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N°26/2009 10/7/2009 ÍNDICE 1. Especial Férias-Viagem com destino ao Judiciário ...........1 a 3 2. Notícias de Interesse da PGE.......................................3 a 11 3. Biblioteca............................................. .........................12 4. Legislação............................................. .................12 a 15 5. Jurisprudências........................................ ...............15 a 16 6. Eventos, Cursos, Concursos......................................17 a 29 1. ESPECIAL VIAGEM COM DESTINO AO JUDICIÁRIO. Está aberta a temporada das férias escolares. Época de viajar com a família e aproveitar para conhecer novos lugares e culturas. O problema é quando a tão sonhada viagem acaba tendo um destino inesperado: o Poder Judiciário. Seja por um vôo atrasado ou cancelado, bagagem extraviada, problemas para entrar no país estrangeiro ou com a agência que vendeu gato por lebre... Para orientar o turista lesado, o Superior Tribunal de Justiça preparou este pequeno guia de viagem com as principais decisões da Corte Superior em litígios envolvendo turistas.

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N°26/200910/7/2009

ÍNDICE

1. Especial Férias-Viagem com destino ao Judiciário ...........1 a 3

2. Notícias de Interesse da PGE.......................................3 a 11

3. Biblioteca......................................................................12

4. Legislação..............................................................12 a 15

5. Jurisprudências.......................................................15 a 16

6. Eventos, Cursos, Concursos......................................17 a 29

1. ESPECIAL

VIAGEM COM DESTINO AO JUDICIÁRIO.

Está aberta a temporada das férias escolares. Época de viajar com a família e aproveitar para conhecer novos lugares e culturas. O problema é quando a tão sonhada viagem acaba tendo um destino inesperado: o Poder Judiciário. Seja por um vôo atrasado ou cancelado, bagagem extraviada, problemas para entrar no país estrangeiro ou com a agência que vendeu gato por lebre... Para orientar o turista lesado, o Superior Tribunal de Justiça preparou este pequeno guia de viagem com as principais decisões da Corte Superior em litígios envolvendo turistas.

Atraso em vôo e extravio de bagagem

O STJ já tem jurisprudência consolidada no sentido de que atraso de vôo e extravio de bagagem, quando não provocados por caso fortuito ou motivo de força maior, geram indenização por dano material e moral. Muitas decisões já consideraram que problema técnico nas aeronaves é fato previsível e não caracteriza caso fortuito ou força maior (REsp 442.487).

Os valores das indenizações são delimitados pelo Código Brasileiro de Aeronáutica para vôos domésticos e pela Convenção de Varsóvia e suas alterações para vôos internacionais. Mas, com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor, a Segunda Seção do STJ, especializada em Direito Privado, estabeleceu que as indenizações não se restringem às regras da Convenção, que não deixa de servir como parâmetro. Os ministros entendem que, quando a relação é de consumo, o CDC supera a Convenção de Varsóvia e o Código Brasileiro de Aeronáutica.

Seguindo essa jurisprudência, no julgamento do REsp 612.817, a Quarta Turma reformou decisão de segundo grau que isentou a Vasp – Viação Aérea São Paulo de indenizar um passageiro pelo atraso de doze horas em um vôo entre São Luís (MA) e

Maceió (AL). O passageiro também teve a bagagem extraviada. Os ministros restabeleceram a decisão de primeiro grau que fixou os danos morais em R$ 5 mil e os danos materiais em R$ 194 para ressarcir despesas com alimentação, transporte e hospedagem.

No julgamento do REsp 740968, a Terceira Turma fixou em R$ 8 mil por passageiro a indenização por danos morais em razão do cancelamento injustificado de vôo. A companhia levou 16 horas para acomodar os passageiros em outro vôo no trecho entre Sidney, na Austrália, e Porto Alegre (RS). Por causa desse atraso, os viajantes perderam a conexão para o Brasil. Sem direito a transporte e hospedagem, eles tiveram que dormir no aeroporto de Buenos Aires, na Argentina. A indenização havia sido fixada em cem salários mínimos, mas foi reduzida no STJ porque os ministros consideraram o valor exagerado.

Prazo para reclamar

Em diversos julgados, a Quarta Turma decidiu que, nas ações de indenização por atraso em vôos, não se aplica o prazo decadencial de 30 dias previsto no artigo 26, inciso I, do CDC e sim a regra geral do artigo 205 do novo Código Civil: dez anos, se a lei não fixar menor prazo.

No REsp 877446, a TAP – Transportes Aéreos Portugueses S/A queria a aplicação do prazo previsto no CDC, mas não foi atendida. No caso, um casal ajuizou ação de indenização contra a companhia por conta de atraso em dois vôos entre Brasil e Portugal. A indenização havia sido fixada em 4.150 Direitos Especiais de Saque (DES). Essa unidade é calculada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e passou a integrar o ordenamento internacional que trata de aviação, com entrada em vigor no Brasil em 2006.

Citando precedentes da Quarta Turma, a defesa da TAP também pediu a redução da indenização para 332 DES, valor arbitrado pelo STJ em casos análogos. Atualmente, um DES vale aproximadamente R$ 3. Na época da decisão, a indenização girava em torno de R$ 13 mil por passageiro.

A relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou que, com a incidência do CDC nessas situações, a indenização não deve ser tarifada. Por um lado, ela considerou o valor fixado excessivo. De outro, avaliou que 332 DES, correspondente na época a R$ 1.076,54, não seria suficiente para ressarcir o dano moral sofrido. Seguindo as considerações da relatora, a Turma fixou a indenização em R$ 3 mil.

Agências de Viagem

As agências de viagens, de modo geral, não podem ser responsabilizadas por atrasos em vôo quando ela apenas vende as passagens para o consumidor. Nesses casos, a responsabilidade é exclusiva da companhia aérea. Essa foi a tese aplicada no julgamento do REsp 783016.

Contudo, quando uma agência de viagens vende um pacote turístico com vôo fretado, ela é responsável pela má prestação dos serviços vendidos, inclusive do transporte. Com esse entendimento, o STJ manteve a condenação da Agência de Viagens CVC Tur Ltda de indenizar uma consumidora (REsp 783016).

Cobrança à vista de compra parcelada

A agência de viagens pode ser responsabilizada pela cobrança integral, de uma só vez, de passagem vendida em parcelas no cartão de crédito. Foi esse o entendimento aplicado pela Quarta Turma no julgamento do REsp 684238 interposto pela STB - Student Travel Bureau Viagens e Turismo Ltda, condenada a pagar 40 salários mínimos a título de indenização. No caso, um turista comprou a passagem no valor de US$ 816,55 em cinco parcelas. Ele relatou que, no mês seguinte à compra, não houve cobrança da primeira cota e, no fim do ano, quatro prestações foram cobradas de uma única vez sem que ele tivesse recursos para arcar com a despesa inesperada.

A agência alegou que a responsabilidade era da administradora de cartão de crédito e queria que na própria condenação o ônus fosse repassado à instituição financeira. Como não existe um contrato entre a agência e administradora responsabilizando esta pelo não cumprimento do parcelamento da compra, não pode haver a chamada “denunciação da lide”. O relator, ministro João Otávio de Noronha observou que, como o negócio foi realizado no interior da agência, não pode ser afastada a responsabilidade dela pelo erro no processamento da fatura. Ele ressaltou que nada impede que a agência ingresse com ação de regresso contra a administradora para tentar o ressarcimento do que pagou de indenização.

Barrados pela imigração

Quando o turista é barrado pela imigração em algum país estrangeiro, mesmo estando com todos os documentos exigidos, é evidente o dano material e moral. Principalmente quando esse turista é maltratado pelas autoridades estrangeiras e deportado sob escolta policial, sem nenhuma justificativa.

Muitos brasileiros, em especial os que se dirigem a países da Europa, têm enfrentado esse constrangimento. Apesar de todo o sentimento de frustração, impotência e dos prejuízos financeiros, juridicamente não há muito o que ser feito. Não existe nenhuma norma internacional que obrigue os países a aceitarem em seu território todos os estrangeiros que pretendem entrar nele. Portanto é lícita a recusa de um Estado em receber qualquer viajante.

Mesmo assim, alguns turistas recorrem à Justiça brasileira. A Terceira Turma do STJ julgou, em maio de 2008, o recurso ordinário de um turista que ingressou com ação de reparação por danos morais e materiais contra o Estado da Nova Zelândia. Mesmo com visto, ele alega ter sido isolado, submetido a horas de interrogatório e depois deportado.

Os juizes de primeiro grau têm extinguido essas ações sem julgamento de mérito por entender que, ao rejeitar a entrada de um estrangeiro, o Estado pratica um ato de império, imune à jurisdição brasileira. O STJ tem reformado essas decisões para dar continuidade às ações com a citação do Estado estrangeiro. Cabe ao representante do país no Brasil manifestar a recusa em se submeter à autoridade judiciária brasileira. Se o diplomata invocar a imunidade, fim de caso. (RO 57, RO 69 e RO 70).

Fonte: ”Site STJ”, 3/7/2009.

OBS.: Leia na sessão jurisprudências as ementas dos acórdãos proferidos nos recursos aqui referidos.

2. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

DRH INFORMA:

Conforme determinação via Portaria n° 002/2006, a Gerência de Recursos Humanos dessa Casa informa que estarão de férias os seguintes chefes de Regionais e Representações:

NOME LOTAÇÃO PERÍODOElmiro Ivan Barbosa de Souza Regional de Itumbiara 13.07.09 a 11.08.09Emília Santos Costa Regional de Mineiros 29.06.09 a 17.07.09

Fonte:”DRH PGE”, 3/7/2009.

EXPEDIDA PORTARIA DE RELOTAÇÃO

Por meio da Portaria nº 74/2009-GAB, o Procurador-Geral do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, resolveu relotar, a pedido, o Procurador Dr. Bruno Moraes Faria Monteiro Belém na Procuradoria Tributária, bem como resolveu relotar, de ofício, o Procurador Rodrigo Eugenio Matos Resende na Procuradoria Judicial, e o Procurador Welber Ferreira da Fonseca, na Procuradoria Tributária, todos a partir de 1º de agosto do corrente ano.

