010817-UTILIZACAO DE TABELAS DE · PDF fileequivalente adotada será a de maior valor obtida para o painel em estudo. Figura 6 – Faixa de distribuição para paredes perpendiculares

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    UTIL

    IZA

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    TO

    LAJES PR-FABRICADAS PROTENDIDAS

    www.tatu.com.br [email protected] Via Anhanguera, Km135 CEP 13480-970 Caixa Postal 41 Limeira/SP Tel. (19) 3446-9000

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    LAJE PR-FABRICADA PROTENDIDA Dados Tcnicos das Vigotas Protendidas:

    Concreto: C45 (fck 45MPa) Ao: fios para protenso 4mm entalhados CP175RB e

    cordoalhas 6,5mm CP190RB.

    Figura 1 Vigota Protendida

    As Vigotas Protendidas Tatu tm a forma de um T invertido e so produzidas em moldadoras deslizantes sem utilizao de desmoldantes. Em sua face superior, o concreto possui superfcie rugosa que facilita a aderncia capa de concreto.

    1. DEFINIO

    As lajes pr-fabricadas protendidas TATU so compostas por nervuras pr-fabricadas em concreto protendido (vigotas) e elementos de enchimento (lajotas) que podem ser de cermica, concreto ou EPS. Aps a montagem das vigotas com os elementos de enchimento e a armadura de distribuio, complementa-se a nervura com o concreto (C25) de capeamento da laje.

    O funcionamento estrutural da laje pr-fabricada protendida semelhante ao de uma laje armada em uma s direo. Inicialmente, as vigotas protendidas constituem o nico elemento resistente da laje e do incio da montagem at o trmino da cura do concreto de capeamento elas suportam todas as cargas dos componentes da laje (vigota, enchimento, armaduras complementares e capa de concreto) alm da sobrecarga para execuo do capeamento. Aps a cura do concreto de capeamento, a seo resistente da laje passa a ser constituda por nervuras compostas (concreto das vigotas + concreto moldado in loco).

    A seo composta apresenta esforos resistentes muito maiores que os esforos resistentes da vigota pr-fabricada protendida, conforme mostra o quadro 1.

    Quadro 1 Seo da vigota e seo composta da laje

    Antes da cura do concreto de capeamento

    Aps cura do concreto de capeamento

    Seo resistente da vigota VPT431

    Seo composta armada com a VPT431 e com altura final de 16cm

    M.R.U.= 2,48KN.m M.R.U.= 7,60KN.m

    Para uma mesma vigota, quanto maior a altura do elemento de enchimento, maior ser a altura final da nervura e, conseqente-mente, maior os esforos resistentes da laje.

    Estas vigotas podem suportar o carregamento da fase executiva sem auxlio de escoramento ou, nos casos de vos maiores ou lajes mais pesadas, com auxlio de escoramento que deve ser executado antes da montagem das vigotas, conforme a regra indicada a seguir:

    SEORESISTENTE

    Concreto docapeamentoantes do finalda cura

    SEORESISTENTEVigotas protendidas TATU,

    produzidas com qualidade certificada ISO9001.

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    Quadro 2 Condies de escoramento para as lajes protendidas*

    PARA L 3,20m

    PARA 3,20 < L 6,20m

    PARA 6,20 < L 10,00m

    PARA L > 10,00m

    Consultar a fbrica

    * Estas condies podem ser alteradas em funo do vo ou peso-prprio da laje. Para confirmao, consultar a tabela de dimensionamento da laje

    2. VANTAGENS DAS LAJES PR-FABRICADAS PROTENDIDAS

    2.1 FACILIDADE DE UTILIZAO A expresso protendida poderia sugerir alguma dificuldade de execuo para quem desconhea o sistema mas, as Lajes Pr-Fabricadas Protendidas so de fcil utilizao e sua montagem semelhante a das lajes pr-fabricadas tradicionais bastando, para isto, a montagem do escoramento (quando necessrio), a colocao das vigotas protendidas, dos elementos de enchimento (lajotas), das armaduras adicionais (malha de distribuio e quando necessrio armaduras negativas) e a concretagem da capa.

    Seqncia de execuo da Laje

    Figura 2a Galga dos componentes

    Dispensa Escoramento

    L

    Vigota

    Vigota

    2L

    L2L

    L25

    L

    25

    L5

    Vigota

    L

    VIGOTAS PROTENDIDAS

    ELEMENTO DEENCHIMENTO

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    Figura 2b Colocao dos elementos de enchimento

    Figura 2c Colocao da malha de distribuio e concretagem

    do capeamento 2.2 REDUO OU ELIMINAO DE ESCORAMENTO Comparada s lajes tradicionais, a laje pr-fabricada protendida reduz ou at elimina os escoramentos para a sua execuo. Alm do ganho com a economia de cimbramento, sua montagem feita com mais facilidade e em menor tempo. 2.3 REDUO DO CONSUMO DE CONCRETO E PESO-PRPRIO As vigotas protendidas tm largura um pouco menor que as concorrentes e um maior volume de concreto pr-fabricado. Esta

    a razo para o consumo de concreto do capeamento das lajes pr-fabricadas protendidas ser de 15 a 20% menor que o consumido nas lajes pr-fabricadas tradicionais. 2.4 MAIORES VOS E MENORES FLECHAS As lajes pr-fabricadas atingem maiores vos para um mesmo carregamento e apresentam menores flechas finais, devido ao efeito da protenso aplicada s vigotas.

