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02 Revista Fecomércio Maio-Junho 2012

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Revista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe

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Fecomércio 0828º encontro

caro(a) Leitor(a):

P ensando em fazer você se sentir parte da construção das informações im-pressas na Revista Fecomércio, reservamos este espaço.

Aqui, você poderá expor seu ponto de vista em relação aos assuntos aborda-dos em cada edição. Dessa forma, poderá também tornar pública suas refle-xões, acrescentar outros fatos e até mesmo ser fonte para uma nova matéria.

Seja bem-vindo (a)!

Abel Gomes da rocha FilhoPreSiDeNTe

Fernando Augusto de moraes Silva1º Vice-PreSiDeNTe

cloves Nascimento Alcântara2º Vice-PreSiDeNTe

Fernando Silva Barreto1º SecreTÁrio

José Alves de Almeida2º SecreTÁrio

Juliano césar Faria Souto1º TeSoUreiroPedro Anísio Alves2º TeSoUreiro

manoel Barbosa de AndradeDireTor PArA ASSUNToS Do comércio

ATAcADiSTA e VAreJiSTAJorge Flávio Santana cruz

DireTor PArA ASSUNToS FiScAiS e TriBUTÁrioS

José Heleno BarbosaDireTor PArA ASSUNToS GoVerNAmeNTAiS

Ariovaldo Ferreira de Souza FilhoDireTor PArA ASSUNToS TrABALHiSTAS

robson Santos PereiraDireTor PArA ASSUNToS DA

comUNiDADe e SerViÇo

Abel Gomes da rocha FilhoAlex cavalcante Garcez

Fernando Augusto de moraes SilvaGilson Silveira Figueiredo

Heribaldo machadoHugo Lima França

José carlos Quintino de mouraJosé marcos de Andrade

Walleska martins carvalhocoNSeLHo De rePreSeNTANTeS

carlos Amaro GomesHeribaldo machado

Afonso cesar oliveira SilvacoNSeLHo FiScAL

excelsa maria machado de SouzaDireTorA reGioNAL Do Sesc

Paulo do eirado Dias Filho DireTor reGioNAL Do Senac

reViSTA Fecomércio Serevista bimensal da Federação do comércio de Bens,

Serviços e Turismo, em Sergipe

ASSeSSoriA De comUNicAÇÃocarlos Fiel (DrT 200/Se)

editora: rita Simone (DrT 601/Se)

reportagem e redação:Senac - Hipácia Nogueira (DrT 985/Se);

Sesc - maria Aparecida onias (DrT 769/Se) colaboradores do Sistema Fecomércio:

cris moura, Gilson Santos, Hilda mota, Íris rabelo, marcos Barreto, marcos morais

estagiárias:emilly moura e Julie Braga

Design:clarissa rocha (projeto de capa)isabela ewerton (projeto gráfico)

Fabrício Santiagorevisão:

ronaldson Sousacréditos fotográficos:

christina Bocayuva, maria odília, Divulgação/Arquivos/Fecomércio-Sesc-Senac

Diagramação e impressão:Joselito miranda - info Graphics

Tiragem bimensal:2.000 exemplares

colaboradores da revista FecomércioJunho de 2012: Ayale Andrade , Fabrício Santiago,

ivan Valença, Jailson menezes, Kênia Dantas, rafael Pereira e Tanit Bezerra

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade do autor. é proibida a reprodução do conteúdo desta

revista, sem a devida citação da fonte.revista Fecomércio: rua Dom José Thomaz, 235

4º AndarAracaju/Se – ceP: 49015-090

Fone: 79.3216.2732e-mail: [email protected]

SiSTemA FecomércioSesc | Senac Sergipe

www.fecomercio-se.com.br

cArTA Do LeiTor

Senac 33Fórum empresarial

opinião 04entrevista 05Dicas 07evento 08Pesquisa 12Fique por Dentro 14espaço Sindical 15Turismo 16Sustentabilidade 18matéria da capa 28Foto e História 37Gestão Sindical (Segs) 42educação Ambiental 50coluna ivan Valença 52Trocando ideias 54

Sesc 24mesa Brasil

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oPiNiÃo

é com entusiasmo que apresentamos a você, a segunda edição da Revista Fecomércio. Ficamos muito satisfeitos com o resultado do lançamento e estamos de volta, trazendo um retrato dos principais

acontecimentos do SiSTemA Fecomércio/Sesc/Senac nos meses de abril e maio.

Aqui, você poderá acompanhar o trabalho do Mesa Brasil com o grupo de voluntários. conhecerá o importante passo que o Senac vem dando em direção ao processo de diálogo com empresários e governo, através do Fórum Empresarial. conhecerá o PAS, um programa realizado pelo Senac e reco-nhecido em todo o país. Saberá das últimas programações do Sesc no campo das artes cênicas (Palco Giratório), fotografia, música e também do Plano de Sustentabilidade ECOS, que uniu o conhecimento tradicional de Dona Joseja, parteira sergipana, e a monja coen, Zen Budista paulista, em um trabalho de sensibilização com nossos colaboradores.

como não poderia deixar de ser, os Festejos Juninos são a pauta que aquece nossas páginas. o colo-rido que chegou a nossas cidades sergipanas enche de alegria nossos lares e traz o familiar aroma das nossas comidas típicas.

o comércio também está aceso nesse período, como demonstra a análise do instituto Fecomércio de Pesquisa, na matéria de capa.

Nesta rF, você poderá ler a entrevista que o presidente da confederação Nacional do comércio de Bens, Serviços e Turismo, Dr. Antônio oliveira Santos, nos concedeu, falando sobre economia, edu-cação e as demandas da cNc. Poderá saber todos os detalhes do 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais em Natal.

Não deixe de ler as dicas de turismo de Tanit Bezerra, experiente jornalista e especialista na área.

Um ótima leitura!

TemPo De ASceNDer:TemPo De TrADiÇÃo

ABeL GomeSPresidente da Fecomércio/Sesc/Senac

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eNTreViSTA

o entrevistado desta segunda edição da Revista Feco-mércio é o presidente da confederação Nacional do

comércio, Bens e Serviços e Turismo, Antônio oliveira Santos. ex-professor de Física da Universidade Federal do espírito Santo, profundo conhecedor e construtor da história do empresariado brasileiro, Dr. Antônio falou conosco, sobre sua trajetória, o cenário econômico, o papel do Sistema S para a educação brasileira e sobre a Rio+20.

reViSTA Fecomércio: o senhor poderia nos falar sobre sua trajetória?

ANToNio oLiVeirA SANToS: comecei minha vida profissional em 1948, logo após ter sido diplomado em engenharia civil e elétrica, pela escola Nacional de en-genharia da Universidade do Brasil. No ano seguinte, em 1949, fui contratado como engenheiro da cia Siderúr-gica Nacional, em Volta redonda, e, em seguida, enge-nheiro da cia Ferro e Aço de Vitória-eS (1949/1952), da qual fui Diretor industrial (1952/1955). em 1956, fui nomeado Superintendente da estrada de Ferro Vitória-minas (cVrD-1956/1958), em 1965, Dire-tor Técnico da escelsa – espírito Santo centrais elé-tricas em 1965, Diretor de orlando Guimarães S/A (1965/1973). De 1958 a 1974, assumi a presidência da Tyresoles do espírito Santo. Nesse período, fui mem-bro do conselho do BNDeS e representante do Governo do estado no GereS.

No campo das atividades sindicais, assumi a Presidência da Federação do comércio do espírito Santo em 1968, onde permaneci até 1980, tendo sido também Presiden-te do conselho regional do Sesc e do Senac.

em 1972, fui nomeado Vice-Presidente da confedera-ção Nacional do comércio, da qual fui eleito Presidente em 1980, assim como do Sesc e Senac nacionais.

No campo das atividades particulares, fui Diretor da Agroave e da oliveira Santos imóveis e Participações. No campo acadêmico, fui professor titular de Física da Universidade Federal do espírito Santo (1966/1989).em 1983, fui nomeado membro do conselho mone-tário Nacional, onde permaneci até 1992, tendo parti-cipado de inúmeras Delegações oficiais do Governo do Brasil a vários países.

rF: como ex-professor titular de Física da Univer-sidade Federal do espírito Santo, quais os principais problemas que o senhor aponta na educação bra-sileira?

AoS: A vida acadêmica me deu a dimensão do importante problema que é a educação no Brasil e o entendimento do papel fundamental que a educação representa para o desenvolvimento eco-nômico do país, a exemplo do que ocorre nos países mais progressistas do mundo.

o ensino no Brasil tem falhas graves, que come-çam com a deficiência do sistema de creches, aumentam na esfera do ensino básico, que com-preende o ensino fundamental e o médio, assim como no quadro da formação de professores e do

Foto: christina Bocayuva

Antônio oliveira Santos, presidente da cNc

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ensino profissional. Apenas para se ter uma ideia da dimensão desse problema, basta dizer que, no Brasil, 45% da população não tem o ensino fundamental completo.

rF: Presidir os conselhos do Sesc e Senac o aproxi-ma da educação?

AoS: o Sesc e o Senac são duas experiências de extraordinária importância no campo da educação, o Sesc voltado mais para o lado social e o Senac no campo da formação profissional. considero que a instituição do Sistema S foi uma das iniciativas mais construtivas dos Governos Vargas e eurico Dutra, nos idos de 1940, em resposta à mobilização dos empresários privados da indústria e do comércio, consubstanciada na carta de Teresópolis aprovada em 6 de maio de 1945, um documento histórico em defesa da livre iniciativa, da garantia dos direitos dos trabalhadores, com vistas ao desenvolvimento do país.

A educação é, hoje, o grande vetor das atividades do sistema S, como tem sido há mais de 65 anos. é impressionante a contribuição do Sesc e do Senac, por meio de suas unidades em todos os estados e no Distrito Federal. Um exemplo emblemático desse trabalho educacional é a escola Sesc de ensino mé-dio, no rio de Janeiro, em regime de internato para 500 alunos, professores e diretores, cujos resultados podem ser aferidos pelas primeiras colocações alcan-çadas nas provas do eNem.

rF: Quais são os principais serviços oferecidos pela cNc aos empresários do comércio do Brasil?

AoS: A confederação Nacional do comércio de Bens, Serviços e Turismo (cNc) desenvolve uma atividade da maior importância como elo de comu-nicação e negociação entre o setor empresarial pri-vado e os organismos do Governo e as entidades de representação do sistema trabalhista.

No contexto desse amplo objetivo, está o empenho da cNc em apoiar e defender a livre iniciativa, a integração social e o sistema da unicidade sindical, em harmonia com as entidades dos Três Poderes da república. Nesse sentido, a cNc coloca à dispo-

sição das Federações associadas uma extensa gama de serviços técnicos nas áreas sindical, jurídica e econômica.

rF: A crise econômica europeia tem influenciado o comércio brasileiro?

AoS: A crise mundial impactou pesadamente o co-mércio exterior do Brasil, provocando uma queda de 22,7% em nossas exportações, em 2009. A partir de 2010, as exportações cresceram 32,0% e em 2011 26,8%. Assim, até o momento, nem a crise americana, nem a europeia repercutiram nega-tivamente na economia brasileira.

rF: Neste mês de junho estará acontecendo no Bra-sil (rio de Janeiro) a Rio+20. A cNc irá partici-par? Quais são as atitudes que estão sendo provo-cadas pela cNc, junto ao empresário brasileiro, no que concerne ao tema sustentabilidade?

AoS: Na segunda metade de junho, realiza-se no rio de Janeiro a Reunião de Cúpula das Nações Unidas (Rio + 20), sobre desenvolvimento sustentável. A julgar pelo documento “rascunho Zero”, que vem sendo discutido pelos países interessados, a pauta da reunião será bastante abrangente, com foco sobre problemas econômicos, sociais e ambientais. em princípio, acredita-se que não haverá fixação de metas que possam representar compromissos dos países signatários, nem mesmo em relação ao tema “mudanças climáticas”, sobre o qual temos grande preocupação. Do mesmo modo, não deverá haver avanço em relação ao Protocolo de Kyoto. Haverá, entretanto, uma grande ênfase para transformar o PNUmA, departamento da oNU para os assuntos do meio ambiente, em uma Agência reguladora, do tipo oiT, omc e omS. Uma ideia que não nos agrada.

outra proposta consiste na criação de um Fundo Verde, com dotação anual de US$ 100 bilhões, que certamente não será aprovado na Rio + 20.em termos ambientais, a maior preocupação do se-tor comércio reside na solução a ser dada aos resí-duos sólidos, tema conhecido como logística reversa, objeto de exame por um Grupo de Trabalho GTT--mA, no qual a cNc participa ativamente.

