1 - Materiais Empregados Em Pavimentos Asfalticos

MATERIAIS EMPREGADOS EM PAVIMENTOS ASFLTICOS PROFa. KAMILLA L. VASCONCELOS

MBA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES E RODOVIAS

MATERIAIS EMPREGADOS EM PAVIMENTOS ASFLTICOS

TCNICAS DE EXECUO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS


ORGANIZAO DO MDULO

1. MATERIAIS EMPREGADOS EM PAVIMENTOS ASFLTICOS- MATERIAIS DE BASE, SUB-BASE E REFORO DO SUBLEITO

2. TCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTOS ASFLTICOS- PARTE 1 (PREPARAO DA SUPERFCIE, USINAS, TRANSPORTE,

LANAMENTO E COMPACTAO)- PARTE 2 (EXECUO DE REVESTIMENTOS ASFLTICOS)

3. SEGREGAO

4. NOVAS TECNOLOGIAS


ATIVIDADES PARA NOTA

ATIVIDADE 01: SEXTA-FEIRA (NOITE)

ATIVIDADE 03: SBADO (TARDE)

A MENOR NOTA SER ELIMINADA!

ATIVIDADE 02: SBADO (MANH)

ATIVIDADE 04: DOMINGO (MANH)


PAVIMENTOS

NO EXISTE PAVIMENTO SEM FUNDAO, OU SEJA, SEM SUBLEITO

CAMADAS GENRICAS DE UM PAVIMENTO

DIFERENA ENTRE REVESTIMENTO E PAVIMENTO SOBRE TABULEIRO DE PONTE


REVESTIMENTOS

DESIGNAO DO REVESTIMENTO

DEFINIO ASSOCIAES

CAMADA DE ROLAMENTO

A CAMADA SUPERFICIAL DO PAVIMENTO, DIRETAMENTE EM CONTATO COM AS CARGAS E COM AES AMBIENTAIS

CAMADA DE DESGASTE, CAPA DE ROLAMENTO, REVESTIMENTO

CAMADA DE LIGAO

A CAMADA INTERMEDIRIA, TAMBM EM MISTURA ASFLTICA, ENTRE A CAMADA DE ROLAMENTO E A BASE

CAMADA DE BINDER OU SIMPLESMENTE BINDER

CAMADA DE NIVELAMENTO

EM GERAL, A PRIMEIRA CAMADA DE MISTURA ASFLTICA EMPREGADA NA EXECUO DE REFOROS, CUJA FUNO NIVELAR O PERFIL DO GREIDE

CAMADA DE REPERFILAGEM OU SIMPLESMENTE REPERFILAGEM

CAMADA DE REFORO

NOVA CAMADA DE ROLAMENTO, EXECUTADA POR RAZES FUNCIONAIS, ESTRUTURAIS OU AMBAS

RECAPE OU RECAPEAMENTO

TERMOS APLICVEIS A CAMADAS DE REVESTIMENTO ASFLTICO


TERMINOLOGIA

AS SEGUINTES GENERALIDADES DEVEM SER CONSIDERADAS NA ASSIMILAO DA TERMINOLOGIA EMPREGADA NA PAVIMENTAO RODOVIRIA:

As expresses Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), ousimplesmente, Concreto Asfltico (CA) so intercambiveis em senso comum. H uma nova tendncia de utilizao do termo Concreto Asfltico Usinado a Quente (CAUQ).

Para os Concretos Asflticos, qualquer que seja a designao empregada, pode ser exigida a complementao modificado por polmero.

Solos laterticos recebem, em diversas reas do Brasil, denominaesregionais como: laterita, canga, ou piarra.

Solos saprolticos so materias de decomposio de rocha de naturezagranular e que muitas vezes so denominados de saibro ou cascalho.


MEDIAO ENTRE RIGIDEZ E FLEXIBILIDADE

UM PAVIMENTO COM RESPOSTA MECNICA RGIDA IMPE PRESSES MAIS REDUZIDAS SOBRE O SUBLEITO, PARA UMA MESMA CARGA APLICADA

RESPOSTAS MECNICAS DE

PAVIMENTO FLEXVEL: PRESSES CONCENTRADAS

RESPOSTAS MECNICAS DE

PAVIMENTO RGIDO: PRESSES DISTRIBUIDAS


FULL DEPTH ASPHALT PAVEMENT


PAVIMENTO ASFLTICO PERPTUO

DESENVOLVIDO NOS EUA NA DCADA PASSADA, TEM AS SEGUINTESCARACTERSTICAS:

REVESTIMENTO ALTAMENTE RESISTENTE AO CISALHAMENTO

BASE EM MISTURA ASFLTICA DENSA COM ELEVADO MDULO DE ELASTICIDADE

SUB-BASE EM MISTURA ASFLTICA BASTANTE FLEXVEL (UTILIZAO DE

POLMEROS)

40 A 75mm

100 A 180mm

75 A 100mm

DURABILIDADE DE MAIS DE 40 ANOS, APENAS COM 3 ATIVIDADES DE REFORO ESTRUTURAL NESSE PERODO


PAVIMENTOS SEMI-RGIDOS

DIVERSOS TIPOS DE PAVIMENTOS SEMI-RGIDOS

TRADICIONAL HBRIDA OU MISTA

INVERTIDA APS REABILITAO


PAVIMENTOS SEMI-RGIDOS

MATERIAIS CIMENTADOSOU LIGANTES HIDRAULICOS


PAVIMENTOS FLEXVEIS

Estrutura de Pavimento Flexvel(corte transversal)


CLASSIFICAO DOS PAVIMENTOS

TIPOS DE PAVIMENTOS

DEFINIES

CONCRETO (MA) COMPOSTO POR REVESTIMENTO EM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

