View
7
Download
0
Embed Size (px)
CITOLOGIA E MICROBIOLOGIA
AULA 2
CURSO TECNOLOGIA
EM AGROECOLOGIA
Instituto Federal de Braslia
Campus Planaltina
CLULAS:
Unidades estruturais e funcionais dos
organismos vivos compartimentos envolvidos por membrana, preenchidos
com uma soluo aquosa concentrada de
substncias qumicas.
DIVERSIDADE DE CLULAS
Tamanho, forma e funes especializadas.
ORGANISMOS MULTICELULARES
Ser Humano aproximadamente 100
trilhes de clulas altamente
especializadas funcionando juntas na
forma de tecidos e rgos.
1- TEORIA CRIACIONISTA
2- TEORIA COSMOGNICA
3- HIPTESE HETEROTRFICA: Os primeiroscompostos orgnicos formados no planeta caram nosmares e oceanos, formando guas ricas em compostosorgnicossopa nutritiva.
H2O
(vapor)
H2
NH3 CH4
HIPTESE DE OPARIN E HALDANE
- Resfriamento da crosta terrestre
- Acmulo de gua nas depresses
Molculas maiores e mais complexas =
Primeiras molculas orgnicas
Descargas eltricas
Radiaes solaresAtmosfera:
Amnia (NH3)Hidrognio (H2)Metano (CH4)Vapor de gua (H2O)
FORMAO DOS COACERVADOS
Molculas mais complexas so
arrastadas pela chuva at os
mares sopas nutritivas
Molculas orgnicas que ao se agregarem
formaram os coacervados (pr-clula)
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
Aristteles (Antiguidade) e Paracelso (Renascimento) -
filsofos, afirmavam que todos os animais e vegetais,
por mais complicados que sejam, esto constitudos por
uns poucos elementos que se repetem em cada um
deles.
Referiam-se s estruturas macroscpicas de um
organismo, como as razes, folhas e flores comuns aos
diferentes vegetais e aos segmentos ou rgos que se
repetem no reino animal.
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
A Citologia (Biologia Celular) um dos ramos das
cincias naturais.
Sua histria est intimamente relacionada com o
desenvolvimento das lentes pticas e combinao
destas para construir o microscpio composto (do
grego mikros, pequeno; skopein, ato de ver, examinar),
alm do desenvolvimento da tecnologia e de outros
campos da cincia.
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
Robert Hooke (1665), cientista ingls observando a
textura (com lentes de aumento) de uma cortia
empregou pela primeira vez o nome clula (do
grego kytos, clula; do latim cella, espao vazio).
Ele construiu um microscpio tico composto com
duas lentes, uma chamada ocular (voltada para o olho)
e a outra objetiva (voltada para o objeto), e a imagem
formada do objeto resultado da multiplicao do valor
da objetiva x ocular.
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
Anton Van Leeuwenhoek (1674), observou a
existncia de vrias clulas livres, tais como
espermatozides, eritrcitos, protozorios,
bactrias etc.
Ele construiu um microscpio
com uma nica lente, que
atingia aumentos de at
200 vezes.
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
MATHIAS SCHLEIDEM e THEODOR
SCHWANN (1838), propem a teoria celular,
afirmando que a clula nucleada a unidade da
estrutura e funo em plantas e animais.
BREVE HISTRICO DA CITOLOGIA
A Teoria Celular em seu conceito atual pode ser
dividida em 4 pontos:
1. Todos os organismos vivos (exceto os vrus) so
constitudos por uma ou mais clulas.
2. As clulas originam-se de outras clulas (ou seja, as
clulas se reproduzem).
3. Grande parte das reaes qumicas dos organismos
ocorre dentro das clulas.
4. As clulas contem a informao hereditria do
organismo da qual fazem parte e esta informao
mantida da clula me para as clulas filhas.
MICROSCPIO TICOS COMPOSTOS
No sculo XX, o desenvolvimento de novos
microscpios ticos compostos com grande capacidade
de resoluo permitiu imagens mais definidas
das estruturas existentes nas clulas.
MICROSCPIO ELETRNICO
O microscpio eletrnico utiliza feixe de eltrons, no
lugar de feixe de luz (microscpio tico) e alcana
aumentos de aproximadamente 200 a 400 mil vezes ou
superiores.
PROCARIOTOS EUCARIOTOS
ORGANISMO bactria e cianofcea protista, fungos, plantas e animais
TAMANHODA CLULA
geralmente de 1 a 10 micrometros geralmente de 5 a 100 micrometros
METABOLIS-MO
aerbico ou anaerbico aerbico
ORGANELAS poucas ou nenhumancleo, mitocndrias, cloroplasto, reticulo endoplasmtico, complexo de Golgi, lisossomo, etc.
DNA DNA circular no citoplasmalongas molculas de DNA contendo muitas regies no codificantes: protegidos por uma membrana nuclear
RNA E PROTENA
Sintetizados no mesmo compartimento
RNA sintetizado e processado no ncleo, Protenas sintetizadas no citoplasma.
CITOPLASMAausncia de citoesqueleto: fluxo citoplasmtico, ausncia de endocitose e exocitose
citoesqueleto composto de filamentos de protenas, fluxo citoplasmtico, presena de endocitose e exocitose
DIVISO CELULAR
cromossomos se separa atracado membrana
cromossomos se separam pela ao do fuso do citoesqueleto
ORGANIZA-O CELULAR
maioria unicelularmaioria multicelular, com diferenciao de muitos tipos celulares.
COMPOSIO QUMICA APROXIMADA DE
UMA BACTRIA TPICA E UMA CLULA TPICA
DE MAMFERO:
COMPONENTE BACTRIA - E. COLI CLULA DE MAMFERO
gua 70 % 70 %
ons Inorgnicos(Na, K, Mg, Ca, Cl, etc)
1 % 1 %
Pequenos Metablitos 3 % 3 %
Protenas 15 % 18 %
RNA 6 % 1,1 %
DNA 1 % 0,25 %
Fosfolipdios 2 % 3 %
Outros Lipdios --- 2 %
Polissacardeos 2 % 2 %
Volume total da Clula 2 x 10^-12 cm cbicos 4 x 10^-9 cm cbicos
CLASSIFICAO DOS SERES VIVOS
CLASSIFICAO DOS SERES VIVOS
5 REINOS
CLASSIFICAO DOS SERES VIVOS
DOMNIOS WOESE
CLASSIFICAO DOS SERES VIVOS
DOMNIOS WOESE
CLASSIFICAO DOS SERES VIVOS
DOMNIOS WOESE
TEORIA ENDOSSIMBINTICA
A Teoria endossimbitica foi popularizada por
Lynn Margulis, em 1981, em seu livro
Symbiosis in Cell Evolution.
Segundo Margulis, a clula eucaritica tpica teria
surgido seqencialmente, em 3 etapas:
1. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactrias
aerbias, obtendo mitocndrias;
2. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de
cianobactrias obtendo plastos;
3. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactrias
espiroquetas, obtendo clios, flagelos e, mais tarde,
outras estruturas com base em microtbulos como
os centrolos e citoesqueleto.
Algumas caractersticas das mitocndrias que dosuporte Teoria Endossimbintica:
1. Tm basicamente do mesmo tamanho de
bactrias;
2. Possuem dupla membrana, de composio
lipdica parecida com as bactrias;
3. Possuem seu prprio DNA, diferente do nuclear,
e ele tem forma circular assim como as
bactrias;
4. A diviso mitocondrial parece com a reproduo
bacteriana.
Aparentemente todos os cloroplastos remontam ao
envolvimento de uma cianobactria ancestral por um
proto-eucarionte.
Este seria o fenmeno endossimbitico primrio e teria
resultado na formao do cloroplasto clssico com duas
membranas (uma resultante da membrana plasmtica
da cianobactria e outra da membrana da vescula de
endocitose da clula maior).
Teria sido assim que surgiram os cloroplastos das algas
verdes e vermelhas.
A TEORIA CELULAR TEM OS SEGUINTES
PRINCPIOS:
1. O DNA (cido Desoxiribonuclico) distingue os seres
vivos entre si, porque codificam a informao hereditria
e passam de gerao a gerao controlando o
funcionamento das clulas;
2. No DNA esto contidos os genes, que codificam os RNA
(cido Ribonuclico);
3. Os RNA, controlam a sntese das protenas que compem
as clulas e controlam o seu funcionamento;
4. As caractersticas celulares e sua capacidade metablica
dependem das informaes contidas nos genes.
OS PRINCPIOS CITADOS ANTERIORMENTE DEFINEM
AS DIFERENAS ENTRE EUBACTRIAS, ARCHEAS E
EUCARIOTAS:
1. Que a diferena entre estes grupos est nas sequncias
dos genes (DNA) que controlam a codificao (RNA
ribossmico) ribossomos - que controlam a sntese de
protenas.
2. Existem tambm, diferenas entre membrana plasmtica,
que tm estrutura lipdica diferente nos trs grupos.
Assim podemos concluir que no estudo da teoria da evoluo
celular: necessrio conhecer as estruturas celulares, a
classificao dos seres vivos, e entender que as caractersticas
e classificao das clulas so devidas a expresso dos
genes.
SONDAGEM
1. Diferencie o microscpio tico do microscpio tico
composto.
2. Qual a importncia do desenvolvimento da teoria
celular?
3. Quais as principais biomolculas que constituem uma
clula?
4. O que so os cidos nuclicos?
5. Que relao podemos fazer entre o DNA e os genes?
6. Explique a teoria endossimbintica.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Alberts et al. Biologia Molecular da Clula. ArtMedEditora. 2000.
Tortora et al. Microbiologia. ArtMed Editora. 2000.