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' "¦¦ -',.¦•¦"-'.":'¦-¦'¦.- æ-"-¦"" f '-"¦-- ~:-'.':- '-'"'.7-"*Í: *.'¦"!-/-:7-':7"le_-ví'í.7V Segunda-feira 529 de Maio de 1876 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA aton ¦ PÒi |__ftlõS-i«^*__-l4:'S!.:V. J-i-.rfc. P >B K* KSZB_T,w...T;c.-..e.':. .••¦, P_3 f i«»'MB5__8r*a.-i'V.*.wV.>:.. o o j. o - u J -zj-- 20|00§ 105000 5S000 VmliUea-ae *o_u» «* «ias. se___-__a_B_—i_^ft» ??<»tt__i___Bw^^ fftfr jggEffl _rW_-T_Pr___-_j'__!___._ CONDIÇÕES QA ASSíONAíUitA PBOVINCIAS ee.ee,/..___B__^; -_!___» _J_T__lv__b_¥_b_s__§_, V_ _T___i n.io :__L--I _Br _¦__& __ULXrC§_____,___.«.** "e,~~~¦ e-S^^Ü^'v"^^,___ ¦ -: -'. ..'¦¦•-.^^^^^^^^^. ... -_-^^M»^^-;je..,; ' 8*_ —_N. 14:7 ™»».»-*?s ¦• »"• _ a ci Por íhmo. .....POB S_pS__E5_B|3.. ¦" i -•:•:_- «.arcjríil.. . i POB TBES MEZES. ...... -¦.-'¦¦¦¦ ?„,.-... «.jr.esrr.. >; » fr *> « M ; « o e « *' ° * o.o « 248000 12*000 6S000 orim__er_5« nib&siai"sã* «af;» r^iJRKk*-- vi l.*7_¥Ít<? »*'* '.•¦<£*"?** 5 'ft 'f:**"»:-¦.'«/«? «-!*» Orgg^Sfeís^tei-^ss0s Gommemio. ÜQi I ^ITOTO^ jg '4§y pi<Jtiptri^ e*6 •V- Í':Í 0 &10Í-O . propriedade 4. ami isaoeiaçio _ao_ty_fls. AMPUTA NííüTRiLIDABl ÜA LUTA DOS PARTIDOS POUTiGGL 1 Oficinas 0 R.â_.$io Eua dos O-iiyGs a. 51. ea Samoa i BB—eeu.^i'!1 «* C_5labit «írSÜ,^ A7 O nosso corpo diplomático A propósito daa ultimas occurrencins havidas pm Londres com o cidadão que alli representava a Republica Americana publicou um bem elaborado artigo a Na- tio-n de Nova-York, jornal dos mais acre dit«drs entre os dos Estados-Unidos. EntoDdem os nossos» collegas daquella fclha, que não carece a Republica Ameri- cana de tamanho corpo diplomático na Europa, o que é bastante que hajam bons cônsules. E* exactamente, isto que Sustentamos em relação ao nosso paiz, íi isto é verdade para a primeira potência America, quanto mais para nóa, que ne- ; nhum interesse temos nas pendências po- jf liticns que se agitam no velho mundo ! As funeções dos noBsos diplomatas são em geral insignificantes, quando nos paizes em que são acreditados surge alguma pequpna questão de interesse, nSo sabem elles o que resolver, ou por falta de habilita.O.s e co- nhecimento das nossas circumstancias, ou por terem instrucções que lhe vedam toma; quelquer resolução aem o placet da secre taria dos negócios estrangeiros. Quando se fez a primeira tentativa pari estabelecer o serviço regalar de navegação a vapor entre o Brazil e a America do Norte, declarou omci>ilmente a nossa le- gação em Washington em documentos que foram publicados, que não podia dar inf rmaçao alguma exacta a respeito das cone ssõe* e vantagens» que o governo im- perinl fazia ás companhiss de navegação transatlânticas. O próprio governo do Brnzil, mais de uma vez M. provas de que pouca c )n_anç» tem i>a maioria dos nossos diplomatas. E assim q»-e ainda nao houve uma só" questão d i alguma importância a resolver com a Santa Sé, que não exija a nomeação de mifc 5o especial, e o mesmo se quando surue jualqu^rquestiuncula com capuzes sul-americanos. Durante amos cons scutivor» tivemos mi^-O s especiaes no Ro da Prata. E' tal- vez o Brazil, o pwiz único ío mundo onde tal cousa preceda De nte a guerra da Crimes, nenhum doe- p»;i_e* ftlliados manteve am Constan- tiropla mis So especial porque uno sueC' de na Europa era ca^os inteiramente extraordinários e bão seaipre ellas Oe mui pouca duração. A suppressSo d.s n a=as Ieg)>ç3e3 em vi si te-dan as caeitae.3 da Europ-., podia is e-ft-ctuar-ses' m prejuízo pira o nosso paiz .- nfS" íFr-Tão o mesmo abilo f3 Doseas Tf laçOaet com os govarno^ dalli, oade no* bastam bons cônsules, que de vez em quando venham ratamperar-ve n< ar pátrio, e por si estudem cs nospos pro- gresbos nos diff.irentes íamos, de modo a poderem no desempenho de suas fuucçõe^, dar aos intyr-B?-idos tola^ as informações justas e exactfeB a respeito do que se passa uo Brazil. Surgindo alguma questão repentina mente que no» possa interessar e dc.va ser resolvida c >m pr mptidSo, dell_ tem logo conhecimento o Governo Impferiale tomará as provir danças que o chso requeira, ou dando instrucçõ-s aoa nosaos cônsules lá, ou mancando ^g^nte diplomático para tratar de, tal aaí-umpto. Luxo podem ter os ricos. Mautermos .legações com peeaoal numeroiro, por cor- te.zin, em paiz-s que aqui têm cônsules, édesperdiç.r o di-hejro com cousas in utei ¦ ou Dece-iaidadea flctici?is. Nào serão aa nossas legaçõ-s.na Europa, que nos farão conhecidas I imaior parte doa membros do cor^o diplomático, são mais europeus que bva?.ileiros, ig-noram noseas l^ia, costumes, e hte a lingua, e seu priDCieal divertimento é r-dicularisar tud) quanto é do paiz que rapredtmtdm e por quem são pagos. P.ira ee poder bem representar ura paiz, dSj basta termos pleno conhecimento daa festas e dos theatros de Pariz e Londres, é pieciao aquiilo que os g >vernoa ingl z e: allemão exgem que tenriam seus agentes diplomáticos, tino, illnetração, espirito de observação e e-tutlo. L-ia-ae, para exemplo, as informações que a s^u& govemoõ remuttem regular- mente os diplomatas inglezes e allemães. Temee» visto ra!atori~B »-laboradoa por addi doa irigíezes aobre o Brazil, em qae se en- contra mais exactidão e verdade, do que em documentos frnecidos ao corpo legi*- lativo p los nossos rr iniatros. O que exigem as necessidades fioancei- Taa, o interesse publico, a diguidadn do paiz ó que ?e auppnmam as ltgações que temos em qu»si t.dos os paizes da Europa, que se reouza o pessoal em outras ; e que paru as que. devemos manter so sejam en- viadoBCidadãOB cornos requesito!*precisos. Tenhamos bons cônsules nas condições des funecionarios inglezes daquella cate- goria, e com isso ficaremos servidos. Quem tiver fortuna e queira ir passear á Europa. que ° f^-Ç11» mas não sa incumba d. nos ir representar. E esses nossos compatriotas que lastimam ser brazi- leir<-8 e que de commum comnoaco que- rem ter o direito de receber os vencimen- taa que b^queui; outro cf_-io do qual lhes proveüha a «'lea e á nossa pátria maia uti- lidade e vantagens. A lavoura no Br _zil E' da lavra de M. Adolphe Humb.rt, ora re-úd-nte em Londres, e qué entre nós •vivom 16 aunoe. collaborando para a kctun.- li tade, e esarevendo o Courrier du &rezilt o artigo que se vai lèr, que M. Humbert .ofíereceu a um seu amigo particular, que, o traduzio, e nolo offeraçeu também. Duplamente grato a é-Bes dous -cava- lheifos, damoa publicidade a é^ae artigo, patect^Qdoihes assim a nossa deferencia. O artigo é este: _ A triarcbada laveuia entre vó-*, é graf í e aEsa_t«4iiJra, e não espirito esclarecido Tia o d-sconheça, prestando attençEo aos -•henomenos que se passam no interiordas propriedades e _.b agonias db8 Pr0Pri9" tari"s, apezar dòs esforços e da dedieação ins interessados. O vicio n_o está nos ho- eu?, mas na organiaaç&o qne estes adop- taram. « E' inútil remontar aos tempo» coloniaps oara exoücar a causa dos fofi-imente «Ctuaes: O quefacilitayaaproduccSoe dea 'nvolvià a riqueza, determinou a decaden- cia precoce—a uherdad- áo terreno éebá- rateza excepcional dam&e» de obra. Doaenvolveu-se a riqueza, mudaram a«> fortunaB e o paiz parecia caminhar para o Eldorado da magnificência. Mas este systama nfio podia durar mnito. nem eram barreiras bastante fortes contra a corrente das idéas modernas, o interesse rie uns, e a tenacidade de outros. Saccou- se a fonte que renovava periodicamente os auxiliares do trabalho, que se tornaram mais caros, subindo de preço ao ponto de consumir o producto liquido das explora- ÇÕ98. que eram victimas das neces^ida- des imprescindíveis introduzidas pela civi- lieaçSo, tanto naa relações sociae* como nos hábitos da vida domestica. Cahio en- tSo o véo das illusõas grosseiras, e dessa época data o periodo da stagoação. A grande lavoura cercou-se de embn- raços crescentes, que aua-mentaram os oaus das propriedades, duplicando o tri- plicando as despezas, sem conseguir sanar os àeficiis que mais o alcance da situação augmentava. Na nossa humilde opinião trea sãn os meios de que o governo brazileiro pôde iançar mão a bem da agricultura e dr> com- mercio—liborde.de facilidades e instrucçâo. Ninguém pôde pôr em duvida que os lavrad .»res não gazam de liberdade. Q iem percorre as leis provinciaes, que os im- poanos que n-,liasi figuram ferem directa- mente aos agricultores. O segundo meio por nó°» indicado são as facilidades, que quer di/er vias de cm- municação tanto terrestres,' como fluviaea, canaeat pontas sobre os rio*, estivas, etc, sem o qne a lavoura não poderá dar um passo pararliante. O terceiro me;o é a instrucçâo ; e nin- £uem p >derá coos-estar que dn f-.ita deli* resultam muitas cousas nociv*iS á lavoura eao commercio. Onde estam, seja-me licito perguntar, as e)8r:o'a8 de botão ca. a de physica e de chi- raie*, applicadas á industria do Brazil. Si as ha, nós iprnorxmofl. A lavoura soffr. u no Brazil grande abalo por oceasiã o da crise commtrrcial de 1864, e ainda, segundo nos conata. não está reata- belfcida des-*a crise. As diffleuldades com que Juta ainda, mais ae aggravam pela falta de br«ços e pei* falta d^ capitães. A pr- priedade agrícola tem soffrido uma depreciação extraordinária, aeaim como o cr-dito. E' ella que precisa de capitães, não ha de encontral-o? cum ficilid^de ! Podem oa governos geral e provinciaes, crearem quantas associações quizerem para promoverem a immigração estrangeira; mas nad* consegui» S > porque não é este o meio conveniente para sttrnhi-a. Tanto o governo cmio os particulares têm marchado erradamente no systema que adoptaram para o engajamento de co- lonos, porque, para chamar a corrente da verdadeira immigração eueopé* esponta-, nea, seria mister qua o Brazil fizesse o mesmo que seus irmãos da America do Norte. Quande. elles se constituíram, a sua po- pulação não excedia de d: us miihõe» de habitantes. E para povoarem o paiz o que tizeram ? Usaram de meios materiáes e moriees. Medir.m cs terreno? devolutos no inte- rior; dividiram-os em loter'; levantaram plantas desses terrenos com as indicaçõas da cultura a elles apropriada e da induu- tria que com m -.ia vantagem sa podia esta- belecer; abrir m entradas que, partindo di.8 centros populosos, fô3sem ter aquelles terrenos; communicaram por canses oa rios entre si; lançaram _obre ellej pon- tes, etc. Os meios moraeB que empregaram foram estes : conces>ão de pleno direito de cida- dão aos que se n&turalisavam, podendo exe.cer todos es empregos,.auto do nomea ção como de eieiç&o popular ; livre exer ceio de qualquer culto religioso ; ampla liberdade religiosa e politica, liberdade que e-e este adia a toda e qualquar industria; completa dessentralisaçá. na administra- ção, e outras garantias. Mala do Rio da Prata Pelo paquete inglez Uritannia tivemoB datas desta procedência que alcançam a 23 do corrente Na confederação argentina o governo decretou o desconto de 5"/, nos ordenados dos empregados públicos. Tambam decretou o recebimento do pa-. pei do banco da provincia ao par em todas aa este. çõ rs. O prêmio do ouro fluetuava entre 8 a 9 7.. Faüava-se em uma grande invasSo de in- dios no norte de Buenos-Ayres, estando .,-:uito sobresaltados os povos de Rojos, Per- gamin e Junien. Diz a Prensa que tambem se fallava em .»utra invasão de indios ao sul da republica, íque o {jovernadpr recebera CjmmuniceçSo da que haviam marchado sobre as divi-tões argentinas numerosos grupos de indi s. J commandante Maldonado que com 500 ciomen» se achava em Massalé, sete léguas' no noroeste, de Carhné, estava rigorosa- nente Bitiado Bem poder communicar com Ae demais forças.! O coronel Levalle partio de Garhué em jrotecção daqielle chefe Entretanto na ,'espera deste acontecimento havia seguido jara Buenos-Ayree oDr. Alsina, receían- do-se que tenha sido nostilii?ado pelos in-: lios, bem qne venha elle escoltado e com artilharia. Em diverso» pontos da fronteira reina grande panjeo, por n£o hayer íorças de linha. t*6 governador de Buenos.-;Ayres fe-z aeguir em trem expre^BO cem guardas nacionaes. qommuhicándo qne a adopçSo do curso forçado em Buenos-Ayres produzio ,na~ qnella praça um verdadeiro, pânico relati- vamentí aos fundo» argentinos. O.s titu- ]ps do empréstimo de 6 •/. de 1871 baixa- ram logo a 45, e os da provincia de Buenos- Ayrea foram cotados a 51. O Banco da provincia reduzio a õ */. sobre o capital primitivo a amortisação em le trás. O mesmo banco e os demais se negam a receber os bilhetes nacionaes. O Gotntaercioão Prata assegura que .a cou- fiança começa a voltar e diz 0 seguinte : ft '• ouro baixou de uma maneira nota- vel, havendo chegado até 5'*•/. e fechado a fe )i '< ff-recido, isto i, a pesos '26 1/2 por óe«"o forte. «Os bilhetes do Banco Nacional correm desde hoje ao p*r, pois vai appárecendo a convicção de que esae banco poderá con- verter toda sua emissão. » Por decreto de 20 foi ^nomeado ministro ,da f-zenda o Sr. Norberto dela Rieatra. No Estado Oriental, o nosso ministro, o :Sr. Barão de Aguiar de Andrade, commu- nicou ao governo que, tendo de ausentar-se (temporariamente para Buenos-Ayres, dei- xava encarregado da legação brazileira o respectivo secretario, o Sr. José Gurgel do Vmaral Valente. Dizia-se nos círculos bem informados, que a commissão encarregada de represen- tar os posauidoreB de dividas consolidadas, redigio e apresentou um projecto de ac- côrdo temporário, de conformidade com as bases do Sr. ministro da fazenda. Mala do Pacifico 32exi .o Na maior parte do paiz continuava a campear a revolução A attenção publica e^ta fixa em Oajaca, onde subsiste com mais força a revolução. A' frente do exer- cito lejfnl está o general Alatorre. re- volucionarioB disputam-lhe o passo em Oajaca. Si fôr derrotado perderá o governo muito m»l e pbysicamenta. Em Pu bU vai ser derrotado o estado de sitio, que o foi em Tlascola. Os revoit'J80^ da Hidalgo tentaram apo- derar-se das minas da ouro de Real do Norte e do mineral armazenado. Foram repellidoa e as tropas vigiam atentamente as minav Fallou-pe muito de uma invasão de fli- busteiros de T jns envaios por Profirio Diaz. os qua»*8 foram derrotados peite» t.-o- pas mexicanas. Oa qua cahiram prisionai- ros vão ser fusuados. O governo impoz uma contribuição pe- cuniaria de 1 1/2 "/„• Oa hespanhóes e f-ancezes, residentes no México, offereceram-se ao pagamento da contrib"ição. Temem-ae novas complica- ções. O p jVO trabalnador está todo a favor da ordem. E' opinião ger*l que o partido ultramont-ino é o fomentador da revolução, para dividir os liberaes do paiz. Noticias post-riore8 referem que as tro- pas do g verno foram batidas em Oajaca, perdendo 1,500 homens, toda a artilharia e bagagem As noticias foram transmitti- das para a cidade do Rio Qranda pelo go verno e consideram-se authenticas Emfim, a revolução ia triutnphando em todos os lugares, aonde hasteou »ua bandeira.} America central CUBA Nesta ilha continuava a revolução, tendo sedT-ido os hespanhóes alguns reveses. Peru Datas até 19 de Abril. O contra almirante Monteiro dirigio uma circular aos eleitores da próxima eleição á pre*iden_ii da republica,- excitando o pa- triotismo e juntando um resumo de seu programma político. No dia 16 os cidadãos francezeB residen- tes em Lima e em Calháo celebraram a victoria d.» partido republicano em França com um esplendido banquete. Buble.vart>.m-se os chins da fazenda Casa- Concha, assassinando o adminií-trado- e a outro empregado A origem da desordem foi terem sido ebrigados a trabalhar na quiuta-fnira santa. A colônia italiana de Chonchamayo eu- blevou-se contra a tropa que alli estava de guarnição. dicionaea de um auno. Para 1833 avalia ae se a: um armistício, de-sorte que podem Bolivia. O Dr. Belisario Salinas retirara su candidatura á presidência da republica Rest*m dou- candidatos: D. Josó Main Saútibnü z a D Hilirion Daza. S ba se. porem, por t-legramma que eBte ultimo _e apo terá:a io governo á fina força O governo approvára uma proposta do Sr. J. Meiggs para o arrendamento por vinte annos de tedas as salitreiras do de_ partamento do littorai. Crascia a agitação eleitoral, principal- mente em la P. z. A candidatura de San ti ban z era bem acolhida. Muitas :prieões se têm feito, mesmo entre os militares. R-jcjbuU-BB nm toiegr-mma de Londres c_rros e feridas algumas pessoas Datas até 9 deste mez. Era conhecido o resultado da eleição de deputados e senadores. Mars de dous terços7 dos eleitos pertenem á Alliança Liberal. Ch- viam, porém, os protestos dos.vencidos. O congresso deve abrir-se noT de Junho próximo vindouro. O Sr. Diogo Barros Arana, que foi no- meado ministro plenipotenciario do Chile' nas republicas do Prata e neste,império, f i ob3equiado por muitos da seiis "amigos com um banquete que teve lugar na ca- pitai. Para secretario da legação foi-nomeado o Sr. Gaspar Faro. Continuava a grassar em Santiago-a .va-; > iola com caracter .assustador. Oa médicos' -¦e multiplicavam paia acudir aos enfer-i mos. e até ós estudantes da faculdade de medicina bo offereceram para sjudal-os nos1 hospitáes. Falleceu na capital da republica o Sr. Santiago Lindsaj, que alli: desempenhou elevados cargos. Na linha de^rro-rcaçril entre Santiago « Valparaiso houve o cheque de.dpus.trena, do que resultou ficarem despedaçados os Gaatetnala e S. Salvador N&o se dera batalha alguma entre as for- ças de S. Salvador e as de Guatemala- Tanto nesta como naquella republica fa- zem-se immensos preparativos para a guerra, mobilisam-se os exércitos, agglo- meram-se nas fronteiras, pro vêm-se de vi- yeres e de petrachos bellicos, a imprensa pede em alto brado a guerra, e tudo emfim indica que o rompimento se deve conside- rar inevitável e >b_oluto. Todos os cidadãos de 18 até 50 annos fo- ram chamados áa armas em S. Salvad r, e decretou-se o estado de si tra, bem como qua ninguém pôde transitar na republica áém passaporte. Répnbliea Franceza (ÇAHTA. NOSSO CQBKEíPONpBNTE) Pariz, 5 de Maio de 1876 Summario.—Commissã doorçamento.—Plano do Sr. eiambetta.—^Orçamento da guerra.—Os lados, fi-acos. rrogiesso 'm:terial. rr. AllèmsnhH e França.—Questão do Oídente.—A foi tale a de Nitzick.—Um est atait£ma de gueira —Accu- saçã») de fiaüdel—Obscuridàde da situação.— Após a de»rota.:—Res Inções da Tutquia. Como se.modificam.-f- lonfer.^iicia 0*0- três Ia»- peradores/^O». frês ministreis.—rÁ carta Im- perador da A»l ma-dii.—Interve çâo pri.yavel da Áustria de accô d ce>m'a Rus-ia e a.Alle ~m^Dha.—.0'que'se-fíi_.-—-vartida do o_»m'n- d»do- .Nig a.—Retrato deste dipl mata —ün» d scpulou« Caveiúr.1 Nigra junto á Côrte dr Napoleão III.—Nigra junto âo governo da Re publica.—Kainba e Imperatriz.— etigo desta vaidade ptie i .—A uuvoih p >r Juno.—O p n cit»e d-i Galles de volta da Iodia.—A pessoa rio Rei pela primeira vez envolvida nas discussões do parlamento. —Os desmentido . A Impe- ratiiz frá om que a Rainha seja objecto de discussão. A política interna repousa um pouco pois que as câmaras não se reuuir&o antee ¦ie 10 D'aqui até ferverão os beatos e a»- 'ncertezas. Todavia é certo que a commis- eáo da orçamento trabalha com afinco sob » presidência do sr Gamb tia. Attribue-se a epte estadista um projecte tão original quanto difficil de ser praticado. h saber: que haj% propriamente fallando. dois orçamentos um em que as camarai? deliberem sobre todns as requisições fritas pelo ministro, estando a commissão dif- po^ta a approvar todas, outro, que indique as reformas indisp naaveis e que devera' <er postas em pratica pouco a pouco de sorte que se possa vir » ter no fim de alguns annos um orçamento verdadeiramente de- mocratico. Ainda nSo é esta a hypotheae que se ve- riflea com o orçamento da guerra para 1877 o qual sobe á respeitável quantia de 537 663.385 francos, e somente a sua expe— «içio c.ccupa 300 paginas de um volumoso livro azul, que o ministro apresenta todo* oc annos á câmara dos deputados Obrig»- .se o general Cissey a manter com a somma acima referida 455,000 homens e 123 000 cavallos, doa quaes cumpre deduzir 27,000 ihomenB e 13,000 c-vallos para o serviço de .policia e da guarda republicana. O chamamento da reaerva acarreta uma daspeza nova no orçamento frsncez. No anno passado as despezas desta pro- cedencia foram cobertas por meio de econo mias. Para 1877 o Sr. de Cis«ey ped« urr supprimento de cerca de 7 000.000 frí«n- cos, que se decompõe da seguinte fôrma soldo 800 000 francos, etape e forr^gen 2 050,000 francos, provisão de lenha 150.000 francos, hospitáes 150 000 francos, quartas 78,000 francos, petrechos de guerra de 50i a 600 000 francos, despezas de viageo 650 000 francos, fardamento 2.400,000 fran- cos, ou um total de 6,800,000 francos. Na artilharia deu-se um grande e difficil passo, visto que do anno que vem em diante, a de campanha se achará em seu «tado coraileto, constants de 331.b._teria e 2,!66c-nh0-s. Bm 1870 as baterias eram apenas 164 : o effectivo de camp-nha exceda hoje a dobro. Não se pôde dizer outro t»nto da artilharia a pó. destinada quer ao serviço de pnrque de campanha e de assedio, quer ao da defeza das fortalezas. Em tempo de paz, no ex -reito allemão, conta-se um' pou^o mais de 15,000 artilheiros a pé, em- quinto que no exarcito francez existem menos de 6,000, Form*>r-se-hão dou? regimentos de pon- t^ueiros no seu estido completo, assim como quatro regimentos de engenharia, tendi ca.a um cinco batalbõas. Faltará apenas organisar o serviço do estado-maior e oa serviços aiministrativos, a respeito doe quaes acaba o governo de offarecar eo senado dous projectos de lei. O effactivo do exercito compor-se-ha de 9,000 bomens além dos corpos arregimen- jtados, 272 000 h«mens de infantaria. 69,000 ^de cavallaria, 60,000 arflheiros, 11.000 s* padores e mineiros, 7 000 guardas do trem belLco. A cavallaria, sempre em appro ximado ao de guerra, dispõe de mais de ¦61,000 cavallos, a artilharia de 33,00Q e.todo' o exercito de 110,000. ou mais treze mil d que a Allemanh1» que mantém somente, •96.000. Nem sobre todos os aspect ;s acom-, paração dos dous exércitos apresenta por-, ^menores favoráveis á França. Assim è, QÚA .no exercito francaz existem 3,955 efflclaes generaeà e superiores, emquanto' que no exercito allemSo ebutam-sé somente 3 660 capitães. Eatè ponto provoca sérias refle- xõe"s e está reclamando reforma. Desde ó 1* de Janeiro de 1816, o Estado fornece a cada homem uma ração de carne rj.e 300 grammas e ;p'a de pfto de 710 grammas". A ração de carne custa, .te^mo, médio. 39 c-ntiunos e acarreta uma des- peza de 18 milhÕ8_ em 1_0" milhões ra- ções. À de pão é de 22 céntimos e importa annualmente em 33 BqilhÕes.As forragáns para oa 123 000 cavallos de linha e de po- jici*absorvem a somma redonda de 68"mi- lbões de francos. Da somma total da 535 milhões a que monta o orcan ento oa gnerra.dev* da duzir 32 milhões provenientes de diversas receitas, d*entre as quaes amais impor- tante é a que procerie das tnt adas effec- tuadas em virtude de engajamentos con- essa receita em 11 000,000 francos pagos por 10 000 voluntários; em 1876 figuram no orçamento pela imp< rtaneia de 18 mi- lhões pagos por 12,000 voluntários. Nota-se algum progresso ; todavia não basta, e ça officiaes unanimemente aconselham que se reduza o numero dos voluntários. No exterior, o horizonte sem estar intei- ramente límpido, póie-ae todavia consi- derar, desembaraçado em .parte, da nu- vem carregada que o .toldava, A questão do Oriente ha cerca de oito dias que mudou de face em conseqüência dos .8ucces808 militares alcançados peloa turesnestes últimos dias como reabaste- cimento de viveres e muniçõas de guerra a ser por e»sa tempo, o theatro de confe- ser reatadas as- negociaçõaa aobre novas baaea. O ac-ôrlo das potências simplifica muito a SitURÇãO.-tjíj:-; - Chega-nos das três eôrtes do Norte noti- cia uniforme e paciA;a cuja alcance, em ge- ral, certos incidentes particulares não po- derão enfraquecer. Dentro de pnucos dias o Imperador da Ru88i- chegará _ Berlim, acompanhado de sen chanceller, o prin- cipe de Gortschak-efl.. O primeiro ministro do império da Auatria- Hungria deve pela mesma época partir de Tienna e dirigir- se á capital da Pruasia.de ma que,a acre- ditar-se nos jornaes allenaes, Berlim virá da fortaleza de Nieksich. ..Quando se deu -:ste facto, estavam a Turquia, e aa poten- cias européas empenhadas em negociações muito actiyas tendentes a concessão de um armistieio de aeia semanas, qne estes pra- tendiam alcançar daquella. A difficuldade consistia essencialmente, n'essa época, na situação em que se achava a referida for- taleza de Nick-ich, propondo a Auetria e a Rússia que a .praça fosse abastecida depois de coucluido o armistício por comboios do jV-ontenegro, e insistindo a, P.prta papa fa- zel-o por meio da seus propriop comboios, •ntes de acceito o armistieio. Verdade é que segunra as informações da agencia russa, esta victoria foi o resul- rado de um trama desleal e insidioso que collocou os chefes da revolta em espado de n5o poderem defender as posiçõas bem en trincheiradas, onde tão vantajosamente ti- ham antes combatido. Segundo as „lludidis informações, ti- nham havido aberturas e colloquios com o' príncipe de Montenegro, para a conclusão desse novo armistício e o reabastecimento ie Nieksich, por intermédio dos montene- grinos. Acreditaram os insurgentes com tal cer- tez* no bom êxito destas negocieçõa»! e conseqüente suspensão de armas, que vol- taram ás suas habitações, tomaram provi - ler cias part o uba-tecimento da fortaleza turca, e fizeram com que i" ase á Podgo ritza um certo numero de veivodes das rribus pacificas dos Kutchi e B«kalovitchi que deviam servir de intermediários nos -juati-s do referido armistieio. jreJoi, abusando de*ta confiança e deste apasiiguaraento. geral que Noeikstar-Pachá, -chando a oceasião azad_ para desforrar- ^e de bou recente revez. arremessou-ss so- bre os insurgentes, e atacando-os de 'im- provis >, consegura atravejs^r o desfila- -teiro de D uga sem que os contrários tivessem tido tempo de se precaverem e: ie concentrarem suas forças dispersas; O ramal russo accrescenta que os voivodea- que, como dissemos, iam desempenhar uma missão de paz, foram aprisionados,: algemados e transportados para Scutari .Estas informações explicam satisfacto ri&mente como de súbito mudou a fortuna; de Mouckt*r-P*chá. o que difficilmente; *e ,podnria de outra sorte comprehender.; Todas as vezes que as tropas turcas são: errotadas, os joraaeB e as agencias slavas; echam coisa muito natural, elogo se apro- veitam da .oceasião para exigirem da Portai novas concessões. Si, pelo contrario, acon-, tece que estas mesmas tropas alcancem uma victoria, ficam todos me ito admira- dos e como que até escandalisados. Si são verídicas aquellas informações, a Porta, p rdeumaij" do que ganhou com a sua au- aciosa façanha. ¦ Sar a para lastimar, diz o Nora, que justamente na oceasião em que a Turquia não devia poupar esforços oara captar a confiança dos populações enristâs, abusasse por tal fôrma da boafé, dessas populações». Djve a uma cB-ducta semelhante em b itra» zes, o se ter tanto comp.rornettido e promovido a própria ruina, que quasi sa póie hoje com-iderar m< vitavel. Seja como fôr. o Nick-ich está nova- mente provido de viverei e muniçõas. Era ja tempo, pois que por causa do revex que havia soffrido Moucktar-Pachá- tudo em Con*tantinopla incitava á uma guerra de extermínio. Com effeito, Üza1Pachá, mi- nistro da guerr. porque deel^rou que era i o possível proseguir na lut1» por que não havia dinheiro nem chefes, foi demittido sendo substituído por Deryích-Pachá, mi- nistro da marinha, .porque ass.egurav.a-ao. sultão qae como chefe dos crentes elle não tinha piais do que fiizer van signal para que um millão de musulmanos pegai-s m em ar-, mas. Desde logo começou o partido militar a fallar somente em oecupação do Monte- negro, na creação de um yasto çampp mi- litar na Scutari da Albânia e em declara ção de guerra á .Servia, sem cogitar noa grandes encargos que tudo isso -carretaria. Talvez fosse este p meio seguro de esrqa- gar a insurreição, mas para applicar um; tal remédio seria preciso .-vigor, de que absolutamente hão* dispõe> Turquia. ' -*j'_. " v ,4 *-*Ví -*". ¦ -; pL-fttAé t -»!'_.'- x ¦¦- Além de que e este ó o ponto mais tene-, broso que se desvenda no horisonte, de tudo isto resulta uma complicação que tra_; em sobresaito a Europa inteira, que a todo o cu.5-0 precisa evitar. . 3&Í& à rft-.- «..¦ > H,(S " PqrÍ8so,,varios dos embaixadores o .mi- nistpos açjfgditados junço AO. gpsetno tnreo, m Wr^i1? ^e ínstruççSes deifflgç. respectisns ^oye*çnqsv^iirigir.aq>-se aoJVjzexato ^AficlaAi rarâ!p ,qne era forçp,so qne .a Turquia ,re- nj^nçiasseá estas veleida.4e8 ^guerreira* e -sev^*^ag;e^ej&9a_el^^|g8.a-rentai»8.AIém: disso, o conde Zichy.aprgseqton nmjtele. gramma que .haviaxeaeb^ido.do seu sobe- rano, em.que este^progietti.a eonseguir não que o Montenegro gefrni*ttis8e ,a passa- gem' por jseu território, dos çombau s que H.eviam^abasteçerjtpraçatde Nikgich, como que este paiz guardaria na luta a mais res- tricta neutralidade, ;CD,stasp.B o.qne»custasr se. Esta., visita, .aaaim como jgata egromu picaçãe e a linguagem dps agentes diplq.- qaaticos nesta emergência, _pròdu_iram, pelo menos momentaneamente, o desejad0 e-Teito. O abaatacimento de Nikrich, seía ou não fenciau políticas das quaes se espera acon- •olidação da paz. .O tresmini8tr.08 BrunB*wich,Gort8chakoff e Andrassy estam de accôrdo com as po- tencias. Este accôrdo foi revelado por um telegramma dirigido pelo Imperador da Allemanhá ao da Áustria perguntando-lhe ;se elle podia ordenar a Andrassy que fosse á Berlim. «Sim, responde o telegrapho, ei flsttis de accôrdo com o Imperador da , Rússia ou então, si ambos reclamam a minha intervençio. » Por fim de coutas, se tomaram aB pre- cieas precauções para garantir as decisões de Berlim. As tropas austríacas aglome- ram-se na fronteir* da Dtlmacia e da Croácia, promptas a internar-se nestas pro- vincias Esta inevitável intervenção em vez de operai a a Áustria só, será realisada de combinação com as potências, porque a lir^cção das negociações evidentemente passou da Áustria para a Rússia. Desmembrar-se-ha a Turquia ? Ainda não. Conceder-se-ha a autonomia te provin- cias subiavadas para que se tornem simples tributarias da Porta? Ninguém o sab°, apenas o que ha de certo ó que o des mem- bramento começará pelo Império turco. Conservar-lhe-hão apenas uma soberania nominal, mas as naçõ-s europóss que _b<.ndonam suas ambiciosas pretençõ- s,não ousam, entretanto ainda, cahir sobre a preza.' As exigências da politica roubam a Pariz, um dos seus predilectos diplomatas, o com- mandado!- Nigra, que foi transferido nara S. Petersburgo visto que o czar manifestou o desejo de b'ter junto á si. Ninguém acreeütou na noticia de que elle seria removido de'Pariz; parecia coa- effeito isso impossível.tão arraigado estava em todos os espíritos o dogma da icamo- vibilidadedo Sr. Nigra. Nenhum outro alto funecionario foi me- lhor talhado pela natureza para as funeções que exerce. O Sr. de Cavonr que tambem sabia co nhecer os homens, preparou com todo o esmero o jovem constantino Nigra no pro- poBito de .tqrnal-o ò homem próprio para Pariz ou pelo menos o homem da Italia melhor apropriado yara viver èm Pariz. Nenhum outro diplomata jamais tanto ?c esforçou para eollocar a sua pátria e a sua própria pessoa em boa posição em -França do que o ar. Nigra. A diplomacia é talvez a arte por excel" encia ha Italia, de .orte que houv- quem dissesse que todo o italiano nascia diplomata. Seja como fòr, o sr. Nigra desde o dia em que, ha bastante tempo, ini- ciou sua carreira como encarregado de ne- goeioB sob o domínio do Império, foi sem- pre, o mais possivel parizienaé na appa- rencia, quanto italiano no fundo. N-í8 recepções das segundas-feiras que dava a Imperatriz e nas villageaturas de Com' piègne nenhum outro conviva era m*is as- siduo nem mais afagado doque elie. Soube tornar-se por excellencia a pjrsona grata pela qual toda a potência deve desejar vêr se representada junto "dá potência estran- geira, cuj_ amizade é um beneficio dos deoses. Inst&lladá a republica, continuou o Sr. Nigra á ser o mesmo hábil e apaixonado servidor dòs interesses de sua pátria, sem dõixár de ser igualmente ò" Alcibiades, en- cantador, tanto pelas maneirara como pei palavra'tão sympathica qua agradava ainda quando vos tinha dediz-r cousas desagra- davéiá, b qtie faz delle üm dos maisinsig- nes douradores pilüíaa de que tenho noticia, Foi assina qué tendo o Império alienado as pympathiae da Italia pela França, man- tendo a guarn<çao franc za em Roma aue í -u-- ,-j:.:° fciüçlfeí-ííKi wti_ . '-.•í <>. •. !*• impedi, a unidade italiana, ao commu- nicar ao Sr. Jolio Favre que, um tanto in- genuamente solicitava logo após o dia 4 de i-ii.yi # aasuiiHOOSe *i°« •¦ «_ ¦• •'•> .:.¦ Setembro, o apoio da Italia, que esta ape- nas saberia aproveitar-se dos revezes da frança para''romne. á" cõnvenoàode iode I Yi3^ ao pa"°B "tt "*s™"°-««%?* Setembro, «.ou" de'yum_Íln^«m taor?on8e1110 de Wl Nova de Cerveira, cõnvenienterrelia^ada de VnISVri_ta« e ^ispado de Brtga/é um8 das muifcí8' sentimento, que eom razão se pôde consi- der af esta lua nòtâ a ob"ra-pr ima das águas tentas de todas as chancelíarias diploma- ticaa, Como era aliás do aeu dever, o Sr. Nigra nunca ser vio senão á Italia durante todo o tempo que residio ém Pariz; entretanto soube conquistar a estima dos Parizienses. conseguindo tornar-se verdadeiramente po- pular em França. Admirai a lógica do seu destino! A Italia, a quem seriamente servio o remove, e a França a quem apenas pro- digalisou snaa graças e seus sorrizos ichora a sua auzanoia e a sua ftlta! se debahia senão por sua ordem, pelo mer ?l°&'á_'ffii f1 sua4 acquiescencia.e desejo for^aai. •/ Informada dasdiffarente.s phases porque passou a questão e provaTelmente tambem da. pouca ...sympathia que oeprpjeeto inspi- rava á população, tão delicada da Ingla- t^rra, formou 14 comsigo o projecto de não acceitar o titilo novo e fallaz que lhe oile- reçiam sem fingir primeiro que o recusava, representando ao chegar em Inglaterra uma verdadeira comedia, mostrando-se surprehendida. Evidentemente o que se segue de tudo isto, que no fundo não possa de um brin q uedo, é qu se tornará preciso nma nova coroa, visto que a antiga não condiz mais com o novo e duplo -itulo.de imperatriz e rainha. Pela mesma razão devem ser çu- nhadas novas moedas ; immensas formulas devem ser alteradas, assim como não pôde deixar de ser transformada a etiqueta, ede se praticar uma infinidade de outras mudanças aem conseqüências sérias, mas que chocam os usos e as tradições do paiz. E' verdade tambem que o principe de Galles, em virtude da lei aanecionada por 3UB mãi é e será de ora em diante prin- cipe imperial e como o vinho de Bordéos, de volta daB índias, ostenta rotulo novo por ter viajado muito. São bem diffl-eia de contentar os des- contentes, si tudo isto não baBtar para os sati«fazer 1 Por emquanto o titulo em questão não tem trazido felicidade para a ex-rainha. O primeiro inconveniente sério que elle acarreta,é o de pôr em di-rau^-são tanto a sua coroa como a sua pessoa em todns as ca- madaa sociaes do paiz, e assim pels pri- meira vez desie de longos annos. o ch-fe rio gabinete vio-8e obrigado a communicar >-o parlamento um desmentido que a rai uha pessoalmente lhe encarregou de levar ao conhecimento da câmara em relação ás palavras proferidss em um bsnquete peL Sr. Lowe, seu antifro ministro da fazenda. E' pagar um pauco caro de mais o titu- lo vão de irop-íratriz A esta arriscada ma- nobra não se prestou aquelle ministro, cem os seus companheiros de ministério. E«ta declaração do deputado da univer- cidade de Londres produzio extraordinária impressão em todo o paiz, e o Sr. Gladst-one teve de informar ao publico de que, pelo que lhe diz respeito, jamais tentaram obter delia semelhante cousa. O Sr. Disraeli tomou a palavra e inter- veio no debate, por assim dizer em nome da raiaha, e disse que tendo o Sr, Glad- stone negado que ume semelhante proposta lhe houvesse sido feita em algum tempo, _.So-resta dos ex-ministros, chefes de ga- binete senão Lord Derby e Lord Palmera- ;bon, ambos fallecidos, parecendo-lhe, a elle Disraeli que,si seu aníigo chefe e ami- go politica. Lori Derby, se tivessa oceu pado de um asBumpto de tamanha impor t*ncia,que elle teria sido tambem pessoal- mente informado. Como porém os dous chefes do gabinet acima nomeados são fallecidos, a rainha o encarregou expressamente de declarar que a asserção do Sr. Lowe ó destitnidade fun- damento. Os conservadores applaudiram, mas o presidente da câmara dos communs advertio que o nome da rainha não deve ser env< 1 vido em discussão ala*uma para não influir sobre a votação. O Sr. Disraeli insistio dizendo que Tão havia voto algum importante a proferir, que se trat-xa ape- nas de « uma mesquinha camaradagem _. de uma vil calumnia, que a rainha tinha empenho em ver desmentida. Eil-a, pois, oficialmente envolvida em uma mesquinha camaradagem, si ó que não ha ahi mais alguma conse, e não ha du- vida que sua declaração será o assumpto d^discust-Oes apaixonadas em todoa os cir- culos politicos, e até na me.is humilde cheuipana, em um paiz em qué todos ae oc- cupam com delírio dos actos e gestos de Sua Míget-tade. O Sr. Disraeli fa_, pois um desserviço á sua auguBta ama, prestando-se ás taes ve- leidadeB, e o titulo, sem significação, de Imperatriz apenas servirá para que sej^ posta em dÍ3Cusaão a real3z* na Inglaterra. 'HitÜ, Ha dois dias gue p titulo de rainha de Inglaterra desappareceu sob o da impera- triz da índia- Os jonuea -espalharam a fa- moaa noticia pelos quatro cantos de Lon- i-v.er-e -nu auv* .«í;, i3\ii-(..e _-.-->.-..:!•. :<•_,_ ares.'B-r^ - v , - "A rainha dev- anualmente estar pos- suida do mais ineffaval e illimitado prazer. Eil-a muf.õ _>__ e'bella mente arvorada èm imperatriz da índia, pòr gráça e vóntaàè- db'parlamente. A velha çorôa da Ingi_-èrra •ternòu-se pequena, sèià 'duvida, pa.» su_ Cabeça de soberana, pelo quepenn*rÉtiÔ"q_:è: entrelaçassem com õ seu titulo secular ttm resultado 'Sé''uma .nhÍç||o^pnjp(_?mai» n-ovo titulo qué fh_ nãó -dará nèn_-maior couaa. O sultio nãó '_emvm_ía iç(ué _p'egar- çontíideracló nem xtiaior poder, se ao pretexto de estar erj^á'p-^ria ' çjArAÁ ènáausência; quí-'fazer crer que dignidadeon O^lqtter o^>rt o-ppôr- ^rá^níptóls^hfec-tra^haád^ *_I_V ' -''•'__.--? '?! '¦'¦'-¦'-'-< ¦ v_5_:yt'" ¦ .íí.-w^j ¦-* _- ¦ ¦ ¦¦": «¦•7v- -.-'l3t - ... .* \ ..y.Ik. ¦-,''•**,-. :¦: ei-avèeèe "-j'i-'i'.-'-!-^^^:i;/V-iy''.:.''v.^v'i.:è-^. .'¦¦; -..'" y- ; .¦''.¦/¦ ¦ ¦ ¦:¦". ; -.:. .. . :.¦.'¦•.¦. ;ee ¦--, e: .•>. ,/./.¦ ; O clero rural em Portaffal (do Jornal do Comm_í__.o db Lisboa.) O poder do dero. especialmente nas fre- guezias ruraes, é absoluto e vexatório: não exploram o espirito religioso do povo em seu próprio proveito, para haverem pingues rendimentos, maa abusam de um p. der ôspintual para satisfazerem ódios e ying»nçâs. O què se passa na freguezia de Covas, arce- provas aue deixamos dito O parocho dessa freguezia intentou des- apiedada perseguição contra uma sua pa- rõchiana, e vaè vendo satisfeitos ampla- mente os seus intentes. Primeiro fez multar a parochiana por trabalhar, em um domingo, no amanho de umas terras qüe póSsué; depois, como con. dição para ser alliviada multa, queria que ella se sujeitasse a entrar ha igreja de joelhos e assim caminhar até ao altar-ínór, para ahi, na presença do parocho", pedir perdão. à mulher não se sujeitou á penitencia .quê o bom do parocho lhe impunha; não; jpág.n a multa "que lhe foi imposta e era' illegalissíma, porque estava decretada" _em urna postará, da camar.», que nada tem que ver, naa suas funeç_i % com ó cumpri- mento dos deveres religiosos. O parocho ficou furioso, e. de que ha de lembrar-se t A mulher vive com uma^ cu- nhada ha muitos annos, <r o padre como não podia perseguil-á, pior nada lhe dever decongruà, ou de outros direitos, que o povo paga ayant^adamente ao» .qpo lhe trátaní seus negócios no outro mundo, iembrou-sf da cunhada, 4 qual nunca, "i-xi- giVá congriia; e fel-a intimar para lhe pagar à quantia de 5JJ, correspondente a fcTnco annosde congrua, a ljf, por anno. ' ' PosBue ella uns pedaços de terreno que a^B.sn^ e p^oduziriíó uns éeiB al^ueirea i* trigo. Corno não pagasse a congrua, prof move p parocho execução pontra ella,. ejá lhe fizeram penhora nas terras, pala .?§!?*,>• tia de 21$, sendo 5|, de «ongrua e 16^, dp custas.v .,, r , _ 3.|_ Isto custaria a crej., 8ej»jÍ9.tÍTejçsJmosj>er-<» feito conhecimento dos factos. Se isto não é roubar pelo modo mais escanda^osOíquja.- _ em nome.da.própria.lei_, «ntáp p, .qne, sa pôde ehamar roubo t '\t ^b: ,. '^ys0ipH O p5 racho tem continuado a perseguir a mulher, ha dias declarou, _ miseo con- ventual, que hia pedir licença ao prelado, da diocese, que é o arcebispo de Braga, para a excommungar, ppr ter hido .desp-ti- gar-ae á uma freguesíia próxima, vistp,gue ó parocho a não quizera confessar, sento quando lhe çenviesse a elle. Qra, querein saber o maia curioso? J_'qa«7 paracho da freguezia de Covas recebo mais, muito mais, dos seus parochianos, do que o eBtado cobra delles, pelas contri- buições.* "--": ' ;' A mulher paga 1.5500 de contribuição predial, e ao padre paga 2f000(a__ gonc- .' ros) de congrua. O rendimento que este exemplarissimo cura d'alm_8 aufere, á titulo di congrua folar, passai, de altar, etc, orça pór três contos de réis, ê de certo ó estado cobra muito menos dos moradores Covas.^'^&. E acontece isto ainda neste anno de 76, depois Moüsinhóda Silveira tér escripto no preâmbulo do decreto de Í7 'de Maio de 1832, que extiuguiu vario* con- ventos naa ilhas dos Açores, conservando outros, mas com todos os bens naad_ai_ nibtração do estado, as seguinte» palavras: « Entre n_.,'n&o ha proporção alguma entre a capacidade de**char mâtória còx,- trihuiute, e a gente destinada a devo- ral a .. « O clero, tomsdo no sentido lato. é um doa mais escandalosos exemólo» deáta desproporção ; uo reino e nas ilh.a absorve maior rendimento qua o da nação, a a priva de dois terços de sua capacid.»dè con- tribuinte. G-;... *. O parocho ds freguezia de Covas suga devora o suor das suas ovelhas. Que bom pastor l Diz ape «tolo que o bom pastor a vi_a pelas suas ovelhas, o pastor de Cova» persegue-as, devora-lhes a sub- stancia. As>im é que o povo, por essas freguezia* ruraee, é victima dacobiça do clero. Es馫 não deixa espoliar, fulmina-o uma exeom» muohão terrível, que o expõe ao desprezo garal.¦-/,.-; A liberdade ó ainda para essa pobre gente um nome vão o padre governa oc neste mundo, sob o pretexto deras guiar no caminho da outra vida, para que se nffo transviem: mas 'goyerná*ós,: a troco da maia sórdida especulação e do mnie brutal fanatismo.-<v>.v kbtte&tfi: r.';-ví*>T ^-lyky '^-'e O que neste particular acontece por todo o reino, constitue nma pagina negra para a historia do regimen liberal, que ainda não soube abrir bem oa olhos ao povo, para lhe fazer conhecer os seus direitos, e libertal-o ds mais obnoxia das oppres8.es ada consciência.' - ."«>'> »i~ _-ecommendamo8 ao Sr. ministro jus- tiça o parocho da freguezia de Covas. rNEo o lembramos ao Rvu-i 'arcebispo de Braga, porque naturalmente os parochoa como esse,são osmais do seu agrado. Pois não haverá meio de libertar o povo daquella freguezia do seu opprossor? Não »• poderá conseguir que .tão reverendo p*- rocho não seja .0 espolladPr e o oppresíot dos seus freguezes 1 ¦: Parece-noa que, se o Sr ministro da jur» .tiça quizesse, haveria remeiio para aa.vs* xações que a gente de Covas õstáscffren^o; mas importa querer, e o nobre ministro ha de custar-lhe a querer. Cada dia nos'convencemos maia d* que Fortugal está ainda muito longe de dü- fruetar a liberdade que tanto sa apregoa. Se todo o reino fôase como Lisboa I 51 s pão é, infelizmente. O clerò; predominti ainria imperioso e esooliador, e erx»quanto assim fôr, são ridículas as admiraçõs» coni' que tanto se blaaona da nossa liberdade. A. lingua dos lndliea da á_«__erlea do Sul {Coaclnsão) Quem poderá, de boa fé. considerar qua é simples coincideneia ja existência deve* çabulos indios que nfio discTepem-do» vc*" çabulos gregos e do» -latinos nem em eua rr-.dical, nem na pronunciação, nom no sentido ""• ';. »,-.._ -. . \ ¦¦¦. 4 Alguns exemplos mais, advertindo que temos que escrever o grego com caraetérec romanos por falta do typos gregos nil -liza» prensa:-. - _£& ã*: . Em índio Aldun, augmentar; 6- Alíein pm grego.^àte-h- Ale,- esplendor,- Alé - e^if- Antun, andar,JLmgtn Cãi, - e -"cdr Dümen, sumercyrj Dúmi ^^- ga. emeverdade, gaüa; --'A'',- ^ . mu, - n&,p,mt% iíiulan, íAove,%úlen, ¦ pele;- lô_o; - y^móg- A*$m pin, dizer,«tp^R, >,,.., fewna, corrente, >£$m& !* 7 Poderíamos augmentar crmaidefSfS. mente esta. lista, eji nos exigissem npvas demonstrações. Còm o ltSim esta identidade não é meada notável:' * fnúnvntujégíió fefím, ": regóWárí y' ¦.-« feve, yelozyr.e . . ãapin, banquetear, ¦ 'Velem, tíx'alá*,'i,'í?r 'i.M. T^cn^é$^Weid.íopaa pão se acham ej* ,?^r°:' cultos vocabuios não são iguaes e .*?? tets. o inèsmo" sentido^ a atruc*-*çtra jgjámmk-içainSõ reveste da firma», ideiv tícas. iem què haja entre ambo» òaliipni^- nm gráo evidente de parapteseo ondè^e.»!' taçtp anterior. O Maueo-neh.^enehe gr^gp e latido pej^ suas radicaes, pòr expressões identíeas'^ ; por sua construcç&o jgrammatipal. DissemoB iqüe em tuna época não n>ni-y lonsiqua, os indirs devem ta-f-sa acíiajà» prs^e da esçriptura ;'não sendo po^dvele que tenha chegado «ua lingua a tal etó^ de perfeição grammatical'aèm havar pis-7 ^Kp.pel-? pariodp gra,f.hicp. f^-* '«SSííçito.ad p^dã ser íievófiAAbra^À -•VWliNJv ry. munus pef**i WjM ¦¦ lt?jbs< ;-'..-' iíé, dmpinarel 7 vellen * eSefé; ¦¦¦.'?f'¦ 7" í' -77-7 '

