734
Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 1 grzz, S ,rithce Suplementar ‘,0 AN r INTERESSADO: M.S. PROCESSO NÚMERO 33902.508478/2016-44 2 4 5 INTERESSADO 'ASSESSORIKNORMATIVA - ASSNT/DIDES PROCEDÊNCIA ASSESSORIA NORMATIVA - ASSNT/DIDES DATA:24/08/2016 ASSUNTO: RESUMO GT INTERAREAS ACERCA DO USO DE MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO PARA ESTIMULO A CONCORRÊNCIA E DESENVOLVIMENTO:SETORIA&EVENDA ON LINE. OUTROS DADOE MOVIMENTAÇÃO: Seg. Sigla Código Data Seq. Sigla Código Data 01 / / 15 I I 02 I / 16 I / 03 1 / 17 I I 04 / / 18 I I 05 i i 19 I I 06 I I . ?o, , I I -07 , / I 21 • 1 I 08 1- - I . . 22 - 1 1 09 I ,I ". . 3 1 .. 1 . 10 1 1 24 1 / 11 .4. 1 25 1 / 12 I 1 26 I / 13 . 1 I 27 i I 14 1 -1 28 I I AS TRAMITACÕES DEVERÃO SER REGISTRADAS.NOSIPAR ÀNEXOS:

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 1

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INTERESSADO: M.S. PROCESSO NÚMERO 33902.508478/2016-44

2 45 INTERESSADO 'ASSESSORIKNORMATIVA - ASSNT/DIDES PROCEDÊNCIA ASSESSORIA NORMATIVA - ASSNT/DIDES

— DATA:24/08/2016

ASSUNTO:

RESUMO GT INTERAREAS ACERCA DO USO DE MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO PARA ESTIMULO A CONCORRÊNCIA E DESENVOLVIMENTO:SETORIA&EVENDA ON LINE.

OUTROS DADOE

MOVIMENTAÇÃO:

Seg. Sigla Código Data Seq. Sigla Código Data

01 / / 15 I I

02 I / 16 I /

03 1 / 17 I I

04 / / 18 I I 05 i i 19 I I

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AS TRAMITACÕES DEVERÃO SER REGISTRADAS.NOSIPAR

ÀNEXOS:

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 2

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

1.1 Unidade Responsável: DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL - DIDES

1.2 Sigla: ASSNT/DIDES 1.3 Data: 24/08/2016 1.4 Qtde. de Fls.:

.t144./Yardin VERDUSSEN

, Agência Nacional de <SM

AAis Saúde Suplementai

SOLICITAÇÃO DE ABERTURA DE PROCESSO

2. Solicito autuar o processo com as seguintes informações: #.>

.

2.1 Assunto: GT INTERÁREAS ACERCA DO US015É,MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO PARA ESTÍMULO A CONCORRÊNCIA E ISÊSENVOLVIMENTO SETORIAL E

VENDA ON LINE.:( . "

.-

2.2 Interessado: ASSESSORIA NORMATIVA/DIDES

..

Matricula SIAPE :2465940

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 3

Plat

JIVSAgência Nacional de Sailde.Suplementar

rt,01.0

Gerência/Diretoria:

Protocolo n° 33902 .46203aj /2016 - 41. Data: ç4ccfit Hora:

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2016.

'Assinatura:

Nota n004. /2016/ASSNT/DIRAD/DIDES/ANS Processo 33902.516801/2015-72

Assunto: Criação de Grupos Técnicos Interáreas.

Senhora Diretora de Desenvolvimento Setorial,

* No âmbito do Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial, instituída pela IS n° 06 de 11 de março de 2015, dá Dirétoriá..cle Desenvolvimento Setorial tem sido ti-atados tema relevantes, considerando as suas atribuições defrávaliar -estudos e pesquisas sobre temas afetos ao desenvolvimento, sustentabilidade, concorrência, qualidade' e inovação setorial, bem corno discutir 'políticas reúulatórias relativas aos temas citados (incisos II e III do art. 2° da referida IS/DIDES n° 06/2015).

Nesta seara, foram trazidos ao laboratório, na reunião *corrida no diá 13 de maio de 2016, os temas "venda on-line" e "uso de mecáhísnios financeiros de idgrila0g Pirá estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial".

A "venda on une" tem se tomado uma realidade em, algumas, instituições, com demanda„expressiva no mercado de saúde suplementar, ainda sem regulação específica por esta agência reguladora, tratando-se de inovação carecedora de um estudo especial por parte da ANS.

Na mesma linha, devido à necessidade de sustentabilidadedo sistema e estímulo à concorrência, entendeLSe pela imperiosidade de estudos aprofundados "acerca do' :'uso de Meeanisnibá fitianceitaside regulação pata estímulo a concorrência e desenvOhátnenta setorial".

05. Diante dó exposto, indico a criação de grupo&réénicos para proc4derem a estudos, pesquisas e propostas de opções regulatlárias acerca dos referidos -reinas.

06. Tais ternas tem relação com a DIDES, conforme se depreende dos seguintes artigos do regimento interno da ANS (Resolução Normativa - RN n° 197, de 2009):

"Art. 23. À Diretoria de DeXenvolvimento Setorial — DIDES compete: - exercer ás atribuições referentes a integração e disseminação de informações setoriais,

relacionamento entre prestadores de serviços de saúde e operadoras, ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS, bem, como a melhoria do desempenho das - operadoras e incentivo à qualidade na Saúde Suplementar;

IX - buscar o desenvolvimento sustentável e a garantia de competição no setor de planos privados de assistência à saúde;

www.ans.gov.br Disque-ANS: 0800 -701-9656

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trair AAIS Agência al de

Suplementar

PORTARIA CONJUNTA DIDES/DIFIS/DIpRO N° , DE DE DE 2016

A DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, A DIRETORA DE FISCALIZAÇÃO e A DIRETORA DE PRODUTOS, no uso das atribuições conferidas em especial pelos artigos 23, incisos IV, VII, VIII e IX, 49, incisos I e II, 38 incisos I e II, e 46, incisos XXVII e XXIV, com fulcro na alínea "b" do inciso I do art. 77 e do inciso II do artigo 85, todos da RN n0 197, de 16 de julho de 2009, e conforme a xxxxa Reunião Ordinária de Diretoria Colegiada, realizada em xxxx de xxxxx de 2016, resolve:

Art. 1° Instituir o Grupo de Trabalho - GT Interáreas para proceder a estudos, pesquisas e propostas de opções regulatórias acerca do tema da venda on line dê planos de saúde.

Art. 20 Designar os representantes internos do GT Interáreas "venda on une", abaixe designados:

,of ,y4

DIDES: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIFIS: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIPRO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIGES: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIOPE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

PRESI: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

PROGE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

COORDENAÇÃO: Martha Regina de Oliveira, Simone Sanches Freire e Karla Santa Cruz Coelho.

Parágrafo único. Os representantes internos designados neste artigo poderão indicar seusL" respectivos suplentes, no caso de impossibilidade de participação nas reuniões do grupo, e também poderão indicar servidores com experiência e conhecimento nos temas em discussão.

Art. 3%0 O GT Interáreas venda on une contará ainda com a participação de representantes membros externos.

§ 10 Cada órgão e entidade integrante da Câmara de Saúde Suplementar poderá indicar um representante e respectivo suplente.

§ 20 Outros representantes de entidades poderão ser convidados a integrar o GT Interáreas venda on une pela coordenação.

§ 30 A designação pela Coordenação dos representantes externos será consignada nos autos de processo especifico para o GT Interáreas venda on une.

Art. 4° Caso a coordenação identifique a necessidade de contribuições especificas, colaboradores internos e externos poderão ser convidados para as reuniões do GT Interáreas venda on une.

Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

www.ans.gov.br Disque-ANS: 0800 701-9656

Page 5: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

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pris. AIVS Agência Nacional de

Saúde Suplementar

MARTHA REGINA DE OLIVEIRA Diretora de Desenvolvimento Setorial

SIMONE SANCHES FREIRE Diretora de Fiscalização

Karla Santa Cruz COELHO Diretora de Produtos

PêRTARIA CONJUNTA DIDES/DIFIS/DIPRO N° , DE DE 2016

iS DE

A DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR, A DIRETORA DE FISCALIZAÇÃO e A DIRETORA DE PRODUTOS, no uso das atribuições conferidas em especial pelos artigos 23, incisos IV, VII, VIII e IX, 49, incisos I e II, 38 incisos I e II, e 46, incisos XXVII e XXIV, com fulcro na alínea "b" do inciso I do art. 77 e do inciso II do artigo 85, todos da RN n0 197, de 16 de julho de 2009, e conforme a xxxxa Reunião Ordinária de Diretoria Colegiada, realizada em xxxx de xxxxx de 2016, resolve:

Art. 1° Instituir o Grupo de Trabalho - GT Interáreas para proceder a estudos, pesquisas e propostas de opções regulatárias acerca do tema uso de mecanismos financeiros de regulação para estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial.

Art. 2° Designar os representantes internos do GT Interáreas "uso de mecanismos financeiros de regulação para estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial", abaixo designados:

DIDES: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIFIS: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIPRO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

DIGES: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;-

DIOPE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

PRESI: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

PROGE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

COORDENAÇÃO: Martha Regina de Oliveira, Simone Sanches Freire e Karla Santa Cruz Coelho.

Parágrafo único. Os representantes internos designados neste artigo poderão indicar seus respectivos suplentes, no caso de impossibilidade de participação nas reuniões do grupo, e também poderão indicar servidores com experiência e conhecimento nos temas em discussão.

www.ans.gov.br Disque-ANS: 0800 701-9656

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PRP tal ANS Agência Nacional de

Saúde Suplementnr

Art. 30 O GT Interáreas "uso de mecanismos financeiros de regulação para estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial" contará ainda com a participação de representantes membros externos.

§ 10 Cada órgão e entidade integrante da Câmara de Saúde Suplementar poderá indicar um representante e respectivo suplente.

§ 2° Outros representantes de entidades poderão ser convidados a integrar o GT Interáreas pela coordenação.

§ 30 A designação pela Coordenação dos representantes externos será consignada nos autos de processo específico para o GT Interáreas "uso de mecanismos financeiros de regulação para estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial".

Art. 40 Caso a coordenação identifique a necessidade de contribuições específicas, colaboradores internos e externos poderão ser convidados para as reuniões do GT Interáreas _ "uso de mecanismos financeiros de regulação para estímulo a concorrência e desenvolvimento setorial".

Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARTHA REGINA DE OLIVEIRA Diretora de Desenvolvimento Setorial

SIMONE SANCHES FREIRE Diretora de Fiscalização

Karla Santa Cruz COELHO Diretora de Produtos

www.ans.gov.br Disque-ANS: 0800 701-9656

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041

ks ANS Agèficia Saúde Su

Resumo das discussões do Grupo Técnico Interáreas da ANS (DIDES/DIPRO/DIFIS)

Manhã: Venda online

Michelle Mello Michelle Mello, Diretora-Adjunta da DIDES, apresentou dúvidas a partir das contribuições instituições que participaram das últimas reuniões do LAB-DIDES, realizadas nos dias 13/06 e 13/05 de 2016, onde a discussão sobre venda online havia sido iniciada. As dúvidas envolviam temas como validação de assinatura do beneficiário, declaração de saúde, CPT, agravo, direito de arrependimento, vigência, clareza das informações para o beneficiário, necessidade de manter algum arquivo em papel, etc.

Leonardo Palhares Leonardo Palharcs, Vice-Presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, tratou do uso da informação e do e-commerce no Brasil e no mundo, as rupturas trazidas pela tecnologia e os desafios regulatórios — que ele julga serem menos jurídicos e mais práticos — relacionados ao uso da internet para a venda de planos de saúde. Ele ainda afirmou que a questão da validade da assinatura é mais um risco de negócio c um "trade off" (conflito) entre segurança e alcance que efetivamente um problema regulatório. Também julga que o prazo para o exercício do direito de arrependimento não é um problema devido à existência de carências.

Gustavo Zobaran Gustavo Zobaran, Head BX da Youse, apresentou um benchmarlcing da empresa, que é uma seguradora (automóveis, vida e residência) 100% virtual. Ele destacou a evolução do mercado de seguros e da atual mudança de foco, que deixa de ser em um portfólio baseado em produtos para um portfólio adaptável ao cliente.

Paulo Jorge Rascão Cardoso Paulo Jorge Rascão Cardoso, da Amil, apresentou o protótipo da empresa para venda online de planos de saúde e a experiência da empresa na venda online de planos exclusivamente odontológicos. Ele mostrou o passo-a-passo do processo de contratação.

Tarde: Uso de Mecanismos Financeiros de Regulação (coparticipação e franquia)

1. Carla de Figueiredo Soares Carla Soares, Diretora-Adjunta da DIPRO, apresentou um panorama sobre os mecanismos financeiros de regulação de uso de serviços na saúde suplementar, o que incluiu a justificativa de atuação regulatória, um diagnóstico situacional e a identificação dos problemas e de lacunas/falhas regulatórias. Destacou ainda os três pilares que devem basear a discussão: clareza contratual, definição clara de limites e modelagem contratual da franquia e coparticipação e delimitação da incidência dos fatores moderadores.

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Frederico Villela Frederico Villela, Gerente-Geral da DIFIS, apresentou os conceitos de coparticipação e franquia com os quais a regulação da ANS trabalha atualmente e o arcabouço legal e normativo do tema em questão.

César Lopes César Lopes, consultor da Towers Watson Brasil, apresentou um panorama sobre a cobertura da assistência médica da saúde suplementar brasileira. Também apontou dados sobre coparticipação, franquia e outros fatores moderadores, principalmente em planos coletivos empresariais no Brasil e nos EUA.

3. Solange Beatriz Solange Beatriz, Presidente da FenaSaúde, discursou sobre o cenário da crise econômica atual e a necessidade de medidas de sobrevivência. Segundo ela, "aquele que usa o sistema precisa fazer parte da lógica do pagamento", ou seja, o beneficiário precisa ser estimulado a zelar pelo controle desse beneficio. Também defendeu a liberdade contratual, possibilitando que quem contrata um plano de saúde, seja o empregador, seja o próprio beneficiário, é que deve definir se o valor de franquia ou o percentual de coparticipação é adequado ou não.

José Antônio José Antônio, do Instituto Brasileiro de Atuária, encerrou as apresentações apresentando um panorama sobre a coparticipação no Brasil e as consequências desse instrumento. Afirmou que é um fator importante, mas que, se seu percentual for baixo demais, não consegue cumprir seu papel de moderador.

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2012-Grupo de Rebarbo composto por representantes de todas as diretorias da ANS para discusslo de mecanismos do mando. tanto ~enodais. Ruamo financeiros. 2012 - Expensa da afama dos mecanismos de ~alo em pararia com o setor ~dado. FOr reatadas 5 arta reunira da amara Técnica nas seguintes datas: 03/07/2014 00/01/2012: 05/09/2012: 17/10/2012 e 13/11/201. 2012- Em novembro de 2012. houve e Finatriçio dos trabalhos da amara Técnka e o produto das difamas foi encaminhado par* o Grupe de Trabalho ~o. 2015- Retomada do GT para &sendo do Tema: 2016- Retomada da dama° com o setor.

O regulamento vigente sobre mecanismos de regulação foi elaborado há mais de 10 anos e não contempla a evolução do setor regulado.

REVISÃO: CONSU n.2 8, de 03 de novembro de 1998

Justificativa 2016

2015

2009 2010

2012 Natureza

l:!:) Objetivo

reek eor ANS "er=

Presença de dilema entre o uso Mecanismo de

Regulação que desincentive o Risco Moral,

estimulando ouso consciente e a redução de

acesso de serviços de saúde necessários a

assistência à saúde.

Presença de lacunas regulat6rias no Normativo

vigente que trata do uso de Mecanismo de

Regulação.

Franquia raramente e usada nos Planos Médico

Rosa italares

ra• edANStr. •••..

Rever CORSO Bali. reduzindo as

inatas. durando as reg comparas o conceitos.

compila coma s novas legislavas;

toldo dheusseas

2005

Consolidaçâo

2016

Diagnostico Situacional

2003 - traio discutires cern amaça de um GT; 2005 • Nota Técnica (nota aceda no. 11/2035/GGTAP/GGEOP/GGER) e urna mimei de remar:10 nobre a apilara dos mecanismos financeiros de ~aça. 2S09 - Estude peia Caminito de Saale do Instituto Biesileiro de Atuara - IBA sobe mecanismo firenceito de MOMO e uni estudo acnieo para o ertateledmersto dos latim de fator moraram baseado nos dados de Nota Tardo Referenciai de Produtos -Mar.

2010 Mova PrOPOM de moa* armem feita pela Garis nobre meariams financeiros de Mara.

2015

2012

~ANSruptenger

Panorama Mecanismo de Regulação de uso de serviços na

Saúde Suplementar

Datada de NOM. e Habilltaollo dos Produtos Julho/2016

tart• de aturrade asas

ItsANSte=

Diagnostico Situacional

Justificativa da Atuação Regulatária

fia resaNS 4are=: ~MS=

Identificação dos Problemas

Contexto

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 10

Obrigada!

www.ans.gov.br 1 Disque ANS: 0800 701 9656

€10 ~talon leip inns jet,mds.

(13""j"4"."

est i';,roiye4( Is

Não estabelece regras claras para cobrança de fator moderador em internação;

Não estabelece limites para a cobrança de fator moderador para consultas, exames, terapias e internações;

Não define o que é Fator Restritor Severo;

Mecanismos de Regulação Financeiros

1. Estabelecer os requhltos para e utilizado de mecenismos de regulado. entre eles: cosankbaslo; Franquie; Dos nestes e que se epEcang Omites ~mos.

2. Estabelecer o conceito, critérios coo Omites inixlmos 3. POSA as rednees (*bordar e súmula 4. Dennif as rens passa abulasseo aos ratafilITOS de regisliceo de OCIO mirado de insistem,' unida (Artigo 16 de tel. inforrnstgo e Trentparends); g. Estabelecer regres pare o meios!. dos Mecanismos de Reguingo Financeiros

Algumas lacunas/falhas regulatórias identificadas:

ta..it "ta S

esserNiNSit=

A discussão ao ser abordada deve perpassar por 3 pilares:

Clareza Contratual

Definição clara de limites e modelagem contratual da franquia e co-participação

Delimitação da incidência dos Fatores Moderadores

Descrição dos Objetivos

A proposta ainda deverá atender aos seguintes objetivos:

tiANS81.=

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Conceitos

- CopartIclpagRo:

Art 5' II Se CONSV ts• cifirem

1211.FURO d Me g— Nacianie

ildsig UM ~mar

MECANISMOS FINANCEIROS DE

REGULAÇÃO -

O OLHAR FISCALIZATÓRIO

Rodrigo Rodriguitt de Aguiar Disetur-Mjunto de Flacaltratio

bode lambo ia de Mho de ma.

'a parte Pah-mem pare peia cansumkke á emendam de plane ou terno priemio de assistência à mode efisu operaden de plano odorrtoldtko, servente • realizado de

st calo do Glosatlo Tenttko Sarda/o-Dementar

"Moramo de rejubilo financeira que consiste na partIcipmbo da beneficiário 11a despela assistencial • ser paga dtretannente à operadora, d pia intheicnl h e famIllat à ou pema jubila conennve. 0 pb seletivo, epds • reaberta de proceOlmente

Pia egiViStr=

Base legal / normativa

- Lei ri" 9.656, de 1998:

An. 1' I-)

(-1 4 10 Mt• subordinada h nennn e e fiscallnsio da ~eia Nackmal de Saúde Suplementar - AM munam modnidade de produto unam e contrato que memento amyn da prenda de cobertura finencetra de Man de @Sabida ~km hospitalar e odentobelea. OUVIS ceracteristicn que o &ferem* de ~bade erniunvarreente financeln, tah como:

1-4 dl rnecanbmes de renhiam

Mo coAtiSm.,-,-•

Espécies

CONSU e 08, de 3 de novembro de 1998, Art. r, g r:

As operadoras de seguros privados somente poderão utilizar mecanismos de regulacSo financeira, assim entendidos, franquia e co-participação, sem que Isto Implique no desvirtuamento da livre escolha do segurado.

PEP coM5y.r.=

Base legal / normativa

- CONSU n' 08, de 3 de novembro de 1998:

Conceitos

- Franquia:

Act. atida CONSU etc/fim

'o valer estagnes:Me cie contrato de Mano ou segure privada de ~Onda • sedde e/ou edammbinco. IS e qual • operadora Mo tem responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento lb rede credenciada ou referenda da f

3, Md° do GfinbloserniticoSafiderutáM112finn

hAtanIsmo de resSaçáo financeira que ~Ma no estabelecimento de valor até o qual • operadora Mo tem reponsabfildade cie cobertura, quer nos cum de reembolse ao beneficiário do pleno privado de assktenciaa • ande ou nos cases de ~rente s rede

An. 2. asam modo de práticas tementes • Pulado cie demanda da unhaste dos ambos de add.. estio entuba:

fil -amber • subtendi, decorreste da Sedo de miem máximos ou teto de remuneraçi. na caso de cobertura • patologias ou treme assistemiab, acetuandose e preelstes nos contrates cern clámula na ~alidade de Tombam

Vil - estabelecer comanktpacro eu frandub que cennerbe taimetrimito ~em do pcoranmento por parte do unaário, ou fax ~Munem 50 10550 loa ambos:

Mil - enabelecer em casos de Papudo, fator moderador em Mama de percentual Pn tente, Cern CaeOlo das definkft espiantai em Lande mentol.

m. se 1.4 Pardineo dedo • Ma planas ou SltrOs de contratado coletem empresarial asneados ~malmente pela empresa, do é considerada centrIbultre a apparticipaclo cio comumbon Mure • mimam= eira procasilmemen como fator moderador, na

mr d

credenciada ou referenciada.'

a PRP Mal ANSte=

ut~t) ~Mem aninhada ~Mu e/cm hespleneh Para flin do disposto noa artigos 30 e 31 da lei n• 9.6.56/98.

Pqr ' red ANS=rram:

Page 12: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 12

ti

_ Caso 02 Base legal / normativa

- CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998: - Objeto da demanda: Cláusula contratual prevendo fator moderador em forma de percentual por evento para os casos de IntemaMo, e, para o An. 4' As operadores de Moas ou muros palrados de mimaa à utMe. quando da tratamento de obesidade mórbida, valor fixo de RS 3.000,03. utilizai° de mexeram de remando. Meio atender is setaftnet edltandoll

1. Informar cbra e ~emente ao commilder, no ~Sal publIdtado do pleno ou seguro. - Fundamento da decido: Art. 1', §1', 'V da Lei n 9.656/98; Art. 2', VII no Instrumento de [MIMO t 110 IMO eu Indicadora mapas da Me: e VIM da CONSU n" 08/98;

e) os monlsmos de remalaçáo *dotado; emetterreme os relede), e fanem makrmarnall da co-partielpartro e de todas as am.1195a pare na ~nem

1-1

- Deds8c.: procedente, pela caracterizaçáo de fator restritivo severo, já que a estipulaMo de R$ 3.000,00 é nitidamente excessiva;

-Argumento da Operadora: A legislaçào Mo conceitua o que vem a ser VI - Mamam ~mente a sua rede medendada etad referendada Modo bana fator restritivo severo pertldpetto do cortonrador. em toma de tende. om tapem deamentes do

mendlmerdo malhado:

-11Mlicacilo: Art. 71 c/c art. 10,111 (fator de compatibilidade) c/c art. 9%11 MI - estatelem piando optar per Med moderada em IMOS de ~n.o*, valeres prettodoe que elo poderio sofrer Indenek pda Palmedbmanos Voo da~ (fator de coletivItaçào) da RN is' 124/2006

- Penalidade: multa de R$ 36.701,0k Ple. ~MS=

1 Paa emANSer.=

Caso 03 Cerne da questão

- Objeto da demanda: Cláusula contratual prevendo fator moderador em forma de 20% para OPME ligados ao ato drúrgko e 10% para despesas médicas e hospitalares, com valor limitado a R$ 1.000,00. - Como confirmar se o procedimento foi Integralmente

financiado pelo usuário? -Fundamento da decido: Art. 1', k1', '41" da Lei e 9,656/98; Art. 7%111 e VIII da CONSU n' 08/98;

- Decido: procedente, pela caractedzaçào de previsto de fator moderador em forma de percentual por evento;

- O que caracteriza fator restritor severo?

- Argumento da operadora: Nào há qualquer comando legal sendp violado. Ante a ausência de parâmetros objetivos, as decisfies

divergem:

- 71pificaMo: Art. 71 c/c art. 10, V (fator de compatibilidade) c/c art. V.11 (fator de coletMuslo) da RN n°124/2006

- Penalidade: multa de R$ 81.666,3 Mo to ANSr, 4r,.: O* esANS=.=

Caso 04 Caso 01

- Objeto da demanda: Exigir R$ 3.200,00 do beneficiário para reallusào - Objeto da demanda: CoparficipaMo de R$ 39,00 para consulta de R$ de cirurgia de correçào de ametropia. 60,00 e 50% para realkaMo de exames

- Fundamento da decisào: Art. 1', §1', "O' da Lei ri" 9.656/98; Art. 4', VII - Fundamento da decido: Art. 1', §1', M" da Lei if 9.656/98; Art. 2', VII da CONSU ri' 08/98; da CONSU n' 08/98;

- Decisào: procedente, por indexar/diferenciar valor de coparticipaçáo por procedimentos;

- Decido: procedente, pela caracteritaMo de fator restritivo severo;

- Argumento da Operadora: A legislaçáo nâo conceitua o que vem a ser - Argumento da Operadora: Nào exigiu do beneficiário coparticipaçáo em valor diferenciado para procedimento cirúrgico.

fator restritivo severo

-11pificaMo: Art. 71 da RN n*124/2006 - Ilpificasào: Art. 71 c/c art. 10, 111 (fator de compatibilidade) da RN n' 124/2006 - Penalidade: Advertência

- Penalidade: muita de RS 18.020,00

. c. • ANS —49:-.--: . taNStur.:

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menino os 1~ e../ANSt=

Caso 05

- Objeto da demanda: Prever em contrato o pagamento de R$ 3.200,00 para realizado de cinugla barlátrica ou dermolipeaomia. E ter efetivamente eatido do berrefldárlo o pagamento da franquia pela segunda:

- Fundamento da decido: An. f, gr, •d- da Lei ri 9.666/93; Art. at VII da

CONSU n 08/911;

- Decido: procedente, por indecar/dIferenclar valor de franquia por procedimento; e por restringir o aceno da benefidãrla ao procedimento. ente o excessivo valor cobrado.

Argumento da Operadora: filo edgiu do benefldádo coparticipado em valor

diferenciado para procedimento drÚrilfm.

Tipificado: Art. 71 c/c art no' c/c art. 10,111 (fator de compatibilidade) da RN n* 120/2006

Penalidade: multa de RS 33.023,00 e

is ANS:e:s.-fr.=

Razões das divergências de entendimentos

- Ausência de parâmetros objetivos para a configuraçâo de aplicaçâo Irregular de mecanismo de regulacgo;

- Ausência de critérios objetivos e definição sobre o que vem a ser fator restritivo severo;

- Dificuldades práticas de definir se o fator moderador

corresponde à integralidade do procedimento;

same, Art522==.":

Obrigado!

vnvw.ans.gov.br 1 Disque ANS: 0800 701 9656

antas. C) .~on enchi

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Fator Moderador em Plano de Saúde

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Fator Moderador em Plano de Saúde

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Faio, Meditado: ar: Plano de saúde

Principio, o Fundamentos nenleos:

Princípio do Muballamo

UI dos Grande:gaifonas).

Bloco de Morbidez (SnOde) e Ineal

Principio do O.

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Fator Maderador em Plano de Sonde

Propostas

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MadelAA).

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Modelo Técnico: Proporcional • Limite (teto) nommen

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O Brasil tem despesas relativas ao PIB comperávei a palses desenvolvidos, mas em termos os gastos são relativamente baixos

IBAI per capita

J. Os planos com eopartleipaçãosãoum

RIOdtki ViáVel 13011~1100 debnIstrosepermIttIMUM alar de mensalidade menor.

sem penalizar o beneficiário Mb derdeSie

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Desafio:

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Programa da Assistência Médica •-• Illscirnia sabre: Mecanbmo• de Regulação

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Consequência

Até quando as -

empresas .....

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3011~130 subsidiar beneficio?

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Cobertura de assistência módica no Brasil

População total: 201 ~ides

População coberta por plenos privados: 48,8 milhões

32,4 nem&

Is% 9,5 mlulana I

19% 59 mictem I

13% 152 rMlikme I

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Planes Colpondros---' 1E4~3 I

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Discussões acontecendo no mercado Empena. buscando adornada* dem ~teu

de saúde custo con e plano de saGeld

Motivadores para concessão do beneficio assistência médica (visão

Willis Towers Watson)

"Ferramenta de atração e retenção ',Dificuldades do Sistema Público em atender toda a demanda t,Presatto de mercado? sindicatos 'Poucas opções para planos Individuais telbterenças de custo entre o plano cativo versus Individual

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Banco de dados da Willis Torrem Watson Expedencla / eleito da **ao de copey na reduclo da fre0A0:14 por pstedpentetano

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11,0) 7,25 MB

8.00 5.68 558

4,05 4,00

2,00

0,03 1. Afiem A10% A20% 820% 025% 0" cepro

% de cope:~

Fatores moderadores

ean....—.4e. a ...,.......-.....--........-n--........--...........-..--

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Resolução Normativa 279(2411112011)

ArL 2' Para os efeitos deSte ResoluSto, considere-se:

1.contrbultibx qualquer vebr Mo PS estendo, Slualve cern desconte em folha de

memento, pare cuateer perle ou • Integraddade de oentraprestação pecurdásle de SOU

pleno privado de alllIttenCla à Saúde tecido pe., ernpreasclor ern 61,COrrertell de

simulo entpregatIde,# easSo dos valses relackmados aos Sesdirtatio , J. MICUICIOS • ó co-ounclomeo ou "renovei mos única • schnlvements arrt

Informações: Estados Unidos

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Estados Unidos

Fonte: Rand Corporalkin

News 1 Pámlletipan • wl. h C.. Sh•ring Via and Fflicsiintly

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Custeio dos programas - fatores de moderação

Fonte: Pesquises de Beneficies da Valls Tatters Watson

Coparticipação Franquia Enviado do custo sobre o prémio

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1México

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. Canadá .. Muge prevalente Prevelente Prestantes

rChlle Multo prevalente Multo prevalente Prevalerit 1.

Colorribla Muito prevalente Multo prevelente Ocasional

Multo provaknte Ocasional Prevalente

Estados Multo prevalente Muito sevalente Prevalente ' i Unidos

LVenezuela 1 Prevalente Previdente MUS-enes. lente- Ir

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Contatos

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Estados Unidos Fonte: Rand Corporatken

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Estadas Unidos Fonte: Rand Corporation

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Grupo Técnico Intel-áreas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

NOME INSTITUIÇÃO SSINATURA

1 Adenor Filho ANS

2 Aderval Paulo Filho UNIDAS r,

4 Adriana Suzano de Camargo Castro ANS e

5 Alessandro Acayaba de Toledo ANAB

6 Alessandro da Silva Pimenta Prima Vida

7 Alfieri Casalecchi Amil Dental á á

9 Alyne Siqueira Alves -, Uniodonto de Presidente Prudente I I / ll At4 Laia

10 Ana Amélia Bertani Fenasaúde

11 Ana Pergy Faro Guerra Grupo Notre Dame Intermédica Saúde

@ Andrea Cardoso Instituto Brasileiro de Atuária

13 Andrea Fortes Amil

14 Bruno Carvalho Silva Amil

15 Bruno lpiranga ANS aiOrr -..

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Grupo Técnico interareas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

N2 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

16 Carla Soares ANS a

17 Carlito Marques Hapvida

Cesar Lopes Towers Watson Brasil ásG7i) .

19 Cesar Serra ANS gr

Jr I 1/

20 Christiane de Amorim C. Freire Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

22 Cleverson Alves Caetano Samp ES e-eC6(, - _

23 Clovis Leal da Conceição Júnior Uniodonto Belém è---C-4" _Ti .

24 Cristiana Vidigal Lopes Bradesco Saúde I t

25 Daniel Infante de Carvalho Unimed do Brasil

Al

Eduardo Carrilho Dental Uni Coop tT26

27 Eduardo de Oliveira FBH j P22,-"'" •

28 Egberto Miranda Silva Neto Uniodonto do Brasil -e; i

29 Elene Paltrinieri Nardi Instituto de Estudos de Saúde Suplementar -1E55 j1c,2

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0, Grupo Técnico Interáreas da ANS

14 de julho de 2016 CNC

N2 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

30 Elisabeth Covre ANS 01

31 Emerson Luís Zanin Banco do Brasil S.A

32 Evandro Donato Silva Banco Safra V

33 Fabiola da Silva Santos Allcare ar i

-ar a N.

34 Fabrícia Goltara ANS

35 Felipe dos Santos Morim Uniodonto

36 Felippe Augusto Messias da Silva São Francisco Odontologia.

37 Fernanda Freire de Araújo ANS \. l' ,:, it evirea - -. 38 Flávio Bitter Bradesco 5 úde /

39 Flávio Camilo

40 Gabriela Laudares Seg ro nimed

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41 Glace Carvas Instituto Brasileiro de Atuária

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Gustavo Zobaran Youse

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Grupo Técnico Interáreas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

N2 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

43 Iara Góes da Silva Rossetto Unime Rio . itzic)

44 João Barroca ANS

45 RENRIA 0i-tune/g x.e. Joãe-Penwie-cia-Silyeira SCU /R Secpplas

az W 7, (lakue4.1,0t, CIL

46 João João Fernandes Conselho Brasileiro de Oftalmologia

47 João Oliveira ANS

48 Joelma Domingos Vieira Golden Cross / P

49 Jorge Teixeira de Oliveira FNO

50 José António Lumertz Instituto Brasileiro de Atuária

53 José Eduardo Silva Rocha Amil /1 .

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54 José Luiz Toro da Silva UNIDAS

Samp ES

Odonto Empresas

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55 Josias Carneiro da Silva

56 Julio Cesar Felipe

58 Karla Regina ANS W

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Grupo Técnico Interáreas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

o NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

59 Karla Santa Cruz Coelho ANS O Q --

60 Leandro Fonseca ANS i

61 Leo Ribeiro Daltro Santos Amil 4 A -4 .• ,

® Leonardo Palhares Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico J %.1 63 Leoneide Vilar Marorias Golden Cross

64 Letícia Goldberg Optum

65 Luana Nascimento Hapvida •

66 Luca Ceschin T4-x.a; gAjD£ i-14,-44- 47,-----

67 Luciana Feitosa da Silva Netto Prima Vida

68 Luciana Silveira ANAB

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.- 69 Luiz Celso Dias Lopes Grupo Notre Dame Intermédica Saúde

70 Luiz Eduardo Zaccharias Uniodonto Paulista

71 Luiz Fernando C. Silva FBH

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Grupo Técnico Interáreas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

N2 NOME INSTITUIÇÃO .--- ASSINATURA ,

72 Luiz Ricardo Bacellar ANS

74 Maisa Silvestre Rodrigues de Souza Amil

76 Marcia Cristina Pereira da Costa Assim Saúde ibliPetE

77 Maria Adriana F. de Abreu Araujo Amil Dental A /

78 Maria Aparecida Diogo Braga UNIDAS

79 Maria da Conceição Rodrigues Secpplas if , a. faaje ,,-2)%tete--51-2 .

80 Maria Tereza Pasinato ANS

—yadedfrJ 81 Mario Vicente Gallucci Uniodonto do Brasil

83 Marizélia Leão Moreira ANS

84 Marlen Jackeline M. Costa Confederação Nacional da Indústria - CNI , Ofigirlé,

85 Marlon Costa Almeida Filho Unimed Federação Rio

86 , Martha Oliveira ANS (VilailebetiCrat-

87 Mércia Leite Nage O\ Odontoprev kkkA,,,,s: L- ,...iy-

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Grupo Técnico Interareas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

N9 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

88 Michelle Mello ANS •

89 Milena Marques Hapvida

90 Milton Arruda SINOG ••

91 Patrícia Leão ANS /

92 Paulo Fellipe dos Reis Bueno Empresa Brazil Dental

G-3) Paulo Jorge Rascão Cardoso Amil /2 -Q -----i:

94 Pedro Barreto Gomes Amil

95 Rafael Vinhas ANS 1i 7—:.;,e

96 Ralph Gomes dos Santos Amil gr •

97 Raquel Giglio SulAmérica (

98 Raquel Marimon IBA 0/Lir (-4_7-'171*,

99 Renata Ferreira Merat Bradesco Saúde S.A _~

100 Renata Saspadini • SulAmérica I

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Grupo Técnico Unte:áreas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

Ne NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA -

101 Renato Dias Uniodonto

102 Renato Paiva Confederação Nacional da Indústria - CNI --41111.

103 Roberto Passos Neto Hapvida ai i• A r i 11 • 17‘

104 Rodnei Yogui SulAmérica Odonto

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105 Rodolfo Cunha ANS 41 /

106 Rodrigo de Aguiar ANS PC2 ••

107 Rodrigo Sampaio Ribeiro de Oliveira Ali Care ,

109 Rogério Rogério Pomim Serra Yasuda Marítima Saúde Seguros S.A _.- ---. ---- - -----;-''- - '

110 Rosiméri Storck Unimed Porto Alegre- .i. - -rpo , . LA_Axi jp

111 Rozana Tito Sperduto Golden Cross , da 1

112 Sandro Leal Alves Fenasaúde 4""`- —

113 Sergio Vieira ASSOCIAÇÃO MEDICINA GRUPO RJ/ES

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114 Sidney Rosa da Silva Junior Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 28

Grupo Técnico Interareas da ANS

14 de julho de 2016

CNC

N2 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

116 Silvio Domingues Romero Yasuda Marítima Saúde Seguros S.A / ti - sitio

117 Simone Freire ANS ....ie

118 Simone Laska Colpas Bradesco Saúde

119 Sinval Santos Pereira Silva Oral Brasil )

itlik sSolange Beatriz Palheiro Mendes FENASAÚDE ri- 1%

121 Solange Vieira Vasconcelos Via Internet Adi

122 Suyane Kanitz Ricci Confederação Nacional da Indústria - CNI

.

123 Sylvia Lorena T. de Sousa Confederação Nacional da Indústria - CNI e id ... 1 ..,

124 Thiago Luciano SulAmérica t

125 Tiago Martins de Freitas Bradesco Saúde cie i

126 Vanessa Carvalho ANS

127 Virgínia Rodarte SINOG

128 Virgínia Rodarte G. Couto Bosco Oliveira Rodarte Advogados

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Processo Físico Digitalizado GT Interáreas (0257028) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 29

Grupo Técnico Interáreas da ANS . 14 de julho de 2016

CNC

2 NOME INSTITUIÇÃO ASSINATURA

129 I eckã Gttteastrat ArvOiCt4 -"êcact--6i,Q-clear

130 birS diR/61,5 r36 f CO 4n'04 ? >Cl) frt.. I C0 k----- A . +ai- faARLatvk . e? Ái•viÍô A • -0,04 72,e- , , . , . _<, - ,

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dy Grupo Técnico Interareas da ANS

14 de julho de 2016

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Grupo Técnico Interáreas da ANS

14 de julho de 2016

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IPA CS 01/2016

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2016.

À ANS — Agência Nacional de Saúde Suplementar A/c Dra. Manha / DIDES

Assunto: Reunião dia 14/jul/2016 - Sugestões.

Senhora,

O IBA — Instituto Brasileiro de Atuária, dentro dos seus objetivos éstatutários de promoveria desenvolvimento da cultura dos fundamentos e princípios da Ciência Atuarial, figuras básicas que lastreiam a atividade dos atuários, e em consonância que a determinação de permanente contribuição com o aprimoramento das relações atuariais com o bem estar da sociedade e contribuição técnica com os órgãos reguladores, mantém em sua estrutura a: 1 — Comissão de Saúde; e mais recentemente, 2 — Comitê Técnico de Pronunciamentos Atuariais em Saúde.

Cientes estamos que este setor de Saúde Privada, como complemento ás coberturas e garantias previstas na Lei do SUS — lei 8080/1990 e, de forma mais específica, a LPS — lei 9656/1998, ainda tem muitos pontos de ajustamento, o que torna mais exigente e primordial o aprimoramento, dos nossos objetivos e trabalhos para maximizar os resultados, tão necessários.

, g Dentro deste escopo e ratificado o objetivos do IBA, através do Comité/CPA e da Comissão de Saúde, mantém sua determinação em participar de forma ativa e pérrpanente em todas as comissões, grupos de estudos ou reuniões mais específicas, sempre na busca do aperfeiçoamónto técnico-atuarial e sua melhoria contínua.

Em relação à reunião realizada no último dia ,14/julho p. p. vem sugerir os seguintes pontos:

A — em relação a atualização da norma CONSU 08/1998 — Fator Moderador: Nossos estudos evidenciam que a adoção de fator moderador vem ao encontro da otimização na demanda, minimizando utilizações repetitivas, que se configuram em verdadeiro desperdício. Nossas conclusões apontam para as seguintes sugestões:•' A1 — Consultas:

O mercado tem utilizado ci "Princípio da Paridade" com muito êxito, visto que o valor médio das consultas pago pelas OPS/SES é muito convergente, portanto, apresentam pena oscilação (variância), não se constituindo em fator restritivo em nenhum caso, bem como, valores "tidos como pequenos" — hoje em torno do piso de R$ 10,00 (dez

e e re'ais), não tem qualquer Moderação. Assim, a sugestão é de permitir:

- tater moderador em % do valor da consulta ou em R$, de acordo com o tipo de produto e aceitação e perfil geo-econômico dó público alvo; - que o valor-base da consulta seja reajustado numa data única anual (por exemplo: maio de cada ano, junto com o reajuste dos Planos Individuais e POOL); - incluir, neste momento, o fator moderador nas consultas de emergência em unidades hospitalares, face o atual nível de direcionamento "indevido", onde mais de 80% dos atendimentos não requerem estas unidades, provocando uma lotação excessiva; - as consultas de caráter preventivo sejam dispensáveis de aplicação do fator moderador;

Sede - Ria da Assenti eia 10- S11304-5 - Ao de Janeir o - Ri - Cp.: 20011-901 Tel .. +55 21 2531-0267 / +55 21 2531-2865

www.at uar ioaorg.br

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I BA7 INSTITUTO BRASILEIRO DE ATUARIA

A2 — Exames: Neste segmento, há clara distinção entre os exames de baixo custo (exames simples) e os exames de alto custo

(exames complexos) — na tabela AMB o referencial era de 200 CH. Outro ponto importante que o recurso matemático permite é a conjugação

Assim, a sugestão é de permitir: fator moderador em% ou em R$, de acordo com o tipo de produto e aceitação e perfil geo-econômico do público

alvo, com a adoção de teto em valor monetário (R$);

A3 — Terapias: idem exames, adequando apenas o respectivo referencial entre simples (exemplo: fisioterapia) e complexas.

A4 — Internações: Neste item também cabe uma importante segmentação em: internações clínicas e internações cirúrgicas. Há

observações que demonstram casos em que nas internações clínicas tem ocorrido para casos de mero "apoio ao idosd' ou casos de internação para mera aplicação de medicamentos, os quais não se configuram como assistência à saúde. Com o aumento da longevidade, se, torna recomendável a adoção de fator moderador que permita inibir (ou minimizar) as falsas e desnecessárias internações clínicas, pois estas além de contribuir para a atual lotação hospitalar, se constituem em ônus não assistenciais e não aleatórios, portanto, de cunho comprometedor ao equilíbrio técnico-atuarial e, por decorrência, à solvência futura da carteira. E quanto mais idosa, pior, lembrando que a "Pirâmide Demográfica" evidencia que não há o antigo Pacto Intergeracional, ou seja, é infundado desejar que os "jovens" suportem os custos dos "idosos", até porque um (1) idosos necessitaria de 8 a 9 jovens, num cálculo equitativo, condição esta inexistente hoje e sem perspectivas futuras!

Logo, dentro de uma fundamentação matemática e adequação atuarial, a sugestão é de permitir: - fator moderador em % ou em R$, de acordo com o tipo de produto e aceitação e perfil geo-econômico do público alvo, com a adoção de teto em valor monetário (R$);

Ressaltamos que a delimitação dos respectivos % e valores monetários dos tetos acima indicados devem guardar relação com três fatores básicos: perfil sócio-econômico dos beneficiários da região geográfica (perfil geo-econômico); características da rede de atendimento e nível de resolutibilidade; e tipo de Plano (exemplo: individual, com acomodação individual ou suíte, nacional .... permitirá um teto mais elevado do que um Plano coletivo, local, com acomodação coletiva). Donde, nossa sugestão é de não ser estabelecido limite financeiro específico, buscando indicar regras e seus respectivos princípios — Princípio do Orçamento, no caso.

De forma complementar, permitimo-nos sugerir também: - Uso da Franquia, esta considerando a definição de franquia do mercado segurador e não das resoluções da ANS; - Bônus por qualidade de vida e Bons-Riscos.

Remissão por Sobrevivência.

Agiladecendo a acolhida e reiterando nosso objetivo.maior em prol do desengolvimento estruturado dêste importante Setor, ratificamos nossas cordiais saudações.

Atenciosamente,

Andréa Cardoso Glace Carvas Diretora de Saúde Coord. Comissão Saúde

Sede - Flua da Assenti eia, 10 - S11304-5 - Fio de Janair o- RJ - Cap.: 20011-901 Tel .. +5521 2531-0267 / +55 21 2531-2865

www.at uar ios.or g.br

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São Paulo, 10 de agosto de 2016.

ABR.043/16

Ao

Grupo Técnico Interáreas

C/C

Sra. Martha Regina de Oliveira

Diretora de Desenvolvimento Setorial — DIDES/ANS

Sra. Karla Santa Cruz Coelho

Diretora de Normas e Habilitação de Produtos — DIPRO/ANS

Sra. Simone Sanches Freire

Diretora de Fiscalização — DIFIS/ANS

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Av. Augusto Severo, no 84 — Glória

20.021-040 — Rio de Janeiro — Ri

Referência: Mecanismos de Regulação

Prezadas Senhoras,

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo — ABRAMGE, vêm, respeitosamente, à á

presença de V. S.a., expor sua contribuição para aprimoramento dos normativos sobre

mecanismos de regulação.

Antes de adentrar no tema, ressalta-se que este assunto foi amplamente debatido na

Câmara Técnica sobre Mecanismos de Regulação, que teve 5 reuniões realizadas no 2°

semestre de 2012, e que é importante levarmos em consideração tudo aquilo que foi

produzido durante todas aquelas discussões. Sendo assim, parte destas contribuições

advém do material compartilhado na época.

1 Rua Treze de Maio, 1540— 01327-002 — São Paulo — SP — Fone: 11-3289.7511 — Fax: 11-3289.7175

www.abramoe.com.br — diretorianabramqe.com.br

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1. Fatores Moderadores e Registro de Produto

A necessidade de incluir a informação sobre mecanismos de regulação no registro do

produto resulta em um aumento considerável na quantidade de produtos registrados.

Isso por que, segundo posicionamento desta agência, exposto no ofício resposta n°

017/2016/GGREP/E5IPRO/ANS, quando*o produto é registrado com coparticijiação e

franquia, todos os contratos deverão ter estes dois mecanismos de regulação. Na

prática, esse posicionamento obriga a operadora a registrar pelo menos 4 vezes um

mesmo produto, cada um com um perfil de mecanismo de regulação, ou seja: 1) sem

mecanismo de regulação; 2) com coparticipação; 3) com franquia; e 4) com

coparticipação e franquia.

O resultado é a multiplicação de produtos registrados na Agência, ao custo cada um de

R$ 2.696,73 (Portaria Interministerial N°700/15) e maior dificuldade para administrar

todos os produtos, tanto por parte da operadora quanto pela Agência.

Um exemplo prático comum no mercado é quando a empresa contratante contrata

produto sem mecanismo de regulação e, após 12 meses de vigência do contrato,

quando verificado que a sinistralidade do plano está além do esperado, reavalia aquela

decisão e solicita a inclusão de mecanismo de regulação. O que requer criar um novo

produto, assinar um novo contrato, trocar as carteiras de identificação do plano e alterar

as informações enviadas no SIB. Se fosse possível a inclusão do mecanismo de

regulação no produto todo o processo seria mais célere, e com menor possibilidade de

erros.

Portanto, sugere-se que a informação sobre mecanismo de regulação não seja

um fator que deva constar no registro do produto.

2 Coparticipação

2 Rua Treze de Maio, 1540— 01327-002 — São Paulo — SP — Fone: 11-3289.7511 — Fax: 11-3289.7175

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No que se refere a copartipação, algumas das questões debatidas na Câmara Técnica

realizada em 2012 continuam atuais, como: a) limite para o percentual de

coparticipação; b) definição sobre o que seria fator restritivo severo; c) o percentual

deveria incidir sobre o preço cobrado pelo prestador ou sobre um valor tabelado,

definido no contrato e reajustado anualmente; d) poderia haver financiamento integral

do beneficiário para alguns procedimentos (neste caso, para procedimento não cobertos

no rol); e) determinar as situações em que não poderia haver coparticipação.

Em relação a estes pontos, encaminhamento deve ser estritamente técnico e a norma

precisa ser abrangente o suficiente para não set tornar mais um fator restritivo que

impossibilite o ajuste do plano às necessidades dos beneficiários.

Limite para o percentual de coparticipação e definição sobre o que seria fator restritivo

severo

Sob o ponto de vista estritamente técnico não há um índice único que se ajuste

perfeitamente a todos os perfis de contratantes de planos de saúde, ou seja, 50% de

coparticipação pode ser muito em alguns casos, mas pouco em outros.

A elasticidade preço da demanda em saúde é dinâmica e depende da restrição

orçamentária do usuário, ou seja, a depender do perfil de renda do contratante o

mecanismo de coparticipação pode restringir o acesso a serviços de saúde, o que depois

gerará piora na condição de saúde do beneficiário e maiores gastos com tratamento

mais caros posteriormente, ou ser um valor tão ínfimo em relação à renda que não

muda o perfil de consumo do beneficiário'.

Portanto, sugere-se não estabelecer no normativo o limite para o fator de

copartipação e sim regraeas condições emeque este mecanismo deverá ser

utilizado.

Sobre esse assunto recomenda-se a leitura do trabalho: Aron-Dine, A. Einav, L e Finkelstein, A. The RAND Health

Insurance Experiment, Three Decades tater. lournal of Economic Perspectives, V. 27, N. 1, 2013.

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O percentual deveria incidir sobre o preço cobrado pelo prestador ou sobre um valor

tabelado, definido no contrato e reajustado anualmente

Para que o mecanismo de coparticipação seja melhor assimilado pelo consumidor, o

ideal é que o percentual incida sobre um valor tabelado e especificado no contrato, de

modo que não seja cobrado valor diferente por um mesmo procedimento. Além do mais,

este valor deverá ser reajustado anualmente e o índice deve ser livremente negociado,

podendo estar limitado ao reajuste da contraprestação.

Poderá haver financiamento integral do beneficiário para alguns procedimentos (neste

caso; para procedimento*não cobertos no rol)*

Em relação a financiamento integral do procedimento, entende-se que poderia ser

admitido em alguns casos, por exemplo, para procedimentos que não estão no rol ou

procedimentos estéticos. Neste último caso, a operadora poderia, por exemplo, oferecer

mais um serviço ao beneficiário, como o acesso a cirurgias estéticas a um preço mais

acessível, negociado com base em volume.

Determinar as situações em que não poderia haver coparticipação

Há situações como no caso de algumas doenças crônicas em que a copartipação poderia

gerar um subtratamento e piorar as condições de saúde do beneficiário, o que

posteriormente implicaria no aumento dos custos assistenciais. Entretanto, estabelecer

caso a caso situações em que a coparticipação deveria ser limitada não parece ser a

melhor opção, uma vez que sempre surgiriam novos casos ou uma nova doença que

poderia não estar abarcada no normativo. Portanto, sugere-se que seja dada a liberdade 4r. para a própria operadora determinar em que caso não cobraria a coparticipação, por

haver o interesse de que o beneficiário faça uso rotineiro do serviço e evite maiores

complicações.

3. Produtos com rede hierarquizada (com adoção de médicos gestores de saúde ou

gatekeepers)

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si Rúbea

Os mecanismos de regulação não se restringem a apenas instrumentos financeiros,

abrangendo também uma série de outros recursos que auxiliam na gestão da demanda

por serviços assistenciais.

Sendo assim, pede-se que além dos mecanismos financeiros citados na 1° reunião deste

GT Interáreas, seja também discutida a possibilidade de adoção de redes

hierarquizadas, tema em voga atualmente em especial por conta dos debates

envolvendo médico de família e médicos gestores do cuidado.

Nesse sentido, e corroborando com o pleito para a inclusão de redes hierarquizadas na

Iliscussão, destaca-se que na 5° reuniãO da Câmara Técnica, realizada no dia 1:3 de

novembro de 2012, a apresentação da ANS conceituou mecanismo de regulação como

sendo:

"São meios e recursos técnicos, administrativos ou financeiros utilizados pelas

operadoras de que trata o art. 10 da Lei no 9.656, de 1998, com a finalidade de

aerenciar a demanda ou a utilização dos serviços assistenciais, em

compatibilidade com o disposto nos códigos de éticas profissionais, na Lei n°

9.656, de 1998; seus regulamentos e na legislação vigente."

Contribui também à utilização de redes hierarquizadas a necessidade de reestabelecer

uma relação de longo prazo entre médico e paciente, o que contribuiria para reduzir o

desperdício de recursos no setor, em especial a realização de exames desnecessários.

Conforme muito bem apontado no periódico da ANS "Mapa AssistenciaL- 2015" a saúde

suplementar brasileira é campeã no que se refere a taxa de ressonância magnética, com

132 exames para cada 1.000 beneficiários enquanto a média da OCDE é de apenas 52

exantes, evidenciando 'Penível de desperdício na saúde suplementar e o elevadd"

potencial para redução de custos desnecessários no setor.

Portanto, tão importante quanto os mecanismos de coparticipação e franquia, que ao

fim levarão a mais uma contribuição do beneficiário, é a inclusão no debate das

soluções e condições necessárias para que planos de saúde com redes

hierarquizadas possam ser desenvolvidos. Um exemplo prático é a necessária

revisão da RN N°259/11, para que alguns prazos sejam contados a partir do

encaminhamento do médico gestor da saúde.

5 Rua Treze de Maio, 1540— 01327-002 — São Paulo — SP — Fone: 11-3289.7511 — Fax: 11-3289.7175

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4. Pedido de arquivamento de multas e autuações para os casos especificados

Nos últimos anos, foram lavradas diversas multas por este órgão regulador com base na

alegação de que o percentual de coparticipação acima de 30% representaria um fator

restritivo severo à utilização do plano, conforme exposto no trecho adiante extraído de

uma autuação. O mesmo alega ainda que este percentual limite foi çitado em uma

consulta pública, que não virou norma.

"De acordo com o Despacho N° 611/2009/GGEOP/DIPRO/ANS(fl.85), o percentual

máximo de coparticipação deve ter razoabilidade e não caracterizar financiamento

integral do procedimento. O assunto foi tratado na Consulta Pública N°24,

realizada no período de 28/12/2006 a 24/02/2007, na qual verificou-se que o

percentual máximo aceitável era de 30%.

Entende-se que a imposição de coparticipação superior a 30% fere a finalidade da

Lei N°9656/98, tendo em vista o desestímulo na utilização dos serviços

contratados..."

Além do mais, essa situação não coaduna com a própria alegação desta agência exposta

na página 7 da apresentação, reproduzida adiante, de que ainda hoje não há definição

regulatória sobre o que seria fator restritivo severo.

Nesse sentido, como poderia a operadora ser autuada por praticar percentuais de

coparticipação superiores a 30%? Ou ainda, ser autuada mesmo tendo respeitado o

limite de 50%, único percentual estabelecido hoje na regulamentação, mas que abarca

somente casos de internação psiquiátrica (Art. 22 da RN N°387).

6 Rua Treze de Maio, 1540— 01327-002 — São Paulo — SP — Fone: 11-3289.7511 — Fax: 11-3289.7175

www.abramcie.com.br — diretoriaabramqe.com.br

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Figura - Página 7 da Apresentação

Algumas lacunas/falhas regulatórias identificadas:

Não estabelece regras claras para cobrança de fator moderador em internação;

Não estabelece limites para a cobrança de fator

moderador para consultas, exames, terapias e internaçães;

Não define o que é Fator Restritor Severo;

Muitos destes processos administrativos estão sendo discutidos judicialmente, gerando

custos para todocY setor (custas judiciáis, advocatícios e administrativos).

Sendo assim, considerando a lacuna no que se refere a fator restritivo severo pede-se

o arquivamento de todas as autuações lavradas por este órgão regulador sob

a justificativa de prática de fator • restritivo.- severo na utilização de

mecanismos de regulação.

Por fim, ante o exíguo prazo concedido para o envio de contribuições, uma vez que não

foi possível discutir com todas as nossas associadas, protestamos pelo envio de novas

contribuições antes da reunião a ser realizada no dia 05/09/2016.

Renovamos nossos protestos de estima e elevada consideração a esse Órgão Regulador.

Associação Brasileira de Planos de Saúde — ABRAMGE Reinaldo Camargo Scheibe

Presidente

7 Rua Treze de Maio, 1540— 01327-002 — São Paulo — SP — Fone: 11-3289.7511 — Fax: 11-3289.7175

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FenaSaúde Federação Nacional de Saúde Suplementar

Ofício 038/2016/PRESI

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2016.

Ao Senhor

JOSÉ CARLOS DE SOUZA ABRAHÃO Diretor-Presidente e Diretor de Gestão da ANS- DIGES Avenida Augusto Severo, 84/9° andar - Glória 20021-040 — Rio de Janeiro — RJ

C/C

MARTHA REGINA DE OLIVEIRA Diretora de Desenvolvimento Setorial — DIDES/ANS

SIMONE SANCHES FREIRE Diretora de Fiscalização - DIFIS

KARLA SANTA CRUZ COELHO Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos — DIPRO

Assunto: GT Interáreas da ANS - Mecanismos Financeiros de Regulação (Franquia e Coparticipação)

Senhor Presidente,

A FENASAÚDE - Federação Nacional de Saúde Suplementar, entidade representativa de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, em atenção ao

'assunto em referêncieque está sendo tratadó no âmbito do Grupo 'Técnico Interáreas da•ANS, vem apresentar suas considerações iniciais sobre o tema.

Importante destacar que se trata de uma questão complexa e de extrema relevância, o que demanda maior aprofundamento das propostas para que se possa avançar na construção de novos mecanismos financeiros coerentes com a capacidade de pagamento das famílias e empresas.

Rua Senador Dantas, 74, 8° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ. 20031-205. Telefone: (21) 2510-7905 www.fenasaude.org.br

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FenaSaúde Federação Nacional de Saúde Suplementar

1. Situação Atual: Redução do Número de Beneficiários e Custos Crescentes

Após longo período de expansão, o mercado de saúde suplementar perdeu 1,6 milhão de beneficiários de planos de assistência médica entre junho de 2015 e junho de 2016 (-3,3%). Para enfrentar os desafios do momento econômico, garantindo a solidez do sistema, faz-se necessário o enfrentamento de desafios estruturais que resultam em um crescimento dos custos médicos hospitalares em velocidade superior à inflação de preços ao consumidor e à própria capacidade de pagamento da população e das empresas.

O enfraquecimento do ritmo de crescimento mercado de saúde suplementar está fortemente associado às dificuldades crescentes que as condições macroeconômicas vêm impondo ao mercado formal de trabalho. Em 2015, foram fechados 1,6 milhão' de postos de trabalho com carteira assinada no país, queda de 3,7% na comparação com 2014. O resultado é o pior desde o início da série histórica, em 2002. A deterioração no mercado de trabalho e a queda do rendimento afetaram negativamente o desempenho do mercado de saúde suplementar. A taxa de desocupação foi de 11,3%, no segundo trimestre de 2016, com aumento de 3,0 pontos percentuais na comparação com igual período de 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 1.972,00 e ficou 4,2% menor que o verificado no segundo trimestre de 2015.

Gráfico 1 - Evolução da taxa de desocupação e rendimento médio real (Mar/02 — Fev/16)

2 ui

St4 br !e& 'fr • Sf' e :tt e 1 /4164 44 e —Taxa de desocupação —Rein:Imano méclo real do trabalho principal

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE/PME). Diretoria de Pesquisas, Coordenação de

Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego mar/02-fev/16.

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

2

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A ampliação do número de beneficiários é importante para a sustentabilidade do sistema c, para se evitar os efeitos perversos de um fenômeno conhecido como espiral inflacionária, ou seja, quando os custos médicos sobem demasiadamente, há o incentivo para que jovens não adiram ao plano, permanecendo apenas aqueles que mais precisam e utilizam. Assim, sucessivamente, elevam-se cada vez mais os custos, pois se reduz o pool de risco. No limite, apenas indivíduos de alto custo permanecem no plano, inviabilizando a solidariedade entre diferentes classes de risco, fimdamento para o funcionamento do mecanismo de financiamento do setor. A situação econômico-financeira do setor inspira cuidados e a solvência de muitas operadoras bem como a sustentabilidade de todo o setor encontra-se ameaçada como se pode observar na Tabela 1, a seguir.

Tabela 1 - Resultado operacional - Mercado (2007-2015)

Receita . . . Despesa total

Despesa assistencial Despesa adminstrativa I . Impostos

Resultado operacional- Margem operacional

2007

54,2, 53,7 41,7 11,0

1,0

0,4 0,8%

2008

61,5 ' 61,5 48,4 12,1

1,0

(0,0) -0,1%

..

2009

66,6 Ü,3- 54,1 13,0

1,1

(1,7) -2,6%

2010

73,4 75,2 60,0 13,9 1,3

(1,8) -2,4%

2011

85,3 . .. 86,0 68,9 15,5

1,6 (0,7)

-0,8%

2012

97,2 98,5 79,9 16,7

1,9 (1,3)

-1,3%

2013

.12,8 112,7

91,6 18,8 2,3 0,1

0,1%

bilhões (RS)

2014 2015

130,4 148,3

131,0 - 147,5.

107,1 121,5 .

21,1 23,1

2,8 2,9 . (0,6) 0,8 .

-0,4% 0,5%

a pa) 2015/2037

..... 173,7 174,6. 191,1 109,5 201,4

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 3/5/16.

Nota: 'Considera as despesas com comercializado.

As operadoras de planos e seguros privados de saúde vêm enfrentando escalada de crescimento da despesa assistencial per capita de seus beneficiários, que, além de comprometer a renda e o orçamento das famílias e das empresas nos cuidados com saúde, comprime as margens e os investimentos das operadoras. O Gráfico 2 abaixo denota que essas diferenças são persistentes ano após ano, ao tempo em que o reajuste da ANS é sistematicamente inferior aos indicadores de inflação e de custos assistenciais.

a

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Gráfico 2 - Variação anual da despesa assistencial per capita na saúde suplementar, reajuste ANS, IPCA e

VCMH IESS - (2007/2016)

20

18

16

a-c 14

3 12 c7,

1 10 " 8

6

4

2

Variação aumuladz (20W/2016)

• 228,5%

158,7%

115,4%

74,7%

••••112 e- e ee"

o 200 8 2009 2010 201 1 201 2 201 3 2014 201 5 201 6

VC MN (IESS) p sa t lp pt ANS tPCA

Fontes: Sistema de informações de beneficiários - S1B/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 6/6/16. IBGE - Sistema Nacional de índices de Preços ao consumidor 1PCA - Extraído em 6/6/16. ANS - índice de reajuste anual autorizado para planos de saúde individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999. Extraído em 6/6/16.

Nenhuma empresa tem condição de continuar suas atividades em um cenário de desequilíbrio econômico-financeiro por longo período de tempo, pois se assim o fizer acabará por afetar sua situação de solvência e a liquidação será inevitável.

2. Mecanismos de Regulação

No entendimento da FenaSaúde, a CONSU 08/98 não define o percentual máximo para o mecanismo de coparticipação, vedando, tão somente, o financiamento integral do procedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso aos serviços. Ainda assim, observa-se com frequência a aplicação de multas a operadoras que tenham praticado coparticipação acima de 30%, fato que não deveria ser considerado como fator restritor severo.

C •

Há que se atentar que a utilização de fator moderador nos contratos de planos ou seguros de saúde é pratica aceita internacionalmente. Nenhum país ou governo estrangeiro obteve êxito no estabelecimento legal de limites de coparticipação ou franquia, haja vista a imprescindibilidade da liberdade de sua fixação para viabilização do beneficio pelas empresas estipulantes. Conforme mencionado anteriormente, a administração dos custos da saúde é um dos maiores desafios das empresas contratantes de planos ou seguros de saúde.

Cabe ressaltar que a possível preocupação da ANS de que as empresas contratantes estabeleceriam percentuais elevados de coparticipação não se verifica na dinâmica

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do mercado de trabalho em que ao empregador interessa, social e economicamente, que sua força de trabalho seja saudável e produtiva. Portanto, a relação entre o contratante seja ele individual ou coletivo e a operadora deve ser pautada pela liberdade de contratação e livre negociação, além da ampla informação acerca dos mecanismos de regulação a serem aplicados em procedimentos médicos e/ou odontológicos.

Para corroborar com o entendimento, segundo o STJ2, a cláusula contratual que prevê coparticipação em plano de saúde não é abusiva. Segundo o relator, ministro Villas Bôas Cueva, os planos de saúde, instituídos com o objetivo de melhor gerir os custos da assistência privada à saúde, podem ser integrais ou coparticipativos. Os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiram que não é ilegal cláusula contratual de plano de saúde que prevê a coparticipação do usuário nas despesas médico-hospitalares em percentual sobre o custo do tratamento.

O relator destacou que o artigo 16 da Lei 9.656/98 permitiu a inclusão de fatores moderadores, paralelos às mensalidades, no custeio dos planos de saúde. Citou como exemplos a coparticipação, a franquia e os limites financeiros, que devem estar devidamente previstos no contrato, de forma clara e legível, desde que também não acarretem o desvirtuamento da livre escolha do consumidor:

"A adoção da coparticipação do plano de saúde implica diminuição do

risco assumido pela operadora, o que provoca redução do valor da

mensalidade a ser paga pelo usuário, que, por sua vez, caso utilize

determinada cobertura, arcará com valor adicional apenas quanto a tal evento", afirmou o relator.

Assim, para o ministro, não há ilegalidade na contratação de plano de saúde em regime de coparticipação, seja cm percentual sobre o custo do tratamento, seja em montante fixo, até mesmo porque "percentual de coearticipação do consumidor ou beneficiário" ésexpressão da lei. Entretanto, há vedação da instituição de fator que limite seriamente o acesso aos serviços de assistência à saúde, a exemplo de financiamentos quase integrais do procedimento pelo próprio usuário, a evidenciar comportamento abusivo da operadora.

2 Fonte: Jornal Jurídico - 27/06/2016.

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3. Propostas de Novos Produtos

A FenaSaúde acredita, conforme explicitado no Oficio 064/2012/DISAU (Anexo I), que os mecanismos de coparticipação e franquia alinham substancialmente os incentivos do setor tomando o beneficiário um participante interessado e ativo no mercado. O beneficiário passa de um agente passivo no sistema de custos para um agente ativo, até mesmo questionador das indicações terapêuticas e dos tratamentos sugeridos contribuindo decisivamente para um processo de escolha que resulte em mais valor agregado (qualidade do serviço prestado e preço).

Destaca-se que o desenvolvimento das propostas destes produtos não contempla a aplicação de coparticipação ou franquia em procedimentos de alta complexidade, como

. . . quimioterapia e tratamento em serie de doenças crorncas ou nos procedimentos preventivos.

3.1 Coparticipação

A utilização de maiores possibilidades de coparticipação é defendida pela Federação desde a Consulta Pública 24/2006, conforme Oficio 032/06 (Anexo II). Essencialmente pelos estímulos ao uso racional dos serviços e ao desestimulo à superutilização derivada do comportamento de risco moral existente quando o beneficiário não arca com qualquer valor no ato da utilização. Diversos estudos demonstram o efeito importante de utilização deste tipo de mecanismo — evita desperdícios e incentiva o uso na medida certa.

Sugere-se estabelecer uma alíquota de coparticipação no limite de 50% ou superior, desde que não caracterize financiamento integral do procedimento por parte do beneficiário, ou fator restritor severo de acesso aos serviços médico-hospitalares.

Sugere-se um modelo de coparticipação baseado na frequência de utilização dos serviços médico-hospitalares de forma escalonada, considerando parâmetros de referência internacionais, tais como: Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (0CDff) e Organização Mundial de Saúde (OMS).

Importante visitar a interpretação dos ministros conforme exposto anteriormente ao entenderem que "há vedação da instituição de fator que limite seriamente o acesso aos serviços de assistência à saúde, a exemplo de financiamentos quase integrais do procedimento pelo próprio usuário, a evidenciar comportamento abusivo da operadora." o que novamente sugere o limite de 50%.

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3.2 Franquia Agregada Anual

A proposta é que sejam permitidos produtos com valores de franquias anuais. O conceito, similar ao que existe no mercado de seguros, é do estabelecimento de um valor financeiro que seria de responsabilidade do beneficiário. Até este determinado valor, o consumidor é responsável pelas despesas médico-hospitalares e odontológicas. Atingido este valor, a operadora passa a ser responsável pelo pagamento das despesas, respeitando as características do produto (com ou sem copagamento).

Simulações preliminares desenvolvidas pela FenaSaúde sugerem a redução de custos e de valor sem perda de qualidade assistencial, garantindo beneficios técnicos de controle do risco moral e do abrandamento dos preços dos planos de saúde com a utilização da franquia agregada anual sem confrontar diretamente com princípios do marco regulatório. Trata-se de um modelo que permite oferecer ao beneficiário a proteção para grandes riscos e eventos de alta complexidade.

3.3 Coparticipação/Franquia em Psiquiatria

A CONSU 11/98 que dispunha sobre a cobertura aos tratamentos de transtornos psiquiátricos previa o custeio integral de internações psiquiátricas nos 30 primeiros dias e possibilitava a incidência de coparticipação ou franquia após esse período, ou ainda dentro deste período, se o plano previsse somente poderá ser parcial se houver coparticipação ou franquia para internações em demais especialidades médicas.

A publicação da CONSU 15/99 trouxe elevado custo às operadoras quando o período de 30 dias por ano passou a ser contado de forma não cumulativa. Tal alteração trouxe novo incentivo à família pela hospitalização do paciente psiquiátrico, uma vez que bastava ter a interrupção da internação para que fosse isentada a cobrança do fator moderador no período seguinte.

e 41F

Novas alterações ocorreram a partir de 2010 sem que o tema fosse discutido nas várias reuniões feitas entre a ANS e o setor para tratar da alteração do Rol. As Resoluções Normativas n°211, n°262 e n°338 impediram a cobrança do fator moderador caso não houvesse previsão de coparticipação/franquia para as demais interações, trazendo elevados custos às operadoras

Em 23/03/16 o tema foi debatido na Colegiada que deliberou pela permissão de coparticipação exclusiva para internações psiquiátricas, apontando para a necessidade alteração normativa para explicitar o entendimento dos diretores. Ainda assim, restou pendente a extensão

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para franquia - pagamento direto ao prestador pelo beneficiário, modalidade mais comumente adotada pelo mercado. Desta forma deve ser ampliado o entendimento para "... deliberação pela permissão de coparticipação e franquia exclusiva para intemações psiquiátricas...".

Assim, importante ser alterada a RN 387 com a maior urgência possível, observando o acima exposto, para que se dê força normativa à decisão da Diretoria Colegiada:

"Apreciada a Nota n° 3/2016/COAI/GEIRS/DIDES que trata da

uniformização de entendimentos sobre a análise dos mecanismos de

regulação financeira (coparticipação e franquia) nos Processos de

Ressarcimento ao SUS, Protocolo n° 33902.130741/2016-85, com a ,* 4$ deliberação pela permissão de coparticipação exclusiva para internações

psiquiátricas, sendo indicada a necessidade de alteração normativa para

explicitação do entendimento dos diretores. Feitas essas deliberações, o

Diretor-Presidente considerou cumprida a pauta, dando por encerrada a

sessão."

4. Conclusão

O momento econômico exige inovação e criatividade nos produtos e requer ações importantes para melhorar o funcionamento e o financiamento do setor. Há ampla evidência de que produtos com coparticipação e franquia estimulam comportamentos adequados e reduzem o excesso de utilização de procedimentos.

Aproveitamos para enviar anexos contendo todas as contribuições prestadas pela Federação e reiteramos a necessidade de detalhamento das propostas apresentadas neste documento. Agradecemos a oportunidade de contribuir para a discussão acerca da regulamentação do setor e renovamos os votos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

SOLANGE BEATRIZ PALHEIRO MENDES Presidente

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FenaSaúde ANEXO I - 38_0F_PRESI_18

Federaçâo Nacional de Saúde Suplementar

Ofício 064/2012/DISAU

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2012.

À Senhora CARLA DE FIGUEIREDO SOARES Diretoria-Adjunta de Normas e Habilitação de Produtos - DIPRO/ANS Avenida Augusto Severo, 84/9° andar - Glória 20021-040 — Rio de Janeiro — RJ

Assunto: Câmara Técnica sobre Mecanismos de Regulação — Franquia

SenhorakDiretora-Adjunta,

Referimo-nos à Câmara Técnica sobre Mecanismos de Regulação em desenvolvimento no âmbito desta Agência para, uma vez mais, solicitar o desdobramento da câmara em reuniões temáticas haja vista que em apenas duas reuniões efetivamente de debates os temas não foram tratados de forma completa.

Este Oficio tem por objetivo apresentar aspectos técnicos e conceituais sobre um importante instrumento, amplamente utilizado no setor securitário brasileiro e no setor de saúde internacional que é a franquia. Nossa proposta é que o atual processo de revisão das regras de mecanismos de regulação produza efetivamente uma melhor estrutura regulatória vigente a partir da incorporação da franquia na saúde suplementar. A franquia, como se pretende argumentar ao longo do Oficio, pode auxiliar decisivamente para a ampliação das escolhas de produtos disponíveis aos consumidores e melhorar a estrutura de incentivos existente, fazendo do consumidor um importante aliado para o consumo consciente, parcimonioso e responsável dos serviços privados de saúde.

Como beneficios adicionais, a franquia pode ser o primeiro passo para a formatação de produtos qu8 congreguem o componente do mutualisnt dos planos com o e componente da capitalização da previdência. Em uma sociedade que envelhece a taxas elevadas, cuja renda média da aposentadoria é baixa e cujo setor público não oferece programas voltados para a terceira idade, estas medidas podem auxiliar bastante os idosos do futuro. Por último, mas não menos importante, recentes estudos realizados no mercado americano indicam que os planos com altas franquias vêm contribuindo decisivamente para a redução das taxas de crescimento das despesas em saúde sem que isso signifique redução nas despesas preventivas necessariamente.

Rua Senador Dantas, 74,8° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ. 20031-205. Telefone: (21) 2510-7905 www.fenasaude.org.br

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Este Oficio consta de duas partes complementares. Ao longo da primeira parte

será apresentado o conceito tradicionalmente utilizado para as franquias e os potenciais benefícios associados à sua incorporação no sistema de saúde suplementar. Na segunda parte, será apresentada a argumentação jurídica em que a franquia não é proibida pela legislação atual.

PARTE 1- A FRANQUIA COMO INSTRUMENTO DE MELHORIA DOS INCENTIVOS AO USO DOS PLANOS

O instrumento da franquia deve ser visto como um importante aliado para a utilização responsável do plano de saúde. Não se insere apenas em um contexto de instrumento de controle de custos do sistema. Sua principal importância, reconhecida na literatura, é a de

f2rnecer estímulos paraeque o consumidor sejvada vez mais responável com suas escolha2. no ambiente da saúde. Ao contrário do argumento da hipossuficiência dos consumidores, entende-se que eles terão uma opção a mais de escolha frente aos produtos já disponíveis e que, portanto poderão exercer seu poder de escolha com maior amplitude. Não se deseja limitar as opções disponíveis. Ao contrário, um produto dessa natureza seria uma opção a mais para o consumidor escolher dentro de seus critérios de preferência e suas possibilidades orçamentárias.

Como funciona em outros ramos. Um dos beneficios mais diretos alcançados pelo estabelecimento da franquia é a redução do prêmio pago pelo consumidor. Tradicionalmente, a franquia é uma coparticipação — contratualmente acordada e fixada — do segurado no risco e, consequentemente, no valor da indenização. Tipicamente, quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio e vice-versa. Internacionalmente, a franquia é um mecanismo utilizado em diversos ramos dos seguros, e é muito utilizada nos ramos de automóveis e saúde. No Brasil, como se sabe, o conceito tradicional da franquia ainda não é aplicado. A titulo de exemplificação, quando o veículo segurado sofre danos parciais, a seguradora é acionada para arcar com os custos dos reparos. Nesse momento, o segurado também participa, assumindo uma parte desses custos. O segurado que assume uma franquia de R$ 2.000,00, por exemplo, está assumindo a responsabilidade de arcar com as despesas até esse valor. Se o prejuízo for de R$ 5.000,99, o segurado pagará ps R$ 2.000,00 correspondentes à franquia e*a seguradora, os R$ * 3.000,00 que faltam. Adicionalmente, a franquia pode ser dedutível ou simples. No primeiro caso, a seguradora é obrigada a indenizar somente os valores de prejuízos que excederem o valor da franquia, que sempre será deduzido da indenização total. No segundo caso, a seguradora está desobrigada de indenizar quando os prejuízos forem inferiores à franquia, mas obrigada a fazê-lo integralmente quando a excederem. A franquia mais adotada é a dedutível, utilizada para o seguro do ramo de automóvel, por exemplo.

Franquia no mercado americano. Por que não no Brasil? Nos Estados Unidos, por exemplo, grande parte dos seguros de saúde possui algum tipo de franquia. Os tipos de franquias

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variam a fim de suprir as necessidades das famílias e suas capacidades de pagamento. Da natureza dos tratamentos médicos, o segurado geralmente incorre em despesas diversas decorrentes de um único episódio. Por esta razão, as franquias geralmente são anuais.

O estabelecimento de franquias auxilia de forma eficaz na redução dos custos com a assistência médica, uma preocupação que não interessa apenas à operadora, mas ao segurado c à sociedade como um todo. Como a franquia estabelece que o segurado deve arcar com um certo volume contratado de despesas antes que a operadora passe a se responsabilizar pelas despesas adicionais, ela fornece incentivos para que o consumidor utilize da melhor forma possível os seus recursos no sistema de saúde e passe a avaliar se as indicações que são feitas são mesmo necessárias, se o custo é compatível, se não há outro meio mais eficaz de resolver o mesmo problema e etc. O consumidor passa então a ser cada vez mais responsável pela utilização dos recursos escassos da saúde.

Se um plano de.,saúde possui franquia, o segurado é responsável pelo pagamento • das despesas com sua saúde até determinado valor contratado. Daí em diante, a responsabilidade passa a ser da seguradora. Por exemplo, se um segurado possui uma franquia de R$ 1.000,00 para cobertura hospitalar, na ocorrência de uma internação, ele paga esta quantia e se o valor alcançar, por exemplo, R$ 6.000,00, a diferença de R$ 5.000,00 está sob a responsabilidade da operadora. Importante destacar que no mercado americano, por exemplo, existem diversas opções de franquias. Se um indivíduo tem boa auto avaliação de seu estado de saúde e é menos avesso a riscos poderá preferir um plano com alta franquia. Neste caso, o grande risco estará coberto c as pequenas despesas com assistência à saúde ele pagará por conta própria. Um consumidor que opta por um plano de alta franquia está disposto a pagar por exames de rotina e consultas em troca de um baixo prêmio. No caso oposto, uma pessoa com baixa auto apreciação de seu estado de saúde e avessa ao risco deverá escolher, presume-se, um plano sem franquia.

Na medida em que a franquia aumenta, a diferença entre o valor pago e o valor anterior diminui. De forma geral, planos de saúde com altos valores de franquias têm mensalidades mais baixas, pois a seguradora está exposta apenas aos riscos mais altos. Não é por outra razão que uma forma que os americanos vêm encontrando de reduzirem suas despesas com saúde é exatamente aumentando os valores das suas franquias.

Uma pesquisa recente conduzida pela empresa de consultoria Towers verificou que 70% das maiores empresas pesquisadas no mercado americano informaram que irão oferecer seguros de saúde com elevadas franquias em 2013 para seus funcionários. Este produto é combinado com as denominadas Health Saving Accouts (HSA) que é um fundo criado em nome do segurado, sujeito a deduções fiscais, e cujos aportes são feitos tanto pela empresa empregadora quanto pelo indivíduo.

No caso do HSA existente no mercado americano, a franquia é depositada em uma conta-poupança incentivada em nome do segurado que pode sacar estes recursos para

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efetuar os pagamentos com despesas médicas até o limite da franquia. Ao longo do tempo, os recursos são remunerados como qualquer investimento. No ano seguinte, o segurado deposita novamente o valor da franquia na conta-poupança HSA e assim sucessivamente para que no futuro, o volume de recursos poupados possa ser utilizado com o pagamento de despesas

médicas ou plano suplementar, sem tributação.

