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1204110437 2-Fotos-Acidentes de Trabalho

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os-Acidentes de Trabalh

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  • ATENOAS PRXIMAS IMAGENS PODERO FERIR A SENSIBILIDADE DE ALGUMAS PESSOAS.

  • SERRA CIRCULAR

  • SERRA CIRCULAR

  • SERRA CIRCULAR

  • SERRA CIRCULAR

  • EXPLOSIVOS

  • EXPLOSIVOS

  • QUEIMADURAPRODUTOS QUMICOS

  • QUEIMADURAPRODUTOS QUMICOS

  • ELECTROCUSSO

  • ELECTROCUSSO

  • ELECTROCUSSO

  • QUEDA EM ALTURA

  • QUEDA DE MATERIAISHerida inciso-contusa en pen de albailera sin casco protector. Falleci a consecuencia de una fractura craneal.

  • QUEDA DE MATERIAISHerida infectada. Gangrena. 6 horas de evolucin.

  • QUEIMADURAELECTRICIDADE

  • QUEIMADURAELECTRICIDADE

  • QUEIMADURAELECTRICIDADE

  • QUEIMADURAELECTRICIDADE

  • ELECTROCUSSO

  • ELECTROCUSSO

  • PORTUGALESPANHAFRANAREINO UNIDOSUCIAALEMANHAUNIO EUROPEIAESTADOS UNIDOSJAPOBRASILNMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS POR CADA 100.000 TRABALHADORES1999IGT / INE

  • ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS - POR ACTIVIDADE

    Grfico3

    32

    3

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    7

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    ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS (2000) (%)

    Folha1

    OUTRAS32

    IND. ALIMENTAR3

    IND. CERMICA4

    AGRICULTURA7

    SERV. PRESTADOS4

    TRANSPORTES6

    C. CIVIL46

    ACTIVIDADES

    CONSTRUO CIVIL

    AGRICULTURA

    COMRCIO RETALHO

    TRANSPORTES

    Folha1

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    ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS (2000) (%)

    Folha2

    Folha3

  • ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS (IGT)SECTOR DA CONSTRUO E OBRAS PBLICAS

  • Quedas em altura (39%)Quedas de nvel (1%)Causas desconhecidas (3%)Outras Causas (5%)Electrocusso (10%)Soterramento (11%)Esmagamento (22%)ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS (IGT)DISTRIBUIO SEGUNDO AS CAUSAS

  • OCORRNCIA DOS ACIDENTES POR PROFISSESIGT - 1998

    PROFISSES%Pedreiros40 %Motoristas / Manobradores18 %Carpinteiros16 %Pintores8 %Montadores de estruturas4 %Outros14 %Total100 %

  • INCIDNCIA DOS ACIDENTES SEGUNDO A ANTIGUIDADE NA EMPRESAIGT - 1998

    Antiguidade na empresa%At 6 meses51 %De 6 a 12 meses6 %De 13 a 36 meses12 %De 37 a 60 meses2 %De 61 a 120 meses12 %Mais de 120 meses9 %Desconhecido8 %Total100 %

  • INCIDNCIA DOS ACIDENTES EM TRABALHADORES COM ANTIGUIDADE AT 6 MESESIGT - 1998

    ANTIGUIDADE%1 dia14 %De 2 a 30 dias40 %Mais de 30 dias46 %Total100 %

  • OS DIAS MAIS NEGROS DA SEMANAIGT - 2000Nota: O nmero de acidentes verificados ao Sbado tem a ver com o aumento do trabalho neste dia em alguns sectores de actividade, nomeadamente na Construo Civil.

    Acidentes de Trabalho MortaisDia N Acidentes%2 Feira7726,80%3 Feira134,50%4 Feira5519,20%5 Feira5820,20%6 Feira4315,00%Sbado3612,50%Domingo51,30%

  • AS PIORES HORAS DO DIAO perodo das 12h s 16h o pior em termos de sinistralidade.PORQUE SER?

