1231586375_ferramentas_elearning

Instituto Superior de Engenharia do Porto

Departamento de Engenharia Informática

Setembro de 2002

Ferramentas para o eLearning

Horácio Macedo

Autor do Projecto Horácio José Almeida Macedo Aluno N.º 960227 Orientador do Projecto Engº. António Constantino Martins


1. Índice


Página VI

Índice

1.1. Índice Geral 1. Índice V

1.1. Índice Geral VII 1.2. Índice de Figuras IX

2. Introdução 1

2.1. Resumo 3 2.2. Motivação 3 2.3. Metodologia Usada 4 2.3. Limitações do Estudo 4 2.4. Esquema do Relatório 5

3. Introdução ao eLearning 7

3.1. História 10 3.2. Objectivos 11 3.3. Vantagens 11 3.4. Desvantagens 12 3.5. Tecnologias Utilizadas Actualmente e Novos Desenvolvimentos 13

4. Estudo de Ferramentas para o eLearning 15

4.1. WebCT 18 4.1.1. História 18 4.1.2. Informação Geral 19 4.1.3. Pontos Fortes 19 4.1.4. Pontos Fracos 19 4.1.5. Características 20

4.2. Learning Space 42

4.1.1. História 42 4.1.2. Informação Geral 42 4.1.3. Pontos Fortes 42 4.1.4. Pontos Fracos 42 4.1.5. Características 43

4.3. LUVIT 61

4.1.1. História 61 4.1.2. Informação Geral 61 4.1.3. Pontos Fortes 61 4.1.4. Pontos Fracos 61 4.1.5. Características 62

5. Enquadramento Institucional 87 6. Escolha de um Sistema para o DEI 91

Página VII


7. Utilização Versus Implementação 99 8. Conclusões 103 9. Glossário 107 10. Referências 117

10.1. Internet 119 10.2. Livros 122 10.3. Artigos 123

Página VIII

Índice

1.2. Índice de Figuras Fig. 1 – Pesquisa de palavras (WebCT) 20 Fig. 2 – Pesquisa de imagens (WebCT) 20 Fig. 3 – Impressão de material do curso (WebCT) 21 Fig. 4 – Suporte em CD-ROM (WebCT) 22 Fig. 5 – Interface com o utilizador (WebCT) 22 Fig. 6 – Realização de anotações (WebCT) 23 Fig. 7 – Calendário (WebCT) 24 Fig. 8 – Apresentação do aluno (WebCT) 25 Fig. 9 – Email (WebCT) 25 Fig. 10 – Fórum de discussão (WebCT) 26 Fig. 11 – Sala de Chat (WebCT) 27 Fig. 12 – “Wihteboard” (WebCT) 28 Fig. 13 – Controlo do progresso (WebCT) 28 Fig. 14 – Criação de índice (WebCT) 30 Fig. 15 – Glossário (WebCT) 30 Fig. 16 – Gestor da estrutura do curso (WebCT) 32 Fig. 17 – Gestor de ficheiros (WebCT) 33 Fig. 18 – Editor de questionários (WebCT) 34 Fig. 19 – Geração de grupos (WebCT) 36 Fig. 20 – Definições linguísticas (WebCT) 40 Fig. 21 – Interface com o Utilizador (Learning Space) 44 Fig. 22 – Chat (Learning Space) 46 Fig. 23 – Controlo do progresso (Learning Space) 47 Fig. 24 – Gestor de versões (Learning Space) 49 Fig. 25 – Editor da estrutura do curso (Learning Space) 50 Fig. 26 – Gestor do curriculum (Learning Space) 51 Fig. 27 – Editor de questionários (Learning Space) 52 Fig. 28 – Geração de relatórios (Learning Space) 55 Fig. 29 – Gestor de notas (Learning Space) 56 Fig. 30 – Compatibilidade de tecnologias (Learning Space) 59 Fig. 31 – Mecanismo de pesquisa (LUVIT) 62 Fig. 32 – Download de documentos (LUVIT) 63 Fig. 33 – Interface dos cursos (LUVIT) 64 Fig. 34 – Calendário (LUVIT) 65 Fig. 35 – Personalização dos cursos (LUVIT) 65 Fig. 36 – Login (LUVIT) 66 Fig. 37 – Página pessoal (LUVIT) 66 Fig. 38 – Email (LUVIT) 67 Fig. 39 – Fórum de discussão (LUVIT) 68 Fig. 40 – Chat (LUVIT) 68 Fig. 41 – Controlo do progresso 1 (LUVIT) 69 Fig. 42 – Controlo do progresso 2 (LUVIT) 69 Fig. 43 – Editor de HTML (LUVIT) 70

Página IX


Fig. 44 – Índice do curso (LUVIT) 71 Fig. 45 – Gestor de versões (LUVIT) 72 Fig. 46 – Gestão da estrutura do cursos (LUVIT) 73 Fig. 47 – Base de dados de documentos (LUVIT) 73 Fig. 48 – Editor de questionários (LUVIT) 74 Fig. 49 – Questões com imagens (LUVIT) 75 Fig. 50 – Questões de mapas de imagem (LUVIT) 75 Fig. 51 – Questões de correspondência de listas (LUVIT) 76 Fig. 52 – Questões de preenchimento de espaços em branco (LUVIT) 76 Fig. 53 – Estatísticas (LUVIT) 79 Fig. 54 – Gestor de notas (LUVIT) 80 Fig. 55 – Gestor dos ficheiros dos alunos (LUVIT) 81 Fig. 56 – Definição de permissões (LUVIT) 82 Fig. 57 – Grupos de utilizadores (LUVIT) 82

Página X


2. Introdução


Página 2

Introdução

2.1. Resumo

Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Projecto, do 5º ano do curso de Engenharia Informática – Computadores e Sistemas, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, no segundo semestre do ano lectivo de 2001/2002. Pretendo com este trabalho fazer uma breve introdução ao eLearning e as ferramentas existentes. Irei fazer uma breve apresentação do eLearning onde falarei da sua história, objectivos, vantagens e desvantagens. Irei, também, apresentar três ferramentas (estas ferramentas pertencem ao grupo das LMS, mais à frente irá ser descrito o que é um LMS) de eLearning as quais serão por mim estudadas e analisadas, para seguidamente poder realizar um estudo comparativo delas onde pretendo escolher uma delas para servir o Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior de Engenharia do Porto tendo por base os dados recolhidos e os recursos existentes.

Pretendo também fazer uma pequena introspecção acerca da viabilidade da construção de um sistema de eLearning por parte de uma instituição em detrimento do uso de um sistema já existente.

2.2. Motivação O que me levou à escolha e realização deste trabalho foi o facto de eu já estar inserido no gabinete de eLearning do ISEP (LabeL), e achar que esta é uma área muito interessante e com grandes perspectivas de futuro.

Para a própria instituição (ISEP) esta é uma área de grande interesse pois pode-se obter grandes benefícios com a utilização do eLearning, podendo obter-se uma ajuda para o ensino tradicional presencial obtendo assim um ensino misto, ou proceder à realização de novos cursos, ou reestruturação dos existentes, de modo a que seja possível a sua realização em regime exclusivo de eLearning.

Página 3


2.3. Metodologia Usada

Para a realização deste trabalho foi necessário a realização de pesquisas na Internet para obtenção de material acerca das ferramentas e outros assuntos nele abordados. Também importante foi o apoio e material fornecido pelo meu orientador e a experiência profissional que eu possuo nesta área. Posso dividir a evolução do trabalho em três fases distintas:

- Recolha Nesta fase procedi à recolha de informação acerca do eLearning e das ferramentas que irão ser analisadas, utilizando para isso o melhor meio que existe, ou seja a Internet. Para esta recolha contei com a preciosa ajuda do meu orientador que me forneceu muitos endereços de sites com muita informação e apoio sempre que necessário. As páginas da Internet e os livros que foram consultados para esta recolha de informação podem ser consultados mais à frente neste relatório no capítulo 9 (Referências).

- Análise Nesta fase procedi à realização de uma análise ao material recolhido com o intuito de realizar uma filtragem do que era relevante ao não. Pode-se inserir nesta fase a realização do estudo das ferramentas, onde vi o funcionamento de duas delas (WebCT e LUVIT, sendo que com o WebCT eu tenha mais experiência, pois é esta a ferramenta que utiliza-se no LabeL) e através de material recolhido consegui efectuar o estudo da outra (Learning Space).

- Elaboração Após a recolha de material e a sua análise procedi a uma organização de modo a que possa ser possível a realização deste relatório.

2.3. Limitações do Estudo Factores como o tempo disponível, o elevado número de ferramentas existentes e a rápida evolução que as ferramentas têm condicionaram a realização deste projecto. Um outro factor determinante é a subjectividade a que se está sujeito quando se trata de avaliar ferramentas informáticas, pois o que para uma pessoa pode ser amigável para outra pode não o ser. Um caso real disto é o caso dos critérios que se deve ter em conta para a escolha de uma ferramenta, pois estes variam de pessoa para pessoa, por isso neste estudo para a realização da escolha de um sistema eu escolhi os critérios que foram mais unânimes entre as pessoas com quem falei e também dos documentos a que tive acesso.

Página 4

Introdução

2.4. Esquema do Relatório O relatório encontra-se dividido em 6 partes distintas.

- Introdução, uma pequena parte introdutória ao próprio relatório em si; - Introdução ao eLearning, neste capítulo dá-se a conhecer um pouco do que é o

eLearning; - Ferramentas para o eLearning, este é o capítulo mais extenso, pois é aqui que são

apresentados os estudos de algumas ferramentas existentes para o eLearning; - Enquadramento institucional, neste capítulo vou falar um pouco de como está o

eLearning no ISEP; - Escolha de uma ferramenta para o DEI, dentro das ferramentas apresentadas e tendo

em conta alguns parâmetros apresentados é “escolhida” uma ferramenta para o DEI; - Utilização Versus Implementação, neste capítulo tenta-se fazer uma análise sobre a

viabilidade de implementação de uma ferramenta de raiz por parte de uma instituição face à utilização de uma já existente.

Página 5


Página 6


3. Introdução ao eLearning


Página 8

Introdução ao eLearning

“eLearning representa o casamento entre a Internet e o ensino”[I22], ou seja, na sua

definição mais simples, significa uma oferta de ensino, formação e aprendizagem pela Internet. Esta nova filosofia de encarar o ensino está hoje em dia na ribalta mas ao mesmo tempo está a interferir nos processos do ensino presencial tradicional.

Neste processo de Ensino On-line são quatro os elementos fundamentais: - O Aluno

Um bom aluno num sistema presencial não implica que seja um bom aluno num sistema on-line. Ele deve ser maduro, estar aberto a novas experiências, aceitar o pensamento crítico, querer e saber trabalhar colaborativamente, ser auto-motivado e finalmente dispor do tempo necessário para se manter ao corrente dos assuntos abordados.

- O Professor É da responsabilidade do professor o desenho do programa apropriado ao ensino on-line e o apoio tutorial. Deve deixar de ser o “sábio do palco” para passar a ser um tutor ou guia do aluno para ajudá-lo a descobrir e a sintetizar o material de estudo. Os professores têm experiência de vida além das credenciais académicas, devem sentir-se à vontade na comunicação escrita, devem introduzir o pensamento crítico na aprendizagem e são eles os responsáveis pela criação do bom ambiente na sala de aula virtual.

- O Programa O programa (ou curriculum) deve ser desenhado especificamente para a natureza dos cursos on-line. Muitas vezes a passagem dos programas dos cursos presenciais não é linear para os cursos on-line é necessário a realização de algumas adaptações. Estes novos programas devem passar por um processo similar de aprovação dos seus equivalentes presenciais, deve ser projectado para promover o diálogo entre os participantes.

- A Tecnologia A tecnologia deve ser de fácil utilização (intuitiva), acessível e barata, deve ser uma ferramenta e não o foco da aprendizagem. Este é um aspecto muito importante na realização de um curso on-line pois a utilização de uma ferramenta desapropriada pode complicar o processo de aprendizagem em vez de o facilitar. Este é o elemento sobre o qual se vai centrar este trabalho, onde vão ser apresentados alguns sistemas de que permitem a gestão da aprendizagem.

Página 9


3.1. História

Pode-se dizer que os primeiros antepassados do eLearning foram os cursos por

correspondência que começaram a ser utilizados em meados do século XIX em Inglaterra tendo conseguido obter o reconhecimento académico nos Estado Unidos, mas nestes cursos a ligação entre os alunos e as instituições era muito ténue. Seguidamente e aproveitando sempre as últimas tecnologias a serem lançadas (rádio, televisão, computador, etc.) foi-se evoluindo até aos nossos dias em que os cursos são ministrados utilizando a Internet.

A evolução do eLearning pode ser traduzida nas seguintes gerações: - Primeira geração do EAD – Ensino por correspondência [L2]

Durante a segunda metade do século XIX, com a evolução dos serviços postais, começaram a surgir os primeiros cursos à distância nos Estados Unidos e na Europa. Esta geração caracterizou-se, essencialmente, pela troca de documentos em papel, tais como manuais, guias de estudo, livros e outros materiais impressos, entre o aluno e o professor, enviado através do correio habitual.

