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m%*"hafa Lra^J-Outubro de 1957 Ano LII1JWwf ttj> >1 ²W.W 77WA agra££ 1 *raJ_L^raSÍj ^ PREÇO 5 CRUZEIROS Oh*

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m%*"hafa

Lra^J-Outubro de 1957 — Ano LII1J Wwf ttj> >1W.W 77WAagra ££

1 *raJ_L^raSÍ j

^ PREÇO 5 CRUZEIROS

Oh*

Page 2: 1 *raJ L^raSÍj

DESCUBRA AS DIFERENÇAS!

Olhe bem •><••*

o quadro à a

querda e P*-**

toda atenção a°s

seus detalhes»Observou tudo"

Agora, des-

cubra, no quadroaqui à direita, 1

diferenças exis-

tentes, nos deta-

lhes, embora o

desenho pareça o

mesmo.Damos no ro-

dapé a solução.

NOTA: — Eventuais defeitos de impressão, ou manchas, não devemconsiderados como "diferenças".

s**

¦¦*•

•palSitt VIS» OUIU31U Op 2UDU O (l •»33JDdD 9J1Ô 'vjvaojü oiun um ** (9•uov vu oqwiijoi)3 o u/íj m»mov oirno o (S 'opjuodu opqos o ws; sijidot >p wpapvsit 0

oppjtauí opitsod m» opts» ojju») op svdip} svnp sy (£ -soiuno ovs oouvq op S3d sop¦vn sq (z -03WJI op „s»tvDn ovis» dssojS ijotup op toypS t3Jt sq (I — :SVIS0JS3°

s*t**

Page 3: 1 *raJ L^raSÍj

mmo

Meus netinhos:

famoso poeta francês Scarron.encontrando-se um pouco apu-

rado de recursos, viu-se obrigado avender uma propriedade. O compra-dor foi um cavalheiro chamadoNuble o qua! pagou, sem regatear,o preço fixado por Scarron.

Mas, no dia seguinte, o novo pro-prietáric se apresentou outra vezdiante do poeta e lhe disse:

Na transação houve um en-gano.

Como ? — exclamou Scarron.Acaso o contrato não está bem

feito?Não é isso. O erro foi vosso ao julgar aue esta propriedade valia

dois mil escudos.Vale menos, então ? Si assim é, fixai o preço.Ao contrário — retrucou Nuble; — vale muito mais. Mandei-a

Avaliar e o seu preço é dequatro mil escudos. Por-tanto, venho trazer-vos adiferença. Aqui estão os°utros dois mil escudos.

Scarron negava-se aaceitar o dinheiro, porémNuble tanto insistiu, queBão teve remédio senãoguardar a quantia, admi-rando a horiradez daquelehomem. — VOVÔ

mX3wa4 ____I>^jH *-'•".

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Page 4: 1 *raJ L^raSÍj

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^B ___a ifssffl s__B»^^5_r^^* * """"""^^^^P^^^ f I Xf \ |^^^5>

2 — Prosseguindo viagem, Mortim Afonsochejou otí o Bahia de Todos os Santos,

o li encontrou uni colono que vivio entra osíndios. Era Diogo Alvares Correia, o Coro-muro.

3 — Depois veio ao Rio de Janeiro, onde oi*5*teceu os navios, o de onde enviou 2 ho-

ncns ao sertão Estes homens «^rcorreram 15 'f'guos e voltaram com um chefe índio que di**10haver no rio Paraguai muito ouro e muita pro^

O TICO-TlC°

Page 5: 1 *raJ L^raSÍj

5 — Mas não voltaram. Martim Afonso conti-niKHi viagem. Quando se aproximava do rio

da Prata, os temporais afundaram seu navio. Re-ceoso de perder toda a esquadra, mandou quePero Lopes, apenas com um bergantim, subisse

-1 "* ***}2 «éses de estadia no Rio, a •_-"ck»_22_T? Prosseguiu percorrendo a costa,AfòtoT° * bohio <* Cananéia, onde Martim^T*" •ncontroa um bacharel delegado e um^n*_?_í,,omodp f""***»Chaves. CiseAfon_*0_"*OVM conseguiu com MartimHijT "™> "www de 80 homens e com «les^^. "Jou.no sertão prometendo voltar cor-_3?*»«leriq«_os.

o no.

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#_! v í^r\\\r A mwÊTwM m^^ D_~£ yí"^___r~*""l^>-*_¦[»BK|r^*Bi _t_S^*_ ___

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-_^^S____»^!;^^r°^ __]^-__^?=__^__=__^::::T^^ÍL-7"_Srsgwgga_^^^^I^S5f^^__fÍ^I_j¦I ""^iH £___¦ 5r_l . ¦«_ _ |h_^3â_K_B____^^ ÉÍ_U

^(fc/^fei ____ n' ' m*~t*^^^__¦"¦^S^M __n__l ________~~*^5^^~i——«B^_H _^—¦^^_v__ ______

6 — MorffiM Afonsovoltou entte à

COStQ pOttflfto. E, Ml

janeiro de 1532, oUfundou a cidade deSão Vicente, onde foimuito auxiliado porJoão Ramalho, que lávivia. Depois partiupttfQ -Wh-QOly m*%4-

to o podfo GonçoJoMon tono.

De lá, Martim par-thi para a índia, ondeainda serviu duranteanos, no qualidade device-rei.

°UTüBHO — 1957

Page 6: 1 *raJ L^raSÍj

v** -1-1 X

_p<^35_lllsc_Ç^^S^

ARANHAteia de aranha 1 —

Oh!exclamou Silvia, olhando

«i !$___k-__\^'-'-#§l@:

E um capri-

^para um canto da sala de visitas. —Vou tirá-la.

— Não ! Não I Deixe-a ficar —disse o avô de Silvia, que se chama-va João. — Ela não está importu-nando ninguém.

A menina olhou com surpresa o ancião e retrucou:Por que? Não queres que a tire dali, avôzinho?...

ChO? _ jfjjoNão, senhorita impertinente, não é... E apenas gratidão-f sabes que devo . vida a uma teia de aranha?

£ verdaue', avôzinho?Sim. & uma longa história, que te vou contar.

E o ancião começou, dizendo: aris.Era nos tempos da revolução Irancêsa, que estalara em 1789. A perseguição contra os

trocatas foi implacável e o Tribunal Revolucionário condenava ã guilhotina Inúmeros inoc* '

diariamente. O povo, enfurecido, gritando e cantando, acompanhava as carretas em que eramduzidos os condenados. ^

Uma carta, talvez de algu^pi que queria assim demonstrar sua gratidão ou sua amlzade'dc)i3avisou que me consideravam suspeito e que não tardaria em receber ordem de prisão. Outrosamigos meus, Alberto e Marcelo, também receberam idêntico aviso. y,

A única salvação era a fuga e nós nos pusemos os três de acordo para fugir de Paris, o qu*1rntes, pois, se não o fizéssemos, correríamos o risco de perder a vida. ^

Reunindo um pouco de dinheiro, fizemos uma trouxa das roupas indispensáveis, enchempão os nossos bolsos e salmos da cidade pela madrugada, sem que ninguém nos detivesse- A»

^mos até o amanhecer, depois todo o dia, parando apenas para comer um pedaço de pão d0IXj^.e beber um aouco de água fresca nos rios que encontrávamos ã beira da estrada. Assim í*111^^mos seis dias, quase sem dormir. Ao entardecer do sexto dia, chegámos defronte de uma granjamodesta aparência.

