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1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
1.1 CONTEXTO EDUCACIONAL
O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Gama e Souza,
Campus I - Olaria, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e, no
decorrer destes anos, Coordenação, NDE e Colegiado do Curso vêm
avaliando o conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de oferecer uma
prática pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda
às expectativas de nosso alunado. Assim, objetiva-se manter uma dinâmica
interna para que o curso esteja sempre atualizado em relação às
necessidades da região de atuação.
A cidade do Rio de Janeiro é composta por 33 Regiões
Administrativas: Anchieta, Bangu, Barra da Tijuca, Botafogo, Campo Grande,
Centro, Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Copacabana, Guaratiba, Ilha
do Governador, Inhaúma, Irajá, Jacarepaguá, Jacarezinho, Lagoa, Madureira,
Maré, Méier, Paquetá, Pavuna, Penha, Portuária, Ramos, Realengo, Rio
Comprido, Rocinha, Santa Cruz, Santa Teresa, São Cristóvão, Tijuca, Vigário
Geral e Vila Isabel.
O Bairro de Olaria, onde fica localizado o campus I da Faculdade
Gama e Souza, na zona norte, pertence à Região Administrativa de Ramos.
Esta região, além de incluir Olaria, ainda comporta os bairros de Manguinhos,
Bonsucesso e Ramos.
A cidade do Rio de Janeiro possui 6.320.446 habitantes, o que
corresponde a 40% do total do Estado do Rio de Janeiro (ERJ). A área mais
populosa da capital é a Zona Norte, com 87 bairros e 42% da população do
município. A maior densidade demográfica (10.185 hab/km2) também se situa
na Zona Norte (SEBRAE, 2015).
Outra divisão regional do município do Rio de Janeiro é chamada de
Área Programática (AP), englobando várias regiões administrativas dentro de
uma AP. Assim, o município do Rio de Janeiro possui 10 áreas programáticas,
conforme a seguir:
O bairro de Olaria pertence à AP 3, que ainda engloba os bairros de
Brás de Pina, Complexo do Alemão, Cordovil, Ilha do Governador, Jardim
América, Manguinhos, Maré, Bonsucesso, Parada de Lucas, Penha Circular,
Penha, Ramos e Vigário Geral.
A AP 3, território dos tradicionais subúrbios surgidos ao longo da
estrada de Ferro Leopoldina, é de longe onde se localiza o maior contingente
de moradores em favelas, totalizando mais de 650 mil habitantes nessa
situação. Relativamente próxima do centro de negócios e empregos e, em
passado recente, concentrando muitas indústrias, sempre atraiu as classes
trabalhadoras, por suas vantagens locacionais.
A Região da Leopoldina é organizada por regiões administrativas, que
são formadas por um único composto comunitário ou um grupo de bairros. As
regiões administrativas são:
a) RA X – Ramos, atendendo aos bairros Bonsucesso, Manguinhos, Olaria,
Ramos e às favelas: Morro Paula Ramos, Chip 2 Manguinhos e Parque João
Goulart.
b) RA XI Penha, atendendo aos bairros Brás de Pina, Penha, Penha Circular
e as favelas: Parque Proletário de Cordovil, Pedacinho do Céu de Cordovil,
Batuta de Cordovil, Bom Jardim de Cordovil, Caixa D’Água, Caracol, Grotão,
Merendiba (Morro do Cariri), Parque Proletário da Penha e Vila Cruzeiro.
c) RA XXIX – Complexo do Alemão, considerado um bairro composto pelas
favelas: Vila Matinha, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Morro do
Alemão, Rua Armando Sodré, Morro da Baiana, Joaquim de Queirós, Itararé,
Morro do Adeus, Morro do Piancó, Mourão Filho e Nova Brasília.
d) RA XXX Maré (Complexo da Maré), composta pelas favelas: Praia de
Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda,
Parque da Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Joana Nascimento e
Paraibuna.
e) RA XXXI – Vigário Geral, atendendo aos bairros Cordovil, Jardim América,
Parada de Lucas e Vigário Geral.
Durante muito tempo, as amplas possibilidades de expansão
horizontal comandaram a ocupação da AP 3, gerando um espaço com pouca
identidade. Nos últimos anos, a estrutura urbana da AP 3 apresenta-se em
processo de mudanças. A inauguração da Linha Amarela, em 1997, tornou
possível a abertura de novas articulações e acessos no conjunto de bairros
diretamente afetados, bem como a conexão, com maior rapidez, entre as AP 3
e 4.0. Por outro lado, aconteceu a segmentação de bairros, cortados pela via
expressa.
Nesta região, destacam-se as chamadas RA-favela (Jacarezinho,
Complexo do Alemão e Maré) com enorme proporção de moradores nas
mesmas (89%, 87% e 58%, respectivamente). Na AP 3, destaca‐ se ainda
Ramos (35%)1. De cada cinco cariocas, dois moram na AP 3 - o maior
contingente populacional do município (40,2%). E, de cada dois moradores de
favela, um está na AP 3 (49,9% da cidade).
Nota-se que no período de 2000 a 2010, houve um crescimento
populacional pequeno na AP 3.1, de 3,2%, onde o maior crescimento foi na
XXXRA – Maré que cresceu 14,0% e o menor crescimento foi na Ilha do XX
RA - Governador, com 0,5%. Destaca-se, assim, que a AP 3.1, além de ser a
segunda Área de Planejamento mais populosa do município, também possui o
segundo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
1Fernando Cavallieri e Adriana Vial, maio 2012 - Favelas na cidade do Rio de Janeiro: o quadro populacional com base no Censo 2010 - C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S.
Das 13 regiões administrativas que compõem a AP 3, a região de
Ramos é considerada com alto IDH (0,828), ocupando a 14ª posição no
ranking das Regiões Administrativas conforme critério do IDH. Em
contrapartida, os três piores índices do município também estão na AP 3:
Jacarezinho (0,731), Complexo da Maré (0,719) e Complexo do Alemão
(0,709), permanecendo nas três últimas posições no ranking municipal. O pior
IDHM da capital está no Complexo do Alemão (0,711).
A percentagem de domicílios com classe de rendimento superior a 5
salários mínimos (SM) no Estado do Rio de Janeiro é inferior à da capital e
suas áreas. No Centro e Zona Sul, esse percentual (57,3%) é muito superior
ao encontrado tanto nas Zonas Norte (28%) e Oeste (29,5%) quanto na cidade
do Rio de Janeiro (35,5%) (SEBRAE, 2015)
De acordo com a pirâmide populacional da AP 3.1 em 2010, área na
qual o curso de Engenharia de Produção da Faculdade Gama e Souza –
campus Olaria se localiza, observa-se a concentração de maior idade na faixa
etária de 25 a 39 anos. Predomina o sexo masculino na faixa etária de 0 a 24
anos, chamando atenção para o número de diferença desde a base
populacional e a partir dos 25 anos, passa a predominar o sexo feminino que
aumenta gradativamente até a faixa de 80 anos, sendo esta a amostra mais
expressiva. Essa expressividade do sexo feminino serve como apoio para o
planejamento e direcionamento das ações e medidas focadas no gênero.
Em relação à educação, é importante observar que a taxa média de
alfabetização na Região Administrativa de Ramos (95,8%) é ligeiramente mais
alta que a taxa da Cidade do Rio de Janeiro (95,6%), o que não acontece com
a média de anos de estudo, que se apresenta menor (6,5 anos) que a média
da Cidade (6,8 anos). Nas comunidades carentes que fazem parte da AP3,
como Maré e Complexo do Alemão, a média de anos de estudo também é
mais baixa. Este fato parece refletir o poder de consumo da região,
caracterizado por famílias pertencentes às classes econômicas C, D e E.
Quanto ao ensino superior, existem seis instituições de ensino superior
estabelecidas na região. Todavia, destas, apenas duas oferecem o curso de
Engenharia de Produção.
Os dados do IBGE também apontam que a economia do Rio de
Janeiro é a terceira maior do país e tem tido um crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) maior que a média nacional. Daí pode-se perceber,
claramente, que além do setor siderúrgico, setores novos como têxtil,
fármacos e produção gráfica já estão dando sinais positivos de crescimento.
Todo este crescimento, aliado ao reconhecimento do mercado em
relação ao Engenheiro de Produção, ocorrido a partir da década de 90 do
século XX, aumentam ainda mais a procura por este curso.
Assim, a Área Programática 3.1, na qual a Faculdade Gama e Souza
está inserida, possui grande potencial de crescimento e desenvolvimento local,
visto que é uma região que possui complexos industriais, comércios de rua,
localização estratégica com várias malhas viárias, como a Avenida Brasil, a
Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Transcarioca, clínicas e hospitais
públicos e particulares.
As indústrias de plásticos, metalúrgicas, peças industriais, gráficas
dentre outras, empregam centenas de mão de obra a nível de ensino médio.
Outro ramo de destaque na região é o comercio varejista e os shoppings
centers. Atualmente existem dez shoppings de grande e médio porte, que
contribuem para o desenvolvimento da área.
Em relação aos aspectos relacionados à saúde, AP 3.1 possui uma
potente rede de assistência à saúde distribuída no território com a seguinte
composição: a) Rede Municipal: 137 ESF (em Clínicas da família ou CMS ou
Unidades mistas), 2 policlínicas, 1 CMS, 03 UPAS, 3 CAPS adulto e 1 CAPSi,
1 hospital geral e 1 hospital infantil; b) Rede Estadual:1 hospital de
emergência; c) Rede Federal: 3 hospitais (1 geral com emergência, 1
especializado e 1 Universitário). Ressalta-se ainda a expansão da Estratégia
de saúde da família representando um aumento de 180% entre 2009 e 2012.
No que se refere aos aspectos socioambientais, devido ao grande
número de indústrias que ainda funcionam na região, a emissão de gases
poluentes faz com que esta localidade seja uma das mais poluídas do Rio de
Janeiro. A Baía da Guanabara, que faz parte dos bairros de Bonsucesso,
Ramos e Ilha do Governador, encontra-se totalmente poluída causando
mortandade de peixes e tornando-se imprópria para banhos de mar. O
despejo indiscriminado de esgotos oriundos das comunidades carentes é uma
das principais causas da falta de oxigenação das águas da referida Baía.
Na região da Leopoldina, ainda, existe uma descaracterização
ambiental expressa. Esta região detém o menor índice de área verde do Rio
de Janeiro e isso contribui para o aumento da poluição atmosférica. A
escassez do verde ocorre em função da degradação promovida pelo homem e
pelas indústrias. Os relevos são predominantemente ocupados por
comunidades carentes, nas quais se destacam as questões insuficientes de
saneamento básico, urbanização, construção de moradias, pavimentação de
ruas, destino adequado do lixo e distribuição de redes de esgoto.
Estas comunidades de risco são exemplos de expansão desordenada
de um bairro, onde se prolifera focos de doenças infecto-parasitárias que
muitas vezes geram epidemias na região. Um dos poucos locais em que existe
um projeto do governo para recuperação de área verde pode ser encontrado
na Serra da Misericórdia, que fica situada entre os bairros de Ramos, Olaria,
Penha e Madureira, e se constitui em um dos últimos refúgios da fauna da
região da Leopoldina.
Assim, o crescimento desordenado e a poluição desta região, bem
como a ausência de saneamento básico e de abastecimento de água potável
e a favelização das encostas da região promovem uma baixa qualidade de
vida para os moradores da região. Estes fatores, associados à falta de
estrutura urbana, favorecem a exclusão social de milhares de pessoas, o que
produz efeitos no índice de violência na cidade, pois o tráfico de drogas acaba
absorvendo inúmeros jovens.
Neste sentido, isto é um indicativo de que o ambiente educacional lhe
foge em algum momento, seja pela não complementação dos estudos, pela
“ausência” da escola ou pela falta de entendimento de que o estudo pode
proporcionar uma transformação social e, por conseguinte, histórica. E é
justamente no seio desta seara que a Faculdade Gama e Souza, com o curso
de Engenharia de Produção se insere, na tentativa de resgatar estes jovens.
Das Unidades Educacionais Gama e Souza à Faculdade, a marca Gama e
Souza tornou-se referência na área da Educação Básica e, agora, investindo
no Ensino Superior, ofertando um corpo docente composto em quase sua
totalidade por Mestre e Doutores, a esta população assinalada pela injustiça
social, pela violência urbana e pelo descaso dos ideários educacionais,
procura cumprir sua missão e, deste modo, atender à sua vocação e o seu
ideal: só se revoluciona o mundo e as ideias que o habitam se as escolas e os
livros forem tornados instrumentos de revolução pela palavra, pelo domínio da
palavra e pela elaboração da palavra.
Neste sentido, a orientação do Ministério das Cidades é que haja uma
articulação das políticas de habitação e com diversas políticas públicas, dentre
elas a de educação, bem como o estímulo à redução do analfabetismo e
geração de renda e a adoção de atitudes saudáveis em relação ao meio
ambiente e à vida.
Somado a isso, para que o Brasil possa cumprir as metas do PNE,
prover, até o final da década, a oferta de educação superior para, pelo menos,
30% da faixa etária de 18 a 24 anos terá que contar cada vez mais com as
Instituições de Ensino Superior Privadas, que hoje representam 70% da
Educação Superior no país.
Diante desde contexto social, econômico, ambiental e de saúde da
região onde a Faculdade Gama e Souza – Campus Olaria se insere, pode-se
destacar como justificativa para a existência do curso de engenharia de
produção:
O potencial de empregabilidade da região, diante de um número
significativo de empresas e indústrias estabelecidas na localidade;
A possibilidade de ascensão social de jovens e adultos de
comunidades carentes da região e de seu entorno. Assim, através da
educação superior, estes alunos poderão adquirir uma nova posição
social, com uma formação cultural e profissional de qualidade que
possibilite sua inserção no mercado de trabalho e a transformação de
sua realidade.
A oportunidade de formar não apenas profissionais, mas cidadãos
reflexivos que possam promover o desenvolvimento da região e
diminuir a desigualdade social existente.
Diante do acima exposto, este projeto pedagógico do Curso de
Graduação em Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA
considera o crescimento da população da região da Leopoldina, a carência de
oferta de cursos de nível superior na região e a demanda pelo curso. O projeto
também contempla a pirâmide populacional de maneira a atender as metas do
PNE, principalmente no que tange Educação de Jovens e Adultos, onde
propõe, respeitar as especificidades da clientela e a diversidade regional.
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso foi organizado em consonância com
os paradigmas de qualidade, com ênfase na construção de um conhecimento
global, que demarque a multidimensionalidade desta profissão, relacionando
os conceitos científicos e valores contemporâneos, como forma de garantir um
modelo educacional eficiente, que responda aos desafios da realidade do
homem. Esse Projeto constitui-se em um instrumento dinâmico, que deve
acompanhar as mudanças organizacionais, os avanços tecnológicos, as
mudanças do perfil de mercado e a formação de um profissional atento à
dinâmica dos movimentos sociais, culturais, políticos, ambientais, e
movimentos econômicos regionais /nacionais.
Os princípios metodológicos do Curso têm o objetivo de conduzir o
educando a aprender a ser, a fazer, a viver em sociedade e a conhecer, para a
formação de um perfil profissional universalista, mas centrado em
especificidades indispensáveis à empregabilidade, tais como:
1. Comportamento humano e ético;
2. Criatividade e inovação;
3. Aprendizagem continuada;
4. Trabalho em equipes multidisciplinares;
5. Domínio de comunicação e expressão; e
6. Domínio de procedimentos básicos no uso de microcomputadores,
navegação nas redes da tecnologia da informação e uso dos
instrumentos laboratoriais específicos.
O Projeto Pedagógico do Curso guarda coerência com o Projeto
Pedagógico Institucional quanto às políticas de ensino, extensão e iniciação
científica, bem como ao referencial teórico-metodológico, princípios, diretrizes,
abordagens, estratégias e ações.