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Segunda-feira 529 de Maio de 1876

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURAaton ¦

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CONDIÇÕES QA ASSíONAíUitAPBOVINCIAS

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Orgg^Sfeís^tei-^ss0s dó Gommemio. ÜQi I ^ITOTO^ jg '4§y pi<Jtiptri^e*6•V-

Í':Í

0 &10Í-O . propriedade 4. ami isaoeiaçio _ao_ty_fls. AMPUTA NííüTRiLIDABl ÜA LUTA DOS PARTIDOS POUTiGGL 1 Oficinas 0 R.â_.$io — Eua dos O-iiyGs a. 51.

ea Samoa i BB—eeu.^i'!1

«* C_5labit«írSÜ,^

A7

O nosso corpo diplomático

A propósito daa ultimas occurrencinshavidas pm Londres com o cidadão quealli representava a Republica Americana

publicou um bem elaborado artigo a Na-tio-n de Nova-York, jornal dos mais acredit«drs entre os dos Estados-Unidos.

EntoDdem os nossos» collegas daquellafclha, que não carece a Republica Ameri-cana de tamanho corpo diplomático naEuropa, o que é bastante que lá hajambons cônsules. E* exactamente, isto queSustentamos em relação ao nosso paiz, íiisto é verdade para a primeira potência d»America, quanto mais para nóa, que ne-

; nhum interesse temos nas pendências po-jf liticns que se agitam no velho mundo !

As funeções dos noBsos diplomatas são em

geral insignificantes, quando nos paizes em

que são acreditados surge alguma pequpnaquestão de interesse, nSo sabem elles o queresolver, ou por falta de habilita.O.s e co-nhecimento das nossas circumstancias, ou

por terem instrucções que lhe vedam toma;

quelquer resolução aem o placet da secretaria dos negócios estrangeiros.

Quando se fez a primeira tentativa pariestabelecer o serviço regalar de navegaçãoa vapor entre o Brazil e a America doNorte, declarou omci>ilmente a nossa le-

gação em Washington em documentos

que foram publicados, que não podia darinf rmaçao alguma exacta a respeito dascone ssõe* e vantagens» que o governo im-

perinl fazia ás companhiss de navegaçãotransatlânticas.

O próprio governo do Brnzil, mais deuma vez M. provas de que pouca c )n_anç»tem i>a maioria dos nossos diplomatas. Eassim q»-e ainda nao houve uma só" questãod i alguma importância a resolver com aSanta Sé, que não exija a nomeação de

mifc 5o especial, e o mesmo se dá quandosurue jualqu^rquestiuncula com capuzessul-americanos.

Durante amos cons scutivor» tivemosmi^-O s especiaes no Ro da Prata. E' tal-

vez o Brazil, o pwiz único ío mundo ondetal cousa preceda

De nte a guerra da Crimes, nenhumdoe- p»;i_e* ftlliados manteve am Constan-tiropla mis So especial porque uno sósueC' de na Europa era ca^os inteiramenteextraordinários e bão seaipre ellas Oe mui

pouca duração.A suppressSo d.s n a=as Ieg)>ç3e3 em

vi si te-dan as caeitae.3 da Europ-., podiais e-ft-ctuar-ses' m prejuízo pira o nosso

paiz .- nfS" 8« íFr-Tão o mesmo abilo f3 DoseasTf laçOaet com os govarno^ dalli, oade no*bastam bons cônsules, que de vez em

quando cá venham ratamperar-ve n<ar pátrio, e por si estudem cs nospos pro-gresbos nos diff.irentes íamos, de modo a

poderem no desempenho de suas fuucçõe^,dar aos intyr-B?-idos tola^ as informações

justas e exactfeB a respeito do que se passauo Brazil.

Surgindo alguma questão repentina

mente que no» possa interessar e dc.va serresolvida c >m pr mptidSo, dell_ tem logo

conhecimento o Governo Impferiale tomaráas provir danças que o chso requeira, ou

dando instrucçõ-s aoa nosaos cônsules lá,

ou mancando ^g^nte diplomático paratratar de, tal aaí-umpto.

Luxo eó podem ter os ricos. Mautermos.legações com peeaoal numeroiro, eó por cor-

te.zin, em paiz-s que aqui só têm cônsules,édesperdiç.r o di-hejro com cousas in

utei ¦ ou Dece-iaidadea flctici?is.Nào serão aa nossas legaçõ-s.na Europa,

que lá nos farão conhecidas I imaior partedoa membros do cor^o diplomático, são

mais europeus que bva?.ileiros, ig-noramnoseas l^ia, costumes, e hte a lingua, e seu

priDCieal divertimento é r-dicularisar tud)

quanto é do paiz que rapredtmtdm e porquem são pagos.

P.ira ee poder bem representar ura paiz,dSj basta termos pleno conhecimento daafestas e dos theatros de Pariz e Londres, é

pieciao aquiilo que os g >vernoa ingl z e:

allemão exgem que tenriam seus agentes

diplomáticos, tino, illnetração, espirito de

observação e e-tutlo.

L-ia-ae, para exemplo, as informações

que a s^u& govemoõ remuttem regular-

mente os diplomatas inglezes e allemães.

Temee» visto ra!atori~B »-laboradoa por addi

doa irigíezes aobre o Brazil, em qae se en-

contra mais exactidão e verdade, do queem documentos frnecidos ao corpo legi*-lativo p los nossos rr iniatros.

O que exigem as necessidades fioancei-

Taa, o interesse publico, a diguidadn do

paiz ó que ?e auppnmam as ltgações quetemos em qu»si t.dos os paizes da Europa,

que se reouza o pessoal em outras ; e que

paru as que. devemos manter so sejam en-viadoBCidadãOB cornos requesito!*precisos.

Tenhamos bons cônsules nas condiçõesdes funecionarios inglezes daquella cate-

goria, e com isso ficaremos servidos.

Quem tiver fortuna e queira ir passear á

Europa. que ° f^-Ç11» mas não sa incumba

d. nos ir lá representar. E esses nossos

compatriotas que eó lastimam ser brazi-

leir<-8 e que de commum comnoaco eó que-

rem ter o direito de receber os vencimen-

taa que b^queui; outro cf_-io do qual lhes

proveüha a «'lea e á nossa pátria maia uti-

lidade e vantagens.

A lavoura no Br _zil

E' da lavra de M. Adolphe Humb.rt, ora

re-úd-nte em Londres, e qué entre nós•vivom 16 aunoe. collaborando para a kctun.-

li tade, e esarevendo o Courrier du &rezilt

o artigo que se vai lèr, que M. Humbert.ofíereceu a um seu amigo particular, que, o

traduzio, e nolo offeraçeu também.

Duplamente grato a é-Bes dous -cava-

lheifos, damoa publicidade a é^ae artigo,

patect^Qdoihes assim a nossa deferencia.

O artigo é este:

_ A triarcbada laveuia entre vó-*, é graf íe aEsa_t«4iiJra, e não há espirito esclarecido

Tia o d-sconheça, prestando attençEo aos-•henomenos que se passam no interiordas

propriedades e _.b agonias db8 Pr0Pri9"tari"s, apezar dòs esforços e da dedieaçãoins interessados. O vicio n_o está nos ho-

eu?, mas na organiaaç&o qne estes adop-taram.

« E' inútil remontar aos tempo» coloniapsoara exoücar a causa dos fofi-imente«Ctuaes: O quefacilitayaaproduccSoe dea'nvolvià a riqueza, determinou a decaden-cia precoce—a uherdad- áo terreno éebá-rateza excepcional dam&e» de obra.

Doaenvolveu-se a riqueza, mudaram a«>fortunaB e o paiz parecia caminhar para oEldorado da magnificência.

Mas este systama nfio podia durar mnito.nem eram barreiras bastante fortes contraa corrente das idéas modernas, o interesserie uns, e a tenacidade de outros. Saccou-se a fonte que renovava periodicamente osauxiliares do trabalho, que se tornarammais caros, subindo de preço ao ponto deconsumir o producto liquido das explora-

ÇÕ98. que já eram victimas das neces^ida-des imprescindíveis introduzidas pela civi-lieaçSo, tanto naa relações sociae* comonos hábitos da vida domestica. Cahio en-tSo o véo das illusõas grosseiras, e dessaépoca data o periodo da stagoação.

A grande lavoura cercou-se de embn-raços crescentes, que aua-mentaram osoaus das propriedades, duplicando o tri-plicando as despezas, sem conseguir sanaros àeficiis que mais o alcance da situaçãoaugmentava.

Na nossa humilde opinião trea sãn osmeios de que o governo brazileiro pôdeiançar mão a bem da agricultura e dr> com-mercio—liborde.de facilidades e instrucçâo.

Ninguém pôde pôr em duvida que oslavrad .»res não gazam de liberdade. Q iem

percorre as leis provinciaes, vê que os im-

poanos que n-,liasi figuram ferem directa-mente aos agricultores.

O segundo meio por nó°» indicado são asfacilidades, que quer di/er vias de cm-municação tanto terrestres,' como fluviaea,canaeat pontas sobre os rio*, estivas, etc,sem o qne a lavoura não poderá dar um

passo pararliante.O terceiro me;o é a instrucçâo ; e nin-

£uem p >derá coos-estar que dn f-.ita deli*resultam muitas cousas nociv*iS á lavouraeao commercio.

Onde estam, seja-me licito perguntar, ase)8r:o'a8 de botão ca. a de physica e de chi-raie*, applicadas á industria do Brazil.

Si as ha, nós iprnorxmofl.A lavoura soffr. u no Brazil grande abalo

por oceasiã o da crise commtrrcial de 1864, eainda, segundo nos conata. não está reata-belfcida des-*a crise. As diffleuldades com

que Juta ainda, mais ae aggravam pela faltade br«ços e pei* falta d^ capitães.

A pr- priedade agrícola tem soffrido umadepreciação extraordinária, aeaim como ocr-dito. E' ella que precisa de capitães,não ha de encontral-o? cum ficilid^de !

Podem oa governos geral e provinciaes,crearem quantas associações quizerem parapromoverem a immigração estrangeira;mas nad* consegui» S > porque não é este omeio conveniente para sttrnhi-a.

Tanto o governo cmio os particularestêm marchado erradamente no systema

que adoptaram para o engajamento de co-

lonos, porque, para chamar a corrente da

verdadeira immigração eueopé* esponta-,nea, seria mister qua o Brazil fizesse o

mesmo que seus irmãos da America do

Norte.Quande. elles se constituíram, a sua po-

pulação não excedia de d: us miihõe» dehabitantes. E para povoarem o paiz o quetizeram ? Usaram de meios materiáes emoriees.

Medir.m cs terreno? devolutos no inte-rior; dividiram-os em loter'; levantaram

plantas desses terrenos com as indicaçõasda cultura a elles apropriada e da induu-tria que com m -.ia vantagem sa podia esta-belecer; abrir m entradas que, partindodi.8 centros populosos, fô3sem ter aquellesterrenos; communicaram por canses oarios entre si; lançaram _obre ellej pon-tes, etc.

Os meios moraeB que empregaram foramestes : conces>ão de pleno direito de cida-dão aos que se n&turalisavam, podendoexe.cer todos es empregos,.auto do nomea

ção como de eieiç&o popular ; livre exerceio de qualquer culto religioso ; amplaliberdade religiosa e politica, liberdade quee-e este adia a toda e qualquar industria;completa dessentralisaçá. na administra-

ção, e outras garantias.