Outra pesquisa importante, esta elaborada pela Rand Corporation em 20111, prevê

que metade dos trabalhadores incluídos em planos financiados pelos empregadores, incluindo o governo, estará sob a cobertura de planos de saúde com elevada franquia dentro de uma década. Importante ressaltar que nos EUA, um plano com franquia de US$ 2.000 já é considerado de elevada franquia. Os pacientes que compram esses planos tendem a se proteger melhor dos riscos (ter hábitos mais saudáveis) e escolher os serviços de saúde de forma mais cuidadosa. O estudo da Rand mostrou que, em um ano (2004 para 2005), o gasto médico total das famílias (com seguros de saúde e com pagamento direto da assistência médica) com planos de alta franquia cresceraw 14% menos do que a famílias que permaneram com seus planovonvencionais.

Ainda falta clareza e assertividade nos estudos desenvolvidos sobre o impacto desses planos sobre os serviços de saúde que estão sendo preteridos, se estes são supérfluos ou realmente necessários. Entretanto, a ausência desta definição não deveria desestimular que se ofereçam maiores possibilidades aos consumidores, principalmente em um contexto de intensificação dos programas de qualidade de vida pelas empresas e promoção de saúde e prevenção de doenças, pelas operadoras. É possível se introduzir a franquia, inclusive, com incentivos para a utilização de serviços médicos preventivos.

Unindo Oferta e Demanda. Há claramente no mercado brasileiro de saúde suplementar a preocupação com os custos crescentes da assistência médica. Esta é uma preocupação que não se limita às operadoras, pois atinge essencialmente as pessoas que compram planos individualmente e as empresas que oferecem planos aos seus funcionários. Planos com franquia possuem um claro potencial de redução de custos mediante a redução de desperdícios, pois o consumidor passa a ter um comportamento mais responsável, quase fiscalizador, sobre as indicações terapêuticas. No entanto, o beneficio que se vislumbra vai além por elevar o consumidor a um papel decisivamente efetivo na alocação dos recursos. Com isso, tende-se a reduzir o conjunto de ineflpiências geradas por uip sistema em que o terpeiro-pagador tem pouca influência sobre as decisões de consumo.

Em um momento de avanços na agenda regulatória para o triênio 2013/2016, é preciso que se ofereçam novas propostas ao sistema e que estas não se limitem à revisões regulatórias sem alcance no longo prazo. Não é por outra razão que esta Federação ainda espera avançar em temas que foram pouco debatidos na câmara técnica.

Melinda Beeuwkes Buntin, Amelia M. Haviland; Roland McDevitt, and Neeraj Sood, "Healthcare Spending and Preventive Care in High-Deductible and Consumer-Directed Health Plans" American Journal of Managed Care. 2011; 17(3):222-230.

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17. Certamente existem muitos desafios, inclusive culturais, para que um novo conceito de plano de saúde se adegue à realidade brasileira. No entanto, ao aumentar as possibilidades de escolhas ao consumidor para um novo produto regulamentado, a Agência estará ao mesmo tempo estimulando o mercado e ampliando o poder dos consumidores. Em seguida, apresentam-se argumentos jurídicos a favor dessa nova conceituação no setor de planos.

PARTE II— ANÁLISE DOS NORMATIVOS VIGENTES E POSSIBILIDADES DE ADMISSÃO DA FRANQUIA NO SETOR

I. INTRODUÇÃO

18. Este estudo considera .as alterações necessárias nas disposições 4 Resolução CONSU n° 8/98 que dispõe sobre Mecanismos de Regulação - objeto da Câmara Técnica - com objetivo de estabelecer com maior precisão o conceito e os limites para adoção da franquia enquanto mecanismo financeiro de regulação de uso de serviços assistenciais em planos privados de assistência à saúde, de acordo com a Lei n° 9656/98.

19. O estudo teve foco especial neste mecanismo, hoje de aplicação ainda limitada, para que sua adoção possa vir a integrar de forma mais presente o conjunto das estruturas de gerenciamento de acesso voltados para o controle do "risco moral" presente na relação paciente-provedor. A finalidade foi identificar, na regulação como um todo, os espaços legais para propor a remoção de disposições que ainda dificultam a inclusão da franquia na estrutura de incentivos à racionalização do uso pelos consumidores. A conclusão alinha algumas propostas de ajuste na base legal, com a necessidade de aprofundar a discussão pelo agrupamento dos temas em três grupos de estudo:

mecanismos financeiros; mecanismos assistenciais relativos à estrutura de rede; demais mecanismos assistenciais.

e e

II. BASE LEGAL

20. A Câmara Técnica foi instalada com objetivo de "reavaliar os critérios de mecanismos de regulação estabelecidos pela Resolução CONSU n° 08, de 1998". As premissas legais consideradas pela ANS para a discussão de mecanismos financeiros de Regulação são normas regulamentares, passíveis de reformulação no âmbito da ANS, uma vez que não estão estabelecidas na Lei 9656/98.

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Fator Moderador na Lei n° 9656/98

21. A Lei 9656/98 não conceitua franquia, nem estabelece limites de valor para sua adoção. A única menção à franquia no texto legal está contida no art. 16, que trata das cláusulas obrigatórias nos contratos, mencionando a franquia no seu inciso VIII:

"Art. 16 Dos contratos, regulamentos ou condições gerais dos produtos de que

tratam o inciso I e o §Io do art. 1 o desta Lei devem constar dispositivos que

indiquem com clareza:

VIII - a FRANQUIA, os limites financeiros ou o percentual de co-participação

do consumidor ou beneficiário, contratualmente previstos nas despesas com

assistência médica, hospitalar e odontológica;"

Fator moderador na regulamentação

A definição dos conceitos e de algumas regras operacionais para adoção de franquia e coparticipação nos contratos de planos de assistência à saúde somente surgiu com a Resolução CONSU n° 8, em novembro de 1998. Na mencionada normativa estão definidos os dois mecanismos financeiros de regulação e posta a regra que veda a aplicação destes, quando configurar o financiamento integral pelo consumidor ou o polêmico "fator restritor severo".

Art. 2° Para adoção de práticas referentes à regulação de demanda da utilização

dos serviços de saúde, estão vedados:

VII - estabelecer co-participação ou franquia que caracterize financiamento

integral do procedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso

aos serviços;

Art. 3° Para efeitos desta regulamentação, entende-se como

1— "franquia", o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem

responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ou nos casos de

pagamento à rede credenciada ou referenciada;

II — "co-participação", a parte efetivamente paga pelo consumidor à opeçadora

de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou operadora de plano

odontológico, referente a realização do procedimento.

Em 2004, foi editada pela ANS a RN n° 85 que tinha como objetivo definir regras para Autorização de Funcionamento das Operadoras. A norma da ANS trouxe em seu Anexo II as instruções para obtenção do registro de produtos, enumerando as "Características de composição do produto, que deverão ser informadas para a obtenção do registro". Dentre estas, é exigida a descrição de fator moderador com a seguinte instrução:

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FATOR MODERADOR

"Indicar existência de mecanismo financeiro de regulação, isto é, se o beneficiário terá que participar no pagamento de cada procedimento, conforme classcação do art. 3° da Resolução CONSU nos, de 3 de novembro de 1998 : (grifamos)

Co-Participação: é a participação na despesa assistencial a ser paga pelo beneficiário diretamente à operadora, após a realização de procedimento.

Franquia: é o valor financeiro a ser pago pelo beneficiário diretamente ao prestador da rede credenciada ou referenciada no ato da utilização do serviço, por não ser responsabilidade contratual da operadora".

A expressão grifada no caput chama a atenção para uma imperfeição a ser corrigida no ANEXO II da RN 85. É evidente que a finalidade do instrutivo foi garantir que todas as características dos planos estivessem de acordo com a legislação. Percebe-se pelo texto

4,e pelo sinal gráfico alotados a intenção de, transcrever as definições contidas no art. â° da Resolução CONSU n°8/ 98. No entanto, na versão publicada, as definições de franquia e Coparticipação são diferentes daquelas estabelecidas pelo CONSU. Como se observa no texto acima transcrito, estas definições acabaram por introduzir 4 novas regras - que não estão presentes no texto da Lei 9656/98 e na Resolução CONSU. Considerando que o objetivo da RN 85 é dispor sobre o procedimento administrativo para autorização de funcionamento, c que o objetivo do Anexo II é orientar a elaboração do requerimento de registro de produto, é forçoso concluir que as definições de franquia e coparticipação ali contidas não podem interferir no ordenamento jurídico do setor com a mesma força normativa da Resolução CONSU dispôs sobre mecanismos de regulação.

Na apresentação da base legal na Câmara Técnica não foram trazidos para discussão duas outras regras operacionais contidas na Resolução CONSU 08, que em seu art.4°, exige:

"VI — informar previamente a sua rede credenciada e/ou referenciada quando houver participação do consumidor, em forma de franquia, nas despesas decorrentes do atendimento realizado; VII — estabelecer, quando optar por fator moderador em casos de internação, valores prefixados que não poderão sofrer indexação por procedimentos eloue patologias.

Estas duas disposições devem ser levadas em consideração, pelo peso de sua interferência na dinâmica da operação de planos. Atenção especial deve ser dada à hipótese do inciso VI que trata de Franquia, considerando a possibilidade de aplicação nos procedimentos ambulatoriais.

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III. POSSIBILIDADES REGULATÓRIAS

A questão do "financiamento integral de procedimento" (art. 2°,VIL CONSU n°8)

A vedação de cláusula de franquia ou coparticipação "que caracterize

financiamento integral do procedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso

aos serviços" está presente apenas na Resolução CONSU 08/98 art. 2°, VII.

A Lei 9656/98 não adota a expressão financiamento integral, com relação a

procedimentos. O art.1°, I, define como uma característica de plano de assistência à saúde que a

assistência é paga integral ou parcialmente pela operadora. Este dispositivo é posterior à Resolução CONSU e foi incluído na Lei 9656/98 em setembro de 1999 pela MP 1908-18. Por ser posterior e de hierarquia superior, no conflito entre conceitos o prevaleceria o previsto na Lei.

O termo.procedimento como limitação à aplicação dozmecanismos financeiras de

regulação foi introduzido pela Resolução CONSU 08. A adoção deste termo como unidade de atendimento terminou impondo um obstáculo que tornou inaplicável a autorização da Lei 9656/98 para adoção destes mecanismos nos contratos de plano, contida no seu art. 16, VIII. A palavra "procedimento" remete ao nível máximo de desagregação de um serviço prestado. Uma desagregação que em alguns casos identifica um ato que normalmente só ocorre na prática assistencial como componente de uma unidade composta de serviço. É o caso de serviços laboratoriais, por exemplo.

Considerando os atuais contratos de planos de saúde - vinculados pela regulamentação a um rol de procedimentos que adotou como modelo a codificação mais fracionada da prática assistencial - esta disposição do CONSU acaba impedindo a adoção da franquia como é universalmente compreendida. As práticas que têm origem nos contratos de seguro foram concebidas para outro formato de unidade de cobertura: sinistro, evento. A transposição destas práticas para a operação de planos de assistência à saúde, prevista na Lei 9656/98, deveria adotar lógica equivalente. A franquia, pela sua natureza, pressupõe um corte divisor de responsabilidades, expresso em valor monetário, que irá delimitar eventos que irão ser cobertos pelo contrato e eventos nele excluídos.

Com algumas variações, a franquia sempre impõe a responsabilidade do consumidor pelo pagamento de integral de eventos cujo valor esteja abaixo do limite contratado. Não há como adequar a franquia, de maneira eficiente, à regra do CONSU, considerando este um corte divisor de responsabilidades com um valor flutuante que irá variar em razão dos preços dos procedimentos que compõem um atendimento. O compartilhamento de despesas em valor monetário variável em razão do valor unitário do serviço é o que define a coparticipação, não a franquia.

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A substituição apenas do termo procedimento no texto da Resolução CONSU n° 08/98 art. 2°, VII por assistência, como consta na Lei seria uma opção simples, conjugada com uma ressalva clara que se excluiria da regra de financiamento integral os casos de franquia, até o limite definido no contrato. Seria uma intervenção mínima no texto atual, pacificando o conflito de terminologia entre o texto da Resolução e o art. 16 da Lei 9695/98. A eleição de uma outra unidade — como "grupo de procedimentos" - proposto na Câmara Técnica - não resolve a questão operacional. Mais importante que essa substituição terminológica é a correção da Resolução CONSU 08 - eliminando o conflito com a Lei 9656/98, pela supressão do termo financiamento integral no caso da franquia. Essa alteração devolveria a eficácia ao art. 16 da Lei 9656/98, que prevê a aplicação de franquia nos planos como mecanismo de regulação.

A questão do pagamento direto ao prestador

Todas as sugestões dos participantes da Câmara Técnica foram no sentido da flexibtlização da regra. A expressão pagamento dircto ao prestador foi introduzida no anexo da „. RN n° 85 talvez tendo por base o Glossário da SUSEP. Ainda que ausentes dados comparativos reais pode-se afirmar que na saúde suplementar o pagamento direto pode não ser a modalidade mais econômica para o consumidor, no mínimo, em razão do prazo para pagamento da despesa que o consumidor irá usufruir. A possibilidade de pagamento posterior à operadora é benéfica ao consumidor e a proposição deve gerar baixa rejeição.

A definição contida no anexo II da RN n°85 não pode ser entendida como norma porque este tipo de instrumento tem força normativa relativa e não é próprio para estabelecer conceitos desta natureza, portanto, não impede a adoção dos outras regras operacionais que se enquadrem no conceito definido na norma editada pelo CONSU. Logo, a correção do Anexo II da RN n° 85/2004 e de outros atos regulatórios em que se identifiquem conflitos sobre o tema poderá integrar as disposições finais da nova Resolução, já que a duplicidade de conceitos reduz o ambiente de certeza e segurança da legislação. A propósito dessa questão, é interessante observar o texto do art. 1, I, da Lei 9656/98:

"Art. 10 ... 1 - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por

a prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor;"

No texto em negrito existe a previsão de pagamento "direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor". O pagamento da franquia ao prestador por intermédio da

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operadora - nada mais é que pagamento por conta e ordem do consumidor. A expressão pagar por conta e ordem significa realizar um pagamento que é de responsabilidade de um terceiro. Esta previsão da Lei 9656/98 pode sustentar a proposta de inclusão de dispositivo que permita o pagamento franquia por intermédio da operadora.

IV. QUESTÕES ADICIONAIS

36. A ANS apresentou na sugestão de temas para discussão na Câmara Técnica algumas premissas formuladas com base dos normativos em vigor:

Os critérios devem estar claros aos beneficiários. Não pode haver financiamento integral do procedimento pelo beneficiário (Lei 9.656/98 — Conceito de Plano de Saúde) O valor do fator moderador não pode acarretar impedimento do acesso ao plano.

4,

37. Na proposta de linhas de discussão foram ainda apresentadas duas definições de franquia. A primeira é a contida no Anexo II da RN 85, acima comentada. A segunda definição apresentada pela ANS menciona como fonte o site da SUSEP:

Franquia: "É o valor, expresso na apólice, que representa a parte do prejuízo

que deverá ser arcada pelo segurado por sinistro. Assim, se o valor do prejuízo

de determinado sinistro não superar a Franquia, a seguradora não indenizará o

segurado." (www.susep.gov.br)

38. Interessante perceber que a diferença entre as duas definições é exatamente a questão do financiamento integral. No texto extraído do site da SUSEP a hipótese é de pagamento pelo segurado do valor total do sinistro até o limite da franquia. Conclui-se que o conceito trazido à discussão pela SUSEP pode significar a viabilidade de adoção deste conceito no setor.

39. Quanto à adoção de limites para adoção de fator moderador, a ANS considera, na sequência, a „forma de definição dg valor para adoção de Fator Moderador e.propõe que a definição de limites de valor conste na nova resolução: sugere 30 % para procedimentos ambulatoriais, 20% para PAC e 40% do valor da contraprestação da ultima faixa etária em caso de internação (não psiquiátrica). Não estão registrados na documentação da Câmara Técnica disponibilizada pela ANS os parâmetros adotados para definição destes limites.

40. Apresentou-se somente esta proposta para Fator Moderador e seja ela aplicada em valor fixo ou percentual - caracteriza coparticipação. Nenhuma proposta foi apresentada com relação à franquia - ou seja, para a hipótese do valor do procedimento ser pago integralmente pelo consumidor.

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41. Outras entidades — Abramge, Sinamge, Sinog, Unidas e Unimed do Brasil foram favoráveis à permissão de financiamento integral em determinadas hipóteses e à inexistência de percentual limitador da coparticipação, em apertada síntese. O prazo que foi estipulado para uma discussão desta amplitude dificulta a elaboração de proposições mais estruturadas que contemplem todos os mecanismos de regulação. Os mecanismos assistenciais mereceram, neste contexto, maior atenção.

V. COMPORTAMENTO DE RISCO - EXCESSO DE UTILIZAÇÃO

42. As dificuldades de financiamento da saúde têm sido parcialmente creditadas à um excesso de utilização dos serviços. A utilização excessiva é considerada, por alguns, um hábito de consumo. O conceito de direito à saúde adquiriu certa carga mítica a partir da definição da responsabilidade do Estado pelo seu provimento, trazida Constituição de 88. A sociedade em geral é simpática à ideia de direito ksaúde enquanto garantia ilimitada de servim assistenciais, tanto que as decisões do Judiciário tendem a este entendimento c constantemente obrigam ao seu provimento tanto o setor público como o setor suplementar. Denota-se que a adoção de mecanismos de regulação de acesso se dá, portanto, num espaço de resistência latente que se sustenta na ideia de que qualquer mudança poderia alterar "valores imutáveis", restringindo o 'direito à saúde'.

43. É importante, no entanto, ter cautela na identificação dos fatores que constituem, de fato, a tradição na dinâmica de provimento e utilização de serviços assistenciais, tanto por parte do paciente, como do profissional de saúde. Com relação a estes últimos, o 'mito da autonomia' merece especial reflexão, para que se vislumbre a adoção de mecanismos assistenciais de regulação relativos ao comportamento de risco dos prestadores.

VI. REPENSANDO OS MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO

44. Interpretação contrária à adoção da cláusula nos procedimentos ambulatoriais é identificada não só no texto da Resolução CONSU, em razão da vedação ao financiamento integral de procedimento, como em entendimentos já firmados,. pela ANS e por entidades de defesa do consumidor, com relação a outros tipos de incentivos financeiros para reduzir o excesso de utilização.

Sumula Normativa 7, de 2005 da Diretoria Colegiada

SÚMULA NORMATIVA N° 7, DE 27 DE JUNHO DE 2005.

A proposta de implementação pelas operadoras de mecanismos que estimulem o

não uso, pelos beneficiários, das coberturas do plano de assistência à saúde

contratado, por meio de desconto, concessão de pontuação para troca por

produtos, ou outra prática análoga, é vedada pelo inc. VII do art. 2° da

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Resolução CONSU n°8/98, por constituir-se fator restritivo severo ao acesso dos

beneficiários aos procedimentos disponibilizados.

A justificativa da súmula considerou que aqueles não são mecanismos previstos na regra do CONSU, mas não foi este o fundamento principal do veto. O texto do veto mencionou a Resolução CONSU 08/98- com o entendimento de que aqueles mecanismos constituiriam fator restritor severo. A decisão não considerou a previsão destes mecanismos na Lei 9656/98, art. 16.

A severidade, pelo que se pode inferir da Súmula, seria absoluta, não tendo sido considerado o valor relativo desses descontos, nem qualquer tipo de variação no valor dos bônus. A Diretoria Colegiada considerou que aqueles mecanismos não podem ser adotados, independente do percentual de desconto que seria aplicado ou de seu valor final.

,Este entendimento revela, a priori, elevado grau de desconforto do resulador com relação aos mecanismos financeiros de regulação. Considerar que qualquer percentual de desconto representa um fator restritor severo equivale a negar eficácia à própria regra de severidade ou torná-la inaplicável. Mais do que isso, contraria a previsão contida na Lei 9656/98, que expressamente admite estes mecanismos. A dúvida com relação aos parâmetros para aplicação da regra de restrição severa de acesso já surgiu por diversas vezes nos mais variados fóruns de discussão. Propõe-se a eliminação dessa expressão, pois se pretende regulamentar as condições de aplicação de todos os mecanismos de regulação. Necessária se faz a rediscussão da Súmula 7/2005, incorporando o tema à discussão na CT - uma vez que esta súmula excede a competência normativa da ANS, ao impedir a adoção de mecanismos financeiros de regulação previstos na Lei 9656/98:

"Art. 16. Dos contratos, regulamentos ou condições gerais dos produtos de que

tratam o inciso I e o 5S 1 o do art. 1 o desta Lei devem constar dispositivos que

indiquem com clareza:

IX - os bônus, os descontos ou os agravamentos da contraprestação pecuniária;

Esta resistência à adoção de mecanismos financeiros de regulação, parte do e pressuposto de que.° beneficiário, em eatado de insuficiênciaefinanceira, perceberiae maior

vantagem em obter desconto no preço da mensalidade do que procurar tratamento para sua doença. Não se observa tal rejeição com relação aos mecanismos assistenciais de regulação, que é incentivada pelo regulador como instrumento de racionalização de gastos assistenciais, com efeito semelhante de restrição de utilização. Talvez porque estes não sejam apresentados com explicitamente como forma de contenção de acesso, mas sim de otimização, de busca de eficiência, de qualidade assistencial ou pelo fato de que nestes a redução da liberdade de acesso não é percebida concretamente pelo usuário. Estes mecanismos são, em certa medida, "ocultos".

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Considerando que a prática da coparticipação já está incorporada à experiência de grande parte dos usuários, uma proposta que poderia dar inicio à experiência da franquia em procedimentos ambulatoriais seria a adoção de franquia com o mesmo efeito financeiro da coparticipação, considerando o desembolso e utilização anuais observados hoje na coparticipação, por exemplo. Proposta com impacto equivalente à coparticipação, a franquia com valor fixo e limite anual tem a vantagem de eliminar a incerteza do beneficiário quanto ao volume total de gastos que pode ser acumulado no período.

VII. CONCLUSÃO

A discussão sobre revisão das normas sobre mecanismos de regulação necessita maior aprofundamento para que o processo decisório se dê a partir de base técnica mais sólida, sendo conveniente que sejam desencadeados 3 módulos de discussão distintos:

e• mecanismos financeiros; mecanismos assistenciais relativos à estrutura de rede; demais mecanismos assistenciais.

51. São estudos que lidam com diferentes bases teóricas, agregam campos de conhecimentos distintos e exigem acesso a dados específicos. As propostas de regulamentação deveriam ser construídas com algum detalhamento, mas sem estabelecer limites rígidos, de forma a garantir espaço para ajustes ou reformulações baseados na observação dos resultados a serem obtidos e avaliados, principalmente com relação aos mecanismos ainda não amplamente testados, como as franquias. Em síntese, propõe-se:

Incorporar à Câmara Técnica a revisão da Súmula Normativa n° 07 de 2005 que trata de mecanismos e regulação previstos na Lei 9656/98;

Alterar a Resolução CONSU 08, eliminando o conflito dela com Lei 9656/98, admitindo a possibilidade de financiamento integral, no caso da franquia.

— Possibilitar (»pagamento da coparticipação pelo contratante ou consumidor .à operadora, cabendo à pessoa jurídica contratante, nos casos em que ela intermedia o pagamento da mensalidade, e ao titular do contrato, quando a este cabe o pagamento da mensalidade.

Incluir nas disposições finais da nova Resolução a correção do Anexo II da RN n° 85/2004, a alteração da Súmula 07/2005 e de outros atos regulatórios em que se identifiquem conflitos sobre o tema, já que a duplicidade de conceitos gera dúvidas de aplicação e interpretação dos normativos vigentes, o que contribuiria para um ambiente de certeza e segurança da legislação.

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52. A FENASAÚDE se dispõe a elaborar uma proposta de adoção de franquia, com o mesmo efeito financeiro da coparticipação - considerando o gasto acumulado observado em planos com coparticipação. Ensaios de oferta opcional de cláusula de franquia partir dos modelos mais comuns, na prática dos contratos de seguro, principalmente aqueles que fixam um limite máximo anual de dispêndio para o segurado, bem como a demonstração da variação dos níveis de impacto financeiro da franquia na redução do valor da contraprestação podem dar início a uma discussão proveitosa para a reversão das resistências com relação às franquias. A cláusula de limite anual máximo em favor do consumidor não foi, até este momento, considerada como possibilidade no âmbito da Câmara Técnica. Este mecanismo traz beneficio financeiro para o consumidor, além de proporcionar mais segurança no momento da contratação, eliminando a incerteza com relação aos gastos futuros. Ressalte-se que a franquia consistiria em opção adicional fornecida ao consumidor, no momento da contratação de plano de assistência à saúde.

a 53. É imp2rtante desmitificar o iso de mecanismos fia/lanceiros de regulaçãs; pela apresentação de estudos do impacto financeiro e assistencial destas regras. As sugestões da ANS são colocadas para prevenir uma eventual imposição excessiva de obstáculos à utilização de serviços necessários, sem que seja considerado, neste universo, os excessos na utilização que prejudicam a capacidade operacional da rede de serviços.

Considera-se relevante a preocupação do regulador em impor tais vedações (relativas à prevenção de doenças, gestação, doenças crônicas, emergências, etc.), mas repise-se, é importante que se demonstre os excessos e desvios que se pretende corrigir, por meio de estatísticas, históricos de utilização, gasto per capita, etc.

Estudos do impacto na redução de custos e de preço sem perda de qualidade assistencial podem servir de estímulo à compreensão e aceitação destas propostas, que comprovarão os beneficios técnicos de controle do risco moral e do abrandamento dos preços dos planos de saúde com a utilização da franquia sem confrontar diretamente com princípios do marco regulatório.

Atenciosamente,

JOSÉ CECHIN Diretor Executivo

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Fenaseg Federação Nacional das Empresas de Seguros Pdvados e de Capitalização

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2006.

OFICIO DISAU N° 032/06

Ref.: Consulta Pública n° 24 da ANS Fator Moderador

Senhor Presidente,

A FENASEG — Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização, entidade representativa das empresas que atuam nas áreas de seguro, resseguro, previdência privada e capitalização, vem manifestar o seu 'rã posicionamento acerca da Consulta Pública n° 24/2006, que dispõe sobre os e. — critérios de aplicação dos mecanismos financeiros de regulação nos planos privados de assistência à saúde. *

à g r Do Fator Moderador à Luz da Economia da Saúde 9

.... . A restrição da utilização de fatores moderadores nos contratos de seguro saúde, além de introduzir interferência indevida em contratos firmados privadamente, O , 5 como será discutido em maior grau de detalhe neste Oficio, não encontra respaldo técnico na literatura especializada' e, principalmente, estará atuando no R sentido de aumentar o risco moral e, portanto, estimulando uma importante fonte de ineficiência (falha) do mercado de saúde suplementar. 2 Tendo em vista que o objetivo da regulação é justamente atenuar ou corrigir as eventuais ineficiências e falhas de mercado, não estaria a limitação legal do desenho de fatores moderadores caminhando na direção contrária ao objetivo principal da regulação?

Ao olhar apenas para o problema financeiro do risco moral, a proposta de regulamentação não se dá conta que antes de ser um problema financeiro para as empresas, o risco moral é um problema porque distorce a alocação eficiente dos recursos escassos no setor de saúde suplementar.

Ilmo. Sr. Dr. Fausto Pereira dos Santos

Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

5

I A literatura sobre o desenho ótimo de contratos reflete uma ampla disparidade de taxas de co-participação ótimas indo de 25% até 58%, dependendo do grau de generosidade dos contratos e do grau de aversão ao risco dos consumidores, corno mostram Guiei' and Zeckhauser (2000) "The Anatomy of Health Insurance Handbook of Health Economics, V. 1, edited by AJ. Culyer and J.P. Ncwhouse. Elsevier Science B.V. 2 Hurley, 3 "An Overview of the Normativo Economics of lhe Hcalth Sector" Handbook of Hca th Economics, V. 1, edited by A.J. Culyer and 12. Newhouse. Elsevier Science B.V.

Senador Dantas, 74- 110 andar Centro Rio de Janeiro CEP20031-201 Tel: 2510.7777 www.fenaseg.org.br

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A

,NAA Fenaseg Federaello Nacional das Empresas de Seguros [Meados e de Capitalização

É importante lembrar que a utilização de fatores moderadores encontra amplo respaldo técnico seja atuarial, por inibir a utilização desnecessária, seja econômico, por reduzir a ineficiência na alocação de recursos do mercado.

Há que se atentar que a utilização de fator moderador nos contratos de plano ou seguro saúde é prática aceita internacionalmente. Nenhum pais ou governo estrangeiro obteve êxito no estabelecimento legal de limites de co-participação ou franquia, haja vista a imprescindibilidade da liberdade de sua fixação para a viabilização do beneficio pelas empresas estipulantes.

A administração do custo da saúde é hoje um dos maiores desafios das empresas. Pesquisa elaborada pela Towers Perrin, intitulada de "HCCS — Projeções para 2007 — Custo Anual Total por Usuário" demonstram que nos Estados Unidos, por exemplo, noperíodo de 2002 à 2007 houve um incremento de 62% no custo por empregado de tal benefício para as empresas, índice muito superior à inflação geral no mesmo período. Ainda segundo a pesquisa da Towers Perrin, 47% das empresas gastam mais que 7% da folha com beneficio d2 saúde. • 4

Desse modo, o oferecimento do beneficio da saúde só é possível em razão do envolvimento efetivo do usuário no seu custeio, através do estabelecimento de franquia ou co-participação. Qualquer tentativa legal de fixar limites máximos destes mecanismos afeta diretamente o oferecimento de planos ou seguros coletivos, podendo inclusive resultar no seu cancelamento.

Da Ilegalidade da Minuta de Resolução Normativa

A Lei n°9656/98, com a redação dada pela Medida Provisória n°2177-44, dispõe em seu art35-A, inciso X, que uma das competências do Conselho de Saúde Suplementar é estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas empresas de assistência médica suplementar, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde.

Por seu turno, a Lei n° 9961/00, no art. 4°, XXVIII, estabelece que compete à ANS avaliar os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.

Desse modo, podemos concluir que a competência legal para editar normas sobre mecanismos de regulação é exclusivamente do Conselho de Saúde Suplementar, não podendoia ANS, ainda que imbuída das melhores intenções, dispor de forma minuciosa sobre o tema.

Tanto isso é verdade que o Conselho de Saúde Suplementar editou a Resolução n° 08/1998, ainda em vigor, que dispõe sobre os mecanismos de regulação nos Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde. O artigo 2°, inciso VII, do mencionado dispositivo, apenas veda o estabelecimento de co-participação ou franquia que caracterize financiamento integral do procedimento por parte do

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A AA.& Fenaseg

Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e do Capitalização

usuário ou fator restritor severo ao acesso aos serviços, não desse modo quaisquer limites máximos para o Fator Moderador.

estabelecendo

Impende ressaltar que a minuta de Resolução Normativa, ora em Consulta Pública, ao estabelecer requisitos e fixar limites máximos para implementação do Fator Moderador está invadindo competência do Conselho de Saúde Suplementar, que é a entidade competente legalmente para editar normas sobre

assunto.

Portanto, caso convertida em norma, a Resolução Normativa estará eivada de vícios de inconstitucionalidade por afronta direta à norma hierarquicamente superior, qual seja a Resolução CONSU n° 08/98.

Em face do exposto, recomenda esta Federação que a minuta de normativo não seja convertida em norma.

.Da Minuta da Resolução Normativa em Si

Na eventualidade da sugestão acima não ser acatada por essa Agência — o que se admite apenas a titulo de argumentação — passaremos a seguir a analisar detalhadamente a minuta de Resolução Normativa.

O primeiro aspecto a ser observado diz respeito à intromissão indevida da ANS na relação entre empresas estipulantes do seguro-saúde e as seguradoras. É fato público e notório que os planos coletivos ampliaram sua participação no mercado de saúde suplementar, especialmente, em função do oferecimento de benefícios pelas empresas.

A implementação do fator moderador é essencial para que as empresas gerenciem os seus custos e racionalizem a utilização deste tipo de benefício, o qual é negociado diretamente entre as empresas e as seguradoras especializadas em saúde com vistas unicamente ao bem estar do empregado.

As seguradoras especializadas em saúde não tem qualquer intenção em restringir acesso de qualquer pessoa aos serviços de saúde mediante o estabelecimento

de fator moderador restritivo. Tanto isso é verdade que, na maioria dos seguros saúde empresariais, a co-participação em consultas e exames é de 30%, havendo razoável freqüência dos fatores de 40% e 50%. Quanto à franquia, há grande diversidade de valores, chegando a R$ 4 mil em eventos hospitalares, sendo que muitas dessas franquias estão relacionadosea eventos selecionados.

É notório que a minuta de Resolução Normativa restringe arbitrariamente a liberdade dos estipulantes na gestão do benefício da saúde, na medida em que estabelece em 30% a co-participação do segurado em consultas e ex mes (Art.2°, I) e em 20% a co-participação nos eventos selecionados (arL2°,

Senador Dantas, 74- 116 andar Centro Rio de Janeiro CEP20031-201 Tel: 2510.7777 www.fenaseg.org.br

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Fenaseg Federação Madona' das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

Esses limites, além de serem razoavelmente inferiores aos percentuais atualmente praticados, também impactarão de forma negativa junto às empresas estipulantes, por não terem condições econômicas para suportar o aumento do custo do beneficio da saúde. O provável efeito prático da medida em análise será um aumento nos descontos efetuados pelas empresas na folha de salários de seus empregados tendo em vista a continuarem oferecendo o benefício.

Da mesma maneira, o estabelecimento da co-participação em 10% do custo médio do evento de internação (art.2°, III) também inviabilizará a utilização do fator moderador pelas seguradoras especializadas em saúde. Isso porque, para grande parte dos contratos, o custo médio deste tipo de evento alcança hoje mais de R$ 4.500,00, resultando em limite de R$ 450,00, muito aquém dos valores considerados necessários para a inibição da utilização indevida.

Verifica-se, portanto, que os parâmetros de Fator Moderador definidos na minuta de Resolução não serão capazes de abarcar a imensa diversidade de população assistida, inviabilizando, por conseqüência, a formatação individualizada do fator moderador, motivo pelo qual perde-se a funcionalidide do mesmo Assim sendo, muitas empresas estipulantes que hoje oferecem aos seus empregada seguro saúde coletivo deixarão de fazê-lo por absoluta incapacidade financeira de arcar com o aumento dos custos.

Por essas razões, sugere a Fenaseg que a minuta de normativo não estipule percentuais para Fator Moderador.

Outro aspecto a ser considerado diz respeito ao disposto no art.2°, §2° da minuta, segundo o qual os valores dos fatores moderadores não poderão ser corrigidos em percentual superior ao reajuste anual de custo da contraprestação pecuniária. A fim de dar maior clareza e transparência à norma, sugere esta Fenaseg que a ANS especifique se a operadora deverá aplicar o reajuste definido para os planos individuais ou o seu próprio reajuste financeiro.

O terceiro ponto a ser destacado se refere à obrigatoriedade das operadoras fornecerem aos seus beneficiários, quando o fator moderador for fixado em percentual, uma tabela de valores iniciais de co-participação e/ou franquia, expressos em moeda corrente (art.4°, IV). Convém mencionar que essa obrigatoriedade não tem qualquer efetividade prática, na medida em que os dados constantes da tabela são eminentemente técnicos, o que dificulta o seu acesso e manuseio por parte dos beneficiários. Por exemplo, a publicação do valor em reais referente a 30% de um hemograma é totalmente diferente de 30% de uma tomógrafia computadorizada. A divulgação de tabela com os respectivos valores não contribui para melhorar o grau de informação do consumidor. Ao contrário, dada a enorme disparidade de preços existentes no mercado de saúde suplementar, tal procedimento acaba confundindo o consumidor sem trazer benefícios reais para a decisão de consumo. Portanto, no intuito de evitar a criação de ônus burocráticos desnecessários para o mercado de saúde suplementar, recomenda a Fenaseg a supressão do dispositivo em questão. Caso essa supressão não seja possível, sugerimos que a tabel seja

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ÁS ti.kA Fe naseg Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

fornecida apenas a titulo de exemplo, não esgotando desse modo todos valores.

Ademais, ressalte-se que seria mais compreensível para o consumidor a formatação do Fator Moderador em reais e não por percentual. Todavia, a Resolução Normativa n° 85, posteriormente alterada pela de RN n° 100, que redefiniu a co-participação e franquia, não deixou claro se a opção em reais permaneceria disponível para implantação. A fim de solucionar a presente dúvida, considera esta Federação ser de fundamental importância a inclusão de dispositivo na minuta de Resolução, ora em Consulta Pública, que trate expressamente do tema. Por último, ressaltamos que a restrição da participação financeira mensal do beneficiário ao valor de uma mensalidade (art.3°) prejudica o estabelecimento de co-participação sobre eventos de alto risco, ainda que percentualmente seja inferior ao limite ora estabelecido. O limite por mensalidade está aquém do necessário para garantir um melhor compartilhamento do risco entre as partes contratantes, haja vista que o valor das indenizações supera em muitas vezes o valor da mensalidade. Desse modowsugerimos a supressão do art.3° da Minuta.

Conclusão:

Diante do exposto, constata-se que a liberdade de fixação da co-participação e franquia pelas empresas estipulantes, através das seguradoras especializadas em saúde, é prática indispensável para a viabilização do benefício, uma vez que reduz a possibilidade de superação da meta orçamentária que fixaram para os gastos com a saúde dos seus empregados.

Ressalte-se ainda que em face dos riscos e ônus advindos dos benefícios previstos pela regulação da contribuição dos empregados (arts. 30 e 31, da Lei n° 9656/98), a maioria das empresas estipulantes prefere custear integralmente o benefício, implementando o Fator Moderador para garantir o equilíbrio dos seus gastos.

Portanto, convém consignar que o estabelecimento de percentuais de Fator Moderador deve ser precedido de estudos técnicos específicos e exaustivos, pois do contrário haverá a redução da demanda do seguro-saúde pelas empresas estipulantes.

A suposta utilização,de Fator Moderador, ,que caracterize o financiamento integral do procedimento por parte do usuário ou que restrinja de maneira severa o acesso aos serviços de saúde, conforme mencionado na Exposição de Motivos da Consulta Pública, deve ser objeto de atuação da ANS, que é o ente competente para fiscalizar o mercado, coibir e punir as condutas nocivas e infrativas, em cada caso concreto.

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ÁÁ A It.Á Fenaseg Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

Finalmente, dado o impacto abrangente da presente resolução, cujos efeitos recaem diretamente sobre os empregadores contratantes de planos e seguros saúde coletivos através do impacto na gestão da política de benefícios, sugerimos a criação de câmara técnica específica para tratar do assunto, composta por representantes das entidades representativas do setor empresarial (FIRJAN, FEBRABAN,FIESP, dentre outras) a fim de discutir as formas factíveis

para a viabilização da proposta da ANS sem inviabilizar o oferecimento do benefício saúde.

Agradecendo a oportunidade de oferecer a pr sente colaboração, a FENASEG renova os protestos de elevaçia estim e consi ração.

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Ofício 058/2012/DISAU Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2012.

Ao Senhor MAURICIO CF,SCHIN Diretor da Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da ANS Avenida Augusto Severo, 84/9° andar - Glória 20021-040 — Rio de Janeiro — RJ

C/C CARLA FIGUEIREDO SOARES Ditetora-Adjunta — D1PRÓ/ANS

Assunto: Câmara Técnica sobre Mecanismos de Regulação

Senhor Diretor-Presidente,

Referimo-nos à Câmara Técnica em referência, e no âmbito deste fórum de debates, a Fenasaúde vem apresentar suas contribuições objetivando a elaboração do normativo que disporá sobre os mecanismos de regulação.

Um primeiro ponto a ser ressaltado é a necessidade premente da ampliação do número de reuniões desta Câmara Técnica. Em 4 (quatro) reuniões no total, faltando apenas mais uma a se realizar, a câmara dificilmente esgotará assunto tão complexo e importante, dada a insuficiência de tempo para as contribuições sejam analisadas detalhadamente. Corre-se o risco de que, na busca de cumprimento de prazos da Agenda Regulatória, não sejam analisadas questões importantes para que os mecanismos de regulação contribuam para a racionalização dos atendimentos de saúde. É importante que a câmara busque harmonizar os entendimentos surgidos nas reuniões com os dispostos na Lei 9.656/98 e as regulações infra legais, especialmente a RN 259/2011._

Esta Federação entende que a utilização de mecanismos de regulação deveria ser incentivada, desde que não iniba o acesso dos beneficiários aos recursos assistenciais do sistema privado. O termo "regulação" traz consigo uma conotação de restrição, de negativa, que não deveria ser o tom a ser seguido na câmara técnica. A regulação econômica, por exemplo, é a imposição de restrições à liberdade de funcionamento do mercado privado quando estão presentes falhas em seu funcionamento que reduzem o bem-estar social.

Da mesma forma, os mecanismos de regulação econômico-financeiros e assistenciais constituem instrumentos importantes para a melhoria dos incentivos que atuam tanto sobre a demanda

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(beneficiários) quanto sobre a oferta (prestadores de serviços). Quando utilizados de forma responsável podem contribuir decisivamente para a maior eficiência do sistema privado, reduzindo desperdícios e organizando a oferta.

Com o objetivo de propor definições que sirvam ao propósito acima, melhorar a eficiência do setor de saúde suplementar, são apresentadas em seguida algumas propostas de definições bem como são feitas sugestões para as propostas apresentadas pela ANS na 2' e na 3' reunião da câmara.

1) Mecanismos de Regulação Econômico-Financeiros

*mecanismos financeiros de coparticipação e franquia trazem Os diversos benefícios aos consumidores, seja em função do estímulo ao uso consciente, seja em função do efeito direto na redução da contraprestação pecuniária. Em função de sua participação financeira, ligada diretamente à utilização, o beneficiário passa a ser um fiscalizador interessado nas práticas dos prestadores, não aceitando e até mesmo denunciando os que cobram procedimentos não realizados.

1.1 Coparticipação

É a parte efetivamente paga pelo beneficiário à operadora de plano ou seguro privado de assistência à saúde ou ao prestador de serviços, após a realização de procedimento. A ANS propõe o estabelecimento de limites para o valor do fator moderador, sendo até 30% em procedimentos ambulatoriais e até 20% para os PAC, tendo como referência o valor do procedimento pago pela operadora ao prestador. A Fenasaúde é contrária à limitação de coparticipação.

A experiência das operadoras associadas mostra uma baixa sensibilidade do beneficiário ao percentual coparticipação diferentemente, possivelmente, dos estudos elaborados no cenário americano. Isto significa dizer que baixos percentuais de coparticipação dificilmente moderam o apetite por consumo, ou seja, tem baixa eficiência como mecanismo de incentivo econômico. A proposta% ANS em se limitar ts valores da coparticifiação não deveria prosrierar até que sejam feitos estudos quantitativos demonstrando que os percentuais propostos (20 e 30%) são aqueles que delimitam o corte entre o acesso e a barreira ao uso.

Adicionalmente, esta Federação propõe que o mecanismo de coparticipação possa, inclusive, ser estendido para o pagamento de órteses, próteses e materiais especiais. O empoderamento do consumidor pode trazer o mercado de OPME para um nível de racionalidade compatível com a renda da população sem falar no questionamento ético que se teriam com esse instrumento.

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1.2 Franquia

É a modalidade de mecanismo de regulação financeira na qual o beneficiário custeia a assistência contratada até o valor estabelecido em contrato. Nesta modalidade, há exclusão da responsabilidade da operadora até o limite deste valor. A partir deste montante, a responsabilidade pelo pagamento passa a ser da operadora.

A franquia visa a proteção do consumidor diante da eventualidade de ocorrência do grande risco como internações. Dependendo do valor da franquia, pode levar à redução da mensalidade. A franquia é paga diretamente à rede e poderá ser exercida de forma complementar a produto que contenha componente de previdência nos termos da regulamentação vigente. Outro benefício da possibilidade de franquia é tornar o consumidor mais responsável na escolha de procedimentos e prestadorts de seu interesse. 4

2) Mecanismos de Regulação Assistencial

2.1) Direcionamento

É uma forma de organização do acesso aos serviços contratados, em que a operadora encaminha o beneficiário para um determinado profissional ou estabelecimento de saúde para atendimento em situações predeterminadas, quando detectada a necessidade de um tratamento ou acompanhamento específico. Tais situações devem estar claramente previstas em contrato.

2.2) Hierarquização

É uma forma de organização do acesso aos serviços contratados em etapas de complexidade crescentes, a serem necessariamente observadas pelo beneficiário no momento da utilização, conforme grau de complexidade do atendimento e mobilização entre os prestadores, mediante referência e contra referência.

Exemplo: A operadora encaminha o beneficiário para profissional ou estabelecimento de saúde de níveis de complexidade crescentes, objetivando ordenar o atendimento por níveis de atenção e estabelecer fluxos assistenciais entre os serviços de vários níveis de complexidade, de modo a otimizar o acesso aos mais especializados. e

2.3) Perícia Médica ou Odontológica

É todo e qualquer ato propedêutico ou exame realizado por médico ou cirurgião-dentista, com a finalidade precípua de emissão de parecer técnico conclusivo para subsidiar decisões administrativas das operadoras no ato da contratação ou no decorrer da vigência do plano de saúde.

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2.4) Segunda Opinião

É a opinião de outro profissional com a finalidade precípua de emissão de parecer técnico para subsidiar decisões. Se houver divergência entre a primeira e a segunda opinião pode-se recorrer à junta médica ou odontológica. A segunda opinião pode ser solicitada pelo médico ou cirurgião-dentista, pelo paciente ou pela fonte pagadora.

2.5) Junta Médica ou Odontológica

É composta pelo profissional solicitante ou nomeado pelo beneficiário, por médico da operadora e mais um terceiro indicado consensualmente por ambos, cuja remuneração ficará a cargo da operadora.

3) Considerações sobre as Frropostas da ANS

Na apresentação da ANS em 9 de agosto/2012, disponível no sitel , no item que cuida da Autorização Prévia — slides 6 e 7 - a possibilidade de negativa de autorização parece estar restrita ao Rol e a algumas situações particulares. Entretanto, é importante registrar que a negativa pode ser motivada por diversas razões não mencionadas na apresentação, dentre elas:

as hipóteses de exclusão de cobertura previstas no Rol de Procedimentos e suas atualizações posteriores, pois casos há em que a negativa de cobertura se refere não necessariamente ao procedimento, mas à sua indicação;

a vinculação da cobertura de procedimentos é estabelecida nos contratos, e estes podem oferecer aos beneficiários coberturas superiores às previstas no Rol de Procedimentos;

a observância dos critérios administrativos de inelegibilidade para a realização de determinado procedimento, tais como quando o beneficiário está em cobertura parcial temporária, etc.;

a cobertura dos planos de saúde visa à promoção da saúde, à prevenção de riscos e doenças, ao diagnóstico, ao tratamento, à recuperação e à reabilitação, excluindo-se, por exemplo, procedimentos considerados profiláticos.

No slide 8 da mesma apresentação, a ANS propõe vedar a exigência de autorizaçãosprévia para algumas situações, que passamos a tratar, tais como nos casos de urgência e emergência. Previamente à avaliação sobre a possibilidade de análise prévia para fins de autorização, é importante resgatar os conceitos de urgência e emergência estabelecidos na Lei 9.656/98:

"Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos:

http://www.ans.gov.bdindex.php/participacao-da-sociedade/camaras-e-grupos-tecnicos/1644-camara-tecnica-sobre-mecanismos-de-regulacao

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I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente; e

II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional.

Parágrafo único. A ANS fará publicar normas regulamentares para o disposto neste artigo, observados os termos de adaptação previstos no art. 35."

Atualmente, a simples declaração do médico assistente caracteriza a emergência. Entretanto, é necessário criar

n regras para circunscrever esta situação, visto que tem sido observados exageros _ -4k na caractezaçao de situaçoes como emergências. Assim, entendemos que a discussão sobre

autorização prévia necessita ser antecedida da atualização do conceito de emergência.

No mesmo slide 8, a agência pretende vedar a exigência de serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial e radiologia simples. Visando incentivar o uso racional dos recursos, unia operadora poderia adotar a autorização prévia, com vistas a evitar a repetição desnecessária de exames laboratoriais.

Registre-se ainda que podem surgir procedimentos de diagnósticos que sejam enquadrados como "laboratório de análises clinicas em regime ambulatorial" e que demandem a necessidade de autorização prévia. Como exemplo, os exames de genética, que podem ser entendidos como procedimentos enquadrados nesta categoria.

Adicionalmente, no caso destes procedimentos, a RN n° 259 estabelece os prazos máximos para a realização do procedimento, de forma que a operadora deve ser hábil o suficiente para fornecer a autorização dentro do prazo estabelecido pela legislação complementar.

Entretanto, caso a ANS opte por manter a determinação dos grupos procedimentos para os quais deverá haver vedação para a autorização prévia, recomenda-se que seja incluída marcação no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, no mesmo formato atualmente adotado para os procedimentos considerados como PAC.

• No slide 9, que aborda a divergência clínica, a agência propõe que "O auditor deverá encaminhar, por escrito, ao profissional assistente documento contendo as razões da discordância". Considerando-se que a divergência, conforme conceituada pela própria ANS, surge entre o profissional requisitante e a operadora, deve-se atribuir à operadora a responsabilidade por encaminhar o documento contendo as razões da discordância, e não ao auditor. A sugestão visa contemplar a diversidade de modelos de gestão existentes nas operadoras.

Em algumas situações, a documentação fornecida pelo profissional requisitante não é suficiente para permitir a avaliação da operadora. Com exemplo, citamos que este tipo de situação é

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bastante comum nos casos de procedimentos estéticos. Nestas situações, deve ser dada a prerrogativa à operadora de solicitar a presença do paciente para uma avaliação médica.

Ainda no slide 9, no item "O procedimento ou serviço solicitado pelo médico assistente deverá ser autorizado pela operadora de forma a atender os prazos previstos pela RN n°259, de 2011", deve ser complementado com a previsão de suspensão do prazo quando houver a necessidade de avaliação presencial do paciente, seja para a formulação da opinião da operadora, seja em caso de Junta Médica.

No slide 10, a ANS restringe ao enquadramento das DUT — Diretrizes de Utilização a isenção de arbitramento por terceiro profissional. Sugere-se estender a isenção aos outras situações, tais como tratamento experimental, dentre outras situações de exclusão de cobertura previstas na Lei n°9.656/98 e na RN n°211, a serem detalhadas na Câmara Técnica.

Por fim, no que se refere ao direcionamento e à hierarquização, nos preocupa a forma como a ANS pretende dar ciência aos beneficiários do contrato de seguro-saúde, pois, apesar de favoráveis à transparência de informações, há o risco de engessamento do modelo de organização da rede credenciada/referenciada. Assim, sugere-se aprofundar a discussão sobre formas de conceder transparência sem que "... conste, expressamente, no contrato entre a operadora e os beneficiários, os casos de direcionamento".

Fator Moderador: moeda corrente ou percentual? (slides 16 a 18). Devem ser possibilitadas as duas formas de cobrança, devendo restar claro para o beneficiário, seja em contrato, no manual do beneficiário ou em outro material entregue ao contratante.

"O limite deverá observar o valor do procedimento mais barato daquele grupo" — A vinculação ao procedimento mais barato não traz o efeito financeiro esperado pelos beneficiários quando optam por plano com fator moderador. Não há definição de grupo de procedimentos. Operacionalmente não é viável o estabelecimento de limite financeiro por grupo. A resolução deverá prever o desconto do valor referente ao fator moderador quando evento pago por reembolso.

Limites para o valor do fator moderador: Internações (slide 22). A introdução de fator moderador em internação traz apenas o compartilhamento financeiro do evento, uma vez que em sua maioria não se verifica redução na frequência por não ser agravada por comportamentos oportunistas. A limitação atrelada a 40% da contraprestação da última faixa não confere incentivo financeiro. Por exemplo, um plano em que a última faixa custe R$ 623 o valor de referência máximo será R$ 249,23. Considerando a frequência de internação de 2,5% e o peso de internação de 50%, o impacto financeiro na mensalidade será de R$ 3,11, pouco atrativo. Também se sugere que seja possibilitada a cobrança de fator moderador em casos de urgências e emergência. Pois sua caracterização não está normatizada ficando a cargo do médico. Será outro fator que minimizará o impacto financeiro. Ressalte-se que o beneficiário quando opta por um plano com fator moderador o faz em função da redução na mensalidade.

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Limites para o valor do fator moderador: Internações psiquiátricas (slide 24 e 25). A sugestão neste caso é possibilitar a cobrança de fator moderador para psiquiatria ainda que para as demais coberturas não esteja prevista. No caso do Fator Moderador (slide 26), existem dificuldades técnicas em se identificar se determinada doença se cronificou. A ANS poderia listar os procedimentos relacionados à gestão dos programas.

Fator Moderador: Reajuste (slide 27). Nos planos individuais o fator não poder sofrer reajuste em percentual superior à mensalidade poderá alterar o percentual determinado em contrato. Existem dificuldades na disponibilização da tabela de custo por procedimento do fator moderador em função de sua extensão. Há, no limite, uma tabela para cada prestador com valores diferenciados por plano. Uma sugestão é que sejam disponibilizados na internet exemplos de como será calculado o valor.

Mètanismos Financeird tde:"Regulação (slides 28 e 29). Sulestões: a) possibilirar direcionamento por meio de isençãõtda cobrança do fator moderador em determinados prestadores; b) possibilitar percentuais diferenciados por prestador; c) possibilitar o escalonamento, como por exemplo, até o x° 64ropedimento não será cobrado, do x+1° ao x+n° será cobrado y% e nos demais z%; d) possi ti ar a isenção de fator moderador caso seja utilizada a rede e cobrança em caso de livre escolha.

Mecanismos de Regulação: Divulgação (slide 31). A divulgação dos mecanismos de regulação utilizados, e todas as condições para sua utilização pelas operadoras, devem ser feita de forma clara e previamente ao consumidor, no instrumento de contrato, no livro ou indicador de serviços da rede ou no site da operadora na internei

As regras de fator moderador em serviços e coberturas adicionais não observarão as regras estipuladas no normativo, devendo estar claras no material de divulgação.

Esta Federação agradece novamente a oportunidade de se manifestar em assunto de relevada importância.

Atenciosamente, e

JOSÉ CECI-ÉN Diretor Executivo

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Atenciosamente,

SOLANUEI BEMFRIZ l'A

Presidente

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Rua Senador Dantas, 74, 8° andar, Centro. Rio de Janeiro. RJ. 20031-205. Telefone: (21) 2510-7905 www.fenasaude.org.br

,À0, eno cie Souza

tigrafáltain Mat. SIAPE 15413

AGENCIA NACIONAL. DE SAÚDE SUPLELOINIAP PROTOCOLO GERAL

r(atuanlo no339G2._ 5 4 o tg..2 ini‘ -39 Octn Rcclafre:_ t2/1.10

Assinatura:

A FenaSaúde rederaçaci Nacional de Saúde Suplementar

OFÍCIO 052/2016/PRESI

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 20

Ao Senhor

JOSÉ CARLOS DE SOUZA ABRAHÁO Diretor-Presidente e Diretor de Gestão da ANS Avenida Augusto Severo, 84/9° andar - Glória 20021-040 — Rio de Janeiro — RJ

C/C

MARTHA REGINA DE OLIVEIRA„--„, Diretora de Desenvolvirnento Setorial ADIDES

) Assunto: GT lotei-áreas — Questionário'fíobre Coparticipação

Senhor Presidente, 1

1. A FENASAÚDE - Federação Nacional de Saúde Suplementar, entidade

representativa de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, vem apresentar

suas contribuições para o assunto em referência, conforme solicitado por correio eletrônico no

dia 03/10/2016.

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A FenaSaúde Federação Nacional de Saúde Suplementar

ANEXO - OFÍCIO 052/2016/PRESI

Mecanismos Financeiros de Regulação: Sugestão de respostas ao Questionário enviado pela

ANS (prazo de resposta: 19/10/2016)

Propostas Consolidadas da FenaSaúde com respostas em vermelho

TEMA 1: Sobre a transparência das informações

1. Como deve ser o acesso às informações sobre "preço" e sobre valores a serem pagos a

título de "coparticipação" por parte dos beneficiários, anteriormente à contratação e

também à utilização dos serviços? Em que local essas informações devem estar

disponíveis? Como garantir ao beneficiário o acesso adequado e oportuno a essas

informações?

R.: O material de divulgação do produto deve incluir a informação sobre a existência da

coparticipação c no sítio da Internet das operadoras deve haver um espaço dedicado ao

produto com coparticipação, explicando o seu funcionamento. A informação constará

também no cartão do beneficiário. A informação no cartão é um meio comum de

informar o consumidor em outros mercados que adotam a coparticipação.

Informações disponibilizadas anteriormente à contratação:

A tabela de negociação entre a operadora e os prestadores credenciados é uma

informação de cunho estratégico c sua eventual divulgação de forma ampla, incluindo os

valores de coparticipação, permite a inferência do valor negociado com os prestadores. É

importante também que a disponibilização de informações para subsidiar a comparação

entre operadoras observe o público-alvo para cada tipo .de contratação existente:

individual c coletivo.

Assim, visando preservar informações estratégicas, mas ao mesmo tempo municiar o

contratante de informações para a tomada de decisão, sugere-se que as operadoras

divulguem em seu material comercial a previsão dos fatores moderadores, bem como nos

sites, uma tabela exempliticativa (em R$), tendo por base sua tabela média referencial de

pagamento à rede credenciada, onde seria discriminado o valor correspondente à

coparticipação aplicada em cada plano/procedimento.

A tabela deverá ser atualizada em um prazo determinado (semestralmente) de forma a

considerar a atualização dos procedimentos e a atualização dos valores.

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cT i4 /O fbj

FenaSaúde Federação Nacional de Smide Suplementar

Informações disponibilizadas anteriormente à utilização:

A disponibilização da informação de forma sistematizada não é trivial, visto que uma

parte significativa dos clientes de grande porte customiza seu próprio modelo de

coparticipação, alinhado às políticas de Recursos Humanos dos contratos coletivos que

estabelecem, dentre outros:

Isenções temporárias para a realização de determinados procedimentos

(campanhas anuais de prevenção);

Isenção nos "x" primeiros eventos;

Isenção para gestantes, pacientes com doenças crônicas, etc.

Limites nos valores de participação, que podem ser por pessoa ou grupo

familiar, por mês, etc;

Escalonamento de percentuais de coparticipação em virtude do número de

procedimentos realizados (exemplo: 10% até a 4" consulta, 20% a partir

da 5" consulta);

Coparticipação diferenciada por prestador credenciado;

Em alguns casos a coriadicipação incide sobre o valor da tabela padrão

negociada com a rede ,betem outros incide sobre o valor efetivamente

cobrado pelo prestaAr"— só sendo conhecida quando do efetivo

pagamento;

Dentre outros.

2. Como se dará a disponibilização da infórinação após a utilização do serviço? Onde esses

dados cstrão disponíveis? Como deverinér descritos?

g R.: Considerando-se que o responsável financeiro pelo pagamento da coparticipação é o

beneficiário titular, a informação deverá ser divulgada ao beneficiário titular, preferencialmente em meio digital.

O extrato deverá conter, no mínimo, o detalhamento de valores, identificação do usuário

do grupo familiar que realizou o procedimento, a data da realização c a descrição básica

do procedimento (consulta, exame, tcrapia, internação etc).

TEMA 2: Sobre a COPARTICIPAÇÁO

3. Como se definir coparticipação? Qual o conceito?

R.: Entende-se por coparticipação a parcela — fixa ou variável — a qual o beneficiário

pode estar sujeito em virtude da realização de procedimento coberto por plano de saúde.

A sujeição ao pagamento de coparticipação poderá incidir tanto na rede prestadora

credenciada quanto por meio do reembolso. O contrato deverá conter a formalização de

que essa foi a opção da empresa contratante.

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4. Onde deve ser aplicada a coparticipação (no procedimento? No "prêmio"?)

R.: A pergunta não está clara. Pede-se esclarecer o que se tentou alcançar COM a

alternativa "no prêmio". Admitindo-se que "no prêmio" seja a aplicação da cobrança da

coparticipação com uni aditivo a contraprestação pecuniária do mês subsequente ao

procedimento, entendemos que essa hipótese subdimensiona o impacto desejado pela

instituição da coparticipação. Por este motivo, entende-se que a aplicação deve ser feita

no momento do procedimento, a critério do que for negociado entre operadora e o

contratante.

5. Em quais utilizações/serviços ela deve incidir? Em quais não deve? Deve incidir de

forma diferenciada? De que forma?,..

Li R.: A princípio, deverá incidirtçrà todos os tipos de serviço. A não incidência da

coparticipação, que pode ser tátil. como ferramenta de estímulo à realização de

procedimentos preventivos, deve:f:i ir facultada às operadoras. 0”.•

No caso do modelo de contrataçaotoletiva, o contratante deve poder determinar as regras

a serem aplicadas. A imposição 92 "limites" pode ser contrária à política de recursos

humanos em vigor. til

a.a.% A partir de que valor passa a se Cãrficterizar corno um fator moderador? A partir de que

valor passa a se caracterizar como um fator restritivo?

R.: A ideia de fator restritivo é conceitualmente ruim. Isto porque implica

necessariamente em uma regra estática para contratos de valores e condições muito

díspares, restringindo a escolha do consumidor. O consumidor pode, por exemplo,

conscientemente optar por um fator moderador alto em troca de um prêmio mais baixo.

Qualquer fator moderador pré-definido pela regulação, alto ou baixo, reduzirá as opções

de contratação e, por consequência, o bem-estar dos agentes econômicos. Cabe ao

beneficiário escolher, munido de informação prévia à contratação, o que considera um

fator moderador conveniente ou não. Dito de outra forma é a livre negociação entre as

partes que pode determinar o nível ótimo do fator moderador para cada beneficiário.

Existe alguma forma de se organizar o pagamento da coparticipação com algum limitador

mensal relacionado às condições financeiras do beneficiário?

R.: Tal dispositivo é de difícil implantação em mercados privados e também incentiva a

fraude. Isto é praticado em mercados onde há coparticipação, especialmente em sistemas

de saúde pública. No entanto, há que se considerar o custo x benefício desse tipo de regra

em um contrato em virtude do alto custo de transação envolvido e até mesmo de

inviabilização da contratação. Governos possuem acesso à informação sobre a renda dos

cidadãos por meio de seus sistemas fiscais.

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No caso do modelo de contrata* coletiva, o contratante deve determinar as regras a serem aplicadas, de acordo com sua política de benefícios. A informação relativa à renda do beneficiário é confidencial, sendo conhecida somente por ele e por seu empregador, não sendo possível, desta forma, qualquer ingerência ou possibilidade de controle por parte das operadoras.

A coparticipação cabe para todas as segmentações assistenciais?

R.: A princípio, sim. Qualquer inadequação deve ser testada e reprovada pelo próprio mercado e não preventivamente.

Pode haver coparticipação diferenciada corno mecanismo direcionador?

R.: (Considero que esta pergunta não está clara). Se for direcionamento a um prestador específico, a coparticipação pode e deve servir como mecanismo diferenciador. isso permitirá economias de escala e cicsscopo. A contratação com um hospital específico da rede em unia região para a realiAão de determinado procedimento com preço mais competitivo pode, por exemplo,iinduzir a redução de custos assistenciais. No caso da economia de escopo, tal mecanismo pode incentivar que a prestação de serviços semelhantes em um mesmo em uni níesmo prestador de serviço sejam otimizadas.

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1/41. .2

10. Como deve ser sua descrição no "c&itrato para que fiquem claras suas regras? 1~ •

R.: A descrição no contrato devninalizar a existência de fator moderador. Isto porque para um produto pode haver ecin?b,inação de fatores distintos a cada contratante. Os detalhes acerca do fator moderador deverão constar da área logada.

TEMA 3: Sobre a FRANQUIA

II. Como se definir franquia? Qual o conceito?

R.: Franquia é o valor agregado anual máximo que o beneficiário desembolsará com despesas em saúde antes de ter suas despesas cobertas pela Operadora.

12. Onde deve ser aplicada a franquia?

R.: Em todas as prestações de serviços de saúde, podendo ser isentada em casos específicos como nos exemplos apontados no item I.

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15. Sobre o valor da franquia: qu mideal? Como se calcula? Como se adapta à realidade de

cada contrato? tf ff 41.

--iet R.: O valor da franquia deve...ser estabelecido de acordo com as leis de mercado.

Franquias muito elevadas serãCnaturalmente evitadas pelos consumidores. Há que se

considerar que, diferentemente dó4agamentos de procedimentos realizados diretamente fr _ pelo consumidor, quando suas dpbisoes sao tomadas sem plenas condições de fazer urna

escolha racional (influenciado w.por forte emoção, por exemplo), no momento da

contrata* de uni plano de sáúde essa escolha não é revestida de urgência ou de

excessiva carga emocional. Ao olitca, por um plano com franquia ele poderá maximizar o

seu bem-estar de maneira racional.

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Em quais utilizações/serviços ela deve incidir? Em quais não deve?

R.: Deve incidir, a princípio, em todas as utilizações e serviços. Assim como o

copagamento, a eventual exclusão de procedimentos da franquia, que pode ser útil como

ferramenta de estimulo à realização de procedimentos preventivos, deve ficar facultada às

operadoras.

Existem outras formas de se utilizar a "franquia" ainda não utilizadas no 13rasil?

R.: Pergunta é muito genérica. Entendemos que a franquia deve ser aplicada no mercado

brasileiro conforme definido no item II.

TEMA 4: Sobre casos específicos que precisam de uni maior debate

16. Idas ao pronto socorro: como seria o uso de franquia ou coparticipação? Como utilizar o

melhor mecanismo?

R.: O debate mais amplo deve incluir a questão das idas desnecessárias ao pronto-

socorro. Há precedentes, em outros sistemas de saúde, da cobrança retroativa do

copagamento quando o uso do pronto-socorro não for caracterizado como urgência. A

isenção plena de copagamento na utilização dos serviços de emergência cria um óbvio

incentivo ao uso deste tipo de atenção para evitar o copagamento no atendimento

ambulatorial. Isto reduzirá drasticamente a efetividade do copagamento como fator

moderador. No caso da franquia, a exclusão da urgência deve ficar a critério da

operadora.

No caso do modelo de contratação coletiva, a opção do contratante deve determinar as

regras a serem aplicadas. A imposição da adoção de mecanismo de coparticipação em

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pronto socorro, ou sua proibição, pode ser contrária à política de recursos humanos

praticada pelo contratante.

17. Quais são pontos críticos a serem enfrentados na discussão de fator moderador no Brasil?

R.: Primeiramente é importante desmistificar a questão de que somente os usuários "eletivos" devem arcar com a coparticipação dos procedimentos. Além do efeito de redução da utilização desnecessária, a adoção dos mecanismos de regulação também pode ter a finalidade de financiamento da utilização, com consequente redução do valor da mensalidade. Por isso, é •deveria ser aplicável, a todos que fizerem uso do plano, independente da natureza desta utilização.

Em linha com o que foi respondido na pergunta 6, outro óbice ao uso do fator moderador

é a sua associação à ideia de.'"Tator restritivo. Tal associação limita as opções de k- contratação e, por consequência, o bern-estar dos agentes econômicos.

Outro ponto que deve ser ressalta-do é a ausência de evidência, na literatura técnica, do

impacto do uso de fatores moderáadres na saúde dos beneficiários. A restrição ao uso de

fatores moderadores - previstos na legislação - em virtude do impacto negativo na saúde

dos beneficiários deve estar baseada em evidências científicas de maneira incontroversa.

Finalmente, outro ponto a ser considerado é a diferente natureza dos planos individuais c coletivos que, por consequência, devem ter regras distintas. A regulação pode atuar de forma mais protetiva em beneficio do segurado individual, deixando a cargo dos contratantes de planos coletivos, comumente os departamentos de Recursos Humanos das empresas, a livre negociação junto às Operadoras de planos de saúde (trata-se de relação entre pessoas jurídicas configurando maior possibilidade de negociação).

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São Paulo, 10 de janeiro de 2017.

ABR.001/17

Às Sras.

Martha Regina de Oliveira

Diretora de Desenvolvimento Setorial – DIDES

Simone Sanches Freire

Diretora de Fiscalização

Karla Santa Cruz Coelho

Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Av. Augusto Severo, nº 84 – Glória

20.021-040 – Rio de Janeiro – RJ

Referência: Contribuições referentes ao questionário sobre Mecanismos

Financeiros de Regulação – utilização de coparticipações e franquias na saúde

suplementar.

Prezadas Senhoras,

A Associação Brasileira de Planos de Saúde - ABRAMGE, vêm, respeitosamente, à presença

de V. S.as., apresentar as suas contribuições a respeito das regras de coparticipação e

franquia apresentadas na reunião do dia 22/11/2016. Para facilitar a compreensão do

documento, foram apresentados em um primeiro momento trechos expostos naquela

reunião, seguido de um breve descritivo sobre a motivação para as mudanças sugeridas e,

por fim, as propostas encaminhadas.

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Texto apresentado pela ANS Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe mecanismos de regulação financeiros Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos de Regulação Financeira os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do risco moral do beneficiário no mercado de Saúde Suplementar: Parágrafo único – Entende-se Risco Moral a tendência de sobreutilização do Plano de Saúde meramente em função da disponibilidade do serviço. Art. 3º São espécies de Mecanismos de Regulação Financeira: I - coparticipação é um fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelo consumidor referente a realização de um procedimento, sendo vedado que esta corresponda ao financiamento integral do procedimento, podendo apresentar as seguintes formas: (visando um compartilhamento de risco?); a. Percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços b. Percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; e c. Valor monetário fixo para cada procedimento específico; Pago para quem? Só para a operadora? Contribuições Abramge Para aprimoramento, sugere-se que conceitos como “Risco Moral” não sejam expostos em normativo por serem de difícil compreensão. Além disso, a rigor, o risco moral não seria uma tendência de sobreutilização do plano e sim caracterizado por uma mudança no comportamento do segurado após a contratação da cobertura e pela presença de assimetria de informação entre seguradora e segurado. Dessa forma, caso ainda assim entenda ser necessário definir conceitos, sugere-se que este conste de forma ampla e abrangente em cartilhas e informativos.

Além do mais, não seria adequado caracterizar a coparticipação e franquia apenas como mecanismo de regulação financeira, uma vez que são em sua essência mecanismos de compartilhamento de custo, que tem efeito de mitigar o risco moral e a assimetria de informação. Por isso, tradicionalmente, são classificados como tipos de “cost sharing”.

Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto nos Arts. 2° e 3° para:

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EMENTA: Dispõe sobre coparticipação e franquia e dá outras providências. Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN regulamenta a coparticipação e a franquia na saúde suplementar. Art. 2º Para os efeitos desta Resolução considera-se: I – Coparticipação: fração do evento coberto, fixa ou variável, paga pelo consumidor à operadora ou ao prestador, referente a utilização dos produtos e serviços de saúde, sendo vedado que esta corresponda ao financiamento integral do procedimento, podendo apresentar as seguintes formas: a. Valor monetário fixo para cada procedimento específico; b. Percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela

operadora ao prestador de serviços; c. Percentual do valor do procedimento conforme disposto em tabela específica,

disponibilizada pela operadora e reajustada anualmente, segundo determinação contratual, independente do valor efetivamente pago pela operadora ao prestador.

Texto apresentado pela ANS II – Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas: a. Franquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor X; b. Franquia por evento correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor de R$ X; c. Franquia limitada, nas hipóteses em que o beneficiário somente se responsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos (limitadas pelo custo ou tipo de procedimento/evento). Contribuições Abramge Em relação à proposta, sugere-se que não seja delimitado em norma o valor que poderá ser praticado a título de franquia. Essa decisão deve ser tomada de comum acordo entre operadora e contratante. Vale lembrar que a maioria das contratações desse tipo deve ocorrer no mercado de planos coletivos empresariais e, neste caso, a empresa contratante poderá tomar a decisão, por exemplo, de constituir fundo a ser utilizado para custear a

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franquia, fazendo com que esta não onere diretamente o beneficiário. Além do mais, há uma infinidade de produtos no mercado e um eventual limite imposto pela ANS poderá ser baixo quando comparado ao perfil do plano. Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto no inciso II do Arts. 3° para:

II – Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

a. Franquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses) nos 12 meses da vigência contratual;

b. Franquia por evento, situação em que a operadora não se responsabiliza pelo custeio de qualquer procedimento até o valor definido contratualmente;

c. Franquia limitada, hipótese em que o beneficiário somente se responsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos definidos em contrato.

Parágrafo Único: Quando da adoção da franquia prevista no inciso II deste artigo, excepcionalmente, será aceito o pagamento integral do procedimento pelo beneficiário.

Texto apresentado pela ANS Art. 4º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos de Regulação Financeira previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes informações: I – Disponibilização de um Simulador Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter noção prévia a contratação sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar uma variação de x% em relação ao custo real; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor aproximado em que será responsável pelo pagamento, podendo apresentar uma variabilidade de X% (menor que a pré contratação; III – Informação pós utilização refletindo o valor real (ou uma tabela)*

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IV- informação no contrato Necessidade de fixação de um período no qual essa tabela não poderá sofrer alteração nos

seus valores Art. 5º A simulação Pré-Contratação não precisa contemplar todos os procedimentos ofertados. Contribuições Abramge Antes de adentrar na proposta, foram elencadas adiante dificuldades já identificadas em torno do tema “simulador”: A pesquisa pelo nome do procedimento será difícil por conta da falta de padronização da

nomenclatura e, mesmo que houvesse, o beneficiário dificilmente conheceria os nomes; Para a pesquisa ser feita por código TUSS, o que reduziria a probabilidade de erros, o

beneficiário teria que saber qual código pesquisar. Vale destacar que, mesmo se ele estiver de posse da guia do pedido, é provável que o médico não tenha relacionado o código TUSS na guia, o que também dificulta a consulta.

Os valores poderão sofrer alteração por reajuste, o que pode ampliar a diferença entre o valor indicado no “simulador” e o valor cobrado – por exemplo, se momento depois da consulta ao “simulador” os valores dos serviços forem reajustados.

O valor que seria informado ao beneficiário deve se referir ao custo do procedimento, podendo haver variações importantes decorrente do uso ou não, por exemplo, de contraste, de materiais especiais e até mesmo, da realização de procedimentos agregados (cuja necessidade é identificada no momento da realização do procedimento base);

O valor pode variar também conforme prestador; Diante das dificuldades expostas, sugere-se que: a) o normativo não discipline um “simulador” e sim determine que a informação sobre o

valor a ser pago a título de coparticipação seja informado previamente ao beneficiário. Dessa forma, atinge-se o objetivo final que seria a transparência sobre os custos.

b) em relação ao canal de acesso a informação, adote-se o disposto nos incisos I, II e III do

Art. 4° da RN N°412, que regulamenta o pedido de cancelamento de plano individual. Diferente da RN N°412, neste caso, a operadora disponibilizaria a informação por pelos menos um dos seguintes meios: atendimento presencial, telefônico ou pela internet (área do beneficiário).

c) em relação a precisão da informação, deve haver a possibilidade de divergência entre o

valor real a ser pago e o informado, em decorrência de: procedimentos agregados,

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reajuste do prestador, prestador utilizado e utilização de materiais especiais (exemplos: colonoscopia, mucosectomia, facectomia – lentes intraoculares, CPRE – endoscopia em que há utilização de material especial, gastrostomia, exames de imagem com ou sem utilização de contraste).

Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto nos Arts. 4° e 5° para:

Art. 4º A operadora que comercializa planos de saúde com coparticipação e franquia deverá disponibilizar as seguintes informações: I – No momento da pré contratação, deverá ser informada a forma como será cobrada a coparticipação e franquia, assim como definido nos incisos I e II do Art. 2°, e os valores a serem pagos para cada um dos produtos ofertados; II – No momento pré utilização do produto ou serviço coberto, a operadora deverá informar ao beneficiário solicitante o valor a ser pago a título de coparticipação e franquia; III –Após a ciência sobre a realização do procedimento coberto, a operadora deverá disponibilizar extrato na forma como prevista nos artigos 8º e 9º da presente Resolução Normativa. Art. 5º As informações descritas no Art. 4° deverão ser disponibilizadas por pelo menos uma das seguintes formas: I – presencialmente, na sede da operadora, em seus escritórios regionais ou nos locais por ela indicados; II – por meio de atendimento telefônico disponibilizado pela operadora; ou III – por meio da página da operadora na internet. Art. 6° Para atender ao inciso I, a operadora deverá disponibilizar informação sobre os valores a serem pagos a título de coparticipação e franquia para os 10 procedimentos mais frequentes. Art. 7° Poderá haver divergência entre os valores informados, conforme disposto no inciso I e II do Art. 4, e aqueles efetivamente cobrados pela operadora em decorrência de: procedimentos agregados, reajuste do prestador, prestador utilizado e utilização de materiais especiais.

Texto apresentado pela ANS

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Art. 6º Todo Mecanismo de Regulação Financeira adotado deve estar descrito no contrato quanto a sua ocorrência e regras para incidência. Contribuições Abramge Sugere-se apenas a adaptação do Art. 6°, conforme as alterações anteriormente propostas. Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 6° para:

Art. 8º Todas as regras e valores que disciplinam a coparticipação e franquia deverão estar descritas no contrato.

Texto apresentado pela ANS Art. 7º Antes da utilização do plano, através da Simulação Pré-Utilização, o beneficiário deve poder visualizar o valor que terá que desembolsar ao realizar determinado procedimento, sendo aceitável uma diferença de X% para mais ou para menos. Parágrafo Único - Na Simulação Pré Utilização deverá ser possível diferenciar o custo do Mecanismo aplicado conforme o prestador buscado. Contribuições Abramge Tendo em vista as ressalvas apresentadas para os Arts. 4° e 5° e o novo Art. 7° proposto, sugere-se a exclusão deste Art. 7°. Texto apresentado pela ANS Art. 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, este deve visualizar o valor real pago pela operadora ao prestador. Contribuições Abramge Especialmente em razão da impossibilidade de cobrança direta por parte da operadora aos beneficiários prevista na Resolução Normativa RN 195/2009, e a necessidade das empresas contratantes e administradoras de benefícios de possuírem os valores individualizados para efetuarem a cobrança e/ou desconto das coparticipações dos beneficiários, assim como, a necessidade de resguardar o sigilo das informações, sugere-se que seja facultado às

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operadoras encaminharem o extrato contendo apenas os valores agrupados por titular. O detalhamento dos procedimentos e o valor real pago pela operadora ao prestador deverão ser visualizados pelo beneficiário através do PIN-SS. Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 8° para:

Art. 8º Quando da apresentação do boleto de pagamento e/ou fatura é facultado à operadora disponibilizar ao beneficiário e/ou contratante do plano coletivo e/ou administradora de benefícios um relatório contendo os valores de coparticipação e franquia agrupados por categoria de despesas e por beneficiário titular.

Texto apresentado pela ANS Art. 9º O custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado em área específica do site, que integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

Contribuições Abramge Considerando o disposto no item anterior, e o acesso à informação do beneficiário, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 9º para:

Art. 9º O valor real pago pela operadora ao prestador deverá ser informado em área específica do site, que integrará o PIN-SS, componente de utilização dos serviços, conforme o disposto na Resolução Normativa RN 389, de 2015.

Texto apresentado pela ANS Art. 10 O beneficiário deve assinar comprovando a ciência da incidência do Mecanismo de Regulação Financeira, bem como da tabela ou simulação apresentada no momento da venda.

Contribuições Abramge Sugere-se que, no momento da contratação do plano ou da adesão ao plano coletivo por adesão, o consumidor tenha conhecimento de que está contratando ou aderindo a produto com coparticipação ou franquia, ressalvados os planos coletivos empresariais que normalmente são custeados integralmente pelas pessoas jurídicas empregadoras e podem não possuírem propostas de adesão individualizadas, sendo a inclusão realizada via movimentação cadastral, por vezes, eletrônica. Além disso, não podemos esquecer da

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possibilidade de contratação eletrônica do plano de saúde contemplada em normativo específico. Tendo em vista o exposto, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 10 para:

Art. 10 Quando da contratação do plano individual e/ou familiar, ou da adesão ao plano coletivo por adesão, a operadora e/ou administradora de benefícios deverá dar ciência ao contratante e/ou beneficiário titular, por qualquer forma, de que está contratando ou aderindo ao produto com coparticipação e/ou franquia. Parágrafo Único: Na contratação dos planos coletivos empresariais a ciência a que se refere o caput deverá ser concedida pela empresa contratante.

Texto apresentado pela ANS Art. 11 Dependendo da modalidade escolhida, a coparticipação poderá incidir no procedimento ou na contraprestação pecuniária do beneficiário.

Contribuições Abramge Sugere-se a exclusão do referido artigo, uma vez que, o modelo de coparticipação defendido por esta Entidade e suas associadas deve guardar relação com a realização do procedimento. Além do mais, as modalidades de coparticipação já se encontram previstas no artigo 3º da minuta ora apresentada. Texto apresentado pela ANS Art. 12 É vedada a operadora a aplicação de coparticipação que implique no custeio integral do procedimento, estando limitado a X% do valor real do procedimento; §1º - É permitido às operadoras a adoção de Coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de CPT ou Agravo. §2º Na hipótese da aplicação do mecanismo de regulação com valores crescentes a operadora deverá respeitar o limite previsto no caput.