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TV DiGiTAL No BrASiL | TecNoLoGiA VerSUS PoLÍTicA

renato cruzeditora Senac – São PauloValor: r$ 49,90onde encontrar: www.editoraSenacsp.com.br

Ao reunir inúmeras informações sobre a televisão e acompanhar os bastidores do processo de escolha da tecnologia japonesa para operar a TV digital no Brasil, renato cruz se viu com os elementos de uma telenovela nas mãos. Uma trama aqui desenvolvida com detalhes em high-definition. Para esclarecer o cenário atual, o autor reconstitui a chegada da televisão ao país e narra a formação das principais emissoras brasileiras, que hoje se veem obrigadas a se adaptar à chamada convergência (a possibilidade de transmissão de voz, vídeo e dados a partir de qualquer meio e de forma intercambiável).

DicAS

ÁGUA moLe em PeDrA DUrA | DeZ HiSTóriAS DA LUTA PeLo meio AmBieNTe

manoel Francisco Britomarcos Sá corrêaeditoras: Senac rio / Aeroplano

Valor: r$ 62,00onde encontrar: www.rj.Senac.br

o livro relata as histórias de dez brasileiros que abriram caminhos importantes para a conservação da natureza. entre elas, a da engenheira agrônoma que criou 8 milhões de hectares de parques nacionais e reservas biológicas em várias regiões brasileiras; a de um professor que deu origem a uma fundação no Paraná, patrocinando mais de mil projetos na defesa do patrimônio natural, e a de um ator que transformou sua fazenda na região Serrana do rio de Janeiro em um verdadeiro laboratório de agricultura orgânica.

eDUcAÇÃo iNcLUSiVA e DeFiciêNciA ViSUAL

o livro Educação Inclusiva e Deficiência Visual trata de uma coletânea de dez estudos realizados sobre a temática, produzidos por educadores e pesquisadores que vivenciam a dinâmica da inclusão da pessoa com deficiência física nos dias atuais. A narrativa faz uma análise do que é visto e dito, para que consigamos dialogar e, quem sabe, entender a educação inclusiva como uma educação para uma cultura de paz.

organizadora do livro: rita de cácia Santos SouzaAutores: Angélica de Jesus Santana, Antenor de oliveira Silva Neto, cândida Luisa Pinto cruz, clarissa Andrade carvalho, clécia Souza Santos, Germana Gonçalves de Araújo, João Flávio Valença dos Santos, Lucas Aribé Alves, maria Luiza Pontes

de França Freitas, maria Stella coutinho de Alcântara Gil, mariana Aribé Alves, marleide dos Santos cunha, Patrícia matos Souza Nunes, rita de cácia Santos Souza, rosa Karla cardoso Almeida

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eVeNTo

Um Atlântico azul turquesa de beleza rara. Uma luz solar brilhante. Tudo isso pode ser o cenário perfeito para um narrador em

férias paradisíacas. mas, de fato, este quadro foi ad-mirado como obra de arte, desde a sala climatizada do ambiente adaptado para o almoço, ou melhor, brunch, do centro de convenções de Natal, que re-

Fotos: Divulgação/Fecomércio

cebeu entre os dias 16 e 18 de abril, centenas pes-soas, ávidas por discutirem os rumos da organização sindical do empresariado do comércio.

os espaços permaneceram lotados por todo o pe-ríodo em que aconteceu o 28º Encontro de Sindica-tos Patronais, realizado pelo Sindicato do comércio Varejista e de Serviços do rio Grande do Norte (Sicomércio-rN). Na oportunidade, diversos temas procuravam reeditar processos e agendas tradicio-nais e trazer discussões contemporâneas. ouvia-se sempre nos corredores a conclusão de que o futuro já chegou. é agora!

A solenidade de abertura do encontro foi realizada na noite do dia 16 com a presença de autoridades governamentais e do presidente da confederação do comércio de Bens, Serviços e Turismo - cNc, An-tônio oliveira Santos. Na oportunidade, ele recebeu o título de cidadão norte-rio-grandense, outorgado

o entusiamo da comitiva de Sergipe na abertura do evento

mesa diretora do encontro

28º eNcoNTro reúNe ceNTeNAS De PeSSoAS em NATALParticiparam presidentes e representantes de 600 sindicatos integrantes do Sistema confederativo do comércio

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pela Assembleia Legislativa, por proposição do pre-sidente da casa, Deputado ricardo mota.

“é com muita honra e alegria que recebo o título ou-torgado pela Assembleia Legislativa do rio Grande do Norte. Desejo registrar que é um privilégio e uma grande satisfação estar presente a este encontro, ao qual comparecem os presidentes e representantes de 600 sindicatos integrantes do Sistema confederati-vo do comércio”, ressaltou oliveira Santos.

eleito patrono do encontro, o assessor da diretoria do Sindicato dos Lojistas do comércio do município do rio de Janeiro – Sindilojas-rio, Luiz Bravo, fez um discurso que emocionou aos presentes. Aplau-dido de pé, ele foi reconhecido por sua trajetória, consciência crítica e inegável contribuição para o fortalecimento do movimento do segmento em nos-so país. Bravo vem assessorando os encontros nacio-nais desde o primeiro, realizado em 1985.

Nesta noite, houve ainda outro momento de grande vibração quando, ao chamado do cerimonial, cada delegação vinda dos diversos cantos do país, deu seu grito, anunciando o tom afinado da orquestra Sinfô-nica da Universidade Federal do rio Grande do Nor-te, que se apresentou em seguida com a participação

Fotos: Divulgação/Fecomércio

GrANDe iNTerAÇÃo SociALA comunicação eficaz está na agenda das lideranças

No dia seguinte 17, a programação foi reiniciada às 9h. era perceptível a troca de informações no intervalo entre uma seção e outra. o hall, montado com inúmeras informações e até um estande de massagem e estética do Senac, proporcionava às pessoas um momento de grande socialização.

Apesar de virem de espaços distintos, as histórias individuais revelavam objetivos coletivos. eram pe-quenos e médios empresários que buscavam alterna-tivas para melhor se comunicarem com seus pares, para fortalecerem a cultura associativista, sindicatos e os caminhos que eles escolheram trilhar com seus

concerto da osufrn com camila masiso

da cantora camila masiso, revelando uma simbologia intrincada ao espírito da convenção. A bela voz da cantora é a prova viva de que neste mundo não há mais espaço para improvisações desafinadas.

o resultado dessa cena ficou gravado no quadro do artista plástico Flávio Freitas, que fez um trabalho inspirado no show, dando cores e formas a uma tela inicialmente vazia, instalada no palco ao lado direito da orquestra. o resultado foi uma bela obra de arte.

parceiros, clientes e com a sociedade em geral.

À frente da comitiva de Sergipe, formada por várias lideranças do segmento, estava o presidente da Federação do comércio de Bens, Turismo e Serviços, Abel Gomes, que plane-jou cuidadosamente os detalhes para que a participação do grupo fosse a mais proveitosa possível. “esse encontro é muito importante para nós, inclusive há dois anos realizamos o 26º em Aracaju. Nos esforçamos para man-tê-lo vivo e atualizado, pois assim

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teremos sempre um momento para aprendermos com a experiência dos nossos pares”, disse.

manoel colares, um dos fundadores do encontro, esteve em Natal e disse à rF que a ideia surgiu há 28 anos, devido a necessidade de se fazer um movimento para que os sindicatos patronais se reunissem. “Discuti isso com o presidente do rio de Janeiro, na época, mozart Amaral, e ele fez o primeiro evento, com cerca de 70 pessoas. Hoje culminou com esse grande movimento. Por isso, me sinto muito realizado por ter feito parte dessa história”, declarou.

Flávio obino (Sindilojas de Porto Alegre), coor-denador da reunião de assistentes jurídicos, disse que participa dos trabalhos desde o 3º encontro, realizado em caxias do Sul, há 25 anos. este ano trouxemos novas temáticas para nossa agenda, como a Política Nacional de resíduos Sólidos, disse, ressal-tando que este tema é muito importante, pois existe uma legislação que deve ser cumprida pela socie-dade como um todo e que envolve as empresas e

suas responsabilidades. “Parece-me que há uma necessidade de democratizar informações a respeito desse tema, pois há muito desconhecimento. Hoje, portanto, existe um grande compromisso da sociedade com a preservação ambiental e o movimento empresarial está dentro desse movimento, não só da indústria, como do comércio”, explicou.

No que se refere ao quesito formação técnica, a programação foi muito ampla, pois tratou do fortalecimen-to sindical, autossustentação e re-presentatividade, e ainda foi mais além, levando para as palestras e debates desde ministros de estado, ex-perientes lideranças, a jovens especialistas em redes sociais, com formação em escolas americanas. Dessa forma, os mais de mil inscritos, tiveram acesso a temas relativos à reforma Previdenciária, Facebook, e-commerce, resíduos Sólidos, Sustentabilidade, dentre tantos outros.

Ao comentar o painel e-commerce, Frederico Penna Leal disse que é um curioso nesse assunto. “minha área é de tecnologia. Trabalho com celulares e tive loja física durante muito tempo e vejo que esse é um assunto que precisa ser discutido, ele não se encerra por si só, porque as tecnolo-gias têm aumentado em uma velocidade muito grande, as mudanças do relacionamento do fornecedor com o varejista e deste com o consumidor estão aumentando tremenda-mente. As redes sociais vieram para mudar totalmente essa relação, e o meu objetivo foi trazer essa discussão para que a gente abra um pouquinho a cabeça e discuta sobre isso e adapte melhor a empresa, o negócio”, disse.

Fotos: Divulgação/Fecomércio

Discurso do presidente da cNc reunião plenária do encontro

Frederico Penna Leal

integrantes da delegação de Sergipe

Flávio obino, primeiro à esquerda, e comitiva de Sergipe

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A comiTiVA SerGiPANA VoLToU eNTUSiASmADA

Para Abel Gomes, a programação realmente foi muito interessante. “estão de parabéns o presidente do Sindicato do comércio Varejista e de Serviços do estado do rN (Sicomércio rN), George ramalho; o presidente do Sistema Fecomércio rN, marcelo Fernandes de Queiroz, e suas equipes, pois sabemos do desafio em se promover um evento como este, já que há dois anos realizamos o encontro em Aracaju.

reunião plenária do encontro

concordando com Gomes, Gilza costa, superin-tendente executiva do Sindilojas Se, integrante da comitiva sergipana, disse que esse evento foi muito importante. “Saio daqui com a certeza de que nosso movimento precisa se renovar, se reciclar, se atu-alizar. Dentro do Sindicato Patronal temos pessoas brilhantes, a gente não pode desprezar os valores dessas pessoas que fundaram a história, mas precisa-mos olhar para a frente. Ficou claro para mim que há uma turma nova de executivos e de veteranos, que estão abrindo espaço e realmente irão fazer a di-ferença daqui para a frente, buscando a autossusten-tação do segmento produtivo, com uma visão mais aberta e mais moderna para a continuidade desses sindicatos. Também fiquei muito animada com a presença feminina no encontro”, comentou costa.

Sergipanos no encerramento do 28º encontro

No dia 18, após a solenidade de encerramento do evento, um jantar foi servido aos convidados que se despediram. o vice-presidente da Fecomércio/Se, Fernando Silva, disse que tem certeza de que o encontro dos Sindicatos Patronais, que se realizará em curitiba, ano que vem, irá manter acesa a ideia de que o associativismo é um grande legado deixa-do pelos pioneiros do empresariado do comércio brasileiro, que nos anos 40 se uniram e inspirados na carta da Paz Social criaram a cNc e instituições como o Sesc e Senac.

Luiz Bravo, patrono do encontro; Gilza costa e Zenóbio Alfano

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PeSQUiSA

iNSTiTUTo Fecomércio De PeSQUiSA e

DeSeNVoLVimeNTo (iFPD)

o iFPD realizou pesquisa presencial entre os dias 03 a 05 de abril de 2012 para avaliar o impacto das alte-rações de trânsito nos negócios dos lojistas. Para tanto, foi aplicado um questionário estruturado contendo

questões fechadas e um campo para sugestões. Foram entrevistados 263 empresários do centro de Aracaju. A amostragem foi aleatória. os resultados estão apresentados em tabelas que contêm valores reais e percentuais e gráficos com valores somente em percentual.

• Quando questionados sobre o seu grau de satisfação com as mudanças de trânsito promovidas pela SMTT, 79% dos empresários entrevistados responderam que estão insatisfeitos com tais mudanças. cerca de 16%, estão satisfeitos e 5% estão pouco satisfeitos.