Mala do Rio da PrataPelo paquete inglez Uritannia tivemoB

datas desta procedência que alcançam a23 do corrente

Na confederação argentina o governodecretou o desconto de 5"/, nos ordenadosdos empregados públicos.

Tambam decretou o recebimento do pa-.

pei do banco da provincia ao par em todasaa este. çõ rs.

O prêmio do ouro fluetuava entre 8

a 9 7..Faüava-se em uma grande invasSo de in-

dios no norte de Buenos-Ayres, estando

.,-:uito sobresaltados os povos de Rojos, Per-

gamin e Junien.Diz a Prensa que tambem se fallava em

.»utra invasão de indios ao sul da republica,íque o {jovernadpr recebera CjmmuniceçSo

da que haviam marchado sobre as divi-tõesargentinas numerosos grupos de indi s.J commandante Maldonado que com 500ciomen» se achava em Massalé, sete léguas'no noroeste, de Carhné, estava rigorosa-nente Bitiado Bem poder communicar com

Ae demais forças. !O coronel Levalle partio de Garhué em

jrotecção daqielle chefe Entretanto na

,'espera deste acontecimento havia seguidojara Buenos-Ayree oDr. Alsina, receían-do-se que tenha sido nostilii?ado pelos in-:

lios, bem qne venha elle escoltado e com

artilharia.Em diverso» pontos da fronteira reina

grande panjeo, por n£o hayer íorças de

linha.t*6 governador de Buenos.-;Ayres fe-z aeguirem trem expre^BO cem guardas nacionaes.

qommuhicándo qne a adopçSo do cursoforçado em Buenos-Ayres produzio ,na~qnella praça um verdadeiro, pânico relati-vamentí aos fundo» argentinos. O.s titu-]ps do empréstimo de 6 •/. de 1871 baixa-ram logo a 45, e os da provincia de Buenos-Ayrea foram cotados a 51.

O Banco da provincia reduzio a õ */. sobreo capital primitivo a amortisação em letrás. O mesmo banco e os demais se negama receber os bilhetes nacionaes.

O Gotntaercioão Prata assegura que .a cou-fiança começa a voltar e diz 0 seguinte :

ft '• ouro baixou de uma maneira nota-vel, havendo chegado até 5'*•/. e fechado afe )i

'< ff-recido, isto i, a pesos

'26 1/2 poróe«"o forte.

«Os bilhetes do Banco Nacional corremdesde hoje ao p*r, pois vai appárecendo aconvicção de que esae banco poderá con-verter toda sua emissão. »

Por decreto de 20 foi ^nomeado ministro,da f-zenda o Sr. Norberto dela Rieatra.

No Estado Oriental, o nosso ministro, o:Sr. Barão de Aguiar de Andrade, commu-nicou ao governo que, tendo de ausentar-se(temporariamente para Buenos-Ayres, dei-xava encarregado da legação brazileira orespectivo secretario, o Sr. José Gurgel doVmaral Valente.

Dizia-se nos círculos bem informados,que a commissão encarregada de represen-tar os posauidoreB de dividas consolidadas,

já redigio e apresentou um projecto de ac-côrdo temporário, de conformidade com asbases do Sr. ministro da fazenda.

Mala do Pacifico32exi .o

Na maior parte do paiz continuava acampear a revolução A attenção publicae^ta fixa em Oajaca, onde subsiste commais força a revolução. A' frente do exer-cito lejfnl está o general Alatorre. O» re-volucionarioB disputam-lhe o passo emOajaca. Si fôr derrotado perderá o governomuito m»l e pbysicamenta.

Em Pu bU vai ser derrotado o estadode sitio, que o foi já em Tlascola.

Os revoit'J80^ da Hidalgo tentaram apo-derar-se das minas da ouro de Real doNorte e do mineral já armazenado. Foramrepellidoa e as tropas vigiam atentamenteas minav

Fallou-pe muito de uma invasão de fli-busteiros de T jns envaios por ProfirioDiaz. os qua»*8 foram derrotados peite» t.-o-

pas mexicanas. Oa qua cahiram prisionai-ros vão ser fusuados.

O governo impoz uma contribuição pe-cuniaria de 1 1/2 "/„•

Oa hespanhóes e f-ancezes, residentes noMéxico, offereceram-se ao pagamento dacontrib"ição. Temem-ae novas complica-

ções. O p jVO trabalnador está todo a favorda ordem. E' opinião ger*l que o partidoultramont-ino é o fomentador da revolução,

para dividir os liberaes do paiz.Noticias post-riore8 referem que as tro-

pas do g verno foram batidas em Oajaca,

perdendo 1,500 homens, toda a artilhariae bagagem As noticias foram transmitti-das para a cidade do Rio Qranda pelo governo e consideram-se authenticas Emfim,a revolução ia triutnphando em todos oslugares, aonde hasteou »ua bandeira. }

America centralCUBA

Nesta ilha continuava a revolução, tendosedT-ido os hespanhóes alguns reveses.

Peru

Datas até 19 de Abril.O contra almirante Monteiro dirigio uma

circular aos eleitores da próxima eleição á

pre*iden_ii da republica,- excitando o pa-triotismo e juntando um resumo de seu

programma político.No dia 16 os cidadãos francezeB residen-

tes em Lima e em Calháo celebraram avictoria d.» partido republicano em Françacom um esplendido banquete.

Buble.vart>.m-se os chins da fazenda Casa-Concha, assassinando o adminií-trado- e aoutro empregado A origem da desordemfoi terem sido ebrigados a trabalhar na

quiuta-fnira santa.A colônia italiana de Chonchamayo eu-

blevou-se contra a tropa que alli estavade guarnição.

dicionaea de um auno. Para 1833 avalia ae se a: um armistício, de-sorte que podem

Bolivia.

O Dr. Belisario Salinas retirara sucandidatura á presidência da republicaRest*m só dou- candidatos: D. Josó MainSaútibnü z a D Hilirion Daza.

S ba se. porem, por t-legramma que eBteultimo _e apo terá:a io governo á fina força

O governo approvára uma proposta doSr. J. Meiggs para o arrendamento porvinte annos de tedas as salitreiras do de_

partamento do littorai.Crascia a agitação eleitoral, principal-

mente em la P. z. A candidatura de San tiban z era bem acolhida. Muitas :prieões setêm feito, mesmo entre os militares.

R-jcjbuU-BB nm toiegr-mma de Londres c_rros e feridas algumas pessoas

Datas até 9 deste mez.Era conhecido o resultado da eleição de

deputados e senadores. Mars de dous terços7dos eleitos pertenem á Alliança Liberal.Ch- viam, porém, os protestos dos.vencidos.

O congresso deve abrir-se noT de Junho

próximo vindouro.O Sr. Diogo Barros Arana, que foi no-

meado ministro plenipotenciario do Chile'nas republicas do Prata e neste,império,f i ob3equiado por muitos da seiis "amigos

com um banquete que teve lugar na ca-pitai.

Para secretario da legação foi-nomeado oSr. Gaspar Faro.

Continuava a grassar em Santiago-a .va-;> iola com caracter .assustador. Oa médicos'-¦e multiplicavam paia acudir aos enfer-imos. e até ós estudantes da faculdade demedicina bo offereceram para sjudal-os nos1hospitáes.

Falleceu na capital da republica o Sr.Santiago Lindsaj, que alli: desempenhouelevados cargos.

Na linha de^rro-rcaçril entre Santiago «Valparaiso houve o cheque de.dpus.trena,do que resultou ficarem despedaçados os

Gaatetnala e S. SalvadorN&o se dera batalha alguma entre as for-

ças de S. Salvador e as de Guatemala-Tanto nesta como naquella republica fa-

zem-se immensos preparativos para aguerra, mobilisam-se os exércitos, agglo-meram-se nas fronteiras, pro vêm-se de vi-yeres e de petrachos bellicos, a imprensapede em alto brado a guerra, e tudo emfimindica que o rompimento se deve conside-rar inevitável e >b_oluto.

Todos os cidadãos de 18 até 50 annos fo-ram chamados áa armas em S. Salvad r, edecretou-se o estado de si tra, bem comoqua ninguém pôde transitar na republicaáém passaporte.

Répnbliea Franceza

(ÇAHTA. DÒ NOSSO CQBKEíPONpBNTE)

Pariz, 5 de Maio de 1876

Summario.—Commissã doorçamento.—Plano doSr. eiambetta.—^Orçamento da guerra.—Os lados,fi-acos. — rrogiesso 'm:terial. rr. AllèmsnhH eFrança.—Questão do Oídente.—A foi tale a deNitzick.—Um est atait£ma de gueira —Accu-saçã») de fiaüdel—Obscuridàde da situação.—Após a de»rota.:—Res Inções da Tutquia. —Como se.modificam.-f- lonfer.^iicia 0*0- três Ia»-peradores/^O». frês ministreis.—rÁ carta dò Im-perador da A»l ma-dii.—Interve çâo pri.yavelda Áustria de accô d • ce>m'a Rus-ia e a.Alle~m^Dha.—.0'que'se-fíi_.-—-vartida do o_»m'n-d»do- .Nig a.—Retrato deste dipl mata —ün»d scpulou« Caveiúr.1 — Nigra junto á Côrte drNapoleão III.—Nigra junto âo governo da Republica.—Kainba e Imperatriz.— etigo destavaidade ptie i .—A uuvoih p >r Juno.—O p ncit»e d-i Galles de volta da Iodia.—A pessoa rioRei pela primeira vez envolvida nas discussõesdo parlamento. —Os desmentido . — A Impe-ratiiz frá om que a Rainha seja objecto dediscussão.

A política interna repousa um poucopois que as câmaras não se reuuir&o antee¦ie 10 D'aqui até lá ferverão os beatos e a»-'ncertezas. Todavia é certo que a commis-eáo da orçamento trabalha com afinco sob

» presidência do sr Gamb tia.Attribue-se a epte estadista um projecte

tão original quanto difficil de ser praticado.h saber: que haj% propriamente fallando.dois orçamentos um em que as camarai?deliberem sobre todns as requisições fritaspelo ministro, estando a commissão dif-

po^ta a approvar todas, outro, que indiqueas reformas indisp naaveis e que devera'<er postas em pratica pouco a pouco desorte que se possa vir » ter no fim de alguns

annos um orçamento verdadeiramente de-mocratico.

Ainda nSo é esta a hypotheae que se ve-riflea com o orçamento da guerra para1877 o qual sobe á respeitável quantia de537 663.385 francos, e somente a sua expe—«içio c.ccupa 300 paginas de um volumosolivro azul, que o ministro apresenta todo*oc annos á câmara dos deputados Obrig»-

.se o general Cissey a manter com a sommaacima referida 455,000 homens e 123 000cavallos, doa quaes cumpre deduzir 27,000ihomenB e 13,000 c-vallos para o serviço de.policia e da guarda republicana.

O chamamento da reaerva acarreta umadaspeza nova no orçamento frsncez.

No anno passado as despezas desta pro-cedencia foram cobertas por meio de economias. Para 1877 o Sr. de Cis«ey ped« urrsupprimento de cerca de 7 000.000 d» frí«n-cos, que se decompõe da seguinte fôrma •

soldo 800 000 francos, etape e forr^gen2 050,000 francos, provisão de lenha 150.000francos, hospitáes 150 000 francos, quartas78,000 francos, petrechos de guerra de 50ia 600 000 francos, despezas de viageo650 000 francos, fardamento 2.400,000 fran-cos, ou um total de 6,800,000 francos.

Na artilharia deu-se um grande e difficil

passo, visto que do anno que vem emdiante, a de campanha se achará em seu«tado coraileto, constants de 331.b._teriae 2,!66c-nh0-s.

Bm 1870 as baterias eram apenas 164 :o effectivo de camp-nha exceda hoje adobro. Não se pôde dizer outro t»nto da

artilharia a pó. destinada quer ao serviçode pnrque de campanha e de assedio, querao da defeza das fortalezas. Em tempo de

paz, no ex -reito allemão, conta-se um'

pou^o mais de 15,000 artilheiros a pé, em-

quinto que no exarcito francez existemmenos de 6,000,

Form*>r-se-hão dou? regimentos de pon-t^ueiros no seu estido completo, assimcomo quatro regimentos de engenharia,tendi ca.a um cinco batalbõas. Faltaráapenas organisar o serviço do estado-maiore oa serviços aiministrativos, a respeitodoe quaes acaba o governo de offarecar eosenado dous projectos de lei.

O effactivo do exercito compor-se-ha de9,000 bomens além dos corpos arregimen-

jtados, 272 000 h«mens de infantaria. 69,000

^de cavallaria, 60,000 arflheiros, 11.000 s*

padores e mineiros, 7 000 guardas do trembelLco. A cavallaria, sempre em pó approximado ao de guerra, dispõe de mais de¦61,000 cavallos, a artilharia de 33,00Q e.todo'o exercito de 110,000. ou mais treze mil d

que a Allemanh1» que mantém somente,•96.000. Nem sobre todos os aspect ;s acom-,paração dos dous exércitos apresenta por-,^menores favoráveis á França. Assim è, QÚA.no exercito francaz existem 3,955 efflclaesgeneraeà e superiores, emquanto' que noexercito allemSo ebutam-sé somente 3 660capitães. Eatè ponto provoca sérias refle-xõe"s e está reclamando reforma.

Desde ó 1* de Janeiro de 1816, o Estadofornece a cada homem uma ração de carnerj.e 300 grammas e ;p'a de pfto de 710grammas". A ração de carne custa, .te^mo,médio. 39 c-ntiunos e acarreta uma des-peza de 18 milhÕ8_ em 1_0" milhões dé ra-ções. À de pão é de 22 céntimos e importaannualmente em 33 BqilhÕes.As forragánspara oa 123 000 cavallos de linha e de po-jici*absorvem a somma redonda de 68"mi-lbões de francos.

Da somma total da 535 milhões a quemonta o orcan ento oa gnerra.dev* sè daduzir 32 milhões provenientes de diversasreceitas, d*entre as quaes amais impor-tante é a que procerie das tnt adas effec-tuadas em virtude de engajamentos con-

essa receita em 11 000,000 francos pagospor 10 000 voluntários; em 1876 figuramno orçamento pela imp< rtaneia de 18 mi-lhões pagos por 12,000 voluntários. Nota-sealgum progresso ; todavia não basta, e çaofficiaes unanimemente aconselham que sereduza o numero dos voluntários.

No exterior, o horizonte sem estar intei-ramente límpido, póie-ae todavia consi-derar, desembaraçado em .parte, da nu-vem carregada que o .toldava,

A questão do Oriente ha cerca de oitodias que mudou de face em conseqüênciados .8ucces808 militares alcançados peloaturesnestes últimos dias como reabaste-cimento de viveres e muniçõas de guerra a ser por e»sa tempo, o theatro de confe-

ser reatadas as- negociaçõaa aobre novasbaaea.

O ac-ôrlo das potências simplifica muitoa SitURÇãO. -tj íj:-; -

Chega-nos das três eôrtes do Norte noti-cia uniforme e paciA;a cuja alcance, em ge-ral, certos incidentes particulares não po-derão enfraquecer. Dentro de pnucos diaso Imperador da Ru88i- chegará _ Berlim,acompanhado de sen chanceller, o prin-cipe de Gortschak-efl.. O primeiro ministrodo império da Auatria- Hungria deve pelamesma época partir de Tienna e dirigir-se á capital da Pruasia.de fó ma que,a acre-ditar-se nos jornaes allenaes, Berlim virá

da fortaleza de Nieksich. ..Quando se deu-:ste facto, estavam a Turquia, e aa poten-cias européas empenhadas em negociaçõesmuito actiyas tendentes a concessão de umarmistieio de aeia semanas, qne estes pra-tendiam alcançar daquella. A difficuldadeconsistia essencialmente, n'essa época, nasituação em que se achava a referida for-taleza de Nick-ich, propondo a Auetria e aRússia que a .praça fosse abastecida depoisde coucluido o armistício por comboios do

jV-ontenegro, e insistindo a, P.prta papa fa-zel-o por meio da seus propriop comboios,•ntes de acceito o armistieio.

Verdade é que segunra as informaçõesda agencia russa, esta victoria foi o resul-rado de um trama desleal e insidioso quecollocou os chefes da revolta em espado den5o poderem defender as posiçõas bem entrincheiradas, onde tão vantajosamente ti-

ham antes combatido.Segundo as „lludidis informações, ti-

nham havido aberturas e colloquios com o'príncipe de Montenegro, para a conclusãodesse novo armistício e o reabastecimentoie Nieksich, por intermédio dos montene-grinos.

Acreditaram os insurgentes com tal cer-tez* no bom êxito destas negocieçõa»! econseqüente suspensão de armas, que vol-taram ás suas habitações, tomaram provi -

ler cias part o uba-tecimento da fortalezaturca, e fizeram com que i" ase á Podgoritza um certo numero de veivodes dasrribus pacificas dos Kutchi e B«kalovitchique deviam servir de intermediários nos-juati-s do referido armistieio.

jreJoi, abusando de*ta confiança e desteapasiiguaraento. geral que Noeikstar-Pachá,-chando a oceasião azad_ para desforrar-^e de bou recente revez. arremessou-ss so-bre os insurgentes, e atacando-os de 'im-

provis >, consegura atravejs^r o desfila--teiro de D uga sem que os contráriostivessem tido tempo de se precaverem e:ie concentrarem suas forças dispersas; Oramal russo accrescenta que os voivodea-

que, como dissemos, iam desempenharuma missão de paz, foram aprisionados,:algemados e transportados para Scutari

.Estas informações explicam satisfactori&mente como de súbito mudou a fortuna;de Mouckt*r-P*chá. o que difficilmente;*e ,podnria de outra sorte comprehender.;Todas as vezes que as tropas turcas são:

errotadas, os joraaeB e as agencias slavas;echam coisa muito natural, elogo se apro-veitam da .oceasião para exigirem da Portainovas concessões. Si, pelo contrario, acon-,tece que estas mesmas tropas alcancemuma victoria, ficam todos me ito admira-dos e como que até escandalisados. Si sãoverídicas aquellas informações, a Porta,

p rdeumaij" do que ganhou com a sua au-aciosa façanha. ¦ Sar a para lastimar, diz

o Nora, que justamente na oceasião em

que a Turquia não devia poupar esforçosoara captar a confiança dos populaçõesenristâs, abusasse por tal fôrma da boafé,dessas populações».

Djve a uma cB-ducta semelhante emb itra» Ví zes, o se ter tanto comp.rornettidoe promovido a própria ruina, que quasi sapóie hoje com-iderar m< vitavel.

Seja como fôr. o Nick-ich está nova-mente provido de viverei e muniçõas. Eraja tempo, pois que por causa do revex quehavia soffrido Moucktar-Pachá- tudo emCon*tantinopla incitava á uma guerra deextermínio. Com effeito, Üza1Pachá, mi-nistro da guerr. porque deel^rou que erai o possível proseguir na lut1» por que nãohavia dinheiro nem chefes, foi demittidosendo substituído por Deryích-Pachá, mi-nistro da marinha, .porque ass.egurav.a-ao.sultão qae como chefe dos crentes elle nãotinha piais do que fiizer van signal para queum millão de musulmanos pegai-s m em ar-,mas. Desde logo começou o partido militara fallar somente em oecupação do Monte-negro, na creação de um yasto çampp mi-litar na Scutari da Albânia e em declaração de guerra á .Servia, sem cogitar noagrandes encargos que tudo isso -carretaria.Talvez fosse este p meio seguro de esrqa-gar a insurreição, mas para applicar um;tal remédio seria preciso .-vigor, de queabsolutamente hão* dispõe> Turquia.

' -*j'_. " v ,4 *-*Ví -*". ¦ -; pL-fttAé t -»!'_.'- x ¦¦-Além de que e este ó o ponto mais tene-,broso que se desvenda no horisonte, detudo isto resulta uma complicação que tra_;em sobresaito a Europa inteira, que a todoo cu.5-0 .é precisa evitar.

. 3&Í& à rft-.- «..¦ > H,(S "PqrÍ8so,,varios dos embaixadores o .mi-

nistpos açjfgditados junço AO. gpsetno tnreo,m Wr^i1? ^e ínstruççSes deifflgç. respectisns^oye*çnqsv^iirigir.aq>-se aoJVjzexato ^AficlaAirarâ!p ,qne era forçp,so qne .a Turquia ,re-nj^nçiasseá estas veleida.4e8 ^guerreira* e-sev^*^ag;e^ej&9a_el^^|g8.a-rentai»8.AIém:disso, o conde Zichy.aprgseqton nmjtele.gramma que .haviaxeaeb^ido.do seu sobe-rano, em.que este^progietti.a eonseguir nãosó que o Montenegro gefrni*ttis8e ,a passa-gem' por jseu território, dos çombau s queH.eviam^abasteçerjtpraçatde Nikgich, comoque este paiz guardaria na luta a mais res-tricta neutralidade, ;CD,stasp.B o.qne»custasrse. Esta., visita, .aaaim como jgata egromupicaçãe e a linguagem dps agentes diplq.-qaaticos nesta emergência, _pròdu_iram,pelo menos momentaneamente, o desejad0e-Teito.

O abaatacimento de Nikrich, seía ou não

fenciau políticas das quaes se espera acon-•olidação da paz.

.O tresmini8tr.08 BrunB*wich,Gort8chakoffe Andrassy estam de accôrdo com as po-tencias. Este accôrdo foi revelado por umtelegramma dirigido pelo Imperador daAllemanhá ao da Áustria perguntando-lhe

;se elle podia ordenar a Andrassy que fosseá Berlim. «Sim, responde o telegrapho, eiflsttis de accôrdo com o Imperador da

, Rússia ou então, si ambos reclamam aminha intervençio. »

Por fim de coutas, já se tomaram aB pre-cieas precauções para garantir as decisõesde Berlim. As tropas austríacas aglome-ram-se na fronteir* da Dtlmacia e daCroácia, promptas a internar-se nestas pro-vincias Esta inevitável intervenção em vezde operai a a Áustria só, será realisada decombinação com as potências, porque alir^cção das negociações evidentementepassou da Áustria para a Rússia.

Desmembrar-se-ha a Turquia ? Aindanão.

Conceder-se-ha a autonomia te provin-cias subiavadas para que se tornem simplestributarias da Porta? Ninguém o sab°,apenas o que ha de certo ó que o des mem-bramento começará pelo Império turco.Conservar-lhe-hão apenas uma soberanianominal, mas as naçõ-s europóss que nã_b<.ndonam suas ambiciosas pretençõ- s,nãoousam, entretanto ainda, cahir sobre apreza.'

As exigências da politica roubam a Pariz,um dos seus predilectos diplomatas, o com-mandado!- Nigra, que foi transferido naraS. Petersburgo visto que o czar manifestouo desejo de b'ter junto á si.

Ninguém acreeütou na noticia de queelle seria removido de'Pariz; parecia coa-effeito isso impossível.tão arraigado estavaem todos os espíritos o dogma da icamo-vibilidadedo Sr. Nigra.

Nenhum outro alto funecionario foi me-lhor talhado pela natureza para as funeções

que exerce.O Sr. de Cavonr que tambem sabia co

nhecer os homens, preparou com todo oesmero o jovem constantino Nigra no pro-poBito de .tqrnal-o ò homem próprio paraPariz ou pelo menos o homem da Italiamelhor apropriado yara viver èm Pariz.

Nenhum outro diplomata jamais tanto?c esforçou para eollocar a sua pátria e asua própria pessoa em boa posição em-França do que o ar. Nigra.

A diplomacia é talvez a arte por excel"encia ha Italia, de .orte que já houv-quem dissesse que todo o italiano nasciadiplomata. Seja como fòr, o sr. Nigra desdeo dia em que, já ha bastante tempo, ini-ciou sua carreira como encarregado de ne-goeioB sob o domínio do Império, foi sem-pre, o mais possivel parizienaé na appa-rencia, quanto italiano no fundo.

N-í8 recepções das segundas-feiras quedava a Imperatriz e nas villageaturas de Com'piègne nenhum outro conviva era m*is as-siduo nem mais afagado doque elie. Soubetornar-se por excellencia a pjrsona gratapela qual toda a potência deve desejar vêrse representada junto

"dá potência estran-

geira, cuj_ amizade é um beneficio dosdeoses.

Inst&lladá a republica, continuou o Sr.Nigra á ser o mesmo hábil e apaixonadoservidor dòs interesses de sua pátria, semdõixár de ser igualmente ò" Alcibiades, en-cantador, tanto pelas maneirara como peipalavra'tão sympathica qua agradava aindaquando vos tinha dediz-r cousas desagra-davéiá, b qtie faz delle üm dos maisinsig-nes douradores dè pilüíaa de que tenhonoticia,

Foi assina qué tendo o Império alienadoas pympathiae da Italia pela França, man-tendo a guarn<çao franc za em Roma aueí -u-- ,-j:.:° fciüçlfeí-ííKi wti_ . '-.•í <>. •. !*•impedi, a unidade italiana, ao commu-nicar ao Sr. Jolio Favre que, um tanto in-genuamente solicitava logo após o dia 4 dei-ii.yi # aasuiiHOOSe *i°« •¦ «_ ¦• •'•> .:.¦Setembro, o apoio da Italia, que esta ape-nas saberia aproveitar-se dos revezes dafrança para''romne. á" cõnvenoàode iode I Yi3^ ao pa"°B "tt "*s™"°-««%?*Setembro, «.ou" de'yum_Íln^«m taor?on8e1110 de Wl Nova de Cerveira,cõnvenienterrelia^ada de VnISVri_ta« e ^ispado de Brtga/é um8 das muifcí8'sentimento, que eom razão se pôde consi-der af esta lua nòtâ a ob"ra-pr ima das águastentas de todas as chancelíarias diploma-ticaa,

Como era aliás do aeu dever, o Sr. Nigranunca ser vio senão á Italia durante todo otempo que residio ém Pariz; entretantosoube conquistar a estima dos Parizienses.conseguindo tornar-se verdadeiramente po-pular em França. Admirai a lógica do seudestino! A Italia, a quem seriamente servioo remove, e a França a quem apenas pro-digalisou snaa graças e seus sorrizos —ichora a sua auzanoia e a sua ftlta!

se debahia senão por sua ordem, pelo mer

?l°&'á_'ffii f1 sua4 acquiescencia.e desejofor^aai. •/

Informada dasdiffarente.s phases porquepassou a questão e provaTelmente tambemda. pouca ...sympathia que oeprpjeeto inspi-rava á população, tão delicada da Ingla-t^rra, formou 14 comsigo o projecto de nãoacceitar o titilo novo e fallaz que lhe oile-reçiam sem fingir primeiro que o recusava,representando ao chegar em Inglaterrauma verdadeira comedia, mostrando-sesurprehendida.

Evidentemente o que se segue de tudoisto, que no fundo não possa de um brinq uedo, é qu se tornará preciso nma novacoroa, visto que a antiga não condiz maiscom o novo e duplo -itulo.de imperatriz erainha. Pela mesma razão devem ser çu-nhadas novas moedas ; immensas formulasdevem ser alteradas, assim como nãopôde deixar de ser transformada a etiqueta,ede se praticar uma infinidade de outrasmudanças aem conseqüências sérias, masque chocam os usos e as tradições do paiz.

E' verdade tambem que o principe deGalles, em virtude da lei aanecionada por3UB mãi já é e será de ora em diante prin-cipe imperial e como o vinho de Bordéos,de volta daB índias, ostenta rotulo novopor ter viajado muito.

São bem diffl-eia de contentar os des-contentes, si tudo isto não baBtar para ossati«fazer 1

Por emquanto o titulo em questão nãotem trazido felicidade para a ex-rainha.

O primeiro inconveniente sério que elleacarreta,é o de pôr em di-rau^-são tanto a suacoroa como a sua pessoa em todns as ca-madaa sociaes do paiz, e assim pels pri-meira vez desie de longos annos. o ch-ferio gabinete vio-8e obrigado a communicar>-o parlamento um desmentido que a raiuha pessoalmente lhe encarregou de levarao conhecimento da câmara em relação áspalavras proferidss em um bsnquete peLSr. Lowe, seu antifro ministro da fazenda.

E' pagar um pauco caro de mais o titu-lo vão de irop-íratriz A esta arriscada ma-nobra não se prestou aquelle ministro,cem os seus companheiros de ministério.

E«ta declaração do deputado da univer-cidade de Londres produzio extraordináriaimpressão em todo o paiz, e o Sr. Gladst-oneteve de informar ao publico de que, peloque lhe diz respeito, jamais tentaram obterdelia semelhante cousa.

O Sr. Disraeli tomou a palavra e inter-veio no debate, por assim dizer em nomeda raiaha, e disse que tendo o Sr, Glad-stone negado que ume semelhante propostalhe houvesse sido feita em algum tempo,_.So-resta dos ex-ministros, chefes de ga-binete senão Lord Derby e Lord Palmera-;bon, ambos fallecidos, parecendo-lhe, aelle Disraeli que,si seu aníigo chefe e ami-go politica. Lori Derby, se tivessa oceupado de um asBumpto de tamanha import*ncia,que elle teria sido tambem pessoal-mente informado.

Como porém os dous chefes do gabinetacima nomeados são fallecidos, a rainha oencarregou expressamente de declarar quea asserção do Sr. Lowe ó destitnidade fun-damento. Os conservadores applaudiram,mas o presidente da câmara dos communsadvertio que o nome da rainha não deveser env< 1 vido em discussão ala*uma paranão influir sobre a votação. O Sr. Disraeliinsistio dizendo que Tão havia voto algumimportante a proferir, que se trat-xa ape-nas de « uma mesquinha camaradagem _.de uma vil calumnia, que a rainha tinhaempenho em ver desmentida.

Eil-a, pois, oficialmente envolvida emuma mesquinha camaradagem, si ó quenão ha ahi mais alguma conse, e não ha du-vida que sua declaração será o assumptod^discust-Oes apaixonadas em todoa os cir-culos politicos, e até na me.is humildecheuipana, em um paiz em qué todos ae oc-cupam com delírio dos actos e gestos deSua Míget-tade.

O Sr. Disraeli fa_, pois um desserviço ásua auguBta ama, prestando-se ás taes ve-leidadeB, e o titulo, sem significação, deImperatriz apenas servirá para que sej^posta em dÍ3Cusaão a real3z* na Inglaterra.

'HitÜ,

Ha dois dias gue p titulo de rainha deInglaterra desappareceu sob o da impera-triz da índia- Os jonuea -espalharam a fa-moaa noticia pelos quatro cantos de Lon-i-v.er-e -nu auv* .«í;, i3\ii-(..e _-.-->.-..:!•. :<•_,_ares.' -r^ - v •

, - "A rainha dev- anualmente estar pos-suida do mais ineffaval e illimitado prazer.Eil-a muf.õ _>__ e'bella mente arvorada èmimperatriz da índia, pòr gráça e vóntaàè-db'parlamente. A velha çorôa da Ingi_-èrra•ternòu-se pequena, sèià 'duvida, pa.» su_Cabeça de soberana, pelo quepenn*rÉtiÔ"q_:è:entrelaçassem com õ seu titulo secular ttm

resultado 'Sé''uma .nhÍç||o^pnjp(_?mai» n-ovo titulo qué fh_ nãó -dará nèn_-maiorcouaa. O sultio nãó '_emvm_ía iç(ué _p'egar- çontíideracló nem xtiaior poder,se ao pretexto de estar erj^á'p-^ria

' çjArAÁ ènáausência; quí-'fazer crer quedignidadeon O^lqtter o^>rt o-ppôr-

^rá^níptóls^hfec-tra^haád^

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O clero rural em Portaffal

(do Jornal do Comm_í__.o db Lisboa.)

