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Setembro 20072

EDIÇÃO SETEMBRO/ 2007

EDITORIAL

Parceria e Respeito ..................3

ÁLCOOL

Revenda participa de audiênciana Câmara dos Deputados......4

ANP

Agência corrige falhas na por-taria do GNV ..........................5

- INSS muda cobrança

- Alteradas regras para cones

- Postos e padarias x Ipem

IBAMA

Confira dicas sobre como par-celar a Taxa do Ibama......6 e 7

LICENCIAMENTO

Cetesb exige certificação de em-presas instaladoras ................7

CONSUMIDOR

Teste de proveta ......................9

CONTRATOS

Matéria especial sobre contra-tos entre revendedores e as dis-tribuidoras aponta riscos e aler-ta sobre pegadinhas .......10 e 11

MOTOS

Mude seu modo de abastecermotos. Afaste os riscos! .......12

PÁRA-RAIOS

Manutenção é obrigatória ...13

SEGURANÇA

Mudança na lei dos vigilantes..13

CORRERA

Coluna mensal ......................16

INDICADORES

Ranking de preços ................17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena desetembro e 1ª de outubro.......18

- Circulares e Agenda

TURISMO

Mês da Padroeira invocapasseio pelo Monte Serrat,em Santos.............................19

FINANCIAMENTOS

Postos & Serviços é umapublicação mensal doSindicato do Comércio Varejistade Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]

Colaboração: Thiago Chichorroe Luiz Alberto CarvalhoImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresDistribuição GratuitaFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas emartigos assinados são de totalresponsabilidade de seusautores. Reproduçãoautorizada desde que citada afonte. O Resan e osprodutores da revista não seresponsabilizam pelaveracidade das informações equalidade dos produtos eserviços divulgados emanúncios veiculados nesteinformativo.

Posto de informação do BNDES emSantos facilita o acesso de empresáriosregionais a linhas de crédito oferecidaspor parceiros do Governo Federal. Há a

promessa de desburocratização.Páginas 8 e 9

NOITE DA REVENDACom nova proposta, Festa do RevendedorResan deverá agradar ao público pelasinovações. Mais do que uma confraterni-zação, evento será uma oportunidade devoltar aos tempos das discotecas, tudoembalado pelo som do Bee Gees Alive.Página 19

No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas:dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro,o dinheiro virá depois.

”“

RESAN LANÇANOVO PORTALNA INTERNETDURANTE A

FEIRA, EM SP

HERNANDESFARÁ PALESTRA

SOBRE OPERAÇÃODE POSTOS

Páginas 14 e 15

EXPO POSTOS2007

Maior evento dosetor reunirá

mais de 20 milvisitantes entreos dias 18 e 20

no Centro deExposiçõesImigrantes

(Harold Genee)

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

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PARCERIA E RESPEITO

Na lei do toma-lá-dá-cá, o respeitomútuo nem sempre se mantém comouma virtude no mundo dos negócios.Mas, nas últimas semanas, pudemoster a certeza de que a relação que háentre os revendedores e a Agência Na-cional de Petróleo (ANP) é soberana,está acima dos interesses particularesou mesmo das especulações de quemestá interessado na máxima do quanto-pior-melhor. Em duas oportunidades,os diretores da Agência mostraram queconfiam na nossa análise crítica, queestão dispostos a nos ouvir e a – pelomenos aceitar – nossa opinião.

Quando a minuta da resoluçãosobre a venda de gás natural chegouàs nossas mãos, houve uma gritariageral sobre a disposição do texto quelegalizaria a verticalização da distri-buição de gás natural. Pela propostainicial, as companhias poderiam ven-der GNV no varejo. Bastou algunsargumentos para que o superinten-dente de Abastecimento, RobertoArdenghy, reconhecesse a falha etranqüilizasse a categoria.

O mesmo aconteceu quando detec-tamos problemas no preenchimento doprocesso de coleta da amostra-teste-munha por parte dos postos que man-têm caminhão próprio para retirada doproduto nas bases. Também não foipreciso mais do que a troca de algunse-mails e uma reunião com a superin-tendente de Qualidade, Maria AntonietaAndrade de Souza, para resolver queos lacres dos caminhões não precisamestar no interior dos envelopes que sãolacrados no ato do abastecimento, nabase distribuidora. Como iríamos colo-car os lacres dos caminhões nesteenvelope? O bom-senso tem sempreprevalecido, o que é uma grande con-quista e um fator tranqüilizador para osagentes desta cadeia produtiva.

Esta nossa posição independente ecrítica também foi reconhecida pelaComissão de Minas e Energia da Câ-mara Federal. Como representante da

Fecombustíveis, estive numa audiênciapública em que os revendedores jáestavam previamente massacradosapenas pela proposta da discussão queera identificar os motivos pelos quais oálcool combustível tinha caído de pre-ço nas usinas mas não nas bombas.

Didaticamente, conseguimosmostrar que não somos responsáveise nem temos interesses em preçosaltos. É uma via de mão-dupla: se asdistribuidoras abaixam o preço, nóstambém reduzimos o custo para ocliente. O que muitos não tinhamsequer atentado é que o preço médiono País, sobretudo no Estado de SãoPaulo, subiu na mesma proporçãocom que as leis mais rigorosas con-seguiram tirar do mercado osfraudadores. Sem combustível adul-terado ou derivado de sonegação, opreço real voltou a vigorar, enterran-do de vez os preços fantasiosos quepor si só já demonstravam indíciosde irregularidades.

Tudo isso é importante que você,revendedor, saiba para que possa multi-plicar informações não apenas aos fun-cionários, mas também aos consumido-res e amigos. Constantemente temoslutado contra a opinião pública desfavo-rável com relação ao posto revendedor.Já foi pior. Hoje, aqueles que trabalhamhonestamente são reconhecidos sem omenor esforço.

Por isso,é importante arequalificação e acapacitação perma-nente de frentistas,gerentes e do pró-prio dono do posto.Postos & Serviçostem trazido muitasmatériasespecializadas,discussões e aná-lises de especialis-tas no nosso seg-mento. O sindica-to recentemente

enviou uma proposta de treinamen-tos para funcionários das empre-sas associadas Não perca estasoportunidades.

Bom, nesta edição temos umamatéria especial sobre os contratosmercantis de venda. A idéia foi fazerum alerta geral contra as pegadinhasque podem comprometer parte doseu lucro ou deixa-lo amarrado àdistribuidora. Pese os prós e contrase, na dúvida, consulte nosso departa-mento jurídico. Não custa nada.

Aproveito, ainda, para convidar atodos vocês para nossa grande noite,a Festa do Revendedor Resan, queacontecerá no dia 20 de outubro, naCapital Disco. Tenho certeza que to-dos vão gostar desta nova proposta,que além de mais descontração permi-tirá uma maior integração O showcom o Bee Gees Alive, a maior bandacover do grupo londrino, dará o tomda festa, que terá ainda muitas atra-ções e a qualidade do serviço de bufêgarantida pelo Grupo Mendes. Fize-

mos de tudo paraque nada dê erradoe sua família te-nha uma noitememorável. Atébreve!

Entidades da revenda e ANP estabeleceram umrelacionamento crítico e de reconhecimento

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A participação da revenda na audiênciapública da Comissão de Minas e Energiada Câmara dos Deputados, realizada em16 de agosto, para discutir o mercado deálcool combustível no Brasil teve um saldomuito positivo. A análise é do presidentedo Resan, José Camargo Hernandes, querepresentou o setor enquanto 2º. secre-tário da Fecombustíveis. Além do estudodesenvolvido pela Federação sobreetanol, Hernandes teve a oportunidadede esclarecer os deputados sobre comofunciona a margem de revenda.

“Mostramos como são calculadas asmargens de lucro dos diversos produ-tos e provamos que a revenda acompa-nha as variações de preços do mercado,geralmente impostas pelas distribuido-ras. Em poucas palavras, nós explica-mos que não manipulamos preços; quan-do as companhias aumentam o preço,nós também aumentamos, mas quandoelas abaixam, nós também abaixamos”.

Houve uma repercussão positivasobre os inúmeros dados técnicos reu-nidos num estudo desenvolvido pelaassistente técnica da Fecombustíveispara a área econômica, Isalice GalvãoMarinho, que foi apresentado durantea audiência.