ASFLTICO (MA) PAVIMENTO QUE POSSUI REVESTIMENTO ASFLTICO

SEMI-RGIDO (MA) COMPOSTO POR REVESTIMENTO ASFLTICO COM BASE OU SUB-BASE EM MATERIAL TRATADO COM CIMENTO

DE ELEVADA RIGIDEZ, EXCLUIDOS QUAISQUER TIPOS DE CONCRETO

RGIDO (CM) O PAVIMENTO NO QUAL UMA CAMADA, ABSORVENDO GRANDE PARCELA DOS ESFOROS

SOLICITANTES, ACABA POR GERAR PRESSES VERTICAIS ALIVIADAS E BEM DISTRIBUIDAS SOBRE AS CAMADAS

INFERIORES

FLEXVEL (CM) O PAVIMENTO NO QUAL A ABSORO DE ESFOROS D-SE DE FORMA DIVIDIDA ENTRE VRIAS CAMADAS


INTRODUO

O COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DEPENDE DA ESPESSURA DE CADA CAMADA, DA RIGIDEZ DESSAS E DO SUBLEITO, BEM COMO DA INTEREO ENTRE AS DIFERENTES CAMADAS DO PAVIMENTO

Estrutura de Pavimento-tipo

OS REVESTIMENTOS DAS ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS EM GERAL SO SUBMETIDAS A ESFOROS DE COMPRESSO E TRAO DEVIDO FLEXO,

FICANDO AS DEMAIS CAMADAS SUBMETIDAS PRINCIPALMENTE COMPRESSO


INTRODUO

O PAVIMENTO DEVE SER DIMENSIONADO PARA O TRFEGO PREVISTO NO PERODO DE PROJETO E PARA AS CONDIES CLIMTICAS A QUE

ESTAR SUJEITO

NOS PAVIMENTOS ASFLTICOS, A RAZO DA RIGIDEZ DO REVESTIMENTO EM RELAO S DEMAIS CAMADAS GRANULARES NO TO ELEVADA

COMO NO CASO DO REVESTIMENTO DE CCP, FAZENDO COM QUE AS TENSES SEJAM COMPARTILHADAS ENTRE AS DIVERSAS CAMADAS,

PORPORCIONALMENTE RIGIDEZ (MATERIAL E GEOMETRIA).


TENSES E DESLOCAMENTOS SOLICITANTES

PROPRIEDADES DOSMATERIAIS

INTRODUO

ESTRUTURA DEPAVIMENTO

MECNICA DOS PAVIMENTOS

SISTEMA DE CAMADAS

DEFORMAO PERMANENTE

&FADIGA


PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE BASE, SUB-BASE E REFORO DO SUBLEITO

SELEO DOS MATERIAIS

CARACTERIZAO DOS MATERIAIS

ETAPA 1

ETAPA 2



MTODO DE SELEO DE MATERIAIS

FRAES DOS SOLOS E SEUS DIMETROS SEGUNDO AASHO E USCSBalbo, 2007

FRAO SUBDIVISES DIMETROS LIMITE (mm)

PEDRAS - >76

PEDREGULHOS GRADOMIDO

19 A 764,76 A 19

AREIAS GROSSAMDIAFINA

2 A 4,760,42 A 20,074 A 0,42

SILTESARGILAS

--

0,074 A 0,002




TECNOLOGIA TRADICIONAL

DISTRIBUIO GRANULOMTRICA

RESISTNCIA

FORMADURABILIDADE

A

G

R

E

G

A

D

O

S

G

R

A

D

O

E

M

I

D

O




LIMITAO DO PERCENTUAL DE MATERIAL PASSANDO NA PENEIRA N200

M

A

T

E

R

I

A

L

F

I

N

O

REDUZEM A PERMEABILIDADE E A RIGIDEZ

AUMENTAM A DEFORMABILIDADE

AUMENTAM A EXPANSO VOLUMTRICA EM PRESENA DE GUA




NDICES FSICOS TRADICIONAISLimites de Atterberg

M

A

T

E

R

I

A

L

F

I

N

O SLIDO SEMI-SLIDO PLSTICO LQUIDO

LIMITE DARETRAO

LIMITE DAPLASTICIDADE

(LP)

LIMITE DELIQUIDEZ

(LL)

TEOR DE

UMIDADE

IP = LL - LP




SOLOS TROPICAIS

AQUELE QUE APRESENTA DIFERENCIAO EM SUAS PROPRIEDADES E EM SEU COMPORTAMENTO, EM DECORRNCIA DA ATUAO DE PROCESSOS

GEOLGICOS E/OU PEDOLGICOS, TPICOS DAS REGIES TROPICAIS MIDAS



PROPRIEDADES MECNICAS

NDICE DE SUPORTE CALIFRNIA (CBR)

MDULO DE RESILINCIA (MR)

DIMENSIONAMENTO CONVENCIONAL DO

DNER

MECNICA DOS PAVIMENTOS




NDICE DE SUPORTE CALIFORNIA (CBR)

CONCEBIDO NO FINAL DA DCADA DE 1920 PARA AVALIAR O POTENCIAL DE RUPTURA DO SUBLEITO, UMA VEZ QUE ERA O DEFEITO MAIS FREQUENTEMENTE OBSERVADO NAS RODOVIAS DO ESTADO DA

CALIFRNIA NAQUELE PERODO

MATERIAL PADRO

CBR=100%





A RESISTNCIA OU CAPACIDADE DE SUPORTE CBR FOI CORRELACIONADA EMPIRICAMENTE COM O DESEMPENHO DAS ESTRUTURAS LEVANDO A

UM MTODO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS QUE FIXA ESPESSURAS MNIMAS DA ESTRUTURA DEPENDENDO DO CBR DO