Não posso mais — exclamou Alberto. — Vamos pedir pousada aqui f.Então eu bati à porta e esta se abriu, aparece ndo uma mulher de certa idade, que nos P*

guntou:Que querem? ^j.Senhora, — disse eu — somos três perseguidos que vimos fugindo de Paris, porque *~*v35

tam que tenhamos favorecido alguns aristocratas. Ê favor dar-nos asilo esta noite. Já não p°omais caminhar. Amanhã cedo iremos embora.

A senhora se afastou um pouco e nos deixou entrar, dizendo:Entrem, cidadãos. ^

Uma vez dentro de casa, ofereceu-nos alimentos e vinho para nos reconfortar. Terminadafeição levou-nos a um celeiro, ao qual se subia por uma rampa Íngreme e perigosa. „

Subimos o melhor que nos foi possível e, chegando lá em cima, a nossa protetora abriu a P01e disse: _»re»

Al têm sacos que podem servir de cama. Que Deus os proteja em seus sonhos e nos amp*todos. — E desceu a rampa, deixando a porta entreaberta. .

Calmos sobre os sacos e dormimos profundamente. Ruído de vozes no pátio que dava p»1*celeiro nos despertou e nos pusemos & escuta.

O TIC0-TIC°

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TRADUÇÃO DE MARI AMA TILDE •

vlmn~ SiU>' senhora — d,xSA u™* v°* de homem — nós vimos entrar aqui trís homens e nao os~-*fD'vem »er os suspeitos que fugiram de Paris. Temos que revistar a casa.-— Podemos faze-lo — disse serenamente a senhora.E começaram a entrar e a sair dos diversos e ômodos da casa, a abrir e a fechar porUis.«•swvamos perdidos I... Depois, ouvimos a vos do homem que indagava:Que há lá em cima?Um celeiro — respondeu a dona da granjaVamos revistá-lo.Eu os guiarei, cidadãos — disse a senhora.

E começou a subir a rampa, seguida pelo homem. Este, porém, na metade do eandalM excla-mou:t inútil continuar a subir. No celeiro não há ninguém, sento náo estaria ali aqueu enor-*e teia de aranha. Teriam-na destruído ao entrar. E apontava para uma teia de aranha de grandeamanho que, tal como uma cortina, vedava a passagem pela porta do celeiro.

De fato, ninguém poderia ter entrado ali sem romper o frágil tecido. O laborioso animal, du-cante a noite, tinha estendido seus tênues fios, de um lado a outro, tecendo uma finíssima telalie impedia a passagem.

A aranha nos tinha salvo a vida I... Depois que os nossos perseguidores desapareceram, pu-«ernos fugir e passar a fronteira. Compreen-<»e8, agora, Silvia, porque nâo quero que des*truas as teias e nem mates as aranhas? A uma••elas devo o poder estar aqui Junto da minhaquerida netlnha.

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°UTUBRO _ 1957

Page 8: 1 *raJ L^raSÍj

Bãhãfmtf Jl^^

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Des perguntas, apenas. E, cora eerteia, deirespostas «. rtinh&s, nâo ?

Vamos -rer. Se você souber todo, é "o tal".Se náo souber, aprende, o que é importante.

— Qual é a temperatura máxima da famosa Cor-rente do Golfo (Oulf Stream) ? 20 graus ? 27graus ? 38 <_aua ?

— Quando teve lugar, na América, a primeira ses-são pública de cinema ? Em 1891, 1896 ou 1906 ?

— Qual é a maior das repúblicas da América Cen-trai, em superfície ? Nicarágua . Honduras ? Qua-temala?

— Que é jalografia ? Uma escrita antiga ? Um fenômeno geológico ? A artede escrever no vidro?

— Que quer dizer Esaú ? Predileto de Deus ? Primogênito ? Cabeludo ?— De onde foi importado o café, pelos europeus ? Da Turquia ? Da Ará-

bia ? Da Arm£nla ?— Qual a cidade que primitivamente íol chamada Vila Rica ? Vitória ? Ouro

Preto ? São Vicente ?

— Quem foi autor do belíssimo livro para a juventude que se intitula" Co-ração" ? Victor Hugo ? Edmundo de Amlcls ? Júlio Verne ?

— Que quer dier a locução latina "quid pro quo" ? Uma coisa pai outra ?Querer é poder ? Cada um por si ?

10 — Em que pais se bebe maior quantidade de chá ? No Japão í Na índia 1Na Austrália ?

_nws»v «jt01 •*.»• aod «8|oo «toa — g -sp.iuv »P ©punuipa — 8 '©»*•_: ojnoi •«pt-Utix «a — 9 *opni»q«o — s 'o^l- ou j-*a«j4 ap »?_-« y — f •*_!_W»IN « .3 — t "VOi *_on d» '9^1 iua — z -sn-BAÍ «5 —. T :SVXS0JS3»

O TICO-TICO

Page 9: 1 *raJ L^raSÍj

"Popa-roto*" «re um aafo ém mau» bof« Corta noito om quo "Papo-rotot dormia.

W» partagoia o» ratinho» da volho cata o* ratinha» rouniram-»» om comício paro<***» todo» habitavam... ottudar a qwottfio. /*v\

° 'Mor do» ratinho» falava... Mo» ocontoeo quo nonhvm rotinho tinha"A ÚNKA SOUICÍOPARA OCASOÉ co"«"" <»• «tar o arfzo no «ato.ATARMOS UM OUIZO NO PESCOÇO Ul „x_ . _ <WD GATO ASSIM SABEREMOS QUAN- "3_r O""1* StKA O

«M"UP,-"",'V»» uwvi- ^|-^ mfífS VOLUNTÁRIO*" *

^ «nt8o quo turgiu a id<io luminota O "Popa-roto»" nfio rwittk» ao eonvito• v«io »m mittão do par ... poro toda"NÃO É PRECISO GUIZO NENHUM... Q vidol D^ú ~1

EU TENHO UMA IDÉIA MELHOR: QUE «puxAI MAS POR QMÇ)M)__ò£fn\TAL CONVIDARMOS O GATO PARAJ ^s ^ FALARAM ki^G^^l

A UMA GOSTOSA COCAXXXAt"^ EMCOCA^OU ANTES r^^gB^^

Of%j ^^,[7_J Coea-Cola •$ o «imboio do awbodo I Y^/V/í/

O "Papa-Re-Os" «agora é dos nescos.-

OUTUBRO — 1957

Page 10: 1 *raJ L^raSÍj

[ COMO NASCERAM AS NOSSAS CIDADES)

Sm 4» J>it«2i Mo»"* y%**S— '^tJSL^mT

I' aÔOWÈ \u\\\^o\\Wm\\\. ÂrnOmaa^^^ ^*mÊmw^^rVT IwOfT

Possuía também uma ermido dedicada aS. Frei Pedro Gonçalves, protetor dos navegantes,a quem eles recorriam durante tempestades. Paraa defesa foram construídos três pequenos fortes:o do Bom Jesus, o de São Jorge e o do Mor. Nocomeço de 1561 os franceses que se dirigiam

para a Europa depois de derrotados no Rio de Ja-neiro por Mem de Sã, tentaram apoderar-se doRecife, mas foram repelidos por Duarte de Albu-

querque Coelho, 2.° donatário da Capitania dePernambuco. Em 1595 foi atacada pelo piratainglês James Lencastre, que a submeteu a umsaque que durou mais de um mês. Nos começosdo século XVII já possuía mais de uma cen-tena de casas.

