:: Portal da Justiça Federal da 4ª Região consonância com o entendimento do STJ. 2. O agravo regimental interposto contra a decisão denegatória do recurso especial deverá ser

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno VIII n 69 Porto Alegre, quarta-feira, 20 de maro de 2013

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

PUBLICAES JUDICIAIS

SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEES


Boletim Nro 63/2013

Secretaria do Plenrio Judicial

00001 EDCL EM AGRAVO REGIMENTAL NO RESP N 2007.72.00.001363-9/SC

RELATOR :Desembargador Federal LUIZ CARLOS DE CASTROLUGON

EMBARGANTE : UNIO FEDERALADVOGADO : Procuradoria-Regional da UnioEMBARGADO : ACRDO DE FLS.INTERESSADO : ANDRE DE ANDRADE e outrosADVOGADO : Julio Cesar Sampaio Teixeira

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO DA MATRIA. VIARECURSAL INADEQUADA.

Os embargos de declarao no se prestam a rediscutir o mrito da causa;so eles destinados a complementar o julgado quando da existncia de obscuridade,omisso ou contradio; inexistentes tais hipteses, devem eles ser rejeitados.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 648

ACRDO

Vistos, relatados e discutidos estes autos em que so partes as acima indicadas,decide a Segunda Seo do Tribunal Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, voto e notas taquigrficas que integram opresente julgado.

Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00002 AGRAVO REGIMENTAL EM RESP N 2007.71.00.018316-6/RS


AGRAVANTE : LEONARDO MAIA CORDEIRO e outrosADVOGADO : Jose Altair Lopes Moreira

: Ado de Jesus Paz RodriguesAGRAVADO : UNIO FEDERALADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-C, PARGRAFO7, INC. I, DO CPC. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIADA SEO ESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECURSOREPETITIVO N 990.284/RS. ACRDO EM CONSONNCIA COM AORIENTAO TRAADA PELO STJ.

1. O Tribunal de Origem, por meio de deciso da Vice-Presidncia, emcumprimento ao disposto no art. 543-C, 7, inciso I, do CPC, deve negar seguimento aorecurso especial, por manifestamente incabvel, quando a vexata quaestio foi decidida emconsonncia com o entendimento do STJ.

2. O agravo regimental interposto contra a deciso denegatria do recursoespecial dever ser submetido ao colegiado, nos termos dos precedentes do SupremoTribunal Federal (AI-QO 760.358) e dos artigos 307 a 313 do Regimento Interno destaCorte.

ACRDO

Vistos, relatados e discutidos estes autos em que so partes as acima indicadas,decide a Segunda Seo do Tribunal Federal da 4 Regio, por unanimidade, negar provimentoao agravo regimental, nos termos do relatrio, voto e notas taquigrficas que integram opresente julgado.

Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00003 AGRAVO REGIMENTAL EM RESP N 2007.72.00.010081-0/SC


AGRAVANTE : UNIO FEDERALADVOGADO : Procuradoria-Regional da UnioAGRAVADO : EDILSON FERNANDES DA SILVA e outrosADVOGADO : Julio Cesar Sampaio Teixeira e outro


EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-C, PARGRAFO7, INC. I, DO CPC. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIADA SEO ESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECURSOREPETITIVO N 990.284/RS. ACRDO EM CONSONNCIA COM AORIENTAO TRAADA PELO STJ.



ACRDO


Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00004 AGRAVO REGIMENTAL EM RE N 2007.70.00.022382-4/PRRELATOR : Desembargador Federal LUIZ CARLOS DE CASTRO LUGON

AGRAVANTE :SIND/ SERV/ PUBL/ FED/ EM SAUDE E PREV/ SOCIAL DO EST/PARANA

ADVOGADO : Ana Paula Brandt MielkeAGRAVADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

EMENTA

AGRAVO REGIMENTAL. SOBRESTAMENTO. SISTEMTICAESTABELECIDA NOS ARTIGOS 543-B E 543-C DO CPC. MATRIA DEFUNDO EM ANLISE PELAS CORTES SUPERIORES.

1. A matria de fundo em debate coaduna-se perfeitamente com adeterminao de sobrestar os autos at que a respectiva Corte Superior sepronuncie a respeito do representativo da controvrsia.

2. Cabe aos Tribunais, aplicar a sistemtica estabelecida pelos artigos 543-Be 543-C do Cdigo de Processo Civil a todos os mltiplos casos em que amesma questo de fundo se mostre determinante para a soluo dacontrovrsia, ainda que revestida de questes acidentais ou laterais diversas.

3. Mantido o sobrestamento do feito.


ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aSegunda Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negar provimentoao agravo regimental, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00005 AGRAVO REGIMENTAL EM RESP N 2005.70.10.001811-7/PR


AGRAVANTE : AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES - ANATELPROCURADOR : Jeferson Thiago Sbalqueiro LopesAGRAVADO : TV A CABO CAMPO MOURAO LTDA/ADVOGADO : Marcelo Pineze Pereira e outros

EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-C, PARGRAFO7, INC. I, DO CPC. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIADA SEO ESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECURSOREPETITIVO N 1.105442/RJ. ACRDO EM CONSONNCIA COM AORIENTAO TRAADA PELO STJ.



ACRDO


Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00006 AGRAVO REGIMENTAL EM RE N 0003616-35.2004.404.7100/RS


RELATOR : Desembargador Federal LUIZ CARLOS DE CASTRO LUGONAGRAVANTE : LAURO SANTIAGO VARGASADVOGADO : Otavio Piva e outro

: Milton Almeida Piva e outroAGRAVADO : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGSADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio e outros

: Marise Soares Correa e outro: Maria Regina Ramos Motta e outro

AGRAVADO :CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIOGRANDE DO SUL - CREMERS

ADVOGADO : Toni Roberto Kunzler Saldanha Cheiran

EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-B, 2, DO CPC.LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIA DA SEOESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. VALIDAO DE DIPLOMAOBTIDO NO EXTERIOR. PARADIGMA RE 584.573/RS. INEXISTNCIA DEREPERCUSSO GERAL.

1. O agravo interposto contra a deciso denegatria de recurso especial ouextraordinrio dever ser submetido ao colegiado, nos termos dos precedentes doSupremo Tribunal Federal (AI-QO 760.358) e do art. 309 do Regimento Interno desta Corte.

2. O Tribunal de Origem, por meio de deciso da Vice-Presidncia, emcumprimento ao disposto no art. 543-B, 2, do CPC, deve negar seguimento ao recursoextraordinrio, ou ao agravo pertinente a sua tramitao, por manifestamente incabvel,quando o Pretrio Excelso entender que a matria no possui repercusso geral.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aSegunda Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negar provimentoao agravo regimental, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00007 AGRAVO REGIMENTAL EM RESP N 2008.70.00.014474-6/PR


AGRAVANTE : VIVACE COMERCIAL LTDA/ e outrosADVOGADO : Jose do Carmo Badaro

: Marcia Severina Badaro e outroAGRAVADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : Roseli Zanlorensi Cardoso

: Clovis Konflanz


: Clovis Konflanz

EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-C, PARGRAFO7, INC. I, DO CPC. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIADA SEO ESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECURSOSREPETITIVOS 1058114/RS E 1063343/RS. ACRDO EM CONSONNCIACOM A ORIENTAO TRAADA PELO STJ.

1. O Tribunal de Origem, por meio de deciso da Vice-Presidncia, emcumprimento ao disposto no art. 543-C, 7, inciso I, do CPC, deve negarseguimento ao recurso especial, por manifestamente incabvel, quando avexata quaestio foi decidida em consonncia com o entendimento do STJ.2. O agravo regimental interposto contra a deciso denegatria do recursoespecial dever ser submetido ao colegiado, nos termos dos precedentes doSupremo Tribunal Federal (AI-QO 760.358) e dos artigos 307 a 313 doRegimento Interno desta Corte.