    Grfico1

    21

    48

    117

    76

    21

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    Hora do Dia

    N Acidentes Mortais

    Acidentes de Trabalho Mortais IGT- (2000)

    Folha1

    (20-24h)21

    (16-20h)48

    (12-16)117

    (8-12h)76

    (4-8h)21

    (0-4h)4

    Folha1

    0

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    Hora do Dia

    N de Acidentes

    Acidentes de Trabalho Mortais (2000)

    Folha2

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    Hora do Dia

    N Acidentes Mortais

    Acidentes de Trabalho Mortais (2000)

    Folha3

  • Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOSAuto Estrada(A2)

  • Jovem portugus de 25 anos caiu de uma altura de 26 metros durante a construo de uma ponte sobre o rio Sado, no concelho de Ferreira do Alentejo.

    A Inspeco Geral do Trabalho (IGT) concluiu que o acidente aconteceu por ausncia condies de segurana. 16 Janeiro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • Base de apoio cedeu devido chuva A acumulao de guas das chuvas no terreno ter originado a queda do viaduto da Ribeira da Fanadia, Caldas da Rainha. A Proteco Civil s confirma a existncia de trs mortos, embora outras fontes revelem quatro bitos.

    De acordo com as concluses do relatrio o acidente foi provocado pela deslocao dos solos e um erro de clculo do cimbre.

    O documento refere tambm a insuficincia de fiscalizao em termos da dimenso da empresa e sublinha a falta de aprovao por parte da concessionria do projecto do cimbre.19 Janeiro de 2001 Entretanto na A 15

  • Um trabalhador da Metalogalva - empresa que fornece estruturas metlicas s auto-estradas - morreu, esta tarde, durante o descarregamento de uma carga de grades de proteco, nas obras da A15.

    O trabalhador que se encontrava em cima do viaduto foi projectado de uma altura de 25 metros devido ao rebentamento de uma das cintas que envolvia a estrutura metlica que ia ser descarregada.24 Maio de 2001 Entretanto na A 15

  • No mesmo dia (segunda-feira), foram registados dois bitos de trabalhadores das obras da A15.

    Um operrio de 35 anos, de Marco de Canavezes, morreu segunda-feira, atropelado por um cilindro, no viaduto de Alcobertas, nas obras da auto-estrada A15, entre as Caldas e Santarm. Uma queda de 12 metros do viaduto de Fanadia provocou esta tarde a morte de um outro trabalhador.30 Julho de 2001 Entretanto na A 15

  • Um operrio portugus morreu esmagado por um cilindro quando procedia ao espalhamento e compactao de terras no viaduto do Barranco da Vinha.

    Falhas de segurana e falta de formao especfica dos trabalhadores que operavam as mquinas estiveram na origem do acidente, disse a IGT.

    11 de Setembro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • Um romeno de 24 anos morreu esmagado por elementos metlicos que estavam a ser transportados por uma grua.

    A no adopo das adequadas medidas de preveno, foi a causa apontada pela IGT.

    Outubro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • Este foi o ms mais dramtico da construo da A2. Trs brasileiros e dois guineenses perderam a vida ao serem arrastados pela queda do viaduto do Barranco do Sambro (Gomes Aires).

    O inqurito da IGT concluiu que a falta de coordenao de segurana, deficincias no projecto da estrutura do cimbre e deficincia do material empregue na estrutura e respectiva montagem foram as causas directas do acidente.

    O Ministrio Pblico ainda est a apurar as responsabilidades criminais. 12 de Dezembro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • 12 de Dezembro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • CARROS DE AVANO

  • CIMBRE AO SOLO

  • Apenas 48 horas depois de outros cinco trabalhadores terem morrido num acidente nas mesmas obras, mais um operrio faleceu hoje na construo da auto-estrada A-2.

    Um ucraniano de 41 anos morreu esmagado dentro de uma betoneira, tendo a inspeco concludo que alm do comportamento de risco do trabalhador houve falta de controlo directo e presencial das operaes por parte da cadeia hierrquica. 14 de Dezembro de 2001 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • No estaleiro do n de acesso Portela de Messines, um homem de 59 anos esmagado por uma motoniveladora.

    No foi tido em conta pela entidade empregadora nem pelo consrcio empreiteiro o princpio de preveno bsico relativo organizao do trabalho, concluiu o relatrio da IGT. Fevereiro de 2002 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • Um motorista de 40 anos caiu e foi atingido por ferros quando ajudava a descarregar um camio.

