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1 Boletim TRAB-PREV-RH em 28.set.2015 Temos de ser a transformação que queremos no mundo. (Mahatma Gandhi) Receita divulga instruções para a substituição do CEI para CAEPF 22 de setembro de 2015 A Receita Federal do Brasil disponibilizou em seu site instruções sobre os procedimentos de substituição do CEI (Cadastro Especial do INSS) para migração para o CAEPF (Cadastro da Atividade da Econômica da Pessoa Física). Em todos os casos, o empregador, se pessoa física, deverá ter o CAEPF, tendo em vista a implantação do eSocial e EFD-Reinf. Acesse as instruções aqui. Fonte: Receita Federal do Brasil Fator Acidentário de Prevenção (FAP) - Cálculo - CNPJ A Resolução MPS nº 1.327/15 , DOU de 24/09/2015, estabelece que o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) da empresa com mais de um estabelecimento será calculado para cada estabelecimento identificado pelo seu CNPJ completo. Fonte: Editorial Cenofisco IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim TRAB-PREV-RH em 28.set.2015

Temos de ser a transformação que queremos no mundo. (Mahatma Gandhi)

Receita divulga instruções para a substituição do CEI para CAEPF

22 de setembro de 2015

A Receita Federal do Brasil disponibilizou em seu site instruções sobre os procedimentos de substituição do CEI (Cadastro Especial do INSS) para migração para o CAEPF (Cadastro da Atividade da Econômica da Pessoa Física).

Em todos os casos, o empregador, se pessoa física, deverá ter o CAEPF, tendo em vista a implantação do eSocial e EFD-Reinf.

Acesse as instruções aqui.

Fonte: Receita Federal do Brasil

Fator Acidentário de Prevenção (FAP) - Cálculo - CNPJA Resolução MPS nº 1.327/15, DOU de 24/09/2015, estabelece que o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) da empresa com mais de um estabelecimento será calculado para cada estabelecimento identificado pelo seu CNPJ completo.

Fonte: Editorial Cenofisco

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Previdência: FAP será calculado para cada estabelecimento da empresa25 set 2015 - Trabalho / Previdência

Através da Resolução nº 1.327/2015 o Conselho Nacional de Previdência Social estabelece que o Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa com mais de um estabelecimento será calculado para cada estabelecimento, identificado pelo seu CNPJ completo.

A Resolução CNPS nº 1.327, de 24/09/2015 foi publicada no DOU em 25/09/2015.

Fonte: LegisWeb - Trabalho e Previdência Social

Empregado Doméstico - Inclusão no FGTSFoi publicada no DOU de 25/09/2015 a Resolução CCFGTS nº 780/15, que regulamenta a inclusão do empregado doméstico no FGTS na forma da Lei Complementar nº 150/15.

Assim, o empregado doméstico, definido nos termos da Lei Complementar nº 150/15, terá direito ao regime do FGTS, obrigatoriamente, a partir de 01/10/2015.

O empregador deverá solicitar a inclusão do empregado doméstico no FGTS, mediante requerimento, que consistirá na informação dos eventos decorrentes da respectiva atividade laboral, na forma definida pelo Agente Operador do FGTS.

Ressaltamos que Agente Operador do FGTS, observada a data definida anteriormente e a peculiaridade dos empregadores e empregados domésticos, deverá regulamentar as devidas disposições complementares, para viabilizar o depósito, os saques, a devolução de valores e a emissão de extratos, entre outros determinados na forma da lei, inclusive no que tange às relações de trabalho existentes a partir de março/2000.

A Resolução CCFGTS nº 780/15 entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 25/09/2015.

Fonte: Editorial Cenofisco

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8 sinais de que a carreira pública não é para você O 7º sinal é decisivo Publicado por Concurseira Determinada - 2 dias atrás

Não é de hoje que cargos conquistados em concursos públicos são concorridos. Mas o projeto de trabalhar para o governo parece estar ganhando cada vez mais adeptos nos últimos anos.

O principal motivo são os altos salários iniciais oferecidos pelo governo, explica Eduardo Ferraz, consultor de carreira e autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” (Editora Gente, 2013).

“A remuneração para profissionais em início de carreira, como advogados ou engenheiros, acabou se tornando muito maior na esfera pública do que na privada”, diz ele. “Isso pode ser muito atraente para quem está começando”.

Ser concursado também é o sonho de quem busca estabilidade - um valor de peso em tempos de incerteza econômica.

Segundo Ferraz, o único problema com todo esse entusiasmo pela carreira pública é idealizá-la. "Algumas pessoas acham que passar num concurso será a solução para todas as adversidades da vida", diz ele.

Infelizmente não é bem assim. Depois de passar por um processo seletivo longo e difícil, o candidato pode descobrir com o tempo que o serviço público é completamente incompatível com a sua personalidade.

Veja a seguir alguns indícios de que o Estado pode não ser o seu empregador ideal:

1. Você gosta de mudanças

A propalada estabilidade dos empregos públicos tem o seu lado B: na maioria dos casos, a rotina do servidor sofre raras alterações. Pelo menos se o referencial de comparação forem os empregos na iniciativa privada. “Não adianta dizer que você ‘enjoou’ de um determinado projeto ou de departamento”, diz Ferraz. “É bem mais difícil mudar de lugar”.

2. Você se motiva por desafios

Segundo Marcus Bittencourt, advogado e professor do Damásio Educacional, a estrutura pesada da máquina pública costuma trazer muitos obstáculos para atingir resultados inéditos e bater metas. Além de assustar quem está acostumado a desafios frequentes, a situação pode trazer o receio de estagnação profissional.

3. Você quer subir rápido na carreira

A carreira pública pode ser muito frustrante para quem tem pressa de chegar ao topo. Isso porque a progressão é tipicamente lenta, demora décadas. "As promoções demoram a acontecer porque dependem de diversos trâmites burocráticos", explica Ferraz.

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4. Você tem necessidade de inovar

De acordo com Rodrigo Lelis, professor do Universo do Concurso Público, a maioria dos empregos públicos abre pouco espaço para a inovação. "Não é um limite tão rigoroso, já que novas ideias para aumentar a eficiência são sempre bem-vindas”, diz ele. O problema é que há um rígido controle burocrático de cada procedimento, às vezes estabelecido em lei, que não dá margem para certas mudanças.

5. Você quer fazer fortuna

É verdade que os salários iniciais são melhores na esfera pública, mas não há limite de renda para os mais competentes nas empresas. Por isso, diz Bittencourt, quem quer ganhar muito dinheiro pode acabar se decepcionando."No fundo, quem procura uma carreira pública deve buscar um significado maior em sua vida profissional, sua missão na sociedade, e não procurar apenas um bom salário”, afirma o professor.

6. Você é muito competitivo

Para Ferraz, há menos espaço “brilhar” e se sobressair aos colegas num emprego público do que na iniciativa privada. “Não adianta trabalhar 12 horas por dia e esperar que você se destacará dos outros por causa disso”, afirma.

7. Você gosta de liberdade

Bittencourt diz que empregos no governo tendem a ser pouco flexíveis. Pessoas que buscam liberdade para agir e rapidez para fazer as mudanças acontecerem se dão melhor na iniciativa privada.

8. Você odeia burocracia

Se processos longos e engessados existem até em empresas privadas, que dirá em instituições governamentais. Pensada como forma de dificultar a corrupção, a burocracia é uma característica indesviável do serviço público. Por isso, diz Ferraz, se você não lida bem com “papelada”, é bom repensar sua inscrição no próximo concurso.

Se ainda assim você sonha em ocupar um cargo público, mas sente perdido na hora de estudar e frustrado com seus resultados, conheça o livro gratuito que o Ex-Defensor Público Gerson Aragão disponibilizou com dicas valiosas para quem vai prestar concurso. Aproveite e Baixe Gratuitamente o Livro Clicando Aqui.

Fonte: Exame (Claudia Gasparini)

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Cabe ao funcionário provar que foi coagido a assinar a própria demissãoEm análise aos autos, a turma constatou que a única prova da coação ao reclamante era seu próprio depoimento pessoal.Fonte: TRT2 (SP) - Tribunal Regional do Trabalho da 2ª (Segunda) Região - São Paulo

Em recurso analisado pela 11ª Turma do TRT da 2ª Região, o funcionário de uma lanchonete teve negada sua solicitação para considerar nulo o próprio pedido de demissão, alegando ter sido coagido a assinar a dispensa. O acórdão, relatado pelo desembargador Ricardo Verta Luduvice, afirmou que “o vício de consentimento invalida o ato da parte coagida, mas, para tanto, deve haver prova inequívoca, pois se trata de exceção à regra.”