ACRDO


Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.00008 AGRAVO REGIMENTAL EM RESP N 0018730-61.2010.404.0000/PRRELATOR : Desembargador Federal LUIZ CARLOS DE CASTRO LUGON

AGRAVANTE :ECORA S/A EMPRESA DE CONSTRUCAO E RECUPERACAO DEATIVOS

ADVOGADO : Diogo Matte Amaro e outrosAGRAVADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : Carlos Spindler dos Santos e outros

: Clovis Konflanz

EMENTA

DECISO DA VICE-PRESIDNCIA APOIADA NO ART. 543-C, PARGRAFO7, INC. I, DO CPC. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL. COMPETNCIADA SEO ESPECIALIZADA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. RECURSOREPETITIVO N 1.133.872/PR. ACRDO EM CONSONNCIA COM AORIENTAO TRAADA PELO STJ.


2. O agravo regimental interposto contra a deciso denegatria do recurso


especial dever ser submetido ao colegiado, nos termos dos precedentes do SupremoTribunal Federal (AI-QO 760.358) e dos artigos 307 a 313 do Regimento Interno destaCorte.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 2 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo regimental, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre/RS, 14 de maro de 2013.

SECRETARIA DA 1 TURMA


Boletim Nro 54/2013

Secretaria da Primeira Turma

00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N2005.70.03.000911-0/PRRELATORA : Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITAS LABARRREEMBARGANTE : AUTO TECNICA DIESEL LTDA/ADVOGADO : Marcelo Almeida TamaokiEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : (Os mesmos)

REMETENTE :JUZO FEDERAL DA VF EXEC.FISCAIS e JEF CVEL DEMARINGA/PR

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ARTIGO 535 DO CPC. HIPTESE EM QUEINEXISTE NO ACRDO QUALQUER CONTRADIO, OBSCURIDADE OUOMISSO A SER CORRIGIDA. ATRIBUIO DE EFEITOS INFRINGENTESAOS DECLARATRIOS. INVIABILIDADE. PREQUESTIONAMENTO DEDISPOSITIVOS LEGAIS. POSSIBILIDADE.Os embargos de declarao destinam-se a provocar um novo pronunciamento


judicial de carter integrativo ou interpretativo a ser emitido pelo mesmo rgo prolator dadeciso nas hipteses de omisso, contradio ou obscuridade. No caso no se verificano acrdo nenhum dos defeitos elencados nos incisos do artigo 535 do CPC, a sercorrigido. O que se objetiva rediscutir o prprio mrito do julgado visando suamodificao, o que inadmissvel na via estreita dos declaratrios, porquanto destitudodesta finalidade. Entretanto, possvel o uso deste recurso para o prequestionamento dedispositivos legais.

Embargos de declarao opostos pela empresa parcialmente providos,apenas para fins de prequestionamento.

Embargos de declarao opostos pela Fazenda parcialmente providos, apenaspara fins de prequestionamento.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao opostos pelas partes, nos termos do relatrio, votos enotas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.71.13.002015-0/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : FASOLO ARTEFATOS DE COURO LTDA/ADVOGADO : Claudio Leite PimentelEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. PROVIMENTO EXTRA PETITA.ATRIBUIO DE EFEITOS MODIFICATIVOS AO JULGADO.No contexto do acrdo, merece o dispositivo ser melhor enunciado, com a

PARCIAL procedncia do recurso fazendrio.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher osembargos declaratrios, com efeitos infringentes, para retificar o dispositivo do acrdo,fazendo constar a parcial procedncia do recurso fazendrio, nos termos do relatrio, votos enotas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012732-78.2011.404.0000/SC

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE


EMBARGANTE : CLEONICE TEREZINHA FRANZENER JOCHEMADVOGADO : Gelson Guilherme Werlang e outroEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : C R J PRESTADORA DE SERVIOS LTDA/ ME

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ARTIGO 535 DO CPC. PARCIAL OMISSOCONSTATADA.

Os embargos de declarao destinam-se a provocar novo pronunciamentojudicial de carter integrativo ou interpretativo emitido pelo rgo prolator da deciso nashipteses de omisso, contradio ou obscuridade.

Parcial omisso quanto alegao de violao reserva de lei complementarpara tratar da prescrio tributria (art. 146, III, b, da CF/1988) e reserva de plenrio (art.97 da CF/1988), nos limites definidos pela Smula Vinculante n 10, sanada para afastar aalegao considerando que a retroao da interrupo da prescrio ao ajuizamento,exceto nas hipteses de inrcia imputvel ao credor aps a tempestiva propositura dofeito, advm da aplicao conjugada das normas de prescrio tributria com o princpioda actio nata.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte dos embargos declaratrios e, na parte conhecida, dar-lhes parcial provimento apenas parasanar a omisso constatada, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0009361-72.2012.404.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : ANTONIO MARCOS DE FARIA

: GILBERTO PLOSZAI: KAMIKAZE TURISMO E CMBIO LTDA/ e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO.

1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 doCPC, no se prestando rediscusso da lide. Deve a recorrente, em caso de discordncia


com o decidido, manifestar a sua insurgncia atravs da via recursal prpria, at porques se admite o carter infringente dos embargos em situaes excepcionais, no sendo ocaso dos autos.

2. Contudo, considerando o rigorismo das Cortes superiores quanto aosrequisitos de admissibilidade dos recursos, consubstanciados nas Smulas n 282 e 356do STF, embargos acolhidos para efeito de prequestionamento do dispositivo aventadopela embargante.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolherparcialmente os embargos declaratrios, nos termos do relatrio, dos votos e das notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00005 EMBARGOS DE DECLARAO EM AC N 0016888-51.2012.404.9999/SCRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBGTE : MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A IND/ DE AZULEJOS ELIANEADVOGADO : Fabricio Raphael Santos Bittencourt e outrosEMBGDO : ACRDO DE FLS.INTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSO. IMPOSSIBILIDADE.PREQUESTIONAMENTO.1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 do

CPC, no se prestando rediscusso da lide. Deve a recorrente, em caso de discordnciacom o decidido, manifestar a sua insurgncia atravs da via recursal prpria, at porques se admite o carter infringente dos embargos em situaes excepcionais, no sendo ocaso dos autos.

2. Considerando o rigorismo das Cortes superiores quanto aos requisitos deadmissibilidade dos recursos, consubstanciados nas Smulas n 282 e 356 do STF,cabvel a oposio de embargos declaratrios para efeito de prequestionamento.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher em parteos embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.



Boletim Nro 55/2013


00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012585-18.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : BUILDING S/A

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. As questes ventiladas nos presentes embargos foram adequadamenteenfrentadas no julgado.

2. Estando resolvida a questo de fundo, no se mostra necessria amanifestao expressa acerca de todos os argumentos expendidos e preceitos legaisenvolvidos, at mesmo por no obstar a interposio de recurso especial ouextraordinrio.

3. Os embargos declaratrios tm cabimento restrito s hipteses versadasnos incisos I e II do art. 535 do CPC, contribuindo, dessa forma, ao aperfeioamento daprestao jurisdicional. Porm, de gizar-se, no prestam rediscusso do julgado.

4. cedio que o julgador, ao apreciar a causa que lhe submetida, no ficaadstrito a analisar todos os argumentos e dispositivos legais mencionados pelas partes,bastando que encontre aqueles que, no seu convencimento, sejam suficientes dirimnciado conflito de interesses instaurado no feito.

5. Embargos de declarao acolhidos parcialmente.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher emparte os embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012938-58.2012.404.0000/PR


RELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : OSMAR NUNES DE OLIVEIRA

EMENTA


1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 doCPC, no se prestando rediscusso da lide. Deve a recorrente, em caso de discordnciacom o decidido, manifestar a sua insurgncia atravs da via recursal prpria, at porques se admite o carter infringente dos embargos em situaes excepcionais, no sendo ocaso dos autos.