• A proibição e retirada de estacionamentos em diversas ruas da cidade de Aracaju resultou na insatisfação de 75% dos empresários do centro da cidade. 13% no entanto, estão satisfeitos e 12% pouco satisfeitos.

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• Ainda quanto à retirada e proibição de estacionamentos em diversas ruas do centro da cidade, os empresários responderam sobre a sua visão do grau de satisfação de seus clientes. De acordo com os 263 empresários entre-vistados, 80% dos seus clientes estão insatisfeitos com a mudança nos locais de estacionamento.

• 88% dos empresários disseram não ter obtido melhoria no volume de negócios em função das mudanças no trânsito.

• Indiferente da tabulação em gráfico houve no formulário de pesquisa feita com os empresários, na sua última questão, a seguinte pergunta: “Quais as sugestões que você daria para a melhoria do trânsito e dos estacionamen-tos nas ruas do centro de Aracaju?”. com base nas respostas, foram encontradas as seguintes sugestões:

* outras sugestões: mais segurança e melhor planejamento, criação de edifício de garagem, tirar carroças do centro, melhorar a frota dos ônibus, melhorar o trânsito do centro, criar horários de carga e descarga, baixar os preços das multas, tirar ônibus da avenida ivo do Prado.

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FiQUe Por DeNTro

Houve um tempo em que para se divulgar al-guma atividade, serviço ou produto, exigia-se

uma grande movimentação financeira com peças publicitárias de todas as mídias e formatos. criação e impressão de milhares de impressos, rádio, TV, ou seja, exigia-se uma verba publicitária muito maior que nos dias atuais. com a chegada das famosas redes sociais, esse planejamento mudou. e como mudou!

o primeiro passo para uma empresa entrar em atividade nas principais plataformas digitais são o Twitter e Facebook, que são gratuitos. mas, para atingir bons resultados, sejam financeiros ou de co-municação em curto, médio e longo prazo, é neces-sário atentar para uma gestão profissional das mídias sociais. Para isso, é preciso contratar uma agência especializada, ou investir na contratação de um téc-nico especializado em comunicação na área de redes sociais, a exemplo do que fez o Sesc em Sergipe.

Uma das grandes vantagens das redes sociais, em comparação com as demais mídias, é o seu exce-lente custo/benefício. De forma gratuita, atingem milhares de pessoas em tempo real. São interativas e o retorno é quase instantâneo, com mensagens de incentivo, dúvidas, críticas e sugestões. o seguidor ainda pode compartilhar para os seus amigos, multi-plicando a abrangência do que é transmitido.

Um exemplo de sucesso comentado na matéria “caiu na rede” do Jornal Sesc Brasil, uma publica-ção mensal do Departamento Nacional da institui-ção, direcionada a todos os funcionários do Sesc, são as excursões do Turismo Social em Sergipe, que são divulgadas nas redes e se esgotam em no máxi-mo dois dias, tendo casos em que as vagas são pre-enchidas até duas horas. outro exemplo do Sesc é a divulgação de grandes eventos como o Sescanção, uma mostra de música realizada de dois em dois anos. A grande maioria dos compositores inscritos teve conhecimento do projeto, em 2011, através dos canais do Sesc no Twitter e Facebook, que já passam de 9000 seguidores. o mesmo acontece com os cursos e demais serviços divulgados pela internet.

caiu na rede Para um melhor retorno de comunicação na era digital é indispensável também a internet, em especial as redes sociais

FABrÍcio SANTiAGoPublicitário e Webmaster da Gerência de Promoção institucional do Sesc/Se

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eSPAÇo SiNDicAL

representantes de alguns ramos da atividade co-mercial sergipana, liderados pela câmara de Di-

rigentes Lojistas (cDL) e Federação do comércio de Sergipe (Fecomércio), foram recebidos pelo secre-tário de estado da Fazenda, João Andrade Vieira da Silva, para apresentar alguns problemas enfrentados pelo segmento de calçados e colchões a partir da implantação da substituição tributária.

os problemas levados ao secretário da Fazenda são relativos aos prazos para levantamento de estoque e pagamento do imposto do ramo calçadista, enquan-to o setor de comércio de colchões solicitou um es-tudo para revisão do valor agregado do produto. A reunião também serviu para aproximar as atividades comerciais da Sefaz, facilitando o entendimento so-bre as ações da pasta.

Após ouvir as colocações dos lojistas, o secretário João Andrade explicou que independente das questões le-vantadas, os técnicos da Secretaria serão colocados à disposição para a discussão de pontos relativos aos seg-mentos do comércio, como ocorre com o fórum men-sal criado desde o início do ano para discutir a substi-tuição tributária no ramo de material de construção.

o secretário da Fazenda sugeriu que fosse realizada uma reunião técnica e a partir dela seja feito um estudo das solicitações, dando o encaminhamento necessário ao que for possível atender.

A reunião também abriu a oportunidade para que a classe lojista conhecesse alguns pontos de vista do go-verno sobre mecanismos de defesa da economia ser-gipana, iniciativas de combate à evasão e sonegação fiscais e as discussões em âmbito nacional da guerra fiscal, bem como as propostas e ideias que os estados estão apresentando, especialmente Sergipe.

SUBSTiTUiÇÃo TriBUTÁriA

empresários reunidos com o secretário da Fazenda

reunião com o secretário da Fazenda foi proveitosa

Foto: Ascin/Sefaz

o regime de Substituição Tributária implantado pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria

de estado da Fazenda (Sefaz), também criou pro-blemas para o setor de material de construção. Pelo Decreto estadual de nº 28.199/2011, que instituiu a Substituição Tributária, referendado pelas Portarias 684/2011; 736/2011 e 82/2012, todas as empre-sas do setor deveriam apurar e recolher, em apenas 10 parcelas iguais e sucessivas, o icmS das mercadorias existentes nos estoques em 31 de janeiro de 2012.

como os empresários do ramo de material de cons-trução insurgiram-se contra o pagamento do impos-to relativo ao estoque, no prazo determinado pela Secretaria da Fazenda, uma reunião foi realizada en-tre o titular da Sefaz, João Andrade Vieira da Silva e a superintendente de Gestão Tributária, Silvana

AmPLiADo PrAZo PArA PAGAmeNTo Do icmS DoS eSToQUeS

maria Lisboa Lima, com os representantes da Fe-deração do comércio, Abel Gomes; do Sincomac, Fernando moraes e da Acomac, Jorge Flávio cruz a fim de discutir uma ampliação do prazo. No final do encontro, as partes chegaram a um consenso e o pleito empresarial para o recolhimento do icmS dos estoques foi ampliado para 15 meses, sem qualquer acréscimo a título de juros e multa.

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TUriSmo

No mês de junho, a tradição dos festejos juninos faz a festa em Sergipe. em 2012, quando se comemora o centenário do mes-tre Luiz Gonzaga, a festa rende homenagens ao rei do Baião.

A ALeGriA Do SÃo JoÃo e oS 100 ANoS De GoNZAGÃo

Foto: Tanit Bezerra

ArAcAJU

Na capital Aracaju, a homenagem teve início com o XI Fórum do Forró, que aconteceu nos dias 05 e 06 de junho de 2012, no Teatro Atheneu. Palestras, depoimentos e homenagens de músicos e pesquisa-dores da obra de Gonzagão.

Foto: Tanit Bezerra

Forró caju atrai milhares de pessoas diariamente

o Forró Caju 2012 coloca em cena o melhor da cultura popular do Nordeste com atrações locais e nacionais, o evento acontece na Praça Hilton Lopes, localizada nos mercados municipais, centro Histórico de Aracaju, de 15 a 29 de junho. confira a programação no site www.aracaju.se.gov.br/pdf/programação_forrocaju2012.pdf.

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Fotos: Tanit Bezerra

iNTerior

o São João de estância teve início dia 31 de maio e se prolonga durante todo o mês de junho com Barcos de Fogo, espadas, Buscapés, Batucadas, quadrilhas juninas, reisados, trios pé-de-serra, con-cursos juninos, show de bandas e muito mais. in-formações pelo site www.estancia.se.gov.br

o Forró Siri foi aberto dia 1º de junho no conjunto João Alves em Nossa Senhora do Socorro e conti-nua no período de 27 a 30 de junho festejando São Pedro. Detalhes no site www.socorro.se.gov.br

capela realiza a festa de São Pedro de 29 de junho a 01 de julho de 2012. Shows e a Festa do mas-tro fazem a alegria na cidade. Acesse www.capela.se.gov.br

Até 30 de junho, canindé de São Francisco rea-liza o São João da Cidadania com festas na sede do município e em vários povoados, com quermesses, quadrilhas juninas, concursos e shows. Saiba mais pelo site www.caninde.se.gov.br

TANiT BeZerrAJornalista e especialista em Turismo

elba ramalho estará no Forró caju 2012

As tradicionais fogueiras de São João

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SUSTeNTABiLiDADe

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Foi esta declaração que a monja coen fez após ou-vir a palestra da parteira e erveira sergipana Dona

Josefa da Guia. Ambas foram convidadas pelo Sesc para participarem do I Fórum de Sustentabilidade ECOS, dia 10 de maio, das 14 às 18h, no auditório do Hotel Quality, em Aracaju. Dona Josefa falou sobre “ervas medicinais e o ciclo da vida” e a monja coen sobre “Fluir com o Fluxo da Vida”.

o iacema - instituto de Artes cênicas de Aracaju também fez participação especial no evento. Apre-sentou o espetáculo “Seu mateus e Dona Deusa no reisado do Boi Natureza”, e interagiu com a plateia do início ao final do evento. o trabalho foi realizado com grande êxito. 97% do público considerou óti-mo o fórum, conforme dados fornecidos pelo setor de pesquisas da DPD/Sesc.

Segundo o presidente do sistema Fecomércio, Abel

“A SABeDoriA com o eU mAior, com o eU VerDADeiro, NÃo eSTÁ NoS LiVroS”

o trabalho do iacema no palco

Gomes, essas ações integram o Plano de Sustentabili-dade ECOS que, em Sergipe, foi lançado no último dia 27 de março, objetivando cumprir a demanda do planejamento estratégico da casa. o trabalho

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Fotos: maria odília

se fundamenta nas Diretrizes Gerais da instituição e também nas propostas que surgiram a partir da participação dos nossos técnicos no Grupo de Traba-lho Meio Ambiente, organizado pela cNc, quando conheceram o programa ecoS. “Avaliamos a pro-posta e não tivemos dúvidas que é chegada hora de darmos um passo maior nesse sentido, uma vez que programas de promoção da sustentabilidades são cruciais para a promoção da vida”, disse.

Fechando o mês, o Sesc realizou uma série de ofici-nas sobre o cultivo de ervas medicinais, em parceria com a oNG canto Vivo, e instalou dia 30, a horta vertical dos colaboradores da Sede Administrativa. o coordenador do Programa ECOS do Sesc Nacio-nal, mário Saladini, ministrou um curso de formação em sustentabilidade de 29 a 31, para o Grupo Ges-tor e demais convidados da casa.

“Nada pertence ao ser. Tudo que existe pertence à vida”

(monja coen)

“Se é de eu estar com dois sacos de dinheiro, prefiro dois de paciência” (Dona Josefa)

Dona Josefa da Guia já realizou mais de 5 mil partos

mário Saladini ministrou curso sobre sustentabilidade

Gilson Santos, Josefa da Guia, Abel Gomes, monja coen, excelsa machado, rita Simone e Simone Leite

colaboradores do Sesc participaram de oficina com a canto Vivoe criaram horta vertical

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Liderados pelos presidentes da Federação do comércio (Fecomércio), Abel Gomes da ro-

cha Filho e da câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (cDL), Samuel Schuster, empresários ser-gipanos da área do comércio participaram no dia 7 de maio deste ano com o presidente da câma-ra municipal de Aracaju, emmanuel Nascimento e vereadores, de uma sessão especial, em busca de apoio contra a medida implantada pela Supe-rintendência municipal de Transporte e Trânsito (Smtt), que modificou o trânsito no centro da cidade, inclusive proibindo o estacionamento de veículos em várias ruas. os comerciantes alegaram na reunião que estavam sendo prejudicados com a determinação imposta, devido à queda nas vendas do comércio central de Aracaju.