R cidade de Recife deve seu nome à linha 4»**• recifes qae se estendem por quatro quÜê-metros junto ò foz dos rios Copibaribe e Beberibe,onde se ocba situada. Teve inicio no século XVI,e durante dexenos de anos não passou de simplesoncoradouro para os navios que procuravam aNova Lusitânia, pois Olinda, capital da mesma,não possuía condições naturais para o estobele-cimento de um porto. Seus primeiros habitanteseram pescadores e homens do mar, que se estobe-leceram .primeiramente na península que é hojea freguesia do Recife, e depois na ilha de SantoAntônio. Por volta de 1548 já possuía três arma-xéns destinados a abastecer os navios e recolheros produtos vindos do Reino.

10 O TICO-TICO

Page 11: 1 *raJ L^raSÍj

Em 1823 o Recife foi elevado à cotegorio de

TT **' «Miberaçte do Conselho Geral da"•¦. passou a ter capitol de Pernambuco

«. • *ob - administração de Francisco do«'ros (depois conde da Boa Visto), que os-

jj, ° a"r»ç6o da província em dezembro de

«T *•*•_! passou a contar com inúmeros me-

_U *n*°*: P0"***/ oparelhamento do porto,

• do Governo, Teatro Sonta Isabel, Repar-«os Obras Públicas, Serviço de obasteci-

de água etc. A autonomia municipal é

i«ii *" '"2. O progresso continua mais*° à medida que a cidade se vai olar-

!S5_o.

Começou então a rivalidade entre os hobi-tantes de ambas, o que motivou a ch .meda "Gue-

ra dos Mascates" (mascote era a ......nha que oshabitantes de Olinda davam, de__t_osamente,aos recifenses). Por carta-régia ét 19-11-1709 oRecife foi elevado à categoria de vila, sendo o pe-lourinho erigido no cais em 1710. Os olindenses,descontentes, atacaram o Recife e derrubaram opelourinho. Começou assim o conflito que só ter-minou no ano seguinte, com a intervenção do Go-vêrno da Metrópole. Foi reerguido o pelourinho,e Recife continuou como vila. Durante muito tem-po a vila continuou a ser teatro de revoluções: ade 1817, de caráter republicano e nativista, oConfederação do Equador (1824), a Setembrada(1831), o Abrilado (1832), a Praeira (1848).

QQâllQOüjfiSBl

Sm

O saneamento da cidade, planejado pelo Dr.

Saturnino Brito é iniciodo em 1907. A atual cida-

de do Recife é a 3.' cidade do Brasil em popula-

ção, podendo mesmo ser considerado j metrópole

do Nordeste. Seu porto bem aparelhado (o 3.° do

País) garante o abastecimento da região, bem

como o escoamento de suas riquezas. A Rede Fer-

roviária do Nordeste montém-na em comunica-

ção com o interior do Estado bem como com o Rio

Grande do Norte, Paraíba e Alogoos. Possue ruas

larga e limpas, e edifícios novos, parecendo umo

moderna cidade européia. Por sua beleza e seu

aspecto semi-insular, com dezenas de pontes sô-

bre o Capibariba e o Beberibe, que o atravessam,

é chamado "a Veneza Brasileira". E' também im-

portanto centro intelectual.

JBRO — 1957 II

Page 12: 1 *raJ L^raSÍj

—^ —

Em 1639 funda no Mm de Santo Antônio aa Cidade. Ma. -'-io (Mouritzstadt), cujo* plano*foram feito* pelo artista holandêi Pieter Po*t.Construiu jardins e pomare*: milhares de laran-jeiros, palmeira* etc. foram plantado* já adul-tas. Construiu dois palácios: Friburgo e Boa Vista,e ponte* ligando a ilha oo continente. Fez-se cer-car de sábio» e artistas. Na ilha foi construído oprimeiro observatório astronômico do Brasil. Em1644 Nassou, desgostos© com a ganância doCompanhia da* Índias Ocidentais, retirou-se

para a Europo sendo substituído por um Conse-lho Supremo, composto de três membros. Com issoaumentaram o* descontente* com a dominaçãoholandesa, e pouca depois se iniciou a Insurrei-(6o Pernambucano.

—. i.nWmTátt- i» li —mT»*»L»~nl i i i.

Quase cem navios chegavam anualment*

porto para transportar asses produtos po*0 °

rapa. Em fevereiro de 1630 a poderoso t*/*"1

holandesa chefiada por Henry Comell Lo"*k *a ügfr

apresenta diante do porto. 0 governador de

nambuco, Matias de Albuquerque, vendo» **

possibilitado de oferecer resistência, fax «»«'*"

a população e p6e fogo aos ormagén* e oo*

vio* surtos no porto. Em janeiro de 1637 ch*4*-

Recife o conde João Mauricio de Nosso-*- <-*" °

cargo de governador geral da conqui***-' m

progrediu o Recife com o* oito ano* do ao****

de Nassau.

¦

Em 3-8-1645 trava-ee a batalha das Tf*»"

cas. A 9 do mesmo mês os howndêse* «r*^

por motivo estratégico, a Cidade Mattrfc*--28-1-1654, depois da rendição éa Compi**0 *

Taborda, o General Francisco Borreto fa* * *

entrada triumfol no Recife. Depois da mvas*° ¦*"

landesa Recife tornou se o ns*** impaitant* *"

tro comarcial da região, ha brtodo pnmàpd**^por comerciantes, aventureiros e *Mr*"^f^

que prosperavam com o comercie. Co» *-*"7

antigo capital do Capitania, acontece» o co-£rio: muito castigada pela invasão, nao ***'

mais recuperar o seu prestigio, apesar de ?****r

toda pela aristocracia rural. ^-*s

12 O TICOT*30

Page 13: 1 *raJ L^raSÍj

APRENDAfro S dSanaciaum q,!i!óme-

ga

pscArHPrimeira Pe<?a t?atr"al"Pre"* -no Brasil foi o autoPadr» * -Univer-al"> doaare Anchieta.

nciP-° de um discursoD9 "

de pí "?tavel o^a poética4-. X ndf45 Odes.

aro só nos restam

Kc0'Sarma" é o código de«ura das castas india-nas

SS« u«f!IÓSofo Kant "a calvol,sava chino.

lascai16

serry escreveu aos

8eecaJ2nJ,-tratad0 sobre as39 «'„„ conicas. Morreu aosanos.

SCPede *cesso de roupas lm-corDo a. Perda de calor doe*emi)1*s r.ouPas de lã, porteninn ; sao indicadas nostlvos 1 os e nao ha m°-mas „,, ra usa-las nos cli-c*lor ,ntes- ou Quando fazAs capas2a ¦Para devem

de borra-ser usadas

Poisai?0,8 abrigar da chuva,Ção d?. lcultam a evapora-temrjP?„!uor e aumentam aiperatura do corpo.tossi ?

°ÜTUBRO — !

li wmrnm i\

jtauj_ViAu^

— Não gosto de jogar com você. Você leia o fogo muitoa sério...