O curso foi implementado com base nas seguintes diretrizes gerais:
a) O ensino é ministrado a partir de metodologias de ensino que
promovam o desenvolvimento de competências e habilidades
requeridas na formação integral do aluno, especialmente o cidadão e o
profissional;
b) O currículo do curso de Engenharia de Produção atende às diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de Engenharia estabelecidas pelo
Ministério da Educação e às peculiaridades da cidade do Rio de
Janeiro, e os planos de ensino têm refletido conteúdos inovadores e
voltados para a formação integral do aluno;
c) A avaliação do processo ensino-aprendizagem leva em consideração
todos os aspectos formativos, cabendo ao professor muito mais o papel
de orientador, envidando esforços para despertar as potencialidades do
educando;
d) Na estrutura curricular do curso há um espaço para o desenvolvimento
de Atividades Complementares ou Estudos Independentes, destinados
a trabalharem aspectos interdisciplinares na formação do aluno e a
oferecerem oportunidades de ampliação dessa formação, em áreas
afins;
e) A teoria e prática caminham juntas ao longo do curso. A aplicação
prática das teorias tem sido promovida e incentivada em todas as ações
pedagógicas;
f) O curso de Engenharia de Produção tem levado à comunidade social
as suas ações de ensino e as práticas investigativas, sob a forma de
extensão, com a oferta de cursos e serviços;
g) A captação de pesquisa tem sido desenvolvida em forma de Iniciação
Científica, aplicadas para a necessidade local e dos alunos,
representando os interesses da área de cada professor;
h) O complemento do conhecimento é viabilizado especialmente com
cursos de extensão, abertos à comunidade, de forma a promover um
conhecimento específico solicitado.
O Curso mantém coerência com as finalidades da Faculdade, pois
tem:
1. Promovido a educação superior;
2. Estimulado a criação cultural e o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo;
3. Capacitado cidadãos aptos para a inserção em setores
profissionais, participar do desenvolvimento da sociedade brasileira
e colaborar na sua formação continua;
4. Incentivado o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando ao progresso das ciências, da tecnologia, criação e difusão
da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e
do meio em que vive;
5. Promovido a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e compartilhado
o saber através do ensino e outras formas de comunicação;
6. Suscitado o interesse permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitado a correspondente concretização,
integrando as informações adquiridas, numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
7. Estimulado o conhecimento dos problemas do mundo atual de
dimensões Internacionais, nacionais e regionais, prestar serviços
especializados á comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade; e
8. Promover a extensão aberta à participação da comunidade onde
está inserida, visando à difusão das conquistas resultantes da
criação cultural e da pesquisa.
O Curso, igualmente, guarda congruência com a política de
responsabilidade social da Faculdade, especialmente, no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e
social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística
e do patrimônio cultural do município e do Estado do Rio de Janeiro.
1.3 OBJETIVOS DO CURSO
O curso de Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E
SOUZA tem por finalidade preparar os egressos para desempenhar com êxito
suas funções no mercado de trabalho. Para tanto, o Curso oferece uma
formação levando em consideração as necessidades do universo social no
qual está inserido.
Para tal fim, o curso se dispõe estar envolvido com a sociedade na
qual está inserido, coerente com a ideia de que o conhecimento científico não
deve ser útil exclusivamente à comunidade acadêmica. Mas também
proporcionar a atuação nos diferentes contextos do mercado de trabalho,
desenvolvendo as competências sócio-política, técnica e humana, assim como
a consciência da responsabilidade ética, embasando-se em aspectos
primordiais na organização e desenvolvimento do curso.
Atualmente, o engenheiro deve ser capaz de propor soluções que
sejam não apenas tecnicamente corretas, mas também deve ter a aspiração
de considerar os problemas de forma global.
É de grande importância promover do equilíbrio entre o homem, o
meio ambiente e tecnologia, por meio do ensino, extensão e pesquisa;
valorizando as diferenças culturais como aprimoramento dos processos de
formação do profissional.
Por conseguinte, o curso de Engenharia de Produção da FACULDADE
GAMA E SOUZA, possui como foco a visão da formação dos futuros
engenheiros de produção, com competência técnica e humana capazes de
atuar em perfeita sintonia com a sociedade. Capacitado a projetar sistemas
produtivos, utilizando e desenvolvendo novos produtos e tecnologias,
apoiando-se em valores éticos, buscando sempre a racionalização de recursos
e a melhoria de resultados.
OBJTIVO GERAL
O Curso de Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E
SOUZA tem como objetivo geral formar profissionais capazes de desenvolver
o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas
produtivos integrados e de bens e serviços, envolvendo homens, materiais,
tecnologia, informação e energia, ao que se associará a suas habilidades de
especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a
sociedade e o meio ambiente, suportado por conhecimentos especializados da
matemática, física, ciências humanas e sociais e pelos princípios e métodos
de análise e projeto da engenharia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular o desenvolvimento de pensamento reflexivo do aluno,
aperfeiçoando sua capacidade investigativa, inventiva e de solução de
problemas.
- Estimular o desenvolvimento humano do aluno, envolvendo-o na vida
da instituição a fim de compreender, desde cedo, a importância do
papel do exercício profissional como instrumento de promoção de
transformações social, política, econômica, cultural e ambiental.
- Exercitar a autonomia no aprender, buscando constantemente o
aprimoramento profissional por intermédio da educação continuada.
- Desenvolver a habilidade de expressão e comunicação.
- Aprimorar a capacidade de trabalhar em equipe, desenvolvendo o
relacionamento interpessoal e exercitando a cooperação.
- Aprimorar valores éticos e humanísticos essenciais para o exercício
profissional, tais como a solidariedade, o respeito à vida humana, a
convivência com a pluralidade e a diversidade de pensamento.
- Estimular a investigação científico-tecnológica por meio de iniciação
científica.
- Dotar o aluno de visão sistêmica, a fim de torná-lo um profissional
capacitado para solucionar problemas de engenharia nos diversos
setores da produção.
- Despertar, desde cedo, o espírito empreendedor do aluno, estimulando-
o a participar da geração de soluções inovadoras no âmbito da
Engenharia de Produção e a desenvolver visão crítica para percepção
de oportunidades de negócios.
- Proporcionar a formação de um profissional que possa atuar em
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
- Instigar o aprendizado dos procedimentos e das técnicas e o manuseio
apropriado dos recursos tecnológicos aplicados na prática profissional.
- Estimular o relacionamento com empresas, mediante estágios e
intercâmbios acadêmicos.
- Reconhecer os limites e as possibilidades da sua prática profissional.
1.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O curso de Bacharelado em Engenharia de Produção da Faculdade
Gama e Souza, em consonância com suas Diretrizes Curriculares Nacionais
atende à legislação vigente com intuito de qualificar o seu egresso, visando
suprir as demandas do mundo do trabalho e da sociedade, de modo geral.
O perfil que se delineou para o egresso do curso de Engenharia de
Produção da Faculdade Gama e Souza baseia-se no Artigo 3º da Resolução
CNE/CSE 11, de 11 de março de 2002, bem como nas diretrizes formuladas
pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), que há
alguns anos vem conduzindo a discussão deste assunto em nível nacional.
O perfil desejado para o egresso do curso é o de uma sólida formação
generalista e humanista com visão sistêmica, reflexiva e crítica, além de
possuir a capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias. O
profissional deverá ter um conjunto de valores necessários, ou seja, um
engenheiro de produção capaz de identificar, formular, implementar,
operacionalizar, otimizar e solucionar problemas ligados às atividades de
projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas integrados de
produção de bens e/ou serviços, incorporando às suas atividades os conceitos
técnicos, teóricos e ferramentas aprendidos na sua formação. Espera-se que
esse profissional seja capaz de liderar equipes de trabalho de forma científica
e tecnológica, viabilizando o técnico-econômico, execução e fiscalização de
obras e serviços, bem como vistoriando, periciando e avaliando em forma de
laudos e pareceres. Sempre respeitando a ética, segurança, impactos sócio-
ambientais e incluindo socialmente minorias como afro-brasileira.
Esta perspectiva de formação faz com que este profissional possa se
adaptar às mudanças nos contextos sociais, econômicos e tecnológicos por
que passa a sociedade e, mais do que isso, seja capaz de conduzir mudanças
desejadas.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESSENCIAIS DO PROFISSIONAL
O Engenheiro de Produção a ser formado pela FACULDADE GAMA E
SOUZA deverá adquirir e atuar profissionalmente com as seguintes
competências e habilidades, amparadas pela ABEPRO e pelas diretrizes
curriculares dos cursos de Engenharia:
1. Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e
financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo,
considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
2. Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para
modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;
3. Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas,
produtos e processos, levando em consideração os limites e as
características das comunidades envolvidas;
4. Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e
know-how, projetando produtos ou melhorando suas características
e funcionalidade;
5. Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo
o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto
organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo
normas e procedimentos de controle e auditoria;
6. Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos,
percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos
sobre a competitividade;
7. Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os
e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da
sociedade;
8. Ser capaz de compreender a inter-relação dos sistemas de
produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização
de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e
rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
9. Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de
custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de
projetos;
10. Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas
empresas utilizando tecnologias adequadas.
11. Basear-se em princípios de segurança do trabalho e ergonomia no
desenvolvimento de processos e produtos.
Ainda, de acordo com o apresentado pela ABEPRO, os Engenheiros
de Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA deverão adquirir as seguintes
habilidades:
Compromisso com a ética profissional;
Iniciativa empreendedora;
Disposição para auto aprendizado e educação continuada;
Comunicação oral e escrita;
Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;
Visão crítica de ordens de grandeza;
Domínio de técnicas computacionais;
Domínio de língua estrangeira;
Conhecimento da legislação pertinente;
Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.
Compreensão dos problemas administrativos, socioeconômicos e do
meio ambiente;
Responsabilidade social e ambiental;
"Pensar globalmente, agir localmente".
CAMPO DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL
O engenheiro de produção da FACULDADE GAMA E SOUZA poderá
atuar em diversas organizações produtivas: empresas industriais e de
serviços; indústrias dos ramos automotivo, da construção civil e de processos
contínuos em geral, além de outras específicas – como mineração, siderurgia,
cimento e química.
Pode ainda desempenhar atividades na administração pública e na
análise de investimentos, bem como atuar na organização, na logística e na
gestão de serviços de apoio a eventos, esportivos ou artísticos. Alguns
problemas tratados pelo engenheiro de produção são:
Melhoria e garantia da qualidade dos processos – Implanta e
desenvolve sistemas de garantia da qualidade – como os Sistemas ISO
9000 – focando, sempre, a qualidade do produto e o cliente.
Produtividade focada em estratégias de manufatura - Atua na
organização e planejamento do fluxo de produção, redução de
estoques, diminuição do tempo de atravessamento, otimização e
racionalização de processos, entre outras atividades.
Projeto de produtos ergonômicos - Dedica-se a projeto de softwares
ergonômicos, gestão de projetos e da inovação, redução do tempo de
produção nominal em uma nova fábrica, transferência de tecnologia e
de seu domínio efetivo.
Organização do trabalho em sistemas complexos - Volta-se para a
formação, a qualificação e o desenvolvimento de competências
adequadas a novas tecnologias.
Desta forma, o engenheiro de produção pode atuar em qualquer uma
das 10 subáreas da Engenharia de Produção, definidas pela ABEPRO:
(1) Engenharia de Operações e Processos da Produção;
(2) Logística;
(3) Pesquisa Operacional;
(4) Engenharia da Qualidade,
(5) Engenharia do Produto,
(6) Engenharia Organizacional;
(7) Engenharia Econômica;
(8) Engenharia do Trabalho;
(9) Engenharia da Sustentabilidade;
(10) Educação em Engenharia de Produção.
ATITUDE PROFISSIONAL
O Curso de Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E
SOUZA tem por finalidade formar e preparar profissionais de alto nível técnico
e metodológico, competentes, criativos e empreendedores, capazes de intervir
eficientemente na concepção, escolha, fabricação, otimização e exploração de
sistemas produtivos diversos, considerando elementos humanos, tecnológicos,
econômicos e políticos.
No Brasil existe uma necessidade urgente de profissionais que
desempenhem de forma adequada estas atividades produtivas. É imperativo
que as instituições de ensino superior, entre elas a FACULDADE GAMA E
SOUZA atendam a demanda da sociedade por estes profissionais.
1.5 ESTRUTURA CURRICULAR
O currículo do curso de Engenharia de Produção é composto de
disciplinas de caráter obrigatório e de caráter optativo, pelo estágio, pelas
atividades complementares e pelo trabalho de curso (TCC) devendo ser
cumprido integralmente pelo aluno a fim de que ele possa se qualificar para a
obtenção do diploma.
As disciplinas que são um desdobramento de conteúdos básicos,
conteúdos profissionalizantes e conteúdos específicos segundo as Diretrizes
Curriculares para a Engenharia de Produção da ABEPRO que se baseia na
resolução 11/2002 do CNE/CES. Estes três núcleos, que se interlaçam,
permitem a interdisciplinaridade do curso.
A matriz curricular do curso, em conformidade com essa resolução,
adota três grandes grupos de disciplinas, são eles:
O núcleo de conteúdos básicos terá cerca de 30% da carga
horária mínima prevista e trata dos conteúdos comuns a todas as
engenharias.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes terá cerca de 15% da
carga horária mínima e versará sobre um subconjunto das 10
subáreas da Engenharia de Produção (correspondentes a conteúdos
técnicos específicos de engenharia de produção).
O núcleo de conteúdos específicos constitui-se em extensões e
aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos
profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a
caracterizar modalidades. Estes conteúdos consubstanciam o
restante da carga horária total, sendo propostos exclusivamente pela
Instituição de Ensino Superior.
As disciplinas ofertadas no curso, articuladas ao Trabalho de Curso,
ao Estágio Supervisionado e às Atividades Complementares, garantem ao
graduando seguir caminhos de acordo com suas aptidões, expectativas e
interesses.
O curso de Bacharelado em Engenharia de Produção da Faculdade
Gama e Souza constitui-se de 4068 (quatro mil e sessenta e oito) horas de
efetivo trabalho acadêmico em curso, com duração mínima de 10 (dez)
semestres ou 5 (cinco) anos, e tempo de integralização máximo de 10 anos.
Compreende:
3633 (três mil, quinhentos e treze) horas dedicadas às atividades
formativas estruturadas presenciais;
315 (trezentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, em uma das
áreas de formação e atuação da Engenharia de Produção;
120 (cento e vinte) horas de atividades complementares.
Por meio da matriz curricular será possível perfilar o curso vigente
oferecido e o arcabouço das estruturas propostas.
Destaca-se que a estrutura curricular se baseia na indissociabilidade
entre teoria e prática, que andam juntas desde o início do curso. Além disso,
além das Atividades Complementares, o aluno poderá escolher a disciplina
optativa que deseja cursar, de acordo com seu interesse.
A Faculdade Gama e Souza e o Curso de Engenharia de Produção
entendem que as disciplinas optativas objetivam a complementação e o
enriquecimento da formação do aluno. É também através das optativas que o
estudante tem a oportunidade de circular por um espaço curricular mais de
flexível, que lhe permite uma autonomia acadêmica, quando lhe proporciona
uma diversificação na grade curricular a fim de diversificar o seu aprendizado
pessoal e profissional. Deste modo, o que se tenciona com a oferta do elenco
de disciplinas relacionadas à formação profissional do futuro Engenheiro é
desenvolver competências distintas das pertinentes às ofertadas ao longo dos
semestres. As disciplinas optativas incluem:
Indústria alimentícia;
Engenharia de Tráfego;
Indústria de processos cerâmicos;
Indústria do Gás Natural;
Indústria do Petróleo;
Libras;
Tópicos Especiais em Engenharia de Produção
Administração de Recursos Humanos.
