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FISCAL Director: Miguel Gil P. Sousa Número avulso: 3,20 euros Assinatura: 68 euros PUBLICAÇÃO QUINZENAL DE INFORMAÇÃO FISCAL BOLETIM DEZEMBRO 1ª QUINZENA 23 - 2008 ANO XVII Calendário Fiscal • Dezembro Sumário NESTE NÚMERO: CADASTRO ESPECIAL DE CONTRIBUINTES Calendário Fiscal ...........................825 Legislação Despacho n.º 28233/2008 (2.ª série), de 4.11 Cadastro Especial de Contribuintes......827 Declaração n.º 358/2008 (2.ª série), de 4.11 Tipografias autorizadas..........................827 Declaração n.º 359/2008 (2.ª série), de 4.11 Tipografias– Revogação da autorização..829 Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3.11 Actividade financeira – Fundos de garantia................................829 Portaria n.º 1238/2008, de 30.10 PRODER – Incentivos – Sector agro-alimentar .......................................835 Lei n.º 59/2008, de 11.09 Contrato de Trabalho em Funções Públicas..................................................841 Doutrina Fiscal CPPT - penhora de dinheiro ou valores depositados Ofício-circulado 60066/2008, de 13.11..................................................852 Informações Vinculativas...................852 Empresas...........................................854 Síntese do Diário da República...863 quaisquer contratos, pagos por entida- des que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. Terceiro pagamento por conta do imposto para os sujeitos passivos com rendimentos da categoria B. IRC Entrega das quantias retidas no mês anterior. Imposto do Selo Pagamento do Imposto do Selo relativo ao mês anterior, mediante do- cumento único de cobrança (DUC). A apresentação do DUC deve ser efectuada por transmissão electrónica de dados, via internet ou através das seguintes entida- des: tesouraria da fazenda pública; caixas multibanco, Balcões CTT; em qualquer local ou meio legalmente autorizado – tais como o serviço “homebanking” para as instituições de crédito que o disponibilizem. Até ao dia 10 Até ao dia 19 Até ao dia 15 Segurança Social Pagamento das contribuições para a Segurança social relativas ao mês de Novembro. Até ao dia 19 IRS Entrega das quantias retidas no mês anterior relativas a rendimentos sujeitos taxas liberatórias, rendimentos de trabalho dependente, e rendimentos de pensões, com excepção das de alimentos. Entrega das quantias retidas no mês anterior sobre os rendimentos do trabalho independente, capitais, prediais ou comissões pela intermediação de IVA Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal (com volume de negócios igual ou superior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Envio obrigatório pela Internet da declaração periódica relativa às operações realizadas em Outubro. O pagamento pode ser efectuado através das caixas automáticas Multi- banco, nas Tesourarias de Finanças e nos balcões dos CTT. O pagamento pode ainda ser efectuado via Internet, seleccionando uma das instituições bancárias disponíveis na opção Bancos. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomunitárias, terá que enviar também o anexo re- capitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período. IRC 3º pagamento por conta do Im- posto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) devido por entidades residentes que exercem, a título principal, actividade de natureza comercial, indus- trial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável. IUC Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação – IUC. Até ao dia 31

1. Capa e Calendário - VidaEconomicabasededados.vidaeconomica.pt/users/68/6883/pdf_ve:bf_ed23-d9eedf5… · autorizadas, nos termos do nº 1 do artº 8º do Regime de Bens em Circulação,

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FISCALDirector: Miguel Gil P. Sousa • Número avulso: 3,20 euros • Assinatura: 68 euros

PUBLICAÇÃO QUINZENAL DE INFORMAÇÃO FISCAL

B O L E T I M DEZEMBRO

1ª QUINZENA

Nº 23 - 2008

ANO XVII

Calendário Fiscal • DezembroSumário

NESTE NÚMERO: CADASTRO ESPECIAL DE CONTRIBUINTES

Calendário Fiscal ...........................825

Legislação

Despacho n.º 28233/2008(2.ª série), de 4.11Cadastro Especial de Contribuintes......827

Declaração n.º 358/2008(2.ª série), de 4.11Tipografias autorizadas..........................827

Declaração n.º 359/2008(2.ª série), de 4.11Tipografias – Revogação da autorização..829

Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3.11Actividade financeira –

Fundos de garantia................................829

Portaria n.º 1238/2008, de 30.10PRODER – Incentivos – Sector

agro-alimentar .......................................835

Lei n.º 59/2008, de 11.09Contrato de Trabalho em Funções

Públicas..................................................841

Doutrina Fiscal

CPPT - penhora de dinheiroou valores depositadosOfício-circulado 60066/2008,

de 13.11..................................................852

Informações Vinculativas...................852

Empresas...........................................854

Síntese do Diário da República...863

quaisquer contratos, pagos por entida-des que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

Terceiro pagamento por conta do imposto para os sujeitos passivos com rendimentos da categoria B.

IRC

Entrega das quantias retidas no mês anterior.

Imposto do Selo

Pagamento do Imposto do Selo relativo ao mês anterior, mediante do-cumento único de cobrança (DUC). A apresentação do DUC deve ser efectuada por transmissão electrónica de dados, via internet ou através das seguintes entida-des: tesouraria da fazenda pública; caixas multibanco, Balcões CTT; em qualquer local ou meio legalmente autorizado – tais como o serviço “homebanking” para as instituições de crédito que o disponibilizem.

Até ao dia 10 Até ao dia 19

Até ao dia 15

Segurança Social

Pagamento das contribuições para a Segurança social relativas ao mês de Novembro.

Até ao dia 19

IRS

Entrega das quantias retidas no mês anterior relativas a rendimentos sujeitos taxas liberatórias, rendimentos de trabalho dependente, e rendimentos de pensões, com excepção das de alimentos.

Entrega das quantias retidas no mês anterior sobre os rendimentos do trabalho independente, capitais, prediais ou comissões pela intermediação de

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal (com volume de negócios igual ou superior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Envio obrigatório pela Internet da declaração periódica relativa às operações realizadas em Outubro.

O pagamento pode ser efectuado através das caixas automáticas Multi-banco, nas Tesourarias de Finanças e nos balcões dos CTT. O pagamento pode ainda ser efectuado via Internet, seleccionando uma das instituições bancárias disponíveis na opção Bancos. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomunitárias, terá que enviar também o anexo re-capitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

IRC

3º pagamento por conta do Im-posto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) devido por entidades residentes que exercem, a título principal, actividade de natureza comercial, indus-trial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável.

IUC

Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação – IUC.

Até ao dia 31

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• Calendário Fiscal •

Boletim Fiscal826 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Janeiro

recapitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

A declaração terá de ser entregue obrigatoriamente pela Internet, no caso de o sujeito passivo possuir ou dever possuir contabilidade organizada.

Segurança social

Pagamento das contribuições para a segurança social relativas ao mês de Janeiro.

Até ao dia 10 Até ao dia 20

Até ao dia 15

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade trimestral (com volume de negócios inferior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Entrega da declaração periódica e pagamento do imposto refe-rente ao 4º trimestre de 2008. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomu-nitárias, terá que enviar também o anexo

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal (com volume de negócios igual ou superior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Envio obrigatório pela Internet da declaração periódica relativa àsoperações realizadas em Novembro. O pagamento pode ser efectuado através das caixas automáticas Multibanco, nas Tesourarias de Finanças e nos balcões dos CTT. O pagamento pode ainda ser efectuado via Internet, seleccionando uma das instituições bancárias dispo-níveis na opção Bancos. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomu-nitárias, terá que enviar também o anexo recapitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

IVA

Os pequenos retalhistas deverão proceder ao pagamento do IVA relativo ao trimestre anterior.

IRS

Entrega das quantias retidas no mês anterior relativas a rendimentos sujeitos taxas liberatórias, rendimentos de trabalho dependente e rendimentos de pensões, com excepção das de alimentos.

Entrega das quantias retidas no mês anterior sobre os rendimentos do trabalho independente, capitais, prediais ou comissões pela intermediação de

quaisquer contratos, pagos por entida-des que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

IRC

Entrega das quantias retidas no mês anterior.

Imposto do selo

Pagamento do imposto do selo rela-tivo ao mês anterior, mediante documento único de cobrança (DUC). A apresentação do DUC deve ser efectuada por trans-missão electrónica de dados, via internet, ou através das seguintes entidades: tes-ouraria da fazenda pública; caixas multi-banco, balcões CTT; em qualquer local ou meio legalmente autorizado – tais como o serviço “homebanking” para as institu-ições de crédito que o disponibilizem.

gamento do imposto do selo rela-

IRS

a das quantias retidas no

Até ao dia 15

Até ao dia 20

Liquidação, por transmissão electró-nica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), relativo aos ve-ículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês (substitui os anteriores Imposto Municipal sobre Veículos e os Impostos de Circulação e Camionagem).

Até ao dia 30

O Ministério Público, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Di-recção de Finanças de Lisboa, com a colaboração da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tri-butários e Aduaneiros (DGITA) levaram hoje a efeito uma operação em vários locais do distrito de Lisboa com o objectivo de proceder à apreensão de documentação contabilística conexa com emissão de Facturas Falsas. Foram identificados 9 alvos preferenciais onde foram realizadas buscas com vista à apreensão da documentação falsa. Estes alvos são relativos ao principal emitente, vários utilizadores e aos gabinetes de contabilidade envolvidos com a actividade fraudulenta.

Facturas falsas

Nas buscas participaram 25 ins-pectores das Finanças de Lisboa, 5 peritos informáticos da DGITA e vários operacionais da GNR.

A documentação apreendida en-volve cerca de 2 dezenas de empresas, maioritariamente do sector da constru-ção civil, e foi realizada, nos gabinetes de contabilidade, a cópia das bases de dados em vários computadores. Exis-tem indícios de que nesta actividade fraudulenta estejam envolvidas mais de 5 dezenas de empresas.

De acordo com os dados já obti-dos, estima-se que os impostos que deixaram de ser entregues aos cofres do Estado (IVA e IRC) se aproximem de 1 milhão de euros.

(www.min-financas.pt)

JANEIRO 2008SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo

12131415161718

19202122232425

56789

1011

1234

262728293031

89

1011121314

DEZEMBRO 2008SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo

15161718192021

22232425262728

1234567

293031

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Boletim Fiscal 8271ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

Cadastro Especial de ContribuintesDespacho n.º 28233/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro

As competências da Direcção de Serviços de Inspecção Tributária (DSIT) estão fixadas no artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, de 30 de Março, que, no desen-volvimento do Decreto-Lei n.º 81/2007, de 29 de Março, determinou a estrutura nuclear dos serviços e as competências das respectivas unidades orgânicas.

Em face do disposto na alínea a) do artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, importa proceder à redefinição dos parâ-metros para selecção dos contribuintes a inspeccionar pela DSIT e que irão integrar o Cadastro Especial de Contribuintes (CEC).

Por natureza a DSIT tem por atribuição o acompanhamento da situação tributária das grandes empresas, dos sectores de actividade económica em que as mes-mas se inserem, de todas as entidades que operam no sector financeiro e das entidades cuja actividade ou situação tributária revista especial especificidade ou complexidade, visando-se assim o efectivo alcance dos objectivos da DGCI no domínio da acção inspectiva.

Nos últimos anos cresceu o número dos grupos de sociedades que optaram pelo regime especial de tributação previsto no artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pes-soas Colectivas, pelo que se revela aconselhável reforçar as competências inspectivas da DSIT com incidência no acompanhamento da situação tributária das sociedades integradas neste regime especial de tributação.

Assim, determino o seguinte: 1 - A Direcção de Serviços de Ins-

pecção Tributária desenvolve as suas

competências junto dos sujeitos passivos seguintes:

a) Entidades sob a supervisão ou re-gistadas no Banco de Portugal, no Instituto de Seguros de Portugal ou na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) Entidades associadas da Liga Portu-guesa de Futebol Profissional, clubes ou sociedades desportivas que participem há mais de cinco anos consecutivos no campeonato da I Liga;

c) As pessoas colectivas com um vo-lume de negócios superior ao montante a definir por despacho do director-geral dos Impostos;

d) Empresas cujo objecto social, actividade desenvolvida, máxime de carácter transnacional, ou operações económicas realizadas exijam o recurso a metodologias de inspecção de especial complexidade, mediante despacho do director-geral dos Impostos;

e) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, nos termos do artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, em que alguma dessas sociedades, dominante ou do-minada, conste do Cadastro Especial de Contribuintes, por estar abrangida pelas condições definidas em qualquer das alíneas anteriores;

f) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime referido na alínea anterior, cujo volume de negócios global do grupo seja superior ao montante a definir por despacho do director-geral dos Impostos.

2 - As entidades referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são, designa-damente, as sociedades que constam da lista publicada pelo Banco de Portugal, pelo Instituto de Seguros de Portugal, as sociedades gestoras de sistemas de liquidação e de sistemas centralizados de valores mobiliários ou entidades de gestão das bolsas, as sociedades des-portivas e os clubes, a concretizar por despacho do director-geral dos Impostos, se for caso disso.

3 - As empresas referidas nas alíneas b), c) e d) e as sociedades dominantes dos grupos referidos nas alíneas e) e f) são identificadas em relação alfabética a publicar no Diário da República.

4 - A relação a que se refere o número anterior tem a vigência de quatro anos, podendo, por despacho do director-geral dos Impostos, ser anualmente acrescida dos sujeitos passivos que passem a pre-encher os correspondentes requisitos.

5 - Podem ainda ser incluídos no âmbito das competências da DSIT, mediante despacho fundamentado do director-geral dos Impostos, sujeitos passivos e demais obrigados tributários não abrangidos pelas alíneas do n.º 1 que, designadamente, apresentem elevados montantes de impostos pagos ou em fase de cobrança executiva, elevados valores de imposto em situação de pe-dido de reembolso, situação de crédito de imposto, de elevado valor, sem o respectivo pedido de reembolso ou cuja situação tributária revista elevado grau de complexidade.

6 - O presente despacho aplica-se aos exercícios de 2008 e seguintes.

Tipografias autorizadasDeclaração n.º 358/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro

Para os devidos efeitos se declara que as tipografias a seguir indicadas foram autorizadas, nos termos do nº 1 do artº

8º do Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Dec.-Lei 147/2003, de 11/7, a imprimir facturas e outros documentos

de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008 45067

xi) Aprovar contratos e minutas de contratos cujas operações e condi-ções tenham sido previamente autorizadas pela autoridade competente e na forma legalmente estabelecida;

xii) Autorizar a aquisição de forma gratuita do direito de superfície a favor do Estado e dos institutos públicos, nos termos da lei;

25) Autorizar a prestação de serviço extraordinário, em circunstâncias excepcionais e delimitadas no tempo, para além de duas horas diárias, bem como autorizar a prestação de trabalho em dia de descanso semanal, de descanso complementar e em feriado ao pessoal dirigente e de chefia, a que se refere o artigo 33.º do Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto;

26) Autorizar o regime especial de trabalho a tempo parcial, o regime de prestação de trabalho de quatro dias e o regresso ao regime de tempo completo, a que se referem os Decretos -Leisn.os 324/99 e 325/99, ambos de 18 de Agosto;

27) Aprovar os programas de provas de conhecimento específicos a que se refere o n.º 3 do artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 204/98, de 11 de Julho;

28) Autorizar deslocações ao estrangeiro de funcionário da Direcção--Geral do Tesouro e Finanças para efeitos de participação em reuniões internacionais, desde que estejam em causa interesses relevantes relativos ao Estado Português e seja aplicado o regime geral de abono de ajudas de custo vigente para funcionários e agentes da Administração Pública;

29) Autorizar a utilização excepcional de avião nas deslocações em serviço público no continente, nos termos do artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril;

30) Autorizar as despesas com a locação e aquisição de bens e de serviços nas condições dos n.os 1, 2 e 3 do artigo 17.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, até, respectivamente, € 250 000, € 375 000 e € 750 000;

31) Autorizar as alterações orçamentais entre programas, desde que com o mesmo título e capítulo e se se mantiver a respectiva classificação funcional, bem como as diversas medidas, projectos ou actividades num mesmo programa, nos termos do Decreto -Lei de Execução Orçamental e das alíneas a) e b) do n.º 5 do artigo 54.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, na redacção dada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto;

32) No âmbito da gestão do programa orçamental P006, “Construção, remodelação e equipamento de instalações”, e de acordo com o Decreto--Lei de Execução Orçamental, delego a competência para aprovação dos pareceres da entidade coordenadora do programa orçamental P006 relativos às alterações orçamentais, com excepção das propostas de alterações orçamentais que se traduzam no reforço, redução ou supres-são das dotações afectas às medidas/projectos ou na inscrição de novas medidas/projectos que envolvam diferentes ministérios.

33) Autorizar a dação em cumprimento de bens em caso de transmis-sões por morte, nas situações residuais que ainda ocorram no abrigo do artigo 129.º -A do Código do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações, revogado pelo Decreto -Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro.

II — A presente subdelegação de competências é extensiva aos subdirectores -gerais sempre que substituam o director -geral nas suas ausências e impedimentos.

III — Autorizo o ora delegado a subdelegar as competências que lhe são conferidas pelo presente despacho em todos os níveis de pessoal dirigente.

IV — O presente despacho reporta os seus efeitos a 6 de Agosto de 2007, ficando por este meio ratificados todos os actos entretanto prati-cados no âmbito das matérias nele compreendidas.

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 28233/2008As competências da Direcção de Serviços de Inspecção Tributária

(DSIT) estão fixadas no artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, de 30 de Março, que, no desenvolvimento do Decreto -Lei n.º 81/2007, de 29 de Março, determinou a estrutura nuclear dos serviços e as competências das respectivas unidades orgânicas.

Em face do disposto na alínea a) do artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, importa proceder à redefinição dos parâmetros para selecção dos contri-buintes a inspeccionar pela DSIT e que irão integrar o Cadastro Especial de Contribuintes (CEC).

Direcção-Geral dos ImpostosDeclaração n.º 358/2008

Para os devidos efeitos se declara que as tipografias a seguir indicadas foram autorizadas, nos termos do nº 1 do artº 8º do Regime de Bens em Circu-lação, aprovado pelo Dec.-Lei 147/2003, de 11/7, a imprimir facturas e ou-tros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Por natureza a DSIT tem por atribuição o acompanhamento da situação tributária das grandes empresas, dos sectores de actividade económica em que as mesmas se inserem, de todas as entidades que operam no sector financeiro e das entidades cuja actividade ou situação tributária revista especial especificidade ou complexidade, visando -se assim o efectivo alcance dos objectivos da DGCI no domínio da acção inspectiva.

Nos últimos anos cresceu o número dos grupos de sociedades que optaram pelo regime especial de tributação previsto no artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, pelo que se revela aconselhável reforçar as competências inspectivas da DSIT com incidência no acompanhamento da situação tributária das sociedades integradas neste regime especial de tributação.

Assim, determino o seguinte:1 — A Direcção de Serviços de Inspecção Tributária desenvolve as

suas competências junto dos sujeitos passivos seguintes:a) Entidades sob a supervisão ou registadas no Banco de Portugal,

no Instituto de Seguros de Portugal ou na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) Entidades associadas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, clubes ou sociedades desportivas que participem há mais de cinco anos consecutivos no campeonato da I Liga;

c) As pessoas colectivas com um volume de negócios superior ao montante a definir por despacho do director -geral dos Impostos;

d) Empresas cujo objecto social, actividade desenvolvida, máxime de carácter transnacional, ou operações económicas realizadas exijam o recurso a metodologias de inspecção de especial complexidade, mediante despacho do director -geral dos Impostos;

e) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, nos termos do artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, em que alguma dessas sociedades, dominante ou dominada, conste do Cadastro Especial de Contribuintes, por estar abrangida pelas condições definidas em qualquer das alíneas anteriores;

f) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime referido na alínea anterior, cujo volume de negócios global do grupo seja superior ao montante a definir por despacho do director -geral dos Impostos.

2 — As entidades referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são, designadamente, as sociedades que constam da lista publicada pelo Banco de Portugal, pelo Instituto de Seguros de Portugal, as sociedades gestoras de sistemas de liquidação e de sistemas centralizados de valores mobiliários ou entidades de gestão das bolsas, as sociedades desportivas e os clubes, a concretizar por despacho do director -geral dos Impostos, se for caso disso.

3 — As empresas referidas nas alíneas b), c) e d) e as sociedades dominantes dos grupos referidos nas alíneas e) e f) são identificadas em relação alfabética a publicar no Diário da República.

4 — A relação a que se refere o número anterior tem a vigência de quatro anos, podendo, por despacho do director -geral dos Impostos, ser anualmente acrescida dos sujeitos passivos que passem a preencher os correspondentes requisitos.

5 — Podem ainda ser incluídos no âmbito das competências da DSIT, mediante despacho fundamentado do director -geral dos Impostos, su-jeitos passivos e demais obrigados tributários não abrangidos pelas alíneas do n.º 1 que, designadamente, apresentem elevados montantes de impostos pagos ou em fase de cobrança executiva, elevados valores de imposto em situação de pedido de reembolso, situação de crédito de imposto, de elevado valor, sem o respectivo pedido de reembolso ou cuja situação tributária revista elevado grau de complexidade.

6 — O presente despacho aplica -se aos exercícios de 2008 e se-guintes.

22 de Outubro de 2008. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Manuel Baptista Lobo.

Númerode identi cação scal Nome ou designação social Local de estabelecimento autorizado Data do despacho ministerial

que autorizou a impressão

Distrito de Aveiro

Concelho da Feira508514568 Pedaços de Cor Artes Gráficas, L.da R. de Santa Maria, 545, Santa Maria de Lamas 07-08-2008

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Boletim Fiscal828 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

45068 Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008

Númerode identi cação scal Nome ou designação social Local de estabelecimento autorizado Data do despacho ministerial

que autorizou a impressão

Concelho de Sever do Vouga143371258 Jorge de Sousa Melo R. do Ribeiro, Sever do Vouga 19-06-2008

Distrito de Braga

Concelho de Amares204536375 Jose Xavier Vieira R. de S. Sebastião, 3, Figueiredo, Amares 10-10-2008

Concelho de Barcelos508486084 Linofer Artes Gráficas, L.da R. Senhora da Abadia, 400, Lijó 26-08-2008

Concelho de Guimarães508025389 Grafifreitas, L.da R. 1.º de Maio, 644, Atães, Guimarães 15-07-2008

Concelho de Vila Nova de Famalicão508103592 Fama Graph Artes Gráficas, L.da R. Santo António, 481, Fradelos, Vila Nova de

Famalicão.10-10-2008

508569320 Tipografia Ribeiro & Santos, L.da R. Jose Elísio Gonçalves Cerejeira, Zona Indus-trial da Cal Pav.16-F, Calendário, Vila Nova de Famalicão.

12-09-2008

Distrito de Bragança

Concelho de Macedo de Cavaleiros506856003 Midoel Publicidade Gráfica Digital, L.da Vivenda Olho de Sola, Macedo de Cavaleiros 21-08-2008

Distrito de Leiria

Concelho de Leiria502659602 Colorestudio Artes Gráficas, L.da R. da Ribeira Zona Industrial, Quintas do Sirol 01-09-2008

Distrito de Lisboa

Concelho de Loures507837657 Casa do Gaiato de Lisboa R. Padre Adriano, Santo Antão do Tojal 19-06-2008

Concelho de Mafra508371201 Digicreate Serviços Gráficos, L.da R. Cidade Frehel, 8 Loja Frente, Mafra 10-10-2008

Concelho de Odivelas507037103 Litografia Amorim Artes Gráficas e Design, L.da R. da Liberdade, 44, rés-do-chão, Casal da Per-

digueira, Pontinha.21-08-2008

Concelho de Sintra508161924 DPS Digital Printing Services L.da Media Logistics ParK, Quinta do Grajal, Venda

Seca, Agualva-Cacém.21-08-2008

508336546 Feito de Cores Artes Gráficas, Unipessoal, L.da Av: Elias Garcia, 75. 1.º, esquerdo, sala B, Que-luz.

03-07-2008

200651730 Filipe Manuel Jesus Fazendeiro R. D. Dinis, 16, Serra da Silveira, Belas 19-06-2008186320884 Carlos Alberto da Silva Frasco R. Silveira Campos, 16, A Ver-O-Mar, Concelho

de Trofa.07-08-2008

508279496 Conceitos Diferentes Unipessoal, L.da R. Nossa Senhora do Desterro, 55, Bairros, Trofa

07-08-2008

Concelho de Vila Nova de Gaia187308292 Agostinho Manuel Silva Sousa R. Central de Campos, 873, Avintes 03-06-2005

a) Esta relação constitui aditamento às publicadas nos D.R II Sé-rie, nº 75 de 1988.03.30, nº 133 de 1988.06.09, nº 225 de 1988.09.28, nº 51 de 1989.03.02, nº 94 de 1990.04.23, nº 24 de 1991.01.29, nº 246 de 1991.10.25, nº 2 de 1992.03.26, nº 136 de 1992.06.15, nº 184 de 1992.08.11, nº 255 de 1992.11.04, nº 75 de 1993.03.30, nº 162 de 1993.07.13, nº 206 de 1993.09.02, nº 290 de 1993.12.14, nº 53 de 1994.03.04, nº 116 de 1994.05.19, nº 180 de 1994.08.05, nº 276 de 1994.11.29, nº 31 de 1995.02.06, nº 113 de 1995.05.16, nº 182 de 1995.08.08, nº 270 de 1995.11.22, nº 38 de 1996.02.14, nº 110 de 1996.05.11, nº 183 de 1996.08.08, nº 256 de 1996.11.05, nº 33 de 1997.02.08, nº 125 de 1997.05.31, nº 183 de 1997.08.09, nº 255 de 1997.11.04, nº 27 de 1998.02.02, nº 104 de 1998.05.06, nº 174 de 1998.07.30, nº 257 de 1998.11.06, nº 41 de 1999.02.18, nº 104 de 1999.05.05, nº 187 de 1999.08.12, nº 300 de 1999.12.28, nº 39 de 2000.02.16, nº 108 de 2000.05.10, nº 211 de 2000.09.12, nº 257 de

2000.11.07, nº 281 de 2000.12.06, nº 23 de 2001.01.27, nº 108 de 2001.05.10, nº 185 de 2001.08.10, nº 269 de 2001.11.20, nº 30 de 2002.02.05, nº 113 de 2002.05.16, nº 185 de 2002.08.12, nº 263 de 2002.11.14, nº 41 de 2003.02.18, nº 116 de 2003.05.20, nº 182 de 2003.08.08, nº 5 de 2004.01.07, nº 41 de 2004.02.18, nº 128 de 2004.06.01, nº 208 de 2004.09.03, nº 272 de 2004.11.19, nº 22 de 2005.02.01, nº 84 de 2005.05.02, nº 165 de 2005.08.29, nº 21 de 2006.01.30, nº 88 de 2006.05.08, nº 238 de 2006.12.13, nº 15 de 2007.01.22, nº152 de 2007.08.08, nº38 de 2008.02.22 e nº 113 de 2008.06.13, referente às tipografias autorizadas nos termos do nº 1 do artº 7º do Dec. -Lei 45/89, de 11 de Fevereiro e nº 1 do artº 8º do Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Dec. -Lei 147/2003, de 11 de Julho.

28 de Outubro de 2008. — O Subdirector-Geral, Manuel Prates.

a) Esta relação constitui aditamento às publicadas nos D.R II Série, nº 75 de 1988.03.30, nº 133 de 1988.06.09, nº 225 de 1988.09.28, nº 51 de 1989.03.02, nº 94 de 1990.04.23, nº 24 de 1991.01.29, nº 246 de 1991.10.25, nº 2 de 1992.03.26, nº 136 de 1992.06.15, nº 184 de 1992.08.11, nº 255 de 1992.11.04, nº 75 de 1993.03.30, nº 162 de 1993.07.13, nº 206 de 1993.09.02, nº 290 de 1993.12.14, nº 53 de 1994.03.04, nº 116 de 1994.05.19, nº

180 de 1994.08.05, nº 276 de 1994.11.29, nº 31 de 1995.02.06, nº 113 de 1995.05.16, nº 182 de 1995.08.08, nº 270 de 1995.11.22, nº 38 de 1996.02.14, nº 110 de 1996.05.11, nº 183 de 1996.08.08, nº 256 de 1996.11.05, nº 33 de 1997.02.08, nº 125 de 1997.05.31, nº 183 de 1997.08.09, nº 255 de 1997.11.04, nº 27 de 1998.02.02, nº 104 de 1998.05.06, nº 174 de 1998.07.30, nº 257 de 1998.11.06, nº 41 de 1999.02.18, nº 104 de 1999.05.05, nº 187 de

1999.08.12, nº 300 de 1999.12.28, nº 39 de 2000.02.16, nº 108 de 2000.05.10, nº 211 de 2000.09.12, nº 257 de 2000.11.07, nº 281 de 2000.12.06, nº 23 de 2001.01.27, nº 108 de 2001.05.10, nº 185 de 2001.08.10, nº 269 de 2001.11.20, nº 30 de 2002.02.05, nº 113 de 2002.05.16, nº 185 de 2002.08.12, nº 263 de 2002.11.14, nº 41 de 2003.02.18, nº 116 de 2003.05.20, nº 182 de 2003.08.08, nº 5 de 2004.01.07, nº 41 de 2004.02.18, nº 128 de

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Boletim Fiscal 8291ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

2004.06.01, nº 208 de 2004.09.03, nº 272 de 2004.11.19, nº 22 de 2005.02.01, nº 84 de 2005.05.02, nº 165 de 2005.08.29, nº 21 de 2006.01.30, nº 88 de 2006.05.08, nº 238 de 2006.12.13, nº 15 de 2007.01.22,

nº152 de 2007.08.08, nº38 de 2008.02.22 e nº 113 de 2008.06.13, referente às ti-pografias autorizadas nos termos do nº 1 do artº 7º do Dec. -Lei 45/89, de 11 de Fevereiro e nº 1 do artº 8º do Regime de

Bens em Circulação, aprovado pelo Dec. -Lei 147/2003, de 11 de Julho.