Na oportunidade, os empresários mostraram o resultado de uma pesquisa feita pelo instituto Fe-comércio de Pesquisa e Desenvolvimento (ifpd), mostrando que de 263 comerciantes ouvidos, 87% deles garantiram que vêm tendo quedas nas vendas de até 50%, desde que passou a vigorar a proibição. Segundo o presidente da Federação do comércio, Abel Gomes, a situação dos em-presários do centro da cidade é grave e precisa urgentemente de medidas saneadoras. “Viemos aqui em busca de apoio e também sugerir algumas medidas para o problema, a exemplo de que um dos lados das ruas seja destinado a estacionamento e a criação de incentivos fiscais para os estacio-namentos privados, além da volta dos parquíme-tros”, afirmou.

o presidente da câmara ouviu atentamente as reivindicações dos empresários e ficou de analisá--las com os outros vereadores. “Vamos criar uma comissão para estudar medidas saneadoras e que não prejudiquem os comerciantes. Devemos é criar medidas que fortaleçam as vendas e não que venham a prejudicá-las. Sabemos que o momento

comerciANTeS VÃo em BUScA De APoio DoS VereADoreS

é de crise e os comerciantes de maneira nenhuma podem ser penalizados”, enfatizou. Por unanimi-dade, os vereadores presentes à sessão, concor-daram com as reivindicações apresentadas pelos comerciantes.

comerciantes lotaram o plenário da câmara municipal

Vereadores e empresários reunidos após a sessão especial

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Na noite do dia 15 de junho, no auditório do Banese, na avenida Augusto maynard, o pre-

feito edvaldo Nogueira esteve reunido com empre-sários aracajuanos, ligados à Federação do comér-cio (Fecomércio) e à câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (cDL), a fim de apresentar o Projeto Bolsão de estacionamento, elaborado pela Superin-tendência municipal de Transporte e de Trânsito (Smtt), visando melhorar a mobilidade urbana nas ruas centrais da cidade. Segundo o prefeito, o pro-jeto prevê a implantação de três bolsões de estacio-namento nas proximidades dos mercados centrais de Aracaju, com 1.409 vagas para veículos.

De acordo com edvaldo Nogueira, isso só será possível com a retirada do terminal de ônibus que funciona nos mercados nas próximas semanas. “o custo para implantação total desse projeto está or-çado em cerca de r$ 3 milhões. Para a locomoção das pessoas que deixarem seus carros nos estacio-namentos, dois veículos especiais do tipo micro--ônibus circularão pelas principais ruas do centro de Aracaju, de 15 em 15 minutos, transportando cada um, 22 passageiros. o ticket do estaciona-mento dará direito à entrada no ônibus gratuita-mente”, enfatizou, acrescentando que para implan-tação dos dois corredores de ônibus, 314 vagas de estacionamento de veículos existentes nas ruas de itabaiana, itabaianinha, capela e Arauá tiveram que ser retiradas.

ProJeTo BoLSÃo De eSTAcioNAmeNTo é exPLicADo A emPreSÁrioS PeLo PreFeiTo De ArAcAJU

mobilidade urbana é aprovada, mas comerciantes querem solução para curto prazo

Após sua explanação e em função de compromis-sos assumidos anteriormente, o prefeito deixou o recinto, depois de ver aprovado pelos empre-sários, o Projeto Bolsão de estacionamento e o estacionamento emergencial, este exigido pelos comerciantes em um lado da rua. edvaldo No-gueira foi substituído pelo superintendente da Smtt, Antônio Fernando, quando então passou a ser discutido o estacionamento emergencial, fi-cando acertado, que a partir de 19 de junho, o estacionamento será feito em um dos lados das ruas Geru e Divina Pastora. Nas ruas Santo Amaro e Arauá, o estacionamento será permitido das 9h às 16h. Para as ruas itabaiana e itabaianinha, fi-cou definido que será feita uma avaliação a fim de verificar a possibilidade de que um lado das ruas também sirva de estacionamento.

As propostas discutidas no encontro serão poste-riormente avaliadas pela prefeitura e novas reuniões deverão ser marcadas com os empresários, para que seja revelado o que foi aprovado ou descartado. Para o presidente da Fecomércio, Abel Gomes, hoje existe um verdadeiro apartheid quando o centro co-mercial é comparado com os shoppings. “Só estão realizando compras no comércio central de Aracaju, as pessoas que se deslocam em ônibus ou lotação, e não queremos isso. Nós queremos é que as pessoas tenham seus carros e se desloquem para o centro a fim de realizarem suas compras.

Prefeito teve projeto aprovado pelos empresários empresários e dirigentes da Smtt

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encerraram-se, no último dia 05 de abril, as apresentações dos Tcc’s dos alunos da 1ª tur-

ma do curso de especialização em Docência para a educação Profissional, do Senac/Se. Ao oferecer esse curso aos seus docentes, o Senac tem por ob-jetivo promover o desenvolvimento de profissio-nais aptos a agir de forma plena e inovadora em suas respectivas especialidades e com competên-cias gerais que propiciem aos educandos, dentre outros aspectos, o desenvolvimento das suas com-petências em sintonia com o mundo do trabalho, visto que, nas últimas décadas, tem ocorrido um forte movimento de transformação das organiza-

ções produtivas e do mundo do trabalho. o Senac Sergipe ofertou, ao todo, três turmas, sendo que duas estão em andamento.

o curso tem uma estrutura especialmente desenhada para possibilitar o aprimoramento da prática docente du-rante o processo, levando em conta alguns princípios orientadores, dentre eles, partir da ação para a reflexão e da reflexão para a ação. o curso é desenvolvido a partir da ação prática, criativa e transformadora.

o Sesc lançou na Unidade centro a programa-ção da segunda edição do projeto Biblioteca

& Literatura, que será realizado na rede de biblio-tecas da instituição este ano. A ideia é divulgar as atividades e os eventos que irão acontecer men-salmente, com o objetivo de estimular o público a frequentar o espaço e adquirir o hábito da leitura.

Na oportunidade também foi entregue a premia-ção do leitor do trimestre a Anete Borjine, uma estudante do ensino fundamental de dez anos de idade, usuária da biblioteca da Unidade centro desde fevereiro deste ano e que nesse período já leu cerca de 20 livros infantis. “Quase todos os dias venho à biblioteca. é um lugar que me sinto bem tranquila para ler e pesquisar. os livros me encantam, através deles viajo a muitos lugares e conheço coisas novas”, revelou a pequena Anete.

Além da apresentação da programação anual das bibliotecas, o diretor de Planejamento do Sesc, Gilson Santos, lançou o catálogo de fotos e textos O Brasil passa pelo Sesc, produzido e publicado pelo Departamento Nacional da instituição. em seguida, o ator Luciano Góis brindou o público com contação de histórias e os músicos ewer-ton & Banda abrilhantaram a noite de lançamento com um repertório especial.

A programação completa do projeto Biblioteca & Literatura você encontra no www.Sesc-se.com.br

eSPeciALiZAÇÃo em DocêNciA

BiBLioTecA & LiTerATUrA

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contação de histórias com Luciano Góis

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o Projeto Gravura em Circuito em Diálogos Urbanos, premiado pelo edital rede Nacional Funarte Artes Visuais – 8ª edi-

ção, promoveu, no mês de março, um circuito de ações gratuitas entre Aracaju-Se e Belo Horizonte-mG.

Nessa segunda edição do projeto, o instrutor do Senac, artista visual sergipano e proponente, elias Santos, realizou uma oficina e uma intervenção urbana com xilo-panfletos em Belo Horizonte, sugerindo um diálogo da xilogravura com as ruas.

Já o artista/educador belorizontino, Tales Bedeschi, veio a Ara-caju a fim de participar, no Auditório do Senac, da mesa-re-donda Gravura e a multiplicidade da imagem junto à professora da UFS, marjorie Garrido, abordando os desdobramentos da técnica secular da gravura na contemporaneidade.

o projeto promoveu oficinas de xilogravura nas duas cidades, nas quais os participantes produziram xilos em pequeno formato, com uso de imagens e palavras. em seguida, os xilopanfletos foram distribuídos em espaços públicos das duas cidades: em BH, na Praça da estação, e em Aracaju, no calçadão da João Pessoa.

xiLoGrAVUrA HoJeHoje a xilogravura é usada por artistas e professores de arte. A mais simples de todas as gravuras é lembrada no Brasil nas capas de folhetos de cordel. Na arte contemporânea brasileira, jovens artistas como elias Santos, Paulo Nazareth, Tales Bedeschi, Fabrício Lopes, dentre muitos outros, vêm reinventando essa técnica. A xilogravura, que foi usada para montar livros e folhetos ou foi emoldurada em paredes, desdobra-se em múltiplos, alastra-se pelas ruas da cidade e entra em franco diálogo com os fenômenos da vida nas metrópoles.

está em andamento no Sesc, o Ciclo de Fotografia: Teoria, Técnica e Poética, que tem como base o trabalho do fo-

tógrafo Henri cartier-Bresson. Dividido em cinco módulos independentes, o curso vem acontecendo nas instalações da Unidade centro e será finalizado neste mês de junho. o ob-jetivo do trabalho é ampliar o raio de visão e ação dos fotó-grafos amadores ou profissionais, sob o auxílio e orientação da fotógrafa renata Voss e da pesquisadora de poéticas fotográficas, Ana carolina Lima.

Voss é fotógrafa e mestranda em Artes Visuais em Processos criativos pela Universidade Federal da Bahia. Já Ana Lima faz pesquisa sobre poéticas fotográficas e é doutoranda em comunicação Social, na linha de Pragmáti-cas da imagem, pela Universidade Federal de minas Gerais. Programação completa no www.sesc-se.com.br.

cArTier-BreSSoN

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Fotógrafo é tema do ciclo com Voss e Lima

De miNAS A SerGiPe

Paulo do eirado, elias Santos, marjorie Garrido, Tales Bedeschi e Silvane Azevedo

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o dia 24 de março foi marcado pelo I Encontro de Voluntários do Programa Mesa Brasil Sesc/SE

em 2012. o evento, que aconteceu na unidade de Socorro, reuniu 32 voluntários das comunidades da Barra dos coqueiros, ilha do rato e mosqueiro, além da diretora regional da instituição, excelsa machado, técnicos da entidade e equipe do mesa Brasil. Segun-do Jacqueline Lima, coordenadora do programa, o encontro teve o objetivo de integrar os voluntários, trocar ideias com os participantes das três comuni-dades assistidas, capacitá-los e proporcionar-lhes um dia de recreação e entretenimento.

A manhã foi finalizada com um almoço e a entrega de brindes do programa aos voluntários. “o mundo que nós queremos é esse que vocês estão fazendo, ao servir e se doarem. Vocês são a semente do ama-nhã nesse trabalho de voluntariado dentro do Sesc”, destacou a diretora regional. representando o grupo de voluntários, maria de Lourdes Santos, do mos-queiro, agradeceu a iniciativa da entidade e ressaltou o alcance social do Mesa Brasil na comunidade.

meSA BrASiL

Fotos: maria odília

Diretora regional do Sesc, excelsa machado

Palestra para os voluntários oficina de pintura

Voluntários participam de encontro

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Fotos: Divulgação/Senac

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o QUe é o PAS?

o PAS - Programa Alimentos Seguros é desen-volvido por entidades do sistema “S” e cada

uma delas tem a sua responsabilidade. o Senac, por exemplo, é responsável por capacitar, implantar as Boas Práticas e elaborar o Manual de Boas Práticas de Manipulação nos setores mesa e Distribuição.

o setor mesa engloba bares, restaurantes, lancho-netes, bufês, comissários, cantinas, cozinhas insti-tucionais, cozinhas hoteleiras e ambulantes. Fazem parte do setor de Distribuição: atacadistas, super-mercados, hipermercados, mercearias, rotisserias, peixarias, padarias, açougues, feiras livres, hortifruti-granjeiros, frios, laticínios e delicatessens.

o objetivo geral do PAS é reduzir os riscos de con-taminação dos alimentos, bem como disseminar e apoiar a implantação das Boas Práticas e o Sistema de Análise de Perigos e Pontos críticos de controle nas empresas de alimentos em todo o país.

Através dele é possível identificar os procedimentos adequados e garantir ações e tecnologias na produ-ção e manipulação de alimentos que venham a asse-gurar a conservação e qualidade dos produtos.

