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Interdisciplinaridade
no 4º ano
p. 7
Guilherme G. Maydestaca-se no
FUVESTÃOp. 8
ANO XIII | PIRACICABA | SET | 2011
Nº 117
9º ano fazcampanha contra
o “Bullying”
Oficina de Haicai Corporal no CLQOficina de Haicai Corporal no CLQ
set | 2011
02
escrita e televisiva, relatando a existência de muitas vagas em postos
de supervisores, média gerência e cargos executivos, abertas há
meses, porque não há, no mercado de trabalho, a oferta de
profissionais com as competências exigidas.
Essa lacuna constitui um demonstrativo de que nossos jovens
precisam ter melhor formação, para atuarem, futuramente, como
ótimos profissionais, que ajudarão nosso país a desenvolver-se em
todos os setores: a Indústria, o Comércio, a Agricultura, a Ciência, a
Pesquisa e a própria Educação, num ciclo virtuoso.
Para isso, também precisamos de cidadãos plenos, ou seja, de
pessoas que, tendo cultura e formação, conseguem o discernimento e,
consequentemente, a capacidade para tomar decisões construtivas.
Nos dias de hoje, as universidades buscam selecionar, através de
seus vestibulares, alunos bem qualificados e com boa bagagem
cultural, formados pelas escolas de Ensino Médio; entretanto, num Há décadas, ouvimos que o Brasil é “o país do futuro”, “onde se mundo globalizado, onde os computadores e outras ferramentas de
plantando tudo dá”. interação virtual avançam como dado de realidade na vida dos jovens O futuro nada mais é que a consequência do presente. Assim, uma e adolescentes, eles carecem, mais do que nunca, do apoio e da
nação só pode esperar colher bons frutos, no futuro, se semear, em orientação dos professores, e mais ainda, dos educadores. Essa é uma solo apropriado, boas mudas e excelentes grãos. Um bom exemplo realidade atual, na qual os jovens necessitam, não só de formação, disso é a Coréia do Sul, um dos “tigres asiáticos”, expressão que mas também de orientação, no sentido de aprenderem a pensar, a nomeia o país da Ásia que se tenha tornado potência econômica raciocinar sobre problemas e conteúdos, que, resolvidos por eles, vão globalizada. Nessa nação do Oriente, o governo e a sociedade torná-los cidadãos, indivíduos que detêm conhecimento, cultura, visão juntaram forças e investiram na Educação, desde a base até os cursos holística e sabem pensar criticamente a realidade, de modo a tomarem de pós-graduação. No decorrer de pouco mais de duas décadas, a decisões com menor margem de erros.Coréia tornou-se uma potência econômica internacional. É exatamente esse perfil que os vestibulares das universidades de
Aqui no Brasil, muitas pessoas falam que a Educação é importante alto nível buscam selecionar. Por isso, quando planejamos nossas e, seguramente, muito se investiu e se investe na Educação, tanto aulas e as demais atividades propostas por nossa Escola, verbas governamentais como privadas. Além disso, o Brasil está vislumbramos aumentar o conhecimento, a cultura geral dos alunos e incluso entre as dez nações mais industrializadas do mundo. Todavia auxiliá-los a tornarem-se cidadãos cientes de seu espaço e com visão poderíamos ser ainda mais fortes e competitivos, se fossem elevados crítica, forjando mentes mais capazes de utilizar as informações para os níveis de qualidade de nossas escolas, desde o ciclo básico até as construir um futuro profissional brilhante e para auxiliar a evolução do universidades. Isso se confirma por inúmeras reportagens, em mídia país.
