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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR BRASIL Domingo, 7 de maio de 2017 ESPECIAL www.metrojornal.com.br | www.facebook.com/metrojornal 10 ANOS NA SUA MÃO Em 7 de maio de 2007, o Metro Jornal chegava ao Brasil, causando surpresa ao ser distribuído gratuitamente nas ruas de São Paulo. Hoje já são 10 edições e 505 mil exemplares entregues diariamente, sempre de olho no presente, sem jamais deixar de mirar o futuro

| · o bom humor e a permanente apos- ... “O Metro traz informações ... “Os estudantes vão po-der entender como é essa nova

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R

BRASIL

Domingo,7 de maio de 2017ESPECIAL

www.metrojornal.com.br | www.facebook.com/metrojornal

10 ANOS NA SUA MÃO

Em 7 de maio de 2007, o Metro Jornal chegava ao Brasil, causando surpresa ao ser distribuído gratuitamente nas

ruas de São Paulo. Hoje já são 10 edições e 505 mil exemplares entregues diariamente, sempre de olho no presente,

sem jamais deixar de mirar o futuro

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 02| ESPECIAL

Naquele distante 7 de maio de 2007, caro leitor, você recebia o primeiro exemplar do Metro no Brasil. E naque-la esquina paulistana de todos os dias, nascia uma relação de confiança que cresceria ao longo desses dez anos e se multiplicaria até chegar às atuais dez edições nacionais, somando mais de 500 mil exemplares diários entregues gratuitamente e alcançando a invejável marca de mais de 2 milhões de leitores.

Esta ainda curta história já nos dei-xa um sentimento de vitória. Enquan-to se discute um eventual declínio da mídia impressa, uma década de Me-tro mostrou ao país que há espaço pa-ra jornais em novos modelos de negó-cios, que encontrem o leitor de uma forma diferente. Não só por ser gratui-to, mas principalmente por sua quali-dade editorial, gráfica, publicitária.

Para celebrar essa conquista, prepa-ramos esta edição especial para que você não apenas conheça um pouco mais sobre os bastidores do Metro, mas também relembre alguns mo-mentos significativos da nossa histó-ria juntos, imagens marcantes e, cla-

ro, capas surpreendentes. Nas próximas páginas, também vai

ter a oportunidade de refletir conos-co sobre o que nos reservam os próxi-mos dez anos, em uma reportagem es-pecial que antecipa as transformações em áreas fundamentais da nossa vida e da cidade onde moramos.

O Metro, caro leitor, é feito para vo-cê. Nosso compromisso é entregar to-das as manhãs um jornal que fale a sua língua, compartilhe seus proble-mas, investigue, proponha e cobre so-luções. Isso tudo sem deixar de lado o bom humor e a permanente apos-ta na inovação e na criatividade. Esta-mos nas ruas, mas também na palma da sua mão, na sua tela, ao seu lado. Pode contar. METRO

Gratuito. Rápido. Dinâmico. Este é o Metro. Você conhece. Jornal global que, todas as manhãs, faça

sol ou chuva, chega diretamente às suas mãos

“É um jornal do mundo que virou parte do cotidiano do belo-horizontino. Gosto demais e aguardo ansiosamente todos os dias no sinal pela manhã para pegar o meu.”ALEXANDRE KALIL, PREFEITO DE BELO

HORIZONTE (MG)

“Meu abraço ao Metro Jornal. Um jornalismo inovador, precursor aqui no Brasil, de um jornal que instrui, orienta, informa a população de forma gratuita e se tornou obrigatório. Hoje é difícil você receber e não ler o Metro. Meus parabéns!”

JOÃO DORIA, PREFEITO DE SÃO PAULO (SP)

“A notoriedade de uma empresa, bem como sua consolidação de mercado, é algo que se conquista respeitando princípios de ética e profissionalismo. Que a cobertura jornalística do Metro continue respeitável!”

ORLANDO MORANDO, PREFEITO DE SÃO

BERNARDO (SP)

“Parabéns ao Metro pelos 10 anos no Brasil e pelos mais de 5 anos em Porto Alegre. Que os próximos anos sejam de valorização desse jornalismo inovador que chega a todos os cidadãos, fortalecendo o acesso à informação e à democracia.”

NELSON MARCHEZAN JÚNIOR, PREFEITO DE

PORTO ALEGRE (RS)

“Parabéns ao Metro pelos dez anos de sucesso. Todas as manhãs, o formato inovador e a linguagem acessível levam prestação de serviços, diversão e informação na medida.”GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO

DE SÃO PAULO

“O mundo não está migrando necessariamente do impresso para o digital, mas do estático para o móvel. E o Metro já nasceu sob esse conceito de mobilidade, de agilidade, de – como nosso slogan indica – distribuir informação que cabe no seu dia.”

CLÁUDIO BIANCHINI, PRESIDENTE DO METRO BRASIL

Ingrid Soler, 65 anos,

professora de francês

Gosto porque é bem resumido

e trabalhado

As notícias são pequenas e rápidas. Você

consegue ler em qualquer lugar. Nestes tempos de rede social, é bom ler notícia

de mais conteúdo

Maurício Chahad,

32 anos, jornalista

O mais legal é que mesmo sendo gratuito

não parece uma grande propaganda

Acho um jornal interessante. Ele tem notícias

rápidas e diversificadas em um lugar só. Ele vai

direto ao ponto

Gabriela Carvalho,

22 anos, estilista

Cornélia Hagiwara,

43 anos, professora

Gosto das colunas, de opinião, principalmente

sobre política. Quero me informar para poder

começar a votar

José Manuel Gobbi

de Oliveira, 63 anos,

engenheiro agrônomo

Lara Karine Almeida

Teles, 16 anos, estudante

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SÃO PAULO, DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br {FOCO} 02|

