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1 Desmatamento e Queimadas DESMATAMENTO ou DESFLORESTAMENTO ATIVIDADE ECONÔMICAS AGRICULTURA PECUÁRIA EXTRATIVISMO MINERAÇÃO HIDRELÉTRICAS CRESCIMENTO DAS CIDADES ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA

06. Desmatamento e Queimadas

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Desmatamento e Queimadas

DESMATAMENTO ou DESFLORESTAMENTO

ATIVIDADE ECONÔMICAS

AGRICULTURA

PECUÁRIA

EXTRATIVISMO

MINERAÇÃO

HIDRELÉTRICAS

CRESCIMENTO DAS CIDADES

ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA

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Brasil é o país que mais perdeu floresta na última década, aponta relatório da FAO

Foram 1,5 mil km² de floresta a menos a cada ano na última década.

Por G1 - 22/07/2020

O Brasil é o país que mais perdeu área de floresta na última década, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), divulgado nesta quarta-feira (22).

Em seguida, os países que mais perderam área de floresta na última década foram República Democrática do Congo, Indonésia e Angola. Os dados são do relatório anual "Avaliação Global de Recursos Florestais".

Segundo o documento, o Brasil perdeu 1,5 mil km² de floresta a cada ano na última década (2010-2020). Entre 1990 e 2000, a perda estimada era de 3,78 mil km² e, entre 2000 e 2010, 3,95 mil km².

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/07/22/brasil-e-o-pais-que-mais-perdeu-floresta-na-ultima-decada-aponta-relatorio-da-fao.ghtml

“ (...) sabe-se que a queimada altera, direta ou indiretamente, as características físicas, químicas, morfológicas e biológicas dos solos, como o pH, teor de nutrientes e carbono, biodiversidade da micro, meso e macrofauna, temperatura, porosidade e densidade. Sem falar no aumento do efeito estufa, na redução da qualidade do ar e da água, e da saúde. As queimadas podem ser abolidas pelo uso de tecnologias como práticas conservacionistas de solo e água e sistemas de produção sustentada.”

Queimadas

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AGRICULTURA e PECUÁRIA

DESMATAMENTO

ARCO DO DESMATAMENTO

FRONTEIRA AGRÍCOLA

Expansão da FRONTEIRA AGRÍCOLA

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Pecuária é responsável por 65% do desmatamento da Amazônia.

O rebanho bovino na Amazônia Legal saltou de 37 milhões de cabeças em 1995, o que era equivalente a 23% do total nacional, para 85 milhões em 2016 – cerca de 40%. "A pecuária para a criação de gado é a atividade que mais contribui para o desmatamento na Amazônia, ocupando 65% da área desmatada", afirma o estudo recente do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).

https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/09/05/pecuaria-e-responsavel-por-65-do-desmatamento-da-amazonia.htm

AMAZÔNIA LEGAL

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https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/03/04/7-das-10-cidades-que-mais-emitiram-carbono-no-brasil-estao-na-amazonia-e-lideram-taxas-de-desmatamento.ghtml

Cidades com mais emissões e a posição na Amazônia de perda de floresta:

1. São Félix do Xingu (PA) - 2° lugar na taxa de desmatamento

2. Altamira (PA) - 1° lugar na taxa de desmatamento

3. Porto Velho (RO) - 3° lugar na taxa de desmatamento

4. São Paulo (SP)

5. Pacajá (PA) - 6° lugar na taxa de desmatamento

6. Colniza (MT) - 12° lugar na taxa de desmatamento

7. Lábrea (AM) - 4° lugar na taxa de desmatamento

8. Novo Repartimento (PA) - 18° lugar na taxa de desmatamento

9. Rio de Janeiro (RJ)

10. Serra (ES)

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Brasil é um dos países que mais destroem florestas, afirma WWF O Globo - 13/01/2021

Um levantamento do WWF Internacional realizado em 29 países de quatro continentes indicou que o Brasil é uma das nações com maior desmatamento e degradação de florestas. A pesquisa, realizada entre 2000 e 2018, apontou duas frentes simultâneas de destruição — Amazônia e Cerrado.

(...) O Cerrado brasileiro, que é a savana com maior biodiversidade do mundo e fonte de oito das 12 bacias hidrográficas do país, perdeu um terço (32,8%) de sua área para a produção de gado e soja somente entre 2004 e 2017. Em 2020, o desmatamento do bioma aumentou 13% em relação ao ano anterior. Sua destruição pode acirrar a crise climática — que, entre os estragos previstos, está a redução do rendimento de commodities.