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Notícias do CLQ é uma publicação mensal do Colégio Luiz de Queiroz • Tiragem: 6000 exemplares.DIREÇÃO GERAL: Shunhiti Torigoi; DIRETOR PEDAGÓGICO: Newman Ribeiro Simões; DIRETOR ADMINISTRATIVO: Wilson K. Saito; DIRETORA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENS. FUND. DO 1º AO 5º ANO: Satie Ishii Torigoi.COORDENADORES PEDAGÓGICOS - Nivel I: Ed. Infantil e Ens. Fund. do 1º ao 5º ano: Vera Lúcia Corrêa Zinsly; Nivel II: Ens. Fund. - 6º ao 9º ano: Maria Izabel Peixoto Olivetti; Ensino Médio: Antonio Lauriberto da Silva; Orientadora Educacional: Marina Wagner REDAÇÃO: Assessoria de Imprensa • Jornalista Responsável: Eliane Zaidan - MTB 36.302; SUPERVISÃO TÉCNICA: Aurélio Lopez Sahuquillo; FOTOS: Ricardo´s Videos (Ricardo Cersosino), Fábio Torigoi e Eliane ZaidanDIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO VISUAL: EZS Comunicação e Arte; IMPRESSÃO: Gráfica Novo Mundo Rua Hide Maluf, 240 • CEP 13420-273 - Tel/fax: (19)3429.1100 - Piracicaba - SP • www.clq.com.br
O Brasil começa na sala de aula
Luiz Antonio Signoretti é
Biólogo (UNESP), especializado
em Tecnologia Cervejeira pela
DOMENS (Alemanha),
Pós-graduado em
Eng. de Produção (UFRGS)
e Professor de Biologia do
Ensino Médio
De 17 de agosto a 24 de setembro, acontece as 1ª
CLQuíadas, para o Ensino Fundamental NII, do 6º ao 9º
ano. As competições ocorrem aos sábados de manhã, nas
modalidades de Futsal, Handeboll e Queimada, masculino
e feminino. Os jogos, disputados, entre as quatro séries,
6º, 7º, 8º e 9º ano, contarão pontos para a Gincana do Ensino
Fundamental, no final de setembro.
Como os alunos desse nível estão participando dos Campeonatos Inter escolares,
as CLQuíadas constituem uma boa oportunidade para desenvolver novas habilidades
e a cooperação entre os alunos e as equipes. Pelo sucesso alcançado no Ensino Médio
e no Ensino Fundamental NI, foi inserida também no calendário do Ensino
Fundamental NII. A coordenação é do Departamento de Educação Física do CLQ.
I CLIQUÍADAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NII
COMEÇA POR VOCÊ!
Enquanto você não mudar, a realidade continuará a mesma!
BULLING
set | 2011
03
O “bullying” tornou-se um problema mundial e, nos últimos anos, tem-se
praticado em diversos contextos sociais, em especial nas escolas e nas universidades.
Cabe, a todos e a cada um, combatê-lo, motivo pelo qual vem constituindo tema de
debates em palestras, em salas de aulas e em outras atividades culturais, como peças
de teatro. A ideia é que se evitem atitudes hostis, violentas ou de segregação entre os
membros da comunidade escolar.
Os professores do CLQ têm trabalhado sobre o tema em vários contextos, com
resultados bastante positivos. No 9º ano, por exemplo, a professora de LPT e
Gramática, Olga Martins, ao trabalhar os gêneros textuais, provocou, nos alunos, mais
uma reflexão: na produção de textos publicitários, do tipo argumentativo, articulou o
tema proposto ao bullying, assunto tratado em sala de aula. Além de terem assistido
a peça de teatro, leram textos e fizeram discussões sobre o tema e sobre a
construção gramatical desses textos.
Para completar o trabalho, nas aulas de informática, com a professora Renata
Sartini, utilizando os roteiros e os recursos linguísticos estudados, fizeram a
composição, usando a linguagem verbal e a visual, de uma campanha de combate ao
“bullying”, que poderia ser veiculada em mídias impressas. Para a produção desse
material, utilizaram recursos da internet e do aplicativo Power Point, pensando em
uma imagem e um texto para o anúncio, de forma que se apresentasse atraente, com
ferramentas de formatação de textos, de objetos gráficos e de efeitos de animação,
além de composição de slides. Grande parte dos alunos teve uma boa argumentação
e criou chamadas e imagens muito interessantes.
“A minha intenção é que o trabalho da Língua Portuguesa não fique restrito à sala de aula, a um simples processo de correção, mas que cumpra
seu papel comunicativo”, explicou a professora Olga.
