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11SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

O Empreendedorismo

e as Micro e Pequenas Empresas

O Empreendedorismo

e as Micro e Pequenas Empresas

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22SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Empreendedorismo:O que é?

Empreendedorismo:O que é?

• É o estudo das características e comportamento do empreendedor.

• É o foco na pessoa.

• “Empreendedorismo é um comportamento e não um traço da personalidade” Peter Drucker.

Fonte: SEBRAE-SP

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33SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

E “Empreendedor” ?E “Empreendedor” ?

• É um indivíduo que estabelece e gera um negócio com a principal intenção de lucro e crescimento.

• Empreendedor é caracterizado principalmente, pelo comportamento inovador e empregará práticas estratégicas de gerenciamento no negócio.

• É ainda aquele que se especializa em tomar decisões determinadas sobre a coordenação de recursos escassos.

Fonte: SEBRAE-SP

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44SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Diferenças entre o Empresário e o Empreendedor

Diferenças entre o Empresário e o Empreendedor

Empresário: Dono de um negócio que independente dos

resultados mantém sua rotina.

Empreendedor: Busca novas oportunidades e desafios.

Fonte: SEBRAE-SP

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55SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Diferentes tipos de EmpreendedorismoDiferentes tipos de Empreendedorismo

Empreendedorismo por ter identificado uma oportunidade de negócio que desejou perseguir.

Empreendedorismo por oportunidade :

Empreendedorismo por não ter outra opção de trabalho.

Empreendedorismo por necessidade :

Fonte: GEM

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66SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Cultura empreendedoraCultura empreendedora

Empregado ou Empregador?

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77SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

1 - CONJUNTO DA REALIZAÇÃO

Busca de Oportunidades e Iniciativa

Exigência de Qualidade e Eficiência

Correr Riscos Moderados

Persistência

Comprometimento

Características do comportamento empreendedor

Características do comportamento empreendedor

Fonte: SEBRAE-SP

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88SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

2 - CONJUNTO DO PLANEJAMENTO

Estabelecimento de Metas

Planejamento e Acompanhamento Sistemático

Busca de Informações

Características do comportamento empreendedor

Características do comportamento empreendedor

Fonte: SEBRAE-SP

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99SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

3 - CONJUNTO DO PODER

Persuasão e Rede de Contatos

Independência e Autoconfiança

Características do comportamento empreendedor

Características do comportamento empreendedor

Fonte: SEBRAE-SP

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1010SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Decisão por empreenderDecisão por empreender

• Dois terços dos adultos ativamente envolvidos em empreendedorismo optam devido a identificação de oportunidades por:

1. Desenvolvimento de novos produtos;

2. Desenvolvimento de novos processos;

3. Desenvolvimento de novos serviços;

4. Abertura de novos mercados;

• Enquanto que um terço desses indivíduos voltam-se para o empreendedorismo em função da necessidade, ou seja, não encontram qualquer outro trabalho que lhes pareça conveniente.  

Fonte: SEBRAE-SP / GEM

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1111SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

O empreendedorismo no cenário mundial

O empreendedorismo no cenário mundial

NÍVEL DE VARIAÇÕES ENTRE OS DIVERSOS PAÍSES

• nível de atividade empreendedora é mais baixo na Europa Central, assim como em países asiáticos mais desenvolvidos;

• nível um pouco mais alto nos países: Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e E.U.A .;

• nível maior na América Latina: Argentina, Brasil, Chile e México;

• nível mais alto ainda entre os países asiáticos em desenvolvimento: China, Índia, Coréia e Tailândia.

Fonte: GEM 2008

Fonte: SEBRAE-SP

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1212SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Participação do Brasil no cenário mundial – GEM 2008

Participação do Brasil no cenário mundial – GEM 2008

• Entre os países do G-20*, o Brasil ocupa a terceira posição.

