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{1 {caruso/fcn/publicacoes/pdfs/dh001_95.pdfCBPF-DH-001/95 Pro jeto de Organiza c ~ ao de uma Escola de F sica Apresen tado a O.N.U em 1960 Jos e Leite Lop es Cen tro Brasileiro de

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CBPF-DH-001/95

Projeto de Organiza�c~ao de uma Escola de F��sicaApresentado �a O.N.U em 1960

Jos�e Leite Lopes

Centro Brasileiro de Pesquisas F��sicas - CBPFRua Dr. Xavier Sigaud, 150

22290-180 - Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Pref�acio

�E com satisfa�c~ao que vemos reproduzida, na s�erie \Documentos Hist�oricos" doCBPF, a vers~ao integral do Projeto de Cria�c~ao de uma Escola de F��sica, elaborado peloProfessor JOS�E LEITE LOPES, em 1960, quando era Diretor Cient���co deste Instituto.Este projeto foi apresentado �a Comiss~ao do Fundo Especial das Na�c~oes Unidas, peloCBPF, neste mesmo ano.

O documento retrata as realiza�c~oes e as aspira�c~oes do CBPF, nos seus primeiros onzeanos de existencia e a publica�c~ao deste documento, em 1995, �e um convite a novas re ex~oessobre a Educa�c~ao Cient���ca em nosso pa��s.

Francisco CarusoCoordenador de Forma�c~ao Cient���ca

Apresentado �a Comiss~ao do Fundo Especial das Na�c~oes Unidas pelo CENTROBRASILEIRODE PESQUISAS

F��sicas, Rio { Brasil, 1960

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Introdu�c~ao

Na introdu�c~ao seguinte resumimos os tra�cos fundamentais do projeto de cria�c~ao deuma Escola de F��sica a ser organizada e dirigida pelo Centro de Pesquisas F��sicas (CBPF).

A Origem do Projeto - Nasceu o projeto de cria�c~ao da Escola de F��sica no CBPF comoconsequencia direta de seu crescimento e desenvolvimento.

O CBPF - entidade particular com personalidade jur��dica foi fundado em 1949. Sua�nalidade fundamental �e a de realizar pesquisa cient���ca e proporcionar treinamento es-pecializado no dom��nio da f��sica.

A soma de resultados conseguidos pelo CBPF �e bem traduzida no grande conjuntode trabalhos originais publicados pelos seus pesquisadores e que tem aparecido nas maisimportantes e conceituadas revistas cient���cas internacionais.

Dentro de um amplo programa de coopera�c~ao internacional o CBPF, desde a data desua funda�c~ao, recebe ilustres visitantes que ministrando cursos especializados, ou partici-pando de trabalhos espec���cos, muito tem contribuido para o desenvolvimento da f��sica noBrasil. A colabora�c~ao internacional executada pelo CBPF estende-se a diversas universi-dades brasileiras e estrangeiras, especialmente a universidades latino-americanas. Gra�casa isto tem sido poss��vel ao CBPF receber diversos e numerosos bolsistas estrangeiros cujotreinamento lhes tem possibilitado ocupar importantes cargos nas estruturas educacionaise cient���cas dos respectivos pa��ses.

O CBPF, desde 1950, tem um mandato universit�ario que lhe autoriza realizar diversoscursos reconhecidos pela Universidade do Brasil. Diferentes unidades desta mesma uni-versidade mantem, com a institui�c~ao, acordos de colabora�c~ao educacional ou de pesquisacient���ca.

Para a execu�c~ao destas tarefas o CBPF disp~oe de um avultado conjunto de instala�c~oesal�em de um ponder�avel contingente de pessoal cient���co.

As instala�c~oes do CBPF compreendem laborat�orios de emuls~oes nucleares, de f��sico-qu��mica, de estado s�olido, de r�adio-qu��mica, raios c�osmicos e um gerador em cascata,al�em de uma o�cina mecanica de precis~ao e uma grande biblioteca especializada. Umdepartamento espec���co, o de ensino, controla e organiza as atividades educacionais.

Al�em dos pesquisadores no terreno experimental o CBPF conta com um n�ucleo nu-meroso e importante de f��sicos te�oricos que constituem o maior grupo de especialistas nosetor, na Am�erica Latina.

O pessoal cient���co do CBPF totaliza um conjunto de 22 professores e 28 assistentes,al�em de grande n�umero de bolsistas e estagi�arios.

A manuten�c~ao das atividades do CBPF �e garantida pelo apoio estatal que recebeatrav�es de dota�c~oes or�cament�arias do Minist�erio da Educa�c~ao, do Conselho Nacional dePesquisas e da Comiss~ao Nacional de Energia Nuclear.

O n��vel atingido pelas atividades do CBPF indica ser aconselh�avel expand��-las porinterm�edio de um programa de treinamento e educa�c~ao de jovens graduados em f��sicapara aumentar o n�umero de especialistas nacionais neste terreno. �E deste ponto de vistaque nasceu e se cristalizou o projeto de cria�c~ao da Escola de F��sica.

As Finalidades do Projeto - O objetivo fundamental da cria�c~ao da Escola de F��sicapode ser sintetizado em duas determina�c~oes b�asicas: a primeira �e a de suprir - pelomenos parcialmente - algumas necessidades imediatas do especialistas em setores t�ecnico-

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cient���co de interesse industrial; a segunda �e a de formar quadros categorizados para oincentivo e vitaliza�c~ao de centros educacionais.

As necessidades brasileiras de engenheiros - e de especialistas em Setores da f��sica - s~ao agrantes e inelud��veis. A manuten�c~ao de r��tmo de crescimento industrial est�a exigindoa forma�c~ao bem mais r�apida do que a que at�e agora tem sido poss��vel de t�ecnicos den��vel elevado para a ind�ustria. Esta carencia �e sens��vel em alguns setores espec���cos comoeletronica, instrumenta�c~ao, espectroscopia e f��sica dos s�olidos.

A Escola de F��sica iria proporcionar aos graduados universit�arios em f��sica, engen-haria, engenharia qu��mica ou qu��mica a oportunidade de se especializarem nestes ramoscontribuindo, desta forma, para elevar o n��vel tecnol�ogico da ind�ustria nacional. Em al-guns destes setores (f��sica dos s�olidos e instrumenta�c~ao, por exemplo), a obra da Escolaseria quase pioneira e constituiria, na verdade, um primeiro e importante passo para as�olida implanta�c~ao destas t�ecnicas no pa��s.

Proporcionando t�ecnicos para a ind�ustria a Escola iria, tamb�em, contribuir para arealiza�c~ao de cursos de p�os-gradua�c~ao que, devido a motivos variados, at�e hoje n~ao pud-eram ter uma existencia regular na estrutura universit�aria brasileira. Complementandoa a�c~ao tradicional da universidade - sobre a qual, ali�as, dever~ao estar baseadas as ini-ciativas educacionais no pa��s - a Escola de F��sica prop~oe-se a uma a�c~ao cooperativa cujoexito poder�a constituir um ponder�avel impulso para a forma�c~ao de especialistas nacionaise para o fornecimento de professores categorizados capazes de organizarem ou vitalizaremcentros de ensino em outros estados da federa�c~ao.

Descri�c~ao do Projeto - A Escola de F��sica seria uma parte integrante do CBPF a elesujeita e por ele organizada e dirigida.

A Escola organizaria diversos cursos de especializa�c~ao em f��sica ou em t�ecnicas espe-cializadas da f��sica quer no dom��nio experimental, quer no dom��nio te�orico. Estes cursosseriam dados em n��vel de p�os-gradua�c~ao e estariam abertos aos diplomados pela Univer-sidade em f��sica, engenharia, engenharia qu��mica e qu��mica.

A Escola organizaria, tamb�em, cursos abertos a estudantes e destinados a formart�ecnicos especializados. Estes cursos, gra�cas a uma programa�c~ao ex��vel e adequada,seriam entrosados com os cursos de p�os-gradua�c~ao.

Inicialmente os cursos programados pela Escola seriam os de instrumenta�c~ao, eletronica,espectroscopia, f��sica dos s�olidos, f��sica nuclear e f��sica te�orica. Os cinco primeiros teriamum car�ater marcadamente experimental enquanto o �ultimo representaria um prolonga-mento e amplia�c~ao de uma linha j�a tradicional de ensino da f��sica no pa��s.

O grupo potencial de estudantes a que poderiam interessar tais cursos seria da ordemde mil por ano dos quais cerca de um quinto poderia ingressar nos cursos de p�os-gradua�c~ao.

Os cursos da Escola seriam iniciados de acordo com um calend�ario que preve a inau-gura�c~ao de dois (eletronica e f��sica te�orica) no primeiro ano, de mais dois (instrumenta�c~aoe f��sica nuclear) no segundo, de um (espectroscopia) no terceiro e do de f��sica dos s�olidosno quarto ano. No quinto ano de funcionamento da Escola estariam funcionando os cincocursos programados com uma frequencia estimada da ordem de 175 alunos.

Dentro destas estimativas a previs~ao de alunos diplomados pela Escola nos cincoprimeiros anos de funcionamento sobe a 290.

A organiza�c~ao da Escola implica na aquisi�c~ao de equipamento para os laborat�oriosespecializados e ao qual se adicionaria o equipamento j�a existente no CBPF.

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O corpo docente da Escola seria constituido, em parte, pelo pessoal cient���co do CBPFe, na parte restante, por especialistas contratados no exterior. No total �e previs��vela necessidade de 31 professores-ano e 10 assistentes-ano estrangeiros para a execu�c~aointegral do projeto.

Custo do Projeto e seu Financiamento - O custo do equipamento cuja aquisi�c~ao �enecess�aria eleva-se a US$790.000,00.

Para a cobertura das despesas com a contrata�c~ao de professores estrangeiros a esti-mativa do �nanciamento preve uma necessidade de US$390.000,00.

O �nanciamento pleiteado pelo projeto ao Fundo Especial da O.N.U. �e, pois, da ordemde US$1.180.000,00.

A parcela anterior cobriria apenas parte das despesas necess�arias ao funcionamentoda Escola. O restante seria coberto pela dota�c~ao or�cament�aria do CBPF que totalizariapelo menos CR$225.000.000,00 nos cinco anos iniciais de funcionamento da Escola.

Desenvolvimento Posterior do Projeto - Atingida uma fase de pleno funcionamento doscursos programados, a Escola de F��sica estaria em condi�c~oes de contribuir amplamentepara a forma�c~ao de especialistas em ramos importantes da tecnologia industrial. Com isto�e poss��vel esperar um apoio substancial das ind�ustrias interessadas o que abriria novaspossibilidades para ulteriores amplia�c~oes.

Ao lado disto, e levando em conta os interesses espec���cos da Universidade, a Escolapoderia iniciar a organiza�c~ao de cursos de treinamento b�asico em f��sica que viriam com-plementar ou ampliar as atividades das unidades universit�arias. Dentro deste esp��rito, aUniversidade teria na Escola de F��sica um poderoso instrumento ancilar para conseguiruma estreita e proveitosa colabora�c~ao com a ind�ustria nacional.

A Origem do Projeto

O projeto de organiza�c~ao de uma Escola de F��sica dirigida e pertencente ao CentroBrasileiro de Pesquisas F��sicas deriva, un��vocamente, das pr�oprias necessidades de seucrescimento, espelhado e especi�cado no resumo seguinte.

O Centro Brasileiro de Pesquisas F��sicas (C.B.P.F.) foi fundado em 15 de janeirode 1949 por um grupo de homens de ciencia e intelectuais brasileiros, constituido peloministro Jo~ao Alberto Lins de Barros { seu primeiro presidente { e pelos professores CesarLattes, Jos�e Leite Lopes, Leopoldo Nachbin, Herv�asio Guimar~aes de Carvalho, FranciscoMendes de Oliveira Castro, Jayme Tiomno, Gabriel Fialho e v�arios outros.

O C.B.P.F. �e organizado como sociedade civil, com personalidade jur��dica pr�opria,sem �ns lucrativos e destinada, principal e fundamentalmente, �a pesquisa cient���ca e aoensino especializado da f��sica e de outras disciplinas ligadas diretamente a este dom��nio.

Os trabalhos cient���cos e t�ecnicos realizados no C.B.P.F. { cuja rela�c~ao completa, ouquase completa, consta no anexo I { eleva-se a cerca de 150 obras originais e s~ao publi-cados regularmente em revistas internacionais de elevado prest��gio como \The PhysicalReview", \Il Nuovo Cimento", \Nuclear Physics", \Nature", \Review of Scienti�c In-struments", \Proceedings of the Physical Society", \Journal of Inorganic and NuclearChemistry", \Transactions of the Philosophical Society", \Journal de Chimie Physique etle Physico-Chimie Biologique", \Journal of Geophysical Research", \Proceedings of the

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Royal Society", al�em de v�arias outras.O C.B.P.F. edita, regularmente, as \Notas de F��sica" onde s~ao publicados, sob forma

de \preprints", os trabalhos de seus pesquisadores. J�a est�a em curso a publica�c~ao dovolume VI destas notas.

Al�em disto edita o C.B.P.F. monogra�as de f��sica para uso de estudantes graduados.O conte�udo das publica�c~oes originais no C.B.P.F. �e extenso e cobre uma grande

variedade de problemas envolvendo quest~oes de part��culas elementares, raios c�osmicos,emuls~oes nucleares, f��sica te�orica, foto-�ss~ao, contamina�c~ao radioativa atmosf�erica, etc.(ver anexo I).

Dentro de um amplo programa de colabora�c~ao internacional o C.B.P.F. tem recebido,desde a data de sua funda�c~ao, um grande n�umero de eminentes personalidades cient���casque orientaram cursos especializados, participaram de semin�arios e conferencias ou detrabalhos espec���cos. Entre os visitantes ilustres merecem uma cita�c~ao especial os pro-fessores Anderson, H.L. (University of Chicago), De Benedetti S. (Carnegie Institute ofTechnology), Balseiro, J.A. (Univ. S. Carlos de Bariloche), Bergstrom, I. (Nobel Insti-tute, Stockholm), Feynman, R.P. que esteve tres vezes no Centro, uma delas o ano de1951 - 1952 (California Institute of Technology), Hepp, G. (Philipps Research Labora-tory), Lundy, A. (Univ. Oslo), Marshall, J. (Univ. of Chicago), Marshall, L. (Univ. ofChicago), Miller, R. (Univ. of Chicago), Moli�ere, G. (Max Planck Institute Goettingen),Monteiro, A.A. (Univ. Bahia Blanca), Murnaghan, F.D. (Johns Hopkins University), Oc-chialini, G.P.S. (Centre de Physique Nucl�eaire de Bruxelles), Oppenheimer, J.R. (Inst. forAdvanced Study, Princeton), Prowse, D.J. (Univ. of California), Rabi, I., Premio Nobel,(Columbia Univ.), Rosenfeld, L. (Univ. of Manchester), Roederer, J. (Comission Nacionalde Energia Atomica Argentina), Schwarz, R. (Univ. Chicago), Segr�e, E., Premio Nobel(Univ. of California), Schein, M. (Univ. of Chicago), Wataghin, G. (Univ. de Torino),Weyl, P. (Univ. of Chicago), Witt, Cecile Morette (�Ecole d'Et�e de Physique The�orique,France).