Em análise aos autos, a turma constatou que a única prova da coação ao reclamante era seu próprio depoimento pessoal. Dessa forma, não havia suporte probatório (provas documentais e orais) para a alegação, sendo, nesse caso, fundamental tal base por se tratar de um ônus do autor do pedido.

E, para fundamentar a decisão, o desembargador-relator usou como base o artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que diz: “A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”. E citou também o artigo 769 da mesma CLT e o 333, I, do CPC.

Diante dessa situação, a 11ª Turma manteve a sentença do juiz de origem (85ª Vara do Trabalho de São Paulo) e considerou o pedido de demissão válido.

Na mesma peça, foram analisadas ainda questões relativas à jornada de trabalho, unicidade contratual, integração das gorjetas à remuneração, entre outros pedidos.

RESOLUÇÃO CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - CC/FGTS Nº

780 DE 24.09.2015 D.O.U.: 25.09.2015

Regulamenta a inclusão do empregado doméstico no FGTS na forma da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015.

O Presidente do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 4º do Regimento Interno deste Colegiado, aprovado pela Resolução nº 320, de 31 de agosto de 1999, e tendo em vista o art. 5º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, o art. 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e o disposto no art. 21 da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, e

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Considerando a necessidade de garantir o direito ao FGTS dos empregados domésticos no âmbito de seus contratos de trabalho, por meio do estabelecimento de critérios e condições,

Resolve, ad referendum do Conselho Curador do FGTS:

Art. 1º O empregado doméstico, definido nos termos da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, terá direito ao regime do FGTS, obrigatoriamente, a partir de 1º de outubro de 2015.

§ 1º O empregador deverá solicitar a inclusão do empregado doméstico no FGTS, mediante requerimento, que consistirá na informação dos eventos decorrentes da respectiva atividade laboral, na forma definida pelo Agente Operador do FGTS.

§ 2º O Agente Operador do FGTS, observada a data definida no caput e a peculiaridade dos empregadores e empregados domésticos, deverá regulamentar as devidas disposições complementares, de modo a viabilizar o depósito, os saques, a devolução de valores e a emissão de extratos, entre outros determinados na forma da lei, inclusive no que tange às relações de trabalho existentes a partir de março de 2000.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MANOEL DIAS

EMPREGADO SE RECUSA A ENTREGAR A CTPS - O QUE A EMPRESA PODE FAZER?

Sergio Ferreira Pantaleão

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é um documento obrigatório para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário.

O art. 29 da CLT dispõe que todo empregado é obrigado a apresentar no ato da admissão, ao seu empregador, a CTPS para que nela seja anotada a data de admissão, o valor e a forma de remuneração e as condições especiais de trabalho (se houver), podendo, para tanto, ser adotado sistema manual, mecânico ou eletrônico de anotação.

Prazo 

O prazo para que o empregador realize estas anotações, contado da entrega da CPTS pelo empregado, é de 48 horas, seja para admissão, anotação de férias, transferências, promoções, demissão ou qualquer outra anotação que se fizer necessária, sob pena de indenizar o empregado em um dia de salário por dia de atraso, consoante o que dispõe o Precedente Normativo 98 do TST, além da multa administrativa que poderá ser aplicada pelo MTE.

Daí a importância em se comprovar, contra-recibo e com assinatura, a data do recebimento da CTPS pelo empregador e a data e horário de entrega da mesma ao empregado, de forma a cumprir o estabelecido pela norma trabalhista eximindo-se de qualquer requerimento futuro por parte do empregado.

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Entretanto, a CLT também prevê (art. 2º) que o poder diretivo na relação contratual de prestação de serviços é prerrogativa do empregador, ou seja, se de um lado a legislação lhe atribui os riscos da atividade econômica, por outro lhe concede o poder de dirigir a sua atividade da forma que melhor convier, desde que não pratique atos com o intuito de desvirtuar ou fraudar os direitos previstos pela legislação específica e pela Constituição Federal.

Assim, se um empregado se recusa a entregar a CTPS no ato da admissão para que sejam feitas as anotações devidas do registro contratual, o empregador poderá, de imediato, cancelar sua contratação, atribuindo a outro candidato aprovado nos testes, o direito ao vínculo empregatício.

Este ato praticado pelo empregador está em total consonância ao estabelecido na CLT, pois ao requerer a CTPS para o empregado, está agindo de acordo com a prerrogativa de seu poder diretivo, bem como comprovando que o empregado é quem está violando o estabelecido na CLT, primeiro porque a entrega da CTPS para registro é uma obrigação e não uma faculdade e segundo, por descumprir a ordem do empregador.

Isto poderá ocorrer, inclusive, durante a vigência do contrato de trabalho, em que o empregador solicita a CTPS para as devidas atualizações e não é atendido pelo empregado.

Tal atitude pode acarretar advertência verbal ou formal, suspensão em caso de reincidência e até demissão por justa causa, quando se verifica a intenção do empregado em obter vantagem que normalmente não teria se o registro fosse feito no momento devido.

É o caso, por exemplo, do empregado que é selecionado para ser contratado pela empresa no decorrer do recebimento do seguro-desemprego e deixa de entregar a CTPS na data de admissão para que, no momento do saque, não tenha o benefício negado por haver registro de vínculo de emprego na carteira.

Outra situação também se comprova quando o empregado, comunicado da demissão na data limite do vencimento de um contrato de experiência, se nega a entregar a CTPS para ter seu contrato de trabalho prorrogado e assim, obter os benefícios de um desligamento por prazo indeterminado.

Se o empregado foi comunicado do desligamento no prazo do vencimento do contrato (experiência ou determinado) e na mesma data lhe foi solicitado a entrega da carteira profissional, o empregador poderá fazer o desligamento normalmente, pagando seus direitos no prazo estabelecido pela legislação (em dinheiro ou depósito em conta corrente), recolhendo os encargos no prazo devido e aguardar a entrega da CTPS pelo empregado para fins de baixa.

Se decorrido mais alguns dias o empregado não comparecer para dar baixa na carteira profissional, o empregador poderá comunicá-lo (via AR ou telegrama com cópia) que está aguardando para fazer a devida anotação.

Neste caso a empresa não terá nenhuma penalidade, pois seguiu todos os procedimentos estabelecidos pela norma trabalhista, tanto na comunicação do desligamento quanto no pagamento dos direitos decorrentes do vínculo empregatício. Quando o empregado comparecer a empresa fará a anotação normalmente informando a data de saída que consta no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho - TRCT.

Uma situação específica para que o empregado tenha o direito à admissão na empresa sem a entrega da CTPS é a prevista no §3º do art. 13 da CLT, o qual estabelece que, nos locais em que não há a emissão da carteira profissional, o empregado poderá trabalhar por até 30 dias sem o devido registro, desde que a empresa conceda ao recém-contratado, tempo necessário para comparecimento ao posto mais próximo para sua emissão.

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Nota: é importante ressaltar que a justa causa depende dos elementos para sua constituição, quais sejam a gravidade, atualidade e a imediação.

Sergio Ferreira Pantaleão é Advogado, Administrador, responsável técnico pelo Guia Trabalhista e autor de obras na área Trabalhista e Previdenciária.

Atualizado em 21/09/2015.

Prorrogação de jornada e implantação de banco de horas em condições insalubres exigem autorização prévia do MTENesse caso, a prorrogação de jornada só poderia ser realizada com prévia licença do Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos do artigo 60 da CLT, o que não ocorreu.

Fonte: TRT3 (MG) - Tribunal Regional do Trabalho da 3ª (Terceira) Região - Minas Gerais

No recurso examinado pela 7ª Turma do TRT-MG, uma empresa de engenharia e comércio não se conformava em ter que pagar a um ex-empregado as horas extras relativas às 7ª e 8ª horas trabalhadas em turnos ininterruptos de revezamento. Isto porque, segundo alegou, havia autorização do trabalho em turnos de 8 horas e implementação de banco de horas em Acordo Coletivo de Trabalho.

