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Paróquias de Ribamar e de Santa Bárbara Contactos: 91.261.56.16/261.469.285/[email protected] http://faroldeluz.wordpress.com P. Joaquim Batalha / Pç. de Stª Maria, 4 / 2530-871 RIBAMAR LNH Imagem Cristo Sacerdote Visita as terras de Santa Bárbara e Ribamar PEREGRINAÇÃO DE CRISTO SACERDOTE

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Nota de Abertura

Em toda a Diocese, percorre as Paróquias uma Imagem Peregrina de CRISTO SACERDOTE, porque a Igreja celebra o Ano Sacerdotal, comemorando o 150º aniversário da morte de S. João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, padroeiro dos Sacerdotes.

A Imagem Peregrina vem da Paróquia da Moita dos Ferreiros e é recebida, na Paróquia de Santa Bárbara, pela Comunidade de Pregança, no dia 7 de Março às 16.30 h seguida de Missa dominical.

O Papa Bento XVI propôs para o Ano Sacerdotal, o tema “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote”. É preciso que cada cristão perceba e reconheça a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja de Cristo e na sociedade contemporânea.

Os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são, testemunhas e portadores da Boa Nova; investem toda a sua vida na realização da sua vocação e na missão para a qual foram chamados e consagrados. “Vive o mistério que é posto nas tuas mãos. Este mistério é Cristo, Pastor e porta das ovelhas” .

A Imagem Peregrina de Cristo Sacerdote passará nas igrejas, uma semana em cada Paróquia: em S. Bárbara de 7 a 14 e em Ribamar de 14 a 21 que irá levar à Lourinhã.

É um tempo especial de oração pelas Vocações. A vocação sacerdotal é fruto de uma comunidade que vive a oração, que reza pelas vocações, que reza pelos sacerdotes. Dentro dessas comunidades, surgem novos pastores, pois a seara é grande e é preciso pedir ao dono da seara que envie mais trabalhadores para nela trabalharem.

Para acolher esta especial Visita da Imagem de Cristo Sacerdote e Bom Pastor, convoco todos os baptizados, mas mormente os fiéis que prestam algum serviço nas nossas comunidades: Comissões das Igrejas, Equipas Administrativas, Conselhos Económicos, Ministros Extraordinários da Comunhão, Acólitos, Leitores, Cantores, Grupos de ornamentação das igrejas, os que recolhem as ofertas...A todos chamo a participar nesta iniciativa eclesial da nossa Diocese.

Recepção da Imagem1.- Saudação na recepção2.- Procissão de entrada3.- Acolhimento na Igreja4.- Oração a Cristo Sacerdote5.- Missa dominical

ÍNDICE

RECEPÇÃO E ACOLHIMENTO COM EUCARISTIA ......................

pág. 06

I – ROSÁRIO SACERDOTAL ........................................................

pág. 171. Forma longa: com as intenções das págs. 17 e 18,

mais os textos dos temas I, II, III, IV, nas págs. 13 a

172. Forma breve: só com as intenções das págs. 17 e 18,

mais Preces (algumas) das págs. 19 e 20 e/ou Ladainha

na pág. 4

II – ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ......................

pág. 21

III – VIGÍLIA COMUNITÁRIA .................................................... pág.

27

IV – CATEQUESES

Catequese de Infância .................................................. pág.

33

Catequese da Adolescência e Jovens .......................... pág.

35

Catequese para Grupos (Jovens e/ou adultos) .......... pág.

39

Catequese “Chamados a servir o Amor” .......................

pág. 43

ENVIO E DESPEDIDA ..................................................................

pág. 43

Dia 14 Março a Paróquia de St.ª Bárbara leva a Ribamar

Dia 21 Março a Paróquia de Ribamar leva à LourinhãLadainha

JESUS CRISTO – Deus e Homem

Senhor tende piedade de nósCristo tende piedade de nósSenhor tende piedade de nósCristo ouvi-nosCristo atendei-nosPai do Céu que sois Deus, tende piedade de nósFilho Redentor do mundo que sois Deus, tende piedade de nósEspírito Santo Paráclito que sois Deus, tende piedade de nósSantíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Cantemos: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo Senhor !

Jesus, verdadeiro Deus, Filho do Pai celeste Jesus verdadeiro homem, nascido de MariaJesus Redentor do mundoJesus Messias e Salvador. R: Louvor e glória a Vós....

Jesus, Beleza incriadaDivina Sabedoria, Vida sem fim, Segura esperança. R: Louvor e glória a Vós.....

Jesus, Luz da eterna Luz,Jesus, estrela radiosa da manhã, Jesus, aurora do homem novo,Jesus, dia sem ocaso. R: Louvor e glória a Vós.......

Jesus, Glória dos PatriarcasPlenitude da Lei,Cumprimento das ProfeciasAutor da Nova Aliança. R: Louvor e glória a Vós.....

Cristo, Palavra viva do Pai,Cristo, revelador do PaiCristo, anunciador da Boa NovaCristo, Profeta do Reino. R: Louvor e glória a Vós....

o 3.º Domingo da Quaresma)o. Jesus, Divino MestreSumo-sacerdote,Rei da Glória,Único Mediador R: Louvor e glória a Vós...

Jesus manso e humildeJesus, Santo e verdadeiroJesus, testemunha fiel. Jesus, cordeiro e pastor. R: Louvor e glória a Vós.....

Senhor da glória, crucificadoSenhor, ressuscitado dos mortosSenhor, glorificado à direita do PaiSenhor, dador do Espírito Santo. R: Louvor e glória a Vós.....

Jesus, Páscoa divina,Páscoa da Nova AliançaPáscoa da IgrejaPáscoa eterna. R: Louvor e glória a Vós......

Jesus, “Deus connosco”,Jesus, esposo da IgrejaJesus, presença inefávelJesus, alegria perene. R: Louvor e glória a Vós.....

Jesus, primeiro e últimoJesus, Senhor da HistóriaJesus, juiz universalJesus que estais vivo e haveis de vir. R: Louvor e glória a Vós....

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo

Tende piedade de nós (3 x)

(Texto da Comissão Central do Grande Jubileu do Ano 2000)

RECEPÇÃO E ACOLHIMENTO DA IMAGEMCOM EUCARISTIA

Cântico do Acolhimento Jesus Cristo é sacerdote para sempre. (na pág. 5)

ou Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo Senhor !Louvor a Vós, Rei da eterna glória, louvor avós!Glória a Vós ó Cristo, glória avós ó Cristo, Palavra de Deus

  Saudação inicial  

Glória a Ti, ó Cristo, Sumo e eterno Sacerdote,Filho, muito amado, do Pai, Senhor do Céu e da terra.Glória a Ti, Senhor Jesus Cristo, enviado ao mundopara reconciliar os pecadores com o Pai.Tu és a Palavra eterna saída do Silênciono diálogo sem fim do Amor, o Amado que tudo recebe e tudo dá.Os dias da Tua humanidadetotalmente vivida em obediência ao Pai, o Silêncio de Nazaré, a Primavera da Galileia,a viagem a Jerusalém, a história da Paixão,a vida nova da Páscoa da Ressurreição, derramam em nós as graças do Amor,e fazem de nós, quando Te seguimosaqueles que acreditaram no Amore vivem na expectativa da Tua vinda.Obrigado por nos teres alcançado o dom do Espírito SantoSenhor e dador de Vidaque pairava sobre as águas da primeira criaçãoe desceu sobre a Virgem Maria e sobre as águas da Nova CriaçãoA presença do Vosso Espírito faz-nos Igrejapovo da caridade, para a unidade do mundo.É Ele que nos dá a Água da Vida e o Pão do Céu;é Ele que nos dá o perdão dos pecados.É Ele que faz de nós homens novos, fortes contra o mal, corajosos no bem.É Ele que enche os nossos corações e abre os nossos

lábiospara proclamarmos os vossos louvores, cantando:

  (de novo o cântico inicial) 971I - da um a Deus e anuncia a Evangelho - João 10, 11-18 «O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas» Naquele tempo, disse Jesus: «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor

dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

Palavra da salvação.

Procissão

Cânticos:1. Feliz caminhar para o Senhor, (Guião “Visitação da Palavra, pág. 154) sempre a caminhar com muita Fé...

2. Guiado pela mão com Jesus eu vou …

3. Caminharei, caminharei pela Tua estrada, Senhor …

4. O Senhor é meu Pastor (pág. 23)

5. Eu cuidarei das minhas ovelhas

6. Jesus Cristo é sacerdote para sempre (Hino do Ano Sacerdotal, pág. 8)

Saudação a Jesus por vários Grupos: Os vários grupos da paróquia saúdam Jesus, Sacerdote (pode-se

intercalar com um cântico apropriado como Eu sou o Bom pastor, P. C. Silva, ou O Senhor é meu pastor, F. dos Santos, in Cânticos de entrada e comunhão II,  ou outro, ou uma simples invocação)

Crianças Jesus, obrigado por virdes à nossa procura, por não desistirdes de

nos falar, e de nos mostrardes o vosso amor por nós. Ajudai-nos a ter um coração puro para vos podermos acolher na nossa vida; ajudai-nos a olhar os padres como Bons Pastores que nos trazem a vossa palavra e a vossa vida.             

Jovens Senhor Jesus, ao olhar esta imagem, que nos recorda que sois

sacerdote, oferecido por amor dos homens, nós, jovens, queremos comprometer-nos a uma escuta atenta da vossa vontade, para que vos possamos seguir para onde nos quiserdes levar.             