O Metro é um projeto que me dá imenso orgulho porque leva informação de primeira qualidade a quem não pode pagar - ou até mesmo a quem pode pagar, mas não tem muito tempo. Alcançar uma tiragem de 505 mil exemplares por dia em 10 importantes regiões do Brasil como São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, entre outros, mesmo diante da maior crise econômica que o país já atravessou, é um feito a ser comemorado. É raro encontrar um exemplar do Metro jogado na lata de lixo. Para a nossa satisfação, um exemplar passa por muitas mãos. As pesquisas mostram que após a leitura, o jornal é repassado para colegas, vizinhos e parentes, o que chega a quintuplicar a circulação. Eu quero homenagear toda a equipe que capta, escreve, produz, imprime, comercializa e distribui. Quero cumprimentar Cláudio Bianchini, presidente do jornal, e Ricardo Lenz, que fundou as bases e os alicerces desse time excepcional. Agradeço também o fundamental apoio que as agências e os clientes nos deram desde o nascimento do jornal. Sem este apoio, essa missão teria sido impossível.

DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br {ESPECIAL 03|

“O que mais me chama a atenção no Metro é a inovação de seu projeto editorial e gráfico. Nesses tempos de rápidas mudanças na área de comunicação, ele apresenta capas e edições inovadoras. Parabéns!”

JONAS DONIZETTE, PREFEITO DE CAMPINAS (SP)

“Nas esquinas de Curitiba, vejo todos os dias o Metro chegar mão a mão, num processo que ajuda não só a informar a população como também a qualificar o debate das questões públicas. É gratificante ver um projeto tão inovador com fôlego renovado. Vida longa!”

RAFAEL GRECA, PREFEITO DE CURITIBA (PR)

“Parabéns a toda a equipe do Metro em sua missão de informar, esclarecer, questionar. Aliás, um papel fundamental numa sociedade democrática e que se pretende desenvolvida.”JOSÉ AURICCHIO JÚNIOR, PREFEITO DE SÃO

CAETANO (SP)

“Parabéns ao Metro pelo aniversário de uma década. Que o jornal continue cumprindo o seu importante papel de informar e prestar serviço aos moradores de Santo André e de todo o ABC.”PAULINHO SERRA, PREFEITO DE SANTO ANDRÉ (SP)

“O Metro traz informações relevantes para a população com uma característica própria. Sua distribuição gratuita permite que um número grande de pessoas possa ter acesso à informação de qualidade. Parabéns!”

RODRIGO ROLLEMBERG, GOVERNADOR

DO DISTRITO FEDERAL

Wesley Lucius,

27 anos, estagiário

Dimas Willis, 53 anos,

ator e jornalista

O formato tabloide é bastante prático para se

ler. Acho ele bem atualizado, a gente encontra o que está

acontecendo

Claudia Ferrara de Saraiva,

52 anos, diretora de escola

Ele é gratuito e muito fácil de encontrar.

Dá pra ler quando seestá com pressa

Juliana Silva,

19 anos, estudante

Rodrigo Rebouças,

21 anos, estudante

Todo mundo quer ter o Metro. Ele é fácil de ler, e chega nas

mãos das pessoas

Gosto da facilidade de se encontrar o jornal. Ele

faz parte da vida da cidade, está inserido

na metrópole

A entrega do jornal é mais acessível. As capas

são criativas. Gosto bastante. Mostra o que acontece no país

e chama a atenção

O tamanho é bom, ele é colorido e tem uma parte gráfica atraente, além de ter matérias

bem distribuídas

l Gobbi

a, 63 anos,

ônomo

JOÃO CARLOS SAAD, PRESIDENTE DO GRUPO BANDEIRANTES

DE COMUNICAÇÃO

Vitória Marinho,

16 anos, estudante

Lauani França,

17 anos, estudante

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“As pessoas identificaram o Me-tro com credibilidade, que é o que agrega valor a um jornal. A duração de um periódico pode ser vista por esse ponto de vis-ta. Hoje, os leitores se deslocam aos pontos de distribuição pa-ra ter um exemplar. A marca se consolidou no caminho inverso do que se esperava de um jor-nal gratuito na década de 1990, que era a baixa qualidade.”

A análise é do professor da Faculdade de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da PUC-Rio, Ary Moraes, que destaca a im-portância do vínculo formado entre o jornal e os leitores ao longo de dez anos de história.

O professor da Faculdade de Comunicação e Arte da PUC-Mi-nas, José Maria de Morais, foi ainda além e escolheu o Metro como objeto de estudo para sua dissertação de mestrado apre-sentada no fim do ano passado (leia texto ao lado). Para ele, o veículo inovou o jornalismo.

“O Metro é um jornal bem desenhado, que prende a aten-ção do leitor. Acho que outro di-ferencial é a própria estrutura editorial e gráfica. Ele mostrou uma forma diferente de fazer jornalismo com a estrutura que foi criada. Você tem notícias sendo produzidas em várias ci-dades e que todas as outras re-dações podem usar, sem preci-sar de deslocamentos.”

A dissertação deve agora vi-rar livro. O professor conta que o trabalho foi selecionado na PUC para se transformar em publicação voltada aos univer-sitários. “Os estudantes vão po-der entender como é essa nova forma de se produzir jornalis-mo”, conta Morais.