28 de Outubro de 2008. - O Subdirec-tor-Geral, Manuel Prates.

Tipografias – Revogação da autorizaçãoDeclaração n.º 359/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro

Para os devidos efeitos se declara que às tipografias a seguir indicadas foi revogada, nos termos do artigo 11.º do

Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008 45069

Declaração n.º 359/2008Para os devidos efeitos se declara que às tipografias a seguir indicadas foi revogada, nos termos do artigo 11.º do Regime de Bens em Circulação,

aprovado pelo Decreto -Lei 147/2003, de 11/7, a autorização para impressão de facturas e outros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Número deidentificação fiscal Nome ou designação social Local da sede

Data do despacho ministerial que

revogoua autorização

Distrito de Lisboa

Concelho da Amadora

503864200 Adelino & Filhos Artes Gráficas L.da Av. dos Cravos Vermelhos n.º 11 -A, Reboleira Sul 15-09-2008502448962 Gráfica Safira L.da Rua Branquinho da Fonseca n.º 12 -A, Casal de S. Brás 12 -09 -2008504187422 Nelson Pires Artes Gráficas L.da Rua Augusto Gil n.º 26, Moinhos da Funcheira 05 -09 -2008

Concelho de Odivelas

502369485 Asilca Estúdio Gráfico L.da Largo do Sr. Roubado 5 -C, Senhor Roubado 16 -09 -2008

Concelho de Oeiras

503715719 Seritipo Artes Gráficas e Publicidade L.da S. Romão n.º 69, Queijas 01 -04 -2008

28 de Outubro de 2008. — O Subdirector -Geral, Manuel Prates.

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA SAÚDEDespacho n.º 28234/2008

1 — Nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 6.º dos Estatutos aprovados pelo Decreto -Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, aplicáveis por força do n.º 2 do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, são nomeados para o conselho de administração do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E. P. E., para o triénio de 2008 -2010:

Presidente — licenciado José Gaspar Pinto de Andrade Pais.Director clínico — licenciado Fernando Manuel Guedes Gil da Costa.Enfermeira -directora — mestre Clarisse Maio Milhazes Martins.Vogal executivo — licenciado Manuel Basto Carvalho.

2 — O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008.

20 de Outubro de 2008. — Pelo Ministro de Estado e das Finan-ças, Carlos Manuel Costa Pina, Secretário de Estado do Tesouro e Finanças. — Pela Ministra da Saúde, Francisco Ventura Ramos, Se-cretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Sinopse CurricularJosé Gaspar Pinto de Andrade Pais, casado, nasceu em Lisboa, a

1 de Julho de 1971;Tem o curso de especialização em Administração Hospitalar pela

Universidade Nova de Lisboa — E.N.S.P. (Escola Nacional de Saúde Pública) (1999 -2001);

É licenciado em Economia pela Universidade Lusíada de Lisboa (1992 -1997), com especialização em Desenvolvimento e Recursos;

Fez o 1.º curso de Estratégia, da E. G. P. (Escola de Gestão do Porto) (2007);

Foi membro do Conselho Pedagógico da E.N.S.P. (2000 -2001);Experiência profissional: é desde Novembro de 2007, até à data, admi-

nistrador hospitalar no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E. P. E., res-ponsável pelo Departamento Urgência e Emergência, pelo Departamento de Ambulatório, pela Unidade de Transportes e Central de Agendamento de M.C.D.T.s, Secretariado de Admissão de Doentes (SAD);

Colabora na Coordenação Nacional para a infecção do VIH -SIDA, desde Julho até à data;

É membro executivo da C.N.A.D.C.A. (Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório), desde Novembro de 2007 até à data;

Foi membro executivo do G.A.O. (Grupo de Análise para oferta de serviços em oftalmologia), desde Dezembro de 2007 até Abril 2008;

Foi Presidente do C. A. (Conselho de Administração) do Hospital Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, desde Setembro de 2005 até à integração deste hospital no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia — Es-pinho, E. P. E., tendo sido vogal do C. A. deste centro hospitalar desde a sua constituição, em Março até Outubro 2007, tendo tutelado os pelouros:

Financeiros, Serviços Hoteleiros, Emergência, M.C.D.T.s, Transporte de doentes e Central de Esterilização;

Foi administrador do serviço de planeamento e gestão, desde Junho de 2003, acumulando a administração do serviço de gestão financeira, no Hospital São João de Deus, S. A., em Vila Nova de Famalicão, desde Janeiro de 2004 até Setembro de 2005;

Foi assessor do C. A. e administrador dos serviços gerais e hotelei-ros, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, de Setembro de 2001 até Setembro de 2002;

Colaborou com o C. A. do Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, desde Julho e até Novembro de 2001;

Fez o estágio curricular na Maternidade do Dr. Alfredo da Costa, em Lisboa, de Setembro a Dezembro de 2000;

Como economista/técnico superior: foi assessor do C. A. desde Junho de 1998 até Setembro de 2000, gestão financeira desde Setembro de 2000 e até Maio de 2001 e desde Setembro de 2002 e até Maio de 2003, no Hospital de Curry Cabral, em Lisboa;

Colaborou com a Euroteste em diversos estudos de opinião (Lisboa, 1997 -1998); e no departamento comercial do Jornal Actual (Setúbal, 1996).

Sinopse CurricularNome: Fernando Manuel Guedes Gil da CostaData de nascimento: 5 de Janeiro de 1953Naturalidade: PortoCurriculum académico e profissional:Licenciatura em Medicina — 17 valores (1976)Monitor de Propedêutica Cirúrgica da Faculdade de Medicina do

Porto (1976/1985)Internato Geral — Hospital S. João e Centro de Saúde da Maia (1977/1978)Serviço Médico à Periferia — Póvoa de Lanhoso (1979/1980)Participação na organização e instalação dos primeiros SAPs da Sub-

-região do Porto (1980/1981)Curso de Pós -Graduação em Climatologia e Hidrologia (1980)Concurso de Acesso ao Internato de Especialidade (1981)Internato Complementar de Cirurgia Geral — Cirurgia I — Hospital

de S. João (1982/1088)Assistente convidado de Propedêutica da Faculdade de Medicina do

Porto (1985/1989)Membro do Conselho Directivo da Faculdade de Medicina do Porto

(1985/1988)Especialista em Cirurgia Geral (1989)Assistente Hospitalar da Póvoa de Varzim por concurso público (1989)Especialista em Cirurgia Geral pela Ordem dos Médicos (1994)Grau de Consultor de Cirurgia Geral (1995)Director do Serviço de Cirurgia Geral (desde 1989). Organizou o

Serviço de Cirurgia do Hospital da Póvoa de Varzim (desde 1989).Eleito para o Conselho Geral do Hospital da Póvoa de Varzim (1995)Eleito e nomeado Director Clínico do Hospital da Póvoa de Varzim

(1989)Presidente da Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços

de Saúde do Hospital da Póvoa de Varzim

Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Decreto-Lei 147/2003, de 11/7, a autorização para impressão de facturas

e outros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Actividade financeira – fundos de garantiaDecreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro

O presente decreto-lei procede ao reforço dos deveres de informação e transparência no âmbito do sector finan-ceiro, quer para com as autoridades de supervisão quer para com os clientes das instituições financeiras.

Simultaneamente, pretende-se refor-çar, de € 25 000 para € 100 000, o limite de cobertura do Fundo de Garantia de Depósito e do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo e reduzir sig-nificativamente o prazo de efectivação dos reembolsos. A presente alteração decorre do compromisso assumido a nível europeu, com carácter transitório, atendendo à conjuntura internacional dos mercados.

O presente decreto-lei visa, também, dotar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de mecanismos regulatórios flexíveis que permitam ade-quar as exigências legais aplicáveis aos organismos de investimento colectivo e

aos fundos de investimento imobiliário às actuais circunstâncias de mercado. Neste sentido, são atribuídos à CMVM poderes especiais e pontuais de actuação concreta que a habilitam a exigir o cumprimento de deveres adicionais aos fundos, entidades gestoras, depositários ou entidades co-mercializadoras ou a dispensar aquelas entidades de alguns deveres ou sujeições. O exercício destas competências excep-cionais por parte da CMVM é feito com o objectivo de contribuir para o equilíbrio do mercado e para assegurar a defesa dos interesses dos participantes.

O referido reforço da estabilidade financeira é concretizado, igualmente, ao nível da informação que as instituições financeiras são obrigadas a prestar às autoridades de supervisão, designada-mente para aferir o seu nível de exposi-ção a diferentes tipos de instrumentos financeiros, as práticas de gestão e controlo de riscos a que estão sujeitas e

as metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular dos que não são transaccionados em mercados de elevada liquidez e transparência.

Procura-se, ademais, nivelar os deveres de informação sobre produtos financeiros complexos, exigindo-se que a informação seja completa e clara de modo a permitir ao público o efectivo conhecimento das suas características e riscos, impondo-se o dever de entrega ao investidor de um documento informativo em linguagem clara, sintética e compre-ensível que expressamente identifique o produto como produto financeiro complexo. Passa, ainda, a ser obrigatória a aprovação pelas autoridades de supervi-são das mensagens publicitárias relativas a este tipo de produtos. Sem prejuízo, remete-se para lei especial a definição de um regime jurídico aplicável à emis-são e comercialização de produtos financeiros complexos.

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Boletim Fiscal830 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

Na óptica do crédito ao consumo, impõe-se às entidades autorizadas a conceder crédito a prestação ao clien-te, antes da celebração do contrato, das informações adequadas sobres as condições e o custo total do crédito e que assegurem que as entidades que intermedeiem essa concessão prestem a referida informação.

Simultaneamente, introduz-se a obri-gatoriedade de comunicação à CMVM das participações detidas por instituições finan-ceiras e sociedades abertas em sociedades com sede em Estado que não seja membro da União Europeia. Na mesma linha, intro-duz-se um dever de comunicação, pelos intermediários financeiros, à CMVM, dos interesses por si detidos ou geridos por entidade sedeada em Estado que não seja membro da União Europeia.

Em matéria de responsabilidade, prevê-se o alargamento da responsabi-lidade das pessoas colectivas aos casos de infracções praticadas por pessoas sem cargos dirigentes quando os titulares destes últimos tiverem violado deveres de vigilância.

O presente decreto-lei procede, ainda, ao reforço das competências do conselho nacional de supervisores financeiros, em particular no âmbito da coordenação de actuações conjuntas das autoridades de supervisão sobre matérias de interesse comum. Determina-se, ademais, o reforço efectivo das trocas de informação entre supervisores e entre estes e o Ministério das Finanças e da Administração Pública, sempre que se trate de informação relevan-te em matéria de estabilidade financeira.

Finalmente, introduz-se uma alteração ao regime da titularização de créditos com o objectivo de adequar esta legislação às recentes alterações legislativas no plano da eliminação dos obstáculos à renego-ciação das condições do crédito. Deste modo, vem permitir-se a substituição dos créditos renegociados quando estes dei-xem de satisfazer as condições previstas aquando da sua cessão, nos termos a definir por regulamento da CMVM.

Foi ouvido o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do

artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

ARTIGO 1.º Objecto

1 - O presente decreto-lei tem por ob-jecto o reforço da estabilidade financeira, alterando para o efeito:

a) O Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 246/95, de 14 de Setembro, 232/96, de 5 de Dezembro, 222/99, de 22 de Julho, 250/2000, de 13 de Outubro, 285/2001, de 3 de Novembro, 201/2002, de 26 de Setembro, 319/2002, de 28 de Dezembro, 252/2003, de 17 de Outubro, 145/2006, de 31 de Julho, 104/2007, de 3 de Abril, 357-A/2007, de 31 de Outubro, 1/2008, de 3 de Janeiro, e 126/2008, de 21 de Julho;

b) O Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 126/2008, de 21 de Julho, que regula o funcionamento do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo;

c) O Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 61/2002, de 20 de Março, 38/2003, de 8 de Março, 107/2003, de 4 de Junho, 183/2003, de 19 de Agosto, 66/2004, de 24 de Março, 52/2006, de 15 de Março, 219/2006, de 2 de Novembro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro;

d) O Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 52/2006, de 15 de Março, e 357-A/2007, de 31 de Outubro;

e) O Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 252/2003, de 17 de Outubro, 13/2005, de 7 de Janeiro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro;

f) O Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, alterado pelos Decretos-Leis n.os

8-C/2002, de 11 de Janeiro, 169/2002, de 25 de Julho, 72-A/2003, de 14 de Abril, 90/2003, de 30 de Abril, 251/2003, de 14 de Outubro, 76-A/2006, de 29 de Março, 145/2006, de 31 de Julho, 291/2007, de 21 de Agosto, 357-A/2007, de 31 de Outubro, e 72/2008, de 16 de Abril;

g) O Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de Setembro, que cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros;

h) O Decreto-Lei n.º 453/98, de 5 de Novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 82/2002, de 5 de Abril, 303/2003, de 5 de Dezembro, e 52/2006, de 15 de Março, que aprovou o regime jurídico que rege a titularização de créditos, que estabele-ce o regime jurídico da titularização de créditos.

2 - Nos casos previstos nas alíneas d) e e) do número anterior, o presente decreto-lei atribui à CMVM a competência para, em situações excepcionais, nomea-damente de perturbação no mercado de instrumentos financeiros, exigir aos orga-nismos de investimento colectivo, fundos de investimento imobiliário, respectivas entidades gestoras, depositários ou enti-dades comercializadoras o cumprimento de deveres adicionais ou dispensar, nos termos das alterações introduzidas ao Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo e ao Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliários, respectivamente, pelos ar-tigos 7.º e 8.º do presente decreto-lei, as referidas entidades de deveres e sujeições a que se encontram sujeitos.

3 - A competência prevista no núme-ro anterior deve ser exercida de forma fundamentada, proporcionada e numa base casuística, tendo em consideração as circunstâncias concretas e com o ob-jectivo do exercício dessa competência contribuir para o equilíbrio do mercado e para a defesa dos interesses dos par-ticipantes.

ARTIGO 2.º Produtos financeiros complexos

1 - Os instrumentos financeiros que, embora assumindo a forma jurídica de um instrumento financeiro já existente, têm características que não são directamente identificáveis com as desse instrumento, em virtude de terem associados outros instrumentos de cuja evolução depende, total ou parcialmente, a sua rendibilidade, têm que ser identificados na informação prestada aos aforradores e investidores e nas mensagens publicitárias como produtos financeiros complexos.

2 - Sem prejuízo do cumprimento de outros deveres de informação legal ou re-gulamentarmente previstos, previamente à colocação de quaisquer produtos finan-ceiros complexos é entregue ao investidor um prospecto informativo em linguagem clara, sintética e compreensível.

3 - A informação constante do prospecto informativo a que se refere o número anterior tem que ser completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e adequada de modo a garantir o inves-timento de acordo com critérios de com-preensão, adequação e transparência.

4 - O requisito de completude da informação é aferido em função do meio utilizado, podendo, nas

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Boletim Fiscal 8311ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

mensagens publicitárias, ser substituído por remissão para documento acessível aos destinatários.

5 - As mensagens publicitárias relati-vas a produtos financeiros complexos são sujeitas a aprovação da autoridade res-ponsável pela supervisão do instrumento em causa, sem prejuízo da aplicação do disposto no Código da Publicidade.

6 - Consideram-se produtos finan-ceiros complexos, designadamente, os instrumentos de captação de aforro estruturados, também designados por ICAE.

7 - A emissão e a comercialização de produtos financeiros complexos regem-se por lei especial.

8 - Até à aprovação da lei referida no número anterior, as autoridades res-ponsáveis pela supervisão dos produtos financeiros complexos regulamentam os deveres de informação e transparência a que devem obedecer as mensagens publicitárias e os prospectos informati-vos respeitantes àqueles instrumentos, bem como o modelo de fiscalização do cumprimento de tais deveres.

ARTIGO 3.º Alteração ao Regime Geral das

Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras

Os artigos 77.º, 77.º-C, 120.º, 167.º e 203.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprova-do pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 246/95, de 14 de Setembro, 232/96, de 5 de Dezembro, 222/99, de 22 de Julho, 250/2000, de 13 de Outubro, 285/2001, de 3 de Novembro, 201/2002, de 26 de Setembro, 319/2002, de 28 de Dezembro, 252/2003, de 17 de Outubro, 145/2006, de 31 de Julho, 104/2007, de 3 de Abril, 357-A/2007, de 31 de Outubro, 1/2008, de 3 de Janeiro, e 126/2008, de 21 de Julho, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 77.º Dever de informação e de assistência 1 - ... 2 - Em particular, no âmbito da con-

cessão de crédito ao consumo, as insti-tuições autorizadas a conceder crédito prestam ao cliente, antes da celebração do contrato de crédito, as informações adequadas, em papel ou noutro suporte duradouro, sobre as condições e o custo total do crédito, as suas obrigações e os riscos associados à falta de pagamento,

bem como asseguram que as empresas que intermedeiam a concessão do cré-dito prestam aquelas informações nos mesmos termos.

3 - Para garantir a transparência e a comparabilidade dos produtos ofereci-dos, as informações referidas no número anterior devem ser prestadas ao cliente na fase pré-contratual e devem contemplar os elementos caracterizadores dos pro-dutos propostos, nomeadamente incluir a respectiva taxa anual de encargos efectiva global, indicada através de exemplos que sejam representativos.

4 - (Anterior n.º 2.) 5 - Os contratos celebrados entre as

instituições de crédito e os seus clientes devem conter toda a informação neces-sária e ser redigidos de forma clara e concisa.

6 - O Banco de Portugal estabelece, por aviso, regras imperativas sobre o conteúdo dos contratos entre instituições de crédito e os seus clientes, tendo em vista garantir a transparência das condi-ções de prestação dos correspondentes serviços.

7 - (Anterior n.º 4.) Artigo 77.º-C [...] 1 - ... 2 - ... 3 - Em particular, as mensagens publi-

citárias relativas a contratos de crédito de-vem ser ilustradas, sempre que possível, através de exemplos representativos.

4 - O Banco de Portugal regulamenta, por aviso, os deveres de informação e transparência a que devem obedecer as mensagens publicitárias das instituições de crédito, independentemente do meio de difusão utilizado.

5 - (Anterior n.º 3.) Artigo 120.º [...] 1 - As instituições de crédito são

obrigadas a apresentar ao Banco de Portugal as informações necessárias à verificação:

a)... b) Dos riscos em que incorrem, in-

cluindo o nível de exposição a diferentes tipos de instrumentos financeiros;

c) Das práticas de gestão e controlo dos riscos a que estão ou possam vir a estar sujeitas;

d) Das metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular daqueles que não sejam transacciona-dos em mercados de elevada liquidez e transparência;

e) [Anterior alínea c).] f) [Anterior alínea d).] g) [Anterior alínea e).] h) [Anterior alínea f).] i) [Anterior alínea g).] 2 - O Banco de Portugal pode regula-

mentar, por aviso, o disposto no número anterior.

3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.) 8 - (Anterior n.º 7.) Artigo 167.º [...] 1 - O reembolso deve ter lugar dentro

dos seguintes prazos: a) Uma parcela até € 10 000 de todos os

depósitos abrangidos, no prazo máximo de sete dias;

b) O remanescente até ao limite fixa-do no n.º 1 do artigo anterior, no prazo máximo de um mês.

2 - O prazo referido no número anterior é contado da data em que os depósitos se tornarem indisponíveis, podendo o Fundo, em circunstâncias excepcionais e relativamente a casos individuais, solicitar ao Banco de Portugal três prorrogações, no máximo, daquele prazo, não podendo nenhuma delas ter duração superior a um mês.

3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.) Artigo 203.º [...] 1 - As pessoas colectivas, ainda que

irregularmente constituídas, e as asso-ciações sem personalidade jurídica são responsáveis pelas infracções cometidas pelos titulares dos cargos de direcção, chefia ou gerência, no exercício das suas funções, bem como pelas infracções co-metidas por mandatários, representantes ou trabalhadores do ente colectivo em actos praticados em nome e no interesse deste.

2 - A responsabilidade da pessoa co-lectiva é excluída quando o agente actue contra ordens ou instruções expressas daquela.

3 - A invalidade e a ineficácia jurídicas dos actos em que se funde a relação entre o agente individual e o ente colectivo não obstam a que seja aplicado o disposto no n.º 1.»

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Boletim Fiscal832 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

ARTIGO 4.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 345/98,

de 9 de Novembro

O artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 126/2008, de 21 de Julho, que regula o funcionamento do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 14.º [...] 1 - O reembolso deve ter lugar dentro

dos seguintes prazos: a) Uma parcela até € 10 000 de todos os

depósitos abrangidos, no prazo máximo de sete dias;

b) O remanescente até ao limite fixado no n.º 1 do artigo 12.º, no prazo máximo de um mês.

2 - O prazo referido no número anterior é contado da data em que os depósitos se tornarem indisponíveis, podendo o Fundo, em circunstâncias excepcionais e relativamente a casos individuais, solicitar ao Banco de Portugal três prorrogações, no máximo, daquele prazo, não podendo nenhuma delas ter duração superior a um mês.

3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.)»

ARTIGO 5.º Alteração ao Código dos Valores

Mobiliários

Os artigos 351.º, 363.º e 401.º do Código dos Valores Mobiliários, aprova-do pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 61/2002, de 20 de Março, 38/2003, de 8 de Março, 107/2003, de 4 de Junho, 183/2003, de 19 de Agosto, 66/2004, de 24 de Março, 52/2006, de 15 de Março, 219/2006, de 2 de Novembro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 351.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - A CMVM define, através de re-

gulamento, o conteúdo e o modo como deve ser prestada a informação prevista nos termos do artigo 350.º-A.

4 - ...

Artigo 363.º

[...]

1 - ...

2 - ...

3 - Para efeitos do disposto no número

anterior, as entidades referidas no n.º

1 são obrigadas a prestar à CMVM as

informações que esta considere neces-

sárias à verificação, nomeadamente, do

seu grau de liquidez e de solvabilidade,

dos riscos em que incorrem, incluindo o

nível de exposição a diferentes tipos de

instrumentos financeiros, das práticas

de gestão e controlo dos riscos a que

estão ou possam vir a estar sujeitas e das

metodologias adoptadas na avaliação dos

seus activos, em particular daqueles que

não sejam transaccionados em mercados

de elevada liquidez e transparência.

4 - A CMVM, através de regulamen-

to, concretiza o disposto nos números

anteriores.

Artigo 401.º

[...]

1 - ...

2 - ...

3 - A responsabilidade da pessoa co-

lectiva é excluída quando o agente actue

contra ordens ou instruções expressas

daquela.

4 - (Anterior n.º 3.)

5 - (Anterior n.º 4.)»

ARTIGO 6.º

Aditamento ao Código dos Valores

Mobiliários

São aditados ao Código dos Valores

Mobiliários os artigos 16.º-C e 350.º-A

com a seguinte redacção:

«Artigo 16.º-C

Participações de sociedades abertas

As sociedades abertas comunicam,

nos termos do artigo 16.º, as participa-

ções detidas em sociedades sedeadas em

Estado que não seja membro da União

Europeia.

Artigo 350-A.º

Informação à CMVM

O intermediário financeiro autorizado

a actuar por conta própria comunica à

CMVM os activos por si detidos, ou por

sociedade por si dominada, que se en-

contram domiciliados ou sejam geridos

por entidade sedeada em Estado que não

seja membro da União Europeia.»

ARTIGO 7.º Alteração ao Regime Jurídico dos

Organismos de Investimento Colectivo

O artigo 82.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 52/2006, de 15 de Março, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 82.º [...] 1 - (Anterior corpo do artigo.) 2 - O disposto no número anterior

não prejudica a competência da CMVM para, em circunstâncias excepcionais, susceptíveis de perturbar o normal funcionamento do OIC, determinar ao OIC e respectiva entidade gestora, de-positário ou entidade comercializadora o cumprimento de deveres adicionais aos previstos no presente decreto-lei, tendo em vista acautelar os legítimos interesses dos participantes.

3 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, a CMVM pode igualmente, nos termos e com os fundamentos nele previstos, mediante requerimento fun-damentado dos interessados, permitir a dispensa temporária do cumprimento dos deveres previstos no presente decreto-lei relativos às seguintes matérias:

a) Regime de composição das cartei-ras, seus limites, técnicas e instrumentos de gestão dos OIC;

b) Termos e condições de financia-mento dos OIC;

c) Realização de operações com fun-dos e entidades relacionadas;

d) Vicissitudes a que estão sujeitos os OIC, em particular no que respeita à fusão, cisão, transformação, liquidação e partilha de fundos.

4 - A dispensa a que se refere o número anterior deve ser devidamente fundamentada, designadamente no que respeita ao seu carácter instrumental e ne-cessário para a protecção dos interesses dos participantes, e prever a sua duração, até ao limite máximo de três meses, re-novável por igual período, podendo ser acompanhada de deveres de informação acessórios à CMVM e aos participantes e ser revogada a todo o tempo.»

ARTIGO 8.º Alteração ao Regime Jurídico dos

Fundos de Investimento Imobiliário

O artigo 59.º do Regime Jurídico dos Fundos de Investimento

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Boletim Fiscal 8331ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 252/2003, de 17 de Outubro, 13/2005, de 7 de Janeiro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 59.º [...] 1 - (Anterior corpo do artigo.) 2 - O disposto no número anterior

não prejudica a competência da CMVM para, em circunstâncias excepcionais, susceptíveis de perturbar o normal fun-cionamento dos fundos de investimento, determinar aos mesmos, respectivas entidades gestoras, depositários ou enti-dades comercializadoras, o cumprimento de deveres adicionais aos previstos no presente decreto-lei, tendo em vista acautelar os legítimos interesses dos participantes.

3 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, a CMVM pode igualmente, nos termos e com os fundamentos nele previstos, mediante requerimento fun-damentado dos interessados, permitir a dispensa temporária do cumprimento dos deveres previstos no presente decreto-lei relativos às seguintes matérias:

a) Regime de composição das cartei-ras, seus limites, técnicas e instrumentos de gestão dos fundos de investimento;

b) Termos e condições de financia-mento dos fundos de investimento;

c) Realização de operações com fun-dos e entidades relacionadas;

d) Vicissitudes a que estão sujeitos os fundos de investimento, em particular no que respeita à fusão, cisão, transforma-ção, liquidação e partilha de fundos.

4 - A dispensa a que se refere o número anterior deve ser devidamente fundamentada, designadamente no que respeita ao seu carácter instrumental e ne-cessário para a protecção dos interesses dos participantes, e prever a sua duração, até ao limite máximo de três meses, re-novável por igual período, podendo ser acompanhada de deveres de informação acessórios à CMVM e aos participantes e ser revogada a todo o tempo.»

ARTIGO 9.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 94-B/98,

de 17 de Abril

Os artigos 157.º e 206.º do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, alterado pelos Decretos-Leis n.os 8-C/2002, de 11 de Janeiro, 169/2002, de 25 de Julho,

72-A/2003, de 14 de Abril, 90/2003, de 30 de Abril, 251/2003, de 14 de Outubro, 76-A/2006, de 29 de Março, 145/2006, de 31 de Julho, 291/2007, de 21 de Agosto, 357-A/2007, de 31 de Outubro, e 72/2008, de 16 de Abril, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 157.º [...] 1 - No exercício das funções de su-

pervisão referidas no artigo anterior, o Instituto de Seguros de Portugal dispõe de poderes e meios para:

a) ... b) ... c) ... d) ... e) ... f) ... 2 - Para efeitos do disposto na alínea

b) do número anterior, as entidades aí referidas são obrigadas a prestar ao Instituto de Seguros de Portugal as informações que este considere neces-sárias à verificação, nomeadamente, do seu grau de liquidez e de solvabilidade, dos riscos em que incorrem, incluindo o nível de exposição a diferentes tipos de instrumentos financeiros, das práticas de gestão e controlo dos riscos a que estão ou possam vir a estar sujeitas e das metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular daqueles que não sejam transaccionados em mercados de elevada liquidez e transparência.

3 - O Instituto de Seguros de Portugal concretiza, através de norma regulamen-tar, o disposto nos números anteriores.

