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EDIÇÃO JULHO / 2007

EDITORIAL

Jogo de Cartas Marcadas .......3

DIESEL

Resolução 12/07 é adiada por90 dias. ANP promete rigor nafiscalização .......................4 e 5

PA’S

População denuncia PA daCâmara de Cubatão ................5

LEIS

Deputados estaduais aprovamLei do Perdimento ..................6

LUBRIFICANTES

Qualidade comprometida .......7

ÁLCOOL

Fecombustíveis participa de nego-ciação com Governo Federal ....7

POSTOS FECHADOS

Base do Resan tem 102 postosde combustíveis desativados.....9

RESÍDUOS

Contrato para remoção de re-síduos traz vantagens .....10/12

- Leia matérias sobre a Carava-na Resan realizada em junho

POSTO PRÓ

Associados participam deevento da indústria ..............11

TESTE

Controle de qualidade ..........13

DENÚNCIA

ANP corrige falhas apontadas porP&S na pesquisa de preços.....14

CORRERA

Coluna sobre conveniência ....16

INDICADORES

Ranking de preços ................17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena dejulho e 1ª de agosto................18

VARIEDADES

Fórmula Truck, uma paixão....19

Dica de Turismo do mês ......19

DESCONTO PARA ICMSGovernador José Serra anuncia Programa deParcelamento Incentivado Estadual (PPI),que dará - até 30 de setembro - descontosde até 75% na multa e de até 60% nos jurosde dívidas de ICMS, que poderão ser parce-ladas em até 15 anos. O benefício abrange-rá débitos correspondentes a fatos gerado-res ocorridos até 31 de dezembro de 2006.

Página 7

Postos & Serviços é umapublicação mensal doSindicato do Comércio Varejistade Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]

Colaboração: Thiago Chichorroe Luiz Alberto CarvalhoImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresDistribuição GratuitaFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas emartigos assinados são de totalresponsabilidade de seusautores. Reproduçãoautorizada desde que citada afonte. O Resan e osprodutores da revista não seresponsabilizam pelaveracidade das informações equalidade dos produtos eserviços divulgados emanúncios veiculados nesteinformativo.

EXPERIÊNCIA DE VIDA

No setor de combustíveis, é comum acontratação de funcionários mais

velhos,com experiência. Conheça a opiniãode revendedores e a história de alguns

colaboradores.Página 8

DROGASOs riscos queenvolvem seus

funcionáriosPágina 15

PESQUISA DE PREÇOSANP investiga denúncia do Resan

publicado na revista de março sobrefalhas no trabalho de levantamento

de preços na região. Veja o resultado.Página 15

O homem que não sabe sorrir, não deve abrir um comércioProvérbio Chinês ”“

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

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JOGO DE CARTAS MARCADASIgualdade de condições para

concorrer no mercado écondição sine qua non para asobrevivência da revenda

Depois de muitas audiênciaspúblicas, discussões e idas e vindasde documentos, o setor decombustíveis finalmente estáprestes a ter uma legislaçãocompleta que norteará todaa atividade no País. Asprincipais resoluções daAgência Nacional dePetróleo já forampublicadas, embora umadelas - talvez uma das maisimportantes para o segmento darevenda, a dos pontos deabastecimento (PA’s), tenha tido oinício de sua vigência adiado agorapara outubro. O que se devediscutir, agora, é sobre como aAgência irá fiscalizar ocumprimento da lei. Para quenão caia no descrédito e mesmopara que haja a definitivamoralização do setor, é imperiosoque cada artigo e parágrafo sejamcumpridos integralmente.

Isso inclui a revisão por parte dasautoridades das características decada PA. As empresas que detêm ospontos de abastecimento terão quecadastrá-los. Nem a ANP sabequantos PA’s existem no País.Estima-se mais de 200 mil. Diantedesse número não poderia ser outraa situação caótica em que vivem ospostos de rodovia de São Paulo e demuitos outros estados. Não temsobrado mercado para revendedoresque investiram pesado na infra-estrutura de postos. Não seesqueçam, senhores, que nasnossas estradas os postos são areferência de caminhoneiros quecortam o Brasil de Norte a Sul. Nãopodemos aceitar que o empresáriovarejista viva de cobrar pernoites,taxas de banho ou mesmo dasrefeições servidas em seusrestaurantes. O revendedor tem

uma atividade principal, que é avenda de combustível. É isso quenão pode ser esquecido.

É por isso que daqui para frentenossas atenções estarão voltadaspara a definição do perfil e do papeldos grandes consumidores. Adiscussão ainda está no níveltécnico. A ANP diz que a propostaestá em estudo, embora tenhamosassistido no Rio de Janeiro há unstrês meses uma polêmica discussãoentre distribuidoras e TRR’s que,lógico, defendem a inclusão do maiornúmero possível de empresas comograndes consumidoras de combus-tíveis. A própria ANP propõe quesejam enquadrados como talquaisquer clientes que consumammais de de 15 metros cúbicos deprodutos por mês. Ora, se essa fora regra, para nós, revendedores,irá sobrar o quê?

Novamente reforço que o varejoestá sendo - aos poucos -verticalizado. É uma verticalizaçãosutil, que chega de mansinho, que

tenta burlar a fiscalização. Esta, porsua vez, tem se deixado enganarcom a desculpa de que existemzonas obscuras nas regras em vigor.

O caso dos pontos deabastecimento é um exemplo.Embora tenhamos feito valeralgumas de nossas reivindicaçõescom a resolução dos PA’s, caberáàs autoridades - daqui para frente -garantir que a concorrência deslealpraticada por muitos deles sejaminimizada. Queremos o compro-misso da aplicação do rigor da lei.

A discussão, definitivamente,mudou de eixo. A questãoadulteração está praticamentesolucionada. Leis claras ofereceminstrumentos eficazes para o combateao crime organizado. A AssembléiaLegislativa de SP, aliás, acabou deaprovar dois novos projetos de lei, odo Perdimento e outro que envolve acomercialização de solventesmisturados ao combustível, segundomatéria publicada nesta edição. Maisuma vez o Estado de São Paulo saiuna vanguarda, tem gerado exemplosbem-sucedidos para outros governos.Por aqui, a fiscalização da Operação‘De Olho na Bomba’ tem sido vorazcom os criminosos. Os resultadospositivos vieram à reboque: menosprodutos adulterados nos postos,consumidores mais conscientes erevendedores voltando a competirde forma sadia.

Sei que muitos dos 102 postosque hoje estão fechados na região(leia matéria também nestaedição) que compõe a baseterritorial do Resan - de Bertiogaa Barra do Turvo, na divisa com oParaná - tombaram injustamente,vítimas dos preços aviltantes deseus vizinhos desonestos. Poroutro lado, estamos num processode acomodação do mercado. Aúnica exigência desta categoria,senhores, é a igualdade decondições para comprar produtosde qualidade e disputar o clienteoferecendo um preço justo. O quenão vale é que os 30 mil postosque estão em funcionamento noPaís entrem num jogo de cartasmarcadas.

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PROJETO CAIS TERÁ DE SE ADAPTARÀS NOVAS REGRAS DOS PA’S

Afinal, as novas regras que deverãoentrar em vigor em outubro com aaplicação da Resolução 12/07 acabamou não com as centrais avançadas dasdistribuidoras que se transformaram empontos de abastecimento comparti-lhados? Segundo Roberto Ardenghy,superintendente de Abastecimento daANP, nos moldes como funciona hoje,a proposta da BR para o Projeto Caisestará em desacordo com a legislação.