Fonte:GAB-PGE/10.7.2009.

PAJ É NOTÍCIA NA TV BRASIL CENTRAL

A Dra. Sonimar Fleury explicou aos espectadores da TV Brasil Central a respeito do funcionamento e do serviço prestado pela Procuradoria de Assistência Judiciária (PAJ) em prol das pessoas carentes de nosso Estado.

CONVITE PARA ESCOLHA DO PROCURADOR CORREGEDOR-GERAL

Os Representantes das 1ª, 2ª e 3ª Categorias ratificam o convite para que os colegas Procuradores participem da escolha dos candidatos que deverão ser indicados na lista tríplice que definirá o Procurador Corregedor-Geral da PGE. Para tanto, lembram que os Procuradores deverão, no dia 13/7/2009, das 9 às 12h e das 14:30h às 17:30h, escolher até três dos nomes indicados na respectiva cédula, que estará disponível na Procuradoria Tributária e no Centro de Estudos Jurídicos –CEJUR-. Informam, ainda, que a apuração ocorrerá no dia 14 de julho de 2009, à partir das 17h. Esclarecem, finalmente, que os Representantes das 1ª, 2ª e 3ª Categoria terão seus votos vinculados da seguinte forma: 1º) votarão sucessivamente nos candidatos ao cargo de Procurador-Geral do Estado que forem mais votados; 2º) o Representante não poderá votar no candidato que não receber nenhum voto da sua respectiva Categoria.

PRESIDENTE DO TJGO AVOCA PROCESSO FRENTE À VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DO REEXAME NECESSÁRIO.

O Presidente do TJGO, Desembargador Paulo Teles, concedeu pedido do Estado de Goiás, formulado pelo Procurador-Geral do Estado de Goiás, Dr. Anderson Máximo de Holanda, de que fossem avocados os autos da Ação Ordinária de Cobrança c/c Declaratória de Nulidade de Ato Jurídico proposta pelo Município de Jataí em face da CELG – Companhia Energética de Goiás, da Associação Goiana dos Municípios e do próprio Estado de Goiás, em virtude de a sentença de primeiro grau não ter sido submetida ao reexame necessário.

Reconhecendo a existência de razões para submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição, o Desor. Paulo Teles ordenou ao magistrado de primeiro grau, dirigente do processo, que determinasse a intimação de todas as partes, e remetesse o processo à superior instância. Determinou, também, que a execução ficasse paralisada após liberação dos valores ou bens eventualmente penhorados, até solução do duplo grau de jurisdição.

Fonte: ”CEJUR”, 10/7/2009.

DECISÃO MANTÉM ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO NO COINCIDE.

Em agravo de instrumento interposto pelo Estado de Goiás foi suspensa a decisão liminar proferida em ação ordinária proposta pelo Município de Aruanã-GO, que pretendia ver alterado seu índice de participação no COINCIDE e, por conseqüência, o repasse imediato do montante de R$2.317.390,24. O recurso interposto pelo Estado de Goiás foi interposto pela procuradora Ana Cláudia Rios Pimentel.

Fonte: “Proc. Tributária/CEJUR”, 10/7/2009.

STJ DECIDE SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.

Ao julgar o recurso em mandado de segurança nº 19.326, de Goiás, interposto por Expedito Leite Batista Júnior contra o Estado de Goiás e o Secretário da Fazenda, a Ministra Maria Thereza de Assis Moura decidiu que a interrupção da prescrição somente é cabível quando se tratar de sindicância instaurada com caráter punitivo e não meramente investigatório ou preparatório de um processo disciplinar. No caso foi respeitado o prazo prescricional de um ano entre a prática do ilícito e a instauração do processo administrativo disciplinar, bem como entre esta e a aplicação da pena de suspensão, razão pela qual rejeitou a tese de ocorrência de prescrição. Concluiu a Ministra relatora que, no caso dos autos, houve observância de devida motivação do ato de suspensão do servidor público, que apontou provas suficientes da prática de infrações previstas na lei, improvendo o recurso. A procuradora do Estado Valentina Jungmann Cintra ofereceu, em nome do Estado de Goiás, as contra-razões recursais.

Fonte: ”CEJUR”, 10/7/2009.

TJ CONFIRMA SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR SUPOSTO ERRO MÉDICO

O Tribunal de Justiça, em decisão monocrática proferida pelo Dês. Floriano Gomes, confirmou sentença proferida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, que julgou improcedente pedido de indenização por danos morais no valor de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) formulado por Lourdecilma Guilherme de Araújo, paciente do Hospital Materno Infantil, por ter sido vítima de erro médico durante cirurgia destinada a correção de queda de bexiga e perine, que resultou em retirada do útero e lesão no rim esquerdo.

A decisão que já transitou em julgado, ou seja, não mais pode ser atacada por recurso, acolheu a defesa apresentada pela Procuradoria do Estado, reconhecendo a ausência de nexo de causalidade entre a ação/omissão do Estado como causa do agravamento de saúde da autora, vez que foram realizados “os procedimentos adequados à situação clínica da paciente, de maneira que a lesão uretal em cirurgia não configura erro médico”. Restou comprovado nos autos que a necessidade cirúrgica foi identificada em 1998, sendo que a paciente somente retornou para se submeter ao procedimento em 2001, quando seu estado de saúde já havia se agravado. Além disso, a lesão/rompimento de ureter é acidente cirúrgico que não evidencia erro médico e não representa perigo de morte para a paciente. A defesa foi elaborada pelo Procurador Sandro Ferreira Coelho (PROC. nº 200503256590).

RECONHECIDA REPERCUSSÃO GERAL DE PROCESSO SOBRE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL A ESTRANGEIRO

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu repercussão geral ao Recurso Extraordinário (RE) 587970, em que se discute o direito de estrangeiro residente no país, que não tenha meios para prover sua existência ou de tê-la provida pela família, receber benefício assistencial de um salário mínimo, conforme previsto no artigo 203, inciso V, da Constituição Federal (CF).

O RE foi interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra decisão da Primeira Turma Recursal do Juizado Especial Cível Federal da Terceira Região, que condenou o instituto a conceder à estrangeira Felícia Mazzitello Albanese, residente há mais de 54 anos no Brasil, o benefício assistencial previsto no artigo 203, inc.V,CF.

Ao reconhecer a repercussão geral do tema, o ministro Marco Aurélio, relator do recurso, observou que ele extravasa os limites subjetivos do próprio processo. “Levem em conta não apenas o grande número de estrangeiros residentes no país, como também o fato de a matéria repercutir, considerado o INSS, no campo dos interesses dos cidadãos

brasileiros”. Segundo o ministro Marco Aurélio, “cumpre ao Supremo definir, passo a passo, o tratamento a ser dispensado, sob o ângulo constitucional, a nacionais e estrangeiros residentes no Brasil”.

Fonte: STF, 10/7/2009.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVE REEMBOLSAR CONTRATO DE SERVIÇO PRESTADO, MESMO SENDO NULO

A nulidade de contrato administrativo não exonera a Administração Pública de reembolsar o contrato de serviço já prestado, por parte da obra já executada ou pelos produtos já entregues, porque, do contrário, haveria enriquecimento sem causa. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão que determinou o pagamento, pelo Estado de Sergipe, de cerca de R$ 26 mil à empresa Emlimge Serviços Gerais Comércio e Representação Ltda.

Em seu voto, o relator, ministro Mauro Campbell Marques, destacou ser pacífico o entendimento do STJ de que a nulidade de contrato administrativo não exonera a Administração Pública de reembolsar o contrato pelo serviço já prestado, por parte da obra já executada ou pelos produtos já entregues, sem que haja, com isso, violação do artigo 59 da Lei n. 8.666/93, porque, do contrário, haveria enriquecimento sem causa.

Fonte: Site do STJ, 10/7/2009.

COMPETE AO JUÍZO DO INVENTÁRIO JULGAR AÇÃO DE SOBREPARTILHA

Em decisão unânime, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que compete ao juízo que processou e julgou inventário processar e julgar ação de sobrepartilha (nova partilha de bens ou de coisas, que não se partilharam antes). Assim, a Seção declarou competente o juízo de Direito da Vara de Família Órfãos e Sucessões Infância e Juventude e Primeiro Cível de Planaltina (GO) para julgar o pedido de sobrepartilha nos autos do inventário de C.F. e S.S. Em seu voto, o relator, ministro Sidnei Beneti, citou que, de acordo com o disposto no parágrafo único do artigo 1.041 do Código de Processo Civil, a sobrepartilha deve correr nos autos do inventário do autor da herança. Assim, compete ao juízo que processou e julgou o inventário processar e julgar ação de sobrepartilha. Processo: CC 54801. Fonte: site STJ, 9/7/2009.

É NULO O PROCESSO NO QUAL NÃO HÁ INTIMAÇÃO PESSOAL DA DEFENSORIA PÚBLICA

A ausência de intimação pessoal da Defensoria Pública acarreta a nulidade do processo. Com esse entendimento, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu o pedido de um cidadão para declarar a nulidade do seu processo, a partir da publicação da decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), com o retorno dos autos ao tribunal estadual para que se proceda à intimação pessoal da Defensoria Pública.

Em seu voto, o relator, desembargador convocado Vasco Della Giustina, destacou que é evidente o prejuízo ao cliente, que não teve a oportunidade de apresentar contrarrazões ao recurso especial da parte adversa ou de insurgir-se contra a solução conferida àquele recurso. Citando vários precedentes, o desembargador afirmou não haver outra solução, senão declarar nulo o processo, a partir da publicação da decisão do TJ, com o seu retorno à origem para a intimação pessoal da Defensoria Pública.

Fonte: “Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ”, 3/7/2009.

PROJETO APROVADO PELA CCJ PERMITE REFORÇO NA INSTRUÇÃO DE PROCESSOS NO STF E NO STJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou, esta semana, projeto de lei que reforça o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na instrução dos processos de competência originária de ambos os tribunais. O projeto segue agora para sanção do Presidente Lula, se não houver recurso para que seja levado ao Plenário daquela casa legislativa.