SUBLEITO, DE MODO A LIMITAR TENSES E PROTEG-LO DA RUPTURA

CBRDNER-ME 049/94

COESO DO MATERIAL

NGULO DE ATRITO





MOLDAGEM DO CORPO-DE-PROVA

-SOLO OU MATERIAL PASSADO NA PENEIRA

- COMPACTADO NA MASSA ESPECFICA E UMIDADE DE PROJETO

- MOLDE CILNDRICO DE 150mm DE DIMETRO E 125mm DE ALTURA

- ANEL COMPLEMENTAR DE EXTENSO COM 50mm DE ALTURA





IMERSO DO CORPO-DE-PROVA

-IMERGE-SE O CILINDRO EM GUA POR 4 DIAS

- SOBRECARGA-PADRO DE 10lbs SOBRE O CORPO-DE-PROVA

- LEITURAS POR MEIO DO EXTENSMETRO A CADA 24h

- CLCULO DA EXPANSO AXIAL DO MATERIAL EM RELAO ALTURA INICIAL





PENETRAO DO CORPO-DE-PROVA

- PISTO COM 50mm DE DIMETRO, SOB UMA VELOCIDADE DE PENETRAO DE 1,25mm/min

- REGISTRAM-SE A PRESSO DO PISTO E O DESLOCAMENTO (CURVA PRESSO-PENETRAO)

- VALORES DE PRESSO CORRESPONDENTES A 2,54mm (P0,1) E 5,08mm (P0,2)





EXEMPLO





10070

"1,0

"1,0 =P

CBR

100105

"2,0

"2,0 =P

CBR

VALORES DE PRESSO PADRO DO MATERIAL DE

REFERNCIA PENETRAO DE 0,1 E 0,2

MAIOR VALOR ENTRE OS DOIS

CBRs




COMENTRIOS

- COSTUMA-SE ESTIPULAR QUE O VALOR MXIMO ACEITVEL DE EXPANSO DO SUBLEITO SEJA DE 2%. PARA REFORO DO SUBLEITO, 1% E PARA BASES E SUB-BASES, 0,5%.

- DESEJVEL QUE A DIFERENA ENTRE O CBR ANTES DA IMERSO E AQUELA OBTIDA APS IMERSO SEJA PEQUENA OU MUITO REDUZIDA.

- CUIDADO AO SE TESTAR AMOSTRAS INDEFORMADAS.

- CBR DE LABORATRIO VERSUS CBR DE CAMPO (POSSVEIS VARIAES)




MDULO DE RESILINCIA

REVESTIMENTO

BASE

REFORO DO SUBLEITO

SUBLEITO

REFORO DO SUBLEITO

MOVIMENTOS VERTICAIS TRANSIENTES

DESLOCAMENTO PERMANENTE (OU NO-

RECUPERVEL)

DESLOCAMENTO RESILIENTE (OU RECUPERVEL)




MDULO DE RESILINCIA

A RECOMENDAO DE SUBSTITUIR O CBR PELO MR

- O MR INDICA UMA PROPRIEDADE BSICA DO MATERIAL QUE PODE SER UTILIZADA NA ANLISE MECANICISTA DE SISTEMA DE MLTIPLAS CAMADAS.

- O MR UM MTODO ACEITO INTERNACIONALMENTE PARA CARACTERIZAR MATERIAIS PARA O PROJETO DE PAVIMENTOS E PARA SUA AVALIAO DE DESEMPENHO.

- H TCNICAS DISPONVEIS PARA ESTIMAR O MR EM CAMPO COM TESTES RPIDOS E NO DESTRUTIVOS, O QUE FACILITA A UNIFORMIZAO ENTRE OS PROCEDIMENTOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS NOVOS E DE REFORO DE PAVIMENTOS ANTIGOS.




MDULO DE RESILINCIA




MDULO DE RESILINCIA

- TEM-SE EMPREGADO CORPOS-DE-RPOVA DE 100mm DE DIMETRO DE 200mm DE ALTURA

-A APLICAO DE CARGA SEMI-SENOIDAL (APROXIMAO DA PASSAGEM DE UMA RODA).

- O TEMPO DE DURAO DE APLICAO TOTAL DE CARGA DE 0,1 SEGUNDO E O REPOUSO DE 0,9 SEGUNDO.

- SO UTILIZADAS DIFERENTES TENSES DE CONFINAMENTO 3, DADA POR PRESSO DE AR DENTRO DA CLULA, E TENSES SOLICITANTES 1, APLICADAS POR CLULA DE CARGA.

- DESEJVEL QUE OS DESLOCAMENTOS PERMANENTES SEJAM DE PEQUENA MAGNITUDE.




MDULO DE RESILINCIA

TENSES APLICADAS E DESLOCAMENTOS NO ENSAIO DE CARGA REPETIDA




MDULO DE RESILINCIA

MDULO DE RESILINCIA EM MPa O MDULO ELSTICO OBTIDO EM ENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDA CUJA DEFINIO DADA PELA EXPRESSO:

r

dMR

=

Onde:d = 1 - 3 = tenso desvio aplicada repetidamente no eixo axial, MPa;1 = tenso principal maior, MPa;3 = tenso principal menor ou tenso de confinamento, MPa;r = deformao especfica axial resiliente, mm/mm




