em Caio Martins — Bené (2) eZèquinha, do Canto do Rio — Macha-do. do Madureira — Juiz: Diego deLeo. bom. CrS 5.798,00. Canto doRio — Rubens, Garcia e Carlos; Edé-slo, Moreno e Arnôbio; Robertinho.
Almir, Zèquinha, Bené e Jairo. Ma-dureira — Aparício, Deuslene e Dar-ei; Nilo, Bitum e Bário; Milton, Ma-chado, Dirceu, Edson e Medonho.
NO CAMPEONATO CARIOCA DEASPIRANTES
Olaria 1 x São Cristóvão 0; Bota-fogo 4 x Vasco 3; Bangu 2 x Olaria0; Flamengo 2 x Bonsucesso 1; Flu-minense 3 x América 1; Canto do Rio2 x Madureira 0.
NO CAMPEONATO CARIOCA DEJUVENIS
Vasco 3 x Botafogo 0; Fluminense4 x América 0; Olaria 1 x Bangu 0;Flamengo 1 x Bonsucesso 1; São Crís-tóvão 11 x Portuguesa 2.
COLOCAÇÃO POR PPONTOSPERDIDOS
Nos Aspirantes — l.o Fluminense(5); 2.° Flamengo (6); 3.o América(7); 4.o Vasco (10); 5.o Bangu (12);6.o Botafogo (14); 7.o São Cristóvão(21); 8.° Bonsucesso (26); 9.o Portu-guêsa (27); 10.° Olaria e Canto do Rio(28); ll.0 Madureira (29).
Nos Juvenis — 1.° Fluminense eVasco (7); 2.°.Botafogo (8): 3.o Amé-rica, Flamengo e São Cristóvão (12);4.o Bangu (17); 5.° Madureira (23);6.o Olaria (25); 7.° Bonsucesso (26);8.o Portuguesa (31).
TAÇA EFICIÊNCIA
l.o Flamengo (259); 2.o Fluminen-se (257); 3.° Vasco (240); 4.° Amé-rica (235); 5.° Bangu (220); 6.o Bo-tafogo (206); 7.o São Cristóvão (116);8.o Madureira (89); 9.° Olaria (82);10.° Bonsucesso (70); 11.° Portuguesa(55); 12 o Canto do Rio (44).
Primeira vitória. . .(Continuação da pág. 14)
vam a vitória numa jogada deBené, que fintou vários adver-sários, passou a Robertinho.este chutou, Aparício defendeuparcialmente e Jairo na corridamarcou.
O juiz italiano Diego de Leoapitou bem.
Leônidas deu um "show". . .
Salve o América!. ..(Continuação da pág. 3)
Leônidas, o tanque rubro,presenteou os rubros com umbelo presente de Natal. Salve oAmérica, que veio dar uma novapincelada de entusiasmo nestefinal de returno!
(Continuação da pág. 11)
ponteiro pelo chute de efeito, que obrigou Castilho a um supremo esiôrço quaseinútil e o comandante pela intuição com que íoi na jogada.
Terminado o primeiro tempo com lxl, o tempo complementar ganhou a expressãodecisiva do cotejo. E o América, aos 7' teve seu «goal» número dois — um «goal»espetacular pelo tento de individualismo, pelo muito de empenho, de que serevestiu. Esse tento, pelo brilho com que ioi assinalado, mereceu afinal aclassificação que o destino do jogo lhe emprestou — o de «goal» da vitória.
Individualmente, no Fluminense, Castilho não nos pareceu culpado em nenhum«goal», tendo ainda praticado algumas boas defesas no decorrer do prélio. Píndarosaiu de seu rumo normal quando perdeu o controle dos nervos e por isso nãcíoi o mesmo. Duque lutou muito, teve algumas jogadas boas, mas contou tambémcom falhas. Bigode muito violento e prejudicial ao equilíbrio do conjunto tricolor.Jair e Edson estiveram bem Têle menos eficiente que ultimamente, batidoamiüdadamente nos lances de corpo a corpo. Robson o melhor dianteiro doquadro das Laranjeiras. Não pelo seu «goal», que foi muito bonito, mas pelotrabalhe todo que realizou, sempre muito seguro. Didi meio lerdo e sem aqueleslampejos de sempre, Ambrois, abandonado na frente, ficou sem ser coisanenhuma. E Escurinho limitou-se a algumas corridas muito velozes e mais nada.