• Existem no país 18,8 milhões de empreendedores;

• 15 em cada cem brasileiros estava empreendendo, fato que coloca o país em 15o lugar na classificação mundial (54 países)

Fonte: GEM 2009 e 2008

GEM 2008 - Do G20, não participaram da pesquisa Austrália, Canadá, China, Indonésia, Arábia Saudita e União Européia

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1313SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Taxa de empreendedores iniciais por países

Fonte: GEM 2009

TEA = EMPREENDEDORISMO EM ESTÁGIO INICIAL (ATÉ 42 MESES)

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1414SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Brasil

Média acumulada no Brasil

Média países GEM

Média acumulada países

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20080

5

10

15

Tx (%)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE EMPREENDEDORES INICIAIS (TEA) BRASILEIRA EM COMPARAÇÃO COM A MÉDIA DOS PAÍSES PARTICIPANTES DO GEM DE 2001 A 2008

Fonte:GEM 2008

Diferença entre a média acumulada do Brasil e a média dos outros países participantes do GEM.

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1515SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Merece destaque o fato de que o Brasil atingiua razão de dois empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade.

O Brasil é um país de alta capacidade empreendedora, mas...

Evolução do empreendorismo no Brasil

3,3

6,1

1,6

FrançaBrasil EUA

Fonte:GEM 2009

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1616SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Empreendedores iniciais por faixa etária no Brasil

• 18 a 24 anos - 20,9%• 25 a 34 anos – 31,7%• 35 a 44 anos – 28,2%• 45 a 54 anos – 15,0%• 55 a 64 anos – 4,3%

52,6%

Fonte: GEM 2008

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1717SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

A Igualdade dos Gêneros

Fonte: GEM 2002 a 2009

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1818SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

O Empreendedorismoe crescimento econômico

Normalmente existe uma correlação positiva entre crescimento e empreendedorismo, o que não ocorreu em 2009.

BRASIL – PRODUTO INTERNO BRUTO E MOTIVAÇÃO PARA EMPREENDER.BRASIL – PRODUTO INTERNO BRUTO E MOTIVAÇÃO PARA EMPREENDER.

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1919SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

O Empreendedorismoe crescimento econômicoCOMPARAÇÃO BRASIL E EUA – MOTIVAÇÃO PARA EMPREENDER.COMPARAÇÃO BRASIL E EUA – MOTIVAÇÃO PARA EMPREENDER.

NE = NECESSIDADE OP = OPORTUNIDADE

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2020SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Empreendedores Brasileiros e a Inovação

• 82,1% avaliam que ninguém considera novo o seu produto.

• 86,8% afirmam que a tecnologia utilizada existe há mais de cinco anos

Fonte: GEM 2009 (média GEM 2002 a 2009)

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Panorama Brasileiro das MPE’S:

Brasil, ambiente de oportunidade reconhecido internacionalmente;

Fonte: SEBRAE-SP

As Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira representam:

- 99% das empresas existentes no país

- 56% dos empregos CLT- 28% do faturamento do setor

privado- 20% do PIB

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2222SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

27%

73%

38%

62%

46%

54%

50%

50%

62%

38%

64%

36%

0%

25%

50%

75%

100%

Empr. com 1 ano(fund. em 2005)

Empr. com 2 anos(fund. em 2004)

Empr. com 3 anos(fund. em 2003)

Empr. com 4 anos(fund. em 2002)

Empr. com 5 anos(fund. em 2001)

Empr. com 6 anos(fund. em 2000)

empresas encerradas empresas em atividade

Taxa de mortalidade das empresas no Estado de São Paulo (rastreamento out/06 a mar/07)

Fonte: SEBRAE-SP

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2323SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Causas da MortalidadeCausas da Mortalidade

• Falta de conhecimento específico sobre o negócio;

• Falta de preparo;

• Falta de informação;

• Falta de planejamento;

• Escassez de Capital de Giro(cheque especial, cartão de crédito, etc)

Fonte: SEBRAE-SP

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2424SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

E a Inovação é o grande desafio.

Pesquisa do SEBRAE-SP demonstra a diferença

percebida pelas empresas inovadoras...