Contribuições Abramge

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Em razão da sugestão de exclusão do Art. 11, o presente Artigo deverá ser renumerado. Reitera-se os posicionamentos anteriores já manifestados por esta Entidade de que não deve haver limites para a cobrança de coparticipação, mas, caso esse entendimento não prevaleça sugere-se o limite de 50%. Outrossim, sugere-se excluir o parágrafo primeiro do referido artigo, renumerando o §2º para Par. Único, uma vez que já existem as regras claras e específicas para a previsão de CPT e agravo, e, considerando o fato de que em casos de doenças e lesões preexistentes os procedimentos objetos de CPT ou agravo são considerados de maior custo (procedimentos de alta complexidade, eventos cirúrgicos e leitos de alta tecnologia), permitir a cobrança alternativa de 100% criará um novo risco financeiro ao negócio, em especial, no caso de inadimplência do valor devido em razão da realização de tais procedimentos. Ademais, a previsão constante do § 1º poderá confundir o consumidor com relação ao agravo. Texto apresentado pela ANS Art. 13 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

Contribuições Abramge Sugere-se a exclusão do referido artigo, uma vez que, eventuais isenções de coparticipação podem e devem ser fixadas pelas partes em contrato, conforme o perfil de determinada carteira de beneficiários, permitindo às partes eleger os procedimentos preventivos conforme o risco assistencial. Poderá também a operadora isentar a cobrança da coparticipação ou franquia nos casos em que haja interesse no direcionamento do atendimento a um determinado prestador. Texto apresentado pela ANS Art. 8º O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar X% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes. Parágrafo Único – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos.

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Contribuições Abramge Sugere-se a exclusão deste artigo, uma vez que, a contraprestação pecuniária não tem qualquer relação com a capacidade econômica do beneficiário, além do que impõe-se à operadora o exercício de uma atividade eminentemente financeira (concessão de financiamento da coparticipação) da qual não tem autorização legal para exercê-la (art. 1º, inciso I e § 1º da Lei nº 9.656/98). Todavia, caso seja mantida a previsão, o que se admite apenas como argumento, deverá a regra permitir a cobrança de multa e juros em caso de inadimplemento, além da possibilidade de rescisão e/ou exclusão unilateral, sem prejuízo da cobrança posterior.

Texto apresentado pela ANS Art. 11 Quando da adoção do Mecanismo da Franquia Acumulada ou Limitada excepcionalmente será aceito o pagamento integral do procedimento pelo beneficiário. Contribuições Abramge Tal exceção deverá ser contemplada na redação do próprio artigo 3º da minuta ora apresentada. Texto apresentado pela ANS Art. 12. É vedada a incidência de franquia XXXXXXXXXXXX Contribuições Abramge Não é possível compreender o objetivo da previsão, razão pela qual, sugere-se a sua exclusão vez que não há fatores impeditivos especifico para a previsão de franquia. Texto apresentado pela ANS Se internar após emergência, só franquia da internação (não a copay da emergência) Contribuições Abramge Não há fundamento para a não cobrança da coparticipação nos atendimentos de urgência e emergência, levando-se em consideração a própria definição do instituto. Ambos valores

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devem ser cobrados. Se houver a internação após os procedimentos de urgência e emergência, a franquia também deverá ser cobrada, caso haja previsão contratual para tal. A informação acerca da cobrança é que deverá estar clara para o beneficiário em contrato. Por fim, a Abramge sugere incluir os seguintes artigos:

Art. 12 Nos casos de internação hospitalar, clínica ou cirúrgica, com exceção das internações relacionadas à saúde mental, somente será permitida a operadora a adoção de franquia de que trata o artigo 3º, inciso II do presente Resolução Normativa. Art. 13 As operadoras que possuam canais específicos para o agendamento de consultas e exames poderão cobrar os valores relativos à coparticipação e/ou franquia previstos em contratos, nos casos em que os beneficiários não comuniquem a impossibilidade de comparecimento com antecedência mínima de 24 horas da data agendada. Art. 14 Os produtos com coparticipação e franquia registrados até a entrada em vigor desta norma permanecem ativos, sendo permitia às operadoras a sua comercialização e inclusão de beneficiários. Art. 15 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Sendo o que nos cumpre por ora, renovando nossos protestos de estima e elevada consideração a este Órgão Regulador.

Atenciosamente,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PLANOS DE SAÚDE – ABRAMGE

Reinaldo Camargo Scheibe Presidente

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PRES 004/17

São Paulo, 10 de janeiro de 2017.

À

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS

GRUPO TÉCNICO INTERÁREAS (DIDES, DIPRO e DIFIS)

Av. Augusto Severo, 81 – 10º andar – Glória - Rio de Janeiro – RJ – CEP nº 20021-040.

Ref. Contribuições Mecanismo Financeiro de Regulação – Minuta Proposta

A UNIMED DO BRASIL – CONF. NACIONAL DAS COOPERATIVAS MÉDICAS, representante

institucional do Sistema Unimed em âmbito nacional e operadora registrada na ANS sob o número 30087-

0, por seu representante legal que abaixo subscreve, vem apresentar tempestivamente suas

contribuições sobre o tema “Mecanismos Financeiros de Regulação”, especificamente em relação à

proposta de minuta apresentada durante reunião do Grupo Técnico Interáreas (DIDES, DIPRO e DIFIS)

realizada em 22/11/2016, desde já requerendo que as propostas a seguir sejam apreciadas e acatadas,

pois têm como principal objetivo o aprimoramento da legislação que atualmente disciplina o assunto.

A Unimed do Brasil defende que quanto menos restritivas forem as normas que disciplinarão os

mecanismos financeiros de regulação, melhor será para o próprio beneficiário do plano

individual/familiar, que poderá decidir sobre o que deve comprar e como deve fazê-lo. O setor de saúde

suplementar brasileiro não mais suporta essa preocupação exacerbada que considera o beneficiário de

plano de saúde individual limitado e incapaz de responder pelos seus atos e escolhas.

Nos contratos coletivos, responsável por 80% dos beneficiários da saúde suplementar brasileira,

a regulação também deve privilegiar a vontade das partes, a negociação contratual, com respeito às

decisões e acordos coletivos celebrados entre os trabalhadores e respectivas empresas e entre os

associados e respectivas associações.

Os mecanismos financeiros de regulação, além de tornar o valor do plano de saúde mais acessível

em momentos de crise e de fuga de beneficiários, possibilita ao consumidor que participa

financeiramente do custeio dos seus procedimentos questionar se o evento é realmente necessário, os

resultados, as melhores práticas, ou seja, faz com que ele passe a atuar como agente fiscalizador no

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PRES 004/17

controle de desperdícios - o que é cada dia mais indispensável para a sustentabilidade da saúde

suplementar brasileira.

Uma nova regulação sobre mecanismos de regulação, focada no interesse do beneficiário em

financiar o custeio do seu plano de saúde em conjunto com sua operadora, pode ser um grande atrativo

para recuperar milhões de beneficiários que atualmente procuram as “chamadas clínicas populares” ou

até mesmo o SUS. Certamente mensalidades mais baixas e participações maiores permitirão o acesso do

cidadão a um tratamento contínuo, eficaz e integral, diferente daquele oferecido pelas tais clínicas e

pela esfera pública, infelizmente.

Por fim e antes de adentrar especificamente na minuta proposta por este órgão regulador, mais

dois pedidos exordiais: que todas as regras sobre mecanismos de regulação sejam reunidas em uma

única minuta, diferente do que ocorre atualmente; e que a nova normativa respeite a garantia

constitucional da irretroatividade da lei aos contratos já firmados, inclusive evitando “congelamento de

ingresso de beneficiários em contratos não aditados”, com o objetivo de evitar novos tumultos no

mercado, tais como reiteradamente vistos no passado.

PROPOSTAS EM RELAÇÃO À MINUTA SUGERIDA:

REDAÇÃO ORIGINAL – 22/11/16

REDAÇÃO SUGERIDA

JUSTIFICATIVA

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX,

DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX.

A Diretoria Colegiada da Agência

Nacional de Saúde Suplementar

- ANS, no uso das atribuições

que lhe confere o inciso II do

artigo 10, combinado com os

incisos II, XII e XXXII do artigo 4º,

da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro

Sem sugestões - Preâmbulo ------------

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PRES 004/17

de 2000 e em conformidade com

a alínea "a" do inciso II do art. 86

da Resolução Normativa - RN nº

197, de 16 de julho de 2009, em

reunião realizada em

XXXXXXXXXXXXX, adotou a

seguinte Resolução Normativa,

e eu, Diretor-presidente,

determino a sua publicação

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A presente Resolução

Normativa - RN dispõe

mecanismos de regulação

financeiros-

Sem sugestões ------------

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Para fins desta norma

entende-se Mecanismos de

Regulação Financeira os fatores

moderadores de uso destinados

a mitigar a incidência do risco

moral do beneficiário no

mercado de Saúde Suplementar:

Parágrafo único – Entende-se

Risco Moral a tendência de

sobreutilização do Plano de

Saúde meramente em função da

disponibilidade do serviço.

Sem sugestões ------------

------------

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 143

PRES 004/17

Art. 3º São espécies de

Mecanismos de Regulação

Financeira:

I - coparticipação é um fração

do valor do evento, fixo ou

variável, pago pelo consumidor

referente a realização de um

procedimento, sendo vedado

que esta corresponda ao

financiamento integral do

procedimento, podendo

apresentar as seguintes formas:

(visando um compartilhamento

de risco?);

a. Percentual do custo real

quando a coparticipação incidir

sobre o valor pago pela

operadora ao prestador de

serviços

b. Percentual da tabela quando

o valor de coparticipação se

reportar a uma tabela com

valores, independentemente do

valor a ser pago pela operadora,

ao prestador; e

c. Valor monetário fixo para

cada procedimento específico;

II – Franquia é o valor

estabelecido no contrato de

Art. 3º São espécies de

Mecanismos de Regulação

Financeira:

I - coparticipação é um fração

do valor do evento, fixo ou

variável, pago pelo consumidor

referente a realização de um

procedimento, sendo vedado

que esta corresponda ao

financiamento integral do

procedimento, podendo

apresentar as seguintes formas:

(visando um compartilhamento

de risco?);

a. Percentual do custo real

quando a coparticipação incidir

sobre o valor pago pela

operadora ao prestador de

serviços

b. Percentual da tabela quando

o valor de coparticipação se

reportar a uma tabela com

valores, independentemente do

valor a ser pago pela operadora,

ao prestador; e

c. Valor monetário fixo para

cada procedimento específico;

* d. valor monetário fixo por

grupo de procedimentos,

------------

------------

------------

* entende-se que a nova

legislação deve abranger

práticas já utilizadas no país,

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 144

PRES 004/17

plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou

odontológico, até o qual a

operadora não tem

responsabilidade de custeio,

quer nos casos de reembolso ou

nos casos de pagamento à rede

credenciada ou referenciada,

podendo apresentar as

seguintes formas:

a. Franquia acumulada, quando

a operadora não se

responsabiliza pelo custeio das

despesas acumuladas no período

de até 1 ano (12 meses), até

atingirem o valor X;

b. Franquia por evento

correspondendo a modalidade

em que a operadora não se

responsabilizará pelo custeio

dos procedimentos até o valor

de R$ X;

c. Franquia Limitada nas

hipóteses em que o beneficiário

somente se responsabiliza pelo

pagamento de franquia em

procedimentos/eventos

(limitadas pelo custo ou tipo de

procedimento/evento).

situação em que não se aplica a

vedação do caput em relação ao

financiamento integral.

II - Franquia é o valor

estabelecido no contrato de

plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou

odontológico, até o qual a

operadora não tem

responsabilidade de custeio,

quer nos casos de reembolso ou

nos casos de pagamento à rede

credenciada ou referenciada,

podendo apresentar as seguintes

formas:

a. Franquia acumulada, quando

a operadora não se

responsabiliza pelo custeio das

despesas acumuladas no período

de até 1 ano (12 meses), até

atingirem o valor X;

b. Franquia por evento

correspondendo a modalidade

comuns em alguns Estados, em

que o valor de coparticipação é

fixado por um grupo de

procedimentos de acordo com a

remuneração acordada com o

prestador, situação em que o

valor a ser pago pode

caracterizar o financiamento

integral.

------------

------------

------------

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 145

PRES 004/17

em que a operadora não se

responsabilizará pelo custeio

dos procedimentos *ou grupo de

procedimentos até o valor de R$

X;

c. Franquia Limitada nas

hipóteses em que o beneficiário

somente se responsabiliza pelo

pagamento de franquia em

procedimentos/eventos *ou

grupo de procedimentos

(limitadas pelo custo ou tipo de

procedimento/evento).

------------

Art. 4º As operadoras de planos

de saúde que optarem por

utilizar um dos Mecanismos de

Regulação Financeira previstos

nesta norma serão obrigados a

disponibilizar as seguintes

informações:

I – Disponibilização de um

Simulador Pré-Contratação –

Simulador em que o interessado

poderá ter noção prévia a

contratação sobre o valor a ser

custeado pelo próprio na

hipótese de utilização do plano,

podendo apresentar uma

Art. 4º As operadoras de planos

de saúde que optarem por

utilizar um dos Mecanismos de

Regulação Financeira previstos

nesta norma serão obrigados a

disponibilizar as seguintes

informações:

I – Disponibilização de um

Simulador Pré-Contratação –

Simulador em que o interessado

poderá ter noção prévia a

contratação sobre o valor a ser

custeado pelo próprio na

hipótese de utilização do plano,

podendo apresentar uma

------------

* O percentual de 60% é a

variação admitida para

comercialização de produtos

segundo a própria ANS na Nota

Técnica Atuarial – NTRP (30% -

Coluna T + 30%), segundo RDC nº

28/00 e alterações posteriores.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 146

PRES 004/17

variação de x% em relação ao

custo real;

II – Simulação Pré-Utilização –

Simulador em que o beneficiário

verifica, antes da utilização do

Plano, o valor aproximado em

que será responsável pelo

pagamento, podendo

apresentar uma variabilidade de

X% (menor que a pré

contratação)

III – Informação pós utilização

refletindo o valor real (ou uma

tabela)*

IV- Informação no contrato.

variação de *60% em relação ao

custo real;

II – Simulação Pré-Utilização –

Simulador em que o beneficiário

verifica, antes da utilização do

Plano, o valor aproximado em

que será responsável pelo

pagamento, podendo apresentar

uma variabilidade de **30%

(menor que a pré contratação)

III – Informação pós utilização

refletindo o valor real (ou uma

tabela)***

IV- Informação no contrato.

** Ainda com base na legislação

da própria agência (RDC nº

28/00), o percentual de 30%

conseguiria contemplar

diferentes negociações entre

operadoras e prestadores, seja

em razão da qualificação do

serviço, da importância do

prestador, dentre outras.

*** Para que seja assegurada

maior transparência ao

beneficiário, sugere-se que seja

permitida a utilização de uma

tabela de referência, composta

pelo valor médio por

procedimento pago pela

operadora a sua rede

prestadora, dentro de um

intervalo financeiro

previamente determinado. A RN

nº 389/15 obrigou às operadoras

a criarem, em seu portal

corporativo, uma área de acesso

exclusivo do beneficiário de

plano de saúde, o PIN-SS. Assim,

após a utilização o beneficiário

poderá consultar os valores que

pagos a título de coparticipação

e ou tabela de referência, nos

casos de percentual.

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PRES 004/17

No componente de utilização de

serviços o beneficiário também

poderá consultar o valor do CH

variável fixado previamente

para determinado período, que

servirá como base para a

incidência de coparticipação

para consultas/honorários

médicos. A legislação setorial

deve considerar as cooperativas

médicas que adotam o valor de

remuneração mutável e definido

conforme o

resultado/sinistralidade da

operação em determinado

período, que será suportado

pelos próprios médicos

cooperados, em adstrita

consonância com o que

preconiza a Lei 5764/71.

Art. 5º A simulação Pré-

Contratação não precisa

contemplar todos os

procedimentos ofertados.

Sem sugestões ------------

Art. 6º Todo Mecanismo de

Regulação Financeira adotado

deve estar descrito no contrato

quanto a sua ocorrência e regras

para incidência.

Sem sugestões ------------

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PRES 004/17

Art. 7º Antes da utilização do

plano, através da Simulação

Pré-Utilização, o beneficiário

deve poder visualizar o valor

que terá que desembolsar ao

realizar determinado

procedimento, sendo aceitável

uma diferença de X% para mais

ou para menos.

Parágrafo Único - Na Simulação

Pré Utilização deverá ser

possível diferenciar o custo do

Mecanismo aplicado conforme o

prestador buscado.

Art. 7º Antes da utilização do

plano, através da Simulação

Pré-Utilização, o beneficiário

deve poder visualizar o valor

que terá que desembolsar ao

realizar determinado

procedimento, sendo aceitável

uma diferença de *30% para

mais ou para menos.

Parágrafo Único - Na Simulação

Pré Utilização deverá ser

possível diferenciar o custo do

Mecanismo aplicado conforme o

prestador buscado, ** caso não

tenha sido adotada a tabela de

referência prevista no artigo 3º,

I, alínea “b”.

* O percentual de 60% (30% para

mais ou para menos) é a

variação admitida para

comercialização de produtos

segundo a própria ANS na Nota

Técnica Atuarial – NTRP (30% -

Coluna T + 30%), segundo RDC nº

28/00 e alterações posteriores.

** No caso de tabela de

referência, pouco importará o

custo pago ao prestador. O

beneficiário saberá quanto vai

pagar antes, durante e depois

da utilização.

Art 8º Quando da apresentação

da fatura ao beneficiário, este

deve visualizar o valor real pago

pela operadora ao prestador.

Art 8º Quando da apresentação

da fatura ao beneficiário, este

deve visualizar o valor real pago

pela operadora ao prestador, *

caso não tenha sido adotada a

tabela de referência prevista no

artigo 3º, I, alínea “b”.

* No caso de tabela de

referência, pouco importará o

custo pago ao prestador. O

beneficiário saberá quanto vai

pagar antes, durante e depois

da utilização.

Art. 9º O custo efetivo dos

procedimentos realizados

deverá ser informado em área

Art. 9º O custo efetivo dos

procedimentos realizados

deverá ser informado em área

* Já existe regra vigente e

eficaz, que não atenta contra as

regras concorrenciais, vez que o

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PRES 004/17

específica do site, que integrará

o PIN-SS, componente de

utilização dos Serviços.

específica do site, que integrará

o PIN-SS, componente de

utilização dos Serviços,

agrupado por categoria de

despesas de acordo com o que

determina a RN 389/15.

agrupamento por categoria de

despesas impede a identificação

direta da tabela negociada com

o prestador.

Art. 10 O beneficiário deve

assinar comprovando a ciência

da incidência do Mecanismo de

Regulação Financeira, bem

como da tabela ou simulação

apresentada no momento da

venda.

Sem sugestões

------------

Seção I Coparticipação

Art. 11 Dependendo da

modalidade escolhida, a

coparticipação poderá incidir no

procedimento ou na

contraprestação pecuniária do

beneficiário.

Art. 11 Dependendo da

modalidade escolhida, a

coparticipação poderá incidir no

procedimento ou na

contraprestação pecuniária do

beneficiário. * (Exclusão)

* Inconsistência, o dispositivo

contraria o conceito de

coparticipação previsto no

Artigo 3º da normativa.

Art. 12 É vedada a operadora a

aplicação de coparticipação que

implique no custeio integral do

procedimento, estando limitado

a X% do valor real do

procedimento;

Art. 12 É vedada a operadora a

aplicação de coparticipação que

implique no custeio integral do

procedimento, estando limitado

a *80% do valor real do

procedimento, com exceção do

disposto no artigo 3º, II, alínea

“d”.

* Conforme já exposto no

preâmbulo, a Unimed do Brasil

defende a menor interferência

da regulação na definição de

valores, percentuais e tetos,

cabendo ao contratante (PF ou

PJ) definir o que deve e pode

comprar, e como deve fazê-lo.

Se este órgão regulador insiste,

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PRES 004/17

§1º - É permitido às operadoras

a adoção de Coparticipação de

100% de forma alternativa a

imputação de CPT ou Agravo.

§2º Na hipótese da aplicação do

mecanismo de regulação com

valores crescentes a operadora

deverá respeitar o limite

previsto no caput.

Sem sugestões

Sem sugestões

contudo, na necessidade de um

percentual máximo, que seja de

80%, que segundo estudos

permitiria a modulação de um

plano de saúde com

mensalidade menor e que possa

atingir as classes menos

favorecidas.

Deverá haver a possibilidade de

se vincular mais de uma nota

técnica atuarial ao produto

(NTRP e NTAP), para que a

operadora possa oferecer mais

alternativas de coparticipação e

o contratante tenha mais

possibilidades de escolha,

conforme seu orçamento.

Art. 13 As operadoras poderão

se valer do Mecanismo da

Coparticipação para fins de

indução ao consumo consciente

do plano de saúde, privilegiando

os procedimentos de natureza

preventiva, assim como

prestadores pautados na

qualidade assistencial.

Sem sugestões

------------

3) Onde não aplica 3

consultas/ ano generalista*

(clinico, GO , pediatra,

* A Unimed do Brasil concorda

com a isenção de coparticipação

em três primeiras consultas por

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PRES 004/17

geriatra, med.familia) Exames

preventivos dentro protocolos**

Tratamentos crônicos*** (TRS,

Radio, quimio, ?) Pre natal****

(?)

ano em generalista, com a

legislação definindo de forma

expressa as condições e

especialidades.

** A isenção de coparticipação

para exames preventivos ficaria

a critério da operadora após a

definição criteriosa dos

protocolos por parte do órgão

regulador. A operadora teria a

liberalidade de não cobrar a

coparticipação em eventos

assistenciais preventivos,

justamente para que possa

estimular a participação dos

beneficiários em programas de

promoção de saúde e prevenção

de doenças.

*** A expressão “tratamentos

crônicos” é muito abrangente.

Pode contemplar tratamentos

que se concorda com a isenção

de coparticipação – como

quimioterapia, radioterapia e

hemodiálise – como também

englobar colesterol alto, asma

ou hipertensão, que acomete

grande parte da população.

Assim, também é necessário a

definição clara e específica para

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PRES 004/17

quais tratamentos haveria a

isenção, bem como os

respectivos procedimentos.

****Pré-natal: concorda-se com

a isenção de coparticipação

para consultas de pré-natal

desde dentro de protocolo

previamente definido pelo

órgão regulador.

Art. 8º O valor mensal

despendido a título de

coparticipação não poderá

ultrapassar X% do valor da

contraprestação pecuniária do

beneficiário, devendo o

restante incidir nas

contraprestações subsequentes.

Parágrafo Único – É vedada a

incidência de juros e correção

monetária nos valores aqui

dispostos.

Art. 8º O valor mensal

despendido a título de

coparticipação não poderá

ultrapassar X% do valor da

contraprestação pecuniária do

beneficiário, devendo o

restante incidir nas

contraprestações subsequentes.

Parágrafo Único – É vedada a

incidência de juros e correção

monetária nos valores aqui

dispostos. * (Exclusão)

* O Sistema Unimed não

concorda com embaralhar a

participação na utilização com a

mensalidade, são coisas

distintas. Esse tipo de inferência

pode ocasionar, inclusive, o

comprometimento do fluxo de

caixa da operadora e,

consequentemente, seu

equilíbrio econômico

financeiro.

Seção II franquia

Art. 11 Quando da adoção do

Mecanismo da Franquia

Acumulada ou Limitada,

excepcionalmente será aceito o

pagamento integral do

procedimento pelo beneficiário.

Sem sugestões

------------

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 153

PRES 004/17

Art. 12. É vedada a incidência

de franquia XXXXXXXXXXXX

Se internar após emergência, so

franquia da internação (não a

copay da emergência)

Sem sugestões

------------

Capítulo disposições finais em

transitórias

OUTRAS QUESTÕES:

1- Possibilidade de cobrança

de coparticipação para

atendimentos ambulatoriais

em pronto socorro:

considerando a realidade

brasileira e a facilidade de

acesso a consulta e exames

em pronto socorro, é

imperativa a possibilidade de

cobrança de coparticipação

sobre consulta e exames

neste ambiente, que

inclusive poderia possuir

critérios de majoração da

participação do beneficiário,

com o objetivo de estimular

a procura de consulta em

consultórios médicos.

2- Possibilidade da estipulação

de fator moderador para

direcionamento: as

operadoras poderão

estipular o fator moderador

para estimular a utilização

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 154

PRES 004/17

de recursos próprios ou com

mais atributos de qualidade.

3- Reestabelecimento da

possibilidade de cobrança

de coparticipação em

percentual para a

internação psiquiátrica

após o 30º dia, independe

mente do produto ter sido

registrado como

coparticipativo: é

imprescindível que seja

definitivamente dirimida a

confusão estabelecida por

esta própria agência

reguladora, por mudanças de

frequentes de

entendimentos, sem que

fossem considerados os

contratos vigentes. Deve ser

reestabelecido o

entendimento (se é que ele

realmente foi alterado), de

que após o 30º dia de

internação psiquiátrica,

poderá ser cobrada do

contratante um percentual

de coparticipação por cada

diária excedida,

independentemente se

produto ao qual o

beneficiário estiver

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Unimed do Brasil (0292375) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 155

PRES 004/17

vinculado possuir ou não

fator moderador para

internação.

4- Possibilidade de cobrança

de coparticipação no

absenteísmo: trata-se de

uma medida que precisa ser

prevista urgentemente na

regulação. O percentual de

beneficiários que agendam

consultas e exames e não

comparecem - sem qualquer

justificativa - aumenta a

cada dia. A possibilidade de

se cobrar coparticipação

nesses casos, como uma

forma educativa, é medida

de suma importante para

todo o setor.

Por fim, mais uma vez requer que as contribuições sejam apreciadas e acatadas, renovando

nossos protestos de estima e admiração,

Eudes de Freitas Aquino Presidente Representante legal junto à ANS

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 156

PROCESSO Nº: 33910.000554/2017-50

NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/ ASSNT/DIDES

INTERESSADO:

ASSESSORIA NORMATIVA DA DIDES, DIRETORIA ADJUNTA DA DIDES, ASSESSORIA TÉCNICA E DEGESTÃO DA DIDES, DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL, ASSESSORIA DE INFORMAÇÃO DADIDES

I -INTRODUÇÃO:

Trata-se de análise técnica acerca da proposta de regulamentação dos Mecanismos Financeirosde Regulação, cuja discussão encontra-se em andamento através de GT DIDES, originado do GTInteráreas ocorrido no ano de 2016.

O assunto foi definido como prioritário para discussão no âmbito do Lab-DIDES, em reuniãoocorrida em 13/05/2016, sendo certo que à época a atribuição para regular sobre o assuntoencontrava-se regimentalmente sob a Diretoria de Produtos.

Com a publicação da Resolução Normativa - RN nº 415, de 28 de novembro de 2016 a atribuiçãofoi passada a esta Diretoria que hora se manifesta sobre o assunto.

Considerando, no entanto, que esta não é uma discussão nova dentro da ANS é importantedestacar que desde antes da criação da Agência Nacional de Saúde, de alguma forma, o tema jáé discutido e, já no ano de 1998, após a edição da Lei 9656/98 o CONSU (extenso) publicou aResolução CONSU 08/1998 que trouxe alguns regramentos genéricos e pouco elucidativos sobreo tema.

Desde então diversos foram os questionamentos e diversas foram as interpretações dadas asprevisões normativas. Enfrentou-se, por exemplo, a questão sobre o que e qual seria o limite quecaracterizaria o “Fator Restritor Severo”, conceito indeterminado trazido pela Resolução.

Não se pode afastar a insegurança que a existência de uma regra tão pouco específica traz aomercado da saúde suplementar, seja sob o ponto de vista de sua sustentabilidade, mas,sobretudo, de sua transparência, pois a omissão da norma, no mais das vezes, resulta na falta deinformações e agravamento da falha de mercado relacionada a essa.

Uma nova norma sobre o assunto visa, primariamente suprir uma lacuna deixada pela regra poucoespecífica editada antes mesmo da criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que trazpara um assunto complexo como o aqui discutido apenas as seguintes menções:

Art. 2° Para adoção de práticas referentes à regulação de demanda da utilização dos serviçosde saúde, estão vedados:

VII - estabelecer co-participação ou franquia que caracterize financiamento integral doprocedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso aos serviços;

VIII - estabelecer em casos de internação, fator moderador em forma de percentual por evento,com exceção das definições específicas em saúde mental.

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 157

Art. 3º Para efeitos desta regulamentação, entende-se como:

I – "franquia", o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência àsaúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura, quernos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada;

II – "co-participação", a parte efetivamente paga pelo consumidor à operadora de plano ouseguro privado de assistência à saúde e/ou operadora de plano odontológico, referente arealização do procedimento.

Parágrafo único - Nos planos ou seguros de contratação coletiva empresarial custeadosintegralmente pela empresa, não é considerada contribuição a co-participação do consumidor,única e exclusivamente em procedimentos, como fator moderador, na utilização dos serviços deassistência médica e/ou hospitalar, para fins do disposto nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656/98.

Art. 4° As operadoras de planos ou seguros privados de assistência à saúde, quando dautilização de mecanismos de regulação, deverão atender às seguintes exigências:

I - informar clara e previamente ao consumidor, no material publicitário do plano ou seguro, noinstrumento de contrato e no livro ou indicador de serviços da rede:

a) os mecanismos de regulação adotados, especialmente os relativos a fatores moderadores oude co-participação e de todas as condições para sua utilização;

VII – estabelecer, quando optar por fator moderador em casos de internação, valores prefixadosque não poderão sofrer indexação por procedimentos e/ou patologias.

Tais previsões se mostraram insuficientes para harmonizar o mercado nesses quase 20 anos desua edição, com grande controvérsia sobre o conceito de “fator restritor” e um aspecto bastantesignificativo do problema em análise é a pouca variedade dos produtos oferecidos no mercado,restringindo-se basicamente a planos com 10, 20 ou 30% de coparticipação em determinadosprocedimentos.

A questão essencial que se encontra pendente de definição e que, por conseguinte, foi o ponto departida da presente proposta, é a natureza desses Mecanismos de Regulação, se essesmecanismos são considerados como forma de o beneficiário “cofinanciar” sua assistência ou sesão meros inibidores de uso para mitigação do risco moral. Desta omissão resulta grandeconfusão, pois hora os mecanismos são tratados de uma forma, hora de outra.

II - HISTÓRICO

Sem a pretensão de trazer uma análise histórica exaustiva sobre o tema queremos aquidemonstrar que a discussão não se iniciou na reunião mencionada do Lab-DIDES, já estando napauta da ANS há algum tempo.

No processo administrativo nº 33902.527905/2012-60 a Assessoria Normativa dos Produtos –ASSNP/DIPRO questiona a PROGE qual seria a interpretação sobre o conceito de coberturaassistencial, especialmente sobre a integralidade da garantia do risco, tendo a PROGErespondido através do Parecer 414/2013/GECOS/PROGE, com base em interpretação do do art.1º, I, da Lei 9656/98, que a ANS deve atentar para que a assistência não seja custeadaintegralmente pelo consumidor.

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 158

Tal manifestação ocorreu em razão de proposta apresentada por entidade representativa quealterava o conceito de franquia apresentada na norma. Análise desta proposta encontra-se naNota nº 43/2013/GGEFP/DIPRO/ANS.

Através da Nota nº 1243/2014/GGEFP/DIPRO essa Gerência-Geral propõe a inclusão do temaMecanismos Financeiros de Regulação em Minuta que iria para consulta pública tratando do tema“Mecanismos de Regulação”.

Nesta Consulta diversas contribuições foram recebidas pela ANS e analisadas pela área técnicaentão competente para o assunto, contudo não se chegou a publicar um Resolução Sobre o tema.

A discussão então retornou para a pauta no âmbito do Lab-DIDES, tendo sido incluída no GTInteráreas que discutiu também o tema da venda remota de planos de saúde e posteriormente adiscussão seguiu no GT de Coparticipação e Franquia.

Destaque-se que a discussão é bem anterior ao processo mencionado, conforme exposto pelaDiretora-Adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos em sua apresentação no âmbito do GTInteráreas.

III – DAS DISCUSSÕES NO ÂMBITO DO GT INTERÁREAS

Foram realizadas reuniões em 14/07/16, 05/09/2016 no GT Interáreas e 31/10/2016, 22/11/2016 e14/02/2017 no GT de Coparticipação e Franquia.

Em 14/07/16 as apresentações consistiram em:

1. Carla de Figueiredo Soares Carla Soares, Diretora-Adjunta da DIPRO, apresentou umpanorama sobre os mecanismos financeiros de regulação de uso de serviços na saúdesuplementar, o que incluiu a justificativa de atuação regulatória, um diagnóstico situacional e aidentificação dos problemas e de lacunas/falhas regulatórias. Destacou ainda os três pilares quedevem basear a discussão: clareza contratual, definição clara de limites e modelagem contratualda franquia e coparticipação e delimitação da incidência dos fatores moderadores.

2. Frederico Villela Frederico Villela, Gerente-Geral da DIFIS, apresentou os conceitos decoparticipação e franquia com os quais a regulação da ANS trabalha atualmente e o arcabouçolegal e normativo do tema em questão.

3. César Lopes, consultor da Towers Watson Brasil, apresentou um panorama sobre a coberturada assistência médica da saúde suplementar brasileira. Também apontou dados sobrecoparticipação, franquia e outros fatores moderadores, principalmente em planos coletivosempresariais no Brasil e nos EUA.

4. Solange Beatriz Solange Beatriz, Presidente da FenaSaúde, discursou sobre o cenário da criseeconômica atual e a necessidade de medidas de sobrevivência. Segundo ela, “aquele que usa osistema precisa fazer parte da lógica do pagamento”, ou seja, o beneficiário precisa serestimulado a zelar pelo controle desse benefício. Também defendeu a liberdade contratual,possibilitando que quem contrata um plano de saúde, seja o empregador, seja o própriobeneficiário, é que deve definir se o valor de franquia ou o percentual de coparticipação éadequado ou não.

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 159

5. José Antônio José Antônio, do Instituto Brasileiro de Atuária, encerrou as apresentaçõesapresentando um panorama sobre a coparticipação no Brasil e as consequências desseinstrumento. Afirmou que é um fator importante, mas que, se seu percentual for baixo demais, nãoconsegue cumprir seu papel de moderador.

Em 05/09/2016 a operadora CAPESESP fez uma apresentação no qual analisa a frequencia deuso dos planos com e sem coparticipação e ainda faz uma análise com base em dados deestudos internacionais.

Em 31/10/2016 a Diretora de Desenvolvimento Setorial fez sua apresentação expondo ascontribuições até então recebidas pelo GT para o tema.

Em 22/11/2016 a Diretora de Desenvolvimento Setorial apresentou um primeiro esboço de minutade Resolução Normativa para que os participantes pudessem colocar suas contribuições em cimade questões mais concretas.

A Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos apresentou estudo feito no âmbito da suaDiretoria em que analisa as Notas Técnicas de Registro dos Produtos, comparando os planosregistrados com e sem coparticipação na ANS.

Representante da FENASAUDE apresentou, por fim, estudo sobre os impactos da utilização deMecanismos Financeiros conforme literatura existente.

Em 14/02/2017 a Diretora de Desenvolvimento Setorial apresentou minuta já com a análise dascontribuições feitas pelos participantes do GT.

IV – CENÁRIOS:

Antes de se adentrar na análise da minuta proposta vale mencionar o estudo de cenários quelevou a Diretoria de Desenvolvimento Setorial a optar pela proposta aqui colocada.

A definição do cenário é um ponto essencial para a elaboração de uma boa análise de impacto,desta forma é necessário que se chegue ao ponto da análise em que é possível fazer o examemais amplo do cenário sem que se perca a precisão da análise.

Isso porque, dependendo do parâmetro que se escolhe para elaborar cenários podemos acabarcom um universo infindável destes, com cenários diversos para cada pequena variação que podehaver dentro de uma proposta em elaboração.

Da análise do caso concreto concluímos que o melhor parâmetro para análise de cenários seria aprópria natureza destes Mecanismos Financeiros, pelo que propusemos três cenários distintos, ode manutenção do status atual, em que não se define claramente a natureza dos mecanismos, oque gera insegurança pela possibilidade de se aplicar decisões conflitantes sobre o tema; adefinição da natureza dos mecanismos como forma de cofinanciamento do plano pelo beneficiárioe a definição da natureza como fator moderador para mitigação do risco moral, opção adotadanesta minuta.

Outros cenários poderiam ser pensados, como a incidência ou não de limites percentuais para afixação de coparticipação e franquia, mas estes, não obstante existam na norma, não apresentamtanto impacto ao se analisar a proposta como um todo.

CENÁRIO 1 – MANUTENÇÃO DA REGRA VIGENTE – INDEFINIÇÃO DA NATUREZA DO

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 160

MECANISMO NA NORMA:

Conforme descrito na introdução desta Nota o cenário vigente gera grandes ineficiências em todoo setor. Inicialmente a falta de uma definição da natureza dos institutos inibe não só a oferta deprodutos com tais características como a própria criação dos mesmos, reduzindo a possibilidadede escolha dos beneficiários a poucos produtos, que muitas vezes não se adequam ao seu perfilde utilização do Plano de Saúde.

Atualmente a discussão resume-se ao percentual de coparticipação admitido pela regulação,havendo um limite previsto, mas não disposto em norma, de 30%, contudo entendemos que essadiscussão deve ser muito mais ampla do que isso, levando em conta diversos outros fatores comoa indução de qualidade.

Há, ainda, uma indefinição sobre regras que faz com que operadoras acabem abusando dosMecanismos como forma de maximizar lucros, uma vez que estipulam coparticipação em cima detabelas que podem levar em conta valores de referência muito acima daqueles que são pagos aoscredenciados pela prestação de serviços. Nesse sentido recebemos algumas denúncias recentesem que a parcela cobrada a título de coparticipação para o beneficiário superava em muito o valorpago para a prestação do serviço.

Questão contraditória na norma atual também pode ser constatada quando não se permite autilização dos valores pagos em coparticipação e franquia para fins de configuração dos direitosprevistos nos artigos 30 e 31 da Lei 9656/98, pois não se trata de cofinanciamento, mas nãoadmite a incidência de uma franquia que represente custeio integral de um procedimento,praticamente inviabilizando a aplicação deste mecanismo no “baixo risco”, desconsiderando quea natureza desta não parece ser a de financiar, mas de inibir o mal uso.

Nesse sentido vale considerar em cima do Parecer da Procuradoria supra citado que o parâmetrode aferição do critério de cobertura precisa ser considerado de forma mais ampla, considerandoa assistência prestada como um todo e não o procedimento isolado, razão pela qual entendemosque tecnicamente esta análise deve ser retomada para que possibilite a formatação de novosprodutos e um melhor uso do instituto da franquia.

Com quase 20 anos de CONSU 08/98, o fato de ainda persistirem dúvidas e de inexistir umagrande variedade de produtos disponibilizados, demonstra que a norma se encontra obsoleta,sendo bastante arriscado sua manutenção, ainda que seguida de notas, entendimentos e súmulas,pois estas não confeririam a segurança jurídica necessária para a disponibilização de produtos nomercado, dado que tal tema é controverso e passível de ser judicializado.

Desta forma entendemos que a manutenção do cenário vigente não atende os fins da regulação,não contribuirá para o aumento da oferta de planos para diversos perfis de consumidor, tampoucoserá capaz de por si só aumentar a quantidade e a qualidade das informações disponíveis asociedade em geral.

A manutenção do status quo, pelo contrário, aumentará a insegurança jurídica e contribuirá para ocenário de pasteurização dos produtos oferecidos no mercado, que entre outras coisas contribuipara a extinção de determinados tipos de produtos.

Ressalte-se que atualmente o entendimento que vigora é o de que esses mecanismos sãomitigadores do risco moral, contudo, por não estar expresso, pode vir a ser alterado sem anecessidade de se passar por um processo normativo com ampla participação da sociedade.

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CENÁRIO 2 – DEFINIÇÃO DO MECANISMO COMO COFINANCIAMENTO POR PARTE DOBENEFICIÁRIO:

Alternativa aventada nas reuniões do Grupo de Trabalho foi a de considerar efetivamente osMecanismos Financeiros de Regulação como forma de cofinanciamento do plano pelosbeneficiários, que passariam a repartir os riscos do negócio com a própria operadora.

Tal alternativa apresenta vantagens e desvantagens para ambas as partes, mas traria umaconsequência extrema para o beneficiário que seria a possibilidade de rescisão unilateral docontrato quando da inadimplência da parcela devida pela aplicação dos mecanismos.

Essa desvantagem supera em muito a vantagem que teria para esse grupo de se considerar essepagamento para fins de concessão dos direitos do artigo 30 e 31 da Lei 9656/98, uma vez quegera um risco extremo para os beneficiários de planos individuais, sendo uma forma possível deseleção adversa, por exemplo, pela emissão de faturas separadas gerando confusão nosbeneficiários que podem vir a deixar de pagar a parcela de coparticipação.

No caso da aplicação dos artigos 30 e 31 a própria interpretação da lei deixa evidente oenquadramento, uma vez que concede o direito para todos os beneficiários que participam de seucusteio.

Questão que merece uma análise também neste cenário é o financiamento dos procedimentosprevistos no rol, uma vez que na Lei 9656/98, em seu artigo 1º, inciso I, ao definir plano de saúde,atém-se ao conceito de que este deve cobrir integral ou parcialmente as despesas dosbeneficiários[1], o que impossibilitaria a utilização de alguns mecanismos no baixo risco seinterpretado, conforme exposto anteriormente, como cobertura de cada procedimento específico.

Portanto, além de colocar o consumidor em risco quanto a manutenção do seu vínculo pelo nãopagamento de uma parcela que até certo ponto é imprevisível, reduz drasticamente apossibilidade de utilização dos Mecanismos naquele risco que é mais afetado pela falha demercado.

CENÁRIO 3 – DEFINIÇÃO DO MECANISMO COMO MITIGADOR DO RISCO MORAL:

Definir o Mecanismo Financeiro de Regulação como um instrumento para mitigar o risco moraltem de imediato o efeito de afastar a parcela paga a título deste do custeio do plano de saúde, ouseja, não se pode utilizar o pagamento para fins de enquadramento nos artigos 30 e 31 da lei,mas, tampouco, possibilita que um contrato seja rescindido pelo não pagamento desta parcela.

Igualmente se afasta, ainda que possível interpretação em contrário, da limitação legal que impedeque determinados procedimentos sejam integralmente custeados pelos beneficiários, pois nocaso específico esse valor, embora banque integralmente um procedimento, tem a finalidade deevitar o uso desnecessário do plano de saúde, imponto um pequeno pagamento pelo acesso aoserviço prestado[2].

Permite-se, pois, o oferecimento de uma gama muito maior de produtos do que hoje sepossibilita, uma vez que torna muito mais factível a utilização do mecanismo da franquia e mesmoda coparticipação em algumas formas que atualmente podem ser entendidas como vedadas pelalegislação.

Essencial, no entanto, que essa abertura que está se propondo seja acompanhada de ampladivulgação de todas as informações pertinentes aos consumidores, caso contrário haverá um

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agravamento do problema com o crescimento da assimetria de informação no setor.

Analisando-se o aspecto da eficiência, portanto, ao se garantir a possibilidade de se ampliar aoferta de produtos, desde que atentos a necessidade de divulgação das informações, estaremosgarantindo o melhor funcionamento, com menos custos e mais concorrência, trazendo benefíciosao próprio consumidor, que terá a sua disposição produtos diversificados que melhor seamoldarão ao seu perfil.

Pela equidade se verifica que a interpretação do conceito neste cenário traz vantagens edesvantagens genéricas para ambas as partes, contudo, analisando-se o contexto temos que é ainterpretação que melhor atende o interesse público por ser a que garante maior estabilidade dasrelações existentes, até por não abrir a possibilidade de rescisão unilateral por inadimplemento devalor devido a título de coparticipação ou franquia.

V – DA MINUTA DE RESOLUÇÃO NORMATIVA:

A Análise que se segue visa esclarecer os principais pontos da proposta em que possa haveralgum tipo de dúvida, não tendo a intensão de ser uma versão comentada da mesma, pelo quenão serão colocados comentários sobre cada um dos artigos propostos, contudo, quandopertinente, analisaremos o impacto da medida para o setor regulado.

“Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros deregulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a seremdisponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendopermitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas.

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foramcomercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislaçãovigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não temnatureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitosprevistos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.”

O artigo 1º da norma traz a norma de temporariedade para a aplicação da RN. Tem o viés dereduzir eventual impacto pela elaboração de um normativo que poderia ser muito grande, atéinsuportável para as operadoras se fossem obrigadas a adequar todos os seus produtoscomercializados, bem como os produtos registrados na ANS.

Por esta razão optamos por manter “dois mundos” existindo paralelamente, aquele regrado pelaCONSU 08/1998, que engloba todos os produtos registrados até a vigência desta novaregulamentação e que ainda poderão ser comercializados e o mundo regrado pela nova RN, nada

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obstando que operadoras adaptem seus produtos existentes às novas regras, desde que o façana integralidade.

Ainda nesse artigo coloca-se a previsão de não enquadramento dos mecanismos financeiros deregulação para fins de se obter os direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei 9656/98.

Essas duas previsões trazem uma estabilidade ao mercado e garantem que aquelas operadorasque quiserem se manter no mundo atual não precisarão desenvolver qualquer dos sistemas ougarantir qualquer dos direitos novos previstos, contudo deixarão também de serem beneficiadaspelas oportunidades advindas da presente proposta.

Por esta razão entendemos que o impacto para o mercado da RN em discussão foi bastantereduzido a ponto de ser facilmente suportado por todos, com a possibilidade de implementaçãogradual dos conceitos novos.

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação osfatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moralno mercado de Saúde Suplementar.

O artigo 2º define o escopo do Mecanismo Financeiro de Regulação, afastando o caráter decofinanciamento, como já discutido na análise dos cenários.

Embora possa parecer um preciosismo fazer constar tal previsão na norma é ela que garantirá asegurança jurídica e norteará toda a interpretação do normativo, evitando-se manifestaçõescontraditórias ao se definir o alcance de cada instituto aqui previsto.

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção deinternações, podendo se apresentar das seguintes formas:

I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pelaoperadora ao prestador de serviços;

II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela comvalores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador;

III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e

IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente adiferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nosincisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento.

§2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando daconcessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS

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§3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etáriaprevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desdeque seja de pleno conhecimento do beneficiário.

§4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão seratualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadoresde serviço credenciados, conforme previsão em contrato.

Este artigo elenca as formas de coparticipação permitidas e é paradoxal perceber que o temaque monopolizou as discussões foi o percentual máximo de coparticipação que pode incidir sobreo procedimento, sendo que esse é apenas um dos muitos produtos que podem ser desenvolvidosem cima da proposta.

De toda forma, após análise de estudos desenvolvidos sobre o tema estabelecemos o percentualem 40%, isto porque há suficiente respaldo para afirmar que percentuais altos de coparticipaçãopotencialmente inibem o uso necessário do plano de saúde, ao passo que percentuais menoselevados apenas inibiriam o uso desnecessário[3][4][5].

Com relação aos tipos de coparticipação previstos vale a pena exemplificar como cada um devefuncionar:

I – Será estabelecido no contrato um percentual, que não poderá ultrapassar 40% do valor pagoao prestador específico que realizar o procedimento. Aqui existem N tabelas de referência deacordo com N nº de prestadores que atendem aos beneficiários das operadoras, de forma que acoparticipação de um mesmo procedimento não necessariamente terá o mesmo valor quandoeste for realizado em prestadores diferentes.

A vantagem deste método é que o beneficiário jamais arcará com o pagamento de um valor maiorque os 40% do que efetivamente é pago pelas operadoras, contudo a desvantagem é que para oconsumidor há maior dificuldade de visualizar e planejar seus gastos com o plano de saúde.

II – Tem como referência uma única tabela que precisa ser divulgada pela operadora e faz partedo contrato firmado com o beneficiário. Nesta modalidade, embora incida o limite de 40% sobre ovalor estipulado em tabela, ao comparar com o custo real esse percentual pode vir a ser maior.

A vantagem deste método é a facilidade de visualização e planejamento pelo beneficiário, bemcomo acaba sendo um modelo de mais simples implementação para operadoras. A grandedesvantagem aqui está no fato de que não haverá distinção de valor para a rede, ademais, aampla divulgação de uma tabela, mesmo que de referência, pode pressionar as operadoras emeventual negociação com seus prestadores de serviço que forem remunerados com valoresabaixo da mesma.

III – Aqui a operadora estabelece um valor fixo para cada procedimento ou grupo de procedimentoe esta tabela de valores terá que estar disposta em contrato, para que o beneficiário tenhaconhecimento prévio sobre quanto lhe custará, além da mensalidade paga a assistência buscada.Determina-se, pois valores X para exames laboratoriais (ou para um exame específico), Y paraexames de imagem (ou um exame específico), sempre na lógica de que pagará um valor fixo, pré-

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estabelecido para a realização do procedimento.

A vantagem deste método é a extrema facilidade de se acompanhar os gastos do beneficiáriocom a coparticipação e a facilidade com que a operadora consegue manter o controle sobre ovalor de incidência, a desvantagem é que existe grande diferença entre os procedimentos decobertura obrigatória, exigindo um grande esforço para a elaboração de uma tabela que leve emconta a especificidade de cada um, por outro lado, ao agrupa-los há grande risco de gerarsobrepreço em alguns procedimentos, ao passo que outros terão um valor subdimensionado. É,portanto, mais complexa do que pode parecer a elaboração de uma tabela nesse sentido.

IV – Muito semelhante ao anterior, contudo, aqui, o procedimento ou grupo de procedimentosestará precificado conforme a mensalidade paga pelo beneficiário. Aqui cada procedimento teráseu valor definido por uma porcentagem da contraprestação pecuniária.

Por óbvio os percentuais aqui previstos tendem a ser pequenos, caso contrário o produto não teráqualquer apelo comercial.

A vantagem deste mecanismo é que acaba dimensionando o valor da coparticipação ao poderaquisitivo do beneficiário. Aqueles que pagam mais por um plano de saúde pagarão mais pelacoparticipação, sem a necessidade de se elaborar uma tabela diferente para cada produtocomercializado. A desvantagem é que não é um produto de fácil visualização para nenhuma daspartes e por ser algo totalmente novo no nosso mercado ninguém sabe ainda como fazê-lo.

Duas questões pertinentes de se colocar na análise deste artigo são as regras de reajuste para astabelas trazidas nos tipos I e II, que levarão em conta os valores negociados com a redeprestadora, sendo este um parâmetro muito mais justo, eis que a coparticipação incidirá sobre ouso do serviço e o estabelecimento de uma faixa referência para a modalidade III, de forma a nãoimpactar de forma desproporcional os beneficiários mais idosos.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de formaalternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas ascoberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma decoparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT,pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Aqui a norma não está trazendo propriamente um Mecanismo Financeiro de Regulação, razãopela qual estamos efetivamente falando do custeio de procedimentos. Aqui estamos oferecendouma faculdade para que as operadoras possam oferecer um serviço misto em que ao mesmotempo teremos um plano que funcionará como pré e pós pagamento.

Não vemos um impacto financeiro relevante para as operadoras, uma vez que o beneficiárioestará arcando com 100% do valor dispendido para sua assistência. A vantagem para oconsumidor é clara, uma vez que está usufruindo dos valores negociados pelas operadoras quesão inferiores ao cobrado no atendimento particular.

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Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida seestes progredirem para a internação do consumidor.

Os estudos acima referenciados também demonstram que a cobrança de coparticipação, quandoem valores moderados, conseguem inibir o mau uso do plano de saúde, sem, contudo, inibir o usonecessário. Tal situação decorre da capacidade que o próprio indivíduo tem de mensurar sua realnecessidade de utilização do serviço.

Nesse contexto adotamos como parâmetro a internação posterior, uma vez que nesses casosseria inegável a utilização necessária.

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas eexames marcados e não realizados em razão do absenteísmo injustificado do mesmo,desde que incorra em desembolso por parte da operadora ao prestador de serviços.

Um grande problema na relação entre prestadores e operadoras de planos de saúde está nopagamento por consultas e exames não realizados. Por um lado o prestador reservou um lugar emsua agenda e se colocou em disponibilidade para atender determinado beneficiário, e, com isso,não pôde atender no horário; por outro a operadora, que não viu o serviço ser prestado, não se vêna obrigação de pagar pelo serviço.

Aqui colocamos que a operadora poderá cobrar pela coparticipação do procedimento, desde queremunere o prestador de serviços. Não se trata de uma regra impositiva que determine tal condutadas operadoras, mas serve para vincula-la.

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado deassistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidadede custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciadaou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio dasdespesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, naforma do contrato;

II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que aoperadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X;

III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passaa incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

Primeiro aspecto que pontuamos com relação a franquia é que seu conceito e suaspossibilidades estão bem mais amplas do que o que se admite atualmente, sobretudo por contada natureza atribuída ao Mecanismo Financeiro de Regulação e a interpretação técnica de que aintegralidade da cobertura do plano de saúde não deve ser aferida sobre procedimentosindividualmente considerados, mas pela integralidade destes. Dito isto passamos a análiseindividualizada das formas de franquia prevista:

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I – Limitados ao período de 1 ano as operadoras definirão em contrato um valor de franquia até oqual os beneficiários serão responsáveis. Isso implica necessariamente que o beneficiário arcaráintegralmente com os custos de determinados procedimentos realizados na rede prestadora.Aqui, essa modalidade, garante a cobertura do alto risco, mas traz um potente fator moderadorpara o baixo risco, fazendo com que o beneficiário pondere mais a correta utilização.

A vantagem desse produto é que ele pode ser moldado para beneficiários de renda mais alta,bem como para empresas que arquem integralmente com as despesas de saúde de seusfuncionários. A desvantagem é que não gera um produto atrativo para a maioria dos indivídios sepensarmos isoladamente.

II – Nessa modalidade tem-se um limite estabelecido de “isenção” pelo qual a operadora nãoarcará com o pagamento. Dê-se, por exemplo, que o limite estabelecido é de R$ 200,00. Acaso obeneficiário realize uma consulta de R$ 50,00 ele pagará a título de franquia R$ 50,00 e aoperadora pagará R$ 0. Por outro lado, se o procedimento custar R$ 20.000,00, o beneficiáriosomente arcará com R$ 200,00 e a operadora com o restante do valor de R$ 19.800,00.

A vantagem para o beneficiário é que o alto risco está muito mais sob responsabilidade daoperadora, obviamente a depender do valor estabelecido, o que pode vir a ser uma desvantagemda proposta, eis que limites de franquia muito altos gerarão produtos pouco atrativos ou quepodem vir a prejudicar o beneficiário se as informações não forem muito bem colocadas.Ressalte-se, no entanto, que uma das grandes preocupações desta norma foi a transparência e adisponibilização de todas as informações necessárias aos beneficiários.

Coloca-se aqui, novamente, a discussão sobre a cobertura da integralidade do valor deprocedimentos para o beneficiário, pois entendemos que essa integralidade deve ser aferidadiante de todo o rol de procedimentos ofertados e não apenas de um procedimento específicorealizado.

III – Nessa modalidade temos dois parâmetros a se considerar, o primeiro é o valor doprocedimento. Este valor será o gatilho para que a franquia seja acionada. Se tivermos esse valorestabelecido em R$ 2.000,00, somente quando o custo do procedimento ultrapassar esse valor éque incidirá a franquia, cujo valor também deve ser definido a exemplo do que ocorre no inciso II.Se o valor fosse R$ 200,00, para todo procedimento que custasse acima deste valor haveria umafranquia de R$ 200,00 a ser paga pelo beneficiário.

Aqui o baixo risco é todo da operadora e o alto risco é compartilhado com o beneficiário. É, naessência, o tipo II com a responsabilidade pelo baixo risco invertida.

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos MecanismosFinanceiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar asseguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamenteà contratação, conhecimento sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese deutilização do plano;

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II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes dautilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado e asua qualificação;

III- informações pós utilização, no PIN-SS.

Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estãodescritas no anexo desta norma.

Dentre as regras contratuais comuns previstas na norma entendemos que a mais relevante de serexplicado, pois que é a única real inovação que pode gerar impactos operacionais e de custospara as operadoras, é a que estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de simuladores.

Como comentado logo na análise do artigo 1º, entendemos necessária a mitigação desseimpacto, pelo que mantivemos a existência de dois mundos, razão pela qual ninguém seráobrigado a arcar com tais custos, todavia, se quiserem adentrar ao “novo mundo” terá que fazerpor completo, garantindo a mais completa informação possível aos seus beneficiários.

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses/procedimentos em queincidem a coparticipação em um mesmo produto.

Aqui, busca-se evitar a obtenção de vantagem excessiva pela operadora em detrimento deprejuízo do beneficiário. Acaso seja permitida a incidência de ambos os mecanismos ao mesmotempo há uma clara possibilidade de se burlar os limites previstos nessa norma.

Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada ahipótese prevista nesta norma.

Com este artigo buscamos direcionar a utilização da coparticipação nos procedimentosambulatoriais e franquia nos hospitalares. Saliente-se que ambas podem coexistir em um mesmoprodutos, desde que não incidam nas mesmas hipóteses, conforme comentado acima.

Art. 17 É vedada a incidência de coparticipação:

I – Nas 3 (três) consultas realizadas com médico generalista (pediatria, clínica geral,médico de família, geriatria, ginecologia), a cada 12 meses;

II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por:

Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos;

Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame por ano;

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Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso oresultado seja positivo;

Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos.

Glicemia de jejum – 1 exame ao ano para pacientes acima 50 anos.

Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame/ano;

Teste HIV e síflis, em pacientes com vida sexual ativa, no max 1 exame/ano.

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise(TRS), radioterapia e quimioterapia, imunobiológicos para doenças definidas nas DUTs.

IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por:

Sorologia para sífilis, hepatites e HIV

Ferro sérico

Citologia cérvico-uterina

Cultura de urina

Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana, outra por voltada 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Pelo menos 10 consultas de obstetricia

Por entendermos que alguns procedimentos não devem ser alvo de moderação de uso, uma vezque sobre sua utilização não há caracterização de Risco Moral, elaboramos um rol de isençõesonde não será admitida a incidência de Mecanismos Financeiros de Regulação.

Art. 19 O limite de exposição financeira (valor total a ser desembolsado pelo beneficiário aser pago na contraprestação pecuniária), deve estar claramente definido no contrato,podendo se dar por procedimento ou por período.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos,caso o excedente venha a ser distribuído em diversas contraprestações.

Em proteção ao beneficiário foi inserido o presente artigo que lhe permite ter previsibilidade sobreseus gastos. Neste artigo específico cabe mencionar que pensamos inicialmente em um valorlimitado ao percentual da contraprestação, mas devido as discussões ocorridas no âmbito do GTentendemos necessária a mudança, uma vez que nem todas as situações estariam abarcadas naproposta inicial. Vale mencionar que a essência do dispositivo é garantir a previsibilidade o que aprevisão contratual já garante.

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano desaúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, incluindo sua

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qualificação, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seubeneficiário.

Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidospela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Não é intenção da norma que a opção do beneficiário pela cobertura assistencial se dêmeramente por questões financeiras, contudo, se o beneficiário quiser saber essa informação eletem o direito e a operadora terá o dever de fornecer a informação.

Contudo, tendo em vista os prazos da RN 259/11, não seria possível onerar o beneficiário com adilação deste prazo, assim estabelecemos que ambos correm paralelamente.

Essa previsão, embora se aplique para qualquer das formas de mecanismos previstas, terá muitomaior impacto naquela forma prevista no inciso I, do art. 4º, eis que a coparticipação incidirá sobrea tabela praticada por cada prestador.

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento decoparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas;

Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) diasde internação, por ano de contrato

Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º diade internação, por ano de contrato.

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput deforma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

Colocamos em conjunto os artigos acima, pois são a transposição para a norma de entendimentoda Diretoria Colegiada.

Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sançõesprevistas na RN 124/06.

Ao analisarmos a norma de coparticipação e franquia entendemos que seu descumprimentonecessariamente gerará a incidência de um artigo já existente da RN 124/06, por exemplo. Se aoperadora cobrar um valor a maior estará incidindo na conduta de não garantir coberturagarantida pela lei, na forma do art. 77, pois estará passando ao beneficiário responsabilidadepelo financiamento do procedimento. Se não presta as informações devidas estará incidindo naconduta de não prestar informações estabelecidas em lei ou pela ANS, conforme o art. 74. Deuma forma mais geral poderá se configurar a conduta prevista no artigo 71 quando não configuraruma infração específica.

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CAPÍTULO VI – DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE:

A Diretoria de Desenvolvimento Setorial vem buscando sempre garantir à sociedade um espaçoadequado para conhecer e discutir suas propostas, assim, com relação a norma em apreço, foiformado um Grupo de Trabalho com participação de todos os setores afetados, desde os maisóbvios, como as operadoras e consumidores, até outros um pouco menos, como os prestadoresde serviço e grupos que representam as empresas contratantes de planos de saúde.

Durante o GT foi aberto espaço para que qualquer integrante apresentasse seus estudos, projetose propostas para o grupo todo, tendo esse espaço sido utilizado por entidades representativas,operadoras.

No âmbito do GT a DIDES recepcionou diversas contribuições que se encontram compiladas emarquivo anexo, totalizando mais de 130 slides em apresentação de ppt.

Contudo, após definir uma minuta final, e com base na RN 242, sobretudo o art. 9º[6] entendemosque é recomendável que a proposta seja novamente colocada para debate pela sociedade.

Seguindo o rito previsto, nos valemos desta nota para solicitar que a Diretoria Colegiada, apósanálise de nossos argumentos técnicos e de nossa opção traduzida em minuta, delibere pelarealização de uma Audiência Pública para discussão do tema com a sociedade.

[1] Art. 1º...

I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura decustos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidadede garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimentopor profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de redecredenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica,a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolsoou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor;

[2] Ressalte-se que entendemos que a melhor interpretação sob o ponto de vista técnico é de quea extensão da cobertura colocada no art. 1º, I, da Lei 9656/98 deve ser a dos procedimentosconsiderados como um todo e não individualmente, pois permite uma maior variabilidade deprodutos ofertados, atendendo a uma maior quantidade de perfis de consumo.

[3] THE IMPACT OF COST SHARING ON EMERGENCE DEPARTMENT USE, Kevin F. O`Grady,MD., M.S.P.H., Willard G. Manning, Ph.D., Joseph P. Newhouse, Ph.D., and Robert H. Brook M.D.,D.Sc.

[4] EFFECTS OF COST SHARING ON CARE SEEKING AND HEALTH STATUS: RESULTSFROM THE MEDICAL OUTCOMES STUDY, Mitchell D. Wong, MD, PhD, Ronald Andersen, PhD,Cathy D. Sherbourne, PhD, Ron D. Hays, PhD, and Martin F. Shapiro, MD, PhD

[5] THE HEALTH INSURANCE EXPERIMENT: A CLASSIC RAND STUDY SPEAKS TO THECURRENT HEALTH CARE REFORM DEBATE, by Robert H. Brook, Emmett B. Keeler, Kathleen

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Nota Técnica 5 (0292408) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 172

N. Lohr, Joseph P. Newhouse, John E. Ware, William H. Rogers, Allyson Ross Davies, Cathy D.Sherbourne, George A. Goldberg, Patricia Camp, Caren Kamberg, Arleen Leibowitz, JoanKeesey, David Reboussin

[6] Art. 9º Por deliberação da Diretoria Colegiada, o processo decisório da ANS em matériasrelevantes para o setor poderá ser precedido de realização de audiência pública para ouvir ecolher subsídios da sociedade civil e dos agentes regulados.

Documento assinado eletronicamente por Gustavo de Barros Macieira, Especialista emRegulação de Saúde Suplementar, em 23/02/2017, às 17:29, conforme horário oficial deBrasília, com fundamento no art. 6º, do Decreto nº 8.539/2015.

Documento assinado eletronicamente por MICHELLE MELLO DE SOUZA, Diretor(a)-Adjunto(a) daDIDES, em 23/02/2017, às 17:34, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art.6º, do Decreto nº 8.539/2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://www.ans.gov.br/sei/autenticidade, informando o código verificador 0292408 e o códigoCRC FA3951E6.

Referência: Processo nº 33910.000554/2017-50 SEI nº 0292408

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Minuta Sumário Executivo (0292560) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 173

Sumário Executivo de AIR:

• TEMA: “Proposta de norma para regulamentação dos Mecanismos Financeiros de Regulação”

• DIRETORIA: “DIDES” • UNIDADE: “DIRAD” • EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL: ASSNT/DIDES

• QUAL É O PROBLEMA A SER RESOLVIDO?

A regra vigente sobre mecanismos financeiros de regulação foi elaborado há quase 20 anos, não nos parecendo permanecer adequada para regular o setor dada a complexidade atual do mesmo. Um dos pontos que necessitava ser debatido era a natureza que se enquadra a utilização dos Mecanismos Financeiros de Regulação, se mitigadores da incidência do risco moral ou forma de cofinanciamento do plano de saúde pelos beneficiários, definição esta que norteia toda a interpretação de normas da ANS que de alguma forma ou em algum momento faz interseção com esta. Após tal definição tem-se o desafio de não transformar os Mecanismos previstos em fatores inibidores do uso necessário, que representem o denominado, mas não definido pela norma “fator restritor severo”. Ademais, a presente norma, por muito genérica, acabou apresentando muitas lacunas que permaneciam até o momento sem definição, tendo como uma das consequencias mais tangíveis a inexistência de grande variedade de produtos com Mecanismos Financeiros sendo disponibilizados no mercado.

• QUAIS SÃO OS OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS?

Busca-se aqui trazer conceitos claros e regras que privilegiem a transparência das informações. Por tal razão há a obrigação de que todas as previsões sobre a incidência e cobrança de Mecanismos estejam claramente previstas em contrato; que haja disponibilização de simuladores pelas operadoras e que os valores reais dos procedimentos realizados sejam disponibilizados através do PIN-SS. Os principais objetivos buscados pela norma são o aumento da oferta de produtos no mercado e a maior variabilidade dos mesmos, atendendo, com isso, uma maior quantidade de perfis de consumidores.

DIRAD/DIDES/ANS

Protocolo n.º

Data: Hora:

Assinatura:

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Minuta Sumário Executivo (0292560) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 174

Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 2

• QUAIS SÃO AS OPÇÕES EXISTENTES PARA RESOLVER O PROBLEMA? Considerando os objetivos buscados não se mostrou adequada a possibilidade de não se fazer nada, pois, após 20 anos da elaboração da norma vigente já havia uma acomodação generalizada do mercado que não permitiria qualquer situação nova aparecer. Dito isso restou-nos a possibilidade de discutir com a sociedade a possibilidade de se elaborar novo normativo tratando do assunto, surgindo a presente proposta de minuta para submissão da DICOL e posterior Audiência Pública. A norma busca estabelecer conceitos, hipóteses vedações entre outras regras que permitam que a norma alcance seus objetivos com um resultado favorável para a sociedade e não apenas para determinado seguimento, eis que ela apresenta direitos e obrigações equivalentes para todos com o principal foco na correção das falhas de mercado, sobretudo da Assimetria de Informação.

• QUAL DAS OPÇÕES ELENCADAS ACIMA É A MAIS ADEQUADA PARA RESOLVER O PROBLEMA?

Como mencionado a alternativa que entendemos adequada foi a elaboração de minuta de Resolução Normativa. Para tal analisamos a questão sob três cenários distintos, o primeiro em que não definiríamos uma natureza específica para os Mecanismos Financeiros de Regulação, o segundo definindo-os como forma de o beneficiário ajudar no financiamento do plano de saúde, que serviria para amenizar a sinistralidade das operadoras e o terceiro, que foi a opção escolhida, como meio usado para mitigação da incidência de risco moral. O cenário 3 foi o escolhido por ser aquele que melhor se adequa a própria natureza dos mecanismos conforme previstos em lei e também porque confere maior estabilidade jurídica as relações, sobretudo nos planos individuais que não podem ser rescindidos unilateralmente por eventual inadimplência desta parcela.

• QUAIS GRUPOS SÃO POTENCIALMENTE AFETADOS PELO PROBLEMA?

Sobretudo consumidores e operadoras. O primeiro grupo é o mais afetado pela inexistência de uma regra clara, seja porque o mecanismo é aplicado de forma quase aleatória em seus planos ou seja porque não induz, pelo contrário, inibe a formatação de diversos tipos de produtos que possam ser oferecidos a diversos perfis de consumidores. O segundo grupo sofre com a insegurança jurídica de depender sempre da análise e interpretação da ANS para os assuntos relacionados a norma que, por mais que sejam feitas de forma técnica, estão sujeitos a alterações por circunstâncias diversas. Sinaliza-se ainda como bastante afetados as empresas contratantes de planos, uma vez que essas acabam tendo nos planos de saúde uma imensa fonte de custos sem ter grande margem de manobra para sua redução/readequação, uma vez que os produtos atualmente oferecidos são muito semelhantes. Por fim não vislumbramos grandes questões com relação aos prestadores de serviço, uma vez que optamos por não vincular a franquia ao pagamento direto a estes, contudo, há que se mencionar que a previsão colocada sobre o pagamento da coparticipação em razão

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Minuta Sumário Executivo (0292560) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 175

Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 3

absenteísmo pode ser um fator indutor da redução do mesmo, o que traz impactos positivos para este.

• COMO PRETENDE FAZER A CONSULTA? Pretende-se realizar Audiência Pública na forma da RN 242/11. Ademais, cumpre ressaltar que a proposta já vem sendo debatida com a sociedade em dois Grupos Técnicos que se sucederam, o GT Interáreas que envolvia toda a sociedade, além da ANS representada pelas Diretorias DIDES, DIPRO e DIFIS e o GT de Coparticipação e Franquia, conduzido pela DIDES.

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Minuta Coparticipação e Franquia para DICOL (0292669) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 176

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de

regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo

permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram

comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem

natureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores

moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

DIRAD/DIDES/ANS

Protocolo n.º

Data:

Hora:

Assinatura:

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Minuta Coparticipação e Franquia para DICOL (0292669) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 177

Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 2

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados

pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

Seção I Coparticipação

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário. §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

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Minuta Coparticipação e Franquia para DICOL (0292669) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 178

Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 3

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se

estes progredirem para a internação do consumidor. Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas e

exames marcados e não realizados em razão do absenteísmo injustificado do mesmo, desde que incorra em desembolso por parte da operadora ao prestador de serviços.

Seção II Franquia

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo

Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização.

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Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 4

Paragrafo único. O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência

de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde o registro de novos produtos de planos

referência com Mecanismos Financeiros de Regulação. Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de

saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

§1º As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o

devido destaque no corpo do contrato. §2º Em planos coletivos, cada titular deve ter ciência comprovada de que conhece as

cláusulas de mecanismos de regulação financeiros e seus valores. Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos

Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente à

contratação, conhecimento sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado e a sua qualificação;

III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses/procedimentos em que

incidem a coparticipação em um mesmo produto. Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a

hipótese prevista nesta norma. (art. Internação psiquiátrica).

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Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 5

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para privilegiar

os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

Art. 17 É vedada a incidência de coparticipação: I – Nas 3 (três) consultas realizadas com médico generalista (pediatria, clínica geral,

médico de família, geriatria, ginecologia), a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; b) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame por ano; c) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o

resultado seja positivo; d) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos. e) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano para pacientes acima 50 anos. f) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame/ano; g) Teste HIV e síflis, em pacientes com vida sexual ativa, no max 1 exame/ano.

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia, imunobiológicos para doenças definidas nas DUTs. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana, outra por volta

da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação f) Pelo menos 10 consultas de obstetricia

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 18 Quando a operadora for demandada, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O limite de exposição financeira (valor total a ser desembolsado pelo beneficiário a

ser pago na contraprestação pecuniária), deve estar claramente definido no contrato, podendo se dar por procedimento ou por período.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos, caso o excedente venha a ser distribuído em diversas contraprestações.

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Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 6

Seção IV

Regras de Transparência de Informações Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, incluindo sua qualificação, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias

de internação, por ano de contrato Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º

dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma

crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

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Nota nº /2017/DIRAD/DIDES/ANS 7

ANEXO

O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de tabelas ou

uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos que

oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor, além do valor do produto sem coparticipação (que não precisa estar comercializável).

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa informar

seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 além da informação financeira também deverá ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

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Contribuições

1

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Art. 1º

3

Art. 1º A presente R esoluçãoNormativa - R N dispõemecanismos de regulaçãofinanceiros -

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Sugestões

4

S INO G e F E NA S A ÚDE

C omentário: R evisão da dispos ição para “mecanismos financeiros deregulação”, com a finalidade de adequação do conceito.

Art. 1º A presente R esolução Normativa - R N dispõe sobre mecanismosfinanceiros de regulação.

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Art. 2º

5

Art. 2º P ara fins desta norma entende-seMecanis mos de R egulação F inanceira os fatoresmoderadores de uso destinados a mitigar aincidência do ris co moral do beneficiário nomercado de S aúde S uplementar.

P arágrafo único – E ntende-se R isco Moral atendência de sobreutilização do P lano de S aúdemeramente em função da disponibilidade doserviço.

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Sugestões

6

S INO G

C omentário: R evisão do conceito levando em conta que, embora haja afinalidade de mitigar a incidência do risco moral, é também uma forma decompartilhamento de cus to, conforme des enho do produto.

Art. 2º P ara fins desta norma entende-se Mecanismos F inanceiros deR egulação os fatores moderadores que visam o uso adequado dascoberturas ass is tenciais à saúde.

UNIO DO NTO

Art. 2º P ara fins desta norma entende-se Mecanismos de R egulaçãoF inanceira os fatores moderadores de us o destinados a mitigar a incidênciado risco moral do beneficiário no mercado de S aúde S uplementar, bem comocofinanciar a ass is tência à saúde.

IB A

P arágrafo único – E ntende-se R isco Moral a tendência de utilização abus ivado P lano de S aúde meramente em função da disponibilidade do serviço.

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Sugestões

7

F E NA S A ÚDE

C omentário: E ntendemos que a inclusão de conceito teórico limita o mesmosem trazer vantagem para a norma

Art. 2º S ão Mecanismos F inanceiros de R egulação os fatores moderadoresempregados na promoção do uso na medida adequada dos serviços desaúde cobertos pelos planos de saúde

UNIME D B H

C omentário: E m que pese a definição da expressão “risco moral” estarcontemplada no parágrafo primeiro, sugere-se a alteração do caput para quejá na primeira leitura fique claro que o risco moral se relaciona à utilizaçãoindevida pelo beneficiário e não a um comportamento das O peradoras .

Art. 2º P ara fins desta norma entende-se Mecanismos de R egulaçãoF inanceira os fatores moderadores de us o destinados a mitigar a incidênciado risco moral da utilização indevida pelo beneficiário no mercado de S aúdeS uplementar:

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Sugestões

8

A B R A ME D

C omentário: E ntendemos que o conceito de R isco Moral que se pretendeuutilizar no artigo 2º do documento apresentado no G rupo T écnico se refere àposs ibilidade de que o beneficiário mude o seu comportamento, no sentidode s e tornar menos cuidadoso (avesso ao ris co).

P elo exposto, propõe-se a modificação do artigo 2º, excluído o seuparágrafo único, jus tamente para evitar interpretações equivocadas doins tituto proposto, conforme a seguinte nova redação:

Art. 2º P ara fins desta norma entende-se por Mecanismos de R egulaçãoF inanceira os fatores moderadores de uso destinados a mitigar asobreutilização do P lano de S aúde meramente em função da disponibilidadedo serviço.

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Art. 3º

9

Art. 3º S ão espécies de Mecanismos de R egulação F inanceira:

I - coparticipação é um fração do valor do evento, fixo ou variável,pago pelo consumidor referente a realização de um procedimento,sendo vedado que esta corresponda ao financiamento integral doprocedimento, podendo apresentar as seguintes formas :

a. P ercentual do custo real quando a coparticipação incidirsobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços

b. P ercentual da tabela quando o valor de coparticipaçãose reportar a uma tabela com valores , independente do valor a serpago pela operadora, ao prestador;

c. Valor monetário fixo para cada procedimento específico;

Duvidas : pag o para quem? S ó operadora?

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Resumo Contribuições recebidas nos GTs (0292720) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 192

Sugestões

10

S INO G e F E NA S A ÚDE

C omentário S INO G : O pagamento da coparticipação deve ser feito à operadora ou à pessoajurídica contratante (seja para os casos em que a operadora é impedida de enviar boletodiretamente ao beneficiário, seja para as hipóteses em que o contrato é definido em custooperacional e há parcela de responsabilidade do empregado nas despesas ass is tenciais parasubs idiar o pagamento que é feito à operadora).

Na proposta do S INO G não está sendo sugerido o pagamento da coparticipação aoprestador porque está contemplado na franquia por evento (art. 3º, inciso II, b), na qual foiproposta que a franquia por evento possa s er estabelecida tanto em valor, quanto empercentual.

Além dis so, deve-s e estabelecer que a forma de atualização do valor fixo deve es tardisposta em contrato, podendo ocorrer tanto na época do reajuste contratual quanto naatualização da tabela de referência.

No conceito de coparticipação, deveria haver um parágrafo de exceção, estabelecendo quea vedação sobre a coparticipação não corresponder ao valor integral do procedimento não seaplica para as coberturas não previs tas no rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS ,bem como nas coberturas odontológicas , uma vez que o s is tema misto de pagamento (R N nº59, de 2003) já permite que o beneficiário assuma o risco integral de procedimentosodontológicos , com algumas exceções .

Além disso, a menção a “custo real” do procedimento não é adequada uma vez que aoperadora conhece o valor pago por ela ao prestador, o que é diferente de concluir que esse éo custo real (que dá a entender que é o custo do próprio prestador e não o que ele negociou devalor com a operadora).

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Sugestões

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S INO G e F E NA S A ÚDE

C omentário F E NAS AÚDE : Não há que s e falar em percentual de custo real nacoparticipação, mas s im em preço. As operadoras não tem acess o ao custo realdo procedimento dos prestadores .

É importante que a coparticipação esteja previs ta também para grupos deprocedimento que s ão negociados em conjunto na prestação da as s is tência aobeneficiário. Quanto a vedação da coparticipação integral, está previs ta em outrodispos itivo desta mesma norma.

Art. 3º S ão espécies de Mecanismos F inanceiros de R egulação:I – coparticipação é a fração fixa ou variável do valor do procedimento, grupo deprocedimentos ou evento a ser pago pelo beneficiário, podendo apresentar asseguintes formas:a. P ercentual do valor pago pela operadora ao prestador de serviços ;b. P ercentual da tabela de referência da operadora, independente do valor a s er

pago pela operadora ao prestador; ec. Valor monetário fixo para cada procedimento específico, grupo de

procedimentos ou evento.

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Sugestões

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S INO G

S INO G AC R E S C E NTA O S S E G UINT E S PAR ÁG R AF O S :

§xº A forma de atualização do valor monetário fixo deve estar disposta emcontrato, podendo ocorrer tanto na época do reajuste contratual quanto naatualização da tabela de referência da operadora.

§xº A coparticipação não pode corresponder ao valor integral doprocedimento, exceto quando:a) Tratar-se de cobertura adicional ao rol de procedimentos e eventos emsaúde estabelecido pela ANS ;b) A totalidade não corresponder ao valor integral do grupo deprocedimentos ou eventos , ainda que individualmente um determinadoprocedimento pertencente a esse grupo pos sa ter o valor integral atingido;c) R eferir-s e a cobertura odontológica na qual haja expressa previsãocontratual de pagamento integral do procedimento pelo beneficiário oucontratante;d) F or adotada como forma alternativa à imputação de C obertura P arcialTemporária ou Agravo.

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Sugestões

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UNIO DO NTO

C omentário: É precis o retirar a limitação de financiamento integral. Devemosadmitir (como constam das letras b e c abaixo) que a coparticipaçãorepresente um valor independente daquele pago ao prestador.

Art. 3º S ão espécies de Mecanismos de R egulação F inanceira:I – coparticipação: uma fração do valor do evento, fixa ou variável, paga peloconsumidor referente à realização de um procedimento, sendo vedado queesta corresponda ao financiamento integral do procedimento, podendoapresentar as seguintes formas :

b) percentual calculado sobre tabela: quando o valor de coparticipaçãose reportar a uma tabela definida contratualmente, especificando os valoresdos procedimentos , independentemente do valor a ser pago pela operadoraao prestador; e

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Sugestões

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IB A

C omentário: Alteração. A ques tão de não poder ser integral não cabe a todos as formas decoparticipação e será mais bem detalhado e limitado a seguir nas demais sugestões .

I – coparticipação é a fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelo beneficiáriodiretamente à operadora (ou por intermédio da pess oa jurídica contratante) referente àrealização de um procedimento, podendo apresentar as seguintes formas .

C omentário: E m função do comentário anterior, neste tipo de coparticipação pode s erestabelecido que não se pode ter financiamento integral e que, para não ser cons ideradoabus ivo, es taria estabelecido o percentual máximo para não mais haver divergências deinterpretação, entendendo que 50% é metade da conta e desta maneira o beneficiário nuncapagaria mais que a Operadora.

Quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador deserviços , poderá ocorrer mudança da cobrança de valor de coparticipação ao beneficiário paraum mes mo procedimento em menos de 1 ano, em função do reajuste do valor real pago aoprestador de serviço, sendo vedado que esta corresponda ao financiamento integral doprocedimento;

a) P ercentual do custo real pago pela Operadora ao P restador (limitado a 50% ), podendo variarde acordo com procedimento, grupo de procedimentos , rede, nível de utilização e regiãogeográfica.

