47
1 Boletim CONT-TRAB-RH em 17.março.2014 "Lançar impostos, vagamente, sem sistema, sem crítica esclarecida, sem justos e longos estudos do País, da sua riqueza, do seu trabalho, é arruinar, despedaçar, dilacerar a pobre pátria." Eça de Queirós Lembrete: IRPF 2014 - Documentos Necessários Antes de irem ao contador para fazer a DIRPF não esqueçam de levar: O Prazo final para entrega da declaração do IRPF é o dia 30/04/2014, não deixem para a última hora: Declaração do ano anterior. Relação de bens adquiridos ou vendidos em 2013, constando: a) Discriminação do bem; b) Data da compra ou venda; c) Valor da compra ou venda; d) Nome do vendedor ou comprador; e) CPF do vendedor ou comprador. Aluguéis recebidos em 2013; Aluguéis pagos em 2013, com o nome e CPF do locador; Dependentes (nome completo, CPF, data de nascimento e grau de parentesco); Rendimentos Tributáveis, Isentos e Exclusivos na Fonte dos Dependentes; Rendimentos de outras fontes; Informe bancário, posição de 31/12/2014 (Extrato específico para Fins do Imposto de Renda); Comprovantes de pagamento de Escola com o número do CNPJ; Comprovantes de pagamento de Convênio Médico; Comprovantes de pagamento de Médico, Dentista, Psicologo, etc; Qualquer outra informação que julgar necessária. Informar por escrito: nome, número do Banco e agência autorizada para recebimento da restituição, se eventualmente houver IR a restituir resultante do IRPF/2014. IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

 · Web viewMostra-se interessante retomar assunto mencionado em palestra proferida no Centro Universitário Moura Lacerda no dia 26 de agosto de 2009, quando tivemos oportunidade

Embed Size (px)

Citation preview

1

Boletim CONT-TRAB-RH em 17.março.2014

"Lançar impostos, vagamente, sem sistema, sem crítica esclarecida, sem justos e longos estudos do País, da sua riqueza, do seu

trabalho, é arruinar, despedaçar, dilacerar a pobre pátria."

Eça de Queirós

Lembrete:

IRPF 2014 - Documentos Necessários Antes de irem ao contador para fazer a DIRPF não esqueçam de levar:

O Prazo final para entrega da declaração do IRPF é o dia 30/04/2014, não deixem para a última hora:

• Declaração do ano anterior.• Relação de bens adquiridos ou vendidos em 2013, constando:

a) Discriminação do bem; b) Data da compra ou venda;c) Valor da compra ou venda;d) Nome do vendedor ou comprador;e) CPF do vendedor ou comprador.

• Aluguéis recebidos em 2013; • Aluguéis pagos em 2013, com o nome e CPF do locador; • Dependentes (nome completo, CPF, data de nascimento e grau de parentesco); • Rendimentos Tributáveis, Isentos e Exclusivos na Fonte dos Dependentes; • Rendimentos de outras fontes; • Informe bancário, posição de 31/12/2014 (Extrato específico para Fins do Imposto de Renda); • Comprovantes de pagamento de Escola com o número do CNPJ; • Comprovantes de pagamento de Convênio Médico; • Comprovantes de pagamento de Médico, Dentista, Psicologo, etc; • Qualquer outra informação que julgar necessária. • Informar por escrito: nome, número do Banco e agência autorizada para recebimento da restituição, se eventualmente houver IR a restituir resultante do IRPF/2014.

A multa pela não entrega é de no mínimo R$ 165,74, e no máximo 20% do imposto de renda devido.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

2

Responsabilidade dos contadores pela emissão de DECOREMostra-se interessante retomar assunto mencionado em palestra proferida no Centro Universitário Moura Lacerda no dia 26 de agosto de 2009, quando tivemos oportunidade de abordar aspectos relevantes sobre responsabilidade civil e criminal.

Mostra-se interessante retomar assunto mencionado em palestra proferida no Centro Universitário Moura Lacerda no dia 26 de agosto de 2009, quando tivemos oportunidade de abordar aspectos relevantes sobre responsabilidade civil e criminal dos contabilistas pelos atos que praticam.

É que sentimos a necessidade de alertar os colegas contabilistas acerca de cuidados que devem ser tomados na emissão de DECORE. É que a emissão de DECORE sem a correspondente comprovação da renda declarada em mencionado documento pode sujeitar o profissional contabilista ao crime de falsidade ideológica (artigo 299, CP). Trata-se de crime grave, que pode sujeitar o infrator a pena de 01 (um) a 05 (cinco) anos, além de multa. Verifica-se, portanto, a necessidade de que se tomem certos cuidados quando da emissão de DECORE.

Para tanto, convém relembrar aos nobres colegas o teor da Resolução n.º 872, de 2000, do Conselho Federal de Contabilidade, com redação dada pela Resolução CFC nº 1047, de 2005. Dispõe o artigo 1.º de mencionada norma que “o documento contábil destinado a fazer prova de informações sobre percepção de rendimentos, em favor de pessoas físicas, denomina-se Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos - DECORE, conforme modelo constante do Anexo I desta Resolução”, dispondo o §2.º do mesmo artigo que referido documento ainda pode ser emitido via internet.

Ocorre que o artigo 2.º de mencionada norma estipula que “a responsabilidade pela emissão e assinatura da DECORE é exclusiva de Contabilista”. Sendo documento de emissão exclusiva dos contabilistas, a responsabilidade atribuída por mencionada norma também engloba a esfera criminal, caso não sejam tomados os cuidados necessários na emissão do documento.

Dito isso, vale prosseguir até o artigo 3.º da Resolução CFC Resolução n.º 872/2000, que exige: “A DECORE deverá estar fundamentada nos registros do Livro Diário ou em documentos autênticos, a exemplo dos descritos no Anexo II desta Resolução”. Dentre os documentos autênticos, o Anexo II de referida resolução exemplifica:

“Quando for proveniente de:

1. retirada de pró-labore: escrituração no livro diário.

2. distribuição de lucros: escrituração no livro diário; demonstrativo da distribuição.

3. honorários (profissionais liberais/autônomos): escrituração no livro caixa; DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão) com recolhimento regular;ou RPA ou Recibo com o contrato de prestação de serviços.

4. atividades rurais, extrativistas, etc.: escrituração no livro caixa ou no livro diário; nota de produtor; recibo e contrato de arrendamento; recibo e contrato de armazenagem; recibo e contrato de prestação de serviço de lavração, safra, pesqueira, etc.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

3

5. prestação de serviços diversos ou comissões: escrituração no livro caixa; escrituração do livro ISSQN; RPA com contrato de prestação de serviço ou com declaração do pagador; DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão),com recolhimento regular.

6. aluguéis ou arrendamento diversos: contrato (particular ou público); escrituração no livro caixa, se for o caso; DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão), com recolhimento regular.

7. rendimento de aplicações financeiras: extrato bancário ou resumo de aplicações.

8. venda de bens imóveis, móveis, valores mobiliários, etc. contrato de compra e venda, nota fiscal ou escritura, etc.

9. vencimentos de funcionário público, aposentados e pensionistas: documento da entidade pagadora.”

Quanto aos cuidados a serem tomados quando da emissão de DECORE com base em documentos, de se mencionar um cuidado adicional: quando a declaração comprobatória de rendimentos for baseada em declarações, recibos, contratos, extratos bancários ou outros documentos, o contabilista empregado deve armazená-los pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos, sendo ainda que se aconselha, mesmo ao contabilista terceirizado, que tome a mesma cautela (quando o documento deva ser devolvido ao cliente, isso pode ser feito por extração de cópia).

SPED - EFD-Contribuições - PVA versão 2.0.7 Disponível

Postado por Guilherme Pontes em 13 março 2014 às 17:07 Exibir blog

O programa validador da Escrituração Fiscal Digital versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais abaixo, desde que obedecidas as seguintes instruções:

1) A máquina virtual java (JVM), versão 1.7, ou superior, deve estar instalada, pois o programa desenvolvido em Java não pode ser executado sem a JVM.

A Máquina Virtual Java poderá ser baixada acessando o site www.java.com/pt_BR/download.

2) Selecione o programa de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:

Versão 2.0.7 (Contempla atualizações no instalador do programa)

A) Para Windows: spedcontribuicoes_w32-2.0.7.exe

B) Para Linux: spedcontribuicoes_linux-2.0.7.bin

Para instalar, é necessário adicionar permissão de execução, por meio do comando "chmod +x spedcontribuicoes_linux-2.0.7.bin", ou conforme o Gerenciador de Janelas utilizado.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

4

MG – Recentes alterações na remessa para industrialização por encomendaPublicado em 13 de março de 2014 por Marina Freitas

Por Carlos Alberto Gama

Em 20 de novembro de 2013, o Governo de Minas Gerais publicou o Decreto 46.347/13, a fim de inserir dispositivo legal referente as operações de remessa para industrialização por encomenda no RICMS/MG

Foi acrescentado o art. 301-A, que conta com o seguinte teor:

“O estabelecimento adquirente, encomendante da industrialização, deverá emitir Nota Fiscal, tendo como destinatário o estabelecimento industrializador, sem destaque do imposto, nos termos da suspensão do imposto prevista no Item I do Anexo III, na qual constará, como natureza da operação, a expressão: “Remessa para industrialização por encomenda”, sendo utilizado o CFOP 5.901 0u 6.901, conforme o caso.”

Sobre a remessa para industrialização por encomenda e o seu retorno, lembramos que essa operação tem suspensão de ICMS, conforme artigo 300 e seguintes do RICMS/MG.

Além disso, podemos afirmar em linhas gerais que, a remessa para industrialização por encomenda tem por objetivo o envio de bens ou mercadorias para industrialização em outro estabelecimento, com a devida suspensão de ICMS, desde que retorne no prazo de 180 dias, contados da respectiva remessa.

