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1. 2 OSHO – Amor e possessividade 3 Música – Andre Rieu – My heart will go on Figura – Yin Yang – Fonte Internet Formatação – Outubro/2010 - LhT

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OSHO – Amor e possessividade

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Música – Andre Rieu – My heart will go on

Figura – Yin Yang – Fonte Internet

Formatação – Outubro/2010 - LhT

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A experiência com o amor,faz o homem ter medo dele. O amor, o suposto amor, mata o outro.Se o amor é belo e divino então porque o mundo é tão feio?O homem ama a mulher e a mulher ama o homem;Os pais amam os filhos e os filhos amam os pais;Amamos os amigos, parentes...,Todo mundo se ama...Tanto amor... Então por que tanta feiúra, tanta amargura?

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Em algum lugar, algo parece ter saído profundamente errado, nas próprias raízes.O nosso amor não é amor;Se fosse, o medo desapareceria;Quanto mais você ama, menos você teme.Quando o amor realmente vem,Não há medo.Mas na possessividade o medo cresce cada vez mais.

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Quando você possui uma pessoa,sempre tem medo de que ela o deixe, de que vá embora,e a dúvida é uma constante.Os amantes estão sempre duvidando, que a amada ou amado possa se apaixonar por outra pessoa.Eles se tornam espiões um do outro e tolhem a liberdade um do outro;Por isso, o amor não é possível.

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Quando você tolhe a liberdade,quando você corta a possibilidade do desconhecido,a vida morre, ela fica estagnada.tudo fica parado, sem sentido, um tédio, uma monotonia.E, quanto mais isso acontece,mais possessivo você se torna.Por isso, o amor não é possível.

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Quando a vida vai se esvaindo,quando o amor vai embora,quando algo lhe escapa das mãos,você se torna possessivo,mais apegado;Você se torna mais protetor;Cria mais muralhas e mais prisões.É um círculo vicioso.

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Quanto mais prisões,menos vida.Você terá medo de que algo esteja acontecendoE o amor vai desaparecendo;Portanto você cria uma prisão maior.Nesse caso, o amor desaparecerá mais ainda;E, então uma prisão maior vai ser necessária.

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Há tantos métodos sutis para fazer isso:Ciúme, ciúme contínuo, e possessividade,a tal ponto que o outro não é mais uma pessoa.O outro passa a ser uma coisa,uma mercadoria,porque uma coisa pode ser possuída mais facilmente do que uma pessoa,pois uma coisa não pode se rebelar,não pode desobedecer,não pode ir embora sem sua permissão,não pode se apaixonar por outra pessoa.

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Quando o amor se torna frustraçãoe se tornará frustração porque não é amor,aí você logo passa a amar as coisas.Na atualidade parece que o amor foi completamente exterminado,assim, as pessoas se apaixonam por coisas ou animal:Cães, gatos, carros, casas.É mais fácil amar uma coisa ou animal;Um cachorro é mais fiel do que uma esposa.

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Uma esposa, um marido é perigoso,a qualquer momento pode se afastar,e você não pode fazer nada.E, quando ele ou ela se afasta todo o seu ego é abalado,você fica magoado.Para proteger-se contra essa mágoa,você começa a matar o marido ou a esposa,porque você quer possuir, não amar.Deseja que elas se tornam como casas e carros – coisas mortas.

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Eis a triste idéia:Sempre que você possui uma pessoa, ela se torna uma coisa.Mas você queria amar uma pessoa, não uma coisa.Porque uma coisa pode ser possuída, mas não pode ser responsiva.Você pode amar uma coisa,mas a coisa não pode corresponder ao seu amor.Você pode beijar o seu carro,mas o beijo não pode ser retribuído.

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O amor por sua própria natureza nunca é possessivo.Se você começar a ser possessivo,então vai perder algo.O medo tem que ser abandonado,só assim o amor emergirá.Se o medo existir,o ego existirá.As posses, mais cedo ou tarde, tornam-se um fardo.

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Ame! Ame profundamente.Mas primeiro transcenda o medo encarando-o de frente.Assim o medo se dissolverá,Devolvendo-lhe a capacidade inata de amar.

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