Aprovado por unanimidade, em decisão terminativa, pelos parlamentares, o PLC 117/09 altera a Lei 8.038, de 1990, que institui as normas procedimentais para os processos que tramitam no STF e no STJ. A partir de sua sanção, juízes e desembargadores poderão auxiliar nos interrogatórios e outros atos necessários à instrução dos processos.

Segundo informações divulgadas pela Agência Senado, a convocação dos magistrados de primeiro e segundo graus será feita pelos ministros relatores pelo prazo de seis meses, prorrogável por igual período, até o limite de dois anos. Os juízes devem ser das varas criminais da Justiça estadual ou Federal e os desembargadores, das turmas criminais dos tribunais regionais federais ou tribunais de justiça. O objetivo do projeto é agilizar a tramitação de processo contra autoridades com foro especial nos dois tribunais.

Fonte: “Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ”, 3/7/2009.

RECONHECIDO O DIREITO DE PREFERÊNCIA DOS CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA EM CONCURSO DE CREDORES

A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu, por unanimidade, nos termos do voto da relatora, desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, que, existindo pluralidade de penhoras sobre o mesmo bem, terá prioridade o crédito da Fazenda Pública, nos termos do art. 186 do CTN.

Entenda o caso

O imóvel sofreu duas penhoras, resultantes de duas execuções distintas: a primeira, que ocorreu em 27/05/1998, refere-se à Execução 223.98.018235-4, e a segunda, decorrente da Execução Fiscal 223.97.007.500-6, ocorrida em 03/09/1998, que foi registrada na matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Divinópolis em 17/02/2000. Entretanto, no momento do registro da penhora no registro de imóveis, decorrente da execução fiscal, não havia nenhum óbice registrado, conforme documentos. Verifica-se nos autos que o pedido de adjudicação do imóvel pelo embargante, ora apelado, se deu em 10/12/1999, e que sua expedição somente ocorreu em 22/02/2000, portanto, posterior à data do registro da penhora na matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis.

A adjudicação foi realizada na forma e nos termos da lei, configurando-se ato jurídico perfeito. No entanto, em momento anterior ao seu registro, o que tornaria público este ato, houve a transcrição de outro ato, também jurídico perfeito, qual seja, a penhora do imóvel decorrente da execução fiscal.

Apelou o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ao TRF da sentença proferida pelo Juízo Federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Divinópolis, que, nos autos dos Embargos de Terceiro 2006.38.11.003631-0, havia, pois desconstituído a penhora, ao concluir que adjudicado o imóvel pela parte, na execução movida por esta contra outrem, impõe-se a desconstituição da penhora do mesmo imóvel na execução fiscal ajuizada pelo INSS. Sustenta a União que não se pode recriminar a Fazenda por não ter adivinhado que havia outro processo em face do devedor quanto ao mesmo imóvel penhorado, pois para isto é que existe o registro de imóveis: não tendo sido registrada a penhora por parte do da parte (embargante), não pode o mesmo pretender ciência de terceiros. Afirma que o crédito tributário tem preferência.

Da decisão A relatora ressaltou que, a preferência do crédito tributário somente encontra

óbice quando concorrer com créditos trabalhistas e com os decorrentes de acidentes de trabalho, o que não é o caso. Acrescentou que a Fazenda Pública não concorre com os demais credores de um mesmo executado. O concurso de preferências somente ocorre no caso de pessoas jurídicas de Direito Público, o que também não é o caso. Concluiu que, existindo pluralidade de penhoras sobre o mesmo bem, originadas, tanto de execução fiscal como de execução civil, o certo é satisfazer primeiro o crédito da Fazenda Pública, uma vez que lhe assiste o direito de preferência contra todos os outros créditos, à exceção dos trabalhistas. Apelação Cível nº 2006.38.11.003631-0/MG.

Fonte: TRF-1ª Região, 9/7/2009.

OUVIDOR AGRÁRIO PEDE JUIZ ESPECIALIZADO EM GOIÁS

O ouvidor agrário nacional, desembargador do Tribunal de Justiça do Acre Gercino José da Silva Filho, pediu ao Tribunal de Justiça de Goiás a nomeação de um juiz agrário para julgar todos os conflitos de terra no estado. A reivindicação do ouvidor nacional, que representa o Ministério do Desenvolvimento Agrário, foi levada ao presidente do TJ-GO, desembargador Paulo Teles. Atualmente, de acordo com o desembargador Gercino, existem seis mil famílias acampadas no estado de Goiás esperando assentamento. A presidência e a ouvidoria do TJ de Goiás assumiram o compromisso de estudar a questão. Para decidir, pediram mais dados sobre os conflitos agrários do estado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Se aceitar o pedido, Goiás será o 11º Estado do País a ter a figura do juiz agrário.

A idéia é que o juiz agrário tenha sede na capital e faça a cobertura de todo o estado. “Quando o autor entrar com um pedido de reintegração de posse, o juiz se desloca para a comarca e visita o local para verificar se estão sendo cumpridos os quatro incisos do artigo 186 da Constituição Federal, que tratam da produtividade, das questões ambientais e trabalhistas e o próprio conflito agrário”, explicou o desembargador do Tribunal de Justiça do Acre e ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho.

Fonte: ”Site CONJUR”, 7/7/2009.

AUTORIZADA A IMPLANTAÇÃO DO TERCEIRO TURNO DE TRABALHO NAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA DE PORTO ALEGRE

O Conselho da Magistratura aprovou a proposta da Corregedoria-Geral da Justiça que prevê a implantação de nova sistemática de enfrentamento das rotinas nas Varas Judiciais do Estado com a criação de um terceiro turno alternativo de trabalho.

A medida será implantada imediatamente em cinco Varas da Fazenda Pública da Capital com servidores do quadro próprio destas Varas, que manifestarem interesse no trabalho noturno e com novos que estão sendo nomeados. A decisão prevê modificações na Consolidação Normativa Judicial da Corregedoria-Geral da Justiça que serão publicadas nos próximos dias no Diário da Justiça.

O funcionamento será exclusivamente interno em regime de oito horas diárias, a partir das 19h até a 1h30min do dia seguinte, com a redução legal pelo trabalho noturno. A adoção do regime poderá ocorrer em qualquer serventia judicial, a critério da Administração.

A sugestão, subscrita por todos os Juízes-Corregedores, foi apresentada ao Conselho pelo Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos. Ressaltou o Desembargador Luiz Felipe que “se trata de uma postura inovadora e sem precedentes no Poder Judiciário deste Estado ou mesmo do país, que, num primeiro momento, será adotado nas atuais Varas da Fazenda Pública, como meio de dar forma a um eficiente projeto de saneamento dos processos em tramitação, que hoje verdadeiramente emperram as engrenagens daqueles Cartórios”.

A proposta, informaram ainda os magistrados, segue o exemplo de grandes empresas e indústrias, que enfrentam o aumento da demanda por seus produtos

implantando o regime de turno integral, dia e noite, “de modo a produzir sempre mais com o menor investimento possível, principalmente em instalações físicas, em maquinários e em equipamentos industriais, que são revezados pelos trabalhadores contratados”. Exp. 0010090020917 Fonte: TJRS, 9/7/2009.

MPF OBTÉM SENTENÇA FAVORÁVEL PARA EXTINÇÃO DE CURSO DE DIREITO PARA ASSENTADOS 

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) conseguiu êxito na ação proposta para extinguir curso de direito ministrado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), destinado exclusivamente aos beneficiários da reforma agrária e seus familiares. O curso foi viabilizado através de cooperação técnica firmada entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e a UFG .

O MPF apontou algumas irregularidades. Primeiro quanto a ilegalidade da utilização de recursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – Pronera para custear o curso. O objetivo do Pronera é o de fortalecer a educação nos assentamentos, utilizando conhecimento específico para o campo, o que não é o caso de um curso de direito. Além disso, o MPF apontou a inconstitucionalidade da criação de curso jurídico com destinação exclusiva a uma determinada parcela da população, no caso, aos beneficiários da reforma agrária. Essa prática fere o princípio da igualdade, bem como o da legalidade, isonomia e razoabilidade.

Na sentença, a Justiça Federal determinou a extinção do curso de graduação em direito. Além disso, declarou a ilegalidade do convênio firmado entre o Incra e a UFG e, ainda, a utilização de recursos do Pronera para custeio de curso superior em direito. A sentença, no entanto, ressalvou a validade das atividades acadêmicas já realizadas, para efeito de aproveitamento das disciplinas em outras instituições de ensino superior e também assegurou a conclusão do semestre em andamento. As aulas tiveram início no segundo semestre de 2007. Da decisão ainda cabe recurso.

  Fonte:Processo nº 2008.35.00.013973-0, da 9ª Vara da Justiça Federal em Goiás.

DERRUBADA ÚLTIMA LIMINAR QUE SUSPENDIA PARTE DA LEI ANTIFUMO

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a última liminar que impedia que a lei estadual antifumo entrasse em vigor na íntegra a partir de 7 de agosto. A justificativa usada foi a de que deve vigorar a legislação porque protege a saúde de trabalhadores de bares e restaurantes, que não têm opção de evitar exposição prolongada ao fumo. O mérito ainda será julgado e, portanto, a lei antitabagismo ainda pode ser suspensa.

Fonte: Jornal “Folha de S. Paulo”, C3, 9/7/2009.

JUSTIÇA DO TRABALHO MULTA PETROBRAS EM R$ 30 MILHÕES

A Juíza do Trabalho Maria Letícia Gonçalves, da 69ª Vara do Trabalho do Rio, multou a Petrobras em 30 milhões de reais pela contratação de empregados terceirizados. O pedido foi da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, alegando que a estatal mantém quase quatro vezes mais empregados terceirizados do que concursados. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), tal discrepância convenceu a juíza de que a empresa está terceirizando mão de obra, procedimento vedado pela legislação trabalhista. O MPT afirmou ainda, que existem hoje mais de cento e noventa mil terceirizados ante os menos de cinqüenta mil concursados trabalhando na entidade. A estatal terá um prazo de até seis meses para lançar um edital de concurso para substituir os terceirizados. A Petrobras já informou que vai recorrer da decisão.

Fonte: Jornal “Folha de S. Paulo”, 9/7/2009, p. B5.

