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fi. ::m \ >•'¦¦-: m?-- •'"¦-. y; ' * ' ' .«'--'' ' ' ¦ RIO DB ÍAmRO-ANNOI-N. 127 -.'*,¦ '^! fcàSltiNATURAS CÒBT8 £ tUTHBKOat 1 Voit ANNO -1, POB SBIS 1IEZBS. ^> ^ 200000 12J000 yv. A assignatura é paga adiantada; pôde principiar em qual- quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho. Subscreve-se na typographia do Globo, i rua doi Ourives n. 51. ÊÊÊMfc'S.+M|^*~£jyr:. í.i^t,-r_^i '-v'^ÍM^m^*;^m^mJ^—^^^^Êw^^^^^^^^B^^^B^1Va '¦",*?--'»"»'¦ 46 QUARTA,-fflRA 9 DB DEZEMBRO Dfi ®P ^ASSIGNATURA» C;-^-; '' /?'_'. * iPBovntoiAíj-,; POB ANNÕ.....•••?»••••<f•>•••••••••••••••••••• ?W"?Tj. POB SEIS 1IEZHS...••••'••• •••••••••••• •••«••••• .'14§W£I' A. «.ssignatura é paga adiantada; pôde principiar em qn^l- ^ quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho. >t gnoscrevense nafrTOOgrapbiado Globo, 4 rua do»; t', Órgão deciica,cio a,os Interesses d.o <3omm.eroiò, Hiavoiira e industria ABE DE Q-OMjES DE OLIVEIBÁ <fe ÉTÍIHÈÉ^ PEIED LIBERDADE PLENA DE ENDNOIAÇiO DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFFEOTITA DO SEU AUTOR. «Si COMPLETA NEUTRALIDADE NA L.XJTA X>OS PARTIDOS POLÍTICOS . . »o wPiflííâ«JSlÁ§ QUE QUIZEREH OOLLAB05UJ* M»i^^M^^^rT^^nw> rn ¦AGKNCI-A AMERICANA TELEGRAPHICA GOMES DE OLIVEIRA & C. CABO SUB-MATUNO SERVIÇO DA MANHà AMERICA (BRAZIL) Bahia, 8 de Dezembro A'S 8 HORAS B 5 MINUTOS DA MANHÃ. Chegaram da Europa por Pernambuco inglez Britannia e francez Kio o paquete francez Rio- ¦os paquetes Mewioza, Entrou do Grande. Todos seguem para ahi á tarde. Chegou hontem á noite do Rio e seguio hoje para o norte a corveta Trajano. ( RIO DA PRATA ) Montevidéo, 7 de Dezembro ÁS 7 HORAS DA NOITE Chegou hontem de Assumpção o segue amanhã para o Rio o transporte Bonifácio No dia -1 aqui chegou o vapor italiano Nord America. Chegou a noticia de terem as forcas do ministro Ha guerra derrotado as de Máximo Perez em Duranguitos. Roí gn antes nos aos Srs. assi- d-o «GLOBO'», que ainda n.à.o pagaram as suas àssign d\w ras, qncira m man- da?- f^atisfazel-as no eseri- ptovio da empreza, á nia dos O»/rives n. 51, e nas pro- vincias aos nossos agentes, afim denão ser interrompida a entrega eremessa da folha. Para qne recebam em tempo a folha desde o co- m.r e<> do anno próximo, os senhores qne desejarem in- serever-se corno assignantes paia 1875, podem fazel-o desde já. Do 1,° de Janeiro em dian- te todas as assignatnras de- vem ser pagas no acto da ia- seripx;ão. concepçSo daquelles que, com tanta forç, de vontade, quanta firmeza de convicçãoa poderam levantal-a e fazêl-a progredir:— não podemos deixar de reconhecer a sabe- doria e prudência das administrações do Banco Rural Hypothecario, que comprehen- dêhdo desde logo a grandeza da institui- ção, e os lucros que ia auferir sua gestão, a cobrio com a força de seu credito, dando assim arrhas e garantia áquelles que se associavam. Basta attender ao fim principal dessa associação mutua para comprehender a sua importância e grandeza, em relação á família e sen futuro. Aqui é o pobre trabalhador, a quem sobra annualmente um pequeno saldo de sua renda, que precisa garantir o dote de uma filha. Alli é um pobre artista.cujo salário dando pequeno saldo, precisa pensar na edu- cação de um filho. Entre uns e outros é o homem previ- dente, que sabe que o trabalho e os af no D scontos.— Sobre o Rio jjpáméiPÒ á' 15 e 20 d/v ao par e sobre a Bltia a 90 d/v 3 o/" de desconto Fretes.— Couros salgados 7/6 d; cinza 30/.¦' Paranaguá O de De: Durante o mez de Novembro despachadas com herva-mate embarcações, com destino ao e Valparâiso : ;HÍbrÓ ido, foram seguintes da Prata ^ SBÊOOBfam ; ^-—.—__.,^___ . " "~¥CM1CÕ1ÍCA~ A. Protectora das famílias Acaba de ter lugar a assembléa geral dos contribuintes da Associação Protectora das Famílias, em que foi presente o relatório <das operações do anno de 1873 e bem assim o parecer da commissão fiscal. A assembléa, por um voto 'unanime, approvou os actos da gestão. A economia política, sciencia que pelos seus princípios está sem duvida destinada 31 acompanhar e aperfeiçoar o desen ¦mento e progresso social dos povos, -estabelecido varias combinações, tendin a garantir o futuro e a riqueza das Fa; lias, sem o que não pode haver bem*/estar soci'al. Si o trabalho é a lei da humanld •porque 6 o meio por excellencia d duzir a riqueza, elle se tornará im desanimador, odiado, talvez, si rv combinado com as leis de economi: que ligando-se aquelle a estas, derá conseguir um resultado que to] trabalho amado e reverenciado. A' frente das instituições que con p^ra esse resultado, encontram-se as1 econômicas, que entre nós tiverai: cimento regular depois da lei de Agosto de 1860 mas em ponto tã< tado qual o da capital do Império Ultimamente tem entendido o gc levar ás capitães das províncias essa; ficas instituições, que deviam, por dizer, ser estabelecidas em cada de, comarca. As caixas econômicas são altamente moraes, porque despe.rtj povo os hábitos do trabalho, e lhi ivam a ser poupados, e regrados, do a pequena quota de lucros qur: sitam semanal ou mensalmente, patl osjuros capitalisados formarem um que os auxilie nos dias de necessic constituam a pequena cuja sorte desperta a at do bom e previdente p A simples instituiç; econômicas dão pe diremos para a a aquelle qne se co para o calculo q principio econ<j tra combitv cipio, proí» economia '. > .'¦ .yyiBk lhe enfraquecem as forças, o que nessa hora em que as forças lhe faltarem não deve ficar sem capital e renda que o livre da miséria A Protectora das Famílias Vete áo encon- tro do pai que pensa ha sorte dos filhos, do homem que se nã;i olvida dos trances da vida, e lhe offerece meios de formar o dote que almeja, de crear recursos para a educação que deve dar, d:- formar pecúlio que o livre das garras da miséria. Comparando o mecanismo da associação com as bases de uma caixa econômica, vê-se que os seus resultados são maiores, dado o mesmo capital econòmisado, porque é preciso ver qúe a Protectora das Familias respeita a economia dos pobres e aceeita. como base do coatracto. Com effeito, emquanto as calmas economi- cas produzem a somma das entradas e dos juros capitalisados semestralmente—a Pro- tectora das Familias a somma das en- tradas, mais os juros de 6 % ao anno, capitalisados semestralmente, mais as mui- tas em que incorrem os contribuintes em atrazo mais os comissos em que outras caiam, e finalmente a herança devolvida mutuamente pelo sócio que fallece. Esta verdade se deduz do que diz o re- latorio cia liquidação de 1874, « Os lucros dos contrários que entraram em liquidação este anno e se referem ao quin- q%eniú tíel869a 1873 variaram de 62,16 a 109,21 0/o termo médio 85.68 %. E como n.clo ágio das apólices áquelles li- mites se elevaram no ¦mínimo a 65,70 °/0 e no máximo a 113,40 % o let foi de 89,55 °/0: e a ras<l de 17,91 "/o Exemplificando, 1 que entrou annual ficou no fim de ei de 895:500|, tivesse empre, fnica, ao juro d em seis mezq 600:000^000 se Brigue hoüandez Procyon Vapor nacional Itajahy . . Vapor nacional Calderon . . !i* Patacho argentino Anita . . 1 Brigue hespanhol G. Urquísa.i Lugar dinamàrquez Ophelía.\ Barca franceza Assompli'õTi .'\. Patacho nacional Abílio. ....^)J Vapor nacional Camões. . , 1 Sumaca hesponhola J. Adela.y Patacho oriental Pepa! Total. . . . -. . Ficam Carregando e com o ijesmo des- tino as seguintes : -rr*T~~yír& all«mão Belta. ...sae~pórtuguez Silva \" Lttes. Brigue nacional Rio Douro.$\ Barca nacional Favorita. Polaca hespanhola Àcancia Patacho allemão Proteus. O mercado deste produeto í|:ha frouxo eotando-se eín carregamentos;le 180 a 190 réis por kilo da fina e de ÜP e 160 réis por dito da herva grossa. \logrammas 156,702 51,477 52.634 103,895 . 138.886 78,387 217,160 206,292 83,2-77 82.290 106,400 1.275,331 ÍSeaieyifíS entrados pela Estraiír; ile Ferro D. Pedro II no dia *? Café Fumo.... Toucinho Queijos .. Diversos . 4«»9,971 kilogs. 904 3\034 870 7,375 » » » » Vapores espere os ete francez De Bordeaux é escalas, pa Mèndóza, até 14 do correntil Do Rio da Prata, vapor Inglez Rhône, a todo o momento. Do Rio da Prata, paquete| inglez Tycho Br a/te, idem. "r Das Ilhas dos Açores, páqílete nacional Lídádor, por estes dias. Do Rio da Prata, vapor italiano Çòlumbia hoje. Do Rio da Prata, paquete iijglez Kepler, a todo o momento.n Do Rio da Prata, vapor fraij|éz Henry IV, a todo o momento. Do Pacifico, paquete inglez fêfynría, até 13 do corrente. De Liverpooi e escalas, rliquete inglez Britannia, depois de ama Vapores a Para Montevidéo e Buem; francez Mexdoza, logo, Para os portos do sul. nos, hoie, ás 5 üfespi ParaJU^ « mm •lSr §¦¦¦ ¦ *:¦<... ''.¦ -1 / ; : I * :*/••¦"-'¦¦ymwy: yym *¦'••-^.r: ¦ ,¦-..-•-- ' m. ?¦- ";'fi'~í-: milias levm ;' Z'-'¦'¦¦':. i---rl-,--'----Vif**--*'-;.-';* capitães w oi vi- tando sréÈãft&ÊÊÊíÈâ WÊSÊ.^ pitae/¦ ^^^^ ";. '.] ren/fôv& ) ,:..v. •>-¦::,; / æ'"¦...'--;:.:Vv>-': -. W. •*'-¦'¦æ- '¦*'** LM ¦'¦¦¦' -'¦¦";-v ¦--•>.---'-'"¦'-¦':--¦":-¦-/'¦•":.'¦:¦¦-.:-'¦.;';'-; :;:'..-.j ,#.-',."¦.: -~.-\'¦•';¦'.¦':y *;---:'"^,yrri:i\^'c¦'*¦-> *-. ¦ Jy- —,' fi f- Z- ""'¦; -s*' " "'¦'¦'» +* ^fl-::y-'Mêíè&-,- íèêêêêèèêê'¦'.i I' -':.-'• ' '"• ¦ I -'':¦¦"'..-" •"'¦ .';¦¦::v'v'í'" ;.:."'*¦--"."-. ".'¦••'¦¦'¦¦ -'-! ..''¦- -.'.' '-•'-.'''-¦;¦.'.:"'---''¦"..:-':: 'i "fs ¦ •' --• ¦ " * ' -* - ¦¦.' ' ¦. "* . -^" ¦--- •-¦ -, -"'„•¦,'-->""--'.' ,.- K -.:"'¦' ¦-': Í':.'"V. -:*,.';•'"^"í-í'-;^,;-'.."-.'. ': -. .' -.'; _'.¦; '. '-'V-": VrV; ?'--: . -."':' '- V:>V ¦ .- :"- -:; ¦.'i ¦¦-,'--¦ ¦:•"::. '".:¦ :-¦' -V' '.-: ': -:¦ V> ' '':-•''¦ ' - -':v.V :/V'";V. .: ¦>.^^^' .-.* instii" -fli .', --...--¦¦.;¦'-•> ,-* ¦";•::, - - '¦¦.-..".-¦..¦-- •.-¦-'¦'-•.- > -¦¦'-•: '...-¦¦-¦¦-... ¦-*.- - ¦¦"-.'.-. ¦-..;.;-'??*V?^ -".¦¦--•-'--'-•".'' : :.'.." ¦¦¦'..''¦ '¦¦.'¦ '.-¦-- "¦,'¦' .---'. ei N> -'A e Sfi»rB., * \\-':-¦:¦,:.:.''.,':"-:'¦ :ry-\. WKk iil ' dPn%'- i^v^tâfâSBf / - - :--' "-Safe - -¦'¦ 'mÊm, 3 pur íyres. paquete jehegue. íacional Ari- - Ile. ,yiuete francez íáe, ás 3 horas ^ p.-iqtíete In- ;^is da manhã. ]Manta Maria, inhã. £?uete nacional Xras da manhã i$|onal Lidador, italiano quete inglez Hípparchus, ühâ. \quete inglez ^. -. 'quete inglez Imbetiba, no jras da tarde, lonal Maram- s da manhã. [ Gerente, de- POZíTO Conceição de Uruguay.—18 ds., pat. Ro zaura, de 110 tons., m. José Rodrigues Couço, equip. 7: c. carne a Miranda Azevedo. Fbay Bentos por Montevidéo.— 12 ds., pat. holl. Especulatio?i , 153 tons. m. A. Handen Hoog, equip. 6.- c. carne e coürds a José Maria Frias & Filhos Ensenada por Buenos-Ayres (12 ds. do ul- timo) pat. ali. Anna, 192 tons. m. Breck- woldt, equip. 7: c. carne a Sanches Ro- maguera & Filhos. Rosário.— 18 ds., pat. ingl. ElUonor Mil- ler; 187 tons., m. J..H. Hille, equip., 8 : e. alfafa a Robert Dunéari. Montevidéo—9 ds., br. hesp. Nueva Vicio- ria, 251 tons., m. P. A. Coll, equip. 9: c. carne secca a Miranda Azevedo & C. e escalas, 7 1/2 ds. (38 horas de Para- naguá ) paq. a vap. Camões, comm. Henrique Rino; passags. capitão-te- nente Manoel Soares Pinto e tim es- cravo, D. Praxedes de Souza, te- nente Francisco de Castro Canto e Mello, sua mulher e 1 filho, alfe- res Manoel Adolfo Cha-ão, cadetes Eri- co Gonçalves Pires da Costa, José Processo" ida Assumpção, José Dias da Silveira ¦ e Alberto Dias *da Sil- veira, Luiz Xavier Torres Júnior, Cândido José Vianna, Zacarias dos Santos e sua mulher, Joaquim Rodrigues Pereira, D. Virgínia de Oliveira Macha- do, Manoel Soares Pinto, Francisco Ca- millo, Manoel Camillo, Antônio Pereira de Oliveira, Luiz Sclmeiver, Alfredo José Machado, Joaquim Coutinho, Ray- mundo Antônio de Faria, Dr. Marti nho D. Pinto Braga, cadeíes Antônio Ola- vo Valporto e Joaquim Lourenço d:> Silva Ramos, João Plácido Kodrip-ues' Antônio Alves de Oliveira, Antônio Joa- quim Dias de Abreu Filho, Manoel Fran- cisco Gomes; o allemão Friederich Fie!- der: os italianos F. Capella,fraetano Sala, Nicola Carlomagno, Biagio Picardl; os francezes Marco Amadeo Boncry, Jean Güironsat, Àliehpl Fideli e sua mulher, Pedr-i Cantassot, sua mulher e 3 filhos, Carlos Strailaus; o-hespanhol Manoel A_ntonio Parada; o portuguez Domingos Affonso de Carvalho, José Joaquim è 5 escavos a entregar. Porto-Alegke-9 ds., hiate port. Porto- Alegrei 180 tons., m: Manoel da Agonia Motta, equip. 9: c. vários gêneros a José da Rocha e Souza. Mangaratiba-3 ds., pat. Dois Amigos, 149 tons., m. Manoel Bastos, equip. 9 : c. aguardente a. Tobias Figueira de M^llo; passags. Fernando Benedicto da Silva Passos e D. Firmina Maria da Graça e um filho.^ , ÜBATÜBA é Cur^Uatatuba-20rhs vap^ Emiliana, 120 tons., m. José r.o,2clsco da Silva Santos, equip. 16 : C café, fumo e alprodão a Ãliranda Monteiro &_,C-' passags. Dr. Januário José Silva. Antônio Coelho Ròehá, José Antônio de Carvalho Júnior, a nortuguezn Maria Amélia Borges e 1 escrava a entregar. Rio de S. João 1 d., hiat. Josephina, 52 tons., m. Manoel Vieira Ferrinho, equip. 5: c. madeira a Domingos Antônio de. Góes Pacheco; passaers. Manoel Antônio de Souza Portugal, 1 policiai e 1 recruta. Cabo Frio—1 d., pat. Fonte de Ouro, 133 tons., m. José Cardoso da Silvai eqilyp .8: c. vários gêneros a José Joaquim Peixoto; passags. Samuel José Dias e Joaquim Maria dos Santos. MÉTÍÍÕft nt. Pó. 1,036 í, equip. 69 : ¦i hespanhola ...icolaPrinzo, gpe Matrella, rmtiggia, Oiu- imbasco, Gia- e 2 filhos issageiros em Glimpse, 163 ip 8 : e. café. . Therese, 351 list, equip. 9: s. Savoie, 1,520 M3-. 95 : c. vaiios fixanezes Jean Jean Baptiste %tor Siro Pavan ; .iimoue; o belga jianos üiusepp» ano, Vennziati mais 627 em rien. Diamante^ -Affonso Costa, Brigue ing. m. W. Challes KOTICIàS DO SUL Pelo vapor Camões entrado hontem de Montevidéo com escalas recebemos as se- guintes noticias : Porto A.l«2gre.— Datas até 2. Installou-se, no dia 26 do passado pro- visoriamente nesta capital, um corpo ma- conico lithurgico. administrativo e judi- ciario, com o 'titulo Grande Loja do Rito Escossez Antigo e Acceito. Composto de cavalleiros kadoscks e o-ráos suparicyes das Lojas Progresso e Hu- manidade, TíJierancia e Luz e Ordem, re- solveu, na sua^rimeirá sessão, dirigir ao Grande Oriente 'Unido, a petição que ene- cessaria para recieber a sua carta consti- tutiva.', . Foram eleitos provisoriamente: Grande veneraveL o Dr. Luiz da Silva Flores.¦ i B,, _, Primeiro gr. vigila*nte. LpopoldoMasson. Segundo dito, Luiz\Terragno. Orador Dr. Florencio Carlos de Abreu e Secretario João Carvalho Barcellos: O illustrado Sr. Dr. flores Filho, o im- ciador da idéa da creaçãÇ da Grande OrB- cina, e quem mais se esforçou para que ti- vesse a inaconaria desta pVovmcia um tao importante 'melhoramento/ engeitou sua candidatura para um dos altos cargos da Grande Officina, apresentada, por muitos de seus amigos.Y. A câmara municipal mancara entoar nodia2. ao meio dia, na igreja cathedral, um Té-Deum por ser o dia anniv\ersano na- talicio de S. M. o Imperador « Em-festejo a esse anniversario.se realisará às 11 horas da manhã um Te-Deum na igreja matriz. « A Instrucção ' e Recreio, e 6 theatrd abrem á noute'assuas portas, havendo baile e espectaculo cm grande gala. « A Instrucção está decorada com elegan- cia tendo a commissão encarregada do baile expedido grande numero de convites. « No theatro, depois das formalidades do •estylo, subirá á scena a importante zarzuela énTtres actos.—Catharina da Rússia. » I Em Pelotas tinham os aguadeiros feito greve, que porém não foi por diante graças a intervenção da autoridade. - Fallecera" em Pelotas a Sra. D. Emilia Caldeira joven filha do Sr. major Jjvsé Joaquim Caldeira.>a? Santa Cathnrina.— Datas até 5. Lê-se no Despertador desse dia : « Prisão importante. A's acertadas pro- videncias tomadas pelo Exm. Sr. Dr. Her- minio Francisco do Espirito-Santo, digno chefe de policia da provincia, deve-se a captura do criminoso de morte José Pacheco de Souza, morador no Rio d'Üna, municipio da Laguna, o qual por questões de terras, segundo nos informam, assassinou a Eu- frosino Antônio de Souza. « As autoridades locaes. por medo ou de- leixo, deixavam-o viver tr? .quillamente; porém essa vidatranquill \não podia ser- lhe duradoura; a autoridade que vela pelo cumprimento das leis em vigor, havia in- fallivelmente esforçar-se por entregal-o á acção da justiça, como suecedeu, « Foi encarregado dessa diligencia o Sr. capitão da força policial Josephino Anto- nio de Mello, homem resoluto eexperimen- tado em taes emprezas; effectuou-a com a reconhecida aptidão, trazendo o assassino á presença da autoridade de quem recebera a incumbência. Em conseqüência está o assassino recolhido á enxoviã para ser pro- cessado, e julgado opportunamente. « Os moradores daquelle sertão devem estar com o espirito tranquillo por fica- rem livres da presença dense faccinoroso. É mais úm relevante serviçovque o,Sr. capitão Mello presta á causa justiça.» Paraná. Datas até 6 : Lê-se no Commercio do Paraná de 24 do' mez passado : « Colônia Alexandra do Paraná.—A 26 do passado embârcaram-se em Gênova a bordo do navio Thopessornio, de 1,600 toneladas, 400 immigrantes com destino á colônia Alexandra do Paraná. Provincia do Rio de Janeiro. Lê-se no Monitor Campista de Campos, d.j 3 do corrente: « Exposição municipal de Campo*. Hoii- tem realizou-se, no salão do paço da câmara municipal, a distribuição dos premiOs con- feridos na nossa exposição municipal de 187Í.;"¦':...-a- « A's 11 horas, achnndo-se presentes muitas senhoras, os Srs, presidente da ca- mara municipal Dr. João .Tose Pereira Bastos, juiz de direito interino Dr. Attonso Peixoto de Abreu Lima, a Sociedade União Artística Beneficente, a commissão promo- tora da exposição e grande numero de pessoas de todas as classes; a convite da directoria da Sociedade União Artística o Sr Dr juiz de direito interino, assumindo a presidência do acto, declarou que ia se. proceder á distribuição dos prêmios con- forme o program mamarcado, e deua pa- lavra ádoresidenteda Sociedade Unmo Ar- tisticftoSr. João Ribas, que profeno um suceinto discurso, L„.„„«„ rir J « Eni seguida, tendo-a palavra o Sr. Dr. F. Portella^présideüte da commissão Pro- ,r. da ^yemios. motora, pròferio um brilhante discurso. « Foi depois dada a^slavr» ao Sr. Dr A. Teixeira de Mello. , -^ « Apoz o discurso do S?* secretario exposição, foram distribuídos os ^ fazendo o presidente, Sr. Dr. Portella. o. chamada dos premiados que recebiam das mãos do digrno Sr. presidente da câmara, Dr. João Bastos Filho, a medalha, e do Sr. João H-il Ribas, presidente da Sociedade União Artística, os diplomas. « Terminado o acto da distribuição dos prêmios, a orchestra tocouohymho nacio- nal, depois do qual foram levantados os vivas do estylo pelo Sr. Dr. Abreu Lima. « Sendo oferecida a palavra a qualquer das pessoas presentes que quizessem fallar sobre o acto, o Sr. Dr. Heredia, a convite do Sr. Dr. Portella, fez um bello improviso, conceituoso e elevado sobre a glorificação do trabalho. « E como não houvesse mais quem qui- zesse orar, o Sr. Dr. juiz de direito encer- rou a solemnidade. « A sociedade União Artística conferio ao Sr. Dr. Portella o titulo de sócio bene- mérito, em signal de apreço pela parte que este cavalheiro desempenhara na réa- lisacão da exposição. « 'Ainda perdura em nós a admiração e o enthusiasmo que nos causou a exposição, a qual excedeu na sua realisação á expecta- tiva de todos. « A Sociedade União Artística, composta de artistas e operários pobres, levou a effeito e do modo mais completo uma idéa que em outros lugares não tem dispensado o auxilio dos governos e dos homens mais A'meianoh>. do dia 25 d o pasmado, mais I poderosos; e~este é o seu titulo mais hon- ou menos, um soldado do 12° batajlhão, que | roSo á gratidão e á estima-dos campistas. » que fica ! ue segue herança .«& io > Lealdade, 145 *breta,equip.9: tons., m. Hen- j. 3:c. vários ge- Vtons. m. ha.quatro dias desertara, p-netrosnna casa ; de Mano-d Domingues de Souza1 """ hm junto á do Sr. Mariante, na rua para os Moinhos de Vento.. Prevalecndo-se de encontrar dormindo o dono da casa e sua companheira, veio ao quarto onde estava uma lamparina, tomou a vela que ficava perto dj cama. accendeu-a e andou a pas-ár revistem tedos os moveis, utilisando-se ap^í» cie um chapéo, fumo e alguns cigarros. >-T;r. tt Estava muito descancado na varanda, , dj ca quando a companheira de Manoel Domm- | rafuso, ffues, acordanAo e verificando que havia gente dentro de ca^, chamou a este. O soldado, conhecendo pelo movimento que se fazia no quarto. <yie tinha sido Lou- presentido, apagou a velae sahio, cerrando vários a ^noel Domingues tomou então a sua espingarda e desfechou um tiro; abala varou a porta e penetrou no coração do soldado, que poucos momentos depois ex- P1A autoridade oficial procede ás dili- £eneias de^f? «aes casos Th0. Mano^^ ^ ^^^^ o btar o larapio; a infe^-JJ que ellese Lê-se na mesma folha,: « Tal seria a necessidade No dia 29 tou tres dias, apresentando-se aqui inespe- radamente. vai, pois, d que por case tem dado de mais notável. ¦:¦ —,A barca franceza Assomplion ao sahir da barra desta cidade, carregada de herva mate com destino ao Rio da Prata, batuu no banco e partio o -leme. Chegando aqui essa noticia, o vapor Ignassú foi rebocal-a para o ancoradouro, onde se acha passando o carregamento para a barca nacional Favorita, fretada pelo carregador para conduzir a mercado- ria a seu destino, visto que os peritos jul- garam necessária a descarga, afim de re- pararem-se as avarias, que parecem serias. Sobre este acontecimento, pessoa com- petente nos deu á seguinte informação : Proporcionando-se oceasião de sahida, o capitão consultou aos práticos que tinha a bordo, observando-lhes que, tendo soprado fortes .ventos do suL. a barra se achava muito brava, e o navio demandava 15 pés approximadamente. Sendo os práticos de opinião que o navio podia sahir, fez-se. de vela, navegando sem novidade até á Ponta das Conchas, onde se acha o pharol. Dahi por diante o vento foi escasseando, de fôrma que tornou-se necessário bor- dejar. Próximo então ao cabeço do banco, as ondas encapelladas ainda pela ressaca do vento sul, desgovernou um tanto o navio, que, desviando-se do canal por força maior, bateu, ao escapar, cora a popa no cabeço do banco.:-' ²Os sócios da empreza colonial Euphra- sina offereceram no dia 2 do corrente ao Dr. Manoel Euphrasio Corrêa, um es- plendido baile, que teve lugar na espaçosa habitação do coronel Pereira Alves. Ape- zardo.máo tempo que reinou nessa noite, a reunião esteve muito concorrida e ani- mada. Fizeram-se diversos brinde^ na mesa do banquete, sendo o mais notável o que leveritou o coronel Pereira Alves ao Dr. Manoel Euphrasio.- \ Alfândega, rendeu, no méz de No- vembro ultimo, 13:108^664._ ; Neste mez a. renda será ainda inte- rior attendendo-se ao baixo preço por que se acha a herva mate, e ao desanimo que actua no espirito dos exportadores deste arti»o, receiando com bom fundamento as fataes'consequencias da revolução de Bue- nos-Ayres, commercialmente fallando. Eoi installado um club litterario em Coritiba, sendo eleito presidente o Dr. Agostinho Ermelino de Leão. _ Continuam desde o dia 3 os exames nas escolas de instrucção primaria, do que me oceuparei opportunamente. ²O Sr. André Rebouças. em um escripto offerecido ao Instituto 'Polyteehnico pu - hlicado ultimamente no Diário Official. manifesta-se injustamente contra a pre- tencão do melhoramento que setenta rea- lizar em Paranaguá, de modo que faz crer o ódio implacável que vota a esta cidade, não sabemos porque razão. O navio a que elle vagamente se retere foi a galera hespanhola Izabel I, proce- dente de Barcelona pela Bahia, que aqui veio em 1864 abarrotar de herva mate, com destino a Valparâiso. Esse navio entrou á barra em 28 palmos de calado, e. abarrotou da nossa bahia em l/ente o porto, hoje de Pedro II, demandando então 32 palmos de aguâ. Receiando-d capitão que com a cava do mar o navio podesse tocar no canal na oc- casiâo da sahida, deliberou descarregar alguma herva mate, sahindo mesmo assim em 30 palmos.± ^ -, E' esta a verdade, que precisa restabele- cer-se, pois que da fôrma por que se acha publicada no Diário importa uma mam- festa injustiça, senão um descrédito para a nossa barra.... Felizmente não se pôde dar inteiro cre- dito ás desinteressadas informações do.br. -dré Beboucas sobre este porto, ajul- Aiiw _1f, 'e e]je tem dito, sem conhe- gar-se pexx. p -i„ nossa bahia. cimento pratico u.~«v^rca policial para ²Na distribuição da x,. - --"ia, tocou as diversas localidades da provii.... ...,« ; a Paranaguá o contingente de 12 praç,»- Uma cidade marítima como esta, tal- vez a primeira da provincia, constante- mente freqüentada pela tripolação de muitos navios, em véspera de receber gran- de numero de emigrantes, com 12 praças para manter a ordem publica! Realmente foi muito parca a distribui- ção, attendendo-se ás necessidades do íugar-a. \ A Em Coritiba houve um confiicto entre allemães e soldados. O Dezenove de De- zembvo relata assim esse acontecimento : « No domingo, ás 5 horas da tarde, por oceasião de passar a banda de musica do corpo policia, em frente á casa de Mr. Belache, á rua da Graciosa, deu-se um confiicto entre ella e vários allemães que alli achavam-se, e que aggrediram-a, em conseqüência de ter um dos músicos batido com o instrumento que conduzia em um animal que estava parado á porta do mesmo Belache, impedindo o transito, e cujo dono, vendo-o disparar, desfechou uma chicotada sobre o musico, q.ue des- forcou-se immediatamente ; occasionando em"seguidaum confiicto. no qual tomaram parte os músicos e vários paisanos que ncudiram, e diversos allemães em numero superior a cineoenta. Acudindo de prompto um contingente de policia da guarda da cadèa e o tenente próximo passado indo o curador da irmandade d ahrir, eomoé costume, a Ias da mi saia santa, q á porta da igreja, ficar encontral-a cheia de... por cima desta algumas t « Segundo noscoin;mun| Joiarroml^ " comri^c|sf Jtaí sobre-hostas, áchavjfte*s« f* oureiro e pro- j Eulampio Rodrigues de Oliveira Vianna. ita Iphigenia. foram pouco depois secundados por ma^j ..nha de esrnol- i nracas do mesmo corpo, quecompar- \ acha pregada j cornmandadas pelo respeeti\p maj ^jfeftsfee^^HattsUiadítpelo1àejep^Oàe pol-gp ¦\:a~ or^niè rKóm nnrp.sfiTrtou-se. conseguiTáfe Mas a voz de morra maçon pòz tudo em pratos limpos, como se costuma dizer, e mostra evidentemente qual o movei que impelle os amotinadores., . Estou convencido de que por mais msi- gnifieante. qne pareça agora a agitação, ella tomará proporções assustadoras, e ira lavrando com rapidez pelo interior do paiz, onde o sentimento religioso está mais en.- raizado e a ignorância e credulidade do povo offerecem vasto campo aos manejos dos instigadores. O governo devo redobrar de actividade e vigilância, expedindo providencias ener- gicas, de modo que pessa antes ser aceu- sado de fanfarrão do que de negligente :_c conte elle que não escapará de,em oceasião opportunã, ser censurado por uns como precipitado e por outros como indolente. Embora; a missão do governo é antes de tudo garantir a ordem publica e proteger a liberdade.individual,repellindo para dentro da esphera própria os que invadem a alheia e atacam os principios sociaes. Governo que em crises taes não sabe assumir o seu papel, .nem empunhar com vigor as rédeas do carro da governança, deve sacrificar sua vaidade aos altos interesses do Estado, cedendo o lugar a outros mais activos e decididos. Felizmente vejo que o gabinete, conside- rando a gravidade dos factos e de suas conseqüências, se esforça em tomar yigo- rosas medidas para sutiocar a anarchia no nascedouro. O que não comprehendo é como o governo do Brazil se acha na de- ploravel situação de não poder acudir i uma das províncias por falta de transpor- tes para tropas. Temos uma armada somente nosmappas e relatórios do Ministério da Marinha, pois em uma oceasião critica não tem o paiz um vaso de guerra disponível. Quando houve necessidade de mandar para o Pará um navio de guerra despa- charam a Vital de Oliveira em tão mísero estado que d'aqui voltou com agoa aberta, sem ter soffrido temporaes, sem haver ab- solutamente causa moderna para tal acon- tecimento. Veio depois a Trajano. e com tanta infelicidade que bateu nos Abrolhos es- capando de ira pique, e voltou ella para o lique da corte. Foi .preciso esperar pelos reparos da- quella para que ella podesse seguir para o Pará, naturalmente porque nenhum outro vaso de guerra tínhamos para tal commissão. Entretanto houve tempo de sobra para que Portugal expedisse a corveta Sagres. que se acha fundeada no Pará, ao passo que somente hoje daqui partio a Vital, na sua segunda viagem para aquella provincia do norte. Agora temos urgente necessidade de en- viar t^opa para a Parahyba, e o governo vê-se forcado a fretar um vapor mercante por falta' de transporte de guerra ! Onde está a nossa armada tão numerosa no papel? Pois temos gasto rios dinheiro, e falta-nos tudo, navios de guerra e trans- porte? Mas em fim nada. tenho com isto ; simples correspondente do Globo minha missão ei- fra-se em dar noticias desta terra e não me compete entrar em assumptos que natural- mente a imprensa política hade discutir com proficiência e vigor. Não pude, porém, sopitar o grito que me veio aos lábios, e peço desculpa aos leitores, entrando na parte noticiosa que me incumbe. _ No dia 23 inaugurou-se a columna commemorativa de nossas victorias na ultima guerra, erigida pelo commercio desta capital. ' vi no Globo de 28. chegado hoje pelo paquete allemão Montevidéo, a descripção da festa que houve, extrahida do Correio da Bahia, e por isso me abstenho de re- produzil-a. A Bahia que tanto se distinguio durante a guerra, mandando numerosos batalhões de voluntários, animados de verdadeiro en- thusiasmo, vindicar a honra nacional, e auxiliando o governo com valiosos dona- tivos; ó a primeira que no regaço da pazse lembra de perpetuar pelo bronze a memória dos homericos feitos de nossos heróes. Or- lv,o-me como bahiano quando vejo esta £u*'-r ' assignalar-se entre suas irmãs província ->usa nacional, por seu es- por seu amor ft i>-. ^ seu proSresso em pinto de ordemye p-.L ° todas as industriai."-n. acerca Apezar do quanto por ahi iftVôíite»-... do atrazo da Bahia, posso assegürar-i..^ que não ha provincia no Império (excluo* a corte) onde as differentes industrias estejam mais desenvolvidas do que aqui; e onde abunde maior somma de capitães: Basta dizer que nenhuma tem, como a Bahia sete estabelecimentos de credito, cujo en- pitai excede de vinte mil contos, e cerca de doze mil contos empregados em apólices da divida publica. Reconheço, é verdade, que estaaccumu lacão de capitães com mira em um lucro columodo distrahe sommas importantes, que seriam melhormente empregadas em aperfeiçoar as industrias existentes e erear outras 'de incontestável vantagem para o paiz e além disso enerva a acção individual, habituando o cidadão a uma tutela que o dispensa de cogitar nos meios de utilisar por outra fôrma os seus recursos. . Mas devemos aceitar os homen^r^mo elles são; differe muito Qj*aj£^-^ do._paulista.por ssí arroja' fogosas negocio, que talvez não tenha-}WL,f*J anno ; mas hei de trazer os seus leitores ao façto do que se fôr passando.-«o j-í* Para servir interinamente na Mgg foi designado o juiz de direito da provedo- ria Dr? Aurélio'Ferreira Espinheira, ma- gistrado muito distineto; e que vai desein- penhando satisfactoriamente os seus ae- Ò Sr presidente da provincia,no intuito de dotar esta capital de edifícios adap- tados á escolas primarias acaba de nomear uma commissão presidida pelo Sr. Barão de Cotegipe para obter, por meio de sub- «cri peões parochiaes, os fundos necessários, vist,o'níoPpoderem os cofres província^ comportar tal despeza actualmente. O b. Venancio Lisboa vai cada vez mais adqui- rindo direito ao reconhecimento dos d.i- hl^Durante o mez "de^ Novembroi findo hontem foram despachados para fora cia provincia 176 escravos, que produziram 35:200^000 para a província, na razão- uo 200#000 cada um., O imposto sobre escravo exportado tem subido gradualmente deõtf em que impor- tava. ha° poucos annos, até 200$ a quanto monta hoje. Mas nem por isso tem dum- nuido a exportação deste gênero, e ao con- trario cada vez' mais ee anima o detes- tavel commercio da carne humana, i^m- quanto uma medida legislativa nao puzeí termo a este vergonhoso trafico, prohibmao expressamente o commercio de escravos ao provincia a pror:--.ia, havemos de as- sistir a tão repugnante espectaculo, quo compunge o coração s entristece a alma. O Pará levou paira ahi mais de quatro- centos infelizes, que vão ser apurados no mercado da corte. Um passageiro, que veio nesse vapor, contou-me que em Pernam- buco o embarque dos desgraçados vindos de foi um quadro doloroso, que cortava o coração. Deixo a cada um avaliar as tor- turas pqr que passaram estas creaturas humanas, violentamente arrancadas ás suas vaffcicões na terra natal, para serem apura- 'Ias em melhor mercado, em proveito do ..ma dúzia de indivíduos entregues a esta torpe especulação. 0 governo acautelado e previdente de*ve attendJ-^-iWa este estado de cousas e con- sideral-o ainda pelo lado político. Com a progressiva emigração dos escravos do norte, as províncias deste lado do Império brevemente se verão expurgadas do terri- vel cancro da escravidão, ao passo que as do sul vêm augmentar cada vez mais o numero desses infelizes instrumentos do trabalho. Quem pode descortinar os hori- ^ zontes futuros, assegurando que qualquir; outra medida no sentido de. apressar a ex- tinecão do captiveiro. seja recebida peh> ¦ sul com á mesma tranquillidade e socegi) com que foi'acceita a lei de 28 de Se- tembro?...-.,¦ Quanto a.mira, um dos esforços de nos- sos estadistas deve consistir em um in- cessante trabalho de assimilhação de tod:^ as partes deste vasto Império. Não convém excitar rivalidades, ciumés e inveja entre as diversas províncias,'' mantendo instituições ou interesses, que aproveitam a umas' e prejudicam a. outras. Assim, vedado o commercio de escravos entre as províncias, consegnem-se muitas vantagens, entre as quaes avultam às se- guintes: Ia Localisar a população escrava nas. províncias, facilitando os trabalhos estatis- ticos e a cobrança dos impostos á que estão sujeitos seus possuidores: 2.a Fazer cessar o clamor da gente menos illustrada do norte, a qual attribue a decadência da lavoura á crescente ex- portactão de escravos para o sul: 3.a Attender as queixas dos homens il- lustrados do sul, que lamentam não .poder aproveitar o trabalho livre nacional na; cultura das terras em face da torrente .de escravos arrojada mensalmente no mercado da corte. 4.a Radicar na escravatura o amor á la- milia e ao solo natal, na perspectiva da converter o escravo em cidadão morigerado e de bons antecedentes. 5.a Facilitar ás sociedades abolicionistas o desempenho de sua caridosa e benéfica - "' - T^-rj 1 ^*t& missão, conservando ao seu alcance oses- cravos assignados para a manumissão, e que niuitas vezes são vendidos para fora da provincia por perversidade ou precisão de seus senhores..,., Agora reparo que me ia estendendo de- masiado sobre esta matéria, digna aliás do crio estudo das pessoas competentes. 3 de dezembro. fíoüíem ^.noite7^UÍ ciie"ou ° transporte de "-uerra lecp°lâ™ai trazendo .apenas o coronel Fonaeca, nomeado commandante das torças na província cÍS Parahyba. Cons- ta-me também que nesse ¦ yem porção de armamento para as províncias -de Per- nambuco, Alagoas e Parahyoa. p<0j solemnisado hontem o anmversa- rio natalicio de Sua Magestade o Impera.- dor havendo cortejo muito concorrido á 1 hora da tarde no palácio do governo, e sal- vando as fortalezas e navios de guerra sur- tüs no porto... " - A proposto deste íaustoso anmversa»' tão caro a todos os brazileiros, q Cogf; Bahia publicou o seguinte,eri^ prima por breVej*^? V". jiUO Hkf / signaes de terem sido despara <c Nsío á policia,, mas ao ind quer que seja, que abri o a cai dirigtmos para que restitua em, daítrêa que pòz em lugar dev^ provavelmente levou po^;f- S. João da Barra^f, 29 do^assado. jf-^- ¦ « Jlç se achav^V; quella^íjlada-^ Gome' endo apenas |as de cobre. a a fechadura porém os pa- pa. que. são uxos, e com -m - -"^" -ir* V": - ':••; '..' -' ' bem apresentou-se,.consegui o tumulto e dispersar os -fectnandò-se a prisão^ disposição do Dr. foram postos em li por se acharem tajj e n ão t»r«-se cas^j M '¦Mzí ;-" s*v:: .{•'- ¦ - ~* **¦ •-',, ¦-' **-.'J*vyj«&l ¦ r*S^~MTj^^ffrar ;V':*<fe-*:í'V;'-----'' ''-:••¦ ¦'¦'¦'-. '-'V-'^^';'.'-;.;-;'^ *K<*^£&SAÍ@^£rit':-'íf '-/--.'-•: *x--2±-:":. 'é*tfiBfàJ&S~i'''i-'r ' '-.' ;¦-¦'¦'¦'¦"."-. quella^, Gome:l* escraip/ "'•- '...-¦..' - -.. ...; '.:r;';... "',-:..-.'-*;?-:-' . * '•¦ ¦'¦ .-.'.. ",y '' -.;' '::-.~:~e/~--:'::- *rs. MÊÊ. ;*-^M%ISmM '.-¦.:¦¦::: *; «Sí^^í^ÍKÍsSp^íÊr''^•''¦¦--¦ •' - yMyByçP m:^m mmÊÊÊÊÊm 'V " ¦¦-¦"- ---'; '. •':"-"• :V;V-'v : ' V ":'"'¦ æ"-.¦¦-¦ ...¦'¦'- -;.-;*'.;'-:.;¦'-;';-;-', .-.;.;¦-,;. ,;-'¦-:.¦;¦.'.••'-.;- J-; ¦- :. - :-.?'~ i:':'*--^ V-i-VÍ-í':.-Vv'-'--':%:: ' ¦' ¦ ' ;.' -,' ¦ •.',' -i'sl\.; > ).:¦..