Famílias Senhor Jesus, vós que crescestes como sacerdote no seio da

família de Belém, dai-nos a nós, pais, a graça de podermos fazer do nosso lar habitação da caridade, para testemunharmos ao mundo a maravilha da vida entregue pelos outros, e possamos amar os nossos filhos segundo a vocação que tendes reservada para eles.              

Catequistas Senhor Jesus, que na Cruz vos revelastes como Caminho, Verdade

e Vida, dai-nos a graça, a nós catequistas, de sermos, pelo exemplo de vida e pela transmissão da fé, fiéis mensageiros do vosso Evangelho, para que mais homens e mulheres possam descobrir-vos e seguir-vos.              

Doentes Senhor Jesus, Cordeiro imaculado, por nós crucificado, fazei que

ao olharmos as vossas chagas possamos oferecer-vos as nossas dores pela redenção do mundo, abraçando a nossa cruz, para nela vislumbrarmos a aurora da ressurreição.              

Padres Senhor Jesus, único e sumo-sacerdote, vos peço que me

concedais a graça de ser imagem autêntica do vosso sacerdócio, e possa, pela graça do ministério sacerdotal, manifestar os vossos sentimentos a todos os que me são confiados, e ao celebrar a vossa morte e ressurreição todos os dias na Eucaristia, possa ser um Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas.

  Oração a Cristo-Sacerdote:Senhor Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote: pelo Baptismo tornámo-nos membros do vosso Corpo, participantes da vossa vida e da vossa missão, e também do vosso sacerdócio.  

Dai-nos o vosso Espírito para que não vivamos para nós mesmos e assim possamos em cada dia oferecermo-nos convosco ao Pai como vítimas vivas, santas e agradáveis, praticando na liturgia e na vida o culto espiritual que inaugurastes na Cruz.  

Nós Vos agradecemos o sacerdócio ministerial que confiastes aos apóstolos e aos seus sucessores e Vos pedimos que santifiqueis aqueles que hoje o exercem como nossos pastores.  

Concedei-nos, Senhor, que ao aproximarmo-nos deles nos encontremos convosco, Fonte de misericórdia e de vida, e que, contemplando-vos glorioso à direita do Pai nos mantenhamos firmes na profissão da nossa fé.  

Fazei das nossas paróquias e famílias lugares onde habita e é glorificado o vosso nome, para que a Igreja resplandeça no mundo como sacramento de salvação para todos os povos.  

A Vós, Sumo-Sacerdote misericordioso e fiel, santo, inocente, elevado mais alto que os Céus, a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amen.

o 3.º Domingo da Quaresma)o. (Segue-se a Missa do 3.º Domingo da Quaresma)

A - Cristo SacerdoteTexto de reflexão

Não é muito habitual vermos Jesus como Sacerdote. Vemo-l’O como Mestre, ensinando e fazendo milagres; vemo-l’O Rei, aclamado na sua entrada messiânica em Jerusalém; vemo-l’O como Servo durante a Ceia, no lava-pés; vemo-l’O na Cruz como Cordeiro pascal e Vítima inocente; vemo-l’O glorioso na sua ressurreição como vencedor da morte e Senhor a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra… Mas onde e quando podemos ver Jesus como Sacerdote? 

Enquanto esteve neste mundo era evidente a sua não pertença à classe sacerdotal. No templo de Jerusalém nunca entrou no pátio dos sacerdotes e muito menos no Santo dos Santos onde apenas o sumo-sacerdote entrava, uma vez ao ano, no dia da expiação. Mas Jesus falava da sua morte com termos próprios do culto, como sacrifício de expiação, como baptismo, como sacrifício da aliança, e os primeiros cristãos, como vemos na Carta aos Hebreus, reconheceram a sublimidade do seu sacerdócio e a sua surpreendente novidade.

Ao contemplarmos Jesus presidindo na Ceia ao banquete da nova Páscoa e elevando ao Pai a oração sacerdotal podemos reconhecer alguns traços do seu sacerdócio. Mas é sobretudo na Cruz, ao ser levantado entre o Céu e a Terra e ao oferecer-Se ao Pai que se manifesta plenamente como sacerdote. A Carta aos Hebreus convida-nos a contemplá-l’O coroado de honra e de glória a exercer no Céu o seu sacerdócio, intercedendo por nós junto do Pai.             

É à luz da sua glorificação como Rei e Senhor que vemos Jesus como Sacerdote no Céu, na Cruz e na Ceia. Na Ceia, como orante e cabeça da Igreja; na Cruz como mediador e Sumo-Sacerdote que entra no santuário celeste com o seu próprio sangue, expiando os pecados do mundo e franqueando-nos o acesso à vida eterna; no Céu, é o nosso intercessor junto do Pai.

Mestre, Rei, Servo, Senhor, Sacerdote: tudo isto se pode resumir na palavra Pastor. Ele saiu do Pai e veio ao mundo. E depois de realizar a sua missão deixou o mundo e voltou para o Pai (cf. Jo 16, 28). Saindo do Pai como Filho Unigénito veio ao mundo à procura de irmãos que com Ele queiram adorar e amar o Pai, ou como Bom Pastor que procura a ovelha perdida. Ele é o Mestre que nos revela o Pai e faz-Se Servo obediente até à morte e morte de cruz para nos salvar da escravidão do pecado e da morte, qual Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Regressando ao Pai, Jesus revela-Se plenamente como Sacerdote e Pastor que reconduz ao Pai a Humanidade regenerada no Espírito Santo.

Ao reconhecermos Jesus como Rei e Senhor, aceitamo-l’O como Pastor. Contemplando-O como Sacerdote tornamo-nos sacerdotes com Ele e n’Ele. Este ano sacerdotal é um tempo oportuno para conhecermos, amarmos e praticarmos o sacerdócio cristão que é o mesmo sacerdócio de Cristo.             

A imagem de Cristo Sacerdote, que neste ano visita as nossas paróquias, apresenta-nos Jesus Ressuscitado que aparece no meio dos discípulos e lhes diz: a paz esteja convosco! Está revestido de uma túnica branca e cingido com um cinto de ouro, como é descrito na visão inicial do livro do Apocalipse (1, 12-16). A fivela em forma de oito significa a vida eterna, e lembra-nos que, ressuscitado de entre os mortos, Ele vive e é Sacerdote para sempre. A coroa que traz na cabeça simboliza a sua realeza. O seu rosto tanto é majestoso como repassado de mansidão e de humildade. As suas mãos estão vazias e marcadas pelas chagas dos cravos. Com a esquerda indica-nos o seu coração cheio de amor, e abençoa-nos com a direita. A sua presença é afirmativa, mas não se impõe. O seu sacerdócio é filial: está em nome do Pai, submisso ao Pai e cheio do Espírito Santo que deseja comunicar-nos, e parece dizer-nos: vinde a Mim, e Eu vos levarei ao Pai porque ninguém vai ao Pai senão por Mim! Vinde e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração! Aceitai comigo a vossa cruz e aprendei a oferecer ao Pai as vossas vidas!             

Jesus diz-nos ainda: todo o discípulo bem formado será como o seu Mestre (cf. Lc 6, 40). Para que sejamos esses discípulos bem formados exerçamos na nossa vida o seu sacerdócio. Cultivemos a comunhão com Ele e tornemo-nos membros vivos do seu Corpo que é a Igreja. Unidos a Cristo pelo seu Espírito, adoremos o Pai em espírito e verdade, em cada dia. Com Ele, ofereçamo-nos a nós mesmos ao Pai e intercedamos pela Igreja e pelo mundo. Pratiquemos o culto espiritual vivendo como filhos de Deus e dando bom testemunho do Evangelho com palavras e obras.

Jesus veio para que o mundo tenha vida em abundância. Na medida em que exercemos o seu sacerdócio tornamo-nos ícones, imagens vivas de Cristo Sacerdote, abrimos no mundo a Fonte da vida eterna e renovamos-lhe o convite do profeta Isaías: vós que tendes sede vinde à nascente das águas!

  Cón. João Marcos

SEIS TEMAS CATEQUÉTICOS

O Sacerdote à luz de S.Paulo e S.João Maria Vianney (Proposta temática para os dias de permanência da Imagem na

comunidade. Esta proposta também poderá ser utilizada noutros âmbitos como catequese, momentos de oração e reflexão)

  Tema I - Sacerdote: Ministro da Palavra

Leitura de S.Paulo - 2 Tim 4, 1-2 Diante de Deus e de Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os

mortos, peço-te encarecidamente, pela sua vinda e pelo seu Reino: proclama a palavra, insiste em tempo propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e competência.

  Leitura de S.João Maria Vianney                                  Do livro O Cura d’Ars, de Francis Trochu “«A meu ver, não pregava bem», disse sua irmã Margarida;

apesar disso, quando lhe tocava a vez de falar, toda a gente acorria à Igreja. Não receava dizer as verdades mais duras e fustigar certos vícios, pregava a pureza dos costumes e a perfeição da vida cristã, sendo o primeiro a dar o exemplo. Dirigia-se ao auditório com clareza, sem rodeios e sem louvores inúteis para as palavras penetrarem mais. Frequentemente, porém, o tom amenizava-se, enternecia-se e abrandava. O verdadeiro apóstolo não é somente pregador, é também pastor e pai.”

  (Cântico — Anunciai no meio de todos os povos as maravilhas do

Senhor — Salmos responsoriais, P. Manuel Luís.)