O C.B.P.F. tem participado de diferentes conferencias internacionais que se realizaramno Rio. Em 1952 contribuiu com v�arios trabalhos para o Simp�osio sobre Novas T�ecnicasde Pesquisas F��sicas e que foram publicados nos respectivos \Proceedings".

Em julho de 1960 o C.B.P.F. foi sede da Escola Latino-Americana de F��sica a quecompareceram diversos professores estrangeiros entre os quais Yang, C.N. Premio Nobel{ (Institute for Advanced Study, Princeton), Wataghin, G. (Univ. de Torino), Puppi,G. (Univ. de Bologna), Gu�erin, F. (Univ. de Paris), al�em de outros. Desta Escolaparticiparam cerca de 70 f��sicos dos quais 20 estrangeiros e os restantes de diferentesestados do pa��s. A Escola teve dura�c~ao de 6 semanas compreendendo cursos e semin�arioscujos programas v~ao em anexo.

Desde 1950 o C.B.P.F. est�a em colabora�c~ao com a Universidade Mayor de San Andr�es(La Paz, Bol��via). Esta coopera�c~ao come�cou pela instala�c~ao de um laborat�orio desti-nado ao estudo de raios c�osmicos no pico de Chacaltaya, a 5.300 metros de altitude, nacordilheira dos Andes, nas vizinhan�cas de La Paz. A constru�c~ao e a montagem do lab-orat�orio foi feita em conjunto pela Universidade e pelo C.B.P.F. que estabeleceram umacordo (dezembro de 1950) para a realiza�c~ao de trabalhos em comum. Este acordo prevea concess~ao de bolsas de estudos pelo C.B.P.F. e estudantes bolivianos al�em de outrosencargos espec���cos de natureza t�ecnico-cient���ca. Uma parte importante do pessoal do

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laborat�orio formou-se assim no Rio.Em 1951, o C.B.P.F. assinou um acordo de assistencia t�ecnica com a UNESCO que

lhe permitiu a contrata�c~ao de diversos pesquisadores como G. Occhialini, G. Moli�ere, U.Camerini e G. Hepp.

Com a Universidade de Chicago o C.B.P.F. tem um acordo de colabora�c~ao cient���caque j�a permitiu a instala�c~ao de uma camara de Wilson no laborat�orio de Chacaltaya.

Ainda no terreno da coopera�c~ao internacional o C.B.P.F. tem um acordo com a Univer-sidade de Buenos Aires e mant�em trocas e rela�c~oes cient���cas com diversas universidadesestrangeiras como a de Turin, Bolonha, Mil~ao, Manchester, Birmingham, Utrecht, Cali-fornia, Austr�alia, M�exico, Imperial College of London, Laboratoire de Saclay, etc.

A Uni~ao Internacional de F��sica Pura e Aplicada considera o C.B.P.F. como a suaComiss~ao Nacional no Brasil.

As rela�c~oes do C.B.P.F. com as organiza�c~oes de pesquisa e ensino do Brasil s~ao v�ariasem sua natureza e multilaterais em seus aspectos.

A Universidade do Brasil, em agosto de 1950, conferiu ao C.B.P.F. um mandato uni-versit�ario que lhe permite realizar cursos n~ao s�o no n��vel universit�ario como no n��vel dep�os-gradua�c~ao.

A colabora�c~ao cient���ca do C.B.P.F. �e estendida �as seguintes institui�c~oes nos mais vari-ados terrenos de pesquisa: Instituto Oswaldo Cruz, Departamento Nacional de Produ�c~aoMineral, Escola Nacional de Engenharia, Faculdade Nacional de Filoso�a, Escola Nacionalde Qu��mica, Escola T�ecnica do Ex�ercito, Diretoria de Estudos e Pesquisas Tecnol�ogicasdo Ex�ercito, Diretoria de Eletronica da Marinha, For�ca A�erea Brasileira, Instituto Tec-nol�ogico da Aeron�autica de S~ao Jos�e dos Campos, Universidade do Recife, Universidadede Minas Gerais, Universidade de S~ao Paulo, Instituto de F��sica Te�orica de S~ao Paulo,Instituto de Energia Atomica de S~ao Paulo, Instituto de Matem�atica Pura e Aplicada doRio de Janeiro, Instituto Nacional de Tecnologia, Instituto de Biof��sica do Rio de Janeiro,etc.

O C.B.P.F. conseguiu, provavelmente, formar nos �ultimos anos mais pesquisadores def��sica do que qualquer outra institui�c~ao da Am�erica Latina. Alguns destes pesquisadoresj�a ocupam posi�c~oes importantes em Universidades nacionais ou estrangeiras.

Desde 1950 at�e hoje foram concedidas pelo C.B.P.F. cerca de 100 bolsas a estudantesbrasileiros e 13 a estudantes provenientes da Argentina, Bol��via, Estados Unidos e Per�u(anexo III).

O C.B.P.F. concede, sistem�aticamente, bolsas aos mais destacados alunos dos cursos def��sica da Faculdade Nacional de Filoso�a ou a alunos de outras unidades universit�arias queestejam interessados em f��sica ou dom��nios correlatos. Gra�cas a um acordo existente entrea Faculdade Nacional de Filoso�a e o C.B.P.F. os trabalhos realizados pelos estudantesbolsistas no C.B.P.F. tem valor universit�ario e s~ao englobados nos respectivos cursosregulares.

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Organiza�c~ao do C.B.P.F.

A organiza�c~ao do C.B.P.F., na estrutura t�ecnico-cient���ca, �e a seguinte:

1 - Departamento de F��sica Experimental

1.1) Laborat�orio de Emuls~oes Nucleares, equipado com cerca de duas dezenas de mi-crosc�opios especiais al�em de aparelhamento para prepara�c~ao e revela�c~ao de emuls~oesnucleares. Os trabalhos realizados no Laborat�orio se referem �a an�alise de emuls~oesexpostas ao acelerador de Berkeley e das emuls~oes que foram expostas a 120.000 p�esde altura pelo grupo de r�aios c�osmicos da Universidade de Chicago. Este Laborat�oriocolabora com os grupos do betatron e do gerador van de Graa� da Universidade deS~ao Paulo.

1.2) Laborat�orio do Gerador Cockroft Walton, instalado na Escola T�ecnica do Ex�ercitoe cujo principal equipamento �e um acelerador de cascata tipo Cockroft Walton, deconstru�c~ao da Societ�e Philipe (Eindhoven) montado no C.B.P.F. O acelerador podeproduzir um feixe de at�e 1,2 MeV mas apenas cerca da metada est�a em funciona-mento.O Programa de trabalho do gerador, cuja montagem foi rec�em terminada, preve oestudo de rea�c~oes de elementos leves para a obten�c~ao de raios gama e de neutrons.A �nalidade principal, por�em, ser�a a de formar pesquisadores com experiencia nosproblemas de aceleradores para permitir a e�ciente utiliza�c~ao de um grande aceler-ador a ser adquirido em futuro.

1.3) Laborat�orio de F��sica do Estado S�olido. �E um laborat�orio inaugurado h�a poucoonde se come�ca a trabalhar utilizando is�otopos radioativos no estudo de fenomenosde superf��cie.Cogita-se de montar um acelerador de 3 MeV para estudar o efeito de radia�c~oes ems�olidos.

1.4) Laborat�orio de R�aios C�osmicos. Tem colaborado com a Universidade Mayor deSan Andr�es, La Paz, Bol��via.

Atualmente estuda a varia�c~ao di�aria da radia�c~ao c�osmica, operando um monitor deneutrons com colabora�c~ao internacional iniciada no Ano Geof��sico Internacional.

Em todos os seus laborat�orios o Departamento de F��sica Experimental conta com 7professores e 10 assistentes.

2 - Departamento de F��sica Qu��mica - Disp~oe de um laborat�orio especializado cuja prin-cipal linha de trabalho �e o estudo de fenomenos f��sico-qu��mico nas emuls~oes e defenomenos de �ss~ao espontanea.

3 - Departamento de Qu��mica Nuclear - Conta com um equipamento especializado pararealizar espectroscopia nuclear e onde trabalham dois professores e quatro assis-tentes.A primeira s�erie de trabalhos do Departamento foi a de An�alise de is�otopos radioa-tivos na atmosfera e na �agua da chuva. Esta linha foi, �ultimamente, abandonada

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devido �a contamina�c~ao atmosf�erica das explos~oes nucleares. Atualmente o Labo-rat�orio est�a trabalhando na separa�c~ao de radiois�otopos por meio de resinas, no es-tudo da eletroqu��mica de compostos radioativos e em diferentes t�ecnicas anal��ticascom r�adio-is�otopos.

4 - Departamento de F��sica Te�orica - �E onde se congrega o maior grupo de F��sica te�oricada Am�erica Latina. Compreende tres professores titulares, quatro professores as-sociados e 12 assistentes. O Departamento tem investigado problemas da f��sicanuclear, da teoria de part��culas elementares, teoria dos campos, teoria da antena eproblemas do estado s�olido.�E um departamento com uma grande soma de trabalhos publicados conforme �eevidente na lista de publica�c~oes anexa.

Departamento de Matem�atica - Este departamento congrega um pequeno grupo de es-pecialistas que realizam pesquisas espec���cas ou em colabora�c~ao com os outros de-partamentos do C.B.P.F. O Departamento organiza, tamb�em, cursos especializados,recebe bolsistas e j�a contribuiu, ponder�avelvemente, para ajudar os matem�aticos dediversos centros brasileiros como Recife, Cear�a, Porto Alegre, etc.

Os laborat�orios que constituem os Departamentos acima citados est~ao instalados emtres edif��cios independentes que totalizam uma �area edi�cada de 2.365 metros quadrados.Est�a em vias de constru�c~ao um novo edif��cio para o C.B.P.F. cuja �area ser�a de 1.800metros quadrados.

O valor do equipamento cient���co do C.B.P.F. atinge a soma nominal de 50 milh~oesde cruzeiros que est�a longe, por�em, de representar sua intr��nsica valoriza�c~ao.

O C.B.P.F. conta com importante biblioteca especializada que, depois de destruida porum incendio em 1959 est�a em acelerado r��tmo de reconstru�c~ao, gra�cas �a colabora�c~ao doGoverno Brasileiro, da Funda�c~ao Ford, da UNESCO e de v�arios pa��ses, al�em da A.I.E.A.

Al�em dos Departamentos anteriores, cuja fun�c~ao principal �e a de pesquisa, o C.B.P.F.mant�em um Departamento de Ensino encarregado de organizar cursos e ministrar ensi-namento b�asico em f��sica geral e experimental, com a colabora�c~ao do corpo cient���co doCentro.

O Departamento conta com um Laborat�orio Did�atico que �e utilizado pelos alunos daFaculdade Nacional de Filoso�a, al�em de estagi�arios e bolsistas de outras escolas. Aindaneste Laborat�orio �e realizado um curso de Eletronica e a parte experimental de f��sicaatomica e nuclear do Curso de Engenharia Nuclear da Escola Nacional de Engenharia.Frequentam o Laborat�orio cerca de 80 estudantes.

Pessoal Cient���co

O pessoal cient���co do C.B.P.F. conta com mais de dez professores que obtiveram ograu de doutor (Ph. D) em renomadas institui�c~oes e universidades tais como Princeton,M.I.T., Birmingham (Inglaterra), Columbia, Berkeley.

Ap�os um per��odo de est�agio no C.B.P.F. com bolsa de estudos, os jovens bem dotadoss~ao admitidos como Instrutores, quando se iniciam na pesquisa cient���ca e realizam es-tudos graduados. A promo�c~ao aos escal~oes superiores de 3o, 2o e 1o assistente pressup~oe

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sempre a publica�c~ao de trabalhos de pesquisa sob a orienta�c~ao de um professor associadoou de um professor titular.

O C.B.P.F. tem estimulado o licenciamento de assistentes para que em universidades einstitutos do exterior, avancem em suas pesquisas, completem a sua forma�c~ao e obtenhamo grau de doutor. Ap�os o regresso, os jovens que realizaram essa etapa e que tenhamdemonstrado capacidade e iniciativa de pesquisar independentemente, s~ao promovidos aprofessor associado.

Em cada caso, a promo�c~ao �e feita com base no curriculum vitae dos pesquisadores eap�os minuncioso estudo pelo Conselho T�ecnico-Cient���co.

A promo�c~ao a Professor Titular depende de estudo feito por uma comiss~ao especialdesignada pelo Conselho T�ecnico Cient���co, e o parecer deve ser aprovado por este Con-selho, pelo Conselho Geral e pela Diretoria do C.B.P.F.

Em todos os escal~oes, o pessoal cient���co tem tamb�em fun�c~oes did�aticas colaborandonos cursos de forma�c~ao e nos cursos p�os-graduados, orientados pelos professores titularesou associados, sob a coordena�c~ao do Departamento de Ensino.

Os seguintes cursos s~ao oferecidos:

1. Eletronica (com laborat�orio)

2. Mecanica e Calor (com laborat�orio)

3. Eletricidade e �Otica (com laborat�orio)

4. Teoria Eletromagn�etica

5. F��sica Atomica (com laborat�orio)

6. Mecanica Quantica Elementar, Cursos p�os-graduados tem sido oferecidos sobreMecanica Quantica, Eletrodinamica Quantica, F��sica Nuclear, Teoria dos Campos,Part��culas elementares, Mecanica Estat��stica, F��sica dos S�olidos, C�alculo Avan�cado,�Algebra, Fun�c~oes Anal��ticas, Equa�c~oes Diferenciais, M�etodos Matem�aticos da F��sica.

Apoio Governamental

O C.B.P.F. conta com o apoio de diversos organismos governamentais que contribuemsubstancialmente para a manuten�c~ao de suas atividades.

O Estado brasileiro presta assistencia direta ao C.B.P.F. atrav�es de dota�c~oesor�cament�arias em diferentes escal~oes. O minist�erio da Educa�c~ao concede-lhe verba anualde 35 milh~oes de cruzeiros. O Conselho Nacional de Pesquisas, subordinado diretamente�a Presidencia da Rep�ublica, out�orga-lhe uma subven�c~ao anual de 10 milh~oes de cruzeiros.