COMPLETA NEUTRALIDADE NA L.XJTA X>OS PARTIDOS …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00127.pdf · fi.::m \ >•'¦¦-: m?-- •'"¦-. y; ' * .«'- -'' • ¦ RIO DB ÍAmRO-ANNOI-N

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RIO DB ÍAmRO-ANNOI-N. 127

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fcàSltiNATURAS

CÒBT8 £ tUTHBKOat1

Voit ANNO-1, POB SBIS 1IEZBS.

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^

20000012J000

yv.A assignatura é paga adiantada; pôde principiar em qual-

quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho.Subscreve-se na typographia do Globo, i rua doi

Ourives n. 51.

ÊÊÊ Mfc S. M| ^*~£jyr:. í.i^t,-r_^i '- v'^ÍM^m^*; ^m^mJ^—^^^^Êw^^^ ^^^^^B^^^B ^1 Va

'¦",*?--'»"»'¦ 46

QUARTA,-fflRA 9 DB DEZEMBRO Dfi ®P^ASSIGNATURA» C;-^-;

'' /?'_'. * iPBovntoiAíj- ,;

POB ANNÕ.....•••?»••••<f•>•••••••••••••••••••• ?W"?Tj.POB SEIS 1IEZHS...••••'••• •••••••••••• •••«••••• • .'14§W£I'

A. «.ssignatura é paga adiantada; pôde principiar em qn^l-^ quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho.>t gnoscrevense nafrTOOgrapbiado Globo, 4 rua do»; t',

Órgão deciica,cio a,os Interesses d.o <3omm.eroiò, Hiavoiira e industriaABE DE Q-OMjES DE OLIVEIBÁ <fe ÉTÍIHÈÉ^PEIED

LIBERDADE PLENA DE ENDNOIAÇiO DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFFEOTITADO SEU AUTOR.

«Si

COMPLETA NEUTRALIDADE NA L.XJTA X>OS PARTIDOS POLÍTICOS. . »o wPiflííâ«JSlÁ§ QUE QUIZEREH OOLLAB05UJ*

M»i^^M^^^rT^^nw>

rn

¦AGKNCI-A AMERICANA TELEGRAPHICAGOMES DE OLIVEIRA & C.

CABO SUB-MATUNOSERVIÇO DA MANHÃ

AMERICA(BRAZIL)

Bahia, 8 de DezembroA'S 8 HORAS B 5 MINUTOS DA MANHÃ.

Chegaram da Europa por Pernambucoinglez Britannia e francez

Kio o paquete francez Rio-

¦os paquetesMewioza,

Entrou doGrande.

Todos seguem para ahi á tarde.Chegou hontem á noite do Rio e seguio

hoje para o norte a corveta Trajano.

( RIO DA PRATA )Montevidéo, 7 de Dezembro

ÁS 7 HORAS DA NOITEChegou hontem de Assumpção o segue

amanhã para o Rio o transporte BonifácioNo dia -1 aqui chegou o vapor italiano

Nord America.Chegou a noticia de terem as forcas do

ministro Ha guerra derrotado as de MáximoPerez em Duranguitos.

Roígn antes

nos aos Srs. assi-d-o «GLOBO'», queainda n.à.o pagaram as suas

àssign d\w ras, qncira m man-da?- f^atisfazel-as no eseri-ptovio da empreza, á nia dosO»/rives n. 51, e nas pro-vincias aos nossos agentes,afim denão ser interrompidaa entrega eremessa da folha.

Para qne recebam emtempo a folha desde o co-m.r e<> do anno próximo, ossenhores qne desejarem in-serever-se corno assignantespaia 1875, podem fazel-odesde já.

Do 1,° de Janeiro em dian-te todas as assignatnras de-vem ser pagas no acto da ia-seripx;ão.

concepçSo daquelles que, com tanta forç,de vontade, quanta firmeza de convicçãoapoderam levantal-a e fazêl-a progredir:—não podemos deixar de reconhecer a sabe-doria e prudência das administrações doBanco Rural Hypothecario, que comprehen-dêhdo desde logo a grandeza da institui-ção, e os lucros que ia auferir sua gestão, acobrio com a força de seu credito, dandoassim arrhas e garantia áquelles que seassociavam.

Basta attender ao fim principal dessaassociação mutua para comprehender asua importância e grandeza, em relação áfamília e sen futuro.

Aqui é o pobre trabalhador, a quem sobraannualmente um pequeno saldo de suarenda, que precisa garantir o dote de umafilha.

Alli é um pobre artista.cujo salário dandopequeno saldo, precisa pensar na edu-cação de um filho.

Entre uns e outros é o homem previ-dente, que sabe que o trabalho e os af

no

D scontos.— Sobre o Rio jjpáméiPÒ á'15 e 20 d/v ao par e sobre a Bltia a 90 d/v3 o/" de desconto

Fretes.— Couros salgados 7/6 d; cinza30/. ¦'

Paranaguá O de De:Durante o mez de Novembro

despachadas com herva-mateembarcações, com destino aoe Valparâiso :

;HÍbrÓido, foram

seguintesda Prata

^ SBÊOOBfam ; ^- —.—__.,^___ ." "~¥CM1CÕ1ÍCA~

A. Protectora das famílias

Acaba de ter lugar a assembléa geral doscontribuintes da Associação Protectora dasFamílias, em que foi presente o relatório<das operações do anno de 1873 e bem assimo parecer da commissão fiscal.