Sempre à mãoEm Santo André (SP), o jornal tem sido utilizado também na inclusão social. A professora Maria do Per-

petuo Socorro Alves da Silva, 46 anos, é professora no Mo-va (Movimento de Alfabetiza-ção de Jovens e Adultos) e uti-liza o Metro em suas aulas. Ela conta que o material esti-mula o aprendizado. “O jornal enriquece muito o desenvolvi-mento da cultura, lazer. Eles conhecem melhor o lugar on-

de moram. O fato de ser gra-tuito ajuda muito para que a gente tenha acesso.” A copeira Aparecida dos Santos, 69 anos, faz parte dos leitores que têm ponto fixo para pegar todos os dias seu jornal. “Gosto porque os entregadores são sempre so-lícitos. Quando não consigo passar por um deles, sempre peço para uma amiga trazer. Mas não fico sem.” A dançarina Odete Macha-do, 45 anos, também se diz grande leitora do jornal. “Ele é muito bonito, o design cha-ma a atenção. Se quer ler no-tícias de forma rápida, ele ajuda bastante.”

DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 04| {ESPECIAL}

BOM, BONITO E GRATUITO

Análise. Metro completa uma década se consolidando no gosto dos leitores e provando que pode ser de graça e ter qualidade

Por que o senhor escolheu o jornal para sua pesquisa?A mídia impressa vive uma crise, que se acentuou de 1995 para cá. Ela tem rela-ção próxima com a evolução das mídias digitais. Grande número de leitores estão mi-grando para o on-line. Neste cenário, os jornais estão per-dendo tiragem, alguns até deixaram de ser impressos. O que me chamou atenção foi que enquanto a maioria vi-nha caindo, o Metro Jornal andava na direção contrária. Queria entender como o jor-nal cresceu. Outro aspecto que me chamou atenção foi o design do jornal, que pren-de a atenção do leitor.

Quais foram os resultados do estudo?Produzi uma análise focada nas capas do Metro, e princi-palmente naquelas de edições

especiais. Fiz recorte de um pe-ríodo, que me deu uma visão do projeto editorial. Ele foi fei-to para notícias mais curtas e consegue pegar o público em trânsito. O Metro teve boa es-tratégia de comunicação. Ele chama a atenção do leitor pa-ra as notícias pequenas. Tentei mostrar na minha dissertação o entrelaçamento do projeto gráfico com a informação. Por que acha que o Metro conseguiu aumentar sua tiragem em meio a crise do jornal impresso?Acho que o diferencial foi a própria estrutura editorial e gráfica do jornal. O Metro mostra uma forma diferen-

te de fazer jornalismo. Você tem notícias sendo produzi-das em várias cidades e que todas as outras redações po-dem usar, sem precisar de deslocamentos.

Como o senhor vê o futu-ro do impresso e dos jornais gratuitos?Muitas pessoas dizem que o impresso vai acabar. Até acredi-to que isso aconteça, mas não agora. E obviamente os jornais vão ter que se rearranjar e o design vai ser ferramenta mui-to importante para aproximar o leitor. Acredito que o próprio Metro vai se readaptar. A ten-dência é migrar, principalmen-te para os celulares.

O Metro jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional.

EXPEDIENTE: Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145). Editor Chefe: Luiz Rivoiro. (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso.“A tiragem e distribuição desta edição é de 110.000 exemplares.” O Metro Jornal é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, SP, Brasil. Tel.: 3528-8500.

9 VERDADESE 1 MENTIRASOBRE O METRO

O Metro começou na SuéciaFoi em Estocolmo, capital daquele país, no dia 13 de fevereiro de 1995. A chegada do jornal ao Brasil é fruto de uma parceria entre o Metro Internacional e o Grupo Bandeirantes de Comunicação. A primeira edição brasileira circulou no dia 7 de maio de 2007.

O nome vem de MetrópoleNão tem nada a ver com metrô, mas faz referência à vida nas grandes cidades.

A cor verde no logotigo simboliza a questão ambientalA preocupação é tanta que o Metro é impresso em papel certificado FSC (Conselho de Manejo Florestal, em português), um selo de sustentabilidade que garante que o produto vem de florestas plantadas.

O globo no lugar do “O” em Metro é uma bola de futebolA atenção dada pelo esporte é tanta que a ideia foi colocar o símbolo máximo no próprio nome.

O Metro é viabilizado por receita de publicidadeNo Brasil, o Metro, maior tabloide impresso gratuito do país, é produzido em redações próprias por mais de 100 jornalistas, colunistas e designers, além de contar com uma rede formada pela Metro Internacional e pelo Grupo Bandeirantes. O jornal está estruturado em um modelo de financiamento por publicidade, responsável por 100% da receita, que viabiliza a gratuidade do jornal.

São 1O edições por diaAlém de São Paulo, o Metro também está presente em outras nove regiões: ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Grande Vitória e Maringá, a edição caçula do grupo. São 505 mil exemplares diários.

É distribuído de segunda a sextaO Metro está disponível para você de segunda a sexta-feira, partir das 7h, por 440 promotores em todas as regiões onde o jornal está presente. 

O Metro também está na webAlém de um conteúdo exclusivo e presença constante nas redes sociais, há também a edição impressa disponível no formato PDF em www. metrojornal.com.br. Então, se já tiver acabado na rua, basta acessar o site.

Não dá para comprar o jornalÉ impossível comprar o Metro, porque ele é gratuito. Caso veja alguém vendendo, denuncie pelo telefone (11) 3528-8549 ou pelo email: [email protected]

É rápido, inovador e bem feitoO Metro é um jornal dinâmico, de alta qualidade gráfica e jornalística, feito para ser lido rapidamente, perfeito para o cotidiano cada vez mais acelerado de quem vive em uma metrópole. Além disso é inovador, bem-humorado, imparcial e 100% voltado para o interesse do leitor. E o melhor: é grátis!