    O motorista teve morte imediata. 13 de Abril de 2002 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS

  • Durante a descofragem de uma viga no viaduto do Cerro da Barreira, em Messines, um trabalhador de 34 anos morreu no local e um jovem de 19 anos faleceu j no hospital.

    Outros quatro operrios ficaram feridos.

    24 de Julho de 2002 Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOS A pouco mais de 24 horas da inaugurao da Auto Estrada do Sul (A2), o luto voltou a ensombrar uma obra que, no seu troo final, entre Castro Verde e a Via do Infante, j fez 14 mortes.

  • Auto-estrada do Sul (A2) 62 QUILMETROS FATDICOSAcidente no viaduto do Cerro da Barreira

  • O trabalho de remoo da viga que caiu foi feito hoje , mas poderia ter ocorrido s daqui a dois meses, significando isto que o acidente no teve rigorosamente nada a ver com um possvel aceleramento das obras, com vista inaugurao, marcada para amanh da Auto Estrada.24 de Julho de 2002DECLARAES DO MINISTRO VALENTE DE OLIVEIRA

  • RESPONSABILIDADES ?INQURITO AO ACIDENTE DE12 de Dezembro de 2001

    CINCO MORTOS DEVIDO QUEDA DE UM VIADUTO MINISTRIO DO EQUIPAMENTO SOCIAL Gabinete do Secretrio de Estado das Obras Pblicas

  • A tragdia, que provocou a morte de 5 trabalhadores, ter resultado fundamentalmente de falhas do projecto da estrutura do cimbre e de deficincias quer do material empregue na estrutura, quer na respectiva montagem. O acidente ter sido essencialmente resultante da instabilizao de colunas das torres do cimbre, em consequncia da sua elevada esbelteza (decorrente de uma altura de cerca de 30 metros), da inexistncia de um contraventamento eficaz das colunas centrais das torres.

  • O empreiteiro no comunicou concessionria dona da obra a contratao de dois subempreiteiros responsveis pelo fornecimento do material e pela montagem da estrutura do cimbre. Estes subempreiteiros no possuem o necessrio Certificado de Classificao de Empreiteiro de Obras Pblicas, situao que a concessionria dona da obra, atravs da sua fiscalizao, no poderia ignorar. O relatrio revela ainda que o projecto do cimbre foi apresentado ao dono da obra que o submeteu empresa projectista do viaduto. Esta, por seu turno, no detectou qualquer deficincia. Tais condutas, nos termos do parecer que acompanha o relatrio, sero eventualmente enquadrveis no conceito de negligncia.

  • A ocorrncia do acidente poder assim estar associada a eventuais condutas negligentes, totalmente inaceitveis numa actividade de risco para a vida humana como a da construo de infra-estruturas rodovirias. Por tais razes determinou a remessa do inqurito Procuradoria-geral da Repblica, para apuramento de eventual responsabilidade criminal pelas mortes causadas pelo acidente, bem como da responsabilidade civil conexa com a responsabilidade criminal a que, na circunstncia, possa haver lugar.

  • Por outro lado, determinou o envio dos autos ao Instituto dos Mercados de Obras Pblicas e Particulares e do Imobilirio (IMOPPI), para configurao legal das responsabilidades do dono da obra, do empreiteiro, dos subempreiteiros e do projectista. Finalmente, ordenou a remessa dos autos Inspeco-geral do Trabalho e ao Instituto das Estradas de Portugal, no caso deste instituto rodovirio para desencadeamento de uma aco de avaliao das condies de fiscalizao dos empreendimentos a cargo da concessionria dona da obra (Brisa SA).

  • Referindo-se aos requisitos de segurana exigidos aos empreiteiros, a nota refere estarem previstas as sanes de suspenso e cancelamento de actividade, pelo que a IGT participar este acidente e remeter o respectivo inqurito ao Instituto de Mercados de Obras Pblicas e Particulares e do Imobilirio. Relativamente ao dono-de-obra (Brisa), a nota da IGT salienta que a inexistncia de coordenao de segurana traduz uma prtica muito grave que implica que um dos maiores donos-de-obra assuma, no plano de gesto, o incumprimento da legislao europeia e nacional. Deciso (I.G.T.)

  • E em 2003?

    SER QUE ALGO MUDOU?