    Figura 3 - Grfico comparativo do desempenho das Lajes Treliadas e

    Lajes Protendidas, ambas com altura total de 16cm. 2.6 MAIOR QUALIDADE E CONFIABILIDADE As vigotas protendidas so produzidas em instalaes modernas onde materiais e processos so controlados permanentemente. Os aos utilizados (Belgo Bekaert) atendem a NBR7482 (Fios de ao para concreto protendido-Especificao) e NBR7483 (Cordoalhas de ao para concreto protendido Especificao). Na produo do concreto so utilizados agregados cuidadosamente analisados. Sua resistncia compresso elevada (C45) e o consumo de cimento (CPV-ARI) superior a 350Kg/m3 alm de possuir uma relao gua/cimento baixa (0,37) graas moldagem com equipamentos que produzem um adensamento enrgico do concreto. Todos estes fatores mas, principalmente o alto consumo de cimento e a baixa relao gua/cimento, conferem alta resistncia e durabilidade s Vigotas Protendidas Tatu.

    VIGOTAS PROTENDIDAS

    ELEMENTO DEENCHIMENTO

    CAPA DE CONCRETOf =20MPa

    MALHA DEDISTRIBUIO

    ck

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    4 5 6 7 8 9VO (m)

    CA

    RR

    EG

    AM

    EN

    TO

    (K

    N/m

    )2

    LAJE PR-FABRICADAVIGOTAS TRELIADAS

    VIGOTAS PROTENDIDASLAJE PR-FABRICADA

    fck=25MPa

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    3. PROJETO DAS LAJES PR-FABRICADAS PROTENDIDAS

    3.1 VOS 3.1.1 VO LIVRE (l0) Distncia entre as faces internas dos apoios de um tramo.

    3.1.2 VO EFETIVO (lef)

    O vo efetivo ou terico, que ser utilizado para o dimensionamento das lajes pr-fabricadas protendidas pode ser calculado pela expresso:

    lef = l0 + a1 + a2

    Onde:

    a1: menor valor entre t1/2 e 0,3h

    a2: menor valor entre t2/2 e 0,3h (figura 4)

    Ht: altura total da laje

    Apoio de vo

    extremo Apoio de vo intermedirio

    Figura 4 Vo livre e Vo efetivo

    3.2 CARGAS NAS LAJES 3.2.1 CARGAS ACIDENTAIS

    So cargas distribudas sobre a laje, decorrentes da sua utilizao. Cada edificao tem uma caracterstica prpria de ocupao de ambientes que resultam em carregamentos distintos das lajes. A NBR6120, sugere as cargas acidentais mnimas que devem ser adotadas para diferentes edificaes e seus ambientes e que esto resumidas na tabela 1 (Consulte a NBR6120).

    TABELA 1

    Cargas Acidentais em Lajes

    Local Mnima

    Recomendada (KN/m2)

    Bibliotecas Sala de leitura 2,5

    Sala com estantes de livros com 2,5KN/m2 por metro de altura, sendo o valor mnimo: 6,0

    Cinemas Platia com assentos fixos 3,0

    Estdio e platia com assentos mveis 4,0

    Sanitrios 2,0

    Clubes

    Sala de refeies e assemblias com assentos fixos 3,0

    Sala de assemblias com assentos mveis 4,0

    Salo de danas e esportes 5,0

    Sala de bilhar e sanitrios 2,0

    Edifcios Residenciais

    Dormitrios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5

    Despensa, A.S. e lavanderia 2,0

    Escolas Anfiteatros com assentos fixos, corredores e salas de aula 3,0

    Outras salas 2,0

    Escritrios Salas de uso geral e sanitrios

    Forros Sem acesso a pessoas 0,5

    Hospitais Dormitrios, enferma-rias, sala de recuperao, cirurgia, raio X e banheiros 2,0

    Corredor 3,0

    Lojas 4,0

    Restaurantes 3,0

    t tl

    Ht

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    3.2.2 CARGAS PERMANENTES

    So cargas devido ao peso-prprio da estrutura, revestimentos, enchimentos, paredes, etc. Algumas delas esto indicadas na tabela abaixo:

    TABELA 2

    Peso de alguns materiais de construo

    Materiais Peso

    especfico ou aparente

    (KN/m3)

    Rochas Granito 28,0

    Mrmore 28,0

    Revestimentos e concretos

    Argamassa 20,0

    Concreto simples 24,0

    Concreto Armado 25,0

    Madeiras

    Pinho, cedro e cerejeira 6,0

    Imbuia, mogno, 6,5

    Jatob, ip-roxo e cabriva-vermelha 9,6

    Angico-preto e angelim-vermelho 11,0

    Metais

    Ao 78,5

    Alumnio 28,0

    Bronze 85,0

    Chumbo 114,0

    Cobre 89,0

    Eventualmente, estas cargas podem ser concentradas, como o caso das cargas de paredes apoiadas diretamente sobre a laje e que, por este motivo, devem ser tratadas com especial ateno.

    TABELA 3

    Peso de algumas Alvenarias

    Esp. bloco

    Peso (KN/m2)

    Alvenaria de vedao de

    tijolos macios, com

    revestimento argamassado

    nas duas faces

    9 2,7

    19 4,0

    Alvenaria de vedao de

    tijolos cermicos de 8

    furos, com revestimento argamassado

    nas duas faces

    9 1,5

    19 2,3

    Alvenaria de vedao de

    blocos vazados de concreto, aparente ou

    revestida com pasta de gesso

    7 1,3

    9 1,4

    11,5 1,5

    14 1,7

    19 2,0

    RE