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Diroctor: ALCINDO GUANABARA nnrio x ASSIQN ATURAS IANNO hmmtm MIS ¦ XTKRIOR- «NNO, . ao$ooo ie*ooo a$ooo lfJLO l)i: JANEIRO— Terça-feira, '2'.i de Setembro cie lt»13 r\ * IMPRESSA NAS OPPICINJ redacçAoI 93, RUA. S. JONÉ, 03 (Esquina d* Rua Chile) NUMERO AVULSO 100 R*IS ²M.° 1.676 - II situação da Amazônia O governo e o publico são co- nhecedores do extremo a que chegou no norte a crise, verdadeiramente tre- menda, que ora assoberba o paiz in- teiro. Os compradores de borracha le- varam a tal ponto as suas especula- ções que, na impossibilidade de resis- tir á onda baixista que vem trazen- do de vencida até mesmo o credito de firmas da maior respeitabilidade, o commercio de Manáos se encontra na tristíssima contingência de fechar as portas. Certo, essa não é, como muito bem o declaram, em sua edição da tarde de hontem, os nossos illustres collegas do Jornal do Commercio, a primeira das crises dessa natureza que a Amazônia atravessa. Antes, as cri- ses monetarias, conseqüentes da bai- xa do preço da borracha, ali se re- petem com tanta frequencia, que a actual, mais profunda do que as an- teriores, causa-nos, na realidade, um ininienso pezar, por vermos que não foi si não a falta de previdencia que arrastou aquella região á situação contristadora em que a vemos neste momento; mas não nos desperta ad- miração nem nos causa surpresa. Muito embora essas crises, para que concorrem quasi sempre as especula- ções dos compradores, se reproduzam a pequenos intervallos, não ha ne- gar que, mais do que os manejos da- quelles, muito tem contribuído para as crear o habito inveterado que temos de suppòr que todas as quadras da vida serão sempre a das vaccas gor- das. A situação actual teria talvez sido evitada com facilidade se tivesse encontrado éco entre nós o brado de alarma, dado ha cerca de dez annos, de que um paiz europeu se prepara- va para disputar os mercados mun- diaes á nossa borracha. Mas, ao en- vez de nos acautelar contra esse fa- cto, que certo viria, como veio, con- correr para esta pavorosa crise que não sêrá facilmente debcllada, enco- lhemos os hombros, num gesto de completo indifferentismo e deixamo- nos ficar calma c tranquillamcnte, re- cusando-nos a ver os males que aguar- dam sempre, cm dias mais ou menos proximos, os que se descuidam por completo dos seus interesses. A con- sequencia immediata, fatal, dessa im- previdencia ahi está: os compradores de borracha monopolizam o conuner- cio desse produeto, depreciam-n'o tan- to quanto o exigem os seus interesses o reduzem, por esse meio, a um ver- dadeiro estado de fallencia uma das praças mais ricas do paiz. Chegados a esta situação, os preju- dicados appellam para o governo fc- deral. no sentido de obter do Con- gresso a suspensão das acções execu- ti v as, afim de impedir pressões exi- gentes e adquirir a 6$ooo. na praça de Manáos, a borracha que ali está sendo vendida á razão de ,^$8oo o kilo. Comquanto esse appello seja um bra- do de desespero, muito natural em quem se encontra em situações dessa natureza, a dura verdade é, entretan- to, que o governo da União não pôde de forma alguma intervir nesse caso. Em primeiro logar. não ha razão al- euma para que se venha a adquirir pelo dobro do custo um produeto cuja depreciação não é exclusivamente o frueto de especulações commerciaes. senão excesso da offerta, visto que a borracha do Oriente também soffre a depressão dos preços. Entretanto a superioridade da nossa borracha deter- mina ainda agora a superioridade dos seus preços: na praça de Londres, a nossa borracha è cotada a 8o "I* mais do que a borracha do Oriente. Se o sroverno procurasse remediar o mal. adquirindo por 6$ooo o que está custando apenas cerca da metade, e milludivel que poderia perder di- nheiro. Mas, não levando em linha de conta que essa intervenção viria, como muito bem observam, os nossos collegas do Jornal do Commercio. abrir uni precedente perigoso para os cofres públicos, porque os demais Es- tidos exportadores de borracha se jul- gariam com eguaes direitos, o facto é que, ainda que o governo quizesse attender a esse appello, não o pode- ria fazer por não dispor de recursos '¦ara esse fim. Esse c bem verdadeira- mente o caso do mal de muitos, que e transforma em consolo de todos. Cerrando as suas portas, o commercio amazonense cedeu diante de um obsta- culo que lhe parece irremovível. E . porém, evidente que o governo federal não pôde senão acompanhar como '5o triste situação- a que nem mesmo lhe é possível dar o remedio lembra- do pelo illustre governador do Pará, o que poderia ser applicado pelo proprio Banco do Brasil, se estivesse no seu interesse fazel-o. Como, po- rém, realizar esse alvitre seria empa- tar capitaes para os rehaver depois com grandes prejuízos, é de prever que esse estabelecimento bancario ve- nha também a recusar a sua interven- ção nesse caso, não restando, portan- to, ao commercio da Amazônia se- não procurar por si mesmo uma saida á situação que se creou. Oxalá o con- jiga fazer sem demora e saiba guar- dar a dura lição deste facto para o futuro. ÉCOS Ha quarenta r sete annos, no dia de hontem. travou-se nos campos do Paraguay uma das mais renhidas batalhas que ali ti- veram logar. Verdadeiro durllo de morte o ataque ás forti-ficaçõcs de Curupaity durou der longas horas, sob um sol abra- sador, tendo os soldados brasileiros feito verdaideiros prodígios de valor. Apezar desses actos dc inexcedivel heroísmo. Porto Alegre viu-sr forçado a operar a re- tirada, quando cerca de quarenta bravos da columna esquerda tinham conseguido penetrar no forte, onde succumbiram numa terrível hreta corpo a corpo contra as massas inimigas. O local onde nesse dia se travou a pugna ficou juncado dc cada- veres, mas os feitos heroicos foram tantos que bem se pôde affirmar que saiu illesa da peleja a honra da bandeira brasileira. *::* "Em casa de frrreiro, espeto dr páo"— diz a sabedoria popular. E talvez por isso, justamente onde está installado o Instituto de Manguinhos e onde o douto sr. Oswaldo Cruz as suas doutas lições, declara e prova que o mosquito é transmissor dc muitos males, e faz guerra ás fossas c ás vallas, na zona suburbana, servida pela Lcopoldina, em Ramos e Olaria, é que não ha agua nem esgoto! E' fácil imaginar—sendo como é muito populosa tal zona—a série de males que a invadiram e sobretudo a mortandade das crianças. Pr«cntcmente grassam em Ramos c em quasi todas as estações mais próximas, va- rias moléstias epidemicas, destacando-se, como mais perigosa, a desvastadora va- riola. Mas, como evitar que se propaçuc o ín^l sc não ha ainda esgoto e sc por todas as ruas—-se assim podamos chamar aos canil- nhos cheios dc lama c lodo—existem vai- la^ onde os moradores fazem os seus des- pejos? Urge que os poderes públicos olhem com um pouco mais de carinho para as pros- peras localidades do districto de Inhaúma, não diremos a bem do seu cmbclleza- mento, mas pela hygienc e saude da sua população. #::*— Yae um grande alarido no meio das sc- nhoras professoras municipaes e segundo nos contaram, o paciente dr. Ramiz Gal- vão creou mais uns cabcllos brancos, procurando harmonizar o V>at ilhão de saias cuijo commando lhe foi confiado. O pomo dc discórdia c a "Kcsta da Primavera". A historia c muito simples, c interessante. A "Uiga dos Professores Primários" enten- dendo c muito bem, que c necessário or- ganizar «festas infantis, que distraiam e eduquem os seus alumnos, resolveu feste- jar annualmentc a entrada da primavera. Este anno, a festa deveria sc realizar no dia jo e coincidindo a data com o anni- versario da organização do Districto Fc- deral. foi grande a alegria no coração dc-.- ses fieis funccionarios da Municipalidade. Estava, pois, bem «laro, que, para a "Liga dos Professores Primários" a pri- mavera começava no dia 20. Acontece que choveu no sabbado c impedida assim a realização da festa no dia em que seria logico que ella sc fizesse, os srs. professores da ,4Liga ' adiaram-n a para hontem. quando a levaram a effeito no Dcrby-Club. Realizada a festa, algumas das senhoras professoras da "Liga". as chefiadas pelo inspector escolar sr. Fahio Luz, foram, não sabemos fazer o que. até o palácio da Prefeitura r souberam que tini outro grupo de professoras municipaes estava organizando a "Festa da Primave- ra" e que essa cerimonia teria logar em um dos proximos dias da semana que cn- trou. Houve um movimento de espanto a que se seguiu uma muito justa indignação que, por sua vez, terminou com um pro- testo. Sim ! /porque afinal dc contas essas no- vas senhoras professoras que se aproveita- vam dc uma idéa alheia e marcavam a fev ta da entrada da primavera para um outro dia da semana,era o mesmo que affirmarem que as primeiras,as da "Liga \não sabiam o dia certo em que começava essa querida esta- ção do anno. Ouvindo o protesto, as do se- gundo grupo, que é chefiado pela sra. d. Esther de Mello, accorreram com um con- tra-protesto. Não. senhoras ! estavam en- ganadas; a data da entrada da primavera é no dia de setembro. Nesse dia é que se deve realizar a festa c a festa sc reali- zaria havendo cânticos, gymnasticas, fló- res, pLantio dc arvores, ctc. Nisto passava pela sala do sr. Júlio Fur- tado. director da Inspectoria de Mattas e Jardins, e ouvindo falar em flores c ar- vores, acorreu solicito, a saber de que se tratava. Inteirado do facto, concordou com as hostes da sra. Esther de Mello o resolveu logo tomar parte na festa do dia :j e i noite, s. s- communicava aos jornaes o programma da "l*esta da Primavera A discussão, porém não acabara, quando chegavam ao Paço Municipal algumas alumnas da Escola Normal. Ouvindo fa- lar em festa da primavera, contaram logo que os collegas das Faculdades acabavam de festejar a entrada da mesma. E hon- tem era o dia 21 Santo D*us! Pois não é que o problema se complicava um grupo de professoras acha que a primavera começa no dia ^o; outro grupo mtenae «|uc o wuicv c «*** -•> 1 vJ estudante» escolhem o dia ! Quem teria rasâo ? Um continuo, que estava isolado a um canto da sala, corr u a uma gaveta, delia extraiu unia folhinha do Jornal do Com- mercio r leu «ui voz alta: "A primavera pncipia em 23 de setembro". E* impossível descrever o que se pain. sou então. Agora nó-, é que perguntamos : Algum do3 senhores nos poderá dizer ao certo, quando é que principia a prima- vera ? Festa da primavera S. SALVADOR, 22 (A. A.) A festa commemorativa da entrada da primavera realizada hontem pelos a a- demicos desta capital, apresentou ura as- pecto carnavalesco, tomando parte 110 prestito todos os estudantes jocosamente trajados, cavalgando burros, jericos e jumentos, formando um longo pre-tito. onde se viam vários carros de cril;ca- A' noite, no theatro Polytheama rea- lizou-se ura espectaculo, sendo repre^n- tada pelos estudantes a opereta "Casta Suzana". BEL.LO HORIZONTE. -'J (A. A.-» Realizou-se hoje a festa das arvores, commemorativa da entrada da primave- ra, na Escola Infantil dirigida pela pro- fesí>ora d. Rita de Cassia Chaves. Estiveram presentes o dr. Delphim Moreira e muitas famílias. No Cattete Conferenciaram hontem com o sr. presidente da Republica os srs. niinis- tros da Fazenda, da Marinha, da Guerra e da Viação e Obras Publi- cas. ²O sr. dr. J. F. de Barros Pi- mentel, secretario da legação, foi hon- tem ao palacio do Cattete despedir-se do sr. presidente da Republica, por ter de seguir para o Japão como en- carregado de Negocios do Brasil. ²O sr. dr. Rivadavia Corrêa, mi- nistro da Fazenda, apresentou hontem ao sr. presidente da Republica os srs. Ewelyn c Anthony Rothschild, que sc acham nesta capital. ²O sr. general Bento Ribeiro, prefeito do Districto Federal, foi hontem ao palacio do Cattete agra- decer as felicitações pessoaes que. sua cx. o sr. presidente lhe levou no dia do seu atiniversario natalicio. ²A sr», Nicia Silva foi hontem ao palacio do Cattete convidar s. ex. o sr. presidente da Republica para as- sistir ao concerto que realiza 110 sa- lão do Jornal do Commercio, quinta- feira próxima. ²O maestro Fernando Coutinho foi hontem ao palacio do Cattete con- vidar s. ex. o sr. presidente da Repu- blica para assistir a sua festa, que sc realiza lioje no Thcatro Apollo. ²Conferenciott hontem com o sr. presidente da Republica o sr. sena- dor Pinheiro Machado, vice-presiden- te do Senado Federal. ²Estiveram hontem no palacio do Cattete os srs. senadores Lauro So- dré. Luiz Vianna, Arthur Lemos c Ra.vmundo de Miranda, deputados Caetano dc Albuquerque, Seraphico da Nobrega, Nicanor do Nascimento, Firmo Braga, Theotonio dc Britto e Rogério de Miranda, c dr. Bethen- court da Silva. POLÍTICA DO CEARA* parti li loili ... n ii C) sr. deputado Virgílio Erigido re- cebeu hontem o seguinte telegramma, procedente de uma das cidades mais importantes do sul do Estado: MISSÃO VELHA, 21. Os poli- ticos governistas forjam boatos dizen- do que o bandido Antonio Silvino está homisiado numa propriedade do coro- nel Antonio dc SantWnna, chefe op- posiclonista. Com esse pretexto, petii- iam força armada ao commandantc do destacamento policial estacionado no Crato. sendo o motivo verdadeiro des- se pedido o plano de uma perseguição ao coronel Sant'Arna. Esperamos que o eminente chefi pe- ça immediatas e sérias providencias an governo federal, para garantir a vi.la e propriedadt do coronel SantWnna. Receiamos também ser atacados qual- quer momento. Saudações a v. ex. Padre Horacio Salotio. Raymundo Re- zerra Brasileiro, Francisco Zabulon. Pedro Rocha. José Rocha. José So- breira. Antonio Francisco Saraiva. O monumento a Annlta Garibaldi PORTO ALEGRE. 23. (A. A.) As festas da inauguração do mo- numento á heróica Annita Garibaldi estiveram imponentes, tendo compare- cido as altas autoridades civis e mili- tares- grande massa popular Em nome da colônia italiana, falou o sr. Stcphano Paterno, delegado do Ministério da Agricultura, que offe- jeceu o monumento ao povo rio- grandense. e em nome do dr. Borges de Medeiros. presidente do Estado, usou da palavra o ^r l!defon?o Pinto, redactor da "Federação". Entre os festejo? populares houve fntrns Ho artificiotrs ar livre c cinco bandas de musica fi- (feram se ouvir em diverso? coretos. Mexica-Estados Unidos Atnda o assassinato do preslden- te Wladapo.—O general Huerta manterá a rriaxlma neutrallda- de nas próximas eleiçõesO ex-presidente Porfirio Diaz a caminho do México. WASHIN< *TON, 22 Alguns partidarios do presidente Francisco Madero, do México, ali assassinado antes de subir ao poder o general Huerta, relataram aqui. á chegada, que o coronel Cardefias, indigitado au- tor daquellc Crime, foi mandado ma- tar em Michoacan. afim de evitar que fizesse revelações compromettcdoras para o governo. MÉXICO, O general Huerta fez declaração publica de que o seu governo não sustentará candidato al- gum á presidência da Republica, como ha dias a imprensa noticiou. SANTANDER. jj Chegou hon- tem aqui, procedente de Biarritz, o general Porfirio Diaz, ex-presidente do México, que vem acompanhado de sua famitia. S. ex. embarcará amanhã com des- tino ao seu paiz. A impessáo causada no Mexioo e nos Estados Unidos pelo re- gresso do ex-presidente Por- firio Diaz NOVA YORK. 22 Causou sen- sação nesta cidade a noticia, proce- dente de Londres, dc que o ex-presi- dente da Republica do México, gene- ral Porfirio Diaz. chegou hontem a Santander, Hespanha, de onde embar- cará com destino a Vera Cruz, cm companhia dc sua família. Segundo parece, o general Porfi- rio Diaz vem disposto a apresentar- se candidato ás eleições de outubro proximo, sustentado pelos seus ami- gos e pelos partidarios do seu sobri- nho, o general Felix Diaz. Telegramnifis do México informam que também ali causou enorme sen- sação essa noticia. Em alguns cir- culos não se chega mesmo a acredi- tar na sua veracidade, dizendo-se que o correspondente dos jornaes londri- nos em Santander confundiu o gene- ral Felix Diaz com o general Porfi- rio Diaz. Noutros, diz-se que o ge- neral Porfirio Diaz voltará em bre- ve, de facto, ao México, tendo rece- bido, não ha muito tempo, uma car- ta do general Huerta. cm que este lhe assegurava que ser ¦ tratado com toda a consideração e que o governo se responsabilizava pela sua vida e a dc sua familia. Accrescenta-se que o general Porfirio Diaz, em resposta a esta carta, escreveu ao general Huer- ta, dizendo-lhe que regressava ao Me- xico, mas que não interviria, nem di- recta nem indirectamente, na política, recolhendo-se á vida privada e pas- sando a viver numa das propriedades que possuc nos arrabaldes da capital mexicana. Ocini A sentença foi hoje entreque ao Supremo Tribunal Militar MADRI D, 22 O capitão-gencral mandou entregar hoje de tarde ao pre- sidente do Supremo Tribunal Militar a sentença que pronunciou no processo a que responde o capitão reformado do exercito Sanchez, accusado de ter deshonrado sua filha Luiza. dc quem teve dois filhos e de ter assassinado, por ciúmes, o capitalista Jalon, com quem Luiza se amancebára. Ignora-se ainda o teor da sentença, acreditando-sc, porém, que Sanchez seja condemnado á morte. A lei dos tres annos em França O licenciamento dos oonscriptos ds 1910 PARIS, 22 O conselho dc minis- tros, que esteve hoje de tarde reunido sob a presidencia do sr. Raymundo Foincaré, presidente da Republica, re- solvcu que sejam licenciados, a partir de 8 de novembro proximo, os cons- criptos da classe de 1910, que foram os primeiros a cumprir a lei dos tres an- nos que acaba de ser approvada pelo Parlamento. A questão da emprosa Mollard MOXTEVIDEO, 22. (A. A. O "Diário dei Plata". insiste em af- firmar que por parte do governo ar- jentino, houve violação da soberania do ITruguay, na questão da concessão das ilhas do Salto Grande, á empresa Mollard. apezar das declarações que a respeito fez o ministro do Exterior daquella Republica, sr. Ernosyo Bosch- affirmando que essa concessão foi feita de accordo com o tratado inter- nacional que ractificou a autorização A->AiCcvntrrrT do Uruguay. Republica Argentina c Brasil, para esse fim. Um telegramma de Paris publicado hontem pelo "Jornal", noticia de uma festa realizada em Brest, tm ho- menagem á esquadra russa c ao nosso "Rcnjamin Constant", que se acham actualmente ali. N"e*se despacho ha o seguinte detalhe da festa: "Uma banda de musica tocou 05 hymnos francez, brasileiro e russo, acompanhada cm córo pelos mari- nheiros." Ao ler o despacho, enchi-me de grande curiosidade: saber como os nossos marinheiros acompanharam o hymno dc Francisco Manoel... Commigo estará curioso todo o Bra- sil. Porque a verdade c que não can- tamos absolutamente o hymno nacio- nal, não temos letra official para a mu^ca. 4 E' uma pena: e somos, assim, dos raros paizes desprovidos desse alimen- to indispensável ao patriotismo, que Berangcr explorou com tanto êxito. E por que somos assim ? Não gos- tamos de cantar. Mente quem tal dis- ser. Se, hoje, os "lundus bahianos e a<. modinhas chorosas desapparece- ram, ahi está o Catullo da Paixão Cearense, apezar do seu complexo ne- phelibatismo, apaixonadamente canta- do pelo povo. E se não sabemos can- tar o hymno brasileiro, conhecemos quasi todos, neste paiz, a letra e a musica da "Marselheia", sendo tam- bem muito nossa amiga a "Portugue- za", apezar de rccem-nascida. Ora, conhecendo c cantando hy- mnos estrangeiros, é uma vergonha que não saibamos cantar o nosso. E. dc todos nós, os que mais têm sof- frido com essa ignorancia, são os nos- sos marinheiros. Tenho um amigo, official dc nossa Marinha, que me deu, ha tempos, pro- va do que affirmo. Achava-sc clle, com outros officiaes brasileiros, num jantar, em Berlim, tendo como convivas diversos collegas dc armas, das marinhas ingleza e al- lemã. Ao fim do jantar, depois de diversos brindes enthusiasticos, os allemães en toaram o seu" CkufcschUnd übtr al|e>". |Um artigo do "Financial w *7*- J: UNews" sobre a seguidos logo dos mgíezes, c< save the King". Houve um silencio. Os europeus olha- vam para os officiaes brasileiros, espe- rando pelo nosso hymno. Os patrícios estavam atrapalhadissimos. O meu amigo, porem, salvou a honra do Brasil. Levantou-se muito sério, co- meçando a cantar o hymno brasileiro com estas palavras: "Meus amigos, cantemos todos, di- zendo o cjue nos vier á cabeça, para que c?ta gente pense que é a letra do nosso liymno." Está claro nue a idéa foi abraçada com enthusiasmo, " salvando-se a pa- tria"... Naturalmente, os marinheiros do "Bcnjamln Constant" íepetiram ante- hontem, em Brest, o estratagema de Btirlim. Seria .melhor, entretanto, que houvesse uma providencia official a respeito da letra para .0 nosso hymno. E o illustre sr. almirante Alexandrino, digno ministro da marinha, tem von- tade e espirito necessários para a pro- videncia no caso, que chega mesmo a ser um "caso", para a nossa Armada em viagem pelo estrangeiro. Qualquer providencia encontrará grandes facilidades. O nosso hyimno tem a musica com todas as suas no- tas registradas officialmente, sob a mais rigorosa mathcmatica, pelo Con- servatorio. Além disso, as escolas de S. Paulo e, creio, as do Rio cantam o hymno nacional com uma letra que podia ser examinada talvez, ado- ptada. Alberto Nepomuceno estará, c»f!»*--nente, ás ordens, no Instituto de Musica. E não faltam lyras neste paiz essencialmente postiço... E GO. Reeordando Curupaity BUEKOS AIRES. 22. (A. A.)— Os veteranos da guerra do Paraguay. assistiram á missa que mandaram ce- lebrar na egreja de S. Domingos, pelo descanso de seus companheiros que morreram no assalto ás trincheiras de Curupaity, em 1866. indo depois ao cemiterio da Chacarita. onde inaugu- raram o Pantheon que ali foi mandado erguer pela respectiva associação, para nelle serem sepultados todos os seus membros. O ministro do Brasil visita fazendas de «•reação A POLÍTICA ÉCOS E FACTOS Realizou-se hontem. no Senado, a primeira reunião da commissão mixta dc senadores e deputados, encarrega- da da reforma eleitoral. Comparece- ram os srs. senadores Bueno de Pai- va, Tavares de Lyra, João Luiz Al- ves c Alcindo Guanabara, deputados Raul Fernandes, Thomaz Delfino c Thomaz Cavalcanti. Foi eleito pre- sidente o sr. Bueno dc Paiva. Nesta primeira reunião a commissão dispoz apenas sobre a ordem dos seus tra- balhos e designou os dias de quarta- feira e sabbado para as suas reuniões semanaes. * * * O sr. senador João Luiz Alves occupará hoje a tribuna do Senado para combater o projecto do sr. Ruy Barbosa sobre a intervenção federal no Amazonas. * * # Escreve-nos o nosso illustre amigo sr. deputado Raul Fernandes: "Meu caro amigo "O Paiz", de hontem. fez-me grande troça a pro- posito da iniciativa, que, me attribuiu, de reduzir todas as despesas publicas de q>"\° n0 exercício vindouro. Nin- guem me ouviu propor essa tolice nas reuniões da Commissão de Finanças da Camara, nem cm qualquer outro logar ou occasião. Nada oppuz a essa invenção, porque aquelle conceituado jornal lhe deu curso num artigo de feitio humorístico, e, segundo todas as apparencias, como um pretexto para humorismo. Vejo, porém, as suas "Notas Políticas", dc hoje, tomarem a sério a brincadeira do "Paiz" para commental-a com severidade. Peço- lhe o favor dc fazer a conveniente rectificação, pela qual desde lhe dou muitos agradecimentos. Sempre seu muito agradecido ami- go e admirador Raul Fernandes. A crise no Pará 1 O Brasil no Exterior viagem do dr. Lauro Muller aos Estados Unidos. LONDRES. 22. O "Financial Xews" publica hoje uni extenso arli- go a respeito da viagem do dr. Lauro Muller aos Estados Unidos. Diz esse jornal que não se pôde ne- gar grande importancia á visita do mi- nistro dos Negocios Estrangeiros do Brazil á America do Norte, não pelo que diz respeito ás relações com- merciacs entre os dois paizes como, sobretudo, ás relações políticas, agora que a chancellaria dc Washington ini- ciou uma política de absorpçào na America Central. Entre os dois maio- res paizes da America, diz o "Finan- ciai News", c natural que haja um ac- cordo compensador sobre política in- ternacional. Além disso, os Estados Unidos teem grandes interesses espa- lhados por toda a America e, certa- mente, desejam ter o apoio garantido do Brazil. A recepção que o dr. Lauro Muller teve por parte do governo norte-ame- ricano, recepção de verdadeiro chefe de Estado, explica claramente os intui- tos da chancellaria dc Washington no sentido de approximaçào mais estreita dos Estados Unidos do Brazil. A via- gem do dr. Lauro Muller será tam- bem de grandes resultados para o Brazil. se encararmos essa visita por outro prisma. As immensas riquezas do Brazil. principalmente nos Estados do Sul, as suas innumeras fontes de ri- quezas naturaes nos Estados ccntraes e do Norte, tornaram-se melhor co- nhccidos nos Estados Unidos, attra- hindo a attençào dos capitalistas e dos homens de negocios norte-americanos que, sem duvida, encaminharão para alli d'oravante suas vistas e os seus capitaes. Dessa visita resultarão, por- tanto, grandes benefícios para o Bra- zil, quer politicamente, pela sua apro- ximação com os Estados Unidos, quer economicamente, pela attração de ca- pitaes e dos homens de negocios nor- te-americanos. O relatorio da Commissão da Camara de Commer- cio de Boston. NOVA YORK. 22, Está marca- da para 25 do corrente, nesta capital, a reunião da assembléa geral dos socios da Associação dos Manufactureiros c Exportadores dos Estados Unidos, na A REPRESENTAÇÃO DO ESTA» OO FALA AO SR. PRE8IDEN- TE DA REPUBLICA TELE- QRAMMAS. O r.r. presidente da Republica rece- beu hontem cm palacio os srs. senador Lauro Sodre, deputados Rogério dc Mi- randa. Theotonio dc Brito e Firmo Bra- ga que, cm commissão, conferenciaram com s. cx. sobre a grande crise que neste momento assoberba a praça dt Belém, no Pará. Aquelles representantes do Estado do Pará submetteram á leituru do sr. pre- sidente da Republica os dois longos tc- legr.immas recebidos, issignado um pelo governador Enéas Martins c outro pelo presidente o secretario da Associação Commercial de Belém, despachos que bem traduzem a situação ali. Quando a conferência ia em meio. che- gou a palacio o sr. ministro da Fazen- da. com quem 5e entenderam aquelles políticos sobre o que poderia fazer a União em favor da praça paraense. Xada ficou resolvido. Entretanto, sa- bemos que aquella commissão foi enten- der-se com o Banco do Brasil que, com- mercialmente. talvez faça negocios por intermédio da sua succursal em Be- lém. O? telegrammas são assim concebidos: "BELEM. 2! Telegraphei longa- mente ao sr. presidente da Republica, expondo a situação da nossa vida eco- nomica e o momento a«udo que creio vae começando. O preço da borracha conti- núa baixando, pelo simples facto da es- pecttlação encontrar inteiramente desar- tnados o credito e os apparelhos banca- rios convenientes em Belém e Manáos, Essa solução \ae se aggravar, pois, den- tro de poucos mezes teremos, 110 mini- mo, dc dez a doze milhões de kilos de borracha accumulados com pequenos in- tervallos, nas duas praças e a borracha amazonense fica toda cm Manáos. onde uma casa estrangeira tem o exclusivo domínio do mercado para afastar quasi o único concorrente moderadíssimo cm Belém, que alteia aqui um pouco os pre- ços e deprime os de em Manáos, ao mes- mo tempo que offerece em Nova York e Europa borracha a preços cada vez menores até fevereiro. A facilidade com que faz seus pro- vimentos em Manáos o permitte e per- da que isso representa para o Estado c a União incalculável. Estou informa- do de que a praça Manáos pede pro- videncias para elevar o preço minimo a o$ooo, ameaçando greve até conse- guir. A Associação Commercial aqui com- quanto sympatliica e ligada áquella praça, escrupulisa em acompanhar esse movimento extremo que aqui, todos ac- cordes evitaremos confiando absolut»* mente no governo da União, estou lott» ge de acreditar na efficacia das jpedi- BUENOS AIRES. 22. (A. A.)— I cas dl Atneric* dn Sul Hoje á noite, o dr. Souza Dantas, mi- j O relatorio. que está impresso, c das estremadas pedidas, permiítí suggerir, que o Banco do BrasH au- xilic a defesa dos preços podendo fa- zel-o, primeiro, por adeantamento até dous terços ou mesmo metade sobre as partidas embarcadas directamente e a liquidar quando vendidas no exterior ; segundo como medida mesmo de expe- riencia adiantamentos parciaes com prazo curto entre a compra das parti- das de borracha e a entrega dos conhe- eimentos de embarque dessas mesmas partidas aos bancos estrangeiros que têm ordens dos fabricantes para aqui nessa conformidade. Se o governo acceitar qualquer desses alvitres, o Estado coinpromette-se a fis- calizar cada adiantamento dc per si. Imprescindivel é também a reducção immediata das tarifas de importação dos gêneros pedidos ao consumo dire- cto da região. A fôrma pratica dessa realização combinaríamos sem demora. Como providencia correlata e profícua, insistirei por que o ministro da Fazenda ceda os armazéns da Alfandega agora desaproveitados e que serviram a taes fins, para estabelecimento de arma- zens geraes, que tantos serviços pres- taram á praça, cm pequeno espaço de tempo, quando inesperadamente foram esses armazéns reclamados pelo go- verti o. Esses armazéns, movimentando pelos "warrants" toda a praça, defendendo a exportação e facilitando a importação, pelos despachos parciaes que permittem, com segurança e agora impossíveis pela falta de numerário, para despachos com- pletos dc toda a partida importada. Por falta dessa providencia, armazéns da Alfandega atopetados de generos de exportação, entregues sem defesa pos- sivcl. O commercio receberá essas providen- cias como legitimo interesse do gover- 110 seu favor vírgula da região e enco- rajamrnto. Accresccntarci que os "warrants" ex- pedidos por armazéns geraes garantirão absolutamente, saneando todas as tran- sacçõcs com bancos. Os adiantamentos acaso feitos pelo Banco sobre borracha especialmente, es- tarão sufficientcmente garantidos com a simples impossibilidade dos preços bai- xarem além do certo limite, limite que não pode ser além do terço dos preços actuaes. Estou seguro do apoio dos sc- nhores representantes paraenses para em companhia do dr. Pauio Queiroz promo- verem junto ao sr. presidente da Repu- blica c dos ministros da fazenda e agri- cultura tudo quanto for possível em favor da Amazônia de accordo com a Associação Commercial e a commissão permanente da defesa da borracha com a sympathica espectativa dc todas as classes aguardamos confiantes. Saúdo muito cordialmente Enéas Martins' ¦ BELE'M. 22 "O commercio de Manáos, cm situação desesperadora. com- municou a esta associação que fecha no dia 22 as suas portas, ate que o governo federal satisfaça as medidas que lhe fo- ram directamente reclamadas. O effeito , , desta resolução sobre a praça de Belém qual será lido o relatorio dos membros ^ obvio da Commissão da Camara de Commer- Levando isto ao conhecimento dc v. de Boston qtíe fez recentemente CX- c°nio representante deste Estado, | tem esta associação por fim confiar a v. cx. o patrocínio da causa da Amazo- CIO uma viagem d< estudo- pelas rcpubli- i nia que merece ser olhada carinhosa- mente. Saudações. Rcbello Júnior, nistro do Brasil, nesta capital- em! um longo e importante documento, no Pres'dente Amando Mendes, secreta- companhia do dr. Manoel Lainé*, par- J nua] ,r fazem ]arga, referencias á <i- r">- Associação Commercial do Para". tira para a estaçao de Sierra de Lan | ="' ¦"a i cuuiM, |hovjiicj4 «ic i>uenod Aires, i "I iveòtaurant Assyrio no tneatro Mu- afim de visitar diversas fazendas de c outras republicas -ul-aineri-1 nicipal Diner á prix fix et á la, criação dc srado.1 canas.| carte Orchestra de Tiiganos. C iuacao

Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

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Page 1: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

Diroctor: ALCINDO GUANABARA

nnrio x

ASSIQN ATURAS

IANNOhmmtmMIS

¦ XTKRIOR- «NNO, .

ao$oooie*oooa$ooo

lfJLO l)i: JANEIRO— Terça-feira, '2'.i

de Setembro cie lt»13r\

*

IMPRESSA NAS OPPICINJ

redacçAoI93, RUA. S. JONÉ, 03

(Esquina d* Rua Chile)NUMERO AVULSO 100 R*IS

M.° 1.676

-

II situação

da Amazônia

O governo e o publico são já co-

nhecedores do extremo a que chegou

no norte a crise, verdadeiramente tre-

menda, que ora assoberba o paiz in-

teiro. Os compradores de borracha le-

varam a tal ponto as suas especula-

ções que, na impossibilidade de resis-

tir á onda baixista que vem trazen-

do de vencida até mesmo o credito de

firmas da maior respeitabilidade, o

commercio de Manáos se encontra na

tristíssima contingência de fechar as

portas. Certo, essa não é, como muito

bem o declaram, em sua edição da

tarde de hontem, os nossos illustres

collegas do Jornal do Commercio, a

primeira das crises dessa natureza quea Amazônia atravessa. Antes, as cri-

ses monetarias, conseqüentes da bai-

xa do preço da borracha, ali se re-

petem com tanta frequencia, que a

actual, mais profunda do que as an-

teriores, causa-nos, na realidade, um

ininienso pezar, por vermos que não

foi si não a falta de previdencia quearrastou aquella região á situação

contristadora em que a vemos neste

momento; mas não nos desperta ad-

miração nem nos causa surpresa.

Muito embora essas crises, para queconcorrem quasi sempre as especula-

ções dos compradores, se reproduzam

a pequenos intervallos, não ha ne-

gar que, mais do que os manejos da-

quelles, muito tem contribuído para as

crear o habito inveterado que temos

de suppòr que todas as quadras da

vida serão sempre a das vaccas gor-

das. A situação actual teria talvez

sido evitada com facilidade se tivesse

encontrado éco entre nós o brado de

alarma, dado ha cerca de dez annos,

de que um paiz europeu se prepara-

va para disputar os mercados mun-

diaes á nossa borracha. Mas, ao en-

vez de nos acautelar contra esse fa-

cto, que certo viria, como veio, con-

correr para esta pavorosa crise que

não sêrá facilmente debcllada, enco-

lhemos os hombros, num gesto de

completo indifferentismo e deixamo-

nos ficar calma c tranquillamcnte, re-

cusando-nos a ver os males que aguar-

dam sempre, cm dias mais ou menos

proximos, os que se descuidam por

completo dos seus interesses. A con-

sequencia immediata, fatal, dessa im-

previdencia ahi está: os compradores

de borracha monopolizam o conuner-

cio desse produeto, depreciam-n'o tan-

to quanto o exigem os seus interesses

o reduzem, por esse meio, a um ver-

dadeiro estado de fallencia uma das

praças mais ricas do paiz.

Chegados a esta situação, os preju-

dicados appellam para o governo fc-

deral. no sentido de obter do Con-

gresso a suspensão das acções execu-

ti v as, afim de impedir pressões exi-

gentes e adquirir a 6$ooo. na praça

de Manáos, a borracha que ali está

sendo vendida á razão de ,^$8oo o kilo.

Comquanto esse appello seja um bra-

do de desespero, muito natural em

quem se encontra em situações dessa

natureza, a dura verdade é, entretan-

to, que o governo da União não pôde

de forma alguma intervir nesse caso.

Em primeiro logar. não ha razão al-

euma para que se venha a adquirir

pelo dobro do custo um produeto cuja

depreciação não é exclusivamente o

frueto de especulações commerciaes.

senão excesso da offerta, visto que a

borracha do Oriente também soffre a

depressão dos preços. Entretanto a

superioridade da nossa borracha deter-

mina ainda agora a superioridade dos

seus preços: na praça de Londres, a

nossa borracha è cotada a 8o "I*

mais

do que a borracha do Oriente. Se o

sroverno procurasse remediar o mal.

adquirindo por 6$ooo o que está

custando apenas cerca da metade, e

milludivel que só poderia perder di-

nheiro.

Mas, não levando em linha de

conta que essa intervenção viria,

como muito bem observam, os nossos

collegas do Jornal do Commercio.

abrir uni precedente perigoso para os

cofres públicos, porque os demais Es-

tidos exportadores de borracha se jul-

gariam com eguaes direitos, o facto

é que, ainda que o governo quizesse

attender a esse appello, não o pode-

ria fazer por não dispor de recursos'¦ara

esse fim. Esse c bem verdadeira-

mente o caso do mal de muitos, que

e transforma em consolo de todos.

