4
••'«¦—— .S^pÇ-* '"fi?-; f———:jr.T-5^—- •'.-¦ >P?iJ_. :| -?.'- *' RIO DE JANEIRO. —ANNO II. - N. r.t!»-l.!WV.'ll'','B—W AS8IGNATÜRAS . CORTB * KITHBBOHY PoE AHMO ......•••«•••«••••••••••«••••••«••• Poit l.OVB MHZKü...»••«••••••«••••••»•• Por seis m-ezkh......•••••...••««........... POB TBJB9 MEZBS............................. Todas aa assignaturas são pagas adiantadas. O aasignante nao tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inscripçSo. 0^mmW^mmh.^, 2o«ooom ,mÊÊr WtvfíV G__iCBE^l _ri_E_E9&k ._____l Hk____^Êsl kiW .___fl B^____fll _____ frr JA*$v*\y t?iif i ¦fiM^Hw BfcBrfcâwSj'^? ^Bv ^__i __Dl¦¦ ___________¦ EmII _H \fs EB _BÜ l__r' ___^___§Í_3Í _Hl __f^^^^_l _H ________r ¦í1" ^ií,. í: í-ríííJ- -iiii'--; "' -'-'>.-'< ¦•>•: ''•--.'-,-¦-¦*'. "'.,'....... -T.-ãfc *! *£*i«rti(tí*WU-**lW****»'-"** SEXTA-FEIRA .2 DBÍ ATOL, DEJS?r ,, ABSIGNATORAS &/' 43&IS _*a. Ja?/ '*. 7;"V/ 6Í'l ' ¦ ¦ ?-l|f- ¦ \ !¦;'.: ' Y. ,«::'li:r ;.,.-'."•'" fjfc K rj/f» POB ANNO. ........'.....»•#••'•»•••••:••«••••'«* POB SEIS MEZES..-- pfeúv, i- •-.' ¦¦¦¦ <• -:-:-f,á«*":v':;"';- iVi) U-ú*m:£i Toda» asasBignaturas síopagas adiantadas. O assígnant» ,f wu«" ., tlWdireito as folhas anteriores ao dia* ! fijtíii *«««•#••#»**#•#«•• ' •¦ -* nio tem direito as minas anceri •^,,,.,^#dá sna inscrípcSo, .imrtsífíisi&if. ¥ rsm'- <! il .. ! 1 •' Órgão cLecíioa,clo aos fílí íí*' f «: i í t * ' : i sr.fi interesses do <3ómmeroiòv Lavoura e ^IjaxÍTi©tri.&; PB,OPRIEJ3AJDE 33B GOMDBS DE OLIVEIIl^ & O-l :UÍ'-17 *.%"" í#- X:M, W*: . '(f>r "i LIBERDADE PLEHA DE ENÜNOIAÇlu DO PENSAMENTO 00M RESPONSABILIDADE REAL E EFFE0KTa| fjS_í__r_=»_£M^A."Ístóí^^-^^-^*^-^^?í ^A I^XJTT.^. DÓS FAB.TIDÒS POLITIOOS» DO 8EU AUTOR.| ^-"4J'-B*J,L^- •."-*¦" '»* 07PERTA GRATUITA DAS "SUÁ8 C0LirMNA8; A TODAS AS INTELLI6EN01AS QUE QUIZEREM OOLLABORiR,^ 7 .. * .-. :fEM' A8SDMPT0S DE UTILIDADE PDBLI0A. * TELEGRAMMAS AGENCIA AMERICANA COMMF.RCIAX Santos, lp de Abril Entrou o vapor Santa Maria. Sabirauí para o Rio o tvapor Paulista, Eara o Canal a escuna allemâ Moltke, com ,000 saccas de café ; o lugar dinamarquez Terpsichore, com 3,583 saccas de dito. A Alfândega rendeu no mez passado 3-75:797#141. . AGENCIA HAVAS-REÜTIR POLÍTICOS Pariz, 31 de Março M. Edgard Quinet. escriptor bem conhe- cido pelas suas obras históricas e littera- rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação do gabinete de M.Buffe.t, dirigio atodos*os prefeitos da França uma circular, que acaba de sahir á luz. Nesta circular, o ministro.depois de haver definido com clareza a attitude imparcial do gover- no perante os partidos, e recordando as palavras proferidas em varias occasiOes pelo marechal Mac-Mahon, tanto em pu- blico como em particular, juntamente com as recentes expressões de M. Buffet na ca- mara, insiste no respeito que os partidos devem ao governo. Dispensando este sua protecção a todos, não consentirá ser atacado, nem negada sua autoridade e desfiguradas suas inten- cões ; tendo estas ultimas unicamente por fim a manutenção da ordem e a prosperi- dade da França. Berlim, 31 de Março. Dopois das condemnaçSes suecessivas. infligidas pelos tribunaes do paiz ao Dr. H. Faerster, príncipe, bispo de Breslau, pe- Ias suas infraccoes ás leis do reino da Prus- sia, no que diz respeito ás relações entre a Igreja e o Estado, o governo intimou o prelado recalcitrante para demittir-se das suas funeções em um prazo determi- nado, na falta" de que o governo se reserva o direito de proceder summariamente con- tra os bispos, e adoptará as medidas que julgar procedentes para salvaguardar o respeito duvido ás leis e ao bem do Es- tado. Sobre Pariz 357 rs., por franco a 90 d/v particular. Apólices.—Geraes 6 % a 1:040# e l:043g cada uma. O presidente, «7. P. de S. Meirelles. O secretario, Alfredo de Barros. Realizaram-se pequenas transacções em cambio sobre Londres a 26 5/8 d., banca- rio e 26 3/4 d., particular. , " Todos os bancos estiveram no mercado com a taxa de 26 5/8 d. * Sobre França sacou-se a 353 rs. por franco papel particular, e 357 rs. por franco papel bancário. O mercado de fundos esteve -firme e activo. Venderam-se lotes regulares de apólices geraes de 6 %. de 1:039# a 1:043)? cada, uma, a dinheiro, fechando o mercado com procura a este ultimo algarismo. Das do empréstimo nacional de 1868 ven- deram-se pequenos lotes a 1:035$ a di- nheiro. Em acções nada constou. Venderam-se vários lotes de soberanos de 9g220 a, 9#280 cada um a dinheiro. As vendas realizadas em café foram me- nos que regulares. Fretaram-se dous navios para o Canal á ordem, para café, um a 35/ e o outro a 42/6. Alfândega do Rio de Janeiro exercício de 1874-1875 % Rendimento do mez de Março de 1875 COMS1ERCIAES Londres, 31 de Março. Esteve calmo, hoje, o nosso mercado de café, e os preços permaneceram sem alte- ração. O actual stock de café em nossa praça consta do 7,000 toneladas, sendo 21,000 saccas do Brazil. - As entregas, durante a semana finda, ío- ram de 1,200 toneladas e os desembarques, no mesmo período, de 800 toneladas. As transacções foram regulares, hoje, no mercado de assacar, e os preços sustenta- s-am-se bem. Venderam-se 900 saccas de assacar de Pernambuco, sobre apua, por Belleflowcr, a 21 sub. 3 d. por 112 libras. As entregas de assucar, durante a se- mana Jinda, nos quatro portos de Londres, Liverpool, Bristol eClyde foram de 14,000 toneladas, sendo os desembarques, no mesmo período, também de 14,000 tonela- das.. O actual deposito nos quatro portos aci- ma cifra-se em 140,000 toneladas. Importação Despacho marítimo.... Exportação Interior.! Extraordinária RECEITA EFFECTIVA 2.511:8750998 28:702^480 745:8260271 5:888^950 DEPÓSITOS Para a Santa Casa da Mi- sericordia Paraa Illma. Câmara Mu- nicipal . ¦......... Para diversos RESTITUIÇÕES De direitos.... De depósitos em dinheiro.. 2:866j?463 3.295:1600162 10:419g835 6:856g275 18:2330074 3.330:6690346 7:8270640 39:3610778 47:1890418 Recenedoria do Rio de Janeiro PRODUCTO DAS DIVERSAS RENDAS ARRECA- DADAS NO MEZ DE MARÇO DE 1875 34:5790166 Liverpool, 31 de Março. Mercado de assucar de hoje: transacções regulares e preços bem sustentados Mercado de algodão calmo, preços mal- Renderam-se hoje 14,000 fardos de algo- duo, dos quaes 3,100 do Brazil. Pariz, 31 de Março. Títulos 5 u/u rente française, hoje, 102 frs. 50. ISavre, 31 de Março. Esteve- calmo hoje o nosso mercado, mas ob preços mantiveram-se sem alteração Café*do Bio good ordmary, hoje, 91 lrt, por Renda de própriosnacionaes. » do Imperial Collegio de Pedro II••400000 Laudemio200250 Décima urbana9:0880274 » de uma légua além da demarcação82408SO » addicional... L8920800 Matricula da Faculdade de Me- dicina25:4430800 » daEscolaPolytechnica.7:2750000 Sello do papel 128:0310568 Prêmios dos depósitos pu- blicos7520950 Emolumentos9:8510455 Imposto de transmissão de propriedade89:5890273 pessoal3:1990140 » sobre industrias e profissões84:3540388 » no consumo d'aguar- dente17:9900765 » do gado de consumo.15:9490800 Armazenagem d'aguardente. 347093"? Cobrança da divida activa...25:2690561 Barca ingleza «Winifred», Baltimore : (Vapor) farinha de trigo e banha., Barca ingléza «Elisa», Jersey: (Bastos) baca- lháo. Brigue norueguense « Augusta », Ghristiansund: (Bastos) bacalháo.. Patacho allemão «Mercar», Livorpool: (Pedra do Sal) diversos gêneros..' Barca norueguense «Turisl». Liverpool (Fer- reira) diversos gêneros. Barca norueguense «Albatros», Liverpool (Fer- reira) diversos gêneros. Patacho allemão «Gluok Auf» Antuérpia, (Por- tas) diversos gêneros.' Patacho americano «R. G. Wright». Baltimore: farinha de trigo (Vapor). Barca ingleza «Oceau Express», Londres: (Pedra do Sal) diversos gêneros,_ Ltigar inglez «Jane* Melloy»,Richmond : (Pedra do Sal) farinha de trigo,-- - .... Barca portugueza «Activa», Porto: (Saúde) di- versos gêneros. Brigue inglez «Leander», Liverpool: (Portas) diversos gêneros. NO ANCOBADOUBO DA DBSCABQA Galera ingleza «South America», Londres: gêneros para os -trapiches Ferreira. Freitas, Da- mião é paia despacho sobre água. Barca franceza «Humboldt», Marseille : telhas e ladrilhos depachados e vinhos para o trapiche Ferreira. Barrca franceza «Soundary», Marseille: vinhos: para o patacho nacional Lince freexportação). Barca americana «Three Brothers», New-York: kerozene para o trapiche Lazareto, e para.despa- cho sobre água. Brigue americano «Katahdin», Brunswick : ma- deira., , ¦¦-,., .,; Barca franceza «Deus Eulalie», Havre: batatas e inflammaveis. Patacho sueco «Niord», C.ette : .vinhos para des- pacho sobre água. Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas para despacho e vinhos para o trapiche Freitas ou Saúde. Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille: te- lhas e tijolos despachados vinhos e para o trapi- che Portas Brigue franceznlmmaculéConception», Marseille: vinhos paia o-trapiche Portas e Freitas e telhas despachadas. Escuna ingleza « Esperance », Gênova : pedra mármore para despacho. Barca ingleza «Espriegle», Marseille : telhas, ti- jolos, ladrilhos. Brigue dinamarquez «Odin», Barcelona : vinhos para despacho.* Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos para despacho. Vapor inglez «Hevelius», Liverpool : gêneros para a'Alfândega. Hiate americano «Hannat F. Baller», New-York: madeira e kerozene.¦ . . Barca ingleza aModesta», New-York : madeira ekerosene. Barca americana «Granada», New-York : ma- deira e carvão. Brigue allemão aAdolpho». Hamburgo: phos- phoros para despacho sobre água. Vapor inglez «Boyne», Southampton: gêneros para a Alfândega. .,.:..; NO ANCOBADOUBO DA PBAIÀ DO PEIXE * Patacho hespanhol «Amalia», de Gualeguay: carne secca. Patacho portuguez «Sapho»,da Conceição: idem. Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres- idem. Patacho hespanhol «Maria Elizan.de Buenos-Ay- res: Idem. Barca hespanhola « José Amell », de Buenos- Ayres : Idem. Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo: Idem. Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenos Ay- res: idem. Patacho allemão «Margaritha», de Fray Bento: idem. Brigue nacional «Setta», de Paysandu : idem Barca nacional «Conceição», de Montevidéo: idem. Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte- vidéo: idem. Patacho nacional «Fortuna»,de Paysandu,Idem. Patacho argentino «Annita», de Montevidéo: idem. Brigue or.ental «Tres Marias», de Montevidéo: idem. Barca nacional «Santa Maria»,de Buenos Ayres: idem. Patacho allemão «Veritas», do Rosário: idem. Patacho oriental «Pepa Larravide», de Mon- tevidéo : idem. Barca nacional «Claudia», de Buenos Ayres : idem. Sumaca hespanhola «Caraquena», Montevidéo : Idem. Barca nacional «Favorita», de Paysandu : idem. Despachos de exportação no dia f de Abril Bobdeaux—No vap. franc. Mendoza, J. F. Ortigé & C.; 35 saccas de café, no valor de 1:0290.-Kern, Hayn & C.; 600 saccas de dito, no valor de 17:9640.—J. F. Or- tigó &C, 40 barricas de tapioca, no va- lor de 5950200.-A. J. G. Braga & C-, 52 coucoeiras de jacarandá. no valor de 473027Õ e 47 fardos de algodão, no valor de 1:0810200.—Gomes & Pradez, 1,243 . saccas de café, no valor de 37:2150420. New-York—No brig. ing. Northum Star, Tross Irmãos. 1,008 saccas de café, rio valor de 30:1790520.. , ²Na barca norueguense Albion, Schwmd Mc. Kinnell & C, 510 saccas de café, no valor de 15:2690400. ²No vapor inglez Mimoza', "Wriírtht & C-. 2,000 saccas de café, no valor de 59:8800000. Baltimore—Na barca ing. Winifred, Sch- wind Me. Kinnell' & C, 3,000 saccas de café," no valor de S9:82O0OOÓ. Antuérpia—No vap. belga Ferdinando Van- derTaelen, Hamann & C, 1,367 saccas de café, no valor de 40:9270980.—G. Kohler & C, 424 ditas de dito, no valor de 12:6940560. Lackmann .&C, 615.de dito, no valor de 18:4130100; J. C. de Hygues.121 de dito do valor de, 3:6220740. Hamburgo. No vapor allemão Monte- vidéo, Kern, Hayn & C: 1,015 saccas de café.-no valor de 30:3890100.-C. Pfuhlfe Watter 3 ditas de dito, no valor de '890820. Kio da Prata—No vap. ing. Boyne, A. J. G. Braga & C, 4 vols. fumo, no valor de 1020400.—A. J. Duarte & C..H caixas de goiabada, no valor de 6790200.—E Carvalho & Irmão, 50 vols. de fumo, no valor de 8570750.—Veiga & Araújo. 528 saccas de café, no valor de 15:8080320. Paraná (nacional), dós Portos do Norte hoje. Ville de santos (francez^, do Hâvre e escalas até 5 do corrente, Henry (francez), 'do Havre e escalas até 3 do corrente. Montevidéo (allemão), de Montevidéo poc Santos hoje.' Paulista (nacional), de Santos, hoje. . .: o ; vi; Camües (nacional), dos Portos do Sul até 4 dq corrente. I . _ ¦'¦ - -• -ii <ítóift._ Vapores a sahir ^'jUr Exportação de valores no dia 1 de Abril Montevidéo—No vap. in#. Boyne, Fulqui & Vignolo, (ouro) 4:0000.—Souza IrmSo . & Rocha, (ouro) 12:0000000. Embarques de café ¦¦NO DIA 31 DE MARÇO E. Johnston& C.(Estados-Unidos) C. & Gomes (Montevidéo) Diversos (differentes' portos) Desde o dia Io... saccas. 4.536 200 1,070 5,806 255,499 Mendoza (francez), para Bordeaux e escalas, no diâ 4, ás 8 horas, ^Ferdinand Vander Taelen (inglez) para An- tuerpia, brevemente. Boyne (inglez), para o Rio da Prata, hoje, ás 10 horas da manhã. ..;;..- , - Galicia (inglez), para Liverpool e escalas, logo que chegue.¦ ' ' Porosi (inglez), para o Pacifico, logo que che- gue. Gerente f(nacional). para Campos e escalas, hoje, ás 4 horas. Presidente (nacional), para S.João da Barra, amanhã, às 4 horas.I '".'.: Rio (allemão), para o Rio da Prata por Santos, logo que chegue. Çalderon ( nacional), para os portos do. sub amanhã, "ao meio dia..- , Imuitiba (nacional)i para Màcáhé', amanhã ás 4 horas. ... ,r. .-.. - e GòyTACAZ (nacional), para Santos, no dia 4 de Abtil, ás 10 horas.' Paulista (nacional), paraSantos.no dia 5 de \bril, às 10 horas da manhã. qViLLE de Santos (francez), para Santos, logo ue chegue-,.. Henri IV (francez^, para Santos, logo que Montevidéo (allemão), para Hamburgo por Lisboa e Bahia, logo que chegue. - Mimosa (inglez), para Baltimore, ho]e.. :. ¦ TsiíinElí¥railT MOVIMENTO DO PORTO ' :'-"' SAHIDAS NO DIA 1 DE ABRIL 50 kils. Marseille, 31 de Março Café do Rio fdir ordinary, 90 frs. por 50 kilogrammas. Hamburgo, 31 de Março. Mercado de café hoje calmo e preços ás cotações anteriores.Ê ' . ml! Cate do Rio real ordinário, hoje, 27 trs. por libra. ' Dito de Santos good average, hoje, »o trs. Venda de gêneros e próprios nacionaes•• Receita eventual Fttudo de emancipão. Imposto de transmissão de es- cravosTaxa de escravos Depósitos Bens de defuntos e ausentes. Taxa de 40 rs. na aguardente, pertencente á lllma. Ca- mara Municipal Imposto de seges, carros, etc, idem Multa do imposto de seges, idem..3070615 5:8380318 Antuérpia, 31 de Março. O mercado de café esteve pouco animado hoje, porém não houve mudança nos pre- 14:4360300 10:5560000 2:1280000 7:4410540 7:9S60OOO 1780110 5O2:3720S9O cos " Café de Santos good ordinary, 48 1/2 c. perr libra. Wcw-York, 31 de Março No nosso mercado de hoje as transac- çOes foram quasi nullas e as cotações no- minaes.,.;.,. Café do Rio fair cargoes, lb 1/2 cents. por libra.¦ , ' Cate do Rio good cargoes, 1 / 1/4 cents. por libra., , Algodão middling wpVmd, lbo/8 cents. por libra..... j Chegaram boje do interior em todos os portos°dos EstadoB-Unidos 6,000 fardos de algodão. Preço do ouro, 114 i/4. Cambio sobre Londres, i.bo \l£. Pernambuco, i'de Abril, Cambio sobre Londres: Bancário 2(5 3/4 d. Particular 27 d\ ' Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 164:0770330 RECEBEDORIA Rendimento do dia Io14:1000738 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia Io10:2710329 tfovliinento <la agoardeníe em 1 do corrente Bania, 1 deAbril Cambio sobre Londres: Particular'26 3/4 a 27 d. Entrou hoje em nosso porto, procedente do norte o vapor Tille-de-Santos, da Com- panbia des Chargeurs Reunis do Havre, e seguirá hoje para o Rio de Janeiro. TRAPICHE DA ORDEM Pipas. Barris Garrs. Existiam em 31T 3>912 96 . 44 Entraram hontem: De Ituguahy'86J& Somma3,998 96í>9 áahiram hontem: Pipas Burr. Garrs. Para con- sumo.. 57 3 20¦ -• » provin- : cia ... 12 "So0:: i __2_o 20 Existência3.928 9349 Gêneros entrados PELA ESTRADA DB FKRBO D. PEDRO II No dia 31 do corrente' Santos, 1 de Abril Preço do café superior, hoje, 50800 a 60 ^Chegarain hontem do interior 3,500 sac- cas de café, - , "', Esteve calmo, hoje, o nosso mercado de café.e os preços conservaram-se inalterados. Vfenderaní-se hoje 1,000 saccas de café SSCil Café224,938 kilogB, Fumo1* M Toucinho4,820 » Queijos400 » Diversos9,718 » fiBNEaOS A ORANBL DESPACHADOS Barca ingleza ctEngelbert», de Cardifi: trilhos (Gamboa). Lugar.nacional «Arinoí»,da Villa de Santa Cruz: telhas, tijolos e ladrilhos (Prainha). Patacho inglez «Free». de Boulogne: cimento (em frente a Gamboa). Patacho italiano «Porto Rico», de Londres : ei- mento (trapiche Mauá). Galera ingleza «Frederick»,de Liverpool: carvão (Enxadas). Barca ingleza aElizabeth», de Suanseá : carvão (Ilha das Enxadas). Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car- vão (Ilha das Enxadas). Barca norueguense oAgat», de Lisboa : sal (Praça da Harmonia). Galera ingleza «Vermont», de Cardifl : carvão (Ilha das Enxadas). . ¦• Galera russa «Vesta», de New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza). Barca ingleza «City of Otawa». de Cardifl': car- vão (Ilha das Enxadas). Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah : madeira (Ilha dos Ratos). Brigue norueguense «Eduard», Cadix: sal. (Sau- de). Lugar americano «ThomazD. Hamson», Bruns- wick : madeira (Prainha). Galera americana «Laurence», de Antuérpia; carvão (Ilha das Enxadas). Galera americana aFriedlander», (arribada) parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas). Barca italiana «Elisa Pratolongo», (arribada) guano (idem). Barca portugueza «Ceres», Lisboa; sal (Saúde). Brigue allemão «Delphimn.Lisboa: sal (Prainha) Patacho dinamarquez «Nordley», New-Castle. carvão (idem).. Brigue allemão «Orpheus», Memel: madeira (IlhadoCajujNitherohy.. Barca sueca «Brage», de Lisboa .- sal (Saúde). Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão (Ilha das Enxadas). Brigue inglez «Juanita», Londres : cimento (tra- piche Mauáj. Galera norueguense «Hiram», New-Castle : car- váoecoke (Gamboa).¦ •. Barca ingleza «Guinding Star», Cardlil: trilhos e barras de ferro ("Gamboa;. Patacho americano «Alberto», Pensacola ; ma- deira filha dos Rat os;. Patacho sueso«Uno». Harüepool: carvão fGam- bôa;. Barca ingleza «Alabama», Greenock.- carvão ('Gamboa).„, . ,. Galera ingleza «Lezzie Finnel», Shield: carvae para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza). Lugar inglez «Christina», Liverpool: carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem). Barca sueca «Johan», New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem), Earca ingleza «Lebamann», Cardm carvão (Ilha das Enxadas).. .: Galera ingleza «Margante», Carditi: cai-vao (Idem).. ¦ i.:5",''' ! Barca ingleza «Jahn». Liverpool: carvão (Idem). Galera ingleza «Cavalier», CaiduT: -carvão Barca norueguense «Hera», Cardiff; carvão ('dB™ca portugueza «Joaqnina», Lisboa: farrcllo ^taíhfSri-Emblem», Cardiff: carvão (Njtlifirohy). ,.. ... PEDIRAM ARQUEVÇÃO ' Galera ingleza «Plantagenet». de Liverpoo]; Brieue hespanhol «Loreto», de Montevidéo- Galera ingleza «George A. Hott», de Greenock, : PEDIRAM VISITA;.-.. ' Lúear inglez «Agll». de Pernanibuce. ' Barca russa «Ida», do Porto- . Barca americana «Templar», de Baltimore. Baltimore Barca ing. Imperador, 286 ¦ tons., m. A. H. Linmanton, equip. 9: Hampton-Roads Brig. amer. Abbie C. Titcomb, 382 tons., m. W. Edeveau, equip. 8: c. café, Portos do Norte Paq. a vap. Para, comm. Cypriano de Quadros ; passags. : capitão Antônio Villela de Castro Ta- vares, Francisco Antônio de Carvalho, D. Alexandrina Ferreira de Lima, te- nente-eorohel Franklin Antônio de Cas- tro Ferrreira. sua mulher e 2 escravos, Carlos Alberto Fagundes Varella. coro- nel João Baptista Pereira Lobo, Abrabão Ferreira de Carvalho, Isaac Sérgio Fer- reira, Carlos Wanderley Maciel Pi- nheiro, álferesTheodozio Maurício Wan- derley, José Pinto Aleixo, Augusto Ma- noel de Aguiar, Polycarpo de Jesus e Silva, Francisco José da Costa Júnior, Manoel Lopes de Almeida, Fernando Lobo, Francisco Esteves, José Araújo Costa, José Maria Xavier e sua mulher, alferes José Ferreira Borges, Amancio Barros Henrique da Silva Coutinho, Dal- macio da Silva Coutinho, João Ma- noel da Fonseca Silva, José Fernandes Girordot, Francisco de Paula Albuquer- queMaranhSo, desembargador Júlio Ce- sar Berenguer Bitencourt, sua mulher- 5 filhos e 2 escravos, Barão de Vascon, cellos, capitão Joaquim de Castanheda Pimentel, sua mulher e 1 filho, Júlio Luiz Monteiro, D. Maria Theodora da Purica- ficão. José Luiz de Souza.Olympio Manoel Jesus. Alexandre José Rodrigues , João Carolino da Silva, Ezequiel Oli- veira dos Santos, D. Justina da Lapa Penha, Júlio César Yiriato Catão, tenen- te-coronel João Nepomuceno' da Silva, Matheus Nogueira Brandão, sua mulher, 1 filho e 2 escravos, Dr. Cândido Emyg- dio Pereira, os pretos libertos Lucindo e Domingas, 10 ex-praças da armada; os portuguezes Joaquim*Alves e Joaquim Antônio Seguro, e 5 escravos a entregar. ²Barca Andrade Neves, 265 tons, m. José Alves Ribeiro, equip. 10 -. c. carne; pas- sags.: a mulher e 4 filhos do mestre. Angra—Hiate S. José, 55 tons., m. José Joaquim Alves Henriques, equip. 6 : c. vários gêneros , passags. Hygino de Oliveira Galindo, Gaudencio Jordão de Oliveira Galindo. ²Sum. Carolina, 88 tons., m. José Gil, equip. 5: c. sal. S. Matheus e escalas Vap. Ceres, Loa tons., comm. Joaquim Caetano de Souza, equip. 26: c. vários gêneros; passgs. : Manoel Joaquim Cardozo. Estanisláo Bor- ges de Athayde, Belmiro Jorge de Castro, Manoel dos Santos Pereira, engenheiro Manoel Rodrigues Baptista, Antônio Au- gusto Teixeira Moreira. Cândido Gon- calves Pereira Lopes, João José Dias Lo- pes, Romão Lopes Taboas. João Antônio da Silva, Francisco Honorato de Moura, José Nedorbrucker, lgnacio José Teixei- ra, Maurício Vieira Machado da Cunha, Luiz Peixoto de Castro, D.Maria Thereza Licar, Domingos da Costa Fraga, João Francisco Vandamaur; o chim Antônio Apa e 1 filho e 3 escravos a entregar, Campos Hiate Penalva, 137 tons., m. Antônio Maria Rebolla, equip. 9 : c. va- rios gêneros. Sum. S. José II, 143 tons. m. Do- mingos Pereira de Araújo, equip. 7: c. vários gêneros. Rio de S. João Hiate Amélia hf Clara, 100 tons., íh. Antônio José Ribeiro, . equip. 6: em lastro de pedra. Itajahy— Hiate Ingborg, 125 tons., m. J. F. Nansen, equip. 6: em lastro de pedra e gêneros',,'¦' Santos:—Esc. ing. Ciceroni, 157 tons., m. Sámsòn Hyme, equip. 6: em lastro de pedra. -r- Efig_ ing. Sàrah Smith, J95tonsM m. W: Simitli, equip. 6: em lastro de pedra. Pól: hesp. Dulcinéa, 212 tons., m. Jai- í me Elias, equip. 10: em lastro de pedra. Ubatuba por Caraguatatuba—Vap. Piraüy, 109 tons , comm. Antônio Rodrigues da 'Cunlía, equip. 16: c. vários gêneros; :pássag.; Jòse Benedicto Barboza. Aracaju'— Barca port. Ceres, 324 tons., m. José Gonçalves Camacho, equip. 12: em lastro de pedra. SENADO ' ' ACTA EM 1 DE ABRIL DE 1875. . __ Presidência do Sr. Visconde de Jaguar.y A's 11 horas da manhã fez-se a chamada eacharam-se presentes 24 Srs. senadores. O Sr. l.° secretario deu conta do se- guintet-.- ?-;vi: i' " EXPEDIENTE:A& 'Üi C*! Officio de 31 de Março ultimo, do Minis- terio do Império, remettendo o autographo sanecionado da resolução da Assembléa Geral que approva a pensão de cém mil réis mensaes concedida repartidamente a D. Maria Luiza Sampaio, viuva do coronel Genuíno Olympio Sampaio e a seus oito filhos menores. Ao archivo o autographo, communicando-se á outra cainara. O Sr. Presidente declarou que não podia -haver sessão por falta de numero sufficien- te de Srs. senadores. Em seguida declarou qne a ordem do dia para 2 era a mesma designada, e convidou os Srs. senadores presentes'para se occüparemeom trabalhos de commis- soes. Câmara dos Srs. «eputados CONTINUAÇÃO DA SESSÃO DE 31 DE MARÇO DE 1875 Presidência do Sr. Conselheiro, Corrêa ORDEM DO DIA Continuação da discussão do projecto de resposta á'falia do throno. O Sr. Rio Branco, oecupando-se do actual estado financeiro da praça do Rio de Janeiro, declara não acreditar na exis- tencia de uma crise propriamente dita. Pensa que as difficuldades de momento nasceram de causas transitórias, que para desapparecererh não será preciso mais do que prudência, e esforços convergentes dos interessados.: v; Quando o nobre deputado pelo muni- eipio neutro procurou investigar as causas dos phenomenos econômicos a que se re- ferio, apezar de começar por attribuil-os a erros do governo, terminou por apontar outros: a estagnação dos nossos produetos de exportação, e a deficiência do meio cir- culante. Sem querer encarregar-se de sustentar essa opinião em todo o alcance que pode ter, comtudo reconhece que a primeira causa apontada, isto é a estagnação dos nossos produetos de exportação é real. Com quanto não seja a primeira vez que esse facto se entre nós, o que este anno acon-i tece é mui notável; por quanto havendo ; Disse-se:—Fizeram-se consideráveis des- pezas com armamentos militares, e* entre- tanto ainda estamos indefesos (!). Estare- mos de facto indefesos, porque um dos eiacouraçados argentinos, chegou primeiro da Europa do que os nossos navios para alli encommendados "* O governo encommendou encouraça- dos depois que lhe constou, iguaes encom- mendas feitas pelos nossos vizinhos do Rio da Prata e assim mesmo foi aceusado de bellicoso! Mas de que seria aceusado si- cruzasse os.braços vendo o governo argen- tino pára armar-se lançar-se em despezas extraordinárias com as quaes não podiam os seus orçamentos ? . . , , Não procurou o governo do Brazil ar- mar-se levado por desejos de. guerra,enepti tão pouco por vel-a eminente., não. Armou- se por prudência, seguindo nisto o exem- pio dos governos mais velhos e illustrados da Europa, os quaes, quando vêem os seus vizinhos armar-se, promovem logo o arma- mento de seii paiz, embora vão protestando sempre pela paz., Talvez que a despeza com esses arma- mentos podesse ser adiada, embora elles fossem necessários ao nosso exercito e ar- mada, que se achavam desfalcados muito naturalmente depois de úma campanha de 5 annos de que acabamos de sahir ; mas qual seria a posição do governo do Brazil si por acaso fosse sorprendido por acon- tecimentos inesperados que podiam nas- cer até de desejos de manter falsas e ephe- meras popularidades, quando não tivessem outra origem que se podesse considerar mais razoável ? Lastimou-se que depois de uma campa- nha de cinco annos, com enormes sacri- Seios, e grandes despezas feitas ultima- mente com armamentos excessivos, não tivéssemos ainda assignada uma paz defi- nitiva! De que paz se quer fallar ? O Brazil assignou a paz definitiva com a Republica doParaguay, e com a Republica Oriental e a Argentina, não temos paz como um tratado dé' álliança. Quererão referir-se a paz entre a Repu- bliea Argentina eoParaguay? Dependeria do governo do Brazil à solução da questão de limites entre a Republica Argentina e a do Paraguay? Tudo quanto o governo imperial pode fazer á tal respeito fez-se; ahi estão para provai-o os documentos da diploma- cia Tgentina., " Manifestaram-se apprehensões com a missão do Sr. Tejedor, porque este minis- tro, quando fazia parte do governo argén- tino, nos dirigio uma nota contra os ter- mos da qual tivemos de protestar. O inci- dente causado por essa nota acha-se obli- terado pelas notas posteriores do mesmo Sr. Tejedor, nio sob a administração do Sr. Sarmiento, como sob a do Sr. Aveila- nêda. Acredita que o'Sr. Tejedor não virá ao Brazil sinão no propósito firme de pro- curar uma solução honrosa e amigável á questão do Paraguay, negocio tanto mais fácil de conseguir, quanto se aeba meio decidido.- * O nobre deputudo pelo Rio Grande do Norte mais uma vez trouxe aos debates da câmara a questão religiosa, e não sympa- thisando com o procedimento moderado do governo o taxa de inconseqüente, quand o o procedimento do governo tem sido de muita moderação. Entende-se que uma luta activa entre o poder ecclesiastico e o civil podia trazer grandes benefícios á religião catholica, fortalecer ainda mais a e dar maior prestigio a autoridade ecclesiastica, Não se com bons olhos o governo deixar de levar a luta ás suas ultimas con- seqüências, e esforçam-se asseverando que todo o episcopado brazileiro de accôrdo com os bispos doParáe.de Olinda se acham cm luta com o governo. Quaes as bases pára semelhante asseve- ração ? A publicação do breve Qnamguam dolores ? Foi semente o que fizeram os demais bispos do Brazil, em quanto que os Alguns jesuítas estrangeiros foratn obri^ gados a sahir dò* território do Império. Ó papel que esses homens representaram hos.sertões, aonde aiguh^focuraram mau- ter-se, apezar das intimKçÕès .das, autori- dades,além de muitos outros elementos, fizeram persuadir, que esses padres estran- geiros alimentavam, si é que não haviam „y .-¦> -- •'¦ -¦• ¦¦ -.' influído ao appaçecimento r desses, «ipiovi-r mentos populares, dem taes circúrnstancias. era até uma medida dè^ségüránca para elles tazel-os sahir do paiz. . ,...,.. :, O governo, fazendo sahir do paiz ajesses padres jesuitas' estrangeiros, fèl-o muito legalmente, porquanto está ainda ern vigor entre hos a carta regia.que lhes prphibe a existência no paiz, e,õs sivpprime como cor- poração";"alérh que o direito das gentes 'autoriza"a deportação' dos estrangeiros que se tornam perigosos á,ordem publica. íNà peroração discurso do nobre de- putado pêlo município'neutro foi aceusado o ; ministério de esterilidade, e ainda mais de causador falta de união que existe no partido conservador, constituindo-se pro- scriptor, e j fazendo proscriptos. O ministe- rio, porém/) o verdadeiro proscripto, e nem por isso conserva Tesehtimèntos e antes tributou sempre os maiores respeitos e considerações aquelles de"seus amigos, que o abandonaram. Embora não se possa aceusar o ministério da estéril, porque seria negar-se a luz do dia, comtudo elle jamais poderia passar eomd tal aos olhos de quem quer quefos- se. si os brilhantes talentos e nobres fa- culdades de que dispõem os seus amigos que o aceusam, não se empregassem em em- baraçar-lhe o caminho e entorpercer a mar- cha do governo. Pensa, finalmente, que é tempo de fazer desapparecer essa desunião que existe, de acabar com esses passados resontimentos e de se unirem é dedicarem-se a causa commum todos os membros do partido conservador.æ,- O Sr. Tarquinio pronuncia um discurso em resposta ao do antecedente orador, e todo relativo á questão religiosa. Segruiram-se na tribunR :.. . ,;.;.,:•;; O Sr. Borges Monteiro que se oecupou mais particularmente do regimento de custas ultimamente mandado observar. O Sr. Duarte de Azevedo respondendo ao antecedente orador. . O Sr. Eufra.sio Corrêa, que sustenta a necessidade do casamento ftivil.' Censura a incolierencia do governo por- que deportando os padres jesuitas que es- tavam em Pernambuco, conserva os que. se acham em S. Paulo e Santa Cativarina . e processando o resppnsabilisando una bispos deixa os outros tránquillos. Denuncia a negligencia de certos bispos Apreciou a política externa e tratou corn.,:,^ largueza da oecupação do Paraguay. Declarou que á vista das apreciações que acabava de fazer,não podia concordar-com a ultima parte do projecto de resposta á falia do throno, em que se considera o go- verno um auxiliar na grande obra da prós- ' peridade da pátria. Suppõe-se acompanha- do não ' pelo seu partido, como por uma,grande parte do partido conservador e do paiz inteiro. Si falia no partido conservador é porque está convencido dr que as offertas de con!-;„i ciliação feitas pelo governo á dissidência, hão serão por esta attendidas, visto como f, áehahdó-se os dissidentes de' uni. lado à- ].h i : sombra uma bandeira aonde escreveram í ò lema :-—Pureza do systema representativo —e os governistas de outro sob uma bp.n- deira na qual nada escrevendo^se, fuigura. entretanto como symbolo urna cornucopia, acham-se separados por um fosso cavado.^l pelos princípios e até pela honra. T,Ji tl- A união das diias fracções do par tido,,, í' I conservador será a morte desse, partido. "•--\ Entra na apreciação da faVla do throno, que a resposta não pódp. ser consideraria^ tal, sendo apenas um simples éebo da que :' lhe deu origem. ¦m - m ro> í--t m Ü Falia das causas-que embaraçaram a vo- tação da lei do orçamento. Tratando da lei eleitoral, considera-a uma nova guilhotina, pintada e envorni- zada para estrangular o voto. Quando se tratou da convocação extra'jr- dinaria falloü-se para justifical-a nâo nos orçamentos e reforma eleitoral, corno em uma lei permanente, 'que. viria pôr termo á questão religiosa, e firmar de uma vez para sempre o nosso direífo acercai' de negócios ecclèsiàsticòsi Abertns rw< câmaras no discurso do throno apenas se fallou em alguns fanáticos, que pertur- baram a tranquilliiiail» de algumas provin7 cias do Norte. Nessa grande questão religiosa, uma das mais importantes que tem assoberbado o. paiz, 0 quo tem feito o ministério ? PvrjJ curou rrduzil-a a mesquinhas proporções- . de uma briga entre o grão-mestre da jna- çonariu e a sachristia ; coíitenta.ndo-sp. comi ' uma política intitulada' de moderação, que ha mnis de dou sultado algum. ha mnis de dous annos não tem trazido re Occupanfio-secom osmovi-m^nl^os dáVa- rahyba do Norte e do que &edeilConi in- dividuosallirecrutados, asseverou que si a opinião publica do Br^f] valesse alguma cousa, o presidenta -;l;l Pamhyba deixaria de o serdesde o»\om,,nto em que o* minis- ,, tro da guerira. soitou por terem inseçoes'?. legaes, «v» indivíduos, que elle remet.tera,., CQ.vwvr»' crutas para esta corte. ¦ jp .icerra-se a discussão de resposta á f alia que não visitam as suas diocese;?, e nem I uo throno e prpcéde-s» ã votação. E' appro punem os abusos dos parochos.. Trata de negócios de colonisação. rja sua provincia, de certas necessidades da ines- ma, de estradas de ferve e navegação a vapor, e finalmente q?» abertura do canal do Varadouro. _\ O Sr. Presidente : tendo declarado que a discussão ficava adiada, pela hora, o Sr. João Manoel reclama por faltar ainda um quarto para as 5 horas do regimento Continua a-sessão e a palavra é dada ao Sr. Martinbo de Freitas, que, reclamando pela violência quesoffre em ser obrigado a.. íal- lar em hora muito adiantada, ó quando, menos o esperava, occur„-se durante toda' o tempo que so conservou na tribuQp a censurar actos <àa administração dp vincia de. Sergipe. A discussão fica adiada n-Jia, ',iora. Fixa-se a ordem do tüa, •& levanta-se a sessão ás 5 horas é meia d.a tarde. pro- na provincia do Rio de Janeiro, bem como na de S. Paulo, uma colheita não abun^-p^ de õlinda e do Pará so revoltaram dante, mas extraordinária, todavia a expor-i contra as ieis existentes desde longos an- Rio, 1 de Abril. Cotações offllciaes ! DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio. - Sobre Londres a 26 5/8 d a 90 d/v bancário (hontem J? hoje) 26 3/4 d, a 90 d/v particular hoje. -IMPORTAÇÃO./ Eoií»areaçõos em descarga no . <..-:,^:tih -dia 8;, -.,. 3 - \:,.j... :i't. ATílACADAS A ALPANDEOA Barco franceza «Bertha», Havre : diversos gene- ros os inflammaveis para despacho. A' TRAPICHES ' Barca ingleza «Santa Ursula», New-York ; (Bas- tos), farinha de trigo e madeira.. Barca portugueza «Adamastors, Porto: fSaude; diversos gêneros e gêneros despachados sobre acua.' Barca italiana a Adelo Pastor ine », " Uenova: íDamião) diversos gêneros.' Barca alleroa «Johann Eriederick». Hamburgo : ^Fr.eitas^ diversos gêneros e inflammaveis. ¦m EXPOjRTAÇÃQ ', Embarcações despaclsadas no dia 1 de Abrilí;;"" i !M* Rio da Prata—Paq. ing. Boyúe, de 2,116 tons., consig. o agente da Real Compa- nhia de Paquetes Inglezes: não fechou o manifesto. Paranaguá'—Barca nac. Idalina, de 382 tons., consig, M. F. da Silva Novaes: manifestou vários gêneros. Santos—Lugar ing'. Ágil, de 223 tons.. consig. J. Francisco Torres:-segue em lastro.-~ Laguna—Pat. nac. Gentil Lagun.ense, de , 117 tons,, consiga. Carregai &; Bastos : manifestou vários gêneros. ENTRADAS NO DIA 1 DE ABRIL Viannado Castello-47 ds., lugar port., Monteiro II, 227 tons., m. Camillo Vieira Ferrinho, equip. 14: c. sal e gêneros ao mestre: passags.: 14 portuguezes de 3a Macahe'—1 d., pat. Santa Quiteria, 1|^ I tpns., m- Frederico Fernaúdes da Paz, ^ equip. 7 : c. cáfeaBruno Alves & Car- , neiro._ Cabo Frio—1 d., hiate Santa Mana, 55 tons., m. Epiphanio José de Oliveira Ya- lença, equip. 5 : c. cal a Frederico Palm. Vapores esperados ..JnuoDonz (portuguez). do Porto por Lisboa, Pernambuco e Bahia, a todo o momento. . ; Mendoza (francez), Rio da Prátã. hoje. Galicia (inglez) do Pacifico por Montevidéo ate 4 de Abril. PoTOst (inglez). de Liverpool e escalas, hoje- Rio fallemão), de^ambürgapor Lisboa 6. Bania, foO^Ê, tação não tem tido o movimento que era de esperar, e que tem levado nos outros annos.. As alternativas dos mercados estrangei-- ros até certo ponto, e a especulação daquel-. les, que negociam com esses produotos, têm concorrido para esse facto, e dahi os em- baraços para as transacções da praça do Rio de Janeiro. Haverá, realmente, deficiência de meio circulante ? Tal questão*já foi ventilada na outra câmara. Ainda hontem se insistio alli em demonstrar-se que.não ha somente falta e que as difficuldades que soflre o oommercio em suas transacções ordinárias provém de outra origem. Acha-se émprazado para una debate a esse respeito no Senado; e acre- dita que terá ainda oceasião nesta casa, quando se tratar da discussão do orçamento da fazenda e receita geral do 3mperio.de discutir esse ponto com a concurso do nobre deputado,pelo município neutro. Entretanto como não deseja dar corpo á certas apprehensões sem fundamento real, dirá, que nemaffirma com q ilustre esta- dista da, outra câmara que não ha defleien- cia de meio circulantej e nem também affirma que haja falta absoluta. A nossa circulação tem por agente o pa- pel do Estado, papel incp.nve?tivel, de quantidade limitada e sem condições de elasticidade; porque não pôde ir além das fronteiras do Império. Nestas condições perguntaria aquelles que affirmam e su^* tendam a escassez dorne^o circulante^ para «nde poderá ter ido esse meio, qüè não circülae não tem valor sinão no Império ? Tem-se feito muitas censuras ao governo aproposito de aberturas de créditos, e d,e despezas excessivas. Espera escoimtt-se de taes oensuras,\uandò'íTsg:tratar do orça- mento da fazenda, mas desde declara que aparte asL despezas féitascomas estradas de ferro, e os orçamentos que a previdência do governo lhe impunha,;e que em iguaes piràunístanéas qualquer; 'outro ministério teria feito ^ não se têm .gasto mais dq r^ue. sempre se gastou nos, e por um excessivo zelo-, e uma poli- ifioa exagerada entenderam que deviam jirovocar o.conaicto, que os levou a cahir "Íod á espada da lei.. ' Dizem que, defendendo a causa dos bis- pos, defendem a liberdade e independência da Igreja. Mas quem pretende attentar contra taes co usas ? Para que hão de des- virtuar os faetos e intenções do governo e daquelles que o tem apoiado na questão reli" iosa.-.._¦• Si ontendsm que é uma causa justa e santa a da independência da Igreja dentro de seus justos limites, devem também re- conhecer que igualmente justo e santo é defender-se as antigas .leis do paiz, e a soberania da nação brazileira. Não querem admittir nem de leve, que se attribua a fanatismo religioso, e muito menos a manejos d°s jesuítas," os movi- mentos oceorridos em Quatro provincias do Norte. Quandq os,^ factos: faliam tão alto, não ha necessidade de longa anályse, e grandes commentarios para asseverar-se que o fanatismo, religioso em grande parte concorreu para aquelles movimentos que si poderam. tomar direcçáo diversa á que lhç iq\ imprimida desde o começo peíos instrumentos de que o fanatismo se servio, nem por isto deixaram de^ cojaservar elaro o seu cunho.,.,..v ... ,. O caracter l^aJtíbJ^àé, o centro era que se firmou, o. grito contra o governe' màçóii, é "contra os ihnocentès pezos e n?.edidas, tam- bem qualificados maçons", tudo convence que ò fanatismo religioso entrou por muito nesses movimentos,. *~ í- '"~**% v "A; reSponsabiUdàá^ de faetos' Í5b tristes^ que tanto compungiram aos qüe^amam ao Brazil e se exforçam porvdar-lheumaposi- çãoivantajòsa e* condigna entre as naçOes do mundo, de certq iiS.a será-lançada ao governo^ ^9, qual somente se "poderá fazer- à eensura de ter sido muito moderado.- Está intimamente convencido dè! que erram oseUfim» Chutes'maisprejudicam do que seriem a religião aquelles que se lan- J ç&oi em terrenos tão escabrosos.-¦¦¦¦— Sessão em 1 de Abril de 18~5 A's Jl horas e 55 minutos, havendo nu- mero legal, abre-se a sessão. Lida e approvada a acta da sessão ante- cedente, o Sr. 2." secretario o seguinte expediente :.-. Dous ofiBcios do Ministério do Império remettendo representações de vários cida- dãos do município de Palmares, tim Per- nambuco, das Câmaras Muuicipaes das villas de Assembléa e Santa Luzia do Norte, do collegio eleitoral da. villa do Quebran- guio, da província das Alagoas.— A' com- missão especial.,5æ' Officio do Senado participando ter diri- gido á saneção imperial a resolução sobre isenção de direitos de importação para o material necessário,á construcção de um chafariz na Praça do Conde d'Eu, no Re- cife.—Inteirada..- Um requerimento do estudante Fr.an- cisco Cezar de Andrade.pedindo para fazer exame vago das matérias do 5.a anno da Faculdade de direito do Recife.—A'com- missão de Instrucção Publica. O Sr. Pinheiro Guimarães manda.a.mesa representações da Câmara Municipal de Santa Bárbara d.o Piracicaba, em Minas, dos habitantes dé" S. Francisco, no Ceará, da Manga, no Piáuhy, em favor da eleição difèct&x—„.' commissão especial. ,...,> ORDEM DO DIA Continua a discussão.da resposta á falia dothronprui.:/!ü^ '*!Sjr Aí>***!íí0 zóa$ Ò Sr. Pinheiro' GúniARÃES: Apezar de pertencer a opinião radical, fóra política teria acompanhado o ministério quando se tratasse*do bem publico", mas, infelizmente durante dous annos que" éstáhb parlamento' não.lhe pôde ainda dar o Seu voto em^quVs- tão^alguma. l :'" "" * * -Si ds libefáés- merecessem, o apodo.de demolidòrés,-> o' contrario teria acontecido, porque em parte alguma durante um pe- riòdo .-normal, nenhum "ministério com mais "vàgor* tomou o cámartello destruidor das instituições publicas. Mas sio minis- terio destruía, e destruía a obra do partido, para o que bastava-lhe. poder . e audácia, nada èdiôaouxle conveniente áo paiz, por- qué faltòu-lhera idéae a vada por grande maioria. Continua a discussão do orçainen'to n*-.*4 parte relativa a despeza do Mi;ji,-jf,e]-i0 ja Guerra. O Sr. Duque1 Estrada cedp a palavra. O .Sr. PiNHEinp" Guimarães- rj não venio na casa o Sr. ministro dsv guerra e inibi- mado «leque se acha doer.te vê-se na ne- cessidade de cedora paby yra,resérvando-3c para outra oceasião . i O Sr. Raiiãp de Pen.alva oecupa-secom a maneira -p0r que se, fazem os forneciuien-- tos paj"a0 fardamento- do exercito, e falloíi- da'abusos que se dão a tal respeito, citando^- faetos acontecidos com ura calçado man;--' dado para o Pará, e também : que f< jfc'- enviado para o Maranhão, não tendo o p rí±íl meiro ¦ resistido a um dia de chuva, < > o segundo sido recambiado por inserviv A, Falia também do fardamento en .ciado para a divisão brazileira que estaci ona no- Paraguay, o qual indo a bordo d q vapor:; Werneck, e sem que esse vapor ti .çesse solí- frido contratempos, o fardamento chegou " a seu destino' ayariado de p^gua -salgada; De todos esses faetos devem haver res- ponsaveis, e deseja saber si foram rèspon-"' sabilisados. Quer também saber o estado do balanço do almoxarifado do ATlSenalda Bahia, que dura ha 4 annos. - ¦¦' ' '<¦:'¦ :: æ¦ •¦!¦ Inquire da ráag/^por que se conserva um official de infau' Darj[a ao serviço do Ministe- rio da Agricr^itnra, e também porque se = marcou ao commandante do deposito de> recrutas d'e Pernambuco vencimentos de.l"'. v classe, ciuando elle foi reformado na sa»- ' gurjda,. Faz. reparos acerca da ordem dada ao presidente da provincia do Espirito Santo""' para. as praças atacadas de.moléstias con- tsgiosas serem tratadas no quarfcfd, dè-. vendo sel-o em outra parte. ¦ Chama a attenção do governo- para a . enfermaria militar do Pará que se "se acha estabplecida em uma casa arruinada e mal situada, bem como para a-falta de propor-- ções do Arsenal de Guerra .daqúella pvo- - vincia, fazendo observações,' acerca, daa^ áccominòdações da companhia de apreu-- dizes edo operários. Analysa o estado de algumas f/n-talez'.ag do Pará, Amazonas e MãràrLhã>o,; de1-311^3: situações e do estado de séu aj.-mam.ento. Termina notando a importa.heia. reco- nhécidá arma de artilharia, e pedindo que se1 façam repetidos exercícios dessa arma, habilitando ds nosf/os militares à servirem-se dèíla com ván .tager_ e facilf- Saò apoiadas diversas med.idas que er.- tramem discussão com ^ projecto. O sr. Cardozo Juxir^ sustenta qup, 0 gr. ministro da guerra jr ^ tbmou cpnv' ^""ienteV'! medidas a respeito Jo fbrnecimer ^ g^j damentos. '¦¦-- Julga que nã- ' hft -^ pa, ^ q^ Qg CQ_. tfatos de ^'/áecimento. dr . faràamentose Outros rios' - feitos nas Tràtr., ment. corpos do ex .drcitQ,não sejam .h províncias, r:, ^V-jgí _ido do" que * aconteceu -ao farda- X). enviado para. a <iivisão brazileira.nota /aguay.; .^óbre To que Teclamou o nosso.fej general,'que alli . cor/amanda as nossas forv| . ^k,-"Mi Ças, diz qmfy semdo o ^Werneck navio, üé I /•'Apbfii^^|&0j _ possível que esse f acda-1 verno das velhas leis conseryad^^?^ento nao.,; kegass^ a0 Paraguay "^em a^l Examinou o estado das fi*^ança^doLIin-; baldeada pf 'j& outras^ embatcaçõ ^ e isto | perío., Aexplicava naturalmente a avar.iá que sofv B -:•* ':.,í#í.'-' '>¦¦'. ¦¦¦:' ''~:^':.'Zii'l-'.:, vi'*-.'•¦..- ;':>^.":,'':>!:' .'•;,V^ ¦-.>' "}-':''yTs\: ¦'-.''. V.-:" ¦¦ ¦ - - ¦¦ ¦' ''-¦'¦¦¦'.¦•"¦ ¦ .¦:. '.v-C':V^-^-¦--¦¦ \::- '-•'Vr; ... ár_í^^^_#*^s .... :. . .. . •- <_ ---'-«"-- æ/