“Fazer esse trabalho foi muito bom. A gente procurou imagens e frases na internet para que pudéssemos montar algo que atingisse o objetivo da campanha, não praticar o bullying. Foi interessante também vermos mais a respeito, já que tem sido muito discutido ultimamente. Para mim, o,bullying é uma atitude fria e ruim, mas as pessoas devem ficar para distingui-lo
de uma brincadeira”, diz Veronique Bruha, do 9º B.
Os trabalhos estão expostos em quadros de aviso do Colégio.
9º ano faz campanha contra o “Bullying”
O bullying, do termo inglês “bully”, que significa “valentão”, nomeia
comportamentos e atitudes verbais ou físicos, ameaçadores, agressivos,
hostis, intencionais e repetitivos, cujo intuito é humilhar publicamente a
vítima desses ataques. Caracteriza-se por ações violentas, ataques físicos,
gozações verbais, insultos, apelidos depreciativos, ameaças, intimidações,
extorsão, exclusão, discriminação. A meta é intimidar, dominar ou agredir
outra pessoa, numa relação de desigualdade de forças e de poder, que causa
angústia e sofrimento. Geralmente, escolhem-se, como alvo, pessoas pouco
sociáveis, com baixa capacidade de reação e forte sentimento de insegurança,
que, diante do ataque, sofrem com a agústia, a agressão e a percepção de
que não têm saída para defesa.
Pode ocorrer de diversas formas, conforme a idade: o bullying escolar, o
assédio sexual, os ataques de gangue, a violência no namoro ou no
casamento, o abuso infantil, o assédio ou a intimidação no trabalho e o
abuso contra idosos.
Entenda o que é “bullying”
‘’Vocês riem de mim por eu ser diferente,e eu rio de vocês por serem todos iguais.’’
Aceite os outros, aceite a si mesmo,acabe com o bullying!
Bullying
BULLYING
solidão
decepção
suicídio
ódio
sofrimento
insegurança
angústia
dor
VAMOS
ESTOURAR
ESSA MANIA!
Veronique Bruha
04
set | 2011
Fernanda Nicolela, aluna do 9º ano, que também cursa o CLQ High School, deu, a todos nós, um grande exemplo de superação.
Matriculou-se no curso, mais por desejo dos pais, que reconheceram o diferencial proposto, a possibilidade de ela receber dois diplomas
de uma vez, o de Ensino Médio e o do Programa High School. Este acrescenta, à grade curricular, disciplinas das escolas norte-
americanas, como Política, Economia, História, Literatura Inglesa e Oratória, além de garantir fluência plena no idioma Inglês, em todas
as habilidades comunicativas, sem que o aluno saia do Brasil.
Embora com um inglês considerado bom pelas escolas de idiomas, Fernanda sentiu dificuldade, ao ter aulas inteiras em inglês, com
professores nativos, ou seja, que tem como língua materna o inglês, e também por iniciar o curso um pouco desmotivada.
“Acho que o fato de ser mais desejo de meus pais do que meu, me desmotivou um pouco e, embora estivesse gostando do High School, acabei ficando em recuperação, uma experiência nova para mim e que me chocou demais. Fiquei muito chateada e, conversando bastante com minha mãe, percebi o quanto essa formação é importante. Comecei, então, a ver de forma diferente e a dar mais valor a essa oportunidade que estou tendo. Vi que precisava dedicar-me mais e cheguei até quase a nota máxima na prova. Isso me
animou para continuar o curso, com dedicação, e pretendo concluí-lo.” conta
Fernanda
Na prova final do primeiro semestre do High School, Fernanda foi a única
aluna que conseguiu nota máxima em Redação, corrigida por professora da
Universidade do Texas. Por sua superação e excelente desempenho em
Redação, recebeu, no final de junho, um certificado de reconhecimento da
Texas Tech University e do CLQ High School, entregue pelos coordenadores do
Ensino Fundamental NII, Maria Izabel Peixoto Olivetti, e do Ensino Médio,
Antonio Lauriberto da Silva.
osA Leitura Dramatizada constituiu uma das atividades protagonizada pelos alunos dos 5 anos, a qual representou a finalização do
percurso de estudos sobre o conto infantil, “Faca sem ponta, galinha sem pé”, da autora Ruth Rocha. Nesse estudo, os alunos refletiram
sobre a importância da prática da leitura crítica para a constituição do sentido do texto.