A assembléa, por um voto 'unanime,

approvou os actos da gestão.A economia política, sciencia que pelos

seus princípios está sem duvida destinada31 acompanhar e aperfeiçoar o desen¦mento e progresso social dos povos,-estabelecido varias combinações, tendina garantir o futuro e a riqueza das Fa;lias, sem o que não pode haver bem*/estarsoci'al.

Si o trabalho é a lei da humanld•porque 6 o meio por excellencia dduzir a riqueza, elle se tornará imdesanimador, odiado, talvez, si rvcombinado com as leis de economi:

que só ligando-se aquelle a estas,derá conseguir um resultado que to]trabalho amado e reverenciado.

A' frente das instituições que con

p^ra esse resultado, encontram-se as1econômicas, que entre nós só tiverai:cimento regular depois da lei deAgosto de 1860 — mas em ponto tã<tado qual o da capital do Império

Ultimamente tem entendido o gclevar ás capitães das províncias essa;ficas instituições, que deviam, pordizer, ser estabelecidas em cadade, comarca.

As caixas econômicas sãoaltamente moraes, porque despe.rtjpovo os hábitos do trabalho, e lhiivam a ser poupados, e regrados,do a pequena quota de lucros qur:sitam semanal ou mensalmente, patlosjuros capitalisados formarem um

que os auxilie nos dias de necessicconstituam a pequenacuja sorte desperta a atdo bom e previdente p

A simples instituiç;econômicas dão pediremos para a aaquelle qne se copara o calculo qprincipio econ<jtra combitvcipio, proí»economia

'. > .'¦ .yyiBk

lhe enfraquecem as forças, o que nessa horaem que as forças lhe faltarem não deve ficarsem capital e renda que o livre da miséria

A Protectora das Famílias Vete áo encon-tro do pai que pensa ha sorte dos filhos,do homem que se nã;i olvida dos trancesda vida, e lhe offerece meios de formar odote que almeja, de crear recursos para aeducação que deve dar, d:- formar pecúlioque o livre das garras da miséria.

Comparando o mecanismo da associaçãocom as bases de uma caixa econômica,vê-se que os seus resultados são maiores,dado o mesmo capital econòmisado, porqueé preciso ver qúe a Protectora das Familiasrespeita a economia dos pobres e aceeita.como base do coatracto.

Com effeito, emquanto as calmas economi-cas produzem a somma das entradas e dosjuros capitalisados semestralmente—a Pro-tectora das Familias dá a somma das en-tradas, mais os juros de 6 % ao anno,capitalisados semestralmente, mais as mui-tas em que incorrem os contribuintes ematrazo — mais os comissos em que outrascaiam, e finalmente a herança devolvidamutuamente pelo sócio que fallece.

Esta verdade se deduz do que diz o re-latorio cia liquidação de 1874,

« Os lucros dos contrários que entraramem liquidação este anno e se referem ao quin-q%eniú tíel869a 1873 — variaram de 62,16a 109,21 0/o termo médio 85.68 %.

E como n.clo ágio das apólices áquelles li-mites se elevaram no ¦mínimo a 65,70 °/0 e nomáximo a 113,40 % o letfoi de 89,55 °/0: e a ras<lde 17,91 "/o

Exemplificando, 1

que entrou annualficou no fim de eide 895:500|, tètivesse empre,fnica, ao juro dem seis mezq600:000^000

Já se vê

Brigue hoüandez ProcyonVapor nacional Itajahy . .Vapor nacional Calderon . . !i*Patacho argentino Anita . . 1Brigue hespanhol G. Urquísa.iLugar dinamàrquez Ophelía.\Barca franceza Assompli'õTi .'\.Patacho nacional Abílio. ....^)JVapor nacional Camões. . , 1Sumaca hesponhola J. Adela.yPatacho oriental Pepa !

Total. . . . -. .

Ficam Carregando e com o ijesmo des-tino as seguintes :-rr*T~~yír& all«mão Belta.

...sae~pórtuguez Silva \" Lttes.Brigue nacional Rio Douro.$\Barca nacional Favorita.Polaca hespanhola ÀcanciaPatacho allemão Proteus.O mercado deste produeto í|:ha frouxo

eotando-se eín carregamentos;le 180 a 190réis por kilo da fina e de ÜP e 160 réispor dito da herva grossa.

\logrammas

156,70251,47752.634

103,895. 138.886

78,387217,160206,292

83,2-7782.290

106,400

1.275,331

ÍSeaieyifíS entrados pela Estraiír;ile Ferro D. Pedro II no dia *?

CaféFumo....ToucinhoQueijos ..Diversos .

4«»9,971 kilogs.904

3\034870

7,375

»»»»

Vapores espere osete francezDe Bordeaux é escalas, pa

Mèndóza, até 14 do correntilDo Rio da Prata, vapor Inglez Rhône,

a todo o momento.Do Rio da Prata, paquete| inglez Tycho

Br a/te, idem. "rDas Ilhas dos Açores, páqílete nacional

Lídádor, por estes dias.Do Rio da Prata, vapor italiano Çòlumbia

hoje.Do Rio da Prata, paquete iijglez Kepler, a

todo o momento. nDo Rio da Prata, vapor fraij|éz Henry IV,

a todo o momento.Do Pacifico, paquete inglez fêfynría, até 13

do corrente.De Liverpooi e escalas, rliquete inglez

Britannia, depois de ama

Vapores aPara Montevidéo e Buem;

francez Mexdoza, logo,Para os portos do sul.

nos, hoie, ás 5 üfespiParaJU^«

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puríyres. paquetejehegue.íacional Ari-- Ile.,yiuete francezíáe, ás 3 horas

^ p.-iqtíete In-;^is da manhã.]Manta Maria,inhã.£?uete nacionalXras da manhãi$|onal Lidador,

italiano

quete inglez

Hípparchus,ühâ.\quete inglez

. -.'quete inglez

Imbetiba, nojras da tarde,lonal Maram-

s da manhã.[ Gerente, de-

POZíTO

Conceição de Uruguay.—18 ds., pat. Rozaura, de 110 tons., m. José RodriguesCouço, equip. 7: c. carne a MirandaAzevedo.

Fbay Bentos por Montevidéo.— 12 ds.,pat. holl. Especulatio?i , 153 tons. m.A. Handen Hoog, equip. 6.- c. carne ecoürds a José Maria Frias & Filhos

Ensenada por Buenos-Ayres (12 ds. do ul-timo) pat. ali. Anna, 192 tons. m. Breck-woldt, equip. 7: c. carne a Sanches Ro-maguera & Filhos.

Rosário.— 18 ds., pat. ingl. ElUonor Mil-ler; 187 tons., m. J..H. Hille, equip., 8 :e. alfafa a Robert Dunéari.

Montevidéo—9 ds., br. hesp. Nueva Vicio-ria, 251 tons., m. P. A. Coll, equip. 9:c. carne secca a Miranda Azevedo & C.

— e escalas, 7 1/2 ds. (38 horas de Para-naguá ) paq. a vap. Camões, comm.Henrique Rino; passags. capitão-te-nente Manoel Soares Pinto e tim es-cravo, D. Praxedes de Souza, te-nente Francisco de Castro Canto eMello, sua mulher e 1 filho, alfe-res Manoel Adolfo Cha-ão, cadetes Eri-

co Gonçalves Pires da Costa, JoséProcesso" ida Assumpção, José Diasda Silveira ¦ e Alberto Dias *da Sil-veira, Luiz Xavier Torres Júnior,Cândido José Vianna, Zacarias dosSantos e sua mulher, Joaquim RodriguesPereira, D. Virgínia de Oliveira Macha-do, Manoel Soares Pinto, Francisco Ca-millo, Manoel Camillo, Antônio Pereirade Oliveira, Luiz Sclmeiver, AlfredoJosé Machado, Joaquim Coutinho, Ray-mundo Antônio de Faria, Dr. Marti nhoD. Pinto Braga, cadeíes Antônio Ola-vo Valporto e Joaquim Lourenço d:>Silva Ramos, João Plácido Kodrip-ues'Antônio Alves de Oliveira, Antônio Joa-quim Dias de Abreu Filho, Manoel Fran-cisco Gomes; o allemão Friederich Fie!-der: os italianos F. Capella,fraetano Sala,Nicola Carlomagno, Biagio Picardl; osfrancezes Marco Amadeo Boncry, JeanGüironsat, Àliehpl Fideli e sua mulher,Pedr-i Cantassot, sua mulher e 3 filhos,Carlos Strailaus; o-hespanhol ManoelA_ntonio Parada; o portuguez DomingosAffonso de Carvalho, José Joaquim è5 escavos a entregar.

Porto-Alegke-9 ds., hiate port. Porto-Alegrei 180 tons., m: Manoel da AgoniaMotta, equip. 9: c. vários gêneros a Joséda Rocha e Souza.

Mangaratiba-3 ds., pat. Dois Amigos,149 tons., m. Manoel Bastos, equip. 9 : c.aguardente a. Tobias Figueira de M^llo;passags. Fernando Benedicto da SilvaPassos e D. Firmina Maria da Graça eum filho. ^ ,

ÜBATÜBA é Cur^Uatatuba-20rhs vap^Emiliana, 120 tons., m. José r.o,2clscoda Silva Santos, equip. 16 : C café, fumoe alprodão a Ãliranda Monteiro &_,C-'passags. Dr. Januário José dá Silva.Antônio Coelho dá Ròehá, José Antôniode Carvalho Júnior, a nortuguezn MariaAmélia Borges e 1 escrava a entregar.

Rio de S. João — 1 d., hiat. Josephina, 52tons., m. Manoel Vieira Ferrinho, equip.5: c. madeira a Domingos Antônio de.Góes Pacheco; passaers. Manoel Antôniode Souza Portugal, 1 policiai e 1 recruta.

Cabo Frio—1 d., pat. Fonte de Ouro, 133tons., m. José Cardoso da Silvai eqilyp

.8: c. vários gêneros a José JoaquimPeixoto; passags. Samuel José Dias eJoaquim Maria dos Santos.

MÉTÍÍÕft

nt. Pó. 1,036í, equip. 69 :

¦i hespanhola...icolaPrinzo,gpe Matrella,rmtiggia, Oiu-imbasco, Gia-

e 2 filhosissageiros em

Glimpse, 163ip 8 : e. café.. Therese, 351

list, equip. 9:

s. Savoie, 1,520M3-. 95 : c. vaiiosfixanezes Jean

Jean Baptiste%tor Siro Pavan ;.iimoue; o belgajianos üiusepp»ano, Vennziati

mais 627 em

rien. Diamante^-Affonso Costa,

— Brigue ing.m. W. Challes

KOTICIàS DO SULPelo vapor Camões entrado hontem de

Montevidéo com escalas recebemos as se-guintes noticias :

Porto A.l«2gre.— Datas até 2.Installou-se, no dia 26 do passado pro-

visoriamente nesta capital, um corpo ma-conico lithurgico. administrativo e judi-ciario, com o 'titulo Grande Loja do RitoEscossez Antigo e Acceito.

Composto de cavalleiros kadoscks eo-ráos suparicyes das Lojas Progresso e Hu-manidade, TíJierancia e Luz e Ordem, re-solveu, na sua^rimeirá sessão, dirigir ao

Grande Oriente 'Unido, a petição que ene-cessaria para recieber a sua carta consti-tutiva. ', .

Foram eleitos provisoriamente:Grande veneraveL o Dr. Luiz da Silva

Flores. ¦ i ,, _,Primeiro gr. vigila*nte. LpopoldoMasson.Segundo dito, Luiz\Terragno.Orador Dr. Florencio Carlos de Abreu e

Secretario João Carvalho Barcellos:O illustrado Sr. Dr. flores Filho, o im-

ciador da idéa da creaçãÇ da Grande OrB-cina, e quem mais se esforçou para que ti-vesse a inaconaria desta pVovmcia um taoimportante

'melhoramento/ engeitou suacandidatura para um dos altos cargos daGrande Officina, apresentada, por muitosde seus amigos. .

— A câmara municipal mancara entoarnodia2. ao meio dia, na igreja cathedral,um Té-Deum por ser o dia anniv\ersano na-talicio de S. M. o Imperador

• « Em-festejo a esse anniversario.serealisará às 11 horas da manhã um Te-Deumna igreja matriz.

« A Instrucção ' e Recreio, e 6 theatrdabrem á noute'assuas portas, havendo bailee espectaculo cm grande gala.

« A Instrucção está decorada com elegan-cia tendo a commissão encarregada do baileexpedido grande numero de convites.

« No theatro, depois das formalidades do•estylo, subirá á scena a importante zarzuelaénTtres actos.—Catharina da Rússia. »I — Em Pelotas tinham os aguadeiros feitogreve, que porém não foi por diante graçasa intervenção da autoridade.

- Fallecera" em Pelotas a Sra. D. EmiliaCaldeira joven filha do Sr. major JjvséJoaquim Caldeira. >a?

Santa Cathnrina.— Datas até 5.Lê-se no Despertador desse dia :« Prisão importante. — A's acertadas pro-

videncias tomadas pelo Exm. Sr. Dr. Her-minio Francisco do Espirito-Santo, dignochefe de policia da provincia, deve-se acaptura do criminoso de morte José Pachecode Souza, morador no Rio d'Üna, municipioda Laguna, o qual por questões de terras,segundo nos informam, assassinou a Eu-frosino Antônio de Souza.

« As autoridades locaes. por medo ou de-leixo, deixavam-o viver tr? .quillamente;porém essa vidatranquill \não podia ser-lhe duradoura; a autoridade que vela pelocumprimento das leis em vigor, havia in-fallivelmente esforçar-se por entregal-o áacção da justiça, como suecedeu,

« Foi encarregado dessa diligencia o Sr.capitão da força policial Josephino Anto-nio de Mello, homem resoluto eexperimen-tado em taes emprezas; effectuou-a com areconhecida aptidão, trazendo o assassinoá presença da autoridade de quem receberaa incumbência. Em conseqüência está oassassino recolhido á enxoviã para ser pro-cessado, e julgado opportunamente.

« Os moradores daquelle sertão devemestar com o espirito tranquillo por fica-rem livres da presença dense faccinoroso.

É mais úm relevante serviçovque o,Sr.capitão Mello presta á causa dâ justiça.»

Paraná. — Datas até 6 :Lê-se no Commercio do Paraná de 24 do'

mez passado :« Colônia Alexandra do Paraná.—A 26 do

passado embârcaram-se em Gênova a bordodo navio Thopessornio, de 1,600 toneladas,400 immigrantes com destino á colôniaAlexandra do Paraná.

Provincia do Rio de Janeiro. —Lê-se no Monitor Campista de Campos, d.j3 do corrente:

« Exposição municipal de Campo*. — Hoii-tem realizou-se, no salão do paço da câmaramunicipal, a distribuição dos premiOs con-feridos na nossa exposição municipal de187Í. ;"¦':. ..-a-

« A's 11 horas, achnndo-se presentesmuitas senhoras, os Srs, presidente da ca-mara municipal Dr. João .Tose PereiraBastos, juiz de direito interino Dr. AttonsoPeixoto de Abreu Lima, a Sociedade UniãoArtística Beneficente, a commissão promo-tora da exposição e grande numero de

pessoas de todas as classes; a convite dadirectoria da Sociedade União Artística oSr Dr juiz de direito interino, assumindoa presidência do acto, declarou que ia se.

proceder á distribuição dos prêmios con-forme o program mamarcado, e deua pa-lavra ádoresidenteda Sociedade Unmo Ar-tisticftoSr. João Gü Ribas, que profenoum suceinto discurso, „.„„«„ rir

J « Eni seguida, tendo-a palavra o Sr. Dr.

F. Portella^présideüte da commissão Pro-

,r.

da^yemios.

motora, pròferio um brilhante discurso.« Foi depois dada a^slavr» ao Sr. Dr

A. Teixeira de Mello. , -^« Apoz o discurso do S?* secretario

exposição, foram distribuídos os ^fazendo o presidente, Sr. Dr. Portella. o.chamada dos premiados que recebiam dasmãos do digrno Sr. presidente da câmara,Dr. João Bastos Filho, a medalha, e doSr. João H-il Ribas, presidente da SociedadeUnião Artística, os diplomas.

« Terminado o acto da distribuição dosprêmios, a orchestra tocouohymho nacio-nal, depois do qual foram levantados osvivas do estylo pelo Sr. Dr. Abreu Lima.

« Sendo oferecida a palavra a qualquerdas pessoas presentes que quizessem fallarsobre o acto, o Sr. Dr. Heredia, a convitedo Sr. Dr. Portella, fez um bello improviso,conceituoso e elevado sobre a glorificaçãodo trabalho.

« E como não houvesse mais quem qui-zesse orar, o Sr. Dr. juiz de direito encer-rou a solemnidade.

« A sociedade União Artística conferioao Sr. Dr. Portella o titulo de sócio bene-mérito, em signal de apreço pela parteque este cavalheiro desempenhara na réa-lisacão da exposição.

« 'Ainda

perdura em nós a admiração e oenthusiasmo que nos causou a exposição, aqual excedeu na sua realisação á expecta-tiva de todos.

« A Sociedade União Artística, compostade artistas e operários pobres, levou a effeitoe do modo mais completo uma idéa queem outros lugares não tem dispensado oauxilio dos governos e dos homens mais

A'meianoh>. do dia 25 d o pasmado, mais I poderosos; e~este é o seu titulo mais hon-

ou menos, um soldado do 12° batajlhão, que | roSo á gratidão e á estima-dos campistas. »

que fica !ue segue

herança .«&io > •

Lealdade, 145*breta,equip.9:

tons., m. Hen-j. 3:c. vários ge-

Vtons. m.

ha.quatro dias desertara, p-netrosnna casa ;de Mano-d Domingues de Souza1 """ hm

junto á do Sr. Mariante, na ruapara os Moinhos de Vento. .

Prevalecndo-se de encontrar dormindoo dono da casa e sua companheira, veioao quarto onde estava uma lamparina,tomou a vela que ficava perto dj cama.accendeu-a e andou a pas-ár revistemtedos os moveis, utilisando-se ap^í» cieum chapéo, fumo e alguns cigarros. >-T;r. tt

Estava muito descancado na varanda, , dj ca

quando a companheira de Manoel Domm- | rafuso,

ffues, acordanAo e verificando que havia

gente dentro de ca^, chamou a este.O soldado, conhecendo pelo movimento

que se fazia no quarto. <yie tinha sido

Lou- presentido, apagou a velae sahio, cerrando

vários a ^noel Domingues tomou então a sua

espingarda e desfechou um tiro; abalavarou a porta e penetrou no coração do

soldado, que poucos momentos depois ex-

P1A autoridade oficial procede ás dili-

£eneias de^f? «aes casosTh0. Mano^ ^

^ ^^^^ obtar o larapio; a infe^-JJ

que ellese

Lê-se na mesma folha,:« Tal seria a necessidade — No dia 29

tou tres dias, apresentando-se aqui inespe-radamente.

Lá vai, pois, d que por case tem dadode mais notável. ¦:¦ •

—,A barca franceza Assomplion ao sahirda barra desta cidade, carregada de hervamate com destino ao Rio da Prata, batuuno banco e partio o -leme.

Chegando aqui essa noticia, o vaporIgnassú foi rebocal-a para o ancoradouro,onde se acha passando o carregamentopara a barca nacional Favorita, fretadapelo carregador para conduzir a mercado-ria a seu destino, visto que os peritos jul-garam necessária a descarga, afim de re-pararem-se as avarias, que parecem serias.

Sobre este acontecimento, pessoa com-petente nos deu á seguinte informação :

Proporcionando-se oceasião de sahida, ocapitão consultou aos práticos que tinha abordo, observando-lhes que, tendo sopradofortes .ventos do suL. a barra se achavamuito brava, e o navio demandava 15 pésapproximadamente.

Sendo os práticos de opinião que o naviopodia sahir, fez-se. de vela, navegando semnovidade até á Ponta das Conchas, ondese acha o pharol.

Dahi por diante o vento foi escasseando,de fôrma que tornou-se necessário bor-dejar.

Próximo então ao cabeço do banco, asondas encapelladas ainda pela ressaca dovento sul, desgovernou um tanto o navio,que, desviando-se do canal por força maior,bateu, ao escapar, cora a popa no cabeçodo banco. :-'

Os sócios da empreza colonial Euphra-sina offereceram no dia 2 do correnteao Dr. Manoel Euphrasio Corrêa, um es-plendido baile, que teve lugar na espaçosahabitação do coronel Pereira Alves. Ape-zardo.máo tempo que reinou nessa noite,a reunião esteve muito concorrida e ani-mada.

Fizeram-se diversos brinde^ na mesado banquete, sendo o mais notável o queleveritou o coronel Pereira Alves ao Dr.Manoel Euphrasio. -

\ Alfândega, rendeu, no méz de No-vembro ultimo, 13:108^664. _ ;

Neste mez a. renda será ainda inte-rior attendendo-se ao baixo preço por quese acha a herva mate, e ao desanimo queactua no espirito dos exportadores destearti»o, receiando com bom fundamento asfataes'consequencias da revolução de Bue-nos-Ayres, commercialmente fallando.

Eoi installado um club litterario emCoritiba, sendo eleito presidente o Dr.Agostinho Ermelino de Leão.

_ Continuam desde o dia 3 os examesnas escolas de instrucção primaria, do queme oceuparei opportunamente.

O Sr. André Rebouças. em um escriptoofferecido ao Instituto

'Polyteehnico pu -

hlicado ultimamente no Diário Official.manifesta-se injustamente contra a pre-tencão do melhoramento que setenta rea-lizar em Paranaguá, de modo que faz crero ódio implacável que vota a esta cidade,não sabemos porque razão.

O navio a que elle vagamente se reterefoi a galera hespanhola Izabel I, proce-dente de Barcelona pela Bahia, que aquiveio em 1864 abarrotar de herva mate,com destino a Valparâiso. Esse navioentrou á barra em 28 palmos de calado, e.abarrotou da nossa bahia em l/ente o

porto, hoje de Pedro II, demandando então32 palmos de aguâ.

Receiando-d capitão que com a cava domar o navio podesse tocar no canal na oc-casiâo da sahida, deliberou descarregaralguma herva mate, sahindo mesmo assimem 30 palmos. ± ^ -,

E' esta a verdade, que precisa restabele-cer-se, pois que da fôrma por que se acha

publicada no Diário importa uma mam-festa injustiça, senão um descrédito paraa nossa barra. ...

Felizmente não se pôde dar inteiro cre-dito ás desinteressadas informações do.br.

-dré Beboucas sobre este porto, ajul-Aiiw _1f, 'e

e]je tem dito, sem conhe-gar-se pexx. p -i„ nossa bahia.cimento pratico u.~ «v^rca policial paraNa distribuição da x,. - --"ia, tocouas diversas localidades da provii.... ...,« ;a Paranaguá o contingente de 12 praç,»-

Uma cidade marítima como esta, tal-vez a primeira da provincia, constante-mente freqüentada pela tripolação demuitos navios, em véspera de receber gran-de numero de emigrantes, com 12 praçaspara manter a ordem publica!

Realmente foi muito parca a distribui-ção, attendendo-se ás necessidades doíugar- a. \ AEm Coritiba houve um confiicto entreallemães e soldados. O Dezenove de De-zembvo relata assim esse acontecimento :

« No domingo, ás 5 horas da tarde, poroceasião de passar a banda de musica docorpo dé policia, em frente á casa deMr. Belache, á rua da Graciosa, deu-seum confiicto entre ella e vários allemãesque alli achavam-se, e que aggrediram-a,em conseqüência de ter um dos músicosbatido com o instrumento que conduziaem um animal que estava parado á portado mesmo Belache, impedindo o transito,e cujo dono, vendo-o disparar, desfechouuma chicotada sobre o musico, q.ue des-forcou-se immediatamente ; occasionandoem"seguidaum confiicto. no qual tomaramparte os músicos e vários paisanos quencudiram, e diversos allemães em numerosuperior a cineoenta.

Acudindo de prompto um contingentede policia da guarda da cadèa e o tenente

próximo passado indo ocurador da irmandade dahrir, eomoé costume, aIas da mi saia santa, qá porta da igreja, ficarencontral-a cheia de...por cima desta algumas t

« Segundo noscoin;mun|Joiarroml^

"

comri^c|sf Jtaísobre-hostas, áchavjfte*s« f*

oureiro e pro- j Eulampio Rodrigues de Oliveira Vianna.ita Iphigenia. foram pouco depois secundados por ma^j

..nha de esrnol- i nracas do mesmo corpo, quecompar-\ acha pregada j cornmandadas pelo respeeti\p maj

^jfeftsfee^^HattsUiadítpelo1àejep^Oàe pol-gp¦\: a~ or^niè rKóm nnrp.sfiTrtou-se. conseguiTáfe

Mas a voz de morra maçon pòz tudo empratos limpos, como se costuma dizer, emostra evidentemente qual o movei queimpelle os amotinadores. , .