JOSÉ MARIA DE

MORAISProfessor da PUC-MG é autor da dissertação de mestrado sobre o

Metro Jornal

As 10 edições do Metro no Brasil

publicadas na última sexta-feira

1apital daquele país, no dia 13 de o de 1995. A chegada do jornal ao Brasil é

2eferência à

3 é impresso em

4

4

5esso gratuito

6 também está presente , Campinas, Rio de

7egunda a sexta

ores em

8edes sociais, há também a edição

9, denuncie pelo

10ador e bem feito, de alta qualidade

a ser lido rapidamente,

Gostamos muito de futebol, mas o globo no lugar do “O” representa a extensão global do jornal, que está presente em 21 países

A mentira

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 06| {ESPECIAL}

COMO O METRO É FEITO

Reunião de pauta define o que entrará em cada edição

Repórteres e fotógrafos saem às ruas enquanto os editores ficam na redação organizando o material nas editorias (Foco Local, Brasil, Economia, Mundo, Cultura, Esportes e Variedades)

Departamento Comercial informa quais anúncios entrarão nas páginas

Editor-chefe e editor de Arte criam a capa, buscando sempre um ângulo diferente de ver a principal notícia do dia

Arquivo digital é enviado on-line para as gráficas

locais, onde cada edição do Metro é impressa

chegam diretamente às mãos dos leitores: “Bom dia, este é o Metro Jornal de hoje!”

1.

3.

5. 7. 8.

9.

10.

2. Até chegar às suas mãos, o Metro Jornal passa por um processo de

produção que se repete todos os dias envolvendo 183 colaboradores, incluindo editores, repórteres, designers, fotógrafos, profi ssionais

de vendas e de marketing, além de 440 promotores

Todo material produzido é reunido nas páginas e organizado pelos diagramadores, que finalizam o jornal

Textos Fotos

AnúnciosDiagramação

Arte

Confira vídeo mostrando todo o

processo de produção e distribuição do

Metro em metrojornal.com.br

505 mil exemplares

Editores responsáveis pelas dez edições do Metro (São Paulo, ABC, Brasília, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Espírito Santo e Maringá) selecionam os assuntos mais importantes do dia

4. Toda a produção do Metro é feita com computadores Apple Mac integrados por um sistema de paginação chamado REP. Por meio dele, um jornalista de Brasília, por exemplo, tem acesso ao conteúdo produzido nas redações do Rio e Curitiba. E vice-versa. Assim, todas as páginas das dez edições são montadas e compartilhadas simultaneamente ao longo do dia

6.

Jornal é entregue a 440 promotores que irão distribuí-lo nos principais cruzamentos das cidades onde o Metro circula

Arquivo digital

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 08| ESPECIAL

Em cada primeira página que produzimosbuscamos abordar a notícia de um modo únicoriginal, surpreendente. Aqui, 100 c

só o Metro Jornal poderia ter f

17.12.2013 06.02.2014 28.03.2014

22.08.2016

30.12.2016

18.03.2016

06.09.2016

14.02.2017

31.03.2014

30.04.2015

27.11.2015

14.03.2016 03.05.2016

07.12.2016 09.12.2016

20.04.2016

13.09.2016

15.02.201730.11.2016

29.04.2014

26.05.2015

06.11.2015

16.03.2016

01.09.2016

24.01.2017

06.05.2016

15.09.2016

22.02.2017

08.05.2014 29.05.2014

28.05.2015

30.11.2015 04.12.2015

11.05.2016

28.09.2016

03.06.2015

17.12.2015

27.05.2016

03.10.2016

10.06.2015

05.10.2016

12.06.2014

07.05.2007 18.07.2007 10.01.2008 08.08.2008 30.11.2009 11.06.2010 14.03.201103.01.2011

X

PREMIADO

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SÃO PAULO, DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br {EDITORIA} 08|DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br {ESPECIAL 09|

oduzimos ia de um modo único,

qui, 100 capas que er feito

08.01.2015

22.07.2015

04.02.2016

10.11.2016 18.11.2016

13.04.2017

17.12.2014

12.01.2016

15.08.2016

26.10.2016

12.04.2017

04.03.201623.02.2016

17.06.2014

07.04.2017

23.06.2014 03.10.2014

15.07.2016

14.10.2016

31.03.2017

28.10.2016

24.02.2017

05.08.2016

20.10.2016

05.04.201715.03.2017

27.10.2014

30.12.2015

09.08.2016

25.10.2016

10.04.2017

10.06.2016

17.03.2017

09.07.2014

21.12.2012 18.06.201306.12.201225.08.2011 20.06.201213.04.2012 29.10.2012 06.12.2013

11.02.2015

18.08.2015 23.09.2015 09.10.2015 13.10.2015

16.08.2016 17.08.2016

24.11.2016

Nossa capa celebrando os 10 anos

do Metro no Brasil foi produzida pelo

artista plástico Marcelo Cipis

PREMIADO

PREMIADO

A SND (SOCIETY FOR NEWS DESIGN), COM SEDE NOS EUA, PREMIA ANUALMENTE OS MELHORES TRABALHOS EM DESIGN GRÁFICO PRODUZIDOS EM TODO O MUNDO NOS MEIOS IMPRESSO E DIGITAL

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 10| {ESPECIAL

O cineasta Jose Mojica Marins, o Zé do Caixão, comemorando os 50 anos de carreira

ANDRÉ PORTO / METRO SÃO PAULO19.07.2013

10 marcantes

Ao longo desses 10 anos, o Metro se notabilizou por

publicar imagens que fogem do convencional e que não se contentam em apenas ilustrar uma reportagem, mas fazer

parte dela, amplifi cando o alcance da notícia

fotosRICARDO

MARQUES / METRO BRASÍLIA

18.06.2013

Durante manifestações

(em todo o país), Congresso foi

ocupado

Entre idas e vindas, Ministério Público de Minas Gerais determina a permanência das capivaras na Lagoa da Pampulha