Quem desrespeitar a resolução teráo estabelecimento fechado? Ardenghyfoi bastante prudente em sua resposta:“O Projeto Cais precisa se enquadrarna portaria. Se isso acontecer, eles vãopoder operar. Se não, a ANP irá fecharas instalações. Precisamos aguardarpara ver como eles (distribuidora eparceiros) irão se adaptar. Atualmente,essas centrais representam várias

A ANP adiou por 90 dias osefeitos da Resolução 12/07, queentraria em vigor no último dia1º. As novas regras para aoperação e desativação dasinstalações de Ponto deAbastecimento (PA) deverãoestar em funcionamento a partirde 1º de outubro. Em entrevistaa Postos & Serviços, osuperintendente deAbastecimento da Agência,Roberto Ardenghy, disse, portelefone, que o cadastramentoon-line de 200 mil PA’s exigiu umupgrade no sistema deinformatização do órgão.Entretanto, mesmo com aprorrogação dos prazos por atétrês meses, como o previsto, agrande dúvida da revenda é se aresolução irá acabar de vez coma concorrência desleal praticadapelos PA’s e, sobretudo, peloProjeto Cais, da BR.

empresas que se juntam e recebemprodutos da companhia. Pelaresolução, o compartilhamento só podeocorrer dentro do mesmo grupoeconômico”. Ou seja, empresas quepertencem a uma mesma holding, porexemplo. O artigo 9º. veda aterceirização das instalações.

Ardenghy explica que o detentorde um PA tem que estar identificadonum grupo fechado de pessoasfísicas ou jurídicas, em forma decooperativa ou condomínio. Sequiser compartilhar as instalaçõesele terá que criar uma nova figurajurídica: cooperativa, consórcio oucondomínio, com CNPJ próprio.Na prática, a resolução obriga osinteressados no compartilhamentoa abrir uma outra empresa paragerir o PA.

O que muda? A questão financeirapassa a ser desfavorável à medida quese cria uma nova fase tributária. Acooperativa não pode repassar paraas empresas o produto no mesmovalor que receberá das distribuidorasem função da tributação. Na opiniãode Ardenghy, essa medida dificultaráa concorrência desleal que há hojecom os postos revendedores. Aprimeira restrição, continua osuperintendente, é o fato de toda arelação de caminhões que estãoautorizados a abastecer no PA ter deestar disponível em um livro paraconsulta da fiscalização. Caminhãoque não está registrado em nome daempresa dona do PA não pode serabastecido. Ele enfatiza: “É vedadoo compartilhamento por diferentesempresas”.

ANP promete fechar instalações que descumprirem a Resolução 12/07, que entrará em vigor em 90 dias

Superintendente de Abastecimentoda ANP, Roberto Ardenghy (foto)diz que 200 mil pontos de abaste-cimento (PA’s) terão que se cadas-trar a partir de outubro, com o inícioda vigência da Resolução 12/07.Em entrevista a P&S, ele garantiu quea fiscalização será rigorosa para queas novas regras sejam cumpridas atémesmo pelas centrais de serviçosmantidas pelas distribuidoras

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ATRASOA resolução já deveria ter entrado

em vigor no final de abril, entretanto, aprorrogação ocorreu por problemasinternos no setor de informatização.Essa será a primeira vez que a ANPpermitirá o cadastramento on-line.

Sem o upgrade, o sistema seriainsuficiente para atender os 200 milPA’s ou TRR’s, que não conseguiriamse cadastrar. As distribuidoras, por suavez, não conseguiriam ter acesso aobanco de dados para comprovar aautorização da Agência. “Tivemos quecomprar um computador só para isso.A licitação, os prazos de recursos eatrasos comuns nesse processo sãomesmo burocráticos”, argumentou.Atualmente, nenhum PA tem registrona ANP, nem mesmo a unidade doProjeto Cais em Cubatão.

Com a vigência de várias resoluçõeseditadas pela ANP nos últimos meses,o mercado de combustíveis se ressenteapenas da definição sobre o que são osgrandes consumidores. Uma audiênciarealizada no dia 22 de maio, na sede daANP, no Rio de Janeiro, gerou umagrande polêmica sobre a definição doque é um grande consumidor. Aproposta da ANP é transformar todocliente que compre mais de de 15metros cúbicos/mês em grandeconsumidor, o que desagrada arevenda, que é o segmento dentro domercado de combustíveis maisprejudicado pela indefinição desteagente econômico.

Por outro lado, as distribuidorasfazem lobbie contra o que elas chamamde “medida excessivamenteintervencionista” por limitar o mercadopelo volume. “A alegação dascompanhias é que a definição do que éum grande consumidor é incompatívelcom as regras de defesa da livreconcorrência”, continuou Ardenghy. AANP não poderá voltar atrás porque alei determina que a agência regule o queé um grande consumidor.

Até agora, a consulta pública járeuniu 258 sugestões. Não há prazo para edição de uma portaria ou resoluçãojá que o assunto está na fase do estudotécnico.

CONTINUA ESTUDO PARA DEFINIÇÃO DOPERFIL DOS GRANDES CONSUMIDORES

MATÉRIA DO JORNAL A TRIBUNA DE SANTOS, 24/6/2007

Uma matéria sobre o ponto de abasteci-mento instalado na Câmara Municipalde Cubatão e que não tem licença daCetesb para funcionar e nem alvará daPrefeitura, publicada no dia 24 de junho,pelo Jornal A Tribuna, mostrou que apopulação está consciente dos perigosque a atividade de revenda de combus-tíveis representa. O Resan vem há anoslutando contra o funcionamento de PA’sclandestinos, tanto em empresas detransporte quanto em oficinas e até pá-tios de caminhões. “Felizmente esse éum exemplo que mostra que a comuni-dade sabe da existência de leis. Para umposto de rua funcionar, existem inúme-ras licenças obrigatórias, isso sem con-tar os equipamentos de última geraçãoexigidos pela Resolução Conama 273que garantem proteção à vida e ao meiomabiente”, argumentou José CamargoHernandes, presidente do sindicato.

A matéria cita que a Câmara foi ci-tada a fazer o licenciamento ambientalem fevereiro de 2006, mas não haviaatendido à convocação. Em maio des-te ano, a companhia advertiu oLegislativo, que só teria solicitado oalvará à Prefeitura após essaintimação, no início de junho.

Os moradores reclamam do cheiroforte de combustível e também têmmedo de acidentes.

RESAN ADVERTE PARA OSRISCOS DE ACIDENTES

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Os dois últimos instrumentos que fal-tavam ao Estado de São Paulo para ototal controle sobre a compra e vendade combustíveis adulterados foramaprovados pelo Plenário da AssembléiaLegislativa no dia 14 de junho, tendoseguido para a sanção do governadorJosé Serra. Os projetos, de autoria doex-governador Geraldo Alckmin, sãoconhecidos como a Lei do Perdimentoe dos Solventes.

Depois de sancionados, eles irãocomplementar os efeitos da lei 11.929,de 12 de abril de 2005, regulamentadapelas Portarias CAT 28, 32, 61 e 74/05,que deu à Secretaria da Fazenda apermissão para cassar a eficácia daInscrição Estadual de estabelecimentosque, comprovadamente, comercializaremprodutos não-conformes.

O primeiro deles, o PL 160/2005,estabelece sanções a quem, no territó-rio estadual, adquirir, transportar, es-tocar, distribuir ou revender produtocombustível impróprio para o consu-mo em razão de sua desconformidadecom as especificações fixadas pelo ór-gão regulador competente, atualmentea ANP. Além de multa, o projeto prevêa apreensão e perda do produto e a in-terdição parcial ou total do estabeleci-mento.

O argumento do Estado é que aadulteração “tende a aumentar a emis-são de poluentes, é fonte provável deprejuízo à saúde e, além de induzir oconsumidor a erro, pode causar danosao motor e a outros componentes doveículo, gerando perda de potência eaumento do consumo”. Por isso, a pu-nição ao infrator será aplicada peloProcon, órgão ligado à Secretaria deJustiça e Defesa da Cidadania.

O Governo será o responsável pelaremoção e re-processamento doproduto. Para isso, poderá fazeracordos ou contratar empresas públicasou privadas. A apreensão docombustível ocorrerá com base nostestes de qualidade preliminares,realizados a partir da coleta de amostrasdo combustível. Ou seja, a qualquer

indício de irregularidade, os fiscaispoderão optar pelo confisco. Pelo textoaprovado, o tanque e a bomba tambémserão lacrados e interditados.