Estou convencido de que por mais msi-gnifieante. qne pareça agora a agitação,ella tomará proporções assustadoras, e iralavrando com rapidez pelo interior do paiz,onde o sentimento religioso está mais en.-raizado e a ignorância e credulidade dopovo offerecem vasto campo aos manejosdos instigadores.

O governo devo redobrar de actividade evigilância, expedindo providencias ener-gicas, de modo que pessa antes ser aceu-sado de fanfarrão do que de negligente :_cconte elle que não escapará de,em oceasiãoopportunã, ser censurado por uns comoprecipitado e por outros como indolente.

Embora; a missão do governo é antes detudo garantir a ordem publica e proteger aliberdade.individual,repellindo para dentroda esphera própria os que invadem a alheiae atacam os principios sociaes. Governoque em crises taes não sabe assumir o seupapel, .nem empunhar com vigor as rédeasdo carro da governança, deve sacrificarsua vaidade aos altos interesses do Estado,cedendo o lugar a outros mais activos edecididos.

Felizmente vejo que o gabinete, conside-rando a gravidade dos factos e de suasconseqüências, se esforça em tomar yigo-rosas medidas para sutiocar a anarchia nonascedouro. O que não comprehendo écomo o governo do Brazil se acha na de-ploravel situação de não poder acudir iuma das províncias por falta de transpor-tes para tropas.

Temos uma armada somente nosmappase relatórios do Ministério da Marinha, poisem uma oceasião critica não tem o paizum vaso de guerra disponível.

Quando houve necessidade de mandarpara o Pará um navio de guerra despa-charam a Vital de Oliveira em tão míseroestado que d'aqui voltou com agoa aberta,sem ter soffrido temporaes, sem haver ab-solutamente causa moderna para tal acon-tecimento.

Veio depois a Trajano. e com tantainfelicidade que bateu nos Abrolhos es-capando de ira pique, e lá voltou ella parao lique da corte.

Foi .preciso esperar pelos reparos da-quella para que ella podesse seguir parao Pará, naturalmente porque nenhumoutro vaso de guerra tínhamos para talcommissão.

Entretanto houve tempo de sobra paraque Portugal expedisse a corveta Sagres.que lá se acha fundeada no Pará, ao passoque somente hoje daqui partio a Vital, nasua segunda viagem para aquella provinciado norte.

Agora temos urgente necessidade de en-viar t^opa para a Parahyba, e o governovê-se forcado a fretar um vapor mercantepor falta' de transporte de guerra ! Ondeestá a nossa armada tão numerosa nopapel? Pois temos gasto rios dè dinheiro,e falta-nos tudo, navios de guerra e trans-porte?

Mas em fim nada. tenho com isto ; simplescorrespondente do Globo minha missão ei-fra-se em dar noticias desta terra e não mecompete entrar em assumptos que natural-mente a imprensa política hade discutircom proficiência e vigor. Não pude, porém,sopitar o grito que me veio aos lábios, epeço desculpa aos leitores, entrando jána parte noticiosa que me incumbe.

_ No dia 23 inaugurou-se a columnacommemorativa de nossas victorias naultima guerra, erigida pelo commerciodesta capital.' Já vi no Globo de 28. chegado hoje pelopaquete allemão Montevidéo, a descripçãoda festa que houve, extrahida do Correioda Bahia, e por isso me abstenho de re-produzil-a.

A Bahia que tanto se distinguio durantea guerra, mandando numerosos batalhõesde voluntários, animados de verdadeiro en-thusiasmo, vindicar a honra nacional, eauxiliando o governo com valiosos dona-tivos; ó a primeira que no regaço da pazselembra de perpetuar pelo bronze a memóriados homericos feitos de nossos heróes. Or-

lv,o-me como bahiano quando vejo esta£u*'-r ' assignalar-se entre suas irmãsprovíncia ->usa nacional, por seu es-por seu amor ft i>-. ^ seu proSresso empinto de ordemye p-. L °

todas as industriai. "-n. acercaApezar do quanto por ahi iftVôíite»-...

do atrazo da Bahia, posso assegürar-i..^que não ha provincia no Império (excluo* acorte) onde as differentes industrias estejammais desenvolvidas do que aqui; e ondeabunde maior somma de capitães: Bastadizer que nenhuma tem, como a Bahiasete estabelecimentos de credito, cujo en-pitai excede de vinte mil contos, e cerca dedoze mil contos empregados em apólicesda divida publica.

Reconheço, é verdade, que estaaccumulacão de capitães com mira em um lucrocolumodo distrahe sommas importantes,que seriam melhormente empregadas emaperfeiçoar as industrias existentes e erearoutras

'de incontestável vantagem para o

paiz e além disso enerva a acção individual,habituando o cidadão a uma tutela que odispensa de cogitar nos meios de utilisarpor outra fôrma os seus recursos. .

Mas devemos aceitar os homen^r^moelles são; differe muito Qj*aj£^ -^do._paulista.por ssíarroja' fogosas

negocio, que talvez não tenha-}WL,f*Janno ; mas hei de trazer os seus leitores ao

façto do que se fôr passando. -«o j-í*— Para servir interinamente na Mggfoi designado o juiz de direito da provedo-ria Dr? Aurélio'Ferreira Espinheira, ma-

gistrado muito distineto; e que vai desein-

penhando satisfactoriamente os seus ae-

Ò Sr presidente da provincia,no intuitode dotar esta capital de edifícios adap-

tados á escolas primarias acaba de nomearuma commissão presidida pelo Sr. Barãode Cotegipe para obter, por meio de sub-«cri peões parochiaes, os fundos necessários,vist,o'níoPpoderem os cofres província^comportar tal despeza actualmente. O b.

Venancio Lisboa vai cada vez mais adqui-rindo direito ao reconhecimento dos d.i-

hl^Durante o mez

"de^ Novembroi findo

hontem foram despachados para fora cia

provincia 176 escravos, que produziram35:200^000 para a província, na razão- uo

200#000 cada um. ,O imposto sobre escravo exportado tem

subido gradualmente deõtf em que impor-tava. ha° poucos annos, até 200$ a quantomonta hoje. Mas nem por isso tem dum-nuido a exportação deste gênero, e ao con-trario cada vez' mais ee anima o detes-tavel commercio da carne humana, i^m-

quanto uma medida legislativa nao puzeítermo a este vergonhoso trafico, prohibmaoexpressamente o commercio de escravos ao

provincia a pror:--.ia, havemos de as-sistir a tão repugnante espectaculo, quocompunge o coração s entristece a alma.

O Pará levou paira ahi mais de quatro-centos infelizes, que vão ser apurados nomercado da corte. Um passageiro, que veionesse vapor, contou-me que em Pernam-buco o embarque dos desgraçados vindosde lá foi um quadro doloroso, que cortavao coração. Deixo a cada um avaliar as tor-turas pqr que passaram estas creaturashumanas, violentamente arrancadas ás suas

vaffcicões na terra natal, para serem apura-'Ias em melhor mercado, em proveito do..ma dúzia de indivíduos entregues a estatorpe especulação.

0 governo acautelado e previdente de*veattendJ-^-iWa este estado de cousas e con-sideral-o ainda pelo lado político. Com aprogressiva emigração dos escravos donorte, as províncias deste lado do Impériobrevemente se verão expurgadas do terri-vel cancro da escravidão, ao passo que asdo sul vêm augmentar cada vez mais onumero desses infelizes instrumentos dotrabalho. Quem pode descortinar os hori- ^zontes futuros, assegurando que qualquir;outra medida no sentido de. apressar a ex-tinecão do captiveiro. seja recebida peh> ¦sul com á mesma tranquillidade e socegi)com que foi'acceita a lei de 28 de Se-tembro? ...-.,¦

Quanto a.mira, um dos esforços de nos-sos estadistas deve consistir em um in-cessante trabalho de assimilhação de tod:^as partes deste vasto Império.

Não convém excitar rivalidades, ciumése inveja entre as diversas províncias,''mantendo instituições ou interesses, queaproveitam a umas' e prejudicam a. outras.Assim, vedado o commercio de escravosentre as províncias, consegnem-se muitasvantagens, entre as quaes avultam às se-guintes:

Ia Localisar a população escrava nas.províncias, facilitando os trabalhos estatis-ticos e a cobrança dos impostos á que estãosujeitos seus possuidores:

2.a Fazer cessar o clamor da gentemenos illustrada do norte, a qual attribuea decadência da lavoura á crescente ex-portactão de escravos para o sul:

3.a Attender as queixas dos homens il-lustrados do sul, que lamentam não .poderaproveitar o trabalho livre nacional na;cultura das terras em face da torrente .deescravos arrojada mensalmente no mercadoda corte.

4.a Radicar na escravatura o amor á la-milia e ao solo natal, na perspectiva daconverter o escravo em cidadão morigeradoe de bons antecedentes.

5.a Facilitar ás sociedades abolicionistaso desempenho de sua caridosa e benéfica

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missão, conservando ao seu alcance oses-cravos já assignados para a manumissão,e que niuitas vezes são vendidos para forada provincia por perversidade ou precisãode seus senhores. .,.,

Agora reparo que me ia estendendo de-masiado sobre esta matéria, digna aliás docrio estudo das pessoas competentes.

3 de dezembro.fíoüíem ^.noite7^UÍ ciie"ou ° transporte

de "-uerra lecp°lâ™ai trazendo .apenas ocoronel Fonaeca, nomeado commandantedas torças na província cÍS Parahyba. Cons-ta-me também que nesse ¦ yem porção dearmamento para as províncias -de Per-nambuco, Alagoas e Parahyoa.

p<0j solemnisado hontem o anmversa-rio natalicio de Sua Magestade o Impera.-dor havendo cortejo muito concorrido á 1hora da tarde no palácio do governo, e sal-vando as fortalezas e navios de guerra sur-tüs no porto. ..

" -A proposto deste íaustoso anmversa»'

tão caro a todos os brazileiros, q Cogf;Bahia publicou o seguinte,eri^prima por breVej*^? V".

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'*¦'-'"

jiUOHkf

/

signaes de terem sido despara<c Nsío á policia,, mas ao ind

quer que seja, que abri o a caidirigtmos para que restitua em,daítrêa que pòz em lugar dev^provavelmente levou po^;f-'«

S. João da Barra^f,29 do^assado. jf-^- ¦

« Jlç se achav^V;quella^íjlada-^Gome'

endo apenas|as de cobre.a a fechaduraporém os pa-

pa. que. sãouxos, e com

-m - -"^" -ir*V": - ':••; '.. ' -' '

bem apresentou-se,.conseguio tumulto e dispersar os-fectnandò-se a prisão^disposição do Dr.foram postos em lipor se acharem tajje n ão t»r«-se cas^j

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mos os votos, que hoje a nação dirige aosceos, para que prolongue tão feliz reinado,e continue a inspirar tão distineto soberano.« O dous de dezembro é,pois, um dia na-.cional. As salvas que se dão e os hymnostoue se entoam bem alto o dizem ; e maisalto ainda o proclamam as almas dos bra-zileiros, que ora estão se expandindo emjubilios santos e festivaes. »

Desobediência e fanatismoEntrou no seu período incandescente o

conflicto ecclesiastico. Produzio seus amar-gos fruetos a linguagem descabellada daimprensa neo-catholica. Converteu-se apcnna em punhal e o crucifixo em brandãoincendiado l...

Gosavamos de uma paz octaviana; fechadoq templo de Jano, depois da gloriosa jor-

< wada d'Aquidaban, prosperava o paiz, áttombra de suas livres instituições. No diaseguinte ao da victoria da civilisação sul-americana assombrávamos o universo, bu-rilando no frontal do futuro código civila memorável lei de28 deSetembjÊoaèl871.Corria a seiva do progresso,p*elas artériasdo gigante dos trópicos, e^m todos os ra-mos do serviço publico, sensíveis eram osmelhoramentos, soffregamente acolhidospela população. Forte pela confiança dacoroa, e escudada na maioria de ambas ascasa3 do parlamento, obtinha o gabinete7 de Março uma serie de medidas hamuito reclamadas pela opinião publica, edispunha-se a iniciar outras, não menosnecessárias, nem menos desejadas.

Nunca, desde quo somos nação, raiara«Q. horizonte político tão auspiciosa qua-<dra. •

Emquanto, porém, volvia ogovernoimpe.rial suas vistas para os multipliccs assump-tos da nossa complicadissima organização,na qual ainda infelizmente predomina oanachronico systema centralisador, ur-diam-se nos antros do ultramontanismoos negros fios do trama anti-social, cujosfunestos resultados ora presenciamos.

Havemos por varias vezes aüudido a essanegregada machinação ; e brevemente ofiê-roecremos aos leitores rápida e imparcialresenha das peripécias da pretensa quês-tão religiosa, que está gozando do singularprevilegio de prender todas as attenções,sem receio de sossobrar nos parceis donosso clássico indiíferentismo.

Immune de qualquer prevençlo partida-ria, não fazemos opposição acintosa; e nascriticas circumstancias em que nos vemoscollocados, quando o sangue de nossosílludidos irmãos pôde, de um momento aoutro, ser derramado em desaffronta da lei,seria por certo crime de leso-patriotismoabrir margem a reconvenções ou procurarexhibir espirito jogando epigrammas oulerir pundonores, em pungentes sarcasmos.Outra e bem diversa tem sido, e continuaráa sor a nossa linha de condueta.

Feita com toda a lisura esta profissão defé, releve o governo que respeitosamentelhe digamos que nota-se certa injustiça namaneira por que está exigindo o cumpri-mento do aviso de 9 de Agosto de 1873,que deu provimento aos recursos inter-postos pelas ordens terceiras e confrarias,anathematisadas pelos Srs. bispos do Paráo Pernambuco. Lemos que o digno presi-dente da primeira deBsas províncias re-cusou-se admittir as razões mui jurídicasdo governador do bispado, o Sr. conegoSebastião Borges de Castilho, allegandoque todo o poder de jurisdicção lhe foratransmittido sem rostricções que o cons-fcranjam a obstar, ou impedir o effeito dasdeterminações do poder executivo.

Ora, quer-nos parecer que a affluencia det.abalhos e a solicitude que emprega emmanter a ordem publica, ameaçada denovos morticínios e depredações, praticadospelos asseclas da Tribuna et reliqua, lhesterão roubado lazeres para consultar asobras dos canonistas, onde veria demons-trado qe se equivocara, tomando por Sé vagao q ue é somente Sé impedida, onde n ão ex iste¦vigário capitular, e sim governador do bis-pado, cujos poderes podem ser mais ou me-nos amplos, segundo resarem as delegaçõesquedos legítimos pastores houverem re-cebido.

ção ultramontana obedecia a uma senha,ou mot d'ordre: e não tardaram os factosem darem aboüo á nossa mui verídica as-serçào.

Por causas que mais tarde investigara-mos, distinguem-se as províncias do nortedas do sul do Império por certa exubéran-cia do sentimento religioso, contida noslimites da consciência e nos esplendoresdo culto nas cidades do littoral, mas fri-sando as raias do grosseiro fanatismo nossertões e povoações do interior.

Ninguém ha, mediocremente instrui-do na situação das províncias a quenos vamos referindo, que ignore que oscamponeos, ahi conhecidos por matutos,que formam a base da população dessaslocalidades, são quasi todos analphabetos,broncos de entendimento e propensos acrendices, mui vizinhas ao fetichismo afrí-cano. Nos sertões das províncias de Per-nambuço, Alagoas, Parahyba eRio-Grandedo Norte, não pôde ainda penetrar a luz dacivilisação, sendo nessa vasta arena que oscapuchinhos têm semeado com proveito asdoutrinas do Evangelho.

Seriamos ingratos si desconhecêssemosos relevantissimos serviços que algunsdesses missionários hão prestado á causada religião e da sociedade civil; e nonosso ultimo artigo citamps com prazer onome de frei Caetano de Messina, porcujos nobres esforços cessou a sedição sus-citada em 1852, na primeira das citadasprovíncias, contra a lei que regulava osregistros de casamentos e baptisados. En-tão, como agora, ambiciosos políticos fize-ram acreditar aos habitantes das brenhasque o governo attentava contra a sua li-berdade; e este aterrador pensamento fez-lhes esquecer seus modestos misteres etrocar a enxada pela escopeta, precipitan-do-se de golpe contra indefezas povoações.

Fácil foi o triumpho da verdade, quandoannunciada por um varão apostólico, aquem por longos annos se tinham habi-tuado a venerar. Havia somente a eivada paixão política : nada perturbava acrença religiosa.

Bem diversa porém é a situação actual.Homens mal intencionados, cedendo ásmaléficas suggestões do despeito e seden-tos de iníqua vingança, não duvidarampactuar com os inimigos natos da civili-sação, e surrateiramente foram aceumu-lando os combustíveis para o medonhoincêndio, prestes a devastar o centro denossas províncias do norte.

Occultos atraz das trincheiras açulam asmultidões ignaras, que incendeiam os ar-chivos,destroem os novos pezos e medidase clamam: abaixo o governo maçonico,perseguidor da Igreja e dos nossos santosbispos.

A imprensa, que devera aconselhar amoderação e a caridade christã, esque-ceu-se de sua nobre missão e assestou assuas baterias contra as instituições juradas,erigindo em dogma o principio da resis-tencia ás ordens da autoridade. Ao passoque essa imprensa, que só por antiphrasese denomina — catholica, fazia appello águerra civil, os púlpitos trovejavam im-properios, e os confissionarios segredavamterrores, que alarmavam as consciênciastimorátas.

Não ha duvidar : o fanatismo vai a bomeaminho, e para a coroação do edifício sófalta o santo tribunal da Inquisição.

Estanceemos aqui : antes porém de fa-zel-o seja-nos licito continuar no profundosentimento que se apossou de nossa alma,contemplando o obstinado silencio doprolo-martyr da maç.anaria imperial.'

.—ir-

per, Biséhofá cadáveres < >h".apeiu|j7çedentemen/te mergüS^^^^^7^espaço de tempo, mais ou menòsnàfajlespirito devihtíp: Os tecidosnáoselnfl;̂

Sfc^v/v^' wmêrS^^^^. er am^ecuharfcs» aniosáproso&aTlõs romanos e á dis-maram. Mais tarde BischoflF,- depois degij|hináção.dós casos..

Ja demonstramos quo os Srs. bispos doPará e Pernambuco achara-se ausentes desuas dioceses por causa de força maior, oque não tendo incorrido em nenhuma irre-regularidade canonica, nem se achandoabsolutamente impedidos de se com mu-nicarem com seus subditos, indubitavel éque continuam na gerencia episcopal,tanto quanto lhes permittem as condiçõesexcepcionaes cm que se acham. Neste ponto'•vidicou o Sr. presidente do Pará como'"reneia o tem de fazer o Sr. Dr. Lu-

y~ri»i^^>: pondo ainda uma*T"»4deique, o

Revista das scienciasCombustão humana espontânea.—O corpo humano

pude pegar fogo de repente?—Opiniões antigas.—Inflammaçào esponlanea dos ebrios. —Super-stiçOes e preconceitos.— Experiências de Casper.Liebig, etc—Órgãos embebidos em espirito devinho resistindo á combustão;—Ingestão no es-tomago de ponche inflamniíiuo.— A nossa in-combuslibilidado r<?tótiva.— Peso dos líquidoscontidos n» organismo.—Somos muito verdespara queimar.O espirito humano tem notável tendência

para admittir sem verificação os factos maissingulares; a nossa imaginação tem sempretempo a perder. Ha muito tempo affirmou-se que o corpo do homem podia pegar es-pontaneamente fogo em razão de moléstiasinnammatorias, e principalmente depoisde abusos alcoólicos repetidos. A historiateve curso, e ainda hoje muita gente estáconvencida da realidade da combustão hu-mana espontânea.

O carvão de pedra, a madeira, pecramperfeitamente fogo de repente sem causaappare^ite : porque razão o organismo sa-tujddaj.de espirito, ou já em estado de fer-

%se^inflammará e não será^f*J*l5o> desagrada a

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ter injectado éthér na veia crural de umcão, poz fogo ao ar e^irado-carregadode ether: mas a chainma apfpru-sesem communicar-se com o interior*

Experiências direetamente feitas nohomem conduziram naturalmente a re-sultados igualmente negativos. Em 1823:um experimentador mais ousado (1) reu-nio muitas mulheres dadas ás bebidasalcoólicas, fél-as beber durante certotempo meio litro de álcool por dia,- depois,tendo recommendado a essas mulheres queconservassem certa quantidade de álcool naboca, chegou-lhe fogo. Inflammou-se oálcool, produziram-se eruetações espiri-tuosas, mas a propagação do caloriconão foi por diante. Uma dessas bebedo-ras de profissão, convencida da inutili_dade de taes tentativas, apostou que eracapaz de engulir aguardente inflamma-da na boca, o que executou sem soffrernenhum outro accidente senão uma sens-a-ção de calor no estômago e leve dòr, que selhe dissipou ao cabo de três dias.

Si a combustão humana não se dá sob ainfluencia do álcool, não poderá sobrevir,em cpnsequencia de uma decomposiçãodos tecidos, de uma como fermentação ?A madeira, o carvão, a palha, o ferro, assubstancias combustíveis porosas pegamespontaneamente fogo sob a influencia deuma absorpção rápida de oxygeneo 1 Cum-pre ainda responder pela negativa.

Os partidários da combustão espontâneasuppõem que se produzem no organismogazes combustíveis, cuja inflammaçào secommunica ao corpo todo. Por exemplo,um carniceiro de Neuchãtel vio, dizem,sahir de uma incisão feita na barriga de umboi gaz, que se inflammou ao approximar-se-lhe uma luz e ardeu com uma chammada altura de 5 pés. Outros ob&erva-dores dizem ter verificado o mesmofacto em cadáveres humanos ; para unsesse gaz era hydrogeneo ; para outros, hy-drogeneo phosphorado. A verdade é quenenhuma analyse foi tentada,e que nada sepoderia affirmar a este respeito, ainda ad-mittindo que essas observações são reaes.Esses gazes seriam provenientes de ai-guma decomposição dos intestinos, de ai-guma degenerescencia dos músculos dosaponevroses, ou de alguma degeneres-cencia steatosica dos tecidos sob a in-fluencia do álcool. Sempre hypotheses,hypotheses sobre hypotheses.

Quero admittir a producção accidentalde gaz combustível na economia única-mente para condescender com alguns es-piritos esclarecidos, está bem visto ; nempor isso a combustão espontânea será maisfácil de ser explicada.

Para sustentar semelhante these, é pre-ciso formar uma idéa bem singular dosphenomenos da combustão. Então a eco-nomia pode desprender um gaz combus-tivel, por hypothese, e eis quanto bastapara determinar a inflammação dos teci-dos! O gaz arderá á vontade e os tecidosresistirão, é o que diz a physica elementar.Os tecidos resistirão inteiramente como nocaso em que são impregnados de álcoolou de ether, absolutamente como resistiriauma acha de lenha humida impregnadade essência volátil inflammada. Para que amadeira ardesse, fora necessário aquecel-aacima de 250 gráos ; para que o corpo ar-desse, fora preciso levar a temperaturaalém de 250 gráos, e a diminuta producçãode gaz que podesse desprender-se do or-ganismo, seria inteiramente insufficientepara desprender a somma de calor neces-sario. Isto é antes de tudo uma questãode calorico; não-é de fôrma alguma umaquestão medica; afinal isto é manifesto !

Não se põe fógrq commodamentc a umcorpo com b peso de 70 kilog. e que en-cerra 40 kilog. de liquido (2). Embora todoo organismo se puzesse a desprender gazintelligentemente, na oceasião convenientee na maior quantidade que podesse, nãoproduziria calor bastante para vaporisar oslíquidos que entram na sua constituição.Nunca daremos um bom combustível, poissomos feito de páo muito verde.

Não será, pois, permittido acreditarna cpijBbustão humana espontânea senãoquando os partidários desta crença come-çarem por seccar a humanidade!

Muitos outros preconceitos reinam aindana medicina ; não deixemos, pois, que sub-sistam opiniões que se não apoiam sobreuma observação séria e que são repudiadaspelo racioeinio e pela experiência.

Henrique de Parville.

Assim diziam eilèsproficiscitn GreeciamouadGrrBciaiAiadvenireinprovihiiamoxL adprévinliam; luet in thèàlrum ou ad theatrum.Releva comtudo observar que os bons au-thores preferiam geralmente empregar comos verbos de repouso e permanência apreposição in de preferencia a ad.

A regra latina passou com a mesma am-plitude para o portuguez. Já o tinha ditoo nosso compatriota Moraes, que ainda hojeé o primeiro lexicologo da língua.