Para realizar o projeto, os alunos, em grupos, planejaram a interpretação do conto estudado e organizaram-se para a encenação do
texto. “Esse trabalho foi importante para que os alunos pudessem desenvolver o hábito da leitura reflexiva, pensando sempre em seus
interlocutores” explicou a professora Camila Osti Delgado Vitte.
Fernanda Nicolela: uma história
de superação no High School
osAlunos dos 5 anos participam de
atividade prática de Leitura Dramatizada
05
set | 2011
Entre as diversas oficinas oferecidas pelos Projetos Vida, no primeiro semestre, foi desenvolvida a de
"Haicai Corporal", com os alunos do 9º ano, coordenada pela professora de Artes, Ingrid Boer Benatti.
O "Haicai corporal" define-se como a junção da técnica Haikai (em japonês, e Haicai, em português)
com a body art (em inglês, e pintura corporal, em português).
O Haicai é uma forma poética, de origem japonesa, que surgiu no século XVI, chegando ao Brasil no
início do século XX, que valoriza a concisão e a objetividade. É dizer o máximo com o mínimo, pois são
expressos em, no máximo, 17 sílabas. Em japonês, em uma única linha, e em português, geralmente em
três linhas. Muitas vezes, há uma pintura para acompanhar o haicai.
Essa técnica revela ou capta uma experiência interior e faz olhar a natureza humana e a vida e refletir
sobre elas.
O Body Art (arte do corpo) é uma manifestação das artes visuais, que utiliza o corpo do artista como
meio de expressão, atuando tanto de forma passiva, quanto interativa. Constitui uma arte conceitual que
convida à reflexão. Surgiu na década de 1960 e popularizou-se pelo mundo. A comunicação com o
público pode ser pessoal, ou por meio de vídeos e de fotografias.
"No CLQ, os alunos reuniram-se no salão da quadra esportiva, cujos objetos e cuja estrutura invadiram a cena fotográfica na montagem das perfomances. Criamos os "Haicais" usando o espaço, os estudos sobre o Barroco e a viagem a Ouro Preto, que estava próxima, como inspiração. A pintura corporal foi feita com pincéis e tinta própria para o corpo. Optamos por fazer as fotos em branco e preto para enfatizar a dramaticidade e o contraste de luz e sombra, característicos da
pintura barroca.", comenta a professora Ingrid.
A forma poética dos "Haicais" entrelaçou-se com as poses e as posturas poéticas dos
corpos que contam histórias e dão vida a eles.
"Tudo foi criado pelos alunos em pleno estado de graça, pintando uns aos outros, trocando ideias, deixando fluir a arte, que, naquele momento, eram vidas registradas por cliques da máquina fotográfica para, posteriormente, serem apreciados pelos outros, os espectadores da arte.
Destaco a importância do contato de um aluno com o outro nessa atividade. Numa 'geração mais tecnológica', é fundamental que, na escola, os professores possibilitem que os alunos desenvolvam o seu conteúdo humanístico. Isso foi
alcançado com uma atividade prática, que 'inspira e expira arte' ", completa a
professora.
“Gostei muito dessa oficina, pois proporcionou um aprendizado novo. O Haicai Corporal é uma forma
diferente de expressar sentimentos e foi muito interessante participar.”, comenta Paula Boni, do 9ºB.
Oficina de "Haicai Corporal" no CLQ
palestra HIGH SCHOOL
set | 2011
06
Após sagrar-se campeão do XXV Bayard Open, no Clube Indiano de São Paulo,
mesmo local em que tinha conquistado o título de campeão da 1ª etapa do
Campeonato Paulista, João Pedro Saccomano Zoccoli, aluno do 6º ano B do CLQ e
atleta da Equipe CCP/CLQ de Tênis, assumiu o 1º lugar no ranking da Federação
Paulista de Tênis – Categoria 12MB, resultado divulgado em 09 de agosto de 2011.