O que muitos parlamentares não ti-nham consciência é que o preço mé-dio dos produtos aumentou devido aomaior controle da adulteração e dasonegação de impostos. “

O termômetro mais fiel dessa

realidade é o Levantamento dePreços da ANP, uma pesquisasemanal que está à disposição no sitewww.anp.gov.br. “Em tese, quandoa adulteração e as fraudes tributáriasforam eliminadas, a grande maioriapassou a trabalhar com produtos dequalidade, originários de distribuidorasidôneas - sejam elas grandes oupequenas”. Hernandes ainda citou osmuitos casos de companhias e mesmopostos que trabalhavam com margensmínimas e às vezes até negativas paraenfrentar a concorrência desleal.“Quando o mercado voltou à realidade,a maioria voltou a trabalhar com margensreais”.

ÁLCOOL

Proposta pelo deputado ArnaldoJardim, a audiência pública tevecomo objetivo identificar as causasde o preço do etanol continuar a su-bir para a distribuição ao varejo e,consequentemente, para o consumi-dor final mesmo quando as usinas

apresentaram forte baixa na cotação.Um dado levantado por Postos &

Serviços junto ao Ministério da Agricul-tura é que a produção nacional de álcool(hidratado + anidro) aumentou em 43%no período entre as safras de 2002/03 e2006/07, passando de mais de 12 mi-lhões de m3 para quase 18 milhões m3.

Esse volume acompanha também o cres-cimento na preferência do produto peloconsumidor em função do preço maisbaixo em relação à gasolina.

Durante o encontro com deputados,o assessor jurídico da Unica, FrancescoGiannetti, defendeu que os produtorespossam vender álcool diretamente paraos varejistas e que os impostos sejamrecolhidos diretamente nas usinas. Atu-almente, a legislação da ANP não per-mite a venda direta.

REVENDA MOSTRA AOS DEPUTADOS QUE OCOMBUSTÍVEL DEIXOU DE TER VALOR IRREAL

“Em função das leis quehoje vigoram no Estado, en-tre elas a que cassa inscri-ção estadual, muitos postosque trabalhavam com pre-

ços artificialmente baixos e,consequentemente, com

produtos de má qualidade,foram fechados. Com isso,a média de preços subiu”,

José Camargo Hernandes

Deputado federal José Otávio Germano, presidente da Comissão de Minas eEnergia da Câmara Federal, e José Hernandes, representando aFecombustíveis, trocaram informações sobre o setor logo após a audiênciado álcool, em Brasília, no dia 16de agosto. Ao lado, Hernandese o também deputado CarlosAlberto Canuto, membro dacomissão.

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AO superintendente de Abastecimen-to da ANP, Roberto Ardenghy, acal-mou o mercado revendedor ao ga-rantir que a atividade de distribuiçãode GNC não seria verticalizada. Aconfusão – que assustou muita gen-te – ocorreu depois da publicaçãodas propostas de alteração das por-tarias 202, de 30 de dezembro 1999;116, de 05 de julho de 2000; e 32,de 06 de março de 2001 que seriamlevadas à consulta pública.

Pelo texto divulgado, a companhiadistribuidora conquistava a possibili-dade de explorar a atividade varejistade venda de GNV. A Fecombustíveise diversos sindicatos – entre eles oResan – apontaram o erro e solicita-ram a revisão dos termos que estavaclaramente em confronto com a le-gislação do setor que só permite àcompanhia a comercialização de pro-dutos por atacado para a rede vare-jista e grandes consumidores. “Essadefinição legal não excepciona oGNV, já que a lei fala, genericamenteem ‘combustíveis’, e o Gás Veicularé um combustível”, explica o con-

sultor jurídico da Fecombustíveis,Leonardo Canabrava.

A ANP reviu o próprio ato, con-formando-o à legislação vigente, alémde explicar à Federação que a pro-posta havia sido uma sugestão de de-terminado grupo de trabalho que nãofora previamente submetida a outrasáreas também relevantes – o abaste-cimento, inclusive – e às instânciasdecisórias mais elevadas. Comunicou,igualmente, que do texto que seráapresentado por ocasião da audiên-cia pública já não constará a propos-ta de verticalização.

A ouvidoria do Instituto de Pesos e Medi-das do Estado de São Paulo (Ipem-SP),órgão vinculado à Secretaria da Justiça eda Defesa da Cidadania, recebeu 821 re-clamações sobre produtos, instrumentosde medição e serviços, durante o períodode janeiro a julho deste ano, dentro de umtotal de 7.516 solicitações registradas.

De acordo com o balanço, postosde combustível e padarias foram oscampeões de reclamações por parte dosconsumidores. Problemas na quantida-de de combustível fornecida pelas bom-bas receberam 246 queixas, o que re-presenta 47% do total de reclamações.O pão francês ficou em segundo lugar,com 107 reclamações (35,1%). Os prin-cipais motivos foram irregularidades nasbalanças e estabelecimentos que aindavendem o produto por unidade.

MUDAM REGRAS PARACONES DE CAMINHÕESJá está valendo desde 30 de junho anorma NBR 9735 da ABNT (AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas) queestabelece o conjunto de equipamentospara emergências no transporte terrestrede produtos perigosos. Entre asexigências, os cones para sinalização dapista devem ter as cores laranja e brancarefletiva e, de acordo com a norma daABNT, altura entre 700 e 750mm.

POSTOS E PADARIASLIDERAM RECLAMAÇÕES

DÉBITOS COM O INSS ATÉR$ 10 MIL NÃO SERÃOCOBRADOS NA JUSTIÇAO ministro da Previdência Luiz Marinhodeterminou que dívidas de até R$ 10 milde contribuintes do INSS serão cobradasadministrativamente e não mais na Justiça.A execução fiscal só será ajuizada quandoo mesmo contribuinte tiver mais de umadívida, cuja soma ultrapassar esse valor.Para a cobrança administrativa, aProcuradoria Federal emite aviso de débitopor carta. Caso o devedor não pague, temo nome inscrito na Dívida Ativa e noCadastro Informativo de Créditos NãoQuitados do Setor Público Federal(CADIN). Com isso, fica impedido defazer empréstimo em instituições federais,entre outras sanções.

ANP CORRIGE FALHA NO TEXTODE PORTARIA DO GÁS NATURAL

Roberto Ardenghy garante que distribuidoras não poderãoexplorar a atividade varejista na venda do GNV

FALHA NA REDAÇÃOArt. 12. É vedado ao distribuidor decombustíveis líquidos derivados de

petróleo,álcool combustível,biodiesel,mistura óleo diesel/

biodiesel especificada ou autorizadapela ANP, e outros combustíveis

automotivos o exercício da atividadede revenda varejista, exceto de

revenda varejista de Gás NaturalVeicular - GNV em posto revendedorque comercialize este combustível,

nos termos desta norma e da PortariaANP no 32, de 06 de março de 2001.

MISTURA DE BIODIESELSERÁ ANTECIPADAA previsão do Ministério de Minas e Ener-gia é que o Brasil conseguirá anteciparde 2013 para 2010 o início da misturaobrigatória de 5% de biodiesel ao dieselcomum (o chamado B5). Até o fim desteano, a Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores (Anfavea)concluirá os testes que está realizandocom veículos para analisar o desempe-nho da mistura de 5%. Para suprir a mis-tura de 5% em todos os postos do País,a produção de biodiesel terá de chegar acerca de 2,7 bilhões de litros por ano. Apartir de janeiro de 2008 começará a vi-gorar a obrigatoriedade da mistura de 2%do biodiesel ao diesel.Jornal do Commércio, 31/8/07

VENDAS DE COMBUSTÍVEISVOLTAM A SE RECUPERARApós 24 meses seguidos em queda,as vendas de combustíveis reagiramno 1º semestre de 2007 e cresceram5,5%, graças aos preços estáveis e aoaumento da renda, segundo o IBGE. Noprimeiro semestre, o preço da gasolinacaiu 0,51%. O álcool subiu 2,22% noperíodo, embora tenha registradoredução de 12,35% em junho. Já orendimento médio do trabalhadorcresceu 4,5% nas principais regiõesmetropolitanas do país. Além disso,segundo Paulo Miranda, presidente daFecombustíveis, a redução das frau-des, especialmente no álcool, tambémajudou a elevar as vendas oficiais.Canal do Transporte, 31/8/07

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TAXA DO IBAMA

As empresas que estão com débitoem aberto com o Ibama ainda nãoserão incluídas na lista negra doCADIN simplesmente porque o ór-gão ainda espera a chegada de maisprocessos para o parcelamento dedívidas referentes à Taxa de Con-trole e Fiscalização Ambiental. A in-formação foi dada a Postos & Ser-viços pela chefe do Setor de Arre-cadação do Ibama no Estado,Marilena Barrientos Baioli, que ementrevista exclusiva dá uma série deorientações importantes para orevendedor.

A notificação dos débitos é feitapor Brasília. A cobrança da dívidainclui até o ano passado, mas quan-do for solicitar o parcelamento, oempresário pode já incluir o primei-ro e segundo trimestre de 2007.