Tema II - Sacerdote: Ministro da Eucaristia

Leitura de S.Paulo - 1 Cor 11, 23-26 Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o

Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.

Leitura de S.João Maria Vianney Dos Sermões de S. João Maria Vianney              “A Comunhão é para a alma o que o sopro é para o fogo, que está

para apagar-se. – Ide à Comunhão, ide a Jesus! Ide viver dele para viver com Ele. Não digais que tendes muito que fazer. Não disse Nosso Senhor: Vinde a mim, vós que trabalhais e vos achais sobrecarregados? Não digais que não sois dignos. Tendes razão, mas é verdade também que d’Ele precisais. Se Nosso Senhor tivesse tido em vista a vossa dignidade, jamais teria instituído o belo sacramento do amor. Todos os seres necessitam do alimento para viver. O alimento da alma é Deus. A alma só de Deus pode viver e nada mais a satisfaz, senão Deus.”

 

(Cântico — Saboreai e vede como o Senhor é bom — Salmos responsoriais, P.Manuel Luís.)

Tema III - Sacerdote: Ministro do discernimento(acompanhamento espiritual)

Leitura de S.Paulo - Fil 1, 9-11 E é por isto que eu rezo: para que o vosso amor aumente ainda

mais e mais em sabedoria e toda a espécie de discernimento, para vos poderdes decidir pelo que mais convém, e assim sejais puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, repletos do fruto da justiça, daquele que vem por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

e as misericórdias do Senhor Leitura de S.João Maria Vianney - Do livro O Cura d’Ars, de Francis Trochu “A santidade da sua vida e a prudência sobrenatural nas decisões

inspiravam às almas justas uma confiança sem limites. As suas decisões não eram exaltadas, nem exageradas, mas circunspetas e justas. Sabia distinguir os motivos secretos, conscientes ou não de certos desejos e de certos sonhos, pondo as almas no verdadeiro caminho. De resto, abstinha-se de aconselhar quando lhe parecia que outros poderiam fazê-lo com mais autoridade. Às pessoas casadas, fazia-lhes ver a grandeza da sua vocação, exortando-as a cumprirem santamente as obrigações de estado. Aos colegas de sacerdócio conjurava-os a que procurassem sem reticência alguma a perfeição contida nos conselhos evangélicos. Às almas escrupulosas o santo ensinava a confiança em Deus e a obediência ao confessor.”

(Cântico—O Senhor me apontará o caminho da vida— P.A. Catageno, in Cânticos de entrada e de comunhão II.)

Tema IV - Sacerdote: Ministro da reconciliaçãoLeitura de S.Paulo - 2 Cor 5, 18-19 Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de

Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois foi Deus que reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação.”

  Leitura de S.João Maria Vianney Do livro O Cura d’Ars, de Francis Trochu “O cura d’Ars tinha um dom particular para converter os

pecadores. Poderia dizer-se que os amava com todo o ódio que tinha contra o pecado. Detestava o mal e falava dele com horror e indignação; mas tinha para com os culpados uma compaixão imensa e os seus gemidos pela perda das almas partiam os corações. Não esquecia que a penitência sacramental há-de ser medicinal. Daí a grande habilidade do nosso santo em pôr o dedo na chaga. Devia-se expiar tal falta ou corrigir tal defeito. Pois bem, a penitência seria apropriada.”

 

(Cântico — Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor— Salmos responsoriais, P.Manuel Luís.)

Tema V - Sacerdote: Ministro da comunidade

Leitura de S.Paulo - Ef 4, 11-12.16 E foi Cristo que a alguns constituiu como Apóstolos, Profetas,

Evangelistas, Pastores e Mestres, em ordem a preparar os santos para uma actividade de serviço, para a construção do Corpo de Cristo.[…] É a partir dele que o Corpo inteiro, bem ajustado e unido, por meio de toda a espécie de articulações que o sustentam, segundo uma força à medida de cada uma das partes, realiza o seu crescimento como Corpo, para se construir a si próprio no amor.

  Leitura de S.João Maria Vianney Da vida de S. João Maria Vianney e do livro O Cura d’Ars “Fixou residência na matriz e a sua primeira ocupação era rezar

pela conversão dos paroquianos. Desde a manhã até à noite, com pequenas interrupções, ficava de joelhos diante do altar do Santíssimo Sacramento. Depois começou a procurar as famílias, falando-lhes de Deus, dos Santos, das coisas da religião. Pouco a pouco, o povo ficou a conhecer o pároco, cujas orações e mais ainda o exemplo, abriram o caminho para todos os corações. Muitos anos após a morte do seu pastor, ainda se notava nos semblantes dos seus paroquianos o selo da santidade, a calma, a serenidade e uma certa beatitude fulgente que permitiam distingui-los entre mil.”

 

(Cântico — Formamos um só corpo em Cristo Jesus, P. C.Silva,in Novo Cantemos Todos e Cânticos de Entrada e Comunhão II.)

Tema VI - Sacerdote: Ministro na comunhão presbiteralLeitura de S.Paulo  -  2 Tim 1, 3-6a Dou graças a Deus, a quem sirvo em consciência pura, como já o

fizeram os meus antepassados, ao recordar-te constantemente nas minhas orações, noite e dia. Ao lembrar-me das tuas lágrimas, anseio ver-te, para completar a minha alegria, pois trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Loide e na tua mãe Eunice e que, estou seguro, se encontra também em ti. Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos.

Leitura de S.João Maria Vianney Do livro O Cura d’Ars, de Francis Trochu “O P. Vianney sabia sair da vida ordinária para ajudar os colegas,

e isso até nos últimos anos. Pela sua sobrenatural bondade não se negava a nada. Como santo que era, deixou-se explorar para o bem. Se uma paróquia ficava vaga, Vianney encarregava-se dela interinamente. O colega de Ars punha-se espontaneamente à disposição de alguns pobres párocos, velhos e doentes, que não podiam cumprir bem o seu ministério, pronto a acudir ao primeiro apelo, tanto de noite como de dia.”

 

(Cântico — Revesti de justiça os vossos sacerdotes,P. M. Luís, in Novo Cantemos Todos.)

I – ROSÁRIO SACERDOTAL Admonição introdutória ao Ano Sacerdotal:Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, fizemos a abertura

solene do Ano Sacerdotal, declarado pelo Papa Bento XVI, e que vai de 19 de Junho de 2009 a 19 de Junho de 2010.

A ocasião para esta escolha foi a celebração, no dia 4 de Agosto, dos 150 anos da morte de santo sacerdote São João Maria Vianney, padroeiro mundial dos sacerdotes, popularmente mais conhecido como Santo Cura d’Ars.

O objectivo principal deste ano é favorecer, por todos os meios, principalmente mediante a oração de todo o Povo de Deus, o aumento das vocações sacerdotais e a santificação dos padres no exercício alegre de seu ministério.

Tem como lema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote”.

Peçamos ao Pai que, pela acção do Espírito Santo derramado por Jesus Cristo em nossos corações, nos encha do amor ardente do Coração de Cristo, para que seja este amor que nos impulsione a fazer tudo o que estiver de nossa parte em prol de todos os sacerdotes da Igreja neste Ano Sacerdotal.

Primeiro mistério - Rezemos este mistério para que no Ano Sacerdotal os padres cresçam em perfeição espiritual e assim o seu ministério seja mais eficaz.

Segundo mistério - Rezemos este mistério para que no Ano Sacerdotal os padres recuperem com urgência a consciência da sua identidade e presença visível e reconhecida nos âmbitos da cultura e da caridade.

Terceiro mistério - Rezemos este mistério para que no Ano Sacerdotal todo o Povo de Deus compreenda cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea.

Quarto mistério - Rezemos este mistério para que no Ano Sacerdotal todo o Povo de Deus redescubra a beleza e a importância do Sacerdócio em cada um dos padres.

Quinto mistério - Rezemos este mistério para que no Ano Sacerdotal todos os padres se renovem interiormente na redescoberta feliz da própria identidade, da fraternidade do próprio presbitério e da relação sacramental com o próprio Bispo.

Preces

Estas podem ser utilizadas em vários momentos, como por exemplo: acrescentando uma ou mais destas preces às preces da Eucaristia; utilizando estas preces na recitação do terço ou numa exposição do santíssimo, etc.

  Para que neste Ano Sacerdotal os padres cresçam em perfeição

espiritual e assim o seu ministério seja mais fecundo.R: Senhor, venha a nós o Vosso Reino.Ou: Jesus, Verbo de Deus, escutai a nossa oração.Ou: Senhor, dai-nos muitas e santas vocações.

Para que neste Ano Sacerdotal os padres cresçam na consciência da sua identidade e da importância da sua presença visível no meio do mundo.

Para que neste Ano Sacerdotal todo o Povo de Deus compreenda cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea.

Para que neste Ano Sacerdotal todo o Povo de Deus redescubra a beleza e a importância do Sacerdócio em cada um dos padres.

Para que neste Ano Sacerdotal todos os padres se renovem interiormente na redescoberta feliz da própria identidade, da fraternidade do próprio presbitério e da relação sacramental com o próprio Bispo.

Rezemos por todos os padres que estão doentes no corpo, mente ou espírito. Que Cristo, Sumo Sacerdote seja o seu conforto e consolação.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, pelos padres da nossa Diocese e de todo o mundo, para que eles possam sempre ser fiéis no cumprimento dos ministérios da Palavra e dos Sacramentos que receberam de Cristo sacerdote.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, para que todos os ministros da igreja sejam firmes na sua unidade a Cristo e à igreja, e para que, com amor, sirvam as pessoas confiadas ao seu cuidado.