O atleta tem-se dedicado aos treinos diários, sob o comando de José Otávio
Machado (Zeca), e, nesta temporada, foi também vice-campeão na 2ª etapa do
Campeonato Paulista, no Clube Harmonia de São José do Rio Preto, e nos
Campeonatos Tennis Hill, na Granja Vianna, e Tella Open, em Campinas.
Segundo João Pedro, a posição conquistada possilitará que participe, em dezembro,
do Torneio Master de Tênis, que envolve os oito melhores do ranking de cada
categoria, e que dispute, em novembro, a terceira e última etapa do Campeonato
Paulista.
Tenha a certeza de que todos, no CLQ e no Clube de Campo de Piracicaba, estarão
torcendo por você, João Pedro.
O mundo dá voltas. E eram justamente as voltas que o mundo dá o assunto que mais me interessava no Ensino Médio, entre 1984 e 1986: a Lua dando voltas em torno da Terra, a Terra e os planetas em torno do Sol, o Sol e tantas estrelas dando voltas na galáxia...Eu queria ser astrônomo, durante o Ensino Médio. Mas era das aulas do Telles (Professor
Telles) que eu mais gostava, mais especificamente das aulas de Zoologia. E, quando um morcego moribundo apareceu no colégio, fui eu, com a ajuda de meus cúmplices, Marcos Merzel e Renato Torigoi, que o levei para o laboratório de Ciências e o “embalsamei” com formol.
Com as aulas de Matemática, Física e Química do CLQ, não foi difícil passar no vestibular para Física na USP. Meu sonho de mudar-me para São Paulo estava realizado e o de ser astrônomo, a caminho. Mas diante do esoterismo da Física moderna, lembrei-me de coisas mais terrenas: da biodiversidade das aulas do Telles. Larguei o curso de Física e prestei de novo o vestibular, dessa vez para Biologia. E uma vez mais, graças à formação no CLQ,, foi fácil entrar na Biologia da USP.
Assim que terminei a faculdade, fui para a Amazônia. Lembro-me, como se fosse hoje, da primeira vez que pus os pés na floresta. Foi amor à primeira vista! Decidi dedicar–me à Ecologia Tropical e essa carreira trouxe a oportunidade de viver em lugares interessantes, como Panamá, Costa Rica e Porto Rico. Depois do mestrado nos Estados Unidos, fui o diretor de um curso para universitários americanos que passavam um semestre inteiro na Amazônia. Tive a oportunidade de conhecer a fundo aquela região. Mas, inconformado com o fato de que somente jovens americanos tivessem aquela oportunidade fantástica, pensei em uma maneira de levar também jovens brasileiros para a Amazônia.
Criei a Escola da Amazônia e, com ela, pude diminuir a distância entre os jovens brasileiros e a floresta mais importante do planeta. Por esse projeto, recebi um prêmio importante das mãos da Princesa Anne, em uma cerimônia na Royal Geographic Society em Londres. E, para entender melhor como as pessoas se relacionam com a biodiversidade da floresta, fui fazer o doutorado em uma das melhores universidade do mundo, a Universidade de Oxford, na Inglaterra. O mundo dá voltas e, no ano passado, tornei-me um PhD em...Zoologia!
O mundo dá voltas e voltei a Piracicaba para ter a imensa alegria de rever meus amigos do Ensino Médio, em um churrasco no próprio CLQ. O mundo dá voltas e em breve a Clara, minha filha de 4 anos, vai ser aluna do CLQ...e se algum morcego aparecer por lá, tenho certeza de que ela vai achar o máximo.
João Pedro, da equipe CCP/CLQ, assume a 1ª posição no ranking da Federação Paulista de Tênis
Bate Papos
Ondefui Parar
O mundo dá voltas
“Onde fui parar” tem, como objetivo, valorizar a trajetória dos ex-alunos e prestigiar suas
conquistas profissionais. Nesta edição, contamos com o depoimento de Silvio Marchini, biólogo,
cofundador e coordenador da Escola da Amazônia. É PhD em Conservação da Vida Silvestre, pela
Wildlife Conservation Research Unit (WildCRU), da Universidade de Oxford, Inglaterra.
set | 2011
07
A frase “Na terra, em se plantando, tudo dá”, extraída da carta de Pero
Vaz de Caminha ao rei de Portugal, anunciando a descoberta do Brasil, em
1500, suscitou importante discussão, no 4º ano do Ensino Fundamental.