2. Contudo, considerando o rigorismo das Cortes superiores quanto aosrequisitos de admissibilidade dos recursos, consubstanciados nas Smulas n 282 e 356do STF, embargos acolhidos para efeito de prequestionamento dos dispositivos aventadospela embargante.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher em parteos embargos de declarao, para fins de prequestionamento, nos termos do relatrio, dos votos edas notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0009091-48.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIAO DE FERRAMENTAS LTDA/ MEADVOGADO : Berenice Bianchi Gonzaga Brandao

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. As questes ventiladas nos presentes embargos foram adequadamenteenfrentadas no julgado.

2. Estando resolvida a questo de fundo, no se mostra necessria amanifestao expressa acerca de todos os argumentos expendidos e preceitos legaisenvolvidos, at mesmo por no obstar a interposio de recurso especial ouextraordinrio.

3. Os embargos declaratrios tm cabimento restrito s hipteses versadas


nos incisos I e II do art. 535 do CPC, contribuindo, dessa forma, ao aperfeioamento daprestao jurisdicional. Porm, de gizar-se, no prestam rediscusso do julgado.

4. cedio que o julgador, ao apreciar a causa que lhe submetida, no ficaadstrito a analisar todos os argumentos e dispositivos legais mencionados pelas partes,bastando que encontre aqueles que, no seu convencimento, sejam suficientes dirimnciado conflito de interesses instaurado no feito.

5. Embargos de declarao acolhidos parcialmente.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolherparcialmente os embargos de declarao apenas para fins de prequestionamento, nos termosdo relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00004 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0010645-18.2012.404.0000/SCRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRASADVOGADO : Joao de Bona Filho e outros

: Orlando Celso da Silva Neto

AGRAVADO :AEROCONSULT AEROLEVANTAMENTOS E CONSULTORIALTDA/

ADVOGADO : Clauzete Rodrigues PardoINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EXECUO FISCAL. PENHORA SOBRE CRDITOS DO EXECUTADOPERANTE TERCEIROS. ARTIGO 671 DO CPC. AUSNCIA DE PROVAS.

1. No desconheo a possibilidade de que recaia a penhora sobre crditos doexecutado perante terceiros, hiptese em que, segundo o artigo 671 do CPC, deve-seintimar o terceiro devedor para que no pague ao seu credor e o executado para que nopratique ato de disposio do crdito.

2. O requerimento formulado pela exequente carece de maior concretudesobre ostentarem os terceiros indicados a efetiva condio de devedores da executada,no cabendo ao juzo da execuo tal investigao.

3. Agravo de instrumento improvido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00005 APELAO CVEL N 0020975-50.2012.404.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAPELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

APELADO :CCVIER MATERIAIS DE CONSTRUO E DECORAO LTDA/massa falida

ADVOGADO : Delcio Pedro Rabuske Back

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. CRDITO PREVIDENCIRIO. HABILITAO DECRDITO NO QUADRO GERAL DE CREDORES. MASSA FALIDA.JULGAMENTO DA APELAO. COMPETNCIA ORIGINRIA DA JUSTIAESTADUAL.1. O Juzo da Vara da Falncia o Juzo originrio competente para apreciar

ao de habilitao de crdito perante massa falida, no se tratando, pois, de hiptese decompetncia delegada.

2. Determinada a remessa do feito ao Tribunal de Justia do Rio Grande doSul, para julgamento da apelao.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, declinar dacompetncia e determinar a remessa dos autos ao Colendo Tribunal de Justia do Rio Grande doSul para julgamento da apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00006 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0010114-29.2012.404.0000/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : USICAMP IMPLEMENTOS PARA TRANSPORTES LTDA/ADVOGADO : Sidney Samuel MeneguettiAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EFEITODO RECEBIMENTO DO RECURSO DE APELAO. ART. 520, V DO CPC. EMBARGOSRECEBIDOS COM O EFEITO SUSPENSIVO. EXECUO PROVISRIA. ART. 475-O DOCPC.

1. Em regra a apelao interposta contra sentena de improcedncia dosembargos execuo fiscal recebida to-somente no efeito devolutivo, nos termos doque dispe o art. 520, V, do CPC. Todavia, em situaes excepcionais, vivel orecebimento do apelo no duplo efeito, nos termos que exige o art. 558 do CPC.


2. No comprovada a relevncia da fundamentao invivel o deferimento dopedido, at porque somente a presena do risco de grave leso e de difcil reparao no suficiente para o deferimento do efeito suspensivo apelao interposta.

3. A Lei n 11.382/2006 que introduziu o art. 475-O ao CPC superou oentendimento at ento dominante, consubstanciado na Smula 317 do Superior Tribunalde Justia, passando a definir como provisria a execuo de ttulo extrajudicial em quependente apelao interposta contra a sentena de embargos recebidos no efeitosuspensivo.

4. Agravo de instrumento parcialmente provido apenas para determinar oprosseguimento da execuo de forma provisria.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00007 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013779-53.2012.404.0000/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGES

AGRAVANTE :TEDDY BEAR IND/ E COM/ DE CONFECCOES LTDA/ eoutros

: RAQUEL MERCEDES MOTTA: ALIFRANCY PUSSI FARIAS ACCORSI

ADVOGADO : Raquel Mercedes Motta e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : SERGIO LEITE BORDINADVOGADO : Raquel Mercedes Motta e outros

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTRIO. EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE.HONORRIOS ADVOCATCIOS.

1. A jurisprudncia pacfica no que tange ao cabimento da condenao daFazenda Pblica em honorrios advocatcios quando acolhida a exceo de pr-executividade.

2. Por fora do princpio da causalidade e na linha dos precedentesjurisprudenciais deste Tribunal o arbitramento dos honorrios advocatcios, no caso deacolhimento parcial da exceo de pr-executividade, devem ser fixados no percentual de5% sobre o valor excludo do dbito.

3. Agravo de instrumento parcialmente provido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide a


Egrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0011749-45.2012.404.0000/SCRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESEMBARGANTE : CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRASADVOGADO : Joao de Bona Filho e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : CERMICA DOSETE LTDA/ e outro

: CERMICA ISOPPO LTDA/ADVOGADO : Erivaldo Nunes Caetano Junior e outroINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. PRESSUPOSTOS AUSENTES.Os embargos declaratrios so cabveis quando o acrdo contm

obscuridade, contradio ou omisso, nos termos do art. 535 do CPC. Inexistncia dessespressupostos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00009 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012681-33.2012.404.0000/RS

RELATORA :Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINOHENDGES

AGRAVANTE : AZ IND/ E COM/ DE PASTAS LTDA/ MEADVOGADO : Mareli Bernardo e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. APLICAO DEMULTAS EM DESFAVOR DO ADVOGADO. IMPOSSIBILIDADE. MANUTENO DASPENALIDADES IMPOSTAS CONTRA A PARTE. EXPEDIO DE OFCIO OAB/RS.RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. invivel a aplicao das multas prevista no art. 14, V, pargrafo nico e


do artigo 538, pargrafo nico, ambos do CPC em desfavor do advogado constitudo, poiso Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI 2652 consagrou o entendimento de queos mesmos se se submetem apenas aos estatutos da OAB. Desse modo, deve serafastada a aplicao da penalidade contra os patronos, restando mantidas as penalidadescontra a parte recorrente.

2. Determinada a expedio de oficio a Ordem dos Advogados do Brasil,Seco do Rio Grande do Sul, para que tome as providencias que entender necessrias.

3. Agravo legal parcialmente provido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00010 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0003882-45.2010.404.9999/PR


EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : COML/ IVAIPORA LTDA/ADVOGADO : Agnaldo Chaise

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. APERFEIOAMENTO DA PRESTAOJURISDICIONAL. SMULA 436 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA.PREQUESTIONAMENTO.