« Sendo por conseguinte bem semelhanteo uso desta preposição em portuguez ao dalatina in, porque assim como em latim sepôde dizer sum in África e proficiscor inAfricam, assim diziam os:nossos clássicosestive em África e passou em África, comodisse Barros e Camões. »

- Nos clássicos pprtuguezes são innumerosos exemplos do uso promiscuo das duaspreposições para designar os logares ondee aonde. Si alguma cousa ha a notar équiçá um ressaibo de afféctação no amiu-dado uso de em com verbos de movimentoe aceesso em que d melhor quadraria.

Já vê o meu illustrado collega, que alei-jariamos nossa língua tão rica, si lhe to-lhessemos esse genuíno theor de locuçãoque traz de origem. E* o que pretendemnossos irmãos; e taxam-nos de não sa-bermos portuguez, porque não nos confor-mamos com as suas modas modernas emmatéria de linguagem.

O emprego que fazemos segundo a lirção clássica da preposição em para indica-o lugar onde, deixa-nos livre a preposiçãod para exprimir a circumstancia. Com amaior concisão, elegância e propriedadediremos: Moro na rua de.... á direita—Es-lava na janella á tarde, etc.

Todavia, si o uso e a lição class ica per-mittem a opção entre as duas preposi-ções; a perspicuidade, que é uma dasexcellencias do estylo, exige algum des-crimen. A preposição a por uso que signi-fica o aceesso designa com mais proprie-dade a idéa da approximaeão, emquantocm melhor exprimirá a relação de ingressoe permanência, ^i*

Eu direi, pois, es tar á janella de uma pes-soa que avizinhou-se delia, ou a oecupoude passagem e ligeiramente; e estar najanella da que se acha positivamente nellae ahi se demora. Da mesma fôrma chegará casaé tocar-lhe a soleira; e chegar em casapenetrar nella, achar-se dentro.

Basta de grammaticar; deixemos issopara os sábios, e tornemos ao nosso themaque é o cancioneiro.

Em minha infância, passada nas cerca-nias da lagoa de Mecejana, tão nomeadaagora pela salubridade de seus ares e vir-tude de suas águas; quasi todas as noites,

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m ¦'de \v7.1iáesm^.;.

4^*2° robusto ainda governa*7vl Reavalio esquipádor e ara a terra

$&&&%. Ji. a subsistência" de sua familia:Idas em todo o caso era um grande exemplo.

Este velho é um livro curiot-o. Aprendimais com elle, do que numa bibliòthecá,onde "não

encontraria as ahtigalhás queme contou. Mas a sua memória ja sé obscu-recia com a sombra de quasi, um séculoque perpassou por ella. Era preciso esperarcom paciência os momentos em que desnu-blava-se, e algumas vezes rastrear-lhe;-noespirito o fio dé uma idéa para desen-volver as outras que se lhe encadeavam.

Foi elle quem despertou-me os echosadormecidos, cantando a primeira copia doBoi Espacio. Mas essa quadra era tudoquanto lhe ficara na lembrança. Talveznunca elle retivesse do poemeto senão essetrecho. Assim devo crer ; pois a memóriaqué depois de sessenta ánnos pôde repetir-me toda desde o prólogo até á conclusãouma extensa lôa em que representava pe-queno papel; não se mostraria tão remissaem assumpto análogo.

Ahi tive eu oceasião de verificar a vir"tude da musica sobre a a reminiscencia.Quando se faziam na memória do velho Fe-lippe os eclipesde que.fallei; elle com punha a presença e o gesto, pelo theor dra-matico ; e remontava-se ao trecho anterior,e vinha seguindo a lettra pela cantoria.Assim atravessava o passo difficil.

No Boi Espacio, porém, foi baldado oprocesso da menemonica musical. NãoPassou dos quatro versos, com verdadeiropezar de minha parte, que daria peío restotoda a lôa, não obstante o seu mereci-mento como producção nacional daquelletempo.

Com os escassos subsídios que até hojepude obter, não me animei ainda a empre-hender qualquer trabalho de collecção ourefazimento desta rapsódia. Por isso. apenaslhe darei aqui uma ligeira noticia do seuentrecho.

Não sei na classificação litteraria que no-me se possa dar com propriedade a essa eoutras composições populares de nosso paiz.Pelas investigações de Garret, no seu Ro-manceiro, parece que ellas de um lado fri-sam com a Xacara, por serem dialogadasentre os interlocutores, ou narradas por umdelles; do outro lado se approximam do ro-mance pelo tom épico ou narrativo semornatos lyricos.

Podemos nós porém casar esses nomescultos, que respondem a trovas de outro.

ilegios da imprensanacional

ultimamente acontecido com aa do Correio da Bahia, provocaé. que ponto vai o privilegio daicional. ,7i nós combatermos a existência'¦wprensa nacional: quizeramps

e ella fosse o que devera ser:oéganiza g e preparada de modo a satís-:fizer toai as necessidades do serviço pu-

ico, emjelação a cada um dos poderespilitico^ *>nstitucionaes, porque estamoscs-tos qu nesse dia teria conquistado aimprensa £ sua real independência/ con-djção sinHoua non do systema répresen-tativo. ':

Então! (fixaria ella dê transigir cornospolexi^-Wfiblicos, tornando-se não juizcomo sóéár desses poderes em exercício,porém nojiinas, compradas indirecta-mente, ps i, contra a própria consciência,levantar sannas ao que merece a m aissevera ceaura. .

Em unlystema representativo, não pôdedeixar dJpaver imprensa independe?ite, enão ham pôde haver imprensa indepen-dente se: rdmprensa nacional, completa-mente n oítada e organizada de modo alivrar a i rprensa de favores indirectos oudirectos ips poderes políticos, e estes demais um meio de corrupção que abate edesmora|pa cada vez mais o povo.

Si est|iporém é nossa opinião, si a im-prensa íWpnal é de necessidade palpi-tante parB:ealidade do systema répresen-tativo, os seus privilégios intrínsecos sãode tal m ;ureza, que não ha razão para aluta e ai niquilamento da imprensa emgeral, qn ahi fica girando em sua espheraindividua. procurando satisfazer jos.se uinteresses e os do povo a qnemnamente e dirige.

m y

gênero, com as inspirações rústicas e aos

durante os invernos, ouviá+eu ao nosso vaqueiro o rimance ou poemeto do Boi Es-pacio.

Naquella idade feliz, mais dada aos risose folgares dos qué às ternuras, muitas ve-zes humedeceram-me os olhos lagrimas detristeza incutida pela toada merencoria esentida da rude cantiga.

Conhece de certo, meu prezado collega,o aboiar dos nossos vaqueiros, ária tocantee maviosa com que elles ao pôr do sol jtangem o gado para o-curral. São os nossosranz sertanejos; e tenho para mim que nospittorescós valles ; da Suissa não 'fêsóaiittnem mais bellos, nem mais ricos de senti-f do touro valente; e termina o poemeto

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O nosso cancioneiro

(CARTAS AO SR. .T. SERRA)

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mento e harmonia do que nas encanta-;doras várzeas do m;u pátrio Ceará.

Realisa-se alli a lenda poética de Orphèo.Não ha rez arisca , nem touro bravio queresista aos harpejos do bardo.ás vezes in-fantil, chamando-os ao aprisco.

Quem tirasse porsolpha esses improvisosmusicaes, soltos á brisa vespertina, houveracomposto o mais sublime dos hymnos ásaudade. Como os suissos.os cearenses queo tivessem ouvido, sentiriam, escutando-ode novo, esse marasmo da ausência, que sechama nostalgia.

A toada do Boi Espacio tem o mesmodoce queixume, o mesmo tom saudoso,com a differença apenas de um rithmoobrigado á cadência.

Mais de trinta annos passaram por mim,]evando-me quantas reminiscencias e dei-xando-me tantas preoecupações. Entre"tonto, quando estive recentemente emminha província, ás primeiras modulaçõesreconheci promptamente a cantiga da in-fancia.

Infelizmente a lettra do poema nãoficou-me guardada na memória, como;suecedeu com a toada, de sorte que um'fragmento lhe avivasse o resto do textoesquecido. Apenas retive umas três-qua-dras, e uma dellas incompleta. Jfc-

improvisos incorrectos de nossos serta-nejos, entre os quaes nunca vogaramaquellas denominações ? Entendo eu quenão. Por isso adoptei por titulo ou pre-^texto desta palestra litteraria a palavra maislata de cancioneiro, que abrange tudo.

Si alguma vez designo as rapsódias poTpulares com o nome de rimances; não in-tento com isso qualifical-as rigorosamente,nesse gsnero de composição litteraria; esomente exprimir a circumstancia de serem,como as trovas da media idade, ccmpleta-mente estranhas aos moldes'clássicos.—'"—-

'¦v. O interlocutor no poemeto do Boi Es-pacio é o próprio vaqueiro, que depois deagarrar o foragido, e matal-o, conta sau_doso as proesas do brioso animal. Elle co-meça justamente do momento em queafinal consegue pôr a mão no fugitivo.

Vinde cá meu boi Espacio,Meu boi preto caraúna;Por seres das pontas lizoSempre vos deitei a unha.

Ssgue-se a commemoracãq das façanhas

PèfaSitel, a actual organização estamosmos imprensa nacional, temos

um arremftío.Antes Ç(H3montarmos um serviço com-

pleto a .stdfsfazer todas as necessidades,criamos loto privilegio com sacrifício dainstrucçao popular, e sam vantagem dessaindependência appetecida entre a im-prensa e os ipoderes políticos.

Não obstante esses privilégios ha publi-cações que lia imprensa individual pôdefazer, que'-"Jfe não offendc, e que mal pro-cedem aquglles que se levantam repri-mindo

é sempre uma questão odiosando se tratarde interpretal-o.

O priviléj!e por isso cf .1em sua dispifcsição obscura, aconselham as

-^tre cqllega.—Hade saber que nossosiTorigem^lmgua riem^e^oj^g^l.;..^çrazileiro porque diz moro na"V77-í\3* Janella, cheguei em casa.

rimances e p>especialidadeelle arecord

\r, cousa que depende

pimento dps lábios; ^ei*para rir e'

V^Durante minha residência no Ceará, tra-balhei para,,00,ter uma cópia de todos os

as populares, mas com'ste. Além de prender-se

de infância que o iden-modo com o meu pas-

ue pela vaga reminiscen-echo, eu o supponho não

comp_fe3ij5tí***««-fa' maiste das rapsódias ser-

sado; acer,cia- de seusó a mais acuriosa e ifnxe?

f«M*r

com o espolio do animal, em queahyper-bole, ultrapassando as raias do verosimilattesta a extrema admiração que devia terinspirado o heróe.

Para fazer idéa da exageração aqui vai aamostra.-

Um chiffre do boi Espacio ;Delle fez-se uma caijôaPara se passar a genteQue viesse de Lisboa.,

Em compensação, do oyfcro.+poemeto óRabicho da Geralda posso jãar-lhe senão asua integra primitiva, pelo menos a liçãomais completa que eu presumo existir.

Já eu possuia três versões, colhidas poramigos em vários pontos da provinçia'quando um parente,.'o Dr. Barros, que éactualmente juiz de direito do Salgueiro,me fez o favor de 'enviar a lição por elleobtida no Ouricutfy.

Essa lição, enriquecida de algumas no-tas importantfjs e mais copiosa do quequalquar das «outras, induzio-me atentar adifficil empreza da refusão destas variasrapsódias, afcLoptando umlf paciente restauraçlo, o/processo empregado em outrosjiem suas cokpaizes pai/a a compilação da poesia po-f-que ha aqui

avulso.

leis da hergidos.

Na hypot;Bahia nãolegio.

A analyseo demonstra

A lei n. 8&art. 35, autoregulamento,ctivo o privdecretos è urpara serem kaos transgre

nação dosdidos e da

O regularexpedido eçestendeu o p

. .Na„sí instr,de 1856, ar

« Este pr<das leis, deèperiodieos etenham deou explicadqavulsos em q

No art.doutrina dcollecções disido impre,didas. »

O ultime*embro de \autorização!e venda de l

Desta le£claro que ose limitam ;collecção, e jimprime éj

A opini5e;que se perií^imprimirj'e em avul^,

fique as fof

eneutica que sejam restnnr

|se vertente do Correio das pôde vèr offensa do privifi

as leis que regem a matéria

de 18 de Setembro de 1845—jzou o governo a expedir o

Necessário para tornar effe-3gio da impressão das leis,feros actos governamentaéslidas em collecção, impondoi>res a pena de confisco para\]umes que forem apprehen-\jgual ao valor delles.%&,ÉJZ de Marco de 1846Í,-¦%.

^WAl^. A*Qjçização,

por nülaoo próCeâsO do libello/ afim de iro réo anõvo jury.

Àppetlações çommerciaes. ¦'.!$. 24. Corte.Ap. .Antônio da Costa Corrêa Leite. Ap.o administrador da massa fallida de Ma-cha|tó & Éedondo. Juííés os Srs. Almeida,Travassos e Baptista Lisboa. Confirmarama sentença, contra o voto do Sr.' Almeida.

N.2fi|. Corte. Ap.Mariano José de Souzaè Silva & C. Aps. Eduardo de Carvalho$ Q. Juizes os Srs. Baptista Lisboa, SayãoLobato e Tavares Bastos. Desprezararn osembargos contra o voto do Sr. BaptistaLisboa.

N. 3,223. Corte. Aps. Eíhne? & Sobrinho.Ap. d' Dr. Daniel Pedro Ferro Cardoso.Juizes os Srs. Baptista Lisboa, Sayão Lo-bato e Magalhães Castro. Desprezaram osembargos.

Appellações eiveis. N. 47. Côrte^ Ap. Leo-

Soldina Moreira Pinto de Aguiar. Aps-

arlos Manoel Valdetaro e sua mulher.Juizes os Srs- Azevedo, Campos e PaivaTeixeira. Desprezaram ós embargos.

N. 14,815. Corte. Aps. Francisco CorrêaDutra e. outros, test.Hmenteíro e herdeirosdo finado João Vaz Guedes. Ap. o Dr. JoãoRicardo Norberto Ferreira. Juizes os Srs.Tavares Bastos, Azevedo e Campos. Des-prezaram os embargos.

N. 14,309. Corte Ap. Julien Marg Cur-sin. Ap. Antônio Martins dp- Araújo. Jui-zes os Srs. Almeida, Magalhães Castro eTavares Bastos. Indeferido o requerimentode fls. 104, desprezaram os embargos.

N. 14,376. Corte. Aps. I^ucinda dos Reise outros, por seu curador. Ap. AntônioJoaquim de Souza, por seu curador. Jui-zes os Srs. Almeida, Magalhães Castro eTavares Bastos. Desprezaram os embargoscontra o voto do Sr. Tavares Bastos.

N. 14,216. Corte. Ap. Manoel das Neves.Ap. José Joaquim Velloso. Juizes os Srs.Almeida, Magalhães Castro e Tavares BaSrtos. Desprezaram os embargos, contra ovoto do Sr. Tavares Bastos.

N. 14,848. Corte. Ap. o juizo. Ap. JoãoPereira de Azevedo. Juizes ps Srs. BaptistaLisboa, Sayáo Lobato é Magalhães Castro,com a presença do Sr. conselheiro procu-rador da coroa. Confirmaram a sentençaappellada.

N. 118. Corte. Aps. Antônio JoaquimMartins Guimarães e sua mulher. Aps. Mi-,gucl Fortimé Duarte Segpnd e sua mu-lher. Juizes os Prs. Tavares Bastos, Aze-vedo e Campos. Idem.

.N: 14,858. Corte. Aps. Dr. Antônio Go-Guerra de Aguiar e sua mulher. Aps.

r. João Gomes Guerra de Aguiar e suamulher. Juizes os Srs. Magalhães Castro,Tavares Bastos e Azevedo. Idem.

N. 18L Corte. Ap. Pedro Rodrigues deCarvalho por-si e como tutor nato de seusfilhos menores. Aps. D. Maria Rosa deAraújo e seu marido José Lourenço daSilva Bastos. Juizes os Srs. Azevedo,*Cam-pos e Paiva Teixeira. Reformaram em partea sentença para julgar procedente a acçãoe annullár a verba testarnentaria, na parteem que excluio da herança uma filha na-tural reconhecida por escriptura publica.

N. 106. Corte. Aps. Clara Maria deFreitas e outros. Ap. Manoel José Gomesde Souza. Juizes os Srs. Avevedo, Campose Paiva Teixeira. Reformaram a sentençapara julgar provada a acção contra o votodo Sr. Campos. * •

N. 128. Corte. Ap. Antônio Pereira deAndrade1 Bastos. Aps. Joaquim MathiasAlves Pereira e outros. Juizes os Srs. PaivaTeixeira, Mariani e Gouvèá. Julgaram porsentença o termo de desistência.

Sorteio de juizes para julgar os aggr avósN. 185. Corte. Ia Vara commercial. Ag.

Frederico Martins. Ags. F. Martins & C.Juizes sorteados os Srs. Sayão Lobato èGouvêa.

N. 189. Corte Ia Vara commercial. Ag.Francisco Tavares Coutinho. Ag. Joãp Tarvares Coutinho. Juizes sorteados os Srs.Magalhães Castro e Araripe.

N- 190. Corte. 2a Vara commercial. Ag.Augusto Gonçalves da Silva. Ag o juizo.Juizes sorteados os Srs. Paiva Teixeira eMagalhães Castro.

N. 191. Corte Ia Vara commercial. Io?Ags. João Nepomúceno de Sá, e José Peirxoto de Faria Azevedo. 2° Ag. o conserlheiro Venancio José Lisboa. Juizes os Srs.Tavares Bustos e Sayão Lobato.

N. 192. Corte. 2.a Vara Cível. Ag. AnnaIzabel de Lacerda "Werneck. Ag. Romana,por seu curador. Juizes os Srs- Almeida eGouvêa. - —

N. 193. Corte. Juízo da Provedoria. Ag.João Júlio da Silva. Ag. o Juizo da Prove-doriio. Jui^r^íBra. Faiva Teixeira e Bap-gfrs. P

XonIra

ommercial. Ag. Luizoira Bastos & C . e

Sayão Lobato e

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^Sr. Almeida 14,569,BL— Ao Sr. Baptista

\26, 14,478 — Ao Sr.¦'.Tv-Ao Sr. Magalhães" V41.—Ao Sr. Cam-\ Teixeira 14,887.

\A° Sr. Mariani\Sr. Gouvêa 10.

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pular.- /O trabísdho, frueto da distraecão nas lon-

ynhas pesquizas fui auxiliado r>orA patrício meu, o Sr. João «Çapis-

%^u, notável por seu tafcnto,j^iujlàni da seiva expube-

a, que Deus fqz ainda

^g,. do que âe ouro.Jpl^ígjnte es-

^^^^prensa

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Upgear¦(•¦iria o

gas e quíèntes sestas de Arrouches, ficouna pasta, esquecido. A tenção que eu traziade publjícal-o apenas restituido ás lidascostumeiras, passou.

Lembfrei-me quanto é mingoado ainda ocirculo idaqaelles qué se interessam decoração/ por estas futilidades litterarias, asquaes\j entretanto não têm a fuligem deuifiãs outras futilidades, que sujam e;tisnam.

Já nem me lembrava dessa ysrsalhada,quando ha dias, como lhe disse, um jovenpatrício, que fora meu companheiro deviagem para o Ceará, deu-me uma quintalição do-poemeto, por elle trazida dosertão de Inhamuns donde é natural.

Essa lição, em alguns pontos accrçscen-tada, veio avivar o gosto pelo já esquecidoestudo; e para que) ainda esta vez nãoficasse nos borrões erifceisco de extraviar-se.oceorreu-me enviar-para encher algumamelhor.*^

.'--^J^uito qt'¦^tai m. -servir-lne

falta dé

Ninguém j|que até lá se:considera vidlprensa naciorjcreto de 30 deJíter a typograpljpresso em avrgimento de cuíI

Qaándo a qldigna de serdeixar de tom^-Jquaes os do..

Não podeio procedimej*^um direito ('principalmeLé^não é do Correcumpre de uicom esse* egoilimprensa mudaique é a sua cai

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Acção summaria.—A. João Felíxdè SouzaijJúnior cessionário de Bernardino Antônio,de Medeiros. R. Silvestre da Costa Limai.Condemnado o réo.

Embargos.—A. Fausto Rodrigues, R. Jo-sepha Quintella e òútroã herdeiros do. fi-|nado Antônio Balthazar SóHá. Prbc«ia-se|ao embargo.

Libello.-—A. Virgínia Olympia de Mõrae»Diniz por si e comp tutora de seus filho»,.R. Jeronymo José Martins e Manoel Gon-çalves Fontes. Deferida a cota.

Desapropriação.—A.a Fazenda Nacional..R. Dr. Antônio Gomes Guerra de Aguiare sua mulher. Recebida a appellação no seueffeito devolutivo.

Appellação.—Ap. João Ribeiro de Miran-da. Ap. Joaquim Pereira de Souza. Negadoprovimento á appellação.

REGISTRO J)íÃRIÕEpüemerida Iiistorica do Bra-

zil. — 9 DE dezembro. — D. Pedro Leitão,segundo bíspfr do Brazil, toma: posse,dobispado na cidade de S. Salvador em loãy.

Foi este o suecessor do infeliz D- PeroFernandes Sardinha devorado peloscahetès,como opportunamente se dirá» _

Por provisão de 16 de Junho dn l.W)teve D. Pedro Leitão a attribuição de juizdos cavalheiros das três prden* militares.

Pastor muito zeloso e funecionando deperfeita harmonia com o governador geralMem de Sá, promoveu infatigavel a cate-chese do gentio, e conseguio, só em lobi.estabelecer onze aldêas na ilha de Itapa-rica, e ahi baptispu não menos de seiscen-tos e trinta e um neophitos.

Foi este bispo quem conferio ordens sa-cràs ao celebre e veneravel jesuíta Jo*ede Anchieta, na cidade de S. Salvador no-anno de 1566.

Anchieta acabava então de chegar doRio de Janeiro, trazendo noticias da si-tuacão em que deixara Estació de Sa emosVando a necpsssidade do auxilio eifficazpara que fossem dalli expulsos os fran-CGZGS.

Mem de Sá foi prompto em partir emauxilio do sobrinho para de uma vezlançar fora do Rio de Janeiro a colôniaesuràngeira, e nessa empreza acompa-nhou-ro o bispo D. Pedro Leitão.**

Depois de mais de onze annos de traba-lhos e de serviços relevantes, e sem que sepossa marcar â data em que, além do do1570, na qual ainda floresceu, governando oseu bispado, morreu D. Pedro Leitão na ei-dade de S. Salvador, foi elle sepultado na.capella de Nossa Senhora do Amparo na Sc.

Passados alguns annos fprani os ossos do>venerando bispo trasladados para Lisboa.

Legação na Republica Oricn-tal.—Por decreto n. 5,800 de 25 do inezpassado, foi elevada a cathegoria da le-pacão do Brazil na Republica Oriental doUrüguay, á de enviado extraordinário- eministro plenipotènciario.

Recepção do ministro dò Bra-zil junto a corte do Vaíicanpir-vLê-se no Diário Official:

« O Sr. Visconde de Araguaya, enviadoextraordinário e ministro plenipotènciario-junto a Santa Sé, chegou a Roma a 27 deSetembro, fez a visita do estylo ao cardealÁntõnelli no dia 29 ; pedio no dia 30 au-diencia do Papa para entregar-l&e a suacredencial; por nota do dia 2 de Oatubrolhe foi communicado que Stía Santidadeoreceberia no dia. 5 A' credencial, que entãoentregou, respondeu o Papa por meio dacarta ahaixo transcripta: -

« Pius P. P IX.« Caris? me in Christo Fili nqster, fc?a-

lutem et Apostólicam Benedictiohem.• « Pergrato excepimus animo, carissime

in Christo Fili noster, obsequii et bene-volentioe sensus a tüis litteris sígniflcátós;ap acceptissipaum habuimos, tibi c.q.roeesse potissiihúm mutuam fovere caritatémet amicitiam cum hac èaneta seçJe .Ogre profecto discedere vidèmus a nobisegregium virum Baronem de Alhandra,.cui sicuti benevolentice nostroe pigno-ra exhibuimus, sic impendere gaudemusiofficia nostra apud imperatqriam majes-tatem tuam, cui ípsum enixe commènda-mps. Prónobilem autem virum yicécomi-tem de Araguaya compluribus muneribuset insignibús illustrem, quem hue misistiut extraordinarii legati tui et ministriplssipotencíarif-pnrííbus fungatur apudsanetam hanc sedem,

"eí^japbiscum agatde rebus ecclesiasticis imperii tlií ,-s^eo/»quo par erat, honore et comitate exc^i"^mus; eique ih omnibus, quoe tua dominenobis propoqet plenam adhibebimns fidem-Speramus aútem, sic ipsum muneris suiofficium obiturum, ut concordi animoprospici valeat religiosarum istius impo-rii rerum trahquillitati et incremento; undduntaxat vera populorum prosperitas estexpéctárida. Intermi excipe bene benédic--tionem apostólicam, quam divini favo risauspicem et paterna? nostraj benevolen-tia? testem tibi, carissime in Christo Filinoster, ac úniversaeimperialse íàmilioe XfB.totique isti natione peramanter imppr-timus. .