VÃO DESAPARECERCertos lagos e marés internos devem a vida aos

grandes rios que os aimentam. Assim, o mar deAzoff é sustentado pelas águas do Don; o mar Cás-pio, pelo Volga, e até o mar Negro, apesar de sualigação com o Mediterrâneo, é ajudado pelo Da-nublo, pelo Dnleper e pelo Diniesteh. A possibili-dade de sobrevivência de um lago depende da re-lação entre as águael que lhe são trazida» e a na-tural evaporação. O lago Tcchad, na África, e o Arai,na Ásia, por exemplo, estão condenados a uma mor-te certa, porque a evaporação de suas águas é su-pérlor ao volume das que recebem.

ÉP*CODEINOL NUNCA

FALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇAS POR SERDE GOSTO AGRADÁVEL.PREFERIDOS PELOS MÉDICOS POR SER OREMÉDIO QUE ALP7IA, ACALMA E CURA.

Infalivel contra resfriados, asma e bronquite.

957 13

Page 14: 1 *raJ L^raSÍj

ALGUMA S NOÇÕES ÚTEIS SOBRE OS MINE r"ÃT5

Bismuto RaymundoI Galvão

¦JVTA "Escripta Chimica", coletânea das escritas atribuídas aa célebre alquimista da

^ idade médio, Basilio Valentim, existem numerosas referências aa metal bismuto,

embora com a denominação de "marcassita", nome que era dado, indistintamente, o

todo e qualquer minério de aspecto metálico.

O nome bismuto, ao que se supõe, deriva da palavra alemã "Weissmuth" e que

significa substância branca.

A história registra, porém, o nome de Pott como tendo sida o primeiro a demon

trar, em 1739, as propriedades características do metal que, a exemplo dos demo*,

desempenha um papel importante na vida do ser humano.

O bismuto é encontrado em estado livre com relativa freqüência, todavia, r

maior parte das vezes, em combinação com outros metais, seja a prato, o cobre, o ouro

ou o enxofre, neste último caso constituindo a bismutina.

E' um metal mole, bastante denso e facilmente fusível, de coloração branco gris*

cea, no que muito se assemelha ao antimônio. Muito quebradiço, não pode por isso «

bismuto ser trabalhado isoladamente, foiendo-se necessário o seu emprego medio*J

ligas com outros metais. Tais ligas, que sã, várias, caracterisam-se todas pelo foc"'-

lidade com que entram em fusão, à mais baixa temperatura e, via de regra, são tj

nhecidas pelos nomes dos seus descobridores. Temos, assim, a liga de Rose. metal

Newton, liga de Wood, de DArcet, e tantas outras.

a—— )fe-, ,¦*•

lllOUTUBRO

Page 15: 1 *raJ L^raSÍj

"or isso que fundem ò menor elevação de temperatura, constituem a matéria pri-m° ideal para tampões de segurança das caldeiras a vapor, para a fabricação de fusí-Veis de conexões elétricas, etc, etc.

Os grandes estabelecimentos industriais, notadamente da França, costumam uti-,z<"r essa particularidade das ligas de bismuto, obtendo, dessa maneira, grande segu-

A •ronça contra os incêndios. Tais estabelecimentos fazem pender do teto uma rede deubos por onde circula água. Esses canos são providos de numerosos crivos obturados

Com a liga de bismufo, de sorte que, em ca;o de incêndio, com a elevação da tempero-Ur(*, dá-se a fusão e, consequentemente, a desobstrução dos crivos. A extinção do fogo,

'}0,s, se processa automaticamente ou, pelo menos, diminui lhe a intensidade.

\ As canalizações de gás", nos grandes edifícios, podem ser providas de artifício se-

elhante, interrompendo se a passagem <Si gás uma vez declarado o incêndio.

Muitos são os sais de bismuto, por outro lado, cujo valor é inestimável para o ho-0mem, destacando-se dentre eles, pelo Ia go emprego que encontram na medicino, oQ'bonato, ° SUl3 n'froto, etc. Alguns, é bem verdode, vão perdendo o posição de des-

que que ocupavam, muito embora novas 3 importantes funções aindo lhes estejam

i *-servadas. Ambos, aliás, já foram usados como meio de contraste para radiografias0 estômago e intestino, sendo hoje totalmente substituído pelo sulfato de bório. O sub

r<*to, olém disso, já gozou de grande pre-tfgio entre as mulheres, ao tempo em que"stituio matéria prima na confecção dos pós de toucador.

Branco de pérola' é o nome como é conhecido o oxi-cloreto de bismuto, moder-mente muito procurado, já que entra na confecção das pérolas artificiais.

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o_TlJ BRo — 1957 15

Page 16: 1 *raJ L^raSÍj

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°ÜTUBRü — 1957 17

Page 18: 1 *raJ L^raSÍj

12 DE OUTUBROCRISTO\

VO COLOMBO, segundo a maio-ria de seu» biógrafos, nasceu em Gênova,na Itália, mire os am- uV 1136 e 1 116.

Desde jovem realizou viagens marítima» quelhe deram grande experiência: além di=-o, efe-luou estudos sobre cartas geográficas, c depoisde aprofundar seus conhecimentos sobre a tor-

i ferra, tentou expor as suas convicções eteoria- perante ns -ábios de Salamanca. Estes,

porém, nã" lin deram maior importancii e. di?-¦eram rjue as idéias de moço eram errôneas e

absurdas.Vários ânus depois, em

começo» de 1492, e apóster fracassado em todas

Lias tentativas paraicalizar uma viagem às terias que êle teimava que de-viam existir para o Ociflen-te, estando pobre e desalcn-tado, transformado em sim-

pies Mandante, chegou umdia ao convento da Rábida,pedindo asilo aos frades

le mosteiro para si eseu filho Diego.

A rainha de Espanha,l-abt 1, a Católica, a pe.

ilido de Irei Pérez, recebeu o navegante

E, tendo-se interessado por seus projetos,emprestou-lhe, sem vacilar, decidido apoio.

O rei Fernando de Castela, esposo de Isabel,apoiou Colombo e a ajuda real tornou possivelaquela viagem que resultou em um do; maio-ii- acontecimentos da Historia.

Para organizar urna expedição de tanta im-portam ia houve dificuldades sem conta a ven-Cer. Finalmente ficaram prontas três ffnbarca-

i suas respectivas tripulações, que »o-iriavam aproximadamente cem homens.

A expedição partiu a 3 de Agosto de 1492.do porto de Paios, na Espanha.

Colombo capitaneava a "Santa Maria ;outras nau- eram a "Niíia" e a "Pinta .

Depois de muitos e angustiosos dia» eni <J

navegaram para o desconhecido, na niaiirt»

gada de 12 de Outubro um gageiro da "PUM* •

chamado Rodrigo de Triana. deu o grito"Terra !'*

Horas mais tarde Colombo e os irmã"

Martim e Vicente Jane/. Pinzoii. que eram

os comandante;, das oulia- nuus. J.-rniba>araui em uma das ilhas Iialiaii:a- que os ns'

tivos chamavam Cuanali*»11 ¦¦¦--ni. i in i ¦ ¦>¦ «i ¦ que o navegante ^'' nove»

chamou San Salvador.Essa ilha fica no >»ar

das Antilhas.Colombo realizou m a '

três viagens à América, <¦«'