  • OPERRIO MORRE EM TRABALHOS DE DEMOLIO Um homem de 24 anos morreu ontem vtima de um acidente de trabalho em Vila Nova de Paiva. Tudo aconteceu quando o jovem e os seus colegas estavam a demolir uma casa.

    O comandante dos Bombeiros Voluntrios locais, Csar Fonseca, adiantou ao nosso Jornal que a vtima e alguns colegas de trabalho estavam a proceder demolio de uma casa, mais concretamente de parte de uma placa de cimento que acabou por cair em cima do jovem.

    O Dirio Regional de Viseu apurou ainda que a mesma empresa j tinha efectuado vrias obras na regio e que nunca tinha acontecido nada. Dirio Regional de Viseu17 de Junho de 2003

  • TRS OPERRIOS FERIDOS EM QUEDA DE TELHADO Trs trabalhadores ficaram ontem feridos com alguma gravidade quando reparavam um telhado e este cedeu, provocando a sua queda de uma altura de cinco a seis metros.

    Apesar de ainda no estarem apuradas as causas do acidente, tudo indica que a cobertura, no ter suportado o peso dos trs trabalhadores, que acabaram por cair no interior do armazm num local onde no se encontravam viaturas estacionadas.Jornal de Notcias05 de Julho de 2003

  • OPERRIO MORRE EM ACIDENTE COM GRUA Um operrio de construo civil morreu ontem, ao princpio da tarde, numa obra na Urbanizao da Encosta do Sol, em Gualtar. A pesada estrutura em ferro ficou desequilibrada, por ter rebentado o cabo do contrapeso, e caiu de uma altura de trs metros. Jos Mendona, que estava mesmo debaixo, foi colhido sem qualquer hiptese de fuga.

    O trabalhador, de 41 anos, casado, de Ferreiros, que deixa rfo um beb de um ano, tinha acabado de recolher um balde de cimento, que a grua descera momentos antes do acidente. Quando se preparava para colocar o gancho noutro balde, o brao da grua precipitou-se sobre ele.

    O nome de Jos Mendona Duarte junta-se, assim, aos de outras vtimas mortais que se tm registado em obras de construo civil, no distrito de Braga, nos ltimos meses.Jornal de Notcias24 de Julho de 2003

  • OPERRIO INTERNADO COM QUEIMADURAS Um trabalhador da construo civil foi ontem internado em estado muito grave, aps ter cortado acidentalmente um cabo elctrico numa obra no Largo Vtor Damsio, em Lisboa.

    Fonte hospitalar disse que o operrio, de cerca de 40 anos, tinha um prognstico "muito reservado", visto que apresentava queimaduras de terceiro grau em 90 por cento do corpo.O Primeiro de Janeiro 24 de Julho de 2003

  • MORTOS NO FUNDO DO POO ASFIXIA Dois cunhados no tero resistido possvel acumulao de gases quando instalavam uma escada num poo em Vouzela; Um bombeiro tentou resgat-los sem mscara de proteco e tambm faleceu.

    As vtimas no morreram por afogamento. Estamos espera do resultado da autpsia, mas tudo leva a crer que tero sucumbido inalao de gases e falta de oxignio afirmou o coordenador distrital do Servio Nacional de Bombeiros.

    Uma tese que a mesma fonte justifica com o facto de toda a zona ser de origem vulcnica, rodeada de antigas minas de extraco de volfrmio e de exploraes avcolas. Jornal de Notcias21 de Agosto de 2003

  • MORTO A LIMPAR POO Um morto e dois feridos graves, o balano de um acidente ocorrido ontem, no concelho de Penafiel, na sequncia da limpeza de um poo.

    Recorde-se que, na passada tera-feira, trs homens morreram dentro de um poo em Vouzela. As razes tero sido as mesmas: Libertao de gases ou falta de oxignio.

    O acidente ter ocorrido quando um operrio se encontrava a limpar um poo, com cerca de seis metros de profundidade, e perdeu os sentidos.