- Segunda geração do EAD – Tele-educação [L2] A segunda geração surgiu nos anos 60 no século XX, e foi caracterizada pela difusão (broadcast) através do rádio, televisão, cassetes de áudio ou de vídeo. Nestes sistemas a comunicação era unidirecional, a não ser quando havia utilização do telefone ou troca de informações escritas.

- Terceira geração do EAD – Serviços telemáticos [L2] Esta geração caracteriza-se pela utilização da comunicação bidireccional entre o professor e o aluno, e aproveitando as capacidades do som, da imagem, dos movimentos para a transmissão do conhecimento. Nesta geração há mais ferramentas que permite uma maior flexibilidade e interacção entre os intervenientes. O surgimento da comunicação assíncrona, tais como o correio electrónico e os grupos de discussão (tipo fórum), permite não só a comunicação entre o aluno/professor como também a comunicação aluno/aluno, com possibilidades assim de um aluno não só ver as suas dúvidas como as dos colegas.

- Quarta geração do EAD – Comunidades virtuais e eLearning [L2] Com a evolução das tecnologias, os meios de comunicações descritos nas gerações anteriores, tornaram mais interactivas. A evolução da telemática e principalmente da Internet veio alterar alguns conceitos de difusão e da gestão da informação que suportam as três gerações anteriores e também muitos dos conceitos clássicos, baseado na interacção presencial aluno/professor.

Página 10


Cronologia:

Data (Aproximada) Conceitos 1840 Estenografia 1880 Cursos Universitários 1920 Telefone, Radio 1934 Televisão 1965 Satélite 1969 Open University 1970 Computador 1980 Redes 1995 Universidades Virtuais

3.2. Objectivos O eLearning, como uma das suas definições indica, é a oferta do ensino pela Internet, logo aqui está o principal objectivo do eLearning. Mas associados a esta entrega do ensino estão conceitos como a flexibilidade, disponibilidade, localização, etc. que estão ligados ao eLearning e lhe dão a razão de ser. 3.3. Vantagens Este novo paradigma apresenta varias vantagens sendo as mais importantes as seguintes

- Qualquer lugar Este tipo de ensino permite que os alunos participem na sala de aula de qualquer parte do mundo desde que disponham de um computador com ligação a Internet. Esta vantagem é bastante apreciada pelos deficientes motores pois a sala de aula é-lhes levada a casa em vez de se terem de deslocar fisicamente a sala.

- Qualquer altura A sala de aula esta aberta 24 horas por dia e 7 dias por semana e com a utilização da comunicação assíncrona permite que os alunos possam escolher as melhores alturas para aceder á aula e mesmo assim participar por inteiro nas discussões da aula.

- Sinergia Este tipo de ensino promove um elevado nível de interacção dinâmica entre o professor e os alunos e entre os próprios alunos. A sinergia que é gerada na sala de aula é centrada no aluno e esta é uma das características vitais que o eLearning possui.

Página 11


- Diálogo estruturado Como a estrutura de discussão assenta essencialmente numa comunicação assíncrona, o aluno tem tempo de reflectir cuidadosamente em cada comentário dos outros alunos antes de responder ou passar ao próximo comentário, permite também uma melhor estruturação das respostas que na discussão tradicional, mas o tipo de comunicação tradicional também é útil e por isso são realizadas sessões de comunicação síncrona (utilização de ferramentas de chat por exemplo).

- Centragem no aluno Como são os alunos que dão a maioria das contribuições para a discussões assim eles assumem o controlo da sua própria aprendizagem e conduzem as discussões da classe para as suas próprias necessidades.

- Anonimidade Neste tipo de ensino é mantida uma certa anonimidade e factores discriminantes como idade, sexo, raça e outros estão ausentes. Em vez disso o foco da atenção está claramente no conteúdo da discussão e na capacidade individual de contribuir com respostas inteligentes para o material do curso.

- Acesso a recursos É com extrema facilidade que se consegue incluir na classe on-line convidados distintos ou alunos de outras instituições. Também, devido à arquitectura destes cursos assentar na Internet, permite que os alunos tenham acesso a recursos e informação em qualquer parte do mundo.

3.4. Desvantagens As desvantagens mais significativas são as seguintes:

- A equidade no acesso a tecnologia A falta de acesso, por razões económicas ou de logística, excluem estudantes que de outra maneira seriam elegíveis para o curso. Se os aluno não têm recursos económicos para a tecnologia que a instituição emprega, estes perdem-se. Como a acessibilidade à Internet não é universal, logo uns têm mais facilidades de acesso que outros, então a participação no programa on-line não será equivalente para todos os alunos no curso.

- Literacia tecnológica Os alunos e professores devem possuir o mínimo de conhecimentos sobre computadores, para que possam trabalhar com sucesso no ambiente on-line. Devem estar familiarizados com grupos de notícias, fóruns de discussão e correio electrónico.

Página 12


- Limitações da tecnologia Toda a tecnologia é falível de ter erros e mesmo a tecnologia mais sofisticada não é 100% de confiança. Logo neste tipo de ensino em que se depende muito da tecnologia (servidores, PC’s, ligações à Internet, etc), uma diminuição da confiança na tecnologia pode limitar a aprendizagem.

- Tipos de alunos Nem todos os alunos se inserem bem no ambiente on-line, pois este ambiente é mais direccionado para os estudantes maduros e auto-disciplinados e não para alunos mais dependentes.

- Falta de qualidades essenciais do professor Se os professores não estiverem bem treinados nos métodos on-line, o sucesso do programa fica comprometido. O professor virtual deve ser capaz de compensar a falta de presença física criando um ambiente de suporte na sala de aula virtual onde todos os alunos se sintam confortáveis.

- Níveis de sinergia Uma das grandes potencialidades do ensino on-line é a sinergia criada, mas em grupos muito grandes o nível de sinergia começa a deslocar-se da aprendizagem até que se transforma eventualmente num estudo independente.

- O curriculum Muitas vezes, devido aos curtos prazos para o desenvolvimento, a importância do curriculum e a necessidade para que o seu desenvolvimento seja feito por profissionais qualificados são negligenciadas. O curriculum on-line deve reflectir o uso do diálogo entre estudantes, e a interacção e a participação do grupo.

3.5. Tecnologias Utilizadas Actualmente e Novos Desenvolvimentos Hoje em dia já começam a aparecer novas tecnologias associadas ao eLearning, sendo a que mais se tem falado ultimamente a LCMS (Learning Content Management Systems).

A LCMS pode ser descrita pela equação :

LCMS = LMS + CMS [RLOs] [I32]

O que é um LMS (Learning Management System) ? [I32]

O objectivo de um LMS é simplificar a administração dos programas de ensino dentro de uma organização. Para os alunos ajuda-os a planear e quantificar o seu progresso de aprendizagem, a comunicar e a colaborar com os seus companheiros. Para os administradores ajuda-os a entregar a informação , analisar e seguir o processo de aprendizagem dos alunos dentro da organização. As três ferramentas estudadas neste trabalho pertencem a este grupo.

Página 13


O que é um CMS (Content Management System) ? [I32]

Isto é um termo que é frequentemente utilizado na industria de publicação on-line. O seu objectivo é simplificar a criação e administração dos conteúdos on-line (artigos, relatórios, imagens, vídeos, etc.) usados nos cursos. O que são RLOs (Reusable Learning Objects) ? [I32] Existem muitas definições para RLOs, algumas chegam a igualar um RLO a um simples vídeo ou gráfico, outras igualam a uma pequena instrução que tem um determinado objectivo. Como os RLOs são o mais pequeno grupo de instruções, eles podem ser juntos e misturados para criar grandes grupos de instruções personalizadas (cursos, lições, etc.). Finalmente, o que é um LCMS (Learning Content Management System) ? [I32] Um LCMS consiste num ambiente multi-utilizador onde os autores podem criar, armazenar, gerir e entregar os conteúdos digitais para o ensino num repositório central de objectos. Um LCMS é um sistema (quase sempre baseado na Internet) que é utilizado para criar, aprovar, publicar e gerir os conteúdos de aprendizagem. Um LCMS combina as dimensões administrativas e de gestão dos sistemas tradicionais de LMS, com as dimensões da criação de conteúdos e administração dos mesmos dos CMS.

Página 14


4. Estudo de Ferramentas para o eLearning


Página 16

Estudo de Ferramentas para o eLearning

Agora vamos apresentar algumas ferramentas de eLearning. Estas ferramentas têm como objectivo a criação, gestão e manutenção de cursos on-line e designam-se genericamente por courseware. Estas ferramentas, de uma forma geral, estão baseadas no ambiente WWW, ou seja existe uma máquina servidora que é acedida remotamente através de Browsers WWW (Internet Explorer, Netscape, por exemplo) por todos os intervenientes nos cursos (alunos, autores, professores e administradores).

A função destas aplicações é fundamentalmente fornecerem documentação multimédia, produzir material de apoio à aprendizagem, integrar recursos WWW nos cursos, realização de estatísticas que permitam analisar a efectividade do curso, encorajar a interacção entre os alunos, realização da avaliação dos alunos através de questionários e outros trabalhos, gerir as notas dos alunos, etc.

Actualmente existem no mercado diversas ferramentas de eLearning, mas quase todas estão ainda em fase de desenvolvimento. Devido à quantidade existente de sistemas de eLearning é impossível falarmos de todos por isso tive de limitar a minha escolha a três sistemas sendo eles o WebCT, LUVIT e o Learning Space.

A escolha destas ferramentas deve-se ao facto de todas elas apresentarem

características diferentes embora pertençam todas ao grupo das LMS (Learning Management System). O Learning Space apresenta um conceito de sala de aula virtual, que não é apresentado em nenhuma das outras duas ferramentas, o WebCT é construído sobre uma plataforma UNIX/Linux embora possa trabalhar sobre Windows e o LUVIT está assente exclusivamente sobre uma plataforma Windows.

Página 17


4.1. WebCT 4.1.1. História

O WebCT foi desenvolvido no departamento de ciências dos computadores na University of British Columbia. Esta ferramenta é essencialmente o desenvolvimento de uma experiência de ensino ajudado por computador realizado por uma equipa chefiada por Murray W. Goldberg. O projecto inicialmente tinha o nome de código “CALOS”, e esteve relacionado com a experiência do ensino ajudado por computador da disciplina de Sistemas Operativos do curso de ciências dos computadores. O método de entrega da ferramenta era a Internet (WWW). O material do curso consistia em exercícios interactivos, simulações interactivas e demonstrações, notas on-line, mecanismos de comunicação aluno – instrutor, mecanismos de comunicação aluno – aluno, mecanismos de controle do progresso dos alunos, ajudas de navegação, avaliações dos alunos, glossário, e uma bibliografia. Este material era constituído por texto, imagens, animações e voz. A ideia de alargar o alcance do projecto surgiu a partir de uma preocupação com a urgência na adopção de tecnologias da Internet por departamentos não técnicos. Devido ao desconhecimento da grande maioria das pessoas de linguagens de programação como as CGI’s (e sem este conhecimento eles estavam limitados a realização de páginas sem qualquer interacção ou, simplesmente teriam de contratar uma pessoas especializada para realizar esse trabalho), houve então a necessidade de criar ferramentas para ajudar as pessoas a desenvolver os seus cursos on-line sem que fosse necessário ter esses conhecimentos. Assim os responsáveis pelo projecto criaram um ambiente simples de usar em que os autores dos cursos não necessitam de ter conhecimentos técnicos onde foram incorporadas as ferramentas para a criação dos cursos. Tudo o que se pede aos utilizadores é que saibam utilizar um browser de Internet. Após vários testes para avaliar a aceitação dos alunos e eficiência académica chegou-se a um sofisticado ambiente educacional baseado na Internet. Isto representa o salto do projecto “CALOS” para a ferramenta “WebCT”. O WebCT foi apresentado pela primeira vez em Maio de 1996 na Quinta Conferência Internacional da Internet em Paris (França). A meio do ano de 1997 os responsáveis comunicaram que o WebCT tinha sido actualizado e que em grosso modo 500 instalações do WebCT tinham ocorrido para testes e uso em várias instituições por todo o mundo. O servidor UBC WebCT tinha hospedados aproximadamente 140 cursos. Os responsáveis pelo WebCT comunicaram que nos primeiros 16 meses de comercialização (até 1 de Fevereiro de 1999) tinham vendido mais de 1200 licenças a instituições em mais de 33 países em todo o mundo e que cerca de um quarto dessas licenças tinham sido vendidas nos últimos dois meses. Actualmente existem mais de 2200 instituições dispersas por mais de 80 países que estão licenciadas para o uso do WebCT.