Cerrando as suas portas, o commercio

amazonense cedeu diante de um obsta-

culo que lhe parece irremovível. E .

porém, evidente que o governo federal

não pôde senão acompanhar como

'5o triste situação- a que nem mesmo

lhe é possível dar o remedio lembra-

do pelo illustre governador do Pará,

o que só poderia ser applicado pelo

proprio Banco do Brasil, se estivesse

no seu interesse fazel-o. Como, po-rém, realizar esse alvitre seria empa-

tar capitaes para os rehaver depois

com grandes prejuízos, é de prever

que esse estabelecimento bancario ve-

nha também a recusar a sua interven-

ção nesse caso, não restando, portan-to, ao commercio da Amazônia se-

não procurar por si mesmo uma saida

á situação que se creou. Oxalá o con-

jiga fazer sem demora e saiba guar-dar a dura lição deste facto para o

futuro.

ÉCOS

Ha quarenta r sete annos, no dia de

hontem. travou-se nos campos do Paraguay

uma das mais renhidas batalhas que ali ti-

veram logar. Verdadeiro durllo de morte

o ataque ás forti-ficaçõcs de Curupaity

durou der longas horas, sob um sol abra-

sador, tendo os soldados brasileiros feito

verdaideiros prodígios de valor. Apezardesses actos dc inexcedivel heroísmo.

Porto Alegre viu-sr forçado a operar a re-

tirada, quando já cerca de quarenta bravos

da columna esquerda tinham conseguido

penetrar no forte, onde succumbiram numa

terrível hreta corpo a corpo contra as

massas inimigas. O local onde nesse dia

se travou a pugna ficou juncado dc cada-

veres, mas os feitos heroicos foram tantos

que bem se pôde affirmar que saiu illesa

da peleja a honra da bandeira brasileira.

*::*

"Em casa de frrreiro, espeto dr páo"—

diz a sabedoria popular.E talvez por isso, justamente onde está

installado o Instituto de Manguinhos e

onde o douto sr. Oswaldo Cruz dá as

suas doutas lições, declara e prova que o

mosquito é transmissor dc muitos males,

e faz guerra ás fossas c ás vallas, na zona

suburbana, servida pela Lcopoldina, em

Ramos e Olaria, é que não ha agua nem

esgoto!

E' fácil imaginar—sendo como é muito

populosa tal zona—a série de males que

a invadiram e sobretudo a mortandade das

crianças.

Pr«cntcmente grassam em Ramos c em

quasi todas as estações mais próximas, va-

rias moléstias epidemicas, destacando-se,

como mais perigosa, a desvastadora va-

riola.

Mas, como evitar que se propaçuc o ín^l

sc não ha ainda esgoto e sc por todas as

ruas—-se assim podamos chamar aos canil-

nhos cheios dc lama c lodo—existem vai-

la^ onde os moradores fazem os seus des-

pejos?

Urge que os poderes públicos olhem com

um pouco mais de carinho para as pros-

peras localidades do districto de Inhaúma,

já não diremos a bem do seu cmbclleza-

mento, mas pela hygienc e saude da sua

população.

#::*—

Yae um grande alarido no meio das sc-

nhoras professoras municipaes e segundo

nos contaram, o paciente dr. Ramiz Gal-

vão já creou mais uns cabcllos brancos,

procurando harmonizar o V>at ilhão de saias

cuijo commando lhe foi confiado. O pomo

dc discórdia c a "Kcsta da Primavera".

A historia c muito simples, c interessante.

A "Uiga dos Professores Primários" enten-

dendo c muito bem, que c necessário or-

ganizar «festas infantis, que distraiam e

eduquem os seus alumnos, resolveu feste-

jar annualmentc a entrada da primavera.

Este anno, a festa deveria sc realizar no

dia jo e coincidindo a data com o anni-

versario da organização do Districto Fc-

deral. foi grande a alegria no coração dc-.-

ses fieis funccionarios da Municipalidade.

Estava, pois, bem «laro, que, para a"Liga dos Professores Primários" a pri-

mavera começava no dia 20. Acontece

que choveu no sabbado c impedida

assim a realização da festa no dia em que

seria logico que ella sc fizesse, os srs.

professores da ,4Liga '

adiaram-n a para

hontem. quando a levaram a effeito no

Dcrby-Club. Realizada a festa, algumas

das senhoras professoras da "Liga". as

chefiadas pelo inspector escolar sr. Fahio

Luz, foram, não sabemos fazer o que. até

o palácio da Prefeitura r lá souberam que

tini outro grupo de professoras municipaes

estava organizando a "Festa da Primave-

ra" e que essa cerimonia teria logar em

um dos proximos dias da semana que cn-

trou. Houve um movimento de espanto a

que se seguiu uma muito justa indignação

que, por sua vez, terminou com um pro-

testo.

Sim ! /porque afinal dc contas essas no-

vas senhoras professoras que se aproveita-

vam dc uma idéa alheia e marcavam a fev

ta da entrada da primavera para um outro

dia da semana,era o mesmo que affirmarem

que as primeiras,as da "Liga

\não sabiam o

dia certo em que começava essa querida esta-

ção do anno. Ouvindo o protesto, as do se-

gundo grupo, que é chefiado pela sra. d.

Esther de Mello, accorreram com um con-

tra-protesto. Não. senhoras ! estavam en-

ganadas; a data da entrada da primavera

é no dia de setembro. Nesse dia é que

se deve realizar a festa c a festa sc reali-

zaria havendo cânticos, gymnasticas, fló-

res, pLantio dc arvores, ctc.

Nisto passava pela sala do sr. Júlio Fur-

tado. director da Inspectoria de Mattas e

Jardins, e ouvindo falar em flores c ar-

vores, acorreu solicito, a saber de que

se tratava.

Inteirado do facto, concordou com as

hostes da sra. Esther de Mello o resolveu

logo tomar parte na festa do dia :j e i

noite, s. s- communicava aos jornaes o

programma da "l*esta da Primavera

A discussão, porém não acabara, quando

chegavam ao Paço Municipal algumas

alumnas da Escola Normal. Ouvindo fa-

lar em festa da primavera, contaram logo

que os collegas das Faculdades acabavam

de festejar a entrada da mesma. E hon-

tem era o dia 21 Santo D*us! Pois

não é que o problema se complicava

um grupo de professoras acha que a

primavera começa no dia ^o; outro grupo

mtenae «|uc o wuicv c «*** -•> 1 vJ

estudante» escolhem o dia ! Quem teria

rasâo ?

Um continuo, que estava isolado a um

canto da sala, corr u a uma gaveta, delia

extraiu unia folhinha do Jornal do Com-mercio r leu «ui voz alta: "A

primaverapncipia em 23 de setembro".

E* impossível descrever o que se pain.sou então. Agora nó-, é que perguntamos :

Algum do3 senhores nos poderá dizer aocerto, quando é que principia a prima-vera ?

Festa da primavera

S. SALVADOR, 22 (A. A.) — A

festa commemorativa da entrada da

primavera realizada hontem pelos a a-

demicos desta capital, apresentou ura as-

pecto carnavalesco, tomando parte 110

prestito todos os estudantes jocosamente

trajados, cavalgando burros, jericos e

jumentos, formando um longo pre-tito.

onde se viam vários carros de cril;ca-

A' noite, no theatro Polytheama rea-

lizou-se ura espectaculo, sendo repre^n-

tada pelos estudantes a opereta "Casta

Suzana".

BEL.LO HORIZONTE. -'J (A. A.-»

— Realizou-se hoje a festa das arvores,

commemorativa da entrada da primave-

ra, na Escola Infantil dirigida pela pro-

fesí>ora d. Rita de Cassia Chaves.

Estiveram presentes o dr. Delphim

Moreira e muitas famílias.

No Cattete

Conferenciaram hontem com o sr.

presidente da Republica os srs. niinis-

tros da Fazenda, da Marinha, da

Guerra e da Viação e Obras Publi-

cas.O sr. dr. J. F. de Barros Pi-

mentel, secretario da legação, foi hon-

tem ao palacio do Cattete despedir-se

do sr. presidente da Republica, porter de seguir para o Japão como en-

carregado de Negocios do Brasil.O sr. dr. Rivadavia Corrêa, mi-

nistro da Fazenda, apresentou hontem

ao sr. presidente da Republica os srs.

Ewelyn c Anthony Rothschild, que sc

acham nesta capital.O sr. general Bento Ribeiro,

prefeito do Districto Federal, foi

hontem ao palacio do Cattete agra-

decer as felicitações pessoaes que. sua

cx. o sr. presidente lhe levou no dia

do seu atiniversario natalicio.A sr», Nicia Silva foi hontem

ao palacio do Cattete convidar s. ex.

o sr. presidente da Republica para as-

sistir ao concerto que realiza 110 sa-

lão do Jornal do Commercio, quinta-

feira próxima.O maestro Fernando Coutinho

foi hontem ao palacio do Cattete con-

vidar s. ex. o sr. presidente da Repu-

blica para assistir a sua festa, que sc

realiza lioje no Thcatro Apollo.

Conferenciott hontem com o sr.

presidente da Republica o sr. sena-

dor Pinheiro Machado, vice-presiden-

te do Senado Federal.Estiveram hontem no palacio do

Cattete os srs. senadores Lauro So-

dré. Luiz Vianna, Arthur Lemos c

Ra.vmundo de Miranda, deputados

Caetano dc Albuquerque, Seraphico

da Nobrega, Nicanor do Nascimento,

Firmo Braga, Theotonio dc Britto e

Rogério de Miranda, c dr. Bethen-

court da Silva.

POLÍTICA DO CEARA*

parti

li loili

... n

ii

C) sr. deputado Virgílio Erigido re-

cebeu hontem o seguinte telegramma,

procedente de uma das cidades mais

importantes do sul do Estado:

MISSÃO VELHA, 21. — Os poli-

ticos governistas forjam boatos dizen-

do que o bandido Antonio Silvino está

homisiado numa propriedade do coro-

nel Antonio dc SantWnna, chefe op-

posiclonista. Com esse pretexto, petii-iam força armada ao commandantc do

destacamento policial estacionado no

Crato. sendo o motivo verdadeiro des-

se pedido o plano de uma perseguiçãoao coronel Sant'Arna.

Esperamos que o eminente chefi pe-ça immediatas e sérias providencias an

governo federal, para garantir a vi.la

e propriedadt do coronel SantWnna.Receiamos também ser atacados qual-

quer momento. Saudações a v. ex. —

Padre Horacio Salotio. Raymundo Re-zerra Brasileiro, Francisco Zabulon.Pedro Rocha. José Rocha. José So-breira. Antonio Francisco Saraiva.

O monumento a

Annlta Garibaldi

PORTO ALEGRE. 23. (A. A.)— As festas da inauguração do mo-

numento á heróica Annita Garibaldi

estiveram imponentes, tendo compare-

cido as altas autoridades civis e mili-

tares- grande massa popular

Em nome da colônia italiana, falou

o sr. Stcphano Paterno, delegado do

Ministério da Agricultura, que offe-

jeceu o monumento ao povo rio-

grandense. e em nome do dr. Borges

de Medeiros. presidente do Estado,

usou da palavra o ^r l!defon?o Pinto,

redactor da "Federação".

Entre os festejo? populares houve

fntrns Ho artificio trs

ar livre c cinco bandas de musica fi-

(feram se ouvir em diverso? coretos.

Mexica-Estados Unidos

Atnda o assassinato do preslden-

te Wladapo.—O general Huerta

manterá a rriaxlma neutrallda-

de nas próximas eleições O

ex-presidente Porfirio Diaz a

caminho do México.

WASHIN< *TON, 22 — Alguns

partidarios do presidente Francisco

Madero, do México, ali assassinadoantes de subir ao poder o generalHuerta, relataram aqui. á chegada,

que o coronel Cardefias, indigitado au-tor daquellc Crime, foi mandado ma-tar em Michoacan. afim de evitar quefizesse revelações compromettcdoras

para o governo.

MÉXICO, zí — O general Huerta

fez declaração publica de que o seu

governo não sustentará candidato al-

gum á presidência da Republica, como

ha dias a imprensa noticiou.

SANTANDER. jj — Chegou hon-

tem aqui, procedente de Biarritz, o

general Porfirio Diaz, ex-presidente

do México, que vem acompanhado de

sua famitia.

S. ex. embarcará amanhã com des-

tino ao seu paiz.

A impessáo causada no Mexioo e

nos Estados Unidos pelo re-

gresso do ex-presidente Por-

firio Diaz

NOVA YORK. 22 — Causou sen-

sação nesta cidade a noticia, proce-dente de Londres, dc que o ex-presi-

dente da Republica do México, gene-ral Porfirio Diaz. chegou hontem a

Santander, Hespanha, de onde embar-

cará com destino a Vera Cruz, cm

companhia dc sua família.

Segundo parece, o general Porfi-

rio Diaz vem disposto a apresentar-

se candidato ás eleições de outubro

proximo, sustentado pelos seus ami-

gos e pelos partidarios do seu sobri-

nho, o general Felix Diaz.

Telegramnifis do México informam

que também ali causou enorme sen-

sação essa noticia. Em alguns cir-

culos não se chega mesmo a acredi-

tar na sua veracidade, dizendo-se queo correspondente dos jornaes londri-

nos em Santander confundiu o gene-ral Felix Diaz com o general Porfi-

rio Diaz. Noutros, diz-se que o ge-neral Porfirio Diaz voltará em bre-

ve, de facto, ao México, tendo rece-

bido, não ha muito tempo, uma car-

ta do general Huerta. cm que este lhe

assegurava que ser ¦ tratado com

toda a consideração e que o governose responsabilizava pela sua vida e a

dc sua familia. Accrescenta-se que o

general Porfirio Diaz, em resposta a

esta carta, escreveu ao general Huer-

ta, dizendo-lhe que regressava ao Me-

xico, mas que não interviria, nem di-

recta nem indirectamente, na política,recolhendo-se á vida privada e pas-sando a viver numa das propriedades

que possuc nos arrabaldes da capital

mexicana.

Ocini

A sentença foi hoje entreque ao

Supremo Tribunal Militar

MADRI D, 22 — O capitão-gencral

mandou entregar hoje de tarde ao pre-

sidente do Supremo Tribunal Militar a

sentença que pronunciou no processo

a que responde o capitão reformado

do exercito Sanchez, accusado de ter

deshonrado sua filha Luiza. dc quem

teve dois filhos e de ter assassinado,

por ciúmes, o capitalista Jalon, com

quem Luiza se amancebára.

Ignora-se ainda o teor da sentença,

acreditando-sc, porém, que Sanchez seja

condemnado á morte.

A lei dos tres

annos em França

O licenciamento dos oonscriptos

ds 1910

PARIS, 22 — O conselho dc minis-

tros, que esteve hoje de tarde reunido

sob a presidencia do sr. Raymundo

Foincaré, presidente da Republica, re-

solvcu que sejam licenciados, a partir

de 8 de novembro proximo, os cons-

criptos da classe de 1910, que foram os

primeiros a cumprir a lei dos tres an-

nos que acaba de ser approvada pelo

Parlamento.

A questão da emprosa

Mollard

MOXTEVIDEO, 22. (A. A. —

O "Diário dei Plata". insiste em af-

firmar que por parte do governo ar-

jentino, houve violação da soberania

do ITruguay, na questão da concessão

das ilhas do Salto Grande, á empresa

Mollard. apezar das declarações que

a respeito fez o ministro do Exterior

daquella Republica, sr. Ernosyo Bosch-

affirmando que essa concessão foi

feita de accordo com o tratado inter-

nacional que ractificou a autorização

A->Ai CcvntrrrT

do Uruguay. Republica Argentina c

Brasil, para esse fim.

Um telegramma de Paris publicado

hontem pelo "Jornal", dá noticia de

uma festa realizada em Brest, tm ho-

menagem á esquadra russa c ao nosso"Rcnjamin

Constant", que se acham

actualmente ali. N"e*se despacho ha

o seguinte detalhe da festa:

"Uma banda de musica tocou 05

hymnos francez, brasileiro e russo,

acompanhada cm córo pelos mari-

nheiros."

Ao ler o despacho, enchi-me de

grande curiosidade: saber como os

nossos marinheiros acompanharam o

hymno dc Francisco Manoel...

Commigo estará curioso todo o Bra-

sil. Porque a verdade c que não can-

tamos absolutamente o hymno nacio-

nal, não temos letra official para a

mu^ca. 4

E' uma pena: e somos, assim, dos

raros paizes desprovidos desse alimen-

to indispensável ao patriotismo, que

Berangcr explorou com tanto êxito.

E por que somos assim ? Não gos-

tamos de cantar. Mente quem tal dis-

ser. Se, hoje, os "lundus

bahianos e

a<. modinhas chorosas desapparece-

ram, ahi está o Catullo da Paixão

Cearense, apezar do seu complexo ne-

phelibatismo, apaixonadamente canta-

do pelo povo. E se não sabemos can-

tar o hymno brasileiro, conhecemos

quasi todos, neste paiz, a letra e a

musica da "Marselheia", sendo tam-

bem muito nossa amiga a "Portugue-

za", apezar de rccem-nascida.

Ora, conhecendo c cantando hy-

mnos estrangeiros, é uma vergonha

que não saibamos cantar o nosso. E.

dc todos nós, os que mais têm sof-

frido com essa ignorancia, são os nos-

sos marinheiros.

Tenho um amigo, official dc nossa

Marinha, que me deu, ha tempos, pro-

va do que affirmo.

Achava-sc clle, com outros officiaes

brasileiros, num jantar, em Berlim,

tendo como convivas diversos collegas

dc armas, das marinhas ingleza e al-

lemã.

Ao fim do jantar, depois de diversos

brindes enthusiasticos, os allemães en

toaram o seu" CkufcschUnd übtr al|e>". |Um

artigo do "Financial

w *7*- J: News" sobre a

seguidos logo dos mgíezes, c<

save the King".

Houve um silencio. Os europeus olha-

vam para os officiaes brasileiros, espe-

rando pelo nosso hymno. Os patrícios

estavam atrapalhadissimos.

O meu amigo, porem, salvou a honra

do Brasil. Levantou-se muito sério, co-

meçando a cantar o hymno brasileiro

com estas palavras:"Meus amigos, cantemos todos, di-

zendo o cjue nos vier á cabeça, para que

c?ta gente pense que é a letra do nosso

liymno."

Está claro nue a idéa foi abraçada

com enthusiasmo, "

salvando-se a pa-

tria"...

Naturalmente, os marinheiros do

"Bcnjamln Constant" íepetiram ante-

hontem, em Brest, o estratagema de

Btirlim. Seria .melhor, entretanto, que

houvesse uma providencia official a

respeito da letra para .0 nosso hymno.

E o illustre sr. almirante Alexandrino,

digno ministro da marinha, tem von-

tade e espirito necessários para a pro-

videncia no caso, que chega mesmo a

ser um "caso",

para a nossa Armada

em viagem pelo estrangeiro.

Qualquer providencia encontrará

grandes facilidades. O nosso hyimno

tem já a musica com todas as suas no-

tas registradas officialmente, sob a

mais rigorosa mathcmatica, pelo Con-

servatorio. Além disso, as escolas de

S. Paulo e, creio, as do Rio cantam o

hymno nacional com uma letra que

podia ser examinada talvez, ado-

ptada. Alberto Nepomuceno estará,

c»f!»*--nente, ás ordens, no Instituto de

Musica. E não faltam lyras neste paiz

essencialmente postiço...

E GO.

Reeordando

Curupaity

BUEKOS AIRES. 22. (A. A.)—

Os veteranos da guerra do Paraguay.

assistiram á missa que mandaram ce-

lebrar na egreja de S. Domingos, pelo

descanso de seus companheiros que

morreram no assalto ás trincheiras de

Curupaity, em 1866. indo depois ao

cemiterio da Chacarita. onde inaugu-

raram o Pantheon que ali foi mandado

erguer pela respectiva associação,

para nelle serem sepultados todos os

seus membros.

O ministro do Brasil

visita fazendas de

«•reação

A POLÍTICA

ÉCOS E FACTOS

Realizou-se hontem. no Senado, a

primeira reunião da commissão mixta

dc senadores e deputados, encarrega-

da da reforma eleitoral. Comparece-

ram os srs. senadores Bueno de Pai-

va, Tavares de Lyra, João Luiz Al-

ves c Alcindo Guanabara, deputados

Raul Fernandes, Thomaz Delfino

c Thomaz Cavalcanti. Foi eleito pre-

sidente o sr. Bueno dc Paiva. Nesta

primeira reunião a commissão dispoz

apenas sobre a ordem dos seus tra-

balhos e designou os dias de quarta-

feira e sabbado para as suas reuniões

semanaes.*

* *

O sr. senador João Luiz Alves

occupará hoje a tribuna do Senado

para combater o projecto do sr. Ruy

Barbosa sobre a intervenção federal

no Amazonas.

** #

Escreve-nos o nosso illustre amigo

sr. deputado Raul Fernandes:

"Meu caro amigo — "O Paiz", de

hontem. fez-me grande troça a pro-

posito da iniciativa, que, me attribuiu,

de reduzir todas as despesas publicas

de q>"\° n0 exercício vindouro. Nin-

guem me ouviu propor essa tolice nas

reuniões da Commissão de Finanças

da Camara, nem cm qualquer outro

logar ou occasião. Nada oppuz a essa

invenção, porque aquelle conceituado

jornal lhe deu curso num artigo de

feitio humorístico, e, segundo todas

as apparencias, como um pretexto

para humorismo. Vejo, porém, as suas"Notas Políticas", dc hoje, tomarem

a sério a brincadeira do "Paiz"

para

commental-a com severidade. Peço-

lhe o favor dc fazer a conveniente

rectificação, pela qual desde já lhe

dou muitos agradecimentos.

Sempre seu muito agradecido ami-

go e admirador — Raul Fernandes.

A crise no Pará

1

O Brasil no Exterior

viagem

do dr. Lauro Muller aos

Estados Unidos.

LONDRES. 22. — O "Financial

Xews" publica hoje uni extenso arli-

go a respeito da viagem do dr. Lauro

Muller aos Estados Unidos.

Diz esse jornal que não se pôde ne-

gar grande importancia á visita do mi-

nistro dos Negocios Estrangeiros do

Brazil á America do Norte, não só

pelo que diz respeito ás relações com-

merciacs entre os dois paizes como,

sobretudo, ás relações políticas, agora

que a chancellaria dc Washington ini-

ciou uma política de absorpçào na

America Central. Entre os dois maio-

res paizes da America, diz o "Finan-

ciai News", c natural que haja um ac-

cordo compensador sobre política in-

ternacional. Além disso, os Estados

Unidos teem grandes interesses espa-

lhados por toda a America e, certa-

mente, desejam ter o apoio garantido

do Brazil.

A recepção que o dr. Lauro Muller

teve por parte do governo norte-ame-

ricano, recepção de verdadeiro chefe

de Estado, explica claramente os intui-

tos da chancellaria dc Washington no

sentido de approximaçào mais estreita

dos Estados Unidos do Brazil. A via-

gem do dr. Lauro Muller será tam-

bem de grandes resultados para o

Brazil. se encararmos essa visita por

outro prisma. As immensas riquezas

do Brazil. principalmente nos Estados

do Sul, as suas innumeras fontes de ri-

quezas naturaes nos Estados ccntraes

e do Norte, tornaram-se melhor co-

nhccidos nos Estados Unidos, attra-

hindo a attençào dos capitalistas e dos

homens de negocios norte-americanos

que, sem duvida, encaminharão para

alli d'oravante suas vistas e os seus

capitaes. Dessa visita resultarão, por-

tanto, grandes benefícios para o Bra-

zil, quer politicamente, pela sua apro-

ximação com os Estados Unidos, quer

economicamente, pela attração de ca-

pitaes e dos homens de negocios nor-

te-americanos.

O relatorio da Commissão

da Camara de Commer-

cio de Boston.

NOVA YORK. 22, — Está marca-

da para 25 do corrente, nesta capital, a

reunião da assembléa geral dos socios

da Associação dos Manufactureiros c

Exportadores dos Estados Unidos, na

A REPRESENTAÇÃO DO ESTA»OO FALA AO SR. PRE8IDEN-TE DA REPUBLICA — TELE-QRAMMAS.

O r.r. presidente da Republica rece-beu hontem cm palacio os srs. senadorLauro Sodre, deputados Rogério dc Mi-randa. Theotonio dc Brito e Firmo Bra-

ga que, cm commissão, conferenciaramcom s. cx. sobre a grande crise queneste momento assoberba a praça dtBelém, no Pará.

Aquelles representantes do Estado doPará submetteram á leituru do sr. pre-sidente da Republica os dois longos tc-legr.immas recebidos, issignado um pelogovernador Enéas Martins c outro pelopresidente o secretario da AssociaçãoCommercial de Belém, despachos quebem traduzem a situação ali.

Quando a conferência ia em meio. che-

gou a palacio o sr. ministro da Fazen-da. com quem 5e entenderam aquelles

políticos sobre o que poderia fazer aUnião em favor da praça paraense.

Xada ficou resolvido. Entretanto, sa-bemos que aquella commissão foi enten-der-se com o Banco do Brasil que, com-mercialmente. talvez faça negocios porintermédio da sua succursal em Be-lém.

O? telegrammas são assim concebidos:"BELEM.

2! — Telegraphei longa-mente ao sr. presidente da Republica,expondo a situação da nossa vida eco-nomica e o momento a«udo que creio vaecomeçando. O preço da borracha conti-núa baixando, pelo simples facto da es-

pecttlação encontrar inteiramente desar-tnados o credito e os apparelhos banca-rios convenientes em Belém e Manáos,Essa solução \ae se aggravar, pois, den-tro de poucos mezes teremos, 110 mini-mo, dc dez a doze milhões de kilos deborracha accumulados com pequenos in-tervallos, nas duas praças e a borrachaamazonense fica toda cm Manáos. ondeuma casa estrangeira tem o exclusivodomínio do mercado para afastar quasio único concorrente moderadíssimo cmBelém, que alteia aqui um pouco os pre-ços e deprime os de em Manáos, ao mes-mo tempo que offerece já em NovaYork e Europa borracha a preços cadavez menores até fevereiro.

A facilidade com que faz seus pro-vimentos em Manáos o permitte e per-da que isso representa para o Estado ca União incalculável. Estou informa-do de que a praça Manáos pede pro-videncias para elevar o preço minimoa o$ooo, ameaçando greve até conse-

guir.A Associação Commercial aqui com-

quanto sympatliica e ligada áquella

praça, escrupulisa em acompanhar essemovimento extremo que aqui, todos ac-cordes evitaremos confiando absolut»*mente no governo da União, estou lott»

ge de acreditar na efficacia das jpedi-

BUENOS AIRES. 22. (A. A.)— I cas dl Atneric* dn Sul

Hoje á noite, o dr. Souza Dantas, mi- j O relatorio. que já está impresso, c

das estremadas pedidas, permiítísuggerir, que o Banco do BrasH au-xilic a defesa dos preços podendo fa-zel-o, primeiro, por adeantamento atédous terços ou mesmo metade sobre as

partidas embarcadas directamente e aliquidar quando vendidas no exterior ;segundo como medida mesmo de expe-riencia adiantamentos parciaes com

prazo curto entre a compra das parti-das de borracha e a entrega dos conhe-eimentos de embarque dessas mesmas

partidas aos bancos estrangeiros quetêm ordens dos fabricantes para aquinessa conformidade.

Se o governo acceitar qualquer dessesalvitres, o Estado coinpromette-se a fis-calizar cada adiantamento dc per si.

Imprescindivel é também a reducçãoimmediata das tarifas de importaçãodos gêneros pedidos ao consumo dire-cto da região. A fôrma pratica dessarealização combinaríamos sem demora.Como providencia correlata e profícua,insistirei por que o ministro da Fazendaceda os armazéns da Alfandega agora

desaproveitados e que já serviram a taesfins, para estabelecimento de arma-zens geraes, que tantos serviços já pres-taram á praça, cm pequeno espaço de

tempo, quando inesperadamente foram

esses armazéns reclamados pelo go-verti o.

Esses armazéns, movimentando pelos"warrants"

toda a praça, defendendo aexportação e facilitando a importação,

pelos despachos parciaes que permittem,com segurança e agora impossíveis pelafalta de numerário, para despachos com-

pletos dc toda a partida importada. Porfalta dessa providencia, armazéns da

Alfandega atopetados de generos de

exportação, entregues sem defesa pos-sivcl.

O commercio receberá essas providen-cias como legitimo interesse do gover-110 seu favor vírgula da região e enco-

rajamrnto.Accresccntarci que os

"warrants" ex-

pedidos por armazéns geraes garantirãoabsolutamente, saneando todas as tran-

sacçõcs com bancos.

Os adiantamentos acaso feitos peloBanco sobre borracha especialmente, es-

tarão sufficientcmente garantidos com asimples impossibilidade dos preços bai-

xarem além do certo limite, limite quenão pode ser além do terço dos preçosactuaes. Estou seguro do apoio dos sc-nhores representantes paraenses para emcompanhia do dr. Pauio Queiroz promo-verem junto ao sr. presidente da Repu-blica c dos ministros da fazenda e agri-cultura tudo quanto for possível emfavor da Amazônia de accordo com aAssociação Commercial e a commissão

permanente da defesa da borracha coma sympathica espectativa dc todas asclasses aguardamos confiantes.

Saúdo muito cordialmente — EnéasMartins' ¦

BELE'M. 22 — "O commercio de

Manáos, cm situação desesperadora. com-municou a esta associação que fecha nodia 22 as suas portas, ate que o governofederal satisfaça as medidas que lhe fo-ram directamente reclamadas. O effeito

, , desta resolução sobre a praça de Belémqual será lido o relatorio dos membros

^ obvioda Commissão da Camara de Commer- Levando isto ao conhecimento dc v.

de Boston qtíe fez recentemente CX- c°nio representante deste Estado,

| tem esta associação por fim confiar av. cx. o patrocínio da causa da Amazo-

CIO

uma viagem d< estudo- pelas rcpubli-

i nia que merece ser olhada carinhosa-mente. Saudações. — Rcbello Júnior,

nistro do Brasil, nesta capital- em! um longo e importante documento, no Pres'dente — Amando Mendes, secreta-

companhia do dr. Manoel Lainé*, par- J nua] ,r fazem ]arga, referencias á <i- r">- Associação Commercial do Para".

tira para a estaçao de Sierra de La n | ="' ¦" a

i cuuiM, |hovjiicj4 «ic i>uenod Aires, i "I iveòtaurant Assyrio no tneatro Mu-afim de visitar diversas fazendas de c outras republicas -ul-aineri-1

nicipal — Diner á prix fix et á la,criação dc srado. 1 canas. | carte — Orchestra de Tiiganos.

C

iuacao

Page 2: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

TMPBnXSA—Terça-feira. 23 <le Setembro de 1013

MONTEPIO CIVIL

m

» 1* »ti -

:i 11 u do

di~

• • ) r. a iuro bancario. lonm sicr '

m/t Mario- como o líaneo dos 1'ttncciü" j

larios, cobra «lu*- .ser..- fregueses, vis- ¦

possível, !¦" I»' empresta a 18 "

ao anuo. alcin ;1

úij . :i< lamento* i111 dinheiro.

O >r. Kodolpho Paixão — No nia-

:-.imo até <> ou 7 "

. nunca além disso,

jrqm o montepio não se deve trans-

íormar »,11 ca-a de prego. I'. a razão

porque i1ii»o < 111 v as eme mia» da Com*

111 i• ã. > d Finança* acabam 00111 o

iluUtlpio.

O sr. lírico Coelho Mo- o eu-

graçado c, >r>. deputados. que essa so-

ciedadi anonyma. denominada Banco

dos Funccionarios. esta pleiteando pc-

Illtc a justiça o privilegio de sc pa-<^ar, tendo o Ihesouro Nacional por

hmi caixeiro.¦O motivo da demanda judiciaria

vem a ser. que o Congresso Nacional

{coniprchendeu depois no memo la-

• vor. não só o Danço dos Funcciona*

tios Públicos. mas também a mutua-

lidade denominada Monte pio dos Ser

vidores do listado. <le par cum a \s

lírico Coelho — Sr. presiden- ^ociação do» Em,pregados Publico».

Rstes favores, <|ue a minha emenda

U juito interessa. que esta

tosa questão c*tA de-pc<*.an 1 » .

coionaHsmo publ:co,. ura e;np

em dar-lhe a m Ihor soluç

leva-nos a dar aqui <> imporiam

curso que o illu^trc sr. deputado Kric >

Coelho pronunciou na Camara -i>íj

esse iâ^utirptj, quando discutiu ali

o projicto de lei que ora sc encontra

em estudo nu Senado. Discutindo v-*s

projccto, o illustrc parlamentar collo*-

cau cm seu* verdadeiros termos c-sa

questão, que -c acha claramente estii*

dada nesse discurso, cuja publicação

sc torna agora, não somente util, uns

necessária.

O sr

te, pezá-me dizer: a commissào de ti-. „

- .• . , .

nanças. que rcunc a» maiores mentali- «> art. ^ do projccto d.i «tl^ _

dades da Camara dos Deputados, não ™, certa «ao sao d» ordem dos pnvi

as emendas, I'cg'»» temporários, no paragrapho 25

dos fun- ! d° art. 7-! da Constituição da Kcpu-

i blica, em se tratando de inventos in-

!<lustriaes. Entretanto, o fundamento

! da acção que o Banco dos Hmcciona-

,, irias Públicos move perante a justiçagciieraes da velha guarda repub ícana ,

^ ^ ^ c css0 xaCÍ0„al lheiapowdos) pela campanha '«tell gcnu

q • .

jo inaudjt<j Je cübrar ose perseverante dc s. e.v. a bem da rc . .^mos %-eitos ao, empregadosabertura do montepio civil. j

{c(1'cra,es, tcndo 0 Thesouro NacionalO montepio obrigatorio. decretado

garantir. Í5t0 e. descontar o» em-

sabiamente pelo governo provisorio, e £rest>](js ,Bg folhaj dc pagamento.

quiz estudar o projccto e

como desvirtuam o montepio

ccionarios públicos.O momento e de elogiar o digno

deputado sr. Kodolpho Paixão, um dos |1

| mos 8 "i"

ao anno: poisi Montepio dos Servidores

de

do

diga-

facto. o

Estado

uma instituição publica de assistência . * ,of ficial. ao passo que o projecto de |

Releva notar que nem pelo acto

lei virá a ser uma especulação parti-jdo Congresso Nacional t.r "tendido

cular. «ob a fiança do Thesouro NV j^tes favores a outras entidades so

cional de caracter capitalista do segu- i c.iacs- nem assim conseguiu que os em

, prestimos leitos aos tunccionarios pu

Eis à demonstração que l'retendo I blicos^ fossem a juro Jancario

dar á Camara nesta opportunidade

A instituição do montepio obrigato

fio consiste em cobrar tributos pro j;nl sun,1Tia, 0 Congresso não conse

porcionaes cos vencimentos dos tun- ; iu_ pe|a medida da concorrência,ccionarios. pelas respectivas folhas dc

me|horar a sorte ,|us empregados pu-

pagamento. 110 I hesouro Nacional, as- ; b]icos, )Kmi,le cncs terão de pagar ca-

sumindo a Cnião o compromisso de pa- ila, e U!iUrn empréstimos feitos

gar aos herdeiros 11111a terça correspon- . c

dente. .... A intenção da emenda, que formu-

Jóias c contribuições do funcciona jcj projecto é fazer, de

rio. tributado nos seus vencimentos du- : todo o futl(ju pecuniario do montepio

obrigatorio, a caixa de empréstimos

! ;:us contribuintes, assim como aos be-

neficiarios; longe de ser essa usura

de 18 " ".

aggravada por aviamentos

, cm dinheiro. Untende, porém- a Com-

missão de Finanças castrar o monte-

pio. que virá a ser facultativo: pois,

; destina vagamente uma -parte do pe-

culio de montepio a ser consolidada

em apólices, papel, dando ao Poder1 Executivo a autorização vaga de 1110-

! vimentar a outra parte em caipresti-

xante a vida. entram por um postigo 110

Thesouro Nacional e por outro jiostigo

sae o dinheirinho da pensão a que tem

direito a família do defunto.

Eis abi em que consiste o montepio

official. c claro é pelo que acabo de

£xpòr. como expressão da verdade, que

o montepio obrigatorio não entende ab-

eolutaniente com a especulação capi*

•alista denominada seguro de vida.

E' uma instituição official do gene-

ro assistência publica e por conseguiu-

te abstrae completamente das conje-jmos a juros,

cturas economicas, da especulação ca-j Aconselha Commissào

pitalista do seguro de vida. i^s. ;pelo que acabo de expor, que a

Por exemplo, o montepio obrigato-

jio abstrae da idade do tünccionario»

jio arto de ser inscri])to. assim como

abstrae 'dos perigos do trabalho, por j

outra, dos riscos que o

União Federal tome de empréstimo

paftrtdo» fundo peçuniario do. monte-

uio a juros de 5 papel, e reduza

o resto a edifícios de pedra e cal si-

funccionario , não empreste, como onzenario, aos mi

corre no cxercicio do cargo, assim 1 scros empregados públicos em

como abstrae da saúde do funcciona- de dinheiro. ..

rio no momoento em que elle entra ! Eis ah» o que a Commissào de 1 1-

p;.ra o montep^ o^riwtor.o, em su.n- nanças aconselha a Camara a propo-

ma. faz abstracção das vicissitudcs do Çla

ma cria em debate. A prospe-

1 ridade evidente do montepio mutuei-

I pai obrigatorio 110 Districto Federal.

Ci*n-

homem collcctivo.

A especulação capitalista do seguro , •

de vida assim denominada, subordina-! Por exemplo, nao impress.o.ia a

.se ao calculo das probabilidades da so- lml^ao dc danças no seu papel

breviveneia por grupos de contribuiu- . F°r f!uc i-rospera o montepio num,-

~..i icipal. stnao pela razao de que movi-tes: da mesma sorte que sc subordina ' ' . ,

j , . ; .i menta todo o fundo enl emprestmioao calculo peb grande numero, isto c. 1

,. • . •, • aos funcctonarios .i totalidade dos contribuintes. .