EMMANUEL PINHEIRO / METRO BELO HORIZONTE29.01.2015

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br {ESPECIAL} 11|

RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO CURITIBA

15.01.2015

Nestor Cerveró volta da Inglaterra ao Brasil e é preso pela Lava Jato

Gol da França, em Porto Alegre, validado pela tecnologia gol line, usada pela primeira vez na história das Copas

GABRIELA DI BELLA / METRO PORTO ALEGRE

16.06.2014

CHICO GUEDES / METRO ESPÍRITO

SANTOIntervenção do

Exército durante confronto entre

moradores de Vitória e familiares de PMs que bloqueavam os

quartéis

ANDRÉ PORTO / METRO SÃO PAULO

05.02.2014

Passageiros espremidos na Linha Vermelha de trem de São Paulo, no horário de pico

Chama alta em indústrias petroquímicas assusta moradores em Santo André

TIAGO SILVA / METRO ABC16.10.2014

07/02/2017

Papa Francisco no centro da cidade durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio

BRUNA PRADO / METRO RIO 23.07.2013

Falta de chuva faz ‘secar’ o Sistema Cantareira

THOMAZ MAROSTEGAN / METRO CAMPINAS 29.07.2014

ONTE

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12| ESPECIAL

200710 MUDANÇAS

O celular não era usado para tantas coisas assim além de fazer ligações. Uma das funcionalidades era o torpedo. Mas era aquilo lá, né, você

enviava. Se a pessoa havia recebido, já era uma outra história . O serviço ainda existe, mas, convenhamos, pouca gente usa

Será que foi?

Alô, comunidade!!!Lá ia você olhar quem chamava naquele bonequinho azul que pulava

na tela cada vez que ouvia aquele “o-ou”. O MSN foi, por muito tempo, o principal software de mensagens instantâneas. Mais legal

que isso, só o festival de comunidades engraçadas do saudoso Orkut  

Já era bom..Equipados com Playstation 2, Xbox 360 e Wii, os jogadores da época

dividiam suas horas entre ‘Winning Eleven’ (o antecessor do atual ‘PES’), ‘Battlefield 2142’, ‘Tekken’ e ‘Guitar Hero 2’. Ah, e on-line só no

computador, já que os consoles daquele tempo não tinham essa função

CR7, Messi e mais umO melhor jogador do mundo era Kaká, que hoje desfila seu talento

no Orlando City. Mas sabe quem eram os outros dois? Sim, Cristiano Ronaldo e Messi. O português ainda salpicado de espinhas e o

camisa 10 do Barça com o bom e velho ‘mullet’ argentino

“Maracanaço”O fantasma do futebol brasileiro era a derrota para o Uruguai por

2 a 1 na final da Copa do Mundo no, até então, único Mundial sediado no país, em 1950. E foi em 2007 que o Brasil ganhou o

direito de sediar o evento em 2014. Se desse para voltar no tempo...

Aquela ilha...Os seriados já tinham uma legião de fãs. ‘Dexter’, ‘Heroes’, ‘Prision Break’,

‘The Sopranos’, ‘House’, ‘The Big Bang Theory’, ‘CSI’… Mas ninguém batia ‘Lost’. Era uma febre, lembra? Na época, a série atingia sua quarta temporada

– de sete –, e todo mundo só queria saber o que era a maldita ilha!

Foi o alemãoDois anos antes da chegada do Metro, a Igreja Católica perdia o papa polonês João Paulo 2º (Karol Wojtyla). No conclave de

2005, o Vaticano elegeu o alemão Joseph Aloisius Ratzinger, o papa Bento 16, que renunciou ao posto em 2013 

Mulher lindaO topo da lista da revista People de personalidade mais bonita era Drew

Barrymore – que estourou para o cinema em 1982, com “ET, o Extraterrestre”. Ela não é só um rostinho bonito. Na carreira, fez outros filmes de sucesso,

teve problemas com drogas e já conseguiu dar a volta por cima. Boa! 

Pagode maduroO Youtube ainda nem era popular no Brasil e ter um iPad era ostentação. Segundo

a lista do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), as músicas mais tocadas eram: “Eu Sei” (Papas na Língua), “Se Quiser” (Tânia Mara), “Futuro

Prometido” (Sorriso Maroto), “Smack That” (Akon) e “Irreplaceble” (Beyoncé)

R$ 118 bi, tá bom?Bill Gates liderava o ranking dos mais ricos do mundo.

De acordo com a lista da revista Forbes, o americano fundador da Microsoft já tinha um património

estimado em aproximadamente R$ 118 bilhões

NA PALMA DA MÃO

MAIS REAL

QUE PESADELO!

NO VATICANO

NA PONTA DA LÍNGUA

TÁ MAIS SOCIAL

COM A BOLA TODA

NA TELINHA

QUE BELEZA!

DEIXA, NEM TRAZ FELICIDADE MESMO...

Quanta diferença. As coisas mudam, lógicE que bom que seja assim. Mas algumas delas deix

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br

2017

ANÇAS EM 10 ANOSCelular, seu lindo!

Haja assuntoHoje está mais fácil fuçar na vida dos outros. Tudo bem, não é só para isso que servem (imagine um som de pigarro). Estão aí Twitter, Instagram, Snapchat... Mas, claro, o Facebook continua reinando absoluto. Tanto que as pessoas até olham torto para quem não tem perfil. Mas segura aí na selfie, tá?

