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Preço 1$00 Quinta-feira, 23 d« Julho de 1959 Àno V - N.« í 26 De 8 a 11 de Agosto de 1959 ('/cr programa especial na 6." página) Proprietário, Adminslredor e Editor v. S. M O T T A P I N T O REDACÇÃO S ADMINISTRAÇÃO - AV. D, NUNO ÁLVARES PEREIRA, 18 - TELEF. 030467 --------------------------------------------- M O N T I J O ---------------------------------------------- OOMFOSIÇiO a ESIPHESSiO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELBS\ 0!0258— MONTXfO Liberdliíds Júlia por SEISDEDOS BRANCO Para os inúmeros leitores deste conceituado jornal este nome certamente é conhe- cido, mas se alguém o des- conhecer satisfaz-me imenso dizer que é o nome previle- piado da linda cidade de Évora, cidade que em Por- tugal é bem conhecida pelos seus méritos e alto valor, e que também é intitulada pela Cidade Museu. Satisfez-me imenso ver nestas páginas algumas pa- lavras dirigidas à minha — Terra - Mãe — àquela onde pela primeira vez vi a luz do dia, o sol deste lindo Portu- gal. Dizia o periódico que a sempre noiva, a linda capital da Alentejo ia comemorar o quarto centenário da institui- ção da sua antiga Universi- dade, o que a todos os ebo- renses satisfaz, por ser justo e magnânimo. Sobre a mesma deliberei dizer, que essa construção apesar de tão velhinha, das suas cãs alvejarem, é sem- pre sumptuosa e magnífica, talvez porque pela invocação do cardeal Infante D. Hen- rique, que a fundou com a alma elevada, ante tão grande ideal e este lhe tivesse dado o seu primeiro nomè. A criação deste colégio do Espírito Santo foi aprovado por todos, e dali sairam grandes homens de letras e ciências. Para dar mais valor a este estabelecimento de ensino o Infante pensou erigir uma Universidade a que se opôs (Contínua na pàtyiná 2) 3 maqeni dt r()artn(jal ÉVO R A (antiga «LiberaliUs Jffla- < k Romanos) u ® aspecto da sua magestosa Catedral, que se encontra enquadrada nesta "Pica cidade, em pleno coração da extensa e fértil província do Alentejo. Montijo esteve presenle na homenagem ao Chefe do Distrito, Ex.m ° Sr. Dr. MIGUEI BASTOS Reportagem do nosso enviado especial, JOSÉ JÚLIO VALÉRIO RODRIGUES Por cativante e gentil con- vite da Direcção da Socie- dade Filarmónica 1.° de De- zembro, de Montijo, — dele- gada neste concelho da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio, para a organização da merecida homenagem ao ilustre Governador Civil do Distrito, Sr. Dr. Miguel Ro- drigues Bastos, como teste- munho de sincera gratidão pelo que Sua Ex.a tem feito, em prol das agremiações recreativas do Distrito de Seiúbal, fômos de abalada no domingo, 14 de Junho p.°, como enviado especial do nosso jornal. Associaram-se a esta ma - nifestação de louvor, além da delegada concelhia — a «i.° de Dezembro » —, a quase totalidade das colectividades do nosso concelho, as quais estavam vistosamente repre- sentadas. Assim, anotámos a presença das seguintes agremiações: Banda Demo- crática 2 de Janeiro, Socie- N o r í c i a s diversas (da AN I) O prémio «Camilo Cautela Branco», criado ptlaSociedade Portuguesa de Escritore.-*, foi entregue ao escritor José Ro drigues Miguéis, durante um almoço que se realizou na Cama da Imprensa, em Lisboa. O prémio è de 50 contos. — O Coronel Santos Costa, an- tigo Ministro da Defesa Nacional, terminou o curso para oficial ge- neral, no Instituto de Altos Estu- dos Militares. — O to inistro da Economia, eng. Ferreira Dias, visitou as | exposições industrial e agro- -pecuària de Aveiro e assistiu ao concurso de tractoristas, incluido no programa das comemorações do milenário da cidade. — Subitamente aumentou de vo- lume o rio Cávado. Haviam sido abertas as comportas e, apanhado em cheio pelas águas morreu afo- gado Armindo Machado, de 19 ano.». Os Correios, Telégrafos e Telefones inauguraram até agora 153 estações de Sei viço público. No passado dia 12 do corrente coube a vez a Monte Redondo, tendo à inauguração assistido muito povo. (Continua na página 5) Todas se faziam repre- sentar pelos seus dirigentes e sócios, com os respectivos estandartes, o que imprimia um aspecto garrido ao con- junto de manifestantes. Pelas 15,30 horas, come- çaram a concentrar-se no vasto Parque das Escolas, — junto à Avenida Todi—, todas as deputações do nosso distrito, representativas de Sua Ex.*, Sr. Dr. Miguel Bastos, proferindo o seu empolgante di*curno db agradecimento á homenagem promovida pela Fede- ração das Colectividades de Cultura e Recreio, em Setúbal, em 14 ao mês findo. dade Cooperativa União Piscatória, Cooperativa União dos Trabalhadores Ru- rais de Montijo, Ateneu Po- pular de Montijo, Corpo Nacional de Escutas, (agru- pamento local, n.# 72), So- ciedade Recreativa do Alto das Vinhas Grandes, Comis- são da Casa da Criança de Montijo, Sociedade Colum- bófila de Montijo, Sociedade do Círio Novo a N.a Sr.a da Atalaia, Academia Musical União e Trabalho de Sari- lhos Grandes, Grupo Des- portivo das Faias-(Pegões), Sociedade Recreativa do Cruzamento de Pegões, Casa do Povo de Canha, Mesa Administrativa da Misericór- dia de Montijo e Bombeiros Voluntários, desta vila. cerca de 50 colectividades ; predominando as dos con- celhos ribeirinhos da margem do Tejo: Almada, Barreiro, Moita, Mpntijo e Alcochete. Em brilhante e colorido desfile seguiu o extenso cor- tejo pela citada Avenida, sob o rufar dos tambores das deputações de valorosos Soldados da Paz,— de brio- sos e abnegados voluntários, que abriam o desfile e, ao som de atraentes marchas militares, dirigindo-se à Praça do Bocage. Ali estacionou o cortejo em frente ao edifício da Câmara Municipal de Setú- bal, onde, — pouco depois — , pelas 16,45 horas, se dava início à homenagem pública (Continua na página 4)

0!0258— MONTXfO Liberdliíds Júlia Montijo esteve presenle · não passaria duma despre- tenciosa festa intima; em bora rica de interesse para todos aqueles que às aetivi- dades

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Preço 1$00 Quinta-feira, 23 d« Julho de 1959 Àno V - N.« í 26

De 8 a 11 de Agosto de 1959('/cr programa especial na 6." página)

Proprietário, Adminslredor e Editor

v . S . M O T T A P I N T OREDACÇÃO S ADMINISTRAÇÃO - AV. D, NUNO ÁLVARES PEREIRA, 18 - TELEF. 030467--------------------------------------------- M O N T I J O ----------------------------------------------OOMFOSIÇiO a ESIPHESSiO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELBS\ 0!0258— M O N TXfO

Liberdliíds Júliap o r S E I S D E D O S B R A N C O

Para os inúmeros leitores deste conceituado jornal este nome certamente é conhe­cido, mas se alguém o des­conhecer satisfaz-me imenso dizer que é o nome previle- piado da linda cidade de Évora, cidade que em Por­tugal é bem conhecida pelos seus méritos e alto valor, e que também é intitulada pela Cidade Museu.

Satisfez-me im e n s o ver nestas páginas algumas pa­lavras dirigidas à minha — Terra - Mãe — àquela onde pela primeira vez vi a luz do dia, o sol deste lindo Portu­gal.

Dizia o periódico que a sempre noiva, a linda capital da Alentejo ia comemorar o quarto centenário da institui­ção da sua antiga Universi­

dade, o que a todos os ebo­renses satisfaz, por ser justo e magnânimo.

Sobre a mesma deliberei dizer, que essa construção apesar de tão velhinha, das suas cãs alvejarem, é sem­pre sumptuosa e magnífica, talvez porque pela invocação do cardeal Infante D. Hen­rique, que a fundou com a alma elevada, ante tão grande ideal e este lhe tivesse dado o seu primeiro nomè.

A criação deste colégio do Espírito Santo foi aprovado por todos, e dali sairam grandes homens de letras e ciências.

Para dar mais valor a este estabelecimento de ensino o Infante pensou erigir uma Universidade a que se opôs

(Contínua na pàtyiná 2)

3 m a q e n i d t r( )a r tn ( ja lÉ V O R A (antiga «LiberaliUs Jffla- <k Romanos)

u® aspecto da sua magestosa Catedral, que se encontra enquadrada nesta "Pica cidade, em pleno coração da extensa e fértil província do Alentejo.

Montijo esteve presenlena homenagem ao Chefe do Distrito,

Ex.m° Sr. Dr. MIGUEI BASTOSReportagem do nosso enviado especial, JOSÉ JÚLIO VALÉRIO RODRIGUES

Por cativante e gentil con­vite da Direcção da Socie­dade Filarmónica 1 . ° de De­zembro, de Montijo, — dele­gada n e s t e concelho da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio, para a organização da merecida homenagem ao ilustre Governador Civil do Distrito, Sr. Dr. Miguel Ro­drigues Bastos, como teste­munho de sincera gratidão pelo que Sua E x .a tem feito, em prol das agremiações recreativas do Distrito de Seiúbal, fômos de abalada

no domingo, 14 de Junho p.°, como enviado especial do nosso jornal.