Nesse ponto cabe fazer um adendo: A suspensão não terá efeito se, envolver operações para fora do Estado de Minas Gerais, de remessa ou retorno de sucata, produto primário de origem animal, vegetal ou mineral, salvo convênio com outros estados.

A nota fiscal de remessa deve conter os seguintes dados:Natureza de operação: Remessa para industrialização por encomenda.CFOP: 5.901 ou 6.901Base legal: Item I, do Anexo III e art. 301-A do Decreto 4.083/03.

Essa alteração teve por escopo apenas pormenorizar toda operação de remessa para industrialização por encomenda, uma vez que já contava com suspensão de ICMS, de acordo com Item I, do Anexo III do RICMS/MG.

É permitida a reprodução desde que citado a fonte e o autor.

Carlos Alberto Gama – professor em cursos na área de faturamento

Fonte: Blog do Faturista

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

5

Receitas dissimuladas

Empresário é condenado por omitir informações no SimplesPor Jomar Martins

Empresário que suprime ou reduz contribuição social, mediante omissão de declaração em documento previsto pela legislação previdenciária, comete crime de sonegação previdenciária — tipificado no artigo 337-A do Código Penal. Por isso, a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a sentença que condenou um industrial do ramo de móveis por sonegar contribuições da Seguridade Social.

A única alteração feita na decisão foi a retipificação do crime, pois o enquadramento na primeira instância foi pelo tipo penal previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei 8.137/90, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. A mudança, prevista pelo artigo 383 do Código de Processo Penal, não alterou as penas decididas no juízo de origem.

Conforme o relator da Apelação Criminal, juiz federal convocado José Paulo Baltazar Junior, o réu omitiu deliberadamente informações sobre a real situação da empresa, enquadrando-a irregularmente no Simples para deixar de recolher as contribuições devidas.

‘‘O enquadramento da empresa atuada no sistema Simples era ilegal e resultou do artifício de criar empresas para dissimular receitas, com a intenção de enquadrar cada uma delas separadamente no sistema, quando, na realidade, se tratava de ‘grupo econômico’, formado com os objetivos de reduzir e suprimir contribuições’’, escreveu no acórdão.

Para o magistrado, a responsabilidade penal pelos crimes fiscais praticados pelas pessoas jurídicas, em regra, recai sobre os responsáveis pela sua administração; ou seja, aqueles que, de fato, decidem acerca das atividades e obrigações empresariais. O acórdão foi lavrado na sessão de julgamento do dia 25 de fevereiro.

A denúnciaNa denúncia criminal ajuizada na 1ª Vara Federal de Bento Gonçalves, o Ministério Público Federal diz que o réu, na condição de sócio-gerente e efetivo administrador da empresa Móveis 3Z Ltda ME, suprimiu contribuição social previdenciária por 25 vezes. Com isso, gerou débito para com a Seguridade Social no valor de R$ 225.890,92, montante atualizado até janeiro de 2009, lançado no Auto-de-Infração 37.191.545-72.

O crime se deu por meio de declaração falsa prestada à autoridade fazendária. O empresário informou de forma errônea e propositada, em Guia de Recolhimento de FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP), a condição de empresa optante do Simples — Sistema Integrado de Pagamento e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte.

O falso enquadramento pelo Simples desonerou a Móveis 3Z de recolher as contribuições sociais correspondentes à parte da empresa, incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados. Estes recursos se destinam ao financiamento de aposentadorias especiais e de benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho — o chamado SAT/RAT.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

6

Além da falsidade de declaração, o empresário criou outras empresas, com o propósito de repartir o faturamento anual, de modo que não ultrapassasse, individualmente, o limite de R$ 1,2 milhão (teto vigente à época), a fim de manter o enquadramento no Simples. Na verdade, apurou o MPF, tudo era uma empresa só, funcionando no mesmo endereço. Os documentos juntados ao Inquérito e à Representação do MPF revelam que todas formam grupo econômico e eram administradas unicamente pelo réu.

Pelo conjunto dos fatos documentados na denúncia, ele foi incurso pelo MPF nas sanções do artigo 1°, inciso I, da Lei 8.137/90. Registra o dispositivo: ‘‘omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias’’.

A sentençaA juíza federal Luciana Dias Bauer refutou a alegação de que o réu não seria o responsável pelas questões contábeis. Também não vinga o argumento de falta de dolo. Afinal, como efetivo administrador do grupo de empresas, ele levou a efeito a opção da empresa Móveis 3Z Ltda pelo Simples e, depois da exclusão do regime, não promoveu a regularização de sua declaração. Ou seja, o réu estava ciente do procedimento administrativo, teve a oportunidade de defesa, recebeu a decisão de exclusão e, ainda assim, manteve-se inerte por três anos quanto à retificação.

Para a juíza, a abertura sucessiva das empresas, utilizando-se de funcionários ou familiares para comporem o quadro social, com a nítida intenção de disfarçar o seu objetivo — manter-se com os benefícios decorrentes do Simples —, também ficou clara. É que os ‘‘sócios’’ não exerciam qualquer papel na sociedade.

‘‘Fica evidente, portanto, que a empresa Móveis 3Z Ltda não se enquadrava nos critérios de opção ao Simples, seja porque o faturamento superava o limite, considerando as demais empresas que formavam um único grupo; seja porque o seu sócio participava com mais de 10% do capital de outra empresa, uma vez que era o efetivo administrador e sócio de fato de todas elas. A opção pelo Simples, portanto, foi declarada de forma irregular, com a evidente intenção da redução de tributos’’, escreveu na sentença.

Assim, a julgadora condenou o réu à pena de dois anos e quatro meses de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de 48 dias-multa, no valor unitário de um décimo do salário-mínimo da época dos fatos. Na dosimetria, a pena privativa de liberdade foi substituída por restritivas de direitos na modalidade de prestação de serviço à comunidade, além do pagamento de dois salários-mínimos em benefício de instituição social.

Clique aqui para ler a sentença.

Clique aqui para ler o acórdão. 

Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.

Revista Consultor Jurídico, 10 de março de 2014

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

7

IRPF - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA - 2014Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2014, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2013:

I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 25.661,70 (vinte e cinco mil, seiscentos e sessenta e um reais e setenta centavos);

II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

IV - relativamente à atividade rural:

a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 128.308,50 (cento e vinte e oito mil, trezentos e oito reais e cinquenta centavos);

b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2013 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio anocalendário de 2013;

V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontrava-se em 31 de dezembro; ou

VII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei 11.196/2005.

DISPENSA

Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar:

I - apenas na hipótese prevista no item V e que, na constância da sociedade conjugal ou da união estável, os bens comuns tenham sido declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e

II - em pelo menos uma das hipóteses previstas nos itens I a VII, caso conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.

A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, desde que não tenha constado em outra declaração como dependente. Esta hipótese é interessante, pois dependendo do caso, se houve a retenção do imposto de renda em qualquer mês, poderá ser possível recuperar o respectivo valor.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

8

Leão faz pente-fino em dedução de previdência13 mar 2014 - IR / Contribuições

Desconto de contribuições inexistentes a plano privado de aposentadoria entra na lista dos principais motivos de incidência em malha fina

Deduções indevidas com o objetivo de reduzir o imposto estão entre os principais motivos de incidência na malha fina. Todos os anos, abatimentos de despesas médicas têm lugar de destaque nesse ranking, mas, no ano passado, pela primeira vez, a dedução indevida de contribuições a plano de previdência privada entrou nessa lista.

Um volume de 37.741 declarações (5,3% do total de 711.309 declarações retidas) ficou retido por esse motivo. Pela legislação, o contribuinte pode abater contribuições até o limite de 12% de seus rendimentos. Cruzamentos dessas deduções com registros das entidades de previdência privada mostraram, porém, que parte delas era fraudulenta, ou seja, não havia sido efetuada nenhuma contribuição. Além de fazer pente-fino nas novas declarações, a Receita iniciou análises dessas deduções em declarações de exercícios anteriores a 2012. Esse é um exemplo do cuidado a ter na dedução de despesas.

O que deduzir. O contribuinte que opta pela tributação por deduções legais (completa) pode abater uma série de outras despesas, doações a fundos sociais e incentivos fiscais (ver o quadro), algumas dos rendimentos e outras diretamente do imposto devido. Todos esses pagamentos precisam ser lançados em suas respectivas fichas - as despesas, na ficha Pagamentos Efetuados, e as doações e incentivos, na ficha Doações Efetuadas - para que os descontos sejam efetivados.

Um cuidado é ter o comprovante de todas as despesas dedutíveis informadas. A declaração de despesa sem que haja comprovante para eventual apresentação à Receita pode implicar multa de 75% a 150% sobre a diferença de imposto no recálculo.

O contribuinte pode importar dados (nome e CPF/CNPJ de beneficiários) de pagamentos, como os feitos a médicos, planos de saúde, escolas constantes na declaração de 2013. Se o plano de saúde colocou à disposição este ano o comprovante eletrônico de pagamentos, o contribuinte pode usar o documento para importar os dados para a declaração usando o link no rodapé da ficha Pagamentos. Pode também imprimir o documento no programa da declaração. Fonte: O Estado de S.Paulo

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

9

DECLARAÇÃO IRPF - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA - SÓCIO, ACIONISTA OU TITULAR DE EMPRESA

Equipe Portal Tributário

A partir de 2010, acabou a obrigatoriedade da pessoa física sócia de empresa apresentar a Declaração de Imposto de Renda - DIRPF. Tais contribuintes só terão que apresentar declaração se estiverem em um dos outros quesitos de obrigatoriedade. Principalmente os sócios de empresas inativas foram beneficiados com esta simplificação.