Rezemos para que, neste Ano Sacerdotal, todos os padres façam render os dons que lhes foram concedidos mostrando às comunidades cristãs o esplendor do amor de Deus por cada Homem.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todos aqueles a quem Deus chama para o sacerdócio, em especial na nossa diocese de Lisboa: que eles saibam responder com coragem, convicção e perseverem sempre no seu discernimento e formação.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, pedindo ao Senhor da messe que este ano seja motivo de inspiração para os jovens na resposta ao chamamento de Deus para o serviço da Igreja.

Rezemos para que, durante este Ano Sacerdotal, todos nós possamos crescer sempre mais no amor e no compromisso para com o Senhor Jesus na Eucaristia, que chega até nós pelas mãos dos nossos sacerdotes.

971I - da um a Deus e anuncia a Rezemos, neste Ano Sacerdotal, agradecendo ao Senhor nosso Deus pelo dom do sacerdócio na vida da Igreja.

Rezemos, neste ano Sacerdotal, pelos nossos bispos, padres e diáconos, para que eles sejam santos e o Senhor os encha com o fogo do seu amor.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, pelo nosso pároco, para que o Espírito Santo o ilumine e assim possamos conhecer a mensagem de Cristo através do exemplo da sua vocação.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todas as comunidades de vida consagrada que entregam as suas vidas ao serviço da nossa Diocese.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todos os padres que se confrontam com a noite escura, para que nos momentos de dúvida o Senhor os fortaleça e ilumine.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todos os padres da nossa Diocese, para que saibam conduzir na fé e servir com amor o rebanho confiado aos seus cuidados por Cristo Sacerdote.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todos aqueles que durante este ano vão ser ordenados padres para o serviço da nossa Diocese para que possam espelhar nas suas vidas o exemplo de Cristo Sacerdote sendo verdadeiros servidores do povo de Deus e da Igreja.

Rezemos, neste Ano Sacerdotal, por todos os padres que exercem o seu ministério ao serviço da missão Ad gentes, para que Maria nossa mãe seja para eles o farol e a luz que os mantém firmes no caminho.

OraçãoSenhor Jesus, Bom Pastor da humanidade, sacerdote eterno, fazei que frutifiquem os dons recebidos pela nossa comunidadedurante esta peregrinação, cresça nela o amor às vocações sacerdotais, e se torne maisconsciente da sua condição de povo eleito. Vós que sois Deus com o Paina unidade do Espírito Santo.II – ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 1. Admonição de motivaçãoNa Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, fizemos a abertura

solene do Ano Sacerdotal, declarado pelo Papa Bento XVI, e que vai de 19 de Junho de 2009 a 19 de Junho de 2010.

A ocasião para esta escolha foi a celebração, no dia 4 de Agosto, dos 150 anos da morte de santo sacerdote São João Maria Vianney, padroeiro mundial dos sacerdotes, popularmente mais conhecido como Santo Cura d’Ars.

O objectivo principal deste ano é favorecer, por todos os meios, principalmente mediante a oração de todo o Povo de Deus, o aumento das vocações sacerdotais e a santificação dos padres no exercício alegre de seu ministério.

Tem como lema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote”.

Peçamos ao Pai que, pela acção do Espírito Santo derramado por Jesus Cristo em nossos corações, nos encha do amor ardente do Coração de Cristo, para que seja este amor que nos impulsione a fazer tudo o que estiver de nossa parte em prol de todos os sacerdotes da Igreja neste Ano Sacerdotal.

Neste Ano Sacerdotal, comprometemo-nos a intensificar a Adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Nela queremos crescer na consciência da “importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea (Bento XVI), que possa ajudar os sacerdotes a “renovar-se interiormente... na redescoberta feliz da própria identidade” (Card. Hummes). Queremos agradecer, eucaristicamente, a presença deles na Igreja e a sua função imprescindível por desígnio de Cristo. Intercedemos por eles para que possam viver cada vez com maior alegria a significação do mistério de Cristo Pastor a eles encomendada. Escutaremos a Palavra de Deus, iluminada com a leitura da Exortação “Pastores dabo vobis”, de João Paulo II.

2. Exposição do Santíssimo. Aclamações. Cântico Eucarístico.

2.1. Ladainha “Jesus Cristo – Deus e Homem” (pág. 4)

3. Primeira Leitura Bíblica: “Cristo, o Bom Pastor”: Jo 10, 11-18

(Silêncio)

Texto-comentário: PDV 13 d; 15 b c(a) d; 22 b[13] […] Jesus é o Bom Pastor pré-anunciado (cf. Ez 34), Aquele

que conhece as suas ovelhas, uma a uma, que dá a sua vida por elas e que a todos quer reunir num só rebanho sob um único pastor (cf. Jo 10, 11-16). É o pastor que veio "não para ser servido mas para servir" (Mt 20, 28), que, na acção pascal do lava-pés (Jo 13, 1-20), deixa aos seus o modelo de serviço que deverão realizar uns aos outros, e que livremente se oferece como "cordeiro inocente" imolado para a nossa redenção (cf. Jo 1, 36; Ap 5, 6.12).

Com o único e definitivo sacrifício da cruz, Jesus comunica a todos os seus discípulos a dignidade e a missão de sacerdotes da nova e eterna Aliança. Cumpre-se assim a promessa que Deus fizera a Israel: "Sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex 19, 6). É todo o povo da nova Aliança - escreve S. Pedro - a ser constituído como "um edifício espiritual", um "sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo" (1 Ped 2, 5). Os baptizados são as "pedras vivas", que constroem o edifício espiritual, unindo-se a Cristo "pedra viva (...) escolhida e preciosa diante de Deus" (1 Ped 2, 4-5). O novo povo sacerdotal, que é a Igreja, não só tem em Cristo a sua própria e autêntica imagem, mas d'Ele recebe também uma participação real e ontológica do seu eterno e único sacerdócio, ao qual o mesmo povo se deve conformar em toda a sua vida.

[15] […] O Novo Testamento é unânime no sublinhar que foi o próprio Espírito de Cristo a introduzir no ministério, estes homens, escolhidos de entre os irmãos. Por meio do gesto da imposição das mãos (cf. Act 6, 6; 1 Tim 4, 14; 5, 22; 2 Tim 1, 6), que transmite o dom do Espírito, eles são chamados e habilitados a continuar o mesmo ministério de reconciliar, de apascentar o rebanho de Deus, e de ensinar (cf. Act 20, 28; 1 Ped 5, 2).

Portanto os presbíteros são chamados a prolongar a presença de Cristo, único e sumo Pastor, actualizando o Seu estilo de vida e tornando-se como que a Sua transparência no meio do rebanho a eles confiado Os presbíteros são, na Igreja e para a Igreja, uma representação sacramental de Jesus Cristo Cabeça e Pastor, proclamam a Sua palavra com autoridade, repetem os seus gestos de perdão e oferta de salvação, nomeadamente com o Baptismo, a Penitência e a Eucaristia, exercitam a sua amável solicitude, até ao dom total de si mesmos, pelo rebanho que reúnem na unidade e conduzem ao Pai por meio de Cristo no Espírito. Numa palavra, os presbíteros existem e agem para o anúncio do Evangelho ao mundo e para a edificação da Igreja em nome e na pessoa de Cristo Cabeça e Pastor.

[22] […] Pedro chama a Jesus o "Príncipe dos Pastores" (1 Ped 5, 4), porque a sua obra e missão continuam na Igreja através dos Apóstolos (cf. Jo 21, 15-17) e seus sucessores (cf. 1 Ped 5, 1-4), e através dos presbíteros. Em virtude da sua consagração, estes são configurados a Jesus Bom Pastor e são chamados a imitar e a reviver a sua própria caridade pastoral.

4. Cântico

5. Segunda Leitura Bíblica: “Dar-vos-ei pastores”: Jer 3,14-15; 23,3-4; 31, 10-14

(Silêncio)

Texto comentário: PDV 1 a b c; 22 a; 23 a b f; 82 a b c h[1] “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” (Jer 3, 15).Com estas palavras do profeta Jeremias, Deus promete ao seu

povo que jamais o deixará privado de pastores que o reúnam e guiem: «Eu estabelecerei para elas (as minhas ovelhas) pastores, que as apascentarão, de sorte que não mais deverão temer ou amedrontar-se» (Jer 23, 4). A Igreja, Povo de Deus, experimenta continuamente a realização deste anúncio profético e, na alegria, continua a dar graças ao Senhor. Ela sabe que o próprio Jesus Cristo é o cumprimento vivo, supremo e definitivo da promessa de Deus: «Eu sou o Bom Pastor» (Jo 10, 11). Ele, «o grande Pastor das ovelhas» (Heb 13, 20), confiou aos apóstolos e aos seus sucessores o ministério de apascentar o rebanho de Deus (cf. Jo 21, 15-17; 1 Ped 5, 2). Sem sacerdotes, de facto, a Igreja não poderia viver aquela fundamental obediência que está no próprio coração da sua existência e da sua missão na história - a obediência à ordem de Jesus: «Ide, pois, ensinai todas as nações» (Mt 28, 19) e «Fazei isto em minha memória» (Lc 22, 19; cf. 1 Cor 11, 24), ou seja, a ordem de anunciar o Evangelho e de renovar todos os dias o sacrifício do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado pela vida do mundo.