O poder do dero. especialmente nas fre-guezias ruraes, é absoluto e vexatório: nãosó exploram o espirito religioso do povoem seu próprio proveito, para haverempingues rendimentos, maa abusam de ump. der ôspintual para satisfazerem ódios e

ying»nçâs.O què se passa na freguezia de Covas, nõ

arce-

provasdò aue deixamos dito

O parocho dessa freguezia intentou des-apiedada perseguição contra uma sua pa-rõchiana, e vaè vendo satisfeitos ampla-mente os seus intentes.

Primeiro fez multar a parochiana portrabalhar, em um domingo, no amanho deumas terras qüe póSsué; depois, como con.dição para ser alliviada dá multa, queriaque ella se sujeitasse a entrar ha igreja dejoelhos e assim caminhar até ao altar-ínór,para ahi, na presença do parocho", pedirperdão.

à mulher não se sujeitou á penitencia.quê o bom do parocho lhe impunha; não;

jpág.n a multa "que

lhe foi imposta e era'illegalissíma, porque estava decretada"_em urna postará, da camar.», que nada temque ver, naa suas funeç_i % com ó cumpri-mento dos deveres religiosos.

O parocho ficou furioso, e. de que ha delembrar-se t A mulher vive com uma^ cu-nhada ha muitos annos, <r o padre comonão podia perseguil-á, pior nada lhe deverdecongruà, ou de outros direitos, que opovo paga ayant^adamente ao» .qpo lhetrátaní dê seus negócios no outro mundo,iembrou-sf da cunhada, 4 qual nunca,

"i-xi-

giVá congriia; e fel-a intimar para lhe pagarà quantia de 5JJ, correspondente a fcTncoannosde congrua, a ljf, por anno.

' '

PosBue ella uns pedaços de terreno quea^B.sn^ e p^oduziriíó uns éeiB al^ueirea i*

trigo. Corno não pagasse a congrua, profmove p parocho execução pontra ella,. ejálhe fizeram penhora nas terras, pala .?§!?*,>•tia de 21$, sendo 5|, de «ongrua e 16^, dpcustas. v .,, r , _ 3.|_

Isto custaria a crej., 8ej»jÍ9.tÍTejçsJmosj>er-<»feito conhecimento dos factos. Se isto nãoé roubar pelo modo mais escanda^osOíquja.-_ em nome.da.própria.lei_, «ntáp p, .qne, sapôde ehamar roubo t

'\t ^b: ,. '^ys0ipH

O p5 racho tem continuado a perseguir amulher, ha dias declarou, _ miseo con-ventual, que hia pedir licença ao prelado,da diocese, que é o arcebispo de Braga,para a excommungar, ppr ter hido .desp-ti-gar-ae á uma freguesíia próxima, vistp,gueó parocho a não quizera confessar, sentoquando lhe çenviesse a elle.

Qra, querein saber o maia curioso? J_'qa«7paracho da freguezia de Covas recebo

mais, muito mais, dos seus parochianos,do que o eBtado cobra delles, pelas contri-buições.* "--": ' ;'

A mulher paga 1.5500 de contribuiçãopredial, e ao padre paga 2f000(a__ gonc- .'ros) de congrua.

O rendimento que este exemplarissimocura d'alm_8 aufere, á titulo di congruafolar, passai, pé de altar, etc, orça pórtrês contos de réis, ê de certo ó estadocobra muito menos dos moradores dáCovas. ^'^&.

E acontece isto ainda neste anno de76, depois dè Moüsinhóda Silveira tér

escripto no preâmbulo do decreto de Í7 'de

Maio de 1832, que extiuguiu vario* con-ventos naa ilhas dos Açores, conservandooutros, mas com todos os bens naad_ai_nibtração do estado, as seguinte» palavras:« Entre n_.,'n&o ha proporção algumaentre a capacidade de**char mâtória còx,-trihuiute, e a gente destinada a devo-ral a ..

« O clero, tomsdo no sentido lato. é umdoa mais escandalosos exemólo» deátadesproporção ; uo reino e nas ilh.a absorvemaior rendimento qua o da nação, a apriva de dois terços de sua capacid.»dè con-tribuinte. -; ... *.

O parocho ds freguezia de Covas sugadevora o suor das suas ovelhas. Que bompastor l Diz <» ape «tolo que o bom pastordá a vi_a pelas suas ovelhas, o pastor deCova» persegue-as, devora-lhes a sub-stancia.

As>im é que o povo, por essas freguezia*ruraee, é victima dacobiça do clero. Es馫não deixa espoliar, fulmina-o uma exeom»muohão terrível, que o expõe ao desprezogaral. ¦-/,.-;

A liberdade ó ainda para essa pobregente um nome vão ;¦ o padre governa ocneste mundo, sob o pretexto deras guiarno caminho da outra vida, para que se nffotransviem: mas 'goyerná*ós,: a troco damaia sórdida especulação e do mnie brutalfanatismo.-<v>.v kbtte&tfi: r.';-ví*>T ^-lyky '^-'e

O que neste particular acontece por todoo reino, constitue nma pagina negra para ahistoria do regimen liberal, que ainda nãosoube abrir bem oa olhos ao povo, para lhefazer conhecer os seus direitos, e libertal-ods mais obnoxia das oppres8.es — adaconsciência. ' - ."«>'> »i~

_-ecommendamo8 ao Sr. ministro dá jus-tiça o parocho da freguezia de Covas. rNEoo lembramos ao Rvu-i 'arcebispo de Braga,porque naturalmente os parochoa comoesse,são osmais do seu agrado.

Pois não haverá meio de libertar o povodaquella freguezia do seu opprossor? Não»• poderá conseguir que .tão reverendo p*-rocho não seja .0 espolladPr e o oppresíotdos seus freguezes 1 ¦:

Parece-noa que, se o Sr ministro da jur».tiça quizesse, haveria remeiio para aa.vs*xações que a gente de Covas õstáscffren^o;mas importa querer, e o nobre ministro hade custar-lhe a querer.

Cada dia nos'convencemos maia d* queFortugal está ainda muito longe de dü-fruetar a liberdade que tanto sa apregoa.

Se todo o reino fôase como Lisboa I 51 spão é, infelizmente. O clerò; predomintiainria imperioso e esooliador, e erx»quantoassim fôr, são ridículas as admiraçõs» coni'que tanto se blaaona da nossa liberdade.

A. lingua dos lndliea da á_«__erleado Sul

{Coaclnsão)

Quem poderá, de boa fé. considerar quaé simples coincideneia ja existência deve*çabulos indios que nfio discTepem-do» vc*"çabulos gregos e do» -latinos nem em euarr-.dical, nem na pronunciação, nom nosentido "• ';. »,-.._ -. . \ ¦¦¦. 4

Alguns exemplos mais, advertindo quetemos que escrever o grego com caraetérecromanos por falta do typos gregos nil -liza»prensa: -. - _£& ã*:. Em índio Aldun, augmentar; 6- Alíeinpm grego. ^àte-h-

Ale,- esplendor,- Alé - e^if-Antun, andar, JLmgtnCãi,

- e -" cdr

Dümen, sumercyrj Dúmi '¦ ^^-ga. emeverdade, gaüa; --'A'',- ^. mu, -

n&,p, mt%iíiulan, íAove, %úlen,¦ pele;- lô_o; - y^móg- A*$mpin, dizer, «tp^R, >,,..,fewna, corrente, >£$m& !* 7

Poderíamos augmentar crmaidefSfS.mente esta. lista, eji nos exigissem npvasdemonstrações.

Còm o ltSim esta identidade não é meadanotável:' *

fnúnvntujégíiófefím, ": regóWárí y'¦.-« feve, yelozyr.e . .ãapin, banquetear,¦ 'Velem, tíx'alá*,'i,'í?r

'i.M. T^cn^é$^Weid.íopaa pão se achamej* ,?^r°:' cultos vocabuios não são iguaese .*?? tets. o inèsmo" sentido^ a atruc*-*çtrajgjámmk-içainSõ sè reveste da firma», ideivtícas. iem què haja entre ambo» òaliipni^-nm gráo evidente de parapteseo ondè^e.»!'taçtp anterior.

O Maueo-neh.^enehe {é gr^gp e latido pej^suas radicaes, pòr expressões identíeas'^ ;por sua construcç&o jgrammatipal.

DissemoB iqüe em tuna época não n>ni-ylonsiqua, os indirs devem ta-f-sa acíiajà»dê prs^e da esçriptura ;'não sendo po^dveleque tenha chegado «ua lingua a tal etó^de perfeição grammatical'aèm havar pis-7^Kp.pel-? pariodp gra,f.hicp.

f^-* '«SSííçito.ad p^dã ser íievófiAAbra^À

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munuspef**i WjM

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Page 2: 1 Oficinas 0 R.â .$io — Eua dos O-iiyGs a. 51. «* C …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00147.pdfvez o Brazil, o pwiz único ío mundo onde tal cousa preceda De nte a guerra

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O G-lobo.— .'JEfcio. do Janeiro, 29 de Maio de 18T6 llll'':- A "¦¦¦

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pela própria analyae grammatical da lingua6 de aua syntaxe. Por iato nio se estranharáque voltemos a insistir sobra esta demons-tração.

Porém o eatudo dos usos, crenças • cos-tomes doa àraueos pehuenchet antes daexpedição da Almagro, o conhecimento daposição a que en»5o haviam alcançado na••cala do progresso humano, nos hlo de•ervir também para aprasiar, si o estadotransitório entre a barbaria primitiva e• civilisação da sociedade indo-americanaantes da conquista, correspondia ao pro-greeao a que havia chegado s struotura dsteu idioma.

Apezar de que os indígenas dos vallea,emámbai as vertentes das cordilheiras do31° ao 45* de latitude aul, não sam táobárbaros como nol-o haviam pintado osprimeiros conquistadores, sua lingua eramais aperfeiçoadas completa do queim-plicava seu estado social! Osprimeiros hes-panhòaa não trataram ds investigar a his-toria dos povoa qus acabavam de saquear,nem de estudar lhes os costumes.

Com excepção do posma concebido porErcilla (4 Araueaaia) na ex -edição a Chi-loé em qie acompanhou a Garcia Furtadode Mendonça em 1557, nada se escreveu are -Deito, em toda a segunda m. tade desse

, taeuld.E* desde o anno de 1600 que começamos

a «*neont**ar os documentos em que os mis-sionarios durante quaai dous séculos, re-giatraram todos oa dados que puderam re-colher sobre os feitos doa ináioa e seuidioma.

« Os indigenaa eram humanos e caritativoa. As crueldades de Almagro snrpre-henderam muito os indigeno*. Elles oaopellidaram de huinea, assassino, do ve bohuinehin, assassinar ; conservando p ra sid« r<cke, gent<» pura a a seus homens o deIiücutu, homem civil. »

O abbade Miguel de Olivarea affirma queAlmagro recebeu só do inca Paullu, umvalor em ouro de 200,000 ducados; e oseu suecessor com extorsOas e cruel iadesarrebatou em um snno perto de quatromilhões.

Deade sntSo oa indigenaa oeiultaramseua metaes codiciados e nos parlamentosapresentaram-se cobertos de andrajos efamintos, sem os adornos qua costumavamtrazer. (Moltna).

Para demonstrar sua amizade, exercer ahospitalidade e saudar, tinham seis ou aetevocábulo* differentes. O primeiro era o deirmão peni, a a de outro eu can ar. Orgu-lhavam-se de ser muito cortezea. A faltads attenção de apresentar-3e com o chapéona cabeça, era considerada por elles comoum ultrage: entugt tami cortisia ou cham-piai; tir.-.i o chapéo, dizem ainda hoje aoestrangeiro descortez que chamam tnuru-che, gente moura.

E-íforçam-se muito em ensinar a seusfilhos a fallar com elegância.

Isto nos explica como se tem conservadoe se conserva em toda aua pur. za, sem oauxilio de escriptura.

Porém a palavra escrever a posauiam emseu idioma: .íiziam chitean. ChilltaoB.es-criptura ou lettra; chtllcahue o instrumen-to para escrever.

A arte de desenhar tinha seu nome:guiri*; nuas poesias se chamavam geapm

O* pebuenciies conheciam a acção dofolie., pvkhue, para reduzir os metaes e atéo ferro.

As pedras mineraas, pyritas de ferro eds cobra, chamam-se cuthalcura, distin-guindo-as dos meios metaes ragtpanil, ar-aenic *, cobalto, zinco, bismutho e merca-rio. Sabiam distinguir estes da-, ter; as me-tellifara», pagnil tua, oeaes fcírrugrmoso»,plnmiferos, calsmits, etc.

Os conchos extrahiam o sal do mar echamavam-no chaii e os pehiu.nches o s-alem pedra, chali. Com o nome genérico deure, designavam os petroleos, naphta e be-tums.

A pedra em gorai é cura, a srgilesa raghcura ; a pedra de cal, é malvura, as cie

quartzo euyuneura, os penhascos, oa £g

gregadoB Ul, lila ; •meyent ao âmbar pardoespahue o enxofre; ctyul c carvão ; tud-cura a pedra pome e de concreções.

Sabiam dar tolas as cores e tíx*r a tin-

4ura por meio do alumen, poleura, abun*dants alli nos vulcões. Cada côr tem umnome.

Esta multiplicidade de voeabulos especiaea para caia objecto, denota a riquezad*lingua e o cc-njuucto de conhecimentos da-

qnslles que empregavam esses vocábulosUm dos mais eruditos padres jesuítas

escrevia o seguinte:

«Sempre que se reflecte sobre a harmonia,struetura e riqueza da lingua própria des-te p»iz, parece que esta nação ha sido emoutro tempo mais culta do que actualmenteou ao menoB que ella seja os re*to«- de algumgrande povo, o qual d«-veria ter cahido emconseqüência de alguma daquellas revoluçõe» physicas oa moraes, a quo tambémestá sojrito o noeibo Globo »

E deada que as emittia esta opinião, opíndios, aquelles com quem estamos emcontacto, nsA> tôm feito senio df cahir gra-duslmente. Os cordilheiros ao abrigo dasfronteiras, com as quaes conservaram seus«/¦fimentoa próprios adquirindo, alem disso, cm seus farteis campos o cavallo, avacca, a ovelha, o trigo e todas as espécie»da fruetas da Europa meridional. A guerra,qus durants tres séculos consecutivos ti-veram que «ustentar, a declaram agora lon-

ge de seus territórios e se retiram com umrico saque, defendidos pelas grandes dis-fc- neías e pelas escabrosidadeo de susa ser-ranias.

Nio 6 pois pelas pampas que devemosformar uma idéa exacta dos índios. Deve-mos ir estudar entre os pehuenches a ori-gem e a importância dos perigos que po-dem ameaçar os estabelecimentos das frontsiras. Devemos ar forçar-nos por turnal-osnossoB alliados e attrahi-os á nós com oemprsgo da verdade sda 'justiça-*. Devemos

^azei-os participar ds nossa civilisação,tranaformaudo-OB em cidadãos argentinos.

Elles não odeiam a eBta republica. Sa..«humanos e hospitaleiros, fieis á sua pala-?ra é respeitam a quem também os respei-ts. Alem ds muitos feitos de sua historia

que o comprovam, baatar-mo-ha citar arelação qu«-> nos deixou Luiz da Cruz, deaua expedição desde o Chile até Buenos-Ayrss em 1806, que effsctuou com todafelicidade, graças á lealdade e.á protecçãodé 20 pehuenches que o acompanharamem sua empreza, atravez doa tribos dapampa.

Basta ds sangue I Elle tam corrido comabundância nos lianos, nos valles, nosrios, nas serras, e nos bosques dá Ame-rica!

Basta de guerra, guando é possivel evi-tal-a! I

Os pehuenches es-ão aptos para recebar jOS beneficios da civilisação. Retrahidos daalliança com as pampas, estes ssriam fácil

invssio de 24 de D -aembro próximo pas-sado.

Impeçamos qus ss consolide esta fede-ração.

A dos arsucanioa com os pehuenches ellanistas custou dous séculos d? guerracruenta aos povoadores chilenos.

Nella perderam-se muitos dos elementosque poderiam servir para a reconatrucçãoda historia doa iudigenas.

E-sta federaliaação seria um perigo cons-tante, uma ameaça para as" fronteiras.

Sem duvida ba de se vencer os índios, e épreciso vencei-os, porém é melhor aindaprever s evitar a guerra.

Façamos dos pehuenches nossos allia-dos; preparemos aua conquista pacifica, eadiant -mos o momento em que poderãovoltar como compatriotas para nossa grandefamília g-eco latina, da qual ellas descen-dem tamhem. No ponto de vista do aper-füçoamento sempre gradual da espéciehumana, nnda ha tamb3m qua receiar dosresultados dessa me^cli. os rapresentintesmais civilAados de nos-a mesma raçaindo européa Elias são robustas e b^mconformadas, fortes e ágeis. Entre ellasnão se conhecem as enfermidades que in-dicam a degenerescencia ; o albinismo, oraehitismo, o creteniamo, as escrophulas.

No tempo da conquista seu estado, naserie do progresso humano, podia compa-rar-seao estado social de muitos dos povos«ia Gormani*- e da Gallia, pouco antas daformução do império de Carlos Magno.

Suas choças separadas em grupos, seconstruíam de fórma quairilonga, cem amadeira e terra amassada, ecom ladrilho*ora crus ora cozi iorf. TJmacumb-iraformav-tas duas vertentes do tecto, feito com palhadura eu juncoa.

Como aquelles pó-ros do centro da Eu-ropa, denominados bárbaros do VIU ae-culo, entre ob quaes penetravam de vez emquando algumas naçõ-s, ou subsi tiamrecordações dos artef*ctos bysanthinos ouromanos, os índios tinham memória ou tradiçõe* de algumas artes já experimentadas.

Conheciam todas bb argillas e suas p-opriedades plásticas, desde a* mai-* com-muns para ladrilhos até á mt-.it> pura eoranca para porcellana, igual ao melhorcaulim, e que existem em tão grande va-riedade nas cordilheiras.

Cada espécie tem Bua denominação eB-pcciíl.

Com ellas sabiam fabricar vasos, pratose até jarros de grande tamanho para con-sarvar durante annos os licores fermenta-dos. Conheciam a arta de envernisar estesproduetos de sua industria com o colo,terra mineral.

Tinham machados de basalto, outros debrane; alguns e em pequeno numero eramde ferro, a cujo metal davam o nome depanilque. Toda arma que tinha ferro eraconhecida pólo nome de chiuquel nnlin. La-vrar o ferro chama se ruth n.

Fabricam canastras, cestos e esteirasbam como cordas tecidas com as fibras d..nocehia.

Con u_*„ maço de lios de varias core»(prm) consarvavam a historia de sua ge-nr;nlogia, como cs peruanos com quipo.

O que se não poderia crôr si não esti-ve8se confirmado pelos primeiros escripto-res da conquista e nenhum desmentio-os,é que possuíam o jogo do xadrez, o comi-cara, tão engenhi-.so e complicado, inven-tado por Palamedea na Grécia, ou segundooutros, oriundo da China.

Seus dados para JGgar eram os dadostriangulares gregos que terminavam poruai aro sustentado por dous pauuinhoa. Sonrjogos gymnasticos eram o pilma, o peucoe o palican. Este ultimo é o aryasto latino,sphenmnquia grega, semelhante ao cricket,ou melhor ao «cálcio» dos fiorentinos. Joga ve com uma bola de madeira, dura, ei*índio palx, rechaçada por duas bandas op-postas em numero igual, por meio de vara*curvas.

Suas mulheres sabiam fiar, tecer, bordare coser.

A agulha chama-se nuâuohue, nuâuren,coser; o bordar âumican. Seus teares eramde duas --species: o horisontal gurchue «*¦ overticsl utalhue; de utt"len pstar de pé.

Com o arado curvo, em uso sempre nopniz, chitahue, tirado por dom chilihue-quês (o camello arancanio) pratiCHV«-.m ruasplant"ções de milho, de maqü -centeio).

gueguen de tuea cevada, de cabaças, de madido qual extrahsm azeita.

A farinha tostada se chama murque e acrua sugo. Com o cedaro separavam o fa-rallo do amchi, da farinha em geral, achiul.Conheciam o fermento.

Fabricavam dez espécies de licores fer-montados.

Seus grandes povos se chamavam cara eos pequenos lor O Chefe era Ulmem (bo-mem rico) e seus grandes chefea Chulmtn.O general em chefj da Confederação arau-co-pehuenche contra os incas, e mais tardec ntra os hespanhóos era Toqutruta (o grãotoquij.

Depois da vários séculos, oa ghülmpnof-recordam ainda com orgulho o* faitos in-criveis de bravura de Lautar e de Aureliano.

Rara coincidência : este*« dous appelli-do? pertencem também ás chronicas dasinvasões dor bárbaros no império romano.

O Sr. de Túunnens apropriou-se do ul-timo deste» appeliidos, tão celebres nosaduares das tribus, transformando-o emOralie, segundo a orthographia do padreIgnacio, que escreveu Orelian.

Este eminente padre jesuíta italianisouob nomes índios e seu modo de escrevel-osé inaccaitav«l.

Temos de rectificar essa orthographia ámeiida que nos seja possivel confrontal-acom a dos escriptores do século XVI e con-firmar uma e outra vizitando os Índios pe-i-.uerichtís nos fertilissimos valles que ha-bitam entre os 35 e 41* sul de latitude.

Além de saus assumptos políticos e es-trátegicÕB,de geographia e orographia,uma• Xjjeúiçío sclentifica a esta parte das cor-dilheiras, deverá pois, terem vista o estudoda lingua e da ethnographia dos índiospara chegar á reconatrucção ds sua histo-na, por meio do methodo analytico de que**tá de posse a sciencia de nosso século.

Gr. Faobstt.

qual não ha duas opiniões, nio aó nestaeasa, como, podemos dizer, em todo o p a.iz(apoiados): \ a instrucção primaria é asmemteatação uma das primeiras de nossasnecessidades. .

O Sh. A.. Pbnna : — Para taes projectosV. Ex. pôde-contar sempre com o meuapoio.

O Ss.. Dromond : — De^toda a casa.(Apoiados.)

O Sh. F. da Vbi«a : —Conseguinte-m<>nte, apenas justificarei o segundo que,embora se baseie nas mesmas rszdes e emoutras por ventura mais ponderosas, toda-via tem contra si o facto de importar emmaior ônus para os cofres públicos e poderassim encontrar algumas obj««ce5es da

parte de meus illustres collegas, que com o

mais louvável empenho zelam o dispendiodos dinheirrs públicos. {Apoiados).

Sr. presidente, sorprehende a quem lê as

paginas de nossa legislação, onde se en-

contram tantos monumentos da sabedoria,do patriotismo e da solicitude com queprocederam oa nossos respeitáveis ante-oaBsadoB, que nellas se ob-erve até hoj •

uma lacuna tão sensível, lacuna que eu

procuro com o projecto que ora teoho ahonra de Bubmetter á com-idernçâo de meuscollegas, preencher : refiro-me ao ensinoprofissional.

A provincia de Minas que, primeiroio que qualquer outra do império, es-tabeleceu o ensino obrigatório e ini-ciou no Brazil a pratica civilisadoraias expoMçôas industriaes ; que, primeirado que qualquer outra de suas irmãs, cre-ou uma esoola normal para a habilitação de-«eus professores...

O Sr. C. Affonso :—Apoiado.O Sh. F. ba Veiga : —... e que mesmo

em muitos outro* ramos da publica administração te tem distinguido pelo adianta-nento de viat *s, previdência e illustraçãole seus legisladores, siato dizel-o, Srs., atéboje não ten um só estabelecimento de en-sino profissional !

O Sr. Valladarhs:—O que se segue éque de annos a este parte a assembléa pro-vincial bó tem faito leis políticas e de estatistica.

O Sr F. da Vbiga :— Não estou longade concordar com o meu nobre collega.salvas muitas a honrosas excepçôes quet >dos renpeitamos. No entretanto, ó forçaconfessar que hoje os homens mais emi-nentes, aquelles que mais pensam sobre ainstrucção popular, os homens que maiareflectem, e estudam os meios de elevar-seum paiz, nas condições do nosso, são todosaccordes em preeonisar os ensin s de uti-lidade pratica e immediata. todos acredi-tam que a instrucção profissional é sobret das a mais necessária para os paizes nascircumstancias peculiares em que se «cha o8>-azil e maia particularmente a nossa pro-vincia. (Apoinâos).

O Sr. Valladarbs : — NSo é a mais atra-zada na instrucção.

O Sr F da Veiga:—Sem duvida, estoude accordo ; mas o qae affirmo é que Minasnão é a provincia, e infelizmente para nós,>nde a instrucção profissional tenha tidodesenvolvimento: ao contrario, os fetosahi estão provando que até agora não temtido nenhum

O Sr. Amaral:—Apoiado.O Sr F. da Vriga •-—... ao passo que a

eite respeito vemos florecerem de modoinvejável provincias que de nenhuma sorte,consideradas sob qualquer ponto de vistaque si ja, podem competir com a nossa.(Apoiados e apartes).

F&zsnd.*t eu parte da commissão de in-struecão publica, em tempo opportuno pro-curarei, com o valioso auxilio de meus 1-lustres collegas dessa commissão, elaborarí 'guina medida sobre este importantíssimoramo do serviço publico, ao qual se preu-dem as mais sólidas esperanças de no sofuturo.

Entendo, Sr. presidente, que aobre tudo,jrecisamos de instrucção primaria {.Apoiatos ge aes). Onde quer que haja um núcleote meninos ou jovens, 15 ou 20, por exem-pio, é necessário, é dever mesmo da admi-nistração, ahi coll >cir um bom professor,que desta arte ficará habilitado a formardensas crianças, que na ignorância serãonocivas sinão perigosas, cidadãos úteis edignos de um paiz livre. Esta é, em meuconceito, a primeira de nossas obrigações.

O Sa. A. Penioo. — Apoiado.O Sr. F. da Vb oa. — Quanto á instruc-

ção secundaria, Srs., não sou por esta am-plitude, attenta a exiguidade de nossa receita e importância, sempre crescente, dasdespezas provinciaes.

E' minha convicção que a instrucção se-cundaria, nas circumstancias difficeis emque estamos, deve principalmente perten-cer á iniciatira individual. Eom prazer jánotamos que em nossa provincia a inicia-tiva individual neste ramo tem feito nâopequenos progressos. São hoje muitos eb ns os collegios particulares que existementre nós; estas felizes disposições promet-tem se generalisar...

O Sr. V»llada.rbs. — Sem duvida.O Sr. A Pbnna. —Apoiado.O Sr. F. da Vbiga—... e, conseguinte-

mente, pod -mos, não disuensar, mas re-duzir um pouco a verba já importanta dadespeza que ae faz eom a instrucção secun-daria, para com ella aceudirmos á recla-mos mais urgentes, para beneficiar e diflun-dir em maior escala a instrucção primariapara ambos os sexos {Apoiados).. O Sr. Pbnna :—E' a primeira necessi-d&de.

Mmo enusiao profissionalDISCURSO "PRONUNCIADO NA ASSEUBLBA FRO-

?INCIAL DE MINAS FBLO BR. DEPUTADOFRANCISCO DA VBIGA.

Sr. presidente, pedi a palavra para ter ahonrado submetter á apreciação de V. Ex.e desta iüuatre assembléa dous projectosque passo a lêr: T ~

O primeiro ó deste modo concebido.- {Li)O outro diz assim : {lê)

O Sa.Valladarbs: Quanto á suppresaãodas cadeiras actuaes, não concordo. ..

O S*. F. Pbixoto :—Não se trata da sup-pressão das existe .tes.

OSa. a. Pbnido:—A instrucção pri-mariaé a que mais aproveita.

O Sr.F. da Vbiga:— Seria muito bom,e eu muito estimaria que pudéssemos in-stituir e conservar numerosos estabeleci-mentos de enTno secundário a par demuitas aulas de instrucção primaria; 6 esteum disideratum digno de todos os nossosesforç a; mas desde que temos imperiosanecessidade de pautar o nosso procedimentoconforme as forças dos cofres provinciaes,é visto1 que os nossos bons desejos, nossosmais justos anheios, não podem ser mui-tas vezes satjsfaitos in teiramente, e for-çosõ o límital-os aquillo que, sem prejuízode outros serviços" W í6^9 rasosveimauteconseguir.

E' neBte sentido que eu dizia que prefiroantes se dè na actnaiidade menor desen-volvimento á instrucção secundaria, semferir comtudo direitos adquiridos nemS8queçermo-nvS delia, para, com maisamplos recursos, curarmos das indispen-saveis melhorias exigidas pelo estado dainstrucção primaria entre B^af poisi eyi-dente que sem bom professor* nio ha IDi-trucção, e só teremos bom professor garan

cundaria pode-se fazer redacção no seguinte

ponto : tirar o auxilio a quem não precisardelle.TO Sr. CAnrANpGAMA :—Eígpreciso pri-meiro conseguir o menos para depois se irao maiB (Apoiados).

•O S». F. da .Vara-A:—Sr. presidente, du-,rante algum tempy em que ti ve a honra deexerc°r o cargo de-ju z municipal e da or-phios em um dos termos de nossa provin-cia...

O Sr. Gbtolio:—Lugar que oecupou commuita distineção.

O Sr. A. Pbnido: — Muito dignamente.(hp-iiados) -'

O Sr. F. da Vbiga :—... fui vivaetris-temente imoressionado pela sorte mise-randa que tem a maior parte dos orphãosem no880 paiz. Contristou me o coraçãovèr o deBtino a que são condemnados estesinfelizes desde o dia fatal em que para ellesiesapparèceu o protector que a naturezalhes deu. Por via de regra, a orphaniade,que para todos nós é uma infelicidade, nasclasses menos favorecidas da fortuna,assu-me as proporções de verdadeira desgraça.

Privados do braço protector queos vestia e alimentava, sem um gu-aamigo que os dirija no escabroso caininhda vida, essas desventuradas crianças,de um e de outro spxo, são ordinária-mente impellidas pela mao da miséria eda ignorância aos variados abysmon daperdição.

O Sa. Valladarbs dá úm aparte.O Sr. F. da Vbiga: —Sai que a legisla-

ção geral previne, e dá ao juiz, que deveser verdadeiramente considerado como opai doa orphãos, alguns meios em ordem aimpedir esta triste sorte.

Mas, Sr. presidente, aB disposições dslegislação geral não são tão previienternem tão acertadas e acauteladoras comoparecem ao meu presado amigo que acabad? ii-e honrar com o seu aparte.

O Sr A. Penido:—Apoiado.O Sr F. da Veiga :—R si não, vejamos:

quaes ¦ ão os meios que dá a legislação geral ao juiz de orphãos para curar da sortee do futuro destes?

O Sa C. Gama.:—Dá attribuições, não dámeios.

O Sr F. da Vbiga:—Determina que senomeie um tutor aos orphãos. E* a primeirad faculdade que encontra o juiz, como tiveoceasião de verificar pratic-imente, porquena maior parte dos casos e especialmentequando se trata de orphão pobre, não seacha senão com grande difficuldade umapeBsoa idônea que se preste a ser tutor.Aquelles que o podem ser, que estão nascircumstancias de bem desempenhar esseencargo, ordinariamente eximem-se e encontram na lei escusas legitimas, em con-seqüência do que o juiz não os póie obri-gar e é forçoso ou ser manos exigente nanomeação ou não fazel-a.

O Sa. C Gama:— apoiado. E' verdade.O Sr. F. da Veiga:— Racorre-se a uma

segunda escala isto e, a uma segunda ordam de pessoal e nesta escala V. Ex. emeus illustres collegas hão de ter: tido 0ccasião de verificar que a sorte do orphãonão é, por via de regra, outra cousa maisdo qu« uma escravidão diaf irçad*. ( Apoia-dos). O tutor nomeado, ó certo, ass;gua pe-rante o respectivo juiz, um termo pelo qualobriga se a dar instrucção primaria e educa-ção ao tutelado ; mas a triste verdade ó queo leva para caaa e não raro o reduz a umaquasi servidão; aproveita-lhe todo o tra-b «lho, tira delle todo o proveito possivel enào lhe dá em troca educação nenhumanem lhe ensina cousa algu.ua útil. Comojuiz tive occaTão da verificar isto e não «n-contrei na legislação de meu paiz meio ef-flcaz de cohibir estes abusos. Sei que s->pó ie e deve-se demittir o máo tutor e no-menr outro, mas i^to, avista das considera-ções que hei feito, se reluz verdadeira-mente a uma quretão de nome», porquemuda-se de um má > para um talvez peior,pois, como já disse, rs bons neg*m-8e e sóors máos é que se offarecem...