TsiíinElí¥railT - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00089.pdf · rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TsiíinElí¥railT - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00089.pdf · rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação

••'«¦——.S^pÇ-* '"fi?-; f———:jr.T-5^—- •'.-¦

>P?iJ_. :| -?.'- *'

RIO DE JANEIRO. —ANNO II. - N.r.t!»-l.!WV.'ll'','B—W

AS8IGNATÜRAS. CORTB * KITHBBOHY

PoE AHMO ......•••«•••«••••••••••«••••••«•••Poit l.OVB MHZKü. ..»••«••••••«••••••»••Por seis m-ezkh......•••••...••««...........POB TBJB9 MEZBS.............................

Todas aa assignaturas são pagas adiantadas. O aasignantenao tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua inscripçSo.

^mmW^mmh.^,

2o«ooo m mÊÊr

WtvfíVG__iCBE^l

_ri_E_E9&k ._____l Hk___ _^Êsl kiW .___fl B^__ __fll _____

frr JA*$v*\y t?iif i ¦fiM^Hw BfcBrfcâwSj'^? ^Bv ^__i __Dl ¦¦ ___________¦

EmII _H \fs EB _BÜ l__r' ___^___§Í_3Í _Hl __f^^ ^^_l _H ________r

¦í1" ^ií,. í: í-ríííJ- -iiii'--; "' -'-'>.-'< ¦•>•: ''•-- .'-,- ¦-¦*'. -í "'.,'.. ..... -T.-ãfc *!

*£*i«rti(tí*WU-**lW****»'-"**SEXTA-FEIRA .2 DBÍ ATOL, DEJS?r ,,

ABSIGNATORAS &/' 43&IS _*a. Ja?/ '*.

7;"V/ 6Í'l ' ¦ • ¦ ?-l|f- ¦ \!¦;'.: ' Y. ,«::'li:r ;.,.-'. "•' "fjfc K rj/f» POB ANNO. ........'.....»•#••'•»•••••:••«••••'«*

POB SEIS MEZES..--

pfeúv, i- •-.' ¦¦¦¦ <• -:-:-f,á«*":v':;"';-iVi) U-ú*m:£i Toda» asasBignaturas síopagas adiantadas. O assígnant»

,f wu«" ., tlWdireito as folhas anteriores ao dia*

! fijtíii

*«««•#••#»**#•#«••

' •¦ -*

nio tem direito as minas anceri•^,,,.,^#dá sna inscrípcSo,

.imrtsífíisi&if. ¥rsm'-

<! il .. ! 1 •' Órgão cLecíioa,clo aos• fílí íí*' f «: i

í t * ' : i sr.fi

interesses do <3ómmeroiòv Lavoura e ^IjaxÍTi©tri.&;PB,OPRIEJ3AJDE 33B GOMDBS DE OLIVEIIl^ & O-l :UÍ'-17 *.%"" í#-

X:M,

W*: . '(f>r

"i

LIBERDADE PLEHA DE ENÜNOIAÇlu DO PENSAMENTO 00M RESPONSABILIDADE REAL E EFFE0KTa| fjS_í__r_=»_£M^A."Ístóí^^-^^-^*^-^^?í ^A I^XJTT.^. DÓS FAB.TIDÒS POLITIOOS»DO 8EU AUTOR. | ^-"4J'-B*J,L^- •."-*¦" '»*

07PERTA GRATUITA DAS "SUÁ8 C0LirMNA8; A TODAS AS INTELLI6EN01AS QUE QUIZEREM OOLLABORiR,^7 ..

* .-. :fEM' A8SDMPT0S DE UTILIDADE PDBLI0A. *

TELEGRAMMASAGENCIA AMERICANA

COMMF.RCIAX

Santos, lp de Abril

Entrou o vapor Santa Maria.Sabirauí para o Rio o tvapor Paulista,

Eara o Canal a escuna allemâ Moltke, com

,000 saccas de café ; o lugar dinamarquezTerpsichore, com 3,583 saccas de dito.

A Alfândega rendeu no mez passado3-75:797#141. .

AGENCIA HAVAS-REÜTIRPOLÍTICOS

Pariz, 31 de Março

M. Edgard Quinet. escriptor bem conhe-cido pelas suas obras históricas e littera-rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos.

M. Dufaure, o novo ministro da justiçadesde a formação do gabinete de M.Buffe.t,dirigio atodos*os prefeitos da França umacircular, que acaba de sahir á luz. Nestacircular, o ministro.depois de haver definidocom clareza a attitude imparcial do gover-no perante os partidos, e recordando aspalavras proferidas em varias occasiOespelo marechal Mac-Mahon, tanto em pu-blico como em particular, juntamente comas recentes expressões de M. Buffet na ca-mara, insiste no respeito que os partidosdevem ao governo.

Dispensando este sua protecção a todos,não consentirá ser atacado, nem negadasua autoridade e desfiguradas suas inten-cões ; tendo estas ultimas unicamente porfim a manutenção da ordem e a prosperi-dade da França.

Berlim, 31 de Março.Dopois das condemnaçSes suecessivas.

infligidas pelos tribunaes do paiz ao Dr.H. Faerster, príncipe, bispo de Breslau, pe-Ias suas infraccoes ás leis do reino da Prus-sia, no que diz respeito ás relações entrea Igreja e o Estado, o governo intimouo prelado recalcitrante para demittir-sedas suas funeções em um prazo determi-nado, na falta" de que o governo se reservao direito de proceder summariamente con-tra os bispos, e adoptará as medidas quejulgar procedentes para salvaguardar orespeito duvido ás leis e ao bem do Es-tado.

Sobre Pariz 357 rs., por franco a 90 d/v

particular.Apólices.—Geraes dè 6 % a 1:040# e

l:043g cada uma.

O presidente, «7. P. de S. Meirelles.O secretario, Alfredo de Barros.

Realizaram-se pequenas transacções emcambio sobre Londres a 26 5/8 d., banca-rio e 26 3/4 d., particular. ,

"

Todos os bancos estiveram no mercadocom a taxa de 26 5/8 d. *

Sobre França sacou-se a 353 rs. porfranco papel particular, e 357 rs. por franco

papel bancário.O mercado de fundos esteve -firme e

activo.Venderam-se lotes regulares de apólices

geraes de 6 %. de 1:039# a 1:043)? cada,uma, a dinheiro, fechando o mercado com

procura a este ultimo algarismo.Das do empréstimo nacional de 1868 ven-

deram-se pequenos lotes a 1:035$ a di-

nheiro.Em acções nada constou.Venderam-se vários lotes de soberanos

de 9g220 a, 9#280 cada um a dinheiro.As vendas realizadas em café foram me-

nos que regulares.Fretaram-se dous navios para o Canal á

ordem, para café, um a 35/ e o outro a 42/6.

Alfândega do Rio de Janeiro

exercício de 1874-1875 % •

Rendimento do mez de Março de 1875

COMS1ERCIAES

Londres, 31 de Março.

Esteve calmo, hoje, o nosso mercado decafé, e os preços permaneceram sem alte-ração.

O actual stock de café em nossa praçaconsta do 7,000 toneladas, sendo 21,000saccas do Brazil. -

As entregas, durante a semana finda, ío-ram de 1,200 toneladas e os desembarques,no mesmo período, de 800 toneladas.

As transacções foram regulares, hoje, nomercado de assacar, e os preços sustenta-s-am-se bem.

Venderam-se 900 saccas de assacar dePernambuco, sobre apua, por Belleflowcr,a 21 sub. 3 d. por 112 libras.

As entregas de assucar, durante a se-mana Jinda, nos quatro portos de Londres,Liverpool, Bristol eClyde foram de 14,000toneladas, sendo os desembarques, nomesmo período, também de 14,000 tonela-das. .

O actual deposito nos quatro portos aci-ma cifra-se em 140,000 toneladas.

ImportaçãoDespacho marítimo....ExportaçãoInterior.!Extraordinária

RECEITA EFFECTIVA

2.511:875099828:702^480

745:82602715:888^950

DEPÓSITOS

Para a Santa Casa da Mi-sericordia

Paraa Illma. Câmara Mu-nicipal . ¦.........

Para diversos

RESTITUIÇÕES

De direitos •....De depósitos em dinheiro..

2:866j?463

3.295:1600162

10:419g8356:856g27518:2330074

3.330:6690346

7:827064039:3610778

47:1890418

Recenedoria do Rio de JaneiroPRODUCTO DAS DIVERSAS RENDAS ARRECA-

DADAS NO MEZ DE MARÇO DE 1875

34:5790166

Liverpool, 31 de Março.

Mercado de assucar de hoje: transacçõesregulares e preços bem sustentados

Mercado de algodão calmo, preços mal-

Renderam-se hoje 14,000 fardos de algo-

duo, dos quaes 3,100 do Brazil.

Pariz, 31 de Março.

Títulos 5 u/u rente française, hoje, 102

frs. 50.

ISavre, 31 de Março.

Esteve- calmo hoje o nosso mercado, mas

ob preços mantiveram-se sem alteraçãoCafé*do Bio good ordmary, hoje, 91 lrt,

por

Renda de própriosnacionaes.» do Imperial Collegio de

Pedro II •• 400000Laudemio 200250Décima urbana 9:0880274

» de uma légua além dademarcação 82408SO

» addicional... 8920800Matricula da Faculdade de Me-

dicina 25:4430800» daEscolaPolytechnica. 7:2750000

Sello do papel 128:0310568Prêmios dos depósitos pu-blicos 7520950

Emolumentos 9:8510455Imposto de transmissão de

propriedade 89:5890273„ pessoal 3:1990140» sobre industrias e

profissões 84:3540388» no consumo d'aguar-

dente 17:9900765» do gado de consumo. 15:9490800

Armazenagem d'aguardente. 347093"?Cobrança da divida activa... 25:2690561

Barca ingleza «Winifred», Baltimore : (Vapor)farinha de trigo e banha. ,

Barca ingléza «Elisa», Jersey: (Bastos) baca-lháo.

Brigue norueguense « Augusta », Ghristiansund:(Bastos) bacalháo..

Patacho allemão «Mercar», Livorpool: (Pedrado Sal) diversos gêneros. .'

Barca norueguense «Turisl». Liverpool (Fer-reira) diversos gêneros.

Barca norueguense «Albatros», Liverpool (Fer-reira) diversos gêneros.

Patacho allemão «Gluok Auf» Antuérpia, (Por-tas) diversos gêneros. '

Patacho americano «R. G. Wright». Baltimore:farinha de trigo (Vapor).

Barca ingleza «Oceau Express», Londres: (Pedrado Sal) diversos gêneros, _

Ltigar inglez «Jane* Melloy»,Richmond : (Pedrado Sal) farinha de trigo,- - - ....

Barca portugueza «Activa», Porto: (Saúde) di-versos gêneros.

Brigue inglez «Leander», Liverpool: (Portas)diversos gêneros.

NO ANCOBADOUBO DA DBSCABQA

Galera ingleza «South America», Londres:gêneros para os -trapiches Ferreira. Freitas, Da-mião é paia despacho sobre água.

Barca franceza «Humboldt», Marseille : telhase ladrilhos depachados e vinhos para o trapicheFerreira.Barrca franceza «Soundary», Marseille: vinhos:para o patacho nacional Lince freexportação).

Barca americana «Three Brothers», New-York:kerozene para o trapiche Lazareto, e para.despa-cho sobre água.Brigue americano «Katahdin», Brunswick : ma-deira. , , ¦¦-,., .,; •

Barca franceza «Deus Eulalie», Havre: batatase inflammaveis.

Patacho sueco «Niord», C.ette : .vinhos para des-pacho sobre água.

Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas paradespacho e vinhos para o trapiche Freitas ouSaúde.

Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille: te-lhas e tijolos despachados vinhos e para o trapi-che Portas

Brigue franceznlmmaculéConception», Marseille:vinhos paia o-trapiche Portas e Freitas e telhasdespachadas.

Escuna ingleza « Esperance », Gênova : pedramármore para despacho.

Barca ingleza «Espriegle», Marseille : telhas, ti-jolos, ladrilhos.

Brigue dinamarquez «Odin», Barcelona : vinhospara despacho. *

Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos paradespacho.

Vapor inglez «Hevelius», Liverpool : gênerospara a'Alfândega.

Hiate americano «Hannat F. Baller», New-York:madeira e kerozene. ¦ . .

Barca ingleza aModesta», New-York : madeiraekerosene.

Barca americana «Granada», New-York : ma-deira e carvão.

Brigue allemão aAdolpho». Hamburgo: phos-phoros para despacho sobre água.

Vapor inglez «Boyne», Southampton: gênerospara a Alfândega. .,.:..;

NO ANCOBADOUBO DA PBAIÀ DO PEIXE* Patacho hespanhol «Amalia», de Gualeguay:carne secca.

Patacho portuguez «Sapho»,da Conceição: idem.Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres-

idem.Patacho hespanhol «Maria Elizan.de Buenos-Ay-

res: Idem.Barca hespanhola « José Amell », de Buenos-

Ayres : Idem.Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo:

Idem.Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenos Ay-

res: idem.Patacho allemão «Margaritha», de Fray Bento:

idem.Brigue nacional «Setta», de Paysandu : idemBarca nacional «Conceição», de Montevidéo:

idem.Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte-

vidéo: idem.Patacho nacional «Fortuna»,de Paysandu,Idem.Patacho argentino «Annita», de Montevidéo:

idem.Brigue or.ental «Tres Marias», de Montevidéo:

idem.Barca nacional «Santa Maria»,de Buenos Ayres:

idem.Patacho allemão «Veritas», do Rosário: idem.Patacho oriental «Pepa Larravide», de Mon-

tevidéo : idem.Barca nacional «Claudia», de Buenos Ayres :

idem.Sumaca hespanhola «Caraquena», Montevidéo :

Idem.Barca nacional «Favorita», de Paysandu : idem.