4 - (Anterior n.º 2.) 5 - (Anterior n.º 3.) 6 - (Anterior n.º 4.) 7 - (Anterior n.º 5.) 8 - (Anterior n.º 6.) Artigo 206.º [...] 1 - ... 2 - As pessoas colectivas, ainda que

irregularmente constituídas, e as asso-ciações sem personalidade jurídica são responsáveis pelas infracções cometidas pelos seus mandatários, representantes ou trabalhadores, actuando em seu nome e no seu interesse e no âmbito dos poderes e funções em que haja sido investido.

3 - ... 4 - ... 5 - ... 6 - ... 7 - ...»

ARTIGO 10.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 228/2000,

de 23 de Setembro

Os artigos 2.º, 7.º e 8.º do Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de Setembro, que cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 2.º Competência 1 - O Conselho tem por competên-

cias: a) Coordenar a actuação das autorida-

des de supervisão do sistema financeiro (autoridades de supervisão);

b) Coordenar o intercâmbio de informações entre autoridades de su-pervisão;

c) Coordenar a realização conjunta de acções de supervisão presencial junto das entidades supervisionadas;

d) Desenvolver regras e mecanis-mos de supervisão de conglomerados financeiros;

e) Formular propostas de regula-mentação em matérias conexas com a esfera de actuação de mais de uma das autoridades de supervisão;

f) Emitir pareceres e formular reco-mendações concretas no âmbito das respectivas competências, nos termos do artigo 7.º;

g) Coordenar a actuação conjunta das autoridades de supervisão junto quer de entidades nacionais quer de entidades estrangeiras ou organizações internacionais;

h) Acompanhar e avaliar os desen-volvimentos em matéria de estabilidade financeira, assegurar a troca de informa-ção relevante neste domínio entre as auto-ridades de supervisão, estabelecendo os mecanismos adequados para o efeito, e decidir actuações coordenadas no âmbito das respectivas competências;

i) Realizar quaisquer acções que, consensualmente, sejam consideradas, pelos seus membros, adequadas às fina-lidades indicadas nas alíneas anteriores e que estejam compreendidas na esfera de competências de qualquer das entidades de supervisão;

j) Elaborar as linhas de orientação estratégica da actividade do Conselho.

2 - No âmbito da competência pre-vista na alínea h) do número anterior, deve o CNSF prestar ao membro do Governo responsável pela área

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Boletim Fiscal834

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

das finanças a informação relevante em matéria de estabilidade financeira, ainda que abrangida por dever legal de segredo.

3 - As informações trocadas ao abrigo dos números anteriores estão abrangi-das pelo dever de segredo que vincula legalmente as pessoas e entidades aí identificadas.

4 - O CNSF deve ainda elaborar um relatório anual de actividades, que deve ser enviado ao membro do Governo responsável pela área das finanças e publicado até ao dia 31 de Março de cada ano.

Artigo 7.º Pareceres e recomendações 1 - O membro do Governo responsável

pela área das finanças e o governador do Banco de Portugal, este em representação do Banco enquanto entidade responsável pela estabilidade do sistema financeiro nacional, podem solicitar pareceres ao Conselho ou enviar-lhe comunicações sobre quaisquer assuntos do seu âmbito de competência.

2 - O Conselho pode tomar a iniciativa de emitir pareceres ou formular reco-mendações concretas sobre quaisquer assuntos da sua competência.

Artigo 8.º Sessões 1 - As sessões têm uma periodicidade

mínima bimestral, sendo a respectiva data marcada pelo presidente do Conselho com uma antecedência mínima de 15 dias.

2 - Podem ser realizadas sessões extraordinárias em qualquer momento por iniciativa do presidente ou mediante solicitação de qualquer dos restantes membros permanentes do Conselho, sem a antecedência referida no número anterior.»

ARTIGO 11.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 453/99,

de 5 de Novembro

Os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 45.º do Decreto-Lei n.º 453/99, de 5 de Novembro, alterados pelos Decretos-Leis n.os 82/2002, de 5 de Abril, 303/2003, de 5 de Dezembro, e 52/2006, de 15 de Março, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 6.º [...] 1 - ... 2 - ...

3 - ... 4 - ... 5 - ... 6 - ... 7 - A cessão de créditos para titulariza-

ção respeita sempre as situações jurídicas de que emergem os créditos objecto de cessão e todos os direitos e garantias dos devedores oponíveis ao cedente dos créditos ou o estipulado nos contratos celebrados com os devedores dos crédi-tos, designadamente quanto ao exercício dos respectivos direitos em matéria de reembolso antecipado, de renegociação das condições do crédito, cessão da posi-ção contratual e sub-rogação, mantendo estes todas as relações exclusivamente com o cedente, caso este seja uma das entidades referidas no n.º 4.

8 - ... Artigo 7.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - O disposto nos números anteriores

aplica-se igualmente às transmissões efectuadas nos termos das alíneas b) e c) do artigo 11.º, do n.º 5 do artigo 38.º e do artigo 45.º

Artigo 11.º [...] 1 - Os fundos de património fixo ou

de património variável podem sempre adquirir novos créditos desde que o respectivo regulamento de gestão o pre-veja e se verifique alguma das seguintes situações:

a) Cumprimento antecipado dos créditos detidos pelo fundo;

b) Alteração das características dos créditos que determinaram a sua inte-gração na carteira do fundo, nomeada-mente no âmbito da renegociação das respectivas condições entre o devedor e a entidade cedente, caso em que pode o fundo proceder à retransmissão do crédito abrangido ao cedente;

c) Existência de vícios ocultos em relação a créditos detidos pelo fundo.

2 - A CMVM define, por regulamento, as condições e limites para a modificação do activo dos fundos ao abrigo do dispos-to na alínea b) do número anterior.

Artigo 12.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ...

5 - Os créditos do fundo não podem ser objecto de oneração por qualquer forma ou de alienação, excepto nos casos previstos nas alíneas b) e c) do artigo 11.º, no artigo 13.º e no n.º 5 do artigo 38.º ou se se tratar de créditos vencidos.

6 - ... Artigo 45.º [...] 1 - ... 2 - ... a) ... b) Retransmissão ao cedente e aquisi-

ção de novos créditos em substituição, em caso de alteração das características dos créditos no âmbito da renegociação das respectivas condições entre o devedor e a entidade cedente;

c) [Anterior alínea b).] d) [Anterior alínea c).] 3 - A CMVM define, por regulamento,

as condições e limites para a modificação do activo das sociedades de titularização de créditos ao abrigo do disposto na alínea b) do número anterior.

4 - (Anterior n.º 3.)»

ARTIGO 12.º Regime transitório

1 - Até 31 de Dezembro de 2011, o limite de garantia previsto no n.º 1 do arti-go 166.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e na portaria n.º 1340/98 (2.ª série), de 12 de Dezembro, passa de € 25 000 para€ 100 000.

2 - Até à data prevista no número anterior, aos recursos do Fundo de Garantia de Depósitos, previstos no artigo 159.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, e aos recursos do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, previstos no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, podem ainda acrescer complementarmente as transferências ou empréstimos do Tesouro.

ARTIGO 13.º Produção de efeitos

O presente decreto-lei produz efeitos desde 12 de Outubro de 2008.

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Boletim Fiscal 8351ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

PRODER – Incentivos – Sector agro-pecuárioPortaria n.º 1238/2008, de 30 de Outubro

Os novos contextos competitivos, de escala mundial e baseados em grande mobilidade concorrencial, impõem rees-truturações empresariais que viabilizem maior dimensão com vista a um acres-cido benefício de efeitos de escala e de experiência.

No sector agrícola, esta necessidade torna-se ainda mais imperiosa tendo em conta que um dos estrangulamentos exis-tentes no sector agro-alimentar se refere à falta de dimensão compatível com os níveis de desenvolvimento exigidos pelo mercado global.

Torna-se, pois, necessário promover a reestruturação e o desenvolvimento do potencial físico, incentivar a cooperação entre empresas através do desenvolvi-mento de áreas de intervenção comuns, utilizar o potencial de alavancagem da inovação e da orientação para o mercado para alcançar melhorias de produtividade e reforçar o seu poder negocial.

A medida agora apresentada insere-se no eixo da competitividade e tem como objectivos promover e reforçar o redimensionamento empresarial, sob as formas consideradas mais adequadas, no sentido de desenvolver soluções colectivas ou áreas de intervenção co-muns que levem a ganhos de escala e à diminuição de custos, e a cooperação entre empresas, visando a obtenção de uma maior capacidade de intervenção nos mercados e criando sinergias na aplicação dos investimentos.

Com esta medida pretende-se com-plementar os objectivos da acção n.º 1.1.1 no processo de incentivar a modernização e capacitação das empresas, actuando em particular no redimensionamento empresarial, como forma de as empresas ganharem dimensão crítica e aumentarem a eficiência das actividades produtivas, e na área da cooperação empresarial, reforçando os vínculos entre empresas com vista ao desenvolvimento de áreas ou negócios comuns, de que salientamos em particular o sector cooperativo. Esta medida permite, pois, completar o proces-so de modernização proposto pela acção n.º 1.1.1, complementando-a em termos de objectivos e elegibilidades.

Tendo em conta que foi aceite pela Comissão a alteração dos níveis de apoio a esta medida no sentido de diferenciar as taxas de apoio consoante o processo

de redimensionamento seja obtido por acções de cooperação ou de concentra-ção ou fusão, procedeu-se à respectiva introdução.

Finalmente, adapta-se o nome «Cooperação empresarial para o mer-cado e internacionalização», tal como foi inicialmente aprovado no PRODER, para «Redimensionamento e cooperação empresarial» de forma a melhor reflectir o seu campo de actuação, dado que o apoio à internacionalização não é assegurado directamente pelo FEADER.

Assim: Manda o Governo, pelo Ministro da

Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, ao abrigo do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, o seguinte:

ARTIGO 1.º

É aprovado, em anexo à presente portaria, dela fazendo parte integrante, o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 1.2, «Cooperação Empresarial para o Mercado e Internacionalização», a seguir designada «Redimensionamento e coope-ração empresarial», integrada no subpro-grama n.º 1, «Promoção da competitivi-dade», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PRODER.

ARTIGO 2.º

O Regulamento referido no artigo 1.º contém os seguintes anexos, que dele fazem parte integrante:

a) Anexo I, relativo aos sectores abrangidos;

b) Anexo II, relativo às despesas elegíveis e não elegíveis;

c) Anexo III, relativo aos critérios de elegibilidade adicionais para os projectos de impacte relevante;

d) Anexo IV, relativo ao nível máximo dos apoios;

e) Anexo V, relativo ao limite máximo dos apoios;

f) Anexo VI, relativo ao cálculo da valia global da operação.

ARTIGO 3.º

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

ANEXO Regulamento de aplicação da medida n.º 1.2, «Redimensionamento e coop-

eração empresarial»

CAPÍTULO I Disposições gerais

ARTIGO 1.º Objecto

1 - O presente Regulamento estabe-lece o regime de aplicação da medida n.º 1.2, «Redimensionamento e cooperação empresarial», integrada no subprograma n.º 1, «Promoção da competitividade», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PRODER.

2 - Os apoios a conceder no âmbito do presente Regulamento integram as seguintes componentes:

a) Investimento ligado a redimen-sionamento empresarial, através de pro-cessos de concentração ou fusão, adiante designada por componente A;

b) Investimento ligado a cooperação entre empresas de forma a garantir uma maior e mais eficiente intervenção no mercado, adiante designada por com-ponente B.

ARTIGO 2.º Objectivos

Os apoios concedidos no âmbito do presente Regulamento, em complemento a um processo de modernização e de capacitação das empresas do sector agro-alimentar, visam promover a aqui-sição de dimensão crítica das empresas, através do incentivo ao desenvolvimento de processos de redimensionamento em-presarial, por concentração ou por fusão, e incrementar a orientação das empresas para o mercado, através do incentivo à cooperação empresarial.

ARTIGO 3.º Área geográfica de aplicação

O presente Regulamento tem aplica-ção em todo o território do continente, sendo as regiões abrangidas em cada caso definidas nos avisos de abertura dos concursos para apresentação de pedidos de apoio.

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Boletim Fiscal836 1ª Quinzena de Dezembro/2008

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ARTIGO 4.º Definições

Para efeitos de aplicação do presente Regulamento, e para além das definições constantes do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, entende-se por:

a) «Ano cruzeiro» o ano a partir do qual se consideram estabilizados os proveitos e custos de exploração;

b) «Candidatura de cooperação entre empresas» o pedido de apoio apresenta-do por duas ou mais pessoas colectivas, contratualizado entre as partes, nomea-damente através de um consórcio, cujos projectos individuais de cada um concor-rem para um objectivo comum;

c) «Candidatura de concentração ou fusão» o pedido de apoio apresentado por uma pessoa colectiva, resultante de operações de cisão-fusão ou de fusão de duas ou mais pessoas colectivas;

d) «Cisão-fusão», ou concentração, o processo pelo qual uma empresa transfere uma parte do seu património já existente ou constituída para tal fim;

e) «Consórcio» o instrumento jurídico, celebrado entre duas ou mais empresas, que estabelece as regras de relacio-namento entre elas, sem interferir na estrutura societária, restringindo-se aos aspectos operacionais;

f) «Fileira» o conjunto de actividades associadas à produção de um determina-do bem, desde a produção agrícola à sua transformação e ou comercialização;

g) «Fileiras estratégicas» as fileiras das frutas, flores e hortícolas, azeite, vinho, bem como as fileiras dos produtos produ-zidos com indicação geográfica protegida (IGP), denominação de origem protegida (DOP) ou especialidade tradicional ga-rantida (ETG), ou em modo de produção biológico, de acordo com o normativo comunitário e nacional, quando as vendas destes produtos forem predominantes no projecto de investimento;

h) «Fusão» a reunião numa só de duas ou mais empresas, que pode revestir duas modalidades distintas, fusão por incorpo-ração ou fusão por concentração;

i) «Fusão por incorporação» a trans-ferência global do património de uma ou mais empresas para outra;

j) «Fusão por concentração» a cons-tituição de uma nova empresa para a qual se transferem os patrimónios das empresas fundidas;

l) «Início da operação» o dia a partir do qual começa a execução do investi-mento, sendo, em termos contabilísticos,

definido pela data da factura mais antiga relativa a despesas elegíveis;

m) «Investimentos materiais» os in-vestimentos em imobilizado corpóreo;

n) «Investimentos imateriais» os inves-timentos em imobilizado incorpóreo;

o) «PME» a micro, pequena ou média empresa na acepção da Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio;

p) «Produtos agrícolas» os produtos abrangidos pelo anexo i do Tratado de Amsterdão, com excepção dos produtos da pesca e da aquicultura abrangidos pelo Regulamento (CE) n.º 104/2000, do Conselho, de 17 de Dezembro de 1999;

r) «Regiões de convergência» as re-giões Norte, Centro, Alentejo e Algarve a título transitório e específico, de acordo com a classificação NUTS II do EUROSTAT e nos termos da Decisão n.º 2006/595/CE, da Comissão, de 4 de Agosto;

s) «Termo da operação» o ano da conclusão da operação, determinado no contrato de financiamento.

ARTIGO 5.º Beneficiários

Podem beneficiar dos apoios pre-vistos no presente Regulamento as pessoas colectivas que se dediquem à transformação ou comercialização de produtos agrícolas, desde que sejam PME ou tenham menos de 750 empregados ou um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros.

ARTIGO 6.º Critérios de elegibilidade

dos beneficiários

1 - Os candidatos aos apoios previstos no presente Regulamento devem reunir as seguintes condições:

a) Encontrarem-se legalmente cons-tituídos;

b) Encontrarem-se no início, ou no aprofundamento de um processo de fu-são, cisão-fusão, ou de um processo de cooperação entre empresas de activida-des que já desenvolvem, nomeadamente através de um consórcio;

c) Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente terem a situação regularizada em matéria de licenciamentos e cumprir as normas co-munitárias relativas ao ambiente, higiene e bem-estar dos animais;

d) Possuírem a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social;

e) Não estarem abrangidos por quais-quer disposições de exclusão resultantes do incumprimento de obrigações de-correntes de operações co-financiadas, realizadas desde 2000;

f) Apresentarem um contrato de consórcio, onde estejam expressos os deveres e obrigações de todos os con-tratantes, no caso das candidaturas da componente B;

g) Disporem de contabilidade ac-tualizada e organizada de acordo com as especificações do Plano Oficial de Contabilidade;

h) Possuírem situação económica e financeira equilibrada:

i) Com uma autonomia financeira (AF) pré-projecto igual ou superior a 20 % bem como uma cobertura do imobilizado por capitais permanentes (CI) pré-projecto igual ou superior a 100 %, devendo estes indicadores ter por base o exercício an-terior ao ano de apresentação do pedido de apoio;

ii) Com uma AF pós-projecto igual ou superior a 20 % bem como uma CI pós-projecto igual ou superior a 100 %;

i) Obrigarem-se a que o montante dos suprimentos e ou empréstimos de sócios ou accionistas, que contribuam para garantir os indicadores referidos na alínea anterior, seja integrado em capitais próprios, quando se trate da autonomia financeira, ou capitais permanentes, no caso da cobertura do imobilizado, antes da assinatura do contrato de financiamen-to, ou antes do último pagamento dos apoios, consoante se trate de indicador pré ou pós-projecto.

2 - Os indicadores referidos na alínea h) do número anterior podem ser com-provados com informação mais recente, desde que referida a uma data anterior à da apresentação dos pedidos de apoio, devendo para o efeito apresentar os respectivos balanços e demonstrações de resultados devidamente certificados por um revisor oficial de contas.

3 - Os indicadores referidos na alínea h) do número anterior devem ter por base a soma do capital próprio, permanente, activo e imobilizado das várias empresas, envolvidas no processo de concentração e fusão, quando se trate de candidaturas da componente A.

4 - Nos casos de fusão por concen-tração e de cisão-fusão, o disposto na alínea h) do n.º 1 não se aplica aos beneficiários que, até à data de

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Boletim Fiscal 8371ª Quinzena de Dezembro/2008

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apresentação dos pedidos de apoio, não tenham desenvolvido qualquer activida-de, desde que suportem com capitais próprios pelo menos 20 % do custo total do investimento e garantam uma CI pós-projecto igual ou superior a 100 %.

ARTIGO 7.º Critérios de elegibilidade das operações

Podem beneficiar dos apoios previs-tos no presente Regulamento as opera-ções que se enquadrem nos objectivos previstos no artigo 2.º e que reúnam as seguintes condições:

a) O custo total elegível apurado na análise da respectiva candidatura seja igual ou superior a € 500 000;

b) Estarem enquadrados num dos sectores identificados no anexo i;

c) Revestirem a natureza de operações de transformação e comercialização de produtos agrícolas, decorrentes de opera-ções de redimensionamento empresarial ou de cooperação empresarial;

d) Não conflituarem com outras medidas que se enquadrem no âmbito de regimes de apoio ao abrigo das or-ganizações comuns de mercado (OCM) e respeitem quaisquer restrições à pro-dução ou outras condicionantes do apoio a título das mesmas OCM;

e) Terem início após a data de apresen-tação do pedido de apoio, sem prejuízo do disposto no artigo 25.º;

f) Assegurarem as fontes de finan-ciamento de capital alheio, quando aplicável;

g) Apresentarem viabilidade econó-mico-financeira, medida através do valor actualizado líquido, tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamen-to (REFI) do Banco Central Europeu em vigor à data da apresentação do pedido de apoio;

h) Apresentarem coerência técnica, económica e financeira;

i) Fundamentarem o escoamento normal no mercado do acréscimo de produção resultante do investimento, quando aplicável;

j) Cumprirem as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em matéria de licen-ciamento.

ARTIGO 8.º Despesas elegíveis e não elegíveis

As despesas elegíveis e não elegíveis são, nomeadamente, as constantes do anexo ii do presente Regulamento.

ARTIGO 9.º Obrigações dos beneficiários

Os beneficiários dos apoios previstos no presente Regulamento devem cum-prir, além das obrigações enunciadas no Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, as seguintes:

a) Executar a operação nos termos e prazos fixados no contrato de finan-ciamento;

b) Cumprir os normativos legais em matéria de contratação pública relativa-mente à execução das operações, quando aplicável;

c) Proceder à publicitação dos apoios que lhes forem atribuídos, nos termos da legislação comunitária aplicável e das orientações técnicas do PRODER;

d) Cumprir as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social;

e) Cumprir as normas legais aplicáveis em matéria de segurança e higiene no trabalho;

f) Manter um sistema de contabilidade nos termos previstos no artigo 6.º;

g) Manter a actividade e as condições legais necessárias ao exercício da mesma durante o período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato, ou até ao termo da operação, se tal termo ultrapassar os cinco anos;

h) Não locar, alienar ou por qualquer forma onerar os bens co-financiados durante o período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato ou até ao termo da operação sem prévia autori-zação da autoridade de gestão;

i) Garantir que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efectuados através de conta bancária específica para o efeito;

j) Apresentar à autoridade de gestão, três anos após o recebimento integral dos apoios, um relatório de avaliação sobre os resultados económicos da empresa, sempre que tal esteja contratualmente previsto;

l) Os beneficiários dos apoios devem, ainda, evidenciar, de forma clara e a qualquer momento, todos os movimentos económicos e financeiros relacionados com a operação, através do recurso a contas de ordem ou a contabilidade analítica, ou outra qualquer desagregação contabilística que permita separar os movimentos da operação dos restantes movimentos contabilísticos.

ARTIGO 10.º Projectos de impacte relevante

1 - Podem ser reconhecidos como projectos de impacte relevante, adiante de-signados por PIR, os pedidos de apoio que, pela sua dimensão económica e financeira, induzam impactes positivos, estruturantes e mensuráveis, no desenvolvimento regional e nacional, e que reúnam cumulativamente as seguintes condições:

a) Cujo custo total elegível dos inves-timentos propostos seja igual ou superior a 25 milhões de euros;

b) Cumpram os critérios de elegibili-dade previstos nos artigos 6.º e 7.º e os adicionais que constam do anexo iii.

2 - O reconhecimento dos PIR de-pende de requerimento a apresentar pelos interessados, em simultâneo com o pedido de apoio, nos termos a definir em orientações técnicas do PRODER.

3 - A decisão sobre o reconheci-mento dos PIR compete ao Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e é comunicada aos interes-sados no prazo de 30 dias úteis a contar da data do pedido, salvo quando sejam solicitados ao requerente esclarecimen-tos adicionais.

ARTIGO 11.º Forma, nível e limite dos apoios

1 - Os apoios são concedidos sob a forma de subsídios não reembolsáveis ou de bonificação de juros, conforme previsto no aviso do concurso, quando aplicável.

2 - O nível e o limite máximos dos apoios, a conceder, por beneficiário, no âmbito do presente Regulamento constam, respectivamente, dos anexos iv e v.

3 - O nível e o limite máximos de apoio a conceder para os PIR são estabelecidos por negociação, sendo o valor do primeiro sempre inferior aos valores constantes do anexo iv.

ARTIGO 12.º Critérios de selecção dos pedidos de

apoio

1 - Os pedidos de apoio submetidos a concurso e que cumpram os critérios de elegibilidade que lhe são aplicáveis são avaliados de acordo com a aplicação dos seguintes factores:

a) A rentabilidade da operação (RE), que valoriza a sua capacidade intrín-seca em gerar riqueza;

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Boletim Fiscal838 1ª Quinzena de Dezembro/2008

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b) A valia estratégica (VE), que va-loriza a contribuição da operação para os objectivos estratégicos nacionais e regionais, nomeadamente os benefícios ambientais gerados;

c) A valia do beneficiário (VB), que valoriza a sua sustentabilidade e o seu grau de integração na fileira.

2 - Os pedidos de apoio mencionados no número anterior são hierarquizados em função do resultado do cálculo da respectiva valia global, adiante designada por valia global da operação (VGO), calcu-lada de acordo com a fórmula constante do anexo vi.

3 - Os PIR são avaliados de acordo com a VGO, calculada por aplicação dos factores e fórmula constante do anexo vi, devendo obter uma pontuação mínima.

CAPÍTULO II Procedimento

ARTIGO 13.º Apresentação dos pedidos de apoio

1 - Os pedidos de apoio são submeti-dos por concurso, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, divulgado pela autoridade de gestão com a antecedência de 10 dias seguidos relativamente à data de publicidade do respectivo aviso de abertura.

2 - A apresentação dos pedidos de apoio efectua-se através de formulário electrónico disponível no sítio da Internet do PRODER, em www.proder.pt, e estão sujeitos a confirmação por via electró-nica, considerando-se a data de envio como a data de apresentação do pedido de apoio.

3 - Não são submetidos por con-cursos os pedidos de apoio relativos a projectos PIR.

ARTIGO 14.º Avisos de abertura

1 - Os avisos de abertura dos con-cursos são aprovados pelo gestor, após audição da autoridade de gestão, e ho-mologação do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, e indicam, nomeadamente, o seguinte:

a) Os objectivos e as prioridades visadas;

b) A tipologia das intervenções a apoiar;

c) A área geográfica elegível;

d) O prazo para apresentação dos pedidos de apoio;

e) A dotação orçamental a atribuir; f) As fileiras elegíveis; g) A tipologia dos beneficiários

abrangidos; h) O número máximo de pedidos de

apoio admitidos por beneficiário; i) As componentes dos factores da

valia global da operação e respectiva ponderação, aplicáveis em função das prioridades e objectivos fixados para cada concurso;

j) A forma, o nível e os limites dos apoios a conceder, respeitando o disposto no artigo 11.º

2 - Os avisos de abertura dos concur-sos são divulgados em www.proder.pt e publicados em jornais de grande circula-ção ou num jornal regional relevante na área geográfica do respectivo concurso, quando se justifique.

ARTIGO 15.º Análise e decisão dos

pedidos de apoio

1 - As direcções regionais de agricul-tura e pescas (DRAP) analisam e emitem parecer sobre os pedidos de apoio, do qual consta a apreciação do cumprimento dos critérios de elegibilidade da operação e do beneficiário, bem como a aplicação dos factores referidos no n.º 1 do artigo 12.º, o apuramento do montante do custo total elegível e o nível de apoio previsional, e procedem à hierarquização dos pedidos de apoio em função da pontuação obtida no cálculo da valia global da operação.

2 - São solicitados aos candidatos, quando se justifique, pelas DRAP, os do-cumentos exigidos no formulário de can-didatura ou elementos complementares, que devem ser prestados no prazo de 10 dias úteis, decorridos os quais a ausência de resposta constitui fundamento de não aprovação do pedido.

3 - O parecer referido no n.º 1 é emi-tido num prazo máximo de 70 dias úteis a contar do termo de apresentação dos pedidos de apoio e remetido com a cor-respondente hierarquização à autoridade de gestão.

4 - A autoridade de gestão avalia a uniformidade de aplicação dos critérios de selecção e, em função da dotação orçamental referida no respectivo aviso de abertura, submete à decisão do gestor a aprovação dos pedidos de apoio.

5 - Os pedidos de apoio são objecto de decisão pelo gestor, após audição da

autoridade de gestão, sendo a mesma comunicada aos candidatos pelas DRAP, no prazo máximo de 35 dias úteis a contar da data de recepção do parecer previsto no n.º 3.

ARTIGO 16.º Transição de pedidos

Os pedidos de apoio que tenham sido objecto de parecer favorável e que não tenham sido aprovados por insuficiência orçamental transitam auto-maticamente:

a) Para o concurso subsequente no qual sejam enquadráveis em função dos elementos do respectivo aviso de abertu-ra, sendo definitivamente recusados caso não obtenham aprovação neste concurso, quando se trate de pedidos submetidos por concurso;

b) Para o ano seguinte a contar da data da respectiva decisão, sendo defini-tivamente recusados caso não obtenham aprovação naquele ano, quando se trata de pedidos de apoio não submetidos por concurso.

ARTIGO 17.º Contrato de financiamento

1 - A concessão do apoio é formalizada em contrato escrito, a celebrar entre o beneficiário ou beneficiários e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P., adiante designado por IFAP, I. P.

2 - O IFAP, I. P., envia o contrato de financiamento ao beneficiário, no prazo de 10 dias úteis a contar da data de recepção da decisão do gestor, o qual dispõe de 20 dias úteis para devolução do mesmo devidamente firmado, sob pena de caducidade do direito à celebração do contrato, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março.

ARTIGO 18.º Execução das operações

1 - Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem e concluírem a execução física das operações são, res-pectivamente, de 6 e 24 meses contados a partir da data da assinatura do contrato de financiamento.

2 - Em casos excepcionais e devida-mente justificados, a autoridade de gestão pode autorizar a prorrogação do prazo estabelecido no número anterior.

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Boletim Fiscal 8391ª Quinzena de Dezembro/2008

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ARTIGO 19.º Apresentação dos pedidos

de pagamento

1 - A apresentação dos pedidos de pagamento efectua-se através de formu-lário electrónico disponível no sítio da Internet do PRODER, em www.proder.pt,e estão sujeitos a confirmação por via electrónica, considerando-se a data de envio como a data de apresentação do pedido de pagamento.