Fonte: SEBRAE-SP

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2525SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

BRASIL (2008) - Comparação entre empresas “não-inovadoras”,

“inovadoras” e “muito inovadoras” (Perceberam “aumento”, na comparação 2008 com 2007)

86%

77%72%

45%

92%

30%

65%58%

64%67%

17%

53%

42%47%48%

0%

50%

100%

Volume deprodução

Faturamento totalda empresa

Produtividadepor empregado

Remuneraçãomédia dos

empregados

Número total depessoasocupadas

% d

e e

mp

res

as

Empresas muito inovadoras Empresas inovadoras Empresas não-inovadoras

Nota: “Empresas muito inovadoras”: realizaram, durante o período analisado, inovação de produto e de processo e de mercado. “Empresas inovadoras”: realizaram, durante o período analisado, inovação de produto ou de processo ou de mercado. “Empresas não-inovadoras”: não realizaram, durante o período analisado, nenhuma inovação de produto, processo e mercado.

Nota: Perceberam “aumento” no ano (até o momento da entrevista), na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Fonte: SEBRAE-SP

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2626SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Essa questão polêmica tem sido debatida em vários fóruns, com boas argumentações dos dois lados, mas sem que se chegue a uma conclusão sobre a formação do empreendedor.

Para Filion, “o treinamento para a atividade empreendedora deve capacitar o empreendedor para imaginar e identificar visões, desenvolver habilidades para sonhos realistas”, enquanto o treinamento para gerentes “enfatiza as habilidades analíticas”. É certo e reconhecido que trazer o tema do empreendimento para a ordem do dia tem permitido a pessoas que não haviam pensado concretamente nessa possibilidade se entusiasmar com a idéia de empreender e se fazer a pergunta: por que não eu?

O processo empreendedor também foi mitificado ao longo do tempo. Apresentamos alguns mitos que se consolidaram e que não refletem as questões reais vividas pelo empreendedor.

É POSSIVEL ENSINAR ALGUEMA SE TORNAR EMPREENDEDOR?

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2727SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Mito 1 – Empreendedores não são feitos, nascem

Realidade – A capacidade criativa de identificar e aproveitar uma oportunidade vem depois de 10 anos de experiência que conduz a um recolhimento de padrões. O empreendedor é feito pela acumulação das habilidades, Know-how, experiência e contatos em um período tempo. Logo, empreendedores acumulam experiência e se preparam para o salto empreendedor.

Mito 2 – Qualquer um pode começar um negócio

Realidade – Os empreendedores que reconhecem a diferença entre idéia e oportunidade e pensam grande o suficiente têm maiores chances de sucesso. A parte mais fácil é começar. Difícil é sobreviver. Talvez somente uma entre 10 a 20 novas empresas que sobrevivem cinco anos ou mais consiga obter ganhos de capital.

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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2828SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Mito 3 – Empreendedores são jogadores

Realidade – Empreendedores de sucesso assumem riscos calculados, minimizam riscos, tentam influenciar a sorte.

Mito 4 – Empreendedores querem espetáculos só para si

Realidade – O empreendedor individual geralmente ganha a vida. É difícil ter um negócio de alto potencial sozinho. Os empreendedores de sucesso constroem uma equipe. Acham que 100% de nada é nada. Eles trabalham para aumentar o bolo, em vez de tirar a maior parte dele.

Mito 5 – Empreendedores são os seus próprios chefes e completamente independentes

Realidade – Está longe de ser independente e serve a muitos senhores (sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, credores, família).

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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Mito 6 – Empreendedores trabalham mais tempo e mais duro do que gerentes em grandes empresas

Realidade – Não há evidências nas pesquisas, cujos resultados às vezes dizem que sim, às vezes que não.

Mito 7 – Empreendedores experimentam grande estresse e pagam alto preço

Realidade – É verdade, mas não mais que em outras profissões. Mas eles acham o seu trabalho mais gratificante. São mais ricos e não querem se aposentar.

Mito 8 – Começar um negócio é arriscado e frequentemente acaba em falência Realidade – Os empreendedores talentosos e experientes (que sabem identificar e agarrar oportunidades e atrair os recursos financeiros e outros) frequentemente alcançam o sucesso. Além disso, a empresa entra em falência, mas o empreendedor não. A falência é, muitas vezes, o fogo que tempera o aço da experiência de aprendizado do empreendedor.