Nas aulas de Ciências, os alunos estudaram o solo e sua composição.
Nas aulas práticas, observaram os diferentes tipos de solo (areia, argila e
terra preta) e sua drenagem, podendo constatar qual deles era o mais
adequado para o plantio de culturas. A partir dessa experiência, os alunos
iniciaram o plantio de milho em canteiros, na horta do Colégio, onde foi
utilizada a matéria orgânica da composteira da escola, cujo conteúdo é
proveniente das sobras de lanches dos alunos, da Educação Infantil ao 5º
ano do Ensino Fundamental.
Cada aluno plantou quatro grãos em covas separadas, ficando
responsável pela observação do crescimento das plantas.
No período de março a agosto, semanalmente, os alunos observaram,
registraram, desenharam e mediram o crescimento individual de cada
planta, considerando o clima, a umidade do solo e possíveis pragas, como
fungos e insetos.
A escolha do milho deveu-se ao fato de que, nas aulas de História e
Geografia, os alunos, ao estudarem os hábitos alimentares dos primeiros
habitantes do Brasil, os índios, perceberam que os mesmos tinham, como
base alimentar, o milho. Paralelamente, nas aulas de Informática,
pesquisaram sobre a influência indígena e os aspectos culturais brasileiros,
principalmente sobre a alimentação.
Nos dias 11 e 12 de agosto, a professora Maria Estela Monteiro explicou,
aos alunos, o significado da colheita, a importância do trabalho em grupo e
o respeito às tradições de nossos ancestrais, principalmente em um
momento em que a Terra deve ser lembrada e honrada, pois é ela quem nos
abriga, alimenta, sustenta e ensina. Após a conversa, degustaram um
delicioso bolo de milho, feito a partir do processamento das espigas
colhidas por eles.
Quem planta, colhe...
Para um bom desempenho nos vestibulares, participar de simulados é útil, porque pode
antecipar algumas experiências interessantes, como enfrentar uma prova semelhante à de grandes
vestibulares, vivenciar o clima que a envolve e verificar em que disciplinas o desempenho deixou a
desejar. Isso levou cerca de 30 mil estudantes a realizarem o FUVESTÃO, um dos principais
simulados, promovido pelo Objetivo, em suas unidades e conveniadas, para alunos e não alunos
do Objetivo.
O simulado, que aconteceu em junho, contou com 90 testes de múltipla escolha, seguindo o
modelo da FUVEST.
Guilherme Girardi May, aluno do CLQ, obteve uma excelente classificação, o 72º lugar, entre os 100
primeiros colocados, com direito a premiação. Recebeu uma inscrição para a FUVEST.
“Esse resultado foi inesperado e foi muito agradável receber a ligação do Objetivo
comunicando minha classificação”, comenta Guilherme, sorrindo. Conta, ainda, que pretende cursar
Medicina em universidade pública. Prestará vestibular para a USP, a UNICAMP, a UNIFESP e a
UNESP; para obter bom desempenho, tem estudado cerca de seis horas por dia e tem participando
das aulas de aprofundamento em Biologia, Física e Química, oferecidas no CLQ-Objetivo, as quais
ele diz que, somada às aulas regulares, contribuíram bastante para o notável desempenho no
simulado.
Parabéns, Guilherme, pela brilhante colocação. Todos no CLQ estamos muito orgulhosos,
torcendo para que você obtenha os mesmos resultados nos vestibulares.
08 do
set | 2011
INSCRIÇÕES ATÉ DIA 16/9, NOS SEGUINTES LOCAIS:
Pelo sitewww.clq.com.br
Colégio CLQRua Hide Maluf, 240
(19) 3429.1100
Curso CLQ ObjetivoAv. Carlos M. Sodero, 104
(19) 3437.5699
QUESTÕES DE
MATEMÁTICA E
PORTUGUÊS
Guilherme Girardi May classifica-se
entre os 100 melhores do FUVESTÃO
Guilherme Girardi Mayfoi o 72º colocado
no FUVESTÃO do Objetivo