2 - O pedido de pagamento reporta-se às despesas efectivamente realizadas e pagas, devendo os comprovativos das mesmas serem entregues nas DRAP, no prazo de cinco dias úteis.

3 - Apenas são aceites os pedidos de pagamento relativos a despesas efectuadas por transferência bancária ou, excepcionalmente, por cheque até ao máximo de € 50 000, comprovados pelo respectivo extracto bancário de-monstrativo do pagamento, bem como, quando aplicável, do cumprimento do estipulado na alínea b) do artigo 9.º, nos termos das cláusulas contratuais e dos números seguintes.

4 - Quando previsto no contrato de financiamento, pode ser apresentado um pedido de pagamento a título de adian-tamento sobre o valor do investimento, até ao montante máximo de 20 % do apoio, mediante a constituição de caução correspondente a 110 % do montante do adiantamento.

5 - O pagamento é proporcional à realização do investimento elegível nos termos das condições contratuais, de-vendo o montante da última prestação representar, pelo menos, 20 % da despesa total elegível da operação.

6 - Podem ser apresentados até quatro pedidos de pagamento por operação.

7 - Os documentos comprovativos referidos no n.º 2 devem dar entrada nas DRAP o mais tardar 27 meses após a assinatura do contrato, excepto no caso previsto no n.º 2 do artigo 18.º, em que devem ser apresentados às DRAP no máximo até 3 meses após o fim do prazo de prorrogação autorizado.

8 - O último pagamento do apoio só pode ser efectuado quando o beneficiário demonstrar:

a) Ser detentor da respectiva licença de exploração industrial actualizada, tratando-se do exercício de actividades sujeitas a licenciamento industrial;

b) Ser detentor de alvará de licença de utilização actualizado ou de licença sa-

nitária, tratando-se de estabelecimentos comerciais enquadrados no Decreto-Lei n.º 370/99, de 18 de Setembro;

c) Ser detentor de alvará de licença de utilização actualizado, nos casos não abrangidos pelas alíneas anteriores.

ARTIGO 20.º Análise dos pedidos de pagamento e

autorização da despesa

1 - As DRAP analisam os pedidos de pagamento e elaboram relatório de análise, num prazo máximo de 40 dias úteis a contar da data da apresentação dos pedidos.

2 - Podem ser solicitados aos benefi-ciários elementos complementares, que devem ser apresentados no prazo de 10 dias úteis, decorridos os quais a ausência de resposta constitui fundamento de não aprovação do pedido.

3 - Do relatório de análise referido no n.º 1 resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao benefi-ciário e a validação do respectivo pedido de pagamento.

4 - São realizadas visitas aos locais da operação pelo menos uma vez durante o seu período de execução e, preferen-cialmente, aquando da análise do último pedido de pagamento.

5 - Para efeitos de pagamento ao beneficiário, o gestor emite as autoriza-ções de despesa validada e envia-as ao IFAP, I. P.

ARTIGO 21.º Pagamentos

Os pagamentos dos apoios são efec-tuados pelo IFAP, I. P., por transferência bancária, para a conta referida na alínea i) do artigo 9.º, nos termos das cláusulas contratuais, no prazo máximo de 10 dias úteis após a emissão da autorização de despesa.

ARTIGO 22.º Controlo

1 - O projecto está sujeito a controlos, a efectuar durante a execução da opera-ção e até 24 meses após a realização do pagamento final.

2 - Caso o período compreendido entre a data de assinatura do contrato de financiamento e a data limite definida no número anterior seja inferior a cinco anos, passará a ser considerado este prazo para a sua execução.

3 - As acções de controlo podem ser efectuadas sem aviso prévio, sendo elaborado o respectivo relatório da visita, do qual deve ser notificado o beneficiário, que tem 10 dias úteis para se pronunciar sobre o mesmo.

ARTIGO 23.º Reduções e exclusões

Em caso de incumprimento ou qualquer irregularidade detectada, no-meadamente no âmbito dos controlos realizados, são aplicáveis ao beneficiário as reduções e as exclusões previstas no Regulamento (CE) n.º 1975/2006, da Comissão, de 7 de Dezembro.

CAPÍTULO III Disposições finais e transitórias

ARTIGO 24.º Investimentos excluídos

Não são abrangidos pelos apoios previstos no presente Regulamento os seguintes investimentos:

a) Relativos à transformação e co-mercialização de produtos agrícolas provenientes de países terceiros;

b) Relativos ao comércio a retalho; c) Relativos à armazenagem frigorífica

dos produtos, na parte que exceda as capacidades necessárias ao normal funcio-namento da unidade de transformação;

d) Relativos à utilização de subprodu-tos e resíduos agro-pecuários tendo em vista a produção de energias renováveis, na parte que excede as capacidades provenientes do normal funcionamento da actividade objecto de apoio;

e) Abrangidos pela acção 1.1.1, «Modernização e capacitação das em-presas», do PRODER.

ARTIGO 25.º Disposição transitória

1 - As despesas efectuadas após 1 de Janeiro de 2007 podem ser consideradas elegíveis quando sejam satisfeitas cumu-lativamente as seguintes condições:

a) Os candidatos apresentem os pedidos de apoio ao primeiro concurso em que se enquadrem;

b) As respectivas operações não estejam concluídas antes da data da aprovação do pedido de apoio.

2 - Às despesas referidas no n.º 1 não é aplicável o disposto na alínea i) do artigo 9.º nem o limite

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Boletim Fiscal840 1ª Quinzena de Dezembro/2008

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dos pagamentos efectuados por cheque desde que esses pagamentos tenham sido efectuados anteriormente à entrada da candidatura.

ANEXO I Sectores abrangidos

[a que se refere a alínea b) do artigo 7.º]

1 - Comercialização dos seguintes produtos agrícolas de base, constantes do anexo i do Tratado:

a) Produtos vegetais - cereais e arroz, frutas e produtos hortícolas, banana, batata, azeitona, uva para vinho, flores e plantas ornamentais, plantas industriais, sementes e material de propagação ve-getativa, plantas forrageiras, oleaginosas e proteaginosas;

b) Produtos animais - mercados de gado, de animais de capoeira e de ovos, leite e mel natural.

2 - Transformação dos produtos re-feridos no número anterior cujo produto final se enquadre nas actividades que constam no quadro seguinte, bem como a sua comercialização:

Sectores industriais enquadrados no PRODER

(CAE constantes do Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro)

7628 Diário da República, 1.ª série — N.º 211 — 30 de Outubro de 2008

Sectores industriais enquadrados no PRODER

(CAE constantes do Decreto -Lei n.º 381/2007,de 14 de Novembro)

CAE (Rev. 3) Designação (1)

10110 Abate de gado (produção de carne).10120 Abate de aves.10130 Fabricação de produtos à base de carne. 10310 Preparação e conservação de batatas.10320 Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas (2).10391 Congelação de frutos e produtos hortícolas.10392 Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas.10393 Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada.10394 Descasque e transformação de frutos de casca rija co-

mestíveis.10395 Preparação e conservação de frutos e produtos hortícolas

por outros processos.10412 Produção de azeite.10510 Indústrias do leite e derivados.10612 Descasque, branqueamento e outros tratamentos do ar-

roz.10810 Indústria do açúcar.10822 Fabricação de produtos de confeitaria (3).10830 Indústria do café e do chá (só a torrefacção da raiz da

chicória).10840 Fabricação de condimentos e temperos (4).10893 Fabricação de outros produtos alimentares diversos, N. E. (5).11021 Produção de vinhos comuns e licorosos.11022 Produção de vinhos espumantes e espumosos.11030 Fabricação de cidra e de outras bebidas fermentadas de

frutos.11040 Fabricação de vermutes e de outras bebidas fermentadas

não destiladas.13105 Preparação e fiação de linho e outras fibras têxteis (só a

preparação do linho até à fiação).

(1) Inclui a comercialização por grosso.(2) Apenas a 1.ª transformação (polpas ou polmes, concentrados e sumos naturais

obtidos directamente da fruta e produtos hortícolas) ou transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação.

(3) Apenas 1.ª transformação de frutos em frutos confitados (caldeados, cobertos ou cristalizados) (posição N. C. 20.06) ou resultantes de transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação.

(4) Apenas vinagres de origem vínica quando integradas com a 1.ª transformação.(5) Só o tratamento, liofilização e conservação de ovos e ovoprodutos.

ANEXO II

Despesas elegíveis e não elegíveis

(a que se refere o artigo 8.º)

Despesas elegíveis

Formação profissional — custos com acções de forma-ção profissional específicas dos activos que desenvolvam a sua actividade no âmbito do projecto, nomeadamente os custos associados a inscrição, matrícula e propina em acções de formação não financiadas por outras medidas do PRODER ou não financiadas pelo FSE.

Limites às elegibilidades — os indicadores de custo unitário, por hora e por formando, em matéria de formação de iniciativa individual e de participações individuais, estão definidos na Portaria n.º 596 -D/2008.

Investimentos materiais:1 — Edifícios — construção, aquisição (incluindo a

locação financeira) ou melhoramento, designadamente:1.1 — Vedação e preparação de terrenos;1.2 — Edifícios e outras construções directamente liga-

dos às actividades a desenvolver, incluindo vias de acesso,

quando servirem e se localizarem junto da unidade e forem da exclusiva titularidade do beneficiário;

1.3 — Adaptação de instalações existentes relacionada com a execução do investimento;

1.4 — Edifícios e outras construções afectos a inves-timentos para a valorização de subprodutos e resíduos, nomeadamente através da valorização energética.

2 — Máquinas e equipamentos — compra ou locação--compra de novas, designadamente:

2.1 — Máquinas e equipamentos novos, incluindo equi-pamentos informáticos, equipamentos de telecomunica-ções, de laboratório, de salas de conferência e de instala-ções para exposição (não para venda) dos produtos dentro da área de implantação das unidades;

2.2 — Equipamentos de transporte interno e de movi-mentação de cargas;

2.3 — Caixas isotérmicas, grupos de frio e cisternas de transporte e meios de transporte externo, estes últimos apenas quando são utilizados exclusivamente na recolha e transporte de leite até às unidades de transformação;

2.4 — Equipamentos de laboratório e de controlo da qualidade;

2.5 — Equipamentos não directamente produtivos, re-lacionados com o investimento;

2.6 — Equipamentos visando a valorização dos subpro-dutos e resíduos, nomeadamente através da valorização energética;

2.7 — Automatização de equipamentos já existentes e utilizados há mais de dois anos;

2.8 — Equipamentos sociais obrigatórios por determi-nação da lei.

Investimentos imateriais (associados a investimento material):

3 — Programas informáticos — aquisição.4 — Processos de certificação reconhecidos.5 — Despesas gerais — estudos técnico -económicos,

honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, aquisição de patentes, licenças, concepção e realização de protótipos e moldes, nomeadamente de embalagens, e seguros de construção e de incêndio, até 15 % do valor elegível aprovado das restantes despesas.

Limites às elegibilidades — quando houver componentes de investimento comuns a investimentos excluídos e a in-vestimentos elegíveis, as despesas elegíveis são calculadas proporcionalmente em função do peso das quantidades/va-lores das matérias -primas/produtos de base afectos aos in-vestimentos elegíveis nos correspondentes totais utilizados.

Despesas não elegíveis

Investimentos materiais:6 — Bens de equipamento em estado de uso — aqui-

sição.7 — Terrenos — aquisição.8 — Aquisição de prédios urbanos, sem estarem com-

pletamente abandonados.9 — Obras provisórias — sem estarem directamente

ligadas à execução da operação.10 — Instalações e equipamentos financiados através

de contratos de locação financeira ou de aluguer de longa duração — quando não for exercida a opção de compra ou a duração desses contratos não for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento.

ANEXO II Despesas elegíveis e não elegíveis

(a que se refere o artigo 8.º)

Despesas elegíveis Formação profissional - custos com

acções de formação profissional espe-cíficas dos activos que desenvolvam a sua actividade no âmbito do projecto, nomeadamente os custos associados a

inscrição, matrícula e propina em acções de formação não financiadas por outras medidas do PRODER ou não financiadas pelo FSE.

Limites às elegibilidades - os indica-dores de custo unitário, por hora e por formando, em matéria de formação de iniciativa individual e de participações individuais, estão definidos na Portaria n.º 596-D/2008.

Investimentos materiais: 1 - Edifícios - construção, aquisição

(incluindo a locação financeira) ou me-lhoramento, designadamente:

1.1 - Vedação e preparação de ter-renos;

1.2 - Edifícios e outras construções directamente ligados às actividades a desenvolver, incluindo vias de acesso, quando servirem e se localizarem junto da unidade e forem da exclusiva titularidade do beneficiário;

1.3 - Adaptação de instalações exis-tentes relacionada com a execução do investimento;

1.4 - Edifícios e outras construções afectos a investimentos para a valo-rização de subprodutos e resíduos, nomeadamente através da valorização energética.

2 - Máquinas e equipamentos - compra ou locação-compra de novas, designa-damente:

2.1 - Máquinas e equipamentos novos, incluindo equipamentos informáticos, equipamentos de telecomunicações, de laboratório, de salas de conferência e de instalações para exposição (não para venda) dos produtos dentro da área de implantação das unidades;

2.2 - Equipamentos de transporte interno e de movimentação de cargas;

2.3 - Caixas isotérmicas, grupos de frio e cisternas de transporte e meios de transporte externo, estes últimos apenas quando são utilizados exclusivamente na recolha e transporte de leite até às unidades de transformação;

2.4 - Equipamentos de laboratório e de controlo da qualidade;

2.5 - Equipamentos não directamente produtivos, relacionados com o investi-mento;

2.6 - Equipamentos visando a va-lorização dos subprodutos e resíduos, nomeadamente através da valorização energética;

2.7 - Automatização de equipamen-tos já existentes e utilizados há mais de dois anos;

2.8 - Equipamentos sociais obrigató-rios por determinação da lei.

Investimentos imateriais (associados a investimento material):

3 - Programas informáticos - aqui-sição.

4 - Processos de certificação reco-nhecidos.

5 - Despesas gerais - estudos técnico-económicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, aquisição de patentes, licenças, concepção e realização de protótipos e moldes, nomeadamente de embalagens, e seguros de construção e de incêndio, até 15 % do valor elegível aprovado das restantes despesas.

Limites às elegibilidades - quando houver componentes de investimento comuns a investimentos excluídos e a investimentos elegíveis, as despesas ele-gíveis são calculadas proporcionalmente em função do peso das quantidades/valo-res das matérias-primas/produtos de base afectos aos investimentos elegíveis nos correspondentes totais utilizados.

Despesas não elegíveis Investimentos materiais: 6 - Bens de equipamento em estado

de uso - aquisição. 7 - Terrenos - aquisição. 8 - Aquisição de prédios urbanos, sem

estarem completamente abandonados. 9 - Obras provisórias - sem estarem

directamente ligadas à execução da operação.

10 - Instalações e equipamentos financiados através de contratos de lo-cação financeira ou de aluguer de longa duração - quando não for exercida a opção de compra ou a duração desses contratos não for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento.

11 - Meios de transporte externo - excepto os previstos no n.º 2.3.

12 - Equipamento de escritório e outro mobiliário - fotocopiadoras, máquinas de escrever, máquinas de calcular, armários, cadeiras, sofás, cortinas, tapetes, etc., excepto os previstos nos n.os 2.1 e 2.8.

13 - Trabalhos de reparação e de manutenção.

14 - Substituição de equipamentos - com excepção de equipamentos dife-rentes, quer na tecnologia utilizada quer na capacidade absoluta ou horária.

15 - Trabalhos de arquitectura paisa-gística, equipamentos de recreio, arranjos de espaços verdes, televisões, bares, áreas associadas à restauração, etc., excepto os previstos no n.º 2.8.

16 - Investimentos directamente associados à produção agrícola, com excepção das máquinas de

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Boletim Fiscal 8411ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

Contrato de trabalho em funções públicasLei n.º 59/2008, de 11 de Setembro

colheita, quando associadas a outros investimentos.

Investimentos imateriais e outros: 17 - Despesas de constituição, de

concursos, de promoção de marcas e mensagens publicitárias.

18 - Juros durante a realização do investimento e fundo de maneio.

19 - Custos relacionados com contra-tos de locação financeira como a margem do locador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro.

20 - Despesas de pré-financiamento e de preparação de processos de con-tratação de empréstimos bancários e quaisquer outros encargos inerentes a financiamentos.

21 - Indemnizações pagas pelo be-neficiário a terceiros por expropriação, por frutos pendentes ou em situações equivalentes.

22 - Honorários de arquitectura pai-sagística.

23 - Despesas notariais, de registos, imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (compras de terre-nos e de prédios urbanos).

Outros investimentos materiais e imateriais:

a) Contribuições em espécie; b) Investimentos excluídos definidos

no artigo 24.º; c) Despesas realizadas antes da data

de apresentação dos pedidos de apoio, excepto as referidas no n.º 5, as vedações referidas no n.º 1.1 e as encomendas (sinal) de bens móveis desde que a sua entrega não tenha lugar antes da data da entrega do pedido de apoio;

d) Bens cuja amortização a legislação fiscal permita ser efectuada num único ano. Considera-se, que as caixas e paletas têm uma duração de vida superior a 1 ano, sendo elegíveis na condição de se tratar de uma primeira aquisição ou de uma

aquisição suplementar proporcional ao aumento de capacidade projectada, não podendo ser vendidas conjuntamente com a mercadoria;

e) Despesas com pessoal, inerentes à execução da operação, quando esta seja efectuada por administração directa e sem recurso a meios humanos excepcionais e temporários.

ANEXO III Critérios de elegibilidade adicionais

para os projectos de impacte relevante [a que se refere a alínea b) do n.º 1 do

artigo 10.º]

Os projectos de impacte relevante devem cumprir, adicionalmente, os se-guintes critérios de elegibilidade:

a) A produtividade marginal do capital deve ser superior à produtividade margi-nal sectorial do capital (1);

b) A taxa de variação média anual das vendas (em percentagem) deve ser superior à taxa de variação média anual dos custos de exploração (em percenta-gem) (consumos intermédios);

c) A candidatura deve prever um crescimento significativo dos empregos a tempo completo qualificados.

(1) A fonte é a central de balanços do Banco de Portugal e o índice é calculado a duas casas decimais.

ANEXO IV Nível máximo dos apoios

(a que se refere o artigo 11.º)

1 - O nível de apoio não poderá ultra-passar os seguintes valores:

a) Componente A - 50 % dos custos totais elegíveis nas regiões de convergên-cia e 40 % nas restantes regiões;

b) Componente B - 40 % dos custos totais elegíveis.

2 - Os critérios de definição das taxas de apoio serão estabelecidos nos avisos de abertura de concursos.

3 - Para as empresas com menos de 750 trabalhadores, ou com um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros e que não sejam PME, o nível de apoio será reduzido para metade.

ANEXO V Limite máximo dos apoios

(a que se refere o artigo 11.º)

O limite máximo dos apoios por be-neficiário é de € 2 500 000.

ANEXO VI Cálculo da valia global da operação

(a que se refere o artigo 12.º)

1 - A valia global da operação (VGO) é obtida por aplicação da seguinte fór-mula:

VGO = 0,20 VTE + 0,50 VE + 0,30 VB na qual: a) A valia técnico-económica (VTE)

valoriza a capacidade da operação em gerar riqueza, sendo que, nos casos de pedidos de apoio submetidos por concur-so, é calculada por comparação entre as RE (rentabilidade da operação) de todas as operações em concurso;

b) A valia estratégica (VE) valoriza a contribuição das operações para os objectivos estratégicos nacionais e re-gionais, nomeadamente os benefícios ambientais gerados;

c) A valia do beneficiário (VB) valoriza a sua sustentabilidade e o seu grau de integração na fileira.

2 - Nos projectos de impacte relevante é ainda considerado o factor adicional risco da operação (R), sendo a VGO obtida por aplicação da seguinte fórmula:

VGO = 0,15 VTE + 0,45 VE +0,30 VB + 0,10 R

(...)

ARTIGO 136.ºIntervalo de descanso

A jornada de trabalho diária deve ser interrompida por um intervalo de descan-so, de duração não inferior a uma hora nem superior a duas, de modo que os

trabalhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo.

ARTIGO 137.ºRedução ou dispensa de intervalo de

descanso

1 - Por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho pode ser estabelecida

a prestação de trabalho até seis horas con-secutivas e o intervalo diário de descanso ser reduzido, excluído ou ter uma duração superior à prevista no artigo anterior, bem como ser determinada a frequência e a duração de quaisquer outros intervalos de descanso do período de trabalho diário.

2 - Não é permitida a alteração aos intervalos de descanso prevista

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Boletim Fiscal842 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

no número anterior se ela implicar a pres-tação de mais de seis horas consecutivas de trabalho, excepto quanto a actividades de vigilância, transporte e tratamento de sistemas electrónicos de segurança e a actividades que não possam ser inter-rompidas por motivos técnicos.

ARTIGO 138.ºDescanso diário

1 - É garantido ao trabalhador um pe-ríodo mínimo de descanso de onze horas seguidas entre dois períodos diários de trabalho consecutivos.

2 - O disposto no número anterior não é aplicável quando seja necessária a presta-ção de trabalho extraordinário por motivo de força maior ou por ser indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o órgão ou serviço devidos a acidente ou a risco de acidente iminente.

3 - A regra constante do n.º 1 não é aplicável quando os períodos normais de trabalho sejam fraccionados ao longo do dia com fundamento nas características da actividade, nomeadamente no caso dos serviços de limpeza.

4 - O disposto no n.º 1 não é aplicável a actividades caracterizadas pela neces-sidade de assegurar a continuidade do serviço, nomeadamente as actividades a seguir indicadas, desde que através de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho sejam garantidos ao traba-lhador os correspondentes descansos compensatórios:

a) Actividades de vigilância, transpor-te e tratamento de sistemas electrónicos de segurança;

b) Recepção, tratamento e cuidados dispensados em estabelecimentos e serviços prestadores de cuidados de saúde, instituições residenciais, prisões e centros educativos;

c) Distribuição e abastecimento de água;

d) Ambulâncias, bombeiros ou pro-tecção civil;

e) Recolha de lixo e incineração;f) Actividades em que o processo de

trabalho não possa ser interrompido por motivos técnicos;

g) Investigação e desenvolvimento.5 - O disposto no número anterior é

extensivo aos casos de acréscimo previ-sível de actividade no turismo.

ARTIGO 139.ºCondições de isenção de horário

de trabalho

1 - Os trabalhadores titulares de cargos dirigentes e que chefiem equipas

multidisciplinares gozam de isenção de horário de trabalho, nos termos dos respectivos estatutos.

2 - Podem ainda gozar de isenção de horário outros trabalhadores, mediante celebração de acordo escrito com a res-pectiva entidade empregadora pública, desde que tal isenção seja admitida por lei ou por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 140.ºEfeitos da isenção de horário de

trabalho

1 - A isenção de horário pode compre-ender as seguintes modalidades:

a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos normais de trabalho;

b) Possibilidade de alargamento da prestação a um determinado número de horas, por dia ou por semana;

c) Observância dos períodos normais de trabalho acordados.

2 - A isenção de horário dos trabalha-dores referidos no n.º 1 do artigo anterior implica, em qualquer circunstância, a não sujeição aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, nos termos dos respectivos estatutos.

3 - Nos casos previstos no n.º 2 do ar-tigo anterior, a escolha da modalidade de isenção de horário obedece ao disposto na lei ou em instrumento de regulamen-tação colectiva de trabalho.

4 - Na falta de lei, instrumento de regulamentação colectiva de trabalho ou estipulação das partes, o regime de isenção de horário segue o disposto na alínea b) do n.º 1, não podendo o alar-gamento da prestação de trabalho ser superior a duas horas por dia ou a dez horas por semana.

5 - A isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal obrigató-rio, aos feriados obrigatórios e aos dias e meios dias de descanso complementar nem ao descanso diário a que se refere o n.º 1 do artigo 138.º, excepto nos casos previstos no n.º 2 desse artigo e no n.º 1 do artigo 139.º

6 - Nos casos previstos nos n.os 2 do artigo 138.º e 1 do artigo 139.º, deve ser observado um período de descanso que permita a recuperação do trabalhador entre dois pe-ríodos diários de trabalho consecutivos.

ARTIGO 141.ºMapas de horário de trabalho

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 135.º, em todos os locais de trabalho

deve ser afixado, em lugar bem visível, um mapa de horário de trabalho, elaborado pela entidade empregadora pública de harmonia com as disposições legais e com os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho aplicáveis.

2 - As condições de publicidade dos horários de trabalho do pessoal afecto à condução de veículos automóveis são estabelecidas em despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pela área da Administração Pública e pelo sector dos transportes, ouvidas as organizações sindicais interessadas.

SUBSECÇÃO IVTrabalho a tempo parcial

ARTIGO 142.ºNoção

1 - Considera-se trabalho a tempo parcial o que corresponda a um período normal de trabalho semanal inferior ao praticado a tempo completo.

2 - O trabalho a tempo parcial pode, salvo estipulação em contrário, ser pres-tado em todos ou alguns dias da semana, sem prejuízo do descanso semanal, de-vendo o número de dias de trabalho ser fixado por acordo.

3 - Para efeitos da presente subsecção, se o período normal de trabalho não for igual em cada semana, é considerada a respectiva média num período de quatro meses ou período diferente estabelecido por instrumento de regulamentação co-lectiva de trabalho.

ARTIGO 143.ºLiberdade de celebração

A liberdade de celebração de contra-tos a tempo parcial não pode ser excluída por aplicação de disposições constantes de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 144.ºPreferência na admissão ao trabalho

a tempo parcial

Os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho devem estabelecer, para a admissão em regime de tempo par-cial, preferências em favor dos trabalha-dores com responsabilidades familiares, dos trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida, pessoa com deficiência ou doença crónica e dos trabalhadores que frequentem estabelecimentos de ensino médio ou superior.

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Boletim Fiscal 8431ª Quinzena de Dezembro/2008

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ARTIGO 145.ºForma e formalidades

1 - Do contrato a tempo parcial deve constar a indicação do período normal de trabalho diário e semanal com refe-rência comparativa ao trabalho a tempo completo.

2 - Se faltar no contrato a indicação do período normal de trabalho semanal, presume-se que o contrato foi celebrado para a duração máxima do período normal de trabalho admitida para o contrato a tempo parcial pela lei ou por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável.

ARTIGO 146.ºCondições de trabalho

1 - Ao trabalho a tempo parcial é aplicável o regime previsto na lei e na regulamentação colectiva que, pela sua natureza, não implique a prestação de trabalho a tempo completo, não poden-do os trabalhadores a tempo parcial ter um tratamento menos favorável do que os trabalhadores a tempo completo, a menos que um tratamento diferente seja justificado por motivos objectivos.

2 - As razões objectivas atendíveis nos termos do n.º 1 podem ser definidas por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

3 - Os instrumentos de regulamen-tação colectiva de trabalho, sempre que tal for consentido pela natureza das actividades ou profissões abrangidas, devem conter normas sobre o regime de trabalho a tempo parcial.

4 - O trabalhador a tempo parcial tem direito à remuneração base prevista na lei, em proporção do respectivo período normal de trabalho semanal.

5 - São ainda calculados em proporção do período normal de trabalho semanal do trabalhador a tempo parcial os suplemen-tos remuneratórios devidos pelo exercício de funções em postos de trabalho que apresentem condições mais exigentes de forma permanente, bem como os prémios de desempenho, previstos na lei ou em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

6 - O trabalhador a tempo parcial tem ainda direito a subsídio de refeição, excepto quando a sua prestação de trabalho diário seja inferior a metade da duração diária do trabalho a tempo completo, sendo então calculado em proporção do respectivo período normal de trabalho semanal.

ARTIGO 147.ºAlteração da duração do trabalho

1 - O trabalhador a tempo parcial pode passar a trabalhar a tempo completo, ou o inverso, a título definitivo ou por período determinado, mediante acordo escrito com a entidade empregadora pública.

2 - O acordo referido no número anterior pode cessar por iniciativa do trabalhador até ao 7.º dia seguinte à data da respectiva celebração, mediante comunicação escrita enviada à entidade empregadora pública.

3 - Quando a passagem de trabalho a tempo completo para trabalho a tempo parcial, nos termos do n.º 1, se verificar por período determinado, até ao máximo de três anos, o trabalhador tem direito a retomar a prestação de trabalho a tempo completo.

4 - No caso previsto no número an-terior, o trabalhador não pode retomar antecipadamente a prestação de trabalho a tempo completo quando, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 93.º, se tenha verificado a sua substituição por um trabalhador contratado a termo certo e enquanto esta durar.

5 - O prazo previsto no n.º 3 pode ser elevado por instrumento de regulamenta-ção colectiva de trabalho ou por acordo entre as partes.