Outro �org~ao governamental que vem �nanciando o C.B.P.F. �e a Comiss~ao Nacionalde Energia Nuclear que tem contribuido para a aquisi�c~ao de equipamento especializado epara o pagamento de bolsistas.

Gra�cas a esta assistencia estatal, o C.B.P.F. consegue manter o alto n��vel de produ-tividade e o elevado padr~ao cient���co que caracteriza a sua atua�c~ao.

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ANEXO II

ESCOLA LATINO AMERICANA DE F�ISICA

A INSTITUIC� ~OES PATROCINADORASConselho Nacional de Pesquisas do Brasil, Centro Brasileiro de Pesquisas F��sicas,Academia Brasileira de Ciencias, Comiss~ao Nacional de Energia Nuclear do Brasil,Campanha de Aperfei�coamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES), Uni~ao PanAmericana, UNESCO, Universidade de Paris, Funda�c~ao Nacional de Ciencias dosEstados Unidos e as Universidades e os Conselhos de Pesquisa que enviaram partic-ipantes a esta Escola.

B F�ISICOS PARTICIPANTESINSTITUTE FOR ADVANCED STUDY, Princeton, U.S.A.C.N. Yang

INSTITUTO DE F�ISICA \A. RICHI", Bologna, It�aliaGiampietro Puppi

UNIVERSITY OF CALIFORNIA, U.S.A.Adam M. Bincer, BerkeleyStevan Frautschi, BerkeleyJoseph V. Lepore, BerkeleyIgor Alexandrov, Los Angeles

UNIVERSITY OF ILLINOIS, U.S.A.Alfred O. Hansen

UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN MARCOS, Lima, PeruAntero Bueno

UNIVERSIDADE DO CHILE, Santiago, ChileAlex Trier

UNIVERSIDADE NACIONAL AUTONOMA DO MEXICO, M�exicoFrancisco MedinaThomas A. Brody

INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAC� ~AO CIENT�IFICA, M�exicoMariano Bauer

UNIVERSIDADE DE PARIS, FACULDADE DE CIENCIAS, Orsay, Fran�caFran�coise Gu�erin

UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES, FACULDAD DE CIENCIAS, Argentina

{ 10 { CBPF-DH-001/95

Juan Jos�e GiambiagiAndr�es Jos�e KalnayCec��lia Mossin Kotin

COMISI�ON NACIONAL DE ENERGIA ATOMICA, ArgentinaEmma Perez FerreiraJos�e Litvak (Univ. de Buenos Aires)Santos Mayo

UNIVERSIDADE NACIONAL DE LA PLATA, ArgentinaRomulo Eloy Ballestero

INSTITUTO DE F�ISICA TE�ORICA, S~ao Paulo { BrasilPaulo Leal FerreiraJorge Leal FerreiraAbraaham H. ZimermanSilvestre RagusaPaulo Roberto de Paula e SilvaJ. OsadaT. MijazimaGerhard W. BundD. Ito

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIENCIAS E LETRAS { UNIV. DE S. PAULO {BrasilOscar SalaJos�e GoldembergWalter SchutzerLuiz Carlos GomesErnest W. HamburgerClaudio Zaki DibAmelia HamburgerFranca TagliabueWiktor WajutalElly SilvaJorge Andr�e SwiecaTioka Fusikava

ESCOLA POLIT�ECNICA { UNIVERSIDADE DE S. PAULO { BrasilArnaldo A.N. Antunes

INSTITUTO TECNOL�OGICO DA AERON�AUTICA, S. Jos�e dos Campos, BrasilCelso de Queiroz OrsiniYutse ChowWaldez Alves da Cunha

{ 11 { CBPF-DH-001/95

Luiz Felippe Perret SerpaFernando de Mello Comide

INSTITUTO DE PESQUISAS RADIOATIVAS { UNIVERSIDADE DE M. GERAIS{ BrasilMarcio Quint~ao MorenoHarry Gomes

ESCOLA DE ENGENHARIA { UNIVERSIDADE DO RECIFE - BrasilRomulo MacielJos�e de Queiroz Machado

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIENCIAS E LETRAS { UNIV. DO RIO CLARO{ BrasilGermano Braga RegoHeitor Gurgulino de SouzaGuy Ribeiro de Andrada

INSTITUTO DE F�ISICA { UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO SUL { BrasilFernando Claudio ZawislakDarcy DillenburgTh. MarisGerhard Jacob

UNIVERSIDADE CAT�OLICA DO RIO DE JANEIRO { BrasilIgn�acio Cantarell CostillaBernhard Gross (Instituto Nacional de Tecnologia)

COMISS~AO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR { BrasilRoberto CostaMauricio Grinberg

CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS F�ISICAS, Rio de Janeiro { BrasilGleb Wataghin (Universidade de Turin)Guido BeckJos�e Leite LopesJayme TiomnoJacques DanonGabriel FialhoAndr�e WataghinGeorges SchwachheimNeusa MargemEma Wanda CybulskaLeda Araujo de MouraSamuel Mac-Dowell

{ 12 { CBPF-DH-001/95

Alberto Vidal (a Universidade de Trujillo, Peru)Humberto Daniel Mechetti BaldiJorge Am�erico SussmannJos�e de Lima AcioliNicim ZaguryAntonio Luciano Leite VideiraPrem PrakashColber Gon�calves de OliveiraCarlos Alberto HerasJos�e W. Bautista VidalJoaquim Jeronymo de Moura FilhoCarlos Marcio do AmaralMicheline LeviIvone de Almeida

ESCOLA LATINO AMERICANA DE F�ISICA

CURSOS REALIZADOS

I { The many body problemC.N. Yang, Institute for Advanced Study, Princeton, N.J.

II { Low energy interaction of gamma rays with nucleiJ. Goldemberg and A.O. HansonUniversity of S~ao Paulo and University of Illinois

Reactions with polarized particlesO. Sala, University of S~ao Paulo

III { High energy interactions of photons, pions, nucleons and strange particlesG. Puppi, University of Bologna.

IV { Theory of strange particlesJ. Tiomno, Centro Brasileiro de Pesquisas F��sicas, Rio de Janeiro.

SEMIN�ARIOS

Foram realizados quinze semin�arios com a participa�c~ao dos f��sicos da Escola LatinoAmericana de F��sica.

{ 13 { CBPF-DH-001/95

ANEXO III

BOLSISTAS ESTRANGEIROS NO CENTRO BRASILEIRO

DE PESQUISAS F�ISICAS

A { ARGENTINA

Cec��lia Mossin KotinD. AmatiA. SirlinE. de MathovJ. IribarneLiliana TamboriniCarlos A. HerasAndr�es KalnayHumberto Mechetti

B { BOLIVIAJ. HersilOscar Troncoso LozadaMagin ZubietaJuan LazoRaul WeilE. MaldonadoCarlos UriaRoberto RomeraEduardo Zubieta

C { ESTADOS UNIDOSCharles W. DubsJ.P. Davidson

D { PERUAlberto Vidal Carri�on

E { ALEMANHAH. Joos

DIRETORIA DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS F�ISICAS

Presidente: General Edmundo de Macedo Soares e SilvaVice-Presidente: Professor A.J. da Costa Nunes

{ 14 { CBPF-DH-001/95

Diretor Cient���co: Professor J. Leite LopesDiretor Executivo: Dr. Jos�e de Machado FariaConsultor Jur��dico: Dr. Ebert ChamounSecret�ario Geral: Sr. Nelson Lins de Barros

PESSOAL CIENT�IFICO DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS

F�ISICAS

Departamento de F��sica Experimental

Cesar Lattes { Prof. TitularUgo Camerini { Prof. Titular (em licen�ca na Univ. de Wisconsin)Elisa Frota Pessoa { Prof. AssociadoRoberto Aureliano Salmeron { Prof. Associado (em licen�ca no CERN)Georges Schwachheim { Prof. AssociadoNeusa Margem { 1o AssistenteAlfredo Marques de Oliveira { 1o Assistente (em lincen�ca com bolsa na Univ. de

Manchester)Joaquim Jeronymo M. Filho { 2o AssistenteEugenio Lerner { 2o AssistenteFernando de Souza Barros { 3o Assistente (em licen�ca na Univ. de Manchester

regressando em Outubro 1960).Anna Maria Freire Endler { 3o Assistente (em licen�ca com bolsa na Univ. de Bonn)D�elia Val�erio Ferreira { 3o Assistente (em licen�ca com bolsa no University College) de

LondresLeda de Araujo Moura { 3o AssistenteRicardo Palmeira { 3o Assistente (em licen�ca no M.I.T. regressando em

setembro de 1960).Antonio Jos�e D.A. Amarante { BolsistaH�elio N. Severo Leal { BolsistaDanilo Marcondes { Bolsista

{ 15 { CBPF-DH-001/95

Departameto de F��sica Te�orica

Guido Beck { Prof. TitularJos�e Leite Lopes { Prof. TitularJayme Tiomno { Prof. TitularGabriel E. de Almeida Fialho { Prof. AssociadoLuiz Carlos Gomes { Prof. Associado (em licen�ca na Univ. de S. Paulo)Samuel W. Mac-Dowell Netto { Prof. AssociadoHerch Moyses Nussenzveig { Prof. Associado (em licen�ca com bolsa no Instituto

de F��sica de Utrecht regressandoem Outubro de 1960).

Colber Gon�calves de Oliveira { 1o AssistentePrem Prakash Srivastava { 1o AssistenteJos�e de Lima Acioli { 2o AssistenteCarlos Marcio do Amaral { 2o AssistenteErasmo Madureira Ferreira { 2o Assistente (em licen�ca com bolsa no Imperial

College de Londres, devendoregressar em dezembro de 1960)

Alceu G. de Pinho Filho { 2o Assistente (em licen�ca com bolsa no Centrode Estudos Nucleares de Saclay-Paris)

Michael Malogolowkin { 2o AssistenteJos�e Walter Bautista Vidal { 3o AssistenteAntonio Luciano Leite Videira { 3o AssistenteNicim Zagury { 3o Assistente

Departamento de Matem�atica

Leopoldo Nachbin { Prof. TitularFrancisco M. Oliveira Castro { Prof. TitularMaria Laura M. Leite Lopes { Prof. Associado (em licen�ca)Lindolpho de Carvalho Dias { 1o AssistenteLuiz Adauto da Justa Medeiros { 1o AssistenteAlberto C.P. Azevedo { 2o AssistenteSeregej Lebede� { 3o Assistente

Departamento de Ensino

Jayme Tiomno { Prof. TitularPaulo Emidio Barbosa { Prof. Associado (em licen�ca na Escola Nacional de

Qu��mica)Hor�acio C.M. Macedo { Prof. AssociadoSolange M.C. de Barros { 3o Assistente

{ 16 { CBPF-DH-001/95

Departamento de Qu��mica Nuclear

Luiz Marquez y Bajos { Prof. Titular (em licen�ca no Centro de Estudos Nucleares deSaclay)

Neyla Leal da Costa { 1o AssistenteIvone G. Almeida { 2o AssistenteEwa Wanda Cybulska { 2o Assistente

Divis~ao de Estado S�olidoJacques Abula�a Danon { Prof. TitularMicheline Claire Levi { 2o Assistente

Departamento de F��sico-Qu��mica

Herv�asio Guimar~aes de Carvalho { Prof. Titular (em licen�ca na Univ. de Napoles)Arthur Gerbasi da Silva { 2o Assistente (em licen�ca com bolsa no M.I.T.)

2 { AS FINALIDADES DO PROJETO

O presente projeto �e o da organiza�c~ao de uma entidade destinada �a educa�c~ao, emn��vel superior, da f��sica e ciencias correlatas. Esta organiza�c~ao, a Escola de F��sica, con-stituir�a parte integrante do Centro Brasileiro de Pesquisas F��sicas e ser�a por ele dirigidae supervisionada.

Pela sua atividade e pelos resultados desejados, a Escola de F��sica pretende atingir umduplo objetivo: o primeiro �e o da forma�c~ao de especialistas quali�cados em alguns ramosda f��sica que apresentam interesse para o desenvolvimento t�ecnico-cient���co do pa��s. Osegundo �e o de oferecer a jovens graduados a oportunidade de seguirem cursos de p�os-gradua�c~ao que permitam sejam aproveitados em atividades industriais ou em pesquisacient���ca.

Estes dois objetivos inserem-se em algumas lacunas que j�a existem e se ampliam naestrutura educacional brasileira. A an�alise destas lacunas pode ser feita sob o prisma dasnecessidades mediatas de especialistas para a ind�ustria e sob o aspecto da forma�c~ao dequadros categorizados para a vitaliza�c~ao de novos centros educacionais.

Necessidades Brasileiras em Engenheiros { A forma�c~ao de engenheiros no pa��s �e de�-ciente em n�umero e, em certo sentido, em qualidade.

A e�ciencia pode se traduzir { com as evidentes limita�c~oes de um ��ndice social decar�ater puramente quantitativo { na rela�c~ao entre o n�umero de engenheiros economicamenteativos no pa��s e o n�umero de assalariados. No Brasil esta rela�c~ao �e de ordem de um en-genheiro para cada 1500 assalariados enquanto em um pa��s industrialmente desenvolvidoa rela�c~ao �e de um para 500.

�E interessante frisar que o ��ndice anterior �e destorcido pela grande fra�c~ao dos engen-heiros economicamente ativos e que s�o trabalham em constru�c~ao civil onde, n~ao raro,exercem apenas cargos de natureza administrativa. Ser�a dif��cil apresentar uma estimativade alta con�an�ca para a importancia desta fra�c~ao. N~ao ser�a, por�em, muito irrazo�avel,tendo em vista a absor�c~ao dos r�ecem-formados em engenharia, admitir que no m��nimo

{ 17 { CBPF-DH-001/95

um ter�co dos engenheiros economicamente ativos esteja atuando na constru�c~ao civil. Istomodi�caria o ��dice anterior para cerca de 4500 assalariados para cada engenheiro t�ecnicoindustrial.

Tal ��ndice traduz uma carencia alarmente de especialistas em engenharia. Para atingirum n��vel razo�avel seria necess�ario duplicar e a curto prazo, o n�umero de pro�ssionaisengajados nestas atividades.

A situa�c~ao �e, por�em, um pouco mais cr��tica quando encarada dentro de panoramadinamico da evolu�c~ao industrial do pa��s. O parque fabril brasileiro tem atingido n��veisbastante altos de crescimento que implicam em uma transferencia de m~ao de obra dossetores prim�arios para os setores secund�arios mais especializados. Assim sendo, o grupa-mento de especialistas para a ind�ustria dever�a n~ao s�o satisfazer �as necessidades futuras.Um ��ndice conveniente para medir estas necessidades ser�a o de analisar a fra�c~ao da pop-ula�c~ao do pa��s capaz de exercer atividades especializadas em engenharia.