Dessa forma, o PAS contribui para aumentar a segu-rança e a qualidade dos alimentos produzidos pelas empresas brasileiras, ampliando a sua competitivi-dade nos mercados nacional e internacional e redu-zir o risco das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) aos consumidores. Podem participar do pro-grama todas as empresas do serviço de alimentação dos setores mesa e Distribuição que estão interessa-das em qualificar o capital humano, como também em se adequar dentro da legislação vigente.

em Sergipe, o PAS conta com adesão de empresas da capital e do interior, atendendo aos empresários dos municípios de Gararu, Nossa Senhora do Socor-ro e Laranjeiras, levando a estas cidades o curso de Boas Práticas na manipulação de Alimentos e o PAS educação.

o objetivo geral do PAS é reduzir os riscos de contami-nação dos alimentos, bem como disseminar e apoiar a implantação das Boas Práticas

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SUPerVeNDAS 2012

Foto: maria odília

Fotos: Alex França

o Supervendas - 4º Encontro de Negócios dos Setores Supermercadista, Atacadista Distribui-

dor, Tecnologia e Fornecedores de Produtos e Servi-ços, foi realizado no período de 18 a 20 de abril, no centro de convenções de Sergipe. o evento reuniu em um único espaço diversos segmentos de mercado. Foram três dias de grandes oportunida-des, conhecimento de inovações em tecnologia, lançamentos de produtos e serviços, condições di-ferenciadas para negociações, contatos comerciais dentro de um ambiente de amizade e descontra-ção. Parcerias importantes foram estabelecidas, os expositores ampliaram os seus investimentos e o conceito de positividade de todos os envolvidos foi contagiante.

A parceria para a realização do evento aconteceu entre a ADAS, ASeS e a Fecomércio. A orga-nização desde a primeira edição é da original - Pro-paganda & eventos. Neste ano, empresas nacio-nais e sergipanas realizaram excelentes negócios na exposição, alcançando a movimentação, durante e pós-evento, de um valor estimado de 25 milhões de reais. Diariamente, o Supervendas recebeu cer-ca de três mil visitantes, que puderam nos estandes do Sesc e Senac, ter acesso a informações sobre os serviços e produtos das instituições.

No dia 20 de abril foi apresentada pelo consultor William caldas a palestra “Um Show de Atendi-mento ao cliente” e o espetáculo teatral, Super-vendas – Um Negócio Arretado de Bom!, da eitcha companhia de Teatro. No encerramento do even-to, foram sorteadas duas motos e ainda, entregue os prêmios do concurso Vendedor Supervendas 2012, foram premiados os vendedores “Branco” da empresa edivaldo embalagens e “Jorge moura” da empresa Fasouto.

empresários visitam estande do Senac

estande do Sesc animou a criançada

manoel Prado, isaías oliveira (homenageado do evento), Heraldo oliveira e Abel Gomes

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Automóveis antigos em exposição no estaciona-mento e um grande movimento na porta do

Teatro Atheneu, em um final de tarde de sábado, 14 de abril, na cidade de Aracaju, anunciaram o fato novo: lançamento da Revista Fecomércio. Sob a luz do candelabro de cristal do hall da antiga casa de espetáculos, que recentemente passou por reforma, empresários, jornalistas e convidados participaram da solenidade em que o SiSTemA Fecomércio/SeSc/SeNAc entregou à sociedade sua mais nova publicação.

Na oportunidade, o presidente da instituição, Abel Gomes, lembrou que estabelecer estratégias eficien-tes de comunicação, sempre foi uma preocupação do sistema. “Ainda em 1955, na chamada era do rádio, foi criado na administração de José ramos de moraes, um programa semanal chamado A voz do comércio, veiculado na rádio Difusora e dirigido por oscar Prado e Hélio Faro, que se manteve no ar até os anos 60”, disse.

ilustres convidados se fizeram presentes ao lança-mento da rF e comentaram a publicação. o repre-sentante da confederação Nacional do comércio - cNc, Gil Siuffo, parabenizou Abel Gomes pelo recorte de sustentabilidade da publicação e declarou que “com essa atitude, vocês estão dando um passo no sentido de conscientizar os empresários para a preservação do nosso meio ambiente e estão dando mais um passo no sentido de divulgar o trabalho e a forma como o sistema pode colaborar para os empresários do estado”, disse Siuffo, frisando que “para todos nós, é sempre uma alegria muito grande quando verificamos em nosso setor um avanço. o lançamento dessa revista é mais um avanço. Por isso, o SiSTemA Fecomércio SeSc/SeNAc, em Ser-gipe, está de parabéns”, disse.

LANÇAmeNTo evento reuniu lideranças, jornalistas e convidados no Teatro Atheneu

Após a solenidade foi servido um coquetel e houve apresentação do violonista Guga montalvão e do Quinteto de cordas Aracaju Armorial. Na edição de lançamento, a Revista Fecomércio teve o apoio do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, caixa eco-nômica Federal, cNc, Sebrae, Fasouto Distribuidor e mB Logística.

Juliano césar, excelsa machado, Abel Gomes e Paulo do eirado

maria eugênia, Fernando Silva, Gil Siuffo e Flávio Andrade

Guga montalvão

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ecoNomiA AceSA: é TemPo De SÃo JoÃo

o colorido das bandeirinhas anuncia que chegou em Sergipe um tempo muito esperado: o tra-

dicional tempo da celebração dos santos do período junino (Dia 13, Santo Antônio; dia 24, São João e dia 28, São Pedro).

Nesta época, as famílias se reúnem para prepararem e comerem juntas inúmeras iguarias como o bolo de puba, macaxeira, milho, além de canjica, pamonha, pé-de-moleque, saroio, queijadinha, doce de leite, beiju molhado, amendoim, licores dos mais diversos sabores, entre tantas outras comidas típicas.

Uma parcela significativa da juventude desfila por muitos espaços seu entusiasmo e preparo físico, re-velados nos tradicionais concursos de quadrilhas, espalhados por todo Sergipe. Quem não se aventu-ra no anavantu, anarriê, pode desfrutar dos grandes arraiais montados na capital e interior. Ao som do

forró, xote e baião animados casais dançam sua ale-gria embalada pela celebração dos 100 anos de nas-cimento de Luiz Gonzaga. como não poderia deixar de ser, tudo isso tem um reflexo direto na economia local, que literalmente é aquecida.

Fotos: maria odília

cAPA

culinária do ciclo junino

A animação da quadrilha Arreio de ouro

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De acordo com a análise fornecida pelo instituto Fe-comércio de Pesquisa, através dos estudos sobre o consumidor de Aracaju, no que se refere ao índice de confiança, perfil de endividamento e o medo do desemprego (da série histórica que se inicia desde maio de 2011), registrou-se um aumento no índi-ce de confiança de maio a junho, que é o reflexo dos sentimentos, perspectivas e expectativas trazidas pelo período dos festejos juninos.

Pela análise do índice global, que analisa o pe-ríodo de trinta dias, conhecido como índice de situação presente e a expectativa futura, registra--se uma variação positiva de 3,9% em relação ao mês anterior. ou seja, essa variação indica que houve um crescimento da confiança, o que rea-firma a teoria da inter-relação mercado-consu-mo-consumidor de que quando o sentimento de confiança latente encontra-se acima do patamar

milhares dançam forró nos arraiais

Apresentação da Quadrilha Unidos em Asa Branca no Arraiá do Povo

As tradicionais espadas de fogo

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casal dançando forró

considerado normal, existe uma predisposição ao consumo. especialistas informaram à Revista Fe-comércio que este índice pode variar de 0 a 200 (depressão –zero; normalidade – 100 e euforia – 200 pontos).

estes dados demonstram que os festejos juninos são as festas regionais mais importantes para o aquecimento da economia do estado e que isso se reflete diretamente na área do comércio de bens, serviços e turismo. comparando-se com as celebrações de final de ano, encontra-se o resul-tado de 154.1 pontos para o festejos juninos e de 156.1 para as festas de dezembro.

“Devemos levar em consideração que nas festas de final de ano, além dos itens de consumo, há uma injeção de capital com o pagamento do déci-mo terceiro salário, o que proporcionalmente evi-dencia que os festejos juninos superam as festas de final de ano, tornando-se um período de grande impacto para a economia”, declarou o secretário executivo da Fecomércio, marcos morais.

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Adolescentes Aprendizes do Programa de Apren-dizagem do Senac, sob a orientação da instru-

tora e psicóloga Taís Hagenbeck, apresentaram ao público presente no auditório da instituição, no dia 9 de abril, o Projeto Meio Ambiente: Reflorestamen-to e Sustentabilidade.

A apresentação do referido projeto foi realizada pela aluna Débora, que abordou a temática trazen-do curiosidades como nomes de relevância nacional na luta pela preservação da Amazônia, a exemplo do seringueiro e ativista ambiental, chico mendes, a missionária Dorothy Stand e a ambientalista e ex--ministra do meio Ambiente, marina Silva. Além disso, foi apresentado o vídeo Um Plano para Salvar o Planeta, da Turma da mônica, que de forma educa-tiva abordou os 3rS(reduzir, reutilizar e reciclar).

reFLoreSTAmeNTo e SUSTeNTABiLiDADeAdolescentes aprendem praticando

o segundo momento do evento foi contemplado com a Gincana sobre meio Ambiente, que integrou três equipes compostas por alunos do Programa Ado-lescente Aprendiz, com diversas tarefas recreativas que visaram a aprofundar o conhecimento sobre a temática e conscientizar os participantes quanto à preservação e conservação do meio ambiente.

A instrutora Taís Hagenbeck ressaltou a importância do evento e a forma como ele foi esquematizado, abordando no primeiro momento um pouco de te-oria, e no segundo momento, a prática, com a reali-zação da gincana. Taís destacou também o trabalho dos alunos realizado em sala de aula com material reciclável. Segundo ela, os produtos confeccionados podem ser produzidos em casa e destinados a crian-ças para brincar e estimular a criatividade.

Adolescentes aprendizes na apresentação do projeto

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oS VerSoS FoToGrÁFicoS De ZAmBrANA

Fotos: maria odília

A Galeria de Arte do Sesc apresentou de 30 de abril a 31 de maio a exposição Taiê, uma

homenagem às Taieiras de Laranjeiras. o trabalho foi uma reverência elaborada pelo convívio respeitoso com o ritual, que há mais de um século, o grupo folclórico realiza em celebração aos ancestrais ne-gros no Brasil. captada por versos fotográficos, a poética de Alejandro Zambrana evoca, na trajetó-ria das Taireiras o que as torna singulares. A mostra foi um convite para olharmos atentamente a im-portância de sua presença na cultura brasileira.

Galeria de Arte do Sescrua Dom José Thomaz, 235Aberta das 10 às [email protected]

Público prestigiou a abertura da exposição

Alejandro Zambrana

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Abel Gomes, Gilson Figueiredo, eliane Aquino e Paulo do eirado

Palestra do diretor regional do Senac, Paulo do eirado

No mês de abril, no Hotel mercure, aconteceu o almoço do Fórum Empresarial Sergipano. eliane

Aquino, secretária de estado da inclusão, Assistên-cia e Desenvolvimento Social – (Seides) e o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem co-mercial (Senac), Paulo do eirado Dias Filho, discor-reram sobre “Parceria do Senac e Seides para buscar a formação profissional necessária às demandas em-presariais”.

o coordenador do Fórum, Gilson Figueiredo, falou da importância do encontro com o empresariado sergipano: “A presença da Seides e do Senac são especiais para que todos conheçam as atividades diversas das instituições e as contribuições que po-dem oferecer para o crescimento da mão-de-obra qualificada”, afirmou Gilson.

Paulo do eirado apresentou, através de slides, a instituição, seus serviços e produtos e reafirmou a parceria do Senac com o empresariado sergipano, colocando o Banco de oportunidades e a Sala do empresário à disposição de todos.

A Secretária de estado da inclusão, eliane Aquino, apresentou o trabalho realizado pela secretaria em parceria com o Senac e afirmou que os cursos são excelentes e que dará continuidade à parceria. ela solicitou aos empresários que contratem essas pesso-as qualificadas pelo Sistema S, pois são profissionais capacitados, prontos para atender as demandas do mercado. eliane Aquino também apresentou núme-ros significativos de pessoas já qualificadas através das parcerias com o Sistema S.

FórUm emPreSAriALSerGiPANo

Profissionais são qualificados para o mercado de trabalho

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circUiTo De múSicA

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A segunda edição do Circuito Sesc de Música teve início na primeira semana de maio com a apre-

sentação do Ferraro Trio. o projeto é voltado para alunos, músicos e apreciadores da música instrumen-tal. este ano já foram realizadas 20 apresentações nas unidades operacionais do Sesc da capital e do interior. Além do Ferraro Trio, fazem parte da pro-gramação igor Gnomo, mangabeira Jazz, odir caius e o grupo café Pequeno. o circuito foi realizado com acesso gratuito.