... e melhorouGosta da jogabilidade do ‘Fifa 17’, da liberdade do ‘GTA 5’, do mundo de ‘Final Fantasy XV’ ou da interatividade de ‘Overwatch’? Se a resposta é sim, agradeça por estar em uma geração de consoles em que você até fica na dúvida se não é um vídeo de tão real. E nem precisa ir na casa do amigo

CR7, Messi e mais umBem, Cristiano Ronaldo e Messi só foram melhorando desde então e ainda estão lá no topo. Só que na briga para ocupar o posto de melhor do mundo – que tem sido bipolar nos últimos anos – aparece outro brasileiro: Neymar. Estamos na torcida, parça!

“Mineiraço”

E os dragões?Os nomes mudaram, mas o gosto pelos seriados só aumentou. Talvez até por conta da chegada da Netflix, já que na época era preciso se virar baixando arquivos parar assistir. Mas agora são os dragões da Khaleesi, os zumbis da Geórgia (EUA), os negócios de Water White... O difícil é parar de assistir

Veio o argentinoHoje o pontífice é o argentino Jorge Mario Bergoglio, denominado Francisco, o 226º papa da história. Mais aberto a debates e dando show de carisma, o ‘hermano’ até já visitou o Brasil. E o meme, qual é? O papa é argentino, mas Deus é brasileiro! O pessoal não perde tempo...

Linda mulher

Sertanejo universitárioNo último balanço do Ecad, as mais ouvidaseran: “Aquele 1%” (Wesley Safadão), “Assiste Aí de Camarote” (Wesley Safadão), “Sosseguei” (Jorge e Mateus), “Farra, Pinga e Foguete” (Evandro e Henrique) e “Vai Vendo” (Lucas Lucco). E, agora, a nova onda é o ‘feminejo’!

Agora imagina dobrar

Veio a “revolução dos aplicativos”. Alguns ganharam o coração dos brasileiros. Quer ver um filminho? Abre a Netflix. O transporte também ganhou aliados. O Uber, prático, é um deles. E o Waze, então? Só perde no quesito necessidade para o WhatsApp – apesar dos grupos da família

Veio a Copa de 2014, sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Aos trancos e barrancos, o time foi passando até pegar a Alemanha na semifinal: vergonhosos 7 a 1. O placar até virou meme, o “7 a 1”. Afinal, 7 a 1 foi pouco, né?! Desculpa ae, Barbosa (goleiro contra o Uruguai em 1950)

Lá em 1990, quando fez par romântico com o galã Richard Gere no filme “Uma Linda Mulher”, Julia Roberts deixou muito marmanjo de queixo caído. Bom, continua deixando, vai, sejamos justos. E a atriz, de 49 anos, foi a personalidade mais bonita do mundo pela quinta vez pela People

O cara conseguiu mais do que dobrar a fortuna para cerca de R$ 266 bilhões, segundo a Forbes, e continua ali em primeiro da lista. Mas, podemos combinar que não deve ter mudado tanto assim seu estilo de vida. Acabo de lembrar que preciso pagar umas contas...

As coisas mudam, lógico. Umas mais, outras menos. E que bom que seja assim. Mas algumas delas deixaram saudades, né?

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DOMINGO, 7 DE MAIO DE 2017www.metrojornal.com.br 14| ESPECIAL

O QUE VEM POR AÍ?

O futuro está logo ali e tudo pode mudar radicalmente na forma como vivemos e nos relacionamos com a metrópole

que habitamos. Perguntamos a especialistas e estudiosos o que nos espera na próxima década. Eis as respostas

A frase é de Peter Thiel, bilionário americano e conselheiro de Donald Trump: “Nos prometeram carros voadores, mas, em vez disso, ganhamos 140 caracteres”. Talvez a promessa tenha ficado presa no trânsito, mas a expectativa para a próxima década é de grandes avanços.

Carros voadores, por exemplo: diz que #agoravai. O anúncio recente sobre a parceria entre Uber e Embraer indica para onde se deslocará o trânsito da cidade: para o alto, e avante!

Já aqui embaixo, a tendência é que os humanos sigam no banco do motorista, mas larguem mão do volante: na Califórnia, a Apple já recebeu o ok das autoridades para testar carros autônomos, algo em que Uber e Google vêm trabalhando há algum tempo em São Francisco. A previsão da consultoria Business Insder é que, a partir de 2020, já existam 10 milhões de carros deste tipo nas estradas do mundo.

As bicicletas continuarão bem, obrigado. As magrelas devem ganhar mais espaço nas cidades, ainda que questões como falta de manutenção e trajeto das ciclovias e ciclofaixas continuem a causar dor de cabeça em quem pedala nas ruas e em quem pedala nos gabinetes para que resolvam os problemas de convivência no trânsito.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a poluição ambiental causa a morte de uma em cada quatro crianças no mundo, resultando em 1,7 milhão de mortes todos os anos.

Não é mentira: no dia 1o de abril deste ano, a Índia proibiu a circulação de veículos de altas emissões, que poluem mais o ar. As concessionárias tentaram dar descontos no estoque, mas nem assim conseguiram vender muitos carros após o decreto. A ideia do governo é sinalizar políticas climáticas significativas para o país, que possui um dos maiores níveis de poluição do mundo.

Do lado da indústria, também há movimentação. Países como Dinamarca e Suécia há alguns anos desenvolvem tecnologias para transformar resíduos em fontes de energia. Um avanço importante foi o anúncio da fabricante de equipamentos aeroespaciais Lockheed Martin, que, em 2016, abriu em Nova York uma fábrica capaz de usar detritos como forma de energia. A empresa também diz que construirá uma planta semelhante em Herten (Alemanha), que transformará 50 mil toneladas de matéria-prima em energia para 5 mil casas e empresas na região.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, afirma que no futuro devemos falar por dispositivos vestíveis, e não mais por smartphones. Para o professor Roberto Romano, que ensina Ética e Filosofia na Unicamp, existe uma falha grave na comunicação digital que precisa ser resolvida antes.

