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Maio 20072

Postos & Serviços é umapublicação mensal doSindicato do Comércio Varejistade Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]

Colaboração: Thiago Chichorroe Luiz Alberto CarvalhoImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresDistribuição GratuitaFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas emartigos assinados são de totalresponsabilidade de seusautores. Reproduçãoautorizada desde que citada afonte. O Resan e osprodutores da revista não seresponsabilizam pelaveracidade das informações equalidade dos produtos eserviços divulgados emanúncios veiculados nesteinformativo.

EDIÇÃO MAIO / 2007

EDITORIAL

As velhas liminares!!...............3

ENTREVISTA

José Camargo Hernandes pas-

sa a revenda a limpo em uma

entrevista que marca os 14

anos do Resan ..............6, 7 e 8

DIRETORIA

Mensagens aos associados dos

diretores do Resan..........6, 7 e 8

FATOS E FOTOS

Melhores momentos ....10 e 11

POSTO-PRÓ

Diretor da Metalsinter anuncia

evento para revendedores da

região em junho ...................13

ECF’S

Novas regras para os ECF’s en-

tram em vigor em outubro.......14

TECHRONTexaco lança nova gasolina..14

ADULTERAÇÃO

Fazenda cassa inscrição de

mais 4 postos no litoral........14

VALE A PENA LER

A Fábula da Galinha...............15

INDICADORES

Ranking de preços ..............17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena de

maio e 1ª de junho..................18

Agenda e circulares

COMPORTAMENTO

Exemplos de mães e filhos que

trabalham juntos...................19

PRÊMIOGRANDE MÉRITO

RESAN

Confira a cobertura completa dahomenagem ao presidente

licenciado da Fecombustíveis, daposse da diretoria do Resan paraa gestão 2007/2010 e da festa de14 anos de fundação do sindicato

Páginas 4 a 11

A acessibilidade é hoje um diferencialimportante nas relações comerciais. OBrasil tem 25 milhões com pelo menos

uma deficiência. Eles são consumidoresem potencial. Pense nisso!!

Página 12

O degrau de umaescada não serve

simplesmente para quealguém permaneça emcima dele. Destina-se asustentar o pé de umhomem pelo tempo

suficiente para que elecoloque o outro um

pouco mais alto

(Thomas Huxley)

ACESSIBILIDADE,UM BOM NEGÓCIO!!

UMA EVOLUÇÃO DE 60 ANOS

Senac Santos completa seisdécadas de dedicação aoensino profissionalizante

Página 19

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Maio 2007

A

EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

3

A suposta venda de liminares por partede alguns juízes, denunciada na Ope-ração Huricane (Furacão, em inglês),da Polícia Federal, que desmantelouuma rede de jogo ilegal no Brasil, nosfaz relembrar o início dos anos 2000quando o comércio de combustíveissofria com a chamada indústria deliminares. Decisões judiciais tambémsob suspeita teriam favorecido por mui-to tempo o funcionamento de distri-buidoras que promoviam a concorrên-cia desleal no mercado a partir da so-negação de impostos.

Muitos de nós, varejistas, sofreram– e alguns até perderam seus negócios– com os preços aviltantes mantidos poralgumas pequenas companhias, que sópodiam vender abaixo do preço de cus-to das refinarias porque não pagavamimpostos; isso sem falar da adulteração.

Não foram poucas as vezes que de-nunciamos supostos esquemas. Atémesmo a grande mídia, como a revistaVeja, entrou na briga. Era época da CPIdos Combustíveis e ao lado da ANP, daFecombustíveis e do Sindicom passa-mos por longos embates até conseguir-mos mostrar à opinião pública que nãohá milagre na composição do preço dagasolina, do diesel e mesmo do álcool.

É preciso, no entanto, separar ojoio do trigo e reconhecer que temos,sim, muitos juízes que honram suastogas e são irretocáveis em seus jul-gamentos. Infelizmente, como em todaprofissão, sempre há os poucos, masdesastrosos, exemplos que devem serbanidos em prol do bem comum.

Hoje, livre das liminares, o setor émuito mais saudável. Temos, ainda,muitos problemas, mas estamos supe-rando um a um de maneira justa, cal-cados na lei. A utopia é, quem sabe umdia, podermos estabelecer no merca-do de combustíveis uma competiçãocordial e, acima de tudo, leal.

Parte deste caminho foi sedimentada,

com o fim das liminares que garantiam aisenção de impostos. Agora, nosso em-penho se volta contra as tentativas de al-gumas empresas de burlar as novas re-soluções da ANP já em vigor. As novasregras são essenciais para regular de vezo mercado. Algumas distribuidoras peque-nas insistem na prática de vender com-bustíveis para outras distribuidoras ou parapostos que tenham bandeiras de outrascompanhias, ludibriando o consumidor edesfavorecendo comercialmente seu con-corrente. Desde março, quando a Reso-lução xx foi publicada, pelo menos cincodistribuidoras conseguiram liminar. Paranossa sorte, o jurídico da ANP está atentoe já conseguiu até cassar uma decisão.

Da mesma forma como as falca-truas ganham as manchetes de jornais,nós também temos tido bons exemplosna revenda que nos dão força para con-tinuar no caminho do bem. Um deles éo do presidente da Fecombustíveis, GilSiuffo, que foi nosso homenageado noúltimo dia 4, quando recebeu o PrêmioGrande Mérito Resan.

O Gil é sinônimo da nossa luta, éum marco do que deve ser um comer-ciante honesto e que pensa no conjun-to como forma de garantir a sua pró-pria sobrevivência. De que adianta nummercado como o nosso que poucasempresas sejam bem-sucedidas? A re-venda é um conjunto e esta união depequenos e médios revendedores nãopode estar enfraquecida. Tem sido essaa orientação que Gil Siuffo sempre pre-ga em suas conversas.

Temos orgulho de um representanteda nossa categoria ter chegado a umposto tão alto quanto o de vice-presidentefinanceiro da Confederação Nacional doComércio. Enfim, é como diz o ditado:nada como um dia após o outro paraprovarmos que nossa luta é pela lisura epela correção das práticas comerciais.

E é só porque aqui no Resan te-mos essa convicção é que eu me

disponho a dividir meu tempo entreminha atividade profissional e a de re-presentante sindical. Sei que os meusamigos e companheiros de diretoriatêm o mesmo pensamento.

A presença de muitos revendedoresda região – até mesmo das cidades maisdistantes de nossa base – na solenidadede posse para mais um mandato destadiretoria nos dá o respaldo que precisa-mos para seguir adiante. Desde já sóposso agradecer a todos vocês, meuscompanheiros de revenda, às autorida-des que nos ajudam no trabalho árduo eaos colaboradores e parceiros em geral.Apesar de ser formada em sua maioriapor pequenos e médios empresários, osetor varejista de combustíveis é grandi-oso não só pela tarefa de levar o com-bustível que move este País até o con-sumidor final, mas pelos empregos quegeramos e pelos bilhões de reais em im-postos recolhidos. Estamos mostrandoà sociedade que uma nação justa não sefaz apenas com exemplos e teorias, mascom ações práticas, com trabalho e suor.É um orgulho para mim conhecer deperto a história de muitos companheirosrevendedores que – faça chuva ou façasol – estão lá, firmes na disposição devencer... Até o mês que vem!!

AS VELHAS LIMINARES...Bem-vinda seja a ‘Operação Huricane’

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ESPECIAL - RESAN

SIUFFO RECEBE ‘MÉRITO RESAN’Presidente licenciado da Fecombustíveis participou da festa dos 14 anos do sindicato

Um tributo ao revendedor enquantoempresário e um dos elos maisimportantes da economia nacional.Foi assim a noite da entrega doPrêmio Grande Mérito Resan aopresidente licenciado daFecombustíveis, Luiz Gil SiuffoPereira, no último dia 4 de maio.Depois de 50 anos comorevendedor, ele revelou aos cercade 200 convidados que lotaram ossalões do Mendes Plaza Hotel, emSantos, que se tivesse que recome-çar sua vida profissional, nova-mente optaria pela revenda.

A homenagem complementou, naverdade, uma noite especial para osproprietários de postos da BaixadaSantista, Litoral Sul e Vale do Ribeira,que foi a comemoração dos 14 anosde fundação do sindicato. Além disso,a nova diretoria eleita para a gestão2007/2010 foi empossada.

Em seu discurso, José CamargoHernandes, presidente do Resan,enfatizou o “espírito de batalha e delutas” que move o sindicato desdeseu primeiro dia, do reconhecimentoque conquistou junto às autoridadese, sobretudo, de vitórias inesquecí-veis como a atuação memorável dabase santista em Brasília para brecaro self service nos postos e averticalização do mercado.

Foi neste contexto que Hernandesapresentou aos convidados o homena-geado. Licenciado da Fecombustíveis,Siuffo reafirmou que irá se afastar emdefinitivo da entidade para se dedicarde vez à Confederação Nacional doComércio (CNC), onde já ocupa ocargo de vice-presidente financeiro.

O Prêmio Grande Mérito Resansó havia sido entregue antes a trêspersonalidades: o então deputadoKoyu Iha pelo trabalho de consolida-ção do Resan junto às esferas gover-namentais; Zeno Aristides Amâncio,fundador e primeiro presidente dosindicato; e in memorian a JoséHernandes Favero , um dos

revendedores mais antigos da região.Numa solenidade informal, mas

muito simbólica para a categoria, a festafoi prestigiada por muitas autoridadescivis e militares e também pelos princi-pais líderes sindicais dos frentistas.

Antes da entrega do prêmio,Hernandes ainda falou da liderançaincontestável de Siuffo.“Se não

fosse você, Gil, com certeza a nos-sa categoria não existiria mais coma altivez e a honradez com queexistimos hoje”. Ao completar 20anos como presidente daFecombustíveis, ele garantiu quenão deixará a categoria desampara-da: “Se fizesse isso estaria abando-nando meus próprios filhos”.

Antes de receber a homenagem, o presidente licenciado da Fecombustíveis GilSiuffo entregou o termo de posse a José Hernandes, reeleito presidente do Resan

Evento reuniu importantes lideranças sindicais da revenda de todo o País

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ESPECIAL - RESAN

Nenhum detalhe escapa a Gil Siuffo.Homem de fortes tradições, de olharsério, sempre muito atento ao seu en-torno, este é o perfil de um revendedorque em setembro completará 50 anosde atividade e pelo menos 30 de atua-ção nos meandros que o conduziramao posto mais alto da categoria. Suadecisão de se licenciar daFecombustíveis depois de 20 anoscomo presidente é irrevogável. Empre-sário bem-sucedido, dono de um lega-do que deixa aos filhos como mais umexemplo de empresa familiar que pros-perou, Siuffo é baiano de nascimento,mas carioca por convicção.

“Nesses 50 anos jamais tive um tí-tulo protestado, um cheque devolvi-do ou deixei de cumprir um contrato.O empresário tem, sim, que estaratento ao seu negócio, mas tambémtem que dar sua colaboração à Nação,participando da vida política de suacidade, estado ou do país”.

Com essa filosofia de vida, aos pou-cos Siuffo foi se instalando em Brasília,que hoje já é sua casa por muitos diasda semana. Como vice-presidente fi-nanceiro da Confederação Nacional doComércio, ele garante que continuaráa trabalhar pela categoria, mas numplano mais macro. “Me sinto hoje como mesmo entusiasmo de 50 anos atrás.Continuo acreditando na revenda, nocomércio e no nosso País. Não tenhodúvida de que é hora de nos afirma-mos como empresários, trabalhar comseriedade e não nos deixar seduzir porvantagens imediatas que não condizemcom nossas tradições”.

Numa entrevista concedida a Pos-tos & Serviços logo após receber a

homenagem do Resan, ele disse acre-ditar que a maioria dos problemas dosetor se ainda não foi solucionada estáem vias de ser, mas aponta como mai-or desafio a batalha com as adminis-tradoras de cartões de crédito e suastaxas e juros consideradas muito altas.

Ele citou o trabalho do senador doDistrito Federal Ademir Santana con-tra os abusos das administradoras e quetem como foco o comércio em geral.

“Em poucos dias teremos uma sur-presa porque o Senado está preparan-do uma audiência pública em que se-rão chamados o Banco Central, outrasinstituições bancárias, órgãos de defe-sa do consumidor e representantes docomércio em geral”, disse.

Quando o assunto à restrito à re-venda, Siuffo se mostrou satisfeitocom o resultado geral das resolu-ções da ANP. “Organizamos omercado. Pela portaria dos PA’s,por exemplo, o Projeto Caisnão poderá mais existir. Aatuação dos TRR’s tam-bém é assunto resolvi-do”. Já quanto aospostos em super-mercados, Gil étaxativo: “Te-mos que insis-tir para queeles tenhamd o i sCNPJ’s”.

U m areduçãono nú-mero dep o s t o srevende-

dores também não será uma surpre-sa para Gil, que faz uma análise re-alista do mercado quanto à sobrevi-vência de muitas empresas. “A ten-dência é haver uma redução de pos-tos porque aqueles que são bandeirabranca não vão conseguir, sozinhos,cumprir a legislação ambiental ou,então, investir em modernização.Daí porque eu acredito que muitosvão voltar a se associar a distribui-doras”. Segundo suas estimativas,depois deste processo, o País deve-rá contar com cerca de 20 mil pos-tos. Atualmente, segundo estimati-vas da ANP, existiriam 30 mil vare-jistas de combustíveis.

“O EMPRESÁRIO TEM QUE DARSUA COLABORAÇÃO AO PAÍS”

Gil Siuffo, que ocupa a vice-presidência financeira da

Confederação Nacional doComércio (CNC), completaráem setembro 50 anos como

revendedor

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ESPECIAL - RESAN

As novas resoluções da ANP sãorealmente significativas?

A ANP está encerrando um ciclo dereformas e atualizações de algumas dasresoluções e tudo isso foi motivadopela insistência e pelas denúncias quenós, do Resan, fizemos junto com aFederação (Fecombustíveis). A reven-da bateu forte porque os PA´s estão setornando verdadeiros concorrentes. Aresolução (dos PA’s, no. 12/07) nãosaiu como queríamos porque liberou oabastecimento de terceiros. Por outrolado, ela fechou as portas para o Pro-jeto Cais, por exemplo. A dúvida écomo será feita a fiscalização. Como

está, a resolução abre a possibilidadede as empresas de transporte fornece-rem indiscriminadamente combustívelpara qualquer terceiro. A ANP alega queeste texto é necessário em função desituações isoladas como construção deestradas e hidrelétricas em que as gran-des empreiteiras têm um PA instaladono canteiro e têm que fornecer paraveículos de todas as contratadas.

Mas isso não é uma exceção?É e por isso a nossa sugestão era

que nesses casos excepcionais a ANPconcedesse autorização especial e portempo determinado, o que infelizmen-te não foi acatado.

mesmo através de campanhas de-senvolvidas em âmbito regional.Também fizemos levantamentos dascondições de trabalho dos postosaqui na região, lutamos contra a con-corrência desleal, fomos à barra daJustiça inúmeras vezes, recorremosao Ministério Público sempre quepreciso, enfim, a retrospectiva mos-tra um sindicato combatente, atuan-te e representativo.

Na entrevista a seguir, Hernandesfala aos seus associados sobre PA’s,TRR’s, legislação e muitos outros as-suntos que são importantes de seremconhecidos pelos donos de postospara que todos saibam defender a ca-tegoria diante da opinião pública.

E com relação ao Projeto Cais,da BR?

A portaria entrou em vigor, mas dáprazo para adaptação. Espero que nes-se período os Cais da BR sejamdesativados, pois de acordo com aportaria eles estão irregulares.