A Faculdade Gama e Souza, em conformidade com as DCNs
implementou em suas atividades educacionais, as Atividades de Estudos e
Pesquisas – AEP.
Estas AEPs são realizadas fora da ambiência de sala de aula, porém são
vinculadas aos componentes curriculares obrigatórios. As atividades
desenvolvidas pelos alunos são as seguintes: estudos na biblioteca, trabalhos
em grupo, atividades em laboratórios, estudos de caso, dentre outros. AS
AEPs não estão inseridas na carga horária do professor e não podem ser
realizados nos horários de aula. Estas atividades são extra classe e
desenvolvidas fora do horário presencial obrigatório do curso.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
1° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
1.1 Formação
Básica Introdução ao Cálculo Diferencial 3 63 - 63
1.2 Formação
Básica Desenho Técnico 3 21 42 63
1.3 Formação
Básica Química Geral e Experimental 3 42 21 63
1.4 Formação
Básica Introdução à Informática 2 21 21 42
1.5 Formação
Básica Português Instrumental 2 42 - 42
1.6 Formação
Básica Inglês Instrumental 2 42 - 42
1.7 Formação profissional
Introdução a Engenharia de
Produção 2 42 - 42
1.8 Formação
Básica Teoria Geral da Administração 3 63 - 63
TOTAL 20 336 84 420
2° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
2.1 Formação
Básica Cálculo Diferencial e Integral I 3 63 - 63
2.2 Formação
Básica Geometria Analítica 3 63 - 63
2.3 Formação
Básica Física Geral e Experimental I 4 63 21 84
2.4 Formação
Básica Algoritmos e Lógica de Programação 3 42 21 63
2.5 Formação
Básica
Probabilidade e Estatística aplicada à
Engenharia 3 63 - 63
2.6 Formação
Básica Álgebra Linear 3 63 - 63
2.7 Formação
Básica Metodologia Científica 1 21 - 21
TOTAL 20 378 42 420
3° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
3.1 Formação
Básica Cálculo Diferencial e Integral II 4 84 - 84
3.2 Formação
Básica Introdução à Economia 2 42 - 42
3.3 Formação
Básica Física Geral e Experimental II 4 63 21 84
3.4 Formação
Básica Mecânica Geral 3 63 - 63
3.5 Formação profissional
Engenharia de Métodos 3 63 - 63
3.6 Formação profissional
Sustentabilidade Socioambiental 2 42 - 42
3.7 Formação
Básica Equações Diferenciais Ordinárias 3 63 - 63
TOTAL 21 420 21 441
4° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
4.1 Formação
Básica Cálculo Diferencial e Integral III 4 84 - 84
4.2 Formação
Básica Física Geral e Experimental III 4 63 21 84
4.3 Formação
Básica Teoria Geral dos Sistemas 2 42 - 42
4.4 Formação
Básica Físico-Química 3 42 21 63
4.5 Formação
Básica
Equações Diferenciais Parciais e
Séries 3 63 - 63
4.6 Formação
Básica Mecânica Aplicada 3 63 - 63
4.7 Formação profissional
Fundamentos de Engenharia de
Segurança 2 42 - 42
TOTAL 21 399 42 441
5° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
5.1 Formação
Básica Fundamentos de Eletricidade 2 42 - 42
5.2 Formação profissional
Ergonomia 3 42 21 63
5.3 Formação profissional
Engenharia Econômica 2 42 - 42
5.4 Formação
Básica Fenômeno dos Transportes 3 63 - 63
5.5 Formação
Básica Tecnologia dos Materiais 2 42 - 42
5.6 Formação profissional
Planejamento e Controle da Produção
I 3 63 - 63
5.7 Formação Específica
Resistência dos Materiais I 3 63 - 63
TOTAL 18 357 21 378
6° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
6.1 Formação profissional
Sistemas de Produção 2 42 - 42
6.2 Formação profissional
Projeto do Produto 2 42 - 42
6.3 Formação profissional
Pesquisa Operacional I 3 63 - 63
6.4 Formação Específica
Planejamento das Instalações 2 21 21 42
6.5 Formação profissional
Planejamento e Controle da
Produção II 3 63 - 63
6.6 Formação Específica
Estatística da Qualidade e
Confiabilidade 2 42 - 42
6.7 Formação Específica
Resistência dos Materiais II 3 63 - 63
TOTAL 17 336 21 357
7° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
7.1 Formação Específica
Custos Industriais 2 42 - 42
7.2 Formação profissional
Gestão da Qualidade 2 42 - 42
7.3 Formação Específica
Contabilidade Gerencial 2 42 - 42
7.4 Formação profissional
Pesquisa Operacional II 2 42 - 42
7.5 Formação Específica
Inovação Tecnológica 2 21 21 42
7.6 Formação Específica
Gestão da Informação 2 21 21 42
7.7 Formação profissional
Logística 2 42 - 42
TOTAL 14 252 42 294
8° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
8.1 Formação Específica
Automação da Manufatura 2 42 - 42
8.2 Formação Específica
Gestão da Manutenção 2 42 - 42
8.3 Formação profissional
Projeto Organizacional 2 42 - 42
8.4 Formação profissional
Engenharia Ambiental 2 42 - 42
8.5 Formação Específica
Simulação da Produção 2 42 - 42
8.6 Formação Específica
Projeto de Negócios 2 42 - 42
8.7 Formação Específica
Análise de Custos 2 42 - 42
8.8 Formação profissional
Ética Profissional e Legislação 2 42 - 42
TOTAL 16 336 - 336
9° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
9.1 Formação Específica
Gestão Empreendedora 2 21 21 42
9. Formação profissional
Gestão Estratégica 2 42 - 42
9.3 Formação Específica
Optativa I 2 42 - 42
9.4 Formação Específica
Gestão do Conhecimento
Organizacional 2 42 - 42
9.5 Formação Específica
Projeto Final em Engenharia de
Produção I 5 105 - 105
9.6 Formação Específica
Estágio Profissional Supervisionado I 7 - 147 147
TOTAL 20 252 168 420
10° PERÍODO
Código Núcleo Disciplina Créditos CH-AT CH-AP CH-Total
10.1 Formação profissional
Análise Organizacional 2 42 - 42
10.2 Formação Específica
Optativa II 2 42 - 42
10.3 Formação profissional
Gestão de Processos Produtivos 2 42 - 42
10.4 Formação Específica
Administração Mercadológica 2 42 - 42
10.5 Formação Específica
Projeto Final em Engenharia de
Produção II 5 105 - 105
10.6 Formação Específica
Estágio Profissional Supervisionado II 8 - 168
Atividades Complementares 120 horas
TOTAL 21 273 168 441
TOTAL GERAL* 188 3339 609
3948 +
120 (AC) =
4068
* Total geral:
3633 horas (Presenciais)
315 horas (Estágios)
120 horas (Atividades Complementares)
= 4068 horas
Legendas:
CH = carga horária AT = aulas teóricas AP = aulas práticas
1.6 CONTEÚDOS CURRICULARES
As disciplinas do Curso de Engenharia de Produção foram elaboradas
de forma articulada e sistêmica, a fim de atender aos objetivos do curso, ao
perfil do egresso, tendo uma distribuição satisfatória de carga horária em aulas
teóricas e práticas, subsidiadas pelas atividades complementares ao longo do
curso.
Os programas e ementas das disciplinas são analisados regularmente
de acordo com a necessidade de atualização dos assuntos abordados nas
disciplinas.
Com a finalidade de proporcionar condições para a formação
continuada dos alunos e atualização dos docentes, a Faculdade Gama e
Souza desenvolve uma política de aumento constante do acervo das
bibliotecas. Periodicamente solicita-se a compra de novos títulos de acordo
com indicação dos professores e coordenador do curso, buscando atualização
do acervo bibliográfico, conforme a necessidade do assunto e lançamentos de
novos títulos.
A Coordenação do Curso mantém com todos os professores, espaços
abertos para contínuo debate acerca da atualização das ementas, conteúdos
programáticos, bibliografia básica, de modo a garantir a integridade dos
relacionamentos necessários aos objetivos expressos para o Curso.
A busca da interdisciplinaridade deve propiciar a superação da
linearidade, da fragmentação e da artificialidade que podem impregnar o
ensino baseado em paradigmas estritamente positivistas. A
interdisciplinaridade é elaborada e operacionalizada a partir das reuniões com
os professores responsáveis pelas disciplinas/unidades curriculares e reuniões
do Coordenador de Curso com os professores, implicando a concepção de
trabalhos conjuntos entre as disciplinas/unidades curriculares.
Direitos Humanos é um dos ramos do Direito que tutelam, dentre
muitas questões, a dignidade humana do cidadão. As raízes históricas de
nosso país indicam uma gama de transgressões que contribuem para violação
de direitos fundamentais e, em consequência disso, a promoção da exclusão
social, econômica, política e cultural. Estas desigualdades contribuem para a
gestação da pobreza e do autoritarismo, o que promove violência contra a
pessoa humana. Desta forma, a Faculdade Gama e Souza, em cumprimento
ao Parecer nº 8 de 2012, exarado pelo Conselho Nacional de Educação do
Ministério da Educação, inseriu de forma transversal no conteúdo
programático de algumas disciplinas ofertadas pelo curso de graduação em
Engenharia de Produção, tópicos sobre Direitos Humanos. Além da
transversalidade e interdisciplinaridade do tema.
Com intuito de valorizar e resgatar a História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, bem como as relações étnico-raciais, o MEC estabeleceu
que todos os segmentos da educação brasileira deverão inserir em seus
currículos eixos temáticos que abordem os referidos assuntos de forma
transversal. Esta medida visa retratar a história do povo brasileiro que, através
destes estudos, se educará enquanto cidadãos atuantes para a construção de
uma nação mais democrática. A Resolução nº 1, de 17/06/2004, do Conselho
Nacional de Educação, com fundamento no parecer CP/CNE 3/ 2004, institui
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Posteriormente, a
lei nº 11.645 de 2008, alterou a redação do artigo incluindo a história e cultura
indígena.
A Educação Ambiental no Brasil tem sido abordada em todos os
sistemas de ensino brasileiros, com intuito de fortalecer a postura ética,
política e social dos estudantes de todos os segmentos educacionais. Esta
política educacional contribui para a construção da formação do cidadão. O
enfrentamento inerente aos diversos desafios ambientais, em âmbito nacional
e internacional justificam a implementação desta política nas instituições
educacionais. No ensino superior, a discussão e o acúmulo de experiências
sobre esta temática e o desenvolvimento do conteúdo de forma transversal e
interdisciplinar irão promover o fortalecimento e o reconhecimento do papel
emancipatório da Educação Ambiental, para a construção de um mundo
melhor para as futuras gerações.
Neste sentido, o currículo do curso de Engenharia de Produção
da Faculdade Gama e Souza se preocupa em atender à legislação vigente
sobre a inclusão da temática História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei
nº 11.645, de 10 de março de 2008), bem como à Resolução CNE/CP nº
01/2004, a qual se refere às Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais, e ao parecer 3/2004, o qual trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Baseia-se ainda na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a
Educação Ambiental, na Resolução CNE/CP no 02/2012, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, e no Parecer
CNE/CO nº 8/2012, que se refere às Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos.
1.7 METODOLOGIA
A Faculdade Gama e Souza entende que, ao se escolher uma técnica
pedagógica, deve-se, antes de tudo, refletir se a mesma corresponderá aos
objetivos de ensino-aprendizagem e os conteúdos que se pretende
desenvolver junto aos alunos, devendo tal processo ser avaliado contínua e
dinamicamente.
É preciso examinar os pré-requisitos acumulados para a
aprendizagem desses conteúdos e o perfil da classe, pois uma técnica pode
trazer resultados satisfatórios para determinado grupo, mas para outro se
mostrar inadequada. Daí ser, também, importante definir os recursos didáticos,
o espaço e tempo disponíveis, considerando que o imprevisto pode ocorrer,
desequilibrando o planejamento.
No caso da aprendizagem a Faculdade Gama e Souza elegeu quatro
objetivos importantes de serem absorvidos pelos alunos, de forma gradual:
• assimilar conhecimentos;
• apropriar-se desses conhecimentos através da prática de exercícios;
• transferir conhecimentos para situações-problema;
• criar novas visões e interpretações para problemas reais
Para alcançar o primeiro objetivo, o método expositivo-dialogado
mostra-se bastante apropriado, pode ser aplicado através de técnicas de
exposição oral, demonstração, apresentação de filmes, conferências etc.
Para atingir o segundo objetivo, o aluno deve reproduzir os conteúdos
e metodologias aprendidas, através da prática de diversas atividades. Este
expediente faz com que se desenvolvam habilidades, integrando
conhecimentos à personalidade e tornando o aluno o elemento central do
processo, independente do professor.
Com relação ao terceiro objetivo, o educador deve utilizar métodos de
solução de problemas determinados, criando situações-problema a serem
equacionadas através da experiência adquirida nas duas primeiras etapas do
processo. É o exercício prático, o laboratório, a experimentação, que exige
cada vez mais equipamentos sofisticados e versáteis para reprodução das
tecnologias em constante desenvolvimento.
Finalmente, para atingir o quarto objetivo, é colocado, para os alunos,
situações-problema cuja solução exija um nível de conhecimento pouco acima
do que lhe foi passado, forçando-o a criar e correlacionar conhecimentos que
associados aos já adquiridos permitirão criar soluções novas para problemas
novos.
Os métodos para alcançar e aferir os objetivos acima descritos são
aplicados através de diversas técnicas, tais como exposição individual e
coletiva, simpósios, conferências, dinâmicas de Brainstorming (para produção
de novas ideias), demonstrações, estudos de casos, jogos e simulações
(homem-máquina/homem-computador/homem-modelo), desde que, dentro de
uma prática docente crítica, onde os conteúdos são contextualizados e
demonstram o comprometimento do processo ensino-aprendizagem com a
competência científica/tecnológica, com o exercício profissional e com
objetivos éticos-políticos. A fim de que tudo isso possa ser incrementado pró-
ativamente, utiliza-se, também, a prática de monitoria, objetivando oportunizar
aos alunos condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo
ensino-aprendizagem.
1.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
De acordo com a resolução CNE/CES 11/2002, como etapa integrante
da formação do engenheiro, são obrigatórios estágios curriculares sob
supervisão direta da instituição de ensino com carga horária mínima de 160
(cento e sessenta) horas. A resolução CNE 02/2007 estabelece que as
atividades de estágio e outras atividades complementares, como participações
em congressos, seminários, eventos, iniciações científicas, por exemplo,
poderão ser utilizadas para comporem até 20 % da carga horária total do
curso.
Neste sentido, o curso de Engenharia de Produção da Faculdade
Gama e Souza possui em sua matriz curricular as disciplinas “Estágio
Profissional Supervisionado I”, no 9ª período com carga horária de 147 horas,
e “Estágio Profissional Supervisionado II”, no 10º período, com carga horária
de 168 horas, totalizando uma carga horária total de 315 horas de estágio
supervisionado.
A atividade prática como componente curricular atingindo todo o curso
mais que bastante abrangente: trata-se de uma prática que se constrói no
âmbito do ensino, sendo uma atividade tão flexível quanto outros pontos de
apoio do processo formativo, de modo a abranger os múltiplos saberes da
atividade acadêmico-científica-profissional.
Os componentes curriculares que compõem a prática profissional,
subsidiados por fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem, cuja
formação prevê um profissional competente nos atributos de sua profissão,
detêm uma metodologia de ensino e que a prática se associa aos conceitos
teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os antigos conceitos
desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores.
