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1 Pressclipping em 21.abril.2014 “Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.” Gabriel García Marquez O Adeus de GABRIL GARCIA MARQUES Escritor Gabriel García Márquez morre aos 87 anos Autor colombiano ficou internado com infecção respiratória e pneumonia. Ele escreveu 'Cem anos de solidão' e 'O amor nos tempos do cólera'. Do G1, em São Paulo Morreu o escritor colombiano Gabriel García Márquez , aos 87 anos, informou o perfil oficial do autor no Facebook nesta quinta-feira (17). A notícia foi confirmada por uma fonte próxima ao escritor à agência Associated Press. Ele ficou internado com pneumonia e infecção respiratória na Cidade do México, onde morava, entre o fim de março e início de abril. García Márquez estava em casa e lutava contra um câncer linfático desde 1999. Em julho de 2012, o mais novo de seus dez irmãos, Jaime García Márquez, revelou que o autor sofria de demência senil “há alguns anos” e que estava lutando contra a perda de memória. O escritor era casado com Mercedes Barcha Pardo desde 1958. Eles tiveram dois filhos: Rodrigo, que nasceu em 1959, e Gonzalo, nascido em 1962. IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 21.abril.2014“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um

outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.” Gabriel García Marquez

O Adeus de GABRIL GARCIA MARQUES

Escritor Gabriel García Márquez morre aos 87 anos Autor colombiano ficou internado com infecção respiratória e pneumonia.Ele escreveu 'Cem anos de solidão' e 'O amor nos tempos do cólera'.

Do G1, em São Paulo

Morreu o escritor colombiano Gabriel García Márquez, aos 87 anos, informou o perfil oficial do autor no Facebook nesta quinta-feira (17). A notícia foi confirmada por uma fonte próxima ao escritor à agência Associated Press. Ele ficou internado com pneumonia e infecção respiratória na Cidade do México, onde morava, entre o fim de março e início de abril. García Márquez estava em casa e lutava contra um câncer linfático desde 1999.

Em julho de 2012, o mais novo de seus dez irmãos, Jaime García Márquez, revelou que o autor sofria de demência senil “há alguns anos” e que estava lutando contra a perda de memória. O escritor era casado com Mercedes Barcha Pardo desde 1958. Eles tiveram dois filhos: Rodrigo, que nasceu em 1959, e Gonzalo, nascido em 1962.

Considerado um dos mais importantes escritores do século 20 e um dos mais renomados autores latinos da história, Gabriel García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, na Colômbia. Chegou a estudar direito e ciências políticas na Universidade Nacional da Colômbia, mas não concluiu o curso, preferindo iniciar carreira no jornalismo.

Seu primeiro romance, “A revoada (O enterro do diabo)”, foi escrito no início da década de 1950, mas publicado apenas em 1955, por iniciativa de amigos, enquanto ele estava na Europa. Já tendo como cenário a cidade de Macondo, que apareceria em outras de suas obras, o livro tinha como narradores três personagens, um velho coronel, sua filha e o neto, ainda criança. O sucesso internacional, no entanto, veio principalmente após a publicação de seu romance mais famoso, “Cem anos de solidão”, em 1967.

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Obra-prima de García Márquez, "Cem anos de solidão" vendeu, até hoje, mais de 50 milhões de exemplares. É considerado, ao lado de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, um dos livros mais importantes da literatura em língua espanhola. Foi traduzido para 35 idiomas. Exemplo máximo do realismo fantástico – gênero característico do boom latino-americano da segunda metade do século XX –, “Cem anos de solidão” se passa na fictícia aldeia de Macondo e acompanha, ao longo de gerações, a saga da família Buendía.

Entre seus títulos mais conhecidos estão ainda “A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada”, “O outono do patriarca”, “Crônica de uma morte anunciada”, “Do amor e outros demônios”, “Memórias de minhas putas tristes” e “O amor nos tempos do cólera”.

“Foi a época em que fui quase completamente feliz. Gostaria que minha vida tivesse sido como naqueles anos em que escrevi ‘O amor nos tempos do cólera’”, afirmou García Márquez ao “New York Times” três anos após a publicação de “O amor nos tempos do cólera”. Aqui, o autor resgata a verdadeira história da paixão de seu pai, também Gabriel, por Luiza, sua mãe. O pai dela reprovava a relação e conspirava contra. No livro, o casal se chama Florentino e Fermina. “Todas essas coisas para mim são parte da nostalgia. Nostalgia é uma fonte incrível para inspiração literária, para inspiração poética”, comentou na mesma entrevista ao “New York Times”.

Márquez recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 pelo conjunto de sua obra. Foi o primeiro colombiano e quarto latino-americano a receber o prêmio, e, na ocasião, agradeceu com um discurso intitulado “A solidão na América Latina”.

“El Gabo”, como era conhecido na América Latina, continuou escrevendo até o final da década de 90, mas seu trabalho foi reduzido a partir de 1999, quando recebeu o diagnóstico de um câncer linfático. Em 2002, ainda em tratamento, publicou sua autobiografia, “Viver para contar”. A aposentadoria oficial do escritor foi anunciada em 2009 por agentes literários.

García Márquez casou-se com Mercedes Barcha Pardo em 1958, e no ano seguinte nasceu o primeiro filho do casal, Rodrigo. Roteirista e diretor de TV e cinema, Rodrigo García dirigiu filmes como “Questão de vida” e “Albert Nobbs” e episódios de diversas séries, como “Família Soprano” e “A sete palmos”, além de ser o criador da adaptação americana da série “In treatment”. O seriado israelense ganhou versões em diversos países, incluindo o Brasil, onde recebeu o nome de “Sessão de terapia” e foi produzida pelo canal GNT. Nascido em 1962, no México, o filho mais novo do escritor, Gonzalo, é designer gráfico.

STF vai julgar ladrão de duas galinhas Está absolutamente falido o modelo de Justiça criminal...

Publicado por Luiz Flávio Gomes - 4 dias atrás

Quando a subtração de uma galinha e de um galo (valor de R$ 40,00), que foram devolvidos ao dono, se torna um processo relevante para a Justiça, desde a primeira instância (São João Nepomuceno-MG) até chegar ao STF, passando pelo TJMG assim como pelo STJ, ela emite mais um sinal inequívoco do seu degradado estado terminal, em razão da sua avançada degeneração moral e ética, geradora de embotamento mental assim como a perda da sensibilidade típica dos humanos. É a barbárie vencendo novamente a esperança iluminista de progresso e civilização, em virtude do uso da razão.

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Está absolutamente falido o modelo de Justiça criminal, cruel e brutalmente injusto, desenhado no final do século XVIII pela burguesia ascendente, para a proteção dos seus interesses. Nos países em que essa Justiça desumanizada se atrelou ao capitalismo selvagem (caso do Brasil), que não tem nada a ver com o capitalismo "escandinavizado" evoluído, distributivo e tendencialmente civilizado, praticado na Dinamarca, Suécia, Holanda, Suíça, Bélgica, Nova Zelândia etc., tornou-se imensa sua brutalidade anticivilizatória.

Não é preciso ser jurista nem juiz para se saber, conforme as regras intuitivas do bom senso comum de qualquer pessoa do povo, que ninguém apoia a subtração do que quer que seja, independentemente do seu valor intrínseco; ao mesmo tempo, que é um absurdo incomensurável instaurar um processo criminal e movimentar toda máquina judiciária (até chegar à Máxima Corte) pela subtração de uma galinha e um galo.

Essa subtração constitui um fato atípico (atipicidade material, conforme o ministro Celso de Mello - HC 84.412-SP). Logo, não há que se falar em crime. Sem crime não pode haver processo. Algo que nunca deveria ter sido iniciado acaba de chegar ao STF (e o ministro Fux não deu liminar para encerrar o caso de uma vez por todas). Vamos acompanhar atentamente pela TV Justiça a sessão do STF que vai debater e julgar a acusação do furto de uma galinha e um galo, cometido por um jovem de 25 anos.

O novo modelo de sociedade e de Justiça ("escandinavizado") ainda não nasceu e o velho modelo degenerado (do capitalismo selvagem brasilianizado) ainda não morreu. Apresenta sinais evidentes do seu esgotamento terminal. Mas a desgraça é que nunca podemos esperar nada desta fase "do fim do mundo", onde tudo só tende a piorar (o modelo de Justiça que praticamos ainda vai vitimizar milhões de pessoas, até seu sepultamento final, que vai ocorrer por consenso ou, desgraçadamente, por uma nova Queda da Bastilha de 14 de julho).

Matou quatro pessoas e foi absolvido por ser rico Publicado por Luiz Flávio Gomes - 1 dia atrás

O drama do castigo penal (ora barbaramente excessivo, ora escancaradamente leniente) sugere diariamente incontáveis capítulos novos. Vale a pena refletir sobre o tratamento vergonhosamente favorável dado ao jovem Ethan Couch. Ser absolvido de um crime por ser milionário não constitui nenhuma novidade. Que o diga a história da humanidade e da Justiça criminal. Os ricos (especialmente nos sistemas penais burgueses extremamente desiguais) gozam de muitos privilégios, ideologicamente perpetuados nas respectivas culturas. Eles fazem de tudo para não serem nem sequer processados (muito menos condenados).

Beccaria, já em 1764 (no seu famoso livro Dos delitos e das penas), deplorava esse tipo de tratamento desigual. Na época, em relação aos nobres; ele dizia que, sob pena de grande injustiça, os nobres deveriam ser punidos da mesma maneira que os plebeus. A medida da pena, ele afirmava, deve ser o dano causado à sociedade, não a sensibilidade do réu (sua honra, sua fama, sua carreira etc.).

Ethan Couch, um adolescente norte-americano de 16 anos, no Texas, conduzia seu veículo em estado de embriaguez (três vezes acima do permitido) quando matou quatro pessoas num acidente automobilístico. A prisão que seria a reação natural, sobretudo se se tratasse de um jovem negro e pobre. Sendo Ethan de uma família muito rica, a sentença do juiz foi espetacularmente “humanista”. Fundamentação do juiz: “os pais de Ethan sempre lhe deram tudo o que ele queria, e nunca lhe ensinaram que as ações têm

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consequências. Ocupados com o seu egoísmo e as suas próprias vidas, deixaram-no crescer entregue a si mesmo, sem lhe incutirem bons princípios - um problema típico desse tipo de famílias, segundo o tribunal. O menino foi desculpado, portanto” (expresso. Sapo. Pt/matou-quatro-pessoas-masojuiz-diz-que-naooprende-por-ser-rico=f846069#ixzz2yaUIvs5r).

No Brasil isso já ocorreu incontáveis vezes em relação aos menores ricos (para que destruir o futuro de uma criança ou de um adolescente do “bem”?). E vai ocorrer com mais intensidade se o legislador brasileiro (irresponsavelmente) não resistir à tentação de reduzir a maioridade penal (quando vamos entender que lugar de menores é na escola, não em presídios?). Já hoje praticamente não se vê nenhum menor rico cumprindo a “medida” de “internação”. A Justiça trata os menores milionários de forma diferente; apenas não costumam ser tão explícitos como foi o juiz norte-americano do caso Ethan.

Quando se trata de um pobre, por mínima que seja a infração, a família dele funciona como agravante - mães solteiras, pais ausentes, alcoolismo, dependência, irresponsabilidade, disfuncionalidade; “o menor pobre nasce para o crime”, é atavicamente mórbido etc. Tudo leva o juiz (“imparcial”) a deixá-lo preso (“internado”) um período, para se acalmar. Nem sempre ocorre o programado, mas o sistema penal burguês foi desenhado para discriminar os pobres e marginalizados. O tratamento não é apenas lenientemente desigual em relação ao rico, sim, é desigual da intensidade das sanções contra o pobre. A mesma infração ora é perdoada, ora é punida severamente: tudo depende quem a praticou (essa distinção, extraordinariamente difusa nos países socioeconomicamente muito desiguais, é que era criticada pela sensibilidade de Beccaria).

Lei do município de Aporá altera o artigo 29 da Constituição! A pérola está na Lei 45/2011 do município de Aporá.

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Circula nas redes sociais notícia de que fora aprovada, no município de Aporá, lei municipal que altera o inciso IV do artigo 29 da Constituição Federal.

Incrédulo, pesquisei no JusBrasil para ver se encontraria algo que confirmasse a veracidade do fato. Para minha surpresa, encontrei o seguinte inquérito civil na página página 437 do Caderno 1 (Administrativo) do DJBA de 22/03/2013:

ORIGEM: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ACAJUTIBA

INQUÉRITO CIVIL Nº 01/2013

Area: Patromônio Público - Moralidade Administrativa - Improbidade

Objeto: Apurar a possível prática de ato de improbidade, perpetrato por todos os então Vereadores e pelo então Prefeito do Município de Aporá, consubstanciado na votação, aprovação e sanção de lei sabidamente inconstitucional, Lei Municipal nº 045/ 2011, a qual alterou, com usurpação de competência constitucional, "a redação do inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal e do art. 29-A, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais" (texto expresso da Lei Municipal nº 045/2011.

Data de Instauração: 21/13/2013

Interessados: Município de Apoá e Câmara de Vereadores de Aporá Promotor de Justiça: Pablo Antonio Cordeiro de Almeida

Em seguida, consegui encontrar a lei no Portal da Transparência, e, para completar, ainda existem duas leis 45 de 2011 no município de Aporá, a dita cuja, e uma outra.

Portanto, pasmem, aparentemente é real o fato de que uma câmara legislativa aprovou lei municipal para alterar a Constituição Federal e tal lei ainda foi sancionada pelo poder executivo municipal.

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Esses nossos representantes...

Não houve intenção de enganar ninguém, diz ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi à Câmara esclarecer compra de refinaria nos EUA. Ele é o autor do relatório classificado de 'falho' pela presidente Dilma. Publicado por ExpressoMT - A Notícia em Primeira Mão e mais 1 usuário - 2 dias atrás

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quarta-feira (16), em audiência na Câmara dos Deputados, que não teve a "intenção de enganar" o conselho de administração da estatal ao apresentar, em 2006, um relatório que não citava cláusulas importantes sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Segundo o ex-dirigente da petroleira, a decisão de adquirir a refinaria norte-americana foi compartilhada com os conselheiros da Petrobras.

"Eu apresentei um trabalho que foi desenvolvido durante mais de um ano. Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém, não há nenhum sentido de enganar ninguém. A posição [de comprar a refinaria de Pasadena] não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho [da Petrobras] que aprovou este projeto. Não existem decisões individuais nem na Diretoria nem no Conselho. Foi tudo baseado numa série de consultorias por mais de um ano", disse Cerveró ao ser indagado pelo deputado Vanderlei Makris (PSDB-SP) sobre se considerava ter enganado a presidente Dilma Rousseff.

Em março, a Presidência da República divulgou nota oficial na qual afirmava que a compra da refinaria foi realizada com base em documento "técnica e juridicamente falho" porque omitia duas cláusulas que, "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho".

Segundo Dilma, na ocasião em que foi autorizada a compra da refinaria, os antigos dirigentes da estatal não tinham mencionado aos conselheiros, durante a apresentação do negócio, as cláusulas Marlim e Put Option, presentes no contrato assinado posteriormente.

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A primeira cláusula exigia um lucro mínimo anual à empresa belga Astra Oil, sócia da Petrobras na refinaria, independentemente do mercado. A segunda obrigava uma das sócias a comprar a parte da outra em caso de litígio. Foi essa regra que obrigou a Petrobras a desembolsar US$ 1,25 bilhão pela refinaria.

"Essas cláusulas [Put Option e Marlim], na avaliação que fizemos, não têm essa representatividade no negócio.

A apresentação que foi feita buscava destacar os principais aspectos do negócio e não é importante do ponto de vista negocial, do ponto de vista da negociação, nem uma cláusula nem outra", ponderou o ex-dirigente da Petrobras ao tentar esclarecer os motivos de não ter detalhado no resumo entregue aos conselheiros o teor das duas cláusulas polêmicas.

Nesta terça (15), em audiência no Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que Cerveró era o responsável por informar o Conselho de Administração sobre as cláusulas Put Option e Marlim. “Quem tem obrigação de levá-las é sim o diretor da área internacional”, enfatizou.

'Projeto malfadado'

Responsável pela condução da compra da refinaria de Pasadena, Nestor Cerveró foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara a prestar esclarecimentos sobre a operação que gerou um prejuízo milionário à Petrobras.

A audiência no parlamento teve início por volta das 11h30. No início da sessão, o ex-diretor da estatal fez uma exposição aos parlamentares sobre suas atividades na área internacional da companhia.

Ele deixou o comando da diretoria em 2008, após a Astra Oil ter ido à Justiça reivindicar que a empresa brasileira comprasse sua parte no investimento. Segundo Dilma, foi somente neste momento que o Conselho de Administração tomou conhecimento sobre as cláusulas Put Option e Marlim, que haviam sido omitidas dois anos antes pela direção da estatal, no momento em que foi aprovada a compra de metade da refinaria.

Na tentativa de justificar o negócio, Cerveró disse aos deputados que, à época em que a transação foi concluída, fazia parte da estratégia da empresa adquirir refinarias nos mercado norte-americano. Ele negou que a operação possa ser classificada como "malfadada".

"Não é um projeto malfadado, não é justo. Eu admitiria que houve equívocos e que não foi o melhor projeto do mundo, realmente não foi. Não é justo classificar essa operação como malfadada e como causadora de prejuízo à Petrobras", alegou o ex-dirigente.

Na terça (15), durante a audiência no Senado, Graça Foster também ressaltou que a aquisição da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio" para a estatal do petróleo. No total, disse a dirigente da companhia, a refinaria dos Estados Unidos custou US$ 1,25 bilhão e resultou num prejuízo à Petrobras de US$ 530 milhões.

A avaliação de Graça Foster contraria a do ex-presidente da empresa Sérgio Gabrielli, que, no último dia 8, em reunião com deputados do PT, classificou a aquisição como "bom negócio". A opinião da dirigente, contudo, coincide com as explicações dadas pela presidente da República para justificar o fato de ter aprovado a compra da refinaria em 2006, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

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Na visão de Cerveró, quando Graça Foster afirma que a operação não foi um "bom negócio", ela se refere ao fato de que "não foi um negócio projetado".

"Olhando no ponto de vista atual, evidentemente, que não foi [um bom negócio]. Mas isso não é uma consequência do projeto em si. É uma consequência das mudanças que ocorreram no mercado. A situação de mercado manda. É um projeto que não pôde ser concluído", defendeu Cerveró.

IBGE para contra a suspensão da Pnad Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:53 hs.

16/04/2014 - Servidores do instituto fazem paralisação hoje a fim de contestar a decisão que interrompeu a divulgação de dados de pesquisa socioeconômica. Ministra nega ingerência política no órgão

Os técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) devem paralisar as atividades hoje em protesto contra a interrupção da divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Apesar da tentativa do governo e da direção do órgão de colocarem panos quentes na crise que se instaurou no órgão após a suspensão do levantamento, os servidores não descartam a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

Ontem, durante a divulgação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, tentou minimizar o problema e evitar que o órgão caia no mesmo descrédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que, recentemente, divulgou dados errados de um levantamento sobre violência contra a mulher. Enquanto isso, a presidência do IBGE tenta, internamente, acalmar os ânimos e promete reunião com todos os chefes das unidades estaduais.

A ministra considerou que a crise foi gerada por uma falha do IBGE na interpretação dos prazos de entrega dos resultados finais da Pnad Contínua e enfatizou que o instituto não sofre ingerência política, tendo plena autonomia na realização das pesquisas. Ela negou, com veemência, que exista algum receio em relação a um possível resultado negativo do levantamento. “Se tem uma coisa que não preocupa são os números de criação de vagas de trabalho. Emprego é uma discussão que esse governo não teme”, afirmou.

A Pnad Contínua, feita com abrangência nacional, deve substituir a Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) no ano que vem, mas alguns de seus dados já estão sendo divulgados trimestralmente, desde o ano passado. Em janeiro último, o levantamento revelou que a taxa de desocupação no país foi de 7,4% no segundo trimestre de 2013, bem mais alta que a média de 5,9% registrada naquele período pela PME, que se limita a coletar dados em seis regiões metropolitanas.

Insatisfação

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A confusão começou quando a senadora, ex-ministra da Casa Civil e candidata ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), apoiada por outros parlamentares, levantou dúvidas sobre a metodologia da Pnad. O indicador de renda per capita domiciliar, um dos dados captados pela pesquisa, deverá ser usado no cálculo da distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir de 2015. Pelo cronograma do instituto, no entanto, a informação só deveria ser publicada em janeiro de 2016.

Alegando falta de pessoal técnico para fazer as adaptações no levantamento e, ao mesmo tempo, manter a divulgação dos números que já estão sistematizados, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, suspendeu a pesquisa para reavaliar cronograma e metodologia. O objetivo é “fazer uma análise profunda dos dados já existentes para ter o indicador a tempo”, informou a assessoria de imprensa do instituto.

A decisão levou duas diretoras do IBGE a pedirem demissão e motivou um posicionamento público de técnicos e coordenadores contra a suspensão. Segundo Miriam Belchior, o problema está sendo resolvido pela própria coordenação do instituto, “que é onde essas questões devem ser tratadas”. “É claro que estou acompanhando, porque é um órgão vinculado ao meu ministério. Mas eu quero que o IBGE me diga o que tem que ser feito”, afirmou.

Dentro do instituto, Wasmália Bivar já se comprometeu, em programa interno de televisão, a fazer teleconferência para ouvir a opinião da chefia das unidades nos estados. Além disso, convocou os coordenadores contrários ao adiamento, que ameaçaram também se demitir, e pediu dois meses para avaliar a situação.

Na segunda-feira, os técnicos do IBGE chegaram a apresentar uma carta aberta em que se comprometem a levantar o indicador de renda per capita domiciliar e, ao mesmo tempo, manter a divulgação gradativa dos dados, como estava programado anteriormente. A presidente do órgão não descartou essa possibilidade e afirmou que vai estudar o caso.

Reação

Ontem, os técnicos do IBGE divulgaram nota de repúdio ao requerimento da senadora Gleisi Hoffmann, que pede que a metodologia da Pnad seja “apresentada e discutida com os senadores e governos estaduais”. “Como vamos discutir metodologia de pesquisa com governadores? Para agradar-lhes politicamente?”, questiona a diretora da Associação dos Servidores do IBGE (Assibge), Susana Laje. “Cabe ao IBGE, um órgão de Estado, dizer qual é a pesquisa ideal para atender a lei. Não tem sentido esse questionamento.”

» BÁRBARA NASCIMENTOFonte: Correio Braziliense / DF

Lei Seca

Com nova lei, juízes absolvem motoristas pegos no bafômetroPublicada no dia 21 de dezembro de 2012, a Lei 12.760 foi criada com objetivo de aumentar o rigor das punições aos motoristas que dirigem embriagados. Entretanto, após mais de um ano em vigor, uma interpretação mais branda tem sido aplicada no Judiciário, absolvendo motoristas pegos no teste do bafômetro, mas que não demonstram estar embriagados.

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Isso porque, a Lei 12.760 alterou o artigo 306 do Código de Nacional de Trânsito, que trata do crime de embriaguez ao volante. Antes da lei, o Código de Trânsito definia como crime conduzir veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas. Entretanto, o texto atual retirou o limite de álcool previsto, ficando com a seguinte redação: “Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”.

Em reportagem, o portal G1 levantou diferentes decisões que abolsveram motoristas pegos no bafômetro. O entendimento aplicado é basicamente o mesmo: condutor de veículo que não demonstra redução na capacidade psicomotora, mesmo que tenha ingerido álcool além do limite tolerável, não comete crime de trânsito. No Maranhão, o juiz Paulo Afonso Vieira Gomes rejeitou denúncia do MP contra um homem flagrado por policiais pilotando uma motocicleta e cujo teste de alcoolemia apontou 0,595 mg de álcool por litro de sangue, índice superior ao permitido por lei.

No Rio Grande do Norte, o juiz Guilherme Newton do Monte Pinto também absolveu um réu "abordado por policiais militares no momento em que dirigia o seu veículo em zig-zag". O juiz considerou o testemunho dos policiais, constando que ele havia bebido, mas entendeu que não ficou constada a alteração na capacidade psicomotora do motorista. Em sua decisão, o juiz ainda explicou que, após a mudança na legislação, vídeos, testemunhas, perícia, exame clínico e também o teste do bafômetro são "apenas meios de prova e nada mais".

Na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, houve divergência sobre o tema, mas o colegiado acabou absolvendo, por maioria, um motorista do município de Panambi que chegou a ser preso em flagrante e denunciado com base na legislação anterior, por dirigir com 9 decigramas de álcool no sangue, atestados por bafômetro. Segundo o voto vencedor do desembargador Diógenes Hassan Ribeiro, "o que antes era crime, hoje é meio de prova para demonstração de um crime". Dessa forma, segundo seu raciocínio, a nova lei traz situação mais benéfica ao réu, por isso retroage.

Operação “Não te pertence”: Receita Federal combate esquemas de fraude em restituições do Imposto de RendaPublicado em 17 de abril de 2014 por Marina Freitas

Brasília, 17 de abril de 2014

A Receita Federal (RFB), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram hoje (17) a operação “Não te Pertence” com o objetivo de confirmar indícios de fraudes ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). A ação era perpetrada por escritórios de contabilidade e pessoas físicas que utilizavam sistematicamente artifícios para burlar os sistemas da Receita Federal e obter restituições indevidas ou a redução do Imposto de Renda devido.

Estão sendo cumpridos 05 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e Leopoldina/MG com a retenção de computadores que enviaram as declarações fraudulentas e documentos que confirmam a fraude e identificam os beneficiários.

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A Receita Federal monitora de forma contínua as entregas de declarações do IRPF, durante este monitoramento têm sido detectadas diversas tentativas de fraudes, dentre elas as mais comuns são o uso de deduções falsas com despesas médicas, dependentes e pensão alimentícia.

Participam da operação 10 auditores fiscais da Receita Federal e cerca de 20 policiais federais.

Os prejuízos podem chegar a 11,2 milhões de reais com os recibos falsos e deduções ilegais.Respondem pela ação tanto quem vende o falso recibo com tratamento de saúde, como quem utiliza este documento. Profissionais e contribuintes que se valerem desse artifício fraudulento terão seus nomes encaminhados pela Receita Federal ao Ministério Público Federal para responderem ação penal.

Vale lembrar que o prazo para entrega da Declaração de Imposto de Renda 2014, ano base 2013, termina no dia 30 de abril. Contribuintes que utilizaram tais artifícios e que ainda não foram intimados pela Receita Federal poderão retificar suas declarações. Quem for intimado poderá ser autuado e pagar multa de até 150% do valor sonegado, além de representação criminal e estar sujeito a pena que pode variar de um a cinco anos de reclusão e multa.

Será concedida entrevista coletiva hoje (17), às 14:00 horas, na sala de reunião do 8o. Andar – Ala A, no Edifício-Sede do Ministério da Fazenda à Av. Afonso Pena 1.316, Centro, Belo Horizonte.

Fonte: Receita Federal do Brasil

Receita aperta cerco contra fraudes na declaração do IROperações detectam recibos médicos falsos para beneficiar contribuinte fraudadorMax Leone

Rio - A 14 dias do prazo final de entrega das declarações do Imposto de Renda, a Receita Federal está mais atenta contra tentativas de fraudes. Duas operações deflagradas pelo Fisco — na Bahia e no Paraná — reforçam que o órgão se mantém na cola de esquemas que visam burlar o acerto de contas anual de contribuintes com o governo federal. Na ação “Sorriso Amarelo”, o Serviço de Inteligência na Bahia detectou irregularidades no uso de recibos odontológicos. Os comprovantes foram emitidos em favor de pelo 400 pessoas em Salvador e Feira de Santana. Já em Curitiba, a Delegacia Regional do estado colocou na rua ontem a operação “Grande Prole” para coibir o incremento de restituições com informações falsas.

A dentista Katyuscia Lurentt passou a usar o sistema de Nota Carioca, da Prefeitura do Rio, por considerar mais práticoFoto:  Divulgação

Nas atividades da Receita, as garras do Leão estão voltadas, principalmente para as despesas com saúde. Os gastos com médicos e dentistas, por não terem limites para dedução, são a grande tentação para quem

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pretende burlar o Fisco. A prática mais comum é declarar mais do que foi pago com essas despesas, usando comprovantes falsos, além de relacionar desembolsos de pessoas que não são dependentes.

Conforme a Receita, mais operações estão em andamento em outros estados, inclusive no Rio. No entanto, o órgão informou que não divulga detalhes de procedimentos para não atrapalhar as apurações.

O esquema de fraudes em Curitiba envolvia servidores estaduais do Paraná. Há três anos, os suspeitos receberiam restituições ilegais. A receita estima que os participantes tenham deixado de recolher aos cofres públicos cerca de R$ 18 milhões, levando em conta impostos, multas e juros.

De acordo com o Fisco, o acusado de ser o responsável pelas irregularidades nas declarações já respondeu por crime de uso de documento falso. As investigações apontam que ele inseria dados forjados de clientes no sistema da Receita para aumentar o valor das restituições ou reduzir o imposto a pagar. Foram encontradas irregularidades nas declarações deste ano.

Na Bahia, chamou a atenção do Serviço de Inteligência do Fisco diferença de R$3 milhões, entre 2009 e 2012, de rendimentos tributáveis declarados por dentistas e as despesas informadas como pagas por clientes. Pelo menos 400 contribuintes estariam envolvidos no suposto esquema de compra e venda de recibos de serviços odontológicos para abatimento de despesas na declaração. Assim, o contribuinte reduziria a mordida do Leão ou aumentaria a restituição.

Segundo a Receita Federal, os profissionais liberais envolvidos na emissão de recibos falsos vão responder a processo criminal. O órgão entrará com representação no conselho de classe.

Órgão aprimora capacidade de cruzar dados a cada ano

A capacidade da Receita Federal de detectar fraudes aumenta a cada ano. O alerta é do diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) Luiz Antônio Benedito. Segundo o especialista, o órgão aprimora o cruzamento de informações para descobrir erros e inconsistências nas declarações de Imposto de Renda.

“O cruzamento de dados é contínuo. A Receita faz verificação extra caso detecte alguma distorção, por exemplo, nas despesas médicas. Se um contribuinte teve despesa muito alta no ano, ele será chamado, mesmo a declaração dele tendo passado sem problemas pelo sistema eletrônico. É praticamente impossível não ser pego pelo Fisco”, explica o auditor fiscal.

Para evitar problemas,a dentista Katyuscia Lurentt, 33 anos, confere se realmente o paciente que pede recibo foi atendido e os serviços foram mesmo prestados. Ela passou a usar o sistema de Nota Carioca, da Prefeitura do Rio, por considerar mais prático. “Acho totalmente errada essa prática (de recibos falsos). Com a Receita não se brinca”, ressalta.

CONHEÇA OS DEDOS-DUROS

CARTÃO DE CRÉDITO Quando os gastos com cartão de crédito de um cliente passam de R$ 5 mil em um mês, a Receita recebe das operadoras do cartão a Declaração de Operações com o Cartão de Crédito (Decred). O documento serve para comprovar que o contribuinte pode estar gastando mais do que recebe. O Leão acaba desconfiando de fontes de renda não declaradas.

AÇÕES NA BOLSA Quem investe na bolsa também corre risco de ser dedurado pela corretora. O investidor deve recolher o imposto sobre os ganhos, só que muitos não pagam, por achar que o Fisco não tem como detectar a

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operação. A corretora recolhe 0,005% de IR na fonte em operações comuns e de 1% nas demais. Se o investidor não informar a aplicação, haverá divergência de dados.

RENDIMENTOS Se o contribuinte que trabalha com carteira assinada tenta informar menos rendimentos do que de fato recebeu na declaração emitida pelo empregador, a Receita terá como cruzar as informações e convocá-lo a prestar esclarecimentos. No caso dos trabalhadores autônomos, é preciso também ter declaração das empresas que foram fontes de rendimento ao longo do ano.

IMÓVEIS Lucros na venda de imóveis e rendimentos com aluguéis podem ser tributados, mas é do contribuinte a responsabilidade de recolher o IR. Imobiliárias, construtoras, incorporadoras e administradoras de imóveis são obrigadas a entregar a Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias. Cartórios também podem dedurar contribuintes com a Declaração sobre Operações Imobiliárias.

TRANSMISSÃO O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pode mostrar ao Leão detalhes sobre esse tipo de transação.

Escolher o Contador mais Barato é a Melhor Opção?É natural que o cliente deseje pagar o menor valor possível pelos produtos e serviços. Mas quando os benefícios e valores de um atendimento profissional são claramente demonstrados, somente o consumidor despreparado continua focado apenas no preço.

Os gastos devem estar dentro do orçamento familiar ou empresarial para não causar desequilíbrio na balança interna de pagamentos, razão pela qual sempre se procura buscar bons produtos e serviços com preços acessíveis. Quando a qualidade não é importante foca-se nos mais baratos. Um exemplo bastante claro disso são os exames admissionais de funcionários. Sabe-se que praticamente nada é examinado, mas a empresa necessita do papel que informa a realização do dito exame antes da contratação que na maioria das vezes faz-se pelo menor preço.

No entanto fique atento, pois há inúmeros casos em que o “barato sai caro” e só é percebido quando já é tarde demais.

Todo consumidor adota um critério de valores para decidir quais produtos e serviços deseja adquirir. Proponho um pequeno teste para você refletir em quais casos dá maior peso, se para o preço ou a qualidade do serviço ou produto:

Médico Advogado Restaurante Brinquedo para o seu filho Óculos de sol Tênis para praticar esporte

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Mecânico Bolsa (para as mulheres) Contador

 Se você respondeu que pode optar pelo mais barato dependendo da situação, tudo bem.

Por exemplo, um check-up de rotina não precisa ser feito com um especialista, mas com qualquer médico. Mas se tratar-se de um câncer e houver condições financeiras, certamente a opção será pelo melhor médico do mundo no assunto. Trata-se, como já dito, de critério de valores.

O almoço rotineiro durante a semana pode ser em qualquer restaurante, desde que sirva um alimento básico, bem temperado e com boa higiene. Mas, mas se for uma data especial, como o aniversário de alguém muito amado por você, a exigência será por um restaurante que expresse tudo o que você quer dizer e sirva uma refeição inesquecível.

Se você dá valor à saúde e pratica esportes, provavelmente possui um tênis confortável e seguro, que reduza o impacto para exigir menos das articulações do joelho. Quem não dá tanto valor para a saúde ou desconhece a importância de praticar esportes poderá calçar qualquer tênis, inclusive os mais baratos.

Nesta semana estava numa ótica quando entrou um senhor e solicitou óculos de sol, pois havia passado por uma cirurgia nos olhos. Logo lhe foram apresentados diversos modelos, de qualidade e preço também distintos. Ao ser mostrado um dos mais baratos ele descartou imediatamente, comentando que havia comprado semelhante no Paraguai e quando estava passando a ponte sentiu tonturas, descartando o produto lá mesmo. “Quero um óculos de verdade”, disse ele. Este cliente sabe o que é importante, dá valor ao custo benefício, ao valor, enfim sabe o que um bom produto pode oferecer.

Ao selecionar um contador devemos estar cientes da importância dos seus serviços. Saber, por exemplo, que ele auxiliará na escolha do melhor regime para reduzir a carga tributária, fará a contabilidade e todos os livros necessários, processará a folha de pagamento com os tributos corretos, prestará todas as obrigações acessórias aos órgãos governamentais, fornecerá diversas orientações legais etc.

Isso é tudo? Claro que não. É apenas o básico que todos os contadores deveriam fazer, mas que alguns desprezam para oferecer preço menor e conquistar o cliente. Há muitos profissionais da contabilidade que, além de fazer com perfeição os serviços básicos, ainda estão preparados para oferecer muito mais, inclusive consultorias para a gestão das empresas.

Cuidado ao contratar contadores com base apenas do preço. Alguns empresários se perguntam como que o contador conseguirá executar o trabalho com o singelo honorário proposto. Atenção: talvez ele não vá fazer e o empresário poderá descobrir quando já é tarde. O barato pode sair caro.

Naturalmente, o profissional bem capacitado mesmo cobrando o honorário mais elevado proporcionará o custo benefício favorável ao cliente.

Gilmar Duarte da Silva é empresário contábil, palestrante e autor do livro “Honorários contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado”.

Refis da Crise irá à sanção presidencialIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Publicado em 17 de abril de 2014 por Júlia Pereira

O Sistema Fenacon obteve uma importante vitória na noite de terça-feira (15): foi aprovada, no Senado Federal, a emenda do senador Paulo Bauer que reabre o Refis da Crise (leis 11.941/09 e 12.249/10) para dívidas que venceram até 30 de junho de 2013. O parcelamento em andamento incorporou dívidas existentes até 2008.

Essa emenda faz parte da Medida Provisória 627 que, além do Refis da Crise, aborda uma grande variedade de temas como multas para operadoras de planos de saúde; dívidas de produtores rurais; Refis da Crise; e aeroportos de uso público e privado.

Para o presidente da Fenacon, Mario Elmir Berti, a aprovação dessa emenda no Senado é fruto do trabalho que a Fenacon e várias entidades realizaram nos últimos meses, em atendimento aos anseios das categorias representadas.

O diretor Político Parlamentar da Fenacon, Valdir Pietrobon, comemorou o resultado de ontem . “Foi mais uma importante conquista. Agora a nossa expectativa é de que a presidente Dilma sancione a proposta”, disse.

A proposta agora segue à sanção presidencial e a presidente Dilma Rousseff tem até 15 dias para sancioná-la ou vetá-la.

Fonte: Fenacon

Produtos da Páscoa podem ter carga tributária superior a 50%Publicado em 17 de abril de 2014 por Júlia Pereira

Os tributos dos produtos relativos a Páscoa chegam a ter carga tributária superior a 50%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

O bacalhau, por exemplo, um dos produtos mais tradicionais na Semana Santa, tem carga tributária de 43,78%. Já o vinho tem 54,73% de seu valor em impostos e a colomba pascal, 38,68%. O chocolate em barra e os bombons também têm tributos elevados. No entanto a carga é um pouco menor, de 38,60% e 37,61%, respectivamente.

“Os produtos da Páscoa normalmente são superonerados de tributos. Com menos carga tributária, maior seria a demanda de emprego e renda em todos os setores”, afirma o presidente executivo do IBPT, em nota, João Eloi Olenike.

Veja a carga tributária dos produtos:Almoço em restaurante: 32,31%

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Bacalhau importado: 43,78%Batata: 11,22%Bombons: 37,61%Cartão de Páscoa: 37,48%Chocolate: 38,60%Coelho de Pelúcia: 29,92%Hospedagem em hotel: 29,56%Ovo de Páscoa: 38,53%Peixes: 34,48%Refrigerante (lata): 46,47%Refrigerante garrafa: 44,55%Vinho: 54,73%

Fonte: IBPT

NFe-C pode pôr fim à Substituição TributáriaPublicado em 15 de abril de 2014 por Marina Freitas

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, não descartou completamente o fim da substituição tributária para as empresas do Simples Nacional durante palestra, realizada ontem, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Provocado pelo vice presidente entidade, Roberto Mateus Ordine, e pelo economista Marcel Solimeo, Calabi afirmou que o uso disseminado da NFe-C, nota fiscal ao consumidor, que começou a ser usada em vários estados como forma de aumentar o controle da arrecadação, poderá levar ao fim da substituição tributária para o segmento no futuro.

No momento, entretanto, a sistemática de cobrar o imposto estadual de forma antecipada de apenas um elo da cadeia produtiva é um instrumento eficaz no recolhimento do ICMS, embora ele reconheça o aumento da carga tributária para as micro e pequenas empresas. “É verdade que a substituição tributária retirou uma boa parte dos benefícios das empresas optantes do Simples Nacional. Para os fiscos, entretanto, é muito importante manter o instituto e não fazer exceções porque seria uma situação difícil de organizar”, ponderou.

Na sua opinião, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 323, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), relatado pelo senador Armando Monteiro, é um ponto de partida para a discussão do tema. Isso porque o projeto propõe identificar quais são os setores relevantes para o fisco, dispensando um grupo de optantes do recolhimento do imposto por meio da substituição tributária. “É um caminho razoável que está sendo negociado”, disse.

Quanto aos impactos do fim do mecanismo para os Estados, de R$ 10 bilhões para os fiscos estaduais e de R$ 10 bilhões para o governo federal, os números, segundo Calabi, não estão superestimados. De acordo com ele, a possibilidade de acabar com a substituição tributária acendeu a luz amarela do Confaz. “Não há como enfrentar essa questão sem discutir o papel do estado na economia e como se organiza esse papel entre as esferas da federação. É uma discussão que está solta”, concluiu.

Por Silvia PimentelFonte: Diário do Comércio – SP

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Via: Portal Contábeis

Golpistas brasileiros criam sites falsos de download, alerta KasperskyPágina era anunciada nas buscas do Google.Downloads tinham certificado digital.Altieres Rohr Especial para o G1

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A fabricante de antivírus Kaspersky divulgou um alerta nesta terça-feira (15) explicando o funcionamento de um golpe brasileiro que distribuiu um ladrão de senhas bancárias disfarçado de programas populares. Os programas eram hospedados no site "jadownload.com", divulgado como anúncio em pesquisas do Google quando o internauta procurava por programas populares.

Os arquivos presentes no site apresentavam um certificado digital válido assinado pela empresa Verisign. O uso de certificados digitais, que já é comum em golpes brasileiros, faz com que o programa criminoso passe despercebido por alguns programas de segurança. Programas com certificado também tem tratamento diferenciado pelo Windows.

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Resultado patrocinado de site falso aparecia em buscas do Google (Foto: Reprodução/Kaspersky)

Entre os termos que faziam o anúncio do "Jadownload" aparecer estavam "Avast", "Firefox", "Skype", "Chrome", "Flash Player", "Java" e "WinRAR". "É importante que os usuários procurem sempre o download de programas populares no site oficial do distribuidor, evitando assim golpes como esse", recomendou o analista Fabio Assolini, no alerta publicado pela Kaspersky.

De acordo com a Kaspersky, a Verisign e o Google foram notificados. A Verisign já revogou o certificado. O Google, além de retirar do ar as propagandas, também precisa derrubar arquivos maliciosos que foram armazenados no serviço "Google Code", destinado à manutenção de projetos de software. O G1 verificou que ainda havia arquivos on-line no Google Code nesta quarta-feira (16).

Página falsa de download do antivírus Avast em site que colocava vírus em arquivos (Foto: Reprodução/Kaspersky)veja também

Briga por divisão dos tributos vem desde 1993IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Supremo deu razão aos estados que reclamavam de divisão desigual

Cássia Almeida (Email · Facebook · Twitter)

Publicado: 14/04/14 - 22h27

RIO - Até a direção do IBGE resolver interromper a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), um longo caminho foi percorrido. Tudo começou com as ações diretas de inconstitucionalidade propostas no Supremo Tribunal Federal (STF) por Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e do Distrito Federal (DF) ainda no início da década passada.

A primeira ação do DF chegou ao tribunal em 1993. Os governadores queriam que a divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) fosse mais igualitária, como previa a Constituição de 1988. A lei sobre o tema era de 1989, num contexto econômico diferente.

O Supremo deu razão aos estados e mandou o Congresso fazer uma lei, estabelecendo novos critérios. “O FPE tem esse caráter nitidamente redistributivo, ou seja, a transferência de um recurso pesa, proporcionalmente mais nas regiões e estados menos desenvolvidos”, afirmou o relator Gilmar Mendes, em 2010.

Na época, o STF ordenou que o critério antigo só fosse usado até 2012. Em julho de 2013, a Lei Complementar 143 definiu o prazo de 2016 para que a renda domiciliar per capita fosse considerada a base para repartição dos recursos.

No início de abril, a senadora Gleisi Hoffmann questionou o IBGE sobre os dados de renda domiciliar per capita. O questionamento coincidiu com a mudança na metodologia da Pnad, que passou a ser trimestral, criando ainda mais dúvidas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/briga-por-divisao-dos-tributos-vem-desde-1993-12197329#ixzz2zFOEEsrZ © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Falta de segurança

Concessionária de rodovia é responsável por animal na pistaA empresa responsável pela administração de rodovias deve garantir a segurança de quem utiliza a estrada, já que o motorista paga pedágio para ter boas condições. Esse foi o entendimento da 32ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo para condenar a Intervias a pagar indenização de R$ 60 mil a um usuário que atropelou um cavalo na pista. Parte do valor deverá ser paga pela seguradora do autor.

A vítima relatou que trafegava à noite na rodovia Vicente Botta (SP-215) quando se deparou com um cavalo e, sem conseguir desviar, provocou o acidente. O motorista teve o olho direito perfurado e perdeu

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totalmente a visão desse olho. Ele conseguiu decisão favorável em primeira instância, mas recorreu do valor por danos morais e estéticos, fixados a princípio em R$ 38.150.

Em sua defesa, a Intervias atribuiu a culpa do acidente ao dono do animal e disse que faz a manutenção da rodovia de maneira rigorosa. A empresa afirmou ainda que nem sequer houve omissão culposa de sua parte. Mesmo com os argumentos, o desembargador Francisco Occhiuto Júnior, relator do caso, avaliou que houve responsabilidade da ré.

“Sua conduta foi no mínimo negligente, já que, sabedora de outras invasões de animais, deveria fiscalizar de forma contínua a rodovia, para tentar evitar os acidentes”, disse o desembargador. “Ora, o usuário da estrada paga pelo pedágio, que é tarifa pela prestação dos serviços, de modo que o simples fato de ser a empresa concessionária de serviço público não a isenta da responsabilidade objetiva.” O julgamento teve votação unânime. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.

Clique aqui para ler o acórdão.Apelação 0003811-91.2008.8.26.0129      

Revista Consultor Jurídico, 15 de abril de 2014

Para quem o governo governa? Na eleição, os políticos que mandam bater nos moradores que ocuparam o terreno da Oi circulam entre sorrisos e beijam crianças

Publicado por Keila Mayany Xavier - 6 dias atrás

A pacificação nada mais é do que a autorização do uso permanente da violência para – veja só! – garantir a paz. Mas a pergunta é: a paz de quem?

“Meu filho levou um tiro em cima da vista. Está em ponto de perder a visão por causa dessa truculência. Cadê o governador e o prefeito pra chegar e conversar direito, fazer uma negociação?”.

A pergunta é de uma das moradoras retiradas da ocupação do terreno da Oi, no Engenho Novo, Rio de Janeiro. E reflete o fato de que o Estado só se aproxima das regiões de conflito por meio da polícia.

Na operação, o soldados do Bope, o Batalhão de Operações Especiais da PM, usaram uma retroescavadeira para limar o terreno ocupado há 11 dias por cerca de 5 mil pessoas. Os militares colocaram fogo nos compensados usados na construção dos barracos. Um ônibus foi incendiado por manifestantes e o fogo se espalhou por uma casa.

Em casos como este, não existe outra preocupação se não o controle, praticado através de um ciclo de medo e violência. Na entrevista transcrita acima, a moradora chega a afirmar: “foi aqui que eles [governador e prefeito] pegaram mais voto”.

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A frase ecoa por alguns segundos ao fim do vídeo: “foi aqui que eles pegaram mais votos”.

O ciclo de medo e violência se perpetua através da esperança.

Nas eleições, os mesmos atores políticos que aparecem na forma de cassetete da PM durante o mandato circulam entre os moradores, beijam crianças, comem pastel de feira e, é claro, alimentam a esperança de que aquelas pessoas podem ter alguma dignidade no futuro. No futuro.

A esperança é capaz de anular qualquer poder de ação política, já que retira o sujeito do presente. O presente, a miséria da rotina, vai sendo naturalizada em nome de um futuro digno.

Mas e se um sujeito resolve interromper o aparente fluxo natural das coisas?

E se um sujeito não achar tão natural assim a desigualdade de oportunidades e condições?

E se um sujeito resolve ocupar um terreno abandonado há anos para construir uma casa ou unicamente para reafirma a sua existência e a existência de um problema que, de tão naturalizado, parece nem ser mais um problema: algumas pessoas não têm onde morar?

A resposta está no ciclo da violência: qualquer interrupção no fluxo aparentemente natural das coisas precisa ser neutralizada por uma violência constante, que às vezes é chamada de pacificação.

A pacificação nada mais é do que a autorização do uso permanente da violência para – veja só! – garantir a paz. Mas a pergunta é: a paz de quem? Dos moradores da Zona Sul? Dos turistas? Para quem o governador e o prefeito estão trabalhando?

Em ano de eleição, é bom repetir a frase da moradora: “foi aqui que eles pegaram mais voto”.

Cantora africana clareia a pele e abre discussão sobre autoestima de negros Publicado por Nelci Gomes - 3 dias atrás

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Publicado por Luciana Pioto

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"Branco significa puro" argumenta a cantora nigeriana Dencia, durante uma entrevista para o canal britânico de televisão "Channel 4", em defesa do creme clareador de manchas escuras Whitenicious, desenvolvido por ela. O produto se tornou polêmico após a artista negra aparecer com a pelé significativamente mais clara após usá-lo, causando um furor entre jovens africanos que, como a estrela pop, desejam se tornar brancos.

O site do cosmético apresenta informações vagas sobre sua composição, informando apenas a presença de ingredientes naturais de alta qualidade. O rótulo do creme clareador menciona extrato de aloe vera e vitamina C, componentes que, segundo a dermatologista da Unifesp (Unifersidade Federal de São Paulo) Valéria Petri, não são capazes de promover um clareamento extenso total quanto o apresentado pela estrela pop africana. Ela ainda alerta que o uso de vitamina C em grande quantidade pode provocar alguns tipos de câncer de pelé.

A dermatologista acredita que o Whitenicious contenha hidroquinona em sua fórmula, derivado da borracha com grande potencial carcinogênico que é proibido no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com ela, a substância também pode provocar lúpus (uma doença autoimune), hipertensão e até mesmo a modificação do DNA com prejuízo a gerações futuras. "Não há

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sentido em clarear uma pessoa negra, porque ela foi preparada pela natureza com aquela quantidade de pigmento para ser protegida do sol", afirma Valéria.

Mesmo com tantos riscos à saúde, jovens africanos, indianos e norte-americanos estão pagando até U$S 160 por um frasco de 60 ml do cosmético da empresa de Dencia, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos. O produto também tem causado a curiosidade de alguns brasileiros, que aparecem pedindo informações em páginas de redes sociais de sites especializados em importação.

Atacada pela imprensa internacional e por comunidades negras, Dencia rebate dizendo que a polêmica alimenta suas vendas e usa o Twitter para provocar seus críticos, como ao retuitar uma seguidora: "o creme é para manchas escuras, mas se você sentir que todo o seu corpo é uma mancha escura, use nele todo".

"Vocês são tão rápidos porque passam muito tempo fugindo da polícia?" (em tradução livre), diz uma das placas da campanha contra o racismo organizada por estudantes de Harvard, EUA. Por meio de um projeto fotográfico publicado no Tumblr, os alunos se manifestam mostrando frases com comentários racistas já ouvidos por eles Leia mais Reprodução/itooam harvard. Tumblr. Com

Comunidade negra reflete sobre a auto estima Para a cantora Sandra de Sá, este tipo de produto pode abalar a autoestima do negro, mas a palavra-chave deve ser consciência. "Não sou contra alisamento de cabelo, por exemplo, desde que seja feito de forma consciente", e alerta: "pior que o preconceito, é o complexo".

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) lembra que todos têm direito a se submeter a tratamentos de beleza e que alisamento de cabelo é um procedimento procurado não apenas por negros, mas por pessoas de diferentes etnias. "Não podemos chegar ao ponto de perder nossa identidade", afirma ao referir-se ao clareamento de pelé da população negra.

O gerente de projetos da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Felipe da Silva Freitas afirma que discutir por que os negros não são valorizados como belos na sociedade é fundamental para entender o interesse por esse tipo de produto: "É lamentável que este clareador de pelé se beneficie dos problemas que o racismo provoca na autoestima das pessoas negras. E alerta:" existe uma tendência negativa de responsabilizar a pessoa negra, que é vítima do racismo, pela reprodução do racismo ".

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Já o músico Macau -compositor da música " Olhos Coloridos ", que ganhou fama na voz de Sandra de Sá - acredita que, embora os negros brasileiros tenham avançado nos últimos anos, muitos também queiram clarear a pelé com a intenção de abrir as portas da sociedade." Na hora de procurar emprego, por exemplo, o negro vai concorrer com o branco, por isso ele imita a roupa e o cabelo do branco ", afirma Macau." O negro deve deixar os porões da sociedade e abandonar a cruz da escravidão ", complementa o músico.

O rapper paulistano Max Dmn acredita que o hip hop tem contribuído para que o negro brasileiro aceite sua cor e seu cabelo e lamenta que exista um produto capaz de clarear a pelé das pessoas. Ele associa a baixa autoestima dos negros à falta de referência para as crianças da etnia:"Você liga a TV e só vê desenhos animados com pessoas brancas de cabelo liso e artistas brancos. Se não houver orientação da família sobre o valor das diferenças étnicas, é claro que a criança vai querer reproduzir o mundo maravilhoso que vê na TV", analisa Dmn.

Manifestações de racismo não devem intimidar os negros Benedita da Silva, que hoje tem 72 anos, diz que o cargo político não a livrou do preconceito e recorda que, na infância, a discriminação racial a fez ter vontade de não ser negra:"tive atitudes horrorosas de negação da cor da minha pelé. Mas o apoio de uma criança branca me fez dar a volta por cima antes de chegar à adolescência".

Diferentemente da deputada, Sandra de Sá diz que nunca se apavorou com preconceito, mesmo na ocasião em que, há 28 anos, foi obrigada a usar o elevador de serviço para subir ao apartamento do padrinho de seu filho Jorge de Sá, o músico Cazuza. De acordo com a cantora, ela e seus pais agiram com tranquilidade, já sabendo o que aconteceria quando o porteiro do prédio, que também era negro, proibiu que eles subissem no elevador social:" O Cazuza e a mãe dele, a Lucinha Araújo, desceram querendo prender o cara ", lembra com bom humor.

Macau conseguiu transformar a revolta do episódio em que foi vítima de racismo, no início da década de 80, na letra de uma música que virou um dos principais hinos da comunidade negra. O músico conta que estava com um amigo em uma exposição escolar no Estádio do Remo da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, quando foi abordado por um policial.

"Eu apresentei minha identidade e ele queria que eu o acompanhasse. Uma discussão se iniciou quando eu não quis acompanhá-lo. Então eu fui chamado de crioulo e apanhei". A confusão terminou na delegacia onde Macau passou a noite até ser libertado por um padre." Quando saí de lá, fui para a praia do Leblon e chorei ", lembra ao contar como a letra de" Olhos Coloridos "surgiu em sua cabeça.

Mais de 30 anos se passaram e histórias como a de Macau ainda se repetem, como a do ator Vinícius Romão, preso por engano no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2014." Estes episódios recentes demonstram que a luta contra a discriminação não está concluída na sociedade ", afirma Freitas.

Max Dmn lembra que há 15 dias saía de uma agência bancária quando uma mulher em sua frente se virou para trás e segurou a bolsa assustada:" Eu também me assustei e olhei pra trás com medo, mas percebi que era pra mim que ela estava olhando, era a mim que ela temia ", conta o rapper que lamenta ter ouvido da mulher um" obrigado ", ao invés de" desculpa ", quando ele disse a ela que não iria assaltá-la.

Perda de prazo para interpor recurso gera dano moral

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Publicado por Consultor Jurídico - 6 dias atrás

A não interposição de recurso dentro prazo, por comprometer a possibilidade de o cliente virar o jogo a seu favor numa condenação, caracteriza perda de uma chance, ensejando indenização por dano moral. Afinal, embora a obrigação do advogado seja de meio e não de resultado, apresentar o recurso cabível e no prazo é dever primário e imediato da representação judicial.

O argumento levou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a manter, integralmente, sentença que condenou um escritório de advocacia de Uruguaiana a pagar o equivalente a 15 salários-mínimos de reparação moral a uma cliente. Embora tenha vencido a ação trabalhista principal a seus cuidados, o escritório tardou em interpor recurso contra a condenação por dano moral que sua representada sofreu em processo de reconvenção.

O relator da Apelação na 15ª Câmara Cível, desembargador Otáv...

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