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xvtPRENBA - Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ Pr Cmim' Na .. w^éTlF . —-w , -mr. . noa mesmo» art»., combiaadoa oomo art. »B { 3" e Caincilo Maurício, Coruelii» Marcou- de* da I<ua c JoSo Kranci»eo do Krio no art. 340 8 único, todos do dito Código Penal,pela responsabilidade superiora 2.028:339$966. sen*pa I » sr. Nilo Pfcçanha.* i .m 18 «enadorei. du expediente forain lido» dlver- los ofllcio» remettendo mensagens. Pediu a palavra o sr. Oliveira F.piicredo para declarar que, aehando-se desfalcada a commis-i.to de justiça c leffNUçao, pedia a mesa nomear »ub tii.itoipsra os srs. Fran- cisco Sallc.i e Martinho Garcez. O pedido •de ex. f.ji attendldo, sendo nomeados para os substituir srs. Joílo Luiz Alvesc Coellio c Campos. Em seguida pede a palavra o sr. A. Azo- redo e comiuunica ao Senado quCi tendo chegado da Caniara cTo-, Deputados a propo- sição que approva o tratado de arbitragem cnire o Brasil e a Republica Argentina, a com missão de constituirão e diplomacia en- tendeu dar rarei cr iinmediatamente e neste caso pedia urgência para que o parecei fosse lido e entras hoje mesmo na ordem do dia para .-cr discutido e votado. 1 Pediu a pulavr i o -.r. Severluo Vieira para dedaraq te não havia necessidade tao urgente de ->er i- -utido esse tratado sem se saber o que nelle se continha ejped ia que fos- SC incluído na ordem do dia seguinte para eüe, orador, poder ler e fazer a sua idéa e aber o que votava. Fala o -r. Gl> cerio, defendendo o pedido de urgência requerida pela comtnli»fc de nador Despacho coltecflvo Fogo na «garage» ia policia Perigoso descuido. Tres homens queimados. Gazolina inílam- mada- No pateo da repartição da policia, foi, ha tempos construido um galpão, destinado '' dos automoveis daquella reparti- ção. Além dos carros, são alii depositados os seus vários pertences, havendo também pe- queno deposito do gazolina. Pela manhã de hontem deu-se ali um começo de incêndio, devido, sem duvida, a descuido, de que resultou ficarem damnlti- cadas as pinturas do galpão, além de terem sido attingidos pelo fogo trez serventes da 1 secretaria de policia, naquelle mdmento, com mais outros, entregues ao serviço de limpeza da garagt* No sólo, que <5 calçado a paralleliplpodos, havia grande quantidade de graxa accuuiu- 1 lada e para limpeza era necessário o empre go de gazolina misturada com agua. Os serventes José Kodrigues, João de Mello, Joio Vidal e Álvaro de Freitas, pa- ra tal fim derramaram parte de uma lata e quando procediam á lavagem, ao que se presume, deixaram cair algum phosplioro I ou ponta de cigarro aceeao e isso ' a que se ; nadava. O fogo alastou-se de maneira «jue, ora- curando sair do galpão, serventes Joã . Vidal, Joio de Mello e José Rodrigues, de id.-as, da não neces- tal modo precipitado o fizeram que caindo deu lo diplomacia e declara que o nobre se..— jw«ro . . ^ pela Bahia não t u ra/.ão, pois com * ap- a que se intlamm isso a gazolina que sob provação rápida desse tratado, mostra que o Bra--.il é um povo amante da paz e que não quer fazer guerra a ninguém. Torna a falar o sr. Se ver! no Vieira ha tendo sobre as mesmas sidade dessa urgência c declara que se retira do recinto, porque não vota a approva- ção desse tratado sem ler o que elle con- tém. jueimaduras nas per- iberam graves nas e*nos braços.e # Os automoveis dos delegados auxiliares c de conducção de guardas civis, bem como O sr. Erieo Coelho pede para que sejam i algumas bycicletos, foram retiradas em lidas as bases desse tratadt». O sr. presiden- j tempo d não soffrerein nenhuma avaria, te irado manda ler. Hão lidas pelo sr. IV secreta- i sendo apenas alcançadas pelo fogo as pa- I redes de madeira do galpão e pequena quantidade de estopa. Os serventes victimados no accidente, fo- ram medicados na pharmacia Carmo, á^rua do r>avradio n. 00, sendo depois internado» cm quarto particular do hospital da Miseri- cord ia, per conta da policia da ( I Posto a votos é unanimemente approv e immediatamente remettido á saneção. Passando-se á crdem do dia são appro-1 vados: A discussão única da proposição da Ca- mara dos Deputados» n. 137, de 1903, proro- gando a sessão legislativa até o dia 3 de | novembro do corrente anuo; A proposição da Gamara dos Deputados, n. 121, de l''U8, SUtOri z indo o presidente da Republica a conceder um anno de licença, com ordenado, em prorogação da que lhe foi concedida, ao dr. Alfrodh Moreira .te Barros Oliveira Lima, lente da Faculdade de Direito de 3. Paulo; Por dois terços, .. do prefeito do DK- tricto Federal, n. 2.1. de 1908, á resolução ido Conselho Municipal, que autoriza ajitbi- lação de d. Thareilla Dardeau Vie ra, com todos os vencimentos, no cargo de proíes- porá adjunta; Rejeitan o o ; ,'tú do prefeito do Distrieto Federal, n. de 1907, á resolução do Con- selho Municipal, que isenta de todos os irespectivos emolumentos e taxas de licença as construcções 4110 se íizerem na Copaca-: bana e ourtos logores que menciona. ^ Entra em 2.1 discussão a proposição d:i, Camara dos Deputados, n. 19, de 1908, reor- J ganizando o Thesouro Federal e as demais repartições de fazenda, (com parecer da j commissão de finanças ollerecendo diver- sas emendas.) Pede a palavra o >r. «everino Vieira para apresentar uma emenda. Fala cm seguida o relator do parecer commissão de finanças, o sr. Urbano San- tos, explicando o motivo das emendas apresentadas pela commissão. Foram appro vados os 33 primeiros arti- gos e versando a emenda do sr. Severino sobre o art. 34, e sendo cila approvada voltou o projecto á cfcmmrssão de tinança.-», paia dar parecer. Nada mais havendo a tratar, o sr. pre- sidente a ordem do dia seguinte e levanta a sessão. Com a presença de "1 deputado» e sob a - presidencia do sr. Arnolpho Azevedo £oi,í hora regimental, aberta a sa^síio. No expediente, o sr. Lamounier Godofre- do requereu, e foi approvado, que se tiise- risse na acta um voto de pe#?lr pelo fatleci- mento do visconde Arante*, que foi repre- tentante de Minas naquella Casa do Con- gres=>o em varias legislaturas. Passando-se á ordem do dia, que constava la votação de var' projecto», foi adiada por falta de nnnieroiitical. Ficou encerrada, Aüúí debate dos projectos seguintes: N. 175, de 190ê,qu<* mantém a Confedera- ção do Tiro Brasileiro, creaila pelo decreto legislativo n 1.503,de 3 de setembro <le 1906, e outras providencias; 3? discussão); - N. 323,de 1908,autorizando o presidente da Republica , turir ao Ministério da Fazenda o credito extraordinário de 136:418?!2t>, para pagamento aos herdeiros do falleculo almirante Jcronvmo Francisco Gonçalves, em virtude de sentença judiciaria; (2f dis- cussãor. I N. 231 A, deautorizando o jfover O corpo de bombeiros, avisado do que oc- corria, compareceu com presteza, não se tornando, porém, necessários o seu serviço por ter o cliefe das machiua» João Alberto, abafado o fogo com a a. Os srs. drs. chefe de policia e 3- delegado auxiliar, estiveram no local do sinistro, teu- do sido h íitem mesmo ordenada a rest m- ração do galpão, que d'ora em diante servi- para os carros, passando Dpara onde <5 actualmente a coehcira, na parte em frente, do outro lado da avenida G >me» Freire. Os serventes vão ser submettido» a e\-a- me de co po de delicto, tendo sido aberto inquérito para apurar-se a verdadeira #aU»j.pitãÓ de sa do accidente. No palacio do Cattete realiaou-se hontem, ás 2 horas da tarde, o despacho semanal collectivo, sob a presidencia do sr. Affonso Penna. S. ex. nssignou nas diversas pastas os se- guintes decretos: JUSTIÇA—Abrindo os créditos e«pe- ciaea de:j 2S:950$000 para pagamento de subsídios que deiyou de receber o general Dionyzio Evangelista de Castro Cerqueira e de 13:875i000 de subsídios que deixou de rc- ceber o senador Victorino Monteiro. Abrindo o credito supplementar de.... 8:110$930 ao n. 13 e 1ho<')30 ao n. 15 do art. 2V da lei do orçamento vigente. Autorizando a mandar construir nesta ca- pitai um edifício apropriado para nelle fuuc- cionar a Repartição Central de Policia e serviços annexos.' FAZENDA—Autorisando a abertura- dos credito» : de 1.8165430, para pagamenj to devido a Antonio Russo Italiano, em virtude de sentença judiciaria ; e o especial de 3.2U0íyu3 para a restituição devida ao engenheiro civil L#uiz Thomaz da Cunha Navarro de Andrade. Autorisaiulo o governo a conceder um atino de licença, com vencimentos, ao the- j sou rei ro da Alfandcga do Rio de Janeiro, dr. Francisco Luiz A. Meira. Abrindo os créditos extraordinários : de 1743257, (ouro) e 826.3915030 (papel para pagamentos de dividas de exercicios findos ; de 3.4195G56, para pagamentos devidos ao major José Raphael Alves de Azambuja, em virtude de sentença judiciaria ; de..... 5.405S726, p ira pigamento devido ao major Adolpho Carneiro da Fonseca, em virtude j de sentença judiciaria ; e o de 23.G25S/80, para pagamento a Bor s Frercs e José A n- I tonio de Sousa, em virtude de sentença ju- diciaria. Reformando José Joaquim das Virgens, no logar de guarda da Alfandcga de Uru- guayana, Rio Grande do Sul. VIA ÇÃO Autorizando a prorogar, por mais 6 mezes, a licença em cujo goso se acha o 4' escripturario da E. F. Central do Brasil Augusto Raphael Monteiro. EXTERIOR - Approvando o tratado de arbitramento geral, entre os listados Unidos do Brasil e a Republica ^vr^en- tina. MARINHA Promovendo no corpo da Armaáa : a r a pi tão deeirveta, o gra- duado Francisco \rieira Paim Pamplona, por antigüidade ; a capitães-tenentes, o graduado Raul Miranda, por antigüidade e o 1* tenente Jítstino de Campos )inbas,por merecimento ; a 1*' tenentes o graduado Cezar Augusto Machado, por antigüidade e tenente Ant mio Barbosa Moreira Mar- esquerdo esmagado pof mãe que sobft elle caiu* Maia é solteiro, da annoa de idsde. residente i rua d. Ho.a u. 100, onde se Alerto de Andrade P.nto, da 3 recolheu depow*de medicado pel$ t*oato ~ Centrai de Assistência.* . Do íacto tomou conhecimento a policia do V! distrieto. O ministro da viaçáo declarou á directoria da I?. F. Central do Brasil, ter sido deferido o requerimento do 3? escripturario jJosé Paulo Nabuco Cirne, pedindo averbação do tempo em que servin no Corpo de I" azenda da Armada, para percepção da gratificação de que trata a 1* das observações geraes do regulamento* carrinho dej de Realengo ; % José Úenríque SoaWl, £c ->• fCrarrf concedidas licenças aos drs"; ...t>erto de Andrade Pinto, da 3', e Jos^ Joaquim da Silva Freire, da 4*. Este u^tioio partirá em 10 do corrente, para 04 Estaaos Unidos da America do Norte, afim lisca- liaar a fabricação de locomotivas, cncom- mendadas para o serriço do listado. De volta do serviço das manobras, apresentaram-se hontem ao trabalho de in- spectoria do telegrapho c illuminação os CkRTA DE PÒIIGAL Ocafé da manha )ratiçantes P*rancisco Ascendino Pacheco Àlmiro Saraiva Antunes, voluntários espe* ciaes. Por contrato que será assignado hoje coni a directoria da Kstrada, os srs. Frias & C., vão ticar obrigados a fornecer á mes- 111a repartição um guindaste para carga de 50 toneladas, para o serviço na bitola de lin.00. As manifestações que se estão prestando a Machado de Assis assumem o aspecto in- confunílívcl do um preito á pura iutellectjia- lidade. No peregrinar pela terra,o creadorde Brcit.Citbai não foi nem quii ser inscripto i no rói da-, grandesas sociacs. O que avul- tou e avulta de tudo que com elle se rela- ciona não era a sua pessoa, a que tião fugia de sorrir aqui e aqui, quando se offerecia ensejo, como sorria, tristemente, paia os tvpos e episodios da vida collectiva. Nunca se acreditou um super-homem e por esta fa- ce estava ao lado, como por muitas outras, em posição á parte, dus individuos que se agitam no inundo das letras e a que a* idéa* modernas transmitiam tão forte sen- sação da sua iinportaucia. Não era apenas um timido, como tanto se tem repetido nos últimos dias ; era também da qualidade sobre todas raras hoje em dia, ou que esti servindo para encobrir am- biçêes e vaidadesdesconcliavadas ; era tal- vez o ultimo liomcm verdadeiramente mu- desto. Não sentia a sua superioridade Utteraria, vivia como fóra delia, qual ura desses sa- j rdotes profundamente religiosos e crentes transfiguram ao approximar-se do | i altar e revestem a mystiea entidade de um j i fervor desincarnado, que se consome. 1 Outro, com os seus dotes, seria ou procu j raria ser um dos grandes d > mundo, e I contentou-se em seguir, serenamente, sem iuipacieucias nem sobre*: l o», a carreira ! que adoptara por necessidade d<? l num meio em que a arte ainda paira fóra do | ; ambiente commum. O que se eruloosa é a obra, a litteratu. a ¦ de um país representaila uum pobre fuuc- 1 à isto por um lado, é li» | nosso grau de cultura, d I Os ministros continuam—No caminho áç sr. Joilo Franco--1111 pressílo de uoti- cias do Brasil—O restabelecimento do cultura—A caçada cias diversas. (nn um nos nossos oorrispondbntb») centenário do Lisboa—A vi ti- do Gerez—Noti- O sr. tenente coronel João Baptista Car- rilho, presidente da junta de alistamento para o sorteio militar do distrieto do Anda- raliy, resolveu de accôrdo com os seus colle- gas de commissão realisar aos domingos uma reunião da referida junta, de modo a attender ao operariado, (pie nos demais dias da semana não puderem pelas suas occu]ia- çôes se apresentarem para serem alis- tados. Os membros da junta estarão, das 12 ás 3 horas da tarde, todos os domingos 110 editi- cio do Colkgio Militar, sem prejuiso da presença 110 mesmo local das 11 as 2 horas nos dias ute.s. Foi indeferido atinai pela Corte de Appel- lação o pedido de habeas cofftits preventivo em favor de Joaquim Nunes da Rocha, um d.^s directores da Companhia Mercúrio. üictima ás sim iiasrai passava hon- L,niz Durão, homem cer que ciunario public l'vc I ti ' Graduando no corpo da A raiada : cm ca- j songeir r [ também servir de ensinamento, em proveito Na ura Senador Euzebio, tem, um bonde da linha S p Ias 3 horas da tarde, quando um tentou tomal-o em movimenta, e, não po- deudo in.inter-se, per.lett o equdibrio, sentlo apanhado pelo reboque, que lhe decepou a perua esquerda. Avisada a policia do 14" distrieto, foi ao I local, conseguindo saber que o inteliz ciia- I mava-se Manuel Ramos de Oliveira, com I 2<< inniH de idade, de nacionalidade brasi leira, bombeiro hydraitlico, residindo á rua Durão de ri, Felix 11. 4b, sendo removido para a Santa C.isa, depois de ser medicado 11 pelos médicos da Assisteucia Municipal e an cr sc j çm a^ioniovel da mesma. A Companhia Mare- n iria Brasileira oíle- reo. ii-iioj elegantes lapiseiras-réclame, que entraram imuiediatamentc em funeções e que por isso, agradecemos, com plena con- vicção da utilidade do presente. elle ! Foi exonerado do carg-» de bulante (director do horto Nietheroy, o sr. Alfredo Franco. instruetor am- botânico), em Attxusto Mendes r*?3Í3 lüliia dsSGSpSSTítàíS Atirando-se ao mar, do Cties do Mercado Novo, Maria Ribeiro do Amaral, tentou hontem suicidar-se. Augusto Arêas, que presenciou n o-se acto -alvou-a, e dando parte do occofrido delegacia do S'.' distrieto, foi Maria para ali enviada, onde declarou que desgostos inti- inos a impliam ao suicidio. Soccorrida pelo Posto da Assistência Mu nieipal, foi a desgostosa rapariga giiida recolhida a sua rcsidencia. Misericórdia. em se- á rua da Por portaria do dr. Pereira Ferraz, pre- feito municipal de Nietheroy, foram hon- tem transferidos os seguintes fiscaes : Alfredo Alves da Silva, do 2? para o 57 distrieto; Augusto Chrisostomo Callado, do 5.' para o 3"; José Gomes da Rosa, do 3' para 4'.' e Guilherme de Albuquerque, do 4? para o 2°. OS PASSES PMÍH4 S. CEHTRAL Vieram hontem trazer-nos uma queixa os srs. Joaquim Francisco de Arruda e Ozorio José Nunes, operários da Casa da Moeda. O faeto de que se queixam é digno de at- ! tenção, pois que lia a maior razão para a a discussão j jllstiKcada reclamação. Aquelles operários, como todos os da i União, têm nas cadernetas dos passes da Estrada de Ferro Central do BraJtil, um ! desconto de 7S 0|0- No 1'.' dia de cada mez, vão elles á the- zouraria da Estrada, fazer a troca do passe. Acontece, porém, que não são atteiididos I com a devida presteza, acarretando-lhes isso, grandes prejuízos. Hontem, estiveram os reclam intes e não foram at tendido», allegaudo o fuuccio- nario desse serviço encarregado, nao terem descido as listas enviadas pela Casa da 110 a relevar da penando art. 20, da lei n. (H2 Moe(ia, o que entretanto havia sido f Ato ;orveta o capitão-teneute Ceza Augusto de Mello ; em c ipitão-teiiente Ma- rio da Gama e Silva e em 1 tenente o 2* tenente Rodolpho de S »uza Bunueatre. Autorizando a abertnta de um credito e.-s- pecial ds 17:28'.»5^10 para pagamento de vencimentos devidus ao capitão de corvet i Francisco fie Mattos, sendo a^signado o ] Decreto executivo abrindo o referido cre- dito. GUE HA« Reformando com o sol- do prirni .ivo e no p sto cjue tem o 2* snr- I gento Antônio Alves de Souza, por contar ! mais de 25 anuos de serviço. Conce.iendo troca le corpos entre si aos j capitães de enfantaria Alberto Teixeira Ri- beiro, da 2* companhia do 26* batalhão para a 2* do 33* batalhão, e Gil Antonio Dias de Almeida, desta para aquella companhia. Transferindo na arma de artilharia, da 3* bateria do 3- batalhão para a 2* bateria do 1* batalhão, o capitão Silverio Augusto de Azevedo. Autorisando a abertura do credito extra- ordinário de 4.874S333 para pagamento de vencimentos que deixou de receber o major Augusto de Oliveira, como professor da oxtineta Escola Militar do Rio Grande do Sul, sendo aberto o respectivo credito. m i dos que ticam, para mostrar que como ne ! todos p ssuem a mesma magnanimidade é desairoso não dar um povo aos que o glo ri ticam a situação social que l.ies é devida Press- Da exma. viuva Vicente de Souza recebe- uios um cartão por motivo das noticias que demos do passamento do pranteado dr. \ i- cente de Souza. ' P 1 u Fôro davsr k um montir encontrada em «sua vala A, de 31 de outubro de 181>1, em que ineor reu o ex-empre; ido, fali cido, da extin- cta theaouran i <le Goyaz, João Gustavo de Sant'Anna, para que seus herdeiros entrem no goso da per.vão pelo mesmo instituída (com par< »res < is comm i^aões de Consti- tuiç*o e Justiça e de Finanças), (2? disctis- são); N. 309, de lv»o8, autorizando o presiden- te da Republ; .a a conceder ao dr. Manuel Ignacio Carvniho de >fendonça, juiz seccio- nal do Parar i, um anno de licença, com todo» os vencimentos, para tratamento de saúde (com parecer da Cowtmissão de Peti- çôes e Poderes e parecer e emenda da Com- missão de Finanças; discussão única.) Esgotadas as matérias consignadas na or- detn do dia, levantou-se a sessão á 1 1^2 hora da tarde. æ O deputado Pandiá Calogcra» apre.cntou á Caniara o projecto que se segue e que vai a imprimir afim de entrar na ordem dos trabalhos —O Congresso Nacional decreta : Art. 1. Fica o presidente da Republica autorizado a c nceder a s engenheiros lis- caes de entradas de ferro, que contarem inais de 30 anno s de serviços estipendiados pelos cofres públicos, aposentadoria com to- o ordenado.' Faragraplio único— Comprrfvada a inva- lidez s<r-lhe-á applicado o dispositivo do dec. n. - .512 de 1873, nos art». 37 a 43. Art. Revogam-se as disposições cm contrario. Sala d»' sessões, 1 de oirtnbro de 1903 Paudiá Calúgerat• Para ordem (1o dia de hoje está marcada i discussão do parecer da commissão de po- licia, favorável i aposentadoria do dr. Ho- *acio Reis. director da Secretaria da Ca- Sura. que desde ante-RSntem. Insistindo o sr. Arruda, pela troca de seu passe, foi maltratado e porque dissesse que se queixaria á imprensa, foi ameaçado de ser posto fóra por um continuo. Não pára ohi, porém o motivo da rocia- mação. Ha ainda o seguinte : quando para adiantar esse serviço o operário vai trocar o passe, uni ou dois dias antes de terminado o mez, a estrada tica com o antigo, em i^ca do outro e os conductores de trem,allegaudo que o passe 6 para o mez vindouro os obriga a pagar passagem. Não ha portanto duvida que tudo isso e digno da attcnçio dosr. di'-a Central. O sr. ministro da viação, nssignou as portarias, promovendo na Repartição Ge- ral dos Correios, os seguintes funcciona- rios:. A primeiros officiaes: por antigüidade, K tphael Nunes Machado e por merecimento, Max Fleuss. A segundos officiaes: por antigüidade, José Xavier Faustino Kamos Netto e por merecimento, Joacjuim Alvares df* Azevedo, Francisco de Castro Soares e Hermes Alves Mauritv de Oliveira. A terceiros officiaes: por merecimento, Manuel Antonio da Silva Keis Filho, Fran- cisco Freire de Macedo, Erico Rieget Bar- | bosa Guimarães e José Ângelo Vieira de Brito. A POLICIA fui, qu 'une-se, hoje, a commiss,ao de consti- ro, afim de deliberar sobre assumptos lhe foram afTectos. Os ermes da Ccmpanfcia Mercúrio C ra Bati Gera'. serem Mero reque ama 1 das pi mes f Pot rante Silva se sabe, logo após á dcbacle do j niâo do Comn>ercio, a Inspcctoria Seguro», justamente alarmada por ?ctorcs da Companhia de Seguros | a mesmos dsrectores do Banco, { Na repartição da policia está hoje de ser- viço o dr. 1? delegado auxiliar. _ Foi nomeado escrevente d"t Casa de Detenção, Antonio Manoel dos Reis. Foram concedidos 30 dias de licença para tratamento de saúde, ao fiscal da In- spcctoria de Vehiculos Jucundino Freire. No vapor Cafi Blanc, foi hontem de- portado o conhecido ladrão Manoel I^eopol- do Solter. Caça ao bicho A policia prendeu hontem os jogadores de bicho, Vicfíte Morape, á rua Senador Pouipeu 43, Armando Ramallio, na estrada de D. Castorina e João Narciso da Silva, 11a rua do Santo Chnsto. Em Nietheroy foi exonerado do cargo de ommissario de policia da 9? secção do 2* Um incêndio atacado a tampo Por excesso da fuligem Uma se- nhora corajosa Eram 4 14 da tarde, quando pela rua da Assemblía descia, em vertiginosa carreira, Corpo de Bombeiros. Recebera aviso de que na casa n. 31 d'a- quella rua lavrava incêndio, e, com a cos- tomada presteza, seguia para ali o material, com o respectivo commandante á frente. Graças, porém, á coragem de uma se- nhora residente no 1? andar do prédio, o fogo não tomou maiores proporçrcs. O prédio onde se manifestara o incêndio é de dois andares, sendo a loja occupada pelo carpinteiro Agostinho Gonçalves, que subloca os sobrados. No Io andar reside, com sua familia, o sr. Avelino Alves, nejgociante ã rua Sete de Setembro, com casa de ferragens, e no 2" o sr. Henrique da Silva Ramos, chefe da ste- reotypia da Gazeta de Noticias. Foi no 3' andar que teve inicio o fogo, devido a excesso de fuligem na chaminé da casinha do 1* andar, que passa por um coui- partimento dos fundos do 2' atidar# LJma das senhoras da familia do pedrei- ro, percebendo que havia fogo no pavnnen- to superior, chamou o sr. Agostinho Goi»> çalves e este, envez de providenciar como devia, com a maior urgência, sahiuetn pro- cura do sr. Henrique Ramos, para trazer a chave de sua residencia. O fogo tomava entretanto proporções e a senhora referida a vista do perigo em que se achava o predicv arrombou a porta do 2? andar e com auxilio de outras pessoas da casa. a baldes dágua deu começo a extine- ção do fogo que ji então se propagava no tecto. Assim, quando o corpo de bombeiros che- gou, apenas teve que refrescar o local onde se manifestara o incêndio. Os prejuízos se limitaram a uma taboa de forro e outros de pequena importância, cau- tados pela agua. Devido a mesma causa é esta a terceira vez que se manif sta fogo naquella casa, onde o sr. Henrique Ramos, reside ha mais i de 15 annos. O commissario Rocha, do 1? distrieto, coei o seu collega Octavio Comes do Paço, do 6" distrieto, que ao local compareceu, deu as necessarias providencias. O guarda civil n. 512, que rondava a rua da Assembléa e deu aviso do incêndio, au- xiliou o serviço de extineção. A Corte de Appellação, p r não estar de- rijamente instruído, não cinhoceu do pe- dido de habeas-coipus em favor de David José, Vieira Camello, I^uiz A.itjiuo da Cunha e outros. Concedeu,para informações.igual pedido em favor de Mario Rodrigues de Souza. Manteve a sentença que condernnou Jo« | sepha da Conceição e Antonio Possas pelo crime de furto e a que absolveu L«uiz Ja- nuzzi, pelo crime de incêndio. Homologou a sentença que decretou o di- vorcio de Kulalio Pomern com sua mu- lher., _ v Absolveu o dr. Francisco da Silva Cunha da multa que lhe foi imposta, como tendo deixado de notificar ás autoridades sanita- rias um caso de variola occorrido cm sua cli- nica. Mandou : que sejam julgados nao pi ova- dos os embargos de Álvaro Kamos da Cos- ta Cabral e subsistente o arresto feito por João Gonçalves da Silva ; que s? rejeite in limine os embargos oppostos por Moreira Júnior e Gomes na acção que lhe move J. Vello&o. —O Juiz da Vara Commercial decla- rou dissolvida a firma commercial Marques «i Ferreira. Pelo Juiz da 2* Vara Commercial foi declarada a fallencia de Manuel 1'lacido Teixeira, que se diz insolvavel. HÃO HjITOÍ CRIME, FJI Ull AOTU E. F. CENTRAL VARIAS OCCOBRENCIAS es que constituem ro Penal. . pe- dr. s e fact >s no Cc iram hontem denunciai ,lr. Ribeiro da Co.-ta, i a. 1? promotor publico, nas sc- fcüoitc* üdiÇoes, os airectore» x uuíu*.*. Cost.jJcn BÍB1 Knneeda Rocha r Jo*é Ri- beiro Du. - , c incarsos no art. 331 \ Combin*»: og 4rts. e Mo i | 2' do Cedido P. ji,Armando Pereira de Figueira- do n<> art. ^ a combinado com o art. 330 | 4.',Arthui ernandea 0a Fonseca Sobrosa, - Foi transferido dajK«g~£«»v;, e^cí do" 1»"distrieto, recebeu hontem erito, em qae ficou provada j distrieto o cidadão José Antonio da Cruz srie de irregularidades pratica- cri- I (io 2' distrieto o comin tune> Marinho,..... I Pelo medico legista da policia foi veri- J ficado o obito de uma criança nascida mor- , ta, filhado Antonio Menengorio e a hereza | Meueufcwi ÍV,M| Por portaria do sr. ministro da viação, foeau concedidos 45 dias de licença, cm prorogação, ao telegr..phiata de 3 cUsse da ¦L, BTitTirt V*1 Em estado muito grave, foi recolhido hon tem ao Hospital da Misericórdia, depois de medicado pelo Posto Central de Assistência, Manuel Joaquim da Silva, que na rua dej S. Pedro, foi atropelado pelo caminhão de \ \ % que era cocheiro Saturnino Roberto de Azevedo.. Apanhado pelos ani naes do rcMctuo, foi atirado ao chão, passando-lhe as rodas pelo ventre. A policia do 1? distrieto, prendeu em fla- grante ao carroceiro, fazendo recolher o offendldo ao hospital. q cábuimissario Ratton, de serviço na O delegado do 15? distrieto policial desta capital, solicitou em ofKcio que compare- cessem áquella delegacia os conductores que serviram no trem SU de 23 do mez pro- ximo passado, afim de depôr no inquérito referente ao estrangulamento de um me- nor. —O guarda de armatetn Fernando Vieira de Castilhos, teve ordem paia regressar á estação de Paraliyba. Foram concedidos os passes e licenças pedidos pelos agentes Jorge t^uaycuru (Jli- veira. Francisco Luiz da NotKéga e con- ferente Agenor Nunes Muniz. Mandou-se passar o attestado pedido pelo continuo da 2? divisão, Julião José dos Santos. ²Para ser attendido, o sr. João Pereira Pinto deve sellar a petição que dirigiu ao dr. director. -O dr. sub-director da 6T divisãocommu- nicou, por telegramma, a todos os chefes dc serviço e agentes da estrada, ipie o departa- mento daquella divisão ji sc achava instai- lado em S. Diogo, para onde deve ser en- viada toda a correspondência dirigida i referida divisão. \ estação Marítima importou ante-hon- tem 1.583.311 kilograminas de mercadorias e carvão, de particulares e do Estado,tendo exuortado 975 . 383 de mercadorias diversas, minério, milho, feijão e calé. A ficada deste ultimo produeto foi dc Í 8.204 sacas, pc»atido 4%.342 kilogrammas. O rendimento dos despachos pagos e a i pagar no dia anterior attingiu á impor- tancia de 30:152$UÜ0. ²Ante-hontcm a estação de S. Diogo ! importou 78.790.890 kilogrammas de mer- cadorias, tendo exportado 402.893 de mer- i cadorias, materiaes, carnes verdes e encom- i mendas. j A venda do dia 23 f^i de 1.500$192. ²Tiveram ordem de servir em Casca- I dura. o teicgraplu^ta 0»iar da Silva Flores; ' Cm Realengo, o telcgrajih-sta Joaquim de Meirelíe* ; em Bem fica; o praticante te Silo* Campos. ²1'oram concedidos 00 dia-> de licença, m vcueimeatos, ao ajndante technico da divisão dr. Heitor I.yra da Silva. Para sub*titu»!-o interinamente fo» deu* gentieiio rc>f lente, dr. Alfredo Carvalho, que por sua vez scrã > 1 » .i*. . m ¦ residencia dr. A policia do 23" distrieto averiguou que r I menor Anuindo, cujo cadavejr foi encon 1 trado em unia vala, no Rio das Pedras, fòra i victima de um accidente. O soldado de policia Uraadino, tio do me I nor e sua mulher, Chri^tina Torres do | Carmo, sendo chamados a depôr, explica- { ram ser o menor um epiléptico e que fre- quenteniente tinha ataques. Da lu a conclusão de quu, accommettido de um desses ataques, caísse Armindo na vala onde, á falta de soccorros, falleceu afo- gado. O cadáver foi hontem examinado, no ne- croterio, pelo dr. Cunha e Cruz, medico le- gista da policia, e o resultado desse exame a morte como tendo sido devida á asphy- x a por submersão. 1í'icou pois apurado o caso, que parecia envolver mais um crune niysterioso. Os moradores de Santíssimo reclamam, com justa razão, da Inspecção Geral de Obras Publicas, uma bica d'agua para geral abastecimento. São cllcs obrigados a servirem-se da agua retirada de poços, o que indubitavelmente lhes coiuproraette a saúde. Ahi fica a reclamação. perversidade de de um cosinheiro Na residencia do sr Miguel Guimarães, í rua dos Prazeres 1 B,í empregado como cosinheiro, João Antonio da Silva. Ha tempos, porém, que não cumpre os seus deveres com rectidão e dalii lhe ter feito observação sua patroa d. Izabel Gui- marães. Hontem, o perverso e vingativo cosi- ulieiro, tendo recebido ordem de fazer can- gica, aproveitou o ensejo para vingar-se e deitou potassa na panella. A' mesa poríin, d. Izabel e sua prima d. Anasia Alexandrina Ferreira, notaram um cheiro cxquisitc c. suspeitando que qualquer coisa houvesse na cangica, não a comeram, guardando-a para ex - me. Chegando á casa o sr. Miguel Gunuirães, e sendo informado do caso, procurou inw**- rogar o cosinheiro João, mas este o aggre- diu com uma taboa e quando, em soccorro do sr. Miguel, veio uma das senhoras, d. Maria Alexandrina, foi esta, também, ag- gredida com uma facada na mão direita. Procurando evadir-se, foi o perverso cosinheiro preso 110 jardim da casa, sendo autoado em flagrante na delegacia do 9? dis- tricto. A cangica, a que parece ter sido addicio- nada potassa. vaeser remettida ao gabinete medico legal da policia, para ser exami- nada. LtüBOA, 15 nit SKTiíMnRO —E.limos em plenas ferias políticas. Até os ministros de- bandam. O da marinha anda pelo Nortt em viagem de estudo, determinada, principal* j mente, pela necessidade de se at tender á questão da pesca em que estão em jogo va- riados interesses. Foi bastante obseqtiiado tio Porto, fes»tejadissimo 11a Povoa de Var* zim e preparam-lhe c irinhosa recepção em Aveiro. O da justiça, que 6 a figura principal do governo, abalou para as Caldas c o do» es- trangeiros está de partida para a cidade in- victa. E' que, encerrado o parlamento, mouai a crise, porque... não era fácil resolvel-a. A solução que se apresentava mais via- vel era a da constituição de um gabinc- te progrcssisti-rcgcuerador presidido pelo conselheiro Campos Henriques, actual mi* uistro da justiça. O conselheiro Júlio de Vilhcna apressou- se, porrm, a declarar que não acceitava presidencia alguma, saida do seu partido, que não fosse a sua. Imperou, decerto, no animo do illustre estadista, para assim pro- ceder, a opinião que, parece, s. ex. possite de que não é conveniente substituir o actual ministério e muito menos por outro, mixto couio elle. Não deixaram, no emtanto, de entrar também em linha de conta as emula- ções que causaria o íacto do conselheiro Campos Henriques ser elevado á presiden- cia do conselho e á necessidade que o con- sulheiro VllHeaa tem de firmar em bases mais sólidas a sua autori««JuJe de chefe do partido regeuerador. E, como o sr. José Lmciano, nao se resi- gtia a deixar ir o governo para as mãos do seu rival, esquecendo-se de que o fortaleci- mento do partido regenerador auxiliaria, ch ficaznlente, o do seu, continua o sr. Ter- reira do Amaral, com toda a sua gente, no poder, pois conseguia vencer as resistenci is que ofíereciam os ministros da marinha c obras publicas. ²A família real foi para Cintra pro curar e^pnnço do corpo c dc espirito de que tal^ocarecc, no magnífico Castello tia Pena que é o encanto tia rainha sratffe. Ame- lia. | Tiveram, na formosa estância, s.s. nt.m. da parte dos cintrenses e da colonia vera- neante, a mais carinhosa tocante rcce- pção que, profundamente, sensibilizou corações do rei e tia rainha. ²A política tem coisas extrnordinarias, passa por phases que são a repetição de ou- tras anteriores. Imaginem que aquelles que mais ousada c violentamente «embateram o franquiamo, que uos legou o regicidio e uma pernicios. agitação, de .fne o país ainda não logrou re- stabelecer-se, são, pieclaaniente, os que se encontram em situação em tudo semelhante áquella em que esteve o sr. João tranco e os que vão sair na orientação que tanto censuraram ao dictador. Promovem, como elle, com denodo, a dis- solução, o enfraquecimento dos partidos tra- dickiuaes e os tornam, não obstante muitos terem, ha pouco, saidodelles, réos dos mais negros crimes, asaacam-llics erros que são de todos : amoaçam.*inais ou menos directa- mente a coroa, compraxeudo-se em apontar- lhe in números perigos <r não dizem em publico e raso que hão de entrar no Paço de cliapéo i^a cabeça,sentenciando, no entanto que quer queiram, quer não, hão de contar com elles e vão-se dem*» julgando íuuíto íelizes por navegarem nas águas dos repu- blicanos. Exactamente como os franquistas. Estão habituados a, uma vez no poder, se nas campanha* tia guerra pcniusular, de bandeiras com inseripçòcs catnanenas. A parte, talvez, de mais efícito da festa foi nt» entanto o destile das tropas, desde o Campo Grande á Avenida da Liberdade, atra vez compridas e formosas avenidas* eoin ICl-Rei á frente seguido dum nume- roso e brilhante estado-maior. E>u todo o longo percurso havia muitíssimo povo que acclamou, com vivo cnthusiasmo, o Sobe- tano que não houve maneira de evitar fosse rodeado por unia grande multidão que, ia- cessantcmente, o victoriava. O Sr. 1>. Manuel postou-se 11a Rotunda pela sua frente pasmaram as forças da guar- uição em continência. A concorrência, em» boi a tosse grande e espalhada por bastantes kilometros, não foi ainda a.^sim, o que podia »er, porque circularam, como por occas.>iã* tia acclamação, boatos de «pie alguma coisa de anormal se intentava lazer, falando uns eui manejos dos reaccionarios e relenndo-se outros era manifestações ou attentados dos republicanos. Ai nal, tudo correu excellentemcnte e nem para receios havia motivos e tanto que guarda municipal se apresentou a fazer o serviço de policia, sem armas» —José da Serra Custodinho.de Campina* proximo a Faro, foi morto por uma espia* garda que se lhe disparou.1. Os moços de esquina estão revoltados contra a exigeucia que ilie tazem do uso de uniforme ede banhos. ²A viticultura do sul não ficou satisfeita com a lei sobre os vinhos, pelos previlegios que cila concede ao Douro e tanto que sc esforça por conseguir que ella nao seja pos- ta em execução, sem que o parlamento a modifique.0 Deu-se proximo ao Cabo da Roca um clio que entre dois'vapores inglese», com carre- gamento de carvão, o IVesimouf c o In- gtfst>y. Ficaram ambos coni importantes avarias, mas não ha desgraças pessoaes a lamen- tar. ²Dc Draga foi para I«ourdes uma nume- rosa peregrinação. Ja pricipiou a caçada do Gerez, prouio- Magno de t substituído | Martins Coa R F Central do Brasil, Júlio Valentim Gn- tíerez, para tratar de «ta saúde. qnclxa de um furto. João Baptista, carvoeiro do paquete fírion, queixou-se deter si,1..furtado a bordo, j 1 a quantia de 80$, suspeitando ter sido o ço de despachos das Pfttnnn um indiriduo <nie esteve naquelle ! dc F6ra navio offerecendo nm vioiao a vesas. o commissario Ratton deu as providencias nccessarias. Oscar Maia, trabalhador da Alfan- dega, foi hontem victima de nm desaatre. Trabalhando junto ao elevador A, IHt O Vi*to ter completado 20 annos de ser- viç > na Rstrad.i, foram con 'e lidos 20 °j0 dc augment > sobre <js vencimentos, ao 2" escri- ptitrari-j do trafego Alfredo Coelho da Silva. Hontem partiu para o interior em trem especial, o dr. Freire, sub-director ^do trafego. Vai esse engenheiro inspeccipnar o servi- i H^anacHos das mercadorias em Juiz Por portaria do sr. ministro da viação, foram concedidos quatro mezes de licença em prorogação, ao agente de 5* classe da Estrada dc Ferro Central do Brasil, Olyrn- pio Carvalho Saraiva, para tratamento dc saúde. O Ministério da Viação autorizou o en- genheiro-rheíc, director da Kepartição Fe- deral dc Fiscalização de Estradas de Ferro, a providenciar para qu? os arrendatarios da Kstrada de Ferro de S. Francisco, esta- bcleçam uma parada fiara os trens da mes- ma estrada, no povoado de Carrapichcl, na i casa Sita á margem da linha que ali serve I de moradia a um feitor CORPO DE ãOfflBEIROS Serviço para hoje: listado maior, alferes AlTonso. Promptidão, tenente Leonardo e Pas- ' choal. Manobras de registro, forncl Perciliano. Ronda aos theatros. capitão Monteiro. Medico de dia, dr Roctia Pharmaceutico, alferes Maia Emergcneia, dr. Secuadino, tenente Fir mino e alteres Tenreire. Uniforme 7? Livro da Poria Recebemos e agradecemos: —Revista Afticola da Frouit Anna do L«ivr^r bro. ta, a. de V ira, s de Se % aeiviyo «Kl que |Mtwu' *k* to irregularmente. Foi promovido a agente de 2f classe o de 3* Francisco da Rocha Qedto». Agosto de 1908. —Brasil Homvectfmihice, n. !7 do anno editado pelos srs. Mortioho Nobre êt cuoào gerente o sr. J. Jáurúi por isso. tornarem, como o exilado de Biarritz, ein ferrenhos dictadores, E, para isso, se en caminham, naturalmente, pela campanha que fazem contra o parlamento, querendo demonstrar que elle nada faz e nada vale tal-qualmente como sustentava o sr. João Franco que, por isso mesmo, o suppriiniu, o que lhe valeu empurrar para a revolução os liberaes de agora. Além de contraditorios são, porem, elles pouco verdadeiros nas suas investidas con- tra as cortes que dizem nada produziram. Não se votaram muitos projectos, como muitos outros licarain com parecer, nao se chegando alguns a converter em lei porque as opposições o não perunttiram, para se não alongar mais a sessão. Mas o que, bem á evidencia, mostra a sem razão da critica, é a circumstancia de a maior parte do tempo ter sido consumido com questões de esteril e irritante politica, bastando citar a larga discussão que. sem proveito, teve a resposta ao discurso da coroa, a lista civil, a questão dos adianta- mentos, etc. tudo fjcheado de incidentes vários para entreter o espirito publico, avi- do sempre de escândalo. E a culpa disso vai quasi inteira para aquelles que tanto prégam contra o governo e o parlamento que, ao que parece, pouco ou nada repre- senta nos seus programmas, rasgadamente, liberaes e democráticos. Não pode ser mais agradavel a impressão causada em todo o país pelas noticias vin- das d ahi ácerca da Exposição c das demon ètrações de profundo affecto que os nossos representantes ahi têm recebido, do gover- no> autoridades e povo brasileiro. O ¦ écos das festas produzem aqui verda- deira «'.-gria e tem feito convergir todas as attenções tara o estado das relações com- merciaea é p Míticas entre os dois países, eu- jos laços de estv-ita amizade todos ambicio- nam e exigem se apertem mais e mais. Sobre os artigos i'centy, do Jornal da Lonunercio está se travunao uma discussão alevantada, dcque hão de. aproveitar-se pre ciosos elementos para o estudo, naturalmcn- te commettido aos homens de governo, ácerca do tratado dc commercio em pro jecto e de outras convenções que dc alta conveniência é firmarem-*® entre Portugal e o Brasil. Causou também viva satisfação a manei- ra nobilissima como a colonia portugueza do Rio desmentiu certos e insidiosos boatos apresentando-se, como sempre, unida, < impulsionada pelo mais alavantado pátrio- tismo. O banquete offerecido ao nosso ministro, desvaneceu muitos receios, que coisa algu ma podia justificar, e veiu dar-nos uma suave consolação para as amarguras que ^emo^ soflrido na mãe-patra —Os câmbios tem-se aggravado a si tuação economica peorou. Concorre, prin ci pai mente, para isto, o péssimo anno ce realifero que tivemos ²O sr. d. Manuel realiza, entre os dias 15 e 20 de outubro, a sua proinettida viagem ao Porto, visitando também Braga e Vianna e sendo provável que a Coimbra assistir á abertura solenne da Universidade. ²Appareceram bastantes ossadas de vi- ctimas do terramoto de 1775 ou da Inquisi. ção, no pateo do «Café Martinho s onde se •i :crain umas exeavações, por virtude das obras que naquelle estabelecimento se estão fazendo para a completa transformação por que elle vai passar. ²Solennizou-se hoje, pela forma que an- 'ecipadamente lhes referi, o centenário lo restabeleci meu to em L«isboa, depois da i invasão franceza, do governo nacional. Foi uma f. -,ta brilhante», daquellas que dificilmente se csqit^c^in. O lançamento da pedra para o menu* mento que, na praça Mouzinho d* Albuquer- Campo Cirande, vai ser levantado, fo aberto, por seis mezes, narinnaes. re- imponência, presidindo a ce- d. Manuel. impressionante a entrega .iuentos de infantaria II, 21 um os <aue mais at distiaguiram vida pela JUnUra^áv /•'ikdÍHgitezu* A tudo preside o brilhante espirito dc Malheiro Dias. Os caçadores foram recebidos, quer no Gerez, aonde foram dar uma Ue*usada ani- mação, quer em Draga, festivamente. —A direcção da Associarão Cuiuuicrcialf magoada pelo malogro tios >«-us esforços para ser mantido o subsidio .mimai de 10 contos, que ella recebia, e os cortes suppri- miram, demittiu-se. Subrncttido, porérn, o assumpto á assem- bica geral, taes di vergencia.*» se accentua- ram que a discussão não terminou, deveu- do continuar cm outro dia. —Em Amarante realiza-se, no fim deste mez, uma exposição agrícola pecuana. —Dei-lhes, na mini)a ultima carta, noti* cia da horrorosa tragédia, succedida em Montemor o Velho, onde, pela catada da noite, apparcceu Francisco Moura Mat- toso, com estabelecimento de bycicletes na Figueira da Foz, qual, dirigindo-se a casa de Anna Calafate, sua atuante, que delle seseparára pouco tempo antes,estanOO, aliás, gravida, nella entrou por meio de arrombamento, assassinando, a tiros de re- vólver, aquella rapariga, sua mái,e Joaquim Monteiro de Campos, que, ultimamente, com cila mantinha relações íllicitas, que foram a causa determinante do crune. Pois o assassino j»1 está preso, foi capt»>» rado cm Vinha da Kainha. ICm «Montemor as autoridades viram- se em grandes ditificuldadcs para lhe pro- teger a vida,porque o povo queria lincha» l-o, chegando a amotinar-se para easc li m. Tornou-se necessário o auxilio da forç* armada. —Foram agraciados com a commenda Cliristo os cidadãos brasileiros, Antoni* Ferreira Neves e Antonio Roxoroiz.fi O juiz de i«strucção criminal sempre consegue, ao que parece, fazer luz sobre as insinuações do conde de Burnay na assem-, bléa geral da companhia de tabacos. conseguiu arrancar ao intelligente banqueiro o nome do indivíduo que, segutt- do elle declarou, lhe propttzera amaciar om adversarios daquella companhia. Guarda-se sobre esse nome grande resev» va, mas sc sabe que não sc trata dc nca1 hum político portuguez. Vão .ser ouvidas varias testemunha». Fallecimentos: L rs boa José Luiz Bauvalot, VicenlH Ferreira, José Joaquim das Neves CitnSL nho, major José t,ourenço dc Oliveira, Ma- nuel Gonçalves, Antonio Joaquim Pedr® de Andrade, Victor José Alves, João Ants- nio Alipio, Arthur José de Oliveira e Silva* Maria Helena da Costa Lobo e Silva» Manuel Jcsé Pores (Rocha), "José Joaquim dos Santos, Manuel José Martius, decano dos evangelistas portuguezes, PORTO—João da Costa Rodrigues, <1. Joa* quina Candida Alves Cotilo, Joatptint An- tonio de Freitas Guimarães, Franeiace José de Almeida, José Antunes dc A^cve- do, Adolpho Uaptista de Freitas Gonçalves, Francisco Ignacio Alves Pereira. Gouvf.ix Manuel Ferreira. Cn«OHico Drt Hasto—Dernardiuo Alee* Machado e Carvalho. Draga—Viscondcssa do Passadiço, d. Maria da Conceição Silva Ramos, Antonio José dc Abreu, José de Souza Draga, d. Maria Carolma Montei»o Ramos, mar do coronel Francisco Monteiro, oouinierciante no Brasil, João Manuel |de Abreu. Figueira da Foz - Paulo Darbosa da Cruz. CoviuiX Manuel Fe»reira Ilícita Júnior. Angra do IIhraismo Morgado Vital dc Bittencourt Vascouccllos c 1 «emus Avijiro Adriano de Souza c Mello. PorTAI.EGRIC Antonio José Cachudo* ToNDKr.T«A—Joaquim Dias, antigo nego* ciantc no Rio. &AifTARKM D. Maria lCmilia Augusta Sin.ões Sarmento. Ciisvlltl—Manuel Pereira. LouzX—Abel Siqueira dc Carvalho. LOUKH3—Joaquim Saraiva. Serna.ncKi.UK Padre José l.opcs da Silva. ObtvQLtAs—Francisco José das Neves, OI.11X0 Joaquim Cascmiro Archanjo. >—•»-(-——LOTERIA DA CAPITAL FEDERAI c~ 50000$ 50:000$ 50:000$ 50:000$ 4 prêmios por 3$2QO vestiu F..i fita o qu il grande 4 o sr. 1 lambem QRANDS LOTERIA PARA O NATAt, Sabbado, 19 de dezembro 500 000$ por 3l$500 O Isr. ministro da viação, concedeu a4 seguinte» patentes de invenção : N. 5.510, de Raphael Slamat.»; n. 5.511* do dr. Conrad C.ausen; n.5.512, de Bertram Edward: n. 5.513, de André Imbert; «. 5.514, de Tubes Limited; n. 5.515, de Ale xandre Spencér;n.5.51f>.de Raul Bornkevrel; n. 5.517, de Hymín Irfwis;_ n. j.518 de Richard Thbmsou e tf. 5-519, jle Allaa Greg or.^ ^ dsdOA qu^ m c ou cessionários acima a comparecerem á K rectoria uerai oa tm- dustria. amanhã. í 1 liora da tarde, par» assistirem A abertura do» invólucros que Ctxitem os reUtorto» e éBrnhoa da» nua ia- venfGee. garagi

- Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1908_00297.pdf · no rói da-, grandesas sociacs. O que avul-tou e avulta de tudo que com elle

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Page 1: - Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1908_00297.pdf · no rói da-, grandesas sociacs. O que avul-tou e avulta de tudo que com elle

xvtPRENBA - Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ

PrCmim'Na ..

• w^éTlF . —-w , -mr. .noa mesmo» art»., combiaadoa oomo art. »B

{ 3" e Caincilo Maurício, Coruelii» Marcou-

de* da I<ua c JoSo Kranci»eo do Krio no art.

340 8 único, todos do dito Código Penal,pela

responsabilidade superiora 2.028:339$966.

sen*pa

I » sr. Nilo Pfcçanha.*i .m 18 «enadorei.

du expediente forain lido» dlver-

los ofllcio» remettendo mensagens.• Pediu a palavra o sr. Oliveira F.piicredo

para declarar que, aehando-se desfalcada a

commis-i.to de justiça c leffNUçao, pedia a

mesa nomear »ub tii.itoipsra os srs. Fran-

cisco Sallc.i e Martinho Garcez. O pedido•de ex. f.ji attendldo, sendo nomeados

para os substituir o» srs. Joílo Luiz Alvesc

Coellio c Campos.Em seguida pede a palavra o sr. A. Azo-

redo e comiuunica ao Senado quCi tendo

chegado da Caniara cTo-, Deputados a propo-

sição que approva o tratado de arbitragem

cnire o Brasil e a Republica Argentina, a

com missão de constituirão e diplomacia en-

tendeu dar rarei cr iinmediatamente e neste

caso pedia urgência para que o parecei

fosse lido e entras ,¦ hoje mesmo na ordem

do dia para .-cr discutido e votado.1 '¦

Pediu a pulavr i o -.r. Severluo Vieira

para dedaraq te não havia necessidade tao

urgente de ->er i- -utido esse tratado sem se

saber o que nelle se continha ejped ia que fos-

SC incluído na ordem do dia seguinte para

eüe, orador, poder ler e fazer a sua idéa e

aber o que votava.

Fala o -r. Gl> cerio, defendendo o pedido

de urgência requerida pela comtnli»fc denador

Despacho

coltecflvo

Fogo na «garage» ia policia

Perigoso descuido. — Tres homens

queimados. — Gazolina inílam-

mada-

No pateo da repartição da policia, foi, ha

tempos construido um galpão, destinado ''

dos automoveis daquella reparti-

ção.Além dos carros, são alii depositados os

seus vários pertences, havendo também pe-

queno deposito do gazolina.Pela manhã de hontem deu-se ali um

começo de incêndio, devido, sem duvida, a

descuido, de que resultou ficarem damnlti-

cadas as pinturas do galpão, além de terem

sido attingidos pelo fogo trez serventes da1 secretaria de policia, naquelle mdmento,

com mais outros, entregues ao serviço de

limpeza da garagt*No sólo, que <5 calçado a paralleliplpodos,

havia grande quantidade de graxa accuuiu-1

lada e para limpeza era necessário o empre

go de gazolina misturada com agua.

Os serventes José Kodrigues, João de

Mello, Joio Vidal e Álvaro de Freitas, pa-

ra tal fim derramaram parte de uma lata e

quando procediam á lavagem, ao que se

presume, deixaram cair algum phosplioro

I ou ponta de cigarro aceeao e isso' a que se ;

nadava.O fogo alastou-se de maneira «jue, ora-

curando sair do galpão, o» serventes Joã

. Vidal, Joio de Mello e José Rodrigues, de

id.-as, da não neces- tal modo precipitado o fizeram que caindo

deu lodiplomacia e declara que o nobre se..— jw«r o . . ^

pela Bahia não t u ra/.ão, pois com * ap- a que se intlamm isso a gazolina que sob

provação rápida desse tratado, mostra que

o Bra--.il é um povo amante da paz e que não

quer fazer guerra a ninguém.

Torna a falar o sr. Se ver! no Vieira ha

tendo sobre as mesmas

sidade dessa urgência c declara que se retira

do recinto, porque não vota a approva-

ção desse tratado sem ler o que elle con-

tém.

jueimaduras nas per-iberam gravesnas e*nos braços. e #

Os automoveis dos delegados auxiliares c

de conducção de guardas civis, bem como

O sr. Erieo Coelho pede para que sejam i algumas bycicletos, foram retiradas em

lidas as bases desse tratadt». O sr. presiden- j tempo d • não soffrerein nenhuma avaria,

te

irado

manda ler. Hão lidas pelo sr. IV secreta- i sendo apenas alcançadas pelo fogo as pa-

I redes de madeira do galpão e pequena

quantidade de estopa.Os serventes victimados no accidente, fo-

ram medicados na pharmacia Carmo, á^rua

do r>avradio n. 00, sendo depois internado»

cm quarto particular do hospital da Miseri-

cord ia, per conta da policia

da

( I Posto a votos é unanimemente approv

e immediatamente remettido á saneção.

Passando-se á crdem do dia são appro-1

vados:A discussão única da proposição da Ca-

mara dos Deputados» n. 137, de 1903, proro-

gando a sessão legislativa até o dia 3 de |

novembro do corrente anuo;

A proposição da Gamara dos Deputados,

n. 121, de l''U8, SUtOri z indo o presidente da

Republica a conceder um anno de licença,

com ordenado, em prorogação da que lhe

foi concedida, ao dr. Alfrodh Moreira .te

Barros Oliveira Lima, lente da Faculdade

de Direito de 3. Paulo;Por dois terços, .. do prefeito do DK-

tricto Federal, n. 2.1. de 1908, á resolução

ido Conselho Municipal, que autoriza ajitbi-

lação de d. Thareilla Dardeau Vie ra, com

todos os vencimentos, no cargo de proíes-

porá adjunta;Rejeitan o o ; ,'tú do prefeito do Distrieto

Federal, n. de 1907, á resolução do Con-

selho Municipal, que isenta de todos os

irespectivos emolumentos e taxas de licença

as construcções 4110 se íizerem na Copaca-:

bana e ourtos logores que menciona. ^Entra em 2.1 discussão a proposição d:i,

Camara dos Deputados, n. 19, de 1908, reor- J

ganizando o Thesouro Federal e as demais

repartições de fazenda, (com parecer da j

commissão de finanças ollerecendo diver-

sas emendas.)Pede a palavra o >r. «everino Vieira para

apresentar uma emenda.Fala cm seguida o relator do parecer

commissão de finanças, o sr. Urbano San-

tos, explicando o motivo das emendas

apresentadas pela commissão.Foram appro vados os 33 primeiros arti-

gos e versando a emenda do sr. Severino

sobre o art. 34, e sendo cila approvada

voltou o projecto á cfcmmrssão de tinança.-»,

paia dar parecer.Nada mais havendo a tratar, o sr. pre-

sidente dá a ordem do dia seguinte e levanta

a sessão.

Com a presença de "1

deputado» e sob a- presidencia do sr. Arnolpho Azevedo £oi,í

hora regimental, aberta a sa^síio.No expediente, o sr. Lamounier Godofre-

do requereu, e foi approvado, que se tiise-

risse na acta um voto de pe#?lr pelo fatleci-

mento do visconde Arante*, que foi repre-

tentante de Minas naquella Casa do Con-

gres=>o em varias legislaturas.Passando-se á ordem do dia, que constava

la votação de var' projecto», foi adiada

por falta de nnnieroiitical.Ficou encerrada, Aüúí debate

dos projectos seguintes:N. 175, de 190ê,qu<* mantém a Confedera-

ção do Tiro Brasileiro, creaila pelo decreto

legislativo n 1.503,de 3 de setembro <le 1906,

e dá outras providencias; 3? discussão);- N. 323,de 1908,autorizando o presidente da

Republica , turir ao Ministério da Fazenda

o credito extraordinário de 136:418?!2t>,

para pagamento aos herdeiros do falleculo

almirante Jcronvmo Francisco Gonçalves,

em virtude de sentença judiciaria; (2f dis-

cussãor.I N. 231 A, de autorizando o jfover

O corpo de bombeiros, avisado do que oc-

corria, compareceu com presteza, não se

tornando, porém, necessários o seu serviço

por ter o cliefe das machiua» João Alberto,

abafado o fogo com a ré a.

Os srs. drs. chefe de policia e 3- delegado

auxiliar, estiveram no local do sinistro, teu-

do sido h íitem mesmo ordenada a rest m-

ração do galpão, que d'ora em diante servi-

rá para os carros, passando para

onde <5 actualmente a coehcira, na parte

em frente, do outro lado da avenida G >me»

Freire.Os serventes vão ser submettido» a e\-a-

me de co po de delicto, tendo sido aberto

inquérito para apurar-se a verdadeira #aU»j.pitãÓ de

sa do accidente.

No palacio do Cattete realiaou-se hontem,

ás 2 horas da tarde, o despacho semanal

collectivo, sob a presidencia do sr. Affonso

Penna.S. ex. nssignou nas diversas pastas os se-

guintes decretos:

JUSTIÇA—Abrindo os créditos e«pe-

ciaea de: j2S:950$000 para pagamento de subsídios

que deiyou de receber o general Dionyzio

Evangelista de Castro Cerqueira e de

13:875i000 de subsídios que deixou de rc-

ceber o senador Victorino Monteiro.

Abrindo o credito supplementar de....

8:110$930 ao n. 13 e 1ho<')30 ao n. 15 do

art. 2V da lei do orçamento vigente.

Autorizando a mandar construir nesta ca-

pitai um edifício apropriado para nelle fuuc-

cionar a Repartição Central de Policia e

serviços annexos. '

FAZENDA—Autorisando a abertura-

dos credito» : de 1.8165430, para pagamenjto devido a Antonio Russo Italiano, em

virtude de sentença judiciaria ; e o especial

de 3.2U0íyu3 para a restituição devida ao

engenheiro civil L#uiz Thomaz da Cunha

Navarro de Andrade.Autorisaiulo o governo a conceder um

atino de licença, com vencimentos, ao the-

j sou rei ro da Alfandcga do Rio de Janeiro,

dr. Francisco Luiz A. Meira.

Abrindo os créditos extraordinários : de

1743257, (ouro) e 826.3915030 (papel para

pagamentos de dividas de exercicios findos ;

de 3.4195G56, para pagamentos devidos ao

major José Raphael Alves de Azambuja,

em virtude de sentença judiciaria ; de.....

5.405S726, p ira pigamento devido ao major

Adolpho Carneiro da Fonseca, em virtude jde sentença judiciaria ; e o de 23.G25S/80,

para pagamento a Bor s Frercs e José A n- I

tonio de Sousa, em virtude de sentença ju-diciaria.

Reformando José Joaquim das Virgens,

no logar de guarda da Alfandcga de Uru-

guayana, Rio Grande do Sul.

VIA ÇÃO — Autorizando a prorogar,

por mais 6 mezes, a licença em cujo gosose acha o 4' escripturario da E. F. Central

do Brasil Augusto Raphael Monteiro.

EXTERIOR - Approvando o tratado

de arbitramento geral, entre os listados

Unidos do Brasil e a Republica ^vr^en-

tina.

MARINHA — Promovendo no corpo

da Armaáa : a r a pi tão deeirveta, o gra-duado Francisco \rieira Paim Pamplona,

por antigüidade ; a capitães-tenentes, o

graduado Raul Miranda, por antigüidade e

o 1* tenente Jítstino de Campos L« )inbas,por

merecimento ; a 1*' tenentes o graduadoCezar Augusto Machado, por antigüidade e

tenente Ant mio Barbosa Moreira Mar-

esquerdo esmagado pofmãe que sobft elle caiu*

Maia é solteiro, da 2é annoa de idsde.

residente i rua d. Ho.a u. 100, onde se Alerto de Andrade P.nto, da 3

recolheu depow*de medicado pel$ t*oato ~ — —

Centrai de Assistência. * .

Do íacto tomou conhecimento a policia do

V! distrieto.

O ministro da viaçáo declarou á directoria

da I?. F. Central do Brasil, ter sido deferido

o requerimento do 3? escripturario jJoséPaulo Nabuco Cirne, pedindo averbação do

tempo em que servin no Corpo de I" azenda

da Armada, para percepção da gratificaçãode que trata a 1* das observações geraes do

regulamento*

carrinho dej de Realengo ; % José Úenríque SoaWl, £c

->• fCrarrf concedidas licenças aos drs";

...t>erto de Andrade Pinto, da 3', e Jos^

Joaquim da Silva Freire, da 4*. Este u^tioio

partirá em 10 do corrente, para 04 EstaaosUnidos da America do Norte, afim d« lisca-

liaar a fabricação de locomotivas, cncom-

mendadas para o serriço do listado.— De volta do serviço das manobras,

apresentaram-se hontem ao trabalho de in-

spectoria do telegrapho c illuminação os

CkRTA DE PÒIIGAL

Ocafé da manha

)ratiçantes P*rancisco Ascendino Pacheco

Àlmiro Saraiva Antunes, voluntários espe*

ciaes.— Por contrato que será assignado hoje

coni a directoria da Kstrada, os srs. Frias

& C., vão ticar obrigados a fornecer á mes-

111a repartição um guindaste para carga de

50 toneladas, para o serviço na bitola de

lin.00.

As manifestações que se estão prestando

a Machado de Assis assumem o aspecto in-

confunílívcl do um preito á pura iutellectjia-

lidade. No peregrinar pela terra,o creadorde

Brcit.Citbai não foi nem quii ser inscripto i

no rói da-, grandesas sociacs. O que avul-

tou e avulta de tudo que com elle se rela-

ciona não era a sua pessoa, a que tião fugia

de sorrir aqui e aqui, quando se offerecia

ensejo, como sorria, tristemente, paia os

tvpos e episodios da vida collectiva. Nunca

se acreditou um super-homem e por esta fa-

ce estava ao lado, como por muitas outras,

em posição á parte, dus individuos que se

agitam no inundo das letras e a que a*

idéa* modernas transmitiam tão forte sen-

sação da sua iinportaucia.

Não era apenas um timido, como tanto se

tem repetido nos últimos dias ; era também

da qualidade sobre todas raras hoje em dia,

ou que só esti servindo para encobrir am-

biçêes e vaidadesdesconcliavadas ; era tal-

vez o ultimo liomcm verdadeiramente mu-

desto.

Não sentia a sua superioridade Utteraria,

vivia como fóra delia, qual ura desses sa- j

rdotes profundamente religiosos e crentes

transfiguram ao approximar-se do |

i altar e revestem a mystiea entidade de um j

i fervor desincarnado, que se consome.

1 Outro, com os seus dotes, seria ou procu

j raria ser um dos grandes d > mundo, e

I contentou-se em seguir, serenamente, sem

iuipacieucias nem sobre*: l o», a carreira

! que adoptara por necessidade d<?

l num meio em que a arte ainda paira fóra do |

; ambiente commum.

O que se eruloosa é a obra, a litteratu. a ¦

de um país representaila uum pobre fuuc- 1

à isto por um lado, é li» |

nosso grau de cultura, d

I

Os ministros continuam—No caminho áç

sr. Joilo Franco--1111 pressílo

de uoti-

cias do Brasil—O

restabelecimento do

cultura—A caçada

cias diversas.

(nn um nos nossos oorrispondbntb»)

1° centenário do

Lisboa—A vi ti-

do Gerez—Noti-

O sr. tenente coronel João Baptista Car-

rilho, presidente da junta de alistamento

para o sorteio militar do distrieto do Anda-

raliy, resolveu de accôrdo com os seus colle-

gas de commissão realisar aos domingos

uma reunião da referida junta, de modo a

attender ao operariado, (pie nos demais dias

da semana não puderem pelas suas occu]ia-

çôes se apresentarem para serem alis-

tados.Os membros da junta estarão, das 12 ás 3

horas da tarde, todos os domingos 110 editi-

cio do Colkgio Militar, sem prejuiso da

presença 110 mesmo local das 11 as 2 horas

nos dias ute.s.

Foi indeferido atinai pela Corte de Appel-

lação o pedido de habeas cofftits preventivo

em favor de Joaquim Nunes da Rocha, um

d.^s directores da Companhia Mercúrio.

üictima ás sim iiasrai

passava hon-L,niz Durão,

homem

cer

que

ciunario publicl'vcI ti

' Graduando no corpo da A raiada : cm ca- j songeir

r [ também servir de ensinamento, em proveito

Na ura Senador Euzebio,tem, um bonde da linha S

p Ias 3 horas da tarde, quando um

tentou tomal-o em movimenta, e, não po-

deudo in.inter-se, per.lett o equdibrio, sentlo

apanhado pelo reboque, que lhe decepou a

perua esquerda.Avisada a policia do 14" distrieto, foi ao

I local, conseguindo saber que o inteliz ciia-

I mava-se Manuel Ramos de Oliveira, com

I 2<< inniH de idade, de nacionalidade brasi

leira, bombeiro hydraitlico, residindo á rua

Durão de ri, Felix 11. 4b, sendo removido

para a Santa C.isa, depois de ser medicado

11 pelos médicos da Assisteucia Municipal ean cr sc j çm a^ioniovel da mesma.

A Companhia Mare- n iria Brasileira oíle-

reo. ii-iioj elegantes lapiseiras-réclame, que

entraram imuiediatamentc em funeções e

que por isso, agradecemos, com plena con-

vicção da utilidade do presente.

elle !

Foi exonerado do carg-» de

bulante (director do horto

Nietheroy, o sr. AlfredoFranco.

instruetor am-botânico), em

Attxusto Mendes

r*?3Í3 lüliia dsSGSpSSTítàíS

Atirando-se ao mar, do Cties do Mercado

Novo, Maria Ribeiro do Amaral, tentou

hontem suicidar-se.Augusto Arêas, que presenciou n o-se

acto -alvou-a, e dando parte do occofrido

delegacia do S'.' distrieto, foi Maria para ali

enviada, onde declarou que desgostos inti-

inos a impliam ao suicidio.

Soccorrida pelo Posto da Assistência Mu

nieipal, foi a desgostosa rapariga

giiida recolhida a sua rcsidencia.

Misericórdia.

em se-á rua da

Por portaria do dr. Pereira Ferraz, pre-

feito municipal de Nietheroy, foram hon-

tem transferidos os seguintes fiscaes :

Alfredo Alves da Silva, do 2? para o 57

distrieto; Augusto Chrisostomo Callado, do

5.' para o 3"; José Gomes da Rosa, do 3' para

4'.' e Guilherme de Albuquerque, do 4?

para o 2°.

OS PASSES PMÍH4 S. CEHTRAL

Vieram hontem trazer-nos uma queixa os

srs. Joaquim Francisco de Arruda e Ozorio

José Nunes, operários da Casa da Moeda.

O faeto de que se queixam é digno de at-

! tenção, pois que lia a maior razão para aa discussão

j jllstiKcada reclamação.

Aquelles operários, como todos os da

i União, têm nas cadernetas dos passes da

Estrada de Ferro Central do BraJtil, um

! desconto de 7S 0|0-

No 1'.' dia de cada mez, vão elles á the-

zouraria da Estrada, fazer a troca do passe.

Acontece, porém, que não são atteiididos

I com a devida presteza, acarretando-lhes

isso, grandes prejuízos.Hontem, lá estiveram os reclam intes e

não foram at tendido», allegaudo o fuuccio-

nario desse serviço encarregado, nao terem

descido as listas enviadas pela Casa da110 a relevar da penando art. 20, da lei n. (H2

Moe(ia, o que entretanto já havia sido f Ato

;orveta o capitão-teneute Ceza

Augusto de Mello ; em c ipitão-teiiente Ma-

rio da Gama e Silva e em 1 • tenente o 2*

tenente Rodolpho de S »uza Bunueatre.Autorizando a abertnta de um credito e.-s-

pecial ds 17:28'.»5^10 para pagamento de

vencimentos devidus ao capitão de corvet i

Francisco fie Mattos, sendo a^signado o

] Decreto executivo abrindo o referido cre-

dito.

GUE HA« — Reformando com o sol-

do prirni .ivo e no p sto cjue tem o 2* snr-

I gento Antônio Alves de Souza, por contar

! mais de 25 anuos de serviço.Conce.iendo troca le corpos entre si aos

jcapitães de enfantaria Alberto Teixeira Ri-

beiro, da 2* companhia do 26* batalhão paraa 2* do 33* batalhão, e Gil Antonio Dias de

Almeida, desta para aquella companhia.Transferindo na arma de artilharia, da 3*

bateria do 3- batalhão para a 2* bateria do

1* batalhão, o capitão Silverio Augusto de

Azevedo.Autorisando a abertura do credito extra-

ordinário de 4.874S333 para pagamento de

vencimentos que deixou de receber o major

Augusto de Oliveira, como professor da

oxtineta Escola Militar do Rio Grande do

Sul, sendo aberto o respectivo credito.

mi dos que ticam, para mostrar que como ne

! todos p ssuem a mesma magnanimidade

é desairoso não dar um povo aos que o glo

ri ticam a situação social que l.ies é devida

Press-

Da exma. viuva Vicente de Souza recebe-

uios um cartão por motivo das noticias quedemos do passamento do pranteado dr. \ i-

cente de Souza.

'

P1 u

Fôro

davsr k um montir

encontrada em «sua vala

A, de 31 de outubro de 181>1, em que ineor

reu o ex-empre; ido, já fali cido, da extin-

cta theaouran i <le Goyaz, João Gustavo de

Sant'Anna, para que seus herdeiros entrem

no goso da per.vão pelo mesmo instituída

(com par< »res < is comm i^aões de Consti-

tuiç*o e Justiça e de Finanças), (2? disctis-

são);N. 309, de lv»o8, autorizando o presiden-

te da Republ; .a a conceder ao dr. Manuel

Ignacio Carvniho de >fendonça, juiz seccio-

nal do Parar i, um anno de licença, com

todo» os vencimentos, para tratamento de

saúde (com parecer da Cowtmissão de Peti-

çôes e Poderes e parecer e emenda da Com-

missão de Finanças; discussão única.)

Esgotadas as matérias consignadas na or-

detn do dia, levantou-se a sessão á 1 1^2

hora da tarde.

O deputado Pandiá Calogcra» apre.cntou

á Caniara o projecto que se segue e que vai

a imprimir afim de entrar na ordem dos

trabalhos—O Congresso Nacional decreta :

Art. 1. Fica o presidente da Republica

autorizado a c nceder a s engenheiros lis-

caes de entradas de ferro, que contarem

inais de 30 anno s de serviços estipendiados

pelos cofres públicos, aposentadoria com to-

dò o ordenado.'Faragraplio único— Comprrfvada a inva-

lidez s<r-lhe-á applicado o dispositivo do

dec. n. - .512 de 1873, nos art». 37 a 43.

Art. 2° Revogam-se as disposições cm

contrario.Sala d»' sessões, 1 de oirtnbro de 1903 —

Paudiá Calúgerat•

Para ordem (1o dia de hoje está marcada

i discussão do parecer da commissão de po-licia, favorável i aposentadoria do dr. Ho-*acio Reis. director da Secretaria da Ca-

• Sura.

quedesde ante-RSntem.

Insistindo o sr. Arruda, pela troca de seu

passe, foi maltratado e porque dissesse que

se queixaria á imprensa, foi ameaçado de

ser posto fóra por um continuo.

Não pára ohi, porém o motivo da rocia-

mação. Ha ainda o seguinte : quando para

adiantar esse serviço o operário vai trocar

o passe, uni ou dois dias antes de terminado

o mez, a estrada tica com o antigo, em i^ca

do outro e os conductores de trem,allegaudo

que o passe 6 para o mez vindouro os obriga

a pagar passagem.Não ha portanto duvida que tudo isso e

digno da attcnçio dosr. di'-a Central.

O sr. ministro da viação, nssignou as

portarias, promovendo na Repartição Ge-

ral dos Correios, os seguintes funcciona-

rios: .A primeiros officiaes: por antigüidade,

K tphael Nunes Machado e por merecimento,

Max Fleuss.A segundos officiaes: por antigüidade,

José Xavier Faustino Kamos Netto e por

merecimento, Joacjuim Alvares df* Azevedo,

Francisco de Castro Soares e Hermes Alves

Mauritv de Oliveira.

A terceiros officiaes: por merecimento,

Manuel Antonio da Silva Keis Filho, Fran-

cisco Freire de Macedo, Erico Rieget Bar- |

bosa Guimarães e José Ângelo Vieira de

Brito.

A POLICIA

fui,

qu

'une-se, hoje, a commiss,ao de consti-ro,

afim de deliberar sobre assumptoslhe foram afTectos.

Os ermes da Ccmpanfcia Mercúrio

C raBatiGera'.seremMerorequeama 1das pimes f

PotranteSilva

se sabe, logo após á dcbacle do j

niâo do Comn>ercio, a Inspcctoria

Seguro», justamente alarmada por?ctorcs da Companhia de Seguros

|a mesmos dsrectores do Banco, {

Na repartição da policia está hoje de ser-

viço o dr. 1? delegado auxiliar.

_ Foi nomeado escrevente d"t Casa de

Detenção, Antonio Manoel dos Reis.

Foram concedidos 30 dias de licença

para tratamento de saúde, ao fiscal da In-

spcctoria de Vehiculos Jucundino Freire.

No vapor Cafi Blanc, foi hontem de-

portado o conhecido ladrão Manoel I^eopol-

do Solter.

Caça ao bicho

A policia prendeu hontem os jogadores

de bicho, Vicfíte Morape, á rua Senador

Pouipeu 43, Armando Ramallio, na estrada

de D. Castorina e João Narciso da Silva,

11a rua do Santo Chnsto.

Em Nietheroy foi exonerado do cargo de

ommissario de policia da 9? secção do 2*

Um incêndio atacado a tampo

Por excesso da fuligem — Uma se-

nhora corajosa

Eram 4 14 da tarde, quando pela rua da

Assemblía descia, em vertiginosa carreira,

Corpo de Bombeiros.Recebera aviso de que na casa n. 31 d'a-

quella rua lavrava incêndio, e, com a cos-

tomada presteza, seguia para ali o material,

com o respectivo commandante á frente.

Graças, porém, á coragem de uma se-

nhora residente no 1? andar do prédio, o

fogo não tomou maiores proporçrcs.O prédio onde se manifestara o incêndio

é de dois andares, sendo a loja occupada

pelo carpinteiro Agostinho Gonçalves, quesubloca os sobrados.

No Io andar reside, com sua familia, o

sr. Avelino Alves, nejgociante ã rua Sete de

Setembro, com casa de ferragens, e no 2" o

sr. Henrique da Silva Ramos, chefe da ste-

reotypia da Gazeta de Noticias.Foi no 3' andar que teve inicio o fogo,

devido a excesso de fuligem na chaminé da

casinha do 1* andar, que passa por um coui-

partimento dos fundos do 2' atidar#LJma das senhoras da familia do pedrei-

ro, percebendo que havia fogo no pavnnen-to superior, chamou o sr. Agostinho Goi»>

çalves e este, envez de providenciar como

devia, com a maior urgência, sahiuetn pro-cura do sr. Henrique Ramos, para trazer a

chave de sua residencia.

O fogo tomava entretanto proporções e a

senhora referida a vista do perigo em quese achava o predicv arrombou a porta do 2?

andar e com auxilio de outras pessoas da

casa. a baldes dágua deu começo a extine-

ção do fogo que ji então se propagava no

tecto.Assim, quando o corpo de bombeiros che-

gou, apenas teve que refrescar o local onde

se manifestara o incêndio.

Os prejuízos se limitaram a uma taboa de

forro e outros de pequena importância, cau-

tados pela agua.Devido a mesma causa é esta a terceira

vez que se manif sta fogo naquella casa,

onde o sr. Henrique Ramos, reside ha mais

i de 15 annos.O commissario Rocha, do 1? distrieto,

coei o seu collega Octavio Comes do Paço,

do 6" distrieto, que ao local compareceu,

deu as necessarias providencias.O guarda civil n. 512, que rondava a rua

da Assembléa e deu aviso do incêndio, au-

xiliou o serviço de extineção.

A Corte de Appellação, p r não estar de-

rijamente instruído, não cinhoceu do pe-

dido de habeas-coipus em favor de David

José, Vieira Camello, I^uiz A.itjiuo da

Cunha e outros.

Concedeu,para informações.igual pedido

em favor de Mario Rodrigues de Souza.

Manteve a sentença que condernnou Jo« |

sepha da Conceição e Antonio Possas pelo

crime de furto e a que absolveu L«uiz Ja-

nuzzi, pelo crime de incêndio.

Homologou a sentença que decretou o di-

vorcio de Kulalio Pomern com sua mu-

lher. , _ vAbsolveu o dr. Francisco da Silva Cunha

da multa que lhe foi imposta, como tendo

deixado de notificar ás autoridades sanita-

rias um caso de variola occorrido cm sua cli-

nica.Mandou : que sejam julgados nao pi ova-

dos os embargos de Álvaro Kamos da Cos-

ta Cabral e subsistente o arresto feito por

João Gonçalves da Silva ; que s? rejeite in

limine os embargos oppostos por Moreira

Júnior e Gomes na acção que lhe move

J. Vello&o.—O Juiz da 3Í Vara Commercial decla-

rou dissolvida a firma commercial Marques

«i Ferreira.— Pelo Juiz da 2* Vara Commercial foi

declarada a fallencia de Manuel 1'lacido

Teixeira, que se diz insolvavel.

HÃO HjITOÍ CRIME, FJI Ull AOTU

E. F. CENTRAL

VARIAS

OCCOBRENCIAS es

que constituemro Penal.

. pe-dr.

s e fact>s no Cciram hontem denunciai

,lr. Ribeiro da Co.-ta, ia. 1? promotor publico, nas sc-

fcüoitc* • üdiÇoes, os airectore» x uuíu*.*.Cost.jJcn BÍB1 Knneeda Rocha r Jo*é Ri-beiro Du. - , c incarsos no art. 331 \ 2°Combin*»: og 4rts. V» e Mo i | 2' doCedido P. ji,Armando Pereira de Figueira-do n<> art. ^ a 2° combinado com o art. 330

| 4.',Arthui ernandea 0a Fonseca Sobrosa,

- Foi transferido dajK«g~£«»v;, e^cí do" 1»"distrieto, recebeu hontem

erito, em qae ficou provada j distrieto o cidadão José Antonio da Cruz

srie de irregularidades pratica-cri- I (io 2' distrieto o comin

tune> Marinho, ..... • I— Pelo medico legista da policia foi veri-

Jficado o obito de uma criança nascida mor- ,

ta, filhado Antonio Menengorio e a hereza |

Meueufcwi ÍV, |

Por portaria do sr. ministro da viação,

foeau concedidos 45 dias de licença, cm

prorogação, ao telegr..phiata de 3 cUsse da¦L, TitTirt V*1

Em estado muito grave, foi recolhido hon

tem ao Hospital da Misericórdia, depois de

medicado pelo Posto Central de Assistência,

Manuel Joaquim da Silva, que na rua dej

S. Pedro, foi atropelado pelo caminhão de \ \ %

que era cocheiro Saturnino Roberto de

Azevedo. .Apanhado pelos ani naes do rcMctuo, foi

atirado ao chão, passando-lhe as rodas peloventre.

A policia do 1? distrieto, prendeu em fla-

grante ao carroceiro, fazendo recolher o

offendldo ao hospital.q cábuimissario Ratton, de serviço na

O delegado do 15? distrieto policial desta

capital, solicitou em ofKcio que compare-

cessem áquella delegacia os conductores queserviram no trem SU de 23 do mez pro-ximo passado, afim de depôr no inquérito

referente ao estrangulamento de um me-

nor.—O guarda de armatetn Fernando Vieira

de Castilhos, teve ordem paia regressar á

estação de Paraliyba.Foram concedidos os passes e licenças

pedidos pelos agentes Jorge t^uaycuru (Jli-

veira. Francisco Luiz da NotKéga e con-

ferente Agenor Nunes Muniz.Mandou-se passar o attestado pedido

pelo continuo da 2? divisão, Julião José dos

Santos.Para ser attendido, o sr. João Pereira

Pinto deve sellar a petição que dirigiu ao

dr. director.-O dr. sub-director da 6T divisãocommu-

nicou, por telegramma, a todos os chefes dc

serviço e agentes da estrada, ipie o departa-

mento daquella divisão ji sc achava instai-

lado em S. Diogo, para onde deve ser en-

viada toda a correspondência dirigida i

referida divisão.

\ estação Marítima importou ante-hon-

tem 1.583.311 kilograminas de mercadorias

e carvão, de particulares e do Estado,tendo

exuortado 975 . 383 de mercadorias diversas,

minério, milho, feijão e calé.

A ficada deste ultimo produeto foi dc

Í 8.204 sacas, pc»atido 4%.342 kilogrammas.

O rendimento dos despachos pagos e a

i pagar no dia anterior attingiu á impor-

tancia de 30:152$UÜ0.Ante-hontcm a estação de S. Diogo

! importou 78.790.890 kilogrammas de mer-

cadorias, tendo exportado 402.893 de mer-

i cadorias, materiaes, carnes verdes e encom-

i mendas.

j A venda do dia 23 f^i de 1.500$192.Tiveram ordem de servir em Casca-

I dura. o teicgraplu^ta 0»iar da Silva Flores;'

Cm Realengo, o telcgrajih-sta Joaquim de

Meirelíe* ; em Bem fica; o praticantete Silo* Campos.

1'oram concedidos 00 dia-> de licença,

m vcueimeatos, ao ajndante technico da

divisão dr. Heitor I.yra da Silva.

Para sub*titu»!-o interinamente fo» deu*

gentieiio rc>f lente, dr. Alfredo

Carvalho, que por sua vez scrã

> 1 » .i*. . m ¦ residencia dr.

A policia do 23" distrieto averiguou que r

I menor Anuindo, cujo cadavejr foi encon1 trado em unia vala, no Rio das Pedras, fòra

i victima de um accidente.O soldado de policia Uraadino, tio do me

I nor e sua mulher, Chri^tina Torres do

| Carmo, sendo chamados a depôr, explica-

{ ram ser o menor um epiléptico e que fre-

quenteniente tinha ataques.

Da lu a conclusão de quu, accommettido

de um desses ataques, caísse Armindo na

vala onde, á falta de soccorros, falleceu afo-

gado.O cadáver foi hontem examinado, no ne-

croterio, pelo dr. Cunha e Cruz, medico le-

gista da policia, e o resultado desse exame

dá a morte como tendo sido devida á asphy-

x a por submersão.1í'icou pois apurado o caso, que parecia

envolver mais um crune niysterioso.

Os moradores de Santíssimo reclamam,

com justa razão, da Inspecção Geral de

Obras Publicas, uma bica d'agua para

geral abastecimento.São cllcs obrigados a servirem-se da agua

retirada de poços, o que indubitavelmente

lhes coiuproraette a saúde.

Ahi fica a reclamação.

perversidade de

de um cosinheiro

Na residencia do sr Miguel Guimarães,

í rua dos Prazeres 1 B,í empregado como

cosinheiro, João Antonio da Silva.

Ha tempos, porém, que não cumpre os

seus deveres com rectidão e dalii lhe ter

feito observação sua patroa d. Izabel Gui-

marães.Hontem, o perverso e vingativo cosi-

ulieiro, tendo recebido ordem de fazer can-

gica, aproveitou o ensejo para vingar-se e

deitou potassa na panella.A' mesa poríin, d. Izabel e sua prima

d. Anasia Alexandrina Ferreira, notaram

um cheiro cxquisitc c. suspeitando que

qualquer coisa houvesse na cangica, não a

comeram, guardando-a para ex - me.

Chegando á casa o sr. Miguel Gunuirães,

e sendo informado do caso, procurou inw**-

rogar o cosinheiro João, mas este o aggre-

diu com uma taboa e quando, em soccorro

do sr. Miguel, veio uma das senhoras, d.

Maria Alexandrina, foi esta, também, ag-

gredida com uma facada na mão direita.

Procurando evadir-se, foi o perversocosinheiro preso 110 jardim da casa, sendo

autoado em flagrante na delegacia do 9? dis-

tricto.A cangica, a que parece ter sido addicio-

nada potassa. vaeser remettida ao gabinetemedico legal da policia, para ser exami-nada.

LtüBOA, 15 nit SKTiíMnRO —E.limos em

plenas ferias políticas. Até os ministros de-

bandam. O da marinha anda pelo Nortt em

viagem de estudo, determinada, principal* jmente, pela necessidade de se at tender á

questão da pesca em que estão em jogo va-

riados interesses. Foi bastante obseqtiiado

tio Porto, fes»tejadissimo 11a Povoa de Var*

zim e preparam-lhe c irinhosa recepção em

Aveiro.O da justiça, que 6 a figura principal do

governo, abalou para as Caldas c o do» es-

trangeiros está de partida para a cidade in-

victa.E' que, encerrado o parlamento, mouai

a crise, porque... não era fácil resolvel-a.

A solução que se apresentava mais via-

vel era a da constituição de um gabinc-te progrcssisti-rcgcuerador presidido peloconselheiro Campos Henriques, actual mi*

uistro da justiça.O conselheiro Júlio de Vilhcna apressou-

se, porrm, a declarar que não acceitava

presidencia alguma, saida do seu partido,

que não fosse a sua. Imperou, decerto, no

animo do illustre estadista, para assim pro-ceder, a opinião que, parece, s. ex. possitede que não é conveniente substituir o actual

ministério e muito menos por outro, mixto

couio elle. Não deixaram, no emtanto, de

entrar também em linha de conta as emula-

ções que causaria o íacto do conselheiro

Campos Henriques ser elevado á presiden-cia do conselho e á necessidade que o con-

sulheiro VllHeaa tem de firmar em bases

mais sólidas a sua autori««JuJe de chefe do

partido regeuerador.E, como o sr. José Lmciano, nao se resi-

gtia a deixar ir o governo para as mãos do

seu rival, esquecendo-se de que o fortaleci-

mento do partido regenerador auxiliaria, ch

ficaznlente, o do seu, lá continua o sr. Ter-

reira do Amaral, com toda a sua gente, no

poder, pois conseguia vencer as resistenci is

que ofíereciam os ministros da marinha c

obras publicas.A família real lã foi para Cintra pro

curar e^pnnço do corpo c dc espirito de

que tal^ocarecc, no magnífico Castello tia

Pena que é o encanto tia rainha sratffe. Ame-

lia.

| Tiveram, na formosa estância, s.s. nt.m.

da parte dos cintrenses e da colonia vera-

neante, a mais carinhosa — tocante rcce-

pção que, profundamente, sensibilizou

corações do rei e tia rainha.A política tem coisas extrnordinarias,

passa por phases que são a repetição de ou-

tras anteriores.Imaginem que aquelles que mais ousada c

violentamente «embateram o franquiamo,

que uos legou o regicidio e uma pernicios.agitação, de .fne o país ainda não logrou re-

stabelecer-se, são, pieclaaniente, os que se

encontram em situação em tudo semelhante

áquella em que esteve o sr. João tranco e

os que vão sair na orientação que tanto

censuraram ao dictador.Promovem, como elle, com denodo, a dis-

solução, o enfraquecimento dos partidos tra-

dickiuaes e os tornam, não obstante muitos

terem, ha pouco, saidodelles, réos dos mais

negros crimes, asaacam-llics erros que são

de todos : amoaçam.*inais ou menos directa-

mente a coroa, compraxeudo-se em apontar-

lhe in números perigos <r não dizem em

publico e raso que hão de entrar no Paço de

cliapéo i^a cabeça,sentenciando, no entanto

que quer queiram, quer não, hão de contar

com elles e vão-se dem*» julgando íuuíto

íelizes por navegarem nas águas dos repu-

blicanos.

Exactamente como os franquistas. Estão

habituados a, uma vez no poder, se

nas campanha* tia guerra pcniusular, debandeiras com inseripçòcs catnanenas.

A parte, talvez, de mais efícito da festafoi nt» entanto o destile das tropas, desde oCampo Grande á Avenida da Liberdade,atra vez compridas e formosas avenidas*eoin ICl-Rei á frente seguido dum nume-roso e brilhante estado-maior. E>u todo olongo percurso havia muitíssimo povo queacclamou, com vivo cnthusiasmo, o Sobe-tano que não houve maneira de evitar fosserodeado por unia grande multidão que, ia-cessantcmente, o victoriava.

O Sr. 1>. Manuel postou-se 11a Rotunda •

pela sua frente pasmaram as forças da guar-uição em continência. A concorrência, em»boi a tosse grande e espalhada por bastanteskilometros, não foi ainda a.^sim, o que podia»er, porque circularam, como por occas.>iã*tia acclamação, boatos de «pie alguma coisade anormal se intentava lazer, falando unseui manejos dos reaccionarios e relenndo-seoutros era manifestações ou attentados dosrepublicanos.

Ai nal, tudo correu excellentemcnte e

nem para receios havia motivos e tanto que

guarda municipal se apresentou já a fazer

o serviço de policia, sem armas»—José da Serra Custodinho.de Campina*

proximo a Faro, foi morto por uma espia*

garda que se lhe disparou. 1.Os moços de esquina estão revoltados

contra a exigeucia que ilie tazem do uso de

uniforme ede banhos.A viticultura do sul não ficou satisfeita

com a lei sobre os vinhos, pelos previlegiosque cila concede ao Douro e tanto que sc

esforça por conseguir que ella nao seja pos-ta em execução, sem que o parlamento amodifique. 0

Deu-se proximo ao Cabo da Roca um clio

que entre dois'vapores inglese», com carre-

gamento de carvão, o IVesimouf c o In-

gtfst>y.Ficaram ambos coni importantes avarias,

mas não ha desgraças pessoaes a lamen-tar.

Dc Draga foi para I«ourdes uma nume-rosa peregrinação.

Ja pricipiou a caçada do Gerez, prouio-

Magno de t

substituído |

Martins Coa

R F Central do Brasil, Júlio Valentim Gn-

tíerez, para tratar de «ta saúde.

qnclxa de um furto.João Baptista, carvoeiro do paquete

fírion, queixou-se deter si,1..furtado a bordo, j

1 a quantia de 80$, suspeitando ter sido o ço de despachos das

Pfttnnn um indiriduo <nie esteve naquelle ! dc F6ra

navio offerecendo nm vioiao a vesas. o

commissario Ratton deu as providenciasnccessarias.

— Oscar Maia, trabalhador da Alfan-

dega, foi hontem victima de nm desaatre.

Trabalhando junto ao elevador A, IHt O

Vi*to ter completado 20 annos de ser-

viç > na Rstrad.i, foram con 'e lidos 20 °j0 dc

augment > sobre <js vencimentos, ao 2" escri-

ptitrari-j do trafego Alfredo Coelho da

Silva.— Hontem partiu para o interior em trem

especial, o dr. Sá Freire, sub-director ^dotrafego.

Vai esse engenheiro inspeccipnar o servi-

i H^anacHos das mercadorias em Juiz

Por portaria do sr. ministro da viação,

foram concedidos quatro mezes de licença

em prorogação, ao agente de 5* classe da

Estrada dc Ferro Central do Brasil, Olyrn-

pio Carvalho Saraiva, para tratamento dc

saúde.

O Ministério da Viação autorizou o en-

genheiro-rheíc, director da Kepartição Fe-

deral dc Fiscalização de Estradas de Ferro,

a providenciar para qu? os arrendatarios

da Kstrada de Ferro de S. Francisco, esta-

bcleçam uma parada fiara os trens da mes-

ma estrada, no povoado de Carrapichcl, na

i casa Sita á margem da linha que ali serve

I de moradia a um feitor

CORPO DE ãOfflBEIROS

Serviço para hoje:

listado maior, alferes AlTonso.

Promptidão, tenente Leonardo e Pas-' choal.

Manobras de registro, forncl Perciliano.

Ronda aos theatros. capitão Monteiro.

Medico de dia, dr Roctia

Pharmaceutico, alferes Maia

Emergcneia, dr. Secuadino, tenente Fir

mino e alteres Tenreire.

Uniforme 7?

Livro da Poria

Recebemos e agradecemos:—Revista Afticola da Frouit

Anna do L«ivr^r

bro.

ta, a. de Vira, sde Se

• %

aeiviyo «Kl que |Mtwu ' *k*

to irregularmente.— Foi promovido a agente de 2f classe o

de 3* Francisco da Rocha Qedto».

Agosto de 1908.—Brasil Homvectfmihice, n. !7 do anno

editado pelos srs. Mortioho Nobre êtcuoào gerente o sr. J. Jáurúi

por isso.tornarem, como o exilado de Biarritz, ein

ferrenhos dictadores, E, para isso, se en

caminham, naturalmente, pela campanha

que fazem contra o parlamento, querendo

demonstrar que elle nada faz e nada vale

tal-qualmente como sustentava o sr. João

Franco que, por isso mesmo, o suppriiniu,

o que lhe valeu empurrar para a revolução

os liberaes de agora.

Além de contraditorios são, porem, elles

pouco verdadeiros nas suas investidas con-

tra as cortes que dizem nada produziram.

Não só se votaram muitos projectos, como

muitos outros licarain com parecer, nao se

chegando alguns a converter em lei porque

as opposições o não perunttiram, para se

não alongar mais a sessão.

Mas o que, bem á evidencia, mostra a

sem razão da critica, é a circumstancia de

a maior parte do tempo ter sido consumido

com questões de esteril e irritante politica,

bastando citar a larga discussão que. sem

proveito, teve a resposta ao discurso da

coroa, a lista civil, a questão dos adianta-

mentos, etc. tudo fjcheado de incidentes

vários para entreter o espirito publico, avi-

do sempre de escândalo. E a culpa disso

vai quasi inteira para aquelles que tanto

prégam contra o governo e o parlamento

que, ao que parece, já pouco ou nada repre-

senta nos seus programmas, rasgadamente,

liberaes e democráticos.Não pode ser mais agradavel a impressão

causada em todo o país pelas noticias vin-

das d ahi ácerca da Exposição c das demon

ètrações de profundo affecto que os nossos

representantes ahi têm recebido, do gover-

no> autoridades e povo brasileiro.

O ¦ écos das festas produzem aqui verda-

deira «'.-gria e tem feito convergir todas as

attenções tara o estado das relações com-

merciaea é p Míticas entre os dois países, eu-

jos laços de estv-ita amizade todos ambicio-

nam e exigem se apertem mais e mais.

Sobre os artigos i'centy, do Jornal da

Lonunercio está se travunao uma discussão

alevantada, dcque hão de. aproveitar-se pre

ciosos elementos para o estudo, naturalmcn-

te commettido aos homens de governo,

ácerca do tratado dc commercio em pro

jecto e de outras convenções que dc alta

conveniência é firmarem-*® entre Portugal

e o Brasil.Causou também viva satisfação a manei-

ra nobilissima como a colonia portuguezado Rio desmentiu certos e insidiosos boatos

apresentando-se, como sempre, unida, <

impulsionada pelo mais alavantado pátrio-tismo.

O banquete offerecido ao nosso ministro,

desvaneceu muitos receios, que coisa algu

ma podia justificar, e veiu dar-nos uma

suave consolação para as amarguras que

^emo^ soflrido na mãe-patra—Os câmbios tem-se aggravado — a si

tuação economica peorou. Concorre, princi pai mente, para isto, o péssimo anno ce

realifero que tivemosO sr. d. Manuel realiza, entre os dias

15 e 20 de outubro, a sua proinettida viagem

ao Porto, visitando também Braga e Vianna

e sendo provável que vá a Coimbra assistir

á abertura solenne da Universidade.Appareceram bastantes ossadas de vi-

ctimas do terramoto de 1775 ou da Inquisi.

ção, no pateo do «Café Martinho s onde se•i :crain umas exeavações, por virtude das

obras que naquelle estabelecimento se estão

fazendo para a completa transformação por

que elle vai passar.Solennizou-se hoje, pela forma que an-

'ecipadamente lhes referi, o 1° centenário

lo restabeleci meu to em L«isboa, depois da

i invasão franceza, do governo nacional.

Foi uma f. -,ta brilhante», daquellas que

dificilmente se csqit^c^in.O lançamento da tí pedra para o menu*

mento que, na praça Mouzinho d* Albuquer-

Campo Cirande, vai ser levantado,

fo aberto, por seis mezes,o« narinnaes. re-

imponência, presidindo a ce-

d. Manuel.

impressionante a entrega

.iuentos de infantaria II, 21

um os <aue mais at distiaguiram

vida pela JUnUra^áv /•'ikdÍHgitezu*A tudo preside o brilhante espirito dc

Malheiro Dias.Os caçadores foram recebidos, quer no

Gerez, aonde foram dar uma Ue*usada ani-mação, quer em Draga, festivamente.

—A direcção da Associarão Cuiuuicrcialfmagoada pelo malogro tios >«-us esforços

para ser mantido o subsidio .mimai de 10

contos, que ella recebia, e os cortes suppri-miram, demittiu-se.

Subrncttido, porérn, o assumpto á assem-bica geral, taes di vergencia.*» se accentua-ram que a discussão não terminou, deveu-do continuar cm outro dia.

—Em Amarante realiza-se, no fim destemez, uma exposição agrícola pecuana.

—Dei-lhes, na mini)a ultima carta, noti*

cia da horrorosa tragédia, succedida em

Montemor o Velho, onde, pela catada danoite, apparcceu Francisco Moura Mat-

toso, com estabelecimento de bycicletes na

Figueira da Foz, qual, dirigindo-se acasa de Anna Calafate, sua atuante, quedelle seseparára pouco tempo antes,estanOO,aliás, gravida, nella entrou por meio de

arrombamento, assassinando, a tiros de re-

vólver, aquella rapariga, sua mái,e JoaquimMonteiro de Campos, que, ultimamente,com cila mantinha relações íllicitas, queforam a causa determinante do crune.

Pois o assassino j»1 está preso, foi capt»>»

rado cm Vinha da Kainha.ICm «Montemor as autoridades viram-

se em grandes ditificuldadcs para lhe pro-teger a vida,porque o povo queria lincha»l-o, chegando a amotinar-se para eascli m.

Tornou-se necessário o auxilio da forç*

armada.—Foram agraciados com a commenda

Cliristo os cidadãos brasileiros, Antoni*Ferreira Neves e Antonio Roxoroiz. fi

O juiz de i«strucção criminal sempre

consegue, ao que parece, fazer luz sobre asinsinuações do conde de Burnay na assem-,bléa geral da companhia de tabacos.

Já conseguiu arrancar ao intelligentebanqueiro o nome do indivíduo que, segutt-do elle declarou, lhe propttzera amaciar omadversarios daquella companhia.

Guarda-se sobre esse nome grande resev»va, mas já sc sabe que não sc trata dc nca1hum político portuguez.

Vão .ser ouvidas varias testemunha».

Fallecimentos:

L rs boa — José Luiz Bauvalot, VicenlH

Ferreira, José Joaquim das Neves CitnSL

nho, major José t,ourenço dc Oliveira, Ma-nuel Gonçalves, Antonio Joaquim Pedr®

de Andrade, Victor José Alves, João Ants-

nio Alipio, Arthur José de Oliveira e Silva*Maria Helena da Costa Lobo e Silva»

Manuel Jcsé Pores (Rocha), "José Joaquim

dos Santos, Manuel José Martius, decano

dos evangelistas portuguezes,PORTO—João da Costa Rodrigues, <1. Joa*

quina Candida Alves Cotilo, Joatptint An-tonio de Freitas Guimarães, FraneiaceJosé de Almeida, José Antunes dc A^cve-do, Adolpho Uaptista de Freitas Gonçalves,Francisco Ignacio Alves Pereira.

Gouvf.ix Manuel Ferreira.Cn«OHico Drt Hasto—Dernardiuo Alee*

Machado e Carvalho.Draga—Viscondcssa do Passadiço, d.

Maria da Conceição Silva Ramos, AntonioJosé dc Abreu, José de Souza Draga, d.Maria Carolma Montei»o Ramos, mar docoronel Francisco Monteiro, oouiniercianteno Brasil, João Manuel |de Abreu.

Figueira da Foz - Paulo Darbosa da

Cruz.CoviuiX — Manuel Fe»reira Ilícita Júnior.Angra do IIhraismo Morgado Vital dc

Bittencourt Vascouccllos c 1 «emusAvijiro — Adriano de Souza c Mello.PorTAI.EGRIC — Antonio José Cachudo*ToNDKr.T«A—Joaquim Dias, antigo nego*

ciantc no Rio.&AifTARKM — D. Maria lCmilia Augusta

Sin.ões Sarmento.Ciisvlltl—Manuel Pereira.LouzX—Abel Siqueira dc Carvalho.LOUKH3—Joaquim Saraiva.Serna.ncKi.UK — Padre José l.opcs da

Silva.ObtvQLtAs—Francisco José das Neves,

OI.11X0 — Joaquim Cascmiro Archanjo.

— >—•»-(-—— —

LOTERIA DA CAPITAL FEDERAI

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4 prêmiospor 3$2QO

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F..ifita

o qu il

grande4 o sr. 1

lambem

QRANDS LOTERIA PARA O NATAt,

Sabbado, 19 de dezembro

500 000$ por 3l$500

O Isr. ministro da viação, concedeu a4

seguinte» patentes de invenção :

N. 5.510, de Raphael Slamat.»; n. 5.511*

do dr. Conrad C.ausen; n.5.512, de Bertram

Edward: n. 5.513, de André Imbert; «.

5.514, de Tubes Limited; n. 5.515, de Ale

xandre Spencér;n.5.51f>.de Raul Bornkevrel;

n. 5.517, de Hymín Irfwis;_ n. j.518 de

Richard Thbmsou e tf. 5-519, jle

Allaa

Greg or. ^ ^

dsdOA

qu^

m c ou cessionários acima

a comparecerem á K rectoria uerai oa tm-

dustria. amanhã. í 1 liora da tarde, par»

assistirem A abertura do» invólucros que

Ctxitem os reUtorto» e éBrnhoa da» nua ia-

venfGee.

garagi

Page 2: - Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1908_00297.pdf · no rói da-, grandesas sociacs. O que avul-tou e avulta de tudo que com elle

>• ¦ •. ¦m - *TV *¦'

ÜJHS2LHD IiGííICim

Beriuorimontcff archlvndos Conta-

g« m d tf tempo — O Jardim Zoolo-

fico — A ompadeira do lariío da

Carioca — Os melhoramentos em

Vlllalzabel -As amas de leite-

A »e»»io de liontein foi prealdida pelo »r.

Mendes TavarM.Nü expediente foram lido*: — rcqitcri-

mentos de Henrique Pinto Qama, para a

coiisti ucção ilc pequenos mercadosde Tlicu-

«lulo l'upo do Muracs, para a Installaçao de

mni do banho* de mar ; de Onimarües

Fi>nso€.i &C. negociante» de cl i, cor.i, ri-

pó e sementes,protestando contra o projecto

de orçamento para o anuo de 100 », e de

Basto» Phma & C., e outros.negociantes de

fumos e charutos sobre addicionaes deste

ramo de negocio em outras casas dc commcr-

cio; parecL-res d.is commia*0es permanente»

mandando archivar :is petlçõo» de Antonio

Bento Geralde», Américo de Souza Corrêa

lie Araújo, Cândido 0»orio Guedes, José

Carlos de Abreu e Silva e de Marcos Bezer-^

ra Cavalcanti Filho.

Foram também lidos o a imprimir três

projecto* mandando contar o tempo de ser-

Tico de d. Sarali Abigail da Costa Maga-

Jhães, Affonso José Alves e Carlos Oscar

I^ssa.O sr. Honorio Pimeutel, para desfazer in-

trigas, deu as razSes que o levaram a dnr

parecer contrario a vários projectos que tra-

tavam de melhoramento! na cidade.

O sr. Kniesto Garccz indagou da Mesa o

andamento das providencias sobre o caso de

nina chautag promovida por fntlo Costa,

envolvendo o Conselho Municipal.

O sr. Eduardo Kaboeira informou que a

Mesa havia dado conhecimento disto á po-

Ceia, e tambjrn dado a maxima publicidadesobre esto a>sumpto, afim de evitar que os

incautos possam ser vlctimas da chantage.

Ainda no expediente, o sr. Krnesto Gar-

cez apresentou um projecto tornando exten-

siva ao districto de Inhaúma a portura r.-ia-

tiva a matança de suínos.

Aunuticiada a continuação da 3? discus-

são do projecto n. 86, de 1908, considerando

como l'ost» Zoot< clinico Mnnicip d a est.i-

ção zoológica mantida pela firma Hcnn.

Stoltz & C. e por Carl Hasembeck, no J.ir-

dim Zoolojíico [com substitutivo sob n. 86 A,

de 1903), o sr. Bitteucourt Filho combateu

tanto o projecto, como o substitutivo.

O sr. Honorio Pimeutel requerei! e ob-

teve, que ambos voltassem as comnussGes

respectivas, pelo que foi adiada a dis-

cu^são.Paasaudo.»e a 1. discusailo do pio-

jecto n. 67, de 1908, autorizando o Pie-

feito Municipal a mandar collocar no lar-

go da Carioca uma columna illuminu-

tiva (com parecer contrario das Com«

missões de Obras e de Otçament^), oraram

os sr.,. Ernesto Garço/,, Henrique L,agden ••

Bittencourt Filho a favor, e contra os srs.

Ne'y Pinlu irr, Eduardo K iboeira e lio-

norio Pimeutel.

Encerrada a discussão, ficou adiada a

votação, p t falta de numero le.^al de inten-

dentes.No final da «essâ .. o sr. Erne*to Garcez

peitiu o andamento do projecto que prevêsobre amas de leito, e procedeu á le tura de

um artigo de um jornal italiano sobre as

villas operarias na AUemanha.O sr. Mendes Tavares congratulou-se com

o Prefeito Municipal pelo inicio das obras

de melhoramento da praça 7 de Março, em

Villa Isabel, as quaes estão sendo txaeuta-

d :s devido á sua iniciativa',

Levantou-se a aesaão as 4 nora3.

SAÜDE PUBLICA

BXPKDtSNTB DB 30 DB SKTBMBRO DB 1908

Communicou-se:Ao cônsul italiano que Baietti Giovanni,

affectado de variola e recolhido ao hospital

de S. Sebastião, se acha em convalescença

no hospital Paula Cândido.Ao provedor da Santa Casa de Miseri-

eorúia que foi deferida a petição do dr.

Augusto Carlos Moreira Guimarães, na

qual solicitava permissão para inhumar os

fettloa mortaes de Joaquim Maria Machado

de Assis, no carneiro n. 1359 do cemiterio

de S. João BaptUta, ondc i Cl de outubro

de 1904, foi sepultada d. C uolina Augusta

de Novaes Machado de Assis.

Remetteram-se;

Ao director geral da contabilidade deste

Ministério a folha na importancia dj 600$,

para pagamento dos serventes desta di-

rectoria geral, durante o inez que Hoje ter-

mina, e os attestados dc freqüência dos

funccionarios da Repartição Central, da

Secção Demographica, da Fisealisaçào das

Pharmacias, da Inspectoria do Serviço de

Propliylaphia da Febre Aiaaiella, do lios-

pitai Paula Cândido, do I^aboratorio Bacte-

riologicOi da Inspectoria do Serviço de

Isolamento e De.sitifecção» do hospital de

S. Sebastião, da Engenharia Sanitaria, do

Serviço do porto e do Serviç > de terra, rela-

tivos ao mez que hoje termina.

Ao director geral da contabilidade doThesouro Federal idênticos attestados.

Recommendou-se aos delegados sanita-rios que providenciem, como no caso couber. aiim dc que os serventes e capatazes,«xceptuados aquelles que desempenhamfuncçòes de escripturarios, usem sempre,

quando cm serviço, o uniforme desta re-

partição.

Requerimentos despachados -dia 30—An-

xnio Lopes de Figueiredo, 1.' districto

Certiiique-se; Oliveira dc Azevedo Barros,

Io ilistricto—Não pôde scr~\ttendido; JoãoDias dc Menezes, 1? distdcto—Queira com-

parecer á Secção de ICngealiaria; José Ma-íhado de Castro Silva, ld districto—Queiracomparecer á Secçâo de Engenharia, dr.Caetano Pinto da Fonseca Costa, 4? distric-to- Certifique-se; padre José Augusto deFreitas, 4? districto—Queira comparecer á8ecção de Engenharia; Manuel I<eite Ra-

poso, 4? districto Queira comparecer áSecção de Engenharia; José M. Ferreirade Mattos, 5° districto—Queira comparecerá Secçã > de Engenharia; Agostinho Joa-

quim de Freitas, 5? districto -Queira com-parecer á Secção de Engenharia; Ameli iFerreira de Moines, 6? districto —Não pôde

M" attendida; eugeuhelró Alfredo Ivop'-, '!«

C. Moreira, 8" districto—'Serio concedldc»s 30

tli.14; eii|{euliciro Alfredo I*opc» da C. Mo-

reira, 8.' districto—Serão concedidos 30 dias.

Ao director da Recebedoria desta ca-

pitai coinmunicou o ministro da fazenda ter

upprovado o seu acto declarando isento do

imposto de consumo o produeto denomina-

do «Gentflbre Saucc» dc Fernando Levy,

visto ter um molho não comprehendido cn-

tre as conservas sujeita» ao dito imposto.

O minUtro da fazenda approvou o acto

do delegado ti-cal uo Espirito Santo quearbitrou em 5003000 a fiança do collector

federal dc 8anta Izabel, José Pereira da

Cruz.

Do chefe do trafego d i I^copoldina Kail-

way recebemos communicação dc que, du-

rante os quatro domingos da fest.a da Pe-

ilha, hrverá um carro especial, á disposição

do» representantes da imprtnsa, para coti-

duzil-os ao arraial da Penha.

Esne carro, gentilmente cedido pela com-

panhia Leopolditia, será ligad<j ao trem das

9 e 30 da manhã, regressando para Sã"

Erancisco Xavier, á hura que for combi-

nada.—^

fitBairas â Saiões

Espectaculos de hoje :

S. Pkdko b'Ai,Cant.ika — Companhia

Rotoli-Billoro. A opera Zazá»Rkckkio Dka m a tico—Sherlock-Ilohnes.PamCS-Tw: VTW—a recita da assigna-

tura da Companhia allemã Papke. A ope-

reta Eiu Walzerhãnn (Sonho de valsa)»Carlos Gomks —Companhia de zarzuelas

Salvany.Cuat-Noir — Café cantante. Espectaculo

variado.

Companhia Salvany

A sra. Irmã de Gasperia foi inque

tionavelmente a protagonista da zaizuela

diamatica «Ea Ultima Copiai, tão bem 1

presentada pela companhia Salvany.

1C appareceu-uos cila, sem a sua costu-

mada brejeirlce para fulgurar num poiso-nagem bastante dramatico, demonstrando

ainda o «eu delicado engenho artístico, na

magnífica interpretação que deu ao seu pa-

pel de «Bla.sillo >.

Surgiu cila, no seu humilde enroupamen-

to de garoto, dramatizando com perfeiçãoas sccuas do reconhecimento do assassino

dc seu irmão («Julian») e cantando com

muito brilho as «o,pias» anteriores.

A sra. Irmã patenteou aos espectadores

do Carlos Gomes mais um lado do seu ma-

leavel talento e tanto bastou para (pie o seu

trabalho agradasse.Destacou-se m «Ultima copia* o sr. San

Juan, que foi discreto* Antonio»,merecendo

menção os personagens que Jarque e Sal-

vany interpretaram.A sr.a llermo, no pequeno papel de «Ma-

riana» conduziu-se beai e no íinal da peça a

sra. Gasperis mostrou até quanto podia ir a

deliciosa dramatização, que iuipruniu nu

sen trabalho, no momento de assassinar o

matador do seu «irmanito»Córos e orehestra regulares.

Companhia deVariedades Reyaiond

O illusioaista Reymond faz auijftHiã a sua

estréa uo theatro Apollo.

Traz comsigo uma companhia de varie-

d ides# segnn loo que se di* agradará, porisso que os trabalhos do professor Reymond

são esplendidos.

Club Thalia

Foi mais um successo alcançado por este

futuroso centro dramatico, a sua 6* récit.i

mensal realizada sabbado ultimo.

As tres partes do progratnma foram fiel-

mente executadas.RepresentcMfr-se na 2? o drama em 2actos,

original de Ca.uillo Castello Branco — Jus-Liça.

No desempenho do drama portaram-secom tjda a maestria os amadores cucarre-

gad< s de todos os papeis, salientando-se,

comtudo, a» principaes tiguras: senhoritas

Lydia Moreira c Orminda Magalhães e srs.

,T. Magalhães, Eupercio Garcia o Alberto

Souza, sempre coiiiiiic il fino e apro-

ciado humorista.Seguindo-se a 3? parte, subiu d scetia a

opereta em 1 acto do Júlio C. Magalhães,musica do conhecido maestro Brito Fcr-

nandes, A chegada do «íeun Rego% operetaaliás, hilariante c que muito teve para re-saltar o desempenho os amadores JoaquimFerreira e Oscar Rocha e a senhorita L#ydiaMoreira que, cada vez mais, se revela comoamadora de esmerado cultivo, sabendo tirar

partido de todos os papeis que lhe cabem.Foi realmente uma bclla soirée a ultima

realizada pelo Thalia.

VA m/i a Ma ticêa Sifc— i»-*- r.mTi 4»imjar; .¦ jéj&r- -^pjeai

'¦ A companhia lyrica Rotoli-Billoro,dará hoje espectaculo no theatro S. Pe-dro de Alcântara, com a Zaziu

-x ; j£» hoje que 110 Recreio, s3 realizaa manifestação dos artistas do Rio de Ja-netroá companhia Dias Braga.

Será offerccida uma palma de louros, fa-latido em nome dos artistas, Raphael Pi-nlieiro.

- No Club Dramatico de Todos os San-tos, no proximo dia 4, realiza-se um espe-ctaculo cm beneficio do actor Cândido Silva,com a.i comédias Os Dois Jacas e Uma expe-riencia, a zarzuela <1 salsa de Auiceta e in-termedio.

Moulin Rouge

Devido á prohibiçãoexpressa da empreza,não vão familias nem filhos de fatnilia aoMoulin Rouge. E' um bem entendido es-cru pulo, que demonstra que não ha inten-

çao dc oftender o melindroso pudor publico.Entretanto, o povo adulto e masculino

que freqüenta aquelle theatro, não acha nnexhibição das fitas do cineinathograp1;^ ge-ncro livre motivo dc escaddalo ^u scenas

que façam corar um homem. J' é correntea opinião de que o empr^/ario Eugenid'Ângelo conseguii^expo' fitas livres sem

pornograpliia ou iiniyoi alidade.Por isso, o Moulin Rouge todas as noi-

tes *se enche e regorgita de espectadores,

que applaudem sem desfallecitnento e riem

gostosamente com as imprevistas scenas divaudeville.

A. f x:a-'ulra, S de Outubro de 1008

O espectaculo anuunciado puca hoje é

cnm|R>sto de um progrumma attraiuutis-«imo.

(Uiiumatograpliof

Com excellentca programma» (vide 6! pa-

jina) realizam-se liojc eupectaculos n4s se-

^uintes cinematographos ; Colosso, praçaTirailentes; Omnlor, rua do Ouvidor 'J0;

ravilhão Internacional, Avenida Central

154; A'íti Branco, rua Visconde do Kio Bran-

co 28; /'withJo Progresso1, /'arque Novida-

i/es, praça 11 de Junho 124; CinematographoI

'elo, rua Haddock Lobo; Paris, praça Ti-

ra de n tes j Parisiense, Avenida Central 179;

tirasil, praça Tiradentes; Cinema,-l*alace,Ouvidor 149 B; Livramento, rua do I^ivra-mento 53; Japonês, no parque do MoulinKouge Cinema-Pathtf, Avenida Central.

Amanhã, no theatro Municipal de Nicthe-

roy haverá explendido espectaculo pela fio-resceute companhia do actor brasileiro Leo-

poldo Fróes.Gratos pelo delicado convite que recc-

bem os.Ao que parece, no proximo domingo esta

companhia levará a Matcote, uo theatro da

Exposição.

SECÇÃO RELIGIOSA

Mez do Rosário. —Principiaram hon-tem, na matriz de S. José, os exercios domez doRosario. constando de terço e beti-

ção do santíssimo sacramento, ás 3 1 2horas da tarde.

—Na matriz do Engenho Novo começa-rani a ser effectuados os exercícios, ás 7 Íj2horas da noite.

—No Convento de Nossa Senhora doCarmo da I^apa do Desterro, com íç iram o»

exercícios, com benção do santíssimo sacra-

mento, nos quaes será ofliciante frei Tho-

tr.az Jansen.—A reunião da confraria das Mães Chris-

tãs realiza-se hoje, ás 12 horas na Cathe-dral.

—Na matriz da lyitz, começara n houtem,

os exercícios do mez do Rosário,que se eííe-

ctuarão todos os dias, ás 8 horas da manhã.— Na matriz do S. S. Coração de Jesus,

á rua Benjamin Constant, celebrar.se ão os

exercícios do mez do Rosário, ás 8 horas da

manhã, e aos domingos,ás 3 horas da tarde.—Na matriz de Sunt'Anna, começou -

mez do Rosário, continuando os» exercíciosás 7 horas da noite, e amanhã, á- 8 112 lio-ras, haverá missa em honra do Sa•jrado-Co-

ração de Jesus,seguindo logo depois are-união do Apostolad » da Oração.

—Domingo, ás9 1^2,haverá retmião meti-sal das Filhas de Maria.

—Damos o programuia d i festa de N. S.

do Rosário, a realizar-se em 4 do corrente,organiz da pelos fi is, devotos e coufrad .s

do Rosário, sob a diri;cção do reviu, padr -

Olympio de Castro, para commcmorar o 7.

centenário da revelação do Rosário a S.Domingos.No dia 4,missa com commuuhào

geral ás 8 horas na igreja do Ro.-.arij, apósa missa distribuir-se-ão aos fieis devoto*

que to narem par.e na co iimiuiião,e stainpase medalhas de N. S. do Rosário, como le.n-brança deste bemdicto dia, pela revelaçãosete vezes centenaria d-' tão saluberrímadevoção.

Os organizadores desta festa pedem ocoinparecimento dos confrades, lieis e íle-votos, á missa e á procissão, que sairá damesma igreja depois da missa solenne,como prova de grande amor e devoção áAugusta Rainha do Rosário.

KXrEDJÜNTI} DO ARCEllISPADO, DE 1 DO

CORR1ÍNT?:

Irineu Rodrigues de Almeida e CarolinaGuimarães. —-Como pedem.

Joaquim Teixeira Bastose Julieta Camil-lo.—I lein,

Kduardo Cordeiro Alves e Adalgisa Bor-

ges de Oliveira.— Idem.Mario Joaquim Fernandes e Helena Lu-

clies.— Idem.

Luiz Ferreira Borges e I<aurentlna dasNeves.—Idem.

Joaquim Alves Rosa c Maria Sant'Atina.—Idem.

- Algumas seuhoraâ devotas do S. S-.Coração de Jesus, que se venera na capellade Nossa Senhora da Conceição de Catum-by, fazem celebrar, todas as primeiras sex-tas-feiras de cada rnez, uma missa com can-ticos e harmonium, ás 9 horas, e pedem ocomparecimento dos fieis e devotos.

ARMADA

Diário—O sr. ministro da mariulia dlrl.

gíu-sc lioutcm á tarde para o palacio do Cat-tete afim de tomar parte no despacho col-lectivo, aubmetttmio á apreciação do sr.presidente da Republica alguns» despachos de

promoções c graduações no corpo de ofHciaes combatentes.

Noticias k Constas—O sr. ministro damarinha já entrou cm accòrdo com o seu

collega da fazenda no sentido dc trocar oaviso Tocantins e o liiote Silva Jardim pelocruzador aduaneiro Yacht, que será trans-

formado em Yacht presidencial.Ordenou ainda o sr. ministro da marinha

qttc o Tocantins fosse desarmado e entregue

ao serviço do ministério da fazenda.

O liiaclit Siti a Jaraim so será entregue,depois de achar-se prompto o Oyapock.

Com mau dará o Oyabock o capitão dc cor-

veta José Monteiro Moura Rangel, actual

adjuneto da 1* secção do Estado Maior da

Armada.O sr. ministro da marinha resolveu

preferir o xarque pelotense, em latas, porser dentre os seus similes o que se conserva

por mais tempo em perfeito estado.

A divisão de instrucção sob o comman-

do do contra almirante Mantanary deixou

a Bahia houtem com destino a este porto.

A divisão de cruzadores do commando

do capitão de mar e guerra Raymundo Fur-

tado de Mendonça so partirá depois que o

cru/.ador torpccleiro Tamoyo tiver passado

pelos ligeiros concertos que carece.

Eita divisão quando se approxituar das

aguas de Maricá, deverá travar um comba-

te com a divisão de torpedeiras que partirá

deste porto para e.se fim.—Voltou para Corumbá o aviso Peman-

dei l iara, da floüiha do Matto Grosso quese achava á uispusição da comniissão de li-

miles do Brasil com a Bolívia.—Lo-o que os offieiaeS e praças das cs-

colas praticas que funccionarani a bordo do

navi—escola larMMdati cheguem a esta

Capital serão distribuídos pela divisão das

torpe leiras e depois iustallados em navios

opportu:lamente designados para esse fim.'—O almirante Jacognay, comiuissiotiou

o 1? tenente Mario da Gama c Silva paraiiinspeccionar as obras do pliarol da ilha

Rasa.de Gtuaratiba.Bssa ilha está a 40 milhas do porto di

Santos.Ficou sem effeito o embarque do capitai

tenente commissario JomS Alves Portilhc

Bntos Juniui-, no vapor CommandantíFrr.it as.

Foram nbmoados : o capltão-tenete com-

missario Jos«5 Alves Portilho 'Bastos Jn-

ni r para servir c mio auxiliar de eseript

ração a cargo d>) eilr iir.gado do Depj-ii

Xaval do Rio de J .neiio; e os carpinteir

calafates de 2? cia se Arthur Francisco K

drigues, para servir 110 corpo de marinhei

ros nacionaes e Sylve^tfe Carvalho p. '

servir no commando geral das torpjdeir- Tiveram r le-.n de einb troar no cru ,

i'.or torpe i -ira O/tdiro Sun^aio, o guar li

Joaquim Costa; no navi>.-e c;jla /'.' dc Marçj

Pr.nicisco Felippe Poutu Nery _e

o carpi i

tei:o calafate de 2.1 c'asse, Jo io Augusto

da Costa, 110 cruz idor-terpedeiro CnsUu

Sampaio.Teve ordem de desligamento do com-

mando geral daS torped -ins, o carpinteiro

calafate João August > da Costa.—O uniforme para hoje é o 3*.

—Por motivo de seu aunlversarlo natall-cio, recebeu houtem significativa manifes-tação de apreço o major João Barboza deLfítna, estimado cavalheiro, residente na es-tação do Realengo.

ICui marche aux Jtambeaux folá noite cum-

primcntal-o grande numero de seus amigos,

que tiveram como interprete dos sentimen-tos afíectuosos que os levaram á casa douiajorUarboza, o cominendador AntônioAlonso Alves.

Loteria da Capital Federal

50:000$

50i000j

50:0001

50:000)?

( A prêmios

( por a$^oo

.(

Vida Elajasiís

Completou houtem mais um anno dc¦xistencia a exma. sra. d. Josephina do

Amaral e Silva, es; -»a do sr. Henrique «lo

Amaral e Silva, funccionario da Casa da

Moela.—Completa hoje mais um anno de exis-

tencla a exma. sra. d. Alzira de Magalhães

Touissant,esposa do sr. Cludío Júlio Touis-

sant, muito digno director technico do Cor-

reio da Manhã e filha do nosso prezado che-

fe das officinas, sr. Arthur de Magalhães-

quem damos paral. j. i,.— Fa«4 aunos hoje o sr. Antouio Moreira

Magro, prestim sü thesoureiro do Banco

Rural e Ilypotliecario do Brasil.—Completa lioje mais um anniversario, o

sr. Manuel Doiiílngos Rodrigues, gerente do

Novo Stadt Cobleuz.

Grande loteria para o Natal

SABBADO, 19 Oi DEZEMBRO

500:00 por 31$SOO

EXERCITO

Terá elevado commando nas unidades es-

tacionadas tio Rio Grande do Sul, logo queesteja posta em execução a reorganização

do exercito, o general Modesto Martins,

actual director geral de engenharia do exer-

cito.Foram edtregues aos reepectivos cor-

pos as patentes dos seguintes officiaes : co»

ronel Joaquim Ivourenço da Silv i Ratnos e

capitães João Philadelpho da Kociia, AtTon^o

Pompilio da Rocha Moreira, Jo-.é Augusto

Ferreira da Silva e Manuel da Costa Cam-

pos.O sr. chefe do estado maior do Exerci-

to, recebeu hontem um telegramuia do ge-ueral S queira de Menezes, cominandantedo 3? districto militar (Bahia), communi-

cando-lhe que estão terminadas as mano*

bras do* corpos daqttella guarnição.Nos assentamentos do coronel Roberto

Trompowsky Leltflo de Almeida, mandou o

sr. ministro da guerra interino, averbar o

tacto de ter sido delegado technico do Bra-

sil na conferencia internacional da paz, em

flaya.Apresentou-se houtem ao commando

do 4? districto militar o 111 ijor João Fulgen-

c.o de Lima Mindello por ter sido graduado•10 mesmo posto.

—Foram concedidos 15 dias de dispensa

lo serviço ao 2' tenente do 1° batalhão de

artilharia Manuel Almeida.—O coronel Joaquim Lonrenço Silva Ra-

os, comuiandatite db 22', vai ser clussifi-

.-.ido nnin dosb .tilhõei de infantaria do:<io Grande do Sul, logo que a reorganiza-

yão do exercito entre em execução.O 2! tenente de infantaria, addido ao

24? da mesma arma, Álvaro Conrado Nic-

aieyer foi mandado praticar na direcçao de

artilharia.—Devem comparecer 11a direcção geral

d • artilharia,afim de serem inspeccionadas,

a-; seguintes praç ;s d-j 6" de artilharia Celso

Machado e e.ibo de esquadra Simplieio José

de Oliveira e ao 1? de artilhafta, auspeçada

Avelino Ferreira Auiorim.—Foram desligados da 7.' brigada os 22

e 23 batalhões de infantaria, os quaes deve-

rão se reunir a 'J.' brigada de que fazem

parte.—A fau farra do IV batalhão de engenha-

ria tocará hoje 11a l\:-.p sipã > Nacional.—No.requerimento em que o 1? sargento

do 28 batalhão Antônio Justino de Oliveira

pede pirmissã.) para, depois do expediente,

os inferiores do Exercito andarem á pai-satia, o sr. general chefe interido do estado

maior deu o seguinte despiclio: «Archive-

se este requerimento, por demonstrar o seu

autor ignorância completa das leis niilita-

res.»»O serviço para hoje é o seguinte:

Superior de dia, major Pedra, addido ao

23?O Io regimento de cavallaria, dará os of-

fi ciaes para a ronda, dia ao districto e as

guardas do Hospital Central e Intenden-

cia.O 21 regimento de artilheria, dará o ofii-

ciai para commaudar a guarda do Cattete ea guarda da Direcção Geral de Artilha-ria.

O 0" batalhão de artilharia, dará guardasao Cattete e ao antigo Arsenal de Guerra.

O 9? regimento de cav.diária dará as or-denanças pat a o estado maior.

O uniforme é o 4°.

SPORT

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1'tniF

JocKKV-Cn n—Incluindo o GkandkPki:-mio Imprensa Fi,umin8nsk e o pareoCr.Aa-sico Ckiadorhs, ficou adniiravelmente or-ganisado o programma da 14* corrida destaveterana sociedade hlppica, á realizar-se,depois dc manhã, no seu prado de S. Kran-cisco Xavier.

Eil-o:1- pareo—Ctassico Criadores—1.609 ine-

tros—2:000$ e 300$.Amarilis 51 ks., Ajas 52 ks., Fidalgo W

52 ks., Regio 43 ks. e A/.aléa 51 ks.2* pareô—Velocidade— 1.250 metros —

1:0008 e 150$.Dieudonat, Simplon, Irineu, Neapolis,

Emissário, Lord Chilliark e Tal ma.3* pareô— CombinasHo—l.í>50 metros —

1:200$ c 18n$.

«Republicano, Virago, Matutina, Gratid-Ami e Brinde.

4- pareô—i'.ipericncia—1.500 metros —1:000$ e 150$.

Sterliuall, Pelayo, Spartiate, Deputado,L,a Fléche, Rio e Gaturauo.

5* pareô—Prado Fluminense—1.700 me-tros—1:500$ e 225$.

Moltke, Portugal, Dictador e Jardy,6? pareô — Universal— 1.700 metros —

1:300$ e 105$.Beintevi, Marechal, Republicano, Kaizer

e Dieppe.7° pareô — Gkandr Prkmio Imprensa

FrAJMisiSNSK— 1:700$ e ÓOOSOOO.Giulia}51 ks., Sylvain 52 ks., Franklin 52

ks., Império 52 ks., Suprema 51 ks., Bou-ton d'Or 52 ks., Turbino 52 ks., Cerf-Vo-lant 52 ks., Merveille 51 ks., I«uzitano 52 ks,Roucevaux 52 ks., Garboso 52 ks., Trevo52 ks., Sodoine 51 ks., Dieudonat 52 ks.

8? pareô — Cosmopolita — 1.500 metros.1:200$ e 180$.

Miruca51 ks., Aragon ex-Cervautes 52ks., Intrepide 51 ks., Monitor 51 ks., e Ou-vidor 54 krv.

FOOTBALL

Campeonato PAULISTA—Vigésima quar-ta prova—S. C. Germania—v—C. A. Pau-listatio.

Esta outra prova do Campeonato Pau-lista foi disputada domingo entre os valeu-tes e conhecidos éqnipes, do «Sport-ClubGermania» e do «Club Athletico Pdulis-tanoM.

Ai duas partidas, quer do segundo, querdo primeiro team foram disputadas com omaior rigor e enthusiasmo; os dois conten-dores demonstraram muita disciplina, bel-lissimas combinações e investidas admira-veis, pelo que a enorme massa de e&pectado-res não se fatig.iva, enthusiasticamcnte, deapplaudil-os.

As elegantes archibancadas do majestosoVelodromo, onde se effectuaram as duasemocionantes partidas, estavam repletas desenhoritas, cavalheiros e avultado numerode sporttnen.

A's duas e meia já era regular a enchente,e os logares melhores eram muito dispu-tados.

—O malch dos segundos tcanis.Eram duas horas quando foi iniciado o

match dos segundos te.ims.O kick-off pertenceu ao «Paulistano»,que,

ti in tanto favorecido por certos lances de

jcígo, tentou diversos ataques sobre o goaldos allemàes.

Nâo havendo, porém, uuia*bôa combina-

ção entre a sua linha de fowards, com muitafacilidade, elles eram inipellidos,iminediata-tanienl , pela linha de defesa do team cou-trario.

Em compensação, depois de muitos es-forços,«o Paulistano»conseguiu formar forteataque aosallemães que, sorprendid s, nãotiveram tempo de defenderem o seu partido,pois, num certo momento, Iyyneriode posseda bola, de um bom passe de Orlando shoo-tou fazendo a bola dausar nas redes do

goal dos allemães, marcando assim o pri-meiro ponto para o seu partido , sendo porisso muito applaudido.

Não havia de. orrido muito tempo quandpo mesmo /ô/'w<m/I*yncrio vasa pela seguti-da vez o goal «Germânico».

Findou-se desta maneira o primeiro h.üf-time :

Paulistano 2 goa IsGermania... 0 goal

Após os dez ui in li tos de descanso, os doisadversarios entraram em campo, de novo.O^Paulistano»,desde o principio do segundotempo, começou atacando fortemente; osseus ágeis fo» vtards, muito auxiliados pelohalves e backs que são (munas nos bons pas-ses, investem sobre o campa contrario.

Esta resolução desorientou bastante osbacks adversos, que, comtudo, faziam prodi-gios em defesa do goal, o que não impediu»no entanto, que Manquito, numa avançadaaos foryrards do «Paulistano», marcasse oterceiro ponto para o seu club, com—um in-tenso shoot de externa direita ; acompa-nhou esse lance uma estrondosa salva de

palmas.Pouco depois deste teiceiro ponto, Orlan-

do, debaixo de frenéticos applausos, couse-

guiu varar pela quarta e ultima vez o goaldo «Germania».

Com mais poucos minutos termina o jogodos segundos teams entre o «S. C. Gemia-nia» e «C. vS. Paulistano > onde este foi ven-cedor por 4 goals a nihil.

O «Paulistano > com esta victoria couquis-tou a taça do campeonato de 1908.

— Match dos primeiros tcanis.O match dos primeiros teams começou,

mais ou menos,ás 3 horas e 40 minutos, de-baixo das ordens do estimado spotman sr.C. P. Tonkins, que foi um verdadeiro juiz,correcto e imparcial.

Ao ser tirado o respectivo place-kick, no-tou-se %ue os jogadores occupavam a3 se-

guintes posições :«S. C. Germania»— Groamw, Riether,

Vaz Porto.Gerland — Thieb, Arnold, Einfurher,

Friese, Kuschner, (?) Hugo, J. Prado, Pe-layo, Gonçalves, Perigoso e Perez,

Rubens—J. Miranda, Macedo, Femão eTommy.

Pederneiras «C. A. Paulistano»—Dado oJsignal de saída os dois valentes teams ati-raram-se denodadatncnte á peleja.

Por muito tempo a bola esteve estaciona-da no centro do grouttd, até que os doisadversarios firmaram,de vez,o jogo.

NotaVa-se, iuimediatamente, no começode hal/-time,ri\\e o mais forte c mais disci-

A sua vel< / linliade frente,na qual *e sa»llentavtti bastante, o seu novo e admiravelmeia-esquerda que conjunt imcnte com oíseus camaradas faziam pa.\ses sublime», di-guos de sinceros elogios, desenvolviam nnijogo seguro, uma combinação estnperda.que, por freqüentes vezes,derain muito qujfazer a linha de defesa do team adverso»com espcoUUdade a Ferrão c a Toiumy,que se dobravam cm esforços.

A linha de bach 1, sempre auxiliando osseus Jofwafdi, defendia o seu partido comperícia e calma necessaria.

Os ha Ives, também, com o o resto da defesaestiveiam,sempre,attentos a qualquer inves*tida do inimigo.

O goal-keepts Gronau, com uma calmainexcedivel,rebatia as bolas que lhe iam i»mãos, sem a menor perturbação.

A équipe do «Paulistano» equiparava-s<jmais on menos a do «Germania», todaviaresentia-se de una bons elementos ijue nãocompareceram. \

A sua amestrada linha de forwafds, sibem que optiiua, resentla-se pela superior»dade da do Inimigo, porém, não obstanteisto, por diversas vezes, ella poz em serio*apuros a excellente, defesa allemã, que, commulta diíRcutdade impedia certos passes ileJoaquim o de Perigoso, que praticavam es-ses lances com ;i maior habilidade. Os for-wards do «Paulistano» como já dissemossão optimos, mus o extrema direita não e»>tava nos seus dias pois os seus passes, quasisempre,iam multo altos, itiaproveitaveispoiisso.O center hatf-baek. que,si não fosse umbello jogador, diríamos daqui que o substi-tuissem, pois nem parecia o nosso muitoadmirado «Tutu».

Os full-backs, Femão e Tommy,desenvo&>vetam um boru jogo e defendiam o gool dcseu partido com bravura, notando-se tam-bem que ogoal-keeper, Pederneiras, estavanão só num de seus dias como também, ti-nlia calma ali para emprestar ao goat-keeperdo team adverso.

Estavam assim os dois teams; rivalizavambem, quando na primeira phase do jogo.

E' desnecessário dizer, a quem conhccuestas duas sociedades,que o jogo de dominga

passado, realizado 110 campo do Velodromo,foi o que mais se podia desejar, uti: malchverdadeiramente brilhante,estupendo.sendo

que o «Paulistano» sempre foi mais atacadodo que o seu antagonista, «pie sempre eramelhor um bocadinho.

Já tinham decorrido 23 minutos de cerra-dissima peleja, quando o centro forward al-lemão Kirchna com excellente e bem diti-

gido sh»ot vasa o goal do «Paulistano».Resultou isto uma f »rte avançada dos

oryrards allemães que não respeitando nin-

gueni conseguiram transpor a linha de hal-

pes e backs onde o /w-side tcfl-wingdo «Ger-mania», num supremo esforço, conseguiucentrar a bola que foi ter aos pés do impec-cavei Kischues.

Este temível centro,muito bem collocado,sem perder a sua calma habitual, firma okick e impelia a bola ao goal defeudido porPederneiras que nâo pôde absolutamentedefender-se.

Este tempo continua forte e feio, cheiode peripecias, e uni tanto violento, ondeIlugo, extrenia-esquerda,—alie mão retira-sedo field, devido a achar-se ivachucado. não

podendo por isso continuar a segunda partedo malch

O team do «Paulistano» depois do çoasfeito pelos allemães formou frey.tentes in.vestidas,porem,foram todas nulliíicada.s porVaz Porto e Ruthe,

Tentam mesmo, nos ultim -s minutos detempo, fazer goal abrindo o òcort para oseuclub, mas nada conseguem, ap;zar mesmodc se acharem mais combinados e mais re-solutos.

Decorrem mais uns minutos e o primeiro//?// time termina sob prolongadissimaspalmas da selecta assistência.

No segundo half time, o tea n do «-P mlis-tano»,desenvolvendo melhor jogo,unifornii-zou-se, e chegou mesmo a tornar-se supe-rior ao seu digno adversado.

A sua linha de frente, muito mais combi-nada, certa, punha, constantemente, em

perigo o goil adverso; infelizmente, eramsempre batidos pelos halves e backes contra-rios que não dormiam, pelo contrario, sem-

pre alerta á menor investida, produzimibsempre os ataque da équipeáo «Paulistano#

que era muito estimulado pelos espectado-res, que não não se fartavam de o applau-

dir, delirantemente.P jr seu turno * os ágeis forvrards ds

«Germania», constantemente, procuravamfabricar outro goal, e as suas investidas skãoeram raras e nem fáceis de defesa.

Enfim, enfim... o sympathico «Paulista-

no» viu os seus enormes esforços cordados,também e,como o outro,marcou o seu único

ponto.Em uma bellisslma escapada, numa com-

binação cerradi sima, a sua veloz linha do

forwards recebendo um bom passe de Ton-nay avançou célere ao goal defendido potGronau, 011 ie Gonçalves, pouco antes dalinha dQpenalty, recebe um bello centrc,

que foi por elle recebido com a maximrmaestria, e,habilmente, aproveitou para umadmiravel ponto, fazendo a bola aninhar-se na rede do goal allemão, onde o goal-kerper, não teve tempo dc defender

Este ponto adquirido pelo < Paulistano»foi seguido por estrondosos applausos.

Desde dahi até ao fim o jogo tornou-semais cavado, freqüentes rustos do ambos otlados, porem todos improficuos.

Houve algumas charges, o que, com muite

pezar, registramos aqui, principalmente,quando estava para terminar o malch.

A's 5 lioias, pouco mais ou menos, o juiadeu como terminado esse emocionante jogtt

O match acabou com o seguinte score:S.C. Germania..... 1 goalC. A. Paulistano 1 goalDo team dos allemães todos chegaram

muito bem; por parte do «Paulistano» te-mos que mencionar os seguintes feet-ballersque mais se esmeraram: Pederneiras, Joa-

quijii, Tommy, Femão e Rubens Salles.

DIVER303—Vez annos houtem, o ar. Carlos dc

Azevedo Coutinho, conhecido turfmm.—Realiza-se amanhã, em Nicthcroy, a

festa artística do bandarilheiro açoriano, sr

Euiz Machado d'Ávila,—Realiza-se amanhã, no stand da Tijuca

a IXSiIo dos Atirado:< is do IJuASir,, uit

concurso de tiro reduzido para 1.* e 2? cias-

se, sob a direcção do tenente DemocritcBarbosa.

BBHHEBBSEBBBB9Í üBBMWWI

FOLHETIM (23)

0 MATEIR0

OU

05 RENTES

Por G-iLBEIZIL PEEET

(Luiz dc Gellcmare)

Tradücçflo de SALVADOR HE MliNDONÇA

CAPITULO SÉTIMO

O pouso na mata

Cuchillo proseguiu assim no seu j mos mais ou menos um cento de

duplo intento de investigação e de 'homens.

interesse fifcssoal, sondando Tihur-1 Tiburcio eonscrvou-saéttencfipo.

cio e tentiindo cliumal-o com a e>-1 Posto ([ue nqui enliv nós, conti-

pernnça do ^anlio. Mas. por maiyj nuo| Cuchillo, possa dizer-lhe queastuto que f'.'.- -e, o bandido tratava

[uuuea fui além de TuIkic, serei no«oni uni sujeite lino.

—Knlfio ó uma expediçflo iloh.m-

deirantes 1 perguntou calmamente

o moco.

Tal e quui; vou coin alguns ami-

(u*4i ua.ci6n<Ja dei Venudo e cie ia

vamos reunir-nos no presidio de

Tuhae para sairmos a explorar a

Apac.heria, que, segundo dizem,

encerra grandes thesouros. S^re-

ntnnto um dos guias du expedi-( ção. E enifio, <|ue diz?

-—Fenho niuilas razões para nãu

i ajusUir-me se;n primeiro reflect.ir,

respondeu ['il^ureio; peço-lho, pois,| vinte e qiv.tro horas liara pensar.

| t.sie ç\pedii;Ao, de que s iUia táo

suh-.aiTnente, p«Jtlia, com ciíjit-i,

|''.'iiniquilar ou favorecer os proje-letos de Tihurcid. »pie occultou a

I sua incerteza sol' prudente re-serva.

—Nao se commove. Este rapaz

está destinado a ficar commigo em

divida.

Tal foi o pensamento do Cucliil-

lo, que dahi em diante, livre de

cuidado por esse lado, poz-se a

assobiar com indifferença, tocando

o cavallo. A melhor harmonia pa-

recia, pois, reinar entre estes lio-

meus, que ambos tinham, um con-

tra o outro, motivos de odio mor-

tal, mas ainda ignorado quandode súbito o cavallo que os carie-

gava tropeçou com o pé esquerdo

e quasi caiu. Tiburcio pulou no

chão com o olhar inflamado e excla-

mou com voz ameaçadora :—O sr. nunca passou além de

Tubac, diz! desde quando possueeste cavallo, Cuchillo ?

—Que lem com isso! disse o

aventureiro, sorprendido com uma

pergunta a que sua consciência dava

uma interpretai ão assustadora, coi|Uo

pode ter o mou cavallo cora a

pergunta que o senhor me dirige

tão descortezmento I—Pela alma de Arellanos, quero

sin&o . •.

i cheirou ns esnoras nn

'I ue s dl' iii para o lad' > \

pie levava a mão

;ahel-

Cuc

avalt

mr 3mmento

is correias da carahina, Tiburcio

approximou-se rapidamente delle,

prendeu-lhe vigorosamente a mão

na sua e repetiu-lhe a pergunta :—Desde

quando tem este cavollo!—Então!

que curiosidade ! res-

pondeu Cuchillo com um um riso

amarello. Pois bem ! ji\ que tanto

deaja subel-o, comprei-o... ha seis

semanas. Por ventura já o tinha

visto commigo 1f

Com efteito era a primeira vez

que Tiburcio via Cuchillo nesse ca-

vnllo, que, npezar do defeito de tro-

peçar ás vezes, tinha excellentes

predicados, e que o dono só mon-

tava nas occii-iões solcnnes. A

mentira do cavnlleiro dissipava,sem

duvida, algumas suspeitas na alma

de Tiburcio em relação ao animal,

pois o moço deixou de segurar na

mão do b; n lid <.

—Dewi

lei ! i

; in')-1'

— i i i disse Cuchillo; emquanto

traiamos disto, que quer dizer en-

tre aipigos uma pergunta dc mais

ou de menos?

—Quem lhe vendeu este cavallo

i ha seis semanas ?

üftíH%W'. orn íiHphq ! disso o

aventureiro para ganhar tempo,

um... desconhecido...que voltava de

uma longa viagem.—Um desconhecido 1 repetiu Ti-

burgio; deaçulpe-memaia uma vez.

-mn, <iisse, esto vio-

nsinta (jue lhe faça

i ata.

—Acaso roubaramdh'o ? pergun-tou Cuchillo com ironia.

—Nao: mas não pensemos mais

nas minhas doidices.—Eu

perdoo-ll^as disse Cuchillo

com um gesto niagnanimo, tão cer-

to, accrescentou mentalmente,como

nSo passarás daqui, filho de cão.

Tiburcio já não estava na defen-

siva, e o bandido aproveitou a es-

curidão para desafivelar sagazmen-

te a correia da carahina. Ia, sem du-

vida, uòr em execução a vingança,

quando um cavalleiro, puxando um

cavallo sellado e prompto, chegou a

galope pelo lodo opposto du estrada.—E' o senhor, sr. Cuchillo ? per-

guntou o cavalleiro.—Os diabos te levem!... disse

Cuchillo. Ah ! é o sr. Benito ?—Sou eu, sim. Então, Salvou o

homem? O sr. d. Estevam manda-

me com uin ôdre de agu» fresca e

um cavallo para elle.

—Aqui está, replicou Cuchillo,

grnÇtis a mim, está são e salvo... até

que tome a encontrar-me a sós

com elle, accrescentou cm vo/. I

baixa.—Bom! vamos para > pouso, |

disso o tamul".

Tiburcio iiioi ¦

m c os ires nnz >-

rain-se a gampar siicucuisos pani o

jsitio em que a cavalgaila parira: o

fâmulo pensando apenas ein chegar |

o mais depressa que podesse com. >

homem fotigado com um dia labo-

rioso; Cuchillo maldizendo o impor-

tuno cuja presença fizera-lhe adiar a

vingança; e Tiburcio íuzendo vftós

esforços para banir as suspeitas

que uma coincidência singular dis-

pertava em ^eu espirito em relação

ao bandido.

Foi nestas disposições que, de-

pois de um quarto de hora de ra-

pida marcha, os Ires cavulleiros vi-

ram brilhar os fogos que annuncia*

vom o pouso da caravana, e chega-

ram emfim á Poza.

O sitio assim chamado, e o uni-

co cm que havia agua em todas as

estações em um raio de dez léguas,

era uma cisterna, alimentada, sem

duvida, por alguma fonte occulta

cujos olhos eram mai<ires que o das

outras cisternas. Era cavada no

fundo de um pequeno vallecom uns

dez pés de lur,-,''> em todos os senti-

is. e cujas bordas chanfradns con-

duziam a agua da chuva para o pre-cioso reservatório.

• •pequeno valle era coroado de

arvores, cuja espeosa folhagem,^ítí-

da l> i seiva, prote- I

a os* ruiuó u

A ri lva que cobria as bordas da

Fonte, o fre c i que

espalhavam as¦o(ias entrelaçadas das arvores, fa-

xiam da Poza no meio desses de-

sertos um oásis delicioso.

Ao mesmo tempo que o sitio ser-

via de pouso habitual aos viajantes

vinham tambein os caçadores pòrse de emboscada nos arredores,

quer para matar gamos e cervos,

quer para esperar o jaguar e outros

auimaes ferozes, que a sède paraali impellia de toda a parte.

Uma dessas varas que servem

para ca lios dc vassouras que en-

contram-se freqüentemente nessa

terra, o que sflo semelhantes ás da

Argolia, servia para tirar agua pormeio de um balde de couro preso a

uma das extremidades para derra-

mal-a em troncos de arvores c rta-

dos como cochcs e dar de beber

aos ravallos dos viajantes.

Alguns passos daíii.utfin mata es-

pes-a. por entre a qua! se entrevia

a estrada dá haeienda dei Yenado,

olYerecia verdes o fresca.-lOinfcras.

No espaço comprchendid ) «'ntre

as cercanias da Poza e ooceiro da

mata, tinham accendido um grandefogo, primeiro para combater o fino

glacial das noites, a poz dias arden-

tes, e depois para afastar da agua¦ is jaguares ou os puniu» que po-diam ser tentados a vir ali ma'ar

a sède.

( Continua)

0

Page 3: - Sexta ieíra, 2 de OutuDto ao lWOâ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1908_00297.pdf · no rói da-, grandesas sociacs. O que avul-tou e avulta de tudo que com elle

™'t,. ** ¦ - r? *

»"-r- <v.— Fo^taíelra 2 <Jo Ontuoro do 10OS

LOTERIA jlRCIOUAL

««- loteria <1® Capitei

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JM*. <1. JfcOOOWM «

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Centenas

73701 a 03)1 a

TÜôül u 73000

Todo» os uumero» terminado» «m

MU 7 têm 1», excetuando"<' ruimaaoi « »

O flacal governo, major thim-iico ,U A>>>^

üdireet.Jr-i.í«»..lei.tK, Alberto ^raita d . *>»

lepeW direetor a*sisteute, João Carlos de Oliieira

Rosário, secretario.O escrivão, bh>u\ino de Lantnan

» ii• ..... ••••»« ••ritinift» entradas:

fotrada do Forro1 Jarra doutro

Total • •

Filtradas do mez corrente:

Estradado FerroCubotHKoinIhirrn dentro

? • ¦ r.%- 'Totalhui 11)07, t,>1*1 ...

Últimos embarquei Kmharques cm setembro de l'J07KxistiamKmbuicoruni

Total

Filtra ruiu

TotalAhuiidas puça o consumo,

llestauí

41700 a 41800

243.340 kiloa789,890 »

1.022 232 »

8.024.821 kiloa081.-128 .

13.328.023 »

21.035.272 »2u.0-U.500 »

85.073 saens812 885 »403.154 »35.073 »

458.081 •

17.037 »

7:."). 118 »5.000 »

•170.118 »

SAINDO

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DEZEMBRO

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GOVERNO DO ESTADO

DA PARAHYBA

POR 31$500

Komli m«*n tos liscn(H

ALFANDKQA DO lUO DE I \NKUD

2 de outubro de 1908

l!ewla anocadada houteiu:

Fm 1 ii) 1 apel

101:D728s"'l171:158»48B

0 PALiPlTE

Total..

Km igual período de 1007Diflerença a maior em 1908....

273:1319313

217:911182155:219*492

Jfcesultado de hontem:

Antigo.Moderno ........Kio

A.

C. G.

757 15440 10513 428 7

. de VintaOes.

CÜMMÉROIO B FINANÇAS

Rio, 2 de outubro de 1908.

Merendo de cambio

A' taia de 15 3/10 o Danço do Bruail fornecia

íet.a» para a» duas primeira» mala» e "» "®"11"*

banco» sem coodijSea negociavam as de 13 I/» e

^ Ooutro papel cotava se ás taxa9 de 15

JtyB4 e

lf> 3/10; tendo se registrado poucos uegocios du-

rante o dia.

TAXAS DE HONTEM ia 90 d/v:Traça»;

Londres ... •ParisHamburgo..

Itália...Portátilftiova York..MontevidéuOuro nacional,por 1$Q00 (vales)

15 1/8*629*776

153/10$(>32Í779

Os pedidos »l« liiterioi» «levem se»1 dirigidos

Nazaré th & rua Nova «l«» Ouvidor n

TOO réis para o porte do correio.

Correspondência á Coiiipanliia de Loterias

Caixa4" " ' '

aos agentes jçeraes1Ü, acompanhados «!«¦ mais

I nia 1'rimeieo de Março u. 38—llio «le

rVacionaes

Janeiro.

«lo ltrasil»

á vista:

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Câmara SyuilioalPiuçm: a 90.1/»:

Bobre Londre» 15 }/*H» Paris.

Hamburgo» Italia» Portugal ...

Nova YorkLibra ecterliua, em moeda....Ouro nacional,por 15UÜÜ (.vales)

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15 l/S151/9

Sfi39$:IJO

8S205

U7»3

í vi-ta:

16 1/04*0371784íbMSf314

o^290 11M07Õltiü.l

lf) 3/10 |13 Õ/32

iVolUtlnH uinpitiinaa

VAFOKKS «8PKKA.DOÍ2 Antuérpia e etealas, «tRu>seti».2 Buenos Aites, »• lié Umb«*rto».2 Aaisterdinn, «Amstelland».2 tantos, «Etruria».2 tantos, «Ounther».2 Cio nova o escalas, «\ albancra».2 Santoa, «iiyron».4 1'ortus do sul. «Florianopolii».4 l'orto» li" norte. «S. Salvador».4 Rio da Prata, «Itália».

Rio «ia Prata, «K. F. August».Trieste e escalo.-. «Melpoinene».

Soutliainpton e escalas, «Avon».

Rio da 1'rata, «Sinai».(5 Nova York e escalas, «Goyaz».

Santo», «Tijuca».7 Buenos Aires, «Virgínia».7 Rio da Prata, «Araguaya»,

Hamburgo e escalas, «Corcovado».Gênova e escalas, «Umbria».

8 Nova York e escalas, «Voltaire».8 Portos do norte, «Planeta».

10 Nova York e escalas, «Dacbertuu».

10 Portoa do norte, «Pará».10 Nova Yoik e escalas, «llagliestau».

VAPOKF.S A SAI»

2 Francisco e Santos, «Bonn».2 Amsteroani e escalas, «Rijtiland».

2 ltiu da 1'rata, «Amstelland».2 (ienova e Nápoles, «Ré Umberto».2 Rio ila Prata, por Santos, «Valbanera».

Portos do sul, «Guarany» (8 hs.)Hamburgo e escalas, «Etruria»

3 Portos do norte, «Alagoas» (10 hs.)

3 Nova York e escalas, «Ounther».Nova York e escalas, «lJyrou».Gênova e escala-*, «Italia».

f> liio da Prata, por Santos, «Avon».Hamburgo e escalas, «lv. F. August».

5 S. Fidelis c escalas, «Caraugola».0 Aracsty e escalas, «Natal».C Bordéos e escalas, «Sinai»,ü Portos do sul, «Íris» (4 hs.)7 Gênova e escalas. «Virgínia».7 Southampton e escalas, «Araguaya».

Portos do norte, «Mossoró».Rio Grande e escalas, «Florianópolis» (4 hs.)

8 Rio Grande e escalas, «Umbria».

INDICAÇÕES

A Gamara Syndioal aduiittiu á cotação na B ilsa,

•s acçOes com 80 °/0 realizadas da Companhia Bra-•il.ua de Lacticiulos, ficando cauceilada a das

ac^Oe» ooUk 60 °/0.

23 OLj3 A.OPKKAÇÕB3 EKFSCTUADA3

Apólices:Ocracs de 1:000$, 4, a....Dita- idem, 5, 7, a Ditas idem, 1, 1,2, 2,1.1,3.3,8,5, a ...Municipaes, port. (antigas), 40, a.....Municipaeü, port. (ouro), 10, a.......F.. de Aiiuab (1:UU0$) ,1, 3, 4, Kio (popular), 2, 50,

Rance:C< mm-iicio, 50,

Companhias:Loterias .N aciona es, 1('0, Tecidos Confiança, 12, a............

Debentnres:Tec. Mauufactora Fluminense, 10, a'Jardim Botânico (Ia série), 12, a....

VENDA JUDICIAI,Apólices geraes de 1:0U0$, 0,

1:01351)00LOltJSOOOl:017SO0O

1818U00284ÍOOOsur^ooo

OSíuOO

150*000

12S000SOOSUOO

19750002UM000

1:017(000

PKKGÕUS UM COMl"«A B VB»D VApolices: V. C.

Gcrao.t de 1 ..... 1:0178Emp. do 1*97 1:014$Em p. de 1903 1:017$II nnicip., port. (ant.)... 185$ —Alunicip. (1004)....... 277$ —Aiunicip. (1900) 177$ 175$C. uo iiio ^popular).... 88^v, G75300|lma« Geraes......... 80J$ 80.>$E. Esp. Sauto 640$liunicip. de Nictheroy 1405

Baucos :BrnHil 188$ 180$Commercial 10*$ JtMiSCominercio 155$ 148$Lavoura e Commercio.. 117$ —

Titulosde preferencia:Jardim B« tann 210$ 208$Carris Urbanos 200$Docns de Santos....... 200$ 1P^5Caudelaria 218$ConUauya Industrial..* —Cantaroira 203$Brasil Industrial 203$Corcovado 203$ —Mauufac. Flumincnse. 1S3$Mag^t-nee 208$ —Cervejaria Brahma,... 206$ —llercado Municipal..., 182$ 180$Penitencia 221$ —•Jornal do Commercio* 1903 1S7$8. Bento 215$

( oiapanhias:Tecidos (acydes):

Brasil Industrial....... 220$ 210$Corcovado 107$ 193$Progresso Industrial... 272$ 2'50$America Fabril 300$Comianya 203$ 108$Allianya 275$ 2(>5$Mag^nse 115$ 95$Pctropolitana 2G5$Com eta 250$ 220$Industrial Minsira 200$ —Manufac. Fluminense.. 200$ —8. Joaquiui. 175$ M

Seguros (acyoes) :Previdente 325$Argo*.... 470$ 4^0$uarantia 185$Varejistas 605Lloyd Americano 17$ 15$Uni&odas Proprietaries 40$ 40$

Ferro-Carris (aecdes):lardim Ik tan., c/50 104$ 102$lardim Botan., (integ.) 208$ 207$JaiarepaguA 200$

Estradas de ferro(acjdes) s

Minas S. Jeronymo.... 13$ 11$500tfapucahy 27 $500 26$Victoria a Minas....... 13$ 11$

Diversas (ac^Oes):DocasdaBahia 55750 5$250Docasdo Santos 318$ 315$"Loterias Nac. do Brasil 12$ 11 $750Terras e Colonisag&o... 4$500 4$Transp. e Carruageus... 72$ 65$Mclh. uo Maranh&o.... 25$

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MÉDICOS

Dr. Oscax de Souza— Pr >r <'tii!pi

cuidado de Medicina. — Consulta, das 12

ás 3 horas Assenil)U'a. 58.— Keiideucia

rua t'o Cattete 205.

Dl-. Mendes Tavares director clinieo do

Hospital doa ros. Avenida Central

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Darias. Ourivcí 85, da 1 ás 3 horas da

tarde. KesiíU nci;.: rua Bambhia 02.

Dr. Agenor Porto — Assistente de cliui-

ca cilicíi dii íaculdade. Cons.: Rua da

Ass-í i i- ca 36.—Kes.: Rua do Riachuelo

ii. 85.

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gio do Rego I^opes, tio Hospital da ^Iisc-

ric< rdia. Rua Gonçalves l-)ias, 71» das

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Ouvidor n. 10. Consultas das 2 Ij2 as 4

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Gonçaives» Dius n, 89.

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— Kcsiucncin Silveira Martin» 90.

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ti-ta. Secretario da li^cola Livre de Odon-

tohgiado Rio de Janeiro; residencia:

rua do AíYonso, B—2, consultorio: rua do

Theatro. 11, de 8 horas ás 5 da tarde

1*3» WEMHairaa» rjsn- x s-.*. ui u umu

APEDIOOS

e) arame farpado para cerca ;

/*) isoladores.2- Os triilios, accessorios e cruzamentos,

serão fabricados de accórdo com o caderno

de encargo» para a fabricação de trilhos e

accessorios da Estrada de Ferro Central do

Brasil, approvados pela directoria dessa

estrada, era 13 de novembro de 1007.

Os perfis serão fornecidos pela Estrada -

de Ferro Oeste de Minas.As superstrueturas metálica, das pontes

serão projectadas pelo fornecedor, de ac-

côrdo com o caderno de encargos, forne-

cido pela Estrada de Ferro Oeste de Minas,

que poderá, caso não aceite o projectoapresentado, fazer executar outro á sua es-

colha.O tio telegraphico e arame farpado serão

da qualidade actualinente aceita pela Es-trada de Ferro Central do Brasil e Reparti-

ção Geral dos Telegraphos.3? A verificação final da qualidade e peso

do material será feita na Estrada de Ferro

Oeste de Minas, devendo ser acompanhada

pelo fornecedor ou seu preposto.4° O fornecimento do material será feito

por partidas inensaes, á medida das neces-

sidades do trabalho c requisições da es-

trada, e começará para as pontes, tio tele-

graphico e isoladores dentio de seis mezes,

e para o resto do material dentro de quatromezes, devendo ficar inteiramente concluído

dentro de 17 mezes, a contar todos esses

pt ases da r.ssignatura do contrato,5? Os pagamentos d^s fornecimentos se-

rão mensaes, após a verificação do material

fornecido, e feitos, a juizo do governo, emdinheiro ou em títulos, que o governo emit-

tirá, vencendo juros de 5 "/„ ao anno, em

papel, de aceôrdo com o decreto legislativon. 1.329, de 13 de janeiro de 1905, e o con-

tratante será obrigado a recebel-o pelo cor-

resput.dente valor nominal.Os preços das propostas serão formulados

em libras esterlinas, e nas contas a conver-são para moeda corrente far-se-á pelocambio médio, á vista, da véspera do dia do

pagamento.07 O preço das piopostaãer.tende-se pelo

material collocado na estaço marítima da-

Estrada de Ferro Central do Brasil, nos va-

gões dessa estrada, excluindo apenas os di-

reitos de alfandega.7.' Per qualquer infracção das clausulas

do contrato, que não estiver sujeita a penaespecial, poderão ser impostas ao fornece-dor multas de 100.? a 300$, e o dobro nas re-

incidências.8°. Pelo excesso de prazo em começar ou

cm terminar o fornecimento pagará o for-

ncccdor a multa de 100$ por dia, at«5 tres

mezes, respectivamente, sendo terminado

este prazo de tres mezes, rescindido o con-

trato, a juízo do governo, nos termos da

condição 10.°9°. Os proponentes deverão fazer no The-

sottro Federal unia caução de 3:000$ para

garantia de suas propostas, que não serão

recebidas sinao á vista do recibo ou do cer-

tificado da mesma caução

COMPANHIA EDI FICADO LIA

COM OFFIC1NAS MOVIDAS A ELFCTRICIDADE

Serraria e carpintarãa na Quinta do Cajtft

Deposito de ladrilhos cerâmicos, louça sanitaria, banheiras,

azulejos, telhas, cal, cimento, etc. etc. Executa qualquer pnconimenda de detalhes

paraconstrucção. Empreita ou administra

construcções completas de edifícios e prédios. Deposito de madeira» de todasas qualidades.Fabrica de ladrilhos liydraulicos.

S43 Temíphonb n. 5+3TEI.KPHONK N.

MATERIAL, RODANTE PARA ESTRADAS DE FERRO

OFFICINAS MECANTCAS pola eleotrioidade e a ar comprimido

Executam-se quaesuuei- trabalho, mecânicos, marítimos e terrestr,;.e especialmente

MATERIAL RODANTK PARA ESTRADAS DQ FERRO

f-u"ki-X5XQA.O xde ferro b bronze

Tem grande«stock» de metaese ferragens "ickeladase bronzeadas, lampiões, bancos ,

cadeiras gyratorias para carros de passageiros

e Estradas de Ferro, bem como todos os artigos concernentes a este ramo de industrias

Escriptorio:

DA ALFÂNDEGAi 78-80

538 -(.*,) RIO DE JANEIRO

Concorrência para o serviço de conatruoçfta

e exploração de um systema de abasteci»

mento d agua potável, esgoto e illuminaçãòf

na cidade da Parahyli^i do Norte, capital do

Estado do mesma nome.

Pela Secretaria Geral do Governo do Estado da Parahyba, da

Republica dos Estados Unidos do Brasil, se faz publico, de ordem do'

Presidente do mesmo Estado, que, dentro do prazo de 90 dias a con-;

tar desta data, serão recebidas nesta Secretaria propostas para o ser-|

viço de construcçfto e explorado de um systema de abastecimento

d'agua potável, esgoto e illuminaçfto desta Capital, de accôrdo com

as condições que ao governo parecerem mais vantajosas.

As propostas deverilo ser apresentadas em duas vias escriptas em

idioma do pais, competentemente soltadas, datadas e assignadas pelo

proponente ou procurador deste, legalmente habilitado

Os proponentes deverão fazer 110 Tliesouro do Es-tado utna caução

de cinco contos de réis (5:000^000) para garantia de suas proj>ostaa,

jue ni\o serüo recebidas sin&o & vista do recibo ou certificado da met*

ma caução.

O proponente, cuja proposta fôr preferida, deverá elevar a cauç&o

a vinte contos de réis (2o:oooí»ooo) para garantia do contrato, e ante»

de assignal-o.

A eauçüo de cinco contos de réis, na forma acima dita, ficará per'tencendo ao Estado, si o proponente acceito deixar de assignar o con-

tra;'o no praso de dez (10) dias, contados da data em que fftr publi*cado no jornal encarregado da publicação do expediente do Governa

o convite para esse fim.

Esta caução, assim como o reforço delia, depois de acceita ou pre-ferida a proposta, poderão ser feitos em apólices da divida publicaIistadoal ou Federal

K' reservado ao Governo o direito de annullar a presente concor-j

rencia, declarando-a sem effeito, caso nenhuma das propostas apresen*

tadas seja por elle julgada acceitavel, sem que daht possa resultar paraos contratantes algum direito a qualquer juro ou indemnização, resti^

tuindo-se-lhes as cauções depositadas.

Secretaria Geral do Governo do Estado da Parahyba, em 27 d(

agosto de 1908.

O secretario do Estado,

RUA

TELEPHPNE N.

Pedro da Cunha Pedrosa

Pn^ninunto »1«* 50:000$

A casa «Vale quem tem» em S. Paulo, á

rua Direita n. 4, Mgente da Loteria Federal,

pagou ante-hontem nada menos de 2 sortes

grandes, sendo : 25:000$, do bilhete

11. 1 0-658 ao sr. Raul de Castro Pimen.

tel; 15:000$ do bilhete n. 39.620 ao

proprietário da casa Carval'io» á rua do Se-

minario n. 55 A. Entes bilhetes foram pre-

miados nas extracções de 23 e 29 do mez

proximo passado.

FEDERALLOTERIA DA CAPITAL

Am.iiiliâ

50:000$000 por 3$200

Snltbndo, i O do corrente

50:000$

50:000$

50:000$

50:000$

4 prêmiospor 3$200

GRANDE LOTERIA RARA O NATAL

Sabliado, 1» d»» dezembro

500:000$ por 31 $500

EDITAES

Ministério «la Iiülustrin, Viaçãoe Obras l*ublieas

DIRECTORIA GERAE DE OBRAS

E VIAÇÃO

fornecimento de MATERIAL metamjco

PARA A ESTRADA DE FERRO OESTE DF. MI-

NAS, SUAS UOAÇOBS E PROI/3NGAMIJNTOS.

De ordem do sr. ministro faz-se publicoque no dia 14 de outubro do corrente anno,

ao meio-dia, nesta directoria geral, serãorecebidas e abertas propostas para o forne-

cimento de material metálico para a Estradade Ferro Oeste de Minas, suas ligações e

prolongamentos, com as seguintes con-dições:

Ante-hontem foram negociadas 9.000 sacas.O m«rea4o eon*ervâ-tc firme, moatrando-se po*

f*íiu. OS eoiu;>raitures na» dtSEKMMa a ucgucirtr,tanto tjue adquiriram quarf todos os lotes que socommirtarics trouxeram bontem á venda, nas basesdf -">$400 e .">*500 para o typo 7, por arroba.

Na exportaçilo activou-se o trabalho, prinei-paluente nos tyiMjs 0 e 7, mas sem que houvesserraadoa modiâcaçòea nos preços; nas outras quali-

1* O material a fornecer pelo contratante

constará dos tres seguintes grupo»:1* grupo:a) trilhos de typo Vignole, de 30 e de 25

kilos, por metro corrente ;

, /'oréui. kouvo «iguuia indooia&o quanto aos !

preço* *

r) cruzamentos.2- grupo:Superstructura metálica para pontes, ten-

| do vãos de 10 a 80 metros.

| 3' grupo:d tio teicgrmphico da i)n.^o mllime-

'roa;

O proponente, cuja proposta for preferi-da, deverá elevar a caução a 15:* >0$. para

garantia do contrato, e antes de assignal-o.

Esta caução será reforçada por um fundo

constituído pelas quotas de 1 "/<,• deduzida*

do pagamento de que trataa condição 5', e

será restituida ao contratante depois da re.

tratado.definitiva de todo o material con-

cepção10. O governo poderá rescindir o con-

trato de pleno direito, independente de

acção ou iutcipellação judicial:a) si o contratante deixar de iniciar ou

concluir o fornecimento até tres mezes de-

pois de terminar os prazos fixados na con-

dição oitav*;b) si deixar durante tres mezea consecuti-

vos de fcvzer os fornecimentos depois de

iniciados.11. Verificada a rescisão, nos termos da

condição anterior, nenhuma indemnização

.será devida ao contratante, que perderá,emfavor da União, a caução e seus reforços,de que trata a condição nona.

12. A proposta deverá indicar por extensoe cm algarismos os preços em libras ester-línasp->r especie de material constante darelação impressa, que os proponentes en-contrarão na directoria geral de obras e

viação, e que, devidamente sellada, acoin-

panliará a proposta.13. O calculo dos preços das propostas

terá por base as quantidades que figuram

na relação impressa de que trata a c >n-

dição.Paragraplio único. Fica entendido que

as q tantidades indicadas nessa relação

servirão para termo de comparação das

propostas, devendo ser opportunamenterectificadas, sem alteração dos preços de

unidade, tegundo os estudos e projectosdefinitivos, nos termos das presentes con-

dições.As propostas podem referir-se aos tret

grupos de que trata a condição primeira ot

a alguns apenas.O governo reservar-se-á o direito de en •

tratar com proponentes diversos cada um

dos tres grupos.14. A caução de 3:000$, feita nos termos

da condição nona, ficará pertencendo a

União, si o proponente acceito deixar de

assignar o contrato 110 prazo de 10 dias, con-tados da data em que for publicado noDiatio Officialo convite para esse fim.

A caução e o respectivo reforço, de quetrata a alludida condição nona, poderão se-

feitos em apólices da divida publica federal.

16. A concorrência versará sobre :a) o preço do material ;ò) idoneidade do proponente.17. E' reservado ao governo o direito de

annullar a presente concorrência, decla-rando-a sein effeito, caso nenhuma das pro-postas apresentadas seja por elle julgadaacceitavel, sem que d'ahi possa resultar

para os contratantes algum direito a qual-quer juro ou indemuisação.

Directoria geral de obras publicas eviação, 8 de agosto de 1908—/. F. ParreirasHorta.

.Ministério da luilnstria, Viaeàoe Obras 1'ublicas

DIRECTORIA GERAL DE OBRAS E

VIAÇÃO

CONSTBCCÇXO DR UOAÇXO S PROLONGA-MENTO DA

Estrada de Ferro Ofste de Minas, no Estadode Minas Geraes

De ordem do sr. ministro, faz-se publico

que no dia 14 de outubro do corrente anno,

ao meio-dia, nesta directoria geral, serãorecebida, e abertas propostas para a con--».< pv/» «.w -» -—- —'trada de ferro comprehendida entre o kilo-metro 48 da de Goyaz e a cidade de BelloHorizonte, e do prolongamento da Oéstede Minas, desdeS. Vicente Ferrer até Bom-

jardim, de que trata o decreto n. 7.033, do16 de julho proximo passado, .40 aoÇÔrágcom as seguinte* coitfUcfe, i

1? As estradas de ferro a construir são di-

vididas, para os fins da presente concorren-

era, nas tres seguintes secções :

a) Do kilometro 48, na estrada de ferro de

Goyaz a Alberto Isaacson, na Oéste de Mi-

nas ;b) De Alberto Isaacson a Bello Hori-

zonte ;c) De S. Vicente Ferrer a Bomjardim. _Paragraplio único. As propostas poderão

ser apresentadas para uma 011 mais secções,

devendo, porém, nesta ultima liypothese,

se referir separadamente a cada uma das

secções sobre que versar.

2? Os trabalhos de construcção, a cargo

do contratante, serão pagos por medição e

tabela de preços, e constarão de :

a) roçado e destocamento ;b) terraplanagem necessaria á constru

cção das secções e suas dependencias ;c) obras de arte ;d) edifício ;e) assentamento de material hxo ;

/) assentamento da linha telegraphica ;

g) construcção e fornecimento das depen

dencias das secções de estradas de ferro

inclusive caixas de agua, gyradores, moto-

res, macliinas, ferramentas e material de

ofriciuas, que forem indicados pelo go-verno.

\ 1" Todos os trabalhos accessorios ne-

cessarios á execuçâ > das obras, t .es como

caminhos de serviço, estivas, abrigo patrabalhadores, etc., correrão por couta do

contratante, devendo o respectivo custo ii-

car incluído nos preços de unidade da t.

bela.

I 2° Nas linhas' em trafego da Estrada

de Ferro Oéste de Minas só terão transpote gratuito os materiaes directamente desti-

vadas pelas portarias de 22 de dezembro d

1903 e 25 de julho de 1905, para o proloti-

gamento da Estrada de Ferio Central d

lirasil, ficando entendido que o governo terá

o dirreito de estabelecer, para caca nature

de trabalh, s a executar, oit dc material quhouver de s.er fornecido, as condições espe

ciaes que julgar necessárias á vista das cirnados á construcção das obras,

3.° A construcção de cada uma das se-

cções de que trata a condição primeiradeverá ser encetada dentro do prazo de

dois 111,-7.es da data da a .-.ignatura do coi

trato, e ficar concluída dentro do prazomáximo de 18 mezes.

4." As notas de serviço comcçnrâo a sei

entregues ao contratante logo após a assi

gnatura do contrato, attendendo-se, dessadata ein diant , ao que as necessidades dos

trabalhos e as requisições do contrateant

exigirem.5." O governo poderá, quando entender

conveniente, alterar os proj.cto. das obr.i-

e a própria direcção da estrada, sem que de

taes alterações resulte para o contratante <

direito dc reclamar qualquer indemnizaçã

a titulo de prejuízo,lucr s crescentes ou poalgum outro fundamento, salvo apenas odisposto no paragraplio seguinte.

Paragrapho único. Si das alterações or-lenadas resultar abandono de obras feita*

ou encetadas, serão estas medidas definiti

vãmente e seu valor creditado ao contra-tante.

6? As medidas dos trab lhos executados-serão feitas de dms em dous mezes emraçter proviaono, devendo se proceder á

edição final antes do recebimento de qual

quer trecho da secção respectiva polo Go

verno.Paragrapho único. As medições dos tr,

balhos executados serão feitas de ^.ois em

dois mezes em caracter provisorio, devendo

se proceder á medição final antes do rece

bimento de qualquer trecho da secção respe

ctiva pelo governo-Paragrapho uuico- O governo po lerá t

mar couta de qualquer trecho da estrada

para estabelecer o respectivo trafego, como

julgar conveniente.

7. Os pagamentos serão bimensaes e fei-

tos, a juizo do governo, em dinheiro ou em

titulos, que o governo emittirá, vencendo os

juros de 5°/c ao anno, em papel, de accôrdo

coui o decreto legislativo n. 1.329, de 3 de

janeiro de 1905, sendo o coutratante obri

gado, neste caso, a receber esses titulos pelocorrespondente valor nominal

8. O contratante seri responsável pelaconservação e solide» das obras de terra-

pleuagem pelo praxe de seis mezes e das

obras de arte pelo prazo de um anno, a con-

tar da data da medição final, devendo re-

construir á sua custa qualquer de taes obras

que vier a ficar damnificadaSi o contratante se recusar a fazel-o, o

governo promoverá a reconstrucção por con-

ta do mesmo, como julgar preferível, lan-

çando mão da caução e dos respectivos re

forços a que se refere a condição 11a

9* Na execução das obraw **

cimento da estrada serão

AVISOS FÚNEBRES

HAV

-9

t

Domingos Ol.yitipi»

Sua viuva, filhos e mais parentesmandam rezar uma misssa, 2? anui-versario de seu fallecimento, no dia 6do corrente, na egreja dc S. Francis-

Paula, ás •) horas.

unia das tres secções de que trata a clausulaI e a que se propuzeram, para garantia de

sua proposta, que não serão recebidas sinão

a vista do certificado ou recibo da mesma

caução.Os proponentes, cujas propostas forem

escolhidas, deverão levar a caução de 5:000$

:U:000$ por cada secção preferida, paragarantia do contrato, antes de assignal-o.

Esta caução será reforçada por um fundo

constituido pelas quotas de 2 °/0 deduzidas

dos pagamentos de que trata a condição 7)e será restituida ao contratante depois da

recepção definitiva de toda a estrada.13 Por dia de excesso dos prazos de dois

18 mezes, marcados na condição 3.', paracomeço e terminação das obras, será o con-tratante multado em 100$ até 3 mezes, res-

pectivainente, podendo o governo, após esse

TS/L. BTT-A-lR^TJIE &c O.

I.inlia do IVorte

SAÍDAS AOS SABBADOS

O paquete

no estabe'e-

observadas, em

tudo que interessar á parte technic.a, as dis-

posições do decreto n. 7.959, de 29 de dc-

zembro de 1830, e as especificações appro-

cumstancias, tomando por base as melhores

condições de execução e a melhor qualidadede matéria prima, salvo no que contrariar

o contrato celebrado.

10 O governo fiscalizará a execução das

obras e o serviço, como julgar convenient

11 Por qualquer iofracção das clausulasdo contrato, que não estiver sujeita a penaespecial, poderão ser impostas ao contra-tante multa, de 200$ St 2|0003 e úo dobronaa relncidepçiai, tSJ t • tÍ'

12 Os i roponefttç. ãeyCfSd fazer tio The-l*>n« ggtoal a «UtcSo de fr»00» ixy cada

excesso, rescindir o contrato nos termos da

condição seguinte.14. O governo poderá rescindir o contrato

de pleno direito, independente dc acção ou

interpellação judicial, em cada tinidos se-

uiates casos:I. Si o contratante não começar ou não

concluir as obras at«5 tres mezes depois dos

prazos marcados na condição 3 , indepen-

dente da multa fixada na condição anterior;II. Si suspender os trabalhos dc construo-

ção por mais de 15 dias, sem consentimento

do governo;III. Se empregar operários em numero

tão insufficieute, que demonstre da parte do

contratante desidia ou proposito de fugir á

execução do contrato, salvos os casos extra-

rdinarios e independentes da vontade do

contratante, reconhecidos a juizo do go-erno.15. Verificada a rescisão do contrato, nos

termos da condição precedente, nenhuma

indemnisação será devida ao contratante,além da que corresponderá importancia das

bra. realizadas nas condições e pelos pre-

ços do contrato, cujo pagamento não teuha

ido effectuad-). perdendo elle além disso,cm

favor da União, a ,-aução e seus reforços.

16. O contratante obriga-se a activar as

obras, auginentando o numero de pontos de

itaque e de operários, á requisição do go-verno.

17. As prop st; s deverão indicar os pre-

ços de unidades constantes da relação im-

pressa que os proponentes encontrarão na

directoria geral de obras e viação, devendo

er esses preços escr*ptos por extenso e tam-

bem em algarismos, na mesma relação, que,Icvldaiuente sellada, acompanhará a pro-

posta.§ I. Para os demais trabalhos não espe-

ilicados na relação impressa aqui mencio-

íada, mas que o contratante será obrigado

i executar por determinação do governo,serão adaptados os preços de unidade para

s empreitadas do prolongamento da Es-

trada de Ferro Central do Brasil, approva-

ios por portaria de 22 de dezembro de 1903,

não existindo entre estes preços de uni-

dades, serão eltes accórdados por tres arbi-

tros, um do governo, outro do contratante

e o terceiro préviameute escolhido por estes

dois árbitros para cada caso.II. O fornecimento do material impor-

tado, de que trata a letra g, da condição 2',

quando confiado ao contratante pelo gover-10, seri da fabrica que este indicar, e o pre-

ço será o mais ba'xo encontrado no merca-

do com um accrescimo de 5 'j,.

18. A caução de 5:000$, feita na fôrma da

condição 12?, ficará pertencendo á União

si o proponente aceito deixar de assignar o

contrato no prazo de 10 dias, contados da

data em que fôr publicado no Diário Offi-

ciai o convite para esse fim. «

19. A caução e o respectivo reforço, de

pie trata a alludida condição 12?, poderãoser feitos cm apólices da divida publicafederal.

20. A concorrência versará sobre

a) o preço da construcção ;

b) a idoneidade do proponente.21. O calculo do preço da construcção

para os fins da condição terá por base os

volumes e qualidades apresentados pela Es- \trada de Ferro Oés e de Minas e que figu- jram na relação impressa exigida na condi-

ção.Paragrapho único. Fica expressamente ,

entendido que os volumes c quantidades in-dicados servirão apenas para termo de com !

p tração das prop stas, devendo ser oppor-tunaniente rectificadas, sem alteração dos

preços das unidades, segr.ndo os estudos eas medições definitivas, as necessidades doserviço e as indicações do governo, nos ter-

üios das presentes condições.22. E' reservado ao governo o direito de

annullar a presente concorrência, declaran-uo-a sem eneito, caso neuuuuia ud» propos-tas seja por elle julgada ÍCeitavel, sem quedahi possa resultar para os proponentes al-

gum direito a qti&louer juro ou indemrJsa-

Directoria geral de obras C viação, 8 deagoftode 1908.—/.7. Parreiras

Sairá amanhã, sabbado, 3 do corrente,ás

10 horas da manliã, par, Victoria, 13a-

hia.Maceió, Pernambuco, Cabedello,

Natal, Ceará, Maranhão, Pará. Obi-i dos.Itacotiara. Santarém, Parintins

e Manáos-

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Sairá no dia 15 do corrente, ás 4 horas

da tarde para Bahia. Maceió. Re-

ciíe. Ceará. Maranhão. Pará e Ma-

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Sairá na quinta-feira, 8 do corrente,ao meio-dia, para

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Paranaguá,

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SAÍDAS AOS SABBADOS AI.TERNADAME

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Sairá amanhã.sabbado, 3 do corrente,aomeio-dia, para Santos, Paranaguá, An-tonina. S. Francisco, Itajahy, Fio-rionopolis Kio Grande, Montevidóoe Buenos Aires;

Unlia de Sertl,;

O paquete

>atcllit@

Sairá no dia 15 do corrente, para Victo»ria, Caravellas, Ponta da Areia, BahiaAracaju, Maceió e Recife.

Recebe passageiros e cargas pelo trapich#do Norte.

Este paquete recebe cargas para toJas aaestações dos EE. Bahia e Minas.

l.iiMlia de \ov!i-Yorl4

Serviço de passageiroíO paquete

ova

Sairá 110 dia 29 do corrente, £s 4

da tarde, para

Victoria. Bahia,Maceió, Recife,

Cabedello, Ceará.Maranhão, Pará,

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e Nova- York

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2 horas da tarde.Cargas c eticoni meadas pelo trapiche Sil-

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só serão recebida* até á vespera da saida

dos paquetes.I*iwa |>fiss:iRTH-i f iir.iis iufi.r- i

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3. parteRolando sempre i

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Novidades

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