A fim de garantir a articulação dos conhecimentos teóricos com a
prática, a partir de laboratórios próprios especializados, empresa júnior ou
convênios com empresas de diversos segmentos e portes, são oferecidos
ambientes sustentáveis para o aprimoramento da prática profissional; ou seja,
daquilo com que os egressos irão se defrontar no mercado de trabalho,
promovendo a coexistência do exercício da prática e a reflexão inerente,
embasada nos fundamentos teóricos que lhes servirão como patamar para
análise.
Os alunos, nesta prática profissional, estão envolvidos em:
1- Planejamento, organização, desenvolvimento, supervisão e gerenciamento
de um sistema de gestão para as organizações conveniadas, como forma
de elaboração de um projeto, visando à conclusão do curso e, caso a
organização se interessar pelo sistema, será implantado, pelos próprios
alunos-planejadores, com o objetivo de proporcionar melhorias no sistema
da empresa e a aquisição de experiência nas atividades que irão exercer
no mercado de trabalho;
2- Análise e diagnóstico das organizações conveniadas, propondo melhorias;
3- Benchmarking: troca de experiências entre escolas e organizações ou
empresas conveniadas;
4- Prática de observação, nas empresas conveniadas;
5- Estudo de casos (cases) de organizações;
6- Estudo e avaliação de novas tecnologias, projetos inovadores, outros;
7- Visitas virtuais e presenciais às organizações e empresas;
8- Qualquer outra atividade prática, relevante para o crescimento profissional
do aluno, solicitada pelos professores do curso ou pelas instituições
conveniadas.
Nos tempos da modernidade não é possível tratar de práticas
profissionais sem levar em conta os avançados recursos tecnológicos
introduzidos no meio social, nos mais diversos campos da atividade humana.
O profissional habilitado, portanto, deve ter competência para o uso adequado
desses recursos em sua área de atuação e, ao mesmo tempo, saber buscar
constantemente o aprimoramento e a atualização.
A formação do profissional em Engenharia de Produção contém em
sua proposta o conhecimento destes instrumentos tanto como adjunto na sala
de aula como para a utilização na futura profissão. Para tanto, os professores
têm como postura metodológica o ensino e o desenvolvimento das habilidades
dos alunos no uso adequado de tecnologias e equipamentos de informática
com seus aplicativos e softwares, contextualizados em suas disciplinas.
O Estágio Supervisionado é parte obrigatória da formação para o
Curso de Engenharia de Produção, dividido em 2 disciplinas a serem cursadas
no 9º e 10º períodos com carga horária mínima de 147 e 168 horas,
respectivamente, num mínimo de 315 horas.
Desta forma, o aluno até o final do 8º período pode encaminhar o
nome da instituição em que deseja fazer o estágio ao órgão competente da
FACULDADE GAMA E SOUZA, que firmará convênio com a mesma. Para isso
existe um termo de compromisso que estabelece todas as condições para a
efetivação do estágio, seus objetivos, as atividades a serem desenvolvidas e o
período de realização. As áreas de interesse da Instituição serão as áreas
relacionadas às disciplinas pertencentes à matriz curricular dos cursos
ministrados e, adicionalmente, projetos multidisciplinares.
Seguem as normas e diretrizes para estágio nos cursos de graduação
da FACULDADE GAMA E SOUZA.
DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO
DOS OBJETIVOS
O Sistema de Estágio da FACULDADE GAMA E SOUZA tem por
objetivos gerais:
I - Propiciar ao estudante complementação educacional e prática
profissional;
II - Oferecer assessoramento a órgãos públicos e privados, na execução de
projetos, estudos e pesquisa:
III - Permitir ao estudante o conhecimento da realidade de sua profissão.
DA CLASSIFICAÇÃO
Os estágios estão classificados em:
I - Curricular, previsto nos currículos dos cursos de graduação, autorizados
apenas a estudantes matriculados no período letivo específico;
II - Não-curricular, não previsto nos currículos dos cursos.
DA OBRIGATORIEDADE
a. São obrigatórios os estágios previstos no currículo dos cursos de
graduação e que estão classificados nestas Normas como Estágios
Curriculares.
b. O estágio somente se poderá verificar em instituições que tenham
condições de propiciar experiência prática na área de formação
acadêmica, devendo o aluno, para esse fim, ter cumprido os pré-
requisitos estabelecidos no currículo de seu curso ou, se estes não
estiverem definidos, ter sido aprovado em um conjunto de disciplinas
relacionadas com o programa de estágio proposto, a critério da
Coordenação do Curso.
c. A jornada de atividade em estágio, quando ocorrer simultaneamente
com outras atividades de caráter acadêmico, a ser cumprida pelo
estudante, deverá compatibilizar-se com o horário na Unidade de
Ensino.
DOS CRÉDITOS
a. Estará fixado na estrutura de cada curso, o número de horas que deverá
ser estabelecido para o estágio Curricular, conforme disposições
regimentais.
b. A critério da Coordenação de Curso, de acordo com a regulamentação,
os estágios não-curriculares poderão ser aproveitados para efeito de
integralização curricular como disciplina optativa, mediante aprovação do
respectivo Conselho Departamental.
c. As atividades desenvolvidas nos programas de Bolsas de Trabalho,
Monitoria e outros, poderão ser considerados estágios.
DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTÁGIO
a. Integram o Sistema de Administração de Estágio da FACULDADE GAMA
E SOUZA os seguintes órgãos:
I - Coordenação Geral de Estágios, vinculada à Diretoria Acadêmica; e
II – As Coordenações de Cursos.
b. À Coordenação Geral de Estágios competirá:
I - Exercer a supervisão técnica e orientação normativa;
II -Manter relacionamento entre a Diretoria Acadêmica, Coordenações de
Cursos e Empresas Privadas e Públicas, possibilitando condições para
a realização de estágios supervisionados;
III - Prestar apoio administrativo e financeiro:
IV - Manter controle permanente dos estagiários e das instituições em que
possam ser alocados;
V - Expedir Certificados de Estágio, conjuntamente com as Coordenações
de Cursos, de acordo com a regulamentação;
VI - Promover o desligamento ou remanejamento do estagiário, ouvido o
Conselho Departamental; e
VII - Verificar o cumprimento da legislação em vigor, no tocante às
obrigações da Empresa.
c. Às Coordenações de Cursos competirá:
I - Fornecer à Coordenação Geral de Estágios o número de alunos
disponíveis para estágio, observando as exigências destas Normas;
II - Promover o planejamento, a programação, o acompanhamento e a
avaliação do estágio; e,
III - enviar à Coordenação Geral de estágios, relatórios periódicos sobre a
atuação dos estagiários.
d. À Diretoria Acadêmica, através da Secretaria Geral, competirá fornecer à
Coordenação Geral de Estágios, no prazo de 5 dias após terminado o
processo de matrícula, o número de alunos matriculados para realizar o
estágio curricular, relacionando-os por Curso.
DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS
a. São considerados Campos de Estágios as empresas públicas,
particulares, órgãos governamentais ou instituições onde o aluno possa
desenvolver seu programa, sob a assistência de um profissional, de nível
superior, da área de formação idêntica ou correlata à do estagiário.
DA VAGA PARA ESTÁGIO
a. A vaga para estágio será oferecida pela Coordenação Geral de Estágios.
b. A vaga, quando obtida diretamente pelo estagiário, deverá ser
comunicada à Coordenação do Curso, que verificará se atende às
exigências da legislação pertinente, tomará as providências necessárias
para sua realização e comunicará à Coordenação Geral de Estágios,
desde que a Instituição contactada pelo aluno não tenha compromissos
de estágio com a FACULDADE GAMA E SOUZA.
c. Os estágios previstos nos currículos mínimos, cujo Campo de Estágio é
na própria Unidade de Ensino, tem a sua divulgação a cargo da
Coordenação do Curso.
DA INSCRIÇÃO À VAGA DE ESTÁGIOS
a. O estudante interessado em realizar estágio deverá preencher ficha de
inscrição junto à Coordenação do Curso, segundo modelo aprovado pela
Diretoria Acadêmica.
b. O aluno deverá realizar o estágio com a supervisão de um professor
designado pela Chefia do Departamento, por solicitação da Coordenação
do Curso e sob a assistência, no campo de estágio, de um profissional de
nível superior, da área de formação, idêntica ou correlata à do estagiário.
DO SUPERVISOR
a. O Supervisor tem como função:
I - Elaborar, ouvido o aluno, um plano de Estágio, com a indicação das
atividades principais que deverão ser desenvolvidas durante o estágio;
II -Controlar e avaliar o desempenho do aluno durante a realização do
estágio, considerando a avaliação efetuada pelo profissional assistente
no campo de estágio; e,
III -Apresentar mensalmente ao Coordenador do Curso relatório sobre a
atuação do estagiário.
b. O Supervisor terá, no campo de estágio, a colaboração de profissional a
este vinculado e com as seguintes atribuições:
I - Acompanhar e avaliar, em nome do Supervisor, o desempenho do
estagiário; e,
II - Fornecer ao Supervisor, periodicamente, e ao final do estágio,
informações destinadas à aferição do rendimento do estagiário.
DO ESTÁGIO NÃO-CURRICULAR
a. Para o estágio não-curricular, o estudante será selecionado pela
Coordenação do Curso, com antecedência prevista na respectiva
regulamentação, obedecendo às seguintes prioridades, além de outras
que possam ser estabelecidas:
I – Melhor coeficiente de aproveitamento acumulado, relativo às disciplinas
consideradas pré-requisitos para o estágio;
II - Apuração da assiduidade; e,
III - Observação da adequação do período indicado para o estágio à
disponibilidade de tempo do candidato.
b. A todos os estudantes será assegurada a oportunidade e as condições
para a realização do estágio supervisionado.
DA PREPARAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
a. Com a antecedência necessária, em relação ao início do estágio, deverá
ocorrer um programa de treinamento com os candidatos, se for o caso,
pela Coordenação do Curso ou pela Coordenação Geral de Estágios,
abrangendo os seguintes aspectos:
I - Conhecimento das normas vigentes sobre os estágios; II - informações
sobre o campo de estágio; e,
III - Preparação psicológica, objetivando o bom relacionamento na equipe,
no trabalho, na comunidade e ajustamento à realidade sociocultural da
região em que for atuar.
DO APROVEITAMENTO
a. O aproveitamento do estudante no estágio será avaliado sob os aspectos
profissional e atitudinal, no desempenho do programa, de acordo com o
Sistema de Verificação Escolar, previsto no Regimento da FACULDADE
GAMA E SOUZA.
b. A avaliação do rendimento do estagiário será feita pelo supervisor à base
das informações do relatório individual do próprio estagiário, visado pelo
profissional incumbido de seu acompanhamento no campo de estágio.
c. A frequência do estudante em estágio será obrigatória e registrada em
documento próprio.
d. O Estágio fora da FACULDADE GAMA E SOUZA é considerado
prolongamento deste e as atividades nele desenvolvidas, com
assiduidade e eficiência, conferem aos estagiários a integralização nos
respectivos currículos, observadas as normas relativas à atribuição e
contagem de horas.
DO AFASTAMENTO
a. O período de afastamento do aluno para cumprimento do estágio, sem
prejuízo das atividades escolares nas disciplinas em que estiver
matriculado, ficará condicionado às normas regimentais relativas à
frequência às atividades escolares.
b. Será permitido ao aluno ocupar inteiramente um período letivo para
realizar o estágio, sendo que, nesse caso, deverá fazer a matrícula
somente para o estágio.
c. Poderá o aluno, se o desejar, e se obtiver a aprovação do Coordenador
do Curso, trancar as matrículas feitas nas diversas disciplinas do
respectivo período letivo para se dedicar exclusivamente ao estágio.
d. Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será estabelecida
de comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio,
sempre com a interveniência da Instituição de Ensino.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
a. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, e o
estagiário poderá perceber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, ressalvando o que dispuser a legislação
previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar
assegurado contra acidentes pessoais.
b. A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso
celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência da
Coordenação Geral de Estágios.
1.9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO - RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Obrigatório para Licenciaturas. NSA para os demais cursos. NÃO SE APLICA 1.10 Estágio curricular supervisionado - relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica Obrigatório para Licenciaturas. NSA para os demais cursos. NÃO SE APLICA 1.11 Estágio curricular supervisionado - relação teoria e prática Obrigatório para Licenciaturas. NSA para os demais cursos
NÃO SE APLICA 1.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As engenharias, em geral, possuem como particularidade a visão
tecnológica, da qual pelo desenvolvimento pela pesquisa e experimentação
tem se mostrado como fundamental para a civilização, considerando a
maximização da produção, a redução de custos, a elaboração de novos
processos e novos produtos, que são transpassados, por fim em melhores
condições de vida para a população.
A formação científica e profissional estabelece por meio das Atividades
Complementares diretrizes que permitem ao aluno trilhar sua própria trajetória
acadêmica, preservando sua identidade e sua vocação. Desse modo, as
atividades são realizadas sob a orientação de um docente, podendo
compreender setores diversos referentes à Engenharia de Produção, além de
atividades de extensão, monitoria de disciplinas do curso, estágios
extracurriculares, visitas técnicas, participação em congressos, seminários e
outros eventos. Comporta também outros temas e assuntos atuais de
interesse nacional ou internacional e a aplicação de novas tecnologias e
tendências para o setor.
As Atividades Complementares são parte integrante da formação do
Engenheiro de Produção e devem integralizar uma carga horária mínima de
120 horas, que serão adicionadas à carga horária total do curso. As atividades
são desenvolvidas no decorrer do curso, a fim de que o tornem mais dinâmico,
com ênfase especial no estímulo à capacidade criativa e à
corresponsabilidade do aluno no processo de sua formação.
Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no
processo didático-pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica,
consoante a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido
de flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma
formação consentânea com suas aptidões.
As Atividades Complementares objetivam:
a) Proporcionar aos alunos a oportunidade de aprofundar os
conhecimentos adquiridos em atividades extracurriculares e
extraclasse, além de conhecer novas tecnologias e novos
paradigmas educacionais;
b) Possibilitar o refinamento cultural do alunado e a interseção entre o
saber formal o saber informal, através da experimentação de
produtos e serviços culturais de diversas naturezas.
Isso significa o aproveitamento de estudos adquiridos pelo estudante,
em atividades extraclasse, intra ou extramuros, acordado, previamente, entre
o aluno e a coordenação acadêmica do curso. Esses estudos podem ser
realizados na área do curso ou em qualquer área do conhecimento correlata
ao curso, na FACULDADE GAMA E SOUZA, em outra IES ou em qualquer
organização não-escolar. Os cursos podem ser presenciais ou à distância,
desde que estejam em conformidade com a legislação vigente acerca de
cursos de atualização, extensão e EaD. Cabe, ainda, o aproveitamento das
vivências culturais do alunado, variando da mostra cinematográfica a visitas
orientadas, por exemplo.
O regulamento das Atividades Complementares dos cursos de
graduação da FACULDADE GAMA E SOUZA segue.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do
currículo dos cursos de graduação, ministrado pela Faculdade Gama e Souza,
sendo o seu integral cumprimento indispensável para a obtenção do diploma
de graduação.
Parágrafo único. A Faculdade Gama e Souza será identificada,
doravante, como FGS.
Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor,
designado pelo Diretor da Faculdade Gama e Souza, que integram as
Coordenadorias de curso, sendo subordinado ao titular desta.
Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é
privativa dos docentes dos cursos, responsável por disciplina ou atividade
profissionalizante.
Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes
disciplinas e atividades, com a respectiva carga horária:
ITEM DISCIPLINAS / ATIVIDADES CH(*)
I Disciplinas extracurriculares oferecidas pelos Cursos. 40
II Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra
IES, em áreas afins. 40
III Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da Faculdade 40
IV Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade 40
V Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural ou
científica. 40
VI Monitoria nos Cursos. 40
VII Eventos diversos, de interesse dos cursos. 40
VIII Assistência as defesas de monografias de Curso, de dissertações de mestrado ou
teses de doutorado. 40
IX Cursos de idiomas. 40
X Cursos na área da computação e da informática. 40
XI
Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria, na área de
interesse dos cursos, diretamente ou por intermédio de associações, sindicatos,
ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.