No obstante a Smula n 436 do STJ silencie quanto a eventuais limitestemporais de sua aplicao, certo que a deciso colegiada aplicou a lei vigente e oentendimento consagrado pela jurisprudncia poca dos fatos.

Sendo os aclaratrios instrumento de aperfeioamento da prestaojurisdicional e considerando o disposto nas Smulas 282 e 356 do STF e 98 do STJ,permite-se o prequestionamento do tpico suscitado pela embargante.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficasque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.



00011 APELAO CVEL N 0020979-87.2012.404.9999/RSRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAPELANTE : DALEPIANE COM/ E REP/ AGRICOLA LTDA/ADVOGADO : Walter Joel de MouraAPELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS EXECUO FISCAL. PROVA PERICIAL.DESNECESSIDADE. CUMULAO ENCARGO LEGAL E HONORRIOS.1. As questes discutidas nos autos so eminentemente de direito, sendo

desnecessria a produo de prova pericial.2. A Corte Especial deste Tribunal declarou a constitucionalidade do art. 1 do

Decreto-Lei 1.025/69, no julgamento do Incidente de Arguio de Inconstitucionalidade naAC n 2004.70.08.001295-0/PR. O encargo legal integra a dvida tributria executada,abrangendo diversas despesas e substituindo, nos embargos, a condenao emhonorrios por expressa previso legal.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00012 AGRAVO NA APELAO CVEL N 2007.72.03.001333-2/SC


APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAPELANTE : NEREU OLIVOADVOGADO : Ciro CeccattoAPELADO : (Os mesmos)APENSO(S) : 2000.72.03.001420-2

EMENTA

TRIBUTRIO. IMPOSTO DE RENDA. BENEFCIO COMPLEMENTAR.RECOMPOSIO DOS PREJUZOS DECORRENTES DA DUPLA INCIDNCIA DOTRIBUTO. EXECUO DE SENTENA.

1. No se pode interpretao pargrafo do acrdo exequendo de formaisolada para concluir que no h pura e simplesmente incidncia de imposto de rendasobre o benefcio da previdncia privada, em perodo correspondente s contribuiesrecolhidas no perodo de vigncia da Lei n 7.713/88.

2. Deve ser considerado no apenas a exegese gramatical de determinadopargrafo do acrdo, mas a inteligncia de todo o conjunto de dispositivos que deramrespaldo ao reconhecimento do direito recomposio dos prejuzos decorrentes da duplaincidncia do tributo.


3. O que existe o direito deduo das contribuies recolhidas no perodode vigncia da Lei 7.713/88 pelo participante (e somente por ele). Este montante nocorresponde ao crdito do contribuinte, mas sim quantia que pode ser deduzida da basede clculo do IR. O montante varia para cada segurado, dependendo do valor dascontribuies recolhidas no perodo.

4. Hiptese em que a sentena e o acrdo no dispuseram, de formaespecfica, sobre os critrios a serem observados para fins de apurao do indbito. mngua de previso do ttulo quanto forma de apurao dos valores devidos, deve seradotado o critrio de clculo definido pela 1 Seo do TRF da 4 Regio.

5. Erro material contido no acrdo no pode ser invocado para efeito deaumentar o perodo de contribuies vertidas pela parte, aumentando, por consequncia, oimposto de renda a ser devolvido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo para dar parcial provimento apelao do embargado, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00013 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0010667-76.2012.404.0000/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESEMBARGANTE : CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRASADVOGADO : Joao de Bona Filho e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : LASSALA E LASSALA LTDA/ EPPADVOGADO : Heber Marcelo Gomes da Silva e outrosINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. PRESSUPOSTOS AUSENTES.Os embargos declaratrios so cabveis quando o acrdo contm

obscuridade, contradio ou omisso, nos termos do art. 535 do CPC. Ausncia dessespressupostos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00014 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013782-08.2012.404.0000/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGES

AGRAVANTE :FAUSTRAM COM/ E TRANSPORTADORA DE MQUINAS LTDA/ME

ADVOGADO : Antonio Carlos Batistela e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTRIO. EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE.HONORRIOS ADVOCATCIOS.

1. A jurisprudncia pacfica no que tange ao cabimento da condenao daFazenda Pblica em honorrios advocatcios quando acolhida a exceo de pr-executividade.

2. Por fora do princpio da causalidade e na linha dos precedentesjurisprudenciais deste Tribunal o arbitramento dos honorrios advocatcios, no caso deacolhimento parcial da exceo de pr-executividade, deve ser fixado no percentual de 5%sobre o valor excludo do dbito.

3. Agravo de instrumento parcialmente provido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00015 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013136-95.2012.404.0000/SCRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : LEONARDO BOFF BACHA e outro

: BBS ENG/ E CONSTRUCOES LTDA/ADVOGADO : Leonardo Boff BachaAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTRIO. HONORRIOSADVOCATCIOS. PRECLUSO. MATRIA DE ORDEM PBLICA. MULTA POR LIGNCIADE M-F. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIDADE PESSOAL DO PATRONO.REQUISITOS PARA A CONFIGURAO NO PREENCHIDOS.

1. No deve ser conhecido o recurso no que tange aos honorrios, porquantono matria de ordem pblica, operando-se, assim, com relao a ela a precluso.

2. A pena por litigncia de m-f deve ser aplicada parte, e no ao seu


advogado, nos termos dos arts. 14 e 16 do Cdigo de Processo Civil, j que este no podeser penalizado nos autos em que supostamente atua como litigante de m-f, ainda queincorra em falta profissional. Eventual conduta desleal do advogado deve ser apurada emprocesso autnomo, nos termos do art. 32 do Estatuto da Advocacia (Lei 8906/94).Precedentes

3. De acordo com a melhor doutrina para se aplicar a multa por litigncia dem-f deve se subsumir a uma das hipteses taxativamente elencadas no art. 17 do CPC, parte deve ser oferecida a oportunidade de defesa e, ainda, a sua conduta deve resultarprejuzo processual parte adversa. No preenchidos tais requisitos, incabvel a suaaplicao.

4. Agravo de instrumento parcialmente conhecido e, nesse limite, provido parasuspender a aplicao da multa de litigncia de m-f, tanto em desfavor do patrono, comoda empresa executada.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, conhecer emparte do recurso e, nesse limite, dar-lhe provimento para suspender a aplicao da multa delitigncia de m-f, tanto em desfavor do patrono, como da empresa executada, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00016 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0009998-23.2012.404.0000/SCRELATOR : Des. Federal Joel Ilan PaciornikEMBARGANTE : IVO PAVANELLOADVOGADO : Maurcio Antnio de PaulaEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DECLARATRIOS. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. Ainda que os embargos declaratrios tenham o seu cabimento restrito shipteses versadas no art. 535, I e II, do CPC e que o julgador no esteja obrigado aanalisar todos os dispositivos legais mencionados pelas partes, o rigorismo das cortessuperiores quanto aos requisitos de admissibilidade consubstanciados nas smulas n 98e n 211 do Superior Tribunal de Justia, assim como nas smulas n 282 e n 356 doSupremo Tribunal Federal, enseja o acolhimento dos embargos para fins deprequestionamento.

2. Embargos declaratrios parcialmente acolhidos, apenas para fins deprequestionamento.

ACRDO


Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolherparcialmente os embargos declaratrios, apenas para fins de prequestionamento, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00017 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0010588-97.2012.404.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIFOZ IMP/ DE HORTIFRUTIGRANJEIROSADVOGADO : Carlos Erminio Allievi

EMENTA


1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 doCPC, no se prestando rediscusso da lide. Deve a recorrente, em caso de discordnciacom o decidido, manifestar a sua insurgncia atravs da via recursal prpria, at porques se admite o carter infringente dos embargos em situaes excepcionais, no sendo ocaso dos autos.