O Sr. X. da Veiga:— Apoiado.O Sr Valladarss:—Que grande injus

tiça está V. Esc. fazendo á nossa socieda-de 1 Então só sã > os máos qua ae prestam áser tutores dos orphãos?

O Sr.F. da Veiga :— Perdoe-me V. Ex.,não queira tornar odioso aquillo que estoudizendo com a maior isenção da animo.A verdade é que em regra, e na maior par-te dos termos ( appello para todos quentosexercem ou exerceram o cargo de j uiz deorphãos bó aceitam ou procuram mesmoser tutores de orphãos pobres aquelles queòs querem para ter criados gratuitos; nadaiaaiB (A.pòiaãos)i

O Sr Cabtano Gama :— E* a pura ver-dade.

O Sr. A. Penido: — Como juiz munici-p«l obaervei ittto muitas vezes.

O Sr. F. da Veiga :—Um outro recursoque a legislação geral faculta ao juiz de orphãos é o de remetter para os arsenaes demarinha os orphãos qua vivem abandona-dos e sem meios de subsistir Confesso, Sr.presidente, á V. Rx. que não sou enthu-siasta deste recurso e que especialmenteem relação á provincia de Minas encontrograves e sérias objecções a este respeito.

V. Ex. sabe que nosso povo, de índole

Sr. presidente, o primeiro destas projec-mente civilizados e ne desvanecerlo os ps- [ tos, como V. Sx. ouvio, crea tres escolasrigos das grandes invasões. O gado rou-1 de Jnstrucção primária em dous municípiosbado, levado para o outro lado dos Andes, I do sul aa província. Di^penso-^e de sobre (tindo-lhe condigna retribuição de seus imê o grande motivo da aott federação dei iadicsl alie fazer qualquer justificação, porque, JportanteBBe.viços. (Apoiados).áo qus ss teve um exemilo t6o recente na ' fslizmente, é hoje matéria em relação á ' Q Sr. Valladares :—Na instrucção se-

;JJ'.'J:, ¦

eminentemente,, pacifica, completamentealh-io aos costumes militares e marítimos,ignorando mesmo o que seja o mar, tem davida de marinh-iro terror innato-- uma re-pugnancia natural e quasi invencível,-coma qual o próprio juiz não pôde deixar depactuar.

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O Sr. A Pbnna .—Apoiado.O Sr. F. da Vbiga:—Si üma vez on

outra o juiz se resolve a mandar um orphãopara o arsenal de marinha da côrte, ahivem logo a pobre mãi lavada em prantopedindo com verdadeiro horror que o seufilho não 8igapara alli.Sei que não é muitofundado este terror,mas V Bx. ha de con-cordar que -na província de Minas é ellenatural. Os mineiros amam estremecida-mente suas montanhas, querem aqui vivarde preferencia á qualquer outro ponto, edentre ob diversos -ramos da -actividadehumana é bem conhecida sua predilecçàopelo manejo da charrua. -

O Sr. C. Affonso :—Apoiado;'T-TO Sr. F. da Vbiga :—Eifactivamente a

agricultura e as industrias agricolas são edevem ser sua especialidade e pois, comrazão, não querem ir prestar sar vi ços nosarasnses, serviços-de Uma ordem de queelles não tem iíléa perfeita, que só conhe-cem pfi? noticias as mais das vezes medo-nhás, exageradas.ou faisãs.

O S*AC. Affonso: —Mas depois que láse acham tòrnam-se bons soldadçs.

O Sr. F. da Veiga :—Não duvido quesejam bons soldados; sei mesmo que aãobrayos e valente» por que são briosos, masnão são os m.ajs próprios p»£} marinheiros.

0 B». C OA¥A;^Apoia!rJo^ ! >O Sr. F. da Veiga:— E tanto á assim

que como V. Ex. sabe a provincia de Mi*

-stituto de menoes do arsenal de marinhatalvez nem com uma dúzia de meninosannual nente, o que prova sem duvida queas mesmas consideraçõas que actuaram nomeu espirito.para nunca mandar para alli.quando fui juiz, um só orphão, tem actuadotambém, em todos os meus illustres» col-lsgas que exercem a magist-atura nestaparta do.império. (Apoiados).. Esta repug-nancia é invencível e, não deixando de tersau fundamento, é respeitada tanto quantoé possivel.

Demais, eBta disposição da lei tem seuslimites, porq«ie si todo? os orphãos destaprovincia fossem remettidos para o arse-nal de marinha da côrte, é visto que ell*-aão os comportaria-; alem de que este fy-»-tema de educação nos arsenaes de marinhaa guerra é mais próprio paia um paiz emiaentemente militar, e o B -azil não o é, eaam pôde ter esta preten ão, contraria áseus mais legítimos interesses.

O Sr. A. Penna e Valladares : —Apoiado.

O Sr F. da Veiga:—A noBea principalnecessidade não é habilitar marinheirosaem saldados, mas sim habilitar lavradores, artistas e operários, isto é. homens dotrabalho (apoiados, muito bem), que concor-ram para o desenvolvimento moral e ma-

rial da nossa pátria e pira o augmentoda riqueza publica Por mais esta razão,aenhores, nunca fui enthusiasta deste meioie soecorrer aos orphãos e nâo fá é minhaconvicção, como creio mesmo haver de-nonstrado, que os dous meios, de que aei geral arma o juiz de orphãos, não si

suficientes para lhes garantir um futurojou vínii-nta.

Cogitíndo sobre este assumpto, Sr. pre-•idente, como disse ein principio, sorprehandeu-me que tantas vezes a Sibia legis-

çSo da provincia de Mi o as não tivesseinda previsto esta grande e palpitante ne

•:essidade, tanto mais quando hoje namaior part* das províncias e-tesestabi-lecimentos existem, e em algumas em um es-rado de prosperidade que bem mostra sua-inquestionáveis vantagens.

O Sr. A. Penido :—Como a de Pernam-buco por exemplo.

O Sr. F. da Veiga:—Em Pernambuç »no Pará, no Espirit > Santo, no AmazonaB»em Sergipe, na B^ia c em outras muitasprovíncias elles existem com resnlU.domagníficos, compensando ás despezas doscofres públicos e, mais do que isto, introduíinio todos os annos na socie dude umcerto numero de homens laboriosos e utei-á si e ao seu paiz. (Apoiad s) E' isto, Srpresidente, o que nos falta sobretudo. Tehos já espalhad s nos diversos pontos daprovincia grandes e numerosos estabelecinentos de instrucção primaria e secunda-

ria, nãot-ó particulares c mo públicos.S >u o primeiro a reconhecer que estes

estabelecimentos prestam bons serviços;nas no meu humilde pensar muito melho-res serviços prestariam estabelecimento"ia ordem dos que agora trato, principalmente si tivessem sido fundados mai-cedo. Mas, como é sempre tempo de sepreencher uma lacuna, entendo que e^t-assembléa prestará mais um relevante serviço si adoptar o projecto que tive a honrade ler e que, embora incompleto e imper-feito... (não artoiaâ s).

O Sr. Getslio :—Ao contrario, o projeç-to e a sua justificação bem mostram o ta-lento e habilitações de V. Ex. (Apoiados).

O Sr. F. da Veiga: — ... eu espero qu«pod r i servir para sobre elle abrir-se dis-cussão e a«-sim ser aperfiiç-iado com'odoutos supplementos qus tenho direito aesp rar daa luzes de todos os nossos colle-gas desta assembléa.

Sr. presidente, V. Ex. não desconheceas difBcuMades com que luta se hoje nointerior para se obter artistas de cert»-or..'8'n.

Qualquer construcção que demande co-nhecimentos technicos, ainda mesmo ii-mit-idos, encontra dificuldades na suarealis-ição, porquanto os nossos operáriose*tâ . atrazadissimos, devido isto principalmente á falta de mestre e á falta de <-scola.Est» mnl é hereditário, de sorte que os quvem vindo tomam os mesmos defeitos, eassim suecedem-se as gerações.

O Sr. C. Affonso : —As artes entre nóslêm retrogradado.

O Sr F da Veiga: — E' exa cto.Visitando as nossas cidades e povoaçõ**8

antigas, admiramos construcções sumptuosas, sólidas e elegantes, taes como en-contramos nesta capital; entretanto quehoje, apezar da engenharia...

Uma voz : — Depois delia tudo peiorou.O Sr. F da Veiga : —... vêmós a diffi-

culdade com que se luta para se realizaruma obra isempta de defeitos que não poe-sam ser notados por um simples curioso.Qialquer de nós, que não temos conheci-mentos especiaes da matéria, nota, á pri-meira vista, em muitas dessas obras qm-por ahi se fazem, dous, tres e mais defeito-de primeira ordem ! Isto attesta o eBta 0de abandono em que entre nós vão cahindo as artes eoffijios, que nos tempos colo-mães prosperavim.

No interior da provincia, Sr. presidentesta falta se faz sentir em maior escala, p.rquanto, não se podendo ahi pagar, como

ité de paizes estrangeiros Em Mina*», poém, è i»to diffi ilimo, sinão impossivel nanaiona dos dá-íós.

O Sr Valladarbs :—A estrada da ferroie Pedro II vai caminhando com passos det.rtaruga.

O Sr F da Vbi»^ •—- • •« Por tanto.pre-cisamos nos habilitar aflm de que tenhauios, por assim dizer, um viveiroide futuro?*artistasjde operários que intelligentementeconcorram para o bem "estar, conforto edesenvolvimento do progresso social.

A necessidade de dar-se iristrucçSo pro-fiosional e pratica é hoje uma idéa acceitasobretudo pelos nossos irmãos da Americato Norte, onde este ensino tem tido ex-Taordinariodesenvolvimenfo, que, na opi-nião de notáveis escriptores, de viajante»-«Ilustres e observadore** consefenciosos, nãotouco tem concorrido para a admirávelprosperidade daquella republica, táo gran-ie no progresso material como no intel-

1 ctual.Na nossa provincia entretanto, com pe-

zaro digo, tem-se.cuidado de muita cousamenos do ensino profissional. Permitta-meV Ex. que eu insi?ta sobre este ponto. Eminha humilde opinião que esta meio in*«-trucção que se dá á mocidade. em vez deser um bem é talvez um mal (ivoi -dy$) :apenas serve para habilitar, na mór -jart*

dos casos, o grande numero de individuo-3que vem augme;tar a já immensa cohort-de pretendentes de empregos publico»-(apoiaâos). por quanto entre nós aquelleojue sabem um pouco de francez e têm ai-

guma tintura de latim...O Sr Valadares—Ea desejaria que to-

i ssoubessem f--ancez.O Sr. F da Veiga :—Eu também deseja-

ria que todos soubessem francez, inglez.llemão etc, mas que nem por isso ee jul

jjas-em desdourados por se entregará vidaindustrial ou por manejar qualquer instru-mento de artista.

Mas entre nós dá se inteiramente o con-trario: aquelles que têm essa m io in-truc

ção. já consideram um dezar dedicarem-sea qualquer officio ou industria, acham-seaptos unicamente para exercerem os em-pregos públicos. Esse facto que assignaloe que lamento tem uma influencia perni-ciosit-sma até sobre nosr-a índole, sobre onosso caracte**, e, força é confasaal-o, nãosó nesta provincia como em geral no paizpredomina a emprego-mania. (Apoiados)

O Sr Valladabbs :—A prova do contrario ó que nossas repartições eBtão invadi-das por empregados de outras provincias.

O Sr. C. Gama :—As causas são outras.O Sr F. da Veiga:—Não digo que seja

peculiar á provincia de Minas eBta empregomania, já disse que é ella commum entre-8 braz leiros, mas também o que óverdideéque si as nossas repartições se enchem deempregados que não são mineiros, não éporque aqui não hajam pr> tendentes, e simporq ie os direitos de Minas são menosconsiderados e desde muitos annos quesomos tratados como colônia. (Apoiados).

O Sm Valladares : — Si fizessem insis-tencia como os da* outras provincias,teriamentrada nas nossas repartições publicas.

O Sr C Affon o dá um aparte.O Sr F da Veiga :—Perdo^me V Ex ;

o que disse e no que estamos de accordo éque nÓ3 os mineiros somos sempre preteri-ios, ene-*te ponto como que estamos fórada communhão brazileira (Apoiados)

O Sr. X da Veiga —ABhiguRla um factoreal qua nós todos lamentamos.

O Sr F. da Veiga : — Justamente, quetodos lamentamos e com o qual mais dsti-da mente me hei de oecupar, em oceasiãoopportuna, para, embora sem resultadot>rnar evidente a injustiça de qua somosvictimas.

Sr. pre&idente, não rbatante não ter tidoa v ntura de . merec r o apoio do n bre•eputado pelo 2* districto...

O Sr. Valladarbs :—Merece todo.O Sr. F. da Veiga :—Nesta parte.. .con-

t<nuar< i a manifestar meu modo de pensar.Aí-segu-o á casa que o faço com a maiorsinc ridade e auimado só pelo desejo dea *ertar.

E' minha since-a opinião que são perni-cio8issimo8 ob efeitos disto a que eu chamoemprego-mania. Entendo que este factovicia o caracter brazileiro, porquanto naflor dos annos, na idade em que se deviadesenvolver na mocidade a energia do caracter, o espirito de independência, ella jáse vai amoldando *s chamadas convenif-n-cias sociaes, habituando-se á uma certa•iuctilidade de animo, convencendo-se em-tim de que só por meio de uma complat»-mbmisBão, e supportando todos os vexa-mes da dependência...

O Sr. Gama :—Tornando-se mesmo sub-s rviente.

O Sr. F. da Veiga :—... e recorrendo »opatronato poderá st-r feliz. Mesmo aqu- lleeiue não exercem empregos públicos, e queportanto podiam mostrar-Be independen-tes, são muitas vezes caracteres fracos

;Jna capital, grandes salários a operáriosestrangeiros e de aptidão, o resultado ó qiese construem templos que. para serem re-conhecidos como taes, be-m precisavam deum letreiro no frontispicio. O mesmo se dáem relação ás cadeias e outras çonstrucçõ -sque muitas vezes não importam em po*uc*dinheiro, e que se estragam e perdem-ssmesmo totalmente, por mal feitss. Or»,nesta deganeração crescente, V. Ex com-prehende que daqui a pouco chegaremosao estado primitivo. (Apoiaâos.)

Voltando ao objecto de qua me oecupo,lembrarei á casa que diversas provínciasdo norte têm dado grande desenvolvimenta a estabelecimentos desta ordem. Infe-lizmente não encontrei na nossa secretariaa legislação destas provincias, e nem osrelato.-ioB dos respectivos presidentes, quenos podiam orientar melhor sobre a mate-ria; apenas deparei fóra daqui com a les-gilaçãò da prqviucia do Maranhão que Oealguma sorte entristeceo-me, porquantonotai que sendo sua receita, para o exer-cicio financeiro de' 1872 á I873, orçado em738.443|, delia destinava se para

"a insti-

tuiçáo da educandos artfices a quantia de76808)51, isto ó muito mais da 10« parte dareceita total da provincia.

O Sr. Gbtdlió :—E? umá lição para nóa.O Sr. F. da Vbiga :— vüma liçáp digna

de ser aprpyeitada, porque- si a proymcia instrucção do puvo,nodia em que um gó-do MaranháV p.ecis,* de um semelhante verão qualquer neste-paiz-se queiradecUinsc^uto, por cer}» que a de Minas, em ra- rar abertamente absoluto; fique y Ex

lispostos a tudo aceitar e tudo louvar, in-capazes de defender com energia seus mai»sagrados direitos e. por isso mesmo, indi-<uo8 de um paiz livre. (Apoiados ) E sabeV. Ex. qual a razão disto? E' porque entrelies ó grande o numero dos pretendente' in peto, ain ia não manifestados, porém que'èm essa intenção, isto è, symptoma qu«-

ne parece prognosticar graves males áaosta sociedade e que se vai g-neralisandumuito. , .......:,,.....

Devemos procurar por todos os meios',combater eata tendência inteiramente contraria ao desenvolvimento completo e har-monico de nossa sociedade ; precisamoshibilitar o cidadão a cjnt.tr com seus recursos próprios de modo que elle saiba quepôde viver com independência, de seu offi-no, de sua industria,de seu trabalho emfim,sem precisar tornar-se subserviente,¦ ne-r.-io contar com as migalhas dos cofres pu-'licoa (Apoiados.)

Nos paizes em-que ha üm grande exercito de empregados públicos e outros depr. tendentes, só não é absoluto, só não.édspota o governo que não o quizer ser.(Apoiados). Conseguintemente, repito, de-vamos combate- esta tendência fatal, comocapaz de trazer 4 nossa sociedade males in-calculaveis. .

Segundõ:.pèD.soí.om,vii;ta da marcha qusvai seguindo a sociedade brazileira, dentroem pouco, não me admirarei que devamosas garantias de liberdade, aqueiksque nosoffarece a Constituição do Império, só eexclusivamente á generosidade e ben^vo-lencia dos governos, pois á não se daroutra direcção á educação dá mocidade^ á

O 8r . C Gama: —Sem duvida ,jzqO Sr C. Affonso:—Não apoiado.O Sã. Fx sa Vbiga:—Sr. presidente, po>

lodole, p>r profunda convicção e até por familia desvaneço-me de pertencer ao partidoconseryador,ao partido da ordem por «xeellí-ncia; mas o partido conservador não querie maneira nenhuma.nem pdle querer.a or-lem por estes msios, pela pasUbilid tde, pelpubserviencia; elle quer que a socieda le bra-

zileira tenha energia bastante para em ummomento dado resistir aquillo que precis*-ie resistência, eque todoa oa seus membros compeietradjB dos deverss e direitosque lhes prescreve a C -ustituição do Imjerio, saibam cumprir aquellas sem jámai--¦aquecer-se destes.

O Sr Gbtulio b'outros:—Muito bemO Sr. F. da Veiga:—Sendo assim, é clar<

que ea, me pronunciando por esta fórmaie nenhum modo e-tou fóra . das idéas domeu partido. (Apoiados).

Sr. presidente, não é "-ó nas naçõ s es"rangeiras que se tem preconisado o ensinoprofissional, também entre nós mais de umjornal dos pouco* que temos, que se oceujam com estas questões sociaes que tantointeressam a todo o paiz. por diversas y'e-zes têm bradado e pedido aos poderes com-..p -tentes que attendam a esta necessidade.

E' assim que a illust-ada Redicção â:*'ítobo, que com tanto patriotismo e crit ri.freqüentemente discute muitas de - nossa-vitaes questões, tem feito sentir maia d>-uma vez a necessidade de se dar desenvolcimento ao ensino profissional. Infelizmente, como quasi sempre acontece, falia

e muito poré n faz se pouco, sendo par<iastimar qua tantos esforços e brilh*nt<'«»trabalhos daquella benemérita redacção*e annullem pela indifiareaça o a pelainércia. ¦'_¦

E' verdade que o governo geral está aut*>risado a crfar estabelecimentos desta ge-nero nas provincias, e é minha convic«.ãoque o illustrado cavalheiro, que hoj a prelide aos destinos da provincia de Minasenvidará t .dos os esforços para obter quenesta capital se fun.ie um desses estabele-cimentosá expensas do Tbesouro Nacional;e por isso no proj ->cto que tive a honra d.ler, salvei a hypi.these de ser creada nestacapital semelhante instituição por contado governo geral. E' um «cto á que a pro-vincia de Minas tem pleno direito, dia quetanto concorre para a** rendas doE-itadosem usufruir vantagens correspondente»ao3 sem sacrifljios. (Apoiados).

Ta ti bem no sul da nossa provincia, ondevemos com prazer surgirem de dia paradia novos órgãos de publicidade—signalevidente da vitalidade moral d^q-iella re-gião e das aspirações patrióticas de'seusfilhos—mais de uma vez a parte dessa imprensa que, de preferencia á eBtereis e pe-queninas p lemicas de uma politica abas-tardnda, se oecupa com o estudo e apre-ci-çào dasno8sas mais mementosas quês-toes sociaes e problemas econômicos, tamfeito i-entir a imprescindível necessidadede melhoramentos desta ordem, aos qua» seom razão liga o bem-estar do presente eas solidaa esperanças do futuro nacional.

O Sr Gbtulio b outros .—Apoiado.OSbF da Veiga: —Mesmo nesta capital,

como sabem muitos dos nobres deputados,ha quem com louvável perseverança e es-clarecido espirito se entregue ao eximedeste imp rt->ntissimo at-sumpto.

Entre outros, referirei o nome de umnosso illustre patrício que, sam emba-gode seus aíftzeres de magistrado, louvável-mente estuda e observa as tendências daop nião e as necessidades do p*iz ; e é coiuprazer que tenho lido mais de um escriptoque, com relação á necessidade de se or-ganisar o trabalho etc, entre nóa, sobreas bafes de um ensino patnco, pro ission>-le fecundo, o uosb) illustrado pütricio o Srdesembargador J uquiin Caetano da SilvaGuimarães tem feito e publicado, já comomembro da commissão da exposição provincial, já como redator do Mosaico Ouro-p etano.

Me parece, pois, senhores, uma idéa in-teiramente aceita, e que realizada, comoespero e deve sel-o, prestará muitos erele-va->te8 serviços á provincia.

O Sr. Tolentino .'—Apoiado. Isto é ver-dade.

O Sr. F. da Veksa : —E* fó-a de duvidaque nos primeiros annos os estabelecimen-toa de que ma oecupo onerarão os cofres,sem que a receita compense de maneiracorrespondente.

Ma*, senhores, nós não tratamos de es-pecular, nem de auf *rir vantagens pseu-aiarias, destes in titutos ; a provincia não«ai ganhar dinheiro com estabelecimentoslesta ordem ; mas ha de adquirir o que valemais do que dinheiro, isto ó, a certeza deque todos os annos, em vez de criminososem vez de homens perdidos, como por viade regra ficam os orphãos ao desamparo ena ignorância em que vivem, vai ter artis-tas peritos, operários inMügentes, cida-j

• Mas a província de Minas e»tá em cir-'.umstancias tão excepcionaas qua umagrande parte delia, com a creação da rela-ção do Ouro Preto, em vez de melhorar,•offre gravemente em seus interesses. O"•ul da provincia que estava a 3, 4 e 5 diasIa relação da côrte, a cujo districto per-¦¦enciimos. está hoje a 10 12, 15 e 5s0 dia?Ia relação do Ouro Preto Esfcaa diffarençasio i?uaimente sensíveis para os munici-ios situados na região vulgarmente cha-

nada—da mata.Voltamov 8r. presidente,. ao antigo

-ystema; ficamos neste ponto tão malaquinhoados como estávamos noa tampos-¦oloniaes. Em vez de progredir retrogra-íamos!

O Sr. F. Peixoto? —Apoiado.O Sr. F. da Veiga: — Ora, vê V. Ex.

iue em uma provincia nestas cindiçõasum estabelecimento qualquer de ensino>ratico ou profl*8Íonal. collocado somente•a capital, só presta serviços á uma zonafmitadissima. Oa mineiros do norte e do

«ul, dessiminadosem suas vastas campinasf* extensissimss florestss, não poderão pro-*urar, para delles se utilÍBarem. a fua afãs-toda capital; ó muito longe ; não temosstralas, nsm esperanças de têl-as regu-ares tão cedo ; as distancias "ão immen-

sas e as difflcildades quasi insuoerveis.T-mspguintement0, estes b°neficioB re?-trictos á capita' são/não direi nullos, masinefficszes ao fim generoso e amplo quelevemos promover. Parece-me que o meiole conciliar essas necessidtdes é o quei loptei no projecto: em vez de se crear:m «*ó estabelecimento na capital, crearem-

se tres e collocal-os em pontos convanien-•"•es, servind -se assim com justiça e pre-videncia a tres distineta*- e affastadas re-giÕ3S. Assim, escolhi a capital da provin-

ia para servir á zona central; a cidadeonde reside V Ex., que me paree- atten-W perfeitamente a esta respeito a todos

os interesses de muitos dos impirtantnBmunicípios do norta, e a cidadã de PousoAleg-e que também fica bem no caso devantajosamente servir aos interesses do*ul. Alé n das razoas topogragraphic *s quaaconselham e impõem esta distribuiçãocomo a mais acertada e equitativa ha ra-zõís de outra ordem que determinarão apscolha desses pontas para sedes d s ins-ti;utos de menores. Assim como há o im_potvto que peaa igualmente Bobre toda a so-ciedade, do mesmo modo também deve ha-ver a possivel igualdade na distribuiçãodos favores e auxilias deòta assembléa e daadnvniatraçfco.

O Sr. Valladarbs :—N* Campanha nãotíca melhor do qua em Pouso Alegre ?{Riso). *

O Sr F. da Veiga :—O meu illu-tre ami-go lembra o torrão do meu nascimento, acidade da Campanha Srs.. com todo o pra-zsr concorreria para que na Campanha hou-vesse este e todos os mais estabelecimentospossíveis de instrucção secundaria, profis-oional e até mesmo superior. Mas, Sr. pre"sidenta, eu aqui sou o representante dap ovincia e preciso muita vez f-zer caiar oc raçno para só dominar a razãr- (<poiaios).E' preciso que t-vquem também a outras ci-dades de igual merecimento algumas van-tsgens; que ellas não sejam somente lem-brad- s quando se trata de formar a re-ceita da provincia.

O Sr A. Pbnido : —Sem duvida. Legis-íamos para toda provincia.

O * a F. da Veiga : —A cidade de MontesClaros não tem ainda estabelecimentossenão de instrucção primaria e eBtandocollocada quasi no centro da zona do norte,é justa a sua escolha para ser a séd .* deum dos institutos.

No mesmo caso se acha a ci lade de P>usoAlegre, no sul da pnmocia que sendocertamente uma d>*g maiu importantes ede mais auspicioso porvir, tem sido dasmais esquecidas por parte dos poderes pro-vinciaes. (kpoiaãos).

O Sm A Penido*. — O que lastiao sin-ceramente.

O ,Sh. F. da Veiga :—A cidad-- de PousoAlegre não tem cousa aLumi que atte^tepara ella. bem como para muitas de suasvisinhas, cnmo Caldas, Jaguary. Paraíso,Icajubá, Alfenas, Passos, etc , a existênciae solicitude de um governo paternal: allitudo é provisório cu devido ao esforço in-dividual, ao patriotismo de seus habitan-tes e nada re .ela o zelo ou a benevolênciada admini-tntçao. (Apoiaâos )

Ora, Sr. presidente, desde que não existeexcepção relativamente ao pagamento detributoa para as ci ladea de Pouso Alegre e-Montes Claros, me parece de inteira justiçaa esc lha deates d «ua pontos, tant.) maisqoant > é certo que do beneficio que lhesdestinamos, aproveitarão muitos outrosmunicípios, igualmente credores d- todo onosso auxilio e cuidados, (ipoiads.)

Sr presidente, depois da grande refor-'ma operada p*la humanitária lei de 28 d^Setembro, é dever de governantes e fCTer-

¦

dãoB úteis, morigeradoB e aptos pelo seu nHdos, de todos nós, irmos, de-»trabalho e seus próprios recursoB, não sóoara manterem-se dignamente a si e a suasfamílias, como também para colab -rarenna obra complexa do progresso social, com-municando e transmittindo a seus filhosas aptidões eméritos .que tiverem adqui-rido com auxílio da p ovincia (Muitos apoiados:. Além disto, é fóra de duvida qae findo» 3* anno de existência desses estabeleci-mentos, elles necessariamente darão aoscofres públicos uma renda razoável, queem muito diminuirá a despeza feita eomelles. E' este o exemplo constante de todasas províncias, onde semelhantes institui-ç 7eB têm sido areadas.

O Sm. A. Pbnna : — Apoiado. ^a 4iii .-O Sr;F. da Veiga : -*»-Gumprerme ainda

3r. presidente, dar a razão porque tratando-ae pela primeira,vez de fundar entre cia de Minas, qua é eminentemente

zão de sua posição centrai, 9 preciaa dobr*.damen^?. Ap Maraunfo^ jpq^ ^ m^m^queha portos de mir qua dào ^aç^ aççea-*9,9 POP |?r mn%,e*pi*al amena,' «ommér-Ciai e de grande movimento, chegam f/e-quente e commodamante homens habilita-

certo 4e qué elle ôácontrará àpòiõ èfaciií-dade para fazer prevalecer' Q b#u intento.APés aljFhas pr òteet&B d^palavras éáoíip-tas e falladas, calürá tudq no dominio dosfactos consummados e o absolutismo im

que como v . as. »aoe a província ae mi- ^w o uouímouauienie nomeus UabUita- perará. sem nenhum óbice E* esta a ten T - V^na?8 ™™nas, tão populofia, não concorre para o in-1 dos da côrte, de varias outras capitass, s j dsne» de nossa seeiedaáe (Àaai*£e.\

"' beneüciò «e^ f^ó*vp,^í; *1«c^e 4e «»ag,j(

nós estabelecimentos de ensino profis-aional, —em -vez de-um'só, p?.ço ho meupr jacto a creação, desde já, dé tres insti-tUtOS.'•'-•"'T :¦ ¦s-iÍ.mTíi •í.^.y uji~: - V .,- it-, .-

A razão é simples. Salta aos olhos-d etodos, que conhecenti as circumstancias to-pographicas da provincia de Minas, a ne-ce*«8idade desta divisão. ^ "**

A provincia de Minaaf por suas condi •ções, peculiares* não pôde, como outras,locaüsar.-em.sua capital exclusivamenteestas instítuiçõas Um eó destes estabele-cimentos collocado na caçdtal, seria não tôum erro, como também uma ipiostiça aoresto da província. -• ..y-y xT-TT

,Q 8%. A. Pbnido e outros • — Apoiado.OS» F. bía Veiga |A-Témps um e,témi-

?lô" frisánte párá'pf'ovár qõmo Bãó, ár esterespèato; espéqalèaasnossaa còhdiçOas."

1 NSo- tínhamos nesta pro vincia ''tim tri-bunal, de relação'. Moitas q;uéíxas'''ae"ei-guiam dsyáHbs pònfes pór éBti»;mbtrroí;emuitas vezes com raztò inçontastavel. TJl«ti-namén-fca os pàdeáes gsraés dòttrs^.^evijg, um" tribunal de*2* insts^ cia^

^ " "*" P^^o^iioáA se-cwarám hã pitfioestes tribunaes foram elles aem duvida

lue ja, pro"porcionando meios de psasar-ae este pe-nodo de transiçãD, tão importante para ofuturo bem-esrar de no&sa pátria, sem graveperturbação de no«sa ordem econômica.