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Sugestões

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IB A

C omentário: Incluir a opção de valor fixo por grupo de procedimentos , que é omais comumente praticado (exemplo: único valor para exames s imples e únicovalor para complexos). Neste cas o de valor fixo, pode ocorrer da coparticipaçãoser integral para alguns procedimentos que fazem parte daquele grupo. P orém,isso não s ignifica ter s ido abus ivo, uma vez que para um procedimento mais caropres ente nes s e grupo o valor da coparticipação repres entará quas e nada. Ass im,pelo mutualismo, e em função da utilização es perada no ano para cadabeneficiário, a tendência é a de que ele faça diversos procedimentos dess egrupo e que o total pago de coparticipação frente ao total gasto pela O P S nãoseja abus ivo.

P oderá ser reajustado anualmente conforme previsão contratual.

c) Valor monetário fixo por procedimento ou grupo de procedimentos .

Duvidas : pago para quem? S ó operadora?

C omentário: C oparticipação paga para a O peradora, pois o pagamento dacoparticipação ao prestador, se confundirá com a franquia por evento.

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Sugestões

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UNIDA S

C omentário: E ntendemos que o pagamento da coparticipação poderá ser efetuadodiretamente à operadora ou ao prestador de serviços , devendo o contrato/regulamento doplano estabelecer o critério que será utilizado, tendo em vis ta a variedade de s ituaçõesexis tentes ;2. O contrato/regulamento deve dispor sobre a forma de atualização do valor dacoparticipação, recomendando que, a princípio, seja efetuada por ocas ião do reajusteanual da contratação, observadas as condições previs tas contratualmente; nos contratosde preço pós-estabelecido, a atualização deverá estar disposta no contrato/regulamento;3. R ecomendamos que seja estabelecido um inciso sobre a coparticipação nasinternações hospitalares , fixando que esta poderá sera) através de valor fixo, aplicável uma única vez ou por diária;b) em percentual sobre o valor total da internação, devendo o contrato/regulamento

estabelecer um teto;c) em percentual diferenciado para as internações ps iquiátricas , seja para períodos

ininterruptos ou para atendimento em hospital-dia;d) o contrato/regulamento deverá prever a forma de cálculo nos casos de internação em

hospital-dia.Defendemos, portanto, em face do princípio da autonomia da vontade e dasespecificidades exis tentes , principalmente nos contratos coletivos empresariais oucoletivos por adesão, que as partes tenham liberdade para es tabelecer os mecanismos deregulação financeira.

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Sugestões

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UNIME D R IO

C omentário:I - coparticipação é um fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelo consumidor referente arealização de um procedimento, sendo vedado que esta corres ponda ao financiamento integral doprocedimento(1), podendo apresentar as seguintes formas: (visando um compartilhamento derisco?); (2)

J us tificativas : (1) E xcluir trecho. O artigo 12º proposto da presente minuta já aborda esse tema, o qual já é apresentado inclus ive o percentual limitador. Além disso, o produto com este fator moderador es tará precificado de acordo com a escolha do beneficiário. (2) E xcluir trecho. Não es tamos visando compartilhamento de ris co, mas s im a indução de um consumo consciente do plano, com procedimentos de natureza preventiva.

C omentário: É necessário prever poss ibilidade de cobrança de franquia por grupo de procedimentos , não s ó por procedimento ou evento individualizado. Importante: padronizar os termos procedimento/evento/grupo de procedimentos no normativo. c. Valor monetário fixo por procedimento/evento ou grupo de procedimentos .

Duvidas : pago para quem? S ó operadora?Não. - P rever pagamento para Operadora e para o P restador. - P os s ibilidade de pagamento em momentos dis tintos : (1) cobrado no ato da realização do procedimento; ou (2) posteriormente.

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

C omentário: - A coparticipação poderá ser paga tanto à O peradora, quanto ao P restador,deixando livre a opção que mais se adequar ao modelo de adminis tração da O peradora.- A R N deverá indicar quais os procedimentos médicos/hospitalares/diagnósticos e

terapias que poderão ter a coparticipação.- O conceito de “coparticipação”, pode ser ampliado para a seguinte sugestão:

I – coparticipação: é um fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelo consumidorà operadora de P lano de S aúde, após a emissão da guia de liberação do procedimento,que será cobrado na fatura do B eneficiário pela O peradora, sendo vedado que estacorresponda ao financiamento integral do procedimento, podendo apresentar uma dasseguintes formas por produto comercializado:

UNIME D B R A S IL

C omentário: entende-se que a nova legis lação deve abranger práticas já utilizadas nopaís , comuns em alguns E s tados , em que o valor de coparticipação é fixado por um grupode procedimentos de acordo com a remuneração acordada com o prestador, s ituação emque o valor a ser pago pode caracterizar o financiamento integral.

d. valor monetário fixo por grupo de procedimentos , s ituação em que não se aplica avedação do caput em relação ao financiamento integral.

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Sugestões

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A B R A MG E

C omentário: P ara aprimoramento, sugere-se que conceitos como “RiscoMoral” não sejam expostos em normativo por serem de difícil compreensão.Além disso, a rigor, o risco moral não seria uma tendência de sobreutilizaçãodo plano e s im caracterizado por uma mudança no comportamento dosegurado após a contratação da cobertura e pela presença de ass imetria deinformação entre seguradora e segurado. Dessa forma, caso ainda ass imentenda ser necessário definir conceitos , sugere-se que este conste de formaampla e abrangente em cartilhas e informativos .

Além do mais , não seria adequado caracterizar a coparticipação efranquia apenas como mecanismo de regulação financeira, uma vez que sãoem sua essência mecanismos de compartilhamento de custo, que tem efeitode mitigar o risco moral e a ass imetria de informação. P or isso,tradicionalmente, são clas s ificados como tipos de “cost sharing”.

Tendo em vis ta o ex pos to, s ug ere-s e a adaptaç ão do artig o 1º, aex c lus ão do A rt. 2º a renumeraç ão do artig o 3º para 2º, c onforme s eg ue:

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Sugestões

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A B R A MG E

E ME NTA: Dispõe sobre coparticipação e franquia e dá outras providências .

Art. 1º A pres ente R esolução Normativa - R N regulamenta a coparticipação e afranquia na saúde suplementar.

Art. 2º P ara os efeitos desta R esolução cons idera-se:

I – C oparticipação: fração do evento coberto, fixa ou variável, paga pelocons umidor à operadora ou ao prestador, referente a utilização dos produtos eserviços de saúde, s endo vedado que esta corres ponda ao financiamentointegral do procedimento, podendo apresentar as seguintes formas:

a. Valor monetário fixo para cada procedimento específico;b. P ercentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pagopela operadora ao prestador de serviços ;c. P ercentual do valor do procedimento conforme dis posto em tabela específica,disponibilizada pela operadora e reajustada anualmente, segundo determinaçãocontratual, independente do valor efetivamente pago pela operadora aoprestador.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: Adequar em virtude do que dispõe a R N nº 195 quandoregulamenta a forma de pagamento de planos coletivos .

I - coparticipação é uma fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelocontratante referente a realização de um procedimento, sendo vedado queesta corresponda ao financiamento integral do procedimento, podendoapresentar as seguintes formas :

Duvidas : pago para quem? S ó operadora?

S im, o valor deverá ser pago exclus ivamente pela contratante para aO peradora, sob pena de estar configurada franquia.

A NA HP

C omentário: Mecanismos como coparticipação pertencem à esfera derelação entre operadoras e beneficiários . E m nenhum dos casos , deve serdelegado ao prestador a responsabilidade por cobrar ou receber os valoresrelativos à ass is tência de beneficiários de planos de saúde.

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Sugestões

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A B R A ME D

C omentário: a manutenção do modelo de cobrança atualmente praticado,mantendo os mecanismos de regulação financeira limitado às partesenvolvidas : contratantes/beneficiários e O P S .

A cobrança da coparticipação pelos prestadores de serviços poderágerar uma série de incons is tências no s is tema de saúde suplementar,des virtuando o instituto de seu objetivo principal, qual seja, o de garantir ouso eficaz dos serviços custeados pelas O P S , e, ao mesmo tempo, manter odireito do beneficiário aces sar os serviços de saúde.

P ortando, observada a coerência do s is tema e a fim de evitar atransferência de riscos em cadeia, é essencial que a cobrança dos valoresrelativos aos mecanismos de regulação financeira seja mantida sobrespons abilidade das O P S .

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Art. 3º

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II – F ranquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguroprivado de ass is tência à saúde e/ou odontológico, até o qual aoperadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos dereembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada oureferenciada, podendo apresentar as seguintes formas :

a. F ranquia acumulada, quando a operadora não seresponsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período deaté 1 ano (12 meses ), até atingirem o valor X ;

b. F ranquia por evento correspondendo a modalidade em que aoperadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos atéo valor de R $ X ;

c. F ranquia L imitada nas hipóteses em que o beneficiáriosomente se responsabiliza pelo pagamento de franquia emprocedimentos/eventos (limitadas pelo custo ou tipo deprocedimento/evento).

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Sugestões

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S INO G

C omentário: A R N não deveria estabelecer o valor x, mas s im prever “até atingir o valorcontratualmente definido”. Além disso, deve-se estabelecer que a atualização do valor deveestar disposta em contrato.

II – F ranquia é valor ou percentual, s egundo formas a seguir, es tabelecido no contrato de planoou seguro privado de ass is tência à saúde e/ou odontológico, por beneficiário, até o qual aoperadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos cas os de reembolso ou nos casos depagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apres entar as seguintes formas :

a. F ranquia acumulada: quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesasacumuladas no período de até 12 (doze) meses , até atingirem o valor contratualmenteestabelecido, contando-se referido prazo da data de adesão de cada beneficiário;

b. F ranquia por evento: corresponde à modalidade em que a operadora não se res pons abilizarápelo custeio dos procedimentos até o valor ou percentual es tabelecido em contrato, admitindo-se que o contrato contemple estratificações dos eventos ;

c. F ranquia limitada: nas hipóteses em que o beneficiário somente se responsabiliza pelopagamento de franquia em procedimentos /eventos (limitadas pelo custo ou tipo deprocedimento/evento).

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Sugestões

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UNIO DO NTO

a) franquia acumulada: quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio dasdespesas acumuladas em determinado período, não superior a doze meses , até atingiremo valor definido contratualmente;

oua) franquia acumulada: quando a operadora somente se responsabiliza pelo custeio das

despesas que ultrapassarem um valor definido contratualmente em cada períododeterminado, não superior a doze meses ;

b) franquia por evento: corresponde à modalidade em que a operadora não seresponsabiliza pelo custeio dos procedimentos até o valor definido contratualmente;

IB A

C omentário: Não deveria es tabelecer o valor x, deixando que cada operadora defina seuproduto. Além disso, deve-se estabelecer que a atualização do valor estará disposta emcontrato.

a) F ranquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio dasdespesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingir o valorcontratualmente definido.

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Sugestões

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IB A

C omentário: Melhoria redação e não deveria es tabelecer o valor x, deixando que cada operadora defina seu produto. Além disso, deve-se es tabelecer que a atualização do valor estará dispos ta em contrato.

b) F ranquia por procedimento, evento ou grupo de procedimentos correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos , eventos ou grupos de procedimentos , até atingir o valor contratualmente definido.

C omentário: melhora da redação para diferir dos tipos anteriores .

c) F ranquia L imitada nas hipóteses em que o beneficiário somente s eresponsabiliza pelo pagamento de franquia na ocorrência de procedimentos ,grupo de procedimentos ou eventos contratualmente definidos .

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Sugestões

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F E NA S A ÚDE

C omentário: Melhor clareza de redação e vinculação da franquia ao valor estabelecido emcontrato.

II – F ranquia é valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de ass is tência à saúdee/ou odontológico, por beneficiário, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio,quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada,podendo apresentar as seguintes formas :

a. F ranquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesasacumuladas no período de até um ano (12 meses ), até atingirem o valor estabelecido emcontrato.

b. F ranquia por evento correspondendo à modalidade em que a operadora não seresponsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor estabelecido em contrato

c. F ranquia limitada nas hipótes es em que o beneficiário somente se responsabiliza pelopagamento de franquia em procedimentos/eventos (limitadas pelo custo ou tipo deprocedimento/evento).

P arágrafo único: P ara fins do disposto no art. 3º, inciso II, alínea a, cons idera-se contagem doprazo de doze mes es a partir da efetiva adesão do beneficiário ao contrato.

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Sugestões

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UNIDA S

C omentário: E ntendemos que:1. A norma não deve fixar um valor limite, devendo tal s ituação ser tratada

pelas partes , no contrato/regulamento;2. E la também deve contemplar que a franquia será reajustada anualmente,

em conformidade com os índices aplicáveis à contratação ou a formaprevis ta pelas partes .

UNIME D R IO

C omentário: É necessário prever pos s ibilidade de cobrança de franquia por grupo de procedimentos , não só por procedimento ou evento individualizado. Importante: padronizar os termos procedimento/evento/grupo de procedimentos no normativo.

c. F ranquia L imitada nas hipóteses em que o beneficiário somente se res ponsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos ou grupo de procedimentos .

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

C omentário: - A R N deverá definir que a “Tabela” poderá s er uma “Tabela deValores P rópria produz ida pela O peradora se Saúde”, cujos códigos devem estarreferenciados à T US S , e os valores fixados com bas e nas negociações com osprestadores ;- S ugerimos a complementação dos itens “a” e “c”

a. F ranquia acumulada, quando a operadora não se respons abiliza pelo custeiodas des pes as acumuladas no período de até 1 ano (12 mes es),correspondente ao ano contratual, até atingirem o valor X ; sendo que os inis tro embora s eja indicado para efeitos de monitoramento T IS S , valorarcado pelo B eneficiário s erá cons iderado somente para efeitos estatís ticos , enão de s inis tro;

c. F ranquia L imitada nas hipóteses em que o beneficiário somente seresponsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos (limitadaspelo custo ou tipo de procedimento/evento), ou seja, um valor fixo baseado emtabela de valores própria negociada pela O peradora de S aúde, referenciados àT US S .

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Sugestões

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UNIME D B R A S IL

b. F ranquia por evento correspondendo a modalidade em que a operadoranão se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos ou grupo deprocedimentos até o valor de R $ X ;c. F ranquia L imitada nas hipóteses em que o beneficiário somente seresponsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos ougrupo de procedimentos (limitadas pelo custo ou tipo deprocedimento/evento).

UNIME D B R A S IL

C omentário: AB R AME D pos iciona-se contrariamente à franquia, tendo emvis ta que o instituto pode, na prática, contrariar o objetivo primordial daregulação financeira que é, justamente, a utilização eficaz e racional dosrecursos .

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Sugestões

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AB R A MG E

C omentário: E m relação à proposta, sugere-se que não s eja delimitado em norma ovalor que poderá ser praticado a título de franquia. E ssa decisão deve ser tomada decomum acordo entre operadora e contratante. Vale lembrar que a maioria dascontratações desse tipo deve ocorrer no mercado de planos coletivos empresariais e,neste caso, a empresa contratante poderá tomar a decisão, por exemplo, de constituirfundo a s er utilizado para custear a franquia, fazendo com que esta não onerediretamente o beneficiário. Além do mais , há uma infinidade de produtos no mercadoe um eventual limite imposto pela ANS poderá ser baixo quando comparado ao perfildo plano.a. F ranquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio dasdespes as acumuladas no período de até 1 ano (12 meses ) nos 12 meses da vigênciacontratual;b. F ranquia por evento, s ituação em que a operadora não se respons abiliza pelocusteio de qualquer procedimento até o valor definido contratualmente;c. F ranquia limitada, hipótes e em que o beneficiário somente se responsabiliza pelopagamento de franquia em procedimentos/eventos definidos em contrato.

P arágrafo Único: Quando da adoção da franquia previs ta no incis o II deste artigo,excepcionalmente, será aceito o pagamento integral do procedimento pelobeneficiário.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: O valor teto até o qual a O peradora não se responsabiliza pela cobertura não deve estar previs ta em norma, mas s im nos contratos . E s te valor poderá ser utilizado pelas operadoras como diferenciais entre os produtos comercializados , o que estimulará a concorrência, resultando em uma oferta mais de ampla de opções para os beneficiários .

a. F ranquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor previs to em contrato;

C omentário: O valor do teto até o qual a O peradora não se responsabiliza pela cobertura não deve estar previs to em norma, mas s im nos contratos . E s te valor poderá ser utilizado pelas operadoras como diferenciais entre os produtos comercializados , o que estimulará a concorrência, resultando em uma oferta mais de ampla de opções para os beneficiários .

b. F ranquia por evento correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor previs to em contrato;

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Sugestões

33

UNIME D B H

Inserir

P arágrafo único: respeitados os limites e conceitos es tabelecidos nes ta R esolução, as duas espécies de Mecanismos de R egulação F inanceira previs tas nos incisos anteriores poderão ser adotadas em conjunto.

C omentário: A poss ibilidade de adoção de coparticipação e franquia no mesmo produto poderá resultar em maior divers idade de produtos disponíveis no mercado, pos s ibilitando aos beneficiários/contratantes optarem pela opção que mais se adequam ao seu perfil.

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Art. 4º

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Art. 4º As operadoras de planos de s aúde que optarem por utilizar um dosMecanismos de R egulação F inanceira previs tos nesta norma serão obrigadas adisponibilizar as seguintes informações :

I – Disponibilização de um S imulador P ré-C ontratação – S imulador em que ointeressado poderá ter noção prévia a contratação sobre o valor a ser custeadopelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar uma variaçãode x% em relação ao custo real;

II – S imulação P ré-Utilização – S imulador em que o beneficiário verifica, antes dautilização do P lano, o valor aproximado em que será responsável pelo pagamento,podendo apresentar uma variabilidade de X % (menor que a pré contratação)III – Informação pós utilização refletindo o valor real (ou uma tabela)*IV- informação no contrato

• Nec es s idade de fix aç ão de um período no qual es s a tabela nãopoderá s ofrer alteraç ão nos s eus valores

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Sugestões

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S INO G

C omentário: S imulador P ré-contratação: Quando as operadoras optarem por utilizarmecanismos de regulação financeira em valores fixos , deveriam estar dis pensadas dos imulador, já que o valor já está previamente definido. P ela dificuldade de implementaçãotecnológica (principalmente pelo baixo ticket médio do setor e o express ivo número deoperadoras exclus ivamente odontológicas de pequeno porte), as operadoras exclus ivamenteodontológicas deveriam estar dispensadas do s imulador.

S imulador P ré-utilização: A variação pré-utilização depende de diversos aspectos queimpedem estabelecer uma variabilidade mínima, tais como:- ocorrer reajus te na tabela do prestador entre a data da s imulação e a data do atendimento;- ocorrer s ituações adversas durante a realização do procedimento, que impliquem emprocedimentos adicionais não s imulados previamente e com impacto no valor final;- exis tir pagamento ao prestador no modelo fee for service.

O s imulador pré-utilização não deveria integrar a vigência inicial do normativo pelacomplexidade nele envolvida. O s valores definidos de forma fixa no contrato não deveriamintegrar o s imulador, havendo dispensa de disponibilizar o s imulador nesse tipo decomercialização. P ela dificuldade de implementação tecnológica, as operadoras exclus ivamenteodontológicas deveriam estar dispensadas do s imulador.

A norma deveria excetuar a obrigação de s imulador pré-utilização quando relacionado alivre es colha.

P eríodo sem mudança na tabela: levando em conta a exis tência de fator financeiro deregulação vinculado a percentual sobre o valor do procedimento negociado com o pres tador eque rotineiramente há reajus te nos contratos celebrados com os prestadores , é inviável que atabela não sofra alteração a todo tempo.

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Sugestões

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S INOG

Art. 4º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar, em sua rede própria,credenciada ou referenciada, Mecanismos F inanceiros de R egulação em percentual, na qual não épreviamente conhecido pelo beneficiário o valor fixo, deverão disponibilizar as seguintesinformações :

I – Dis ponibilização de um S imulador P ré-C ontratação: dis ponibilizar ao interessado o valorreferencial que deverá ser pago a título de participação, por procedimento, grupo de procedimentoou evento, podendo apresentar variação em relação ao valor efetivo, conforme critérios publicadose explicitados pela operadora;

II – S imulação P ré-Utilização: disponibilizar ao beneficiário, antes da utilização do serviço, o valores timado que deverá ser pago a título de participação para todos os procedimentos , grupo deprocedimentos ou eventos , contemplando os critérios que justificam os valores apres entados e ares salva de que es ses não refletem, neces sariamente, o valor que efetivamente irá despender;

III – Informação P ós -utilização: extrato dos valores efetivamente devidos a título de F ator F inanceirode R egulação.

§1º Na Informação P ré-C ontratação não precis a contemplar todos os procedimentos ofertados .

§2º As operadoras exclus ivamente odontológicas estão dispensadas do cumprimento do dispostonos incis os I e II deste artigo.

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Sugestões

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UNIO DO NTO

I - disponibilização de um S imulador P ré-C ontratação – S imulador em queo interessado poderá ter noção prévia à contratação sobre o valor a sercusteado pelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendoapresentar uma variação de x% em relação ao custo real;

IB A

C omentário: O s imulador não faz sentido para franquia.

Art. 4º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar oMecanismo de R egulação F inanceira C oparticipação, serão obrigados adisponibilizar as seguintes informações :

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Sugestões

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IB A

C omentário: O s valores negociados com os prestadores de serviços diferemcons ideravelmente, cons iderando, além da qualidade do prestador de serviços , aespecialidade clínica, a oferta do serviço em cada município e a região de lotaçãodesse prestador. E sses fatores podem ocas ionar tabelas negociadas comprestadores de serviços com diferenças s ignificativas . Dessa forma, inserir umsimulador pré-contratação, incluindo um percentual máximo de variação em relaçãoao custo real poderá trazer grandes prejuízos para a OP S e, consequentemente,para toda a massa de beneficiários , tendo em vista que a operadora não terá arecuperação de despesas estimadas atuarialmente (com a aplicação dosmecanismos de regulação), ocas ionando, por cons equência, a necess idade de umreajuste majorado no ano seguinte em função dessa limitação.

I – P ré-C ontratação – Material informativo em que o interessado poderá ter noçãoprévia à contratação sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese deutilização do plano, o qual deverá cons iderar o custo médio do procedimento para aoperadora tomando por bas e as tabelas negociadas com seus diversos prestadoresde serviço, podendo ass im apresentar uma variação em relação ao custo real;

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Sugestões

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IB A

C omentário: O valor efetivo de coparticipação e o apresentado pelo s imulador, poderão variar também em função do reajuste de tabela dos prestadores . C ontudo essa variação poderá ser minimizada com a utilização da média, conforme proposto acima.

O s diferentes valores de remuneração praticados na rede podem acarretar em uma variação percentual diferente para cada tipo de procedimento ou operadora.

II – P ré-Utilização – S imulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização doP lano, o valor aproximado em que será responsável pelo pagamento, tomando porbase o custo médio do procedimento para a operadora em acordo com as tabelasnegociadas com seus diversos prestadores de serviço, podendo ass im apresentaruma variação em relação ao que for efetivamente cobrado após o atendimento aobeneficiário;

C omentário: Melhoria da redação e para retirar a parte da tabela, pois já é ainformação final.

III – Informação pós utilização refletindo o valor real a ser custeado pelo beneficiário.

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IB A

C omentário: Melhorar a redação.

IV - Informação no contrato – as operadoras devem informar ao beneficiário em seu contrato de forma clara os mecanismos de regulação financeiros adotados .

P arágrafo único: As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar o Mecanismo de R egulação F inanceira F ranquia, serão obrigados a disponibilizar as informações do inciso IV.

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UNIME D R IO

C omentário: Variação de 30% (limite). Importante: S ugerimos que neste s imulador sejam relacionados apenas os procedimentos ambulatoriais e mais frequentes . E ntendemos que a necess idade de definição de uma regra para seleção desses procedimentos de modo que sejam os mesmos procedimentos para todas as operadoras .

I – Disponibilização de um S imulador P ré-C ontratação – S imulador em que o interessado poderá ter noção prévia a contratação sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar uma variação de 30% em relação ao custo real;

III – Informação pós utilização refletindo o valor real (ou uma tabela)* S ugerimos que o formato desse relatório de utilização seja agrupado. Nos moldes do relatório apresentado no P IN-S S .

• Necess idade de fixação de um período no qual essa tabela não poderá sofrer alteração nos seus valores

C omentário: É de suma importância que as informações pesquisadas sejam válidas apenas para o dia em que for realizada a pesquisa. O momento da s imulação pode estar próximo de período de reajuste contratual com o P restador.

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F E NA S A ÚDE

C omentário: Informação pré-utilização não necessariamente refletirá o valor real daparticipação que dependerá da efetiva utilização pelo beneficiário, podendo ensejar outros tiposde custos , inicialmente não previs tos .A inclusão de s imuladores deve ser vis to com muita cautela e requer amadurecimento daduscussão, uma vez que o leque de informações a ser disponibilizado é muito variável.

Art. 4º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar, em sua redecredenciada/referenciada qualquer dos Mecanismos F inanceiros de R egulação previs tos nestanorma deverão dis ponibilizar as seguintes informações :

I – Informação P ré-C ontratação: disponibilizar ao interess ado o valor referencial que deverá serpago a título de participação, por procedimento, grupo de procedimento ou evento, podendoapresentar variação em relação ao valor efetivo, conforme critérios publicados e explicitadospela operadora;

II –Informação P ré-Utilização: disponibilizar ao beneficiário, antes da utilização do serviço, ovalor estimado que deverá ser pago a título de participação para todos os procedimentos , grupode procedimentos ou eventos e cujos critérios devem ser informados para justificar os valoresapresentados ;

III – Informação P ós-utilização: extrato dos valores efetivamente pagos pelos beneficiários ; e

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Sugestões

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UNIDA S

C omentário: E ntendemos que:1. Deve a ANS , atráves de Anexo ou IN, estabelecer os critérios que deverão ser

cons iderados na formação de preço que será adotada pelo S imulador;2. O S imulador não deve ser aplicado para os casos da utilização de mecanismos

de regulação em valores fixos ;3. A norma deve deixar expresso que o percentual de variação poss ível em

relação ao custo real, não incide na ocorrência de fatores adversos ,intercorrências e na utilização de órteses e próteses , nem mesmo nosatendimentos odontológicos , nas s ituações de livre escolha ou que não seamoldem ao padrão de despesas normalmente previs tos para determinadautilização;

4. Não deve haver qualquer referência ao período em que a tabela não poderásofrer variação de valores , tendo em vis ta a dinâmica das contratações ,devendo ser verificado os valores cobrados pelos prestadores de serviços nomomento da utilização;

5. Deve ser estabelecido um período mínimo de dois anos para a implantação domencionado s imulador, não devendo aludida obrigatoriedade ter aplicaçãoimediata.

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

C omentário:

I – S imulador pré-contratação

A R N deverá indicar quais od procedimentos mínimos que deverão estar disponíveis nos imulador pré-contratação, ass im as O peradoras poderão seguir o mesmo padrão efacilitar a pesquisa do interessado, que poderá s imular os mesmos procedimentos emO peradoras diversas ;

C onsiderando a grande gama de pres tadores de serviços , o ideal será que esses imulador pré-contratação esteja baseado na “Tabela de Valores Própria” negociadapela O peradora de S aúde, referenciados à T US S , e não no valor pago ao prestador.

II – S imulador pré-utilização

Na definição do s imulador pré-utilização deverá estar previs to que tal fase deve estarlogada na área privada no B eneficiário, que deverá acessar com sua senha;

A proximidade da exatidão da pesquisa somente é viável se for realizada pelo conjuntode códigos T US S que repres entam o s inis tro de forma global (ex.: taxas , materiais ,medicamentos , honorários , hemoderivados , custo operacional, etc).

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

III – S imulador pós-utilização

C onceitualmente utilizar o termo “simulador” para a pós utilização éinadequado, tendo em vis ta uma vez que foi utilizado, não há o que s es imular, mas tão somente o recebimento de um extrato, que poderá seracessado pelo B eneficiário no s ite, ou no boleto da mensalidade, devendoconter: o valor da coparticipação (ou franquia) que será baseado na Tabelade Valores P rópria negociada pela O peradora de S aúde, referenciados àT US S , ou com base no valor pago ao prestador, de acordo com o queestiver previs to em contrato.

A alteração dos valores da tabla deverá ser anual, num mês fixo,independentemente do aniversário contratual dos B eneficiários . E x.: todomês de janeiro a tabela própria terá reajus te.

S ugerimos uma variação de 15% de margem de erro para mais ou paramenos entre a s imulação e o valor final pago

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Sugestões

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UNIME D B R A S IL

I – Disponibilização de um S imulador P ré-C ontratação – S imulador em que ointeress ado poderá ter noção prévia a contratação sobre o valor a ser custeadopelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar uma

variação de 60% em relação ao custo real;

C omentário: O percentual de 60% é a variação admitida para comercialização deprodutos segundo a própria ANS na Nota T écnica Atuarial – NT R P (30% -C oluna T + 30% ), segundo R DC nº 28/00 e alterações posteriores .

II – S imulação P ré-Utilização – S imulador em que o beneficiário verifica, antes dautilização do P lano, o valor aproximado em que será res ponsável pelopagamento, podendo apres entar uma variabilidade de 30% (menor que a précontratação)

C omentário: Ainda com bas e na legis lação da própria agência (R D C nº 28/00), opercentual de 30% cons eguiria contemplar diferentes negociações entreoperadoras e prestadores , seja em razão da qualificação do s erviço, daimportância do prestador, dentre outras .

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Sugestões

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UNIME D B R A S IL

III – Informação pós utilização refletindo o valor real (ou uma tabela)

C omentário: P ara que s eja ass egurada maior trans parência ao beneficiário,sugere-se que seja permitida a utilização de uma tabela de referência, compostapelo valor médio por procedimento pago pela operadora a s ua rede prestadora,dentro de um intervalo financeiro previamente determinado. A R N nº 389/15obrigou às operadoras a criarem, em s eu portal corporativo, uma área de aces soexclus ivo do beneficiário de plano de s aúde, o P IN-S S . Ass im, após a utilizaçãoo beneficiário poderá consultar os valores que pagos a título de coparticipação eou tabela de referência, nos casos de percentual.

No componente de utilização de s erviços o beneficiário também poderácons ultar o valor do C H variável fixado previamente para determinado período,que servirá como bas e para a incidência de coparticipação paracons ultas/honorários médicos . A legis lação s etorial deve cons iderar ascooperativas médicas que adotam o valor de remuneração mutável e definidoconforme o resultado/s inis tralidade da operação em determinado período, queserá suportado pelos próprios médicos cooperados , em adstrita cons onânciacom o que preconiza a L ei 5764/71.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: A elaboração da norma deverá levar em cons ideração, também, as comercializações realizadas através de adminis tradoras de benefícios , quando estas atuam como estipulantes de planos coletivos . O bs.: S ugere-se que não haja obrigatoriedade de adoção do s imulador pré-contratação e pré-utilização, especialmente para as O peradoras de P equeno P orte.Há custo na implantação da tecnologia, o que poderá onerar a operação dasmesmas . E ntende-se que a transparência no ato de comercialização está atrelada àabordagem do vendedor/corretor, que mesmo sem o s imulador poderá dar exemplosilus trativos referente a coparticipação para o propenso contratante. C aso seja mantidaa exigência, sugere-se a redação ao lado.

I – Disponibilização de um S imulador P ré-C ontratação – S imulador em que ointeressado poderá ter noção prévia à contratação sobre o valor aproximado a s ercusteado pelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar umavariação de x% em relação ao custo real;

II – S imulação P ré-Utilização – S imulador em que o beneficiário verifica, antes dautilização do P lano, o valor aproximado em que será responsável pelo pagamento,podendo apresentar uma variabilidade de X % (menor que a pré contratação)

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: A trans parência pós utilização estará configurada com o envio do valor exato cobrado do beneficiário a título de coparticipação.

III – Informação pós utilização refletindo o valor real cobrado do beneficiário.

• Necess idade de fixação de um período no qual essa tabela não poderásofrer alteração nos seus valores

C omentário: A tabela de referência poderá ser alterada semestralmente,conforme previsão contratual.

As operadoras negociam com os prestadores todos os meses . C omo aTabela de R eferência reflete o valor médio pago a rede prestadora,necessário que a revisão ocorra em uma periodicidade maior do que 12meses , sob pena de a referência não mais refletir os valores praticados pelaO peradora, o que poderia des virtuar o modelo adotado.

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Sugestões

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A NA B

III – Informação pós utilização ao consumidor refletindo o valor real .

• Necess idade de fixação de um período no qual essa tabela não poderásofrer alteração nos seus valores

V – Informação do valor real pós utilização às Adminis tradoras de B enefíciosquando estas figurarem como estipulantes nos contratos coletivos em, nomáximo, 30 (trinta) dias após a realização do procedimento para que estaspos sam incluí-lo no boleto da mensalidade do mês subsequente.

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Sugestões

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A B R A ME D

C omentário: A despeito da clara intenção pos itiva desta D. Autarquia no sentido desubs idiar os beneficiários com informações que poderão empoderá-lo em s ua escolha,AB R AME D não pode deixar de mencionar que a medida trará impactos relevantes e,talvez , irrevers íveis ao setor de saúde suplementar, dentre os quais destaca-se:

a) O agravamento da corrida por redução dos valores praticados pelos prestadores deserviços de saúde, a qual não necessariamente es tará atrelada à manutenção daqualidade dos serviços ofertados ;b) O agravamento do enfraquecimento dos pequenos pres tadores de serviços de saúde,pois estes não têm a mesma força de negociação com os fornecedores e terão sériasdificuldades em garantir um custo inferior ao dos grandes players do mercado;c) A orientação ao beneficiário da busca exclus iva pelo menor preço, sem cons iderar aqualificação dos prestadores de serviços , os índices ass is tenciais de qualidade,certificação etc.

É necessário, portanto, solicitar a vinculação de atributo de qualidade de prestadores noresultado final da s imulação proposta, reduz indo ass imetria de informações eproporcionando a escolha apropriada do serviço a ser utilizado

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Art. 5º

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Art. 5º A s imulação P ré-C ontrataçãonão precisa contemplar todos osprocedimentos ofertados

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Sugestões

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S INO G

S ugestão de trans ferir a redação para parágrafo do artigo antecedente.

IB A

C omentário: Melhorar a redação

Art. 5º A informação P ré-C ontratação não precisa contemplar todos osprocedimentos ofertados pela operadora, desde que possua alguns dosprocedimentos mais frequentemente realizados pelos beneficiários emprodutos com coparticipação.

F E NA S A ÚDE

C omentário: Adequação à redação do artigo 4º

P arágrafo único. A informação P ré-C ontratação não precisa contemplar todosos procedimentos ofertados

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Sugestões

54

UNIME D R IO

C omentário: Torna-s e necessário definir quais procedimentos serãocontemplados .S ugerimos que neste s imulador sejam relacionados apenas osprocedimentos ambulatoriais e mais frequentes . E ntendemos que anecess idade de definição de uma regra para seleção desses procedimentosde modo que sejam os mesmos procedimentos para todas as operadoras .

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Sugestões

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A B R A MG E

C omentário: Antes de adentrar na proposta, foram elencadas adiante dificuldades jáidentificadas em torno do tema “simulador”:• A pesquisa pelo nome do procedimento será difícil por conta da falta de

padronização da nomenclatura e, mesmo que houvess e, o beneficiário dificilmenteconheceria os nomes;

• P ara a pesquisa ser feita por código T US S , o que reduz iria a probabilidade deerros , o beneficiário teria que saber qual código pes quisar. Vale destacar que,mesmo se ele estiver de pos se da guia do pedido, é provável que o médico nãotenha relacionado o código T US S na guia, o que também dificulta a consulta.

• O s valores poderão sofrer alteração por reajuste, o que pode ampliar a diferençaentre o valor indicado no “simulador” e o valor cobrado – por exemplo, se momentodepois da consulta ao “simulador” os valores dos serviços forem reajustados .

• O valor que seria informado ao beneficiário deve se referir ao custo doprocedimento, podendo haver variações importantes decorrente do uso ou não, porexemplo, de contraste, de materiais es peciais e até mesmo, da realização deprocedimentos agregados (cuja necess idade é identificada no momento darealização do procedimento base);

• O valor pode variar também conforme prestador;

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Sugestões

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A B R A MG E

C omentário:D iante das dificuldades expostas , sugere-se que:a) o normativo não discipline um “simulador” e s im determine que a informação sobre o valor aser pago a título de coparticipação seja informado previamente ao beneficiário. Dessa forma,atinge-se o objetivo final que seria a transparência sobre os custos .

b) em relação ao canal de acesso a informação, adote-se o disposto nos incisos I, II e III doArt. 4° da R N N°412, que regulamenta o pedido de cancelamento de plano individual.Diferente da R N N°412, neste caso, a operadora disponibilizaria a informação por pelos menosum dos seguintes meios : atendimento presencial, telefônico ou pela internet (área dobeneficiário).

c) em relação a precisão da informação, deve haver a poss ibilidade de divergência entre ovalor real a ser pago e o informado, em decorrência de: procedimentos agregados , reajuste doprestador, prestador utilizado e utilização de materiais especiais (exemplos: colonoscopia,mucosectomia, facectomia – lentes intraoculares , C P R E – endoscopia em que há utilização dematerial especial, gastrostomia, exames de imagem com ou sem utilização de contraste).

Tendo em vis ta o ex pos to, já c ons iderando a renumeraç ão dos dis pos itivos c onformemenc ionado ac ima, s ug ere-s e a adaptaç ão do tex to dis pos to nos A rt. 4° e 5° para:

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Sugestões

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A B R A MG E

Art. 3º A operadora que comercializa planos de saúde com coparticipação e franquia deverá disponibilizar as seguintes informações:

I – No momento da pré contratação, deverá ser informada a forma como será cobrada a coparticipação e franquia, ass im como definido nos incisos I e II do Art. 2°, e os valores a serem pagos para cada um dos produtos ofertados ;

II – No momento pré utilização do produto ou serviço coberto, a operadora deverá informar ao beneficiário solicitante o valor a ser pago a título de coparticipação e franquia;

III –Após a ciência sobre a realização do procedimento coberto, a operadora deverá disponibilizar extrato na forma como previs ta nos artigos 8º e 9º da presente R esolução Normativa.

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Sugestões

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A B R A MG E

Art. 4º As informações descritas no Art. 3° deverão ser disponibilizadas por pelo menos uma das seguintes formas:

I – presencialmente, na sede da operadora, em seus escritórios regionais ou nos locais por ela indicados ;

II – por meio de atendimento telefônico disponibilizado pela operadora; ou

III – por meio da página da operadora na internet.

Art. 5° P ara atender ao inciso I do artigo 3º, a operadora deverá disponibilizar informação sobre os valores a serem pagos a título de coparticipação e franquia para os 10 procedimentos mais frequentes .

Art. 6° P oderá haver divergência entre os valores informados , conforme disposto no inciso I e II do Art. 3º, e aqueles efetivamente cobrados pela operadora em decorrência de: rocedimentos agregados , reajuste do prestador, prestador utilizado e utilização de materiais especiais .

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Art. 6º

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Art. 6º Todo Mecanismo deR egulação F inanceira adotado deveestar descrito no contrato quanto asua ocorrência e regras paraincidência.

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Sugestões

60

S INO G e F E NA S A ÚDE

C omentário S INO G : E xemplificar algumas regras a serem previs tas no contrato.

C omentário F E NAS AÚDE : E xemplificar algumas regras que poderiam estarvinculadas aos Mecanismos F inanceiros de R egulação e incluir previsão dehirarquização de rede e progress ividade na norma.

Art. 6º Todo Mecanismo F inanceiro de R egulação adotado deve estar descrito nocontrato quanto à sua ocorrência e regras para incidência, tais como hierarquizaçãode rede, progress ividade da participação, quando for o caso.

A B R A MG E

C omentário: S ugere-se apenas a adaptação do Art. 6°, conforme as alterações anteriormente propostas . Tendo em vis ta o exposto, já cons iderando a renumeração dos dispos itivos conforme mencionado acima, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 6° para:

Art. 7º Todas as regras e valores que disciplinam a coparticipação e franquia deverão estar descritas no contrato.

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Art. 7º

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Art. 7º Antes da utilização do plano, através daS imulação P ré-Utilização, o beneficiário deve podervisualizar o valor que terá que desembolsar aorealizar determinado procedimento, sendo aceitáveluma diferença de X % para mais ou para menos.

P arágrafo Único - Na S imulação P ré Utilizaçãodeverá ser poss ível diferenciar o custo doMecanismo aplicado conforme o prestadorbuscado.

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Comentários

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S INO G

C omentário: Não é poss ível definir previamente a diferença em x% , para mais oupara menos , pelos motivos informados nos comentários do art. 4º.

Art. 7º Antes da utilização do plano, o beneficiário deve ter acesso à informação dovalor estimado que deverá desembolsar ao realizar o procedimento, inclus ive comos critérios utilizados para o cálculo estimado pela operadora, cabendo solicitar ainformação dentro dos prazos e regras contempladas na R N nº 395, de 2016.P arágrafo Único – P ara obter a Informação P ré-Utilização, o beneficiário deveráapresentar, no mínimo, o nome do prestador contratado, credenciado oureferenciado, e o código T US S do procedimento.

IB A

C omentário: E xclusão. J á tratado no art. 4º as alterações sugeridas que fazem com que este artigo 7º deixe de exis tir. É bastante complexa a definição de uma variação única para todas as operadoras do B ras il em razão da variabilidade de preços por prestador e frente a diversas dificuldades em definir o valor do procedimento quando este pode mudar no momento da realização do procedimento.

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Comentários

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F E NA S A ÚDE

C omentário: Adequar ao proposto no item 5.

Art. 7º Antes da utilização do plano, o beneficiário deve ter acesso à informação dovalor estimado que deverá desembolsar ao realizar determinado procedimento,inclus ive com os critérios utilizados para o cálculo estimado pela operadora.

P arágrafo Único – A Informação P ré-Utilização deverá diferenciar o valor aplicadoconforme o prestador buscado, se for o caso.

UNIDA S

C omentário: E ntendemos que se faz mister deixar evidenciado que o percentual dediferença não será levado em cons ideração nas s ituações de eventos adversos ,intercorrências , órteses e próteses , atendimentos odontológicos ou àquelesdecorrentes de livre escolha do consumidor, bem como nas s ituações que não seamoldem ao padrão de despesas normalmente previs tos para determinada utilização

A B R A MG E

C omentário: Tendo em vis ta as ressalvas apresentadas para os Arts . 4° e 5° e o novoArt. 6° proposto, sugere-se a exclusão deste Art. 7°.

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Comentários

64

UNIME D R IO

C omentário: E xclusão do artigo. J ustificativa: E s tá sendo repetitivo. E ssa informação já foi dita nos artigos anteriores .

UNIME D B R A S IL

C omentário: O percentual de 60% (30% para mais ou para menos) é a variação admitidapara comercialização de produtos segundo a própria ANS na Nota T écnica Atuarial –NT R P (30% - C oluna T + 30% ), segundo R DC nº 28/00 e alterações posteriores .

Art. 7º Antes da utilização do plano, através da S imulação P ré-Utilização, o beneficiáriodeve poder visualizar o valor que terá que desembolsar ao realizar determinadoprocedimento, sendo aceitável uma diferença de 30% para mais ou para menos .

C omentário: No caso de tabela de referência, pouco importará o custo pago ao prestador.O beneficiário saberá quanto vai pagar antes , durante e depois da utilização.

P arágrafo Único - Na S imulação P ré Utilização deverá ser poss ível diferenciar o custo doMecanismo aplicado conforme o pres tador buscado, caso não tenha s ido adotada atabela de referência previs ta no artigo 3º, I, alínea “b”.

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Comentários

65

UNIME D B H

C omentário: E xcluir. O brigação já previs ta no inciso II do art. 4º.E sta dispos ição não é condizente com o modelo de cobrança que

adotará tabela de referência para cobrança da coparticipação. Ademais , dispos ição semelhante foi propos ta para a R N nº 389, tendo a mesma s ido retirada da norma por poder expor informações s igilosas de negociações entre a O peradora e seus prestadores .

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Art. 8º

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Art 8º Quando da apresentação dafatura ao beneficiário, este devevisualizar o valor real pago pelaoperadora ao prestador.

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Sugestões

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S INO G

C omentário: E xclusão.O pagamento ao prestador pode não ter relação com o valor a ser pago

pelo beneficiário, conforme o tipo de regramento definido (ex: uso de tabelaprópria para coparticipação). Além disso, o disposto no art. 4º, III, provavelmentejá garante a transparência des ejada pelo órgão regulador, além de ser umformato mais adequado em que o detalhamento s omente é conhecido pelobeneficiário, quando a fatura é documento de acesso ao contratante.

Quando os valores cobrados dos beneficiários s ão descontados em folhasalarial ou por outro meio em que não há acess o direto ao beneficiário, es saregra é inviável, pelo que a norma deveria informar do beneficiário ter direito deaces so a es sa informação e não que ele integre a fatura, inclus ive pelo s igilo dasinformações que podem ali estar contidas .

UNIME D R IO

C omentário: S ugerimos que o formato dess e relatório de utilização s ejaagrupado por procedimento. Nos moldes do relatório apresentado no P IN-S S .

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Sugestões

68

UNIO DO NTO

C omentário: S ó aplicável quando houver relação entre cus to efetivo e coparticipação(... na hipótese de a coparticipação ser aferida conforme disposto na letra a do incis oI do art. 3º desta resolução). A informação na “fatura” gerará custos às operadoras , oque poderia s er dispensado, uma vez que há previsão de disponibilidade dainformação no P IN-S S (art. 9º).

Art. 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, este deve visualizar o valorreal pago pela operadora ao prestador, na hipótes e de a coparticipação ser aferidaconforme disposto na letra a do inciso I do art. 3º desta resolução.

IB A

C omentário: Alteração. O formato de apresentação dos valores pagos pelaoperadora aos prestadores já foi tratado e definido em reuniões com a ANS sobre oextrato de utilização do beneficiário da R N nº 389. Nesse extrato as operadorasinformam o custo real aos beneficiários , porém por grupo de procedimentos esemestralmente. Não é recomendável disponibilizar a mesma informações emdiversos formatos , pois pode confundir o beneficiário e desestimular a consulta aoextrato de utilização, além de gerar custos para a geração que informações que jásão disponibilizadas aos beneficiários .

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Sugestões

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IB A

Art 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, o valor real pago pelaoperadora ao prestador, deve estar disponível no formato do E xtrato de Utilização doB eneficiário definido pela R N nº 389.

F E NA S A ÚDE

C omentário: E xclusão. As informações já são de divulgação obrigatória conforme dispostono art. 4º, inciso III, da presente minuta.

UNIDA S

C omentário: C ons iderando que, principalmente nos contratos coletivos empresariaiseventual participação dos empregados no custeio do plano é descontada em folha salarialou por outro meio estabelecido pela empresa, inexis te a s ituação de apresentação dafatura. Ademais , entendemos que é totalmente dispensável mencionado artigo, pois o art.8º. da R esolução Normativa – R N n. 389, de 26 de novembro de 2015, já deixa expressoque tal informação deve constar do C omponente de Utilização dos S erviços do P IN-S S .

E ventualmente poderia a norma estabelecer que a operadora deveria entregareventual extrato para o beneficiário, mediante solicitação expressa, no prazo de 30 (trinta)dias , com o demonstrativo das coberturas realizadas e os respectivos valores demecanismo de regulação

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

Art 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, este deve visualizar o valorreal pago pela operadora ao prestador, exceto s e o contrato estabelecer que acoparticipação será baseada na “Tabela de Valores Própria”, e consequentemente as imulação tenha s ido realizada nos moldes da referida tabela.

UNIME D B R A S IL

C omentário: No caso de tabela de referência, pouco importará o custo pago aoprestador. O beneficiário saberá quanto vai pagar antes , durante e depois dautilização.

Art 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, este deve vis ualizar o valorreal pago pela operadora ao prestador, caso não tenha s ido adotada a tabela dereferência previs ta no artigo 3º, I, alínea “b”.UNIME D B H

C omentário: E xcluir. E s ta dis pos ição não é condizente com o modelo de cobrançaque adotará tabela de referência para cobrança da coparticipação. Ademais ,dispos ição s emelhante foi proposta para a R N nº 389, tendo a mesma s ido retiradada norma por poder expor informações s igilosas de negociações entre a O peradorae seus prestadores .

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Sugestões

71

A B R A MG E

C omentário: E specialmente em razão da imposs ibilidade de cobrança direta porparte da operadora aos beneficiários previs ta na R esolução Normativa R N195/2009, e a necess idade das empresas contratantes e adminis tradoras debenefícios de poss uírem os valores individualizados para efetuarem a cobrançae/ou desconto das coparticipações dos beneficiários , ass im como, anecess idade de resguardar o s igilo das informações , sugere-s e que s ejafacultado às operadoras encaminharem o extrato contendo apenas os valoresagrupados por titular. O detalhamento dos procedimentos e o valor real pagopela operadora ao prestador deverão ser visualizados pelo beneficiário atravésdo P IN-S S .

Tendo em vis ta o exposto, já cons iderando a renumeração dos dis pos itivosconforme mencionado acima, sugere-s e a adaptação do texto dis posto no Art.8° para:

Art. 8º Quando da apresentação do boleto de pagamento e/ou fatura é facultadoà operadora disponibilizar ao beneficiário e/ou contratante do plano coletivo e/ouadminis tradora de benefícios um relatório contendo os valores de coparticipaçãoe franquia agrupados por categoria de despesas e por beneficiário titular.

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Art. 9º

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Art. 9º O custo efetivo dosprocedimentos realizados deveráser informado em área específicado s ite, que integrará o P IN-S S ,componente de utilização dosS erviços .

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Sugestões

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S INO G

C omentário: E xclusão. Não foi poss ível compreender se há intenção de modificar ocomponente de utilização dos serviços do P IN-S S .

UNIO DO NTO

C omentário: S omente é aplicável na hipótese da letra a do inciso I do art. 3º destaresolução.

Art. 8/9º Na hipótese de a coparticipação ser aferida nos termos da letra a do inciso Ido art. 3º desta resolução, o valor real pago pela operadora ao prestador deveráconstar do P ortal de Informações do B eneficiário da S aúde S uplementar (P IN-S S ),componente de utilização dos S erviços , conforme R esolução Normativa - R N nº 389.

IB A e UNIDA S

C omentário: E xclusão. Informação já tratada na R N 389.

F E NA S A ÚDE

C omentário: E xclusão. As informações já estão previs tas no C omponente deUtilização dos S erviços do P IN-S S e no P adrão T IS S (F enaS aúde: P edimosavaliação da justificativa pelas associadas).

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Sugestões

74

UNIME D R IO

C omentário: S ugerimos que o formato desse relatório de utilização seja agrupado por procedimento. Nos moldes do relatório apresentado no P IN-S S .

UNIME D B R A S IL

C omentário: J á exis te regra vigente e eficaz , que não atenta contra as regrasconcorrenciais , vez que o agrupamento por categoria de despesas impede aidentificação direta da tabela negociada com o prestador.

Art. 9º O custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado em áreaespecífica do s ite, que integrará o P IN-S S , componente de utilização dos S erviços ,agrupado por categoria de despesas de acordo com o que determina a R N 389/15. :

AB R A MG E

C omentário: C ons iderando o disposto no item anterior, e o acesso à informação do beneficiário, sugere-se a adaptação do texto disposto no Art. 9º para:

Art. 9º O valor real pago pela operadora ao prestador deverá ser informado em área específica do s ite, que integrará o P IN-S S , componente de utilização dos serviços , conforme o disposto na R esolução Normativa R N 389, de 2015.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: E xcluir. E s ta dispos ição não é condizente com o modelo de cobrança que adotará tabela de referência para cobrança da coparticipação. Ademais , dispos ição semelhante foi proposta para a R N nº 389, tendo a mesma s ido retirada da norma por poder expor informações s igilosas de negociações entre a O peradora e seus prestadores .

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Art. 10

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Art. 10 O beneficiário deve ass inarcomprovando a ciência da incidênciado Mecanismo de R egulaçãoF inanceira, bem como da tabela ous imulação apresentada no momentoda venda.

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Sugestões

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S INO G

C omentário: E xclusão.Os documentos contemplados na IN-Dipro nº 20, de 2009, referente a

regulamentação da R N nº 195, de 2009, quanto ao MP S e G L C já dispõe deinformações necessárias para a compreensão do beneficiário sobre oproduto contratado, inclus ive quanto às regras referentes aos mecanismosfinanceiros de regulação.

Além disso, como há s ituações em que a pessoa jurídica empregadora étotalmente responsável pelo custeio do plano (de forma que o beneficiárioapenas coparticipa como fator moderador de utilização), pode não haverproposta de adesão individualizada, sendo a inclusão realizada viamovimentação cadastral do empregador, o que deve ser ponderado.P rincipalmente quando há mudança de operadora em contratos coletivosempresariais com elevado número de beneficiários , essa exigência podeinviabilizar o processo já que toda a relação é feita via migração pela pessoajurídica empregadora.

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Sugestões

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UNIO DO NTO

A rt. 10. O beneficiário deve ass inar termo específico de ciência daincidência do Mecanismo de R egulação F inanceira, com a definição de suaespécie, nos termos do art. 3º des ta resolução.

IB A

C omentário: E xcluir. As regras e valores es tarão definidos no contrato e nas demais formas previs tas no Art. 4º. A obrigatoriedade de mais es ta ass inatura gerará custo des necessário e poderá alongar o processo reduz indo o estímulo e facilidades da venda on line.

F E NA S A ÚDE

C omentário: E xclusão. O Manual de Orientação para C ontratação de P lanode S aúde (MP S ) e o G uia de leitura C ontratual (G L C ), previs tos na IN20/DIP R O /2009, já dis põem de informações necessárias para informar efacilitar a compreensão do beneficiário sobre mecanismos financeiros deregulação, no momento da contratação.?:

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Sugestões

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UNIDA S

C omentário: E ntendemos que a ciência do mecanismo de regulação nãoprecisa ser efetuada através da ass inatura do beneficiário, devendo serposs ível a utilização de meios eletrônicos , tais como e-mail, ass inaturaeletrônica, gravação de contato telefônico, etc.. Ademais , poderá também ters ituações onde a aceitação será efetuada pela pessoa jurídica contratante,nos casos de contratos coletivos empresariais ou por adesão. Deveria anorma, apenas , mencionar que caberá a operadora a demonstração daciência do beneficiário ou da pessoa jurídica contratante através dos meiosde provas legalmente aceitos .

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Sugestões

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A B R A MG E

C omentário: S ugere-se que, no momento da contratação do plano ou da ades ãoao plano coletivo por ades ão, o cons umidor tenha conhecimento de que estácontratando ou aderindo a produto com coparticipação ou franquia, ress alvadosos planos coletivos empres ariais que normalmente são custeados integralmentepelas pess oas jurídicas empregadoras e podem não poss uírem propostas deadesão individualizadas , sendo a inclus ão realizada via movimentação cadastral,por vezes , eletrônica. Além disso, não podemos es quecer da pos s ibilidade decontratação eletrônica do plano de saúde contemplada em normativo específico.Tendo em vis ta o exposto, sugere-se a adaptação do texto dis posto no Art. 10para:

Art. 10 Quando da contratação do plano individual e/ou familiar, ou da adesão ao plano coletivo por adesão, a operadora e/ou adminis tradora de benefícios deverá dar ciência ao contratante e/ou beneficiário titular, por qualquer forma, de que está contratando ou aderindo ao produto com coparticipação e/ou franquia .

P arágrafo Único: Na contratação dos planos coletivos empresariais a ciência a que se refere o caput deverá ser concedida pela empresa contratante.

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Art. 11

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Art. 11 Dependendo da modalidadeescolhida, a coparticipação poderáincidir no procedimento ou nacontraprestação pecuniária dobeneficiário.

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Sugestões

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IB A

C omentário: E xclus ão. E ntendemos como impraticável e divergente dosconceitos tratados . Não há tipo de coparticipação definida no art. 3º a incidirsobre a contraprestação, mas somente sobre procedimento. O que podeexis tir é limite de valor a ser cobrado mensalmente até um teto sobre acontraprestação, conforme artigo 8º

F E NA S A ÚDE

C omentário: Adequação da numeração do dispos itivo.

Art. 9º Dependendo da modalidade escolhida, a coparticipação poderá incidir no procedimento ou na contraprestação pecuniária do beneficiário.:

UNIME D R IO

C omentário: E xclusão. J ustificativa: Não concordamos com a cobrança de coparticipação bas eada na contraprestação pecuniária.

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Sugestões

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NO S S A S A ÚDE

C omentário: Na hipóteses da O peradora oferecer a coparticipação calculada na

contraprestação pecuniária, a R N deverá estabelecer qual o limite percentual quepoderá ser acrescido no valor da mensalidade, contudo, sugerimos que seja de100% , tendo em vis ta que exis tem mensalidades muito baixas que inviabilizariam orecebimento da coparticipação;

No caso de plano familiar: A R N deve prever que o limite percentual seráestabelecido no valor total da contraprestação mensal, independentemente dovalor individual de cada beneficiário que estiver no mesmo contrato.

UNIME D B R A S IL

C omentário: E xclusão. Incons is tência, o dispos itivo contraria o conceito de coparticipação previs to no Artigo 3º da normativa.

AB R A MG E

C omentário: E xclusão do referido artigo, uma vez que, o modelo de coparticipação defendido por esta E ntidade e suas associadas deve guardar relação com a realização do procedimento. Além do mais , as modalidades de coparticipação já se encontram previs tas no artigo 2º da minuta ora apresentada.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: Alterar/esclarecer. A proposta de redação apresentada para esteartigo não está clara, especialmente no que tange à poss ibilidade de acoparticipação incidir sobre a contraprestação pecuniária do beneficiário.S olicita-se maiores esclarecimentos acerca des ta propos ta.

A NA B

C omentário: Nos contratos coletivos empresariais ou por adesão onde asAdminis tradoras de benefícios são responsáveis pela emis são de boletos ,bem como pelo risco decorrente da inadimplência da pessoa jurídica, com arespectiva vinculação de ativos garantidores junto à ANS , é imprescindívelque as operadoras informem as Adminis tradoras de B enefícios sobre osvalores relativos à coparticipação. É preciso que seja esclarecido pelaoperadora ao consumidor que a cobrança relativa à coparticipação seráefetuada no boleto da contraprestação mensal para que o respectivoacréscimo de valor não seja confundido com reajuste indevido ou gerequalquer incerteza capaz de induz ir o consumidor a tornar-se inadimplente.

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Sugestões

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A NA HP

C omentário: É neces sário, portanto, es tabelecer um teto por evento, período de tempo, ou internação ao valor da coparticipação do beneficiário. E ste teto não precisa, necess ariamente, ser um valor fixo, mas pode ser, por exemplo, um múltiplo do prêmio mensal a ser pago. O s eventos catastróficos , que excedess em o teto, seriam, des ta maneira, cobertos pela operadora.

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Art. 12

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Art. 12 É vedada a operadora a aplicação decoparticipação que implique no custeio integral doprocedimento, estando limitado a X% do valor realdo procedimento.

§1º - É permitido às operadoras a adoção deCoparticipação de 100% de forma alternativa aimputação de CPT ou Agravo.

§2º Na hipótese da aplicação do mecanismo deregulação com valores crescentes a operadoradeverá respeitar o limite previsto no caput .

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Sugestões

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S INO G

C omentário: C aso a coparticipação incida sobre a contraprestação pecuniária dobeneficiário, poderá ocorrer de superar o custo do procedimento.

A depender da atualização da coparticipação em valor fixo ao longo dos anos devigência contratual e do reajuste aplicado em determinado prestador (pelos critériosde qualidade), pode ocorrer de extrapolar o percentual do valor real doprocedimento, motivo pelo qual sugere que esse percentual não seja normatizado.

C omo já proposto, a vedação s obre a coparticipação não corresponder ao valorintegral do procedimento deveria não se aplicar para as coberturas não previs tas norol de procedimentos e eventos em saúde da ANS , bem como nas coberturasodontológicas .

L evando em conta a proposta de §§ apresentada no art. 3º sobre a matéria,sugere supressão desse artigo.

UNIO DO NTO

C omentário: S omente é aplicável na hipótese da letra a do inciso I do art. 3º destaresolução. Isso deve constar do dispos itivo.Art. 12. Na hipótese de a coparticipação ser aferida nos termos da letra a do inciso Ido art. 3º desta resolução, é vedada...

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Sugestões

88

IB A

C omentário: E xcluir em função das sugestões dadas no art.3º. E ntretanto, se realmente for definido um limite para qualquer tipo de coparticipação, a sugestão seria a de se limitar a 50% .

F E NA S A ÚDE

C omentário: O limite deve ser es tabelecido pelo contrato, permintindo uma maiorliberdade de desenhos contratuais e induz indo um maior bem-estar econômico.

Art. 12 É vedada à operadora a aplicação de coparticipação que implique no cus teiointegral do procedimento, estando limitado ao percentual previs to no contrato;

C omentário: Adequação da redação

§1º - É permitido às operadoras a adoção de C oparticipação de 100% de formaalternativa a imputação de C obertura P arcial Temporária (C P T ) ou Agravo.

C omentário: O limite deve ser estabelecido pelo contrato, permitindo uma maior liberdadede desenhos contratuais e induz indo um maior bem-estar econômico

§2º Na hipótes e da aplicação do mecanismo F inanceiro de regulação com valorescrescentes a operadora deverá respeitar o limite previs to no contrato.

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Sugestões

89

UNIDA S

C omentário: E ntendemos que deve o contrato/regulamento estabelecer o limite da coparticipação, não devendo a norma fixá-lo, a fim de garantir a autonomia da vontade. C om referência ao parágrafo 1º., entendemos que ele também poderá ser aplicado às coberturas não previs tas no rol de procedimentos e eventos em saúde es tabelecido pela ANS ou que não se aplicarem a segmentação contratada.

UNIME D R IO

C omentário: S ugerimos coparticipação limitada a 75% do valor real doprocedimento com base na análise sobre os dados apresentados pelaF E NAS AÚDE (R AND - R and Health Insurance E xperiment and B eyond).

Art. 12 É vedada a operadora a aplicação de coparticipação que implique nocusteio integral do procedimento, estando limitado a 75% do valor real doprocedimento;

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Sugestões

90

NO S S A S A ÚDE

C omentário: C ons ideramos que o limite do percentual deverá corres ponder ao

máximo de 50% (cinquenta por cento) do valor do procedimento, ficandolivre a operadora para ofertar produtos com percentuais menores

E com relação ao parágrafo 1º, entendemos ser inviável a cobrança de 100% , na opção de Agravo quando se tratar de internação ou cirurgia, pois na prática, em razão dos altos valores envolvidos , ess e prejuízo ficaria exclus ivamente à cargo da O peradora, de modo que a hipótese factível será a cobrança somente nos P rocedimentos de Alto C ustos (PAC s)

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Sugestões

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UNIME D B R A S IL

C omentário: C onforme já expos to no preâmbulo, a Unimed do B ras il defende a menor interferência da regulação na definição de valores , percentuais e tetos , cabendo ao contratante (P F ou P J ) definir o que deve e pode comprar, e como deve fazê-lo. S e es te órgão regulador ins is te, contudo, na necess idade de um percentual máximo, que seja de 80% , que segundo estudos permitiria a modulação de um plano de saúde com mensalidade menor e que possa atingir as classes menos favorecidas . Deverá haver a pos s ibilidade de se vincular mais de uma nota técnica atuarial ao produto (NT R P e NTAP ), para que a operadora pos sa oferecer mais alternativas de coparticipação e o contratante tenha mais pos s ibilidades de escolha, conforme seu orçamento.

Art. 12 É vedada a operadora a aplicação de coparticipação que implique nocusteio integral do procedimento, estando limitado a 80% do valor real doprocedimento, com exceção do dis posto no artigo 3º, II, alínea “d”.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: A norma não deverá prever índice máximo de coparticipação. E ste índicedeverá ficar a cargo da O peradora estando devidamente previs to em contrato. Os valorespercentuais de coparticipação poderão repres entar diferenciais nos produtos colocados àdispos ição dos contratantes . Ademais , são os índices es tabelecidos no contrato quepoderão afastar o risco moral da utilização indevida pelos beneficiários .

Necess idade de se destacar que a cobrança da coparticipação no importe de 100%não afasta a obrigatoriedade do cumprimento dos prazos de carências previs tos nocontrato.

Art. 12 É vedada a operadora a aplicação de coparticipação que implique no cus teiointegral do procedimento. estando limitado a X % do valor real do procedimento;

§1º - É permitido às operadoras a adoção de C oparticipação de 100% para garantir aobeneficiário o custeio integral do procedimento de forma alternativa a imputação de C P Tou Agravo, respeitando os prazos de carências contidos na legis lação.

§2º Na hipótese da aplicação do mecanismo de regulação com valores crescentes aoperadora deverá respeitar o limite previs to no caput.

C omentário: E xclusão, tendo em vis ta a alteração sugerida para o caput.

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Sugestões

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A B R A MG E

C omentário: E m razão da sugestão de exclus ão do Art. 11, o pres ente Artigo deverá ser renumerado. R eitera-se os pos icionamentos anteriores já manifestados por es ta E ntidade de que não deve haver limites para a cobrança de coparticipação, mas , caso esse entendimento não prevaleça sugere-se o limite de 50% .

O utross im, sugere-se excluir o parágrafo primeiro do referido artigo, renumerando o §2º para P ar. Único, uma vez que já exis tem as regras claras e específicas para a previsão de C P T e agravo, e, cons iderando o fato de que em casos de doenças e lesões preexis tentes os procedimentos objetos de C P T ou agravo são cons iderados de maior custo (procedimentos de alta complexidade, eventos cirúrgicos e leitos de alta tecnologia), permitir a cobrança alternativa de 100% criará um novo ris co financeiro ao negócio, em especial, no caso de inadimplência do valor devido em razão da realização de tais procedimentos . Ademais , a previsão constante do § 1º poderá confundir o consumidor com relação ao agravo.

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Art. 13

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Art. 13 As operadoras poderão se valer do Mecanismo daC oparticipação para fins de indução ao consumoconsciente do plano de saúde, privilegiando osprocedimentos de natureza preventiva, ass im comoprestadores pautados na qualidade ass is tencial.

3)O nde não aplic a· 3 c ons ultas / ano g eneralis ta (c linic o, G O ,pediatra, g eriatra, med.familia)· E x ames preventivos dentro protoc olos· Tratamentos c rônic os (T R S , R adio, quimio, ? )· P ré natal (? )

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Sugestões

95

S INO G

C omentário: E xclusão. C omo há contratos em que o empregador é totalmenteresponsável pelo custeio do plano, cabendo o beneficiário s omente coparticiparquando da utilização, as isenções de coparticipação deveriam s er definidaspelas partes , sem estabelecimento prévio em normativo.

IB A

C omentário: Não entendemos como neces sário es se detalhamento, pois onormativo não impede es sa prática. E sse seria um exemplo, como exis temdiversos outros em s er ideal cobrar ou não coparticipação em algunsprocedimentos , em menor ou maior valor.

C aso a ANS entenda que deve deixar, talvez seja melhor somenteesclarecer que a O P S não é obrigada a estabelecer coparticipação em todos osprocedimentos previs tos no rol.

UNIME D R IO

C omentário: E xcluir trecho. J ustificativa: a aplicação ou não de coparticipação e para quais procedimentos (baixa, média ou alta complexidade, preventivos , terapias , etc.) deve ficar a critério exclus ivo da O peradora.

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Sugestões

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F E NA S A ÚDE

C omentário: A isenção da coparticipação em procedimentos preventivos enão-eletivos deve ser objeto de deliberação contratual.

Art. 11º As operadoras poderão se valer dos Mecanismos F inanceiros deR egulação para:a. Induz ir ao consumo consciente do plano de saúde;b. P rivilegiar os procedimentos de natureza preventiva; ouc. E stimular a utilização de prestadores selecionados por meio de isenções

ou regras específicas .

UNIDA S

C omentário: C omo há contratos em que o empregador é totalmente respons ável pelo custeio do plano, cabendo ao beneficiário somente coparticipar quando da utilização, as isenções de coparticipação deveriam ser definidas pelas partes , sem estabelecimento prévio em normativo, em respeito ao princípio da autonomia da vontade.

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Sugestões

97

UNIME D B R A S IL

C omentário:

O nde não aplic a 3 c ons ultas / ano g eneralis ta (c linic o, G O , pediatra,g eriatra, med.familia)

A Unimed do B ras il concorda com a isenção de coparticipação em trêsprimeiras consultas por ano em generalis ta, com a legis lação definindo deforma expressa as condições e es pecialidades

E x ames preventivos dentro protoc olos **

A isenção de coparticipação para exames preventivos ficaria a critério daoperadora após a definição criteriosa dos protocolos por parte do órgãoregulador. A operadora teria a liberalidade de não cobrar a coparticipaçãoem eventos ass is tenciais preventivos , jus tamente para que possa es timulara participação dos beneficiários em programas de promoção de saúde eprevenção de doenças .

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Sugestões

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UNIME D B R A S IL

C omentário:

Tratamentos c rônic os *** (T R S , R adio, quimio, ? )

A expressão “tratamentos crônicos” é muito abrangente. P ode contemplartratamentos que se concorda com a isenção de coparticipação – comoquimioterapia, radioterapia e hemodiálise – como também englobarcolesterol alto, asma ou hipertensão, que acomete grande parte dapopulação. Ass im, também é necessário a definição clara e específica paraquais tratamentos haveria a isenção, bem como os respectivosprocedimentos .

P re natal****P ré-natal: concorda-se com a isenção de coparticipação para consultas depré-natal desde dentro de protocolo previamente definido pelo órgãoregulador.

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Sugestões

99

A B R A MG E

C omentário: S ugere-se a exclus ão do referido artigo, uma vez que, eventuaisisenções de coparticipação podem e devem s er fixadas pelas partes emcontrato, conforme o perfil de determinada carteira de beneficiários , permitindoàs partes eleger os procedimentos preventivos conforme o risco ass is tencial.P oderá também a operadora is entar a cobrança da coparticipação ou franquianos casos em que haja interesse no direcionamento do atendimento a umdeterminado prestador.

UNIME D R IO

C omentário: Alterar. A norma não deverá prever, ao menos de forma taxativa, os procedimentos ou circunstâncias nas quais a coparticipação deverá incidir de forma diferenciada. E ventuais isenções ou descontos deverão ser concedidos conforme condições comerciais estabelecidas pelas O peradoras e poderão representar diferenciais nos produtos colocados à dispos ição dos contratantes . C aso seja interesse da ANS , este assunto poderá ser debatido de forma mais cons is tente no futuro, após avaliação dos impactos gerados pela norma que será publicada.

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Sugestões

100

A NA HP

C omentário: A minuta de R esolução Normativa, embora mencione a pos s ibilidade de utilizar-se a coparticipação como forma de privilegiar pres tadores qualificados , não estabelece um mecanismo específico para tanto. S eria importante, porém, es tabelecer regras que privilegiassem um eventual direcionamento para prestadores qualificados .

Uma alternativa pos s ível é coordenar os novos mecanismos de regulação às iniciativas já em curso nes ta agência. O QUAL IS S , por exemplo, ao valorizar a acreditação, pode servir – ao menos para os prestadores hos pitalares – como orientador para a regulação do tema. Instituições qualificadas ou acreditadas podem receber, por exemplo, um índice que seja um deflator do teto sobre a coparticipação, oferecendo, efetivamente, custos menores para os pacientes .

É poss ível, ainda, estabelecer que, quando a operadora utilizar a coparticipação como forma de direcionamento dos beneficiários , as ins tituições qualificadas es tejam, necessariamente na faixa oferecida pelo plano que tenha o menor valor.

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Art. 8º

101

Art. 8º O valor mensal despendido a título decoparticipação não poderá ultrapassar X % dovalor da contraprestação pecuniária dobeneficiário, devendo o restante incidir nascontraprestações subsequentes .

P arágrafo Único – É vedada a incidência de jurose correção monetária nos valores aqui dispostos .

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Sugestões

102

S INO G

C omentário: E xclusão. A contraprestação pecuniária não tem, necessariamente, relação com acapacidade econômica do beneficiário, uma vez que o empregador pode ser responsável peloseu pagamento, além de outros fatores , como escolha do beneficiário em ter umacoparticipação mais elevada frente ao pagamento de contraprestação pecuniária mais reduz ida,além da exis tência de produtos na modalidade de preço pós-estabelecida no qual acontraprestação pecuniária é definida após as utilizações ocorridas .

IB A

C omentário: E xclusão. A limitação da cobrança da coparticipação mens almente pode induz ir obeneficiário a utilizar mais o plano de saúde em situações desnecessárias , como por exemplo,realizar consultas com mais de 1 médico de mes ma especialidade para novas opiniões , comorealizar exames que fez a pouco tempo novamente, sem se preocupar em pagar por isso, poisa cobrança total não será imediata e s im fracionada. Iss o poderá trazer um desequilíbrioatuarial para a O P S , pois a mens alidade do plano foi calculada prevendo uma certa utilização enão uma maior em função e nova regra da ANS . Dessa forma, is so poderá faz er crescer autilização e consequentemente o valor do plano de saúde (para planos coletivos em que sepode negociar o reajus te, o próprio reajus te de individuais que vem dos planos coletivos , comoem novas vendas de individuais ).

C aso a ANS mantenha a condição acima proposta por ela, sugerimos que o percentuallimite seja 100% e que seja poss ível a cobrança de juros e correção monetária em caso deparcelamento decorrente do limite de cobrança.

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Sugestões

103

F E NA S A ÚDE

C omentário: E xclusão. C ada empresa deve fazer o seu limite no caso dos coletivos por adesãoé de responsabilidade da empres a contratante.

UNIDAS

C omentário: E ntendemos que não deve exis tir a citada limitação do pagamento da coparticipação, pois desta forma a operadora estará financiando o citado mecanismo de regulação para o beneficiário, sendo que tal obrigação não se coaduna com o mencionado instituto jurídico. Nada impede que as partes venham a trans igir sobre o mencionado assunto, porém não deve a norma impor tal condição. Ademais , a contraprestação pecuniária não tem, necessariamente, relação com a capacidade econômica do beneficiário, uma vez que o empregador pode ser responsável pelo seu pagamento, além de outros fatores , como escolha do beneficiário em ter uma coparticipação mais elevada frente a um pagamento de contraprestação pecuniária mais reduz ido. Ass im, sugere-se a exclusão dessa cláusula. P orém, em caso de manutenção da citada limitação, deve-se ao menos informar sobre a não aplicação nos contratos definidos na modalidade de preço pós -estabelecido, bem como nos casos em que o empregador coparticipa no valor da contraprestação pecuniária. R ever a numeração do artigo, bem como dos seguintes .

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Sugestões

104

UNIME D R IO

C omentário: (1) S ugerimos que o valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar a 100% . O controle deverá ser realizado pelo beneficiário, até porque a operadora fornecerá todas as ferramentas (S imulador, por exemplo) para que ele faça o devido controle. A utilização consciente dependerá do controle do próprio beneficiário. (2) Achamos plaus ível a realização da correção monetária, já que houve a limitação na forma de cobrança.

Art. 8º O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes . (1)

P arágrafo Único – É vedada a incidência de juros nos valores aqui dispostos . (2)

UNIME D B R AS IL

C omentário: E xclusão. O S is tema Unimed não concorda com embaralhar a participação na utilização com a mensalidade, são coisas dis tintas . E sse tipo de inferência pode ocas ionar, inclus ive, o comprometimento do fluxo de caixa da operadora e, consequentemente, seu equilíbrio econômico financeiro.

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Sugestões

105

NO S S A S A ÚDE

C omentário: O percentual que ultrapas sar o valor da mensalidade deve ser de 100% ,

para que se cons idere a hipótese de financiamento do saldo restante; Na hipótese do cancelamento do contrato, independente da motivação, as

parcelas vincendas do parcelamento vencerão antecipadamente e deverão ser pagas à vis ta;

Nas parcelas vincendas do parcelamento deverá incidir correção monetária, tendo em vis ta que o pres tador não vai parcelar a conta para a O peradora, e a mesma não poderá abs orver o ônus des se financiamento;

No hipóteses de inadimplência deverá incidir além da correção monetária, os juros legais , além de multa de 2% , pelo mesmo motivo, ou seja: a O peradora não poderá abs orver o ônus da inadimplência do B eneficiário;

A inadimplência da coparticipação deverá ser cons iderada para efeitos do cancelamento do contrato.

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Sugestões

106

A B R A MG E

C omentário: S ugere-se a exclusão des te artigo, uma vez que, a contraprestação pecuniária não tem qualquer relação com a capacidade econômica do beneficiário, além do que impõe-se à operadora o exercício de uma atividade eminentemente financeira (concessão de financiamento da coparticipação) da qual não tem autorização legal para exercê-la (art. 1º, inciso I e § 1º da L ei nº 9.656/98). Todavia, caso seja mantida a previsão, o que se admite apenas como argumento, deverá a regra permitir a cobrança de multa e juros em caso de inadimplemento, além da pos s ibilidade de rescisão e/ou exclusão unilateral, sem prejuízo da cobrança posterior.

UNIME D B H

C omentário: E xcluir. D ispos ição contraditória com um dos principais objetivos da norma, qual seja, mitigar a incidência do risco moral da utilização indevida pelo beneficiário.

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Art .11

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Art. 11 Quando da adoção doMecanismo da F ranquiaAcumulada ou L imitada,excepcionalmente será aceito opagamento integral doprocedimento pelo beneficiário.

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Sugestões

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F E NA S A ÚDE

C omentário: Adequação do Mecanismo à lógica de reajuste anual.

Art. 12º Quando da adoção do Mecanismo da F ranquia Acumulada ou L imitada, excepcionalmente será aceito o pagamento integral do procedimento pelo beneficiário.P arágrafo único. A atualização de valores fixos deve estar previs ta em contrato e não deve ser inferior a 12 meses

A B R A MG E

C omentário: Tal exceção deverá ser contemplada na redação do próprio artigo 2º da minuta ora apresentada.

UNIME D B H

C omentário: Alterar/esclarecer. A proposta de redação apresentada para este artigo não está clara. S olicita-se maiores esclarecimentos acerca desta proposta.

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Sugestões

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A NA HP

C omentário: A franquia não deve ser utilizada como fator moderador. E la des equilibra fundamentalmente a es trutura de incentivos necessária a uma boa saúde do paciente – estimula-o a postergar procedimentos necessários e a adiantar procedimentos necess ários , gerando prejuízos tanto para pacientes quanto para o s is tema de saúde.

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Art. 12

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Art. 12. É vedada a incidência defranquia X X X X X X X X X X X X

S e internar após emerg ênc ia,s ó franquia da internaç ão (nãoa c opay da emerg ênc ia)

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Sugestões

111

S INO G

C omentário: E xclusão. Não foi poss ível compreender a intenção da redaçãopara poder manifestar, todavia, como apontado na seção da coparticipação, anão incidência do fator moderador deveria s er matéria exclus ivamentecontratual.

F E NA S A ÚDE

C omentário: E xclusão. A não aplicação da franquia em procedimentos preventivos e não-eletivos deve ser objeto de deliberação contratual.

“Se internar na emergência, só franquia da internação (não copay da emergência)”

C omentário: O ideal é que a isenção seja objeto do contrato. A regra pode criar incentivo para a internação.

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Sugestões

112

UNIDA S

C omentário: E ntendemos que as s ituações de não aplicação de franquia deveriamser estabelecidas livremente pelas partes no contrato/regulamento, não devendo anorma estabelecer as citadas s ituações de não incidência.

UNIME D R IO

C omentário: Utilizar esse mesmo artigo para coparticipação, a fim de criar um padrão.

A B R A MG E

C omentário: Não é poss ível compreender o objetivo da previsão, razão pela qual, sugere-se a sua exclusão vez que não há fatores impeditivos especifico para a previsão de franquia.

S e internar após emergência, só franquia da internação (não a copay da emergência)

Não há fundamento para a não cobrança da coparticipação nos atendimentos deurgência e emergência, levando-se em cons ideração a própria definição do instituto.Ambos valores devem ser cobrados . S e houver a internação após os procedimentosde urgência e emergência, a franquia também deverá s er cobrada, caso haja previsãocontratual para tal. A informação acerca da cobrança é que deverá estar clara para obeneficiário em contrato.

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Sugestões

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UNIME D B H

C omentário: E xcluir. A norma não deverá determinar procedimentos oucircunstâncias nas quais será vedada a incidência de franquia. E ventuaisisenções ou descontos deverão ser concedidos conforme condiçõescomerciais es tabelecidas pelas O peradoras e poderão representardiferenciais nos produtos colocados à dispos ição dos contratantes .

A NA HP

C omentário: O mecanismo de regulação financeira tenderá a reduz ir a utilização de um determinado serviço. E spera-se que a maioria do que deixe de ser utilizado seja de casos de sobreutilização – nos quais a prestação do serviço não era verdadeiramente necessária. Quando se trata de urgências e emergências , porém, mesmo uma pequena redução do uso que seria de fato necessário pode ter consequências graves .Desta forma, acreditamos que atendimentos de urgência e emergência não devem ser incluídos para os fins de mecanismos financeiros de regulação.

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C apítulo dispos ições finais e trans itórias

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1) Vale daqui pra frente. P ara trás aditivo ou mantém

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Sugestões

115

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado em urgência/emergência,para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: As regras previs tas neste normativo somente se aplicarão aos contratos firmados a partir da vigência da norma.