2. Contudo, considerando o rigorismo das Cortes superiores quanto aosrequisitos de admissibilidade dos recursos, consubstanciados nas Smulas n 282 e 356do STF, embargos acolhidos para efeito de prequestionamento dos dispositivos aventadospela embargante.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher em parteos embargos de declarao, para fins de prequestionamento, nos termos do relatrio, dos votos edas notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.



Boletim Nro 056/2013



00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N2006.71.00.035412-6/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

INTERESSADO :INGA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LOTERICOSLTDA/

ADVOGADO : Andre Luiz da Silva Gomes e outro: Arthur Maria Ferreira Neto

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO.1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 do



ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher em parteos embargos de declarao, para fins de prequestionamento, nos termos do relatrio, votos enotas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2007.72.08.001466-6/SCRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : BN PAPEL CATARINENSE LTDA/ADVOGADO : Gian Carlo Possan

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO.1. Os embargos tm cabimento restrito s hipteses elencadas no art. 535 do




ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher em parteos embargos de declarao, para fins de prequestionamento, nos termos do relatrio, votos enotas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0003148-32.2008.404.7003/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESEMBARGANTE : SYPHON S/AADVOGADO : Wesley Macedo de Sousa

: Elvys Pascoal BarankieviczEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATRIOS.CABIMENTO. PREQUESTIONAMENTO.

1. A acolhida dos embargos declaratrios s tem cabimento nas hipteses deomisso, contradio ou obscuridade, nos termos do artigo 535 do CPC.

2. Estando evidenciada a tese jurdica em que se sustenta a deciso proferidanesta Instncia, no necessrio declarar todos os dispositivos legais em que sefundamenta.

3. O entendimento do Superior Tribunal de Justia no sentido de que,mesmo faltando meno expressa a dispositivos legais, se a matria ventilada nosembargos foi devidamente discutida pela Corte a quo, resta caracterizado oprequestionamento implcito, o qual viabiliza o conhecimento do recurso especial.

4. Para fins de recurso extraordinrio, resta perfectibilizado o acesso viaexcepcional por meio da oposio de embargos de declarao pleiteando oprequestionamento dos dispositivos constitucionais, ainda que os aclaratrios sejamdesacolhidos.

ACRDO


Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, rejeitar osembargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2013.00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0004955-08.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKEMBARGANTE : CENTRO MEDICO VALE DOS SINOS LTDA/ADVOGADO : Vinicius Lubianca e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EMBARGOS DECLARATRIOS. OMISSO. INEXISTNCIA.PREQUESTIONAMENTO. POSSIBILIDADE.

1. Ainda que os embargos declaratrios tenham o seu cabimento restrito shipteses versadas no art. 535, I e II, do CPC e que o julgador no esteja obrigado aanalisar todos os dispositivos legais mencionados pelas partes, o rigorismo das cortessuperiores quanto aos requisitos de admissibilidade consubstanciados nas smulas n 98e n 211 do Superior Tribunal de Justia, assim como nas smulas n 282 e n 356 doSupremo Tribunal Federal, enseja o acolhimento dos embargos para fins deprequestionamento.

2. Embargos declaratrios parcialmente acolhidos, apenas para fins deprequestionamento.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolherparcialmente os embargos declaratrios, apenas para fins de prequestionamento, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012621-60.2012.404.0000/RS


AGRAVANTE : HERCULES S/A FABRICA DE TALHERESADVOGADO : Andre da Costa Ribeiro e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO. LEILO.1. Ao atacar o ato judicial que fixou datas aos leiles de bem penhorado, a


parte agravante busca - na verdade - o desdobramento material de uma atribuio de efeitosuspensivo ao apelo oposto contra sentena que julgou improcedente os seus embargosde devedor.

2. O art. 739-A, 1 do Cdigo de Processo Civil dispe que os embargos doexecutado no tero efeito suspensivo e que o juiz poder, a requerimento do embargante,atribuir efeito suspensivo aos embargos quando, sendo relevantes seus fundamentos, oprosseguimento da execuo manifestamente possa causar ao executado grave dano dedifcil ou incerta reparao, e desde que a execuo j esteja garantida por penhora,depsito ou cauo suficientes. E uma vez julgados improcedentes os embargos, arespectiva apelao destituda do efeito suspensivo (art. 520, inc. V). Em sntese, oprocesso executivo se liberta de eventual efeito suspensivo concedido quando dorecebimento dos embargos. Assim, somente resta ao devedor a busca do efeitosuspensivo ope iudicis, conforme nova redao do artigo 558 e seu pargrafo nico,ambos do CPC. Cabe ao relator do apelo, a anlise nesta Corte.

3. Dados tais contornos e considerada a competncia para julgar o respectivoapelo, cabe analisar a presena da "fumaa do bom direito" e do "perigo na demora" nopedido liminar da agravante. Nesse sentido, no h o fumus boni iuris no direito alegado,tudo conforme a anlise de mrito feita pelo juiz singular quando da sentena que julgouimprocedente os embargos do devedor. Na inicial deste agravo, a parte agravante no fogedos limites argumentativos que j fixara no processo de origem: os repete. Assim,descabem maiores consideraes acerca dos fatos ou do direito.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo e julgar prejudicados os embargos de declarao, nos termos do relatrio,votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00006 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013886-97.2012.404.0000/SC


EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : AGNELO SEBASTIAO FUCK

: MADEIREIRA AGUA VERDE LTDA/ e outro

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ARTIGO 535 DO CPC. CONTRADIO.OBSCURIDADE. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO.



Na hiptese no se verifica nenhum dos defeitos elencados nos incisos doartigo 535 do CPC. O que se objetiva rediscutir o prprio mrito do julgado visando suamodificao, o que inadmissvel na via estreita dos declaratrios, porquanto recursodestitudo desta finalidade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao, apenas para fins de prequestionamento, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2013.00007 APELAO CVEL N 0017698-26.2012.404.9999/RS


APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAPELANTE : NOELI GALL ZACZINAADVOGADO : Fabio Marcelo WachholzAPELADO : (Os mesmos)

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. PRESCRIO DO CRDITO.RECONHECIMENTO DE OFCIO. TERMO INICIAL. LEI COMPLEMENTAR N 118/2005.CITAO. ART. 174, DO CTN. ART. 219, 1, CPC. SMULA 106/STJ. AFASTADA APRESCRIO. ANULAO DA SENTENA. RETORNO DOS AUTOS ORIGEM.ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA. CONCESSO. EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE. ILEGITIMIDADE PASSIVA. EXTINO PARCIAL. HONORRIOSSUCUMBENCIAIS. CABIMENTO.

1- Com a nova redao do art. 219, 5, do CPC (Lei n 11.280/06), incontroversa a possibilidade de reconhecimento de ofcio da prescrio em qualquer graude jurisdio, mesmo para as aes ajuizadas anteriormente a alterao legislativa.

2- O termo a quo do prazo prescricional fixa-se no momento em que se podeexigir o dbito declarado, a partir do vencimento da obrigao, ou da apresentao dadeclarao (o que for posterior). (Resp. 1.120.295-SP, Rel. Ministro Luiz Fux, DJE21.05.2010).

3- Nos casos em que a entrega da declarao se d aps o vencimento daobrigao (v.g. DCTF, DIRPJ, GFIP), o prazo prescricional inicia-se a partir do diaseguinte entrega da declarao.

4- Nas demandas ajuizadas na vigncia da LC n 118/2005, aplica-se a regrado art. 174, pargrafo nico, I, do CTN, em sua nova redao, considerando-seinterrompida a prescrio com o despacho ordenatrio da citao do executado.

5- Afastada a ocorrncia da prescrio, deve ser anulada a sentena do juzo


de primeira instncia e determinado o retorno dos autos origem para prosseguimento daexecuo.