MDULO DE RESILINCIA

MODELOS CLSSICOS DE

COMPORTAMENTO RESILIENTE DE

SOLOS

VARIA POUCO COM A TENSO DESVIO




MDULO DE RESILINCIA

MATERIAIS ESTABILIZADOS COM CIMENTO OU CAL

SOLOS ARENO-ARGILOSOS




MDULO DE RESILINCIA

OS SOLOS PODEM APRESENTAR VARIAES

DO MDULO DE RESILINCIA DEPENDENDO

DA UMIDADE, DA ENERGIA E DO MTODO

DE COMPACTAO




OUTROS ENSAIOS MECNICOS

ESPECIALMENTE PARA OS MATERIAS CIMENTADOS QUIMICAMENTE

RESISTNCIA TRAO POR COMPRESSO DIAMETRALEX: AGREGADO RECICLADO DE CONSTRUO CIVIL COM ADIO DE CIMENTO

RESISTNCIA COMPRESSO

SIMPLES



SOLOS TROPICAIS

AQUELE QUE APRESENTA DIFERENCIAO EM SUAS PROPRIEDADES E EM SEU COMPORTAMENTO, EM DECORRNCIA DA ATUAO DE PROCESSOS

GEOLGICOS E/OU PEDOLGICOS, TPICOS DAS REGIES TROPICAIS MIDAS

CLASSIFICAO MCT PARA SOLOS TROPICAIS




Fortes e Merighi, 2004



CURVAS DE COMPACTAO DE SOLOS COMPACTADOS COM A

MESMA ENERGIA


ENSAIOS MECNICOS E HIDRULICOS

CURVAS DE COMPACTAO DE UM MESMO SOLO COMPACTADO COM

ENERGIAS DIFERENTES



CARTA DE CLASSIFICAO PARA SOLOS MCT





Adaptado de Balbo, 2007

TIPO MCT

DENOMINAOEMPREGOS EM CAMADAS DE PAVIMENTOS

LA AREIAS FINAS SUBLEITOS E REFOROS DE SUBLEITOS

LA SOLOS ARENOSOS FINOS SUBLEITOS, REFOROS, SUB-BASE E BASE

LG ARGILAS LATERTICAS SUBLEITOS E REFOROS DE SUBLEITOS

NA SOLOS ARENOSOS NO LATERTICOS

SUBLEITOS QUANDO NO SUBSTITUVEIS

NS SOLOS SILTOSOS NO LATERTICOS

SUBLEITOS QUANDO NO SUBSTITUVEIS, EMBORA NO RECOMENDVEL

NG ARGILAS NO LATERTICAS SUBLEITOS QUANDO NO SUBSTITUVEIS




PECULIARIDADES MECNICAS E HIDRULICAS DE SOLOS TROPICAISBalbo, 2007

PROPRIEDADE SOLOS LATERTICOS SOLOS SAPORLTICOS

CONTRAO ELEVADA (ARGILAS)BAIXA (AREIAS)

MDIA A ELEVADA

EXPANSO BAIXA BAIXA A ELEVADA

SUPORTE A SECO ELEVADO A MUITO ELEVADO

MDIO A ELEVADO

PERMEABILIDADE BAIXA BAIXA A MDIA




N

o

g

a

m

i

e

V

i

l

l

i

b

o

r

,

1

9

9

5


MATERIAIS DE BASE, SUB-BASE E REFORO DO SUBLEITO

MATERIAIS MAIS EMPREGADOS:

GRANULARES E SOLOS BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS) E BICA OU BRITA CORRIDAMACADAME HIDRULICOMACADAME A SECOMISTURAS ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE SOLO-AGREGADO SOLO NATURAL

RECICLAGEM ESCRIA DE ALTO-FORNO AGREGADO RECICLADO DE RESDUO SLIDO DE CONSTRUO CIVIL E DEMOLIES REFEITOS DE EXTRAO DE ROCHAS ORNAMENTAISMISTURA ASFLTICA FRESADA

ASFLTICAS SOLO-ASFALTO SOLO-EMULSOMACADAME BETUMINOSO BASE ASFLTICA DE MDULO ELEVADO

CIMENTADOS SOLO-CIMENTO SOLO-CAL SOLO-CAL-CIMENTO CONCRETO ROLADO



BRITA GRADUADA SIMPLES

BGS

CARACTERSTICAS

BEM-GRADUADA

DIMETRO MXIMO DOS AGREGADOS 38mm

FINOS (No 200) ENTRE 3 E 9%

CBR DA ORDEM DE 60% A MAIORES QUE 100%

MR ENTRE 100 E 400MPa

REQUISITOS

ABRASO LOS ANGELES LA 50%

EQUIVALENTE DE AREIA >>>> 40%

LAMELARIDADE 20%



BRITA GRADUADA SIMPLES

DOSADOS E HOMOGENEIZADOS EM USINA UTILIZANDO GUA

SO MATERIAIS PERMEVEIS A MEDIANAMENTE PERMEVEIS

TRANSPORTE FEITO EM CAMINHES BASCULANTES

DISTRIBUIO EM PISTA POR VIBROACABADORA OU MOTONIVELADORA

COMPACTAO FEITA POR ROLOS DE PNEUS E/OU LISOS

A COMPACTAO DEVE SER REALIZADA LOGO APS O ESPALHAMENTO PARA NO HAVER PERDA DE UMIDADE



BICA CORRIDA

BICA CORRIDA

CARACTERSTICAS

MATERIAL BRITADO QUE NO PASSOU POR PROCESSO DE CLASSIFICAO (APS SUA RETIRADA DO BRITADOR SECUNDRIO NO ENCAMINHADO PARA PENEIRAMENTO E SEPARAO DAS FRAES). EM GERAL, MAL GRADUADO, NO POSSUINDO UMA ESPECIFICAO PARA CONTROLE GRANULOMTRICO.