    Na tentativa de salvarem o sinistrado, ficaram gravemente feridos dois colegas de profisso.Jornal de Notcias24 de Agosto de 2003

  • ACIDENTE DE TRABALHOAquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente leso corporal, perturbao funcional ou doena de que resulte a reduo na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.Lei 100/97 de 13 de SetembroDefinio de Acidente de Trabalho

  • PODEMOS DIZER QUE CONSTITUEM ACIDENTES DE TRABALHO AQUELES QUE SE VERIFIQUEM:A) No local e tempo de trabalho;B) No trajecto de ida e regresso para o local de trabalho nos termos regulamentados;C) Na execuo de servios espontaneamente prestados e que possa resultar proveito econmico para a entidade empregadora;D) No local de trabalho, quando em frequncia de curso de formao profissional ou, fora do local de trabalho, quando haja autorizao expressa pela entidade empregadora;E) Em actividade de procura de emprego durante o crdito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessao de contrato de trabalho em cursoF) Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execuo de servios determinados pela entidade empregadora.

  • Decreto-Lei n 143/99:Relativamente aos nmeros anteriores esto compreendidos os acidentes que se verifiquem no trajecto normalmente utilizado: Entre a residncia habitual ou ocasional desde a porta de acesso para as reas comuns do edifcio , at s instalaes que constituem o seu local de trabalho; No deixa de se considerar acidente de trabalho o que ocorrer quando o trajecto normal tenha sofrido interrupes ou desvios determinados pela satisfao de necessidades atendveis do trabalhador, bem como por motivo de fora maior ou por caso fortuito.

  • Descaracterizao do AcidenteNo confere direito a reparao, o acidente: Que for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier do seu acto ou omisso, que importe violao, sem causa justificativa, das condies de segurana estabelecidas pela entidade empregadora ou previstas na lei ; Que provier de negligncia grosseira do sinistrado; Que resultar de privao permanente ou acidental do uso da razo do sinistrado, nos termos da lei civil, salvo se derivar da prpria prestao de trabalho, for independente da vontade do sinistrado ou se o empregador ou o seu representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir a prestao; Que provier de motivo de fora maior (devido a foras inevitveis da natureza, no constituindo risco criado pelas condies de trabalho).Lei 100/97

  • Descaracterizao do AcidenteCausas justificativas da violao das condies de segurana: Se o acidente resultar de incumprimento de norma legal ou estabelecida pela entidade empregadora da qual o trabalhador, face ao seu grau de instruo ou acesso informao dificilmente teria conhecimento ou, tendo-o, lhe fosse manifestamente difcil entende-la; Entende-se por negligncia grosseira o comportamento temerrio em alto e relevante grau, que no se consubstancie em acto ou emisso resultante da habitualidade ao perigo do trabalho executado, da confiana na experincia profissional ou dos usos e costumes da profisso.Decreto-Lei 143/99

  • Estudo de casoSer acidente de trabalho ?

    Acidente de trabalho

    Ele h obras do diabo. Imagine-se um trabalhador da construo civil que, por via de um miservel barril de tijolos, parte as duas pernas, fractura trs vrtebras, estraalha os tornozelos, rasga as mos e ainda tem tempo para arranjar um traumatismo craniano. E isto tudo devido a uma viagem alucinante que o leva rapidamente do cho ao sexto andar agarrado a uma corda, e a uma ainda mais vertiginosa descida do sexto andar at ao cho.

    O homem est agora em litgio com a companhia de seguros porque esta se recusa a pagar-lhe a indemnizao, alegando que o acidente no se ter dado no local de trabalho; o trabalhador por seu lado, justifica-se, explicando tim-tim-por-tim-tim o seu trgico acidente na Participao de sinistro entregue ao Tribunal. E as coisas esto assim. A companhia de seguros diz no se tratar de um acidente de trabalho mas de um acidente com uma daquelas motorizadas de estranho nome, duvidosa potncia e nenhuma segurana, cabendo agora ao Tribunal apurar da verdade e fazer valer a sua autoridade.

    Histria incrvel:

    A cena passa-se ali para os lados do Porto e o local em causa um prdio em construo. Feriado municipal, obra vazia, era preciso acelerar a construo da estrutura do telhado. Um assentador de tijolos, diligente o tal autor desta histria incrvel resolve lanar mos obra. Sozinho.