Página 18


4.1.2. Informação Geral

A versão Standard Edition do WebCT não está disponível, só a Campus Edition é que actualmente se encontra disponível e que apresenta as seguintes características:

- Autenticação externa dos utilizadores utilizando os standards de autenticação da empresa;

- Integração com vários sistemas de manutenção de alunos; - API para interoperabilidade com outros sistemas de Campus; - Uma página de Login personalizada; - Logout automático; - Suporte para IMS Content e Assessment: suporte para IMS Content Packaging 1.1,

IMS Learning Resource Meta-data 1.1 and Question & Test Interoperability 1.1 standards;

- Calendário centralizado para os alunos que permite visualizar num só calendário toda a informação relativa aos seus cursos do WebCT;

- As entradas do calendário do WebCT podem ser descarregadas para um Palm-Top; - Suporte para utilizadores com incapacidades.

4.1.3. Pontos Fortes

- Gestão poderosa dos recursos existentes (páginas HTML, imagens, ficheiros de áudio, ...);

- Impressionante colecção de proveitosas ferramentas pré- programadas; - Características importantes de comunicação; - Ferramentas flexíveis e poderosas para a gestão dos ficheiros e classificação dos

alunos. 4.1.4. Pontos Fracos

- Tempos de resposta relativamente lentos no ambiente de autorização; - Interface com o autor complexa, por vezes confusa (devido a complexas

funcionalidades e parâmetros detalhados).

Página 19


4.1.5. Características Agora iremos descrever as características principais que são suportadas ou não pelo WebCT, tendo em conta diversas perspectivas. [F3] [I4] [I5] [I6] [I7] [I15] [I17] Ambiente dos alunos:

Acesso aos materiais do curso

- Pesquisa de palavras (funcionalidade muito importante) – mecanismo de pesquisa que permite encontrar palavras chave no material do curso e nas anotações privadas dos alunos

o Totalmente suportada. Diferentes componentes podem ser procurados selectivamente.

Fig. 1 – Pesquisa de palavras (WebCT)

- Arquivo de imagens pesquisável – permitir a pesquisa de imagens por palavras chave o Podem ser incluídas múltiplas bases de dados de imagens, mas as imagens

têm que ser enviadas individualmente, o que é incómodo para a inserção de várias imagens.

Fig. 2 – Pesquisa de imagens (WebCT)

Página 20


- Download do curso / trabalho off-line (funcionalidade importante) – download do curso ou partes dele podem ser descarregadas para um cliente local para permitir que o aluno possa trabalhar off-line. Caso o aluno se ligue novamente todas as alterações devem ser automaticamente sincronizadas e replicadas. Assim permite que o aluno esteja o mínimo de tempo ligado á Internet e permite um acesso mais rápido assim que o curso esteja descarregado.

o Esta funcionalidade não é suportada.

- Possibilidade de impressão (funcionalidade importante) – O curso inteiro ou partes dele podem ser descarregados numa versão simples para impressão. Isto pode ser importante para os alunos que preferem ler no papel em vez de ler no monitor do computador. É também útil para o aluno que queira guardar uma cópia em papel do curso depois de o ter acabado, nesse caso as anotações pessoais devem também ser impressas.

o Esta funcionalidade é suportada. O aluno pode escolher os capítulos ou secções que pretende, os quais serão compilados numa única página HTML;

o As anotações dos alunos não são impressas, podendo apenas ser impressas separadamente.

Fig. 3 – Impressão de material do curso (WebCT)

- Suporte em CD-ROM (funcionalidade importante) – O curso inteiro ou partes dele podem ser distribuídas num CD-ROM. Isto é importante se algumas partes do curso estiverem protegidas pelos direitos de autor e não possam ser distribuídas via Internet e no caso de algumas partes do curso conterem quantidades muito grandes de informação que impossibilitem a sua distribuição via uma linha telefónica.

o Esta funcionalidade essencialmente disponibiliza o acesso a grandes quantidades de informação (imagens, áudio, vídeo) que demorariam muito

Página 21


tempo a descarregar numa linha com pouca largura de banda (56K modem). Contudo, o aluno tem que estar on-line.

Fig. 4 – Suporte em CD-ROM (WebCT)

- Interface com o utilizador intuitiva (funcionalidade muito importante) – o interface com o utilizador tem que ser intuitiva e de fácil utilização.

o Os cursos têm um interface consistente.

Fig. 5 – Interface com o utilizador (WebCT)

Página 22


Espaço privado e personalização

- Permite aos alunos a realização de anotações do material do curso (funcionalidade muito importante) - os alunos podem fazer anotações de partes do curso, que estarão apenas visíveis para ele.

o Cada página pode ser anotada com texto puro ou com HTML, mas o uso de HTML pode por em causa a funcionalidade da página, por essa razão a opção do uso de HTML é por conta e risco do aluno;

o As anotações não são mostradas directamente com a página que está a ser visualizada, é necessário a realização de um click para visualizar as anotações.

Fig. 6 – Realização de anotações (WebCT)

- Permite a realização de “bookmarks” (funcionalidade muito importante) - os alunos podem realizar “bookmarks” do material do curso. Browsers “boookmarks” podem ser trocados entre os alunos.

o Esta ferramenta está disponível. Havendo também disponível para os alunos uma secção privada de “boookmarks” no myWebCT.

- Escolha individual da sequência de aprendizagem (funcionalidade importante) – os

alunos podem personalizar a sua sequência de aprendizagem dependendo das suas preferências.

o Os alunos podem “saltar” para qualquer documento existente na tabela de conteúdos.

- Retomar a última sessão de aprendizagem (funcionalidade muito importante) – o

aluno pode interromper a secção de aprendizagem em qualquer altura. Ele pode retomar a secção na mesma localização que estava quando a interrupção ocorreu.

o Quando um aluno volta ao curso, WebCT pode colocá-lo de volta a última posição e no mesmo contexto que ele estava na última sessão.

Página 23


- Ferramenta de calendário. (funcionalidade importante) o Os alunos têm disponível um calendário centralizado, que lhes permite ter

num só calendário uma visão de todas as informações dos cursos em que estão inscritos.

Fig. 7 – Calendário (WebCT)

- Personalização do aspecto do curso o Os alunos podem escolher a linguagem para o interface do curso, mas só se

a ferramenta correspondente for adicionada pelo autor do curso.

- Segurança de acesso e de dados (funcionalidade muito importante) – todos os dados pessoais e resultados do curso devem estar protegidos pelo menos por um login e uma password. É desejável que apenas seja necessário um login para aceder a vários cursos.

o Usando o “myWebCT” permite que os alunos possam aceder a múltiplos cursos com apenas um login (myWebCT é uma página central onde os alunos vêm uma lista dos cursos onde eles estão registados).

- Área de apresentação do aluno (funcionalidade importante) – o aluno pode

apresentar-se aos seus colegas de curso. Isto é útil para mostrar o contexto social do aluno.

o Os alunos podem criar a suas páginas pessoais (“homepages”); o O instrutor pode permitir que grupos de alunos criem apresentações, assim os

alunos têm o seu espaço para as apresentações onde eles podem gerir os ficheiros que serão colocados por eles.

Página 24


Fig. 8 – Apresentação do aluno (WebCT)

Comunicação assíncrona entre alunos

- Email para uma única pessoa (funcionalidade muito importante) – o ambiente deve

integrar a comunicação entre duas pessoas usando um email normal. Alternativamente deve ser suportado um sistema de mensagens internas sem que seja necessário que o aluno possua um endereço de email.

o O WebCT possui um email interno, logo não é necessário a existência por parte dos alunos de uma conta de email. Este email interno suporta anexos, encaminhamento automático para uma conta de email. As mensagens podem ser organizadas em pastas.

Fig. 9 – Email (WebCT)

Página 25


- Email para várias pessoas (funcionalidade muito importante) – deve ser suportada a funcionalidade de listas flexíveis de email.

o No WebCT existe um email totalmente funcional, onde existe um suporte especial para o envio de mensagens para grupos.

- Ferramentas de trabalho em equipa (funcionalidade importante) – devem ser

fornecidos mecanismos de trabalho em equipa. o Podem ser criados grupos de alunos; o Cada grupo pode ter a suas próprias apresentações e também podem ter os

seus próprios fóruns de discussão.

- Fóruns de discussão (funcionalidade muito importante) – o ambiente de ensino deve integrar a comunicação com um grupo de pessoas como um fórum de discussão. Uma mensagem posta por uma pessoa num fórum é automaticamente vista por todas as pessoas pertencentes a ele.

o Ferramenta totalmente suportada; o As mensagens podem ter ficheiros anexados; o Os alunos podem criar os seus próprio tópico de discussão; o Um conjunto de mensagens podem ser compiladas para um simples ficheiro

para uma análise futura; o Sub- tópicos privados podem ser criados para grupos de alunos. o Muitas vistas, ferramentas e personalizações estão disponíveis.

Fig. 10 – Fórum de discussão (WebCT)

Comunicação síncrona entre alunos

- Salas de chat (funcionalidade importante) – é uma zona onde os alunos trocam instantaneamente mensagens de texto. A ferramenta de chat deve estar visível para um grupo de alunos.

o Esta ferramenta é suportada através de um Java applet;

Página 26


o Disponibiliza a “conversa” dentro do mesmo curso ou para fora do curso para qualquer curso que esteja alojado no mesmo servidor. As “conversas” tidas nas salas de chat podem ser guardadas e lidas pelos instrutores do curso.

Fig. 11 – Sala de Chat (WebCT)

- Conferência de áudio o Não é suportada nativamente.

- Vídeo conferência

o Não é suportada nativamente.

- “Whiteboard” partilhado – esta ferramenta inclui uma janela que suporta desenho partilhado.

o Esta ferramenta é suportada através de um Java applet; o Pode mostrar uma imagem nos ecrãs de todos os alunos que tenham

iniciado a sessão de “whiteboard”; o Os alunos podem guardar a imagem mostrada para uso futuro; o Os instrutores e alunos podem enviar imagens que podem ser utilizadas em

sessões de “whiteboard”.

Página 27


Fig. 12 – “Wihteboard” (WebCT)

Ferramentas pedagógicas

- Controlo do progresso (funcionalidade importante) – esta ferramenta deve permitir ao

aluno comparar o seu progresso de aprendizagem com os objectivos iniciais ou com outros alunos.

o O controlo do progresso pessoal pode ser realizado através das ferramentas “my progress” e “my grades”;

o Os alunos podem gerar estatísticas detalhadas e relatórios sobre os questionários realizados.

Fig. 13 – Controlo do progresso (WebCT)

Página 28


Ambiente dos autores: Produção do material do curso

- Não é necessário conhecimentos técnicos para desenvolver o material do curso (funcionalidade importante) – o autor do curso não deve ser forçado a aprender ou a ter conhecimentos de HTML ou outros formatos.

o O conteúdo é criado com editores externos (texto, HTML, gráficos, etc) e seguidamente é enviado para o WebCT.

- Editor on-line de HTML incluído – O sistema inclui um editor de HTML on-line. Esta

não é uma funcionalidade importante pois um editor especializado externo de HTML fará um melhor trabalho.

o Um editor de HTML está incluído, mas simplesmente para criar as páginas chamadas de “organizer pages”. Permite a criação de páginas de texto formatadas incluindo imagens sem qualquer conhecimento de HTML. Os caracteres especiais (por exemplo os acentos) não são traduzidos.

- Editor de fórmulas incluído – esta não é uma funcionalidade importante pois tal como

o editor de HTML o editor externo será capaz de realizar um trabalho melhor. Contudo o sistema deve integrar um editor de formulas químicas, matemáticas e outras.

o Funcionalidade não suportada

- Importar/converter material existente (funcionalidade muito importante) – o sistema oferece suporte para converter materiais em HTML, ASCII ou em formatos de processadores de texto. Mas o mais importante é o suporte para integrar ficheiros de HTML existentes. Os links entre documentos HTML devem ser preservados.

o Páginas de HTML incluindo imagens podem ser importadas individualmente ou em ficheiros ZIP. Os links relativos entre as diversas páginas são preservados;

o Vários IMS standards para a importação/exportação de dados são suportados.

- Permite o autor realizar anotações pessoais (funcionalidade importante) – o autor

deve poder realizar anotações nos materiais do curso e apenas devem estar visíveis para ele.

o O autor pode anexar qualquer coisa como recurso.

- Suporte para múltiplos autores (funcionalidade muito importante) – o sistema deve suportar o acesso de múltiplos autores para um curso.

o Múltiplos autores podem editar o conteúdo do curso mas não é possível a visualização dos recursos de cada um (o acesso concorrente e do risco dos autores).

Página 29


- Suporte para a criação de índice (funcionalidade importante) – a ferramenta deve suportar a criação de um índice do curso.

o Contém um completo editor de índices que tem a possibilidade de criar links para páginas individuais de conteúdos. Suporta também sub-entradas de índices.

Fig. 14 – Criação de índice (WebCT)

- Glossário (funcionalidade importante) – deve suportar a criação de um glossário do curso.

o Contém um editor completo do glossário; o O glossário é pesquisável, pode conter texto e imagens, as palavras chave

nos conteúdos do curso podem ser ligadas ás definições do glossário, pode ser importado/exportado para um ficheiro ASCII.