[22] A imagem de Jesus Cristo Pastor da Igreja, seu rebanho, retoma e repropõe, com novos e mais sugestivos matizes, os mesmos conteúdos da de Jesus Cristo Cabeça e servo. Tornando realidade o anúncio profético do Messias Salvador, cantado jubilosamente pelo Salmista e pelo profeta Ezequiel (cf. Sal 22; Ez 34, 11-31), Jesus auto-apresenta-se como "o Bom Pastor" (Jo 10, 11.14) não só de Israel mas de todos os homens (Jo 10, 16). E a sua vida é uma ininterrupta manifestação, melhor, uma quotidiana realização da sua "caridade pastoral": sente compaixão pelas multidões porque estão cansadas e esgotadas como ovelhas sem pastor (cf. Mt 9, 35-36); procura as dispersas e tresmalhadas (cf. Mt 18, 12-14) e festeja o tê-las reencontrado, recolhe-as e defende-as, conhece-as e as chama uma a uma pelo seu nome (cf. Jo 10, 3), condu-las aos pastos verdejantes e às águas refrescantes (cf. Sal 22), para elas põe a mesa, alimentando-as com a Sua própria vida. Esta vida a oferece o Bom Pastor com a sua morte e ressurreição, como canta a liturgia romana da Igreja: "Ressuscitou o bom Pastor que deu a vida pelas suas ovelhas, e pelo Seu rebanho se entregou à morte. Aleluia"

[23] O princípio interior, a virtude que orienta e anima a vida espiritual do presbítero, enquanto configurado a Cristo Cabeça e Pastor, é a caridade pastoral, participação da própria caridade pastoral de Cristo Jesus: dom gratuito do Espírito Santo, e ao mesmo tempo tarefa e apelo a uma resposta livre e responsável do sacerdote.

O conteúdo essencial da caridade pastoral é o dom de si, o total dom de si mesmo à Igreja, à imagem e com o sentido de partilha do dom de Cristo. "A caridade pastoral é aquela virtude pela qual nós imitamos Cristo na entrega de si mesmo e no seu serviço. Não é apenas aquilo que fazemos, mas o dom de nós mesmos que manifesta o amor de Cristo pelo seu rebanho. A caridade pastoral determina o nosso modo de pensar e de agir, o modo de nos relacionarmos com as pessoas. E não deixa de ser particularmente exigente para nós"[…] A caridade pastoral, que tem a sua fonte específica no sacramento da Ordem, encontra a sua plena expressão e supremo alimento na Eucaristia: "Esta caridade pastoral - diz-nos o Concílio - brota sobretudo do sacrifício eucarístico, o qual constitui, portanto, o centro e a raiz de toda a vida do presbítero, de modo que a alma sacerdotal se esforçará por espelhar em si mesma o que é realizado sobre o altar do sacrifício". É na Eucaristia, de facto, que é re-presentado, ou seja, de novo tornado presente o sacrifício da cruz, o dom total de Cristo à sua Igreja, o dom do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado, qual testemunho supremo do seu ser Cabeça e Pastor, Servo e Esposo da Igreja. Precisamente por isto, a caridade pastoral do sacerdote não apenas brota da Eucaristia, mas encontra na celebração desta a sua mais alta realização, da mesma forma que da Eucaristia recebe a graça e a responsabilidade de conotar em sentido "sacrificial" a sua inteira existência.

[82] "Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração" (Jer 3, 15).Ainda hoje esta promessa de Deus está viva e operante na Igreja:

esta sente-se, em todos os tempos, feliz destinatária destas palavras proféticas; vê a sua realização quotidiana em tantas partes da terra, melhor, em tantos corações humanos, sobretudo de jovens. E deseja que, frente às graves e urgentes necessidades próprias e do mundo, às portas do terceiro milénio, esta divina promessa se cumpra de um modo novo, mais amplo, intenso, eficaz: como uma extraordinária efusão do Espírito do Pentecostes.

A promessa do Senhor suscita no coração da Igreja a oração, a súplica ardente e confiante no amor do Pai de que, tal como mandou Jesus o Bom Pastor, os Apóstolos, os seus sucessores e uma multidão inumerável de presbíteros, assim continue a manifestar aos homens de hoje a sua fidelidade e a sua bondade […]

A promessa de Deus é a de assegurar à Igreja não quaisquer pastores, mas pastores "segundo o seu coração". O "coração" de Deus revelou-se-nos plenamente no Coração de Cristo Bom Pastor. E o Coração de Jesus continua hoje a ter compaixão das multidões e a dar-lhes o pão da verdade e o pão do amor e da vida (cf. Mc 6, 30-44), e quer palpitar noutros corações - o dos sacerdotes: "Dai-lhes vós mesmos de comer" (Mc 6, 37). As pessoas têm necessidade de sair do anonimato e do medo, precisam de ser conhecidas e chamadas pelo nome, de caminharem seguras nas estradas da vida, de serem encontradas se se perderem, de serem amadas, de receberem a salvação como supremo dom do amor de Deus: é isto, precisamente, o que faz Jesus, o Bom Pastor; Ele e os presbíteros com Ele.

6. Cântico

7. Oração Mariana (PDV, n, 82)Maria,Mãe de Jesus Cristo e Mãe dos sacerdotes,recebei este preito que nós Vos tributamospara celebrar a Vossa maternidadee contemplar junto de Vós o Sacerdóciodo Vosso Filho e dos Vossos filhos,ó Santa Mãe de Deus. (todos repetem)

Mãe de Cristo,ao Messias Sacerdote destes o corpo de carnepara a unção do Espírito Santoe salvação dos pobres e contritos de coração,guardai no vosso Coraçãoe na Igreja os sacerdotes,ó Mãe do Salvador. (todos repetem)

Mãe da fé,acompanhastes ao templo o Filho do Homem,cumprimento das promessas feitas aos nossos Pais;entregai ao Pai, para Sua glória,os sacerdotes do Filho Vosso,ó Arca da Aliança. (todos repetem)Mãe da Igreja,entre os discípulos no Cenáculo,suplicastes o Espíritopara o Povo novo e os seus Pastores;alcançai para a ordem dos presbíterosa plenitude dos dons,ó Rainha dos Apóstolos. (todos repetem)

Mãe de Jesus Cristo,estivestes com Ele nos iníciosda Sua vida e da Sua missão;Mestre O procurastes entre a multidão,assististe-l'O levantado da terra,consumado para o sacrifício único eterno,e tivestes perto João, Vosso filho;acolhei desde o princípio os chamados,protegei o seu crescimento,acompanhai na vida e no ministérioos Vossos filhos,ó Mãe dos sacerdotes. Amen!

8. Cântico Eucarístico. Bênção. Aclamações.

III – VIGÍLIA COMUNITÁRIAEsta vigília está pensada para a participação de toda a

comunidade na sua diversidade de carismas.  

Ambientação A Imagem Peregrina do Bom Pastor deve estar num lugar central

e de destaque e, por exemplo, sob um foco de luz. A igreja pode estar a meia-luz de forma a que o ambiente fique

mais propício à meditação.  

Leitor – Estamos aqui todos reunidos para celebrar a nossa fé, rezando de forma especial, neste ano sacerdotal, a Cristo, o Bom Pastor, pelos sacerdotes e pela Igreja, Povo Sacerdotal a caminho da casa do Pai.

Em comunhão uns com os outros, no Amor da Santíssima Trindade, deixemo-nos interpelar pela Palavra e deixemos que Ela nos interpele e nos ajude a discernir o que é bom e o que é agradável a Deus. Ofereçamo-nos inteiramente nas mãos do Pai, para que abençoe, santifique e aumente aqueles que no mundo continuam a presença e o ministério sacerdotal do Filho, pela acção do Espírito Santo.

  1. Ritos iniciais Cântico inicial Jesus Cristo é sacerdote (hino do Ano Sacerdotal) ou Nós somos o

povo do Senhor, ou Nós somos as pedras vivas, in Novo Cantemos Todos.

 

Pres. Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Todos: Ámen.  Pres. A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Amor do Pai e a

Comunhão do Espírito Santo, estejam convosco. Todos: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.     2. Liturgia da Palavra  

Da primeira carta do Apóstolo Pedro  - 1 Pe 2, 4 - 10 Aproximando-vos dele, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas

escolhida e preciosa aos olhos de Deus, também vós – como pedras vivas - entrais na construção de um edifício espiritual, em função de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. Por isso se diz na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida, preciosa; quem crer nela não será confundido. A honra é, então, para vós, os crentes; mas, para os incrédulos, a pedra que os construtores rejeitaram, esta mesma tornou-se a pedra angular, e também uma pedra que faz tropeçar, uma pedra de escândalo.

Tropeçam nela porque não creram na palavra; para isso estavam destinados. Vós, porém, sois linhagem escolhida, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido em propriedade, a fim de proclamardes as maravilhas daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável; a vós que outrora não éreis um povo, mas sois agora povo de Deus, vós que não tínheis alcançado misericórdia e agora alcançastes misericórdia.