C ontratos e não os produtos! J á que as previsões detalhadas nesse normativo não mudam o regis tro do produto.

UNIDA S

C omentário: E ntendemos que deve a norma valer daqui para frente, estabelecendo uma vacatio legis de dois anos para a efetiva implantação do s imulador.

UNIME D R IO

C omentário: E xigência de aplicação do normativo apenas para os produtos regis trados após a vigência da referida norma.

UNIME D B H

C omentário: S ugestão para que a norma preveja expressamente que as novas regras incidirão apenas para os contratos celebrados após sua vigência.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

116

2) C omo fazer para modelos não“fee for service”

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Sugestões

117

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado emurgência/emergência, para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: A O P S somente teria como citar um valor médio do procedimento durante a obs ervação de um período de x meses , já que casos não “fee for service” irão gerar um valor do procedimento variável. Ness es casos o que se pode é basear no valor médio apurado em um período ao invés de tratar de valor real do procedimento (ele é real, mas definido em uma obs ervação média e não pontual).

UNIME D B H

C omentário: S ugere-se que sejam adotados modelos de pagamentos s imilares ao DR G como pos s ibilidade da operadora atuar com modelos de regulação diferentes . E xemplo: Unimed P leno onde há P orta de entrada específica.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

118

3) R evogar todos

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Sugestões

119

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado emurgência/emergência, para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: C om o texto final, avaliar a C O NS U 8.

UNIME D B H

C omentário: Deverão ser revogadas todas as normas , ou dispos itivos de normas , incompatíveis com a nova resolução.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

120

4) Informar qt seria o plano semcopay para o contratamente?

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Sugestões

121

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado emurgência/emergência, para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: E m des acordo com a finalidade da Nota T écnica de R egis tro de P rodutos , que visa apenas produtos comercializados . A O P S não é obrigada a vender plano sem coparticipação. P ortanto, não deve haver es te tipo de exigência.

UNIDA S

C omentário: S eria poss ível a mencionada informação para aquelas operadoras que pos suem planos diferenciados : com e sem copay. Aludida informação deveria constar no P ortal C orporativo.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

122

5) P endencia: saúde metal

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Sugestões

123

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado emurgência/emergência, para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: E ntendemos como poss ível e não res tritivo quando cobrada posteriormente ao atendimento. P or exemplo, através de coparticipação.

UNIDA S

C omentário: O contrato/regulamento é que deve dispor sobre o critério de mecanismo financeiro de regulação.

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Sugestões

124

UNIME D B H

C omentário: Deve ser mantida a regra que pos s ibilita a incidência de coparticipação diferenciada para as internações referentes à doenças mentais . A coparticipação para es tas s ituações peculiares deverá incidir também em planos não coparticipativos , uma vez que o objetivo desta coparticipação em particular não é regular a utilização indevida, mas s im evitar internações , privilegiando-se atendimentos ambulatoriais . *R N 387 - Art. 4º A atenção à saúde na saúde suplementar deverá obs ervar os seguintes princípios : (...) V - adoção de medidas que evitem a es tigmatização e a institucionalização dos portadores de transtornos mentais , visando ao aumento de sua autonomia. Art. 10. A atenção prestada aos portadores de transtornos mentais deverá priorizar o atendimento ambulatorial e em consultórios , utilizando a internação ps iquiátrica apenas como último recurso terapêutico e sempre que houver indicação do médico ass is tente.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

125

6) U/E

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Sugestões

126

S INO G

C omentário: Não deveria exis tir tratamento diferenciado emurgência/emergência, para evitar que se urgencie tratamentos eletivos .

IB A

C omentário: E ntendemos como pos s ível e não restritivo quando cobrada pos teriormente ao atendimento. P or exemplo, através de coparticipação.

UNIDA S

C omentário: O contrato/regulamento é que deve dispor sobre o critério de mecanismo financeiro de regulação.

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

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7) P ode cobrar copay noabsenteísmo sem desmarcar (setiver q pagar o prestador)

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Sugestões

128

S INO G

C omentário: A cobrança de coparticipação no absenteísmo é uma forma deinduz ir o uso adequado da rede, principalmente pela dificuldade em cumprirprazos máximos de garantia de atendimento em determinados prestadorese regiões . Dessa forma, o pagamento pelo beneficiário não teria o propós itode remunerar o prestador (motivo pelo qual o pagamento é feito àoperadora), mas de propiciar uma melhora no gerenciamento da rede porconta dos prazos máximos .

UNIDA S

C omentário: A cobrança de coparticipação no abs enteísmo é uma forma de induz ir o uso adequado da rede, principalmente pela dificuldade em cumprir prazos máximos de garantia de atendimento em determinados prestadores e regiões . Dess a forma, o pagamento pelo beneficiário não teria o propós ito de remunerar o prestador (motivo pelo qual o pagamento é feito à operadora), mas de propiciar uma melhora no gerenciamento da rede por conta dos prazos máximos .

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

129

8) P adrão de qualidade para odirecionamento

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Sugestões

130

S INO G

C omentário: E xclusão. Ao se definir coparticipação pelo custo doprocedimento, tem-se que os prestadores com maior valor de remuneração(até pelas regras de reajuste aplicáveis à qualidade) são os que terão osmaiores critérios de qualidade, pelo que deve ter cautela ao propor essaregra em normativo para que o efeito não seja o oposto do pretendido.

UNIDA S

C omentário: E ntendemos que a norma não deve entrar nes ta particularidade, tratando-se de matéria que não se coaduna com a sua finalidade

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C apítulo dispos ições finais em trans itórias

131

9) S imulador para hos pitalar nãoprecisa ser detalhado por taxas

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Sugestões

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F E NA S A ÚDE

Art. 13º Independente de previsão contratual de coparticipação para outros tipos deinternação ou outros procedimentos , poderá ser estabelecida a coparticipação excepcionalpara as hipóteses de internações ps iquiátricas , cons iderando os seguintes termos quedeverão ser previs tos em contrato:a. A coparticipação excepcional somente incidirá quando ultrapassados 30 dias de

internação contínuos ou não, aos 12 meses de vigência; eb. A coparticipação excepcional poderá ser crescente ou não, es tando limitada ao

máximo de 50% do valor contratado.

C omentário: Adequação da proposta ao que foi proposto para a saúde mental em outrasins tâncias . O prazo de 180 dias é para adequação operacional das operadoras à norma.

Art. 14º E sta R esolução Normativa entra em vigor 180 dias após a sua publicação.

UNIDA S

C omentário: O s imulador hospitalar tem óbices vinculadas a mudança de C ID conformecomplicações da internação, eventos adversos e negociação de O P ME , fato este quedeve ser ponderado pela ANS frente a manutenção da regra pretendida. R eiteramos quedeve ser fixado um prazo de dois anos para a implantação dos s imuladores , bem comoque a ANS , através de anexo ou IN, descreva os itens que compõem a formação do preçode cada tipo de cobertura.

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Sugestões

133

NO S S A S A ÚDE

C omentário: Nas hipóteses de contrato anteriores à es ta R N que não conflitem com ess a

redação esta, não haverá necess idade de aditivo, tendo em vis ta que os imulador será uma vantagem ao B eneficiário, que não sofrerá restriçõescontratuais ;

C as o os contratos anteriores à R N estejam em desacordo com a nova norma,deverão s er firmados termo aditivo ou novos contratos com aproveitamento decarência;

C aso a nova R N implique em alterações atuariais nos contratos anteriores àesta, os valores dos contratos poderão s er revis tos , com o devido regis tro danota técnica atuarial atualizada para o modelo vigente ou a formalização denovo contrato;

É inviável o s imulador pré-utilização no caso de urgência e emergência,contudo a coparticipação deve s er cobrada até mesmo para evitar s ituaçõesde uso indevido de pronto atendimento para s ituações eletivas ;

UNIME D B H

C omentário: A Unimed B H concorda com esta premis sa, que deve estar dis postana norma.

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Sugestões

134

NO S S A S A ÚDE

C omentário: No prestador que não for fee for service, ex.: pacotes fechados , fica vulnerável a

s imulação pré-utilização. E xemplo de remuneração por pacote fechado: oprestador é contratado por um valor fixo para fazer tantos quantos procedimentosaparecerem ao mês: esta s ituação gera rateios imprevis íveis na medida em que éimposs ível prever a quantidade exata de procedimentos feitos ao longo do mês.Desta forma, a pré-s imulação deve ter um alerta informando que o procedimento épago ao prestador por “Pacote fechado”, cujo valor máximo da coparticipação seráde xxx R eais .

S e a operadora não vende planos sem coparticipação fica inaplicável a exigênciade informar quanto seria o valor de um contrato sem coparticipação;

Doença mental deve ser mantida as mesmas regras atuais , podendo ser inseridana mesma R N, apenas para consolidação da norma;

P ara abstenção de consultas , deverá se criar um código T US S para viabilizar acobrança;

A cobrança da abstenção em consulta pode ser tanto pela rede própria, quantocredenciados , de modo que caberá ao prestador enviar um relatório de ausênciasàs consultas marcadas , juntamente com o relatório mensal de cobranças ;

O B eneficiário poderá desmarcar a cons ulta com 24 horas de antecedência, paraque não lhe seja cobrada a abstenção;

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Sugestões

135

NO S S A S A ÚDE

C omentário: S ugere-se que o valor da abstenção deva ser de até 80% do valor da

coparticipação, caso o beneficiário comparecesse à consulta; P ara produtos com previsão de direcionamento através de “rede fechada”,

é inaplicável o padrão de qualidade para o direcionamento, ainda que porqualidade ou preço, tendo em vis ta que o contrato contempla somente umdeterminado prestador.

P ara o pré-s imulador em caso de internação/cirurgia, fica prejudicada aprevis ibilidade, tendo em vis ta que eventos dessa natureza podem sofrervariáveis que afetem a expectativa final dos valores despendidos . Asugestão desta forma é de que o s imulador contemple somente exames,procedimentos e consultas , ou, na hipótese de ser mantido o pré-s imulador em casos de internação/cirurgia, deverá ser informado quenesses casos , eventos não previs íveis podem comprometer a s imulação, eportanto, a Operadora não se responsabilizaria por eventual transpasse dolimite percentual de margem de erro, nas hipóteses de eventos adversosaos previs tos para a cirurgia/internação.

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Resumo Contribuições recebidas nos GTs (0292720) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 318

Sugestões

136

UNIME D B R A S IL

C omentário: O utras Questões :1- P os s ibilidade de c obranç a de c opartic ipaç ão para atendimentos ambulatoriais em pronto s oc orro: cons iderando a realidade bras ileira e a facilidade de acesso a consulta e exames em pronto socorro, é imperativa a poss ibilidade de cobrança de coparticipação sobre consulta e exames neste ambiente, que inclus ive poderia possuir critérios de majoração da participação do beneficiário, com o objetivo de estimular a procura de consulta em consultórios médicos .

2- P os s ibilidade da es tipulaç ão de fator moderador para direc ionamento: as operadoras poderão estipular o fator moderador para estimular a utilização de recursos próprios ou com mais atributos de qualidade.

3- R ees tabelec imento da pos s ibilidade de c obranç a de c opartic ipaç ão em perc entual para a internaç ão ps iquiátric a após o 30º dia, independe mente do produto ter s ido reg is trado c omo c opartic ipativo: é imprescindível que seja definitivamente dirimida a confusão estabelecida por esta própria agência reguladora, por mudanças de frequentes de entendimentos , sem que fossem cons iderados os contratos vigentes . Deve ser reestabelecido o entendimento (se é que ele realmente foi alterado), de que após o 30º dia de internação ps iquiátrica, poderá ser cobrada do contratante um percentual de coparticipação por cada diária excedida, independentemente se produto ao qual o beneficiário estiver vinculado possuir ou não fator moderador para internação.

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Resumo Contribuições recebidas nos GTs (0292720) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 319

Sugestões

137

UNIME D B R A S IL

C omentário: O utras Ques tões:

4- P os s ibilidade de c obranç a de c opartic ipaç ão no abs enteís mo: trata-se de uma medida que precisa ser previs ta urgentemente na regulação. O percentual de beneficiários que agendam consultas e exames e não comparecem - sem qualquer jus tificativa - aumenta a cada dia. A pos s ibilidade de se cobrar coparticipação nes ses casos , como uma forma educativa, é medida de suma importante para todo o setor.

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Resumo Contribuições recebidas nos GTs (0292720) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 320

Sugestões

138

A B R A MG E

C omentário: S ugere incluir os seguintes artigos :

Art. 12 Nos casos de internação hospitalar, clínica ou cirúrgica, com exceção das internações relacionadas à saúde mental, será permitida a operadora a adoção de coparticipação e franquia de que trata o artigo 2º do presente R esolução Normativa. P arágrafo Único: Na hipótese do caput, quando estabelecida a coparticipação de acordo com o artigo 2º, inciso I, alíneas “b” e “c”, a mesma será limitada ao valor monetário fixo estabelecido em contrato.

Art. 13 As operadoras que possuam canais específicos para o agendamento de consultas e exames poderão cobrar os valores relativos à coparticipação e/ou franquia previs tos em contratos , nos casos em que os beneficiários não comuniquem a imposs ibilidade de comparecimento com antecedência mínima de 24 horas da data agendada.

Art. 14 O s produtos com coparticipação e franquia regis trados até a entrada em vigor desta norma permanecem ativos , sendo permitia às operadoras a sua comercialização e inclusão de beneficiários .

Art. 15 E sta R esolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as dispos ições em contrário.

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 321

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 322

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 323

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 324

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 325

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 326

Page 327: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 327

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Carta UNIMED PLANALTO NORTE DE SANTA CATARINA (0233675) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 328

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Documento recebido no Protocolo Contribuição UNIDAS II (0334001) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 329

Alameda Santos, 1.000 – 8° Andar – Cerqueira César – CEP 01418-100 – São Paulo – SP Fones: (11) 3289-0855 Home Page: http://www.unidas.org.br – e-mail: [email protected]

Ofício P Nº 15/2017 São Paulo, 24 de fevereiro de 2017.

À Dra. Martha Regina de Oliveira M.D. Diretora da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS Av. Augusto Severo, n. 84 – Glória Rio de Janeiro – RJ

Assunto: Minuta de Resolução Normativa sobre Mecanismos Financeiros – Coparticipação e

Franquia

Prezada Senhora,

Vimos pelo presente, em face do texto encaminhado, apresentar as seguintes sugestões e/ou

observações:

Art. 10- Favor alterar o termo venda por “No momento da disponibilização ou comercialização de um

plano....”;

Art. 10 – Entendemos que aludida obrigatoriedade não deve ser aplicada às entidades de autogestão

que somente possuem planos na modalidade de pós-pagamento; portanto, sugerimos que seja criado

um parágrafo segundo com a seguinte redação:

“§ 2º - A obrigatoriedade de informar o preço do produto equivalente não se aplica às entidades

de autogestão que somente possuam planos na modalidade de pós-pagamento.”

Art. 19 – Podemos entender que aludida limitação não se aplica a franquia?

Art. 19 – § 1º. – recomendamos a seguinte redação – “Haverá a incidência de juros e correção monetária

para os valores pagos após o período de 12 (doze) meses da data da cobertura.”

Art. 19- § 2º - considerando que em alguns casos poderão não ser adotadas todas as faixas etárias,

sugerimos que seja observada a mesma redação prevista no parágrafo 3º. do art. 4º., “ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário.”

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Documento recebido no Protocolo Contribuição UNIDAS II (0334001) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 330

Alameda Santos, 1.000 – 8° Andar – Cerqueira César – CEP 01418-100 – São Paulo – SP Fones: (11) 3289-0855 Home Page: http://www.unidas.org.br – e-mail: [email protected]

No momento, são essas as nossas considerações, sem prejuízo da apresentação de outras sugestões

durante o período de audiência ou consulta pública.

Sem mais para o momento, reiteramos os nossos protestos de elevada estima e consideração,

subscrevendo-nos,

Atenciosamente,

Aderval Paulo Filho Presidente

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E-mail Contribuição CMB (0334110) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 331

[Página #]

Gustavo de Barros Macieira

De: Dirad Dides

Enviado em: sexta-feira, 3 de março de 2017 10:56

Para: Gustavo de Barros Macieira; Adriana Castro

Assunto: ENC: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipacao

Att.

Diretoria-Adjunta de Desenvolvimento Setorial - DIRAD/DIDES

Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Tel.: 55 21 2105-0367 / 0345

0800 701 9656 / www.ans.gov.br

ANS. Há 15 anos a agência reguladora de planos de saúde do Brasil.

De: Rogerio Medeiros <[email protected]>

Enviado: terça-feira, 28 de fevereiro de 2017 10:33

Para: Dirad Dides

Cc: Carlos Miranda | Gerência de Saúde Suplementar - Fehosp

Assunto: Re: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipacao

Bom dia!

A CMB - Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, após analise ainda mantém entendimentos

diferentes e sugere os seguintes ajustes:

1) Para o Art. 4o, permitir o limite de até 50% para Inciso 10, visto que temos contratos com estas condições há anos;

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de internações,

podendo se apresentar das seguintes formas:

I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e

IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

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E-mail Contribuição CMB (0334110) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 332

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§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 50% do valor do procedimento, não internados.

2) Para o Art. 19o, entendemos que trata-se de operação financeira e, como tal, deveria sim ser permitido a cobrança de

juros e correções, como segue;

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – Cabe a cobrança de de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos, em caso de

descumprimento nos prazos de pagamento;

§2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

3) Para o Art. 23o, permitir a cobrança da franquia já no primeiro dia da internação, como segue;

Art. 23. É permitida a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de

internação, por ano de contrato

Art. 24. Eliminar Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma crescente,

limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

Seguem nossas sugestões,

Rogerio Medeiros

Em 20 de fev de 2017, à(s) 12:31, ANS <[email protected]> escreveu:

Prezados,

Encaminhamos a versão da minuta de RN sobre mecanismos financeiros de regulação

para sugestões até o dia 03/03/2017.

Atenciosamente,

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E-mail Contribuição CMB (0334110) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 333

[Página #]

Diretoria de Desenvolvimento Setorial<RN Mec Financeiros Regulação.docx>

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CSaúde 02/2017 28 de fevereiro de 2017. À ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar DIPRO – A/c Dra. Karla Coelho Assunto: Minuta RN Fator Moderador – Sugestões. Dra. Karla, O IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, dentro dos seus objetivos estatutários de promover o desenvolvimento da cultura dos fundamentos e princípios da Ciência Atuarial, figuras básicas que lastreiam a atividade dos atuários, e em consonância com a determinação de permanente contribuição com o aprimoramento das relações atuariais com o bem estar da sociedade e contribuição técnica com os órgãos reguladores, mantém em sua estrutura a: 1 – Comissão de Saúde: composta por atuários do Setor de Saúde que atuam em diversas Operadoras e regiões do país; e mais recentemente, 2 – Comitê Técnico de Pronunciamentos Atuariais em Saúde: compostas pelas entidades representativas e pelo Órgão Regulador (ANS) do Setor de Saúde. Cientes estamos que o setor de Saúde Privada, como complemento / suplemento as coberturas e garantias previstas na Lei do SUS – lei 8080/1990 e, de forma mais específica, a LPS – lei 9656/1998, ainda tem muitos pontos de ajustamento, o que torna mais exigente e primordial o aprimoramento dos nossos objetivos e trabalhos para maximizar os resultados, tão necessários. Na última reunião do Grupo Interdisciplinar, referente a análise e discussão das alternativas sobre a utilização das figuras técnicas relativas aos Fatores Moderadores nas operações de Assistência à Saúde, houve a proposição de uma minuta de resolução. Tendo como foco maior a discussão e a atualização das alternativas previstas na norma básica, fixada em 1998, através da CONSU nº 08, bem como sendo evidente que a adoção de Fator Moderador levar ao maior aprimoramento e otimização do nível de utilização dos recursos terapêuticos, um dos desafios é que a adoção desta otimização, forneça à população um conjunto de alternativas para a sua utilização, sempre que efetivamente necessária. Assim, a figura e parâmetros de adoção dos Fatores Moderadores visam minimizar e ajustar a atual tendência de demanda (utilização), em que haja alguma forma de excesso ou desperdício, visto que o crescimento do custo assistencial vem atingindo níveis mais elevados que os índices inflacionários médios do mercado em geral, denominada inflação médica. Esta situação de crescimento real dos custos assistenciais (acima dos respectivos níveis inflacionários) ocorre em vários outros países, inclusive em situações onde há crescimento econômico e/ou social, que não é a situação atual do Brasil, infelizmente.

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Agradecendo a acolhida e reiterando nosso objetivo maior em prol do desenvolvimento estruturado deste importante Setor, ratificamos nossas sugestões no texto abaixo transcrito e complementado, de forma objetiva, permitindo-nos sugerir a adoção das figuras técnicas de Bônus por qualidade de vida e Bons-Riscos, ainda não devidamente e de forma mais ampla disponibilizado ao mercado. Atenciosamente, Glace Carvas José Antônio Lumertz Coord. Com. Saúde/IBA Substituto Avaliação da minuta de RN sobre Mecanismos Financeiros de Regulação A seguir copiamos todo o texto da minuta da nova resolução normativa proposto pela ANS sobre mecanismos financeiros de regulação e apresentamos nossas observações e sugestões, abaixo de cada item da norma proposta: RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016. Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar. §1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. Sugere-se incluir no parágrafo a frase: “criando assim um marco regulatório e não havendo necessidade de registro de novos produtos para a continuidade de sua comercialização, apenas a sua adequação via Nota Técnica de Registro de Produto”. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

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§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem natureza de cofinanciamento, não sendo considerado para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar. Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos. Seção I Coparticipação Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II - percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos. Primeiramente, recomenda-se formular opção de adoção de coparticipação para internações, com TETO. Sugere-se também que a regra seja mais clara em relação à consideração do mês de ocorrência do atendimento / procedimento básico, pois a Operadora poderia diluir o efeito da cobrança da coparticipação em diferentes meses, de modo que não ultrapassasse o valor da mensalidade, e fosse integralmente cobrada de forma “parcelada”.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento

Além do Princípio da Paridade, o mercado já pratica 50% como base, especialmente em consultas eletivas, inclusive por ser TETO e ser opcional ao Beneficiário. Considerando que os planos já registrados poderão manter a comercialização, seria fundamental definir como regra a manutenção do percentual teto já praticado e aceito pelo mercado. Não seria recomendável incluir inciso II na mesma regra, visto que o referido trata de valor referencia (médio, estimado, previsto e não exato), podendo assim haver subsídio cruzado entre procedimentos. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS.

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Esta diferenciação poder ser confusa para os beneficiários, pois pode caracterizar uma liberação para financiamento de procedimentos não cobertos pelo plano. Logo, a sugestão é de exclusão do artigo. §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário. Sugere-se alterar a expressão “deverá” por “poderá”. Adicionar ao parágrafo a seguinte condição: “A regra a ser aplicada deve estar explícita na NTRP – Nota Técnica de Registro de Produto e respectivo instrumento jurídico de contratação.”. §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN. Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT. Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

O previsto no Art. 6º tende a gerar mais confusão do que solução, Assim, considerando que tecnicamente a carência e a CPT são mecanismos que preservam a aleatoriedade do risco assumido pela Operadora, esta regra não faz sentido. Além disso, o risco desta prática gerar demandas judiciais para a Operadora, e esta correrá severo risco de acabar assumindo o custo integral dos procedimentos. Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se estes progredirem para a internação do consumidor. Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo. Seção II Franquia Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas: I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X;

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III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X. Sugere-se que os itens não especifiquem o valor da franquia, e que a expressão “até o valor R$” seja substituída por “valor determinado em contrato”.

Reitera-se que tratam-se de modelos opcionais ao Beneficiário, logo, sugere-se que, para determinar o valor de franquia, o acesso às garantias assistenciais, até que seja atingido o valor determinado para franquia, seja realizado mediante uso da rede assistencial da operadora, fazendo jus a pagar pelo serviço o montante previamente acordado entre prestador e operadora. Eventos realizados fora da rede de cobertura da operadora não devem ser computados para finalidade de franquia (pelo risco moral de recibos e notas “frias”). CAPÍTULO III DAS REGRAS COMUNS Seção I Regras Contratuais Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização. Art. prejudicado, pela exigência do Plano Referência NÃO conter coparticipação / franquia e por ser obrigatoriamente oferecido na contratação como opção ao Beneficiáro – ver art 11, Sugestão: excluir o artigo. Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo. Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regulação. Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência. Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado; III- informações pós-utilização, no PIN-SS.

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Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão descritas no anexo desta norma. Seção II Regras de Uso Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação em um mesmo produto. Entendemos que esta vedação deveria se aplica em “um mesmo evento” e não “em um mesmo produto”. Não há justificativa técnica para esta proibição, pois um produto poderia ter uma franquia anual e uma coparticipação por evento (neste caso somente após atingida a franquia). Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a hipótese prevista nesta norma. Sugerimos adoção de teto, permitindo a figura de cobrança em percentual, deixando à liberdade (opção) do contratante (cliente) a escolha da alternativa que melhor lhe convier, segundo o perfil do Plano a ser aderido. Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial. Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por:

Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano; Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3 anos; Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o resultado seja positivo; Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas fezes em dois exames consecutivos. Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hipertensos 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista; Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame a cada 5 anos III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: Sorologia para sífilis, hepatites e HIV Ferro sérico Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos últimos 3 anos) Cultura de urina Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana, outra por volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação Excluir da vedação o item I, referente às 3 primeiras consultas com o médico generalista. A isenção de coparticipação para os exames deveria ser limitado a 01 pedido por ano,

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Regras de difícil operacionalidade e entendimento pelo cliente, com alto risco de se tornarem em motivo de divergência (NIP, judicialização, ...). Sugestão: Migrar para regras a serem estabelecidas por cada Operadoras, segundo o perfil do Plano e da população alvo (Ind/Familiar ou Coletivo Adesão ou Empresaria; Local, Regional, Estadual ou Nacional; etc). Seção III Regras de Pagamento e Cobrança Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança. Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes. §1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos. Não concordamos com esta vedação. A inadimplência de coparticipação deveria ser considerado como mensalidade para finalidade de cobrança e eventual cancelamento por inadimplência. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente. Caso a regra permaneça, seria mais adequado informar a questão da faixa de referência no caput do artigo. Seção IV Regras de Transparência de Informações Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011. Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços. Sugerimos manter a regra do Extrato do Beneficiário – PIN-SS, até com sua efetiva consolidação; posteriormente, julgamos importante reavaliar. CAPÍTULO IV DA SAÚDE MENTAL

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Sugestão: readequar texto, permitindo o estabelecimento de opção de coparticipação para as demais internações, com teto. Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação, por ano de contrato.

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Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

------------------------------------ >>>>> Fim do Texto Proposto pela Comissão de Saúde / IBA.

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SINOG – Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo Rua Treze de Maio, 1540 – Bela Vista – 01327-002 – São Paulo – SP

Fone: (55 11) 3289-7299 - www.sinog.com.br – [email protected]

São Paulo, 02 de Março de 2017 Ofício SINOG 022/2017

À AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS Diretoria de Desenvolvimento Setorial Ilma. Dra. Martha Regina de Oliveira Rio de Janeiro - RJ

Assunto: Contribuições referentes à minuta de Resolução Normativa – RN sobre os Mecanismos Financeiros de Regulação

Prezada Senhora,

O Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo – SINOG vem,

respeitosamente, à presença de V. Sas, apresentar as suas contribuições a respeito da

minuta de Resolução Normativa – RN sobre os Mecanismos Financeiros de Regulação, na

forma de quadro comparativo, que segue anexo a este e-mail.

O SINOG agradece a atenção recebida na última reunião sobre a matéria, ocorrida

em 14 de fevereiro de 2017, a respeito de haver tratamento diferenciado ao segmento

odontológico pelas particularidades que lhe são aplicáveis, seja por ter norma que o

permite cobrar valores integrais dos custos assistenciais (RN nº 59, de 2003, que trata do

sistema misto de pagamento), quanto pelo risco de eventos de alto custo serem

sensivelmente inferiores.

Renovando os nossos protestos de elevada estima e consideração, despedimo-nos,

colocando-nos à disposição para demais informações necessárias,

Atenciosamente,

Geraldo Almeida Lima Presidente

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Documento recebido no Protocolo Contribuição SINOG (0334165) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 343

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os me-canismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pe-las operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou con-tratados no mercado de saúde suplementar. §1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa. §3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo be-neficiário não tem natureza de cofinanciamento, não sendo consi-derados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Su-plementar.

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financei-ros de Regulação os fatores moderadores que visam o uso ade-quando das coberturas assistenciais à saúde .

Melhoria de redação.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição SINOG (0334165) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 344

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

Seção I

Coparticipação Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um proce-dimento, a exceção de internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se repor-tar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuni-ária, referente a diferentes procedimentos. §1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento.

I - percentual do valor pago pela operadora ao prestador de servi-ços; §1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento, à exceção das coberturas con-templadas na segmentação odontológica.

Melhoria de redação pois a menção a “custo real” dá a entender que é o custo do próprio prestador e não a tabela que este presta-dor negociou de remuneração com a operadora. O segmento odontológico possui particularidades ao médico, po ter um risco muito inferior. A esse respeito, a legislação permite, inclusive, o sistema misto de pagamento, no qual o beneficiário arca integralmente com o custo da maioria dos procedimentos contemplados no rol.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição SINOG (0334165) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 345

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

§2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no pará-grafo anterior quando da concessão de coberturas que não inte-grem o rol de procedimentos da ANS. §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vi-gente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhe-cimento do beneficiário. §4º Quando da utilização de tabelas, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato.

§4º Quando da utilização de tabelas, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente, independente do aniversário do contrato do plano de saúde, pelas regras estabelecidas no contrato.

A média de reajuste concedida ao prestador, sem uma fórmula predefinida, não é transparente. Além disso, como é uma tabela de referência, o beneficiário deve estar ciente de que o reajuste pode ocorrer em momento diverso do aniversário do seu contrato.

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertu-ra Parcial Temporária – CPT; Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles pro-cedimentos que estariam incluídos na CPT ou Agravo, pelo mes-mo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a copartici-pação não será devida se estes progredirem para a internação do

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

consumidor.

Parágrafo Único – O disposto neste artigo não se aplica nas hipó-teses de imperativo clínico, nas coberturas odontológicas, que demande estrutura hospitalar, nos termos definidos no rol de pro-cedimentos e eventos em saúde.

Tornar claro que no imperativo clínico, continuarão sendo exigidas as coparticipações em odontologia.

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário re-ferente às consultas marcadas e não realizadas em razão do ab-senteísmo injustificado do mesmo.

Seção II

Franquia Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou se-guro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas: I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabili-za pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a mo-dalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos

Art. 9º Franquia é valor ou percentual, segundo formas a seguir, estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistên-cia à saúde e/ou odontológico, por beneficiário, até o qual a ope-radora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou re-ferenciada, podendo apresentar as seguintes formas: Franquia acumulada: quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 12 (do-ze) meses, até atingirem o valor contratualmente estabelecido, contando-se referido prazo da data de adesão de cada beneficiá-rio; b. Franquia por evento/grupos de procedimentos: corresponde à modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor ou percentual estabelecido em contrato, admitindo-se que o contrato contemple estratifica-ções dos eventos; c. Franquia limitada: hipóteses em que o beneficiário somente se responsabiliza pelo pagamento de franquia quando o valor do

Permitir franquia em percentual. Estabelecer a regra por beneficiá-rio e não por contrato. Transferir para o contrato o valor da franquia. Transferir para o contrato o valor da franquia. Transferir para o contrato o valor da franquia.

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Redação Original Redação Proposta Justificativa

custem acima do valor R$ X.

procedimento demandado for superior ao valor previamente defi-nido no contato para a incidência da franquia.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização. Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

§2º O disposto neste artigo não se aplica aos produtos exclusi-vamente odontológicos.

Os produtos odontológicos estão dispensados de NTRP.

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializa-rem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regula-ção.

Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência. Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do

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contrato. Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários: I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado; III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão descritas no anexo desta norma.

§2º Os produtos exclusivamente odontológicos estão dispensa-dos do disposto nos incisos II.

Criação de simulador traz elevado impacto financeiro para as ope-radoras exclusivamente odontológicas, sem grandes benefícios ao usuário por ser uma cobertura com menos risco envolvido.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação em um mesmo produto.

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação em um mesmo contrato.

Permitir o uso do mesmo produto em diferentes negociações.

Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em interna-ções, ressalvada a hipótese prevista nesta norma.

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparti-cipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de

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saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, as-sim como prestadores pautados na qualidade assistencial. Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financei-ros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico genera-lista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por:

a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos;

b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano;

c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3 anos;

d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o resultado seja positi-vo;

e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas fezes em dois exames consecutivos.

f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hiper-tensos

g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista;

h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame a cada 5 anos

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se por estes hemodiálise (TRS), radioterapia, quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por:

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a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos

últimos 3 anos) d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta

da 13ª semana, outra por volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Seção III Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conheci-mento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes. §1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos va-lores aqui dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

§3º O disposto neste artigo não se aplica aos produtos exclusi-vamente odontógicos.

O ticket médio odontológico é muito baixo e essa medida inviabili-zaria o modelo. Além disso, não é prática o uso de faixa etária em produtos odontológicos.

Seção IV Regras de Transparência de Informações

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Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quan-to ao prestador buscado, em um prazo de até 5 (cinco) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário.

Respeitar a RN 395, que se aplica a matéria quanto a acesso à in-formação.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma in-dividualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de coparticipação exclusivamente para interna-ções psiquiátricas;

Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação, por ano de contrato.

Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em per-centual a partir do 31º dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação menci-onada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor con-tratado com o prestador de serviço.

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Redação Original Redação Proposta Justificativa

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a apli-cação das sanções previstas na RN 124/06.

Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

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OFÍCIO 014/2017/PRESI

Rio de Janeiro, 03 de março de 2017.

Ao Senhor JOSÉ CARLOS DE SOUZA ABRAHÃO Diretor-Presidente e Diretor de Gestão da ANS Avenida Augusto Severo, 84/9º andar - Glória 20021-040 – Rio de Janeiro – RJ C/C MARTHA DE OLIVEIRA Diretora de Desenvolvimento Setorial – DIDES Assunto: Contribuição para minuta de RN – Mecanismos Financeiros de Regulação

Senhor Presidente,

A FENASAÚDE - Federação Nacional de Saúde Suplementar, entidade

representativa de operadoras de planos e seguros privados de entidade representativa de

operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, vem apresentar no documento

anexo as suas contribuições para a minuta da Resolução Normativa que “dispõe sobre

mecanismos financeiros de regulação”.

Atenciosamente,

SOLANGE BEATRIZ PALHEIRO MENDES Presidente

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 376

ANEXO - OFÍCIO 0XX/2017/PRESI

CONTRIBUIÇÕES PARA A MINUTA DA RESOLUÇÃO NORMATIVA

SUMÁRIO

Considerandos .......................................................................................................... 3

ARTIGO 1º ................................................................................................................ 3

ARTIGO 2º ................................................................................................................ 4

ARTIGO 3º ................................................................................................................ 5

ARTIGO 4º ................................................................................................................ 5

ARTIGO 5º ................................................................................................................ 7

ARTIGO 6º ................................................................................................................ 7

ARTIGO 7º ................................................................................................................ 7

ARTIGO 8º ................................................................................................................ 7

ARTIGO 9º ................................................................................................................ 8

ARTIGO 10º .............................................................................................................. 9

ARTIGO 11º ............................................................................................................ 10

ARTIGO 12º ............................................................................................................ 10

ARTIGO 13º ............................................................................................................ 11

ARTIGO 14º ............................................................................................................ 12

ARTIGO 15º ............................................................................................................ 12

ARTIGO 16º ............................................................................................................ 12

ARTIGO 17º ............................................................................................................ 13

ARTIGO 18º ............................................................................................................ 14

ARTIGO 19º ............................................................................................................ 15

ARTIGO 20º ............................................................................................................ 16

ARTIGO 21º ............................................................................................................ 16

ARTIGO 22º ............................................................................................................ 17

ARTIGO 23º ............................................................................................................ 17

ARTIGO 24º ............................................................................................................ 17

ARTIGO 25º ............................................................................................................ 18

ARTIGO 26º ............................................................................................................ 18

ANEXO ................................................................................................................... 18

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 377

CONSIDERANDOS

PROPOSTA FENASAÚDE:

a) Estabelecer o contexto e a motivação para a regulamentação dos mecanismos de regulação previstos na norma:

a. Identificar os mecanismos financeiros de regulação como ferramentas para o gerenciamento da atenção à saúde, seja por meio de regulação da demanda de utilização de serviços, seja por meio do direcionamento na rede credenciada.

b. Necessidade de se induzir a racionalização dos gastos assistenciais c. Necessidade de criação de incentivos financeiros mais eficazes para

reduzir o excesso de utilização de serviços de saúde b) Aumentar o número de opções de produtos disponíveis, ampliando as

possibilidades de escolha, viabilizando opções mais sustentáveis financeiramente.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ARTIGO 1º

PROPOSTA ANS:

Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência,

sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 378

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não

tem natureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

PROPOSTA FENASAÚDE

Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência,

sendo que as operadoras poderão, a seu critério, realizar adequação dos produtos ou contratos existentes às regras aqui dispostas através de termo aditivo, sem a necessidade de novo registro de produto.

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e

que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não

tem natureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

JUSTIFICATIVA: Reduzir o custo de transação.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 2º

PROPOSTA ANS:

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

PROPOSTA FENASAÚDE:

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Art. 2º Para fins desta norma entendem-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso que objetivam a promoção do uso de forma racionalizada dos serviços de saúde.

JUSTIFICATIVA: Não cabe na norma definições de conceitos teóricos, bem como os MFR’s não se restringem à promoção do uso na medida adequada.

ARTIGO 3º

PROPOSTA ANS:

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia.

Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 4º

PROPOSTA ANS:

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de internações, podendo se apresentar das seguintes formas:

I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços;

II - percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador;

III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a

diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento.

§2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS

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§3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa

etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário.

§4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 4º Coparticipação é o valor relacionado à utilização de um procedimento, grupo de procedimentos ou eventos, a exceção de internações, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do valor efetivamente pago pela operadora ou beneficiário ao prestador de serviços; III - valor monetário fixo para cada procedimento, grupo de procedimentos ou eventos; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária do beneficiário, referente a diferentes procedimentos.

§1º A coparticipação a ser cobrada nas modalidades previstas nos incisos I e II

não poderá ultrapassar o valor estabelecido em contrato.

§2º Admite-se coparticipação acima do previsto no contrato quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS.

§3º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, previstas no inciso II, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato ou outro índice oficial definido em contrato.

§4º O pagamento da coparticipação é de responsabilidade do contratante.

JUSTIFICATIVA: Visando simplificar a redação, propõe-se a exclusão da expressão “custo real”. As operadoras não tem acesso ao custo real do procedimento dos prestadores. É importante que a coparticipação esteja prevista também para grupos de procedimento e eventos que muitas vezes são realizados em conjunto na prestação da assistência ao beneficiário. Por sua vez, o limite de exposição financeira do beneficiário deve ser estabelecido entre as partes, permitindo uma maior liberdade de desenhos contratuais e induzindo um maior bem-estar econômico.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 381

ARTIGO 5º

PROPOSTA ANS:

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 6º

PROPOSTA ANS:

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a

todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 7º

PROPOSTA ANS:

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se estes progredirem para a internação do consumidor. PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se estes progredirem para a internação do consumidor, desde que haja previsão contratual de mecanismos financeiros de regulação para internação. JUSTIFICATIVA: Isso permite uma maior liberdade de desenho de contratos.

ARTIGO 8º

PROPOSTA ANS:

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 382

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

Seção II Franquia

ARTIGO 9º

PROPOSTA ANS:

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, por beneficiário, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor estabelecido no contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor estabelecido no contrato;

Paragrafo Único. Para fins do disposto no art. 9º, inciso I, considera-se a contagem do prazo de doze meses a partir da efetiva adesão do beneficiário ao contrato.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 383

JUSTIFICATIVA: O Inciso III não é um produto viável. Para o parágrafo único, sugere-se permitir outras formas de contabilização do prazo, conforme acordado com o contratante:

a) vigência do segurado b) vigência da apólice; e c) ano fiscal,

a. por pagamento independente da data do evento ou b. ano fiscal, por evento e pagamento no mesmo ano.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

ARTIGO 10º

PROPOSTA ANS:

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização.

Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da

incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo. PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 10º Quando da adoção do Mecanismo Financeiros de Regulação previstos no inciso I do art. 9º ou coparticipação prevista nos incisos III e IV do art. 4º, é permitido o pagamento integral do procedimento, grupo de procedimentos ou eventos pelo contratante/beneficiário. JUSTIFICATIVA: Somente devem ser oferecidas as opções que o cliente escolher e que estejam disponíveis para a comercialização, visando simplificação. Adicionalmente, informar o preço de um produto não disponível poderá gerar problemas na comercialização.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 384

O Manual de Orientação para Contratação de Plano de Saúde (MPS) e o Guia de Leitura Contratual (GLC), previstos na IN 20/DIPRO/2009, já dispõem de informações necessárias para informar e facilitar a compreensão do contratante sobre mecanismos financeiros de regulação, no momento da contratação. A nova redação do art. 10 tem por objetivo deixar claro que há modalidades de Mecanismos Financeiros que contemplam a pagamento integral do procedimento pelo contratante.

ARTIGO 11º

PROPOSTA ANS:

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regulação. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 12º

PROPOSTA ANS:

Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de

forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 12º Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas, e regras de incidência, hierarquização de rede e progressividade de valores ou percentuais da coparticipação, quando for o caso.

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 385

JUSTIFICATIVA: Explicitar as possibilidades de hierarquização de rede e progressividade dos mecanismos de regulação.

ARTIGO 13º

PROPOSTA ANS:

Art. 13º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter,

previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado;

III- informações pós-utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores

estão descritas no anexo desta norma.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Art. 13º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar em sua rede credenciada/referenciada um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigadas a disponibilizar as seguintes informações aos seus beneficiários:

I – Simulador Pré-Contratação – Conjunto de informações em que o interessado poderá ter, previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor médio aproximado com o qual terá que arcar.

III- informações pós-utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão descritas no anexo desta norma.

JUSTIFICATIVA: É inviável a informação do valor exato, pode haver alteração na negociação com o prestador entre a data da consulta no simulado e a efetiva realização do procedimento.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 386

Seção II Regras de Uso

ARTIGO 14º

PROPOSTA ANS:

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação em um mesmo produto.

PROPOSTA FENASAÚDE:

EXCLUSÃO

JUSTIFICATIVA: Essa regra limita a criação de novas modalidades. Precisamos entender melhor o sentido de “mesma hipótese”.

ARTIGO 15º

PROPOSTA ANS:

Art. 15º É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a hipótese prevista nesta norma. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 16º

PROPOSTA ANS:

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

PROPOSTA FENASAÚDE:

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 387

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva e utilizá-lo como ferramenta para a hierarquização da rede.

JUSTIFICATIVA: reforçar a possibilidade de uso dos mecanismos para hierarquização de rede.

ARTIGO 17º

PROPOSTA ANS:

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação:

I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12

meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano; c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a

cada 3 anos; d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e

repetição acaso o resultado seja positivo; e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue

oculto nas fezes em dois exames consecutivos. f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hipertensos g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um

urologista; h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1

exame a cada 5 anos III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos últimos 3 anos) d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana,

outra por volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

PROPOSTA FENASAÚDE:

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 388

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12

meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos que já tenham fumado

– 1 exame por ano; c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a

cada 3 anos; d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e

repetição acaso o resultado seja positivo; e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue

oculto nas fezes em dois exames consecutivos. f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes adultos hipertensos ou

dislipidêmicos. g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um

urologista; i) Lipidograma (triglicerídeos, colesterol total, HDL, LDL, VLDL, Castelli I e II) -

homens com idade igual ou superior a 35 anos e em mulheres com idade igual ou superior a 45 anos, população masculina com idade entre 20 e 35 anos e na população feminina com idade entre 20 e 45 anos quando houver outros fatores de risco para doença coronariana – 1 exame a cada 5 anos.

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia.

IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: f) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV g) Ferro sérico h) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos últimos 3 anos) i) Cultura de urina j) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana,

outra por volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Parágrafo Único. Nos casos de isenção em que seja necessária a comprovação da condição de saúde ou do resultado prévio de exame, é reponsabilidade do beneficiário apresentar o meio de prova para gozar da isenção. JUSTIFICATIVA: Sugestão da área médica.

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

ARTIGO 18º

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 389

PROPOSTA ANS:

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança. PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração. Deveria ser especificado pela ANS as informações obrigatórias, levando em consideração que, quem paga é o titular do contrato e existem despesas dos dependentes maiores de idade que não podem ser divulgadas em função do sigilo médico. Entendemos que o código e descrição do procedimento não devem ser divulgado.

JUSTIFICATIVA: Sigilo médico.

ARTIGO 19º

PROPOSTA ANS:

Art. 19º O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui

dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

PROPOSTA FENASAÚDE:

EXCLUSÃO

JUSTIFICATIVA: Cada empresa deve fazer o seu limite no caso dos coletivos por adesão é de responsabilidade da empresa contratante. Não deve ser incutido às operadoras riscos financeiros e de inadimplência adicionais aos atualmente absorvidos. Na hipótese de manutenção deste artigo, o limite considerado é extremamente baixo para algumas faixas etárias. As empresas contratantes já têm limitação de desconto pela CLT com base na remuneração do beneficiário e fazem esse controle internamente. Essa regra irá reduzir o efeito de moderação na utilização, já que o valor da mensalidade não necessariamente é equivalente a remuneração do beneficiário, além de descaracterizar

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 390

o percentual de COPART efetivamente acordado entre a operadora e a empresa. Apesar da permissão da cobrança nos meses subsequentes, no caso do beneficiário demitido a OPERADORA e EMPRESA ficam sem ação para cobrança. Talvez devêssemos sugerir que essa regra seja válida somente para contratos PESSOA FISICA. Ressalte-se que caso não seja aceita a proposta de exclusão que é necessária a previsão da não-aplicação deste artigo ao dispositivo do artigo 6º.

Seção IV

Regras de Transparência de Informações

ARTIGO 20º

PROPOSTA ANS:

Art. 20º As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário.

Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 21º

PROPOSTA ANS:

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

PROPOSTA FENASAÚDE:

EXCLUSÃO.

JUSTIFICATIVA: Necessária regulamentação do PIN-SS, que não prevê a disponibilização de extrato com valor pago pelo beneficiário para os casos de coparticipação/franquia Quanto ao custo do procedimento, pago pela operadora, consta do Extrato de

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 391

utilização, de forma consolidada por item de despesa. A desagregação por procedimento é prejudicial em função da questão do sigilo médico quanto ao extrato de utilização disponibilizado ao responsável financeiro do grupo familiar.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL

ARTIGO 22º

PROPOSTA ANS:

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas;

PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 23º

PROPOSTA ANS:

Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação, por ano de contrato.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 24º

PROPOSTA ANS:

Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º dia de internação, por ano de contrato.

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput

de forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

PROPOSTA FENASAÚDE:

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 392

Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação ou franquia incidindo em percentual a partir do 31º dia de internação, por ano de contrato.

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação ou franquia

mencionada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 25º

PROPOSTA ANS:

Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ARTIGO 26º

PROPOSTA ANS:

Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

PROPOSTA FENASAÚDE:

Sem alteração.

ANEXO

PROPOSTA ANS:

O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de

tabelas ou uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 393

panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos

produtos que oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor.

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização? Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que

possa informar seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 alem da informação financeira também devera ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

PROPOSTA FENASAÚDE:

O que é o Simulador Pré-Contratação? Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de

tabelas, informações no sítio eletrônico da operadora ou por meio do uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos disponíveis a critério da operadora para comercialização quando estes possuírem mecanismos financeiros de regulação, para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador?

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Documento recebido no Protocolo Contribuição Fenasaúde II (0358736) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 394

A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos disponíveis à critério da operadora para comercialização, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Eletrocardiograma Endoscopia Digestiva Hemograma Completo RX do Tórax (uma incidência) Ultrassom Pélvico

O que é o Simulador Pré-Utilização? Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa

informar seu beneficiário sobre os custos aproximados de utilização de seu produto. Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento

em sua rede, mas também deverá prestar a informação do valor aproximado do mecanismo financeiro de regulação aplicado ao procedimento pleiteado pelo beneficiário no prestador indicado.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 além da informação financeira também devera ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

Importante

É preciso excluir os casos de isenção do simulador, uma vez que o número de variáveis para realizar a simulação, uma vez que esses casos específicos tornariam a operacionalização do simulador muito complexa.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMGE II (0358757) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 395

ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMGE II (0358757) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 396

ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os me-canismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pe-las operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou con-tratados no mercado de saúde suplementar. §1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados a-pós sua vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa. §3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo be-neficiário não tem natureza de cofinanciamento, não sendo consi-derados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

Art. 1º A presente Resolução Normativa dispõe sobre coparticipa-ção e franquia que poderão ser utilizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde nos produtos de que tra-tam o art. 1º, inciso I e § 1º da Lei 9656/98 a serem disponibiliza-dos ou contratados. § 1º - As disposições previstas desta RN aplicam-se aos produtos registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS após a sua vigência, sendo facultado às operadoras de planos privados de assistência à saúde, a adequação dos produtos re-gistrados anteriormente às regras aqui dispostas através de adi-tamento contratual. § 2º - Os produtos que se utilizam de Coparticipação e Franquia comercializados antes da vigência desta RN, e que não foram adequados na forma do disposto no § 1º deste Artigo, permane-cerão com a comercialização ativa e serão regulados pela legis-lação vigente a época. § 3º - Para fins do disposto nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9656/98, não é considerada contribuição o desembolso realizado pelo beneficiário à título de coparticipação ou franquia, única e exclusivamente em procedimentos, quando da utilização dos ser-viços de assistência médica e/ou hospitalar.

Art. 1º - Não é adequado caracterizar a coparticipação e franquia como mecanismos de regulação financeira, uma vez que, em sua essência, são considerados mecanismos de compartilhamento de custos, que tem efeito de mitigar o risco moral e a assime-tria de informação. Por isso, tradicionalmente, são classificados como tipos de “cost sharing”. § 1º - Ajuste da redação do normativo, para que não restem dúvi-das acerca da possibilidade de alteração às novas regras de co-participação e franquia previstos no Normativo através de adita-mento contratual. § 2º -Ajuste da redação considerando os conceitos trazidos acima. § 3º -Ajuste da redação considerando os conceitos trazidos acima.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMGE II (0358757) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 397

ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Su-plementar.

Art. 2º (Sugerimos a exclusão)

Art. 2º - Para aprimoramento, sugere-se que conceitos como "ris-co moral" não sejam expostos em normativos por serem abstratos e de difícil compreensão. Além disso, a rigor, o risco moral não se-ria uma tendência de sobreutilização do plano e sim caracterizado por uma mudança no comportamento do beneficiário após a con-tratação da cobertura e pela presença de assimetria de informa-ção ente operadora e beneficiário. Desta forma, caso ainda assim entenda ser necessário definir conceitos, sugere-se que este conste de forma ampla e abrangente em cartilhas e informativos.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta

Art. 3º Para os efeitos desta Resolução considera-se: I - coparticipação, o valor pago pelo beneficiário quando da utili-zação de um procedimento médico-hospitalar; II - franquia, o valor ou percentual estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológi-co, por beneficiário, até o qual a operadora não tem responsabili-dade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada. Parágrafo Único - A coparticipação e a franquia poderão ser ado-

§ 3º - Ajuste à redação do normativo considerando os conceitos trazidos acima.

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

norma poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

tados, de forma isolada ou conjunta, na elaboração e comerciali-zação dos respectivos produtos pelas operadoras de planos pri-vados de assistência à saúde.

Seção I

Coparticipação Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um proce-dimento, a exceção de internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se repor-tar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuni-ária, referente a diferentes procedimentos. §1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento.

Art. 4º - A coparticipação poderá se apresentar da seguinte forma: I - percentual do valor pago pela operadora ao prestador de servi-ços; IV- (exclusão) §1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 50% do valor do procedimento, à exceção das coberturas con-templadas na segmentação odontológica.

I - Melhoria de redação pois a menção a “custo real” dá a entender que é o custo do próprio prestador e não a tabela que este presta-dor negociou de remuneração com a operadora. IV- Essa forma de cobrança de coparticipação poderá desvirtuar o conceito constante do § 3º do artigo 1º da presente proposta de normativo, exclusivamente no que se refere ao disposto nos arti-gos 30 e 31 da Lei 9656/98. Por isso sugerimos a exclusão. §1º - O segmento odontológico possui particularidades ao médico, po ter um risco muito inferior. A esse respeito, a legislação permi-te, inclusive, o sistema misto de pagamento (RN 59/2003), no qual o beneficiário arca integralmente com o custo da maioria dos pro-cedimentos contemplados no rol.

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

§2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no pará-grafo anterior quando da concessão de coberturas que não inte-grem o rol de procedimentos da ANS. §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vi-gente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhe-cimento do beneficiário. §4º Quando da utilização de tabelas, as mesmas poderão ser a-tualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste con-cedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previ-são em contrato.

§ 2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no pa-rágrafo anterior quando do oferecimento de coberturas adicionais. § 3º - (exclusão) §4º Quando da utilização de tabelas, as mesmas poderão ser a-tualizadas anualmente, independente do aniversário do contrato do plano de saúde, pelas regras estabelecidas no contrato.

§ 2º - Sugere-se simplificar o entendimento. § 3º - Adequação, uma vez que foi sugerida a exclusão dessa forma de cobrança de coparticipação. §4º - A imposição de uma média de reajuste concedida ao presta-dor não dá transparência, pode gerar confusão e tem difícil aplica-bilidade, prejudicando a operação do produto. Além do mais, co-mo a própria norma já estabelece um limite para a coparticipação (50%, conforme sugestão Abramge), não há risco do beneficiário ter reajuste da tabela superior aos valores aplicados aos prestado-res. Por fim, como é uma tabela de referência, o beneficiário deve es-tar ciente de que o reajuste pode ocorrer em momento diverso do aniversário do seu contrato.

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipa-ção com valores crescentes, desde que respeitados os limites previstos nesta Resolução.

Art. 5º - aperfeiçoamento do texto.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertu-ra Parcial Temporária – CPT;

Art. 6º - (exclusão)

Art. 6º - Considerando que em casos de doenças e lesões pree-xistentes os procedimentos objetos de CPT ou Agravo são invari-avelmente de elevado custo (procedimentos de alta complexidade,

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

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Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles pro-cedimentos que estariam incluídos na CPT ou Agravo, pelo mes-mo período que estas medidas estariam em vigor.

Parágrafo Único - (exclusão)

eventos cirúrgicos e com aplicação de tecnologia), permitir a co-brança alternativa de 100% criará um novo risco financeiro ao ne-gócio, em especial, nos casos de inadimplência dos valores devi-dos em razão da realização de tais procedimentos. Ademais, per-mitir a cobrança em tais hipóteses poderá confundir o consumidor principalmente com relação a este ser uma faculdade ou obrigato-riedade de oferta pela operadora.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a copartici-pação não será devida se estes progredirem para a internação do consumidor.

Art. 7º A coparticipação referente a atendimentos de urgência ou emergência não será devida se o atendimento evoluir para a in-ternação hospitalar. § 1º - Quando o atendimento de urgência e emergência progredir para internação, poderá ser cobrada a coparticipação e a franquia referente a internação, conforme regras disposta nesta RN.

Art. 7º - As operadoras praticam coparticipação tanto em casos de urgência e emergência quanto em internação, mas, neste caso, é comum incluir valores limite, garantindo que o consumidor não vai pagar valor superior àquele limite estabelecido - por exemplo: co-participação de 30% em internação, com valor total limitado a R$ X reais; o que em essência se assemelha a franquia. Portanto, não há fundamento para a não cobrança da coparticipa-ção nos atendimentos de urgência e emergência, levando-se em conta a própria definição do instituto e o objetivo a que se presta. Todavia, se o objetivo é não criar um fator restritor severo, a "não cobrança" da coparticipação somente se justificaria quando já houver a cobrança de coparticipação ou franquia na internação.

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário re-ferente às consultas marcadas e não realizadas em razão do ab-senteísmo injustificado do mesmo.

Seção II

Franquia Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou se-guro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou

Art. 9º A Franquia poderá se apresentar das seguintes formas:

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

referenciada, podendo apresentar as seguintes formas: I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabili-za pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a mo-dalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

I)- Franquia acumulada: quando a operadora não se responsabi-liza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 12 (doze) meses, até atingirem o valor ou o percentual contratual-mente estabelecido, contando-se referido prazo da data de ade-são de cada beneficiário; II)- Franquia por evento/grupos de procedimentos: corresponde à modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor ou percentual estabelecido em contrato, admitindo-se que o contrato contemple estratifica-ções dos eventos; III)- Franquia limitada: hipóteses em que o beneficiário somente se responsabiliza pelo pagamento de franquia quando o valor do procedimento demandado for superior ao valor ou o percentual previamente definido no contrato para a incidência da franquia.

I) - Transferir para o contrato o valor da franquia. II) - Transferir para o contrato o valor da franquia. III) - Transferir para o contrato o valor da franquia.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que

Art. 10 - (exclusão)

Art. 10 – A previsão disposta no Artigo gera confusão e tem po-tencial de resultar em reclamações e demandas judiciais. Não há como a operadora apresentar preço de um produto que não exis-

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não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização. Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

te, que não está nem mesmo registrado na ANS ou que não está disponível para comercialização. Ademais tal procedimento cria um custo completamente desnecessário para a Operadora (com a contratação de atuário para a elaboração da NTRP) para produto que não existe. Acrescente-se ainda o fato de que os produtos com coparticipação e franquia não serão os únicos a serem ofer-tados pelas operadoras.

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializa-rem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regula-ção.

Art. 11 - É vedado às operadoras registrar e comercializar exclu-sivamente o plano referência com a previsão da Coparticipação e Franquia.

Art. 11 - Não há óbice legal (art. 10 da Lei nº 9.656/98) para a co-mercialização do plano referência com a coparticipação e franqui-a. O que a ANS poderá exigir é que a operadora para registrar e comercializar o plano referência com coparticipação e franquia, tenha registrado também, o plano referência sem tais característi-cas.

Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência. Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

Art. 12 - A coparticipação e franquia adotados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde devem estar previstos em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

Art. 12 - Ajuste da redação considerando os conceitos trazidos a-cima.

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações

Art. 13 - As operadoras de planos privados de assistência à saú-de que optarem por utilizar Coparticipação e Franquia previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes infor-

Art. 13 - A Abramge mantém a posição no sentido de que o nor-mativo não deve disciplinar um “simulador” e sim determinar que a informação sobre o valor a ser pago a título de coparticipação

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aos seus beneficiários: I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado; III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão descritas no anexo desta norma.

mações aos seus beneficiários: I - No momento da pré contratação, deverá ser informada a forma como será cobrada a coparticipação e franquia e os valores a se-rem pagos para cada um dos produtos ofertados; II - No momento da pré utilização do produto ou serviço coberto, a operadora deverá informar ao beneficiário solicitante o valor a ser pago a título de coparticipação e franquia; III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único - (exclusão)

seja informado previamente ao beneficiário. Dessa forma, atinge-se o objetivo final que seria a transparência sobre os custos.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação em um mesmo produto.

Art. 14 - É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóte-ses em que incidem a coparticipação em um mesmo contrato.

Art. 14 - Permitir o uso do mesmo produto em diferentes negocia-ções. Atende ao princípio da "diversidade de produtos" preconiza-do por esta Diretoria na abertura da última reunião do GT.

Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em interna-ções, ressalvada a hipótese prevista nesta norma.

Art. 15 - É permitido o estabelecimento de coparticipação em in-ternações sob a forma de percentual ou não, desde que estabe-lecido em contrato um valor monetário fixo limite.

Art. 15 - Conforme descrito no Artigo 7°, não há motivos para essa vedação. Basta determinar que a operadora deve impor um limite monetário fixo para a coparticipação. Por exemplo: coparticipação de 30% em internação, com valor to-tal limitado a R$ X reais; o que em essência se assemelha a fran-quia.

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparti-cipação para fins de indução ao consumo consciente do plano de

Art. 16 - As operadoras poderão se valer da Coparticipação e Franquia para fins de indução ao consumo consciente do plano

Art. 16 - Eventuais isenções de coparticipação e franquia podem e devem ser fixadas pelas partes em contrato, conforme o perfil de

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, as-sim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

de saúde, diferenciando os percentuais de coparticipação con-forme procedimento e prestador.

determinada carteira de beneficiários, permitindo às partes eleger os procedimentos preventivos conforme o risco assistencial. Pode-rá também a operadora isentar a cobrança da coparticipação ou franquia nos casos em que haja interesse no direcionamento do atendimento a um determinado prestador.

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financei-ros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico genera-lista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por:

a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos;

b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano;

c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3 anos;

d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o resultado seja positi-vo;

e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas fezes em dois exames consecutivos.

f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hiper-tensos

g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista;

h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres a-

Art. 17 - (exclusão). Art. 17 - As vedações impostas no Art. 17° inviabilizam a comerci-alização do produto. Não há como operacionalmente garantir o to-tal cumprimento de tantas regras. Sendo assim, sugere-se a exclusão do Art. 17° e a manutenção do Art. 16° com alterações. Em suma, o Art. 16° já permite a dife-renciação da coparticipação para procedimentos preventivos.

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

cima de 45 anos – 1 exame a cada 5 anos III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se por estes hemodiálise (TRS), radioterapia, quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por:

a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos

últimos 3 anos) d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta

da 13ª semana, outra por volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Seção III Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conheci-mento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes. §1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos va-lores aqui dispostos.

Art. 19 - (exclusão) § 1º - (exclusão)

Art. 19 - Sugere-se a exclusão deste artigo e parágrafos, uma vez que, a contraprestação pecuniária não tem qualquer relação com a capacidade econômica do beneficiário, além do que, impõe-se à operadora o exercício de uma atividade eminentemente financeira (concessão de financiamento) da qual não tem autorização legal para exercê-la (art. 1º, inciso I e § 1º da Lei 9656/98). Vale dizer ainda que,

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ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

§2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

§ 2º - (exclusão)

Seção IV Regras de Transparência de Informações

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 20 As operadoras devem fornecer a informação sobre os cus-tos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 5 (cinco) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário.

Art. 20 - Sugere-se a adequação do artigo tendo em vista a posi-ção da entidade de que não se deve regulamentar o que é um si-mulador e sim determinar o fornecimento da informação. Além disso, sugere-se a adequação do prazo para 5 (cinco), a e-xemplo do que já ocorre na RN N°395 (que se aplica à matéria sobre acesso a informação).

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma in-dividualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de coparticipação exclusivamente para interna-ções psiquiátricas;

Art. 22 - Para as internações psiquiátricas a coparticipação pode-rá ser crescente ou não, estando limitada ao máximo de 50% (cinquenta por cento) do valor contratado com o prestador do ser-viço.

A idéia é trazer a regra já prevista nas Resoluções CONSU Nº 11 e RN 387, quanto a possibilidade de se estabelecer a coparticipa-ção nos planos de saúde, nos produtos que não preveem a copar-ticipação e franquia para as demais especialidades médicas do segmento hospitalar, quando ultrapassados os prazos mínimos de cobertura integral.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMGE II (0358757) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 407

ANEXO: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA RN SOBRE COPARTICIPAÇÃO E FRANQUIA

Redação Original Redação Proposta Justificativa

Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação, por ano de contrato.

Art. 23 - Para os produtos registrados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde sem a previsão de coparticipa-ção e franquia para as demais especialidades médicas do seg-mento hospitalar, é vedada a cobrança de coparticipação e fran-quia, nas internações psiquiátricas, nos primeiros 30 (trinta) dias, por ano de contrato. Parágrafo Único: Para os produtos mencionados no caput do pre-sente artigo a cobrança da coparticipação poderá ser exigida a partir do 31º dia de internação por ano de contrato.

Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em per-centual a partir do 31º dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação men-cionada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor con-tratado com o prestador de serviço.

Art. 24 - (exclusão)

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a apli-cação das sanções previstas na RN 124/06.

Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 408

São Paulo, 10 de fevereiro de 2016.

À

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS

Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia

Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES, Diretoria de Normas e Habilitação de

Produtos - DIPRO e Diretoria de Fiscalização - DIFIS

Avenida Augusto Severo, 84 - Glória

Rio de Janeiro/RJ - CEP 20021-040

A/C Martha Oliveira

Ref.: Contribuição ao Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (“ABRAMED”), entidade

sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ sob o nº 12.696.754/0001-07, com sede na Rua

Alvorada, 48, 8º andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04555-000, que

congrega as principais instituições de medicina diagnóstica do Brasil, vem

respeitosamente à presença de V. Sas. expor e requerer o quanto segue.

ABRAMED é entidade sem fins lucrativos constituída há mais de 06 (seis) anos

e agrega as principais instituições de medicina diagnóstica do país, sendo seus

associados responsáveis pela maior parte dos procedimentos realizados no território

nacional.

Um dos objetivos de ABRAMED é o de contribuir para melhoria da qualidade

da saúde e, nesse sentido, a entidade tem promovido diversas ações para melhoria dos

procedimentos diagnósticos. Dentre essas, destaca-se a participação em consultas

públicas, promoção de debates técnicos e troca de experiências com as Agências

Reguladoras, além do acompanhamento constante das normas expedidas pela

Administração Pública, atualizando seus associados acerca do complexo sistema legal

brasileiro e de suas constantes mudanças, permitindo que as atividades de seus

associados sejam juridicamente respaldadas.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 409

E, é justamente imbuída desse espírito colaborativo, que a ABRAMED oferece

suas contribuições às discussões conduzidas pelo Grupo Técnico de Coparticipação e

Franquia (“Grupo Técnico”) instituído por esta D. Agência Nacional de Saúde

Suplementar (“ANS”).

Por oportuno, ABRAMED registra seu pleno apoio ao uso consciente dos

recursos e todas as medidas necessárias a garantir o acesso às tecnologias e

procedimentos mais modernos e seguros, colaborando para que a população tenha um

acesso à saúde mais eficiente e sustentável. Na saúde suplementar, tem sido cada vez

mais recorrente o uso de mecanismos de regulação assistencial e financeira para

orientar o uso racional dos procedimentos custeados pelas Operadoras de Planos

Privados de Assistência à Saúde (“OPS”). ABRAMED apoia e incentiva a iniciativa

desta D. Autarquia em revisitar a regulação dos mecanismos de regulação.

ABRAMED serve-se do presente para apresentar algumas informações e

argumentos sensíveis aos prestadores de serviços de diagnósticos que podem ser

colocados à disposição do Grupo Técnico, especialmente em relação ao sugerido na

primeira proposta de resolução normativa apresentada em 22 de novembro de 2016.

O presente ofício está estruturado em cinco tópicos que tratam dos principais

aspectos relacionados à minuta apresentada em 22 de novembro de 2016, seguido de

recomendações decorrentes da argumentação trazida nos tópicos anteriores.

I. Cobrança dos valores relativos à coparticipação e franquia

O documento apresentado ao Grupo Técnico traz anotação, ao final do inciso I

do artigo 3º, questionando a quem o beneficiário deveria efetuar o pagamento dos

valores relativos à coparticipação: aos prestadores de serviços ou à OPS.

ABRAMED propõe a esta D. Autarquia a manutenção do modelo de cobrança

atualmente praticado, mantendo os mecanismos de regulação financeira limitado às

partes envolvidas: contratantes/beneficiários e OPS.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 410

A cobrança da coparticipação pelos prestadores de serviços poderá gerar uma

série de inconsistências no sistema de saúde suplementar, desvirtuando o instituto de

seu objetivo principal, qual seja, o de garantir o uso eficaz dos serviços custeados pelas

OPS, e, ao mesmo tempo, manter o direito do beneficiário acessar os serviços de saúde.

Vejamos.

Ao comercializar um Plano Privado de Assistência à Saúde (“Plano”) e vincular

determinado prestador de serviços de saúde a este produto como uma rede credenciada,

a OPS efetua uma série de estudos, inclusive epidemiológicos, e, com base nessas

informações, formula o preço máximo e mínimo de venda do referido Plano.

Ou seja, a OPS tem todos os instrumentos necessários, inclusive validados por

atuário registrado no Instituto Brasileiro de Atuária, para avaliar os preços a serem

cobrados dos beneficiários. Além dos índices de inadimplência, a própria

coparticipação é avaliada nesses estudos, que, reitera-se, são validados por atuário

devidamente qualificado.

É evidente que o risco de inadimplemento dos valores devidos a título de

coparticipação é assumido integralmente pela OPS no momento do registro do produto

na ANS e da própria contratação do Plano, ao optar entre a variação do preço máximo

ou mínimo. Cabe, portanto, somente à OPS, com base neste risco, modular o preço dos

produtos que ela oferece a determinado beneficiário.

Os prestadores de serviços não possuem qualquer ingerência nesta negociação,

não podendo assumir risco que não foram por eles contratados ou modelados. A relação

entre OPS e prestadores de serviço não deve ser afetada, no contexto da regulação

financeira.

Some-se a isso o fato de a transferência da responsabilidade pela cobrança aos

prestadores de serviços de saúde extrapolar os limites do contrato do Plano, além de

inviabilizar a análise do próprio equilíbrio financeiro do produto registrado na ANS,

tendo em vista que o risco de inadimplência será transferido, exclusivamente, ao

prestador de assistência à saúde.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 411

É certo que os prestadores de serviços de saúde também avaliam seus custos e

oferecem seus preços para garantir uma atividade sustentável, praticando tabelas

específicas para os contratantes, a depender do risco financeiro envolvido.

Ao imputar aos prestadores de serviços de saúde a responsabilidade pela

cobrança dos valores devidos a título de coparticipação, esta D. Autarquia acabará

transferindo todo risco da atividade inerente às OPS aos prestadores de serviços de

saúde. Vale mencionar que os prestadores de serviços já assumem todos os custos

relativos ao não comparecimento dos beneficiários em procedimentos agendados –

custos de “no show” –, entre outros custos operacionais.

Por oportuno, ABRAMED traz à discussão a questão das glosas efetuadas pelas

OPS nas contas apresentadas pelos prestadores de serviços assistenciais que integram

sua rede credenciada/ referenciada. Como é de conhecimento desta D. Autarquia, após

a prestação de serviços aos beneficiários dos Planos operados pela OPS, os prestadores

encaminham as contas para estas últimas que, posteriormente, apresentam suas

divergências acerca dos procedimentos cobrados.

Após as devidas tratativas (contestação, recurso etc.), as Partes (OPS e

Prestadores) chegam, finalmente, a um consenso acerca do valor final devido pelas OPS

aos Prestadores em virtude dos atendimentos ofertados aos beneficiários vinculados aos

Planos.

Evidente que esse procedimento de ajustamento de contas (cobrança, glosa,

recurso, contestação) já demanda que os prestadores mantenham estrutura considerável,

além de altos investimentos em tecnologia. Em média, os prestadores costumam

demorar mais de 60 dias para receber pelos serviços prestados a beneficiários de Planos.

A inclusão de nova obrigação que, diga-se, sequer é afeta aos prestadores,

aumentará não apenas o risco financeiro a ser suportado – e um consequente aumento

dos valores a serem cobrados – como trará impacto operacional substancial, pois

demandará um acréscimo da estrutura a ser mantida em cada um dos estabelecimentos

dos prestadores de serviços de saúde.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 412

A transferência do encargo da cobrança dos valores devidos pelos beneficiários

a título de coparticipação promoverá efeito contrário à economia desejada, pois os

prestadores de serviços de saúde certamente terão que repassar os custos operacionais

dessas cobranças às OPS, que, por sua vez, transferirão o aumento aos beneficiários/

contratantes dos Planos.

Portando, observada a coerência do sistema e a fim de evitar a transferência de

riscos em cadeia, é essencial que a cobrança dos valores relativos aos mecanismos de

regulação financeira seja mantida sob responsabilidade das OPS.

II. Inviabilidade do Modelo de Franquia Sugerido

O mecanismo de franquia conforme indicado no documento apresentado na

reunião do Grupo Técnico de 22 de novembro de 2016 consistiria na “não

responsabilização da operadora pelo custeio de parte das despesas do beneficiário”,

podendo apresentar a forma de franquia acumulada, por evento ou limitada, conforme

inciso II do artigo 3º da proposta de Resolução.

Diversamente do que ocorre na coparticipação, em que o beneficiário paga uma

parte do procedimento, na franquia, este pode ficar responsável pelo pagamento do

valor integral do procedimento. Esse mecanismo tende a fazer com que os beneficiários,

especialmente os de menor renda, não procurem a rede credenciada, justamente para

não afetar seu orçamento familiar.

Franquias de alto valor certamente impossibilitarão o acesso de beneficiários

aos serviços vinculados ao Plano, restringindo acesso até a serviços assistenciais

apropriados e desejáveis, aspecto que, diga-se, já foi comprovado em estudos

apresentados à esta d. Agência1.

Trata-se de mecanismo que pode resultar em prejuízos à saúde dos

beneficiários, consequência negativa que não é admitida quando se fala em regulação

financeira.

1 Brot-Goldberg, Chandra, Handel et al. (2015)

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 413

Há de se considerar ainda que a implementação da franquia poderá impactar o

Sistema Único de Saúde, pois os beneficiários, diante das alternativas disponíveis

(pagar franquia OU utilizar o sistema gratuito), certamente direcionarão suas demandas

ao SUS. Os serviços cuja franquia não pode ser suportada passarão a ser realizados na

rede pública de saúde, sobrecarregando ainda mais o SUS.

A franquia, na visão desta Associação e não apenas pelo motivo já exposto, é

ferramenta que estimula o mau uso dos recursos e contraria os princípios norteadores

da regulação financeira.

Sabe-se que a intenção maior dos mecanismos de regulação financeira é garantir

que os beneficiários façam uso racional dos recursos oferecidos pelo Plano, sem que

haja prejuízos à saúde. Em outras palavras, a regulação financeira possibilita à OPS um

melhor controle dos serviços demandados pelos beneficiários, reduzindo a contratação

de procedimentos sem utilidade. Ou seja, a regulação financeira viabilizaria um uso

mais consciente dos serviços de saúde custeados pela OPS.

De modo completamente oposto à esta orientação, porém, a franquia incentiva

o uso irracional dos recursos, na medida em que autoriza a ampla utilização dos serviços

de saúde após ultrapassado o limite da franquia, isentando o beneficiário de qualquer

pagamento a partir de então.

Isso porque, quando os procedimentos necessários aos beneficiários se limitam

ao valor até o qual a OPS não tem responsabilidade de cobertura, poderão ser

contratados procedimentos sem real utilidade para que este valor seja ultrapassado,

comportamento exatamente contrário ao que se pretende evitar.

Tal situação é de fácil constatação na vida prática e, inclusive, é o motivo que

leva à não disponibilização da franquia pelas OPS nos dias atuais.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 414

Pelo exposto, ABRAMED posiciona-se contrariamente à franquia, tendo em

vista que o instituto pode, na prática, contrariar o objetivo primordial da regulação

financeira que é, justamente, a utilização eficaz e racional dos recursos.

III. Necessidade de considerar os aspectos qualitativos dos serviços prestados

na métrica destinada à orientação do beneficiário para a contratação de serviços

– Impossibilidade de utilização do preço como única referência

O documento apresentado no Grupo Técnico em 22 de novembro de 2016

pretende colocar à disposição dos beneficiários ferramentas de simulação dos valores

que seriam pagos a título de coparticipação e franquia mediante a contratação de

determinado prestador de serviços, denominados Simulador Pré-Contratação e

Simulador Pré-Utilização, conforme incisos I e II do artigo 4º da proposta de Resolução.

Se o beneficiário fizer a opção pelo pagamento de coparticipação por percentual

do custo real, referida ferramenta permitirá ao beneficiário ter acesso aos valores que

serão pagos aos prestadores de serviços de saúde, permitindo que o usuário avalie qual

serviços será ou não contratado, em virtude do valor pago a título de coparticipação ou

o limite de sua franquia. Pelo teor da proposta de Resolução, será ofertado ao

beneficiário o quadro geral dos prestadores com condições de atender a demanda,

organizados com o critério exclusivo de preço.

A despeito da clara intenção positiva desta D. Autarquia no sentido de subsidiar

os beneficiários com informações que poderão empoderá-lo em sua escolha,

ABRAMED não pode deixar de mencionar que a medida trará impactos relevantes e,

talvez, irreversíveis ao setor de saúde suplementar, dentre os quais destaca-se:

a) O agravamento da corrida por redução dos valores praticados pelos

prestadores de serviços de saúde, a qual não necessariamente estará atrelada

à manutenção da qualidade dos serviços ofertados;

b) O agravamento do enfraquecimento dos pequenos prestadores de serviços

de saúde, pois estes não têm a mesma força de negociação com os

fornecedores e terão sérias dificuldades em garantir um custo inferior ao dos

grandes players do mercado;

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 415

c) A orientação ao beneficiário da busca exclusiva pelo menor preço, sem

considerar a qualificação dos prestadores de serviços, os índices

assistenciais de qualidade, certificação etc.

Pelo exposto, é evidente que, a longo prazo, há grandes chances de a

disponibilização dessas informações aos beneficiários na forma proposta trazer mais

malefícios ao Sistema de Saúde Suplementar do que benefícios.

Diga-se de passagem, a disponibilização dessas informações na forma proposta

é contrária à própria orientação desta D. Autarquia que, cada vez mais, tem procurado

estimular a qualificação dos prestadores de serviços na saúde suplementar, fomentando

a resolutividade (e consequente redução de custos) da assistência ofertada.

A título exemplificativo, ABRAMED cita o Programa de Qualificação dos

Prestadores de Serviços de Saúde (“QUALISS”) que envolve monitoramento da

qualidade e divulgação de informações, é um dos movimentos da ANS pela acreditação

destes prestadores, ciente de que a qualidade do serviço prestado deve ser fator de

escolha do OPS e consumidor.

Os aspectos qualitativos, portanto, não podem ser excluídos da métrica de

seleção dos prestadores de serviços que será colocada à disposição dos beneficiários

através dos Simuladores Pré-Contratação e Pré-Utilização.

É necessário, portanto, solicitar a vinculação de atributo de qualidade de

prestadores no resultado final da simulação proposta, reduzindo assimetria de

informações e proporcionando a escolha apropriada do serviço a ser utilizado.

IV. Impossibilidade de divulgação dos valores ajustados entre OPS e empresa

na contratação de planos de saúde coletivos.

Os já mencionados Simuladores Pré-Contratação e Pré-Utilização devem

disponibilizar, conforme orientação do artigo 4º da proposta de Resolução, informações

acuradas a respeito dos preços contratados entre OPS e beneficiário direto ou entidade

contratante de plano coletivo.

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 416

A ABRAMED entende que deve ser dado acesso aos beneficiários às

informações necessárias a tomada de decisão consciente sobre os serviços que serão

contratados, observada a necessidade de vinculação de atributo de qualidade dos

prestadores. Tal divulgação de informações, porém, não pode resultar em acesso

irrestrito às práticas do mercado privado de serviços para a saúde.

Nos planos de saúde coletivos, é certo que questões como a confidencialidade

dos contratos e a impossibilidade de verificação do valor real contratado entre empresa

e OPS dificultam a garantia, pela ANS, da veracidade das informações eventualmente

inseridas na métrica do Simulador.

Além da questionável legalidade da divulgação, é preciso alertar para as

dificuldades operacionais relacionadas à gestão de tabelas de preços e do sistema de

simulação, o que demandará fiscalização constante da ANS para evitar fraudes e

direcionamento de produtos.

Importante também pontuar que a divulgação irrestrita dos preços praticados

pelos agentes do mercado pode levar à prática de preços predatórios e à redução da

qualidade dos serviços prestados, em prejuízo do beneficiário. O preço dos serviços

oferecidos pelos prestadores é baseado no custo de produção, que varia também

conforme a qualidade do atendimento, reiterando a necessidade de incluir atributo

qualitativo na métrica de seleção de prestadores.

V. Da interpretação do termo “Risco Moral”

Entendemos que o conceito de Risco Moral que se pretendeu utilizar no artigo

2º do documento apresentado no Grupo Técnico se refere à possibilidade de que o

beneficiário mude o seu comportamento, no sentido de se tornar menos cuidadoso

(avesso ao risco).

Nas relações entre agentes do mercado de saúde suplementar, o comportamento

menos cuidadoso do beneficiário pode resultar na sobreutilização dos serviços

disponibilizados pelos Planos, contribuindo para o aumento dos seus custos

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 417

operacionais, o que, justamente, se pretende combater com os mecanismos de regulação

financeira.

É certo, porém, que a expressão “risco moral”, a despeito de bastante utilizada

no setor financeiro, não é de amplo conhecimento ou aplicação de todos os envolvidos

na cadeia da saúde. Apenas a título exemplificativo, os próprios beneficiários e alguns

membros do Poder Judiciário, ao identificar que os mecanismos de regulação financeira

propostos por esta D. Agência são vinculados a um risco moral, poderão fazer uma

interpretação equivocada e pleitear danos morais, aumentando ainda mais a

judicialização do setor.