« Datum Romse apud Sanctum Petrumdie 12 Octobris anno 1874.—Póntificatusnostri anno 29.°—Pio P. P. IX.

Convenções Ííostsulares.-O Mi-nisterio dos Negocips Estrangeiros dirigioá 3lJ do mez passado a seguinte circular aspresidências de província:

«Illm. Exm. Sr.—Tendo termiqado- nodia 20 de Agosto próximo findo a exacu-ção! das convenções consulares què ó tin-perio havia celebrado com a França, Suiss»,Ital a, Hespanha e Portugal, suscitou aseg; inte duvida •"'é Si os processos das heranças abertas

(fe s da referida data de 20 de Agosto de-^j i ser regulados- pelas disposições;çlas

êncões citadas, ou si péías dónécrètoi5 de 8 de Novembro de 1851, que-astituio.

Uéndq ouvida atai respeito ásêcçãod»"selho de Estado, què Consulta sóbré ós

teias estrangeiros, í;foi ella de parectir-is ditos, \prpcessqs.

'deyiam ser regula-

Ipelo decreto dè I8ol.'9^srM "corri:effeito nãó podia sèr a"Ao á . duvida píqp.pstiaj -.porjqnantp,

|õ cessado as convenções consulares,íúmirám as autoridades térritoriaès

a sua jurisddcçáo e não podem ostes cprçsulaçes! çontinpár.;,. a,. exercerintervenção excepcional^ qüe só porjsição vigente é admissível contra a

> paiz. ,ando conhecimento a V.. Ex., naraovernò, do alludido parecer <lp Con-dèEstádpV com o qual Concorda pie-ntè o governo, imp^tíal, aproveitaortunidade para renóvar-lhe, as se-^iças-de minha perfçitáéstimá é dis-

consideração]» .

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as deixados « ab intestaito. »Mmistério dos Negócios- Estrangeiroslio o aviso abaixo traascripto, á pre-cia do Maranhão:iJni. è Éxm.Sr^—Tenho a honra deiíar a' rèeapéãò' do offieio^que V. Ex.io-me ém data de 14 de Outubro.fin^o» 5* *^c:> -^ ")í

panhaudo cÓDÍa da correspondência {da entre ' o Juiz de Orphãos e Aúseh-gsa capital é o Cônsul de S..-M. Fide-

por motivo da arrecadação dos bensibditó portuguez Manoel\a. ahi fallècídò áfiintes-^s presentes,

ndida correspondência ' *ã. V. Ex. éni resposta"ai, dando por findasres com a JPrança,, 7"u".. e Portugal fa-

disposições pelas • \Novembro de.

. r# .dependei?te -¦

|k«fade" exigida \:^Ldecreto7pór,-cousas era •

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jÉ'<- ' liriÉfT*"TJ-V1—; -

1

APÜLLOt I"COMPANHIA I SEGUROS' SOBRE CARROát-^VEHIGULOS EM GERAL .

" Bsfeacompaniá funeciona na oficina, pro.Tisena, rua do Lavradiò n. 95..Oá Gerentes: Sallaberry y Couteilles.

m^a^m-p &g

í^fe»;."»i^i.^-

S. B. DEZOITO DE JULHO_ De ordem do IHm. Sr. presi-«dente, convido aos Srs. sóciosa reunir se em assembléa ae-ral, no dia f S do corrente, ás *thoras da tarde, no lugar do cos-«ume, alim de proceder-se a ciei-

«PÃO da directoria que deve func-«ionar no futuro anno de 1S-3S.BRAGAClarÍ°'

M* A" DA COSTA

"—¦—ES- ¦—-'J__" T "¦¦¦¦!¦ ii ¦'¦¦ •»

LoteriaA. roda dá 2-' loteria paru as obras da

Igreja do Nossa Senhora da Penha da ei-dado do Recife, anda quinta-feira 10 docorrente ha Santa Casa da Misericórdia.

Riodo Jnnmro, 7 de Dezembro de 1871— O Thézoüreiro, Saturnino Ferreira daVeiga.

HOJE *QUARTA-FEIRA 9 DO CORRENTE

A'S 5 HORAS DA TARDE

Silva Bragavenderá em leiláo, pelo melhor prr>cO quealcançar, o prédio de porta e jnnella*, comportaes de cantaria, da

275 M DE S. PEDE!) . 275(PLACA)

O leilão será feito á porta do mesmoprédio.

O Sr. comprador dará um signal do 10 %.Parn mnis informações, no armazém doannuneinnte, á rua da Quitandn n. 115.

PllPmmk fEXPOSIÇÃO üNIVERSilL DE 1855

-tMEDALHA OE I.» CLA8SB !§'$

AL. LABARRAQUE & C. 'rÍ>r5,v'.->V:>-* -&Z'

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>el

NIU1HAPPROVADO PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIS

Arsenal de fçuérru da CorteCOSTURAS

De ordem do Illm. Sr. tenento-corono]director, declnro que nn quinta-foim 10 docorrente mez, na repartição competente, sedistribuirá costuras (is pessoas que apre-sentarem guina de ns. 2,401 a 2,550. dei-xando de ser nttendida.- as que nilo comparecerem nessedia.

Secretaria do Arsenal df Guerra da Corteom ~ de Dezembro de 1S~4.—O .secretario.Sotero de Castro.

Coinmíssào ds» Carta Geral doImpério

SERVIÇO DA TRIANGULAÇÃO DO MUNI-CIPIO NEUTRO

PropostasContraeta-se o fabrico das pecas de ferro

necessárias para o estabelecimento dosmarcos e signaes preciosos a esse serviço.

Os Srs proponentes derijam-se á casada commissão da Carta Geral do Império,Campo da Accliimaeão n. 11, onde se info:--marão de todos os dados e planos, bemcomo das condições a que se têm de eu-jeitar.

As propostas serão feitas em carta fechada até o dia 20 do corrente ás 11 horasda manhã, em que serão abertas na pre-sen.-a dos Srs. interessados.

Rio de Janeiro, 7 de Dezembro de 1874 —José Manoel da Silra. enearrep-ado interino,

IMPORTANTE IEIÜ0

1. P. BASTO» w\m

Hospital ele MarinhaDe ordem do Illm. Sr. cirurgião de os-

quadra Jir. IVnto de Carvalho e Souza,

Kresidente do Conselho de Compras deste

o: pilai, convido aos Srs. droguistas, quequiserem contractar o formei mente, demedicamentos e utensílios para a phar-macia deste estabelecimento, no semestrede Janeiro a Junho futuro, a apresentaremsuas propostas no dia 15 ào corrente mez,ás 10 horas da manhã: devendo mandarbuscar nesta secretaria as relações im-pressas do que se precisa. Não'serão ac-ceitas propostas que não sejam apresen-tadas pelo próprio ou por pessoas por ellesautorizadas por escripto. As condiçõesiic-liam-se escriptas nas mesmas relações.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte. 5 de Dezembro de 1874. — O 2o es-cripturario da Contadoria, servindo de se-cr-etariQ, José. Bernardes da Cunha.

Asylo ele Inválidos ela PátriaO conselho econômico recebe propostas

para contracto de fornecimento dosseguin-t< s gêneros, em o Io semestre do anno vin-douro, para o rancho geral e enfermaria, asaber: om kilos, arroz de Iguape, assucarrnascavinho refinado, dito branco dito. ba-calháo em tinas, batatas inglezas, café emgrão, carne secca do Rio Grande, carneverde, manteiga ingleza, macarrão, tonei-nho de

"Minas, banha de porco, chá bysson,

raarmellada, letria. goiabada e farinha detrigo ; em litros, feijão preto, farinha deMago, dita de Suruhy, sal commum, vina-gre e vinbo de Lisboa, azeito doce francez,em garrafa, lenha em achas, pães de 86 e172 grammas, galinhas, frangos e velas decomposição em pacote.

As propostas serão entregues em dupli-cata e fechadas na secretaria do mesmoAsylo até o dia 14 do corrente ao meio dia.Qs gêneros eontractndos. devem ser desuperior qualidade, entregues no estabele-cimento por conta e risco do fornecedor.

Quartel, na Ilha do Bom Jesus, 7 deDezembro de 1874. —Manoel Moreira Lir-'alferes agente. * »..'

1)0

Paquete a vapor nacional

QUINTA-FEIRA 10 DO CORRENTEA/S II HORAS EM POXTO

A' aso»a»o

U fifai-á l>ilão, por conta, de quem pertencer,a hora e dia acima indicados, do magni-nco e gfaüde vapor nacional ( ftüzÊiitu boSüL. üoih todas as suas pertenças, machinade força de 400 cavallos, todo forrado,

i pregado e encavilhado de cobre, construído^ de excellentes madeiras, com inventariomuito completo e prompto'a navegar, de-monstrando rpm a rápida Viagem que fezda Bahia a esío porto.Além dos mastros roaesj machina e peçasfixas do vapor, destacam-se objeetos e lo-tes muito importantes, que serão èspeciíi-cadQs no catalogo avulso, como sejam :

Machina a vapor da força d-.- 4 cavallos,para carregar o descargar.

Botes, lanchas, baleeiras e salva-vidas.Amarras, ferros e âncoras.Velame, toldos esanefas.Poliame, cadernaes, etc.Bomba piva incêndios com todas as suas

pertenças.Guindaste volante.30 toneladas de carvão de Cardiíf.Cabos do Cairo, bombas de cobre.Serviços completos de Cozinha, copa e

câmara, como sóe ser necessário ein paque-tes do Ia classe.

Moveis, aepelhps, relo^-io.Roupa branca para o serviço de mesa c

camas.O catalogo impresso e distribuído avui.-su

no dia do leilão dará "speeiticação du todotos lotos.

O vapor e seu inventario podem ser exa-minados pelos Srs. pretendentes ú qual-quer hora do dia.

O vapor acha-se ancorado na Saúde, emfrente ao cáes da Imperatriz.

Condiicção para o leilão

Das 9 até ás 10 1/2 horas duas lanchas avapor da Companhia Bonds Marítimosconduzirão para bordo todas as pessoas quequizerem assistir ao leilão.

As lanchas-bonds largarão da ponte dotrapiche Maná, entrada pelo portão do ladodo arsenal, escriptorio da Companhia dosBonds Marítimos a Vapor.

Conslieões ilo leilão

Todos os Srs. compradores darão, noacto da arrematarão, um signal equiva-lente a 10 % das compras que realizarem.

iMrUKiÂLUIL A

m 1

O 9**I»l<>>n Halmrraquo é um vinh oeminen-temeu le tônico e íebriíugo, destinado á substituir todosos outros preparados de quina.

Os vinhos de quina ordinariamente empregados emmedicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variável;aceresce ainda que em razão d'esse modo de praparação,estes vinhos contêm apenas alguns vestígios dos ele-nientos activos.

0 Qiiliiiiim JL».0»ai*i'SMiuc. approvado pela Aca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestávelque nao ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem sofíre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por issoas pessoas fracas e debilitadas, quer por diversas causasde esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, osadultos cançados por um crescimento rápido de mais,as raparigas que têm difficuldade em se formar e desen-volver, estão sempre submettidos a uma acção febrilcontinua. É n'esles casos que o Quinium Labarraquepode ser administrado com a certeza d'um êxito com-pleto. Nas convalescencias, o Quinium é o tônico porexcellencia : junto com as Pílulas de Valht, produzeffeitos maravilhosos.

Nos casos de chlorosis, anemia, e cores pallidas, elleé um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo com as pílulas de Vallet produz effeitos nota-veis pela rapidez de sua acçaõ. i

a Aconselhei o uso de Quinium Labarraque a um grande numero dedoentes, tanto na minha casa de saúde como na minha clinica externa.Como trato especialmente as affecções cancerosas/procurei por muitotempo um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quinium, o qualconsidero como o resUurador por excellencia das constituições exhaustas.

a D* Ciuait. s

*« A Snr.* A... de Bourbon, com vinte e oit

sob differentes typos, ha dezoito mezes. Ella1tidade de sulphalo de quinino, de maneiramais tolcral-o, mesmo misturado com ópio.sorte faligado que nem mesmo podia supportasal provocava-lhe coiicas e uma excessiva repdiçOes que receitei o vinho de Quinium, cujapouco íamiliarisado com seus effeitos, grandecom que promptidão, elle fizera desappareceiha dous annos não tem tido, a menor recahir"1

a 0 Silr R..., de trinta e dous annos de i"em Ygrande, teve durante os verões precedeieque cederão com o uso do sulfato de quininíafoi de novo atacado pela mesma febre; mas,nino não produzio o resultado acostumado. 0

Dlde estômago, e, em seguida, uma repugnanarmentava de intensidade. Apparecerão o fasüilUgrancom o pensamento que elle suecurabiria, visto que nãó podia tomar nemsupporlar o único remédio capaz de o curar.i Receitei-lhe quatro cálicesde vinho de Quinium por dia... A febre de; iappareceo; o doente recu-perou de novo o appetite, o somno e a alegria, <> só faz uso do vinho, dimi-nuintlo as doses de dia em dia. s

« A Snr.* P... de vinte e seis annos de idsjdéi estava devorada por umafebre, haviaõcmco annos. Apezarda sua mocidíde, apresentava-o aspectoda velhice : pelle côr de terra, olhor. embaçados, etc* Desde seu casa-mento que datava de seis annos, residia n'uma casa bem situada na appa-rencia, sobre uma coluna, achandit-se entretanto no alto do tanque deMeillers. Ora a metade d'esse tanque está secca aurante o verão

« Receitei-lhe o vinho de Quinium por doses de quatro calic"es por dia.Passados quinze dias, o marido veio dar-me pa.rte de grande melhora doestado de sua mulher. A febre desapparecerá completamente, a pelletornara-se alva o appetite e o somno voltarão; mas é tal o medo oue temde recahir doente, que ella reclamou-me aindaQuinium.

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Jp-cultivador EM \Msos de febre WÈ

Aosto de 1859, ^sulfato de qui- • Mm

Me grandes dores §9Jpel. A febre aug- fejá ,H

btàpraqueza e tristeza is§i

SENHOS DO. DOURO VIR113 RUA DO ROSÁRIO

Os únicos vinhos de pasto para os climas tropicáes s&o incontestávelBaixo-Dc-uro feitos especialmente pelos systemas mais modernos^ Ellese COm pouquíssimo aleool pelo tannino que contêm, que lhes dá um are muito estomacal. Estes vinhos hygiemcos abrem o appetite e áçtivar_digestivas sem perturbarem a rázao, bebidos mesmo com algum abuso,em nosso armazém, onde se encontra o "Virgem novo e1 "velho, 0 BiDouro branco e roxo, o Slalvásia, o Bastardo, o' Lacrima atéipais velho.

Pelalepritimidadee conservação destes vinhos nos respònsabilisámos; recebeme^;si não agradarem, trocamol-os por outros, á escolha dos pretendentes, o restituimoí.^importância recebida e as despezas de transporte, caso não agrade nenhum.

A. numerosa freguezia quo temos adquirido é devida á excellencia dos nossosvinhose á lealdade que usamos em nossos negócios. As vazilhas,que sáhem dò nosso

'armazém lovam bilhete impresso, contendo a nossa morada, o titulo de nossa casa o onosso nome.

Nilo tomamos a responsabilidade pelos vinhos que nao forom comprados eni nossacasa, embora tenham o titulo de—Virgens.

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11 "^É*". "'"¦"-"" "¦''.-.-

1

GLÓBULOS DE JOSEPHAT

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uma garrafa de vinho do

« D* Regnault. b

« Ha alguns annos que trato os doentes da fabrica de Mazeline et C-receitei sempre com êxito constante o vinho áe^üdum Labarraque comofíÍT 6 t0mC° 6m r °S T°S T °S °P^arios «-«rníi 800á 1,000) acfaavao-se enfraquecidos pelos nuasnas paludosos que exhalãaos terrenos do o Eure. *--'

« 0 S*. Mazeüne mesmo, achande-se em estad^ de magreza assaz gravepor causa do excesso de trabalho, n'uma localidade onde. as febreVl^lfreqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quiniu* tomado em dose de uu!lorte sua perfeita saúde,

h Ir Bkuitok. t

cálice pela manha e á noite, recuperando d'osta.

<@Deposito em Paris aa usa, L. FSERI, 19, ma Jacofe

/

' ''^- fe~"~-i

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IOECOPAHIBA PURA

ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA

AMlIIlVlffT/"11 \\ 1^9.0

ÂLUGA-SE a espnçosa casa do morro de

Santa Thereza, rua do Aqueducto n. 4õ,em frente ao antigo ponto das diligencias;a chave está na casa immedinta n. 47,tvata-se na rua Sete de Setembro n. 23.

praia, oit nol ""t?fo?° at^ à

Rio Compridoõj5s.ÇT« lt0 Velj!°'<*«9es, que seja de«ent

e > -, —. —-S"aa,,'duviilando

_ dirijam-»-

e e «inele-«*z e jardim, «aaimi. - -»«o

yl3Bhttrfiar.;,T->.. --•-; ,w- .-¦ JttBM^áB^áMjSi'ffUi.iiimi^-J^xí^L

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se

DE

PAZENRj r*

Primeiro del*^unr= i ^S£gg g- 6t «"«igo» armazém»LUG.-V-SE, emuma casa estrangeira.^tos móbiliadòs, com banho de <¦»

rua de DXLuizá n. 51. ' «naVftí ná • jhOLÍÍETOS políticos. — 2 de Dezembrof Saudação à S. M. o Imperador; vende-se o l.o folheto por 2$, na rua da Quitan-da n. 24 e Gonçalves Dias n. 71.

'{¦

•s Glóbulos m Josèphat, como se pode vêr no desenho que aqui vai, sãoipletamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,lando-se d'esta maneira fáceis á engolir-se ; sua capa gelatinosa sendo muito

fina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'*um fraco volume.

/Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas ae copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaes são engolidas com difficuldade.

I Em todas as circumstancias os Glóbulos de Josèphat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEI A copahiba do commercio é freqüentemente falsificada e n'este caso perde[todas as suas propriedades. O prospecto que acompanha cada caixinha indica{uni meio fácil de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-teirar-se da pure%a absoluta da copahiba queintroduzo nos meus glóbulos.

Deposito geral: na casa L. FRERE, 19, rua Jacob, em Paris

;%

IÍ íIÍ "f

tICÕR CONCENTRADO A TITULADO

ctínsíá praça « «3S,^eeialaiente aos

Àzãiiiê^és faz sesente a

ObrasPrecij^

/»**Hjía Allandegra~ .da Doca da Al-lor espaço de

v*?*$g Janeiro''"^ra^pv"':'--X

UaMAHHÂ

FEIRA, 10 DO CORRENTEÀ»S XI HORAS

Silva Bragapor ordem de diversas casas importadoras,venderá em leililo, em seu armazém á

115 Rua da Quitanda 11?um variadissimo e importante ãpjp^íento

%endas de toda^ %& qualidades, por

;:SkMO MEIO-I)!A KM PONTOv# será Tendida por ordem do Sr.

JÚLIO ÂZINIÈRES *e conta de quem pertencer

uma importante factura dos seguintes ar-tigos despachados ultimamente da -VlfVm-dega

 SABER :

TIRAS BORDADASEnlremeios Bordados

Jej »3*fs. negociante» de arnsarinlío,! ciftapelleiros, colclioeiros, faze»distas, ferragens, miudezas, casas <le trastes, etc., etc.

*3|>ae por conta de quem per-d«*5i*.*er, encarregou ao í§r. Sçiâíva,Brasa» <&c vender ean leilão, qwin- ]ta-leira; IO do corrente, em seuaratiazem, á rua da Quitanda n.11S, ao meio-dia em ponto, asseguintes facturas de mercado-rias, (jtâe serão vendidas pelomaior /preço

'&la&nça.iüo, qual-

quer - que e!le * sejã,,.! tadas' em, peplíeito estado e tal quaViS^ítt-J Çam da Alfândega

^l SABER -Uma importantíssima factura

fie tiras e entremeies bordados,seudo o seu sortimento o mais"be«a- combinado qj^apresentou no m^P. #

iirÀ

jamais!auo.

se

Uma importante factura de cor-ti nados de cassa bordada paraj;mellas, gostos inteiramenteIttUSVOS. /!?*.

MedicoChamados a qualquer hora.Residência, rua do Páo Ferro n.3 A.-Y;

(S. Christovão). "

CH PELLAFIXGraxa para calçado, etc.T^mbpm fazendas com avaria df W"

\C^\ 1ue serã0 veMidas i";--^:

Uma importante factura decliapellaria, seaido claapéos desparto e de velludo, enleitatlos,para Sras. e crianças, fôrmasvariadas e modernas.

Uma importante factura delenços de ir landa de Isnlio, fa-

, zenda superior.

ifrttã factura de superior gra-%anceza, para lustrar e aana-

Vv^?iilçado, eliegada a foor-"silera franceza «Keãase

», entrada em SS deí%Ksíimo passado, fa-

; ^s. e inteirasuente^annunciante fez¦;.^ao peí»

' Sr. Silva

,?Ü5 JVoveitiJbro proxã-,

coa ,:... .b_jniue

COÍXEGIO VEIGADIRIGIDO POR

D. Marianna Bernardina da VeigaEste coljegio, situado á rua do Rezende

n. 40 (entre a do Lavradiò e a dos Invali-dosj, no qual lecciona-se as matérias se-guintes: doutrina Christã; línguas portu-gueza, franceza, ingleza e-italiana; arith-metu-a e metrologia, geographia e hi-toriageral; chorographia e historia do Brazil;-cosmographia, desenho, piano e canto;dansa, flores e toda a qualidade de traba-lhos de agulha etc. etc., abrir»se-ha a 7de Janeiro próximo futuro e nelle adrnit-te-se pensionistas, meio-pensionistas, eexternas, sob as seguintes condições :

Ò Snr- Guyot chegou a íirár ao aicatrão àsua acrimonia e o seu amargor insupportaveis,o que o torna mais solúvel. Aproveitando essafeliz descoberta, elle prepara um licor con-

| centrado de aicatrão, o qual, sob um pequenoI volume, contem uma grande proporção deI princípios activos.I 0 Alcatráo de fioyoí (Goudron de| Guyot) possue por conseqüência todas as van-jjj tagens da água de aicatrão ordinária, sem teríos inconvenientes. Basta deitar d'elle uma

I 0 Al

Ieh

coíkfe. de café tt'um copo d'agua para tMJSvlogcíjim copo de excellente água de aicatrãos^n-lgosto desagradável. Cada qual pod«d'esj\ maneira preparar a sua água de ai-catrãij quando d'ella precisa, o que oflereceeconomja ae tempo, facilidade de transporte!e evit^ 0 manejo tão desagradável do aicatrão.

0 tLlcatruo de CuyoS Substitue COmyanta{.em muitas tisahas mais ou menosinerte^ nos casos de defluxos, bronchites,tosses, catarrhos.

Pensões por trimestre

Pi, A SAlü-'

Internas 120$000Meio-pensionistas 66^000Externas 30^000

Nestas pensões não estão comprfhena>/das as seguintes disciplinas, a ei *das quaes corresponderão a.sjrpensões trimec saes. -Jr'

Ingl-jzItalianoPianoCanto Dr-spnhoDansa.

Para mais inform.como íbrnecime;dam-se comcollegio.

llGA

itrfto ém. €nyo* é empregado com o maior e^t0 nas molesüas seguintes

BEBIDA. — Uma colher de café para uni copo d'água ou duas coiheres detopa pargf uma garafa :

BRONCHITESCATARRHO OE BE

-v-i-~-".--._-.. _J>EFLUXOSTOSSE PERNITa,j

IRRITAÇÃO OE PEIjOTOSSE CONVULSA

Effl FOISEÉTÂÇGES. — Licdrpuroou comumpou -0 dágua:^V AFFECÇÕES OA P«tLE

¦ 'MM^^riv]':. COMICHÕES

í HARTWIG WILLUMSEN & 6.fiifiPORIADORES OA LEGITIMA CER1TJBJA DÁ CHRISTIArVIA DA

FADRICA.DJK

participam a esta praça que venderam aos Srs.

i FONSECA & CUNHAI negociantes á rua do Rosário n. 11 S|af quantidade que tem quo

receber ainda desta safra1 A LEGITIMA cerveja da CIIRISTIANIA de FRYDENLUrVDjfas a firma dos importadores no gargallo da grarrafa.

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-VSTIAS DO COURO «|vBELLUOO

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ia (efflcaol» InSsIramanto «ayMlel.)

CENTESA

)m um verdadeiro êxito nosEspanha. Foi reconhecido

Ia a mais hygáenicat eí>o-cão accompanha cada vim'*

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DESCONFIAR DOS LADRÕES!Os Ladrões mais pérfidos que existem sãos os falsificadores que

usurpam a assignatura e rotulo tfhonrados negociantesFornecendo a maior parte das vezes um predueto detestável e

nocivo & saúde sob um envoltório semelhante ao do inventor, lançasobre este artigo um descrédito naõ merecido. í

Os Pós purgativos de ROgé, medicamdUo approvado pelaAcademia de medicina de Paris,' é um dos protidios francezes maisfreqüentemente falsificado, por causa de sua co0:feravel venda.

Para evitar aos compradores todaa confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios dosfrascos. J*w ^r*^+Considere-se, de IV .:-'":.' ;*

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apv gf cuchet imprime en quatre jf SsÂÊt PI couleurs devra élre consi- I m

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lamente do Porto, vi—|has está csçripto o ti-

e constando-nos que1 servem-se das nossas

s hotéis sé servem-das iÊffi,jdas para illüdirém L

os nossos vinhos,o tornamos a.

íe ' pelos vinhoscomprados, emembora tenham :'

nosso annun-m vasilhas da

,fS» ? —*?¦ m^mp^¦''•''is ¦ ' - ' ':''"'?'

.l-'vr>SÍ'•:" *?*¦ ¦. '

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. importância de livros quefáo AlVes, para as referidas

$1$, importância de diversos/endeu B. L. Garnier, para asolas no primeiro semestre deste

;23jj!3S0, importância dos fome-itosá Faculdade de Medicinada

•uez dé Outubro.?$440, importância de despezas

rí:66Gg565, de fornecimentos fei--í^rnato do Imperial Collegio de

no sobredito mez._ 742#180, em que importaram as

s feitas durante o mez de Outubro, emt,e do prédio da rua dos Ourives n. 1,

ii que está a Secretaria da Instrucção•'Primaria e Secundaria deste município.

De 845#828 importância das despezasmiúdas e dós fornecimentos do Externatodo Imperial Collegio de Pedro II no refe-rido mez de Outubro.

Pela da Marinha:De 78$532 ao ex-imperial marinheiro

de 1» classe Consfahtino Justino de Gouvêa.De 4:5iO$9iQ, importância dos gêneros

suppridos ao almoxarifado da marinha daCôrté nos mezes de Agosto a Novembrodeste anno.

Pelo da Guerra:A José Ferreira Campos da quantia de

4:654#000, proveniente de concertos e pm-tur». de uma barcaça pertencente ao Arsenalda Guerra da Corte.

—Aos credores contemplados nas relaçõesque se enviam das de 1:350£620 e 828$373,importâncias de fornecimentos que fize-ram á Secretaria da Guerra. Repartição deAjuda rate General e Intendencia, durante ocorrente exercício.

Ao cabo de esquadra do 3.° regimento•de artilharia a cavallo, Francisco Soares-,dos Santos, da de 40$566. e ao soldado doIo regim-nto de cavallaria ligeira, Çan-dido Fernandes dos Santos, da de 45;j877,ambas provenientes de dividas de exerci-<-ios findos, de que» são credores.

Ao soldado do 14a batalhão de infanta-ria, José Francisco de Paula, da quantiade 162g200, dt* que é credor por dividade exercicios findos.—Expedio-se ordem á1praexe

Illuminacão da ilha das Cobras.—Por aviso de 28 do mez passado foi auto-rizada a Contadoria de Marinha a mandarJavrar o contracto para illuminaçao da ilha.Ias Cobras com os negociantes JoaquimAlves de Souza & C, de conformidade com

:a minuta que acompanhou o officio n. -o.'¦de 19 do dito mez ; cumprindo, porém, que•os contractantes prestem fiança idôneapara garantia das condições estipuladas,è especialmente do valor dos apparelhosque deverão scr-lhes entregues.

Misnensa de ciapacidarte proíi-«âoraaL— Pelo Ministério do Império,communicou-se ao -inspector geral da in--stn-uceão primaria e secundaria que foram,•dispensados das provas de capacidade pro-iissional- Antônio Lopes de Mesquita,

Embriagaezedesordenik-*2horas da tarde de hontem, Gregoriofredo Champlaut^ um tanto aicoolisado, etrou no botequim n. 54 da rua do Uruguayna, e tornou uma garrafa -da -cerveja e.companhia de uma mulher.

Ou o álcool que já trazia, òu a cervejaqúe ingerio, ou o calor da temperatura, oúo desejo de dar o espectaculo de um torneioá sua Dulcinéa, o que é certo é que travoudesordem com o caixeiro e còm ds cir-cumstantes,aquem foi espancando.

Afinal puzôram-no fora da porta, pren-deram-no e mandaram^no apresentar áautoridade.

Nem tanto ã. fresca.—O preto Pe-dro, escravo do commendador José MariaBranco,, deu-lhe hontem para ándàr emfraldas de camisa pela rüa da Uruguayana :a policia que üâo pôde tolerar tanta li-herdade, levou-o á presença daautoridade

ÍEra para desconfiar. —TorquatoAlves de Moura ante-houtem á noite an-dava offerecendo para vender um alfinete "F68;,, .. ,de ouro: como era de esperar tornou-seI ; e-s° Ll4

,?5lsuspeito, e foi levado á presença da autori-f ríP&0 LPOnfil aftdade.

ue exereieuja nnuos.—jj..\|jt;iaiu-ciy ^.u.^.^ »Pagadori*a das Tropas para pagar a mesmapraça, a quantia de 58£900_ relativa aoexercício aberto de 1873—1874.

-Sriga com tamancos.—Theotoniae Rosa entraram hontem em discussão,depois passaram a vias de faeto, arranhairam-se, morderam-se, e por fim foram aoltamancos : resultando desta luta ficar-feridaTheotonia no olho esquerdo pelo tamanc\da Rosa. . I

Abandano d^slaasoano.— Anteí-hontem ás 11 horas da noite foi encontradoem abandono, no lagêdo da rua do Confied'Eu um recém-nascido de côr branca. Cj)subdelegado o remetteu para a casa dosexpostos.

Difíicii questão de ser aprp-ciada.—O carvoeiro Pedro Gonçalves,rua da Imperatriz, foi hontem ásfi 1/2hoda tarde, com a sua mulher á presedndo Dr. 2o delegado por julgar que estí|\em seu direito, assistindo cíe páo na co.

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rsaiss:Na matriA's 8 hofV

Bernardino a\Torres, convi

Cerveja de Frydenlund.-^Previ-^ _pimos qué na casa $bs\ Sísí. Fjp*i#ca.-ÊK"*

Cuóha, negociantes á rua do*'Bosarion. 112, sèfà encontrada a verdaíd«ita.cer-yeja CiiiusfiANiÀda fabrica de Frídenlund.(Vide o ahnunciò respectivo]1,

Malas.— O-jSorreio Geral expedirádiojeas seguintes :

Para os portos do siil, pelo paquete Ari-nos* recé bendo impressos, até á -1 hora datarde, registrados ;at'é âs:2, e cartas ordi-párias atè ás 3 ou 3 1/2 com otço.rte,duplo.

' Para os portos do norte, amanha, pelopaquete Paraná, recebendo ampressos eobjectos-Tegistradosatéas^hórãs da-nottede hoje, e cartas ordinárias até amanhã,ás 8 horas da manhã, ou até ás 8 J/2 comorporte duplo.

u:

panheira. mAinda niueslão de oBSio.—Adelino

Henrique da Cunha deu com o chapéo de=ol em João Joaquim de Freitas, hontem ánoute, em frente a estrada de ferro D. Pe-dro II, feriudo-o em um dos olhos. Foipreso e levado a presença do Dr. 2o de-legado.

ISá esperasaças «ara o fi"utüiro.—O menino Kiigénioda Silra, já conhecidoeomo ratou- iro, foi hon te ro,, ás 8 horas d inoite, encontrado íi^achadono armazém dnLocomotora no Lazaretto, dizendo que^ahitinha ido em companhia de(jue apezar da busca dada não

um indruauo,o se encortiJ-ou.

iassisi/it».—

parai que possa ensinar as matérias queinstituem a instrucção primaria; Cândido

José da Trindade, para ensinar portuguez,arithmetica ; e D.

iTr-nro en infrancez, geographia e arithiEdoftrMcs Maria ia Vciji. Tprim'« ras lettras, francez e geographia edirigir collegio de instrucção primaria esecundaria.'yT Contracto rescio-.iido. — Por avis0de. 28 do mez uassado foi mandado resc-mdiv o contracto celebrado com o Dr. Joaquim Cardozo de Mello Reis para servircomo 2o cirurgião da armada.

Patentes.—Foram remettidasá repar-¦tição do ajudante-general do exercito asdos seguintes officiaes: . ',,_

,Corpo ecclesiastico, capellao-tenente,widre Francisco de Pau ia Araújo Lobato.

Corpo de saúde, 2» cirurgião retor-mado, Dr. João Pedro de Aguiar

Honorários: tenente coronel Fran-cisco de Barros Accioli de Vasconcellos;maior José de Mello Pacheco de Rezende ;capitães Antônio Victor de Barros Teixeirae ^losé Pinto Gomes : tenente? AugustoEugênio Wildt c Josué José Barbosa, ealíeres Severiano Virissimo de Lima.

SLicenças. — Foram concedidas peloMinistério da Guerra:

Tres mezes, com soldo e etapa, pai atratar de sua saúde ond« lhe convier aobrigadeiro HereulanoSanchodaSilvaPed. a.

mez, p« rcobendo aonu-iit:;

Tentativa ú& assassAnte-hontem. ás 9 hor?.s da noite./ManoelAntônio Rodrigues, empregado dapfaz^ndada Conceição, na .prai-i da Bica,j|da Iilhado Governador, foi f rido com uih\a facadapor um carpinteiro] e ainda enn cimaespancado por outro indivíduo, dje nomeJoaquim. Os aggressores foram pregos pelosubdelegado, e o fçn7do remcttido Ipara aSanta Casa da Missi^cordia, onde Is.e pro-cedeu a corpo de delicto. !

5-iíi:ríiç->.-L'..-i. - .¦' o e:i: do I." dele-gado foram intimados j

O conduetor do bond n. 7 da Coinpaulual^ucumotora, por to;- passado com o ipesmojm disparada pia rua do Hospício. \

A'ordem do Dr. 2o delegado:A moradora da rotula dos fundos data-

vt rna n. 1G8 da rua do General CaJnara,por embriaguez e estar fazendo àlgaaarra.J

O morador do sobrado n. 90 da rika do;Senhor dos Passos, por conservar o cOrn-dor sem luz. |

O dono da barraca n. 32dapraça,da«Ma-rinhas, por consentir jogos e ajuntamentodentro da mesma. \

O dono da estalagem n. 88 da rual daSaúde, por conservar a mesma sem luz.

0 dono do.açougne n. 129 da praç^Qpizede Junho, por ter vendido carne djeteiio-rada a um menor, recusando-se depfflis tio-cal-a. I

O dono da estalagem n. 33 da tráivespado S. João. por conservar a mesma sem liiz-

O dono-da casa n. 3 da rua do Portb, pÇi"ter lançado lixo para a rua. j

D. Clode Santiagoos Srs. Dionysio

'

dor Jaguaribe.Na matriz do SPor alma da Sra.'.

dão, convidando aBrandão e os Srs. Joídão e André Corrêa

Por alma do Sr. Saio2reira, convidando asAntonia Rocha Ferreira,chado Ferreira e D. GuilheXbnja Neves, e os Srs. Her;de Azambuja Neves, Anton\-reira Coruja e Oscar Alexa.porte. ;¦] V

Na matriz da Gloria VA's 8 1/2 horas, por alma \.;.-'

Baptistina Jos^phina de PaulaV.convidando a Sra. D. Josephina \fü P^ulgFonseca e os Srs. Dr. Antônio Gabride Paula Fonseca e João Baptista da Foseca.

Na igreja do Carmo:A's 8 Í/2 horas, por alma da Sra. D

Augusta. Guilhermma Couto Malevalconvidando as Sras D. Polucena Marift.Couto de Aquino.D. Maria Polucena Coufoe D. Angela Couto dos Santos e os Srjs-,H-nrJaue Cândido Maleval, Guilherme daCosta

"Couto, Dr. Custodio Américo dosSantos, Joaquim Vicente Maleval e DP-mingos Honorio Maleval.

Por alma do Sr. Luiz Frederico Maleval,convidando as Sras. D. Rita Maleval deHuergo e D. Irene Maleval, e os Srs. Joa-quim Vicente Maleval, Henrique CândidoMaleval. Domingos Honorio Maleval, Ce1"los Augusto Stelling e José GuilhermeStelling. jê •_.

Na igreja de S. Francisco de Paula \A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. tíapiiao

João Leonel de Alencar, convidando o fv.J. de Alencar. - ¦ .

Na igreja de Nossa Senhora da Cc»n-ceicão: _. ?_ ', L

Por alma da Sra. D. Rita Carolma uaConceição. ,,,.,•'

Na matriz de S. João Baptista de NithR-rohv , _ • J

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. SaP-mão Machado Ferreira, convidando asSi-ms. D. Angélica Antonia Rocha Ferreiía,D.- Thomazia Machado Ferreira e D. Gf11-lliermina de Azambuja Neves, e os |fs.Herinenegildo José de Azambuja Neíes,Antoní" Alvares Pereira Coruja e OfJ'arAi -xaiiflre de Laporte. t

Por .álui-.i da. Sra. D. Baptistina JoseplJ»'1d» Prfula Fonseca, convidando a SrajD.Josephiná de Paula Vonseca e os Srs. jPr.Antônio Gabriel de Paula Fonseca e .flaoBaptista da Fonseca. II

\a capella de S. Domingos de Nithei V} ¦\'s 8 horas, por alma do Sr. João T.^'e

Estradais de'ferro

EXKQUIB1LIDADE DO SYSTEMA

ioac ,da

sm Por um

acòi-inníirHt.

«tapa, para ir á província da Bahia, aoalferes honorário do exercito addido aoasylo de inválidos da putua, irrunciücuMelchiades da Costa. - £L-'n— Para se. matricular no anno próximovindouro nus aulas do curso preparatórioda escola militar, se houver vaga e satis-fizer as exigências regulamentares, aoal-feres do 14 ° batalhão de infantaria ha.v-mundo Joaquim de Carvalho.

Beneplácito.—Outorgou-se ao brevede dispensa de impedimento matrimonialnue impetraram da nunciatura apostólicaVíenedicto Pinto de Camargo e ÜemetriaMaria.

Reiiueriiiientos.—Foram despacha-dos pelo Ministério do Império:

Cassiano Augusto César. — Indetendo,nor ser a pretencáo contraria a lei.

Hermenogildo de Barros Figueiredo.—Não é acceita a proposta.

Bw!enseainenlo.-Tf-M da a^u^-

çào feita até o dia 5 ao corrente. 8.799.0^Nareparü«ao ., Í4'i8Na 1.* turma ãM'^Xa 2.a dita .3.2o2.yT7

Corp» -ínilitar da s»otieia da (le.—O eopimandante da força estacionadíiá rua Tvous de Dezembro recebeu naqnel.^- stacão, aiim dè serem apresentados áau-rtbrldade local, a preta Beiv dicia, escrava di?Manoel Faria da Costa e o preto Manoel,escravo de F. Campos, por embriaguez. ^ K

A patrulha que rondou a estaeão -di^ B»-J-trada de Ferro D. Pedro II, conduzio, apre-senca do Dr. delegado de. semana, BaZUioPereira Ramos e João Jorge da Silva, porsuspeitos, visto serem alli encontrados a

Foram hontem recebidos pelo official deestado maior no quartel á rua do Estj-Ciode Sá, afim de serem apresentados ao ilUD-delegado da freguezia do Engenho VeltP, apreta Maria da Conceição, José Antom» neVasconcellos, os pretos Genuíno e AntônioJosé da Rocha, Josepha, preta escra'\a,.eRoberto Domingos do Espirito Santo, i Pri"meira remettidapelo inspector do 7.° ([ Jar-teirão da dita freguezia por suspeita àVu-"•ida, os quatrosseguintes conduzidos] |iaspatrulhas que. rondaram, uifierèhtes i psaquella freguezia, sendo o segundo po^e.encontrado a dormir na rua, o terceircporuso de arma offensiva, o quarto porlg»

^íeito de ser desertor a quinta por dpc\,'"í-star perdida, eu uífinio finalmente re,'tido por um oííicial da armada, visto s>elle reconhecido desertor.

de Carvalho, convidando o Sr^Cost- Chaves. . - • '

FoSiecimentos. — SÍmultaram-sediferentes cemitérios desta capital :

rjIA 6._ José Vax da Silva, 43 annossado, portuguez.—-DiarrhéaN

Horacio Leres, 22 annos, solteiro15 aJlJos,

eise

Na 3.a dita.. 2.246.197

ar

bor

Tropa paraMattò *Çrosso.-0 Sr.

Marechal Barão de Jagua^o di-.igio o se-

gainte officio ao Ministério da Gueria..h « N. 63Ü.-Qnartelgene#ddo commandoda divisão brasileira esta-1 >™£.™^R^blica do Paraguay.-Repal -ao dQdfflgtffedo do ajudante general e&^suropçao. 3de Novembro de 1874. ,

tf lllui. e Exm. Sr.—Tenho * hoiy.a decommunicar a V. Ex. .que do^ batalhão< Le artilharia a pé já seguiram pari á pro. n -

cia de Matto-Grosso, dous coA ^cutes,o primeiro de dous offlciaes e i\ -^fT310 dia 16 do mez findo, na cann>.Fernandes Vieira, .e o segundo de ia.-iaes e203 praças, hontem na canh/>Onze de Junho, ficando ainda nestblica daquelle batalhão para seguirmeira opportunidade um outro co-^de quatro officiaes e 100 praças.-'

« Apresento a V. Ex. osmaw'ridos contingentes do citadoj

« Deus guarde a V. Ex.—7conselheiro Dr. João JtJunqueira, ministro é ggj<ios negócios da gueguarão, Marechal de "

Jury da Cortesessão nesto tribunal1-gal

... Escola nocturjKoeíedade Au<2u.wtria INueioída tarde comcçanicola, cujas provas

Publicaçõesflicadòr Portuguez, dprogramma do Io ar'gio de Pedro II, pede Ávila Pi menti

Esta obra épara a infânciamonto da lin r

— Começoà&Follielos

'uiitulo 1ffSríade

8»asUÉbror

Publicação musical.—Do esiir-lecimento de musica do Sr. Arvellos »abam de sahir estampadas uma valsai^fiar entristecida, pelo Sr. .1. S. Arvellot •'uma poika, Pamguassa, pelo s>r. Pampí^de Santa Cruz. \

aieieóriíiiigia.—>io Impeiiai Ol)4 ..-ato;uo A-t*onumieo fizeriiiu-se no di.'a* seguintep observaçõe:; :

rimico ; Analia Maria da Silv„. -_solteira, brazileira.—Tuberculos punonares.

Primo, filho de Joaquim Malhemos íjarciai, 10 annos.—Febre pernecio^

Leontina, liberta, 7 annos, flun*ftn:—Febre typhoide.

João Francisco de Carvalho, 36 a}nros>solteiro, fluminense.— Alcoolismo.

I .eocadio, filho de Leocadio José de! puzafhnstrò Miranda, 2 annos.—Pneumo Ja

?danoel, ingênuo, filho de Balbití*-.- -ltftrtài&im Catarrho pulmonar.

Cliristina, filha de Antônio Corrêf. dosReis, 10 mezes.— Broncho-pneumonij1

.tocob, 40 annos, solteiro, afriçq*10- ~RliJumatismo. .. .

Jqf-o Martins Junior, 41 annos, solt;eiroportügiiêz.-r- Entero-colite.

MaiTpèl Jesuino, 21 annos, solteiro) ama_zoneiis-'.— Escrophulas, . _Vii-iiina, lõ annos, solteira. brazil,ílra-

u!u feto. filho de Pedro da Silva Pfoenca.Sepultaram-se mais 3 escravos, tenao

faíleriio: 1 de lezâo-organica do e^acao.1 de tuberculos pulmonares e 1 M tnoer-ciilo.-- mys.entericos. .

No numero dos 16 sepultados nls ctmi-te-ios públicos, estão incluídos I* ««toav. res de pessoas indigentes a quím Stí n_z< i-.un os enterros grátis. I

Üi.a.7.— Luizi. Rosa Pereira., i-l annos,solteira, fluminense.—Septiscmia!

\ntonia Francisca de Souza, TtUannQs.solteira; Theodoro, liberto, 7 annos-—^Y-sente ia. i7„t.a~r.

Maria, filha de Virgínia George.---lil»;ero-

E'-nos doloroso, entrando neste as-sumpto, affirmar que dentre aquelles quenão lêem não estudam e nem tomam in-teresse algum, pelas menores questões que

á ! visam o interesse pátrio ; é-nos dolorosoasseverar que dentre indivíduos deste jaezteremos crescido números de juizes !

Juizes sem critério e nimiamentealheiosao assumpto, embora, porém, os teremosde sobra. Moços ignorantes e sem critério ;velhos tradicionalmente rotineiros, quepor isso mesmo tem a estultice de supporque a sciencia reside nas pontas de seus

çabellos brancos, exclamarão tm coro aclássica sentença : Utopia '.

"Essa phrase esquálida, esse attestado de

leveza de caracter, devida á falta de estudoe reflexão, resumirá tudo quanto disseremalgures, aquelles que nos julgam e queentretanto não sabem :

Quepava extinguirmos a nossa divida,ainda hoje cobra-se o imposto de guerra:

Que a nossa exportação é me:.or que aimportação, ,e que o nosso ¦ ouro, a moed",escoando-se na razão directa da importação,todos os annos suecessivamente a nossa di-vida também vai, por isso mesmo, aug-mentando, sem que se tenha podido acharo segredo de sahirmos desse cabos ; porque a sciencia seguida é a rotina, e a rotinaé inimiga do progresso l

Mas que fazer, si a isso somos fatalmentearrastados, si vivemos em um paiz ondemanda-se buscar profissionaes no estran-

geiro para entregar-se-líics às mais come-zinhas questões!

Deos queira que ainda não tenhamos dever desembarcar um ministro, um estadistaencommcndado no estrangeiro, tpara -vir ali-viar-nosdo penoso mysterde pensar !

Mas, deixemos de parte essas chagas,semas sangrarmos jamais.

A exequibilidade de nosso plano dependede uma única condição, e essa condiçãoé aquella que tanto tem eleva&o e distin-o-uido os povos da Confederação Americana.

Naquelle paiz ha uma cousa superior atodas as maravilhas, que os séculos nostêm legado : é a maravilha do querer !

Dcscobrio-se a applicação do vapor, e

nos maravilhamos hoje de seus immensosresultados.

Descobrio-se a electricidade dynamicae a sua applicação nos ensinou transmittiro pensamento, quer atravezos continentes,

quer atravez os oceanos, sem se ter em

consideração o tempo e a distancia, o quea electricidade ahnulla.

Tudo isto é maravilhoso, não ha duvida.Mas também é força confessar que si estasinvenções, resultado da observação e expe-

riencia, e de felizes casualidades, tem nos

es

10S

:u-

áe-

0ada nrojincia^poderá ter assim sèü

imporiò comipMfffiial^dixecto, sem;fiiarna

dependência de portos e alfândegas de

outrãsgpj-avincias. J- ' . y-'6.° ^olrreclàodé taes estradas naoone-

rá, os ffcoduetos por fretes devidos a dis-tanciasjihuteis.

"7.1- Garante a união reciproca, de todos-os-brazileiro3 do Amazonas áb-Prata é do

oceidente ao oriente.8.° Completa a nossa posição estrate-

gica, si bem qúe seja esboçado um tal sys-

tema sem pretenções bellieosas.9>

"Preenche os mais ©levados] fins po-

liticos, assegura as melhores vantagenseconômicas, e nos colloca densos quer ás

revoluções ou guerras,-civi^. quer as ex-ternas.

10.° Finalmente, que percoi* eudo <>s ter-

renos mais uberos, mais r!,N-- de produ"ctos mineraes, é.a mais solida garantiapara o desenvolvimento da corrente dè

emigração, destinada a dar incremento ás

industrias commerciaes, agrícolas e ma-

nufactureiras. - ,-Taes foram os fins que tivemos em vista

preencher diante da desordem, havida na

direcção de nossos caminhos de ferro; desor-dem que já vai dando lugar a anomaliasda ordem das que conhecemos na -.rovin-

cia do Paraná, onde os governos gerai e

provincial concederam privilégios a indi-

viduos differentes para construírem omesmo caminho de ferro !!!...

Attendamos que falta-nos população e ca-

pitaes ; attendamos ainda no empenho de

tão árdua tarefa para este faeto sanecio-nado pela observação e experiência. Quantomaior éa extensão da estrada tanto maior

é a superfície de producção beneficiada, e,conseguintemente, tanto maior é a impor-tação e exportação, o commercio e consumo.

Si esta lei de crescente progressão tendea animar os nossos empenhos, para que,

pois, tanto e tão injustificável medo deconstruirem-se estradas de ferro ?

Attendamos ainda que, si para a guerrado Paraguay tivéssemos estradas que fa"

cultassem os nossos movimentos pelo in-

terior, todo o dinheiro despendido ficariano paiz, ao serviço do commercio e da in-

dustria, e não seria exportado para felici-

tar povos estranhos.Em matéria de construcção de caminhos

de ferro, estamos convencido — o modo

havido é por não existir ainda nada ado-

ptado, estudado, decidido. ,O medo deve ser justo até quando não

se conhece a direcção e o importância daestrada; mas depois de -conhecida e estu-dada deveráser ineontinentee consciencio-samente autorisada, pois que do contra-

rio todo o symptoma de medo e reluetancianão denota mais do q.ue ignorância ou

covardia da parte da administração.~ Não se foge da censura, incorrendo-se

nella pelo silencio .._Não se procure enchergar na nossa on-

gem latina uma escopatoria qualquer ao

sermos avessos ao progresso, não; procu-re-se antes na nossa preguiça, na nossa

proverbiál indolência,' no nosso desamor

pelo estudo das questões úteis a causa denosso atrazo!

O engenheiro, J. Ra.mos de Queiroz.[Continua]

**t*fl&**BRBQ

hèm peflãer' com tal acontecimentoúnico^^Ifàrde necessariamente com. .talacontecünento é othesoTareiro, cujo menor

prejuízo, no caso presente, é600$000.Não podemos nem ' devemos oecupar-

nos com os artigos mais ou menos inso-jlentes e sem assignatura que nestas occa-:siões de desgosto costumam apparêcer emum jornal desta corte, com a única inten-

ção, bem manifesta, de prejudicar e lucrarde qualquer maneira. Esses artigos em

que se notam falsidades, ignorância amais absoluta das leis em vigor sobre a

matéria, são todos dictados pela perversidade, e seu fim seria conhecido si seus

autores se assignassem. A's vezes um

único [indivíduo anda com vários arti-

gos para diversos jornaes, figurando por-tanto differentes indivíduos queixosos. A

única resposta que julgamos dever dar

á esses pasquins é a seguinte: ha um altofunecionario do Thesouro, nomeado fiscal

de todo o processo das loterias; ha um juizsó para fiscalizar o processo da extracção

das loterias, ha a repartição de Tomada de

Contas, onde as contas das loterias são to-

madas com o maior cuidado, temos, emfim,

o próprio Tribunal do Thesouro que não

manda passar uma quitação de loteria, as-

signada pelo Exm. Sr. ministro de Fazenda

sem o mais escrupuloso exame; e, si ti-

vessemos praticado qualquer acto contrario

ás leis em vigor sobre loterias, não teríamos

quitações plenas de todas as loterias de quetemos prestado contas, até esta data, no

valor de 63:000.000g, sessenta e tres mil

contos de réis.Continuaremos, portanto, a fazer todos

os esforços para cumprir da melhor ma-

neira com os nossos deveres; mas não está

em nosso poder evitar que isoladamentese dè com qualquer empregado o faeto de

enganar-se, sobretudo no processo com-

plicado do sorteio das loterias. No intuito

de evitarmos a reproducção do faeto em

questão, e apoiados no art. 38 do decreto

de Abril de 1844, proporemos ao Exm. Sr.

ministro da Fazenda um melhoramento na

fôrma actual de sorteio.Antes de Analisarmos este artigo, pedire-

mos aos prejudicados que, para serem co-

herentes, não venham pelos jornae3 com

meias palavras è sem assignar o que es-

crevem, pois seria um ignóbil meio de ata-

car a quem se apresenta de rosto desço-

berto, e nos obrigaria a entregar ao maior

desprezo tudo quanto dizem; é mais re-

guiar fazer a denuncia em regra ao Exm.

Sr. fiscal das loterias, no Thesouro

Todavia, & doloroso èonfessal-o, -4o£sgrandes obstáculos íoíh^gí o passo ápj»"-'gente chefe nã perseguição" dóB criminosos:o art. 13§2° da novissima;réfofifía judirciaria ea deficiênciade.força publica",.^i^ ""'"L^noTnriiiTPereira Guimarães'A. reforma, determinando que a prisádfejente a Custoso Pereira v*

antes da culpa l^mada;*^^^^

d^ertorllò-wrp^olic^ja proyüicj^J

nos crimes inafiançáveis por mandado escripto do juiz competente para a formaçãodá culpa, ou d sua requisição, e, aindanestes casos, precedendo declaração de duastestemunhas, confissão do réo, oli provadocumental da existência do delicto,—r-atouas màos da policia, atiroü-a inerme e des-autorada na praça publica, e éséancarouaos criminosos as* portas da impunidade.

Émquanto o juiz summariante resolve-sea fórmár culpa ao delinqüente e manda pas-sar o mandado de captura; émquanto in-quire duas testemunhas e rumina si con-vem ou não effectuar a prisão preventivaque, segundo a lei, é apenas facultativa;émquanto imagina si deve ou não requisi-tar á policia o cumprimento de semelhantediligencia, oú mesmo em quanto faz are-quisição—os culpados de crimes inafnan-caveis escapam por mil modos á vigilânciado executor da lei, illudema juâtiça, evao,longe das vistas delia, saborear em silencioosfruetos de sua perversidade,

A policia, sem forca e sem acção ante oapparato das fórmulas, ella que deve serprompta,' e até certo ponto discricionária,no dizer do Marquez de S. Vicente, porqueopera sobre presumpeões, e tem a missãode rastrear e descobrir os crimes, — o queha de fazer em casos taes? Cruzar os bra-ços, abaixar a cabeça, e deixar romper-se a'rede de suas investigações.

O chefe de policia, segunda autoridadeda provincia, delegado de immediata con-fiança do governo imperial, primeiro res-ponsavel pela ordem publica e segurançaindividual, colloca-se assim na dura con-tingencia de pouco ou nada fazer de útil;vê-se na quasi impossibilidade de pôr emjogo os recursos de sua intelligente acti-vidade; sente-se coacto, na dependênciaaté de um supplente do juiz municipal!

E nem lhe aproveita a excepção do § 3..°do citado ar*, da reforma, segundo a qual,na falta de mandado do juiz formador daculpa, a autoridade policial pôde ordenara prisão dos culpados, si para isso houverde qualquer modo recebido requisição daautoridade competente, ou. si for notória a.expedição de ordem regular para a captura;porquanto a notoriedade e regularidade daordeuí estão fora da inspecçSo da policia,desde que á ordem é expedida em segredo,é não lhe tem sido apresentada.

Como então verificar si ella é notória eregular!

A reforma, querendo cortar pelo abusodas prisões arbitrarias, contra as quaestanto se clamava no domínio da lei de_3deDezembro, fel-o á custa dos vitnes mte-resses da conservação social. Ella, procu-rando remediar um excesso, na verdadeintolerável, cahio em outro, por venturamaior, qual o de dar largas ensanchas aimpunidade.

E' por isso que não approvaremos nuncaessas leis de occasião, impostas pelas cir-cumstancias, feitas unicamente pro temporeet non pro veritate.

Apezar, porém, de tantos pezares, a des-peito da insufficiencia de força publica,qué, no recinto da capital, esta reduzidai umas vinte praças disponíveis, o chefede policia da província vai atravessando

Finalisando esta exposição, julgamos] a quadra com geral applauso de quantosdever notar que, em tudo quanto dissemosacima, não'supuzemos um instant3 que se

tratasse de nossa honestidade, porque a

respeito delia não admittimos que tenha-mos superior, nem que possamos ser ata-

apreciam os triumphos do dever lealmentecumprido.

A policia do Sr. Dr. Lima Santos, tu-telar e protectora, acha-se presente emtoda a parte,. de modo tal que, quando ocriminoso grita em nome da reforma, .ia asprovidencias estão tomadas em ordem á

cados. Accrescentamos que nada devemos j ^q, sem offensa de lei, a prisão se realise.De 28 de Abril, quando tomou conta da

á Fazenda Publica, onde aliás temos uma

grande fiança á praça ou fora delia, nemdirecta nem-por endosso ou fiança, e quefazemos por continuar a cumprir com o

.contracto que assignámos no Thézouro e amerecer a confiança que em nós se depo-sitou então.

O thezoureiro das Loterias da Corte.Saturnino Ferreira da Veiga.

ncsEsaEsnsESS

GOaafiSPONDENCIÃS

Uo, ¦Ce,:l, The',;- Fukr. Bar. a, O.

-,_M. 19.6

.' \Ã

67,2871,6073,047<J,bii

mm761,599762,945761.170"260,639

Ps-td''mHítiJ|tô14 i4

¦Ã**»-í*Arí7'0nte encoli

colite.Joaquim Rodrigues RabeUO.

brazileiro.—Ulceraçõesini stina „oC!(,Manoel Netto da Costa, 43 annrfs- casado,

oortuguez. — B •.:eii .;-pneumonirjAntônio M •'!!*. iro, 27 annos

portuguez Ktias, filho de Jo•Jombras iezes.—Diarrhea.

Maria . . Almeida Carvalho,viuva. ...aoeioense.—Febreataxi

Leo ¦¦'> dina Rosa da Conceiç•aos, s iceira, fluminense. —Febn

í7 annos,

í solteiro.o Pedro

oO a:

E.Alei*ÍÍHll

nicrO

sus.EI

ia Maria Nunes, 24 ann-. filho de Manoel Franci'o. 16 mezes, brazüeiro.íV

ipio, filho de Delphin*^,-mezes.-^-Variola. j f

vão, ingênuo, 11 mc^^Wjeulos mesentericos.

enchido de pasmo, ellas não exprimem

mais do que o gênio observador de um ou

outro indivíduo, protegido, as mais das

vezes, pelo acaso.

Jamais alguém disse : eu vou descobrir

o vapor -e aoplical-o; eu vou descobrira

electricidade, applical-a e ein certo períodotudo estará completo.

Nós mesmos que já aprendemos^ -fx>.'3--

strair caminhos de ferro, que pagamos o

nosso tributo de tempo ás explorações,locações, movimentos da terra, obras" daarte, superstruetura, etc, quem de nós séatti-cvei-ia a dizer:, ó preciso negociar com a

China e o Japão; ê preciso incurtar o tempogasto em ir do-Atl|an|içji,ao Pacifico ,* quemde nós, dis<>^~~^^ .Cativa da Confe

úum

'.;v

íArrojo de dizer:- Irsey e ir-se a

; ' \ra attingir-se

'' V> atravessart£X-

*%co

"J -,. ¦ ,v ;';.v.V .JflB W$&'<hX »- ' . ¦-.".' :. > ,' ' ; 1 "-.-¦-;."?¦ .;'"--'

^^fe;' - _ ^Z^ZZrZ^^^^^^^^^^^^^^^Ê"^-^' -Z':i *- X'.-.¦'¦ -;"/-v .;'.', '>C\: X_X.' ''ZxZZZX': * " '-.C)

"jfwZ:- mm . n %" pfls ::k ,##fe-yaWí-.-v ¦ ••'-.7h*ô.^6,h9V'í í^-i'-^ ¦--- ¦ .> -.-.4-i-t--.í<»..-'»iò?íí*«<Jtvv^-.-í----'.;-. ¦<¦•¦¦ ¦-¦.-- •*¦¦!¦ .-'?&£BsÊês$ís!Wu' .; ¦ '

*Loterias «ia corteNão costumo oecupar a attenção publica

todas as vezes que sou provocado pela im-

prensa, sobretudo quando essas provocaçõessão anonymas o revelam a única intençãode incommodar.

Neste pensar sigo o exemplo dé pessoasaltamente collocadas que têm sido bem des-respeitosamente aggredidas em um jornaldesta corte. Mas como, mesmo entre pessoashonestas que não são nimiamente indulgen-tes para si e em extremo severas para comos outros, algumas ha- que se deixam im-

pressionar até por artigos anonymos, jul-guei conveniente dizer alguma cousa a res-

peito da oceurreneia que teve lugar na ex-traeção da loteria n. 539a.

Na e^t¥^-^&-P8^etMSr^^iSkl5tJ^^qne oescrivão, por engano, introduzio na roda astres dezenas de n. 3,031 a3,060, que aliás jálá estavam, em lugar das ires dezenas den. 3,30.1 a 3,330 dando em resultado queCütas ultimas esfca^áni, alli representadas

pela repetição das primeiras, faeto este não

previsto pelo regulamento em vigor; (oque já foi reconhecido em uma ConsultadoConselho de Estado, com a qual se confor-suou o Exm. Sr. ministro da Fazenda deentão ). Nüssa occasião reconheceram todosos presentes, inclusive o Ex. Sr. conse-lheiro Érígfeál e o t>rí>,sider.te -in'-'. <ny erai'ãí a^ipíxiõv.o^a.ij oíu tj^v nu- podiahaver intenção de fraude, mesmo porquedilla sò podia t-^hH-w prejuízos ao res-

. :ctivoysmpregitdy. lív<i, reconhecido que"ítt. • -* •' . t - - -í

i - ij ft+y. 'l-O, - )ll!jJi>-r

Proviacia «So PiauliyAbundam as provas da opinião que. ma-

nifestámos quando foi nomeado chefe depolicia daquella provincia o intelligente eactivo Dr. Ernesto Francisco de LimaSantos. Animo isento de qualquer excepçãopolítica, ener<?ico e prudente áo mesmotempo, magistrado que só recebe inspira-cõés da. rectidão e justiça de que a lei éexpressão, não admira que as paircialidadespolíticas de ambos os credos estejam.accor-des na confiança que lhes merece oDr. EjrnaSantos e o applaudam pelos reae(s serviçosque está prestando á causa da moralidadepublica; prevenindo a pratica^ dos cri-mes, com o emprego de meios ade-quados, e capturando, afim de serem puni-dos, aquelles que põem-se em guerra.com asociedade, desrespeitado os direitos queas leis asseguram a ciada um dos seu-membros. Jápublicámos nesta folha artigosencomiasticos de órgãos dos dous partidosdo Piauhy, como preito de homenagem aoDr. Lima Santos : inserimos hoje outrosque robustecem a prova apresentada dequanto temos escripto a^res^PíiNÇo daquelle

policia o Sr. Dr. Lima Santos, a 29 de Outubro Ultimo, foram presos á sua ordem 63indivíduos responsáveis pelos seguintescrimes:

HomicídioTentativas de homicídioFerimentos eoffensas physicasRouboFurtoDamnoFalsidadeInjuriasResponsabilidadeFuga de presosDeserção do exercito

173

1844441143

distineto masisírrttíoT'-XX.,A « OPINIÃO CONSERVADORA »

Administração policialUm dos meios seguros e decisivos par-

obviar a perpetração dos delictos é a certezada punição, e esta certeza tem-a o delinaquente na attitudc ene."gica. firme e igual

mintém-i* ••nt-vridade no dgseãfequ:.-. S:.penho de seus^Muo;- -apámei^p

rr>. sendoã pr"•ndida

im-

63Procedendo-se a uma exacta compara-

cão, relativamente á segurança individual,entre o estado actual e o estado de algunsannos atraz, vê-se que tem subido, não aestatística dos crimes, porém sim a dasprisões — o que depõe muito em favor dapolicia do honrado chefe.

Na seecão noticiosa desta folha, o leitorencontrará informação minuciosa acerca dealgumas prisões importantes effectuadas nomez ultimo!

Continue o Sr.Dr. Lima Santos a prestará provincia do Piauhy tão bons serviços,como os que já lhe tem feito, e, com cer-t»za, o seu merecimento será devidamentepremiado pelo governo imperial, que nãodeixará de experimentar a sua intelligen-cia, tino e amor ao trabalho em um theatromais vasto,

¦V

'ÊmmmjjgiiiViiiui.T <;ué i.-iiii iiáo te.iu.

rosa eqiíuUde qu.-.Utit. rt*aa'tlO\

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mm^mmmmê. .

m...Vil» üe uma fôrma quando"°*í)

geral, não seja apr.,-.Vivido s'-i trata de um

'Lí i'v Tá á.giimá

^tabvh-ciinenti:vnriais ou menos

;? Si estai^OgOÍ

**^ii

mio exigir

Da impunid?^ res'ao crime, de que elHSlu-com razão julgada um láp> ai: *bidade e á segurança civil a mal .indulgência para cornos criminos...ceat impune lozdcre, quis tutus eritproborum violentia? fâk

Mas, não é só com nroitas theorias. es-eendentes de sã philosophia, concaten >d-isem uma serie de artigos symetricameni'*dispostos em um código criminal, que s-gha de salvaguardar a vontade do homemcontra os assaltos da paixão, e muito m¦*-nos subtrahir o criminoso á esperança daimpunidade.

^Tão é ainda somente mpdiante o acerto.'.;••,.; ii -Oo.-. ,- i i. a-, n reétidão dos jui-zeV e t"ibin;a ¦-- e: can g- ios de appliciir àf«i -IA? f-ct'--s -'*crni—enr s. que se nade ob-t-r^ s.>nc.-ão prn.tif-a dp 1 i, ò. respeito aos*idreitos alíieius. a escima de si próprio^ aeievacáu do caracLor individual, tão ng,caria." sohretndo. no momento critiuae a-; »uggstõis 'io.uiiú travam 1üos e-trsnulos do bvnriio coramortal.

A osse cuucuiüO de -caben-ficas provid ¦ucTa'«se venha jmtar^av;perseveran;c b^.i vo vtdade, que s^eh-ima

nii- os cn•ífinijMafi

'Z2F%

ml.

NOTICIÁRIO DA « OPINIÃO CONSBRVADORA »

DE 10 DE NOVEMBRO. Prisões importantes.—^Foram capturadosá esforços do Dr. chefe de policia, no mez de-Shitubfo ultimo, os seguintes criminosos : l

\ ATI&rSP lugar-Puty Velho^p'oW^Antônio Pereira; òk^ertor do^^^-r-"^licia do Maranhão, co'na'é7f**fla*wi^fB-:iií,^r; •de prisão.no termo do Mearim, por crfde roubo,-e como autor do furto de ipburra no termo de Caxias. í;-'- ^

A 25, no lugar Capella dos Bumrl&;;Pedro Corrêa da Silva^ pronunciado conv;-;.autor do assassinato de seu genro Ray\mundo de Abreu Sepulveda, praticado em\'2Tde!Máio do anno passado n'o lugarlComprida do termo desta capital. [fi

A 26,ho termo da União por uma escob*ta expedida desta capital, o individuoae |nome Raymundo José de Figueiredo, prp-1nunciado no termo da Parnahyba, co^o'fincurso no art. 261 do Código Criminal, -oqual lo^o depois prestou fiança provisorif»,

A 27, Damiana Pires de Oliveira, mulhlrde Antônio Pereira Cardoso, por ter postofogo nas casas de palha de Manoel Benedieto, Anna Benedicta, Laurinda de tal aB-medicto José Teixeira, moradores ne1lugar «Morro do Alegre», reduzindo a cinzas não só as casinhas como tudo mais que=-^Íésníos possuíam.

t> Dr; chefef de policia, depois de proceder ao respectivo inquérito, requisitou aolDr. juiz municipal autorização para prendor o delinqüente, quelífffetótivameute já s"^LChanecòlhidoá cad^a"desta capital.''£?v ^%íia éizenda^Buritizinho do /*g>:XXxZ^pZXZ\e caTvalhò^ w lei

cidade, afim de rêsptmdér praó^rtàie allicommettido e depciía para o Maranhão parater d devido destino. .. . ....-..... r

Valença.— Segundo hos informam, nocomeço do mez passado tívíírá lUgãir narua mais publica dessa viltetmra^aF^fidâ,diabólica promovida por dôVw sóêlerâdo»— Caetano Ce*zar de Menezes'.re piias iJ.osóde Oliveira, os quaes, littera^mente .arma»-dos, deram quatro facadas mOrtae.sem.LuizHyppolitò da Cruz, pai de numerosa familiaé que ficara ágonisante. ,

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Os malvados ainda descarregaram nestaoccasião .tres golpes de. .espada sobre a .ca-beca de Alexandre: José da Silva,*,Zumbemcasado, pai de família, e que talvez hãopossa resistir aos gravíssimos ferimentosrecebidos.

Apezar de terem presenciado esta scenatrágica duas autoridades policiaes que,pór acaso, achavam^-se na. villa, visto quetodas residem fora, não foram capturadosos criminosos, pòr falta de quem .guizess©se encarregar de perseguil-os,.,poí, quantonão existe um soldado ém destacamentonaquella localidade.

Consta-nos, porém, que o Sr. Dr. LimaSantos, digno chefe de policia desta pro-vincia, tomara enérgicas providencias,afim de que não escapem á acção da jus-tica semelhantes faecinorosos.

Thèresina, 10 de Outubro de 1874.

Proyiueia de Ssanía CaíhapinaVIAGEM DE ã. EX. Á LAGUNA .

No vapor S. Lourenço, destinado ao seivviço da navegação costeira entre- esta ca-pitai e a colônia D. Francisca, com escalapelos portos intermediários de Tijucate*Itajahv, Colônia Blumenau e S. Francisco,seguiram no dia 18 para a Laguna, S.Ex. oSrTDr. João Thomé, ps.Srs. Visconde deBarbacena. commendador Antônio Carlose vários amigos de S. Ex. -'

Não obstante a íropetuosidade do ventosul que soprava rijo ea agitação do marexcessivamente encapellado, as 3 horss datarde, «-já nas proximidades da barra, _eentre esta e a Ilha dos Lobos, foram S. Ex,ê sua comitiva sórprendidos pelo vaporItapirobá qüe veio aó seu encontro, tra-zendo a seu bordo muitos diâtinctos cava-lheiros e umabanda de musica, que tocava,durante o trajecto da barra ao ancor.adouro,estrugindo nos ares centenares dé foguetes.

A's 4 horas demandava-se a barra, e abdescortinar-se a pitoresca cidadeda La-"¦una, de todos òs seus ângulos subíánl aoar milhares de foguetes, annúriciàndc achegada de S. Ex. aquelle porto. ,/

A's 5 horas da tarde desembarcava S.E é acompanhado das pessoas mais gi*á-das da localidade, se dirigio para a.casa dodigno juiz de direito o Sr. Dr. Galvão, queo fora receber a bordo.

Ahi hospedou-se S, Ex., sendo constem-temente cumprimentado por grande nume-rode cavalheiros que, sem distineção decôres políticas, desejavam manifestar. S- Ex.o apreço que de todos tem merecido a suabenefiea administração.

A's 10 horas da manhã seguinte assistioS Ex na igreja matriz, a um sòlemheTe-Deum, que a iUustrissima Câmara Mü-nicipal mandara celebrar pela chegada deS. Ex. áquella cidade. iiVvft .

Por esta occasião, o digno . vigário Rvm.Sr Manoel João Luiz da Silva,, dirigio apalavra a S. Ex. e em termos breves masexpressivos, manifestou a gratidão do povolagiinense. que não olvidava os serviçosprestados por S. Ex. aos seus administra-dos, e especialmente nas oceasiões criticas,do apparecimento da epidemia alli, sendosempre attendidos os seus clamores; porisso, pois, em nome desse' mesmo povoagradecia os desvellos de S. Ex. e pedia aoAltíssimo a sua conservação, etc, etc;.

Informado S. Ex. pelo St. Dr. Vianna deque a bexiga recrudescia, pois se manifes-táca de novo e com intensidade, èm divér-sos pontos da cidade, e não desejandoS. Ex. expõr-se nem aos seus companheirosde viagem, mais ainda a tripoláção doS. Lourenço, toda de Montevidéo, e qUeía-cilmerite poderia ser victima do flagello daepidemia, trazendo por esse modo diffiGul-dades ao Sr. commendador Antônio Carlosque tão cavalheírosamente tinha posto asua disposição aquelle vapor, resolveuS. Ex. abandonar nesse mesmo dia aquelleporto, a despeito dos bons desejos dos la-gunenses, que á S. Ex. haviam preparadotantas provas de apreço, tendo á suá frenteb nosso digno amigo é patrício o Sr. coro-nel Bessa. ,.

Forçoso foi porém deixar de acceder aosdesejos dos lagunenses, e abandonar oporto da cidade, dirigindo-se'd vapor parao Tubarão, onde era também S. Ex. es-perado, e para cuja recepção 6 nosso dignoamigo e patrício ó Sr. capitão Luiz Mar-tins Colláco, não se havia poupado.

Foi ainda frustrada está tentativa, poisa baixa do rio não deu ingresso ao vapor,que não obstante seu pequenq callado,encalhara logo á entradikfazendo-se-oregressar*para a baria^f Buina ém cie-manda,do: poi)|não.se,effecfcáfrebentaí*5/F

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