6- Esta Corte registra inmeros precedentes onde a comprovao de que aparte requerente da gratuidade de justia possui renda mensal lquida inferior a 10 salriosmnimos, associada afirmao da sua necessidade, autoriza a concesso do benefcio.Nesse sentido: AI 2009.04.00.026007-4/RS;AI 2009.04.00.025379-3/SC; AI2009.04.00.023327-7/RS.

7- O acatamento da exceo de pr-executividade para excluir um dosdevedores do plo passivo, por implicar extino parcial da execuo, conduz necessidade de fixao de honorrios advocatcios.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimento apelao da Unio e dar parcial provimento a apelao de Noeli Gall Zaczina, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2013.


Boletim Nro 057/2013


00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N2008.71.00.004684-2/RSRELATORA : Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITAS LABARRREEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : JANETE APARECIDA DESTE e outrosADVOGADO : Rafael Pandolfo

: Airton Bombardeli Riella: Fabiola Bello Soares

REMETENTE :JUZO FEDERAL DA 02A VF TRIBUTRIA DE PORTOALEGRE

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ARTIGO 535 DO CPC. HIPTESE EM QUEEXISTE NO ACRDO OMISSO QUANTO CONDENAO DA PARTE


EXISTE NO ACRDO OMISSO QUANTO CONDENAO DA PARTEAUTORA NO PAGAMENTO DOS HONORRIOS ADVOCATCIOS E DASCUSTAS PROCESSUAIS, UMA VEZ QUE SUCUMBENTE NA DEMANDAAJUIZADA CONTRA A UNIO FEDERAL.Os embargos de declarao destinam-se a provocar um novo pronunciamento

judicial de carter integrativo ou interpretativo a ser emitido pelo mesmo rgo prolator dadeciso nas hipteses de omisso, contradio ou obscuridade.

No caso, verifica-se a omisso no acrdo assinalada pela Fazenda.Julgada improcedente a demanda, impe-se a condenao dos autores no

pagamento dos honorrios advocatcios e das custas processuais.Embargos de declarao providos.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimentoaos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0004364-46.2012.404.0000/PR


AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : GLAETES JANE SOVERAL BECKADVOGADO : Jose Aparecido Froes e outro

EMENTA

EXECUO FISCAL. BEM DE FAMLIA LOCADO A TERCEIROS. RENDAOBTIDA COM A LOCAO. PENHORABILIDADE.

A impenhorabilidade do nico imvel de propriedade do ente familiar no afastada nas situaes em que esse imvel objeto de locao. Em tal caso, todavia,deve ser comprovado que a renda auferida com o aluguel serve para auxiliar namanuteno e sustento da prpria famlia. O escopo da Lei n. 8.009/90 proteger aentidade familiar. Portanto, deve-se interpretar a norma que prev a proteo ao bem(ainda que locado a terceiros) de acordo com a sua finalidade, qual seja, a proteo damoradia, bem como o sustento da famlia.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimentoao agravo, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00003 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0007331-64.2012.404.0000/PR



AGRAVANTE : KIMALHAS COM/ DE TECIDOS LTDA/ massa falidaADVOGADO : Luiz Antonio Pereira Rodrigues e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTRIO.EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE. INOCORRNCIA DA PRESCRIO. ARTIGOS174 DO CTN E 219, 1, DO CPC. SMULA 106 DO STJ.

1. O prazo para a cobrana dos crditos tributrios de cinco anos (art. 174do CTN). Este artigo deve ser interpretado conjuntamente ao 1 do artigo 219 do CPC, demodo que a interrupo do prazo prescricional pela citao (ou pelo despacho ordenatrio,artigo 174, pargrafo nico, I, do CTN - vigncia aps a LC 118/2005), retroage data dapropositura da ao.

2. Agravo legal improvido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00004 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0007789-81.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : JAIR SMANIOTTOADVOGADO : Evandro MontemezzoAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO.COMPROVAO DO PREPARO. MULTA DE LITIGNCIA DE M-F.IMPOSSIBILIDADE.1. No se pode concluir que a parte veio a alterar a verdade dos fatos, to-

somente a partir da demonstrao do pagamento das devidas despesas processuais, emmomento posterior ao indeferimento da AJG. Entendimento diverso levaria a conclusoque uma vez postulado o benefcio e tendo este sido indeferido, a parte no mais poderiarecorrer ou praticar qualquer ato no processo, mesmo que viesse a obter recursosnecessrios. Tal situao flagrantemente inadmissvel, tendo em vista evidentecerceamento do direito garantido constitucionalmente de livre acesso jurisdio,estabelecido no art. 5, inc. XXXV da Constituio.

2. A aplicao da multa por litigncia de m-f no prescinde, em qualquer


hiptese, da efetiva demonstrao do suposto dano causado pelo ato praticado pela parte.Precedentes.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimentoao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0007886-81.2012.404.0000/PR


AGRAVANTE : RADIO CRUZEIRO DO SUL DE LONDRINA LTDA/ADVOGADO : Marcelo de Lima Castro Diniz e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTRIO. PENHORA SOBREFATURAMENTO DA EMPRESA. POSSIBILIDADE. PERCENTUAL.

1. A jurisprudncia desta Corte assente quanto possibilidade da penhorarecair, em carter excepcional, sobre o faturamento da empresa, desde que observadas,cumulativamente, as condies previstas na legislao processual (arts. 655-A, 3, doCPC) e o percentual fixado no torne invivel o exerccio da atividade empresarial.Precedentes.

2. Exauridos os meios para a satisfao do crdito exequendo possvel apenhora sobre o faturamento mensal da empresa.

3. A jurisprudncia desta Corte tem entendido como razovel a fixao dapenhora sobre o faturamento no patamar de 5%. No entanto, levando-se em conta oprincpio da reformatio in pejus, bem como a existncia de outra penhora sobre ofaturamento da executada, vivel a manuteno da penhora no percentual 2,5%.

4. Agravo de instrumento desprovido.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00006 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0011317-26.2012.404.0000/PR


EMBARGANTE : RILDO DELL MOURA


ADVOGADO : Fernando Augusto Dias e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : CLAUDIO SOARES DE SOUZA

: ROBERTO DE ANDRADE RAMOS: RECUPERADORA CAPELINHA LTDA/ e outros

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ARTIGO 535 DO CPC. CONTRADIO.OBSCURIDADE. OMISSO. INEXISTNCIA.


Na hiptese no se verifica nenhum dos defeitos elencados nos incisos doartigo 535 do CPC. O que se objetiva rediscutir o prprio mrito do julgado visando suamodificao, o que inadmissvel na via estreita dos declaratrios, porquanto recursodestitudo desta finalidade.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficasque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00007 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012112-32.2012.404.0000/SC


AGRAVANTE : QUMICA CATARINENSE LTDA/ADVOGADO : Alexandre Correa Nasser de Melo e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

EXECUO FISCAL. EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE. NULIDADE DACDA. PRESCRIO. ARTIGO 174, I, DO CTN. INOCORRNCIA.PRESCRIO INTERCORRENTE. INOCORRNCIA.1. Conforme o art. 204, caput e pargrafo nico, do CTN, a dvida

regularmente inscrita goza da presuno de certeza e liquidez, sendo que s pode serafastada por prova inequvoca. In casu, verifica-se que o ttulo se encontra ntegro eperfeito, estando presentes os requisitos do art. 2, 5 e incisos, da Lei n 6.830/80, nologrando xito a Excipiente em demonstrar o contrrio.