“Hoje as pessoas se xingam nas redes sociais e reduzem o outro a apelidos como ‘coxinha’ ou ‘petralha’. Se nós não aprendermos a conviver com os milhões de corpos, nas cidades e virtuais, veremos um aumento da intolerância”, diz.

A propagação de notícias, ‘fake’ ou não, também deve mudar de mãos. A Wikipédia, maior enciclopédia de digital, anunciou recentemente que vai financiar jornalismo diário. Para críticos da mídia, o futuro da profissão pode vir daí ou de gigantes de tecnologia, como Apple e Google, que também têm interesse em propagar notícias confiáveis.

Enquanto uma parcela da população ainda insite em tratar o aquecimento global como uma teoria da conspiração, a ciência busca soluções práticas para o problema.

Uma das possibilidades é transformar o gás carbônico do presente no ar que respiramos em combustível. Em um estudo, o químico mexicano Fernando Uribe-Romo descobriu um material sintético de baixo custo capaz de imitar o processo de fotossíntese das plantas. A expectativa é simular uma reação química que torne o ar mais limpo e converta o CO2 em energia solar e, de quebra, diminua a dependência do petróleo.

Áreas verdes devem receber um investimento maior. Em Xangai, na China, há planos para criar um empreendimento repleto de fazendas verticais, onde se cultivará verduras, que serão vendidas a restaurantes locais. No futuro, a ideia é ter no local cercas vivas, bibliotecas de sementes e peixes.

E claro, você sempre pode contar com aqueles que querem ganhar dinheiro de modo sustentável. O bilionário Elon Musk, por exemplo, já pôs no mercado o carro elétrico, considerado mais limpo que o comum, já que roda sem combustível. Os planos de Musk são lançar uma versão mais barata dos veículos à venda em julho deste ano. Para contextualzar: só nos EUA, o transporte de carros e caminhões responde por 30% das emissões de gases que contribuem para o aquecimento global.

Quando a empresa alemã de fotografia Kodak foi à falência em 2012, um de seus maiores concorrentes, a rede social de fotos Instagram, empregava 13 pessoas; a Kodak tinha 3.500 funcionários. É comum dizer que a Kodak não soube se reinventar, mas isso não responde para onde vão as pessoas demitidas toda vez que uma inovação tecnológica desbanca outra. Com menos gente trabalhando mais, o problema passa a ser o limite da automação do trabalho.

O economista Paul Krugman, em seu blog no jornal The New York Times, diz que a cada dia útil são registradas 75 mil demissões ou dispensas do trabalho nos EUA. Segundo ele, os empregos que devem continuar a existir nos próximos anos são os de setores mais braçais ou artesanais, como enfermagem, marcenaria ou manutenção e limpeza. Na visão de Krugman, o único jeito de compensar a perda de vagas pela automação é proporcionar planos de saúde e aposentadoria decente aos demitidos, desenvolver pacotes de auxílio a quem deixar o mercado de trabalho e investir mais em infraestrutura e educação para as gerações futuras.

A Finlândia já serve como um laboratório para essa linha de raciocínio. Começando neste ano, o país implementará um programa de renda básica universal que dará a 2 mil habitantes uma mesada de 560 euros, sem contrapartida. O objetivo do programa é fortalecer a economia e incentivar as pessoas a se tornarem empreendores. O programa piloto tem duração prevista de dois anos.

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COMO IREMOS NOS DESLOCAR DE UM LUGAR PARA OUTRO?

VEREMOS OS RIOS LIMPOS E O AR DESPOLUÍDO?

PASSAREMOS A NOS COMUNICAR POR MEIO DE REALIDADE VIRTUAL (OU A HOLOGRAFIA COMO VIMOS EM ‘GUERRA NAS ESTRELAS’)?

AINDA HAVERÁ EMPREGO COMO CONHECEMOS?

MEIO AMBIENTE: HÁ CLIMA PARA AVANÇAR?

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estima que a produção de lixo no mundo deve chegar a 2,2 bilhões de toneladas até 2025, contra o cerca de 1,3 bilhão de toneladas atual.

Por isso, a tendência é que cresçam iniciativas sustentáveis de baixo custo. Uma delas é a descoberta de uma larva, a traça-do-favo-de-mel, que se alimenta de sacos plásticos - na verdade, da cera de mel usada para produzi-lo. Cientistas da universidade de Cambridge estão tentando isolar a enzima da minhoca que digere o plástico para reproduzir o efeito em laboratório. Aí sim, pode-se pensar em criar um produto que ajude a dar cabo do trilhão de sacos plásticos descartados no mundo todo ano.

Outras iniciativas que merecem ser replicadas e ampliadas são ONGs sustentáveis como o Banco de Alimentos, criação da economista carioca Luciana Quintão que coleta alimentos que iriam para o lixo e os encaminha para pessoas em situação de risco social. Há também o Instituto Doe Seu Lixo, fundado pela atriz Isabel Filardis para dar melhores condições de vida aos catadores de cooperativas e promover conscientização ambiental. Um dos eventos realizados pela ONG foi o Doe Seu Lixo por Música, festival de música cujo ingresso era trocado por doações de lixo reciclável.

5ENCONTRAREMOS UMA MANEIRA EFETIVAMENTE SUSTENTÁVEL DE LIDAR COM AS TONELADAS DE LIXO QUE PRODUZIMOS?