Em decorrência, estará obrigada a apresentar a Declaração do Imposto de Renda, a pessoa física residente no Brasil que se enquadre nas demais condições de entrega obrigatória, adiante listados:

1. recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior ao limite mínimo fixado para não entrega da declaração;

2. recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior ao limite mínimo fixado para não entrega da declaração;

3. obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

4. relativamente à atividade rural:

a) obteve receita bruta ao limite mínimo fixado para não entrega da declaração;

b) pretenda compensar prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário da declaração;

5) teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior ao limite mínimo fixado para não entrega da declaração;

Nota: Neste caso fica dispensada a pessoa física que, na constância da sociedade conjugal ou da união estável, tenha os bens comuns declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda ao limite.

6) passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; ou

7) optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do artigo 39 da Lei 11.196/2005.

Para 2014, veja as condições para obrigatoriedade de entrega da Declaração do IRPF e os respectivos limites de valores para os itens acima.

Fica também dispensada a entrega nos casos em que a pessoa física conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

10

Interessante destacar que, mesmo desobrigada, a pessoa física pode apresentar a declaração facultativamente. Assim, por exemplo, se em algum momento a pessoa física sofreu retenção de imposto de renda na fonte e no acumulado do ano tal imposto não seria devido, é possível apresentar a Declaração de Ajuste para reaver o valor antecipado a maior.

ATÉ O EXERCÍCIO DE 2009

O sócio ou titular de empresa estava obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF - até o ano-calendário de 2008, exercício de 2009.

O contribuinte pessoa física que, em qualquer mês do ano-calendário, tivesse participado do quadro societário de empresa, inclusive inativa, como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa, estava sujeito à apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda no exercício seguinte à da respectiva participação.

Ficava dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual a pessoa física que tivesse participação em sociedade por ações de capital aberto ou cooperativa, cujo valor de constituição ou aquisição tenha sido inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Base: Instrução Normativa RFB nº 918/2009, art. 1º, III, e § 1º, I.

Veja 10 erros ‘bobos’ na declaração do IR que podem levar à malha finaPublicado em 14 de março de 2014 por Gabriel Peixoto

Especialistas listaram ao G1 erros comuns que costumam ser cometidos.Exemplo é errar digitação de números ou não declarar todos rendimentos.

Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo

Com o começo do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda à Receita Federal – que vai até dia 30 de abril – o G1 ouviu especialistas para listar 10 erros ‘bobos’ – errinhos comuns que costumam ser cometidos pelo contribuinte, mas que podem levar à malha fina. Confira lista com dez deles para evitar possíveis dores de cabeça com o Fisco.

A relação foi elaborada com a ajuda do supervisor da área de IR da consultoria Coad, Ricardo Gutterres, do diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, do advogado tributarista Samir Choaib e do diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin.

1 – Colocar números errados na declaração, como colocar um zero a mais, o que pode fazer a diferença entre R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00. Além disso, no preenchimento, dependendo do teclado, o ponto é vírgula e vice-versa, o que leva o contribuinte a informar valores diferentes. O programa da declaração de imposto de renda não reconhece o ponto para separar os centavos. Deve ser utilizada a vírgula.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

11

 2 – Atualizar o valor dos bens (como automóveis ou imóveis) a preço de mercado, quando o correto é que os bens sejam declarados pelo custo de aquisição – o valor só deve ser alterado em caso de benfeitorias, reformas, etc, que acresçam valor ao bem.

3 – Não declarar rendimentos de dependentes. Todos os rendimentos (independentemente do valor) e bens da pessoa declarada como dependente devem ser declarados.

4 – Utilizar valores de despesas médicas sem comprovantes emitidos, inserir intervenções estéticas que não podem ser abatidas ou informar rendimentos isentos referentes à doença grave sem laudo médico que a comprove;

5 – Deixar de informar a parcela da aposentadoria e pensão que supere o limite isento. Os contribuintes que recebem benefícios de mais de uma fonte pagadora devem declarar na ficha de rendimentos isentos e não tributáveis apenas a parcela isenta anualmente fixada em lei. O valor excedente ao limite legal deve ser destacado e declarado como rendimento tributável.

6 – Esquecer de declarar rendimentos de todas as fontes pagadoras. Ainda que o contribuinte receba rendimentos tributáveis em caráter eventual, como aluguéis de imóveis, todos os rendimentos durante o ano devem ser declarados.

7 – Informar no campo de pagamentos contribuições à previdência privada na modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), em vez das da modalidade Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL) – única que permite a dedução das contribuições, no limite máximo de 12% da renda bruta anual.

8 – Declarar o valor total do bem adquirido por meio de financiamento na ficha de bens e direitos e o valor a ser pago na ficha de dívida e ônus, em vez de lançar na ficha de bens e direitos o valor das parcelas pagas (Correção: ao ser publicada, a reportagem informava que o erro era lançar na ficha de bens e direitos o valor das parcelas pagas. A informação foi corrigida às 20h39).

9 – Informar os alimentados como dependentes. Alimentandos são filhos de pais divorciados, separados judicialmente ou por escritura pública que recebem pensão alimentícia. O alimentando não pode ser considerado dependente na declaração do alimentante.

10 – Informar quaisquer doações como dedutíveis, em vez das que realmente podem ser deduzidas. É possível reduzir o imposto de renda devido apenas valores destinados a fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais, distrital e nacional dos direitos da criança e do adolescente; fundos nacional, estaduais ou municipais do idoso; incentivo à cultura (mediante doações ou patrocínios a projetos aprovados pelo Ministério da Cultura ou pela Agência Nacional do Cinema); projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte; e incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas-PCD) ou ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

Fonte: G1

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

12

Veja como declarar o IR se mudou de emprego em 2013Bruno Dutra   ([email protected]) 14/03/14 12:00

Valores da rescisão contratual, aviso prévio remunerado e férias devem ser lançados na declaração

Comunidade

Especialistas dão dicas para não cometer erros na declaração. Contribuintes devem informar a rescisão, FGTS e Seguro-desemprego

Rio - O contribuinte que mudou de emprego no ano passado deve ficar atento à declaração do Imposto de Renda para informar todos os rendimentos obtidos durante 2013, mesmo se for de fontes pagadoras diferentes. E, para evitar a malha fina do Leão, com erros de preenchimento do formulário, o primeiro passo é ter em mãos o informe de rendimentos que deve ser emitido pelas fontes pagadoras. Esse documento irá consolidar as informações referentes aos rendimentos ocorridos entre a fonte pagadora e o contribuinte.

Vale lembrar que a data limite para as empresas entregarem o informe foi em 28 de fevereiro, mas caso não tiver recebido, é preciso solicitá-lo à empresa. O preenchimento não é complicado, já que o informe fornecido pelas fontes pagadoras segue o padrão dos formulários disponibilizados no aplicativo da Receita.

"É preciso ficar atento caso o contribuinte tenha mudado de emprego em 2013: para declarar o Imposto de Renda, é preciso ter todos os dados de rendimento das fontes pagadoras para o preenchimento do formulário. Sejam duas, três ou mais empresas. Feito isso, o próprio programa fará a soma dos valores informados", explicou o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota.

Ao declarar, o contribuinte deverá informar no formulário o que são rendimentos isentos, tributáveis com retenção na fonte ou com tributação exclusiva ou definitiva. Estes itens já estarão disponibilizados no informe, como lembrou Mota.

Rescisão e FGTS

Segundo o consultor do Imposto de Renda da Confirp Welinton Mota, o valor recebido pela rescisão contratual e pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também devem ser declarados à Receita. "Estes valores são essenciais no preenchimento, mas é preciso deixar claro que eles são isentos de Imposto de Renda, para não haver confusão", disse.

O diretor do Sindicato das Empresas Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (Sescon-RJ) Francisco Ribeiro, explicou que "os valores referentes à rescisão do contrato, como aviso prévio indenizado, férias e décimo terceiro salário proporcionais deverão estar identificados no informe pelos termos: tributados (pagos pela pessoa jurídica com o imposto retido na fonte), isentos e não tributados ou sujeitos à tributação exclusiva/definitiva".

Para descrever os valores referentes aos FGTS, o contribuinte deve ter todos os comprovantes recebidos no momento do saque dos valores. Já os comprovantes referentes à rescisão, como lembra o consultor, são entregues pela própria empresa. Estes valores só devem ser declarados se foram recebidos até 31 de dezembro de 2013. "Os rendimentos destes itens devem ser informados no campo 3 da aba "Rendimentos Isentos ou Não tributáveis", explicou Mota.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

13

Seguro desemprego

Apesar de também ser um rendimento isento de tributação pela Receita Federal, este benefício deve ser declarado. Para informar os valores no formulário, é preciso saber o valor total do benefício ou, em caso de saque, é necessário ter os recibos que comprovam o recebimento. "O contribuinte deverá informar estes valores no campo 24 do formulário. Vale destacar que, mesmo sendo um rendimento isento, a falta de informação destes na declaração pode levar o contribuinte para a malha fina", lembrou.

Se o contribuinte mudou de emprego e passou a exercer alguma atividade como autônomo, é preciso declarar os rendimentos da função anterior e manter o livro-caixa para que tenha o efeito de dedução na base de cálculo do IR. Nestas situações o consultor alerta: "mesmo que o contribuinte tenha tido rendimentos dentro do limite de isenção, como autônomo, deverá somá-lo à renda total do ano, para ajustar o real valor do imposto", destacou

Aplicações financeiras têm declaração diferenciada de IRA regra para informar uma aplicação em renda fixa é diferente da de uma em renda variável.