NORMALMENTE EMPREGADAS EM CAMADAS DE 100 A 150mm DE ESPESSURA (BASES OU SUB-BASES)

COMPACTAO FEITA POR ROLOS DE PNEUS E/OU LISOS



MACADAME HIDRULICO

MACADAME HIDRULICO

Foto: Nogami, dcada de 50, Rodovia Presidente Dutra

MACADAME HIDRULICO: CAMADA GRANULAR, COMPOSTA POR AGREGADOS GRADOS, NATURAIS OU BRITADOS, CUJOS VAZIOS SO PREENCHIDOS EM PISTA POR AGREGADOS MIDOS E AGLUTINADOS PELA GUA.

CARACTERSTICAS ESTABILIDADE OBTIDA PELA AO ENRGICA DA COMPACTAO

FAIXA A (4 ), FAIXA B (3 ), FAIXA C (2 )

DIMETRO MXIMO QUE CORRESPONDA A1/3 A DA ESPESSURA FINAL DA CAMADA



MACADAME HIDRULICO

MACADAME HIDRULICO

Foto: Nogami, dcada de 50, Rodovia Presidente Dutra

ESPALHAMENTO DOS AGREGADOS GRADOS

COMPACTAO COM ROLO LISO DE TRS RODAS E ROLO LISO VIBRATRIO

ESPALHAMENTO DO MATERIAL DE ENCHIMENTO ATRAVS DE MOTONIVELADORA EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA PREENCHER OS VAZIOS DO AGREGADO GRADO

IRRIGAO E MATERIAL COMPLEMENTAR AT OBTENO DE TRAVAMENTO

NOVA COMPACTAO AT QUE SEJA OBTIDA ESTABILIDADE



MACADAME SECO

MACADAME SECO: MATERIAL GRANULAR COM MUITA SEMELHANA AO MACADAME HIDRULICO, PORM SEM USO DE GUA PARA AUXLIO DO PREENCHIMENTO DOS AGREGADOS GRADOS PELO MIDOS.

CARACTERSTICAS AGREGADOS GRADOS COM TAMANHO VARIANDO DE 2 A 5, DE GRADUAO UNIFORME

AGREGADOS MIDOS COMPREENDIDOS EM 5 DIFERENTES FAIXAS

ESPESSURA DA CAMADA ACABADA VARIA DE 12 A 20cm



SOLO-AGREGADO E MATERIAIS ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE

POSSVEL DIVIDIR OS SOLOS-AGREGADOS EM TRS TIPOS, DEPENDENDO DA PORPORO RELATIVA ENTRE A PARTE GRADA E A PARTE MIDA

CONTATO GRO-GRO

BAIXA DENSIDADE

PERMEVEL

NO SUSCETVEL A MUDANAS COM A UMIDADE

COMPACTAO EM GERAL DIFCIL

(a)




FINOS PREENCHEM OS VAZIOS ALTA DENSIDADE PERMEABILIDADE MAIS BAIXA QUE (a) CONTATO GRO-GROMAIS RESISTENTE QUE (a)MENOR DEFORMABILIDADEMODERADAMENTE DIFCIL DE COMPACTAR

NO GARANTE O CONTATO GRO-GRO DENSIDADE MAIS BAIXA QUE (b) PERMEABILIDADE INFERIOR A (b) A MISTURA AFETADA PELA UMIDADE FACILIDADE NA COMPACTAO

(b)

(c)




ESSAS MISTURAS PODEM SER EXECUTADAS EM PISTA COM AUXLIO DE P-CARREGADEIRA, GRADE DE DISCO E MOTONIVELADORA.

MATERIAL DE BASE DE VIAS DE BAIXO VOLUME DE TRFEGO OU MATERIAL DE REFORO DO SUBLEITO EM VIAS DE TRFEGO MDIO

OU MESMO PESADO




SOLO-BRITA




SOLO-BRITA DESCONTNUO: MISTURADO EM PISTA SOLO-BRITA DESCONTNUO:

CAMADA COMPACTADA



SOLO ARENOSO FINO LATERTICO

RODOVIAS DE BAIXO VOLUME DE TRFEGO PODE SER UTILIZADO COMO BASE

RODOVIAS DE TRFEGO MDIO OU PESADO USADO COMO REFORO DO SUBLEITO OU COMO SUB-BASE

ARGILA + AREIA

A GRANULOMETRIA EM GERAL DESCONTNUA RECOMENDA-SE UTILIZAO DA METODOLOGIA MCT PARA SELEO DO MATERIAL (LA, LA, OU LG)MDULO DE RESILINCIA GERALMENTE ENTRE 100 E 500MPa




ALGUMAS RECOMENDAES DO DER-SP




ASSIM COMO OS SOLOS TRATADOS COM CIMENTO, ALGUNS SOLOS PUROS PODEM TAMBM APRESENTAR PROBLEMAS DE

TRINCAMENTOS, DEVIDO PERDA DE UMIDADE

SOLO ARENOSO FINO LATERTICO (LA) ARGILA ARENOSA LATERTICA (LG)



OUTROS MATERIAIS GRANULARES E RECICLADOS

LATERITA TEM SIDO EMPREGADOS DIRETAMENTE COMO BASE, SUB-BASE OU REFORO DO SUBLEITO

PODEM SER CARACTERIZADOS COMO SOLO-BRITA NATURAIS

SEU EMPREGO PODE SER ATENDIDO TAMBM COMO AGREGADO DE MISTURAS ASFLTICAS

MR PODE VARIAR ENTRE 100 E 500MPa




SAIBRO

MATERIAIS GRANULARES NATURAIS

SUB-SABE OU REFORO DO SUBLEITO (BASE EM RODOVIAS DE BAIXO VOLUME DE TRFEGO)