De acordo com o técnico em música, Fábio oli-veira, o objetivo do trabalho é oferecer um painel da produção musical instrumental do estado com uns dos seus principais representantes. “Ao cobrir diversas vertentes e formações nos grupos escolhidos (choro, jazz fusion, funk rock, etc.), beneficiaremos os músicos em contínuo exercício de suas pesqui-sas em seus instrumentos, arranjos e improvisos”, revelou oliveira, acrescentando que aliado às músi-cas executadas, a proposta do circuito foi oferecer apresentações de caráter didático, com cada grupo explicando seus processos de trabalho, estimulando dessa forma o debate com o público.

igor Gnomo

mangabeira Jazz

Ferraro Trio

odir caius

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emPreeNDeDorASredes sociais estimulam novos serviços

o público feminino vai adorar esta novidade: frequentar um salão de beleza específico para

serviços de manicure e pedicure, negócio criativo que une profissionalismo e inovação no segmento de unhas de Sergipe. As sócias carolina Freire e Fátima xavier apostaram nessa ideia quando via-jaram para o rio de Janeiro e São Paulo e conhe-ceram de perto essa nova tendência, que fez com que ambas se matriculassem no curso de manicure e Pedicure do Senac e começassem a entender o mercado e suas peculiaridades.

Há quase dois anos, as ex-alunas recebem uma clientela animada e de bom gosto no Salão Belas Unhas cuidados especiais, ambiente aconchegan-te, que fica localizado no bairro 13 de Julho, ofe-recendo serviços específicos como manicure para diabéticos, joia de unhas e unhas de gel e acrigel.

o empreendimento, que dispõe de nove funcio-nárias, dentre elas sete profissionais de manicure e pedicure, sendo algumas delas qualificadas pelo Senac, recebeu a visita de alunas dessa instituição,

acompanhadas da instrutora Sumara Gil e da analis-ta educacional, Jucileide Dutra. As sócias explana-ram sobre técnicas e equipamentos utilizados, com destaque para as tendências do mercado.

“As nossas clientes estão sempre atentas às novi-dades, buscam nas redes sociais e nos exigem os serviços, como a técnica da esmaltação, que já é oferecida em nosso salão”, afirmou a administra-dora carolina Freire.

Já a sócia Fátima xavier, graduada em Publicidade e Propaganda, afirmou que fazer o curso foi uma expe-riência excelente: “o Senac nos mostrou a importân-cia do trabalho de manicure, as etapas do trabalho, bem como a importância que essas etapas apresentam para a saúde e higiene dos clientes. Além disso, o Senac é uma escola profissionalizante de fácil acesso e apresenta um cuidado de ensinar às alunas a teoria e a prática, tão importantes para a formação de um bom profissional”, ressaltou a proprietária.

A cabeleireira, depiladora e aluna do curso de ma-nicure e Pedicure, maria de Fátima de Jesus Teles, 52 anos, que trabalha há 04 anos em seu próprio empreendimento (Fátima Beauty Hair), decidiu fa-zer o curso no Senac para ampliar o seu negócio: “Busquei uma qualificação no Senac visando treinar minha equipe e já me preparo para um aperfeiçoa-mento em unhas decoradas”, declarou.

o curso de manicure e Pedicure do Senac é uma capacitação de 180h em que o profissional atua como manicure e pedicure em salões de beleza, clí-nicas de estética, spas, hotéis e em domicílio; reali-za o cuidado e técnicas de embelezamento de mãos e pés, utilizando os instrumentos e equipamentos de trabalho com segurança, aplicando as técnicas de remoção de cutículas, corte e esmaltagem das unhas com destreza e criatividade, observando os princípios da biossegurança.

instrutora Sumara Gil e alunas do curso de manicure e Pedicure

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Você Tem FomeDe QUê?

A escola Sesc adotou no início do ano letivo o Projeto Cantina Saudável com o objetivo de es-

timular os alunos a consumirem alimentos nutritivos na hora do lanche. São oferecidas diariamente op-ções saudáveis e saborosas de sanduíches, frutas, su-cos, iogurte, biscoitos, bolos e sorvetes. o cardápio é montado mensalmente pela nutricionista Jamille Andrade, com o apoio da estagiária em nutrição, Jéssica curvelo Fontes Belém.

Segundo o diretor da escola, mário monteiro, para reforçar a ação junto aos alunos são distribuídos mensalmente cardápios com as informações sobre os alimentos que serão ofertados, preços, receitas, valor nutricional e dicas de como se alimentar bem,

escola estimula alimentação saudável

direcionadas também para os pais dos alunos. “o objetivo é envolvermos a família para que a inicia-tiva da escola se estenda até o ambiente familiar do aluno”, disse monteiro.

A oferta inadequada de nutrientes na refeição da criança pode gerar problemas como desnutrição, obesidade e deficiência no crescimento, favorecen-do o aparecimento de doenças devido à diminuição da imunidade. “estudos afirmam que a dificuldade no aprendizado, a menor capacidade física e intelec-tual na vida adulta e ainda as maiores taxas de mor-talidade estão associadas ao atraso no crescimento em virtude da deficiência nutricional”, informou a Jamille Andrade.

Foto: Sxc.com

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FoTo e HiSTóriA

Foto: maria odília

o barco de fogo, feito de madeira leve e papelão, é uma antiga tradição da cidade de estância, 68km ao sul de Aracaju. criado na década de 30 pelo pescador Antônio cardoso, conhecido como chico Surdo, o barco de fogo vai e volta, sobre um fio de

aço, conectado por roldanas fixadas. o que o impulsiona na horizontal, como um foguete em alta velocidade até a extremidade, é a pólvora, colocada dentro de gomos de bambu e vedada com breu. Nas alegres competições da cidade, vence quem conseguir fazer o barco ir e voltar, sem parar pelo trajeto.

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DiSTúrBioS De APreNDiZAGem Temática é discutida com neuropsicólogo de Portugal

o neuropsicólogo português, Dr. rafael Silva Pe-reira, veio a Aracaju para falar sobre “Distúr-

bios de Aprendizagem” com enfoque em dislexia, doença em que o indivíduo apresenta dificuldade na aprendizagem da leitura, na escrita ou no cálculo, associada a problemas de coordenação motora e à atenção, mas não à inteligência. Veja, a seguir, re-sumo da palestra:

“Não existem dúvidas de que até os dias de hoje os distúrbios de aprendizagem continuam a despertar a atenção de muitos de nós… Ainda bem! contudo, a aprendizagem é um processo de mudança de com-portamento obtido através da experiência construí-da por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio que nos rodeia. De acordo com os novos princípios educacionais centra-dos na aprendizagem, o profissional que acompanha a criança é coautor do processo de aprendizagem dos alunos, ou seja, o conhecimento é construído e reconstruído de forma contínua e articulada.

Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Na relação desse novo encontro peda-gógico, professores, técnicos, especialistas e alunos interagem usando a corresponsabilidade, a confiança e o diálogo, fazendo a autoavaliação das suas funções.

os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo, ligado a conhecimentos, infor-mações ou capacidades intelectuais; domínio afeti-vo, relacionado a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes; e domínio psicomotor, referente ao uso e à coordenação dos músculos. No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreen-são, aplicação, análise, síntese e avaliação. No domí-nio afetivo temos habilidades de receptividade, res-posta, valorização, organização e caraterização. No

domínio psicomotor temos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comu-nicação não-discursiva.

A maioria das crianças nasce com a capacidade e o desejo de aprender, e aprendem em ritmos diferentes e de modos diferentes. Se formos capazes de satis-fazer suas necessidades, proporcionar um ambiente seguro e propício, evitando interferências com dú-vidas, ansiedades e calendários arbitrários, aí então as crianças irão desabrochar cada uma a seu tempo.

Será que todos nós, profissionais da educação, es-tamos cumprindo a nossa função? Será que um dis-túrbio de aprendizagem de caráter permanente ou temporário tem a metodologia adequada para a sua resolução?

o objetivo fundamental é levar ao entendimento de todos que o sujeito na aprendizagem é um sujeito cerebral e, como tal, toda a estimulação deve ini-ciar-se nessa perspectiva, no sentido de que o nosso cérebro é o principal responsável pelo sucesso ou insucesso da aprendizagem a par das metodologias utilizadas para a sua estimulação.”

Dr. rafael Silva Pereira

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Fotos: maria odília

PALco GirATório etapa trouxe dança contemporânea

o Projeto Palco Giratório criado em 1998 pelo Sesc Nacional com o intuito de circular pelo

país espetáculos de dança, teatro e circo, ficou em Aracaju nos dias 01 e 02 de maio, no Teatro Athe-neu, com apresentações gratuitas de companhias de dança contemporânea.

A primeira a subir ao palco do Atheneu foi a mário Nascimento, de minas Gerais, com o espetáculo, Es-capada, vencedor do prêmio de melhor coreógrafo concedido pela Associação Paulista dos críticos de Arte em 1998. com uma nova concepção coreo-gráfica, a peça retrata a fuga da opressão causada pelo excesso de informação, de tecnologia e da falta de tempo do mundo moderno.

Na segunda noite, o Palco Giratório apresentou Escu-ta..., do espaço Liso cia. de Dança, espetáculo que aproxima o espectador ao universo da escritora cla-rice Lispector, em diálogo com elementos do teatro e o silêncio encontrado em diversas obras da autora.

Após as exibições dos dois grupos que abriram o circui-to em Sergipe, o Sesc promoveu um intercâmbio para troca de experiências, impressões e partilhar quanto aos processos de criação e montagem. “o intercâmbio possibilita que a dança sergipana seja vista mais de per-to por grupos de outros estados e o quanto estamos amadurecendo no trabalho”, ressaltou ewertton Nu-nes, integrante da cia. Liso de Dança.

companhia mário Nascimento (minas Gerais)

espaço Liso cia. de Dança (Sergipe)

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reNoVAÇÃo, PArTiciPAÇÃo e DeSeNVoLVimeNTo

Palavras do novo presidente da ASeS

Nem mesmo a forte chuva que caiu na noite de 24 de maio, em Aracaju, foi capaz de impe-

dir que uma parcela significativa do empresariado e da imprensa sergipana prestigiasse a solenidade de posse da nova diretoria da Associação Sergipana de Supermercados – ASeS.

o evento teve início com a composição da mesa. manoel Prado Vasconcelos Filho, que esteve à frente da casa na última gestão, dirigiu os trabalhos e rece-beu os demais integrantes: João Luiz oliveira (presi-dente eleito), promotor eduardo matos (ministério Público), Fernando Silva (presidente da Fecomércio, em exercício), o representante da ABrAS, da cDL e da AcSe.

em seguida, houve a execução do hino nacional, seguido da leitura da ata e assinatura do termo de posse, momento em que manoel Prado trocou de assento com João oliveira.

com experiência de mais de trinta anos no ramo e know how para assumir a pasta, o novo presi-dente foi humilde em seu discurso e declarou que “é sempre um desafio assumir o comando de uma instituição do porte da ASeS, que lida com um dos setores mais importante da economia brasileira e sergipana. “Fincarei minha gestão em três pilares: renovação, participação e desenvolvimento”, dis-se oliveira, ressaltando que a modernização tec-nológica e a criação de modelos atuais e ágeis de comunicação com os associados serão estratégias que utilizará para divulgar os projetos e as decisões tomadas pela diretoria.

“Para atrair e manter a participação do associado fica estabelecido que as decisões estratégicas de inte-resse da classe serão compartilhadas, buscando sem-pre ouvi-los”, disse o novo presidente que foi muito aplaudido pelos presentes.

Após a solenidade foi servido um jantar aos con-vidados que brindaram com manoel Prado e João oliveira o trabalho desenvolvido pela ASeS, uma importante instituição para o segmento, fundada em 04 de janeiro de 1978.

manoel Prado e João Luis oliveira

Paulo do eirado, manoel Prado, Fernando Silva, João oliveira e marcos morais

João oliveira assina termo de posse

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coNVêNio com A APeSe

No mês de abril foi assinado o convênio de co-operação técnica entre o Serviço Nacional de

Aprendizagem comercial e a Associação dos Procu-radores do estado de Sergipe.

esse convênio tem por objetivo o estabelecimento de cooperação técnica entre a Apese e o Senac/Se, visando o desenvolvimento de programas que tratem da realização de cursos, eventos educacionais e atividades outras, de interesse comum.

Tem ainda a finalidade de concessão de descontos para os filiados à Associação, sobre as matrículas nas ações de educação Profissional do Senac/Se.

Para o Presidente do conselho regional do Senac, Abel Gomes da rocha Filho, esse convênio é impor-tante para levar a qualificação profissional para to-dos os associados da Apese, em diversos segmentos que o Senac oferece.

Segundo o Procurador do estado e Presidente da

Apese, Pedro Durão, a parceria com o Senac tem um foco diferenciado e ele acredita que esse convê-nio será perfeito para atender as demandas.

“estamos à disposição para realização dos cursos ne-cessários a atender as necessidades da associação. o Senac oferece diversos cursos em nossas unidades e também, se necessário, na própria instituição. conte conosco!” - afirmou Paulo do eirado, diretor regio-nal do Senac.

o Sesc iniciou na primeira semana de maio o curso de Tecnologia Aplicada à música, com

o objetivo de ensinar aos participantes as princi-pais noções que relacionam música e tecnologia, desenvolvendo uma consciência musical mais am-pla diante das possibilidades que o mundo digital oferece para a criação de composições.

As aulas são ministradas pelo professor Alexandre Va-lério, para músicos profissionais, amadores e pessoas interessadas por produção musical. A ideia é propor-cionar aos participantes o auxílio teórico à aquisição de equipamentos e montagem de home studios.

A ementa do curso consta tecnologia da informa-ção e sua evolução; noções de hardware e softwa-

TecNoLoGiA APLicADA À múSicAre; instrumentos e equipamentos eletroeletrônicos; breve histórico da música eletrônica e exemplos musicais; parâmetros de áudio; digitalização de áudio; conexões; microfones; monitores; processa-mento de áudio; processamento de efeitos; drivers e plugins; montagem de sistema; principais Works-tations; plugins VST; midi; gravação em áudio e midi; mixagem e as considerações finais.

A ideia é proporcionar aos participantes o auxílio teórico à aquisição de equipamentos e montagem de home studios.

Senac beneficiará Apese

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UmA oPorTUNiDADe PArA o DeSeNVoLVimeNTo NA GeSTÃo

Qual tem sido o papel do SEGS junto às Federações e Sindicatos?

elevar o nível da gestão das entidades, permitindo a elas se compararem com um modelo de gestão de classe mundial e também com outras entidades, visando a melhoria contínua de suas práticas e pro-cedimentos.

Quais são os critérios de avaliação adotados no programa?

o SeGS permite à entidade se avaliar com base nos mesmos critérios adotados pelos modelos in-ternacionais de excelência em gestão e pelo Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), quais sejam: Lideran-

ça, estratégias e Planos, clientes, Sociedade, informação e conhecimento, Pessoas, Processos e resultados. o Guia de Avaliação do SeGS faz questionamentos acerca de cada um desses critérios, permitindo à entidade obter um amplo diag-nóstico de sua gestão.

Quais mudanças foram observadas desde a implantação do SEGS?

em 2007, o SeGS foi disponibilizado para as federações e sindicatos filiados ao Sistema confederativo da representa-ção Sindical do comércio (Sicomércio), em todo o Brasil. Desde então, as entidades vêm, gradativamente, absorvendo o modelo de gestão de excelência proposto, o que se dá de duas formas, principalmente:

• A evolução profissional dos líderes e executivos, que partici-pam de treinamentos, recebem consultorias e realizam ava-

liações em sua própria entidade e em outras; e

• A modernização do sistema de gestão da en-tidade, tanto pela aplicação de novas práticas de gestão, como pela revisão e atualização das formas como a entidade pratica gestão.

em síntese, o que vêm mudando é o preparo e a maturidade das entidades para realizar a defesa de interesses e a prestação de serviços de forma organizada e otimizada, em busca da excelência.

Qual a importância do multiplicador junto ao programa?

o multiplicador é quem dita o ritmo do pro-grama na federação. Sua atuação é fundamental

para que os sindicatos e a própria federação, primeiro, ad-

em conversa com a Revista Fecomércio, rodrigo Timm Wepster, coordenador de Programas externos, no De-

partamento de Planejamento da cNc, falou sobre o Sistema de excelência em Gestão Sindical (SeGS).

Foto: rodrigo Timm

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quiram interesse pelo SeGS, e, depois, mantenham um ritmo de evolução que se dá pela participação em treinamentos, pela demanda por consultorias e, principalmente, pela aplicação prática dos ensina-mentos na gestão de sua entidade.

Uma das propostas do SEGS para 2012 é investir nos treinamentos e atendimentos à distância, como será na prática?

o deslocamento para prestar atendimentos presen-ciais às entidades em todo o Brasil gera um desgas-te muito grande nos quatro profissionais da cNc que executam essas tarefas, além de elevar o custo de aplicação do SeGS. com as tecnologias atuais, é possível encurtarmos distâncias sem perder quali-dade, como foi evidenciado na primeira videocon-ferência realizada nos trabalhos do SeGS, em que tivemos a participação de 60 pessoas, de 24 fede-rações, em 22 estados do Brasil, todos interagindo de forma harmônica, o que permitiu o repasse de conhecimentos à altura de um atendimento presen-cial. Para isso, utilizamos a estrutura existente há 5 anos no Sesc-DN e regionais, o que poderá se re-petir ainda algumas vezes. Além disso, com apoio técnico do Senac-DN, estão em desenvolvimento duas capacitações para ambiente web, que é uma

outra modalidade de ensino à distância, e também o vídeo didático “conhecendo o SeGS”. Aos poucos, pretendemos ampliar o uso do ensino à distância nos trabalhos do SeGS.

Que avaliação a CNC tem feito dos resultados obtidos com o SEGS nos Sindicatos e Federações?

Acompanhamos indicadores, principalmente de par-ticipação de pessoas, entidades e evolução de pontu-ação, tanto geral, como por federação. Além disso, muita coisa é avaliada ainda de forma subjetiva, tal como o nível de efetividade dos multiplicadores, o nível de realismo das avaliações e o nível de envolvi-mento das diretorias.

Que conselho daria aos sindicatos que ainda não aderi-ram ao programa?

cada entidade sabe o que é melhor para si. Sua dire-toria é quem decide sobre os caminhos da entidade. o que nos cabe dizer é que o SeGS é um desses caminhos, que está à disposição de quem queira utilizá-lo para evoluir, para crescer. Além disso, o SeGS está dentro do Sicomércio, permitindo que as entidades desse Sistema aprendam entre si, trocando experiências. e o melhor: é gratuito.

empresários estão antenados com os novos caminhos de suas entidades foi o que demonstrou o 28º encontro de Sindicatos Patronais em Natal.

Foto: Divulgação

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Foi uma tarde de muita emoção para os 30 alu-nos do curso Técnico em eventos que realiza-

ram seu primeiro trabalho em Homenagem ao Dia das mães. Sob a orientação da instrutora ismênia Lima, os alunos beneficiados pelo Programa Nacio-nal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec), e oriundos da escola estadual Dr. carlos Firpo, Barra dos coqueiros, prestaram uma série de homenagens às suas mães, com apresentações artís-ticas (dança e música), depoimentos em vídeo, sor-teio de brindes e desfile dos alunos que se vestiram das profissões de suas mães para homenageá-las.

Segundo ismênia, a atividade teve por objetivos realizar uma aula prática como processo de apren-

mÃeS SÃo HomeNAGeADASPor eSTUDANTeSA iniciativa partiu dos alunos do curso de eventos

dizagem e oportunizar homenagem as mães.

Para maria Salete Souza, de 60 anos, mãe da aluna edenilda Souza, o evento foi muito emocionante. “Tenho 10 filhos e edenilda é a mais nova. Nun-ca tive a oportunidade de participar de um evento como esse, de ser homenageada. estou muito emo-cionada e orgulhosa de minha filha”, afirmou.

“eu acompanho esta turma e os alunos apresen-tam muitos potenciais artísticos e desenvoltura. Acredito que, com a competência pedagógica do Senac, eles obterão sucesso em suas carreiras pro-fissionais”, pontuou a diretora cremilda Fereira, do colégio estadual Dr. carlos Firpo.

Alunos concludentes do curso Técnico em eventos

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22 figurinos revelaram o trabalho primoroso

produzido pelos participantes do Reciclarte

Para encerrar a programação do projeto As Multifa-ces de Ser Mulher, promovido pelo Sesc na Unida-

de Siqueira campos, foi realizado dia 29 de março, o desfile de fantasias confeccionadas com material reciclado, resultado do projeto de sustentabilidade Reciclarte, implantado pela instituição em 2006.

Na passarela desfilaram 22 figurinos revelarando o trabalho primoroso produzido pelos participantes do Reciclarte sob a orientação da instrutora Angélica Alves. Todo material utilizado para a confecção dos modelos foram aproveitados de garrafas de plástico, fitas VHS, telas de proteção, sacos de batata, emba-lagens de biscoito, sabonete, resma de papel, caixa de suco e café, retalhos de tecido, lacres de latas, casca de ovo, pena de galinha, dentre outros tipos de material.

“A criatividade de construir modelos tão lindos e bem feitos, utilizando uma matéria prima simples, acessível e presente em nosso dia a dia, é o que mais encanta e chama a atenção do público. Vimos um figurino confeccionado com 700 embalagens de biscoito. Tudo isso poderia ter sido jogado no lixo se não houvesse esse olhar de transformar o que é considerado descartável em arte”, ressaltou a apo-sentada marluce Dantas.

recicLArTe Nada se perde. Tudo se transforma.

Foto: maria odíila

Desfile empolgou os participantes

Dirigentes do Sesc com integrantes do projeto

Uma das fantasias mais aplaudidas

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o Secretário de estado de Turismo, elber Bata-lha, esteve no Serviço Nacional de Aprendi-

zagem comercial (Senac) para participar de uma reunião com o Presidente do Sistema Fecomércio, Abel Gomes, e o diretor regional do Senac, Paulo do eirado, referente à situação dos funcionários do Hotel Parque dos coqueiros.

o diretor do Senac informou que todos os funcio-nários demitidos do hotel têm uma vaga garantida para curso de aperfeiçoamento, como forma de incentivo, e também estarão cadastrados no Banco de oportunidades para uma reinserção breve no mercado de trabalho.

De acordo com o secretário, o Governo do estado também está sensível à situação e buscando meios para que essa mão-de-obra seja absorvida o mais rápido possível pelo mercado.

“o Senac teve uma bela iniciativa: ajudar esses funcionários com capacitação e também encami-nhando para o mercado de trabalho, através do seu Banco de oportunidades”, afirmou Abel Gomes, presidente da Fecomércio.

“Nós estamos próximos do trabalhador e do co-merciário, procurando sempre meios para ajudá--los. escolham um curso e participem do nosso Banco de oportunidades para que tenham a reco-locação no mercado de forma mais rápida”, afir-mou o diretor regional do Senac, Paulo do eirado Dias Filho.

cUrSoS GrATUiToSex-funcionários do Hotel Parque dos coqueiros poderão fazer cursos e atualizar seus currículos

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“A situação está difícil em diversos aspectos, inclusive di-ficuldades de locomoção. esta é uma oportunidade única e

temos que abraçar a iniciativa do Senac”, afirmou cleide oliveira, ex-funcionária do

Hotel Parque dos coqueiros.

Paulo do eirado, elber Batalha e ex-funcionários do Hotel

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em comemoração ao Dia do Trabalho, o Sesc rea-lizou em primeiro de maio, no complexo habita-

cional marcos Freire ii, município de Nossa Senhora do Socorro, o passeio ciclístico Viver Mais a Cidade, com cerca de 300 comerciários. Durante o percur-so, os participantes foram estimulados a conhecer e preservar o patrimônio histórico e cultural da comu-nidade onde vivem. A ideia foi ampliar o contato dos cidadãos com a história do local onde residem e circulam diariamente, estimulando-os a perceber a riqueza dos inúmeros espaços públicos como igrejas, escolas, praças e prédios comerciais.

o trajeto foi monitorado pela polícia de trânsito e paramédicos do SAmU. os ciclistas receberam uma camisa padronizada no ato da inscrição, que foi re-vertida em um quilo de alimento não perecível desti-nado ao Programa Mesa Brasil. Um minitrio garantiu o ritmo dos participantes nos dez quilômetros per-corridos. “São iniciativas como essa que reforçam a importância do Sesc perante os trabalhadores do comércio, agregando lazer, saúde e cultura em um

TemPo De PeDALAriniciativa estimulou também o reconhecimento do patrimônio público da cidade

só evento”, disse Fausto rollemberg Santos, gerente de Vendas.

No encerramento houve sorteio de bicicletas e de acessórios e foi realizada uma programação festiva com música ao vivo no balneário da instituição.

Fotos: maria odíila

Passeio pelas ruas do marcos Freire ciclistas fazem alongamento

Diretora administrativa do Sesc, Vilma Vasconcelos, entrega bicicleta a participante

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evento reuniu pesquisadores, empresários e estudantes

o Workshop Tecnologias da Informação e Co-municação nos Grandes Eventos Esportivos do

Brasil aconteceu nos dias 19 e 20 de abril, no ra-disson Hotel, e o Senac foi parceiro desse evento. o workshop foi um fórum organizado pela Univer-sidade Federal de Sergipe e pelo Sergipe Parque Tecnológico.

Apresentar e discutir as Tecnologias da informação e comunicação (Tic) como suporte para inovação nos negócios e grandes eventos que o Brasil estará sediando em 2014 e 2016 (copa do mundo, Jo-gos olímpicos e Jogos Paraolímpicos) e a criação de oportunidades para profissionais e empresas da área foram alguns dos objetivos do workshop.

iNoVAÇÃo NoS NeGócioS e eVeNToS

os participantes puderam ouvir sobre diversos temas relacionados aos próximos eventos espor-tivos. rafael moreira, Secretário de Políticas de informática do ministério da ciência e Tecnolo-gia da inovação, falou sobre o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação para o Brasil; rômu-lo reis, Gestor esportivo da cBF, relatou sobre TIC nos grandes eventos esportivos: Qual o maior desafio? Pessoas ou tecnologias? ; entre outras pa-lestras e apresentações de trabalhos e debates.

o evento contou com a presença de pesquisadores, empresários, estudantes e representantes de órgãos estaduais e federais, que interagiram com os pales-trantes de forma entusiástica.

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o Senac, através da rede eAD de Pós-Graduação, realizou, no dia 13 de junho, das 19 às 22h, o

“I Seminário de Educação Ambiental e Sustentabilida-de”, no Auditório Hilton José ribeiro. Na oportu-nidade, houve uma mesa redonda, com a partici-pação do Genival Nunes Silva, que abordou o tema “Políticas Públicas de meio Ambiente em Sergipe”; o diretor regional do Senac, Paulo do eirado Dias Filho falou sobre a “economia da Atitude”; o pro-motor público, eduardo matos discorreu sobre rio+20: “compromisso Ambiental ou Protocolo de intenções” e a professora da Universidade Fe-deral de Sergipe (UFS), Laura Jane Gomes pon-derou sobre o tema “Fragmentação Florestal em Sergipe”.

A moderadora e gestora da mesa, rita Simone, fez a abertura do evento, deu as boas-vindas a todos os palestrantes e ao público e leu trechos do texto de Leonardo Boff A ausência de uma nova narrativa na Rio+20.

o diretor regional do Senac, Paulo do eirado Dias Filho, saudou os presentes e disse que o seminário é um momento de enriquecer os conhecimentos e rever as atitudes em relação às questões ambientais.

o primeiro palestrante da noite foi o Secretário de estado do meio Ambiente e dos recursos Hídricos, Genival Nunes, que durante sua fala parabenizou o Senac por estar de olho no meio ambiente. ele agradeceu o convite e discorreu sobre o tema dan-do ênfase às Políticas estaduais de meio Ambiente, dentre elas: Política estadual de recursos Hídricos; Política estadual de recursos Sólidos; Política esta-dual de educação Ambiental; e Política estadual de Floresta, destacando diversas atividades realizadas em cada uma das políticas no estado de Sergipe.

“Diversas atividades estão sendo realizadas em todo Sergipe. o governo não tem medido esforços para que possamos trabalhar as questões ambientais do estado”, afirmou Genival Silva.

Dando continuidade, o diretor regional do Senac, Paulo do eirado, falou sobre a “economia da Ati-tude” desde a revolução industrial até os dias de hoje. ele destacou a revolução industrial e a eco-nomia da habilidade, voltada para eficiência, dando o exemplo de Henry Ford: “Você pode ter o carro da cor que quiser. Desde que seja preto”. ele disse que o conhecimento é o principal fator de pro-dução. Sobre a economia da habilidade ponderou que “Quanto mais compartilho, menos tenho”; já em relação à economia do conhecimento: “Quanto mais compartilho, mais tenho”. referente à econo-mia da atitude, disse que, no Brasil, 20% dos em-pregados são demitidos por falta de conhecimento e 80% por falta de atitude. Questionou o porquê de nossos indicadores econômicos, a exemplo do

eDUcAÇÃo AmBieNTAL e SUSTeNTABiLiDADe “A criSe AmBieNTAL é A criSe Do Homem”. (eDUArDo mAToS)

Genival Nunes, rita Simone, Paulo do eirado, eduardo matos e Laura Jane

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PiB, não mensurarem sobre qualidade de vida ou desenvolvimento social.

Para falar sobre a conferência rio+20, o Dr. edu-ardo matos fez o seguinte questionamento: “A rio +20 é um compromisso ambiental ou um proto-colo de intenções?” ele também ressaltou: “Não sou pessimista, acredito que nossa caminhada é para a evolução, às vezes acelerada, às vezes lenta”, disse eduardo matos.

Sobre as questões ambientais, o procurador lem-brou que chegamos ao ponto em que algumas de-cisões precisam ser tomadas. “os interesses são di-vergentes, cada nação tem sua história, sua cultura e como esclarecer que é fundamental para a vida do planeta o cuidar, zelar, harmonizar etc. essa é a grande dificuldade momentânea. estou certo de que na conferência já existe algo para se questio-nar: o povo no Aterro do Flamengo e os líderes na Barra da Tijuca. creio que os líderes não querem ouvir as massas”, ponderou eduardo matos. Para ele, o cenário internacional é complexo, precisa de compromisso para a preservação do planeta. “A crise ambiental é a crise do homem”. No encerra-mento de sua fala, o procurador disse que tem suas dúvidas se a rio+20 atingirá seus objetivos.

concluindo o ciclo de palestras, foi convidada para falar sobre “Fragmentação Florestal em Sergipe” a Dra. Laura Jane da Universidade Federal de Sergi-pe. Laura falou sobre a fragmentação florestal na-tural e a pressão antrópica (alteração de paisagem natural em mosaicos isolados). Sobre essas altera-ções, destacou as seguintes consequências: fenôme-

nos e processos biológicos; perda da biodiversida-de; e, consequentemente, grupos funcionais locais. As características básicas para o desenvolvimento são a floresta sustentável e as parcerias, que são de fundamental importância. A Dra. Jane apresen-tou slides de alguns trabalhos de alunos da UFS, e também demonstrou grande insatisfação com a mudança do código Florestal. ela encerrou sua apresentação fazendo a seguinte pergunta: “como estão esses instrumentos de política e gestão flores-tal e sua adequação às especificidades locais?”

Para concluir, a mediadora rita Simone fez suas ponderações e links entre as falas de todos os pa-lestrantes e destacou a grande convergência no dis-curso dos expositores.

os palestrantes receberam do diretor regional do Senac, Paulo do eirado, um certificado e um kit da instituição.

estudantes também participaram do evento

mesa que conduziu os trabalhos do encontro o auditório ficou repleto de pessoas

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oPiNiÃo

iVAN VALeNÇA

e Se o mUNDo Só TiVeSSe cem HABiTANTeS?

e se o mundo tivesse apenas cem habitantes, ele seria como, na proporção de hoje? Bom, 57 deles seriam asiáticos, 21 europeus, 8 africanos e apenas 4 americanos. 52 habitantes seriam mulheres,

contra 48 homens. 70 seriam brancos e 30 seriam de outras cores. 70 não seriam cristãos, mas 30 o seriam. 89 seriam heterossexuais, contra 11 homossexuais. 59% teriam riqueza suficiente para viver, mas 6 deles seriam americanos. 80 viveriam em condições sub-humanas. 70 não saberiam ler, 50 sofreriam de desnutrição e um estaria a ponto de morrer – assim como um bebê estaria a ponto de nascer. Apenas um teria educação universitária e também um teria computador.

UmA câmArA De BANcoSA câmara de Dirigentes Lojistas recepcionou o novo secretário de Desenvolvimento econômico, Sr. Saumíneo Nascimento, com um almoço na sua sede e dele ouviu falar, pela primeira vez, de um projeto dele que pode se tornar realidade. é a criação de um comitê de Bancos, que reuniu, em torno de uma só mesa, todos os responsáveis por agências bancárias no estado. com isso, o governo pretende tomar informações dos projetos de investimentos que passam pela banca.

AGêNciA Do BBAté o final deste mês de junho, o Banco do Brasil pretende inaugurar uma nova agência, desta vez na coroa do meio. Será uma agência modelo, com tudo que há de moderno e atual dentro dela. os fun-cionários que trabalharão lá já estão em treinamento, mas o gerente da agência ainda não foi escolhido.

140 ANoS DA AceSeUma das mais longevas entidades patronais do estado, a Associação comercial e empresarial de Sergipe está completando 140 anos neste ano de 2012. Uma extensa programação foi organizada para ser cum-prida durante todo o ano. entende o presidente da AceSe, Sr. Alexandre Porto, que uma data como essa não deve ser comemorada num dia só. então, haverá de tudo um pouco até o dia 31 de dezembro vindouro.

UmA KomBi PArA cHAmAr De SUAo pessoal ligado ao rotary clube Aracaju-Norte se cotizou e está colaborando com nada menos que vinte mil reais para a compra de uma Kombi que será repassada à Avosos, para desenvolver suas atividades em Aracaju. o clube vai marcar a solenidade de entrega das chaves do veículo, o que poderá ocorrer ainda neste mês de junho.

microcoFreSe o governo fosse atender a todas as reivindicações salariais, o dobro do cofre atual seria muito pequeno.

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* empresário, Diretor institucional da Anamaco, Superintendente do Sincomactintas-SergipeDiretor executivo da Acomac-Sergipe, conselheiro do cTecH ministério das cidades

Psicólogo e ex-Tratorista

Toda empresa de médio e grande porte tem um diretor executivo, ou diretor geral, o profissional responsável pelo cargo de maior responsabilidade em uma organização, ou seja, é aquela pessoa que tem o poder de decisão. Sem dúvida, a escolha do diretor executivo pelo conselho administrativo da empresa, é muito importante, já que este deve ser escolhido com base na experiência, comportamento e competência, requisitos necessários para assumir grandes desafios e gerir toda a estrutura da organização.

Atualmente, as organizações sociais patronais ou não, já não são mais como há 10 ou 20 anos, quando se “mandava e outros estavam a obedecer”. Hoje o setor está modernizado e exige diretores e conselheiros com perfis mais abertos e com alta sensibilidade social, além de ter uma postura inovadora, com contribuição efe-tiva em processos de decisão, capacidade de negociar e gerenciar alianças e parcerias com as empresas. este profissional, além de ser representante do seu setor, sindicato, ou afim, deverá ser uma empresa com pro-dutos, projetos e planejamento. A isso ainda se somam as atribuições de um bom executivo e sua capacidade intelectual de desenvolver competências organizacionais com visão de futuro, para antecipar as tendências do mercado, como também a gestão do trabalho em equipe e relacionamento interpessoal, pois no sindicato devemos estar preparados a todo o momento.

Para o grande sindicalista e associativista claudio conz, presidente da ANAmAco - Associação Nacional dos comerciantes de material de construção, a principal característica de um bom executivo de sindicato está relacionada à habilidade de desenvolver times, escolher, treinar e orientar os talentos. “No passado, as pessoas eram avaliadas pelas indicações daqueles que comandavam os sindicatos, muitas vezes sem formação cul-tural e acadêmica. Hoje precisa-se ter experiência profissional e acadêmica, no entanto, ainda que esses requisitos sejam avaliados, os profissionais devem ter a sensibilidade de inspirar outros a sua volta para executar tarefas e participar das atividades dos sindicatos e das organizações”, explica conz.

Por tudo isso, não hesitamos em afirmar que o executivo sindical de hoje é aquele que é autoconfiante, tem integridade nos atos e nas decisões, ética pessoal e profissional, flexibilidade, coragem para assumir riscos e que tenha nas suas habilidades a fórmula correta para ter iniciativa, discernimento, comunicação, administrar e estar aberto a todas as mudanças tecnológicas que as empresas passam diariamente, com novas mídias e formas de comunicação.

essas e outras habilidades formam um novo perfil do executivo sindical e empresarial. como se sabe, existe uma qualidade que é considerada a mais importante e essencial no executivo sindical: ser generalista. “É pre-ciso ser generalista tanto no sentido de conhecer várias áreas dos sindicatos, dos associados e representados, como no sentido do autodesenvolvimento, já que será preciso investir em vários campos com habilidades, características, experiências e conhecimentos técnicos” afirma conz.

Por isso, acreditamos que fazer-se presente em fóruns de discussão mesmo que seja de outras entidades e de profissionais laborais, visando obter conhecimento e transmitir sua experiência pessoal e profissional para a melhoria das condições de trabalho na comunidade que atua é muito importante. ou seja é preciso conhe-cer, trocar ideias, compartilhar experiências.

Diante dos obstáculos já não temos somente o poder da caneta. Hoje, o poder está na imaginação e na tec-nologia. Despachamos e assinamos documentos a milhares de distância, até mesmo nos céus em um avião.

TrocANDo iDeiAS

Jailson meneses*

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