PROPOSTA REDUZ CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA 75 ARTIGOS

Proposta em tramitação na Câmara dos Deputados propõe a mudança mais radical na Constituição desde a sua aprovação. De autoria do dep. Regis de Oliveira, com parecer favorável do dep. Sérgio Barradas Carneiro, a emenda constitucional enxuga a Carta dos atuais 250 artigos para menos de um terço. Hoje, existem 1.119 propostas de mudança em tramitação na Câmara.

Pela proposta, são retirados vinte temas, todos eles tornados infraconstitucionais, ou seja, regidos por leis ordinárias, dentre eles, os capítulos sobre sistema financeiro nacional, política fundiária, saúde, educação, previdência social, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente e família. Na Constituição ficariam as cláusulas pétreas (imutáveis), as garantias individuais, o sistema de governo, o funcionamento do Judiciário e demais questões relativas à Federação.

A emenda atinge até a data de posse para Presidente, que passaria para o dia 10 do mês de janeiro. Se aprovada até o final do ano que vem, valerá imediatamente, ou seja, o mandato do Presidente Lula seria ampliado em dez dias. “Trata-se de um tema pacífico já que é uma data festiva mundial”, afirma Sérgio Carneiro em seu parecer. O argumento principal é o de que a data gera um complicador para convidados internacionais.

Fonte: Folha de S. Paulo, A14, 05/07/2009.

EXIGÊNCIA DO EXAME DE ORDEM NÃO É CONSENSUAL

Participantes de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte divergiram sobre a necessidade do exame de Ordem para inscrição como advogado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A reunião foi realizada para instruir projeto de autoria do senador Gilvam Borges, que determina o fim do exame.

O vice-presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem do Conselho Federal da OAB, Dílson José de Oliveira Lima, que é também o coordenador de Exame de Ordem Unificado da OAB, defendeu a prova. Ele argumentou que a OAB é a guardiã da sociedade e precisa utilizar instrumentos que coloquem no mercado apenas os profissionais qualificados.

Dílson Lima contestou a justificativa de Gilvam Borges de que as instituições de ensino superior já formam e qualificam o profissional de Direito. Apesar de o Exame da Ordem ser o mesmo para as diversas cidades do país, ressaltou, os resultados são "discrepantes". Em 2008, por exemplo, 89 instituições tiveram percentual de aprovação entre 30% e 94%, e 237 ficaram na faixa entre zero e 30% de aprovação entre seus formados. Em 2009, ressaltou, 74 instituições tiveram aprovados de 30% a 94% de seus estudantes, enquanto que 350 cursos aprovaram percentuais até 30%. Muitos egressos de instituições públicas não atingem percentual "aceitável", muitas das instituições privadas têm "desempenho muito fraco" e as instituições de tradição apresentam bom desempenho, observou.

O representante da OAB também criticou a quantidade cursos de Direito no Brasil. Conforme informou, são 1.124 instituições de ensino jurídico, sendo 243 apenas em São Paulo. Em sua opinião, muitas dessas instituições não oferecem qualidade aos seus alunos.

Expansão

Uma das metas do Ministério da Educação (MEC) é a expansão do ensino superior,

disse o coordenador de Supervisão da Secretaria Superior de Educação Superior do MEC, Frederico Normanha Ribeiro de Almeida. Ele afirmou que o ministério não tem condições de se pronunciar sobre a necessidade ou não do exame de ordem.

No entanto, Frederico de Almeida informou que o ministério aumentou o rigor quanto à autorização e fiscalização da qualidade dos cursos de Direito no país. Ele disse que o MEC faz supervisão dos cursos jurídicos e fecha aqueles considerados deficientes. Os cursos são fechados por falta de qualidade, enfatizou, e não por questões de mercado.

Já o presidente estadual do Movimento Nacional dos Bacharéis de Direito do Maranhão (MNBD), Carlos Nina, é contrário ao Exame de Ordem por considerar a prova uma medida improvisada para solucionar o problema da falta de capacitação dos profissionais. Em sua avaliação, o Estado tem a obrigação de oferecer educação de qualidade aos brasileiros, investindo em recursos materiais e humanos, e permitir que os formados exerçam suas profissões. Ele considerou um "estelionato" o fato de o cidadão obter um diploma e não poder atuar em sua área de formação.

Qualidade

O relator da matéria na CE, senador Marconi Perillo, disse estar preocupado com a qualidade dos profissionais que estão atuando no mercado, uma vez que o MEC não possui número suficiente de fiscais para inspecionar todas as instituições de ensino do país. Ele informou que vai consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade do exame, tema também levantado na audiência pública. Perillo disse que sugeriu a realização do debate para conhecer as diferentes opiniões e, assim, poder elaborar seu parecer.

O debate na CE, observou a senadora Marisa Serrano, ressaltou a falta de qualidade do ensino no país. Ela sugeriu que os bacharéis em Direito reprovados no Exame da Ordem processem o Estado por cursarem uma faculdade desqualificada.

Na avaliação do senador Valter Pereira a abolição do exame será um "retrocesso". Ele defendeu a prova como instrumento de proteção do cidadão que precisa buscar a Justiça para garantir seus direitos. Para ele, deve haver controle da qualidade dos profissionais para o exercício da profissão.

Também o senador Marco Maciel defendeu a continuidade do exame. Para ele, a avaliação serve para atestar o desempenho dos formados. Já o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse ser contrário à prova, afirmando que a OAB não tem o direito de "determinar quem pode ou não entrar no mercado". Fonte: Ag. Senado, 9/7/2009.

3. BIBLIOTECA

Encontram-se disponíveis na Biblioteca Ivan Rodrigues as seguintes obras e suplementos Trabalhistas.

1- REVISTA DA LTR, com os seguintes artigos doutrinários:

- DESAFIOS À JUSTIÇA DO TRABALHO - UM POUCO DE HISTÓRIA DO DIREITO DO TRABALHO, de autoria de Arnaldo Sussekind;- DISPENSA COLETIVA E SEU CONTROLE PELO JUDICIÁRIO, de autoria de Antônio Álvares da Silva;

- NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO ACIDENTÁRIO-SUA INCOSTITUCIONALIDADE, de autoria de José Eduardo Duarte Saad;- NOVAS REFLEXÕES SOBRE A RENÚNCIA, TRANSAÇÃO E CONCILIAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO E NO PROCESSO DO TRABALHO À LUZ DO NO CPC E DA JURISPRUDÊNCIA DO TST, de autoria de Mauro Schiavi;- TRABALHO ASTÍSTICO DA CRIANÇA E DO ADOLECESTE, de autoria de Oris de Oliveira;- O TRABALHO INFANTO-JUVENIL PROIBIDO-PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO, autoria de Gaysita Sachaan Ribeiro;- HERMENÊUTICA JURÍDICA E DIREITOS HUMANOS SOCIAIS DO TRABALHADOR, autoria de Rubia Zanotelli de Alvarenga;- EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA, autoria de Rui Barbosa de Carvalho Santos;- REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO E A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA CONTRATATANTE PELOS CRÉDITOS TRABALHISTAS INADIMPLIDOS PELA EMPRESA CONTRATADA, autoria de José Ribeiro de Campos.

4. LEGISLAÇÃO

FEDERAL

LEI Nº 11.981, DE 9 DE JULHO DE 2009, Abre crédito extraordinário, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, no valor global de R$ 1.217.677.730,00, para os fins que especifica. LEI Nº 11.980, DE 9 DE JULHO DE 2009, Abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 300.000.000,00, para os fins que especifica. LEI Nº 11.979, DE 8 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 9a Região e dá outras providências. LEI Nº 11.978, DE 8 DE JULHO DE 2009, Cria cargos de provimento efetivo e em comissão no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 18a Região e dá outras providências.

LEI Nº 11.977, DE 7 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

LEI Nº 11.976, DE 7 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a Declaração de Óbito e a realização de estatísticas de óbitos em hospitais públicos e privados.

LEI Nº 11.975, DE 7 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a validade dos bilhetes de passagem no transporte coletivo rodoviário de passageiros e dá outras providências.

LEI N° 11.974, DE 7 DE JULHO DE 2009, Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades e de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor global de R$ 6.000.000.000,00, para os fins que especifica.

LEI N° 11.973, DE 7 DE JULHO DE 2009, Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Presidência da República, crédito especial no valor de R$ 492.078.530,00, para os fins que especifica, e dá outras providências.

LEI N° 11.972, DE 7 DE JULHO DE 2009, Altera a Lei no 9.782, de 26 de janeiro de 1999, para dispor sobre as Certificações de Boas Práticas para os produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária.

LEI N° 11.971, DE 7 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre as certidões expedidas pelos Ofícios do Registro de Distribuição e Distribuidores Judiciais.

LEI N° 11.970, DE 7 DE JULHO DE 2009, Altera a Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, para tornar obrigatório o uso de proteção no motor, eixo e partes móveis das embarcações.

LEI N° 11.969, DE 7 DE JULHO DE 2009, Altera a redação do § 2o do art. 40 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil.

LEI N° 11.968, DE 6 DE JULHO DE 2009, Inclui na relação descritiva do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo da Lei no 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, a ligação rodoviária entre Redenção/PA e Marabá/PA.

LEI N° 11.967, DE 6 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a estrutura organizacional e funcional do Conselho Nacional do Ministério Público e dá outras providências.

LEI N° 11.966, DE 3 DE JULHO DE 2009, Altera o art. 5o do Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores e dá outras providências.

LEI N° 11.965, DE 3 DE JULHO DE 2009, Dá nova redação aos arts. 982 e 1.124-A da Lei no

5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil.

LEI N° 11.964, DE 3 DE JULHO DE 2009, Altera a composição do Tribunal Regional do Trabalho da 18a Região e dá outras providências.

LEI N° 11.963, DE 3 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região.

LEI N° 11.962, DE 3 DE JULHO DE 2009, Altera o art. 1o da Lei no 7.064, de 6 de dezembro de 1982, estendendo as regras desse diploma legal a todas as empresas que venham a contratar ou transferir trabalhadores para prestar serviço no exterior.

LEI N° 11.961, DE 3 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a residência provisória para o estrangeiro em situação irregular no território nacional e dá outras providências.