EM GERAL APRESENTAM CBR ELEVADO, MAS PODEM MOSTRAR ELEVADA DEFORMABILIDADE




RESDUO DE CONSTRUO E DEMOLIO

SUB-SABE OU REFORO DO SUBLEITO (BASE EM RODOVIAS DE BAIXO VOLUME DE TRFEGO)

ALTA RESISTNCIA E COMPORTAMENTO NO EXPANSIVO

A QUALIDADE DO MATERIAL VARIA CONSIDERAVELMENTE, SENDO DEPENDENTE DO MTODO DE PRODUO





Balbo, 2007

A ANLISE DA QUALIDADE DESSE TIPO DE AGREGADO EXIGIRIA OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS:

VERIFICAO DE UNIFORMIDADE GRANULOMTRICA APS COMPACTAO DETERMINAO DE UMIDADE TIMA DE COMPACTAO DETERMINAO DO GRAU DE POZOLANICIDADE DO MATERIAL DETERMINAO DA POROSIDADE DO RCD E SUA RELAO COM AS CARACTERSTICAS DE COMPACTAO DETERMINAO DO GANHO DE RESISTNCIA DO MATERIAL APS CURA





(a) CEMENTCIO

(b) CERMICO MUITO POROSO

(c) CERMICO POUCO POROSO

(d) AGREGADO BRITADO

Leite et al. (2011)





Leite et al. (2011)




ESCRIA DE ACIARIA E ESCRIA DE ALTO-FORNO

Alto-forno: resultante da fuso redutora dos minrios para obteno do ferro gusa (obtido diretamente do alto forno, em geral com elevado teor de carbono e vrias impurezas), obtidas em conversores. Durante o processode fuso, a parte metlica no estado lquido separada da no-metlica a qual forma a escria (menos densa) que incorpora todas as impurezasindesejveis e se solidifica ao ser resfriada. (Scandizi, 1990)

Aciaria: resultante da produo do ao. So obtidas em fornos eltricos econversores a oxignio, durante a converso de sucata em ao. Estas escrias podem ser tanto oxidantes quanto redutoras. (Machado, 2000)




Segundo o DNIT, a escria para uso em pavimentao deve atender aos seguintes limites:

Mximo de 3,0% de expanso; Isentas de impurezas orgnicas; Granulometria: 40,0% at 12,7 mm e 60,0% entre 12,7 e 50,8 mm de abertura nominal e atender a granulometria de projeto; Absoro de gua: 1,0% a 2,0% em peso; Massa especfica: 3,0 a 3,5 g/cm3; Desgaste por abraso Los Angeles: no mximo igual a 35,0%; Durabilidade ao sulfato de sdio: 0,0% a 5,0%, em 5 ciclos.

ESCRIA DE ACIARIA E ESCRIA DE ALTO-FORNO




ESCRIA DE ACIARIADENSIDADE MAIS ELEVADAQUE A ESCRIA DE ALTO-FORNO

BRITAGEM DA ESCRIA

Castelo Branco, 2004




ESCRIA DE ALTO FORNO

Balbo, 2007

ASPECTO VISUAL DE UMA ESCRIA GRANULADA DE ALTO-FORNO

PROCESSO DE RESFRIAMENTO REALIZADO POR JATOS DGUA




AGREGADOS FRESADOS

VANTAGENS DA FRESAGEM NO ALTERA O GREIDE DA VIA, QUE GERA CONFLITOS COM DISPOSITIVOS DE DRENAGEM, GABARITOS DE VIADUTOS, INTERSEES EM NVEL, ETC.




RECICLAGEM A FRIO IN SITU




AGREGADOS FRESADOS



BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO (BGTC)

PRINCIPALMENTE EM PAVIMENTOS DE VIAS DE ALTO VOLUME DE TRFEGO.

PODE SER USADO COM REVESTIMENTOS ASFLTICOS, INTERTRAVADOS OU PAVIMENTOS DE CONCRETO.

A RELAO GUA/CIMENTO UM FATOR CONDICIONANTE PARA O GANHO DE RESISTNCIA DA BGTC.

NA BGTC, EM PRINCPIO, USA-SE O MESMO MATERIAL DA BGS, PORM COM ADIO DE CIMENTO NA PROPORO DE 3 A 4% EM PESO. O QUE PODE LEVAR AO APARECIMENTO DE TRINCAS POR RETRAO.




A ORDEM DE GRANDEZA DO MDULO DE RESILINCIA DA BGTC DE 6000 A 12000MPa.

COMUM UTILIZAR-SE A BGS COMO BASE E A BGTC COMO SUB-BASE (PAVIMENTO SEMI-RGIDO INVERTIDO), PARA EVITAR O PROBLEMA DE REFLEXO DE TRINCA.

A BGTC, DIFERENTEMENTE DA BGS, DEVER SER COMPACTADA EM ESPESSURA NICA E NO EM CAMADAS SOBREPOSTAS (LIMITAES NO EMPREGO DE VIBROACABADORAS, POR LIMITAES DO EQUIPAMENTO QUANTO A ESPESSURA PODER SER EXIGIDO O USO DE MONONIVELADORAS)




A BGTC PREPARADA EM USINA PUGMILL (DE AGREGADOS), DEVENDO O CIMENTO E A GUA SEREM INTRODUZIDOS NA PRPRIA MISTURADORA EMPREGADA PARA O PREPARO DO BGS.

CUIDADOS ESPECIAIS DEVEM SER TOMADOS PARA EVITAR A SEGREGAO DA MISTURA.