1493. 1498 e 1562.Só na terceira, é 1u

tocou em terra firme, n°

continente própriame»1'dito, e o ponto foi na

América do Sul perto da

Ilha da Trindade.Em H98 Cristóvão O

lombo estava na Améric»

quando, devido a ininí8'de -eus inimigo-, foi preso e conduzido á E=P

nha com grilhões, acorrentado no seu camarote-Os reis espanhóis compreenderam, entretanto,

que t-sta,vam cometendo uma injustiça e liber-

taraiu-no e lhe restituiram toda a -ua ad»"

riÇ&Q e apreçu de antes.Ao regre-sar de sua quarta viagem. Coloiiw*

morreu a 21 de Maio de 15Ü6, em ValladuliJ-na Espanha, e muitos anos tiveram que P»s'-ar. até que o Mundo compreendesse em todo

o seu valor a grandeza do seu descubrimen»0-Ainda assim, permanece a injustiça de wr

sido dado o nome de outro homem — Am*'rico Vespúcío — ao continente que êle, Co-

lomba, descobriu

O TICO ¦TICO

Page 19: 1 *raJ L^raSÍj

MT _^_fl_^ ml K^ÍíTM} mm ^*_l _^K^_B Wm\vL\m\\\m\\ W ^S /tf \yuMB

HULAVOlSftR, UM GRANDE SÁBIOFRANCÊS, DEMONSTROU QUEOAR NÀO EUM CORPO SIMPLES

E SIM UMA SUBSTANCIA COM-POSTA OE NITROGÊNIO EOXI-GÊNIO E MAIS OS GASES:HtÍLlO, NEÔNlO-ARGoNlO,,CRIPTÔNIO, XENONIO.RADONIO

E CARBÔNIO.

0 °XIGENIO FOI DESCOÔERTOHA'TRÊS SÉCULOS-ALGUMA PERGUNTA ?

PROFESSOR

-BstP-XffB' W M ¦**

-MtJr^-rMssnf

UlJ,r*JBKo — 1

SE 0 4R FOI DESCOBERTOHA' TRES SÉCULOS, QUL tQUE SE RESP.RAVA -----

ANTES 2

Q/

Ü57 19

Page 20: 1 *raJ L^raSÍj

ASSIM SÃO IDENTIFICADOS LANDES AVIÕES DO MUNDO

V.^* LUFTHANSA ^^^ ^^V<^^ J, ¦ / (_^^) ^§17 ^^ ^^

ABISSINIA ALEMANHA INGLATERRA ARÁBIA '^^^^STRALIA BÉLGICA

gra -^Rg*^ ypj *^ j .jp t»»^ j**^ <^—- ^r

^SS^ ESPANHA ^Ui^ nAW" u..,^ "^ AiaTiZoiA ^^-^. K

COLÔMBIA FINLÂNDIA AIR FRANCE ^kk-1 AN°A ÍNDIA INDONÉSIA

\ü^ zL amp (]k\ ílfíf |§b (& ^^X* âtiét SkISRAEL ITÁLIA JA1>*° JORDÂNIA i,1BANO ^Njjg^^ MÉXICO PAKISTaO FILIPINAS POLÔNIA

ESCANDINÁVIA SUÍÇA Tl NlSl* k^»A E UNU)oS

ik

PORTUGAL

(~* ADA empresa de aviação aérea possi"

VENEZUELA IUGOSLÁVIA

^bolo, ou escudo, com que se identificam seusv-* aparelhos. Sâo sem conta, nos dias flíJ^rQÇas ao desenvolvimento que tomou a aviaçãocomercial, as companhias de transporte oíl cQrga e passageiros. Mas há, dentre elas, us

que são universalmente conhecidas, por st{ti Piores e mais poderosas, que ligam os conti-nentes entre si com uma brevidade que j ^s'Ve' graças ao gênio do nosso grande Santos

Dumont, que deu ao homem os meios P°rajL s*e mês, em que se comemora a Semana daAsa, O TICO-TICO oferece aqui aos seü5Is°s símbolos das maiores empresas aviatóriasdo mundo, com os quais são identificado^ QParelhos. E' uma curiosidade para os leito-res que não freqüentam assíduamente os flí| °s/ mas que sonham poder fazê-lo algum dia.

Page 21: 1 *raJ L^raSÍj

^^y^jpm_D. HENRIQUE H"D EM adequado àquele que viria a ser*** ura grande amante do mar, foi o lu-gar em que passou a parte decisiva de suaexistência o príncipe D. Henrique, cogno-minado o Navegador, cuja vida decorreuentre 1394 e 1460.

Esse lugar foi nada menos que a pe-nedia do Cabo de Sagres, que, da extremi-dade sudoeste da costa de Portugal, avan-ça pelo oceano Atlântico. Embora filho do rei de Portugal, o Inía*1^D. Henrique, se interessou mais pelos negócios do mar que por aq-e"les da administração pública.

Fez mania suas a cartografia e a astronomia, deliciando-seprincipalmente com feitos de atrevida exploração. Sua riqueza e p0'sição tornaram possível aquilo que lhe bailava na imaginação.

A fim de possuir os melhores mapas do tempo, mandou emissa'rios à Alemanha e à Itália, para que contratassem técnicos perit°sem cartografia, tomando igualmente a seu serviço os melhores mare'antes do tempo. Em 1420 iniciou o Infante uma série de expediÇÕeSque principiaram a descera costa da África.

A princípio foi com grande dificuldade que obteve tripulantepara seus navios, devido ao terror reinante pelas coisas do mar al^-pelos mistérios do oceano. Gradualmente foram tais temores se dissi'pando, à proporção que as expedições desciam mais e mais a costaocidental da África.

No ano de 1446 um dos capitães do principe D. Henrique atingiuo Cabo Verde, ponta mais ocidental da África.

Faleceu o Infante em 1460, sendo o trabalho que iniciara con ti"nuado por seu irmão, o rei Afonso V, de Portugal. A iniciativa d°príncipe D Henrique, assim com o arquivo de mapas e roteiros <lueacumulou em sua escola de navegação, plantada no promontório d<5Sagres, serviam de base decisiva aos desvendamentos e descobertastransoceânicos que encheram o fim do século XV e todo o séculoXVI.

22 O TICO-T1-0

Page 22: 1 *raJ L^raSÍj

í ÓLEO DE OVO ^» jj

Cabelos sedosose ondulados

1*» s • —'WP. 1908 - EXP192 V-^ __^^^««^^«^||5í fl DIPLOMA DE MONhA .^**l-'^^^^^™*,,'"aíi_>§;|aA

[nV Wfl EXPOSIÇÃO ocCeNTeNASiO *^J| ^^A**^ ^^^^^

§|_ í fífc^3^^ c^Si] Exija o legítimo de ^^

jJM JO LEGÍTIMO" CARLOS BARBOSA ^

1^ - — if^Fírk LEITE que tra/ o nome y

^fÉ ! ?CARLOS BARBOSA LEITEÍ^H |1_£V ATE c^o-oO-Vãil}

23¦'UBttO — 1957

Page 23: 1 *raJ L^raSÍj

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5

PALAVRAS CRUZADASCHAVES1

HORIZONTAIS:

Instrumento3 — Habitação

Nos pésCidade minei*Está alegreArtigo-plur&l

9 _ sobrenoii*10 — Raiva-

CM*VERTI

Ave trepa*doraParte ^aviãoAnimal ^mestiçoRetardaLíqUdU*p r o d uzido Pel°calor.

SOLUÇÕES EXATAS DOS CONCURSOS DEJULHO E AGOSTO

¦im JM iw> Mj$m? * ^üls"5li*&IÍ/^'/{<?

ATENÇÃO:

Não é precisomandar a so-lução.Veja a respoS'ta certa &edição de No-verribro.