O prazo para a análise e aprova-ção do pagamento parcelado em até30 meses varia entre dois e três me-ses a partir da chegada do processoao Setor de Arrecadação. Como mui-tos contadores optam em dar entra-da a partir do escritório regional doIbama, em Santos, esse prazo podeser superior.

A própria Marilena recomendapara que os documentos sejam en-viados diretamente à unidade deSão Paulo, via Correio (veja ende-reço em quadro). O requerimentopara a solicitação do parcelamentoestá disponível no escritório regi-onal do Ibama em Santos (AvenidaCoronel Joaquim Montenegro ,297), ou na secretaria do Resan.

As dívidas mais altas, que podemincluir a Taxa do Ibama e autos deinfração, com a exceção de honorá-rios advocatícios, até podem ser par-celadas em 60 meses, mas o pro-cesso é feito por uma comissão deanálise de Brasília e pode levar atéseis meses.

As regras, no entanto, são asmesmas: as parcelas não podemser inferior a um quarto do salá-rio mínimo (R$ 95,00). Os ju-ros para um parcelamento em 30meses são de 14,5% sobre o va-lor devido, segundo cálculos dachefe do Ibama. Os boletos men-sais do parcelamento e trimes-trais referentes à taxa podem serimpressos a partir da internet(www.ibama.gov.br).

1) Entre no site www.ibama.gov.br;

2) Do lado direito da tela, clique emserviços on-line.

3) Selecione o item ‘emissão deboletos da TCFA’.

4) No final da tela, coloque o CNPJ, otrimestre e o ano.

5) Os boletos vencem sempre no úl-timo dia útil de março, junho, setem-bro e dezembro.

6) Até o quinto dia útil do mês subse-qüente não há acréscimo de multa(Ex: vencimento em 28/setembro -prazo de pagamento sem multa vaiaté o dia 5/outubro).

7) Após esse prazo mas dentro domês subsequente (ou seja, em ou-tubro), a parcela deve ser acrescidade 10% mais 1% de juros ao mês.Depois disso, a multa é de 20% +1%ao mês.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Ibama em São PauloAlameda Tietê, 637 – 1º andar - Se-tor de ArrecadaçãoSão Paulo/SP - Cep: 01417-020Setor de Arrecadação: (11) 3066-2651Obs.: Se a entrega for pelo Correio bastaenviar uma cópia do processo. Se for entre-gue pessoalmente, é recomendável levar

COMO TIRAR O BOLETO

Chefe do Setor de Arrecadação do órgão em São Paulo fala sobreparcelamento e erros comuns cometidos pelos postos de combustíveis

O valor da taxa trimestral - de R$ 225,00 a R$ 2.250,00 - depende daqualificação da empresa como de pequeno, médio ou grande porte

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Muitos revendedores podem se questi-onar porque seus processos estão tra-mitando no Ibama há mais de seis me-ses. A explicação é que isso ocorresempre que o contribuinte apresentaum requerimento para mudança decategoria do tipo de empresa (pequena,média ou grande). Por isso, MarilenaBaioli recomenda desmembrar os pro-cessos: “primeiro questione e depoisfaça o parcelamento”.

CRITÉRIOS

A pequena empresa paga uma taxade R$ 225,00 por trimestre e deve terum faturamento de R$ 433.775,14 aR$ 2.133.222,00. No período entre2001 e 2003, o parâmetro era de R$244 mil a R$ 1,2 milhão.

A taxa para a empresa de médio porte(aquela com faturamento de R$2.133.222,00 a R$ 12 milhões) é deR$ 450,00.

Já a grande empresa (faturamentosuperior a R$ 12 milhões) pagaráR$ 2.250,00 por trimestre.

COMO MUDAR

Para mudar de faixa, o contribuintedeve enviar ao Ibama uma cópia doImposto de Renda de Pessoa Jurídica.Para agilizar o processo, Marilena reco-menda que o contador faça uma tabelabem explicativa, com um resumo daprestação de contas ao Fisco (além deanexar cópia do original).No requerimento é necessário pediranálise cadastral da empresa para oacerto de taxas e deixar bem claroque o parcelamento será solicitadoapós o resultado deste processo. Odocumento deve ser enviado ao SE-TOR DE CADASTRO.

FRAUDE

O que pode acontecer quando umcontribuinte se enquadra nos critériosde grande e a taxa é paga como pe-quena ou média empresa? “Numa fis-calização, o fiscal poderá pedir docu-mentos e constatar a fraude. Além dereceber multa, o empresário terá quepagar a diferença”, conclui a chefe doSetor de Arrecadação do Ibama.

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Conforme Postos & Serviços jávinha advertindo o associado, aCetesb já está exigindo que osinstaladores de equipamentos paraadequação ambiental dos postos te-nham certificação. A obrigatoriedadecomeçou a valer no último dia 3 (desetembro) e determina que a instala-ção de tanques subterrâneos, tubula-ções e acessórios em postos decombustíveis somente poderá serrealizada por empresa consideradaapta pelo Inmetro, de acordo com aPortaria nº. 109, desse órgão.

A certificação da empresa teráque fazer parte do dossiê que o pos-to deve apresentar à Cetesb duranteo processo de licenciamentoambiental. A concessão das Licençasde Operação estará condicionada àapresentação do Atestado de Confor-midade emitido pelas empresasinstaladoras.

Aquelas que não tiverem essacertificação não poderão mais trabalharna instalação e reforma de postos.

A decisão foi tomada durante aúltima reunião da Câmara Ambientaldos Derivados de Petróleo, grupo dediscussões idealizado pela Cetesbque reúne inúmeros agentes do setordos combustíveis, entre os quais aABIEPS (Associação Brasileira daIndústria de Equipamentos para Pos-tos de Serviços).

Para a ABIEPS, as obrasexecutadas por empresas certi-ficadas são uma segurança parao dono do posto e para a popu-

lação, já que, para obter acertificação, elas devem qualifi-car-se, cumprir uma série deregulamentos e, posteriormente,serem auditadas por um OCP(Órgão Certificador de Produto),que vai garantir que todas asinstalações e adequaçõesambientais realizadas nos postosde combustíveis sejam cumpridas,conforme determina a legislação.

COMO CONSULTAR

O Inmetro disponibilizou em seusite, uma página com a relação dasempresas que são consideradas aptaspara a execução dos serviços.

O endereço eletrônico é: http://www.inmetro.gov.br

A AleSa t Combus t íve i s , s ex ta ma io rd i s t r ibu idora do pa í s , e s tá en t re as 100melhores empresas para trabalhar, segundo aseleção realizada pelo Great Place to Work,principal consultoria do assunto no mundo,presente em 30 países. A pesquisa envolveumais de 253 mil profissionais de empresas queatuam no Brasil em diversos segmentos.

AGORA É PRÁ VALERINSTALADORES DE EQUIPAMENTOS EM POSTOS

DEVEM ESTAR CREDENCIADOS NO INMETRO

Lista de empresas aptas está na internet

ALE ESTÁ ENTRE AS MELHORESEMPRESAS PARA SE TRABALHAR

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Você já pensou queplanejar o crescimentoda sua empresa passatambém por investi-mentos que nem sem-pre são de fundos pró-prios? Por isso, nahora de decidir por umfinanciamento, uma boaalternativa é se subme-ter a uma análise doBNDES, o Banco Na-cional de Desenvolvi-mento Econômico eSocial, que hoje apre-senta linhas de créditocom prazos de amorti-zação de até um anopara início de paga-mento. Ligado ao Go-verno Federal, o banco – quemantém um posto de informaçõesem Santos desde o ano passado –quer atrair mais pequenos e médi-os empresários da região. Atéagora, apenas as grandes empre-sas têm se beneficiado das vanta-gens e facilidades.

Em todo o Brasil, de janeiro aabril deste ano o BNDESintermediou mais de 122 mil fi-nanciamentos, sendo 110 miloperações exclusivas paramicro, pequenas e médias em-presas (MPME’s), o que incluirevendedores de combustíveis.Na unidade que funciona na As-sociação Comercial de Santos(ACS), a participação dasMPME’s ainda está abaixo doíndice nacional, ou seja, apenas40% dos empréstimos foramdados a esses empresários.“Aqui quem mais tem se benefi-ciado são as grandes empresas,embora o nosso foco seja volta-do para os pequenos e médios

empresários”, disseLuiz Moncorvo, res-ponsável pelo posto.

Em entrevista aPostos & Serviços,Moncorvo falou sobreas vantagens de seobter um financiamen-to por meio do BNDES.

