1. Qual o sentido político de uma discussão do solidarismo? O Partido Progressista vive um momento...
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1. Qual o sentido político de uma discussão do solidarismo? O Partido Progressista vive um momento de crescimento e precisa falar aos grandes eleitorados urbanos. Precisa, portanto, desenvolver uma ideologia própria, que lhe permita criar uma linguagem eleitoral específica, capaz de atrair a atenção e a fidelidade do eleitor brasileiro. 2. Essa linguagem precisa ser Solidarismo: da doutrina ao discurso de campanha
1. Qual o sentido político de uma discussão do solidarismo? O Partido Progressista vive um momento de crescimento e precisa falar aos grandes eleitorados
1. Qual o sentido poltico de uma discusso do solidarismo? O
Partido Progressista vive um momento de crescimento e precisa falar
aos grandes eleitorados urbanos. Precisa, portanto, desenvolver uma
ideologia prpria, que lhe permita criar uma linguagem eleitoral
especfica, capaz de atrair a ateno e a fidelidade do eleitor
brasileiro. 2. Essa linguagem precisa ser humana, simples, emotiva,
mas possuir contedo. Solidarismo: da doutrina ao discurso de
campanha
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3. No Brasil, as condies sociais e econmicas, exigem que essa
linguagem tenha seu foco no social, entendido em seu sentido amplo.
O desafio do pas crescer e distribuir melhor sua riqueza: a
linguagem poltica precisa falar diretamente desses temas. 4. Os
partidos de esquerda tm sua retrica, baseada na idia de conflito e
de luta; os partidos populistas e assistencialistas tambm tm sua
linguagem: o dando que se recebe, o rouba, mas faz, etc. preciso
buscar outro caminho.
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5. Um desses caminhos o solidarismo. Em termos bem diretos, o
solidarismo nada mais do que a chamada doutrina social da Igreja ou
o pensamento social cristo. 6. Ele tem uma origem confessional, mas
seus valores podem ser compreendidos tambm dentro de uma
perspectiva humanista. Adotar o solidarismo como ideologia poltica
no uma converso religiosa, nem deve abrir espao para
sectarismo.
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7. O ponto de partida do solidarismo uma constatao simples: a
mtua dependncia de todos os membros da sociedade. Ningum tem
direitos superiores aos outros; todos os seres humanos so preciosos
e tm sua funo na sociedade. Trabalhadores, classes mdias,
empresrios, funcionrios pblicos, agricultores: todos tm de ser
respeitados em suas demandas e necessidade.
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8. A mtua dependncia de todos os seres humanos manifesta-se em
trs instituies. O Estado, que organiza da vida poltica; a Famlia,
que garante a vida de cada um e a Propriedade Privada, que permite
a cada um lutar por seu sustento. 9. Respeitados esses trs pilares,
podemos deixar de lado a viso de uma sociedade em conflito
permanente, para defender a viso de uma sociedade cujo objetivo a
proteo do ser humano. De todos os seres humanos. Seu bem estar o
objetivo ltimo de uma organizao scio-econmica.
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10. A linguagem poltica do solidarismo uma linguagem, portanto,
de paz, de moderao, de defesa das instituies fundamentais. 11. Como
transformar o solidarismo em discurso eleitoral? Basta desenvolver,
com base na conjuntura, seus trs princpios mais importantes.
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12. O primeiro princpio, o princpio da solidariedade, se
transforma na preocupao com o social, por meio da promoo do emprego
e do crescimento. Olhar cada cidade com um todo coeso a ser
melhorado e desenvolvido pelo envolvimento das pessoas. Todos,
pobres e ricos, devem ser chamados a participar da melhoria global
da sociedade. Mais desenvolvimento e mais empregos significam mais
impostos e mais recursos para bons programas sociais.
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13. O segundo princpio, o princpio do primado do bem comum, se
transforma na preocupao com a boa gesto, com a honestidade na
administrao pblica, no respeito ao dinheiro do contribuinte. No
foco nos objetivos gerais dos governos e no nos interesses de
grupos ou setores. o momento da luta contra a corrupo, pela ficha
limpa para todos os gestores pblicos, pela participao do cidado na
administrao pblica.
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14. O terceiro princpio, o princpio da subsidiaridade, se
transforma em municipalismo, pois o estado no deve fazer o que o
municpio faz; nem a Unio fazer o que o estado faz. Se transforma
tambm em princpio para regular a participao do indivduo e do setor
privado nas atividades econmicas e administrativas. Se a sociedade
souber e puder fazer, o Estado no deve interferir. O que ningum
conseguir fazer, o Estado deve fazer.
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15. Solidariedade com todos (desenvolvimento econmico-social),
defesa do bem comum (liberdade com participao cidad, defesa da
famlia) e subsidiaridade (municipalismo, Estado responsvel) so as
linhas bsicas do solidarismo adaptado realidade eleitoral, 16. Em
sntese o solidarismo que aqui falamos far com que a sociedade passe
a encarar a POLITICA como o fim primeiro da realizao do BEM
COMUM.
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NEM INDIVIDUALISMO NEM COLETIVISMO SOLIDARISMO A Relao
fundamental dos HOMENS cifra-se em dar e receber, originando,
assim, uma nova forma de ser, isto , a sociedade, a qual no existe
acima dos membros, mas deles resulta, como absolutamente
necessria.