Para o Brasil, tal ��ndice �e o de um engenheiro diplomado (n~ao necess�ariamente trabal-hando em engenharia) para cada 2.000 habitantes enquanto nos Estados Unidos ou Uni~aoSovi�etica �e da ordem de um engenheiro para cada 1000 habitantes.

Seria falso, �e evidente, pretender que o ��ndice anterior traduza, em toda sua com-plexidade, as necessidades dos t�ecnicos especialistas no Brasil. A compara�c~ao de pa��sescom estrutura economica diferente e com toda uma tradi�c~ao hist�orica espec���ca, tornaperigosa, sen~ao falsa, a extrapola�c~ao. Sem d�uvida, por�em, o ��ndice re eto de maneiramuito geral e muito ex��vel, uma grande carencia de especialistas, quer para atender �asnecessidades presentes, quer para atender �as futuras exigencias.

Diversas estimativas tem sido feitas { na base de modelos mais ou menos discut��veis{ para �xar o quantum necess�ario de engenheiros no pa��s. Todas, apesar das diferentespremissas, concordam em assinalar a urgente necessidade de um est��mulo en�ergico para aeleva�c~ao do n�umero de engenheiros especializados. Citamos, apenas a t��tulo de exemplo,uma estimativa apresentada em recente conferencia de industriais e professores univer-sit�arios que sugeria a necessidade de um aumento de 80% para que o Brasil tivesse omesmo r��tmo de desenvolvimento dos Estudos Unidos na d�ecada inicial do s�eculo.

Necessidades Espec���cas em Alguns Ramos { Analisando o problema dentro de umaspecto mais restrito { que �e pertinente �a Escola projetada { alguns ramos industriais, oumelhor, algumas t�ecnicas especializadas, apresentam uma carencia grande de f��sicos ouengenheiros ou a administra�c~ao, ainda em maior escala, em futuro pr�oximo.

A Escola n~ao pretende, resolver tal carencia de maneira geral, mas s�omente alivi�a-laem alguns setores. S~ao eles: a eletronica, a constru�c~ao de aparelhos de precis~ao, a f��sicados s�olidos e a f��sica nuclear. As raz~oes que levaram �a escolha destas especialidades podemser resumidas da seguinte maneira:

O desenvolvimento da ind�ustria eletronica e de aparelhos el�etricos no pa��s tem sidor�apida nos �ultimos anos. �E uma ind�ustria nova que vem absorvendo, na sua totalidadeos especialistas formados por diversos cursos j�a em funcionamento. Tais cursos, em suamaioria, s~ao de n��vel intermedi�ario. Em n��vel superior funcionam os cursos da EscolaT�ecnica do Ex�ercito e do Instituto T�ecnico da Aeron�autica, que formam cerca de 50especialistas anualmente. Com a designa�c~ao de curso de engenharia eletronica funcionaapenas um com uma matr��cula de ordem de 100 alunos.

Paralelamente a estes existem os de engenharia eletricista que totalizam 9 cursos no

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pa��s com uma frequencia de 700 alunos.A forma�c~ao de especialistas neste terreno �e pass��vel, pois, de uma forte amplia�c~ao.

Tanto mais que a instala�c~ao de t�ecnicas de controle industrial e automa�c~ao de processosfabr��s e a instala�c~ao de computadores eletronicos aumentar~ao ainda mais a demandalatente de especialistas. As perspectivas de ocupa�c~ao destes neste terreno s~ao, portanto,das maiores e mais amplas.

A segunda especialidade que a Escola incentivaria �e a da constru�c~ao de aparelhos deprecis~ao quer el�etricos, quer �oticos ou mecanicos.

O setor industrial correspondente, no pa��s, �e ainda embrion�ario. H�a uma pequenaind�ustria de instrumentos �oticos de precis~ao e algumas f�abricas de instrumentos el�etricospara medidas usuais. A totalidade do equipamento t�ecnico de medidamais elaborada �e im-portada assim como vem do estrangeiro a esmagadora maioria do equipamento cient���co.

A forma�c~ao de especialistas no setor de instrumenta�c~ao viria incentivar a cria�c~ao deind�ustria capaz de contribuir para uma substancial economia de divisas empregadas naimporta�c~ao de equipamento especializado.

Os cursos de espectroscopia e de f��sica dos s�olidos viriam fazer quase um trabalhopioneiro no setor. Ambos est~ao ligados a uma s�erie de ind�ustrias cujo n��vel t�ecnico est�aexigindo a presen�ca de um f��sico especialista.

Como t�ecnica geral a espectroscopia iria servir �as ind�ustrias metal�urgicas e mecanicas,�a ind�ustria de petr�oleo e derivados, �a ind�ustria farmaceutica e de produtos qu��micos.Atualmente a forma�c~ao de especialistas quali�cados neste dom��nio �e inteiramente oca-sional pois em nenhuma unidade de instru�c~ao superior s~ao dados regularmente cursosespecializados no assunto.

�A f��sica dos s�olidos est�a associada caracter��stica identica. A obra pioneira da Escolaseria marcante pois mesmo no terreno de pesquisa cient���ca poucos s~ao os especialistas quetrabalham no Brasil no assunto. As necessidades industriais se bem que n~ao sejam agudasj�a se fazem sentir e o curso programado iria estimular os setores ligados �a metalurgia, �afabrica�c~ao de semi-condutores, �a an�alise e propriedades de ligas met�alicas etc.

O curso de f��sica nuclear responderia a uma atividade de vanguarda que se est�a im-plantado no pa��s. Funcionam no Rio dois cursos de engenharia nuclear que j�a formaramum pequeno grupo de especialistas. A Comiss~ao Nacional de Energia Nuclear est�a forte-mente interessada na extens~ao de tais cursos de maneira a dispor de grande n�umero det�ecnicos para seus planos de desenvolvimento da produ�c~ao de energia at�omo-el�etrica.

O car�ater de p�os-gradua�c~ao dos cursos da Escola cobriria uma lacuna na estruturauniversit�aria. Ao mesmo tempo, a associa�c~ao desta forma com cursos que oferecem per-spectivas de aproveitamento quali�cado na ind�ustria, ou na pesquisa cient���ca torn�a-los-iamais atrativos para os graduados na universidade.

Circunstancias diversas impediram at�e hoje que as universidades brasileiras ofere-cessem aos graduados, sistematicamente, cursos de n��vel mais elevado ap�os a formatura.Em f��sica, por exemplo, apesar de um desenvolvimetno apreci�avel no terreno da f��sicate�orica h�a apenas a possibilidade de se conseguir em m�edia um doutoramento por ano nosdois maiores centros, Rio e S~ao Paulo.

Esta situa�c~ao decorre de dois conjuntos de raz~oes: o primeiro �e a de que o grupo deestudantes que escolhe a carreira de f��sico �e extremamente diminuto { da ordem de 400alunos matriculados por ano nos 11 cursos em funcionamento. A quase totalidade destes

{ 19 { CBPF-DH-001/95

alunos concentra-se no Rio e S~ao Paulo.O segundo conjunto de raz~oes �e a de que um f��sico formado no pa��s tem pequenas

possibilidades de aproveitamento remunerativo fora das atividades de pesquisa cient���ca.A forma�c~ao dos f��sicos lhes permite, pro�ssionalmente, exercer cargos de magist�erio se-cund�ario o que n~ao �e acompanhado de maneira alguma de uma atra�c~ao salarial marcada.At�e hoje a carreira de f��sico n~ao �e reconhecida pela legisla�c~ao trabalhista.

Os cursos da Escola viriam, em parte, modi�car esta situa�c~ao { ofereceriam umapossibilidade de aquisi�c~ao, em n��vel de p�os-gradua�c~ao de uma especialidade de imediatoaproveitamento t�ecnico-industrial; e permitiriam, se assim for o caso, que o p�os-graduadoingressasse em uma carreira de pesquisa cient���ca.

�E claro que se os cursos fossem abertos somente aos diplomados em f��sica a frequenciada Escola seria diminuta. Por isso projeta-se abr��-los aos alunos das faculdades de engen-haria e qu��mica cujo corpo discente �e mais numeroso.

No total, a Escola contaria com um contingente potencial de cerca de 600 jovens, noRio, entre os quais conseguiria, fundamentalmente, o seu corpo discente.

Ao lado dos cursos de p�os-gradua�c~ao, a Escola organizaria, tamb�em, cursos de treina-mento em t�ecnicas experimentais abertos a estudantes universit�arios. O entrosamentodestes cursos com os n��vel mais elevado possibilitaria a forma�c~ao de especialistas emmenortempo ao mesmo tempo que ofereceria vantagens nos estudantes ainda na universidade.

O contingente potencial dos alunos da Escola poderia atingir, assim, a soma de 1000interessados, apenas no Rio.

Forma�c~ao de N�ucleos de Ensino Superior e de Pesquisa { A contribui�c~ao da Escolapara o desenvolvimento t�ecnico do pa��s n~ao se limitaria �a forma�c~ao de especialistas para aind�ustria. Dentro de um aspecto puramente educacional sua a�c~ao se re etiria na forma�c~aode quadros categorizados para o preenchimento de vagas nas institui�c~oes educacionais ecient���cas existentes ou em forma�c~ao.

O trabalho das institui�c~oes cient���cas na Am�erica Latina �e melhor avaliado quandoencarado do ponto de vista das necessidades gerais do continente. Com uma popula�c~aoatual de cerca de 200 milh~oes de habitantes o Continente Latino-Americano exigiria umsistema inter-relacionado de cem universidades para, dentro dos padr~oes modernos, as-segurar sua administra�c~ao, seu desenvolvimento industrial e educacional. Tal conjuntodeveria absorver anualmente 200.000 estudantes.

A constru�c~ao de tal sistema �e um trabalho dif��cil, especializado e s�o pode ser realizadocom um esfor�co sistem�atico da coletividade em um prazo longo. A estrutura�c~ao do sistemaeducacional do Jap~ao, atualmente quase terminada, necessitou de mais de meio s�eculo. NaUni~ao Sovi�etica, depois de quarenta anos, atingiu-se apenas a 30% do n��vel de satura�c~ao.

Na Am�erica Latina, depois da Segunda Guerra Mundial, formaram-se cinco ou seisuniversidades modernas. O que prova, de um lado, que o processo desej�avel j�a come�cou.De outro lado, mostra tamb�em, a amplitude da distancia a percorrer para atingir o n��velde satura�c~ao.

Qualquer fomento do sistema educacional superior na Am�erica Latina deve partir dasinstitui�c~oes j�a existentes para ampli�a-las e moderniz�a-las. As novas institui�c~oes, quernas�cam independentemente das antigas, quer nas�cam dentro das antigas, devem entrosar-se e relacionar-se fundamente com estas para conseguir n��veis mais altos de rentabilidadesocial.

{ 20 { CBPF-DH-001/95

No setor da f��sica, na Am�erica Latina, existem seis universidades que j�a podem formarpessoal cient���co ou em breve chegar~ao a tal estado. S~ao as universidades de Buenos Aires(Argentina), S~ao Paulo e do Brasil (Brasil), Santiago (Chile), M�exico (M�exico) e Caracas(Venezuela).

A este conjunto agregam-se outras que ainda n~ao disp~oem de adequados grupos deprofessores empenhados em pesquisa, mas que tratam de formar tais grupos e pedemajuda. S~ao elas: Universidade de Cuyo de La Plata, Cordoba e Tucuman (Argentina),Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Recife, Ba��a e Centro T�ecnico da Aeron�autica (Brasil),Concepci�on e Valparaiso (Chile), La Paz (Bol��via), Bogot�a (Colombia), Monterrey e Gua-nauto (M�exico).

�E imediata, pois, a possibilidade de facilitar o desenvolvimento de cerca de 15 univer-sidades novas e chegar, dentro dos pr�oximos dez anos, a 20% do n��vel de satura�c~ao. �Ena base destes dados que se poder~ao estimar, com realismo, as necessidades do pessoalcient���co e docente.

No Brasil, admitindo que as institui�c~oes do Rio e S~ao Paulo estejam saturadas { oque �e certamente exagerado { ser�a necess�ario, para cinco universidades de ciencias e cincoescolas de engenharia, um m��nimo de 30 professores com autonomia de pesquisa e umpessoal auxiliar de 100 assistentes e t�ecnicos com alguma experiencia.

A forma�c~ao deste grupo exigiria a forma�c~ao, anual, pelas institui�c~oes de S~ao Paulo edo Rio de 12 a 15 doutoramentos em f��sica. Tal n��vel ainda est�a fora da capacidade dosistema educacional superior do pa��s, mesmo admitindo que uma parte dos doutoramentosseja conseguida no exterior.

O ingresso anual de estudantes est�a crescendo mas seriam necess�arios 1500 alunos porano para conseguir as diploma�c~oes desejadas. Isto implicaria em uma matr��cula inicial de300 alunos nos cursos de f��sica, no Rio e S~ao Paulo. Os n��veis existentes s~ao cerca de dezvezes inferiores.

A cobertura deste d�e�cit n~ao ser�a conseguida se o est��mulo para o ingresso na carreirade f��sico n~ao partir de raz~oes materiais muito s�olidas, capazes de interessar a um grandegrupo social. A conjuga�c~ao das necessidades industriais de especialistas em ramos da f��sicacom a forma�c~ao de graduados em n��vel p�os-universit�arios poder�a constituir um impulsogrande para a resolu�c~ao deste dilema. Tal conjuga�c~ao ser�a um objetivo maior da Escola.

As estimativas que supomos razo�aveis para o n�umero de alunos formados pela Escolaconstam do quadro na p�agina 38. A soma de p�os-graduados e de t�ecnicos especializadosde n��vel superior seria da ordem de 250 em cinco anos dos quais uma pequena fra�c~ao, uns10%, poderiam constituir elementos de atua�c~ao no quadro universit�ario.

No in��cio de seu funcionamento a Escola estar�a fortemente apoiada na estrutura uni-versit�aria do pa��s. A massa fundamental de seus alunos ser�a proveniente, como j�a aponta-mos, das unidades universit�arias. Os diversos convenios do Centro Brasileiro de PesquisasF��sicas com as universidades brasileiras facilitar~ao tal entrosamento.

Esta caracter��stica constitui um aspecto muito favor�avel de desenvolvimento pois aEscola n~ao ser�a uma entidade educacional com intuitos competitivos em rela�c~ao �a uni-versidade, mas com �nalidades altamente cooperativas. N~ao haver�a, assim, neste setor,uma rutura de equil��brio mas o estabelecimento de novas rela�c~oes e liga�c~oes capazes degarantir um adequado crescimento do sistema local de universidades.