No América, Osni não teve grande trabalho, prateando algumas defesas deefeito. Caca muito bom na sua posição. Edson foi uma das grandes figuras doonze vencedor com um estupendo jogo de rechaças,. Hélio apareceu como bommarcador, embora tenha falhado no «goal» do . Fluminense. Ivan magnífico peloempenho e pela precisão dos passes que endereçou ao ataque. Osvaldinhoapareceu ccmo o exímio centro-médio de todo este campeonato. Muito bom,mesme Paraguaio contribuiu para o triunfo, João Carlos íêz um trabalho perfeito
ligação, Leônidas teve }á seu desempenho examinado especialmente, Vassilfei um permanente perigo para o Fluminense e Ferreira surgiu como um dosmelhores atacantes em campo
juiz Wisling, de um modo geral, trabalhou bem. Deixou em branco umvisível pênalti de Bigode em Leônidas. mas isso já é coisa comum nos juizesestrangeiros: . parece, que aboliram o pênalti das regras de futebol
ai está a história desse jogo em que o America firmou suas últimasesperanças na possibilidade de um êxito final nesta primeira parte do certame
em que o Fluminense viu que se apagaram algumas luzes ' do seu caminho.
Aquele torcedor era tão fanático pelo rubro-negro, mas(tão fanático, que o primeiro dia da semana era domengo
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No intervalo do primeiro para o segundo tempo o arco trata de pôr suas idéias emcrdem Mas. assim que começa a segunda etapa, já não entende mais nada Ao compre-var que cs que o defendiam com aíinco agora o atacam íuriosamente. Pensa na versati-hdade do coração humano E se resigna, com um sorriso quadrado, com o seu destinode estar sempre na oposição
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FALTA ALGUMA COISA...
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TODOS OS IRMÃOS ERAM VALENTES — Domingos. Ladislau e Médio.HOMENS INDOMÁVEIS — A defesa do Olaria.ESCRAVO DO VICIO — Pinheiro.O REGRESSO DE D. CAMILO - Chico.ROMANCE EM PARIS — leso Amalíi.SALÁRIO DO MEDO — O que ganham os jogadores do Canto do Rio.
Este camarada é que me faz perder todos os cascos!
DUAS SOLUÇÕES
Depois do jogo com o América, a diretoria do Fluminense reu-niu-se e chamou Zezé Moreira às falas. O técnico não teve dúvi-das: abriu o verbo cm cima de Ambróis:
O culpado foi o Ambróis, senhores! O gringo parou em cam-po! Náo correu como no Fla-Flu!
O presidente Antônio Leite quis saber qual a medida a tomar,desde que o craque uruguaio, jogador caro e bom, fosse mantidona equipe. Zezé, então, foi franco:
Para resolver o problema, só há duas soluções: ou o Flumi-nense instala ar refrigerado no Maracanã ou vai disputar seusjogos em Teresópolis.. .
CORRE-CORRE
Depois do jogo Canto do Rio e Madureira, houve um reboliçotremendo no vestiário d# clube niteròiense.
Motivo: acostumado com as sucessivas derrotas do seu clube,o tesoureiro do Canto do Rio não levara dinheiro para pagar obicho da primeira vitória dos jogadores alvi-celestes.. .
E há também aauela história do qarôto que a todo o momento e*« ob-
servado pela sua mãe. Não agüentando mais, o menino a certa altura ei-
plodiu: — «Puxa. mãe! A senhora até parece o Garcia Não deua pas-sai nada!»
ACONTECEU NO MARACANÃ (Episódio colhido nodia do FLA-FLU)
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