No entanto, o juiz convocado Cleber Lúcio de Almeida, relator do recurso, decidiu manter a condenação imposta na sentença. É que o reclamante trabalhava em ambiente insalubre. Nesse caso, a prorrogação de jornada só poderia ser realizada com prévia licença do Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos do artigo 60 da CLT, o que não ocorreu.

Em seu voto, o julgador lembrou que o artigo 7º, inciso XIV, da Constituição da República estabelece jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. Embora esta existisse, a questão é que o reclamante exercia atividades insalubres.

Uma Súmula do TST, a de nº 349, dispunha que a validade de acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho. Mas ela foi cancelada. De acordo com o magistrado, a partir de então a negociação coletiva não pode mais afastar a aplicação de norma cogente. Principalmente quando se trata de saúde e segurança no trabalho. Portanto, deve ser observado o artigo 60 da CLT, que condiciona prorrogação da jornada em ambientes insalubres à prévia autorização pelos órgãos de fiscalização laboral."Em se tratando de atividade insalubre, a prorrogação de jornada de trabalho, seja a título de compensação de horas, seja a título de trabalho extraordinário, depende de autorização prévia

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do Ministério do Trabalho e Emprego, a quem competiria fazer um exame local, o que não ocorreu",destacou o relator. Ele citou ementas de decisões do TST no mesmo sentido.

A Turma de julgadores acompanhou o voto, para, negando provimento ao recurso, confirmar a sentença que considerou nulas a prorrogação do turno ininterrupto de revezamento para 8 horas e a implantação do banco de horas, condenando a reclamada ao pagamento das horas trabalhadas a partir da 6ª diária, como extras.

INSS – Pagamento da Primeira Parcela do 13º Salário23/09/2015

A primeira parte do 13º salário começa a ser depositada a partir da próxima quinta-feira (24) junto com o pagamento dos benefícios da folha de setembro. O pagamento começa a ser depositado para os segurados que recebem até um salário mínimo e possuem cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito.

Quem ganha acima do mínimo começa a receber a partir do dia 1º de outubro. Os depósitos seguem até o dia 7 de outubro.

Por lei, têm direito à gratificação os aposentados, pensionistas e segurados da Previdência que estão recebendo auxílio-doença. Aqueles que possuem benefícios assistenciais (LOAS) não têm direito ao 13º salário.

O extrato de pagamento de benefício com os valores que serão depositados pode ser visualizado pelos segurados na página da Previdência Social.

O Extrato de Pagamento é um documento que comprova a renda dos beneficiários da Previdência Social, apresentando de forma detalhada os valores pagos no mês corrente.

EMITIR EXTRATO

Os bancos também disponibilizam este serviço nos caixas eletrônicos, bastando utilizar o cartão e a senha que já utiliza para receber o benefício.

A segunda parte do abono será creditada na folha de novembro que começa a ser depositada no dia 24 de novembro e segue até o dia 7 de dezembro. O desconto de Imposto de Renda, incide somente no pagamento da segunda parcela da gratificação.

Fonte: MPS – 22/09/201

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JORNADA DE TRABALHO 12 X 36 - CONTROVÉRSIAS E OS RISCOS DE PASSIVOS TRABALHISTAS 

 Clóvis Alberto Leal Soika

A tão polêmica escala 12 X 36 (doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso), que por vários anos suscitou diversas interpretações, atualmente podemos afirmar que esta escala de trabalho é amplamente utilizada em diversas categorias.

Assim, podemos concluir que é constitucional o pacto laboral, previstos em acordos ou convenção coletiva de trabalho, para a adoção desta jornada de trabalho pelas empresas.

Entretanto, as empresas devem estar atentas a extensão além da 12ª hora de trabalho, bem como quanto ao trabalho a ser realizado com as chamadas “dobras de escala” e a supressão do intervalo intrajornada, o que acaba descaracterizando em alguns casos essa espécie de jornada de trabalho.

Observamos que diversas decisões judiciais tem sinalizado que esta escala de trabalho é mais benéfica ao trabalhador, sendo indeferido na maioria das ações, nos diversos Tribunas Regionais, o pagamento como hora extra a partir da 8ª hora diária ou 44ª semanal, costumeiramente pleiteadas pelos reclamantes, dependendo de cada caso concreto.

Há de se tomar muita cautela ao estender a jornada de trabalho do empregado para além da 12ª hora, pois esse seria um motivo para se comprovar a “quebra da escala”, o que consequentemente provocaria o pagamento como hora extra a partir da 8ª hora laborada.

Existem casos específicos que são permitidas tais prorrogações, desde que sejam por poucos minutos (aproximadamente até 1 hora), e que não ocorram com frequência durante o mês. E ainda, com provas substanciais para aferir tais necessidades.

Um exemplo para esta situação é quando o empregado que fará a “rendição”, ou o contra-escala, chega atrasado ao seu posto de trabalho que não pode ficar descoberto. Isso acontece muito no caso dos empregados que exercem a função de vigilante.

Outra situação para a qual as empresas devem estar atentas é com relação ao “intervalo intrajornada”, previsto no artigo 71 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada obriga o pagamento total do período correspondente, e não apenas dos minutos suprimidos, devendo ser indenizada a hora (cheia), com adicional de 50% no mínimo, sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Tal previsão está amparada no que estabelece a Súmula 437, item 1, do Tribunal Superior do Trabalho – TST.

Observamos que as jurisprudências dos Tribunais divergem a respeito desse tipo de situação quando ocorridas no pacto laboral. Alguns Tribunais Regionais entendem que mesmo havendo a supressão total ou parcial, se as horas foram devidamente pagas com o adicional de 50% de forma integral (ainda que concedidos alguns minutos), e se tal condição estiver prevista em norma coletiva de trabalho, tal situação NÃO acarreta a “quebra de escala”.

Em contraponto, outros Tribunais Regionais entendem que mesmo com a previsão em norma coletiva e ainda que haja o pagamento correspondente como “hora extra” com o adicional mínimo de 50%, tal condição ocasiona a tão temida “quebra de escala”, restando configurada assim a prestação habitual de horas extras, ensejando a descaracterização do regime 12 X 36, acarretando o pagamento como hora extra a partir da 8ª hora diária.

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Ainda, nesses casos, o entendimento de alguns Tribunais Regionais são de que quando a jornada praticada for superior a 6 horas de trabalho, a concessão do intervalo é norma cogente, e, portanto, se trata de “direito indisponível” de observância obrigatória pelas diversas categorias profissionais, o que impossibilita pactuação diversa, ainda que previsto em Convenção Coletiva de Trabalho.

Outra situação que provoca muita discussão é o trabalho realizado em escala 12 X 36 nos domingos e feriados.

Entendemos que o trabalho realizado nos domingos não acarreta o pagamento de hora extra em dobro, visto que será compensado em dia seguinte imediatamente posterior.

Por outro vértice, a própria escala 12 X 36 proporciona que em uma semana, o empregado irá laborar durante 3 dias e na outra semana, durante 4 dias. Tal situação, por si só, já demonstra que este empregado terá pelo menos dois domingos por mês para repouso, conforme previsto no artigo 67 da CLT.

Porém, no caso dos feriados trabalhados, após muitas decisões contraditórias, o Tribunal Superior do Trabalho editou em 2012 a Súmula 444, colocando fim a essa discussão a qual assim estabelece:

“É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados”.

Entretanto, diversas empresas não indenizam as horas laboradas nos feriados com o adicional de 100%, sob o entendimento que por “analogia”, se equiparam aos domingos laborados, contrariando entendimento pacificado pelo TST.

Assim, os empregadores devem ficar atentos e cientes do passivo trabalhista que vai sendo acumulado ao longo do pacto laboral, quando estabelecido o regime de trabalho em escala 12 X 36.

Clóvis Alberto Leal Soika, é Consultor e Advogado Trabalhista.  Atualizado em 22/09/2015.

Atestado Médico sem CID pode ser recusado? Publicado por Informativo Trabalhista - 3 dias atrás

Situação corriqueira ocorre quando o empregado, por motivo de doença, falta justificadamente ao trabalho e ao apresentar o atestado médico no RH da empresa, para sua surpresa, este é recusado pelo empregador, sob o argumento de não haver a indicação do Código Internacional de Doenças, o tão famoso CID.

Na maioria das vezes, essa situação é prejudicial ao trabalhador, na medida em que aquele dia de trabalho será computado como falta injustificada e, consequentemente, haverá desconto em holerite no fim do mês.

Mas a empresa pode recusar atestado médico por falta de indicação do CID?

Atestado Médico x Exigência de CID

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A Resolução 1685/2002 do Conselho Federal de Medicina, que normatiza a emissão de atestados médicos, determina que a indicação do diagnóstico – CID – só deve constar no documento, caso expressamente autorizado pelo paciente.

Para o TST, em recente julgamento, é direito do trabalhador a proteção de informações pessoais relativas à sua saúde, pois se trata de direito fundamental à intimidade e privacidade, com previsão no artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal.

Além disso, o atestado médico possui presunção de veracidade relativa, a qual pode ser investigada mediante instauração de inquérito policial e representação ao Conselho Regional de Medicina.

Portanto, a recusa de atestado médico, para fins de abono de falta, sob argumento de que ausente o CID que motivou a ausência do trabalhador, trata-se de exigência descabida, que viola a intimidade do trabalhador, até mesmo passível de reparação por danos morais.

SAIBA QUAIS SÃO AS FRAUDES MAIS COMUNS PRATICADAS POR DEVEDORES EM PROCESSOS

TRABALHISTAS 

 Fonte: TST - 16/09/2015 - Adaptado pelo Guia Trabalhista

Ser demitido depois de anos de serviço na empresa não é uma sensação nada agradável para um trabalhador. Mas o pior para um vigilante foi saber que, após a demissão, a empresa não iria pagar as verbas trabalhistas referentes aos mais de 30 anos de serviço.  "Na hora de receber a quitação, não houve a quitação! O importante era receber o dinheiro", lembra.

A empresa onde o vigilante trabalhava prestava serviços de vigilância e limpeza para órgãos públicos da União e do Distrito Federal. Quando declarou falência, sem pagar as verbas trabalhistas, os mais de mil e duzentos empregados procuraram a Justiça do Trabalho. Atualmente, os litígios estão em fase de execução, etapa em que se cobram as dívidas trabalhistas depois da condenação ou acordo judicial.

A arrecadação dos recursos para pagar esses trabalhadores tem sido feita pela venda direta de imóveis do grupo empresarial.  A estratégia é uma tentativa para acelerar o procedimento de execução. Durante a investigação para penhora, o advogado, que representa parte dos empregados demitidos, identificou uma tentativa de fraude por parte da empresa para evitar a execução trabalhista: "Os imóveis com os quais a empresa estaria permutando só têm um valor de R$ 22 milhões, ou seja, a empresa está se desfazendo de um bem de R$ 40 milhões por outros, que somados, dão R$ 22 milhões. Isso despertou a nossa curiosidade e suspeitamos que houvesse indício claro de fraude à execução", conta o advogado.

De acordo com o coordenador da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista, juiz Homero Batista, essa alteração do patrimônio é bastante frequente. "Às vezes a empresa nem está tão mau, mas esconde um pouco de dinheiro e, de repente, se declara falida porque a falência gera alguns benefícios para o falido, como o perdão de algumas dívidas e prazos diferenciados. Isso é um subterfúgio utilizado", explica o juiz.

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Fraudes comuns

São vários os tipos de fraudes identificados em processos em fase de execução na Justiça do Trabalho. Além da venda e a transferência de bens para terceiros, é frequente o sócio da empresa que foi réu na ação passar os bens ao ex-cônjuge ou familiares, que nem possuem renda própria para aquisição. 

Mas, quando é identificada a fraude na fase de execução, o próprio juiz pode anular o acordo patrimonial, como destaca o advogado Hugo Leal: "Ele desconsidera aquele acordo patrimonial e faz com que aquela massa patrimonial volte ao bem do devedor pelo princípio da despersonalização da ação do empregador. Eles conseguem, através da realidade daquilo que se verifica no campo fático, alcançar também as pessoas que seriam proprietárias desses bens".

Também são consideradas formas de fraude à execução a remessa de dinheiro dos devedores ao exterior e até a realização de arrematações fraudulentas em leilões judiciais, quando o devedor tenta adquirir o próprio bem, a um valor baixo, usando os chamados laranjas. Quem comete fraude à execução pode responder criminalmente na Justiça Comum. Na esfera trabalhista, o devedor fica sujeito a multa de 20% por ato atentatório à dignidade da Justiça ou litigância de má-fé.

Combate às fraudes

Estima-se que 70% dos processos trabalhistas em fase de execução ainda não foram solucionados. Grande parte devido à dificuldade de localização de bens dos devedores. 

É por isso que a Justiça do Trabalho utiliza alguns sistemas de informação, como o Bacenjud, que interliga a Justiça a informações bancárias, o Infojud, que permite aos juízes o acesso ao cadastro de contribuintes na base de dados da Receita Federal e o Renajud, que une o Poder Judiciário e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para localização de veículos. Além disso, por meio de um acordo de cooperação técnica com a Procuradoria Geral da República, magistrados de todos os Tribunais Regionais do Trabalho têm acesso ao Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias, o Simba.

Para ajudar a combater fraudes à execução trabalhista, há ainda o trabalho da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista e dos Núcleos de Pesquisa Patrimonial nos TRTs. De acordo com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Barros Levenhagen, o combate a fraudes na execução não é dever apenas do juiz. Essa medida deve ser feita, também, antes do processo ser encaminhado à Justiça: "O juiz lança mão de todos esses instrumentos, mas é importante que o advogado o auxilie, faça levantamentos, descubra, por exemplo, se há laranjas, ou seja, pessoas que receberam bens para evitar a execução".

Para o advogado Jonas Duarte, "o Judiciário Trabalhista brasileiro é um dos que mais persegue o cumprimento da execução até porque ele tem o poder de agir de ofício com mais força do que tem o juízo cível". Exemplo disso é o resultado do trabalho dos servidores e magistrados do Juízo Auxiliar em Execução, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, para julgar os mais de cinco mil e duzentos processos contra a extinta Vasp, que antes de decretar falência, em 2008, não pagou as verbas trabalhistas dos empregados. 

O ex-presidente da Vasp, Wagner Canhedo, chegou a ser condenado e preso em 2012 por crime de apropriação indébita e, em 2013, por fraude fiscal. Também foram identificadas fraudes nas execuções trabalhistas. Mesmo assim, juízes do TRT da 2ª região conseguiram garantir aos trabalhadores da Vasp o primeiro alvará com valores indenizatórios.

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Previdência aperta controle sobre benefícios O governo preparou um conjunto de medidas de reforço no controle dos benefícios da Previdência Social que deve garantir uma economia de R$ 8 bilhões em 2016. A estimativa de impacto das medidas já foi incluída no projeto do Orçamento enviado ao Congresso Nacional do ano que vem, mas o Ministério da Previdência ainda não anunciou oficialmente a estratégia.

Essas medidas são independentes da proposta de reforma das regras da Previdência que está sendo discutida pelo Fórum da Previdência e que não têm ainda data de encaminhamento aos parlamentares.

A lista das medidas, a qual o Estado teve acesso, é encabeçada pela alteração do processo administrativo de atendimento do beneficiário do INSS para liberar mão de obra da perícia para fazer revisões em benefícios concedidos.

O governo prevê ainda reavaliação dos benefícios por incapacidade temporária com duração superior a três anos. A estratégia inclui tratativas junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que juízes fixem data para cessação do benefício. Hoje os benefícios temporários concedidos por demandas judiciais não estão sujeitos a revisão.

O governo também fará reavaliação dos benefícios por invalidez com foco em alguns grupos. Por lei, a reavaliação não pode ser feita com beneficiários em idade superior a 60 anos. As medidas atingem o chamado Benefício de Prestação Continuada de assistência social.

Esse benefício consiste em pagamento mensal de um salário mínimo a idosos com mais de 65 anos de idade e a pessoas portadoras de deficiência, de qualquer idade, que comprovem ter renda per capita do grupo familiar inferior a 1/4 de salário mínimo. Em dezembro de 2014, o benefício atendeu a 4,13 milhões de pessoas idosas e com deficiência, com valor total de R$ 36,17 bilhões. Em 2015, estão previstos R$ 41,5 bilhões para atendimento de mais de 4,3 milhões de beneficiários.

O governo vai proceder uma revisão dos benefícios para evitar concessão indevida. Será atualizada a renda do beneficiário para verificar o enquadramento no critério de pobreza. Também será feito um pente-fino, com cruzamento de bases de dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Serão analisados casos em que há reversão de deficiência.

O CadÚnico é um instrumento de coleta de dados e informações com o objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda existentes no País, para incluí-las nos programas sociais do governo federal. É a porta de entrada para 20 programas sociais, tais como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica entre outros.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apontou também a previdência rural e o seguro defeso como pontos que devem ser revisados. Em rápida entrevista ao Estado, Levy afirmou que a equação previdenciária “não fica de pé” no formato atual. Para o ministro, as alterações feitas pela Medida Provisória 665 – que restringiu o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro defeso – foi quase um paliativo.

O ministro levantou questionamentos sobre a sustentabilidade da Previdência Social, que deve ter em 2016 um rombo de quase R$ 125 bilhões. Segundo ele, em poucos anos, o governo passou a gastar R$ 3 bilhões com o seguro defeso, benefício pago a pescadores em período de reprodução das espécies. “Não sei exatamente qual a contribuição da pesca no PIB, mas R$ 3 bilhões para proteger os estoques de peixe é um número significativo”, disse, ressaltando que “não é evidente” que o mecanismo garante a proteção efetiva aos peixes. Segundo Levy, apesar de o pagamento do benefício rural corresponder a

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aproximadamente um terço do total gasto, esse tipo de trabalhador corresponde a só 9% da população ativa do País.

A área econômica avalia como essencial o encaminhamento de medidas para a reforma da Previdência. A reforma não terá efeito no curto prazo, mas é um importante sinal de sustentabilidade das contas públicas no médio e longo prazos. O governo pretende com a recriação da CPMF usar os recursos arrecadados para a Previdência com uma “ponte” até que a reforma tenha efeito.

 

Estadão

Contrato de Experiência – Cuidados que Devem ser Tomados – Regime de Compensação24/09/2015

Na realização do trabalho o empregador poderá estabelecer jornada de trabalho mediante acordo de compensação de horas, ou seja, acrescer a jornada de determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas horas sejam configuradas como horas extras.

a) Contrato de experiência que termina na sexta-feira, sendo que a empresa trabalha em regime de compensação dos sábados:

A empresa que trabalha em regime de compensação deve pagar na semana do término do contrato de experiência, as horas trabalhadas para a compensação do sábado como extras, ou dispensar o empregado do cumprimento da referida compensação durante a última semana;

A compensação do sábado fará com que o contrato de experiência se transforme em contrato por prazo indeterminado.

b) Contrato de experiência que termina no sábado:

O contrato de experiência que termina no sábado não dá direito ao empregado de receber o domingo, pois desta forma passa a ser contado como de prazo indeterminado.

c) Contrato de experiência que termina em dia que não há expediente:

Quando o término do contrato de experiência ocorrer em dia que não há expediente deve ser pré-avisado ao empregado, no último dia trabalhado, que deverá comparecer no primeiro dia útil ao término, no departamento pessoal da empresa para recebimento das verbas rescisórias.

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19 erros que podem estragar suas decisões O 18º erro é um motivador, mas também muito perigoso.

Publicado por Coruja Concurseira - 5 dias atrás

Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?

Provavelmente não. Desde o que você vai comer no almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma mais correta ou sensata.

1 - Efeito Âncora: As pessoas confiam demais na primeira informação que ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.

2 - Heurística: As pessoas superestimam a importância das informações que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um cenário completo dos malefícios do fumo.

3 - Popularidade: A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes reuniões são improdutivas.

4 - Suporte de Escolha: Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às vezes.

5 - Aglomeração: Essa é a tendência de ver um padrão em eventos aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que o vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma rodada de vermelhos.

6 - Confirmação: Nós tendemos a prestar atenção somente em informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que descobriu o contrário.

7 - Conformismo: As pessoas favorecem evidências anteriores a novas evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento antigo” de que o planeta era plano.

8 - Informação: A tendência de procurar informações quando elas não afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas podem às vezes fazer predições mais precisas.

Os 'segredos' das 6 principais bancas concurseiras revelados

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9 - Efeito Avestruz: A decisão de ignorar informações negativas ou perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo, os investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante uma fase ruim do mercado.

10 - Resultado: Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.

11- Superconfiança: Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades, o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são mais propensos a cometer esse erro do que leigos, visto que são mais convencidos de que estão certos.

12 - Efeito Placebo: A simples crença de que algo causa de fato um efeito em você. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.

13 - Pró-inovação: Acontece quando o proponente de uma inovação supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.

14 - Recência: Pesar as últimas informações mais fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.

15 - Saliência: Se concentrar nas características mais facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente de carro, que é muito mais provável.

16 - Percepção Seletiva: Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas

17 - Estereotipagem: Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No diaadia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer julgamentos sem informações reais.

18 - Sobrevivência: Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por exemplo, você pode pensar que ser aprovado em concurso é fácil porque não ouviu muitos exemplos de concurseiros que falharam, mas apenas dos que foram bem sucedidos.

19 - Risco Zero: Seres humanos amam a certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores.

Quantos erros desses não cometemos no dia a dia de preparação para concursos? Para evitar cometer esses erros você precisa estar alinhado com o seu planejamento e seguindo sua estratégia de estudos. Por esse motivo, o livro de técnicas e estratégias para concursos do ex-Defensor Público Gerson Aragão pode te ajudar muito na sua preparação. O livro está sendo disponibilizado gratuitamente pelo Autor neste link. Baixe agora mesmo.

Via Business Insider

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Funcionários do setor de telemarketing relatam série de abusos Operadores denunciam assédio moral, exploração, humilhações por não cumprir metas e escala para funcionárias engravidarem. Publicado por Warley Oliveira - 4 dias atrás

No ramo de serviços, o setor de telemarketing é o que mais cresce no Brasil. Em três anos, a oferta de postos de trabalho mais do que triplicou.

“A empresa vai te trazer metas irreais, que não existem”, diz uma ex-operadora.

Já são 1,5 milhão de trabalhadores. “São metas absurdas, são abusivas demais”, diz uma ex-operadora.

Ao todo, 64% deles têm entre 18 e 29 anos. “É uma pressão tão forte que você não consegue administrar”, diz uma ex-operadora.

Quando você precisa do telemarketing, o único contato é com a voz do profissional ao telefone. O Fantástico foi saber o que acontece do outro lado da linha.

“Para mim, era um conto de fadas. Aquelas mesas com computadores, aquelas cadeiras boas de sentar”, afirma uma ex-operadora.

O entusiasmo da ex-operadora virou desilusão nove meses depois de ser contratada para o primeiro emprego. A voz dela começou a falhar.

“Eu iniciava a jornada de trabalho com uma voz, uma hora e meia depois, eu estava rouca. Quando eu saía do trabalho, eu estava sem voz”, relembra.

Ela descobriu que estava com dois nódulos nas cordas vocais e foi afastada do atendimento ao público. A ex-funcionária conta que passou a ser ridicularizada na empresa. “Lixo. Eu fui apelidada de lixo”, conta.

E afirma que as agressões vinham dos chefes dela. “Foram oito meses de choro. De choro, de choro, de choro”, diz a ex-operadora.

Ela procurou ajuda psiquiátrica. Tinha desenvolvido síndrome do pânico. “Eu tinha medo de dormir. Quando o sono vinha, eu mesmo me despertava com medo de dormir e ter os pesadelos, ter os sonhos com aquele ambiente de trabalho no qual eu vivi”, relembra.

Em uma festa para o diretor da empresa, a operadora foi obrigada a encher centenas de bexigas. “Teve um dia que, de uma só vez, eu enchi 300 bolas. Não tinha bombinha, eu enchi na boca”, conta.

“Um supervisor cortou meu cabelo”, conta outra operadora.

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O Fantástico encontrou outras histórias de humilhação, como a de uma mulher que diz ter sido agredida por não cumprir as metas. “Ele voltou para mesa dele e jogou o cabelo no lixo”, afirma.

As vítimas preferem não mostrar o rosto, porque ainda trabalham no setor e temem represálias.

"Todas aquelas pessoas, todos aqueles olhares e principalmente, o que mais marcante ficou foi a risada dele depois de ele ter cortado meu cabelo", diz a operadora.

“Eu parei de amamentar o meu filho aos cinco meses por causa do antidepressivo. Eu tinha pavor mesmo de ir trabalhar”, conta outra operadora.

Outra operadora conta que, durante a gravidez, teve uma infecção urinária porque a empresa controlava o tempo de ir ao banheiro. “Você tem cinco minutos para ir no banheiro”, conta.