O contribuinte que teve aplicação financeira ao longo de 2013 precisa prestar conta de seus investimentos ao Leão, na declaração de ajuste, cujo prazo de entrega vai até o fim de abril. A regra para informar uma aplicação em renda fixa é diferente da de uma em renda variável. A norma é mais simples para declarar aplicações em renda fixa, como fundos de investimento DI e de renda fixa, títulos públicos comprados pelo Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), do que em renda variável, como ações, segundos especialistas.

Algumas aplicações de renda fixa são isentas de Imposto de Renda: caderneta de poupança, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). É beneficiado com a isenção de imposto também o rendimento distribuído por fundo imobiliário com pelo menos 50 cotistas negociado em bolsa, desde que o investidor pessoa física não detenha mais de 10% das cotas. Se houver venda de cotas do fundo com lucro, o investidor pagará imposto de renda sobre o ganho de capital.

O tributo sobre aplicações de renda fixa é descontado na fonte, quando o investidor faz o resgate. As alíquotas são inversamente proporcionais ao tempo que o dinheiro permaneceu aplicado: quanto menor o tempo de aplicação, mais elevada será a alíquota de imposto. Como o imposto sobre o rendimento obtido é recolhido na fonte, ao fazer a declaração anual de ajuste o investidor vai limitar-se a informar os dados (saldo existente e imposto retido na fonte) contidos no informe de rendimentos enviado pelo banco ou corretora.

A regra de imposto de renda, tanto para as operações realizadas ao longo do ano quanto na declaração anual, é mais complexa em aplicação de renda variável, como a feita no mercado de ações, de acordo com especialistas. Diferentemente da renda fixa, quem aplica em renda variável precisa calcular o lucro mensalmente em caso de venda de ações. O lucro ou o ganho líquido do investidor, apurado pela diferença entre o valor de venda e o preço de aquisição,

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

14

estará sujeito ao recolhimento de imposto de renda, pela alíquota de 20%, em venda mensal de valor superior a R$ 20 mil. O tributo deverá ser pago até o último dia do mês seguinte ao da operação.

Link: http://www.4mail.com.br/Artigo/Display/029385000000000 Fonte: DCI/Fenacon

Saiba como declarar a pensão alimentícia no IRQuem paga e quem recebe o benefício deve prestar contas ao Leão. Também deve declarar quem pagou pensão a enteados

Bruno Dutra

Casais separados que tenham filhos com acordo de pensão alimentícia devem ficar atentos ao declarar o Imposto de Renda. Tanto quem recebe a pensão quanto quem paga, em nome do filho beneficiário, precisa prestar contas ao Leão. Caso a declaração não seja feita dentro das regras especificadas pela Receita, o contribuinte terá o nome incluído na malha fina. Quem paga o imposto é o beneficiário da pensão, ainda que ela tenha sido depositada na conta do representante legal.

"Como a legislação considera a pensão alimentícia um rendimento tributável, quem recebeu mais de R$ 25.661,70 de rendimentos tributáveis no ano de 2013 está obrigado a entregar a declaração de ajuste anual", explicou o diretor do Sindicato das Empresas Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (Sescon-RJ) Helio Donin Junior.

Para fazer o recolhimento mensal do imposto é preciso ter o carnê-leão emitido pela própria Receita Federal. De acordo com Donin, o beneficiário da pensão alimentícia deve recolher o carnê-leão até o último dia útil do mês após o recebimento do valor, para evitar erros na hora da declaração.

Também existe a possibilidade de o valor pago a título de pensão alimentícia ser descontado em folha de pagamento, com retenção do Imposto de Renda direto na fonte, sem a necessidade de recolhimento pelo carnê-leão. Neste caso, a empresa é uma espécie de ponte entre quem paga e quem recebe o benefício.

"A fonte pagadora vai reter o valor da pensão e efetuar o pagamento ao beneficiário. Mas vale destacar que, ainda assim, ele continua sendo rendimento tributável e o contribuinte, no preenchimento da declaração, deve lançar os valores como rendimento tributável, com o total pago durante o último ano, além da retenção na fonte", explicou Donin.

Quem fez pagamento de pensão alimentícia no ano passado deve preencher o valor total pago durante o ano na ficha "Pagamentos Efetuados", com os códigos 30, 31, 33 ou 34. Já o beneficiário que recebeu o dinheiro no ano anterior precisa informar o rendimento na ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF".

Para fins da declaração do Imposto de Renda, são considerados acordos válidos para pensão alimentícia apenas os casos de sentença judicial, homologação judicial ou por escritura pública. Pensões pagas a dependentes por acordos informais não devem ser declarados ou deduzidas no Imposto de Renda.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

15

Em casos de divórcio, nos quais uma das partes deverá receber pensão alimentícia, as regras para declaração seguem as mesmas estabelecidas para filhos e enteados.

Pagamentos com bens imóveis

Existem casos específicos, nos quais o pagamento da pensão alimentícia não é feito mensalmente por dinheiro, mas por bens ou direitos, como imóveis. Se o contribuinte esteve nesta situação em 2013, o imposto não é recolhido pelo carnê-leão, pois não houve transação em dinheiro.  "Por não envolver dinheiro, não é considerada rendimento tributável, devendo os bens ser lançados no quadro de bens, com o custo referente ao valor à pensão alimentícia. O alimentante deve apurar o ganho de capital relativo aos bens dados em pagamento, considerando como valor de alienação o valor da pensão alimentícia", disse Donin. 

Enteados

De acordo com a Receita, uma das dúvidas mais comuns na hora de preencher o formulário é se as pensões alimentícias pagas a enteados podem ser declaradas no Imposto de Renda. Nesta situação, o contribuinte que possui um enteado que recebe pensão da mãe ou do pai pode declarar o rendimento recebido em sua declaração.

"Neste caso, pode ser declarado como dependente com os códigos 21 para menores de 21 anos, 22 para maiores de 21 ou com o código 23 para dependentes que sejam irmão, neto ou bisneto sem arrimo dos pais, do qual detenha a guarda judicial até 21 anos. É preciso lembrar que os rendimentos destes dependentes, se houver, deverão também ser lançados em campo próprio", afirmou o contador.

Outra dúvida comum dos contribuintes no preenchimento do formulário é a confusão com os significados dos termos alimentando e dependente. Conforme a regra, o termo dependente abrange diferentes casos, desde filhos e enteados até companheiros com quem o contribuinte tenha vivido por mais de cinco anos. Já o alimentando é um dependente que recebe pensão alimentícia.

Link: http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/saiba-como-declarar-a-pensao-alimenticia-no-ir_139517.html Fonte: Brasil Econômico

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

16

Entrega de declaração por smartphone requer cautelaO m-IRPF, como é chamado, é um aplicativo APP Pessoa Física disponível para download nas lojas virtuais Google play, para o Android, ou App Store, para o iOS.

Soraia Abreu Pedrozo

Os contribuintes que adoram tecnologia e se rendem às facilidades oferecidas pelos sistemas operacionais de smartphones e tablets devem ter cautela se pretendem enviar a declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) por meio dos aparelhos. Embora seduza, a possibilidade de entrega dos dados ao Fisco usufruindo da mobilidade na palma da mão oferece riscos.

O m-IRPF, como é chamado, é um aplicativo APP Pessoa Física disponível para download nas lojas virtuais Google play, para o Android, ou App Store, para o iOS.

No entanto, conforme alerta o consultor tributário da IOB Folhamatic Antonio Teixeira Bacalhau, na instrução normativa da declaração do IRPF 2014 não consta a possibilidade de retificação de informações. Neste caso, como a digitação é feita na ponta do dedo, na própria tela, há o risco de erro que, se não for percebido a tempo, pode ser um atalho para a malha fina. 

O consultor tributário Elias Cohen Junior, da Bergamini Collucci Advogados, também avalia que o uso dessa inovação traz riscos. “Particularmente não recomendo, não facilita a revisão, além da dificuldade da digitação.”

Aos que quiserem arriscar Teixeira orienta a tomar algumas medidas após o envio da declaração. “É importante que o contribuinte armazene uma cópia da declaração, além de guardar uma versão impressa para não correr o risco de perder as informações devido a danos no equipamento, vírus ou outras situações”, afirma.

Os usuários do sistema operacional iOS deverão providenciar a cópia da declaração transmitida, uma vez que neste sistema não há o salvamento automático da declaração após a transmissão. O Android salva automaticamente.

RESTRIÇÕES - Lançado em 2013, o m-IRPF tem como uma das principais vantagens, segundo a Receita Federal, a possibilidade de se declarar dívidas e ônus reais, imposto pago, rendimentos recebidos de pessoa física, rendimentos isentos e rendimentos com tributação exclusiva. Será possível também realizar a importação dos dados da declaração de 2013.

Neste ano, quase 90% da funcionalidade existente no programa gerador de declaração já está presente pelo meio móvel. O aplicativo, porém, não poderá ser utilizado pelos contribuintes que precisem importar valores de programas auxiliares, como o carnê-leão, ou para contabilizar atividade rural, ganho de capital e moeda estrangeira.

Também não poderão transmitir os dados do IRPF quando a declaração de rendimento for superior a R$ 10 milhões e nos casos de doações – no próprio exercício de 2014, até a data de vencimento da 1ª quota ou da quota única do imposto –, aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Nacional, estaduais, Distrital ou municipais diretamente na Declaração de Ajuste Anual.

Dados de 2013 podem ser obtidos na Receita

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

17

No dia 6 foi dada a largada para que os contribuintes brasileiros enviem suas declarações do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) à Receita Federal. O prazo vai até 30 de abril.

Muita gente, porém, se depara com o fato de ter perdido a declaração de 2013, seja porque houve algum problema com o computador usado para o envio no ano passado ou porque não salvou e nem imprimiu cópias das informações enviadas ao Fisco.