ARTIGO 148.ºDeveres da entidade empregadora

pública

1 - Sempre que possível, a entidade empregadora pública deve tomar em consideração:

a) O pedido de mudança do trabalha-dor a tempo completo para um trabalho a tempo parcial que se torne disponível no órgão ou serviço;

b) O pedido de mudança do traba-lhador a tempo parcial para um trabalho a tempo completo ou de aumento do seu tempo de trabalho, se surgir esta possibilidade;

c) As medidas destinadas a facilitar o acesso ao trabalho a tempo parcial em todos os níveis do órgão ou serviço, incluindo os postos de trabalho qualifica-dos, e, se pertinente, as medidas desti-nadas a facilitar o acesso do trabalhador a tempo parcial à formação profissional, para favorecer a progressão e a mobili-dade profissionais.

2 - A entidade empregadora pública deve, ainda:

a) Fornecer, em tempo oportuno, informação sobre os postos de trabalho a tempo parcial e a tempo completo dis-poníveis no órgão ou serviço de modo a facilitar as mudanças a que se referem as alíneas a) e b) do número anterior;

b) Fornecer aos órgãos de represen-tação dos trabalhadores informações adequadas sobre o trabalho a tempo parcial no órgão ou serviço.

SUBSECÇÃO VTrabalho por turnos

ARTIGO 149.ºNoção

Considera-se trabalho por turnos qualquer modo de organização do traba-lho em equipa em que os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, que pode ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que implica que os trabalhadores podem executar o trabalho a horas diferentes no decurso de um dado período de dias ou semanas.

ARTIGO 150.ºOrganização

1 - Devem ser organizados turnos de pessoal diferente sempre que o pe-ríodo de funcionamento ultrapasse os limites máximos dos períodos normais de trabalho.

2 - Os turnos devem, na medida do possível, ser organizados de acordo com os interesses e as preferências manifes-tados pelos trabalhadores.

3 - A duração de trabalho de cada turno não pode ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de trabalho.

4 - O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia de descanso semanal obrigatório.

5 - Os turnos no regime de labora-ção contínua e dos trabalhadores que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, nomeadamente trabalha-dores directamente afectos a actividades de vigilância, transporte e tratamento de sistemas electrónicos de segurança, devem ser organizados de modo que aos trabalhadores de cada turno seja concedi-do, pelo menos, um dia de descanso em cada período de sete dias, sem prejuízo do período excedente de descanso a que o trabalhador tenha direito.

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Boletim Fiscal844 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

ARTIGO 151.ºProtecção em matéria de segurança,

higiene e saúde

1 - Sem prejuízo do disposto nos arti-gos 221.º a 229.º, a entidade empregadora pública deve organizar as actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho de forma que os trabalhadores por turnos beneficiem de um nível de protecção em matéria de segurança e saúde adequado à natureza do trabalho que exercem.

2 - A entidade empregadora pública deve assegurar que os meios de protec-ção e prevenção em matéria de segurança e saúde dos trabalhadores por turnos sejam equivalentes aos aplicáveis aos restantes trabalhadores e se encontrem disponíveis a qualquer momento.

ARTIGO 152.ºRegisto dos trabalhadores em regime

de turnos

A entidade empregadora pública que organize um regime de trabalho por turnos deve ter registo separado dos tra-balhadores incluídos em cada turno.

SUBSECÇÃO VITrabalho nocturno

ARTIGO 153.ºNoção

1 - Considera-se período de trabalho nocturno o que tenha a duração mínima de sete horas e máxima de onze horas, compreendendo o intervalo entre as 0 e as 5 horas.

2 - Os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho podem estabelecer o período de trabalho nocturno, com obser-vância do disposto no número anterior.

3 - Na ausência de fixação por instru-mento de regulamentação colectiva de trabalho, considera-se período de trabalho nocturno o compreendido entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

ARTIGO 154.ºTrabalhador nocturno

Entende-se por trabalhador nocturno aquele que execute, pelo menos, três horas de trabalho normal nocturno em cada dia ou que possa realizar durante o período nocturno uma certa parte do seu tempo de trabalho anual, definida por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho ou, na sua falta, correspon-dente a três horas por dia.

ARTIGO 155.ºDuração

1 - O período normal de trabalho diário do trabalhador nocturno, quando vigore regime de adaptabilidade, não deve ser superior a sete horas diárias, em média semanal, salvo disposição diversa estabe-lecida em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

2 - Para o apuramento da média refe-rida no número anterior não se contam os dias de descanso semanal obrigatório ou complementar e os dias feriados.

3 - O trabalhador nocturno cuja acti-vidade implique riscos especiais ou uma tensão física ou mental significativa não deve prestá-la por mais de sete horas num período de vinte e quatro horas em que execute trabalho nocturno.

4 - O disposto nos números anteriores não é aplicável a trabalhadores titulares de cargos dirigentes e a chefes de equipas multidisciplinares.

5 - O disposto no n.º 3 não é igual-mente aplicável:

a) Quando seja necessária a prestação de trabalho extraordinário por motivo de força maior ou por ser indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o órgão ou serviço devido a acidente ou a risco de acidente iminente;

b) A actividades caracterizadas pela necessidade de assegurar a continuidade do serviço, nomeadamente as actividades indicadas no número seguinte, desde que através de instrumento de regulamenta-ção colectiva de trabalho negocial sejam garantidos ao trabalhador os correspon-dentes descansos compensatórios.

6 - Para efeito do disposto na alínea b) do número anterior, atender-se-á às seguintes actividades:

a) Actividades de vigilância, transpor-te e tratamento de sistemas electrónicos de segurança;

b) Recepção, tratamento e cuidados dispensados em estabelecimentos e serviços prestadores de cuidados de saúde, instituições residenciais, prisões e centros educativos;

c) Distribuição e abastecimento de água;

d) Ambulâncias, bombeiros ou pro-tecção civil;

e) Recolha de lixo e incineração;f) Actividades em que o processo de

trabalho não possa ser interrompido por motivos técnicos;

g) Investigação e desenvolvimento.7 - O disposto no número anterior é

extensivo aos casos de acréscimo previ-sível de actividade no turismo.

ARTIGO 156.ºProtecção do trabalhador nocturno

1 - A entidade empregadora pública deve assegurar que o trabalhador noctur-no, antes da sua colocação e, posterior-mente, a intervalos regulares e no mínimo anualmente, beneficie de um exame médico gratuito e sigiloso destinado a avaliar o seu estado de saúde.

2 - A entidade empregadora pública deve assegurar, sempre que possível, a mudança de local de trabalho do trabalha-dor nocturno que sofra de problemas de saúde relacionados com o facto de exe-cutar trabalho nocturno para um trabalho diurno que esteja apto a desempenhar.

3 - Aplica-se ao trabalhador nocturno o disposto no artigo 151.º

ARTIGO 157.ºGarantia

São definidas em legislação especial as condições ou garantias a que está sujeita a prestação de trabalho nocturno por traba-lhadores que corram riscos de segurança ou de saúde relacionados com o trabalho durante o período nocturno, bem como as actividades que impliquem para o trabalha-dor nocturno riscos especiais ou uma ten-são física ou mental significativa, conforme o referido no n.º 3 do artigo 155.º

SUBSECÇÃO VIITrabalho extraordinário

ARTIGO 158.ºNoção

1 - Considera-se trabalho extraordiná-rio todo aquele que é prestado fora do horário de trabalho.

2 - Nos casos em que tenha sido limitada a isenção de horário de trabalho a um determinado número de horas de trabalho, diário ou semanal, considera-se trabalho extraordinário o que seja prestado fora desse período.

3 - Quando tenha sido estipulado que a isenção de horário de trabalho não prejudica o período normal de trabalho diário ou semanal, considera-se trabalho extraor-dinário aquele que exceda a duração do período normal de trabalho diário ou semanal.

4 - Não se compreende na noção de trabalho extraordinário:

a) O trabalho prestado por trabalha-dor isento de horário de trabalho em dia normal de trabalho, sem prejuízo do previsto no número anterior;

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Boletim Fiscal 8451ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

b) O trabalho prestado para compensar suspensões de actividade, independente-mente da causa, de duração não superior a quarenta e oito horas seguidas ou interpo-ladas por um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo entre a entidade empregadora pública e o trabalhador;

c) A tolerância de quinze minutos prevista no n.º 3 do artigo 126.º;

d) A formação profissional, ainda que realizada fora do horário de trabalho, des-de que não exceda duas horas diárias.

ARTIGO 159.ºObrigatoriedade

O trabalhador é obrigado a realizar a prestação de trabalho extraordinário, sal-vo quando, havendo motivos atendíveis, expressamente solicite a sua dispensa.

ARTIGO 160.ºCondições da prestação de trabalho

extraordinário

1 - O trabalho extraordinário só pode ser prestado quando o órgão ou serviço tenha de fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho e não se justifi-que a admissão de trabalhador.

2 - O trabalho extraordinário pode ain-da ser prestado havendo motivo de força maior ou quando se torne indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o órgão ou serviço.

3 - O trabalho extraordinário previsto no número anterior apenas fica sujeito aos limites decorrentes do n.º 1 do ar-tigo 131.º

ARTIGO 161.ºLimites da duração do trabalho

extraordinário

1 - O trabalho extraordinário previsto no n.º 1 do artigo anterior fica sujeito, por trabalhador, aos seguintes limites:

a) Cem horas de trabalho por ano;b) Duas horas por dia normal de

trabalho;c) Um número de horas igual ao

período normal de trabalho diário nos dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e nos feriados;

d) Um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário em meio dia de descanso complementar.

2 - Os limites fixados no número anterior podem ser ultrapassados desde que não impliquem uma remuneração por trabalho extraordinário superior a 60 % da remuneração base do trabalhador:

a) Quando se trate de trabalhado-res que ocupem postos de trabalho de motoristas ou telefonistas e de outros trabalhadores integrados nas carreiras de assistente operacional e de assisten-te técnico, cuja manutenção ao serviço para além do horário de trabalho seja fundamentadamente reconhecida como indispensável;

b) Em circunstâncias excepcionais e delimitadas no tempo, mediante autori-zação do membro do Governo compe-tente ou, quando esta não for possível, mediante confirmação da mesma enti-dade, a proferir nos 15 dias posteriores à ocorrência.

3 - O limite máximo a que se refere a alínea a) do n.º 1 pode ser aumentado até duzentas horas por ano, por instru-mento de regulamentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 162.ºTrabalho a tempo parcial

1 - O limite anual de horas de trabalho extraordinário para fazer face a acrésci-mos eventuais de trabalho, aplicável a trabalhador a tempo parcial, é de oitenta horas por ano ou o correspondente à proporção entre o respectivo período normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo quando superior.

2 - O limite previsto no número an-terior pode ser aumentado até duzentas horas por ano por instrumento de regu-lamentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 163.ºDescanso compensatório

1 - A prestação de trabalho extraor-dinário em dia útil, em dia de descanso semanal complementar e em dia feriado confere ao trabalhador o direito a um descanso compensatório remunerado, correspondente a 25 % das horas de trabalho extraordinário realizado.

2 - O descanso compensatório vence-se quando perfizer um número de horas igual ao período normal de trabalho diário e deve ser gozado nos 90 dias seguintes.

3 - Nos casos de prestação de trabalho em dia de descanso semanal obrigatório, o trabalhador tem direito a um dia de descanso compensatório remunerado, a gozar num dos três dias úteis seguintes.

4 - Na falta de acordo, o dia do descan-so compensatório é fixado pela entidade empregadora pública.

ARTIGO 164.ºCasos especiais

1 - Nos casos de prestação de traba-lho extraordinário em dia de descanso semanal obrigatório motivado pela falta imprevista do trabalhador que deveria ocupar o posto de trabalho no turno seguinte, quando a sua duração não ul-trapassar duas horas, o trabalhador tem direito a um descanso compensatório de duração igual ao período de trabalho extraordinário prestado naquele dia, ficando o seu gozo sujeito ao regime do n.º 2 do artigo anterior.

2 - Quando o descanso compensatório for devido por trabalho extraordinário não prestado em dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, pode o mesmo, por acordo entre a entidade empregadora pública e o trabalhador, ser substituído por prestação de traba-lho remunerado com um acréscimo não inferior a 100 %.

ARTIGO 165.ºRegisto

1 - A entidade empregadora pública deve possuir um registo de trabalho extraordinário onde, antes do início da prestação e logo após o seu termo, são anotadas as horas de início e termo do trabalho extraordinário.

2 - O registo das horas de trabalho extraordinário deve ser visado pelo tra-balhador imediatamente a seguir à sua prestação.

3 - Do registo previsto no número anterior deve constar sempre a indicação expressa do fundamento da prestação de trabalho extraordinário, além de outros elementos fixados no anexo II, «Regulamento».

4 - No mesmo registo devem ser anotados os períodos de descanso com-pensatório gozados pelo trabalhador.

5 - A entidade empregadora pública deve possuir e manter durante cinco anos a relação nominal dos trabalhadores que efectuaram trabalho extraordinário, com discriminação do número de horas pres-tadas ao abrigo dos n.os 1 ou 2 do artigo 160.º e indicação do dia em que gozaram o respectivo descanso compensatório, para fiscalização da Inspecção-Geral de Finanças ou outro serviço de inspecção legalmente competente.

6 - A violação do disposto nos n.os 1 a 4 confere ao trabalhador, por cada dia em que tenha desempenhado a

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Boletim Fiscal846 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

sua actividade fora do horário de trabalho, o direito à remuneração correspondente ao valor de duas horas de trabalho ex-traordinário.

SUBSECÇÃO VIIIDescanso semanal

ARTIGO 166.ºSemana de trabalho e descanso

semanal

1 - A semana de trabalho é, em regra, de cinco dias.

2 - Os trabalhadores têm direito a um dia de descanso semanal obrigató-rio, acrescido de um dia de descanso semanal complementar, que devem coincidir com o domingo e o sábado, respectivamente.

3 - Os dias de descanso referidos no número anterior só podem deixar de coincidir com o domingo e o sábado, respectivamente, quando o trabalhador exerça funções em órgão ou serviço que encerre a sua actividade noutros dias da semana.

4 - Os dias de descanso semanal po-dem ainda deixar de coincidir com o do-mingo e o sábado nos seguintes casos:

a) De trabalhador necessário para assegurar a continuidade de serviços que não possam ser interrompidos ou que devam ser desempenhados em dia de descanso de outros trabalhadores;

b) Do pessoal dos serviços de limpeza ou encarregado de outros trabalhos pre-paratórios e complementares que devam necessariamente ser efectuados no dia de descanso dos restantes trabalhadores;

c) De trabalhador directamente afecto a actividades de vigilância, transporte e tratamento de sistemas electrónicos de segurança;

d) De trabalhador que exerça activi-dade em exposições e feiras;

e) De pessoal dos serviços de inspec-ção de actividades que não encerrem ao sábado e, ou, ao domingo;

f) Nos demais casos previstos em legislação especial.

5 - Quando a natureza do órgão ou serviço ou razões de interesse público o exijam, pode o dia de descanso comple-mentar ser gozado, segundo opção do trabalhador, do seguinte modo:

a) Dividido em dois períodos imedia-tamente anteriores ou posteriores ao dia de descanso semanal obrigatório;

b) Meio dia imediatamente anterior ou posterior ao dia de descanso sema-nal obrigatório, sendo o tempo restante

deduzido na duração do período normal de trabalho dos restantes dias úteis, sem prejuízo da duração do período normal de trabalho semanal.

6 - Sempre que seja possível, a enti-dade empregadora pública deve propor-cionar aos trabalhadores que pertençam ao mesmo agregado familiar o descanso semanal nos mesmos dias.

ARTIGO 167.ºDuração do descanso semanal

obrigatório

1 - Quando o dia de descanso com-plementar não seja contíguo ao dia de descanso semanal obrigatório, adiciona-se a este um período de onze horas, corres-pondente ao período mínimo de descanso diário estabelecido no artigo 138.º

2 - O disposto no número anterior não é aplicável a trabalhadores titulares de cargos dirigentes e a chefes de equipas multidisciplinares.

3 - O disposto no n.º 1 não é igual-mente aplicável:

a) Quando seja necessária a prestação de trabalho extraor-dinário por motivo de força maior ou por ser indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o órgão ou serviço devidos a acidente ou a risco de acidente iminente;

b) Quando os períodos normais de trabalho são fraccionados ao longo do dia com fundamento nas características da actividade, nomeadamente serviços de limpeza;

c) A actividades caracterizadas pela necessidade de assegurar a continuidade do serviço, nomeadamente as actividades indicadas no número seguinte, desde que através de instrumento de regulamenta-ção colectiva de trabalho ou de acordo individual sejam garantidos ao traba-lhador os correspondentes descansos compensatórios.

4 - Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, atender-se-á às seguintes actividades:

a) Actividades de vigilância, transpor-te e tratamento de sistemas electrónicos de segurança;

b) Recepção, tratamento e cuidados dispensados em estabelecimentos e serviços prestadores de cuidados de saúde, instituições residenciais, prisões e centros educativos;

c) Ambulâncias, bombeiros ou pro-tecção civil;

d) Recolha de lixo e incineração;e) Actividades em que o processo de

trabalho não possa ser interrompido por motivos técnicos;

f) Investigação e desenvolvimento.5 - O disposto na alínea c) do n.º 3 é

extensivo aos casos de acréscimo preví-sivel de actividade no turismo.

SUBSECÇÃO IXFeriados

ARTIGO 168.ºFeriados obrigatórios

1 - São feriados obrigatórios:1 de Janeiro;Sexta-Feira Santa;Domingo de Páscoa;25 de Abril;1 de Maio;Corpo de Deus (festa móvel);10 de Junho;15 de Agosto;5 de Outubro;1 de Novembro;1, 8 e 25 de Dezembro.2 - O feriado de Sexta-Feira Santa pode

ser observado noutro dia com significado local no período da Páscoa.

3 - Mediante legislação especial, deter-minados feriados obrigatórios podem ser observados na segunda-feira da semana subsequente.

ARTIGO 169.ºFeriados facultativos

1 - Além dos feriados obrigatórios, apenas podem ser observados a terça-feira de Carnaval e o feriado municipal da localidade.

2 - Em substituição de qualquer dos fe-riados referidos no número anterior, pode ser observado, a título de feriado, qualquer outro dia em que acordem entidade em-pregadora pública e trabalhador.

ARTIGO 170.ºImperatividade

São nulas as disposições de contrato ou de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho que estabeleçam feriados diferentes dos indicados nos artigos anteriores.

SUBSECÇÃO XFérias

ARTIGO 171.ºDireito a férias

1 - O trabalhador tem direito a um período de férias remuneradas em cada ano civil.

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Boletim Fiscal 8471ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

2 - O direito a férias deve efectivar-se de modo a possibilitar a recuperação física e psíquica do trabalhador e assegurar-lhe condições mínimas de disponibilidade pessoal, de integração na vida familiar e de participação social e cultural.

3 - O direito a férias é irrenunciável e, fora dos casos previstos na lei, o seu gozo efectivo não pode ser substituído, ainda que com o acordo do trabalhador, por qualquer compensação económica ou outra.

4 - O direito a férias reporta-se, em re-gra, ao trabalho prestado no ano civil ante-rior e não está condicionado à assiduidade ou efectividade de serviço, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 193.º

ARTIGO 172.ºAquisição do direito a férias

1 - O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil, salvo o disposto nos números seguintes.

2 - No ano da contratação, o tra-balhador tem direito, após seis meses completos de execução do contrato, a gozar 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis.

3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Junho do ano civil subsequente.

4 - Da aplicação do disposto nos n.os 2 e 3 não pode resultar para o trabalha-dor o direito ao gozo de um período de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias úteis, sem prejuízo do disposto em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 173.ºDuração do período de férias

1 - O período anual de férias tem, em função da idade do trabalhador, a seguinte duração:

a) 25 dias úteis até o trabalhador completar 39 anos de idade;

b) 26 dias úteis até o trabalhador completar 49 anos de idade;

c) 27 dias úteis até o trabalhador completar 59 anos de idade;

d) 28 dias úteis a partir dos 59 anos de idade.

2 - A idade relevante para efeitos de apli-cação do número anterior é aquela que o trabalhador completar até 31 de Dezembro do ano em que as férias se vencem.

3 - Ao período de férias previsto no n.º 1 acresce um dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efectivamente prestado.

4 - A duração do período de férias pode ainda ser aumentada no quadro de sistemas de recompensa do desem-penho, nos termos previstos na lei ou em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

5 - Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feriados, não podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do trabalhador.

6 - O trabalhador pode renunciar par-cialmente ao direito a férias, recebendo a remuneração e o subsídio respectivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias.

ARTIGO 174.ºDireito a férias nos contratos de

duração inferior a seis meses

1 - O trabalhador admitido com contrato cuja duração total não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato.

2 - Para efeitos da determinação do mês completo devem contar-se todos os dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado trabalho.

3 - Nos contratos cuja duração total não atinja seis meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação, salvo acordo das partes.

ARTIGO 175.ºCumulação de férias

1 - As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo permitido acumular no mesmo ano férias de dois ou mais anos.

2 - As férias podem, porém, ser goza-das no 1.º trimestre do ano civil seguinte, em acumulação ou não com as férias vencidas no início deste, por acordo entre entidade empregadora pública e trabalhador ou sempre que este pretenda gozar as férias com familiares residentes no estrangeiro.

3 - Entidade empregadora pública e trabalhador podem ainda acordar na acu-mulação, no mesmo ano, de metade do período de férias vencido no ano anterior com o vencido no início desse ano.

ARTIGO 176.ºMarcação do período de férias

1 - O período de férias é marcado por acordo entre entidade empregadora pública e trabalhador.

2 - Na falta de acordo, cabe à entidade empregadora pública marcar as férias e elaborar o respectivo mapa, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão sindical ou inter-sindical ou os delegados sindicais.

3 - A entidade empregadora pública só pode marcar o período de férias entre 1 de Maio e 31 de Outubro, salvo parecer favorável em contrário das estruturas representativas referidas no número anterior ou disposição diversa de ins-trumento de regulamentação colectiva de trabalho.

4 - Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, alternadamente, os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores.

5 - Salvo se houver prejuízo grave para a entidade empregadora pública, devem gozar férias em idêntico período os cônjuges que trabalhem no mesmo órgão ou serviço, bem como as pessoas que vivam em união de facto ou econo-mia comum nos termos previstos em legislação especial.

6 - O gozo do período de férias pode ser interpolado, por acordo entre a en-tidade empregadora pública e o traba-lhador e desde que, num dos períodos, sejam gozados, no mínimo, 11 dias úteis consecutivos.

7 - O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de Outubro.

ARTIGO 177.ºAlteração da marcação do período de

férias

1 - Se, depois de marcado o período de férias, exigências imperiosas do funciona-mento do órgão ou serviço determinarem o adiamento ou a interrupção das férias já iniciadas, o trabalhador tem direito a ser indemnizado pela entidade empregadora pública dos prejuízos que comprovada-mente haja sofrido na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na época fixada.

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Boletim Fiscal848 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

2 - A interrupção das férias não pode prejudicar o gozo seguido de metade do período a que o trabalhador tenha direito.

3 - Há lugar a alteração do período de férias sempre que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja imputável, cabendo à entidade empregadora pública, na falta de acordo, a nova marcação do período de férias, sem sujeição ao disposto no n.º 3 do artigo anterior.

4 - Terminando o impedimento antes de decorrido o período anteriormente marcado, o trabalhador deve gozar os dias de férias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto à marcação dos dias restantes o disposto no número anterior.

5 - Nos casos em que a cessação do contrato esteja sujeita a aviso prévio, a entidade empregadora pública pode determinar que o período de férias seja antecipado para o momento imediata-mente anterior à data prevista para a cessação do contrato.

ARTIGO 178.ºDoença no período de férias

1 - No caso de o trabalhador adoe-cer durante o período de férias, são as mesmas suspensas desde que a entida-de empregadora pública seja do facto informada, prosseguindo, logo após a alta, o gozo dos dias de férias compre-endidos ainda naquele período, cabendo à entidade empregadora pública, na falta de acordo, a marcação dos dias de férias não gozados, sem sujeição ao disposto no n.º 3 do artigo 176.º

2 - Cabe à entidade empregadora públi-ca, na falta de acordo, a marcação dos dias de férias não gozados, que podem decorrer em qualquer período, aplicando-se neste caso o n.º 3 do artigo seguinte.

3 - A prova da doença prevista no n.º 1 é feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado médico.

4 - A doença referida no número an-terior pode ser fiscalizada por médico de-signado pela segurança social, mediante requerimento da entidade empregadora pública.

5 - No caso de a segurança social não indicar o médico a que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro horas, a entidade empregadora pública designa o médico para efectuar a fiscalização,

não podendo este ter qualquer vínculo contratual anterior à entidade emprega-dora pública.

6 - Em caso de desacordo entre os pareceres médicos referidos nos núme-ros anteriores, pode ser requerida por qualquer das partes a intervenção de junta médica.

7 - Em caso de incumprimento das obrigações previstas no artigo anterior e nos n.os 1 e 2, bem como de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização referida nos n.os 4, 5 e 6, os dias de alegada doença são considerados dias de férias.

8 - O desenvolvimento do disposto no presente artigo consta do anexo II, «Regulamento».

ARTIGO 179.ºEfeitos da suspensão do contrato por

impedimento prolongado

1 - No ano da suspensão do contrato por impedimento prolongado, respeitante ao trabalhador, se se verificar a impos-sibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador tem direito à remuneração correspon-dente ao período de férias não gozado e respectivo subsídio.

2 - No ano da cessação do impedi-mento prolongado o trabalhador tem direito às férias nos termos previstos no n.º 2 do artigo 172.º

3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direi-to a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente.

4 - Cessando o contrato após impe-dimento prolongado respeitante ao tra-balhador, este tem direito à remuneração e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão.

ARTIGO 180.ºEfeitos da cessação do contrato

1 - Cessando o contrato, o trabalha-dor tem direito a receber a remuneração correspondente a um período de férias proporcional ao tempo de serviço pres-tado até à data da cessação, bem como ao respectivo subsídio.

2 - Se o contrato cessar antes de go-zado o período de férias vencido no início do ano da cessação, o trabalhador tem ainda direito a receber a remuneração e o subsídio correspondentes a esse período, o qual é sempre considerado para efeitos

de antiguidade.3 - Da aplicação do disposto nos nú-

meros anteriores ao contrato cuja duração não atinja, por qualquer causa, 12 meses não pode resultar um período de férias superior ao proporcional à duração do vínculo, sendo esse período considerado para efeitos de remuneração, subsídio e antiguidade.

4 - O disposto no número anterior apli-ca-se ainda sempre que o contrato cesse no ano subsequente ao da admissão.

ARTIGO 181.ºViolação do direito a férias

Caso a entidade empregadora públi-ca, com culpa, obste ao gozo das férias nos termos previstos nos artigos ante-riores, o trabalhador recebe, a título de compensação, o triplo da remuneração correspondente ao período em falta, que deve obrigatoriamente ser gozado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.

ARTIGO 182.ºExercício de outra actividade

durante as férias

1 - O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra activi-dade remunerada, salvo se já a viesse exercendo cumulativamente ou a enti-dade empregadora pública o autorizar a isso.

2 - A violação do disposto no número anterior, sem prejuízo da eventual respon-sabilidade disciplinar do trabalhador, dá à entidade empregadora pública o direito de reaver a remuneração correspondente às férias e respectivo subsídio, da qual metade reverte para o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, no caso de o trabalhador ser beneficiário do regi-me geral de segurança social para todas as eventualidades, ou constitui receita do Estado nos restantes casos.

3 - Para os efeitos previstos no número anterior, a entidade empregadora pública pode proceder a descontos na remune-ração do trabalhador até ao limite de um sexto, em relação a cada um dos períodos de vencimento posteriores.

ARTIGO 183.ºContacto em período de férias

Antes do início das férias, o trabalha-dor deve indicar, se possível, à respectiva entidade empregadora pública, a forma como pode ser eventualmente contactado.

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Boletim Fiscal 8491ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

SUBSECÇÃO XIFaltas

ARTIGO 184.ºNoção

1 - Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a actividade a que está adstrito.

2 - Nos casos de ausência do traba-lhador por períodos inferiores ao período de trabalho a que está obrigado, os res-pectivos tempos são adicionados para determinação dos períodos normais de trabalho diário em falta.

3 - Para efeito do disposto no número anterior, caso os períodos de trabalho diário não sejam uniformes, considera-se sempre o de menor duração relativo a um dia completo de trabalho.

ARTIGO 185.ºTipos de faltas

1 - As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.

2 - São consideradas faltas justifi-cadas:

a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento;

b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins, nos termos do artigo 187.º;

c) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, nos termos da legislação especial;

d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeada-mente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;

e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do seu agre-gado familiar, nos termos previstos neste Regime e no anexo II, «Regulamento»;

f) As motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames comple-mentares de diagnóstico que não possam efectuar-se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário;

g) As motivadas por isolamento profiláctico;

h) As ausências não superiores a qua-tro horas e só pelo tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslocação à escola tendo

em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor;

i) As dadas para doação de sangue e socorrismo;

j) As motivadas pela necessidade de submissão a métodos de selecção em procedimento concursal;

l) As dadas por conta do período de férias;

m) As dadas pelos trabalhadores elei-tos para as estruturas de representação colectiva, nos termos do artigo 293.º;

n) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;

o) As que por lei forem como tal quali-ficadas, designadamente as previstas nos Decretos-Leis n.os 220/84, de 4 de Julho, 272/88, de 3 de Agosto, 282/89, de 23 de Agosto, e 190/99, de 5 de Junho.