Despachos de exportação nodia f de Abril

Bobdeaux—No vap. franc. Mendoza, J. F.Ortigé & C.; 35 saccas de café, no valorde 1:0290.-Kern, Hayn & C.; 600 saccasde dito, no valor de 17:9640.—J. F. Or-tigó &C, 40 barricas de tapioca, no va-lor de 5950200.-A. J. G. Braga & C-,52 coucoeiras de jacarandá. no valor de473027Õ e 47 fardos de algodão, no valorde 1:0810200.—Gomes & Pradez, 1,243

. saccas de café, no valor de 37:2150420.New-York—No brig. ing. Northum Star,

Tross Irmãos. 1,008 saccas de café, riovalor de 30:1790520. . ,

Na barca norueguense Albion, SchwmdMc. Kinnell & C, 510 saccas de café, novalor de 15:2690400.

No vapor inglez Mimoza', "Wriírtht & C-.

2,000 saccas de café, no valor de59:8800000.

Baltimore—Na barca ing. Winifred, Sch-wind Me. Kinnell' & C, 3,000 saccas decafé," no valor de S9:82O0OOÓ.

Antuérpia—No vap. belga Ferdinando Van-derTaelen, Hamann & C, 1,367 saccas decafé, no valor de 40:9270980.—G. Kohler& C, 424 ditas de dito, no valor de12:6940560. — Lackmann .&C, 615.dedito, no valor de 18:4130100; J. C. deHygues.121 de dito do valor de, 3:6220740.

Hamburgo. — No vapor allemão Monte-vidéo, Kern, Hayn & C: 1,015 saccas decafé.-no valor de 30:3890100.-C. PfuhlfeWatter 3 ditas de dito, no valor de'890820.

Kio da Prata—No vap. ing. Boyne, A. J.G. Braga & C, 4 vols. fumo, no valor de1020400.—A. J. Duarte & C..H caixasde goiabada, no valor de 6790200.—ECarvalho & Irmão, 50 vols. de fumo, novalor de 8570750.—Veiga & Araújo. 528saccas de café, no valor de 15:8080320.

Paraná (nacional), dós Portos do Norte hoje.Ville de santos (francez^, do Hâvre e escalas

até 5 do corrente,Henry (francez),

'do Havre e escalas até 3 docorrente.

Montevidéo (allemão), de Montevidéo pocSantos hoje. ' •

Paulista (nacional), de Santos, hoje. . .: o ; vi;Camües (nacional), dos Portos do Sul até 4 dq

corrente.I . _ ¦'¦ - -• -ii <ítóift._

Vapores a sahir ^'jUr

Exportação de valores no dia 1de Abril

Montevidéo—No vap. in#. Boyne, Fulqui& Vignolo, (ouro) 4:0000.—Souza IrmSo

. & Rocha, (ouro) 12:0000000.

Embarques de caf馦 NO DIA 31 DE MARÇO

E. Johnston& C.(Estados-Unidos)C. & Gomes (Montevidéo)Diversos (differentes' portos)

Desde o dia Io...

saccas.4.536

2001,070

5,806

255,499

Mendoza (francez), para Bordeaux e escalas, nodiâ 4, ás 8 horas,^Ferdinand Vander Taelen (inglez) para An-tuerpia, brevemente.

Boyne (inglez), para o Rio da Prata, hoje, ás10 horas da manhã. ..;;. .- , -

Galicia (inglez), para Liverpool e escalas, logoque chegue. ¦

' 'Porosi (inglez), para o Pacifico, logo que che-

gue.Gerente f(nacional). para Campos e escalas,

hoje, ás 4 horas.Presidente (nacional), para S.João da Barra,

amanhã, às 4 horas. I '".'.:Rio (allemão), para o Rio da Prata por Santos,

logo que chegue.Çalderon ( nacional), para os portos do. sub

amanhã, "ao meio dia. .- ,

Imuitiba (nacional)i para Màcáhé', amanhã ás4 horas. ... ,r. .- .. - e

GòyTACAZ (nacional), para Santos, no dia 4 deAbtil, ás 10 horas. '

Paulista (nacional), paraSantos.no dia 5 de\bril, às 10 horas da manhã.qViLLE de Santos (francez), para Santos, logo

ue chegue- ,. .Henri IV (francez^, para Santos, logo que

Montevidéo (allemão), para Hamburgo porLisboa e Bahia, logo que chegue. -

Mimosa (inglez), para Baltimore, ho]e.. :. ¦

TsiíinElí¥railT

MOVIMENTO DO PORTO' :'-"' SAHIDAS NO DIA 1 DE ABRIL

50 kils.

Marseille, 31 de Março

Café do Rio fdir ordinary, 90 frs. por 50

kilogrammas.

Hamburgo, 31 de Março.

Mercado de café hoje calmo e preços áscotações anteriores. Ê ' . ml!

Cate do Rio real ordinário, hoje, 27 trs.

por libra.' Dito de Santos good average, hoje, »o trs.

Venda de gêneros e própriosnacionaes ••

Receita eventual

Fttudo de emancipão.

Imposto de transmissão de es-cravos •

Taxa de escravosDepósitos

Bens de defuntos e ausentes.Taxa de 40 rs. na aguardente,

pertencente á lllma. Ca-mara Municipal

Imposto de seges, carros,etc, idem

Multa do imposto de seges,idem.. •

30706155:8380318

Antuérpia, 31 de Março.

O mercado de café esteve pouco animadohoje, porém não houve mudança nos pre-

14:436030010:5560000

2:1280000

7:4410540

7:9S60OOO

1780110

5O2:3720S9O

cos" Café de Santos good ordinary, 48 1/2 c.

perr libra.

Wcw-York, 31 de Março

No nosso mercado de hoje as transac-

çOes foram quasi nullas e as cotações no-minaes. ,.;., .

Café do Rio fair cargoes, lb 1/2 cents.por libra. ¦ ,

'

Cate do Rio good cargoes, 1 / 1/4 cents.por libra. , ,

Algodão middling wpVmd, lbo/8 cents.

por libra. ... . jChegaram boje do interior em todos os

portos°dos EstadoB-Unidos 6,000 fardos dealgodão.

Preço do ouro, 114 i/4.Cambio sobre Londres, i.bo \l£.

Pernambuco, i'de Abril,

Cambio sobre Londres:Bancário 2(5 3/4 d.Particular 27 d\ '

Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1« 164:0770330

RECEBEDORIA

Rendimento do dia Io 14:1000738MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia Io 10:2710329

tfovliinento <la agoardeníe em• 1 do corrente

Bania, 1 deAbril

Cambio sobre Londres:Particular'26 3/4 a 27 d.Entrou hoje em nosso porto, procedente

do norte o vapor Tille-de-Santos, da Com-

panbia des Chargeurs Reunis do Havre, e

seguirá hoje para o Rio de Janeiro.

TRAPICHE DA ORDEM

Pipas. Barris Garrs.

Existiam em 31 T 3>912 96 . 44

Entraram hontem:De Ituguahy' 86 J&

Somma 3,998 96 í>9

áahiram hontem:Pipas Burr. Garrs.

Para con-sumo.. 57 3 20 ¦ -•

» provin-: cia ... 12"So0:: i __2_o :í 20Existência 3.928 93 49

Gêneros entradosPELA ESTRADA DB FKRBO D. PEDRO II

No dia 31 do corrente'

Santos, 1 de AbrilPreço do café superior, hoje, 50800 a 60

^Chegarain hontem do interior 3,500 sac-cas de café, - ,

"',

Esteve calmo, hoje, o nosso mercado de

café.e os preços conservaram-se inalterados.Vfenderaní-se hoje 1,000 saccas de café

SSCil

Café 224,938 kilogB,Fumo 1* MToucinho 4,820 »Queijos 400 »Diversos 9,718 »

fiBNEaOS A ORANBL JÁ DESPACHADOS

Barca ingleza ctEngelbert», de Cardifi: trilhos(Gamboa).

Lugar.nacional «Arinoí»,da Villa de Santa Cruz:telhas, tijolos e ladrilhos (Prainha).

Patacho inglez «Free». de Boulogne: cimento(em frente a Gamboa).

Patacho italiano «Porto Rico», de Londres : ei-mento (trapiche Mauá).

Galera ingleza «Frederick»,de Liverpool: carvão(Enxadas).

Barca ingleza aElizabeth», de Suanseá : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car-vão (Ilha das Enxadas).

Barca norueguense oAgat», de Lisboa : sal(Praça da Harmonia).

Galera ingleza «Vermont», de Cardifl : carvão(Ilha das Enxadas). . ¦•

Galera russa «Vesta», de New-Castle : carvãopara o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza).

Barca ingleza «City of Otawa». de Cardifl': car-vão (Ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Maggie Reynolds», Savannah :madeira (Ilha dos Ratos).

Brigue norueguense «Eduard», Cadix: sal. (Sau-de).

Lugar americano «ThomazD. Hamson», Bruns-wick : madeira (Prainha).

Galera americana «Laurence», de Antuérpia;carvão (Ilha das Enxadas).

Galera americana aFriedlander», (arribada)parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas).

Barca italiana «Elisa Pratolongo», (arribada)guano (idem).

Barca portugueza «Ceres», Lisboa; sal (Saúde).Brigue allemão «Delphimn.Lisboa: sal (Prainha)Patacho dinamarquez «Nordley», New-Castle.

carvão (idem). .Brigue allemão «Orpheus», Memel: madeira

(IlhadoCajujNitherohy..Barca sueca «Brage», de Lisboa .- sal (Saúde).Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão

(Ilha das Enxadas).Brigue inglez «Juanita», Londres : cimento (tra-

piche Mauáj.Galera norueguense «Hiram», New-Castle : car-

váoecoke (Gamboa). ¦ •.Barca ingleza «Guinding Star», Cardlil: trilhos

e barras de ferro ("Gamboa;.Patacho americano «Alberto», Pensacola ; ma-

deira filha dos Rat os;.Patacho sueso«Uno». Harüepool: carvão fGam-

bôa;.Barca ingleza «Alabama», Greenock.- carvão

('Gamboa). „, . ,.Galera ingleza «Lezzie Finnel», Shield: carvae

para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza).Lugar inglez «Christina», Liverpool: carvão

para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem).Barca sueca «Johan», New-Castle : carvão para

o Gaz do Rio de Janeiro (Idem),Earca ingleza «Lebamann», Cardm carvão

(Ilha das Enxadas). . .:Galera ingleza «Margante», Carditi: cai-vao

(Idem). . ¦ i. :5",'''! Barca ingleza «Jahn». Liverpool: carvão (Idem).

Galera ingleza «Cavalier», CaiduT: -carvão

Barca norueguense «Hera», Cardiff; carvão('dB™ca

portugueza «Joaqnina», Lisboa: farrcllo

^taíhfSri-Emblem», Cardiff: carvão(Njtlifirohy). ,. . ...

PEDIRAM ARQUEVÇÃO'

Galera ingleza «Plantagenet». de Liverpoo];Brieue hespanhol «Loreto», de Montevidéo-

• Galera ingleza «George A. Hott», de Greenock,

: PEDIRAM VISITA ;.-..'

Lúear inglez «Agll». de Pernanibuce.' Barca russa «Ida», do Porto-

. Barca americana «Templar», de Baltimore.

Baltimore — Barca ing. Imperador, 286¦ tons., m. A. H. Linmanton, equip. 9:

Hampton-Roads — Brig. amer. Abbie C.Titcomb, 382 tons., m. W. Edeveau,equip. 8: c. café ,

Portos do Norte — Paq. a vap. Para,comm. Cypriano de Quadros ; passags. :capitão Antônio Villela de Castro Ta-vares, Francisco Antônio de Carvalho,D. Alexandrina Ferreira de Lima, te-nente-eorohel Franklin Antônio de Cas-tro Ferrreira. sua mulher e 2 escravos,Carlos Alberto Fagundes Varella. coro-nel João Baptista Pereira Lobo, AbrabãoFerreira de Carvalho, Isaac Sérgio Fer-reira, Carlos Wanderley Maciel Pi-nheiro, álferesTheodozio Maurício Wan-derley, José Pinto Aleixo, Augusto Ma-noel de Aguiar, Polycarpo de Jesus eSilva, Francisco José da Costa Júnior,Manoel Lopes de Almeida, FernandoLobo, Francisco Esteves, José AraújoCosta, José Maria Xavier e sua mulher,alferes José Ferreira Borges, AmancioBarros Henrique da Silva Coutinho, Dal-macio da Silva Coutinho, João Ma-noel da Fonseca Silva, José FernandesGirordot, Francisco de Paula Albuquer-queMaranhSo, desembargador Júlio Ce-sar Berenguer Bitencourt, sua mulher-5 filhos e 2 escravos, Barão de Vascon,cellos, capitão Joaquim de CastanhedaPimentel, sua mulher e 1 filho, Júlio LuizMonteiro, D. Maria Theodora da Purica-ficão. José Luiz de Souza.Olympio Manoeldê Jesus. Alexandre José Rodrigues ,João Carolino da Silva, Ezequiel Oli-veira dos Santos, D. Justina da LapaPenha, Júlio César Yiriato Catão, tenen-te-coronel João Nepomuceno' da Silva,Matheus Nogueira Brandão, sua mulher,1 filho e 2 escravos, Dr. Cândido Emyg-dio Pereira, os pretos libertos Lucindo eDomingas, 10 ex-praças da armada; osportuguezes Joaquim*Alves e JoaquimAntônio Seguro, e 5 escravos a entregar.

Barca Andrade Neves, 265 tons, m. JoséAlves Ribeiro, equip. 10 -. c. carne; pas-sags.: a mulher e 4 filhos do mestre.

Angra—Hiate S. José, 55 tons., m. JoséJoaquim Alves Henriques, equip. 6 :c. vários gêneros , passags. Hygino deOliveira Galindo, Gaudencio Jordão deOliveira Galindo.

Sum. Carolina, 88 tons., m. José Gil,equip. 5: c. sal.

S. Matheus e escalas — Vap. Ceres, Loatons., comm. Joaquim Caetano de Souza,equip. 26: c. vários gêneros; passgs. :Manoel Joaquim Cardozo. Estanisláo Bor-ges de Athayde, Belmiro Jorge de Castro,Manoel dos Santos Pereira, engenheiroManoel Rodrigues Baptista, Antônio Au-gusto Teixeira Moreira. Cândido Gon-calves Pereira Lopes, João José Dias Lo-pes, Romão Lopes Taboas. João Antônioda Silva, Francisco Honorato de Moura,José Nedorbrucker, lgnacio José Teixei-ra, Maurício Vieira Machado da Cunha,Luiz Peixoto de Castro, D.Maria TherezaLicar, Domingos da Costa Fraga, JoãoFrancisco Vandamaur; o chim AntônioApa e 1 filho e 3 escravos a entregar,

Campos — Hiate Penalva, 137 tons., m.Antônio Maria Rebolla, equip. 9 : c. va-rios gêneros.— Sum. S. José II, 143 tons. m. Do-mingos Pereira de Araújo, equip. 7:c. vários gêneros.

Rio de S. João — Hiate Amélia hf Clara,100 tons., íh. Antônio José Ribeiro,

. equip. 6: em lastro de pedra.Itajahy— Hiate Ingborg, 125 tons., m. J.

F. Nansen, equip. 6: em lastro de pedrae gêneros',,'¦'

Santos:—Esc. ing. Ciceroni, 157 tons., m.Sámsòn Hyme, equip. 6: em lastro depedra.-r- Efig_ ing. Sàrah Smith, J95tonsM m.W: Simitli, equip. 6: em lastro de pedra.

— Pól: hesp. Dulcinéa, 212 tons., m. Jai-í me Elias, equip. 10: em lastro de pedra.

Ubatuba por Caraguatatuba—Vap. Piraüy,• 109 tons , comm. Antônio Rodrigues da'Cunlía, equip. 16: c. vários gêneros;:pássag.; Jòse Benedicto Barboza.

Aracaju'— Barca port. Ceres, 324 tons.,m. José Gonçalves Camacho, equip. 12:em lastro de pedra.

SENADO' '

ACTA EM 1 DE ABRIL DE 1875. . __

Presidência do Sr. Visconde de Jaguar.y

A's 11 horas da manhã fez-se a chamada

eacharam-se presentes 24 Srs. senadores.

O Sr. l.° secretario deu conta do se-

guinte t-.- ?-;vi: i' " '¦

EXPEDIENTE: A& 'Üi C*!

Officio de 31 de Março ultimo, do Minis-

terio do Império, remettendo o autographo

sanecionado da resolução da Assembléa

Geral que approva a pensão de cém mil

réis mensaes concedida repartidamente a

D. Maria Luiza Sampaio, viuva do coronel

Genuíno Olympio Sampaio e a seus oito

filhos menores. Ao archivo o autographo,

communicando-se á outra cainara.

O Sr. Presidente declarou que não podia-haver sessão por falta de numero sufficien-

te de Srs. senadores.Em seguida declarou qne a ordem do

dia para 2 era a mesma já designada, e

convidou os Srs. senadores presentes'parase occüparemeom trabalhos de commis-

soes.

Câmara dos Srs. «eputados

CONTINUAÇÃO DA SESSÃO DE 31 DE MARÇODE 1875

Presidência do Sr. Conselheiro, Corrêa

ORDEM DO DIA

Continuação da discussão do projecto de

resposta á'falia do throno.O Sr. Rio Branco, oecupando-se do

actual estado financeiro da praça do Rio

de Janeiro, declara não acreditar na exis-

tencia de uma crise propriamente dita.

Pensa que as difficuldades de momento

nasceram de causas transitórias, que paradesapparecererh não será preciso mais do

que prudência, e esforços convergentes dos

interessados. : v;

Quando o nobre deputado pelo muni-

eipio neutro procurou investigar as causas

dos phenomenos econômicos a que se re-

ferio, apezar de começar por attribuil-os a

erros do governo, terminou por apontar

outros: a estagnação dos nossos produetosde exportação, e a deficiência do meio cir-

culante.Sem querer encarregar-se de sustentar

essa opinião em todo o alcance que podeter, comtudo reconhece que a primeiracausa apontada, isto é a estagnação dos

nossos produetos de exportação é real. Com

quanto não seja a primeira vez que esse

facto se dá entre nós, o que este anno acon-i

tece é mui notável; por quanto havendo

; Disse-se:—Fizeram-se consideráveis des-

pezas com armamentos militares, e* entre-

tanto ainda estamos indefesos (!). Estare-mos de facto indefesos, porque um doseiacouraçados argentinos, chegou primeiroda Europa do que os nossos navios paraalli encommendados *

O governo só encommendou encouraça-dos depois que lhe constou, iguaes encom-mendas feitas pelos nossos vizinhos do Rioda Prata e assim mesmo foi aceusado debellicoso! Mas de que seria aceusado si-

cruzasse os.braços vendo o governo argen-tino pára armar-se lançar-se em despezasextraordinárias com as quaes não podiamos seus orçamentos ? . . , ,

Não procurou o governo do Brazil ar-mar-se levado por desejos de. guerra,eneptitão pouco por vel-a eminente., não. Armou-se por prudência, seguindo nisto o exem-

pio dos governos mais velhos e illustradosda Europa, os quaes, quando vêem os seusvizinhos armar-se, promovem logo o arma-mento de seii paiz, embora vão protestandosempre pela paz. ,

Talvez que a despeza com esses arma-mentos podesse ser adiada, embora ellesfossem necessários ao nosso exercito e ar-

mada, que se achavam desfalcados muitonaturalmente depois de úma campanha de5 annos de que acabamos de sahir ; mas

qual seria a posição do governo do Brazilsi por acaso fosse sorprendido por acon-tecimentos inesperados que podiam nas-cer até de desejos de manter falsas e ephe-

meras popularidades, quando não tivessemoutra origem que se podesse considerar

mais razoável ?Lastimou-se que depois de uma campa-

nha de cinco annos, com enormes sacri-

Seios, e grandes despezas feitas ultima-mente com armamentos excessivos, não

tivéssemos ainda assignada uma paz defi-

nitiva!De que paz se quer fallar ?

O Brazil já assignou a paz definitiva coma Republica doParaguay, e com a RepublicaOriental e a Argentina, não só temos pazcomo um tratado dé' álliança.

Quererão referir-se a paz entre a Repu-

bliea Argentina eoParaguay? Dependeriado governo do Brazil à solução da questãode limites entre a Republica Argentina e

a do Paraguay?Tudo quanto o governo imperial

pode fazer á tal respeito fez-se; ahi estão

para provai-o os documentos da diploma-

cia Tgentina. , "

Manifestaram-se apprehensões com a

missão do Sr. Tejedor, porque este minis-

tro, quando fazia parte do governo argén-

tino, nos dirigio uma nota contra os ter-mos da qual tivemos de protestar. O inci-

dente causado por essa nota acha-se obli-

terado pelas notas posteriores do mesmo

Sr. Tejedor, nio só sob a administração do

Sr. Sarmiento, como sob a do Sr. Aveila-

nêda. Acredita que o'Sr. Tejedor não virá

ao Brazil sinão no propósito firme de pro-curar uma solução honrosa e amigável á

questão do Paraguay, negocio tanto mais

fácil de conseguir, quanto já se aeba meiodecidido. - *

O nobre deputudo pelo Rio Grande do

Norte mais uma vez trouxe aos debates da

câmara a questão religiosa, e não sympa-

thisando com o procedimento moderado do

governo o taxa de inconseqüente, quand o

o procedimento do governo tem sido de

muita moderação.Entende-se que uma luta activa entre o

poder ecclesiastico e o civil podia trazer

grandes benefícios á religião catholica,

fortalecer ainda mais a fé e dar maior

prestigio a autoridade ecclesiastica,Não se vê com bons olhos o governo

deixar de levar a luta ás suas ultimas con-seqüências, e esforçam-se asseverando quetodo o episcopado brazileiro de accôrdo

com os bispos doParáe.de Olinda se achamcm luta com o governo.

Quaes as bases pára semelhante asseve-ração ? A publicação do breve Qnamguamdolores ? Foi semente o que fizeram osdemais bispos do Brazil, em quanto que os

Alguns jesuítas estrangeiros foratn obri^

gados a sahir dò* território do Império.Ó papel que esses homens representaramhos.sertões, aonde aiguh^focuraram mau-ter-se, apezar das intimKçÕès .das, autori-dades,além de muitos outros elementos,fizeram persuadir, que esses padres estran-

geiros alimentavam, si é que não haviam„y .-¦> • -- •'¦ -¦• • ¦¦ -.'

influído ao appaçecimento r desses, «ipiovi-rmentos populares, dem taes circúrnstancias.era até uma medida dè^ségüránca para ellestazel-os sahir do paiz. . ,...,.. :,

O governo, fazendo sahir do paiz ajesses

padres jesuitas' estrangeiros, fèl-o muitolegalmente, porquanto está ainda ern vigorentre hos a carta regia.que lhes prphibe aexistência no paiz, e,õs sivpprime como cor-

poração";"alérh dè que o direito das gentes'autoriza"a deportação' dos estrangeiros quese tornam perigosos á,ordem publica.

íNà peroração dò discurso do nobre de-

putado pêlo município'neutro foi aceusadoo ; ministério de esterilidade, e ainda maisde causador dá falta de união que existe no

partido conservador, constituindo-se pro-scriptor, e j fazendo proscriptos. O ministe-rio, porém/) o verdadeiro proscripto, e nem

por isso conserva Tesehtimèntos e antestributou sempre os maiores respeitos econsiderações aquelles de"seus amigos, queo abandonaram.

Embora não se possa aceusar o ministérioda estéril, porque seria negar-se a luz dodia, comtudo elle jamais poderia passareomd tal aos olhos de quem quer quefos-se. si os brilhantes talentos e nobres fa-culdades de que dispõem os seus amigos

que o aceusam, não se empregassem em em-

baraçar-lhe o caminho e entorpercer a mar-cha do governo.

Pensa, finalmente, que é tempo de fazerdesapparecer essa desunião que existe, deacabar com esses passados resontimentose de se unirem é dedicarem-se a causacommum todos os membros do partidoconservador. ,-

O Sr. Tarquinio pronuncia um discursoem resposta ao do antecedente orador, etodo relativo á questão religiosa.

Segruiram-se na tribunR :.. . ,;.;.,:•;;O Sr. Borges Monteiro que se oecupou

mais particularmente do regimento decustas ultimamente mandado observar.

O Sr. Duarte de Azevedo respondendoao antecedente orador. .

O Sr. Eufra.sio Corrêa, que sustenta a

necessidade do casamento ftivil.'

Censura a incolierencia do governo por-que deportando os padres jesuitas que es-tavam em Pernambuco, conserva os que.se acham em S. Paulo e Santa Cativarina .e processando o resppnsabilisando unabispos deixa os outros tránquillos.

Denuncia a negligencia de certos bispos

Apreciou a política externa e tratou corn.,:,^largueza da oecupação do Paraguay.

Declarou que á vista das apreciações queacabava de fazer,não podia concordar-coma ultima parte do projecto de resposta áfalia do throno, em que se considera o go-verno um auxiliar na grande obra da prós-

'

peridade da pátria. Suppõe-se acompanha-do não ' só pelo seu partido, como poruma,grande parte do partido conservadore do paiz inteiro.

Si falia no partido conservador é porqueestá convencido dr que as offertas de con!-;„iciliação feitas pelo governo á dissidência,hão serão por esta attendidas, visto como f,áehahdó-se os dissidentes de' uni. lado à- ].h i :sombra dé uma bandeira aonde escreveram íò lema :-—Pureza do systema representativo—e os governistas de outro sob uma bp.n-deira na qual nada escrevendo^se, fuigura.entretanto como symbolo urna cornucopia,acham-se separados por um fosso cavado.^lpelos princípios e até pela honra. T,Ji tl-

A união das diias fracções do par tido,,, í' Iconservador será a morte desse, partido.

"•--\

Entra na apreciação da faVla do throno,já que a resposta não pódp. ser consideraria^tal, sendo apenas um simples éebo da que :'lhe deu origem.

¦m - m

ro>

í--t

m

Ü

Falia das causas-que embaraçaram a vo-tação da lei do orçamento.

Tratando da lei eleitoral, considera-auma nova guilhotina, pintada e envorni-zada para estrangular o voto.

Quando se tratou da convocação extra'jr-dinaria falloü-se para justifical-a nâosó nos orçamentos e reforma eleitoral,corno em uma lei permanente,

'que. viriapôr termo á questão religiosa, e firmar deuma vez para sempre o nosso direífo acercai'de negócios ecclèsiàsticòsi Abertns rw<câmaras no discurso do throno apenas sefallou em alguns fanáticos, que pertur-baram a tranquilliiiail» de algumas provin7cias do Norte.

Nessa grande questão religiosa, uma dasmais importantes que tem assoberbado o.paiz, 0 quo tem feito o ministério ? PvrjJcurou rrduzil-a a mesquinhas proporções- .de uma briga entre o grão-mestre da jna-çonariu e a sachristia ; coíitenta.ndo-sp. comi '

uma política intitulada' de moderação, queha mnis de dousultado algum.ha mnis de dous annos não tem trazido re

Occupanfio-secom osmovi-m^nl^os dáVa-rahyba do Norte e do que &edeilConi oã in-dividuosallirecrutados, asseverou que si aopinião publica do Br^f] valesse algumacousa, o presidenta -;l;l Pamhyba deixariade o serdesde o»\om,,nto em que o* minis- ,,tro da guerira. soitou por terem inseçoes'?.legaes, «v» indivíduos, que elle remet.tera,.,CQ.vwvr»' crutas para esta corte. • ¦

jp .icerra-se a discussão de resposta á f aliaque não visitam as suas diocese;?, e nem I uo throno e prpcéde-s» ã votação. E' appro

punem os abusos dos parochos..Trata de negócios de colonisação. rja sua

provincia, de certas necessidades da ines-ma, de estradas de ferve e navegação avapor, e finalmente q?» abertura do canal doVaradouro. _\

O Sr. Presidente : tendo declarado quea discussão ficava adiada, pela hora, oSr. João Manoel reclama por faltar aindaum quarto para as 5 horas do regimentoContinua a-sessão e a palavra é dada ao Sr.Martinbo de Freitas, que, reclamando pelaviolência quesoffre em ser obrigado a.. íal-lar em hora muito adiantada, ó quando,menos o esperava, occur„-se durante toda'o tempo que so conservou na tribuQp acensurar actos <àa administração dpvincia de. Sergipe.

A discussão fica adiada n-Jia, ',iora.Fixa-se a ordem do tüa, •& levanta-se a

sessão ás 5 horas é meia d.a tarde.

pro-

na provincia do Rio de Janeiro, bem como

na de S. Paulo, uma colheita não só abun^-p^ de õlinda e do Pará so revoltaramdante, mas extraordinária, todavia a expor-i contra as ieis existentes desde longos an-

Rio, 1 de Abril.

Cotações offllciaes!

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio. - Sobre Londres a 26 5/8 d a

90 d/v bancário (hontem J? hoje) 26 3/4 d,

a 90 d/v particular hoje.

IMPORTAÇÃO./Eoií»areaçõos em descarga no

. <..-:,^:tih -dia 8;, • -.,. 3 - \:,.j...:i't .ATílACADAS A ALPANDEOA

Barco franceza «Bertha», Havre : diversos gene-ros os inflammaveis para despacho.

A' TRAPICHES' Barca ingleza «Santa Ursula», New-York ; (Bas-tos), farinha de trigo e madeira..

Barca portugueza «Adamastors, Porto: fSaude;diversos gêneros e gêneros despachados sobreacua. '

Barca italiana a Adelo Pastor ine », " Uenova:íDamião) diversos gêneros. '

Barca alleroa «Johann Eriederick». Hamburgo :^Fr.eitas^ diversos gêneros e inflammaveis.

¦m

EXPOjRTAÇÃQ', Embarcações despaclsadas no

dia 1 de Abrilí;;"" i !M*

Rio da Prata—Paq. ing. Boyúe, de 2,116tons., consig. o agente da Real Compa-nhia de Paquetes Inglezes: não fechou omanifesto.

Paranaguá'—Barca nac. Idalina, de 382tons., consig, M. F. da Silva Novaes:manifestou vários gêneros.

Santos—Lugar ing'. Ágil, de 223 tons..consig. J. Francisco Torres:-segue em

• lastro. -~Laguna—Pat. nac. Gentil Lagun.ense, de

, 117 tons,, consiga. Carregai &; Bastos :manifestou vários gêneros.

ENTRADAS NO DIA 1 DE ABRIL

Viannado Castello-47 ds., lugar port.,Monteiro II, 227 tons., m. Camillo VieiraFerrinho, equip. 14: c. sal e gêneros aomestre: passags.: 14 portuguezes de 3a

Macahe'—1 d., pat. Santa Quiteria, 1|^I tpns., m- Frederico Fernaúdes da Paz,^ equip. 7 : c. cáfeaBruno Alves & Car-, neiro. _

Cabo Frio—1 d., hiate Santa Mana, 55tons., m. Epiphanio José de Oliveira Ya-lença, equip. 5 : c. cal a Frederico Palm.

Vapores esperados..JnuoDonz (portuguez). do Porto por Lisboa,

Pernambuco e Bahia, a todo o momento. .; Mendoza (francez), dó Rio da Prátã. hoje.Galicia (inglez) do Pacifico por Montevidéo ate

4 de Abril.PoTOst (inglez). de Liverpool e escalas, hoje-Rio fallemão), de^ambürgapor Lisboa 6. Bania,

foO^Ê,

tação não tem tido o movimento que era de

esperar, e que tem levado nos outros annos..

As alternativas dos mercados estrangei--

ros até certo ponto, e a especulação daquel-.

les, que negociam com esses produotos, têm

concorrido para esse facto, e dahi os em-

baraços para as transacções da praça do

Rio de Janeiro.Haverá, realmente, deficiência de meio

circulante ?Tal questão*já foi ventilada na outra

câmara. Ainda hontem se insistio alli emdemonstrar-se que.não ha somente falta e

que as difficuldades que soflre o oommercio

em suas transacções ordinárias provém de

outra origem. Acha-se émprazado para una

debate a esse respeito no Senado; e acre-

dita que terá ainda oceasião nesta casa,

quando se tratar da discussão do orçamento

da fazenda e receita geral do 3mperio.de

discutir esse ponto com a concurso do

nobre deputado,pelo município neutro.

Entretanto como não deseja dar corpo á

certas apprehensões sem fundamento real,

dirá, que nemaffirma com q ilustre esta-

dista da, outra câmara que não ha defleien-

cia de meio circulantej e nem também

affirma que haja falta absoluta.

A nossa circulação tem por agente o pa-

pel do Estado, papel incp.nve?tivel, de

quantidade limitada e sem condições de

elasticidade; porque não pôde ir além das

fronteiras do Império. Nestas condições

perguntaria aquelles que affirmam e su^*

tendam a escassez dorne^o circulante^ para

«nde poderá ter ido esse meio, qüè não

circülae não tem valor sinão no Império ?

Tem-se feito muitas censuras ao governo

aproposito de aberturas de créditos, e d,e

despezas excessivas. Espera escoimtt-se de

taes oensuras,\uandò'íTsg:tratar do orça-

mento da fazenda, mas desde já declara que

aparte asL despezas féitascomas estradas

de ferro, e os orçamentos que a previdênciado governo lhe impunha,;e que em iguaes

piràunístanéas qualquer; 'outro

ministério

teria feito ^ não se têm .gasto mais dq r^ue.

sempre se gastou

nos, e por um excessivo zelo-, e uma poli-ifioa exagerada entenderam que deviamjirovocar o.conaicto, que os levou a cahir

"Íod á espada da lei.. '

Dizem que, defendendo a causa dos bis-

pos, defendem a liberdade e independênciada Igreja. Mas quem pretende attentarcontra taes co usas ? Para que hão de des-virtuar os faetos e intenções do governo edaquelles que o tem apoiado na questãoreli" iosa. -.._¦•

Si ontendsm que é uma causa justa esanta a da independência da Igreja dentrode seus justos limites, devem também re-conhecer que igualmente justo e santo édefender-se as antigas .leis do paiz, e asoberania da nação brazileira.

Não querem admittir nem de leve, quese attribua a fanatismo religioso, e muito

menos a manejos d°s jesuítas," os movi-

mentos oceorridos em Quatro provincias do

Norte. Quandq os,^ factos: faliam tão alto,não ha necessidade de longa anályse, e

grandes commentarios para asseverar-se

que o fanatismo, religioso em grande parteconcorreu para aquelles movimentos quesi poderam. tomar direcçáo diversa á quelhç iq\ imprimida desde o começo peíosinstrumentos de que o fanatismo se servio,nem por isto deixaram de^ cojaservar elaroo seu cunho.,. ,..v ... ,.