Associaram-se a esta ma­nifestação de louvor, além da delegada concelhia — a «i.° de D ezem bro» — , a quase totalidade das colectividades do nosso concelho, as quais estavam vistosamente repre­sentadas. Assim, anotámos a presença das seguintes agrem iações: Banda Demo­crática 2 de Janeiro, Socie-

N o r í c i a s

diversas( d a A N I )

— O prémio «Camilo Cautela Branco», criado ptlaSociedade Portuguesa de Escritore.-*, foi entregue ao escritor José Ro drigues Miguéis, durante um almoço que se realizou na Cama da Im prensa, em Lisboa. O prém io è de 50 contos.

— O Coronel Santos Costa, an­tigo Ministro da Defesa Nacional, terminou o curso para oficial ge­neral, no Instituto de Altos Estu­dos Militares.

— O to inistro da Economia, eng. Ferreira Dias, visitou as | exposições industria l e agro- -pecuària de Aveiro e assistiu ao concurso de tractoristas, incluido no p r o g r a m a das comemorações do m ilenário da cidade.

— Subitamente aumentou de vo­lume o rio Cávado. Haviam sido abertas as comportas e, apanhado em cheio pelas águas morreu afo­gado A rm indo Machado, de 19 ano.».

— Os Correios, Telégrafos e Telefones in a u g u r a r a m até agora 153 estações de Sei viço público. No passado dia 12 do corrente coube a vez a Monte Redondo, tendo à inauguração assistido muito povo.

(Continua na p á g ina 5)

Todas se faziam repre­sentar pelos seus dirigentes e sócios, com os respectivos estandartes, o que imprimia um aspecto garrido ao con­junto de manifestantes.

Pelas 15 ,30 horas, come­çaram a concentrar-se no vasto Parque das Escolas, — junto à Avenida T o d i— , todas as deputações do nosso distrito, representativas de

Sua Ex.*, Sr. Dr. Miguel Bastos, pro ferindo o seu em polgante di*curno db agradecimento á homenagem prom ovida pela Fede­ração das Colectividades de Cultura e Recreio, em Setúbal, em

14 ao mês findo.

dade C o o p e r a t i v a União P i s c a t ó r i a , Cooperativa União dos Trabalhadores Ru­rais de Montijo, Ateneu Po­pular de Montijo, Corpo Nacional de Escutas, (agru­pamento local, n.# 72), S o ­ciedade Recreativa do Alto das Vinhas Grandes, Comis­são da C asa da Criança de Montijo, Sociedade Colum­bófila de Montijo, Sociedade do Círio Novo a N.a S r .a da Atalaia, Academia Musical União e Trabalho de Sari­lhos Grandes, Grupo Des­portivo das Faias-(Pegões), S o c i e d a d e Recreativa do Cruzamento de Pegões, Casa do Povo de Canha, Mesa Administrativa da Misericór­dia de Montijo e Bombeiros Voluntários, desta vila.

cerca de 50 colectividades ; predominando as dos con­celhos ribeirinhos da margem do T e jo : Almada, Barreiro, Moita, Mpntijo e Alcochete.

Em brilhante e colorido desfile seguiu o extenso cor­tejo pela citada Avenida, sob o rufar dos tambores das d e p u t a ç õ e s de valorosos Soldados da P a z ,— de brio­sos e abnegados voluntários, que abriam o desfile e, ao som de atraentes marchas militares, dirigindo-se à Praça do Bocage.

Ali estacionou o cortejo em frente ao edifício da Câmara Municipal de Setú­bal, onde, — pouco depois — , pelas 16 ,45 horas, se dava início à homenagem pública

(Continua na pág ina 4)

2 A PROVÍNCIA 23-7-959

. V|D A\PR0 f ISSIOMflL!

Médicos

Dr, Avelino Rocho BarbosaDas 15 às 20 h.

R. Bulhão Pato, 1 4 - 1 . * Telef. 050245 - MONTIJO

Consultas-em Sarilhos Grandes às 9 horas, todos os dias, excepto is sextas feiras.

Dr. fausto KeivoLargo da Igreja, 11

Das 10 às 15 e das 15 às 18h . Telef. 050256 - MONTIJO

Dr. A. Gonçolves de AzevedoMédico-Especialista

B oca e D en te s — P ró te s eComultoi ài 3.as, 5.*3 e Sábados às 14 h.R. Almirante Reis, 134-MONTIJO

Médicos VeterináriosOr. Cristiano do Silva MendonçaAv. Luís de Camões - MONTIJO Telef.8 030502 - 030465 - 030012

Instituto Policlínico Montijense

R u a B u lh ã o P a to , 18

Consulta de Ouvidos, Nariz e Garganta

Dr. fmílio Alves ValadaresTodos os sábxdos, às 9 horas

Análises Clínicas

Dr/ ITIaria lilanuela QuintanilhaTodos os dias, às 10,30

Consulta*de Oftalmologia

Dr. flisio (HorgodoQuintas-feiras, às 14 horas

Consulta de Ginecologia

Dr.* Isabel Gomes Pires3.as e 6.,s feiras, às 16 horas

ParteirasAujusto Marques Charneira

Parteira-Enfermeira Diplomada pela Faculdade de

Medicina de Coimbra R. José Joaquim Marques — N.° 231 .. Telef. 030556

M O N T I J O

Armando LagosParteira-Enfermeira i^ARTO SEM DOR

áx-Estagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.

De dia - R. Almirante Reis, 72 Telef. 030 038

De noite - R. Machado Santos, 28 MONTIJO

Telefones de urgênc iaHospital, 030 046

Serviços. Médico Sociais, 030 198 Bombeiros, 030048

Taxis, 030 025 e 030479 Ponte doa Vapores,^030 425

Policia, 080441

Clube Desportivo de MontijoFestival de Ginástica

Efectuado em 21 de Junho passado

festas de S. Pedro Am|g°s

Em seguimento à nossa local da penúltima semana e para corresponder ao inte­resse manifestado por alguns dos nossos leitores, quanto ao festival organizado pela Di­recção desta prestimosa agre­miação desportiva, pelo facto de encerramento das classes de g i n á s t i c a na é p o c a de 1958-59, reproduzimos a s e g u i f — na integra — a alo­cução lida na tarde de 21 de Junho findo, pelo nosso dis­tinto redactor desportivo, sr. Manuel Nascimento Lino, na festa levada a efeito no sa­lão da Sociedade Filarmó­nica 1 . ° de Dezembro, desta vila, a qual mereceu por v e ­zes vibrantes aplausos da assistência ao referido fes­tival.

*❖ *iP a r a encerramento dos

seus cursos de G inástica organizou a respectiva Sec­ção este F estiva l, que se não f ô r a a va liosa colaboração do S p o r t L isboa e B en fica , não p a ssa ria d u m a despre- tenciosa fe s ta in t im a ; em ­bora rica de interesse para todos aqueles que às aetivi- dades do C. D . M . dispensam a m elh o r da sua atenção.

D e realçar, antes de mais, essa r e f e r i d a colaboração d u m dos baluartes do D es­porto N acional, do Clube que pelas suas nobres tra ­dições ao serviço da educa­ção f ís ic a em P o rtu g a l, tem sido merecedor dos m ais elevados galardões e d is fru ta dum a popularidade sem par, sem pre crescente.

U g lorioso S p o r t L isboa e B e n fic a só sabe responder com u m a pa lavra quando cham ado a in te rv ir para serviço da Causa D esportiva— P R E S E N T £ — p o r isso, tem os a honra da sua vinda, m ais u m a vez, à nossa terra, em desinteressada e am iga confra tern ização .

P a ra V . E x .a S r . M endes de C arvalho, como chefe da em baixada que aq u i se en­contra representada, vai a expressão dos nossos m elho­res agradecim entos e os vo­tos de m u ita s prosperidades p a ta o S p o r t L isb o a e B en ­f ic a , campeão eterno da po­pu la rid a d e em P o rtu g l.

S eria m o s in ju sto s , como representantes dos Corpos Gerentes do C. D . M., não tra zer a plano elevado, o nome do p ro fe sso r dos nos­sos cursos, E x .m0 sr. João R ibeiro da Costa, dedicação absolu ta à carreira que abra­çou e, em bora ligado ao nosso C lube apenas há um ano, deu sobejas provas da m a io r solidariedade pAracom os nossos prob lem as e d ijicu l- dades, d ificu ld a d es próprias dos clubes pequenos, pois ss não fô r a o seu espirito de sa cr ifíc io ta lvez esta F esta não tivesse possib ilidades de êxito.

J a m a is poderem os esque. cer sr. R ibeiro da Costa, a nobre a titude de V . E x .a, estando sem pre presente com o m esm o interesse, pelo que

f ic a crédor da adm iração e da estim a de todos os des­p o r tis ta s m ontijenses.

Sabem os j e r i r a sua sen­sib ilidade com estas p a la ­v ra s; no entanto, como a trás d issem o s,p ra tica ría m o s um a in ju s tiça sem publicam ente, não realçássem os as suas v irtudes, a liá s j á jr iz a d a s na ú lt im a A ssem b le ia G eral do C. D. M „ onde lhe f o i con ferido , p o r aclamação, u m voto de louvor.

S r . P ro fe sso r , m uito e m uito obrigado.