Entre as várias linhas de créditodisponíveis, os donos de postosse enquadram no BNDES Automá-tico, no Finame e no CartãoBNDES.

O processo é desburocratizadoe tem como base os bancos par-ceiros (operação indireta) que namaioria dos casos são a CaixaEconômica Federal, Bradesco eBanco do Brasil. No programaBNDES Automático a Taxa deJuros de Longo Prazo (TJLP) éde 6,25% ao ano, além de 1%para a instituição (BNDES) e 5%para o agente financeiro.

As trocas de tanques e bombasde combustíveis estão inclusas norol dos produtos financiáveis, oque inclui ainda projetos de inves-timentos, visando a implantação,expansão da capacidade produtivae modernização de empresas, in-cluída a aquisição de equipamen-tos novos, de fabricação nacional.

O Finame, uma linha de crédi-to para a aquisição de maquinário

PRINCIPAIS LINHAS DE CRÉDITO

Cartão BNDESCrédito rotativo pré-aprovado de atéR$250 mil para aquisição de produtoscredenciados no BNDES pelo Portal deOperações (www.cartaobndes.gov.br).Taxa de juros de 1,15% ao mês e amorti-zação de até 36 prestações. Linha parafabricantes de máquinas, equipamentos eoutros bens de produção.

FinameFinanciamentos sem limite de valor paraaquisição isolada de máquinas e equipa-mentos novos de fabricação nacional,credenciados pelo BNDES, e capital degiro associado para micro, pequenas emédias empresas. Entre os itens financi-ados estão transportadores autônomosde cargas e empresas de veículos paratransporte de passageiros.

BNDES AutomáticoApoio financeiro através de bancoscredenciados, de até R$10 milhões porcliente a cada período de 12 meses, paraprojetos de investimentos, incluindo aaquisição de equipamentos de fabricaçãonacional credenciados pelo BNDES, bemcomo a importação de maquinários no-vos, sem similar nacional e o capital degiro associado.

SIMULAÇÃO

R$ 30 milno Cartão BNDESpodem ser pagosem 24 parcelas deR$ 1.398,22R$ 1.398,22R$ 1.398,22R$ 1.398,22R$ 1.398,22(juros de R$ 3.557,28)

BNDES QUER ATRAIR PEQUENOSE MÉDIOS EMPRESÁRIOS DA BSPosto de Informação em Santos facilita análise de pedidos de financiamentos

Posto do BNDES em Santos funciona na Associação Comercial

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em geral, também está dentro doprograma BNDES Automático.

O Cartão BNDES é o maispopular financiamento disponí-vel, já que a taxa de juros é de1% ao mês. As únicas restri-ções é que a compra de produ-tos deve ser feita apenas defornecedores credenciados aoBNDES. No caso dos tanques ebombas há empresas disponí-veis (consultar sitewww.bndes .gov.br) .

“Nesse caso o fornecedor re-cebe à vista e o empresário podefinanciar em até 36 meses”, expli-cou Moncorvo.

EXIGÊNCIAS

- É preciso ter certidão negativa dedébitos (FGTS, INSS e RAIS)- Apresentar balanço patrimonial oudemonstrativo de resultados e docu-mentos de composição societária daempresa- É necessária a apresentação deCNPJ (com exceção para caminho-neiros autônomos e agricultores)- É exigência que a empresa tenhaconta corrente em um dos bancosparceiros- Ter histórico de bom pagador, nãoter restrições de crédito econcordatas

COMO OBTER O CRÉDITO

- O interessado pode procurar oposto do BNDES (tel: 3212-8200)que funciona à Rua XV de Novem-bro, 137, no Centro, em Santos,para uma entrevista em que seráanalisada a melhor linha de créditodisponível.- Os gerentes dos bancos parceirostambém dispõem de informações.- O valor do empréstimo, as parce-las e o prazo de pagamento sãoanalisados caso a caso- A média de financiamento é de60 meses, em alguns casoscom até um ano de amortização,apenas com pagamento trimes-tral dos juros

O teste de teor de álcool presentena gasolina, conforme disposto naResolução ANP nº 9, de 7 de marçode 2007  é feito com soluçãoaquosa de cloreto de sódio (NaCl)na concentração de 10% p/v, isto é,100g de sal para cada 1 litro deágua:

- em uma proveta de vidro de 100ml,graduada em subdivisões de 1ml,com boca esmerilhada e tampa,colocar 50ml da amostra degasolina na proveta previamentelimpa, desengordurada e seca;

- adicionar a solução de cloreto desódio até completar o volume de100ml;

- misturar as camadas de água eamostra por meio de 10 inversõessucessivas da proveta, evitandoagitação enérgica;

- deixar em repouso por 15 minutos,a fim de permitir a separaçãocompleta das duas camadas;

- anotar o aumento da camadaaquosa, em mililitros;

- a gasolina, de tom amarelado,ficará na parte de cima do frasco ea água e o álcool, de tom

TESTE DE PROVETACOMO DEVE SER FEITO

transparente, na parte inferior. Oaumento em volume da camadaaquosa (álcool e água) serámultiplicado por 2 e adicionadomais 1.

O consumidor pode solicitar que oposto faça o teste de teor de álcoolna gasolina (“teste da proveta”)sempre que julgar conveniente.

 Fonte: ANP - http://www.anp.gov.br/espaco_cidadao/crc_qualidade_adulteracao.asp

Os testes de qualidade são um direito do consumidor. Aprenda a fazê-los

Confira ospassos-a-passos,segundo a ANP

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N

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Não é novidade para ninguém dizer que um contratonunca deve ser assinado sem a leitura minuciosa decada uma das cláusulas. No caso da revenda de com-bustíveis, os contratos de venda mercantil (CVM) comas distribuidoras devem ser submetidos à apreciação deadvogados, sobretudo pelas pegadinhas escondidas nasentrelinhas. Quer um exemplo? Há companhias que exi-gem até serem consultadas para que a venda de um pos-to seja concretizada. Neste caso, o negócio dependeriade ela aprovar as qualificações do futuro operador. Pas-mem! Isso tem ocorrido mesmo quando o revendedor édono do imóvel.

Postos & Serviços entrevistou empresários experi-entes e advogados para organizar um pequeno guia decomo evitar dissabores durante o prazo de vigência doacordo comercial.

Um dos erros mais comuns é a perda do prazo paraa denúncia do contrato, que varia de seis meses a umano. Mesmo que sua intenção seja renovar o acordocom a distribuidora é importante chamar as partes parauma nova rodada de negociações. Se a denúncia não forfeita, o contrato é renovado nos mesmos moldes do an-terior, às vezes sem vantagens para o revendedor oucom base em uma outra realidade de mercado.

“É preciso muita atenção para não comer bola eo contrato ser renovado por igual período, nas mes-mas condições, trazendo prejuízos para orevendedor pois as alterações no mercado tambémexigem mudanças contratuais”, explicou o diretoradministrativo do Resan, Ricardo Eugênio de Araújo.

A advogada do Resan, Luciana Marcondes deMoura Neves Abdalla, responsável pela consultoriajurídica nesta área, diz que a maioria das distribuido-ras insiste num contrato padrão e não costuma alterá-los. Ela considera abusivas as cláusulas em que agalonagem estipulada está muito acima do que efeti-vamente o posto conseguiria alcançar. “Uma delasdetermina que quando a meta não é atingida o contra-to é prorrogado automaticamente”.

Luciana também alerta para os empréstimos dascompanhias cujos juros e os valores das parcelassão “bem salgados”. “Além de exigir fiadores paraque o posto possa ter prazo de 15 dias para comprarda distribuidora, a cessão de imóveis em garantiaresulta numa hipoteca em que o revendedor fica res-ponsável por pagar a averbação no registro de imó-vel”, continua a advogada.

Postos & Serviços - É possí-vel mudar um contrato de-pois dele assinado?Luciana Abdalla - Sim, semprehá esta possibilidade, mas nor-malmente através do judiciário. Adificuldade está no sentido queuma ação judicial demanda tem-po. Assim, se o revendedor esti-ver com a corda no pescoço,acabará se enforcando.P&S - Quais cuidados básicoso revendedor deve ter antesde assinar um contrato?Luciana Abdalla - Diria que o cer-to seria o revendedor não depen-der de empréstimo de nenhuma

distribuidora; ter seu próprio ca-pital de giro e assinar tão somen-te contrato de fornecimento oude imagem. Caso contrário, épreciso que o revendedor leia ereleia o contrato já que, na práti-ca, estará assinando aquilo quea companhia propôs. Talvez oque se consiga alterar é o volu-me de galonagem pactuada.

PINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUELuciana Abdalla, advogada

LONGE DAS“PEGADINHAS”

Um contrato mercantilentre revendedores e

distribuidoras exigeanálise minuciosa

de todas as cláusulas

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Qual o melhor prazo de validade paraum contrato? Normalmente as com-panhias optam por acordos comerci-ais de cinco a 10 anos, mas em fun-ção do perfil volátil dos combustíveis,é ideal que se faça um novo documen-to a cada três anos. “Há dois anos,quem poderia imaginar que o álcoolteria uma venda tão grande como aatual?”, ponderou Araújo.

Aí está uma outra recomendação:opte por negociações em que a meta devenda não seja por produto, mas simglobal. Ou seja, faça constar no contratoapenas o volume total de litros a servendido, independente do tipo: álcool,diesel, gasolina comum, aditivada, etc...

Como as distribuidoras pagam obônus até um determinado volumemáximo por produto, quem opta pelovolume individual perde dinheiro casoo mercado se altere. “As companhiastêm pressionado para fechar os con-tratos com cotas. Elas sabem que o

mercado muda de perfil permanente-mente e que elas sempre saem ga-nhando com isso”, admitiu outrorevendedor entrevistado por P&S.

A advogada Luciana lembra quealgumas distribuidoras embutem nocontrato um bônus de 30% a 40% dodébito a fundo perdido. “O que elasnão esclarecem é que para ter direitoao fundo perdido o revendedor teráque cumprir na íntegra o contrato, oque normalmente é difícil por contade cláusula de galonagem”.

NOTAS FISCAIS

Você tem o hábito de controlar seucontrato através das notas fiscais e doLivro de Movimentação e Caixa(LMC)? Outra pegadinha comum é ainclusão de metas para venda de lubri-ficantes. Não se esqueça deste produ-to nos contratos de venda por cotas,pois sua meta pode não ser atingida eaí toda a bonificação perdida.

NAS ENTRELINHASNAS ENTRELINHASNAS ENTRELINHASNAS ENTRELINHASNAS ENTRELINHASDOS CONTRADOS CONTRADOS CONTRADOS CONTRADOS CONTRATTTTTOSOSOSOSOS

1 Estabeleça metas de venda glo-bais e nunca por tipo de produto.

2 Incluir cláusula em que o contrato é avaliado por volume. Num con-

trato de cinco anos em que orevendedor atingiu sua meta no quar-to ano, ele fica automaticamente ex-tinto. Essa é a hora de discutir novoacordo, com mais vantagens.

3 Atenção para as metas aplicadas aos lubrificantes. Se o con-

trato for por tipo de produto, o não-cumprimento do mínimo estabelecidopara venda pode afundar o resultadopositivo no restante dos produtos.

4 Algumas companhias querem inserir cláusulas para amarrar o

revendedor no caso de venda do pos-to, obrigando-o a submeter o novooperador à sua análise.

5 Não aceite que a distribuidora defina o tipo de serviço ou loja de

conveniência que você terá no posto.Há contratos que prevêem a submis-são do posto à análise para qualquernova atividade que será instalada noimóvel. Algumas companhias queremmandar até no negócio que poderá sercriado em terrenos anexos ou contí-guos ao posto.

6 Não assine contratos com cláusulas que limitam a atividade

de loja de conveniência à marcaexplorada pela companhia. Destaforma você não poderia ter uma lojaindependente.

7 O prazo de validade do contratodependerá sempre do bolso do

revendedor. O ideal são períodos cur-tos, de três a cinco anos.

8 Seja qual for o contrato, submeta-o sempre à análise da asses-

soria jurídica comercial e tributária doResan, que mantém advogados comamplo conhecimento da atividade depostos de revenda.

NÃO É BEM ASSIM...Os novos contratos não trazem a companhia como solidária aospossíveis danos ao Meio Ambiente. No entanto, a Resolução Conama273 prevê a co-responsabilidade entre o revendedor, os fabricantesdos equipamentos e os fornecedores.

“Todo e qualquer revendedor deveria fazer um con-trato, no máximo, para uso da marca por tempoindeterminado”. A opinião é de Aldo Guarda,revendedor dos mais respeitados no País e diretortécnico da Fecombustíveis.

Guarda é contrário aos contratos de venda mer-cantil (CVM) em que se estipulam metas e negociambônus. Na sua análise, é um risco negociar contratoscom base em bônus “já que um posto vizinho – quepode ter apenas um contrato de imagem – certamen-te terá um tratamento muito mais VIP”.

Na verdade, o risco consiste em o produto servendido com preço diferenciado e melhores condi-ções para aquele revendedor que apenas tem o contrato de uso da marca, esta-belecendo uma concorrência desleal.

“Os postos independentes (não significa que o posto é bandeira branca), queestão passando para as companhias, fazem esse tipo de contrato. Eles serãofiéis a uma determinada distribuidora desde que tenham tratamento VIP. Se acompanhia não corresponder à expectativa, ele rescinde e passa para outra,enquanto o que tem contrato pode ficar preso por até 10 anos”.

CONTRATOS CURTOS

O RISCO DE NÃO SER TÃO VIP ASSIM

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MUDE SEU MODODE ABASTECER

MOTOS

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Abusados no trânsito e ainda maisinconseqüentes nos postos. Os mo-tociclistas são os clientes mais reti-centes a cumprir as medidas desegurança na hora de abastecer.Embora ainda não tenham sido con-cluídos os estudos do Cedac parapadronização do abastecimento demotos, revendedores e seusfrentistas devem solicitar que elesdesçam das motos enquanto o bicoestiver conectado ao tanque.

“A maioria resiste quando pedi-mos para o cliente descer da moto”,confirma Pedro Severino da Silva,gerente do Auto Posto Pedro Lessa.“O que falta é uma lei que regula-mente essa medida de segurança; sóassim todos serão obrigados a fa-zer”, comenta Pedro.

Se cumprida, a medida de pre-

venção reduziria drasticamente aschances de acidente num caso detransbordamento de combustível,por exemplo, em que o produtopode entrar em contato com a altatemperatura do motor e até faíscas.

A Shell produziu um manual desegurança para os postos de suarede, mas que são úteis para qual-quer revendedor.

ANTES DO ABASTECIMENTO

· Solicitar que o motor e qualqueracessório elétrico sejam desligados.· Orientar o motociclista a descer damoto, não fumar e não usar aparelhoseletrônicos, como celulares e walkman.· Pedir que a moto seja apoiada nocavalete. Tomar cuidado com der-rames durante o enchimento. Comoo tanque está inclinado, há risco de

trasbordamento.· Introduzir o bico de abasteci-mento no bocal do tanque de com-bustível, deixando-o apoiado sobreum pano ou flanela. Este apoio nãodeverá impedir o contato do bicocom o bocal do tanque da moto.

DURANTE A OPERAÇÃO

· Nunca abastecer uma motocicletacom o motor em funcionamento.· Após o abastecimento, as manguei-ras não devem ser torcidas ou ficarexcessivamente esticadas, comotambém não devem ser deixadassobre o piso.· Abastecer vagarosamente e sempreacionado manualmente o gatilho.Nunca posicionar o gatilho do bicopara a parada automática.· Com o motor da moto localizadologo abaixo do tanque, a operaçãodeve ser feita com extremo cuidadopara que não haja transbordamento,o que poderia causar incêndio, pro-vocado pela temperatura do motorou faíscas elétricas.· Deixar espaço no tanque para es-correr – completamente – a sobra doproduto que se localiza no interior dobico, evitando o transbordamento.

A diversidade de negócios para agregarvalores à atividade principal dos postosde combustíveis acaba de ganhar refor-ço no litoral paulista com a inauguraçãoda primeira franquia Jill’s na região, ins-talada no Auto Posto Gaivota, em San-tos. A pizzaria está agregada à Star Mart,da Texaco, e no rol de produtos incluidiversos pratos, como, fritas, nove ti-pos de sanduíches e as famosas pizzas.

Atualmente, existem mais de 130lojas Jill’s em nove países. No Brasil, a

primeira loja foi inaugurada em 2001no Rio de Janeiro.

“Conheci a marca há dois anos, naExpopostos, e como estavareinaugurando o Posto Gaivota, aTexaco ofereceu o produto em parce-ria.”, conta o revendedor RicardoRodriguez Lopez. “A marca tem diver-sos atrativos e tende a somar com afranquia Star Mart. São sanduíches di-ferentes que chamam a atenção dequem visita a loja”, completou Lopez.