Pelo exposto, propõe-se a modificação do artigo 2º, excluído o seu parágrafo

único, justamente para evitar interpretações equivocadas do instituto proposto,

conforme a seguinte nova redação:

“Art. 2º Para fins desta norma entende-se por Mecanismos de Regulação

Financeira os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a

sobreutilização do Plano de Saúde meramente em função da disponibilidade do

serviço”

VI. Conclusões – Sugestões

Por fim, ABRAMED apresenta resumo com todas as sugestões apresentadas

neste ofício:

a) A manutenção da cobrança dos valores devidos por beneficiários de Planos a

título de coparticipação e franquia adstrita às Partes envolvidas na contratação

do Plano (OPS e beneficiários/ contratantes);

b) A exclusão do modelo de franquia proposto, tendo em vista que a sistemática é

contrária à finalidade almejada com a implementação de mecanismos de

regulação financeira;

c) A divulgação dos simuladores vinculada aos aspectos qualitativos dos

prestadores de serviços de saúde;

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Documento recebido no Protocolo Contribuição ABRAMED I (0399194) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 418

d) A exclusão da expressão “risco moral”, para evitar interpretação equivocada do

instituto.

Sendo o que nos competia para o momento, permanecemos à disposição para

eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA DIAGNÓSTICA

Cláudia Cohn

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 419

Redação atual Proposta de Modificação Justificativa

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de

Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do

artigo 10, combinado com os incisos II, XII e

XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de

janeiro de 2000 e em conformidade com a

alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução

Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de

2009, em reunião realizada em

XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte

Resolução Normativa, e eu, Diretor-

Presidente, determino a sua publicação.

Sem proposta de alteração

Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN

dispõe sobre os mecanismos financeiros de

regulação que poderão ser utilizados pelas

operadoras em seus produtos a serem

disponibilizados ou contratados no mercado

de saúde suplementar.

Sem proposta de alteração Ajuste de redação e padronização de referências.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos

produtos registrados após sua vigência,

sendo permitido às operadoras a adequação

dos produtos existentes às regras aqui

dispostas.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos

registrados após sua vigência, sendo facultado às

operadoras a adequação ou não dos produtos

registrados antes da vigência desta RN às regras aqui

dispostas.

Ajuste de redação. Atenção: A ANS deve avaliar que

§ 2º do Artigo 22 da RN nº 85/2004 não autoriza a

modificação de mecanismo de regulação.

RESOLUÇÃO NORMATIVA – RN Nº [--], DE [--] DE [--] DE 2017, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 420

§2º - Os produtos que se utilizam de

Mecanismos Financeiros de Regulação e que

foram comercializados antes da vigência

desta RN permanecerão regulados pela

legislação vigente a época, e podem

permanecer com comercialização ativa.

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos

Financeiros de Regulação e que foram registrados antes

da vigência desta RN permanecerão regulados pela

legislação vigente à época e podem permanecer sendo

comercializados pelas operadoras.

Ajuste de redação

§3º - O desembolso a título de

coparticipação ou franquia pelo beneficiário

não tem natureza de cofinanciamento, não

sendo considerados para fins da obtenção

dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da

Lei nº 9.656, de 1998.

Art. 15 O desembolso a título de coparticipação ou

franquia pelo beneficiário não tem natureza de

contribuição nos termos dos artigos 30 e 31 da Lei nº

9.656, de 3 de junho de 1998, não sendo considerado

para fins da obtenção dos direitos previstos nestes

dispositivos legais.

Previsão alocada no artigo 15 desta RN, conforme

redação sugerida. Ajuste de redação.

Art. 2º Para fins desta norma entende-se

Mecanismos Financeiros de Regulação os

fatores moderadores de uso destinados a

mitigar a incidência do instituto do risco

moral no mercado de Saúde Suplementar.

Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos

Financeiros de Regulação os fatores moderadores de

uso destinados a mitigar a sobreutilização dos serviços

de Saúde Suplementar meramente em função da

disponibilidade destes serviços.

Entendemos que a expressão “risco moral”, a despeito de bastante utilizada no setor financeiro,

não é de amplo conhecimento ou aplicação de todos

os envolvidos na cadeia da saúde. Neste contexto,

os próprios beneficiários e alguns membros do

Poder Judiciário, ao identificar que os mecanismos

de regulação financeira propostos pela ANS são

vinculados a um risco moral, poderão fazer uma

interpretação equivocada e pleitear danos morais,

aumentando ainda mais a judicialização do setor.

CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 421

Art. 3º São espécies de Mecanismos

Financeiros de Regulação:

I – coparticipação;II – franquia.

Art. 3º É espécie de Mecanismo Financeiro de

Regulação a coparticipação.

Entendemos que a franquia é ferramenta que

estimula o mau uso dos recursos e contraria os

princípios norteadores da regulação financeira,

devendo ser excluída da proposta.

Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão

ser adotados pelas operadoras de forma

isolada ou cumulativa, na elaboração e

comercialização de seus produtos.

[EXCLUIR]

Considerando a exclusão da previsão de franquia,

não há sentido lógico na manutenção do parágrafo

único.

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela

utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das

seguintes formas:

Art. 4º Coparticipação é valor pago pelo beneficiário à

operadora em virtude da realização de determinado

procedimento, podendo se apresentar das seguintes

formas:

Ajuste de redação e exclusão da exceção às

internações, considerando a previsão específica

para os casos de problemas de saúde mental. Vide

artigo 7º abaixo.

I - percentual do custo real quando a

coparticipação incidir sobre o valor pago pela

operadora ao prestador de serviços;

II -percentual da tabela quando o valor de

coparticipação se reportar a uma tabela com

valores de referência, independente do valor

a ser pago pela operadora, ao prestador;

III - valor monetário fixo para cada

procedimento/grupo específico; e

IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a

diferentes procedimentos.

I - percentual do custo real, quando a coparticipação

incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador

de serviços;

II -percentual da tabela, quando o valor de

coparticipação se reportar a uma tabela com valores de

referência, independente do valor a ser pago pela

operadora, ao prestador de serviços;

III - valor monetário fixo para cada procedimento ou

/grupo específico de procedimentos; e

IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes

procedimentos.

Ajustes para a uniformização da redação.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 422

§1º O percentual máximo de coparticipação

a ser cobrado nas modalidades previstas nos

incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do

valor do procedimento.

Sem proposta de alteração

§2º Admite-se coparticipação acima dos

limites expostos no parágrafo anterior

quando da concessão de coberturas que não

integrem o rol de procedimentos da ANS

§2º Admite-se coparticipação acima do limite previsto

no parágrafo anterior exclusivamente para

procedimentos que não integrem o Rol vigente de

Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.

Ajuste de redação e de referência à norma da ANS.

§3º A modalidade prevista no inciso IV

deverá usar como base a quinta faixa etária

prevista para o produto, na forma da norma

vigente ou outro valor de referência desde

que seja de pleno conhecimento do

beneficiário.

Sem proposta de alteração

§4º Quando da utilização de tabelas com

valores de referência, as mesmas poderão

ser atualizadas anualmente tendo como base

a média do reajuste concedido aos

prestadores de serviço credenciados,

conforme previsão em contrato.

§4º Na hipótese de previsão de coparticipação

conforme o inciso II acima, as operadoras poderão

atualizar anualmente as tabelas com valores de

referência, tendo como base a média do reajuste

concedido aos prestadores de serviço credenciados,

conforme previsão em contrato.

Ajuste de redação.

Art. 5º A operadora poderá utilizar o

mecanismo da coparticipação com valores

crescentes, desde que respeite os limites

impostos por esta RN.

Sem proposta de alteração

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 423

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção

de coparticipação de 100% de forma

alternativa a imputação de carência ou de

Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Art. 6º É permitido às operadoras, de forma alternativa

à imputação de carência, Agravo ou Cobertura Parcial e

Temporária - CPT, a adoção de coparticipação de 100%

dos custos dos procedimentos.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato,

arcando com 100% dos custos, em forma de

coparticipação, daqueles procedimentos que

estariam em carência ou incluídos na CPT ou

Agravo, pelo mesmo período que estas

medidas estariam em vigor.

Parágrafo único - Na hipótese do caput deste artigo, o

beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas

em seu contrato, arcando com 100% dos custos

daqueles procedimentos que estariam em carência ou

incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que

estas medidas estejam em vigor, na forma de

coparticipação.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou

emergência a coparticipação não será devida

se estes progredirem para a internação do

consumidor.

Art. 7º Não incidirá coparticipação nos procedimentos

de internação, com exceção da hipótese prevista no

artigo 22 desta RN.

Parágrafo único - Nos atendimentos de urgência ou

emergência a coparticipação não será devida se estes

progredirem para a internação do beneficiário.

Ajuste para prever expressamente a vedação à

coparticipação na hipótese de internação, antes

contemplada no caput do artigo 4º, com menção

expressa à exceção prevista no artigo 22 desta RN.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 424

Art. 8º É permitida a cobrança de

coparticipação ao beneficiário referente às

consultas marcadas e não realizadas em

razão do absenteísmo injustificado do

mesmo.

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao

beneficiário referente aos procedimentos agendados e

não realizados em razão do absenteísmo injustificado

do paciente.

Parágrafo único - O não comparecimento do

beneficiário no procedimento agendado deverá ser

comunicado à operadora pelo prestador de serviços,

por meio do [estabelecer canal formal de comunicação].

É importante que a cobrança da coparticipação na

hipótese de no show não seja restrita à consultas

agendadas, mas também a exames e outros

procedimentos. Além disso, entendemos

importante que seja estabelecimento um

procedimento formal específico para a comunicação

acerca dos procedimentos agendados e que não

contaram com o comparecimento do beneficiário,

entre operadora e prestador de serviços,

procedimento que não existe hoje.

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no

contrato de plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou odontológico, até o

qual a operadora não tem responsabilidade

de custeio, quer nos casos de reembolso ou

nos casos de pagamento à rede credenciada

ou referenciada, podendo apresentar as

seguintes formas:

[EXCLUIR]

Seção II - Franquia

Entendemos que a franquia incentiva o uso

irracional dos recursos, na medida em que autoriza

a ampla utilização dos serviços de saúde após

ultrapassado o limite do mecanismo, isentando o

beneficiário de qualquer pagamento a partir de

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 425

I - Franquia Acumulada, quando a operadora

não se responsabiliza pelo custeio das

despesas acumuladas no período de até 1

ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X,

na forma do contrato;

II - Franquia por Evento/grupo de eventos,

correspondendo a modalidade em que a

operadora não se responsabilizará pelo

custeio dos procedimentos até o valor R$ X;

III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses

em que o mecanismo de regulação só passa a

incidir quando os procedimentos/eventos

custem acima do valor R$ X.

[EXCLUIR]

Art. 10 No momento da venda de um plano

de saúde que possua algum tipo de

Mecanismo Financeiro de Regulação as

operadoras serão obrigadas a informar o

preço do produto equivalente que não

disponha dos mecanismos, ainda que não o

tenha disponível para comercialização.

Art. 9º No momento da venda de um plano de saúde

que possua Mecanismo Financeiro de Regulação as

operadoras serão obrigadas a informar o preço do

produto equivalente que não disponha deste

Mecanismo, ainda que não o tenha disponível para

comercialização.

Ajuste de redação e numeração.

CAPÍTULO III - DAS REGRAS COMUNS

Seção I - Regras Contratuais

beneficiário de qualquer pagamento a partir de

então. Além disso, a franquia tende a fazer com que

os beneficiários, especialmente os de menor renda,

não procurem a rede credenciada, justamente para

não afetar seu orçamento familiar, impossibilitando

o acesso aos serviços vinculados ao Plano, inclusive

a serviços assistenciais apropriados e desejáveis, em

prejuízos à saúde dos beneficiários. Desta forma, ela

é ferramenta que estimula o mau uso dos recursos e

contraria os princípios norteadores da regulação

financeira, devendo ser excluída da proposta.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 426

Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência

de Mecanismo Financeiro de Regulação em

seu plano de saúde e de que teve ciência do

preço que seria cobrado em plano análogo,

sem incidência de Mecanismo.

Sem proposta de alteração

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de

saúde comercializarem planos referência

com Mecanismos Financeiros de Regulação.

Art. 10 É vedado às operadoras comercializarem plano-

referência, conforme definido no artigo 10 da Lei nº

9.656, de 3 de junho de 1998, com Mecanismos

Financeiros de Regulação.

Ajuste para prever referência legal do conceito de

plano-referência, e numeração.

Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de

Regulação adotado pelas operadoras de

planos de saúde deve estar previsto em

contrato, discriminando-se suas hipóteses,

formas e regras de incidência.

Art. 11 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação

adotado pelas operadoras deve estar previsto em

contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e

regras de incidência.

Ajuste de redação e numeração.

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara

e com o devido destaque no corpo do

contrato.

Parágrafo único – As cláusulas contratuais que tratem de Mecanismo Financeiro de Regulação deverão ser

redigidas de forma clara e com o devido destaque no

corpo do contrato.

Ajuste de redação.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 427

Art. 13 As operadoras de planos de saúde

que optarem por utilizar um dos Mecanismos

Financeiros de Regulação previstos nesta

norma serão obrigados a disponibilizar as

seguintes simulações aos seus beneficiários:

Art. 12 As operadoras de planos de saúde que optarem

por utilizar os Mecanismos Financeiros de Regulação

previstos nesta RN serão obrigadas a disponibilizar as

seguintes simulações aos seus beneficiários:

Ajuste de redação e numeração.

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter,

previamente à contratação, noção sobre o

valor a ser custeado pelo próprio na hipótese

de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da

utilização do Plano, o valor com o qual terá

que arcar, conforme o prestador buscado;

III- informações pós utilização, no PIN-SS.

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador por meio do qual o interessado poderá ter, previamente à

contratação, informações preliminares e gerais sobre o

valor relativo ao Mecanismo Financeiro de Regulação

de que deverá dispor na utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador por meio do qual o beneficiário verifica, antes da utilização do plano,

o valor máximo e mínimo com o qual terá que arcar

para a realização de determinado procedimento;

Entendemos que a Simulação Pré-Utilização deve

disponibilizar aos beneficiários os valores médios e

mínimo e máximo com os quais deverá arcar o

beneficiário, sem fazer referência a prestador de

serviço específico. Desta forma, são disponibilizadas

aos beneficiários as informações necessárias à

tomada de decisão consciente sobre os serviços que

serão contratados, sem que tal divulgação resulte

em acesso irrestrito às práticas do mercado privado

de serviços para a saúde, o que poderia gerar

questionamentos em relação à confidencialidade

dos contratos e também fomentar a prática de

preços predatórios e consequente redução da

qualidade dos serviços prestados, em prejuízo do

beneficiário.

Exclusão da previsão do item III, que não

corresponde à simulação conforme referência do

caput.

Ajuste de redação.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 428

Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Sem proposta de alteração

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas

mesmas hipóteses em que incidem a

coparticipação em um mesmo produto.

[EXCLUIR]Considerando a exclusão da previsão de franquia,

não há sentido lógico na manutenção do artigo.

Art. 15 É vedado o estabelecimento de

coparticipação em internações, ressalvada a

hipótese prevista nesta norma.

[EXCLUIR] Excluído considerando o ajuste do artigo 7º da RN.

Art. 16 As operadoras poderão se valer do

Mecanismo da Coparticipação para fins de

indução ao consumo consciente do plano de

saúde, privilegiando os procedimentos de

natureza preventiva, assim como

prestadores pautados na qualidade

assistencial.

Art. 13 As operadoras poderão se valer da

coparticipação para fins de indução ao consumo

consciente do plano de saúde, privilegiando os

procedimentos de natureza preventiva, assim como

prestadores pautados na qualidade assistencial.

Ajuste de redação e numeração.

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer

Mecanismos Financeiros de Regulação:

Art. 14 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos

Financeiros de Regulação: Ajuste de numeração.

Seção II - Regras de Uso

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 429

I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12 meses;

II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por:

a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos;

b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano;c) Citologia oncotica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3 anos;

d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o resultado seja positivo;

e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas

fezes em dois exames consecutivos.

f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hipertensos

g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista;

h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame a cada 5 anos

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por

Sem proposta de alteração

Entendemos que a lista de procedimentos constante

deste artigo 17 precisa ser aprimorada. Neste

contexto, estamos aprofundando nossos estudos

sobre o assunto para posterior manifestação.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 430

-

Art. 15 O desembolso a título de coparticipação ou

franquia pelo beneficiário não tem natureza de

contribuição nos termos dos artigos 30 e 31 da Lei nº

9.656, de 3 de junho de 1998, não sendo considerado

para fins da obtenção dos direitos previstos nestes

dispositivos legais.

Previsão transferida conforme linha 8.

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio,

sobre o valor devido pelo custeio da

coparticipação ou franquia, o beneficiário

deverá receber todas as informações

necessárias para que possa verificar a

correção da cobrança.

Art. 17 Ao ser cobrado pelas operadoras do valor

devido pelo custeio da coparticipação, o beneficiário

deverá receber todas as informações necessárias para

que possa verificar a correção da cobrança.

Parágrafo Único - Na hipótese do inciso I do artigo 4º

desta RN, a coparticipação será devida pelo beneficiário

após o ajustamento dos valores a serem pagos aos

prestadores pelo procedimento realizado, consideradas

eventuais glosas.

Seção III - Regras de Pagamento e CobrançaConsiderando que a minuta de RN é silente em

relação à ponto tão sensível quanto a

responsabilidade pela cobrança dos valores relativos

aos mecanismos de regulação financeira, sugerimos

a manutenção do modelo de cobrança atualmente

praticado, mantendo os mecanismos de regulação

financeira limitados às partes envolvidas:

contratantes/beneficiários e operadoras. Isso se

justifica pelo fato de que a eventual cobrança da

coparticipação pelos prestadores de serviços poderá

gerar (i) a transferência do risco de inadimplemento

das operadoras aos prestadores de serviços, o que

não pode ser admitido já que cabe somente às

primeiras analisar este risco e modular o preço dos

produtos que oferecem a determinado beneficiário;

(ii) a extrapolação dos limites do contrato do Plano

de Saúde, inviabilizando a análise do próprio

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 431

Art. 18 A cobrança dos valores relativos à

coparticipação devidos pelos beneficiários será de

exclusiva responsabilidade das operadoras, sendo nula

a previsão contratual de cobrança direta destes valores

pelos prestadores de serviços.

Art. 19 O valor mensal despendido a título

de coparticipação não poderá ultrapassar

100% do valor da contraprestação pecuniária

do beneficiário ou outro limite previsto em

contrato e de conhecimento e aceite

específico por este, devendo o restante

incidir nas contraprestações subsequentes.

Sem proposta de alteração

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui

dispostos.

Sem proposta de alteração

§2º - O valor mensal previsto no caput terá

como base a quinta faixa etária prevista para

o produto, na forma da norma vigente.

Sem proposta de alteração

Seção IV - Regras de Transparência de Informações

de Saúde, inviabilizando a análise do próprio

equilíbrio financeiro do produto registrado na ANS,

tendo em vista que o risco de inadimplência será

transferido, exclusivamente, ao prestador de

serviços; e (iii) a inclusão de novas obrigações

operacionais aos prestadores, além daquelas

relativas ao ajustamento de contas (cobrança, glosa,

recurso, contestação), aumentando não apenas o

risco financeiro a ser suportado, mas o custo da

operação, o que aumentará consequentemente os

valores a serem cobrados pelos prestadores.

Ainda, em relação às glosas, entendemos relevante

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 432

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a

simulação dos custos de utilização do plano

de saúde, diferenciando-os inclusive quanto

ao prestador buscado, em um prazo de até 3

(três) dias úteis, sempre que solicitado por

seu beneficiário.

[EXCLUIR]

Parágrafo Único - O prazo mencionado neste

artigo não altera os prazos estabelecidos

pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de

junho de 2011.

[EXCLUIR]

Art. 21 Independente da utilização de

tabelas e valores monetários fixos para

cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o

custo efetivo dos procedimentos realizados

deverá ser informado, de forma

individualizada, em área específica do site da

operadora e integrará o PIN-SS, componente

de utilização dos Serviços.

Sem proposta de alteração

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde

mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para

internações psiquiátricas;

Art. 21 É admitida a coparticipação na hipótese de

internações exclusivamente psiquiátricas.Ajuste de redação e numeração.

CAPÍTULO IV - DA SAÚDE MENTAL

Conforme apontado acima, entendemos prejudicial

a divulgação, via simulador, de informações

específicas sobre o custo de cada prestador.

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 433

Art. 23. É vedada a cobrança de

coparticipação ou franquia nos primeiros 30

(trinta) dias de internação, por ano de

contrato

Art. 22 Na hipótese de internação psiquiátrica, é

vedada a cobrança de coparticipação nos primeiros 30

(trinta) dias , por ano de contrato.

Ajuste de redação e numeração.

Art. 24. Admite-se a cobrança de

coparticipação incidindo em percentual a

partir do 31º dia de internação, por ano de

contrato.

§1º – Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º dia de internação, por

ano de contrato.

Ajuste de redação e numeração.

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de

forma crescente, limitada a 50% do valor

contratado com o prestador de serviço.

§2º - Admite-se a cobrança da coparticipação

mencionada no caput deste artigo de forma crescente,

limitada a 50% do valor contratado com o prestador de

serviço.

Ajuste de redação e numeração.

Art. 25. O descumprimento do disposto

nesta RN ensejará a aplicação das sanções

previstas na RN 124/06.

Art. 23 O descumprimento do disposto nesta RN

ensejará a aplicação das sanções previstas na Resolução

Normativa nº 124, de 30 de março de 2006.

Ajuste de redação e numeração.

Art. 26. Esta norma entra em vigor na data

de sua publicação.Sem proposta de alteração Ajuste de numeração.

ANEXO

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 434

O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a

ser dado mediante apresentação de tabelas

ou uso de aplicativo com o propósito de

fornecer ao pretenso beneficiário um

panorama dos produtos ofertados pela

operadora para, desta forma, poder escolher

munido de mais informações, o produto que

melhor se adeque ao seu perfil.

O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser oferecido

aos interessados mediante divulgação de tabelas ou uso

de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso

beneficiário um panorama geral dos produtos ofertados

pela operadora para, desta forma, poder escolher,

munido de mais informações, o produto que melhor se

adeque ao seu perfil.

Ajuste de redação.

Quais as informações devem ser fornecidas

por este simulador?

A operadora deve apresentar em uma

planilha ou tela o valor de cada um dos

produtos que oferece no mercado,

considerando todos os Mecanismos de

Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos

fixos, correspondente a contraprestação

pecuniária a ser desembolsada mensalmente

e gastos variáveis conforme a utilização do

plano de saúde pelo consumidor.

Deverão ser levados em conta os seguintes

procedimentos para fins de apresentação

dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos...

Sem proposta de alteração

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Documento recebido no Protocolo ABRAMED II (0399207) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 435

O que é o Simulador Pré-Utilização

Trata-se de uma informação mais precisa a

ser dada pela operadora para que possa

informar seu beneficiário sobre os custos de

utilização de seu produto, com a máxima

acurácia possível, levando-se em conta que a

operadora já saberá exatamente qual a rede

estará disponível para a realização do

procedimento.

Neste simulador a operadora poderá

informar o valor médio do procedimento em

sua rede, mas também deverá prestar a

informação exata*** do prestador na forma

do art. 20.

É admitida, desde que devidamente

informado ao beneficiário, a existência de

variações derivadas de fatores de difícil ou

impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 alem da

informação financeira também devera ser

fornecida a informação sobre qualidade do

prestador, conforme orientações específicas

da ANS.

O que é o Simulador Pré-Utilização

Trata-se de uma informação a ser dada oferecida pela

operadora para que possa informar seu beneficiário

sobre os custos de utilização de seu produto.

Neste simulador a operadora deverá informar o valor

médio do procedimento em sua rede, e o valor máximo

e mínimo com o qual o beneficiário terá que arcar para

a realização de determinado procedimento, na forma

do art. 13.

É admitida, desde que devidamente informada ao

beneficiário, a existência de variações derivadas de

fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

O simulador também deverá fornecer a informação

sobre qualidade do prestador, conforme orientações

específicas da ANS.

Foi ajustado o conceito de simulador, conforme

justificativa de alteração do artigo 13 acima. Além

disso, foi inserida a exigência de que sejam

disponibilizadas informações sobre a qualidade dos

prestadores de serviços, fomentando a divulgação

de indicadores estabelecidos pela ANS e a melhoria

da assistência ofertada. Entendemos que os

aspectos qualitativos não podem ser excluídos da

métrica de seleção dos prestadores de serviços que

será colocada à disposição dos beneficiários através

dos Simuladores Pré-Contratação e Pré-Utilização.

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Documento recebido no Protocolo ANAHP Contribuição (0399229) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 436

Ofício Anahp nº 029/2017 São Paulo, 03 de março de 2017. À Sra. Martha Regina de Oliveira Diretora de Desenvolvimento Setorial Av. Augusto Severo, 84 9º andar - Glória - CEP: 20021-040 Rio de Janeiro Ref. Minuta de Resolução Normativa – Mecanismos financeiros de Regulação Prezada Diretora, Em resposta à solicitação de contribuições da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS acerca da minuta de Resolução Normativa sobre o tema dos mecanismos financeiros de regulação, a Associação Nacional de Hospitais Privados vem reiterar o seu posicionamento anterior e acrescentar comentários sobre detalhes da minuta de resolução revelada. Para melhor compreensão dividimos os nossos comentários de acordo com os capítulos propostos na minuta. Capítulo I À exceção da oposição à menção à franquia no §3º, a Anahp não tem comentários sobre este capítulo. Os comentários relativos à franquia serão elaborados nos capítulos subsequentes. Capítulo II Disposições Gerais

Novamente, a retirada da menção à franquia no art. 3º é a única sugestão de alteração. Seção I - Coparticipação

A coparticipação pode ser um mecanismo importante de redução do risco moral e, dentro de determinados limites, não há nada a se opor ao seu uso. Primeiramente, cabe observar a necessidade de que o valor da coparticipação não deve exceder um limite pecuniário pré-determinado. Os riscos catastróficos, afinal, são aqueles que justificam

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Documento recebido no Protocolo ANAHP Contribuição (0399229) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 437

a existência do seguro e, em larga medida, faz sentido que sejam compartilhados entre os segurados. Dificilmente haverá risco moral em casos que requerem, por exemplo, internações prolongadas e uso de Terapia Intensiva, já que são situações indesejadas pelos beneficiários. As contas dos serviços de assistência, nestes casos, podem chegar a valores que excedem em muito a capacidade de pagamento do beneficiário médio. Assim, reafirmamos a necessidade de haver um teto de valor, a partir do qual a operadora de plano de saúde (OPS) não poderia requerer a coparticipação do beneficiário. Entendemos como benéfica a restrição imposta pelo Art. 7º, ao não permitir a coparticipação em procedimentos de urgência e emergência que progredirem para a internação. Não há como separar, na urgência e emergência, o fluxo assistencial entre o pré e o pós-internação. É mais razoável entender, como a minuta o fez, que é tudo parte de um fluxo assistencial único em que, se tratando de internação, não deve incidir coparticipação.

Seção II – Franquia

Reiteramos o nosso posicionamento contrário à criação de franquias nos contratos de plano ou seguro privado de assistência à saúde. A franquia casa duas situações que são prejudiciais aos beneficiários e ao sistema. Até que seja atingida, cria uma restrição completa ao acesso do beneficiário – deixando-o, de fato, descoberto. Após o atingimento da franquia, porém, cria-se uma situação de elevação do risco moral, em que é vantajoso para o beneficiário utilizar ao máximo o plano antes da renovação da franquia – o efeito oposto ao pretendido. Nenhum dos dois casos, individualmente, seria admitido por esta Agência como uma forma razoável de contratar. É difícil imaginar, portanto, como os dois momentos (antes e depois do atingimento da franquia) combinados acabariam por formar um todo que protege os beneficiários e diminui o risco moral se, individualmente, cumprem o propósito oposto. Em reunião sobre o tema, V.Sa. explicou que o mecanismo da franquia poderia atender aos anseios de um grupo seleto de beneficiários que deseja cobertura apenas para os riscos maiores, e prefere arcar com gastos menores como consultas e exames. De fato, não há dúvidas de que qualquer regulação proibindo a franquia cria restrições à liberdade de contratar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, porém, cumpre a finalidade justamente de limitar a liberdade de contratar quando entender que uma determinada cláusula ou mecanismo é socialmente indesejável, como o faz, por exemplo, ao impedir a comercialização de planos que excluam elementos do rol. Para os que desejam cobertura de riscos maiores, já existem os planos exclusivamente hospitalares, que cobrem a esmagadora maioria dos grandes riscos a que os beneficiários estão sujeitos, sem, entretanto, elevar o risco moral. De forma mais preocupante, porém, vemos a possibilidade de que a franquia funcione como uma revogação tácita de parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Ao significar que

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Documento recebido no Protocolo ANAHP Contribuição (0399229) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 438

eventos e procedimentos de baixo custo estão fora da cobertura, a agência passa a excluir uma vasta gama de procedimentos e eventos em saúde sem uma avaliação de eficácia ou segurança, mas apenas com base no custo do procedimento. Desta forma, acreditamos que a franquia, tanto por sua ineficácia como fator moderador quanto por seus efeitos potencialmente danosos para pacientes em geral, deve ser excluída da Resolução Normativa a ser publicada. Por fim, na minuta apresentada, percebe-se que não há um maior aprofundamento na seção relativa a franquias. Os termos franquia limitada, por evento ou acumulada estão definidos de forma bastante sucinta, mas de forma que pode dar margem a interpretações equivocadas. Não está claro se uma internação para realizar dois procedimentos distintos, por exemplo, seria um único evento ou seriam dois separados. Na hipótese, na qual não acreditamos, de que a Agência venha a decidir pela aceitabilidade da franquia, sugerimos um maior detalhamento sobre o que cada modalidade efetivamente propõe. Capítulo III Seção I – Regras Contratuais

A Anahp entende que esta seção está adequada e não tem comentários a tecer sobre as questões aqui colocadas. Alerta, apenas, para o risco de que eventuais simuladores possam violar o sigilo negocial entre o prestador e a operadora, o que pode expor operadoras a penalidades contratuais relevantes. Seção II – Regras de Uso

A Anahp entende que esta seção está adequada e entende que os procedimentos mencionados no Art. 17 merecem uma discussão mais profunda e com participação mais abrangente da sociedade e das profissões de saúde. Seções III e IV Além do mesmo alerta feito para a seção I deste capítulo sobre o sigilo contratual, entendemos que as seções estão adequadas. Capítulos IV e V Entendemos que não há comentários a serem feitos quanto a estes assuntos no momento. Atenciosamente,

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Documento recebido no Protocolo ANAHP Contribuição (0399229) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 439

Francisco Balestrin Presidente do Conselho de Administração

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Documento recebido no Protocolo AON Contribuição (0399233) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 440

Diretoria Técnica de Saúde Sugestões Regulatórias sobre a Minuta de Resolução Normativa da ANS Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia Março de 2017 _______________________________________________________________________________________________

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São Paulo, 03 de março de 2017.

À ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar A/C: Diretoria de Desenvolvimento Setorial e Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia Ref.: Sugestões Regulatórias sobre a Minuta de Resolução Normativa da ANS AON HOLDINGS CORRETORES DE SEGUROS LTDA, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 153, 1° ao 8º e 10º andares, Itaim Bibi, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ/MF n° 48.102.552/0001-37, nesta oportunidade representada conforme abaixo subscrito, vem, por meio desta, apresentar Sugestões Regulatórias sobre a Minuta de Resolução Normativa da ANS, mediante solicitação formalizada pela Diretoria de Desenvolvimento Setorial em 20/02/2017, o que faz nos seguintes termos: Cumpre observar que os trechos destacados de vermelho refletem as sugestões de alteração e/ou inclusão da Diretoria Técnica de Saúde da AON na minuta de RN, sendo os trechos destacados de azul o texto original. 1) Art. 1º da minuta de RN Pela regra deste artigo, a operadora somente deverá aplicar esta normativa em caso de registro de novos produtos. Dada a complexidade das regras operacionais aqui inseridas é provável que o mercado não tenha “interesse” em ofertar tais mudanças. Não seria interessante aplicar um prazo de adequação, conforme a ANS já fez nas RNs 195 e 279, por exemplo, indicando que os produtos existentes ou se adequam a nova regra num determinado período ou ficam congeladas novas inclusões de titulares? O receio é de que esta norma fique inócua e todo o trabalho da sociedade e da agência reguladora não tenha aplicação de fato.

Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar. §1º As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo permitida às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas.

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Documento recebido no Protocolo AON Contribuição (0399233) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 441

Diretoria Técnica de Saúde Sugestões Regulatórias sobre a Minuta de Resolução Normativa da ANS Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia Março de 2017 _______________________________________________________________________________________________

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§2º Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa. §3º O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem natureza de cofinanciamento, não sendo considerado para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

2) Art. 3º da minuta de RN O mercado de saúde suplementar já pratica a reversão da coparticipação para a pessoa jurídica contratante. Segue sugestão para alteração e inclusão de texto na minuta de RN.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. §1º As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos. §2º A coparticipação poderá ser revertida para a operadora ou para a pessoa jurídica contratante, conforme definição em contrato, sendo esta última modalidade passível de desconto em folha de pagamento desde que autorizada previamente pelo empregado. A franquia deverá ser cobrada diretamente do beneficiário, pela rede própria, contratada, credenciada ou referenciada que realizou procedimento, no limite estabelecido em contrato.

3) Art. 4º da minuta de RN No inciso III haverá uma compensação entre prestadores que recebem valores menores e maiores do que o percentual de coparticipação aplicado ou haverá algum tipo de “balizador”? Poderia ser aplicado valor diferenciado por prestador da “rede básica” e “rede top”, por exemplo? No inciso IV os procedimentos seriam “pacotes” que a operadora cobraria um percentual único, independente da utilização ser integral (todo o pacote de serviços)? No §2º, considerando que o procedimento não consta do Rol da ANS e que a liberação do mesmo, pela operadora, seria uma liberalidade, não seria mais adequado inserir que os custos poderão ser repassados na sua íntegra (100%)? Neste caso, respeitando-se o limite de desconto em folha de pagamento ao consumidor final, sem nenhuma taxa adicional ou reajuste sobre o valor apresentado pelo prestador de serviços. No §3º, como ficariam os produtos contratados em pós-pagamento/custo operacional? A 5ª. faixa etária deve ser extraída da tabela que as operadoras estão obrigadas a fornecer aos inativos (art. 15 da RN 279), sendo aplicada a coparticipação do inciso IV para todos os beneficiários vinculados ao contrato?

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Documento recebido no Protocolo AON Contribuição (0399233) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 442

Diretoria Técnica de Saúde Sugestões Regulatórias sobre a Minuta de Resolução Normativa da ANS Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia Março de 2017 _______________________________________________________________________________________________

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Segue sugestão para alteração e inclusão de texto na minuta de RN.

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de internações, estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, podendo se apresentar das seguintes formas: I – percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II – percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III – valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos. §1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% (quarenta por cento) do valor do procedimento. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário. §4º Na modalidade prevista no inciso II, quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. §5º A modalidade prevista no inciso I terá como reajuste o mesmo índice aplicado ao prestador de serviços, enquanto que nas modalidades III e IV pelo reajuste estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico.

4) Art. 5º da minuta de RN Segue sugestão para alteração de texto na minuta de RN.

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes e/ou diferenciado por prestadores de serviços, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

5) Art. 6º da minuta de RN Este artigo não impacta na redação das RNs 162 e 279, no que concerne a redação de CPT/agravo e definição de contribuição? Não seria adequado alterar as condições ali inseridas? Se a CPT é aplicada apenas em Procedimentos de Alta Complexidade (PAC), leitos de alta tecnologia e procedimentos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças ou lesões preexistentes declaradas pelo beneficiário ou seu representante legal (vide RN 162/2007, art. 2º inciso II), durante os 24 meses poderia ser aplicada a

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coparticipação, definida em contrato, na forma do art. 4º da minuta da RN, conjuntamente com a do art. 6º? E após os 24 meses, todos os procedimentos teriam a aplicação da mesma coparticipação definida no art. 4º? Considerando que alguns contratos coletivos empresariais são firmados por pessoas jurídicas cujo capital social e fluxo de caixa não possui margem de solvência suficiente para “cobrir” eventuais gastos de coparticipação sobre carência ou CPT, não seria interessante estabelecer um limite máximo de cobrança mensal ou obrigação da operadora efetuar parcelamento fixo ao longo dos 12 meses? Em casos de contratos coletivos por adesão e de inativos em contratos coletivos empresariais, bem como nos contratos individuais e/o familiares, onde o beneficiário paga integralmente o valor da contraprestação pecuniária mensal, como ficaria esta cobrança? Haveria o mesmo limite do art. 19? Segue sugestão para alteração e inclusão de texto na minuta de RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT. §1º Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor. §2º É vedada a incidência de juros e correção monetária do “saldo devedor”, referente aos valores dispostos no caput, para cobrança nos meses subsequentes à utilização dos serviços. Após a emissão da cobrança, poderão incidir juros e correções decorrentes da inadimplência e na forma da legislação vigente.

6) Art. 8º da minuta de RN Quem fará o controle do absenteísmo? Este artigo não impacta na redação da RN 363? Não seria adequado incluir esta obrigação ao prestador de serviços, por meio de alteração da referida normativa? Como se dará a comprovação? Caso fortuito e força maior, bem como algum acidente de trânsito ou furto qualificado ou roubo, se ocorrerem ao beneficiário que agendou a consulta ou terapia ou sessão, acarretariam na isenção da cobrança à operadora e, consequentemente, ao consumidor?

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo.

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7) Art. 19 da minuta de RN O desconto em folha de pagamento do funcionário, procedimento usual praticado pela pessoa jurídica contratante para cobrança de coparticipação, teriam neste artigo o limite máximo por mês do valor de uma contraprestação pecuniária. Havendo saldo “devedor” para cobrança no mês subsequente, poderia ser pactuado parcelamento? Este artigo não estaria, de um certo modo, interferindo na prática atual das pessoas jurídicas contratantes, uma vez que podem descontar até 30% do pagamento dos funcionários (Lei nº 10.820/2003)? Outro ponto que merece ser aventado neste artigo corresponde à possibilidade da pessoa jurídica contratante efetuar cobrança da coparticipação do afastado do trabalho e seus respectivos dependentes, durante o período do afastamento e mediante autorização expressa. Havendo esta condição em contrato, poderia ser realizada a suspensão dos serviços contratados em caso de inadimplência na forma do inciso II do art. 13 da Lei 9.656/98 (por analogia: a falta de pagamento por período superior a sessenta dias, consecutivo ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o quinquagésimo dia de inadimplência)? Segue sugestão para inclusão de texto na minuta de RN.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes. §1º É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos. §2º O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente. §3º É vedada a incidência de juros e correção monetária do “saldo devedor”, referente aos valores dispostos no caput, para cobrança nos meses subsequentes à utilização dos serviços. Após a emissão da cobrança, poderão incidir juros e correções decorrentes da inadimplência e na forma da legislação vigente.

8) Arts. 22, 23 e 24 da minuta de RN Não seria viável inserir um parágrafo ou artigo explicitando como poderá ser aplicado o mecanismo de regulação nas demais internações? Estes artigos não impactam na redação do inciso II do art. 22 da RN 387 (II - quando houver previsão de mecanismos financeiros de regulação disposto em contrato para internação hospitalar, o referido aplica-se a todas as especialidades médicas, contudo a coparticipação nas hipóteses de internações psiquiátricas somente poderá ser exigida considerando os seguintes termos, que deverão ser previstos em contrato)?

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Segue sugestão para alteração e inclusão de texto na minuta de RN, onde os artigos 23, 24 e parágrafo único são renomeados para parágrafos e fica incluído um novo art. 23.

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; §1º É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação psiquiátrica, por ano de contrato. §2º Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º dia de internação psiquiátrica, por ano de contrato. §3º Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço. Art. 23. Para as demais internações hospitalares, não contempladas no art. 22 desta normativa, poderão ser aplicados mecanismos de regulação diferenciados por especialidade médica e/ou porte do procedimento.

9) Anexo da minuta de RN Segue sugestão para inclusão de texto na minuta de RN.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor. Conforme incisos III e IV do art. 4º desta normativa, os gastos fixos referem-se ao valor da contraprestação pecuniária descrita em contrato e desembolsada mensalmente os gastos variáveis correspondem a coparticipação aplicada por procedimento e no limite máximo definido no §1º do mesmo artigo ou art. 6º, conforme o caso.

A AON permanece à inteira disposição da ANS, para quaisquer esclarecimentos e contribuições futuras, bem como aproveita o ensejo para manifestar elevada estima e consideração. Cordialmente.

AON HOLDINGS CORRETORES DE SEGUROS LTDA

Diretoria Técnica de Saúde

__________________________ __________________________ Rafaella Matioli Maria Carolina Pazianotto Diretora Gerente _________________________ Bruna Carboni Consultora Sênior

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SRTVS – Q. 701 – Ed. Palácio do Rádio II Sala 624/630 CEP: 70.340-902 Brasília – DF

Fone: (61) 3322-3332 Fax: (61) 3321-3946 www.fonoaudiologia.org.br [email protected]

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

OF./CFFa nº115/2017

Brasília, 06 de março de 2017.

À

Agencia Nacional de Saúde Suplementar - ANS

A/C

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Assunto: Aprovação de Minuta

Prezado(a)s Senhore(a)s,

O Conselho Federal de Fonoaudiologia vem informar que aprova sem

considerações a Minuta recebida.

Atenciosamente,

Ana Veronesi Sardas

Representante do CFFa na ANS

Valdirene Batista Ribeiro Costa

AS/Fonoaudióloga - CFFa

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Documento recebido no Protocolo SEAE/MF Contribuição (0399314) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 465

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016. Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar. §1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos comercializados após sua vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa. §3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem natureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

Alteração do parágrafo 2º:

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de

Regulação e que foram comercializados registrados antes

da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com

comercialização ativa.

A alteração proposta visa padronização de terminologia.

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Documento recebido no Protocolo UNIMED BH Contribuição (0399315) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 468

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados elencadas nesta norma poderão ser adotadoas pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

Seção I Coparticipação Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de internações , podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II - percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

Alteração do caput do art. 4º

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um

procedimento, a exceção de internações, podendo se apresentar

das seguintes formas:

A norma regulamenta produtos coparticipativos, devendo a legislação permitir a incidência de coparticipação sobre

todos os procedimentos cobertos, desde que devidamente prevista no contrato. Isenções de coparticipação poderão ser

concedidas pelas Operadoras como concessões ou diferenciais de mercado.

Ademais, de extrema importância destacar que a isenção na hipótese de internação poderá incentivar internações

desnecessárias apenas para fins de isenção da coparticipação.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas

modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 50% do

valor do procedimento.

O percentual possui vinculação direta com a finalidade do

instituto da coparticipação, a saber, moderação da utilização e redução da fragilidade da operadora frente ao risco moral

pela assimetria de informações. Assim, entende-se que o percentual de 40% não cumpre a finalidade a que a

legislação se propõe, destacada no próprio art. 2º da norma.

§2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

§3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário.

§3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a última

faixa etária prevista para o produto, estabelecida no contrato, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno

conhecimento do beneficiário.

A regra para adoção da quinta faixa etária como referência para cobrança não cumprirá sua função como fator

moderador para os beneficiários que se situarem nas últimas faixas. Em desacordo, portanto, com a premissa e o conceito adotado pelo art. 2º da própria norma. A utilização da última

faixa etária cumpriria melhor a função de mitigar a incidência do o risco moral.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

§4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato .

§4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as

mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a

média do reajuste, não podendo ser superior ao maior reajuste

concedido aos prestadores de serviços credenciados, conforme

previsão em contrato .

A própria ANS, quando das discussões da Lei 13.003, manifestou-se pela ausência de previsão para o reajuste

linear de todos os itens pactuados com os prestadores de serviços. A redação originária proposta pela ANS,

transparece entendimento exatamente oposto, de que a Tabela de Referência, tenha de ser reajustada item a item, conforme pactuado com os prestadores, o que foi por ela

própria afastado, quando dos estudos da Lei 13.003. A sugestão de alteração, em favor do beneficiário, limita o

percentual máximo de reajuste ao maior reajuste negociado dentro da rede de prestadores, mantendo a conexão com a

realidade fática, sob a ótica da primazia do princípio da realidade.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.§1º Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Renumerar parágrafo único e incluir parágrafo segundo§1º Em se

optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos

custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que

estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo

período que estas medidas estariam em vigor. §2° - A adoção da prática

prevista no caput nos planos em pós-pagamento não os

descaracterizará como plano de saúde.

Atualmente, de acordo com a legislação vigente, em planos individuais o repasse integral do custeio de procedimentos

ao beneficiário descaracteriza a prestação de serviços como plano de saúde, diante da imputação do risco financeiro

àquele.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se estes progredirem para a internação do consumidor.

Retirar artigo

Art. 7º Nos atendimentos de

urgência ou emergência a coparticipação não será devida se

estes progredirem para a internação do consumidor.

Sugestão de exclusão. A redação originária pode incentivar

a internação unicamente para que não haja custeio de coparticipação dos procedimentos realizados em pronto

atendimento. Isso pode gerar efeito adverso na utilização dos planos e ocupação desnecessária de leitos.

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo.

Inclusão do parágrafo único

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário

referente às consultas marcadas e não realizadas em razão do

absenteísmo injustificado do mesmo.

Parágrafo único: Considera-se absenteísmo injustificado os

motivos descritos no contrato.

Sugere-se que a norma preveja expressamene que os motivos aceitos como justificativas para o cancelamento de consultas estejam regulamentados pelo contrato celebrado.

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Seção IIFranquiaArt. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato;II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X;III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

Alteração dos incisos II e IIIII - Franquia por Evento/grupo de

eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora

não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X, na forma do contrato;III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só

passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem

acima do valor R$ X, na forma do contrato.

Assim como no inciso primeiro, os demais devem mencionar expressamente que o valor limite para cobrança da franquia será aquele previsto no contrato, uma vez que este teto não

será estabelecido pela legislação.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

CAPÍTULO IIIDAS REGRAS COMUNSSeção IRegras ContratuaisArt. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo

de Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos

mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização. Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em

plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

Art. 10 (Alterar)Adotar a seguinte redação: Art. 10 O contratante deve

assinar declaração de que tem ciência da incidência de Mecanismo

Financeiro de Regulação em seu plano de saúde.

1) A lei federal 9.656 institui como obrigatório para qualquer operadora o registro de plano referência. Não há de se falar,

portanto, se instituir planos coparticipativos e não coparticipativos “equivalentes”, haja vista que a operadora

não teria obrigatoriedade de ofertar e ter registrados outros planos que não o plano referência; 2) Instituir à operadora a

obrigatoriedade de oferecer plano “equivalente” sem coparticipação, ainda que suspenso para fins de

comercialização, não cumpre a finalidade proposta pela minuta da norma. É que os eventuais produtos, caso

existentes, que não estejam disponíveis para comercialização podem estar com preços defasados.

Ademais, a legislação econômica financeira nacional veda aos ofertantes de produtos e serviços a negativa de

contratação, aos adquirentes que possuam recursos para tanto. Os beneficiários podem entender que a operadora

lhes fez uma oferta de produto, acionando o Poder Judiciário para a garantia de um direito que entendem violado. Por

fim, deve-se salientar que as operadoras estarão obrigadas a apresentar produtos que não podem ser comercializados, o

que pode ser entendido como uma oferta, que deve ser sustentada caso haja interesse da contraparte, segundo a

legislação nacional vigente, por consequência gerando expectativas frustrando eventuais expectativas do

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adquirente pela impossibilidade de aquisição, caso lhe seja mais interessante.3) Não há definição do que seja plano

equivalente;

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regulação.

Art. 11 (Retirar)

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem

planos referência com Mecanismos Financeiros de Regulação.

O uso dos mecanismos financeiros de regulação permite que as operadoras reduzam os preços das mensalidades

tornando os produtos mais acessíveis ao mercado. Entende-se que a ANS, ao criar o plano referência, além de objetivar garantir atendimento de urgência e emergência de forma

diferenciada em relação aos outros tipos de planos, deve ter tido a intenção de fazê-lo sem onerar o contratante. Ao

vedar a utilização de mecanismos financeiros de regulação nos planos referência, acarretar-se-á efeito inverso tornando os mais caros e consequentemente dificultando a aquisição

pelos contraentes. Por fim, a obrigação estabelecida por este artigo contradiz o

que estabelece o artigo 10, que admite a possibilidade de não comercialização de produtos sem coparticipação.

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Propostas Unimed BH – Nova regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação

Redação original Redação proposta pela Unimed BH Justificativas

Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

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DO 013/2017 Porto Alegre, 03 de março de 217 À AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS Grupo Técnico de Coparticipação e Franquia Ref. Contribuições Mecanismo Financeiro de Regulação – Minuta Proposta A Federação Unimed/RS, representante das Unimeds do Estado do Rio Grande do Sul e operadora registrada na ANS sob o número 36708-7, por seu representante legal que abaixo subscreve, vem apresentar suas contribuições sobre o tema “Mecanismos Financeiros de Regulação”. Desde já, requerendo que as propostas a seguir sejam apreciadas e acatadas, pois têm como principal objetivo o aprimoramento da normatização legislação que atualmente disciplina o assunto. O cenário macroeconômico do Brasil é desfavorável, com recessão e desemprego, o que acaba se refletindo no mercado de saúde suplementar. A redução sistemática nos números de beneficiários tem como consequência o aumento na procura de tratamento via SUS desses usuários que perderam seus planos de saúde. Desta forma, torna-se fundamental alterações significativas no modelo regulatório de planos de saúde, com intuito de fazê-lo mais atrativo para prospecção da população que hoje depende do SUS. A normatização dos mecanismos de regulação financeira é uma peça fundamental nesse objetivo, visto que poderá dar ao usuário a transparência necessária para tomada de decisão, reduzindo as assimetrias de informação e, por consequência, com redução das contraprestações pecuniárias. As contribuições para essa normatização são importantes para o amadurecimento e crescimento sustentável do mercado de saúde suplementar no Brasil, principalmente quanto suas políticas de regulação.

Redação Original Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos

financeiros de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

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§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas.

§2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e

que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

Redação Sugerida: §1º - As regras desta RN aplicam-se aos contratos comercializados após sua

vigência, sendo permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas.

§2º - Os contratos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação

e que foram comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

Justificativa Os registros dos produtos na ANS, quanto ao fator moderador é

exclusivamente se há franquia e/ou coparticipação, sendo que seus níveis estão determinados na Nota Técnica Atuarial.

Se a norma indicar novos produtos, as Operadoras, terão que registrar diversos novos produtos que terão impacto monetários severos para algumas. Logo, a sugestão é a alteração de “produtos” para “contatos” para essa transição ao novo modelo, não havendo necessidade de novos registros de produtos.

Redação Original Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a

exceção de internações, podendo se apresentar das seguintes formas: ... §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as

mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato.

Redação Sugerida: §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as

mesmas poderão ser atualizadas anualmente, em data disposta nos contratos, tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato.

Justificativa Para se dar maior transparência ao beneficiário, importante indicar no

contrato a data da atualização das tabelas de referência de fator moderador. Por exemplo, a data de reajuste da tabela de referência ocorrerá sempre no mês de maio.

Redação Original

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 482

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência com Mecanismos Financeiros de Regulação.

Redação Sugerida: Excluir este artigo. Justificativa Excluir este item, visto a falta de relação entre Mecanismo Financeiros de

Regulação e a atual normativa que trata dos planos referência, vide o artigo 10 da lei 9656 e a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 7, da ANS. Além disso, atualmente já existem diversos produtos referência comercializados com coparticipação. A regulação proposta implicaria na alteração de produtos que já foram comercializados.

Redação Original Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que

incidem a coparticipação em um mesmo produto. Redação Sugerida: Art. 14 É vedada, para o mesmo evento/procedimento, a incidência de

cobrança cumulativa de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação no mesmo produto.

Justificativa Tornar o artigo mais claro, quanto a sua funcionalidade. Redação Original Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações,

ressalvada a hipótese prevista nesta norma. Redação Sugerida: Art. 15 A coparticipação em internações, apenas poderá ser cobrada por

evento em valor monetário fixo, respeitando os limites estabelecidos no artigo 19 desta RN.

Justificativa As coparticipações em internações influenciam para coibir internações

desnecessárias, principalmente para inibir internações realizadas apenas para realização de eventos de diagnósticos para o beneficiário se isentar da coparticipação.

A coparticipação em valor monetário deve ser fixa, por evento, independentemente do valor do mesmo, não sendo inibitório.

Redação Original Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação

para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 483

Redação Sugerida: Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação

para fins de indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial, conforme critérios estabelecidos pela Operadora.

Justificativa Muitas operadoras já trabalham com programas de prevenção, a intenção é

que a seu critério, a operadora poderá decidir quais programas são mais relevantes para incentivá-los. Além disso, como ainda há poucos prestadores com atributos de qualidade, a própria Operadora poderá determinar estes critérios, de acordo com seu conhecimento dos atributos de qualidade que em sua rede prestadora.

Redação Original Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de

Regulação: Redação Sugerida: Excluir esse artigo. Justificativa É louvável a ANS indicar mecanismos que incentivem a prevenção. Contudo,

a proposta de artigo fica impraticável a operacionalização efetiva. Para operacionalizar a regra as operadoras teriam que ter acesso ao lado dos

exames dos beneficiários, o que conflita diretamente com o código de ética médica, especialmente quanto ao aspecto do sigilo médico. Exemplo: Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o resultado seja positivo. A operadora não teria como avaliar o laudo dos exames, para isentar o mecanismo financeiro de regulação.

Salientamos, ainda, que este artigo está conflitante com o artigo 16, uma vez que lá é facultada a operadora estabelecer os procedimentos de natureza preventiva.

Sendo assim propomos que os mecanismos fiquem a critério das operadoras de acordo com seu modelo assistencial.

Redação Original Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá

ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui

dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária

prevista para o produto, na forma da norma vigente.

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 484

Redação Sugerida: Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá

ultrapassar 100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui

dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária

prevista para o produto, na forma da norma vigente. §3º - É permitida a cobrança total dos valores pendentes de coparticipação,

quando da exclusão do vínculo contratual do beneficiário, seja por procedimentos ocorridos e ainda não avisados ou pelo saldo de coparticipações pendentes.

Justificativa Para deixar claro que a exclusão do vínculo do beneficiário não o exime dos

valores ainda pendentes. Esta regra também é importante para minimizar efeitos de risco moral,

quando o beneficiário utiliza o plano de forma indiscriminada prevendo a sua exclusão.

Redação Original Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a

partir do 31º dia de internação, por ano de contrato. Redação Sugerida: Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a

partir do 31º dia de internação, por ano de contrato, contínuos ou não. Justificativa Para deixar a regra mais clara, evitando a falsa ideia de que o beneficiário

possa receber alta no vigésimo nono dia e retornar novamente para outro período de internação isenta. Ou então, que ocorram várias internações isentas ao longo de um ano. A sugestão de inclusão está, ademais, prevista na atual normatização (RN 387).

Por fim, solicitamos que essas contribuições sejam apreciadas para a

evolução constante da regulação da saúde suplementar no Brasil. Atenciosamente.

Dr. Paulo Roberto de Oliveira Webster Diretor Operacional e de Intercâmbio

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 485

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de

regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos contratos comercializados após sua vigência, sendo

permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os contratos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram

comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem natureza

de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores

moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação;

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II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser adotados

pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

Seção I

Coparticipação Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário. §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente, em data disposta nos contratos, tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se estes

progredirem para a internação do consumidor.

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Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas

marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo.

Seção II Franquia

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à

saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo

Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização.

Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de

Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência com

Mecanismos Financeiros de Regulação. Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de

saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 488

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos

Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente à

contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização

do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado; III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada, para o mesmo evento/procedimento, a incidência de cobrança cumulativa

de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a coparticipação no mesmo produto. Art. 15 A coparticipação em internações, apenas poderá ser cobrada por evento em valor

monetário fixo, respeitando os limites estabelecidos no artigo 19 desta RN. . Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de indução

ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial, conforme critérios estabelecidos pela Operadora.

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano; c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3 anos; d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso o

resultado seja positivo; e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas fezes

em dois exames consecutivos. f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hipertensos g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista; h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame a cada 5

anos

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 489

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos últimos 3 anos) d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana, outra por volta da

20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do

valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente. §3º - É permitida a cobrança total dos valores pendentes de coparticipação, quando da exclusão do vinculo contratual do beneficiário, seja por procedimentos ocorridos e ainda não avisados ou pelo saldo de coparticipações pendentes.

Seção IV

Regras de Transparência de Informações Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 490

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela

devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de

internação, por ano de contrato Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º dia

de internação, por ano de contrato, contínuos ou não. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma

crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO

O que é o Simulador Pré-Contratação?

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Documento recebido no Protocolo UNIMED RS Contribuição (0399326) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 491

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de tabelas ou uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos que

oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não. Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária

a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor.

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa informar

seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 alem da informação financeira também devera ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

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Documento recebido no Protocolo Compilação de Contribuições Recebidas por Email (0399444) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 492

CMB - Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos

A CMB - Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, após analise ainda mantém

entendimentos diferentes e sugere os seguintes ajustes:

1) Para o Art. 4o, permitir o limite de até 50% para Inciso 10, visto que temos contratos com

estas condições há anos;

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas:

I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora

ao prestador de serviços;

II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores

de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador;

III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e

IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes

procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos

incisos I e

II não poderá ultrapassar 50% do valor do procedimento, não internados.

2) Para o Art. 19o, entendemos que trata-se de operação financeira e, como tal, deveria sim

ser permitido a cobrança de juros e correções, como segue;

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar 100% do

valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de

conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações

subsequentes.

§1º – Cabe a cobrança de de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos, em caso

de descumprimento nos prazos de pagamento;

§2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o

produto, na forma da norma vigente.

3) Para o Art. 23o, permitir a cobrança da franquia já no primeiro dia da internação, como

segue;

Art. 23. É permitida a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias de internação, por ano de contrato

Art. 24. Eliminar

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma

crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

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Documento recebido no Protocolo Compilação de Contribuições Recebidas por Email (0399444) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 493

AMIL Dental

Boa tarde,

Na minuta anexada, há a citação ampla de "plano de saúde".

Desta forma fica subentendido que a minuta é aplicável para planos médicos e

odontológicos ou teremos uma minuta específica para os planos odontológicos?

Durante as reuniões prévias, devido as diferenças enormes e avalição de riscos entre o

segmento médico e odontológico, foi sugerido que o assunto fosse tratado em separado para

o segmento odontológico.

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Documento recebido no Protocolo Compilação de Contribuições Recebidas por Email (0399444) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 494

ANAB – Associação Nacional das Administradoras de Benefícios

Martha, bom dia!

A advogada da ANAB, Dra.Fernanda Occhiuzzo, participou da última reunião do Grupo Técnico

realizada em 14/02/2017. Segundo ela, você pediu para que eu lhe mandasse um e-mail

esclarecendo alguns pontos do ofício que eu havia encaminhado à ANS acerca da proposta de

normativo para regulamentação de mecanismos financeiros de regulação.

De fato, ao analisar a nova Minuta de Resolução Normativa apresentada percebi que ainda

não foi contemplada uma importante sugestão apontada nos Ofícios ANAB 018/2016 e

001/2017 (anexo).

Neste sentido, esclareço que a nossa proposta tem a ver com a inclusão de premissas que

embasem a maior transparência também na relação entre a Administradora de Benefícios,

quando esta figurar na relação entre a pessoa jurídica contratante, e a Operadora de planos de

assistência à saúde, em planos coletivos empresariais ou por adesão, no que tange ao

pagamento da coparticipação e/ou franquia pelo consumidor.

Para ficar mais claro, destaco a Seção IV – Regras de Transparência de Informações, da nova

Minuta de Resolução Normativa, conforme transcrito abaixo:

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de

saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três)

dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário.

[Página #]

Parágrafo Único – O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela

Resolução Normativa – RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela

devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado,

de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS,

componente de utilização dos Serviços.

Fiz referência a essa Seção, uma vez que a ANAB entende pertinente a inclusão de parágrafo

único ao artigo 21, permitindo, assim, a abrangência das regras de transparência também às

relações existentes entre as Operadoras e as Administradoras de Benefícios, quando

estipulantes em contratos coletivos.

Para tanto, segue abaixo nossa sugestão de redação:

Parágrafo Único – As Operadoras deverão disponibilizar às Administradoras de Benefícios

extrato contendo o custo efetivo dos procedimentos realizados, de forma individualizada,

quando estas figurarem como estipulantes nos contratos coletivos em, no máximo, 30 (trinta)

dias após a realização do procedimento pelo beneficiário, para que estas possam incluí-lo no

boleto da mensalidade do mês subsequente.

Esta questão é de suma importância para a atuação das Administradoras de Benefícios e

também para os beneficiários de planos privados de assistência à saúde, por evitar diversos

problemas que vão de encontro às premissas de maior transparência, contidas nesta Minuta

de Resolução Normativa. Exemplificando:

Page 495: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Documento recebido no Protocolo Compilação de Contribuições Recebidas por Email (0399444) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 495

· Muitas vezes o valor referente à coparticipação somente é cobrado do beneficiário meses

após a realização do procedimento e, portanto, o consumidor não se recorda daquele evento

ao receber a cobrança;

· Por não se recordar do evento, o beneficiário entra em contato com a Administradora de

Benefícios, ou até mesmo ingressa com demanda administrativa/judicial, questionando a

referida cobrança e, por vezes, acreditando se tratar de reajuste praticado em

desconformidade com as regras contratuais;

· As Administradoras de Benefícios, por sua vez, esclarecem ao beneficiário que a referida

cobrança se refere à coparticipação, mas não possuem meios para demonstrar ao consumidor

a legalidade daquela cobrança, haja vista que não recebem da Operadora o extrato detalhado

dos procedimentos realizados;

· Por não estar de acordo com os valores cobrados, muitas vezes o beneficiário deixa de

realizar o pagamento e, consequentemente, seu plano é cancelado por inadimplência.

Espero ter conseguido esclarecer e que isso colabore para a inclusão da nossa sugestão na

norma.

Cordialmente,

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Documento recebido no Protocolo Compilação de Contribuições Recebidas por Email (0399444) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 496

SBP – Sociedade Brasileira de Patologia

A/C

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Conforme solicitado, seguem sugestões da Sociedade Brasileira de Patologia.

Artigo 17 - inserção dos exames AP.

IV- Procedimentos diagnósticos anatomopatológicos, citopatológicos (PAAF e Líquidos de

cavidades) anatomopatológicos per-operatórios, Imunoistoquímicos e de Patologia

Molecular inseridos no Rol.

JUSTIFICATIVA - Tal inserção se deve a serem tais procedimentos diagnósticos ato médico

sendo solicitados por médico após procedimento cirúrgico para estudo de peça cirúrgica ou

biópsia para diagnóstico e orientação terapêutica.

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Documento recebido no Protocolo AMIL DENTAL Dúvida (0399553) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 497

[Página #]

Gustavo de Barros Macieira

De: Dirad Dides

Enviado em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 15:09

Para: Gustavo de Barros Macieira; Pedro Villela

Assunto: ENC: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação

Anexos: RN Mec Financeiros Regulação.docx

De: Maria Adriana F. de Abreu Araujo - Dental/SP <[email protected]>

Enviado: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 13:17

Para: Dirad Dides

Cc: Alfieri Virgilio Casalecchi - Dental/BR; Jorge Ferreira ([email protected]); Alberto de Oliveira Pereira Filho -

Dental/SP

Assunto: RES: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação

Boa tarde,

Na minuta anexada, há a citação ampla de "plano de saúde".

Desta forma fica subentendido que a minuta é aplicável para planos médicos e odontológicos ou teremos uma

minuta específica para os planos odontológicos?

Durante as reuniões prévias, devido as diferenças enormes e avalição de riscos entre o segmento médico e

odontológico, foi sugerido que o assunto fosse tratado em separado para o segmento odontológico.

Grata

Adriana

Maria Adriana Araujo Amil Assistência Médica Internacional S/A. [email protected] +55 (11) 3638-1881

Nossos Valores Integridade | Compaixão | Relacionamentos | Inovação | Performance Aviso legal Esta mensagem, incluindo seus anexos, tem caráter confidencial e seu conteúdo é restrito ao destinatário. Caso você a tenha recebido por engano, por favor, retorne-a ao destinatário e apague-a de seus arquivos. É expressamente proibido qualquer uso não autorizado, replicação ou disseminação desta mensagem ou de parte dela, sob qualquer meio. A Amil Dental não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela veracidade das informações nela contidas. Disclaimer This message contains confidential information and is free of virus. The information is intended for the addressee only. If you have received this e-mail in error, please notify us immediately by replying to the sender and delete it from your files. You are hereby notified that any disclosure, copying, distribution, or the taking of any action in reliance on the contents of this information is strictly prohibited.

-----Mensagem original-----

De: ANS [mailto:[email protected]]

Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 12:30

Para: Maria Adriana F. de Abreu Araujo - Dental/SP

Assunto: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação

Page 498: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Documento recebido no Protocolo AMIL DENTAL Dúvida (0399553) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 498

[Página #]

Prezados,

Encaminhamos a versão da minuta de RN sobre mecanismos financeiros de regulação para sugestões até o dia

03/03/2017.

Atenciosamente,

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Page 499: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Documento recebido no Protocolo SBP Contribuição por email (0399567) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 499

[Página #]

Gustavo de Barros Macieira

De: Dirad Dides

Enviado em: terça-feira, 7 de março de 2017 17:36

Para: Gustavo de Barros Macieira; Adriana Castro

Assunto: ENC: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação - PATOLOGIA

Prioridade: Alta

Att.

Diretoria-Adjunta de Desenvolvimento Setorial - DIRAD/DIDES Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Tel.: 55 21 2105-0367 / 0345 0800 701 9656 / www.ans.gov.br

ANS. Há 15 anos a agência reguladora de planos de saúde do Brasil.

De: SBPatologia <[email protected]>

Enviado: sexta-feira, 3 de março de 2017 12:16

Para: Dirad Dides

Cc: Renato Lima de Moraes Jr.

Assunto: RES: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação - PATOLOGIA

A/C

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Conforme solicitado, seguem sugestões da Sociedade Brasileira de Patologia.

Artigo 17 - inserção dos exames AP.

IV- Procedimentos diagnósticos anatomopatológicos, citopatológicos (PAAF e Líquidos de

cavidades) anatomopatológicos per-operatórios, Imunoistoquímicos e de Patologia Molecular inseridos no Rol.

JUSTIFICATIVA - Tal inserção se deve a serem tais procedimentos diagnósticos ato médico sendo solicitados por

médico após procedimento cirúrgico para estudo de peça cirúrgica ou biópsia para diagnóstico e orientação

terapêutica.

Solicitamos acusar o recebimento deste e-mail.

Atenciosamente,

Dr. Renato Lima de Moraes Júnior,

Vice-Presidente para Assuntos Profissionais

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Documento recebido no Protocolo SBP Contribuição por email (0399567) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 500

[Página #]

-----Mensagem original-----

De: ANS [mailto:[email protected]]

Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 12:31

Para: [email protected]

Assunto: RN Mecanismos Financeiros - Coparticipação

Prezados,

Encaminhamos a versão da minuta de RN sobre mecanismos financeiros de regulação para sugestões até o dia

03/03/2017.

Atenciosamente,

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Este email foi escaneado pelo Avast antivírus.

www.avast.com

Este email foi escaneado pelo Avast antivírus.

www.avast.com

Page 501: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Documento recebido no Protocolo ANAB Esclarecimentos (0399584) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 501

[Página #]

Gustavo de Barros Macieira

De: Dirad Dides

Enviado em: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 11:52

Para: Gustavo de Barros Macieira; Pedro Villela

Assunto: ENC: Esclarecimento de ofício sobre coparticipação

Anexos: OF 001 2017 coparticipação.pdf; Ofício ANAB 014-2016.pdf

Prioridade: Alta

Att.

Diretoria-Adjunta de Desenvolvimento Setorial - DIRAD/DIDES

Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Tel.: 55 21 2105-0367 / 0345

0800 701 9656 / www.ans.gov.br

ANS. Há 15 anos a agência reguladora de planos de saúde do Brasil.

De: Luciana Silveira - Anab <[email protected]>

Enviado: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 10:48

Para: Martha Regina de Oliveira

Cc: Dirad Dides

Assunto: Esclarecimento de ofício sobre coparticipação

Martha, bom dia!

A advogada da ANAB, Dra.Fernanda Occhiuzzo, participou da última reunião do Grupo Técnico realizada em

14/02/2017. Segundo ela, você pediu para que eu lhe mandasse um e-mail esclarecendo alguns pontos do ofício que

eu havia encaminhado à ANS acerca da proposta de normativo para regulamentação de mecanismos financeiros de

regulação.

De fato, ao analisar a nova Minuta de Resolução Normativa apresentada percebi que ainda não foi contemplada uma

importante sugestão apontada nos Ofícios ANAB 018/2016 e 001/2017 (anexo).

Neste sentido, esclareço que a nossa proposta tem a ver com a inclusão de premissas que embasem a maior

transparência também na relação entre a Administradora de Benefícios, quando esta figurar na relação entre a pessoa

jurídica contratante, e a Operadora de planos de assistência à saúde, em planos coletivos empresariais ou por adesão,

no que tange ao pagamento da coparticipação e/ou franquia pelo consumidor.

Para ficar mais claro, destaco a Seção IV – Regras de Transparência de Informações, da nova Minuta de Resolução

Normativa, conforme transcrito abaixo:

Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-

os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por

seu beneficiário.

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Documento recebido no Protocolo ANAB Esclarecimentos (0399584) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 502

[Página #]

Parágrafo Único – O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução

Normativa – RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo

beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em

área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

Fiz referência a essa Seção, uma vez que a ANAB entende pertinente a inclusão de parágrafo único ao artigo 21,

permitindo, assim, a abrangência das regras de transparência também às relações existentes entre as Operadoras e

as Administradoras de Benefícios, quando estipulantes em contratos coletivos.

Para tanto, segue abaixo nossa sugestão de redação:

Parágrafo Único – As Operadoras deverão disponibilizar às Administradoras de Benefícios extrato contendo

o custo efetivo dos procedimentos realizados, de forma individualizada, quando estas figurarem como

estipulantes nos contratos coletivos em, no máximo, 30 (trinta) dias após a realização do procedimento pelo

beneficiário, para que estas possam incluí-lo no boleto da mensalidade do mês subsequente.

Esta questão é de suma importância para a atuação das Administradoras de Benefícios e também para os beneficiários

de planos privados de assistência à saúde, por evitar diversos problemas que vão de encontro às premissas de maior

transparência, contidas nesta Minuta de Resolução Normativa. Exemplificando:

• Muitas vezes o valor referente à coparticipação somente é cobrado do beneficiário meses após a realização do

procedimento e, portanto, o consumidor não se recorda daquele evento ao receber a cobrança;

• Por não se recordar do evento, o beneficiário entra em contato com a Administradora de Benefícios, ou até

mesmo ingressa com demanda administrativa/judicial, questionando a referida cobrança e, por vezes, acreditando

se tratar de reajuste praticado em desconformidade com as regras contratuais;

• As Administradoras de Benefícios, por sua vez, esclarecem ao beneficiário que a referida cobrança se refere à

coparticipação, mas não possuem meios para demonstrar ao consumidor a legalidade daquela cobrança, haja

vista que não recebem da Operadora o extrato detalhado dos procedimentos realizados;

• Por não estar de acordo com os valores cobrados, muitas vezes o beneficiário deixa de realizar o pagamento e,

consequentemente, seu plano é cancelado por inadimplência.

Espero ter conseguido esclarecer e que isso colabore para a inclusão da nossa sugestão na norma.

Cordialmente,

Luciana S. Silveira | Diretora Executiva

ANAB - Associação Nacional das Administradoras de Benefícios Rua Vergueiro, 1.421 - Ed. Top Towers -Torre Sul - sala 1504 Vila Mariana - São Paulo - SP - CEP: 04101-000 Tel.: (11) 3253-2700 | (11) 99957-0261

______________________________________________

VISITE | www.anab.com.br

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Documento recebido no Protocolo ANAB Esclarecimentos (0399584) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 503

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 504

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 505

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 506

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 507

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 508

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 509

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Documento recebido no Protocolo ANAB Contribuição (0399944) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 510

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Artigo Científico American Journal Of Public Health (0399968) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 511

American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 11 Wong et al. | Peer Reviewed | Research Articles | 1889

RESEARCH

Objectives. This study sought to determine the effect of cost sharing on medical care use for acute

symptoms and on health status among chronically ill adults.

Methods. Data from the Medical Outcomes Study were used to compare (1) rates of physician care

use for minor and serious symptoms and (2) 6- and 12-month follow-up physical and mental health

status among individuals at different levels of cost sharing.

Results. In comparison with a no-copay group, the low- and high-copay groups were less likely to have

sought care for minor symptoms, but only the high-copay group had a lower rate of seeking care for se-

rious symptoms. Follow-up physical and mental health status scores were similar among the 3 copay

groups.

Conclusions. In a chronically ill population, cost sharing reduced the use of care for both minor and

serious symptoms. Although no differences in self-reported health status were observed, health plans

featuring cost sharing need careful monitoring for potential adverse health effects because of their

propensity to reduce use of care that is considered necessary and appropriate. (Am J Public Health.

2001;91:1889–1894)

Effects of Cost Sharing on Care Seeking and Health Status: Results From the Medical Outcomes Study| Mitchell D. Wong, MD, PhD, Ronald Andersen, PhD, Cathy D. Sherbourne, PhD, Ron D. Hays, PhD, and Martin F. Shapiro, MD, PhD

Requiring patients to pay a portion of their

medical bill out of pocket, also known as cost

sharing, sharply reduces their use of health

care resources.1–9 Use of this strategy by

health insurance plans to lower expenditures

is controversial: proponents argue that health

care consumers will appropriately ration their

use of medical services; critics fear that this fi-

nancial disincentive will lead patients to use

less care that may be necessary and will re-

sult in worse health outcomes.

The RAND Health Insurance Experiment,

which randomized subjects to health plans

with varying coinsurance levels, did not pro-

vide a definitive judgment in regard to these

issues. Relative to free care, coinsurance re-

duced use of both unnecessary and necessary

care1,4 but had only a small adverse effect on

health outcomes.1,10,11 Because the study ex-

cluded disabled and elderly individuals, sub-

jects may have been too healthy for a greater

negative health effect to be observed. Thus,

we analyzed data from the Medical Outcomes

Study, which prospectively followed chroni-

cally ill adults, to determine whether cost

sharing deters use of care and leads to subse-

quent worse health outcomes among a popu-

lation whose health may be more vulnerable

to use disincentives.

METHODS

Study Design

In the Medical Outcomes Study, designed

to examine the impact of different systems of

care on health outcomes, adults with 1 or

more chronic illnesses were followed over 4

years. Site, physician, and subject selection

methods have been described elsewhere.12,13

A multistage sampling technique was used in

which physician practices were selected first,

followed by physicians and, finally, patients.

Patients who visited one of the selected physi-

cians’ offices during a 2-week recruitment pe-

riod between February and October 1986

were asked to participate in a cross-sectional

survey. Eligible subjects (English-speaking in-

dividuals 18 years or older) and their physi-

cians were asked to complete a brief screen-

ing survey.

Of 28257 patients who were approached,

20222 (71.6%) agreed to participate; in the

case of 18974 (67.1%) of these patients,

both the patient and his or her physician

completed the forms. Through use of the

data from the screening survey and an addi-

tional telephone interview, 3589 individuals

with 1 or more chronic conditions (diabetes,

hypertension, coronary heart disease, con-

gestive heart failure, depression) were identi-

fied as potential subjects for a 4-year pro-

spective cohort study. Of these patients,

2546 were randomly selected and agreed to

participate.

Study Sample

We analyzed data from the 1700 (67%)

subjects who completed the 12- and 18-

month surveys, which assessed individuals’

level of cost sharing and use of medical care.

The remaining 846 subjects were excluded

because they did not complete both surveys

or were completely lost to follow-up for a va-

riety of reasons, including refusals, failure to

contact, and death.

The included and excluded groups were

similar in regard to sex, race/ethnicity, educa-

tion, and annual income but differed in sev-

eral other respects. In comparison with non-

participants, participants were older (57.1 vs

54.2 years; P=.0001), more likely to be mar-

ried (59% vs 52%; P=.002), slightly less

likely to be employed (48% vs 52%; P=.08),

and more likely to have a prepaid health plan

(43% vs 31%; P=.001). The 2 groups had

comparable comorbidity scores and Short

Form-36 (SF-36)14 physical health status

scores, but the study sample had slightly bet-

ter SF-36 mental health scores (48.7 vs 46.3;

P<.001).

Data Collection

At baseline and every 6 months, subjects

were asked to fill out a questionnaire asking

about mental and physical health status, use

of medical services, annual family income,

and insurance. As a means of assessing level

of cost sharing for an outpatient visit, sub-

jects were asked “Besides your deductible,

how much does your insurance plan pay for

a doctor visit for a medical problem?” Re-

sponse choices were “none,” “some,” “half,”

“most,” and “all.” This response scale was re-

versed so that the question would reflect how

Page 512: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Artigo Científico American Journal Of Public Health (0399968) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 512

American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 111890 | Research Articles | Peer Reviewed | Wong et al.

RESEARCH

much the individual paid. For example, sub-

jects whose response was “all” were catego-

rized as having no cost sharing, and subjects

whose response was “none” were categorized

as being responsible for 100% of the cost of

an outpatient visit.

Given the small number of responses for

some options, we collapsed individuals into 3

cost-sharing categories: no copay (insurance

pays all), low copay (insurance pays more

than half but not all), and high copay (insur-

ance pays half or less). Using insurance and

employment data, we conducted logistic re-

gression analyses to impute missing data on

level of cost sharing for 92 (5.4%) subjects.

We measured use of medical services for

minor and serious symptoms by asking sub-

jects whether they had experienced and

sought medical care for any of 5 listed minor

symptoms or 8 serious/morbid symptoms in

the preceding 4 weeks. The minor symptoms

were nasal congestion for less than 2 weeks,

rash for less than 3 weeks, ankle swelling at

the end of the day, stomach upset for less

than 24 hours, and cough without fever for

less than a week. The serious and morbid

symptoms were loss of consciousness, bleed-

ing other than from the nose or caused by ac-

cidents or menstruation, abdominal pain that

caused awakening for more than 1 night,

burning on urination for more than 2 days,

weakness on one side of the body or loss of

speech, shortness of breath in the middle of

the night, chest pain brought on by activity,

and more than 4 bowel movements per day

for more than 2 weeks.

Of the 13 symptoms just described, 8 were

examined in a recent study involving a na-

tional sample of physicians who rated the se-

riousness of the symptoms.15 On a 10-point

scale in which higher values represented

greater seriousness, average ratings were 2.8

for minor symptoms and 7.0 for serious and

morbid symptoms.

To measure health status, we used the SF-

36 physical and mental health summary

scales.14 Summary scores can range from 0 to

100 and are scaled so that the mean of a rep-

resentative US general population is 50 with

a standard deviation of 10. Summary scores

for some individuals were missing because of

1 or more missing subscale scores. We con-

ducted a least squares regression analysis in-

volving nonmissing subscale scores to impute

missing summary health status scores.

To calculate comorbidity scores, we used

an unweighted count of 16 different chronic

conditions, including the 5 chronic conditions

required for eligibility in the cohort study.

The other 11 chronic conditions were cancer,

arthritis, major neurologic deficit, use of a car-

diac pacemaker, amputated limb, chronic pul-

monary disease, chronic back pain, peptic

ulcer disease, chronic inflammatory bowel

syndrome, kidney disease, and difficulty see-

ing. Satisfaction with general health care was

assessed via a validated measure created for

the Medical Outcomes Study.16,17

In the remainder of this article, we refer to

the 12-month questionnaire, the point at

which cost-sharing status was first assessed, as

time 0 and to the subsequent 18-month and

24-month questionnaires as time 1 and time

2, respectively. Use of medical care for minor

and serious symptoms was assessed at time 1,

and health status was measured at all 3

points.

Statistical Analysis

We performed bivariate comparisons of the

3 cost-sharing groups in regard to demo-

graphic characteristics, type of health insur-

ance coverage, comorbidity score, baseline

mental and physical health status, and satis-

faction with medical care. Chi-square statistics

were used to compare differences in propor-

tions among categoric variables, and factorial

analysis of variance (ANOVA) statistics were

used to examine differences in means.

We used Mantel–Haenszel χ2 statistics to

test for trends in the proportions of each

group of subjects who sought care for minor

and serious symptoms among those who re-

ported having symptoms.18 Individuals were

categorized as having sought care if they re-

ported seeking medical care for at least 1 of

the symptoms. For example, subjects who had

experienced 2 symptoms but had sought care

for only 1 of them were categorized as hav-

ing sought care for their symptoms. In addi-

tion, we conducted separate analyses for

minor and serious symptoms.

We performed a multiple logistic regres-

sion analysis to adjust for subjects’ demo-

graphic characteristics, insurance type, physi-

cal and mental health status, and satisfaction

with care. Because individuals who experi-

enced more symptoms would be more likely

to have sought medical care, we also con-

trolled for the number of symptoms experi-

enced. We added an interaction term be-

tween income and level of cost sharing to the

multivariable models because we hypothe-

sized that cost sharing might have a greater

effect among those with lower incomes; how-

ever, this interaction term was not a signifi-

cant predictor, and we excluded it from the

final models.