E- s9bido que dentro em poucos aonos,creio que tres. teremos no paiz um grandenumero de ingênuos que ficarão nas con-diçõea de orphãos, e é medonho o futuroque si me antolha para esta infeliz gen-te, se nós desde já não formos noa ha-bihtando. com instituiçõ ,s ad.qundas, paraihea dar um.educ*çào convenie ta; (Apoia-*<«) O gaverno garai, atarefaiocom miloutras questõ s de alta monta, pó le talvezse esquecer deata, não obstanta aer ella donumero das nuia vitaes; mas, como jádisse, este ó um assumpto que affect* atoda socedade e principalmente á provin-

agri-

aos povos, sem dia

colae o aerá por muitos annos.O Sr R. SjLyAí-E'o complemento dalei GO elemento serVil,

eZ 8E\F;^ VHIGA:-°.gan!sando-se

e^tes insfatutos, d,sde já eU^ prtístarâo oa1TÇ0S

mT rel6Vaate8» ^rviços qae avul-'arão quando se apresentarem os ingênuosda le» de 88 de Setembro de 1871, naidaded» serem entregues pelos senhores de .<nasmais aoa juizes de orphãos Então vanfi-car-se-ha que 0 numero'de tres institutosserá com certeza insuficiente, e á opiniãoreclamará não eó desta assembléa como dogoverno geral a oreaçáo de iiistjtuicíjoaidênticas em cad* comarca si não¦&¦* emcada município. (Apoiados). -

Só assim se poderá faxer desses inge-ouos b.qaieas ateis; do cor trario Berao ^dividuos pernicioaos, ^ontoahirfio todas asaspacies d. vicio» e,e;n pouco taJyezP°m^0^ bossas cadéas, paradeiro certo

_8*o^anoja e da miséria despresadaB.- *íáo éaó para o sexo masculino qua de-vemos crear destes inatitutoB, sei disto;mas por enquanto não podemos de um stfjacto satisfazer a -todos os reeiamus.denossa sociedáda. Entretanto fiqua desde jáprevenida uma outra medida seaielhante,

r-fhas áesvalida», «^a

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Sío <ie 4aiieiró, Ségu^^ 9:Q de Maio de ASTíS. illIfeK?7. B

edacação, para os misteres d* vida pratica,ae torna de dia a dia mais necsasaria Emour.aa provincias já existem tamb <m, edesde de muitos annos. estabelecimentosdesta espécie, estabelecimentos mais oumenos como este que ora prende a vossaattenção, e onde se habilitam aa joven*das chupes menos favorecidas da sociedadea ter um meio de vida honesto que as am-pare da nudez da fome. de tola a sorte deBoffrimentos e mesmo da prostituição, emque, por via de regra, vão cahir; onde sehabilitam nos serviços domésticos, para o-qu^ea vai de dia a dia esc»sseando o pessoalporque os braços escravos vão progressiva-mente 9S extinguindo e o problema da enaigração oucolonisaçfio, V. Ex. sabe. aind>não *. ôde ser resolvido pel >s nosso3 maisemiuentea estadistas de ambos os credo*políticas. E' um problema em cujo estudotêm-se empenhado om t<_di a BOÜCitude psmaiores talentos e os mais illustrados politico? do Brazil; têm-se feito nesse intuito

grandes sacrifícios, e infelizmente o resultado dd nenhum modo ha compensado esse aerforçoB e avultalas despezas. Si formoscet"j«r as somma» d spendidas com o nu-mero dos c donos que têm sido importad* sno paiz, desde que o Estado procura diri-gir este serviço, veremos qua. são elles cari-simos, que nos e-tão por um preço ta)que. à continuar po- est^ modo, riã> ponconvém a vinda de um só colono. Não vaini.-to cens-ura alguu.a, porque sou o primei-ro á re.cnnhicer que Oa governos, quer li-bí-raee, quer conservadores, tê.-n envidadoneste patriótico empenho os esforços de quetão capazes; mas sejam quaes forem atcausas, a verdade ó que dificuldad s dioidens divrre-as em cujo exame náo entra-rei, têiu impedido e talvez aindt por muititempo impeçam, que a colonisação entrtnó-» sej» uma v erdade

O Sr A. F!BN1D0: — Apoiado.O Sr. F. da 'VE1G^ : — E' mais um motivo.

Sr presidente, para que. rec.-ianio corrrazão dn i ffleacia destes mei« a e de ouf ofsemelhantes, não esperemos que ventiamdefó a rs recurtos qu** temos na nossa popuiação, onde não ha falta de braçoB p*uicerto.i gêneros de trabalho, noa quaes nãcomprehendo a lavoura ; o que encaet-ê», emuito, é gente habilitada para o trabalheindustrial e agrícola aperfeiçoado, que é <trubalho essencialmente produetivo e moralisndor, fonte da riqueza nacional comida opulenciae felicidade individual (Apoia-dot). Em vez de se gastar milhares de contos para internar-te no noBso territórioordinariamente as fezes da sociedade d»Europa aquelles que para sahi em de sen.paizes precisam náo poucas vezes obte;anteB licença da policia, que os tem solsuaB v-Btas como suspeitos ou avpBhdos arcrime; que vêm para aqui com o titulo d-colonos, n as tr? zendo não raro instruuitntoB infames em lugar do arado e da pica-reta; em vez de gastar-se milhares drcí ntoa com essa g^nte, torno á dizel-o, m>parece que seria meini r que em rada uti»de nossas comarcas houvesse e-.tabelecimentes desta ordem, nobres em sua-j vistaschriitã 8 ?m suas b js, moralisadorea em?jeus efieitos. ('Jw.tot apoiados).

De-ta arte iríamos pouco a pouco ar-mando a nossa legislação com meios in-directos, mas fecundissimos, de obriear aotrabalho a muita gente que vive por aliociosa, sem estímulos nem crençiB no pre-se ite, sem esperanças nem fé no futuro.

No interior das nos~as provincins dessimina-se uma população não abunlante

purqu- é vastíssimo o território brazi'eiro,rn*** já mui considerável; infelizmente,

pirém. essa população é, em sua maioria,ind< lente e decuidosa. A liberdade prodi-

O Sr F d\ Veioa : — ... porque paraelles entra ão ob ma dnos dej; nra idade, eno verdor doa anno-* facilmente se, inocuUom os princípios de boa educação, hábitosde moralidade, de economia e de previden-cia que lhes tomará a vida commoda e felizRecebendo instrucção e com ella ncçõísexactaB de moral e religião, ó fora d* dn-vid» que no fim de algun-* annos esses me-ninos s^ tornarão não tó homens úteis comotambem catholicos verdadeiros.bons chefesde fimilit e cidadãos dignos, pela intalliivencia esclarecida e caracter bem formado,le perteacírem a um paiz livre e influírem

no seu governo.O Sa GaTULD :— Serão suffjcado3 os

máos instincto». ^_,« -

i" TT - ¦<&%u ;a, K.: Ji Vh,ig.v: — ,-f, ...-;.ij-w.Le

qu-tT".;, !i« lijHvlv t;., ii . s.ibn>,ai.- í con i-d-^acSo.d-^fifc-i

"M-"°'-T«-<isia'»'nb'á*c-, *> ">ípv-.*o

de que ore me ocíup.j, fui a^Miltartr» ae h.tb.•eceio : era, que elle deahsa.coino tem b.-vj-ced"-'c ! & -!•-. -••¦-•'', •• ; * A; ila

U-ilidil-., í-.-.ill. :>[¦> r.:*s j.. ; , -j )'. .\ ã le(Uais «iu íiOna» »..fi.t.I..v^._. .7,.re ,;j» .ü... ., te•ara ter e=ite re^-uitado "ã'i vr.iia ** u?i.z -"e

occr»rtar ». sttfTjção de meus "Unstrsdósesdr

lega.7;, ttóçs fazeh-ic-j p*ss*x. p.:'.ic forr.álidades legaea; -óóbár •**v tempo"preci'. «oá ca-a

Embora convicto de qu? '«túj*"

materirvéoão só útil, mas ú- gente, eu eertamei;7"':não o apreperitaria si não tivesse fuá*-!* isesperança de vê!-o em execução.

O Pr A. Pbnido:—V. Ex. e.e e-tei rojecto pre>ta um relevanti simo serviço

á província de Minas. (Apoiado»).O Sr. Gktulio :—E* realmente um opti-

mo serviço.OSr F. da Veiga:—Ecitrrt-mto fo'gbem

dizer a V. Ex. que e^to receio d- prompto-e desvaneceu Por oce -siao da abertura dba^s^mbléa foi com verdadeiro prazer q ievi o illustre cidadão que, com ta to mere-cimento, dirige a ai -ni nistração da provinci-» manifeptar-ae enthusiasticamente eu1'nvor destts im-titutoa.

O -**R A. Penido :—Pelo que ó merecedore to 1o-* os enci>mio8.

O Sn F da. Veiga :—Eu pois, conhecendo aa habilitações especiaes de S. Ex.habilitat-õe.H provadas durante muitr>8 annos em que illustrou o m»gif>terio superior; e tendo S. Ex. administrado corrdistineção uma província, < nde floreee U'Testbbel cimento desta ordem ; estou convencido de que é sincero o seii empénlnpela reãlÍBaçãò desta idéá, equ-, portanto,si ella merecer, omo espéro: a appro va-cão da ansembléa, dentro em pouco seráuu a realidade; não fiei á pagina'mort?ouj nossa legislação, mas se traduzirá einbreve em um faet^que porei tó recota.nendará á pratidão dos mineiros o admini-trador illuBtreque á elle ligar Beu nome(Apoiados).

E=ta consideração me anima sobremodo,Sr. presidpnte, porque V. Ex' compre-nende quanto é dpsagrad*vel quando nó-»convencidos da necessidade de uma medidae dos* benéficos eff-dtos que ella póle pro-

j duzir, conseguimos sua approv«ção Des-ta! Cisa, e vemol*a letra morta, mero ornat <I ie nosi-a avolumada legislação I

tres Institutos de menóreB artiflees, sendoum na capital, outro na cidade da Pouso-Alegre e o terceiro na èidadf de Montas-Claros. '¦';¦, 7-A

§ l" Em cada um desses institutos ha-verá :

1.* TJm commissario do governo provin-ciai -.

2.* TJmvdirector que tambem será o the-Boureiro;

3 * Um sub-director, accumulando asfuneções de escripturario;

4."* Um professor de portuguez, doutrinachristãt> arithmetica, syetema métrico eprincípios de historia è geographia doBrazil, com especialidade da província deMinis;

5 * Quatro mestres dos officios seguinte?:raarc neiro, carpinteiro, pedreiro e fer-reiro.

§.2 * O commissario do governo provin-

ciai, director, Bub-director e professor*erão.de-livre nomeação do presidente daprovincia ; e cs mestres de officios contratados pelo dito commissario, subtoettidosos contratos á approvaçâo do presidente daprovincia.

§ 3.* Os empregados de cada institutoterão os seguintes vencimentos annuaes :director 1:600$. sub-director 1:200$, profeasor l:200Jji00í>.

Os mestres de officios terão aquillo porque forem contratados : não exced-ndo adtspezacom os qaatro mestras a4:800j*ían-nuaes.

O commissario do governo provinci>«lnão terá vtnciment-algum, devendo estecsi*-gj ser confiado á pessoa de re jonhecidoz Io e dedicação pelo instrucção popular.

§4.* Ao commissirio do governei, que-erá exclusivamente suj iro ao presidenteda provincia, são subordinados todos osempregados e mPBtree d> respectivo Iustituto-, cabendo-lhe igunlinente inteira ins-p cção no estabelecimento, quer ni part'•elativ-t ao ensino, quer na --dministrativa.

pnra o qua formulará o-j precisos regimen-tos internos. O msiete Ih* tambem proporao governo provincial a creiçãodosemp^egos subalternos ntc.isSHrios para o custeiodo estabelecimento, como sejam os de ser'venta e outros depois do que nomeará oucontratará pe**!-oa8 idôneas para os exercereomo mais conveniente fô~.

§5 * Ao director e íub-director pertence

a direcção interoa e escripturação do Iup-ntutn, comp"a do que fôr nec^s-ario nosustento, curativo e veetu-uri > dos menore**rtiflce8 e á manutenção das officinas evenia doB produetoã m-nufacturidos noestabelecimento.

§ 6." O professor de i^.stru^ção prímarinio instituto dará aulas do manhã e á noit *.sendo esta franqueada á adultos estranho-«o estabelecimento.

§ 7.* O director, sub-director e os em-pregados de que trata o § 4*, ul ima part*.residirão no establacimento.

§ 8 • A impctüncia da aliment*çãc* eve8tusrio dos menores artiOces e da ali-mentação dos empregados p°rápaga, con-firme as tibellas organizadas pelo commia•ario do governo provincial, c«m approva-ção deste e pelo modo queno regulamento

(tituto de artiflees na capital de?ta provin I ee a pus verdadeira vocsçãoem.bohB semi-" parir» onde vigorem estudos., fortes edis-cia, por conta dòs cofres ger ses. ficará semi

eff ito a creaçió cláste eatabelecimento emvirtude da presenteie!.

Art. 6/ Ficam revogadas às disposiçõesem contrario.

Paço da assembléa legislativa provi acialdé Minas Geraes, 9 de Maio de„ 1876.—Francisco Luiz da Veiga.—J. P Xvier daVeiga—Francitco de 0-''p<t-t/,—/. E. Fec-reira de Brito. — Qetulio de Mendonçi.—Aff.otf-itho Penido —Francisco Petxoto ãeMello. —Oly npio Valladão.—Manoel Faloencio. •'^¦JCí-ssr'

CHRONICA DIÁRIAMalas

Pelo paquete Rio de Janeiro o correi •expedirá mal s amanha pir* as provínciasdo Paraná. S C-tth»ri->a. S. Pedr-j do Sule Rio da Prata'; recebflndo-se jornaes eobjectos pira registrar se eté 7 h- ras danoite d h je; cartas ordinárias até 8 hor&sd» manhã. -

Pe'0 paquete Britannia -hoja para Bahi*'Pern; mbuco Lsboa Bordeaux e Liverpool,legando ma-as n-guudo as convenções pos-taes. p.ra Franç-, Itália, H-tapa-iha "ile-minha e IugUtetra ; recebendo-se jornaese obj«ctoa regiitra-'os até 8 horas d» ma-nhâ, Cartas ordiiarias até ás 9.

.pipl^nâ exaeta, e dando áe meJhAres çonif.iiiiás para nio se mendignrpmbenesses;resiituir ao culto o necessária, esplendor ;reprimir os*: desacatos ao santuário e aosministros da..relig'ão ; refreara libertina^g m e proteger o ensino superior contra anoutrina dó materialísmo.

Ninguém mais do que o governo imperialdeseja a perfeição què V Ex. sug*ere, ecomquanto ell* sa não aceuse de ter d'i-xado de f<z>ír o que lhe permittem a* cir-cuRstiDcias moraes e financeiras do paiz,está todavia convencido da que. por maio-rp« que sejam ob sus esforços, nã) poderão

j estes ter t >da a efficici--» necessária paraextirpar.os males que V. Ex lanaeat-», seporventura os miais-ros Ja reügião. a quempertence penetrar o intimo d.s cooscian-cias, não favorecerem a sociedfde com auneção de sua palavrae pureza da doutrina,com o argumentoeloqunute e invencível d:*seu -xemplo. e finalmente com a c»ridaclee »bn>-g»çSo dj que f >ram capaz»s 08 santosvarões, cujos nomes gloriosos a historiaretrictra. Neste bom c»miaho nãi será og-v^rno que lhe- negue todo,o apoio e aco-roç--amento d-<que precisirem no exerciciode suas fuuccõcs.

Sucledxde ludependeuelaEstá sociedade qua se de*tina a eomme-

m rar o anniversario de nossa emancipaçãopolitica, reune-se hoje, áiõ horas da tarde.nq.paço dá *Gamara municipal, para elegerá sua administração.

AVISOS IMPORTANTES

Parochias vsgas

Oit-a cicumstanciaqueme anima équ'*, \ fôr determinado.sendo este projecto por sua natureza de in-teres e gerú e incontestável, inteiramiriitealheio á questõea políticas, porto neutror '• o'- -nn --" mos en'ou' • - ;>.¦;• un >

filiar ; moJ > íx]^a-.>i á e.->t.>» ¦ ¦•> .-íquel .C 'a oártidarín, acredito que r\5.o Ihr* fa;ra o,conci.-so iia iilutítre opposição, .qu-i

im tju..o iuzra muito poaeiá melnoral-c :• •.írn c**"**o "--"Tribear! cott" cm o a.ux'1*dic •: .-1->e mi*'.is illustrL.dos amig.ií, òm

i -i ri^. t,u<-. tadys ptidr.ão c-. Hiplta:-.-•:>I -<-jvcto, vor ceit'> defoitu'os*> eiu isui <-• r•.-

giosa do ni880 solo, a generosidade pro- I ^ ,m p0Ía que^ embora o quizesse. eu ni.verbial de nossa indole são outros tant< *

1 >dc íipt>ir s-inã'- um trArsAacor< çoadorer desta ocioBidade peraicioais- j ji ,i(,nte e impeff ito ((íão -.po-aios). ¥.' el

í ien*s um et.uúço que orFeieç/» e quo-t'i8us i)"ustrèp collegas corapíct-írS", fa\. ndi: á n.im uma dne.za, e á proviuou ur--:nde serviço. Dests modo concorrer,

os t.vd< s, inspirad¦¦* p^lo mesmo e v v-.-triotiemo. i>artt q.ie. este pr>>jectos tr .

orroe brevemente em uma Jei.irg;.- da4"ij j,» o ti

j'*. t-is aspiraçõs? d - pai?, e ».r sío-so airti ilia: rraioa conci-

sma, de que resultuui males tão diver-oe conhecili.s de todos.

O Sr. A Penna : —Apoiado.O * R T< lentino : — E' exacto. V. Ex

ex, õ! factos iiicontvo.uveis.O Sr. F da Veioa : — Entre nó ha um

grande numero da indivíduos que vivea.i« sopas de fazendeiros ricos e generoso-,em cujas C".88.8 pasjam semanas e mezesaliruentunio-ie e dormindj sem que istolhes cu-te uma hora de trabalho s? querFactos como estes si rião todos os dias e

por toda a part^, no interior do paiz.Voze-- : — E' exacto.O Sr F. da Veiga :—Esta generosidade* j|.

e8ta^bundancia, fructjs naturaes de nots., ^solo uberrimo, não devem por mais tempoacoroçoar a inércia e hábitos tão aviltanfr s

qne de geração em geração vão nff ctando

geralmente certa classe entre dós.E' preciso que, pelos meios a que me '

tenho referido e por out*os que estejam aonosso alcance, procuremos convencer ao?--aosfcos concidadão* que devem trab-dhar ;que lhe9 cumpre dendê ob primeiros annos , .."habilitarem s« para o trabalho, que longe [ ,.dei er degradante, nobilita o homem,f«2-o»a-^ |V„ . («^aHi- '<<"• Agr.a -. édos) garante-lhe S independência e o b?m jj^ ^0 l,„,üo ^ o^-^^tau^.e-tar. assim como o respeito a a estima pu ; ^rt 2.* Ficam revogadas as dispor içõDs

j em contrario.

cu.biea provincial ue M-.nnti>f- "•'! t:-. fia

clam^1 SlO.i.

Yuziio:- Muii.« bein, mu^o bam.Oci, A -BLiüu.-Q uuL,;o dõ^.utari >

.icerrou o °ei; diçtjurí-o rmon orincipi^u :]' a *c..-.,i. ' • (A e,in,i<;).A IA .. t uC :ü. ;cljlV i* lll o. a

leitui.". 3 ac guintes pi—j. o oi

è&t.Aviaas G^rabo

. i; ra J.alr:rn' " :

if- 1 ' "A c *e -. - ¦ • a ;\ c A :a' i8tmeo.».> ^riiu^na pornô tiexo ui». culii

; > rt -v*-!''..'- ds '.;c,Ti' eiç-io d.O«í Ou<*!*í : 0:>t

.. r o . >\» fem u.r.o n l'r-;ru-7.ia G-_ *

í .;:.. li.:. tl.*-:.l. d> t aW.C Ír.'l. <l;:.bn. i,-ut<-s. t 'lll'ri--:

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LO -V.'..

mu do -• Xmu. i

A. Penido:—E' a verdadira fonte • g,ia ^ se:soas, 10 de Maio de 18*76.-blica.

O Prda felxidade. j p. áa 7e*ga.—X da Veiga.—J'. Eufroziao

O Sr. F da Veiga: — Mepar3ce que o<• —A. Penido.—F. de Oliveira.—tíetulio.—

institutos de ensino profissional terão tam- | 0 Vatladaobem e-ta vantagem, entre as que já assig-

nalei (Apoiados)O Sr EvAhiSTO Machado:—Pensa muito

b<m

MiV"

N. 34A assembléa legislativa provincial d'

Minas Geraes decreta:Art. 1.' Ficam creados nas provinc'a

SAHIDAS NO DIA 28

Rio da Prata—V«p. ing. fíahleo. 1445tout! , lu. J Hud.i')n, tqoip. 50: c. va-ríosgen-roa ; pa^Bacr8. o lranc-z P. uguetPiè re VinceDt; o italiano 1-íeullo Mi-chele e mais 10 e.m transito.

Porto Alegre—Pat Monteiro II 219 tons.iu. Ffruaudfs Rodrigues, equip. 9: C.vanos gêneros. v.r

ParanaouA—Poi. hesp. D< loret, 202 tons.,ju. J.<yu.e Fonte, equip 9: e. yanoa ge-

Cabo Frio — H<ate Investigador, 55 tono.,ni. Antonio Josó dos Santos, equip. 6 :c. vários gêneros,

KNTH4PAS NO DIA 28

Hayhb-4-7 á& ba c, f an. BcT^f, ^l^<m Nizau. eqüip 12: c. V-.noa g ^*rBB BL-ubo & C.

Swan^ka—42 da . barca fran. Crie d'Aleth,355 tons., iu. M. Briud.jone, equip p.:c c^ivão paraaesiraaa d- ferro D.Pa-drr II

Tmestb—"73 ds . luar. *7orueg.. Lea, 180 |to^., m. L. Giert^en. /equiq. 6: c fari-nha a Johu Moore & O.

Calháo e escal«a—33 ds, (4 ds. do ultimo),paq ivg. Britannia. comm John VineHall; passais Bar>io de Maiacajú 1* te-nente Joã:* Cândido Brazil; a* tr**ncez»sClara Meyer e 1 filha ; os hei-paubóas An-tonio isanjuan Bertran, Augu**tin Vsl-dez e Aut-nio Pareta; o portuguez Ma-noel Soares; os italianor M ria Blas,Ga<rtnno Cntalii, Attanazio Gaet&no,LJ?;olo Guerrieiro e Giuseppe Lombarde,• m*i* 93 passageiros em tranxito.

Bíiehkn 6 e>calas—27 ds. (2 lj2-do ultimo),;vnp aii. Babsbargo. 3 iOO tLi:s., u,. K.von Emeter, equip. 99: c. vanos generoea Lackman & C; •^tes.ngt'. AlexandreMartin-, Dr. ísrrafim Mun z Barreto, Dr.Ruy B&rOosa e 1 priaao, Pedro James

Lif-boa, Joi>e Luit Lanini. M«ría Ange-tic. Corrêa e 1 escrava. J sé M«ría, JoséJo>quim da Silva ; ó allemão H rmannHíJb«rt: ps portuguezes Jw^é Pérèir» Barbo**fj, Pomingof» de Araújo Carvalho

'eis. Jofto Pedro Siqvieira. Viliaça JoãR drigues Metelia e Actomo Veiga deOLveira, e mais 7 passageiros era tran-BÍtO. '

'" '¦" , .. ,. - .

Porto Aleoub—10 ds., h!»t port...PortoAleg-e. 180 tons., m' M*» X 4'AgoninMotta. equi^' 8: cr vários generosa Joseda "Rvchá & Souza" v' 5-j5,'-

Santos-4 d.s ,'biig lviuM-.//_«•' , 17'5'&}$».&> V. J Th ,n.p An.iqiii^. 6- a. VJohb-* ^ - e pjmta^y* &.'Ç. .,'.'.,,., ,.

S. Mathbcs e '*-*^!a — .¦¦**. d.-v..'(2'is y\do último) .pPq.. Cer.es, CouiiP-, ttí»no. IJo>é líu! S».va 'Roíi-, QJÍ*j**ÍSá "*¦'• *,0*;'Ricardo Gomas de 'Carvalho,

SÜ.* mulb-.r3 nlh/a.a l í-.-c.-aos. L--< -nem :W -í'*»-^f*ilv(ag J.:;%:S C-irr..*a da Coii-.i, Y> i*,-> .-:-=Xavier D ifeffed. <} *• V-scorç^-Jío^.frx n <ciec. Th-jrv i, Pc.t Net:, .Oon-fn-.^^^-Silva,'L:-mft,

'EYLu-^D^-rte pGÁ%ÃCarlos. ,G. r-Guaíui-. . eiuáüi^ç^ Soà,i\do Ru ario. M ^ o. ,1 R beir^ ¦C^a-t-. M«:carenhas, Magoei F* nunues iloura e 1escravo, Man«>«i 'üia* u«» r«:>rto, Aogõfeidos Santo : uiã, X .-a"Gojçalvps -dtAujü&v A.ntò.<}S.KÍroni**íQfV&'- ffisM$$Hgoa de tí;;iua B^rip^ •Kugusio ^oeST a -Cunha, l,i-fluida.* Dãiju^ii. , .£¦ ííiúá*' '"-'Card«so da Cos a. Guimarães, - -

Imbetiba -16 lu vfp:^ B?íérr*i;<ff mnfi\$:521 tins., comm M»çiel Ju>i r, q i*.2o: c. veriou g poro*- á Coirp»- hi E-trs-da «ie Macahé &

'í&nVjsòs'; p- s*;!.s.

FiKrí! ;¦- ¦¦'.ajudar,:' ç ve crava •) '/.¦;

noi:l Oiivtira Mi>tU.e.o Riut-iro « i oacravoJoão Manoel Carneiro da Silva, LuizS.-ares Teijtiri Goiiçalvis e ?ua mulhí-r.Henrique Pereiia, Dr. Paulino da Cruz,Manoel Jci-é Pinheiro, Antônio Domin-gonda Silva, D. Ko<-a Alves B.**rrVto e3fllhcsv ADtonip Jpíé Pereifà,; Prul.rióJoaquim R. cha, 'Luiz Eliae da Sil-aFreire, D. Rosalina Maria da Conceição,

Art. 2.<• Nv>s institutos de que trata apresente lei só serão admittido* maiores de1 i annoB e menores de 16. pobres, orphão*ou não. uma vez que, qumdo o não sjam,obtenham admissão nos ditos ine>titutos ápedido de seus pais, pnrentes, protect >resou iegitimo*í puperiores e que satisfaçamtodaBascondiçSan exigi Aas no regulamento

§ 1.* Salvo c caso de serem expulsospor incorregiveis, os menores que entrarempa**a qualquer dos iaBtitutos, só poderãodelles sahir findo o prazo de 5 annos paraos que entraram com idades de 14 á 16 an-no-, e de 7 para os queeutrarain com idadeiof rior á i4 annos.

§ 2.* Fiado o3* anno de aprendizageme quando o trabalho do menor airírice. játenha algum valor, será arbitrado ess^ va-lor, e a importaneia de aeus serviços, dnahi em diante, dividida trimestralmenteem duas partes Uma dessas partes en-trará oara o cofre do fsttbelecimento comorec-dta, e a outra terá recolhi !a á um*caixa econômica em nome d> menor artidce á quem p°rteneer Desta ult;ma partequerendo o menor, se lhe entregará a terça

parte para su-is despezas miúdas.§ 3o Antes da iindo o prnzo de que trata

o § antecedente, q jaique.r produ 'to doaserviços doa maiiras artifics ierá samdeduoã) alguma e éhglob*ilamente "om odoa re-pectivo.s mestres, recolhido ao cofredo estabiilecim^nto á qua pertencer pel*maneira que determinar o regulamento.

Art 3' Fica o governo desde ja creditadona quantia de 80.090g para sequis çã .= deprédios onde funecunem oa institutos,fundação daa respectiva* oifijinus e manu-tjnção doa mesmos eat•beleeimeatia du-raut o primeiro anno de sua existência.

Para oceorrer á despeza no caso de in^ufilciência das rendas previnciaes poderá fater as operaçóea de cr -dito necessárias.

Art. 4.* O governo provincial, no regula-mento que der para boa execução der-ta leisi lhe parecer conveniente dirá maioramplitude ao ensino profi-sional.

Este regulamento entrará logo em ex*-cução e só dependerá de approvaçâo definiriva da assembóa provincial naquillo, quenão tiver sido previsto por esta lei. ,

Art. 5." Si o governo provincial obtiverd > governo imperial a'cre»'ção de um ins-

Francisco Teixeira da Silva, João Pereir*d** Cunha B:.stus. Raymundo PorfirioRamos, Clnüdiáno M*neo e 23 escravos.Antonio R. P. Lima, Jofip A. da SilvaPires Juni*f, Antônio Janot 'José

Alyè»C Juni; r Guatíivo T. di-s Sw-tos, J-seGuertet» Pi to, Manoel Machado Guimarães, Pr. B nzilio d'* SíIva Bíirauna, Na-no Thélmo, Rqiplph'> ^.tbaydp, gua muslher e tres cüado**, João Bernardo Loba-to Pereira, M¦gu^l Lin» Perei a Azevedo,Dr. João gõiizarió Soares de Sou/a suaíilha e 2 oresiii s. Francisco Jvi-é de Oü-veira Elidiò Ferreir» Be- i-a su* mulhere um fll:io, Aiielia Nogueira, Edmun.ioD.iperont, Antonio Franci-co Teixeira,Francisco H*ckl, o francez Jublin Euze-be e o italiano Pascoal Colomy.

r^^rat^-n.ffi-r,^, ¦

"Vi*"porofs esperaaos

Argkntina (allemão) "do Rio dã^rata^ór

Santo'-, b^-je.Ville db Santos (francez) do Havre e

escftins. hoje.EL»B(*inglez)-de Southampton e escalas,

até 30 dô corr*nte.Ttcho-Bxahb (iaglaz) do Rio da Prats,

ate ao üpa do mfz. -~-7-'7T-^*"~^-

Vapores a sahir - * "r

Britannia (?nglez) para Liverjpòol e escalas no dia 30 ás 10 horas,"{-".io

ps Jaisbiro (uíCional) para os portosdo'sul" no dia ^0 as 10 hpras.^

Elbe (inglez) para ó Rio4 da Prata, logoqueehe-jiie.

A *t*ERicA (nacional) para Santos, np dia30ás iOhras.

Prbzidbntb (nacional) para Itapemirime et-c&iftH, uo dia 1.'

Pae a' [nacional) para os Portos do Norte,no dia L* ás 4 horas.

O ministério do império dirigio. á9 d"corrente, o seguinte aviso ao Rvm. bispodo Fa.á:

Exm. e Rvm. Sr—Em rfi&Aio de 8 dnM*:çp ult irip, com referencia á circularXiieiida ; por este miaistt-rio, em data d*

31 de Janeiro do c .rrente anno rec m-roen.lando o concurso para as parochi.invaga**, recoahe«*e V Ex. o saudável mau-d»mento do Concilio Tridentino e os di-reitof do soberano padroeiro acerca doprovimento dos beneticio* ecclesiasticos;

é quanto bí^ta para juBtiflcar abundan-temente o motivo p<>ndero.*.o por que o.iroverno imperial julgou convénienta cha-m«r a nttençSo do epi^copudo para tãog.-r.ve assumpto.

Entendeu, porém, V. Ex. dever de süapiirt^ «pruveitur a occ*PÍáo p ra exdbir«xten-auieiite a razão da carenci» dos con-cursos em sua dio eso e demonstrar as exCdpçóe* a que está snj ita a e Ilação ou per-pe.tuidade d -s beneficies, cone uiniu porí^ment»r a e<c ss(.z da sacerdot s e a dec*deiioin do clero.

A. natur«ZH do «--.Bumpto e a devida c^neideração \ aa con* a pess >* íie V Ex eseu sagrad i rnsniHteio obrigsm n f z rem-se alguma-* eousidarações. ainda que per-fuuctoriam nte.

O governo imp rial não desconhece queem qualqii- r lei positiva «ubentende see fi pre a «.icepção de necessidades ou im-

piis-ibilidide, que aliáa :!ec>rre oo espiritoda füfsmt lei

E portanto, si a lei civil n cano:iica de-ttirrininH a iriamovibilólade. d;>8 pàrõcbos,é evidente qu*. si nfio h-uv-r para r-soc ndMatos ídooeos, não se poderá r «lizara inteiiÇão do legislador ; ma^, >?i r*ehouver, e não ar>rir-se concurso » lei i-o.-áinfangid», por nào dnr-t-e o impdssibilia

O jíoveruo jámnis pretand-u obrigar osbispo» n pôr as ig^ej 8 a coucur-o faltando•mpiraotes hábeis, poi*< o ímp^ratite comaproteet r da ijjreji e. defansor .lo^ c-nonesrem tarnb*.m rigorosa ob iir>-ção d-> • bservar e fnzer obs-:rvi»r ns regras de direitocivil e ecciesiastico.