    A coisa corre de feio e, em menos de meio dia, despacha o servio. Ter calculado mal o nmero de tijolos necessrios construo e, depois da estrutura montada, sobram-lhe 250 quilos de tijolos. A coisa passa-se no sexto andar e era preciso fazer descer as sobras. Num dos lados do prdio, estava montada uma roldana. Nem de propsito.

    O empenhado trabalhador, esperto q.b., pe os tijolos dentro de um barril, ata-lhe a corda da roldana e a vai ele escada abaixo, disposto a fazer descer o pesadssimo barril. Ps bem apoiados no cho, pernas meio flectidas, corda bem agarrada s duas mos, qual atirador numa carreira de tiro a 100 metros e a vai ele que nem um tiro, prdio acima, agarrado corda.

    Talvez porque a lei da gravidade ainda est em vigor, os 250 quilos de tijolos (naturalmente mais pesados que os quase 80 do homem) vm por a abaixo em vertiginosa cavalgada.

    A pelo terceiro andar, encontram-se os protagonistas deste caso (homem e barril), com prejuzo naturalmente para o trabalhador. O embate, violento causa-lhe fractura de crnio e parte-lhe uma clavcula. Mas a teimosia do homem tal que nem assim larga a corda, o que o leva calcula-se que a berrar de dor at ao sexto andar.

    Um barril imparvel

    Era a mesmo, no sexto, que a roldana engenho estranhssimo que junta a maravilhosa inveno da roda descoberta da desmultiplicao da fora (quem sabe se o sistema de vasos comunicantes tambm poder querer participar neste intrincado caso) espera pelo ditoso trabalhador. Ainda agarrado corda, entala as mos na roldana, com os consequentes danos fsicos da decorrentes.

    Entretanto, porque o barril j havia chegado ao cho espalhando os 250 quilos de tijolos e iniciara rapidamente a subida, o homem vem deslizando por a abaixo, sempre agarrado corda. E o barril l estava, implacvel, no terceiro andar. Mais leve agora, apenas lhe provoca laceraes nas pernas, nas partes inferiores, e fractura de dois tornozelos. E quem sabe se pelo embate a meio do percurso ou pela cama formada pelos tijolos, a queda no cho somente lhe causa a fractura de trs vrtebras.

    Com o barril l em cima, contorcendo-se com dores, o homem larga finalmente a corda. Suspenso no sexto andar, bem atado corda, o barril dispara ento por a abaixo at cair em cima do trabalhador, partindo-lhe as duas pernas. A inslita descrio do sinistro, inscrita na Participao de sinistro entregue no Tribunal, omitindo as formalidades processuais, acaba aqui. Como saiu dali para o hospital coisa que no revela, mas desconfia-se que no ter sido pelo seu p.

    Esperamos as suas melhoras, e que o tecto no lhe caia agora encima da cabea.

  • INCAPACIDADES ABSOLUTA (IPA)

    a) Para todo e qualquer trabalho: Penso anual e vitalcia de 80% da retribuio e subsdio por situaes de elevada incapacidade permanente.

    b) Para o trabalho habitual: Penso anual e vitalcia compreendida entre 50 e 70% da retribuio.

    PARCIAL (IPP)

    a) Igual ou superior a 30%: Penso anual e vitalcia de 70% da reduo sofrida e subsdio por situaes de elevada incapacidade permanente, em caso de (IPP) igual ou superior a 70%.

    b) Inferior a 30%: Capital de remisso de uma penso anual e vitalcia correspondente a 70% da reduo sofrida na capacidade geral de ganho. PERMANENTE:

  • INCAPACIDADESABSOLUTA (ITA)

    Indemnizao diria igual a 70% da retribuio.

    PARCIAL (ITP)

    Indemnizao diria igual a 70% da reduo sofrida na capacidade geral de ganho. TEMPORRIA:REMUNERAO MENSAL = 14 x SALRIO / 12REMUNERAO DIRIA = REMUNERAO MENSAL / 30O dia que ocorre o acidente no pago pela seguradora

  • CUSTOS DOS ACIDENTES Indemnizaes por salrio perdidos; Penses por invalidez ou morte; Gastos em assistncia mdica; Custos de reabilitao; Prestao de primeiros socorros; CUSTOS DIRECTOS (SEGURADOS)

  • CUSTOS DOS ACIDENTES Tempo perdido pelo acidentado e demais colegas; Custos de investigao do acidente; Custos resultantes da seleco e formao de um substituto; Perdas de produo devidas a perdas de rendimento; Perdas devidas a falta de qualidade, produto defeituoso; Perdas comerciais por no cumprimento de prazos; Custos dos danos produzidos em mquinas e instalaes; Perdas de tempo por motivos jurdicos; Perdas resultantes da deteriorao da imagem da empresa; . . .CUSTOS INDIRECTOS (NO SEGURADOS)

  • EXEMPLOO Antnio, trabalhador temporrio, foi enviado para proceder montagem de mveis de escritrio, num edifcio recm-concludo.O responsvel da obra, Joo e o responsvel da montagem, Bernardo, aguardam-no.s 11 horas, quando esto a proceder descarga do camio que veio entregar os mveis, um destes escorrega das mos de Bernardo, bate no ombro de Antnio e cai no cho. Resultado: Um ombro lesionado e um armrio parcialmente danificado. 3 dias de incapacidade temporria

  • CONSEQUNCIAS DO ACIDENTE Custos Directos: 3 dias de indemnizao ao trabalhador sinistrado; Despesas hospitalares; Custos Indirectos: 5 horas de trabalho perdidas pelo trabalhador sinistrado; Bernardo interrompeu o trabalho para prestar assistncia (15 min.); Joo conduz o sinistrado ao hospital (15min. / 3 km.); Joo passa pela seguradora para tratar da tramitao do acidente (45 min. / 5 km.); Joo volta ao hospital para entregar a documentao e indagar acerca do estado de sade de Antnio. Tem de aguardar porque est no RX. (50 min. / 5 km.); De regresso obra, Joo deixa Antnio em casa (20 min. / 4 km.);

  • CONSEQUNCIAS DO ACIDENTE Joo contacta o escritrio solicitando as peas para reparar o armrio (10 min. TLM.) ; A necessidade de cumprir prazos obriga contratao de um substituto, junto da empresa de trabalho temporrio. Para ganhar tempo, o responsvel da obra assegura o transporte deste (1 hora / 16 km.); Um furgo vem entregar as peas solicitadas (1 hora / 30 km.) ; Substituio das partes deterioradas do armrio (1 hora 30 min.) ; Os atrasos impedem a finalizao do trabalho no prazo previsto, obrigando a equipa a voltar no dia seguinte (3 horas x 3 trabalhadores); Participao formal do acidente (20 min.); Celebrao de novo contrato (10 min.) ; Realizao de inqurito ao acidente, elaborao de ficha e outras formalidades (1 hora);

  • CONCLUSO CUSTOS TOTAIS - CT CUSTOS DIRECTOS - CD CUSTOS INDIRECTOS - CI(CT = CD + CI)CI >> CDCDCI

  • EXERCCIO 1Numa obra de construo civil ocorreu um acidente s 14h00 no dia 14 de Janeiro de 2000, do qual resultaram ferimentos graves para um trabalhador.Considerando que: Os demais (3) colegas interromperam a sua actividade pelo perodo de 2 horas, Do acidente resultou um ITA at ao dia 29 de Fevereiro, seguida de um perodo de incapacidade temporria parcial de 20% at ao dia 10 de Maro. O acidentado regressou ao trabalho no dia 11 de Maro. Do acidente resultaram perdas em material danificado estimadas em 780, danos em equipamento de 870 e uma perda de produo estimada em 750. A prestao de cuidados mdicos e assistncia ao operador totalizaram 1.350. O horrio de trabalho igual para todos os trabalhadores da empresa, compreende o perodo da 8h00 s 17h00, com uma hora para almoo. A remunerao auferida pelo operador sinistrado de 1.150 mensais, e a dos colegas 900. (ambos com direito ao subsdio de frias e de Natal).

    a) Qual o montante de indemnizao paga ao sinistrado?b) Qual o montante dos custos suportados pela empresa e a relao entre os custos indirectos e totais?

  • a) Montante da indemnizao paga ao sinistrado:

    R.M. = 14 x 1.150 / 12 = 1.341,70R.D. = 1.341,70 / 30 = 44.72Dias (ITA):(31-15+1) + (29) = 46 DiasDias (ITP):10 Dias

    Indemnizao (ITA):46 x 0.7 x 44.72 = 1.440,00

    Indemnizao (ITP):10 x 0.2 x 0.7 x 44.72 = 62,60

    Indemnizao Total:1.440,00 + 62,60 = 1.502,60

    b) Custos suportados pela empresa e relao entre custos directos e indirectosCustos indirectos: Suportados pela empresa:Horas perdidas: Acidentado: 3 horas, Colegas: 3 x 2 = 6 horasCusto hora acidentado: 44.72 / 8 = 5,59Custo hora colegas: 14 x 900 / 12 / 30 / 8 = 4,38 Custos com pessoal: 6 x 4,38 + 3 x 5,59 = 43,05 Perdas em material danificado: 780Perdas em equipamento: 870Perda de produo: 750 Total: 870 + 780 + 43.05 + 750 = 2.443,05

    Custos directos: Suportados pela seguradora:Indemnizaes: 1.502,60Cuidados mdicos: 1.350,0 Total: 1.520,60 + 1.350,00 = 2.870,60Custos Totais: 2.870,60 + 2.443.05 = 5.313,65Custos indirectos / Custos totais x 100 = 46%RESOLUO

  • NDICE DE INCIDNCIA Representa o nmero de acidentes com baixa por cada 1 000 trabalhadores.

    ndice de incidncia =

    n de acidentes com baixan mdio de trabalhadoresX 10 3

  • NDICE DE FREQUNCIA Representa o nmero de acidentes com baixa por milho de horas-homem trabalhadas.

    ndice de frequncia =

    n de acidentes com baixan de horas-homem trabalhadasX 10 6

  • NDICE DE GRAVIDADE Representa o nmero de dias teis perdidos por mil horas-homem trabalhadas.

    ndice de gravidade =

    Nota: Um acidente mortal ou uma IPA, equivale a 7.500 dias de trabalho Nota: IPP (x %) x % x 7.500n de dias teis perdidosn de horas-homem trabalhadasX 10 3

  • NDICE DE AVALIAO DA GRAVIDADE Representa o nmero de dias teis perdidos, em mdia, por acidente.

    IAG =

    IGIFX 10 3

  • Uma empresa industrial, com 3000 trabalhadores, apresenta o seguinte quadro de sinistralidade em 2000:EXERCCIO 2 Sabendo que o n mensal de horas-homem trabalhadas de 3,5x106; Tendo conhecimento que no perodo em questo ocorreram dois acidentes (contabilizados no quadro anterior), com incapacidade permanentes parciais previstas de 8 e 10%. Determine os ndices anuais de frequncia, incidncia e avaliao de gravidade, em 2000.

    TrimestreN dias teis de baixandice de Frequncia cumulativo4 (1999)200201 (2000)150252 (2000)120263 (2000)240264 (2000)30028

  • IF = 28 = (n / 12 x 3,5 x 106) x 106 n = 1176 (acidentes com baixa)

    II = (1176 / 3000) x 103 = 392 acidentes com baixa / 100 trabalhadores

    IG = (n dias teis perdidos / n horas-homem trabalhadas) x 103

    N dias teis perdidos ?

    IPP 8% 0,08 x 7500 = 600 dias teis perdidos

    IPP 10% 0,1 x 7500 = 750 dias teis perdidos Total de dias teis perdidos = 600+750+150+120+240+300=2160

    IG=(2160 / 12 x 3,5 x 106 ) x 10 3 = 0,0051 dias teis perdidos / 1000 horas-homem trabalhadas.

    IAG = (IG / IF) x 103 = (0,051 / 28) x 103 = 1,84 dias teis perdidos / acidenteRESOLUO

  • Taxa de Incidncia e Taxa de Gravidade dos acidentes de trabalho por actividade econmica, por cada mil trabalhadores (1996).Que concluses tira deste quadro estatstico?

    Actividade EconmicaTaxa de IncidnciaTaxa de GravidadeAgricultura, Caa e Silvicultura85,30,5Pesca153,11,1Indstrias Extractivas601,51,4Indstria Metalomecnica253,50,9Construo Civil e Obras Pblicas161,01,5Indstria de Madeira e Cortias164,81,0