We conducted 2 sensitivity analyses. First,

we repeated our analysis but excluded sub-

jects with Medicaid or no insurance, because

their greater likelihood of having additional

unmeasured barriers to care could have con-

founded our findings. Our results were ro-

bust and were not substantially changed

when these individuals were excluded. Sec-

ond, we excluded individuals with selected

chronic conditions who might have had dif-

ferent medical care needs for certain symp-

toms. For example, the necessity of medical

care for chest pain is likely to be different

for individuals with and without coronary

artery disease. Similarly, the presence of

chronic pulmonary disease might influence

the need to seek care for dyspnea. Our re-

sults were unchanged after we excluded in-

dividuals with a history of cardiac and pul-

monary disease.

Finally, using factorial ANOVA statistics,

we compared physical and mental health

status scores at time 1 and time 2 among

the 3 cost sharing groups. We then used

analysis of covariance (ANCOVA)19 to com-

pare the 3 copay groups in regard to health

status scores at time 1 and time 2, adjusting

for health status at time 0 and other poten-

tial confounders. An interaction term be-

tween income and cost sharing was found

not to be a statistically significant predictor

of health status and thus was not included

in the final ANCOVA models.

We weighted all analyses to account for the

original sampling strategy.20 Sensitivity analy-

ses excluding observations with imputed val-

ues revealed no differences in any of our re-

sults. No statistical outliers or influential

points were found in any of the multivariable

models.21,22 SAS software was used for all

analyses.23

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Artigo Científico American Journal Of Public Health (0399968) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 513

American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 11 Wong et al. | Peer Reviewed | Research Articles | 1891

RESEARCH

TABLE 1—Comparison of Baseline Characteristics, by Level of Cost Sharing: Medical

Outcomes Study

Cost-Sharing Level

None (n = 824) Low (n = 611) High (n = 265) P

Mean age, y (95% CI) 58.7 (57.6, 59.8) 54.8 (53.6, 56.1) 57.4 (55.4, 59.5) .001

Females, % 60 63 60 . . .

Minority, % 25 12 24 .001

Married or has a partner, % 63 66 54 .001

Graduated high school, % 78 86 75 .001

Employed, % 38 48 39 .001

Mean annual family incomea (95% CI) 20.3 (19.3, 21.3) 23.5 (22.3 , 24.7) 20.0 (17.9, 22.2) .001

Insurance status, % .001

Uninsured 0.5 5 2 . . .

Medicaid 16 6 9 . . .

Prepaid health plan 68 21 16 . . .

Fee for service 16 68 74 . . .

Mean comorbidity score (95% CI) 2.0 (1.9, 2.1) 1.9 (1.8, 2.0) 1.9 (1.8, 2.1) >.2

Mean physical health status score (95% CI) 42.6 (41.8, 43.4) 43.6 (42.7, 44.6) 43.1 (41.6, 44.6) >.2

Mean mental health status score (95% CI) 50.4 (49.6, 51.1) 49.0 (48.1, 49.9) 48.9 (47.6, 50.3) .05

Mean general satisfaction score (95% CI) 6.5 (6.4, 6.7) 6.5 (6.4, 6.7) 6.5 (6.3, 6.7) >.2

Note. CI = confidence interval.a$1000s in 1986 dollars.

RESULTS

Of the 1700 subjects, 48% reported hav-

ing no cost sharing (no-copay group) for an

outpatient visit, as compared with 16% who

reported that they paid half or more of their

outpatient medical bill (high-copay group) and

36% who reported that they paid some but

less than half of their medical bill (low-copay

group). The low-copay group members were

the youngest (P<.001) and had the highest

incomes (P<.001), and this group included

the smallest proportion of minorities (P<

.001; see Table 1). The low-copay group also

included the largest proportions of individuals

who were married or living with a partner

(P<.001), had graduated from high school

(P<.001), and were employed (P<.001).

The 3 copay groups were also different in

terms of their insurance coverage (P<.001).

Of the no-copay group members, 68% had a

prepaid health plan, in comparison with 21%

of the low-copay group members and 16% of

the high-copay group members. In contrast,

the low- and high-copay groups were most

likely to have fee-for-service health insurance

(68% and 74%, respectively). Only a small

proportion of the total sample was uninsured

(2%) or had Medicaid coverage (11%).

Effect of Cost Sharing on Seeking Care

Among those who reported symptoms, the

unadjusted percentages of subjects who

sought medical care for minor and serious

symptoms were 29% and 30%, respectively.

For both types of symptoms, decreasing gradi-

ents for seeking care were found with higher

levels of cost sharing. The unadjusted rates of

care seeking for minor symptoms were 34%

for the no-copay group, 26% for the low-

copay group, and 18% for the high-copay

group (P=.001). Unadjusted care seeking

rates for serious symptoms were 33%, 31%,

and 18% for the no-, low-, and high-copay

groups, respectively (P=.05). This monotonic

relationship between cost sharing and seeking

care for symptoms remained unchanged after

adjustment for other demographic and health

variables.

In the weighted multivariable regression

analyses, both the low- and high-copay

groups were less likely to seek care for minor

symptoms than the no-copay group (low-

copay group: odds ratio [OR]=0.80, P=.03;

high-copay group: OR=0.39, P=.0001)

(Table 2). Regarding serious symptoms, the

high-copay group was less likely to seek care

than the no-copay group (OR=0.22, P=

.0001), but the low- and no-copay groups did

not differ (OR=0.80, P=.15). The multivari-

able analysis also showed that being married,

employed, and uninsured; having a higher in-

come; and being in better physical health

were associated with a lower likelihood of

seeking care for minor symptoms. Those who

were older, male, White, and unemployed;

had fee-for-service health insurance coverage;

and had higher comorbidity scores were

more likely to have sought care for serious

symptoms.

Effect of Cost Sharing on Health Status

To examine the impact of cost sharing on

health status, we examined the SF-36 physi-

cal and mental health summary scores of in-

dividuals at time 1 and time 2, controlling

for health status at time 0. The 3 cost-sharing

groups had similar unadjusted physical and

mental health status scores at time 1 and

time 2. After adjustment for baseline health

status, comorbidity score, demographic

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American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 111892 | Research Articles | Peer Reviewed | Wong et al.

RESEARCH

TABLE 2—Adjusted Odds Ratios for Predictors of Seeking Care for Minor and Serious

Symptoms: Medical Outcomes Study

Sought Care for Sought Care for

Minor Symptoms (n = 1052) Serious Symptoms (n = 529)

Predictor Variable OR (95% CI) P OR (95% CI) P

Level of cost sharing

None 1.0 . . . . . . 1.0 . . . . . .

Low 0.80 (0.65, 0.97) .03 0.80 (0.58, 1.08) .15

High 0.39 (0.29, 0.52) <.001 0.22 (0.13, 0.36) <.001

Agea 1.02 (0.96, 1.08) >.2 1.11 (1.01, 1.22) .03

Male 1.18 (0.99, 1.40) 0.07 1.40 (1.07, 1.83) .02

Minority 1.11 (0.90, 1.37) >.2 0.59 (0.43, 0.83) .002

Married or has a partner 0.72 (0.60, 0.86) <.001 0.91 (0.70, 1.19) >.2

Graduated high school 1.18 (0.96, 1.46) .12 0.97 (0.71, 1.33) >.2

Employed 0.77 (0.63, 0.95) .01 0.49 (0.36, 0.67) <.001

Incomeb 0.91 (0.86, 0.96) .002 0.96 (0.86, 1.06) >.2

Insurance type

Fee for service 1.0 . . . . . . 1.0 . . . . . .

No insurance 0.20 (0.07, 0.56) .002 0.50 (0.23, 1.09) .08

Medicaid 0.90 (0.74, 1.31) >.2 0.68 (0.46, 1.00) .05

Prepaid health plan 0.98 (0.81, 1.20) >.2 0.65 (0.48, 0.88) .005

Satisfaction with carec 1.02 (0.97, 1.06) >.2 1.06 (0.98, 1.13) .13

Comorbidity score 1.08 (1.00, 1.16) .06 1.15 (1.04, 1.27) .006

Physical healthc 0.95 (0.91, 1.00) .04 0.97 (0.90, 1.04) >.2

Mental healthc 1.01 (0.96, 1.06) >.2 0.99 (0.92, 1.06) >.2

Note. Odds ratios (ORs) are also adjusted for the number of symptoms experienced by the individual. CI = confidence interval.aIn 10-year increments.bAnnual famly income in $10 000 increments.cBased on a 10-point scale.

characteristics, insurance type, and satisfac-

tion with care, follow-up physical and mental

health status remained similar among the 3

groups (Table 3). Of note, lower income was

a predictor of worse follow-up physical and

mental health status at time 1 in our multi-

variable models, but no interaction effect be-

tween income and cost sharing was found.

DISCUSSION

Unlike cost-controlling strategies, such as

drug formulary restrictions and use reviews,

that target the behavior of physicians or med-

ical groups, cost sharing is directly aimed at

consumers. It encourages individuals to ration

their health care, leading some to worry that

cost sharing might threaten people’s health.

This concern is based on the assumptions

that (1) individuals may not always distin-

guish between necessary and unnecessary

care and (2) forgoing necessary medical care

will worsen health.

Although previous studies have examined

populations that included some chronically ill

individuals (e.g., the Medicaid and Medicare

populations),24–26 the present study is the first

to examine the impact of cost sharing in a co-

hort of older adults specifically selected be-

cause they had 1 or more chronic illnesses. In

this study, both low and high levels of cost

sharing, in comparison with no cost sharing,

were associated with less use of medical care

for minor symptoms. Cost sharing was also

associated with lower rates of seeking care for

serious symptoms, but only at the highest

cost-sharing level.

These findings suggest that the demand for

care for serious symptoms is less sensitive to

price than that for minor symptoms and indi-

cate that older, chronically ill individuals dis-

tinguish between more and less necessary

care. This is significant because existing litera-

ture on the subject has been mixed. The

RAND Health Insurance Experiment4 and the

Access-to-Care Study7 showed that cost shar-

ing reduces the use of care for minor symp-

toms; however, these 2 studies revealed dif-

ferent effects on use of care for serious

symptoms. In the RAND Health Insurance

Experiment, cost sharing had a marginal ef-

fect among individuals seeking care for seri-

ous symptoms, but in the Access-to-Care

Study those with out-of-pocket payments

greater than $30 exhibited significantly less

use of care for serious symptoms.

Although individuals in the Medical Out-

comes Study demonstrated some ability to

distinguish between more and less necessary

care, many were subjected to sufficiently high

costs that their use of more necessary care

was diminished. Our results are more consis-

tent with those of the Access-to-Care Study

and provide additional evidence that high lev-

els of cost sharing deter the use of medical

care that may be considered more appropri-

ate and necessary.

Previous studies have demonstrated little

or no impact of cost sharing on health out-

comes, but these studies have not primarily

involved individuals who are chronically ill

and, thus, particularly vulnerable. In contrast,

the Medical Outcomes Study was designed to

examine an older, chronically ill population

and involved subjects who had diabetes, hy-

pertension, coronary artery disease, conges-

tive heart failure, or depression. In addition,

46% of these subjects were older than 62

years (the upper age cutoff for inclusion in

the RAND Health Insurance Experiment). We

hypothesized that cost sharing would have a

significant negative impact on health status in

this sample owing to the subjects’ advanced

age and greater disease burden.

We found no association between cost

sharing and health status at baseline or fol-

low-up. Other studies of cost sharing examin-

ing acutely ill individuals have also failed to

observe any negative health effect from cost

sharing.9,27 This lack of finding is particularly

surprising given that the RAND Health Insur-

ance Experiment involved a comparatively

younger and healthier population and re-

vealed a small yet statistically significant ef-

fect on health. One explanation may be re-

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Artigo Científico American Journal Of Public Health (0399968) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 515

American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 11 Wong et al. | Peer Reviewed | Research Articles | 1893

RESEARCH

TABLE 3—Unadjusted and Adjusted Physical and Mental Health Status Scores, by Level of

Cost Sharing: Medical Outcomes Study

Level of Cost Sharing

None Some Half or More

Mean (95% CI) Mean (95% CI) Mean (95% CI)

Adjusted physical health statusa

Time 1 41.6 (41.1, 42.1) 41.0 (40.3, 41.6) 41.1 (40.2, 42.1)

Time 2 42.6 (42.0, 43.2) 42.7 (42.0, 43.5) 42.5 (41.4, 43.5)

Adjusted mental health statusb

Time 1 48.9 (48.4, 49.5) 50.1 (49.4, 50.9) 49.8 (48.7, 50.9)

Time 2 50.9 (50.3, 51.5) 51.2 (50.4, 52.0) 52.0 (50.7, 52.8)

Note. Health status measured at time 1 and time 2 refers to SF-36 summary health status measured on the 18- and 24-month follow-up questionnaires, respectively. CI = confidence interval.a Adjusted for physical health status at the 12-month follow-up (time 0), demographic characteristics, insurance type,comorbidity score, mental health status, and satisfaction with care.b Adjusted for mental health status at the 12-month follow-up (time 0), demographic characteristics, insurance type,comorbidity score, mental health status, and satisfaction with care.

lated to the influence of income on the effect

of cost sharing. Health Insurance Experiment

subjects who were in the lowest income cate-

gory suffered the worst health outcomes due

to cost sharing. Others have also shown that

the health of the poor is particularly sensitive

to limitations in access to care.11,28,29 There-

fore, we may have failed to observe an associ-

ation between cost sharing and worse health

because subjects in the Medical Outcomes

Study had relatively high incomes.

The sampling methods also might have

weakened the relationship of cost sharing

with health status. Because subjects were se-

lected through physicians’ offices, the study

sample represents those who use care and

probably overrepresents frequent users. Other

studies have suggested that mortality rates

are higher among those who forgo care be-

cause of poor access.28,30 If so, those most af-

fected by cost sharing might have been un-

derrepresented in our sample.

The time frame of our analysis may not

have been optimal to detect a negative impact

on health outcomes. The RAND Health Insur-

ance Experiment demonstrated that cost shar-

ing had its greatest impact through lowering

use of general health examinations and pre-

ventive care.1 The effect on an individual’s

health of receiving less preventive care would

probably be delayed. Thus, the 1-year follow-

up in our analysis may have been too brief.

In addition, we observed subjects after they

had already been exposed to cost sharing for

some time, and thus cost sharing may have

already affected their health by the time of

our study. Consequently, the study may have

been biased owing to a survival effect.

A limitation of our study is that only 67%

of the original cohort had sufficient follow-up

data for inclusion in the analyses. Our sample

was demographically different from the ex-

cluded sample and raises the possibility of

sampling bias. Included subjects were more

likely to have prepaid health plans, to be in

better health, and to have answered the fol-

low-up surveys. Thus, the excluded group may

have been more vulnerable to cost sharing,

which might partly explain why cost sharing

appeared to have no effect on health status.

The present study was based on observa-

tional data; therefore, we cannot be com-

pletely assured of the comparability of the

different cost-sharing groups, even after con-

trolling for potential confounders. For exam-

ple, a selection bias may exist given that those

who are more likely to use medical care tend

to choose more generous health plans.31 The

resulting endogenous relationship between

cost sharing and use of medical care would

tend to exaggerate an apparent effect of cost

sharing on use of care without taking into ac-

count the effect of use of care on choice of

health benefits. In addition, health insurance

coverage differed among the 3 cost-sharing

groups, raising the possibility that some unob-

served differences in health plans confounded

our results.

Another limitation was the use of self-

reports to assess level of cost sharing, in that

patients may be inaccurate in reporting de-

tails of their health benefits.32 However, one

might argue that perceived generosity of the

health plan may be an equally or more im-

portant factor influencing use. Our cost-

sharing measure also limited our ability to

distinguish copayments from coinsurance.

Copayments are generally considered to re-

sult in lower out-of-pocket expenditures, be-

cause the fee is fixed and not affected by the

complexity of the service. This distinction

may be important in measurements of the

impact of cost sharing. Because of the sam-

pling methods, our study underrepresented

those who are younger, uninsured, and poor.

Although our results lack generalizability to

all patients in care, the present study comple-

ments previous work on this topic.4,7

The findings from our study may also not

be generalizable to today’s health care mar-

ket, given the substantial changes that have

taken place in the structure of managed care

plans since the study was conducted, more

than 10 years ago. Finally, incomplete follow-

up data on deaths could have led to an un-

derestimation of the effect of cost sharing on

health. Seventy-seven individuals were lost to

follow-up, possibly owing to death. However,

these individuals were equally distributed

among the 3 cost-sharing groups, which sug-

gests that lack of follow-up death data did not

bias our results.

Cost sharing clearly deters use of medical

care, even among the chronically ill. Although

patients seem able to distinguish between the

necessity of care for less and more serious

symptoms, we have shown that higher levels

of cost sharing lead patients to seek care less

often for serious symptoms, a finding that was

not clearly demonstrated in the RAND

Health Insurance Experiment. The results of

this study also extend our understanding of

cost sharing to an older, chronically ill popu-

lation, a group previously receiving limited

scrutiny.

Although we found no effect of cost shar-

ing on health status, it is important to ques-

tion its use, given that sufficiently high cost

sharing appears to dissuade patients from

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Artigo Científico American Journal Of Public Health (0399968) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 516

American Journal of Public Health | November 2001, Vol 91, No. 111894 | Research Articles | Peer Reviewed | Wong et al.

RESEARCH

seeking care for serious symptoms, problems

for which most physicians would agree that

seeking care is appropriate. Because patients

continue to cite costs as a significant barrier

to care and out-of-pocket costs have recently

been rising,33–35 we need to remain vigilant

of the extent to which cost sharing impedes

patients’ access to care and influences health

outcomes.

About the AuthorsMitchell D. Wong, Ron D. Hays, and Martin F. Shapiroare with the Division of General Internal Medicine andHealth Services Research, University of California, Los An-geles. Ron D. Hays and Martin F. Shapiro are also withRAND, Santa Monica, Calif. Ronald Andersen is with theDepartment of Health Services, School of Public Health,University of California, Los Angeles. Cathy D. Sherbourneis with RAND, Santa Monica, Calif.

Requests for reprints should be sent to Mitchell D. Wong,MD, PhD, Division of General Internal Medicine andHealth Services Research, 911 Broxton Plaza, Los Angeles,CA 90095-1736 (e-mail: [email protected]).

This article was accepted October 30, 2000.

ContributorsM.D. Wong planned and conducted all of the analyses

and wrote the paper. R. Andersen, C.D. Sherbourne,

R.D. Hays, and M.F. Shapiro provided guidance in de-

signing the analysis and participated in the writing of

the manuscript. M.F. Shapiro participated in the original

design of some of the Medical Outcomes Study survey

questions used for this analysis.

AcknowledgmentsThis research was supported by a Health Resources and

Services Administration National Research Service

Award to the Division of General Internal Medicine and

Health Services, University of California, Los Angeles.

This paper was presented at the 22nd Annual Na-

tional Meeting of the Society of General Internal Medi-

cine, April 1999, San Francisco, Calif.

We wish to acknowledge John Ware and Sheldon

Greenfield, leaders of the Medical Outcomes Study, for

their cooperation in incorporating the variables re-

ported here into the study data collection.

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MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO -

O OLHAR FISCALIZATÓRIO

Rodrigo Rodrigues de Aguiar Diretor-Adjunto de Fiscalização

Rio de Janeiro, 14 de julho de 2016.

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CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998, Art. 1°, § 2°: As operadoras de seguros privados somente poderão utilizar mecanismos de regulação financeira, assim entendidos, franquia e co-participação, sem que isto implique no desvirtuamento da livre escolha do segurado.

Espécies

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- Franquia: Art. 3°, I da CONSU n° 08/98: “o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada.” 3ª edição do Glossário Temático Saúde Suplementar: “Mecanismo de regulação financeira que consiste no estabelecimento de valor até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ao beneficiário do plano privado de assistência à saúde ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada.”

Conceitos

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- Coparticipação: Art. 3°, II da CONSU n° 08/98: “a parte efetivamente paga pelo consumidor à operadora de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou operadora de plano odontológico, referente a realização do procedimento.” 3ª edição do Glossário Temático Saúde Suplementar: “Mecanismo de regulação financeira que consiste na participação do beneficiário na despesa assistencial a ser paga diretamente à operadora, em caso de plano individual e familiar, ou à pessoa jurídica contratante, em caso de plano coletivo, após a realização de procedimento.”

Conceitos

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- Lei n° 9.656, de 1998: Art. 1° (...) (...) § 1o Está subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: (...) d) mecanismos de regulação;

Base legal / normativa

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- CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998: Art. 2° Para adoção de práticas referentes à regulação de demanda da utilização dos serviços de saúde, estão vedados: III – limitar a assistência decorrente da adoção de valores máximos ou teto de remuneração, no caso de cobertura a patologias ou eventos assistenciais, excetuando-se as previstas nos contratos com cláusula na modalidade de reembolso; VII - estabelecer co-participação ou franquia que caracterize financiamento integral do procedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso aos serviços; VIII - estabelecer em casos de internação, fator moderador em forma de percentual por evento, com exceção das definições específicas em saúde mental. Art. 3º (...), Parágrafo único - Nos planos ou seguros de contratação coletiva empresarial custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a co-participação do consumidor, única e exclusivamente em procedimentos, como fator moderador, na utilização dos serviços de assistência médica e/ou hospitalar, para fins do disposto nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656/98.

Base legal / normativa

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- CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998: Art. 4° As operadoras de planos ou seguros privados de assistência à saúde, quando da utilização de mecanismos de regulação, deverão atender às seguintes exigências: I - informar clara e previamente ao consumidor, no material publicitário do plano ou seguro, no instrumento de contrato e no livro ou indicador de serviços da rede: a) os mecanismos de regulação adotados, especialmente os relativos a fatores moderadores ou de co-participação e de todas as condições para sua utilização; (...) VI – informar previamente a sua rede credenciada e/ou referenciada quando houver participação do consumidor, em forma de franquia, nas despesas decorrentes do atendimento realizado; VII – estabelecer, quando optar por fator moderador em casos de internação, valores prefixados que não poderão sofrer indexação por procedimentos e/ou patologias.

Base legal / normativa

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- Como confirmar se o procedimento foi Integralmente financiado pelo usuário? - O que caracteriza fator restritor severo? Ante a ausência de parâmetros objetivos, as decisões divergem:

Cerne da questão

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- Objeto da demanda: Coparticipação de R$ 39,00 para consulta de R$ 60,00 e 50% para realização de exames - Fundamento da decisão: Art. 1°, §1°, “d” da Lei n° 9.656/98; Art. 2°, VII da CONSU n° 08/98;

- Decisão: procedente, pela caracterização de fator restritivo severo; - Argumento da Operadora: A legislação não conceitua o que vem a ser fator restritivo severo - Tipificação: Art. 71 da RN n° 124/2006 - Penalidade: Advertência

Caso 01

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- Objeto da demanda: Cláusula contratual prevendo fator moderador em forma de percentual por evento para os casos de internação, e, para o tratamento de obesidade mórbida, valor fixo de R$ 3.000,00. - Fundamento da decisão: Art. 1°, §1°, “d” da Lei n° 9.656/98; Art. 2°, VII e VIII da CONSU n° 08/98;

- Decisão: procedente, pela caracterização de fator restritivo severo, já que a estipulação de R$ 3.000,00 é nitidamente excessiva; - Argumento da Operadora: A legislação não conceitua o que vem a ser fator restritivo severo - Tipificação: Art. 71 c/c art. 10, III (fator de compatibilidade) c/c art. 9°, II (fator de coletivização) da RN n° 124/2006 - Penalidade: multa de R$ 36.701,05

Caso 02

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- Objeto da demanda: Cláusula contratual prevendo fator moderador em forma de 20% para OPME ligados ao ato cirúrgico e 10% para despesas médicas e hospitalares, com valor limitado a R$ 1.000,00. - Fundamento da decisão: Art. 1°, §1°, “d” da Lei n° 9.656/98; Art. 2°, III e VIII da CONSU n° 08/98;

- Decisão: procedente, pela caracterização de previsão de fator moderador em forma de percentual por evento; - Argumento da Operadora: Não há qualquer comando legal sendp violado. - Tipificação: Art. 71 c/c art. 10, V (fator de compatibilidade) c/c art. 9°, II (fator de coletivização) da RN n° 124/2006 - Penalidade: multa de R$ 81.666,32

Caso 03

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- Objeto da demanda: Exigir R$ 3.200,00 do beneficiário para realização de cirurgia de correção de ametropia. - Fundamento da decisão: Art. 1°, §1°, “d” da Lei n° 9.656/98; Art. 4°, VII da CONSU n° 08/98;

- Decisão: procedente, por indexar/diferenciar valor de coparticipação por procedimentos; - Argumento da Operadora: Não exigiu do beneficiário coparticipação em valor diferenciado para procedimento cirúrgico. - Tipificação: Art. 71 c/c art. 10, III (fator de compatibilidade) da RN n° 124/2006 - Penalidade: multa de R$ 18.000,00

Caso 04

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- Objeto da demanda: Prever em contrato o pagamento de R$ 3.200,00 para realização de cirurgia bariátrica ou dermolipectomia. E ter efetivamente exigido do beneficiário o pagamento da franquia pela segunda; - Fundamento da decisão: Art. 1°, §1°, “d” da Lei n° 9.656/98; Art. 4°, VII da CONSU n° 08/98;

- Decisão: procedente, por indexar/diferenciar valor de franquia por procedimento; e por restringir o acesso da beneficiária ao procedimento, ante o excessivo valor cobrado. - Argumento da Operadora: Não exigiu do beneficiário coparticipação em valor diferenciado para procedimento cirúrgico. - Tipificação: Art. 71 c/c art. 7°, III c/c art. 10, III (fator de compatibilidade) da RN n° 124/2006 - Penalidade: multa de R$ 33.000,00 e

Caso 05

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- Ausência de parâmetros objetivos para a configuração de aplicação irregular de mecanismo de regulação; - Ausência de critérios objetivos e definição sobre o que vem a ser fator restritivo severo;

- Dificuldades práticas de definir se o fator moderador corresponde à integralidade do procedimento;

Razões das divergências de entendimentos

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Obrigado!

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Panorama Mecanismo de Regulação de uso de serviços na

Saúde Suplementar

Diretoria de Norma e Habilitação dos Produtos Julho/2016

Carla de Figueiredo Soares

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Justificativa da Atuação Regulatória

Justificativa

• O regulamento vigente sobre mecanismos de regulação foi elaborado há mais de 10 anos e não contempla a evolução do setor regulado.

Natureza

• REVISÃO:

• CONSU n.º 8, de 03 de novembro de 1998

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Contexto

Rever CONSU 8/98, reduzindo as

lacunas, clareando as regras e conceitos,

compatibilizando com as novas legislações;

2016

2005

Objetivo

Início discussões

Consolidação

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Diagnostico Situacional

• 2003 - Inicio discussões com formação de um GT;

• 2005 - Nota Técnica (nota técnica no. 8/2005/GGTAP/GGEOP/GGEFP) e uma minuta de resolução sobre a aplicação dos mecanismos financeiros de regulação.

• 2009 - Estudo pela Comissão de Saúde do Instituto Brasileiro de Atuário – IBA sobre mecanismo financeiro de regulação e um estudo técnico para o estabelecimento dos limites de fator moderador baseado nos dados de Nota Técnica Referencial de Produtos - NTRP.

• 2010 -Nova proposta de resolução normativa feita pela GGEFP sobre mecanismos financeiros de regulação.

2003 - 2005

2009 -2010

2012 2015

2016

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Diagnostico Situacional

• 2012 - Grupo de Trabalho composto por representantes de todas as diretorias da ANS para discussão de mecanismos de regulação, tanto assistenciais, quanto financeiros.

• 2012 – Expansão da discussão dos mecanismos de regulação em parceria com o setor regulado. Foram realizadas 5 (cinco) reuniões da Câmara Técnica nas seguintes datas: 03/07/2012; 09/08/2012; 05/09/2012; 17/10/2012 e 13/11/201.

• 2012 - Em novembro de 2012, houve a finalização dos trabalhos da Câmara Técnica e o produto das discussões foi encaminhado para o Grupo de Trabalho interno.

• 2015 – Retomada do GT para discussão do Tema;

• 2016 – Retomada da discussão com o setor.

2003 - 2005

2009 -2010

2012 2015

2016

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Identificação dos Problemas

• Presença de dilema entre o uso Mecanismo de Regulação que desincentive o Risco Moral, estimulando o uso consciente e a redução de acesso de serviços de saúde necessários a assistência à saúde.

• Presença de lacunas regulatórias no Normativo vigente que trata do uso de Mecanismo de Regulação.

• Franquia raramente é usada nos Planos Médico Hospitalares

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Algumas lacunas/falhas regulatórias identificadas:

• Não estabelece regras claras para cobrança de fator moderador em internação;

• Não estabelece limites para a cobrança de fator moderador para consultas, exames, terapias e internações;

• Não define o que é Fator Restritor Severo;

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Clareza Contratual

Definição clara de limites e modelagem contratual da franquia e co-participação

Delimitação da incidência dos Fatores Moderadores

A discussão ao ser abordada deve perpassar por 3 pilares :

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Descrição dos Objetivos

• 1. Estabelecer os requisitos para a utilização de mecanismos de regulação, entre eles:

• Co-participação;

• Franquia;

• Dos eventos a que se aplicam;

• Limites máximos.

• 2. Estabelecer o conceito, critérios e os limites máximos

• 3. Definir as vedações (abordar a Súmula 7)

• 4. Definir as regras para a divulgação dos mecanismos de regulação do plano privado de assistência à saúde (Artigo 16 da Lei, Informação e Transparência);

• 5. Estabelecer regras para o reajuste dos Mecanismos de Regulação Financeiros

Mecanismos de Regulação Financeiros

A proposta ainda deverá atender aos seguintes objetivos:

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Programa de Assistência Médica

Discussão sobre: Mecanismos de Regulação

14 de Julho de de 2016

por Cesar Lopes

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Cobertura de assistência médica no Brasil

2

População total: 201 milhões População coberta por planos privados: 48,8 milhões

32,4 millions

66%

9,5 millions

19%

6,5 millions

13% 152 millions

Planos Corporativos (Empresarial)

Planos Individuais *Planos – Entidades de

classe

Sistema Público

Source: ANS – Brazilian Health Care Agency * Engineers, Laywers, etc. The member needs to be linked with the Association

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Motivadores para concessão do benefício assistência médica (visão Willis Towers Watson)

Ferramenta de atração e retenção

Dificuldades do Sistema Público em atender toda a demanda

Pressão de mercado / sindicatos

Poucas opções para planos individuais

Diferenças de custo entre o plano coletivo versus individual

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Desafio: controle do crescimento dos custos

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9,2%

5,9%

7,2%

10,4% 11,0%

12,0% 12,9% 13,2%

14,1%

15,7%

18,0%

5,0%

2,3% 1,5%

5,5% 6,0%

5,4%

7,5% 6,8%

7,8%

6,8%

11,7%

0%

5%

10%

15%

20%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Gross Net

Source: 2016 Global Medical Trends Survey Note: Net of general inflation

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Consequência..........

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Até quando as empresas conseguirão subsidiar o benefício?

2004

7,6%

2004

11,4%

2014

14,0%

2019

17,0%

2024

26,0%

2034

Projeção considera o mesmo histórico de crescimento para os próximos anos

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6

Discussões acontecendo no mercado de saúde Empresas buscando alternativas para otimizar o custo com o plano de saúde

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Fatores moderadores

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Resolução Normativa 279 (24/11/2011)

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Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, considera-se:

I - contribuição: qualquer valor pago pelo empregado, inclusive com desconto em folha de

pagamento, para custear parte ou a integralidade da contraprestação pecuniária de seu

plano privado de assistência à saúde oferecido pelo empregador em decorrência de

vínculo empregatício, à exceção dos valores relacionados aos dependentes e

agregados e à co-participação ou franquia paga única e exclusivamente em

procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência

médica ou odontológica; (grifo nosso)

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Custeio dos programas – fatores de moderação

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Fonte: Pesquisas de Benefícios da Willis Towers Watson

Coparticipação Franquia Divisão de custo sobre o prêmio

Brasil Prevalente* Ocasional** Não prevalente***

Canadá Muito prevalente Prevalente Prevalente

Chile Muito prevalente Muito prevalente Prevalente

Colombia Muito prevalente Muito prevalente Ocasional

México Muito prevalente Ocasional Prevalente

Estados Unidos

Muito prevalente Muito prevalente Prevalente

Venezuela Prevalente Prevalente Muito prevalente

Notas: * prevalente em programas de pós-pagamento (self-insured) – grandes empresas ** encontramos alguns situações em valores fixos para Internação *** muitas empresas eliminaram a contribuição fixa mensal com o objetivo de minimizar os impactos dos Artigos 30/31

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Banco de dados da Willis Towers Watson

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Expêriencia / efeito da adoção de copay na redução da frequência por participante/ano

7,25 6,79 5,58 5,86

4,05 4,66

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

A (semCopay)

A 10% A 20% B20% C25% E30%

Frequência de Consultas

% de coparticipação

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Informações: Estados Unidos

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Estados Unidos

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Fonte: Rand Corporation

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Estados Unidos

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Fonte: Rand Corporation

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Estados Unidos

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Fonte: Rand Corporation

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$12,368$12,214

$11,790

$11,245

$10,806

$10,380

0.0

3.0

6.0

9.0

$9,000

$10,000

$11,000

$12,000

$13,000

Non-ABHP Less than 20% 20% to 49% 50% to 74% 75%+ TotalReplacement

Total Costs

Cost trends, 2013

15

Lower health care costs for companies with higher ABHP enrollment in 2013

Enrollment rates in 2013

Source: 2013 Towers Watson/NBGH (National Business Group on Health) Employer Survey on Purchasing Value in Health Care

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Contatos

16

Cesar Lopes

(11) 4505-6332 [email protected]

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Fator Moderador em Plano de Saúde

Comissão Saúde IBA: Glace Carvas e J. A. Lumertz

Julho/2016

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Função / Objetivo: Otimizar a utilização dos recursos de Mútuo, permitindo modelar e segmentar

alternativas de contratação, segundo a capacidade eco-financeira do contratante, maximizando os recursos despendidos / necessários.

Adequar as mensalidades aos respectivos orçamentos.

LPS 9656/98 – art.16, incisos: VIII – previsão contratual A franquia, os limites financeiros ou o percentual de coparticipação ...

CONSU 08/98: incisos V, VII e VIII Nas Urgências e Emergências fator moderador que impeçam ou dificultem . . . .

Coparticipação ou franquia que caracterize financiamento integral ou fator restritivo;

Nas internações estabelecer percentual (%) como fator moderador

Obs.: 30% dos Exames são perdidos. 2

Fator Moderador em Plano de Saúde

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3

Lembrando: Modelos existentes no Mercado:

Base: Consulta e Exames Simples

Complemento: Terapias Simples

Internações Clínicas*

Consultas em Emergência*

Obs.: Consultas / Exames Preventivos.

Modelo Técnico: Proporcional + Limite (teto)

Fator Moderador em Plano de Saúde

Beneficiários por Coparticipação

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4

Fator Moderador em Plano de Saúde

Lembrando: Mutualismo – compartilhamento do risco

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5

Princípios e Fundamentos Técnicos:

Princípio do Mutualismo

Lei dos Grandes Números

Risco de Morbidez (Saúde) é local

Princípio do Orçamento

Princípio da Paridade

Fator Moderador em Plano de Saúde

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6

Propostas

Alinhar os entendimentos

Formular alternativas

1) Atualizar CONSU 08/1998

2) Fator Moderador em % + teto

3) Limites mínimos: S/efeito moderador

4) Produtos: Franquia

5) Coparticipação Geral: Reajuste Único Anual (ex. maio/AA).

Obs.: Controles / Limites para Reenquadramentos Etários.

Fator Moderador em Plano de Saúde

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7

Os planos com coparticipação são um

modelo viável com redução de sinistros e permitem um

valor de mensalidade menor, sem penalizar o beneficiário

em demasia

59%62%

71%

82% 80%76% 77% 76%

85%

93%

58%66%

71% 74% 73% 71%67% 67%

71%

93%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0 a 18 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 a 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58 59 ou +

Sinsitralidade por Faixa Etária

Sem Coparticipação Com Coparticipação

Banco de dados Strategy contemplando o período de janeiro a dezembro/15, com 1.745.375 beneficiários expostos em planos

regulamentados, sendo 66% em planos com coparticipação e 34% em planos sem coparticipação.

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8

11%6%

-2% -7%-11% -13% -15% -17% -19% -20%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

SemFranquia

Até R$1000

Até R$3.000

Até R$5.000

Até R$8.000

Até R$10.000

Até R$12.000

Até R$15.000

Até R$18.000

Até R$20.000

Modelo de Franquia - Impacto nos Preços dos Planos

Sinistralidade Projetada

Variação Possível

Sinsitralidade Meta

Estudo de implantação de franquia em internaçõesHospitalares em base de dados Strategy com produtos regulamentados e sinistralidade média de 83% e 45% de despesa assistencial em internaçòes.

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Comparativo da Média de Gastos em Saúde – Per Capita

Dólar PPP – World Bank

USA

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Comparativo da Média de Gastos em Saúde – Per Capita

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LAB-DIDES realizada em dia 13 de junho de 2016:

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Parâmetros de Mercado de Saúde:

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Parâmetros de Mercado de Saúde:

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GESTÃO DE RISCOS DE SAÚDE

PANACÉIA

HIGÉIA

DEUSA DA CURA

DEUSA DA SAÚDE

PREVENÇÃO

ASSISTÊNCIA MÉDICA

Horácio Cata Preta Ago/01

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Mecanismos de Regulação

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2016

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400090) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 580

MECANISMOS DE REGULAÇÃO: NORMAS VIGENTES

Leis

Lei 9.656/1998: Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.

Lei 9.961/2000: Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e dá outras

providências.

Norma infralegal

Resolução CONSU 8/1998

Dispõe sobre mecanismos de regulação nos Planos e Seguros Privados de Assistência à

Saúde.

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CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998, Art. 1°, § 2°: As operadoras de seguros privados somente poderão utilizar mecanismos de regulação financeira, assim entendidos, franquia e co-participação, sem que isto implique no desvirtuamento da livre escolha do segurado.

Conceitos

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Conceitos

- Franquia: Art. 3°, I da CONSU n° 08/98: “o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada.”

3ª edição do Glossário Temático Saúde Suplementar: “Mecanismo de regulação financeira que consiste no estabelecimento de valor até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura, quer nos casos de reembolso ao beneficiário do plano privado de assistência à saúde ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada.”

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Conceitos

- Coparticipação: Art. 3°, II da CONSU n° 08/98: “a parte efetivamente paga pelo consumidor à operadora de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou operadora de plano odontológico, referente a realização do procedimento.”

3ª edição do Glossário Temático Saúde Suplementar: “Mecanismo de regulação financeira que consiste na participação do beneficiário na despesa assistencial a ser paga diretamente à operadora, em caso de plano individual e familiar, ou à pessoa jurídica contratante, em caso de plano coletivo, após a realização de procedimento.”

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Lei 9.656/98 (§1º do Art. 1º)

§1º Está subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como:

a) custeio de despesas;b) oferecimento de rede credenciada ou referenciada;c) reembolso de despesas;d) mecanismos de regulação;e) qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor; ef) vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico-assistenciais.

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Lei 9.961/00 – Competências da ANS

Consta, entre as competências da ANS dispostas no Artigo 4ºda Lei 9.961/00:

VII - Estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde; e

XXVIII - Avaliar os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde.

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- CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998: Art. 2° Para adoção de práticas referentes à regulação de demanda da utilização dos serviços de saúde, estão vedados: III – limitar a assistência decorrente da adoção de valores máximos ou teto de remuneração, no caso de cobertura a patologias ou eventos assistenciais, excetuando-se as previstas nos contratos com cláusula na modalidade de reembolso; VII - estabelecer co-participação ou franquia que caracterize financiamento integral do procedimento por parte do usuário, ou fator restritor severo ao acesso aos serviços; VIII - estabelecer em casos de internação, fator moderador em forma de percentual por evento, com exceção das definições específicas em saúde mental. Art. 3º (...), Parágrafo único - Nos planos ou seguros de contratação coletiva empresarial custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a co-participação do consumidor, única e exclusivamente em procedimentos, como fator moderador, na utilização dos serviços de assistência médica e/ou hospitalar, para fins do disposto nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656/98.

CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998:

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Art. 4° As operadoras de planos ou seguros privados de assistência à saúde, quando da utilização de mecanismos de regulação, deverão atender às seguintes exigências: I - informar clara e previamente ao consumidor, no material publicitário do plano ou seguro, no instrumento de contrato e no livro ou indicador de serviços da rede: a) os mecanismos de regulação adotados, especialmente os relativos a fatores moderadores ou de co-participação e de todas as condições para sua utilização; (...) VI – informar previamente a sua rede credenciada e/ou referenciada quando houver participação do consumidor, em forma de franquia, nas despesas decorrentes do atendimento realizado; VII – estabelecer, quando optar por fator moderador em casos de internação, valores prefixados que não poderão sofrer indexação por procedimentos e/ou patologias.

CONSU n° 08, de 3 de novembro de 1998

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Contribuições paraGrupo Técnico Interáreas

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2016

Contribuições: “Mecanismos de Regulação”

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Contribuições “Mecanismos de Regulação”

Contribuição:

• FenaSaúde• Sinog• ABRAMGE• IBA

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Obrigada.

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Coparticipação financeira emprocedimentos assistenciais

João Paulo dos Reis Neto

Diretor-Presidente

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Argumentos mais frequentes para uso da coparticipação financeira

Modera• cão da demanda;Gera• ção de recursos financeiros adicionais;Amplia• cão da cobertura; Controle• social; e Equidade• .

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Histórico em outros países

Fran• ca - ticket moderateur, equivalente a 20% do custo da hospitalização ou do atendimentoambulatorial, exceto nas internações pordoencas catastroficas ou de longa duração, atenção à maternidade e aos acidentes de trabalho;

• Bélgica - usuário desembolsa 25% dos custosdos servicos médicos [Roemer (1969)].

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Historico em outros países

• Cherkin, Grothaus and Wagner (1989): $5 copay – redução do número de consultas;

• Selby, Fireman and Swain (1996): copay em atendimentos em pronto socorro – redução significativa do número de atendimentos;

• Eichner (1996): aumento do copay nãodemonstrou impactos sobre a saúde;

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Histórico em outros países

• Goldman et al. (2004) and Landsman: co-insurantesobre a prescrição de medicamentos é “preço responsivo” e varia em função da condição de saúde, se crônica ou aguda (o compartilhamento de risco reduz a utilização)

• Chandra, Gruber e McKnight (2006): utilização de consultas médicas de idosos é preço responsivo, reduzindo a taxa de consultas em 18%. O co-pagamento também reduziu a utilização de medicamentos prescritos de 7% -19%.

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Conteúdo de Mídia Apresentação CAPESESP (0400112) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 598Incentivos e Risco Moral nos Planos de Saúde no Brasil, Anderson Stancioli, 2002. USP

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Conteúdo de Mídia Apresentação CAPESESP (0400112) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 601Autogestão, 98.611 mil beneficiários, 2015

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Exemplo de cálculo da sobreutilização

Consultas • – plano SEM coparticipacao x COM coparticipação

Sobreutiliza• cao = E ( yS,x1 / DS=1) – E ( yS,x1 / DS=0)

E ( • yS / DS=1) – E ( yS / DS=0) = Sobreutilizacao = 5,03 – 4,03 = 1,00

Sobreutiliza• cão como % da utilização média estimada Consultas – médicas (1,00 como % de 5,03) = 25%

Onde yS e a utilizacão da subamostra SEM coparticipacão; DS=1 são individuos que possuem plano SEM coparticipacão e DS=0 são individuos que possuem plano COM coparticipacão e X1 e vetor de atributos dos individuos SEM coparticipacão.

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Os resultados demonstram que a coparticipação

financeira é capaz de moderar o uso do plano

Diferentes níveis de coparticipação entre

planos não pareceram influenciar tanto a

utilização quanto o ter ou não ter o fator

A avaliação de coparticipação ou franquia

em internações requer análise em separado

dos procedimentos ambulatoriais

Não foi objeto do levantamento identificar se o

fator moderador poderia resultar em algum

prejuízo à saúde dos beneficiários

Conclusões

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MECANISMOS FINANCEIROS DE REGULAÇÃO Este questionário visa ampliar o debate sobre a utilização de franquias e coparticipação na saúde suplementar brasileira. TEMA 1: Sobre a transparência das informações

1. Como deve ser o acesso às informações sobre “preço” e sobre valores a serem pagos a título de “coparticipação” por parte dos beneficiários, anteriormente à contratação e também à utilização dos serviços? Em que local essas informações devem estar disponíveis? Como garantir ao beneficiário o

acesso adequado e oportuno a essas informações?

R: A população deve ser informada, por escrito. Esta “tabela” deve estar disponível no site da ANS e deve ter valores máximos permitidos. Cada OPS deve registrar na ANS os valores, por procedimento, da

coparticipação e as respectivas cláusulas e periodicidade de ajustes. (CBA)

R: Antes de efetivada a contratação, os consumidores podem obter informações sobre a coparticipação

nos canais de venda e nos sites das operadoras. Estas podem, ainda, disponibilizar um simulador

virtual, a fim de que possam ser feitas consultas antes e após a contratação, em seus portais

eletrônicos de serviços. (Cumpliance Unimed BH)

R: amplamente divulgados tanto no momento da venda quanto no pós venda, bem como em

linguagem simples nos contratos. adotar modelos e tabelas exemplificativas para demonstrar o valor

que o beneficiário deverá arcar caso opte pelo plano.(ABRAMGE)

R: contrato pessoa jurídica, os valores podem ser divulgados internamente aos usuários, ou consulta ao

RH da empresa .

Nos casos de planos individuais / familiares estabelecer no contrato, um valor fixo por um período,

válido para todos os prestadores, e atualizar periodicamente mediante documento escrito. (FEHOESP)

R: Para garantir o acesso a OPS deve manter o cadastro atualizado dos seus beneficiários e enviar

informações por e-mail, SMS, WhatsApp, bem como disponibilizar impressos em seus pontos de

atendimento. (Grupo Giovanoni)

R: a forma de informar deve ser no material de comercialização, no instrumento contratual e site da operadora com as devidas especificações. Em cada prestador deve existir uma tabela de preço dos respectivos serviços. (IBA)

R: O aceso deverá ser sempre através de cláusula contratual destacada em página inicial denominada

“Tutorial de conhecimento, apoio e resumo do contrato” (Prevident)

R: mecanismo de regulação utilizado pelas Operadoras de Plano de Saúde deve constar expressamente

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no contrato, de forma clara e precisa, em cumprimento às determinações do Código de Defesa do

Consumidor.

com relação aos valores cobrados à título de coparticipação, estes devem ser informados, previamente

à contratação do plano, já que é fator determinante na escolha do plano. Sugerimos que estes valores

estejam disponíveis também, em tempo real, no site da Operadora para download pelo consumidor a

qualquer momento. (Proteste)

R: informações sejam disponibilizadas conforme o tipo de coparticipação estabelecida para o

respectivo contrato.

para coparticipações fixadas em percentual sobre o valor pré-definido em uma tabela específica, que

seja apresentado o percentual atribuído a cada procedimento ou grupo de procedimentos

acompanhado da informação do local de divulgação da respectiva tabela de preços pré-fixada (SINOG)

R: a tabela de referência de coparticipação, deverão ser apresentadas ao futuro beneficiário pelo

corretor/ quando presencial. Quando se tratar de venda online, as informações devem ser

apresentadas aos beneficiários, que deverá assinalar a opção “li e concordo”. Considerando que a operadora pode ter valores diversos acordados com a rede prestadora, sugere-se

que seja permitida a utilização de uma tabela de referência, composta pelo valor médio por

procedimento pago pela operadora a sua rede prestadora

após a contratação, no componente de utilização de serviços poderá ser incluído um espaço/link onde

o beneficiário poderá consultar a os valores que deverão ser pagos a título de coparticipação

Nada melhor que esta área para o acesso às informações sobre a incidência do fator moderado.

(UNIMED DO BRASIL)

R: Quando da assinatura do contrato o beneficiário deverá receber as especificações sobre a incidência de coparticipação com os valores de referência. Caso a coparticipação se aplique aos custos reais baseados nas tabelas de remuneração dos prestadores a Operadora deverá dar ciência sobre essas tabelas e deixar disponível no canal do cliente para consulta. O histórico das coparticipações também deve estar disponível para consulta no site da Operadora no canal do cliente. (UNIODONTO)

R.: Informações disponibilizadas anteriormente à contratação:

A tabela de negociação entre a operadora e os prestadores credenciados é uma informação de cunho

estratégico e sua eventual divulgação de forma ampla, incluindo os valores de coparticipação, permite

a inferência do valor negociado com os prestadores.

Assim, sugere-se que as operadoras divulguem em seu material comercial a previsão dos fatores

moderadores, bem como nos sites, uma tabela exemplificativa, tendo por base sua tabela média

referencial de pagamento à rede credenciada

Informações disponibilizadas anteriormente à utilização:

A disponibilização da informação de forma sistematizada não é trivial, visto que uma parte significativa

dos clientes de grande porte customiza seu próprio modelo de coparticipação, alinhado às políticas de

Recursos Humanos dos contratos coletivos que estabelecem, dentre outros:

a. Isenções temporárias para a realização de determinados procedimentos (campanhas anuais de

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400121) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 611

prevenção);

b. Isenção nos “x” primeiros eventos; c. Isenção para gestantes, pacientes com doenças crônicas, etc.

d. Limites nos valores de participação, que podem ser por pessoa ou grupo familiar, por mês, etc;

e. Escalonamento de percentuais de coparticipação em virtude do número de procedimentos

realizados (exemplo: 10% até a 4ª consulta, 20% a partir da 5ª consulta);

f. Coparticipação diferenciada por prestador credenciado;

g. Em alguns casos a coparticipação incide sobre o valor da tabela padrão negociada com a rede e em

outros incide sobre o valor efetivamente cobrado pelo prestador – só sendo conhecida quando do

efetivo pagamento; (FENASAUDE)

R: por meio da disponibilização por meio do Portal do Beneficiário (área logada) ou Central de

Atendimento.

seria recomendável que as Operadoras pudessem disponibilizar aos seus beneficiários, seja por meio

eletrônico ou central, a facilidade de realizar a consulta prévia sobre o procedimento que deseja

realizar, assim poderia consultar previamente qual o valor que deverá coparticipar (GAMA SAUDE)

2. Como se dará a disponibilização da informação após a utilização do serviço? Onde esses dados estrão

disponíveis? Como devem ser descritos?

R: Cada beneficiário deverá receber o “extrato” de sua coparticipação: (CBA)

R: Nos sites das operadoras, os beneficiários podem consultar os valores dos procedimentos, por

intermédio de simuladores e tabelas interativas, e ainda, por seus extratos de utilização,

disponibilizados em área de acesso restrito, com segurança de dados. O call center também é uma

possibilidade. (CUMPLIANCE UNIMED BH)

R: deverão estar disponíveis no canal de atendimento (site, central de atendimento ou local físico de

atendimento), por meio de extrato de utilização –também no material de cobrança (fatura; boleto;

etc.).

Em relação ao detalhamento, é importante destacar o respeito ao sigilo das informações, em especial

ao sigilo médico (ABRAMGE)

R: Relatórios gerenciais contendo o valor da coparticipação, data dos atendimentos, nome do

prestador, nome do paciente, identificação do serviço realizado através de códigos TUSS, extratos de

utilização e respectivos valores. (FEHOESP)

R: A disponibilização da informação após a utilização do serviço poderá ser realizada via e-mail, SMS ou correspondência impressa para o cliente. A disponibilização dos dados no site com senha de acesso para o beneficiário é uma alternativa importante. Outra forma é por aplicativos que agilizem o acesso pelos clientes. (Giovanoni)

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R: A cobrança da coparticipação deve ter seu valor total explicito na fatura/boleto de cobrança. E os detalhamentos dos procedimentos coparticipados e seus valores, devem ter extrato específico para o beneficiário. (IBA) R: A descrição dos serviços prestados deve seguir as determinações do Código de ética Médico e Odontológico, disponibilizando no portal da operadora, dados como: Data do evento; profissional atendente; titular ou dependente atendido. Eventualmente a pedido formal do usuário atendido, deverá ser disponibilizada a descrição técnica dos eventos ocorridos. Os valores são internos entre as operadoras e os profissionais credenciados, e jamais deverão ser obrigatoriamente tornados públicos. Em havendo essa obrigatoriedade, que de nada acrescenta a excelência do atendimento, implicaria em também obrigatoriamente demonstrar a receita de onde se originou a despesa apresentada, abertura das demais despesas, incluindo aí 0tudo que atinge a receita da operadora como despesa. Sem dúvida isso seria uma exposição inapropriada do cerne da operadora. Uma violação indevida e desastrosa. (PREVIDENT) R: essencial que a Operadora disponibilize ao consumidor uma ferramenta de acesso a uma “conta” online, onde ele possa acompanhar seu extrato de utilização durante todo o mês, com uma estimativa de cobrança com relação à coparticipação. A descrição dos serviços deve ser feita procedimento realizado, a data de utilização, o CRM do prestador de serviço ou CNPJ, em caso de pessoa jurídica, e por fim o valor a ser pago. (PROTESTE) R: disponibilizados no material de cobrança (fatura; boleto; etc.), sendo ainda possível a consulta a qualquer tempo por meio dos canais de atendimento da Operadora. (SINOG) R: A disponibilização da informação após devem seguir os padrões já definidos pela RN nº 389/15, ou seja, no componente de utilização dos serviços e com procedimentos agrupados por categoria de despesas, com os respectivos fatores moderadores. (UNIMED DO BRASIL) / UNIODONTO R.: a informação deverá ser divulgada ao beneficiário titular, preferencialmente em meio digital. O extrato deverá conter, no mínimo, o detalhamento de valores, identificação do usuário do grupo familiar que realizou o procedimento, a data da realização e a descrição básica do procedimento (FENASAUDE)

TEMA 2: Sobre a COPARTICIPAÇÃO

3. Como se definir coparticipação? Qual o conceito?

R: é um valor tabelado, pela ANS, para procedimentos médico assistenciais, realizados na rede da OPS,

(CBA)

R: sugere-se que este seja avaliado também como mecanismo de compartilhamento do risco com o

beneficiário, tornando-o corresponsável pela utilização dos serviços contratados. Significa dizer que a

coparticipação não deveria estar necessariamente atrelada apenas ao valor do procedimento, mas

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400121) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 613

também ao seu risco de utilização indevida.

O seu valor será estabelecido com base em Tabela Referência definida pela Operadora (COMPLIANCE

UNIMED BH)

R: um acordo entre a operadora e o beneficiário que prevê que este deverá pagar por uma fração do

custo total do evento coberto. Esta fração poderá ser delimitada como sendo: a) um percentual do

custo real do evento; b) um percentual de acordo com um valor tabelado e previamente acordado; c)

ou um valor monetário fixo – conforme exemplificado a seguir.

Vale destacar que a decisão sobre qual modelo utilizar (a, b ou c) caberá a Operadora (ABRAMGE)

R: MANTER O CONCEITO ANTIGO. (FBH)

R: Mecanismo de regulação financeira que consiste na participação do beneficiário na despesa

assistencial a ser paga diretamente à operadora, em caso de plano individual e familiar, ou à pessoa

jurídica contratante, em caso de plano coletivo, (FEHOESP)

R: A coparticipação deve ser definida conforme o cálculo atuarial, considerando a utilização pelo

beneficiário. (Giovanoni)

R: A definição CONSU 08/1998 (IBA)

R: parte dos custos em que o usuário participa diretamente, coparticipando dos valores dispendidos

com seu atendimento. (PREVIDENT)

R: A coparticipação é uma taxa que o consumidor deve desembolsar toda vez que utilizar qualquer tipo

de procedimento coberto pelo plano, além da mensalidade já prevista em contrato. Além disso, o valor

de coparticipação não pode corresponder ao valor integral do procedimento. (PROTESTE)

R: parte efetivamente paga pelo beneficiário ou contratante que pode ser estabelecida em valor fixo,

percentual sobre o custo ou percentual sobre uma tabela pré-determinada”.(SINOG)

R: participação financeira do beneficiário no pagamento das despesas assistenciais

Nos planos individuais, a coparticipação deverá ser paga diretamente pelo beneficiário à operadora.

Nos planos coletivos, a responsabilidade pelo pagamento será da pessoa jurídica contratante à

operadora,

O valor a ser pago não poderá caracterizar o financiamento total do procedimento. Contudo, não

caberá ao órgão regulador definir valores, percentuais e tetos, cabendo ao contratante (PF ou PJ)

definir o que deve e pode comprar, e como deve fazê-lo. (UNIMED DO BRASIL)

R: Recuperação de parte das despesas assistenciais que cabe ao beneficiário. O valor é cobrado pela

Operadora depois da utilização dos serviços. (UNIODONTO)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400121) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 614

R.: a parcela – fixa ou variável – a qual o beneficiário pode estar sujeito em virtude da realização de

procedimento coberto. A sujeição ao pagamento de coparticipação poderá incidir tanto na rede

prestadora credenciada quanto por meio do reembolso. (FENASAUDE)

R: Entendemos não haver razão para limitar a incidência a determinados procedimentos/coberturas,

independente da segmentação assistencial.

Pactuamos com o entendimento informal do mercado de que o percentual máximo que poderia ser

aplicado é de 50% (cinquenta por cento).

A Gama Saúde entende que a coparticipação poderá ser diferenciada para cada tipo de cobertura.

(Gama Saude)

4. Onde deve ser aplicada a coparticipação (no procedimento? No “prêmio”?)

R: No prêmio. (CBA)

R: o seu valor deve ser aplicado ao procedimento e atrelado ao seu risco de utilização. Quando

aplicado ao valor do procedimento, o ideal é que este esteja representado dentro de uma tabela de

referência que reflita o ticket médio da precificação da rede prestadora (COMPLIANCE UNIMED BH)

R: A coparticipação deve sempre guardar relação com o procedimento executado, fazendo (ABRAMGE)

R: USO AMBULATORIAL E PS (FBH)

R: A aplicação da coparticipação deve ser no serviço prestado, e não no custeio do plano.

(FEHOESP)

R: A coparticipação deve ser aplicada no procedimento, pois isto será uma forma de educar os

beneficiários para o uso consciente. (Giovanovi)

R: No evento (procedimento). (IBA)

R: No nosso entender, no valor do procedimento (PREVIDENT)

R: deve ser aplicada com base no valor do procedimento, (PROTESTE)

R: Sugerimos que possa incidir em qualquer caso (procedimento ou prêmio), sendo definido em

contrato. (SINOG)

R: A coparticipação deve incidir no procedimento. (UNIMED DO BRASIL)

R: ela deve incidir sobre o valor do procedimento. (UNIODONTO)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400121) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 615

R.: Admitindo-se que “no prêmio” seja a aplicação da cobrança da coparticipação com um aditivo a

contraprestação pecuniária do mês subsequente ao procedimento, entendemos que essa hipótese

subdimensiona o impacto desejado pela instituição da coparticipação. Por este motivo, entende-se que

a aplicação deve ser feita no momento do procedimento, a critério do que for negociado entre

operadora e o contratante. (FENASAUDE)

5. Em quais utilizações/serviços ela deve incidir? Em quais não deve? Deve incidir de forma diferenciada?

De que forma?

R: Deve incidir em todos os procedimentos, obedecendo a um teto percentual máximo. (CBA)

R: a legislação deverá autorizar que incida sobre qualquer procedimento previsto no contrato.

Eventuais isenções podem ser previstas no instrumento jurídico, (COMPLIANCE UNIMED BH)

R: sugere-se que seja dada a liberdade para a própria operadora determinar em que caso não cobraria

a coparticipação, por haver o interesse de que o beneficiário faça uso rotineiro do serviço e evite

maiores complicações.

ressalta-se que a coparticipação é imprescindível não só nos eventos ambulatoriais, mas também nas

internações psiquiátricas e nos atendimentos de Pronto Socorro - PS. Em relação aos atendimentos em

PS, a coparticipação é fundamental para estimular os beneficiários a buscar o atendimento em clinicas.

(ABRAMGE)

R: Incidência sobre consultas e SADT, evitando casos de atendimentos de urgência em PS e

Internações (clínicas, cirúrgicas e obstetrícia) , devido a real necessidade. Consultas com percentual de

20% a 30%, e SADT percentual de 5%, (FEHOESP)

R: A incidência de coparticipação deve incidir sobre todos os serviços utilizados pelo cliente (consulta,

procedimento, terapias, exames, etc). Sobre incidir de forma diferenciada é preciso buscar uma

evolução e gestão da utilização adequada pelo beneficiário e pelo médico solicitante. (Giovanoni)

R: Em todos os eventos, permitindo-se às OPS/SES dispensar nos atendimentos que se caracterizam

como preventivos e dentro destas particularidades. (IBA)

R: No nosso entender, a todos os procedimentos com exceção dos entendidos como “urgências e

emergências”, de forma linear ou diferenciada levando-se em conta apenas, se estamos tratando de

um plano de assistência médica ou plano de assistência odontológica. Esse é o único diferencial que

deve ser levado em conta. (PREVIDENT)

R: Os valores de coparticipações podem incidir em serviços como consultas, exames e procedimentos,

desde que não atrelados a doenças que necessitam de acompanhamento constantes, como

quimioterapia e radioterapia, uma vez que o consumidor não tem escolha neste tipo de tratamento.

Sugerimos que tenha tratamento diferenciado também os exames de prevenção de doenças

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Além disso, será necessário avaliar a cobrança de coparticipação regionalizada pelas regiões do Brasil,

em função das variações dos custos assistenciais. (PROTESTE)

R: Sugerimos que possa incidir sobre qualquer cobertura assistencial..

No que tange a incidência diferenciada, sugerimos que fique a critério do contrato estabelecer

qualquer tipo de diferenciação. (SINOG)

R: A coparticipação poderá incidir na consulta, no exame, na terapia e na internação,

Deverá haver a possibilidade de se vincular mais de uma nota técnica atuarial ao produto para que a

operadora possa oferecer mais alternativas de coparticipação

A operadora terá a liberalidade de não cobrar a coparticipação em eventos assistenciais preventivos,

Quanto à coparticipação para internação psiquiátrica, Deve ser reestabelecido o entendimento (se é

que ele realmente foi alterado), de que após o 30º dia de internação psiquiátrica, poderá ser cobrada

do contratante um percentual de coparticipação por cada diária excedida, independentemente se

produto ao qual o beneficiário estiver vinculado possuir ou não fator moderador para internação.

(UNIMED DO BRASIL)

R: Nos mesmos moldes dos atuais, devendo incidir em consultas (eletivas e urgência/emergência), exames, procedimentos ambulatoriais, tratamentos seriados (quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, etc), internações (eletivas e urgência/emergência). Deve incidir de forma diferenciada, especialmente nas internações, por evento e em valor prefixado, bem como nas intervenções psiquiátricas, em forma de percentual, limitado a 50% do valor pago ao prestador, a partir do 31º dia. (UNIODONTO)

R.: A princípio, deverá incidir em todos os tipos de serviço. A não incidência da coparticipação, deve

ficar facultada às operadoras. (FENASAUDE)

6. A partir de que valor passa a se caracterizar como um fator moderador? A partir de que valor passa a se

caracterizar como um fator restritivo?

R: O objetivo é permitir que o premio seja acessível a uma parcela da população. Certamente a

modalidade com participação incluíra acomodações mais simples e uma rede menor de provedores.

(CBA)

R: Se o valor cobrado do beneficiário não lhe trouxer reflexão sobre a utilização racional do plano de

saúde ter-se-á um instituto esvaziado, que não cumpre seu propósito.

O que se pretendeu demonstrar acima é que a eventual imposição de um percentual limitador da

cobrança não afasta o risco de se estar restringindo o acesso do beneficiário aos procedimentos

contratados.

No que tange a esse aspecto, a avaliação se o valor de coparticipação é ou não “fator restritivo” na utilização dos serviços deve ser realizada pelo contratante no ato da contratação do plano quando ele

tiver acesso aos valores estabelecidos. (COMPLIANCE UNIMED BH)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400121) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 617

R: Sob o ponto de vista estritamente técnico não há um índice único que se ajuste perfeitamente a

todos os perfis de contratantes de planos de saúde.

Portanto, sob o ponto de vista regulatório, mais importante do que definir um limite, seria impor que a

operadora oferte planos com diferentes índices de coparticipação, deixando para o beneficiário a

tarefa de escolher o produto que melhor lhe atende.

Caso ainda assim esta Agência opte por estabelecer um limite, a Abramge entende que este não deve

ser inferior a 50%. (ABRAMGE)

R: ACIMA DE R$40 OU 50,00 reais (FBH)

R: Os valores para fator moderador devem ser estipulados de maneira sensata, que o usuário sinta

apenas que a utilização deve ser coerente, para que ele tenha o benefício do plano sempre. (FEHOESP)

R: Não tenho conhecimento profundo sobre este aspecto, por isto prefiro não responder.

(GIOVANONI)

R: está atrelado ao Perfil do Plano e ao tipo de evento. (IBA)

R: Entendemos que para a Odontologia, o valor a ser considerado, fica na marca de 55% do valor pago

(PREVIDENT)

R: acreditamos que mais de 25% pode acabar inibindo a utilização do plano de saúde por parte do

consumidor, por isso acreditamos que este percentual seja o máximo aceitável.(PROTESTE)

R: imperioso destacar que às operadoras exclusivamente odontológicas é facultada a utilização do

sistema misto de pagamento, no qual diversos procedimentos podem ser cobrados integralmente dos

beneficiários. Nesse sentido, frente à possibilidade de cobrança de 100% do custo do procedimento,

falar em fator restritor na odontologia, não tem qualquer razoabilidade ou fundamentação que se

sustente.

sugere-se que haja a permissão de fixação de fator moderador financeiro em qualquer percentual

desde que tal fator esteja devidamente expresso e claro no contrato, somente sendo considerado fator

restritor severo aquele não previsto de forma clara no contrato.(SINOG)

R: O valor a ser pago a título de coparticipação não poderá caracterizar o financiamento total do

procedimento. Essa deve ser a diretriz. Não caberá, contudo, ao órgão regulador definir valores,

cabendo ao contratante (PF ou PJ) definir o que deve e pode comprar, (UNIMED DO BRASIL)

R: Entendemos que o valor será um fator restritivo severo, quando representar mais que 50% do valor

do custo do procedimento, (UNIODONTO)

R.:. O consumidor pode, por exemplo, conscientemente optar por um fator moderador alto em troca

de um prêmio mais baixo. Qualquer fator moderador pré-definido pela regulação, alto ou baixo,

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reduzirá as opções de contratação e, por consequência, o bem-estar dos agentes econômicos. Cabe ao

beneficiário escolher, munido de informação prévia à contratação, o que considera um fator

moderador conveniente ou não. (FENASAUDE)

7. Existe alguma forma de se organizar o pagamento da coparticipação com algum limitador mensal

relacionado às condições financeiras do beneficiário?

R: A coparticipação deve ter um limite mensal, baseado na necessidade de continuidade da

investigação diagnóstica e/ou no tratamento. As condições financeiras dos beneficiários não devem ser

consideradas, pois na prática esta avaliação será dificílima e sujeita a fraudes. (CBA)

R: Uma alternativa que permite melhor organização e planejamento por parte do beneficiário é a

adoção de um sistema misto de coparticipação, no qual há previsão contratual de um índice percentual

incidente sobre o valor da tabela de referência, bem como a adoção de um teto estabelecido

monetariamente. (COMPLIANCE UNIMED BH)

R: é o próprio beneficiário que na hora de escolher o plano adapta a coparticipação ao seu nível de

renda. Em segundo lugar, pode não ser interesse da operadora rescindir o contrato por conta dessa

dificuldade, sendo facultado a ela estabelecer outras condições para este pagamento, por exemplo,

algum tipo de parcelamento. (ABRAMGE)

R: Nos contratos coletivos com as empresas, deveria ser acordado e estimulado em comum acordo.

(FBH)

R: Sim, através de descontos em percentuais sobre o salário bruto, estipulando o valor máximo de

desconto.. (FEHOESP)

R: Penso que seria muito interessante, desde que não prejudicasse a saúde do mesmo. (GIOVANONI)

R: Sim, atrelando-o ao perfil do Plano, Mas, entendemos que esta delimitação pode (deve) ficar

atrelada à OPS/SES ao elaborar o produto. (IBA)

R: Quem pode pagar e quanto pode pagar? As condições financeiras seriam avaliadas a partir de

valores familiares ou individuais? Qual seria o limite entre os que podem e os que não podem? Que

tipo de atendimento e locais seriam passíveis de serem assumidos e por que classe social? São muitas

variáveis, na nossa visão, (PREVIDENT)

R: Limitar quanto a renda do beneficiário entendemos de difícil operacionalização, pois neste caso o

consumidor teria que declarar e comprovar sua renda.

Contudo, entendemos que deve haver previsão de um limite de valor mensal de coparticipação para

que o consumidor não seja surpreendido com a cobrança de duas mensalidades no mesmo mês.

(PROTESTE)

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R: Entendemos não ser possível. Primeiro porque a precificação dos planos não leva em conta a

realidade financeira dos beneficiários.

ainda que a Operadora tivesse acesso às condições financeiras dos beneficiários, o que não é o caso

atualmente, a limitação às suas condições poderia resultar no desvirtuamento ou na ineficiência do

próprio instituto da coparticipação e, por consequência, acarretaria o desequilíbrio financeiro do plano.

(SINOG)

R: Não se vislumbra essa possibilidade. Aliás, recomenda se muito cuidado nesse tipo de inferência,

sob pena da operadora tornar-se uma financeira do beneficiário, (UNIMED DO BRASIL)

R: Entendemos que o valor a ser estabelecido como limitador deve ser formado de acordo com a

precificação. (UNIODONTO)

R.: Tal dispositivo é de difícil implantação em mercados privados e também incentiva a fraude.

A informação relativa à renda do beneficiário é confidencial, sendo conhecida somente por ele e por

seu empregador, não sendo possível, desta forma, qualquer ingerência ou possibilidade de controle

por parte das operadoras. (FENASAUDE)

8. A coparticipação cabe para todas as segmentações assistenciais?

R: Sim (CBA)

R: Sim. (COMPLIANCE UNIMED BH)

R: Sim. (ABRAMGE)

R: Sim, (FEHOESP)

R: sim. (GIOVANONI)

R: Sim, (IBA)

R: Para as operadoras de planos odontológico, sem dúvida para todos. O que tem que ficar claro, é a

impossibilidade de operacionalização desses planos, principalmente no SEGMENTO ODONTOLÓGICO se

não for EXCLUSIVAMENTE para planos COLETIVOS EMPRESARIAIS. (PREVIDENT)

R: Para a coparticipação em caso de internação a regra deve ser mantida, mantendo a proibição de cobrança por diária, pois a decisão de ficar ou não mais dias internados não compete ao beneficiário. (PROTESTE)

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R: sim. (SINOG)

R: Sim. (UNIMED DO BRASIL)

R: Sim, (UNIODONTO)

R.: sim.. (FENASAUDE)

9. Pode haver coparticipação diferenciada como mecanismo direcionador?

R: o direcionamento não é o objetivo do mecanismo de regulação. Mas, que ele poderá ocorrer de

acordo com os critérios do produto e estratégia comercial e assistencial definida pela Operadora.

(COMPLIANCE UNIMED BH)

R: A operadora pode e deve adotar diferentes percentuais de coparticipação, direcionando e

planejando a rede de assistência em saúde. (ABRAMGE)

R: Não deve haver coparticipação diferenciada, e sim dentro dos parâmetros da ética e da

transparência. (FEHOESP)

R: Sim principalmente para os casos de custo assistencial dentro de uma média para aquela faixa

etária, valorizando aquelas pessoas que usam os recursos de forma adequada e sem abusos.

(GIOVANONI)

R: Sim, permitindo um atendimento e programas de prevenção mais específicos, diretos ou mesmo

indiretos. (IBA)

R: Não deveria, até pela complexidade contratual gerada, e a crescente impossibilidade de

entendimento das cláusulas a medida que a classe social atingida decresce. (PREVIDENT)

R: Não, a cobrança de coparticipação diferenciada por credenciado, além de ferir a liberdade de

escolha do consumidor, pode também gerar favorecimento ou um direcionamento não previsto no

contrato. (PROTESTE)

R: essa diferenciação deve ser incentivada. (SINOG)

R: Sim, desde que previsto contratualmente. (UNIMED DO BRASIL)

R: Sim, como por exemplo, as coparticipações para atendimentos de pronto socorro e isenções de

coparticipação quando da utilização da rede própria da Operadora. (UNIODONTO)

R.: Se for direcionamento a um prestador específico, a coparticipação pode e deve servir como

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mecanismo diferenciador. Isso permitirá economias de escala e de escopo. (FENASAUDE)

10. Como deve ser sua descrição no contrato para que fiquem claras suas regras?

R: Cláusulas de coparticipação: incluir todas as regras, condições, limites, etc. (CBA)

R: O contrato deve, de forma clara e objetiva, ao menos:

1) Definir coparticipação,

2) Classificar e categorizar os eventos sobre os quais incide a coparticipação;

3) Definir os critérios variáveis de cálculo da coparticipação

4) Definir os critérios fixos de coparticipação, se for o caso;

5) Permitir a compreensão, pelo beneficiário, dos valores que serão pagos ou já pagos, a título de

coparticipação,

6) Tratar os critérios de reajuste da coparticipação (COMPLIANCE UNIMED BH)

R: A Abramge entende a necessidade que o órgão estabeleça princípios, mas que não determine a redação do contrato. (ABRAMGE) R: Nos contratos de Pessoas Jurídicas A descrição deverá ser clara, porém não há um padrão, devido a diversidade de opções. Nos contratos individuais / familiares cláusulas claras, de acordo com o CDC- Código de Defesa do Consumidor. (FEHOESP) R: Especificar os itens com os valores proporcionais e/ou monetários atinentes e seus devidos limites. (IBA) R: se descrevermos os valores pré determinados contratualmente, basta descrever como isso será aplicado na cláusula, fornecendo ainda uma tabela atualizada de valores que deverão ser pagos pelo usuário (PREVIDENT) R: A descrição no contrato deve ser de forma clara e precisa, com a definição da coparticipação e também com a utilização de exemplos, tornando mais “fácil” o entendimento pelo consumidor. e o link onde o beneficiário poderá acessar a planilha (ou extrato) com os valores de coparticipação. (PROTESTE) R: A descrição deve ser sempre da forma mais clara e completa, de acordo com o tipo de coparticipação fixado para o contrato. Também devem ser detalhadas as demais regras que permeiam a matéria, como por exemplo, a forma de reajuste das coparticipações, hipóteses de isenções, forma de cobrança, dentre outras. (SINOG) R: Deve constar claramente no contrato em quais procedimentos haverá a incidência de coparticipação e de que forma: por sessão, por evento, por diária, etc. Caberá ainda à operadora definir o valor ou

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percentual de coparticipação, como se dará a cobrança, como será reajustado e as consequências em caso de inadimplemento. Também deverá ter previsão contratual eventual direcionamento, além do onde e como o beneficiário poderá acessar a tabela de referência por procedimento em que incida a cobrança de coparticipação. (UNIMED DO BRASIL) R: As regras devem estar especificadas no contrato, (UNIODONTO) R.: A descrição no contrato deve sinalizar a existência de fator moderador. Os detalhes acerca do fator moderador deverão constar da área logada. (FENASAUDE)

TEMA 3: Sobre a FRANQUIA

11. Como se definir franquia? Qual o conceito?

R: franquia é o pagamento de um valor fixo, independente do procedimento. È um limite financeiro sobre

o qual a OPS somente pagará, além do mesmo. (CBA)

R: valor financeiro até o qual o beneficiário arca com as despesas totais do evento coberto. (ABRAMGE)

R: NO PASSADO UTILIZOU-SE UM VALOR FIXO POR INTERNAÇÕES, (FBH)

R: Mecanismo de regulação financeira que consiste no estabelecimento de valor até o qual a operadora

não tem responsabilidade de cobertura, (FEHOESP)

R: Franquia – limite para cobrança a partir de uma negociação prévia. (GIOVANONI)

R: A definição contida no item I do art. 3º. da CONSU 08/1998 está plenamente adequada. (IBA)

R: O conceito de franquia, é o que melhor se encaixa para o segmento odontológico, Trata-se de contrato

onde o usuário paga valores complementares ao que a operadora despende para repasse ao profissional

credenciado atendente, diretamente a este e não à empresa contratante para que esta promova descontos

em folha de pagamento e só depois repassa para a operadora. (PREVIDENT)

R: Franquia é o valor que deve ser pago a cada procedimento, além da mensalidade e diretamente ao

prestador do serviço. Contudo, o valor não pode representar o valor integral do procedimento. (PROTESTE)

R: Sugerimos: “Franquia: parte financeira estabelecida no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura,

quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada”. (SINOG)/ UNIMED BRASIL/UNIODONTO

R.: Franquia é o valor agregado anual máximo que o beneficiário desembolsará com despesas em saúde

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antes de ter suas despesas cobertas pela Operadora. (FENASAUDE)

R: Franquia é o valor fixo e pré-determinado em contrato, pago pelo beneficiário diretamente ao prestador

e, portanto, descontado do valor a ser pago pela Operadora ao prestador escolhido. Em sua essência, a

franquia poderia ser cobrada sobre qualquer procedimento que custe mais do que o valor estabelecido.

(Gama Saude)

12. Onde deve ser aplicada a franquia?

R: A franquia não deve ser cobrada em casos de comprovada emergência médica, comprovada por

relatório médico. (CBA)

R: A Franquia deve ser aplicada para todos os eventos cobertos, sem restrições. (ABRAMGE)

R: Nos casos de despesas de procedimentos médicos e patologias ambulatoriais. As internações clínicas

e cirúrgicas ELETIVAS, e de alto risco, ficam para a responsabilidade das operadoras. (FEHOESP)

R: Para os planos de saúde com cobertura nacional e sem coparticipação, poderia se definir um limite

(franquia) conforme faixa etária ou histórico de custos assistenciais para evitar o desequilíbrio das

contas. (GIOVANONI)

R: Há algumas alternativas: a) no evento; ou b) no conjunto de eventos dentro de um

(1) período, como por exemplo: o mensal, visto que o fluxo da OPS/SES é mensal (todo mês

emitimos e cobramos TODO o faturamento – Prêmios Mensais). (IBA)

R: Sempre que houver utilização, a exemplo dos seguros veiculares. (PREVIDENT)

R: A coparticipação é uma taxa que o consumidor deve desembolsar toda vez que utilizar qualquer tipo

de procedimento coberto pelo plano, além da mensalidade já prevista em contrato. Além disso, o valor

de coparticipação não pode corresponder ao valor integral do procedimento. (PROTESTE)

R: Sugerimos que possa ser aplicada em qualquer cobertura, evento, procedimento ou prêmio,

conforme definido em contrato para cada caso. (SINOG)

R: A franquia seria aplicada em exames, terapias e internações, por evento/sessão ou em um conjunto

de eventos em determinado período de tempo (mensal), contratualmente estabelecido. (UNIMED DO

BRASIL)

R: em todos os procedimentos previstos e com todas as regras descritas no contrato. A franquia deve

ser aplicada em toda rede de prestação de serviços, incluindo todas as especialidades profissionais.

Deverá também ser aplicada aos reembolsos. (UNIODONTO)

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R.: Em todas as prestações de serviços de saúde, podendo ser isentada em casos específicos

(FENASAUDE)

13. Em quais utilizações/serviços ela deve incidir? Em quais não deve?

R: em todos, exceto emergência (CBA)

R: Não há como estabelecer um único valor ideal para a franquia. O que se pode e deve fazer é

determinar que sejam ofertados produtos com diferentes valores, dando opções ao beneficiário e o

direito a ele de decidir qual se adequa melhor ao seu perfil. (ABRAMGE)

R: A franquia deve incidir em Consultas, serviços de SADT, pequenas cirurgias ambulatoriais, até o

limite estipulado pela franquia.

Não deve incidir nas despesas com Internações médico – hospitalares, clínicas e cirúrgicas, pediátricas,

Partos Cirúrgicos e Normais, UTIs., etc.. (FEHOESP)

R: Deve incidir nos serviços de alto custo e não deve incidir em tratamentos de rotina ou de prevenção.

(GIOVANONI)

R: Conjunto de Eventos. (IBA)

R: Em todos os procedimentos, linearmente com exceção das urgências e emergências e dos

procedimentos de prevenção (PREVIDENT)

R: R: A coparticipação é uma taxa que o consumidor deve desembolsar toda vez que utilizar qualquer

tipo de procedimento coberto pelo plano, além da mensalidade já prevista em contrato. Além disso, o

valor de coparticipação não pode corresponder ao valor integral do procedimento. (PROTESTE)

R: Sugerimos que possa incidir sobre qualquer cobertura garantida pelo contrato. (SINOG)

R: Poderá incidir em exames, terapias e internações, tendo sua base de cálculo o valor a ser pago ao

prestador por evento/sessão ou em um conjunto de eventos realizados em um determinado período

de tempo (mensal), contratualmente estabelecido. (UNIMED DO BRASIL)

R: A franquia deve incidir em consultas (eletivas e urgência/emergência), exames, procedimentos

ambulatoriais, tratamentos seriados (quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, etc), internações

(eletivas e urgência/emergência). (UNIODONTO)

R.: Deve incidir, a princípio, em todas as utilizações e serviços. a eventual exclusão de procedimentos

da franquia, deve ficar facultada às operadoras. (FENASAUDE)

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14. Existem outras formas de se utilizar a “franquia” ainda não utilizadas no Brasil?