40
XII Estágios extracurriculares. 40
XIII Participação em programas de extensão, pesquisa, iniciação científica ou cursos na
área de interesse da graduação ou afins. 40
XIV Participação em programas de voluntariado. 40
XV Visitas Orientadas 40
XVI Semana Acadêmica do Curso 40
(*) Carga horária máxima, por atividade
§ 1º O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o último período letivo
dos cursos, a carga horária total de cento e vinte horas de Atividades
Complementares.
§ 2º O cumprimento da carga horária total das Atividades
Complementares deve ser realizado em, pelo menos, cinco semestres letivos.
§ 3º Durante os primeiros vinte dias, após o início de cada período
letivo, o aluno deve se inscrever, na Coordenadoria do curso, nas atividades
de seu interesse, sendo obrigatória a participação nas atividades referidas nos
incisos I, III, IV e XVI.
§ 4º Cabe ao Coordenador das Atividades Complementares orientar o
aluno na frequência e certificação dessas atividades, com recurso, em
instância final, para a Coordenadoria do curso.
Art. 4º As Atividades Complementares devem atender às seguintes
normas
I - São consideradas disciplinas extracurriculares, para validação como
Atividades Complementares, as disciplinas oferecidas pela Faculdade Gama e
Souza ou outras Instituições de Ensino Superior (IES), fora do horário regular
das aulas e cujo conteúdo não esteja integralmente contemplado por nenhuma
disciplina do currículo;
II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelas Coordenadorias
dos cursos, pertencentes aos demais cursos da Faculdade ou de outras IES,
são consideradas disciplinas extracurriculares;
III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo
anterior, depende de prévia aprovação do Coordenador das Atividades
Complementares;
IV - As atividades, referidas nos incisos I, III, IV e XVI do artigo anterior
são automaticamente validadas, respeitada a carga horária máxima fixada,
para cada uma.
Art. 5º Cabe ao aluno comprovar, junto à Coordenadoria do Curso, a
sua participação nas atividades previstas no art. 2º, após prévia aprovação do
Coordenador das Atividades Complementares, em formulário próprio.
Parágrafo único. Compete às Coordenadorias de curso encaminhar à
Secretaria da Faculdade Gama e Souza as comprovações das atividades de
que trata este artigo.
Art. 6º O presente regulamento só pode ser alterado pelo voto da
maioria absoluta dos membros da Congregação.
Art. 7º Compete às Coordenadorias de curso dirimir dúvidas referentes
à interpretação deste regulamento, assim como suprir as suas lacunas,
expedindo os atos complementares que se fizerem necessários.
Art. 8º Este regulamento entrará em vigor após aprovação da
Congregação.
1.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
De acordo com a resolução CNE/CES 11/2002, como etapa integrante
da formação do engenheiro, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é
atividade curricular obrigatória. O TCC realiza o fechamento das disciplinas da
Matriz Curricular, e habilita o aluno a receber o título de bacharel em Engenharia
de Produção.
Neste curso, o TCC será desenvolvido no 9º e 10º semestres,
totalizando 210 horas obrigatórias para a conclusão do curso, integrando a
carga horária total do curso. Segue a normatização para apresentação do
Projeto Final do Curso de Engenharia de Produção.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO FINAL DO CURSO DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O Projeto Final de Curso de Engenharia de Produção se constitui da
elaboração de um trabalho, versando sobre um tema relacionado à área de
formação do graduando, essencial à obtenção do título referente ao Curso de
Graduação em Engenharia de Produção. Deverá ser elaborado pelo estudante,
pode ser um trabalho de aprofundamento ou inédito podendo ter características
de experimento, de estudo teórico, de estudo de caso, de realização de projeto
ou de estudo de problema de Engenharia de Produção, sob orientação de um
professor com vínculo permanente com a FACULDADE GAMA E SOUZA,
aprovado pelo Colegiado do Curso e submetido à avaliação e aprovação de
uma banca examinadora.
OBJETIVOS GERAIS
O Projeto Final de Graduação tem como objetivo principal preparar e
iniciar os alunos na busca correta do desempenho das atividades profissionais,
tais como:
a) A aplicação dos conceitos e teorias adquiridas durante o curso de
forma integrada, por meio da execução de um projeto de engenharia;
b) A apresentação de suas ideias de forma clara, ordenada, concisa e
objetiva, tanto oralmente quanto na forma escrita e desenhada,
através da redação de textos técnicos e desenhos esquemáticos de
seus detalhes em layouts e outros.
O Projeto, ainda que um estudo limitado em sua extensão deve ser o
mais completo quanto à compreensão e a profundidade de problema tratado.
Ao terminar seu Projeto Final de Graduação em Engenharia de
Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA, o aluno deverá reunir condições
satisfatórias de formação conceitual, treinamento e conduta em pesquisa, que
lhe permita a compreensão do mecanismo geral do desenvolvimento científico.
Além disso, deverá permitir ao aluno, um treinamento no levantamento de
dados, consultas bibliográficas e redação científica de acordo com as normas
internacionais de citação bibliográfica. Isto se tornará possível por meio de
elaboração e desenvolvimento de um plano de trabalho ou de investigação
científica em uma área específica do conhecimento da Engenharia de
Produção.
O Projeto Final de Graduação deve corresponder a um projeto
cientificamente estruturado, coerente e de importância para a formação
científica do aluno. Este projeto será elaborado pelo aluno em duas etapas
correspondentes a duas disciplinas do Curso de Engenharia de Produção:
Projeto Final em Engenharia de Produção I e Projeto Final em Engenharia de
Produção II, com o auxílio de seu professor orientador. Não serão aceitos
trabalhos de revisão ou aqueles não realizados efetivamente pelo aluno.
O Projeto Final de Graduação em Engenharia de Produção somente
será aceito para defesa na sua versão final.
O trabalho final será individual e deverá obrigatoriamente apresentar
análises, resultados e conclusões significativamente diferentes. O tema para
elaboração do Projeto Final de Graduação deve estar inserido num dos campos
de atuação da Engenharia de Produção, de acordo com documento elaborado
pela Comissão de Diretrizes Curriculares da ABEPRO. São consideradas
subáreas de conhecimento tipicamente afetas à Engenharia de Produção as
seguintes:
1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO
1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações
1.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção
1.3. Gestão da Manutenção
1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização
industrial, layout/arranjo físico
1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos,
métodos e sequências
1.6. Engenharia de Métodos
2. LOGÍSTICA
2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos
2.2. Gestão de Estoques
2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos
2.4. Logística Empresarial
2.5. Transporte e Distribuição Física
2.6. Logística Reversa
3. PESQUISA OPERACIONAL
3.1. Modelagem, Simulação e Otimização
3.2. Programação Matemática
3.3. Processos Decisórios
3.4. Processos Estocásticos
3.5. Teoria dos Jogos
3.6. Análise de Demanda
3.7. Inteligência Computacional
4. ENGENHARIA DA QUALIDADE
4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade
4.2. Planejamento e Controle da Qualidade
4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade
4.4. Organização Metrológica da Qualidade
4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos
5. ENGENHARIA DO PRODUTO
5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto
5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto
5.3. Planejamento e Projeto do Produto
6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL
6.1. Gestão Estratégica e Organizacional
6.2. Gestão de Projetos
6.3. Gestão do Desempenho Organizacional
6.4. Gestão da Informação
6.5. Redes de Empresas
6.6. Gestão da Inovação
6.7. Gestão da Tecnologia
6.8. Gestão do Conhecimento
7. ENGENHARIA ECONÔMICA
7.1. Gestão Econômica
7.2. Gestão de Custos
7.3. Gestão de Investimentos
7.4. Gestão de Riscos
8. ENGENHARIA DO TRABALHO
8.1. Projeto e Organização do Trabalho
8.2. Ergonomia
8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho
8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho
9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE
9.1. Gestão Ambiental
9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação
9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos
9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais
9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência
9.6. Responsabilidade Social
9.7. Desenvolvimento Sustentável
10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção
10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da
Extensão em Engenharia de Produção
10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de
Produção
10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-
Aprendizagem em Engenharia de Produção
10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de
Engenharia de Produção
O Projeto Final em Engenharia de Produção não pode apresentar
restrições de propriedade, segredos ou quaisquer impedimentos ao seu amplo
uso e divulgação, resguardados os direitos autorais, são considerados de
propriedade da FACULDADE GAMA E SOUZA os e/ou das instituições
conveniadas à Faculdade. Sendo assim, a publicação ou qualquer uso das
informações colhidas durante o trabalho desenvolvido pelo aluno (a) necessita
de aprovação pela Coordenação de curso, todavia, são de responsabilidade
única e exclusiva do autor as ideias e conceitos neles emitidos. Ainda,
consoante à legislação de proteção dos direitos autorais, será permitida a
transcrição parcial de trechos do Projeto para comentários e citações, desde
que transcritos os dados bibliográficos pertinentes.
ESTRUTURA E FORMA DE APRESENTAÇÃO
A estrutura e forma de apresentação do Projeto Final de Graduação em
Engenharia de Produção deverão seguir as normas mais recentes da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), que constam em Manual de
Orientação de Elaboração de Trabalho Final. Além disto, é essencial que o
material apresentado em todas as etapas do Projeto Final utilize corretamente
as regras gramaticais e ortográficas da língua portuguesa, o que será também
motivo de avaliação.
A estrutura de apresentação das disciplinas Projeto Final em
Engenharia de Produção I e Projeto Final em Engenharia de Produção II
relativas ao Projeto Final de Graduação em Engenharia Produção é:
a) Proposta de Tema para o Projeto Final em Engenharia de Produção:
que deverá ser aprovado pelo Colegiado do Curso.
b) Proposta para o Projeto Final em Engenharia de Produção: destaca -
se que deve constar o item Descrição do Projeto o qual deve incluir um
detalhamento do trabalho a ser realizado nas disciplinas Projeto Final
em Engenharia de Produção I e Projeto Final em Engenharia de
Produção II, incluindo a teoria, os métodos e as técnicas a serem
empregados; esta proposta deverá ser defendida, oralmente, para
uma banca de três professores designada pelo Colegiado do Curso,
sendo o Professor orientador o presidente da mesma. Após a
aprovação o aluno iniciará o desenvolvimento do projeto, caso contrário
fará as alterações sugeridas e reapresentará seu projeto para
aprovação.
c) O Projeto Final deve-se utilizar a linguagem técnica de forma clara,
simples, precisa, impessoal, objetiva, modesta e cortês. Exprimir com
objetividade e clareza as ideias previamente concatenadas é um
requisito essencial para a compreensão do projeto. Deste modo, o texto
deverá apresentar uma subdivisão estrutural ordenada
sequencialmente, de modo a favorecer o entendimento do projeto
desenvolvido. No texto deve ser evitado o uso de frases longas, frases
truncadas e construções prolixas. Evitar o uso da conjugação verbal na
primeira pessoa. Para produzir um bom texto é necessário:
- Definir as ideias a serem transmitidas;
- Desenvolver cada uma delas em parágrafos;
- Garantir um encadeamento lógico entre os parágrafos.
Um parágrafo é uma unidade de composição onde está presente uma
ideia e sua estrutura básica pode ser resumida em:
- Uma primeira frase onde a ideia é apresentada;
- Uma segunda frase onde a mesma se desenvolve;
- Uma conclusão na última frase.
O aluno poderá escolher o formato da apresentação do texto, tendo as
seguintes opções:
1. Projeto: Neste formato o trabalho deve ser elaborado em forma de
um projeto como atividade de síntese e integração de conhecimentos e
habilidades adquiridos ao longo do curso, sobre assunto específico, com
suficiente valor representativo na área de formação do estudante.
2. Monografia Clássica: Neste formato o trabalho apresenta um nível
maior de detalhamento em todos os capítulos apresentados, o texto deve
ser composto pelos elementos pré-textuais, textuais (introdução,
justificativa, objetivos, materiais e métodos, resultados, discussão e
conclusão) e pós-textuais, como descrito no Manual de Normas Técnicas
para elaboração de Projeto Final de Graduação no formato de
Monografia.
3. Artigo Científico: Este formato apresenta um texto mais conciso e
objetivo. A apresentação do artigo deve estar de acordo com as normas
de um periódico científico da área, sendo que estas devem ser anexadas
no final do trabalho para averiguação, como descrito no Manual de
Normas Técnicas para elaboração de Projeto Final de Graduação no
formato de Artigo Científico.
DA MATRÍCULA
A matrícula na disciplina Projeto Final em Engenharia de Produção I
poderá ser realizada por qualquer aluno regularmente matriculado no Curso de
Graduação em Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA que
esteja cursando as disciplinas do 9º período do Curso. A matrícula na disciplina
Projeto Final em Engenharia de Produção II só poderá ser realizada pelos
alunos aprovados na disciplina Projeto Final em Engenharia de Produção I.
DO ORIENTADOR
Estão automaticamente credenciados para orientar o Projeto Final de
Graduação todos os docentes do Curso de Engenharia de Produção da
FACULDADE GAMA E SOUZA.
Podem se candidatar a serem orientadores do Projeto Final de
Graduação outros pesquisadores não pertencentes ao Curso de Engenharia de
Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA como: Professores e/ou
Pesquisadores de outros Cursos de Graduação da Faculdade, ou de outras
Universidades ou Institutos de Pesquisa, desde que aprovados pelo Colegiado
do Curso.
Será permitida ao estudante a escolha do orientador do Projeto Final de
Graduação, com o aceite do mesmo e a aprovação do Colegiado do Curso.
Quando o orientador ficar impossibilitado de conduzir a orientação do
Projeto Final de Graduação até o estudante concluir o curso, deverá comunicar
por escrito imediatamente ao Colegiado do Curso, justificando a
impossibilidade, ficando a cargo do referido colegiado a designação de um
orientador substituto.
O estudante pode solicitar ao Colegiado do Curso, através de
requerimento fundamentado, a substituição do professor orientador, cabendo ao
Colegiado do Curso avaliar a procedência do pedido.
É permitido ao estudante a possibilidade de co-orientação para
desenvolvimento do projeto, podendo ser um professor pertencente ao quadro
docente da FACULDADE GAMA E SOUZA, professor de outra instituição, pós-
graduando com titulação mínima de mestrado ou por profissional com notório
saber na área referente ao tema do Projeto Final de Graduação do estudante,
desde que devidamente credenciado no curso e aprovado pelo Colegiado do
Curso.
Um professor só poderá orientar no máximo 05 (cinco) estudantes,
concomitantemente. As atividades que o orientador e/ou co-orientador devem
exercer estão descritas a seguir:
a) Examinar e rever a Proposta de Projeto Final;
b) Prever os gastos para o desenvolvimento do Projeto Final;
c) Orientar o desenvolvimento do Projeto Final, em horário e frequência
necessários para o cumprimento do cronograma de atividades
estabelecido de comum acordo com o(s) orientando(s);
d) Avaliar o progresso do Projeto Final. No caso de impossibilidade do
cumprimento do cronograma, propor alterações no projeto e/ou no
cronograma ou cancelamento do projeto, 30 dias antes da data
estabelecida para a defesa. No caso de mudanças (cronograma, projeto,
etc.), estas devem ser aprovadas pelo Colegiado do Curso;
e) Proceder à revisão Projeto Final na sua fase final, antes da solicitação do
pedido de defesa;
f) Indicar um membro titular e o membro suplente da banca examinadora até
30 dias antes da data de defesa estabelecida pelo Colegiado do Curso.