Ainda continuando uma linha de evolu�c~ao tradicional no pa��s, a Escola n~ao deixar�a de

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lado o dom��nio da f��sica te�orica que constitui o setor fundamental desta ciencia no Brasil.O aproveitamento do grupo de f��sicos te�oricos, em atividade h�a longo tempo, imp~oe-se n~aos�o como a amplia�c~ao de uma linha tradicional especializada e com ra��zes sociais poder�aveiscomo tamb�em na forma de um apoio para os dom��nios da f��sica experimental.

3 { Descri�c~ao do Projeto

A Escola de F��sica organizar�a, na primeira etapa de seu funcionamento, um conjuntode cursos de f��sica em n��vel de p�os-gradua�c~ao para completar a forma�c~ao dos diplomadospelas universidades quer no dom��nio experimental, quer no terreno te�orico.

Em etapa complementar �a deste projeto, cogita-se da organiza�c~ao de um curso b�asicode forma�c~ao de f��sica (ver a parte \Desenvolvimento Futuro do Projeto").

Os cursos da Escola ser~ao abertos a todos os diplomados universit�arios satisfazendo�as condi�c~oes m��nimas necess�arias para acompanh�a-los com proveito, e ter~ao a dura�c~aonormal de quatro semestres.

Levando em conta que a idade m�edia dos estudantes formados pelas universidades nopa��s situa-se entre 24 e 25 anos (a idade m��nima para um curso superior completo �e daordem de 23 anos) ser�a poss��vel, dentro deste sistema, formar p�os-graduados com umam�edia oscilando entre 26 e 27 anos.

Simultanea e paralelamente a este curso, a Escola organizar�a outros, de treinamentoem t�ecnicas experimentais da f��sica, aos quais as condi�c~oes de acesso ser~ao menos restri-tivas que as dos anteriores pois neles poder~ao ingressar elementos ainda estudando nasuniversidades. Com estes cursos ser~ao formados pro�ssionais especializados mais jovense, portanto, mais facilmente absorv��veis pela demanda t�ecnico-industrial ou cient���ca.

Curr��culo da Escola { As disciplinas que seriamministradas inicialmente nos diferentescursos s~ao as seguintes, com os respectivos prazos de dura�c~ao em per��odos de 4 meses como m�aximo de 2 per��odos por ano.

1 - T�ecnicas Experimentais de Laborat�orio { t�ecnicas mecanicas de vidro, v�acuo, el�etricase eletronicas b�asicas e t�ecnicas especializadas de medidas de densidade, solubilidade,viscosidade, tens~ao super�cial, propriedades de diel�etricos, propriedades magn�eticas,propriedades calorim�etricas. Tempo da disciplina { de 2 a 4 per��odos.

2 { Instrumenta�c~ao { teoria e constru�c~ao de instrumentos mecanicos, teoria e constru�c~aode instrumentos �oticos e el�etricos. Tempo da disciplina { de 2 a 4 per��odos.

3 { Eletronica I { circuitos eletronicos b�asicos. Tempo da disciplina { 2 per��odos.

4 { Eletronica II { circuitos e t�ecnicas eletronicas avan�cadas, computadores e instrumen-tos de controle industrial. Tempo de disciplina { 2 per��odos.

5 { Eletricidade Superior { medidas el�etricas de precis~ao, instrumentos el�etricos e m�aquinasel�etricas. Tempo de disciplina { 2 per��odos.

6 { Espectroscopia { Espectroscopia atomica e molecular, de emiss~ao e absor�c~ao. Tempode disciplina { 4 per��odos.

{ 22 { CBPF-DH-001/95

7 { F��sica Nuclear { Propriedades nucleares, sistem�atica dos n�ucleos, for�cas nucleares,deuterons, modelos nucleares, rea�c~oes nucleares. Aceleradores e r�aios c�osmicos.Tempo de disciplina { de 2 a 4 per��odos.

8 { F��sica dos S�olidos { estrutura de s�olidos, semi-condutores, baixas temperaturas. Tempode disciplina { 4 per��odos.

9 { Radioqu��mica { radia�c~oes, rea�c~oes nucleares, isotopia, m�etodos gerais de separa�c~aode is�otopos radioativos, tra�cadores. Tempo de disciplina { de 2 a 4 per��odos.

10 { Eletromagnetismo e Relatividade { equa�c~oes de Maxwell, ondas eletromagn�eticas,guias de onda, dispers~ao, relatividade. Tempo de disciplina { 2 per��odos.

11 { Mecanica Quantica I { �atomo de Bohr, equa�c~ao de Schroedinger, oscilador harmonico,�atomo de hidrogenio, spin de el�etron, classi�ca�c~ao peri�odica dos elementos. Tempoda disciplina { 2 per��odos.

12 { Mecanica Quantica II { teoria das perturba�c~oes, �atomo do h�elio, teoria das colis~oes,teoria do spin de Pauli, teoria do spin de Pauli, teoria de Dirac, sistemas de v�ariaspart��culas. Tempo de disciplina { 2 per��odos.

13 { Mecanica Estat��stica { teoria cin�etica dos gases, estat��stica de Gibbs, estat��sticas deBoltzmann, Fermi, Bose. Aplica�c~oes: magnetismo, supercondutividade, super ui-dos, gases degenerados. Tempo da disciplina { 2 per��odos.

14 { T�opicos da F��sica Moderna { cursos alternados sobre part��culas elementares e teoriados campos. Tempo da disciplina { 1 ou 2 per��odos.

15 { Teoria dos Reatores Nucleares { rea�c~oes nucleares, difus~ao de neutrons { estadosestacion�arios e perturba�c~oes, controles e instrumental de reatores, materiais.

16 { M�etodos Matem�aticos da F��sica { cursos alternados sobre �algebra linear e tensorial,fun�c~oes anal��ticas, fun�c~oes especiais, equa�c~oes diferenciais parciais, integra�c~ao e dis-tribui�c~ao, an�alise harmonica, representa�c~ao de grupos, teoria espectral em espa�code Hilbert. Tempo da disciplina { de 2 a 4v per��odos.

17 { C�alculo Num�erico, Probabilidade e Estat��stica { Tempo da disciplina { 2 per��odos.

Para alguns destes cursos o programa teria um car�ater mais ou menos r��gido sendov�alido para todos os cursos de que �zessem parte. �E o que ocorre, por exemplo, comeletricidade superior ou mecanica quantica I. Para outras disciplinas o programa seria exivelmente adaptado �as necessidades do curso ou se concentraria em uma t�ecnica espe-cializada do seu dom��nio. �E o caso de f��sica dos s�olidos, espectroscopia, instrumenta�c~aoou f��sica nuclear.

Cursos Programados { Estas disciplinas seriam organicamente combinadas para a es-trutura�c~ao dos seguintes cursos de p�os-gradua�c~ao realizados normalmente em 4 per��odos.

1 { Instrumenta�c~ao { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio e instrumenta�c~ao,eletricidade superior, c�alculo num�erico.

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2 { Eletronica { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio, eletronica I, eletronicaII, eletricidade superior, mecanica quantica I, c�alculo num�erico.

3 { Espectroscopia { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio, espectroscopia,mecanica quantica I, c�alculo num�erico.

4 { F��sica dos S�olidos { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio, eletronica I,f��sica dos s�olidos, mecanica quantica I, mecanica estat��stica, m�etodos matem�aticosda f��sica, c�alculo num�erico.

5 { F��sica Nuclear { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio, eletronica I, f��sicanuclear, radioqu��mica, relatividade restrita, mecanica quantica I, mecanica quanticaII, teoria dos reatores nucleares, m�etodos matem�aticos da f��sica, c�alculo num�erico.

6 { F��sica Te�orica { incluindo f��sica nuclear, ondas eletromagn�eticas, mecanica quantica I,mecanica II, mecanica estat��stica, t�opicos da f��sica moderna, m�etodos matem�aticosda f��sica.

Pr�e-Requisitos para os Cursos { A frequencia a estes cursos seria aberta, como j�a apon-tamos, a portadores de diplomas universit�arios em cursos que englobassem as cadeirasessenciais �a sua base. Tendo em vista os curr��culos da Universidade do Brasil os pr�e-requisitos para instrumenta�c~ao, eletronica, espectroscopia, f��sica dos s�olidos, f��sica nu-clear e f��sica te�orica s~ao satisfeitos pelos diplomados pela Escola Nacional de Engenharia,Faculdade Nacional de Filoso�a (curso de f��sica), Escola Nacional de Qu��mica ou por Fac-uldades a elas equiparadas. O curso de F��sica Te�orica ser�a aberto aos diplomados pelaEscola Nacional de Engenharia e Faculdade Nacional de Filoso�a ou unidades an�alogas.Isto signi�ca que no Rio de Janeiro, em cada ano, haver�a um conjunto de cerca de 600diplomados que estar~ao, potencialmente, aptos a seguir os cursos de p�os-gradua�c~ao.

Cursos de Treinamento Experimental { Os cursos de treinamento em t�ecnicas experi-mentais estariam abertos a alunos do pen�ultimo ou �ultimo ano de Escola de Engenharia,F��sica ou Qu��mica e que j�a tiverem cursado as cadeiras b�asicas de F��sica Geral e Experi-mental, Qu��mica Geral e Matem�atica Superior.

Os curr��culos dos cursos seriam os seguintes:

1 { Instrumenta�c~ao { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio e instrumenta�c~ao.Dura�c~ao do curso { 2 per��odos.

2 { Eletronico { incluindo eletronica I, eletricidade superior. Dura�c~ao do curso { 2per��odos.

3 { Espectroscopia { incluindo espectroscopia e mecanica quantica I. Dura�c~ao do curso{ 2 per��odos.

4 { F��sica Nuclear { incluindo t�ecnicas experimentais de laborat�orio, eletronica I, f��sicanuclear (experimental). Dura�c~ao do curso { 2 per��odos.

As disciplinas ministradas neste curso teriam validade para o curso de p�os-gradua�c~aocorrespondentes. Isto permitiria, em alguns casos, a obten�c~ao do grau de p�os-gradua�c~ao

{ 24 { CBPF-DH-001/95

em um per��odo de um ano ap�os a diploma�c~ao pela Universidade. Esta possibilidadetornaria os cursos de p�os-gradua�c~ao muito mais atrativos para um grande n�umero dejovens que n~ao podem permanecer por prazos muito dilatados na universidade.

O grupo potencial de estudantes que apresentariam condi�c~oes para seguir tais cursosseria da ordem de mil o que viria duplicar a massa de poss��veis interessados nos cursosda Escola de F��sica.

Calend�ario { O calend�ario para o funcionamento dos cursos projetados est�a esquema-tizado abaixo para os 5 primeiros anos da existencia da Escola, contados a partir de 6meses depois da concess~ao do aux��lio pleiteado.

CALEND�ARIO PARA O IN�ICIO DE FUNCIONAMENTODOS CURSOS DA ESCOLA DE F�ISICA

Cursos Ano1 2 3 4 5

Eletronica x x x x xInstrumenta�c~ao { x x x xEspectroscopia { { x x xF��sica dos S�olidos { { { x xF��sica Nuclear { x x x xF��sica Te�orica x x x x x

Cada x indica um curso em funcionamento efetivo.Com o calend�ario acima dois cursos estariam em pleno funcionamento no primeiro

ano, 4 no segundo; 5 no terceiro, 6 no quarto e 6 no quinto. A realiza�c~ao completadeste calend�ario depender�a em parte como �e claro, das possibilidades de contrata�c~ao deespecialistas quali�cados para dirig��-los.

A justi�cativa do calend�ario �e a seguinte:A Escola seria inaugurada com dois cursos o de Eletronica e o de F��sica Te�orica. O

primeiro �e um curso cuja procura �e muito grande pois no que j�a funciona no C.B.P.F. on�umero de matr��culas iniciais anuais excede folgadamente, a meia centena. Al�em disto aprocura de t�ecnicos e engenheiros eletronicos no pa��s cresce diante do grande impulso quevem tendo a ind�ustria correspondente no parque Rio-S~ao Paulo.

A inaugura�c~ao deste curso no primeiro ano da Escola viria trazer para a institui�c~aoum grande contingente de alunos que, no �m do segundo ano, j�a estaria preenchendoclaros nas necessidades tecnol�ogicos do pa��s. A demanda industrial que se faz sentir nesteterreno permitiria que o curso de eletronica atingisse nos anos seguintes a regime pelomenos estacion�ario, fornecendo anualmente um contingente apreci�avel de t�ecnicos para aind�ustria ou para a atividade cient���ca.

O curso de F��sica Te�orica, inaugurado no primeiro ano, viria refor�car uma linha deevolu�c~ao que �cou bem n��tida na exposi�c~ao anterior sobre o desenvolvimento da F��sica nopa��s. Ser�a um prolongamento das atividades que j�a vem sendo realizadas no C.B.P.F.

No segundo ano os dois cursos inaugurados permitiriam a forma�c~ao de especialistasem dois dom��nios importantes: a instrumenta�c~ao e a f��sica nuclear. Para os dois a procura

{ 25 { CBPF-DH-001/95

ser�a, certamente, menor do que a do curso de eletronica; da�� come�carem posteriormentea este. Ao mesmo tempo, di�culdades de organiza�c~ao aconselham n~ao sejam instaladoslogo no in��cio do funcionamento da Escola.

No terceiro e quarto ano s�o seriam inaugurados, em cada um, um curso { o de espec-troscopia no terceiro e o de f��sica dos s�olidos no quarto. Os dois exigem uma grande somade preparativos preliminares para o seu funcionamento. A instala�c~ao do equipamentorespectivo ser�a a mais demorada e por isto os dois se inauguram em fase adiantada dofuncionamento da Escola.

Ao chegar ao quinto ano os seis cursos estar~ao em funcionamento efetivo com umimpulso que lhes permitir�a, como esperamos, vida autonoma e independente de qualquerajuda de tipo especial.

Estimativa da Frequencia { No quadro abaixo apresentamos uma estimativa do n�umerode alunos que frequentariam cada um dos cursos programados. A estimativa tem, como�e �obvio, um razo�avel grau de incerteza. Re etem por�em a experiencia das atividades doC.B.P.F. e de diversas outras institui�c~oes.