DECRETO LEI N° 6.894, DE 3 DE JULHO 2009, Dispõe sobre o remanejamento de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, altera o Anexo II ao Decreto no 6.517, de 28 de julho de 2008, o Anexo II ao Decreto no 6.377, de 19 de fevereiro de 2008, e o Anexo II ao Decreto no 6.061, de 15 de março de 2007; e dá outras providências.

DECRETO LEI N° 6.893, DE 3 DE JULHO 2009, Regulamenta a Lei no 11.961, de 2 de julho de 2009, que dispõe sobre a residência provisória para o estrangeiro em situação irregular no território nacional, e dá outras providências.

DECRETO LEI N° 6.892, DE 3 DE JULHO 2009, Acresce e altera dispositivos do Decreto no 2.444, de 30 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a inclusão, no Programa Nacional de Desestatização - PND, das rodovias federais que menciona.

DECRETO LEI N° 6.891, DE 3 DE JULHO 2009, Promulga o Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre os Estados Partes do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile.

ESTADUAL

LEI Nº 16.617, DE 8 DE JULHO DE 2009, Concede revisão geral anual da remuneração dos servidores do Ministério Público do Estado de Goiás, relativa à data-base do mês de maio do ano de 2009 e reajusta o vencimento do cargo de Subpromotor.

LEI N° 16.615 DE 02 DE JULHO DE 2009, Concede revisão geral anual da remuneração dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, relativamente à data-base de maio de 2009, e dá outras providências.

LEI N° 16.614 DE 02 DE JULHO DE 2009, Inclui, no calendário cívico cultural do Estado de Goiás, a Festa de São João Batista, comemorada no Município de Pontalina.

DECRETO Nº 6.947, DE 9 DE JULHO DE 2009, Nomeia os membros do Conselho Deliberativo dos Índices de Participação dos Municípios – COÍNDICE/ICMS – e dá outras providências.

DECRETO Nº 6.946 DE 9 DE JULHO DE 2009, Aprova o Regulamento da Agência Goiana de Transportes e Obras e dá outras providências.

DECRETO Nº 6.944 DE 8 DE JULHO DE 2009, Altera o Decreto nº 6.521, de 4 de agosto de 2006, que regulamenta o art. 208, inciso I, da Lei nº 13.909, de 25 de setembro de 2001.

DECRETO Nº 6.943, DE 8 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a Instituição, no âmbito da Secretaria-Geral da Governadoria, do Núcleo de Avaliação de Contratações Temporárias.

DECRETO Nº 6.942, DE 6 DE JULHO DE 2009, Concede a Medalha da Ordem do Mérito Dom Pedro II às autoridades civis e militares que especifica.

DECRETO N° 6.941 DE 06 DE JULHO DE 2009, Altera os Decretos nos 6.888, de 02 de abril de 2009, e 6.891, de 07 de abril de 2009.

DECRETO N° 6.937 DE 06 DE JULHO DE 2009, Aprova o Regulamento da Secretaria de Infra-Estrutura e dá outras providências.

DECRETO N° 6.936 DE 06 DE JULHO DE 2009, Dispõe sobre a reabertura do prazo de que trata o art. 2º do Decreto nº 6.891, de 07 de abril de 2009, que dispõe sobre o recadastramento dos servidores titulares de cargo de provimento em comissão da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.

DECRETO N° 6.935 DE 01 DE JULHO DE 2009,Convoca a 1a Conferência Estadual de Saúde Ambiental e dá outras providências.

DECRETO N° 6.936 DE 01 DE JULHO DE 2009,Declara de utilidade pública, para efeito de instituição de servidão de passagem, as áreas que especifica e outras providências.

5. JURISPRUDÊNCIA

CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ATRASO DE VÔO INTERNACIONAL. INDENIZAÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA AÉREA. "CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO". REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7-STJ. DANO MORAL. VALOR. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. CDC. PREVALÊNCIA. TARIFAÇÃO NÃO MAIS PREVALENTE. VALOR AINDA ASSIM EXCESSIVO. REDUÇÃO.

I. A questão acerca da transferência da responsabilidade para outra transportadora, que opera trecho da viagem, contrariamente ao entendimento das instâncias ordinárias, enfrenta o óbice das Súmulas n. 5 e 7-STJ. II. Após o advento do Código de Defesa do Consumidor, não mais prevalece, para efeito indenizatório, a tarifação prevista tanto na Convenção de Varsóvia, quanto no Código Brasileiro de Aeronáutica, segundo o entendimento pacificado no âmbito da 2ª Seção do STJ. Precedentes do STJ. III. Não obstante a infra-estrutura dos modernos aeroportos ou a disponibilização de hotéis e transporte adequados, tal não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo, a gerar pesado desconforto e aflição ao passageiro, extrapolando a situação de mera vicissitude, plenamente suportável. IV. Não oferecido o suporte necessário para atenuar tais situações, como na hipótese dos autos, impõe-se sanção pecuniária maior do que o parâmetro adotado em casos análogos, sem, contudo, chegar-se a excesso que venha a produzir enriquecimento sem causa. V. Recurso especial parcialmente conhecido e provido em parte, para reduzir a indenização a patamar razoável. (STJ - Recurso especial: resp 740968 RS 2005/0058525-Rel. Ministro Aldir Passarinho Junior, Julgamento: 10/09/2007 Órgão Julgador: T4 - Quarta Turma, Publicação: DJ 12.11.2007 p. 221.)

TRANSPORTE AÉREO - ATRASO DE VÔO E EXTRAVIO DE BAGAGEM - DANO MORAL - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E CONVENÇÃO DE VARSÓVIA - DANOS MATERIAL E MORAL FIXADOS EM PRIMEIRO GRAU - APELAÇÃO - REFORMA DA SENTENÇA - RECURSO ESPECIAL - PRETENDIDA REFORMA - SENTENÇA DE 1º GRAU RESTABELECIDA - RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.I - Prevalece o entendimento na Seção de Direito Privado "de que tratando-se de relação de consumo, em que as autoras figuram inquestionavelmente como destinatárias finais dos serviços de transporte, aplicável é à espécie o Código de Defesa do Consumidor" (REsp 538.685, Min. Raphael de Barros Monteiro, DJ de 16/2/2004).II - De igual forma, subsiste orientação da E. Segunda Seção, na linha de que "a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior", de modo que "cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo e extravio de bagagem. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores" (Ag. Reg. No Agravo n. 442.487-RJ, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJ de 09/10/2006).III - Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido também em parte, para restabelecer-se a sentença de primeiro grau, fixada a indenização por dano material em R$194,90 e, por seu turno, a relativa ao dano moral na quantia de R$5.000,00, atualizáveis a contar da data da decisão do recurso especial. (STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 612817 MA 2003/0210380-2 Rel. Ministro Hélio Quaglia Barbosa Julgamento: 19/09/2007 Órgão Julgador: - Quarta Turma Publicação: DJ 08.10.2007 p. 287.)

AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. VÔO INTERNACIONAL. ATRASO. EXTRAVIO DE BAGAGEM. APLICAÇÃO DO CDC. PROBLEMA TÉCNICO. FATO PREVISÍVEL. DANO MORAL. CABIMENTO. ARGUMENTAÇÃO INOVADORA. VEDADO. Após o advento do Código de Defesa do Consumidor, as hipóteses de indenização por atraso de vôo não se restringem àquelas descritas na Convenção de Varsóvia, o que afasta a limitação tarifada.- A ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior.- Em vôo internacional, se não foram tomadas todas as medidas necessárias para que não se produzisse o dano, justifica-se a obrigação de indenizar.- Cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo e extravio de bagagem. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores.- Vedado no regimental desenvolver argumento inovador não ventilado no especial. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO: AgRg no Ag 442487 RJ 2002/0030055-2 Relator(a): Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS Julgamento: 24/09/2006 Órgão Julgador: T3 - Terceira Turma Publicação: DJ 09.10.2006 p. 284.)

CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AGÊNCIA DE TURISMO.Se Vendeu "Pacote Turístico", Nele Incluindo Transporte Aéreo Por Meio De Vôo Fretado, A Agência De Turismo Responde Pela Má Prestação Desse Serviço. Recurso Especial Não Conhecido.(STJ - Recurso Especial: REsp 783016 SC 2005/0156107-2 Rel. Ministro Ari Pargendler Julgamento: 16/05/2006 Órgão Julgador: Terceira Turma Publicação: DJ 05/06/2006 p. 279).

PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. COMPRA DE PASSAGEM AÉREA. AGÊNCIA DE TURISMO. CARTÃO DE CRÉDITO. PARCELAMENTO NÃO-EFETIVADO. DANOS MORAIS. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. ART. 70, III, DO CPC. DESCABIMENTO. ART. 14, § 3º, II, DA LEI N. 8.078/90. SÚMULA N. 7/STJ. TERMO INICIAL. DATA DO EVENTO DANOSO. JUROS MORATÓRIOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO-COMPROVAÇÃO.1. Não se admite a denunciação da lide com fundamento no art. 70, III, do CPC se o denunciante objetiva eximir-se da responsabilidade pelo evento danoso, atribuindo-o com exclusividade a terceiro. 2. É inviável, em sede de recurso especial, revisar a orientação perfilhada pelas instâncias ordinárias quando alicerçado o convencimento do julgador em elementos fático-probatórios presentes nos autos - inteligência da Súmula n. 7 do STJ. 3. Os juros de mora devem incidir a partir do evento danoso. Aplicação da Súmula n. 54/STJ. 4. Não se conhece da divergência jurisprudencial quando não demonstra o recorrente a identidade de bases fáticas entre os julgados indicados como divergentes.5. Recurso especial não-conhecido (STJ - Recurso Especial: REsp 684238 RS 2004/0125415-4 Rel. Ministro João Otávio de Noronha Julgamento: 21/04/2008 Órgão Julgador: Quarta Turma Publicação: DJ 05.05.2008 p. 1).

6. EVENTOS, CURSOS E CONCURSOS.Senhores(as) Procuradores(as),

Estamos veiculando, mais uma vez, informações sobre eventos jurídicos pertinentes à nossa área de atuação, que acontecerão em breve. Caso os (as) colegas tenham interesse em participar, solicitamos que enviem ao CEJUR o requerimento de inscrição respectivo, o quanto antes, para que possamos viabilizar as mesmas.