    Salmo 23 (22)  

Refrão – O Senhor é meu Pastor, nada me faltará.   O Senhor é meu pastor: nada me falta. *               Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes *               e reconforta a minha alma.   Ele me guia por sendas direitas *               por amor do seu nome, Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, *               não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo: †               o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de

confiança.   Para mim preparais a mesa *               à vista dos meus adversários; com óleo me perfumais a cabeça *               e meu cálice transborda.   A bondade e a graça hão-de acompanhar-me *               todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor *               para todo o sempre.   Aleluia Eu sou o Bom Pastor, diz o Senhor; Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-me.   Evangelho - Lc 15, 4–7 «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo

perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida. ‘Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»

 

ou  

Evangelho - Jo 13, 1–19 Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado

a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.» Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: ‘Nem todos estais limpos’. Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me ‘o Mestre’ e ‘o Senhor’, e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática. Não me refiro a todos vós. Eu bem sei quem escolhi, e há-de cumprir-se a Escritura:

Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar. Desde já vo-lo digo, antes que isso aconteça, para que, quando

acontecer, acrediteis que Eu sou. Em verdade, em verdade vos digo: quem receber aquele que Eu enviar é a mim que recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.»

  3. Tempo de Meditação (silêncio)A seguir à proclamação da Palavra, deve fazer-se um tempo de

silêncio seguido de um cântico.  

Texto meditativo: Excerto do texto Cristo Sacerdote, do Cónego João Marcos “A imagem de Cristo Sacerdote, que neste ano visita as nossas

paróquias, apresenta-nos Jesus Ressuscitado que aparece no meio dos discípulos e lhes diz: a paz esteja convosco! Está revestido de uma túnica branca e cingido com um cinto de ouro, como é descrito na visão inicial do livro do Apocalipse (1, 12-16). A fivela em forma de oito significa a vida eterna, e lembra-nos que, ressuscitado de entre os mortos, Ele vive e é Sacerdote para sempre. A coroa que traz na cabeça simboliza a sua realeza. O seu rosto tanto é majestoso como repassado de mansidão e de humildade. As suas mãos estão vazias e marcadas pelas chagas dos cravos. Com a esquerda indica-nos o seu coração cheio de amor, e abençoa-nos com a direita. A sua presença é afirmativa, mas não se impõe. O seu sacerdócio é filial: está em nome do Pai, submisso ao Pai e cheio do Espírito Santo que deseja comunicar-nos, e parece dizer-nos: vinde a Mim, e Eu vos levarei ao Pai porque ninguém vai ao Pai senão por Mim! Vinde e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração! Aceitai comigo a vossa cruz e aprendei a oferecer ao Pai as vossas vidas!

  Jesus diz-nos ainda: todo o discípulo bem formado será como o

seu Mestre (cf. Lc 6, 40). Para que sejamos esses discípulos bem formados exerçamos na nossa vida o seu sacerdócio. Cultivemos a comunhão com Ele e tornemo-nos membros vivos do seu Corpo que é a Igreja. Unidos a Cristo pelo seu Espírito, adoremos o Pai em espírito e verdade, em cada dia. Com Ele, ofereçamo-nos a nós mesmos ao Pai e intercedamos pela Igreja e pelo mundo. Pratiquemos o culto espiritual vivendo como filhos de Deus e dando bom testemunho do Evangelho com palavras e obras.

Jesus veio para que o mundo tenha vida em abundância. Na medida em que exercemos o seu sacerdócio tornamo-nos

ícones vivos de Cristo Sacerdote, abrimos no mundo a Fonte da vida eterna e renovamos-lhe o convite do profeta Isaías: vós que tendes sede vinde à nascente das águas!”

  Perguntas para reflexão:

Como exerço e posso exercer o meu sacerdócio? Que me falta oferecer a Deus para me oferecer totalmente pela Igreja e pelo mundo? Que importância têm os sacerdotes na minha vida? Rezo pela sua santificação?

 

Cântico A Cristo cantemos, P.M. Luís, in Cânticos da Assembleia Cristã, ou

outro cântico apropriado. (Silêncio)

  4. Preces Neste momento, sugere-se que um representante de cada grupo

da paróquia leia uma das preces. Por exemplo, um casal leia uma prece pelas famílias, um catequista ou uma criança da catequese leia uma prece pelas crianças, etc…

  Unidos na Igreja de Deus, tendo Cristo como Sacerdote Eterno,

apresentemos a Deus as nossas súplicas dizendo:   R. Escutai, Senhor, a oração do vosso Povo.  

Senhor, fonte e autor de toda a santidade fortalecei os bispos, os sacerdotes e os diáconos na sua união com Cristo, por meio do mistério eucarístico,

- para que se renove sempre mais a graça que receberam pela imposição das mãos. R.

  Vós, que admiravelmente entregastes vosso Filho aos cuidados da

família de Nazaré, - confirmai todas as famílias no amor e na concórdia para que

sejam verdadeiras Igrejas domésticas onde surjam muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. R.

  Senhor, mostrai aos jovens o caminho que escolheis para cada

um, - para que sigam generosamente o vosso chamamento e exultem

de alegria em Vos servir. R.   Senhor, vos pedimos pelos jovens a quem foi dirigido o

chamamento a uma especial consagração, - para que fiéis à graça recebida, se preparem para servir os seus

irmãos.R.  

Despertai em nós, Senhor, a consciência de sermos sacerdotes, profetas e reis pelo Baptismo

- e conformai-nos cada vez mais com a Vossa vontade. R.  

Nós Vos pedimos, Senhor, por todos quantos experimentam a dor, - para que, sofrendo em união com Cristo, completem no seu

corpo o que falta à Paixão de Cristo em benefício da Igreja. R.  

Fazei, Senhor,  que nos entreguemos de tal modo ao serviço do próximo

- que possamos transformar a comunidade humana numa oferenda agradável aos vossos olhos. R.

  Senhor, que nos chamais a ser comunidade viva no discernimento

da vossa vontade, - fazei que a nossa comunidade, guiada pelo Evangelho e

iluminada pelo Espírito, seja lugar propício onde os jovens sintam a alegria do serviço e oiçam o Vosso chamamento ao ministério consagrado. R.

 

5. Pai Nosso  

6. Oração e bênção final Senhor nosso Deus, que não cessais de alimentar a vossa Igreja,

Povo Sacerdotal a caminho da casa do Pai, com o Corpo e Sangue de Vosso Filho Jesus, por intermédio dos vossos sacerdotes, ouvi as nossas súplicas e fazei que encontremos a nossa alegria na abundância dos vossos dons.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo…  

Se for um clérigo a presidir V. O Senhor esteja convosco R. Ele está no meio de nós V. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo R. Ámen  

Se não for um clérigo a presidir V. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à

vida eterna. R. Ámen.  

Cântico final - Coração sacerdotal de Jesus, ou outro apropriado. IV – CATEQUESES

Catequese da Infância Esta catequese destina-se às crianças que frequentam a

catequese da infância (do 1º ao 6º ano)  

Objectivos:Descobrir em Jesus o único Sacerdote Apresentar o sacerdócio como uma possibilidade de colaboração

na missão de Jesus e compromisso com o Seu Reino Consciencializar para o sacerdócio baptismal Descobrir no sacerdote a pessoa que se entregou generosamente

por amor a Cristo e à Sua Igreja   Material: Bíblia - Caixa/Baú do Tesouro - Lápis de cor -

Lápis/esferográficas - Folhas de papel   1. Oração inicial Iniciar a catequese com o hino do ano sacerdotal e com a

invocação do Espírito Santo. 2. Leitura do evangelho segundo S. Lucas  - Lc 15, 4-7 (A leitura do Evangelho deve ser feita de forma solene. O

catequista pode acender uma vela e pedir às crianças que estejam de pé.)

 

«Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida. ‘Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»

  3. Reflexão (Aqui colocamos algumas considerações para o catequista

reflectir e partilhar com as crianças. Com as crianças entre o 1º e o 3º ano esta reflexão pode ser mais curta e complementada com a actividade seguinte. Com as mais velhas, do 4º ao 6º ano, é importante aprofundar a reflexão.)

  Jesus é o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas suas ovelhas

perdidas. Nós somos as ovelhas e quando pecamos somos as ovelhas perdidas.

Os sacerdotes participam no Sacerdócio de Cristo e continuam a sua missão dando a vida pelas ovelhas que são de Cristo, pela Igreja. Os sacerdotes tornam Jesus presente na nossa vida através dos sacramentos.

Cada um de nós é também sacerdote pelo Baptismo, isto é, também cada um de nós participa na missão de Jesus e somos chamados a dar a vida pelas ovelhas de Cristo. Podemos fazê-lo imitando Cristo, indo ao encontro daqueles que estão longe d’Ele e alegrando-nos com o seu regresso.

  Perguntas sobre a leitura para ajudar à partilha com as

crianças: - Quem é este pastor que vai à procura da ovelha perdida? - Quem são as ovelhas e quem é a ovelha perdida? - Qual a razão/motivo que leva alguém a procurar com

insistência, a ovelha perdida? - Quem é que são hoje as pessoas que deixam tudo para procurar

a ovelha perdida? - O que é que esta parábola nos diz a cada um de nós. - Indica aquilo que achas importante, na passagem lida. - Porque será que Jesus afirma que: «Haverá mais alegria no Céu

por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»

4. Actividade (Para as crianças do 1º ao 3º ano) Sugerir que façam um desenho da sua própria imaginação sobre

o sacerdócio. Estes desenhos podem ser depois afixados para serem vistos por toda a Comunidade. O catequista pode aproveitar os desenhos para aprofundar o entendimento que as crianças têm do sacerdote.

  5. Compromisso (Nesta altura é importante convidar as crianças a

comprometerem-se a rezar diariamente uma pequena oração pelos sacerdotes.)