O caracter l^aJtíbJ^àé, o centro era que sefirmou, o. grito contra o governe' màçóii, é

"contra os ihnocentès pezos e n?.edidas, tam-bem qualificados dé maçons", tudo convenceque ò fanatismo religioso entrou por muitonesses movimentos,. *~ í- '"~**%

v "A; reSponsabiUdàá^ de faetos' Í5b tristes^que tanto compungiram aos qüe^amam aoBrazil e se exforçam porvdar-lheumaposi-çãoivantajòsa e* condigna entre as naçOesdo mundo, de certq iiS.a será-lançada ao

governo^ ^9, qual somente se "poderá fazer-à eensura de ter sido muito moderado.-

Está intimamente • convencido dè! queerram oseUfim» Chutes'maisprejudicam doque seriem a religião aquelles que se lan-

J ç&oi em terrenos tão escabrosos. -¦¦¦¦—

Sessão em 1 de Abril de 18~5A's Jl horas e 55 minutos, havendo nu-

mero legal, abre-se a sessão.Lida e approvada a acta da sessão ante-

cedente, o Sr. 2." secretario lê o seguinteexpediente :.-.

Dous ofiBcios do Ministério do Impérioremettendo representações de vários cida-dãos do município de Palmares, tim Per-nambuco, das Câmaras Muuicipaes dasvillas de Assembléa e Santa Luzia do Norte,do collegio eleitoral da. villa do Quebran-guio, da província das Alagoas.— A' com-missão especial. ,5 ' •

Officio do Senado participando ter diri-

gido á saneção imperial a resolução sobreisenção de direitos de importação para omaterial necessário,á construcção de umchafariz na Praça do Conde d'Eu, no Re-cife.—Inteirada. .-

Um requerimento do estudante Fr.an-cisco Cezar de Andrade.pedindo para fazerexame vago das matérias do 5.a anno daFaculdade de direito do Recife.—A'com-missão de Instrucção Publica.

O Sr. Pinheiro Guimarães manda.a.mesarepresentações da Câmara Municipal deSanta Bárbara d.o Piracicaba, em Minas,dos habitantes dé" S. Francisco, no Ceará,da Manga, no Piáuhy, em favor da eleição

• difèct&x—„.' commissão especial. ,...,>

ORDEM DO DIA

Continua a discussão.da resposta á faliadothronprui.:/!ü^ '*!Sjr Aí>***!íí0 zóa$

Ò Sr. Pinheiro' GúniARÃES: Apezar depertencer a opinião radical, fóra dá políticateria acompanhado o ministério quando setratasse*do bem publico", mas, infelizmentedurante dous annos que" éstáhb parlamento'não.lhe pôde ainda dar o Seu voto em^quVs-tão^alguma. l :'" "" * *¦ *

-Si ds libefáés- merecessem, o apodo.dedemolidòrés,-> o' contrario teria acontecido,porque em parte alguma durante um pe-riòdo .-normal, nenhum "ministério commais "vàgor* tomou o cámartello destruidordas instituições publicas. Mas sio minis-terio destruía, e destruía a obra do partido,para o que bastava-lhe. poder . e audácia,nada èdiôaouxle conveniente áo paiz, por-qué faltòu-lhera idéae a fé

vada por grande maioria.Continua a discussão do orçainen'to n*-.*4

parte relativa a despeza do Mi;ji,-jf,e]-i0 jaGuerra.

O Sr. Duque1 Estrada cedp a palavra.O .Sr. PiNHEinp" Guimarães- rj não venio

na casa o Sr. ministro dsv guerra e inibi-mado «leque se acha doer.te vê-se na ne-cessidade de cedora paby yra,resérvando-3cpara outra oceasião . i

O Sr. Raiiãp de Pen.alva oecupa-secoma maneira -p0r

que se, fazem os forneciuien--tos paj"a0 fardamento- do exercito, e falloíi-da'abusos que se dão a tal respeito, citando^-faetos acontecidos com ura calçado man;--'dado para o Pará, e também : dó que f< jfc'-enviado para o Maranhão, não tendo o p rí±ílmeiro ¦ resistido a um dia de chuva, < > osegundo sido recambiado por inserviv A,

Falia também do fardamento en .ciado

para a divisão brazileira que estaci ona no-Paraguay, o qual indo a bordo d q vapor:;Werneck, e sem que esse vapor ti .çesse solí-frido contratempos, o fardamento chegou "

a seu destino' ayariado de p^gua -salgada;

De todos esses faetos devem haver res-ponsaveis, e deseja saber si foram rèspon-"'sabilisados.

Quer também saber o estado do balançodo almoxarifado do ATlSenalda Bahia, quejá dura ha 4 annos.

- ¦¦ ' ' '<¦:'¦ :: ¦ •¦!¦

Inquire da ráag/^por que se conserva umofficial de infau' Darj[a ao serviço do Ministe-rio da Agricr^itnra, e também porque se =marcou ao commandante do deposito de>recrutas d'e Pernambuco vencimentos de.l"'. vclasse, ciuando elle foi reformado na sa»-

'

gurjda,.Faz. reparos acerca da ordem dada ao

presidente da provincia do Espirito Santo""'

para. as praças atacadas de.moléstias con-tsgiosas serem tratadas no quarfcfd, dè-.vendo sel-o em outra parte.

¦ Chama a attenção do governo- para a .enfermaria militar do Pará que se "se achaestabplecida em uma casa arruinada e malsituada, bem como para a-falta de propor--ções do Arsenal de Guerra .daqúella pvo- -vincia, fazendo observações,' acerca, daa^áccominòdações da companhia de apreu--dizes edo operários.

Analysa o estado de algumas f/n-talez'.agdo Pará, Amazonas e MãràrLhã>o,; de1-311^3:situações e do estado de séu aj.-mam.ento.

Termina notando a importa.heia. reco-nhécidá dá arma de artilharia, e pedindoque se1 façam repetidos exercícios dessaarma, habilitando ds nosf/os militares àservirem-se dèíla com ván .tager_ e facilf-

Saò apoiadas diversas med.idas que er.-tramem discussão com ^ projecto.

O sr. Cardozo Juxir^ sustenta qup, 0 gr.ministro da guerra jr ^ tbmou cpnv' ^""ienteV'!medidas a respeito Jo fbrnecimer ^ fé g^jdamentos. '¦¦--

Julga que nã- ' hft

-^ pa, ^ q^ Qg CQ_.

tfatos de ^'/áecimento. dr . faràamentose

Outros rios' -

feitos nas

Tràtr.,ment.Pá

corpos do ex .drcitQ,não sejam .hprovíncias, r:, ^V-jgí

_ido do" que * aconteceu -ao farda-X). enviado para. a <iivisão brazileira.nota

/aguay.; .^óbre To que Teclamou o nosso.fejgeneral,'que alli . cor/amanda as nossas forv|

. ^k,-"Mi Ças, diz qmfy semdo o ^Werneck navio, üé I/•'Apbfii^^ |&0j _ possível que esse f acda-1verno das velhas leis conseryad^^ ?^ento nao.,; kegass^ a0 Paraguay "^em a^l

Examinou o estado das fi*^ança^doLIin-; baldeada pf 'j& outras^ embatcaçõ ^ e isto |

perío. , explicava naturalmente a avar.iá que sofv B

-:•*

':.,í#í.'-' '>¦¦'. ¦¦¦:' ''~:^':.'Zii'l-'.:, vi'*-. '•¦..-;':>^.":,'':>!:' .'•;,V^ ¦-.>' "}-':''yTs\: ¦'-.''. V.-:" ¦¦ ¦ -

- ¦¦ ¦' ''-¦'¦¦¦'. ¦•"¦ ¦ .¦:. '.v-C':V^-^-¦--¦¦ \::-'-•'Vr; ... ár_í^^^_#*^s

.... :. . .. . •- <_

---'-«"-- /

Page 2: TsiíinElí¥railT - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00089.pdf · rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação

I•¦:

l(

m

m ¦<&¦

Ul »•freu, não podendo em Caso algum o mi_nistrá responder por avarias dé'viágem.

Justifica-se a estada do capitão Casemiroda Ouüha Aranha ao serviço do Ministériode Agricultura, bem como o procedimentodo governo mandando dar vencimentos deIa classe ao commandante do deposito derecrutas de Pernambuco, porque consideraque os vencimentos devem estar em relaçSoá commissão em que serve o empregado.

Encerra-se a discussão e é approvado oArt. com todos os seus § § bem como as se-guintes emendas :

« Ia Ao art. 7° accrescente-se 7:200$ paraequiparar a gratificação addicional dos 20pharmaceuticos, aquella que percebem osodiciaes medicoa do corpo de saúde,^Car-doso Junion

« g* Ao § ,8° acg5680Qnte=se a quantia de239;010|SÍQOO para pagamento de eriádes aospfflGiíias do m<\m%Q^Qra.0,*=EggragttQlleTamnyg-Mtilo Rego,—Qar dosa Junior, »u 0,H Os vencimentos doe empregados dada Corto flearnequípai-adosôei que 9?ae§F» sm>mmm eu vierem a pereeuer os de Igual ea-thegoHá de Tüeieure Publico Naeíeaal.Cardoso Jufiior.—lfVeragfleilê Taunay. »

«\f A que autorizava e governo a tèvera tabeliã dos vencimentos dos empregadosdos Arsenacs dê Guerra das províncias: oequiparados aos dós empregados de igualcntliegorin dqs.Arsehaes de Marinha dasmosmas províncias.

« 2.a A quo autorizava ao governo a applí- | dos escriptores da Allemanha, não é ho j ecar nos empregados civis da repartição do j mn*c. Ho mm «m ™n*n. % um / „ _Innrtol Mact.ra »An»«l A„ «A**!, „.í„ I ™*"9 a° (lU0 U™ m0*O* O fim e, por SSSim

dizer, apoderar-se da realidade.

dava espectàculosna côrte de Orodez: nes-se dia elles tinham de representar as J3a-chantes de Euripides. Np momento em qúea bachante Agavê, que acaba de dilacerarseu filho nos furores da orgia, desce déCithera, trazendo a cabeça da victim a naponta de um thirso, a actriz que represen-tava esse papel trazia a cabeça do generalromano, e entoou os versos do poeta nomeio de ferozes acclamações.

«Vinde vêr a presa sejvagem que acaba-mos de abater... bastaram nossas mãospara dilaceral-a em pedaços.» Esse traço tãovivamente collocado no quadro, a imitaçãodo que fazia Tbyerry, resume todo o pen-samento do autor, O hellenirir.no que rei"navs gntr'ora msm pegiSe§, rerpreeentado«gera per historiadores, nSo servia paramais do qu§ dívertít o ©fiente b-arjbar© © paraeaatar em sua honra es degaefees da ©i-

^nn.ll.i.M Q^M^jpl^^.*—ItlO <io ís-rs¦j&m̂pSg^j*^ tíX: 'à ,tf-taã.fÍAÍr¦¦sLÜ lia

Quant© nio aes ••••>¦<«. ãíada aeeessariepôr ©m releve ? lé§a histeria é «iheia. dèserprezas e emeigSes, más eu te ano) dito jábastante para mestrar a que preeeempaçõesgeraes tem respeadíde e eloquentei nisto-ríàdòr. Ê' a paixão do verdadeiro quetransiu^ em sua obrai

A erudição, que outr'ora era üm dos fins

tfw

«rifeim

m. á--'•ii

Quartel Mestre General da côrte, que percebem vencimentos militares, a nova ta-bella de soldo dos officiaes do exército.

« 3.a A que autoriza a igualar os vencimen-tos dos empregados da Arsenal de Guerrada côrte aos de igual cathegoria do Arsenalde Marinha e bem assim aos da respectivaIntendencia. »

Foram retiradas a pedido dos seus auto-res as seguintes emendts:

« l.a A que autorizava o governo a rever oRegulamento de 17 de Abril de 1868 na

fiarte relativa át Repartição Fiscal, igua-

ando os vencimentos aosque percebem ouvierem a perceber os empregados de igualcathegoria do Thesouro Nacional. Dandotambém autorização ao governo para reor-ganizar a Pagadoria das Tropas da Côrte,

«2.a A que elevava a 30:000# a verba do§ 4."—Pagadoria, para equiparar os venci-mentos dss empregados da Pagadoria dasTropas aos do Thesouro Nacional de igualcathegoria.»

Entra em discussão o art. 7.° da reformaeleitoral.

O Sr. Josk Bento Junior pronuncia-selargamente sobre as incompatibilidades.

A discussão fica adiada pela hora.O Sr. presidente fixou para a ordem

do dia 2 do corrente o seguinte :l.a parte.—Até 2 horas : continuação da

2.a discussão do projecto da reforma eleito-ral.

2.a parte.— 2 horas ou antes ; discussãodo orçamento na parte relativa ás despezasdo Ministério da Fazenda.

Levanta-se a sessão ás 4 horas da tarde.

Julgar os homens, aguçar o sentido pra-tico, pregar o amor da acção pelo esrpecta-culo daacção, eis o que quer M. Monmsen.E' sempre o mesmo instineto -que, no do-minio philosophico,repelle ás especulaçõesinúteis e traz os sonhadores para a conte.*n-pláção da vida.

Em um outro livro, que oblteve grandesuecesso na Allemanha, o mesmo success.aque o de Monmsen, era uma p-sychologiaviva que stereotypa a escola histórica mo-derna. E' também uma. obra consagrada

Hoje Theodoro\Monmsen,jescreve guahistoria romana; Ernesto Çurtines, o her-deiro de OttfriérMnller e dos He-rrmann,compõe uma "historia

grega. Não se deveesquecer que a feliz iniciativa dè um editor

ram os trabalhes des grandes hellemst adesde Heyne até Qttfried Mullèr;

|3i a historia antiga tem o primeiro lugar!nd movimento de estudos desses últimosannos, a história moderna, sem a menor

de Berlim facilitou esse movimento novo contestação, não tem sido desprezada pelosda historia, impaciente de sahir dos.san"ctuariosdas escolas para offerecer séu en-sino á nação inteira.

Os livros populares eram até então com-pilações seinyakir :.o editor berlinez "Wei-

dmann propóz-se organizar uma biblio-theca histórica e tomou como eollaborado-res os mestres de erudiçáo. Tratava-se deorganizar livros para leitura de todos osespíritos serigs, que fossem também aeees-siveie a© povo, livros de pree© reduzido, quedessem a ultima palavra da seíeaeia sebrefórma ©Iara, rápida, sem © aseaer appare*lh© de ©ítagSes e d© sotas, llle dirigí©--sejustameaie àqueles bemeas qu© maieraiifflere de' setas5 deveriam possuir emvista de seus aturados estudes.

Aiada um ©utr© symptema d© espiriteda epoêha ,* © sueeess© dessas prubiíea§5eseeaflrma o que aós temes dito dás pre=sentes disposições da Alièmaníia, Ao passoqhe Dünker acaba a historia dos Gregosem seu vasto quadro de antigüidade, Cur-tines trata da mesma matéria em uma col-lecção inteiramente popular, e as duasobras, differentes pelo plano, e semelhantespelo espirito que as viyifica, Obtém igualêxito. Louvar á erudição dè Cürtines étrabalho supérfluo: vale muito mais as-signalar o que constitiie o encanto óri-ginãl de suas precisas narrativas, cheiasde| interesse e brilhantes, tanto no estylocomo no assumpto.

Cürtines residio muito tempo na!Gre-cia. Ultimamente publicou uma bèllissimadescripção do Peloponeso; as reeòrdaçoesdo viajante, sem serem directaménte ex-pressas, compõem de algum modo uma at

a antigüidade, uma obra que exàgio im- mosphera poética em que desenvolve-semensas leituras, labores incríveis ¦ e em queo espirito novo fica muito patente.^

Ha alguns annos Max Dunke r, então,unia das luzes da universidade die Halle,hoje professor em Tubirgue, resolv eu resu-mir todos os trabalhos de mais de u aeio se*-culo entre os orientalistas, e dar assim a res gravou em seu espirito o caracter pre-

INTERIOR

1fi » ' $ "Í.1 ri¥wst .ív:'lm

I\Torte de S. Paulo. — Recebemosfolhas de Taubaté, que nenhuma noticiaadiantam daquella localidade.

Alinas. — Fallecêra no districto deCampo Mystico, termo de Jaguary, o paido Rev. Sr. padre José Luiz de Mello.

Rio de Janeiro. — Lê-se na Pátriade Nitherohy, de hontem :

« Vários viajantes de Maricá e Itaborahyqueixam-se do estado das estradas, prin-cipalmente os que transitam pela primeiradellas.

« Causa lastima, nos dizem, o abandonoem que está a conservação, e pedem-nosque solicitemos, em seu* nome, do iliustredirector das obras publicas, que nos infor-mam tomar actualmente interesse realpelos melhoramentos materiaes da provin-cia, se digne attender para o estado daquel-Ias estradas, que parece seus prepostosterem em abandono.

« Acreditamos queS. S. providenciará noque couber em suas forças.»

philosophia e a historiaAllemanha

Vil

na•m\0 ¦'.'¦¦t-iitf- ¦¦>¦¦'

! -.'ú'f «f;Um dos mais originaes capítulos da obra

de Monmsen é o quadro do mundo orien-tal em luta com o mundo romano. O inge-nboso artista, para dar mais vida a seus

'*,personagens, approximando-osde nôs, vio-

I $ lava atrevidamente as leis da côr local.¦' ¦' Outras vezes elle revela-se possuído da

natureza asiática.Não vos parece que esses inimigos de

Roma, os Phenicios de Annibal.osNumi-¦das de Jugurtha, osParthos de Mitridates,

'líè esses reis, meio gregos, meio orientaes'2 os Antiochos, os Tigranos, têm todos uma

'j-|"j II côr romana em Polybio e em Tito Livio ?

J Os orientalistas modernos nos têm íorne-

jltoido muitas revelações sobre esses povos e& Monmsen se tem aproveitado com rara

historia do velho Oriente. A par dessestrabalhadores infatigaveis que erapenham-se em escrever alguns restos de civíjisaçãoantiga, não é inútil que exista um archi-tecto para coordenar os materiaes e abriraos leigos o sanetuario da scienucia.

Foi o que fez Dunker, e é oce asião de fe-licital-o. Desde então,.o archit.ecto prose-guio em sua tarefa. Não é unicamente umahistoria do Oriente que ell/e prometteu,mas sim a historia da antigiridade inteira.

Não tem o hellenismo se -misturado demil modos na velha Ásia, e o mundo ro-mano no mundo hellenic-o *? E' aprazívelachar esses tres quadros reunidos em umsó painel. Aos dous volumes sobre a anti-guidade oriental, Dunker ad.âlicionou doussobre a Grécia. O recente sucuessode Grote,em sua historia da Greciu, difficultavamuito a empreza. Era impossível excederem muitas oceasiões a narra tiva sempre sa-bia de Connop. Esses grand.es trabalhos daerudição ingleza são populares na Alie-manha, e era natural que rse tivesse dèesta-belecer a comparação.

Dunker metteu mãoa á obra coma con-fiança de um homem., qae tem seu plano esuas idéas. Sua historia dos gregos é me-nos desenvolvida que a dos dous autoresinglezes, ella é entretanto replecta de opu-lencias e thesouros inesperados. Não foiunicamente pela disposição dos mate-riáes que elle consegüio tornar novo seuassumpto ; mais sim por um sentimentovivíssimo de originalidade hellenica. Re-conhecera nelle o homem que atravessouo Oriente, e que todo allucinado da con-fusão grandiosa do velho mundo, sentemais vivamente o encanto da arte e o preçoda liberdade.

a narração do historiador. Quando elleconduz o leitor aos Dorios e aos Jonios naArgolida e na Attica, atravez do Archipe-lago e da Ásia menor, vê-se bem qüè elleconhece taes regiões mais do qué" pela lei-tura dos livros. O estudo exactó dos lugá-

ig-a-

;Í felicidadeKabile.

Seu Jugurtha é um verdadeiroE' para admirar sobretudo o re-

trato por elle desenhado do sultão Mi-'àtridates. Um grande facto, que ninguém" I'

'!"

velds*"

•'

conhecia antes de Monmsen, é a formida-reaeção do Oriente, começada nessa

spocha contra o Occidente. Depois de Mara-• thon e Arbellas, a Europa dominava a¦:Asia; Mitridates levanta o mundo oriental

Sb oarrancáá influencia grego-latina.Elle ama cercar-se de philosophos, e de

poetas gregos, encher de mulheres gregasís salas de seu liarem, mostrar-se como5 ultimo deftènsor da Grécia contraRoma: tudo isso era impostura, calculo. O

pensamento constante de sua vida, era con-inzír as nações orientaes ao assalto do Oc-jidente. Já muitos dos reinos destruídosK»r Alexandre se tinham reconstruído ; jáim rei dos Parthos,Mitridates I, resuseitara¦ espirito da velha raça irania, restaurandoua .religião e unindo seus membros sepa-ados J3 fundando esse reino dos Parthos

ue deví.aser longo tempo o foco da reaeção

asiática.: foi bem diverso quando o grande

jgitador, o sultão do Mar Negro e do Cau-

| íjaso, Metrídates VII reunio em suas mãos

Ifpdas as forças da Asia-Menor.

A partir dessa data, o movimento que es-larecia o Occidente,- isto é, a civilisação eliberdade, foi demorado por mais de 1,500nnos. A onda européa recua; o refluxo vaiomeçar, refluxo prolongado, terrível, se-,,'lar, renovado por. muitos acontecimen-

sf e que trará um dia os filhos do Orienteira & Alhambra de Granada e para Santa>phia* de Constantinopla. Essas relações,

sas previdências ousadas e luminosas,

HÉP

Elle tinha fallado dos poemas indos,da vida e das doutrinas de Budha: referiaporém seu primor nas referencias á IUiadae á Odisséa. As melhores paginas de Dun-ker são áquellas em que elle pinta a uni-dade do mundo grego, formando-se poucoa pouco de elementos muito espalhados..Sua exposição da legislação de Solon é digna da grandeza do assumpto.

E' motivo "de júbilo ver essas velhas fi

ras clássicas, cuja originalidade estava xycr.dida para nós, retomar seu verdac ieiroaspecto. Desembaraçados da poeir * daescola, elles revivem de repente, che' iOS deforça e mocidade. Dunker nos mostrr t Solonno meio dos aristocratas, dos cam'ponezesda Attica, e como não interessar -se pelaobra do legislador, sem a qual a «"Jrecüa te-ria morrido? Solon, diz Dunker, consegüiopor sua constituição salvar a população da j Sul pelo Egypto^ãisto pelasAttica.e esse serviço sobre-vive a tod-as astransformações de sua obra. Salvando ospaizanos,elle não salvou unicamente Athe-nas, mas também a independência da Gre-cia. Sem os homens livres da Attica nãose teriam nunca ganho as batalhas deMarathon e Salamina: si não as mesmoteria ferido. Foi elle quem deu cunho legalá democracia hellenice, foi elle quem pre-.parou o desenvolvimento da liberdad..ecivil, que organizou o governo dos • s{-dadãos por si próprios, entre um po vo,pouco numeroso, é certo, mas que foi ôprimeiro na historia.

ciso dos homens e das cousas..Elle distingue muitas, minuciosidades,

quer seriam confundidas si seus estudosfossam meramente de gabinete. Ha muitoscapLlulos cheios dé attractivo qué temtudo que é imprevisto. A luta dos reis e daarisrtoera "ia em todas essas cidades que elleconhece tâTo perfeitamente, é exposta comsingular clareza. Mesmo depois de Dunker,Cürtines consegüio dizer sobre Solon cousasinteressantes e novas. Solon tinha reali-zado uma obra de conciliapão, tinha fun-dad o um estado em que a aristocracia nãoopj irimia mais o povo; para rehaver o

poe ler, a aristocracia astuciosa fez-se, dema-

gog ja. Essa historia da demagogia aristo-era tica, representada por Pisistrato e seusfillios, é explicada com muita arte e finura.

"Cürtines aproveitou, como ;Mpnmsen eD*vmker, progressos realizados depois dem.eio século no conhecimento do velhoO: ciente; seu quadro das cidades gregas daJo nnia e de suas relações com a raça,iraniatêi rn o attractivo de um invento original»Co mpare-se, por exemplo, a historia dotyr -iünno Polycrato, no terceiro livro de He-rod Isai-s, com as paginas que lhe consagrouCm "(tines, e se reconhecerá como a erudiçãomoàSerna, nas mãos de um hábil escriptors

pôde remoçar e completar essas velha,chroí licas.

Esí se chefe de corsários, tornado o domi-nadoi .* no Archipelago, os immensos traba-lhos, que elle realiza em sua ilha de Samos,seu t '-astello forte, cujas ruínas ainda sedávul gam, sua guarda de soldados Scythas,esses poetas gregos que cantavam cançõesna mi 3sa do rei dos piratas, essas riquezas,esses, .objectos d'arte roubados e reunidos

t«em seut"? palácios, essa vida mais oriental•que hellenica, tudo isso é pintado com uma'.novidade de cores, que faz tanta honra aoa rtista co^mo ao homem erudito. A* vista' desse persi

">nagem estranho e tão poucoclássico, vei.11 a0 espirito a lembrança decertas figuras c*readas pela imaginação dos

poetas modernosV Acompanhe-se o autor aNaxos, a Paros, a Cada* um dos pontos dasCyelades : ahi ach.ireis conâotieri sem fé,

sempre promptos a irahir a "Grécia e a ven-der-se aos satrapas.

Não é uma vã curiosidade de archeologo

quem conduz o histo riador por esses de-talhes, comprehendev-se melhor a impor-tancia das guerras m edicas e os serviços

que ellas prestaram a Grécia, obrigando-aa unir-se, a levantar Iodas as suas forças,a possuir finalmente a*, clara e completaconsciência de seu gênio. Envolvida no

nações ira-nias, a raça hellenica ia se extinguindo

gradualmente sob a acção do espirito

i,

' i-

Bi¦

l ¦

onmsen p.rova-as eom auxilio de muitos

|j|:templos.. "\

,*Deve ser assii^na^ad0 como obra primo-

?.;sa o canto da expedição e da morte de

^ asso. Os romanoò e os beduinós, os con-

;;lese osviziressãovccíllocados em lace uns

És outros, com uma fécundidade de pincel

|!e revela um gratfde artista. O sultão dos

JhüJB, Orodez, cagava seu filho coma'aã

do rei da Armeiiia^quandochegouII mensageiro trazendo -a cabeça d*} Crasso

'i tnnunciando o grande acontecimento:

irenta mil romanos haviam sido mas-

rados Pel° vizir do sultãoIma con *ipanhia desses

"comediantes gre

!, que ne.tcowhi então ' ""

,- >¦

pe. Asiàl.menor,

Esses grandes dias, Marathon e Sala-mina, coroacão da liberdade e consagra-cão do legislador, o historiador conta-a- scom uma precisão inteiramente moderna

Assiste-se ás peripeeies da batalha, te.« ;-temunha-se esse povo, salvo por Solo*salvar a Grécia e o mundo,'

O canto do combate das Thormopilas .uma das mais bellas paginas do livro. A'sdeclamações costumeiras o autor substi-tue detalhes de* uma exactidão tal quecommovem muito. A pintura, tornando-semais familiar, torna-se também maior.Esses dous volumes de Dunkencontinuamdignamente seu rico quadro do mundooriental. Menos ousado que Monmsenelle lhe tem emprestado entretanto a arfoede averiguar com minuciosidade, a de nostornar presentes as lutas políticas, as vicií *.situdes dos partidos e a significação occul tados acontecimentos. Si não possue, coonoelle.essa maneira livre de julgar os homonse essas approximações inesperadas,qu>a sãotraços de luz, é todavia mais grave, me-thodico, e possue em gráo m ais elevado o.sentimento de vida.

Não é uma feliz qualidade esse senti-'mento tão profundo da realidade, que pe- ¦netra nas regiões reservadas até aos con -struetores do systema ! Ha alguns annr ,sapenas a Allemanha não possuía nem ur uahistoria da Grécia, nem tão pou.-oo u .mahistoria de Roma. Memoriaes^isr.erta^es,analyses parciaes, estudos profundos,, j eiso que oflerecia a litteratura histórica,' daAllemanha. Basta recordar Niebuhr- ouantes Brummand, * ,

oriental: foi a invasão de Dario que creoua, Grécia.

Sua historia grega obteve grande sue-sesso. Seguramente essas obras novas, pormais brilhantes que sejam, não escurecemos monumentos titanicos das gerações pre-cedentes. Monmsen, Dunker, Cürtines nãofarão esquecer os Niebuhr, os Grimin e osLacknaar; pôde se afiançar, entretanto,

que ob suecessos dessa nova escola at-•testam, uma feliz transformação do gostopublico. Os trabalhos de grande erudição,da erudição aventurosa e conquistadora,não desapparecerão em um paiz como aAllemanha.

Ha ainda homens, que consagram suaexistência a ardidas emprezas, e que apai-xonam todos os espíritos pela temeridadede seus systemás. Roelt, morto na força daidade e no vigor do talento, pretenderaachar no Egypto e na Assyria os primeiroselementos da cultura hellenica : essas re-lações da Grécia primitiva e do velhoOriente, tantas vezes indicadas vagamente,

, iretendeu elle historiar, e depois de tra-b, alhos gigantescos morreu, ao inaugurar

as obras de seu gênio.\ Ira um dos últimos representantes dessa

«ra. nde raça de eruditos, de que ainda ha¦pou». ,0 falíamos ; mas é bello pertencer-se a

uca*"*. outra idade ; agitando a seiencia de

seu; tem ri0^ e^e P3e em movimento a ss-

col a de M.ru^erí a escola dos hellenistas

aut\och\'-honos, que não querem que a Gre-

cia se pozess.e em divida para com o

Oriente ; elle tem* adversários acalorados ô

defensor, es fieis ; *slle provoca, em ultima

analyse, polemicas .©m que o espirito da

nova sabei rá achar lugar".-

Para po\pularisar asidéíCS de Roeth será

necessário que appareçam sábios armados

de pena api irada, e felizmente um delles

está já na esta. içada, Julio Braunn, que pro_segue nas in.ó'agações de seu mestre* com

grande intelligençia. Julio Braunn faz um

dever em esclarecer e demonstrar as pro-posições de si su mestre, suas descobertas,do mesmo mo do *que Monmsen aprovei-tou-se de Niebiiilir je de Drumman, assimcomo também rmi*»k'"3r § Çurtines vivifica

-¦: ....

£.- :"'X '

homens ávidos das verdades praticas. En-tre ps escriptores que mais realçaram emdar vida á historia, é impossível deixar defazer honrosa menção de Strauss, e vale apena tratar ^do façto, quer pelo methodo,quer pelo espirito desses trabalhos.*Consi-derado sob o ponto de vista litterario,o livrointitulado-— Vida de Jesus-— a principal faltado autor está era ter submettido os aconte^çimentos a formulas preconcebidas, substituíndo assim ás appftrteõeg reaes da hisfco<ria a§ aBstFftçSes d© g§u espirito.

Quando Bfcrauss considerou eomo tei-mi-aada ©ua ©fera de tlieeleg©, deísaad© deuma y@z a§ di§3u§§3e§ da mw,<tw, p©z°§e a

^§tudar a p§yeli©i©gift ylva,íst© é, «aját©ria, e a historia mai§ procí*», mais feeuadaem Uqõés pesltlvas, a histeria da um' pe=queao num©r© dehemeas, que tiaham eomfilie aíBaídadeg diversas, e que eiíe estavaem estado de julgar. Todos nqtielles põtelle preferidos sao seus Compatriotas, sãofilhos da Suabía e da Franconia, filhosdessas regiões, dè que s5õ sahídos tantospoetas e philosophos. Ha uma vintena deannos Strauss, fatigado do ruido e das con-troversias, ia visitar Justino Kerner, opoeta visionário, dos valles de Neckar, enarrava com encanto tSo poética peregri-nagem ; depois que renunciou a theologia,elle fez muitas excursões desse gênero emrelação a compatriotas seus dos séculospassados.

Antes de todos, Sehubart attrahio-o,Schubart, o musico e poeta do século pas-sado, natureza fogosa, que debalde procu-rou o equilíbrio de suas faculdades. Passoudepois a um philologo da segunda me-tade do século XVI, Nicodemus Fuschlin,espécie de Luthero, grammatico, alma ar-dente, oppressa em seus destinos, submet-tida a mesquinhas perseguições, sempreèm luta, algumas vezes vencido, arras-tado ás desordens pélatyrannia, e ferido deuma morte trágica no momento em queescapava^se de sua prisão.

Straurs aprazia-se em pintar naturezasardentes sufiocadas pelo espirito da epocha;Schubart enlouquecera no calabouço, Fris-chlin ahi achara a morte ; um outro per-sonagem, um contemporâneo, de queStraurs narra as agonias moraes com pun-gente exactidão, o theologo Maerklim, nãoestava também em uma espécie de cala-bquço moral, iquando exercia um mi-Aisterio em que não tinha fé? Hoje Straursnao pinta mais ps soffrimentos dos espiri-tos - activos, mas a alegria do homem quequebra cadêas oppressoras. Ulric de IJutter,aindaum Francomo, como Schiller eUhland, como Hegel e Schelling, é oheroe deStraurs.

Tivemos oceasião de indicar ainda o des-envolvimento das idéias, que revelam os.estudos de Strauss, tãe calmos como desin-teressados apparentemente: esse trabalhorecente de que o autor não chegou aindaá conclusão merece estudo particular. Oc-cupemo-nos hoje delle, em uma qualidadede historiador, afim de assignalar seulugar no movimento geral do espirito ger-manico. Ora o biographo de Ulric de Hut-ter é um dos representantesmaisbrilhan-tes da direcção nova, cujos ensaios es-tamos caracterisando nessas linhas.

Esse contravertista tão. abstracto outrora,tão pretencioso de formulas, e a quem fal-tava todo o sentimento da vida histórica,prima agora em reproduzir figuras, que semovem livremente sob nossos olhos. Nãoé que seu livro, isento de censura ,noponto de vista da erudição e da arte devaagradar sem reservas á critica imparcial.