2. Caso em que inocorreu a prescrio qinqenal, uma vez que a interrupoda prescrio d-se pelo despacho do juiz que ordena a citao em execuo fiscal (artigo


174, I, do CTN).3. Tambm no restou demonstrada a inrcia da excepta em promover o

prosseguimento da execuo por perodo superior a cinco anos,

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00008 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012682-18.2012.404.0000/RS


AGRAVANTE : SAUL JOSE BERNARDES FILHOADVOGADO : Marcelo Barbosa LauermannAGRAVADA : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : VERA LUCIA SEARA BERNARDES

: BERNARDES E SEARA LTDA/

EMENTA

AGRAVO LEGAL. EXECUO FISCAL. PRESCRIO. INTERRUPO.ENTREGA AR NO DOMICLIO DA EMPRESA. VALIDADE. DECISO EXTRA PETITA.NO CONFIGURAO.

1. Em prestgio teoria da aparncia, a citao da pessoa jurdica pela viapostal se mostra perfeita com a entrega do AR no seu domiclio, independentemente dacomprovao de poderes pelo recebedor, consistindo em causa apta a promover ainterrupo da prescrio (art. 174, pargrafo nico, I, do CTN, na redao anterior LC118/2005), que produz efeitos em relao aos devedores solidrios (art. 125, III, do CTN).

2. Consistindo o pleito recursal em ver afastada a prescrio reconhecida naorigem, na anlise de tal pedido, sem alter-lo, nada impede que se considere a vlida acitao realizada e, por conseguinte, seja esta considerada causa idnea interrupo doprazo extintivo em discusso.

3. O domiclio da pessoa jurdica constante da CDA, assim como esta, gozade presuno relativa de certeza (art. 204 do CTN), sendo, ainda, corroborado por atoprocessual posterior realizado no mesmo local.


ACRDO



Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00009 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012776-63.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : COMERCIAL GIMARPI LTDA/ EPPADVOGADO : Marcelo Antonio ZagoAGRAVADO : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO LEGAL. CDA. REQUISITOS. DETALHAMENTO. NULIDADE DACDA. NO-VERIFICAO.

1. Os requisitos que devem estar presentes em uma CDA so os mesmos queconstam no Termo de Inscrio de Dvida Ativa, conforme estabelece o art. 2, 6 da Lein 6.830/80.

2. A execuo fiscal deve estar acompanhada apenas da certido de dvidaativa, no havendo necessidade de detalhamento do crdito.

3. Presentes os requisitos, no merece provimento o recurso.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00010 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013175-92.2012.404.0000/RSRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : BELONI BARBOSA DE OLIVEIRA e outro

: ROSINHA WALTER DE OLIVEIRAADVOGADO : Guilherme de Oliveira Ferreira e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : NEIMAR DELFIM PIRES EPP

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO. FRAUDE EXECUO.1. O e. STJ j pacificou a matria jurdica subjacente presente demanda,

isso quando do julgamento (pela sistemtica do recurso repetitivo) do REsp 1141990. Talprecedente expresso ao referir que: (a) a natureza jurdica tributria do crdito conduz aque a simples alienao ou onerao de bens ou rendas, ou seu comeo, pelo sujeito


passivo por quantia inscrita em dvida ativa, sem a reserva de meios para quitao dodbito, gera presuno absoluta (jure et de jure) de fraude execuo (lei especial que sesobrepe ao regime do direito processual civil); (b) a alienao engendrada at 08.06.2005exige que tenha havido prvia citao no processo judicial para caracterizar a fraude deexecuo; se o ato translativo foi praticado a partir de 09.06.2005, data de incio davigncia da Lei Complementar n. 118/2005, basta a efetivao da inscrio em dvidaativa para a configurao da figura da fraude; (c) a fraude de execuo prevista no artigo185 do CTN encerra presuno jure et de jure, conquanto componente do elenco das"garantias do crdito tributrio"; (d) a inaplicao do artigo 185 do CTN, dispositivo que nocondiciona a ocorrncia de fraude a qualquer registro pblico, importa violao da ClusulaReserva de Plenrio e afronta Smula Vinculante n. 10, do STF.

2. No caso concreto, a primeira compra e venda em discusso (promovidapelo executado) foi realizada em 12/07/2010, com base em escritura pblica de compra evenda lavrada no Segundo Tabelionato de Bag/RS. Ressalta-se que a dvida emexecuo foi objeto de inscrio em 27/04/2009, sendo o devedor citado por AR parapagamento em 18/09/2009. Portanto, a alienao foi realizada aps a inscrio em dvidaativa e a citao do devedor no processo de execuo. Existente, assim, a fraude emexecuo. Quanto segunda alienao (do proprietrio-intermedirio para o agravante), aineficcia do anterior negcio jurdico (perante a Fazenda Nacional) transmite-se por todaa eventual cadeia de negcios jurdicos. Nesses termos, mantm (a ineficcia) seusefeitos plenos, no cabendo cogitar - em cada negcio jurdico da cadeia - acerca daexistncia de boa f, pois, como visto, a fraude em execuo fiscal tem natureza objetiva,isso como proteo ao crdito tributrio. A presuno em voga deve ser, realmente,absoluta.

3. Destarte, correta (embora por outros e parciais argumentos) a decisoagravada.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo, restando prejudicados os embargos de declarao, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00011 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013264-18.2012.404.0000/RSRELATOR : Desembargador Federal JOEL ILAN PACIORNIK

AGRAVANTE :SULPRECOL IND/ SULBRASILEIRA POSTES PR MOLD CONCRELTDA/

ADVOGADO : Marcelo Antonio Zago e outroAGRAVADO : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA


AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL.APRESENTAO DE OUTROS BENS PENHORA EM AGRAVO LEGAL. INOVAORECURSAL. INADMISSIBILIDADE.

1. Inadmissvel conhecer razes trazidas no agravo legal, mas no arguidasna pea recursal e tampouco na primeira instncia, por se caracterizarem clara inovaorecursal.

2. A apresentao de outros bens como garantia execuo deve serrealizada no juzo de primeiro grau, pois torna-se imprescindvel a cincia do credor aosbens ofertados, para que haja aceitao ou recusa.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00012 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013325-73.2012.404.0000/PRRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : VALRIA MACIEL DE CAMPOS LAVORENTTIADVOGADO : Marcelo Augusto de Oliveira Filho e outro

AGRAVADO :CHEINA IND/ DE CONFECES DE ROUPAS LTDA/ME

ADVOGADO : Adao Antonio Pereira do Lago e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DOTERCEIRO INTERESSADO. INTERESSE ECONMICO. NO CONHECIMENTO.

1. A discusso sobre a expedio de ofcio receita federal para averiguaodo saldo remanescente de titularidade do agravado para posterior pagamento a agravante -que no parte no feito originrio - no representa interesse jurdico, pelo contrrio,apenas interesse econmico.

2. Somente o interesse jurdico no feito que autoriza a interposio derecurso pelo terceiro interessado.

3. Agravo de instrumento no conhecido.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecer doagravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo


parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00013 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013651-33.2012.404.0000/RSRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : H7 USINAGEM LTDA/ADVOGADO : Renan Lemos Villela e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

PROCESSUAL CVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENHORA EMDINHEIRO NA CONTA CORRENTE ATRAVS DO SISTEMA BACENJUD.POSSIBILIDADE. AUSNCIA DE PROVA INEQUIVOCA DE IMPENHORABILIDADE.

1. No ficou cabalmente comprovado que os valores bloqueados na contacorrente serviriam para o pagamento da folha de salrios dos empregados da empresa, atporque do extrato bancrio apresentado verifica-se que no houve prejuzo ao pagamentodos respectivos salrios dos funcionrios.

2. Ademais, o dinheiro bloqueado na conta bancria pode ter diversasdestinaes, alm do pagamento de salrios de empregados.

3. Por final, a execuo realizada em benefcio do credor, nos termos do art.612 do CPC.

4. Agravo de instrumento desprovido.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00014 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0013863-54.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : BALANAS CAUDURO LTDA/ADVOGADO : Paulo Renato Ribeiro e outrosAGRAVADO : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

AGRAVO LEGAL. IMPUGNAO AVALIAO REALIZADA POR OFICIALDE JUSTIA. IMPOSSIBILIDADE.