Cursos Ano1 2 3 4 5

Eletronica 50 100 100 100 100Instrumenta�c~ao - 5 15 20 25Espectroscopia - - 5 10 10F��sica dos S�olidos - - - 5 10F��sica Nuclear - 10 20 20 20F��sica Te�orica 5 10 10 10 10Total 55 125 150 165 175Crescimento relativo% - 128 20 10 6

Levando em conta a estrutura de cada curso a frequencia de alunos por disciplina ser�aa seguinte:

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ESTIMATIVA DO N�UMERO DE ALUNOS DISTRIBUIDOSPOR DISCIPLINAS

Disciplinas Ano1 2 3 4 5

T�ecnicas Experimentais 50 65 90 105 115Instrumenta�c~ao - 5 15 20 25Eletronica I 50 60 60 65 65Eletronica II - 50 50 50 50Eletricidade Superior 50 55 60 60 65Espectroscopia - - 5 10 10F��sica Nuclear 10 20 30 30 30F��sica dos S�olidos - - - 5 10Radioqu��mica - 10 20 20 20EletromagnetismoMecanica Quantica I 5 65 70 75 75Mecanica Quantica II - 15 15 15 15Mecanica Estat��stica 5 5 5 5 5T'opicos da F��sica Moderna 5 5 5 5 5Teoria dos Reatores - - 10 10 10M�etodos Mat. da F��sica 5 15 15 15 15C�aculo Num�erico

ESTIMATIVA DOS ALUNOS FORMADOS NOS CURSOS DEP�OS-GRADUAC� ~AO

Cursos Ano2 3 4 5 Total

Eletronica 50 50 50 50 200Instrumenta�c~ao - 5 10 10 25Espectroscopia - - 5 5 10F��sica dos S�olidos - - - 5 5F��sica Nuclear - 10 10 10 30F��sica Te�orica 5 5 5 5 20Total 55 70 80 85 290

Laborat�orio e Equipamento { Para atender �as necessidades materiais dos cursos pro-gramados o C.B.P.F. organizar�a os seguintes laborat�orios que, ao lado de sua fun�c~ao

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did�atica e de treinamento poder~ao exercer fun�c~oes de pesquisa: laborat�orio de eletronicae eletricidade, laborat�orio de instrumenta�c~ao, laborat�orio de espectroscopia, laborat�oriode f��sica dos s�olidos e laborat�orio de f��sica nuclear e radioqu��mica.

O equipamento de cada um destes laborat�orios seria constituido de tal maneira quepermitiria n~ao s�o um treinamento espec���co nas t�ecnicas experimentais como tamb�em odesenvolvimento de linhas de pesquisa de interesse para o pa��s. Assim seria poss��vel irformando n~ao s�o pessoal especializado para atividades tecnol�ogicas como pessoal capazde assumir responsabilidade em atividades cient���cas.

O equipamento de cada destes laborat�orios seria constituido por duas partes distintas:a primeira englobando o material j�a existente no C.B.P.F.; a segunda constituida peloequipamento a ser adquirido como parte do aux��lio do Fundo Especial.

O equipamento existente no C.B.P.F. �e resumido nos seguintes ��tens:Laborat�orio de Emuls~oes Nucleares { equipado com cerca de duas dezenas de mi-

crosc�opios especiais al�em de aparelhamento para prepara�c~ao e revela�c~ao de emuls~oes nu-cleares.

Laborat�orio do Gerador Cockroft Walton { instalado na Escola T�ecnica do Ex�ercitoe cujo principal equipamento �e um acelerador de cascata tipo Cockroft-Walton, de con-stru�c~ao da Societ�e Philips (Eindhoven) montado no C.B.P.F. O acelerador pode produzirum feixe de at�e 1,2 MeV mas apenas cerca da metada est�a em funcionamento.

Laborat�orio de F��sica do Estado S�olido { �e um laborat�orio inaugurado h�a pouco ondese come�ca a trabalhar utilizando is�otopos radioativos no estudo de fenomenos de superf��cie.

Laborat�orio de Qu��mica Nuclear { conta com um equipamento especializado para re-alizar espectroscopia nuclear e onde trabalham dois professores e quatro assistentes.

Os laborat�orios que constituem os Departamentos acima citados est~ao instalados emtres edif��cios independentes que totalizam uma �area edi�cada de 2.365 metros quadrados.Est�a em vias de constru�c~ao um novo edif��cio para o C.B.P.F. cuja �area de 1.800 metrosquadrados.

O valor do equipamento do C.B.P.F. atinge a soma nominal de 50 milh~oes de cruzeirosque est�a longe, por�em, de representar sua intr��nsica valoriza�c~ao.

Os ��tens fundamentais do equipamento a ser adquirido constam da seguinte rela�c~ao:Laborat�orio de Eletronica e Eletricidade { Oscilosc�opio de raios cat�odicos (12 unidades),

Gerador de sinais e ondas (10 unidades), Medidores de tens~ao, corrente, frequencia, etc.(50 unidades), Ampli�cadores de tens~ao e corrente (4 unidades), Registrador XY (5unidades), Estabilizadores de corrente e tens~ao (10 unidades), Medidores el�etricos de pre-cis~ao, Galvanometros, Volt��metros, Amper��metros, Medidores de indutancia, Medidoresde capacitancia, etc. (20 unidades), Eletrometros (5 unidades), Gerador DC (1 unidade),�Im~a permanente e Eletro ��m~a (5 unidades), Computador eletronico (1 unidade).

Laborat�orio de Instrumenta�c~ao { Balan�ca anal��tica (10 unidades), Polar��metro (5unidades), refratometro (5 unidades), Calor��metro (5 unidades), Color��metro (5 unidades),Polar�ografo (1 unidade), Torno de precis~ao (3 unidades), Fresa (3 unidades), Banco �otico(2 unidades), Microsc�opio (10 unidades), Goniometro de precis~ao (1 unidade), Inter-ferometro (1 unidade), Equipamento de v�acuo.

Laborat�orio de Espectroscopia { Espectr�ografo (2 unidades), Espectr�ografo de ab-sor�c~ao e infra vermelho (1 unidade).

Laborat�orio de F��sica dos S�olidos { Espectr�ografo de raio X (1 unidade), Microsc�opio

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metalogr�a�co (5 unidades), Fornos de indu�c~ao, Fornos convencionais, etc.Laborat�orio de F��sica Nuclear e Radioqu��mica { Fonte de neutrons (1 unidade), \Scalers"

(10 unidades), Analizador de canal (5 unidades), Fonte de Cobalto 50 (1 unidade), Anal-izador de 200 canais (1 unidade), Espectrometro de cintilador l��quido para Betas (1unidade).

Pessoal Docente { O pessoal docente para realiza�c~ao dos cursos seria conseguido emdois planos diferentes: Um, internanente, com utiliza�c~ao dos especialistas nacionais; outro,externamente, com utiliza�c~ao de professores estrangeiros.

Levando em conta a frequencia de alunos por disciplina, estimada acima, as necessi-dades globais de professores e assistentes ser~ao assim distribuidas:

{ 29 { CBPF-DH-001/95

PESSOAL DOCENTE, DISTRIBUIDO POR DISCIPLINA E POR ANO

Disciplina Categoria Ano1 2 3 4 5

T�ecnicas Experimentais Prof. 1 2 3 3 3Assist. 3 4 6 7 7

Instrumenta�c~ao Prof. - 1 2 2 2Assist. - 1 2 2 2

Eletronica I Prof. 1 1 1 1 1Assist. 3 3 3 3 3

Eletronica II Prof. - 1 1 1 1Assist. - 3 3 3 3

Eletricidade Superior Prof. 1 1 1 1 1Assist. 3 3 3 3 3

Espectroscopia Prof. - - 1 2 2Assist. - - 1 2 2

F��sica Nuclear Prof. 1 1 2 2 2Assist. - 1 2 2 2

F��sica dos S�olidos Prof. - - - 1 2Assist. - - - 1 2

Radioqu��mica Prof. - 1 2 2 2Assist. - 1 2 2 2

Eletromagnetismo Prof. 1 1 1 1 1Assist. 1 1 1 1 1

Mecanica quantica I Prof. 1 1 1 1 1Assist. 1 1

Mecanica Quantica II Prof. 1 1 1 1 1Mecanica Estat��stica Prof. - - - 1 1T�opicos de F��sica Moderna Prof. 1 1 1 1 1M�etodos Mat. da F��sica Prof. 1 1 1 1 1

Assist. 1 1 1 1 1C�alculo Num�erico Prof. 1 1 1 1 1

Assist. 1 1 1 1 1Teoria dos Reatores Prof. 1 1 1

Assist. - -Total Prof. 10 18 18 22 23

Assist. 12 19 24 26 28

Parte do pessoal acima especi�cado seria escolhido no corpo t�ecnico cient���co doC.B.P.F. ou nas unidades universit�arias que est~ao colaborando com o projeto. Outraparcela seria constituida por professores estrangeiros convidados para os cursos de acordocom o quadro abaixo:

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PROFESSORES ESTRANGEIROS EM MISS~AO DO PROJETODISTRIBUIDOS POR CURSOS E POR ANO

Curso Categoria Ano1 2 3 4 5

Eletronica Prof. 1 1 1 1 1Assist. - - - - -

Instrumenta�c~ao Prof. - 1 2 2 2Assist. - - - - -

Espectroscopia Prof. - 1 2 2 2Assist. - 1 2 2 2

F��sica dos S�olidos Prof. - - - 1 2Assist. - - - 1 2

Total Prof. 1 4 7 9 10Assist. - 1 2 3 4

A totalidade dos professores dos cursos de f��sica te�orica e do de f��sica nuclear seriaconstituida por elementos do pr�oprio C.B.P.F. ou atrav�es de outros organismos governa-mentais. O curso de f��sica nuclear, por exemplo, receberia apoio da Comiss~ao Nacionalde Energia Nuclear, e que possibilitaria a contrata�c~ao de professores com recursos n~aoprovenientes do Fundo Especial.

4 - O Custo do Projeto e seu Financiamento

Funcionando no CBPF a Escola de F��sica contar�a com as suas instala�c~oes para real-iza�c~ao dos seus cursos. O valor estimado destas instala�c~oes �e discriminado abaixo, semincluir o valor do equipamento existente no CBPF.

Instala�c~oes Valor estimado(milh~oes de Cr$)

Pr�edios 12.900Diversos (M�oveis, Ve��culos, etc.) 10.500

Uma parcela do equipamento necess�ario �a realiza�c~ao dos cursos j�a existe no CBPF: �ea que guarnece os seus laborat�orios e que poder�a ser utilizado pela Escola na medida emque n~ao prejudique os trabalhos de pesquisa da institui�c~ao.

O valor estimado deste equipamento �e discriminado abaixo:

Equipamento Valor estimado(milh~oes de Cr$)

Laborat�orio de Emuls~oes NuclearesLaborat�orio de F��sica do Estado S�olidoLaborat�orio de F��sico-Qu��mica 19.673Laborat�orio de EnsinoO�cina Mecanica 1.100Biblioteca 12.036

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O equipamento a ser adquirido no exterior, e que j�a foi relacionado acima em suaspartes essenciais, consta discriminadamente da seguinte estimativa de custo:

Equipamento Quantidade Custo Estimado(milhares de US$)

Laborat�orio de Eletronicae EletricidadeOscilosc�opio 10 5,0Oscilosc�opio (tektronix) 2 5,0Gerador de sinais e ondas 10 5,0Medidores de tens~ao, correntefrequencia, etc. 50 5,0Ampli�cadores de tens~ao ecorrente 4 5,0Registrador XY 5 20,0

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Equipamento Quantidade Custo Estimado(milhares de US$)

Estabilizador de corrente etens~ao 10 5,0Medidores eletr. de precis~ao:Galvanometro, Volt��metroAmper��metro, etc. 20 50,0Eletrometro 5 2,5Gerador DC 1 2,5Im~a permanente e Eletro-Im~a 5 25,0Computador eletronico 1 25,0Diversos - 10,0Total 160,0Lab. Instrumenta�c~aoBalan�ca Anal��tica 10 5,0

Polar��metro 5 2,5Refratometro 5 2,5Calor��metro 5 4,0Color��metro 5 5,0Polar�ografo 1 5,0Torno de Precis~ao 3 7,5Presa 3 7,5

Banco �Otico 2 0,5Microsc�opio 10 0,5

Lab. Instrumenta�c~aoGoniometro 1 0,5Interferometro 1 1,0M�aquina lapidadora 1 0,5Equipamento de v�acuo - 2,5Equipamento geral de Laborat�orio - 1,0Diversos - 41,0Total - 145,0

Lab. EspectroscopiaEspectr�ografo 2 10,0Espectr�ografo de absor�c~ao 1 35,0Diversos - 15,0Total 60,0

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Equipamento Quantidade Valor Estimado(milhares de US$)

Lab. de F��sica dos S�olidosEspectr�ografo de Raio X 1 40,0Fornos de indu�c~ao, convencionaispara v�acuo, etc. - 60,0Microsc�opio metalogr�a�co 5 5,0Diversos - 45,0Total 150,0

Lab. F��sica Nuclear eRadioqu��micaFonte de neutrons RaBe (200mg) 1 10,0Scalers 10 15,0Analizador de canal 5 10,0Espectr�ografo p/Beta 1 20,0Espectr�ografo de massa 1 100,0Fonte de Co (50 curies) 1 10,0Detetores (tubos Geiger,cintiladores) 10 25,0

Lab. F��s. Nuclear eRadioqu��micaAnalizador de 200 canais 1 30,0Espectrometro de cintiladorl��quido para Beta 1 15,0Material de dosimetria e prote�c~ao - 15,0Diversos - 25,0Total 275,0

As despesas com o pessoal t�ecnico cient���co contratado no pa��s de acordo com osquadros anteriores, ser�a a seguinte:

DESPESA ESTIMADA COM PESSOAL DE ENSINO(PROFESSORES E ASSISTENTES)

POR ANO, EM MILH~OES DE CRUZEIROS, PARA PESSOAL N~AO CONTRATADO(NO EXTERIOR)

Categoria Ano Total1 2 3 4 5

Professores 2,16 3,60 5,76 7,20 7,20 25,92Assistentes 4,32 7,20 9,60 10,56 10,56 42,24Total 6,48 10,8 15,36 17,76 17,76 68,16

{ 34 { CBPF-DH-001/95

O sal�ario de cada professor foi estimado em Cr$ 700.000,00 anuais. E dos assistentesem Cr$ 480.000,00.

DESPESAS COM PESSOAL T�ECNICO-CIENT�IFICO CONTRATADO NOEXTERIOR

EM MILHARES DE D�OLARES POR ANO

Categoria Ano Total1 2 3 4 5

Professores 10 40 70 90 100 310Assistentes - 8 16 24 32 80Total 10 48 86 114 132 390

O sal�ario estimado por cada professor foi de US$ 10,000 anuais e o dos assistentes emUS$ 8.000 anuais.

As despesas com a administra�c~ao e servi�cos correlatos da Escola podem ser estimadasda seguinte maneira:Administra�c~ao { aproximadamente CR$ 1 milh~ao por anoServi�cos { aproximadamente CR$ 3 milh~oes por ano.