N u m paren tesis e antes de serem cham ados os a lunos que durante o ano m a is se evidenciaram pelas suas qua- l id a d fs atléticas, de aprovei­tam ento e de assiduidade, pe­d im os a y . E x .as o obséquio de saudarem com um a sa lva de p a lm a s a pessoa que, com surpresa para si, va i ser cham ada à fren te desta pa ­rada p a ra receber as hom e­nagens a que tem jú s , pela dedicação e carinho que tem m a n ifes ta d o à G inástica em M ontijo , pois se não fô r a a sua enérgica acção, esta m o­dalidade - base de toda a actividade desportiva — pro­vavelm ente não existia , na nossa terra.

* A ten çã o ; - P ed ro Gomes, apresente-se. ( P ro longadas saudações, se sucederam a esta cham ada a público).

D as v ic issitudes que d u ­rante o ano tem so fr id o ao serviço da cáusa que abra­çou, nestè m om ento de re. conhecimento colectivo pelo seu esforço , receba os nossos parabéns e o pedido de m a n ­ter acesa essa fogueira de esperança p a ra ver coroados de êxito os èsforços que tem d e s e n v o lv id o em p ro l do nosso Clube.

P a ra si, tam bém , m uito e m uito obrigado.

F in a liza n d o , vão ser cha­m ados os a lunos prem iados do C urso de G inástica doC. D. M„ na época de1 9^ / J 9-

P a ra aqueles que não re­cebem prém io , esta cerim ónia deve se rv ir de incentivo e entusiasm o, de m odo que, no p ró xim o ano se esforcem por merecer esta honra.

E como os ú ltim o s são sem pre os prim eiros no nosso coração, a g r a d e c e m o s re­conhecidos a presença de to­dos vós, à nossa Festa de Ginástica-».

<A PROVÍNCIA»

A S S I N A T U R A S

Per P ag am en la adiantado

10 núm eros — 9$9020 números — 20S00 52 núm eros — 50S00

Para as Províncias Ultrama­rinas e Estrangeiro, acrescem oa portes de correio.

A Comissão das Festas agradece que lhe sejam pre­sentes, com a maior brevi­dade possível, as facturas de fornecimentos relativos às Festas do corrente ano.

Igualmente a Comissão agradece a todas as pessoas que ainda nâo tenham entre­gue os seus donativos, e que o pretendam fazer, o favor de se dirigirem a qualquer dos seus elementos, facili­tando desse molde o encer­ramento de contas e a con­fecção do respectivo rela­tório.

Publicações Recebidas

Montijo em [estaPor ocasião das últimas

Festas Populares de S . Pedro, desta vila, o considerado jor­nalista e escritor, — nosso bom am igo— , Gentil Mar­ques, publicou um interes­sante folheto, em que se re­vela o seu fino gosto artístico, que constitui um valioso guia turístico da nossa região, além de incluir uma variedade de leitura, que interessou todos os nossos visitantes.

Muito gratos pela gentileza da sua oferta.

de OlivençaO Grupo dos «AMIGOS

DE OLIVENÇA» dentro da sua finalidade patriótica de divulgação da Causa Oliven- tina, levou a efeito em Algés- -Lisboa no passado dia 5 do corrente, um acto solene para a inauguração nessa locali­dade, de uma «Rua de Oli­vença».

Assistiram a essa soleni­dade, os srs. Presidente, da Câmara Municipal de Oeiras, Eng.‘ Álvaro Ferreira Ro- quete ; Presidente da junta de Freguesia de Algés, sr. Baptista Chamusca ; Presi- dente^daj Liga de Melhora­mentos e Recreio de Algés, sr. Pedro Jo sé de Moura; representantes das Forças Vivas, Associações de Re­creio e Desportos e as Cor­porações de Bombeiros Vo­luntários de Algés, Cama- xide, L in d a - a - P a s t o r a e Dafundo, bem corno muitos sócios do Grupo dos Amigos de Olivença, elevado núme­ro de senhoras e bastante público.

V is a d o p e la C e n su ra 11SL£JISL$JL2SLSUL£JLSL2JÍSLS

LlbERALITAS JÚLIAsc a a e a sa rg a c a a E g a c ff ise B a E a g E ^ g ^

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

vigorosamente a Universi­dade de Coimbra, porém esta oposição foi vencida em 18 de Setembro de 1559, cente­nário que os Eborenses vão comemorar dignamente.

Para as novas aulas acres­centaram-se imensas obras ao palácio primitivo, de forma que ainda hoje é, um dos bons edifícios escolares do País.

Pela expulsão dos Jesuítas acabou a auspiciosa Univer­sidade da bela cidade alen- tejana.

Por muito tempo nenhuma aplicação teve o magnífico edifício ; mas em 1836, sendo governador civil o senhor António José d’ Avila, deter­minou-se a fundação da C asa Pia, e o Colégio do Espírito Santo serviu optimamente ao plano.

Para se fazer ideia da sua grandeza, basta dizer-se que não só a Casa Pia, mas to­das as diversas repartições públicas ali se acomodaram.

Presentemente, e há muitos anos, funcionam ali as,aulas do Liceu Nacional de Évora, às quais o meu antigo reitor e professor de há muitos anos, Senhor Doutor António B a r t o lo m e u Gromicho, a quem respeito e admiro, deu mais luz e valor, aumentando a sua esfera de acção du­rante dezenas de anos.

Como eu gostaria de dizer quanto amo e quante vale a minha Terra - Natal, aquele cantinho que não sei ao certo a sua fundação pois que há dúvidas se ela pertenceu aos Celtas se aos Tartézios An- daluzes. É certo porém que

no tempo dos Romanos, já era povoação de bastante | valor e importância.

Sertório, o valente chefe] romano, residiu ali.

Muitos dos seus monu­mentos se devem ao génio| daquele povo.

Esta querida cidade minha,I foi previlegiada por Júlio| C ésar que a intitulou Liberalitas Júlia.

Muitos reis ali tiveram i sua residência. No tempo delD. Duarte, D. Afonso V e|D. João II celebraram-se| côrtes.

O patriotismo dos Eboren-I ses é proverbial: — Onde» quer que a liberdade e a inl dependência de Portugal cal recem do seu braço, aparei cem eles, e conhece-se que| não é para fazer número.

Aquele cantinho de lenda,I amor e poesia foi berço del escritores, poetas e prosai dores, e eu quero-lhe cortl toda a minha alma, co n todoj o meu ser e sen tir . . .

É ele o cofre dos meus sej gredos de infância, das rnij nhas alegrias e desenganos! Cada pedra, cada rua encerrai uma recordação, uma espej rança a lad a ; mas digo conl aquela saudade infinda, coijf aquele querer eterno, que. sotj o céu do bocado deste lindi rincão que é Portugal, pair| a mais bela canção, que 11 bios de Alentejana podeflj proferir, mas que não há pe| nas que a descrevam ! . . .

Nada mais posso dizer,/ muito que há,para isso, dtófl apenas que Évora é a mint'| saudosa Mãe e eu sou s í f filha.

S e isd e d o s Brsnco

A PROVÍNCIA23-7-959

AGENDA ELEGANTE

M O AGENDAUTIUTARIA

A n iv e r s á r io sJULHO

Fizeram anos:— No dia 15, a nossa estimada

assinan te , sr.a D. Joana Vicente da Silva.

_ No dia 18, completou o seu7.° aniversário o menino Bernar- dino José de Matos A. Cunha, filho do nosso prezado assinante, sr. Natálio A. Cunha.

— No mesmo dia, a menina Noélia Tomé Martins, neta do nosso estimado assinante, sr. Ma­nuel Jerónimo.

— No dia 20, a sr.a D. Maria da Silva Carvalheira da Costa, esposa do nosso dedicado assinante, sr. Virgílio Martins da Costa Júnior.

— No dia 21, a sr.a D. Ana Maria Caria Peixoto, nossa dedicada assi­nante em Coimbra.Fazem a n o s:

— No dia 24, a menina Maria Amélia Fernandes Barreiros, filha do nosso dedicado assinante, sr. Carlos Barreiros.

— No dia 26, o menino Joaquim Manuel da Cruz Caria, filho do nosso estimado assinante, sr. Va- lentim José Narciso Caria.

— No dia 26, o sr. Alfredo Ro­drigues Gomes, nusso estimado assinante.

.4 todos os aniversariantes e suas fam ilias, os nossos parabéns e votos de continui­dade, por muitos anos.

Em vilegiaturaManuel Teixeira de Castro

Para seguir prescrição médica e obter necessária cura de repouso, retirou há dias para Artosa do Sul, — Estarreja—, o nosso esti­mado amigo e dedicado assinante, sr. Manuel Teixeira de Castro, proprietário da bem conceituada «Salsicharia Castro», do Mercado Central de Montijo.

Com os nossos cumprimentos de despedida, auspiciamos-lhe fe­liz tratamento e votos de breve regresso à sua actividade comer­cial.

C h a g a d a s

D. Cristina Cheirada

De visita a sua família, já há dias se encontra em Montijo, na residência de sua sobrinha, no Corte Falcão, a nossa estimada assinante, sr.a D. Cristina Chei­rada, de Vila Franca de Xira.

Ao termos notícia da sua pre­sença nesta terra, cumprimenta­mos a respeitável anciã, auspician­do-lhe agradável estadia nesta vila, com os nossos desejos de bem estar junto dos seus.

Vendem-se. Uma balança «AVERY». força 15 Kgs.; Uma balança «BERKEL», força 10 Kgs., em estado de novas, em cnnta.

Nesta redacção se informa.

Câm ara Municipal de Montijo

Resumo da acta da reunião ordinária de 7 de Julho de

1959

P resentes: Os srs. José da Silva Leite; e os vereadores : F ran­cisco Tobias da Silva Augusto, Tomá3 Manhoso Iça, Francisco Braz da Cruz, Joaquim Brito San- cho, Carlos Gouveia Dimas e Má­rio Miguel de Sousa Rama. Secre­tário: o sr. José Maria Mendes Cost3, Chefe da Secretaria.

Foi deliberado deferir os se­guintes requerimentos:

— Concessão de terrenos no Cemitério Municipal, (de Ana Rosa Baptista; de Cacilda Faustino Mo­reira e, de Manuel Tavares Júnior).

— Licença graciosa, (de João de Oliveira Ferreira).

— A ss is tê n c ia Judiciária, (de Manuel Tom ás);

— Licenciamento sanitário, (de Bartolomeu Sobral);

Deliberações:— Conceder um subsídio ao

Clube Desportivo de Montijo ;— Aprovar um voto dTe louvor

e pgradecimento ao sr. Gentil Marques, pelos relevantes serviços prestados ao Montijo.

— Abrir concurso para provi­mento do lugar de fiscal de obra*.

Clube Desportivo

de Montijo(Continuação ãa 4.a página)

volta da Direcção, para um Clube cada vez maior, pois só os Direc­tores não chegavam nesse sentido.

Era preciso que todos se com­penetrassem das suas respousabi- lidades e colaborassem, cora boa vontade, para se ter um Clube mais glorioso.

** *Como acima deixamos dito, os

oradores lamentaram o facto de num acto de tão grande impor­tância para a vida da colectividade, haver uma assistência tão redu­zida; e nós, também muito since­ramente o lamentamos, acrescen­tando ainda que alguns dos pre­sentes, onde se viam algumas senhoras, foram nessa noite à sede do Clube, na intenção de assisti­rem ao programa da T .V ., como aliás, é seu liábito.

E triste, mas é verdade 1 ...Deste nosso modesto cantinho

saudamos efusivamente os novos dirigentes, apetecendo lhes, — na difícil missão que se impuzeram —, ós maiores prosperidades, para um CLUBE DESPORTIVO Dl£ MON­TIJO, CADA VEZ MAIOR 1

A rlu r Lucas

NfAlt(IMfHTOS

Na segunda quinzena de Junhc findo ocorreram neste concelho, os seguintes óbitos:

No dia 15, no Brejo Lobo, de Maria de Jesus, de 58 anos, casada, doméstica; que foi sepultada no dia 16, no cemitério desta vila.

— No dia 17, no Asilo de S. José, desta vila, de Manuel dos Santos Carlinhos, de 65 anos, solteiro, trabalhador, que foi sepultado no dia 18, no cemitério desta vila.

— No dia 17, em Vale Porrim, de Maria de Oliveira, de 59 anos, casada doméstica, que foi sepul­tada no dia 18, no cemitério desta vila.

As suas famílias, apresentamos as nossas condolências.

Tratou destes funerais a Agên­cia Manuel Silva Ramos, R. Ma­chado Santo», Montijo.

Visita do Sr. Ministro da Justiça, a Montijo

No seu regresso de Setúbal onde fôra na quinta-feira, 2 do correnle, para escolha do terreno destinado à construção da Casa dos Magis­trados, esteve também na nossa vila, o sr. prof. Dr. Antunes Va­rela, Ministro da Justiça, onde foi

.aguardado pelo sr. José da Silva Leite, presidente do nosso Muni­cípio, e vários funcionários dêsse ministério, tendo visitado as obras do edifício do Palácio da Justiça, em construção muito adeantada, que mereceram o seu melhor apreço.

Exposição de Trabalhos Escolares na

Escola Técnica de MontijoDecorreu com o maior interesse

a exposição de trabalhos escola­res, efectuada na Escola Industrial e Comercial desta vila, levada a efeito nos dias 11 a 17 do corren­te, que foi bastante concorrida e visitada, por muitas centenas de pessoas.

Agradaram em extremo os tra­balhos apresentados, que demons­traram nttidamente o aproveita­mento dos seus aiunos na vigência dos dois primeiros anos de fun­cionamento desta interessante Es­cola Profissional, graças à digna orientação superior do seu direc­tor, sr. Dr. Eugênio Lopes Morais Cardigos, a quem dirigimos as nossas felicitações pelo êxito obtido pela sua iniciativa.

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Comunica a todos os seus Ex.mos Clientes e Amigos, que tem ao seu serviço o mecânico Sr. Manuel Nunes, apto a desempenhar todos os serviços respeitanies a motores D iese l, tanto industriais, como em camionetas, tractores e todas as máquinas agrícolas a gasolina e a gasóleo. — F a b r ic a n íe s de Char­ruas para Tractores Reversíveis de de 1 e 2 ferros, pequenos, grandes, e simples de 1, 2, 3, 4 e 5 ferros para a lavoura e deslavre, e de O s s c a ro la d o re s de milhos de pequeno e grande rendimento, que vai de 10 - 40 sacos por hora, com­pletamente limpo, — l rabalhos ga­rantidos, com pessoal habilitadís­simo. S L ,I3

OGrande Concurso Nacional

de Bandas CivisEstá já em distribuição o regu­

lamento definitivo do Grande Con­curso Nacional das Bandas Civis, por impulso amplo que a Funda­ção Nacional para a Alegria no Trabalho pretende exercer no meio musical civil português.

O concurso tem disposições que correspondem às situações de to­dos os agrupamentos filarmónicos, em três categorias.

A cidade de Setúbal fica colo- c-ida, no grande concurso, como chave estratégica do grande mo­vimento a operar-se, competindo- -lhe a realização da segunda elimi­natória.

Setúbal fica sendo a chefe da zona sul, que abrange os distritos de Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Portalegce, Évora, Beja, Setúbal e Faro.

As bandas apuradas na primeira eliminatória irão jogar seus desti­nos à nobre cidade de Setúbal.

Por taí distinção, saudamos e felicitamos a linda cidade Sadina, augurando os melhores êxitos para as Bandas representativas deste distrito.

Número Especial das festas do «Barrete Verde e dos

Salinas»Vai «A Província» dedicar a edi­

ção da próxima semana, para re­servar algumas páginas alusivas ás Festas do «Barrete Verde e das Salinas», que terão lugar nos dias8 a 11 de Agosto próximo, na vizinha e amiga vila de Alcochete, conforme o programa que inseri­mos na sexta página do presente número.

Para o bom êxito dessa inicia­tiva, temos como agente de publi­cidade naquele concelho, o nosso colaborador sr. Francisco Pepe, para o qual solicitamos o bom acolhimento do comércio e indús­tria locais.

A todos os nossos estimados amigos dessa castiça vila, teste­munhamos os nossos antecipados agradecimentos.

Padre Francisco da Cruz

Está marcada para o próximo dia 29, — quarta-feira próxima , a visita oficial do sr. Dr. Miguel Bastos, ilustre Chefe do Distrito a Alcochete, para ali presidir às so- lenidades comemorativas do cen­tenário do nascimento do saudoso padre Francisco da Cruz, ocorrido naquela progressiva e vizinha vila.

Perante a evocação do nome de tão honioso iilho de Alcochete, curvamo-nos respeitosamente e desfolhamos as pétjlas da mais viva saudade.

Vende-se— A propriedade rústica o «Ca-

rodes». Hecebe propostas por carta D. Justa Ventura Sarreira — TOR­RES VEDRAS.

Pequenas escritas— ENCARREGA-SE, nas horas

vagas.Informa na redacção.

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dirija-se à firma supra.

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3.* feira, 29 — G i r a i d e s

4.a feira, 30 — M o n t e p i o

B o l e t i m R e l i g i o s o V id a C a tó lica

HORÁRIO DAS MISSAS5.*-feira 23 — às 7 e9 h.6.'-fe ira , 24 — às 8,30 e 9 h.Sábado, 25 — às 8,30 e 9 h.Domingo, 26 — Na Igreja Paro­

quial, às 7, 10, 11,30 e 18 h .; no Santuário da Atalaia, às 9 h . ; na Igreja Paroquial do Samouco às9 h .; e na Escola do Alto Estan­queiro às 20 h.

S. Columbófila de MontijoD is tr ib u iç ã o d e p ré m io s d a

C a m p a n h a d e 1958

Efectunu-se no último domingo, dia 19 deste mês, na sede desta colectividade, a anunciada sessão solene que foi presidida pelo revd.® Padre sr. António Gomes Marques, ladeado pelos srs. Dr. Manuel Paulino Gomes, António J. Lucas Catita e Aldemiro Eorges, a qual decorreu brilhantemente.

Foram distribuídos numerosos prémios a vários concorrentes da última campanha, os quais foram igualmente muito ovacionados.

Pela escassez de espaço neste nú­mero, somos forçados a adiar para a próxima semana, a publicação do extrato dessa sessão, do que pedimos desculpa à Direcção desta agremiação do nosso concelho e às pessoas ali presenteí.

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4 A PROVÍNCIA 23-7-959

Monti|o esteve presentena homenagem ao Chefe do Distrito,

Ex.” Sr. Dr. MIGUEL BASTOS( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

ao ilustre Chefe do Distrito.No respeitante ao conce­

lho de Montijo, o seu sec­tor era destacado por uma enorme faixa de pano, com o seguinte dístico : — «MON­TIJO A G R A D EC ID O S A Ú ­D A O GO VERNADO R».

Logo, a t r á s , marchava g a r b o s a m e n t e a laureada Sociedade Filarmónica 1.* de Dezembro, cujosfiiarmónicos ostentavam na lapela dos seus fardamentos, o distin­tivo do Concurso Mundial das Bandas Civis — «KER- K R A D E - HOLANDA», e o seu porta-estandarte, ao pei­to, trazia a medalha de cobre de «Dedicação*.

Ainda mais atrás as outras agremiações deste concelho e fechando a representação montijense, a não menos categorizada «Banda Demo­crática 2 de Janeiro», desta vila, com os seus dirigentes e seu estandarte.

Muito povo se aglomerava à passagem das sociedades recreativas, que sublinhava com fervorosas palmas a passagem das representações do nosso concelho, nomea­damente a da <1.* de De­zembro», do Montijo, pois os setubalense sabem ser bairristas e têm o duplo or­gulho pelo notável feito da nossa centenária filarmónica, pois aquela colectividade é do seu e nosso distrito; e o seu regente, é filho de S e ­túbal.

No Salão Nobre dos Paços do Concelho de Setúbal, logo após a concentração de todas as agremiações mani­festantes, foi constituída a mesa da sessão solene, a qual foi presidida pelo ho­menageado, sr. Dr. Miguel Rodrigues Bastos e ladeada, pelos srs. Major Magalhães Mexia, presidente do Muni­cípio de Setúbal; Coronel Augusto de Carvalho, coman­dante militar da região ; Dr. Manuel Seabra Carqueijeiro, presidente da Comissão Dis­trital da União Nacional e deputado da Nação, pelo círculo de Setú b a l; e Jaime Franco, presidente da Mesa da Assembleia Geral, da Federação das Colectivida­des de Recreio.

Faziam guarda de honra todos os estandartes das c o l e c t i v i d a d e s presentes àquela homenagem, que em­prestavam à cerimónia um colorido vistoso a enqua- drar-se com a bela e rica obra de pintura ali existente : O painel colocado naquele Salão Nobre.

** *Abriu a sessão de homenagem

o sr. Jaime Franco, presidente da Assembleia Geral da Federação, que em vibrante e entusiástico improviso, exprimiu o seu agra­decimento muito reconhecido ao sr. Governador Civil, por tudo quanto tem feito em benefício das colectividades do teu distrito.

O «iafltro reconhecimento da

Federação, por si representada, era atribuir-lhe a mais alta distin­ção conferida por aquela colecti­vidade e assim, fazia lhe entrega do artístico Diploma de seu Sócio Honorário, valiosa iluminura da autoria do Místre sr. Alfredo Cândido, membro do Conselho Superior de Orientação da Central Recreativa.

Depois, dirigindo-se ao sr. Dr. Manuel Carqueijeiro, como Depu­tado da Nação, agradeceu a sua presença naquela homenagem, sen­tindo-se satisfeito por saber, que os governantes tinham os olhos postos nas colectividades de re­creio de todo o Portugal, pela oportuna intervenção dum outro Deputado na Assembleia Nacio­nal em defesa das suas filiadas.

Pediu-lhe que fosse o transmis­sor dos seus agradecimentos pes­soais, federativos e colectivos ao seu colega, sr. Dr. Rogério Peres Claro e solicitou que ambos con­tinuassem em defesa das agremia­ções recreativas do País.

A findar o seu discurso, agra­deceu a presença de todos e feli­citou a Imprensa e a Rádio pelo seu trabalho em prol das colecti­vidades de recreio.

Em seguida, o sr. António Pe­reira Coutinho Salgado, presi­dente da Socielade Filarmónica1.° de Dezembro, do Montijo, fez entrega ao sr. Governador Civil do Diploma de Sócio Honorário da sua Colectividade, como preito de gratidão da valiosa interven* ção do Chefe do Distrito, quando da ida da Banda de Música da­quela sociedade a Holanda.

Seguidamente usou da palavra o homenageado, sr. Dr. Miguel Bastos, que muito comovido ini­ciou o seu discurso: — Nancipara trabalhar, para trabalhar em defesa dos grandes ideais, em de fesa do povo que muito amo. Sou homem forte p ara o cum­prim ento do dever e impresr siono-me sem pre com a bon­dade dos outros. Quero andar junto de todos, como aliás te­nho feito ao longo dos quatro anos de Governador, m as não nasci para isto, para a s ho­m enagens ! . . .

Considerou humilde a sua con­tribuição dada às sociedades de recreio, que todavia lhe merecem a mais viva simpatia.

A certa altura do seu discurso, disse: — Sou um sim ples com­panheiro de trabalho, que p ro ­cura estar convosco e ligado ás vossas preocupações num a obra, que é posta ao serviço do próprio Portugal».

Mais adiante acrescentou: — «Sempre o Governador tem encontrado o .melhor espirito de compreensão e colaboração da parte das sociedades de recreio. E hoje mais do que nunca, a cultura do nosso povo tem de ser obra também dessas sociedades. 08 valores do espirito, os valores da alm a, os valores da cultura têm de continuar a viver no coração e na inteligência dos homens».

E em outro passo da sua b r i­lhante peça oratória, disse: — È com vivo prazer que sem pre assisto às festas e m anifesta­ções populares, pois é nelas que melhor auscnlto a nobre alm a nacional.

Quando vejo os povos entre­tidos com as suas danças, com as poesias e com as suas m u­sicas, sou outro homem, por­que 8ou um homem fe liz I»

Apelou ainda para a boa con­duta de todos, felicitando por fim a Federação e os seus dirigentes, pelo lugar destacado que ocupam no âmbito nacional e agradeceu as palavras generosas do sr. Jaime Franco e a obra artística de Mes­tre Alfredo Cândido.

Ao terminar o «eu importante ditcurto, todo ele de improviso,

disser — Lá fora já tocam as músicas ! E quando ouço m ú­sica, apetece-me logo ir atás delas. Por isso me vou despe­d ir de V. Ex.*s ; Não com um adeus, até am anhã ou até logo! Quando m e despeço, faço-o com uma sim ples palavra, que exprim e a m inha vontade de continuar sem pre junto da vós : Até sem pre 1...

Grande ovação rematou as últi­mas palavras de Sua Ex * o sr. Governador Civil, o qual foi de­pois cumprimentado por todos os presentes.

Entretanto, o Sr. Dr. Miguel Bastos, quis despedir-se de todos e desceu vindo à Praça do Bocage, apertar a mão a todos os manifes­tantes e passar revista de cum­primentos a todas as deputações de bombeiros e filarmónicas que retribuíam com os primeiros acor­des do Hino «Maria da Fonte», rematando logo de seguida com alegres marchas militares.

Na mesma altura, foi feita uma solta de milhares de pombos cor­reios, que teve a genlil presença da «Sociedade Columbófila de Se­túbal» e dos seus dirigentes.

A grande massa de povo que se apinhava nos passeios e assistia aquela imponente cerimónia, sau­dava entusiàsiicamente o ilustre Governador Civil.

J o s é Jú lio V a lé r lo R o d rig u es

M o vi m ento associativo

Clube Desportivo de MontijoÂcfo de posse dos seus novos dirigentes. . . — .... .. — — .. ... —

Reportagem de A R T U R L U C Á STeve lugar no psssado dia 3 do

corrente, na sede do CLUBE DES­PORTIVO DE MONTIJO, o acto de pos^e dos novos corpos geren­tes, para o ano de 1959.

Assim tomaram posse os ele­mentos a que, em nosso jornal da pretérita semana, fizemos referên­cia, eleitos em Assembleia Geral Extraordinária do dia 23 do pas­sado mês de Junho.

Como secretário da mesa da assembleia o sr. Pereira Ribeiro, leu o termo da posse, passando de segnida os empossados, a assinar o respectivo livro, pela ordem dos respectivos cargos.

O sr. Manuel Nascimento Lino, oresidente da mesa, pronunciou algumas palavras, a agradecer a colaboração prestada ao Clube pe­los Directores que terminavam o seu mandato; e, saudando os no­vos eleitos, desejando-lhes as maio­res felicidades, durante a vigência do seu mandato.

Em seguida, lamentou a quase total ausência dos sócios da colec­tividade ; e, bem assim, dos seus atletas, num acto de tão grande importância para a vida do Clube.

Terminou, pedindo uma salva de pilmas para os novos dirigentes.

** *Em seguida, usou da palavra o

presidente da nova Direcção, sr. José Estêvão da Silva Carvalho, que começou por dizer, não achar extranha a ausência dòs sócios da agremiação, pois dada a crise que

a colectividade presentemente atra. vessa, justificava isso mesmo.

O orador acrescentou ainda, que se sentia muito honrado, por vir presidir aos destinos deste Clube o qual considerava o maior de j Montijo, pois logo que se alcan. çasse a posição há muito desejada, este seria, sem dúvida, o melhor cartaz de propaganda desta terra

Para isso, ia empregar todos os esforços, confiando e contando em absoluto na boa vontade dos seus I colegas, para de igual modo se | obter a união de todos aqueles, que se encontram afastados do | seio da colectividade.

A terminar, agradeceu a com­parência dos escassos sócios ali presentes; ao sr. presidente da I assembleia as palavras de encora- ; jamento que dirigia à nova Direc­ção; e, bem assim, ao sr. Fran­cisco António Faria, — represen­tante do Clube na Associação de I Futebol de Setúbal —, pela sua! comparência àquele acto associa­tivo.

Em seguida, foi convidado a usar da palavra o sr. Cosme Benito Resina, presidente do Conselho Fiscal, que declinou o convite.

Por último, usou da palavra o sr. Francisco 4. Faria, que come­çou por saudar os novos dirigen- j tes, dizendo que confiava em i absoluto, na sua competência e j dedicação, terminando por pedira união de todos os associados em

(Continua na página 3)

ô " Q z u p c c Á z t b t i c o c M o n t l / e m e

ti

Conforme o nosso jornal noti­ciou, realizou-se no passado sá­bado, dia 18 do corrente, o espec­táculo de variedades desempenhado pelo «Grupo Artístico Montijense», de Montijo, com a colaboração do Casal Tobias e da Fábrica de Ma­lhas «Coração», de Lisboa, na Verbena de Palmeia.

Logo após a chegada da embai­xada montijense, o amador da nossa terra, sr. José Luis Caria, ao descer uma escada de acesso a um camarim, por se ter partido um dos degraus, obrigou o dis­tinto amador a uma queda, de certo modo aparatosa.

P ro n ta m e n te socorrido, foi transportado para o Hospital Re­gional de Setúbal, onde lhe minis­traram os primeiros socorros, tendo o médico que lhe assistiu, suspeitado de fractura.

O sr. Caria foi em seguida con­duzido à sua residência em Mon­tijo, no veículo do sr. Raul Ma­chado, de Palmeia, que já antes o tinha transportado a Setúbal.

No dia seguinte, — domingo —, foi novamente conduzido o aci­dentado ao Banco do Hospital de S. José, em Lisboa, onde se veri­ficou haver fractura no joelho da perna direita, recolhendo ao Hos­pital de Santo António dos Capu­chos.

Este acidente foi, não há dú­vida, um grande aborrecimento, não só para a sua vítima, como também para os seus acomoa- nhantes e nós desejamos, multo sinceramente ao simpático amador, um pronto restabelecimento.

O espectáculo iniciou-se com o amador António Carlos, cantando os fados de «Palmeia» e de «Mon­tijo», entrando-se, pròpriamente, no acto de variedades apresenta­das pelo Grupo Artístico visitante.

Nós não assistimos ao início do espectáculo, porquanto acompa­nhámos o sr. -José Luis Caria, a Montijo. No entanto, informaram- -nos que os modelos apresentados pela Fábrica de Malhas Coração e aqueles do Casal Tobias, quer em penteados, quer em vestidos, cons­tituíram um bom êxito artístico.

Na sequência da exibição do Grupo Artistico Montijense, não queremos deixar de assinalar o êxito do sketch «Desculpa Xavier»,

EM P A L M E L Ainterpretado pelos distintos ama­dores, Natália Correia, José Joa­quim Caria e Luís Onofre, real­mente cheio de graça, de excelente interpretação, e sem desprimor para os restantes, destacaremos J . J. Caria, que verdadeiramente conduziu o diálogo, com mão de mestre.

Durante o intervalo da primeira à segunda parte das variedades,

Reportagem especial dec A i t u i jS .u e .a L

a «Orquestra Eldorado» — como aliás, o havia já feito de início —, executou alguns números musi­cais, para que toda a gente dan­çasse.

No início da segunda parte, no­vamente fc sempre em sequência do espectáculo, o Casal Tobias voltou a apresentar penteados e vestidos, dos quais destacaremos o vestido de noite, exibi Jo agora ali oor Natália Correia, que já o havia feito também no Coliseu dos Recreios, na «Festa das Cosiurei- ras», onde alcançou o primeiro prémio.

É realmente um lindo modelo de vestido, que muito realça a sensibilidade attística de D. Natá­lia Tobias, que o compôs.

Esta segunda parte não teve, — passe o termo —, o brilhantismo da primeira, talvez p;jlo adiantado da hora, em que o público só pen­sava em alimeniar-se ; ou ainda, talvez, porque a juventude estava ansiosa por dançar.

Ainda na segunda parte e logo que terminou a exibição dos mo­delos, o sr. Presidente da Câmara Municipal de Palmeia, subiu ao palco, e pronunciou algumas pala­vras agradecendo ao Grupo Artís­tico Montijense e ao Casal Tobias, a gentileza que tiveram em aceder ao convite que lhes havia feito, exaltando o seu gesto altruista em colaborarem naquela festa de be­

neficência, e terminou por oferecer | ao Grupo Artístico, uma placa, com os seguintes dizeres: «/lo i Grupo A r t i s t ic o Montijense, com a gratidão da Comissão I Municipal de Assistência e da Santa Casa da Misericórdia j de Palmeia», e ao Casal Tobias, nm lindo e artístico ramo de flo­res.

Todos os «amadores - artistas» que actuaram, estiveram muito | bem, revelando, — como é seu há­bito — , um à-vontade e categoria, que lhes continua a assegurar, | êxitos sucessivos.

Deu também a sua colaboração I a esta festa o «Trio Setubalense», | de harmónicas bocais, que se re­velou muito agradàvelmente.

No final do espectáculo, foi ser­vido a toda a embaixada monti­jense, um lauto copo de água, que j muito sensibilizou todos os inter­venientes.

Para terminarmos es'as consi­derações,— e permita-se essa li- j berdade —, devemos dizer, que embora o repinto seja de grandei | dimensões e não reuna condiçõef acústicas suficientes, e o número de alti-falantes fossem três — mal» um, do que é habitual —, o público tinha dificuldades em Ouvir os: artistas, porque trata-se de recinto bastante grande, com o palco ao fundo, e, portanto, a grande dis­tância da assistência; e, tendo ainda de permeio, uma parte re-1 servada a baile e passerele.

Em nossa modesta opinião, de­veria ter um maior número de j alti-falantes, a fim de que o público pudesse acompanhar d e v id a m e n te | o espectáculo.

A terminar, podemos desde informar os nossos leitores que está em vias de organização, mai* | um espectáculo por este G ru p o , > efectuar em Vila Franca de Xir»’

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V is a d o p e la C e n s u r i l

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23-7-959 A PROVÍNCIA 5

Os festejos em louvor a S. José-Operario,na Baixa da Banheira

Alcochete— F t s t a s do « B a r r e t e

Verde e das S a lin as» — Or­ganizadas pelo < Aposento do Barrete Verde», desta Vila e sob o patrocínio da Ex.raa Câmara Municipal de Al­cochete, vão efectuar-se aqui as tradicionais festas deste concelho, nos dias 8, 9, 10 e11 de Agosto.

O seu programa criteriò- samente organizado, que pu­blicamos em separado neste número, é de molde a pres­tigiar o nome desta terra cas­tiça, em que sobressaem as suas largadas e corridas de toiros e os concertos musi- sicais por afamadas Bandas deste distrito.

Conta-se, ainda, com as exibições dos distintos Ran­chos Folclóricos, — de S. Francisco, deste concelho; Vila Franca de X ira ; «Es- cropi», dos Pescadores de Salvaterra de Magos, e o do «Cartaxo», que é incon- testestàvelmente um dos me­lhores, enire os melhores.

Na terça-feira, dia 1 1 , está incluída um a im p o rta n te missa campal e bênção de gado, antecedida por corrida de cavalos, que terão início às 8 horas da manhã, núme­ros estes que, em conjunto, trarão aqui muitíssimos fo­rasteiros.

Deste modo as festas do «Barrete Verde e das Sali­nas» continuarão a desper­tar o interesse já manifes­tado anteriormente nas come­morações transactas, como timbre de honra para a terra natal do Rei-Venturoso, D. Manuel I. — (E.)

— Passou mais um ani­versário da sua fundação, o «União Futebol Comércio e Indústria», desta cidade, cujos dirigentes felicitamos,

— Também festejou mais um ano de existência, o «Clube Recreativo de Pa- lhavã», desta cidade, a quem igualmente saudamos.

— Esteve muito concor­rido o mercado mensal desta cidade, realizado nos terre­nos próximos do 3 airro Presidente Carmona.

— No tCentro de Recreio do Bairro N.a S.* da Con­ceição», realizaram-se nos dias 23 e 24, 28 e 29 do mês findo, animados bailes dos santos populares, dedicados aos associados e famílias, abrilhantados por excelen­tes conjuntos musicais.

— Em S. Pedro de Alcube, Ros subúrbios de Setúbal, realizaram-se nos dias 28 e 29 de Junho, e 5 do corrente, as festas em honra de S. Pedro, de cujo programa faziam parte: missas, ser­mão, procissão, ai raiai, ca­valhadas, quermesse, con­certo musical, arrematação de fogaças e bailes.

Mértola— Dispensário A n ti-T «-

berculoso — Inaugurou-se há pouco tempo este dispen­sário, que tem funcionado já com larga concorrência e que é in c o n te s tà v e lm e n te , um grande melhoramento para este concelho.

E ’ dirigido pelo ilustre mé- dico-municipal, sr. Dr. M a­nuel Lagarto, que a ele con­sagra uma parte do seu tempo, com toda a sua dedi­cação e proficiência.

— Ponte sobre 0 Guadiana— Estão em plena actividade os trabalhos de construção da ponte, que liga as duas margens do Guadiana, tudo levando a crer, que estará pronta no fim do próximo ano

Oxalá que este grande em­preendimento, talvez 0 maior do distrito, destes últimos tempos, seja em breVe uma realidade.

— Carreiras de camione­tas— Foram ultimamente al­terados os horários das car­reiras de camionetas de pas­s a g e i r o s , que ligam este concelho com a sede do dis­trito e com os concelhos limítrofes.

Tal modificação não foi bem acolhida, porquanto é uma redução de transportes, que prejudica 0 público e as actividades do concelho.

Pensa-se numa represen­tação que, em breve, vai ser entregue às vias competentes solicitando a respectiva mo­dificação.— (C.)

Funcionou um esmerado serviço de bufete.