PRIMEIRA PIZZARIA JILL’S NA REGIÃOÉ INAUGURADA EM SANTOS

Jill’s funciona no Auto Posto Gaivota, em Santos

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A Comissão de Constituição e Justi-ça e de Cidadania (CCJ) da CâmaraFederal aprovou em meados de agos-to o projeto de lei 1585/96, do depu-tado Celso Russomanno (PP-SP),que desobriga particulares e empre-sas - exceto bancos e demais insti-tuições financeiras - de contratar ser-viços de segurança junto a empresasde vigilância ostensiva e de transportede valores.

A proposta ainda será analisadapelo Plenário, mas por ela fica ex-cluída da exigência de freqüentar eobter aprovação em curso de forma-ção específica os vigias, porteiros,guardas patrimoniais, agentes de se-gurança e garagistas que atuam naprevenção de riscos ao patrimônio

em lojas, shoppings, escritórios, in-dústrias, condomínios residenciais eestabelecimentos de ensino.

As exigências atuais, segundo odeputado, praticamente dão o mono-pólio das atividades a empresasespecializadas de vigilância e trans-porte de valores. “A legislação atualcontraria o interesse público por res-tringir a liberdade de contratação econtribuir para exacerbar o desem-prego”, afirmou.

Ele também espera que a mudan-ça sugerida pelo projeto permita umasensível redução de custos para aque-les que têm necessidade de contratarserviços de vigias, porteiros, garagis-tas, agentes de segurança e outrosprofissionais assemelhados.

Mudança à vista na lei dos vigilantes

O Brasil é um dos países que maissofrem com a incidência de raios, re-gistrando cerca de 70 milhões deocorrências por ano, segundo o Ins-tituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais (INPE). A legislação que tratada obrigatoriedade de pára-raios emimóveis comerciais e residenciais éprópria de cada município,mas segue parâmetros seme-lhantes. Em Santos, porexemplo, o Código Municipalde Edificações (Lei Comple-mentar 84, de 14 de julho de1993), obriga que sejam ins-talados pára-raios nos edifí-cios com mais de três pavi-mentos, nos depósitos de in-flamáveis (o que inclui pos-tos revendedores), explosi-vos, torres e chaminés eleva-das, projetadas e executadasde acordo com as normas daAssociação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT).

Segundo o engenheiro ele-

tricista Flávio Martins de Oliveira,mais importante do que os pára-rai-os em postos é o sistema deaterramento. Geralmente como es-tão em altura inferior a de edifícios,os postos - desde que não estejamlocalizados em áreas descampadas -estão preservados dos riscos de uma

descarga elétrica. “O aterramento eo fio terra devem ser preocupaçõesmaiores”. Flávio Oliveira explica quea Baixada Santista tem um solo re-sistente à dissipação de correntes elé-tricas, o que exige cuidado redobra-do no projeto de aterramento.

Na maioria das vezes são enterra-das no solo três hastes paracada aterramento, com dois atrês metros de comprimento.Aqui, com a resistividade dosolo, pode ser necessária a uti-lização de seis hastes. “Oaterramento tem também afunção de aterrar as bombasde gasolina, que são metálicas,para que não dêem choque.Mas esse é outro tipo deaterramento, embora utilize omesmo critério. O aterramentodo pára-raio tem que ser isola-do para impedir que, na hipó-tese da queda de raio, o tan-que seja atingido”.

SISTEMASAtualmente, os engenheiros elé-

tricos utilizam dois sistemas – o degaiola e as tradicionais hastes. Asgaiolas são hastes menores (de 50a 60 cm) interligadas por um cabode cobre e que dá cobertura à todaa edificação. As hastes têm geral-mente 6 metros de altura e prote-gem um raio de 45º, como se fosseum guarda-chuva.

MANUTENÇÃOA arquiteta Sônia Alencar, chefe

do Departamento de Obras Particu-lares (Deop), da Secretaria de Obrase Serviços Públicos (Seosp), lembraque tão importante quanto a instala-ção é a inspeção periódica dos pára-raios. A manutenção deve ser feita acada seis meses e é de responsabili-dade do síndico (nos condomínios)ou do proprietário do estabelecimen-to comercial.

CURIOSIDADEAo inventar o pára-raio, em 1753, Benjamin Franklin julgava-

o capaz de descarregar nuvens de tempestade e protegeredifícios. Sabe-se hoje que essa invenção apenas intercepta

os raios terrestres e dissipa sua corrente na terra.

PÁRA-RAIOS EXIGEM MANUTENÇÃO PERIÓDICA

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AA Expo Postos & Conveniência 2007está imperdível. O evento que aconte-ce de 18 a 20 deste me, no Centro deExposições Imigrantes, deverá rece-ber mais de 20 mil visitantes entredonos e gerentes de postos de servi-ços e de lojas de conveniência,revendedores e executivos de distri-buidoras, além de fornecedores eprestadores de serviços do segmento.

Durante todos os dias do evento,o Resan colocará à disposição doassociado transporte gratuito entre asede do sindicato e o pavilhão deexposições. O horário de partida serásempre às 15 horas, com retornoprevisto a partir das 19 horas. Osinteressados deverão reservar lugaratravés do telefone (13) 3222-3535.

Além da exposição de novos pro-dutos e serviços na área de conveni-ência, a Expo Postos será palco doIV Fórum Nacional de Postos deServiços e Lojas de Conveniência,que este ano estará mais focado paratemas como biodiesel e etanol,licenciamento ambiental, o futuro doGNV, rentabilidade das lojas de con-veniência e tndências do varejo.

O presidente do Resan, JoséCamargo Hernandes, apresentarápalestra sobre Equipamento paraPostos de Serviços – Evolução doconceito de implementação e da ope-ração e manutenção em postos deserviços.

O jornalista Carlos AlbertoSardenberg fará a abertura do Fórumcom a apresentação de um panoramaeconômico sobre o mercado de distri-buição de combustíveis. No ano passa-do, mais de 1.200 empresários do setorparticiparam dos debates. “Essa é umaoportunidade única para os revendedo-res ficarem antenados com o que vemocorrendo neste segmento em todo oBrasil e no mundo. Além disso, a quali-dade das palestras e a proximidade doCentro de Exposições Imigrantes daBaixada Santista são requisitos que

tornam a presença do nosso associa-do quase que obrigatória”.

20 ANOS

Conforme a reportagem especialpublicada por Postos & Serviçosna edição passada, este ano o mer-cado comemora 20 anos desde ainstalação da primeira loja de con-veniência no Brasil. Atualmente, o

setor tem faturamento superior aR$ 154 bilhões (por ano) no País,com investimento anual estimadoem R$ 800 milhões e gerando maisde 330 mil empregos diretos e indi-retos. Com 5.000 lojas instaladasem 34 mil postos de combustíveisno Brasil, o segmento de conveni-ência é responsável por 440 mi-lhões de transações por ano.

DIA 18, abertura às 14h30Palestra com o jornalista Carlos Alberto Sadenberg(comentarista econômico) sobre Política-Econômica

- Economia e Política: Cenários e Tendências

1) DAS 18 ÀS 20 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Meio Ambiente - Licenciamento Impostos deServiço: Visão dos Orgãos AmbientaisPalestrantes: Paulo Miranda, presidente daFecombustíveis; Maurício Prado Alves, da Abieps;Eugênio Marcos Soares Cunha, presidente daAbema; e o advogado Edis Milaré.Sinopse: Panorama sobre o processo delicenciamento de postos de serviço ao longo dos 6anos da resolução Conama 273 e suas principaislições aprendidas, sob a ótica de algumas dasprincipais entidades ambientais.

2) DAS 16 ÀS 18 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Gestão: Liderança - O Combustível do SucessoPalestrante: Carlos Rosa, consultor da Trilha do SucessoSinopse: Aprimorar a competência em liderar, com a fina-lidade de reestruturar atitudes, idéias, hábitos e comporta-mentos relacionados ao gerenciamento de equipes, impul-sionando o crescimento e desenvolvimento das mesmas.

3) DAS 20 ÀS 21 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Conveniência - Souza Cruz e Comportamen-to do Consumidor nas lojas de CNVPalestrante: Gustavo España, da Key AccountConvenience Manager - Souza Cruz

DIA 191) DAS 20 ÀS 21 HORAS (NO AUDITÓRIO)Entrega do Prêmio Destaques da Conveniência 20072) DAS 11 ÀS 13 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Etanol - O álcool na matriz energética brasileiraPalestrantes: Antônio de Pádua Rodrigues, diretortécnico da Unica; Aldo Guarda, da Fecombustíveis;Roberto Ardenghy, superintendente da ANPSinopse: Painel mediado pelo Sindicom, abordandoas diretrizes deste mercado no Brasil.3) DAS 14 ÀS 16 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Conveniência - As novidades do mercado nãoalcoolicos e os impactos nas lojas de conveniênciaPalestrante: Egon Barbosa, gerente nacional deKey Accounts - Coca-Cola Company-Brasil

4) DAS 16 ÀS 18 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: GNV - Que futuro está reservado ao GNVno mix de combustíveis?

Palestrantes: Gustavo Sobral, da Fecombustíveis;Antônio Mendes, diretor técnico ABGNV; RodolphoSivieri, gerente da Petrobrás Petróleo S.A.Sinopse: Representantes mediados peloSindicom falarão sobre o cenário atual que envol-ve esse combustível, o que esperar daqui parafrente e suas vantagens e desvantagens.

5) DAS 18 ÀS 20 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Conveniência - Food Service: CategoriaEstratégica nas Lojas de ConveniênciaPalestrante: Enzo Donna, diretor - ECDConsultoria & Participações e Fast & Food

DIA 201) DAS 16 ÀS 18 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Conveniência - Inovação no varejo: conve-niência na era de soluçõesPalestrante: Alberto Serrentino, sócio sênior - GS&MDSinopse: Será feita uma retrospectiva dasinterações cmo a conveniência, seus maioresatributos e o varejo na era de soluções.

2) DAS 11 ÀS 14 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Biodiesel - Como garantir a qualidade do produ-to e o respeito às questões tributárias e concorrenciaisPalestrantes: Ricardo Hashimoto, diretor daFecombustíveis; Kensaku Saito, da BrasilEcodiesel; Maria Antonieta Andrade de Souza,superintendente de Biocombustíveis e Qualidadede Produtos da ANP; Maria das Graças Foster,presidente da BR DistribuidoraSinopse: Painel mediado pela Sindicom sobre osdesafios de implanação do Programa Nacional deProdução e Uso do Biodiesel, do Governo Federal.

3) DAS 14 ÀS 16 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Equipamentos para Postos de Serviços -Evolução do conceito de implementação e daoperação e manutenção em postos de serviçoPalestrantes: José Camargo Hernandes, presi-dente do Resan, Antônio Bragança e Sérgio CintraCordeiro, ambos da AbiepsSinopse: A modernização dos postos de serviços e aevolução da tecnologia dos equipamentos são algunsdos assuntos que compõem a temática da palestra.

4) DAS 18 ÀS 20 HORAS (NO AUDITÓRIO)Tema: Cases de Sucesso - 20 anos de contribui-ção da conveniência ao varejo brasileiroSinopse: Apresentação de vídeo contendo seisidéia de sucesso na gestão de lojas de conveniên-cia, para você levar para casa.

INVISTA EM VOCÊ, ATUALIZE-SEEXPO POSTOS É A GRANDE CHANCE DE SE CONECTAR ÀS NOVIDADES DO SETOR

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Evolução do conceito de implementação e daoperação e manutenção em postos de serviço

Dia 20, às 14 horas, no auditórioCentro de Exposições Imigrantes

A Expo Postos & Conveniência, maiorevento do setor, acontece a cada dois anos

São incontáveis os avanços tecnológicosocorridos no setor varejista de combus-tíveis desde a instalação do primeiroposto no Brasil, em meados de 1912.Entretanto, a grande mudança começoua nascer a partir da liberação do merca-do de petróleo em 1996, quando o con-sumidor passou a desempenhar um pa-pel importante na livre concorrência,optando pelo posto a partir de critérioscomo qualidade, confiança e preço.

“Na disputa pelo cliente, osrevendedores buscaram alternativaspara garantir a satisfação do cliente”,comenta José Camargo Hernandes, queministrará uma palestra sobre operaçãoe manutenção de postos durante oFórum Nacional de Postos de Serviço eLojas de Conveniência, evento paraleloà Expo Postos & Conveniência 2007.

Ele falará da adaptação à novarealidade trazida pela ResoluçãoConama 273, implantada em 2000, queintroduziu uma nova variável nestaequação: a preocupação com o meio

“Além de suprir todas as neces-sidades do cliente, sejam elas

na hora de abastecer, trocar umóleo, calibrar pneus, é preciso

também oferecer serviços comoos das lojas de conveniência.

Tudo isso é tão importante quan-to a qualidade dos combustíveisou a preocupação com a preser-

vação ambiental”.

ambiente. “Foi aí quenovamente ficamos de frentecom um novo conceito, umanova visão, que exigiutreinamento de funcionários,a adequação de equipamentose, principalmente, novasmetodologias de operação emanutenção”.

A mensagem defendida porHernandes é a de que o empresário tireo melhor proveito dos investimentosexigidos pelo licenciamento ambiental.

“Já que tem que reformar, procureatualizar a imagem do posto, transfor-mando-o numa empresa moderna.Ambientes claros, limpos, organizados,com loja de conveniência – grandes oupequenas, enfim, são atrativos que vãoalém da oferta de combustíveis. É pre-ciso ter sempre em mente que a entra-da de novos agentes no setor como su-permercados e os PA’s provocam aqueda da margem de comercializaçãode lubrificantes dia após dia”.

HERNANDES FARÁ PALESTRA SOBREOPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POSTOS

Se o site do Resan já era consideradouma referência no quesito informa-ção de qualidade para revendedores epúblico em geral, inclusive para aimprensa, o novo portal desenvolvidoespecialmente para o lançamentoExpo Postos & Conveniência 2007trará ainda mais confiabilidade, dina-mismo e variedade de serviços e no-tícias. Durante o evento, o estandedo sindicato será transformado numaespécie de lan house para a apresen-tação do portal.

Totalmente reformulado a partirdos principais conceitos da “novaweb”, a partir de agora a revista Pos-tos & Serviços terá um espaço sóseu no site, com as edições online denúmeros antigos e do mês. Um me-canismo de busca facilitará o acessoàs informações de clippings e todo oacervo de notícias angariado nessesseis anos de vida do Portal Resan.

ESTANDE DO RESAN SE TRANSFORMA EM LANHOUSE PARA LANÇAMENTO DO NOVO PORTAL

Com um design maisprático e intuitivo, o novosite trará ainda novas seçõescomo o Site do Revendedor,em que o associado poderáter gratuitamente uma páginaque será o seu cartão devisita (www.resan.com.br/nomedoposto).

E não pára por aí. Muitasfotos e movimento serão asmarcas do novo site, quetambém terá enquetes sema-nais para o internauta ex-pressar sua opinião sobredeterminado assunto.

Como o portal foidesenvolvido especialmentepara o revendedor, a suaopinião é muito importante.Por isso, encaminhe suas sugestõesou críticas para o [email protected].

O projeto do novo portal foidesenvolvido pela equipe daKBRTEC, uma das principais

empresas de webdesign daBaixada Santista

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EA DIFERENÇA DO INOVADOR

Consumidores querem tecnologia,mas não abrem mão de conforto e design

CONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIAPor Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected])

Estive visitando como tantos outros cu-riosos a nova loja do Pão de Açúcar doShopping Iguatemi em São Paulo, quereúne o que há de mais novo emtecnologia de varejo, provavelmentemuitas delas ainda inviáveis economi-camente, mas que representam avan-ços, e muitas das novidades que eramapresentadas como tendências estãolá materializadas para quem quiser ver.

A nova loja reúne tecnologia deautomação, com o uso das etiquetasinteligentes nas gôndolas, sistema deescaneamento dos produtos no mo-mento da compra, equipamentos deexposição inovadores e uso intensivode visual merchandising, que deixa aloja mais atrativa e vendedora.

A loja do futuro está pronta; contes-tar ficou impossível. Se o que eles apre-sentaram, vingará, dependerá mais dasreações favoráveis dos consumidoresdo que a vontade dos varejistas.

Acompanhar a evolução do merca-

do é assim: existem os inovadores eos seguidores. A prática mostra queos inovadores vencem e os seguido-res, perdem mercado e são conside-rados “clones” pelos clientes.

A fidelidade dos clientes tem limi-tes e pelo visto a cada dia está me-nor. A troca do ponto de venda pelasvantagens e novidades apresentadasé algo impressionante. É normal queisso ocorra primeiramente nos gran-des centros, mas tem se espalhadoem prazos menores.

Contar essa história é simplesmen-te a continuidade do que temos fala-do, ou seja, o negócio de varejo quesempre foi competitivo, agora está indoalém, os clientes querem algo novo epagar menos por isso. Querem aten-dimento mesmo nas lojas self-service;querem a praticidade do fast-food, masquerem também sentar à mesa e se-rem atendidos, querem as embalagensdescartáveis, mas não aceitam mais

o café no copo plástico.Amontoar produtos nas prateleiras

virou coisa do “mercadinho da esqui-na”. Expor produtos no fast food edeixar por conta dos clientes é práti-co, mas exige algo a mais para nãotransformar a loja no famoso quebra-galho ou ser freqüentada apenas nasemergências ou fora do horário, quan-do os concorrentes estão fechados..