Strauss diz espirituosamente em seuprefacio : « Desejo a este escripto muitosleitores, leitores favoráveis a quem ellesatisfaça, como leitores que não o apre-ciem.» Ulric de Hutter foi o adversáriode todos os despotismos, e nenhuma im-portancia teria o livro que delle tratassecom applausos geraes. Praza Deus que mi-nha obra encolerise o coração de todos queodiarem seu heróe, si vivo estivesse elleainda. Não nos.eabe tomar a palavra comoórgãos daquelles que são assim solemne-mente desafiados por Strauss. Quaesquerque fossem os erros de Hutter, deve seradmirada sua coragem e franqueza. Esseserros, porém, deveriam ser assignalados.

Esse fogoso personagem não devera tersó eternos panegyricos. Michelet, em suasopiniões sobre reforma, traçou em algumaspaginas um retrato de Hutter em que elledesenha-se em todos os seus perfis. A' parde qualidades serias, vereis faltas e actosridículos. O soldado atrevido e o pobrediabo, a grande voz da revolução e o hos-pede famelico do arcebispo de Mayence, oescriptor ingente e o pássaro emplumado,todos esses traços phisionomicos de Hut-ter são indicados com mão segura. O per-sonagem de Strauss é constantemente umheróe sem pavores e sem faltas.

A obrado biographo' allemão é opulentados mais curiosos detalhes. A Allemanhanão possuía ainda nem uma biographiacompleta d'Ulric de Hutter, nem uma edi-ção exacta de suas obras. Eduardo Bockin<**que desde longos, annos preparava essaedição, confiou-a a seu irmão eomo resul-tado de suas pesquizas. Agfora não sepoderá mais fallar de Ulric Hutter semconsultar a obra de Strauss. E' notávelprincipalmente a apreciação litteraria*doheróe; esses pamphletos de Hutten, asmais das vezes inintelligiveis, são confron-tados com os acontecimentos, e esclarecidosde luz viva.

Póde-se dizer qué Strauss considerounelles dous homens distinctos,um theologoe um artista; o theologo é muito apaixo-nado para poder resguardar-se dò faltas;o artista toma lugar entre os mestres.

Poderiam ser citadas ainda outras obrasnas quaes sobresahe o gosto da realidadehistórica, esse consoreio da seiencia e daarte, tão notáveis nos trabalhos desses ul-timos tempos. O major Beistke escreveuultimamente com uina abundância verda-deiramente militar, e com applausqs deseu paiz, uma historia das guerras de 1S13,e obteve grande êxito narrando a campa-nba da Rússia... Biderman publieou sobre a Allemanha noséculo passado estudos com muita razãoapplaudidos. Jerminos continuou sua his-toria liberal dos estudos europeos depoisdos tratados de 1815. Eugênio Arneth achounos arehiyos imperiaes de Vienna docu"mentos inéditos, que lhe permittiram es-»crever a primeira biographia completa dopríncipe Eugênio, uma das páginas segu-.ramente mais ternas da historia da Europano" século XVII.

E' impossível fazer-se menção de todasas obras diversamente interessantes, que.testemunham a actividade das novas esco-asphilosophicas e-i&storiGas da Allemanha;

limitemos-nos, dando remate ás nossasconsiderações, em dar o rumo e a direcçãode taes escolas.

Mais preocupado do estudo dos factos, a

philosophia tornou-se mais Histórica eviva, e a historia a seu turno inais philo-sophica, abandonando a, erudição pedan-•tesca para adoptar a pintura do homem,vindo a ser assim uma psychologia emacção. São esforços exeellentes, que devemser animados em todos ps paizes. A philo-sophia precisa amoldar-se ás observaçõesexactas, antes de abrir as azas para essasregiões em que a temeridade do pensa-mento allemão a expõe a tantos perigos,

A historia obedeço ao sentimento verda-deiro de sua misslo, quando ella di|tríbueás nmltídSes e@ firuetoa de subs Iueubra=çSes»

Q§ tempo;' que paggAffl a&© B&9 fflftjgaqueiles em que a phíie§©piiia § a histeriatrabalhavam apeaas em preveíte de seusseetario§.' A áemeeraeia gflaha per tada aparte iarge terreno j eduquemei=a para quéoiia na© se desvie adôptaado ttmdeaêiasservis. ¦ < -." ~: • ¦¦

\ Esse á.o desejo que parece nutrira sa-bia Allemanha quando expõe essa revd-luçâo a seü próprio espírito. Felizes, quénfio possuindo ainda nã ordem dos factoso self gouvcr?ieme?it, isto ó, o Verdadeirocunho da virilidade, é a única gloria real,sabem entretanto governar-se na ordem dasidéias! .-SJíV/^içwi-^vS.^^/ii^i^r^a i -

Elles não enchem o mundo de: ruídos

pretenciosos : sua obra é mais solida; ei-les asseguram, pela transformação volun-taria de seu gênio, a inevitável reforma dèseus destinos. ,v'v J

Taili.a.nd*-#rí. '..

« Os contingentes, que annualmente de-verSo fornecer o município da corte ,e-asprovinciasnara preencher a força decretadapelo poderlegislativo, serão fixados na pro-porção dò numero dos indivíduos queforem apurados. »

Já se vô que um principio justo, e quetira toda a responsabilidade do ministro,foi determinado por lei—basta ser fiel-

A. nova lei do recrutamento

VIII

Temos analysado como a lei sabiamenteofferece todos os meios de garantir a liber-dade do cidadão, e a defeza de seus direitos,desde que se vê que todos os trabalhos dajunta de parochia e de revisão, acabam porum estudo consciencioso e desinteressadode uma commissão de consulta, que dê oseu juizo final ao ministro da guerra nacôrte e aos presidentes nas províncias.

Entremos agora no mechãnismo estabe-lecido pela lei para formar os núcleos an-nuaes, donde se tirem as praças para oexercito e armada. '

Falíamos do tempo normal ou de paz.O sorteio é feito tomando tres vezes mais

o numero do contingente marcado ou fi-xado para cada parochia.

Assim supponha-se que á parochia Acabe o contingente de dez—o sorteio com-prehende trinta, isto é, entrarão para aurna do sorteio trinta papeis de numeroum a trinta.

Áquelles a quem couber do numero uma dez formam o contingente da parochia.

Os que se lhe seguem na ordem não in-terrompida da numeração são supplèntesdos primeiros que faltarem por qualquermotivo durante o anno financeiro paracompletar o contingente.

Estes supplèntes serão escusos logo quese apresentarem os substituídos.

Não disfarçaremos as questões que sepodem apresentar neste caso. .

Assim a primeira questão é si o substitui-do nunca se apresentar —o substituto ser-virá os seis annos mareados ?

De certo que sim — tendo a seu favorfindos os seis annos— o ter baixa completae não ser considerado na classe dos licen-ciados—nem obrigado ao serviço de guerradó art. 5.° da lei. . .

Assim pensamos á vista do que dispõeo art. 3." § 5 ( 3.f parte ) da lei que diz :

« Os supplèntes que nesta qualidade en-trarem no serviço serão escusos logo quese apresentarem" os substitutos.mas ficarãosujeitos ao serviço de guerra do art. 5.° sinão tiverem servido na referida qualidadepor dous annos ou inais. »

Ora o substituto que serve o prazo deseis annos,porque o sorteado do contingen-te (substituído) não se apresente,serve maisde dous annos, logo não pôde ser conside-rado licenciado, e por tanto não fica sujeitoao serviço de guerra do art. 5-.

Foi uma compensação que a lei quiz dar

para sanar a injustiça que pesa sobreaquelle que serve quando não lhe compe-tia servir.

Perguntar-se-ha si o designado do nu-mero tiver já assentado praça,e fugir o sup-plente do contingente a quem competir seráchamado para o substituir ?

Aqui já se não trata do designado quedeixe de acudir a convocação do contin-gente por qualquer razão, é o designadoque depois de acudir a convocação foge,torna-se desertor.

Devemos distinguir si a deserção é du-rante o anno financeiro, si depois.

Si a fuga ou deserção acontece durante oanno financeiro, ha dever de substituição

por parte do supplente; si porém é depoiscresce o dever de substituição por parte dosupplente.

A razão da lei é procedente ; durante oanno financeiro o meio de acudir ao preen-chimento dos claros das fileiras do exer-cito é recorrer a et te núcleo de parochia" for-mado pelo sorteio na razão do triplo docontingente: fora ou além dessa anno fi-nanceiro formam-se novos núcleos que sãoos que fornece praças para os claros do.exercito, segundo os quaes se determinouou fixou o contigente de cada parochia.

Q direito de fixar os contingentes per-tence ao ministro da guerra, que o devefazer no mez de Marco.

Essa fixação é feita para as parochiás domunicipio neutro, e para as provínciasconsiderado em seu todo. < j

Aos presidentes de provincia compete,conhecido o numero fixado para a provin-,cia, fazer a distribuição para cada paro-chia da província. \ \ X ¦'.'. ,.,

O ministro da guerra quando exerceressa grande e altamente responsável áttri-buição que lhe confere a lei, 'terá

em vist^

para fixar o numero total do contingente;:l.° O que dispozer a lei de fixação de for-:

ças de terra em vigor, porque essa lei é

qiiem determinará annualmente o numerodas praças de pret, e officiaes do exercito,e portanto a somma do contingente a fixardepende do conhecimento do numero pre-ciso para completar essa força decretadaèm i>eu estado effectivo.

2.e O numero que lhe tiver pedido o _mi-nistro_ da marinha que no mez de Fevereirofixará qual o número de praças que precisapara á armada, tendo.em attencão o que es-tiver decretado pela lei" de forças de mar.

Qual a base que a lei dá, qual oprinci-

pio que , deve dirigir o ministro da guerranessa attribuição de grande jespónsabili-.dade a frá.cção òu determinação do" contin-

gente para todo o Império ?

A lei diz em seu art. 3o :

por lei—basta sermente executado.

Tudo se faz por uma regra de proporção'tendo por base a operação das parochia-*.

Este mesmòv principio e base é dado aospresidentes de provincia, quando a lei lhesconfere attribuirgões também de granderesponsabilidade, de distribuir pelas paro-ebias o numero fixado pelo Ministério daGuerra para as províncias, porquanto ãhaquelle mesmo art, 3' in fine i

«A díitribuie, 6© dos ditos eontinputosfeias pareehífts gera feita s©b a meema

Pdde aeôateeer que © aumer© d©§ re-grutas fixada seja mener que o das paro-ehías/eem© preeedé??

A lei previa sabiamente esta bypethese,•iizêad©**

« Art, 3\* § í," Si e numero dõs reertttasfôr menor que o das parochías, o governoria Çórte e os presidentes nas provínciasdesignarão os que deverão ser quotisadoa. »

: Qual a baHe para determinar essa quotí-sação 7 . ,,. ;

E' sempre a regra de proporção tomando"em consideração o numero dos apuradosem cada parochia.

. E como na progressão ou repetiçãodessa quotisação se acabaria, sem duvida,

por ser-se injusto, a lei ainda procurouimpedir esse resultado determinando (Art.3.* §1.*) qüe nas distribuições . futuras s^deve attenãer a que sejam alltviados aquellèêque já houvessem sido quotisaãos.

j Dado o contingente e comparado com ònumero dos alistados da parochia, pode-sedar uma fracção, e neste caso como proce-der? ;•,.,.

jO regulamento prevê a hypòthese (n.'59) fazendo a seguinte distineção :

¦ l.8 Si a fracção exceder a metade de uniaunidade, a parochia dará mais um indivi-duo naquelle anno.

2.a Si não exceder ficará livre dessaobrigação.

No primeiro caso será essa circumstan-cia attendida no seguinte contingente, car-regando outra parochia da mesma comarca,e alliviando a que tiver soffrido o aug-'mento do anno anterior.

Com- taes princípios e regras, a lei' não'precisa senão de um executor fiel e con-sciencioso, para ser altamente justa. -

E' preciso que esses princípios se torneminvioláveis, que sejam religiosamente cum-piridos e observados. v

E' tempo de nossos executores da lei'cerrarem ouvidos aos interesses de par-tido, que os levam descuidosamente, sinãode caso pensado ao sophisma, que gera odescrédito da lei e pede reformas sobre re-formas que nada corrigem, e apenas ser-vem para augmentar essa decadência mo-ral de nossos homens. ,--.;¦

Dura lex seã lex 1 —emquanto este prin-cipio não fôr para nossos executores de leiobjecto do culto o mais rigoroso, dá obser-^yação a maisstricta—emquanto o sophismacriado pelo interesse das paixões políticas,vier criar interpretações odiosas, não ha lei'possível.

No ponto que observamos, o ministro daguerra, e os presidentes de províncias temna lèi,todos os elementos de serem justos,de serem superiores a todos menos á lei, eportanto os meios de desempenhar semmedo de errar, e muito menos de praticarqualquer injustiça quando forem chama-dos a exercer a importante attribuição quea lei de 26 de Setembro de 1874 lhes con-ferio, fixando os contingentes que annual-mente têm de ser chamados ao serviço doexercito e dã armada.

LiEconomia rural da Irlanda

III

A verdadeira causa do mal residia nomodo por que se consumia a renda. Longede servir para a formação do capital nospontos em que se arrecadava, escoava-separa'a Inglaterra, ou para.o continente, semque a Irlanda a aproveitasse. A derivaçãoconstante da renda manifestava-se na cor-rente perenne das exportações agrícolas.Quasi metade do trigo colhido, a quartaparte da aveia, a maior da producçãoannual, no todo um. terço dos productosruraes, sahia todos os ànnos da Irlandapara a Inglaterra, e servia para pagar arenda, ou para satisfazer os encargos dadivida hypothecaria, confundida com ella,e em geral sumia-rse tudo nas mãos doscapitalistas inglezes.

A exportação enriquece os paizes quandoha troca de productos, como acontece naEscossia; mas quando se exporta, como naIrlanda, sem receber nada, a exportaçãoconverte-se em ruina, A ilha produzia exa-ctamente .o necessário para sustentar oshabitantes. Tudo o que sahia deixava por-tanto um vazio, que não era preenchido.

Seguia o mesmo destino parte do impôs-to A contribuição directa em si não eraseguramente, mais pesada do que a renda,porque subia a 5 francos por hectare, em-quanto na Inglaterra andava por 25. Mashs Inglaterra gastava-^se onde era cobrada,ao passo qüe na Irlanda.se applicava prin-cipalmente ao pagamento do clero angli-cano, quasi sempre ausente como os pro-prietarios, e significava, por isso, como arenda, uma>verdadeira perda annual. . <- O que sobrava acudia muito ma! aós èh-Cargos que subsidia o imposto em todasas nações .bem governadas, augmentandoo -capital nacional com estradas, pontes,,eanaes, edificações municipáes e segurançapublica. ..'üíq-.ác-i.'' TVífvi.-. • ."''¦

O lucro dos¦-m.iddlem.ennãò-representavainteiramente os mesmos inconvenièntesjporque ficava em grande parte ua Irlanda,mas não concorria, apezar disso^ para me-lhorar à cultura. ¦-•

Eram poderosas seguramente as causasde pobreza, mas não bastavam para explica}* a miséria a que chegara a maior part7"da, Irlanda, sem "a. multiplicação .insensatada população rural, principio" essenciaí, ecopio que raiz de toda a enfermidade. Aindamesmo com a exppr;ação regular d% renda,e de parte do imposto, écórh afalfca de ca-pitai, tanto publico, como particular, seria'possível subsistir a população rural, se re-presentasse, como em Inglaterra, metadeapenas do ' total, pnrpdigiosò^iiumerodéproletários famintos-.^aylâ.fdtê-çadp:todasas condições da producção. Em outro tempoerà^huitb níénôs-povoada-a" iflanda. Em1T50 contavam-se ..somente 2 mllhõe? dealmas; em 1800 eram já 4, e a populaçãosubia a 8 milhões emiil846. íws 1 X ..-¦

jíaqueíía epocha toda a ilha formava umimmenso prado, realizando assim o. seudestino natural, è O' meio mais acertado dè

ser aproveitada vantajosamente. Quandose dèsenyòlyeu a população superabun-¦dante, desenvolveu-se a par uma cultura,causa, e effeito simultâneos deitar a culturadas batatas, e absorveu todos os cuidados,todos os trabalhos e todos os estrumes.

Dás culturas conhecidas, a da batata é

^qne pôde fornecer, especialmente ná Ir-

landa, em dada superfície de terra, maior

quantidade de nutrição para os homons.

Esta propriedade torna-se um dos. mais

pVeciososdons da Provideneia,mas em con-dições razoáveis. Fora dellas transforma-seem flagello, eexhauresem os renovar todosos meios de producção.

E' íneoBta&tavei- ° de sobejo o coníir-mou a experieneía, que ha grande perigoem assentarem um só praduet© todft aBubsisteneiR d© íía^ povo. Alõnl dei que abatata,©© persí^alíment© grosseira, e, emigualdade de pese e de volume, mea©g,nu-ítrJenteq;u©obe^reaegelegumes, © que se»ria já suffleienle para a afio reputa,? eom©alimento ordlnarl© a exeiusíve,. está sujei-ta ainda a alternativas ^diversas das queaffeetam os gr&oá, © que a tõráa um cem»»plemcnto preciso delles, mas o que deveatalhar por isso mesmo üma confiança ab-sòluta e cega.

O verdadeiro destino da batata^ em boaeconomia rural, é proporcionar alimenta-ção abundante ao animaes, é Servir decomplementó'aá? dd homem para na faltadé outras -colheitaè supprir o déficit.

i Na Irlanda, porem, não era possivel ajui-zár friamente acercado que podia ser maisacertado. A necessidade fallava alto, e for-çosò parecia obedecer-lhe. A cultura dabatata abraçava um terço do solo áravêl,-ameaçando ihvadil-o em maior escala, econstituía só por si tres quartas partes daalimentação dos campos. O resto nutria-se com um gênero não menos inferior, áaveia.

j Emquanto se colheram estes dous pro-duetos com alguma abundância a popula-ção dos pequenos rendeiros vivia mal, níasvivia,1 e desgraçadamente multiplícava-sé.

Quando faltavam ou escasseavám as co-lheitas, a fome dizimavá-Os. Si não podiampagar a renda, ordenava o senhorio que òs'lançassem fora, o que nem sempre era fácil.Os agentes encarregados da cobrança dasrendas, e os officiaes de justiça incumbi-dps das penhoras e execuções, viam-se re-cebidos a tiro, e si os assassinatos provo-cavam processos, não ãppareciam testemu-nhas para depor contra os aceusados, nem

jury qüe os declarasse réos.Os rendeiros desapossados convertiam-

sé em salteadores nocturnos, porque nãotuaham outro modo de vida. As mulheres eerianças pediam esmola, e como ainda nãoexistia a taxa dos pobres, remédio peri-goso, mas por vezes necessário, não aca-bava nunca a progressão ^a miséria e do,crime. Padeciam profundamente os dis-trietos mais férteis. A enfermidade' tocouò ultimo extremo nos pontos mais favore-cidos da ilha, isto é, no Oeste.

A população do Cohnareght chegara

quasi a ser.de uma cabeça por hectare,isto é, o equivalente dos nossos ricos de-

partamentos normandos, e a natureza dosolo mal prestava os subsídios precisos parasemelhante população. Metade da terra ou800,000.hectares, .sobre,1,600,000, andavamincultos. Peior acontecia ainda nos conda-dos de Donegal e Eerri. As terras araveisabrangiam apenas um terço da superfície :o resto eram montanhas, lagos ou pan-tanos. ; . . . .

Supponha-se a população da Mancha, doSomme e de Calvadós transportada paraos Altos e Baixos Alpes e calculem-se asconseqüências! ... .^ ..

Estes condados, sem industria activa,nem cidades populosas, obrigavam a popu-lação a viver só da agricultura,.si é.qpe

pôde dar-se eBte nome á tenacidade famintacom qúe esgotavam o solo. Seria acaso paracausar admiração, que em sítios assim des"herdados, a pequena renda de 15 francos

por hectare fosse quasi impossível de co-brar, e que reinassem os horrores da fome

quasi sempre permanentes?!' Entre os palliatiyos imaginados paratirar da terra, sem dispendio.de capital, omaior lucro possivel, havia dous, que séafiguraram muito vantajosos para o lanalord, e que em ultima analyse e**am tão des-astrosos para elle.como para o lavrador.

Alludo ao arrendamento em commum eao conacre

,0 arrendamento em commum, chamadorundale ou runrig, palavra que parece deorigem scandinava,. fazia-se do modo se-

guinte:, arrendava-se uma grande ou pe-quena extensão de terra, por exemplo, 50,100 ou 200 hectares, a uma villa de queeram solidários todos os habitantes. Estesdesfruetavam em commum o que não sepodia cultivar, e repartiam annualmenteeptre si o resto por familias. Cada familia,si.queria, dividia a sua parte em quinhõespelos indivíduos. Acabada a colheita, todosentravam de novo. no.gozo commum, e fa-zia-se nova repartição porão anno seguinte.Temos em França nas regiões mais atra-zadas quasi que uma organização parecidacom esta. com a differença única de quea communidade.não.é .rendeira, mas pro-prietaria do solo. Apezar desta vantagem o

gozo em commum produz em toda a parteas mesmas conseqüências, a ruína do soloe a pobreza dos cultivadores, pobreza quesempre augmehta tna proporção da popu_lação. Já se vio arrendar 50 hectares deterra a 100 associados,- e todos vegetáremha ultima miséria sem poder pagar arendá>Nas regiões menos férteis é que princi-palmente vigora este S3rstema. Eram ai-deias, aonde quasi que faltava o gado e se

são de terrenos incultos, que podiam selavrados com proveito, especialmente emum paiz onde o solo aravel era disputadocom tão violenta concurrencia. De feito,são precisos alguns annos de pousio parareparar ,o mal de uma ou duas colheitasmás em terrenos queimados, quando estemethodo não serve á base dé üm systemade agricultura hábil e progressiva, o quenão acontecia na Irlanda.

Léonce de Lavehgne.

ignoravam os preceitos elementares daagricultura. < - .

Não se lhe avantajava o conacre. Quandopor uma ou out"-a causa se accumulava emum tracto de chão fertilidade excepcioriilarrendava-se a terra já estrumada a umtrabalhador para uma só colheita, e poralto preço, quasi sempre pago em dias détrabalho. Plántava-à'Jèsté dè batatas e deuma vez aproveitava o mais que podiadelia. Perto de Límerick a renda das terrasexploradas em

"èonaçre era.de .100 francos|

por hectare. Aivrendava-se meio hectare,um quarto de.héetarê, e menos ainda. Aconcurrencia ao aluguel do solo» .quandoprpmettia algü.ma^,,Çe.r^tüidade^^izia. umatestemunha do inquérito de 1833, era tal,qüe por maior'qüe fosse a* renda pedidaencontrava sempre quem-a acceitasse. Masprometter e pagar são Cousas difièrentes.

; Os rendeiros e os senhorios faziam poucocaso disso , porque uns tinham muitoquem lhes deséj.ts&se.ià.g,terras; e.contavamepin altos preços, e.os outros, o que -que-risjm era a punição momentânea, fossecomo fosse. O ajuste de contas fazia-se de-pois como era possível.

As queimadas, qúe arruinavam o futuroem favor dò presente, estavam muito emuso, e por ellas se explica a grande extèní

RMISTR0 DIÁRIOCpliemerida liis-tortc-* do Rra-

asil.—1.° ce Aimir,,—F/ deste dia e do an»no de 1530, a carta de doação da capitaniados UliíTiOS a Jorge de Figueiredo Corroa.

A ©npitanirt hereditária de Jorge de Fi-firueired© eenstou do efneoenta léguas so-bre o IJttarai, taado/pop iímítes ;ao sul aextrema siptontiienál da capitania de Por»to Seguro, © ao norte a barra da Bahia de'fedes os Santos.,,' geado eseVivo© dn fazenda eni Lisboa .Jorge de Figueiredo nao pôde vir fundara' sua capitania £ mandou- porém corno seutenente a um castelhano de nome Fran-cisco Homero, qtio salii© de Portugal combom numero de colonos, e chegando aoporto do Brazif, ã qttè Sè df-átffthvá, «saen*tou á colônia no morro de S. Paulo na ilhade Tlnharé : mas pouco depois mudou-apára o pórtò á qúeJ chamou dos ilhéos,nome qüè também tomdü a capitania. ;1 .

Homero mostrou-sê valente e hábil, há-tendo por vezes os aymorcs que lhe dispü-tàvam o território; escarmentados, porém,estes, por suecessivas derrotas, recolhe-ram-se ás florestas. -> . i i. ¦ \'u

j i Nem que o tivessem feito calculada-mente ¦•/•¦;;• *f*rt*8

j Livres dos aymorés os colonos que eramportuguezes não se puderam; haver comRomero que era hespanhol, e que segundoelles, mal' os governava1: reVoltaram-se,prenderam o tenente do donatário e ò man-darám para Lisboa..; Jorge dè Figueiredo irritou-se com oproceder doscolonos, eimpoz-lhesde novoFrancisco Homero, reintegrando-o na di-recçâo da colônia.' i • , ;

I A conseqüência foi o rompimento de des-avenças, e a fraqueza proveniente da des-união e dos ódios;

Os aymorés voltaram a atacar a colônia ;e em parte a destruiram, quando já prós-peravam alguns estabelecimentos agrícolasem: solo 1ão fértil, e que tantas vantagensestava dando ao cultivo da canna do assu-car, da qual se esperava a*fabricaçâo.•A capitania dos Ilhéos pôde comtudo

manter-se ;• mas repetidamente acossadapelos implacáveis aymorés nunca tornoua! florescer com a animação dos seus pri-meiros annos. ó

j Revertida á coroa, e não tendo nem po-púlação, nem recursos effectivos, e condi-cões especiaes que lhe fizessem dar o gráodè capitania administrativa nem mesmosubordinada, a capitania dos Ilhéos que pelauberdade de seu território, e consideráveisriquezas naturaes pudera ser.pequena, masinteressante provincia do Império, foi em-fim incorporada á da Bahia que tambémabsorveu a de Porto Seguro.

: " * " •Ephemerida histórica universal4 Dia. 2 de Abril. — 276 (anno de Roma1027). Morte de Marco Cláudio Tácito, im-pCrador.: 568. Estabelecimento dos Lombardos naItália.

1305. Morte de Joanna de Navarra, raif-nha de França, filha e herdeira única deHenrique I, rei de Navarra e conde Cham-pagne, e mulher de Philippe. o Bello.

1507. Morte de S. Francisco de Paula,fundador da Ordem dosMinimos.

j 1521. Morte de Magalhães, viajante portu-guez ; ligou seu nome ao estreito pelo qualfoi o primeiro a penetrar no oceano Paci-vfico, passando pela extremidade meridionalda America.

1743. Morte de Grecourt, poeta francez.1791. Morte de Mirabeau. :.

i 1799. Morte de Unzer, medico, nascido emHalle em 1727.

1801. Ataque de Copenhague pelo almi-rante inglez Nelson.

1814. Deposição do imperador Napoleãopronunciada pelo senado.

1815. A duqueza de Angoulême deixaBordeaux (cem dias). . v . * . .

1833. Morte de Tcrnaux, grande manu-factureiro francez. .r

1835 Morte do archiduque Antônio deÁustria, irmão do imperador Francisco I.

Ministério da Agricultura.—Por portaria do 1» do corrente foi nomeado .oengenheiro Lucrecio Augusto MarquesRibeiro, para o lugar de ajudante do chefeda commissão encarregaria dos trabalhosda estradido Peçanha a Philadelphia.

Exames.—O resultado dos exames dehpptem na Inspectoria Geral da InstrucçãoPrimaria e Secundaria foi o seguinte :

Em portuguez : compareceram 10 ; ap-provados 8: Antônio de Barros Madureira,Alfredo de Barros Madureira. -TorquatoMartins de Araújo Matta, "Vaíentim

dosReis Carneiro. Moysés Spyer, Samuel Aris-tides Moreira de Carvalho, Conrado Álvarod'c Campos, João Vaz Tourém. Reprova-dos 2.

: Licenças. — Foram concedidas as se-guintes :

Pelo Ministério da Justiça:j Dous mezes com ordenado ao conselheiro

Francisco dr>: Paula Cerqueira Leite, mi-histro do Supremo Tribunal de J ustiça.

Foram prorogadas por 30 dias com orde-nado. a do juiz de direito da comarca deLeopoldina, Dr. Manoel da Silva Mafra, epor 2 mez<*s a do de Diamantina, Dr. Joa-quim Antônio da Silva Barata.

Requerimentos.— Tiveram despa-cho pelo Ministério d'Agricultura os se-guintes:

João Maria Mafra.— Como requer.Antônio Cardozo de Sá, Manoel de Souza

Pinheiro, Thomé Ignacio Botelho, D. Qui-teria Jesúina Torres de Carvalho, ManoelJacintho Nogueira da.Gama, Braz SantosCoelho, Luiz José Soares da Nobrega, JoséAntônio de Castro Caminha—Deferidos.

Gerente da companhia Espirito Santo &Campos.—Aviso á Fazenda.

G. LeuziDger & Filhos —Idem.Companhia Brazileira de Navegação do

Norte.—Idem.Engenheiro Miguel de Teive e Argollo—Idem. -•Feria dos trabalhadores dos telegraphos

em Fevereiro ultimo.—Idem.D. Maria Rita de Sampaio Franca Leite.—Apresente os títulos dos antecessores dé '

seu marido sobre a propriedade das terrassituadas na foz do rio Alva ou ribeirão daLage na provincia do Espirito Santo.

Pagamentos.—Solicitaram-se do Mi-nisterio da Fazenda os seguintes:

Pelo da Guerra ::Das quantias de 1:178#5Q0 e '6:346gl62,V

em que importam os fornecimentos feito»o<fpor diversos indivíduos é. Intendencia daGuerra no corrente exercício.

•Da de 55g. proveniente de uma pa=sa--g<*m dada pela companhia United States,and.Brazil Mail, Steam Ship, do Pará paraest.i.Côrt<vao menor João Capistrano Gp-mes do Amaral, que veio com destino huaàiãdeposito de aprendizes artilheiro-;._ Da de 2:307$, importância de obras nao.? enfermaria do Hospital Militar da Côr-te, a que se referem os avisos de 3 de Ju-nho e 28 de Setembro do anhò passado.

5 ÈfâM& ^°ya»a-- P<>ndecreto n. .o.&au de 20 de Março do anno corrente fo-ram approvados, com modificações, os es-tatutos da companhia do Canal'de Govanaem Pernambuco. .. --^/ ~ -.

Escola Polytechnica. - O resul-fn? « -°»e?aZnes d° dia 1 d° corrente mezíoi o .seguinte : ... . •/ yt?£i

Analytica. — Appr.Ovado com distincckò"Raymundo Teixeira Mendes,; approvado

T nl! \a ?ouve àous "«provados,

larenrril S" ^ da ^cta Esco-&&Mral^-^Pprovado plenamente : JoséMTSfáÜf^e Feliciano Mendes deCentral1110 Í°X° ^no da ^"<** EscolanSSS*""

A.PProvados plenamente : Leo-nardp ^rançiscoda Araújo e José Thomazde Aqumo e Castro. «^*»a

MÊÊ$ 7.APJwáos simplesmente:Antonio Carlos Bueno Freire e AristótelesArnbrozmo Gomes Calaca. -*fHouve 2 reprovados.

Corpo diplomático. _No dia 30 domez _passado, apresentou monsenhor Dl-uigi Bruschetti, ao Sr. ministro de estran-geiros, a sua credencial, como encarregadoprovisório da Santa Sé junto ao Governoimperial.

_ O Sr Conde ida Estrella.-Sepul-tou-se hontem no cemitério de S Fran-ciscode Paula,: ás .101/^ horas da manhã, o. f«br. Londe da Estrella, presidente do Banco

"->!.

¦M.

rf *nV«<*¦rí.^-

m^m

•w^vV-^-i-!***:*

m: i

Page 3: TsiíinElí¥railT - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00089.pdf · rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação

uw -.;*?- "" :W I**" :.*Í o ¦etimr&in** ^ai^aaafe^

f. . .

Rural e Ilypotliecario, e de outras associa-cões commcraiaes, director da AssociaçãoCommercial do Rio do Janeiro e um dosmais antigos negociantes da nossa praça.Tessoas djt todas às classes/amigos do ri-nado e que sabiam avaliar as suas quali-dades de homem de bem, concorreram aprestar-lhe as ultimas homenagens de seurespeito o consideração.

A Vcneravcl Ordem Terceira de S. Fran-cisco da Paula, em corporação tendo a suafrente o actual irmão corretor Franciscode Figueiredo, veio receber o corpo1 de seuirmão corretor jubilado á porta dó cemi-terio e depois de encommendado foi levadopelos irmãos da Ordem ao jazigo defamilia. Antes do se dar a sepultura oDr. Thomaz Alves Júnior, corretor gra-duado, e que servira de secretario duranteo tempo em que o finado fora corretor daOrdem, proferio as seguintes palavras quelornm ouvidas com o mais religioso si-loncio:

« Permitti, senhores, que antes de bni-xar á terra o cadáver do Sr. Conde daEstrella, antes que se fechem para sem-pre as portas deste túmulo, sejam ditasalgumas palavras que attestem no faturoo sentimento de pezar de que nos acha-mos possuídos neste doloroso momento.

« NSo"será uma biographia que trace comcores eloqüentes os trabalhos do homemdo povo, que, por seus repetidos serviços áhumanidade, se torna notável entre os seuscompanheiros de exílio-sobre a terra ; serán homenagem prestada aos seus.inventoshumanitários que alimentou—o coração—que foi sempre sensível ás lagrimas" dosque soflViam; será o reconhecimento desin-teressndo prestado no lugar onde todas aspaixões devem emmudecer aos princípiosda honra professados por um velho nego-ciante, que dopoÍ3 dos árduos labores davida encontrou na riqueza a compensa-çao de suas fadigas, e delia nunca foiàváro pava distribuil-a em proveito da hu-

"manidade que geme : será a recordação dobom senso—que se illustrava e se dirigionos conselhos sinceros de verdadeirosamigos —em quem depositava cega e plenaconfiança, que nunca o¦ traliiram, e quesempre o fizeram desempenhar nobre edistinetamente a missão de que fora en-carregado : será emfim o tributo prestadoao exemplar chefe de familia que não negaeducação esmerada a seus filhos, e queteve a*incomparavel ventura, de, no tempoem que a mocidade tão facilmente se des-vaira, encontrar recompensados os seustrabalhos, na dedicação de um amor epiedade lllial hoje bem raros.