1. Esta Turma tem entendido que apenas se o oficial de justia no possuirconhecimentos tcnicos para proceder avaliao deve o juiz nomear perito para a


funo, o que no o caso.2. Na hiptese, no existem elementos bastantes a inquinar o laudo elaborado

por oficial de justia, no merecendo reparos a deciso ora agravada.3. Agravo legal improvido.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00015 APELAO CVEL N 0015388-47.2012.404.9999/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAPELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAPELADO : DULCE TEREZINHA DE OLIVEIRA - MEADVOGADO : Milton Ardenghy Schoenardie

EMENTA

TRIBUTRIO. EXECUO FISCAL. ARQUIVAMENTO COM OU SEM BAIXANA DISTRIBUIO.1. Imperioso consignar a diferena existente entre os arquivamentos sem

baixa e com baixa na distribuio. Enquanto no primeiro procedimento determinado, tosomente, o sobrestamento do processo de execuo; no segundo, por seu turno, ocorre ocancelamento da distribuio realizada, ou seja, a extino do feito. Por outras palavras,na hiptese de arquivamento sem baixa, facultada, a qualquer momento, a reativao doprocesso pela Fazenda Nacional, enquanto que no arquivamento com baixa, por implicar aextino da demanda executiva, impe-se ao Fisco a necessidade de ajuizamento de novaexecuo fiscal.

2. A sentena merece reforma, sendo cabvel o pedido de arquivamento dofeito sem baixa na distribuio.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00016 APELAO CVEL N 0019560-32.2012.404.9999/RSRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAPELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)


PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAPELADO : ECOFARMI FARMACIAS LTDA/ADVOGADO : Silvia Torres Bello

EMENTA

EMBARGOS EXECUO FISCAL. MULTA. EFEITO CONFISCATRIO.As multas at o limite de 100% do principal no ofendem o princpio da

vedao ao confisco.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parteintegrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00017 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000140-31.2013.404.0000/SCRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : VANIA APARECIDA AMARALADVOGADO : Jaime da Veiga Junior e outroAGRAVADO : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : MAKRO MERCO IMP/ E EXP/ LTDA/INTERESSADO : JOSE CARLOS VITORINOADVOGADO : Jaime da Veiga Junior e outro

EMENTA

AGRAVO LEGAL. REDIRECIONAMENTO. RESPONSABILIDADE DO SCIO-GERENTE. ATO ATENTATRIO DIGNIDADE DE JUSTIA. MULTA. ART. 600, II, DOCPC.

1. possvel o redirecionamento do feito diante de indcios que embasem apresuno de dissoluo irregular, aplicando-se a Smula n 435 do STJ.

2. No necessrio que o scio-gerente tenha exercido atividades degerncia no momento em que configurado o fato ensejador da cobrana do tributo, em setratando de redirecionamento. Basta que estivesse na posio de gerente no perodo emque ocorrida a dissoluo irregular.

3. A conduta da excipiente de trazer ao processo cpia adulterada daalterao contratual da empresa, na qual foi suprimido o seu nome como administradora,caracteriza ato atentatrio dignidade de Justia, haja vista que com este proceder ops-se maliciosamente execuo, empregando ardis e meios artificiosos (CPC, art. 600, II) .



ACRDO




Boletim Nro 58/2013


00001 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0010924-04.2012.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : METALURGICA UNIVERSO LTDA/ADVOGADO : Manoel Tarrio Gandara e outroAGRAVADO : DECISO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. PENHORA TTULOS ELETROBRS. RESGATABILIDADE DASOBRIGAES NO DEMONSTRADAS. QUINQUNIO PRESCRICIONALTRANSCORRIDO.

1. As obrigaes ao portador emitidas pela Eletrobrs no configuram, aomenos do que se pode deduzir de plano, ttulos com cotao em bolsa de valores. certoque, visando a preservar o contedo econmico do ttulo, a legislao admite sejam estesobjeto de penhora, mas desde que traduzam valor econmico, tais como, por exemplo, aletra de cmbio, a nota promissria e a duplicata. Deve restar demonstrada aresgatabilidade das obrigaes nomeadas.

2. pacfico o entendimento desta Corte e do STJ de que o prazoprescricional, estabelecido pela lei, para os valores do emprstimo compulsrio sobreenergia eltrica recolhidos entre 1964 e 1966, passou a correr dez anos aps a aquisiocompulsria das obrigaes emitidas em favor do consumidor, e, para os valoresrecolhidos entre 1967 e 1976, vinte anos aps. Ademais, em virtude de a Unio serresponsvel solidria pelo valor nominal dos ttulos correspondentes ao valor dasobrigaes tomadas pelo consumidor, incidem as disposies do Decreto n 20.910/32,que prev o prazo de cinco anos para reivindicar qualquer direito contra a Fazenda


Pblica. Ocorrendo a prescrio, no h falar em possibilidade de oferecimento dos ttulos.3. Agravo legal improvido.

ACRDO


Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000011-60.2012.404.0000/SCRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESAGRAVANTE : IND/ E COM/ DE CALCADOS S SANTOS LTDA/ADVOGADO : Carlos Augusto Weber e outrosAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

EMENTA

TRIBUTRIO. PROCESSO CIVIL. PENHORA.1. Em princpio, a superveniente adeso a parcelamento, sem que haja a

extino do dbito, no acarreta o levantamento das garantias at ento prestadas emexecuo fiscal, ainda que se trate de penhora de valores depositados em conta correnteatravs do sistema BACEN-JUD (STJ, AgRg no AREsp 41.979/PR, 1 Turma, Rel. Min.Benedito Gonalves, DJe 10/02/2012; STJ, REsp 1.229.028/PR, 2 Turma, Rel. Min. MauroCampbell Marques, DJe 18/10/2011). No obstante, tendo em vista a maior onerosidadeinerente constrio de ativos financeiros, possvel promover a substituio da penhora,desde que haja concordncia do exeqente.

2. No caso, porm, a Unio manifestou-se pela manuteno da penhora viaBACEN-JUD, tendo em vista a baixa liquidez dos bens mveis inicialmente constritos e aforte depreciao a que esto sujeitos. H indicativo de que no mais so suficientes garantia integral da execuo fiscal.

3. Deve-se ponderar, ademais, que a regra geral a penhorabilidade dos bensde pessoas jurdicas, impondo-se a aplicao excepcional do art. 649, IV, do CPC,somente quando os bens revelem-se indispensveis continuidade das atividades daempresa (STJ, AgRg no Ag 1396308/RS, 2 Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJe01/06/2011). E, na hiptese em exame, no possvel aferir se os valores bloqueadostinham destinao especfica ao pagamento de funcionrios, tampouco se eramindispensveis a esta finalidade.

4. O princpio de que a execuo se faz pelo modo menos oneroso para odevedor, com pretensa inverso da ordem de preferncia de penhora, no pode ir ao pontode inviabilizar a satisfao do crdito com a oferta de bens penhora que no despertaminteresse de eventuais compradores em hasta pblica.

5. Agravo de instrumento a que se d provimento.


ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 13 de maro de 2013.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0001830-56.2009.404.7107/RSRELATORA : Juza Federal CARLA EVELISE JUSTINO HENDGESEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : CARLOS SILVESTRINADVOGADO : Janete Maria Moresco

EMENTA

TRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. ERRO MATERIAL. CORREO.Embargos de declarao acolhidos exclusivamente para sanar erro material.

Correta indicao do nmero da CDA.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em q

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:: Portal da Justiça Federal da 4ª Região consonância com o entendimento do STJ. 2. O agravo regimental interposto contra a decisão denegatória do recurso especial deverá ser