O primeiro passo a partir daapreensão será o transporte do produtoaté um depósito, onde permanecerá atéo final das análises. O produtoapreendido pela fiscalização serádevolvido ao posto caso a fraude não

seja comprovada.

SOLVENTES

Já o PL 161/2005 pune acomercialização de solvente comogasolina automotiva, estabelecendopenalidades específicas. A multanesses casos corresponderá a 200%do valor do ICMS aplicado paracomércio de solventes.

A Operação De Olho na Bombacomeçou no dia 14 dezembro de2004 com a fiscalização em postos decombustível, distribuidoras etransportadoras, multando os quefossem flagrados vendendo,armazenando ou transportandocombustível adulterado. A partir davigência da lei 11.929, os postosautuados passaram a ser lacrados. Ossócios, pessoas físicas ou jurídicas,ficam impedidos de exercerem omesmo ramo de atividade pelo prazode cinco anos, contados da data decassação da inscrição estadual.

Em breve, com o sancionamentoda Lei do Perdimento, o produtoirregular poderá ser re-processado edoado para instituições como aspolícias Civil e Militar.

O processo de fiscalização, queconsiste em aferir bombas, conferiros dados cadastrais dosestabelecimentos, coletar amostras docombustível comercializado, só seencerra após o encaminhamento doproduto para análise do Instituto dePesquisa Tecnológica (IPT).

Em casos de irregularidades, oInstituto de Pesos e Medidas do Estadode São Paulo (Ipem) pode efetuar alacração imediata das bombas. Osproprietários ainda podem ser multadospor sonegação fiscal - lembrando que aalíquota de ICMS da gasolina e álcooletílico anidro é de 25%, enquanto doóleo diesel e álcool etílico hidratado,12%. Há estimativas de que possahaver sonegação no setor da ordem deR$ 200 milhões por ano no Estado.

ASSEMBLÉIA APROVA MAIS DOIS INSTRUMENTOSLEGAIS PARA COMBATER ADULTERAÇÃO EM SP

OPERAÇÃO ‘DE OLHO NA BOMBA’COMPLETARÁ 3 ANOS EM DEZEMBRO

Divulgação / Ipem

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O Ministério de Minas e Energia(MME) estuda a possibilidade de zeraras alíquotas de imposto federal do ál-cool hidratado, o Pis e Cofins, que hojecorrespondem a cerca de R$ 0,10 porlitro de álcool. O governo federal tam-bém vai tentar unificar as alíquotas deICMS do álcool, um pleito antigo domercado. Atualmente, as diferenças dealíquota de ICMS entre Estados sãoum dos maiores incentivos à sonega-ção do imposto.

No Estado de São Paulo, por exem-plo, a alíquota de ICMS é de 12% e noRio de Janeiro, de 24%. “Essa diferen-ça de ICMS ocasiona o conhecido pas-seio de notas entre os Estados”, disseo presidente da Fecombustíveis (Fede-ração Nacional do Comércio de Com-bustíveis e de Lubrificantes) PauloMiranda. Ele participou no último dia27 de junho, juntamente com membrosdo Sindicom e da Unica (União daAgroindústria Canavieira de São Pau-lo), de reunião com o ministro interinodo MME, Nelson Rubner.

“Essa é uma medida importante parao setor, que atualmente trabalha com50% do volume de álcoolcomercializado no Brasil sonegado”,disse Miranda.

O MME criou um grupo de traba-lho para analisar as questões tributári-as que conterá membros do Ministériode Minas e Energia, do Ministério daAgricultura, do Sindicom, do Brasilcome da Fecombustíveis.

No encontro, também foi discutidaa questão da oscilação de preços do ál-cool no mercado interno, que deve serbalizada através da negociação de con-tratos futuros na BM&F (Bolsa de Mer-cadorias & Futuro).Sobre a queda dopreço do álcool na bomba, há uma curvade redução de preços que deve se man-ter por mais algumas semanas, segun-do Paulo Miranda.

FECOMBUSTÍVEISDISCUTE POLÍTICAPARA O ÁLCOOLCOM MINISTÉRIO,SINDICOM E UNICA

O Governo do Estado anunciou no úl-timo dia 4 uma espécie de anistia fiscalpara devedores de ICMS. Os contri-buintes vão poder pagar suas dívidascom descontos de até 75% na multa ede até 60% nos juros e ainda parcelarem até 15 anos. O benefício abrangerádébitos correspondentes a fatos gera-dores ocorridos até 31 de dezembro de2006. De acordo com o decreto doPrograma de Parcelamento Incentiva-do Estadual (PPI), o prazo final para aadesão será 30 de setembro.

O débito do ICMS poderá ser pagoem parcela única, com redução de 75%na multa e de 60% nos juros. O inte-ressado poderá optar ainda pelo paga-mento em até 15 anos (180 parcelasmensais), com redução de 50% namulta e de 40% nos juros incorridosaté o momento do ingresso no progra-ma. Para parcelar em mais de 10 anos

(120 meses), o valor mensal das pres-tações será fixado com base nofaturamento do interessado, sendo aprimeira parcela correspondente a, nomínimo, 1% da receita bruta mensalmédia do estabelecimento em 2006.

Os juros para o parcelamento ematé 12 vezes será de 1% ao mês cal-culados de acordo com a tabela Price.Para quem optar pelo parcelamentoentre 13 meses e 180 meses será usa-da a taxa Selic.

O ingresso no programa será pormeio de sistema disponibilizado no sitewww.ppidoicms.sp.gov.br, acessadocom a senha que todo contribuinte doICMS já possui. Estarão excluídos doPPI do ICMS os contribuintes que atra-sarem o pagamento de qualquer parcelapor mais de 90 dias e os que deixarem depagar o ICMS relativo a fatos geradoresposteriores ao ingresso no programa.

OOs primeiros resultados do Progra-ma de Monitoramento da Qualidadedos Lubrificantes, desenvolvido pelaAgência Nacional do Petróleo, GásNatural e Biocombustíveis (ANP) emvários estados, detectaram índice de16,5% de não-conformidade.Desse total, 11% das amostras nãotinham registro na ANP, 32% apre-sentaram problemas nos rótulos e22,1% tinham problemas de qualida-de. Os dados são do boletim de maio,com base na coleta de 103 amostrasde lubrificantes nos estados do Rio deJaneiro, São Paulo, Goiás, Bahia eTocantins, e no Distrito Federal.

Segundo a Agência, a avaliação do item“qualidade” foi realizada somente nas 86amostras com registro válido, o corres-pondente a 83,5% do total. As principaisirregularidades foram aditivação incorre-ta (52%) e ausência de aditivos (32%).

“Inicialmente foi desenvolvido um pro-grama piloto, quando ficou constatado umelevadíssimo índice de não-conformida-

de, de cerca de 60%, e a partir dessa ex-periência foram desenvolvidas ações queresultaram em significativa melhora dosresultados iniciais, embora os índices re-lativos a problemas de qualidade aindaestejam muito acima dos níveis aceitá-veis”, explicou a ANP, em nota técnica.Os resultados do Programa deMonitoramento da Qualidade dos Lubri-ficantes estão disponíveis na internet(www.anp.gov.br).

ANP DIZ QUE 16,5% DAS ANÁLISESREPROVARAM OS LUBRIFICANTES

Principais problemas estão nos rótulos ena qualidade dos produtos testados

ESTADO DE SP DÁ DESCONTOPARA DEVEDORES DE ICMS

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“Ainda existe espaço para os mais ex-perientes”. A afirmação é do proprie-tário do Posto Mar Azul, AmadeuMonteiro dos Santos, que não res-tringe funcionários pela idade, maspela inexperiência. Em muitos casos,os postos de combustíveis vão nacontramão do restante do mercadoque vem priorizando mão-de-obraexcessivamente jovem. A contrataçãode profissionais com mais velhosvem crescendo no setor, numa de-monstração de que a experiência con-ta mais do que a idade.