ROLOS LISOS VIBRATRIOS SO INDICADOS PARA A COMPACTAO DA MISTURA, COMPLEMENTADOS POR ROLOS PNEUMTICOS PESADOS, EM ESPECIAL PARA ACABAMENTO SUPERFICIAL.



SOLO-CIMENTO

SOLO-CIMENTO(DNER-ES 305)

SOLO MELHORADO COM CIMENTO(DNER-ES 304)

- ENRIJECIMENTO SIGNIFICATIVO DO SOLO- PERCENTUAIS EM MASSA EM GERAL ACIMA DE 5%

- MELHORIA PARCIAL DAS PROPRIEDADES (TRABALHABILIDADE COM CERTO AUMENTO DA CAPACIDADE DE SUPORTE)- PERCENTUAIS EM MASSA DA ORDEM DE 3%



SOLO-CIMENTO & SOLO MELHORADO COM CIMENTO

SOLO-CIMENTO

SOLO MELHORADO

COM CIMENTO

Balbo, 2007



SOLO-CIMENTO

O SOLO DEVE POSSUIR CERTA PROPORO DE AREIA (PERCENTUAL MUITO ALTO DE ARGILA PODE EXIGIR UM TEOR MUITO ELEVADO DE CIMENTO E FICAR ONEROSO, ALM DE APRESENTAR MUITA RETRAO).

A FAIXA VIVEL DE 5 A 9% EM RELAO A MASSA TOTAL.

DEVE SER PRODUZIDO PREFERENCIALMENTE EM USINA.

DEVE SER COMPACTADO IMEDIATAMENTE APS A MISTURA E A DISTRIBUIO EM PISTA DEVIDO RAPIDEZ DA REAO DE HIDRATAO DO CIMENTO.



SOLO-CIMENTO

O TRFEGO EM GERAL DEVE SER LIBERADO APS 14 DIAS DE CURA.

VALORES DE MDULO DE RESILINCIA DE SOLO-CIMENTO VARIAM DE 2.000 AT MESMO A VALORES ACIMA DE 10.000MPa.

SOLO-CIMENTO NA BASE

O EFEITO DO CIMENTO NAS MISTURAS, DIFERENTEMENTE DO CASO DOS AGREGADOS, CRIAR CARAPAAS QUE ENVOLVAM OS GROS DE SOLO, CRIANDO UMA BARREIRA CONTRA A GUA E EVITANDO A EXPANSO DE SOLOS SENSVEIS UMIDADE.



SOLO-CIMENTO

CONSTRUO DA BASE DE SOLO-CIMENTO EM PATROCNIO PAULISTA, SP



SOLO MELHORADO COM CIMENTO

FINALIDADE DA MISTURA: CAMADA ESTVEL AO DA GUA (E NO CAMADA TRABALHANDO EM FLEXO, DE RESISTNCIA MUITO ELEVADA).

GERALMENTE SO EMPREGADAS EM CAMADAS DE REFORO DO SUBLEITO E EVENTUALMENTE EM SUB-BASES DE PAVIMENTOS.

O CRITRIO BSICO DE DOSAGEM DO TEOR DE CIMENTO DEVE CONTEMPLAR: GARANTIA DE UM VALOR DE EXPANSO TOLERVEL E VERIFICAO DO CBR.

O TEMPO PARA COMPACTAO DO SOLO MELHORADO COM CIMENTO AINDA QUESTIONVEL.



SOLO-BRITA-CIMENTO

CONSTRUO DA BASE DE SOLO-BRITA-CIMENTO EMPATROCNIO PAULISTA, SP



SOLO-BRITA X SOLO-BRITA-CIMENTO X SOLO-CIMENTO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0.01 0.10 1.00 10.00 100.00

%

P

a

s

s

a

n

t

e

Abertura Peneiras (mm)

Solo-brita

Solo-brita-cimento

Solo-cimento

DISTRIBUIO GRANULOMTRICA




16

17

18

19

20

21

22

23

24

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

P

e

s

o

e

s

p

e

c

i

f

i

c

o

a

p

a

r

e

n

t

e

s

e

c

o

m

x

i

m

o

(

k

N

/

m

)

Teor de Umidade (%)

Solo-cimento

Solo-brita-cimento

Solo-brita

COMPACTAO




y = 4689.8x0.3938

y = 21225x0.4393

y = 10415x0.1038

1.E+03

1.E+04

1.E+05

0.10 1.00 10.00

M

d

u

l

o

d

e

R

e

s

i

l

i

n

c

i

a

(

k

g

f

/

c

m

)

Tenso de Confinamento (kgf/cm)

Solo-brita

Solo-brita-cimento

Solo-cimento

MDULO DE RESILINCIA



SOLO-CAL

A ESTABILIZAO QUMICA COM A CAL SEGUE OS MESMOS OBJETIVOS DA MISTURA COM CIMENTO.

O SOLO-CAL TEM SIDO UTILIZADO PRINCIPALMENTE COMO REFORO DO SUBLEITO, OU SUB-BASE.

O SOLO-CAL TEM UM PERODO DE CURA MUITO MAIOR QUE O SOLO-CIMENTO, PARA QUE HAJA AS REAES RESPONSVEIS PELO AUMENTO DE RESISTNCIA.

A COMPACTAO REALIZADA COM ROLOS DO TIPO P-DE-CARNEIRO, AT AMASSAMENTO COMPLETO, SEGUIDO DE ROLO PNEUMTICO PARA REGULARIZAO DA SUPERFCIE.



SOLO-CAL

TRINCAS DEVIDO RETRAO

EM GERAL UTILIZA-SE A CAL EM TEORES ENTRE 4 E 10% EM MASSA.

A CURA ALTAMENTE INFLUENCIADA PELA TEMPERATURA.

A SELAGEM DA SUPERFCIE DE SOLO-CAL ACABADA CONVENIENTE PARA EVITAR EVAPORAO DA GUA (E IMPERMEABILIZAO DA CAMADA), O QUE REALIZADO COM EMPREGO DE ASFALTO DILUDO.



SOLO-CAL

A REATIVIDADE DO SOLO COM A CAL AFETADA POR VRIOS FATORES .

pH DO SOLO TEOR DE MATRIA ORGNICA

MINERALOGIA DA ARGILA QUE COMPE O SOLO

POSSVEL QUE OCORRA A PRODUO DE CRISTAIS EXPANSIVOS DURANTES AS REAES DE HIDRATAO (ETRINGITA, POR

EXEMPLO), QUE RESULTARIAM EM CONDIES INACEITVEIS PARA UMA MISTURA ESTABILIZADA, J QUE OCORRERIA FATALMENTE

DETERIORAO DESTA AO LONGO DO TEMPO



SOLO-CAL

PARA A MISTURA EM PISTA .

1. PREPARAO DO SOLO NA FAIXA DE ROLAMENTO (DISTRIBUIO) J NA UMIDADE DE COMPACTAO2. APLICAO DA CAL HIDRATADA POR ASPERSO (PULVERIZAO) EM FUNO DO VOLUME DE SOLO E CONSUMO DE CAL POR METRO CBICO3. ALTERNATIVAMENTE, APLICAO DA CAL EM FORMA DE LAMA, POR MISTURA PRVIA DA CAL E GUA, DESCONTADA A GUA PRESENTE NO SOLO, A FIM DE MANTER A UMIDADE TIMA DE COMPACTAO

MISTURA EM PISTA

4. MISTURA ADEQUADA POR REVOLVIMENTO DA CAL E DO SOLO COM EMPREGO DE GRADES DE DISCO5. COMPACTAO DA MISTURA POR MEIO MECNICO


COMPACTAO

COMPACTAO -PROCEDIMENTOS

VISANDO AUMENTAR A COMPACIDADE DE UM

MATERIAL PELA REDUO DE VAZIOS

ATRAVS DE ESFOROS EXTERNOS GERADOS POR

MEIOS MECNICOS



AO ATINGIR O MAIOR PESO ESPECFICO APARENTE SECO, OBTM-SE UM ARRANJO DAS PARTCULAS DE FORMA QUE O MATERIAL RESULTAR EM UMA MENOR QUANTIDADE DE

VAZIOS, COM MAIOR COESO E, CONSEQUENTEMENTE, UMA MAIOR RESISTNCIA, QUE O FATOR FUNDAMENTAL EM TERMOS DO PROJETO ESTRUTURAL DOS PAVIMENTOS

COMPACTAO



PRINCPIOS DA COMPACTAO EM CAMPO

PRESSO ESTTICA OCORRE INICIALMENTE DEFORMAES PLSTICAS E A MEDIDA QUE O SOLO VAI DENSIFICANDO PREDOMINAM DEFORMAES ELSTICAS (CILINDRO LISO, DE PNEUS E P DE CARNEIRO);VIBRAO PRODUZ-SE O DESLOCAMENTO DE SUCESSIVAS E RPIDAS ONDAS DE PRESSO QUE MOVIMENTAM AS PARTCULAS E REDUZEM O ATRITO ENTRE ELAS;IMPACTO GERADA UMA ONDA DE PRESSO QUE ATUA EM GRANDE PROFUNDIDADE

PRINCPIOS PARA COMPACTAO DE SOLOCARGA APLICADA COM CILINDRO

DE AO E PNEU



FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPACTAO.

ENERGIA DE COMPACTAO UMIDADE DO SOLO

NMERO DE PASSADASESPESSURA DA CAMADA

HOMOGENEIZAO VELOCIDADE DE ROLAGEM

AMPLITUDE E FREQUENCIA DAS VIBRAES




PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAO NO CAMPO.

1. LIMPEZA E REGULARIZAO DA REA DE TRABALHO2. LANAMENTO E ESPALHAMENTO DO MATERIAL3. REGULARIZAO DA CAMADA4. PULVERIZAO E HOMOGENEIZAO DO MATERIAL DA CAMADA5. ACERTO DA UMIDADE6. COMPACTAO PROPRIAMENTE DITA7. CONTROLE DE COMPACTAO8. ESCARIFICAO PARA A CAMADA SEGUINTE




COMPACTAO DOS SOLOS, AGREGADOS E MISTURAS

MQUINAS DE COMPACTAO


MATERIAIS DE REVESTIMENTO

REVESTIMENTO: camada destinada a receber aao direta do trfego e aes climticas

PREPARAO da mistura pode ser realizadaem usina ou na prpria pista

Quanto ao TIPO DE LIGANTE, estes podem ser utilizados a quente ou a frio

Quanto a DISTRIBUIO GRANULOMTRICA, estaspodem ser: uniformes, contnuas e descontnuas


COMENTRIOS

A SELEO DOS MATERIAIS DEPENDE, PORTANTO, DA CONCEPO

DA ESTRUTURA DE PAVIMENTO QUE SE OBJETIVA CONSTRUIR E

ESTA PASSA POR:

IDENTIFICAO EM CAMPO,

CARACTERIZAO EM LABORATRIO

DETERMINAO DE PROPRIEDADES MECNICAS (RESISTNCIA E

DEFORMABILIDADE) E DA PERMEABILIDADE

APS ESTAS ETAPAS, SO DIMENSIONADAS AS ESTRUTURAS DE

PAVIMENTOS

Documents

1 - Materiais Empregados Em Pavimentos Asfalticos