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04-11-2011
Revista de Imprensa
04-11-2011
1. (PT) - Correio da Manhã, 04/11/2011, Tabaco mata mais mulheres 1
2. (PT) - Grande Porto, 04/11/2011, Dez mil utentes no Porto afectados pela indefinição da extinção do IDT 2
3. (PT) - Grande Porto, 04/11/2011, Laura Correia na Comissão de Honra do Joãozinho 3
4. (PT) - Grande Porto, 04/11/2011, Prescrição por princípio activo "não vai poupar dinheiro ao Estado" 4
5. (PT) - Grande Porto, 04/11/2011, SAP sem médicos 7
6. (PT) - i, 04/11/2011, Uso off-labe não obriga a comunicar efeitos adversos 8
7. (PT) - Jornal de Negócios, 04/11/2011, Profissionais ao serviço do INEM obrigados a ajudar nas urgências
hospitalares
9
8. (PT) - Jornal de Notícias, 04/11/2011, Coração parado pode chegar para ser dador 11
9. (PT) - Jornal de Notícias, 04/11/2011, Faltam consultas de apoio para quem quer deixar de fumar 12
10. (PT) - Jornal de Notícias, 04/11/2011, Médicos e enfermeiros de escala ao INEM vão ajudar na Urgência 13
11. (PT) - Jornal de Notícias, 04/11/2011, Nova ala pediátrica do "S. João" pronta a avançar 14
12. (PT) - Jornal de Notícias, 04/11/2011, Obesos continuam anos à espera de cirurgia 16
13. (PT) - Primeiro de Janeiro, 04/11/2011, FEUP lança projeto para as escolas 17
14. (PT) - Público, 04/11/2011, Amato Lusitano, um cérebro em fuga no século XVI 18
15. (PT) - Público, 04/11/2011, Sindicato e Ordem dos Médicos em desacordo sobre genéricos 19
16. (PT) - Público, 04/11/2011, Viaturas médicas de emergência têm um ano para ser integradas nos
serviços de urgência
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17. (PT) - Sol, 04/11/2011, A frequencia das emoções 21
18. (PT) - Vida Económica, 04/11/2011, Entidade Reguladora deve "evitar imiscuir-se na política de saúde" -
Entrevista a Teófilo Leite
22
19. (PT) - Vida Económica, 04/11/2011, My Style implementa centros de estética em unidades hospitalares 23
20. (PT) - Vida Económica, 04/11/2011, Zentiva investe no mercado nacional do medicamento - Entrevista a
John Fairest
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A1
Tiragem: 174177
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 18
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Área: 16,00 x 24,57 cm²
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Página 1
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Tiragem: 12000
País: Portugal
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Âmbito: Regional
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Tiragem: 12000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 6
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Tiragem: 12000
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Âmbito: Regional
Pág: 38
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Tiragem: 12000
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Âmbito: Regional
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Tiragem: 12000
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Âmbito: Regional
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Tiragem: 12000
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Period.: Semanal
Âmbito: Regional
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Tiragem: 27259
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Tiragem: 18239
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Tiragem: 20000
País: Portugal
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Corte: 1 de 1ID: 38360642 04-11-2011Avaliação da qualidade do ar
FEUP lança projeto para as escolas Prevenir e reduzir as doenças
respiratórias provocadas pela poluição do ar interior é o principal objetivo do projeto SINPHONIE, que será apre-sentado na próxima segunda-feira, pelas 11h30, na Escola EB1/JI do Campo 24 de Agos-to, no Porto.
Liderado pelo Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP (IDMEC-FEUP), o projeto coloca Portugal no
grupo dos 25 países europeus que procuram a solução para o problema da qualidade do ar nas escolas.
O SINPHONIE tem como principais objetivos a avalia-ção da qualidade do ar inte-rior de um conjunto de es-colas do 1º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância e o estudo do impacto das condições do ambiente inte-rior na saúde e desempenho
das crianças, bem como de-senvolver prioridades locais e nacionais em saúde na idade escolar.