O faeto de >e estarem provendo as paro'chias com vigários ennommendados ia, porsua g3ne:**lidnde t> tr, qu-.ucia, e tabelecend-> um co-tumec ntrarioao sentimentoio Ctncilío T.identino e so dimit do pa-droeir.. E r«i ao #* verno imp>rial não é !:-ctlocdhnr com indíff rença paia esse fetoanômalo,tão s? ss-gue por isso que o queiracontrariar c- pricrn.>ti«mente sem nenüuma¦»ltetiç&o á* circuustanc aB especiais cuextriordinnriis, qne possam ecouiselhAralgum provimento encommendalo.

O tex<o do S grado Concilio Tridentinosess 24 c»p 3 " de Ref quo V. Ex. apontapara mai* preeonisar o direito de au-ovib li'ale. serve muito par& firmar a dou-trina da inamov bilidade.

A perijetuidnde. dos bispos e dos raro í"lio-, adiet.o* ao serviço de cur*i d' lmas, jfoi te pre c ns*igr*da pelos canon s que?expressamente prohibiram a remoç«oou|n*an*f-irencía delles de u uas para outras]igrejas sem causa ju t* e põhdêròsá. |

Atfrouxando se esta disciplina por meiodn no*-'a ide» da «movibilidade, o ConcilioTridentino a custentou como sendo a queimprime caracter canonico ao urovimentotas* parochias e «brio apenas excepçao, ouantes uma dispensa, a raspei o de certosbeneficios, taes como os que V. Ex. reme-mora. Mas cumpre notar que, em relaçãoaie»aiO a e*8>s b-nefleios curados anin-xoai-s cabi os e de administração promiscuaou pçecaria, o C-ncilio no lugar citado de-trtrrriiíiii que o* bis.ios, p«ra asfegur**remmelhor a s>lvaçã> das almas, distiognm op' vo em ce-t*8 e pr.prias v»»*rochÍKS e an-8Ígnem a cada umi um perpetuo e peculiarparocho qu« ns pos«a conhecer e de quem

ó licitamente a quo sol> licite, recebam ossacranient.í».

Felizmente as parochias do Império nãose.acham c*nouica e civilrnente sob * -ex -cepção alludida porque, como V Ex. sabe,poesíu m ell-s limiti-s b-m determinadas,psree i»oo« c rto.*> e pastores próprios, dequem solo licite recebem os sacramentos.

Para dar mais co>-po à doutrina na amovibilidade, allejra V Ex. que *s funeçõesdo cíficio parochial tè-u t m- sm* força evirtude, quer tx-rcidss peio parocho en-c. mmendado, qi<er pelo coIIhiío O princi-pio é tão verdadeiro como innppli ave! áei-pecie er» que-tSo. NS . se controvertemas virtudes eforçi das fuocçóAs par^ chi-es;trata-8ti somentedav» gaiantiss de e**ti.bi-lidfde ao pastor edo bem estir do sou rebanho. Por consenso dós mtlhore>; tbaolo-tros, os paròchos oolladoâ poiem conhecerr> ais e amar melhor a» i-uas ovelhas do qu?.is encomm"ndados E-»te principio de jao governo seja praticado mui regular»mente.

Si V. Ex reler o aviso circular de 31 deJaneir. c nv-ncer-se h* de que nã o sj re-commendou o concu so de um modo aço-dado e absoluto, como parece ter-se ffStru-rado a V. Ex talvez por aeh*r-se preoceu-pado e magoado c> m a aleivosi*- dsquell -sque. como po'dera. mppõjm r.os prelado'»do B>-zila existência de uma cuJpad» cns-píriiÇào. para destruir e dertgar a salutardi-içíplins do Concilio Tridentino e frustraros priviiegi-.s concedido» ao padroado noprovimento daa pamehiaB.

Mas nã;! Sob.e>te ponto de vi*ta, o ga-binete act-ita c<-m e-pec'al agrado todas asexplic-çSes c. m que V Ex. piote-tí a sua-fidelidade »o soberano padroeiro, a cujam nte nurica assomou o mínimo receio depoder aer elle perturbado pel b bispos no«xerecio de seus direitos. Fô*— ~T1PC6 8HrO Sii*»—""-*^' -*-.¦'• P* **• 18SO,vv poiv ».v,p.,r em caractereR-tio cons: ícuoa ignorância invencível daa vant -gensq ie decorrem de ua a perfeita concordânciaentre a Igreja e o Estado, em prol do bemcommum do9 fl. is e cidadãos, sujeitos si-multane-tmtr.te a dous poderes, convivendono mesmo t* rritorio, á sombra da lei com-mnm e de recíprocos interesses.

Q tanto á f Ita cie sacerdotes o governoimperial, convindo na exactidão da esta-tisca apresentada por V. Ex., acredita queoom etfe-.t-i rião pjderá. haver para todas as)grBJafs-vi»wa8 do seu bi*pa .o larga pleiadede oppositores, de modo que entre muitoshons se proponham tre» dos melhores paracada parochia, na fórma do Concilio Tri-'entino e do alva á das Faculd-.des, quonão deve eer olvidado:

Não sendo, porém propósito do governoobrigar prelado algum a pôr de uma vez ede chofre todáo as igrejas vagas a coacur-«o, é evidente que, si V. Ex proceder porpartes, attendt-ndo ás mais -nfce^^ituda» eque off-rfç^m mais incentivo aos opposi-t< res. poui rá sem duvida obter numeroeufficrehte para rite acerete abrir algunsconcursos, prevale.cendo-se. em caso deurgência, do indulto da sagrada çóngre-gação interprete do Concilio Tridentino,que permitteaceitar um aó cnndidato.

Ora, si V-rEx te.m achad 33 sacerdotesnficivnaeB para vigários encommendadoscóm-êxpectativã-qe

"serem conservados não

ad tempus mas por longo tempo, nào epresumível que entre. QHtés e outros dis-poniyeitque appárfçaaa, deixe de haver aiguns que se apresentem logo que u con-curso fôr annunciado.

Em tedo caso, uma vez aberta aberta a

Estrada ale ferro D. "Pedro II'

AÉpresta: estrada entraram ante-hontemos swguint^s.g-meroa : café, 151 973 kio-errammos; fumo, 4,805 ditos ; toucinho,7,303 ditos; diversos, 35 668 ditos.

Paquete allemão «Babsburs * ~"As pessoas que desejarem visitar eate va-por encontrarão na agencia, á rua de S. Pe-dro n. 67, bilhetes e licenças da alfândega,que dão passagem (grátis) em bonda mari-timos, h.je, Uo meio-dia ás 3 horas datarde na Praia do Peixe.

Si João do Príncipe

A cel-lentes

RequerimentosForam d°spachwdo3.Pelo minipttrio da agriculturri:João Bonifácio Logres — Deferido.João Antonio Vct rio — Idem.Commendador Pedro Joaé Pinto.— Idem.D. Carkta Amalia de Aaijo.—Ii-m.

não copsta t<r sido apresentaao o reque-rimento d* N vembro do anno pa^ssfdj, s»que !?e r< fere.

Dia. 27.— Themistoclea P.-trocochino.—Já sh expedio ordem ao thesouro nacionalem 20 do corrente.

João Laureatino da Silva Mattos — Nãotam lu^ar.

Pelo ministério da.guerra:Sophia Miria Caetuna, Antônio Pedro

Borralho, hacharel Frnn^isco dá Cruz Fr-reira Júnior, antonio José da Coat». S' rgioTertulic.no Ca*-t-llo Branco, M*ria LuiziiFrancisca da Silva. Victoriano Gomes Maciei da Silva.-—N&o tem lugar.

André Aatonio dos Santos e Jo?é Procopio de Mello. —Serãi attendidos quandoih ja tocar por »ntiguiiade

Gustavo Adolpho Fr-tga —Prove que tema idade exigida pdo regulamento da escalamilitar.

Severo Marques da Sdvt.—O suoplicunta não tem direito ao fardamonto que re-Cínm», por ler desertado.

Prancisc i Antrii» di Roc.hi Thury,—0 8npplic»ntrt será attendid >, quandohouver v ga e lbe tocar por sua antiguídHd-.

Mtnod Paulino de Assumpção. — Emtempo t>i-ra itt-rdido.

Mano-1 Leop Ido Pirra —Não ha qued' f rir, vi tojá e(-t*r o supplicante addid"á companhia d*- in'hlidos.

Leopoldo S *r;*i¦¦• Muniz —Em tempo 8praattendido, si t^ti^rlzer a txlAs a^ exigéo-

ia» do reifula ento da esc )la miütnrTheophilo G »m s do^ Ris é Manoei

José Alvar ;s—Não ha que deforír.

No Nen>-Y»rh H-.rald de 18 de Abril,lê se o s guinte :

o Ao Imperador tam ncontecido algunaaccid-"tes iepoÍ6 que a«hi • d« sua capita!Primeiramente o v-.p-ir em que embarcou;no Ri i de Juneiro »b*>lroou com um tran> -porte brizdeiro. depois quebrou-se nauc«deira n» qunl estava assentado durantefi vingem e hontem ocirro em que vi j«vafoi de encontro n um vrig:^n de golo. e f-*zae em mil pedaços, f Iizmente, Sua Ma-geâtade nada suffréü: »

BaniaPelo vapor alleoião Habsbary recebemoi

folhas dessa provincin que apenas adian-tttn um dia ás ultimamente recebidas. A-;noti-ias fão de interesse pur mente local.

TRIBUNAES

O Sr. barão de M-*.: ae&júNr> Üritait-nia chegou hontem o Sr. barão

de Marac»jú, ch^fe d» conimissão de iimi-tes entre o Brazil e a B livia.

Cumprimentamos a ertedistineto orHíjia!do bosBO exercito, a quem o paiz deve im -portantas serviço* em commis^õjs pesada ¦e espiahosae.

Passamento

O %¦*•¦¦•uísport-fe «St-rapis»

D > Commercio do Po to copi»mos a se-gru i tit a descripção do oavio -m qua visjoupa*a * índia o priiiCipe de Galles :

Eatrou hontem a bmi>. o Seopis tran**-worti ao Bervio do príneip<* deGalleae no¦u»l S A B fez a i*ua viagem aludi*

K-te i-asio é uma verdadeira ma-a-.dihsnautie E' de fe ro e f i construído em18l57. Te n 3(50 pes de comprimento d.* pôpx.a prô*, 49 pé< de bocea e 34 péa e 7 p dle-•radas de *ltura do pontal do porão, me-dindo 4 173 tonei das; é da força de 700c?ivnll;>8 nomin.f.es. Demandai1." péa d"v;guaá proa e 20\pés á popa.

Koi exprè8«amente equipado e déçorídópara a íi/g.^m do príncipe real. O costadoé oléadg a branco e tem ao meio, em toda a-ua exten ão, urn largo fllste. de-ouro.eazul A p\ô« é ornn.dã c-.'m um grande ca-pacítte,'.cobrindo o dístico ¦ H «even*s light

• ur guide », (a luz do çeu é nosso guia),i;m meio de ar bísços, tudo dourado 1 Apôp* mostra as seguintes palavras, enci-madas por um escudo: j fniia Perdia.China^ JSciide, Burmah, Puij *ub », tam-bem d Tursdas

No centro do costa io, abomboido, fie-*, oport-iló da e-tmiia: um verdaieiro e ele-gaiite Dortico c m frisos e. arabescos dourados. éjunjó i.'A!é uma p.iq'i«na« pu-veesca.ia -s > longo do costado, cercadí1. degrauviia jir.tdia oiaucoo ouro.

L>g á entrada o visitist:- s^h*í%.se nsseg..i'j«»a coberta em u»*-) cl-»ro e è-r^ensocor**»d .r. p^ia, direita v8-^''- li..i"!'ír^7- r,H **c.hi um íuxúis

'• salão, sobr.» o t* uáfseabrt-m20 grand g êimarotfs d\ comitiva do orincipe. Em' frente.fie-, m a« í-corn roda^õOFdos oífitíiaes de proa, mestre áe mu^ic-,criados.graves etc

O eommr-nf-iaote. e os c(*3eia 'k tê'-TÍ íaór

bum o» seus »'põ'» ento a nesta coberta áprôn ab ca;vsrasfàu- pVcvidâj- -.íe ii:o:e:sde rnojíno; e o archi banco 'e

popa ó es-tofaio d^ marroquim verde. Tõdoi os ca-marot- s têm sãmuainhâs r-lectricas

No Sdlão hu uma elü?ante escada que dáacce.HHO p'-.t--. a primeira cob rta, reservadaexc-lu(-iva erjte uara o u-u o rriincipe, eonoe, p<*la bu-nda da ré, se acham os Kpa-sento.- r »es divididos em tres compTti-mentos .- faiTio de h nra, snla de visita eysl dej ntn-; cs quaes todoa pode rn sercoei fiCiíiüaíe trausiormadob em um exten-o aalãa í.e b-ilf.

A mobil'à ó de curvalhc cem embutidosde metal nu arello <; cie bom gosto. Os tabiqueBsno pmtaüts a brnnco com aim-fitdas ce^c-.d * de flltt^s de ouro. Aa corni-j«8 e pilastrai* da ^ala de jantar s&o azues.As jáneflas .» pô.-m e as do costado tê-utran-phrentes de eedii ve*-'e, com molas depateote. e tan-büm bawbineIJíS de sedabranca com sanef s verdes. Pelas pared¦¦-*lr;ters.es da sala» >èm-se grande-* eapolhosemmoldu ados de carvalho e ouro

Air. uecr-tiria», uie8**s, caieira*, fu-teúile, frophás e ottomanás sRo cob i-t^sde ma-ri quim àmarello tarradb. T do?cates objectos traze - e^tamíiada- eiu ouràs i*!Bi(íniaa <ia Es' eHa da índia com aainiciaes A. E. O -aião tèm*ts'ffibemumpiano de B.oo wocd, do, v;;lor de 170 li-bras.- ão ó possível d screver a Be'fíèza e opu-lenci»s dos < matos e dos» mf.ve.is dos apo-s-mtOK principescos Por toda a parte ouro,prftta. crjati^eí», tapetes, marmorei7*, porcp-lana», flô es, c-tfctuf.s, lustres, candelabrose rlqul8^imas estanUs de livros.

Entre cs bjecto.* curiós va que adornamo salão, vê-se um mappa'da-índia emm<l-durado em um rfos t« biques, com ae mon-tanhas em relevo e tida a viagem dA pin-cipe traçada a vermelho Foi feito debaixoda direcçãu do Dr Birow.iod, sábio n^tu-rali*t* qut; ha pou^o regressou de Bom-bsim para Looúrfia.

Nesta s&inha tambem um *rx-altfza a princeza d* r*'" - -"rato de sua

J>'an>'" -^v^aiies..x -. vpa*sa-se par>- a tala de visitas

onde re vê a mesma eleg- ncia e riqu-za, eos retratos dos dois ültios naia velhos doprincipe vestid.-8 de marinheiros .

Desta sala passa-se para o s-lão de jan-tar, que tem extensão para comportar unir.mesa de 60 pessoaa e onde existem duasfileiras de « pankás », que são movidos porseis china com pratica de serviço nos va-poresda Companhia Península? a Oriental

Em cada iado deste Síilão ficam uma ai-cova, um « boudoir » e un-h easa de banhodestinados ao príncipe e bemelnantem nteadornados, psra i^ue tanto na viagem daida como da volta pviaesse sempre gozardas melhores coramodidades. A cama éí-napena * a construída de- modo que nãopossaao;ffrr.r.com o bai- nco.

O «Será-*.!-» tem lima casa de eorreio^ça-valláríçás; Ciirraés, rg«llmbViroT^etcr^eaTacommod»çoe* para l;;20O splda.dos^ e ,40Qmarinbeiroü a para famihss diis militares.Poiu expre.vs-.mentè construído para trans-porte fiê,tj-íílpá7d,iè InglaterráApará á luaia^setido também CinStruíàos

"por ess^ oceá-«So mhi- quatro : o «Cro.Ciidile»,.«Euphra-tei», «Jumna» e • Malabar »,, tuuoe domesmo tamanho e'modelo.

OaSerapis» traz 500 homens dé tripòlá-çãoa. 3-.pèça8 de grosso .calibre.' Cem ho-mens de intanteria de marinha fazem at-ua-da de honra. A banda de música é com-p -ota de 32 dos nelHorea mu^icÓB.de di-vers-:8 d;vi-ões;navaes. A guarnição estáarmada com carabinas «Henfj Martin» .'E'oòmmandado pelo capitão de mar e guerrahon. Hanry Carr Cljn, ajudante do Cxmpoda rainha..

O principe de Battenberg, que faz parteda guarmçaoj pertence áJamilíado gran-duque de S-iSse.

Falleceu ante-hontem em Icrahy, victimá «ta febre amarella, a Exm. SraD Emilia de Andrade Varella digna <-stiosa do Sr. Dr Emiliano F<gunde8 V*-rella e mãi do exímio é pranteado poet:Luiz Nicolau F»gundes Varellt.

Desde a morte do seu presado filho, opoeta V rella, p^r quem t^nto estremecia,-poderem bb de la uma melancolia tal, quonunca abandonou-a.

Damon á aua familia oa nossos sentidospez mes.

Caixa de Soceorros D. Pedr?» V•

A commi8*8o de prisões desta p-a insti-tuição. acompanhada dos Srs. Drs. SeBi-nando Nabuco, Aylano rte Almeida <Gama Lobo. aolitutadores Antônio Jo^éR drigues de Oliveira e J^sé Corrêa dt-Mattos, visitaram hontem a" casas de de'euçiio é correcção desta côrte e tomarão

in c ndderaçfto os diver; os c;edid< s i\ ielhe firam f^itoa p* los seus compatriotafH.11Í presos.

Theatro Pedro SIO Cfr.drillon contin 'ia a attrah'r aquelle

theatro e-rante concurso de eapec^ad ire».qoe eiithusias.ma;' -Be e auplsud-^m corx-justiça as interensantes criança- que des--mpenhama pi*ça, principnlmente a proto-g nista.

A empreza annuncia para amanhã cultimo espectaculo.

riu» •GyüE-inassic© í"*o-'áo--*:ucKJá são conhecidos o bom ?osto e o es

mero que. costuma empregar aquella sòti«d 'de para tftrnar ob eeus snráos convid ¦-dvos. .. .

'A ..... .'

Não sorprenda portanto noticiarmos queó de 27 ent-ve concorridissimo.e q'Jf alémde 4')0 cavalheiros, mais de 200 se h r;:8.trajando linda-.' e custosas toilettes, abri-ihai.tavam aquella festa.

C-meç^u o saráo por exercícios de es-ír-rima, executados pir vario»*, sócios, di-j-cipulos do profess>r Pot>tier. e de i-utroí*imc-ortanteB trabjáhos de gyitinastica.se-guindo-se o bail-i, que terminou em horaavançada dti noite.

TXuu.-.u rt.-acíi-.siTe.iá lu*ar hnj--. ii-7 'i-r.= n .1» i d ta, a

orei cão oa cadeim ae oot-nic-'.

*Oo-rafe-i*eincíJ-*s l4i«.i«;r «ri- s

A ic_t. .. n.. F.•'::¦-.-I i ' Gil'1-!-?, fdfeita pilo Pr;;.c/Tj.'-e1Va :• Perei'-» Silva.¦£.•»prea*-nça de numeVoasisimo aunit^rin. Or:i-tinuando nos estudos sobr.* ã p-eK-a -ira-mí.t;c-i aii»iyou e «p>-eei>.i o t- eat"o/M-r{rorepitíi?eut*ido poi Escby.o, SophocJes Eu-vipid ti Arirtoubanes. cujas U"icssi b ns*cbeernram á uonaos dia», po:-to qu" muii-soptroapo t** b-iihatam n-iquelies tempo»em Atiieuaa. O á'bma não tinha :ict'.-^ eaôrn entreactos. Era uma acção S' guida.divid da por scenas e diálogi.a. Ao pti:i-cipio aliíuns ?88un>ptoa se prestaram áíre8 dramas, que conjunctan.ntR s« rapresentavam. A*---im aa Danf id**s de que-ó roa r^sta s p-rte. dna Punplicant: 3, Prome -he.u de que tambem íó n s re -ta r 2"parte, l* a Óreetia, que possuímos cou-,-pleta.

E^chyl" foi o gênio altivo, sublime, m àmemeo qus drsf.iatier», D&t-qii' sp be ?tt.rib'iam co« justiça o titulo de pai datragédia. Sophocles f«.-i um arfc stn ConsUm-mado. e ás v-zea attinge ao sublime, inte-res ando maia pela acção dramática, ssmpre límpido e de uv. acticis^no adiniravél.EÜripidés deBenv dve e pinta mais aa ^ai-xóa8 humanaa. mais terno e patheticopi sto que de geni; inferior aoa primeiros

Além di«to caberr-lhe as hon as d*i se*^o primeiro á aproveitar o am-r como pai-xfio. para dfaenha^-shn oa embates e in-p-tos, quanto a E-cbylo nunca e\l* appaeceu, e á Soph cies .s-irrio apenas na \n

tigona, ao deixar a vida, como saudade domundo, que não gozara. Aristophanés époeta de aummo gosto, e ue g nio, postoque á*< vezes obsceno e p<;r iaao condemnavel.

Suai coriiedisa ?ãi satyras nos politico*.¦•ms litteratos, aos tribunos, á própriaAtbenas.

Nom oa aonboa de Platã-i lhe escapam, enem S -crates e Pedcles deixam da ser re-dicuia. isados nellas. Apreciando a physio-noosia e tendências da poesia dramáticasri-eijr», qu« o orador considera o typo dadas nações mod<*rnaa, posto au» •*-"mod ficã-sem, nas fórm*:!^- T. - o*»tas asTributa-lha- ' -ujaa e na essênciao-.— , «o terminar eeu discurso~S ujíiiorps elogios, como o monumentoii-terario que a Grécia levantou e b goua s vindouros, tão glorioso par^ ella, iguala-! da poesia épica, i u da el quencia, ao dahiatóri.n. ao da philosophia e ao das artes,que formam aepcola immortal de sua- fama-

Accidentes e delictosAnte hontem á noite o preto, que.dfz

ser livre, de nome Joaquim Ar:t >nio, ten-tou -furtar uma i>ipa v»sia que e?tava áporti da capa a. 17 de Basto» Irmãos Sc Cna pr«ça de Marinhas. Persfgnido por umcaixeiro, foi pre.-o e apresentado á autori-dade.

ni mu wii—ii—üm im

Em uma psdaria da praça da Constitui-ção, íinte-hontem á noite, Joaquim daSilva Rib iro estava provocando rie.-.ordem,p-.lo que foi preso e apresentado á autori-dade. .... '*"_? fX

Supremo Trihun 1 de Ju-tiça30* SKS3ÍO KM 27 DE MAIO DB 1876.

Presidência do Exm. Sr. Conselheiro Jo.-qui;nM*rr.eliuo de B i'.o Secretario o Sr. Dr. JoãoPedreira do Couto Feri az.

A'a 9 1/2 horas foi ab°rta a seseão com apresença doa Sn* c n:elheiros miniatn spres"iet te. Viga Baão de Monteerra-,S mõ"" da Silva Ba ão d« Pi^apama, Mei-i"ias de Leão, Villar .-. Vald taro, Albu-q i»-rque Cot,ta Pi no, Coito, Figueir*. d.jMello Pereira alentei ro, D. Fra uisco Bel-thazar da Silveira e Custodio Manoel ílaSilva Guimará-s, faltando com causa o Si.conselheiro Barboza do Oiiveira.

Foi lida e approvada a acta da aotece-d «ate.

O vxpediente foi o seguinte:Um offlcio do Exm.conselheiroTristão de

Alencar Araripe, presidente da provinci •de S Pedro dc Rio Grande do SuL, emdata de 19 do corrente couimaoícaDdo quo juiz de direito d comarca do Rio Pfird.- .bacharel Autonio Vicente de Siqueira Pe-reira Leirào. rea^suuiio no dia 16 do meí-mo mtz a jurisdicção do seu cargo qunhavia deixado por moléstia. — Mandou-seaverbar.

D ius officios do presidente da provinci»do Rio de Janeiro, em datas de 22 e 23 dòcorrente mez, communicando ter entrxdno g zo de licença- os juizes dp. direito dsse mtrcaa de S. João do Principe « d.*Mago. bacharel» Guilherme Cordeiro Coeiho Ciutra e João Galvão da Costa França— Mandou sa averbar.

Não havendo mais expediente, oSr. conselheiro VasconcelloH p d>o a palavra para»preneiitt>r na qua^dade de relator da re-vista n 8,882. da relação dei-ta cô> te. a miouta da redacção do" accordão vencido nspa>sada conferência.

A redacção f i unnn;mente approvadalavrad > e assignado o accordão, que é dcteor a guinte*

«N 8 832 Viptoa.exp atoa e relatados ospresente» aut f» de revi-t* civel entre parres, recoreote Carlos K-u^ge.r e recorridoE. Emílio Raff rd, cônsul da Suis-aa ; con-cedem a r vista pedida p *rju«tiça notori-i oulliisa* manifesta dos áccórdãp-ji recor-**id'>a; que con rmar»m a sentença dr.li 2'"9 nulla por t r sido proferida pôr juizincompttinte, att-nra a n-itiir. sh da cau^ie o ex.r-sso art 20 da dispóioiçãá proviso-•ia aceica da administração da jüstiçtcivil.

«Portanto,remettam-ae o * autoi?iRelaçãodo R cif- que de-ignarn para a reyjsã -, (n-->vo julu>> in ento —Rio. 24 d« M io di1876 — Bnto presid-nt* Va concíiHos.Veiija Leão. Co to Pigu ia <1« Mello B«i. de Pirao".m" S"' õ - d^ Silva. Peren-p

Mon'eiro V»ld>-taro Ba & de Montserrat.»Nâo vetou por ter fuhccionado na. ca-isi

como procurador da coiô o »r. conselheiroü Franciaci" B liha^a'- da Silveira.

N*ío havendo i-xposiçõea seiruiram-se otjulgamentos nasTiVi^tas com dia.

R-vitt-i civi —-N 8 886 (Da Relação daC*ôft')- Recorrente o p-»dre A-tonio Joa-juim Rebedo R-corridos Francisco Jorge-i-íareR e outros — Relatados e debatidos osfundamentos da revi ta, foi esta n<*gadaoor não have- iojustiça notória, nem mi-nifeBtH nullidade.

Reviu: civ^l.-N 8fi8B. CDa Côrte).. Re-ecrent-rs Miguel da Silva Lima& C Ra-cor.iin a admirii-ir- çã-; da m^s^a f»ll:dadeMachido& R dondi.—R datado e detia-t'do o feito, f i negada a revista, pelosmesmos fundamentos da antecedente.

Revista civel. N. 8,895 (Da Relação deG ynz) Recorrente. O procurador da eo*-ôa.RAc«rrid >. Marcilio, por deu curador. Re-latad ¦ e d batido o feito, não conheceramde yxerittg d» revista por ter sido nullamente, intérpòst*, visto não haver i-ent-mçalelnitiva, e ^im um despacho interlocu-

torio de que não c^be revista em face denossas leis.—Fora ¦•¦ d» voto co trario o?Srs D Franèiaco Balthazar da Silveira eCustodio José da Silva Guimarães.

Revista cível n 8 897. (Da côrte.) Re-corrtnt-? José B-inift<*io de Oliveira LimaRecorrido Antonio Ferreira Gomes—Re-atado e debatido o feit¦> foi neg«da a rc-

vista por f-lta de fundamentos juridicet*j>ra a sua c> ncessfio.

R'vista civel n 8 900 (Da côrta.) Reco*--rente* Dr Miiruel Lmz Boiteaux. Recorri !oJ sé João da Cunha Telles.—Relatado e de-batido long-.mente. o feito f i neiyada ar-evista contra oa v tos doa Sra. barão deMontaerrat Vdlares. Figueira de Mello,*oito e Va*conc4Jo8, qu« nssignaram venlidos no Accordão,

Pelo Globo de 20 do corrente recebemoio pedacinho de ouro,digno mimo do nossobem conhecido bom velho.cujos 75 Janeiroscheios de virtudes e a Circumstancia de jase achar de rosário em punho é á beira dotúmulo, deveria btiftar lhe para procurarn corJCO-din de síus c meidadãoa, deixandoda offender aquelles, cuja reputação estfimuito acima <'e pHrfldas invectívaa, imi-t?ndo ««sim a seu nobre irmão, e a frlgutt*.de seus dignos genrr-s. o quaes se enver-gonharam d<? tão insólito procedimento'.Cv*ntra quem nunci o offandeu. e evita,por **itâEcíio á elles. v. recordação de seubrilha-, te pv-sa .do. e devolve inta.*to o pre*sente qu-t nos iremefti-sü em renumerai-Sode um inoffin*ivo .vtfgo ipserto no mes-mo Globo ái 16 dc .c.rrente, *ch ;m»ndo aattenção d Exn. ministro do'Irn pano parao Cunselh Municipal oue Urá de s^r eleitopor urn-> 8(5 Hss parciali íadAs.

Eatretaoto couvétu que o nossn bont ve-lho saibi qu > o epi*b to de parasita e ave-Ie faptnã k6 ^ssfita naqu-lle que. era ummotu continuo procura á todo traes"; en-grossar a ingf?r;tj f ;rtuna que s^be Deusde quem provêm ?I

S. S sabe p--rfeitam-"nte que a pe^o* >quem pár«ce querer iuvectivar, nunca,mercê dos céos. precisou da el":ç5 *s paraviver : e ao contrario tem cra«to nellas ai-gun • pares de contos de réis sem ser pesadoa nnguem, graças á sua perseveranç"» e aoproducto de sua pequena lavoura; ao passoque ninguém sabe si S. S po iaK dizerentretanto, np*zard^sua. colos-s-1 f irtu::a.

E quanto á exclusão de 300 vo*actes oeua subat!tu-:ção p>r phoaphoros p-lo con«selho da qualiücaçãs deveria o nosso bomvr lho ser m*jis sensato e estudar malhor alei para conhecer que brevemente se con-vencerá dí sua in exactidão o Exm. Presi-d^nte da Província, à quem opnortuni-mente t>erá rem-ttida"copia do referido alis-tamento.logo quoF.eja coácluidó; v> que viráainda tornar mai* apreciável aquplla asae-veração, a qual nada manos imporí"! d~- quaa previa confissão de que seguramente oconselho municipal está deliberado a ex-cluir cs verdadeiros votantes, e íubítítuil*os por phosphoros; para o que consta jáestar munido de uma grande lista ndrêieorganisada, e da qual suppomos já ter ai-guma sciencia o Exm. Presidente da Pro-vincia.

Finalmente, como quer que s^i, fiquebem certo o no -no bom vslho de que oa ci»dadãoa de«ta parochia, qualificados ou ex-cluidos arbitraiiamente, hao de se apre-sentar a disputarem a eleição, ninda quspara isso seja preciso o beneplácito de S. S.;e veremos se ao menos conseguiremoso torço que. a lbi nos garante, não obstantea pbosih rada carreada de tituloa, aqu-m e.nt etanto (tenha paciência o no=>80brm velho) saberemos repellir, venha elladonde vi jr. 8. JoAo Marcos, 22 de Maiode 1876.

0 que hi devotar.

Levantou-se a sesrão d°pois de 1 horaia tarde.

E-tgo com dia as seguintes revistas ns.8.877. 8 P89 e 8 911.

HHEDITORIAESlu edit í-r d¦¦-*' « Anslo-Brazitlao

Trates »

Illm, Sr.—-Acabo de ler, r>or alto, o livr-Th Empire rf timzil <t the Universal ExAtbitvm tf 1876 in Pniladet/rhia.

E' uma veit-ão ingl za do livro, escriptojm portugupz. comoila o p >r ordem su-pe*ior para a Extioaição eu Philadelphia.

