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N1 trabalho dia 21/09 N1 29/09 N2 30/11 N2 trabalho apresentado 07/12 URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS PESQUISAR: PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A SAÚDE DA MULHER

1- Urgêncis Ginecológicas

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N1 trabalho dia 21/09

N1 29/09

N2 30/11

N2 trabalho apresentado 07/12

URGÊNCIAS GINECOLÓGICASPESQUISAR: PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A SAÚDE DA MULHER

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

• Emergência médica :

Define-se por "emergência" a constatação médica de condições de agravoà saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,

exigindo, portanto, tratamento médico imediato. 

• Urgência médica:

Define-se por "urgência" a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ousem risco potencial à vida, cujo portador necessita de assistência médicaimediata. Existe tempo p/ programar tratamento e solicitar exames. 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

• Classificação básica das urgências abdominais:

Inflamatórias

Infecciosas

Hemorrágicas

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Diagnóstico diferencial:

•Afecções inflamatórias, infecciosas e hemorrágicas da cavidadeabdominal:

•Apendicite X D.I.P.

•Gravidez ectópica X Cisto de corpo lúteo hemorrágico

• Afecções obstétricas.

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Inflamatórias:

Torção de cisto ovariano (torção da artéria ovariana)=> dor isquêmica – altamente dolorosa:

Quadro clínico: massa à palpação, dor de início súbito; sinaisde irritação peritoneal (defesa, ab em tábua)

Diagnóstico: leucocitose leve (9-14 mil), U.S.(mostra o cistomas ñ a torção);

Complicação: aderência de alças do omento maior;

Tratamento: Cirurgia aberta ou por vídeo

Diferencial: Cistoadenoma seroso e cistoadenoma mucinoso: tumores que crescem muito (> 15cm)

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:Doença Inflamatória Pélvica (infecção do útero p/ cima):

1. Caráter de urgência;

2. Caráter ascendente

3. Agentes:

polimicrobiana

Início pp/ Clamídia e Gonococo (aeróbios - consomem o O2)

Mantenedores pp/ Bacteróides (anaeróbios).

4. 1ª causa de infertilidade por fator tubário

5. Segredo: diagnóstico precoce

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:Doença Inflamatória Pélvica (infecção do útero p/ cima).

Fator protetor:

1. A.C.O. prq espessa o muco cervical, dificulta a aderência dos patógenos e inverte obatimento ciliar das tubas

Fatores de risco:

1. Pico aos 20-25 anos devido ao comportamento sexual;

2. 30 % de chance de recidiva se teve D.I.P. antes;

3. Manipulação uterina: D.I.U. só é fator de risco se:

pcte teve comportamento de risco, por facilitar a aderência dos patógenos

até 1 mês após a inserção;

Curetagem não é fator de risco pois D.I.P. ñ é doença de grávida como corioamnionite ou endometritepós aborto.

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas: DIP• Mecanismo de agressão: crescimento no útero => consumo de O2 => aumento deanaeróbios.

•Diagnóstico:•Secreção vaginal + dor pélvica + dor a mobilização do útero;

•Irritação peritonial: a partir de D.I.P. II

•Evidência laboratorial de infecção por Clamídia ou Gonococo (cultura e/ou PCR dasecreção vaginal);

•Laparoscopia compatível (hiperemia tubária);•U.S.: pouco usado, mas se se visualiza a luz tubária, q/ normalmente ñ se vê, pode ser sinal de D.I.P..

•Síndrome de Fritz-Hugh-Curt (Tropismo => aderência e transposição ascendente pelagoteira parietocólica até o fígado => peri -hepatite por Clamídia c/ pontos disseminadosna cápsula)

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:• DIP.

•Diagnóstico diferencial:•Gravidez ectópica (β-hCG) 

•Infecção do TGU (urina c/ bactérias)

•Litíase (dor em cólica e radioimagem ou US positivos)

•Torção de cisto ovariano ou de pedículo de mioma (dor aguda e súbita)

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:• Tratamento geral

•Direcionar o tratamento classificando a D.I.P. um nível acima (Ex: DIP I como DIPII) pelas consequências que ela provoca (infertilidade);

•D.I.P. I: tratamento ambulatorial;

•D.I.P. II em diante: tratamento hospitalar (internação).

• Acompanhamento

•Avaliação labortorial

•U.S. : avalia as consequências ou sequelas.

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:

Classificação:

•DIP I (ñ atinge tuba)

•Quadro clínico:

• Dor pélvica, dor a mobilização dos anexos, dor a mobilização do colo, dor nas relações sexuais, secreção vaginal.

•Diagnóstico:

• Clínico: História + E.F. + exames laboratoriais (cultura)

•Tratamento

• Mulher c/ doxiciclina ou azitromicina p/ clamídia e ceftriaxona p/gonococo;

• Parceiro com azitromicina 1g dose única (maior aderência ao tratamento)

•Acompanhamento

•Semanalmente até negativação das culturas 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:

• DIP II

• Quadro clínico

• Mesmos de DIP I (Dor pélvica, dor a mobilização dos anexos, dor a

mobilização do colo, dor nas relações sexuais, secreção vaginal) + sinais deirritação peritonial (defesa voluntária).

• Diagnóstico:

• Presença de anaeróbios

• Leucocitose > 12-16 mil

• U.S. normal• Tratamento

•Internação

•Hidratação vigorosa

•Antibioticoterapia venosa

• Obediência ao FDA (protocolo de tratamento das doenças infecciosas) 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:

• DIP III

• Quadro clínico:

• Mesmo que DIP II (Mesmos de DIP I (Dor pélvica, dor a mobilização dosanexos, dor a mobilização do colo, dor nas relações sexuais, secreção vaginal)

+ sinais de irritação peritonial) + peritonite c/ abdome em tábua (contraturainvoluntária);

• Queda do estado geral

• Dor tão intensa q/ prejudica a palpação bimanual da massa e dos anexos.

• Diagnóstico

• Laparoscopia:• Formação de abscesso tubário ou tubo-ovariano

• U.S.: lesões ovarianas, abscesso

• Tratamento

• Cirurgia laparoscópica ou laparotômica c/ lavagem

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:

• DIP IV

•Quadro clínico:

•Abdome em tábua•Mecanismo: O útero e anexos formam um abscesso único=> abscesso tubo-ovariano roto => extravazamento de pusp/ a cavidade pélvica e recessos.

•Diagnóstico•Grande abscesso c/ líquido e pus na cavidade.

• Tratamento

•Pan-histerectomia (histerectomia c/ anexectomia bilateral) 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Infecciosas:

• DIP II III e IV

•Tratamento

•Antibioticoterapia p/ anaeróbios e gram-negativos

•Ao receber alta, complementar o tratamento p/ clamídia egonococo p/ evitar a recidiva

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Hemorrágicas:• Rotura de Cisto Ovariano (cisto endometriótico, cisto de corpo lúteo

hemorrágico)

• Quadro clínico

• Dor difusa a palpação

• Sem quadro abdominal típico (defesa, tábua)

• Diagnóstico

• U.S.: líquido livre na cavidade pélvica

• Tratamento

• Cirurgia p/ drenagem

 

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URGÊNCIAS GINECOLÓGICAS

Hemorrágicas:•Trauma (raro)

•Quadro clínico

• Instabilidade pélvica, equimoses ou hematomas, hematúria macroscópica

•Diagnóstico

• Exame de urina (hematúria macro ou micro)

•Baseado no mecanismo do trauma

•T.C. ou U.I.V.

•Tratamento

•Ver condutas no ATLS