As atividades que os orientandos devem desempenhar são:
a) Realizar o levantamento bibliográfico a ser atualizado no desenvolvimento
das atividades do Projeto Final;
b) Obter os dados de cálculo para o Projeto Final;
c) Desenvolver o Projeto Final;
d) Apresentar seminários preliminares à defesa do projeto que forem
considerados necessários pelo orientador, co-orientador ou Colegiado do
Curso;
e) Fazer a redação final do Projeto Final;
f) Entregar documentação para defesa;
g) Proceder a entrega da documentação final à Coordenação do Curso das
cópias impressas e digitais.
DA ENTREGA
Deverão ser entregues na Coordenação do Curso de Engenharia de
Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA, 4 (quatro) exemplares do
Trabalho, juntamente com a carta de encaminhamento do orientador que deverá
conter a sugestão para composição da Banca Examinadora (3 titulares e 1
suplentes), incluindo o dia e hora da apresentação e o currículo de professores
externos se existirem. As datas para entrega destes materiais serão de até 2
semanas antes da defesa do trabalho. O Projeto Final de Graduação deve ser
apresentado até 2 semanas antes do fim do semestre. Não serão aceitos
trabalhos após este prazo. A data para a defesa pública deverá ser confirmada
pelo orientador após a aprovação da Banca Examinadora definitiva pela
Coordenação do Curso. Os componentes da Banca Examinadora deverão ser
consultados com antecedência, pelo orientador, em relação à disponibilidade
em participarem da mesma.
DA AVALIAÇÃO
A avaliação final será realizada por uma Banca Examinadora que será
aprovada pela Coordenação do Curso de Engenharia de Produção da
FACULDADE GAMA E SOUZA.
1- A Banca Examinadora será constituída por 3 (três) membros titulares e 1
(um) suplente, sendo que pelo menos um titular e um suplente devem
pertencer ao Curso de Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E
SOUZA.
2- Nos casos de 2 (dois) membros titulares serem docentes do Curso de
Engenharia de Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA não haverá
necessidade de um membro suplente pertencer à FACULDADE GAMA E
SOUZA.
3- O orientador deverá participar da Banca Examinadora como Presidente.
Na sua ausência ou impedimento, o Presidente da Banca Examinadora
deverá ser o co-orientador (se houver) ou o co-responsável.
4- Após aprovação pela banca examinadora, o aluno terá no máximo duas
semanas para correção e inclusão das sugestões feitas pela banca e
entrega para a Secretaria da FACULDADE GAMA E SOUZA em duas
vias.
A avaliação deverá ser realizada com Defesa Pública. A Defesa Pública
do Projeto Final de Graduação deverá ser entendida como um treinamento para
etapas futuras da vida acadêmica, permitindo inclusive confronto de ideias, o
que poderá constituir uma forma de ensino e aprendizado.
AVALIAÇÃO COM DEFESA PÚBLICA:
A data e hora da sessão de Defesa Pública serão determinadas pelo
orientador, constando da carta de encaminhamento dos exemplares.
Os componentes da Banca Examinadora deverão receber os
exemplares do Projeto Final de Graduação, com antecedência de 2 (duas)
semanas da defesa.
A Defesa Pública consistirá em uma exposição oral de no mínimo 20 e
no máximo 40 minutos, onde será feita uma síntese do trabalho.
Em seguida será feita a arguição pública, onde cada examinador terá o
tempo máximo de 20 minutos para a arguição e o(s) examinado(s) o mesmo
tempo para a defesa.
Na apreciação do trabalho, cada examinador, em sessão secreta, dará
uma nota na escala de zero a dez.
A nota final do aluno será composta pela média das avaliações dos
membros da banca, incluindo o orientador, através do formulário para avaliação
de Projeto Final de Graduação, totalizando 10,0.
A Banca Examinadora emitirá um parecer único que será enviado, ao
final da sessão pública de julgamento, à Coordenação do Curso de Engenharia
de Produção da FACULDADE GAMA E SOUZA juntamente com o formulário
para avaliação de Projeto Final de Graduação emitido por cada examinador.
Após a emissão do parecer pela banca examinadora, o presidente da
Banca divulgará o Resultado da Avaliação: APROVADO ou NÃO APROVADO.
Será aprovado o aluno que obtiver a média final igual ou superior a 7
(sete), na avaliação do “Projeto Final de Graduação”.
A fraude na elaboração do trabalho, na forma de plágio, ou outra, será
considerada “falta grave”, estando os envolvidos sujeitos às penalidades
previstas no Regimento da FACULDADE GAMA E SOUZA. Caso o professor
orientador ou algum membro da banca examinadora tenha fortes razões para
supor que houve a fraude, deverá encaminhar um pedido para abertura de
comissão de sindicância pelo Colegiado do Curso para o julgamento do caso.
Após a defesa do Projeto Final de Graduação, a Coordenação do Curso
providenciará declaração de participação em banca examinadora para todos os
seus membros, especificando a do orientador.
DOS CASOS OMISSOS
Os casos omissos que não constam destas normas, serão analisadas e
julgadas pelo Colegiado do Curso de Engenharia de Produção da FACULDADE
GAMA E SOUZA.
1.14 APOIO AO DISCENTE
O atendimento ao discente, na Faculdade Gama e Souza, se dá através
de diversas ações de estímulo: desde o acompanhamento do Núcleo de
Orientação Psicopedagógica/NOPED, passando pela extensão, até os
programas de nivelamento.
O Núcleo de Orientação Psicopedagógica/NOPED tem duplo valor: de
um lado a palavra “núcleo”, que congrega, integra, une –une pessoas, campos
de conhecimento -; de outro, a palavra psicopedagogia, que aponta para a
profundidade do termo que lança, alcança e sugere caminhos de
desenvolvimento e de aprendizagem. Assim, sendo um dos pontos de ação do
projeto pedagógico e de desenvolvimento institucional da Faculdade Gama e
Souza, o NOPED compreende que uma das contribuições da Instituição de
Ensino Superior é desenvolver um projeto de educação comprometido com o
desenvolvimento da inteligência humana, enquanto elaboração cada vez mais
enriquecida de complexos simbólicos.
O processo de elaboração de complexos simbólicos é norteado por
quatro eixos fundamentais (encontrados na proposta de Célestian Freinet e
enriquecidos por Paulo Freire), referenciadores dos atuais parâmetros
curriculares. São eles: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver;
aprender a ser.
Tomando como ponto de partida tais eixos norteadores, são objetivos
do NOPED:
a) pesquisar a atual situação do corpo discente em relação à
aprendizagem, refletindo, criando e executando ações que permitam a
construção de um conhecimento acadêmico de qualidade;
b) mediar ações que possibilitem o autoconhecimento do aluno com
vistas a disponibilizarem recursos internos para a construção de conhecimento;
c) apoiar os alunos no processamento ensino-aprendizagem visando ao
uso pleno de seus recursos afetivos, relacionais na busca de constituição de
sua autoria;
d) facilitar as relações interpessoais do corpo discente descobrindo e
redescobrindo suas diferentes linguagens
e) apoiar, mediar, desenvolver ações que permitam o desenvolvimento
e a construção de conhecimento com qualidade de alunos portadores de
necessidades educativas especiais;
f) criar parcerias na organização de eventos que possibilitem o
aprimoramento acadêmico.
A tarefa educativa está, portanto, no contato com pessoas ainda
indiferenciadas do meio ao movimento de integrá-lo, transformá-lo na busca de
sua identidade e de sua autonomia de pensamento. O NOPED, tencionando
uma atuação coerente com os princípios institucionais, normas e leis brasileiras,
tem como princípio uma atuação sócio-construtivista que afirma serem as
estruturas do conhecimento e, por conseguinte, da aprendizagem construída
pelo sujeito mediante não só a sua ação sobre o meio físico e social, mas
também mediante, então, a um processo de interação dialética sujeito / meio
sociocultural.
Neste sentido, a Faculdade Gama e Souza – campus Olaria apresenta
não apenas o atendimento especializado ao discente, mas condições de acesso
e garante a acessibilidade física, pedagógica, atitudinal e comunicacional para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e transtornos de conduta. Este
conjunto de acessibilidade promove a inclusão da pessoa com deficiência ou
com transtorno não somente no espaço físico, mas a nível de conhecimento e
participação ativa em seu processo de ensino-aprendizagem, através de
recursos e serviços especializados para que o estudante desenvolva sua
autonomia e cidadania, integrando-se à sociedade e ao mercado de trabalho de
acordo com suas possibilidades.
Assim, a IES conta com diversas adaptações do espaço físico, tais
como rampas, corrimão, e várias adaptações, além de adotar mecanismos de
avaliação que garantam o aprendizado. Respeitando-se, ainda, a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista, instituída pela Lei Federal nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012, a qual
garante o acesso à educação e a inserção no mercado de trabalho da pessoa
com autismo, a Faculdade Gama e Souza garantirá, diante da necessidade, o
direito a acompanhante e atendimento especializado.
A Faculdade Gama e Souza, compreendendo as barreiras
ultrapassadas pelos alunos para conclusão do ensino básico e ensino médio e o
esforço na chegada ao ensino superior, disponibiliza aos alunos aulas de
nivelamento de matemática, que serve como apoio para o bom desempenho
dos alunos do curso de Engenharia de produção nas disciplinas que exijam a
base matemática.
1.15 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO
CURSO
Faculdade Gama e Souza investe na cultura da avaliação, em parceria
com a Comissão Própria de Avaliação e com a apreciação periódica da
aplicação, desenvolvimento e implemento do Projeto Pedagógico; para tanto
considera itens importantes para o processo ocorrer de modo saudável e, por
conseguinte, producente. A finalidade é garantir a melhoria dos serviços
prestados à comunidade e seus objetivos são obter uma visão crítica e
diagnóstica da aprendizagem e da realidade, tanto do curso quanto institucional,
analisando os problemas identificados e buscando soluções.
A autoavaliação do curso é uma das dimensões da avaliação
institucional da Faculdade Gama e Souza, ocorrendo a partir de metodologia
que considera aspectos plurais e variantes circunstanciais, utilizando, no
desenvolvimento do trabalho, a aplicação de questionários, visando:
a) a avaliação Docente e Discente;
b) a avaliação do Coordenador de Curso;
c) a avaliação dos Serviços e de Atendimentos.
As dimensões de cada avaliação são assim consideradas:
a) a avaliação docente consta da autoavaliação do professor, da
avaliação do aluno e do coordenador (são analisadas as variáveis: processo de
ensino, procedimentos de avaliação, relacionamento professor / aluno e
organização do trabalho);
b) a avaliação do coordenador é feita por ele mesmo (auto avaliação),
pelo corpo docente e discente;
c) os serviços e atendimentos são avaliados por todos os segmentos.
Ressalta-se que a autoavaliação dos cursos, por fazer parte de um
conjunto integrante da autoavaliação global e institucional, apresenta
instrumentos de avaliação sujeitos a modificações que projetam uma dinâmica
evolutiva em suas aplicações, buscando através de suas reformulações melhor
interpretar a realidade atualizada para encontrar soluções no sentido de atingir
ou manter seus objetivos de excelência de ensino.
A Autoavaliação proposta para os cursos objetiva oportunizar uma
leitura crítica e reflexiva capaz de gerar um diagnóstico de excelência que
compreenda o redimensionamento das ações como elementos importantes a
pontuar situações e estudos em momentos determinados e móveis. Daí a
proposta de uma avaliação como parte integrante dos processos formativos da
IES. Por este motivo ela deverá ser contínua, interativa e global, para não se
esgotar em momentos ou aspectos determinados. Assim, pode-se impedir, por
consequência, a fossilização do Projeto Pedagógico e todas as estruturas que
lhe conferem vida e dinamismo.
O questionário e as fichas avaliativas pertinentes ao Projeto Pedagógico
fixam não somente as necessidades de atualização e refinamento do próprio
curso, mas, também, permitem tracejar as temáticas que devem ser analisadas
e discutidas e em que aspectos devem ser considerados, pois por tratar-se de
um instrumento de avaliação torna-se muitas vezes subjetivo àquilo que dele se
espera.
Os procedimentos de tratamento das informações alcançadas
consideram que os instrumentos devem ser, preferencialmente, aplicados a
todos os acadêmicos e docentes do curso; em seguida os dados levantados são
tabulados e compatibilizados às respostas obtidas. Tais resultados nos sãos
úteis para que problemas sejam esclarecidos e solucionados sem, no entanto,
eliminar dúvidas e divergências, porque delas são retiradas novas
interpretações e proposições que contribuem para o debate crítico.
Destaca-se que o instrumento de avaliação, seja da IES, seja do projeto
pedagógico do curso, como um todo, ou como uma das partes, significa
interpretar a avaliação enquanto procedimento e base, capaz de tornar
transparente todos os matizes que compõem o quadro institucional: desde o
desempenho do professor e o aproveitamento do aluno, até uma abordagem
mais rigorosa acerca de tais questões tomando como base o espelhamento do
projeto pedagógico sobre seus agentes e atores; assim, compatibilizando-os
com os objetivos mais amplos da IES.
1.16 ATIVIDADES DE TUTORIA
Obrigatório para cursos a distância e presenciais, reconhecidos, que ofertam 20% da carga horária
total do curso na modalidade a distância, conforme Portaria N° 4.059 de 10 de dezembro de 2004.
NSA para cursos presenciais.
1.17 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A Faculdade Gama e Souza disponibiliza ao corpo docente e discente
informações através do próprio sítio da IES. Sendo assim, informações
referentes aos cursos, tais como estrutura curricular, Projeto Pedagógico do
Curso e nome do coordenador, bem como regulamentos da instituição podem
ser acessados no site. O aluno também possui uma área de acesso restrito,
pode, por exemplo, retirar segunda via de boleto bancário e visualizar suas
notas. Tais ferramentas estão disponíveis, também, para o Curso de
Engenharia de Produção.
As Tecnologias de informação e comunicação utilizadas são atualizadas
de acordo com a necessidade identificada pela coordenação da área; além
disto, foi disponibilizada a Revista Gama e Souza, que possui versão impressa,
na forma online, contando com a participação de colaboradores internos e
externos.
Na Revista Gama e Souza, são abordadas matérias pertinentes às
diversas áreas de interesse do curso, além de apresentar resenhas; indicações
de filmes, livros, peças de teatro e estudo de casos específicos. O objetivo do
informativo é estimular a vivência e a experimentação a partir da leitura e
reflexão acerca dos temas abordados, utilizando-se as TICs.
Considerando a importância de determinados temas para o curso de
Engenharia de Produção, outras ações que envolvem tecnologias de
informação e comunicação do curso é a organização de semanas acadêmicas,
seminários e minicursos com a apresentação de matérias impressas ou
filmes/documentários que tratem do assunto de modo a gerar debates e, assim,
amadurecer e refinar a formação ética do futuro profissional. Ressalta-se que
para a realização destas atividades, conta-se com as tecnologias do Datashow,
televisão e aparelho de DVD.
O curso, conta, ainda, com laboratório de informática para uso de
programas específicos e softwares, e com computadores na Biblioteca. O
campus de Olaria conta com rede sem fio de internet, o wifi, acessível a todos
os alunos. Nesta época de estreitamento de relações devido à utilização da
internet, o curso de Engenharia de Produção também utiliza as redes sociais,
tais como o facebook, linkedln, instagran e o whatsapp, aproximando ainda mais
a relação aluno-aluno e aluno-professores, além de possibilitar a ampla e rápida
divulgação de informações pertinentes ao curso.
1.18 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL
Obrigatório para cursos a distância.
1.19 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ESTUDANTES
Obrigatório para cursos a distância. NSA para cursos presenciais que não contemplam mecanismos
de interação entre docentes, tutores e estudantes no PPC
1.20 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação reflete e é um reflexo da concepção que se tem da
educação, do ensino e da sociedade, portanto não pode ser concebida de forma
isolada. Ela tem embutida uma variável ideológica que revela compromissos
políticos, axiológicos e morais correspondentes a um modelo de sociedade que
se elegeu.