Cinco minutos era o tempo total, em um expediente de seis horas.

Fantástico: Você grávida, com vontade de ir ao banheiro, qual era a orientação que te davam?

Operadora: Não. Segura.

“A minha gerente montou uma planilha e organizou uma escala onde as funcionárias deveriam engravidar pela ordem”, diz uma ex-operadora.

Uma escala de gravidez. Acontecia em uma empresa em Minas Gerais. “Quem fosse engravidar teria que avisar com seis meses de antecedência”, conta a operadora.

A prioridade na escala de gravidez era para mulheres casadas e sem filhos. Depois, as casadas que já tinham filho. As solteiras não podiam nunca. “No meu caso, eu era casada e já tinha um filho, então eu não poderia ter outro. Eu tinha que esperar quem não tinha ter filho primeiro”, afirma a operadora.

Mas a funcionária queria o segundo filho. Ela entrou na Justiça contra a empresa, a BrasilCenter, e foi indenizada. Em email ao Fantástico, a BrasilCenter explicou que a escala de gravidez foi um ato indevido de uma gestora que não está mais na equipe.

Quase 80% dos operadores de telemarketing são mulheres. A procuradora do Ministério Público do Trabalho diz que em muitas empresas são comuns essas interferências abusivas na vida pessoal das funcionárias.

“Não é só escala de gravidez, não. O empregador quer controlar o ciclo menstrual da mulher porque, quando ele souber que ela está no período fértil, eles falam: 'olha não esqueça que você está em sua semana fértil. Essa semana você não pode ter relações'”, diz Renata Coelho, procuradora do Ministério Público do Trabalho.

O advogado da ex-funcionária da BrasilCenter acompanha outros casos na Justiça.

“Um supervisor, por não ter levado a sua equipe a bater a meta, foi colocado no eles chamam de dinâmica motivacional, colocaram uma roupa de prisioneiro nele. Uma outra funcionária se vestiu de policial militar, e colocaram ele de quatro na frente da equipe inteira”, conta Nélio Gouvêa Almeida Martins, advogado trabalhista.

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Restrições de horários, invasão de privacidade, assédio moral. Todas as situações relatadas à reportagem do Fantástico têm sempre o mesmo motivo: forçar os funcionários a atingirem as metas.

Fantástico: O que é mais importante? Satisfazer o cliente ou bater a meta?Operadora: Bater a meta.

Preste atenção no que outra mulher revela - ela trabalha no setor de retenção de uma empresa de telemarketing. De dez clientes que querem cancelar um contrato, ela só pode fazer um cancelamento. Os outros nove clientes, ela é obrigada a reter.

“Nove têm que ficar, essa é a meta. Se não ficar, você perde a sua meta, você não ganha dinheiro, você é perseguido o tempo inteiro pela empresa, você vai ser o patinho feio da equipe”, revela a funcionária

Para evitar que nove em dez consumidores consigam o que querem, vale tudo.

“Aquele funcionário certinho, que atende tudo muito bonito, atende o cliente bem, trata o cliente bem, não consegue bater meta. Se você falar com muita clareza, de forma detalhada e explicada para o cliente, você não vai reter absolutamente nada”, conta a funcionária.

Fantástico: Então a orientação é confundir?

Funcionária: De forma induzida, sim.

A empresa onde ela trabalha é a Contax. A mesma empresa em que trabalhava a operadora que teve o cabelo cortado. E também a que desenvolveu síndrome do pânico.

Procurada pela reportagem, a Contax respondeu, em nota, que não teve conhecimento, pelos canais de comunicação da empresa, de nenhum dos acontecimentos citados. E afirmou que vai apurar todas as denúncias, dizendo que elas estão em desacordo com os princípios da empresa.

A funcionária que só tinha cinco minutos para ir ao banheiro trabalhava na empresa Almaviva. Também por nota, a Almaviva negou que estipule tempo de uso dos sanitários.

Um projeto de lei que regulamenta as condições de trabalho em telemarketing foi apresentado em 2007 e ainda aguarda o parecer da Câmara dos Deputados em Brasília.

“Nós chamamos hoje os telecentros de senzalas modernas, porque os trabalhadores não têm direito nem a ir ao sanitário”, afirma Joselito Ferreira, Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações

“É um ambiente completamente permeado de assédio, de violência, de constrangimento e de muito sofrimento”, diz Ana Soraya Vilas Boas, Fundacentro Ministério do Trabalho e Emprego.

Mostrando o rosto, outros operadores confirmam o sofrimento do lado de lá do telefone.

"Pausa banheiro: 5 minutos. Almoço: 20 minutos", diz a operadora de telemarketing, Elaíne Souza.

“O que você treina, o que você recebe a todo momento é que você tem que manter o cliente a qualquer custo”, diz a operadora Bruna Peleteiro.

“Você entra em uma empresa com sonhos e você sai traumatizado”, relata a operadora Dóris Queirós Vieira.

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“Nós falamos, às vezes, da importância da primeira infância. Eu costumo comparar com a importância do primeiro emprego. Então, ele está ali, no primeiro trabalho, cheio de expectativas e de repente ele pensa: 'isso é trabalhar?' Isso não é trabalho, isso é castigo. O prazer do trabalho, a dignidade pelo trabalho, o valor do trabalho, às vezes, nunca mais vai conseguir ser desenvolvido nessa pessoa, dependendo da situação que ela se submeteu ou que ela viu outra pessoa se submeter nesse ambiente”, diz a procuradora Renata Coelho.

Fonte: G 1

Que ter mais foco? Aprenda agora com essas 6 dicas A 5ª dica eu nunca tinha contado para ninguém. Publicado por Coruja Concurseira - 4 dias atrás

Você provavelmente conhece alguém que trabalha “pra caramba” mas fica escorregando nos resultados? Vive estressado mas não faz o que deveria fazer e nunca está satisfeito?

Talvez você até mesmo se identifique com pessoas que se comprometem com metas e prazos, batem no peito que vai entregar o resultado esperado e se sabota durante todo o percurso. Isso acontece porque as pessoas estão tendo resultados medíocres e se conformam com isso, o que acaba se tornando uma verdade para ele.

Imagine que você é 100%, e ao longo do dia precisa se dedicar a realizar 5 tarefas ao mesmo tempo. Numa simples matemática, se você fizer bem as 5 tarefas (ao mesmo tempo, lembre-se) você será 20% em cada uma delas.

Agora vamos partir do princípio que quando você faz mais de uma coisa ao mesmo tempo, você se torna 40% menos produtivo e o seu QI diminui cerca de 10 pontos. Será que vale a pena ser "multitarefa"?

Vivemos numa geração em que precisamos de um esforço fora do comum para fazer apenas uma tarefa por vez. E além disso, é preciso muita dedicação para conseguir realizar seus projetos nos prazos atingindo todas as metas propostas.

Pensando nisso, separei 7 dicas para você ser mais produtivo:

1 - Nunca comece o dia lendo e-mails. A não ser que você seja obrigado a fazer isso por causa do seu trabalho, como por exemplo, suporte ou atendimento ao cliente. A caixa de e-mails é a lista de prioridades das outras pessoas, e não a sua!

2 - Trabalhe em apenas 4 prioridades por dia. Já está mais que comprovado que se você tem 5, 6 ou 10 iniciativas, você não consegue fazer nenhuma! Aliás, se você tem 10 prioridades, você não tem prioridades!

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Liste 4 prioridades por dia e use toda a sua energia para realizá-las no período da manhã. Os dias de hoje são extremamente dinâmicos, deixe para ver o telefone, e-mails, retornar ligações, serviços de banco e coisinhas de rua no período da tarde.

3 - Faça uma atividade por vez. Como disse no início do artigo, ser multitarefa é uma sabotagem para a sua produtividade. Nosso cérebro não consegue processar mais de uma atividade por vez. Você provavelmente vai dizer que é impossível fazer só uma atividade por vez por causa das inúmeras interrupções e distrações que aparecem no decorrer do dia. Procure se reeducar no que se refere a perder o foco com essas distrações (WhatsApp e Facebook são campeões em distrair concurseiros).

4 - Desabilite as notificações do celular. E isso inclui os sons, a vibração, luz e tudo mais. Cada interrupção quebra completamente sua linha de raciocínio.

Imagine que você está dirigindo a 100Km/h numa estrada, e de repente você freia e para completamente o carro. Aí volta a acelerar até chegar a 100Km/h novamente, e depois, para de novo. Isso é o que acontece com o seu cérebro quando você fica tendo essas interrupções. Até ele “pegar no tranco” de novo, demora em torno de 2 a 3 minutos.

Imagine então se você for interrompido (ou se deixar interromper) uma, duas, dez ou até mesmo vinte vezes por dia. Quanto tempo você vai ter desperdiçando ao longo do dia, da semana, dos meses? Pense nisso.

5 - Use fone de ouvido. Eu confesso que já usei o fone de ouvido para não ser interrompido pelos meus colegas kkkkk (#quemnunca?), mas acabei descobrindo ser uma poderosa ferramenta de concentração.

Na verdade demorei para me acostumar pois no começo eu tinha a sensação de que estava sendo mal educado com as pessoas, mas vi que era uma maneira de fazê-las respeitar o meu momento de concentração.

Depois de algum tempo, tomei o hábito de escutar músicas clássicas (no YouTube tem umas playlists ótimas de 2 a 3 horas de música para estudar/relaxar/concentrar). Usar o fone de ouvido se mostrou uma poderosa ferramenta de concentração. Claro, se você ouvir as músicas certas.

6 - Deixe sua mesa sempre limpa. A bagunça à sua volta reflete o seu estado interno, e o contrário também, pois quando você não está com as ideias alinhadas, geralmente o seu ambiente de estudos é uma completa bagunça.

É muito mais fácil você gastar alguns minutos organizando sua mesa para depois organizar suas ideias do que o caminho contrário. Mas na hora de organizar a mesa, lembre-se que ter muitos post-its, anotações, celular, tablet e etc. Espalhados pela mesa aumentam suas chances de perder o foco e se distrair.

Organização e foco andam de mãos dadas com o planejamento, se você está se preparando para um concurso e não sabe por onde começar, recomendo que você baixe (grátis) este livro digital de técnicas e estratégias para concursos públicos do ex-Defensor Público Gerson Aragão. Tenho certeza que vai te ajudar muito, assim como me ajudou a melhorar minha preparação para concursos. Clique aqui para baixar.

com informações de hypescience. Com

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Direito a intervalo na digitação depende de condições laboraisNa inicial, a trabalhadora, que exercia a função de chefe de serviços, alegou que passava toda a jornada digitando ou utilizando uma calculadora.

Fonte: TRT1 (RJ) - Tribunal Regional do Trabalho da 1ª (Primeira) Região - Rio de Janeiro

A 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) negou provimento ao recurso ordinário interposto por uma empregada do Bradesco S.A. que argumentava fazer jus ao intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados por atividades de digitação. Os desembargadores consideraram que a bancária não comprovou realizar atividades exclusivas de digitação ou permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para ter direito ao pleito.

Na inicial, a trabalhadora, que exercia a função de chefe de serviços, alegou que passava toda a jornada digitando ou utilizando uma calculadora. Dessa forma, realizava movimentos e esforços repetitivos. O Bradesco S.A., por sua vez, sustentou que a empregada nunca foi digitadora e jamais exerceu as funções de caixa ou atividades de mecanografia, datilografia e cálculos de forma constante ou ininterrupta. A empregadora argumentou, ainda, que as funções da profissional eram de chefia e controle de tarefas dos seus subordinados, sendo suas atividades diversificadas.

O caso foi julgado no primeiro grau pela juíza do Trabalho Raquel Pereira de Farias Moreira, na 30ª VT da Capital. A magistrada entendeu ser improcedente o pedido. De acordo com a sentença por ela proferida, a empregada não se enquadrava nas hipóteses previstas no item 17.6.4 da NR-17 do Ministério do Trabalho e Emprego ou do artigo 72 da CLT, que dispõem sobre as condições laborais da atividade de processamento de dados. A bancária recorreu da decisão.

No segundo grau, a relatora do acórdão, a juíza convocada Claudia Regina Vianna Marques Barrozo, observou que a própria empregada admitiu não exercer de forma contínua e exclusiva a atividade de digitação. Em um dos seus depoimentos, a trabalhadora relatou que, "como chefe de serviços, fazia digitalização, conferência de documentos e cheques, enviava e-mails para as agências e somava cheques utilizando a máquina de calcular".

Diante desse quadro, a relatora concluiu que a empregada não fazia jus ao intervalo pretendido "por não provado que sua atividade se restringia à inserção de dados em sistema de computador". A 8ª Turma do TRT/RJ seguiu o voto por unanimidade.

Nas decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, são admissíveis os recursos enumerados no art. 893 da CLT.

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Petições com erros de português, é melhor evitar... Bem, dizem que esse é um conselho para o bom líder, mas em se tratando de petições judiciais, nem uma coisa, nem outra deve acontecer.

Publicado por Abr Jurídico - 4 dias atrás

Bem, dizem que esse é um conselho para o bom líder, mas em se tratando de petições judiciais, nem uma coisa, nem outra deve acontecer. As petições não são o lugar apropriado para desabafos, demonstrações de descontentamento, dar broncas, humilhar advogados, partes e nem serventuários da Justiça ou até mesmo tecer elogios, por mais merecedores que possam ser os destinatários de tais “observações”.

As decisões judicias são a ferramenta para o juiz ‘dar o direito’; é através dela que a prestação jurisdicional é materializada. Além disso, trata-se de uma peça judicial formal que deve obedecer a requisitos legais, tanto quanto uma petição inicial. Não é nem de longe uma medida socioeducativa como a destacada na foto.

Tomemos a imagem como exemplo. Um magistrado que se presta a este “papelão”, ou quer chamar atenção para si ou também lhe faltam algumas aulas, tanto quanto para os advogados, conforme sugestão. Passando dos limites, um magistrado pode ser alvo de uma representação na Corregedoria de Justiça e até mesmo de uma ação indenizatória.

Ainda usando como exemplo a imagem, deve o magistrado, juiz, desembargador ou ministro, encaminhar o ‘incidente’ à Ordem dos Advogados do Brasil e solicitar providências.

Veja o que diz a OAB a respeito. A Lei 8.906/94 dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil:

“Art. 34. Constitui infração disciplinar:

XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional.”

Artigos 35 e seguintes dispõem sobre as penas. Vale conferir.

Os Tribunais de Justiça lançaram em 2013 o projeto Petição 10, Sentença 10, que tenta reduzir o tamanho das peças de advogados, promotores e juízes para acelerar a prestação jurisdicional. Trata-se de um incentivo e não uma obrigação de respeitar o limite de 10 páginas para as petições e sentenças, com vistas a uma análise mais célere pelo juiz.

É claro que o número de páginas vai se adequar ao caso concreto. Algumas demandas requerem mais aprofundamento em suas teses e por isso não há necessidade de atropelar a defesa de um caso em detrimento dos trabalhos. É apenas um incentivo, uma campanha pela conscientização, não só sobre ecologia, economizando papel, mas também sobre a sintetização e clareza nas redações feitas nas petições e decisões, evitando-se textos desnecessariamente longos e repetitivos.

No meu escritório usamos o selo sempre que possível, como na imagem acima.

MAIS DICAS!

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Mantenha um padrão estético quanto ao tipo e tamanho da fonte, configurações de página, recuo de linha etc., em todas as petições do seu escritório. Isso ajuda também a criar uma identidade visual; construa uma marca e trabalhe para que ela seja respeitada.

Cabeçalho e rodapé. Dados do advogado ou do escritório devem constar do rodapé para facilitar o contato pelos servidores e advogados da parte contrária. Aviso importante: tenha um e-mail personalizado e profissional. Não use endereços eletrônicos gratuitos como @hotmail, @gmail, @bol etc. Veja mais sobre dicas de marketing jurídico no nosso ebook. Solicite-o através [email protected].

CUIDADO com o Ctrl-C + Ctrl-V! E sem comentários…

Escreva por extenso sem abreviações: CPC, CDC, V. Exa., art. Etc. Demonstram preguiça. Seja caprichoso!

Considere usar ‘autor’ e ‘réu’ para denominar as partes. Existem as terminologias adequadas para cada tipo de processo. No entanto, se houver dúvidas e estiver com pressa, use tais expressões genéricas e não erre; porém, nunca use ‘suplicante’ e ‘suplicado’, pois são termos inadequados. Reclamante e reclamado devem ser guardados para a área trabalhista.

As petições devem ser redigidas em terceira pessoa. ‘O autor requer’, ‘o réu concorda’, ‘o autor possui um documento’ etc. Portanto, não use conjugações na primeira pessoa do singular e nem do plural.

Enfim, lembre-se de que as petições judiciais devem manter um padrão culto da língua portuguesa, por isso, leia e escreva bastante. Não deixe de treinar nas aulas práticas, se você, leitor, for um estudante de Direito.

Espero ter contribuído de forma positiva para mais uma ação em favor da valorização da advocacia e do Advogado de Valor!

Fonte subsidiária: http://www.advogadodevalor.com.br/

Devidamente compensada

Hospital tem que pagar o dobro da hora para técnica que fez plantão no feriado23 de setembro de 2015, 7h30

Um profissional que preste serviço, nos feriados, em regime de plantão de 12 horas trabalhadas por 36 horas de descanso e não é compensado com folgas deve ser remunerado em dobro por esses dias. A decisão é da 26ª Vara do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que condenou um hospital a recompensar nesses termos uma técnica de enfermagem.

Empregada em um hospital, a reclamante disse que trabalhava nos feriados e que não recebia folgas posteriores para compensar ou o pagamento dobrado por esses dias. Assim, pediu que a entidade fosse condenada a lhe pagar a remuneração correspondente ao trabalho nos dias de descanso.

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O caso foi examinado pela juíza Laudenicy Moreira de Abreu, que acolheu o pedido da trabalhadora. Ela afastou a tese do hospital de que a natureza da jornada nesse regime de plantão exige o trabalho em feriados e, por isso, excluiria o direito do trabalhador ao pagamento em dobro ou à compensação pelo trabalho nesses dias. De acordo com a magistrada, o direito ao repouso nos feriados é assegurado por norma legal (artigo 8º da Lei 605/49), de cumprimento obrigatório, sendo irrenunciável pelo trabalhador, ainda que por meio de norma coletiva.

A julgadora explicou que, apesar de a Constituição Federal valorizar e reconhecer as convenções e acordos coletivos de trabalho (artigo 7º inciso XXVI), a flexibilização da legislação trabalhista somente é permitida nas estritas hipóteses autorizadas na Constituição. E, conforme ressaltou, não há previsão legal possibilitando a flexibilização, via negociação coletiva, do direito do trabalhador ao repouso nos feriados nem mesmo em relação àqueles que estão sujeitos à jornada especial de 12 x 36 horas.

"O direito ao repouso em dias de feriados é assegurado por força do artigo 8º da Lei 605/49, tratando-se de norma de ordem pública e de caráter cogente e irrenunciável", frisou a magistrada. Ela ponderou ainda que esse entendimento já se encontra consolidado na Súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho, que reconhece a adoção, em caráter excepcional, da jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, desde que prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, assegurando, expressamente, a remuneração em dobro dos feriados trabalhados.

Com esses fundamentos, o hospital foi condenado a pagar à técnica de enfermagem o valor correspondente à remuneração dobrada pelos feriados trabalhados e não compensados com folga, conforme foi apurado pelo controle de ponto. Em razão da habitualidade da parcela, foram deferidos seus reflexos no RSR, 13º salários, férias com 1/3 e FGTS. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-3.

Processo 01449-72.2014.503.0105

Revista Consultor Jurídico, 23 de setembro de 2015, 7h30

Atividade constrangedora

Funcionário será indenizado por ter de rebolar e cantar em prática motivacional23 de setembro de 2015, 15h03

A prática motivacional instituída por uma rede de supermercado na qual os empregados eram obrigados a participar coletivamente do grito de guerra conhecido como cheers, cantando, batendo palmas e rebolando, gerou R$ 3 mil de indenização por dano moral a uma funcionária que se sentiu ofendida com a situação. A empresa recorreu da condenação, mas a 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso.

A condenação foi determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) diante da constatação de que os trabalhadores que se recusassem a participar do ritual eram constrangidos a realizá-lo sozinhos na frente dos demais empregados e clientes, o que caracterizaria assédio moral.

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Não é a primeira vez que a rede é condenada por constranger funcionários com esse tipo de atividade. Em 2011, a empresa foi obrigada   a pagar , além de indenização por danos morais, horas extras e férias a um ex-gerente obrigado a rebolar diante dos colegas. 

Assédio moralNo recurso ao TST, a companhia alegou que o cheers era um momento de interação e descontração entre os empregados, sem a intenção de humilhá-los. Afirmou ainda que não ficou provada a sua culpa ou dolo.

No entanto, no entendimento do relator, ministro Vieira de Mello Filho, ao aplicar, de forma coletiva, uma "brincadeira" que poderia ser divertida apenas para uns, a empresa pode gerar constrangimento a outros que não se sentem confortáveis com atividades desse tipo. Segundo ele, a participação em qualquer atividade lúdica só é válida se for espontânea e voluntária, o que é inviável no ambiente de trabalho subordinado. Nessa situação, eles tendem a se submeter à prática, "não sem traumas", para não "ficar mal aos olhos das chefias" e dos colegas.

"O procedimento, portanto, perde seu caráter 'lúdico' e 'divertido', na medida em que para ele concorrem circunstâncias de submissão e dominação dos trabalhadores", afirmou o relator. "Se a motivação precisa ser atingida pelas empresas, que o façam em respeito ao conjunto complexo da psique dos trabalhadores, sem violentá-los nem constrangê-los de forma física ou moral." O ministro salientou ainda o constrangimento especial das trabalhadoras, que, em razão do gênero, tendem a ser especialmente expostas por esse tipo de "jogo".

Ele considerou irretocável a decisão do TRT-9, ressaltando que a prática se enquadra no conceito de assédio moral organizacional, caracterizado por uma estratégia de gestão focada na melhoria da produtividade e intensificação do engajamento dos trabalhadores, "porém assentada em práticas que constrangem, humilham e submetem os trabalhadores para além dos limites do poder empregatício".

Tais violações, a seu ver, não exigem comprovação da dor ou do constrangimento. "A condução do processo pela empresa, por si só, demonstra sua conduta culposa dor na realização do ato ilícito", concluiu. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

Clique aqui para ler o acórdão. 

Revista Consultor Jurídico, 23 de setembro de 2015, 15h03

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Homem é condenado por praticar stalking contra ex-companheiraRéu foi condenado por contravenção de perturbação da tranquilidade, desobediência e ameaças.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A juíza de Direito Gislaine Carneiro Campos Reis, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santa Maria/DF, condenou um homem por praticar stalking contra a ex-companheira.

Entre setembro e novembro de 2014, após o término de um relacionamento que durou 11 meses, o réu passou a perseguir, intimidar e ameaçar a ex-companheira, por meio de ligações e pessoalmente.

Em 11 de setembro, a Promotoria de Justiça ajuizou ação penal contra o autor, que foi preso em flagrante dois dias antes e assim permaneceu até 29/9. Em audiência, foi oferecido o benefício de suspensão condicional do processo. No entanto, no dia seguinte, após ser solto, o réu procurou novamente a vítima, descumprindo a decisão judicial de manter-se afastado, e passou a persegui-la de forma insistente, situações que geraram o procedimento de investigação criminal do MP/DF.

O réu foi preso novamente em 21/11/14. Em fevereiro de 2015, foi revogada a prisão preventiva. O parquet pugnou na ação pela condenação do réu.

Ao analisar o caso, a magistrada destacou que o réu realizava chamadas no telefone celular, ficava esperando a ex na saída do trabalho e promovendo encontros como meios "inconvenientes" de impor sua presença.

"Todas as condutas do réu, através de constantes telefonemas, de contatos pessoais, de palavras opressivas e atitudes que causaram constrangimentos diversos à vítima, representam um conjunto de ações em que se pode observar em configuração da denominada perseguição persistente, também conhecida por "stalking", havendo, no caso dos autos, um forte cerco psicológico, reiterado e incessante e de forma doentia, conforme também observado pelo ilustre representante em sua manifestação."

Assim, condenou-o por prática de contravenção de perturbação da tranquilidade, por quatro vezes, de desobediência e ameaças.

Processo : 2014.10.1.009614-8

JULGADOS TRABALHISTASEmpregada tenta responsabilizar empresa por aborto e é condenada por litigância de má-féMantida dispensa de empregado que abusou de faltas e atrasos após sofrer acidenteVeja também outros julgados trabalhistas selecionados.

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