E os TRR’s?Com relação à resolução dos TRR´s

(no. 8), a nossa discordância é com apossibilidade de fornecimento de com-bustíveis para embarcações. A genteentende que o abastecimento direto éuma concorrência desleal. O investi-mento para instalar um postorevendedor marítimo ou flutuante é

HHá 11 anos como l íder dosrevendedores de combustíveis do li-toral paulista e Vale do Ribeira, JoséCamargo Hernandes credita aoResan grande parte do mérito das

conquistas alcançadas pelacategoria ao longo dos últi-mos anos. Ao lado de mui-tos sindicatos-irmãos, amaioria deles estaduais, eda Fecombustíveis, oResan deixou sua marcanas discussões envolvendoo setor, seja através de suaparticipação em audiênciaspúblicas, na defesa de pro-jetos junto às autoridades eaos órgãos reguladores ou

ELES SÃO OS DIRETORES DA NOVA GESTÃO DO RESANFlávio Ribas de Souza2º. Vice-presidente

“O dono de posto está sempresendo desafiado. As obrigaçõescada vez são maiores: ora são asleis ambientais, rigorosas, ora asquestões tributárias ou mesmo asexigências concorrenciais...Como vantagem, vejo que o nú-mero de veículos vem aumentan-do, o que pode dar um ânimo amais para o mercado, que, aliás,passou por uma seleção natural”.

Ricardo Rodriguez Lopez1º. Vice-presidente

“Nosso desafio nestenovo mandato à frente doResan começou a sercumprido a partir da compo-sição desta diretoria em queprocuramos garantir arepresentação dentro dosindicato de revendedoresde várias cidades daregião, inclusive as maisafastadas da nossa sede”.

“POSTOS QUE SOBREVIVERAM É PORQUESÃO BONS PRESTADORES DE SERVIÇOS”

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altíssimo, exige muita tecnologia, cui-dados com meio ambiente... Aí, comoestá na lei, vem um caminhão que páranum ponto qualquer de uma praia oupíer e fornece diretamente, sem nenhumtipo de investimento em segurança.

E o que pode ser feito, então?Pela resolução, os TRR´s estarão

autorizados, entre aspas, a contrariar oprincípio da revenda, que é atender oconsumidor no bico da bomba. Vamosnovamente dialogar com a ANP para queela reveja o artigo da resolução.

Na base do Resan, a situação estámelhor do que há cinco anos atrás?

Esses dois assuntos (PA’s e TRR’s)são muito importantes porque temosdiversos postos marítimos e muitosPA´s na região, inclusive uma Cais. Ali-ás, não temos nem idéia do número exatode PA´s em função da falta de informa-ções das próprias autoridades. Eles nãosão registrados e nem têm cadastro naANP, o que é um absurdo porque qual-quer depósito de combustíveis, seja eledo tamanho que for, deveria estar pelomenos cadastrado na agência.

E quanto à adulteração?Como em toda a economia

globalizada, há um caminho natural paraa seleção da atividade. Tínhamos, sim,um número excessivo de postosrevendedores. Nos grandes centroshouve uma seleção natural, que fez comque pequenos postos se tornasseminviáveis comercialmente. Até porquehoje a grande maioria das distribuido-ras já tem usado esse jargão para cortarda sua lista de investimentos postoscom menos de 100 mil litros/mês.

As companhias estão mais agres-sivas com o varejista?

As companhias aproveitaram a Reso-lução Conama 273 (preservaçãoambiental), que exigiu que postos fossemreformados e adequados às novas nor-mas ambientais, e deixaram os pequenosrevendedores de fora da retaguarda de-las. Os pequenos só continuam a existirse tiveram condições de fazer as adapta-ções por conta própria. Tradicionalmen-te os tanques que eram fornecidos emforma de comodato, hoje não são mais.Muita gente deixou de lado a distribuido-ra e partiu para a bandeira branca.

Isso é ruim?O posto bandeira branca acabou

sendo estigmatizado como posto decombustível não-confiável, o que não

é necessariamente verdadeiro. Mas,como em grande parte das puniçõespor adulteração, os postos sem ban-deira apareceram mais do que os liga-dos às companhias, houve uma acele-ração no fechamento de postos sembandeira, principalmente depois da leiestadual que prevê a cassação da ins-crição estadual daqueles que venderemprodutos fora de especificações. A po-pulação automaticamente tomou o ca-minho inverso e passou a priorizar nãomais o preço e sim os postos que apa-rentavam mais confiança. Aí houve avolta às origens e muitos postos ban-deira branca se vincularam novamenteàs distribuidoras. Com isso, os verda-deiros malandros, aproveitando da si-tuação, começaram a utilizar expedi-entes do tipo postos-clone, tentandoenganar os consumidores.

E o judiciário?O Poder Judiciário muitas vezes

tem interpretado de forma errônea nos-sa briga contra os supermercados, porexemplo. Nós, dirigentes sindicais aca-bamos ficando sem rumo. Se um dospressupostos da existência de um sin-dicato é a defesa da categoria, nós es-távamos simplesmente exercendo nos-so direito de argumentar.

O que fazer, então?Essa é uma pergunta difícil. Vamos

sempre correr o risco de sermos malinterpretados quando, na realidade,estamos tentando salvaguardar a exis-tência da categoria. Hoje, cada postoque consegue sobreviver é porque setransformou num bom prestador deserviços àquela comunidade que está à

“Estamos no caminho certoporque a revenda brasileiracontinua de pé, de cabeçaerguida, ao contrário de

várias categoriasprofissionais que estãopraticamente extintas”

Ricardo EugênioMeirelles de

Araújo1º. Diretor

Administrativo

“Este novo manda-to será de supera-ção de dificulda-des. Um exemplosão os postos emsupermercados. Este processoestá consolidado. Assim, temosque mostrar que temos um aten-dimento diferenciado, que somosreferência no setor, e conquistaro cliente pela qualidade”.

“A participação doResan na brigacontra os pontosde abastecimento(PA’s) certamentefoi a mais contun-dente e importan-te do País. Os elosque fazem parte da defesa da categoriaainda são frágeis. Por isso é importanteque a revenda esteja coesa. Sei que éutopia, mas precisamos que 100% darevenda esteja junto com o sindicato”.

Arthur Schor2º. Diretor

Administrativo

José Queiroz1º. DiretorFinanceiro

“Nosso grandedesaf io nestemomento é aquestão ambi-ental. Eu acredi-to que o reven-dedor tem vonta-de de estar donosso lado, como associado, sem-pre unido ao restante da categoria.Entretanto, reconheço que em al-guns casos as dificuldades do dia-a-dia os afastam”

ESPECIAL - RESAN

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sua volta. Não podemos esquecer dageração de empregos e também dooásis de segurança que um posto re-presenta hoje para os viajantes.

Os usineiros foram chamados deheróis pelo presidente. Falta reconhe-cimento pelo trabalho dos varejistas?

Falta, sim, principalmente porqueo Ministério do Trabalho parece nãoreconhecer que somos geradores demais de 300 mil empregos em peque-nas e médias empresas.

Os postos de rodovia são umexemplo do que está acontecendocom a categoria?

Os problemas vêm ocorrendo des-de que começou a guerra fiscal. Sãovárias as causas do fechamento dospostos nas rodovias. Os problemascomeçaram logo depois da liberaçãodos preços (dos combustíveis) porquecada estado começou a praticaralíquotas diferentes de ICMS. Hoje hádiferenças de até R$ 0,15. Isso ficouainda mais caracterizado quando asempresas de transporte entraram nomercado com os PA´s. Os tanquesextragrandes e adicionais também fo-ram denunciado por nós. Eles fazemcom que o caminhoneiro vá e volte doseu destino sem abastecer em um posto

de rodovia sequer. Postos que vendi-am um milhão de litros de diesel viramas vendas despencar pela metade.

Qual o resultado?Demissão de empregados, redução de

serviços e áreas de apoio aos motoristas.Você está no seu sexto mandato.

Não é desgastante ser líder sindical?Estamos no caminho certo porque

a revenda brasileira continua de pé,de cabeça erguida, ao contrário devárias categorias profissionais queestão praticamente extintas. A nossaainda é grande, embora muitos com-panheiros tombaram ao longo da luta.Infelizmente, numa guerra, a perda devidas é inerente. O fechamento estáligado ao processo de modernização,que não há como ser paralisado, masconseguimos o milagre de reduzir es-ses fechamentos anunciados há unsoito anos, quando prevíamos um im-pacto muito maior. Em momento al-gum a revenda tentou impor argumen-tos do tipo de reserva de mercado.Pelo contrário, sempre dissemos quenão temos medo da concorrência,desde que seja feita com igualdade,com regras comuns a todos.

É importante que se tenha consci-ência de que o trabalho das lideranças

sindicais do Brasil inteiro é muito ár-duo. Aliás, todo presidente sindicato é,em primeiro lugar, revendedor que tam-bém está com seu negócio ameaçado.

E o Resan e seus 14 anos?O Resan tem uma trajetória im-

portante, ganhou projeção nacional,participou das audiências da ANP, temsido consultado e visitado pelosagentes administrativos e políticos.Somos fonte de referência. Recen-temente, a introdução de duas defi-nições que não existiam à Portaria116, que trata dos postos marítimose flutuantes, foi fruto do trabalho doResan junto à ANP.

Quais planos para o futuro?Nos próximos 3 anos (deste man-

dato) vamos participar ativamente detodas as mudanças nas legislações, as-sim como participamos na derrubadado veto do ex-governador Alckmin quenão reconhecia a necessidade de ospostos em supermercados terem ins-crição estadual diferenciada.

E quanto aos nossos associados?Espero que o revendedor seja mais

atuante, se interesse pela vida sindicale prestigie o sindicato participando dasnossas reuniões, discussões e até mes-mos das confraternizações.

Gilson Abril Dutra2º. Diretor Financeiro

“Esta é minha primeira vez comodiretor. Para mim, tudo será umgrande aprendizado. O que o Resantem feito até agora é, sem dúvida, opossível de ser feito. O que temosque entender é que semrepresentatividade sindical as coi-sas para o revendedor estariam mui-to piores. É só ver o exemplo deoutros países. Aqui, temos forças para continuar a lutare a sobreviver”.

Adriano Gomes de BarrosSuplente de diretoria

“O Resan sempre teve uma atuaçãoefetiva, que em muitos casos ganha

força com a colaboração dosrevendedores. Por isso continuare-

mos a trabalhar para uma melhorconscientização do dono do posto

quanto ao papel do sindicato”

Fernando Antônio GeraldiniSuplente de diretoria

“Apesar de todas as dificuldades que te-mos enfrentado, acredito numa melhora dosetor, embora não muito agressiva. A atua-ção do Resan tem sido preponderante paraa defesa do varejista. Só com a represen-tatividade conseguiremos concorrer com aunião das grandes distribuidoras. O sindi-cato nos dá força para reivindicar”.

Italo Orlando Ciarlini JrSuplente de diretoria

“Vivemos um momento detransição. A tônica em anosanteriores foi a liberação do

mercado e o surgimento dospostos bandeira branca. Hoje,além da fidelidade a algumas

companhias, o consumidortambém cobra qualidade do

serviço como um todo. Não é mais apenas preçobaixo que o interessa”.

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Aurélio Lopes RodriguesConselheiro fiscal

“Estou otimista com o mercado porque hoje os pica-retas não têm mais campo. Depois de prestigiar opreço baixo, o consumidor hoje quer qualidade”.

Ernesto dos Santos NunesConselheiro fiscal

“Eu faço parte desta diretoria há tan-tos mandatos porque acredito nes-te trabalho. Só tenho a agradecerao revendedor pela confiança emmim depositada. É nossa obriga-ção lutar pela categoria”.

Luiz Carlos MatteConselheiro fiscal

“Me preocupa muito, hoje, a imagem desgastada dorevendedor. A gente vê a mídia nos tratar como irrespon-sáveis porque infelizmente tem empresário que se presta a transgredirleis e a desrespeitar o consumidor. Essa não é a maioria, mas infelizmen-te a imprensa não distingue os bons e maus. Esse é um desafio”

Também faz parte doConselho Fiscal, comosuplente, o revendedorRenato Tadeu Goldoni

Napoleão Fernandes MoraisSuplente de conselheiro fiscal

“O Resan está sempre buscan-do resolver os problemas damelhor maneira possível.Estamos sempre atentos àsleis. A reuniãoda categoriaem torno dosindicato éindispensávelpara enfrentar-mos os desafi-os e a concor-rência desleal”.

Presidentes de sindicatos da revenda deoutros estados prestigiaram a festa doResan. Estiveram presentes o RobertoFregonezi, Sindicombustíveis doParaná; Manoel Fonseca da Costa, doSindcomb/RJ; Ricardo Lisboa Vianna,do Sindestado/RJ; Sérgio de Mattos, doMinaspetro; e Emílio Roberto Martins,do Recap, além de diretores e assesso-res de sindicatos irmãos como o Regran.A ANP também se fez presente ao even-to com a vinda do gerente da ANP emSP, Alcides Araújo dos Santos.

Entre as autoridades estavam o secre-

tário de Governo de Santos, Márcio Lara,representando o prefeito João PauloTavares Papa; o vice-prefeito de SãoVicente, Paulo de Souza; os vereadoressantistas Ademir Pestana, Antonio CarlosBanha Joaquim, José Antonio Marques deAlmeida (Jama), Fábio Nunes e o verea-dor de Mongaguá Jacob Koukdjian Neto.

O comandante do 6º. Grupamentode Bombeiros de Santos, tenente coro-nel PM Luiz Carlos Ribeiro, e o delega-do seccional de Santos ElpídioFerrarezzi também representaram aspolícias Militar e Civil. Entre os ex-de-

putados que sempre tiveram atuação emdestaque a favor da revenda estavamTelma de Souza e Gilberto Giba Marson.

A solenidade também contou com apresença de Luiz de Souza Arraes, presi-dente da Federação dos Frentistas do Es-tado de SP, Venceslau Faustino Filho, doSindicato dos Empregados em Postos deSantos, de Eugênio Francisco MarquesCação, da Associação Comercial de SV,Salvador Gonçalves Lopes, coordenadorda Unisempre, e do presidente do Sindi-cato do Comércio Varejista da BaixadaSantista, Alberto Weberman.

Ainda temos muitos desafios pela frente. Aresolução dos PA’s não atendeu completa-

mente nossas exigências, ainda há grandespossibilidades de evasão fiscal. Em MG,

aumentou muito os índices de não-conformi-dade. Fraudes estão ocorrendo no álcool porconta da diferença do ICMS que em MG é de

25% e em SP, de 12%”,Sérgio de Mattos ,

presidente do Minaspetro

O mercado ainda está conturbado, mesmocom a ação do Estado. Agora estão

surgindo ações do crime organizado.Entretanto, um dos maiores problemas que

enfrentamos é a margem baixa. Vemoscidades inteiras com preços aviltantes

Emílio Roberto Martins ,presidente do Recap

Curitiba está sofrendo um ataquedo Ministério Público que não

compreende o mercado. Aguarda-mos uma decisão do Tribunal paravoltarmos à normalidade. O MPdeterminou 11% de margem de

lucro para a gasolina e 30%para o álcool. Esse fato

demonstra para o País quemuitas ações do poder público edo Judiciário são equivocadas.

Roberto Fregonese,presidente do

Sindicombustíveis/PR

Como grandes geradores de empregostínhamos que ser tratados com mais

respeito. No Rio, a prefeitura quer cassaro alvará de mais ou menos 20 postos queestão na orla. São cerca de 500 empre-gos ameaçados porque o prefeito quer

fazer paisagismo.Manuel Fonseca da Costa,presidente Sindicomb/RJ

No Rio, a grande novidade é olicenciamento ambiental que começa a serfeito pelas prefeituras, que passaram a serresponsáveis pela aplicação da ResoluçãoConama 273. Vamos ganhar em agilidade.No Rio,apenas 30% dos postos já foram

licenciadosRicardo Lisboa Vianna ,

presidente do Sindestado/RJ

AUTORIDADES PRESTIGIAM EVENTO E DIRETORIA DO RESAN

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MELHORES MOMENTOS

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1 Convidados foram recepcionados com coquetel nos salões doMendes Plaza Hotel

2 Solenidade de entrega do Prêmio reuniu mais de 200 pessoas

3 Diretoria do Resan cerca o vereador Fábio Nunes

4 Queiroz, Gilson, Flávio, Ricardo e o vereador Banha, acompanha-dos das esposas

5 Tenente-coronel Ribeiro, José Hernandes e o delegado seccionalde Santos Elpídio Ferrarezzi

6 Os músicos Alice e Adelson

7 Haydee, Nilce, Denise, Gorete, Vera e Elvira

8 Dona Carmen acompanhada de Hernandes e Vera

9 O casal Hernandes e a ex-deputada federal Telma de Souza

10 Roseli e José Rubens, do Regran, ao lado de Morgado e Ivanóe

11 O vereadorJama, sua esposa,Telma e o filho eMônica e EduardoCaldeira

12 O casalAdemir Pestana eAdelino Rodrigues

13 O revendedor

Cerca de 200 revendedores e autoridades prestigiaram a posse da diretoria e a homenagem a Siuffo

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Hugo e família

14 João, Kátia, Vanessa, Adriano,Margarete e Rui

15 A força feminina da revenda

16 Elza, Nilton e Ricardo Eugênio

17 Nelson, esposa e José Hernandes

18 Alberto Webermann, esposa eHernandes

19 Edmilson e Mônica

20 Léo Jorge Tavares dos Santos, Vilmar,Fregonese e esposa e Ricardo Vianna

21 Vagner, Socorro, Vera, Fernando,Rawi, Gilda e Lélio

22 Clayton, João, Tavares e Lélio

23 Telma, Francisco, Luiz Arraes e Vanderlei

24 Anderson e o vereador JacobKoukdjian Neto, acompanhados das esposas

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

ACESSIBILIDADEVocê sabe o que essa palavra quer dizer? Pois leia essa matéria e faça a sua parte

De acordo com o último CensoPopulacional do IBGE, de 2000, o Bra-sil tem quase 25 milhões de pessoascom pelo menos uma deficiência. Mui-tos são consumidores em potencial,mas acabam restritos a poucos esta-belecimentos comerciais por uma sim-ples razão: a falta de acessibilidade.Aliás, esta é a palavra mais importantequando se fala nos direitos de porta-dores de deficiências.

Em novembro de 2003, o Gover-no Federal editou uma portaria asse-gurando a obrigatoriedade de condi-ções de acesso a essas pessoas emtodos os estabelecimentos. Além dis-so, a Lei 8.231, artigo 93, de 1991,ainda institui a obrigatoriedade de re-serva de postos de trabalho a porta-dores de deficiência.

Medidas simples garantem a estepúblico a liberdade de efetuar comprassem ajuda de terceiros, além de lhesdar a opção de ir e vir, segundo os pre-ceitos constitucionais.

A inclusão social favorecida peloreconhecimento dos direitos dos defi-cientes e pela evolução da relação en-tre eles e a sociedade fez com que asautoridades estimassem em cinco anoso prazo para que mais de 13 milhõesde deficientes economicamente ativosingressem na economia. Junto comeles está um potencial financeiro quepode chegar a R$ 5 bilhões.

Infelizmente, a maioria dos estabe-lecimentos comerciais ainda estão seadaptando às regras. Na revenda decombustíveis, entretanto, alguns pos-tos mostram estar em sintonia com arealidade. A mudança de postura podesignificar um diferencial competitivo.

O proprietário do Posto Canal OK,Diego Duarte, reconhece que são pou-cos os comerciantes conscientes e adep-tos à causa da acessibilidade. “É umaquestão humana”. No posto, entre asadaptações feitas para atender ao públi-co cadeirante estão a criação de umavaga especial para estacionamento, ram-pas de acesso, porta automática, banhei-ro adaptado e até um atendimento per-

sonalizado. “Eles tem que ser inclusosna sociedade. Até então muitos se pri-vavam de sair de casa por não teremessa retaguarda”, completa. Duarte ana-lisa, ainda, o lado comercial: “são no-vos clientes a serem fidelizados”.

O QUE FAZER:De acordo com os padrões e critérios da NBR 9050/94, as construçõesdevem oferecer condições adequadas e seguras de acessibilidade, como:

- As portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre, sendo que emcaso de portas com mais de uma folha, ao menos uma delas deve atendera este vão livre mínimo.

- As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipoalavanca. As portas dos sanitários devem ter barra horizontal acoplada,de forma a facilitar seu fechamento.

- Portas situadas em áreas confinadas, tais como banheiros, devem teruma área livre para aproximação de 0,60 m.

- Área de acesso e circulação: Para rotação sem deslocamento, devemser previstas as seguintes áreas:a) 1,20 X 1,20, para rotações de 90º;b) 1,20 X 1,50, para rotações de 180º;c) 1,50 X 1,50, para rotações de 360 º.

- Uma cadeira de rodas tem, em média, 95cm de altura e 70cm de largura

- As rampas devem ter inclinação máxima de 8º, enquanto um balcãonão poderia ter mais do que 80 cm de altura

Fonte: Associação dos Paraplégicos de Uberlândia/MG

Estimativa é que em poucos anos13 milhões de deficientes façam

parte da parcela da populaçãoeconomicamente ativa.

Pelo Censo 2000, o Brasil temhoje 25 milhões de portadores de

necessidades especiais

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POSTO PRÓ SERÁ REALIZADO NO RESANO incremento da indústria de peçase equipamentos para postosrevendedores deu um salto em qua-lidade e tecnologia de 20 anos paracá. A afirmação é do diretor daMetalsinter Filtros, Sérgio CintraCordeiro (foto), que também é vice-diretor financeiro da Abieps. Esti-mulados pelo rigor das leisambientais, especialmente pela Re-solução 273 do Conselho Nacionalde Meio Ambiente (Conama), osfabricantes investiram pesado, mas,em contrapartida, viram aumentar ademanda por produtos exigidos noslicenciamentos ambientais a que ospostos foram submetidos.

Com isso, equipamentos comofiltros que já chegaram a custar opreço de um carro popular, hoje sãoavaliados em um terço do valor deduas décadas atrás.

Diante da variedade eespecificações diversas de tanques,bombas, filtros, entre outros itens,os donos de postos acabaram en-frentando um outro desafio: adesinformação de muitos prestadoresde serviços (contratados para fazeras reformas) sobre a tecnologia àdisposição.

“Sem informação sobre osprodutos, o revendedor não podeacompanhar a instalação dos equi-pamentos que irão modernizar oseu negócio. Percebemos quemuitos empresários adquiriam oque há de melhor no mercado,mas a instalação era feita errada”,comentou Cordeiro.

Com a nova demanda, as em-presas Dresser/Wayne, Metalsinter,Sideraço e Zeppini, que formam ogrupo SAT (Seminário de Abasteci-mento Técnico), e que já promovi-am eventos técnicos voltados àsdistribuidoras e prestadores deserviços, passaram a a organizaruma espécie de seminário dirigido aovarejo, o Posto Pró.

RESAN

Em visita ao Resan no final domês passado, Sérgio Cordeiro e opresidente do sindicato José CamargoHernandes fecharam uma data para arealização do workshop na região.Será dia 28 de junho, na sede do sin-dicato. No segundo semestre haveráum evento similar no Vale do Ribeira.

“Queremos estabelecer um canalde comunicação entre o revendedor e

os fabricantes. A idéia é estarmosjuntos para que o fabricante sirva defonte de consulta, principalmente nosdias de hoje em que a companhiadistribuidora – em via de regra – nãooferece mais os equipamentos paraos postos”, completou Cordeiro.

� � Os equipamentos básicos paraa reforma de um posto pequeno deacordo com a Resolução Conama273 custa, em média, R$ 300 mil

� � A reforma completa de um postourbano varia de R$ 800 mil a R$ 1 milhão

� � Um posto de rodovia, com am-pla pista de abastecimento e maisde 20 bombas, gasta, em média, R$3 milhões para ser modernizado

� � Os tanques são jaquetados (têmparede dupla) e têm tamanhos pa-drões de 15 mil, 30 mil ou 60 mil litros

� � Os tanques são construídos emaço-carbono e revestidos com resinapoliéster e reforçados com fibra de vidro

� � Entre as paredes do tanqueduplo há o chamado espaçointersticial, que consegue detectarvazamentos mínimos de combustí-

veis. Nos tanques simples, orevendedor só identifica o problemadurante a contabilidade do produto.Neste caso, o solo já foi atingido, oque aumenta despesas com recupe-ração do meio ambiente

� Das 116 mil bombas existen-tes no país, 86% são eletrônicas.Elas devem passar por manutençãopreventiva a cada dois ou três meses

� � De acordo com a ResoluçãoConama 273, os tanques, tubulaçõese outros componenetes do sistemadevem passar por testes para identifi-cação de vazamentos a cada 5 anos

� A caixa separadora de água eóleo deve ser dimensionada correta-mente e limpa periodicamente (noinício a cada semana), até que seestabeleça a melhor rotina para evi-tar o transbordamento do sistema

DICAS DA INDÚSTRIA PARA OS REVENDEDORES

3

Há dez anos, quando os postosdos Estados Unidos foram obri-gados a atender às novas exi-gências ambientais, o governoamericano criou linhas de crédi-to especiais, com juros subsidi-ados. No Brasil, a retórica nãoserviu de exemplo. Aqui, as ta-xas de juros disponíveis variamde 1,2% a 1,5%. Assim, os fi-nanciamentos do BNDES, comoo Cartão BNDES, têm sido osmais requisitados pelo setor. Há,ainda, as linhas do Proger (Cai-xa Econômica Federal) e oFiname (disponível em institui-ções com a Caixa e também oBanco do Brasil).

SETOR TEM POUCOSFINANCIAMENTOS

Eventodeverá

ocorrer emSantos nodia 28 de

junho

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Obrigatório desde 1998 para empre-sas com faturamento anual acima deR$ 120 mil, o emissor de cupom fis-cal (ECF’s) é o novo instrumento dosestados no combate à sonegação.Com isso, novas regulamentaçõessurgiram nos últimos meses e os pra-zos para que os comerciantes seadequem à lei começam a se esgotar.Em outubro, por exemplo, ocorreráa mudança mais drástica, que é cria-ção de uma segunda porta no ECF(modem) para controle das transa-ções por parte do fisco. A medidapermitirá o controle em tempo realdas operações realizadas no estabe-lecimento sempre que houver des-confiança de irregularidades.

A medida foi instituída pelo convê-nio nº 29/07 do Conselho Nacional dePolítica Fazendária (CONFAZ), órgão

que reúne as secretarias estaduais deFazenda do País.

O presidente da Associação Brasi-leira de Automação Comercial(AFRAC), Antônio Di Gianni, explicaque o fisco só exigirá a instalação deum modem (que será ligado à Receita)para monitoramento online das vendasquando desconfiar da sonegação. Adeterminação valerá apenas para osequipamentos homologados a partir deoutubro.

Atualmente, a discussão por partedos fabricantes é se a criação da se-gunda porta para instalação do modemnão representará custos adicionais parao comerciante. Um equipamento hojeé vendido entre R$ 1.500 e R$ 2.700.O CONFAZ deverá editar ainda umconvênio para a padronização doshardwares usados pelos emissores.

RELACRAÇÃO

A Secretaria daFazenda do Estadodefiniu as novasdatas para arelacração dos emis-sores de cupom fiscal(ECF´s), que variamconforme o fabricante doaparelho. Dispostos naPortaria CAT nº 27, os prazos são osseguintes:

ATÉ 30 DE ABRILAoki, ACR, Digiarte, Unigraph, Interprom,Mecaf, Robomarket, Trends, Corisco, Ror,Betha, Chronos, Cosmopolitan, Digisat,Eagle, Gold, Infotécnica, Ionics, Microman,Qualid, Procomp, Sonda, Trix e PertoATÉ 15 DE MAIOUnisys, Urano, ZPM, General, Termoprinter,Olivetti, Schalter e QuatroATÉ 31 DE MAIODataregis, Itautec, NCR, IBM, Zanthus, Elgine YancoATÉ 15 DE JUNHOSigtron e DarumaATÉ 30 DE JUNHOSweda e Bematech

A Chevron Brasil acaba de lançar anova geração de gasolinas Texaco comTechron nos postos Texaco de todo opaís. O Techron é um ingrediente ex-clusivo, que permite limpar e manterlimpas as peças vitais do motor. A par-tir do lançamento, todas as gasolinascomercializadas pelos postos Texaco –gasolina tipo C, aditivada e aditivadapremium – passarão a contar comTechron sem que isso acarrete um au-mento de preços.

Os consumidores encontrarão, àsua escolha, a Gasolina Especial C comTechron (uma evolução da gasolinacomum, que possui Techron na dosa-gem adequada para veículos que nun-ca usaram gasolina aditivada); a Gaso-lina Plus com Techron (uma gasolina“superaditivada”, na dosagem adequa-da para carros que já usam qualqueroutro tipo de gasolina aditivada); e aGasolina Premium com Techron (umagasolina “superaditivada” comoctanagem igual a 91, ideal para moto-res com alta taxa de compressão, quetambém possui Techron na dosagem

adequada para carros que já utilizam ga-solina aditivada do tipo “Premium”).

O Techron proporciona a limpeza dosistema de admissão do motor – ondeficam o bico injetor e as válvulas de ad-missão, minimizando o acúmulo de resí-duos nocivos à câmara de combustão,causadores de detonação ou perda de po-tência durante a aceleração. Além disso,a gasolina com Techron reduz a emissãode gases poluentes e melhora a econo-mia de combustível.

Segundo a assessoria de imprensada Chevron a nova fórmula é a primei-ra, nos Estados Unidos e no Canadá, a

Texaco no Brasil· Mais de 2 mil postos decombustíveis;· 4º lugar no ranking nacional decombustíveis· Produção de 205 milhões de li-tros de óleos lubrificantes por ano;· Uma das líderes do mercadobrasileiro de lubrificantes.

A PARTIR DE OUTUBRO, ECF’S TERÃOMODEM PARA CONEXÃO COMO FISCO

TODA GASOLINA TEXACO TERÁ TECHRONcumprir os critérios de desempenhoestabelecidos pelas montadoras BMW,General Motors, Honda e Toyota e aser designada como gasolina Top Tiercom poder detergente insuperável.

A operação “De Olho na Bomba” cas-sou a inscrição estadual de mais 16postos de combustível em abril, dosquais quatro no Litoral, sendo três emSantos e um em Guarujá. Desde abrilde 2005, já foram cassados 338 postos. De janeiro até março deste ano foramfiscalizados 569 postos, destes 38 tive-ram a inscrição cassada. As cassações,

publicadas no Diário Oficial do Estado,são decorrentes de comprovação daadulteração de combustível, conformeatestam laudos emitidos pelo Institutode Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pe-las normas da Agência Nacional de Pe-tróleo (ANP), seja pela adição desolvente, ou pela presença de álcoolanidro acima do limite de 23%.

MAIS QUATRO POSTOS CASSADOS NO LITORAL

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Em ação proposta na 3º Vara Cível de Ijuí(RS), em fevereiro de 2002, pela empresaDeboni Construções e Transportes Ltda.,de Augusto Pestana, contra o Posto 44, deIjuí, a Justiça negou, em todas as instânci-as, o pedido de indenização por alegadofurto de caminhão no pátio da revenda decombustíveis.

Defendido pelos advogados AntônioCarlos, Vlademir e Waldir Burtet, a revendaobteve, em 1º instância, a improcedênciada ação pelo Juiz Paulo Renato Nicola Capa.

“Mais do que isso, esse tipo de con-duta demonstra a intenção delocupletamento indevido, em razão debuscar auferir vantagens a partir de con-duta exclusivamente sua, claramente trans-ferindo riscos e responsabilidades sem ne-nhuma causa lícita e eficiente, que pudes-se ensejar a responsabilização da ré. Des-sa forma, tendo o furto decorrido, exclusi-vamente, de conduta da autora, a partir daqual estava claramente se locupletando,lançando sobre os ombros alheios respon-sabilidade obviamente sua, não pode estapretender qualquer forma de indenização.Diante do exposto, julgo improcedente opedido (...)”, diz a sentença.

O processo foi julgado novamente em2º instância, em Porto Alegre, pela 9º. Câma-

ra Cível do Tribunal de Justiça do Estado,em que os desembargadores confirmaram,de forma unânime, a sentença de Ijuí:

“Verificando-se que o caminhão foi es-tacionado sem a utilização específica dequalquer serviço do posto réu, de formaunilateral e por mera comodidade em fun-ção de não possuir sede própria, além de oposto possuir amplo e gratuito espaço deestacionamento, há desoneração do de-ver de indenizar. O fato de a empresa auto-ra utilizar exclusivamente os serviços doposto não gera o dever de vigiar todos osseus caminhões, indistintamente.

A empresa da chave para que outrapessoa da empresa posteriormente váapanha-la não configura o contrato dedepósito, não passando sim de um merofavor do posto, uma vez que evitou queo preposto se deslocasse até a sede daempresa, a 14km do local em que o cami-nhão foi estacionado.”

O processo ainda foi apreciado em 3ºinstância, em Brasília, pela 4º Turma doSuperior Tribunal de Justiça, a qual rejei-tou todos os recursos, julgando o pro-cesso de indenização por alegado furtode caminhão no pátio que abriga o Posto44 definitivamente improcedente.

Fonte: Caderno Sulpetro – Fev/2007

Matéria publicada na revista Sulpetro de fevereiro passado, mostra vitóriade revendedor contra pedido de indenização de empresa que teve

caminhão roubado nas dependências do estabelecimento

Era uma vez uma galinhaque encontrou alguns

grãos de trigo no quintal.Chamou a vaca, o porco, opato e o cão, para ajudar a

plantá-lo. Eu não”, a vacamugiu.

“Nem eu”, grunhiu o porco.“Deixa para lá”, grasnou o pato.

“Tô fora!”, latiu o cão.A galinha, então, plantou o trigo, so-

zinha. Assim que estava próxima a co-lheita, voltou a convocar os amimais paracolhê-lo. Teve as seguintes respostas:

“Não recebi treino para fazer estascoisas!” (vaca)

“Quem, eu? Trabalho me cansa!” (porco)

“Estou de férias” (pato)“Serviço pesado não é comigo!”

(cão)Não houve jeito de convencer a

bicharada a colaborar, de forma que agalinha teve que colher o trigo sozinha.

Chegou a hora de assar o pão com otrigo colhido. “Quem vai me ajudar?”,foi a pergunta da galinha, diante da qualobteve as seguintes evasivas:

“Estou no seguro desemprego, e porisso não preciso trabalhar” (vaca)

“Está muito quente, deixa isto paraum dia mais frio!” (porco)

“Ei, você tem que me pagar hora ex-tra, senão não faço!” (pato)

“Se eu trabalhar e aumentar minha

renda, perco a bolsa-ração, eu precisodela!” (cão)

Então a galinha assou o trigo e obte-ve 5 pães como resultado. Satisfeita, mos-trou-as à bicharada.

Todos exigiram uma parte, mas a gali-nha prontamente cacarejou: “Não! Fiztodo o trabalho sozinha! Eu é que devoconsumir estes pães, e não vocês!”.Como resultado, recebeu vários impro-périos, entre os quais:

“Sua verme burguesa!” (vaca)“Exijo direitos iguais!” (porco)“Que falta de solidariedade, sua ...!”

(pato)“Gananciosa, capitalista, exploradora!”

(cão)Houve alvoroço, protestos, discursos

contra a atitude da galinha. Logo chega umfuncionário do governo e exige da galinhaos vários impostos sobre a produção dopão.

Diante de tamanha pressão, a galinhaalegou que trabalhara sozinha, e que nin-guém a ajudara, nem o governo, nem abicharada, portanto, tinha direito a dis-por do pão como bem entendesse.

O funcionário do governo chamouentão a polícia e falou: “você se arriscoua produzir, pelas nossas leis, você devepagar os impostos e os trabalhadoresprodutivos devem dividir os lucros comtodos, para a paz e a justiça social”.

Desta forma, 2 pães foram entreguesao governo, como pagamento de impos-tos, e os 3 pães que restaram foram divi-didos em fatias e distribuídos em partesentre a bicharada.

Todos comeram e se fartaram, achan-do muito justas as leis do país da tributa-ção e da solidariedade. Porém, abicharada não entendeu porque, nuncamais, a galinha voltou a fazer pão...

Júlio César Zanluca é contabilista e coordenadortécnico do site Portal Tributário(www.portaltributario.com.br).

A FÁBULA DA GALINHAPor Júlio César Zanluca

JUSTIÇA RECONHECE INOCÊNCIA DE POSTOEM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO NO SUL DO PAÍS

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CONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIAPor Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected])

OS CONSUMIDORES PERCEBEM AQUILO QUE NÃO VEMOSTodo varejista quando procura oporto seguro de uma franquia oulicenciamento espera que tudo caiado céu, que as soluções do projetorepresente para ele toda atecnologia que gostaria de passarpara os seus clientes que irão fre-qüentar a sua loja e comprar tudoque lhe oferecer.

Na prática é diferente, caberásempre ao lojista enfrentar a durarealidade da operação, que exigetécnica, experiência, espírito empre-endedor e muito contato com osclientes no que chamamos de “chãode loja”. Sem isso não há formatode franquia que resista.

O lucro só virá com o tempo emuita dedicação para “construir oponto” e fazer dele um destinopara os clientes através da varie-dade ofertada. Não precisa demuitos itens e sim aquilo que elesquerem comprar. Normalmente

olhamos pelo que ficou no caixano final do dia e não pelos produ-tos que passaram pelo check-out.

Recentemente presencie umcaso interessante numa loja queestava visitando, onde um clienteentrou para comprar Coca-Cola e aloja só tinha Pepsi, procurou porDoritos e só tinha uma marca des-conhecida de snacks, o cigarrotambém não tinha da marca quedesejava. O cliente não teve dúvidachamou pelo dono, pasmem a res-posta: “Só trabalho com essas mar-cas”. Não deixando espaço para ofreguês argumentar, complementou:“Na minha loja quem decide soueu”. Estou falando de umrevendedor de uma grande cidadeque ainda não caiu a ficha queestamos em pleno século 21.

Em outro caso, todos os pro-dutos do check-out - chocolates,bombons, gomas de mascar etc -

estavam em local fechado, o cli-ente reclamou e o “caixa” (certa-mente e não era um promotor),respondeu: “O patrão mantémfechado porque se não todo mun-do rouba”.

Já encontrei garrafas de bebi-das amarradas umas as outraspara evitar furto, dentre outrasações antimarketing que não repro-duzem resultados e irritam e afas-tam os clientes. Por esse e outrosmotivos menores que não são ob-servados pelo lojista, mas percebi-dos pelos consumidores, é quemuitas lojas não atingem os resul-tados esperados.

Para os que não estão satisfei-tos com o negócio, a recomenda-ção é para - antes de tudo - anali-sar a operação com frieza e a pro-cura de encontrar oportunidadesde solucionar problemas e nãoarrumar novos problemas.

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Confira os índices máximose mínimos e as variações depreços e custos de combus-tíveis, segundo dados ofici-ais da Agência Nacional dePetróleo (ANP).Os índices citados são refe-rentes à média nacional, doEstado de São Paulo e decinco cidades da BaixadaSantista (Santos, São Vicente,Praia Grande, Itanhaém,Cubatão e Guarujá) e de-vem ser utilizados apenascomo fonte de informaçãopara o gerenciamento dospostos revendedores.