A cobertura desta despesa no decorrer do prazo de 5 anos ser�a feita da seguinte forma:Dota�c~ao or�cament�aria do C.B.P.F. CR$ 225 milh~oes.Investimento do Fundo Especial { US$ 1.180.000,00A dota�c~ao do Fundo ser�a feita em parcelas escalonadas ao longo de 5 anos de acordo

com o seguinte sistema geral:

Equipamento para o Ano TotalLaborat�orio de: 1 2 3 4 5Eletronica 60 80 20 - - 160Instrumenta�c~ao 25 40 50 30 - 145Espectroscopia - 15 25 10 10 60F��sica dos S�olidos - - 30 70 50 150F��sica Nuclear 25 45 80 70 55 275Total 110 180 205 180 115 790

PARCELA DA CONCESS~AO DO FUNDO ESPECIAL, EM MILHARES DED�OLARES POR ANO, DESTINAS AO PAGAMENTO DE PESSOAL

Ano Total1 2 3 4 5

Professores e Assistentes 10 48 86 114 132 390

{ 35 { CBPF-DH-001/95

PARCELA TOTAL DA CONCESS~AO DO FUNDO ESPECIAL, EM MILHARESDE D�OLARES POR ANO

Ano Total1 2 3 4 5120 228 291 294 247 1.180

5 { Desenvolvimento Posterior do Projeto

Os cinco anos de funcionamento da Escola de F��sica durante os quais seria recebido oaux��lio do Fundo Especial das Na�c~oes Unidas seriam o tempo necess�ario para enraiz�a-lasnas necessidades s�ocio-culturais do pa��s. O n�umero relativamente elevado de especial-istas formados constituiria uma garantia de que os ramos tecnol�ogicos visados teriamrecebido um substancial contingente de t�ecnicos capazes de estimular a eleva�c~ao do n��velespecializado da ind�ustria.

Com tal car�ater a Escola estaria em condi�c~oes de receber e pleitear da ind�ustria umaassistencia mais estreita n~ao s�o sob o aspecto de um entrosamento no terreno �nanceirocomo, e talvez o mais importante, na elebora�c~ao de programas de treinamento e educa�c~aode especialistas em outros setores da f��sica.

Por outro lado �e l��cito esperar que a forma�c~ao de quadros educacionais categorizadoscontribua { e fortemente { para uma eleva�c~ao de interesse geral dos estudantes de f��sicae mat�erias correlata pelos cursos da Escola. E razo�avel, pois, supor que a frequencia �aEscola cres�ca e seus cursos se ampliem com relativa rapidez.

A transferencia integral das responsabilidades �nanceiras da Escola para o CBPF n~aoacarretar�a problemas espec���cos de maior profundidade uma vez que ter~ao desaparecidoos motivos determinantes da concess~ao do �nanciamento do Fundo Especial { a aquisi�c~aode equipamento e o pagamento de professores estrangeiros. A dota�c~ao or�cament�aria doCBPF poder�a, dentro das previs~oes poss��veis, fazer face �as necessidades inerentes �a Escola.

Uma possibilidade de amplia�c~ao que cabe mencionar �e a da organiza�c~ao pela Escola decursos de forma�c~ao b�asica em f��sica. Dentro do esquema de coopera�c~ao com a Universidade{ que �e impl��cito e fundamental no projeto da Escola { a organiza�c~ao de tais cursos poder�aconstituir uma complementa�c~ao salutar aos cursos j�a existentes. Com uma programa�c~ao ex��vel e adequada, com um entrosamento amplo com as necessidades industriais, a Escolaconstituiria um elemento de unidade entre a Universidade e a ind�ustria colaborando parauma estrutura�c~ao harmoniosa e organica das atividades educacionais brasileiras em n��velsuperior.

{ 36 { CBPF-DH-001/95

INSTALAC� ~OES DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS F�ISICAS

Pr�edio no�1 { PAVILH~AO MARIO D'ALMEIDA(S�ede)

{ TERREO {

Laborat�orio de Emuls~oes Nucleares (2 salas)F��sica Experimental (6 salas)Gabinete Chefe F��sica Experimental (1 sala)Laborat�orio Divis~ao Estado S�olido (1 sala)Sala de C�alculo da Divis~ao Raios C�osmicos (1 sala)Sala de aula (1 sala)Laborat�orio Raios C�osmicos (2 salas)Laborat�orio Fotogr�a�co (3 salas)Servi�co de Eletronica (1 sala)Administra�c~ao (2 salas)Divis~ao de Material (1 sala)

{ SOBRADO {

Biblioteca (1 sal~ao)Secretaria da Biblioteca (1 sala)F��sica Te�orica (8 gabinetes)Presidencia (1 sala)Secret�ario Geral (1 sala)Sala de aula (1)

Pr�edio no� 2 { PAVILH~AO F�ISICOS { QU�IMICA-NUCLEAR

{ TERREO {

Microscopia da F��sica-Qu��mica (2 salas)Gabinete (1 sala)Laborat�orio da F��sico-Qu��mica (1 sala)

{ SOBRADO {

Qu��mica Nuclear-Laborat�orio (1 sala)Qu��mica Nuclear (3 salas)

{ 37 { CBPF-DH-001/95

Pr�edio no� 3 { PAVILH~AO AUXILIAR (de um s�o pavimento)

Laborat�orio de Qu��mica Nuclear (4 salas)Servi�co de Vidro e Alto V�acuo (1 sala)Almoxarifado (1 sal~ao)O�cina de Carpitantaria (1 sala)Reti�ca e a�a�c~ao (1 sala)O�cina Mecanica (1 sal~ao)

Pr�edio no� 4 { ANEXO (Avenida Pasteur no� 154)

{ TERREO {

Servi�co de Publica�c~oes (2 salas)Departamento de Ensino (5 salas)Dep�osito de Almoxarifado (1 galp~ao)

{ SOBRADO {

Departamento de Matem�atica (3 salas)

Est�a em constru�c~ao um quinto pr�edio de quatro andares com uma grande biblioteca,an�teatro e cerca mais de vinte salas de laborat�orios.

{ 38 { CBPF-DH-001/95

ANEXO I

LISTA DE PUBLICAC� ~OES DOCENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS F�ISICAS

A. PREPRINTS { NOTAS DE F�ISICA

VOLUME I(1952 { 1953 { 1954)

No� 1 { Gamma Radiation Emitted inthe Pi-MU Decay � � � G.E.A. Fialho and J. Tiomno

No� 2 { On the Pseudoscalar Meson � � � J. Leite Lopes and R.P.Theory of the Deuteron Feynman

No� 3 { On the Low Energy Mu-Mesonfrom Pi-Meson decay � � � G.E.A. Fialho

No� 4 { A New Radioactive Method � � � Mario B. Arag~ao, Elisafor Marking Mosquitoes Frota Pessoa and Neusa

Margem

No� 5 { Methods of Obtaining HighVacuum by Ionication Cons- � � � Helmut Schwarztruction of an \Eletronic Pump"

No� 6 { On the Employment of LiquidEmulsion in the Titration of � � � F.A.G.A. Brand~ao, Elisa F.Uranium from Radioactive mi- Peeosa, Neusa Margem andnerals Waldir Peres

No� 7 { On the Photosenditivity ofGlass Self Quenching Geiger � � � Helmut SchwarzMuller Couters with Exter-nal Gathode

No� 8 { On the Spread of the sorftComponent of Cosmic Radiation � � � G. Moliere

No� 9 { Non Relativistic Equationfor charged Particles with � � � J. Tiomnospin 3/2

{ 39 { CBPF-DH-001/95

No� 10 { Concord of Cosmic Ray Com-ponents in the Atmosphere � � � P. Budini and G. Moliere

No� 11 { Note on the Di�usion ofRadioelements in Nuclear � � � Elisa Frota PessoaEmulsion

No� 12 { Atomic Theory of LiquidHelium � � � R.P. Feynman

No� 13 { The Anomalous Large AngleScattering of Mu Meson � � � J.P. Davidson

No� 14 { Non Relativistic Equationfor Particles with spin 1 � � � J.J. Giambiagi and J. Tiomno

No� 15 { Quantum Theory of theEmission Process � � � Guido Beck

No� 16 { Invariance of FieldTheory Under Time � � � J. TiomnoInversion

No� 17 { The Harmonic Mean Energy-gy for Photon Absorption � � � J. Goldemberg and J. Leiteby Nuclei Lopes

No� 18 { Equa�c~ao de Proca em Coor-denadas Esf�erica � � � Samuel Wallace Mac-Dowell

No� 19 { Mass Reversal and theUniversal Interaction � � � J. Tiomno

No� 20 { On the Mechanism ofFission at very High � � � Luis MarquezEnergy

No� 21 { A causal Interpretationof the Pauli Equation(A) � � � D. Bohm, R. Schiller and J.

Tiomno

No� 22 { High Energy NeutronReactions and the Nuclear � � � L.C. Gomes and J.L. LopesOptical Model

{ 40 { CBPF-DH-001/95

VOLUME II(1954 { 1955 { 1955 { 1056)

No� 1 { The Ring Focus in theSperial Orbit Spectrometer � � � Luis Marquez

No� 2 { The Photonuclear E�ectand the Complex Potential � � � J.P. DavidsonWell Nuclear Model

No� 3 { Range of 208� 4 MeV H�ervasio G. de Carvalho andEmulsion � � � jerome I. Friedman

No� 4 { Shell E�ect on Photo-nuclear Reactions � � � J. Goldemberg and J.L. Lopes

No� 5 { Note on the non Relati-vistic Equation for Spin � � � J.J. Giambiagi1/2 and 1 Particles withAnomalous Magnetic Moment

No� 6 { Relativistic Theory ofSpinning Point Particles � � � J. Tiomno

No� 7 { The Formation of P32 fromAtmospheric Argon By � � � L. Marquez and Neyla L. CostaCosmic Rays

No� 8 { E�ect of the FiniteSize of the Nucleus on � � � George H. RawitscherPair Production by GammaRays

No� 9 { Polarization of spin oneParticles � � � Samuel Wallace Mac-Dowell

No� 10 { East-West Asymmetry ofPositive and Negative Mesons � � � I. Escobar V. and F.B. Harrisat the Geomagnetic Equator

No� 11 { Radiation Field of anOscillating Dipole { I � � � Erasmo Madureira Ferreira

{ 41 { CBPF-DH-001/95

No� 12 { The First Excited Statesof the C13 Mirror � � � J.P. Davidson and J.J.Pair Giambiagi

No� 13 { Studies on the Nuclear � � � M.D. Souza Santos, J. Gol-Photoe�ect demberg, R.R. Pieroni, E. Sil-

va Otavia, A. Borello, Suza-na S. Villa�ca and J.L. Lopes

VOLUME III(1956 { 1957)

No� 1 { Elastic Scattering of � � � � S.W. Mac-Dowell and J.J.Particles Giambiagi

No� 2 { Polarization od spin oneParticles by Nuclear � � � S.W. Mac-Dowell and J. TiomnoScattering

No� 3 { Ohm's Law and De�nitionof Metallic State � � � Guido Beck

No� 4 { Diagrams for Processesinvolving Hyperons � � � J. Tiomno

No� 5 { Directional Intensitiesof Positive and Negative � � � I. Escobar V. and F.B. HarrisMesons in the Atmosphere

No� 6 { Mean Free Path 4,3 BeV � � � Alfredo Marques, Neusa Mar-Negative Pions in Nuclear gem and G.A.B. GarnierEmulsion

No� 7 { On a non Local RelativisticQuantum Theory of Fields � � � G. Wataghin

No� 8 { Isotropic Exchange and Evo-lution of Metal Surfaces � � � U. Camerini, J. Danon, M. Ma-in Eletroctrolytic Solutions logolowkin

{ 42 { CBPF-DH-001/95

No� 9 { On the Theory of Hyperonsand K-Mesons � � � J. Tiomno

No� 10 { On the Interpretationof high Energy Fission � � � L. Marquez

No� 11 { On the Production ofRadioactivity in Rocks � � � L. Marquez and N.L. Costaby Cosmic Rays

No� 12 { Spectrum of TargetBremsstrahlung at � � � A. Sirlinsamll angles

No� 13 { Pair-creation crossSection of spin onehalf Particles Possess- � � � George H. Rawitschering and Anomalous Magne-tic Moment

No� 14 { Angular Corrlations inHigh Energy Fissin � � � L. Marquez

No� 15 { On the Possibility ofExperimental Observa- � � � J. Goldemberg and H.M.tion of Di�raction in NussenzveigTime E�ects

No� 16 { Note on the Gamma Decayof Neutral Pions � � � J. Tiomno

No� 17 { Non Conservaton ofParity and the Uni- � � � J. Tiomnoversal Fermi Intera-action

No� 18 { Determina�c~ao do Cs136

na �agua da chuva do � � � L. Marquez, Neyla Costa eRio de Janeiro Ivone G. de Almeida

No� 19 { The Formation of 22Nafrom Atmospheric Argon � � � L. Marquez, N.L. Costa andby Cosmic Ray Ivone G. de Alemeida

{ 43 { CBPF-DH-001/95

No� 20 { �-Meson Decay wtih Non-Conservation of Parity � � � Erasmo M. Ferreira

No� 21 { On the Capture of Nega-tive Muons by Light � � � J. Leite LopesNuclei

No� 22 { Scattering of Nucleonsby Nuceli in the 30 MeV � � � L.R.B. Elton and L.C. GomesRegion

No� 23 { Energy Spectrum of Pionsand Polarization of Muons � � � S.W. Mac-Dowelland Electrons in the K�3and Ke3 Decay

No� 24 { Note on the Interactionof Elementary Particles � � � J. Leite Lopes

No� 25 { Polarization of Cosmic � � � George W. Clark and JuanRay �-Meson: Experiment Hersil

No� 26 { Angular Correlation in � � � P.H. Fowler, P.S. Freir, C.M.the � �-e Decay� of G. Lattes, E.P. Ney and S.J. St.Cosmic Ray Mesons Lorant

No� 27 { Presence of 57Co in � � � L. Marquez, N.L. Costa and I.G.the Atmosphere de Almeida

No� 28 { Uncertainly Relationand Di�raction by a � � � Guido Beck and H.M. Nussenz-Slit� veig

VOLUME II(1958)

No� 1 { Beziehungen ZwischenKlassischen und Rela- � � � H. Zocher, C. Torok and G.. Becktivistischen Invarian-operation

�Out of Print

{ 44 { CBPF-DH-001/95

No� 2 { Properties of Nuclear L.G. Gomes, J.D. Walecka andMatter V.F. Weisskopf

No� 3 { Measurements of ( ,d)and ( ,np) Reactions � � � J. Goldemberg and L. MarquezIn the Threshold Region

No� 4 { Rapid Decrease of Cosmic � � � Ricardo A.R. Palmeira andRay Intensity Robert W. Williams