« Pois bem sobre o túmulo do homemque se elevou pelo trabalho, que sempreprofessou os princípios de honra e de pro-bidade, que soube confiar na verdadeiraamizade, que nunca foi surdo aos gemidosdos que soffrom, que pôz sempre á disposi-ção do engrandecimento moral e materialde sua pátria e da de seus filhos a sua for-tuna, que lega exemplo de virtude comochefe de familia, sobre o túmulo emíim doSr. Conde da Estrella, depositemos umasaudade, e elevando nosso espirito ao Crea-dor roguemos pelo descanso eterno de suaalma.»

Arbitramento honroso. — O reide Itilia encommeudou ao primeir pintorde batalhas do seu paiz um quadro repre-sentando a batalha de San Martino. Depoisde seis annos de trabalho o artista apresen-tou o quadro e pedio por elle 150,000 fran-cos, cerca de 50:000g em moeda brazileira.A casa real achou a somma exagerada, eallegou que o quadro, além de não ser degrandes dimensOes, não agradaria ao rei.

Se^uio-se por isso demora no pagamentoe uma pequena contestação em que o pu-blico tomou parte.

O pintor, porém, não querendo ceder ajuizos menos autorizados, appellou para olaudo do nosso distineto compatriota oSr. Dr. Pedro Américo de Figueiredo' eMello, que açtualmente se- acha em Fio-renca.

líis a carta que dirigio ao artista bra-zileiro :

« Ao sábio e exímio Sr. Dr. Pedro Ame-rico.

« Roma, 5 de Fevereiro de 1875.— EgrégioSr. professor.—Já que me foi dada a honrade o conhecer pessoalmente, e tive a for-tuna de admirar a grandiosa tela, na flua]tão magistralmente vai pintando e ètèrhi-sando as glorias do exercito brazileiro,seia-me agora permittido o endereçar-lheesta carta, afim de que V. S. com toda asua franqueza se sirva de responder-me siacha que o preço do meu ultimo quadro,representando a batalha de S. Martino, éjusto ou exagerado, ficando nos cento ecincoenta mil francos, em que o fixei.

« V. S. que, além de ser um artista tãodistineto e conhecido, estudou em Pariz,onde a pintura do batalhas constitue umgênero, especialissimo, poder-me-ha darum juizo consciencioso e desapaixonado ;o posta de lado qualquer consideração,rogo-lhe que me responda francnmenteque logar oecuparia a minha tela, compa-rada áquellas que om França gosam de tão"bello renome, depois de grangearem taogenerosas recompensas .aos seus autores.

« Receberei com gratidão a sua resposta,e porque dictada por um artista douto,honesto e desinteressado, servir-me-ha denorma, e a ella me sujeitarei ainda queme imponha um sacrifício. Em summa eume submetto completamente ao seu sábiojuizo. . .

« E'-me grato, no entanto, exprimir-lheo meti mais profundo respeito declaran-do-me — De V. S. — admirador e devota-dissimo criado—ProfessorLuigi Morphani.n

A resposta do nosso compatriota sus-tentou a pretenção do pintor italiano, e.apresentada pelo prefeito de Florehça aorei de Itália, este sem mais demora man-dou pagar os cento e cincoenta mil fran-cos exigidos.

Este facto é muito honroso para o ar-lista brazileiro, cujo laudo foi invocado eattendido pelo príncipe cavalheiro que di-rige .os destinos do paiz das artes.

5Jm livro uíilissimo.—O illustradoSr M. Ribeiro de Almeida, que devotada-mente se appliea ao importante, assumptoda instruccão publica, acaba de publicarum Sijllabârio ou primeiro livro de leitura,que reputamos de muita utilidade para oensino primário.

>>'áo nos podemos forrar ao prazer detranscrever aqui parte da intvoclucção com

que abre a sua obrasinha :« Se tanto na marcha da natureza phy-

Bica como no desenvolvimento da intelli-gencia, o primeiro nesso do huraem é sem-pre o mais difficil. em caso algum esta-verdade se manifesta «om mais evidencia

do que na instruccão. porque o aprender.x \èr é. incontestavelmente, o mais difficildelia a-'11' s'- comprehende como a criança,

,^;iür expeiiencia, sem dado alsrum,4,,r este problema, ei

a razão é nullaem uma idade

e a at-sem apara r. su>»+ .-.n tonrn «*iíl <QUe

tào'inconstante, chega a adquirirleiro conhecimento, que e a chave

-vllabario

da leitura,ertl nossas!

'teiiqãoeste pnm<le todos os outros.

« Infelizmente não *omo« unjnas condições mais propus P«.r« t^eiur:is crianças nas dimculdadeS"Nos

quo tem sido admittidoseseolas. não se encontra a luz pedagógica.«ue nasce de princípios bem determinados.Km geral, logo mi primeira lição o meninotem diante dos olhos as 25 letras oo alpha-b'to- e como .si isto não lo.-se ja umadifficuldade para filie, se lhe apresentamau mesmo tempo tod-.iH as lettras m íuseu-Ins e minúsculas. A' mülüplicidade designaes ajuuta-sc a pluralidade de fôrmasvpara ainda mais oonfundil-o. de sorte que.só depois de penoso trabalho e esforço de.memória, pude dar um passo adiante.

.« Transposto o primeiro barranco, elletewi de haver-sc com ufflii longa serie dr«vllabas, que enchem paginas do livro, enada dizem á sua intellige.ncia <; por cou-seguinte nenhum int<-ress • lhe inspiram.AUi'i> das perpi^xidades, quo essa n^últídapde «vllabas, bó por si, deixam m cessaria-mente em seu espirito, por muito vel-asdispostas em certa ordem, as desconheceo«a confunde loco qu' pa>jw.;! ler palavras

« Ainda não è tudo. Si toáw os pns earticulações elementares da palavra fossemrepresentados pqrcaragteres esp-ciaes e in-viri-iveis c tivessem denowiinaeOes qüe ex-primisseiii o «eu vilor relativo,.? apren '

ler se reduziria em grande parte ao eçnmento das lettras Mnsaasim uão arouteu.WasonseaidJcnlacGe.s.sbemrfjueSHnplrsporsua natureza que sãorepre^eiit^cs por doussigna»», cada um dos quaes tem U*« valor

próprio « os dous reunidos tem outrr» djf-fereute. O aiesmó signal nem sempre texs

contrario, ha signaesFinalmente,

crianças é preciso attender á sua natu-reza, é seguir o meio mais simpies e maisconforme ás necessidades de sua intelli-gencia, afim de tirar do ensino o maiorproveito.

« Para evitar a confusão que a multipli-cidade e variedade de lettras e syllabas,com todas a-, suas irregularidades e inco-li3rencias, devem produzir em seu fracoespirito, convém apresental-as suecessi-vãmente em uma ordem racional e gra-duada, vindo as dificuldades umas apósoutras, e não todas nem ainda muitas a umtempo.

« Outr.o preceito, desconhecido nos syl-labarios usuaes, é a repetição, que, nodizer de um illustre pedagogo" (o padre Gi-rnrrl) é a alma do ensino. Sendo o meninonaturalmente desattento, e esquecendo fa-cilmente o que aprende 6 indispensávelque na suecessão das lições se tenham sem-pre em vista os conhecimentos adquiri'dos.

No intuito de seguir uma ordem racionale methodica. dividi o syllubario em quatropartes.indo do mais fácil para o mais difficil.As duas primeiras são especialmente con-sagradas ao estudo das vogaes e consoantessimples : 1.» parte, syllaba directa e repre-sentada por uma vogai; 2a parte, syllabainversa e fechada. Até aqui o que ha demenos complicado ; entretanto, o meninojá conhece o mecanismo da leitura, e pôdepassar ao que é mais difficil; 3.a parte, vo-gaes compostas; 4.a parte, consoantes,compostas, dobradas, mudas e equiva-lentes.

« A primeira lição abrange apenas trêsvogaes e uma consoante. A attenção domenino se concentra no conhecimento depoucas lettras, e na immediata combinaçãodellas, formando syllabas e palavras, desorte que, desde logo, elle comprehende autilidade do ensino, sabe como se lê, e esteresultado o anima a proseguir no estudo.Duas lettras novas e a repetição das já co-nbecidassão o objecto da segunda lição, eassim por diante. Pouco a pouco novasletras e novas syllabas excitam sua curió-sidade, e elle as vai appiicando por meio deexercícios em que tem sempre diante dosolhos os mesmos elementos, collocados emposições difFerentes, e diversamente com-binados, de modo qüe se habitua a co-nhecel-os á primeira vista sem os con-fundir.

« Além disáb, cada exercício é compostode palavras e phrases escolhidas, formandoem um resumo progressivo a recapitulaçãode todas as lições precedentes. Desfartese vão encadeando os conhecimentos adqui-ridos com os que se vão adquirindo; o me-nino nada esquece, tudo se grava na suamemória, e caminha com passo seguro paraa leitura corrente.

« Em vez de palavras de sentido vagoe abstracto, tomadas fora do vocabulárioda criança, servi-me nos exercício de ter-mos muito usuaes, sempre que o per-mittio a combinação das lettras já conhe-oidas, e de phrases muito simples, de fácilcomprehensão, afim de despertar-lhe in-teresse na leitura.

« Cumpre, porém, advertir que, por me-lhor que seja o methodo adoptado no en-sino, seus resultados dependem muito dozelo e dedicação do professor. E'assim queo professor não deve limitar-se aos exer-cicos contidos no syllabario ; convém queescreva na pedra, imitando as lettras im-pressas, outras palavras, que si possamformar pela combinação das syllabas jaconhecidas, afim de verificar si o meninocomprehendeu a lição e impedir qne oexercício de intelíigencia degenere empuro exercício de memória, lendo somenteas palavras do livro. Ainda melhor seriaescrever antecipadamente para cada lição,uma serie de palavras em folhas de papel,que fixasse na pedra, ou ter cartões com aslettras do alphabeto, dos quaes se servissepara o mesmo fim, como também pzra ex-citar o menino na composição de syllabase palavras, emquanto este não conhecesseas lettras manuscriptas e nâo soubesse es-crever.

« O professor aponta com a vara umalettra, syllaba ou palavra, e o menino lè.Finalmente entrega a vara ao menino, quepor sua vez, aponta a letra, syllaba ou pa-lavra designada pelo professor. Com oscartões se podem variar ao infinito estesexercícios, compondo o professor as pa-lavras, ou fazendo com que o menino porsi mesmo ache as lettras de que ellas seformam. Isto diverte, e elle aprende comoque brincando. »

Em seguida trata o autor do modopratico do methodo seguido no seu syl-labario.

Expõe o methodo da antiga soletração, oda nova solettração ou a leitura sem so-letrar, e decide-se por este ultimo.

Eis as considerações com que termina asua bem elaborada introducção.

« Tem-se dito que a soletração offerecemais vantagem, porque o menino aprendea ler bem, familiariza-se com a composiçãodas palavras e faz um curso preliminar

"de

orth.ograDh.ia.« A fallar verdade não comprehendo o

valor desta objecção, por quanto o processoda leitura sem soletrar não impede a ana-lyse das palavras, e conseguintemente en-sina a ler bem e favoreee o conhecimentoda orthographia; e si esta arguição tem ai-gum fundamento, então deve ser preferidoo da antiga soletração. Porém, em um me-thodo de leitura trata-se de ensinar a ler enão a ortographia, e o melhor delles é o queensina a ler com maispromptidão. Só maistarde poderá o menino aprender com pro-veito a orthographia, por meio de exercíciosverbaes e por escripto, quando já souber lere escrever.

« Finalmente é necessário que o meninose habitue a ler a palavra á primeira vista,pela rápida inspecção delia, o que, decerto, não poderá conseguir com facilidade,quando, ao contrario, adquire o habito dedecompol-a primeiramente em seus ele-mentos constitutivos. Quanto á vantagemde aprender a orthographia. pela antigasoletração, ao mesmo tempo que aprende aler, basta considerar o que se passa emnossas escolas para contestal-a.

<( Prefiro, pois, o modo de aprender a lersem soletrar, mas poreste sylle.barío se pôdeseguir também a nova ou antiga soletração.porque, qualquer destes processos constitueo methodo, como a parte não constitue otodo, entra, na sua economia como um ele-mento. O que é essencial, o qne verda-deiramente caracterisa o methodo é a or-dem estabelecida na exposição das lettrase das syllabas e nos exercícios práticos..

« Segundo o methodo aqui adoptado! omenino vai conhecendo o alphabeto porpartes : e só depois o conhecerá por suaordem, designando então os caracterespelos nomes usuaes. quando o nome daíet-tra já xjão possa diffieultar-lhe a leitura.

« A divisão das palavras em syllabas éuma difficuldade em qualouer methodo deleitura. São tantas as línguas com cujosubsidio a nossa se tem enriquecido, qüeé preciso CGnhecel-as todas para acertarna origem dos vocábulos : e ainda bemquando não se perde o rasto das etymolo-gias. A isto aecresce que, separadas as syl-hibas segundo a derivação, o menino i'\mmuitas vezes de pronuncial-as de um modo.quando as toma isoladamente, e deuuti',Q quando enuncia a palavra por in-teiro, o íiiife «, d : certo, um embaraço paraalie raie não cqhjprjL-hende o porque" se se-param .elementos, que, na palvra fall.ada,são indivisíveis. Era preciso; nojEs. recorrerao princi nio geral de syllaba r eom'à'ü'\íüÀria. A partir deste principio, cada syllabade unas. palavra, enunciada de per si, deveter o mesmo voloy. o mesmo som que napalavra pronunciada pOí inteiro. Assimprocedi, sempre que era possível, aeiii <.=yj:ç,conciliar as necessidades do en«ino eom as< jviU^e.ão das syllabas segundo a etymo-.logia.

« Por exemplo: neâ palavras const-mte,prescreve'; responder, etc, ajüiitando-ge a

.'Cl

primeira

o mesmo vnlorí «vOdifferentes com o mesmo somalgumas lettras perdura ;á<s vezes o seuv;dor,tornando-se mudas na.pronnnciaçãoJustas' irregularidades e anomalias -dim

fiMiitnm consideravelmente n leíinwi..«• à-os svllabarios usuaes, maio m'«in

começa os primeiro™ exp.veicios, tem logo<je attendep á* Iei.tiia« .«'m.pies e compostasc <to« diversos valores qu;; ellas têm napronuncia- Tudo i-i », vindo assim d- mis-tura «em plano, sem methodo. éo cháos-Nada mais próprio para encher de aboire-cinvntó. e ntó.-mimar a pobre críaue;).

« Hn em todo oeiisinodiliieuldaiiesiiilm-rentes')' própria matéria, que não podem«er removidas; hn nutras, porém, que re-sultani dos methodo» empregados. Com as

. í-r,. 'ê - •

m

syllaba o s do radical latino",ipenas se contrahem duas syllabas em uma!sjomo bem pondera Constancio nn suagrammíitica.

« Mo ensino da leitura deve entrar tam-bem o da tioa pronunciação das palavras.E' este o meio de emend&r no dovo rmiitosvicios da" linguagem, e de fiornai-a nnifçr-me em todo o nosso paiz, estreitando aindamais os laços da nacionalidade Demais,como .diz Soares Barboza, «em um homembem criado r,3jeva-se mais, e é menos ver-gonhoso um erro de syntaxe, que um errode pronunciação e de orthògraphiii • porque aquelle pôde nascer dadnadveítèhcra ;ií ?*sttíp bSg .sempre effeitos da má edu-cação. " :'

c Desde que o syliábario nprêsecitA ossons elementares da língua, e faz. por as-sim dizer, a anatomia da palavra, ensinadalallar bem ; mas são tantas as dificuldadesque resultam da orthographia ervmolo-gica, que julguei a propósito ajuiitar ai-guns apontamentos, afí-nr tíe despertar aattenção do professor para os diversos sonsdas vogaes, e para o valor excep-cional dasconsoantes. Não é este um trabalho com-pleto, também não cqpJi Co algum nestegênero, que o seja. Entr ümío. creioo que ahi vai hu ue ser do proveTfcòensino nas escolas primarias.« Com esta modesta óbr.ri ç<5 tive por fimprestar um serviço á causa da instruccãoda infância; assim seus resultados corres-ponda.t: á iftin.ha ^ppcetácSopor mii.it.< ben, émptagiulÔ olho. »

quepara o

,a-escolas

naoda

Aereditamòsque, intelligentemente praticado, o methodo do Sr. Ribeiro de Almeida está destinado a produzir excellentes fruetos, pois affigura-se-nos perfeitnmente organizado para as nossas "c""1

primarias.Em conclusão^ trabalho 6 este a que

é possível regatear, elogios por parteimprensa, e damol-os cordiaes ao illustra-do autor.

Bibliotfreca Municipal.—Esta bi-bliothecá, durante o mez de Março próximofindo, foi freqüentada por 512 leitores queconsultaram 579 obras, á saber: de manhã332 obras, e á noite 247.

As obras consultadas foram sobre :Theologia 19, Jurisprudência 12, Scien-

cia e Artes 7G, Bellas-Lettras 157, Histo-ria, Geographiactc, 101, Jornaes e Revis-tas 214

Distribuídas pelas seguintes línguas :Francez 157, Portuguez 401, Inglez 12,

Allemão 6, Hespanhol 1, Italiano 2.

Passamento. — Em a noite atrazadafalleceu repentinamente nesta corte a es-posa do Sr. deputado Rodrigo Silva. A des-ditosa senhora, tão cedo roubada ao seuestremoso consorte, era filha do nuncaassaz lembrado Euzebio de Queiroz : cha-Vnava-se D. Catharina Mattoso Ribeiro daSilva. A ,

Ao Sr. Dr. Rodrigo Silva .nestas horas decomprehensivel angustia, apertamos amão, como amigos que compartilham seussoffrimentos.

Afogado.— No dia 30 do p. p. na fre-

guezia de Irajá, o preto Mariano, escravodo tenente-coronel Felippe José dos Santos,residente na engenhoca denominada MonteAlegre, ao voltar da cidade, onde viera fa-zer compras chegou em tal estado de em-briao-uez, á margem do rio Meirinho, que,semDtino, buscou atravessal-o no lugarmais fundo, e, atirando-se á água ato-o-ou-se O subdelegado procedeu a corpo dedelicto e por elle verificou-se que a mortefora causada por asphyxia.

Morte súbita.—Falleceu repentina-mente hontem pela manhã, quando aca-bava de tomar banho na praia do Boqüei-rãó do Passeio, um indivíduo de côr branco, que parecia ser estrangeiro e ter 40annos de idade mais ou menot , .

O cadáver foi recolhido ao necrotério,onde a autoridade competente procedeuaos exames do estylo.

Curioso.—A Antônio de Souza Pedradeu hontem ás 2 horas da madrugada paraandar pela praia de Botafogo apalpandoas portas das casas.

Tsessa innocente diversão foi sorprendidopelo rondante queo conduzio-preso.

E' duro que váum homem preso so porqueteve a curiosidade de ver de que madeirassão construídas as portas das casas.

E' duro, mas é o caso de se dizer : duralex, sed lex.

"Visita, sanitária.— A commissãomedica sanitária do 2o distrieto da fregue-zia do Sacramento, acompanhada pelorespectivo fiscal e guardas, visitou hontem23 casas de negocio da rua do general Ca-mara, encontrando-as em condições maisou menos regulares de asseio.

Imperial Lycéo «le Artes eOff-fieios.—Acham-se expostos os trabalhosdeste estabelecimento, que será tran-

queado das 6 1/2 ás 9 horas da noite.

©esasire.—Hontem ás 7 1/2 horas danoite, Philomemi das Dores e uma filhinha de 4 annos vinham no tdbury n. pbt>.\o passar o vehiculo pela rua da Imperatriz,o cocheiro fustigou o animal, que tropeçouno trilho da linha de bonds, cahio, elançoufora a mulher e a filhinha, ficando aquellamuito machucada, quebraram-se os varaesdo tilburv e pisou-se o animal.

O commandante da 2» estação compare-ceu ao lugar e deu as-providencias neces-sarias, afim de ser a mulher convenien-temente medicada. A' criança nada acon-teceu. -.

Simnlieiann... Simplório.—Sim-pliciano José da Silva morador a rua de

Santo Antônio n. 17 A (em S. ChnstovSo),andava a tirar esmolas para o DivinoEsoirito Santo daquella freguezia Ao pas-sar pela rua de Gonçalves Dias, hoje pelamanhã, um velho que estava a porta dacasa n. 80 pedio a vara para beijar e depoisde dar-lhe a esmola, pedio para leval-a aosobrado, afim de que a família também abeijasse. O Sr. Simpliciano consentio eficou esperando-o. O velho, depois demuito tempo, sahio eretirou-se sem entre-gar-a vara, que provavelmente, depois ciebeijada, foi engolida. O homem íoi quei-xar-se á policia.

Coisas... de gatuno.-BernardoFerreira Bulcão, morador a rua do Rozanon. 45, hontem ás 8 horas da noite, quei-xou-se de que, tendo sabido pela manhãseu companheiro,

"deixara a porta-de suacasa aberta e ao levantar-se dera por falta deum relógio de ouro e corrente do mesmometal, uma carteira com mais de düguuudentro e diversos papeis de importância.

Com o ex-amo, pôde jogar-seas pêras.—Manoel Joaquim da SilvaMacedo, empregado em casa de ManoelPereira, deshouve-se com seu amo | des-

pedio-se. Hoje, pela manhã, Macedo, ao

passar pela travessa do Paço, o;„outro se-

guio-o armado de. um páo e esbordoou-o,deixando-o com uma luxação do braço es-

qiierdo. Foi queixar-s >. ao 3J delegado quefez corpo de d;;licto. ._ _.,

Atropellamento.— Desejáramos ásvezes que nos faltasse matéria para as co-lumnas do hpsso registro diano, mnitomais quando a matéria que mais abunda ea das desordens, dos ferimentos; dos de-sãstres, dos atropellamentos e das gatu-uie.es. . .

Òuizeramòs não"têr que diz"er hoje, qneante-hontem, Joanna Abel. que pacifica-mente e sabj Dótis. com que difficuldadeseguia pela calcada da rua de S. Pedro, re-colheu-sè p.racasa comum ferimento pro-duzido pelo encontro do bond n.2 da Com-

panhia de Garros Fluminense. .Faríamos com prazer o sacrifício do in-

teresse dessa parte de no?so periódico.

Ferimentos.—No dia 30 requereuJoão Figueira deOrnellás, de Jacarepaoma,perante o 3.° delegado de policia, corpo dedelicto em ferimentos que lhe fizera, noBarro Vermelho, o inspector de quar-tejrão Affonso de tal o outros que, depoisde o espancarem brutalmente, arrasta-ram-no pelo chão durante grande extensão.

A oriàem desse attehtado está no facto

já antigo de terem tido uma rixa por causade animaes que invadiram plantações.

— Foi preso na praça de D. Pedro IIManoel José Pedro dos Heis, por estar semmotivo algum, espancando o preto I-ran-cisco, escravo de Duarte José Teixeira,acabando por fazer-lhe um ferimento nacabeça.

jSu'íSc;!ait>íjiElEado,—Manoel da Silva,tendo sido despedido de cai>eirp pelo donod.i taverna da rua do Visconde do'RioBranco n. 34. hi voltou hontem á tarde,afim de ajustar contas.

Nes e ajuste de contas, houve dize tu,direi eu; as cousas foram-se complicando;ó suy£iie foi subindo á cabeça de Silva emproporção*

''«'egfieuti?, ffpé qne, já inteira-

m"nte "fora

de si, rompeu subitamente emum furor de endemoninhado e,lançando-seá balança, quebrou a balança, quebrou oshtlos, ouebrou garrafas, derribou pilhas(lelataíde p*V3í*sne e fez trinta mil outrasdiabruras que deixaram o tíx^pá|rãghonui-aberto. P^.

t - ,' .'.rA policia arrefeceu-lhe as iras, e, paia

hTATs infallivel resultado, convidou o aÜbr eir iifftn. noite em seu xadrez.

Será algum saetário aa e||iucja geitg.dos quebra-Jiilos da Parahyba ?

Uso corte de elioeolateira.—Ge-rnldo Pereira Coutinho.era official da füBÀ-laria da rua do Lavradio n 15.

Acontece que hontem á tarde teve umady&ivèiiça (iom /Fntenio G°]"fÍR: 4°H0 dafu.nilaria*, o por

'tãn'tò; seií ]inp.fe) e n^ssadesavença azedou-se a ponto de esquecerqne Gorde era seu patrão, lançou mão deuma thesoura ecom ellaquizver si da caralo patrão tirava um corte de elioeolateira

•A patrulha que rondou da meia noite

para o dia differentes rnas da freguezia daliRgôa conduzio para o posto policial emiBotafogo, afim de ser apresentado á auto-Iridadelocal, o indivíduo Antônio de PaulaPereira, por suspeito, visto ser encontradoa vagar fora de noras.

O da forca que hontem esteve de serviçono theatro'Phenix Dramática, por ordemda autoridade que alli se achava, mandouconduzir para o posto policial no largo daCarioca um indivíduo, cujo nome não de-clarou, por provocar desordem na caixa domeamp,theatro. .:->; > ; £ iffiiliü

O official de estado-maior no quartel arua de Estacio de Sá. mandou.alli recolher& disposição do subdelegado: dá fregueziado Espirito Santo, o indivíduo' GuilhermeVicente José Rodrigues, por ser encontradocahidoe mbnagado.

Prisões.—Foram presos ahtè-hontem,á ordem de diversas autoridades :

Pela 3.» delegacia, Manoel José Pedro dosReis, por embriaguez e ferimentos, Theo-dora da Silva Miranda, por embriaguez.

Na freguezia da Lagoa, Antônio de SouzaPedro, por vagabundo.

Na freguezia de SanfAnnaj (2:° distri-cto), José Joaquim Gomes, e Antônio João,por embriaguez: Gertrudes, rçscrava deJoão Rodrigues Hyginò Rodrigues Guima-raes, por suspeita de fugido.

Na freguezia de S. José, (3.° distrieto),Adolpho Duarte de Moraes, por embria-guez. •

..Na freguezia do Espirito Santo, Vicente

José Rodrigues, por embriaguez.Na freguezia da Candelária, Calixto, es-

cravo de José Francisco de Oliveira Silva,por fugido, e Thomaz, de Salgueiro Vianna,por embriaguez.

Meteorologia.—No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-se no dia 1.as seguintes observações:floras Th. Cent. Th. Fahr. Bar. a O. Psych. ãe A •

il! trrei!ia-

íu outro qualquer uiçnsu.A' policia équ.i coube mostrar o erro ein

que laborava o xará do ultimo rei godo. ee.víqpneiar-lhe qqe, nem por ter um xará,<".m pavor, estava autoriaacioa íreortandoa cara do próxímô Como quem corta folhade Flandres para obra.

Coi-ijo mi|it»r ílepoliciada côr-fe-— Dia 1 .o de Abrif—Q eommandante dí),fórc« estacionada na ladeira de MonteAlegre mandou apresentar ao subdelegadoda freguezia dê Santo Antônio o portuguezAntônio José de Araújo, por soffrer deidienacão mental.

O dá csüíeí oieda no morro de S.;qtaThereza mandou apresentar á autoridadelocal o pòrtagiiez José da Silva Pereira ea preta escrava de. nome Silveria, por seremencontrados em luta.

O da da. r tri Dons de r? '•' -mbro remetiteu para u ..:-.-¦ c-ito gerai ¦'; tílli.tiry n. 115,por infraccãii i'ò pOBCiíràs;.^

¦¦W

7-M. 21,7 71,0610—M. 24,3 75,741-T. 27,7 81,864—T. 25,6 78,08

756,555757,056755,631756,131

15,9516,0817,7517,21

Céo lirnpo, serras e montes nevoados,horizonte limpo; aragem de NO ás 7 e ás 10,SE regular á 1, e aragem de SE ás 4.

HÉCROLOGIOMissas.—Celebram-se hoje:Na matriz da Candelária, ás 8 horas, por

alma do Sr. Felisberto José Garcia, convi-dando para.o acto o Sr. Carlos José de Al-meida Franco.

A's 8 1/2 horas, por alma da Sra. D. Joa-

auina Barbosa Peixoto de Azevedo, convi-

ando o.Sr. Dr. Peixoto de Azevedo.Na matriz do- Sacramento, ás 81/2 horas,

por alma dò Sr. capitão de mar e guerraTheotonio Raymundo de Brito, convidandoa viuva e filhos do finado.

Na matriz de Santa Rita, ás 8 1/2 horas,por alma da Sra. madre abbadessa do con-vento da Ajuda, Maria Epiphania deS. José, convidando os Srs. capitão Fran-cisco Henrique de Noronha, Antônio Epi-phanio de Noronha e Antônio Pinto deGouvêa.

Na matriz da Gloria, ás 8 1/2 horas, poralma do Sr. conselheiro Antônio Rodri-gues Fernandes Braga, convidando a ir-mandade dã Gloria;

Na matriz de Santo Antônio, ás 8 1/2horas, por alma do Sr. Clementino Lisboa,convidando a Imperial Sociedade Auxilia-dora das Artes Mechanicas e Liberaes eBeneficente.

Na igreja de S- Francisco de Paula, ás) horas, por alma do Sr. José "Ma Silvavlendes Passos, convidando a Sra; D. Maria.5milia da Silva Passos.

Na igreja da Lapa do Desterro, ás 8 1/2Üoras, por alma do Sr. Manoel Teixeira da¦losa, convidando a viuva, mãi e filhos doinado.

Na igreja da Immaculaàa Conceição, ás>? 1/2 horas, por alma do Sr. José MariaPeixoto, convidando as Sras. D. HerminiaiSugenia Peixoto, D. Camilla Teixeira Pei-xoto, D. Thereza Eugenia Dias Peixoto,:). Anna Rangel de Macedo Bulhões. D.[gnaeiade BulhOes Villela, e os Srs. Carlos/ictor Peixoto e Júlio Alberto Peixoto.

Na igreja do Senhor Bom Jesus do Cal-vario, ás 8 1/2 horas, por alma da Sra. D.•íustina Rosa de Jesus, convidando as Sras.D. DeolindaRosa de Jesus e Silva. D. Fran-•isca Rosa de Jesus,,D. Francisca Maria deresus e Silva, e os Srs. Manoel Franciscoda Silva, Jayme de Montes Barros, AntônioFrancisco da Silva e Domingos Antônio daíilva.

Na igreja de Nossa Senhora do Soccorro,ás 8 1/2 horas, por alma do Sr. EstevamVaillé, convidando as Srs. D. Carlota Vail-lá, D. Amélia Joanna Esberard, D. MariaClemência Vaillé Villaça, e os Srs. Este-vam Vaillé, Francisco Antônio Maria. Es-berard, Francisco Carlos de Siqueira Vil-laça, João Machado Brindeiro, e LourençoAmoretti.

Na matriz de Irajá, ás 9 horas, por almado Sr. major '"Wenccsláo Cordovil de Si-queira e Mello, convidando a irmandadedo Santíssimo Sacramento e de Nossa Se-nhora da Apresentação.

Falleeisaeísios.— Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios desta capital:

Dia. 31 de Março—Antônio Manoel deSouza,33 annos,casado ;Franeisco Curcello.15 annos, Manoel Pedro Pacheco, 30 annos;Antônio Gomes, 29 annos ; Barboza MoreiraPenha, 28 annos, solteiros; Joaquim Cae-tano Campanhão, 27 annos, casado; Ma-noel Corrêa, 41 annos, viuvo portu^guezes; Zamitta Alexis, 28 annos; Du-randy Edeward, 30 annos, solteiros, fran-cezes; James Jasiak, 2.6 annos, solteiro,inglez; P. Wstrop, 28 annos. solteiro,norueguense; José Ottero Lourenço,

"41

ahnos, casado, hespanhol.—Febre' ama-rella.

Angela Cândida Lisboa, 29 annos, sol-teira; Wencesláu Cordovil do EspiritoSanto, 36 annos, casado -fluminenses;Jeronymo Manoel Bastos, 34 annos, sol-teiro, babiano.—Tuberculós pulmonares.- jRita, liberta, 80 ánnos, solteira, africana.-Catarrho pulmonar.

José Moreira Gomes de Abreu, 4S annos,solteiro, portuguez. —Estreitamento mi-trai.

Delphina Rosa da Silveira, 85, annos,solteira, portuguéza.—Lesão do coração.

Joaquim José de Macedo, CO annos,-olteiro, portuguez.—Demência

José Albino da Silva, 27 annos, solteiro,fluminense. — Hypoemia intertropical.

jjanuaria, liberta, 52 annos, splteira, flu-minense.—-Ariazarca.

Josephina Rosa de Jesus, 50 annos, ca-*ada, africana.—Lp?ão cardiaca.

João, liberto, 60 annos, viuvo, solteiro,africano.— \mollecimento cerebral-

Carlos Monte Rosa, 25. annos,' solteiro,mexicano.—Variola.

Leolina. filha de Pedro de AlcântaraBarboza, 6 mezes.—Dentição.

Maria, filha de Antônio José dos S.antosCarrammia, \ 1/2 mez, fluminense.---ína-nièão.

Lino, ingênuo, filho de Maria, 2 annos,fluminense.—Vicio estrumoso.

Manoel, filho de Manoel da Silva, 2horas, fluminense. —Inviabilidade.

Idelinira; exposta da Santa Casa, 2 mo-'es.—Diarrhea. • -" Marpia, exposta .da Santa Caga, 71/2mezes — Déséntefia. ' *"': "

Narcizo,:tllho de Sebastião Pinheiro Lo-bão.—Tétano dos recém-nascidos.