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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Mito 9 – Dinheiro é o mais importante ingrediente para se começar o negócio

Realidade – Se as outras partes e talentos existirem, o dinheiro virá. Não quer dizer que se o empreendedor tem dinheiro vá ter sucesso. O dinheiro é um dos ingredientes menos importantes. È, para o empreendedor, o que o pincel e a tinta são para o pintor: ferramenta inerte que, nas mãos certas, pode criar maravilhas. Mesmo depois de ter feito alguns milhões de dólares, um empreendedor irá trabalhar incessantemente em uma nova visão para construir outra empresa.

Mito 10 – Empreendedores devem ser novos e com energia

Realidade – Idade não é barreira. A idade média de empreendedores de sucesso (Higher potential business) é perto dos 35, mas há numerosos exemplos de empreendedores de 60 anos de idade. O que é importante: Know-how, experiência e rede de relacionamentos.

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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Mito 11 – Empreendedores são motivados pela busca do todo poderoso dólar

Realidade – Empreendedores de sucesso buscam construir empresas nas quais possam realizar ganhos de capital no longo prazo. Não procuram satisfação imediata de grandes salários e aparência. Buscam realização pessoal, controle dos seus próprios destinos e realização dos seus sonhos. O dinheiro é visto como uma ferramenta.

Mito 12 – Empreendedores buscam poder e controle sobre terceiros

Realidade – O poder é antes um subproduto do que uma força motivadora. O empreendedor busca responsabilidade, realização e resultados.

Mito 13 – Se o empreendedor é talentoso, o sucesso vai acontecer em um ou dois anos Realidade – Raramente um negócio tem solidez em menos de três ou quatro anos. Máxima entre os capitalistas de risco: “O limão amadurece em dois anos e meio, mas as pérolas levam sete ou oito.”

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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Mito 14 – Qualquer empreendedor com uma boa idéia pode levantar capital

Realidade – Nos Estados Unidos, somente um a três em cada 100 conseguem capital.

Mito 15 – Se um empreendedor tem capital inicial suficiente, não pode perder a chance

Realidade – O oposto é frequentemente verdade, isto é, muito dinheiro no princípio cria euforia e a “síndrome de criança estragada.”

Mito e Realidade sobre os Empreendedores

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Lembretes do mestre Peter Drucker

1. Na administração estratégica, a eficiência é importante, mas a eficácia é vital.

2. Defender o ontem, isto é, não inovar, é mais arriscado do que fazer o amanhã.

3. Deve-se aprender a ver as mudanças sociais, tecnológicas, econômicas e demográficas como oportunidades e não como ameaças.

4. Os empreendedores mais bem-sucedidos que conheci sempre foram homens e mulheres humildes, que tinham consciência de que o sucesso de hoje pode ser o fracasso de amanhã e vice-versa.

5. Inovação é trabalho. Ações sistemáticas, deliberadas e disciplinadas são o que realmente conduzem uma empresa ao progresso.

6. Nunca misture unidades administrativas a unidades empreendedoras.

7. A pesquisa de marketing é um instrumento que pode ser utilizado para descobrir o que os clientes compram, como compram e assim por diante.

8. A simplicidade tende ao desenvolvimento, e a complexidade à desintegração.

9. O jogo empreendedor sempre se concentra no mercado e é dirigido pelo mercado.

10. Aqueles que sobrevivem tendem a evoluir.

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Desafios do PaísDesafios do País

Desenvolver e consolidar a força empreendedora voltada para o

segmento dos pequenos negócios, contribuindo para o

desenvolvimento do país.

Fonte: SEBRAE-SP

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3535SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

CENÁRIOS 2020CENÁRIOS 2020Novos desafios para o Novos desafios para o

empreendedorempreendedor

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3636SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

INTEGRAÇÃO DE MERCADOS BRIC

PERFIL DE DESENVOLVIMENTO

Fonte: SEBRAE-SP

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3737SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

O mundo está buscando um novo tipo de empreendedor

• Ético e cidadão• Cooperativo• Inovador• Consciente com o

meio ambiente

Fonte: SEBRAE-SP

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3838SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser MonteiroSEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo Julio Alberto Glaser Monteiro

Milton Dallarie-mail: [email protected]

Milton Dallarie-mail: [email protected]

Palestra elaborada por: Milton Dallari, Emerson M. Vieira, Renato F. de Andrade, Walter Dallari, Fernando Gonçalves