XII SIMPÓSIO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

OAB-GOIÂNIA, 31/07/2009.

31 de Julho e 01 de Agosto de 2009

LOCAL: Auditório da OAB-Goiânia Rua 1.121, nº 200 - Setor Marista - Goiânia - Goiás 

 

Na ocasião haverá o lançamento da Obra Recursos nos Juizados Especiais Federais – autores: José Antonio Savaris e Flávia da Silva Xavier, publicado pela Editora Juruá 

PROGRAMAÇÃO 

 DIA 31 DE JULHO DE 2009

 08:00 às 09:00   CREDENCIAMENTO

 09:00 às 09:30   ABERTURA OFICIAL DO EVENTO

 09:30 às 10:30    CONFERÊNCIA DE ABERTURA -  Dr. José Antonio Savaris, Juiz Federal do TRF da 4ª Região, Presidente de Honra do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário-IBDP.

 10:30 às 10:45    INTERVALO 

 10:45 às 11:45    PROCESSO JUDICIAL PREVIDENCIÁRIO NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS/TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO  – Dra. Maria Divina Vitória, Juíza Federal do TRF da 1ª Região, atuando na Turma Recursal do JEF Goiás, foi Presidente da Turma Recursal por 2 anos, Membro da Turma Regional de Uniformização do TRF da 1ª Região, Membro Titular da Turma Nacional de Uniformização no biênio jan. 2007/ jan. 2009.

 14:00 às 15:00    PENSÃO POR MORTE NO RGPS: ASPECTOS CONTROVERTIDOS – Dra Ariane da Silva Oliveira, Juíza Federal do TRF da 1ª Região atuando nos Juizados Especiais Federais; ex-Advogada da União em Brasília; aprovada em diversos concursos públicos na área jurídica.

 15:00 às 16:00    A COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL  PARA BENEFÍCIOS RURAIS E URBANOS -  Dra. Jane Lucia Wilhelm Berwanger, Advogada; Mestra em Direitos Sociais e Políticas Públicas pela Unisc; Assessora Jurídica da Fetag/RS; Professora de Direito Previdenciário na graduação e de Pós-graduação em Direito Previdenciário da Unisc, Ajuris, da Fadisma, da UniCuritiba, da UPF, do Cetra e outras universidades. Conselheira do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário-IBDP; Autora do livro: Previdência Rural, Inclusão Social, Juruá Editora.

  16:00 às 16:15    INTERVALO

  16:15 às 17:15    RECURSOS NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS - Dra. Flávia da Silva Xavier, Juíza Federal do TRF da 4ª Região , atuando nos Juizados Especiais Federais de Curitiba/PR.  

 DIA 01 DE AGOSTO DE 2009  

 09:30 às 10:30    OBRIGATORIEDADE DE REGIME PRÓPRIO PARA TODOS OS SERVIDORES TITULARES DE CARGOS EFETIVOS E OS EFEITOS DECORRENTES DESTA SITUAÇÃO, Dr. Marcelo Barroso Lima Brito de Campos, Procurador do Estado de Minas Gerais; Professor da Pós-graduação  da  PUCMINAS - IEC; Mestre em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro; Doutorando da PUCMINAS; Diretor Social e Representante Estadual em Minas Gerais do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário - IBDP; Autor do livro: Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos, Juruá Editora.

 10:30 às 10:45    INTERVALO

  10:45 às 11:45    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: ENTRE A DOENÇA MÉDICA E A INCAPACIDADE SOCIAL – POSIÇÃO JURISPRUDENCIAL – Dra. Larissa Martins, Defensora Publica da União em Goiás, com atuação perante as Varas Criminais e Juizados Especiais Federais.  

 14:00 às 15:00    BENEFÍCIO ASSISTENCIAL: PONTOS CONTROVERTIDOS NA DOUTRINA E NA JURISPRUDÊNCIA – Dr. Gabriel Brum Teixeira, Juiz Federal do TRF da 1ª Região, substituto da Vara Única e Adjunto do Juizado Especial da Subseção Judiciária de Aparecida de Goiânia-GO, Professor de cursos de Direito Previdenciário, e ex-Procurador da Fazenda Nacional.  

 15:00 às 16:00    ASPECTOS CONTROVERSOS DA APOSENTADORIA ESPECIAL NAS DECISÕES DO STJ E DA TNU – Dra. Adriane Bramante de Castro, Advogada Especialista em Direito Previdenciário, Mestra em Direito Previdenciário, Professora da Graduação e da Pós-Graduação em Direito Previdenciário, Representante Estadual do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário-IBDP no Estado de São Paulo. 

 16:00 às 16:15    INTERVALO 

 16:15 às 17:15    PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA NO DIREITO PREVIDENCIÁRIO: A PROBLEMÁTICA DA APLICAÇÃO DO ART. 103 DA LEI 8.213/91 ÀS REVISÕES – Dra.   Melissa Folmann, Mestre em Direito, Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário-IBDP, Professora da Graduação da PUC/PR e outras Instituições, Professora da Pós-Graduação em Direito Previdenciário da UNICURITIBA e outras Instituições, Diretora de Editorial da Juruá Editora.                                                                       

CARGA HORÁRIA 14 HORAS/AULA

INVESTIMENTO

  Até 15/06

De 16/06 até 15/07

Após 15/07

Associados do IBDP e m dia com anuidade

110,00 125,00 140,00

Profissionais Diversos 220,00 250,00 280,00Acadêmicos da Graduação (com comprovação

50,00 60,00 70,00

INFORMAÇÕES

AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER EFETUADAS NO SITE DO IBDP, COM PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO QUE CONSTA NO PROPRIO SITE. APÓS ENCAMINHAR A FICHA DE INSCRIÇÃO, O INSCRITO DEVERÁ EFETUAR O PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO ATRAVÉS DE DEPÓSITO NA CONTA DO IBDP - CAIXA -AG. 2932 - C/C 10-5 - OP. 003 E ENVIAR O COMPROVANTE DE DEPÓSITO PARA O FAX: (41) 3222-3220 OU PELO EMAIL [email protected]. LEMBRANDO QUE SOMENTE COM O RECEBIMENTO DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO PAGA, ESTA SERÁ CONSIDERADA CONFIRMADA.

MAIORES INFORMAÇOES:

TELEFONE: (41) 3222-3220 / (41) 3082-7320

EMAIL: [email protected] / [email protected]

CONTATO LOCAL: Dra Maria Virgens Borges Marinho: (62) 99717116 / (62) 39411013- [email protected] 

 

1º CONGRESSO SUL-AMERICANO DE DIREITO DO ESTADO

EM COMEMORAÇÃO AO 15º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA. REALIZAÇÃO:

INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA

CO-REALIZAÇÃO: ASOCIACIÓN ARGENTINA DE DERECHO ADMINISTRATIVO

Participação confirmada deDalmo de Abreu Dallari, Elival da Silva Ramos, Guilherme José Purvin de Figueiredo, Irmgard Elena Lepenies, José Luiz Said, Josélia Nogueira, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Mariana Garcia Torres, Odete Medauar, Pablo Gutierrez Colantuono, Paulo Affonso Leme Machado, Romeu F. Bacellar Filho e muitos outros juristas do Brasil e da América Latina.

INSCRIÇÕES

 Taxas de inscrição: Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3Até 10 de julho de 2009 R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 750,00

Até 10 de agosto de 2009 R$ 300,00 R$ 600,00 R$ 900,00

Categoria 1: Tesistas do Congresso, Sócios do IBAP, da AADA e das entidades que prestam apoio institucional.Categoria 2: Advogados Públicos Concursados e Estudantes de Pós-Graduação.Categoria 3: Advogados em Geral e outros profissionais.

Forma de pagamento: Banco do Brasil S/A - Agência 1196-7 - Conta Corrente n. 1024-3 - Em nome de: Instituto Brasileiro de Advocacia Pública - Enviar cópia do comprovante de depósito via fax para 11-3104-2819 - Informações: (11)3104-2819.

Programação

10 de agosto de 2009 - Segunda-feira

08h30 Início da Sessão de Teses 09h00 Assembléia Geral Extraordinária do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública

13h30 Abertura oficial:Guilherme José Purvin de Figueiredo (Presidente do IBAP - Instituto Brasileiro de Advocacia Pública)Irmgard Elena Lepenies (Presidente da AADA - Asociación Argentina de Derecho Administrativo)Autoridades especialmente convidadas para a cerimônia de abertura:Arlindo Felipe da Cunha (Procurador Geral do Município de Santo André-SP)Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Procurador Geral do Estado do Paraná)Celso Augusto Coccaro Filho (Procurador Geral do Município de São Paulo-SP)Cristiane da Costa Nery (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais-ANPM)Elival da Silva Ramos (Professor Titular de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP) Evandro de Castro Bastos (Presidente da Comissão de Advogados Públicos da OAB-ES)Flavio Ahmed (Presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB-RJ)Gustavo Chaves Carreira Machado (Presidente da APEMINAS-Associação dos Procuradores do Estado de Minas Gerais) Ivan de Castro Duarte (Presidente da APESP-Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo)José Antonio Dias Toffoli (Ministro da Advocacia-Geral da União)Marco Antonio Rezende (Procurador Geral do Município de Belo Horizonte)Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo (Procurador Geral do Estado de São Paulo)Maria Lúcia de Castro Teixeira (Secretária de Meio Ambiente do Estado do Ceará)Mariana Garcia Torres (Vice-Presidenta do Ente Regulador de Água e Saneamento da Argentina e Diretora da AADA)

Omar Mello (Procurador do Estado de Alagoas e Presidente da OAB/AL)Roberto Eduardo Giffoni (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Federais - ANPAF)Rogério Vieira Rodrigues (Diretor Geral da UNAFE - União dos Advogados Públicos Federais do Brasil)Ronald Bicca (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado - ANAPE)Samir Jorge Murad (Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MA)Umberto Celli Jr. (Professor do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina - PROLAM da USP)Vanessa Lopes (Presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB/MS)

14h00 1ª Mesa - "Relações entre o Estado e o Terceiro Setor"Presidente de Mesa: Liliana de Almeida Ferreira da Silva Marçal (Procuradora do Município de São Paulo)Palestrante: Alzemeri Martins Ribeiro de Britto (Procuradora do Estado da Bahia)Debatedora: Érika Bechara (Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP)

14h00 1º Encontro Nacional de Dirigentes de Associações de Defensores e Advogados PúblicosPauta: (1) Assinatura de Termo de Parceria para harmonização de calendário de eventos; (2) Organização do 14º Congresso Brasileiro de Advocacia Pública. Participação franqueada aos dirigentes de todas as entidades brasileiras que congreguem defensores e advogados públicos concursados do país.

15h00 2ª Mesa - "Políticas Públicas e Advocacia Pública"Presidente de Mesa: Pedro Durão (Procurador do Estado do Sergipe)Palestrante: Maria Lúcia de Castro Teixeira (Procuradora do Estado do Ceará)Debatedora: Lucíola Aquino Cabral (Procuradora do Município de Fortaleza-CE)

16h00 3ª Mesa - "Poder de polícia e proteção do patrimônio cultural"Presidente de Mesa: José Eduardo Ramos Rodrigues (Advogado da Fundação Florestal de S.Paulo) Palestrante: Fernando C. Walcacer (Procurador do Estado/RJ; Professor de Direito da PUC-Rio)Debatedor: Jean Jacques Erenberg (Procurador do Estado/SP - CJ da Secretaria da Cultura-SP)

17h00 4ª Mesa - "A Função Normativa das Agências Reguladoras no Brasil e o Princípio da Legalidade" Presidente de Mesa: Ronald Bicca (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado - ANAPE)Palestrante: Adriana Maurano (Procuradora do Município de São Paulo)Debatedor: Luiz Augusto Módolo (Procurador do Município de São Paulo)

18h00 5ª Mesa - "Novas Tendências do Direito Administrativo"Presidente de Mesa: Cristiane da Costa Nery (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais-ANPM)Palestrante: Romeu F. Bacellar Filho (Professor Titular de Direito Administrativo da PUC-PR)Debatedor: Bruno Espiñeira Lemos (Procurador do Estado da Bahia)

19h00 Coquetel de confraternização e lançamento de livros - Oferecimento da APESPRecursos Especiais Repetitivos - Bruno Espiñeira LemosDireito, Gênero e Orientação Sexual - Vários autores - Coord: Elida SéguinCurso de Direito Ambiental, 3ª ed. - Guilherme José Purvin de FigueiredoEstudos Jurídicos em Homenagem ao Ministro Sepúlveda Pertence - Vários autores -Organizadores: Guilherme José Purvin de Figueiredo e Marcos Ribeiro de Barros

Natureza e Cultura - Márcia Dieguez Leuzinger

11 de agosto de 2009 - Terça-feira

09h00 6ª Mesa - "Problemática de los Servidores Públicos en Argentina"Presidente de Mesa: Ivan de Castro Duarte (Presidente da APESP-Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo)Palestrante: Irmgard Elena Lepenies (Presidenta da Associación Argentina de Derecho Administrativo)Debatedor: José Nuzzi Neto (Procurador do DAEE/SP, Diretor do Sindiproesp e Coordenador do IBAP-SP)

10h00 7ª Mesa - "Parâmetros de controle da discricionariedade"Presidente de Mesa: Flavio Ahmed (Presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB-RJ)Palestrante: Odete Medauar (Professora de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP)Debatedor: Derly Barreto e Silva Filho (Procurador do Estado/SP - ATL)

11h00 8ª Mesa - "Aspectos atuais da terceirização na Administração Pública"Presidente de Mesa: Roberto Eduardo Giffoni (Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Federais - ANPAF)Palestrante: Dora Maria de Oliveira Ramos (Procuradora do Estado/SP)Debatedora: Mônica Macruz (Assessora Jurídica da Prefeitura Municipal de São Paulo)

12h00 Intervalo

13h30 9ª Mesa: "Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e a Advocacia Pública"Presidente de Mesa: Cláudia Marçal (Procuradora do Estado de Goiás)Palestrante: Luciane Martins de Araujo Mascarenhas (Advogada da Caixa Econômica Federal-GO)Debatedor: Cristina M. Wagner Mastrobuono (Procuradora do Estado/SP - CJ da Secretaria da Fazenda/SP)

“14h30 10ª Mesa: ““ Responsabilidade do Advogado Público”Presidente de Mesa: Sanny Japiassú dos Santos (Procuradora do Estado da Paraíba) Palestrante: Celso Augusto Coccaro Filho (Procurador Geral do Município de São Paulo)Debatedor: Carlos de Camargo Santos (Procurador do Estado/SP)

15h30 11ª Mesa: "Situación actual de los servicios publicos en Argentina"Presidente de Mesa: Guilherme José Purvin de Figueiredo (Presidente do IBAP, Procurador do Estado/SP)Palestrante: Mariana Garcia Torres (Vicepresidenta del Ente Reguladora de Agua y Saneamiento - ERAS)Debatedor: Sérgio Luiz Pinheiro Sant'Anna (Procurador Federal - AGU/RJ)

16h30 12ª Mesa: " Licitações Sustentáveis" Presidente de Mesa: Vera Grace Paranaguá Cunha (Procuradora do Estado/PR, Presidente da APEP)Palestrante: Danielle de Andrade Moreira (Professora da Fac. Direito da PUC-Rio)Debatedora: Silvia Helena Nogueira Nascimento (Procuradora do Estado - CJ da Sec. Meio Ambiente/SP)

17h30 13ª Mesa: “Limites e abusos da Administração Pública no exercício de suas prerrogativas ao contratar"Presidente de Mesa: Rogério Emílio de Andrade (Vice-Presidente do IBAP, Advogado da União)

Palestrante: Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Prof. de D.Administrativo da Fac.Direito da USP)Debatedor: Paulo Victor Fernandes (Procurador do Estado/SP)

18h30 14ª Mesa: "Serviços Legais Alternativos na América Latina"Presidente de Mesa:Guilherme José Purvin de Figueiredo (Presidente do IBAP, Procurador do Estado/SP)Palestrante: Manuel Jacques Parraguez ( Decano da Universidade Bolivariana do Chile; membro do Instituto Latino Americano de Serviços Legais Alternativos - ILSA e Vice-Presidente da Associação Americana de Juristas)Debatedor: Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Procurador Geral do Estado do Paraná) 19h30 Cerimônia de assinatura de convênio acadêmico entre o Instituto Brasileiro de Advocacia Pública e a Associación Argentina de Derecho Administrativo - Jantar de confraternização entre as diretorias do IBAP e da AADA

12 de agosto de 2009 - Quartas-feiras 09h00 15ª Mesa: "A Lei de Responsabilidade Fiscal e o Controle das Omissões no Planejamento"

Presidente de Mesa: Arlindo Felipe da Cunha (Procurador Geral do Município de Santo André-SP)Palestrante: Jozélia Nogueira (Procuradora do Estado do Paraná)Debatedor: Wladimir Rodrigues Dias (Procurador da Assembléia Legislativa de Minas Gerais)

10h00 16ª Mesa: "Derechos Humanos y Derecho Administrativo"Presidente de Mesa: Umberto Celli Jr. (Professor do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina - PROLAM da USP)Palestrante: Pablo Gutierrez Colantuono (Professor da Universidade Nacional del Comahue)Debatedora: Isabella Franco Guerra (Professora da Faculdade Moraes Junior Mackenzie Rio)

11h00 17ª Mesa: "A Ampla Defesa no Processo Administrativo Disciplinar" Presidente de Mesa: Adriana Mallmann (Coordenadora do Centro de Estudos da UNAFE na Região Sul)Palestrante: Elival da Silva Ramos (Professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP e Procurador do Estado/SP)

12h00 Intervalo

13h30 18ª Mesa: "Acesso democrático aos cargos públicos e moralidade administrativa no âmbito da Advocacia Pública"Presidente de Mesa: Regina Helena Piccolo Cardia (Diretora da Escola Superior do IBAP-SP, Advogada da SABESP)Palestrante: Elida Lúcia Sá Séguin (Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro)Debatedor: Evanna Soares (Procuradora do Trabalho-CE)

14h30 19ª Mesa: "¿Quienes son los administrados?"Presidente de Mesa: José Nuzzi Neto (Coordenador Estadual do IBAP-SP) Palestrante: José Luiz Said (Professor da Universidad de Buenos Aires) Debatedor: Jussara Maria Rosin Delphino (Procuradora do Estado/SP)

15h30 20ª Mesa: ""Aspectos Atuais do Licenciamento Ambiental no Brasil"Presidente de Mesa: Marco Antonio Rezende (Procurador Geral do Município de Belo Horizonte)Palestrante: Guilherme José Purvin de Figueiredo (Procurador do Estado de São Paulo)Debatedora: Márcia Dieguez Leuzinger (Procuradora do Estado do Paraná)

16h30 21ª Mesa: "Estado Empreendedor, Estado Licenciador e o direito à informação" Presidente de Mesa: José Eduardo Ramos Rodrigues (Advogado da Fundação Florestal de S.Paulo) Palestrante: Paulo Affonso Leme Machado (Professor de Direito Ambiental da UNIMEP)Debatedor: Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo (Secretário Adjunto de Meio Ambiente e Procurador do Estado/SP)

17h30 22ª Mesa: "Anistia e Estado de Direito"Presidente de Mesa: Guilherme José Purvin de Figueiredo (Presidente do IBAP, Procurador do Estado/SP)Palestrante: Dalmo de Abreu Dallari (Professor da Faculdade de Direito da USP)Debatedor: Marcos Ribeiro de Barros (Procurador do Estado/SP)

18h30 Encerramento do Congresso e entrega de certificados

Convocação para Apresentação de Teses

O Instituto Brasileiro de Advocacia Pública, organização não governamental, foi criado em 11 de agosto de 1994 com a finalidade de lutar pela consolidação de um modelo de Advocacia Pública Democrática, voltada à promoção da moralidade administrativa, da cidadania plena, da justiça ambiental e da igualdade de gênero - bandeiras que podem traduzir-se pela expressão “Advocacia do Interesse Público”. Em comemoração aos 15 anos de sua fundação, o IBAP, em parceria com a Asociación Argentina de Derecho Administrativo e com o apoio de diversas associações democráticas e instituições públicas, promoverá de 10 a 12 de agosto de 2009, no Centro Sócio-Cultural da APESP, o 1º Congresso Sul Americano de Direito do Estado e, até o dia 3 de agosto de 2009, receberá teses para defesa no congresso. As teses deverão ser entregues em envelope lacrado contendo CD com o arquivo Word gravado, acompanhado de 2 cópias impressas, na sede nacional do IBAP, na Rua Cristóvão Colombo, 43 – 10º andar – São Paulo/SP – CEP: 01006-020. A data de remessa postal será considerada para efeito de cômputo do prazo de entrega. Até essa data deverá também ser encaminhada uma cópia de segurança do arquivo com a tese para o endereço eletrônico: [email protected].