Tanto para obter os números das declarações dos anos anteriores – essenciais para que seja gerada senha de acesso ao extrato da declaração no portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), que permite a retificação de informações –, quanto para conseguir versão impressa dos dados – fundamentais para quem está dando entrada no financiamento de imóvel, por exemplo –, o caminho é simples. Basta comparecer à agência da Receita Federal mais próxima e fazer a solicitação. Não é preciso agendar horário por meio do 146.

OBRIGAÇÃO - Estão nas garras do Leão neste ano aqueles que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 25.661,70. Também estão obrigados a prestar contas os contribuintes que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil – mesmo valor de 2013.

Quem obteve, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas também deve fazer o acerto com o Fisco.

Dentre as principais novidades no programa para entrega da declaração, disponibilizado no link http://www.receita.fazenda.gov.br/noticias/2014/fev/PIR2014.htm, estão a possibilidade de importação dos dados de informe de rendimentos de fonte pagadora e os informes de planos de saúde. “Assim, ao criar sua declaração, o contribuinte poderá importar os dados do comprovante eletrônico de rendimentos, já fornecidos por diversas fontes pagadoras, gerando o preenchimento automático de todos os campos da declaração referentes ao assunto e, inclusive, minimizando a probabilidade de erros de digitação nas informações”, diz Antonio Teixeira, da IOB Folhamatic.

Link: http://www.dgabc.com.br/Noticia/515216/entrega-de-declaracao-por-smartphone-requer-cautela?referencia=simples-titulo-editoria Fonte: Diário do Grande ABC

Declaração do IR sobre ganhos em bolsa exige disciplinaAs aplicações em renda variável não são tributadas na fonte, como nos investimentos de renda fixa (títulos do Tesouro Direto ou Certificados de Depósito Bancário, os CDBs).

Gustavo Santos Ferreira e Mariana Congo

Quem investe em bolsa deve ficar atento não só às volatilidades do mercado. Tem de se preocupar ainda com a Receita Federal. A declaração de ganhos e perdas com compra e venda de ações começa antes da temporada de ajuste anual - a deste ano começou quinta-feira, 6, e vai até 30 de abril.

As aplicações em renda variável não são tributadas na fonte, como nos investimentos de renda fixa (títulos do Tesouro Direto ou Certificados de Depósito Bancário, os CDBs). A mordida do Leão é feita na emissão

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

18

do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Precisa ser entregue até o último dia útil do mês seguinte à movimentação financeira. Na declaração do Imposto de Renda, é preciso lançar os resultados mensais.

Nas ações normais, paga-se 15% sobre o rendimento. Nas day trade (compra e venda efetuadas no mesmo dia), o Fisco abocanha 20%. Para aplicações feitas em bolsas no Brasil, não há a cobrança de tributos sobre dividendos recebidos. Em aplicações internacionais, cobra-se 27,5%.

Mas além destes porcentuais apurados a cada fim de mês, as corretoras são obrigadas a fazer uma retenção de IR que é chamada de imposto “dedo-duro”, explica Alfredo Madeira Rosa, diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional. De acordo com ele, acontece no momento de recuperar o ganho, automaticamente. Serve para que a Receita não deixe escapar nenhuma operação do mercado secundário. Nas ações tradicionais, o “dedo-duro” é de 0,005%. Nas day trade, é de 1%. Essas alíquotas são deduzidas da cobrança mensal de impostos.

O valor mínimo de perdas e ganhos para que o Imposto de Renda (IR) seja cobrado é de R$ 20 mil. Quem possui ações e quotas de uma mesma empresa, listadas ou não em bolsa, em valor inferior a R$ 1 mil, não precisa registrar esse item na declaração do IR.

“A declaração das operações em bolsa é a mais complexa entre os investimentos”, avalia Ricardo Moraes, diretor da corretora Rico. Mas isso, diz ele, nunca afasta investidores da bolsa. De acordo com o sócio da área de Tributação do escritório de advocacia Mattos Filho, Flavio Mifano, esses trâmites burocráticos, por mais complicados que sejam, são necessários, até para que o contribuinte pague somente o que deve.

Erros

Nos seus pagamentos mensais, é erro comum entre investidores deixar de declarar os prejuízos aferidos com a compra e venda de ações. Em momentos de poucos ganhos na Bovespa, como atualmente, isso se torna ainda mais corriqueiro. A declaração das perdas serve de crédito para abatimento do imposto incidente sobre lucros futuros.

Além de disciplina, Roberto Vasconcelos, advogado tributarista do escritório VDV, aconselha que, para evitar confusões, o contribuinte recorra a quem está de fato familiarizado com o tema. “Dificilmente quem não é do ramo domina as regras”, diz. “O investidor deve antes de tudo tirar dúvidas ou com o gerente do banco ou a com o corretor de sua carteira de ações.” Para ajudar os investidores, corretoras oferecem serviço de calculadora do IR.

Para quem não tirou dúvidas com ninguém, não se organizou como deveria e deixou de apurar e pagar o imposto sobre seus investimentos mês a mês, não resta opção a não ser correr contra o tempo. Dependendo da quantidade de operações realizadas, o trabalho é tamanho que os enganos ficam mais comuns. “A pessoa que sofre uma vez com a necessidade de reprocessar o ano todo geralmente não deixará isso se repetir”, diz o diretor da Easynvest Título Corretora, Amerson Magalhães.

De acordo com o site da Receita, a multa para atrasos nos pagamentos de tributos à Receita Federal é de 0,33% por dia, com o limite máximo de 20% de taxação sobre a quantia movimentada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Link: http://br.noticias.yahoo.com/declara%C3%A7%C3%A3o-ir-ganhos-bolsa-exige-disciplina-112100418finance.html Fonte: Yahoo/Estadão

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

19

Contribuintes terão até o dia 30 do próximo mês para doar e pagar menosPagamento da doação terá de ser feito, impreterivelmente, também até essa data, em Darf específico

Os contribuintes que fazem a declaração usando as deduções legais (o chamado modelo completo) e que quiserem reduzir o IR devido têm até o dia 30 de abril para fazer doações em dinheiro ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Essa forma de doação, feita diretamente na declaração, é vantajosa porque permite que o contribuinte possa calcular (e aproveitar) exatamente os 6% do IR devido (máximo permitido).

Há algumas regras que devem ser observadas para as doações feitas entre 1º de janeiro e 30 de abril deste ano. A principal é que essas doações não podem superar 3% do IR devido, desde que respeitado o limite global de 6% (engloba as doações feitas em 2013 mais as até 30 de abril).

Isso significa o seguinte: se o contribuinte já fez doações em 2013 que equivalem a 6% do IR devido, não poderá doar mais nada até 30 de abril para reduzir o imposto já nesta declaração.

Se fez doações em 2013 equivalentes a 4%, agora só poderá doar mais 2%, totalizando os 6%. No caso de ter doado em 2013 o equivalente a 2%, agora só poderá doar mais 3%, no total de 5%.

Detalhe importante: além do ECA, nos 6% estão incluídas também as doações feitas aos fundos do idoso e de incentivo à cultura, à atividade audiovisual e ao desporto.

As doações até 30 de abril têm de ser feitas em Darf específico, com o código 3351. Para fazer a doação, o contribuinte tem de abrir a ficha Resumo da Declaração e, em seguida, Doações Diretamente na Declaração - ECA. Aberta essa ficha, há um aviso: "Caso tenha efetuado doações de incentivo no ano calendário de 2013, preencha inicialmente a ficha Doações Efetuadas e então retorne a esta ficha".

O preenchimento inicial da ficha Doações Efetuadas (caso tenha havido doação em 2013) é importante porque vai indicar se o contribuinte já atingiu o limite de 6% ou não.

Preenchida a ficha DDD-ECA (o contribuinte terá de indicar o fundo, que poderá ser nacional, estadual ou municipal), o programa imprimirá o Darf, que terá de ser pago até 30 de abril.

Link: https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=10733 Fonte: Legisweb/Folha de S.Paulo

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

20

Relator pede votação de MP 627 na próxima quarta, 19-3Ele propõe mudança na Lei 11.457/07, para endurecer as sanções ao profissional que constituir crédito tributário ou aplicar multa pecuniária contrariando súmulas da Advocacia-Geral da União (AGU), do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF)

 O deputado Eduardo Cunha deve apresentar na segunda-feira (17) seu parecer final à comissão mista que analisa o texto e ressalta que é preciso agilizar a aprovação; no entanto, o presidente da comissão, senador Walter Pinheiro, ainda vai discutir a data com os demais integrantes do colegiado.

O relator da Medida Provisória 627/13, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que pretende pôr a matéria em votação na próxima quarta-feira (19) na comissão mista que analisa a proposta. Para isso, deve distribuir dois dias antes aos parlamentares sua proposta final para o tema.

A intenção inicial seria votar nesta semana, mas o "ambiente político conturbado" impediu o processo, segundo Cunha, que passou a tarde desta quarta-feira expondo alterações propostas por ele, após meses de negociações com o governo e a análise de 513 emendas apresentadas.

“As empresas vão apurar o primeiro trimestre de 2014 e gostariam de ter as regras definidas, por isso quis agilizar a votação. O ambiente político conturbado impediu negociação. Mas não vamos esperar mudança nesse ambiente para fazermos nossa obrigação. Não podemos deixar de apreciar o relatório na semana que vem. Ainda tem que passar no Plenário da Câmara e no do Senado e, se não votarmos na próxima semana, começaremos a correr risco”, disse o parlamentar, que é líder do PMDB, referindo-se ao embate travado na Câmara entre seu partido e o governo.

Apesar da crise de relacionamento, o deputado garantiu que não deixará que questões políticas interfiram no texto, que é extremamente técnico. “Desde o começo, o assunto foi tratado longe de qualquer disputa política”, afirmou.

O presidente da comissão mista, senador Walter Pinheiro (PT-BA), reconheceu a complexidade do tema e preferiu não confirmar o calendário de votação. “É um conjunto grande de alterações, e na segunda-feira (17) o relator deve entregar [o texto] aos parlamentares e analisar as mudanças. Portanto, prefiro até nem entrar muito no calendário de quando vota ou não vota”, afirmou, acrescentando que vai verificar qual a data possível com os demais integrantes da comissão.

Propostas

Uma das alterações no texto original proposta por Eduardo Cunha nesta quarta-feira diz respeito à atuação dos auditores fiscais da Receita Federal. Ele propõe mudança na Lei 11.457/07, para endurecer as sanções ao profissional que constituir crédito tributário ou aplicar multa pecuniária contrariando súmulas da Advocacia-Geral da União (AGU), do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Tenho certeza que vai causar polêmica, mas isso é uma proposta de moralização, para evitar o que acontece hoje. Muitos auditores lavram multas em desfavor do contribuinte, mesmo havendo súmulas contrárias”, justificou.

O relator alterou novamente regras relativas ao pagamento de Imposto de Renda sobre lucros no exterior. Pela proposta inicial do governo, as empresas teriam cinco anos para recolher os impostos devidos sobre seus lucros obtidos fora do Brasil, sendo que 25% do lucro deveriam ser incorporados ao balanço no

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

21

primeiro ano. O relator já havia sugerido prazo de oito anos, e, agora, reduziu a incorporação de 25% para 17% no primeiro ano.

Ano eleitoral

A maioria das mais de 500 emendas apresentadas diz respeito a benefícios e isenções fiscais e não deve ser atendida pelo relator. Cunha chegou a lembrar decisão do Tribunal Superior Eleitoras (TSE), que veta concessão de benefício fiscal em ano eleitoral. “O governo poderia usar isso para vetar qualquer novo benefício concedido, por isso é preciso cautela. Mesmo concordando com a iniciativa, não gostaria de provocar vetos desnecessários. Gostaria de tentar evitar ao máximo vetos na MP”, disse.

Algumas das regras previstas na MP 627/13:

- Traz nova legislação tributária baseada em padrões internacionais de contabilidade;

- Coloca a contabilidade do Brasil dentro de padrões conhecidos como IFRS (sigla em inglês que significa Padrões de Relatórios Financeiros Internacionais), conjunto de regras adotado em mais de cem países;

- Extingue o Regime Tributário de Transição (RTT), em vigor atualmente (Lei 11.941/09) – o RTT foi criado em 2007 para realizar uma convergência gradual das regras brasileiras vigentes para as regras internacionais;

- Unifica o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) e a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ);

- Altera a tributação sobre os lucros obtidos por pessoa física residente no Brasil por intermédio de pessoa jurídica controlada no exterior, medida que afeta diretamente pessoas físicas brasileiras que têm recursos nos paraísos fiscais, visto que, na maioria desses casos, tais investimentos são feitos por meio de pessoa jurídica estrangeira;

- Muda a forma de tributação dos lucros obtidos por multinacionais brasileiras vindos de suas empresas controladas e coligadas no exterior – de acordo com a proposta, as companhias terão cinco anos para recolher os impostos devidos sobre seus lucros auferidos fora do Brasil, sendo que 25% do lucro devem ser incorporados ao balanço no primeiro ano (o relator sugeriu prazo de oito anos, com 17% no primeiro balanço).

Entre as alterações feitas pelo relator na MP, está também a inclusão no texto do fim da taxa para estudantes realizarem o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Link: http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/56369/relator-pede-votacao-de-mp-627-na-proxima-quarta-19-3 Fonte: COAD

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

22

Governo Aceita 5 Mudanças na MP 627 Postado por Guilherme Pontes em 14 março 2014 às 12:03 Exibir blog

Por Gabriel Peixoto

O governo concordou em fazer cinco mudanças na Medida Provisória 627, que trata da tributação de empresas brasileiras no exterior, apurou o Valor. Em reunião na quarta-feira entre empresários e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo aceitou aumentar de cinco para oito anos o prazo de pagamento do Imposto de Renda sobre os lucros das empresas lá fora.

A Fazenda ainda concordou em reduzir, de 25% para 12,5%, o pagamento inicial desse lucro no primeiro ano. Com isso, o governo retoma os termos do acordo negociado com os empresários nos últimos dois anos e modificado, de última hora, pela Receita.

A outra concessão feita pelo governo diz respeito à consolidação dos resultados no exterior. Pela regra inscrita na MP, as empresas teriam até 2017 para compensar, para efeito de apuração do imposto a ser pago, lucros e prejuízos apurados entre as subsidiárias no exterior. A Fazenda concordou em ampliar a compensação até 2020.

Não houve acordo para alterar a tributação de serviços realizados no exterior, como pediam as empresas.

Fonte: Valor Econômico

http://www.mauronegruni.com.br/2014/03/14/governo-aceita-5-mudancas...

DSPJ Inativas – Prazo de Entrega Termina em 31/MarçoA DSPJ – Inativa deve ser apresentada também pelas pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário da entrega, e que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro até a data do evento.

A Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa deve ser apresentada pelas pessoas jurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário anterior à entrega.

A DSPJ – Inativa deve ser apresentada também pelas pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário da entrega, e que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro até a data do evento.

Pessoa Jurídica Inativa – Conceito

Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

23

O pagamento, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

Local de Entrega

A DSPJ – Inativa 2014, original ou retificadora, deve ser apresentada por meio do sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet.

Prazo

Para 2014, a DSPJ – Inativa deve ser entregue no período de 2 de janeiro a 31 de março de 2014.

Base: Instrução Normativa RFB 1.419/2013.

Link: http://guiatributario.net/2014/03/11/dspj-inativas-prazo-de-entrega-termina-em-31marco/ Fonte: Blog Guia Tributário

Mais lenha na fogueira da guerra fiscalMá interpretação da lei pode causar aumento da carga tributária

 A polêmica envolvendo as diferenças na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) de um município para outro ganhou um novo capítulo recentemente, com mudanças no cálculo dos tributos de sociedades de profissões regulamentadas por lei, também conhecidas como sociedades uniprofissionais.

É o caso das firmas de auditoria, de escritórios de contabilidade, economia, administração e arquitetura; ou, ainda, clínicas médicas, odontológicas e veterinárias, por exemplo. “Essas sociedades não devem ter o ISS cobrado sobre o valor dos serviços e, sim, com base no número de sócios das empresas. É o que estabelece o Decreto-Lei 406, de 1968. Alguns municípios, como é o caso de Taubaté (SP), começaram a calcular o ISS com base no valor dos serviços prestados. Isso é um equívoco e, o pior de tudo, acaba aumentando a carga tributária das sociedades uniprofissionais”, explica Enio De Biasi, sócio da De Biasi Auditores Independentes (www.debiasi.com.br).

O especialista afirma que o Decreto-Lei que “estabelece normas gerais de direito financeiro, aplicáveis aos impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre serviços de qualquer natureza”, é claro no que diz respeito ao imposto das sociedades uniprofissionais, mesmo já tendo passado por diversas alterações. O texto diz objetivamente que os tributos sobre os serviços prestados por essas sociedades “devem ser calculados em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal”.

Os municípios que alteraram o cálculo do ISS tomam como base a Lei Complementar 116/2003, que trata especificamente do imposto sobre serviços, mas esquecem que os artigos da lei de 1968 não foram revogados. Para Enio De Biasi, “é preciso uma mobilização das diversas categorias profissionais envolvidas neste imbróglio. Se deixarmos como está, o ISS será muito maior nos municípios onde o

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

24

cálculo passou a ser feito pelo valor total dos serviços. Não podemos assistir passivos a mais uma elevação da carga tributária, por causa de uma interpretação equivocada da lei, que é clara e objetiva, inclusive de acordo com a opinião de conceituados advogados tributaristas com os quais mantivemos contato”, destaca.

O sócio da De Biasi ainda alerta para a possibilidade de acirramento da guerra fiscal por conta das diferenças nos cálculos do ISS. “Como a competência para cobrar e fiscalizar o pagamento do ISS é dos municípios, além de já existir uma diferença de alíquotas de uma cidade para outra, agora poderemos passar a ter a diferença no cálculo do imposto, pelo número de sócios profissionais ou pelo valor do serviço, como um dos fatores a serem considerados pelas empresas quando forem se instalar em alguma localidade”, diz Enio.

Outro assunto que acompanha a discussão sobre o cálculo do imposto das sociedades uniprofissionais é a exigência, por parte de algumas prefeituras, de obrigações acessórias aos contribuintes que estão em outros municípios. Este é o caso de São Paulo, que criou um cadastro municipal de contribuintes que deve ser preenchido por todos os prestadores de serviços de empresas com sede fora do município. Se os dados não forem enviados à administração municipal paulistana, haverá retenção do ISS por parte do contratante do serviço na cidade de São Paulo.

“Já pensou se a moda pega? Os prestadores de serviços terão de se inscrever em mais de cinco mil municípios Brasil afora? Não faz o menor sentido. Este é o verdadeiro custo Brasil, que só aumenta”, desabafa Enio De Biasi.

Link: http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=11120 Fonte: INCorporativa

Instrução Normativa da Receita Federal traz mudanças no processo de consultaDentre as principais mudanças está a tramitação exclusivamente eletrônica dos novos procedimentos para apresentação de consultas fiscais

Juliano Rotoli Okawa, Livia Heringer Suzana, Marcia Harue Ishige de Freitas

 Em setembro de 2013, foi editada a Instrução Normativa RFB nº 1396/2013 que trouxe mudanças nos processos de consulta sobre interpretação da legislação tributária e aduaneira relativa aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e sobre o Siscoserv.

Essa instrução, pouco notada por ter sido publicada junto com as Instruções Normativas nº 1395/2013 (Preços de Transferência) e 1397/2013 (Regime Tributário de Transição-RTT), veio substituir a Instrução Normativa RFB nº 740/2007.

Dentre as principais mudanças está a tramitação exclusivamente eletrônica dos novos procedimentos para apresentação de consultas fiscais (i) por meio eletrônico (Portal e-CAC); ou (ii) em formulário impresso, através de processo eletrônico (e-processo).

Além disso, foram dispostas as informações que terão de ser prestadas pelos consulentes para obter esclarecimento a respeito da classificação de serviço, intangível ou outras operações que produzam variações no patrimônio no âmbito do Siscoserv.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

25

Estabeleceu-se também que as decisões das soluções de consulta caberão à Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), sendo que a ineficácia da consulta poderá ser declarada tanto pela Cosit como pela Divisão de Tributação das Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil (Disit). Não caberá recurso nem pedido de reconsideração do despacho que declarar sua ineficácia.

A grande novidade em relação à regra anterior é que as consultas terão efeito vinculante e poderão ser aplicadas a todos os contribuintes, mesmo que não seja o consulente, desde que se enquadrem na hipótese por elas abrangida.

De maneira a consolidar esse efeito, a RFB criou a Solução de Consulta Vinculada, pela qual a Receita Federal poderá responder consultas mediante simples referência a decisões divulgadas em outras Soluções de Consulta, por tratar da mesma matéria. Tal mecanismo busca trazer maior agilidade e rapidez nas respostas aos contribuintes.

Em caso de alteração de entendimento divulgado em Solução de Consulta anterior, a nova orientação alcançará apenas os fatos geradores que ocorrerem depois de sua publicação, exceto se a nova orientação lhe for mais favorável, caso em que esta atingirá também o passado. A publicação de ato normativo superveniente terá o poder de modificar as conclusões em contrário proferidas anteriormente.

Havendo divergência de conclusões entre Soluções de Consulta relativas à mesma matéria poderá ser apresentado recurso especial, sem efeito suspensivo, para a Cosit, sendo que não caberá pedido de reconsideração do despacho que concluir pela inexistência de divergência interpretativa. Mais ainda, esse despacho sequer será publicado.

Reconhecida a divergência, será divulgada Solução de Divergência uniformizando o entendimento.

Por fim, a instrução normativa dispôs que não serão respondidas consultas a respeito de procedimentos relativos a parcelamento de débitos administrados pela RFB ou que tenham por objetivo a prestação de assessoria jurídica ou contábil-fiscal.

As alterações trazidas pela IN 1396/2013 são em geral positivas e reforçam a importância do processo de consulta e os seus efeitos práticos, sobretudo tendo em vista a criação de efeito vinculante e a aplicação das soluções por todos os contribuintes. Com isso, espera-se uma maior previsibilidade e uniformidade das decisões da Receita Federal do Brasil.

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/instrucao-normativa-da-receita-federal-traz-mudancas-no-processo-de-

consulta/85534/ Fonte: Administradores

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

26

Juros e correção na venda de imóveis compõem base de cálculo de PIS e CofinsPedido de exclusão da base de cálculo foi apresentado por 17 empresas.

quarta-feira, 12 de março de 2014

O STJ confirmou acórdão do TRF da 4ª região que manteve a inclusão dos valores referentes a juros e correção monetária advindos dos contratos de alienação de imóveis na base de cálculo do PIS e da Cofins. O pedido de exclusão da base de cálculo foi apresentado por 17 empresas em recurso especial julgado pela 2ª turma, sob a relatoria do ministro Mauro Campbell Marques.

No recurso, as empresas alegaram que as contribuições ao PIS e à Cofins não incidem sobre as receitas financeiras geradas pelos juros e correção monetária dos contratos de alienação de imóveis, porque não integram o conceito de faturamento – que se restringiria às receitas provenientes de venda ou prestação de serviços.

Sustentaram, ainda, que as empresas têm como objeto social a compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis; que o seu faturamento está estritamente ligado à receita advinda da venda de imóveis e que as demais receitas, como o rendimento obtido com juros e correção monetária, são receitas financeiras e não faturamento, tanto que são contabilizadas separadamente.

Precedentes

Citando vários precedentes, o ministro Mauro Campbell ressaltou em seu voto que a 1ª seção do STJ já firmou entendimento no sentido de que as receitas provenientes das atividades de construir, alienar, comprar, alugar ou vender imóveis e intermediar negócios imobiliários integram o conceito de faturamento para efeito de tributação a título de PIS e Cofins.

Segundo o relator, o faturamento inclui as receitas provenientes da locação de imóveis próprios e integrantes do ativo imobilizado, ainda que este não seja o objeto social da empresa, pois o sentido de faturamento acolhido pela lei e pelo STF não foi o estritamente comercial.

Mauro Campbell reiterou que, em julgamento de recurso extraordinário submetido à repercussão geral, o STF definiu que a noção de faturamento deve ser compreendida no sentido estrito de receita bruta das vendas de mercadorias e da prestação de serviços de qualquer natureza, ou seja, a soma das receitas oriundas do exercício das atividades empresariais.

Produto da venda

Sendo assim, consignou o relator, se as receitas financeiras geradas pela correção monetária e pelos juros decorrem diretamente das operações de venda de imóveis realizadas pelas empresas e que constituem o seu objeto social, tais rendimentos devem ser considerados como um produto da venda de bens e ou serviços.

Para o ministro, não há como inferir que as receitas financeiras de juros e correção monetária não sejam oriundas do exercício da atividade empresarial das recorrentes, já que a correção monetária diz respeito aos valores dos próprios contratos de alienação de imóveis firmados no exercício das atividades da empresa e os juros são acessórios embutidos nesses mesmos contratos.

"Ou seja, constituem faturamento, base de cálculo das contribuições PIS e Cofins, pois são receitas inerentes e acessórias aos referidos contratos e devem seguir a sorte do principal", concluiu o relator, enfatizando que tais valores representam o custo faturado da própria mercadoria ou serviço prestado.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

27

O voto do relator, negando provimento ao recurso, foi acompanhado por todos os ministros da turma.

Processo relacionado : REsp 1.432.952

Veja a íntegra da decisão.

IRPJ e CSLL – Lucro Presumido – Serviços de Fisioterapia – Base de CálculoConforme Solução de Consulta Cosit 55/2014, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL no lucro presumido, as pessoas jurídicas que se dediquem às atividades de fisioterapia e terapia ocupacional, desde que organizadas sob a forma de sociedade empresária e atendam às normas da Anvisa, devem aplicar os percentuais de:

8% para o IRPJ e

12% para a CSLL,

sobre a receita bruta dessa atividade, conforme previsto no art. 15, III, “a” da Lei nº 9.249/1995, com a redação data pelo art. 29 da Lei nº 11.727/2008.

IRF – Pagamentos a PJ no Exterior – NormatizaçãoA Receita Federal do Brasil, através da Instrução Normativa RFB 1.455/2014, normatizou a incidência do IR Fonte sobre rendimentos remetidos a pessoas jurídicas no exterior.

Pela norma, os rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos a pessoas jurídicas domiciliadas no exterior por fontes situadas no Brasil estão sujeitos ao IR, exclusivamente na fonte, às alíquotas zero, de 15% e de 25%, nas hipóteses que menciona.

Deve-se observar também o disposto em convenção para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em relação aos impostos sobre a renda no Brasil e no país de residência do alienante.

NFC-e - PRAZO DE VIGÊNCIA NO RSIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

28

Pessoal,

Segue o comunicado da coordenação da NFC-e

Prezados Amigos

Boa noite.Encaminho, para conhecimento e eventual divulgação em suas redes sociais, a informação sobre a publicação do Decreto 51.245, de 06 de março de 2014 (em anexo) que estabelece o cronograma de obrigatoriedade da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFCe no Estado do Rio Grande do Sul.ITEM CONTRIBUINTES DATA DE INÍCIO DA

OBRIGATORIEDADEI Contribuintes enquadrados na modalidade geral que promovam operações de

comércio atacadista e varejista (ATACAREJO)01/09/2014

II Contribuintes com faturamento superior a R$ 10.800.000,00 01/11/2014III Contribuintes com faturamento superior a R$ 7.200.000,00 01/06/2015IV Contribuintes com faturamento superior a R$ 3.600.000,00 e estabelecimentos que

iniciarem suas atividades a partir de 1º de janeiro de 201601/01/2016

V Contribuintes com faturamento superior a R$ 1.800.000,00 01/07/2016VI Contribuintes com faturamento superior a R$ 360.000,00 01/01/2017VII Todos os contribuintes que promovam operações de comércio varejista 01/01/2018

Os estabelecimentos varejistas terão 2 (dois) anos para utilização das Impressoras Fiscais (ECF), a partir do inicio da obrigatoriedade, prazo bastante razoável para a transição e adaptação dos sistemas de automação comercial das empresas.

Segundo informações da SEFAZ, o RS possuí 260.000 estabelecimentos que realizam operações de Varejo, e os estabelecimentos com faturamento superior a R$ 7,2 milhões respondem por mais de 80% do volume de emissão de documentos fiscais.

Aproveito para informar que, com a inclusão do RS, já são 4 Estados do Brasil (AC, AM, MT e RS) que já estabeleceram cronogramas de obrigatoriedade de adoção de NFCe a partir de 2014.

Tenho certeza que a publicação do cronograma de obrigatoriedade da NFCe no RS representa um divisor de águas na massificação da NFCe no país e este exemplo servirá de catalizador para que outras Unidades Federadas também adotem a solução.

Aproveito para divulgar ainda a estatística acumulada de emissão de NFCe. Desde 01 de março de 2013, quando se emitiu a primeira NFCe com validade jurídica no Brasil, até 28/02/2014 já foram autorizadas 2.302.156 NFCe por 1.603 estabelecimentos em 6 Estados do país (AC, AM, MT, RN, RS e SE). 

A NFCe avança a passos largos na Modernização Tributária do Varejo Brasileiro!

Forte Abraço,

Newton Oller de Mello

Líder Nacional Projeto NFCe

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

29

SEFAZ SP

Liminar do Supremo reacende discussão sobre ICMS no comércio eletrônicoMinistro Luiz Fux decidiu que a arrecadação do imposto deve ficar com o estado de origem da mercadoria. Já a Câmara dos Deputados analisa proposta que distribui os recursos do ICMS entre os estados de origem e de destino.

 Ministro Luiz Fux decidiu que a arrecadação do imposto deve ficar com o estado de origem da mercadoria. Já a Câmara dos Deputados analisa proposta que distribui os recursos do ICMS entre os estados de origem e de destino.

A recente liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a cobrança de ICMS no comércio eletrônico reacendeu a discussão da matéria na Câmara dos Deputados. Por entendimento do ministro Luiz Fux, a arrecadação do imposto deve ficar com o estado de origem da mercadoria, inclusive no chamado comércio não presencial, que inclui as transações feitas pela internet.

A polêmica surgiu em 2011, quando 17 estados e o Distrito Federal apoiaram uma regra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que autorizava o estado de destino da mercadoria comprada pela internet a cobrar tarifa interestadual de ICMS.

Dessa forma, o tributo, que já era cobrado no estado de origem do produto, passou a ser cobrado também no destino, criando a chamada bitributação.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entrou na Justiça contra essa medida do Confaz e foi atendida pela liminar do STF.

PEC na Câmara

No Congresso Nacional, uma proposta de emenda à Constituição (PEC 197/12) já aprovada no Senado pretende resolver a questão, distribuindo os recursos do ICMS entre os estados de origem e de destino.

Segundo o deputado Márcio Macêdo (PT-SE), que é relator da PEC na comissão especial criada pela Câmara para analisá-la, a proposta busca criar um equilíbrio entre os estados. O relator ressalta que a ideia é aprovar o parecer e encaminhar o texto ao Plenário ainda neste mês.

"É óbvio que tem uma reação forte de São Paulo. Vamos dialogar com o governo para ver se, nos próximos 15 dias, conseguimos um texto consensual. Se não tiver, que possa ser um texto que promova justiça nesse processo e que vá para o debate e votação na comissão e no Plenário. Este é o nosso objetivo: resolver o mais rápido possível este impasse que está colocado na Casa", diz Macêdo.

O relator ressalta que, entre 2001 e 2011, o faturamento com a modalidade aumentou 35 vezes: subiu de R$ 540 milhões para quase R$ 19 bilhões.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

30

Distribuição entre estados

De acordo com a proposta, o ICMS incidente sobre comércio eletrônico será distribuído entre o estado remetente e o de destino das mercadorias, independentemente de o comprador ser ou não pessoa física.

Atualmente, pela Constituição, caso o comprador de mercadorias pelo comércio a distância seja pessoa física (não contribuinte do ICMS), toda a arrecadação permanece no estado de origem da transação. A repartição ocorre somente quando o destinatário dos produtos contribui com o ICMS, ou seja, pessoa jurídica.

Em sua decisão liminar, o ministro Fux afirma que os estados não podem, diante de um cenário que lhes seja desfavorável, simplesmente instituir novas regras de cobrança de ICMS, desconsiderando a repartição estabelecida pelo texto constitucional.

Íntegra da proposta: PEC-197/2012

Link: http://www.legisweb.com.br/noticia/?id=10720 Fonte: Legisweb

Essência e forma na contabilidade e no direito Postado por Guilherme Pontes em 12 março 2014 às 8:00

Por Ronnie de Sousa

Foi divulgada uma pesquisa realizada por neurocientistas da Universidade Johns Hokins (Estados Unidos) concluindo que os músicos de jazz, ao improvisarem a melodia, ativam a área do cérebro responsável pela sintaxe, e não a área responsável pela semântica. Interpretando essa pesquisa, Ruy Castro chega a duas conclusões: primeiro, que os amantes do jazz já sabiam desse resultado, embora não o tenham comprovado cientificamente, como agora é feito. Segundo, a improvisação não produz conteúdo (essência), mas forma.

A lição de Ruy Castro me lembrou, também, duas coisas: primeiro, a bronca que levei de uma professora, quando me aventurei pelo curso de Letras. Na aula de Estudos Literários, mais especificamente sobre poesia. A professora, que também havia se formado em direito e tinha a minha idade, repreendeu duramente uma resposta minha quando tentei separar a forma do conteúdo: “em arte”, disse ela, “forma é conteúdo”, como na poesia de Carlos Drummond de Andrade que estávamos analisando.

Segundo, quando da implantação dos padrões internacionais de contabilidade (IFRS) no Brasil, houve quem gritasse em alto e bom som, a plenos pulmões: “o que importa agora é a essência econômica, e não mais a forma jurídica”. Ou seja, foi erguida a bandeira da primazia da essência sobre a forma, o que instaurava um conflito entre contabilidade (essência) e direito (forma) – e mais, resultando na vitória da primeira.

Passado algum tempo, o estudo menos apaixonado da adoção dos IFRS pelas empresas brasileiras demonstra que não existe conflito entre contabilidade e direito, em que a primeira se sobrepõe ao segundo. Muito ao contrário.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

31

Tanto o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão diante de algumas questões que envolvem, antes da definição sobre o reconhecimento contábil de tal fato econômico, a definição a respeito dos seus benefícios e dos seus riscos, o que implica, necessariamente, a análise jurídica. Trata-se dos instrumentos híbridos e dos ativos regulatórios nos casos de contratos de concessão e serviço público – cujos detalhes não cabem serem comentados neste momento.

Em ambos os casos, como em qualquer fato econômico que deva ser reconhecido nas demonstrações contábeis, os benefícios e os riscos de cada parte da transação são determinados por suas características jurídicas. Assim é no mais marcante exemplo do “suposto” conflito entre substância (essência) e forma, o leasing financeiro.

Posto que a propriedade do bem, objeto do contrato, não seja desde logo transferida do arrendante para o arrendatário, este último já o registra como seu ativo. E por quê? Porque, por força do contrato de leasing financeiro, muito embora a propriedade seja preservada como garantia do arrendante, ao arrendatário já são prontamente transferidos todos os benefícios (utilização e gozo dos frutos) e todos os riscos (responsabilidade pelos tributos, pelo seguro, o risco da obsolescência etc.).

Assim também é com o registro contábil de uma debênture perpétua ou de ações resgatáveis, exemplos de instrumentos híbridos. A relação jurídica existente entre a empresa emissora do título e o seu titular, tal como adequadamente descrita em contrato, definirá se o respectivo valor será reconhecido no passivo ou no patrimônio líquido daquela empresa – alternativa que, diga-se de passagem, interfere em outras relações jurídicas, como o cumprimento de cláusulas contratuais de garantia (“covenants”).

Dessa forma, é imperioso concluir que a adoção dos IFRS, particularmente com o seu princípio da primazia da substância (essência) sobre a forma, não criou um conflito entre a contabilidade e o direito. Muito ao contrário, tornaram essas disciplinas ainda mais intrinsecamente unidas.

Fonte: Valor Econômico

http://essenciasobreaforma.com.br/noticias-completa.php?id=3126

Senadores querem acabar com abusos na substituição tributária12 mar 2014 - Trabalho / Previdência

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

32

O tratamento diferenciado das microempresas e empresas de pequeno porte, previsto na Constituição e na Lei Complementar 123/2006, está sendo anulado na prática por muitos estados. A denúncia foi feita nesta terça-feira (11) durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pelos senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Relator de projeto de lei (PLS 323/2010) que disciplina a substituição tributária, Armando Monteiro anunciou que está elaborando um novo marco legal capaz de impor limites à utilização desse instrumento, cujo uso está se ampliando nos estados. Segundo o parlamentar, algumas unidades da federação estabelecem critérios arbitrários que prejudicam os pequenos negócios.

Em defesa de novas regras sobre o assunto, Gleisi Hoffmann disse que o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário calculou o impacto numa empresa com faturamento anual de R$ 1,2 milhão e com 70% de sua venda sujeita à substituição tributária.

Pelo Simples, essa empresa, pagaria de imposto 8,33% de sua receita, sendo que 2,92% seriam de ICMS, ainda de acordo com o estudo citado pela parlamentar. Com a substituição tributária, a mesma empresa teria de pagar o equivalente a 14% de imposto.

– Isso tem um impacto muito grande, retira o benefício do Simples que o Congresso Nacional votou – advertiu.

A substituição tributária é um mecanismo de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Com isso, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos, como o sobre a comercialização de mercadorias (ICMS) e o relativo a produtos industrializados (IPI). São assim chamados por incidir sobre diversas fases da circulação do produto ou bem. Autor do projeto, o ex-senador Alfredo Cotait explicou que, por esse sistema, o tributo plurifásico passa a ser recolhido de uma só vez, como se fosse monofásico.

O problema, conforme Gleisi Hoffmann, é que a substituição tributária está se disseminando. Antes, como observou, restringia-se à cadeia homogênea de produtos, como as de cigarros e bebidas.

– No Paraná, está sendo estendida a alimentos, bicicletas, brinquedos, material de limpeza, artefatos de uso doméstico, papelaria e instrumentos musicais.

Por sugestão do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que colocará a matéria como primeiro item da pauta da próxima reunião deliberativa da comissão.

Fonte: Agência Senado

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato