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Dezembro 20062

Postos & Serviços é umapublicação mensal doSindicato do Comércio Varejistade Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]

Colaboração: Roberta Torree Luiz Alberto CarvalhoImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresDistribuição GratuitaFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas emartigos assinados são de totalresponsabilidade de seusautores. Reproduçãoautorizada desde que citada afonte. O Resan e osprodutores da revista não seresponsabilizam pelaveracidade das informações equalidade dos produtos eserviços divulgados emanúncios veiculados nesteinformativo.

EDITORIAL

E chegou 2007! .........................3

GOVERNO

Agências como a ANP pode-

rão ficar sem recursos no pró-

ximo ano ................................. 4

ANP

Coordenador de revenda da

Agência visita região ..............5

SEGURO

Confira simulação de um segu-

ro com cobertura total ......6 e 7

MERCADO

O que diz um especialista so-

bre o funcionamento 24 horas

de postos e conveniências ....12

GÁS NATURAL

Aprovada lei em Santos .....13

FALSIFICAÇÃO

Notas falsas continuam dan-

do prejuízo ao mercado ..... 14

ESTADOAté agora, 51 empresas tiveram

inscrição estadual cassada ...15

UNISEMPRE

Eleito novo coordenador .....15

CONVENIÊNCIA

Coluna do Cláudio Correra....16

INDICADORES

Ranking de preços ...............17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena de

dezembro e 1ª de janeiro......18

Circulares e agenda

EXPERIÊNCIA

Revendedora mostra a impor-

tância da dedicação ..............19

EDIÇÃO DEZEMBRO / 2006

(Autor desconhecido)

A todo ser humanoforam concedidasduas qualidades: opoder e o dom ... O

poder dirige o homemao encontro com seu

destino... O dom oobriga a dividir com os

outros o que há demelhor em si mesmo

SEM PRECONCEITOSEM PRECONCEITOPágina 19

Sindicato lança umnovo modelo dereunião entrerevendedores, a‘Caravana Resan’,um sucesso pelas

três regiões em que passou: Vale doRibeira, Litoral Sul e SantosPáginas 8 e 9

TRABALHO E UNIÃO

24 HORASPostos & Serviços traz maté-ria especial sobre as vantagense desvantagens do funciona-mento 24 horas de um posto decombustíveis. Confira a opiniãode alguns revendedores e deconsultores especializados.Páginas 10 e 11

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

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Mais do queconcorrentes,temos que seracima de tudoparceiros paraa garantia deum mercado

sadio

Espero que em2007 possamos

repetir aconfraterniza-ção e troca deexperiência

que ocorreramna ‘Caravana

Resan’

E CHEGOU 2007!!Resan planeja atividades para o próximo ano

segundo pesquisa realizada entre os associados.O destaque certamente ficará para os

treinamentos que serão realizados

Adeus ano velho, fe l iz anonovo... Que tudo se realize... Noano que vai nascer... Enfim, che-gamos ao final de mais um ciclo,vencemos mais uma etapa davida. Este é o sentimento que sefortalece a cada dia que se apro-xima 2007. Encerramos 2006com um balanço muitopositivo, tanto da atu-ação sindical do Resancomo da participaçãodo associado nas nos-sas atividades.

Um exemplo dissoé o resultado dos en-contros regionais re-alizados no mês pas-sado no Va le do R ibe i ra(Pariquera-açu), em Itanhaéme em Santos, estreando a ‘Ca-ravana Resan’ , um novo t ipode reunião, muito mais infor-mal, e que tem como principalobjetivo a atualização dos as-sociados quanto aos assuntosda revenda.

Fiquei surpreso e também mui-to satisfeito com a participação danossa base nestes encontros.Além de produtivos, mostramosque a ‘Caravana’, como tem sidocarinhosamente chamada pelanossa equipe, é um excelente meiode aproximação da categoria.Mais do que concorrentes, temosque ser acima de tudo parceirospara a garantia de um mercadosadio e, sobretudo, a sobrevivên-cia de nossas empresas.

É com espírito de balanço definal de ano que apresento a vocês

alguns dos números obtidosna nossa pesquisa realizadaentre os revendedores asso-ciados ao sindicato. A partirdos resultados, vimos que te-mos sido eficiente na presta-ção de serviços, já que 87,5%disseram que utilizam os ser-

viços da secretariado sindicato, ou-tros 32,5% recor-rem à assessoriajurídica (32,5%) e ou-tros 25% resolvemseus problemas cotidi-anos ou dúvidas por in-termédio de nossovisitador.

Os convênios mantidos peloResan também foram destaca-dos pelos associados, sobretu-do os de medicina ocupacional,seguro de vida e cesta básica,além de assessorias contábeis eambientais.

Mas é já pensando no plane-jamento do próximo ano queestamos em pleno desenvolvi-mento de um treinamento sobregerenciamento, tanto destinadoao revendedor quanto ao seugerente e funcionári-os-chave, que depoispoderão transmitir osconhecimentos para orestante da equipe.Aliás, o treinamentode pessoal fo i umasolicitação citada por80% dos entrevista-dos na pesquisa doResan, enquanto ges-

tão empresarial foi reivindicadapor 45% dos que responderamao questionário.

Enfim, estes dados são im-portantes para o associado sa-ber que estamos trabalhando in-tensamente pela categoria danossa região, inclusive pensan-do na melhoria de qualidade doserv iço prestado por nossasempresas, sempre levando emconsideração que hoje só semantêm for tes no mercadoaqueles revendedores que pre-zam o bom atendimento e o res-peito ao consumidor.

Espero que em 2007 estejamoscada vez mais unidos, repetindo a

confraternização e a tro-ca de experiência queocorreram nas reuniõesde estréia da ‘CaravanaResan’.

Um feliz Natal e umano muito próspero paratodos os nossos associ-ados, familiares, amigose companheiros de tan-

tas lutas. Até 2007!!

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FALTA DINHEIRODeputados e senadores estão preocupados com a falta de recursospara as agências do Governo em 2007, o que inclui a ANP

Muitas das expectativas darevenda de combustíveis para2007 que dependam do GovernoFederal estão ameaçadas devidoà restrição de recursos impostaà Agência Nacional de Petróleo,Gás Natural e Biocombustíveis(ANP) por parte dos ministériosda Fazenda e do Planejamento.Segundo dados divulgados peloSenado, a reserva decontingência (economia) para aANP supera 90% dos R$ 3,4bilhões previstos para 2007. Ouseja, mais de R$ 3 bilhões doorçamento 2007 destinado àagência poderão não serliberados.

Para o próximo ano, as trêsprincipais agências do País nossetores de energia,telecomunicações e petróleo(Aneel, Anatel e ANP) deveriamter um orçamento de mais de R$6 bilhões. O contigenciamento, noentanto, superará os R$ 4,5 bilhões,ou seja, mais de 75% da previsão inicial.

A medida seria, segundo seusdefensores, imprescindível paragarantir o crescimento econômico de5% ao ano prometido pelo presidenteLuiz Inácio Lula da Silva logo após suareeleição. Entretanto, vários setores jáalertaram sobre os riscos destaeconomia. De acordo com aAssociação Brasileira da Infra-estruturae Indústrias de Base (Abidb), em 2005,as seis principais agências do setor deinfra-estrutura foram contingenciadasem mais de R$ 4,4 bilhões dos R$ 5,2bilhões previstos (84% do total).

Pelo projeto do Ministério doPlanejamento, dos R$ 2,2 bilhõesdestinados para a Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel) para 2007,a reserva de contingência atinge R$ 1,3bilhão (59%). Na Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), a verba é deR$ 413 milhões, com R$ 256 milhõessujeitos a contingenciamento. A ANPtem a situacão mais crítica, com a

reserva de contingênciasuperando 90%. Sobraria, então,para a agência cerca de R$ 400milhões.

O coordenador da Unidade deCompetitividade Industrial daConfederação Nacional da Indús-tria (CNI), Maurício Mendonça,diz que o contingenciamento“está matando as agências regu-ladoras, assim como a falta decorpo técnico e salários decen-tes”. Ele declarou, ainda, ao Jor-nal do Senado que “está haven-do uma queda-de-braço. O atualgoverno não entendeu o papeldas agências.

Nos baseamos no princípioda autonomia, já que elas sãoentes de Estado e não de gover-no, e por isso precisam ter inde-pendência. Mas, sem recursos,como podem exercer seu poder

de fiscalização?”, questiona.

Ao mesmo tempo em que o Congressoanalisa o projeto de lei 3.337/04, de auto-ria do Governo, que cria a Lei Geral dasAgências Reguladoras, há outras pro-postas em discussão para proibir a res-trição de recursos para essas entidades.

Se aprovado, o projeto de lei (PLS19/05), do senador Rodolpho Tourinho(PFL-BA), vedará o contingenciamentoou qualquer outra forma de limitação dasdespesas que tenham como fonte de cus-teio receitas de multas e outras receitaspróprias das agências reguladoras dasatividades econômicas de geração deenergia elétrica, prestação de serviços detelecomunicações, exploração de petró-leo e utilização de recursos hídricos.

O senador teme que o esvaziamen-to das agências resulte no fim da au-tonomia destas entidades e no afas-tamento definitivo do capital privadodos setores envolvidos.

OUTRAS PROPOSIÇÕES

PEC 66/05, do senador José Jorge(PFL-PE)Altera a Constituição para que os sena-dores possam indicar os membros doconselho diretor ou da diretoria das agên-cias reguladoras, caso o presidente daRepública não o faça no prazo máximode 90 dias após a vacância do cargo.Aguarda votação no Plenário do Senado

PEC 81/03, do senador TassoJereissati (PSDB-CE)Fixa os princípios da atividade regulatória,tornando inconstitucionais as tentativasde minimizar a independência das agên-cias reguladoras. Apresenta dispositivospara a preservação da estabilidade doambiente regulatório.Aguarda votação na Comissão de Cons-tituição e Justiça do Senado

PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSOTÊM AGÊNCIAS DO GOVERNO COMO ALVO

Fiscalização da qualidade poderá ser afetada

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PL 3.337/04, do Poder ExecutivoConhecido como Lei Geral das Agên-cias Reguladoras, o projeto dispõe so-bre a gestão, a organização e o con-trole das agências, propondo uma sé-rie de mudanças significativas, entreelas: a transferência do poder de con-cessão das agências para o PoderExecutivo, ou seja, para os ministéri-os setoriais; a uniformização dos man-datos dos diretores das agências; aampliação das hipóteses de atos dasagências reguladoras nos quais cabe-ria consulta pública antes de sua ado-ção; a introdução do contrato de ges-tão entre as agências e os ministéri-os; e a introdução da obrigatoriedadeda figura do ouvidor.

Aguarda votação na Comissão Espe-cial da Câmara dos Deputados

Fonte: Jornal do Senado

Há dois anos o Governo Federal tentaa aprovação no Congresso Nacional doprojeto da Lei Geral das Agências Re-guladoras (PL 3.337/04). A proposituranão acabará com o contingenciamentode recursos, mas determinará altera-ções importantes no funcionamento dasagências. O impasse, agora, está porconta das críticas de parlamentares ede representantes dos diversos seg-mentos envolvidos sobre o controleexagerado do governo nas entidades.

Embora 90% do texto do substitutivoesteja pronto, ainda existem pendênciase sugestões que devem ser analisadas.A questão dos contingenciamentos derecursos não deverá ser tratada na LeiGeral por se tratar de um problema or-çamentário.

A Associação Brasileira de Agênci-

as de Regulação (Abar) é contra o pro-jeto e está formulando substitutivo paraapresentá-lo à Câmara. “Esse projetojá sofreu muita crítica de toda a socie-dade, porque estabelece um controleexcessivo sobre as agências, em vezde fortalecer a autonomia financeira, aestrutura e a estabilidade dos manda-tos. Essas e outras questões são trata-das de forma insuficiente”, declarou àimprensa o diretor da Abar, Zevi Kann.

A associação também não concor-da com os contratos de gestão entreagências e ministérios previstos no PL.“Isso significa perda de autonomia. Asagências podem apresentar anualmente suaagenda de trabalho ao Congresso, sem queprecisem passar pelos ministérios, e elaspodem acatar sugestões do Legislativo”,explica Kann.

LEI GERAL DAS AGÊNCIAS EM DISCUSSÃO

Rubens Cerqueira Freitas, coordenadorda Revenda Varejista de CombustívelAutomotivo da ANP, esteve na BaixadaSantista em meados de novembro.Acompanhado da diretoria do Resan,ele conheceu o Projeto Cais deCubatão, visitou alguns pontos de abas-tecimento (PA’s) e postos flutuantes/marítimos do litoral paulista.

Em entrevista a Postos & Servi-ços, Freitas comentou a pesquisa reali-zada pelo sindicato que apurou quedade 75 mil litros de diesel por mês nasvendas dos postos da região devido àconcorrência desleal provocada pelosPA’s. “Este é um problema que é maisconcentrado em São Paulo, por este serum estado industrial, que movimentamuita carga. A ANP vai publicar, embreve, uma resolução (a dos PA’s) paratornar clara a regra do jogo. Sem re-gra, não há como se controlar nada.Eu espero que isso ocorra, no mais tar-dar, até o final deste ano”.

Ele também foi questionado sobreo avanço de hipermercados sobre osetor varejista de combustíveis. Como

exemplo, citamosa compra peloCarrefour dospostos da redeServacar, daEsso, no RioGrande do Sul. Diante da desistênciada agência de publicar uma portariapara regulamentar a atuação dehipermercados no setor, Freitas argu-mentou que a “ANP não tem comoproibir qualquer estabelecimento de fa-zer a revenda de combustíveis”, desdeque ele esteja dentro da lei.

COORDENADOR DEREVENDA DA ANP VISITARESAN E REGIÃO

A BR Distribuidora acaba de cri-ar um serviço de Ouvidoria paramelhor atender os revendedoresvinculados à bandeira. O objeti-vo é, além de melhorar o relaci-onamento da empresa com seusclientes, viabilizar um canal di-reto de comunicação com o ci-dadão, preservar a credibilidade,atuar na prevenção de conflitos

e garantir os direitos do cliente.A Ouvidoria recebe consultas,

sugestões, cr í t icas e queixasat ravés da advogada Kát iaSantana, pelo correio eletrô[email protected] ou por car-ta env iada à Rua Genera lCanabarro, 500 – 16°. andar,Maracanã – Rio de Janeiro/RJCep: 20271-900

DISTRIBUIDORA CRIA OUVIDORIA PARA REVENDA

Acompanhado de umaassistente, Rubens Freitas

percorreu a região e esteve nasede do Resan (foto), onde o

presidente José CamargoHernandes apresentou mais

detalhes do segmento nolitoral paulista

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Um carro que bate numa bomba degasolina ou um vendaval que arranca acobertura metálica do posto. Situaçõesimprevistas podem provocar mais doque danos materiais, podem compro-meter a liquidez de uma empresa devi-do à queda no faturamento, por exem-plo. O que muitos revendedores nãosabem é que um seguro, composto porcobertura básica e por módulosopcionais, não é inviável para as finan-ças da empresa.

Postos & Serviços solicitou umasimulação completa à corretora CléaAntunha Guedes, credenciada aoResan, para apresentá-la ao associado.

A surpresa ficou porconta das parcelas men-sais de R$ 256, que,embora representemmais um gasto entre tan-tas as despesas de umposto, devem ser con-sideradas como uma ga-rantia do seu patrimônio.Na simulação feita porP&S está inclusa a co-bertura básica de incên-dio, explosão e fumaçaque prevê indenização deR$ 600 mil.

Também foramcomputadas as cobertu-ras por danos elétricos,vendaval/impacto de ve-ículos e queda de aero-naves, despesas fixas, perda de aluguel,tumultos, subtração de bens e valores,responsabilidade civil, quebra de vidros,anúncios luminosos e derrame ou va-zamento de sprinklers. O prêmio (lí-quido) neste caso foi orçado em R$2.573,41, já contando os descontosconcedidos aos associados Resan.

Além do pagamento à vista, o cli-ente pode optar até por 12 parcelasmensais no valor de R$ 256,23.

Cléa Antunha Guedes explica quehá alguns módulos que embora nãosejam muito requisitados pelos empre-sários são bastante recomendados. Umdeles é o de perda de aluguel usado paraque o revendedor continue a honrar o

compromissocom o locadormesmo quan-do suas insta-lações, fatidi-camente, fo-ram incendiadas. “Esta é uma garantiade que o empresário não precisará sedesfazer de seu patrimônio pessoal parapagar o aluguel enquanto seu posto es-tará fechado para restauração de algumdano”. Da mesma forma, o módulo‘despesas fixas’ garante o pagamentode contas como IPTU, salários, água,energia e pode ser contratado por umperíodo de até seis meses.

Outra opção interessante para o as-

sociado é a de roubo de valores, que co-bre prejuízos em casos de assalto, inclu-sive os ocorridos no momento em que aféria é levada ao banco. Esta é, no en-tanto, a cobertura que mais encarece umseguro para posto de combustíveis.

FRANQUIASEstipulada na apólice, a franquia ge-

ralmente é de 10% do valor do prejuí-zo, sempre estabelecendo um valor mí-nimo (veja quadro acima).

Postos & Serviços conferiu que nem sempre oseguro é inviável, incluindo coberturas adicionais, mas

muito importantes para um posto de combustíveisSEGURO

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- Danos Elétricos: garante os prejuí-zos a instalações e aparelhos elétri-cos ou eletrônicos causados porcurto-circuito ou variação de tensão,inclusive por queda de raio fora doslimites do imóvel segurado.

- Vendaval, Impacto de veículos, que-da de aeronaves e engenhos aéreos:cobre, por exemplo, destelhamentopor ventos fortes e danos a portõespor colisão de veículos.

- Despesas fixas: paga contas comoágua, luz, impostos, salários etc. emcaso de queda de faturamento devi-do ocorrência de incêndio, queda deraio, explosão e fumaça.

- Perda ou pagamento de aluguel deimóvel: cobre por até 6 (seis) mesesou até o limite da importância segura-da contratada, as despesas comaluguel de outro imóvel, caso sejanecessário desocupar a empresadevido a incêndio, raio, explosão oufumaça. Caso o segurado seja propri-etário de um imóvel alugado a tercei-ros, esta cobertura garante o aluguelque venha a deixar de receber devidoa um dos eventos mencionados.

- Roubo ou furto de valores :dinheiro, cheques e títulosestão garantidos em casode roubo ou furto, seja den-tro da empresa ou em traje-tos externos (por exemplo,do banco até a empresa evice-versa).

- Roubo ou furto de bens emercadorias : garante os pre-juízos decorrentes da subtra-ção de máquinas e/ou mercadoriasmediante ameaça ao segurado ouarrombamento do local.

- Tumultos : cobre danos ao imóvelcausados por tumultos ou greves.

- Responsabilidade Civil : garante danoscausados a terceiros decorrentes devazamentos súbitos, queda de anúnci-os e de problemas resultantes dasoperações e atividades da empresa.

- Quebra de Vidros : garante a quebrapor qualquer causa, de vidros ouespelhos existentes e instalados noestabelecimento, inclusive aquelesutilizados em revestimentos, balcões,prateleiras, provadores etc.

CONHEÇA AS COBERTURAS OPCIONAIS

- Anúncios Luminosos: cobre asperdas e danos causados a anúnciosluminosos instalados no localsegurado.

- Sprinklers: cobre derramesacidentais de água ou outrasubstância líquida contida eminstalações de sprinklers.

- Coberturas de EquipamentosEletrônicos: garante prejuízos pordanos a microcomputadores eimpressoras causados por incêndios,quedas de raio, explosões, danoselétricos, transportes internos,subtração mediante ameaça aosegurado ou arrombamento do local.

Fonte: Porto Seguro

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OO nome é sugestivo e caiu no gosto dosassociados. A Caravana Resan foi lançadano mês passado com forte apoio dosrevendedores. O evento nada mais é doque um encontro informal entre a direto-ria do sindicato e seus associados nastrês regiões que compreendem a base doResan, Vale do Ribeira, Litoral Sul e Bai-xada Santista (que inclui São Vicente, PraiaGrande, Cubatão, Guarujá e Bertioga).

O encontro, que substitui as reuni-ões itinerantes realizadas semestralmen-te, é uma mistura de confraternizaçãocom prestação de contas e atualizaçãodo associado com relação às questõesjurídicas, trabalhistas, legislações e tam-bém àquelas relacionadas exclusiva-mente ao mercado de combustíveis.

“Nossa intenção é promover essesencontros uma vez por semestre emcada região. A Caravana Resan é umserviço a mais para o revendedor queestá mais distante da sede do sindica-to”, disse o presidente José CamargoHernandes, que ficou animado com aadesão dos associados ao evento.

É importante destacar que as visi-tas rotineiras feitas pelo visitador doResan aos postos complementam estetrabalho. O associado também podefazer consultas com os prestadores deserviços conveniados, o que inclui ad-vogados (na área cível e trabalhista),consultores ambientais e corretores deseguros que mantêm plantões semanaisna sede do Resan.

O primeiro encontro de revendedoresdentro dos novos moldes ocorreu no dia9 de novembro no Vale do Ribeira, emPariquera-açu, no Petropen. A experiên-cia mostrou que a Caravana favorece aunião da categoria. “Nossa intenção épromover a troca de informações entreos revendedores. Muitas situações sãocomuns e às vezes a solução encontra-da por um empresário pode servir paraoutro. Até mesmo as experiências nega-tivas devem ser compartilhadas”.

No Vale, a preocupação da revenda

fica em torno da concorrência deslealinstalada no mercado de diesel tanto porparte de PA’s quanto do Projeto Cais,da BR (o de Cubatão causa reflexos aténa divisa com o Paraná).

Participaram do encontro dePariquera-Açu engenheiros e o gerenteda Cetesb, Sidnei Maia; o engenheiroSamir, consultor da Ecoposto, o agen-te fiscal do Instituto de Pesos e Medi-das do Estado de São Paulo (Ipem),Ademir Gonçalves Pereira, e aadvogada Rita de Cássia Lopes.

REVENDA EM PAUTA‘Caravana Resan’ reúne dezenas de associados doVale do Rieira, Litoral Sul, Santos e região

Preocupação com concorrência desleal no Vale

O encontro em Itanhaém reuniu revendedores do Litoral Sul. Um dos assuntos discutidos foi a criação do Codif pelo Estado

Associados do Vale do Ribeira prestigiaram a ‘Caravana Resan’, um grande sucesso

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A Caravana Resan tratou de assuntosimportantes para o revendedor como arecém lançada Portaria CAT 91 (Codif),da Secretaria da Fazenda de São Paulo,que entrou em vigor no último dia 1º. es-pecificamente para o comércio de álcoolhidratado e passará a vigorar a partir de1º. de janeiro para gasolina e diesel.

A portaria dispõe sobre o registroprévio de operações de compra e ven-da. Com isso, o revendedor passa a serobrigado a conferir pela internet se a notafiscal emitida pela distribuidora está de-vidamente registrada pelo fisco paulista.

“Esta é mais uma tarefa para orevendedor. Se por algum motivo eledeixar de conferir se a nota está regis-trada, ele será co-responsável em even-tuais crimes cometidos pelas compa-nhias distribuidoras”, explicouHernandes.

Os postos que compram produtosem nota fiscal são os principais alvos

desta medida já que a intenção do Es-tado é reduzir a sonegação de impos-tos praticada principalmente por ope-rações fraudulentas junto às usinas.

Convocado para uma reunião naSecretaria da Fazenda, o Resan questi-onou como será feita aoperacionalização da CAT porrevendedores que não têm internet noposto. “Nós sugerimos que o Estadocriasse um 0800 para a conferência dasnotas fiscais, mas por enquanto o cer-to é que teremos que cumprir a porta-ria para evitar problemas futuros”, com-pletou Hernandes.

CONTADORES

A operação do Codif deverá ser feitaatravés do site da Fazenda (https://www.fazenda.sp.gov.br/codif). Orevendedor deve solicitar ao seucontador que cadastre uma senhaexigida pelo sistema no ato da consulta.

No dia 23 foi a vez do Litoral Sul discu-tir a revenda de Mongaguá, Itanhaém ePeruíbe. Um dos assuntos em destaqueforam as novas normas da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas (ABNT)em análise nos grupos de discussão quetêm a participação do Resan. Uma delasé a PN 31, que tratará da manutenção eoperação em postos de combustíveis.

Por esta nova norma, por exemplo,o motociclista deverá descer da motoao abastecê-la. O assessor jurídico doResan, Avelino Morgado, explicou aosrevendedores que o posto poderá ser res-ponsabilizado em casos de acidentes pro-vocados, por exemplo, em casos de ocombustível transbordar, molhar o con-dutor e incendiar a moto devido ao mo-tor aquecido. “É preciso lembrar que aseguradora poderá acionar o posto parase ressarcir de indenizações provocadaspor combustão espontânea”.

JUSTIÇA EM QUESTÃO- Denúncia no Ministério Público Federal(MPF) e ação civil pública contra cartões decrédito

- Denúncia no MPF sobre os riscos dos tan-ques adicionais nos caminhões

- Ação contra Cetesb para que distribuidorassejam incluídas nos Termos de Ajuste deConduta (TAC) que envolvem os passivosambientais

- Ações contra hipermercados: Carrefour/SV,CompreBem/Guarujá; e Extra/Santos

- Ação na Secretaria da Fazenda do Estadopara o cumprimento da lei que obrigahipermercados que operam postos a tereminscrições estaduais diferenciadas

- Acompanhamento da ADIN do ICMS de SãoPaulo no STF

- Ação contra Taxa do Ibama

FAZENDA DO ESTADO IMPÕE MAIS UMAOBRIGAÇÃO PARA A REVENDA, O CODIF

Novas regras da ABNTtratarão da manutençãoe operação em postos

Bem diferente do ditado popular de que‘tudo acaba em pizza’, na CaravanaResan realizada em Santos, na últimaquinta-feira do mês passado, a pizza foio ingrediente principal de uma noite re-cheada de descontração e muita trocade informação. O encontro começou às19 horas e serviu para que associadosde Santos, São Vicente, Praia Grande,Guarujá e Cubatão trocassem experi-ências e, sobretudo, conhecessem de-talhes das ações práticas tomadas peloResan nos últimos meses.

Os associados que não participaramdas reuniões deste semestre poderãoobter mais informações na secretaria do

sindicato ou solicitar esclarecimentos pore-mail. “Nós sempre estamos à disposi-ção. Muitos dos contadores já estão emcontato direto com o sindicato, outrosrevendedores preferem esclarecer dúvi-das durante as visitas frequentes feitasaos postos. O importante é estar sempreinformado porque diariamente surgemnovidades relacionadas à revenda”, dis-se José Camargo Hernandes.

‘Noite da Pizza’ agita reunião em Santos

Em Santos, a descontração deu o tom da noite

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Abrir ou não abrir um posto por 24horas? Eis a questão!!! Postos &Serviços conversou com reven-dedores da Baixada Santista parasaber se vale a pena operar dia enoite, sobretudo nas madrugadas.Entre os prós nesta polêmica es-tão a fidelização de clientes e a con-solidação das lojas de conveniên-cia, mas entre os contras pesamo risco de assaltos e as vendas ge-ralmente abaixo de 5% do volumecomercializado durante o dia.

As opiniões dos entrevistados sãodiversas. Às vésperas da temporada deverão 2007, confira o que disseramempresários experientes e analise o queé mais vantajoso para sua empresa.

O revendedor Dilson Filho, do AutoPosto Garage OK, passou a abrir oposto 24 horas há apenas três meses.Por enquanto, a nova experiência vemdando certo principalmente em fun-

cauções como a contratação de umsegurança. “À noite o grande atrati-vo é a conveniência. Por isso, temosque ficar atentos para evitar qualquerproblema”.

O Auto Posto Veraneio, em San-tos, também adotou o sistema 24 ho-ras desde agosto deste ano. O geren-te Edmilson Pereira aponta um cres-cimento de 10% na movimentação declientes. Na ponta do lápis, as despe-sas cresceram na mesma proporção,mas as vendas, segundo ele, cobri-ram os gastos extras gerados duran-te a noite, o que inclui mais uma equi-pe de funcionários de plantão.

Outro posto adepto das 24 horasé o Auto Posto Ferreira Amado, maisconhecido como Guarani, em SãoVicente. Reginaldo Assunção, tam-bém gerente do posto, explica que oatendimento ininterrupto agrega va-lor, mas que trata-se de um proces-so lento. Na contramão surgem osassaltos. “Hoje, mesmo com o pro-blema da segurança, para nós valemais a pena permanecer aberto, pois

ganhamos clientela”.Aurélio Lopes Rodrigues,

do Super Posto 200 Milhas,em Santos, é outro proprietá-rio que abraçou a idéia, ape-sar de não registrar vantagensfinanceiras. “Abro o posto porcomodismo, pois as pessoaso têm como uma referência24 horas”. O revendedor afir-ma também que o movimen-to não corresponde às despe-sas para o seu funcionamentodurante a madrugada. “Para

mim seria muito mais lucrativose o posto fechasse da meia-noi-te às cinco”.

HORÁRIO COMERCI-AL

Gilson Abril Dutra, do Auto PostoVia Nébias, nunca abriu o posto 24 ho-ras e acredita não estar perdendo clien-

PRÓS E CONTRASDAS MADRUGADAS

ção do aumento no faturamento da lojade conveniência. Porém, Dilson alertaque para manter o posto aberto na ma-drugada são necessárias algumas pre-

tes mesmo funcionando até por volta das23 horas. “Aqui, depois das dez e meiada noite o movimento já cai bastante”.

Pedro Severino da Silva, geren-te de pista do Auto Posto PedroLessa, que funciona até a meia-noi-te, fala que além das despesas, o ris-co de assaltos e furtos é maior. Oposto, d i ferentemente do ViaNébias, já fez algumas tentativas namadrugada que não compensaram.

Gilson Dutra, do Via Nébias,fecha o posto às 23 horas.“Depois das dez e meia, o

movimento cai muito”

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“O pouco que o posto lucrava,não valia o perigo que os funcio-nários e o próprio estabelecimen-to corriam”. Ele diz que o bairroonde o posto está localizado deveser um requisito na hora de optarou não pelo funcionamento dia enoite. “Nós fazemos uma pesqui-sa freqüente com nossos clientese, por enquanto, pelos númerosobservados, abrir o posto 24 ho-ras só traria desvantagens”, ex-plicou Silva.

OS DOIS LADOS

Ricardo Eugênio de Araújo temtarimba de sobra para opinar nestecaso. Ele é proprietário de doispostos de combustíveis emGuarujá, sendo que um deles abre24 horas (A.G de Pinho) e o ou-tro não (La Caniza). Para ele, ofuncionamento diuturno só se jus-tifica se o estabelecimento esti-ver localizado em um ponto es-tratégico.

Ricardo ressalta que o custo ge-ral de um posto 24 horas é aproxi-madamente 25% maior em relação

aos que fecham depois das 22 horas.“A freqüência depende do fluxo demotoristas na cidade”.

E é exatamente por não servantajoso que ele não mantém seuoutro posto, localizado fora dazona turística, aberto nas madru-gadas. Ricardo só se certificoudisto depois de fazer diversas ex-periências e, na maioria das ve-zes, o La Caniza acabar sendo as-saltado. Sua sugestão é para queo revendedor faça seu próprio tes-te, “que é a única forma de saberse o funcionamento 24 horas seráou não vantajoso”.

Cerca de 33% dos consumidores delojas de conveniência freqüentam es-tes estabelecimentos no período no-turno, das 17 às 24 horas. A infor-mação consta da Pesquisa de Satis-fação dos Consumidores realizada emjunho deste ano pelo Instituto Focusnas lojas urbanas da BR Mania. Opúblico da madrugada (das 24 às 6horas) é baixo – apenas 2,7%. Estespercentuais podem variar de uma lojapara outra. Há lojas que atendem amaior parte de seu público no perío-do da manhã por oferecerem muitositens de café da manhã. Outras, porse localizarem em pontos de grandetráfego noturno, têm maior concen-tração de clientes à noite.