A Faculdade Gama e Souza, comprometida com a educação crítica
propõe, no seu projeto pedagógico, uma avaliação que leva em conta uma
perspectiva de totalidade do processo educativo, com suas implicações teóricas
e práticas, numa visão crítica da educação. Assim considerando, a avaliação
não é um processo meramente técnico, implica uma postura política e inclui
valores e princípios, refletindo uma concepção de educação, de escola e de
sociedade. Por isso mesmo, pensar os fundamentos que norteiam as teorias
avaliativas significa desvendar as ideologias em que eles se apoiam.
Configura-se, portanto, uma estreita relação dialógica entre avaliação e
concepção teórica da educação que se estende a todo o processo educativo e
ao próprio conceito de aprendizagem. A finalidade da verdadeira aprendizagem
consiste não só em reproduzir um modelo, mas, sobretudo, resolver situações;
ou seja, criar, reinventar soluções. A avaliação busca ir além da simples
aplicação de provas e testes e tenta verificar o investimento do aluno mediante
a reprodução livre, com expressões próprias, relacionamentos, simulações,
explicações práticas e outros (Mizukami, 1986).
De acordo com Luckesi (1990), a avaliação tem sido definida como um
juízo de valor, sobre dados relevantes, para uma tomada de decisão. Ou seja, a
avaliação só tem sentido para que se tomem decisões após o julgamento de
valor, deixando de lado a sua dimensão burocrática.
A avaliação, assim entendida, permite manter o planejamento ou
redimensioná-lo com vistas à melhoria da qualidade do ensino para melhor
adequar o ensino aprendizagem. Avaliar, portanto, significa examinar o grau de
adequação com base num conjunto de informação e de critérios apropriados
aos objetivos previamente elaborados para uma tomada de decisão.
Algumas variáveis, a princípio parecem aparentemente estar distantes
do ambiente educacional e do docente, como por exemplo, as variáveis
econômicas, políticas e socioculturais, mas que se refletem no dia a dia do
contexto de uma instituição de ensino.
Os autores que têm analisado a avaliação dentro de uma visão crítica
(Luckesi, 1990; Gimeno, 1988; Enguita, 1989) afirmam que ela pode exercer
duas funções: a diagnóstica e a classificatória.
Para Luckesi (1990): A atual prática de avaliação estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente, ou seja, o julgamento de valor que teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa a ter a função estática de classificar um objeto ou um ser humano histórico, num padrão definitivamente determinado?
Os educadores que conjugam ideias de uma visão global da educação
compreendem a avaliação não como algo estanque e fragmentado. A avaliação
tem um aspecto bastante amplo, enfatizando a descrição e a interpretação, ao
invés de simples medição.
Para que a avaliação cumpra a sua verdadeira função, é necessário um
certo recurso técnico adequado. Implica que os instrumentos de avaliação
sejam elaborados e aplicados levando-se em conta alguns princípios:
1. Objetivos claramente definidos;
2. Preocupação com a melhoria da aprendizagem do estudante e do
sistema de ensino;
3. Planejamento adequado aos instrumentos de avaliação;
4. Clareza na comunicação;
5. Análise dos dados coletados pela avaliação, com rigor científico.
No que se refere à avaliação do aluno quanto ao seu rendimento
acadêmico, as diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do
processo ensino-aprendizagem no âmbito do Curso de Engenharia de Produção
da FACULDADE GAMA E SOUZA, encontram-se estabelecidas no Regimento
da Faculdade. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade de
ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e
linhas de ação, consoantes com o Regimento e Estatuto da Faculdade.
A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre
a frequência e o aproveitamento. A avaliação do aproveitamento do aluno, em
cada disciplina, é feita pelo professor, sendo expressa por meio de graus de
qualificação, apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez).
A avaliação do aproveitamento do aluno em cada disciplina, a ser feita
pelo professor, será expressa por meio de 2 (dois) graus de qualificação (GQ),
apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez) e computados
somente até a primeira casa decimal.
São condições para aprovação na disciplina:
a) Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento)
das aulas previstas, no regime presencial;
b) Obter grau numérico igual ou superior a 7 (sete) na média aritmética
entre o 1º GQ e o 2º GQ; esta média (M) será calculada por meio da
seguinte fórmula:
M= (1º GQ + 2º G2) /2
O aluno que não satisfizer as condições estabelecidas acima poderá
prestar exame final na época prevista pelo Calendário Escolar Oficial desta
Faculdade, desde que a sua média não seja inferior a 4 (quatro) e tenha
alcançado o previsto no item acima em quanto à frequência.
O aluno que obtiver a média (M) do 1ºGQ e 2ºGQ inferior a 4 (quatro)
estará automaticamente reprovado.
O aluno que prestar exame final será considerado aprovado se obtiver
grau numérico igual ou superior a 5 (cinco) na média entre o grau do exame
final (F) e a média (M) acima descrita; esta média (MF) será calculada por meio
da seguinte fórmula:
MF= (F + M) /2
O exame final terá as mesmas características de verificação do
conhecimento global do aluno na disciplina, devendo ser realizado nas épocas
previstas pelo Calendário Acadêmico Oficial da Faculdade Gama e Souza.
Não será concedida segunda chamada dentro do sistema de
aprovação, exceto nos casos explicitamente previstos por Lei ou previamente
estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as
disciplinas do período cursado, admitindo-se ainda a promoção com
dependência em até duas disciplinas.
O aluno promovido em regime de dependência deverá se matricular
obrigatoriamente no período seguinte e nas disciplinas de que depende, salvo
se não estiverem sendo oferecidas. Observa-se no novo período a
compatibilidade de horários e aplicam-se a todas as disciplinas as mesmas
exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas no Regimento.
Em caráter excepcional, atendendo ao previsto no Art. 47, & 2º da Lei
nº.9.394, de 1996, o aluno poderá ter abreviado a duração de seu curso, em
razão de seu aproveitamento extraordinário.
Será jubilado o aluno que for reprovado pela terceira vez consecutiva
em uma disciplina. Ao aluno jubilado será concedida guia de transferência em
conformidade com as disposições legais que regulamentam o assunto.
A avaliação do aproveitamento do aluno é feita pelo professor, sendo
expressa por meio de graus de qualificação, apresentados numericamente em
escala de 0 (zero) a 10 (dez) e encontra-se inserida no Regimento da
Faculdade Gama e Souza. A avaliação participativa compreende o
aproveitamento do aluno dentro do contexto de avaliação continuada. A
avaliação continuada inclui a observação do professor desde a participação dos
alunos na produção de textos, discussão em aulas com metodologia do caso e
presenças em seminários e congressos, até a participação dos alunos em
programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de
investigação, testes de curta duração aplicados no final da aula, passando por
troca de informações sobre o aluno e acompanhamento do desenvolvimento em
outras matérias.
A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no
Regimento da Faculdade Gama e Souza, nos seguintes termos:
Art. 63. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
Art. 64. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida
apenas aos alunos matriculados, é obrigatória, vetado o abono de faltas, salvo
nos programas de educação à distância.
§ 1º. Independentemente dos resultados obtidos, o aluno que apresente
frequência inferior a setenta e cinco por cento das aulas e atividades
programadas para uma disciplina, nela é considerado reprovado, devendo
repeti-la.
§ 2º. A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do
professor e seu controle para efeito do parágrafo anterior é confirmado e
formalizado na Secretaria.
§ 3º. Quando os alunos coletivamente não comparecerem às atividades
acadêmicas, o professor registra a falta, podendo considerar como ministrado o
assunto do dia.
Art. 65. Para fazer jus aos créditos de qualquer disciplina, o aluno deve,
além de satisfazer às condições de frequência, apresentar um aproveitamento
escolar avaliado através de exercícios escolares, de aplicação teórica ou
prática, desenvolvidos durante o transcorrer do período letivo ou de prova final
na disciplina.
§ 1º. Compete ao professor da disciplina elaborar as atividades
avaliativas sob a forma de provas e determinar os demais trabalhos, bem como
julgar os resultados.
§ 2º. As atividades avaliativas, em número mínimo de dois por período
letivo para cada disciplina, visam à avaliação progressiva do aluno e constam
de trabalhos que revelem o aproveitamento como: provas, arguições,
entrevistas e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da
disciplina aprovado pelos Departamentos e Instituto.
§ 3º. O exame final visa à avaliação da capacidade de domínio do
conjunto da disciplina e consta de uma verificação escrita.
Art. 66. Os resultados do rendimento escolar do aluno serão expressos
em grau numérico de zero a dez.
Art. 67. Atribui-se nota zero ao aluno que deixar de realizar na data
fixada a verificação prevista no calendário escolar, bem como utilizar-se de
meios fraudulentos.
Art. 68. Ao aluno que deixar de realizar uma das verificações na data
fixada por motivo justo e comprovado, será concedida segunda oportunidade a
critério da Direção Geral, quando requerida na Secretaria no prazo de três dias
letivos daquela data.
Art. 69. Poderá ser concedida revisão de notas ou conceitos atribuídos
às verificações; quando solicitada na Secretaria no prazo de três dias letivos de
sua divulgação.
Art. 70. São condições para aprovação por média em cada disciplina:
I - alcançar o mínimo de frequência correspondente a 75% das aulas da
respectiva disciplina.
II- obter grau numérico igual ou superior a sete na média aritmética das
notas das verificações.
Art. 71. O aluno prestará exame final, quando obtiver nas verificações,
média aritmética inferior a sete, porém nunca abaixo de quatro.
§ lº. Para a promoção do aluno que prestar exame final, a nota mínima
exigida será cinco, correspondendo esta à média aritmética entre a nota do
exame final e a média das verificações, exigindo-se também o mínimo de 75%
de frequência, sob pena de reprovação.
§ 2º. As médias são apuradas até a primeira casa decimal sem
aproximação.
Art. 72. É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as
disciplinas da série cursada, admitindo-se ainda a promoção com dependência
em até duas disciplinas.
Parágrafo único. O aluno promovido em regime de dependência deverá
se matricular obrigatoriamente na série seguinte e nas disciplinas de que
depende, salvo se não estiverem sendo oferecidas. Observa-se na nova série a
compatibilidade de horários e aplicam-se a todas as disciplinas as mesmas
exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores.
Art. 73. Em caráter excepcional, atendendo ao previsto no Art. 47, § 2º
da Lei nº. 9.394, de 1996, o aluno poderá ter abreviada a duração de seu curso,
em razão de seu aproveitamento extraordinário.
Art 74. Será jubilado o aluno que for reprovado pela terceira vez
consecutiva em uma disciplina.
Parágrafo único. Ao aluno jubilado será concedida guia de transferência
em conformidade com as disposições legais que regulamentam o assunto.
A FACULDADE GAMA E SOUZA, ao lado da avaliação tradicional
expressa basicamente por provas teóricas, vivencia o sistema formativo de
avaliação, no qual não se mede exclusivamente a capacidade de
armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução
dentro da teia de conhecimentos da sua área de formação, a sua capacidade de
decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e
raciocínio lógico, assim como a sua competência para promover o seu próprio
crescimento intelectual e profissional.
Acreditando nesta proposta, o curso de Engenharia de Produção da
FACULDADE GAMA E SOUZA implementa as seguintes atividades de
avaliação do processo de ensino-aprendizagem: 1- realização, pelos alunos, de
seminários, nos quais serão discutidos novos temas, descobertas recentes na
área, atualização de assuntos antes abordados pelos professores e outros,
sempre enriquecidos pelos recursos tecnológicos de informação; 2– criação de
feiras, mostras, oficinas e workshop pelos próprios alunos em determinadas
disciplinas; 3- apresentação de trabalhos de iniciação científica, individuais e de
grupo; 4- atividades de monitoria, visando o acompanhamento do desempenho
dos colegas, esclarecendo dúvidas, dando orientações específicas e trocando
ideias sobre determinado trabalho passado pelo professor, entre outras; 5-
participação em atividades complementares, em eventos científicos ou culturais
e em atividades de extensão (cursos, palestras, seminários e congressos, por
exemplo); 6- provas formais; 7 – desempenho em sala de aula.
Todas estas estratégias de avaliação permitem o desenvolvimento de
competências e habilidades necessárias ao exercício profissional, flexibiliza o
currículo e valoriza todas as formas de aprendizado do aluno. Além disso, esta
flexibilização permite que o discente tenha autonomia para utilizar ferramentas
que o possibilitem desenvolver o raciocínio crítico-reflexivo necessário à
resolução de problemas.
1.21 NÚMERO DE VAGAS
O número de vagas oferecido anualmente é de 200 vagas, sendo 100
para o turno da manhã e 100 para o turno da noite. Todas elas são ofertadas
consoante os critérios legais da realização de processo seletivo através de
vestibular próprio; do aproveitamento da nota obtida no ENEM (desde que
esteja de acordo com as disposições estabelecidas pelo MEC); pelo Programa
Universidade Para Todos/ProUni; por transferência e isenção de vestibular para
os portadores de diploma de nível superior.
Considerando que o Curso oferece conta atualmente com 19 docentes,
temos, portanto, a relação aproximada de 10 alunos para cada professor.
1.22 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO
Obrigatório para as Licenciaturas. NSA para os demais que não contemplam integração com as
redes
1,23 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS - RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTE Obrigatório para os cursos da área da saúde que contemplam, no PPC, a integração com o sistema
local e regional de saúde/SUS. NSA para os demais cursos.
1.24 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS – RELAÇÃO ALUNOS/USUÁRIO Obrigatório para os cursos da área da saúde que contemplam, no PPC, a integração com o sistema
local e regional de saúde/SUS. NSA para os demais cursos.
1. 25 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO Exclusivo para o curso de Medicina. NSA para os demais cursos.
1.26 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE
Obrigatório para os cursos da área da saúde. NSA para Medicina e demais cursos
1.27 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS
Obrigatório para Licenciaturas. NSA para demais cursos.
2- CORPO DOCENTE
2.1 ATUAÇÃO DO NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Gama e Souza,
Campus I - Olaria, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e, no
decorrer destes anos, Coordenação, NDE e Colegiado do Curso vêm
avaliando o conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de oferecer uma
prática pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda
às expectativas de nosso alunado. Assim, objetiva-se manter uma dinâmica
interna para que o curso esteja sempre atualizado em relação às
necessidades da região de atuação.
O NDE é composto pelo Coordenador e cinco docentes, somando 4
doutores e 2 mestres. A composição do NDE também levou em conta a
experiência dentro e fora do magistério, considerando a área de atuação de
cada docente, de modo que o curso possa receber da melhor forma possível
sugestões impactantes nas diversas áreas, importantes para o refinamento e
consequente aprimoramento do curso e da estrutura curricular.
São membros do NDE: JULIANA BONFIM NEVES DA SILVA –
Coordenadora do curso e Mestre; ALEXANDRE ROCHA BUENO – Doutor;
ANA ROSA VIEIRA OLIVEIRA – Doutora; RUBENS AGUIAR WALKER –
Mestre; JULIA OLIVEIRA COSTA NUNES – Doutora; JANAINA DE FÁTIMA
SILVA ABDALLA – Doutora.