Um feto, filho de Carlota.SepuitaiiitQse 7 escravos aue fallece-

TanY;"l2 d^e1 í.ubereulcs pulmonares, 3 delesão do coração, I de tuberculose "o

1 deapoplexia'cercbraL

' - "• :'

No numçro"dos 39 sepultados nos çerrq-feerjos públicos, esíãb coçõpreliendidos 20,aadsveres. a quem se fizeram os enterros.'rrátís. ' ;

'¦ -i

rnsaatamúaiii»jnMiii"-iiifiriríaiiiBiiiijf ihi

Externato Aquino. — Brevementeleve-se abrir os seguintes cursos-1.° anno da Escola Polytechnica2." anno da Faculdade de Medicina9? aiufflBQS quP quizerem freqüentar ai-,

gVBSií^?.?!8 ciírsos' tenham a bondade dedirigir-se á rua do Lavradio ns. 78 e 80.H. P. Cinto & C— A; rua Sete de Se-

fcembro n. 65 e Quitanda, esquina da de S.Pedro. garantem'o prêmio integral dos bi-llietes das loterias legaes.

Está á venda a loteria 556a da Corta. '.

N-B- Na. loteria 05,5a.. que hontem se ex-trahio, véiideram e garantiram ás sortes de20:000)?, 1O:O'OO0. e2:000$-no inteiro n'5)09,om 2 quart«s n. 4776 e em 3 qaa-fos :i. ¦ 59.#

Tliesviuro D8ac,iòn;ili—Pa,o-a-su boi''Sepretarjas das «ámaras legislativas,'.do

Tribunal do Commer':io e d- Estado daGuerra, Reparciçàu Fiscal, Pagadoria í dasTropas,Conselho Suprem,-, e Archivo Militar,Museu Nacional e Intendencia da Marinha,Quartel General, justiça de 'Ia instância.Carta Geral, Reçebedoria^ Caixa da amort?-.saçao, Correio Geral e Montepios.

Malas.—O Correio Geral expedirá as^ernapbiícb' S> Ex;.seguinte^ malas : • ...

Rio da Prata, pelo paquete 'Boyne, hoje,

recebendo correspondência até ás 8 horasd a manhã.

Portos do Sul, provincia de Matto-Grossoe republicas do Prata e Paraguay, pelopa-quete Calâeron, amanhã, recebendo im-pressos até ás 8 horas da manhã, registra-dos até ás 9 e cartas ordinárias até ás 10ou; até ás 10 1/2 com o porte duplo.

paiíel

IMPRENSA IClAl«Mequetrefe»

No labor quotidiano dá imprensa, naluta tenaz e sem tregoas que o jornalismoimpQe, neste martyrio de todas as horas,em que se vertem lagrimas que o publiconão vê nem adivinha, é balsamo qué initi-

ga as dores e avigorafco espirito a palavraimparcial, justa e isenta daquelles que, li-dando em idêntico afan e dolorissimo, ap-

provam o nosso procedimento e nos ap-

plaudem os esforços que empregamos noexercício da nossa árdua missão.

gi faltas temos comrnettido, si erros nospodem ser apontados no modo como temos»expressado nossas opiniões e idéas, ellessãò redimidos pela rectidão das intençõescom que procuramos discutir as questões a

que estão filiados os interesses do nosso

paiz.Trasladando, pois, para as nossas colum-

nas o artigo qué o Mequetrefe dedica á con-troversia para que convidaram-nos os con-ceitos violentos einveridicos de um senador,fazemol-o com a maior effusão de gratidão.

A opinião do respeitável contemporâneo,além do mais, honra a nossa causa e eleva-nos perante a própria consciência. ,.;

« De modo extraordinário começa o Se-nado a sua extraordinária sessão. -,. .' , ,.

« Não valeu aos velhos legisladores, o.recolhimento de uma semana de jejunse penitencias para entrarem graves na. dis-cussão de assumptos sujeitos á sua de-liberação. 'i'

« Tratando da publicação dos debates,levantou-se o Sr. Zacarias e mentio e in-

assumiachefe,de.uni novo partido politifeoque a si

próprio se denominou— caiholico.

,0 facto é, qué dçs 'discursos, jdos gestos,

dos officios, dos actos emfim, do illustre

senador :tránsiuz, desde- esse "èéinpò', um

certo mal estar, um desgosto,,,uma impa-

ciência, uma, irritabilidade tal que, por

precaução, oratória,1 seria conveniente que

junto àladeira; dó' nobre senador mandas-

;s^ o digno presidente .da. câmara alta col-locar uma jfõçSó

'calra-ánté.'Sobretudo, para discutir questões econo-

mjicas/pssa Cautela ré 'IMispènsaviél:' jPP'r-

o Sr. Figueira de

respeitável, que elle mesmo elogiara já dasua cadeira de senador.

« Ninguém acharia explicação para úmatal... leviandade, si não soubessem todosquanto ódio votam os homens públicos doBrazil á imprensa imparcial e indepen-dente que os vigia e doutrina.

« Ainda agora o Sr. Figueira de Mello,.querendo justificar um requerimento a,propósito da falta de segurança individuale de propriedade, atacou da tribuna a im-prensa, declarando-a ré dos mais feioscrimes, e pedindo contra ella a acção doexecutivo.

« A imprensa que resistra diariamente odesmazelo, a incúria, e a prevaricação dasautoridades—que brada contFa a impuni-dade,—que é fraca ante a omnipotencia dogoverno, que não pôde ainda corrigir..ossenadores que faliam sem a gravidadè-.eo respeito que devem á dignidade do par-lamento ;—a imprensa, que é a opinião, qrieé por ora p salvado único desse yergonh dsoe prematuro naufrágio em qúe tanta çenteetantos direitos se afundaram; a imprensa,a pobre imprensa, deve de ser algemada eamordaçada, porque entre aqüelles queela censura, que ella precisa corrigir,ha senadores levianos e rancorosos ultra-montanos e retrógrados!

a E coma- falia bemMello!

K Dir-se-hia que S. Ex., caminho do Se-nado, passou por junto do vendedor damachina "Walcofs, e afiou a língua na-quellas alminas polidas e aceiradas que aattrahiram e infeitiçaram.

« Ainda mal que assim tende a afun-dar-se também outra parte do edifício, eha de assim faltar mais um grande esteioá bemaventurada monarchia; ainda malpara elles ; ainda bem para a nação.

« E não é o Senado infelizmente, é oparlamento..« Lembram-se todos ainda daquelle ce-lebre officio da commissão de. policia daCâmara dos.Deputadps á redacção do Globo,reprehendendo-a por ter reproduzido nascolumnas do seu jornal a injuria grosseiraque arremessara um deputado contra umfunecionario publico ; lembram-se todos oquanto lhes doêra essa fraqueza da com-missão de policia correndo a amparar, coma mentira consciente, a covardia que seretractava para fugir ás conseqüências deseu aoto; e todos sentem que nada dissohaveria si do alto não descera a corrupção;si escolhera o povo os seus represen-tantes ; si mais não valera no Brazil serministro que ser deputado....'« Masque vale a consciência publica?« Os reclamos da opinião para queservem?

« Não está ahi, na chancellaria tempo-raria, es°a reforma hybrida, esse.projectoeleitoral, patota de milhões de gráos, rece-bendo o placet da maioria da câmara ?

. « Não quer isto dizer que de hoje emdiante somente elege o mundo official?

« Quem ha nas freguezias dp interiorque possa ser eleitor sem uma posiçãooffieial?

« E qual ministro, no Brazil, foijáin-differente aos resultados do pleito? . .. ¦¦

« Não. se vio agora mesmo, quando setrata da reforma do systema, quando secondemna a intervenção do executivo,quando a legislatura ngonisa, nãõ se vioagora mesmo a circular do ministro damarinha recommendando o candidato dogoverno pelo 6o distrieto de Minas ?

« E a resposta deste ? Não significa ellao voto 4° mais um distrieto em favor, daeleição directa ?

a "Mas

a câmara entende assim ?« Pobre câmara, ella nada tem que ver

com a opinião dos districtos; ella esperaas ordens do governo, porque só o governoa ;>(5de reele£n,r,

í( Dá-ihe por isso a eleição de dous gráos,e faz delia o governei os degráos da eleição.

« Como corremos ao fim!.... Andar"&s-sim, Srs. representantes da nação, andarassim que é bom. andar.

« Para, chegar depressa... quanto peior,melhor. »

que, estaínoi segures" de qúe ná calma do

séu espirito o nòb''féTsenaãór será o pri-meird' ít reprèíienfl er-se* a si próprio, p'elomáo uso due faz da- tribuna do Senado e doseu próprio talento":. .Visi;. aiuifi sâí) - -

Por muito atrazacJi Ia que ao nobre senador

pareça a imprensa «Io seu 'paiz, por muitoignorantes qút> jtrT^!?ue serem iifip somente

os gestores de todo. s os bancos (menos um—o EnglisTi Bank±, é bom que S. Ex.não

presuma, demasiado* idelsL próprio nestes

as'3ump,tos, porque ànáis de uma pessoa,ainda etn sqperiorid «de; notável com réfe-

Vencia á sua, fem \\"rítto vácihar ás suas'crenças e falharem a. 3 suas conclusões.^ ^ |

A ignorância, era ás. 'sumptos econômicos,

sabe o nobre senador, é ainda menos cega

do que o empérramente

jeição do espirito áthecfalliveis.

Na questão vertente,. I ?.htrèvanto» s- Ex

é que se mostra refracta rio ás theonas <

.ignorante do'manejo pècíu liar dos bancos.

Diremos que se. mostra-, porque o .^oDresenador pertence ao nume ro daquelles q^eerram, nSò por ighorançfat , más pela influ-encia perniciosa de sontK mentos pessoaesde caracter odioso,:rnoles\ <ia endêmica naindole do illustre parlamen tar.. : E' à sua influencia pnicari lente que attri-búímosa^facilidade com QBSi°„Sr..senadorZacharias abusg d? . gua pòsiçá>i,,do-seu con

) doutrinário e a su>

irias absolutas e in

te « Sei que nada ou muito pouco disse denovo... Valha-me, ao menos, a mtencaode bem servir, na ausência de aptidãopára o espinhoso tentamen—

í « E paro aqui, pedindo desculpa dasimperfeições, lacunas e erros de3te traba-lho, escripto nos interyallos que me dei-xavam livres as onerósissimas fúnecõesdos cargos, que me éstào incumbidos. Fal-tòu-me luzes para corrigil-o na substanciaelimal-o. na. fôrma. >,

.<( Certo estou, porém, de alcançar in-diulto, collocando-me sob o manto prote-ctor da generosidade publica. Sou o pri-meiro a reconhecer qúe esta memórianenhum merecimento tem etc.»

; Quem, assim, se exprime, com a sinceramodéstia que me reconhecem, não provocaaggressões desabridas, nem irônicas joco-sidades. . . . '. 'jí

O trabalho honesto, frueto conscienciosodo estudo, e o que preside odesejo depres-tar patriótico serviço,,não merece o lategoda satyra zombeteira, destinado a verberaradespeiada philaucia e aostentosa vaidadedas grálhas, que nas juneturas das azas re-velam ao olhar mais myope a impericia,com que se arrearam das pennas usurpadasaos pavões. ¦

A imprensa da corte acolheu-me com umbrado de animação. As singelas flores, queá: mão generosa*de escriptores. • mais gene-ròsos que justos,, atiraram ao espinhosoestádio, cuja meta logrei difHcilmente to-car, serão sempre pallidas e descoradasante as que engrinaldam a fronte ao criticoanalytico. , . , „

Si eu fosse Milciades, poderia algumThemistocles curtir insomnias,, ao ver quena minha humilde coroa refloriam rebentosdos louros, a que se-julgassem com direito6"\.cl.USÍV0.

Não passo, porém, de obscuro soldadodo trabalho que, tendo na primeira cam-panha revelado coragem e denodo paraarcar com as fadigas e affrontrar> de face oinimigo, ganhou apenas as divisas deanspecada. .- - „

. E o anspecada nao pode e não quer tazersombra a seus companheiros de armas, emuito menos aos'generaes.

Prestando culto ao que e grande, nobree sublime; sendo o primeiro a render elo-

• «rios a quem os merece e a odiar a soberba ea inveja como vicios .que aviltam a natu-

v^ humana, tomei por divisa as palavrasrfc tintes de V. Hugo á Lamartme.S6gL ? ¦li5. pour mon co3ur. ami de toute gloire.Tu le st ^es a'autrui ne sont pas un aftront,Les triom^ ¦¦-.¦ -j-;C

ImmSgração Iiigleia.

Achando-me hoje na Còrte,para onde vim

por objecto de serviço publico, deparei com

# *•< 1¦

j

um artigo do Globo" qúe, tratando de des-

pezas feitas comaimmigração, referindo-sea uma. viagem aue por ordem do goyernpimperial fizá colônia de Cananéa, lhe pozadiante um cifrão. ^„;â

Quem tão inteirado se mostra das mais

pequenas minuciosidades, não podia ígnoi-

rar qual foi alli minha despeza. Esse cifrão,

pois, que nada.diz, pôde fazer suppôr mui-ta còusa. Habilitarei eu o articulista parao encher e o publico m^í^fj1^ „ c^

Na minha viagem, além da gratificaçãoqne me foi dada e do custo da passagem£o vapor, nada mais gastei aos cofres pu.-blicosT Recebi no Thesouro cinco contos de

réis, com autorização para gastar o quefosse preciso e entregar o resto ao directorEntreguei-lhe todos os cinco contos edelie"cobrei recibo, que apresentei, ajustando poresse modo as minhas contas.

Si, pois, alguma vez se tornar a fallar emtal, fique-se sabendo a verdade.

Rio de Janeiro, 1 de Abril de 1875.

Thomaz José' Pinto Sebqueira

*0jtff

ÔoSsl^e^goza, para não. "

perder nunca a -oceasião demolestar ou fferir ao adversário, ao des-affecto ou ao cliente advereo.

No ataque directo e individualisa^o, diri-

gido por S. Ex. ao Banco Allemão, , revê-lpu-se^ a f; anesta tendência qúe ácin.Ta »3-signalamr ,s

Para t ,er o gosto de manifestar a i waogerisz a esse estabelecimento, contra o

qual s^ astenta como advogado uma acçã operanf ,e os tribunaes e ex-parte do EnglisTiBanh,Ts.\\ò duvidou S. Exi aventurar pró-posições absolutas, contrarias ás doutrinas<^ofj seus e nossos mestres e contrariás,sobre^tudo,aos estylos e ás praticas commerciaes

que não podiam ser desconhecidas por umcidadão illustrado e eminente, que já foiministro da fazenda e presidente do Tri-bunal do Thesouro.

Era já demasiado que.S.Ex. se permit-tísse fundaníentar uma fmterpellação ao

goyernp em u,ma circular do Banco Alie-mão aos sèu/;^ freguezes e »em duas ou três

publicações a pedido.K issd desnaturar a indole do parla-

mento a rebaixar a tribnna, NSo se com-

prçh:ende que os representantes da naçãoinyúmbidco de estudar e resolver as quês-tõòs do Esrtado levantem, como bandeirade discussão, um retalho de jor.nal ou umacarta de caracter não politico para, á.fiustadefuma ou outra opinião individual, i"ize-rem. a sua feria parlamentar.

Ò Banco Allemão não é um estabeleci-mento official priviligiado, cujas funeçõesestejam immediatamente sujeitas á flseali-sação do governo edo parlamento.

Dentro do direito commum e na espheradas suas relações privadas, exercendo oupraticando negócios lícitos, e não deirendocontas da sua gestão interna sinão á sipróprio, não pôde permittir ao Sr. seDtadorZacharias nem a ninguém a familiariãadee a sans façon com que S. Ex., foi na frribu-na do Senado, discutir a sua personalidade.

O odiosoresalta,não somente dofactoemsi, mas também do exclusivismo com queo nobre senador, querendo apparentementecensurar a tudo e a todos, somente éspe-cialisou o nome Banco Allemão, com o qualS. Ex. tem seus dares e tomares cá fora.

Ninguém dirá que S. Ex. assim, proce-dendo,'está no seu direito e exerce funeçãolegislativa.

O-nobre senador podia perfeitamenteamparar-se no facto da crise;(que ninguémnega) qualifical-a como melhor lhe aprou-vesse; tirar argumento das -doutrinas as-soalhadas na imprensa, ou da opiniãoemittida na própria circular, mas alludindoa tudo isso, de modo impessoal.

Porque, nem o governo está obrigado aresponder pelas opiniões de todo, mundo ;nem todo mundo pôde normalmente fazerobjecto de discussão politica.

Mas o nobre senador seguio methodocontrario, e não contente com a primeirasincada desceu a discutir a natureza dacarteira do Banco Allemão, o emprego quefaa dos seus cabedaes, as suas operações

particulares, emfim, porque esse estabele-cimento de caracter privado só pôde emlugar e forma competente, quando hajalugar, prestf.r contas de si.

A prescripção legal que, na fôrma do di-reito commum alcança-o, bem como a todosos outros estabelecimentos da mesma na-tureza^—essa é respeitada e preenchidacom a publicação. dos seus balanços, notempo designado.

A móralisação dos items desses balanços,sobretudo na parte em que só o seu inte-resse é envolvido, essa, perdoe-nos o no-bre senador, pertence somente aos donosdo Banco..

, Com o publico a única relação que pôdeexistir,é a da confiança que inspire ou não.

A razão de uma ou de outra pôde •-T, SGTH

duvida, ser discutida na n>r - - •''..dcaounarua:nnnca, porem. '*¦ -c *

Mod*- ~~* '« ' na tribuna do Senado, pelo'£&

porque o fez o illustre patrono doEnglisTi Bank.

Mephistopheles.

Brado de indignação !

O SR. VAN HALLE E O «JORNAL DO COMMERCIO»-

Illm. Sr. Redactor do Globo.— Inteira-mente estranho á polemica que acaba detravar-se entre o Sr. Van Halle e o Jornaldo Commercio, não posso ficar em silencioem presença, no conspeito do mutismodesse jornal, respeito a uma asserção do

primeiro, assim concebida: .« Diz o Sr. Van Halle que, por mfelici-

dade, toda a imprensa estava nas mãos do

^°« V S Sr. redactor do Jornal do Com-mercio protestou e Van Halle consentio, d

seu pedido, que se puzesse entre parentne-ses (excepto o Jornal do Commercio). »

A omissão voluntária desse período e anão inserção da carta emendatoria do br.Van Halle, nos convence, da maneira, amais solemne, que a dita folha (Jornai doCommercio) é a única reconhecida pelo go-verno, assalariada e. soldada.

Kio, 2 de Abril de 1815.

E. Dupont -

Editor dos* Mysterios do Rio de Janeiro J

Et jamàiVlé Ia '««èrV.quYpâre "d*auífe» \fte* ¦

Ne jeta so'0 saibre sur mon front.

1 de Abril de U875. . '

,Cardozo de JMbnbzes.

tn„ *i«úa).[Con.

Errata.—No artigo dé hontem, lêa-se: —requerimento pedindo informações ao go-vernò—em vez de—requerimento ao go-verno.

iI

•Ií

Água de

O governo e aIII

emigração

' ÇTm dos escriptores officiaes tem procu-rado tirar de uma exposição publicada pe-

l'.o ex-director da colônia de Cananéa argu-mentos para refutar a proposição quehavíamos avançado de que nada estavapriompto para receber os colonos inglezes.Não conseguirá, porém, illudir a ninguémcom semelhante manejo. A exposição doex-director da colônia de Cananéa,

"longe

dé contrariar a nossa asserção, veio con-flrmal-a, como passamos a demonstrar,citando os seguintes trechos da referidaexposição :

« Em 25 de Junho de 1872, constando aodirector que se pretendiaTazer seguir paraCananéa 120 colonos recém-chegados deLiverpool, de cuja vinda s-pteve conheci-mento depois de acharem-ser^esta cóHe, pe-dia dinheiro para o seu estabelecimento, ebem assim para mais 29 pessoas já chega-das á colônia, para as quaes não haviaainda recebido consignação alguma.

• K Não sendo logo satisfeito este. pedido,aliás urgente, foi elle renovado a 3 de Ju-lho, baseado então em um orçamento dasdespezas imprescindíveis, na importânciade 21:0008000.

« Foi-lhe entregue alguns dias depois aquantia de 10:000$, e mais tarde (emAgosto) mais 7;000g000.

« Antes disso, em Março do mesmo annode 1872, reconhecendo a necessidade depreparar convenientemente a casa que sealugara no porto da colônia para aloja-mento dos emigrantes á sua chegada, pro-pôz a compra desse prédio pelo preço de2:500$. Teve logo autorização para effeetuara compra; porém, apezar de incessantesreclimações, nunca recebeu o dinheiro paraella necessário

Florida de Murray eLanman.

Inteiramente differente da generalidadejdefisas intituladas águas de cheiro «e extractos de essências para o toucador, os quaesnSo são mais.que meras essências arorn*-tosadas, este rico ,e .delicado perfume ê um

cosmético excellente., $ a.o .mesmo tempo-ssue a necessária virttuVj de servu como

po. ^rande remédio;e?i^8i'Dv : tfV_.nm f.

"do em um po^co fe«LDiluu .-.exc.eJleníeeagrac5ve. ^Spe-na-se um. removendo delia toda i; sai-

para a pelle, erupções, erapieeas raa'reza, máculas, . '•'.tindo em seu War ti edas, etc., transmu ^ada e linda, macia •clara compleição ro. *esta ou fníito» íí-

'formosa. Appíicada á l ^J?£?*??*

d,S~>.sipa dores de cabeça, pres ^áSH"0» *vertigens, dando uma nova > '4h re"frigeradora ao espirito ; empre^ mã Omo-uma lavagem para os dentes e ô rosto(quando diluída em água), é de uma arr>_matica fresquidão sem igual, assim como-serve para suavisar e mitigar a ardeneia de;pelle, depois que se haja feito a barba.m- asa

¦tf-, ¦i1I

'^.

Ao ir. da Silveira

E'sum sábio não casmurro,Nas letras, grande litterato,Mostras não seres burroNos teus escriptos, mentecapto.Chefe de auvrb, tu ís na prosaE no verso, na grammatica;De cravos terás uma grosa,Um pedestal todo de.TiGA»

Um quê leu a. "biographia.

mm IMPORTANTES

O Sr. Senador Zacharias e aquestão financeira

- Tornar grandes as pequenas questões é o

privilegio dos a\tos espíritos.Amesquinhar as grandes questões é o ca-

racteristico das almas pequenas.O Sr. senador Zacharias, pela elevação

dos seus talentos, estava no caso de não

descer nunca da alta esphera, onde se de-

vem debater os importantes assumptos po-liticos e econômicos.

Mn§ S Ex., cpmo é. sab.ido, tem um fatal

pendor para, ainda nos momento*} mais

solemnes e nas causas mais sérias, encarar

os assumptos e as pessoas pelo lado mais,-

curty.E' qma paixão singular p dos infinita-

mente pequenos, ^^,-P ~z¥ps

S. Ex. que ser»»~- "" ¦ ¦ ¦, r.;,¦ .puta um condor, nas sei-encists e na politica, esquece-se de que só áshumildes andorinhas é permittido esvoaçar

eom elegância, embora rastejando. *>¦

As grandes aves, uma vez-cahidas da

esphera onde acham o ambiente próprio, ásua enérgica musculatura e onde,podemlibrar ns suas azas, tonteam e debatem-se,como corpos quasi inertps, perdendo as

pennas e tingindo com o seu sangue ochão, onde afinal expiram.

Desde a original e triste defesa db.re/»Sr. bispo de Olinda, perante o Supremo;

Tribunal de Justiça, muita gente ficou sus-

peitando que o tinhoso anda brincando noesoirito de S-.Ex. v>v

A essa mesma influencia malignà;attri-buiram os seus próprios amigos e admira-dores o csquccimeito ou crchilo tribunicio,.

qúe olevoiiá declarar do alto da tribunado,senado, qm nc-té paiz (muitos tr;idu-;ziràm neste regimen) S. Ex. nunca maisseria ministro, í

E isso quasi no mesmo momento em 'qúe

á evocação prophetica de um deputado de

Tlieses sobre a colonisação doBrazil

Or, jornalismo qualificou a obra demonu-menío! j r.Monumento!! \vi%Este qualificativo, arrojadamente hy-

perbolico, é creãdo pela opinião ànalytica;nenhum dos; órgãos da imprensa o j em-prèíou. Elle. traduz, melhor' que outraqualquer enunciação, acèirada ironia, su-premo déBdeml

'

Mas o desdém, semelhante ápélarefle-ctida, resalta sobre quem o joga, quandobate na couraça da dignidade injustamenteoffeüdidá.r

* t,L , ;.,

Acceitando honroso convite, que paramim tem fbrçáde preceito, estudei o ramode serviço de qué se oecupa o meu livro.

Nelle .86 encop-trani as seguintes propo-sições, qiie e^irimern a conveniência deminha inhabilidade pára tão árdua"tarefa :

«Recuei, temeroso, ante á magnitude datentativa..'. Tentei; com certeza do ¦. ih-successoV o. ieá-io conjrnettimcnto.. .Julgotersatisfi'ito á^ vistas do governo o quantocabe em minha limitada esnhera de accão,escassez de-luzes e de habilitações intelle-ctuaes.

(í Com autorização verbal do Sr. conse-lheiro Theodoro Machado, principiara odirector em pessoa a fazer explorações como fim de medir terras mais férteis nasmargens do rio Guarahú.

« Sobrevindo, porém, mudança de minis-tro da agricultura, e não tendo sido a auto-rização reduzida a esc>-ipto, receiou sur~gissem complicações, e por isso sustouaquelle trabalho solicitando logo as ordensdo novo ministro a respeito.

(( Este pedido, feito a 26 de Junho de1872, foi attendido a 30 de Julho, dan-do-se incumbência ao engenheiro encar-regado da construcçao da estrada da colo-nia para proceder á medição de terras.

«« Quatro mezes depois foram pelo mesmoengenheiro entregues à directoria da colo-nia oito lotes medidds.

Não ha contradicção alguma entre ostrechos citados e aquelle em que o ex-di-rector declara que os colonos se recusavama acceitar os lotes existentes Da colônia.Assim fallando, elle não podia referir-seaos colonos todos, porque, òoino elle mes-mo explica, muitos se achavam doentes e,portanto, incapacitados de escolher os seuslotes.

E'claro, pois, que não havia lotes suffi-cientes para os 112 colonos, e muito me-nos para os 240 mais que seguiram para acolônia em Janeiro de 1873.

Mesmo os lotes que existiam não presta-vam; o que é comprovado por duas cir-cumstancias: a de os terem os colonos re-cusado,e a de ter o ex-director se esforçado,antes e depois dessa recusa, por prepararlotes nbvqs.

Na colônia de Assunguy havia a mesmafalta de preparativos. Por falta destes ti-veram os immigrantes inglezes encami-nhados para a provincia do Paraná de de-morarem-se por longos mezes nas imme-diaçõesda capital, sustentados á custa doscofres públicos, entregues, na sua maioriaà ociosidade, agglomerados em edifíciosinsuficientes, e mal abrigados contra asintempéries do tempo, que lhes estraga-vam a pouca roupa que possuíam o, arrui-navam-lhes a saúde. Grande numero mor-reu; o resto fiedu inteiramente desmorali-sado.

E ,ainda ha homem intelligente e despre-vepido que affirme que estavam feito.» ognecessários preparativos paraa rec^eão dosimmigrantes inglezes? Po^f alguerú deboa fé negar que ca*- a respcmsabilidade^°Á°V.e.rn0 7ue, mostrando-se inteira-

- . incompetente para dirigir bem oserviço da immigração, teima obstinada-mente em conservar este serviço sem a or-ganização compacta, systhematica, vigo-rosa e previdente, que lhe é indispensávele sem a qual nunca será elle bem feito ?

IV

MUTU ALI DADEAssociação Brazileira de Seguros e Be-

neficios Mútuos Sobre a Vida, ContraFogo e Caixa Geral de EconomiasMutuas.49 CRUA DOS OURIVES [49

KSOBRAIBO),CAPITAL SOCIAL EM 28 DE FEVEREIRO

DE 1875

29.133:179$G50 [

OPERAÇÕES

Faz seguros em caso de morte,,temporal sem risco algum,rendavitalícia immediata, dita defe-rida, constituição de dotes oucapital deferido, seguros a prazofixo, etc.

SECCAO BE SEGURO CONTRA FOGOSegura toda a classe de bens

moveis e immoveis, ainda que oincêndio seja produzido ipor ex-natações electro-atmospnericas;ou por explosão de gaz.

Recebe-se desde ljfj até a maiorquantia, còllocação de capitãese juros compostos, economiasou capitães em deposito e eni>conta corrente a juros.

Desde o dia 1,° de Janeiro í^e1894.

PAGA.

Em conta corrente, comretiradas livres 4 »/0

Em conta corrente, comaviso de 15 dias. fi 5 j0

A.o prazo de 3 mezes. ,P', S i/a 0/„A.o prazo de 6 mezes.,... 55 0/oA« prazo de 18 mcézes,

com direito a peceeberos juros trimestral-mente ou capitalisal^os semestralmente 9 »/0O director gerei, João Maria

Pires Camargo., {-

Para convencer o publico de que o go-verno realmente tem feito alguma cousaem prol da immigraçáo é preciso fazermais que .apresentar* allegaçQes vagas. Opublico sabe perfeitamente q*ue o governocostuma fallar de projectos como si fossemobras, e considerar como signaes de prós-peridade (como, por exemplo, no caso dacolônia Porto Real) o que pelo contrarioindica atrazo e presagia desastres futuros.Afim, pois7 de inspirar confiança nó queassevera e indispensável que ô governodemonstre::

Que realmente foram feitos os trabalhospor elle allegados e que estes não passamde meros projectos;

r Que elles sSo realmente melhoramentospara o serviço dá immigração ;

Que foram emprehendidòs, á iniciativasua, e não lhe foram arrancados depois de^muitas instâncias e reclamações por longotempo desattendidas;

Que o beneficio: delles proveniente cor-Tesponde aodinheiro e tempo que com ellesforam gastos ;

Que o governo, eni-realizar as idéas queesses trabalhos representam, nâo as estra-gou, como no caso da colônia de PortoReal estragou, a bella idéa de fundar colo-nins ás margens das vias férreas.

Demonstradas estas propbsiçSes, o pu-blico estará prompto a reconhecer que o go-verno tem feito alguma cousa em beneficioda immigraçti$JÊ'

AVISO

ílbs Srs. passageiros que segai*rem viagem para a Europa

COMPANHIA. BONDS MARÍTIMOS Á. VAPOR

Escriptorio e embarque trapiçhe MaudEncarrega-se do embarque de bagagens

para todos os paquetes, recebendo-se sem-pre no trapiçhe Mauá, ás boras compe-tentes..

Para não haver extravio de bagagem nosportos oara onde se destinam os Srs. pas-sageiros, a Companhia Bonds Marítimosincumbe-se gratuitamente, não só do des-pacho na Alfândega, como também de nu-merar e marcar.com as competentes eti-

âuetas todos os volumes da bagagem. Preço

a bagagem completa de um passageiro'ea passagem do mesmo para bordo, na ves-pera ou no dia de viagem, lj?500.s

Havendo um contrato com. a Imperial.Companhia Estrada de Ferro de Petropolis,as excellentes e bem conhecidas barcas avapor desta companhia farão o serviço debota-fóra, recebendo os Srs. passageiros^eas pessoas que os acompanharpm na ponteMauá, ás horas em que fôr annunciado.—A. M. Coral. .)

English Bank of Rio de JaneiroLúnited

RÜA PRIMEIRO DE MARÇO53 53Pelo-presente se faz publico,

que, em virtude do disposto n» 1 •arí. 1S6 dos estatutos deste ban-co, ficam suspensas as trans-ferencias de acções no messiacbanco, desde o dia 9 do correnteaté o dialS de Junho do correute anno, data etn que sé reator 'rã o seu registro.m SÍ® de «Lan«iPO» *° de Abril &e-1S95. — E. Ross Duffield, fce-rente. .-¦" r-*9

V-..'

¦P "¦'< ""j

n

Page 4: TsiíinElí¥railT - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00089.pdf · rias, acaba de fallecer na idade de 72 annos. M. Dufaure, o novo ministro da justiça desde a formação

;*>'. mjs

,M

si

m¦&

m. i W

.>;¦>¦¦

& O GLOBO. -- JFfclQ de Janelro^^exta^fòlra g de ATajclI-fl-Q. 18T&

Ministério da Agricultura, Com-mercio c Obras Publicas

J DIRECTORIA DAS OBRAS P0BLICA8Propostas para a construcc&o do prolonga-

mento áa Estrada de Ferro da BahiaPelo presente se faz publico que a Directo-

ria das Obras Publicas do Ministério daAgricultura, recebe propostas até o dia 15de Abril do corrente anno, para construcçüo das obras de preparação do leito, e3-tuçQes e officinas e fornecimento do materiallixo e rodante, destinados ao prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia, desdjAlagojnhas até a Casa Nova, á margem dtliio S. Francisco, sob as seguintes condi-CÕ8S':

i"« "¦'.- tíJwX.

Aí propostas comprehenderão separa-tiamente:

1.° As obras de preparação do leito, as-sentamento da via permanente, construc-«ões de estações e officinas e collocação dalinha telegráphica

2.° O fornecimento do material fixo erondante.

II.As obras de preparação do leito, assenta-

mento da via permanente, construcção deestações e officinas e collocação da*linhatelegráphica, constarão do seguinte :

1." ^;.:rvieos preliminares, ts»s como re-ctiücação élocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2.° Movimento de terras, para utnalargu-ra de4m,ü de>plata-forma; inclusiVe abar-tura <ie vallas o trabalhos nas estações.

3.° Constriíc«ào da alvenaria das pontese pontilhõos e> dos boeiros4.° Preparação da calçada do lastro, for-

nccimcnto de" dornientes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço.

5.° Construcção de edifícios para esta-cões do 1J, 2" e 3" classes, e para officinas,depósitos de carros e casas para guar-das, etc.