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INDICADORES

RANKING DE CUSTOS E PREÇOSMARÇO X ABRIL

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

MARÇO (1)Semana 25 A 31

ABRIL (2)Semana 22 A 28

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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ANIVERSARIANTES

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ABRIL

Dados fornecidos pela secretaria do Resan: Helena Pinto da Silva - secretária; Marize Albino

Ramos - Central de Dados e Documentação; Maria do Socorro G. Costa - Telemarketing

2ª QUINZENA DE MAIO

16 João TeixeiraJ. Teixeira & Companhia Ltda. - SantosMoacir StarostaAuto Posto Itararé de São VicenteAuto Posto Paraíso de São VicenteAuto Posto Delta Mar - Praia GrandeLinha Um Produtos de Petróleo - SantosAuto Posto Calunga - São Vicente

17 Alfredo Manini FilhoAuto Posto Shalom - SantosPosto Village - São VicenteJoão Molina Cervantes FilhoAuto Posto Pôr do Sol - ItanhaémRicardo Augusto de Castro MartinsPortal 500 Anos Serviços Aut. - São Vicente

19 Ester Fonseca BarbosaAuto Posto Montana de RegistroAuto Posto Montana de Cajati

21 Fernando Rodrigues BatistaPosto de Serviços Braz Cubas - Santos

22 Maria Elvira Vaamonde Villar SchorAuto Posto Vila Nova - Cubatão

23 Hugo Menezes de SousaAuto Posto Nova Itanhaém

24 Luciana Moreira de OliveiraAuto Posto Pedro de Toledo - Pedro de Toledo

25 Antônio Ferreira do PradoAuto Posto da Balança - SantosCyrene Marques AbudAuto Posto Arara Thuany - GuarujáDiógenes Elias da Costa JúniorAuto Posto Portal do Gonzaga - Santos

26 Anderson Dutra de AlmeidaPosto Mont Mar - MongaguáAuto Posto Agenor de Campos - Mongaguá

27 Jaime da Conceição PadeiroAuto Posto e C.Conv Glicério Santista - Santos

27 Luiz CarvalhoPosto Independência Santos - Santos

28 Enio Luís GiovanellaComércio de Combustíveis Giovanella Ltda.Barra do TurvoHelena Kuniko OkiOki Centro Automotivo - Registro

2ª QUINZENA DE MAIO

1ª QUINZENA DE JUNHO1ª QUINZENA DE JUNHO1 José da Conceição Padeiro

Auto Posto e C.Conv Glicério SantistaLélio Cássio de PaivaAuto Posto Cidade Náutica - São VicenteAuto Posto Miom - São Vicente

2 Renato Tadeu GoldoniCom. e Serv. Automot Tropical - Santos

4 Mônica Rocha de PaulaAuto Posto Filadélfia de Peruíbe

5 Manuel Rodrigues PerdigãoManuel R. Perdigão & Cia Ltda - ItanhaémMaria Conceição Lareu MoraisAuto Posto Oceano Atlântico - Santos

6 Luiz Alves MendesPosto de Serviço Padre Anchieta - BertiogaPosto de Serviços Albatroz - BertiogaRenato de Assis BonfimAuto Posto Calunga - São VicenteAuto Posto Paraíso de São VicenteAuto Posto Itararé de São Vicente

10 Alexsander Luís GadanhaAuto Posto Silverstone - SantosAuto Posto Ímola de Santos - SantosAparecido de SouzaAuto Posto Carga Pesada do GuarujáAuto Posto Falcão do Terminal - GuarujáOsmídio NunesCentro Automotivo Mar Azul - Guarujá

11 Rogério Vasconcelos CostaVasconcelos Costa & Cia Ltda - Eldorado

13 Severina Monteiro da SilvaPosto e Garagem Carmar - Santos

15 Ana Lúcia MonteiroAuto Posto Ímola de Santos - Santos

Rodolfo Brites Ribeiro AlvesAuto Posto e Restaurante PetropenPariquera-açuAuto Posto Ouro Verde de Registro

31 Maria Emília Marques ThomazServiços Aut. Astrula - EldoradoRoberto Rúbia de BarrosAuto Posto Dolemar - Peruíbe

03 Reunião com o advo-gado Dennis Fiúza, emSantos;

04 Reunião com a Federação dosEmpregados em Postos de Servi-ços do Estado de São Paulo edemais sindicatos patronais, emSão Paulo, acompanhado pelodiretor Ricardo Lopez e assessorAvelino Morgado;12 Reunião da Comissão de Estudoe Distribuição e Armazenamento deCombustíveis (CEDAC), em SãoPaulo, representado pelo assessorAvelino Morgado;- Reunião com a Federação dosEmpregados em Postos de Servi-ços do Estado de São Paulo edemais sindicatos patronais, emSantos, acompanhado pelos direto-res Ricardo Lopez e Flávio Ribas eo advogado Dr. José Ivanóe Julião;18 Reunião com o Engº SérgioCordeiro, representante daMetalsinter, em Santos;19 Reunião Informal com Associa-dos, em Santos;25 Reunião com a Federação dosEmpregados em Postos de Servi-ços do Estado de São Paulo e de-mais sindicatos patronais, emCampinas, acompanhado pelo dire-tor Flávio Ribas e pelo assessorAvelino Morgado;

05 Solenidade de Posse;06 Piso Salarial 2007: Postos deServiços.

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Maio 2007

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BONS PARCEIROS NO TRABALHOP&S mostra exemplo de uma relação bem-sucedida entre mães e filhos

Que as mães têm um papel funda-mental na educação e no desenvol-vimento de seus filhos, desde o nas-cimento até a vida adulta, não há oque discutir. Em alguns casos, a re-lação mãe e filho vai além. Postos& Serviços buscou alguns exemplosde como é esse relacionamento noambiente de trabalho, ou seja, nospostos de combustíveis administra-dos por mães e filhos.

A superproteção materna nãoencontra espaço num ambiente emque não falta serviço. No mês dasmães, alguns personagens da nos-sa base mostram que o relaciona-mento familiar no posto é muitobem-v indo, mas também ésacrificante para ambas as partes.Na maioria das vezes, o carinho demãe se reveste de cobrança, con-selhos e muitas broncas.

Embora a tarefa de separar o ladoprofissional do pessoal seja compli-cada, Vera Lúcia Batista, do PostoBrás Cubas, em Santos, garante queos oito anos em que trabalha ao ladodo filho Vinícius têm sido ótimos. “Égratificante, porém a cobrança é mai-or!”, reconhece.

Há dois meses, outro fi lho –Vagner, de 21 anos – veio para o pos-to, tendo sido escalado para cuidarda loja de conveniência. A experiên-cia anterior com Vinícius falou maisalto: “filhos devem dar o exemplo aosdemais funcionários”, diz Vera. Porisso, diz, “sou ainda mais incisiva nahora de dar alguma bronca neles. Osfuncionários percebem se existe al-guma proteção”.

Ela garante que não leva proble-mas para casa e que a relação den-tro do posto é puramente profissio-nal, “não existindo a proteção demãe”. “Trato eles como meus fun-cionários, mas também como meusfilhos. Mas nem sempre eles enten-dem isso”.

Vinícius confirma:– “A pressão é maior. Mesmo

sendo filho, sou chamado atençãocomo qualquer outro funcionário”.

A mãe retruca:

– “Não podemos misturar as coi-sas, senão o trabalho não flui da ma-neira correta!”.

Três anos mais tarde foi firmado umconvênio com a Santa Casa de Mise-ricórdia de Santos, oferecendo está-gios para os profissionais do curso deenfermagem.

PROGRAMAÇÃO

Entre os dias 21 e 31 de maio se-rão realizadas diversas palestras emcomemoração aos 60 anos da unida-de santista. Entre os palestrantes es-tão o empresário Armênio Mendes, ogrupo de voluntários Doutores SOS SóRiso, o cirurgião plástico Ewaldo Bolívare o triatleta José Renato Borges.

A unidade santista fica na AvenidaConselheiro Nébias, 309. O telefone paramais informações é o (13) 3235-7365.

Vinícius, Vera e Vagner trabalham juntos no Auto Posto Brás Cubas

SENAC SANTOS COMPLETA 60 ANOS

DDesde a sua fundação,em 1º. de abril de 1947,o Senac Santos já for-mou mais de 214 mil pes-soas em cursos decapacitação profissional.Uma ampla programaçãoestá sendo desenvolvidaneste mês em função doaniversário de 60 anosda unidade.

De acordo com a ge-rente Andréia Melgaço, 6 mil alunos seformam a cada ano nos 7 cursos deextensão, 14 técnicos e 16 cursos li-vres oferecidos.

“O Senac Santos é uma referênciana cidade de Santos como um grandecentro de formação profissional queproporciona o desenvolvimento de pes-soas e organizações nas áreas do co-nhecimento, por meio de ações edu-cacionais comprometidas com a res-ponsabilidade social”, diz Andréia.

Um exemplo foi o que ocorreu emSantos, em 2000, quando foi criadoo programa Administração de Pou-sadas, na área de Turismo eHotelaria, atendendo à necessidadedo mercado de trabalho da região.

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