Quem traduzi" o livro revela ignorânciad^a princi pio» da gr'tm;n«t'ca ingleza, eabusou e perverteu a sua mioguaia com-uetencia da lingua i ;^leza.

,A versão é um cómpoKto de incongrueu-cia e d.' erros B-ub^ríamos, solecismos ein propriedades estão estampados em cddap-gina.

Não basta guc o traduetor seji familiarcom o diccionario e g^ammat.c* daa Ji.i

Q!9««ttâ)k Búm .ficíias (I)V. u -«uírar agora n-is cohHidéraçÕâs a q :e

m" refo-i tio ani ;*o ahteeedeafe-*.Apre?enta.to á í"nixi di Amoi-ti-açao oalvirá do juízo de dir*ir.o da 3« va-a eivei,

em qne esta uh.s^^rravn qut> e-ta»a reco-nh ejd legalmente o direito de LourençoTé x-irsi Burges, ij tinham si !o >ag is á f i-7.enda nacional lodox s •¦mpostot qne po*klla. ti»ham sido -xigUrs o que la- cuiivpriá. fizert Transferir iiiimediat.mente &s•poli-iep de oue se-tr-ãtá,

Este procedimento lb* pre, p-eacriptopel i art. 26 do decreto n 5.454 de 5 da No-vembro, qué dispõe":

« Nenhum requ-jrirnpnto p^ra tr^nsfe-rencia de apólices por suce ssão èm virtudede licença ou !e<r-:d;i. por cesaac?... de onuaou outros titulos. s. lá recebido na Ca x%da Amo-Us( ção , u nas thet-ur--.rias ie fi-z-.ndi sem st?r ditado e ><8Mi»n5lo, e f erafjue.a pvrt,« junt-. "omn documento at-virá do juízo c mr, teJt,t- d: q fiai consti o rk-CONHKCIMIÍNT > I.KQAL DU SlíU DIREITO B SS -taheu 9atisfeitüvS ot impotlns drcidci df. zenda tiaci>nal.

Tn*-áa Oixa da Amortisaçã^competênciap-ra ind^gír se o juízo que expediu o ai-v^rá precedeu beoi ou .cal recõnhecérídó odirfito hereditário do requerente ? prdòráfa/el o me-mo sobre o fundamento do di.r-it.t eventuat ãa fazenda nàciõnãt à suecet-sto.

ti' evidente que ngo.As repartiçOos fiscaes divem mprir ssrirecst rias e alvarás dos juiz .- #m taesCASOS «em que lhes seja dado investg^r obom ou máo direito da pessoa em favor de

qu^m eiio passados.O contrario a»ria infri^gir as lei.i d ' c:>m-

oeteneia, que fl-mnm e extremam a* júris-dicções administrativa e judiciaria.Não justifica uma tal pretenção me?moa possibilidade do direito eventual ã sueces-s&o por parti da fazenda nacional, porqapt^ndo o requerente, em virtude d"ap 8-n-teuças judiciaps, a posse civil com todos os• ffeitoH da natural, seria isso uma questãodependente de alta indagaçüo, que *6 po-deria aer ventilada em processo ordinárioperante o poder judiciário, no qual afazenda nacional interviria como parte,Estes principios, que são incontestáveis"aDconrram-8e plenamente exarados na or-lera do ministério da Fazendo de 23 d«¦vbril de 1874. que em seguida transcrevo-

Ministério da Fazenda, em 23 de Abrií«A' Thesouraria da Bahia se declara, emdeferimento á petição de D Justina Marial Annuncisção, que não foi regular a daci-ão peln qual a dita TheaourAria recusailar cmnrtwsníoáprcatoríaexpodidM r*é'o

juízo tíe orphãos o ausentei da villa de. íih^a-iia, para a entrega da quantia de 5:'l38g4.>7a qne tem direito a suopücanta, com', con,ce.sxo».<iria da viuva e filhos de Ro.lrigo Au-tonio Trflesda Siiva; p rouanto, devendo•) exame do procosso doh bi)it*çãolim'tn---ii aos rèsfcríctoe tarm s db Regol. n 2 433•le 15 oe Junho de 1859 «tó é, ?e corr, u,1« com audiência .^c ri pn-a^nrante -"a Fa-z^nda Naoiond, para garantia. d> direitovenín.rl, eso. foram pãOfis i>s imposto» de-»i'o*, n/to cumpria d Procuradoria. FiscalM->-*IL,TAR DO B-IM OU MAU DIRBITO HBRBDJr»hi do* oedentüs tem» fpicção das leisie «víijW^ci •¦ qne fir-n tm e extrema asjnriíd.rçõ s adminis&iiiori ej*:ic\Ori-i

Acere-eeraii.b 'Vou<, na hypoth^ae'ida a hibilii ção ca drt ccor-àeís-iria-, vistoqua oa ppr:;senUotQS hg-.timoado nn-iddisiies da Siiva 1 ão preci-sv^m fa7.er cartocflin a aicciouarm e g^ammat.ca aas ii.,v,I^'9áu í'lr°'^'& á herança, HOla vez que, con-ilia* entre as quaes se f«ça a verão, m-ip *irT"n-lo n' ll-i até a prop.-i,i p-ste civil co-m

O. crioulo iPedro.toacravo de Luiz Joa-quim Lisboa, ante-hontem á? 9 1/2 horaada noite, na rua estreita,de S, Joaquim,provocava desordem còm quantos ppr allipassavam. >'A.Foi acalmar a sua valentia no xadrez dapolicia..-.-;..'-.-...^ .r-r;r- ¦¦-¦¦ r,-- -.r.r-_.,T$S.

Por ser indigente e não ter meios de tra-tar-se José i/erreira foi recolhido ao hos-pitai da Misericórdia.

põrtà "da'cbheurrêri''cia,nem V. Ex., nem 0

Padroeiro serio cgl-pada* pela falta de op-posijores i^qneop ve fiçaião ambos tr»»»j lycéo de Aries e Officiosquilíos, por híçterem cujpgnQo t? seu üfty- •-

Opinando* Y*. Ex., afl% nio é^pVecisa-mente de p»r< çh.'ú c liados que necessita-"SOB, más Oe bonhparoçhs, lembra »i>governo como meios de obtél-os: Vrguer oclero du abjitinn ito em qut se acba.aug-iiitptando o numero di s sacerdotes ecli- I

Ante-hontem as 6 1\2 horas da tarde ocreoulo João Ribeiro, at-paas-r pela lojan. 42 da rua do Carmo, em palmou umguarda-chuva que estava á mostra. Um cti-xei.ro, tendo visto o manejo, pi*endeu-o elevou-o á autoridade, que mandou lavrartermo de flagrante.

Os profesForeB desta escola reúnem-?e hoje sm congrf g»çao, para tomar conheci-me :to da per » do aeu eecrefano o Sr.Qui-rino Aitonio Veira, e retolver ac-rea dopreenchimento daquelle cav^o.

ié üo dia 5 do

d ve tambem possuir conhecimento '-'.uo ,j doméstico do caraect-r, n»^5' Í*-í*-*Vãòciacõeá connexas das d"'-* " *"t08 e as"

Daveü.^B alur"--- ""- slinguss.queatí'- ^ -•¦"¦ extractos d.> livro e;^

- .,j. p'.ra habilitar os vossos leitoresn formarem p r si, opinião própria.

V jsmos o prf-facio:« lf. as yet, Rr^zil h ;s not mpoeared as a

c-rmpetitor «t Uoiversal Exhibi ious, itwíll b- ndmitted. bat they hav affarded toth; country õp.p.ortüúities of b comingkriovrn, ani fStimaled a« sn «gricultural

^regioa, possesüng an exrremeiy fe^üla sil.;ánd to ita iahabitant» th» cecasion of appearing as a-peac-ful, intelligent, andlaborious people.*« In th - absce-.a of mora completevr rks, this k. omleige has been pa*tly tran-Bmitted by th¦'¦ scrupulous and relíable in-f rmation contain-d ia the books whioh.roith rhe titles Bhbve N ticia, and O Im-perio DO Bkazil w-re pubiished for thePari» Exhibitiou of 1867, nnd for that ofTienna of 1873

<x Not only the importint commercialrclations existing between the Uait-.States of North Americ* and Brazil, butthe old, and constant friendahip whichl'i'k the tw.i natirna, call for frgsh infor-mation and for the mo*e recent studiet notoa ãed xn orãer that this w rk mi y be IttSincmplele that the two former.

m Again, the compii r <f the Notictjuh».ve nad in vievr to proffer only piamtruths. »

O original diz que o Brazil não póde porora, apparecer nas expo- içõos universae*como paiz manuftctureiro uu industriai, eo traduetor assevera que o Brazil ainda nãoa p»receu comj competidor nas exposiçõesuniversaes \

Ao contrario, o Brazil tem sido competi-dor, e bem f-d=z nas exposições umversae*e obteve alg ins dos primei 03 prêmios, nãocomo. paiz industrial, mas agrícola.

Abstemo-no8 de fazer mais observaçãesanbre as incongruenc ase erros do prefacio.O facto é qua ha traducçõ.es. Por exemplo,compare o «Empire of Brazil com o Captid-ty ofHansStade» traduzido pelo Sr AlbertTootál. Ao passo que a segunda é fiel aoriginalidade e simplicidade. da antiganarrativa, e ainda mais elegante, em con-seqüência da naturalidade do seu puro in-glez ; a primeira é descuidadas inexacta,revela grande ignorância de tempos, rela-

todos os eff Uos 4a natural. não podia aseíireito s r contestado --bnXo mediante pro-casso db alt\ind»gaçí •; cumprindo,por-"•-Titj,

qua a mencionada- thesourar'. * ficaaff etíva a entre ga da qu^ntir, d- 5:I3?$45*Í4. QUE A. SUPPLICNTE TEM INCONTBSTAVBLDIREITO.

Visconde do Rio Bhjlnco.Attenda a Caixa dV Amovtisaç&o para^asa or.darn i-manad:; do s.utor do seu novo

rr-gulameato, si quer portar se corn a im-larcialidade conveniente a homens inde-pendentes é que não se prestam a servirdi instrumento a paixjBes alheias.Proaeguirei em outro artigo.

O advogado,

Saturkino. de Souza, k OliveiraRio, 28 de Maio. de 1876. "

DECLARAÇÕESFreguezia. da Gloria

Feço publico que áB audiências do IUm o¦"r. Dr. juiz de paz dssta freguezia, da pro-xica semana em dinnté ae far&o nas quar-tns-feiras, ou no dia subsequente útil sèn-10 aquelle impedido, á hora e no 1< gar docos- ume.Kio, 27 de M-.io de 1876—0 escrivãoCelso Getazto d* Silva Caldas.

Foi ante-hontem. preso na estação cen-

Companhia íe Segarcs Parseve-ran^fj dê Campes

Esta eomoanhia est-ktoelcceo aisaa ageucía a rua aJs £ j>T„an. • O, soa os cui! «áos Tíe, 4Ín»w^A«eaaouça & LopesfoadS wSZTom

Compaaikia ^"rira^a s.e Ferroda_ - JUeojíète-iiiía . -

Oa. Srs.-accionistas-

„„,„ Ab aulns estão suspendasdamente instruídos è virtuoBos,~ãpwãftao'Baez de Junho próximo futuro

reaiiesr no eeçirtótoriy da companhia á ru*tivos e gênero, e em muítoaJugárA. '

ea-. ^° R°^ri<> ^..^3 a 14.» ^ntriida de suáè'figura o !entiíò,bem como "•

Vingam de T**?? áV%°/e l0 °'. ou *>& por acção,

tòguesr Josquim José de Oliveira, e Silva, ?ha- di^^.- ao' tàlontó" d.etincto qüe a ela*por ter penetrado em um _dos árm**ü,ng! 'OOíòti,daquella rerartiçáo esubtrahido.urh fardo,couténdó f«go airiflcial. sfluu de ser despa-chado para a estação de Sapupemba. -*

';.-,>-¦¦¦ ,-'|.?23 de Maio dè 1876.

{The Aiiglo-Brazihan TmeijEslo ailio nãó ê pubiic-d" tambem nio Jornal

do Commercio, pyi que ás lioras «m que foi apre-sentado, jã nào havia espaço; \

v-:•''' '¦;&.-i^^^fe;: '¦¦ ¦ás*-' •• -

.¦.',' -

rwmmmstwmmmmKm.:!**.-.,, "ÜiÜÍATÍfr" '•*/=* A-7 -. - ;A--:V:' ¦ S S AAx-.

'.-.- - 7S^A:-<-^iv. .-^....^¦wrMi.~..—..^. li&^^-.-faüfáji -í&zãm9(nHK7 . - ISÍHWwiilP!. --¦---.-..•.>•-•'; ¦¦¦^r^ír.s^s-s:-'¦¦-¦:¦;--;¦¦;¦ •¦ _¦¦¦:- r-.-.-^.-^iB^BPHPWWiPP"!

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^ W_*:~-' ^^Wy-k -' -."----v.V.. , ;-..

Í-M M :-;F(M

Janeiro, Segunda-feira S 9' de Maio d© IST»TSOCIS.DA.DE COOPERATIVA. DE

São convidado» on Sr», nccio-n?* t»s a fazer a |»rimelra entrada«Se 4Qjj! por aevã«, na rui da Q^i-tarada n. 'SSdodfia fl a flS de _»-.-ra!.»» do ««srpenteán.o, raa fôrmado H-'t. 4" rtos est-_t'»í«s.

Ri* ãe-- oJ >rae-r<_», s?5 de SS&io de51893.— O @j<? pense, Wr. Castro -Lo-pes.

Snciedade _ndle pendênciaTflndo de proceder-se á eleiç&o d.i admi-

ni.trr.çã-i desta _ocied*'e, envido a todosob Sre. s cios a comparecer no p«ço ds.lihn. cam-Tj. municipal no d a 20 do cor--rente át- 5'1|2 horas tía t.<-,?cl<>

R o, "J3 d.< M»io de. 1876—0 Io secretariointo.in., A N. Montez Júnior.

]>___

HOJE

Esícada «ie .ffcriro H6. S?ef_s*tt 53" De ordem do Illm. Si*. Dr. director inte-Tino desta est".da. i-e faz publico que nuestação central sa ficham depositados o.objectos constantes da relação abaixo transc:irta, devendo ss pef-soas qu. aos mes-mos se julgarem c m direito, aprèsentirsua?1 TeciarcôçGes npstn secretaria dentro do¦srvzo d-> 10 ouas- s contar da prese^t' da*a.

03 objectos que não forem r tir..do.durante rsteprtzc, srrão reerlhidos ao deuci-ito publico, eor.forme determina o regu-tam- nto de 26 de Abril ào 1857.

Seeretpria dn directoria da estrada deferro D Pedro II, Rio de J.neiro, 26 deM,io de l»76.-No impedimento do Sr. ee-cretariò, Jactr.thn Augusto de Mateão PaesLeme. guarda-livros.

RELAÇÃO DOS 0TUECT0S ESQUECIDOS PELOS

TIA.JANTKS NAS ESTAÇÕES E N.S CAÍtROS

1 amarrado de medidas métricas.1 boião com uma garrafa4 -aix?if de folha de Flandres com roupa.1 capa de brim. ,4 cavours de panno, sendo : 1 côrnecinz.,

2 de panno piloto preto e 1 dito dito,forrado âe azul.

7 cheoéoR de c*.bfç?i para homem, sendo:6 de lpbre pretos e 1 de palha.

IS o.hsv.áo* de sol, sendo : 8 de panninho a5 de seda.

1 corpinho de lã para senhora.1 embrulho de roupa.1 frigide.iia de barro,i pala de biim parde de viag.m, pa.a ho-

p.cote com uma camisa de chita.oitos com roup».

3. oonche de- baeta azul forrado de baetaencarnada.

2 saeei s com roupa.1 sobretudo de or.simira de côr eseu''".

1 tr.-uxn de roupa.

segunda-feira 29 do correnteA'S 11 ttÓi!B.-A«

(EM -CONTINUAÇÃO)

SILYA BRAGApor ordem de diversas casasimportadoras, venderá emleilão, em seu armazém, á

15 SIM QUITAM 115um variado sorlim<nto d<f izendas de todas as qual?-dades.

Também fazendas comavaria, que serão vendidaspor conta do seguro.

pe r< g ,lar£e

r.o. Ric

vei...CU dOOU-

gr.s.íluto doa SMr-_«.s n_u«?fis

COKCUKS'JÍ PARA UMA CADEIRA DE PR FESSOB

Está abprtfl neste In-tituto, por qu*ticmezes ci nítidas desta data a inFcrpçíowra o concurso á e«'<í.eira de pri.fesi-.or deli .; "iRgem articulada.

j_ inscripçâo e o eneu sopela? in-truc.-S-Si-fpuüites:

Mi r-iate rio rtr-b neí_cci«> rio Iupde S< nei "o. 18 do M- io d<- 1876

yua AlU-m Imperial aR-i^nte eir, nomedo Imperudôr, ha {-c- l^m u-ue, pi. a o cencur>o á eadeirí*. df liopucgem ?.rttcul«.d?idoíí stituto dos Eurdo^-mudos, se obe.rveo íí gui n te:

1/ O dírpctor ào Instituto Rnnunc-sváco^ fi prszo de quatro mezes, a ab ri ar..da h,8-ripçío de cvndidsto» ao concurso.Ofinnuncio fera publicado nos jornapí-t'acôti° erec fittido ?.o. presi lentes de provinci»!.'c p>:r« lli« d;:re.n. publicidade.

2." P.vrE :i ad-xíser-o aoconcurío enec?s-»ari*o qu- o candidato **]*. Cidadão braz'-le r-, ítnhp ¦ aicridtde l p») f <-st jJo culpa E«tes requipí1"» s"rã<. p¦p.r rúéio de cerüdín d. id:;<itinento équiTílento . folha corrida riot-h -

gar.. em qu. o csndid <to tiT.T r^sitíic.-no--, trts ultimas annos.p?3.* A inscrirção se f«iránoInBtif:"tó lnvi. ndo-se termo" «fsijrnado ppl... dirtetor epelo candidato eu seu procurador."

á* ijindo o praso ds inPPripçSo p<írá arelae.o doa c»r,!.idat.-M ins.rii to.s publicada iuò «Diário OfiBeinl »e enTÍ»d. r.o Ministri ie Secretario de Esrado d. a N^gneios do Im-perio, o qual marcará din e hora p&ra co igec»v o concurso.

5.* O cíoncurso serr-nliMaváno Instituto pe- jrante uma eorntoi«?ao julgadora corupist.doconin-ii^sari do goTí-rno, como p^t-sidei -Ite, do director do Instituto e d' dois vogafs jíicmeados pelo mini&t''o e Focrí'tar>o dt.;E. talo dos negocies r!o Iir.p. rio. Todo- |ttrã<-' T'to no julg menio, t o presidi-níefei»- o df qnnlíd«de no cas:> de fmpr'o

6 ' Stirát; tres ae provas : escripta, ornl cpr-\;cr5. As dur»? primeiras poderio i^erfeitas em um só dia. A ultima porém seráfeita em dia especial, e ei em conseqüênciado uu.x^ro dos candidatos, v.3.0 se pudercone ' no mesmo dia, dividir-se-hao oscan. - evo tu-fra?, por meie. da sorte.

7." A pi. a. escripta consistirá ns expia-naeko de mu ponto d<* ni.toria do et_io"da palav.-ü articulada: em considera-t:õ?s s; bre o valor desta com referencia áii-itTifcao e ao flesfiivolvimeuto int llec;-tan] e 11*' ywipo do Fnrd.-mudc-, p sobre esc : diciO** physioas cm que convirs e-nsi-n la;* flna.i__iPü:e, nojuigo critico pob^e osdiv-ri-oa methodo. e processos cenb-ci n-s

A ditft prfva, para a qual terá o cnndi-dato duf:s «hnrss, depois de assign^d^ poreste sprá rubricada

' pelo preuictentP ria

con.mif.sio julgadora e telos entro- eon-currer;tts, tu per todos' cs membros dscomuis.íio, ai n&o houver íinSo um can-didato.

8.» A provp oral, que será .ie uma norapara eada esndidato, c nsictirâ na arguiç&ó«Teepostasrfrcij rocas dos candidatos i»,.brea anatomia do.* o g. s da pai-vra.p dt f-udic&o. febre a phyn logm de c: in um d'rsaeí orfians ; eobre oa m«ios rn.ions.f-H dt-rest; bplecer a audição, e >< bn> os pr^ eitoepedat.-ogicos essenciavS ao ensino do surdo-_a.udr>. . ,

O candidato ioííripto em primeiro lugarergu'á o pegundo dura te m-ia hora, osegundo o terci-iro pvvjgusl tempo, e nesiü-pordinn*e, ate ao ultimo, que arguirá oprimeiro. ,

Hi houver só um csi_d'datd. Pfira eüsarguido pelos doua vr.g.es da coc_tivif-Sãojulgadora.

9/ A prova pra 1 >'c* confistirá, para cimaenudidato em uma ht.-ra d-. Jição de ünií-iMgem Brticulí-da p de leitura í<. bre os lábio;,aos alumnos que >i eo. to designar.

10. Terminada a prova pratica, a com-mi^Ro em escrutínio 8'Creto julgará d.i-btibilitações dos concurrentps.

Havei.do eó um Cbndidato a commi5=r-ãodecidirá aimi-lesmenta se elle e-tá ou nã.habilitado. Si houver toais de um a commis.íío deeidirá em segundo e.ciutiuiosobre a clam-toação por ord6m de merr-ci-mento dos qúe tiverem sido julgado-habilitados.

11. Terminado o julgamento lavrar-so-ha... m livro especial, uma acta circumstancia-da de todo o oceorrido, da qual o premidentedo concurao enviará copia ao governoacompanhada de infomiaçSo tua e dásprovas escriptas.

O que communico a Vm. para seu co-uhecimento e devidos effeitos.

Deus guarde a Vm.José Bento da Cunha Figueiredo

Sr. Director do Instituto dos Surdos-Mudos.

Instituto dos Surdos-Mudos, 23 de Maiode 1876.—O director, Tobias R Leite.

- asj.í,...v;.-.. • SSf-

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO PAULISTAâ y-,

Saista Maria, a 2õ do corrente, ás 10horas.da m.nl.5.

A ia.»*" •„«»:-, n 80 do corrente ás 10 ho-ra» da manha.

Rpcbem carg.. todos os dias pelo trapi-<i\i" dn companlii.:

Pura mais inftjrmaçSes, no escriptorioio mesmo trspieh-, entrada pelo

BECCO DOCT "-^

aÂfÍÊ*¦*V. » 'í^í-' â'*y ,\¦'.**¦" " '

NORDDEUTSCIIER LLOYD

'-^^"""" '¦'' "¦•r*"r~'——-'ninifMiii<ru,l,i!.r,,uiTMi_rrLrnii-iiBi-ii_iinniji ammmwmmsaÊammi muaMii '^'nt-r-Tiayjz-x-S-^Gsr-raa^^rt-^^Tg^"

' •¦#-§<-. *á8m* 4£> %t*+*

_H^&_^^_^_ ^^ *V^ __/^D +.^mr ~r_<_9_lh.^k ^>_ ^ J& ^%ar ^ ^ ^^ r>' *

JW- x*^ ^íbr . Jf&&% ¦$* -..

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CáETAS DE EHT1EE0 j ~"

UniãoSEGURO DE VIDA DE ESCUiTOSEsta associação só segura, depois do exa-

me medico e da avaliação, o valor em qu<fôr estimada a vida de escravos de ambosos sexos, e paga o valor segurado no caso jde fallecimento ou deN liberdade jndicial.dos escravos segurados. -ni/o

Para explic»ções no,escriptorio, das 91/2áe3 boras. Nos dias úteis o exame medicoé do meio-dia ,á. 2 horas, e nos domingosdas 11 á 1 hora da tarde.

34 LARGO DO ROSÁRIO 34

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Nas s<fj_ões. sobre tudo, não ha noticia de ter falhado uma vezsequer, do. milhares de casos aiu que tem sido empregado.

Além das -.ezões e das febres desta ela_.e, ha uma variedad.de moléstias que provém, da mesma causa, taes eomo5-.BlS_£J*_.5_T-!«$Síí 8rater«sí-Ée«te ou geriodiço, ?«__;-

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K-iasm-.tico, cura todss ellas eom a mésm» promptidão j certeza,possuindo ainda a vantagem de não prejudicar a saúde geral, comoacontece com o emprego do sulfato âf- qntna, o qual, também, jamaisobra com s energia e infalli bilidade que sào caractèfiti-icos do

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contrado um remedio sid^quado. .Freqüentemente este mal provemde causas que o B.eiáet_-0..'de .Ayeg* coiübar.e promptemente,resití-belecenao em seguida a saúde' com uma rapidez que tem sidobem admirável. ' " SH- -

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de Nova York, manipulam e vendei;com a supposta marca de patente-tos negociantes, sem escrupukr>roguistas por mui Íntimos pr.ço.,foram as minhas verdadeiras Pilula-

Oe Droguistas J. F. Hdnrv, Curran & \¦ ob o nome de ot Hollo-waj & C, » eís-im—umas falsas pílulas, que mui

em consciência, obtendo-as dos dito.tratam de vender ao publico, como se e Dniruento. quando aliás aqueílas soas composições nenhuma efflcacia e valor têm

Rogo, pois, muito encarecid«mente a todas as pessoas, rf-sidentes no Império diHrazü. a cujas mãos este meu nviso poss» chegar, e principalmente, ás mães de familia e outras senhoras, que se dignem prestar-nõV todo o auxilio que lhes seja posBiv. iaara qu* façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo ted >s os seujamigos, para Dão per«m enganados comprando aquellas composições d.baixo djtitulo de « Piiulas s Unguento de Holloway », qw levem algum rotulo de Nova Yi.rk; Antes de fffeetuar a compra drve exa,minar-se com muita attenção o Rotuio o.L---treiro contido nos Fraecos ou caixas, certiflcando-se cada pessoa se *ll_s tem <seguinte dec.Ura^ão, 533, Oxford Street, London, porque a não a conterem est*manifesta uma descarada falsi ti cação.

Cada frasco ou Vidro d** Pílulas e Unguento levam o sello do Thesouro IngWcom as pal.vras « H(lloway's Pills and Omtment », London, nelle» grava-las. N<rotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London, locai em qne únicamente se fabricam.

Roga-ne ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores da. falsas Pílulas <io falao Unguento, que me communiqaim as particularidades, aflm da que eu imTiediatamente possa pereeguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pes80*}ue me de-cobrircni & falsitícação. pelo tseu trabaiho e incummodo, compromòtteuao-me a não divulgar os seus nomes.

Assignado

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YPIRANGÀàtt- níendo a que o pen amento de levar¦\ affeito o monumento do Ypiranga á la-

l iDí-ndonci* do Brazil por meio de hubs-'.ripçoes abertas em t. do o Império i stá«sado f*vorave!mente acolhido, e convindo•urar desde já d« obra adm d-- hnver

mpc ouer para chfg^r ao conhecimento>-.quelies que i í-lln se proj.ionh«tn, e quer.- r.i poderem pr.c_d-;r a - estudo do es-

' >aH>f:o e org>toi7Mr o plauo, a c mmisHãothaixò ftSMigDMdí, á quem está fttF.cta es-, cialmente a obra, mbüca o seguinte:

.1/A.» petía.aa prolíssionaes ou nao,que qui-¦; irem apreseot^r õ plano da obra o poderát'-:er rem et tendo-o á e.ta cidade ao secre-

.-irio da com missa. abaixo asaignad.i, atéi dü Julho dü corrente unno.

2.»O plano nfio conterá o nome do autor, 9¦¦¦ ,_ um» senha particular desconhecida, e¦ 7-;rá aer acompanhada ;3e cai-t?» foi.bnda

intendo "sse nome. e pela dita .enba, ?.ci&raçào do plt.no que Lho pertencer.B*

-recedcn.do parecer de v>essô<- proflssic-1 U, a commissão procedi.ri a approvhçS«i 5 das pro poetas, é de eu tre estas deli-) rara a qu;., pr^.-fore.

4.»T mada es..a deliberação, _>arão aberta?•u reuüi&o publica as c.-.ftaa r ferida n.t. 2 para a veri(Jc-ção dis autores d»••oposta preferida è das appro vedas.

5/Um mez antes ne findo o prazo do con-'U-Bo, a coiüDH8>-ão publicará pelos joroaeu- corte o premio a prop. sta preferida, ome deixa de o f«er já por depender doresultado daa subscripçOss.

6«Não se eceitão propostas cujos autoresao sejam brazileiros natos ou naturali.a-o», visto haver a intançã. de serem osateriaes, 0(„ T»rios. e om uma palavra,oda a obra. nacional.

Importando e obra tem duvida em mui-a el.ivada qu»nti., e podendo acontecerie n«s primeira? subscripçõ s abe-tas nãoe obtenham os fundos precisos á su« com-¦.Seta execução, a commi.são, não obstante«ncetaiá levaado-a a .fftíito p.r partesgundo os fundos que fôr arrecando.b:

A. obra consta: do m mumpnto, vastaraça onde elle tem de ser levantado, e ruacmmunicando-o á cidade.f

a ipl??0 do M°nuaiento deverá :§ 1* Corresponder por sua elevação, ele-anaij e explendor á magnitude do as-'impto a com memorar.§ 2" Conter as estatuas de todos aquellesue como chefes íentaram a Independência10 Brazil, embora fossem mal »ucc_didose1: da martyref«,e dr? que cooperaram diracta.

¦3aiEd1Vamente Para * IndePendenci«§ 3." Se figuras aJlegoricas tiverem de«tornar o monumento, não as mesclar á

^ns personagens históricas, aflm de que:So; aquém contundidas umas com ais ou-§ 4.' Não ser confeccionado de modo saüposB-biiitar a construcçâo parcial don«!i?™?nto na íórma dedai-ada no art 7*.9 & Designar ... matéria d. que se com-¦Oe cada uma das secçSes ou pec&s do mo-

100 plano da praça deve expressar :§ f. Sua vastidão, a què.1 deve ser pro-> -rcionada á grandeza da magentosa obra-prima ahi á levantar-se, de modo a não-..=_aprümetter sua perspectiva.§2* As ruas qúe á élla devem ter, attes--ndo a que a da communicação com a ci-«de Ücará no meio da face da praça, coi>ypondente á frente principal do Monu-nento com alarguráde ^etro-S6,40.§ 3 No meio da face direita da praça de-«ra ficar espaço designado para um tam-do em situação isolada a conatruir-se no-uturo.i I*. 9 8ystem* de calçamento da praça-»- resenho da fachada dos prédios aue«i houver de construir na práçi..

IIQ plano da rua deve conter desenhos ds•achadas dos prédios particulares que nella

_,. o!f-rem dx con8*1*uir, com declaração dem* i911"11"063' v™*0 a rua ser dividida em

Se nenhuma proposta merecer approva-cio, a coiamissão contratará a organisa-ç^o do plano com pròfl.w.onài habilitado.

13Posteriormente a adopção do plano, será

post. em concuiiu a obra si não fôr ellacontraetsui* com autor do rnesçno plaop.Excegtuar-séíha, porem, <ío' concurso atua -denjüe"itkií o'art. Ü'—vist, niioá expensças :.;oa hsbitstttés dp Império.14

A.' 7 de Setembro do anno corrente sedará. começo a obra por partes, na fôrmae'.p?Rta. ¦S. Paulo 31 de Janeiro dr> 1876.Consèíhpiro Josqufm Ignacio Rf-mallio

presidente.Diogo de Meudonça Pinto, secretario,P£. Anton;o de.Aguiar SarrosPi Clemente Falcão de Souza Filho;Cómmendador Francisco Martins deAl-paidá.K. B. —- Espera-ae do patriotismo daaredacçjSrs da imprensa periódicabyazílflísá_ cujo conheciaiet_to checar este annun-cio. a inserção «m » «u« iornae».

ser

T.T?. DO—GLOBO—SUA DOS «DBITKS li. 61

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