.miO material fijro' e rodante constará do

segu.itit" :I." Trilhos de fem/ de 1» ijuilidade,

talas de jiiiicçfio.parafurios, porcas e gram-Vios, -agulhas ou chaves de desvios, girado-yim, trinque» »liment»Jdorfts c. apparelhos'liydrsijlicoH

para tííites.2." Ponte* t> pontilliõcíJ de ferro complft-

tos.3.° Pódios de f"rro par:i o tclegrapho,

iaoIa<lc»res e apparelhos.4." lAJOjrjiott/a.s, carros das t»'tí8 classes

de passiageiros «wiigõos de carga, lastro,Boccori'1». freio i etc.

m ECONÔMICA AHDA

IVos estudos

mo tro, colo-As propostas terão por base

daíiuitivo. * pa.r.t a bitola do umtratudos p elo Governo c sxecutados peloengenheiro Antônio Maria do Oliveira Bu-Jhões.

Esses estudou podarão ser examinadosaté o dia 15 da AüSÍl próximo, na 1)1 •ruetoría day Obr.j ? Publicas dehto "Mini.,..torío; ou de ser»? .." -^uivlm í-.íií-j distribuídos

PERSEVERANÇA BRAZIEEIRA

GARANTIDAPELA

FISCALÍSAÇAO DO GOMO IMPERIAL81 Rea do Ouvidor 81

0/o1/2 O/o

60/o

7 0/o

Recebe em deposito qualquer quantiadesde lflOOO para cima e paga.-Km conta corrente e retiradaslivres

\ prazo de 3 mezes. .íA prazo de 6 mezes, capitalisan-

ao-se os juros e continuando odeposito por mais 6 mezes....

V prazo de 12 mezes, capitalisan-. do os juros de 6 em 6 mezes,

podendo retirar estes por tri-mestres ou por semestres

\ prazo de 12 mezes, não poden-do retirar o capital sinão nofim de 5 annos, ou applicandoos juros ás prestações dos con-tratos de benefícios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se. 7 0/o

KMPBESTA DINHHEIRO SOBRE CAUÇÕES

Advertência

Os depositantes de prazos fixos, nuncamenores de 6 mezes, têm direito a 50 0/olos lucros líquidos das operações daiaixa annualmcnte, além* dos juros dalabella acima, na fôrma do art. 22 dósestatutos e art. 5.° das cláusulas geraes.—O director gerente, João F. Clapp. (•

FARIMA DE TRIGO. .U.íl H - Vi,. . ¦¦¦-t-3'iJ.j B9 :¦'

HOJESexía-feira '2 dó corrente

AO 9IEIO-RIA ' f* ^'tò -^

Silva BragaVENDE EM LEILÃO *

i •' NO,

E. ti». WI"LSOrVA C. fazem seientequetendo íalleeído o interessadoem suas casas commerciaesde^ta cidade, da Bahia, de Per-iiiimbuno e de Londres, o Sr.livsüiiua W. Kowe, a ín-m-.n. deWilson Ifi.owe & C., que gyravaciuKeraumbaco, íica sultstttf iiidi*pela de Wilson (tôrothcrs & C.cessando desde ÍSI de Dezembropróximo passado todo o ín.Vc-fèsse do unaessiso e de seus fÀ%er~dei ros nos lucros das referidascasas.

TRAPICHE VAPORpor conta do seguro e em pre-sença do agente dos segurado-res Idoyds:

338 barricas de farinha Oialléga.29 meias ditas idem.

291 barricas de dita O'Dance.' i <27 meias ditas idem."Vindas de "Richmond no navio Abbte C.

Titconb.

compaIia¦¦:=¦

DB

uma

liide lisa coixl avaria

HOJESexta-feira % do corrente

A^S 11 HORAS

SILVA BRAGAar-

Rio dede AH^S.

•7anciro. I." «Se Abril

Obrjie surP .fxemplares c<- ]

dailtj.s ii.- Dr; jUL"ecos.

Io u nji.ximo uv,< uni-P'-

nrâo^ ¦>«» serão «c«fliitadíi» por series delati-0 s- servindo de bascos indicados nos

- i(1ob acima mencionados.NI

Ho trabalhopf poderSo ser contratadosnor 8PC05ns d? 20 a 100 kilometros on paratodn a extensão dn estrada

Nilo siu-Ao reobidas propostas par» ex-

teusã.» I0»"or de *° kilometroSlvir

Os contratos serão aci>uipanhados deespecificações (cahiers des charges) forne-cidns pelo"Governo para cada naturezatrabalho o ue se tenha de executar,material tSxo e rodante quenecido, e que terüo pocondições de execução

isiierio da Fazenda.As :>;<tdiencias de S. JKx. o Sr.

S2iO!sti'o da Fazenda, durante a:><í4u;ui sessão legislativa, serãoàs quintas-feiras, quando não f<>-resn «ilãiits saciictiific^Kllos, «9as <í ãsj Intrus da tarde, nm> ThesouroNlaeional. -

Secretaria de instado dos Nego-cio da Fazenda, 5Ü--B de Jlarço deiíillZ». — «3u>sé Severiano da lio-clia.

ve.aderã em Ic :ilão, em seumaj zem, á- ' '

115 Rua da|; Quitanda II5por conta do seg/uro, e em presença doagente do cônsul?.do de S, M. Fidelissima,

552 pares de ohinellas d.e liga, perten-centes á caixa 'ie marca R .S & C., vindade Lisboa pelo vapor Kepler.

um excellente terreno no

O paqiiete a vapor

commandante o capitão-tenente Pereirada Cunha, sahirá para o porto acima no dia5 de Abril, ás 10 horas da manhã.

gecebe carga pelo trapiche Mauá nosdias 31 de Março, 1, 2 e 3'de Abril, para oque trata-se com Daniel.

Passagens e encommendas, sendo estasrecebidas até o diá 3, ás 3 horas da tarde,no escriptorio da companhia.

107 RUA PRIMEIRO DE MARCO ¦ i07

À^^MJi^^f

tivt/

REAL C0MPANH.A

Paquetes a Vapor de Sou-on 'M

O PAQUETE A VAPOR

sahirá para

MONTEVIDÉO E 8ÜEN0H1ESno dia 2 do corrente, ás 10 horas da manha.

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia,

6 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 6Tliamas Hollocomne,

agente:

ANNÜNCI0S-Â.

F. S. CARNEIRO, com oflQcina a ruade S. José n. 37, declara aos seus amigos

e 1'reguezes que, a contar de 1° de Janeirodo corrente anno, pôz o sen negocio em li-quidação, e por isso pede ás pessoas quelhe são devedoras, para satisfazerem o maiscedo possível.

A WBAHY Mil. ¦ . a . -

EILÔE-RliO

deou de

l.!va ser for-b:w as melhores

e a melhor quali-dade da niaterja.primn.

VIIIAs propostas, aléin daa reduecões que

indicarem sobro cuia uui.i das unidades depreços, deverão lixar os p.--.i-/.os par > o--.aeço e conclusão das obras, e para o lor-necl monto do material.

IXdites deverão provar que se

IMPORTANTE LEILÃODE

no

SITO Á RUA DE

f.routeiro ã rua do Patrocínio epróximo á estação dos bondt»da Companhia

Yilla-IzabelHOJE

Sexta-feira i2 de AbrilA*S 5 HORAS DA TARDE

O.-í propon<acham quitfs <•-m a faximda nacionalem condições de. co-it'-;it:ir.

XCada propon.uito deverá apr.^entaf co

nhíiciuieiiLO de uai deposito de 2U:000ii em-titulòs da dívid". publica nu em dinheiro,leito no Thesouro úacionál Nu caso de re-tirada da sua proposta, depois destaucceita. ou d.' rmui^i chi nssignatura docontrato, depois def-f? ains-jftdo, perderáo mesmo proponente j .fí-.posito cm beno-liciu d'j.s coirc.s pubiicus

O deposito, sendo feito um dinheiro, von-terão juro de 0 "A. até n eedftbraçSo do. outrato ou ti suu riwtjtuição. ,

XIAs propostas para construcção de obras,

ou y:ir:i l^ruccimunto do materinl, depois«le oroffiidiis. p.odèrüo ser subdivididasou reunidas, conforme carecer mais con-venioiite au Lioveruo, e de accordo caiu etvropone.nt^s: em todo o caso, porém, c;!.'a!?nmontos aimuacs resu.ltant-;s cie todebs contratos nãopoderáo exceder de trt_mil conto- .!o réis.

Poderão todavia «s mesmas propostascompreherideí obras ou fornecimentos, que.excedam desta quantia; cqmtautò que o«ixcodonte .--ej- p:'go. .-<un novo o nus parao Thesouro, com as consignações dos annosíseguiutos ou com outras, si o I'odpr Legis-iativo assim determinar.

XU.Celebrado qualquer contrato de obras

ou fornecLncntí). fará o contriifca .te umdeposito, quenito excederá de 10 iior 1,000<!o respecLivú valor, para garantia da sua¦f:x:ecuerio, abunda dcdnecüo n;ío superior aJÒ %,'retido- <:iu cada pag»mento, comoiianca da consurvaçã" das obras ou da ros-jponsttbilidude 'Io j.vt -riaJ, durante o pe-2-iodo que uo mcsmO contrato fôr estipu-cio.

Xlll.A:- obra» e todo o material serão inspec-

ciomuiOH por uma oominissao do Governo,compo.-du de um i-ngehheiro cm chefe ed oh ajudantes q ti« forVscn iiecesMftriofs: osquaeã ttu-ao, ijiiuAto á nxocucfio do-< pro-jiictos i).pprova lo.* c accoiLo.s. as mesmas at-tribuiçò-en u podei ^s conferidosnheirôb da estrada deferro í)

Se\ta-íeira..â do correnteA'8 11 HORAS

Silva bitÀdA.por or*Sem ile liüversíis e^aiiis tuas-

portadoras", vende_ .;'!Tífe leilão,a^siij seu aríísyi2:eiiu, á

iifis "íuro-1'edro il

jiióm ilos (|u« constarem nas iustrucçõe-especiueíj qòc ao taemo Oóveruo parece?ConViMiienton^poívi''.

XIVAo cr.jífíTiheíro A. -M- 'L; Oliveira Bu-

iliõc.'; cabetú, na forri:á du s,u contrato par»lin estudo.-- do prolongiiiiiento da estrada do.JVrro da Il-hia (urt. 21 dt> decreto n. 5,097iie 2ü de Setembro de 1S7.2), a preferenciapura a conbtrucçúò das'obrassem igualdade/le cündIoõaM, . m concürvencia coui os do--inaiB ni-opoiientcs. .

Dinijtitoria das Obras Pu clicas do Minis-trrie da Agricultura, i-m lf<*,de Ec/çreirolie ISiSi—M- Buarqve de Macedo.

^»t>Xi^*vjf m|\i• 7-'.'*t 0.'*- '.híii.--''"- Syry.*'.^ ."iv-^X »fcÃ. ¦i_.tj»^i.i>..

115 Sua dá Quitanda iàum variadissimo c importante sortimentode fazendas inglezas, francezas, allemâese suissus, de lü, linho, seda e algodão, detoda:; as qualidades efacfcuras ,

"notando-sevariedade de

por fechamento dentre ellas grande

1= annosfrancèzés o inglezes, finos e pilotos"Tecidos

diagonaps de muitas qualidadesjBaetões

também fazendas com avaria de agua sal-gala, que. serão vendidas por couta doseguiu e em presença do seus respectivosagentes,

A. ssia.l>or-1

240 peças de chita larga, pertencentes aosfardos de marça>J.Q, P. & C. o ns. 7.815 e"7,821, vindos dfí^S^uthampton, polo va-])0!- MONIiKGO.

yi dit'ip de bãptisrfe, pertencentes ás cai-xns de marca quadningulo com P. C. noc>.!i1vo e M. pol*.tora o ns. 1,381. 1,382 e1,383, vindas pelb vapor Maskelink.

250 ditas do algoditon. 9(3, pertencentes aofardo d ¦ marea Ré n. "72.

387 ditas do algodão n. 390 T, perten-contes aos fardos da mesma marca ons. (35 o Cl'.

500 ditas do algodão n. -17. pertencentes• ao ; fardos da mesma marca c ns. 18 e 19.30 ditiis d" chita larga, pertencentes á

cmxa da mesma marca e n. 80.01 ditns do dita dita, preta, pertencentes

ás caixas da mesma marca.7(5 ditas do dita esln ita, dita, pertencenteá cmx'1 da mesma marca, vindas todas

a< desta marca pelos vapores WarbiobeFliRÓINAND Van TaCLEN.

Í50 ditas debrim mineiro, pertencentes úscaixas de marca J. P. B. e us. 1,04.0a 1.045.

o"/.) ditas de nietim de côr, para forro, per-tencontes a 4 ca xas da mesma marca.

i0 dilas de cizimira preta.2ò ditas do canhamaco; tiradas: dos fardos

do marca G e ns. Í5S a 162, 165 a 1(57 ee 170 a 173, vindas de Glasgow peloColina.li outros muitos artigos em menores

quantidades, pelos quaes o leilão começará.

ií^StASs* ESI s?«mT©

ALUGA-SE a chácara n. 15 da praia da

Ponta do Caju; trata-se á rua dos Ourivesn. 143.

, LUGA-3E uma mncaraa ; á rua dos Ou-Il rives n. 143. "''""

ÂLUGA-SE uma ama com muito bom

leite, moça, sadia e prendada; na esquinada rua da Passagem n. 142. (•

ÂLUGA-SE um casal sem filhos para casa

de família de tratamento, sabendo fazertodo o serviço doméstico, ou para casa decommercio, dando fiadora sua conduta, narua Sete de Setembro n. 49

VENDE-SE um preto, bonita figura, per-

feito copeiro e bom sapateiro; na rua deS.Pedro n. 68.

OSE* "Vieira da Costa c Silvae Eugênio dos Santos Costa,

sócios componentes da firma detUosé Vieira da Costa e Silva &.C, participam a esta praça que,em 31 de Dezembro tio ariho pas-sado, dissolveram, de perfeitoaceordo e amigavelmente^- a so-ciedade qne tinnam no estanèle-cimento de armarinho, ,na ruado Rosaria n. SS, retirando-seo sócio »fosé Vieira da Costa oSilva, pagro e satisfeito de-seucapitar e lucros verificados atéa«iueila data e ficando a cargodô sócio Eugênio dos SantosCosta, todo o actívo e a responsa-Ibilidadc do passivo da extinetafirma, conforme o contrato dedissolução, submettido, hoje, aregistro do Tribunal do Com-mercio.

Rio, SO de Março de 1S75.—«José Vieira da Costa e Silva.—Eugênio dos Santos Costa.

PRECISA-SE de uma lavadeira e engom-

madeira de roupa de homem e de senho-ras; prefere-se que seja de casa de família eque se responsabilise pelas faltas; paratratar, na rua do Ouvidor n. 101, placa.

I. í. BASTOS IM

mmm boi um

autorizado pelo Illm. Sr. proprietário, faráleilão, no lugar e hora acima marcados,de um excellento terreno com 18 braças defrente, na rua d.e S. Justino, por 40 é tan-tas de fundo para o morro onde p.a&sa aiua de Santa-Cruz, e é fronteiro á rua doPatrocínio.

Este excellente terreno recommenda-se,não só pela sua posição perto do ponto dosbonds, como também por estar acima donível d.a rua, ter agua nascente e crystalina,barro, tabatinga para olaria e pedreira paraqualquer edificação.

Já tem diversas plantas o arvores fruti-feras.

Veude-sc livre e desembaraçado de todoe qualquer ônus 'e pelo melhor preço quose alcançar.

N. B.—Os Srs. compradores têm de ga-rantir, com um signal equivalente a 20 0/o.o importe da arrematação.

i

Os Ladrões mais pérfidos que existem saof os falsificadores qususurpam a assignatura e rotulo dthonrados negociantes

Fornecendo a maior parte das vezes um produeto detestável çnocivo á sauâe sob um envoltório semelhante ao do inventor, lançasobre este artigo um descrédito naõ merecido.

Os Pés purgativos de Rogê, medicamento approvada pahAcademia' de •medicina ds Paris, é um dos proáuclos franceses mais'freqüentemente falsificado, por causa de sua considerável venda,.

Para evitar aos compradores todaa confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios dosfrascos.

€onsidere-sef de hoje em diante, comounicamente vKS3am.itsss.Qs os frascos tendo$m sada extremidade uni carimbo isn°presso em fJU&TRd GORES, « d» qwâ4«mm aqui 9

iut Bacon iportautpu

oi inipricti t

um i' iii

uiililisestee '.•;.:

Hamburgo e a America do Sul——

O PAQUETE ALLEIHÂO

esperado de Hamburgo e escalas HOJE,sahirá', com pouca demora, para o

RIO DA PRATAO PAQUETE ALLEMÃO

11HüMVÜEOesperado de Santos HOJE, sahirá, depois

da indispensável demora,il»AKA

E HAMBURGO

A'S il%^^r,r^cii^;^^;^gjj^rj^sMii'?r»gsa>-^WilJMH,lrtlM jttBjjjBjj aBBggg

CONSIGN ATA RIOS i ¦¦¦¦--

38 Rua do General Câmara 38

^^^^^'"•'''!'¦ 'I- Tânt»

preta azeviche. Q^^pÊFÊÊRm^mgiilfh^.*:''¦ Tinta preta sympatliica. jmÊÊÊÊÊÊàM^W^^-'^- ••'•• Tinta verde-üicga-a. ^^P^^^S'«ft • '^ SKto

víotetat eKtr«-íína. fe^wÊÊf?.

wm*.At

Estas magníficas tintas sãosuperiores a todas as tintas fa-bricadas no paiz e rivalisam comas dos melhores autores estran-geiros: Vendem-se em todas aslivrarias da corte e principaes lo-calidades do Império.

=rfr ;£&

mm,

i>M:

BIBLIOTHEGA DO GLOBO

FOR

SALY A ULJn, UHi l\/J nil\l JJUJM LiJ^u

Preço S$000

mm fÊÊ&B

POE

(ásítía ifeíàa W hbbb çiisb bíív %$

ti£ mWÊ EÁj^ ^MÂ sSISgãscCa K7 ¥2? fiai r^

"¦Rreço 1JOOO>«Kã>SK

^tnTBkW ^BBkW 'vmA^b ^mmmW'. ^^*rjcy >*?y-^y ^cuEaií^ Vaca xa vaoMNi , ^osikfXBa vxnxmm

tt., if.- ...- li ..•,• v 1. .i ¦ ,-,.-.. , ¦ .•-, ,,.-. .1

POE

IL7I0 DIMETRS! »3p Lj

¦111, !-i-

m

preço 1S500

A' venda nesta typographia e nas livrarias dos Srs. B. L. Garnier, ruado Ouvidor n. 65; Ernesto Germack Possolo, rua do Ouvidor n. 81 ;Soares & Niemeyer, rua da Alfândega n. 6, e Serafim Jose Alves, Largo doPaço n. 16.

riS»C COPAHIBA PURA

<,ví«

ÂSPECT© DÁ CAIXINHA ABERTA

0s Clebnlos áa jfoseplaat, como se pode vêr ao desenho que aqui vai, sàccompletamente espherícos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,tornando-se d'esta maneira fáceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaes são engolidas com dificuldade.-

Em todas as circumstaneias os Glóbulos de Josephat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTE.4 copahiba do commercio i freqüentemente falsificada e ri este caso perde

todas as suas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio fácil de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-teirar-se da purem absoluta da copahiba que introduxo nos meus glóbulos.

geral: ai easa L 7&E&K, 19, raa Jawb, ea Paris

¦ •; - \-e.

líl (I lilllVv

u/íãliJ- Jn*9lllv<j

AGUA

DE

MURRAY&LANMAiNChamada geralmente

o <i Perfume inextinguivel» é universal-mente usada para perfumar o lenço, e mes-monotoucadordas senhoras de distineção,e no banho. Considera-se como um peffu-me sem rival no mundo; no quarto dodoente purifica o ar, e é de uma rara em-cacia em todos os casos de esvaecimentos,fadiga, excitaçSo nervosa, vertigens, etc,etc. Experimentai o mais delicioso de todosos perfumes.

C0LLEG10 |Nossa Senhora da Gloria

¦í; á--

-

Raa das Laranjeiras a. 41

(J^. Continua a receber somente meni-^ nas pensionistas, meio-pensionistas e Y)flp externas. íJT

Devido á boa localidade da casa e vjaos preceitos hygienicos, nenhumaenfermidade tem-se manifestado.

A directora e sua filha esmeram-seno bom tratamento das alumnas, e oensino está confiado aos mais babeisprofessores. Ensina-se praticamenteas línguas franceza e ingleza.

MEDICOcom 15 annos de exercício da proas-sSo, reside á rua dos Voluntários daPátria. (Botafogo) n. B, correspon-dente ao n. 35.

ESPECIALIDADESMoléstias de crianças, de

senhoras e syphiliticas.Chamados em sua residência a

qualquer hora, e consultas daa 11 damanha ás 2 da tarde <jV

Rua de S. Bento n. 48 (placa)(SOBRADO)

U

¦ > .*.? ^'«'^yy » jag^>>C ',

I ¦ COLLEGIO ABÍLIOv O director do collegio Abilio tom

honra d<; renovar os convites, que{ em Dezembro do anno passado exp;-

dio, para a exhibição dos exercidos•Íí gyviinasticos e militares dos seus alum-

nos e a súemnídade da distribuiçãodos preinios, que, por causa do máotempo que então reinou, foi obrigadoa transferir.

A Ia ha de ter lugar Domingo, 4 do fucorrente, pulas 4 horas da tarde, e a y,

3 2a no Domingo seguinte, 11, come- ?kçando ao meio dia em ponto.

t=s3s=â"=s3*"â Í53Sâ '-SS-â-sS^-as^?-^ bS&%<r

Â0S SBS. ALFAIATESUm alfaiate com muita pratica de cortar

deseja empregar-se em uma casa cornocontra-mestre; para vantagem leva umaboa freguezia, mas prefere casa cujo donoseja alfaiate, para informações, á rua deS. José n. 102.

DE

C0L0NISACÃ0o

LOCAÇÃO DE SERVIÇOS

Existem nos depósitos de eiraí-SSE-a.ntesi ma — BARRA DO PIRAHY EMSANTANNA E NOS MENDES — mais defl ,<%'$$& pessoas de diversas macio-saaiidaíles, cjpue desejam ><empre-:»ar-se. Os Srs. tjue pretenderencos serviços das reieridas pes-spas f£ueíi>am «Ssrigir-se pessoal-aúente ou por earta aos encarre-gados ilos mesmos depósitos „'nos soBtreditos lugares, níeela-raudo — EXPLICITAMENTE — as condi-ções que offerecem. As proüàv-soes são as seguintes :AgricultoresAliaiaíesCanteirosCarpinteirosCaixeirosCriadosCarroceirosCurtidoresConfeiteârosCocneirosCarniceiros

, O&apelieirosCaldeireirosCuiileirosCalligraphosCorreeirosEstufadoresEncadernado-

resFlebotomosFoguistasFundidores

FerreirosImpressores«JardiEieSrosMarcmeirosMarniorístas 'MacnãnistaNOuri^-esPadeirosPedreirosPerfuraeirDsPhariuãcculi-

COSProfessoresPastoresPintoresSapateirosSerralheiros"FecelõesTapeceirosTorneirosTraSiiaiaàadoffes.Etc, etc, etc.

K. B. — Durante a quadra liaepademia as sobredütus pessoas."" empregam na corte.

¦^^^""""^te^j^i^. mll0t*^^^^

i% Wm SRA &»$, $*m wm

Wãm m§ ^0 mã im im*

mmmiiii' 4.1-;.;í m i %H l,. 1

j^. typograpliia. <io — GLOBO —incumbe-se cie <:j_iialq_iier obra typo-g3?apfo.ica, garantindo nitidez, prom-ptidão e preços muito razoáveis.

Eua doi Ourives 51

Oko Puro de Figado de Baealháo3E»R,EI»A.R.A.X>0 POf.{

LAWMM & KEDIP, WEVtf.yoRK.Extrahido directamente dos fígados fres-cos do baealháo, por meio da compres«aoe sem acçSo calorica alguma, depois de íeísido pescado nos bancos da Terra Nova E"do gosto agradável e contém iodo em jpt-anda

proporção. E' de effeitos admiráveis nocurativo da tísica. Fortalece a delicada na-turezadas crianças, faz engord.ate commu-us^díne01'68^8^6

á(*uel,-*s'.que fa?em,

CARTAS I)E ENTERRONesta typographia promptificám-se car-tas ite enterro, nitidamente impressas e

por preços razoáveis a qualquer hora do diaov. da noite.CBHBE

~i^tt^Z^-*-iltt*T-,ir'.&z?fò-7tt^.,t-'M.re,-ff^^^BSBSSB r^iimiiriv-w-,ii-rtiT«ringgg^»»K1t?rrfí>,1>j

br>5u bisS mâ dos pfBSlós da 103a loteria cujo benefieio deve ser repartido pela Santa Casa da Misericórdia da Corte, Expostos, Recolhimento das Orphfts, Collegio de Pedro He Semináriode S. José; extrahidaem l"de Abril de 1875.

NÚMEROS DO? PTfEMIOS HE 20:000j> ATS l:000$000.j NTJMEEOS DOS P^EjíIMIIOS X3E 20SBOOi>

1$

¦?!.!

I'M

150004V7C1G73ÔÍK?m

5521

20:000^000JOrQOOgOOO4:000jl000Í2:000|0ü0hOOOgOOOl:ÕÒ0|OOp1

:' ,, -ii-SUÜÉIiOS DO^ PIÍ.EMÍ03 DE SOO^OOÜ

ín^ :¦-:..:.. '%*X: soogooo;23GI 800g000271(5... SOOgOOp ;451.' SOÔflQOOjl¦l

•STÜMER03 DOS PRÊMIOS DE 200^*000 > •*

aoegooo j ásií;., sòogdbol20Qg00O | 3S3H 200JJOOO iytí0|?00O I 3920 200)51000'sür^ooo i 5ü2i aoopooj'200«!000 | 5078 aoogtíoc

ltíoO17C0 .'....-...2439

NÚMEROS DOP PTÍEMIOS DE 100Í00O

10CI 49327ÜI11W

1370 2122, 5M83-.2950]G(V3: 2200 12537 13014

¦3081! 3235

3675 42G2;55iO3955! 5004! 59PSJ

NDW KKOS DOS PRÊMIOS DE 40JJ000

109

36:3442

763 ;*

9041IG91294148(515371043

10781698176818oÜ19302053

2Í*3926503099315*

31703333S352

3o7i)380Í

39434061407441984315'44691

451045114581461346174874

4885503352365328542'?55il

5n3256055614570757185723

57S0'580 li5S29!5843J504359S71!

158

11121415172'2S30313436424344535559646567687072737-179808-í8897100

1012710112026272Ü3132354243454052545560687074808487- 919495

201678U'

225 315 477 631 763 86626 48 81 35 69 7730 49 S2 39 71 7932 52 94! 45 74 8039 65 96 55 77 81481 C9- 97 61 78 8249' 70 98! 66 82 8651! 71 500 74 84 87541 72 78 90 9463 77 13 80 91 9666! 81 14 82 92 9769! 84 15 83 93 90570] 93 16 85 97 7SI 94 21 88 98 1286 96 22 92 800 1487 401 33 95 198S 43 96 10 3291 50 703 14 3392 ii 54 19 3499 12 56 22 37307 15 58 26 38

18 60 28 3912 20 64 36 4413 22 ST 10 37 4C16 30 S> 22 38 4717 33 93 25 39 4926 34 97 26 42 5527 48 611, 31 43 5630 52 13 41 48 5931 54 10 43 52 6133 55 18 47 53 6933 59 20 49 57 7034 64 21 50 59 7444 73 30 57 60 75

977 1053828385889295.9798

1000i!

54586471738187899198

3j 9^4 11046! 57: 8

171920212326272830333637434446484950

712182022242930¦38.'4044484951666871878S'94

119Ô98

120317-1820' "2122

I 232427303436374042'44.47:485154.606364676S697378.82S38591

v^C° • 1392 11517 1648 1174097-9&'..JS 52 £98 1403 19] oi 4?

1301 10 20 57 4311 22 60 47

11 13 44 64 4914 16 45 66 5316 18 50 71 5417 24 53 73 6720 26 54 75 6921 30 61 76 7222 33 72 80 7526 35 76 81 7728 36 77 82 7329 42 82 83 8331 46 84 84 8432 47 88 87 8633 49 93 89 8734 50 1001 91 9035 53 94 9146 55 10 99 9249 57 U J703 9351 64 12 9559 '65 17 14 9863 67 23 15 9968 68 25 17 1S0S73 70 30 '184 1074 77 32 21 2375 81 34 23 2578 90 35 27 2380 95 36 30 2982 1504 391 36 3083 s .7 421 37 3584 13 44 39 * 401

1846,1978 2078 2189 2314 2440 2o55 2686 2799 2911 3028 3129 3246 3376 350548 79 80 90 15 44 59 S9 2802 12 29 31 53 80 852) 82 82 97 17 45 61 90 14 32 32 55 81 13kl 84 91 2201 18 49 67 97 17 37 .38 57 88 2557 87 21 , 21 51 69 99 1 23 46 48 58 .94 3663 90 99 f • 23 54 73 2703 14 26 48 53 60 96 4064 91 2102 23 58 77 ,1Q 16 30 #9 56 65 3403 " 4472 92 10 33 70 81 20 2Q 36 52 57 70 5276 99 13 36 71 84 23 26 37 54 61 75 5679 2004 14 37 76 85 25 27 33 55 62 76 6083 10 15 • 17 40 81 9! , ^3 31 40 63 77 77 10 6291 11 16 18 43 83 2600 30 39 41 69 79 80 12 7094 13 18 20 45 87 37 42 52 71 80 82 22 7896 16 19 26 48 94 39 45 56 72 81 84 23 $1

1901 17 ¦ 23 45 54 96 11 44 46 58 73 84 85 ã3 8421 3á 47 59 9,7 12 47 47 59, 77^ 87 86 36 §722 31 49 62 98 17 49, 49' 66 78 95, 9i) 37 9123 41 03 70 3502 20 51 58. 67 79 971 93 40 9826 42 65 73 30 53 61 69 82 . 98' 99 41 3602

17 34 "46 74 74 41 60 62 70 * 86 3203 3307 . 44 525 35 48 ¦ 75 75 42 70 64 72 89 4'. .: 16 45 2826 36 50 82 83 10 47 71 65 74 98 5' 20 46 2928 4SL 54 84 97 11 48 .75 . 69 79 3100 6i 21 48 3â29 57 2403 23 49 76 7Q §0 7' f£ 34^32 54 61 88 "4 28 g ! 18 7^ 85 16 25 Éfl E38 55 64 91 29 '52 80 83 87 ,1S 30 63 4544 60 77 92 15 31 55 82 84 93 19 39 64 46'47 61 79 94 16 32 57 83 91 96 . 24 47 70 5249 62 *80 95 20 33 63 91 93 98 12 25 49 75 5750 72 81 2304 21 35 . 69 92 96 3004 16 32'. 57 78 5864 74 82 22 | 38 2° 93 2902 I7 40 60 82 . 6267 '75 66 v6 .-..88 12 98 2Q $mM &70 16 87' , 984 II 73 Ti 17 .25* 42 68 9> 6573 77 83 lOt 33 47 80 98 7l 18 . 26i 45 72' 3501 67

—'""" ¦•¦¦—¦• ~-*>'yi*n~i.~... -¦¦»« — ¦^.¦~.-.^. ^.—¦¦» .-^.

Typ. do GDOBOi í^ãoé^èurivèB n. 51.ám&>

3669 3765 3904 4066 420671 70 68 1374 73 76 147-5 77 14 79 19

. .84 - 79 16 95 2286 83 35 4102 25S8 86 36 2790 , 88 45 • 10 3092 90 46 12 3494 . 97 58 13 3895 3806 62 17 44

3701 1Q 71 20 50' 14 74 23 54

. 11 ' 22 75 31 5612 27 76 32 6715 30 78 33 7217 35 79 36 8522 36 90 37 9025 44 91 41 430126 46 98 *-5â, -633 47 99, 5'6 1436 §6 4QÒ4 6.0 21gr 57 ' 28

, âa - 60 j 11 64 3339 62 ' 14 66 - 3843 67 18 70 3945 82 23 72 4247 83 26 73 4450 87 28 76 52.54 83, 35. Sí 54

36 9Q 6060, 92 38 92. fa^ - ga 46, 9^ &f

%i ml 12

438082838790919598

44071218

.223233374067767.8,79828586919294969.1

4500a9

182022

44242730

. 32333437525359

456165676970737475.761880838790919396

460279

141516

4618 469319 9722 470523 2026 2127 2328 2735 3039 3440 3742 4544 4649 5152 5353 6658 6760 6961 7163 7464 7566 8367 9068 :9269 *-;??9470 98.71 % 99.72 480173 ,974 1077 1178 1279 1380 2083 22

'*

482628313236394143465456586364731 75'78849294

4911i 13• 14

172ô27'3639404448495051.

495561651 66677172737881828386'89919599

5003131519202123283740

• 46485556586064

506871727378838492

5101239

111316•2025

*34HHt5364042444554565961686972758182

5183 530691 1694 1795 1996 22"97 25

5201 2932

16 3519 3724 3926 4334 4642 4948 5050 5351 5754 60

.60 6161 6463 6964 7668* 7770 8172 8477 8984 9488 9690 54O892 1193 ií 1295 1796 1897 28

¦4ÉK-- ¦ -"

54303339434446485152626375798283858689929398

5504.6815313741424652536466

55597273808385919397

561113232734485456586467• 71728081828687899297

5701910

571314162122262829303133343537404251545860616265747883S586919496

5802'7

8

W£ !m-

:..'¦': ¦ v ¦ :::¦¦¦.-;,*!&

' í

' '¦;' -:'

'- '

,

5809;5909111315202l'223233383941444751565961626364667475?76'7982.83}84909199

59001

412U1617222326.27293334404245495156;5&61656.'6676972757984889193.9tí;9&

. :;.»:: iv iiiM: