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Direito Previdenciário Prof. Hugo Goes

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Direito Previdenciário

Prof. Hugo Goes

LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO

Constituição Federal: Arts. 194 a 204 Lei 8.212/91 (custeio) Lei 8.213/91 (benefícios) Lei 9.876/99 Lei 10.666/2003 Decreto 3.048/99 (Regulamento da

Previdência Social)

LIVROS INDICADOSTÍTULO AUTOR EDITORAManual de Direito Previdenciário

Hugo Medeiros de Goes Ferreira

Curso de Direito Previdenciário

Fábio Zambitte Ibrahim Impetus

Manual de Direito Previdenciário

Carlos A. P. Castro/ João Batista Lazzari

Conceito Editorial

Direito Previdenciário ESAF

Hugo Medeiros de Goes Ferreira

Direito Previdenciário CESPE/UnB

Hugo Medeiros de Goes Ferreira

Resumo de Direito Previdenciário

Hugo Medeiros de Goes Ferreira

SEGURIDADE SOCIAL(CF/88 - Art. 194 )

SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL

PREVIDÊNCIA SOCIAL

•Direito de todos e dever do Estado

•Independe de contribuição

•Direito de todos que necessitarem

•Independe de contribuição

•Direito do trabalhador e seus dependentes

•Caráter contributivo e compulsório

1. (AFPS/2002 – ESAF) À luz da Seguridade Social definida na Constituição Federal, julgue os itens abaixo:I. Previdência Social, Saúde e Assistência Social são partes da Seguridade Social.II. A saúde exige contribuição prévia.III. A Previdência Social exige contribuição prévia.IV. A assistência social possui abrangência universal, sendo qualquer pessoa por ela amparada.a) Todos estão corretos.b) Somente I está incorreto.c) II e IV estão incorretos.d) I e II estão incorretos.e) III e IV estão incorretos.

2. (AFPS/2002 – ESAF) Pedro, menor carente, de 12 anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 21 anos, desejam participar de programas assistenciais e de saúde pública.De acordo com a situação-problema apresentada acima, é correto afirmar que:a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência Social.b) Só Pedro pode participar da Saúde.c) Pedro só pode participar da Assistência Social.d) Paulo pode participar da Assistência Social.e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Regimes de Previdência

Regimes Básicos (filiação obrigatória)

Regime Geral de Previdência Social

Regimes Próprios de Previdência Social

Regime de Previdência Complementar (facultativo)

Administração Pública

Direta

Indireta

Autarquias

Fundações Públicas

Sociedades de Economia Mista

Empresas Públicas

Servidor Público

Ocupante de cargo efetivo

Ocupante de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

Contratado por tempo determinado

Ocupante de emprego público

Servidor ocupante de cargo efetivo

Da união

Dos Estados, Distrito Federal ou Municípios.

Benefícios que os regimes próprios são obrigados a oferecer a seus segurados:

Aposentadoria por invalidez

Aposentadoria por tempo de contribuição

Aposentadoria por idade

Aposentadoria compulsória

Pensão por morte

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Previdência Complementar (caráter facultativo)

Privada(CF, art. 202)

Aberta

Fechada

Pública(CF, art. 40, §§ 14, 15 e 16)

Fechada

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL

CF - Art. 194 ................. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:I - universalidade da cobertura e do atendimento;II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL

IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;V - eqüidade na forma de participação no custeio;VI - diversidade da base de financiamento;VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

CONSTITUIÇÃO FEDERALArt. 195 ...............§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.Art. 201 ..............§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

STF, RE 263252/PR, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª T., DJ 23/06/2000.

“EMENTA: - Previdência social. Irredutibilidade do benefício. Preservação permanente de seu valor real. - No caso não houve redução do benefício, porquanto já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido de que o princípio da irredutibilidade é garantia contra a redução do “quantum” que se recebe, e não daquilo que se pretende receber para que não haja perda do poder aquisitivo em decorrência da inflação. - De outra parte, a preservação permanente do valor real do benefício - e, portanto, a garantia contra a perda do poder aquisitivo - se faz, como preceitua o artigo 201, § 2º, da Carta Magna, conforme critérios definidos em lei, cabendo, portanto, a esta estabelecê-los”.

JURISPRUDÊNCIA – TRF4“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. URV. CONVERSÃO DOS BENEFÍCIOS. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBIILIDADE. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO. 1. Não há que se falar em inconstitucionalidade do termo "nominal" do inciso I, do artigo 20, da Lei n.º 8.880/94, a partir da decisão exarada pelo Plenário do Excelso STF no julgamento do RE nº 313.382-9/SC.2. Não havendo demonstração da ocorrência de redução do valor nominal do benefício (em moeda corrente), não procede a alegação de ofensa ao princípio da irredutibilidade preconizado no art. 194, IV da CF/88 (Agravo Regimental na Apelação Cível, Processo nº 2003.71.00.082188-8, DJU de 28/09/2005, p. 1024).”

ESAF - Procurador da Fazenda Nacional-2006

97 - Quanto aos princípios constitucionais da Seguridade Social, é correto afirmar:a) a universalidade da cobertura e do atendimento significa a cobertura de todos os riscos, chamados riscos sociais, que podem atingir as pessoas que vivem em sociedade e que todos os residentes e domiciliados no território nacional - brasileiros e estrangeiros – devem ser atendidos pelo Sistema de Seguridade Social.(...)c) o princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios, segundo a orientação do Supremo Tribunal Federal, significa a irredutibilidade do valor real, protegendo-os do fenômeno inflacionário.

Conselho Nacional de Previdência Social

CNPS

6 representantes do Governo Federal

9 representantes da sociedade civil, sendo:

3 representantes dos aposentados e pensionistas 3 representantes dos trabalhadores em atividade

3 representantes dos empregadores

BENEFICIÁRIOS DO RGPS

Beneficiários do RGPS

SeguradosObrigatórios

EmpregadoEmpregado domésticoContribuinte individualTrabalhador AvulsoEspecial

Facultativo

Dependentes

Classe I

Cônjuge, companheiro(a) e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos de idade ou inválido

Classe II Os pais

Classe III

O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido.

Lei 8.213/91, art. 16 .....§ 3º. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da CF.

RPS, art. 16 ....§ 6o Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o § 1o do art. 1.723 do Código Civil.

Homossexual: Ação Civil Pública 2000.71.00.009347-0.

Lei 8.213/91, art. 76 .........

§ 2º. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei.

STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO 397.762 RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

Data da decisão: 03/06/2008

a) o cidadão Valdemar do Amor Divino Santos veio a falecer, deixando certa pensão a ser satisfeita pelo Estado. b) à época do óbito, era casado e vivia maritalmente com a mulher, advindo da relação conjugal onze filhos; c) o falecido manteve com a autora, Joana da Paixão Luz, relação paralela, tendo o casal filhos.

STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO 397.762“COMPANHEIRA E CONCUBINA - DISTINÇÃO. Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível é confundir institutos, expressões e vocábulos, sob pena de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL - PROTEÇÃO DO ESTADO. A proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas e nestas não está incluído o concubinato. PENSÃO - SERVIDOR PÚBLICO - MULHER - CONCUBINA - DIREITO. A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina”.

STJ, AgRg no REsp 1.016.574-SCPENSÃO POR MORTE. CONCUBINA.A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, um relacionamento que gerou filhos e uma convivência pública. Porém, a jurisprudência deste Superior Tribunal afirma que a existência de impedimento de um dos companheiros para se casar, como, por exemplo, a hipótese de a pessoa ser casada, mas não separada de fato ou judicialmente, obsta a constituição de união estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito à pensão previdenciária. A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: MS 21.449-SP, DJ 17/11/1995; do STJ: REsp 532.549-RS, DJ 20/6/2005, e REsp 684.407-RS, DJ 22/6/2005.(AgRg no REsp 1.016.574-SC, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 3/3/2009).

IN INSS Nº 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007 Art. 269. O cônjuge separado de fato terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao companheiro, desde que beneficiário de pensão alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76 da Lei nº 8.213/1991.§1°. Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica/financeira sob qualquer forma, observando-se o rol exemplificativo do § 3° do art. 22 do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99.§ 2°. A Certidão de Casamento apresentada pelo cônjuge, na qual não conste averbação de divórcio ou de separação judicial, constitui documento bastante e suficiente para comprovação do vínculo, devendo ser exigida a certidão atualizada e prova da ajuda referida no caput deste artigo apenas nos casos de habilitação de companheiro(a) na mesma pensão.

IN INSS/PRES Nº 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007

Art. 269 .......§ 4º Poderá ser concedida pensão por morte, apesar do instituidor ou dependente (ou ambos) serem casados com outrem, desde que comprovada a separação de fato ou judicial em observância ao disposto no art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Civil e a vida em comum observado o rol exemplificativo de documentos elencados no § 5º do art. 52 desta Instrução Normativa ou no § 3º do art. 22 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/1999.

(Alterado pela IN INSS/PRES Nº 27, DE 30/04/2008 –

SEGURADO EMPREGADOa) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;

SEGURADO EMPREGADOc) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

SEGURADO EMPREGADOe) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

SEGURADO EMPREGADOg) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887/2004).

SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO

É aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos (Lei nº 8.213/91, art. 11, II).

SEGURADO TRABALHADOR AVULSO

É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO)

Segurado especial é a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individual-mente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:

a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:

1. agropecuária em área de até 4 módulos fiscais;

2. de seringueiro ou extrativista vegetal que, de modo sustentável, atua na coleta e extração de recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;

b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;

c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 anos ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.

SEGURADO ESPECIAL Regime de economia familiar: atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 1º). O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador eventual, em épocas de safra, à razão de, no máximo, 120 pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 7º).

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

É a categoria de segurado criada pela Lei 9.876/99, reunindo as antigas espécies de segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo.

CONTRIBUINTE INDIVIDUALa) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de satisfazer as condições para ser segurado especial;(Comparar com o segurado especial).

b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

CONTRIBUINTE INDIVIDUALc) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

d) (Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999)

e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

CONTRIBUINTE INDIVIDUALf) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

CONTRIB. INDIVIDUAL – QUE EXERCE FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS

EMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Sociedade anônima (S.A.)Diretor não empregado.Membro do conselho de administração.Membro do conselho fiscal.

Sociedade limitada (LTDA)

O sócio gerenteO sócio cotista que recebe pró-labore.O administrador não-sócio e não-empregado

Sociedade em nome coletivo Todos os sócios.Sociedade de Capital e indústria Todos os sócios.

Firma individual O titular.cooperativa, associação ou entidades afins.

O associado eleito para cargo de direção, desde que seja remunerado.

Condomínio O síndico, desde que seja remunerado.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

SEGURADO FACULTATIVOPode filiar-se ao RGPS com segurado facultativo, mediante contribuição, a pessoa física maior de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País.

REQUISITOS: Ser maior de 16 anos de idade; Não estar exercendo atividade remunerada que

implique filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País.

SEGURADO FACULTATIVOPodem filiar-se facultativamente, entre outros: I - a dona-de-casa;II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;III - o estudante; IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei 8.069/90, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

SEGURADO FACULTATIVOVII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei 11.788/08; VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

SEGURADO FACULTATIVOIX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional;XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.

SEGURADO FACULTATIVO (Observações)

É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento.A inscrição do segurado facultativo não pode retroagir, não sendo permitido o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.

Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;II - até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;III - até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;IV - até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;V - até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.