R: A Abramge tem conhecimento sobre a utilização dos High Deductibles Healthcare Plans – HDHP nos

Estados Unidos – que seriam planos com elevada franquia. Entretanto, desconhece se este modelo

seria aplicável ao mercado brasileiro. (ABRAMGE)

R: A mais tradicional é estipular um valor de franquia maior, para um para uma abrangência maior de

cobertura nos pagamentos de procedimentos complexos ou alto custo pela operadora.

Porém no mercado externo, existe uma forma de constituir esta franquia de maneira mensal,

efetuando depósitos até alcançar o limite desejado para a constituição da mesma (reserva técnica).

(FEHOESP)

R: Eu desconheço. (GIOVANONI)

R: Como exemplo, a franquia poderia ser utilizada como um saldo, onde a utilização do beneficiário

seria abatida até determinado limite/tempo. Após isso, a responsabilidade seria compartilhada com o

beneficiário. Para os planos empresariais, a franquia poderia ser utilizada como um mecanismo de

gerenciamento de risco. No limite, a franquia poderia ser aplicada apenas para o pequeno risco. (IBA)

R: Desconhecemos (PREVIDENT)

R: não temos conhecimento. (PROTESTE)

R: a interpretação ao conceito de franquia deve equiparar-se ao conceito adotado para qualquer outra

modalidade de seguro no país, (SINOG)

R: Sim. (UNIMED DO BRASIL)

R: Sim, como por exemplo, o modelo de stop-loss em que a Operadora/Seguradora se responsabiliza

até um determinado limite de custo e a partir deste valor o risco volta para o beneficiário/segurado.

(UNIODONTO)

R.: Pergunta é muito genérica. (FENASAUDE)

15. Sobre o valor da franquia: qual o ideal? Como se calcula? Como se adapta à realidade de cada contrato?

R: Deve ser definido um valor pela ANS. Um percentual do prêmio, por exemplo 5%. (CBA)

R: 1- Estabelecer valores pré-fixados em reais , por um grupo de procedimentos e/ou patologias e

estipular vários grupos de valores de franquia crescentes que deverão ser assumidos pelo

segurado/usuário, e com várias diferenças de valores que a operadora deverá assumir;

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2- Calcular baseado no histórico da sinistralidade,

3- Padronizar por grupos, (FEHOESP)

R: Não tenho conhecimento profundo sobre este assunto. (GIOVANONI)

R: Pode (deve) estar atrelado ao Perfil do Plano e ao tipo de evento. Pode ser calculado com base no valor depositado na conta poupança e no valor do prêmio. Desta forma, dado um limite mínimo, um menor valor depositado mensalmente na conta poupança implica um maior prêmio e também uma menor franquia. (IBA) R: O barateamento do premio, deve ser sempre proporcional ao aumento do valor da franquia, sempre levando-se em conta, como valor máximo, um ponto de equilíbrio que no nosso caso é de 55% da sinistralidade (PREVIDENT) R: O valor da franquia é variável de acordo com cada procedimento. Novamente sugerimos que a mesma não ultrapasse os 25% do valor do procedimento e seja calculada de forma diferenciada de acordo com cada região do Brasil. (PROTESTE) R: Sugerimos que a fixação da franquia fique a cargo do contrato, (SINOG) R: O cálculo atuarial poderá estabelecer as diferenças entre valores de franquias mínimas e máximas, tendo como base o custo médio de internações por especialidade/patologia, o perfil do plano de saúde a ser contratado pelo beneficiário e o nível de renda percapita da região. (UNIMED DO BRASIL) R : O valor da Franquia será estabelecido pela Operadora no momento da precificação. A referência dos valores devem ser as praticadas pelo mercado. O valor da franquia deve ser compatível com os procedimentos sobre os quais se aplica. (UNIODONTO) R.: O valor da franquia deve ser estabelecido de acordo com as leis de mercado. no momento da contratação de um plano de saúde essa escolha não é revestida de urgência ou de excessiva carga emocional. Ao optar por um plano com franquia ele poderá maximizar o seu bem-estar de maneira racional. (FENASAUDE)

TEMA 4: Sobre casos específicos que precisam de um maior debate

16. Idas ao pronto socorro: como seria o uso de franquia ou coparticipação? Como utilizar o melhor

mecanismo?

R: A ida ao OS não deve ser parâmetro para avaliar o uso da franquia. O relatório médico sim, se

caracterizar emergência. Muitos usam a porta de entrada do OS, para casos simples. (CBA)

R: que a coparticipação deve ser amplamente utilizada para racionalizar o uso deste tipo de

atendimento. (ABRAMGE)

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R: COPARTICIPAÇÃO (FBH)

R: Na nossa opinião , não deve haver coparticipação nos eventos / atendimentos de Pronto Socorro /

Emergência . (FEHOESP)

R: Não tenho conhecimento. (GIOVANONI)

R: Padrão ao modelo eletivo. (IBA)

R: Deverá ser estipulado claramente em contrato, nos casos de Operadoras de Odontologia, o número

de recorrências na busca por pronto atendimento sem que haja pagamento de franquia ou

participação. (PREVIDENT)

R: merece uma melhor reflexão por parte desta entidade de Defesa do Consumidor. (PROTESTE)

R: Sugerimos o incentivo ao uso dos fatores financeiros de regulação nos atendimentos em pronto

socorro de forma a evitar a utilização eletiva deste serviço, (SINOG)

R: é imperativa a possibilidade de cobrança de coparticipação sobre consulta e exames neste

ambiente, com o objetivo de estimular a procura de consulta em consultórios médicos. (UNIMED DO

BRASIL)

R: Neste caso tanto a coparticipação como a franquia são eficientes para evitar que o beneficiário faça

mau uso do serviço de pronto socorro em alternativa a consulta eletiva.. (UNIODONTO)

R.: O debate mais amplo deve incluir a questão das idas desnecessárias ao pronto-socorro. Há

precedentes, em outros sistemas de saúde, da cobrança retroativa do copagamento quando o uso do

pronto-socorro não for caracterizado como urgência. A isenção plena de copagamento na utilização

dos serviços de emergência cria um óbvio incentivo ao uso deste tipo de atenção para evitar o

copagamento no atendimento ambulatorial. Isto reduzirá drasticamente a efetividade do copagamento

como fator moderador. No caso da franquia, a exclusão da urgência deve ficar a critério da operadora.

No caso do modelo de contratação coletiva, a opção do contratante deve determinar as regras a serem

aplicadas. A imposição da adoção de mecanismo de coparticipação em pronto socorro, ou sua

proibição, pode ser contrária à política de recursos humanos praticada pelo contratante. (FENASAUDE)

R: É de extrema importância a possibilidade de incidência de coparticipação/franquia em percentuais

maiores para que justamente este não seja o “caminha natural” buscado pelos beneficiários. É importante que se considere o valor agregado total (consulta e exames) e não apenas o valor da

consulta em si, ou seja, os valores dos exames realizados durante o atendimento, bem como todas as

taxas matérias e medicamentos também devem compor o custo a ser coparticipado. Ambos os fatores

(franquia e coparticipação) podem ser utilizados quando do uso do pronto-socorro. (Gama Saude)

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17. Quais são pontos críticos a serem enfrentados na discussão de fator moderador no Brasil?

R: a resistência dos que pensam que saúde não tem preço e ignoram os custos crescentes. (CBA)

R:

A necessidade de mudança no perfil de consumo de saúde por parte do beneficiário,

O direcionamento do beneficiário na rede de atenção a saúde, reduzindo o uso desnecessário de

pronto socorro,

O investimento em tecnologia por parte das operadoras, para que as informações sejam geradas e

disponibilizadas ao beneficiário;

Diferentes valores de remuneração praticados na rede, o que pode confundir o beneficiário quanto à

coparticipação devida – para sanar esta dificuldade, é fundamental a transparência da informação e

dos extratos disponibilizados pela operadora;

Rever entendimentos manifestados por esse órgão regulador,

Formas para diminuição do absenteísmo (ausência dos beneficiários em consultas). (ABRAMGE)

R: OS BENEFICIOS SUPERAM AS DIFICULDADES (FBH)

R: 1- A participação financeira do usuário/beneficiário se houver a somatória do custeio e fator

moderador.

2- Reeducação dos usuários na utilização dos erviços;

3- Adesão do beneficiário pelo possível fator de rejeição que será o valor da contribuição

/custeio (FEHOESP)

R: O principal ponto crítico é a ênfase na saúde do beneficiário como primordial para as definições do

fator moderador. (GIOVANONI)

R: Deixar clara à opção do Beneficiário Não criar “sofisticações excessivas”! (IBA)

R: Toda e qualquer discussão, deverá levar em conta: - Segmentação assistencial - Se ODONTOLÓGICA

OU MÉDICA. Isso é fundamental, já que dificilmente é feita essa diferenciação nas discussões e a

diferença é conceitual, profunda e administrativamente diferentes. (PREVIDENT)

R:

Como estimar o valor ideal da coparticipação para que não onere demais o consumidor e nem o

desestimule a utilizar o plano, aumentando assim o aparecimento de doenças?

Qual o valor ideal para cada região?

Quais são os procedimentos que não deve haver a cobrança de coparticipação? (PROTESTE)

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R: definição de fator restritor severo,

é a correção do conceito de franquia, (SINOG)

R: Menor interferência da regulação na definição de valores, percentuais e tetos, cabendo ao

contratante (PF ou PJ) definir o que deve e pode comprar, e como deve fazê-lo.

Unificação das regras em uma normativa única,

Possibilidade de cobrança de coparticipação em consulta e exames realizados em pronto socorro;

reestabelecimento da possibilidade de cobrança de coparticipação em percentual para a internação

psiquiátrica após o 30º dia, independemente do produto ter sido registrado como coparticipativo e;

possibilidade de cobrança de coparticipação em internação por dia ou evento, bem como em

percentual com teto limitador. (UNIMED DO BRASIL)

R: é relatividade do conceito de fator moderador restritivo ou severo em relação a condição de

pagamento de cada individuo.

cobrança de coparticipação em tratamento seriados tais como hemodiálise, tratamento oncológicos.

(UNIODONTO)

R.: Além do efeito de redução da utilização desnecessária, a adoção dos mecanismos de regulação

também pode ter a finalidade de financiamento da utilização, com consequente redução do valor da

mensalidade. Por isso, é deveria ser aplicável, a todos que fizerem uso do plano, independente da

natureza desta utilização.

outro óbice ao uso do fator moderador é a sua associação à ideia de fator restritivo.

A restrição ao uso de fatores moderadores - previstos na legislação - em virtude do impacto negativo

na saúde dos beneficiários deve estar baseada em evidências científicas de maneira incontroversa.

a diferente natureza dos planos individuais e coletivos que, por consequência, devem ter regras

distintas. A regulação pode atuar de forma mais protetiva em benefício do segurado individual,

deixando a cargo dos contratantes de planos coletivos, a livre negociação junto às Operadoras.

(FENASAUDE)

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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobreXXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe mecanismos de regulação

financeiros-

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos de Regulação Financeira os

fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do risco moral do beneficiário no mercado de Saúde Suplementar:

Parágrafo único – Entende-se Risco Moral a tendência de sobreutilização do Plano de

Saúde meramente em função da disponibilidade do serviço. Art. 3º São espécies de Mecanismos de Regulação Financeira: I - coparticipação é um fração do valor do evento, fixo ou variável, pago pelo

consumidor referente a realização de um procedimento, sendo vedado que esta corresponda ao financiamento integral do procedimento, podendo apresentar as seguintes formas: (visando um compartilhamento de risco?);

a. Percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços b. Percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com

valores, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; e c. Valor monetário fixo para cada procedimento específico;

Duvidas: pago para quem? Só operadora?

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II – Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

a. Franquia acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor X;

b. Franquia por evento correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor de R$ X;

c. Franquia Limitada nas hipóteses em que o beneficiário somente se responsabiliza pelo pagamento de franquia em procedimentos/eventos (limitadas pelo custo ou tipo de procedimento/evento).

Art. 4º As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos

de Regulação Financeira previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes informações:

I – Disponibilização de um Simulador Pré-Contratação – Simulador em que o

interessado poderá ter noção prévia a contratação sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano, podendo apresentar uma variação de x% em relação ao custo real;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor aproximado em que será responsável pelo pagamento, podendo apresentar uma variabilidade de X% (menor que a pré contratação)

III – Informação pós utilização refletindo o valor real (ou uma tabela)* IV- informação no contrato Necessidade de fixação de um período no qual essa tabela não poderá sofrer

alteração nos seus valores

Art. 5º A simulação Pré-Contratação não precisa contemplar todos os procedimentos

ofertados. Art. 6º Todo Mecanismo de Regulação Financeira adotado deve estar descrito no

contrato quanto a sua ocorrência e regras para incidência. Art. 7º Antes da utilização do plano, através da Simulação Pré-Utilização, o

beneficiário deve poder visualizar o valor que terá que desembolsar ao realizar determinado procedimento, sendo aceitável uma diferença de X% para mais ou para menos.

Parágrafo Único - Na Simulação Pré Utilização deverá ser possível diferenciar o custo

do Mecanismo aplicado conforme o prestador buscado.

Art 8º Quando da apresentação da fatura ao beneficiário, este deve visualizar o valor real pago pela operadora ao prestador.

Art. 9º O custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado em área específica do site, que integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400130) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 632

Art. 10 O beneficiário deve assinar comprovando a ciência da incidência do Mecanismo de Regulação Financeira, bem como da tabela ou simulação apresentada no momento da venda.

Seção I Coparticipação

Art. 11 Dependendo da modalidade escolhida, a coparticipação poderá incidir no

procedimento ou na contraprestação pecuniária do beneficiário. Art. 12 É vedada a operadora a aplicação de coparticipação que implique no custeio

integral do procedimento, estando limitado a X% do valor real do procedimento; §1º - É permitido às operadoras a adoção de Coparticipação de 100% de forma

alternativa a imputação de CPT ou Agravo. §2º Na hipótese da aplicação do mecanismo de regulação com valores crescentes a

operadora deverá respeitar o limite previsto no caput Art. 13 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de

indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

3)Onde não aplica

3 consultas/ ano generalista (clinico, GO , pediatra, geriatra, med.familia) Exames preventivos dentro protocolos Tratamentos crônicos (TRS, Radio, quimio, ?) Pre natal (?)

Art. 8º O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar X%

do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

Parágrafo Único – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui

dispostos.

Seção II franquia

Art. 11 Quando da adoção do Mecanismo da Franquia Acumulada ou Limitada,

excepcionalmente será aceito o pagamento integral do procedimento pelo beneficiário. Art. 12. É vedada a incidência de franquia XXXXXXXXXXXX Se internar após emergência, so franquia da internação (não a copay da emergência)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIDES (0400130) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 633

Capitulo disposições finais em transitórias

1) Vale daqui pra frente. Para trás aditivo ou mantem 2) Como fazer para modelos não “fee for service” 3) Revogar todos 4) Informar qt seria o plano sem copay para o contratamente? 5) Pendencia: saúde metal 6) U/E 7) Pode cobrar copay no absenteísmo sem desmarcar (se tiver q pagar o prestador) 8) Padrão de qualidade para o direcionamento 9) Simulador para hospitalar não precisa ser detalhado por taxas

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 634

Clique para editar o nome do autorClique para editar o cargo do autor

Clique para editar local e data

GT INTERÁREASMECANISMOS DE REGULAÇÃO

GERÊNCIA GERAL REGULATÓRIA DA ESTRUTURA DOS PRODUTOSDIRETORIA DE PRODUTOS

NOVEMBRO/2016

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 635

REGISTRO DE PRODUTO

• ANS (RN 85/2004; RN 100/2005)

Registro de Produto

Características

• Nome do produto;• Segmentação assistencial;• Tipo de contratação;• Área geográfica de

abrangência;• Área de Atuação;• Padrão de acomodação

em internação;• Fator moderador;• Formação de preço;• Condição de vínculo do

beneficiário;• Acesso a livre escolha de

prestador; e• Serviços e coberturas

adicionais.

Rede Assistencial

Rede do plano

Entidades hospitalares

+

Rede da operadora

Demais Estabelecimentos

TRP

Pagamento de taxa para registro.

NTRP

Justifica a formação do preço do plano.

2

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 6363

REGISTRO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

Quanto à Existência de Fator Moderador:

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 6374

PLANOS ATIVOS POR PRESENÇA DE FATOR MODERADOR

TIPO DE CONTRATAÇÃO OPS Planos BENEFICIARIOS

Coletivo empresarial 89% 37% 54%

Coletivo por adesão 79% 37% 46%

Individual ou familiar 84% 27% 38%

Total 91% 33% 50%

FATOR MODERADOR OPS Planos Planos (%) BENEFICIARIOS BENEFICIARIOS (%)

Co-participacão - 14.968 28,8% 20.839.319 43,5%

Franquia - 714 1,4% 522.761 1,1%

Franquia + Co-participacão - 1.434 2,8% 2.541.806 5,3%

Sem Fator Moderador - 34.922 67,1% 23.989.902 50,1%

Total 807 52.038 - 47.893.788 -

Subtotal com Fator Moderador 732 (91%) 17.116 33% 23.903.886 50%

Por tipo de contratação:

Quanto à Existência de Fator Moderador:

Planos com Fator Moderador (FM) nas Operadoras de Planos de Saúde:

Fontes: SIB (set/16), RPS (nov/16)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 6385

PLANOS COM FATOR MODERADORDADOS DO SETOR

Planos com Fator Moderador (FM) nas Operadoras de Planos de Saúde:

Por porte:

Por modalidade:

MODALIDADE DA OPERADORA Total Sem FM Com FM %

Com FM disponível

para comercialização %

Cooperativa Médica 304 8 296 97% 286 94%

Medicina de Grupo 270 46 224 83% 198 73%

Seguradora 9 1 8 89% 8 89%

Autogestão 171 14 157 92% 115 67%

Filantropia 53 6 47 89% 34 64%

Total 807 75 732 91% 641 79%

PORTE DE OPERADORA Total Sem FM Com FM %

Com FM disponível

para comercialização %

GRANDE 77 4 73 95% 69 90%

MÉDIA 251 9 242 96% 229 91%

PEQUENA 479 62 417 87% 343 72%

Total 807 75 732 91% 641 79%

Fontes: SIB (set/16), RPS (nov/16)

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 6396

PLANOS COM FATOR MODERADORDADOS DO SETOR

Distribuição da Base de Beneficiários entre Planos com e sem Fator Moderador (FM) nas Operadoras de Planos de Saúde:

Por porte:

Por modalidade:

Fontes: SIB (set/16), RPS (nov/16)

PORTE DE OPERADORA Total Sem FM Com FM %

GRANDE 33.261.731 17.742.562 15.519.169 47%

MÉDIA 11.276.427 4.958.349 6.318.078 56%

PEQUENA 3.355.630 1.288.991 2.066.639 62%

Total 47.893.788 23.989.902 23.903.886 50%

CLASSIFICAÇÃO DE OPERADORA Total Sem FM Com FM %

Cooperativa Médica 18.007.772 7.558.615 10.449.157 58%

Medicina de Grupo 17.352.445 11.545.500 5.806.945 33%

Seguradora 6.750.653 3.673.948 3.076.705 46%

Autogestão 4.798.311 754.764 4.043.547 84%

Filantropia 984.607 457.075 527.532 54%

Total 47.893.788 23.989.902 23.903.886 50%

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 640

NTRP – CONCEITO E OBRIGATORIDADE

• O que é? Embasamento técnico para formação dos preços decomercialização do plano de saúde.

• Importância do instrumento: Monitoramento dos preçospraticados. Portabilidade de carências. Estimular uma precificaçãoadequada.

• Quem deve encaminhar? Operadoras que comercializam planosindividuais ou coletivos, com exceção dos planos exclusivamenteodontológicos e dos planos com formação de preço pós-estabelecido.

• Periodicidade de atualização da NTRP: Obrigatória sempre que ospreços das tabelas de vendas adotadas pela operadora para novascomercializações ultrapassarem o Limite Mínimo ou o Limite Máximode comercialização estabelecidos.

• Forma de envio: As operadoras encaminham as notas técnicas deregistro de produto pelo sistema “NTRP”, disponibilizado pela ANS emseu site para download.

7

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 641

VALOR COMERCIAL MÉDIO (NTRP) DOS GRUPOS DE PRECIFICAÇÃO

0

100

200

300

400

500

600

700

800

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

semFM

comFM

Indiv Coletiva Indiv Coletiva Indiv Coletiva Indiv Coletiva Indiv Coletiva Indiv Coletiva

Amb + Hosp Hosp Amb Amb + Hosp Hosp Amb Amb + Hosp Hosp Amb

ADESÃO INDIVIDUAL EMPRESARIAL

Valor Comercial Médio da Faixa Etária de 44 a 48 anos (7a)

Nota: *Média das NTRPs dos planos ativos e disponíveis para comercialização em novembro de 2016Exclui valores atípicos (Box-plot 1,5)

8

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 6429

VALORES DE COMERCIALIZAÇÃO (R$)COLUNA T, NTRP (Exemplo)

Variação da Banda de Comercialização:

LIMITE

INFERIORCOLUNA T

LIMITE

SUPERIOR

R$ 300 R$ 500 R$ 650

-30% 0 + 30%

85,71%

________________________________

________________________________

_________________________ _________________________

R$ 350

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Conteúdo de Mídia Apresentação DIPRO (0400134) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 64310

Obrigada!

GGREP/DIPRO

www.ans.gov.br | Disque ANS: 0800 701 9656

ans.reguladora @ANS_reguladora ansreguladoraoficial

ans_reguladora

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 644

GT InteráreasMecanismos Financeiros de

Regulação

Fatores moderadores e o seu impacto na saúde: evidências na literatura

Bruno Eduardo dos SantosRio de Janeiro, 22 de novembro de 2016

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 645 2

Motivação

Problema: risco moral.

Mudança de incentivos detectada em

inúmeros estudos.

E o impacto na saúde dos beneficiários?

Houve impacto?

Qual a dimensão do impacto?

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 646 3

Evidências empíricas

RAND Health Insurance Experiment

paradigmático: experimento desenhado (não

natural) e randômico, com grupos de controle.

Ainda não replicado ao longo das últimas três

décadas.

Ponto fraco: apenas beneficiários com até 62 anos.

Não encontrou evidências de impacto na saúde.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 647 4

Resultados custos – RAND

Média de uso anual de serviços médicos per capita da amostra, por tipo de copagamento (desvio padrão)

SemCopagamento 25% 50% 75%

Franquiaindividual

Probabilidade deuso de serviço (%)

86,8(0,82)

78,8(1,38)

77,2(2,26)

67,7(1,76)

72,3(1,54)

Númerode consultas

4,55(0,17)

3,33(0,19)

3,03(0,22)

2,73(0,18)

3,02(0,17)

Despesaambulatorial(US$ 1984)

340(10,9)

260(14,7)

224(16,8)

203(12,0)

235(11,9)

Probabilidadede internação (%)

10,3(0,45)

8,4(0,61)

7,2(0,77)

7,9(0,55)

9,6(0,55)

Número total deinternações

0,128(0,0070)

0,105(0,0090)

0,092(0,0116)

0,099(0,0078)

0,115(0,0076)

Gastoscom internações(US$ 1984)

409(32,0)

373(43,1)

450(139)

315(36,7)

373(41,5)

Gastos totais(US$ 1984)

749(38,7)

634(52,8)

674(143,5)

518(44,8)

608(46,0)

Fonte: The Role of consumers copayments for health care: lessons from the Rand Health Insurance Experiment and Beyond –Jonathan Gruber – MIT/NBER – Oct. 2006.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 648 5

O´Grady (1985)

Análise sobre dados da RAND

Diagnósticos divididos em mais urgentes e menos urgentes.

Sem copagamento usou 90% a mais os “menos urgentes” do que o com copagamento.

Lacerações: não houve diferença na busca por atendimento.

Resultado não pode ser generalizado para sintomas complexos: dor no peito.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 649 6

Cherkin, Grothaus & Wagner (1989)

Análise do copagamento sobre utilização

Pequeno copagamento reduziu utilização na atenção primária.

Não focou na atenção médica mas, “pequenos copagamentos em consultórios reduzem substancialmente a utilização sem prejudicar a saúde”.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 650 7

Selby, Fireman & Swain (1996)

Análise de dados de uma operadora (Kaiser Permanente – Califórnia).

Dados de 20 empregadores que solicitaram a introdução ou aumento do copagamento.

Além do grupo de estudo, dois grupos de controle.

Não houve aumento de “hospitalizações evitáveis”após introdução copagamento.

Não houve aumento aumento de eventos adversosapós copagamento.

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Magid, Koepsell & Every (1997)

Objetivo: mensurar efeitos do copagamento entre aparecimento de sintomas por infarto do miocárdio e a busca por atendimento.

Não encontraram nenhuma diferença no tempo de busca por atendimento, mesmo ajustando avaliação para diferenças demográficas, socioeconômicas e clínicas.

Ausência de associação entre copagamento e demora na busca por atenção à saúde.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 652 9

Wong, Andersen, Sherbourne et al. (2001)

Objetivo: medir efeitos do copagamento na busca por atendimento em pacientes adultos com sintomas agudos e mensurar sua condição de saúde.

Copagamento reduziu utilização para sintomas de baixo e de alto riscos.

Ausência de diferença no estado de saúde (autodeclarada) entre grupo com copagamento e sem copagamento.

Estudo recomenda o monitoramento de copagamento em grupos com doenças crônicas.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 653 10

Guy Jr. (2010)

Impacto do copagamento no acesso à saúde em adultos sem filhos do Medicaid.

A partir de 2006 estados puderam incluir adultos sem filhos, mas sem verba federal.

Comparação entre copagamento normal e copagamento majorado: ganhos de saúde em todos os casos.

Não houve diferença detectável entre os grupos no que se refere à probabilidade de busca por atendimento.

Alto copagamento reduziu ações preventivas.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 654 11

Brot-Goldberg, Chandra, Handel et al. (2015)

Impacto da franquia de alto valor em grupo de funcionários que passaram a ter copagamento no acesso à saúde.

Redução de custos assistenciais (procedimentos potencialmente sobreutilizados e procedimentos apropriados e desejáveis).

Sem evidências de que houve busca por serviços custo-eficientes. Nenhuma avaliação de condição de saúde foi feita.

Redução de consumo linear poderia ser mais custosa no futuro ao induzir redução de consumo de serviços preventivos.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 655 12

Resumo das evidências

Coparticipação reduz custos.

Não há evidências de impactos sobre a saúde dos beneficiários no curto prazo.

No longo prazo estudos são inconclusivos

Há redução de ações preventivas.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 656 13

Copagamento em sistemas públicos

Panorama geral 2012PANORAMA 2012 - COPAGAMENTO NOS PAÍSES EUROPEUS

Atenção Farmacêutica Atenção Médica

Copagamento Isenção Primária Especialista Hospitalar Urgência Isenção

Alemanha 10% (5-10 €) <18, grávidas 10€ 1ª consulta tri 10€ 1ª consulta tri 10€ /dia +10 % 10€ /dia +10 % <18 anos, grávidas, detecção precoce doenças

Áustria 5 € doenças infecciocas e baixa renda

3,63€/tri 3,63€/tri 8€/dia 3,63€/tri Crianças, aposentados e baixa renda

Bélgica 1,10€ a 2,20€ Não 30% e 8% 40% e 8% De 14,3€ a 27,7€/dia 40% e 8% Não

Dinamarca >116€ (50%) <116€ 100% 0% para 98% pop. 0% para 98% pop.

Espanha Prescritos 40% Incapacidade grave

Finlândia 1,5€/receita; 42% doenças graves têm reembolso até 100%

13,7€/visita máx. 27,4€/visita máx. 80% renda mês máx. 157€/ano < 18 anos

França 0,5€/receita; 65% 0,35,65% , depende medicamento

máx. 4€/dia e 50€/ano máx. 4€/dia e 50€/ano

20% + 18€/dia (máx. 30 dias)

40% + fixo/dia (máx. 30 dias)

Doenças crônicas, acidentes trab., grávidas, aposentados

Grécia 25%crônicos (10%), AIDS,

hospitalares Medicamentos,

exames3€/visita Reembolso em caso de emergência

real

Holanda Lista de med. <22 anos, prevenção,

maternidade155 € máx 81€/ano 155 € <22 anos, prevenção, maternidade

Irlanda 0,5€ ou 120€ Não máx. 750€/ano máx. 100€ Por renda

Itália 50% (não graves) Medicamentos essenciais 10€/visita 77,47€/dia (38,73€ baixa renda)

25€ se não for emergência real

>65 ou <6, baixa renda, doenças crônicas, prisioneiros e grávidas

Luxemburgo De 0 a 100% Algumas enfermidades 12% (20% casa) 12% (20% casa) 19,44€/dia

<18 anos, hemodiálise, quimioterapia, radioterapia,

exames preventivos (máx. 2,5% renda)

Noruega Reembolso até 90%<18 anos, aposentados baixa

rendamáx. 241€ /ano Muito variado 20% custo total

(exceto transporte e exames)

<16 anos, algumas doenças e alguns grupos de pacientes

Portugal De 10 a 95%Grávidas, <12 anos, baixa

renda 5€/visita7,5€/visita (10€ casa) 15 - 20€ /visita

Grávidas, baixa renda, transplantados

Reino Unido 8,17€/receita <16 anos, baixa renda, grávidas, >60 anos

Suécia 50%, se >99€ Insulina gratuita. Alguns remédios 100% 11-22€ /visita 25-35€/visita Máx. 8,76€/dia 11-44€

Baixa renda, <18 anos, >65 anos (há exceções)

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 657 14

Alemanha (2016)

Atenção primária:

Não há (até 2014, €10,00/tri).

Consulta Especialista:

Não há (até 2014, €10,00/tri).

Atenção hospitalar (internação):

€10,00/dia (máx. 28 dias por ano).

Isenção:

Menores de 18 anos, no máximo 1% da renda dos cronicamente

doentes.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 658 15

Áustria (2016)

Atenção primária:

€11,00/ano (e-card). Alguns grupos profissionais 14-20%

Consulta Especialista:

€11,00/ano (e-card). Alguns grupos profissionais 14-20%.

Atenção hospitalar (internação):

Até €20,00/dia (máx. 28 dias por ano), com variações regionais.

Isenção:

Máximo de 2% da renda anual líquida. Limites menores para

doentes crônicos, grávidas, baixa renda e doadores de órgãos

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 659 16

Bélgica (2016)

Atenção primária:

Até €6,50

Consulta Especialista:

Até €24,25

Atenção hospitalar (internação):

Copagamento diário, mais custo de produtos e remédios não-

reembolsáveis. (€27/dia até 2014)

Isenção:

Máximo de 2% da renda anual líquida. Limites menores para

doentes crônicos, grávidas, baixa renda e doadores de órgãos

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Dinamarca (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Não há.

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Não se aplica.

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Espanha (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Não há.

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Não se aplica.

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Finlândia (2016)

Atenção primária:

€20,90 até o teto de copagamento anual.

Consulta Especialista:

De €41,70 até €136,80, até o teto de copagamento anual.

Atenção hospitalar (internação):

Até €41,70 por dia.

Isenção:

Menores de 18 anos. Há um teto de copagamento anual municipal.

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França (2016)

Atenção primária:

€1,00 + 30% se for registrado, €1,00+70% em outros casos.

(Incentivo ao médico de família).

Consulta Especialista:

€1,00+ 30% se for registrado, €1,00+70% em outros casos.

(incentivo ao médico de família).

Atenção hospitalar (internação):

Coparticipação máxima de 20%, copagamento de €18,00/dia.

Isenção:

32 doenças crônicas (13% da população, limitado aos tratamentos

destas condições), baixa-renda, licença do trabalho.

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Grécia (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Não há.

Atenção hospitalar (internação):

Coparticipação mínima de 10% em hospitais públicos, maior em

hospitais privados (contas extras também se aplicam).

Isenção:

Trabalhadores agrícolas (2012).

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Holanda (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Franquia anual agregada mínima de €385,00.

Atenção hospitalar (internação):

Emergência com médico da família gratuito. Demais casos

franquia anual agregada de €385,00.

Isenção:

Menores de 18 têm o seguro pago pelo governo, gravidez e

maternidade (1 ano), doenças crônicas após 20 sessões.

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Irlanda (2014)

Atenção primária:

Livre para 40% população (Medical Card). Restante paga (critério

renda).

Consulta Especialista:

Em emergência sujeição de até €100,00. Livre para Medical Card.

Atenção hospitalar (internação):

Copagamento obrigatório de €75,00 até o máximo de

€750,00/ano.

Isenção:

Há critérios de renda, idade, doença crônica ou PNE.

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Itália (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Copagamento de até €46,15 por visita/prescrição.

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Pessoas acima de 65 anos e menores de 6 anos (renda familiar

inferior a €36.000/ano), inválidos e prisioneiros têm isenção total.

Doentes crônicos, HIV-positivos e grávidas têm isenção para

consultas/tratamentos de acordo com a sua condição.

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Luxemburgo (2016)

Atenção primária:

Copagamento de 20% consulta e 12% serviços.

Consulta Especialista:

Copagamento de 20% consulta e 12% serviços.

Atenção hospitalar (internação):

Copagamento de €20,93 por dia pelos primeiros 30 dias.

Isenção:

Menores de 18 anos, hemodiálise, quimioterapia, radioterapia,

exames preventivos. Copagamento anual máximo de 2,5% da

renda.

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Noruega (2016)

Atenção primária:

Copagamento de US$ 16,80 por visita (máx. US$ 260/ano).

Consulta Especialista:

Copagamento de US$ 38,10 por visita (máx. US$ 260/ano).

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Menores de 16 anos, maternidade, aposentados com salário

mínimo e por invalidez.

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Portugal (2016)

Atenção primária:

Copagamento de € 5,00 por visita (60% não paga).

Consulta Especialista:

Copagamento de € 7,50 por visita (60% não paga).

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Menores de 12 anos, grávidas, usuários com mais de 60% de

invalidez, baixa renda, doadores de sangue, doadores de órgãos,

bombeiros, pacientes transplantados, militares incapacitados por

serviço.

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Reino Unido (2016)

Atenção primária:

Não há.

Consulta Especialista:

Não há.

Atenção hospitalar (internação):

Não há.

Isenção:

Não se aplica.

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Suécia (2016)

Atenção primária:

US$ 14,00 a US$ 34,00 (municipal). Teto nacional US$

120,00/ano.

Consulta Especialista:

US$ 23,00 a US$ 40,00 (municipal). Teto nacional US$

120,00/ano.

Atenção hospitalar (internação):

US$ 11,00/ dia. Teto nacional US$ 120,00/ano.

Isenção:

Menores de 18 anos são isentos (na maioria dos municípios

menores de 20 são isentos).

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Observações

Atenção odontológica:

Na maioria dos países pesquisados ou não há cobertura

automática ou há copagamento em algum nível da atenção

odontológica.

Medicamentos:

Quase todos os países têm coparticipação, inclusive Reino Unido,

Espanha e Itália.

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 674 31

Fontes de Dados Artigos citados.

IESE Business School – Universidade de Navarra

Los Sistemas de Copago em Europa, Estados Unidos y Canada:

Implicaciones para el caso español

(Mas, N. Cirera, L. Viñolas, G.) - 2011

OMS – Euro.

Health Systems Reviews (HiTS).

OCDE.

Health Systems Characteristics Surveys (2012, 2016).

The Commonwealth Fund/London School of Economics and Political

Science.

2014 International Profiles of Health Care Systems

(Ed. por Mossialos, Wenzl, Osborne & Anderson).

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Conteúdo de Mídia Apresentação Fenasaúde (0400148) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 675

Obrigado!

Bruno Eduardo dos Santos

[email protected]

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Conteúdo de Mídia Minuta Apresentada em 14/02/2017 (0400196) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 676

OBJETIVO: Segurança e diversidade de produtos

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros

de regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, avaliar

a possibilidade de se adequar a toda a norma. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram

comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - Os direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998, não se aplicam

na hipótese de planos privados de assistência à saúde com característica de preço pós-estabelecido na modalidade de custo operacional, uma vez que a participação do empregado se dá apenas no pagamento de co-participação ou franquia em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou odontológica.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os

fatores moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

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Conteúdo de Mídia Minuta Apresentada em 14/02/2017 (0400196) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 677

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser

adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos.

Seção I Coparticipação

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços (data do prestador); II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador (data única); III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento previsto na tabela, exceto para coberturas adicionais ao rol. (odonto 50) §2º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente (outro valor de referência). §3 Quando da utilização de tabelas, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados. (database) Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de Cobertura Parcial Temporária – CPT (carência? Limite de 100%);

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se

estes progredirem para a internação do consumidor.

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Conteúdo de Mídia Minuta Apresentada em 14/02/2017 (0400196) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 678

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas

marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo.

Seção II Franquia

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de

Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização.

Parágrafo Único – O beneficiário deve assinar declaração de que tem ciência da

incidência de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo. (contratante)

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência

com Mecanismos Financeiros de Regulação. Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos

de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

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Conteúdo de Mídia Minuta Apresentada em 14/02/2017 (0400196) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 679

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato.

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos

Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter,

previamente à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado;

III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a

coparticipação em um mesmo produto. Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a

hipótese prevista nesta norma. Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de

indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes 1(um) citologia oncótica cérvico-

uterina, 1(um) mamografia, 1 (um) sangue oculto nas fezes, 1 (um) retocolonoscopia, 1 (um) hemograma, 1 (um) glicemia de jejum, 1 (um) PSA, 1 (um) lipidograma Outros?

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se por estes hemodiálise (TRS), radioterapia, quimioterapia... outros?

IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por estes sorologia para sífilis, hepatites e HIV, ferro sérico, citologia cérvico-uterina, cultura de urina e ultrassonografia. Ver protocolo?

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

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Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar

100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

Seção IV

Regras de Transparência de Informações Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta)

dias de internação, por ano de contrato Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º

dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de

forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

CAPÍTULO V

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DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de tabelas ou

uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos

que oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor.

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa

informar seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 alem da informação financeira também devera ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de

regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo

permitido às partes a adequação dos contratos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que utilizam Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram

comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem

natureza de contribuição, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores

moderadores de uso destinados a incentivar o uso consciente dos serviços de saúde no mercado de Saúde Suplementar.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; e II – franquia.

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Minuta Pós DICOL (0400294) SEI 33910.000554/2017-50 / pg. 709

Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos enumerados neste artigo poderão ser adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, no registro e comercialização de seus produtos.

Seção I Coparticipação

Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, a exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas: I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS, desde que acordado entre as partes. §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário. §4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN, conforme previsão em contrato.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se

estes progredirem para a internação do consumidor.

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Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas marcadas e não realizadas em razão da falta não comunicada do mesmo, desde que incorra em desembolso por parte da operadora ao prestador de serviços.

Seção II Franquia

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano privado de assistência à saúde

e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor definido, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até atingirem o valor definido, na forma do contrato; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor definido, na forma do contrato.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I Regras Contratuais

Art. 10 O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência de

Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo.

Art. 11 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

§1º As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o

devido destaque no corpo do contrato. §2º Em planos coletivos, cada titular deve ter ciência comprovada de que conhece as

cláusulas de mecanismos de regulação financeiros e seus valores.

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Art. 12 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos

Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente

à contratação, conhecimento sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano;

II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado e a sua qualificação;

III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Seção II Regras de Uso

Art. 13 É vedada a incidência de franquia nos mesmos procedimentos ou eventos em

saúde que incidem a coparticipação em um mesmo produto. Art. 14 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a

hipótese prevista nesta norma (art. Internação psiquiátrica). Art. 15 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para privilegiar

os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

Art. 16 É vedada a incidência de mecanismo financeiro de regulação: I – Nas 4 (quatro) consultas realizadas com médico generalista (pediatria, clínica geral,

médico de família, geriatria, ginecologia), a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 40 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos; b) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame por ano; c) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso

o resultado seja positivo; d) Colonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos; e) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano para pacientes acima 50 anos; f) Hemoglobina glicada – 2 exames ao ano para pacientes diabéticos; g) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame/ano; h) Teste HIV e síflis, em pacientes com vida sexual ativa, no max 1 exame/ano.

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia intravenosa e oral, imunobiológicos para doenças definidas nas DUTs. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por:

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a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV; b) Ferro sérico; c) Citologia cérvico-uterina; d) Cultura de urina; e) Tipagem sanguínea (ABO) e RH; f) Toxoplasmose; g) EAS; h) Glicemia de jejum; i) Teste de COMBS direto; j) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 11ª semana, outra por

volta da 18ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação; e k) Pelo menos 10 consultas de obstetrícia.

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 17 Quando a operadora for demandada, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 18 Quando o contrato contemplar coparticipação como mecanismo financeiro de

regulação, o limite de exposição financeira (valor total a ser desembolsado pelo beneficiário a ser pago na contraprestação pecuniária), deve estar claramente definido no contrato, podendo se dar por procedimento ou por período.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos, caso o excedente venha a ser distribuído em diversas contraprestações.

Seção IV

Regras de Transparência de Informações Art. 19 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, incluindo sua qualificação, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 20 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

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CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL Art. 21. Exclusivamente para saúde mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Art. 22. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias

de internação, por ano de contrato Art. 23. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º

dia de internação, por ano de contrato. Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma

crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 24. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 25. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO

O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de tabelas ou

uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de Mecanismo

Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos referidos mecanismos, ainda que não disponha do produto para comercialização.

A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos que oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor, além do valor do produto sem coparticipação (que não precisa estar comercializável).

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa

informar seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 além da informação financeira também deverá ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

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Carta Idec nº 50/2017/Coex

São Paulo, 08 de março de 2017

Ilma. Sra. Martha Regina de Oliveira, Diretora de Desenvolvimento Setorial Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS Avenida Augusto Severo, 84 – Glória Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-040 [email protected]

Assunto: Ofício de prorrogação de Audiência Pública

O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor é uma associação de consumidores, sem fins lucrativos, fundada em 1987 e mantida por seus associados. A missão do Idec é promover a educação, a conscientização, a defesa dos direitos difusos e dos direitos do consumidor e a ética nas relações de consumo, com total independência política e econômica.

Entre as atividades desenvolvidas pelo Idec para o cumprimento de sua missão encontram-se a realização de pesquisas relacionados à qualidade e segurança de produtos e serviços, o acompanhamento de legislações referentes às relações de consumo e a participação no seu processo de discussão, bem como a elaboração de ações de caráter coletivo. Para gerar conhecimento e fortalecer o consumidor o Idec publica bimestralmente sua Revista e faz a manutenção diária de seu portal eletrônico (www.idec.org.br).

Em 20 de fevereiro de 2017, o Idec recebeu desta Diretoria e-mail abrindo prazo para envio de sugestões sobre a Resolução Normativa referente aos instrumentos de regulação de uso, e, em 23 de fevereiro de 2017, outro e-mail informando sobre a realização de audiência pública com o tema de Franquia e Coparticipação, a ser realizado no dia 20 de março de 2017, solicitando bloqueio de agenda. A esse respeito o Idec apresenta o seguinte posicionamento.

Instrumentos de contenção de uso, moderação do uso ou de “uso racional” são destinados a evitar o que economistas chamam de “risco moral”, ou seja, no caso do mercado de planos de saúde, que beneficiários se utilizem dos serviços sem necessidade. A Resolução CONSU nº 08/98 definiu estes instrumentos e limitou sua aplicação, determinando que a coparticipação ou franquia nunca caracterizem financiamento integral do procedimento por parte do usuário, ou restrição severa ao acesso aos serviços. A resolução também vedou a estipulação de fator moderador em

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forma de percentual por evento nos casos de internação, com exceção das definições específicas em saúde mental.

A Literatura em Saúde Coletiva aponta que regular uso através da moderação de consultas e exames é prejudicial para a saúde do beneficiário e para o sistema de saúde como um todo, porque atrasa a prevenção e o diagnóstico precoce. Os usuários tendem a usar o sistema já doentes, o que contraria a própria finalidade do sistema.

Estes instrumentos podem ocasionar efeitos perversos em doentes crônicos e idosos. Estes instrumentos não são adequados a todos os tipos de usuários. O impacto regulatório, financeiro e em saúde desses instrumentos é considerável e deve ser levado em conta.

O Idec teceu algumas sugestões sobre a minuta da RN, sem prejuízo de outras que possam ser discutidas numa Audiência Pública. Contudo, pelo que foi possível verificar, ambas as comunicações a respeito da inscrição de sugestões e da realização de audiência pública foram restritas e não atingiram o grande público, mas apenas operadoras e entidades representativas. Ou seja, esta possibilidade de participação não foi franqueada a considerável parcela dos impactados pela medida, o que seria necessário haja vista o efeito destas alterações sobre os consumidores de planos de saúde.

Ainda o art. 11 da RN nº 242/10 dispõe sobre a obrigatoriedade das Audiências Públicas serem divulgadas no Diário Oficial da União e no site da ANS. Até o presente momento não houve informação pública de divulgação da referida audiência no site da ANS, em desrespeito ao referido artigo.

O Idec entende que uma discussão desta complexidade deve ser precedida do debate público mais amplo possível, considerando em especial o fato de que os instrumentos de moderação de uso figuram dentre os mais recorrentes no índice de reclamações de usuários, conforme controle da Agência1. O grande impacto financeiro, regulatório e de saúde coletiva desta medida enseja maiores responsabilidades da Agência em garantir ampla participação pública nesta discussão.

Assim, Idec avalia que a realização da referida audiência, com uma divulgação tão restrita, sem convocação em tempo hábil para participação de consumidores, profissionais da área da saúde, e interessados de maneira geral, configura empecilho à participação e controle sociais, comprometendo a legitimidade dos resultados da audiência, e, consequentemente, da Resolução Normativa em testilha.

Desse modo, entendendo que a data de 20 de março encerra um período muito curto para possibilitar a divulgação necessária que este caso exige, este ofício é para

1 Índice Geral de Reclamações – IGR. Desempenho das Operadoras a partir do Índice de Reclamações. Disponível em: http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/indice-de-reclamacoes/indice-geral-de-reclamacoes-igr Acessado em: 05/03/17.

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requerer a prorrogação da referida Audiência Pública, com marcação de nova data e divulgação nos termos do art. 11 da RN 242/10, com antecedência mínima de 30 dias.

Além disso, o Idec requer que após a referida Audiência Pública, a RN seja submetida também a Consulta Pública, instrumento que permite uma participação mais técnica e de pessoas em outras localidades geográficas com dificuldades no deslocamento.

Sendo o que nos cumpria pelo momento, apresentamos nossos protestos de elevada estima e consideração e permanecemos à disposição para esclarecimentos.

Cordialmente,

Elici Maria Checchin Bueno

Coordenadora Executiva

Ana Carolina Navarrete

Pesquisadora Saúde

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Carta Idec nº 47/2017/Coex

São Paulo, 03 de março de 2017

Ilma. Sra. Martha Regina de Oliveira, Diretora de Desenvolvimento Setorial Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS Avenida Augusto Severo, 84 – Glória Rio de Janeiro/RJ CEP: 20021-040 [email protected]

Comentários do Idec à Resolução Normativa sobre instrumentos

de regulação de uso (Franquia e Coparticipação)

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), associação civil sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública federal, legalmente constituída em 1987, inscrita no CNPJ sob o n° 58.120.387/0001-08, com sede na Rua Desembargador Guimarães, 21, Água Branca, São Paulo - SP, integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor – SNDC, vem, em resposta ao e-mail s/n de 20 de fevereiro de 2017 que abriu prazo para envio de sugestões sobre a Resolução Normativa referente aos instrumentos de regulação de uso, apresentar seus comentários técnicos, nos termos a seguir expostos.

O Idec acompanhou atentamente os artigos da minuta, tecendo seus comentários em vermelho logo abaixo do item analisado.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº XXX, DE XX DE XXXX DE 2016.

Dispõe sobre XXXXXXXXXXXXXX. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das

atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 10, combinado com os incisos II, XII e XXXII do artigo 4º, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000 e em conformidade com a alínea "a" do inciso II do art. 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXXXXXXXXXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

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CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A presente Resolução Normativa - RN dispõe sobre os mecanismos financeiros de

regulação que poderão ser utilizados pelas operadoras em seus produtos a serem disponibilizados ou contratados no mercado de saúde suplementar.

§1º - As regras desta RN aplicam-se aos produtos registrados após sua vigência, sendo

permitido às operadoras a adequação dos produtos existentes às regras aqui dispostas. §2º - Os produtos que se utilizam de Mecanismos Financeiros de Regulação e que foram

comercializados antes da vigência desta RN permanecerão regulados pela legislação vigente a época, e podem permanecer com comercialização ativa.

§3º - O desembolso a título de coparticipação ou franquia pelo beneficiário não tem

natureza de cofinanciamento, não sendo considerados para fins da obtenção dos direitos previstos nos artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º Para fins desta norma entende-se Mecanismos Financeiros de Regulação os fatores

moderadores de uso destinados a mitigar a incidência do instituto do risco moral no mercado de Saúde Suplementar.

Art. 3º São espécies de Mecanismos Financeiros de Regulação: I – coparticipação; II – franquia. Parágrafo Único – As espécies de Mecanismos elencados nesta norma poderão ser

adotados pelas operadoras de forma isolada ou cumulativa, na elaboração e comercialização de seus produtos. Comentário do Idec: O art. 14 desta minuta veda o uso cumulado para o mesmo produto. Necessário reformular para esclarecer.

Seção I Coparticipação

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Art. 4º Coparticipação é o valor pago pela utilização de um procedimento, à exceção de

internações, podendo se apresentar das seguintes formas:

Comentário do Idec: Urgências e emergências também devem estar excluídas de coparticipação. Se o objetivo dos instrumentos financeiros de regulação de uso é o de evitar risco moral por parte do beneficiário, então não faz sentido regular uso de procedimentos que só são acessados mediante caracterização do profissional de saúde, ou em situações definidas na lei. O art. 35-C da lei nº 9.656/98 define o que são procedimentos de urgência e emergência. “Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente; II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional; (...)” Existindo definição do que sejam estas situações, e estando sua caracterização (no caso de emergência) sujeita a declaração de profissional de saúde, fica afastada a ocorrência de risco moral nestes casos.

I - percentual do custo real quando a coparticipação incidir sobre o valor pago pela operadora ao prestador de serviços; II -percentual da tabela quando o valor de coparticipação se reportar a uma tabela com valores de referência, independente do valor a ser pago pela operadora, ao prestador; III - valor monetário fixo para cada procedimento/grupo específico; e IV – percentual incidente sobre o valor da contraprestação pecuniária, referente a diferentes procedimentos.

§1º O percentual máximo de coparticipação a ser cobrado nas modalidades previstas nos incisos I e II não poderá ultrapassar 40% do valor do procedimento. §2º Admite-se coparticipação acima dos limites expostos no parágrafo anterior quando da concessão de coberturas que não integrem o rol de procedimentos da ANS. Comentário do Idec: Essa regra contraria a súmula 102 do STJ, segundo a qual “Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS”. A possibilidade de haver coparticipação sem teto para procedimentos não integrantes do rol pode fazer com que o beneficiário arque com procedimentos que deveriam, segundo interpretação jurisprudencial, ser fornecidos pela operadora. §3º A modalidade prevista no inciso IV deverá usar como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente ou outro valor de referência desde que seja de pleno conhecimento do beneficiário.

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§4º Quando da utilização de tabelas com valores de referência, as mesmas poderão ser atualizadas anualmente tendo como base a média do reajuste concedido aos prestadores de serviço credenciados, conforme previsão em contrato. Comentário do Idec: É importante garantir o acesso do beneficiário a essas informações. Isso diminui assimetria entre consumidor e operadoras. Art. 5º A operadora poderá utilizar o mecanismo da coparticipação com valores crescentes, desde que respeite os limites impostos por esta RN.

Art. 6º É permitido às operadoras a adoção de coparticipação de 100% de forma alternativa a imputação de carência ou de Cobertura Parcial Temporária – CPT.

Parágrafo único – Em se optando por tal medida o beneficiário terá acesso a todas as

coberturas previstas em seu contrato, arcando com 100% dos custos, em forma de coparticipação, daqueles procedimentos que estariam em carência ou incluídos na CPT ou Agravo, pelo mesmo período que estas medidas estariam em vigor.

Art. 7º Nos atendimentos de urgência ou emergência a coparticipação não será devida se

estes progredirem para a internação do consumidor. Comentário do Idec: Não fica caracterizado risco moral em ações de urgência e emergência, não sendo aplicável a coparticipação nestes casos (ver comentário do art. 4º).

Art. 8º É permitida a cobrança de coparticipação ao beneficiário referente às consultas

marcadas e não realizadas em razão do absenteísmo injustificado do mesmo.

Seção II Franquia

Art. 9º Franquia é o valor estabelecido no contrato de plano ou seguro privado de

assistência à saúde e/ou odontológico, até o qual a operadora não tem responsabilidade de custeio, quer nos casos de reembolso ou nos casos de pagamento à rede credenciada ou referenciada, podendo apresentar as seguintes formas:

I - Franquia Acumulada, quando a operadora não se responsabiliza pelo custeio das despesas acumuladas no período de até 1 ano (12 meses), até atingirem o valor R$ X, na forma do contrato; II - Franquia por Evento/grupo de eventos, correspondendo a modalidade em que a operadora não se responsabilizará pelo custeio dos procedimentos até o valor R$ X; III - Franquia Limitada, ocorre nas hipóteses em que o mecanismo de regulação só passa a incidir quando os procedimentos/eventos custem acima do valor R$ X.

Page 722: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Comentário do Idec: Esta nomenclatura não é clara da perspectiva do consumidor. Nomeia-se uma franquia por Evento, mas o limite dela é por valor. E nomeia-se Limitada uma franquia em que a Operadora cobre acima de um determinado valor.

CAPÍTULO III

DAS REGRAS COMUNS

Seção I

Regras Contratuais Art. 10 No momento da venda de um plano de saúde que possua algum tipo de

Mecanismo Financeiro de Regulação as operadoras serão obrigadas a informar o preço do produto equivalente que não disponha dos mecanismos, ainda que não o tenha disponível para comercialização. Comentário do Idec: A possibilidade de oferta de produtos com franquia e coparticipação com valores muito abaixo do plano de mesmo padrão sem estes instrumentos pode levar à limitação da oferta destes produtos ao consumidor, em paralelo ao que ocorreu com os planos de saúde individuais.

Parágrafo Único – O contratante deve assinar declaração de que tem ciência da incidência

de Mecanismo Financeiro de Regulação em seu plano de saúde e de que teve ciência do preço que seria cobrado em plano análogo, sem incidência de Mecanismo. Comentário do Idec: Este tipo de regra se ampara na ideia de que instrumentos de regulação de uso são benéficos para o usuário porque podem reduzir o valor da contribuição mensal. A questão de os planos com coparticipação ou franquia serem mais baratos não tem evidência empírica oficial (não aparecem dados relativos a isso no painel de precificação de 2015). Além disso, existem riscos para que esta oferta seja feita com valores muito abaixo do que os apresentados pelos planos sem franquia e coparticipação (conforme comentário anterior).

Art. 11 É vedado às operadoras de planos de saúde comercializarem planos referência

com Mecanismos Financeiros de Regulação. Art. 12 Todo Mecanismo Financeiro de Regulação adotado pelas operadoras de planos

de saúde deve estar previsto em contrato, discriminando-se suas hipóteses, formas e regras de incidência.

Page 723: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Parágrafo único – As cláusulas mencionadas no caput devem ser redigidas de forma clara e com o devido destaque no corpo do contrato. Comentário do Idec: Também se faz necessário que as hipóteses e regras de incidência estejam ao menos de forma geral, abrangidas pela publicidade, nos termos dos art. 30 e 31 do CDC, e 36, § 3º do mesmo diploma (publicidade enganosa por omissão).

Art. 13 As operadoras de planos de saúde que optarem por utilizar um dos Mecanismos Financeiros de Regulação previstos nesta norma serão obrigados a disponibilizar as seguintes simulações aos seus beneficiários:

I – Simulação Pré-Contratação – Simulador em que o interessado poderá ter, previamente

à contratação, noção sobre o valor a ser custeado pelo próprio na hipótese de utilização do plano; II – Simulação Pré-Utilização – Simulador em que o beneficiário verifica, antes da

utilização do Plano, o valor com o qual terá que arcar, conforme o prestador buscado; III- informações pós utilização, no PIN-SS. Parágrafo Único – As regras para elaboração e disponibilização dos simuladores estão

descritas no anexo desta norma.

Seção II Regras de Uso

Art. 14 É vedada a incidência de franquia nas mesmas hipóteses em que incidem a

coparticipação em um mesmo produto. Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em internações, ressalvada a

hipótese prevista nesta norma. Sugestão do Idec: Art. 15 É vedado o estabelecimento de coparticipação em urgências, emergências e internações, ressalvada a hipótese prevista nesta norma. Ver comentário ao art. 4º.

Art. 16 As operadoras poderão se valer do Mecanismo da Coparticipação para fins de

indução ao consumo consciente do plano de saúde, privilegiando os procedimentos de natureza preventiva, assim como prestadores pautados na qualidade assistencial.

Art. 17 É vedada a incidência de quaisquer Mecanismos Financeiros de Regulação: I – Nas 3 (três) primeiras consultas realizadas com médico generalista, a cada 12 meses; II – Nos exames preventivos, entendendo-se por estes por: a) Mamografia – mulheres de 50 a 69 anos – 1 exame a cada 2 anos;

Page 724: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

b) Ultrassonografia abdominal – homens de 65 a 75 anos – 1 exame por ano; c) Citologia oncótica cérvico-uterina – mulheres de 21 a 65 anos – 1 exame a cada 3

anos; d) Sangue oculto nas fezes – adultos de 50 a 75 anos – 1 exame ao ano, e repetição acaso

o resultado seja positivo; e) Retocolonoscopia – em adultos de 50 a 75 anos com presença de sangue oculto nas

fezes em dois exames consecutivos. f) Glicemia de jejum – 1 exame ao ano em pacientes hipertensos g) 1 exame PSA – para homens de 55 a 69 anos, quando solicitado por um urologista; h) Lipidograma – homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos – 1 exame a

cada 5 anos

Comentário do Idec: Não foram apresentados nas discussões dados epidemiológicos que amparem a escolha de apenas estes exames e não de todos os preventivos do Rol. A literatura aponta que os beneficiários que fazem um acompanhamento contínuo de prevenção a doenças (consultas e exames) tendem a gastar menos com tratamentos1, reduzindo o gasto com procedimentos mais custosos.

III – Nos tratamentos crônicos em qualquer número, entendendo-se estes por hemodiálise (TRS), radioterapia e quimioterapia. IV – Exames do Pré-Natal, entendendo-se por: a) Sorologia para sífilis, hepatites e HIV b) Ferro sérico c) Citologia cérvico-uterina (caso não tenha sido feita nos últimos 3 anos) d) Cultura de urina e) Pelo menos 3 exames de ultrassonografia, uma por volta da 13ª semana, outra por

volta da 20ª semana e uma terceira entre a 34ª e 37ª semanas de gestação

Seção III

Regras de Pagamento e Cobrança

Art. 18 Ao ser cobrado, por qualquer meio, sobre o valor devido pelo custeio da coparticipação ou franquia, o beneficiário deverá receber todas as informações necessárias para que possa verificar a correção da cobrança.

Art. 19 O valor mensal despendido a título de coparticipação não poderá ultrapassar

100% do valor da contraprestação pecuniária do beneficiário ou outro limite previsto em contrato e de conhecimento e aceite específico por este, devendo o restante incidir nas contraprestações subsequentes.

1 Gibbert, G. M., Dias, L. C., Rocha, W. F. Assimetria de informações no mercado de saúde suplementar e

seus impactos na formulação de estratégias: um estudo de caso. Informe GEPEC, vol. 12, nº 2, jul-dez

2007, p. 09.

Page 725: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Comentário do Idec: Para planos de saúde das faixas etárias mais altas, 100% do valor da contraprestação mensal é impraticável (os valores médios de 2015 no RJ para as faixas 9 e 10 foram R$ 860,55 e R$ 1.227,70, respectivamente), com possível incidência no que preconiza o art. 51, § 1º, III do CDC (abusividade por imposição de onerosidade excessiva ao consumidor). É preciso outro limite, ou modular o limite conforme a faixa etária.

§1º – É vedada a incidência de juros e correção monetária nos valores aqui dispostos. §2º - O valor mensal previsto no caput terá como base a quinta faixa etária prevista para o produto, na forma da norma vigente.

Seção IV

Regras de Transparência de Informações Art. 20 As operadoras deverão fornecer a simulação dos custos de utilização do plano de saúde, diferenciando-os inclusive quanto ao prestador buscado, em um prazo de até 3 (três) dias úteis, sempre que solicitado por seu beneficiário. Parágrafo Único - O prazo mencionado neste artigo não altera os prazos estabelecidos pela Resolução Normativa - RN 259, de 17 de junho de 2011.

Art. 21 Independente da utilização de tabelas e valores monetários fixos para cobrar a parcela devida pelo beneficiário, o custo efetivo dos procedimentos realizados deverá ser informado, de forma individualizada, em área específica do site da operadora e integrará o PIN-SS, componente de utilização dos Serviços.

CAPÍTULO IV

DA SAÚDE MENTAL

Art. 22. EXCLUSIVAMENTE para saúde mental não é vedado o estabelecimento de

coparticipação exclusivamente para internações psiquiátricas; Art. 23. É vedada a cobrança de coparticipação ou franquia nos primeiros 30 (trinta) dias

de internação, por ano de contrato Art. 24. Admite-se a cobrança de coparticipação incidindo em percentual a partir do 31º

dia de internação, por ano de contrato.

Page 726: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Parágrafo Único – Admite-se a cobrança da coparticipação mencionada no caput de forma crescente, limitada a 50% do valor contratado com o prestador de serviço. Comentário do Idec: Este limite está acima do estabelecido para as outras modalidades sem justificativa epidemiológica ou estatística. Não encontramos evidência empírica de maior risco moral em casos de saúde mental e, não havendo justificativa, a regra pode se revelar discriminatória. Mesmo que o STJ tenha fixado precedente (e não entendimento sumulado) com este índice, o ente regulador possui condições de estabelecer porcentagem menor, se for consoante com o resto da regulação e em maior benefício ao consumidor.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 25. O descumprimento do disposto nesta RN ensejará a aplicação das sanções previstas na RN 124/06. Art. 26. Esta norma entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO O que é o Simulador Pré-Contratação?

Trata-se de um conjunto de informações a ser dado mediante apresentação de tabelas ou

uso de aplicativo com o propósito de fornecer ao pretenso beneficiário um panorama dos produtos ofertados pela operadora para, desta forma, poder escolher munido de mais informações, o produto que melhor se adeque ao seu perfil.

Quais as informações devem ser fornecidas por este simulador? A operadora deve apresentar em uma planilha ou tela o valor de cada um dos produtos

que oferece no mercado, considerando todos os Mecanismos de Regulação Financeiras utilizados ou não.

Esses valores devem contemplar os gastos fixos, correspondente a contraprestação pecuniária a ser desembolsada mensalmente e gastos variáveis conforme a utilização do plano de saúde pelo consumidor.

Deverão ser levados em conta os seguintes procedimentos para fins de apresentação dos gastos variáveis ao futuro consumidor:

Listar procedimentos... O que é o Simulador Pré-Utilização

Page 727: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

Trata-se de uma informação mais precisa a ser dada pela operadora para que possa informar seu beneficiário sobre os custos de utilização de seu produto, com a máxima acurácia possível, levando-se em conta que a operadora já saberá exatamente qual a rede estará disponível para a realização do procedimento.

Neste simulador a operadora poderá informar o valor médio do procedimento em sua rede, mas também deverá prestar a informação exata*** do prestador na forma do art. 20.

É admitida, desde que devidamente informado ao beneficiário, a existência de variações derivadas de fatores de difícil ou impossível previsibilidade.

A partir de agosto de 2018 alem da informação financeira também deverá ser fornecida a informação sobre qualidade do prestador, conforme orientações específicas da ANS.

Ana Carolina Navarrete Pesquisadora Saúde

Page 728: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

RAND RESEARCH AREAS

THE ARTS

CHILD POLICY

CIVIL JUSTICE

EDUCATION

ENERGY AND ENVIRONMENT

HEALTH AND HEALTH CARE

INTERNATIONAL AFFAIRS

NATIONAL SECURITY

POPULATION AND AGING

PUBLIC SAFETY

SCIENCE AND TECHNOLOGY

SUBSTANCE ABUSE

TERRORISM ANDHOMELAND SECURITY

TRANSPORTATION ANDINFRASTRUCTURE

WORKFORCE AND WORKPLACE

The Health Insurance ExperimentA Classic RAND Study Speaks to the Current Health Care Reform Debate

After decades of evolution and

experiment, the U.S. health care

system has yet to solve a funda-

mental challenge: delivering quality

health care to all Americans at an aff ordable

price. In the coming years, new solutions will

be explored and older ideas revisited. One

idea that has returned to prominence is cost

sharing, which involves shifting a greater

share of health care expense and responsibil-

ity onto consumers. Recent public discussion

of cost sharing has often cited a landmark

RAND study: the Health Insurance Experi-

ment (HIE). Although it was completed over

two decades ago, in 1982, the HIE remains

the only long-term, experimental study of cost

sharing and its eff ect on service use, quality of

care, and health. Th e purpose of this research

brief is to summarize the HIE’s main fi ndings

and clarify its relevance for today’s debate.

Our goal is not to conclude that cost sharing is

good or bad but to illuminate its eff ects so that

policymakers can use the information to make

sound decisions.

Learning from Experiment:

Conducting the HIE

In the early 1970s, fi nancing and the impact of

cost sharing took center stage in the national

health care debate. At the time, the debate

focused on free, universal health care and

whether the benefi ts would justify the costs.

To inform this debate, an interdisciplinary

team of RAND researchers designed and car-

ried out the HIE, one of the largest and most

comprehensive social science experiments ever

performed in the United States.

Th e HIE posed three basic questions:

• How does cost sharing or membership in

an HMO aff ect use of health services com-

pared to free care?

• How does cost sharing or membership in

an HMO aff ect appropriateness and quality

of care received?

• What are the consequences for health?

Th e HIE was a large-scale, randomized

experiment conducted between 1971 and

1982. For the study, RAND recruited 2,750

families encompassing more than 7,700 indi-

viduals, all of whom were under the age of

65. Th ey were chosen from six sites across the

This product is part of the RAND Corporation research brief series. RAND research

briefs present policy-oriented summaries of individual

published, peer-reviewed documents or of a body of

published work.

Corporate Headquarters 1776 Main Street

P.O. Box 2138

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90407-2138

TEL 310.393.0411

FAX 310.393.4818

© RAND 2006

www.rand.org

Key fi ndings:

• In a large-scale, multiyear experiment,

participants who paid for a share of their

health care used fewer health services

than a comparison group given free care.

• Cost sharing reduced the use of both

highly effective and less effective services

in roughly equal proportions. Cost sharing

did not signifi cantly affect the quality of

care received by participants.

• Cost sharing in general had no adverse

effects on participant health, but there

were exceptions: free care led to improve-

ments in hypertension, dental health,

vision, and selected serious symptoms. These

improvements were concentrated among

the sickest and poorest patients.

Page 729: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

United States to provide a regional and urban/rural balance.

Participants were randomly assigned to one of fi ve types of

health insurance plans created specifi cally for the experi-

ment. Th ere were four basic types of fee-for-service plans:

One type off ered free care; the other three types involved

varying levels of cost sharing—25 percent, 50 percent, or 95

percent coinsurance (the percentage of medical charges that

the consumer must pay). Th e fi fth type of health insurance

plan was a nonprofi t, HMO-style group cooperative. Th ose

assigned to the HMO received their care free of charge.

For poorer families in plans that involved cost sharing, the

amount of cost sharing was income-adjusted to one of three

levels: 5, 10, or 15 percent of income. Out-of-pocket spend-

ing was capped at these percentages of income or at $1,000

annually (roughly $3,000 annually if adjusted from 1977 to

2005 levels), whichever was lower. Th e 95 percent coinsur-

ance plan in the study closely resembled the high-deductible

catastrophic plans being discussed today.

Families participated in the experiment for 3–5 years.

Th e upper age limit for adults at the time of enrollment

was 61, so that no participants would become eligible for

Medicare before the experiment ended. To assess partici-

pant service use, costs, and quality of care, RAND served

as the families’ insurer and processed their claims. To assess

participant health, RAND administered surveys at the

beginning and end of the experiment and also conducted

comprehensive physical exams. Sixty percent of participants

were randomly chosen to receive exams at the beginning of

the study, and all received physicals at the end. Th e random

use of physicals at the beginning was intended to control for

possible health eff ects that might be stimulated by the physi-

cal exam alone, independent of further participation in the

experiment.

Effects on Use of Health Services

Th e results showed that cost sharing reduced the use of

nearly all health services. Specifi cally,

• Averaged across all levels of coinsurance, participants

(including both adults and children) with cost sharing

made one to two fewer physician visits annually and had

20 percent fewer hospitalizations than those with free

care. Declines were similar for other types of services as

well, including dental visits, prescriptions, and mental

health treatment (see Figures 1 and 2).

• Consumers in the HMO-style cooperative had 39 percent

fewer hospital admissions than consumers with free care

in the fee-for-service system, but they had similar use of

outpatient services. Spending reductions under the HMO

plan were comparable to the eff ects of a higher rate of

coinsurance in the fee-for-service system.

• Participants in cost sharing plans spent less on health

care; this savings came from using fewer services rather

than fi nding lower prices. Th ose with 25 percent coinsur-

ance spent 20 percent less than participants with free

care, and those with 95 percent coinsurance spent about

30 percent less (see Figure 3).

• Reduced use of services resulted primarily from partici-

pants deciding not to initiate care. Once patients entered

the health care system, cost sharing only modestly aff ected

the intensity or cost of an episode of care.

Effects on Appropriateness of Care and on

Quality of Care

Th e analysis also examined the appropriateness of the services

reduced by cost sharing and the technical quality of care

SOURCE: Newhouse and the Insurance Experiment Group, 1993,Tables 3.2 and 3.3.

NOTE: Utilization numbers include both adults and children.

Level of coinsurance (%)

4

3

50250 95

2

1

0

5

An

nu

al fa

ce-t

o-f

ace

do

cto

rvis

its

per

cap

ita

Figure 1Participants with Cost Sharing Visited the Doctor Less Frequently

SOURCE: Newhouse and the Insurance Experiment Group, 1993,Tables 3.2 and 3.3.

NOTE: Utilization numbers include both adults and children.

Level of coinsurance (%)

.12

.06

50250 95

.04

.02

0

.14

An

nu

al h

osp

ital

vis

its

per

cap

ita

.10

.08

Figure 2. . . and Were Admitted to Hospitals Less Often

– 2 –

Page 730: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

cost-sharing. Second, the overall level of quality for process

measures was surprisingly low for all participants: criteria for

quality were met only 62 percent of the time. Th ese results

were discouraging at the time. What is more, recent RAND

work found that health care quality may not have improved

signifi cantly in the interim. Results of a 2003 nationwide

study showed that quality criteria were met only 55 percent

of the time.1 Th us, despite tremendous technical progress

that raises the potential value of care received, quality of care

as a proportion of the best possible care has not improved in

the past 20 years.

Effects on Health

In general, the reduction in services induced by cost sharing

had no adverse eff ect on participants’ health. However, there

were exceptions. Th e poorest and sickest 6 percent of the

sample at the start of the experiment had better outcomes

under the free plan for 4 of the 30 conditions measured.

Specifi cally,

• Free care improved the control of hypertension. Th e poor-

est patients in the free care group who entered the experi-

ment with hypertension saw greater reductions in blood

pressure than did their counterparts with cost sharing.

Th e projected eff ect was about a 10 percent reduction in

mortality for those with hypertension.

• Free care marginally improved vision for the poorest

patients.

• Free care also increased the likelihood among the poorest

patients of receiving needed dental care.

• Serious symptoms2 were less prevalent for poorer people on

the free plan.

• Cost sharing also had some benefi cial eff ects. Participants

in cost sharing plans worried less about their health and

had fewer restricted-activity days (including time spent in

seeking medical care).

Likewise, patient satisfaction, another outcome of inter-

est, was generally high and did not vary at diff erent levels of

cost sharing among the fee-for-service plans. While health

outcomes at the HMO were no diff erent than outcomes for

those with free care, patient satisfaction was lower among

participants initially assigned to the HMO. Th ese partici-

received by participants. Did cost sharing deter participants

from seeking appropriate care to a greater or lesser extent than

it deterred ineff ective care? To answer this question, analysts

grouped specifi c conditions into seven categories according to

the degree to which outpatient care and therapies were known

to be eff ective in treating each condition. Th e categories

ranged from conditions for which care is highly eff ective to

conditions for which care is rarely eff ective.

Th e analysis found that cost sharing reduced the use of

eff ective and less-eff ective care across the board (see the

table). For hospitalizations and prescription drug use, cost

sharing likewise reduced more-eff ective and less-eff ective

care in roughly equal amounts for all participants. Th e pro-

portion of inappropriate hospitalizations was the same (23

percent) for cost-sharing and free-plan participants, as was

the inappropriate use of antibiotics.

In addition to measuring the appropriateness of care

sought by patients, the experiment measured the quality

of care delivered. Analysts constructed process measures of

the quality of ambulatory and dental care received by HIE

participants. Th e process measures dealt with the appropri-

ate use of visits and diagnostic tests by providers and the

appropriate use of therapeutic interventions after participants

sought care.

Two striking fi ndings emerged: First, cost sharing did

not signifi cantly aff ect the quality of care received by par-

ticipants. Clinically meaningful diff erences between the free

plan and cost sharing plans appeared only for the process

criteria dealing with the need for an offi ce visit: 59 percent

for free-plan participants versus 52 percent for those under

– 3 –

SOURCE: Newhouse and the Insurance Experiment Group, 1993,Tables 3.2 and 3.3.

NOTES: Spending numbers include both adults and children.Spending numbers have been adjusted to 2005 dollars usingall-items Consumer Price Index.

Level of coinsurance (%)

1,000

50250 95

500

0

1,500

Avera

ge a

nn

ual ch

arg

es

incu

rred

per

cap

ita (

$)

Figure 3Participants with Cost Sharing Spent Less on Health Care Services

1 For a summary of this work, see “Th e First National Report Card on Quality of Health Care in America,” RB 9053-2, available at http://www.rand.org/pubs/research_briefs/RB9053-2/.

2 Defi ned as chest pain when exercising, bleeding (other than nosebleed or menstrual period) not caused by accident or injury, loss of consciousness, shortness of breath with light exercise of work, and weight loss of more than ten pounds (except when dieting).

Page 731: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

– 4 –

pants were less satisfi ed with care overall than either those

who had previously chosen to be in the HMO or those who

remained in the fee-for-service system.

Finally, the experiment examined whether shouldering

more of their own health care costs leads people to take bet-

ter care of themselves. It did not. Risky behaviors were not

aff ected—rates of smoking and obesity, for instance, did not

change.

Implications for Today’s Health Care Reform

Discussion

Today’s health care environment diff ers in fundamental ways

from the one in which the HIE took place. Th e science of

medicine has changed across all dimensions. Managed care

has become more prominent, as has prescription drug use.

Doctors emphasize preventive care to a greater extent and

know more about providing it. Given these and many other

systemic changes, it is impossible to know whether a similar

experiment undertaken today would produce similar results.

It is possible to take two contrasting perspectives on the

HIE’s relevance to today’s health care debate. On the one

hand, the study raises the possibility that cost sharing can be

adapted to help achieve fundamental goals: containing costs

and reducing waste without damaging health or quality of

care. Would pairing some form of cost sharing and managed

care allow us to exploit cost sharing’s benefi ts (reduced costs

and unnecessary care, small overall health eff ects) while

avoiding its negatives (reduction in needed care, some health

eff ects for poorer and sicker patients)? Th e study suggested

that cost sharing should be minimal or nonexistent for the

poor, especially those with chronic disease.

On the other hand, the HIE showed that cost sharing can

be a blunt tool. It reduced both needed and unneeded health

services. Indeed, subsequent RAND work on appropriate-

ness of care found that economic incentives by themselves

do not improve appropriateness of care or lead to clinically

sensible reductions in service use.3

In addition, cost sharing may not address the principal

causes of cost growth. Cost sharing cuts expenditures by

reducing visits but has little eff ect on the cost of treatment

once care is sought. If, as is widely believed, cost increases

are driven by treatment expense and new technologies, cost

sharing can contribute to reducing costs at each point in

time but may have little eff ect on the overall rate of cost

growth.

Testing the eff ects of cost sharing in today’s environment

and determining its usefulness as a tool for health system

reform would require another large-scale demonstration. To

our knowledge, no such demonstration has been conducted

since the HIE. However, important nonexperimental work

has been done in the interim using the HIE’s fi ndings on

the eff ect of cost sharing in more targeted insurance plans. A

recent series of RAND studies showed that cutting prescrip-

tion co-payments for patients who needed cholesterol-

lowering drugs the most could improve their health and save

more than $1 billion annually in medical costs by increasing

adherence and reducing the chance of hospitalization.4 In

Medical Effectiveness Category

Predicted Percentage of Participants with at Least One Episode of Care in a Single Year, by Medical Effectiveness Category and Plan

Adults Children

Free Care Cost Sharing Free Care Cost Sharing

Highly effective

Acute 28 19 32 23

Acute/chronic 17 13 19 16

Chronic 13 11 4 2

Quite effective 23 18 22 18

Less effective 25 19 13 10

Rarely effective 11 7 5 3

Rarely effective but equally effective with self-care or doctor 39 29 36 24

SOURCE: Lohr et al., 1986, p. 34. NOTE: Percentages refer to participants who had at least one episode of care within the relevant diagnostic categories during a year of the experiment.

Cost Sharing Reduced the Use of Medical Services at all Levels of Effectiveness

3 For a summary of this work, see “Assessing the Appropriateness of Care: How Much Is Too Much?” RB-4522, available at http://www.rand.org/pubs/research_briefs/RB4522.

Page 732: ,0grzz, AN S ,rithce Suplementar

this instance, reduced cost sharing led to greater savings and

improved health.

As health reform reenters the national policy dialogue,

RAND Health is once again providing a framework and

objective analysis to inform the evaluation of options. Th e

Comprehensive Assessment of Reform Eff orts (COMPARE)

initiative is developing a multidimensional framework

within which a variety of proposed solutions to the problems

in the U.S. health care system can be evaluated. RAND

Health will use a variety of analytic tools including micro-

simulation to explore the expected performance of the health

care system over the next two decades in the absence of sig-

nifi cant policy change (i.e., establish a base case). Proposals

for change will be evaluated in comparison to the base case.

Th is work continues the role that RAND Health began with

the HIE by providing the facts and analysis necessary for

informing health policy.

This Research Highlight summarizes key fi ndings from the RAND Health Insurance Experiment

Robert H. Brook et al. “Quality of Ambulatory Care: Epide-

miology and Comparison by Insurance Status and Income.”

Medical Care, May 1990, Vol. 28, No. 5, pp. 392–433.

Robert H. Brook, John E. Ware, William H. Rogers, Emmett

B. Keeler, Allyson Ross Davies, Cathy Donald Sherbourne,

George A. Goldberg, Kathleen N. Lohr, Patti Camp, and

Joseph P. Newhouse. Th e Eff ect of Coinsurance on the Health of

Adults: Results from the RAND Health Insurance Experiment.

Santa Monica, Calif.: RAND Corporation, R-3055-HHS,

December 1984.

Emmett B. Keeler. “Eff ects of Cost Sharing on Use of

Medical Services and Health.” Medical Practice Management,

Summer 1992, pp. 317–321. Available online at

http://www.rand.org/pubs/reprints/RP1114/index.html.

Kathleen N. Lohr, Robert H. Brook, Caren J. Kamberg,

George A. Goldberg, Arleen Leibowitz, Joan Keesey, David

Reboussin, and Joseph P. Newhouse. Use of Medical Care in

the RAND Health Insurance Experiment: Diagnosis- and Ser-

vice-Specifi c Analyses in a Randomized Controlled Trial. Santa

Monica, Calif.: RAND Corporation, R-3469-HHS, December

1986.

Joseph P. Newhouse and the Insurance Experiment Group.

Free for All? Lessons from the RAND Health Experiment. Cam-

bridge, Mass.: Harvard University Press, 1993.

Bibliographical note: Work on the HIE began in 1973

and ended in 1982. Th e study led to over 300 publications,

including journal articles, reports, and books. For a compre-

hensive bibliography of HIE-related publications, see

http://www.rand.org/health/projects/hie/hiepubs.html.

– 5 –

4 For a summary of this work, see “Cutting Drug Co-Payments for Sicker Patients on Cholesterol-Lowering Drugs Could Save a Billion Dollars Every Year,” RB-9169, available at http://www.rand.org/pubs/research_briefs/RB9169.

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Abstracts of all RAND Health publications and full text of many research documents can be found on the RAND Health web site at www.rand.org/health. The RAND Corporation is a nonprofi t research organization providing objective analysis and effective solutions that address the challenges facing the public and private sectors around the world. RAND’s publications do not necessarily refl ect the opinions of its research clients and sponsors. R® is a registered trademark.

RAND Offi ces Santa Monica, CA • Washington, DC • Pittsburgh, PA • Jackson, MS • Doha, QA • Cambridge, UK

RB-9174-HHS (2006)

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