Esta ação será continuada por um projeto de âmbito na-cional que envolverá 20 esco-las (80 salas de aula), abran-gendo 1600 crianças e no qual se avaliarão os efeitos na saúde das crianças da exposi-ção ao ar interior das escolas e da própria habitação. FeUP. Projeto
DR
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Tiragem: 47306
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Âmbito: Informação Geral
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Corte: 1 de 1ID: 38358751 04-11-2011
Médico judeu no tempo da Inquisição, não admira que tenha saído do país, nunca tendo regressado
Amato Lusitano, um cérebro em fuga no século XVI
Completam-se neste ano cinco séculos após o nascimento, em Castelo Branco, não só de um dos maiores médicos portugueses mas tam-bém de um dos maiores médicos de todos os tempos. Chamava-se João Rodrigues, nome a
que acrescentou o da sua terra natal, vindo mais tarde a adoptar o pseudónimo de Amato Lusitano, nome pelo qual fi cou conhecido em toda a Europa.
Na sua época, passou-se a ver a abóbada celeste e também o corpo humano com outros olhos. Em 1543 eram publicados os livros Revolução dos Orbes Celestes, do astrónomo polaco Nicolau Copérnico, e Fábrica do Corpo Humano, do médico belga André Vesálio. Estas duas obras inauguraram a Ciência moderna, fundada na observação e na experiência. Esse é, por isso, conven-cionalmente, o ano do nascimento da Ciência tal como a conhecemos hoje. Seis anos antes, o rei D. João III tinha mudado a Universidade de Lisboa para Coimbra (não havia ainda a Biblioteca Joanina, que exibe actualmente uma exposição sobre Amato Lusitano). E, sete anos antes, o mesmo rei tinha estabelecido a Inquisição, que, embora no início quisesse contrariar a Reforma protestante, cedo se vi-rou, entre nós, contra os judeus.
Amato Lusitano era judeu. Não admira, por isso, que tenha saído do país em 1534, nun-ca tendo regressado. Depois de ter estado em Antuérpia, obteve um lugar de professor de Medicina na Universidade de Ferrara, em Itália, onde, no exercício da dissecação de cadáveres, descobriu as válvulas venosas, uma observação que haveria de conduzir passadas algumas dé-cadas à identifi cação do papel do coração no sistema circulatório. Tratou o Papa. Morreu, vítima de peste, em Salónica, então no Império Turco e hoje na Grécia, depois de ter passado
em errância por várias cidades, como Ancona, em Itália, e Dubrovnick, hoje na Croácia. Tinha apenas 57 anos: a lon-gevidade não era naqueles tempos o que é hoje, graças, em boa parte, aos progressos da medicina. Vesálio, por seu lado, só viveu 50 anos. Talvez se tenham encontrado, pois um colega e amigo de Amato em Ferrara era irmão de Vesálio ( já na altura havia famílias com vários médicos!). Segundo alguns autores, Amato fi gura até no areópago dos doutores mais notáveis do seu tempo, uma vez que aparece na portada do livro de Vesálio, debruçando-se sobre um corpo anatomizado.
As citações existem desde que há Ciência. Vesálio co-nhecia o trabalho de Amato e citou-o para criticar o seu trabalho sobre as veias. Reciprocamente, Amato referiu também várias vezes Vesálio, também num tom crítico. Lê-se numa citação das Centúrias, uma compilação de casos clínicos e a sua obra maior:“Sobre a raiz da China me agrada falar aqui, visto que até agora, que eu saiba, pouco ou nada foi dito e tanto mais que André Vesá-lio, há poucos dias, publicou um livrinho a que pôs o título A Raiz dos Chineses, no qual (poderia dizê-lo sem hostilidade pessoal) nada se encontra, além do título, que diga respeito à raiz dos chinas. Com efeito, todo o livrinho é de Anatomia. Para o entender é necessário o charadista Édipo”. A raiz da China é uma planta trazida do Oriente pelos portugueses, à qual eram atribuídas propriedades de cura da sífi lis. Portugal desempenhou na época um papel extraordinário no mundo, que então começava a ser global, ao trazer e divulgar plantas me-dicinais de paragens remotas. Na mesma época, outro judeu português, Garcia de Orta, que rumou de Lisboa para a Índia no mesmo ano em que Amato se exilou, citou Vesálio a propósito da referida raiz, nos seus Co-lóquios dos Simples. Escreve o médico e botânico: “E destoutra raiz da China dizem Vesálio e Laguna muitos males dizendo que é podre e sem virtude e que custa
muito dinheiro, e não tenho que ver com que custe muito ou que custe pouco, nem que seja cara ou barata, antes me parece bem o que diz Mateolo Senense, que basta, para esta raiz ser boa mezinha, tomá-la o Imperador Carlos V e aproveitar-lhe.” Pois aqui está um dito bem moderno e que devia ser ouvido nesta época de redução dos orçamentos da saúde: não importa tanto o preço do medicamento, mas mais que o doente se cure. Professor universitário ([email protected])
Segundo alguns
autores, Amato figura
até no areópago dos
doutores mais notáveis
do seu tempo, uma
vez que aparece na
portada do livro de
Vesálio, debruçando-se
sobre um corpo
anatomizado
DR
Carlos Fiolhais
Página 18
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Tiragem: 47306
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
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Corte: 1 de 1ID: 38358677 04-11-2011
Sindicato e Ordem dos Médicos em desacordo sobre genéricos
a O secretário-geral do Sindicato In-dependente dos Médicos (SIM) apoia a obrigatoriedade de prescrição por denominação comum internacional (DCI), contrariando as posições re-centemente assumidas pela Ordem dos Médicos (OM) sobre a nova pro-posta de lei que quer aumentar a venda de genéricos no país. “Inco-moda-me que a Ordem arraste uma classe para uma tomada de posição que não corresponde à realidade”, refere o médico sindicalista Carlos Arroz, considerando que a OM tem lançado “anúncios alarmistas” sobre a segurança dos genéricos.
“Os médicos têm de ter cautela na língua”, avisa o secretário-geral do SIM, que esta semana publicou um ar-tigo de opinião sobre a prescrição por DCI no site do sindicato. Ali, Carlos Arroz defende a prescrição por DCI, concluindo que “décadas de informa-ção sólida internacional acumulada nos países ocidentais” provam que “é essencialmente segura e serve os melhores interesses dos doentes e da sociedade no seu conjunto”. Mas fez mais do que apoiar a prescrição por DCI e avançou para algumas críticas às posições assumidas recentemente pela OM que colocam em causa a se-gurança dos genéricos. “Os médicos
do sistema” devem, assim, “justifi -car cientifi camente as derivas, sem ‘achismos’, fé, impressão ou experi-ência pessoal.” “Os médicos têm que se fundamentar em medicina baseada em ciência e em factos”, prossegue Carlos Arroz, considerando que “as teorias conspirativas ou pseudocientí-fi cas” não honram a classe. Há outros factos que, acredita, demonstram o apoio dos médicos aos genéricos. O secretário-geral do SIM revela que a monitorização da prescrição electró-nica, levada a cabo na Administração Regional de Saúde do Norte, mostra que 41,4% dos médicos nos centros de saúde prescreveram genéricos. Porém, no sector privado esta opção baixa para os 10%.
Sobre a proposta de lei Carlos Ar-roz espera que esta consiga corrigir a defi ciente vigilância que hoje existe no sector das farmácias com a atribui-ção de “instrumentos de regulação” à Autoridade Nacional do Medicamen-to. O site do SIM tem ainda publica-das as conclusões de uma reunião, realizada no fi nal de Outubro, com delegações do conselho nacional exe-cutivo da OM, o SIM e da Federação Nacional dos Médicos “para analisar a actual e delicada situação política e social”. Aí, num documento conjun-to, a OM manifesta “o seu inequívoco apoio à prescrição de medicamentos genéricos e a sua preocupação pela abusiva troca da medicação prescri-ta no balcão da farmácia”. “Mais do que o SIM contrariar a OM, a própria OM contraria-se a si mesma”, nota Carlos Arroz.
Carlos Arroz, do Sindicato Independente dos Médicos, garante que a classe acredita nos medicamentos genéricos e os prescreve
A Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) alertou ontem para os perigos da substituição de antiepilépticos por medicamentos genéricos, alegando que as flutuações da concentração do fármaco são legais, mas podem conduzir a uma crise. “Nada temos contra os genéricos, mas numa doença com a particularidade da epilepsia, qualquer flutuação pode conduzir a uma crise epiléptica”, disse à agência Lusa o presidente da SPN, Vítor Oliveira. O neurologista explicou que a lei prevê que, na composição dos genéricos, a concentração do fármaco pode variar entre os 85 e os 120 por cento. “Numa terapêutica muito precisa como a epilepsia, a flutuação de concentração pode ser suficiente para não controlar as crises”, notou. O especialista
lembrou que a epilepsia – que afecta 50 mil portugueses – é uma doença que pode ter uma manifestação de crise por vários factores, bastando para tal uma perturbação gastrointestinal, um aumento de stress ou uma simples febre. “Dada a instabilidade da doença, é de evitar flutuações com os medicamentos”, sublinhou. A SPN lembra aos profissionais a necessidade de “manter o mesmo medicamento, sempre da mesma marca”, para evitar que a toma conduza a uma crise. Este é um dos temas que estarão em análise no Congresso de Neurologia, que começou ontem em Lisboa, subordinado ao tema O Cérebro e os Sentidos, e que contará com a participação de 400 especialistas. A epilepsia é um distúrbio do funcionamento fisiológico das células do cérebro.
Doentes podem descompensar-seSociedade de Neurologia alerta para riscosde substituição de remédios
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Tiragem: 47306
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
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Corte: 1 de 1ID: 38358704 04-11-2011
Viaturas médicas de emergência têm um ano para ser integradas nos serviços de urgência
Despacho ontem publicado determina que a gestão e a responsabilidade financeira das equipas serão partilhadas entre o INEM e as unidades de saúde
João d’Espiney
a As equipas em funcionamento das viaturas médicas de emergência e re-animação (VMER) – compostas por um médico e um enfermeiro – e das ambulâncias de suporte de vida (SIV) – constituídas por um enfermeiro e um técnico de ambulância – têm um ano para ser integradas nas equipas dos serviços de urgência das unidades de saúde em que estão instaladas.
De acordo com o despacho assina-do pelo secretário de Estado adjun-to do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, as equipas das VMER e das ambulâncias SIV “a criar ini-ciam a sua actividade de emergên-cia pré-hospitalar, em modelo de equipas integradas nos serviços de urgência, no prazo de três anos (...) em função dos recursos disponíveis”.O despacho determina ainda que “as responsabilidades fi nanceira e de gestão são partilhadas entre o Insti-
tuto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a unidade de saúde na qual o meio fi ca sediado”.
Ao INEM caberá “coordenar” a acti-vidade de gestão e operação conjunta de meios, enquanto os serviços de ur-gência das unidades de saúde fi carão com a responsabilidade de “garantir a operacionalidade permanente do meio”; “coordenar as equipas de pro-fi ssionais necessários à constituição das equipas”; e “coordenar as equipas
de profi ssionais e garantir os postos de trabalho das tripulações em inte-gração com a restante equipa do ser-viço de urgência”.
Para o presidente da Associação dos Técnicos de Emergência Médi-ca, Nélson Baptista, o objectivo des-ta decisão é apenas “a rentabilização dos recursos e a redução dos custos”. “O que duvidamos é da efi cácia da medida”, afi rmou em declarações ao PÚBLICO, salientando o facto de
não se saber “como vai ocorrer a ar-ticulação das equipas nos serviços de urgência” .
Difícil localizarO INEM anunciou ontem que, de acor-do com um levantamento feito em Se-tembro, há mais de 600 telefonemas em que é difícil defi nir o local das ocorrências. A nota enviada à agência Lusa revela que “pela primeira vez na história do INEM foi criado um indica-dor de monitorização de desempenho e feito um estudo para procurar quan-tifi car uma difi culdade desde sempre sentida pelos operadores”. Do levan-tamento feito, o INEM diz que houve 643 casos, em mais de 90 mil chama-das, em que sentiu a necessidade de contactar o local para apurar dados mais detalhados para encaminhar os meios de socorro.
O INEM assegura que o socorro nunca foi posto em causa e que em todos os casos o meio necessário foi imediatamente accionado, enquanto decorria a confi rmação da morada. Entre as causas para a difi culdade de localização está o facto de a chamada para 112 não chegar ao INEM georre-ferenciada, o cidadão fornecer uma localização errada ou incompleta ou o operador do atendimento ter difi cul-dade em registar a informação.
Equipas de emergência médica integradas nas unidades de saúde
NELSON GARRIDO
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Tiragem: 58246
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 42
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País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
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Corte: 1 de 1ID: 38359087 04-11-2011
A proposta da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) de taxar a utilização de telemóveis para financiar o sistema público de Saúde desagrada aos operadores privados do setor, para quem o regulador deve “evitar imiscuir-se na política de saúde”, sob pena de “perder a credibilidade dos seus regulados”. Em entrevista à “Vida Económica”, Teófilo Leite, presidente das associações portuguesa (APHP) e europeia (UEHP) da hospitalização privada, pede à ERS “equidistância para poder ser respeitada” e inverte a ordem do problema. Mais do que “arranjar mais fundos para serem mal gastos pelo sistema, deve modificar-se o sistema”, separando-se o que é o financiamento do que é a prestação.TERESA SILVEIRA, EM [email protected]
Vida Económica - A Entida-de Reguladora da Saúde (ERS) propôs ao Governo a criação de uma taxa a partir da utilização de telemóveis para financiar o Sistema Nacional de Saúde. Está de acordo com a ideia?
Teófilo Ribeiro Leite – O regulador da saúde deve con-centrar-se eminentemente na regulação, evitando imiscuir-se na política de saúde, o que tem vindo a fazer progressivamente. É um grande reparo que fazemos ao atual regulador, o que não vinha acontecendo com os anteriores. A equidistância entre os ‘players’ – financiadores, prestadores e Governo – é o local que cabe ao regulador para poder ser respeita-do. De outro modo, perderá sem dúvida a credibilidade dos seus regulados. Quanto ao conceito em si, e se a ideia é que os tele-móveis podem ser prejudiciais à saúde, tudo aquilo que possa mais tarde trazer mais gastos com a saúde e por isso possa ser taxa-do, o princípio parece interessan-
te. A grande questão, no entan-to, é que não devemos arranjar mais fundos para se gastarem mal gastos pelo sistema, mas deve modificar-se o sistema, com clara definição do que é financiamento e prestação, com concorrência no sistema e liberdade de escolha do cidadão.
VE – O ministro da Saúde disse recentemente à “Vida Económica” que Portugal ape-nas transporá a nova diretiva comunitária sobre mobilidade de doentes em 2013, ou seja, no prazo limite imposto por Bruxelas. Como comenta a si-tuação?
TRL – A diretiva será prova-velmente o grande motor daquilo que pode vir a ser o grande mer-cado da saúde europeu, porque permite, pela primeira vez, que os cidadãos, ao terem liberdade de escolha transnacional, a venham a ter seguramente também a nível nacional, o que vai conduzir ine-quivocamente, e tendo em vista o esforço da UE para melhorar a sua competitividade global, à definição de um sistema de saú-de europeu. E que terá caracte-rísticas muito mais evoluídas do que temos, no qual o cidadão se desloca sem quaisquer restrições. E, para isso, são necessários dois grandes fatores: o dossier clínico eletrónico, que consta da agenda digital, e que permite que o cida-
dão se desloque sem ser portador de qualquer documento com in-formações a seu respeito e que vai introduzir melhorias excecionais de eficiência e de qualidade nos serviços, minimizando o erro clí-nico médico.
VE – Há países da União que já estão em fase avançada nes-sa matéria. E Portugal?