3 - O disposto na alínea f) do núme-ro anterior é extensivo à assistência ao cônjuge ou equiparado, ascendentes, descendentes, adoptandos, adoptados e enteados, menores ou deficientes, em re-gime de tratamento ambulatório, quando comprovadamente o trabalhador seja a pessoa mais adequada para o fazer.

4 - São consideradas injustificadas as faltas não previstas nos n.os 2 e 3.

ARTIGO 186.ºImperatividade

As disposições relativas aos tipos de faltas e à sua duração não podem ser ob-jecto de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, salvo tratando-se das situações previstas na alínea m) do n.º 2 do artigo anterior.

ARTIGO 187.ºFaltas por motivo de falecimento de

parentes ou afins

1 - Nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 185.º, o trabalhador pode faltar justificadamente:

a) Cinco dias consecutivos por fa-lecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1.º grau na linha recta;

b) Dois dias consecutivos por faleci-mento de outro parente ou afim na linha recta ou em 2.º grau da linha colateral.

2 - Aplica-se o disposto na alínea a) do número anterior ao falecimento de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador nos termos previstos em legislação especial.

ARTIGO 188.ºFaltas por conta do período de férias

1 - Sem prejuízo do disposto em lei especial, o trabalhador pode faltar 2 dias por mês por conta do período de férias, até ao máximo de 13 dias por ano, os quais podem ser utilizados em períodos de meios dias.

2 - As faltas previstas no número anterior relevam, segundo opção do inte-ressado, no período de férias do próprio ano ou do seguinte.

3 - As faltas por conta do período de férias devem ser comunicadas com a an-tecedência mínima de vinte e quatro horas ou, se não for possível, no próprio dia e estão sujeitas a autorização, que pode ser recusada se forem susceptíveis de causar prejuízo para o normal funcionamento do órgão ou serviço.

ARTIGO 189.ºComunicação da falta justificada

1 - As faltas justificadas, quando pre-visíveis, são obrigatoriamente comunica-das à entidade empregadora pública com a antecedência mínima de cinco dias.

2 - Quando imprevisíveis, as faltas justificadas são obrigatoriamente comu-nicadas à entidade empregadora pública logo que possível.

3 - A comunicação tem de ser reiterada para as faltas justificadas imediatamente subsequentes às previstas nas comunica-ções indicadas nos números anteriores.

ARTIGO 190.ºProva da falta justificada

1 - A entidade empregadora pública pode, nos 15 dias seguintes à comunica-ção referida no artigo anterior, exigir ao trabalhador prova dos factos invocados para a justificação.

2 - A prova da situação de doença prevista na alínea d) do n.º 2 do artigo 185.º é feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado médico.

3 - A doença referida no número anterior pode ser fiscalizada por médico, mediante requerimento da entidade em-pregadora pública dirigido à segurança social.

4 - No caso de a segurança social não indicar o médico a que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro horas, a entidade emprega-dora pública designa o médico para

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Boletim Fiscal850 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

efectuar a fiscalização, não podendo este ter qualquer vínculo contratual anterior à entidade empregadora pública.

5 - Em caso de desacordo entre os pareceres médicos referidos nos números anteriores, pode ser requerida a interven-ção de junta médica.

6 - Em caso de incumprimento das obrigações previstas no artigo anterior e nos n.os 1 e 2 deste artigo, bem como de oposição, sem motivo atendível, à fisca-lização referida nos n.os 3, 4 e 5, as faltas são consideradas injustificadas.

7 - O desenvolvimento do disposto no presente artigo consta do anexo II, «Regulamento».

ARTIGO 191.ºEfeitos das faltas justificadas

1 - As faltas justificadas não determi-nam a perda ou prejuízo de quaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no número seguinte.

2 - Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam a perda de remu-neração as seguintes faltas ainda que justificadas:

a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um regime de protecção social na doença;

b) As previstas na alínea o) do n.º 2 do artigo 185.º, quando superiores a 30 dias por ano.

3 - Nos casos previstos na alínea d) do n.º 2 do artigo 185.º, se o impedimento do trabalhador se prolongar efectiva ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se o regime de suspensão da prestação do trabalho por impedimento prolongado.

4 - No caso previsto na alínea n) do n.º 2 do artigo 185.º, as faltas justificadas conferem, no máximo, direito à remu-neração relativa a um terço do período de duração da campanha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios dias ou dias completos com aviso prévio de quarenta e oito horas.

ARTIGO 192.ºEfeitos das faltas injustificadas

1 - As faltas injustificadas constituem violação do dever de assiduidade e determinam perda da remuneração cor-respondente ao período de ausência, o qual será descontado na antiguidade do trabalhador.

2 - Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou poste-

riores aos dias ou meios dias de descanso ou feriados, considera-se que o trabalha-dor praticou uma infracção grave.

3 - No caso de a apresentação do tra-balhador, para início ou reinício da pres-tação de trabalho, se verificar com atraso injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode a entidade empregadora pública recusar a aceitação da prestação durante parte ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.

ARTIGO 193.ºEfeitos das faltas no direito a férias

1 - As faltas não têm efeito sobre o direito a férias do trabalhador, salvo o disposto no número seguinte.

2 - Nos casos em que as faltas de-terminem perda de remuneração, as ausências podem ser substituídas, se o trabalhador expressamente assim o preferir, por dias de férias, na proporção de 1 dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias ou da correspondente proporção, se se tratar de férias no ano de admissão.

3 - O disposto no número anterior não é aplicável às faltas previstas na alínea l) do n.º 2 do artigo 185.º

SECÇÃO IVTeletrabalho

ARTIGO 194.ºNoção

Para efeitos deste Regime, conside-ra-se teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora do órgão ou serviço da entidade empregadora pública, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação.

ARTIGO 195.ºFormalidades

1 - Do contrato para prestação subor-dinada de teletrabalho devem constar as seguintes indicações:

a) Identificação dos contraentes;b) Cargo ou funções a desempenhar,

com menção expressa do regime de teletrabalho;

c) Duração do trabalho em regime de teletrabalho;

d) Actividade antes exercida pelo teletrabalhador ou, não estando este vin-culado à entidade empregadora pública, aquela que exercerá aquando da cessação

do trabalho em regime de teletrabalho, se for esse o caso;

e) Propriedade dos instrumentos de trabalho a utilizar pelo teletrabalhador, bem como a entidade responsável pela respectiva instalação e manutenção e pelo pagamento das inerentes despesas de consumo e de utilização;

f) Identificação do estabelecimento ou unidade orgânica do órgão ou serviço ao qual deve reportar o teletrabalhador;

g) Identificação do superior hierár-quico ou de outro interlocutor do órgão ou serviço com o qual o teletrabalhador pode contactar no âmbito da respectiva prestação laboral.

2 - Não se considera sujeito ao regime de teletrabalho o acordo não escrito ou em que falte a menção referida na alínea b) do número anterior.

ARTIGO 196.ºLiberdade contratual

1 - O trabalhador pode passar a trabalhar em regime de teletrabalho por acordo escrito celebrado com a entidade empregadora pública, cuja duração inicial não pode exceder três anos.

2 - O acordo referido no número ante-rior pode cessar por decisão de qualquer das partes durante os primeiros 30 dias da sua execução.

3 - Cessado o acordo, o trabalhador tem direito a retomar a prestação de tra-balho, nos termos previstos no contrato ou em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

4 - O prazo referido no n.º 1 pode ser modificado por instrumento de regula-mentação colectiva de trabalho.

ARTIGO 197.ºIgualdade de tratamento

O teletrabalhador tem os mesmos direitos e está adstrito às mesmas obrigações dos trabalhadores que não exerçam a sua actividade em regime de teletrabalho tanto no que se refere à formação e promoção profissionais como às condições de trabalho.

ARTIGO 198.ºPrivacidade

1 - A entidade empregadora pública deve respeitar a privacidade do teletra-balhador e os tempos de descanso e de repouso da família, bem como propor-cionar-lhe boas condições de trabalho tanto do ponto de vista físico como moral.

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Boletim Fiscal 8511ª Quinzena de Dezembro/2008

Legislação

2 - Sempre que o teletrabalho seja realizado no domicílio do trabalhador, as visitas ao local de trabalho só devem ter por objecto o controlo da actividade laboral daquele, bem como dos respec-tivos equipamentos, e apenas podem ser efectuadas entre a 9 e as 19 horas, com a assistência do trabalhador ou de pessoa por ele designada.

ARTIGO 199.ºInstrumentos de trabalho

1 - Na ausência de qualquer estipulação contratual, presume-se que os instrumen-tos de trabalho utilizados pelo teletrabalha-dor no manuseamento de tecnologias de informação e de comunicação constituem propriedade da entidade empregadora pública, a quem compete a respectiva instalação e manutenção, bem como o pagamento das inerentes despesas.

2 - O teletrabalhador deve observar as regras de utilização e funcionamento dos equipamentos e instrumentos de trabalho que lhe forem disponibilizados.

3 - Salvo acordo em contrário, o teletra-balhador não pode dar aos equipamentos e instrumentos de trabalho que lhe forem confiados pela entidade empregadora pública uso diverso do inerente ao cumpri-mento da sua prestação de trabalho.

ARTIGO 200.ºSegurança, higiene e saúde no

trabalho

1 - O teletrabalhador é abrangido pelo regime jurídico relativo à segurança, higiene e saúde no trabalho, bem como pelo regime jurídico dos acidentes de trabalho e doenças profissionais.

2 - A entidade empregadora pública é responsável pela definição e execução de uma política de segurança, higiene e saúde que abranja os teletrabalhadores, aos quais devem ser proporcionados, no-meadamente, exames médicos periódicos e equipamentos de protecção visual.

ARTIGO 201.ºPeríodo normal de trabalho

O teletrabalhador está sujeito aos limites máximos do período normal de trabalho diário e semanal aplicáveis aos trabalhadores que não exercem a sua actividade em regime de teletrabalho.

ARTIGO 202.ºIsenção de horário de trabalho

O teletrabalhador pode estar isento de horário de trabalho.

ARTIGO 203.ºDeveres secundários

1 - A entidade empregadora pública deve proporcionar ao teletrabalhador formação específica para efeitos de utilização e manuseamento das tecno-logias de informação e de comunicação necessárias ao exercício da respectiva prestação laboral.

2 - A entidade empregadora pública deve proporcionar ao teletrabalhador contactos regulares com o órgão ou serviço e demais trabalhadores a fim de evitar o seu isolamento.

3 - O teletrabalhador deve, em espe-cial, guardar segredo sobre as informa-ções e as técnicas que lhe tenham sido confiadas pela entidade empregadora pública.

ARTIGO 204.ºParticipação e representação

colectivas

1 - O teletrabalhador é considerado para o cálculo do limiar mínimo exigível para efeitos de constituição das estruturas representativas dos trabalhadores previs-tas neste Regime, podendo candidatar-se a essas estruturas.

2 - O teletrabalhador pode participar nas reuniões promovidas no local de tra-balho pelas comissões de trabalhadores ou associações sindicais, nomeadamente através do emprego das tecnologias de informação e de comunicação que ha-bitualmente utiliza na prestação da sua actividade laboral.

3 - As comissões de trabalhadores e as associações sindicais podem, com as necessárias adaptações, exercer, atra-vés das tecnologias de informação e de comunicação habitualmente utilizadas pelo teletrabalhador na prestação da sua actividade laboral, o respectivo direito de afixação e divulgação de textos, convo-catórias, comunicações ou informações relativos à vida sindical e aos interesses sócio-profissionais dos trabalhadores.

CAPÍTULO IIIRemuneração e outras atribuições

patrimoniais

SECÇÃO IDisposições gerais

ARTIGO 205.ºPrincípios gerais

Sem prejuízo da aplicação ao contrato dos princípios e normas que regem as

remunerações dos trabalhadores que exercem funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público, à remune-ração é aplicável o disposto nos artigos seguintes.

ARTIGO 206.ºImperatividade

As disposições legais em matéria de remunerações não podem ser afastadas ou derrogadas por instrumento de regu-lamentação colectiva de trabalho, salvo quando prevejam sistemas de recompen-sa do desempenho.

ARTIGO 207.ºSubsídio de Natal

1 - O trabalhador tem direito a um subsídio de Natal de valor igual a um mês de remuneração base mensal, que deve ser pago em Novembro de cada ano.

2 - O valor do subsídio de Natal é pro-porcional ao tempo de serviço prestado no ano civil, nas seguintes situações:

a) No ano de admissão do trabalha-dor;

b) No ano da cessação do contrato;c) Em caso de suspensão do contrato,

salvo se por doença do trabalhador.

ARTIGO 208.ºRemuneração do período de férias

1 - A remuneração do período de férias corresponde à que o trabalhador rece-beria se estivesse em serviço efectivo, à excepção do subsídio de refeição.

2 - Além da remuneração mencionada no número anterior, o trabalhador tem direito a um subsídio de férias de valor igual a um mês de remuneração base mensal, que deve ser pago por inteiro no mês de Junho de cada ano.

3 - A suspensão do contrato por doença do trabalhador não prejudica o direito ao subsídio de férias, nos termos do número anterior.

4 - O aumento ou a redução do período de férias previstos nos n.os 3 e 4 do artigo 173.º e 2 do artigo 193.º, respectivamente, não implicam o aumento ou a redução correspondentes na remuneração ou no subsídio de férias.

(continua)

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Boletim Fiscal852 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Doutrina Fiscal

CPPT – penhora de dinheiro ou valores depositados

Informações vinculativas

Tendo sido colocadas dúvidas no artigo sobre o regime de dinheiro ou va-lores depositados, estabelecido no artigo 23º do CPPT, em especial o que respeita à obrigação do depositário comunicar novas entradas, nos termos do nº 4 do artigo 223º, foi, por despacho de 10 de Julho de 2008, do subdirector-geral, subs-tituto legal do director-geral, sancionado o seguinte entendimento:

1. Face ao disposto no nº 2 do artigo 861º-A do Código de Processo Civil (CPC), a penhora incide sobre o saldo positivo e não sobre a conta bancária. Por esse mo-tivo, não existindo valores depositados na conta aberta em nome do executado, isto é, o saldo seja nulo ou devedor, não

se considera feita a penhora, por falta de objecto na mesma.

2. A penhora só se considera feita se, à data da respectiva ocorrência, se verificar a existência de saldo positivo. Do mesmo modo, a penhora subsiste, ainda que não haja valores para remeter para o processo, se à data da penhora se verificar a existência de saldo positivo, mas ocorrer alguns factos englobáveis no artigo 861º-A do CPC. Verificando-se este último caso, a entidade bancária deve justificar a não cativação dos valores.

3. A obrigação de comunicar novas entradas, de acordo com o nº 4 do artigo 223º do CPPT, apenas existe quando, por haver saldo credor, se efectivou a

penhora, em qualquer das situações descritas no ponto anterior. A entidade bancária deve justificar sempre que as novas entradas não gerem saldo positivo, designadamente por ocorrerem alguns factos englobáveis no nº 8 do artigo 861º-A do CPC.

4. Após a comunicação das novas entradas, o depositário fica obrigado a imobilizar as quantias depositadas pelo prazo de 10 dias, dado que é este o prazo que o órgão da execução fiscal dispõe, de acordo com o nº 2 do artigo 23º, do CPPT, para comunicar a penhora ou a sua desnecessidade.

(Ofício-circulado nº 60066, de 13.11)

EBFFICHA DOUTRINÁRIA

Diploma: EBFArtigo: Artigos 56.º-DAssunto: Donativos em Espécie -

Declaração Periódica de RendimentosProcesso: 442/08, com despacho do

Substituto Legal do Director-Geral dos Impostos, em 2008-04-07

Conteúdo: 1 - No âmbito do regime do mecenato, os benefícios fiscais rela-tivos aos donativos que cumpram os re-quisitos do artigo 56.º-C do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), quer sejam em dinheiro quer em espécie, devem, por um princípio de neutralidade fiscal, ope-rar do mesmo modo, ou seja, através da sua consideração como custo do exercí-cio, bem como da respectiva majoração tendo em conta o destino dos mesmos e o tipo de enquadramento jurídico das entidades beneficiárias.

2 - Em consequência, considerando que o montante do donativo já está re-flectido no resultado líquido do exercí-cio, Campo 201 do Q.07 da declaração periódica de rendimentos (Mod. 22), há apenas que deduzir no Campo 234 des-se Q.07 o valor da respectiva majoração para efeitos da consideração do benefí-cio fiscal na sua totalidade.

3 - Quanto à Informação Empresarial Simplificada, o valor a inscrever no Q.05 do Anexo F é o valor da correspondente majoração, tal como ocorre no Q.04 re-lativamente aos donativos em dinheiro.

FICHA DOUTRINÁRIA

Diploma: EBFArtigo: 19º (ex artigo 17º)Assunto: Criação de Emprego para

Jovens – Produção de prova dos pres-supostos do Benefício Fiscal

Processo: 1979/2008, com despa-cho concordante do substituto legal do Director – Geral, de 2008.09.10

Conteúdo: A Lei do Trabalho não obriga, mas também não impede a re-dução a escrito do contrato de trabalho sem termo.

O Legislador Fiscal, no artigo 19º do EBF, é omisso quanto à necessidade do contrato de trabalho sem termo revestir a forma escrita.

Assim, o contribuinte deve munir-se dos elementos necessários que com-provem a existência do contrato de trabalho por tempo indeterminado e o momento do seu início.

Se, de acordo com a Lei Laboral, não há obrigatoriedade de celebração por escrito do contrato de trabalho sem termo, os Serviços da DGCI devem va-lorizar os elementos apresentados de acordo com as regras previstas nessa mesma lei e consequente interpreta-ção.

Cabendo à entidade empregadora provar a existência do contrato sem ter-mo para efeitos do benefício fiscal, pa-rece relevante que esta tenha a cautela de reduzi-lo a escrito.

Contudo, para efeitos do benefício fiscal, em certas circunstâncias, é pos-sível, através de outros elementos apre-sentados pelos sujeitos passivos, elabo-rar um raciocínio que permita atestar a celebração de contrato sem termo.

O que se deve exigir é que os ele-mentos de prova sejam vinculativos para a entidade empregadora, envolvendo, pelo menos, as duas partes do contrato.

A permanência ao serviço de deter-minado trabalhador após o decurso do período de duração máxima do contra-to de trabalho a termo (este obrigatoria-mente reduzido a escrito) é um facto que permite ajuizar da existência de contrato de trabalho sem termo.

Esta permanência ao serviço deve, no entanto, ser comprovada através de documentos que vinculem externamen-te a entidade.

FICHA DOUTRINÁRIA

Diploma: EBFArtigo: 17ºAssunto: Alteração da qualidade do

vínculo laboral – de contrato a termo para contrato sem termo.

Processo: 2691/2007, Despacho do Subdirector –Geral, de 2007.11.26, profe-rido por subdelegação de competências.

Conteúdo: Considera-se que um tra-balhador é admitido por contrato sem termo quando no contrato não está de-terminado o número de meses ou anos

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Boletim Fiscal 8531ª Quinzena de Dezembro/2008

Doutrina Fiscal

que o trabalhador deverá prestar servi-ço na respectiva empresa. Pelo que, só os contratos firmados nessas condições contam para o cálculo da criação líquida de postos de trabalho.

Uma vez que os contratos com ter-mo não relevam para efeitos do artigo 17º do EBF, quando estes se transfor-mam em contratos sem termo podem entrar, a partir do respectivo exercício, para a aferição da criação líquida de postos de trabalho, desde que todos os outros requisitos de acesso ao benefício estejam preenchidos.

IRSFICHA DOUTRINÁRIA

Diploma: CIRSArtigo: 2º - n.º 1 – alínea a) e n.º 2Assunto: Enquadramento jurídico-

tributário das remunerações auferidas pela celebração de contratos de traba-lho temporário

Processo: 3993/2002, com despacho concordante do Senhor Director-Geral dos Impostos de 2003-10-25.

Conteúdo: 1. A actividade das em-presas de trabalho temporário encon-tra-se regulada no D.L. n.º 358/89, de 17 de Outubro, alterado pela Lei n.º 39/96, de 31 de Agosto e pela Lei n.º 146/99, de 1 de Setembro. A Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho, em vigor desde 2003-12-01, revogou os artigos 26.º a 30.º do Decre-

to-Lei n.º 358/89, de 17 de Outubro.2. A celebração de contrato de tra-

balho, ao abrigo deste diploma, encon-tra-se, desde logo, condicionada pela verificação de alguma das situações previstas para a celebração de contrato de utilização.

3. O contrato de trabalho temporário é meramente instrumental do contrato de utilização: a empresa de trabalho tem-porário celebra os contratos de trabalho quando tem a perspectiva de celebração de um contrato de utilização e neste tem de ser identificado o local de trabalho.

4. Assim, e ainda que estes traba-lhadores não tenham qualquer vínculo contratual com o utilizador, é o local em que este pretende que seja cumprido o contrato de utilização que constitui o seu local de trabalho e que, como tal deve ser identificado no contrato de trabalho temporário, como a lei exige, devendo este ser assumido como o seu domicílio necessário.

5. É, exactamente, este conceito de domicílio necessário que justifica o pa-gamento de ajudas de custo aos traba-lhadores que, tendo o centro da sua ac-tividade previamente definido, são oca-sionalmente enviados pela entidade em-pregadora para fora da localidade onde o mesmo se situa, para aí realizarem a sua prestação, suportando encargos que a remuneração não tem em conta.

6. Essencial para aferir a existência de uma deslocação está sempre uma prévia

determinação de um local para a realiza-ção da prestação, pelo que, considerar que este corresponde à sede da empresa de trabalho temporário, constituiria uma forma de ficcionar uma deslocação.

7. Tal entendimento levaria a que se considerasse que quase todos os traba-lhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário teriam direito a ajudas de custo, acabando por receber parte da contrapartida pelo seu trabalho sob aquela designação

8. Atendendo a que a celebração do contrato de trabalho temporário tem sempre como pressuposto a existên-cia de um cliente com quem a empre-sa de trabalho temporário celebrou um contrato de utilização, no momento da celebração daquele, a Empresa de Tra-balho Temporário já conhece o local de trabalho do trabalhador contratado pelo que a remuneração terá que ser acorda-da em função das despesas adicionais que o mesmo vai ter de suportar, nome-adamente, se o local de trabalho for em país diverso.

9. A remuneração, assim determina-da, é considerada retribuição e, como-tal, está sujeita a tributação como rendi-mento da categoria A do IRS.

10. Neste sentido, também, a recen-te Jurisprudência constante do acór-dão do Tribunal Central Administrativo do Norte, proferido no Processo n.º 01006/04.6BEBRG, 2ª. Secção Conten-cioso Tributário, em 2007-11-08.

Foi aprovado em Conselho de Min-istros um Decreto-Lei que estabelece o rendimento anual relevante a considerar no domínio das actividades dos traba-lhadores independentes, para efeitos de atribuição, suspensão, cessação e fixação do montante das prestações do sistema de segurança social. Este diploma procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de Agosto e pretende alargar a todos os beneficiários do abono de família o pagamento do montante adicional do abono de família, anteriormente ape-nas aplicável aos beneficiários do 1.º escalão de rendimentos. Com efeito, este montante adicional tem como ob-jectivo compensar as despesas que as famílias têm com a educação dos seus filhos, não se justificando, por razões

Segurança social – trabalhadores independentes

de equidade e de justiça social, que os restantes beneficiários não pudessem beneficiar deste apoio por parte do Estado, reconhecendo os encargos adicionais das famílias com a educação dos seus filhos no início de cada ano lectivo. Procede-se também a uma alteração relativamente às categorias de rendimentos relevantes para efeitos de apuramento do rendimento de referência e posicionamento nos escalões previstos na lei, que constituem actualmen-te condicionantes do direito ao abono de família pré-natal e ao abono para crianças e jovens. Pretende-se corrigir esta situação, estabelecendo critérios de apuramento do rendimento anual relevante no domínio das actividades dos trabalhadores independen-tes para efeitos prestacionais.

Deste modo, o valor rendimento anual relevante dos trabalhadores independen-

tes passa a corresponder para todos os beneficiários, em conformidade com os coeficientes previstos no Código do IRS, a 70% do valor dos serviços prestados ou a 20% do valor das ven-das das mercadorias e de produtos. Este diploma define a protecção na eventualidade de encargos familiares no âmbito do subsistema de protecção familiar, integrando várias normas constantes de diplomas avulsos, o que vem permitir a consolidação jurí-dica do regime de protecção social na eventualidade de encargos familiares, contribuindo deste modo para uma maior simplificação, sistematização e clareza do regime jurídico aplicável.