Postos & Serviços foi ouvir aopinião de uma grande distribuidorasobre o funcionamento de postos pe-las madrugadas. A BR, através de suaassessoria de imprensa, fez algumasrecomendaçãos aos revendedores:atenção quanto à segurança e à obedi-ência às leis locais, como a do silên-cio, e às questões trabalhistas.

Com a mudança do estilo de vidados consumidores, caracterizado hojepelo tempo exíguo para a conclusãodas tarefas diárias, aumentou a neces-sidade de se ter estabelecimentos fun-cionando em tempo integral. A partirdeste ponto de vista, a BR lembra queo segmento de lojas de conveniêncianos postos foi pioneiro no funciona-mento 24 horas por dia, proporcio-nando mais conforto para seu públicoe resultados para as organizações.

“As lojas de conveniência ofere-cem um ambiente de segurança epraticidade para os clientes, que po-dem suprir suas necessidades bási-cas ou eventuais num local de fácilacesso, sem enfrentar filas, por umpreço justo, a qualquer hora do diaou da noite. Como exemplo disso,temos hoje 25% das máquinas deBancos 24 horas localizadas nas lo-jas de conveniência”.

MAIS DE UM TERÇODOS CONSUMIDORESFREQUENTAM LOJAS

DE CONVENIÊNCIAA PARTIR DAS 17 HORAS

2

4 1 Auto Posto Garage OKestá funcionando dia e

noite há 3 meses

2 Loja de Conveniência doPosto 200 Milhas Vé re-

ferência na madrugada

3 Ricardo Eugênio, deGuarujá

4 No Auto Posto PedroLessa, assaltos inviabi-

lizaram a abertura 24 horas

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Postos & Serviços - Qualquer pos-to deveria funcionar diuturnamente?

Cláudio Correra - Não, diria quesão poucos que tem volume de clien-tes todos os dias da semana para tra-balhar 24 horas. Recomendo avaliar asvendas, margem bruta para saber secomporta o funcionamento 24 horas.

Lembre-se que tem o fator segu-rança também. Em algumas regiões,nem clientes param para abastecer.

P&S - Quanto aumenta em despe-sas para aquele revendedor que pre-tende se transformar em 24 horas?

Correra - As despesas devem sercalculadas com base no custo dosfrentistas, aumento no consumo ener-gia elétrica, segurança, etc. Os valoresdos custos fixos e variáveis devem serapurados e projetados ao longo do mês,e comparado com a receita obtida pelamargem (em centavos por litro vendi-do dentre todos os combustíveis) nor-malmente a venda de complementosdurante a noite é nula.

Existem vários casos de postos pe-quenos que o frentista da madrugada éo segurança, nesse caso os custos fi-xos já existem, sobre apenas os variá-veis como o aumento da conta de luz.

P&S - Abrir dia e noite vale apena apenas para quem tem loja deconveniência?

Correra - Nem sempre. Temos ori-entado (os revendedores) para quecomparem as vendas noturnas com amargem bruta deixada a cada dia dasemana para saber se o movimento danoite cobre os custos. Ficar aberto paravender cigarro e cartão telefônico éuma roubada, não paga nem o consu-mo extra de energia elétrica.

O que se torna mais viável é a aber-tura 24 horas às sextas e sábados, emregião com sazonalidade, como é ocaso da Baixada Santista. Vale traba-lhar até mais tarde no verão, em feria-dos prolongados, etc.

Na verdade, não há regras. Preva-lece sempre o bom senso e os resulta-

dos financeiros que isso possa produ-zir. Na minha experiência é precisoestar aberto quando o público quercomprar e isso varia de local para lo-cal. O indispensável é comunicar ohorário de funcionamento aos clientes.

Veja o que ocorreu com osshoppings center: hoje o domingojá é o melhor dia da semana de

faturamento para a maioria deles.As áreas de lazer acabam levando o

consumidor para dentro e asvendas aumentam.

O consumidor hoje quer praticidadee conveniência. Apenas os jovens gos-tam da loja pela “diversão”. Guarujá éum exemplo claro disso: há um postoque se tornou ponto de encontro, in-clusive de mulheres jovens, o que não éo padrão nacional. Por lá, rola movi-mento a madrugada toda, sobretudo nasnoites de sexta e de sábado.

P&S - Como estamos em uma re-gião turística, abrir apenas nos mesesde temporada é um risco pelo fato deo posto não ter tradição em 24 horas?

Correra - Temporada é temporada.As pessoas se transformam e a maioriaque está na cidade é de outros estados,interior de SP e da capital. Elas estão depassagem e descontraídas à procura delugar para compras de bebida, cigarros,comida rápida, etc. Não podemos es-quecer que nem todas as lojas estão nasrotas dos veranistas. Veranistas sãocomo as andorinhas que migram no in-

verno à procura de comida. Quandoquerem, procuram e acham...

P&S - Concluindo...

Correra - O que o revendedor pre-cisa é ser empresário de varejo que ana-lisa resultados, observa o comporta-mento do consumidor do seu ponto devenda, e promove ações rápidas parasurpreender os clientes. Nesse proces-so não é possível tomar uma decisãohoje e mantê-la para o resto da vida. Odinamismo faz parte do mundo mode-lo dos negócios de varejo. Se não fizernada disso, resta apenas reduzir pre-ços e esperar o dia fatal do encerra-mento da atividade...

“O revendedor precisa ser empresário de varejo, analisarresultados, observar o consumidor e promover ações rápidas”

12

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OAA Câmara de Santos

aprovou o projeto de leicomplementar (PLC 17/05) que define regraspara a implantação depostos de GNV (GásNatural Veicular). Apre-sentada em abril do anopassado, a proposta fi-cou praticamente um anoem tramitação até a suaaprovação no último dia16 de novembro. De au-toria do vereador José Antonio Mar-ques Almeida, o Jama, do PDT, o pro-jeto depende da sanção do prefeitopara ser transformado em lei. Até ofinal do mês passado, a proposituraestava numa comissão interna da Câ-mara que iria redigir o texto final an-tes do envio à Prefeitura.

Inicialmente, o projeto tinha 21artigos, mas durante o processo dediscussão na Câmara recebeu vári-as emendas, inclusive do próprioautor da matéria. Na redação final,o PLC ficou com 14 artigos. Para overeador, o seu projeto, que dispõesobre normas para postos de reven-da e abastecimento de gás naturalveicular, antecipou uma situação quenão estava prevista no Código dePosturas do Município, no CapítuloXI, que trata do “Armazenamento,Comércio e Transporte e Emprego

de Materiais Inflamáveis”, que é ada implantação dos postos de GNVna cidade.

Na justificativa do projeto, Jamaobserva que o Gás Natural Veicularnecessita de legislação própria no âm-bito municipal, pois, diferentementedo Gás Liquefeito de Petróleo (GLP),que é composto por propano ebutano, o GNV é composto basica-mente por metano. “São combustí-veis distintos, exigem normas e re-gras bem específicas e rígidas paraque não signifiquem nenhum risco àpopulação”, observa Jama. O proje-to estabelece normas para a aberturados postos de revenda, a análise dosprojetos e do alvará de funcionamentoe as infrações para quem não respei-tar a lei.

O consumo de Gás Natural Veicular(GNV) continua em crescimento,segundo dados da AssociaçãoBrasileira das Empresas Distribuidorasde Gás Canalizado (Abegás), queregistrou aumento de 23,53% nosúltimos 12 meses, chegando aopatamar de 6,7 milhões de metroscúbicos diários.

O consumo médio de GNVatualmente equivale a 15% dademanda média diária de gás naturaldo País, que em setembro foi de 44,2milhões de metros cúbicos diáriosdistribuídos pelos diversos segmentos(industrial, comercial, residencial eautomotivo). A região Sudeste lideraa expansão do consumo em nívelnacional, consumindo 66% do volumemédio diário. Dos mais de 44 milhõesde metros cúbicos consumidosdiariamente no País, 19,8 milhões demetros cúbicos - ou 44,8% - vieramda Bolívia.