NOME + CPF Titulação Regime
Trabalho
JULIANA BONFIM NEVES DA SILVA – Coordenadora (087.980.937-03)
MESTRE TI
ALEXANDRE ROCHA BUENO (925.229.717-00) DOUTOR TP
ANA ROSA VIEIRA OLIVEIRA (004.057.507-14) DOUTORA TI
RUBENS AGUIAR WALKER (376.197.807-34) MESTRE TI
JULIA OLIVEIRA COSTA NUNES (106.471.237-11) DOUTORA TI
JANAINA DE FÁTIMA SILVA ABDALLA (746.099.047-72) DOUTORA TI
SÍNTESE DOS DOCENTES DO NDE
TITULAÇÃO / REGIME DE TRABALHO QUANTITATIVO PERCENTUAL
DOUTORES 4 66,67%
MESTRES 2 33,33%
ESPECIALISTAS 0 0
GRADUADOS 0 0
TEMPO INTEGRAL 6 100%
TEMPO PARCIAL 0 0
HORISTA 0 0
O NDE é 100% composto por docentes titulados em Programas
regulares de Pós-Graduação. Assim, a composição final do NDE aponta: a) 2
mestres (33,33%) e 4 doutores (66,67%).
A função do NDE é proporcionar ao curso momentos de reflexão a fim
de sugestionar ao colegiado alterações curriculares e/ou atividades de ensino,
extensão e pesquisa que proporcionem refinamento intelectual e
aprimoramento profissional aos futuros egressos, de modo que o curso
mantenha sua atualidade. Para isso, reúne-se duas vezes por semestre letivo.
A atuação do NDE quanto à concepção, acompanhamento,
consolidação e avaliação do PPC poderá ser comprovada através das atas de
reunião, disponíveis à comissão no momento da avaliação in loco.
2.2 ATUAÇÃO DO(A) COORDENADOR(A)
O Projeto Pedagógico do Curso foi organizado em consonância com
os paradigmas de qualidade, com ênfase na construção de um conhecimento
global, que demarque a multidimensionalidade desta profissão, relacionando o
Com o intuito de obter excelência e consistência na qualidade dos
serviços educacionais ora propostos, a coordenação do curso, em linhas
gerais, tem como atribuições:
a) articulação da comunidade acadêmica e técnico-administrativa
(docentes, discentes, funcionários técnico-administrativos, direção acadêmica,
direção geral, etc.);
b) articulação do curso e da FACULDADE GAMA E SOUZA com o
trade empresarial nas esferas federal, estadual e municipal;
c) coordenação e fomento de atividades acadêmicas do curso de
forma inter e transdisciplinar, bem como, correlacionadas com as demais
áreas de atuação de ensino superior da FACULDADE GAMA E SOUZA;
As atividades acima mencionadas estão diretamente inter-
relacionadas e são flexíveis, tendo como principal objetivo cumprir e alcançar
de forma adequada os objetivos gerais do curso.
As atribuições do Coordenador, conforme destacado no Regimento
Geral da FACULDADE GAMA E SOUZA, além de participar e presidir as
reuniões do Colegiado do Curso são ainda:
a) representar o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade com
direito a voto;
b) convocar e presidir as reuniões do respectivo colegiado;
c) supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas
pelo Colegiado, inclusive a assiduidade docente;
d) apresentar o relatório anual das atividades do Curso a ser
submetido à Diretoria;
e) sugerir ao Conselho Departamental a contratação ou dispensa de
professores e pessoal técnico-administrativo, que diz respeito à sua
Coordenação;
f) exercer ação disciplinar no âmbito de sua jurisdição;
g) distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão a docentes,
respeitadas as cargas horárias e as especialidades;
h) exercer atividades de supervisão dos cursos cuja maioria das
disciplinas se ache vinculada ao seu respectivo Curso;
i) exercer as demais atribuições que em razão da natureza recaiam no
domínio de sua competência
A coordenação acadêmica do curso de Engenharia de Produção está
sob a responsabilidade da Professora Juliana Bonfim Neves da Silva,
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal Fluminense, em
Engenharia de Produção pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e
Têxtil e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro. Desde seu ingresso no curso tem desempenhado este cargo de
gestão em parceria com os docentes e discentes do curso, mantendo-se
sempre relação harmoniosa e de respeito entre os envolvidos.
2.3 EXPERIENCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DE GESTÃO ACADEMICA DA COORDENADA
A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção, Campus I-
Olaria, está sob a responsabilidade da professora Juliana Bonfim Neves da
Silva, que apresenta um perfil adequado e aderente à área profissional de
Engenharia de Produção. Se faz necessário ressaltar que a coordenadora tem
formação acadêmica e vivência profissional no magistério superior da área de
pesquisa operacional; bem como, apresenta experiência profissional fora do
magistério, em instituições públicas ligadas a atividade específica da
Engenharia de Produção. Os documentos comprobatórios encontram-se à
disposição da Comissão Avaliadora, por ocasião da visita in loco.
2.4 REGIME DE TRABALHO DO(A) COORDENADOR(A) DO CURSO
A Coordenadora trabalha 40 horas semanais, em tempo integral,
sendo 50% da carga horária destinada à coordenação do curso.
2.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO
Não se aplica.
2.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente indicado para todos os semestres do curso é
integrado por 19 professores, sendo sua totalidade (100%) titulada através de
programas de pós-graduação stricto sensu. Documentos comprobatórios
encontram-se à disposição da Comissão Avaliadora, por ocasião da visita in
loco.
2.7 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO - PERCENTUAL DE DOUTORES
O corpo docente possui sete doutores, que correspondem a 37% do
corpo docente do curso, e doze mestres, que corresponde a 63%, incluindo as
disciplinas específicas e pedagógicas.
2.8 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
Quanto ao regime de trabalho, todos os docentes são de tempo parcial
ou integral, e nenhum está contratado como horista. Na distribuição de jornada
horária dos professores estão incluídas, além das aulas, preparação, aplicação
e correção de provas, testes ou exames; orientação discente (Trabalho de
Conclusão de Curso, estágio e formação profissional); participação em projetos
de pesquisa e extensão; atividades culturais; gestão acadêmica; participação
em programas de capacitação docente; produção de artigos científicos
implantação e/ou manutenção de linhas de pesquisa e grupos de investigação
científica.
O regime de contratação, sempre sob o regime da legislação
trabalhista, obedece aos critérios definidos pela instituição, que privilegia os
docentes de melhor qualificação acadêmica na contratação pelos regimes de
Tempo Integral (TI) e Tempo Parcial (TP), de modo a assumirem
responsabilidades de atividades de ensino e pesquisa.
2.9 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
Boa parte dos docentes apresentam experiência fora da área do
magistério, seja atuando em empresas e instituições em funções
administrativas ou em projetos institucionais com função direcionada para a
sua área de atuação. Os documentos comprobatórios encontram-se à
disposição da Comissão Avaliadora, por ocasião da visita in loco.
2.10 EXPERIÊNCIA NO EXERCICIO DA DOCENCIA NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
Obrigatório para cursos de licenciatura e para CST da Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica. NSA para os demais cursos.
Não se aplica 2.11 EXPERIÊNCIA DE MAGISTERIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
Todos os docentes apresentam experiência no magistério superior, de
acordo com sua área de atuação. Os documentos comprobatórios encontram-
se à disposição da Comissão Avaliadora, por ocasião da visita in loco.
2.12 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE
VAGAS NÃO SE APLICA
2.13 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE
A Coordenação do curso é a unidade básica da estrutura da
Faculdade para todos os efeitos de organização acadêmica, administrativa,
didático-científica e administração de pessoal, sendo integrado pelo
coordenador e o colegiado do curso.
O colegiado reúne-se ordinariamente quatro vezes, no início e no final
de cada semestre letivo e extraordinariamente quando convocada por seu
presidente ou por iniciativa de um terço de seus membros. Pode também se
reunir com qualquer número em sessões solenes.
Aos colegiados aplicam-se as seguintes normas: a) os colegiados
funcionam com a presença da maioria de seus membros e decidem por
maioria simples; ou seja, metade mais um, salvo nos casos em que se exija
"quorum" qualificado; b) quem preside os colegiados participa da votação e, no
caso de empate, tem o voto de qualidade; c) nenhum membro do colegiado
pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse
particular; d) as reuniões, que não se realizam em datas pré-fixadas no
calendário anual aprovado pelos colegiados, são convocadas com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência,
constando da convocação a pauta do assunto; e) as votações são secretas
quando se trata de assunto pessoal. Documentos comprobatórios encontram-
se à disposição da Comissão Avaliadora, por ocasião da visita in loco.
2.14 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU
TECNOLÓGICA
Todos os docentes apresentam produção científica, cultural, artística
ou tecnológica, de acordo com sua área de atuação. Os documentos
comprobatórios encontram-se à disposição da Comissão Avaliadora, por
ocasião da visita in loco.
2.15 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO
Não se aplica.
2.16 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
Não se aplica 2.17 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES - PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA - POR ESTUDANTE
2.18 RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA Exclusivo para o curso de Medicina. NSA para os demais cursos
Não se aplica
2.19 Responsabilidade docente pela supervisão da assistência
odontológica Exclusivo para o curso de Odontologia. NSA para os demais cursos.
Não se aplica
2.20 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE Obrigatório para os cursos da área de saúde, desde que contemplem no PPC. NSA para os demais
cursos.
Não se aplica 3. INFRAESTRUTURA
3.1. Gabinetes de trabalho para professores em Tempo Integral – TI
São 08 gabinetes disponibilizados para os docentes com regime de
trabalho de tempo integral. Todos são instrumentalizados com computadores,
impressora em rede, acesso à internet e sistema acadêmico. Contam com
ventilação apropriada, fácil acesso para os docentes e discentes que
necessitem de atendimento no gabinete, além de contarem com limpeza diária,
boa iluminação e acústica.
3.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e para os serviços
acadêmicos
A coordenação possui sala específica, bem ventilada, com computador,
acesso à internet e sistema acadêmico, contando com privacidade para o
atendimento ao discente ou docente. Além disto, conta com limpeza diária, boa
iluminação e acústica.
3.3. Sala de professores
O campus conta com uma sala de professores, com computador,
impressora em rede, acesso à internet e sistema acadêmico. A manutenção é
diária, com banheiro, além de ser bem ventilada e ter boa iluminação, de fácil
acesso para alunos e professores. Conta ainda, com mesa e cadeiras para
reunião e espaço para café e pequenos lanches na hora do intervalo. A sala
possui sanitários feminino, masculino e para portadores de necessidades
especiais.
3.4. Salas de aula
O campus conta com 28 salas no total. Consoante proposta, as turmas
são compostas por até 50 alunos, a fim de manter a comodidade de alunos e
professores. As salas são satisfatórias, contando com boa ventilação e
iluminação; limpeza diária e acessibilidade. O tamanho das salas está descrito,
por unidade, no sistema e-MEC.
3.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática
O acesso aos equipamentos de informática se dá a partir de aulas
práticas nos laboratórios específicos; utilização dos computadores
disponibilizados na biblioteca; acesso monitorado aos laboratórios de
informática para consulta à internet e intranet, redação de trabalhos
acadêmicos ou visita aos sites de relacionamento pessoal. Os computadores
são atualizados periodicamente e estão interligados à rede própria, de modo
que alunos e professores podem consultar o sistema acadêmico nos terminais
ou não; o Poliglota, sistema da Biblioteca, de casa ou da própria IES.
O Campus I – Olaria, no qual o curso de Engenharia de Produção
está inserido, existem 02 laboratórios de informática, além dos laboratórios dos
demais campi que também atendem aos alunos e docentes que estejam deles
mais próximos em algum momento. O Campus I – Olaria dista
aproximadamente 3 km dos Campi II - Avenida Brasil e III - Bonsucesso.
O espaço dos laboratórios é higienizado diariamente, conta com ar
condicionado e monitor, nos períodos de uso livre dos alunos. A IES fechou
parceria com a Microsoft, de modo que alunos e docentes têm acesso gratuito
a determinados programas. Sobre a velocidade da internet, o plano contratado
é o disponibilizado pela Velox para a região e isto é bastante variável.
A Instituição conta com um Plano Diretor de Informática, em que estão
previstos investimentos periódicos para modernização dos computadores e dos
programas neles instalados e necessários aos alunos dos cursos que os
utilizam.
3.6. Bibliografia básica
A bibliografia já se encontra elencada no primeiro formulário, quando da
abertura do processo de reconhecimento. O volume máximo de caracteres
deste formulário impede a inserção da listagem completa. Destaca-se,
entretanto, que esta bibliografia é composta por, no mínimo, três títulos e cada
título possui 10 exemplares no acervo. Tal composição depende da disciplina e
da orientação bibliográfica para ela adotada.
3.7. Bibliografia complementar
A bibliografia já se encontra elencada no primeiro formulário, quando da
abertura do processo de reconhecimento. O volume máximo de caracteres
deste instrumento impede a inserção da listagem completa. Destaca-se,
entretanto, que esta bibliografia é composta por, no mínimo, cinco títulos e
cada título possui 02 exemplares no acervo. Tal composição depende da
disciplina e da orientação bibliográfica para ela adotada.
3.8. Periódicos especializados
O curso apresenta acervo satisfatório de periódicos especializados para
o curso, sob a forma digital ou impressa, buscando priorizar o periódico virtual
a fim de facilitar o acesso do alunado a este instrumento de formação tão
importante e tão pouco explorado nos cursos de graduação. No período da
visita in loco será possível a apresentação deste acervo.
3.9. Laboratórios didáticos especializados: quantidade
De um modo geral, o curso de Engenharia de Produção, dada sua
peculiaridade plural, também tem no espaço externo das empresas um de seus
melhores laboratórios para treinamento e prática profissional; daí o curso
investir em visitas técnicas, onde os alunos podem vivenciar as dificuldades e
as expectativas empresariais, podendo redimensioná-las em estudos de casos.
Além disso, a fim de garantir a articulação dos conhecimentos teóricos com a
prática, a Faculdade Gama e Souza dispõe de laboratórios especializados
para o curso de Engenharia de Produção, são eles:
02 Laboratórios de informática com softwares específicos,
visando atender as práticas dos conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos;
01 Laboratório de Química e Física;
01 sala de Expressão Gráfica.
Empresa Junior
3.10. Laboratórios didáticos especializados: qualidade
Os laboratórios implantados apresentam qualidade ímpar tanto por sua
condição de espaço material projetado com o fim de simular a prática
profissional, quanto poder proporcionar à comunidade, sempre que solicitado,
orientação acerca de procedimentos e processos relacionados a qualquer
empreendimento de pequeno ou médio porte, por mais simples que possa ser.
A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto
dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a
organização de cada disciplina e do setor responsável pelos laboratórios.
Os Laboratórios didáticos especializados são utilizados para ministrar
aulas práticas, com a finalidade de facilitar o acesso a material didático e
equipamento, incrementando a aprendizagem. Esses espaços dispõem de
equipamentos, materiais, mobiliários, recursos e suprimentos específicos para
o desenvolvimento dos conteúdos propostos pelo projeto do curso.
As atividades em laboratório podem ser em grupo ou individualizadas,
com acompanhamento direto do docente responsável pela disciplina, auxiliado
por pessoal de apoio. É de competência da Coordenação do curso afixar nos
quadros de aviso, semanalmente, a pauta de acesso, com indicativo de
turmas, horários e os nomes dos professores e/ou técnicos responsáveis pelo
acompanhamento dos alunos.
Nas atividades práticas dos laboratórios, as turmas obedecem às
dimensões recomendadas pelo professor, após aprovação pelo colegiado de
curso, não ultrapassando o máximo de 25 alunos, estabelecido de acordo com
a necessidade da aula prática e do espaço a ser utilizado.
3.11. Laboratórios didáticos especializados: serviços
Esses espaços também são utilizados para o atendimento à
comunidade sob a forma de atividades de extensão; realização de mostras,
eventos, feiras ações interdisciplinares entre os cursos da instituição;
preparação e elaboração de trabalhos; atendimento externo e complementar
às aulas do curso.
3.12. Não se aplica
3.13. Não se aplica
3.14. Não se aplica
3.15. Não se aplica
3.16. Não se aplica
3.17. Não se aplica
3.18. Não se aplica
3.19. Não se aplica
3.20. Não se aplica
3.21. Não se aplica
3.22. Não se aplica