Xão í comparável, de modo algum, I I em o defeito de ser onzenario o

ulação capitalista do segura dc . montepio municipal: mas e uma hçao'de

prosperidade .para n ptoittcptoa espe

vida i montepio obrigatorio, qiuo ideral. Infelizmente, a CoinmissâO não

I quizgoverno provisorio instituiu, com

característico de assistência^ publica.denutados. o monte- como se, a

mestra dos melhores ensinamentos.Dc facto. srs.

pio obrigatorio c a aposentadoria por

invalide/ são formulas da solidarieda-

dc do Estado moderno, para com os

.seus servidores infortitnados. na vida

c na morte (apoiados). Quando digo

Estado hodierno, eu me refiro ao Es-

ittendcr ao exemplo municipal,

experiencia não fosse a

Vejamos, agora, cm que consiste O

projccto de montepio facultativo.

Obrigatorio o montepio, não se cin-

!ge ás conjectura> de seguro de vida,

calculo de probabilidades de >obrevi-

tado alcunhado pela escola socialista, j vencia, subordinado ao calculo pelo

do Providencia, bem entendido. i grande numero, total de contribuintes.

Quero dizer que a aposentadoria por | Mas. facultativo o montepio, vira a

invalidez e o montepio obrigatorio | sef Uma especulação capitalista do sc-

são da ordem das associações i>atro- j guro dc vida.

naes. como o Estado, em differentes' Critiquemos o projecto.

paizes civilizados, legisla qual a obri- , e<«ita apenas a Camara dos Depu-

cação dos patrões para com os seus u'areciprocamente: caixa dei^'IC0 no ac!° c,n 9ueoperários

funccionario

sc inscrev

retirada do trabalhador invalido e CO- | montepio facultativo, excluído» os

jauxilio a familia <lo fallecido. ma,0r*S de

?° ,annos' 'Ser,a ac5rtad,°

Iprojccto da lei se visasse tão so- j

fre de

O,. .. . . , w »>vv«v,v da lei

odio»o que se dizia do montepio !nen(e regular a aposentadoria por in

obrigatorio 101 lebre corrida, ao tem-j valj(|cz calci,]atla pela illa,|c do

-

po em que o governo provisorio o instl- |ccionari()) ao emiwssar-se

'

tuiu. Srs. deputados, logo se observou Ualicio

que indivíduos, valetudinarios algum, j q projccto de montepio facultativo,

solicitavam Íntimos empregos publico». n«0 cxjgint|0 exame de sanidade antesr»a intenção tacita dc se demittircm ; fjQ f\tnccionario publico sc inscreverdias depois, visto que o decreto do go- , ,10 „1onU.pio. está errado,verno proyisorio facultava ao empre j Pela idoneidade sc presume a inva-

gado_ demissionário continuar a con- j]i,icz. como implemento da aposen-

tribuír para o montepio obrigatorio. ! tadoria; mas o seguro dc vida exigeEntretanto, o odioso, por vexatorio.

j exame prévio da saúde, porque a mor-

ainda hoje transparece 11a linguagem ; te ç to,|a> a4 idades,da Camara dos Deputados, afim de

| Sendo facultativo e oneroso é defazer vingar o montepio facultativo. \ suppor que se inscrevam.de preferen

Por que razão sc encerrou em i8<)7 cia. 119 montepio, os funccionarios bem

.1 inscripção para o montepio obriga-| remunerados, dentre os indivíduos que

torio' Icorrem perigo de \ ida, nos rc»p.cti-

Os bispos da rua do Sacramento le- vos cargos da administração iiublica.

vantaram uma ballela fiMüÇíal contra o • rerbi grafia médicos cm exercido da

montepio obrigatorio. Em vez de acon- | defesa sanitaria- portos marítimos e

Mlharcm ao ministro da Fazenda ijoe j fluvi:;es; engenheiros^ que superin-

fizesse uma caixa dc empréstimos, | tendem estradas dc ferro, pontes c

pelo fundo do montepio, aos contri | Via duetos, etc., grupos periclitantes.

"" con, probabilidade dc aza-

numrro de segurados, põe cm evidrn-

cia a ruina do tnontepio facultativo,

por outra, a esp-eeuUnJIko capitalista de

seguros dc vida.

Ò que vale o calculo pelo grande uu*

mero. digam as sociedades do geníro

seguro de vi.Ia, cuc s, einbric;MII uma»

tiaa outra», de modo a dilatarem pro-

grc«»ivãmente os quadros dos contri-

Imintcs, dc uns ,»ara uiüv.k pflizes. 110

-randi circulo d.t . »;> ^ulação mundial.

Xãj estou loni;. lc »".i.ttir. a mar*

«cm do montepio olirig > 1 para os

ninccionario> ler . . :: mscrip<;âo

facultativa t!o ^ empregados ista-

doaes; pela consideração dc que.,

quanto maior fór «j numero dt»s -contri-

Imintcs. menos « . arr"sca o I hesouro

Nacional á fallencia de montepio offi-

C:.i!. como também especulação facul-

tativa dc seguro de vida dos estranhos

ao funccionaüsmo federal.

O projecto dc lei. com emendas, or-

dena a restituição das jóias e contri-

buiçòe- dus antigos 'istituidores do

montepio obrigatorio. ficando o lhe*

«touro Nacional obrigado a pagar o» be-

ncficiarios do montepio antigo.

O sr. Antonio Carlos—Apenas o ca-

pitai .

O sr. Iiríco Coelho—Ainda bem.

Otitrora, o montepio geral, entidade

social de seguros de vida, falliu, d:-

zia-se, por erros da» tabelas: c a jus-tiça ordenou o seguinte <lesproposito:

que a lic|tiidação dos fundos sc fizesse

por quotas aos instituidores. de parcom os beneficiários, como se as gera-

ções mortas concordassem em atirar á

indigencia seus descendentes !

Agora a liquidação do montepio

obrigatorio não será clamorosa; ao

inverso, os antigos instituidores rece-

berão as jóias e contribuições r.espe-

ctivas.

Faz lembrar uma Republica sul-ame-

ricana nossa conhecida, que paga 1S de

prêmio por libra esterlina, ouro deposi-

tado na »ua Caixa dc Conversão. e~.i

vez dc cobrar prêmio do ouro qlic lhe

entregaram em deposito, como procc-dem os governos de paizes sem cultura

de economia política e sem finança.?

I equilibradas. ,

| Estou a ter.;.mar este desalinhavado

d scui so...

O Sr. Antonio Carlos—Não apoiado.

E' um discurso brilhante. (;1 poiados.)

0 sr. lírico Cocllw—Mas. agora, vou

! jogar com os vocábulos, por definições.

O montepio é: "estabelecimento em

que os militares deixam cada mcz o

i soldo dc um dia e 110 qual, depois de

1 sua morte, sc continua a dar o soldo á' viuva".

Abolida a obrigatoriedade do monte-:

pio civil, a conseqüência será a aboli-

| ção do meio soldo obrigatorio.

O sr. Kodolpho Paixão—A organi-

j zação é completamente dif(crente.

O sr. Erico Coelho—Estou com a de-

finicâo do vocabulario dc Vieira, sc me

faz favor.

Não entrei aiilla nas discriminações.

Repito: abolida a obrigatoriedade

do montepio civil, a consequencia lo-

gica seria a abolição do meio -oldo

obrigatorio.

O sr. Kodolpho Paixão—Montepio

obrigatorio militar.

0 sr. Erico Coelho—Meio soldo.

E' a origem do montepio.

O benemerito governo provisurio ad-

vertiu que o meio soldo dado á viuva c

filhas dos militares era uma miséria.

Dahi a razão por que ercou o montepio

militar, para compensar a exiguidade

do meio soldo que as viuvas e filhas

dos militares recebiam.

0 sr. Kodolpho Paixão—Foi o in-

tuito.

O sr. lírico Coelho—Mas não tira a

significação de montepio a meio soldo.

Quer parecer á Commissào de Fi-

nanças que o montepio official sctnc-

lha. 110 Estado da civilização, em quenos achamos, o sodalicio da latinidadc,

isto é, "a companhia dos correligiona-

rios, ; fim de prover os íuneraes". As-

sim era.

I No parecer da Connnissão de Finan-

ças, o montepio obrigatorio é uma co-

mesaina: assim c que a expressão

companhia significa, certamente, ban-

quetc.Dc facto. as pessoas do governo e o

I organismo da administração represai-

! tam o polvo e seus tentáculos no Es-

| tado hodierno.

j O montepio official. assim como a

! aposentadoria por invalidez, seriam in-

| stituições ocio»:ts que, entretanto, de-

I voram os cofres públicos.

Quer me parecer que é este o pen-1 samento da Commissào dc Finanças,

entre as linhas do cscripto do honrado

relator.

Assim, o montepio dos funccionarios

civis c militares, a comesaina. 110 pen-samento da Commissào de Finanças,

evoca talvez a lembrança do festim dc

Trimaliiiào.

E' o caso de dar a palavra a Petro-

nio, pela voz do talentoso sr. Galeão!

fun- Carvalha!, positivista antecipado... '

cargo vi- I O sf. Galeão Carvalhal—Mas o po-'

\ sitivismo condcmna o montepio.

O sr. lírico Coelho—Se o idéal posi-ti vista dr> Estado Sociocrata não se!

compadece com a aposentadoria por in-1

vaiidez nem com o montepio obrigato-

rio do Estado Democrático, faça taboa

rasa a Camara dos Deputados de todas

I as instituições de assistência official.

Fica abolido o Monte de Soccorro,

espécie de casa de prego, onde a Kcpu-

blica Federal empresta dinheiro sob

penhores de jóias,i Fica abolido o Cofre dc Orphãos.

ças autorizado, de presente, o Poder)

Fxrcutlvo a çrear mais um so:av|h a 1- I

ininistrativo. gênero phalansteri >. k

cti.-ta do mc-mo montepio farulut.'.|

lima iiiaravilliu !

Ao concluir, srs. deputados, citc e>-

forço oratorlo. ró me resta dize r:

Harbani.t *11111, rtou itttclligor.

(y.itiíú hcni; iifilo bem. O Oftsdor c

mmio felicitado.)

Q DIA 0

que se diz e |Os

Estados do Sul

A vontade de matar

ha tuna byÇltibsores IM*r»s anti

f<d

dc Finan-

aperto

Um deaordeiro f«re mortalmenteum pintor em quem esbarrara— Epílogo de uma desordem—Na Piedade

Na noite de domingo realizou-oí. a

festa de S. Bencdicto, 110 logar deno*

minado Pilares, na Piedade.

A assistência de devotos c curioso»

foi enorme e além das pacatas fanii-

lias do local compareceram também

teinivcis desordeiros entre os quacsMarjo Deodoro Walt*, Manoel Dit-

arte da Cunha, vulgo "Dahiano", e

Xorberto de Oliveira.

Quando estava para terminar a fes-

ta, cerca de 10 horas da noite, j.i o

grupo de vagabundos estava bastante

embriagado, dando para eommettcr

tropelras.

Entre cllcs mesmos deu-se a primei-

ra desavença devido ao modo desabu-

sado como agiam, cngalfiuhando-so

Xorberto c Mario.

Com a intervenção dos companhci

ros. aníbos foram separados e leva*

dos para logares distantes.

Mario guardara, porem, rancor a

Xorberto, jurando vingarse dellc. Os

outros tentaram em vão dissua'dil-o.

Mario andou até a madrugada á pro-

cura dc seu contendor para tirar .1

desforra do odio.

Afinal, vendo que não encontrava

Xorberto. mas achando-sc sedento dc

sangue, movido pela vontade de ma-

tar. o desordeiro disse aos compa-

nheiros que alguém havia de pagar

cm logar do outro...

A's .5 horas da manhã Mario Deo-

doro preparou-se para realizar o seu

estúpido plano de vingança, immolan-

do 11111 innoccnte, alheio inteiramente

á causa da sua supercitaçào nervosa.

A'quclla hora encontrou elle em

jrente á estação da Piedade o pintor

Antonio José Bento, de -0 au. os, >lc

cor parda, morador á rua Manoel \ i-

ctorino n. ífo.

Disposto já a lazer uso d 1 arma que

trazia si encontrasse reaccào d 1 parte

de sua pobre victima. Mario deu um

forte encontrão cm Bento que viu -cr

aquillo proposital.O pobre homem, ignorando a inten-

ção do desordeiro, censurou-o. o que

foi o bastante para Mario dar uma bo-

fetada em Bento, sacando ao mesmo

tempo do revólver..

O pintor, longe dc reagir, poz-s.- em

fuga. sempre perseguido por Mario,

que na rua Manoel Victorino dispa

rott o revólver contra Bento.

Ao primeiro estampido accudiu o

guarda nocturno 11. -?6 de Inhaúma Jo-

aquiin Moreira dos Santos, que toi cm

perseguição do criminoso.

Guando o guarda ia alcauçal-o

Mario deu mais dois tiros que prostra*

ram morto o pobre pintor

Tomei uma atlignattira para louv ar

o sr. Prefeito, não ha duvida. Nisso

de louvar um administrador

grande parte dc egoísmo: a gente

louv.i aquillo que deseja seja feito,

ou que faria, si tivesse autoridade '

para tanto. Egoísmo, ou não, corro,

a trazer o» meu» applausos ao sr. I'rc-

feito pela deliberação que tomou dc ;

levar á Gavea o» melhoramentos de

que cila carece para transformar-se

num novo e magnífico bairro do Rio

dc Janeiro.

*•A sji

oque se passa

i a t <* 1*1*51 fllllllilUkll»(>

RcalizOU-üC h<

f. .ta

n ar'os110

micin no pradi|U a l,iga di

pretende rtal

cio «! i l'ilmavera

do DerProf» -

ar todo

J1K

FINANÇAS PROSPERAS

cul»

transferida do sabbado ultim

mau tempo.\ festa compareceram vim esc

e u iirojjjranima. muito liem c«»ntcccu>

nado. constou de rcciiativoí, cânticos e

bailados.Para uma festa ensaio o seu exilo foi

[ completo e temos a salientar o resultado

alcançado pelas alpmnas da csei

feminina t|iic muito hem dançaram"Bailado da Primavera'',

1>::

da

1 A Sociedade Nacional dc Agricul

Ainda outro dia, falando aqui das tura ainda dispõe de bacellos dc vi

nossas admíraveis praias, recordei L|cjr;is ](ara distribuir pelos »c

11111a visita que fiz, ha tempos, à praia ciados.

do Arpoador, cuja belleza ainda hoje

tenho viva diante dos olhos. Vi, de- j y prefeito concedeu houtem a»

pois, muitas praias pelo mundo; vi-as

cheias dc unia população vivaz, ale-

ruidosa: vi-as povoadas de crian-gre,

ças que, brincando na areia, se toni-

ficavam e fortificavam; vi-as replc-

tas de casaes de moços que flirtavam,

cheias de senhoras que liam, borda-

vam, ou dormiam, conforme as

De seis metes, para tratamento

saude, á professora cathcdratica Ma-

ria josc \\ alton Gaze c a adjunta Ma*

ria Elisa Bcurepaire Rohan o a

professora da l*scola Profissional

sina da Fon»eca. Ciccro 'laveira

vares. .De 60 dias e adjunta Aida Scliin

ida-1 dlcr.. «>::*>

des; mas nenhuma vi que fosse mais

linda que cila, tào triste no seu abau-1 A h.\posição da borracha que em

injustificável! breve aqui se realizará, terá como rc-

dotada do! Prcsen'antes da Associação Commer-dono inexplicável e

Quando a Gavea estiver

indispensável á vida, pensava eu.

quando aquella praia tiver o que têm

estas da Europa, que prazer será com-

templar este mar estranho, que tem

os reflexos verde-gaios do Mar do

Xortc e o doce azul do Mediterra-

nco!

O sr. Prefeito declarou que soou a

hora de melhorar a Gavea: louvores

lhe sciam dados! Dentro em pouco,

as praias da Gavea estarão habita-

veis e uma nova cidade surgirá da-

quellas paragens para maior goso dos

cariocas c maior.. . renda para o

thesouro municipal I

ciai do Amazonas os coronéis Pan-

credo da Silva Porto e Annibal Porto. !

O dr. Pedro de Toledo, ministro da

Agricultura, recebeu honteni conimii"

nicaçào tclegraphica daquclla Associ-

ação nesse sentido.

As promoções da Directoria de Con-

tagilidade de Marinha, segundo ou-

vimos, deverão ser assignadas no des-

pacho collcctivo de amanhã.

A I* official. será promovido o 2°

Miguel Dourado; a o ,V Paulo Dias

e a 3° o 4" Octavio D. Teixeira.

Para exercer o logar dc 4" official

será nomeado uni do> candidatos cias-

sifiçados 110 ultimo concurso.

Km artigos anteriores, sob a epigra*

pile " 1 atados tio Sul", tendo nos dc*

morado 11.1 .uialyM sobre a adminit-

tração do Kstado do Rio dc Janeiro,devem o> leitores ter visto o vNopro vlc

i rogres-o que anima a vida nesse Es-tado. oiule ora tudo sc reforma c rcmodela. i'.>se grande trabalho de rccr-

guinicnto uada c mais, porém, que ureflexo inumcdiato da situação de i>rosperidade cconomica da terra flunii-

ncuse, a qual pormittiu ao governo do

dr. Botelho elevar as »uas condições

financeiras .1 11111 gr,to de maxima ex

cellcneia.

Basta, para sc estimar u valor dessa

prosperidade, dizer que o cxercicio or-eanicntario >'e Kjii deixou um auldo

para us cofres do Estudo de

1 .SjíS : |<x)Si)(>4. Ora. esse resultado po-s.itivo, demonstrado pelos algarismos,

como veremos, talvez não possa ser

apresentado por nenhum outro mem

bro da Federação actualpientc; c, se

isso por si só, já representa um va-lor, por assim dizer intrínseco, quebem mostra qual o trabalho da admi-

iiistraçào fluminense actual, esse va-

lor avulta extraordinariamente, com-

paraudo-se os algarismos acima aos

referentes ao exercício de 1911. A dif-

ferença de dois mil e tantos contos a

mais, encontrada a favor dc i<>ti, c

notável e simplesmente significa a ri-

gorosa fiscalização na fôrma por quesão arrecadadas c applicadas as ren-

das estadoaes.

Eis como falam os algarismos:

I

du

Or-Ta-

A iTccita ordiaiaria a a*-reeadada cm li)l'2ii 11 i iitfi 11

assim discriminada:(t) imposto* do expor-

taçào <• dc estatísticadc exportação

/n prodeicto da sobre-taxa dc tres francos

por sacca dc cafeexportado

c) impostos c rendasdo interior

11 ^91»588

.265:1189730

.583:195*280

.732:977*578

563:291*588

A Superintendencia dc Portos e

Costas está. desde sabbado ultimo, dc

posse da comrrtunicação official das

occorrcncia» havidas ha dias na De-

legacia da Capitania do Porto desta

os seus hábitos e procurando as Capital, cm S. João da Barra, entre

praias para passar nellas o seu tem-

O que é preciso é que a população |

da cidade vá tambeiu transformando1

Total 11:j sendo a receita orçada cm 1 !). OU»: 12M*(KUi, segue-se f|uc houve um

I excesso na arrecadação de 2.,") 1 tt:663*502.A differcnca a maior entre a recita

orçada e a arrecadada provém dc:a i i mpostos fie expor-

t;ição e estatística..fr) sobretaxa dc tres

francos por sacca dccafe exportado

r impostos c a*eiadas(l<» interior

fe-

Pretendia fugir o assass.no, mas ioi

desarmardo e preso, sendo conduzido

com varias testemunhas para a dele-

gacia do J0° districto

O assassino residia á rua A ssis Car-

neiro, 410: na delegacia mentiu di-

zendo que fòra atacado pelo morto,

o que foi contestado pelas testernii-

nlias.

O cadaver do infeliz pintor foi rc-

movido para o Xccroterio da Poii-i.?..

po dc férias. Porque definitivamente

é preciso (pie nos arrangemos para

que todos tenham no anno o seu pe-

riodo de férias, durante o qual pos-

sam ir ás praias oit ás montanhas

ganhar o necessário para a saúde.

Havia um meio fácil de fazel-o: era

trocar a nossa mania dos feriados

para quinze dias ou tun mcz a sc-

guir de descanso. Nao ha povo al-

gum que tenha como o nosso o culto

dos dia» santos e dos feriados. Em-

balde a lei restringiu o numero des-

tes; embaldc a Igreja reduziu o 1111-

mero daquelles: povo e governo ajtts-

taram-se para considerar dias inúteis

todos os que a folhinha assignala

com uma cruz ou declara dia de fes-

ta. Este costume perturba a vida com-

mercihl enormemente e não aproveita

sinão á santa preguiça. Acabar com

esse costume, restringir os dias in-

úteis no anno ao mínimo possível e

11111 amanuense daquclla delegacia c

membros da commissào dc melhora*

mentos daquclla barra.

Esse amanuense fez retirar todas as

boias de dragagem que já haviam sido

collocadas pela commissào de melho-

ramentos difficultando assim o ser-

viço de navegação pelo que o pratico

da mesma barra lavrou o seu protesto

O ministro da Marinha designou

hontem o capitão-tenente Marcolino

Alves de Souza e o iu tenente Josué

Gomes Pimentet parft prócvVrem a

rigoroso inquérito naquella delegacia.

Confronliulas jeadacòes: dc

c de 1912

s ;u*rc-1911...

1.048:187*101

313:596*280

1.154:581*171

2.516:6688582

9.066:692138.".II.563:2918588

veriiica-sc uma dif te-renea em favor d<»exercieio passado dclíssa diifercnva a mais

sim sc detallia:11) impostos cie expor-

tacào e estatística . ./»» produeto da siibrc-

taxa de tres trancos

por sueca de cafe. . .et rendas do interior. .

2.496:5994203cm 1912 as-

1.093;1083329

421 :7528620981:738*234

CAWARA

Hontem. mais uma vez na Lamara,

não houve numero para votações, e a

do Codigo Civil, embora fosse tentada

tres ou ipiatro vezes, não foi conti-

nuada.Em segunda discussão esteve " orça-

mento da V azenda. sobre cllc falandt) os

srs- Martins Francisco e Kodolpho Pai-

A despesa ordinuriü(»s recursos normaes foi<t) despesa própria d<»

exercieio /•) exercícios findos...c) créditos extraordi-

na rios e cspceiacs. .

196:509*20;!cfíectuudu com

8. 179:068*45:1880:113*811

375:6398360

9.734:821862411.563:291*588

1.828:469*961

SENADO

xao.. , Xa ln>ra do expediente, os srs. Auto- I

estabelecer que cada qual tomara par.t | ^ MunU Adolpho Gurdo occuparam I

descanso aniuialmente. quinze ou vinte J tribuna.

vida commercial O sr. Adolpho C»ordo subiu á tribuna

Tendo si(io a receita dc

verifica-se o saldo deO qual fica assim demonstrado:

(i) resgate dc apólicesde 500*000

/») cm couta correnteno lia nco do lirasil

rt em conta correnteno liritish UanU ofSouth America

d) cm dinheiroThcsouraria

'2õB:000«0l)U

õ/tí;116*81ã

11a

dias. é equilibrar .. . — .

e permittir que o descanso seja bene-

_____ í fico á saúde e util á sociedade, por-,

A hora do expediente foi. hoje. oc- j que representara a vida das locaiida

Total

91 1:733?09o

81:320*059

I.828:4698964

cupada pela leitura dos parecerei assi- j (j^s novas que assim sc crcarao.

só quando isso fór regra que nósEsuados 11a ultima quinta-feira pela com-

missão de finanças e dos telcgrammas ,

referentes á eleição 110 Maranhão. | teremos estações d aguas e de banhos.

Passando-se á ordem do dia foi vo-

tada em discussão a proposta que

rcorgamsa a guarda-nacional. Fo-

ram votadas differentes emendas. O

sr. João Luiz Alves requereu que essa

proposta vá á commissào dc legislação e

justiça, para que essa commissào opine

sobre algumas disposições dc caracter

constitucional. Votado ainda um credito

supplementar dc cerca de cem contos

para a Camara, foi levantada a ses-

são.O sr. João Luiz Alves inscreveu-se

para falar amanhã, combatendo os pro-

jcctos dc intervenção federal nos Es-

tados.

Um menoa* perdido

Foi encontrado sem paradeiro em ruas

da jurisdiecão do 15" districto, o menor

Sebastião Pereira Nunes, de 7 anno» de

idade.O menor c dc còr parda, veste-se com

camisa c calças amarclladas c paletot dc

brim dc xadrez.

montadas como a» da Europa. \ tia-

vea não será isso agora, infelizmente:

mas será dentro cm breve, como a

Copacabana, um novo bairro que pa-

gará 110 dccupló o que a Prefeitura

agora dispender com ella. Pára o ftt-

turo, quando os nossos costumes sc

reformarem, ali será a verdadeira cs-

tação balncaria do Rio de Janeiro:

uma estação balncaria tào formosa,

como não liavera outra 110 mundo.

t*a ntfloHH.

. iHcstaurant dc 1* ordem

C.osinha italianaUALLO .t V1SCONTI

Rua S. Josc n. fcò

| viaductos.

bnjntcs c beneficiários, os magnata- por outra

do Thesouro Nacional levaram ao ani- i rc

1110 do governo da Cniáo a noticia de

que o montepio obrigatorio era ruinoso

e. portanto. devi;i ser encerrado.

Slas. os proprios magnatas do The-

souro. assim que conseguiram dcsacre-

ditar o montepio obrigatorio. a i»oir.ii

do Congresso Xaciotial decretar fica--

se canccllado. loraiii íundar o Banco

dos F*nccionark>s Públicos, sociedadi

anonyma que veiu ao Congresso pedir

o favor de enipre«tafc dinheiros aos

funccionarios públicos, contanto que o

Thesouro Nacional lhe garantisse o

emboNo. descontando o> empréstimos| pelas folhas de pagamento.

mealheiro da a vareta, ao qual a Repu-1 —

blica Federal recolhe as heranças e lc-,

gados, após a queima, cm hasta publica, j O1 dos bens patrimoniaes.

Fica prohibido o recolhimento de di-1

nheiro das caixas economicas pelo Es-

| tado Financeiro, quantia que hoje

monta a 200 mil contos, divida cxigivel.

Impedidos de des-

embarcar

As autoridades da Inspectoria da Po-

licia Marítima não consentiram cpic des-

embarcassem dc bord-» do paquete Pa-

raná", seis indianos ipic procediam dc

Ducnos Aires.

"'Tasei-ManV clie-

gou a Frecmantle

O calculo de probabilidades pelosazares desses grupos periclitantes não I

terá .1 compensação das chanças pelo jcalculo de grande numero, total dos!

funccionarios federão; como acontc-

ccria se o tnontepio continuasse dc ca-1

ractcr obrigatório.

\ 1 > contrario, o grande numero dc jfunccionarios ícdçraes. mal remunera-1

O dr. Pedro de Toledo, ministro da

Agricultura, recebeu honteni datada de

Freemantle. VY. Austral em 2 dc agos-dc prompto pagamento: mas. que o| to n]timo a seguinte carta do comnian-

1 hesouro 1'etieral escriptura 11a folha, Jante do navio-escola japonez "Tasei-

do seu activo. afim dc illudir o deft-1 MariV que em abril deste anno esteve

sr. Antonio t arlos-

essas reformas !

sr. Erico Çoclho—

-Como seriam |

¦ ior. que não correm perigo dc

desvãos administrativos, ceiiv

cusai

onen

fanii

E

1 pcrmanec-ipie não quedos seus pai

pro 1 r «pie i

mr

Ja nos

rc- jmontepio

sf alçar as

teimemos.!

tinurm no

idttos (^uc

The ouro 1 ora 111

-lha

at.

o

boas

O sr. lírico £oclho—E' defeso ao

Estado Positivistoide arruinar o mon*

tepio facultativo na fôrma do projcctodc lei consolidando em apólices pre-cio>a.-. a juro modico dc 5 por cento ao

anno. uma boa parte do fundo pecunia-rio da nova especulação do seguro dc

outra parte emprestando a juros!-quem saiu ?—a iK por ccnto aoj

cnào a -'4 ou 3b por cento, c pa-se ao Tticspuro Nacional, onze-*

j>or *sua>

própria- mao-,

recorrer listado Seguro de |

fi - ;i ;ic!a Commis io d Finan-1

O fo^-o <lo "Bazar

Co-

foi casunl

A' policia do 15' districto. entregaram,

hontem. os peritas nomeados ]»ara exa-

minar us escombros do **l5azar

Colosso .

ha dias. devorado por um violento in-

ccndio, o laudo do exame pericial (|ue

foi feito, opinando o documento pela

casualidade do fogo.

para desmentir um topic de um jqfOal

matutino sobre a eleição de Pernambuco.

Depois de ler a carta que mandou

aquece nosso collega. que c o "

Impar-

ciai", e de relatar o caso tal qual *se

passou, o sr. Adoipho tiordo affirma

ser incxacto que tivesse levado n de-

claracão do P. R. P. que lhe foi attn-

buida. ao conhecimento do sr. presidente

da Camara e disse que a lian.- ida pau-lista procederá sempre como tem procc-dido. dará t> seu voto ao candidato que

tiver us documentos que provarem que

foi legitimamente eleito.

O sr. Antonio Muniz occupou a tri-

buna. respondendo a um ;\rt:^o do -r.

senador Luiz \ ianna, sobre a politicabahiana; cffmmcntou tod.» esse artigo,

sendo aparteado pelos srs. Pires de

Carvalho e I;reirc de Carvalho e muito

auxiliado pelo sr. Muni/ Sodrc.

Disse o orador que o sr. senador Luiz

Yianna faltou com a verdade atfirmando

que não houve protestos contra o com-

parecimento á sua reunião politica, 11a

Bahia, lendo vários protestos dc pessoas

que, disse, são dadas como presentesáquella reunião.

Keptou o sr. Luiz Yianna a convidar

o sr. barão do Assú da Torre a publi-car 05 documentos que provam a co-au-

toria intellectual dellc próprio LuizYianna, na tentativa dc assassinato d<>

sr. José Marcellino-

O sr. Antonio Muniz terminou, de-

pois de fazer varias leituras, quando o

sr. presidente lhe communicoli estar fin-

da a hora do expediente.

A sessão foi levantada ás 4 1 - horas

da tarde.

Reuniu-se. hontem. a commissa . definanças da Cantara para tratar tio or-

çamento do Interior, cujo parecer c I •

sr. Manoel Borba.

Estiveram presentes os seguintes mem-

liros, além do

vida, e

anno s

irando-

nano.

em nosso porto."Senhor — Tenho a honra de participar a v. ex. que o

"Tasei-Marú" j

chegou hoje sem a menor novidade, a

Freemantle.A viagem desde o Rio foi demora-

dissima. devido ao péssimo tempo e ás

más condições do casco do navio :

que. felizmente, nào -offrcu grandesRenovo a v. ex. os meus maiores |

damnos.agradecimentos pela vossa bondadedurante a minha visita c permanência i

11.1 v-.-so porto cm abril próximo p.i-- i

sado.

ltil

cr-nsaude, tenho ar. Sc hor. i >ss<ad".— \&signa<

I. T. S "Tasi

tionra dmuito

Io. "S

i-Mani.

¦ ib-

\*isitas policiacH

O dr. Silva Marques, i delegado au*

xiliar, cm vi»ita á delegacia do 8" «li st ri-

eto policial» por occasião do incêndio da

madrugada de hontem. deixou consigna-

do no !i\ro de parte diaria. o seguinte:"

Agradavclmcnte impressionado com

a visita que fiz á delegacia do 8o distri-

cto, cumpro o grato dever de louvar o

respectivo delegado dr. Antenor dc Frei-

tas. o escrivão Balthazer e todos os ser-

ventuarios. pela hna ordem em que en-

c.mtrei o serviço que lhes está afie-

E

presidente, *r. Ribeiro

Junqueira: Galeão Carvalhal, Manoel

Borba. Raul Fernandes. 1'ercira Xtincs.

, Caetano de Albuquerque, João Simplicio.1 Homero Baptista e Octavio Mangabeira.

| \ commissào resolveu cortar 71*1 con-1 tos nos departamentos do Acre e rejei-

I tar todas as emendas que concedem au-

xilios a estabelecimentos de caridade.

I porque quer que essa iniciativa seja da

f Camara.O estudo do orçamento f,.i concluído.

Morte 110 hospital

Abi estão os algarismos a exprimi-

! rent na sm eloqüente singeleza a si-

1 tuação prospera a que uma administra

! ção esforçada elevou o l'stado do Rio¦ de Janeiro, cttjus crcdito.s abalados

I por tremenda crise a que o arrasta-

! ram impatrioticos. sinão incapazes go-I vernos passados, só agora sc vê resta-

] lidecidos definitivamente c do modo

mais brilhante possível, como feliz co-

; roa mento á ubra de restauração cncc-

; tada pela administração Nilo Peça

! ilha.

I Além dos recursos da sua receita

ordinaria, teve o exercício de tQU o

j accrcscimo dc uma extraordinaria. no

| valor dc 45.03.4 :8í9$870, produeto do

; empréstimo dc trc> milhões esterlino-,

i negociado pelo dr. Oliveira Hotclho.

Este empréstimo. conseguido ao

iuro de 5 " 0

c typo <>o líquidos, foi

negociado ilirectamentc coni os ban-

I qtieiros. sem auxilio dc intermediários,

limitando-se. portanto, as despesas

desse contrato ao dinheiro gasto com

a impressão das apuliccs do empresti-

mo, 110 valor de 1 .625 libras, ou

24:375$ooo. compromisso assumido na

clausula -o" do contrato.

Essa operação e as encampações

da "Campos Syndicate" e "Cantarei-

ra c Viaçãu", çtn que o governo, ven-

ccndo todas as resistências, conseguiu

resolver problemas vitacs, para o Es-

tado, são traceis que assignalam pro-fundamente unia administração, c que.

por isso. nunca serão assaz divulga-

dos.

Sem prosperidade cconomica nào

ixiat> pro-peridade financeira, c como

esta e real ou lc aquella c um farto,

liódc >c af firmar que o Estado do Rio

de Janeiro está definitivamente einan-

cip.Tio. -i os seus futuros governos sf

limitarem a continuar essa obra com

honestidade e trabalho.

Na -\s enfermaria

falleceu. hontem. • liga

aiiiios dc i lade. , ictini

ila Santa Casa

ij Silva, de .1de uma expio

e kerozene. I1.1

"A A^rieultura"

Segundo a phra-e. que se tornou pu-pular.

" l.?rasi( c um paiz caxacialmente agrícola c. no cmtanto. nãoexistia uma revista qui se dedica - ¦

excluíi\anicnte .1 agricultura- vindo

preenchi r "A Agricultura", essa la-

seu primeiro

ln.11 impressa

a dircceão do

no ,-cu texto,

i sobre pecua-

cuna sensível, com onumero.

uma revista muito1111 papel

"couche". 1dr. Vbelardo Portilho. eaienn dc v ariadas noticia

j IX sobre •tnrt uma

Page 3: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

K r> .Hj

A IMPREXKA—Terça-feira, 2.1 do Setembro do 1913

f

L

• Tclcgrammas

Serviço das Agencias Havas % Americana • doscorrespondentes particulares d'A IMPRENSA

J

As yrévas

na i landa

< 'ouliii

1121 in os oonlli-

otoH oni Dublin

1,().\ DRUS. 22 — Telcgraphani deJ hiblin:

"•Continuam os conflicto» entre os

;..ireclistaí» e a policia havendo já a

egistrar numerosos feridos tle partea parte.

15c hontem para hoje foram medi-

c.idos nos huspitaes sete soldados «da

policia e trinta « cinco manifestantes"

A inspeoçAo das li.

iilias do tiro na Ar-

Koutina

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) -

0 coronel Maimlla, dircctor de tiroo gvmnastica deu começo hoje ao ser-viço de instrucção dos polygonos a

ou cargo, tendo comparecido ás pro-vas do campeonato escolar cie tiro, a

que concorreram 2-, collcgios.

O coronel Mansilla esteve também

111 visita aos polygonos de tiro de Pa-

lcrino, Viilla Ucvoto e Suizo. sendo

proiligo em elogios para os atiradores

cujo preparo teve occasião de testennt-

nhar, assistindo aos exercícios que fo-

im:h coroados do melhor êxito.

UbTimn fiORD

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\.M

CVJililjOI 11>.\

frnj'|»t' a deliciosa n;.;,i i min ralv- \TI1i \i,

iiiciis lie PortugalÍICI

V ALHAXIA AXAK-

CM I NADAAs «TOVCS

na lle.spnnha

A creoulinha ateou

fogo ás vestes

O presidente Arriba om Cascans Os motivos do descontentamento

O !XCIDKXTK

FllA .\('0-(jI1{K(»()

— O rir. llrbino dc Freitas n arrvtsáo do seu processo—Umhorroroso assassinato em Se-tubai.

1.1 $80A. JU.I Arriatu. prc.-dd.

A inipro 11 sa argentina

o a venda do lii» de

•1 aneiro

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) —

\ imprensa desta capital como a do

Chile, tem ic occupado da annunciada

venda do navio de guerra "Rio dc

Janeiro". 1111 vias de ser concluiUo pa-ra .1 Marinha brasileira.

Ainda hoje "El Nacional" refere-se

1 esse assumpto trazendo á tona ini-<os diversos aventados por alguns

iurnaes acerca dessa resolução do go-verno brasileiro e sobre que se tem

daklo interpretações diversas, como

acontece sempre quando se trata do

augmento 011 diminuição desta ou da-

quella esquadra, 11a America especial-

mente.

fazendo ali ti são ás opiniões eon-

t ra ri a s á idéa da ven da dessa unidade

dc guerra apresentadas pela imprensa

r . ioe.a. "El

Nacional" publica que 110

que diz respeito aos interesses argenti-

no- esse íacto não merece importancia

por'isso que a venda ou não do "Ric

ile Janeiro" em nada alterará a paz - a

boa harmonia que os dois paizes man-

tom entre si.

Accrescent* que o rumo da políticainternacional dos dois povos continu-

ar.i 11a mesma diretriz de Stniza le e

concordia a que tem obedecido a cor

rente do sentimento popular.

O que dizem os jornaes sobro os j('"lsUri"discursos dc hontem

T .( ,s .iornaes desta ca

Mt.il publicam hoje na integra o <lis-curso proferido no El.vseu pelo reiv unst.uitino «la (írevia, durante o ai-moço que a 11i lhe fui offerecido I1011tem, jjcIo presidente Poincaré, fazen-do a respeito os mais differentes com-meittsrios. *

A "maioria da imprensa, incluindo

OS principacs orgâos de publicidade,acham que as palavras do soberanonao conseguiram abafar a impressãocausada polo discurso dc Berlim: outrqs, porem, mais indulgentes. julgam(|ue Sua Magestade fez inteira justiçaa I-rança, e que se ilcvc considerarterminado o incidente.

PARIS, 22 — O rei Cpnstantinooffereceu hoje um almoço intimo naI.egação da Grécia aos srs. Barthou.presidente do conselho dc ministros c

ichon. ministro dos .Vegocios KstrairReiroí». Assistiram também outras per-sonal idades. 11111 representante dosidente 1 'oincaré

e o ministrosr. At lios Romanos.

1'oram trocados brindes muito cordiaes.

para t TMiin ,r a sua

pre-

greço.

110CK.A1.L

I iioidoiito no Collejjio

A11 Brasil oi ro do

S. Paulo.

S. I Al. 1,0. 22 ( A. \.) ~ Um nru-po ile alumnos do C.ymnasio Anglo-lira-sdeiro esteve hojt na Repartição de Po-licia C entrai, ondj.' foi apresentar quei-¦\as sobre maus tratos praticados peladirectoria daquelle estabelecimento deensino, hontem. por uni futil incidenteque |e originou em conflicto. sendo ex-pulsos as nove e meia da noilc quaren-ta alumnos. que andaram a esmo pelacidade, cm vista da difficuldadi dc en-contrar pousada.

Os rct<-• : !t»s collc^saes voltaram hojeao C.ymnasio, após obter da dircctoria apromessa de (|iie não seriam repetidosos castigo- ph;\sicos praticados lion-tem.

nelils r«di';iti\ • ¦ 111 •<• 1 i 1 • ri_íient lumitió A subo duriadesin conceito obriuu a tissignar11111 Club na Cooperativa de Jóiase Relogios—Jõ Güuçalvos L)ius,

(> <ir. Manoel depre Mil. íu da Republica,hoje de manhã a sua resi-

ucia para Cascaes, onde ficará atémeados de outnbro proxinio. a conse-!lio> <los im llcos.

uu valescenç:t.1 > presidente Arriaga. «pie se fc/.

aeoinpaiihar de tinia a sua íamilia, re-sidirá na cidadelia.

Chegou lionteni a esta capitalprocedente «Io Kio de laneiro, o dr.I rbino de l icitas, que vem trabalharpela revisão do seu processo, a fjualdeve ser autorizada pelo Parlamento.

*4v) s culo"- noticiando a chegadado dr. I rbino de Kreitns. rcconstituchoje o processo a (pie respondeu essemedico.

I)pu-sr hontem de noite em Se*tubal um horrível crime, que causouprofuoda impressão naqticlla cidade.Por motivos ainda desconhecidos, 11111operário de uma fabrica local, eucon-trando-se com o contra-mestre na rua,deu-lhe á traição, uma facada 110 ven-tre. deixando-o com os intestinos defora.

Em seguida retalhou-lhe a golpes deláca todo o corno.

O ferido foi conduzúlo em estadogravíssimo para o hospital e o crimi-noso recolhido á cadeia.

ALUGA CASAS

An J ir.»", (iiiarto?. mobiliados cm pensõesc 1-11 . scriptorio em qualquer ponto da ci-dutlf. liliurliioi Pctropolis.

In»orüiaçòos ex;.eta.s sobre fiadores.I rinsporttr rápido de bagagens c merca-

d.»r' :s para terra c mar em caminhões-au-tuniüvci, - Uivtrieh. — Tra>passa contra-elos.

Avenida Rio Branço n. 171Ti-lopliniic 4»4 Central — REAL, ESTA-

I TE Qri'IC!\

| O oiitorrainoiito d<'

<l. Aima Carolina do

Azevedo.

S. r \l I,(). 22 (A. A.) — Com ex-t rao r d i n a r i a concorrência. r ea í i zo 11 - s cboje, as nove horas da manhã. • enter-ramento da exma. ^ra. d. Anua Caro-lina de \zcvedo. hontem falleeida ne^íacapital c progenitora dos dr. Ra-mos dc \zfvedo, coronel Irbano de\zevedo, eor.mel Alfredo de Azevedo c

soj^ra ti » dr. Cardox» de Almeida, depu-tailo federa! por este Estado.

b.ntre a- innumeras pesosas que acom-panharam o feretro. viam-sc os repre-¦uMitántes dc» tir. Rodrigues Ah es. pre- !«idente do b.stado. dos secretários do!governo, o dr. Carlos Guimarães, vice-•presidente do Kát&do, senadores, depu-tados e outras pessoas gradas.

dos "mallssoris"

LONDRI'.S. 22 — o "Daily Tele-

I graph publica um telegramma doI seu correspondente cin Vicnna, infor-j

I mando que os conflictos provocados I

I pelos albanezes são motivados pelo jfacto de ter sido prohibido aos "ma-

lis sores o transporem os caminhos

que levam a Prizrend c Diakova.

Essad-Pachi constituiu emTlr«na um qoverno provisorio

LONDRES, 22 — Os jornaes danoite publicam um telegrnmma dct orfu, anuunciando que foram rccc-bidas uaquella cidade noticias alar-mantes sobre a situação política in-terna da Albania. Por toda a parte,mas especialmente nos districtos donorte, reina completa anarchia, aggra-vando-se ainda a situação com a revo-luçâo chefiada pelo general turco Es-sad-Pachá.

hssad-Pachá, dizendo-se protegidopela Áustria, acaba de constituir um

governo provisorio, sob a sua presi-dencia. em Tirana, onde fez hasteara bandeira austríaca. Km seguida,mandou emissários a Durazzo, queexpulsaram dali os fuuccionarios 110-meados pelo governo provisoriu dcVallona c tomaram, cm seguida, con-ta das alfandegas.

Essad-Pacha constituiu 11111 verda-deiro exercito revolucionário, forma-do pelos

"malissoris" e prepara-se

liara marchar sobre Vallona.As populações das cidades servias e

gregas, próximas á fronteira albane-za, estão alarmadissintas com a atti-tude dos albanezes. O governo gregomandou reforçar todos os postos militares do Epiro e está disposto a re-

primir severamente qualquer tentati-va de incursão 110 seu território.

Consta á ultima hora que foi pru-elamado o estado de sitio cm \ alio-na e qite a situação naqúclla e .pilaitainbcm peorou consideravelmenie

nestas ultimas \inte e quatro horas.

Um aocordo entre os patrAes c osoperários das Asturias

Telei rapnani leMADRI D, 22< >viedo :

M.\uma reunião que hontem se eííe-

etuou nesta cidade, e á qual comparce;-ram numerosos proprietários de minase os delegados dos mineiros de todasas \sturia-. foi resolvido que seja no-meada uma eommissào mixtt para ir aMadri d 1 ,-dir ao y o verno a decretaçãode uma lei estabelecendo o salário mini-nto".

A quadrilha do .sal-

teador Jokó IVtizo ó

preHa 0111 Montovi-

déo.

MONTSVIÜK O, 22 (A. \.1 — \policia desta capital conseguiu effcctuara prisAo e inearevrar todos os gatu-nos de que se compõe a celebre quadri-lha de bandidos capitaneados pelo co-nhecido salteador José Petizo.

Iiioidonto iiuina par-ti<la <it»

"foot-baU".

A creoulinha Antonietta Rachel de

i() annos de idade, por motivos que

ainda são ignorados ateou fogo ás

« estes, em a residência do continuo da

Caniar.i dos Deputados. Alexandre

eiilade. da qtial é pttpilla, na Estrada

do Sapc depoi> de envbebel-as cm al-

cool.

Acudida, foi Rachel soccorrida pela

Assisencia e. em seguida, com «piei-

maduras na face. e-m todo o tliorax e

membros superiores, foi internada na

Sauta Casa.

A policia do 2$" districto teve co-

nhecimento dessa oceorrencia.

SOB AS ltODAS

DE l'M TREM

M. 64. em Madureira, colheu

à tarde o menor de 19 annos

"S81srs.

MOXTEVIDEO. _•_> (A. A.) — Naultima partida dc foot-baU aqui dispu-tada deu-se 11111 incidente bem dcsaggra-davel entre dois dos jogadores,Carlos Coldíodidi e Angel Basette.

Correndo ambos para dar um I desastre,"schoot" na bola. coube ao sr. (ioldiu-

didi o primeiro "kiek".

que foi ilailucom tamanha precipitação, que attiugiua perna direita de seu collega. fracturan-do-a pouco abaixo fio joelho.

ü s.

hontem

de idade Manoel Borges, guarda cati-

cclla daquella estação, morador em

Inharajá.

Borges, que ficou com o terço me-

dio do ante-braço direito esmagado

depois pensado pela Assistência, reti-

rou se para a Santa Casa/ onde foi

internado em grave estado.

A jiolicia do 2j° districto soube do

Beiumar»nas pri-

AS PRIMEIRAS

THK VTkO MI XICIP \I.— Companhia lyrica italiana

- II barbieri di Scviglia",melodrama de Uossini —"Cavalleria

Kustieani", deM ascagni.

\ao poucas opera» têm tido a meu-ma -orte do "Barbeiro

de Sevilha":pateadas n;: primeira noite e depoisencaminhada^ para um succeiso, ásvezes inexplicável. O "Barbeiro

denevdha está duplamcilte tu »>c nume-ro. porquanto neu» a opcra-comica deKossini, nem a comedia dechais lograram o "plaect"

nteiras recitas.

De quando em vez, lá <urKt. m»,re-oertono de uma notabilidade o bary-tono ou o soprano iyrico — o

"Har-beiro . de Rossini, que dentro de tre»annos festejara o centenário!... Omais recente que tivemos foi Titta-Kufo. no Lyrico. Hontem tocou a vezlie se lazer ouvir no "Figaro"

o ba-rytono (.niseppe de l.ucca. que ale-ffroti a »ala do Municipal durante duasiora>. roi um barbeiro vivaz, ladino,

bem falante, insinuando-se. pelo publi-co com unia forte corrente de sym-patliia.

"Distur" magnífico, cantor

experimentado, de voz extensa e aca-riciadora. Di Lucca é um "

l' igaro"ideal. diffieeilmente igualavel. Poimuito festejado ao terminar a aria "vi-

do 1' aeto; "bigaro si, Figaro

A iuiuii^raoão anui-

rolla 110 Paramuav.

ambição

gesticulaçãi

Atropelado por um

auto

liBJJAM

TEUTOMA

n niclliur da« eer ve.i

O r<'i da Ilalla em

\ ia^oin

— Telegraphatn

c»|>«.'clal eervein elar.i

SO' o ICHTVOLINO

Liquido e perfumado de LANNES & C . para a toilette em geralcompleta cura de todas as moléstias da pelle

-V \civtii <-m toda :i parte

ASSIM 1\AO. 22 1 \. A.)i^aram hoje a esta capital muitidâos chinczt-4. immigrantcs.destinam á agricultura do paiz,ral.

- Che-»s cida-(|ite seem ne-

das

da

o Congresso Infantil

ein Biienos-Aires

BUENOS AIRES. 2i 1 \. A ) —

A l-ommi^ão directora do Congresso

d'i Menino que se reunirá, como se sa-

bc. no dia 12 de outubro proxinio vin

douro continua oivupando-sc com a

nvai^ recommcndavel actividadé na

organização definitiva dos trabalhos

de cada unia dns sessões.

Uma da.H ni;ii~ adiantadas é a de

hvgiene, a cargo do dr. Francisco P.

Simico.qu? tem confeccionado um

vasto programma de questões, 110 ]>ro-

posito luiulaniental de definir os pia-ikJs de cultura e assistência technica

r -oelal que requerem os grupos in

fantis, desde o seu nascimento até a- ia adolescência.

A alludida comniiissão desenvolverá

riMtto ponto transcendental c da maior

importancia. a exposição objectiva 1

doutrinaria de questões dc salubrida-

le. applicadas á educação integral.

\ ;>ikricultura bem eoniprchendid i.

pre-le f:

administrativa e

teoliirica da escola, completam o quadros; uoptieo nas matérias que serão es-

tildadas 110 proxinio congresso.

As neqociações para a paz ainda

continuam

LONDRES. 22 — O "Times" in-

fortna. em tclegramma de Consian-

tinopla, que as negociações de

tre a Bulgária c a Turqui

morarão algum tempo, sendo os opti

mistas os únicos a considerar que o jrespectivo tratado se possa a vir a j

assignar essa semana.

Accrescenta o telcgramnia que, se-

-unilo consta nas rodas officiaes da-1

quella trapital. os delegados turcos e |

búlgaros ainda não chegaram a accor- j ,|

do algum sobre a concessão da es-

trada de ferro pedida pela Bulgaria.

H;iii<|iio(o tia oolonia

|H»rtii(ucuoxa o 1*000-

l>oao do governador

(ia Bahia ao ininis-

< »'o <lo Porl ujial.S. SALA UJOR. 22 (A. A.i O dr

.(¦ J. >cabra, gmènwdor do Ivstado. of-fcreeeu sabbado passado uma recepção

es de paz e'i- :iu ,ir, Ilernardino Machado, ministro daua anula de-

| Kepubhca Portugueza, no palaeio do go-

traçadas por essa

ROMA. jj —

euiK (1'iemonte):"Chegou

hoje aqui. ás i) e 30 la

manhã, o rei Victor Manoel, que foirecebido pelo -r. sr. Giolitti, presiden-te do Conselho, pelo sr. Sacchi. 111 i 11 i

tro das Obras Publicas e por muitasautoridades locaes.

I.ogo depois da chegada, sua 111:1-

gestade ass-»tio á ccremoiiia d:t cc í-

loeação da primeira pedra do edifício

da nova "gare", aeto que foi precedi"

do de um discurso do sr. Sacchi, mui-

to applaudido pelui presentes.A cidade está festivamente adorna-

I da, reinando por toda a parte grande

I animação e entlnisiasmo".

A ceutrallzaçAo

l 11 i vorsidades

Ho li via.

L \ ri. \/. 22 ( A. \. 1— A idi-ada centralização das Universidades doj»aiz nesta capital aventada no Congres-.-o Federal, tem dado motivo a muitoscommcntarios por parte da imprensa edas classes estudiosas.

Ivm algumas íaeitldades da Republicaos aluirmos tem protestado enérgica-mente contra esse proposito da admi-nistraçào publica

Por sua vez subdividem-se as opiniõesno Congresso, manifestando-se muitosdos parlamentares em dcsaccordo com

a realização tia idéa.A discussão desti assumpto está af-

íecta actualmente ao Senado.

Taona o Arioa. í» pomo

do discórdia

v.l

(.) auto n. 402 colheu o menor Faus-

1 tino Lopes, de còr preta, com 11 an~

no-, vendedor de jornaes. na rua do

Cattete.

t • menor, qttc se dirigia a sua re

sidencia. á rua Senador Octaviano n.

2. ficou com forte contusão 110 heíni-

tliorax direito, foi soccorrido pela

Assistência e cm seguida transpor-

tado para a Santa Casa.

A policia do 6" districto soube da

fuga do "chauffeur".

go-occasião

verno. Sendcamistosas saudações,

Ksteve imponente o banquete offe-rccido pela colonia iiortugueia ao dr.Ucrnardino Machado, tio Hotel SulAmericano, occu iando o dr. Bernardino•Machado O logar de honra, tendo á di-reita O dr. J. J. Scabra. dr. Júlio Bran-

intendente municipal e á esquerdanegociante Haymundo de Magalhães

inspeetor desta re-

a hvgiene escolar, as obras de

servaçáo social c a organisação

nitiva da instituição

O talião «mii Buenos-

A i res

BUENOS AIRES. (A \.j —

Rciliza-s hoje. 110 P.ilace-Theatri o

concurso de tangos, patrocinado pelaSociedade Sportiva \rgcntina.

I'.--a ocieda le. de accordo com a

."•niga escola, incluiu os tangos entre

os exercícios sportivos cultivados pelos-eus associados.

\ ati lisâo dc hoje assistirão di*

ver-as familía> da nossa sociedade,

a o que foram gentilmente com'i-

da.Ias.

srr;i ulil » \ . L.\. pedir o CAM f NHOl'\ I OIITI NAaJ. X.ilo iNa>eimento—"ua \nloniodo Sá Terra

"Sova — L>is-trieh» I oderal Mande 3U0 réis em-••tfo>

para o registro.

O <*oniiiiÍHsai'io «oral

<I;< Kxposioào <io Ar-

•««oanie. mmmimm 11*101 *

O Senado <io S. Paulo o

os impostos sol»r<» a

\ inofio de Santos.

S. P U U>. -.2 (A. A.) — O Se-

nado. em sessão de hoje. approvou a re-

daeçào da resolução revogatoria sobre

impôstqs da viaçào cm Santos.

X TER N" AT O :-"-'Rosário :72, s

admissão escolas

111 nos c nocttii nos.

obrado. Cursos pr

uperiores l-)i

e o reprssentante

giã > militar.d dr. liei nardiiio Machado seguiu

liontein para essa capital, a bordo doOrita . embarcando no Arsenal de

Marinha, sendo prestadas a s. ex. todasas honras devidas.

O rald do aiitoinovels

<lo S. Paulo ao Pa-

raná

A marcha dos excursionistas

CURITYBA, 22 (A. osexcursionistas

paulistas leixaramCampo Largo ás quatro n^rus da t ir-de. sendo esperados aqui ás sei-

1 acha«do-se.a rua 15 de Novembro re--

| pleta de povo que os aguarda .incio-! samente.

Falleeeu sr. Calissa-

no miiiislro dos cor-

rolos o tolegTaplios

do ftabiiiete italiano

ROMA, 22 — Os jornaes registramhoje com sentidas palavras o fa'leci"íiicnto do sr. Calissano, ministro ciosC orreios e 1'elegraphos, fazendo -e-

alçar os seus méritos pessoaes e o bri-llio com que dirigiu os negocio- da

pasta.A sua morte inesperadamente ae-

corrida em Cossano, causou aqui grairde pezar.

ROMA. 22 — Foram marcados

para J4 do corrente os funerais dosr. Calissano, ministro dos Correiose Telegraphos, hontem faiiecido. O.-funerats serão leii^s por conta. . ta do.

do

l 111 "seroo

iiíis ma-

iiuis da polioia pau-

lista.

Os excursionistas entram emolena cidade

Cl'RITYHA. 22 1 A.) — A' ho-ra em quc telegrauno. seis e trinta ihtarde, acabam de en . r na rua 15 deXovenibro. mont «mio 1 pos-.inte ,ua-china que os condm.iu «le S. Paulo, osexcursionista- pa i! -• AntônioI rado Júnior, VVasLIn^on Luiz cPfi-te- Júnior.

O ]kjvo. que se achava «gglomerado

. uaquella via publica, proroinpeu em vi-vas e acelamaçõe entiu:-iasticas aos

.Maliioiro Dias Olll SAo arrojado- exc.trsiouisias e a S. Pav.Io.

S PACI-U. 22 (A. A.) — Chegou

hoje de Porto Alegre, onde f«•: preso)á requisição da policia paulista. Xorber- i

t«> de Almeida Lima. accusado de vários» i

desfalques havidos nesta capital.

Xorberto intitulava-se no Sul,

llio do eomli dc Prate-, outra

di . \ugusto Ner> .

ora fi-vezes*

Paulo • ram saudando

S. I' \ULO. (

5 hoje a conferem

\

i'i*a noo/.a

S. Paulo.

s. r>\i.Jti 1. jj 1 \ \>je ;«ek> nocturn

1/uuis I lourti

tloi \ Jllheirrenci

niuiti

Dias. co

sendo1 applaus

extrjconfi

e palma

\.1 — K

do jornali:ordinaria•rencista

Ir

Ma-

ar

. pa

\it

A. ) — >CgUlU

a essa capital, o?mniissario ^eral

Franceza. aqui

le HCI.i- \I

es. i

Temporal «mi» Buenos

p.ci:\<

A i ros

\IRK 1 Vimo

I ao que estes .*espcn

I Estado do Pa~atiâ.1 >- "raidiiicn"

pauli>tas ."oram iaeoWjMMrfindos desde Campo Largo

j ate esta capital por 11111 prestito for- jmado de 40 aiiioniovci-. embandeira-

jdos e garridamente ornamentado?.

Concorreu para o êxito da excur- !>ao e para a enthusiastica recepção'l"e be proporcionou a população Ida Cidade, o dia hcllissitno que i»assou ihoje.

EQUEI

Noticias de todo o munde

PARIS. 22 — Quando presidia o

t ongresso Diocesano em Meaux, foibispo ag-redido por 11111 indivíduo

desconhecido, que lhe desfechou va-rios tiros dc revólver.

O bispo saiu incólume, mas foramalcançados pelos projectis um sacer-dote e um senhor, que ficou ferido

gravemente.PARIS, 22 — Partiu para Londresmissão franceza. designada para as-

sistir ás grandes manobras do exer-cito inglez.

MADKfl). 22 — Dc Tetuan com-mtmicam que a artilharia das tropa>rrgulares rompeu loiro contra os po-\ oados rebeldes mais proximos dapraça, arrazando-os completamente.

XO\ A ^ OF<K. 22 — r.' esperada,no dia tS de outubro, mrs. Pankurst.chefe das sttffracistas inglezas.*a qualfará varias conferências.

MOGADOR, 22 — Checou hoje aesta cidade o sultão Muiai Yussof.

IJaiMjuoto de

matas oai

Aires.

BUENOS AIRES,

O sr. C. 11. Renoz,

gica. nesta Republica,

tini banquete aos seus

SANTIAGO, 22 (A. A.) — Discu-tc-se ainda hoje, com o mesmo empe-nlio, 11a imprensa, a questão das provin-cias de Tacna e Arica. cuja solução es-tú pendente ae 1111-. accordo entre o Chi-le. o Peru' e a Bolivia.

Ainda lune "

IC1 Mercúrio" occupa-sedesse assumpto.

Referindo-se, a proposito. aos discur-sos pronunciados i^elos delegados ope-rarios do Peru' para aqui enviados

coin<» representantes do operariado na-quclle paiz. as testas commemorativasda Independência chilena, diz que nãoobstante os protestos de amizade annun-ciados pelos oradores peruanos, nas tes-tas de apreço com que foram recebi-dos pelos chilenos, a questão fica nomesmo pé em que se acha. em nadaconcorrendo essas manifestações d,,timento popular, i>ara a solução da ve-lha questão. \

Xào obstante essa affirmação do "El

Mercúrio", a opinião geral é que os tres

governos alimentam actualmente seriasesperanças para a realização de um pro-ximo accordo que venha por fim á debatida questão.

Esse modo de pensar geral é amparado j;»c!i.> juiz >s externados, por diversos es- !

íadistas chilenos que se acham ao par!daí> negociações em andamento nasclianccllrias dos tres paizes interessa- | que tem tentado

c'os- | pertencentes aos

=r- : . . — _r- I foaquim (osc de

O corpo <lo ministro

ar^ontliio na Hes-

pau lia, é esperado

em Iluenos Aires.

BUENOS AIRES. 22 (A. A.) -

São esperados por es cs dias, a bordo do

filucher", ¦¦ restos mortaes do ex-mi-

nistro asgentino na Hespanha. dr. Ed.

Wilde, ba pouco faiiecido.

O cadáver cmbalsamado do saudoso

extineto virá em companhia de mme.

Wilde, viuva do ex-ministro.

Aqui será o corpo dado á seiniltura,

da família, realizando-se com grande

pompa a cerimonia religiosa do enterra-

mento.

vaceno.

*"

(«iulio Ciriiii» tem revelado multo ef-tudo na compo>içào dos seus persona-Kcns. C) "D.

Basilio", que hontemnos apresentou, é um typo modelo de

astucia. Caracterização,sóbria e intensão perfeita

da p lira se. a som mar com a sua vo«•'"'Phi e sonora, deram-nos 11111 "D.Ilasilio" soberbo, muito applaudido naaria da "calumnia".

tenor 1'erea cangou com bastantescntnnento a serenata: "

ICcco ridente111 ciclo e usou com habilidade a•mezza-vocce"

ejn quasi toda a ope-ííi. obtimdo effeitos de sonoridadeagradabilissimos. E' 11111 cantor deboa escola, não ha duvida.

\ sra liianca Mangini. mais senhorado publico e de seus nervos, cantoutorn muita firmeza e afinação a partede

"Rosina. vocalizando com seguran-

ça. Foi bastante applaudida numavalsa introduzida na lição de piano

do ,C aeto. Como artista, foi desen-volta c graciosa.

l.ouvcmos ainda o sr. Schotlcr, no" ÍJ. Bartbolo", e a sra. Flc#y," Bcrtha

".

Após a esplendida representação do'Barbeiro dc Sevilha", cantou-.-e a

Cavalleria Utisticana" em que obriga-ram

_¦— 0I1I barbaridade! — o tenor

Ue ^ 111 ro a bisar a "Siciliana",

um tre-cho

"duro" de cantar. A -ra. Ra-

kowska foi uma "Santuzza" bella, liu-

mana e eNtraordinaria dc voz.Etn stimma. um espectaculo dc mão

cheia !Hoje canta-se o

" Mefistofele". em

recita popular, e ¦ amanhã, a "Damna-

ção de Fausto", em assignatura.

na

1in prinoipio

0011 dlo

<le In-

diplo-

Buenos

22 (A. A.

ministra da

offereceu

oollegas do

> —

Bel-

hoje

Uru-

da França.

Cobianchi e

guay. dr. Dan. Munoz.

jollemícr, dn Italia, sr.

I^arasnay, . Saguier.

A testa teve grande brilhantismo, tr

cando-se entre os assistentes brind

cordeaes.

i historia de unia

propriedade

O dr. \icoláu Gonzaga, a-prescntou

i|iiciv i á .v Oflegacia auxiliar para

apu ar o abuso de certos ind'viduos"avançar

herdeiros

Siqueira.

cm

do

bc.is

ii-.

Xo interior da casa de posto de JoãoLuiz de Sa ; a rua Marquez de S. Vi-cente 11. 5 devido um ligeiro descuido,originou-se 11111 principio de incêndioabafado a baldes d'agua pelos bombei-ros da estação de llumavtá e popu-lares, qttc arrombaram a casa, ondedormiam rcgal;:dannnte José I.opcstairdoso. Ronião Castanheira, David\ ieira Rocha e José Gonçalves, eni"pregados ila mesma casa.

1 's prejuízos foram insignificantes.!

limitandovsc as portas que loram ar-rançadas aos empurrões e a umas to-allia . gtiardanapos e nicsas i|tieiiiiadas

A policia do 21 districto esteve nolocal dando as providencias neccssa-rias.

A casa sinistrada estava 110em 10:000$ ti:; Previdência.

seguro

Falleeeu o sr.

(liiKliaiil

UUKVOS AIRES. 22. (A. A.)—Yljeceu nesta capital, o sr. Alexandre

Chigliani. - c \-tario da Academia Na-eional de Uellsi? \rtes, professor dchistoria da arte ua mesma Academiae antigo coluiborador dos jornaes

"La

1'rcnsa". "Kl Tiempo" e da revista"Caras v Caretas". O faiiecido erauni ccmpetentissinio critico da arte,muito estimado pelo seu saber e rc-spcitado pelo -eu espirito dc justiça eyrande bonda.!e dc caracter, sendo asua morte nittito sentida.

Frorojíaoão das sos-

sõos parlamentaresBUENOS \I1R1ES. 22. (A. A.)

Consta que será publicado hoje, o dc-creto prorogando as sessões do C011

icsso.

i>- srs. Loureneo A nado. ministroda Fazenda e Carlos Myre Pelegrini,ministro das Obras Publicas, responderão hoje- a intenpellação que lhesdirigiu o deputado pela província deCatamarca. dr. Raphael Castillo, >o-bre a retirada do projecto relativo áfuzão das emprezas dc estradas deferro.

A reforma do rogimen

banoario lios Es-

todos-l'n idos

AfíSTodlu uni policial

O soldado 11. go. da 2" companhiado V' batalhão da Brigada Policial,lovino Ignacio da Costa, na istaçâode Magno, foi aggrcdido a faca pelo

desordeira Auto -io Mendes.\ victima que ficou com a tnniea

rasgada e a cabeça ferida, recebeusoecorros na Assistenoia.

L) Hggressor. depois dc jireso. foiaiitoado e recolhido ao xadre: do j?'i.\-tricto. \

111a criada

crlni inosa

Depois do cumprida a

pena pode ser con-

cedida a reforma.

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) —Pediu a sua reforma do lixercito o co-roncl Daniel 1'crnandez.

O seu pedido dc reforma, que foi di-rígido em termos muito enérgicos c des-eortezes a.o general Ctregorio Velez, nãoteve o resultado desejado, pois que sen-t:ndo--i oN. offendido, ordenou queo referido militar se recolhesse á prisão.O que Se cffectlVOU.

}*.ssc facto tem sido objecto de mui-lo- -ommcntarios entre os stus collegasde farda, e em diversas rodas.

-ft

"

Ser previdente é assignar o 17*club da Cooperativa de Jóias e Re-logios. Sorteio pe! . loteria, lluaGonçalves Dias u. 35.

As corridas na

Argentina

j hojc |»cla madruj;ana«caiuforte lempes- * ¦ < i j 's 10. »e.oi

uira I tadc sabre a cidade. acompanhada dc 'f'ta, acham-M hospedat

«|UC

lo>

:haai eilhes li

10 No*

IU<E\< I

*am•am

AIREí

hippodromclidasdc J44 c<

\ . 1

\\ A SI ll XCr I ON*. 22 — Prosegiiemactivãmente os trabalhos para a rc-organização dos bancos nacionaes quese agruparão em lozc associações rc-

gkmacs c de reserva.

O projecto modifica a obrigação

j dos bancos terem fundo de reserva, di-

j lata-lhes^ o raso de ac^ao e os actuaes I quantidade

j bancos fiacaes poderão estabelecer su-I Dc inda

I cursaes 110 estrangeiro e restabelecer '

j as caixas cconomieas e conceder em-

l prc>timos ao- agricultore- até <1 ma-1ximo dc 50

"" do valor da- -nas

Fica

Corre na delegacia do 15* districto.

11111 inquérito em segredo de justiça,

para apurar o seguinte :

O dr. José Paulo Nabuco de Arau-

jo Freitas e sua família, residentes árua Mariz e Har ros n. .^6a, teve s,i-

ettda pela sua criada Renovata Justi-niana. que numa panella havia grande

de vidro moido.

ação cm indagação, soube

a<|iiclle facultativo que a lavadeira

Ecopoldina. também Mia empregada.

1 havia sido a autora daquella perversi-WNUP

! Di

Buenos Aires coiuiiio-

mora a liberdade da

IjfwJa.

BUKKOt AIRES, 22 (A. A.) —foda a ;mprensa regi-ira hoje. enchen*

do paginas, a noticia da procissão com-memorativa da liberdade da igrejatbolica e do anniversario da coroaçãodo Senh.i- <los Miiagre».

Estampam todos os jornaes nittdasgravuras representando as photo«hias apanhadas i).,r occa>iáo dadc que fazem longas d. -cripçõcs.

Chama a attenção public

<»gra-

festa

nti aconte

•mtuunN;

cia. qll' deti

ICOll I

Slíjlpo

1UCO

r»oli-

>rdem.

criminosa. |

facti» dc

durante«>bstante

t >m >«

li

Di

TELE6RHMMHS

Page 4: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

V

A IMPRENSA—To rçn-feira, '2.1

de Setembro <le 1913

Mercado de Café

Honicn mcfc.nl»» abriu firme,

com muiu procura e bons negocio-,

fechando e*tavcl devido ás noticia*

chegada.- ilo c strangeiro, que não eram

muito favoráveis.No» neROcios cfícctuados durante >

dia ;i l>a»c foi de 8?ooo a 8$ioo por

arroba, pek> typo 7. !•*«» escolhidos.

Na exportação a procuru era regu-

lar e na., venda, conhecidas regulou

a base dc f$ooo por arroba pelo typo

lotes mixtos.As entrada- foram de 4.JJ0 saccas

de café pela 15. F. Leopoldina e mais

213 barra a dentro, no total de 4.441

dita?.As vendas pela manhã foram de

j.374 saccas c á tarde de mais 15 -7-,

no total de 17.64b ditas.

Pauta semanal, 530 réis.

COTAÇOES

Typo n. 6 8$300"

7 8$ooo" "8

7$700" "

9 7$4°°

Rio, -'J de setembro de 191J.

Cotações por arroba, dia 19:

Typo n. b 8$ooo a 8$.íoo" , "

7 7$7oo a 7$ooo" "8

7$3oo a 7$5°o" "

9 ;$ooo a 7$joo

Pauta, 53° réis.

Entradas:Dia 19:

Estradas de Ferro, u.904; cabota-

gem, 96; barra a dentro, 487. Total,

13487 saccas.

iDia 20:

Dia 20, Estradas de Ferro, 6._'68

saccas; dia 21, 657.

Total, 3 dias JO.41J

Desde 1° 203.460

Media 9.688

Desde 1° de julho 676.345

Media 8.149

Extra-iRio 250

Embarques:Dia 19:

Estados Unidos 413Europa 3072Cabotagem 55°

Total 403SDia 20:

Estados Unidos —

Europa 2.581

Cabotagem 762Total 3-343

Desdet 1° 15144o

Desde 1° de julho 546-575Existência:

No mercado 340.429Em Nicthcroy e sobre agua.. 116.651Vendas 10.890

Santos, entradas:Dia 19 65 >83

Dia so 56.204Desfiei" 1.317.2+7Media 65.862Desde i° dt julho 3.910.7USabidas 41.216Existência 2.540.321

Cotação:N. 7, 3$8oo.Mercado firme.

TELEGRAMMAS

Mercado de café

Havre — 22 de setembro de 1913.O mercado abriu hoje firme, com

baixa c'e 25 c., cotando-st:Dezembro 62Março 62Mfio 62.25

Julho 62.50 francos por 50 ki-los de café.

Hamburgo — 22 de setembro do

O mercado abriu hoje estável, comalta de 1 a 1,50 pfennigs, cotando s-.:

Dezembro 49-75Março 50.75Maio 50.75Julho 51.25 pfennig por meiokilo de café.

Londres — 22 dc setembro de 1913.O mercado abriu hoje estável, com

alta parcial de 3 d., cotando-sc:Dezembro .... 43 s. e 9 d.Março 44 s. 3 dMaio 44 s. 3 d.Julho 44 s. e 6 d. por tia libra»d.- café.

riafia

policia

Na rua Sonador Euzobio — Os

projuizos — A acçâo dos bom-

bolros e da policia — Proposl-

tal ?

<) fogo, hontein, irrompeu cm dois

logares, diversos, mas, bem provimos.Na madrugada, foram destruídos dois

estabelecimentos commerciae» da rua

General Caldwell c á noite uma papelariae typographia da rua Senador Euzebio.

O fogoA's 7 1I2 horas da noite, approximâ-

(lamente, do interior da papelaria e ty-

pographiu "Sul

America", sita áquellarua, n. 58, de propriedade da firma Mar-

tine* & Moraes, saiam labaredas, quelambiam o estabelecimento na sua parteinterna, então se transformando num

brazeiro.O guarda civil n. 181, de reserva, Abi-

lio Ferreira, desconfiando do que occor-

ria, avisou á delegacia local e aqs bom-

beiros.A extlncção

Chegando os bombeiros, auxiliados

pelo bom serviço de isolamento, feito

por praças policiacs, sob as ordens do

3° sargento n. 94, da 1" companhia, do

1" batalhão, foram assentadas as bate-

rias de mangueiras e principiado o com-bate ao fogo, que lavrava intenso.

Depois de uma hora de ataque violen-

to c decisivo ao fogo, que foi circumscri-

pto, foi dado por extineto o sinistro.Antes da chegada dos bombeiros, já

as labaredas se haviam communicadocom o prédio n. 60, que tem pavimentosuperior.

\'o andar terreo é estabelecido comsapataria Francisco Rosa, que a tem se-

gtira cm 20:000$ na "Previdente".

O sobrado era occupado pelos srs.

José Dias Guimarães e José Nunes, com

as respectivas famjf», que nada tinhamnos seguros.

O fogo, que se presume ter começado110 sotão d;i typographia, ao passar parao prédio vizinho, destruiu a sua cozinha.

Os prejuízosA agua causou sérios prejuízos ao pre-

dio n. 60 c o de n. 58 ficou reduzido aum brazeiro.

A policia do 14 districto esteve no lo-cal, representada pelo delegado, c com-missarios Cicero c Orlantino. que de-ratn as providencias necessárias.

O prédio sinistrado, isto c. onde está a"Sul

America", pertence a Luiz Cardosodc Oliveira, que o tem no seguro; nãose sabe a companhia, nem a quantia.

O de n. 60, é de propriedade de Ma-nocl César Covethc. que também o temno seguro, não se sabendo a companhiae a quantia.

Ficaram detidos 11a delegacia do 14"districto. os donos do estabelecimentosinistrado Manoel Moraes e João Mar-tins Valverdi, ambos moradores á ruaItapagipc n. 421 c 357, respectivamente.

A* firma Martinez Çr Moraes, tinhao seu negocio seguro em 39:000$000;16:000$ na Sociedade União dos Vare-

jistas, e 23:000$ 11a Equitativa.O prédio incendiado, momentos antes

havia sido fechado, não ficando nenhuma

pessoa 110 seu interior.

e nas ruas

Tlli: IÜUTISII li\\k IIF SOUTH AMEItlüA LIMITO

30.000:000$000

1B.000:000$000

O guarda civil n. 386. durante a cx-tineção, salvando uma machina

"Regis-

tradora", ficou sem o apito e as luvas,rasgando a calça dc brim branco e fe-rindo-se no braço.

A respeito foi aberto inquérito.

eorveju» <1n ,

BRAHMA

i»:in iiií m iliorcM

¦

GUERRA

Foi mandado addir ao Departamentoda Guerra, desde o dia 15 do correnteem que se apresentou, o tenente-coroneldo 50o batalhão dc caçadores AlfredoLeão da Silva Pedra.

—Pela Junta do Conselho Superior deSaúde, deverá ser inspcccionado dssaúde, o capitão Manoel Ferreira doBomíim c Silva que se apresentou hoje,desistindo do resto da licença em cujo

goso sc achava para tratamento dc saúde.— O general Souza Aguiar, inspcctor

da 9* região, designou para 26 do mezde outubro proximo a realização do raiddc patrulhas dc cavallaria e pelotões de.infantaria.

Na próxima semana partirá uma tur-ma dc officiacs para fazer levantamen-tos expeditos nas estradas que têm dcser percorridas pelas patrulhas c pelo-tões concurrcntcs.

—-Campeonato de tiro.Realizar-se-á 110 mez de novembro

vindouro o campeonato de tiro. organi-zado para os corpos da 9" região, offi-ciaes da Armada, sociedades de tiro. cujo

programma está sendo confeccionado

pelo quartel general da 9* região deinspecçãq c será publicado opportuna-mente.

—Apresentou-se por ter dc assumir asfuneções dc fcualtativo do 1" regimentode artilharia montada, o capitão medicodr. Manoel Antonio de Andrade.

—Reunc-sc a 20 do corrente, na audi-toria dc guerra da 9" região, o conselhode guerra a que responde o soldado do1" regimento de infantaria. João Camillode Souza, e do qual são juizes: majorFernando dc Medeiros, capitão TraianoFerraz Moreira, r* tenentes João Pau-lino de Miranda Nunes, BoaventuraGonçalves de Abreu. Herminio CastelloBranco « 2° tenente Alfredo Bamberg.

•O general inspector da 9" região ap-rovou o programma para o concurso

de tiro organizado pela sociedade de tiron. 7. da Confederação, o qual terá logarna Quinta da Boa Vista, por oceasião dainauguração da linha de tiro ali con-struida. determinando a mesma antori-dade que deve ser modificada a primeira

prova 11a parte relativa ao alvo. por fi-

gurativo e na C. C. como consta do pro-gramma

—Serviço para hoje :

Superior de dia. capitão Erasmo de

Lima.Dia ao posto medico da direcçâo de

saúde. dr. Manoel de Lemos.Auxiliar do official dc dia. auxiliar

de escripta Monclaro.

A brigada estrategiA dá o official

para dia ao quartr! general da in^pecção,

as guardas do Ministério da Guerra eHospital Centra!, patrulhas c serviço dcextraordinário.

ronda de visita c guarda do palacio doCattetc

Uniforme. 5*.

A OBRA DO FOGO

l ina loja destruída —

\a rua General Cal-

dwell—Ah provideu-

ei as

Conforme nota que hontem demoscm ultima hora, manifestou-se ás 2.45da madrugada incêndio na rua GeneralCaldwel esquina da rua Barão dc S.Felix.

Xese prédio, que tem o a. 23 da pri-meira rua e o n. 220 da stigunda, havia,11a loja, uni botequim c uma venda,ambas dc propriedade da firnia Araújo& Esteves.

A'quella hora o soldado n. 59 da I'companhia do 5" batalhão viu sairemrolos dc fumaça da bandeira da ca*an. -?3, dando logo aviso ao Corpo deBombeiros e á policia do 8" districto.

Acudiu em primeiro logar, aos api-tos do policial, o cabo n. 124 da 1"companhia do 5" batalhão, que arrom-bou uma das portas do -prédio incen-diado.

Ksse policial, vendo que o fogo la-vrava num só canto, procurou salvaralguma cousa, que foi atirado, já comauxilio dos populares, para a rua.

Sem demora chegou o Corpo deBombeiros, que encontrou o fogo jáalastrado por toda a loja.

Assestadas as bateri..s dc manguei-ras. foi iniciado o ataque ao fogo,ameaçava propagar-se ao sobrado.

Isso foi, porém, evitado pelos bom-beiros, não tendo as chammas attingi-do o tecto.

Apezar de alta madrugada o povoagglomerou-se em frente o prédio cmchammai, sendo contido por uma for-

ça dc 12 praças que fez o cordão dc iso-lamento.

O prédio é composto dc tre- andaresc pertence ao dr. Filgueiras Lima, mo-rador na praça 11 de Junho, que o temno ^cgtiro.

Todo elle é sub-locado pela firniaAraújo & Esteves, composta dos srs.Domingos Antonio Esteve c Manoelda Silva Araújo.

Xa loja funccionava como dissemoso botequim e a venda e nos dois anda-res superiores uma casa de commodosdc que é encarregado Manoel Francis-co Coral.

Devido a prompta acção dos bom-beiros, o sobrado nada soffreu, alémdc pequenos estragos pela agua.

Os negocios estão seguros por....ir':ooo$ na companhia União dos Va-registas.

Além do commifsario Correia, do 8°districto, esteve no local o dr. SilvaMarques, l" delegado auxiliar.

A policia deteve e enterrogou os do-nos do «egocio, encarregado da casade commodos e os empregados D O-mingos Antonio Esteves Sobrinho,Cascmiro Rodrigues c Antonio CarlosPinheiro.

Os dono^ do negocio ;ittribuein aorigem do fogo a umas brazas queco-tumam ficar no fogareiro do bote-

quim. justamente onde se manifestou

o fogo.A*s 5 horas da manhã

bombeiros.

Colhido por trem

O Ruarda-freios da E. I". Central

Manoel Martiniano, ao saltardo trem

S U 32. 11:' estará) de S. Francisco

Xavier, perdeu o equilíbrio c caiu.

sendo apanhado pelo trem.O infeliz ficou com esmagamento

da mão c pé esquerdos, sendo medica-

do pela Assistência Municipal e rc-

movida para a Santa Casa.

A policia do 18° districto soube do

facto.

Casa assaltada

'Os ladrões penetraram na casa 11.75,

da rua Souza Barros. residencia do sr.

Antonio José Gouvêa, e de lá sairam

carregando dois contos de réis em di-

nheiro e uma corrente de ouro com

brilhantes.O lesado queixou-se á policia do 18o

districto.

Levou uns soeos

O portuguez Antonio Coelho Go-

mes, morador na rua Formosa, ao

passar pela rua Frei Caneca, foi ag-

gredido .1 socos por um desaffecto,

que se evadiu.Ferido no rosto. Gomes foi medica-

do pela Assistência, recolhendo-sc á

sua residencia.A policia do 12o districto não soube

do facto.

Tiro anonymo

Ao passar pelo logar denominado

Tanque, em Jacarépaguá., foi hontem

attingido por um tiro de espingarda,

o tropeiro Cypriano José da Silva, fi-

cando ferido na coxa direita.

O ferido foi medicado pp'.a Assis-

tencia, e removido para a Santa Casa.

O facto foi levado ao conhecimen-

to da policia do 24° districto.

Faeada anonyma

O maritimo Américo Branco, mo-

rador á rua da Gamboa, ao passarpela rua Cardoso Marinho, foi aggre-

dido por 11111 desconhecido que lhe vi-

brou uma facada na clavicula cs-

querda.O aggressor evadiu-se, sendo facto

communicado á policia do 8° districto,

que chamou a Assistência.Depois dc medicado foi o ferido rc-

colhido á sua residencia.

Ingeriu eoeaina

\ decaida Maria das Dores Vianna

ingeriu hontem cocaina. em sua re-

sidencia, á rua dos Arcos n. 51. porter sido abandonada pelo seu amante.

Chamada a Assistência, foi Mariamedicada c removida ipara a SantaCasa.

A policia do 12o districto soube dofacto.

Queria morrer

A lav^deira Conceição Gonçalves,moradora á rua dó Lavradio n. 8g.

foi aconiniettida de um ataque histeri-

co. razão por que quiz morrer, dilu-

indo cabeças dc phosphoros em álcoole ingerindo a droga.

Com os seus gritos acudiu a poli-cia do 12" districto que chamou aAssistência Municipal, sendo Concei-

ção posta fóra dc perigo.

K8TABELEOIDO 1863

OAPITAL DO BANCO £2.000.000 ou a cambio d«

16 d. IDF.P/l REALIZADO 1.000.000 ou a cambio da

16 d. RsFUNDO DE RE8ERVA 1.100.000 ou • cambio do

16 d. Ra 16. 500:000$000

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(Desde r», liUi até rs. 10:000$) 3 0joA «rcçio d« Conta* Correntes com Limite funcciona todo® os dias úteis das 9

da manhà ás 5 da tarde, exceptuando aos Sabbados que funccionará até 7 horas danoite. *

VlrtÇAO

Ao sr. ministro da Viaçao o seu col-

lega das Relações Exteriores reniette i

cópia de uma nota na qual o sr .cinbai-

xador americano communica varias

disposiç&fs adoptadas 110 seu paiz a

lespeito do ajuste dc contas no ser-

viço radiographicO, dc cujo theor o d'-

rector geral dos Correios, Tclegra-

phos e llluniinaçâo da Secretaria de

E.F.CENTRAL DO BRASIL

A estação Marítima rendeu, 110 dia18, 32:4.s2$ooo; a estação de S. Dio-

go, no dia 17, 1 :586$;oo, no dia 18,2:i43$6oo, c 110 dia 19, 2:779$4oo.

— O sr. sub-director do trafego cx-

pediu duas circulares: uma aos chc-fes dc serviço e agentes, transcreven-do uma communicação

' feita pelo sr.

Estado da Viação c Obras deu conhe- ! chefe do trafego da Estrada de FerroOeste de Minas, sobre a abertura daestação de Águas Santas, e outrascientificando aos agentes que a sub-directoria do trafego tivera commu-nicação do respectivo chefe da Com-

panhia Mogyana de Estradas de Fér-ro de que, de abril proximo futuroem diante, serão abertas ao trafegodc passageiros mercadorias e serviço

telegraphico, as estações Coronel Ma-nocl Joaquim, Mocambo e Muzambi-nho. daquella companhia, respectiva-mente, distantes 7, 22 e 38 kilometros

dc Guaxupê.O movimento dc gado, no dia

2t do corrente, foi o seguinte:

Matadouro — Recebidas, 415 rezes.

Matadouro — Abatidas. 530 rezes.<

"ruzeiro — Embarcadas, 468 reze;s.

Cruzeiro — A embarcar, nenhuma.

Bem fica — Embarcadas, 400 rezes.

Bemfica — A embarcar, 384 rezes.

Sitio — A embarcar, 496 rezes.

Tauhaté — Embarcadas, 112 rezes.

Taubaté — A embarcar — Ne-

nhuma.Pelo sub-director da 3* divisão

foram designados para ter exercicio:

cm Barra Mansa, o praticante JoãoAvellar; em Barra, o telegraphista

Olegario José Rangel; em Parahybu-

11a, o praticante João Cunha, e em

Engenho Novo, o praticante Aristi-

des Motta.

cimento, para os devidos effeitos, ao

director geral dos Telegraphos.O sr. ministro indeferiu o re- !

querimento cm que a Brasil Grcat j

Western Railway Company, Limited, '

constructora e arnendataria da linha :

de ítaqui a S. Borja, tendo inaugurado :

o trafego dessa linha, pede autoriza- jção para transferir á Brasíl Griat Sou- jthcrn Railway Extensions, Limited, c

seu contracto de arrendamento da li- !

nha, celebrado com o governo federal, icm 14 de novembro de 1911, nas ier-1

mos do decreto n. 7.122, de 17 dc se-

tembro de 1908.O sr ministro respondeu ao offi-

cio que lhe dirigiu o -presidente da Ca-mara Municipal de Alfenas, oommuni-cando áquella autoridade municipal !

que a Inspectoria Federal das listradas jinforma já haver notado 11a inspecção Ia que procedeu nas linhas da Réde Sul- |Mineira a falta de um armazém dcmercadorias na estação de Alfeiuts,

jtendo-sc obrigado a mesma compa- 1nhia, no termo geral da insipecção, a !proceder á constnucção do melhora-mento solicitado.

O sr. ministro, attendendo a queo vasto plano de apparelho economi-co do nort<, traçado na lei n. 9.543 A,está hoje, por imposição do momentofinanceiro, reduzido ao que pratica-mente dc mais efficacia é imprescindi-vel para uma immediata minoração I

da crise .por que passa a expor- jtação do alludido produeto, inde-"eriu

o requerimento em que ]Edward Colliger Leigh solicitava a jconcessão de uma estrada dc ferro en- jtre o Amapá e S. Luiz, na GuyannaBrasileira, passando por Lourenço e

1

pelo xalle do rio Yaonc, afflucntc do '

rio Oyapock.Pelo sr. ministro foi approvado o

'

pedido feito cni requerimento pela ,Companhia do Porto dc Vicíoria, do 1

Casa Beck & BrandãoAT 1-AlATARl A c artigos finos para homens.

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Itun EJiMifgiinytiim) 04

RIO DE JANEIRO

0 amor tem ion... e íoite

O operário Bento Je»e Dionysio viu

um dia a parda Luiza Rosa, c <$i-

xou"se desde logo vencer de amores

pela rapariga, que, com os seus mo-

dos desenvoltos e o seu olhar brilhan-

te, constituía liem o idéal que elle de-

sejava encontrar 110 caminho da vida.

Inspirar-lhe o mesmo sentimento c

passarem a viver cm comtmim, seria

para elle a ambicionada felicidade.

Mas o peor é que, se Luu.i Rosa c^a

o idéal dc Bento Dionysio, este não

era absolutamente o delia. Oahi. o fa-

cto do operário ver-se repellido a cada

declaração de amor que lhe irrompia

instinctivamvnte dos lábios sempr=

que tinha cazualmente occasiào de ver

diante dos seus olhos os dois lindos

olhos travessos de Luiza Rosa. A vida

ia-se-lhe tornando intolerável. O fogo

do amor consumia-lhe o coração, uma

tristeza profunda o dominava c, em-

polgado de todo pela magoa sem nome

de anrar sem ser amado, Bento Diony-

sio chegara finalmente ao ponto de

nem se querer alimentar nem podetmais conciliar o somno. Áquella situ-

ação não podia perdurar mais. Era

preciío por-lhc termo. A forte excita-

ção nervosa que dclle se havia apo-

derado, tornando-o triste, taciturno,

intratavel, obrigando-o a ver as I011-

gas horas da noite deslizarem-se sem

que lhe fosse dado ter um momento

de repouzo, c a imagem daquella ra-

pariga de modos dcsenvpltoj, com dois

lindos olhos travessos, a gravar-sc-lhccada vez mais no coração c na alma

tornaram-lhe a vida um supplicio

muito peior do que quantos poderiainventar o cerebro dc um jesuíta.

Como acabar, porém, com tão grandetortura ? De uma maneira muito sim-

pies. Procurando a sua amada, inti-

mando-a a corresponder ao seu afie-

cto c, em caso de nova repulsa... ti-

rando-lhe a vida... F. assim o fez. Ar-

mou-se dc uffla foice, dirigiu-se a casa

de Luiza Rosa e intimou-a a pôr ter-

1110 "áquelle martyrio", convencido

como se achava de que se pode apa-

nhar moscas com vinagre. Luiza Rosa

olhou-o dc soslaio, sacudiu os hombros

em 11111 gesto de completo i-ndifferen-

tismo e... c não teve tempo de fazer

mais nada porrjue a foice do Dionysio

attingiu-lhe cm cheio o alto da cabeça,

prostrando-a ao solo. Desesperada dc

dor c exasperada com o estranho ga-lantcio de quem lhe dava assim tama-

nha prova d-" um subido amor, Luiza

Rosa poz a bocca 110 mundo, gritando

por soccorro. Acudindo-a, a policiado 20° districto cffectuou a prisào do

aggre.ssor' que reconhece a esta hora

não ser a foice o melhor dos instru-

nientos para conquistar o amor das

mulheres. Luiza Rosa foi recolhida á

Santa Casa.

BÔNUS PREDIAL

Contra 5$, enviados com

o vosso endereço A' Persove-

rança Internacional, — Ave-nida Rio Branco, 171 — re-

cebereis pela volta do cor-reio um BÔNUS PREDIAL,

numerado, que participa dossorteios semanaes quo têm

logar todos 03 sabbr.dos e do

sorteio final quo terá logar 110

dia 31 de dezembro proximofuturo, cujo prêmio é:

Uma casa do valor de dez

contos de réial

I Hi ills MOLESTIAS MS FPLIISI

(BroncMte, tnlralM tosse, astbma, leigise, etc.)

Pelos methocaos mais modernos e efflcazes; por fumigaçòes;

pela mascara de Kuhnj pelo pneumothorax,artificial, etc.—Dr. Alberto Friedmann

55, RUA DA ALFANDEGA, 55

( De I úh 3 horas >

A primeira consulta é gratuita

OS EXERCÍCIOS

DA ESQUADRA/

augmento de 50 metros na largura do

canal através do banco da barra do

mesmo porto.O sr. ministro com municiou ao sr.

ministro das Relações Exteriores quesecundará todos os s«us esfosços nosentido dc ser o Brasil devidamenterepresentado 11a Exposição dc Pana-

má-California. que se realizará em San

Diogo, Califórnia, por oceasião da Ex-

posição Internacional Panamá-Paci-fi-co.

O sr. ministro recebeu do capi-

tão Sescola

FAZENDA

O sr. ministro recebeu hontem em

seu gabinete os srs. Ewlyn e Anthony

Rothschild, com os quacs manteve lon-

ga palestra.Em seguida e acompanhado do sr.

Oscar Bormann, s. cx. driigiu-sc com

esses cavalheiros ao palacio do Catteteonde foi apresental-os ao sr. presiden-te da Republica.

— O sr. almirante Alexandrino de

Uma aggressão

mysteriosa

Em companhia dc Manoel José'Bas-

j tos. Joaquim Lopes c José Carvalho,

|'Carlos Rodrigues divertia-se em beber

umas cervejas no "botequim

11. 4. da

I rua Visconde de Itauna, canto da' do

1 Rosário.-

Em dado momento, Rodrigues, após

I tini estampido- sente-se ferido 11a

i face posterior da coxa esquerda.! Com a presença de um policial fo-

ram dadas todas as providencias, in-

clusive a prisão de Alberto Pinto Cer-

queira, antigo desafecto da victinia.

que se achava sentado numa mesa re-

servada.Levados ao l" districto foram todos

ouvidos e, em seguida, mandados em-bora, aberto o "clássico" inquérito.

A victima, depois de ser soccorrida

pela Assistência, recolheu-se á casa

n. 31, da rua do Riachuelo e foi parasua residencia.

F.111 poder do supposto aggressor

não foi encontrada arma nenhuma.

Oz'cki, icommandantc do navio- j Alencar, ministro da Marinha, visitou

japonez "Tassei-Marú", uma j hontem o sr. dr. Rivadavia Corrêa, mi-

A esquadra está effectuando diaria-

mente os seus exercícios preliminares.Esses exercícios,que estão sendo rea-

lixado.-, na- enseadas da ilha Grande,

têm a dirigil-os os respectivos com-

mandantes das divisões, sob a orienta-

ção geral do vice-alniirantc Baptista

que | Pratico, commandante em chefe, e dos

árbitros officialmente designados.

O contra-torpedeiro "Matto

Gros-

so", commandado pelo capitão de cor-

veta Alfredo Aniancio dos Santos,

conforme antecipámos, foi abalroado

pelo "scout" "Rio

Grande do Sul",

quando manobrava para deixar o nos-so porto.

Esse "dcstroyer"

foi obrigado a en-trar para o dique Guanabara, de ondesairá hoje, com destino á ilha Grande,afini dc juntar-se ali á sua divisão.

O ministro da Marinha já determi-nou as varias providencias para que adivisão de instrucção, sob o comman-do do contra-almirante graduado Ame-rico Brasil Silvado, seja organizada.

Essa divisão, -constituída dos coura-

çados "Deodoro"

e "Floriano"

e cru-zador

"Republica", deverá deixar o

nosso porto no dia 25 do corr;ncc.

^ almirair: M:r.a> drino de Alencar,ni nistro da Marinha, resolv st ipartir,

pira assisti"- ás man .luas finies 10 dia

30 do corrente ou 1° de outubro vin-<!• tiro

S. ex. irá acompanhado de algunsdos seus auxiliares dt gabinente, novapor dc guerra

"Carlos Gomes", que

está sendo preparado.O 44Carlos

Gomes**, que vae ser pin-tado dc branco, será assim o primeiroa ser modificado, segundo as ultimasresoluções do Almirante Alexandrino.

Depois de realizadas as manobras,s. ex. seguirá, a bordo do couraçado"S.

Paulo"ccbcr a bandeira e a baixella dc prata,

'

offerta do Estado e das senhoras aogTandc couraçado.

retiram-se o- S. ex. conta estar em Santos antesdo dia 4 de outubro vindouro.

carta datada dc Freemantle. na Aus- <

tralia. informando ter chegado ail sa- jtisfactoriamente. tendo sido a travessia

jdo Rio dc Jan-eiro áquelle porto feita

jcom bastante demora, devido ás cor- irentes do mar e condições do navio, jportando-se. entretanto, o mesmo bem,

jnessas sérias -dificuldades.

O referido commandante renovou ao 1

sr. ministro os seus agradecimentos

pelas attenções manifestadas tantas |vezes durante a visita do mesmo na-vio ao porto do Rio de Janeiro.

—O sr.ministro approvou as medidas :tomadas c as despezas extráordinaria» |effectuadas pela directoria geral dosCorreios com o enterro e tratamentodc funceionarios daquelle reipartiçáo, 1

victimas do desastre ultimamente oc- j

corrido na Estrada de Ferro Central j

do Brasil.— A directoria geral dos Tclegra-

'

phos foi autorizada a providenciar nosentido de serem reservados ao Minis- ,terio da Marinha mais 25 distinetivos

'

dc chamada, além dos que foram da-dos, pois o numero de 50 estações da jMarinha está quasi attingido. convindoevitar difficuldades futuras na respe-•.tiva classificação.

nistro da Fazenda.O sr. ministro recommendou ao

sr. director da Imprensa Nacional quedispense do serviço dessa repartição,

por exercerem outros cargos públicos,remunerados, us srs. Armando de

Aguiar Cardozo c Júlio Armand.O sr. ministro approvou o acto

do delegado fiscal no Pará julgandolegalmente sellada uma petição cujo sei-

lo estava collocado cm posição verti-

cal, por isso que o regulamento n. 3.564,de 22 de janeiro de ujoo e a circular n.

8, de 27 dc fevereiro de 1912 não co-

Kitam de ixisição em que deve ser col-

locado o sello, sendo consideradas como

simples explicações, as expressões des-

sa circular.Ao director do serviço commer-

ciai do Lloyd Brasileiro, o sr. ministrorecommendou que dispense os serviços

dos advogados, das diversas agencias,

attento a que estando essa enipreza cn-

corporada ao Patrimonio Nacional, só

pôde ser representada em juizo pelosProcuradores da Republica.

Atropelado por 11111

auto

O autoinovcl 11. 2.163 colheu na rua

Marechal Floriano Peixoto, hontem, á

tarde, o menor de 11 annos. Tosé de

Souza.O "chauffeur" Manoel Gonçalves,

causador do desastre, foi preso c au-

toado tia delegacia do 4" districto.A victima que teve fracturas do

craneo, da 10" costclla esquerda e va-

rias escoriações pelo corpo, dc.pois dcmedicada pela Assistência, retirou-se

para a sua residência, onde está cm

para a sue residência, onde está cmestado gravíssimo.

A«gredido a garrafa

Joaquim da Silva, portuguez o mari- !timo, após ligeira discussão no botequim in. 305. da rua da Saúde, com seu |cunhado e companheiro de trabalho, IFrancisco Almeida Piloto, morador á 1rua da Saudc n. 307. foi aggredido a

'

garrafa, ficando com um ferimento 11aregião occipital.

A victima soccorrcu-se na Assistência,retirando-se depois para a rua da Saúde.40. onde reside.

O offensor evadiu-se.¦A policia local soube dessa aggressáo.

PREFEITURA

Foi mandado publicar corq numero o

decreto do Conselho Municipal que pro-mulgou a resolução do mesmo Conselho,

autorizando o prefeito a mandar contar,

para os effeitos da aposentação. ao guar-da-jardins Urbano Carvalho, determina-

do tempo de serviço.Pelo sr. prefeito, foi annullada

hontem, a concorrência aberta, na Dire-

ctoria Geral de Policia Administrativa

Municipal, para o fornecimento até 1014.

dc fardamento aos guardas municipaes

c sanitários, contínuos e serventes das

repartições, devendo ser dc novo aberta

outra concorrência.Foi nomeada inspcctora da Casa

S. José a interina Cinira Santos.

das puerporas, dos neurasthenleos

t-i inquérito, devendo h >je ser nomea- tivos, como as demais autoridade-^ esdos os perito? para exame dos escom- tadoaes, para que sejam briVhantes a<bro». í festas.

VINHO biogeivico

VINHO QUE DA' VIDA

Para uso dos convalescentes,dyspepticos, arthriticos.

Poderoso tonico e estimulante da Vitalidade, o VINHO BIOQENI-

OO—é o restaurador naturalmente indicado sempre que se tem em

vista uma melhora de nutrição, um levantamento geral das forças,

até Santos, afim deste re-i da actlvidade psychica e da energia cardíaca.

E' o fortificante preferível nas convalescenças, nas moléstias de-

pressivas e consumptívas, neurasthenias, anemias, lymphatismo, dys-

pepsias, epamias, lymphatismo, cachexia, arterio-sclerose., etc.

Reconstituinte indispensável ás senhoras, durante a gravidez, as-

sim como ás amas de leite.O VINHO BIOGENICO augmenta a quantidade c melhora a quali-

UMae uu leite. £. um poderoso meaiccniieiitu wiuyaENCONTRA SE NAS BOAS PHARMACIAS E

DEPOSITO GERAL: — FRANCISCO GIFFONI A

Março. — RIO DE JANEIRO.

Os envenenadores do povo

Foram multados pelas agencias da

Prefeitura:Do Andarahy—Antonio Moreira Bar-

bosa. da padaria do Bonlevard -?8 de Se-

tembro n. Mi cm 50$. por deixar ex-

posto ao pó o pão que entrega aos seusfreguezes.

Dc Santo Antonio—Antonio Marques

Lessa e Alves Pereira & C.. empregadoe donos da ic.:tt ? á rua Henrique Valia-

dares n. 1. em 100$. por fornecerem ao

publico leite ácido c desnatado.

João Francisco Pinto, em 100$. porconduzir leite da rua do Rezende 11 ójeni vasilhame sem rotui.iy^ni.

Fim Santa Ri'.a— Antonio I\o

Sabença. Carlos Francisco & C., AdãoPereira de Araújo e Amaral Rodrigues& Luno, em ioo$ rada um, por venderem

leite com acua e desnatado ás ruas Acrens. 40 e 110, Prainha n. 6 e MarechalFloriano Peixoto n. 22.

PELA SAÚDE HE TODOS

Conaolho de um hygltnlsta

"O emprego raciocinado da alimenta*

ção não basta para conservar a saúde,e util praticar igualmenc as leis daliygicnc. Serás apaixonado pelo .isseio.

e necessário gostar da agua. lavar podi-gamente todas as partes do corpo paiaassegurar a transpiraçào da pelle e man-ter-se numa agilidade salutar. A a^uifria aperta os póros. a agua quente di-lata-os, a agua tépida, 11a maior dasvezs, é a que convém. Os banhos frios

dão força e vigor; os banhos tepido:,calmam os nervos, fazem tlesapparecer

o cansaço; os banhos muito quentc>abatem c cnfrcqueccm.

üeixarás freqüentemente abertas as

janellas do teu quarto, para que o ar cluz entrem cm abundancia, tanto no in-vrrno, como no verão. Não te utilisarásnunca de rolos para melhor vedar astuas portas. Ao diminuires as despezas

do aquecimento, exporte-ás a augmentav

ás do medico. Os quartos não ventilados

são activos fócos de doenças; constipa-

çfies, bronchites, pneumonias, dores de

garganta, influenz*; desenvolvem-se deuma maneira terrível,

"Dcixarás entrar

durante a estação de iitverno, o vento quesibila: traz nas suas a^as o pão dosteus pulmões e o desinfectantc da tuacasa.

Aprenderás a respirar; quasi toda a

gente ignora esta sciencia que todos de-

vem conhecer e praticar. Não é o ar

que renova o nosso sangue c tra.7 a

vida a todos os nossos orgãos? Não c

elle que auxilia o equilíbrio e a manu-

tenção das nossas forças physicas e

psychicas?"Ao

desenvolver os nossos pulmões,

por um simples movimento mecânico,

nós desenrugamos os mil c setecentos

a mil e oitocentos milhões de alveolos

de que elles se compõem. Se esses al-

veolos estivessem collocados ao lado

uns dos outros, cobririam uma superfi-

cie superior a 140 metros quadrados.Ora. conforme os trabalhos dos mcllio-

res physiologistas, a maior parte dos

homens não respiram senão para a ter-

ça, a quarta, c mesmo a quinta partedesta superficic, isto é, se os seus al-

veolos estivessem estendidos uns ao pédo outros, não cobririam mais do queum espaço de 46, de 35 ou mesmo de

.>5 metros quadrados somente. Vè-se,

pois, quão fraca é a quantidade de ar

armazenado relativamente á quantidadetheoricamente armazenavel".

"Ernesto

Bosc — Le Livre des Respirations".

(Oljamoel, editor).

E' preciso utilizar o maior numero

posssive". dc alveolos. Conseguir-se-á

isso. respirando a "plenos

pulmões" e

fazendo aspirações profundas. Os fa-

tos devem ser sufficientemente largos

para permittir o completo funccibna-

mento do thorax. Farás uma aspiração

de cerca dc seis segundos, que avaliará»

contando mentalmente 1, 2, 3. 4, 5. 6;

contarás igualmente uma pausa de seis

segundos, que farás seguir, por fim de

uma respiração de seis segundos

contando, sempre mentalmente, 1, 2,

3, 4, 5. A respiração deve fa-

zer-se pelas narinas, com a bocca fe-

chada. Este primeiro cxercicio poderádurar der minutos. Nos dias .seguinte^

contarás oito segundos, para a respira-

ção, oito para a pausa, oito para a cx-

piração. Depois, á medida que fores

exercitando-te. passarás a dez, doze,

quinze segundos e mais, de modo a im-

primir á tua respiração um rythmo pau-

sado, íegular, .profundo que faça pene.-"trar o ar nas menores pregas dbs -teus

pulmões e carregue o teu sangue dc

oxygenio, fonte vivificadora do bem

estar e da saudc.

O cxercicio «respiratório ,dcvc fa-

zer-se dc preferencia no campo, deita-

do 11a rclva. proximo das arvores; ou

então andando compassadaniente,

numa estrada onde o ar benefico dos

'prados e dos bosques carregados de

aroma circule livremente. Dá aos queseguem essa norma aciduamente uma

actividadc, uni poder dc si proprios ex-

ccpcionacs.

Aproveitará» os teus momentos de

í ocio, consagrarás, até duas horas do

teu tempo por dia, em andares. O an-

dar c a melhor gyninastica.

Segundo a expressão popular "des-

enfe rruja as pernas ".'Evita

o ankilose e

a atrophia, aligeira o corpo c dá agi-

lidádc c harmonia aos movimentos.

Haverá coisa mais desengraçada, mais

ameaçadora do que uma grande bar-

riga ? A quantas doenças não estão

expostas as pessoas muito gorda.-,suífocadas, apo:,)letica>, pesadas e va-

garosas ? Fazendo uso diário do an-

dar, evitarás a obesidade, o teu corpo

conservará justas proporções e os

teu- musculo», tonificado», livres de

gorduras incommoda:-, manterão a sua

elasticidade e o seu vigor até na vc-

lhice."Salutar

ao physico, o andar c tam-

bem, excusa'do c dizer, ao moral.

Shakespcare. cuja autoridade já in-

voquei, não foi o primeiro nem o uni-

co que descobriu a correlação entre o

habito de andar a pé e uma conscien-cia serena. O andar põe ordem e cia-

reza no espirito, dissipa vapores, ex-tingue odios. inspira resoluções boas.

E' muito melhor do que a noite, quetraz conselho. O melhor trabalho parao escriptor. para o artista é o que faz

andar. "

Lucien De*caves" — "Elogc

de La Marche"— "Lc

Journal".O andar deve ser acelerado, o ipasso

bastante largo, 70 centímetros appro-xiniadaniente, firmando-se mais na

ponta do pé do que no calcanhar.Devemos dar aos braços um balançoaccentuado.

Os movimentos pausados sãoigualmente favoraveis á saúde. Tem

grande influencia na respiração, nacirculação, na nutrição c 110 enerva-mento. E' bom consagrar-lhes algunsmomentos após uma prolongada posi-ção assentada ou deitada".

DROGARIASC„ — Rua 1* de

PcK> Juizo dos Feitos da FazendaMunicipal foram condemnados na au-diencia de 10 do corrente:

Caetano Teixeira de Carvalho, mui-tado em 100$. por ter queijos fóra domostruario, expostos á poeira.

Joaquim Antonio, João Machado Pa-vão, J. M Alegre. Francisco Mendes.

José Firmino Borges. Vinhas & Mar-

ques, Barcellos & Irmão. Antonio Ma-chado Costa. J. Santos, Manoel Catha-rino. lanuario Martins, em 100$ cadaum. por venderem leite fraudado;

Manoel da Silveira Júnior e José Ma-latesta, em 100$ cada um. por falta dalicença do corrente exercicio:

Luiz Maria Sampaio, em 100$. porfalta de rotulagem no vasilhame doleite;

Carneiro & C . cm 50$. por cozinhar

João de Souza Mende=. em 100$, porler em seu estabulo uma vacca com ab-cesso.

Coupons Prediaes

Contra 500 réis (sellos ouestampilhas) enviados com ovosso endereço á Perseveran-

ça Internacional, Avenida RioBranco n. 171, recebereis pe-la volta do Correio um Cou-pon Predial da série B, com10 números, para o sorteio do

dia Io de outubro.

A POLICIA

Está de dia hoje na RepartiçãoCentral de Policia o dr. R"ynaldo dcCarvalho, 3° delegado ati.\i4aT

I no ATt 1

ADVOGADO

E9crip.: Rua dos Ourives, 89

Page 5: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

Dotas mundanas

A sra. condejsa de Frontin dá hojea recepção habitual ás peisoas dc suasrelações.

.— *::•O contrato de casamento de mlle.

üdith Fontoura, gentilissima filha docoronel Propicio Fontoura, com o dis-tincto tenente Arlindo Cunha, é regis-trado com prazer, na nossa sociedade

#::»

O dr. Alberto de Faria, conhecido ca-pitalista e estimado

"gentleman" da nos-

sa primeira sociedade, parte hoje paraa Europa, acompanhado dc sua exma.família, devendo regressar em dezembroproximo.

#::*

Aldo i o nome do interessante filhodo sr. Américo Silva, conhecido com-merciante ele nossa praça irmão do nos-so collega Octavio Silva e de sua exma.rsposa, d. Sylvia Segadas Silva, que\eio á luz do mundo no dia 20 do cor-rente, robusto e risonho.

*::*

Realizou-se honem a "Hora

Huino-ristica", terceira festa ria série das queà commissão organizadora da XX Ex-posição Geral de Bellas Artes vem rca-lizando no actual

"Salon".

Raul, Calixto, J. Carlos e Luiz toma-ram a si o encargo de proporcionar áfina sociedade que dá

"rendez-vous"

das> 4 ás 5, na Bellas Artes, uma horadeliciosa em que predominou . o

"hu-

mour", como nota característica.A assistência, posto que não fosse

numerosa, era selecta.

Joaquim Lacerda, nosso collega deimprensa, realizará na primeira quin-zena do mez de outubro, no

"salon" do

Jornal, uma conferencia sobre o thema"No

Seio da Guanabara", com proje-cções luminosas.

Dado o talento do conferencista e aoriginalidade do thema, o

"salon" será

pequeno para conter o grande numerocic assistentes que fatalmente lá afflui-rã.

•::*

O dr. Victor de Brito, deputado fc-deral pelo Rio Grande do Sul, realizarálinje. ás 8 i|i horas da noite, no

"salon"

da Bibliotheca Nacional, uma conferen-cia sobre o thema :

"A questão social

e o proletariado".*::*

Faz annios hoje d. Laura. Roubaud.esposa do sr. Arthur Roubaud, mestredc officina da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil.

*::

Pelo "Gicssen",

chegará amanhã aoRio de Janeiro, o corpo do dr. BrazilioItiberê da Cunha, que morreu em Ber-lim. no exercício do cargo de Envia loExtraordinário e Ministro Plcnipotencia-rio do Brasil na Allemanha.

Apenas fundeado o vapor, será o cor-

po visitado por uma delegação do Mi-nisterio das Relações Exteriores, com-posta dos srs. drs. Alfredo de BarrosMoreira, Enviado Extraordinário e Mi-nistro Plenipotenciario, Raphael de May-r nck. primeiro official da Secretaria deEstado e Carlos Taylor, i" secretario deLigação, que irão a bordo devidamenteuniformisados.

A' i hora da tarde, será o corpo trans-ladado para o navio dc guerra que odeve conduzir ao Estado do Paraná, ocruzador

"Tiradentes", recebendo então

as salvas de 17 tiros que, pela ordenan-ça. compete ao seu alto posto.

A bordo do "Tiradentes",

receberá avisita de s. s. exs. os srs. drs. LauroMuller e Regis de Oliveira, ministro esub-secretario de Estado das RelaçõesExteriores, dos representantes da fami-lia, dos funecionarios do Ministériodo sr. dr. Otto Veber, Encarregado deNegocios da Allemanha, que irá acom-panhado do sr. tenente Kans Prieger,addido militar á Legação.

Acompanharão o corpo até o Paraná^o dr. Francisco José da Silveira Lobo,cônsul geral do Brasil em Buenos Aires,que irá representar o sr. ministro dasRelações Exteriores, um funcionário dLegação Allemã, um representante dodr. Carlos Cavalcanti, presidente do Es-tado c um representante da familia dosaudoso extineto.

?::*

Xo Club Gymnastico Portuguez á ruado Hospicio lai, realiza-se na próximafjuinta-feira o concerto promovido pelotenor Júlio Camara, com o concurso domaestro Brito Fernandes.

Para essa festa de arte, está organi-/ad i o seguinte programma:

Primeira parte: "Ouvcrturc"

parapiano, por Brito Fernandes;

"Serenata"

da opera "íris"

(Mascagni), por Júlio(amara: "II

flor", romanza da opera"Carmen",

por Júlio Camara; Solo depiano, por Brito Fernandes; Serenatado "Barbiere

di Siviglia" (Rossini),por Júlio Camara; Romanza: "Io

t amo" ("Grieg"), por Júlio Camara.Segunda parte:

"Intermezzo", para

pano, por Brito Fernandes; "Histoire

d un Pierrot" (de Mario Costa), para"liuto" e piano;

"Intermezzo" da

"Ca-

vallaria Rusticana", por J. Camara;"Intermezzo" para piano. Brito Fer-

nandes; 2" "Berceuse",

de Felis Re-nard, por J. Camara e Brito Fernan-des: Rapsódias dc fados, para ban-dolim. a sólo, por J. Camara.

Terceira parte: Pliantasia para piano,por Brito Fernandes;

"Alvorada", ro-

manza (dc A. Machado), por Júlio Ca-mara;

"Dize". musica de Nicolino Mi-

lano, versos de Altino de Araújo; "In-

termezzo" para piano, por Brito Fer-nandes; "Fado

Linda a Velha"; FadoSentimental Lisboa, com acompanha-mento de guitarra e piano, por Júlio Ca-mara e Brito Fernandes.

A IMPRENSA—Terça-feira, 23 de Setembro de 1913

tef 6 CasaiiiBnta

-1 ¦

'I POR i1~

±I±LM. PUÜARD

[«ft» 4-

A s mulheres de amanhã

(tn Mil mi «D

N. 32

—VIDA NOVA—

II

UM ERRO

A justa medida da natureza femininaesta sobretudo na vida sentimental. Paraas mulheres, o amor é sem limites, e re-

o Join completo do eu. Se oamado não é a sua occupação única,pelo menos a sua única preoccupaçàoElias não amam em certos dias e emcertas horas, mas em todos os minutos.Como a lampada perpetua dos sanetuanos, arde no seu coração uma chammasempre inalterável e dooe.

Nos homens o amor não tem essacontinuidade. Mais vivo, de uma paixãomais concentrada em certos momento»,é um amor intermitente e, até nos espi-ritos arrebatados, não exclúe inter-valos de quasi indifferença ou frieza.E . alias, na vida activa que os homensdao a sua justa medida; e, sem chegar adizer que elles apenas se prestam aoamor, é necessário reconhecer

que nãose ¦entregam inteiramente: dão conta daparte que lhes cabe— e quando essaparte não é pequena, pensam que a mu-lher deve estar satisfeita.

Quando, passado o encantamento dosprimeiros dias, as mulheres notam essasdifferenças e constatam

que o amor deseu mando não se mede pelo diapasãodo seu, muitas sc affligem, acreditando

que não são mais amadas.

Todavia ellc ama sempre, e tão pro-fundamente quanto ellas, mas de outromodo.

Dahi os desgostos c as lagrimas quepoderiam ser evitados, sc a mulher es-tivesse advertida dessas dissemelhanças

psychologicas—e não esperasse do ho-mem um amor em tudo igual ao seu!

A MODA

CONSELHOS ÚTEIS

Fazei uso do espargo : o uso constan-te do cosimento dc sua raiz cura a hy-dropisia. O summo das pontas, mistura-do cm assucar. modera as palpitaçõcsdo coraçao c combate, não só as infla-maçoes desse orgão, como as do baço.Us rebentos da planta quer comidosquer em cosimento. são excellentes paraas moléstias do peito.

Soffreis de insomnia ? Sois hystericase nervosas ? Pois bem, gentis leitoras :nao useis em vossos leitos senão almo-fadas de palha secca de lupulo, plantacujas virtudes calmantes e dormitivassão simplesmente extraordinarias. Seguiv-'te conselho, que não vos arrepende-reis.

A urtiga c uma planta muito medi-cinal. Applicada sobre a testa e a fron-te ailivia a dor de cabeça: posta sobreas queimaduras impede a formação dasbolhas e produz a cura em pouco tem-po.

No rheumatismo são de effeito muitobenefico as folhas frescas, esfregadasno logar onde se sente a dor.

A infusão das raizes combate a hy-dropisia, quando em começo. O sum-mo da urtiga, bebido com assucar, com-bate a hemorragia do peito, as moles-tias de pellc, sarnas, darthros, etc. Prc-paradas as suas folhas, como se o reparao espinafre, emprega-se para dcbellar atuberculose.

Que ha peior do que a dor de um cal-lo ? Entretanto, é uma dor que só soffrequem quer, porque um bocadinho degommo de limão azedo collocado á noi-te sobre o callo c envolvido numa tirade panno de linho, o reduz a estado talque se o pode extirpar facilmente namanhã seguinte. E' um remédio quasiinfallivcl.

s. J.

Zw -. *#¦

- mmSSKm

Um conto por dia

0 REVÓLVER*

SPORT

Palcos & Cinemas

Espectaculos de hoje:

THEATRO APOLLO _ Recita domaestro Fernando Moutinho.

THEATRO MUNICIPAL — "Mc-

phistophelis".THEATRO S. JOSE' — "Mimi

Bi-lontra".

THEATRO RIO BRANCO — "A

Encrenca ".

THEATRO RECREIO — "O Se-

nhor Zero".

THEATRO CHANTECLER —«A

* PaÍacL' THEATRE r- .

"E»pecta-

culo Variar}.,".

THEATRO S. PEDRO — Cav.Maieroni.

uTHKATRO CARLOS GOMES —

"A Morgadinha de Vai Flor".

THEATRO LVRICO — Fechado.CIRCO SPINELLI — "O

cutuba"MAISON MODERNE — Rambolk

e "Films".

Reparae bem nos vosos lábios e no-tae que. si os tendes grossos, é porqueestaes lymphatica: si os tendes palli-dos. é que vos abate a chloro-anemia;si elles forem lividos-azulados, é signalcerto dc que estaes soffrendo de astlimaou de alguma enfermidade do coração,e. finalmente, estareis soffrendo de dia-betes si elles forem saccos. Se estiver-des em gozo ae períeita saúde, os vos-sos lábios serão fatalmente humidose rosados.

NO RIO

mu récita popular, de accordo como contrato da Prefeitura, irá hoje á sce-na, no Municipal, a grandiosa opera deKc\to "Mephistophelis",

cantado pelasartitsas Elena Rakowska, Maria Roge-ro, Cassazza, tenor Perea, baixo Cirinoe tenorino Boscacci.

Amanhã, em iiu récita de assignatura,será cantada a

" Dairmação dc Fausto", cual

dc Berlioz, com Dc Lucca no protago-nista.

Volta hoje á scena no S. José ohilariante vaudcville "Mimi

Bilontra",um dos primeiros a explorar diálogosentre a platéa e o palco. Estas e outrassccnas engraçadissimas é que fazem "Mi-

mi Bilontra" uma peça querida do pu-blico.

Augusto Campos está fazendo um"succcssão" no papel creado por Olym-

pio Nogueira na opereta de sua lavra"A Mascarada".

Esta peça tem levado ao theatro Chan-tecler extraordinaria concorerncia, queapplaudc sem cessar a linda musica, tam-bem de Olympio Nogueira.

No dia i de outubro proximo pas-sará a trabalhar 110 S. Pedro a actual'Companhia do Recreio, que estreará nodia 2 com o

"Reino do Maxixe", revista

dc Rego Barros.No Recreio trabalhará a Companhia

de Zarzuelas Tressols, prestes a chegar

vimos e aconselhamos á Empreza, osnomes das actrizes Elena Parada eAdriana Noronha c actores MachadoCareca, Manoel Pinto, Eugênio Noro-nlia, Luiz Freitas, João Lop;s e JoãoSilva. Também ouvimos falar no con-trato dos artistas Zazá e Raul Soares,Virgínia Aço, Conchita Escuder, AnnitaCampilli e João Soller.

Com todos estes elementos, não haduvida, tornar-se-ia uma companhia dcprimeira ordem. Mas os emprezarios,cm geral, contcntam-je com meia dúziade figuras boas... Organizador de com-panhias era o Heller. Catava todos osbons elementos disponíveis ou não e for-mava um

"elenco" digpo do publico que

freqüentava o seu theatro.—

'Reapparecé hoje no

' S. Pedro' íc

Alcantara o magicò Maieroni, um dosmais hábeis illusionistas que têm vindoao Brasil.

No Theatro Carlos Gomes, realiza-sc no dia 8 de, outubro, proximo umgrandioso festival artístico, organizadopelo barytono Luiz Freitas.

Para essa festa esse artista organi-sou o seguinte programnia ;

Surpresas do Divorcio", comedia em3 actos, pela companhia Eduardo Pe-reira.

Puccini : Racconto da "Boheme"

Le-oncavallo — airoso — "Palhaço",

pelotenor Luiz Rossi.

Duas cançonetas brasileiras cm "tra-

vesti pelo sr. Cardozo dc Menezes.Varias canções pelo tenor Luiz Pas-

Na larga faixa de prata, que a clari-

dade da lua cheia estampava na estra-

da, a sombra das arvores era dum es-

curo mais denso. No silencio daquelles

ermos, apenas se ouvia o murmurio do

rio rolando as suas aguas, por sobre as

pedras do leito.

Receioso. Cypriano avança a grandes

passadas, olhando c!c longe a casa do

cunhado, ainda aberta.

Sou eu, Cypriano.

Logo appareceu Jacques, numa ampla

pijama de flanclla.

Donde vens a esta hora, homem ?

Da feira. Vendi as vaccas.

E vaes atravessar a floresta, assim

á noite, com todo esse dinheiro ?Vinha mesmo pensando nisso, quan-

do dei com a tua janella aberta. Pas-

sarei a noite aqui.

E tua mulher, que está á espera ?

Lentamente, de cabeça baixa, o ou-

tro levantou-se.

Leva o meu revólver, disse Jacques,tirando da mala a arma envolta numa

capa de baeta. Toma cuidado, que o ga-tilho é muito dòce.

De novo só, na estrada, Cypriano es-

tremecia a cada Tuido, que o silencio

augmentava.

Avançava, ora vagaroso, ora corren-

do, parando em súbitos estremecimentos

de medo.

De repente, erguendo a vista, viu ao

longe duas sombras, que caminhavam.

Escondido, por traz dum tronco grosso,apertando a coronha do revólver, com

o coração aos pulos, olhava para as som-

bras, avançando immensas, até que, lhe

chegou aos ouvidos, distinetamente, o

tropel dos cavallos de dois gendarmes.

E elle, de ordinário discreto, falava j

sem pausa 11a anciã de prolongar aquel- j

le encontro, no receio dc ficar de novo 1

Derby-Club

Para a sua corrida dc domingo pro-ximo, esta sociedade organisou o sc-guinte programma :"Initium" — 1.000 metros. 1 :joo$oooGenebra, Donau, Lohengrin.Princeza doSul, Olga. Dilemma, Expedito, ErinaCaiman c Mono Alto.

Extra— 1.500 metros. J:ooo$om e4oo$ooo., Jagunço, Laura, Zip, C.arros,Dejazet e Divina.

— Cosmos — t.üog metros. 2.000$ e400$000. Bridge, Dionéa, Brazão, Eldo-rado, Jeannctte, El Negrito, Jacl c Ma-rujo.

dc Setembro — 1.750 metros4:000$ e 4oc>$ooo. National, Phariscu,Bandolera, Voltigc c Quo Vadis ?

Progresso — 1.609 metros. 1:500$e 3óo*uuu. Liuerreiro, Ciccro, Togo, Vil-leta, Divettc c Soberbo.

Perth. Blisj, Boulevard, Cajado de Ou-ro, Gracicma, Ballyvarney, Bacchus. Co-lombo, Garros. Mathcmatico, Perdição,Tecla, Imperador, Make Moncy, Princi-pc Negro e Cacilda.

Pesos, animas nacionacs 50 e estran-geiros 53 kilos. tendo as éguas dois kilosdc descarga.

— JV a seguinte a collocação dos cin-| co chronist,is "sportivoi",

primeiros col-

j locados na' "Taça

Seabra", incluída acorrida de ante-hontem no Jockey Club:

) 1 liomeu Mama 175 pontos! Briani Júnior 174

"

| .1 Daniel Blattcr 17^ "

I 4 Rigoberto Baptista 160 "

j S Adjalme Corrêa jt>7 *

1 O nosso distineto collega Romeu Mai-na, da "Gazeta

dc Noticias", sem sercatlicdratico , passou para a primeira

colloi/açào- Pelo que nos daqui lhe envia-— Excclsior, 1609 metros j:ooo$

' mos as nosí,as saudações,e 4Co$ooo. Sans Dessous. Fuzil I

— A lw,r(l0 do vapor francez "Amiral

Germaine. Diamant, Cacilda e La Schia- ^ !"aret dc Juycnsc", chegaram hontem

va. I os seguintes "yearkings" importados pe-

Carlos Gomes — "Guarany". A can-

ção do Aventureiro, pelo barítono JoãoLopez

Verdi — "Bailo in Maschcra" — ca-

vatina para pistão e piano, pelos srs.Moureaux c Françeau.

Verdi—Força dei Destine»"—duettosolennc in questora pelo tcnor LuizPascual e barítono Luiz Freitas.

Lconcavallo — "Palhaços" — prologo

pelo baritono Ernesto De Muro.Monologo pelo actor Pedro Augusto.Carlos Gomes —"La Schiavo" celebre

aria do 40 acto pelo baritono LuizFreitas.

Cuidado, rapaz; viajar com dinhei-

ro, á noite, e sem arma...

Qual ! tenho o meu revólver. Cau-

tela, que o gatilho é muito doce.

Os gendarmes riram daquella inge-

nuidade. O revólver estava descarrega-

do. Deram-lhe então dois cartuchos.

Por muito tempo, viu-os afastarem-

se. Poz-se novamente a caminho, es-

tugando o passo, ouvido alerta, suado,

esbofado, na anciã de chegar, quando,bruscamente, um homem pulou sobre

elle.

Dois tiros estrondaram, ao mesmo tem-

po que um corpo caia pesadamente esten-

dido sobre a areia enluarada do cami-

nho...

De olhos arregalados, tremulo de me-

do, Cypriano, num assombro, reconheceu

alcunhado !

Leandro Vaillat.

BAZAR PARISIENSE

S, Roa lia Carioca, 5

Festa da primavera

Xo Passeio Publieo

Sob a direcção da distineta insperto-ra escolar, d- Esther Mello, realizar-se-áno dia .25 do corrente, quinta-feira, noPasseio Publico, a festa da Primavera.

Esta sympatbica festa será levada aef feito pelas professoras c alumnos do2" districto escolar.

Para o seu maior brilhantismo seráaquelle bello jardim devidamente prc-parado pela Prefeitura, com uma vistosa

ornamentação.Em local adequado está sendo armado

uni artístico palco, onde serão represen-tados diversos números do programma.

r>urantc a festa tocarão bandas demusica militares, sendo observado o se-

guinte programma:i* parte — u) Hymno á Primavera.

M Plantação da arvore. (Hymno dos

jardineiros). c) Hymno ás arvores.

parte — Scena campestre (EscolaDeodoro). a) Os jardineiros — Bailadodas flores (E. Rodrigues Alves). !?)As vendedoras de flores (Escola Joséde Alencar). 3* parte c) 5 minutos d?

palestra (Escola Rodrigues Alves). <f)Flores tristes (Escola José dc Alencar).e) Primavera e Mocidadc (Escola Dco-doro).

4* parte — Corridas com prêmios; a)Corridas em bicycletta (Escolas Barth.,

J. Alencar, R. Alves e Deodoro); b)Corridas com ovos (Escolas masculi-nas); c) Corridas das agulhas (Escolas

Cinematographos 7$500, 83500 ! mixtas) ; d) Corridas dos laços de gra-

trahalliar i^ii i i A Í2992 15'000> 19S500, 20$500|lvata (Escolas mixtas): e) Corridas

j.. 4, go 35$000, 48$000, 52$000, j coni pombos (Escolas femininas).

da Bahia— Para

^ V?-da da Vroupe" Adeiina Al.ran-| TOSOOO, 1108000 e 2056000, no- Sorpreza.

nhia d nnprrta<8TZ °f u"a comPa- v'dade ein bruxas bahianas $800 5* parte -

T q.ue far.s" parte os Rs. Foot-Ball de couro para todos «' parte -

virin Rranri Leonardo, L}iiz Paschoal,

| os preços, chama-se a attenção flores.Mario Brandao. Ismema Mathcus e ou- que a nossa casa está aberta até:

- Sessão variada.a) Pescaria; 6) Batalha de

tros em disponibilidade presentemente. és 10Dentre estes, destacam-se, segundo ou- dias.

horas da noite todos osA entrada no jardim do Passeio

Publico, durante a festa, se fará median-te apresentação dc convites.

Dr. Frontin— I .".íoinetros 2:500$Japoneza, 5.2, Cangussu', 53; Carindon,51; Lord Balvoir, 51; e Milord, 51.

; dc Agosto— 1.609 metros. 1 :Soo$c 3bo$ooo.

Hall Cross Bridge, El Negrito, Ban-dolera, Marujo, Nero e Voltige.

Jockey-Club

Reunida hontem cm sessão a directo-ria desta canhecida sociedade resolveuo seguinte ;

Suspender por tres mezes o jockeyJoão Coutinho, pelas irregularidadeshavidas durante a disputa do parco —Dr. Carvalho de Menezes — em que di-rigia a égua Veneza.

Não acceitar inscripçõcs do ca-

j vallo Tatuhy e da égua Veneza cmquan-to forem indóceis.

Chamar á secretaria para expli-caçoes, hoje ás cinco horas os jockeysPablo Zabala, Domingos Ferreira, cAdelino Pereira.

Ooekey-Club Paulis-

tano

Perante grande concorrência, estasympathica sociedade realisou •ante-hon-

tem mais uma corrida.Eis seu resultado :1° Pareô — Importação — 1.500 me-

tros. 1 :ooo$ Our Lottil (Gcorge' Routh-ledge) 54 i|2 i»Semiramis (Protazio dc Barros)53 j*

Rateios : 9$ioo c íoÇqoo.Tempo

"1,39".

2" Pareô — Experiencia — 1.609 mc-tros. I :ooo$.

Gibelin, 3 annos, São Paulo, Py-Pete Obetisquc do

"Stud" Palmeiras; jo-

ckey Júlio Alonso 54 x#Mono Alto (Protazio de Barros)

54 v>Rateios : 7$300 e 8$3oo.Movimento do pareô : 4:5Jj$ooaTempo

"1.44 ijj".

3o Pareô — Amadores — 1.500 mc-tros — 5oc($ooo.

Dolman— São Paulo, Cezar e Indian-na, do

"Stud" Palmeiras, montado pelo

amador Baptista Martins . . . . i°Salvatus (Fernando de Barros). . 2"

Rateios : 6$6oo c i5$6oo.Movimento do pareô : 2:93&$ooo.Tempo

"1,41 1I5".

4° Pareô — Clássico — dr. JoãoTobias — 1.700 metros 3:ooo$ooo.

Small Talk, do sr. Lazzanschi e Bu-tori, jockey Júlio Alonso, 54 kilos . 1"

Gulloping Boy 2"Menuet 3"

Rateios : q$700 e I0$400.Movimento do pareô : 6:Ó59$ooo.

Tempo "1,45".

5o Pareô — Emulação — 1.700metros. 1 :200$.

Saint-Helene, do srs. Artigas e Casal-ta; jockey Trankarms 54 kilos . . i°Somnambula (German Fernandez . 2'"

Movimento do pareô : 5:405$000.

Diversas

A égua Divctte correu ante-hontem,no Prado Fluminense, já por conta deseu novo proprietário.

Devem ser embarcados amanhã, paraS. Paulo, os animaes do

"Stud" Alves

Bueno: Mogy-Guassú, Jequitaia, Jum-per e Botafogo, que serão acompanhadosdo

"entraineur" A. Pousin c do jockey

Willian Tows.Com o mesmo destino, seguirá sex-

ta-feira próxima o jockey DomingosFerreira, jockey official do

"Stud" Al-

ves âr Bueno.—Ao cavallo Biguá. será distribuído

no "Grande

Prêmio Jockcy Club de SãoPaulo" o insignificante peso de 59 ki-los...

Da próxima corrida do Jockcy Club,que será effectuada em 5 dc outubro,farão parte os dois seguintes parcos:"Clássico

Primavera" — 1.800 metros— Prêmio: 4:ooo$ooo.

Maravilha. 53 kilos; Rust. 52; Jael,53; Araguaya, 52; Bohémc, 52; Hebréa,59; Bandana, 52; Carelli, 52; Thereso-polis, 52; Vanguarda, 52; Selene, 52;Jupyra, 52; Vcstal, 52; Comete. 52; Fi-leuse. 52; Xereida, 52; Medrosa, 52;Deth, 52; Liberdade, 52; Japoneza, 52;Delhi, 52; Primavera II. 52."Grande

Prêmio Imprensa Fluminen-st

' — 1.700 metros — Prêmio ao ven-

cedor: I2:ooo$ooo e objecto de arte.Tabarin, Dejazet, Irving, Yama. Ra-

diator, Guanabara, Goliath, Miss Théra,Your Name, Amazon, Caiman, Clarim,Mimo, Zip, Ortegal, Condorina. Vesu-

lo competente "turfman" sr. Carlos Cou-

tinho.

Eittlc Edouard, castanho, nascido em10 de abril dc 1912. por Edouard III eLittlc Dot.

Cathalan. alazão, nascido em 23 dcfevereiro dc 1912, por Quintette e Céthu-ra.

Thrace, zaino, nascida, em 21 de abrilrio 1912, por Strozzi e Thebaide,.

Randmine, castanho, nascida cm 1 demarço de 1912, por Winkfield's Pridc eQuecn of thc Rand.

Paradol, alazão, nascido cm u demaio de 1912, por Cheri e Potência.

Moyencourt, castanho, nascido cm 14de abril de 1912, por Lorlot e Ma Reine.

I unena. alazão, nascido em ;o de abri!dc 1912, por Turcnnc e Parenthese.

Kstcs animaes serão hoje desembarca-dos no Cács do Porto.

Appareceu hontem lindamente im-pressa a revista

"A Agricultura".

A Agricultura traz além de varia*do noticiário elegante e

"sportivo", uma

reportagem documentada sobre o "Haras

Bella Vista" de propriedade do sr. Car-los Dictzsch, grande numero dc photo-gravuras, reproduzindo a estampa de re-produetores e reproduetoras. taes como\ irago. Good Night, Ruth, Prcmier Dia-mond, Maestrina, Zarapoza, Planeta, Ni-non c Liberta e dc vários produetos doadiantado haras entre os quaes algunsjá estão figurando honrosamente nasnossas pistas.

Ao novel semanario desejamos longavida.

Acha-se á venda o cavallo Giron-riino, por Flor de Cuba.

ROWING

A próxima pugna nautica, a regatapromovida desta vez pelo Club dc Re-gatas Guanabara, será realizada em 15 domez de outubro vindouro.

Os clubs federados já tem escaladas asrespectivas guarnições.

Foot BaliPARTIDA DOS CHILENOS

Com destino a S. Paulo seguiram hon-tem no trem de luxo, das 9 horas rianoite os foot-ballers chilenos que a con-vite do America F. B. C., jogarão Quatro

maichcs" nesta capital.

^ A missão sportiva chegará hoj:, ás 9

noras da manhã, á "gare"

da Luz,S. Pau 10, Cí-i companhia do sr. Henrique? « »¦\

sfosdeu, presidente do Sport ClubAmericano, a cujo convite vão os chi-lenos á capital paulista.

A L^ga Paulista prepara uma condignarecepção aos foot-ballers da Republicado Pacifico.

Hoekey

ULTIMO "MATCH"' INTER-ES-

TADO AL - "SCRATCH" CARIO-

CA versus SKATING PALACE.Com grande concorrência realizou-se

ante-hontem em S. Paulo, no SkatingPalacc, o ultimo "match"

inter-estadoal.A disputa foi muito interessante, e

nem de outra fôrma poderia ser, poisjogou o Skating Palacc Hoekey Club.

vencedor do campeonato deste anno,c reputdo o melhor "team"

de hoekeydesta capital.

Os "teams"

contendores achavam-seassim organÍ7ados:

Scratch CariocaMario

Dionysio—LauroNicanor—Gilberto—Carivaldo

Si mão—T i to—Lou rei roKant—Castello

PlinioSkating Palacc

O teani carioca, desta vez, jogoucom melhor combinação c segurança,mesmo encontrando-se com o

"team"

mais forte da liga.Isto demonstra que os distinctos

"ho-

ckeymen" cariocas estavam mais acostu-mados com a pista c com as tabellas doSkating.

Os "scores"

de ante-hontem, muitomais animados do que os

"matchs" an-

teriores, foi o seguinte:Skating Palace, 7 goals.Scratch Carioca, 1 goal.Ante-hontem á noite, os nossos fooc-r.ll.-rs fizeram, cm automovel, uui pas-

¦íio pelos ai raual jc da cidade, havendoapos, assitido ao cspectaculo que no Po-'.tiieama ilics cffcreceu o sr. Luiz¦V'o; so.

Os jogadores cariocas, cm carro li-gado ao primeiro nocturno, regressarãohoje de S. Paulo.

A seu embarque compareceram os re-

Í

"FurnTXi^ltventorr^a^"5'' prMenta~ntes d?

^Paulista e dos diversos "teams '

de hoekey paulista.

FOLHETIM (42)

0 VESTIDO DE LÃ

HENRI BORDEAUX

versão de

11

J. G.

SEGUNDO CADERNO

Novembro de 19...

parecia tão frágil, que temia perdel-ase se se prolongasse o tempo. Eu sup-

punha que elle valia bem a submissãoa vontade divina.

'Agonizante, encontrara de novo omeu amor.

Curada, que seria delle ? A morteria confiança precedera á sua pro-pria.

Não pude sinão senão chamal-a pelonome. Ella escutava esse nome- comose pela primeira ver. eu o ousasse

pronunciar. Calara-se para melhorconcentrar sua alegria, e seu lábios semoviam. Creio que orava. ..

acarretousoí frimento

só grito. o ] daval. Essasminha ternura, iriam dado uni

idéas cm outro tempo te- | ar frio da tarde. Deixou-me fazer,

11a preciosa coragem. \ ia j nias pensava comsigo: "Para que?"Quando nos approximámos da estação (poTem. daro"de ^nVi^eVmfm'mesmo i O^baixo^*

C°mS'g°

pediu-me, 110 automovel onde vinha j para não perceber o seu erro

deitada- (|tte abrisse as janellas e que. Ravmunda que entrara 110 castello.1 levantasse- Lm po verde, muito fi- deitada na maca. não ^airia vivano cobria a floresta, que se entregava 'Como

num espelho- el'.i mirava-se noa nascente primavera. Assim a havia- meu amor. que não tinha illusões, masmos encontrado na nossa volta dc Ro- que nada alterava. - c via-se morrerma. Tinha então diante de mim toda pouco a pouco,a felicidade que desejei mais tarde. I

Chegámos, disse ella, respirando * *com forja. '

Um pouco de sangue subiu-lhe ás J Durante o dia collocava-se o seu

faces. , leito junto a uma janella aberta. EuJá estás mudada. E' bom signal. i a deixava mais. AcompanhavaSim. murmurou, deixando-sc cair ca<»a uni dos seus últimos instantes,

nos travesseiros, é preciso que não o j c°m° se assim os podesse reter,

saibam Iqjjo. Os. pássaros cantavam, as folhas

Pensava na mãe e 110 pac. Este ao !c.rescJa,71 • Como. ,ini rumor na

murmurava:

E' tão simples isso.

*? #

vcl-a abandonou toda a esperança. ! claridade, parecia que se escutava o

Uma manhã, encontrei na porta osr. Mairieux, que vinha saber noticiasda filha.

Por que não entra? perguntei.

Olhou-me com olhos tão tristes, tãocheios dc amor paterno. Elle não sa-bia. então, que eu não era mais o mes-1110 homem.

Levei-o até o quarto. Ellc mal ou-sava me seguir, lembrando-se do meuciúme.

Pai, disse-lhe Ravmunda, é prc-

Não poude deixar de compreender o germinar da terra. Esse desabrochar !,ossa.

felicidade.

com frtctn aíflirfn cnkir» mio uni ^ 1Q3, tOrtllTaV,seu rosto afflicto. Elle sabia que um ;

v,a>» tonurava-me, pela compara-

mal interior a minava, mas não mais s®° que *azia corr! a marcha da morte

sup^unha tão nroxinia a uitima hora. j n

».sf, c°J"PO querido

.O tenaz optimismo de mme. Mai- ! ,,„5a que s.e Passava 110 meu co-

i rieux salvou o trágico dessa chegada. Çao escapava a minha mulher.

.• .1 —Enganas-te. dizia e a- Não é oNos vamos super-al.mentala. fim (pensava: é o começo). Não é

Em alguns mezes esura transforma- - ,prra n»e s 'Iguns mezes esi.ra iransio^ma- a terra quc me chama.

da. garanto-o. Nesse momento, lembro-me bem, umE quando soube que um especiahs* |

'

ta de Paris viria todas as semanasi er a nossa querida doente, não du-

Com mil precauções fui autorizada le generoso. A idéa <íesse grande me-

3 transportal-a para a Virgem do Bos- I dico que vinha expressamente para a

que Es-a dolorosa viagetn-não lhe !filha tranquillisava-a e lhe era agra-

sino tocou o "Angelus". Outros sinos

mais afastados respondiam.— Escuta. HÍ*Se ÇtlWPtlía •» pttne

vozes, como outr'ora no Pincio. Es-cuta.

Quiz fechar a janella. por causa do

Deixa-o, peço-te.— Vão te fatigar.—Oh, Não. Lembras-te ?...Lembrava-me desse primeiro de

maio. em que fugira diante de mimna floresta.

O estribilho da velha canção nãomudara. Era sempre:

Réveillcz-vous, belle endormieRcveillez-vous, si non dormez.

Pela primeira vez vi a calma dc mi-nha mulher — essa calma surprehen-dente á qual me habituára —

quebrar-sc como um crystal, recebendo um for-te choque.

— Em breve... supirou.Ella não acabou a phrase, mas cu

comprehendi seu pensamento. Em bre-vc não sc acordaria mais... E afas-tei esse grupo dc crianças, não poden-do supportar a sua alegria.

** *

Segundo o seu habito encantador, as Xessa mesma tarde, quiz ver Di-crianças da aldeia vieram dansar e lette, que pouco estava com ella, paracantar em frente ao castello. Quiz que não se impressionasse a sua pre-a fastal-as. logo ao prelúdio. j cocc sensibilidade. A criança não a

-w- aac yu.u* cm |

«44JCJ14 ucixdi, uiüanuu-a ae perto, eírente a casa dos doentes, para dimi- j com insistência,nuir todo o rumor. Ravmunda. porém, 1 — Leva-a, pediu-me.não mo consentiu: j Foi quasi preciso leval-a á força.

Contrafeito durante tanto tempo, nãose poude mais conter, c poz-se a solu-çar. Creio que foi nesse momento queme perdoou o mal que íiz á sua filha.

Quando ella saiu, Raymunda cha-mou-me como para uma confidencia:

Promettc-mc dc que a quererássem diminuição e que nunca lhe pre-ferirás...

Não ousou continuar. Mas eu ha-via lido nos seus olhos.

Ravmunda, disse desesperado,

porque me falar assim? Não saberásnunca, não sabes ainda que o meuamor agora iguala o teu?

Abaixou a cabeça, como sc estives- ' °u ma,°' eram cinco horas quando

sc em calma: mc c"amou. Seu quarto, onde eu vc-Não o posso crer, meu amigo.

'al a ''ava Para o nascente, e atravez

E em voz mais baixa accrcscentou: ^as Pcrsjanas filtrava um raio de luz.

Seria bello de mais. ® ainda o dia ?

Reclamara os últimos sacramentos.

Quando commungou, o seu rosto pai-lido resplandecia, como se fosse univitrail atravez do qual brilhasse a luz.Nessa transfiguração, tive a impres-são dc que Deus estava ne'.la, maisforte do que ella, e ia levar.

Os dias augmentaram, estreitandoas noites entre os lentos crepusculose as tardias auroras. Na manhã do dia

** *

Queria rccommendar-mc nossa fi-lha para o futuro, para o tempo em

que só eu haveria para a defender,

para o tempo talvez que cu nui-zesse trahir minhas recordações. Naimpossibilidade de a convencer ajo-elhei-me deante delia e insisti com to-da a autoridade:

—E' precizo crer no que eu d:go,

Raymunda. Pousou a mâo sobre mi-nha fronte:

*• *

— Creio.

pergun-tou-me.

Sentia-se opprimida. Tomei-lhe amão Jiumida, a febre não cessara. Kn-tretanto não estava inquieta especial-mente.

Sim, minha querida, não vê osol ?

Não.

Esse "não"'

abalou-me todo inteiro.

^ Seus olhos muto abertos procurava-ns m ver. Abri as janellas e uin jorrode luz penetrou no quarto até o leito.

E agora ?

Pd» ult,mi vez. I como procurando'"fixarComo escreverei o que se s-gutu ?... I Pareceu musfcua fraqueza augmentava, não dei- deu:

xava mais o quarto.

ta dc

à*i V-atUÍ^U.

attenção.

si = respon-

(Continua).

" *> '

I

Page 6: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

MARINHA

\à!>umiu. honum. o cargo dc-tor lio \r»cnal dc Mariiilu.

VICC-

desta

Or. Qatullo dos Santos — Opa-

rações oi11 (foral o vius-urinurias.En<J(*sco'pift urethro-vlfloal, ca-

thoterlsni<) dos ureiores — Com

pratica ilos* boapitaoa o clinica» do

Hcrlitn, Vienna, Londres u Parla—

A IMPRENSA—'Terça-feira, 23 do Setembro de 1913

uai f

I'Loteria

da Cap———-

capital. n capitão dc fraqata Henrique

Teixeira S.ddock de Si, tendo deixado

esse cargo o capitio dc fragata A bcrtO

ile Fontoura Freire dc Andrade.

R' justo que salientemos nesta co-

lumna os relevantes serviços que o com*

mandante Fontoura prestou durante lon-

jjo tempo naquellc departamento na\ai,

.onde a tua figura de administrado* re-

cto c justiceiro -> fazia sentir cm cada.

jei^p|,ono U|o Villa.ordem que, dc sua parte, ctAnava. cara- -

cterisando-se assim o seu modo dc pro-

ceder, altamente, apreciado, não so por

todos os seus superiores hlerarchicos,

pelos seus muitos camaradas dc armas,

como lambem por todos os cjue tiveram

uccasiâo, ali, de com elle tratar.

O commandantc Fontoura de Andra- ; 11

df. como ajudante e por ultimo como I -

vicc iuspcctor. trabalhou no Arsena^ dc

Marinha para mais de cinco annos.

Apresentaram-se hontem ás altas

autorid;medico,

do Ouvidor 83,<:oo»ullürio, ruadt> I ás U horas — Residenoia, ruii \Padre Anloiiio Vieira, -U (Leme).

Or. Avelino de Oliveira — Our-

guuta, nariz e ouvidos — Cônsul-torio: Urnguuyiiiiu, 117. Das U ás 5.

Dr. Campos da Paz — Moléstias•Ias criativas u syphlli*. — Hos.

B"in Retiro, :iõ. Kngenho Novo.—

laphone ulo, Villa

Dr. Eurico de Lemos — Espo-rialisla cm molostias do garganta,nariz, ouvidos o bocoa. — Cônsul-1'ii'j.i: rua • Ia Carioca, 30. do 12 ás

(5 da tardo — Telophonc 6.109Central Praia do Botafogo,

i—Tnlephone, I29Ü, Sul.

Dr. Oswaldo Pereira. — Opera-dor e parteiro. Assist :nto do oli-

nioa cirúrgica da Faculdade do

Irid^es navaes, o capitão dc corveta, | ^na.

- Consultorlo Rua d»

, por ter sido nomeado para entoar

no couraçado "Floriano : o primei- - -- —-•

Lista serul «lo- prêmios da .'!• Io-

teria do plano u. 30t». extrahida hontemi

«4 30:000$000 T*

prêmios dl; auiooos a ..oo*

aoiooowoo83««ia • • 4:000(000

8:0001000¦ 1:000$000tttíT03 1 :'X)0#UOO

0357

1112

Ié:.ú4\í3x.:t10067M8 XI">7:100

«78017414Urs H-U7

»:ju9I«3S9E»

morcar no couraçado

ro tenente, medico, dr. Heraclylo de Oh»

veira Sampaio, por ter sido desligado

da Escola dc Aprendizes Marinheiros,

do Rio Grande do Sul ; os segundo» te-

nentes, pharmaceuticos, contratados, João

da Silva Pereira, Oscar Porciuncula

Dardeau, José de Vasconcellos \lendon-

Ca Filho, Henrique dc Meirelles Gaspa-

ry e Orlando Paranhos por terem sido

nomeados segundos tenentes, pharmaceu-

ticos, do Corpo de Saúde da Armada;

os srs. Aptonio Messiano e João Anto-

nio dc Oliveira Sobrinho por terem sido

nomeados internos gratuitos do Hospital

Centra! da Marinha; e ante-hontem. o

primeiro tenente, pharmaceutico, gra-

duado. Egas Muni,- Barreto dc Menezes

e ATagão por ter sido nomeado para ser-

vir no Sanatorio Naval em Nova Fri-

burgo; os segundos tenentes pharmaceu-

839!» I83*91

Dr. Annjbal Varges Clinica

medica, moléstias nervosas, tias jsenhoras, polle e syphilis.

"Apli-

I ca o #06 e 914 ao consultório" j'

Consiiltorio: rua da Carioca, 62,

ilas :is tf horas — Telephone,

I 5.13 í Central —Res. Avenida («o-

jnes Freire, 99 — Telephone 1.202

Central.

. . . j00#000;>oofuoo

. . . . 6000000 0001000

PRL.MIO^ Dli -JOOIOOO

1304 2738 ,'JlO'i tau'.tOt8791 10o«r> 11 &N 137-1*1

ISJII.j 2IBI3 »l9Hy -137'.'30858 :UO0S i!i9T'Z »0637(1701 13147, 4S20I 4«0itJ1SCI37 10740 5I-Jt>8 57jOflo604&0 00713 05509 667227UHK1 71 72I3H 7'Jt.l7467tl 751 It »;U»I N40S7bit) 11 S.'j487 88190 S7«9«ahpromm \gOiib

,i 5|4(jl .... 30010000 H3993 .... 1006000c 83897 .... 506000

DliZCNASa 54 UiO .... 406000h still ii J06000n 83900 .... M0S00U

CliN I liNAS

rara as linhas cm construci/loamarella, gossâhy-azcitc. guarubú-roxo,jatubi—roxo, manndibú, uiti, oleo de ja*tahy. cabaclltlia ou liriha, ipeuna, cangc-runa, mtagaló, sapucahy-\ermelho. um-

l)ú ou pf<|uiá. amarellinlio do sertão;i') além il:is madeiras Indicadas, po-

derão ser acedtas nutras, i juizo do ca*

scnheiro-chefe da linha, para experien-

cia. Os dormentes dessas madeiras dc

\ crio satisfazer a todas a» i xiRínciasestabelecidas nas condições II i II! e *e-

aceitai como de terceira ela»- au

que a experieneia indique melhor elas-

siflcação que deverá ser approvada pelailircctiiria. Tues dormente^ só -crão

íornecidus mediante encomnieiula do

engenliciro-ciu ic da linha, náo podendo" numero total recebido ser superior at do iiumeru total fornecido; i ]X — Os pagamento! icrâo mensaes

d i terceira classe. Serão recebidos e cifectuados no Thesouro Nacional cmcomi.» dc terceira classe: moeda corrente.

l) os dormentes de segunda classe prazos para fornecimentos se-

S»0001UIOOO '1-.'$IIU0 ¦

Dr. Manoel José Duarte—Medi-

co; operador c parteiro — Kspe-

cialidade; .Moléstias das crianças

e \ins urinarias —¦ Consultorlo:r. da Carioca, 31 —

5.095, Central — Res.

Baepsndy, 1.

Dr. Manso Sayflo

operações c moléstias

83801 a 8390I ú 84000 ....54401 u 64500 ....

TliHMINAçOliáTodos os números terminado* em 00

lêlll HOLIOTodos os números terminados em 0

têm -.'«000.

Lxt eptuando-se os terminado? cm 00

Manuel CosmcO fiscal do governoPinto.

O dircctor-prcsidcnte, Alberto Saraiva

da Fonseca.

Telephone, L°, Director Aiwstente - Augusto da

Conde t Rocha Monteiro Gallo — Secretario.O escrivão. Firmino dc Cantuaria.

r.

— Partos,

das senho-—, -- . , _ . , ras— Com pratica dos Hospitaesticos, contratados. Jose de Freitas, .loa-, j;u,.npa __ tlousultorio: rua

quim Jansen do Amaral Faria e h«unco

EDITAEo

Lruguayaita, 37. de I ás 3 horas —

Res. rua Conde dc Boinfim, 338 —

Telephone, 1.932, Villa.

Dr. Manuel Muniz Freire.

Residência: Rua Palmeiras n. 96.Rua da

dc Brito Figueiredo, por tereni sido no-

meados, segundos tenentes, pharmaceu-

ticos do Corpo dc Saúde da Armada.

O capitão tenente Jorge Henrique

Moller, está designado pelo ministro da

Marinha, para acompanhar junto do Mi- j (Botafogo) . Consultorio:

nisterio da Guerra, todos os trabalhos Carioca n. 33, das 3 ;is 5.

relativos a acronautica militar. I

O capitão tenente Moller tem o curso Dp- fecKoit

dc aviação pela Escola dc litampes.

O ministro da Marinha mandou

publicar a relação dos officiaes da Ar-

mada a que se refere o aviso 3.251» dc

15 dc setembro, corrente, e aos quaes é

mandado contar pelo dobro, o tempo em

que receberam vencimentos dc campa-

nha. O ministro da Marinha declarou

que, de accordo com o parecer do Conse-

lho do Almirantado, emittido em con-

sitlta n. 1.255, de 30 do mesmo mez,

emquanto não fór augmentado por lei

o quadro actual do Corpo dc Pharmaceu-

ticos da Armada, não poderá ser atten-

dido o capitão de fragata pharmaceutico

Josc Estcves da França Pinto que soli-

citou promoção ao posto de capitão de

mar c guerra, allegando serem as suas

funeções idênticas ás do chefe de phar-

macia do Corpo de Saúde do Exercito,

que tem o posto de coronel.O uniforme de hoje, é o#".

PREFEITURA DO DISTRIOTO

FEDERAL

classetolerado» de accordo com as prescri-pções da condição 11;

j) os dormentes dc primeira elasse c

segunda elasse que tiverem dimensõesmaiores que as estabelecidas pelo art. 2,contanto que a differença não seja su-

perior a jo centímetros 110 comprimentoe cinco centímetros na altura.

li. Kstado, íúrma c dimensões dos

dormente*:Os dormentes serão perfeitamente

>ãos. dc cerne c isentos dc branco, nãoterão tendas, brocas, nós rareados, ou

quaesquer outros defeitos i|uc prejudi-quem a sua duração c resisteneia. Se-r&o rcctos, dc secçào rcctangular, terãoas faces perfeitamente planas, serradasou perfeitamente lavradas a machado eos topos cm esquadro. Os da bitola dc1111,0 terão um metro e oitenta c cinco

j centímetros dc comprimento, vinte cen-

| timetros dc largura c trezo ccntimc-

| tros de espessura ou altura; os

| Ia bitola dc om.70 terão a mesma al-tura c largura que os da bitola dc im,oe o comprimento de um metro e sessyentacentímetro». Pelo excesso dc dimensões,nada perceberá o fornecedor.

III. Sêrá tolerado:1) que as faces vcrticaes, anterior c

posterior, dos dormentes tenham uma

curva, contSnto que a flecha 110 meio

do dormente não exceda a sete ccntimc-tros;

J / que a secçào seja* trapczoidal, isto

é, que sejam desiguacs as faces hori-

I zontacs desde que a menor dessas facesI tenha largura nunca inferior a 20 cen-

8°, fornecimento de trilhos, desvios e

. cessorioa, luperstructuras mctalucas,

material rodante, caixa» dc agua, gyra-

dores c motores, machinas e ferramentas

c mais material necessário as ufficinas

c material para a linha teltgraphica

Na execução da eonstrucç&o Un estra-

da scrào observadas as condições yc

raes e rsneficaçòcs approvada» por por-

taria do Ministério da Viaçà"- dc de

janeiro dc 1913. as quaes fazem parte

integrante do contrato.II

1 Os trabalhos de omstrucçà" -crão ini-

ciados dentro de 30 dia?, contados da

Observações — .V Estrada rcserva-sc ' data d.t assignatura do contra.",, c: a cs

o direito dc augmentar ate to °|*, a quan- | trada deverá ficai concluída

tidade dos dormentes pedido»* j ,nczcs* contados

^da

11 cs

j O Governo pagará ao contratante em

apólices, papel, dc 5 wl°_ dc juros ao

l anuo, ao par, a importaneia do ctuto da

estrada por stC(õo -dc 10 kilometros.

1* sccçio — Bitola dc tni.u:

Dc Dtvinopolis ;i Porto Real,.

2* secç&o — Li tola dc 1111,0:

Uc Itapcccríca a Formiga

3* sccção — Bitola dc im.o:Dc ledro a Turvo Pequeno..

4* secçào — Bitola dc o.;t>:

Somma total

125.000

60.000

I5.000

225.000

455 * 000

rio:De um me* para ser o fornecimento

contratado, contado da data do rcRÍstro

do contrato pelo Tribunal dc Conta» c

terminará improrogaveimente em 31 dc

dezembro dc 1914. Dentro desses dois li-

mites serão os dormentes fornecidos seminterrupção e de modo que a quantidadefornecida cm cada mez não seja inferior

a oitava parte do fornecimento contra-tado.

Por excesso do prazo marcado parainicio dc> fornecimento, será o contratan-

tc multado em cctn mil reies (100$).successivãmente, até um mez, podendo o

governo 110 fim desse prazo, rescindir ocontrato dc pleno direito, independente

de acção 011 interpellação judicial, re-

vertendo para os cofres públicos a cau-

çào estabelecida para garantia do con-trato, succcdendo o mesmo si até 31 dc

dezembro dc toM, não tiver o contratan-

tc feito o fornecimento contratado.XI — Anteriormente ao dia designado

proporção que forem recebidas inteira-

mente construídas c promptas para o tra-

fego com o respectivo material rodante.

tV

Trimestralmente *c procederá á medi-

çáo proviscr.i dos trabalhos executa-

dos pe'o contratante durante o trimes-

tre e a sua avaliação será feita appli-

cando-sc os preços da tabella propostos

pelo "ontratante

Todo o material fixo c rodante, in-

clusive Mípcrstructura metallica, impor-

tado do estrangeiro, que não conste da

referida tabella. será orçado rin ouro,-

sendo este orçamento previamente sub-

mettido á approvaçào do Governo, bem

como o typo do mesmo material c a fa-

brica cm que deve ser adquirido o mes-

mo.Nenhuma superstruetura metallica se-

rã acceita c incluída em medição si nãu

forem apresentador os cálculos justif:-cativos dc resisteneia.

Para o calculo definitivo do valor, spr-

Secretaria do Conselho Municipal

Edital

O dr. Francisco Atitonio da Silveira, j LjITlctros.

3) que os dormentes tenham compri-

Filho — Ouvidos

nariz, garganta e molostias de so-

nlioras. — Rua 7 dc Setembroii. tia. Das 2 ás 5. Residencial

Conde «Io Bom fim, n. 105.

Dr. Peckolt. — Ouvidos, nariz,

garganta e vias urinarias. — Rua7 dc Setembro n. 63. -— 1" andar.¦— Dc I ás 5 da tarde.

DrConde

Flavio de Moura. — Rua

de Bomfim 484.

Indicador d' A

ADVOGADOS

Dr. J. Fontainha — Parteiro-operador—Telephone 1756—Vil-la — Consultorio: Carioca 52 aomeio-dia — Residencia: Rua Vai-

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Dr.José,

José89.

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Dr. G Hamberger—Consultorio:Rua do Ouvidor n. 181. — A'sterças, quintas e sabbado -, das 8da manhã ás 9 da noite.

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Or. Luiz Antonlno de Souza Ne-

ves Filho — Hua do Rosário

ri. 84.

Or. Muoio Scevola Cordeiro—Rua

do Rosário n. 84.

Dr. J0A0 Victorio Pareto, dr.

J0A0 Vitorio Pareto Júnior e dr.

Flavio José Pareto. Escriptorio :

rua do Rosário 70, Io andar — Te-

lepbone 2.Ü0-'.

Dr. Murillo Fontainha—Io Pro-

motor Publico Escriptorio. rua

(reneial Camara 11. 16, esquina da

rua da Quitanda felophone

11. 5.5.'9 — Residencia L>. Maria-

na u. 135.

Dr. Frederico Sussekind — Rua

iln Ouvidor 61, escriptorio — Rua

19 de Fevereiro 96, residencia.

Dr. Frederico da Silva Souto —

Escriptorio: Ouvidor 61 — ltesi-

dencia: Hua D. Zulmiru 94.

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Rio de Janeiro.

MOVEIS E TAPEÇARIAS

A dinheiro e a prestaçõos pre-ros reduzidos — 63, rua iln Cario-ca, 63.

BANCOS

director geral da Secretaria do Conse-

lho Municipal, etc.

De ordem da Mesa do Conselho

Municipal, faz saber aos niunicipcs

leste Districto. que ttrmina a 12 dc

outubro vindouro o prazo dc trinta

(30) dias. dc que trata o * 4" l'o

art. j8. da Consolidação, que baixou

com o decreto n. $.iôo, dc 8 'dc março

dc 1004. para apresentação dc re

:lamações, modificações t]uc mais

convenientes lhes pareçam, para o

município c para os ** seus in-

teresses relativos ao projccto n. 86,

deste atino, que orça a receita e fixa

despeza da Municipalidade para o

txerclcio dc 1014. proiecto esse que

está -endo publicado. 11a integra, 110"Paiz*, urgão official do Conselho

Municipal.

E, para constar, mandou lavrar o

««•escute edital, que =crá publicado na

imprensa.Secretaria do Conselho Municipal

Districto Federal. 12 de setembro dc

iqy3 — Dr. Francisco Antonio da Sil-

veira, Director Geral.

MINISTÉRIO DA VIAÇAO

Estrada de Ferro Central dj Bra-

sil

Dc ordem da directoria, convido os

interessados a" efícctuarem as cauções

relativas ás propostas de dormentes c

cascalho, acceitas pela mesma directo-

ria até o dia 30 do çorrente mez, sob

pena de ficarem as mesmas proposta;consideradas sem effeito.

Secretaria da Estrada de 1'" rro Cen-

trai do Brasil. 9 dc setembro dc 1913- —

O secretario, José Ricardo d'Albuquer-

que-

Inspectoria Federal das Estradas

Concurso tara preenchimento do cargo

dc desenhista dc Ja elasse

De ordem do sr. dr. inspeetor federal

ias Estradas, interino, faço publico, paraconhecimento dos interessados, que lies-

ta secretaria se acha aberta, das 10 lio-

ias da manha, ás 3 da tarde, por espaço

para a apresentação das propostas, os ! virão as farturas compctentemcnte visa-

concorrentes deverão depositar na the- das das fabricas fornecedoras, accresci-

souraria desta Estrada, em S. João d'Kl- das das despezas romplemcntaro reco-

T\'ey, ou na pagadoria, no escriptorio do j nbecidas jielo tjoverno, não podendo, po

Rio dc Janeiro, a caução de 2 :ooo$ooo,

para garantia da assignatura do respe-

ctivo contrato, lissa caução reverterá

oara os cofrcs públicos, si o proponentenão assignar o contrato dentro do prazo

rém, exceder ao dos orçamentos prévia-mente approvados.

Estes preços serão convertidos cm pa-pcl, applicr.ndo-sc a taxa do cambio da

Caixa dc Conversão, c náo soffrerão

mais alterações por occasião das medi-

ções finaes.

Dr. Júlio do Valle —

Sítembro 29, sobrado.

Rua 7 do

Dr Bel isario Tavora — Oarto-rio do antigo tabellifto Gantanhe-

Dr. José Pinto de Mendonça e da Júnior; funeeiona ti rua doDr. Jorge Dyott Fontenelle — Lis- Ilosp rio 11. iti. pavimento terreo.t*i*iplorio*. r. dos Ourives, 13— l o- i 1'odos l.rul>n!h(js sorfio cxecuta-

Banco Nacional Ultramarino —Si;de em Lls-bôa Filial no Rio deJaneiro : rua da Quitanda, esqui-na da rua da Alfandega — Saquessobre Iodos o~ puizes — Deposi-los ti ordem o a prazo, e todas as - , ... .transai-,-ões bancarias. S1(lüs ao '"spector pelos candidatos ou

Tabella de depósitos* á ordem scus procuradores legalmente constitui

2 com aviso pr. viu j0 60 dias dos c apresentados na secretaria acom-

7 .. .. I . • II7.?/a! » í?: panhados do documentos que provem:. a ptaso l.xo di; ., ttiezes, ¦'<

T; I J Qualidade de cidadão-brasileiro,

di 6 riiezes. i I . cio .) inezes, fja(]e maior de 18 annos e menoro , ; <2 cie i - inezes. (» "j°.

Cc limitadas ité 10 contos, 4 c'|'. ]

Cjjf3 gom procedimento, attestado por

Das 9 li. m. ns 5 li. t. Aos sab- ; autoridade policial do districto em que

| residir o candidato.IV. Capacidade physica, mediante at-

incuto inferior ao exigido, desde que,não excedendo a differença dc io cen-

timetros, todas as outras exigcncias sc-

jam satisfeitas;

4) que os dorruentes tcnliam altura

superior á exigida desde que a diffc-rença não exceda de um centímetro c

iodas as demais condições sejam satis-

feitas. Nas dimensões transversaes não

sc adniittc rcducção;

5) que os dormentes tenham branco,

desde que este esteja, nunca menos dc

50 centímetros das extremidades dosdormentes c não tenha de largura totaldc um e outro lado das faces horizon- Itacs mal» de tres centímetros, nem mais jdc seis centímetros nas faccs lateracs

adjacentes;6) que os dormentes não tenham qui-

nas vivas, desde que seja todo em cerne

e a menor das faces horizontacs nãotenha largura inferior a jo centímetros.

IV — Não serão acceitos mais de

50 "Io dos dormentes dc l* e 2" classe

tolerados dc acçôrdo com a condição

terceira; os de 1* çomo de J* classe e os

dc como dc 3" classe.V. Scrào rejeitados os dormentes que

não puderem ser acceitos cm nenhumadas classes estabelecidas. Serão rejei-

tados os dormentes que tenham sido ex-trahidos de troncos curvos embora este-

jam rectos, apresentando fibras corta-

das transversalmente e os que tiverem

as extremidades rachadas dc modo a

prejudicarem as pregações dos trilhos.

Os dormentes regeitados serio retira-

dos do recinto da estrada pelo fornece-

dor. dentro do <prazo dc uni mez, a con-

tar da data da marcação. Excedido esse

prazo a estrada cobrará por esse mate-

rial a armazenagem respectiva ou lan-

çará mão delle si julgar conveniente-

Os dormentes rejeitados poderão ser-

vir para postes dc cercas, si convier á

estrada pelo preço máximo dc 400 réis,

cada um. tendo preferencia o fornecedor

que propuzer o menor preço. A estrada

não sc obriga a recebei' qualquer quan-tidade dc dormentes rejeitados.

VI. Os dormentes serão depositado-margem da linha cm tra-

de to dias contados da data cm que fõr

expedido convite para esse fim.

Para garantia da execução do cofitra- Termina(ia a e|,rada de ferro c rcc,hi.

to os proponentes acceitos ficam obn- • d dcfinitivamcntc pcIo Governo, sc fará

gados a fazerem as cauções conforme | # me(Jj (inat c conseqüente pagamen-abaixo sc estabelece: |

tQ dcfinitivo.

. . . i O Governo, porém, poderá tomar con-Caução para o fornecimento da 1

^ (llla,qUer trecho para estabelecer•ceçao (70.000 dormentes) 3:ooo$ooo. ? t rom„ ju, conveniente

Lauçao para o fornecimento da 2m | wo fornecimento

sccção (20.000 dormentes) i :<xx)$ooo.

Caução para o fornecimento da 3*secai • (70.000 dormentes) 3:ooo$ooo

rtuçào para o fornecimento da 4*divisão (50.000 dormentes) 2:ooo$uoo.

Caução para o fornecimento da 5*sccção (jo.ooo dormentes) 1 icioofooo.

Coiistrucfão

Cauçfti 1 para o fornecimento da I*

sccção ( uj.ooo dormentes) 5:ooo$ooo.Caução para o fornecimento da 2*

secção (65.000 dormentes) 2:5008000.

Caução para o fornecimento da 3'sccção (òo.ooo dormentes) 2:5oo$ooo.

Caução para o fornecimento da 4*secção (45.000 dormentes) 1:5oo$ooo.

mesmo r;uc não tenha sido feita a medi

ção final.VT

A conservação dos trechos concluídos j

correrá por conta do contratante, como

constructor das obras, ate que sejam re- ,cebidas pelo Governo.

VIT

E' concedido ao contratante o direitodc desapropriar, por utilidade publica, I

tia fôrma das leis cm vigor, os terrenor i

c bcmfcitorias neces-arias á construcção '

da estrada.Para todos os effeitos, c considerada

serviço federal a obra que é objecto da

presente concorrência. Não gosará. po-rém, o contratante dc isenção de di-

reitos aduaneiros para qualquer matéria!

XII — \s propostas serão acceitas por í 1llc l'vcr dc i-nportar.

seções, não sendo recebidas propostasenglobadas. !'ara cada uma das sccçóes

comprchendidas na proposta, o propo-nente fará o deposito da caução corre-

spondente.XIII — Por qualquer infracção das

clausulas do contrato, não sujeitas a

pena especial, podem ser importas aos

contratantes multas até 2 :ooo$ooo c »

dobro nas reincidências, ficando na ter-

ceira multa rescindido o contrato com

perda da caução.

XIV — As propostas deverão declarar

os preços de cada dormente, por classe

VIII

A fiscalização da construcção da cs-

trada dc ferro será exercida pela In-

spcctoria Federa, das Estradas, devendo

o contratante entrar annualmcnte parao Thesouro Nacional com i 1500$ porkilometro dc estrada ou fracção dc u:u

kilometro, por semestres adiantados, pa-ra as respectivas despesas, dc/. dias antes

do inicio do semestre, ficando obrigado

ao juro de rnóra de 0 ü|° ao anno, n j caso

dc ser excedido este prazo.A quota dc fiscalização, bem como as

importâncias despendidas tom as desa-

c bitola, e serão apresentadas em duas I propriações, scríio restituidas ao contra-

vias, sem rasuras ou emendas, sendo a j tante, além da caução dc 20:000$ de que

primeira via sellada. Em qualquer preço j que sc seguir.

não sc admitte fracção inferior a cinco- IX

enta réis. As propostas não poderão ser : Para garantia da fiel execução do con-

apresentadas para a totalidade dos dor- 1 trato, além da caução dc 20 :ooo$ de quementes a fornecer, mas sim por secções j trata a clausula XII, serão retidos 10 "j"

conforme a clausula XII, ficando com- 1 dc cada pagamento, que ficarão deposita-

prehendido que 110 caso do fornecedor dos -omu reforço da mesma caução no

de 30 dias, a contar desta data, a inseri- pof classcs à nlargem da Unha em tra-

pçao para o concu >0 [ . p' fcg0 ou em construcção da E-trada demenfo dc uma vaga de desenhista dc 2 .1, t.... ,t.

classe. . . JOs requerimentos deverão ser diri- |

bados alé ás 7 li. I

TABELLIAES

lephone, D.Í70 Central.

Dr. Tude Soares Noiva — Es-

rriptorio: rua do Rosari1», 103—•

Res. Vicente Souza, o0 (Botafogo)

testado assignado por tres facultativos

e do qual conste não soffrer o candida-

to dc moléstia contagiosa ou incurável.

V. Achar-se vaccinado.

As firmas desses documentos deverão

ser reconhecidas por tabclliào.

O concurso versará sobre as seguintes

Dr. A. J. Peixoto de Castro Ju-

nlor — Escriptorio: Avenida Uíj

Branco, 133 — Telephone, 'i.670.

j =.

dos oont ti maior presteza e cor-1 matérias:recruo. Ne He se eneontriim (odss q} portujuezjas lirmas dos tabelliães e escri-1 t) redacção official:vãos •eceionaes do Dislricto Fe-

j , • eaiii^rarflia e dactylographia;deral e dos listados.— Tel. i.33- d) franccz (leitura, traducção e ver-— Res., Paysandú, 132. são):

c, inglez (leitura, traducção e ver-

são) ;i/) arithmetica c geometria elementar;

relepnone 6.159-Gentral. g) chorographia e Historia do Brasl;

Affonso Deodoro de AlincourtFonseca -Rua ilo Rosário. 81—\

DIVERSAS

Dr. Oscar F. de Freitas. Es- Antiga Casa Mamede — Com-,eriptorio: llua S. Jose n. 8-, so- sortlmento

de artigos parabrado.» as iü as 12 horas ç

tia- fuj„a„|t.«. «irande 1'abriea de Gi-

3 hs o l 1 jlol,fas c

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; ! Eili fie io do Cinema < )• 1 • ;i.

MÉDICOS

h) descnlio linear, topographico de ar-

chitectura c interpretação de plantas,

projectos e cadernetas de campo.

Na secretaria serão fornecidas ao can-

didato as instrucções para o concurso.

Secretaria da Inspectoria Eederal das

Estradas. iS dc agosto de 1913. —Pelo

secretario, o official da secretaria, liei-

tor Bcmardc* de Sousa.

Dr. Eduardo Meirellos. — Doen-c as internas e de creanfas — \ ias

urinarias - Consultorio: rua da

Carioca Residencia i rua

lladdock Lobo iõn.

Dr. Barbosa Roméo dá cônsul-

Ias todos os 'lia* uleis. de I ás í

horas da larib', á rua do Hospício

õ7 Moléstias do pulmão e co-

ração.

Au Louvre — Especialidade:Enxoval- paru noivas e baptisa-dos — Preços baratissimos—Rua

da Carioca, 11.

Eerro Oeste de Minas, arrumado-, de

modo a facilitar o exame e marcação.

Quanto aos depositos á margem da li-

nha em construcção. deverá precederapprovaçào do director quanto aos pon-tos indicados pelo fornecedor. Depois

de marcados, serão os dormentes arru-

mados pelo fornecedor em pilhas de oi-

tenta, não entrando em cada pilha sinão

dormentes de uma só classe e ficando

separado, cm grupos, as pilhas de cada

bitola.VII — O exame e marcação serão fei-

tos mediante requisição do fornecedor

ao engenheiro-chefc da linha, indicando

o ponto c quantidade de dormentes paraserem marcados.

As requisições para marcações deve-

rão ser feitas até o dia io de cada mez,

;iara as recebidas iposteriormcntc ao dia

| 20, não terá o fornecedor direito a re-

clamação se não forem as marcações

attendidas até 31 do mesmo mez, c porisso não servirão de pretexto para rele-

vaçào da multa imposta pela clausula

oitava.•Verificando-se que no ponto indicado

peta requisição não existe o numero de

dormentes da requisição, a importaneia

do salario do pessoal será indemnisada

pelo contratante da respectiva secção de

fornecimento, sendo sua requisição des-

classificada para ser attendida depois

da ultima recebida 110 escriptorio do en-

genheiro-chefe da linha.A marcação dos dormentes será in-

cumhida a um funccionario da estrada e

por ellc pago.A estrada fii-calizará o fornecimento

de dormentes dc accordo com o cadcr-

no de instrucções para recebimento dc

dormentes, a que o fornecedor fica su-

jeito.VIII — O fornecimento total será de

quinhentos e vinte e cinco mil dormou-tes. sendo:

Para as linhas cm trafego

Dr. Barbosa Roméo Filho A\.

Henrique Vulla lares lü sobrado,- Tel. 5 .880.

Dr Luiz Gurgel — Parteiro —

Üonaultono - Largo d" ~ 1 ati-

risco dc Paula n. 25, dn- 3 as ¦>

horas. Residencia : rua, Salsa,Io

Zenha n. ST Telephoii>- 11.

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Dr. Tolomei Júnior — l".-pc a-

lista em moléstia» «la- orianças.

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Jo frutoua Pi rs, -

da necossi-

Estrada d© Forro Oeste dc Minas

Edital dc concorrência para fornccimeit-to de dormentes de madeira de lei,

durai:!.- 1' anno dc IQI4-

Dc orJeia do -r. dr. director. faço

pulilic •. que. na secretaria desta estra-

dn. no escriptorio central, á rua de São

l\ lro 11 S;. sobrado, no Rio dc Janei- 1

r... 1 nu escriptorio da 'inlia.

em S. João jd*El-Rey serão receUdas no dia 10 dc

outubro de 1013. ao meio-dia. propostas .•>ara fornecimento de dormentes dc ma- i ^*tio a Ktbeirao \ crmelno

deira de lei ã Estrada de Ferro Oeste • De Gonçalves Ferreira a Divi-

dc Minas, durante o anno de 1014, nas

seguintes condições:Madeiras c sua classificaria

j) primeira classe. — Jacarandá-ca-biuna. jacarandá rosa. jacarandá-tan. ja-carjudá violeta, i|)ê-tabaCo. -icriira. o!c «

vermelho, ulco-pardo, arocira do sertão

ser o mesmo para mais dc uma -ecção,

a multa constante da clausula XIII será

para cada uma das secções em que não

fòr cumprido o contrato. O proponentefica obrigado á entrega dos dormentes

pelas quantidades c nas secçõcs indiia-

das 11a clausula VIII.XV — No caso do contratante não

entrar mensalmente com a oitava parte jdo fornecimento total contratado, a queé obrigado pelo contrato, a Estrada de

Ferro Oeste dc Minas poderá adquiriros dormentes necessários por conta do

fornecedor, sendo o pagamento feito

com a sua caução c esta reconstituída

pelo contrantante no prazo de oito dias

a contar do av:so fei.., peb chctc dc !i-

nha. sob pena d' rescisão do "titrato.

XVI — Não serão acceitas propostascujos preços excederem os seguintes •

para dormentes da bitola de tm,o, 1*

classe j$joo; 2' classe t$900 e 3' classei$5oo; para os da bitola de o."0. 1 cias-

se i$7oo: 2' classe i$5oo e 3" elasse

tíioo. Os proponentes deverão dar pre-

ços para as tres classes dc cada bitola.

XVII — Nesta concorrência serão

observadas as seguintes disposições:

A questão dc idoneidade dos proponen-tes será examinada e julgada previa-mente antes da abertura das propostas.

As propostas serão abertas e lidas

diante de todos os concorrentes e serão

publicadas 11a integra yitcs de qualquerdecisão.

Em suas propostas os concorrentes de-

vem declarar que se sujeitam a tj Ias as

clausulas e condições do present edital

e devem mencionar os preços que offe-

recem.Não serão tomadas em consideração

Thesouro Nacional.X

Yerificada a fiel execução <lo contrato

dc construcção. será entregue ao contra-'

tante depois do recebimento definitivo

dc ioda a estrada, a canção feita no The-

| souro Nacional para garantia do mesmo

contrato.XI

O governo prorogará o pra/>' estipa-

iado na clausula !T pura a conclusão da

linha, si sobrcuerem casos de força

maior, a juizo do mesmo governo.Finda a prorogação concedida, que não

excederá dc seis mezes. o contratante pa-

gará pelo excesso daqucllc prazo :

200$ por dia até quatro mezes ;

400$ por dia até oito mezes

confiarão 11a Directoria Gcr.;1 de Vi*,

çáo, com ,1 indicação das quantidades d-tr.iKalhos. devendo ser mim pr^fco» e

cripto* por c.Ntciiso c rambeni cm ais*,

rümoi nas coluinnas respectivas da nte

ma relação que, devidamente sellad.<.

acompanhará a proposta.§ 1". 1'ara os demais trabalhos nào

especificados 11a relação impressa aqumencionada, mas que o contratante ser*obrigado a executar por determinação doGoverno, serão adoptados os preço» dcunidade, de accordo com a fiscaluaçào

No ' is.i ile dosaccordo, serão os mes 111

preços fixados por tres árbitros, sendo

dois indicados pclus partes contratan-

tes.Si estes náo chegarem a accordo, a-

colherão o tcrcciro que desempatará.

XV

A caução e a retenção de que trau

a clau-ula IN poderão ser feitas em apo-

lices da divida publica federal c nao vjn-

ceráo juros no caso dc o serem em di-nheiro.

XVI

A fiscalização poderá, sempre que o

erigirem os trabalhos, determinar que o

contratante auginciitc o pessoal c m.itc-

rial. afim de serem estes activados. mar-

cando-lhe o respectivo prazo, que poderáser prorogado a juizo da fiscalização,

incorrendo o mesmo contratante, finda

a prorogação, nas multas previstas na

clausula II quando por falta dc cumpri-

mento daquclla determinação tacs pu-zos forem excedidos.

XVII

A concorrência versará sobre:

111 idoneidade do proponente;b I preço da construcção.

XVIII

O proponente apresentará sua proposta

em duas vias. em envcloppe lacrado,

sobre o qual escreverá: Proposta dc.

(nome do proponente). Das duas vias

só as primeiras serão sclladas. A pro-

posta será junta á relação impressa a

que atlude 11 condição XIV com os pre-

ços dc unidade devidamente cseriptos em

algarismos c por extenso, sem razuras,

entrelinhas ou emendas, e sem condição

fora do edital. A este cnvcloppe reunirá

as provas qnc puder apresentar de sua

idoneidade e o recibo da caução a quese refere a condição XII.

Todos estes documentos serão fecha-

dos cm 11111 segundo envcloppe, igual-

mente lacrado, que será entregue no dia

designado para o recebimento das pro-

postas.Nesse dia, com as formalidades do

costume, scrào abertos todos os envelop-

pes, dcscntranhatidose delles os do-

cumento* de prova dc idoneidade e reu-

nindo-se os cnveleppcs com as propostasdc preços dc unidades, fechadas como se

acharem, cm um incsnío envolucro que,depois de lacrado e rubricado, pelos pro-

I po ti entes que o queiram fazer, ficará de-

i positado 110 Ministério da Viação e

Obras Publicas, -^ob a guarda do director

| geral dc Viação. Dentro dc tres dia? se-I rão publicados pelo Diário Official os no-í mes do* proponentes julgados idoneos

I para o contrato c annniiciadi» o dia paraa abertura das propostas dc preços, sen-

| do nesse dia restituidas aos demais pro-

j ponentes as respectivas propostas fecha

das. como foram entregues.

O goverro reserva-se o direito He

julgar livremente sobre a idoneidade

moral, industrial c financeira dos propo-nentes.

Será previamente nomeada pelo go-verno uma commissão de cinco mem

bros para o exame c julgamento das pro-v.is dc idoneidade cxliibidas pelos prope-nentes.

XIX

A preferencia será dad.i ao concorrente

que apresentar menor preço para a cons-

trucção.F.ssc preço será calculado multiplican-

do-se os volumes ou quantidades quefigurem na relação impressa dc que tra-

ta a condição XIV pelo preço de unida-

des constantes dc cada proposta c som-

mando-se os diversos produetos cncon-

I trados.

Esta somma será o preço da

construcção tão somente para o cffeito

da ci mparação dos propostas c escolha

do proponente.Paragrapho único. Fica expressamen-

te entendido que os volumes e quantidadc indicados na relação impressa servi-

rão apenas para termo dc comparação

das propostas, podendo estes volumes e

quantidades variar para mais ou paramenos, de accordo com as ordens da fis-

calização, ampliando ou restringindo

trabalhos.

XXAs plantas, perfis e mais documentos

ficam á disposição dos proponentes n*

Inspectoria Federal das Estradas.

XXI

Si o proponente acccito deixar dc a-

signar o contrato o governo reserva-seo dircit j dc chamar o immcdiato cm

prcjço 011 abrir nova concorrência.

XXII

Os matcriacs c trabalhadores destina-

1 ;ooo$ por dia, dc dto mezes em diante] dos á , onstrucçáo das obras da estrada

O produeto destas multas será recolhi- terão na Estrada dc Ferro Central do

Brasil o abatimento de 5° °lu sobre as

respectivas tarifas.

XXIIINo dia da assignatura do contracto, a

Inspectoria Federal das F.stradas entre-

gará au contractaatc os documentos con-

ccrncntcs á locação dc toda a estrada dc

ferro, bem como os projcctos dos edifi-

cios, obras de arte, etc.Si não sc realizar a entrega, ficam in-

terrompido- os prazos mencionados na

condição 11, os quaes passarão a ser con-

| tados da data cm que a mesma sc effc-

ctuar.

No caso acima, a entrega poderá s^r

feita por trcchr

quaesquer offertas de vantagens não

previstas no presente edital c as propos- fie ia l o convtas que sc limitarem ao offerecimento dc

qualquer rcducção sobre a proposta mais

barata.Secretaria da Estrada dc Ferro Oeste I

ou jtUcrptllação judui.i'.. cmde Minas, lo de seumbro de 1913 —

dof sclluintM CaioiJ. /•. de Sousa Horto, secretario.

do pelo contratante ao Thesouro Nacio-

nai dentro do prazo dc 10 dias da data

da entrega da guia competente, expedida

pela fiscalização.

Por quaesquer outras Infracções do

contrato, não prev istas, o governo imporá

multas de 2:000$ a 20;uoo$ooo. *

XII

O proponente deverá fazer no Thcsou-

ro Nacional a caução d> 20:000$ para ga-rantia da sua proposta, que nãu será rc-

cebida sinJo á .ista do certificado ou i

recibo da mesma caução

Compete á Dfrtctoria Geral dc Conta-

bilidade passar as guias para esta cau-

íã°- | feita por trechos de 10 kilometcps.A caução de 20*000S. feita na forma XVIV

citada, ficará pertencendo á União, se o ,, .

proponente acccito deixar dc assignar o 0s constante, da tabcl a dc

contrato 110 prazo dc jo dias, contadosjla j

Prc<=os fl"e ílzcr Partc migrante

data em que

do''fôr"ptóli«d'o"no

Diàrla Of- contracto que for assignado. nào poderão

,-ite para esse fim. wf,rcr aheraçao alguma, quer durant.

vtlI a cxecuçau das ohras. quer por occa

secção — Bitola dc om.76;

nopolis c ramaes de Itapccc-rica c Cláudio 2' secção — Üitola dc 0111,76:

Di Aurcliano Mourão a Gon-

çalvcs Ferreira e ramal deÁguas Santas

j* .-ecção — Bitola dc 1111.0:

Directoria Geral de Viação

SEGUNDA SECÇÃO

| Edital dc c&ncorrencia para u coHStru

eçõo da Estrada dc Ferro de Piquete

a Itajubá.I De ordem do sr. ministro, faço publi-

j co que fica adiada para 31 dc outubro^0.000 I corrcnte anno. a concorrência chama-

da por edital de 25 dc janeiro ultimo,

para a construcção da Estrada dc Ferro | IU8

20.000 | ,je piqUctc a Itajubá.

Este adiamento c feito cm virtude da

XIII

O governo poderá rescindir o contrato

de pleno direito, independente dc acçã3cada um

seguinteIo, sc o contratante não começar ou

nào concluir as obras dentro dos prazosmarcados na clasula, U. independente

das multas fixadas da clausula XI ;2'\ si suspender os trabalho» de con-

strucção por mais dc 15 dias, sem con-

sentimento do Governo;

3°. si empregar operários cm numero j Maciel. director geraltã" insufficicnte que demonstre da partedo contratante desidia ou proposito-dcfugir á execução do contrato, salvo oscasos extraordinários c independentes da

ução das obras, quer porsião da medição fmal.

XXV

O governo rcserva-sc o direito dc an-

ntillar a presente concorrência, dccla-

rando-.i sim cffci: .. ea«o unhuma das

propostas apresentadas seja por ellc jul-

gada aeecitavcl, sem que dahi possa re-

SBltur para os proponentes direito a'gum

a qualquer jur.j i,i| indimniração

Directoria Ocral de V iação, uj dc agoa-

to dc j 1 ,t¦ — Affonso ülyccrio l tinha

MINISTÉRIO D. r.*ARINHA

< de •

abrigomi futuro para teusiis nenhuma mensa-

j tapmnoan. sucupira

dc inscripç

¦tidade ....

urante de*

"PI RSI.\ ,.K \>ONAL

>\ no brnm:'

-*o?ooo # ,

. \ IN-

preta Ugitiina. canclla ca;»itáo-mór, páo-Ibrasil, sobrasi'. peroba-rosa. piúma jamarc'la, sapucaia vermelha, páo-ferro,

gonçalo alves;b) segunda classe. — Canclla-prego.

amarella. canclla Ramaes de Bello HorizontePará

;mella->assaf raz. per »b: ¦amarella, ro-icira páo-rosa. carvalho, amorcira, uru*

urana. taruman. tnassaranduba verme*

tarda.

'ibatL»U 1iKtnii

melho, ange*a. araribá-ro-iitanga, cabe-a ou garapa

liil ' ,1a de O.76:

De Divinopolis a Paraopebd..

4* secção — Bitola de tmo:TV C

5* -ccçã ¦ — bit ,1a dc tm,o:

Linha dc Barra Mansa

110.000 de

1 I

vontade do contratante, reconhecido* a

necessidade dc ser alterada a condição ' >u'"' lij t-ovcii»;

111 do mesmo edital | . ' ' 'l *r<vc 'los fa..a.hadore-. |,.r fa.ta

As condições que definitix amente vi- de pagamento. n.i ..jera tomada em • >11-

gorarão para a dita concorrência saa as sideraçao para justificar a p.iralysaçSo® 1 dos trabalhos.

\'erificada a rescisão do contrato, nos

termos das condições precedentes, nenhu-ma indcmniznção será devida ao contra- 1

! tante, além da que corresponder á im- I

; portancia das obras realizadas na» con- I

j diçòes e pelos preços do contrato. Xcstccaso a caução dc 20:000$ c o reforço dc !

que trata a clausula IX reverterão cmI favor da União.

seguintes :

A con :tni.-<;ao da c st rada comjwehcn-

roçada c d estoca mento;

terrapleiia>;cm necessaria á constru-

cção do leito d ', estrada c suas depen-

50.000 1 Jencias:1

,v'. ,,bras Ic arte:ut.rvm I t* f rlffWflHwwiii!

5*. enrocamentos. revestimentos c ou-

20.000 1 trás obras dc consolidação;I 6", assentamento dc material fixo:

2jo.000 I 7°, assentamento da linha telegraphica;

Superintendencia de Portos •

Costas

W lSu AOS NAVEGANTES N. itf

Segunda sccção

Deslocamento da boia ifhnninativa df"*L.spcra".

no porto dc CaMocint, F.S'todo do Ceará.

t)e ordem do sr contra-almirantc

pcrintendentv.de 1'ortos e Costa, avisjaos navegantes que sc acha deslocadade seu primitivo lugar a boia illuminati-va "Fspcra".

no porto dc Camocim. no

EstadcNe>v

doannunciar

opostas devem limitar-setrfços de unidades constaimpressa ijuc os proponer

anindi

en- 11

Page 7: Diroctor: ALCINDO GUANABARA 93, RUA. S. JONÉ, 03 1.676 ...memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1913_01876.pdf · tir á onda baixista que vem trazen-do de vencida até mesmo o credito

A IMPRENSA—Terea-íeipa, 2:1 do Ho lembro (lc 1913

T

BANCO DE ESTADO NAS COLONIAS PORTUGUESAS -Séde em I.T3BOA —

FXTNDADO EM 1864

Capital Esc. 12.000:000$-Réis 36.000:000$000—Realisado: Esc. 7.200:000$ Réis 21.600:000$000-Fundos de

Reserva: Esc. 2.eOO:OOOS Réis 7.800:000$00<>

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tabella de depositos: g grdem l %: ci dM guíso de l ias 4

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autorização do Governo Federal) De 50S000 até Rs 10:000$000, -

4 %

Horário dos serviços de Saques O/O Limitada»; aos sabbaíos das 9 ii. ui. ás 7 li. t.; nos restantes dias úteis, das 9 li. ui. ás 5 h. t.

Superintendencia de Portos e Costa.v

,\\ ISO .NUS NAVEGANTES N. 145

Segunda secção

Restabelecimento da luz da boia illu-

rrrfnativa do Badejo, em São Fran

cisco. Estado de Santa Catha-rina

!>c urdem tio sr. eontra-almirantc-unerintendente dc Portos e Costa?,

-o ans navegantes que se acha res-

tabelecida a luz da boia illuminativa

rl . Badejo, cm £>. Francisco, Estado

Santa Catharina.Segunda ^ecção da Superintendencia

Porto* 1 Costas, H) de setembro dtPelo chcfe ria -ecção, Carlos

Alves de Souza, capitâo-tencntc, ad-

junetu.

Superintendência de Portos eCostas

AVISO VOS NAVEGANTES N. 142

Segunda secção

l'estabelecimento da tus da boia illtimi-

nativa "Kio

Branco" mi entrada da

p irto dc Paranaguá, no Listado do Pa-raiiá.

De ordem do sr contra-almirante su-

perintendente de Portos c Costa, aviso

«os navegantes que se acha restabelc-itia a luz da boia illuminativa

"Rio

Branco", na barra de S E, 11a entrada

Io porto dc Paranaguá, no Estado doParaná.

Segunda secção da Superintcndcncia

dc Portos c Costa, 15 de setembro de19J3. — Carlos Alves dc Sousa, capitão-

tenente, chefe da secção.

Superintendencia de Portos eCostas

SEGUNDA secção

Aviso a.'- navegantes n. 144Reposição da boia sem luz, que assignalu

a Ilage do Camacho" 110 porto deS. /!ra 11 cisco do Sul, listado de San-ta ( a th a riu a.

De ordem do sr. oontra-almirante su-

pc rintendente dc Portos e Costas, aviso1 navegantes que foi reposta no seu

primitivo logar. a boia conica sem luz,

que assignala a "l.age

do Camacho", no>• ,rto de S. Francisco do Sul, Estado de

Santa Catharina.Segunda secçãi • da Superintendencia

di Portos e Costas. 16 de setembro de

Ti)i,l. — Carlos .lhes dc Souza, capitão-tenente, -chefe da secção.

Inspectoria de Engenharia Naval

Concorrência para acquisição de

dois rebocadores para o serviço das

capitanias do Rio Grande do

Norte e Santa Catharina.Pela inspectoria dc Engenharia

Naval sc faz publico, de ordem do sr.

ministro, que o prazo para o recebi-

mento de propostas para o forneci-

mento da- embarcações acima ratn-

cionada- que deveria findar em to de-etembro corrente, fica prorogadopara 18 de novembro proximo futuro,:í t hora p. mi. ,

Qfllrosim dtclara-se que ficamnantidas toda« as clausulas do edital

publicado > iu - dc iulho dc» corrente.,<nno, com seguintes modificações:

Ui rebocadores terão a- dimensões

cesurias para que desloquem joooncla la- no mínimo, com o calado

máximo dc 2111,5, não excedendo o•isiimo de combustível a 800 gram-

nas. por cavallo indicado.Inspectoria d? Engenharia \aval,

" dc -etembro dt 1913. — Albino da

Silva Maia, capitão de corveta refor-in.ido, adjunto.

Superintendencia de Portose Costas

SEGUNDA SECÇÃOConcorrência para o fornecimento dc

oleo mineral e carbureto de cálcio,

para illu minarão dos pharóes e

botas.Dc ordem do sr. contra-almirante su-

pcriiuendente de Portos e Costas, faço

publico que serão recebidas e abertas, nes-repartição; á rua D. Manuel n. 15.

nu dia 8 de outubro do corrente anno,

ao meio dia, propostas para o fome-:mento dc 130.000 litros dc oleo mine-

ral, incxplosivo e 75.000 kilos de car-

bureto de cálcio, destinados ao abasteci-II n; 1 dos pharóes da Republica, durante

' cxcrcicio dc 11(14.

Condiçõesim

olcj deve icr preparado por meiortc ilistillaçôes feita-; em uma tempera-

j'a sen -:\cimente uniforme, com o 1 i: 11

c obter-se um liquido tão homogêneo

quanto posssivel, tendo a composição e

as propriedades desejadas.K' absolutamente inaceitável, a reali-

/ação dessas propriedades por meio de

misturas dc oleos dc diversas naturezas,

por qualquer outro processo indi*

recto, .a\

(J í'li j .1 foruccer será da melhor qua-lidadí. pirftitamwte claro, purificado c

refinado* satisfazendo além disso as se-

. me- condições:Tara o oleo mineral i 11 explosivo, desti-

• ih<1o á illuminaçào conimum dos pha-

1*. ser quasi inodoro na temperatura

d 1 -" centígrados;-•', icr a densidade nunca menor de

0.810 c nunca maior de o.&o, na indi-

> !a temperatura;

,í'. o grão dc inflaniniabilidadc ilc seu

vapor não deverá produzir sinão cin uma

temperatura superior a ;0" centigrados.

3"-O oleo será acondicionado cm vasi-

!' me di- ferro, de fôrma cylindrica, de¦K4pa dc • t\2 millitnetrus de espessura,

om a capacidade dc 45 a 50 litros cada

vasilha.

4*O carbureto de cálcio deve ser de

, erior qualidade, ignitado, poroso c

fahiicado nela clectricidade, c a produ-cçâo, do gaz dc 300 litros para cima

l»or kilogramma. em temperatura de ^1*

« enugrados, e 757, inini, ue

:netric«.

>fu acondicionamento deve -er da

quantidade a fornecer, em tamborea de

ferro, contendo, ioo kilos e outro terçocm tambores contendo 50 kilos, (pesoliquido), rada um, c convenientementeencaixotadot.

5".Da quantidade total de 75.000 kilos

de carbureto 71.400 devem ser cm pe-dra, grandes de 4X8 c 3.000 miúdo dc

3X2,5-6*.

A entrega dos artigos «erA feita porsemestre, devendo a relativa ao i* sc-mestre, isto é. metade do fornecimento,entrar até o dia 1 dc dezembro do cor-rente anno, c a segunda, até 15 dcmaio de 1914. para os depositos das Ilhasdas Cobras, Rijo e Milho.

7*.Com as respectivas propostas, os pro-

ponentes entregarao nesta repartiçãocinco litros de oleo mineral e dois ki-los de carbureto, como amostras, paraserem examinadas.

As experieneias das amostras entre-

gues serão feitas no dia t de setem-liro vindouro, e começarão ás 11 horas

d' manhã, podendo os interessados as-

s 11 r a cilas.

8*O fornecedor pagará a multa de

20 "l" do valor do geníro, no casode demora da entrega, ou 30

°|° noda falta ou rejeição por má qualidade,indemnizando a Fazenda Nacional dadifferença que se der entre o preçoajustado e o por que fõr compradoc não fornecido ou reprovado, salvosi a substituição fõr immediatamcnte |feita por outro da qualidade contra-tada.

9*Os concorrentes para a garantia da

assigtiatura do seu contrato deverãodepositar na Pagadoria da Marinhaa quantia de 1:000$, cuja guia de de-

posito apresentarão no aeto ila entre-

ga das propostas nc^ta repartição.Observações

I*, não serão acccitas as propostas cm

que os signatarios não declararem ex-

pressamente que se sujeitam ao pega-mento das multas acima e mais 10 o|o dovalor provável do fornecimento, si nãocomparecerem na Directoria Geral deContabilidade do Almirantado para assi-

gnar o contrato no prazo dc tres dias.contados daquelle que for retificado peloDiário Official. como determinam variasdisposições do Ministério da Marinha;

2a, conforme o recommcndado em avisodc 1 r dc maio de 1SS0. não serão admitti-das as propostas dos negociantes ou fir-

mas sociaes que não apresentarem do-cumcntos de sua idoneidade;

3°, nenhuma proposta será recebidasem que o respectivo proponente nclladeclare por extenso, ^etn claro algumemenda, entrelinha ou razura. o preço delitro do oleo c do kilo dc carbureto» acon-dicionados como ficou indicado;

4". as propostas serão escriptas com

tinta preta;5". não se receberá proposta alguma

depois do dia e hora designados neste

edital;6a. os documentos de que trata a obser-

vação segunda serão apresentados con-

juntamente com as propostas.Segunda Secção da Superintendencia

dc Portos e Costas. 8 do agosto de 1013—Amttico Ploresta dt Miranda, capitào

dc fragata, chefe da secção.

tNSPECTORIA DE ENGENHARIANAVAL

Pela Inspectoria de Engenharia Na-

vai se faz publico, dc ordem «Io sr. mi-

nistro, une serão recebidas e abertas nes

ta repartição, 110 dia 18 de Novembro

proximo, á t hora da tarde, propostas

para o fornecimento dc dois rebocadores

destinados ao serviço das capitanias do

Porto dos Estados de Santa Catharina

e Kio Grande do Norte, de aeeordo com

us seguintes condições e especificações :I

Os rebocadores terão as dimensões

máximas seguintes:Comprimento entre P]P jom.o

Bocca maxima 4111.j.Calado máximo 2m,5

Sendo que. tanto o comprimento como

a bocca poderão soffrcr pequenas 1110-

dificações sobre os números indicados,

dc modo a estabelecer o deslocamento

úe 130 toneladas cm carga normal de

viagem.II

Tanto o cavernamt, como o chapca-mento do casco e do convés, as antepa-ras, etc. serão fabricados cm aço Sie-¦,nen Martin, c dc modo que a constru-cção dos ditos rebocadores satisfaça ásexigências do I.loyd Rcglfter Inglez,

para a classificação 100 A 1 para cm-

b.ircáção desse genero.III

Terão convés corrido de popa á pròa,e serão dispostos para a navegação em

alto mar com qualquer condição dctempo.

IV

Ambos os rebocadores deverão ter

duas machiiKJs e duas helicc ; as ma-

chinas serão de triplicc expansão e con-

| densaçào por superfície; o consumo de1 combustível não deverá exceder de um

j kilo de carvão, por cavallo hora; a lu-

lirificação dtverá ser automática sob

| pressão; a velocidade dos emboios não

deverá exceder dc.3111,50.V

As machina» deverão na:antir. em

condições normaes de fuuccionamento e

15 toneladas de carvão nas car voei ras. a

velocidade de li (onze) nós por hora,

durante seis lioras dc viagem continua,

quando os rebocadores estiverem em

serviço de simples navegação; quando

em serviço de reboque, de qualquer na-

tare,-a. porém, de peso máximo de i.ckx

toneladas, a velocidade não deverá ser

ir.ferior á cinco nós.V i

A caldeira dc cada rebocador deverá

ser cylindrica, do typo marítimo, para

pressão dc 10 atmospheras e possuir ca-

paridade dc vaporização superior de

30 "l" sobre a vaporização indispensável

para o bom funceionamcnto das machi-

nas motoras e todos os serviços accesso-

rios cm acçáo conjuntaVII

VIIITanto a praça da caldeira como a das

maehinas serão assoalhadas com chapasstriadas dc aço

IXAs carvociras serão dispostas longitu-

dinalniente c transversalmente de modoa envolver a praça das fornalhas e dc- Iverão ter a capacidade conjunta mini- I

ma para receberem 25 toneladas de car-vão commum; serão assoalhados de

pranchõcs dc pinho com om.o7 de es-

pessura.X

Os rebocadores terão todos os dispo-sitivos para a fixação c rapida mano-bra dc cabos dc reboque. 11111 canhão,

para lançar cabos dc salvamento, umabomba dc esgotamento c outra de in-

cendio, ambas com capacidade de 27.01x1litros por hora * todos os accessorios

para conveniente utilização.Estas bombas serão accionadas por

motores independentes.

XIO casco será subdividido, pelo menos,

em cinco compartimentos estanques eas anteparas que limitam inteiramente as

carvoeiras também serão estanques. Oconvés, assim como, em geral, todas as

partes expostas ao tempo serão revesti-

das de tcka; a espessura do revestimen-

to do convés será dc uin,05. No convéshaverá o numero dc agulheiros conve-

niente para rápido recebimento dc car-vão c na borda falsa as disposições dereforço para resistir a grandes golpesde mar c aberturas capazes de fácil cs-

coamento da agua' embarcada.

XIINormalmente, a illuminaçào, tanto in-

terna como externa, será clcctrica; emcasos excepciotiaes, a oleo; a correnteelectrica deverá ser de no volts.

Ambos os rebocadores possuirão umholophotc de 0111,3 de diâmetro e 20 ain-

peres com competente regulamento auto-matico c rheostato.

XU1O governo dos rebocadores deverá po-

der ser feito a vapor ou r mão.

XIVTerão accommodações modestas, po-

réin confortáveis, para quatro homensde convés, dois foguistas, um machinistae um mestre.

XVAvante e a ré serio dispostos tanques

dc lastro afim de ser possível alterar-sc a fluetuação das ambarcações, de ac-cordo com as condições de serviço. Taestanques deverão ter a capacidade con-

junta para cinco toneladas de agua sal-

gada c todos os acecssorios para aspi-ração e sondagem.

XVIOs rebocadores serão fornecidos com

bússola Thompson e mais apparelhosnáuticos, ferros amarras, cunhos, guin-cflos, sarilho para espias e mangueiras 1e mais apparelhos exigidos pelo Boardof Tradc Inglez em embarcações dessanatureza e um salva-vidas de seis metrosde comprimento e um bote de quatro re-mos e, em geral, promptos e apparelha-dos para o mar.

XVIITerão um mastro e páo dc carga ca-

paz de suspender duas toneladas.XVIII

\lém das CNperieneia- finaes de rece-lilmento. tudo o material úc construcção,do ca- o, maehinas e caldeira, deverá sersubmettido a provas pela commissão na-vai 11a Europa, antes dc ser utilizadoe todas as maehinas auxiliares, appare-llios, machinismos e dispositivos serãoexperimentados antes de tia acceitação.

XIXA entrega definitiva dos rebocadores

será feita 110 Rio de Janeiro mediantepagamento final de 150:000$ para cada

um dos rebocadores, ficando incluídasnes .1 quantia todas as despezas dc trans-

porte, s.eguro c experieneias.XX

Os concorrentes apresentarão as suas

propostas devidamente instruídas comdescripçào clara e detalhada, planos cdo*enhos da embarcação, das maehinas,caldeira e mais accessorios. bem como

i5.ta> dc sobresalentes c de objectos deuso diário da guarnição e dos diffcrentesserviços a que sc destinam esses rebo-cadores.

XXI\s propostas deverão ser redigidas em

português e todos os desenhos, planos,indicações de dimensões, volumes, força,etc., deverão ser executados e indicadoscm systema métrico.

XXIICada proposta será acompanhada do

conhecimento de um deposito da

quantia de :ooo$ooo, feito na pa-gadoria da Marinha, que o proponenteperderá em favor da União se deixardc assignar o contrato para o fome-cimento dos dois rebocadorec, de accor-do com este edital e com a proposta,dentro do prazo de 15 dias, contadosda data da publicação pelo Diário Of-

ficial. de ter sido acceita sua proposta.XXIII

A concorrência será julgada de accor-com o art 54. letra F da lei n. 2.2JI,de 30 de dezembro de 1909.

XXIVO governo rc-erva-sc o direito dc an-

nullar a presente concorrcnci... dcclaran-

| do-a sem effeito, caso nenhuma das pro-tostas -ria julgada acccitavel, sem que

desse ac po-sa resultar para os pro-ponenti - direito algum a qualquer re-elamação ou indemnização.

Inspectoria dc Engenharia Naval. J de

julho de 1913. — Albinr da Sitia Maia,

Capitão de corveta refo.'mado. adjunto.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Directoria do Patrimonio Nacional

Fazenda Nacional de Santa Cruz

Por ista directoria. dc ordem do sr. j.! dircctor. -c faz publico pelo presente

edital dc 30 dias, a contar da data

deste, qut foram requeridos o-» afora-mento- dos lote? abaixo.da mesma fa-ztnda I

l.oti n. .t,!. á rua Primeira, com I

7111. o de frente, v r Esmeria Mareei-

| lina de 1 'livtira :

| l.otr n. 33 \. a avenida Carmen.com 41 ". o dc frente, por Luzia Ma-

Existindo beinfiitorias nos lote- in-

dic.idos, são cbnvidados aquelles quetiverem reelamaçõis a fazer contra osditos aforamentoi ou cm relação ásfeitoria- dos mesmos a aprescntal-a-no praso do presente edital, devida-

mente docunif nt idas. não -endo at-

tendido? fóra desse prazo.Primeira Sub-dircctoria do 1'atri-

inonio Nacional, ij dc >cteinbro dc

i<M3. — João Marciano Oliveira daSilva, sub dircctor.

Directoria do Gabinete

De ordem do sr. ministro, faço pu-blico ao- srs. coninierciantes, indus-

triae-, e demais interessados nesta

capital c nos Estados que. ficam pro-to roga d os por 30 dias, a contar des-

ta data. os prazo- marcados 110 edital

de 1 de agosto ultimo, afim dt que osmesmo» senhores possam aipresentaras reclamações a respeito do proje-cto de tar fa- das Alfandegas, teito

pela commissào rtvisora c publicado110

"Diário Official", de 2 do referi-do mez de agosto.

Rio de Janeiro, i dc setembro de1013.— H de Oliveira Júnior, dire-ctor geral.

Recebedoria do Districto Federal

LK ordem do sr. dircctor desta re-

partição, e, de aceórdo com o art. 3°do decreto tt, 9.71-. dc 5 dc fevereiro<le 1887. faço publico que, tendo sidoexonerado do logar dc despachante«lesta repartição o sr. Eugênio da Sil-veira Alves da Silva, os interessadosdeverão apresentar, dentro do prazodt 90 dias a contar da data deste c<Ji-tal, as reclamações que tiverem con-tra o mesmo despachante, relativa-mente ao desempenho do seu cargo,c. findo o prazo referido nenhuma re-clainaçào st rã attendida.

Recebedoria do Districto Federal,15 çlc julho dc 1913. — O sub-directorvnterino da 2" sub-directoria, Fran-cisco de Paula Osorio.

Alfandega do Rio de JaneiroCONTRABANDO

Edital com o prazo de ,?o dias

Pela inspectoria intima-se a queminteressar e teor da decisão que abai-xo se segue, proferida 110 processo dccontrabando de oito pacote- conteu-do lenços, echarucs dc seda c cintoselásticos, apprehendidos 110 porão dovapor nacional "Goyaz",

a 10 de iu-nho deste anno pelo aiudalltt* do

guarda-mór Cario- de lírito Bayma

Belchior.Decisão

Visto e examinado o presente pro-cesso verifica-se do auto dt fls. 4 que110 db 10 le iunho do corrente anuoo ajudante do guarda-mór Carlos deBrito Bayma Belchior apprehcndeu,em aeto de busca, a bordo do vapornacional

"Goyaz". entrado de Buenos

Aire? ncs?*c mesmo dia. oito pacotesque foram encontrados no porão en-tre grande quantidade de saccos defarinha de trigo.

Conforme consta lo termo de fl?. 4e <í v. os oito pacuic:» contem lençosde seda e cintos de algodão c borra-clia. cujo valor official eleva-se a ....i.i8i$ooo. e não -t- acham incluído»no respectivo manife5to ntm em listaou declaração alguma do comman-dante.

Assim é que :

Considerando»que o aeto da diligen-cia foi cffectuado com a assistcnciado respectivo coiiiiiiandantc t tmpre-

gados subalternos da guarda, depoisde ter o immediato do mesmo navioaffirmado que nenhuma declaração ti-

tilia a fazer além das que constavamdo manifesto ;

Considtrando que o- oito pacotesOccultos entre saccos de farinha dctrigo não constam do manifesto e alliforam encontrados sem que o com-mandante tivesse justificado a sua

procedência c indicado seu proprieta-r;o ;

Considerando que o facto consti-tuia um caso de aipprelicnsão comfundamento no paragrapho 3", n. 5do art. 630 da Nova Consolidação dasLeis das Alfandegas ;

Considerando, finalmente, que ini-ciado o processo, o interessado nãoattendeu á notificação feita no

"Dia-

rio Official" pelo edital dc fls. 7 v.deixando correr o processo sem defe-sa e na sua ausência ;

Julgo proccdtnte á revelia do inter-essado. a apprehensáo constante doauto de fls. 4. para todos o- effcitosIcgacs. e sujeito a multa dc metadedo valor official da mercadoria ocommandante do vapor, ChristianoMadson, em virtude do paragraphot° do art. 360 da referida legisla-

çào.Reconheço comu apprehcnsor o aju-

dante de nuarda-mór Carlos de BritoBayma Belchior c como auxiliares os

guardas \genor Kodopiano. Luiz Be-zerra de Oliveira Lima e o marinheiroThimotco José de Lima.

Kxtrahida cópia para os fin- devidos.

puMique-se este aeto.Alfandega do Rio de Janeiro. J de e-

ti libro de 1013—C. H. Carvalho.Gabinete da Mspcctoria. 10 di seten-

br.» de 11)13 — Eduardo X aza mi o <.'*Souza. 3° escripturario.

Alfandega do Rio de JaneiroCONTRABANDO

Edcal co 11 /»»-.! - > dc 30 dias

Dc ordem do sr. inspector. faço pu-b' o. ara oehccini nto do ntcres-:idoou qucfci a? tuas \czl- fizer, do t>r o

abaixo se -egue, !a-de contrabando rela-. marca A X, ns. I ainglez Oropcssa, en-em 20 dc maio do

percmpçêoago-to dc mi' n ¦ c-

rin l?:,-*

neiro da Cunha. 4* escripturario. ser-vindo de escrivão em \ista de nau ter

sido interposto recurso de decisão pro-ferida no presente processo, a fls. 16.

foi pelo mesmo sr. inspector declarado

perempto o direito de recurso da refe-

rida decisão, visto ter decorrido o prazolegal para recurso, passando em julgado

1 meMiia decisão para todos os effcitos

na fôrma do art. Oòj. da nova Consoli-

ilação das Lei* das Alfandegas e Mesas

de Rendas; do que. para constar, lavrei

o presente termo de perempção. que cu.Alfredo Américo Carneiro da Cunha, 4"escripturario servindo de escrivão, as-

signo — Alfredo .tmerico Carneiro da

Cunha.Gabinete da Inspectoria. 25 de agosto

dc 1913 — Antonio dos Reis Carvalho.

3" escripturario.

Alfandega do Rio de Janeiro

CONTRABANDOEdital com prazo de 30 dias

Dt ordem do sr. inspector, faço pu-blico. para conhecimento do inte-

ressado, o teòr do termo dt peretnp-ção lavrado 110 processo dc contra^

bando, relativo a quatro pacotes, sem

marca, sem numero, vindos no vapor

nacional ^"Tocantins", entrado de

Nova-York, cm 19 dt maio deste an-

no e apprchcudidos ipelo ajudante dc

guarda-niór Godofrcdo Coelho Fur-

tado.Termo dc perempção

Aos $eis dias do mez de agosto de

mil novecentos e treze, nesta Alfan-

dega. presente o sr. inspector. con-

ferente Crescentino Baptista de Car-

valho, .conimigo. Eugênio Filho,

guarda, servindo de escrivão, em vis-

ta de não ter sido interposto pelo in-

tertssado recurso de decisão proferi-da no presente processo ás tlls. 14,

foi pelo mesmo >r. inspector. decla-

rado perempto o direito de recursoda referida decisão, visto ter de-

corrido o prazo legal para re-

curso, passando em iulgado a mesma

111a do art. 662. da Nova Consolidaçãodas Leis das Alfandegas e Mesas de

Rendas, do que. para constar lavrei

o presente termo de ptrempção. queeu, Eugênio Filho, guarda, servindo

de escrivão, assigno. — Eugênio Fi-

lho.Gabinete da Inspectoria, 25 de

agosto de 1913.— Antônio Reis Car-

valho, >° escripturario.

Alfandega <1o Rio de Janeiro

INFRACÇAO DO REGULAMENTODE FACTüRAS CONSULARES

Edital, com o praso de 30 diasPela inspectoria. intima-se Haim Le-

rcah, proprietário de duas malas, vindas. omo bagagem no vapor Sirio, entrado a

23 de julho do corrente anno, e appre-hendidas pelo ajudante de gtiarda-mór

¦ Godofredo Coelho Furtado, o teor da

sentença contra cllc proferida por infra-

cção do regulamento das facturas con-sulares.

DecisãoYUto e examinado o presente pro-

cesso, verifica-se a fl- 8 o auto dc ap-

prehensào de duas mala? effectuada

pelo ajudante dc guarda-mór Godo-

frrdo Coelho Furtado, a bordo do vapor

nacional Sirio. entrado neste em jO de

julho ultimo. Pertencem os dons volu-

mes ao passageiro do mesmo vapor

Haim Lereah. que embarcou no portode Montevidéu com destino a esta eapi-

tal, e contém exclusivamente mercado-rias de commercio. ein v cz dc objecto»dc bagagem, como vieram figurando.

Por incidente de saúde pretendeu o

passageiro desembarcar no porto dc Fio-rianopolis. porto de escala, e. neste in-

tento apresentou declaração de come-

rem os volumes objectos sujeitos a di-

rei tos.Mas. reanimado. continuou i viagem

c. muito naturalmente recusou o desem-barque dos volumes.

Esta recusa inspirou suspeita á Inspe-

ctoria da Mfandega dc Florianopoüs,

que. com o louvável fim de acauteiar os

interesses fiseaes. expediu os tclegram-

mas de fls. 4 e 5. bem como o que origi-

tiou 1 carta de fls. 6.

Sob a acção destas prevenções, o aju-

dante de guarda-mór apprehcndeu os

volumes já sob as vistas dos ofíiciaes de

porto, sem comtudo conhecer o teor da

segunda declaração de fls

O facto. de algum modo aproximado

aos que têm occorrido, cheio de do >,

prejudicando os interesses fiseaes pelodesvio de direito- de importação, ficou

mais 011 menos amparado, por circum-

staneias que. constantes deste pro osso,

attenuam qualquer juizo mais severo»

Não ha como duvidar que a condu-

cção de mercadorias em mulas soh o ti-

tulo de bagagem foi por muito tenpc

um disfarce doloso, para o fim de sone-

gar-sc o pagamento dos direitos devidos

e para ao mesmo tempo burlar o art. 2"

do regulamento que. baixou com o de-

creto n. 1.103. de 21 dc novembro dc

1903. conforme deprchende-se clara-

niente da 3a parte do art. 3«io da Nova

Consolidação, de malas, bahús c saccos

dc viagem são os envoltorios proprios

para a conducçâo de bagagem, mas cie

bagagem definida no citado artigo e nos

artigos 16 e 17 das instrucçòes a que se

refere o decreto n. 3.529, de 15 de de-

zembro de i8og.

Portanto, si tacs envoltorios çonH-verem, como no caso presente, exclu-

sivamtnte mercadorias cc c.mimer-

cio, não podem ser classificados ce>-

mo bagagem e as mercadorias não

devem eximir-se á exitfencia do cita-

do regulamento n. 1.103.

A litra C do art. X' H stiprailito re-

gulamento exclue dessa exigencia asLavagens do? passageiros qtie contêm0- biec.os menroiisdo- nos art-.

ifi e 17 das inst.nscv'"'i a >itie acima1-C refén.

l*m a^oio 'b- • vévna.ic >•".r-ièni a j

ordens n. 3^7. publicada 110 "Diário

Official" de 2 de agosto dc 1004. n.

390. constante do "Diário Official"de

27 do mesmo mez e anno. n. 11 paraa Delegacia do Piauliy inserida no"Diário Official" de 31 de janeiro dc1905.

Xo caso presente não é licito pre-valecer a apprehensão. uma vez quea? diversas declarações prévias, ainda

que incompletas, destruíram as su?-

ptita? da intenção de desviar os direi-

tos devidos á lvi 'elida Nacional.Permanecem, porém, as infracçõc-

do artigo 392 da Nova Consolidação cdo artigo 18 das instrucçòe? citadas.de?de que e??a- declarações não ob-decerem restrictamente as exigênciasdo- citados artigos bem como ti doartigo do supracitado regulamento11. 1 .103.

Ti ndo ]>e»r base as razões expendi-I das. julgo improcedente a appreh en-| são do auto dc fls. 8. porém suicito

f <» autoado a multa d » paragrapho 4*do arr. 51 da lei n. 2.719. de 31 dedezembro do anno pa*?ado, cm ciueincorreu por não ttr exibido a factu-ra consular como terminantementeobriga o art. •" do Regulamento dasFacturas C insulares.

Deste aeto recorro ex-uffieio parao exílio. ?r. «Ir. ministro da I*azenda.

por intermedit» da Directoria da Re-ceita Publica - l'ublique-sc. Alfan-lega do Kio dc laneiro. 6 ilc setem-

bro de 191.1. — C B Carvalho.Gabinete da Inspectoria, <) dc sc-

teniliro de 1013 — Eduardo Nazaré-no de Souza .1 escripturario.

Alfandeqa do Rio de JaneiroO >NTR \BANDO

Edital com o praso de 30 diasPela inspectoria intima-se a I. Lcfko-

witz do teor da decisão que abaixo scsegue 110 processo de contrabando detre? malas contendo mercadorias de icommercio, apprehendidas a bordo dovapor inglez Hyron, em 22 de abril desteanno pelos guardas Carlos SebastiãoRodrigues c Maurício Santiago Borges.

DecisãoVisto r examinado o presente pro-

cesso, verifica-se do auto de fls. 6 que110 dia vinte e dons de abril ultimo, os

guardas Carlos Sebastião Rodrigues e

Maurício Santiago Borges appreliendc-ram tres malas que o passageiro I. Lef-kowitz apresentou como contendo suabagagem, transportada pelo vapor inglezByron, entrado no referido mez.

O aeto dos mencionados empregadoscom base no § 3" 11. 5, do art. 630, daNova Consolidação das Leis das Alfan-degas v Mesas de Rendas, ficou plena-mente justificado no correr do processo,pelas drcumstancias aggravantei quemostraram o facto. já pela existência dofundo falso verificado em um dos vo-lumes no aeto do exame, já pela tenta-tiv a de suborno.

B foram, sem duvida, estas circum-staneias que levaram o delinqüente dc-

pois de nova tentativa de receber as ma-Ias pelo requerimento de fls. 4 a deixarcorrer á revelia o processo a despeitode ter sido notificado pelo edital defls. 12.

Assim é que. provado, como está 110

processo de tentativa de lançar em con-sumo mercadorias estrangeiras, sem pré-vio pagamento de direitos de importa-

i Wn «i-Wte". #,roWt,WS»« ,#WMWhfnsão

| constante <fo auto de fl?. para todos os

effcitos Icgacs.Em virtude do art. 641 ila legislação

já citada sujeito o passageiro I. Lef-kowitz á multa da metade do valor damercadoria apprehendida.

Reconheço com direito ao produeto li-

qitido da apprehensáo os dotis referido»

guardas, porém reprovo o alvitre do

que aceitou a proposta, ainda que paramelhor garantir a apprebenilo, porquecomo representante da Fazenda Nacio-uai não é licito usar de artifieios parainduzir alguém, em via de delinquir, a'sggravar a sua situação, maximé de ummodo. que no julgamento, não se possadistinguir a intenção qtn o levou a nãorepcllir o suborno.

Remetta-sc cópia á autoridad.e com-

petente e publique-se.

j Alfandega do Kio de Janeiro. 4 dc

I setembro de 1013 C. B. Car. alho.Gabinete da Inspectoria. 11 de ,ctcm-

I bro dc 1913 — L:, ditar d o Xazarjno de

| Souza, 3" escripturario.

AVISOS MARÍTIMOS

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Brevemente a peça fantastica:"A PUPILLA DO DIABO"

Está cm ensaio o cmpoJgante drama:"O CARRASCO DO REI"

Amanhã: GRANDE FUNCÇAO.

HOJE HOJE

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A revista de Álvaro Péres :

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