No Auto Posto Oceano Atlântico,em Santos, dois funcionários com maisde 40 anos, que se enquadram no per-fil dos trabalhadores que mais sofrempara encontrar emprego em função daidade, compõem a equipe de frentistas.“Um deles já trabalha comigo há anos,porém o outro começou há apenasquatro meses”, conta o revendedorNapoleão Fernandes Morais.

No Posto Mar Azul, o funcioná-rio Ivo Alberto é uma prova disso.Aos 63 anos, ele trabalha ao lado dosmais jovens e muitas vezes faz a di-ferença pelo conhecimento acumu-lado em anos de labuta.

Principalmente a partir de meadosda década de 90, o mercado foidirecionado aos mais jovens por diver-sos fatores, mas que resultavam so-bretudo na economia com o pagamen-to de salários mais baixos para essepúblico. A situação hoje é outra: em-presas perceberam que a experiênciaconta muito no currículo.

Segundo o revendedor NapoleãoMorais, “existe uma grande carênciade profissionais mais experientes nomercado. Por isso, somos obrigados achamar funcionários menos experien-tes e mais jovens para trabalhar”.

Responsabilidade, seriedade, ho-nestidade e respeito, são atributos ne-cessários para um bom profissional.“Essas qualidades costumam apare-cer nos trabalhadores mais experien-

tes”, completa Napoleão.Outra vantagem apontada por

revendedores entrevistados por Postos& Serviços é que os mais velhos cos-tumam permanecer mais tempo noemprego do que os jovens. “Eles estãotendo mais oportunidades porque omercado percebeu a importância des-ses profissionais”, reflete Amadeu.

Assim, o fator “idade”, que antesera positivo para os jovens, está mu-dando de direção. “Sempre levamos emconta a experiência do funcionário nomomento de contratar”, continua.

DEPOIS DA APOSENTADORIA

Djalma da Silva Dias trabalha háapenas quatro meses no Auto PostoStop Car. Ele já foi funcionário dediversos outros postos, inclusivecomo gerente em dois deles. Comuma experiência de 35 anos na re-venda de combustíveis, ele diz quenão pretende parar de trabalhar tãocedo, apesar de já estar aposentado.“Além do valor da aposentadoria serbaixo, não conseguiria ficar em casa,sem trabalhar”.

Funcionários mais velhos não são barrados nos postos, como aconteceem parte do mercado de trabalho. Para muitos revendedores, elesrepresentam experiência, o que conta mais do que a idade

RESPEITO AOS CABELOS BRANCOS

A EXPERIÊNCIA FALA MAIS ALTOHHá 30 anos, Ivo Alberto Danin,hoje com 65 anos, iniciou sua car-reira no posto Mar Azul. Depois de12 anos de trabalho, ele decidiuseguir outros rumos: trabalhoucomo serralheiro, segurança e atéassessor de um ex-deputado esta-dual. Há três anos retornou à em-presa sendo recontratado como“gerente técnico”. Sua função atualinclui desde o atendimento aosclientes até a reposição de merca-dorias. Mesmo já estando na cha-mada melhor idade, ele demonstraque está em pleno vigor físico.

Mesmo já aposentado, Djalma voltou a trabalhar como frentista: “oportunidade”

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De 2000 até agora, pelo menos 51postos de combustíveis foram fecha-dos nas 23 cidades que compõem abase territorial do Resan. A reduçãodo mercado regional chega a 15% noperíodo. No total, entre novos pos-tos que abriram e outros que encer-raram as atividades nesse período, aregião tem 102 postos fechados, sen-do a maioria deles em Santos, onde31 postos estão desativados, dosquais 11 foram fechados pela Ope-ração ‘De Olho na Bomba’.

O mais grave, no entanto, é o di-agnóstico apurado a partir do encer-ramento das empresas: a adulteraçãofoi responsável por 33 postos fecha-dos em Santos (11), Praia Grande (8,sendo que dois funcionam comliminares), São Vicente (5), Guarujá(4), Itanhaém (3, um funcionandocom liminar) e Cubatão (2).

A concorrência desleal é outrofator agravante nessa trajetória. Umexemplo é o que vem ocorrendocom os postos de rodovia ou quetêm no diesel a sua principal recei-ta. Além do fortalecimento de no-vos modais no transporte de cargapara o Porto de Santos, o que re-duziu a quantidade de caminhõesnas estradas, os pontos de abaste-cimento e tanques extragrandes noscaminhões fazem com que eles se-jam abastecidos apenas nas trans-portadoras, de onde eles partempara uma viagem de mais de mil qui-lômetros e retornam sem colocaruma só gota de diesel em postosespalhados pelas estradas.

Essa radiografia foi apresentada aosrevendedores da região nas reuniões queo Resan promoveu no final do mês pas-sado com os associados do Vale do Ri-beira, Litoral Sul e de Santos e região.

Segundo o presidente do sindicato,José Camargo Hernandes, os donos depostos devem observar melhor suasplanilhas de custos. “Não podemosmanter um posto para garantir banhoe ponto de dormida para os caminho-

neiros. Para os revendedores sobraramapenas as pequenas transportadoras”,disse, referindo-se à facilidade com quedistribuidoras instalam pontos de abas-tecimento em empresas que muitasvezes nem poderiam ser consideradasgrandes consumidoras.

ÁLCOOL

A grande incidência de álcool mo-lhado ainda no mercado (mistura deanidro com água) também foi assunto

MERCADO AMEAÇADOPostos fechados na região chegam a 102. Santos tem 31 estabelecimentos desativados

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As fotos mostram algunsdos postos fechados em

Santos em avenidas comoAfonso Pena (fotos 1 e 2),

Pedro Lessa (fotos 3, 5 e 6)e na Rua Manoel Tourinho

(foto 4)

da pauta da reunião de revendedores.O produto com sonegação de impostoé facilmente identificado no mercadoquando o preço de bomba na maioriadas vezes está igual ou abaixo do cus-to repassado por muitas companhias.“Eu compro álcool de minha distribui-dora algumas vezes mais caro do quevejo postos vendendo por aí”, confes-sou Hernandes, durante o encontro derevendedores realizado em Itanhaém,no dia 21 de junho.

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O contrato firmado entre o Resan e aSupply Service, empresa que melho-res condições ofereceu na consulta feitapelo sindicato para a destinação finalde resíduos dos postos da região, tra-rá vantagens adicionais aosrevendedores. Uma análise por semes-tre da caixa separadora de água e óleopermitirá aos postos uma economiaextra, com a redução do Fator K queincide sobre as contas de água. Com oprocesso junto à Sabesp, o associadopoderá reduzir o valor de suas despe-sas mensais em pelo menos um terço.

Além desta análise laboratorial,o contrato ainda prevê uma lava-gem e limpeza do sistema de sepa-ração dos resíduos.

O fator K é uma espécie de com-pensação do meio ambiente pelo lança-mento de poluentes na rede coletora deesgotos da Sabesp. Na conta, o consu-midor paga exatamente o mesmo valorgasto em água a título de esgoto. Ouseja, se o consumo de água foi de R$1.000,00 naquele mês o mesmo serácobrado pelo esgoto. Só que em cimadisto, a empresa aplica o Fator K, queem alguns casos chega a 60%. Comisso, a conta que seria de R$ 2.000,00pode subir para R$ 2.600,00.

Flávio Ribas, do Linha Um, diz queo processo para redução do Fator K ésimples, mas depende de uma análiselaboratorial da água que sai da caixaseparadora. Hoje, em função do siste-ma de reciclagem que ele possui noposto, ele não paga qualquer adicionalpor contaminação, já que a água servi-da lançada na rede é livre de óleo, gra-

xa ou areia. Só que para isso ele preci-sa pagar pelas análises laboratoriais, oque a partir de agora será gratuita.