No� 5 { �-e Decay and the Ini-versal Fermi Interaction � � � Colber G. Oliveira, J. Tiomno

No� 6 { Cobalt-60 from Thermo-nuclear Tests in the � � � Luis Marquez, Neyla Leal daAtmosphere Costa and Ivone de Almeida

No� 7 { Radioisotopes from Fu-sion in Rain Water: Co � � � L. Marquez, N.L. Costa, andMn54 and Co I.G. Almeida

No� 8 { Angular Correlation inthe Decay of Pions and � � � G.M.G. LattesMuons

No� 9 { A Cosmic Ray Jet in the � � � P. Fowler, P.S. Freier, C.1015 Electron Volt Ener- Lattes, E.P. Ney and P.H.gy Range Perkins

No� 10 { A Model of the UniversalFermi Interaction � � � J. Leite Lopes

No� 11 { Note on Leptonic Decayof Pion � � � Prem Prakah

No� 12 { Nuclear Emulsion Pro-cessing and Leading � � � H.C. de Carvalho and A.G.with Metal Versene Complex da Silva

No� 13 { Search for the Elec-tronic Decay of the � � � H.L. Anderson and G.M.G.Positive Pion Lattes

No� 14 { Di�usion of bf214 inNuclear Emulsion � � � E.F. Pessoa and N. Margem

{ 45 { CBPF-DH-001/95

No� 15 { Anion-Exchange Studieswith Actinium and Lan- � � � J. Danonthanides in NitrateSolutions�

No� 16 { Radioative Correctionto Pion Decay � � � Prem Srivastava

No� 17 { Distribui�c~ao Angularem Processos de Remo- � � � A.G. de Pinho Filho�c~ao de um Neutron doBe9 a Baixas Energias

No� 18 { A Stochastic Theory of � � � J. Danon H. Macedo, A.L. ZamithChromatography�

No� 19 { On the Coupling Between(^,p) Field and the � � � E.M. FerreiraK-Meson Field

No� 20 { On the Shiftsand Isotropic SpinAnalyses of the � � � E.M. FerreiraScattering of K+-Mesonsby Nucleons

No� 21 { Sideral Anisotropyof High Energy Cosmic I. Escobar, V.N. NerurkarRays Near the Equator and R. Weil

No� 22 { The Desintegration of � � � J. Goldemberg, L. Marquez, E.Ga73 W. Cybulska, N.L. Costa, I.

G. Almeuda

No� 23 { E�ect of Non-Localityin Fermi Interactions � � � P. Prakash, A.H. ZimermanDue to Vector Mesonson the Decay �! p +

and �! e+ � + ��

No� 24 { Hyper�ne Produced � � � M. Baldo Ceolin, H. Huzita,by K0 Mesons from K+ S. Natali, U. Camerini and W.Charge Exchange F. Fry

� Out of Print.

{ 46 { CBPF-DH-001/95

No� 25 { On the Masses of Elemen-tary Particles � � � Abdus Salam and J. Tiomno

No� 26 { The Poles of the S-Matrixof a Rectangular Potencial � � � H.M. NussenzveigWell or Barrier

VOLUME V(1959)

No� 1 { The Decay of TI44 � � � E.W. Cybulskaand L. Marenez

No� 2 { Correlated Polarizationof Muons in K � 3 Decay � � � S.W. Mac-Dowell

No� 3 { On the Analytic Propertiesof Partial Amplitudes � � � S.W. Mac-Dowell

No� 4 { The Attractive K�-MesonProton Interactin � � � Erasmo M. Ferreira

No� 5 { On Anomalous MagneticMoment of Nucleons � � � Colber G. de Oliveira

No� 6 { Determination of theStability Constantsof Thorium Mitrato � � � J. DanonComplexes with AnionExchange Resins

No� 7 { Paper Chromatographyof Inorganic Ions in NitrateMedia I-Scandium, Yttrium, Acti- � � � J. Danon and M.C.Levinium and the Lantha-nidos

{ 47 { CBPF-DH-001/95

No� 8 { The Imaginary Part ofthe Optical Potential � � � L.C. Gomes

No� 9 { Analysis of the SolarDaily Variation of � � � Leda A. de Moura,the Primary Cosmic Georges Scheachheim andRadiation the Igy Neutron Erich R. WillnerMonitor

No� 10 { Algebras of FiniteDi�erential Order � � � Leopoldo Nachbinand the OperationalCalculus

No� 11 { The from Factors inK�3 and Ke3 Decay � � � E.W. Cybulska and L. Marquez

No� 12 { Gamma rays in the decayof 141Nd � � � E.W. Cybulska and L. Marquez

No� 13 { Decay of ^ ! n+

through Non LocalFermi Interactions � � � J.L. AcioliDue to Vector Mesons

No� 14 { On the Observation � � � M.C. Amerighi, F. Baldasseroof �-Mesons Emitted M. Beniston, A. Bonetti, D.N.in the Interaction in Davis, M. Di Corato, C. Dil-Emulsion of K�-Mesons worth, F. Ferreira, E. Frota

Pessoa, W.R. Lasich, N. RainaM. Ren�e, J. Sacton and A.E.Sichirollo.

No� 15 { Paper ChroInorganic Ions in NitrateMedia II { Separation of � � � M.C. Levi and J. DanonSe { Te P0 and RaD { RaE P0

No� 16 { Alguns resultados recen-tes sobre equa�c~oes Dife-renciais Parciais Linea- � � �

res de Coe�cientes Cons- � � � Leopoldo Nachbintants

No� 17 { On the Physical Interpre-tation of Complex Poles � � � G. Beck and H.M. Nussenzveigof the S-Matrix { I

{ 48 { CBPF-DH-001/95

No� 18 { Note on the E�ectsPolarization of an In-cident Photon Bean on � � � A.G. de Pinhothe Azimuthal Angular A.G. de Pinho FilhoDistribution of the( N) Reaction Products

No� 19 { Causality and DispersionRelations for �xed Mo- � � � H.M. Nussenzveigmentum Transfer

No� 20 { Nuclear Interactions of � � � V. Bisi, R. Coster, A. De Bene-Neutral K-Mesons of detti, C.M. Carelli, N. MargemLong Lifetime II B. Quassiati and M. Vigone

No� 21 { Phase Space Calculations � � � G.E.A. Fialho

{ 49 { CBPF-DH-001/95

B. MONOGRAPHS

I - J. LEITE LOPES, Introdu�c~ao �a Teoria Atomica da Mat�eria (1952, Esgotada) (1958,Edi�c~ao do \Ao Livro T�ecnico LTDA", R.J.).

II - L. ROSENFELD, Classical Statistical Mechnics (1953).

III - R.P. FEYNMAN, F��sica Nuclear Te�orica (1954).

IV - J. LEITE LOPES, Fundamentos da Eletrodinamica Cl�assica (1959).

V - J. LEITE LOPES, Introdu�c~ao �a Eletrodinamica Quantica (to be published nextAugust) (1960).

{ 50 { CBPF-DH-001/95

C. ARTIGOS DO CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS F�ISICAS PUBLICADOSEM REVISTA NACIONAIS E ESTRANGEIRAS.

1. - ANDERSON, H.L. e C.M.G. Lattes { Search for the electronic decay of the positivepion. II Nuovo Cimento, serv. 10, 6(6): 1356-81, dez. 1957.

2. - ARAG~AO, M.B.; E. Frota Pessoa e N. Margem { A new radioactive method formarking mosquitoes. Revista Brasileira de Malariologia e Doen�cas Tropicais, 5(1):69-73, 1952.

3. - BOLDO-COHN, M. e outros { Hyperfragments produced by k0 mesons from K+charge exchange 16 p. AECU-3838, 1958. Physical Review, 112(6): 2118-21, 15dez. 1958.

4. - BARROS, F. de S. e outros { An investigation of some (He,d) reactions in lightnuclei at 5.2 MeV. Proceedings of the Physical Society (London) 75:291-302, 1960.

5. - BARROS, F. de S. e outros { The reactions 27Al(p,p,)27Al and 27Al( ,p)30Si,Proceedings of the Physica; Society (London) 73:793-799, 1959.

6. - BECK, Guido { Ohm's law and de�nition of metallic state. Notas de F��sica, 3(3):1-8,1956.

7. - BECK, Guido { Quantum theory of the emission process. II Nuovo Cimento, ser. 10,1(1):70-81, jan. 1955.

8. - BECK, Guido { Remark on the momentum of a phonon, Anais da Academia Bra-sileira de Ciencias, vol. 26:65-68, 1954.

9. - BECK, Guido e H.M. Nussenzveig { Uncertainty relation and di�raction by a slit.II Nuovo Cimento, se. 10,9, 9(6); 1068-76, 16 set. 1958.

10 - BOHM, D.; R. Schiller e J. Tiomno { A causal interpretation of the Pauli equation(A) II Nuovo Cimento, ser. 10, Suppl. 1, 1:48-66, 1955.

11. - BRAND~AO, G.A.G.A, e outros { On the employment of liquid emulsion in thetitration of uranium from radioactive minerals. Anais da Academia Brasileira deCiencias, 25(2):99-106, 1953.

12. - BUDINI, P. e G. Moli�ere { Concord of cosmic ray components in the atmosphere,New research techniques in physics. Rio de Janeiro, UNESCO, 1954 p. 59-70.

13. - CAMERINI, U. e outros { Isotropic exchange and evolution of metal surfaces inelectrolic solutions. Journal de Chimie Physique et de Physico-Chimie Biologique,54-527-32, 1957.

14. - CARVALHO, H.G. de e A.G. da Silva { Nuclear emulsion procesing and loadingwith metal versene complex. Notas de F��sicas, 4(12):15, 1958.

{ 51 { CBPF-DH-001/95

15. - CARVALHO, H.G. de e Jerome I. Friedman { Range of 208 + 4 new protons inG5 nuclear emultion. Review of Scienti�c Instruments, 26:261-3, mar. 1955.

16. - CLARK, George W. e Juan Hersil { Polarization of cosmic-ray mesons: experiment.Physical Review, 108:1538-55, 15 dez. 1957.

17. - DANON, J. { Anion-exchange studies with actinium and Ianthanide in nitratesolutions. Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry, 7:422-4, 1958.

18. - DANON, J. { Determination of the stability constants of Thorium nitrate com-plexes with anion-exchange resing { Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry,13:112,1960.

19. - DANON, J. e M.C. Levi { Paper chromatorgraphy of inorganic ions in nitrate media{ I { ScandiumYttrium, actinium and the lanthanides { Journal of Chromatography,3:193,1960.

20 - DAVIDSON, J.P. { The anomalous large angle scattering of mesons. II Nuovo Cimento,ser. 9, 11:205-6, fev. 1954.

21. - DAVIDSON, J.P. e J.J. Giambiagi { The �rst excited states of the C13-N13 mirrorpair. Revista de la Union Matematica Argentina. 18(2):54-63, 1957.

22. - DAVIDSON, J.P. { The photonuclear e�ect and the complex potential well nuclearmodel. Nature, London, 176:649-50.

23. - DE BRONZINI, L.T. { Sulla propagazione di um segnale luminoso in un mezzoanisotropo, An. Acad. Bras. Ciencias, vol. 25:347-351, 1953.

24. - ELTON, L.R.B. e L.C. Gomes { Scattering of nucleons by nuclei in the 30 Mevregion. Thr Physical Review, 105:1027-33, 1957.

25. - ESCOBAR, V.I. e outros { Cosmic-ray characteristics registered in Chacaltays dur-ing unusually high solar activity, Journal of Geophysical Research, 65:1385-1390,1960.

26. - ESCOBAR, V.I. e outros { Sideral anisotropy of high energy cosmic rays near theequator. Notas de F��sica, 4(21):1-17, 1958.

27 - FERREIRA, E.M. { K-Meson-Proton interaction, II Nuovo Cimento 11:880-881,1959.

28. - FERREIRA, E.M. { meson decay with non-conservation of parity. Anais da AcademiaBrasileira de Ciencias. 29(4):531-4, 1957.

29. - FERREIRA, E.M. { On the coupling between ( ,p) �eld and the K-meson �eld.II Nuovo Cimento, ser. 10, 8(2):350-1, 16 de abril 1958.

30. - FERREIRA, E.M. { On the phase slits and isotropic spin analyses of the scaterringof K� mesons by nucleons. Nota de F��sica 4(20):1-11, 1959.

{ 52 { CBPF-DH-001/95

31. - FERREIRA, E.M. { Radiation �eld of an oscillating dipole. I. Anais da AcademiaBrasileira de Ciencias, 28(1):83-94, 1956.

32. - FEYNMAN,R.P. { Atomic theory of liquid helium near absolute zero. The PhysicalReview, 91:1301-8, 1953.

33. - FIALHO, G.E.A. { On the low energy mu-mesons from pi-meson decay. NewResearch Techniques in Physics. Rio de Janeiro, UNESCO, 1954: p.275-278.

34. - FIALHO, G.E.A. e J. Tiomno { Gamma radiation emitted in the Pi-decay. Anaisda Academia Brasileira de Ciencias, 24(3):245-8, 1952.

35. - FOWLER, P.H. e outros { Angular correlation in the decay of cosmic ray meons.II Nuovo Cimento, ser. 10,6(1):63-8, jul. 1957.

36. - FOWLER, P.H. e outros { A cosmic ray jet the 1012 ev energy range. II Nuovo Ci-mento, ser. 10, suppl. 2, 8:275, 1958.

37. - FRAU,Damian C., Les poles de la matrice S d'un �ltre interferential, Anais da Aca-demia Brasileira de Ciencias, vol. 25:61-63, 1953.

38. - FROTA PESSOA, E. e outros { (European collaboration) { On the observation ofpi-mesons emitted in the interaction in emulsion of K-mesons, II Nuovo Cimento,ser. 10, 12:91-95 1059.

39. - FROTA PESSOA, E. e N. Margem { Di�usion of Pb 214 in nuclear emulsion.II Nuovo Cimento, ser. 10,10(6):1039-48,16 dez. 1958.

40. - FROTA PESSOA, E. { Note on the di�usion of radielements in nuclear emulsion.Anais da Academia Brasileira de Ciencias. 25:337-41, 1953.

41. - GIAMBIAGI, J.J. e J. Tiomno { Non relativistic equation for particles with spinI. Anais da Academia Brasileira de Ciencias, 26(2):327-34, 1955.

42. - GIAMBAGI, J.J. { Note on the non relativistic equation for spin 1/2 and 1 parti-cles with anomalous magnetic moment. Anais da Academia Brasileira de Ciencias.27(3):271-7, 1955.

43. - GOLDEMBERG, J. e outros { The desintegration of GA 73. Nuclear Physics,10(1):28-32, 1 fev. 1959.

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