Outra crítica direcionada ao Brasil é o relaxamento de fiscalizações ambientais, o que proporcionou o avanço de atividades ilegais, como garimpo e extração de madeira. O Ibama aplicou, em 2020, o menor número de multas administrativas por desmatamento ilegal desde sua criação, passando de 3.403 para 1.964 autos de infração, uma queda de 42%.

(Enem) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária — cerca de 35% do rebanho nacional está na região — e que pelo menos 50 milhões de hectares de pastos são pouco produtivos. Enquanto o custo médio para aumentar a produtividade de 1 hectare de pastagem é de 2 mil reais, o custo para derrubar igual área de floresta é estimado em 800 reais, o que estimula novos desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras retiram as árvores de valor comercial que foram abatidas para a criação de pastagens. Os pecuaristas sabem que problemas ambientais como esses podem provocar restrições à pecuária nessas áreas, a exemplo do que ocorreu em 2006 com o plantio da soja, o qual, posteriormente, foi proibido em áreas de floresta.

Época, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com adaptações).

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A partir da situação-problema descrita, conclui-se que

a) o desmatamento na Amazônia decorre principalmente da exploração ilegal de árvores de valor comercial.

b) um dos problemas que os pecuaristas vêm enfrentando na Amazônia é a proibição do plantio de soja.

c) a mobilização de máquinas e de força humana torna o desmatamento mais caro que o aumento da produtividade de pastagens.

d) o superavit comercial decorrente da exportação de carne produzida na Amazônia compensa a possível degradação ambiental.

e) a recuperação de áreas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem contribuir para a redução do desmatamento na Amazônia.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-aponta-inpe.ghtml

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Imagens mostram avanço do garimpo ilegal na Amazônia em 2019

BBC News Brasil - 25 julho 2019

Frentes de garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no Pará, em julho de 2019; manchas claras indicam atividade mais recente.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49053678

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- Desequilíbrio na cadeia alimentar e até extinção de espécies.

- Inviabiliza o uso mais sustentável da floresta, como o extrativismo vegetal da castanha-do-pará, látex e açaí, por exemplo.

EROSÃO

DESMATAMENTO

ASSOREAMENTO

CONTAMINAÇÃO por MERCÚRIO

Consequências do DESMATAMENTO

Perda da BIODIVERSIDADE

Erosão, assoreamento e desequilíbrio no ciclo da água

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APP’s – Áreas de Preservação Permanente

MATA CILIAR

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A leitura dos dados revela que as áreas com maior cobertura vegetal têm o potencial de intensificar o processo de

a) erosão laminar.

b) intemperismo físico.

c) enchente nas cidades.

d) compactação do solo.

e) recarga dos aquíferos.

Uma opção para reduzir a degradação do solo é a adoção do plantio em curvas de nível. Técnica em que o plantio é feito em curva, seguindo as topografia do lugar, o que garante a retenção dos nutrientes e reduz o excessivo escoamento da água e solo, propiciando maior infiltração da água da chuva no solo.

(Enem 2017)

CURVAS DE NÍVEL TERRACEAMENTO

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O plantio direto (ou na palha), é outra alternativa para conservar o solo. A palha da colheita anterior é distribuída como uma cobertura protetora do solo, retendo a umidade, protegendo-o da ação física dos ventos e da chuva, servindo de matéria orgânica para fixar no solo aerado.

Consequências do DESMATAMENTO CLIMA – local, regional e global

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Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga

Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).

Por Filipe Domingues, G1

20/08/2019

Consequências do DESMATAMENTO

Desertificação – climas áridos, semiáridos e semiúmidos

Font

e: G

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HOTSPOTS

Hotspot: área com pelo menos 1500 espécies endêmicas (que só existem naquela região) e que já perdeu mais de ¾ de sua vegetação original. No Brasil, dois domínios naturais são classificados como tal: o Cerrado e a Mata Atlântica.

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Anotações:

CORREDORES ECOLÓGICOS

O objetivo do corredor ecológico é permitir o livre deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. Ele reduz os efeitos da fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre diferentes áreas e permitir o fluxo gênico entre as espécies da fauna e flora. Esse trânsito permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região.