10 QUESTÕES PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS

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Hoje: dispositivos que falam conosco (pense nos assistentes de voz do iPhone e Google). Logo mais: dispositivos que conversam entre si. Mal a Internet das Coisas chegou e já há uma nova tendência, chamada Internet de Tudo, que prevê dispositivos se comunicando entre eles. “Isso vai explodir. Será o grande salto tecnológico que daremos”, afirma Ethevaldo Siqueira, jornalista e consultor em novas tecnologias. Na visão dos tecnólogos, o futuro é ligado: a geladeira que avisa o mercado que o leite azedou para que ele possa se antecipar ao seu pedido.

Ok, mas e a energia para manter tudo isso rodando? Não só haverá como ficará mais em conta. A previsão é do presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, que aposta que nos próximos cinco anos os consumidores de energia se tornarão geradores, por meio de tecnologias como os painéis de energia solar. A tecnologia já existe hoje, mas ainda é muito cara, e mais voltada a clientes comerciais. A expectativa, contudo, é que o custo caia bastante nos próximos anos.

Aqui o futuro pode ser sombrio, dependendo do rumo das coisas. Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp, acha difícil prever o fim da corrupção.

“O rico brasileiro acha que pode tudo, até violar a lei. Vá a um shopping de luxo, ou mesmo no trânsito, e veja que nossa elite é selvagem.” Segundo ele, a urbanização acelerada do Brasil trouxe muita gente para as cidades, sem dar ao poder público tempo ou recursos para proporcionar serviços para todos. O jeito que parte da elite deu foi se impor, no grito e na carteirada.

A ascensão da extrema-direita é outra ponta do mesmo fenômeno: crescimento acelerado que gera superpopulação que gera desemprego que gera um discurso político de botar a culpa no imigrante por você não ter emprego.

Para Romano, não será uma operação policial, mas a educação que tornará a sociedade menos corrupta. “A Lava Jato tem o lado positivo de denunciar corruptos, mas está sendo engolida por gente na internet que não quer justiça, mas vingança.”

O cientista político Christoph Stefes, da Universidade do Colorado (EUA), aposta em mais “ilhas de honestidade”: autoridades investigando autoridades com independência. Não acabam com a corrupção sozinhos, mas inspiram o combate a ela. Para Stefes, a eleição de Donald Trump pode criar mais ilhas de honestidade, já que o presidente dos EUA ainda tem vínculos com suas empresas e pode sofrer ações por conflito de interesses. Ou seja, os EUA podem tanto gerar casos de corrupção quanto produzir boas maneiras de combatê-la.

Talvez o fim do fast food não chegue, mas os regimes ficarão menos opressivos. Um dos responsáveis é o sequenciamento genético, cujo custo vem caindo. Em 2001, mapear o genoma humano exigia no mínimo US$ 100 milhões; hoje, sai por coisa de US$ 300. É (menos) caro.

Para breve, espera-se que o sequenciamento de DNA crie dietas personalizadas, talvez até mesmo antes de a pessoa existir. Já na gravidez, a mãe saberá a que alimentos o filho é alérgico.

A carne deve mudar do campo para o laboratório. Em 2013, a Universidade Maastricht (Holanda) anunciou que criou um hambúrguer 100% sintético. Hoje, a startup britânica Modern Meadow usa células de animais para criar novos tipos de comida. Os próximos anos serão a fase de ajustes no gosto da comida sintética.

Transgênicos ainda existirão no futuro, mas seu uso será mais inteligente. Pense em drones que analisam colheitas em tempo real e pulverizam pesticidas só onde for necessário, minimizando riscos à saúde.

E há até a previsão de soluções quase impensáveis hoje. Em 2013, a Nasa financiou uma impressora 3D capaz de criar comida a partir de... insetos. Vamos torcer pra carne de laboratório ficar pronta antes.

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TODOS NOSSOS ELETRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS IRÃO ‘CONVERSAR’ CONOSCO?

VEREMOS O FIM DA CORRUPÇÃO?

EXISTIRÃO CADEIAS DE FAST FOOD SAUDÁVEIS?

Quem assistiu à série “Jornada nas Estrelas” deve lembrar do “tricorder”, um dispositivo que escaneava a pessoa e identificava em instantes 50 tipos de doenças. São águas passadas: há 15 dias, cientistas da Pensylvania (EUA) ganharam US$ 2,6 milhões em uma gincana para recriar o tal dispositivo, que diagnostica 13 doenças com um método não-invasivo. Na disputa, havia 312 equipes.

O mercado da tecnologia aplicada à saúde só vai crescer. Hoje, temos dispositivos vestíveis (“wearables”) que contam passos e monitoram o ritmo cardíaco. Já houve casos de smartwatches salvarem vidas, como quando um idoso caiu e mandou mensagem para um familiar do dispositivo. Em outro caso, uma pulseira fitness ajudou a identificar uma arritmia.

O bilionário Elon Musk pensa em coisas maiores. Ele já declarou que quer combinar computadores com o cérebro humano. Mais recentemente, ele criou uma empresa que busca implantar eletrodos no cérebro “que talvez poderão, um dia, fazer upload e download de pensamentos”. A conferir.

Outras iniciativas ambiciosas devem se aprimorar e chegar ao mercado na próxima década. Em Ohio (EUA), um implante cerebral devolveu os movimentos a Ian Burkhart, quadraplégico aos 24 anos. A expecativa é que, num futuro próximo, casos de paralisia, se não forem reversíveis, não sejam totalmente incapacitantes.

7TEREMOS IMPLANTES COM TUDO O QUE PRECISAMOS SABER EM NOSSO CÉREBRO?

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