Na prática, não é preciso mudar tudoe relegar ao passado. Basta inovar so-bre o mesmo tema, ou seja adequar aloja, a exposição, organização, limpe-za, comunicação visual e principalmen-te treinar e motivar a equipe para quemudem de comportamento para se tor-nar útil aos clientes e encantá-los to-das as vezes que entram na loja e maisainda quando passam pelo caixa.

O custo para o primeiro passo ébaixo, depende de ação gerencial ede melhorar sempre com foco noconsumidor.

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Confira os índices máximose mínimos e as variações depreços e custos de combus-tíveis, segundo dados ofici-ais da Agência Nacional dePetróleo (ANP).Os índices citados são refe-rentes à média nacional, doEstado de São Paulo e decinco cidades da BaixadaSantista (Santos, São Vicente,Praia Grande, Itanhaém,Cubatão e Guarujá) e de-vem ser utilizados apenascomo fonte de informaçãopara o gerenciamento dospostos revendedores.

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INDICADORESRANKING DE CUSTOS E PREÇOS

JULHO X AGOSTO

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

JULHO (1)Semana 22 A 28

AGOSTO (2)Semana 26 A 31

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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Setembro 2007

ANIVERSARIANTES

Variedades

PARA ANUNCIAR,LIGUE (11) 5641-4934OU (11) 9904-7083

18

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ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

SAÚDE OCUPACIONAL

Dados fornecidos pela secretaria do Resan: Marize Albino Ramos,Central de Dados e Documentação, e Maria do Socorro G. Costa, Telemarketing

2ª QUINZENA DE SETEMBRO13 Fernando César de Castro Martins

Portal 500 Anos - São Vicente17 Oscar Takeo Takaki Júnior

Retiro das Caravelas - Cananéia18 José Maria Gonçalves Fernandes

Posto Albatroz - BertiogaPosto Padre Anchieta - BertiogaMoisés Augusto FernandesAuto Posto Bertioga - Bertioga

20 Elbert Jacinto Pedro CervantesAuto Posto Pôr do Sol - Itanhaém

23 Iraldo Alves DantasAuto Posto Miraldo - CubatãoAuto Posto Viaduto - CubatãoManuel da Conceição PadeiroAuto Posto Glicério Santista - SantosAuto Posto Cubatão - Cubatão

24 Andréa Balbina MoraisAuto Posto Malibu - São Vicente

26 Gerardo Manuel Rodriguez GonzalezAuto Posto Cajatão - CajatiAuto Posto Jabuca - Santos

27 Ivonete de Fátima RibeiroPosto Alvorada de Registro - Registro

28 Margarete Rocha de Paula SolinoAuto Posto Filadélfia - Peruíbe

30 Enrique Hector PagliettiniMarinas Nacionais - Guarujá

6 Almerindo Pereira PenhaAuto Posto Fulgor - Santos

7 Nilcen Martins DantasAuto Posto Shalon - Cubatão

9 Elza Maria Ciccarelli de Arruda LemePosto Pap’s Enseada - Guarujá

10 Regiane Marques da SilvaMarques e Marques Auto Posto - Peruíbe

2ª QUINZENA DE SETEMBRO 14 Gedeão Carvalho VieiraPosto Globo Caiçara - Praia Grande

15 Alessandra Martins DantasAuto Posto Viaduto - CubatãoAuto Posto Shalon - CubatãoCarlos Nunes BentoAuto Posto Bom Amigo - Guarujá

16 Rosana Rodrigues de QueirozAuto Posto D’ Marco - Mongaguá

17 Florindo LanciAuto Posto La Caniza - Guarujá

19 Dilermando do NascimentoPosto Ponto de Encontro - IguapePosto Postal de Iguape - IguapePonto de Encontro II - Ilha CompridaPosto Ponto de Encontro - Iguape

19 Pedro Silva de SouzaComércio de Combustíveis - Barra do Turvo

23 Jean Paul DoscherPosto Max Center - Praia Grande

25 Fernando Quintas JorgeAuto Posto Glicério Santista - Santos 28Valter Aragão GonçalvesAuto Posto Ferry Boat - Santos

29 Heid Aparecida MachadoAuto Posto Miom - São Vicente

30 João GiovanellaComércio de CombustíveisGiovanella - Barra do Turvo

1ª QUINZENA DE OUTUBRO1ª QUINZENA DE OUTUBRO OUTROS SINDICATOS

20/09 - Emílio Roberto C. Martins - Recap03/10 - Ricardo Lisboa Vianna - Sindicado doEstado do Rio de Janeiro;12/10 - Sérgio Mattos - Sind Minas Gerais;20/10 - Roberto Fregonese - Sind Paraná;26/10 - Manuel Fonseca da Costa - SindicatoMunicipal do Rio de Janeiro

AGOSTO

03 Jantar

Dançante do

SINDISAN - Sin-

dicato das Empresas de

Transporte Comercial de

Carga do Litoral Paulista;

08 Assembléia Geral Extra-

ordinária para apresentação

da pauta de reivindicações

do acordo coletivo da cate-

goria de Lava-Rápido, em

Santos;

09 Reunião do Conselho de

Representantes da

Fecombustíveis, no Rio de

Janeiro;

16 Reunião com o Sindicato

dos Empregados da categoria

de Lava-Rápido para negocia-

ção do acordo coletivo, em San-

tos, representado pelos direto-

res Gilson Dutra e Artur Schor e

pelo assessor Avelino Morgado;

- Participação na Audiência Pú-

blica da Comissão de Minas e

Energia da Câmara dos Deputa-

dos, representando a

Fecombustíveis, em Brasília/DF;

29 Reunião Ordinária do

Conselho Regional do

Senac, em São Paulo

10 - Cursos e Treinamentos;

11 - Coleta de Resíduos Con-taminados: Convênio RESANe SUPLLY SERVICE;

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A

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Aproveitando as comemo-rações pelo dia de Nossa Senhorado Monte Serrat (8 de setembro),a dica de turismo deste mês éexatamente este belo cartãopostal da cidade. Situado nocoração de Santos, a 157 metrosdo nível do mar, do alto do MonteSerrat tem-se uma visão de 360graus de toda a Cidade e tambémvistas parciais de São Vicente,Cubatão, Guarujá e Praia Grande.

O acesso pode ser pelosistema de bondinho funicularou por uma escadaria com 415degraus, que possui 14 nichos

com representações da Via Sacra. O Morro de São Jerônimorecebeu a denominação de Monte Serrat em 1604, após aconstrução de uma capela por ordem do então governadordom Francisco de Souza, espanhol devoto da santa, padroeirade Barcelona.

Conta-se que, em 1614, quando o corsário holandês Jorisvon Spielbergen invadiu a vila, parte da população fugiu parao morro. Ao tentar persegui-la, os corsários foram soterradospor terra e pedras que caíram da montanha. O povo atribuiu ofato a um milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat, o queacabou por torná-la padroeira da Cidade.

O sistema de transporte por bondinhos foi iniciado em 1927.Em 1934 o complexo turístico passou a abrigar o Cassino MonteSerrat, depois fechado em 1946, quando o presidente GasparDutra proibiu o jogo no Brasil.

VISITE O MONTE SERRAT, EM SANTOS

nas melhores casas notur-nas de São Paulo, bailarinoscontratados especialmentepara o evento farão apre-sentações e também irãointeragir com o público. Aregra número 1 será nãoficar parado.

Este ano, a festa serádedicada principalmenteaos revendedores e seusfamiliares. Por isso, nãoperca tempo, reserve já osseus convites, pois o nú-mero é limitado. Mais in-formações na secretaria doResan pelo 3222-3535.

BEE GEES ALIVE SERÃO A ATRAÇÃODA FESTA DO REVENDEDOR RESAN

MMarque na sua agenda: 20de outubro, 21 horas,Capital Disco. É lá que amelhor banda cover doBee Gees estará a postospara fazer da Festa doRevendedor Resan a maisanimada e descontraída detodos os tempos.

Com o tema Embalosde Sábado à Noite, a fes-ta seguirá um novo con-ceito para movimentar osconvidados. Um superbuffet de salgados e do-ces (serviço Open Bar)será servido durante todaa noite, isso sem falarnum show de coquetéispreparados na hora porum grupo de divertidosbartenderes . A propostadeste ano é manter os con-vidados na pista de dança.Além do show da BandaBee Gees Alive, um DJdará o tom da noite. Como Bee Gees Alive farão o show da noite

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