Praticamente 80% dos veículos levesnegociados em outubro deste ano(133.263 unidades), segundo aAssociação Nacional dos Fabricantesde Veículos Automotores (Anfavea),são do tipo flex-fuel. Em menos detrês anos, a participação dos carrosbicombustíveis passou de 3,7% para77,1% do mercado de veículos leves.Com isso, o número de veículos flexlicenciados no acumulado de janeiroa outubro soma 1.127.649 unidades– 38,8% acima do total licenciado em2005, de 812.104 unidades.

APROVADA LEI PARA REGULAMENTARPOSTOS DE GNV EM SANTOS

Projeto de lei foi apresentado pelo vereador Jama em abril de 2005

CONSUMO DE GÁS CRESCE23,5% EM UM ANO

CERCA DE 80% DOS CARROSNOVOS SÃO FLEX-FUEL

Santos será a primeira cidade da região ater lei para regulamentar postos de GNV

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VVocê sabe reconhecer se uma nota deR$ 50 é falsa? Você orienta seus fun-cionários a prestar atenção nas cédu-las? Se a resposta é não, valeria repen-sar seu modo de trabalhar. Uma pes-quisa realizada pelo Banco Central (BC)mostrou que, em média, 74% dos es-tabelecimentos comerciais do País járeceberam notas falsas.

Para piorar a situação, já chega a350 mil o número de cédulasfalsificadas apreendidas pelo BC atésetembro deste ano. São Paulo é o es-tado com o maior índice de falsifica-ção do País, cerca de 37%.

No geral, os dados coletos pelo BCem entrevistas com profissionais docomércio, o que inclui os postos decombustíveis, são positivos. O estu-do revelou que 90% dos comercian-tes costumam verificar se as cédulassão verdadeiras.

Segundo o analista da instituição,João Luis Piazza Bezerra, que estevenum seminário em Santos há dois me-ses, ao receber e constatar que a notaou moeda é falsa, o comerciante ouseu funcionário deve mostrar ao clien-te os elementos que indicam a supostafalsificação da cédula e orientá-lo aprocurar uma agência. “Deixe bem cla-ro para o cliente que a verificação éum beneficio para você e para ele”.

Piazza orienta também os funcio-nários responsáveis pelos caixas paraque verifiquem se a nota é legitimana frente do cliente para que ele nãoo acuse de trocar as cédulas. Caso oestabelecimento somente detecte a fal-sificação após a saída do cliente, ocomerciante pode registrar um bole-tim de ocorrência por repasse de notafalsa (se o posto souber quem pas-sou). Vale lembrar que passar notasou moedas falsas, conscientemente,é crime com pena que varia entre seise 24 meses de prisão.

NÚMEROS

As notas mais falsificadas são as deR$ 50 e R$ 10. De acordo com o BC,

em 2005, as notas de R$ 50 represen-taram cerca de 61% das falsificaçõesregistradas, enquanto as de R$ 10 con-feccionadas em papel;, 18% dos casos.Já as cédulas de R$ 10, de polímero, oíndice cai para, em média, 2%.

De acordo com o banco, 69%das apreensões são de notas falsasde R$ 50. As de R$10 somaram21,2%, enquanto as de R$ 20, 3,5%;e de R$ 100, 0,8%

MOEDAS

Keiko Mármore da Silva, tambémanalista do BC, explica que o núme-ro de moedas falsificadas caiu mui-to. Até agosto deste ano, a institui-ção recolheu aproximadamente 385moedas falsas. Um problema temsido a diversidade de moedas, queacaba confundindo comerciantes eaté mesmo a população.

Aos poucos, o BC está tirando asnotas de R$ 1 de circulação, substitu-indo-as por moedas já que a durabili-dade do papel não ultrapassa um ano.

O PAPEL E A IMPRESSÃO

O papel utilizado na fabricação dodinheiro brasileiro é fabricado em Sal-

NOTAS FALSAS JÁ DERAM PREJUÍZOS A 74%DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO PAÍS

João Luis Piazza Bezerra, analista doBanco Central, ministrou palestra em

Santos, no Sindicato do ComércioVarejista da Baixada Santista

to (SP) e constituído em sua totalidadepor fibras de algodão curtas, o que fa-vorece a sua fragilidade.

Para que a nota possua todos oselementos de segurança, ela passa por

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Dezembro 2006

O

A

M

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UNISEMPRE TEM NOVO COORDENADOR

O empregador que, no ato da dispensa,deixar de fornecer ao empregado,devidamente preenchidos, o requeri-mento do seguro-desemprego (SD) e aComunicação de Dispensa (CD), ficarásujeito à multa, a ser cobrada em valoresmonetários a partir de R$ 425,64 porempregado prejudicado. Esse valordeverá ser acrescido de percentuais, acritério da autoridade competente, naproporção estabelecida na Portaria MTEnº 193/2006, conforme segue:

a) até 20%: para empresas com até 25

empregados;b) de 21% a 40%: para empresas com25 a 50 empregados;c) de 41% a 60%: para empresas com51 a 100 empregados;d) de 61% a 80%: para empresas com101 a 500 empregados; ee) de 81% a 100%: para empresas commais de 500 empregados.A aplicação dessas penalidades ficasujeita às agravantes previstas no art.5º da Lei nº 7.855/1989 e no art. 25 daLei nº 7.998/1990.Fonte: IOB/ Plumas Assessoria Contábil

PORTARIA DO MTE ESTABELECE MAIS MULTAS

A União Intersindical Empresarial(Unisempre) elegeu e empossou, no últimodia 23, uma nova coordenadoria. No en-contro realizado no Sindicato do ComércioVarejista da Baixada Santista, o presidentedo Resan, José Camargo Hernades, assu-miu o cargo de secretário da entidade.

Além de Hernades, o atual coorde-nador da Unisempre, Pedro Mahfuz ,passou a cadeira para o vice-presiden-te do Sindicato de Hotéis, Restauran-tes, Bares e Similares da BaixadaSantista e Vale do Ribeira (Sinhores),Salvador Gonçalves Lopes, ficandocomo vice-coordenador o MárioRoberto Leite Augusto, do Sindicatodos Odontologistas de Santos.

O encontro também resultou na cria-

ção de um conselho consultivo, formadopor Pedro Mahfuz, Daisy Christine HetteEastwood e Marcelo Marques da Rocha.

HISTÓRICO

A Unisempre foi fundada em no-vembro de 2004, para atender aos in-teresses do empresariado da região.

Mais 14 distribuidoras de combustíveisque operavam em São Paulo tiveram ainscrição estadual cassada pelaSecretaria da Fazenda, por meio daSupervisão de Combustíveis daDiretoria Executiva da AdministraçãoTributária (Deat). As cassações forampublicadas no Diário Oficial de 30/11.Em todo o estado, com base na PortariaCAT 58/2006, já foram cassadas 35distribuidoras e 16 transportadorasrevendedores retalhistas (TRRs).

As últimas empresas cassadas tiveramo requerimento do recadastramentoindeferido por vários motivos, tais comoinatividade operacional, insolvência daempresa, contabilidade paralela

MAIS 14 DISTRIBUIDORAS TÊM INSCRIÇÃO CASSADA(inconsistência nas informaçõesprestadas à Fazenda e à Receita Federal),inadimplência fraudulenta e utilização de“laranjas” como sócios.

O recadastramento foi implementadocom o objetivo de realizar um saneamentono mercado de combustíveis, após adescoberta de irregularidades nesse setordurante a “Operação Arrocho”, realizadapela Fazenda em 2005. Para requerer orecadastramento, os estabelecimentostiveram que entregar, até 31 de outubropassado, uma série de documentos, comocertidões negativas de órgãos públicosda empresa e dos sócios, balanços,cópias das declarações de imposto derenda dos últimos cinco anos.

Mário Augusto, Mahfuz, SalvadorGonçalves, Ricardo Lopez (represen-

tando o Resan), Daisy e Marcelo Rocha

três tipos de impressão, sendo elas: off-set seco, responsável pelos elementosimpressos em todo fundo da cédula;calcográfico, que imprime as figuras erelevos das notas; e, por fim, o pro-cesso tipográfico, que dá o acabamen-to dos detalhes da nota.

DANIFICADAS

Cédulas danificadas perdem o seupoder de circulação, ou seja, perdemseu valor. Mas afinal, o que é uma cé-dula danificada?

Para Banco Central a cédula deixade ter valor quando possuir menos de50% do seu tamanho original. Keikodiz que para evitar conflitos com o cli-ente, o estabelecimento comercial deveaceitar a nota danificada caso ela este-ja maior do que o tamanho estipuladode perda de valor pelo BC (50%).

Keiko alerta que o comerciante devepegar a nota, porém não repassá-la. Aoreceber uma cédula comprometida oproprietário do posto deve encaminhá-la a uma agência bancária que iráreembolsá-lo com uma nova cédula.

Os bancos ao pegarem as notasprejudicadas, as encaminham para oDepartamento do Meio Circulante(MECIR), órgão responsável pela subs-tituição de cédulas em mau estado ecolocação de novas para circulação nomercado. De acordo com Piazza, porano são destruídas de 15 a 18 milhõesde cédulas.

DIFERENÇAS

M o e d a sfabricadasde 1998 a2001: sãomais pesa-das, mais opacas e não aderentesao imã.

M o e d a sfabricadasde 2002 atéhoje: sãomais leves,aderentesao imã e

com a coloração mais intensa

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CONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIAPor Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected])

O CANAL CONVENIÊNCIAMUDA SEU RUMO

No próximo ano o mercado deconveniência em nosso país com-pleta duas décadas. De lá paracá o conceito original mudou bas-tante e a cada dia está maisadaptado ao gosto dos consumi-dores brasileiros. A agitação davida moderna facilitou o cresci-mento do segmento pelapraticidade, facilidade de estacio-namento e o atendimento rápido.No início a pioneira Shell buscavalorizar seus pontos de venda emelhorar a rentabilidade, apostandona queda das margens nos com-bustíveis. Por outro lado a redepaulistana de supermercados Pãode Açúcar apostava em lojas meno-res e instaladas em postos de servi-ços, cujo ponto bem localizado po-deria atrair um novo perfil de consu-midores, suando o modelo norte-americano de lojas.Com o andar da carruagem a parce-ria se desfez, porém o mercadoapostou em modelos “tropicalizados”de lojas, criando-se assim um mode-lo próprio que durante bons anos eraprivilegio dos postos de serviços.

A HORA E VEZ DOSSUPERMERCADOS

A mesma rede Pão de Açúcar que acerca de 15 anos abandonou o negó-cio com a Shell, vem agora comsuas lojas Extra Perto com áreasem torno de 130 metros quadrados,para atender o público da vizinhança.Descobriram que lojas menores emais qualificadas as margens sãomaiores e os gastos com publicida-de são menores.Outras redes já ensaiam ir pelo mes-mo caminho. Ameaças para os pos-tos de serviços? Creio que não senos adaptamos ao novo momento domercado, modernizando as lojas e a

forma de operação com foco de vare-jo competitivo.

OS SUPERMERCADOS VÃOINVADIR NOVAMENTE O

NOSSO MERCADO?

É uma questão de tempo. Temosassistido grandes mudanças emtodo o mundo, algumas mais bran-das e outras mais radicais. Em nos-so país os supermercados experi-mentaram o negócio de postos deserviços e descobriram que grandesvolumes fazem a diferença, queagregada as taxas menores cobra-das pelos cartões de crédito para osetor, tornam o negócio mais rentá-vel que a atividade principal, acostu-mada a tratar bem dos centavosdeixados por cada produto que pas-sa pelo caixa.Em 2003 uma grande rede norte-americana iniciou um piloto de postocom loja deconveniência,voltado para arua, agora oCarrefourcompra pos-tos de rua queeram de ope-ração própriada Esso.O varejo éassim mes-mo, dinâmico

e sempre procurando novas oportu-nidades de fazer mais dinheiro apartir do ponto comercial, estraté-gia amplamente divulgada por nósdesde o início do segmento de con-veniência no Brasil.Na medida em que o mercado setornar mais competitivo com no-vos concorrentes disputando apreferência dos consumidores,todos podem aproveitar paracrescer juntos.

O QUE FAZER?

A pergunta que sempre ouço é:Quais serão os caminhos para ofuturo do negócio de conveniênciaem postos de serviços? A respostaé simples e direta, é preciso remo-delar a operação e como os vare-jos competitivos, buscar novosserviços, apreciados e valorizadospelos consumidores identificadospor mais informações e pesquisassobre o que querem e oferecer-lhes algo que os surpreenda antesque eles troquem de ponto de ven-da para abastecer e comprar pro-dutos de conveniência, ou quere-mos continuar vivendo da venda decigarros, cartões telefônicos quenão deixam dinheiro no fim domês, mas nos iludimos achandoque esses itens geram tráfegopara vender outros produtos, masnem sempre aproveitamos.

A Comissão Especial do novo Có-digo de Combustíveis (PL 2316/03) colocou na pauta de discus-sões a análise sobre a intençãoda ANP de modificar uma portariarelativa à distribuição de combus-tíveis. Segundo informações dodeputado José Carlos Araújo (PL-BA), a Agência pretende proibir avenda de produtos por revende-dores varejistas que optaram por

exibir a marca comercial de outrodistribuidor. “O restabelecimentoda proibição está sendo interpre-tado como um retrocesso à mo-dalidade de comércio já pratica-da durante mais de 30 anos, queimpunha um mercado cativo àsgrandes distribuidoras e aniqui-lava a concorrência emergentepor parte de empresas de menorporte”, disse.

CÓDIGO DE COMBUSTÍVEIS EM DISCUSSÃO

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Confira os índices máximose mínimos e as variações depreços e custos de combus-tíveis, segundo dados ofici-ais da Agência Nacional dePetróleo (ANP).Os índices citados são refe-rentes à média nacional, doEstado de São Paulo e decinco cidades da BaixadaSantista (Santos, São Vicente,Praia Grande, Itanhaém,Cubatão e Guarujá) e de-vem ser utilizados apenascomo fonte de informaçãopara o gerenciamento dospostos revendedores.

17

INDICADORES

RANKING DE CUSTOS E PREÇOSOUTUBRO X NOVEMBRO

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

OUTUBRO (1)Semana 22 a 28

NOVEMBRO (2)Semana 26/11 a 02/12

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

Consulte linha completa: www.leone.equipamentos.com.br

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ANIVERSARIANTES

Variedades

PARA ANUNCIAR,LIGUE (11) 5641-4934OU (11) 9904-7083

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Dados fornecidos pela secretaria do Resan: Helena Pinto da Silva

- secretária; Marize Albino Ramos - Central de Dados e

Documentação; Maria do Socorro G. Costa - Telemarketing

NOVEMBRO

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www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected]

ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

SAÚDE OCUPACIONAL

18/ 12 - Paulo Miranda SoaresSind Minas Gerais

28/12 - José Fernando ChaparroSind Mato Grosso

2ª QUINZENA DE DEZEMBRO

17 Cristina Nunes Bento

Auto Posto Bom Amigo - Guarujá

18 Wilson Roberto Calpena

Posto Conselheiro Nébias - Santos

Centro Autom. Mar Azul - Guarujá

19 Lupércio Antônio Rossi

Auto Posto Intermares - Praia Grande

Auto Posto Marazul - Praia Grande

Auto Posto Portal da Praia Grande -

Praia Grande

23 Luciana Vilela de Carvalho

Fase Quattro Com.de Comb. - Juquiá

24 Antônio Carlos Quintas de Pinho

A.G. de Pinho & Cia - Guarujá

25 Jorge Cristiano Monteiro

Auto Posto Dila - Guarujá

José Luiz Eboli Villamarim

Auto Posto Espumas - Santos

Patrícia Rojo Albertin

Auto Posto R. de Cajati - Cajati

Sayoko Sassaki

Sassaki e Filhos - Registro

29 Marcello Francisco Ameixeiro

Super Posto 800 Milhas - São Vicente

31 José Roberto D’Elia Sampaio de Oliveira

Auto Posto Praia de São Lourenço -

Bertioga

2ª QUINZENA DE DEZEMBRO

1 Antônia Mateus

Auto Posto R. das Caravelas - Cananéia

Emygdio Machado Neto

Auto Posto Barão do Litoral - Guarujá

1ª QUINZENA DE JANEIRO1ª QUINZENA DE JANEIRO

SINDICATOS

José Antônio Pereira Pinheira

Auto Posto Boqueirão - Praia Grande

Luiz Antônio Sares Guerra

Sind Taxistas Autôn e Transp Autôn de

Santos - Santos

2 Sanny Royas de Aguiar

Posto de Serviços Califórnia - Santos

8 Luciano Jair Ongarato

Posto JB 4 Irmãos - Jacupiranga

Auto Posto Búfalo do Vale - Pariquera-açu

Severina Simões Leone

Auto Posto Cinese - Guarujá

10 Ricardo Eugênio Meirelles de Araújo

A. G. de Pinho & Cia - Guarujá

Auto Posto La Caniza - Guarujá

11 Cláudia Machado de Campos Salles

Auto Posto Barão do Litoral - Guarujá

13 Luzia de Fátima Rodrigues Campagnaro

Auto Posto Brumar - Santos

14 Cristiane do Prado Verderano

Auto Posto da Balança - Santos

Flávio Ribas de Souza

Linha Um Produtos de Petróleo - Santos

15 Carlos Alberto Duque

Posto de Serv. Vereda Tropical - Guarujá

19 Encontro de Revendedores;20 Encontro de Revendedores;- 23% de Álcool Anidro à Gasolina;- Campanha Abasteça o Natal deQuem Precisa 2006;- Confraternização de Natal 2006

06 Entrevista para

TV Brasil;

07 Reunião da

Fecombustíveis, em

Belo Horizonte/MG;

- Reunião do GT Treinamento da

Câmara Ambiental do Comércio de

Derivados de Petróleo da CETESB,

em São Paulo, representado pelo

assessor Avelino Morgado;

08 Reunião do GT da PN_031

– Posto Revendedor Veicular: Ope-

ração e Manutenção, da CEDAC, no

Rio de Janeiro, representado pelo

assessor Avelino Morgado;

09 Encontro com Revendedores do

Vale do Ribeira, em Pariquera-açu;

16 Visita do Sr. Rubens C. Freitas,

coordenador da revenda varejista de

combustíveis automotivos da ANP à

Sede do RESAN, acompanhado pelo

vice-pres Ricardo Lopez;

17 11º Jantar de Confraternização

dos Revendedores do ABCDMRR, em

São Bernardo do Campo, acompa-

nhado pelos diretores Ricardo Lopez,

Flávio Ribas e Ricardo de Araújo;

20 Entrevista para TV Tribuna;

21 Entrevista para TV Brasil;

22 Palestra na Secretaria da Fa-

zenda Estadual para apresentação

do Sistema CODIF, em São Paulo;

23 Reunião Plenária da

UNISEMPRE – União Intersindical

Empresarial, em Santos, representa-

do pelo vice-presidente Ricardo

Rodriguez Lopez;

- Encontro com Revendedores do

Litoral Sul, em Itanhaém;

27 Reunião no Senac Unidade de

Santos;

28 Reunião Ordinária do Conselho

Regional do Senac, em São Paulo;

30 Encontro com Revendedores

da Baixada Santista, em Santos.

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Dezembro 2006 19

A rotina diária da revendedora Maria Del Carmem Rodriguez Duran, doAuto Posto Itanhaém, inclui minuciosos detalhes que há 25 anos, desde que

assumiu a administração geral da empresa, nunca foram esquecidos ou negligenciados. Os motoristas que fazem a entrega de combustíveis em seuposto sabem do rigor exigido pela empresária na hora de descarregar e, porisso, não deixam de cumprir as normas de segurança, inclusive aquelas maissimples como colocação de cones e placas de alerta sobre o perigo da operação.

Ela, por sua vez, faz todos os testes de qualidade. Imagine, no entanto, o queaconteceu quando Del Carmem ficou sabendo que um mecânico da cidade estava colo-cando a culpa de problemas no motor de um carro no combustível vendido em seu posto?

A história de dona Maria Del Car- mem é uma lição de vida para as novas gerações. Depois de fi-car viúva e sozinha com três filhos pe-quenos, ela – que nunca havia trabalhado– assumiu sozinha um posto e, o melhor,conseguiu mantê-lo rentável e bem ad-ministrado, transformando-o numa refe-rência no Litoral Sul.

Ela cuida do posto com o mesmoempenho e dedicação de uma dona-de-casa que conhece cada metro quadra-do de seus domínios. “Aqui no meu

posto só abrem os caminhões depoisde fazer os testes (de qualidade)”. Mes-mo o posto sendo embandeirado, elanão abre mão do controle. É aí quecomeça esta história que mostra a im-portância de o revendedor trabalharapenas com produtos de conformida-de e procedências garantidas.

Del Carmem conta que um ex-pre-feito da cidade, que é seu cliente atéhoje, levou o carro em uma oficina e omecânico o orientou a trocar de postoporque o problema era provocado peloálcool de má qualidade. “Eu não meconformei com isso. Peguei os laudostodos que eu tinha e fui até lá falar como dono da oficina que era para o seu

mecânico parar de denegrir meu pro-duto. Hoje ficou fácil colocar toda aculpa no combustível. Às vezes elesnem sabem o problema do carro e fa-lam do combustível”.

Foi com atitudes como esta que DelCarmem sobreviveu à concorrência eviu triplicar o número de postos emItanhaém sem perder seu espaço. Ou-tra preocupação da empresária é coma aparência dos funcionários. “Elesdevem estar sempre com os uniformesarrumados e limpos, cabelos cortadose com o boné na cabeça”. O que osclientes acham disto? “Tanto eles quantomeus funcionários sabem que o que eufaço tem um só objetivo: qualidade”.

O s postos de combustíveis têm participado ativamente do pro-

cesso de inclusão de pesso-as com necessidades especiais na Bai-xada Santista, Litoral Sul e Vale do Ri-beira. Na última edição, Postos & Ser-viços mostrou a visita do ministro do Tra-balho, Luiz Marinho, ao Posto Portal deSantos, onde ele conheceu dois funcio-nários cadeirantes que trabalham comofrentistas. Agora, é a vez de Itanhaémservir de exemplo para todo o País. Lá,no Auto Posto Pôr do Sol, Célio Robertode Souza (foto), portador de Síndromede Down, foi contratado para traba-lhar na loja de conveniência. Da mes-ma forma, em Santos, também há pos-tos que mantêm portadores de Downno seu quadro funcional. O resultado é

surpreendente: além de um maiorenvolvimento entre os funcionários e oestímulo ao espírito de coleguismo, elescativam clientes e contribuem para man-ter a alegria no local de trabalho.

Leia, a seguir, a carta de CélioRoberto em que ele relata a importân-cia de ter conseguido uma chance paramostrar que é capaz de desempenharuma função com eficiência.

“Meu nome é Célio Roberto de Sou-za, tenha 23 anos e trabalho como pro-motor de vendas na loja de conveni-ência BR Mania Auto Posto Por doSol em Itanhaém. SP. Na loja faço café,atendo as pessoas, levo louça, passopano no chão e limpo o balcão. Estougostando de trabalhar, porque eu fizmuitos amigos – Ana Paula, Milena,

Jociane, Cristiano, Lucineire, Denis eMônica. Mas eu fico mais feliz quan-do recebo meu salário, porque voupoder comprar meu computador e ce-lular. Sou um rapaz com síndrome dedown e sou muito feliz”.

“SOU UM RAPAZ COM SÍNDROMEDE DOWN E SOU MUITO FELIZ”Desta vez, exemplo vem de um revendedor de Itanhaém

A VOZ DA EXPERIÊNCIA FALA MAIS ALTO

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