(Portal do Governo)

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Boletim Fiscal854 1ª Quinzena de Dezembro/2008

FALÊNCIAS, INSOLVÊNCIAS, PRESTAÇÃO DE CONTAS, PROCESSOS SUMÁRIOS, CITAÇÕES E ASSEMBLEIAS DE CREDORES

Anúncios publicados no Diário da República de 1 a 21 de Novembro

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

2 R Consultores, L.da Banco Espírito Santo, S. A. 215 05/11/08 45491

24 de Maio -Comunicação e Marketing, Lda 227 21/11/08 47575

A Gráfica de Tomar de Jacinto Nunes, L.da 224 18/11/08 47162

A Mineral – Distribuidora Central de Águas de Mesa, Lda. 221 13/11/08 46663

A Pérola do Bonjardim -Casa de Pasto, Ld.ª Elena Petrovna Saknovskaia 224 18/11/08 47159

A. D. L. – Representações e Comércio, Ld.ª 223 17/11/08 46989

A. M. Borges – Sociedade de Construções, L.da, e outro(s) 216 06/11/08 45748

A. Miranda Carvalho A. Miranda Carvalho 227 21/11/08 47573

A. Santos & Bion, Ld.ª 216 06/11/08 45744

A. T. Trans e Aluguer de Máquinas Cabeceirense, Unipessoal, L.da 214 04/11/08 45110

A.M.A. – Auto Monumental do Areeiro, Lda. Cristóvão Pereira e outro(s) 222 14/11/08 46807

Abílio Baptista Pedro EDP Distribuição – Energia, S. A. 217 07/11/08 45931

Abilio do Monte, Lda 222 14/11/08 46803

Abilio Guimaraes Ld.ª 222 14/11/08 46812

ACEQUIND – Acessórios Equip. Industriais, L.da António José Lourenço Gonçalves 213 03/11/08 44866

ACOUTARTE – Construções, L.da, e outro(s) 221 13/11/08 46656

Adventio – Organização e Gestão de Eventos, L.da CATERFESTA – Organização de Festas e Eventos,L.da 222 14/11/08 46802

Aeracom -Sociedade de Informática, Unipessoal, Lda 225 19/11/08 47299

AFI – Indústria de Fibras de Vidro, L.da TECNOCARGA – Agentes Transitários Internacionais, L.da 221 13/11/08 46662

Afonso dos Santos Costa e Olga Maria Duarte Beiçola Costa 225 19/11/08 47297

Agência Funerária Grilo, Unipessoal, Ld.ª 213 03/11/08 44862

Agência Funerária Tojal 215 05/11/08 45489

Agostinho Macedo & C.ª, L.da Fatal -Fábrica de artigos de Cave e Componentes Plásticos, L.da 220 12/11/08 46516

Agostinho Moreira e Fernanda Maria Alves Ribeiro Moreira 218 10/11/08 46160

Agro -Pecuária das Poldras Osvaldo Ribeiro Mendes 221 13/11/08 46655

Alberto Francisco Alves Alcântara José Manuel & Rui Santos, L.da 227 21/11/08 47570

Albuquerque & Massaquione, L.da Albuquerque & Massaquione, L.da 213 03/11/08 44863

Alcypac, Confecções, L.da Alcypac, Confecções, L.da 216 06/11/08 45745

Alfredo Leite da Silva & Filhos, Lda 213 03/11/08 44868

Algarve Piscinas – Construções Man. Piscinas, Ldª João Manuel Pedro 225 19/11/08 47291

Alumínios Coelho & Irmão, L.da 219 11/11/08 46380

ALVENOBRA – Sociedade de Contruções, L.da VOLTELÉCTRICA – Sociedade Instalações Eléctricas, L.da 215 05/11/08 45490

Amadeu Narciso Rodrigues Afonso Tatyana Zodorozhnaya 215 05/11/08 45487

Amaro Alves de Barros, L.da 220 12/11/08 46527

Amílcar Lopes Augusto e Clarinda Vieira da Silva Lopes 223 17/11/08 46987

Amplisérie, Lda. 224 18/11/08 47158

Ana Carlota Temudo Carreiras e outro(s) 226 20/11/08 47433

Ana Isabel Mira Correia Granja da Silva 217 07/11/08 45934

Ana Maria Escaleira Pires Pinto 213 03/11/08 44860

Ana Patricia Fernandes Unipessoal, Ld.ª M. F.Martins, Ld.ª 225 19/11/08 47293

Ana Paula Oliveira da Silva Ribeiro 224 18/11/08 47160

Ângelo Mário Pimentel Machado 217 07/11/08 45940

Anjos de Charlie Actividades Hoteleiras, L.da 219 11/11/08 46381

António & Bento, Ldª Divide Interiores, Ldª 214 04/11/08 45110

António Brochado Novais & Filho, L.da 224 18/11/08 47157

António Carlos Pereira & Sucessores, L.da 220 12/11/08 46516

António das Neves Soares 221 13/11/08 46662

António de Freitas Martins, Lda. Marta de Jesus Gonçalves Vieira 220 12/11/08 46518

António Farinha Figueiredo e outro(s) 218 10/11/08 46157

António Gaspar Barbosa Rodrigues 217 07/11/08 45934

António João de Carvalho Gama Rocha 224 18/11/08 47157

Empresas

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Boletim Fiscal 855

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Antonio Manuel da Silva Gonçalves e outro(s) Rui Manuel Guerra de Morais 222 14/11/08 46807

António Marques, L.da 220 12/11/08 46526

António Orlando Morais Clemente Teixeira e Maria de Lurdes

Viana Pereira Banco Espírito Santo, S. A. 216 06/11/08 45744

António Raimundo Silvino 217 07/11/08 45933

António Vieira de Abreu & Filhos, Ld.ª António Vieira de Abreu & Filhos, Ld.ª 221 13/11/08 46658

Antunes & Irmão – Equipamentos Industriais, S. A. 217 07/11/08 45940

Apel Baby – Comércio de Vestuário Para Crianças, Ld.ª Avelino de Andrade Marinho de Sousa 214 04/11/08 45109

Aquinolux Material Eléctrico Unipessoal, L.da 221 13/11/08 46660

Arlindo & Irmão Construção Civil, Lda Arlindo & Irmão Construção Civil, Lda 214 04/11/08 45122

Arlindo Gomes de Araújo 217 07/11/08 45937

Armazéns Pedrosa, Lda. 221 13/11/08 46665

Artur Vieira Maria Fernanda da Costa Teixeira Miranda 214 04/11/08 45110

Assador Tipico, Industria Hoteleira, Lda. 215 05/11/08 45493

Augusta Merícia da Silva Mendes 220 12/11/08 46517

Augusto Afonso Martins Ribeiro Arneg Portuguesa – Fábrica de Eq. Fri.Ind. Com., Ld.ª 225 19/11/08 47293

Augusto Pinto Lisboa & Filhos, Lda Augusto Pinto Lisboa & Filhos, Lda 221 13/11/08 46659

Augusto, Damião & Campos, Ld.ª José Garcia dos Santos Campos 224 18/11/08 47161

Auto -Algarve Internacional, L.da Exa Rent – Aluguer de Automóveis, L.da 214 04/11/08 45112

Auto Nabais Guedes – Comércio de Automóveis, L.da Auto Nabais Guedes – Comércio de Automóveis, L.da 214 04/11/08 45113

Autocentral Eborense, Ldª e Outros 214 04/11/08 45111

Autoévora – Baterias, Peças e Acessórios, L.da A. A. Silva – Imóveis, Comércio e Indústria, SA 215 05/11/08 45488

Aveflamenga – Comércio Geral de Carnes, L.da 220 12/11/08 46519

B. P. F. – Comércio, Importação e Exportação de artigos de

Consumo, Lda. LINHAZUL – Comércio e Distribuição de Vestuário, S. A. 217 07/11/08 45936

BABYVESTE – Confecções, L.da BABYVESTE – Confecções, L.da 226 20/11/08 47432

Baltazar & Oliveira, Lda. 223 17/11/08 46989

Barroso & Rebelo, Ldª 225 19/11/08 47298

Basmold – Molduras e Componentes de Madeira, Lda. Polibras -Abrasivos e Polimento, S. A. 222 14/11/08 46809

Batalhoz Moda – Pronto a Vestir, L.da Manuel Domingos Carreira 226 20/11/08 47432

Batersegur – Comércio de Sistemas de Segurança, Lda 224 18/11/08 47164

Bebe Elegante Industria de Malhas, Lda. e outro(s) Rui Faria da Cunha 219 11/11/08 46387

BELEVAL – Sociedade Agrícola Unipessoal, Lda. António Fernando Faias Reis Pereira 216 06/11/08 45746

Bem e Byte Comércio de Equipamentos Informáticos,

Unipessoal, Lda. 218 10/11/08 46163

Berta Cristina Filipe Ruivo 223 17/11/08 46985

BIGCOFRAGEM – Construção Civil, Lda. BIGCOFRAGEM – Construção Civil, Lda. 220 12/11/08 46522

BINDING – Consumíveis e Máquinas, L.da 220 12/11/08 46529

Bonduodecor – Importação de Tecidos de Decoração

Unipessoal, Lda 225 19/11/08 47302

Bontempo & Moreira – Soc. Imobiliária, Lda. 225 19/11/08 47296

Borstilo – Indústria de Bordados, L.da Borstilo – Indústria de Bordados, L.da 219 11/11/08 46388

Brás, Filhos & Sobrinho, L.da Brás, Filhos & Sobrinho, L.da 227 21/11/08 47563

Brigicon – Construções de Edificios, L.da Betecna – Betão Pronto, S. A. 226 20/11/08 47436

Brimtêxtil – Têxteis Lar, Lda. Brimtêxtil – Têxteis Lar, Lda. 223 17/11/08 46985

C. B. Modelismo, L.da 215 05/11/08 45494

CAMPBELL – Exploração de Restaurantes, L.da 218 10/11/08 46158

Campermar – Alumínios e Mármores do Algarve, L.da 216 06/11/08 45747

Cândido da Silva Santos, L.da Maria da Conceição Almeida Ribeiro e outro(s) 222 14/11/08 46810

Cardoso, Fonte & Lopes, Ldª. 215 05/11/08 45488

Carfecardo – Org. Transporte Mercad. Unip., Lda. Lusilog Transportes, Lda 218 10/11/08 46162

Carlos Alfredo da Silva Abreu VIMAJOFIL – Serralharia Civil, L.da 222 14/11/08 46805

Carlos Eugenio Maria Roquete Belford Correa da Silva Caixa Leasing e Factoring – Instituição Financeira de

Crédito, S. A. 225 19/11/08 47289

Carlos Fernando Moreira Nogueira 222 14/11/08 46808

Carlos Ginja – Transportes, Lda. Repsol Portuguesa, S. A. 215 05/11/08 45490

Carlos José Barbosa Leal e Comp., Lda 223 17/11/08 46989

Carlos Manuel Azenha Loureiro, Unipessoal, Ld.ª Alexandra Barros Gonçalves Maia e outro 222 14/11/08 46808

Carlos Manuel da Silva 226 20/11/08 47431

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Boletim Fiscal856

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Carnes Veloso – Comércio e Indústria de Produtos Alimentares,

Unipessoal, Ld.ª AVIBUR – Empresa Avícola do Caima, L.da 224 18/11/08 47162

Carolina Fernanda Oliveira da Silva Costa 217 07/11/08 45930

Carpintaria Móveis Caria Unipessoal, L.da 222 14/11/08 46802

Carrinho de Linhas – Artigos de Retrosaria, L.da 226 20/11/08 47434

Cartiregas – Const. e Manutenção de Espaços Verdes, L.da Alfatubo – Empresa de Plásticos Técnicos, L.da 226 20/11/08 47432

Casimiro Augusto Tavares & Filhos, L.da Petróleos de Portugal – Petrogal, S. A. 214 04/11/08 45115

Cateri 2 – Restaurantes, Lda Lisboa – Instituto Gestão Financeira da Segurança Social – Sede 226 20/11/08 47433

Célia & Quintino, Lda 225 19/11/08 47295

CINMARK – Menezes, Comércio Investimentos e Marketing, Ldª 225 19/11/08 47290

Civigal - Construções, S. A. Civigal - Construções, S. A. 220 12/11/08 46520

Classecork, Sociedade de Cortiças, L.da 218 10/11/08 46160

Cleanet – Limpezas Industriais, Lda 225 19/11/08 47301

Clever People – Prestação de Serviços, L.da João Paulo Trindade Osório de Carvalho e outro(s) 220 12/11/08 46519

Clima 2001 – Serviços Técnicos de Climatização, L.da José Manuel & Rui Santos, L.da 223 17/11/08 46984

Coelho & Filhos, Lda. Vidrotorre – Indústria Transformadora de Vidro Plano, L.da 225 19/11/08 47298

Companhia Rio Golfe – Projecto e Instalação de Campos de

Golfe, L.da 213 03/11/08 44863

Computcafe -Fast Food Limitada 227 21/11/08 47576

Conceição L. Costa, Unipessoal, L.da 227 21/11/08 47564

CONDOC – Gestão, Administração de Condomínio e

Documentação, Lda 226 20/11/08 47431

Confecções Jorge & Marinho L.da Ministério Público 221 13/11/08 46662

Confecções Júlio Gonçalves, Lda. Sónia Patrícia Castro Cunha 214 04/11/08 45112

Congelândia – Com. de Produtos Alimentares SA 224 18/11/08 47159

Construções da Pimenteira, Lda. Construções da Pimenteira, Lda. 213 03/11/08 44862

Construções Irmãos Ribeiro da Silva, L.da Construções Irmãos Ribeiro da Silva, L.da 216 06/11/08 45750

Construtora Riolongo, Unipessoal, Lda Contrutora Riolongo Unipessoal 221 13/11/08 46656

Cooperativa Agrícola de Ourém, CRL 218 10/11/08 46158

Cordial – Promoção Imobiliária, Unipessoal, L.da Cordial – Promoção Imobiliária, Unipessoal, L.da 227 21/11/08 47571

Cornacho & Cornacho, L.da,e outro(s) 227 21/11/08 47569

Corticeira Rocap, S. A. Manuel Firinho & Filhos, L.da 227 21/11/08 47571

COSVAL – Indústrias de Poliéster, L.da COSVAL – Indústrias de Poliéster, L.da 222 14/11/08 46811

COVIFER – Construções, L.da 216 06/11/08 45744

Credores da Massa Falida Bosch & Baylina 213 03/11/08 44866

Crislete – Fabricação de Calçado, Lda. Liliana de Jesus Silva Neves e outra 218 10/11/08 46160

Crislux Iluminação e Material Eléctrico, Lda. Continental Importadora, S. A. 221 13/11/08 46661

Cristal Têxteis, Ld.ª 225 19/11/08 47297

Custoitex – Paredes Textil, Lda Custoitex – Paredes Textil, Lda 224 18/11/08 47161

Damião & Peres, Lda 227 21/11/08 47566

David de Oliveira & Macedo, Lda e outro(s) David de Oliveira & Macedo, Lda e outro(s) 217 07/11/08 45940

David José Tavares Magalhães e Maria do Rosário Fonseca de

Oliveira Magalhães 217 07/11/08 45938

DECORATLÂNTICO – Dec. de Inter., L.da 215 05/11/08 45495

Dershoes, Costura de Calçado, Unipessoal, L.da Maria Amélia Oliveira Costa e outro(s) 214 04/11/08 45113

DIVICOR – Comércio de Materiais de Construção, L.da 225 19/11/08 47290

Domingos Baldeira, Lda e outro(s) Isidro Elias – Plásticos, Lda 227 21/11/08 47569

Domingos de Jesus Pereira da Silva e Margarida Marques Silva 224 18/11/08 47159

Donas, Ld.ª Brioso – Confecções, S. A. 223 17/11/08 46989

Easy Claims – Gestão de Viaturas, Lda 224 18/11/08 47163

EBINSTAL – Instalações Especiais Lda. 221 13/11/08 46657

Ecce Design Consultoria e Projectos, L.da Ecce Design Consultoria e Projectos, L.da 214 04/11/08 45122

ECOMALHA – Têxteis e Confecções, L.da 224 18/11/08 47163

Edifigonçalves – Sociedade de Construções Sa 217 07/11/08 45931

Eduardo Capinha Rafael, L.da ENOPORT, Distribuição de Bebidas, S. A. 219 11/11/08 46382

Elias Rego Sousa Construções e Carpintaria, Lda. 217 07/11/08 45934

Elísio J. Oliveira Fontes, L.da 227 21/11/08 47576

Empreitadas Gerais António Correia, Ld.ª e outro(s) Empreitadas Gerais António Correia, Ld.ª e outro(s) 220 12/11/08 46530

EMPRICASA – Empreiteiros de Const. Civil, Lda. MONTIPEDRA – Rochas Ornamentais, Lda. 225 19/11/08 47289

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Boletim Fiscal 857

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Erguimade – Sociedade de Construção Civil, L.da Camafrel – Materiais de Construção, L.da 222 14/11/08 46803

Espaço Óptica – Actividades Ópticas, L.da Prats Lusitânia, Indústrias de Óptica, S. A. 218 10/11/08 46157

Espelhos Novagaia – Ind. Comérc. Representações, L.da 214 04/11/08 45120

Estevinho & Gonçalves, Lda. 219 11/11/08 46381

Euroactual – Construção, Aluguer de Máquinas Industriais Lda. Euroactual – Construção, Aluguer de Máquinas Industriais Lda. 222 14/11/08 46805

Eurobáltico – Sociedade Imobiliária, Lda 220 12/11/08 46530

Europáginas – Publicações & Publicidade, L.da Manuel Francisco Vasco Gaifém 220 12/11/08 46529

EXECUTEX – Construção e Decoração de Stands, L.da EXECUTEX – Construção e Decoração de Stands, L.da 223 17/11/08 46990

Expresso Taco, Lda 215 05/11/08 45495

F. Matias, L.da 217 07/11/08 45935

F. S. Almeida, L.da F. S. Almeida, L.da 213 03/11/08 44865

Fabrica Conservas Pátria S. A. Crowon Cork & Seal de Portugal Embalagens, S. A. 219 11/11/08 46390

Fábrica de Queijo – Eru Portuguesa, L.da 215 05/11/08 45489

Fabricoba – Industria e Comercio de Mobiliario, Lda Fabricoba – Industria e Comercio de Mobiliario, Lda 225 19/11/08 47296

FACERPA – Fabricação de Cerâmica de Pataias, L.da Pedro de Sousa Baptista 215 05/11/08 45485

Factor H – Tecnologias de Informação, L.da Viabyte – Tecnologias de Informação, L.da 215 05/11/08 45491

Falcão & Oliveira Confecções, Ld.ª 215 05/11/08 45486

Fanqueiro Monte Cidade de Correia, Fernando & Hélder, L.da Coelima – Indústrias Têxteis, S. A. 213 03/11/08 44864

Fapertêxtil – Confecções, L.da Maria Arminda Loureiro do Monte Manhente 213 03/11/08 44859

Fecec Mobiliário, L.da 215 05/11/08 45491

Ferconf – Empresa Textil Unipessoal, Lda 218 10/11/08 46162

Fernando & Pastor, Lda 219 11/11/08 46391

Fernando da Conceição Pinheiro e outro(s) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Lamego, Crl. 216 06/11/08 45746

Fernando Ferreira Vicente António Lopes Henriques e outro(s) 226 20/11/08 47436

Fernando Machado & C.ª, L.da 217 07/11/08 45939

Fernando Maciel Salgueiro e Ana Júlia Costa Correia Salgueiro Fernando Maciel Salgueiro e Ana Júlia Costa Correia

Salgueiro 221 13/11/08 46656

Fernando Manuel Veloso de Freitas e Rosa Maria Nogueira Fernandes 220 12/11/08 46519

Fernando Melo & Marinho, L.da Fernando Melo & Marinho, L.da 213 03/11/08 44859

Fernando Rodrigues de Azevedo & C.ª L.da 225 19/11/08 47300

Fernando Teixeira, Sadi Silva & C.ª, L.da 219 11/11/08 46388

Fernando Vieira de Freitas Auto -Sueco (minho), S. A. 215 05/11/08 45493

Fertido – Indústria de Alimentos Para Animais, L.da 222 14/11/08 46808

FIDAR – Fiação de Gondar, Lda José Carlos Rodrigues Gomes Ferreira 221 13/11/08 46659

Fio – Fórum de Gestão e Inovação Organizacional, L.da 215 05/11/08 45487

Flagrante Delírio – Pastelaria, Lda. Flagrante Delírio – Pastelaria, Lda. 216 06/11/08 45743

Flame Candles, L.da Flame Candles, L.da 224 18/11/08 47156

Florestal Sor, Lda 223 17/11/08 46988

Fonsecas, Barros & Abilheiras, Lda Pinto Brasil – Fáb. Máq. Industriais, Lda. 217 07/11/08 45938

Fragoso & Tavares, S. A. Fragoso & Tavares, S. A. 217 07/11/08 45937

Francisco Alaminos Medina BANIF Banco Internacional do Funchal, S. A. 225 19/11/08 47292

Francisco Fonseca & Silva, L.da 227 21/11/08 47571

FREZAMOLDE, L.da 217 07/11/08 45934

Frutas Freire, Ld.ª 218 10/11/08 46162

Frutas Guadalupe, Lda e outro(s) Maria João Romão Caldeira Carvajal 227 21/11/08 47564

Fundobranco – Confecção, Unipessoal, L.da 222 14/11/08 46801

Futebol Clube Marco Javier Ibarra Corro 224 18/11/08 47160

Galvografica – Embalagens Lda Galvografica – Embalagens Lda 225 19/11/08 47294

Garmentex – Indústria de Vestuário Lda. 227 21/11/08 47565

Germano de Sousa Gomes & Filhos, L.da Germano de Sousa Gomes & Filhos, L.da 217 07/11/08 45934

Ges Trânsito, L.da Omron Electronics, Componentes e Sistemas

Electrrónicos, L.da 225 19/11/08 47286

Gessi Molde, Pré Fabricados de Gesso e Gessos Especiais, Lda José Tacanho Saraiva 219 11/11/08 46383

Gift Ideas – Marketing e Merchandising, Lda 215 05/11/08 45494

Gracinda & Marcos – Indústria Confecções, L.da Ana Cristina Alves Gomes 222 14/11/08 46809

Granja Sol – Imobiliária, L.da 217 07/11/08 45941

GRÉSMAIS – Sociedade de Produtos Cerâmicos, S. A. Alumínios Manuel G. Vieira & Filhos, L.da 220 12/11/08 46515

Guimarestauros, Sociedade Unipessoal, Lda 227 21/11/08 47566

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Boletim Fiscal858

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Has – Hugo Alexandre Silva Unipessoal Lda 225 19/11/08 47291

HEBA – J. F. Baptista, Comércio de Modas e Confecções Lda 221 13/11/08 46665

Henrique Manuel Esteves Santinho Preceram – Indústrias de Construção, S. A. 227 21/11/08 47570

Herança Aberto Por Óbito de Manuel Martins Ferreira e outro(s) António Alfredo Martins Teixeira 216 06/11/08 45749

Herança Il. Ind. Augusto F. L. dos Anjos Maria Fernanda Pereira Lobo 216 06/11/08 45750

Hergicontas – Gestão e Contabilidade, Lda. 218 10/11/08 46163

Hernâni Sousa Vale Ascenção 227 21/11/08 47573

Hilário Pereira Dias INTERMADEIRAS – Carpintaria Civil, Lda 221 13/11/08 46654

Hiper Frescos Alimentares, Lda. 218 10/11/08 46162

IBERVALOR, Sistemas Informáticos, S. A. Multifrota Com. Gestão Frotas Lda. 221 13/11/08 46662

Icabaru – Empreendimentos Imobiliários, Lda 224 18/11/08 47163

ICOALVES – Indústria e Comércio de Metais, L.da 219 11/11/08 46390

Ideal – Empresa de Trabalho Temporario, L.da Ideal – Empresa de Trabalho Temporario, L.da 225 19/11/08 47289

Igrejas Leite, Sociedade de Arquitectura e Gestão de Obras, L.da António José Fernandes Coimbra 216 06/11/08 45750

Ilhosabores – Dist. Prod. Pastelaria, L.da Ilhosabores – Dist. Prod. Pastelaria, L.da 217 07/11/08 45932

Imaterial – Produção Audiovisual e Multimédia Lda. Imaterial – Produção Audiovisual e Multimédia Lda. 220 12/11/08 46522

Imobiliária Cruzeiro dos Parceiros, S. A. Imobiliária Cruzeiro dos Parceiros, S. A. 223 17/11/08 46985

Imordeste Imobiliária, Sociedade Unipessoal, Ld.ª 213 03/11/08 44869

Incoel Industria de Componentes Para Electrodomésticos, L.da Incoel Industria de Componentes Para Electrodomésticos, L.da 220 12/11/08 46521

Infinitum – Indústria de Confecções, L.da, e outro(s) 214 04/11/08 45116

Inosys - Fabricante de Radiadores Eléctricos, Ld.ª 213 03/11/08 44860

INTERCER – Cerâmicas de Ansião, L.da Ministério Público 213 03/11/08 44857

Irene Pinto Correia Rodrigues 214 04/11/08 45118

Irmãos Matos, Ld.ª Armando José Ferreira de Sousa e mulher 227 21/11/08 47563

Irmãos Rebelo Comercio e Industria de Carnes S A Manuel Tomas Morgado Fonseca 226 20/11/08 47435

Isabel Maria da Silva Pereira Costa e outro(s) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S. A. 225 19/11/08 47295

Isomecânica – Construções Termomecânicas, S. A. Elevação Europeia – Plataformas Hidráulicas, Lda. 221 13/11/08 46661

J Nora Fonseca de Andrade L.da J Nora Fonseca de Andrade L.da 227 21/11/08 47574

J. Coutinho & Santos, L.da e outro(s). 216 06/11/08 45743

J. Ferreira & Silva Ribeiro, Lda. 218 10/11/08 46156

J. Gonçalo – Montagens Electricas, L.da 217 07/11/08 45940

Jacartex -Acabamentos Texteis, Ld.ª Jacartex -Acabamentos Texteis, Ld.ª 214 04/11/08 45109

Jaime Manuel Almeida Guimas e outro(s) 213 03/11/08 44860

João Carlos Morais Pires Banco Espírito Santo, S. A. 216 06/11/08 45744

João Freitas – Transportes, L.da 213 03/11/08 44861

João Lopes Correia & Filhos, L.da EXTRAEQUIPA, L.da 214 04/11/08 45117

João Neto, Lda João Neto, Lda 226 20/11/08 47436

Joaquim Amorim da Conceição Joaquim Amorim da Conceição 227 21/11/08 47572

Joaquim Coutinho Cadete & Filhos, Ld.ª Joaquim Coutinho Cadete & Filhos, Ld.ª 217 07/11/08 45929

Joaquim Eduardo Macedo Martins Banco Comercial Português, S. A. 221 13/11/08 46663

Joaquim Mário Carneiro Silva Banco Espírito Santo, S. A. 219 11/11/08 46387

Joaquim Mário Carneiro Silva e outro(s) Banco Espírito Santo, S. A. 220 12/11/08 46527

JOCAMPTEC – Instalações Eléctricas, L.da, EFACEC AMT – Aparelhagem de Média Tensão, SA 226 20/11/08 47437

Jocaritex – Ind. Texteis, Ld.ª Jocaritex – Ind. Texteis, Ld.ª 227 21/11/08 47566

Jorge Gago Soc. Mediação Imobiliária, Lda 217 07/11/08 45930

Jorjauto(centro) - Soc.De Com. Rodoviário, Ld.ª Jorjauto(centro) - Soc.De Com. Rodoviário, Ld.ª 214 04/11/08 45119

José Alberto da Silva Pires e Outra 215 05/11/08 45491

José Alexandre Magalhães da Silva Ferreira e outro(s) 227 21/11/08 47568

José Aníbal Gonçalves Coelho e outro(s) 214 04/11/08 45117

José António Figueiredo Ferreira FIBROCOIMBRA – Comércio Importação e Exportação, L.da 215 05/11/08 45486

José Armando Conceição Roque José Armando Conceição Roque 220 12/11/08 46516

José Carlos Bajanca Nunes e outro(s) Caixa de Crédito Agricola Mútuo de Moravis, Crl 216 06/11/08 45745

José Crisóstomo Faustino Caixa Geral de Depósitos 215 05/11/08 45485

Jose Domingos Magalhaes Ferreira P.E.C. – Nordeste, Indústria de Produtos Pecuários do

Norte, SA 213 03/11/08 44860

José Henrique Cóias EVORACAR – Comércio de Veículos e Peças, S. A. 225 19/11/08 47288

José João Marques Querido e outro(s) Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Caldas da Rainha,

Óbidos e Peniche, C. R. L. 223 17/11/08 46984

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Boletim Fiscal 859

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

José Joaquim Monteiro Fernandes, Lda 225 19/11/08 47299

José Manuel Aguiar Lopes e outro(s) 224 18/11/08 47160

José Manuel Pereira Rodrigues e outro(s) Banco Espírito Santo, S. A. 213 03/11/08 44862

José Manuel Ribeiro da Cunha e outro(s) José Manuel Ribeiro da Cunha e outro(s) 220 12/11/08 46517

José Pereira de Castro & Irmão, L.da 227 21/11/08 47574

José Pereira Rebelo Caixa Leasing e Factoring – Instituição Financeira de

Crédito, S. A. 214 04/11/08 45114

José Soares Carreira – Comércio de Carnes, Ld.ª Montebravo - Produção e Comércio de Produtos

Alimentares, S. A. 217 07/11/08 45936

JOTIJOIA – Comércio de Ouro e Prata, Lda. 213 03/11/08 44866

Julio do Nascimento Rodrigues 220 12/11/08 46528

Kadosh & Ornelas, Lda 222 14/11/08 46807

Laboratórios Saúde Canobio Lda. Laboratórios Saúde Canobio Lda. 221 13/11/08 46661

Laiver – Comércio de Utilidades Para O Lar Unipessoal, L.da 214 04/11/08 45121

Laura Estela Fernandes Jacinto Luís Manuel Vicente dos Santos 225 19/11/08 47288

Lavaipizza Com. Prod. Alimentar 213 03/11/08 44863

LENASTONE – Transformação e Comércio de Mármores,

Unipessoal, Lda Maria Isabel Costa Ligeiro 213 03/11/08 44865

LEOTRANS – Transportes Nacionais e Internacionais, Lda. LEOTRANS – Transportes Nacionais e Internacionais, Lda. 226 20/11/08 47430

Lídio José da Costa Rodrigues e outro Banco Popular Portugal, S. A., e outro(s). 215 05/11/08 45491

Lifete – Empilhadores, Manutenção e Peças, L.da Tvh Forklift Parts Nv 214 04/11/08 45116

Loja da Imagem – Marketing, Comunicação e Gestão, L.da Loja da Imagem – Marketing, Comunicação e Gestão, L.da 225 19/11/08 47290

Loureiro, Fortunato & Oliveira, Ld.ª 225 19/11/08 47300

Lovipe – Com. de Utilidades, L.da Petit Ciel – Comércio de Brindes e Brinquedos, L.da 214 04/11/08 45108

Lúcia Maria Torres Magalhães Silva e outro(s) 216 06/11/08 45749

Luis Afonso Faria de Oliveira, Unipessoal, L.da 225 19/11/08 47286

Luís José Feliciano Coelho e outro 219 11/11/08 46383

Luís Manuel Santos & Filhos, L.da 222 14/11/08 46811

Luís Miguel Ferreira Rebelo e outro(s) Luís Miguel Ferreira Rebelo e outro(s 219 11/11/08 46381

Luísa Maria Marques da Silva Cabrita 214 04/11/08 45120

LUKINF – Comércio de Embalagens, Lda LUKINF – Comércio de Embalagens, Lda 225 19/11/08 47287

MADEINORTE – Industria e Comercio de Madeiras, Unipessoal, L.da, 226 20/11/08 47440

Malhas Oriazur, Lda 223 17/11/08 46986

Manuel Correia Teixeira Manuel Correia Teixeira 222 14/11/08 46810

Manuel de Bastos Francisco e Maria José Coelho Magalhães

Francisco Banco Totta & Açores, S. A. 226 20/11/08 47432

Manuel Domingos da Cruz Silva e outro(s) Manuel Domingos da Cruz Silva e outro(s) 224 18/11/08 47159

Manuel dos Santos Barbosa 219 11/11/08 46389

Manuel dos Santos Barbosa 216 06/11/08 45751

Manuel Novais Loureiro Manuel Novais Loureiro 226 20/11/08 47431

Manuel Octávio Madeira Fernandes Simões 222 14/11/08 46810

Manuel Rodrigues Breda & Filhos, L.da 217 07/11/08 45929

Manuel Santos – Publicidade, L.da Global Notícias Publicações, S. A. 221 13/11/08 46666

Manuplás – Manufacturas Plásticas, L.da 222 14/11/08 46809

Maquicha Comercio de Maquinas e Ferramentas Lda Maquicha Comercio de Maquinas e Ferramentas Lda 224 18/11/08 47158