24 O TICO-TICO

Page 24: 1 *raJ L^raSÍj

A /, CASA. HA MEIO SÉCULO eufL fHOve ATE EM QAIXO DA

/Ax/IMTN |WR0aquuhas nunca choveu y^^r^WXfr^---

"jE^HAMUlTaS ^TORAgrÊT j f^^^r7| fSSff^^^

^^ ?^^%^T Í?osto DETon^ f£*S °uHA 3S'

^\5ÇBi^3(^W^^ ! ! UM BANHOASSIH^ ^R ANO j-

^tSõÃCHEI UMABÒ-. CASA,ONDEJ0 ^OVE UMA MEZ POR ANO;/"

1 NAO PP-Cl SA P-.TT?AO.,ORA.CEBOLAS. ESQUECI '| na NOVA CAS-, MAO CAlMEU GUABPA CHUVAj^CHUVA ~~—iZ7 Z jS<zA^A'^ TtrÃT-OA-üsue-J

____5Ãio '.AQU\ NA NOVA CASA OlOVe*A|_ C2Ç QUE LA FOBArrÚMA VEZ PÕi.^OP&AhAl- W^noj^I-.OAHOChover

COnOE")VOLT_J.ÕTpAI-A AANTIflA CASA /

Si! S-H CHOVER ESTArfÃCHUVA QUfTUDO !

PARAR ALA6AOOTROUXEMOS NA ROU RA>^"~\ ¦M~TT '" í

°UTUBRO _ 1 95725

Page 25: 1 *raJ L^raSÍj

UM DIA E DA CACA..

assava a vida caçandoO Armando Pinto Espiuca,De espingarda engatilhadaOu armando alguma arapuca.

Quando não matava caça,Ele não se atrapalhava,Ia ao mercado e, já mortos,Quatís ou pacas comprava.

Depois,, ao chegar em casa,Dizia muito altaneiro:— "Que bela caçada eu fiz !...Meu tiro é sempre certeiro!"

Pra não gastar muniçãoNem esfalfar a matilhaO Armando armou na florestaUma perfeita armadilha.

Porém, passado algum tempo,Nada tendo ali caido,Da arapuca que arranjaraÊle já estava esquecido.

Certa vez, ali passandoO laço feito não viu

E êle mesmo, por" castigo,No próprio mundéu caiu !

O DOMINOO nome do popular

jogo do dominó temuma origem curiosaDiz-se que foi inven-tado por monges fran-ceses que o jogavamcom "pedras" de ma-deira, nas quais ha-viam desenhado °spontos. Era então cos-tume entre eles o °P?ganhava dizer no »"nal; "Dixlt Dominus,Domino Meo" — Quesão as primeiras Pa'lavras do oficio ves-pertino nos conventos.Quando o jogo ae êe~neralisou entre o P°"vo a frase foi abre',viada para "Domino— que é ainda o Quediz hoje o jogador pa-ra afirmar que ganhou-

CABE LOSBRANCOS

"Qfêíõ*1

W\ÊÊREVISTA INFANTIL MENSAL

Fundorlo em 1905

UMA PUIUCAÇAO DA S A "O MALHO"

»dih»o de "TIQUINHO",

"CIRANDINHA" » "PINGUINHO"

•D I K r. T O R :

..WI-iNtn A DF SOUZA E SIIVA

fíriim.f, Him S-iiaduc U-nUi. ]J . S' _.,.l_r.T.kf.m. I2-9.T*. - RIO

fftmttOATtlU.S-INATItRA '«i «eno

Um papagaio que o vira,Sendo bicho faladorExclama: — "Um dia é

Tda caçaE o outro é do caçador..."

Apenas com a diferença,Que tem até multa graça:Dessa vez, no tal

[provérbio,Falhou o dia da caça...

MAURÍCIO MAIA

^>

K.O-

ASPAQUEDA bos

« CABELOSJUVENTUDEALEXANDRE

26 O TICO-TICO

--*

Page 26: 1 *raJ L^raSÍj

PASSATEMPOS Coce

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^p^mBMmmmyry' ________ _____ ré fl ________-¦ --H-^fl n^

^H jjjir

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^^^rw ^^*Jft-f vfl! |_r '

AQUELE pobre prisioneiro

está sob a mira de várioszulús que querem fazer deleseu alvo.

Você é capaz de dizer, em 3minutos, qual é a seta que ovai alcançar quando eles dis-pararem?

*Dois, apenas, daqueles ladri-

lhos, são iguais. Exercite seusolhos, procurando descobrirquais são eles...

NÀO FALHA

FAZ DOS FRACOS FORTES. INFALÍVEL NOSCASOS DE ESGOTAMENTO:

ANEMIADEBILIDADE NERVOSA — INSÔNIAFALTA DE APETITE

E OUTROS SINTOMAS DE FRAQUEZA ORGA-NICA DE CRIANÇAS E ADULTOS.

O TICO-TICO27

Page 27: 1 *raJ L^raSÍj

SANTOS-DUMONTALBERTO

SANTOS DUMONT, nossoglorioso patrício, interessou-se, des-

de a juventude, pela navegação aérea,conseguindo resolver o problema da diri-gibilidade dos balões, que, então, navega-vam sem rumo certo, ao sabor das cor-rentes aéreas. Em Paris, onde se fixarapara realizar os seus ensaios, fez, a 4 dejulho de 1898, sensacional experiênciacom o balão "Brasil".

Construiu, em seguida, o dirigível v"A Música" e, depois, o "Santos Dumont n.° 6", com que ganhou o

prêmio Deustsch.Sua atenção voltou-se, então, para o novo problema, que tanto lhe

seduzia a imaginação: o vôo "no mais pesado do que o ar", e que at'então fora tentado em vão. Os balões, carregados de gases, mais levesdo que o ar, flutuavam com facilidade, e segundo a teoria corrente naépoca, era loucura pretender que aparelhos metálicos, de peso muitasvezes superior ao do ar, se mantivessem nas alturas.

Santos Dumont, porém, sustentava — e provou que estava certo— que podia compensar o peso do aparelho com a velocidade do mes-mo, produzindo um equilíbrio capaz de estabilizá-lo no espaço. E °conseguiu, afinal, fazendo o célebre vôo da "Demoiselle", em 1906.

O próprio Santos Dumont refutou, no seu livro "O que eu vi, °

que nós veremos", as pretenções dos irmãos Wright, de terem sidoeles os pioneiros da aeronavegação, com estas palavras cheias de se-renidade: "Eu não quero tirar o mérito dos irmãos Wright, por quemtenho a maior admiração, mas é inegável que, só depois de nós se apre-sentaram eles com aparelho superior aos nossos, dizendo que era có-pia de um que haviam construído antes do nosso".

Santos Dumontfaleceu em 1923. Eninguém lhe pode-rá roubar a glória deter sido o "pai daaviação".

___—__•. ^^C^~D

28 O TICO-TICO

Page 28: 1 *raJ L^raSÍj

•Ãt^-t

mmw*)*(JOOO

JÁ E ST Á AVENDA, E MAIS

BONITO ETENTADOR DOQUE NO ANOPAS5AD O, OQUERIDO

tm&nt%qujt3PREÇO

^jtoSMCRUZEIROS

0 'indo ALMANAQUE DE TIQUINHO é

IJJ0-

verdadeiro livro de histórias encanta-jtas* Suas páginas são todas coloridas e«"«do o que oferece interessa às crianças

fedidos pelo REEMBOLSO POSTALò editora, S. A. "O MALHO", CaixaPostal n.° 880 — Rio de Janeiro.

üUTUBRO — 1957

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Page 29: 1 *raJ L^raSÍj

C U I D A D H OCOM AS COMPARAÇÕES

MINHA amiga, diz a dona da casa à P

visita, jovem e tímida, você tem J=s"um apetite de passarinho — "^ira -ra - ^

E, rubra de vergonha, a moça responde que, com efeito, cofi&algumas garfadas apenas, consegue matar a fome.

Na realidade, nem uma nem outra sabe o que está dizendo-; Porque, se fosse possível dar às palavras seu sentido exato, eiscomo devíamos traduzir a censura que a dona da casa dirige asua convidada.

— Minha amiga, você come como um ogro ! E se trinta q^"Ios de alimento lhe são necessários, diariamente, eu renuncio ahospedá-la...

E se esta interpretação parece exagerada, ainda assim estámuito aquém da realidade. Vejamos porque.

Em regra, todos os passarinhos são terríveis glutões. Mas seuapetite se mede na razão inversa de seu tamanho. Um pombo, eifl'24 horas, absorve cerca da vigésima parte de seu peso (o que paraa nossa heroína seria, já, o seguinte: um frango inteiro para aprimeira refeição). Mas, para um pintarroxo, será necessária

mais da metade de seu própriopeso em alimento.

Uma carriça precisaria de cêr-ca de três quartas partes de seupeso em alimentação — os insetos— para a contentar !

Se se considera que um leão de150 quilos aplaca sua fome com ?quilos de carne e um elefante deseis toneladas se contenta cotaapenas quarenta ou cinqüenta

30 o tico-tico

,^àm\aaamnra**-mAs>*~' ^*>**W'~^.ammmmm*aaJtK\.

.«F/r í? ¦ r^v\v\^IIÉÍwral

Page 30: 1 *raJ L^raSÍj

°s de ferragem, veremos que^ vorazes nem sempre são osfortes, senão os menores.

«? n? *** a razão dêste contras-

í(/f Passarinhos têm maior ati-e e sentem por isso maior ne-

QaWr^Si Y v\váB_L^âvt.W è\Jf .T«i_r^ *¦v;3_i_9_-S v\

j____W___Yv_________Bmm he de calor. Como as máqui-^uih*1116 ^ ^ movem * custa de |j^oustível. Enquanto que a tem- íH° «Jra In*cUa de n°sso corpo é de 37°, a de um passarinho é defcerit B*l<~i acelerado e despende carbono em proporção. Feliz-le v/6' ° homem tem um apetite menor, muito menos exigente,_s

* ^ variável de criatura para criatura. Exemplos clássi-*° suficientes para provar isso.

^itéi -1 falar nos célebres festins da antigüidade, como os deüiei

l° °U de Trunalchion, onde não se parava de comer, desde okt

', a^ a aurora do dia seguinte, não se pode deixar de ei-bJi\ almôco" de -~z XIV- Êle só se contentava com quatro»a s cheios de sopas diversas, um faisão inteiro, uma perdiz,^

etto temperado com vinho e alho, um prato de pastéis e ain-*J*tas e ovos cozidos.Wa

ainda temos a alimentação dos esquimós, assinalada porW ^s: d°is destes indígenas sentam-se durante um dia in-Cr~ ' ein torno de um boi, que vão comendo juntos desde o pes-to. a*é às ancas, terminando, ainda, cada um, com quatorze*« d* peixe.fc orno verdadeiro "apetite" de passarinho, entretanto, pode-jfi ^r o exemplo, dado a conhecer por testemunho autêntico,a ^ veneziano do séculaXVI, Luís Cornaro, que a partir da

6 de vinte anos se restringiu a uma refeição diária, cujo con-não passava de cerca de 360 gramas de alimentos sólidos...

^ ** temos que acreditar que êle passava bem, com isso, poisre_irne lhe permitiu viver até a idade de 104 anos...

ADAPTAÇÃO DA PROF. IEDDA LUIZA SANTOSÍÜ8*o_1957 3,

Page 31: 1 *raJ L^raSÍj

(y¥fa&o ad&vâoka, ck

. i:í\n'Oi r lj|Não demorou muito e os dois papagaios estavam afiados no di-'°9 '^

recendo até artistas dc novelo de rádio. O homenzinho do pito — sorridente ^pá tico — estava .ei«_. Agora, mesmo sem hóspedes na ilka, poderio ^°tet^oHcom o seu louro, que sá faltava aprender inglês e espanhol, para ser umpoliglota. Mas... como tudo tem um fim, chegou, afinal, o dia da partida-

ÉtmW **___. "^ 2«f 7-1 sWt ____§ W ________t-" Àm% ST^^V. \L «____r vj__*¦__¦ v_»_NV. '

ULtmmmW ^i t^WM —fi E. _=2>*v L48 — ... dos viajantes. Ora, à última hora o papagaio de Mistura P*" W

ficar na ilha... E ficou, mesmo. Falou tão bonito, explicando a Mistura o se\ufjo , que este não teve coragem de recusar. E o "Caramujo"

partiu, pela mo«da, qual cisne branco...

32 O TICO"fifi

Page 32: 1 *raJ L^raSÍj

J-—.

em noite de lua v .i navegando por mar azul... A viagem de volta nãor.,$ o v'_"

lnc'('en*'es- Tudo co'reu bem. A bordo a saudade do louro era enorme,k_ Cl tem dessas coisas,. No quarto dia os navegantes deram entrada no

o seu bondinho aéreo. E, mais>**'*.>, Lá estava o Pão de Açúcar com^rcovado, lindo de fazer gosto...N_.*

doiÇ ? — Mal desembarcaram, o dr. Mi .tura perguntou a um carregador bigodu-.IitQi° n°cionalidade não sabemos, onde h ivio um bom restaurante, pois estavam com

o ç ?e de comemorar a volta à civilização com um bom jantar... (Espiem sóde comemorarnhoto...)

*****> - 1957 33

Page 33: 1 *raJ L^raSÍj

^J^^J^ *"*

^st" ^51—0 jantar comemorativo foi de fechar o comércio ' Desta vei o *L

meado Sesostns não avançou no seu e no alheio. Tudo correu em ordem e o$ £comeram que não foi vida... Agora uma p.rgunta: vocês se lembram como ocfo outro aventura do Dr Mistura e seu secretário ? Com uma bruta indiges*9"..otonhoto, que deu trabalho ao nosso herói. Não foi ? Pois desta feita... y

52 — os papeis foram invertidos: quem pegou a indigestão foi o P°írd.Indigestão da boa ! U-ma beleza de indigestão ! E coube a Gafanhoto ser*"medico e enfermeiro, enquanto pensava lá consigo: — "Por isso é aue eu 9°st0comer pouco... Eu, hein, Rosa ?"3< O TICO*lCÍ?

.4

Page 34: 1 *raJ L^raSÍj

A PEQUENA HISTÓRIADO TOMATE

O tomate é originário do Perú e penetrou naEuropa no século XVI. Mas... apenas como

planta ornamental, não como alimento. E mais,e melhor: sendo planta pertencente à família dassolanáceas, e, portanto, irmã da terrível mandrá-gora, chamada a planta enfeitiçada, e da belado-na, da datura estramônia e outras, os botânicosde então lhe deram o nome de "mala insana"...

Por se tratar, ainda, de um vegetal tão malParentado, começaram os estudiosos a querer descobrir seus venenos,eus defeitos, seus pecados. Um descobriu, então, que o tomateiro era

^cótico; bastava fazer uma pessoa aspirar óleo no qual as folhas do._. mateiro tinham sido maceradas, para ela adormecer. Outro descobriuque uui doente de epilepsia se acalmara só porque se lhe pusera um

mate na mão... Tinha defeitos mas também tinha qualidades...q

^ais qualidades, porém, não bastavam para dissipar a desconfianças*Ü ° t°mateiro despertava pelo seu parentesco. "Dize-me com quem"idas. % »

a Assim, só no fim do século XVIII foi que outros sábios se arriscaramq

clarar ^ue ° tomate era um fruto inofensivo, apesar do sangue mau^e

Uie corria nas veias... Essa opinião, contudo, não foi unânimemen-aceita, pois houve pesquisadores americanos que afirmaram, mesmo de-

cinf Ciisso, ^ue a injeção do seu suco provocava, em ratos, o apare-ento de tumores malignos,

dên 7^° lentamente, e com grande pru-^^ia, é que foi o tomate entrando nospT^ gastronômicos; primeiro servia só<j0

a Preparar molhos, e usado com cuida-deJ! Parcimônia- Depois, não tendo havido.sastres, nem acidentes, começou a ser^largamente usado,^ent e' sabe"se Que ° tomate contém ele-cÍDai Preciosos> úteis ao organismo, prin-ado e ferro e vitaminas. As criançasVe ani tomates, que saboreiam crus, comobonifdeiros ínitos que -são. E nada maist^ *°» numa mesa, que a salada de toma-ge'^bra, provocando água na boca da

S^wmSimm—r }

%TUBRO ___-. 1957 35

Page 35: 1 *raJ L^raSÍj

fíEVOWCO, BOLAV & /IZ£/rO0(OUTRO OlA PREGUEI UMA PEÇAr NO AZEITONA. HOJE, A MINHA'VITIMA'SERÁ O RéCO-RÉeO.

Yl Yreco-reco,OBOLÂO) £vouvf*°Ê)nu AK-titAfYAA. /KA/t, a\ ntnw ESTÁUK-CHAMANDOjiQUE AQJt£ J

'vrriMÁ,SERÁ0 Réco-Réeoj-S "^~^^f*^^Çwkwji)

RECO-RECO, VOCÊ} (NAO** I I ENTÃO, ACOMPANHE-ME AO FUN^ \JÁ VIU UM PATO //-^-^ °° QV/NT*L QDE LHE MOSTRAREI)

\QUE FALA ?_y ff ^^^ll^f-^t!l-^^~^\

E ESTE AÍ O \ ~Z~

I O :PATO",OUE RALA _f'VOCE\\PATO QUE FALA ? J lí\) RECO-RECO, QUE ACREDITOUJ<-^___^<^x_S-S *____ÍL lj[(n>rr NESSA HISTÓRIA! rr-.

36 O TICO-T100

Page 36: 1 *raJ L^raSÍj

// / I \/ \ I

/ JF ! íí/ I/ /

OMAMM)s). 8ILV_f.l^ TWOMA&

mamão 6 o fruto do mamoeiro, planta cientificamente co-nhecida por "carica papaia" e pertencente à família dasCaricáceas.

^ Quando os portugueses, em 1500, pisar un terras do Brasil, já aqui o encontraram

°ram os próprios lusitanos que lhe deram esse nome, por acharem-no parecido com,.a Grande mama. Os nossos indios, todavia, chamavam-no "chamburu", que quer

|IZ(J em língua tuoi-"o fruto que dá leite".q

to frutos variam de forma, côr, consistência, aroma, sabor, riqueza de papaína, etc.!"*$ gostoso é, sem dúvida, o "melão", mas existem também o sumaré, o cacau, olano- o caianinho, o jasmim, o indiano, o creoulo e muitos outros.

,J\exPloraçâo comercial do mamoeiro não só se faz visando a venda do fruto, comoNm o aproveitamento da papaína, medicamento cuja procura se torna cada vez*¦*. nos dias que correm.* Wpaína se obtém do suco leitoso do mamão.

rica ^eving gum * w 9°ma * mascar* °íamoso "cnic*8te"' ^ que os ame*Ros fazem tanto uso, tem na sua composição papaína.

melh! 'ô"las'exisíe aín<k um pr'nc,p-° ^w ~~a carDa{na r (-ue fem ação se-

melh 6 * ^ ^itelina, calman.e dos batimentos do coração, ou'hor regularizador do ritmo cardíaco,'wes dão um xarope magnífico contra a tosse. "Tosses

resistindo a diferentes meios, cede-ram com esse xarope" — afirmava

famoso médico do pas-sado.

üüTutó^b' ^^^=^^^S J_TT1ilr

BRO _ 1957 37

Page 37: 1 *raJ L^raSÍj

I a Vi J

ESTOU CANSADO DE TANTOANDAR. E.QUE SONO.'

csÉPDAJMt\T >^y

VOU PROCURAR Iff BAt®/VESTE JAKDIM PAR*PORNIR UM EOGMP.

TENHO DE. PINTAR. ESTES BANCOS TOOQX.TANTA GEAITE GEA/T4 NELES QU£L Nlllf

instante perq&i a t/wa.

¦PUXA QUE IX&H/NMOCO/MOAàfyNem

saw ótvt&t ArV/f/cA-

CUSTE O QUE CUSTAR, TEMOSPE PROCURAR AQUELE PRESOOUE FUGIU.

Al' ESTts! ELE,DORMINDO A SONO SOLTO» V4/_,PORNIR.NAS E NO XILINUS&j-

S/AMOS PARA o XADBés. AMIGO * IA' DE ONOiESCAPOU PODE DORMIR A VONTADE r

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ÜLNTUR AS DE CHIQUINHO CONCLUSÃODA -.' CAPA

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„_ Ben.omim achou que estará legal. E como ... e deram o mais completa, heróico, volen-Z?P'e faz o que sêo mestre manda, trotou de te, estrondosa egalinácea cabeçada de to-do./0 fração Cerco. Enquadraram o camon- dos os tempos! Chegou a fazer TOC! Ben-r,?.° • quando Chiquinho ordenou: "Aaaaa-van- jamim viu estréias e Chiquinho ouviu lindos

• 0B>bos correram canorinhos gorjeando no or...vX I / /*"

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T Então foi que o 'Tigre" se encheu de gozo! Não era só êle quem estava bombardeado .

******* os dois malucos estavam em condições hospitalares ..... I como o "Tigre" e bem edu-

CQd°. nem disse os nomes feios com que pretendia mimoseor os dois. Bastavam os "golos .

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0Chiquinho tinha avistado novamente o ratinho, que parecia estar querendo zomb"'é*e de Benjamim. "Mu, então, correndo atrás do malandrinho. — Pega, Benjo ! grifo*0

— Pegue você ! Pegue você, que é mais vivolino ! — gritava Benjamim, que nõo é muito d*zer força. _ a perseguição continuava feia e feroz.

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Enquanto isso, o pofcr. Tigre , com De súbih> Chiquinho teve uma idéia. -mão mochucodo, pensava numa porção dc cut0 Benjomim — disse êle. — Vais por «•"chingamentos para dizer aos dois. quando e eu vou ^^ outro Cercamos o bichãoos encontrasse. Aqueles danados pegaremos. Esto legal ? (Contou, w *'

GRAFICA PIMENTA DE MELLO S. *

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