O catequista distribui por cada criança uma folha de papel e sugere que escrevam uma palavra (ou frase muito curta) que manifeste o seu compromisso para o ano sacerdotal (pode ser, por ex., compromisso de oração pelos sacerdotes ou de manifestação do seu sacerdócio baptismal). Depois, o catequista leva as crianças até à Imagem Peregrina do Bom Pastor, aos pés da qual deve estar uma Caixa/Baú do tesouro, e convida-as a aproximarem-se da Caixa/Baú, a lerem em voz alta o que escreveram e a introduzirem o papel na Caixa/Baú.

  6. Oração final Terminar a catequese com a oração do Pai-nosso de mãos dadas,

à volta da Imagem Peregrina do Bom Pastor, e/ou com a oração do Ano Sacerdotal e, por fim, um cântico.

Catequese da Adolescência e jovens (Esta catequese destina-se a adolescentes que frequentam a catequese (do 7º ao 10º ano)

  Tema - O povo sacerdotal e os sacerdotes à luz do único

Sacerdote, Jesus Cristo Objectivos:Descobrir em Jesus o único Sacerdote Apresentar o sacerdócio como uma possibilidade de colaboração

na missão de Jesus e compromisso com o Seu Reino Consciencializar para o sacerdócio baptismal Descobrir no sacerdote a pessoa que se entregou generosamente

por amor a Cristo e à Sua Igreja A catequese ou o encontro de jovens deve decorrer em frente à

Imagem peregrina, ou pelo menos, iniciar e finalizar junto d’Ela.  

Sugere-se que o catequista/animador leia e medite sobre o texto que acompanha a Imagem (pág. 11 e 12). Quanto mais bem interiorizada estiver a mensagem do texto no catequista/animador melhor decorrerá o encontro com os adolescentes/jovens.

 

1. Oração inicial Iniciar a catequese com o hino do ano sacerdotal (pág. 8) e com a

invocação do Espírito Santo.  

II. Jesus é o Sumo-sacerdote O catequista/animador começa por partilhar com os

adolescentes/jovens o início do texto que acompanha a Imagem do Bom Pastor:

“1. Não é muito habitual vermos Jesus como Sacerdote. Vemo-l’O como Mestre, ensinando e fazendo milagres; vemo-l’O Rei, aclamado na sua entrada messiânica em Jerusalém; vemo-l’O como Servo durante a Ceia, no lava-pés; vemo-l’O na Cruz como Cordeiro pascal e Vítima inocente; vemo-l’O glorioso na sua ressurreição como vencedor da morte e Senhor a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra… Mas onde e quando podemos ver Jesus como Sacerdote?”

  Depois prossegue: - Já alguma vez tinham pensado em Jesus como Sacerdote? - O que é um Sacerdote?

O catequista/animador convida os adolescentes/jovens a procurarem nas referências bíblicas sugeridas características de um sacerdote.

Mt 10, 1-4 Mt 14, 13-21 Lc 22, 14-20 Mt 18, 15- 18 Jo 13, 1-17 Act 2, 42 Hb – toda a carta aos Hebreus é uma apresentação do sacerdócio

de Cristo, e somente à luz deste se pode entender o sacerdócio cristão. Pode ser uma carta a explorar e a rezar ao longo deste ano sacerdotal.

No fim, resume:  

Um sacerdote é: Aquele que santifica (só Deus é Santo) Um homem escolhido por Deus para oferecer sacrifícios pelo

pecados do Povo Mediador entre os Homens e Deus Aquele que intercede pelo Povo Aquele que leva os pedidos e as confissões de cada um a Deus e

anuncia a palavra de Deus com a autoridade que lhe vem da participação do ministério do Bispo, sucessor dos Apóstolos.

- Então, agora, podemos voltar à pergunta inicial: Mas onde e quando podemos ver Jesus como Sacerdote?

  Depois dos adolescentes/jovens responderem, o

catequista/animador pode ler o segundo parágrafo do texto que acompanha a Imagem Peregrina, como conclusão:

 

“2.Enquanto esteve neste mundo era evidente a sua não pertença à classe sacerdotal. No templo de Jerusalém nunca entrou no pátio dos sacerdotes e muito menos no Santo dos Santos onde apenas o sumo-sacerdote entrava, uma vez ao ano, no dia da expiação. Mas Jesus falava da sua morte com termos próprios do culto, como sacrifício de expiação, como baptismo, como sacrifício da aliança, e os primeiros cristãos, como vemos na Carta aos Hebreus, reconheceram a sublimidade do seu sacerdócio e a sua surpreendente novidade.

Ao contemplarmos Jesus presidindo na Ceia ao banquete da nova Páscoa e elevando ao Pai a oração sacerdotal podemos reconhecer alguns traços do seu sacerdócio. Mas é sobretudo na Cruz, ao ser levantado entre o Céu e a Terra e ao oferecer-Se ao Pai que se manifesta plenamente como sacerdote. A Carta aos Hebreus convida-nos a contemplá-l’O coroado de honra e de glória a exercer no Céu o seu sacerdócio, intercedendo por nós junto do Pai.

3.É à luz da sua glorificação como Rei e Senhor que vemos Jesus como Sacerdote no Céu, na Cruz e na Ceia. Na Ceia, como orante e cabeça da Igreja; na Cruz como mediador e Sumo-Sacerdote que entra no santuário celeste com o seu próprio sangue, expiando os pecados do mundo e franqueando-nos o acesso à vida eterna; no Céu, é o nosso intercessor junto do Pai.”

  2. Os sacerdotes tornam presente o Sacerdócio de Cristo Depois de um breve silêncio e/ou de se tirarem algumas dúvidas

o catequista/animador prossegue com a pergunta:  

- Se Jesus é O Sumo-sacerdote, qual o lugar e a importância dos sacerdotes ordenados?

 

Depois dos adolescentes/jovens responderem, o catequista/animador pode concluir:

  Do Catecismo da Igreja Católica - Compêndio “324. Na Antiga Aliança, este sacramento é prefigurado no

serviço dos Levitas, no sacerdócio de Aarão e na instituição dos setenta “Anciãos” (Num 11, 25). Estas prefigurações encontraram realização em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o “único (…) mediador entre Deus e os homens” (1 Tim 2,5), o Sumo-sacerdote à maneira de Melquisedec” (Heb 5,10). O único sacerdócio de Cristo é tornado presente pelo sacerdócio ministrial.”

  O Catequista/Animador acrescenta: Os sacerdotes tornam Cristo presente principalmente nos

Sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação. Além disso, rezam pelos que lhe são confiados, estão atentos e confortam os que sofrem, promovem a santidade e orientam espiritualmente os fiéis…

 3. O sacerdócio cristão Nesta altura, é importante que o grupo se aproxime da Imagem

para a poder contemplar. O catequista/animador prossegue:  

Contemplemos a Imagem do Bom Pastor que nos veio visitar.

 

Nesta altura, o catequista/animador pode prosseguir de 3 formas: - distribui os 2 últimos pontos do texto que acompanha a Imagem

e sugere uns minutos de silêncio para que cada um os leia -pede a algum dos adolescentes/jovens que leiam estes 2

parágrafos em voz alta, ou - apresenta-os estes 2 parágrafos ao grupo por palavras suas  

“4.A imagem de Cristo Sacerdote, que neste ano visita as nossas paróquias, apresenta-nos Jesus Ressuscitado que aparece no meio dos discípulos e lhes diz: a paz esteja convosco! Está revestido de uma túnica branca e cingido com um cinto de ouro, como é descrito na visão inicial do livro do Apocalipse (1, 12-16). A fivela em forma de oito significa a vida eterna, e lembra-nos que, ressuscitado de entre os mortos, Ele vive e é Sacerdote para sempre. A coroa que traz na cabeça simboliza a sua realeza. O seu rosto tanto é majestoso como repassado de mansidão e de humildade. As suas mãos estão vazias e marcadas pelas chagas dos cravos. Com a esquerda indica-nos o seu coração cheio de amor, e abençoa-nos com a direita. A sua presença é afirmativa, mas não se impõe. O seu sacerdócio é filial: está em nome do Pai, submisso ao Pai e cheio do Espírito Santo que deseja comunicar-nos, e parece dizer-nos: vinde a Mim, e Eu vos levarei ao Pai porque ninguém vai ao Pai senão por Mim! Vinde e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração! Aceitai comigo a vossa cruz e aprendei a oferecer ao Pai as vossas vidas!

 

5.Jesus diz-nos ainda: todo o discípulo bem formado será como o seu Mestre (cf. Lc 6, 40). Para que sejamos esses discípulos bem formados exerçamos na nossa vida o seu sacerdócio. Cultivemos a comunhão com Ele e tornemo-nos membros vivos do seu Corpo que é a Igreja. Unidos a Cristo pelo seu Espírito, adoremos o Pai em espírito e verdade, em cada dia. Com Ele, ofereçamo-nos a nós mesmos ao Pai e intercedamos pela Igreja e pelo mundo. Pratiquemos o culto espiritual vivendo como filhos de Deus e dando bom testemunho do Evangelho com palavras e obras.

Jesus veio para que o mundo tenha vida em abundância. Na medida em que exercemos o seu sacerdócio tornamo-nos

ícones vivos de Cristo Sacerdote, abrimos no mundo a Fonte da vida eterna e renovamos-lhe o convite do profeta Isaías: vós que tendes sede vinde à nascente das águas!”

  Segue-se um espaço de partilha, principalmente sobre como é

que cada um pode responder ao apelo do 5º parágrafo   4. Compromisso O catequista distribui por cada adolescente/jovem uma folha de

papel e sugere que, nuns minutos de silêncio, escrevam um compromisso para o ano sacerdotal (pode ser, por ex., compromisso de oração pelos sacerdotes e/ou de manifestação do seu sacerdócio baptismal).

  5. Oração final Terminar o encontro com a oração a Cristo-Sacerdote e, por fim,

um cântico.

Catequese para grupo de jovens e de adultos

Tema - Chamados pelo Amor de Deus  

1. Actividade Inicial de acolhimento Coloca-se a imagem de uma fogueira na parede. Entrega-se a

cada pessoa uma chama que vai lá colocar, apresentando-se de modo a explicar o que significa o fogo na sua vida de fé.

(Formam-se grupos de trabalho)

 2. Oração inicial e um cântico

3. Desenvolvimento do Tema – Palavra de Deus e seu reflexo na nossa vida

Animador: Muitas vezes na nossa vida os acontecimentos convocam-nos, chamam-nos, como se nos acordassem de um sono. Esse é o sono da rotina, onde perdemos quase sempre a noção daquilo que realmente somos e queremos. O Evangelho de S. Lucas, vai ajudar-nos a compreender que, estando atentos aos sinais da nossa vida encontramos momentos claros da presença de Deus, pelo Seu Espírito, que nos atrai a Si com todo o Seu Amor. Essa atracção exige uma resposta porque não nos deixa indiferentes. O próprio Cristo viveu e vive atraído pelo amor do Pai, e não procura outra coisa senão acolher e responder a esse amor.

(Cada grupo recebe um texto do Evangelho, onde vai procurar: -Identificar os sinais do amor de Deus - Comparar com a sua própria vida, identificando nela os sinais de

Deus - Partilhar com os companheiros de grupo)  

Lc 4, 16-30 – “O Espírito do Senhor está sobre Mim”. Lc 5, 1-11 – “Não tenhas receio; de futuro serás pescador de

homens”. Lc 5, 27-32 – “Segue-Me”. Lc 7, 11-17 – “Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!” Lc 10, 29-37 – “Mas um samaritano, vendo-o, encheu-se de

compaixão” Lc 14, 15-24 – “Sai pelos caminhos e obriga-os a entrar para que

a minha casa fique cheia”. Lc 19, 1-10 – “Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar

em tua casa”.   4. Plenário – síntese doutrinal Deus não se cansa de nos chamar. Diariamente somos chamados

à vida e ao encontro e solidariedade com os nossos irmãos. Diariamente recebemos muitas manifestações do Amor de Deus, que são tantas que, por vezes, até nos esquecemos de agradecer.

O Evangelho de S. Lucas proporciona-nos, através das acções e palavras de Jesus, compreender como é esse chamamento de Deus e como ele vem sempre marcado pelo Amor que Ele tem por nós. É esse mesmo Amor que nos atrai irresistivelmente e que nos leva, por exemplo, a buscar a felicidade. Jesus apresenta-nos como é nesse Amor que seremos felizes, como podemos viver felizes seguindo o Seu Projecto de vida.

- Um projecto de identificação com a presença do Espírito Santo, “mestre interior”, em nós e que nos unge para uma missão: anunciar a boa nova aos pobres. E pobres há-os em todos os sentidos. Os mais pobres são os que não conhecem Jesus Cristo, porque nem sequer podem viver a esperança e a paz que só Ele pode dar.

 

- Um projecto de seguimento de Jesus, à luz da Comunhão a que somos chamados pelo Espírito Santo. Seguir Jesus é viver como Ele viveu, apoiado na sua íntima e profunda comunhão com o Pai e com o Espírito Santo:

* na entrega plena à vontade do Pai, * na fé confiante na Providência divina, * na Caridade perfeita, amando e perdoando os próprios inimigos,

mesmo os que O pregaram na cruz, * na compaixão pela humanidade decaída pelo pecado e pela

morte, * na generosidade e na dádiva gratuita de todos os dons de Deus,

inclusive do dom de Si mesmo, entregando-se por nós. Por causa desta forma radical de viver, Jesus, o Bom Samaratino

da humanidade, tornou-se para nós o mediador de todos os bens, Aquele por quem tudo nos é dado, Aquele por quem o Espírito nos foi dado, e que reconciliou em si todas as coisas.

 

- Um projecto radicado no poder de Deus, que nos levanta do nosso pecado, da nossa falta de fé e de esperança, que nos desafia e nos orienta interiormente. Um Deus que nos ama tanto que nos quer ver bem, saudáveis, felizes e livres. Um Deus que perdoa sem limites e constantemente quer vir à nossa vida, ficar em nossa casa, fazer parte dos nossos sonhos e dos nossos anseios. Um Deus que responde aos nossos desejos mais profundos e que nos regenera com o Seu Olhar.  Um Deus que não faz acepção de pessoas e quer salvar toda a humanidade, porque o sonho do Seu Coração, é fazer festa com todos.

 

- Um projecto de renovação no mundo pela invocação de um Novo Pentecostes na nossa vida pessoal e na vida da comunidade humana. Toda a Vocação é um chamamento à Santificação do mundo pessoal e comunitário. A resposta humana a Deus é um compromisso activo na força do Espírito Santo, pois só o Espírito Santo pode transformar a realidade a partir de dentro, começando por nós próprios. A invocação de um Novo Pentecostes corresponde à abertura total da nossa vida à inquietação permanente de Deus que quer salvar toda a Humanidade através do nosso humilde e simples contributo. 

Como recusar esse amor que tão gratuita e plenamente se nos oferece? Como responder a esse amor que nos atrai?

O caminho vocacional de cada um de nós é o caminho do diálogo interior e vital com o chamamento de amor de Deus que nos atrai e ao qual desejamos responder sem reservas.

  5. Diálogo com o grupo sobre diversas formas de

vida/vocação na Igreja - Que vocações o grupo conhece; - O que as caracteriza como estilo de vida. (O Animador pode recorrer a alguns subsídios complementares

para ajudar o grupo a descobrir e compreender essas formas diversas de vocação, desafiando o grupo a procurar conhecer…)

Sugestão de algumas dessas formas importantes: - Vocação Laical :

* Matrimónio * Leigos Consagrados na secularidade * Leigos Consagrados associados a carismas particulares * Associações de Fiéis * Ordens Terceiras * Leigos celibatários (…)

- Vocação Religiosa: * Vida Consagrada em Comunidade:

+ ordens religiosas de clausura + ordem religiosas de vida contemplativa e activa + congregações religiosas com carismas de intervenção

em diversas áreas (educação, saúde, pastoral catequética, bíblica,…)

*Vida Cenobítica (…)

- Vocação Sacerdotal * secular * religiosa (…)

6. Compromisso vital de um cristão com o mundo e com Deus

(Mediante o conhecimento que cada um tem (ou não tem) das diferentes vocações na Igreja, o compromisso pode ser o de procurar conhecer mais essas vocações, inclusive, organizando próximos encontros de apresentação dessas mesmas propostas de vida).

  7. Oração de Compromisso (Cada pessoa retira uma chama do conjunto das chamas

utilizadas na apresentação e faz em conjunto a seguinte oração) TODOS : Senhor, pelo teu Evangelho ficámos a saber qual a

vocação primeira de qualquer cristão - responder ao Teu chamamento de Amor. Não queremos ficar indiferentes ao poder do Espírito, ao desafio que nos lança, através de Jesus Cristo, nosso Salvador, e queremos viver a nossa vida, fazer as escolhas fundamentais no nosso projecto pessoal, de acordo com os Teus critérios e com a Tua vontade. Ajuda-nos a discernir a nossa vocação, a missão para a qual nos chamas, e a ter a coragem de responder com toda a nossa inteligência e o nosso coração, pois sabemos que assim seremos felizes. Como Maria, queremos que a nossa vida seja um Sim permanente ao Teu Amor. Ámen.

  Cântico Final Quero ser como Tu, como Tu, Maria Como Tu, um dia, como Tu, Maria  

Quero amar Jesus, como Tu, Maria… Quero dizer meu Sim, como Tu, Maria

D - Catequese - Chamados a servir o AmorProjecções em PPS:Imagens sobre a vida sacerdotalO que é para ti ser Padre

ENVIO E DESPEDIDA

Oração de envio

CânticoPovo de Reis, in Novo Catemos Todos, ou a Messe é grande, in

OrarCantando, ou outro cântico apropriado.

Se for oportuno far-se-á agora a recolha das ofertas para os seminários realizada durante a semana (põe-se aos pés da imagem as ofertas recolhidas durante a semana para os seminários da nossa diocese).

OraçãoSenhor Jesus, Bom Pastor da humanidade, sacerdote eterno, fazei que frutifiquem os dons recebidos pela nossa comunidadedurante esta peregrinação, cresça nela o amor às vocações sacerdotais, e se torne maisconsciente da sua condição de povo eleito. Vós que sois Deus com o Paina unidade do Espírito Santo.

Hino do Ano Sacerdotal (pág. 8) Jesus Cristo é sacerdote para sempre

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Paróquias de Ribamar e de Santa BárbaraContactos: 91.261.56.16/261.469.285/[email protected] http://faroldeluz.wordpress.comP. Joaquim Batalha / Pç. de Stª Maria, 4 / 2530-871 RIBAMAR LNH

Imagem Cristo SacerdoteVisita

as terras de Santa Bárbara e Ribamar

PEREGRINAÇÃO DE CRISTO SACERDOTE7 a 21 de Março de 2010

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