Maria Albina Dourado de Oliveira Banco de Investimento imobiliário, S. A. 226 20/11/08 47439

Maria de Fátima Barata Delgado de Sousa Grilo Maria de Fátima Barata Delgado de Sousa Grilo 221 13/11/08 46654

Maria de Fátima de Sousa e Silva Stocksensor – Comércio de Equipamentos de Segurança, L.da 226 20/11/08 47440

Maria dos Prazeres Unipessoal, Lda. Nuno Márcio Pereira Gomes 221 13/11/08 46666

Maria Estela Matos Coelho Franco D Ávila Trinta e Oito Pronto A Vestir Lda 218 10/11/08 46156

Maria Isabel de Almeida Mateus Silva 226 20/11/08 47431

Maria Joaquina Ruela Costa Artur Oliveira 219 11/11/08 46385

Maria José Maia Gomes Costa 224 18/11/08 47160

Maria Lucia Azevedo de Lima Ferreira Maria Lucia Azevedo de Lima Ferreira 225 19/11/08 47286

Maria Manuela Madeira Antunes Alçada e outro(s) Maria Manuela Madeira Antunes Alçada e outro(s) 224 18/11/08 47157

Maria Paula Ramos de Oliveira Jardim Pereira Caixa Leasing e Factoring – Instituição Financeira de

Crédito, S. A. 214 04/11/08 45110

Marília & Dalila, L.da 213 03/11/08 44869

Marina Elisabete Marques Rodrigues e outro(s) Marina Elisabete Marques Rodrigues e outro(s) 217 07/11/08 45938

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Boletim Fiscal860

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Mário Alexandre Saraiva e Silva Mário Alexandre Saraiva e Silva 227 21/11/08 47573

Marmomar – Mármores de Marinhais 218 10/11/08 46156

Marroquifornense – Indústria de Marroquinaria, Lda. Helena Maria Amaral Rodrigues Almeida 227 21/11/08 47564

Martinho Gonçalves Silva Banco de Investimento imobiliário, S. A. 227 21/11/08 47572

Martins & Gaudêncio – Soc. Construção, L.da 222 14/11/08 46803

Martins Cunha, Lda 218 10/11/08 46161

Mascruz – Fábrica de Ferragens, Sa Mascruz – Fábrica de Ferragens, Sa 223 17/11/08 46983

Maubi-Confecções Unipessoal, L.da 224 18/11/08 47162

Mecoin – Indústria de Componentes Metálicos, Lda 215 05/11/08 45493

Megasegura -Alarmes 24 – Soc. Segurança e Electrónica, L.da 222 14/11/08 46804

MEGATRAFFIC – Importação, Exportação e Comércio para o

Lar L.da 213 03/11/08 44868

Melorti Indústria Confecções, L.da Melorti Indústria Confecções, L.da 225 19/11/08 47298

Mendes, Nunes & Cardoso – Sociedade de Construções, L.da,

e outro(s)

Mendes, Nunes & Cardoso – Sociedade de Construções,

L.da, e outro(s) 223 17/11/08 46987

Mesquita & Pereira, L.da 226 20/11/08 47438

METALICIS – Cisternas de Portugal, S. A. Fernando António Tavares de Almeida 226 20/11/08 47434

Metalo -Bilhar, L.da José António T. Moutinho, L.da 226 20/11/08 47439

Metalúrgica Cartaxense, L.da, e outro(s) 219 11/11/08 46382

Metalúrgica Dany – Sociedade Unipessoal, L.da 215 05/11/08 45489

Metalúrgica Ribeiro, Lda. Metalúrgica Ribeiro, Lda. 220 12/11/08 46526

Miguel Matos & Silva Lda Miguel Matos & Silva Lda 221 13/11/08 46658

MINERTES – Comércio de Inertes, S. A. Leiriprensa – Comércio e Reparação de Maquinas

Industriais, L.da 217 07/11/08 45931

Modinvulgar – Indústria de Confecção, Lda 216 06/11/08 45748

Moisés Pereira dos Santos e outro(s) 220 12/11/08 46523

Monteiro Machado & Irmão, L.da 219 11/11/08 46388

Monteiro Marques & Marques Ldª 215 05/11/08 45495

Morais & Novais Confecções, Ld.ª Morais & Novais Confecções, Ld.ª 218 10/11/08 46161

Morbidela – Comércio Internacional, L.da Morbidela – Comércio Internacional, Lda. 213 03/11/08 44862

Moreira Coelho & Martins, Lda 220 12/11/08 46519

Moura Isotécnica – Sociedade de Construções, L.da 227 21/11/08 47567

Mouzinho & Mouzinho, L.da Marques Bento – Terraplanagens e Extr. Pedra, L.da 220 12/11/08 46530

Móveis Pontinha, Lda 226 20/11/08 47437

Móvel Tendance, L.da Marco António Matos da Costa 214 04/11/08 45117

Nair Barbosa Mendes Lda 213 03/11/08 44867

NEICOSTA – Fios e Malhas, Lda 221 13/11/08 46663

Nelson Barros, L.da Nelson Barros, L.da 214 04/11/08 45111

NEOTHERM – Poupança e Recuperação de Energia, Ld.ª Luís Miguel Martins Reis 220 12/11/08 46521

Nervo e Génio – Comércio de Acessórios de Moda, L.da 225 19/11/08 47301

New Phase – Exportação e Importação de Têxteis, Lda. Maria Arminda Sousa Silva Costa 221 13/11/08 46663

Nova Pedra – Acabamentos Têxteis, L.da 219 11/11/08 46387

NOVAINDUSTRIAL – Gestão de Serviços S. A. Basf Construction Chemicals Portugal, S. A. 217 07/11/08 45932

Novais Alves, Unipessoal, L.da 220 12/11/08 46526

O Empadão, Pronto a Comer, Lda. 216 06/11/08 45745

Obraltonível – Construção Civil, L.da 215 05/11/08 45494

Obras Américo Mota, Lda 223 17/11/08 46986

Ocean Blue – Actividades Hoteleiras, L.da Titocarnes – Com. Ind. de Carnes, L.da 218 10/11/08 46157

Oficenter – Reparação de Automóveis, L.da 227 21/11/08 47571

Os Castros – Comércio de artigos para Desporto, L.da Manuel Gomes Alves 216 06/11/08 45746

OVIGRU – Agrup. Prod. Queijo Reg. Malpica e Monforte, S. A. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa Sul 222 14/11/08 46802

P. A. Informática, L.da 218 10/11/08 46158

Padaria Pastelaria – Moderna, L.da J. M. Fernandes, L.da 227 21/11/08 47566

Página Central – Publicidade, Comunicação e Imagem, Lda Global Notícias Publicações, S. A. 223 17/11/08 46986

Paiara Propriedades, Ld.ª 224 18/11/08 47156

Pastelaria Ferreira Capa, L.da Anabela Rodrigues de Carvalho 225 19/11/08 47287

Paulo de Almeida Alves e Maria Alberta Costa Rodrigues Alves 222 14/11/08 46809

Paulo de Almeida Alves e Maria Alberta Costa Rodrigues Alves 216 06/11/08 45748

Paulo Jorge Amaral Marcelino e outro(s) 217 07/11/08 45930

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Boletim Fiscal 861

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Empresas

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Pedro Miguel Pereira Gracioso Machado António Manuel Dias Andrade 225 19/11/08 47297

Pérola Cabeceirense - Transportes Internacionais, Lda Repsol Portuguesa, S. A. 223 17/11/08 46983

Pican – Comércio e Indústria de Equipamentos, L.da José Manuel 214 04/11/08 45115

Pires & Coelho, L.da Cerâmica F. Santiago, S. A. 223 17/11/08 46987

PLANOTEJO – Cooperativa Ribatejana de Const Civil, C. R. L. M. Pereira Machado -Obras e Rebocos Projectados, Unip., Lda. 213 03/11/08 44857

Pontagro, L.da 226 20/11/08 47437

Pontel – Estamparia Têxtil, L.da Maria Bernardete Domingues Esteves Meleiro 215 05/11/08 45486

PORBEL – Prefabricados de Betão, L.da António Manuel Oliveira Gomes 222 14/11/08 46801

Previmont – Fab. e Mont. de Est. Met., Lda. 222 14/11/08 46812

Procegi – Equipamentos Electromecânicos, Lda 214 04/11/08 45120

Produquil – Produtos Químicos, L.da 227 21/11/08 47574

Prouvost Imobiliária Lda Prouvost Imobiliária Lda 214 04/11/08 45120

RAFIBARRE, S. A. POLINORMA – Gestão Integral e Informatização de

Empresas, L.da 217 07/11/08 45934

Ramiro Silveira, L.da 219 11/11/08 46390

Raul da Bernarda & Filhos, L.da Raul da Bernarda & Filhos, L.da 216 06/11/08 45743

Regedor – Cadeiras & Móveis, Lda. 224 18/11/08 47161

Rei, António, Miranda & Longras, Ld.ª 220 12/11/08 46516

Reimidas II - Construções, S. A. 219 11/11/08 46384

Renato & Joel, Ld.ª João Augusto Machado e outro(s) 216 06/11/08 45747

RENEL – Impermeabilização e Revest., Lda. 221 13/11/08 46664

Resiglas – Sociedade de Construções e Revestimentos, Ld.ª 214 04/11/08 45114

Reuss e Soares, L.da 219 11/11/08 46390

Ribasegurança – Com. Sistemas de Segurança, Unipesoal, Lda 217 07/11/08 45930

RIPLAT – Representações, Importações Plásticos, Lda. 223 17/11/08 46990

Rodo Braga – Transportes Unipessoal, L.da 215 05/11/08 45486

Rosa Vieira & Leite, L.da Gabel & Cunha Gomes – Materiais de Construção, S. A. 222 14/11/08 46804

Rui Jorge Marques Peixoto de Sousa Rui Jorge Marques Peixoto de Sousa 216 06/11/08 45748

Rui Manuel de Castro Pinto e outro(s) 220 12/11/08 46525

Rui Manuel dos Santos Varela Rui Manuel dos Santos Varela 227 21/11/08 47565

Rui Manuel Machado da Costa 221 13/11/08 46663

S & L Pires Pereira, L.da 226 20/11/08 47433

Sacarose – Produtos Alimentares, Unipessoal, L.da Pescanova Portugal – Produtos Alimentares, L.da 226 20/11/08 47433

SANIAÇO – Sociedade Metalomecânica, Lda. e outro(s) 223 17/11/08 46986

Santos & Gomes Pereira, Lda 217 07/11/08 45941

Satu Mare Construções, Ld.ª Satu Mare Construções, Ld.ª 220 12/11/08 46522

Savina Maria Matos de Freitas 220 12/11/08 46519

Sei da Moda – Confecção de Vestuário, Sociedade Unipessoal,

Lda.

Sei da Moda – Confecção de Vestuário, Sociedade

Unipessoal, Lda. 219 11/11/08 46389

Sérgio Fernando Xavier Tomás 220 12/11/08 46519

Serralharia Andreibraga, L.da 217 07/11/08 45930

Serralharia Arnaldo Santos & Fernandes, Lda. Serralharia Arnaldo Santos & Fernandes, Lda. 221 13/11/08 46661

Serralharia Montemor, L.da Wurth – Portugal Técnica de Montagem, L.da 215 05/11/08 45494

Sersunor – Serigrafia e Sublimação, Lda. Sersunor – Serigrafia e Sublimação, Lda. 214 04/11/08 45118

Sesiltex Malhas, S. A. Sesiltex Malhas, S. A. 221 13/11/08 46664

SETUBAUTO – A. Marques dos Santos (Automóveis) L.da Maria Rosa Carneiro Arsénio 227 21/11/08 47568

Shoenext – Calçado Unipessoal Shoenext – Calçado Unipessoal 216 06/11/08 45743

Sia – Sistemas Industriais de Automação, L.da Tereza Cabral 217 07/11/08 45936

Silva & Carneiro, L.da Constantino Lopes Silva 216 06/11/08 45749

Silva Dias & Dias Limitada 213 03/11/08 44868

Silva Sousa & Filhos, Imobiliária de Construções, L.da Albertino Tomé dos Santos & C.ª, L.da 215 05/11/08 45492

Simões & Pires, L.da 217 07/11/08 45929

SOCICUBAL – Construções, L.da SOCICUBAL – Construções, L.da 220 12/11/08 46524

Sociedade Agricola Quelha S. A. António Tavares & Almeida, Ld.ª 218 10/11/08 46159

Sociedade Construtora ERUCASA, Ld.ª 218 10/11/08 46159

Sociedade Fornecedora de Acessórios Industriais, Sofai,

Limitada e outro(s)

Sociedade Fornecedora de Acessórios Industriais, Sofai,

Limitada e outro(s) 213 03/11/08 44864

Sociedade Imobiliária Cravo e Filho, L.da Tertintar Materiais e Tintas Bairrada, Ld.ª e outro(s). 220 12/11/08 46524

Sociedade J. Pascoalinho – Cozinhas, L.da 215 05/11/08 45487

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Boletim Fiscal862

Empresas

1ª Quinzena de Dezembro/2008

Requerido Requerente DR II Série nº Data Página

Sociedade Têxtil “A Flor do Campo, S. A. Armandina Conceição Neto Fernandes e outro(s) 217 07/11/08 45937

Sourcitex – Agente de Compras de artigos de Vestuário, L.da Puma Portugal – Artigos Desportivos, L.da 227 21/11/08 47575

Sousa & Esteves, Lda Sousa & Esteves, Lda 218 10/11/08 46163

Sousa, Ferreira & Abreu, Lda. Sousa, Ferreira & Abreu, Lda. 216 06/11/08 45746

Suavidade Excepcional, Unipessoal Suavidade Excepcional, Unipessoal 215 05/11/08 45493

Supermercados Vougafrades – Comércio de Víveres, L.da Tipografia Marcoense – Torres & Novais, L.da 219 11/11/08 46385

Tacco Inn – Actividades Hoteleiras e Similares, L.da Recheiro Cash & Carry, S. A. 214 04/11/08 45115

Tecnorail – Construção, L.da Vasco António Almeida Girão e outro(s) 219 11/11/08 46386

Tela e Malha – Representações Têxteis, L.da Banco Popular Portugal, S. A. 220 12/11/08 46525

Telefast, Máquinas e Ferramentas, Ld.ª 217 07/11/08 45939

Temel – Tecnica Metalurgica, L.da 214 04/11/08 45110

Terraplanagem Palmazoes, L.da Terraplanagem Palmazoes, L.da 218 10/11/08 46155

TEVISIL – Soc. Técnica Viseense Const., S. A. 215 05/11/08 45496

TEVITOM – Confecção de Vestuário, L.da TEVITOM – Confecção de Vestuário, L.da 225 19/11/08 47288

TEXSINDE – Têxtil de Ermesinde, Lda. 217 07/11/08 45939

Têxtil F. Torres – Confecções IV, S. A. Têxtil F. Torres – Confecções IV, S. A. 213 03/11/08 44858

Têxtil João Duarte, S. A. Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social 213 03/11/08 44859

TIJOBLOCO – Materiais de Construção, Ld.ª 216 06/11/08 45750

Tintas Alos, L.da Fepyr Portugal – Tintas, L.da 218 10/11/08 46158

Torres -Kardápio, Actividades Hoteleiras, Sociedade Unipessoal, Torres -Kardápio, Actividades Hoteleiras, Sociedade

Unipessoal, 226 20/11/08 47435

Totalplan Road Cargo – Planeamento de Carga e Logística, Lda. TOTALPLAN – Planeamento de Carga e Logística, Lda. 220 12/11/08 46520

Tradicer – Indústria Cerâmica, L.da Tradicer – Indústria Cerâmica, L.da 219 11/11/08 46383

TRANSALFRAN – Sociedade de Transportes, L.da 215 05/11/08 45492

TRANSILVES – Transportes de Carga, L.da TRANSILVES – Transportes de Carga, L.da 220 12/11/08 46528

Transportes Adelino Dias, L.da Transportes Adelino Dias, L.da 226 20/11/08 47430

Transportes Ideal Sabrosa, L.da Transportes Ideal Sabrosa, L.da 217 07/11/08 45933

Transportes Irmãos Marçal, L.da Transportes Irmãos Marçal, L.da 222 14/11/08 46812

Transportes Sampaio & Nogueira, Ld.ª 221 13/11/08 46656

Transportes Santa Clara, L.da Petróleos de Portugal – Petrogal, S. A. 213 03/11/08 44864

Transway – Transportes e Logistica, S. A. 217 07/11/08 45939

Triguito - Comércio de Pão, Ld.ª 226 20/11/08 47435

USCITA, Desenvolvimento de Moda, Lda. 214 04/11/08 45120

VALDAVECAR – Comércio e Reparação Automóvel, L.da CLASSPOR – Reparação e Comércio de Automóveis, L.da 225 19/11/08 47288

Vale & Cardoso, L.da Vale & Cardoso, L.da 216 06/11/08 45746

Vandim -Empreitadas Construçao Civil e Metalomecanica, Ld.ª Construções Platrafernandes, Ld.ª 227 21/11/08 47563

Vatec – Varejão & Teixeira Construções, Ld.ª 213 03/11/08 44857

Vera Lúcia de Sousa Freitas Oliveira e António Sousa de Oliveira Banco Comercial Português, S. A. 219 11/11/08 46386

Victor Frias, Lda Arlindo José Vicente Antunes Moreira 214 04/11/08 45108

Vieira & Reis – Carpintaria e Marcenaria, L.da LISLACA – Componentes para a Ind. de Mobiliário 214 04/11/08 45116

Vítor M. M. B. Castro & Companhia, L.da Vítor M. M. B. Castro & Companhia, L.da 217 07/11/08 45936

Vm Coelho – Indústria de Confecção, Unipessoal, L.da Maria de Lurdes de Sousa Figueiredo e outras 219 11/11/08 46385

Vougafone – Comércio de Equipamento de Escritório, L.da Gestzela – Contabilidade, Gestão e Auditoria, L.da 225 19/11/08 47294

Whitebook Consulting, S. A. 220 12/11/08 46528

Xantluz – Instalações Electricas, Lda Multinove, Aparelhagem Eléctrica, S. A. 227 21/11/08 47567

XARIAR – Publicações, Ld.ª 217 07/11/08 45941

Xavier Geada, Unipessoal, L.da 216 06/11/08 45747

XISPEDRA – Construção Civil e Obras Públicas, L.da 222 14/11/08 46803

Yin Wenbin – Importação e Exportação, L.da Shun Xiang, Imp. e Exportação, L.da 222 14/11/08 46806

Zeferino & Dias, L.da Zeferino & Dias, L.da 227 21/11/08 47569

Zubareia I I – Areias, S. A. Mercedes -Benz Financial Services Portugal – Instituição de

Crédito, S.A. 219 11/11/08 46383

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Boletim Fiscal 8631ª Quinzena de Dezembro/2008

Diário da República

Síntese da legislação publicada na I Série do DR

• Novembro •

AçoresDecreto Regulamentar Regional n.º 23/2008/A, de 18.11

- Primeira alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 24/2007/A, de 7 de Novembro, que aprova os quadros regio-nais das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo.

Automóveis pesados Decreto-Lei n.º 218/2008, de 11.11 - Transpõe para a or-

dem jurídica interna a Directiva n.º 2007/35/CE, da Comissão, de 18 de Junho, estabelecendo requisitos relativos à instalação de dispositivos de iluminação e de sinalização luminosa dos au-tomóveis pesados de grandes dimensões e seus reboques.

Decreto-Lei n.º 221/2008, de 17.11 - Transpõe para a or-dem jurídica interna a Directiva n.º 2007/38/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Julho, estabelecendo re-quisitos técnicos relativos à retromontagem de espelhos em automóveis pesados de mercadorias matriculados.

ApoiosPortaria n.º 1327/2008, de 18.11 - Aprova o Regulamento

de Programas de Apoio Financeiro a Atribuir pela Adminis-tração Regional de Saúde do Algarve, I. P. (ARSA), a pessoas colectivas privadas sem fins lucrativos.

Concertação socialDecreto-Lei n.º 213/2008, de 10.11 - Estabelece o regime da

equiparação das confederações sindicais e das confederações de empregadores que participam na Comissão Permanente de Concertação Social a pessoas colectivas de utilidade pública.

ConvençõesDecreto n.º 52/2008, de 13.11 - Aprova a Convenção re-

lativa à Competência, à Lei Aplicável, ao Reconhecimento, à Execução e à Cooperação em Matéria de Responsabilidade Parental e Medidas de Protecção das Crianças, adoptada na Haia em 19 de Outubro de 1996.

Decreto do Presidente da República n.º 147/2008, de 14.11 - Ratifica o Protocolo de Revisão da Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Con-venção de Albufeira) e o Protocolo Adicional, acordado a nível político durante a 2.ª Conferência das Partes da Convenção, realizada em Madrid em 19 de Fevereiro de 2008 e assinado em 4 de Abril de 2008.

Resolução da Assembleia da República n.º 62/2008, de 14.11 - Aprova o Protocolo de Revisão da Convenção sobre cooperação para a protecção e o aproveitamento sustentável das águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas (Con-venção de Albufeira) e o Protocolo Adicional, acordado a nível político durante a 2.ª Conferência das Partes da Convenção, realizada em Madrid em 19 de Fevereiro de 2008 e assinado em 4 de Abril de 2008.

FinançasDecreto-Lei n.º 212/2008, de 7.11 - Procede à quarta al-

teração ao Decreto-Lei n.º 557/99, de 17 de Dezembro, que aprova o estatuto de pessoal e o regime de carreiras da Di-recção-Geral dos Impostos (DGCI), e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 81/2007, de 29 de Março, que aprova a orgâ-nica da DGCI.

JurisprudênciaAcórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 10/2008, de

14.11 - A acção executiva na qual se penhorou um veículo automóvel, sobre o qual incide registo de reserva de proprie-dade a favor do exequente, não pode prosseguir para as fases de concurso de credores e da venda, sem que este promova e comprove a inscrição, no registo automóvel, da extinção da referida reserva.

MagistraturaLei n.º 63/2008, de 18.11 - Décima primeira alteração ao

Estatuto dos Magistrados Judiciais. Ordenamento do território

Resolução do Conselho de Ministros n.º 166/2008, de 10.11 - Prorroga, por um ano, a suspensão do Plano Director Municipal de Matosinhos estabelecida pelo Decreto Regula-mentar n.º 20/2006, de 21 de Novembro, com vista à imple-mentação da Plataforma Logística Portuária de Leixões.

PecuáriaDecreto-Lei n.º 214/2008, de 10.11 - Estabelece o regime

do exercício da actividade pecuária. Policia Segurança Pública

Portaria n.º 1284/2008, de 10.11 - Estabelece a forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deonto-logia e Disciplina da PSP e aprova o respectivo regulamento de funcionamento.

PRODERPortaria n.º 1305/2008, de 11.11 - Altera a Portaria n.º

618/2008, de 14 de Julho que aprova o Regulamento de Apli-cação da Subacção n.º 2.2.3.2, «Componente Animal», da Acção n.º 2.2.3, «Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos», da medida n.º 2.2, «Valorização de modos de pro-dução», integrado no subprograma n.º 2, «Gestão sustentável do espaço rural», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PRODER.

Programas operacionaisPortaria n.º 1325/2008, de 18.11 - Estabelece as regras na-

cionais complementares relativas aos programas operacionais, aos fundos operacionais e à assistência financeira, previstos pelo Regulamento (CE) n.º 1234/2007, do Conselho, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Regulamento (CE) n.º 361/2008, do Conselho, de 14 de Abril, e pelo Regula-mento (CE) n.º 1580/2007, da Comissão, de 21 de Dezembro.

Radiações ionizantes Decreto-Lei n.º 215/2008, de 10.11 - Procede à primeira

alteração ao Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de Julho, à pri-meira alteração ao Decreto-Lei n.º 167/2002, de 18 de Julho, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 180/2002, de 8 de Agosto, estabelecendo o regime de fixação de taxas para o licenciamento de instalações radiológicas e de prestadores de serviços de protecção radiológica.

Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17.11 - Transpõe parcialmen-te para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 96/29/EURA-TOM, do Conselho, de 13 de Maio, que fixa as normas de se-gurança de base relativas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radia-ções ionizantes.

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Boletim Fiscal864 1ª Quinzena de Dezembro/2008

Diário da República

Editor e proprietário: Miguel Gil P. SousaRua Gonçalo Cristovão, 14 - r/c – 4000-263 PortoNIF: 195268253Impressão: Tipografia Nunes – 4475-839 MaiaAdministração e Assinaturas: Rua Gonçalo Cristóvão, 14 - r/c – 4000-263 PORTODepósito Legal nº 61 506/92

B o l e t i m FISCAL

Recenseamento eleitoralPortaria n.º 1295/2008, de 11.11 - Aprova os modelos I

a X de folhas intercalares dos cadernos eleitorais e demais impressos complementares necessários à gestão do recense-amento eleitoral.

Regulamentação do TrabalhoPortaria n.º 1281/2008, de 7.11 - Aprova o regulamento

de alteração de extensão das alterações do CCT entre a Asso-ciação Nacional dos Industriais de Moagem de Trigo, Milho e Centeio e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultu-ra, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal.

Portaria n.º 1282/2008, de 7.11 - Aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a ANIA - Associação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FETESE - Fede-ração dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos e fogueiros).

Portaria n.º 1283/2008, de 7.11 - Aprova o regulamento de extensão das alterações dos CCT entre a APIAM - Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente e outra e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Ali-mentação e Florestas e outro e entre as mesmas associações de empregadores e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outro.

Rotulagem de bebidasPortaria n.º 1296/2008, de 11.11 - Altera a Portaria n.º

703/96, de 6 de Dezembro, que define as regras relativas às respectivas denominações, definições, acondicionamento e rotulagem das bebidas refrigerantes.

SaúdePortaria n.º 1306/2008, de 11.11 - Introduz adaptações

no Regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, de modo a desenvolver o programa de interven-ção em oftalmologia no âmbito da actividade das cataratas e da primeira consulta de oftalmologia.

Segurança alimentarDecreto-Lei n.º 223/2008, de 18.11 - Primeira alteração ao

Decreto-Lei n.º 113/2006, de 12 de Junho, que estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regula-mentos (CE) n.os 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Euro-peu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, e revoga as Portarias n.os 559/76, de 7 de Se-tembro, 764/93, de 15 de Julho, e 534/93, de 21 de Maio.

Segurança contra incêndiosDecreto-Lei n.º 220/2008, de 12.11 - Estabelece o regime

jurídico da segurança contra incêndios em edifícios.

Síntese da legislação publicada na II Série do DR

IncentivosDespacho n.º 29640/2008, de 18.11 - Investimento estru-

turante na marinha de comércioIRC - isenção

Despacho n.º 29202/2008, de 13.11 - Isenção de IRC ao abrigo do artigo 10.º do CIRC - Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia

Despacho n.º 30105/2008, de 21.11 - Reconhecido que o Reino de Marrocos isenta de impostos sobre o rendimento os lucros realizados pelas empresas de navegação aérea com sede em Portugal. Isenção do artigo 13.º do CIRC.

FiscalDespacho n.º 28153/2008, de 3.11 - Reconhece os donati-

vos concedidos por MATEXPLAS, Máquinas e Matérias Primas para Plásticos Reforçados, ao AR.CO - Centro de Arte e Comu-nicação Visual, para a realização do projecto «Amigos do Arco 2000-2001» (Estatuto do mecenato/benefícios fiscais).

FinançasDespacho n.º 28778/2008, 10.11 - Extinção do Serviço de

Finanças de Gondomar 3.Despacho (extracto) n.º 28779/2008, de 10.11 - Entrada

em funcionamento do Serviço de Finanças da Maia. Despacho n.º 28233/2008, 4.11 - Constituição do Cadastro

Especial de Contribuintes.

Segurança RodoviáriaDespacho n.º 29524/2008, 17.11 - Aprovação do equipa-

mento de rastreio na saliva no âmbito da fiscalização da Con-dução sob Influência do Álcool ou de Substâncias Psicotró-picas.

Ordenamento do territórioDespacho n.º 28321/2008, de 5.11 - Aplicação da taxa a

cobrar sobre o domínio público hídrico.Propriedade industrial

Despacho n.º 28519/2008, de 6.11 - Autoriza a criação do ARBITRARE - Centro de Arbitragem para a Propriedade Indus-trial, Nomes de Domínio, Firmas e Denominações.

SegurosNorma Regulamentar do Instituto de Seguros de Portugal

n.º 13/2008-R - Seguro de responsabilidade civil profissional dos consultores para investimento em valores mobiliários

Técnicos Oficiais de Contas Listagem n.º 381/2008, de 3.11 - 29.ª Lista dos Técnicos

Oficiais de Contas, organizada nos termos do artigo 18.º, n.º 2, do Estatuto aprovado pelo Decreto-Lei n.º 452/99, de 05 de Novembro.

9 7 2 2 0 0 8 0 0 0 0 1 1 32000