TRL – Portugal também está avançado. Foi um dos aspetos em que mais evoluiu com o anterior Governo. E o atual também já to-mou medidas importantes, como a prescrição eletrónica de medi-camentos. E esse é um primeiro passo na evolução daquilo que será o Registo de Saúde Eletróni-co (RSE).
VE – E quanto à criação de uma rede de referenciação de doentes? Aí estamos mais atra-sados?
TRL – Esse era o segundo as-peto de que lhe ia falar, a necessi-dade de haver uma rede europeia de referenciação e hospitais que estejam devidamente acreditados. E, na Europa, onde predomina o princípio da subsidariedade, que remete para a competência dos governos um conjunto de maté-rias, designadamente a saúde, isto tem sido um entrave ao desenvol-vimento da UE. Sem ‘standards’ não há acreditação da garantia de qualidade e não têm sido de-
senvolvidas as normas europeias que favoreceriam imensamente os procedimentos clínicos, a ga-rantia de qualidade e que vão ser obrigatórios para que possa exis-tir a Rede de Referenciação Euro-peia e hospitais acreditados.
VE – A acreditação envolverá também os hospitais privados?
TRL – Naturalmente. Estamos a trabalhar para que isso acon-teça, para ajudar a estabelecer o equilíbrio. O grande objetivo é que o saldo seja positivo entre as despesas no estrangeiro e as recei-tas em Portugal e que se consiga exportar saúde e que este seja um serviço que, a par do turismo, seja benéfico para Portugal. E a hospitalização privada coloca-se aqui numa posição de relevância.
VE – O Governo anunciou a reavaliação da rede nacional de cuidados continuados in-tegrados (RNCCI), invocando razões financeiras. Que im-pacto é que isto pode ter nas contratualizações com os pri-vados?
TRL – É preciso salientar que a RNCCI foi montada sem
qualquer esforço do Estado por-tuguês, mas, essencialmente, àcusta do esforço do setor sociale privado, que foi quem se em-penhou, montou e investiu. AoGoverno compete, pois, fazer o financiamento da prestação destes cuidados, que foram in-duzidos numa perspetiva de res-posta social às necessidades dosportugueses. Neste momento, o Governo vê-se constrangidocom limitações orçamentais eesperamos que não venha a ha-ver rescisões de contratualizados,porque os investidores fizeram os seus investimentos numa óti-ca de médio/longo prazo. Aliás,esta mudança faz todo o sentidoe suponho que evoluirá também na reformulação da rede dos hos-pitais portugueses, em que se ve-rifica que o Estado é mau gestor.E isso vem em grande parte dosenormes desperdícios em que o setor hospitalar incorre em Por-tugal, devido à existência de umacomponente fortemente políticae de amiguismo, que faz com queos conselhos de administraçãonão sejam eminentemente profis-sionais. As influências exterioressão tremendas.
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HOSPITALIZAÇÃO PRIVADA FAZ “UM GRANDE REPARO AO ATUAL REGULADOR”
Entidade Reguladora deve “evitar imiscuir-se na política de saúde”
Estado tem dívidas aos hospitais privados desde Novembro de 2010
“Há pagamentos por fazer desde Novembro do ano passado em determinadas áreas”, avisa Teófilo Leite, presidente da APHP, sendo que o maior atraso é nas listas de espera, o que constitui “um desincentivo” para os privados.A par disto, também “o pagamento dos meios complementares de diagnóstico se tem vindo a atrasar”, assim como o dos cuidados continuados. “São estes os maiores atrasos por esta ordem de gravidade”, revelou Teófilo Leite à “Vida Económica”, lembrando que “isto é de extrema gravidade” e pode “provocar o cancelamento de alguns contratos”.Satisfeito por este Governo ter “uma política para a saúde que defende a progressiva implementação da liberdade de escolha para os cidadãos”, de que a diretiva transfronteiriça sobre mobilidade de doentes “não é senão o reconhecimento desse direito”, o presidente da APHP deixa, porém, um recado.“À hospitalização privada é reconhecida uma grande componente de inovação e de qualidade, mas o senhor ministro para chegar a este estado no médio prazo precisa de pensar no curto prazo e o que se verifica é que é mais fácil cortar nas contratualizações com os privados do que cortar em casa própria”. E denuncia que “tem havido orientações no sentido de minimizar a utilização de meios complementares de diagnóstico, bem como os seus preços”.