No Auto Posto A.G. de Pinho, emGuarujá, Ricardo Eugênio de Araújochegou pagar adicional de 53% refe-rente ao Fator K. “Hoje eu tenho zerode Fator K e uma economia mensal deR$ 1 mil”, diz.

A vantagem é grande mesmo paraquem não tem o sistema de reciclagemde água. Um posto de Santos querecicla a água e que lava uma média de100 carros por dia gasta apenas 60metros cúbicos de água nova por mês.O restante vem da reciclagem. Soma-do ao Fator K zero, a sua conta men-sal da Sabesp não passa dos R$ 500,00.

RESÍDUOS

A Supply será responsável pelo for-necimento de três tambores de 200 li-tros para filtros, estopas/panos e EPI’scontaminados e para areia e de umcontêiner para a deposição das emba-lagens. O custo do pacote - que incluiduas análises laboratoriais e duas lava-gens da caixa separadora porhidrojateamento por ano – é de R$290,00 faturado para o associado.

Aqueles que excederem o limite dos200 litros terão um custo adicional porquilo de resíduo fixado em R$ 1,20.

Entretanto, Gilmar Lucas Mori, queesteve nas reuniões da Caravana Resan,explica que o modelo de serviço ofere-cido aos associados poderá ser estu-dado individualmente dependendo dasnecessidades e especificações de cadaempresa. Um posto de estrada ou que

trabalhe mais com caminhoneiros cer-tamente gerará mais resíduos do queum estabelecimento urbano.

CADRI

A principal vantagem do contratocoletivo é a possibilidade de todos osassociados estarem enquadrados nomesmo Certificado de Aprovação paraDestinação de Resíduos Industriais(CADRI). Individualmente, orevendedor pagaria R$ 986,00 ao ano,enquanto na proposta do Resan a des-pesa será rateada.

No processo da Supply, os resídu-os sólidos contaminados com deriva-dos de petróleo,óleos e graxas serãorecolhidos mensalmente nos postos elevados para a unidade de co-processamento da empresa, localiza-da em Tapiraí, o interior de SP.

COMPROVAÇÃO

Após a coleta dos resíduos, aSupply fornecerá aos postos o Relató-rio de Balanço de Massa, com os res-pectivos documentos (notas fiscais)que comprovem a destinação final dosprodutos, subprodutos e resíduos sóli-dos gerados no processo de tratamen-to e um certificado constando o volu-me total recebido durante o ano. Essesdocumentos são a prova perante a fis-calização da Cetesb de que a empresaestá cumprindo a legislação.

Mais informações podem ser ob-tidas na secretaria do sindicato pelotelefone (13) 3222-3535. Se for pre-ciso, agende uma visita do assessorLuiz Alberto.

‘CARAVANA RESAN’ ESCLARECE DÚVIDAS AMBIENTAISContrato com a Supply para remoção de resíduos sólidos beneficiará postos até na redução do

Fator K, percentual cobrado na conta de água por despejo de poluentes na rede pública

As reuniões começaram pelo Vale do Ribeira Em Itanhaém, a força da revenda do Litoral Sul

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O Auto Posto Pôr-do-Sol, emItanhaém, é uma das empresas do li-toral paulista que já constataram que oturista que sempre foi tido como sa-zonal e típico do verão tem um novoperfil, o que garante movimentação emestâncias balneárias por todo o ano.Mesmo agora, mês de férias de inver-no, as vendas continuam melhores,sobretudo aos finais de semana.

“O consumo de combustíveis vemaumentando. Um dos fatores é a facili-dade que o turista encontra para che-gar ao litoral sul. As estradas estão muito

boas. Além disso, as pessoas não vêmapenas para a praia, mas para pescar. Olazer e a tranqüilidade são os grandesatrativos”, diz Carlos Celso Carrico(foto), sócio-proprietário do Pôr-do-Sol.

O incremento das vendas, no entanto,tem exigido investimentos na segurançado posto. Além de câmeras de vídeo, se-gurança privado, portas separatórias ecofres isolados, os revendedores não ar-riscam transportar o dinheiro para o ban-co. O serviço é feito por carros fortes. Asmedidas que resultam num gasto mensalde pouco mais de R$ 5 mil colaboraram

A reunião de associados na sede doResan, que coincidiu com a realizaçãodo Posto Pró, evento promovido pelasempresas Metalsinter, Zeppini, DresserWayne e Sideraço, trouxe para o sindi-cato mais de 80 revendedores que, alémda capacitação técnica em licenciamentoambiental e tecnologia dos equipamen-tos, ainda puderam discutir procedimen-tos a partir das novas resoluções da ANP,como a da amostra-testemunha.

O recado dos representantes dasempresa durante o evento é para que odono do posto não se limite apenas àcomprar os melhores equipamentosdisponíveis no mercado como bom-bas, filtros, tanques e periféricos, masque se preocupem com a instalação.Em breve, a Cetesb passará a exigircertificação dos instaladores.

Sérgio Cintra Cordeiro, daMetalsinter; Alexandre Veiga, da DresserWayne; Sandro Albano, da Zeppini; eVolnei Peireira, da Sideraço, mostraramaos presentes fotos e problemas refe-rentes à má instalação dos equipamen-tos, que vão desde o vazamento de com-bustíveis e contaminação do solo até ainutilização de elementos como caixasseparadoras de água e óleo, que podemperder sua função definitivamente se, porexemplo, não forem limpas periodica-mente e de forma adequada.

Posto Pró surgiu de um grupo dediscussão sobre abastecimento técni-

co destinado especificamente ao trei-namento de pessoal das distribuidoras,equipes da manutenção e instaladores.“Há dois anos sentimos a necessidadede conversar com o revendedor paraque ele tenha conhecimento técnico epossa cobrar qualidade do seu prestadorde serviços”, disse Sérgio Cordeiro.

Animados com o retorno da reven-da, que compareceu em peso ao evento,os organizadores montaram uma mini-exposição de peças no salão de festas doResan, onde também aconteceu um chur-rasco de confraternização. Mais infor-mações podem ser obtidas no sitewww.abastecimentotecnico.com.br.

para afastar assaltantes. O último assaltono posto ocorreu há dois anos.

POINTO funcionamento 24 horas de uma

loja de conveniência também atraiu ummovimento extra ao posto, o que cola-bora com a segurança. “Nossa loja vi-rou um point”, diz Carrico.

‘POSTO PRÓ’ LOTA SEDE DO RESANA capacitação técnica da revenda tem como objetivo evitar problemas na instalação de equipamentos

EM ITANHAÉM, SAZONALIDADE DO TURISMO DIMINUIU

Mais de 80 associados participaram doevento promovido pela Dresser Wayne,Metalsinter, Sideraço e Zeppini. Depoisdas palestras, uma pequena feira deequipamentos apresentou novidades aosrevendedores da base do Resan

Na foto,Hernandes,Elizeu,Denis, Celsoe Ribeiro,durantereunião naMarinaSatélite, emItanhaém

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À direita, os vereadores de Peruíbe Olivei-ra, Zeca da Firenze, Alex Matos e NelsonGonçalves Pinho, que também érevendedor e associado ao Resan(do Auto Posto Sete Passos) foramrecepcionados pela diretoria do sindicato

ASSOCIADOS PRESTIGIAM ‘CARAVANA’ RESANDiretoria do

Resan ao lado dosrepresentantesdas empresaspromotoras do

Posto Pró, eventoque reuniu mais

de 80 pessoas nasede do sindicato,

em Santos

Hernandes,Girardo,Vilmar eRicardoLopez,também emPariquera-açu

Nádia,GastãoLuck,Márcia eAurélioestiveramnareuniãodo Vale

Hernandes,Girardo,Vilmar eRicardoLopez,também emPariquera-açu Luiz Alberto e Josué, em Itanhaém

OrevendedorHugo, coma filha,Sônia eAlbertoprestigiaramo evento doLitoral Sul

Vinícius Hernandese João Molina

Dona Carmem e Basílio

Antônio, do Vale do Itariri, e sua filha

Metalsinter,Dress Wayne,Sideraço eZeppiniexpuseramequipamentosnuma minifeiramontada nosalão

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1Seu posto tem todos os combus- tíveis analisados e aprovadosconforme especificações da ANP?A - SimB - Não

2 Seu posto preenche os regis- tros das análises de qualida-de no ato do recebimento dos com-bustíveis, mantendo nas depen-dências aqueles referentes aosúltimos seis meses?A - NãoB - Sim

3Seu posto mantém nas depen- dências os boletins de confor-midade emitidos pelo distribuidordo qual adquiriu o combustível, re-ferentes aos últimos seis meses?A - SimB - Não

4Seu posto coleta amostras tes- temunha, dos combustíveis re-cebidos, mantendo nas dependên-cias aquelas referentes aos dois úl-timos carregamentos de cada pro-duto?A - SimB - Não

5Seu posto mantém nas depen- dências as cópias das notasfiscais dos combustíveis recebidos,referentes aos últimos seis meses?A - NãoB - Sim

6 Seu posto mantém filtro de di- esel devidamente limpo (reser-vatório e elementos filtrantes), ali-nhado e em funcionamento?A - NãoB - Sim Gabarito: 1-A; 2-B; 3-A; 4-A; 5-B; 6-B; 7-B; 8-A; 9-A.

7Seu posto mantém as bocas de recebimento dos combustíveis de-vidamente sinalizadas e vedadas?A - NãoB - Sim

8Seu posto mantém o termoden- símetro da bomba de álcoollimpo e alinhado?A-SimB-Não

9Seu posto dispõe de um funcio- nário habilitado a realizar ostestes de qualidade quando for so-licitado por um cliente no ato doabastecimento (conforme exigênciada Portaria ANP 248)?A-SimB-Não

O Controle de Qualidade de Combustível do seu posto está correto?Preencha esse teste básico do Instituto Posto Ecológico e veja quais são as suas falhas no dia-a-dia.

O atendimento pleno à legislação é a melhor maneira de evitar autuações.

O departamento jurídico trabalhistado Resan continua se capacitandopara prestar toda informação ao asso-ciado. No início de junho, Rodrigo deFarias Julião participou da reuniãodos advogados da revenda naFecombustíveis, no Rio de Janeiro.Portanto, os revendedores que tive-rem qualquer dúvida sobre os assun-tos abaixo relacionados, podemagendar uma consulta no plantão queacontece todas as terças e quintas-feiras, na sede do Resan.

Na Federação, foram discutidosvários temas de interesse da catego-ria, entre eles:

- As novas resoluções da ANP;- Eventual responsabilidade con-

corrente da distribuidora nos casosem que ela é responsável pela manu-tenção dos equipamentos do postoem casos de vazamentos ou danosambientais;

- A ilegalidade das ações promovi-das pelo Ministério Público limitandoa margem de lucro em alguns Esta-dos do Brasil;

- Projeto do Código Nacional deCombustíveis

- Novas Convenções Coletivas deTrabalho e a Cláusula de ContribuiçãoAssistencial;

- Procedimentos prévios para for-mação do processo da contribuiçãosindical patronal;

- TCFA – Taxa de controle e fis-calização ambiental do Ibama.

- Responsabilidade do revendedorem caso de acidente do trabalho oudoença adquirida na relação de empre-go;

- Responsabilidades e conseqüên-cias da venda de combustível adulte-rado;

- Irregularidades nos lacres domedidores de energia do posto degasolina;

- Possibilidade de quebra da exclu-sividade em contrato de fornecimentode produtos;

Associados interessados em consulta jurí-dico trabalhista devem agendar horário pelotelefone (13) 3222-3535. Os plantões acon-tecem às terças e quintas-feiras

FEDERAÇÃO REÚNE ADVOGADOS DA REVENDA

O presidente do Resan José CamargoHernandes e o diretor Ricardo Eugê-nio, foram recebidos no último dia 18de junho para uma reunião com o pre-feito de Guarujá Farid Madi e com adeputada estadual Haifa Madi. O obje-tivo dos revendedores é o de estreitarrelacionamento com a parlamentar.“Nós apresentamos o Resan e falamosbastante sobre as leis paulistas que sereferem ao mercado de combustíveis,entre elas os projetos de lei que acaba-ram de ser votados”.

Diretoria do Resan visitadeputada estadual Haifa Madi

Esso implanta novo conceitode loja de conveniência

A Esso começou a implantar nas lojas deconveniência Stop&Shop e HungryTiger um projeto pioneiro no Brasil noque se refere à variedade de serviçosoferecidos a clientes de suas lojas deconveniência. Disponível inicialmenteem três lojas franqueadas, o “E-Zone” –como o projeto foi batizado – coloca àdisposição do consumidor um centro deentretenimento confortável, com livros,CDs, revistas e acesso à Internet.

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Depois das denúncias feitas peloResan, em março deste ano, com apublicação da reportagem especial emque Postos & Serviços confirmou er-ros na apuração da pesquisa de preçosda ANP, funcionários da Agência pas-saram a telefonar aos postos da basedo sindicato para confirmar informa-ções prestadas pela empresa Polis Pes-quisa Ltda, desde agosto de 2005.

P&S não constatou novas irregu-laridades no levantamento de preços.Alguns dos revendedores entrevista-dos também confirmaram que a qua-lidade do serviço mudou depois da re-portagem. Hoje,segundo o apuradocom os associados, os agentes res-ponsáveis pela pesquisa de campo vi-sitam os postos pelo menos uma veza cada 15 dias, sempre com cracháde identificação. Além de anotar ospreços, eles solicitam as notas fiscaisque, depois, são checadas pelos agen-tes da ANP de forma aleatória.

Segundo a assessoria de imprensada Agência, depois da denúncia feitapor P&S, “foi solicitado que a em-presa contratada realizasse umareavaliação nos serviços prestados naárea de influência do Resan e envias-se cópias dos formulários de pesqui-sa, no qual deve constar obrigatoria-mente, assinatura de atendente ou ca-rimbo do posto revendedor”.

Paralelamente, A ANP informouque realizou uma auditoria nos dadosda pesquisa, inclusive com verifica-ção telefônica feita diretamente comos postos revendedores. “Este é umprocedimento usual, aplicado nos ca-sos de indícios de alguma distorçãoou irregularidade”, concluiu a notaoficial enviada à revista.

DENÚNCIA

Na reportagem especial, o Resanconstatou que muitos postos jádesativados ainda constavam na lista de

preços, inclusive com citação de visitarecente dos pesquisadores ao estabele-cimento. Além disso, muitosrevendedores acusavam a empresa depublicar valores diferentes dos pratica-dos e de citarem que os postos nãodisponibilizaram notas fiscais quando,na maioria dos casos, eles não haviamsequer recebido a visita do funcionário.

Outro indício de irregularidade en-contrado foi o fato de uma empresa deCampinas ter sido identificada comoresponsável pelo serviço, segundo in-formações de pesquisadores contrata-dos, quando a ANP havia assinado con-trato com a Polis para a execução dosserviços.

“Continuamos alerta e a qualquersinal de desvio, voltaremos acomunicar a ANP”, disse JoséCamargo Hernandes. Portanto, orevendedor que verificar problemas ouerros deve se comunicar com o Resanpelo e-mail [email protected].

ANP CORRIGE FALHAS NA PESQUISA DE PREÇOSDE COMBUSTÍVEIS DENUNCIADAS PELO RESAN

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O consumo de álcool afeta o com-portamento dos empregados: ates-tados, acidentes de trabalho, que-das na produção, conflitos familia-res, agressões, dificuldades finan-ceiras, problemas de saúde, apo-sentadoria por invalidez e outros.De acordo com estimativa da Or-ganização Mundial da Saúde(OMS), a ingestão excessiva de ál-cool é a terceira causa de mortesno mundo, atrás apenas do câncere das doenças cardíacas.

É expressivo número de usuári-os no País, sendo que o Brasil detémo primeiro lugar do mundo no con-sumo de destilados cachaça. Dentreelas, o álcool representa 65,2% doscasos. Ele interfere na concentraçãono trabalho e os alcoolistas estão nafaixa de maior produtividade doindividuo, entre 25 e 45 anos.

Acidentes, diminuição daprodutividade, problemas derelacionamento e de segurança. Essessão alguns dos efeitos que a dependênciaquímica provoca no ambiente detrabalho. Estudos da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT)mostram que: usuários de drogas eálcool faltam ao trabalho de duas a trêsvezes mais; funcionários comdependência química utilizam assistênciamédica ou seguro-saúde três vezesmais; 20% a 25% dos acidentesenvolvem pessoas intoxicadas, que semachucam sozinhas ou ferem outras; aoferta de drogas e álcool durante oexpediente contabiliza de 15% a 30%de todos os acidentes de trabalho.

O álcool também é responsável pelamaioria dos acidentes de trânsito, por-que altera a percepção do espaço, dotempo e a capacidade de enxergar. Asconseqüências do abuso de bebida notrabalho têm motivado muitas empre-sas a implantar programas preventivos

para diagnosticar precocemente e en-caminhar os trabalhadores com pro-blema para tratamento.

LEGALIZAR NÃO É A SOLUÇÃO

Mesmo sendo uma droga permitida,não existe dose segura de álcool. Quasea totalidade das internações por álcool(96%) ocorre antes dos 30 anos, faixaem que o adulto ainda é jovem eprodutivo. O álcool está presente em50% das mortes com jovens ocorridasnão só em acidentes, mas emhomicídios e outras violências.

CUSTOS ALTOS

O abuso é caracterizado quando oato de beber é acompanhado defracasso nas responsabilidades dotrabalho, estudos ou casa, em situaçõesperigosas como condução de veículosou operação de máquinas. Acidentes detrabalho engrossam a lista de prejuízoscausados pelo alcoolismo nas empresas.

Segundo relatório da OIT, foi acausa de 339 mil acidentes de trabalho

no país em 2002. A legislaçãotrabalhista considera acidente detrabalho inclusive os percursos deida e volta, logo, com isso,acidentes de trânsito se tornamacidentes de trabalho. Campanalamenta que a prevenção, emgeral, ainda tem um baixoimpacto, tanto na família quandonas empresas. “O diagnósticoprecoce é sempre mais fácil deconduzir à cura”.

EMPREGADORNÃO PODE EXIGIREXAMES DOSFUNCIONÁRIOS“A lei brasileira, entretanto, nãotem previsão quanto à aplicaçãode exames deste tipo”, esclarece

o advogado André Saraiva Adams, doescritório Flávio Obino Advogados.Segundo ele, apenas os examesmédicos admissionais, periódicos edemissionais estão sustentados pelalegislação. “No caso de um resultadotoxicológico negativo, o empregadorestá sujeito ainda a ser processadopor dano moral”, exemplifica ele.

Da mesma forma, embriaguezeventual não é motivo de demissão porjusta causa, somente habitual. “Apenasas falhas decorrentes de alteração doestado normal são passíveis de justacausa, e não fato em si”, relaciona oadvogado. A lei não faz menção ao usode drogas. Adams informa ainda quetramita no Congresso um projeto delei que pretende revogar o artigo quequalifica embriaguez habitual, sob ajustificativa de que alcoolismo é umadoença, e que, portanto, o indivíduoprecisa ser tratado, e não demitido.(Fonte: Revista Posto Avançado (RS), matériapublicada na edição de abril/07 – Texto deBetânia Oliveira, da Influence)

AS DROGAS SÃO UM RISCO NA EMPRESAAlcoolismo e drogadição são problemas sérios, que aumentam o número de faltas ao trabalho, fazem crescer onúmero de vezes que o funcionário utiliza o plano de saúde, o que aumenta os custos com assistência médica, esão a causa de acidentes envolvendo o próprio empregado ou ferimentos a terceiros. No entanto, como se tra-ta de uma questão de saúde, o empregador não pode solicitar exames ou demitir por justa causa.

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TLUCRO E PRAZER, UMA DUPLA E TANTO

Tenho recebido muitas consultas derevendedores querendo saber ondeinvestir em seus negócios, o que decerta forma representa um avanço,porque pelo menos estão acreditan-do em oportunidades de ampliar re-ceitas e ganhos. Mas, comosempr,e sinto que poucos têm o es-pírito inovador e empreendedor queos dias atuais impõem com riscosmaiores e trabalho duro para se terresultados de médio a longo prazo.

Para quem pretende expandir seusnegócios é preciso estar conscienteque além do capital é necessário in-vestigar o mercado, as tendências doconsumidor, a disponibilidade de tem-po para dedicar-se plenamente a ativi-dade até que esteja madura e produ-zindo frutos, ou seja, entre dois outrês anos de bastante trabalho. Paratudo isso dar certo não basta olhar aconcorrência e “tentar” fazer melhor.

Boas partes das intenções de in-vestimentos estão relacionadas com osegmento de lojas de conveniênciatalvez pelas oportunidades, ou pela

necessidade de tornar o ponto de ven-da mais atrativo e moderno, mas pou-cos têm uma visão clara do que que-rem para os seus negócios. A intençãoé montar alguma atividade para esposae filhos e a pergunta é: eles queremoperar? Tem perfil para comércio? Es-tão dispostos a abrir mão de vantagensatuais para enfrentar novos desafios?

Há outras perguntas que a maio-ria não consegue responder satisfa-toriamente, o que denota pouca se-gurança. A resposta é simples: façaprimeiro a lição de casa, definindo oque pretende e volte para conversar-mos. Poucos dão retorno.

O negócio de postos de serviçosvale pela localização e o ponto devenda que para ser valorizado é preci-so ter diferenciais de imagem, aces-sibilidade, funcionalidade e espaçopara absorver novos serviços, consi-derando vagas de estacionamento.

A inovação passa primeiro pelaatualização do que existe, como porexemplo a troca de óleo estruturada,limpa e que utiliza equipamentos de

primeira linha, incluindo um sistemade automação que mostra ao clienteinformações técnicas mínimas,como tipo de lubrificante, filtros, etc.

A inovação deve chegar tambémna pista, melhorando o atendimento,oferecendo produtos e serviços gratui-tos para ter argumento de venda. Co-mece pela capacitação e motivaçãoda equipe para que aumente as ven-das, aproveitando em média os 120mil momentos de abastecimentos queacontecem todo ano na pista dos pos-tos no país. Considere que boa partedos automóveis tem um ou maisacompanhantes.Projete as oportunida-des de venda diária perdidas por nãooferecer produtos e serviços para todoesse fluxo de pessoas que diariamen-te estão no estabelecimento.

Ser empreendedor é correr riscos.Ser prudente faz parte do mundo em-presarial. Tudo tem seu custo; planejee procure conhecer mais sobre o seg-mento, mas acima de tudo coloquesuas energias em algo que além delucro lhe traga algum tipo de prazer.

Investir em novos negócios ou atualizar o existente... Eis a questão!!

CONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIAPor Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected])

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Confira os índices máximose mínimos e as variações depreços e custos de combus-tíveis, segundo dados ofici-ais da Agência Nacional dePetróleo (ANP).Os índices citados são refe-rentes à média nacional, doEstado de São Paulo e decinco cidades da BaixadaSantista (Santos, São Vicente,Praia Grande, Itanhaém,Cubatão e Guarujá) e de-vem ser utilizados apenascomo fonte de informaçãopara o gerenciamento dospostos revendedores.

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INDICADORESRANKING DE CUSTOS E PREÇOS

MAIO X JUNHO

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

MAIO (1)Semana 20 A 26

JUNHO (2)Semana 24 A 30

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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Dados fornecidos pela secretaria do Resan:Marize Albino Ramos

Central de Dados e DocumentaçãoMaria do Socorro G. Costa

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2ª QUINZENA DE JULHO

16 Sigueco HashimotoAuto Posto Ouro Verde - Sete Barras

18 Helena Louzada ManiniPosto Village - São VicenteAuto Posto Shalom - SantosMaria de Jesus da Silva Mendes DiogoAuto Posto Di Mônaco - Praia Grande

22 José Luiz Villamarim GomezAuto Posto Espumas -Santos

23 Suely Therezinha Perrota PachecoComercial Alvorada Center - Santos

25 Edna Aparecida Benissi FernandesFase Quattro Comércio de CombustíveisJuquiá

26 Marcos Antônio BatistaPosto de Serviços Braz Cubas - SantosSueli Rodriguez LopezAuto Posto Cajatão - CajatiAuto Posto Pariquera-açuAuto Posto Jabuca - Santos

28 Aladia Maria Pereira PinaCentro Autom. Gov. Mário Covas - Santos

29 José Roney Mendonça RabeloAuto Posto Canal Ok - Santos

31 Maria Goretti Domingues LopezAuto Posto Santour - SantosPosto Gaivota - Santos

2 Maria Cristina GonçalvesAuto Posto Ferry Boat - Santos

2ª QUINZENA DE JULHO

04 Reunião comrevende-dores deGNV, em Santos;

05 Reunião da Diretoria Executi-va da Fecombustíveis, no Rio deJaneiro;13 Reunião do GT da NBR 13787,em São Paulo, representado peloassessor Avelino Morgado;14 Encontro com Revendedores doVale do Ribeira, em Pariquera-açu;

18 Encontro com a deputadaestadual Haifa Madi e o prefeitodo município do Guarujá FaridSadi Madi, no Guarujá, acompa-nhado pelo diretor Ricardo Araújo;19 Participação no Programa Pon-to de Vista da VTV, em Santos;20 Entrevista para a VTV, emSantos;21 Encontro com Revendedoresdo Litoral Sul, em Itanhaém;22 Entrevista para o jornal A Tri-buna;25 Reunião do GT da NBR 13787,em São Paulo, representado peloassessor Avelino Morgado;27 Reunião Ordinária do ConselhoRegional do Senac, em São Paulo;- Audiência Pública na CâmaraMunicipal de Santos para tratar daproposta do rodízio ambientalpara carros no município de San-tos, representado pelos diretoresRicardo Lopez e Flávio Ribas;28 Assembléia Geral Ordináriado Resan, em Santos;- Encontro com Revendedoresda Baixada Santista, em Santos;29 Solenidade de Posse da Di-retoria da Associação Beneficen-te dos Despachantes Aduanei-ros de Santos.

Marli Monteiro DiogoAuto Posto Di Mônaco - Praia Grande

3 Amilcar Antônio do RioAuto Posto Praia Azul - MongaguáClean Car Super Lavagem Autom eComércio - SantosFórmula Indy Com e Serv Autom -SantosAuto Posto Via de Rossano - SantosAuto Serviços Indaiá - SantosMiguel Freitas de PinhoAuto Posto Leãovip - Santos

5 Luiz Francisco AlbertinAuto Posto Real de Cajati - Cajati

6 Edson Elias RotondaroAuto Posto San Remo - Santos

7 Viviane Viola da SilvaAuto Posto Monumento - São Vicente

9 Álvaro Trindade Prata JúniorSuper Posto 500 Milhas - Santos

11 Luiz Fabiano BorgesAtlântica Combustíveis - Santos

12 Ilse Rita Pasini OngaratoAuto Posto de Serviços Jacupiranga

13 Almir Pedrosa CavalcantiAuto Posto Novos Tempos - P.Grande

15 Laurinda da Conceição dos AnjosPereiraSorocotuba Auto Posto - Guarujá

1ª QUINZENA DE AGOSTO1ª QUINZENA DE AGOSTO

07 Encontro de RevendedoresResan 200708 Amostra-testemunha: novasregras em vigor;- Encontro de Revendedores doLitoral Sul.

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Julho 2007 19

FÓRMULA TRUCK, UMA PAIXÃO DA REVENDA

Conhecida como uma das mais belas ca-vernas do Planeta, a Gruta da Tapagem –ou Caverna do Diabo – é o orgulho deEldorado e a mais famosa das 454 caver-nas cadastradas pelo Governo do Esta-do, todas no Vale do Ribeira, divididasentre o Parque Estadual de Jacupiranga(PEJ) e o Parque Estadual Turístico doAlto Ribeira (Petar), considerados o pa-raíso dos ecoturistas. A caverna fica a 45quilômetros do centro de Eldorado.

Mais de 8 mil metros da gruta são co-nhecidos, mas apenas 700 metros são aber-tos ao público. No trajeto, que inclui muitasformações minerais – estalactites, a ilumi-nação é artificial e o trecho de visitaçãopossui escadas, passarelas e pontes quefacilitam bastante o acesso.

Para chegar é só seguir pela RodoviaRégis Bittencourt (BR-116) até Jacupiranga,de onde acessa-se a SP-193 por mais 26quilômetros até Eldorado. Mais informa-ções podem ser obtidas no Núcleo Caver-na do Diabo pelo telefone (13) 6871-1241.

A partir deste mês, Postos & Serviçospublicará uma dica de turismo naregião que compreende a baseterritorial do Resan, desde Bertioga atéBarra do Turvo. A proposta é que ospróprios associados participem desteprojeto, enviando para o [email protected] algumassugestões e fotos de lugares turísticose mesmo paradisíacos em sua cidade.

VALE DO RIBEIRA ÉRESERVA DA BIOSFERADO PATRIMÔNIOMUNDIAL DA UNESCO

Eldorado tem a mais bela carverna do planeta

de um modelo normal que saida l inha de produção dasmontadoras. Mas as transfor-mações para deixá-los emcondições de competi t ividadeconsistem em tr ipl icar apotência dos motores. Ospreparadores mexem nocurso do virabrequim, al iviamo peso das bielas, dos pinos edo pistão. No final , há umaredução de peso de quasedois quilos por ci l indro. Ocomando de válvulas é subs-t i tuído por um mais apropria-do, além de outras modifica-ções no próprio motor etambém no sistema de embre-agem, que perde muitosquilos.

EM SÃO PAULO

No último dia 20 de maio, emInterlagos, mais uma etapa daFórmula Truck reuniu grandepúblico, amante de velocidade edas manobras arriscadas realiza-das pelos pilotos. Mais informa-ções sobre o esporte podem serobtidas no sitewww.formulatruck.com.

Interlagos é a principal pista do Brasil ea que mais exige do motor e freios. Opúblico médio a cada prova em SãoPaulo é de 50 mil pessoas

Ricardo Hashimoto, da Fecombustíveis;Rodolfo Ribeiro, do Petropen; o santistaRubens Silvino, presidente da Liquigás,e Arthur Schor, do Auto Posto Vila Nova

A Fórmula Truck é atualmente a categoriamais popular do automobilismo nacional

Elvira e Arthur, Rodolfo e Flávia e Josée Vera Hernandes

AAssim como o brasileiro éapaixonado por carros, osrevendedores têm uma quedatoda especial pela FórmulaTruck, maior categoria docontinente na atualidade. Aqui, oesporte deu seus primeirospassos em 1987, quando ocaminhoneiro santista AurélioBatista Félix realizou, em Casca-vel, a primeira corrida de pesa-dos da história do automobilis-mo brasileiro. A corrida deestréia reuniu 35 pilotos inscri-tos para uma prova de exibição,batizada oficialmente de “I CopaBrasil de Caminhões”. Apesar deum acidente fatal que abalou aorganização do evento, Aurélioseguiu em frente, construiuum caminhão de corrida e fezalgumas apresentações paraconvidados em Interlagos,anos depois. Poucos imagina-ram que ali estava nascendo ocampeonato que movimentariamultidões por todo o país apartir de 1995, ano oficial dacriação da categoria.

Os caminhões de corridasão desenvolvidos a part ir

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