— No sítio de Santo O ví­dio • Faralhão, realizaram- -se as festas em honra de Nossa S.“ de Fátima.

— Tomou posse do lugar de oficial de diligências do Tribunal do Trabalho de Setúbal, o sr. José da Silva, que vinha exercendo idên­tico cargo em Vila Real de Trás os-Montes, a quem de­sejamos inúmeras felicida­des no desempenho do seu novo cargo.

Provas Desportivos da feiro de fant'latjo, em Setúbal

Pela realização das notá­veis festas de Setúbal, por ocasião da conhecida Feira de Santiago vão efectuar-se na cidade sadina diversas provas desportivas, assim distribuídas:

No dia 2 de Agosto —Torneio P opular de Natação, com início nessa data e continuação nos domingos seguintes.

No dia 4 — Circuito de Ciclismo, que será disputado

Com início no sábado, dia1 1 do corrente, e prolon­gando-se até terça-feira, dia14, efectuaram-se na povoa­ção da Baixa da Banheira, do Vizinho concelho da Moita, as anunciadas festas popu­lares e religiosas em con­sagração a S. josé-Operário, as quais ali se efectuaram pela primeira vez, mercê dos louváveis esforços do revd.0 padre sr. Jo sé Feliciano Ro­drigues Pereira, pároco da freguesia de Alhos Vedros, que foi coadjuvado na sua iniciativa por um grupo de colaboradores, s e u s paro­quianos.

Sem desprimor para 0 dedicado sacerdote e seus colaboradores, e embora e s ­ses festejos tivessem sofrido alguns p e q u e n o s deslizes involuntários, apropriados a se tratar duma «iniciativa nova» para aquele meio po­puloso, deve-se reconhecer que eles assinalaram um as­pecto interessante, para de futuro, na Vida religiosa da progressiva terra que ali se formou há uma vintena de anos, e agora, em amplo e eufórico grau de desenvol­vimento.

Assim, fômos ali de lon- gada no último domingo e Viemos de lá contrariados.

O justo e devido brilho que 0 seu iniciador e auxi­liares lhe desejariam impri-

na Avenida Luisa Todi, en­tre 0 Quartel do Regimento de Infantaria n.° 11 e a placa em frente ao Mercado do Livramento. Só podem tomar parte na prova, c iclis­tas com a idade mínima de 18 anos e que não tenham ainda participado em pro­vas oficiais.

No dia 7 — Circuito de Atletismo, c u j o percurso será o escolhido para o ciclism o e destinado a con­correntes com a idade mí­nima de 18 anos e que nunca tenham participado em pro­vas oficiais.

Os concorrentes disputa­rão numa prova de cinco voltas ao percurso indicado, o título de vencedor do Circuito.

Além da classificação in­dividual, serão também apu­radas equipas de três con­correntes.

Nessa redacção prestam- -se esclarecimentos para a inscrição de concorrentes a estas provas desportivas, as quais decerto virão realçar a Feira de Santiago, do próximo mês.

Rui d e O liv e ira

r s ' m w m w T n r m m Leia, Assine e Divulgue:

« A P R O V I N C I A »

mir, foi diminuído, infeliz­mente, na noite de sábado, dia 1 1 , por algumas interru­pções da corrente eléctrica, talvez por causas extranhas ao critério carinhoso do di­gno presidente do Município da Moita, sr. dr. Pires da Costa, atribuindo-se a culpa dessas faltas à incúria do empreiteiro dos trabalhos de ornamentação e iluminação, motivando-se - por isso — que a feira franca e 0 arraial tivessem terminado pouco de­pois da meia noite, quando ainda havia bastante afluên­cia de público, que deban­dou para os seus lares.

Outro facto a anotar, foi que no domingo, dia 12 , não tivesse comparecido à pro­cissão e ao arraial, a Banda Musical da «Liga Instrução e Recreio», da C . U . F . , isto até às 22 horas, momento em que nos retirámos dali para a nossa vila.

São pequenos «senões», muito de lamentar, pois es­tes festejos que já este ano atrairam muitos forasteiros àquela localidade, de futuro, poderão assumir ainda maior imponência.

Na tarde de domingo, dia 12 , compareceu no recinto das festas, Visitando as ins­talações do «Núcleo dos Amigos da Baixa da B a­nheira», onde estavam pa­tentes diversos trabalhos das colectividades banheirenses, que foram apreciados por todos os Visitantes, sua Ex.a 0 Governador Civil de S e ­túbal, sr. Dr. Miguel Bastos e sua comitiva.

Ali foi 0 ilustre Visitante saudado pelo revd.« padre Jo sé Feliciano R. Pereira, como entidade eclesiástica da freguesia ; e em nome do «Núcleo Amigos da Baixa da Banheira», pelo sr. José Rosa Figueiredo; e em re­presentação da Imprensa, pelo nosso confrade, e ami­go, sr. Jo sé Ferreira da SilVa, correspondente em Alhos Vedros, do nosso colega <0 Distrito de Setúbal*.

O sr. Governador Civil do Distrito, num dos seus habi­tuais improvisos, agradeceu a gentileza do acolhimento que ali tivera, e salientou qual a sua admiração pela gente humilde de todo 0 dis­trito de Setúbal, na qual fi­guram os laboriosos habi­tantes da Baixa da Banheira.

Estas suas palavras cairam qual bálsamo animador no coração de todos os presen­tes. que se manifestaram em prolongada ovação a sua ex.a, 0 sr. Chefe do Distrito.

Após esta pequena sessão de boas Vindas, 0 sr. Gover­nador Civil de Setúbal in­corporou-se na procissão a S . Jo sé , a qual reuniu um elevado número de fieis e

decorreu na melhor ordem, até ao final. Pena foi, porém, a ausência inexplicável da Banda de música, a que acima nos referimos.

A Baixa da Banheira teve, assim, a boa oportunidade de significar ao Ilustre visi­tante 0 seu penhorante apreço e estima e, mais uma Vez, veio demonstrar, que 0 bom povo da Baixa da Banheira se manifeste sempre muito reconhecido por todas as atenções que lhe sejam pres­tadas para a satisfação dos seus anseios de progresso local e de grato regozijo pela sua honrosa presença aos actos festivos.

J , M iguai M a rtin h o

Notícias diversas( d a A N I )

(Continuação da í.* página)— Novas notas de 50 e 100 es­

cudos, da emissão denominada «Heróis da Ocupação», vão ser lan­çadas na província de Moçambique.

— O contra-alm irante Vasco Lopes A lvts presidiu á ceri­m ónia do lançamento da p r i­m eira pedra d t uma Igreja e esteve p r e s e n te no festival aéreo da inauguração d a i no­vas instalações do Aero-Clahe de Moçambique, em Mavalane. O Ministro do U ltram ar foi tam bém à M atola. ■

Por decisão do Governo israelita, uma missão do Ministério do Fo­mento de Israel visitarA Moçambi­que, com o propósito de procurar novos mercados na Africa Oriental.

— Depois de ter conferen­ciado, durante três dias, com os altos comandos de Angola— em reuniões in terrom pidas para as visitas à s diversas unidades e estabelecimentos m ilitares de Luanda — seguiu p a ra outras cidades da Pro­v in d a o Subsecretário do E xér­cito, tenente-coronel Costa Go­mes, no prosseguimento da sua m issão de estudo e in for­mação.

— O Consul-Geral de Portugal no Congo Belga, Dr. António de Sequeira Freire, visitou a Colónia Portuguesa da cidade de Stanley- ville, onde foi alvo de carinhosa manifestação, p ro m o v id a pelo Clube Português.

Parece estar desim pedido o caminho p a ra a asninutura de um acordo provisório entre Portugal, a Ingla terra , a Áus­tria a Suiça, a Noruega» « Suécia ea Dinamarca. Onusete» reunivam-se em Extocolmo, a fim de lançarem as bases so­bre que deverá assentar a or­ganização da zona de livre- -cambismo europeia, em opo­sição à zona do Euromercado.

festos do Colete Éncornodo(Continuação da 6.* página )

lezíria e da festa de toiros, dizendo da saudade que ti­nha das planuras do Tejo, quando andava ao serviço de Portugal, no estrangeiro.

«Que o Colete Encarnado continui a reunir por muitos anos toda esta boa gente, ligada pelo orgulho das suas tradições, na fraternidade cristã do seu viver e no tra­balho fecundo do campo e da fábrica» — disse o Minis­tro, ao terminar o seu dis­curso.

Entretanto, Vila Franca era todo um arraial e o povo assistiu, a meio da noite, ao espectáculo, tanto do seu agrado, do fogo de artifício. - ( A N I ) .

Ecos de Setúbal

A PROVÍNCIA 23-7-95s I

Festas do «Colete Encarnado»— «Que Deus e a P átria

estejam sempre no vosso pensamento» — disse o Pre­sidente Américo Tomás, ao agradecer uma mensagem que os homens da lezíria ribatejana e n t r e g a r a m ao Chefe do Estado, durante a sua visita a Vila Franca de Xira.

Está Vila Franca — terra das mais vivas tradições ri­batejanas — em festa, a festa do <Colete Encarnado», a festa dos toiros e da valen­tia que é timbre da gente da lezíria imensa.

«No heroísmo que deriva do nosso árduc esforço — diz a mensagem dos homens da lezíria ao Chefe do E s ­tado — perpassa uma vida inteira de sacrifícios, de lu­tas e de canseiras. Sabemos assim compreender quanto significa e de que valor se reveste a vossa figura vene­randa, primeiro magistrado duma nação sublime, que conta, com orgulho extraor­dinário, oito séculos de his­tória, de fé e de epopeia.

«Alegrou-se a nossa alma quando, há momentos, o solo desta planície criadora teve a honra solene de ser pisado por alguém que, vindo v is i­tar-nos, tem jus a esta ver­dadeira consagração. Reju­bilámos, nós, os homens do Colete Encarnado, logo que soubemos que o Chefe do Estado estaria perto de nós e que viria dar-nos estímulo para prosseguirmos, com o suor do nosso rosto, a ga­nhar, honradamente, o pão nosso de cada dia. Manifes­támos, desde logo, a nossa satisfação infinita, ao re­conhecermos que um Chefe de Estado não hesitou em vir até nós, trazer-nos a sua palavra esclarecida e concei- tuosa, que iluminará o nosso espírito e se há-de projectar para sempre através dos tempos e das gerações».

O Presidente Américo T o ­más, atravessou a pé as ruas de Vila Franca, aonde acor­reram muitos milhares de pessoas para o saudarem, e foi nos Paços do Concelho que o Chefe do Estado re­cebeu as saudações.

«Nunca me agradou ser recebido com pompa, mas agradeço ser recebido com amizade» — afirmou o Presi­dente, ao agradecer, na C â ­mara, as manifestações po­pulares.

Foi numa tribuna montada sobre quatro carros de la­voura e forrada com mantas ribatejanas que o contra- •almirante Américo Tomás, assistiu, depois da recepção, a um desfile de gado, em plena lezíria — nas terras da Companhia das Lezírias, cuja obra de 8 anos é de extraor­dinária valorização agro-pe- cuária.

60.000 contos na valoriza­ção das Lezírias

Num panorama em que avulta, na planura imensa, a grandiosa ponte Marechal

em Vila Franca de XiraEm Vila Franca, terra das mais vivas tradições ribatejanas/ assiste o Presidente Américo Tomás, às Festas do Colete Encarnado — O s trabalhadores da lezíria entregam uma mensagem ao Presidente, tendo os campinos sido homena­

geados com um jantar.

Carmona, decorreu a festa dos campinos e do gado. O povo soube o que tem sido a obra daquela empresa, por uma série de informações prestadas ao Chefe do E s ­tado e lidas ao microfone!

«Apesar d a s condições geo-clirnáticas tornarem mui­tas vezes contingentes os rendimentos agrícolas — re­velam as informações forne­c id as— a Companhia inves­tiu em melhoramentos, no espaço de oito anos, 60.000 contos, o que traduz bem o

ritmo de aperfeiçoamento e beneficiação levado à valo­rização das terras, assim como o interesse votado à mecanização da lavoura, ao desenvolyimento, em quali­dade e quantidade, duma exploração pecuária, e, final­mente, à construção de ins­talações destinadas ao pes­soal».

Colabora a Companhia es­treitamente com os Ministé­rios da Economia e das Obras Públicas e tem ao seu ser­viço técnicos especializados

em todos os ramos da acti­vidade agro-pecuária . Na fase de evolução em que se encontra — passagem da tra­dicional cultura de sequeiro para a de regadio — a lézíria de Vila Franca de Xira, abrange uma área de cultivo de 2.300 hectares.

Aproximadamente 1 . 3 0 0 hectares aplicam-se já à la­voura. Na região, embora não muito intensamente, o sal exerce a sua influência nos métodos de cultura e dessa área considerara - se

festas do Barrete Verde e das Salinas

E M A L C O C H E T EDe 8 a 11 de Agosto de 195?

P R O G R A M AS á b a d o , 8 :

A ’s 7 horas — Alvorada, com 21 mor­teiros.

F E S T A S R E L I G I O S A S :A Js i i horas— Missa Solene, pelo Rev.°

Padre Francisco António Ferreira.A Js 13 horas — Recepção à Imprensa,

Rádio e Televisão, na Câmara Municipal.A Js 19 horas— Procissão e Bênção de

Barcos.

F E S T A S P O P U L A R E S :A ’s 21,30 horas — Abertura do Arraia!

e Feira Franca, com vários atractivos, pelo ilustre Presidente da Câmara Municipal, ex .mo sr. R uy de Sousa Vinagre.

A ’s 22 horas — Concerto pela Banda Im parcial z/ de Janeiro de 1898, de Al­cochete, sob a hábil regência do seu maes­tro, ex .mo sr. José Lopes Bastos.

A Js 24 horas — Exibição do Rancho Folclórico de S . Francisco, da Casa do Povo de Alcochete.

D om ingo , 9 :A ’s 7 horas — Alvorada, com 21 mor­

teiros.M issas na Ig re ja P a ro q u ia l: — Às

8,30, 12 h. e 17 h..A Js 9,30 horas — A tradicional e impo­

nente Largada de Toiros.A 's 18 horas ■— Grandiosa Corrida de

Toiros, em que toma parte 0 apreciado Grupo de Forcados de Alcochete, capita­neados pelo seu chefe, sr. João Carraça, (Achacha).

A ’s 22 horas — Concerto pela distinta Banda Inctivel Almadense, sob a hábil regência do seu maestro, sr. Francisco Gomes da Costa ; continuação do Arraial, Quermesse e Feira Franca.

A Js 24 horas — Exibição do Rancho Folclórico de V ila Franca de X ira .

S e g u n d a -fe ira , 10 :

s í ’s 7 horas — Alvorada, com 21 mor­teiros.

A ‘s 9,30 horas — Segunda e tradicional Largada de Toiros.

A Js 18 horas — Grandiosa Novilhada, em que actuarão os melhores amadores da arte de Marialva.

A ’s 22 horas — Concerto pela Banda Democrática 2 de Janeiro, de Montijo, sob a proficiente regência do seu maestro, sr. Homero Ribeiro Apolinário.

A Js 24 horas — Exibição do Rancho Folclórico «Escroph , dos pescadores de Salvaterra de Magos.

Continuação do Arraial, Quermesse e Feira Franca:

T e r ç a - f e i r a , 11:A ’s 7 horas — Alvorada, com 21 mor­

teiros.A Js 8 horas — Corridas de Cavalos.

A 's 10 horas — Missa Campal e Bên­ção de Gado.

A ’s 27 horas — Concerto pela laureada Banda da Sociedade Filarm ónica i.° de Dezembto, de Montijo, sob a regência do seu insigne Maestro, sr. António Gonçalves.

Continuação do Arraial, Quermesse e Feira Franca.

A ’s 24 horas — Exibição do conceituado Rancho Folclórico do Cartaxo.

A ' 1 hora, de 4 .* feira, 1 2 : — Encerra­mento das Festas, com uma grandiosa Sessão de Fogo de A rtiJic io , fornecido por um dos melhores Pirotécnicos do país.

duas z o n a s : uma de cercal de 700 hectares constitui(ja[ por terras ainda salgadas J fortemente argilosas, ondel se cultivam 0 trigo, 0 arroz | leguminosas, forragens parai fenos, alpista e luzerna. A| cultura do arroz serve equilíbrio à exploração ef contribui para 0 dessalguei do solo. Outros 600 hectaresf são constituídos por solos isentos de sal, onde se dis­tribuem culturas de trigo,! milhos híbridos, cevada, fe[ nos e luzerna.

* **

D eoorações, I lum ina çõe s e o rn am en ta çõe s, a c a rg o do grande decorador, ex.m0 sr. B E R N A R D O B A R R E I R A , de Guim arães.

2 .8 0 0 cabeças de num imponente desfileFoi durante a festa para:

passagem de 2.800 cabeças| de gado — desfile cheio movimento e de colorido,í com campinos a cavalo e nasl suas vestimentas de cores! garridas, pampilhos ao altol— que os homens da lezíria! entregaram a mensagem del saudação ao Presidente Améj rico Tomás.

O Chefe do Estado resj pondeu-lhes, dizendo:

«Sinto a maior satisfação! em me encontrar entre vósl— nesta lezíria imensa qutl o sol doira e Deus abençoa\ no vosso lindo dizer — e em* receber as vossas simpáticas! homenagens, que sei im| pregnadas dum misto franqueza, de respeito e cordjalidade.

«É duro 0 labor quotidiano| que dispendeis e cheia riscos a vida que levais, masl 0 pão assim angariado, temi perado com 0 sal do vossoi intenso esforço e amassado! com 0 fermento do vossoi constante sacrifício, é, cerj tamente, mais apetitoso, porj que é, como poucos, um pãol bem ganho. E um trabalhei, árduo, como 0 vosso, \tem| pera a alma e prepara-a pari todas as dádivas, até parai da própria vida, quando haja| necessidade de defender terra a que estamos apegai dos com 0 maior amor, pori que, pos.suida já e durantl muitos séculos pelos nossol maiores, é agora nossa I terá de ser, no futuro, per| tença sem fim dos nosso| filhos.

«Do fundo da alma vol agradeço a gentil mensagen| que acabei de escutar».

O desfile foi 0 maior qufl desde sempre se tem reaiij zado no Ribatejo.

Aos campinos foi oferef eido, na C asa do Povo, tini jantar, a que assistiu 0 D(| Pedro T e o t ó n i o Pereira! Ministro da P re s id ê n c ia ] Houve carne a rodos e vinho de que gostam os hoj mens fortes da lezíria, efll quanto grupos folclóricos sl exibiam no fandango e n®| vira. Nada menos do qu£| três campinos agradecera"! à C asa do Povo a h om efl gem e a presença do Minifl tro. . 0 Dr. Pedro Teotónil Pereira, falou aos campinÇ| das tradições ribatejanas, J‘ portuguesismo do povo

(Continua na página 5)