Teófilo Ribeiro Leite.
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O My Style é um centro de es-tética e bem-estar que apresenta como principal inovação o facto de se encontrar inserido em uni-dades hospitalares. A empresa tem três centros já operacionais, contando com o apoio do grupo José de Mello Saúde. É um pro-jeto inédito em Portugal e a sua diretora-geral, Conceição Melo, acredita que se poderá ir muito mais longe em termos de negócio, até porque o número de clientes está aumentar.
“O objetivo deste modelo é so-bretudo poder proporcionar uma melhor qualidade de vida e bem-estar a todos os públicos que fre-quentam, visitam ou trabalham no hospital. Apesar de ser mui-to recente, o My Style tem sido muito bem recebido pelo staff das três unidades hospitalares onde está inserido, como pelos pacien-tes, familiares e outros clientes.” Ainda que se trate de um negó-
cio, este conceito não deixa de ter uma importante vertente hu-mana, como faz notar Conceição Melo.
Adianta a este propósito: “No caso dos pacientes que se encon-tram internados nestes hospitais e que têm, por vezes, uma mobili-dade muito reduzida, é gratifican-te verificar que se está a contribuir para o seu bem-estar psicológico e emocional. Os pacientes mos-tram-se muito recetivos e o feed-back tem sido muito positivo. Ao ponto de solicitarem mais do que um serviço ao quarto num mes-mo internamento. Importante é ainda a qualidade técnica, a boa disposição e a amabilidade das cabeleireiras e esteticistas selecio-nadas para este projeto.”
Apoio de um grande grupo privado do setor da saúde
A responsável da My Style
conta com o apoio do grupoJosé de Mello Saúde. O quetornou possível a viabilização do projeto. Por outro lado, temsido essencial na prestação dosserviços da empresa, já que emdeterminadas situações, como éo caso daquelas que implicam o manuseamento de pacientes, é necessário o auxílio de enfermei-ros e/ou de auxiliares do grupo. E deixa claro: “Este negócio não se dirige necessariamente a uma faixa da população com mais po-der de compra, uma vez que “os preços dos serviços vão encontro da média praticada no setor, sen-do que os centros estão abertos a todas as pessoas, independente-mente de se encontrarem inter-nadas ou serem clientes destes hospitais”, explica ConceiçãoMelo.
Uma preocupação manifes-tada pela empresária tem a ver com a necessidade dos espaçosse regerem de acordo com todas as normas legais de higiene e se-gurança do trabalho. Aliás, estescentros de estética e bem-estarestão instalados na ClínicaCuf Cascais, no HospitalCuf Porto e no HospitalCuf Descobertas.“Naturalmente, as unidadeshospitalares contam com regras de funcionamento muito aper-tadas, pelo que a My Style temtambém de as seguir.”
Enquanto estratégia de mer-cado, Conceição Melo parte da premissa de um atendimento de qualidade e personalizado. Do ponto de vista da comunicação,aaposta tem sido essencialmenteao nível interno nas unidades unidades de saúde onde a em-presa está presente. A My Style quer alargar a sua atividade, pelo que vai fazer um esforço adicio-nal em termos de divulgação, de forma a chegar a um públicomais alargado.
EM PARCERIA COM O GRUPO JOSÉ DE MELLO SAÚDE
My Style implementa centros de estética em unidades hospitalares
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Os centros da My Style também têm a vertente humana de proporcionarem mais qualidade de vida aos pacientes, segundo Conceição Melo.
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Zentiva investe no merca nacional do medicamento
GUILHERME [email protected]
Vida Económica – Que razões levam a Zentiva a investir em Portugal, especialmente numa fase de crise económica?
John Fairest – É evidente que existe uma situação difícil em Portugal, pelo que teremos de adaptar a nossa estrutura e o nosso modelo de económico à situação económica do país, de modo a fazermos face aos desa-fios, garantindo a competitivi-
dade. O nosso enfoque vai para a disponibilização dos melho-res produtos e soluções para os doentes. Naturalmente, quere-mos partilhar a nossa experiên-cia para ajudar as autoridades a sustentarem o Sistema Nacional de Saúde (SNS). Com a Zenti-va temos uma forte posição no mercado dos genéricos e agora integramos a Genzyme na nos-sa organização. O que nos vai permitir aumentar a presença na área da biotecnologia.
VE – Quais os vossos objeti-vos para o mercado português?
JF – A nossa principal ambi-ção é ficarmos na lista das dez principais empresas de genéri-cos, ao mesmo tempo que nos queremos manter uma entidade farmacêutica de rápido cres-cimento. Temos um portfólio de 35 moléculas, que inclui produtos em importantes áreas terapêuticas, designadamente cardiovascular, sistema nervoso central, respiratório, urologia e
antifúngicos. A nossa estratégia de negócio para Portugal está claramente definida: doentes, comunidade médica e autori-dades, sempre a pensar nas reais necessidades dos nossos princi-pais “stakeholders”
Não há problemas mas desafios
VE – Na sua opinião, quais são os principais problemas que podem surgir no vosso ne-
John Fairest, diretor-geral da Sanofi, assume que a indústria farmacêutica tem responsabilidades na sustentabilidade dos sistemas nacionais de saúde.
Portugal é um país atrativo para as empresas de medicamentos genéricos, já que o seu consumo ainda é bastante inferior ao da média europeia. A Zentiva, detida pela multinacional farmacêutica Sanofi, está apostada em integrar o ranking das dez principais empresas de genéricos a operarem no nosso país, referiu à “Vida Económica” John Fairest, diretor-geral da Sanofi.
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do
gócio, no que toca ao mercado português?
JF – Prefiro falar de desafios e não de problemas. A indústria farmacêutica está determinada a ajudar na sustentabilidade do SNS e a assegurar que Portugal vai cumprir as exigências assi-nadas no âmbito da “troika”. A sustentabilidade da indústria farmacêutica tem de assentar em pressupostos objetivos e decorrer de uma forma saudável e justa. Como especialistas do setor, pre-tendemos um diálogo aberto e transparente com as autoridades – bem como com o resto dos in-tervenientes –, de modo a encon-trarmos soluções sustentáveis que garantam o futuro do sistema de saúde. Conhecemos bem a situa-ção difícil de Portugal, pelo que teremos de desenvolver esforços para a garantir a sempre impres-cindível competitividade.
VE – A Zentiva tem vanta-gens relativamente à forte con-
corrência que se faz já notar no mercado nacional dos ge-néricos?
JF – Num futuro próximo, a Zentiva pretende introduzir uma gama crescente de medicamen-tos genéricos, os quais podem proporcionar mais vantagens aos doentes, em termos de dosagem e facilidade de utilização. A realida-de é que há uma cada vez maior consciência da importância dos genéricos, pelo que acredita-mos que a nossa empresa passe a representar uma das principais entidades de genéricos a atuar no mercado, como referi ante-riormente. Quanto à adoção da marca Zentiva, a ideia foi adop-tar uma marca comum a todas as atividades na área dos genéricos nos mercados europeu, russo e turco. Os nossos medicamentos chegam a um universo crescente de doentes, aliás o objetivo da qualquer empresa que queira ter uma presença forte e consistente no mercado.
Um nome comum para os genéricos
A Zentiva é a marca de referência para o segmento dos genéricos por parte do gigante da farmacêutica Sanofi. Face às condições de mercado e para um reconhecimento mais simples por parte dos consumidores e outros agentes, sentiu-se a necessidade de criar uma marca comum nos vários países. Formalmente, em Portugal, era usado o nome
Winthrop. Agora a Zentiva posiciona-se como a terceira maior empresa de genéricos da Europa e chega a mais de 800 milhões de doentes. A inovação tem representado uma das suas principais apostas e John Fairest acredita que será possível atingir a meta de se tornar mesmo a empresa mais inovadora na área dos genéricos, a nível europeu.
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