TEMAS - Este 1º Congresso, por ser pioneiro, tem um temário o mais amplo possível e busca detectar as principais preocupações da Advocacia Pública no contexto da integração continental das nações latino-americanas, a partir da consolidação do Estado Democrático de Direito e dos Direitos Humanos, da proteção da biodiversidade, do combate à corrupção, à desigualdade social e aos preconceitos de raça, cor, etnia ou origem. As teses poderão versar sobre quaisquer áreas do Direito do Estado (Direito Administrativo, Direito Ambiental, Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Internacional Público, Direito Orçamentário, Direito Sanitário, Direito Tributário, Direito Urbanístico etc).

QUALIFICAÇÃO DOS TESISTAS - Não há restrição quanto à qualificação dos tesistas. Quaisquer interessados, ainda que não sejam Advogados Públicos ou profissionais da área jurídica poderão apresentar suas teses, as quais serão previamente submetidas a análise técnica pela comissão de seleção.

PADRÕES TÉCNICOS - Os requisitos examinados pela comissão de seleção prévia serão apenas a adequação ao temário e a conformidade com os seguintes padrões: (a) Tamanho mínimo 12 e máximo de 36 páginas; (b) Papel A4, margens 2cm dos 4 lados, espaço 1 1/2 (um e meio). Letra Arial 12; (c) Citações no padrão ABNT no pé de cada página, em numeração sequencial; (d) Apresentação de resumo em português ou espanhol e de sua tradução (abstract) em inglês ou francês, no máximo 12 linhas, com a síntese da tese defendida.

DEFESA DE TESE - As sessões de defesa de teses serão contínuas e ordenadas de acordo com os temas gerais. Cada tesista disporá de 10 minutos para apresentação, reservando-se 5 minutos para os comentários do relator. Se necessário, poderão ser realizadas sessões simultâneas. A defesa de teses está prevista para 10 de agosto de 2009,

segunda-feira, no Centro Sócio Cultural da APESP (Rua Tuim, 932 - Moema, São Paulo/SP). As datas e horários definitivos de defesa serão divulgadas previamente no site do IBAP. Não serão aceitos procuradores para a apresentação de teses, que será obrigatoriamente defendida por seus autores.

PUBLICAÇÃO - As teses aprovadas poderão, a critério da Comissão Editorial do IBAP, ser publicadas na Revista de Direito e Política. Neste caso, os autores receberão a título de direitos autorais dois exemplares da revista.

INSCRIÇÃO DOS TESISTAS - A apresentação de teses não dispensa a inscrição dos tesistas no congresso, que terão direito às mesmas taxas oferecidas a associados do IBAP e da AADA.

SEMINÁRIO EM HOMENAGEM À ADA PELLEGRINI GRINOVER

São Paulo de 02 a 04 de agosto de 2009.

INSCRIÇÕES 

 Tipo Valor

PROFISSIONAL R$ 590,00 *ESTUDANTE do bacharelado em direito.(Após efetivar a inscrição o estudante deverá enviar por fax o comprovante de ser aluno de graduação em direito) Fax: 061 3346 0759

R$ 290,00 *

   * O valor pago pela inscrição não será devolvido em caso de desistência ou não comparecimento.  * O valor da inscrição não inclui traslados, alimentação ou qualquer outro item não mencionado,

expressamente.   

COMO FAZER SUA INSCRIÇÃO 

 A inscrição para o SEMINÁRIO ADA PELLEGRINI GRINOVER pode ser paga por cartão de crédito, sendo realizada exclusivamente pela internet, na página

 www.direitoprocessual.org.br

  

informações e dúvidas: [email protected] 

  A INSCRIÇÃO INCLUI SOMENTE: •Participação como ouvinte em toda a programação do SEMINÁRIO ADA PELLEGRINI GRINOVER.

 •Coquetel de abertura. •Pasta com material.  PORQUE É IMPORTANTE SE INSCREVER LOGO: • Não há como fixar prazo para o encerramento das inscrições. Todavia, se você pretende efetuar sua inscrição após o dia 10 de julho, sugerimos telefonar ou enviar e-mail para a organização e consultar sobre a existência de vaga.

 PROGRAMAÇÃO

 

 DOMINGO, 2 DE AGOSTO

11h às 14h – Recepção e entrega de material

14h às 15h – Cerimônia de homenagem à Professora Ada Pellegrini Grinover

15h às 17h – As reformas do Processual Civil

·  José Carlos Barbosa Moreira

·  Humberto Theodoro Júnior

·  Federico Carpi

·  Cândido Rangel Dinamarco

17h às 19h – Painel: As reformas do Processo Penal

Coordenador: Nilzardo Carneiro Leão

· As novas leis sobre prova e procedimentoAntônio Magalhães Gomes Filho

· Um novo e democrático tribunal do júriRené Ariel Dotti

·As reformas do processo penal na Ibero-AméricaRaul Tavolari Oliveiros

19h – COQUETEL DE ABERTURA

 SEGUNDA-FEIRA, 3 DE AGOSTO

8h30 às 10h30 – Painel: Cooperação Jurídica Internacional

Coordenadora: Adriana Beltrame

·As inovações do Código Modelo de Cooperação Interjurisdicional para Ibero AméricaRicardo Perlingeiro Mendes da Silva

·O futuro da cooperação jurídica internacionalJoão Grandino Rodas

·A cooperação jurídica internacional na Ibero-AméricaAngel Landoni Sosa

11h à 13h – Painel: Juizados Especiais Criminais

Coordenador: Pierpaolo Cruz Bottini

·A eficácia dos Juizados Especiais CriminaisAntônio Scarance Fernandes

·O futuro dos Juizados EspeciaisMaria Thereza Rocha de Assis Moura

·Justiça consensual penal na ArgentinaAngela Ledesma

14h30 às 16h30 – Painel: As transformações do direito processual

Coordenador: Sydney Sanches

·Raízes históricas do direito processualJosé Rogério Cruz e Tucci

·O direito processual e a filosofia contemporâneaCarlos Alberto Alvaro de Oliveira

·A verdade no processo civilMichelle Taruffo

17h às 19h – Painel: Processos coletivos

Coordenador: Paulo Henrique dos Santos Lucon

·O futuro das ações coletivasAntônio Herman Benjamim

· O projeto da nova lei da ação civil públicaTeori Albino Zavascki

· A ação coletiva ressarcitória no direito italianoSérgio Chiarloni

 TERÇA-FEIRA,   4 DE AGOSTO

 8h30 às 10h30 – Painel: O juiz e a prova

Coordenador: José Manoel de Arruda Alvim

·As atualidades sobre os poderes instrutórios do juizJosé Roberto dos Santos Bedaque

·O que é realmente a imediação?Jairo Parra Quijano

·Direito autônomo à provaFlávio Luiz Yarshell

11h às 13h – Painel: Efetividade da Justiça

Coordenador: Athos Gusmão Carneiro

·Uniformização (ou respeito ao precedente) como caminho para a efetividade do processoTeresa Arruda Alvim Wambier

·Execução de títulos extrajudiciaisCarlos Alberto Carmona

·Perspectivas de alteração do Código de Processo Civil Modelo para Ibero-AméricaRoberto Berizonce

14h30 às 16h30 – Painel: Justiça consensual

Coordenador: Fátima Nancy Andrighi

·A conciliação jurisdicionalKazuo Watanabe

·A função social da mediação Petronio Calmon

·Panorama internacional da mediação de conflitosGladys Álvarez

 17h às 19h

Conferência: Código de processo administrativo

Odete Medauar 

 Conferência: O controle judicial das políticas públicas

Ada Pellegrini Grinover

   HOTEL   

Hotel Valor da diária

 Apartamento

Single(uma pessoa)

Apartamento Duplo (duas

pessoas)Caesar Park Faria Lima R$ 235,00 R$ 255,00

  Preços sujeitos à alteração sem aviso prévio. Reserva dependente da disponibilidade de

vagas.   O VALOR DA DIÁRIA NO HOTEL CAESAR PARK FARIA LIMA INCLUI:    • Café da manhã servido no restaurante do hotel;   • Taxas de serviço e impostos.    O PACOTE DE HOTEL NÃO INCLUI:    • Extras.   • Consumo no hotel.   • Outros itens não mencionados.   APARTAMENTO DUPLO: Para apartamento duplo, as duas inscrições devem ser realizadas em conjunto, indicando, em cada uma, o nome do companheiro de quarto. Caso se trate de acompanhante que não participará do SEMINÁRIO ADA PELLEGRINI GRINOVER, bastará que seja mencionado como companheiro de quarto, colocando o nome no local indicado.

  COMO ADQUIRIR O HOTEL:· O participante deverá adquirir o pacote hoteleiro diretamente no site do SEMINÁRIO (www.direitoprocessual.org.br) tanto no ato da inscrição quanto posteriormente, enquanto ainda tiverem vagas disponíveis.

· O evento ocorrerá no auditório do hotel Caesar Park Faria Lima.

Informativo CEJUR, ANO IV, Nº26. /2009 10.7.2009.

ELABORAÇÃO:Valentina Jungmann - Procuradora-Chefe do CEJUR.Cristiane V. Frota – Assistente de Gestão Administrativa.Kaio Bessa Santos e Rafael Lievore - Estagiários de Direto.