Fig. 15 – Glossário (WebCT)

Página 30


- Interface via Internet para o desenvolvimento do curso (funcionalidade muito importante) – o curso pode ser desenvolvido e mantido através da Internet e com um ambiente simples e prático.

o Inclui a manutenção de recursos, organização e apresentação do curso, navegação e criação de conteúdos simples;

o Uma vez que uma página de conteúdos for enviada esta pode ser substituída por uma nova página ou o seu código pode ser editado directamente;

o Numerosas ferramentas (como escolha de cores, gestor de imagens, contadores de acessos,....) são funcionais e simples de usar, contudo, devido a funções complexas e a um número elevado de parâmetros a interface com o utilizador pode ficar um pouco confusa;

o A navegação entre as ferramentas e funcionalidades requer alguma experiência.

- Interface para o desenvolvimento do curso off-line (funcionalidade importante) – o

curso pode ser desenvolvido e mantido com uma ferramenta que possua um interface off-line.

o Pode ser utilizada uma ferramenta (“Respondus”) para a criação de questionários off-line.

Gestão de módulos

- Gestor de versões (funcionalidade importante) o Não está disponível

- Gestor/editor da estrutura do curso (funcionalidade importante) – os módulos de aprendizagem e outros recursos podem ser adaptados numa forma flexível.

o O curso pode ser criado como uma série de módulos, os quais podem ser ligados entre si. Várias apresentações (botões de navegação, icons, cores,...) e propriedades lógicas (hierarquia do curso, ...) podem ser adaptadas.

Página 31


Fig. 16 – Gestor da estrutura do curso (WebCT)

- Gestor do curriculum (funcionalidade muito importante) – gestão dos objectivos de aprendizagem.

o Os objectivos do curso podem ser definidos na ferramenta sumário (“Syllabus”), mas eles são independentes do conteúdo do curso;

o O WebCT tem um ferramenta que é o “Goal Editor” que permite resumir o conteúdo e determinar os objectivos de aprendizagem para a página corrente.

- Repositório de recursos flexível (funcionalidade importante) – administração e base de

dados para os recursos (documentos, imagens, URLs, ...) para o administrador do curso e para os alunos.

o Poderoso gestor de ficheiros hierárquico (baseado na Internet), possui um suporte especial para ficheiros HTML, imagens, áudio e vídeo. Inicialmente o gestor de ficheiros possui alguns documentos do WebCT embutidos.

Página 32


Fig. 17 – Gestor de ficheiros (WebCT)

Características dos questionários

- Não é necessário conhecimentos de HTML para desenvolver questionários (funcionalidade importante).

o As questões podem ser introduzidas de duas maneiras: em texto simples ou HTML. Uma imagem também pode ser facilmente associada a cada questão.

- Editor/gestor de questionários incluído (funcionalidade importante) – o sistema inclui

um editor para questionários bem como um gestor para organizar as perguntas num repositório.

o Inclui um editor de questionários e auto-testes bem como um gestor para a construção de um base de dados de questões.

Página 33


Fig. 18 – Editor de questionários (WebCT)

- Questões de escolha múltipla (funcionalidade muito importante) – o aluno tem que seleccionar a resposta correcta.

o Disponível também a possibilidade de escolha de múltiplas respostas correctas.

- Questões de escolha múltipla de imagens (funcionalidade importante) – o sistema

apresenta uma pergunta e mostra como respostas possíveis um conjunto de imagens, o aluno tem que seleccionar a imagem correcta.

o Totalmente suportado.

- Questões de mapas de imagem (funcionalidade importante) – o sistema apresenta uma pergunta e mostra como resposta uma imagem, o aluno tem que seleccionar a parte da imagem correcta.

o Não disponível.

- Questões de correspondência de listas (funcionalidade importante) – os alunos têm que fazer corresponder aos pares dados de duas listas.

o Totalmente suportado e tendo a possibilidade de incluir imagens.

- Lançamento de questões aleatórias (funcionalidade importante) – o sistema gera valores aleatórios para variáveis assim distribuindo questões diferentes a cada aluno.

o Totalmente suportado. Cada questão que possa ser lançada aleatoriamente consiste numa formula contendo uma ou mais variáveis bem como um intervalo para cada variável.

Página 34


- Questionários com temporizador o Para cada questionário pode ser definido um tempo limite para a sua

execução.

- Tempo limite das submissões dos testes (funcionalidade importante) – o sistema dá um tempo limite para o aluno terminar/enviar o seu teste/trabalho.

o Para cada questionário pode ser definida uma data de validade.

- Teste de preenchimento de espaços em branco (funcionalidade importante) – existem dois tipos: a resposta não é avaliada (auto-testes) e a resposta é automaticamente enviada para ser avaliada pelo professor.

o Totalmente suportado

- Teste de resposta curta (funcionalidade importante) - existem dois tipos: a resposta não é avaliada (auto-testes) e a resposta é automaticamente enviada para ser avaliada pelo professor.

o Totalmente suportado

- API para adicionar questões parametrizadas (funcionalidade muito importante) – interface de programação que permita adicionar questões implementadas em Java, JavaScript, ASP, PHP ou outras linguagens. Os resultados das respostas devem ser integrados na avaliação dos alunos

o Não está disponível.

- Parâmetros dos questionários (funcionalidade importante) – parâmetros adicionais que permitam definir a visibilidade ou o acesso aos questionários.

o As perguntas podem ser: entregues todas de uma vez ou uma de cada vez, protegidas por password, restringidas ao acesso por um determinado IP (pode ser definida uma máscara), restringidas a serem vistas apenas uma vez, estarem disponíveis num determinado intervalo de tempo, ser libertadas para um determinado grupo de alunos e limitadas no número de tentativas de respostas.

- Acções baseadas nos resultados dos testes (funcionalidade importante) – baseado no

resultado do teste o sistema deve ser capaz de realizar acções como: dar um pequeno comentário ao aluno, corrigir automaticamente as questões, notificar o professor, garantir o acesso á próxima secção do curso, adicionar ou remover trabalho do curso e actualizar a classificação do aluno.

o Actualização da classificação do aluno (disponível também se forem permitidas múltiplas tentativas), libertar ou esconder a nota obtida do aluno, mostrar ou esconder as respostas correctas, mostrar ou esconder os comentários das questões, garantir o acesso a novos questionários e os resultados dos questionários podem ser avaliados pelo professor ou automaticamente pelo WebCT.

Página 35


Ambiente dos professores e ferramentas pedagógicas: Geral

- Suporte para múltiplos professores (funcionalidade importante) – o sistema suporta múltiplos professores por cada curso.

o Um curso do WebCT “pertence” a um professor (“Designer”), contudo ele pode conceder direitos de Designer a outros utilizadores. Também podem ser definidos assistentes.

Trabalho de equipa

- O professor pode realizar grupos de alunos (funcionalidade muito importante)

o Os grupos podem ser definidos indivíduo a indivíduo ou aleatoriamente.

Fig. 19 – Geração de grupos (WebCT)

- Capacidade de enviar ficheiros pelo grupo (funcionalidade importante) – repositórios de recursos para os alunos.

o Os grupos podem colocar as suas apresentações (um grupo de ficheiros HTML) no servidor WebCT, onde elas podem ser vistas pelos outros alunos

Página 36


Ensino

- Ensino assíncrono (funcionalidade muito importante) – comunicação assíncrona entre o professor e o aluno.

o Suporta mensagens com anexos, grupos de mensagens, mensagens sensíveis ao contexto e múltiplos fóruns.

- Ensino síncrono (funcionalidade importante) – comunicação síncrona entre o aluno e o professor.

o Suporta chat e whiteboard, não suporta áudio conferência e vídeo conferência.

- O professor pode atribuir material específico do curso a um grupo de alunos

(funcionalidade importante). o Material específico e ferramentas podem ser libertadas para grupos de alunos

específicos, também dependendo dos seus resultados num questionário. Avaliação do curso

- Rastreio dos alunos através dos módulos (funcionalidade importante) – o acesso as

páginas por parte dos aluno é registado pelo servidor para que o professor possa analisar o caminho percorrido por um aluno e poder dar-lhe ajuda individual e “pistas”.

o Uma ferramenta de pesquisa permite aos professores ver como os alunos usam as várias ferramentas.

- Relatórios estatísticos (funcionalidade muito importante) – as interacções dos alunos

com os sistemas de aprendizagem são registados, essa interacção inclui acesso a páginas, resultados de questionários, tempos de acessos, etc. O sistema deve gerar relatórios estatísticos com texto e gráficos para que seja possível aos autores e professores melhorarem a qualidade do curso.

o Detalhadas características de avaliação estão disponíveis; o Vistas gráficas e estatísticas dos ficheiros dos alunos; o É suportado a exportação dos resultados dos questionários.

- Gestor de notas (funcionalidade importante) – gestor para as notas dos alunos. Suporte para calcular as notas baseando-se nos resultados obtidos pelo o aluno nos questionários.

o O gestor de notas é muito detalhado.

Página 37


Administração: Geral

- Gestão dos ficheiros dos alunos (funcionalidade muito importante) – o sistema deve fornecer um gestor dos ficheiros dos alunos. Deve também integrar-se com os sistemas de bases de dados mais comuns utilizados nas universidades.

o A base de dados dos alunos tem uma apresentação do tipo folha de cálculo, a apresentação pode ser definida bem como a criação de novas colunas. Suporta a importação ou exportação dos dados dos alunos;

o A “Campus Edition” tem uma API para a realização da ligação a outros sistema de gestão de alunos.

- Direitos de acessos (funcionalidade muito importante) – o sistema fornece a criação

de grupos de utilizadores com diferentes graus de acesso. o Grupos existentes: “Administrator” (um por cada servidor WebCT existente),

“Designer” também pode ser designado por o autor do curso (normalmente um por cada curso, mas podem existir mais), “Student” (alunos) e “Teaching assistant” (é um utilizador com a possibilidade de classificar questionários e alterar notas dos alunos);

o Um alunos tem um grupo ID/password global e um outro grupo ID/password para cada curso, mas a existência do myWebCT tenta esconder isso o melhor possível, dando a sensação ao aluno da existência de um só grupo ID/password.

Página 38


Requisitos técnicos: Plataforma do cliente

- Browser de Internet standard (funcionalidade muito importante) – o único software requerido aos clientes é um browser de Internet e não deve ser necessário mais nenhum software ou plugins para os alunos poderem navegar nos conteúdos dos cursos e os cursos devem poder ser acedidos das plataformas mais comuns (Windows, LINUX, ...). A grande maioria dos alunos não especialistas em computadores e uma instalação de software pode ser considerada um desafio, por isso deve-se evitar ao máximo a necessidade dos alunos recorrerem a instalações de software externo.

o Todo o curso pode ser acedido com o Internet Explorer 5.0 ou superior ou Netscape Navigator 4.7x (Netscape 6 não é suportado).

- Win 9x, NT, MacOS, UNIX, Linux (software ou plugins) (funcionalidade importante) –

se o sistema requerer software ou plugins próprios, eles devem estar disponíveis para as plataformas mais comuns.

o Basta o browser de Internet standard. Plataforma do servidor

- Win 9x, NT (funcionalidade muito importante) – devem ser suportadas as plataformas

do Windows (9x, NT) para servidores do WebCT. o Suporta o Windows NT e o Windows 2000.

- UNIX, Linux (funcionalidade muito importante) – devem ser suportadas as plataformas de UNIX/Linux para servidores do WebCT.

o São suportados os seguintes sistemas: Compaq Tru64 5.0 e 5.1, HP/UX 10.20, IBM AIX 4.1, Sun Sparc Solaris 2.6, 2.7 e 2.8 e Red Hat Linux libc6 6.2, 7.1 e 7.2.

- MacOS (funcionalidade importante) – devem ser suportadas as plataformas do

MacOS para servidores do WebCT. o Não é suportado.

- Espaço em disco – espaço mínimo necessário para que o servidor possa “correr”.

o São necessários 10 GB para o servidor mais 2 MB por cursos e 30 a 70 KB por aluno.

- Memória RAM recomendada

o Em sistemas operativos Microsoft são necessários 1GB, em Linux/UNIX são necessários 512 MB.

Página 39


Propriedades gerais: Gerais

- Suporte para várias línguas (funcionalidade muito importante) o Existem vários packs para diferentes línguas.

Fig. 20 – Definições linguísticas (WebCT)

- Suporte para XML (funcionalidade muito importante) – o sistema deve permitir a importação e exportação dos conteúdos e dados dos cursos em formato XML.

o Os utilizadores podem exportar o myWebCT em formato XML; o Na “Campus Edition” a IMS Enterprise API tem faz uso de XML.

- Interfaces de programação (funcionalidade muito importante) - o sistema fornece uma API que permita adicionar funções perdidas com programas ou scripts. Uma API aumenta muita a interoperabilidade e a flexibilidade da plataforma, contudo o uso de uma API requer conhecimentos de programação.

o WebCT fornece duas APIs para manipulação da base de dados dos alunos, permitindo a interoperabilidade com o sistema de informação dos alunos da instituição, são elas um standard proprietário API e na “Campus Edition” a IMS Enterprise API baseada em XML. As APIs tanto podem ser utilizadas na linha de comandos ou num interface baseado na Internet.

- Suporte para cópias de segurança (Backup’s) (funcionalidade muito importante) –

deve poder-se realizar cópias de segurança de todo o sistema ou de cursos independentes.

o Permite a realização de cópias de segurança de todo o sistema ou de cursos independentes, essa realização pode ser iniciada num browser de Internet, na linha de comandos ou em tarefas autónomas.

- Número de cursos – número máximo de cursos que é possível ter disponíveis num

servidor. o Não existe um limite, teoricamente, porque este limite esta dependente das

capacidades do servidor.

Página 40


Suporte

- Suporte técnico (muito importante) o Disponível. WebCT tem também várias listas de email e fóruns de discussão

onde os administradores e “Desiners” podem colocar questões. Uma base de conhecimento contém respostas para a grande maioria dos problemas que podem ocorrer no WebCT.

- Documentação do sistema (muito importante)

o Está disponível para impressão e on-line.

- Tutoriais (importante) – suporte para ajudar os administradores, autores (“Designers”) e professores no desenvolvimento e manutenção dos cursos.

o Existem tutoriais on-line e para impressão.

- Estabilidade / Bugs (muito importante) – robustez do sistema. o A versão 3.6 do WebCT é construída no mesmo código base da primeira

versão e isto faz com que seja difícil manter a invulnerabilidade aos Bugs.

Custos

- Custos por licenças (muito importante) – custos de utilização, de assistência a

administração e de manutenção do sistema. o O custo de licença para a “Campus Edition” é de 24.500€ por ano.

Página 41


4.2. Learning Space 4.1.1. História Não foi possível encontrar dados relativos a evolução do Learning Space nas pesquisas efectuadas, tentei inclusive entrar em contacto com os responsáveis mas sem sucesso, pois os meus emails nunca foram respondidos. 4.1.2. Informação Geral A família de solução Learning Space permite a criação de salas de aula virtuais, construção de cursos assíncronos, criação dos materiais dos cursos e seguimento dos alunos. Caso seja necessário o Learning Space Callaboration Server (obtemos um completo grupo de ferramentas de comunicações síncronas) temos que proceder á instalação do Lotus Domino. Opções :

- Learning Space Core Module: interface para alunos e administrador. Permite a distribuição, gestão e seguimento dos conteúdos assíncronos dos cursos.

- Learning Space Callaboration Module (modulo opcional): permite actividades síncronas.

O sistema Learning Space guarda e gere os dados dos alunos, questionários, a estrutura

dos cursos e as suas estatísticas de acessos, mas não as páginas com os conteúdos dos cursos, estas páginas estão alojadas em qualquer servidor de Internet, incluindo o próprio servidor de Internet do Learning Space.


- Ambiente poderoso; - Inclui um completo grupo de ferramentas para comunicações síncronas (Collaboration

Server); - Barato para universidades; - Funções detalhadas para o seguimento e geração de relatórios; - Interoperabilidade.

4.1.4. Pontos Fracos

- Para os alunos só está totalmente funcional em plataformas Windows; - Número limitado e funcional de ferramentas para os alunos quando comparado com

outros sistemas; - Requisitos muito elevados de hardware e software da parte do servidor; - O servidor só suporta plataformas Intel/NT.

Página 42


4.1.5. Características Agora iremos descrever as características principais que são suportadas ou não pelo Learning Space, tendo em conta diversas perspectivas. [F1] [I1] [I2] [I3] [I4] [I5] [I6] [I7] Ambiente dos alunos:


- Pesquisa de palavras (funcionalidade muito importante) – mecanismo de pesquisa que permite encontrar palavras chave no material do curso e nas anotações privadas dos alunos

o Não está disponível, porque os conteúdos dos cursos não estão alojados no sistema.

- Arquivo de imagens pesquisável – permitir a pesquisa de imagens por palavras chave


- Download do curso / trabalho off-line (funcionalidade importante) – download do curso ou partes dele podem ser descarregadas para um cliente local para permitir que o aluno possa trabalhar off-line. Caso o aluno se ligue novamente todas as alterações devem ser automaticamente sincronizadas e replicadas. Assim permite que o aluno esteja o mínimo de tempo ligado á Internet e permite um acesso mais rápido assim que o curso esteja descarregado.

o Não é suportado, os alunos têm que estar on-line para entrar no curso. Contudo, partes do curso ou o curso inteiro pode ser facilmente colocado num CD-ROM.

- Possibilidade de impressão (funcionalidade importante) – O curso inteiro ou partes

dele podem ser descarregados numa versão simples para impressão. Isto pode ser importante para os alunos que preferem ler no papel em vez de ler no monitor do computador. É também útil para o aluno que queira guardar uma cópia em papel do curso depois de o ter acabado, nesse caso as anotações pessoais devem também ser impressas.

o Não tem um suporte específico para imprimir o material do curso.


o O conteúdo de um CD-ROM pode facilmente ser integrado, porque as páginas com o conteúdo dos cursos não fazem parte do sistema do Learning Space, mas são links para páginas exteriores.

Página 43



o O interface com o utilizador é bastante intuitiva.

Fig. 21 – Interface com o Utilizador (Learning Space)


- Permite aos alunos a realização de anotações do material do curso (funcionalidade muito importante) - os alunos podem fazer anotações de partes do curso, que estarão apenas visíveis para ele.

o Não é suportado.


o Não se pode realizar “bookmarks” do estado dos frames do Learning Space. Os Browsers “boookmarks” não funcionam e não está disponível nenhuma lista de favoritos. Contudo, podem-se realizar “bookmarks” nas páginas dos conteúdos do curso (porque não fazem parte do sistema do Learning Space).

Página 44


- Retomar a última sessão de aprendizagem (funcionalidade muito importante) – o aluno pode interromper a secção de aprendizagem em qualquer altura. Ele pode retomar a secção na mesma localização que estava quando a interrupção ocorreu.

o Não é possível voltar ao estado da última sessão, contudo os alunos podem ver um gráfico para cada curso ou recurso que já esteja completo, parcialmente completo ou ainda não tenha sido visitado.

- Ferramenta de calendário. (funcionalidade importante)


- Personalização do aspecto do curso o Não está disponível.

- Segurança de acesso e de dados (funcionalidade muito importante) – todos os dados

pessoais e resultados do curso devem estar protegidos pelo menos por um login e uma password. É desejável que apenas seja necessário um login para aceder a vários cursos.

o O aluno possui o mesmo login e password para múltiplos cursos. Contudo não se pode assegurar a protecção dos conteúdos dos cursos visto que estes são externos ao sistema.



o Não está disponível. Comunicação assíncrona entre alunos

- Email para uma única pessoa (funcionalidade muito importante) – o ambiente deve

integrar a comunicação entre duas pessoas usando um email normal. Alternativamente deve ser suportado um sistema de mensagens internas sem que seja necessário que o aluno possua um endereço de email.

o Sim possui uma ferramenta de email completa.


o Sim possui uma ferramenta de email completa.

- Ferramentas de trabalho em equipa (funcionalidade importante) – devem ser fornecidos mecanismos de trabalho em equipa.

o Salas de aulas virtuais podem ser utilizadas por grupos pequenos. Trabalhos de equipa assíncronos são assegurados pelo fórum de discussão. Não existem espaços partilhados pelos alunos nem outro tipo de ferramentas para o trabalho em grupo.

Página 45


- Fóruns de discussão (funcionalidade muito importante) – o ambiente de ensino deve integrar a comunicação com um grupo de pessoas como um fórum de discussão. Uma mensagem posta por uma pessoa num fórum é automaticamente vista por todas as pessoas pertencentes a ele.

o Está incluído um fórum baseado na Internet. Comunicação síncrona entre alunos

- Salas de chat (funcionalidade importante) – é uma zona onde os alunos trocam

instantaneamente mensagens de texto. A ferramenta de chat deve estar visível para um grupo de alunos.

o Faz parte do “Colaboration Module”.

Fig. 22 – Chat (Learning Space)

- Conferência de áudio o Faz parte do “Colaboration Module”, mas necessita do MS Netmeeting.

- Vídeo conferência

o Faz parte do “Colaboration Module”, mas necessita do MS Netmeeting.

Página 46


- “Whiteboard” partilhado – esta ferramenta inclui uma janela que suporta desenho

partilhado. o Não está disponível, mas o Learning Space oferece mais aplicações

partilhadas como parte do “Collaboration Module”. Ferramentas pedagógicas



o Ferramenta disponível, mas os alunos não podem comparar o seu progresso com os outros alunos.

Fig. 23 – Controlo do progresso (Learning Space)

Página 47




o Os autores têm que saber o formato dos ficheiros para a importação dos questionários.



o O código fonte HTML pode ser editado on-line.

- Editor de fórmulas incluído – esta não é uma funcionalidade importante pois tal como o editor de HTML o editor externo será capaz de realizar um trabalho melhor. Contudo o sistema deve integrar um editor de formulas químicas, matemáticas e outras.

o Não esta disponível.


o Os dados dos questionários podem ser importados usando um ficheiro de texto formatado de uma forma específica.

- Permite o autor realizar anotações pessoais (funcionalidade importante) – o autor

deve poder realizar anotações nos materiais do curso e apenas devem estar visíveis para ele.

o Alguns recursos têm um campo que permite a introdução de umas anotações, mas comentários privados em todos os recursos não são suportados.

- Suporte para múltiplos autores (funcionalidade muito importante) – o sistema deve

suportar o acesso de múltiplos autores para um curso. o Múltiplos autores podem desenvolver um curso, mas não existe nenhuma

gestão centralizada dos conteúdos. - Suporte para a criação de índice (funcionalidade importante) – a ferramenta deve

suportar a criação de um índice do curso. o Não é suportado

- Glossário (funcionalidade importante) – deve suportar a criação de um glossário do

curso. o Não é suportado

Página 48



o Tanto a administração como a manutenção do curso são feitos utilizando uma aplicação com um interface baseado na Internet.



o Os conteúdos dos cursos são criados com ferramentas externas na máquina local.

Gestão de módulos

- Gestor de versões (funcionalidade importante)

o Todos os recursos têm um campo correspondente a sua versão.

Fig. 24 – Gestor de versões (Learning Space)

Página 49


- Gestor/editor da estrutura do curso (funcionalidade importante) – os módulos de aprendizagem e outros recursos podem ser adaptados numa forma flexível.

o Existe um editor on-line para a estrutura do curso.

Fig. 25 – Editor da estrutura do curso (Learning Space)


o Os objectivos de aprendizagem estão disponíveis como um recurso especial. O autor pode definir quantos objectivos ele achar necessários.

Página 50


Fig. 26 – Gestor do curriculum (Learning Space)

- Repositório de recursos flexível (funcionalidade importante) – administração e base de dados para os recursos (documentos, imagens, URLs, ...) para o administrador do curso e para os alunos.

o Os recursos não são geridos nem guardados no sistema, por essa razão têm de ser geridos off-line.


- Editor/gestor de questionários incluído (funcionalidade importante) – o sistema inclui

um editor para questionários bem como um gestor para organizar as perguntas num repositório.

o Existe um interface baseado na Internet para a criação e gestão dos questionário.

Página 51


Fig. 27 – Editor de questionários (Learning Space)


o São suportadas, bem com a hipótese de existência de respostas com múltiplas respostas correctas.



o Não nativamente.


o Não nativamente.


o Totalmente suportadas.

Página 52


- Questionários com temporizador o Não são suportados.


o Não permite a existência de múltiplos espaços em branco num texto.


o Tem a possibilidade de auto correcção, ou seja, a resposta dos alunos é comparada com uma expressão regular.

- API para adicionar questões parametrizadas (funcionalidade muito importante) –

interface de programação que permita adicionar questões implementadas em Java, JavaScript, ASP, PHP ou outras linguagens. Os resultados das respostas devem ser integrados na avaliação dos alunos

o Questões implementadas em Flash podem ser integradas nos cursos (não é uma API oficial).


resultado do teste o sistema deve ser capaz de realizar acções como: dar um pequeno comentário ao aluno, corrigir automaticamente as questões, notificar o professor, garantir o acesso á próxima secção do curso, adicionar ou remover trabalho do curso e actualizar a classificação do aluno.

o A disponibilidade dos cursos (módulos) pode estar dependente do sucesso em questionários. Pode ser detalhadamente definido o critério para o sucesso.

Página 53




o Podem ser definidos múltiplos professores para cada curso, tendo a possibilidade de definir ainda as permissões de cada um para documentos, actividades e campos (lições, módulos, ...).

Trabalho de equipa


o Funcionalidade suportada.

Ensino

- Ensino assíncrono (funcionalidade muito importante) – comunicação assíncrona entre

o professor e o aluno. o Suporta mensagens com anexos, classes de mensagens e múltiplos fóruns.

- Ensino síncrono (funcionalidade importante) – comunicação síncrona entre o aluno e

o professor. o Incluído no “Collaboration Module” (chat, áudio conferência, vídeo

conferência).

- O professor pode atribuir material específico do curso a um grupo de alunos (funcionalidade importante).

o Totalmente suportado. Avaliação do curso



o Todas as actividades dos alunos são guardadas, excepto as acções em páginas de conteúdos externas.

Página 54


- Relatórios estatísticos (funcionalidade muito importante) – as interacções dos alunos com os sistemas de aprendizagem são registados, essa interacção inclui acesso a páginas, resultados de questionários, tempos de acessos, etc. O sistema deve gerar relatórios estatísticos com texto e gráficos para que seja possível aos autores e professores melhorarem a qualidade do curso.

o Está disponível uma ferramenta completa de geração de relatórios, existindo ainda 17 esquemas de relatórios predefinidos.

Fig. 28 – Geração de relatórios (Learning Space)


o Os professores podem gerir e editar os resultados dos alunos.

Página 55


Fig. 29 – Gestor de notas (Learning Space)

Página 56




o Existe um poderoso gestor on-line dos dados e ficheiros dos alunos. Permite ainda a importação e exportação dos dados dos alunos.

- Direitos de acessos (funcionalidade muito importante) – o sistema fornece a criação

de grupos de utilizadores com diferentes graus de acesso. o Podem ser associados aos alunos detalhados direitos de acesso. Podem

ainda ser definidos novos grupos de utilizadores.

Página 57




o Suportado, excepto nas comunicações síncronas que é necessário ferramentas externas.

- Win 9x, NT (software ou plugins) (funcionalidade importante) – se o sistema requerer

software ou plugins próprios, eles devem estar disponíveis para as plataformas mais comuns.

o Totalmente suportado. - MacOS, UNIX, Linux (software ou plugins) (funcionalidade importante) – se o sistema

requerer software ou plugins próprios, eles devem estar disponíveis para as plataformas mais comuns.

o Funcionalidades de comunicações síncronas não são suportadas. Plataforma do servidor


do Windows (9x, NT) para servidores do Learning Space. o NT 4.0 Intel e o MS IIS são necessários. Requer também a utilização de um

software de gestão de base de dados (Oracle, MS-SQL ou DB2).

- UNIX, Linux (funcionalidade muito importante) – devem ser suportadas as plataformas de UNIX/Linux para servidores do Learning Space.

o Não são suportados. - MacOS (funcionalidade importante) – devem ser suportadas as plataformas do

MacOS para servidores do Learning Space. o Não é suportado.


o 300 MB

- Memória RAM recomendada o 64 MB e mais 64 MB se for utilizado o Learning Space Server.

Página 58



- Suporte para várias línguas (funcionalidade muito importante) o Está disponível em 15 línguas diferentes: inglês, alemão, francês, espanhol,

italiano, chinês tradicional, chinês simplificado, coreano, japonês, português brasileiro, sueco, norueguês, finlandês e holandês.

- Suporte para cópias de segurança (Backup’s) (funcionalidade muito importante) –

deve poder-se realizar cópias de segurança de todo o sistema ou de cursos independentes.

o Permite a realização de cópias de segurança da base de dados dos conteúdos do Learning Space e também das páginas com os conteúdos dos cursos no servidor de Internet.

- Interoperabilidade (funcionalidade muito importante) – requer compatibilidade com

protocolos e linguagens de programação (JavaScript, Java, ASP, PHP). o Como os conteúdos dos cursos são externos qualquer tecnologia da Internet

pode ser utilizada.

- Compatível com as tecnologias da Internet (funcionalidade muito importante) – é compatível com os ficheiros mais comuns utilizados na Internet para áudio (mp3, real audio), imagens e animações (gif, jpeg, ...), objectos 3D (vrml), e Java applets.

o Funciona com qualquer standard da Internet

Fig. 30 – Compatibilidade de tecnologias (Learning Space)

Suporte

- Suporte técnico (muito importante) o Disponível.

Página 59


- Documentação do sistema (muito importante)

o Disponível para impressão e on-line


o São oferecidos vários serviços pela Lotus Mindspan Solutions Group.

Custos

- Custos por licenças (muito importante) – custos de utilização, de assistência a

administração e de manutenção do sistema. o Custos especiais para organizações de ensino superior. Preços não

fornecidos.

Página 60


4.3. LUVIT 4.1.1. História LUVIT (Lund University Virtual Interactive Tool) surgiu inicialmente em 1997 quando a Lund University da Suécia começou com a tentativa de se tornar realmente virtual e interactiva procurando o desenvolvimento de um sistema único de educação on-line. Lund University, a mais completa universidade da Escandinávia, procurava uma forma eficiente de transmitir todo o seu conhecimento inerente a comunidade comercial e industrial, isto sem deixar de parte os elevados padrões de qualidade e educação criados pelos sistemas de educação tradicionais. Assim surgiu um projecto que, em 1997, e devido aos investidores que acreditaram neste sistema, foi possível a realização da LUVIT Company. 4.1.2. Informação Geral A plataforma LUVIT inclui três unidades principais: “education center”, “assembly tools” e “e-evaluation”. A unidade “education center” é a localização virtual onde os alunos aprendem, os professores ensinam, os conteúdos são transmitidos, as comunicações ocorrem, etc.. As ferramentas disponíveis para as comunicações são o email, salas de chat e os fóruns de discussão (havendo a possibilidade de integrar software de Netmeeting). As lições que estão disponíveis para os alunos podem ser descarregadas e impressas, estas também podem conter todo o tipo de elementos multimédia compatíveis com a Internet. Nos cursos podem ser integradas sequências de animações, simulações, exercícios interactivos, etc.. A unidade “assembly tools” permite a criação dos conteúdos, a organização dos cursos, etc.. A unidade “e-evaluation” tenta responder a várias questões como por exemplo: O que é que os alunos sabem? O que é que eles têm para apreender? O que é que aprenderam? para esse fim permite avaliações iniciais dos conhecimentos existentes e das expectativas, avaliações dos conhecimentos adquiridos durante o curso e avaliações do seu uso quando os alunos voltam para o seu trabalho.


- Interface como utilizador bastante amigável, tendo uma apresentação similar ao Windows;

- Estrutura do curso sempre visível numa forma de árvore; - Integração com email externo.

4.1.4. Pontos Fracos

- Erros de compatibilidade no cliente com sistemas não Windows; - Só suporta servidores NT 4.0 ou superiores; - Não possibilita a realização de cópias de segurança directamente;

Página 61


4.1.5. Características Agora iremos descrever as características principais que são suportadas ou não pelo LUVIT, tendo em conta diversas perspectivas. [F2] [I4] [I5] [I6] [I7] Ambiente dos alunos:


- Pesquisa de palavras (funcionalidade muito importante) – mecanismo de pesquisa que permite encontrar palavras chave no material do curso e nas anotações privadas dos alunos.


Fig. 31 – Mecanismo de pesquisa (LUVIT)

- Arquivo de imagens pesquisável – permitir a pesquisa de imagens por palavras chave. o Está inserido no mecanismo de pesquisa.

- Download do curso / trabalho off-line (funcionalidade importante) – download do curso

ou partes dele podem ser descarregadas para um cliente local para permitir que o aluno possa trabalhar off-line. Caso o aluno se ligue novamente todas as alterações devem ser automaticamente sincronizadas e replicadas. Assim permite que o aluno esteja o mínimo de tempo ligado á Internet e permite um acesso mais rápido assim que o curso esteja descarregado.

o Permite que seja descarregado um documento ou um conjunto de documentos numa só operação.

Página 62


Fig. 32 – Download de documentos (LUVIT)

- Possibilidade de impressão (funcionalidade importante) – O curso inteiro ou partes dele podem ser descarregados numa versão simples para impressão. Isto pode ser importante para os alunos que preferem ler no papel em vez de ler no monitor do computador. É também útil para o aluno que queira guardar uma cópia em papel do curso depois de o ter acabado, nesse caso as anotações pessoais devem também ser impressas.

o Está inteiramente integrado no curso.




o Os cursos têm um interface bastante amigável, agradável e intuitivo.

Página 63


Fig. 33 – Interface dos cursos (LUVIT)


- Permite aos alunos a realização de anotações do material do curso (funcionalidade

muito importante) - os alunos podem fazer anotações de partes do curso, que estarão apenas visíveis para ele.

o Não permite a realização de anotações nos conteúdos dos cursos.


o É totalmente suportado. - Retomar a última sessão de aprendizagem (funcionalidade muito importante) – o

aluno pode interromper a secção de aprendizagem em qualquer altura. Ele pode retomar a secção na mesma localização que estava quando a interrupção ocorreu.

o Não é possível voltar ao estado final da última sessão, mas é possível ao aluno visualizar os recursos que já foram vistos ou não.

Página 64


- Ferramenta de calendário. (funcionalidade importante) o Existe um calendário bastante evoluído onde se ponde visualizar todos os

eventos ou um determinado grupo de eventos.

Fig. 34 – Calendário (LUVIT)

- Personalização do aspecto do curso o A linguagem de apresentação bem como o aspecto de apresentação podem

ser parametrizados.

Fig. 35 – Personalização dos cursos (LUVIT)

Página 65


- Segurança de acesso e de dados (funcionalidade muito importante) – todos os dados pessoais e resultados do curso devem estar protegidos pelo menos por um login e uma password. É desejável que apenas seja necessário um login para aceder a vários cursos.

o Todos os dados dos alunos estão protegidos por um login e uma password. O login é o mesmo que o endereço de email dado para o curso. Cada aluno tem apenas um login e uma password para todos os cursos em que está inserido, podendo alterar entre cursos sem que seja preciso inserir novamente todos os dados.

Fig. 36 – Login (LUVIT)



o Permite que o aluno crie uma página pessoal onde pode introduzir os seus dados, fotos, curriculum vitae, etc..

Fig. 37 – Página pessoal (LUVIT)

Página 66


Comunicação assíncrona entre alunos

- Email para uma única pessoa (funcionalidade muito importante) – o ambiente deve integrar a comunicação entre duas pessoas usando um email normal. Alternativamente deve ser suportado um sistema de mensagens internas sem que seja necessário que o aluno possua um endereço de email.

o Existe uma ferramenta de email totalmente funcional na qual é possível a integração de email externos ao LUVIT.

Fig. 38 – Email (LUVIT)


o A ferramenta de email é totalmente funcional, permitindo o envio de emails para grupos de pessoas.

- Ferramentas de trabalho em equipa (funcionalidade importante) – devem ser

fornecidos mecanismos de trabalho em equipa. o São utilizadas as ferramentas de chat e fórum para os elementos dos grupos

poderem comunicar entre si. - Fóruns de discussão (funcionalidade muito importante) – o ambiente de ensino deve

integrar a comunicação com um grupo de pessoas como um fórum de discussão. Uma mensagem posta por uma pessoa num fórum é automaticamente vista por todas as pessoas pertencentes a ele.

o Está incluído um fórum totalmente baseado na Internet e com um interface bastante amigável.

Página 67


Fig. 39 – Fórum de discussão (LUVIT)

Comunicação síncrona entre alunos

- Salas de chat (funcionalidade importante) – é uma zona onde os alunos trocam instantaneamente mensagens de texto. A ferramenta de chat deve estar visível para um grupo de alunos.

o A ferramenta de chat está disponível. É permitido o envio de mensagens para todos os alunos que estão ligados a sessão de chat ou para um aluno que esteja também ligado.

Fig. 40 – Chat (LUVIT)

- Conferência de áudio. o Para ser utilizada necessita da aplicação MS Netmeeting.

- Vídeo conferência. o Para ser utilizada necessita da aplicação MS Netmeeting.

Página 68


- “Whiteboard” partilhado – esta ferramenta inclui uma janela que suporta desenho partilhado.

o Para ser utilizada necessita da aplicação MS Netmeeting. Ferramentas pedagógicas



o Os alunos podem ver uma informação percentual do progresso do curso e também saber quais foram os materiais já vistos.

Fig. 41 – Controlo do progresso 1 (LUVIT)

Fig. 42 – Controlo do progresso 2 (LUVIT)

Página 69




o Está disponível um “wizard” que permite a criação de um curso em 8 passos sem que seja necessário algum conhecimento técnico.



o Está disponibilizado um editor de HTML, mas qualquer alteração fica à responsabilidade do utilizador.

Fig. 43 – Editor de HTML (LUVIT)

- Editor de fórmulas incluído – esta não é uma funcionalidade importante pois tal como

o editor de HTML o editor externo será capaz de realizar um trabalho melhor. Contudo o sistema deve integrar um editor de formulas químicas, matemáticas e outras.

o Funcionalidade não disponível.

Página 70



o Totalmente integrado.

- Permite o autor realizar anotações pessoais (funcionalidade importante) – o autor deve poder realizar anotações nos materiais do curso e apenas devem estar visíveis para ele.

o Não é suportado.

- Suporte para múltiplos autores (funcionalidade muito importante) – o sistema deve suportar o acesso de múltiplos autores para um curso.

o Permite que múltiplos autores possam existir para um só curso, mas a concorrência entre eles não é assegurada pela ferramenta.

- Suporte para a criação de índice (funcionalidade importante) – a ferramenta deve

suportar a criação de um índice do curso. o Nesta ferramenta existe um menu que funciona como um índice do curso,

este menu pode ser editado e alterado pelo autor.

Fig. 44 – Índice do curso (LUVIT)

- Glossário (funcionalidade importante) – deve suportar a criação de um glossário do curso.

o Funcionalidade totalmente suprtada.


Página 71


o Todo a manutenção do curso bem como o seu desenvolvimento pode ser feito através da Internet.



o Permite que se descarregue todo o curso para se proceder à realização das alterações/desenvolvimento no curso sendo que depois a actualização é realizada automaticamente quando o autor do curso assim o pretender.

Gestão de módulos

- Gestor de versões (funcionalidade importante).

o Permite gerir as versões dos documentos inseridos. Quando se realiza a inserção de um documento pode-se escolher as opções avançadas e aí pode-se editar o número da versão.

Fig. 45 – Gestor de versões (LUVIT)

- Gestor/editor da estrutura do curso (funcionalidade importante) – os módulos de

aprendizagem e outros recursos podem ser adaptados numa forma flexível. o A estrutura do curso é apresentada na “Navigation Tree” e esta ferramenta

pode ser editada. É aqui que são inseridos os módulos de estudo dos cursos.

Página 72


Fig. 46 – Gestão da estrutura do cursos (LUVIT)



- Repositório de recursos flexível (funcionalidade importante) – administração e base de dados para os recursos (documentos, imagens, URLs, ...) para o administrador do curso e para os alunos.

o Existe uma base de dados com todos os arquivos.

Fig. 47 – Base de dados de documentos (LUVIT)

Página 73



- Editor/gestor de questionários incluído (funcionalidade importante) – o sistema inclui um editor para questionários bem como um gestor para organizar as perguntas num repositório.

o Está disponível um gestor de questionários bastante intuitivo, onde se pode criar e parametrizar várias opções dos questionários.

Fig. 48 – Editor de questionários (LUVIT)


o É suportado. Suporta ainda a possibilidade de existir várias respostas correctas.



o Permite a utilização de imagens, áudio e vídeo nas questões.

Página 74


Fig. 49 – Questões com imagens (LUVIT)



Fig. 50 – Questões de mapas de imagem (LUVIT)


o São suportadas, podendo fazer correspondências entre texto e imagens.

Página 75


Fig. 51 – Questões de correspondência de listas (LUVIT)

- Questionários com temporizador o Os questionários podem ter um limite de tempo para o aluno responder.



Fig. 52 – Questões de preenchimento de espaços em branco (LUVIT)



Página 76


- API para adicionar questões parametrizadas (funcionalidade muito importante) – interface de programação que permita adicionar questões implementadas em Java, JavaScript, ASP, PHP ou outras linguagens. Os resultados das respostas devem ser integrados na avaliação dos alunos

o Totalmente suportado, permite a introdução de questões utilizando linguagens de programação como o Flash, etc..


resultado do teste o sistema deve ser capaz de realizar acções como: dar um pequeno comentário ao aluno, corrigir automaticamente as questões, notificar o professor, garantir o acesso à próxima secção do curso, adicionar ou remover trabalho do curso e actualizar a classificação do aluno.

o Permite a libertação de comentários quando o aluno responde a uma pergunta ou quando termina o questionário, é possível notificar o professor sempre que um aluno realiza um questionário, mas não é possível limitar o acesso a partes do curso baseado nos resultados obtidos nos questionários.

Página 77




o Funcionalidade suportada.

Trabalho de equipa


o Funcionalidade totalmente suportada.

Ensino

- Ensino assíncrono (funcionalidade muito importante) – comunicação assíncrona entre

o professor e o aluno. o Estão á disposição do professor e do aluno as ferramentas de email e fórum

de discussão que asseguram a comunicação assíncrona. - Ensino síncrono (funcionalidade importante) – comunicação síncrona entre o aluno e

o professor. o Necessita do MS Netmeeting para poder usufruir das ferramentas de

videoconferência, audioconferência e whiteboard partilhado, mas pode ser utilizado independentemente a ferramenta de chat.

- O professor pode atribuir material específico do curso a um grupo de alunos

(funcionalidade importante). o Permite que o professor atribua o material que quiser a um grupo de alunos

ou a um aluno individual. Avaliação do curso



o As mesmas funcionalidades que estão ao dispor dos alunos para estes poderem analisar a sua evolução encontram-se também à disposição do professor para este poder analisar o estudo dos alunos.

Página 78


- Relatórios estatísticos (funcionalidade muito importante) – as interacções dos alunos com os sistemas de aprendizagem são registados, essa interacção inclui acesso a páginas, resultados de questionários, tempos de acessos, etc. O sistema deve gerar relatórios estatísticos com texto e gráficos para que seja possível aos autores e professores melhorarem a qualidade do curso.

o Estão disponíveis vários tipos de estatísticas para os professores e administradores. Esta é uma das funcionalidade que ajuda os professores a monitorizar os alunos no curso. Para os alunos também estão disponíveis algumas estatísticas.

Fig. 53 – Estatísticas (LUVIT)


o É permitido ao professor definir notas qualitativas, ou seja, o que o aluno vê são nomes e não os valores das notas.

Página 79


Fig. 54 – Gestor de notas (LUVIT)

Página 80




o Está disponível um gestor dos dados dos alunos e dos seus ficheiros por parte dos administradores.

Fig. 55 – Gestor dos ficheiros dos alunos (LUVIT)

- Direitos de acessos (funcionalidade muito importante) – o sistema fornece a criação de grupos de utilizadores com diferentes graus de acesso.

o No LUVIT existem três perfis de utilizadores que são “Administrator”, “Educator” e “Learner”, pode-se ainda definir grupos de utilizadores;

o Os direitos de acesso podem ser definidos para um curso ou para um objecto do curso, e pode-se definir direitos de acesso para um perfil, grupo ou pessoa individual.

Página 81


Fig. 56 – Definição de permissões (LUVIT)

Fig. 57 – Grupos de utilizadores (LUVIT)

Página 82




o Para aceder aos cursos utilizando o LUVIT é necessário que o utilizador possua no mínimo browsers de nível 4, mas o ideal será a existência de browsers de nível 5 ou superior;

o Para o aluno poder utilizar algumas ferramentas de comunicação síncrona deverá ter instalado o MS Netmeeting.

- Win 9x, NT (software ou plugins) (funcionalidade importante) – se o sistema requerer

software ou plugins próprios, eles devem estar disponíveis para as plataformas mais comuns.

o Totalmente suportado. - MacOS, UNIX, Linux (software ou plugins) (funcionalidade importante) – se o sistema

requerer software ou plugins próprios, eles devem estar disponíveis para as plataformas mais comuns.

o Funcionalidades de comunicações síncronas não são suportadas.

Plataforma do servidor


do Windows (9x, NT) para servidores do LUVIT. o Suporta o NT 4.0 ou superior.

- UNIX, Linux (funcionalidade muito importante) – devem ser suportadas as plataformas de UNIX/Linux para servidores do LUVIT.

o Não é suportado. - MacOS (funcionalidade importante) – devem ser suportadas as plataformas do

MacOS para servidores do LUVIT. o Não é suportado.


o Necessita de 1GB.

Página 83


- Memória RAM recomendada o 128MB.

Página 84



- Suporte para várias línguas (funcionalidade muito importante) o Estão disponíveis várias linguagens de utilização do LUVIT. É permitido ao

aluno escolher a linguagem de apresentação da ferramenta.

- Suporte para cópias de segurança (Backup’s) (funcionalidade muito importante) – deve poder-se realizar cópias de segurança de todo o sistema ou de cursos independentes.

o Não existe suporte integrado para a realização de cópias de segurança, mas como as bases de dados (eVal Data e eVal System) estão realizadas em SQL Server pode-se utilizar as suas ferramentas para a criação de cópias de segurança periodicamente.

o Para a realização de cópias de segurança dos ficheiros será necessário proceder à sua gravação manualmente através do explorador do Windows, por exemplo.

- Interoperabilidade (funcionalidade muito importante) – requer compatibilidade com

protocolos e linguagens de programação (JavaScript, Java, ASP, PHP). o É totalmente compatível com as principais linguagens de programação.

- Compatível com as tecnologias da Internet (funcionalidade muito importante) – é

compatível com os ficheiros mais comuns utilizados na Internet para áudio (mp3, real audio), imagens e animações (gif, jpeg, ...), objectos 3D (vrml), e Java applets.

o Compatível com qualquer standard da Internet. Suporte

- Suporte técnico (muito importante)

o Disponível. - Documentação do sistema (muito importante)

o Disponível para impressão e on-line.


o Existem tutoriais online e impressos para todos os utilizadores, existem também uma ajuda do curso onde são encontradas as “FAQ” (questões mais frequentes) e a ajuda propriamente dita. Tem-se ainda acesso a um inquérito digital para a obtenção de ajuda pessoal.

Página 85


Custos

- Custos por licenças (muito importante) – custos de utilização, de assistência a administração e de manutenção do sistema.

o A licença anual custa 29.000€.

Página 86


5. Enquadramento Institucional


Página 88

Enquadramento Institucional

O ISEP bem como outras instituições de ensino superior (Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP), Universidade do Minho, Universidade de Aveiro, são alguns dos exemplos a nível nacional mais relevantes) têm vindo a tentar flexibilizar os processos de ensino e para isso contam coma ajuda do eLearning, pois este tipo de ensino consegue adequar-se com grande facilidade às alterações demográficas no número e diversidade de alunos, e permite uma aprendizagem centrada no aluno com o apoio do professor. Para a implementação do ensino distribuído é necessário proceder-se a algumas reformulações dos cursos e formação dos docentes, este é um aspecto muito importante pois é necessário que os docentes realizem acções pedagógicas para se prepararem para os novos desafios que o ensino distribuído acarreta. Devido a este tipo de ensino romper com muitos dos conceitos associados ao ensino tradicional, a sua implementação tem de ser realizada de forma gradual. No ISEP o eLearning poderá ter uma grande aceitação por parte dos alunos que são trabalhadores estudantes, pois para estes alunos a carga horária presencial é bastante elevada (especialmente nos dois últimos anos da licenciatura em que é exigido um esforço maior por parte dos alunos na realização de trabalhos curriculares e também devido ao facto que os alunos que procuram realizar a licenciatura serem por norma alunos motivados e essa é uma característica essencial para o aluno on-line). Com a possibilidade dos alunos integrarem os sistemas de eLearning, é-lhes reduzido o tempo que têm que despender para as suas idas à escola e logo esta é uma vantagem assinalável. Na minha opinião acho que se devia tentar aproveitar ao máximo este factor, pois é uma forma de aliciar os alunos a enveredarem por cursos não presenciais tentando assim impor um pouco este novo sistema de ensino que ainda é um pouco estranho para a grande maioria dos alunos, devido aos alunos não terem à vista resultados de outros cursos realizados e sentirem-se como “cobaias”. Um outro ponto de interesse que o eLearning pode trazer para o ISEP é a realização de cursos exteriores à instituição, ou seja, a realização de cursos de formação para pessoas que já se encontrem no mercado de trabalho, ganhando assim uma forma de angariação de fundos para a instituição, também se pode disponibilizar para os ex-alunos uma formação contínua de modo a que eles se possam manter actualizados com as novas tecnologias e assim fornecer um serviço que mais nenhuma instituição oferece e deste modo conseguir “angariar” mais alunos. Actualmente têm realizado algumas iniciativas de eLearning, de modo a se poder estudar a aceitação por parte de todas as pessoas intervenientes e dos órgãos superiores. Estas iniciativas têm sido realizadas em diversas disciplinas de vários departamentos, como por exemplo, Física do curso de Engenharia Química e do curso de Engenharia Informática, tendo a sua maioria funcionado num regime misto, isto é, presencial e eLearning, mas já existem também experiências utilizando simplesmente a formação à distância como foi o caso da disciplina de Introdução à Gestão dos cursos de Engenharia Informática e Electrónica. Estas iniciativas estão obtendo resultados muito positivos, tendo os participantes mostrado um grau de contentamento muito razoável.

Página 89


Para a realização destes cursos em formato de eLearning o LabeL (Laboratório de eLearning), que é o gabinete responsável pela manutenção do servidor utilizado para as actividades de eLearning, investigação e desenvolvimento científicos nesta área, está utilizando a ferramenta WebCT (que foi analisado neste trabalho) na sua versão 3.6.3, sobre um servidor Windows 2000. Neste momento este gabinete conta ainda com poucos funcionários, mas espera-se que isso possa ser alterado nos próximos tempos, com a integração da formação à distância nos diversos cursos ministrados no ISEP, expandindo assim o eLearning .

Página 90


6. Escolha de um Sistema para o DEI


Página 92

Escolha de um sistema para o DEI

Agora pretende-se fazer uma análise às três ferramentas apresentadas e no final

apresentar uma decisão sobre qual é a ferramenta que deveria ser utilizada no Departamento de Engenharia Informática (DEI) do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Uma vez que os custos envolvidos na utilização de uma ferramenta de apoio ao ensino a distância são bastante elevados, há a necessidade de estabelecer uma matriz de avaliação que reúna dados importantes das várias propostas para que se possa analisar e efectuar uma decisão racional por parte das entidades competentes.

Tendo em vista que o custo é um factor muito importante para as instituições eu acho que

se deve dividir este estudo em duas fazes. Numa primeira fase compara-se simplesmente as características das ferramentas pondo de parte os custos associados e assim obtém-se a ferramenta “ideal”. Numa segunda fase, e talvez a mais importante, faz-se uma análise dos custos que cada ferramenta acarreta e pode acontecer que a ferramenta escolhida na primeira fase não seja a escolhida nesta segunda fase. O custo das ferramentas pode ser visto como um factor de desempate, pois para ferramentas semelhantes escolhe-se a que apresentar um custo inferior. Os critérios de avaliação devem ter em conta as várias vertentes da ferramenta e a sua utilização. No entanto, há alguns parâmetros como o custo, a assistência técnica, as propriedades gerais, os requisitos técnicos, a administração do sistema, a gestão dos cursos, as comunicações dentro dos cursos, o desenvolvimento do curso, as ferramentas para os alunos e o acesso aos conteúdos, que devem ser tidos em conta.

Dentro destes critérios existem uns que são mais relevantes que outros e após conversas

tidas com os intervenientes em cursos de eLearning (professores, autores e alunos) e administradores de sistemas de eLearning pode-se chegar à conclusão que os pontos mais importantes são: protecção dos dados dos alunos, a presença de ferramentas como o email, fórum, chat e calendário, o suporte para múltiplos autores, a não necessidade de conhecimentos técnicos por parte dos autores e professores, a possibilidade de geração de grupos de alunos, a realização de cópias de segurança e o suporte para vários sistemas operativos. Custo Os custos associados à obtenção de licenças, suporte técnico, actualizações, etc., devem ser considerados quando se está a decidir qual a ferramenta a adquirir. Deve ter-se em consideração a dimensão do projecto para saber se o investimento é justificável e também deve ter-se em atenção os custos de manutenção. Este é um dos aspectos mais importantes, pois para uma organização os custos são sempre fundamentais.

Página 93


Assistência técnica É importante que a empresa fornecedora da ferramenta de eLearning forneça também suporte técnico permanente. A existência de manuais de utilização, tutoriais, um sistema de ajuda eficaz, bem como apoio pedagógico e sistemas de comunicação para a comunidade de utilizadores são factores importantes. Propriedades gerais Algumas características como a capacidade de suportar várias línguas e linguagens de programação, são também características importantes. Deve também incluir sistemas de cópias de segurança (“backup”), tanto do sistema como um todo como também de cada um dos cursos.

Compatibilidade com o sistema operativo existente, bem como com os tipos de média e de linguagens de programação geralmente utilizados na Internet. Requisitos técnicos Devem ser considerados os requisitos técnicos tanto para o servidor como para o cliente. A necessidade ou não da instalação de software no computador do cliente final é também um ponto importante a considerar. Administração do sistema É importante que a ferramenta permita definir permissões de acesso. Deve também permitir o rastreio das actividades dos alunos, através da introdução de logins’s on-line e registo de acesso a páginas. É também bastante importante que a ferramenta permita uma integração com os sistemas administrativos da entidade de ensino (base de dados de alunos e de professores). Gestão dos cursos São essenciais algumas ferramentas para que o professor possa gerir os seus cursos. O calendário é uma ferramenta essencial de planeamento para o professor e para o aluno. O rastreio dos alunos através dos vários módulos do curso permite ao professor avaliar o seu desempenho e fornecer apoio. São também importantes os relatórios estatísticos sobre o acesso aos vários módulos, uma vez que permitem ao professor avaliar o próprio curso. As ferramentas de avaliação interligadas com os exercícios que estão disponibilizados on-line são também características importantes neste tipo de ferramentas.

Página 94


Uma vez que no ensino superior é comum a existência de mais que um professor por disciplina, é importante que a ferramenta suporte também este modelo. Comunicações professor-aluno e aluno-aluno A comunicação é essencial para os alunos, para que estes tenham um “fedd-back” do professor e é igualmente importante para o professor pois permite-lhe ficar a conhecer as expectativas e os problemas dos alunos. As ferramentas de comunicação entre professor e alunos e entre alunos são essenciais no ensino não presencial. Email, salas de chat e fóruns de discussão são alguns exemplos de ferramentas de comunicação que funcionam bem neste tipo de educação. Desenvolvimento dos cursos O nível de conhecimentos técnicos necessários para desenvolver um curso on-line deve ser mínimo. Ou seja, não deve existir uma barreira tecnológica para a disponibilização dos conteúdos dos cursos. A inclusão de um editor de HTML e de um editor de fórmulas são também características importantes. Outro factor extremamente importante é a possibilidade de conversão de materiais sem perda de informação, como links entre documentos, etc.. A ferramenta deve também suportar mais que um autor por curso, a criação de índices de conteúdos, de glossários, a inserção de notas pessoais, etc.. Deve possibilitar a construção do curso num interface limpo, intuitivo, amigável e de preferência utilizando um browser da Internet. É também importante que a construção dos conteúdos do curso possa ser feita off-line sendo somente necessário a realização da importação dos ficheiros para o servidor. Ferramentas para o aluno Para o aluno é essencial ter ferramentas que lhe permitam controlar o seu trabalho, como o calendário, anotações, registo do progresso, etc.. É também importante que exista um área privada protegida por uma password onde estejam registadas as suas anotações, os emails, o progresso, etc.. Acesso aos conteúdos A facilidade de acesso aos conteúdos pelo aluno é um factor essencial para o sucesso de um curso on-line. Para facilitar o acesso a ferramenta pode fornecer inúmeras funcionalidades. Um interface intuitivo desenvolvido para a Internet, um motor de pesquisa, possibilidades de descarregar e imprimir os conteúdos para possibilitar um trabalho off-line são características importantes e que devem ser tidas em consideração.

Página 95


Tabela com o resumo das características mais importantes de cada uma das ferramentas estudadas:

Características WebCT Learning Space LUVIT

Protecção dos dados dos alunos Permite a realização de “bookmarks” Email Fóruns de discussão Salas de chat “whiteboard” partilhado Videoconferência Audioconferência Controlo do progresso Mecanismos de pesquisa Download do curso

Inter

face e

ferra

menta

s re

lativa

s os a

lunos

Calendário Suporta múltiplos autores para um curso

Não há necessidade de conhecimentos técnicos para o desenvolvimento dos cursos

Interface via Internet para o desenvolvimento dos cursos

Editor/gestor de questionários incluído Questões de escolha múltipla

Cara

cterís

ticas

relat

ivas a

os

autor

es do

s cur

sos

API para adicionar questões parametrizadas

Possibilidade de geração de grupos Relatórios estatísticos

Cara

cterís

ticas

re

lativa

s aos

pr

ofess

ores

Gestor de notas

Browser da Internet mínimo (Cliente)

Internet Explorer 5;

Nestcape 4.x Nível 3 Nível 4

Suporta servidores Windows Suporta servidores Linux/Unix Suporta servidores MacOS Espaço necessário em disco 10MB + 2MB

por curso 300MB 1GB

Memória RAM recomendada 128MB 128MB 128MB Suporte para cópias de segurança

Cara

cterís

ticas

gera

is

Suporte para várias línguas Legenda: Bold - característica mais relevante; - Característica suportada; - Característica não suportada.

Página 96


Após uma primeira análise das três ferramentas apresentadas podemos verificar (através

da tabela apresentada na página anterior) que o Learning Space é a ferramenta mais incompleta deste lote, falhando em alguns aspectos essenciais, por isso esta ferramenta é posta de parte para a realização da escolha de um destes sistemas para o DEI. Dentro das outras duas ferramentas a escolha recai sobre o WebCT pois o LUVIT apresenta algumas falhas que se podem considerar graves, como sendo a não existência de mecanismos internos de realização de cópias de segurança e a incompatibilidade com servidores UNIX/Linux, bem como o facto de necessitar de mais recursos por parte do servidor como é o caso do espaço em disco. Um outro factor a favor do WebCT é o facto de no DEI existirem maioritariamente servidores Linux (existem cerca de 12 servidores Linux para 3 Servidores Windows NT). Iremos agora analisar os custos que estão associados a cada uma das ferramentas, deixou-se esta característica para o final, pois esta característica é por vezes decisiva na escolha de uma ou outra ferramenta:

- WebCT : 24.500 € / ano - LUVIT : 29.000 € / ano - Learning Space : Dado não fornecido.

Após a análise dos custos que cada ferramenta possui podemos afirmar que a melhor

ferramenta para o Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior de Engenharia do Porto e o WebCT.

Página 97


Página 98


7. Utilização Versus Implementação


Página 100

Utilização Versus Implementação

Quando uma instituição pretende começar a utilizar o eLearning depara-se com uma dúvida: será que é mais vantajoso criar uma ferramenta que utilizar uma já existente? Dependo de instituição para instituição pode-se optar por soluções diferentes e a solução ideal para uma instituição pode não ser sequer aplicável a uma outra instituição, por variadas razões. Por este motivo eu tentarei expor as várias razões que podem levar a escolha da implementação de uma ferramenta ou a utilização de uma já existente ou ainda um meio termo onde se procede a alterações a uma ferramenta de modo a adapta-la de melhor maneira possível ao sistema da instituição.

Para que as instituições possam avaliar qual das opções é a melhor deve-se proceder à

realização de inquéritos e entrevistas com as pessoas responsáveis e com todos os tipos de intervenientes na formação para assim poderem decidir qual o método que melhor se adapta. Mais vantajoso criar uma ferramenta que utilizar uma já existente. Esta afirmação é verdadeira se a instituição não pretender a utilização logo imediata dos sistemas de eLearning, pois o desenvolvimento de uma ferramenta pode demorar vários anos (temos como exemplo as ferramentas apresentadas que já começaram a ser desenvolvidas à vários anos e ainda hoje estão sofrendo alterações e possuem algumas lacunas importantes). A grande vantagem que acarreta é que a ferramenta pode ser desenvolvida à medida da instituição e assim assegurar que corresponde as melhores expectativas, tendo ainda a possibilidade de futuramente poder-se comercializar a ferramenta e assim poder obter lucros para a instituição, mas isto só corresponde à verdade se a instituição tiver meios dentro dela para desenvolver a ferramenta, pois se tiver que recorrer a terceiros para o seu desenvolvimento dificilmente se tornará rentável (com isto subentende-se que esta opção só se deve aplicar a instituições que tenham cursos de informática, por exemplo o ISEP). Mais vantajoso utilizar uma ferramenta existente do que criar. A principal razão para a utilização de uma ferramenta já existente fica-se a dever ao facto de os gabinetes de eLearning das instituições terem de apresentar resultados positivos em períodos de tempo relativamente pequenos e esse tempo não dá para o desenvolvimento de uma ferramenta interna e também ao facto das instituições não possuírem meios internos para o desenvolvimento de uma ferramenta de raiz.

Uma outra razão prende-se como facto de que o desenvolvimento de qualquer ferramenta informática seja bastante dispendioso e que por vezes fique mais barato o pagamento de uma licença anual do que pagar o desenvolvimento e consequente manutenção de uma aplicação, muitas vezes a existência de lucros com a comercialização de uma aplicação só são possíveis a longo prazo e devido ao número de ferramentas existentes é sempre um incógnita se uma ferramenta irá ou não fazer sucesso.

Página 101


Um meio termo, ou seja adaptar as ferramentas a instituição. Esta talvez seja a melhor forma de utilização, pois não se perde o tempo que normalmente se perderia com o desenvolvimento de uma ferramenta de raiz e não se fica limitado às funcionalidades da ferramenta. Mas, como não poderia deixar de ser todas as opções têm as suas desvantagens, e aqui é o facto de se estar limitado as ferramentas que possuam um ambiente de desenvolvimento “open source” pois só nestas ferramentas se pode alterar o seu código e assim adaptar a ferramenta e também devido ao facto de se ter que pagar sempre as licenças, mesmo que se chegue ao extremo de se alterar por completo a ferramenta não deixa de ser uma ferramenta que foi comprada que estamos a utilizar. Uma outra opção é a criação de ferramentas paralelas a aplicação que permitam uma melhor integração da ferramenta com a instituição.

Página 102


8. Conclusões


Página 104

Conclusão

Com este estudo pode-se constatar melhor o que é a realidade do eLearning e todas as suas potencialidades, permitiu-me alargar a minha experiência no eLearning a outras ferramentas e ter a oportunidade de tomar conhecimento acerca do funcionamento do eLearning em algumas instituições. Quanto ao estudo das ferramentas eu tive a oportunidade de entrar em contacto com uma ferramenta que não tinha conhecimento do seu funcionamento, o LUVIT, (o WebCT eu já conhecia de trabalhar com ele e não tive a possibilidade de experimentar o Learning Space) e aperceber-me das diferenças que existem de umas para as outras e que por vezes nem sempre o que parece bom é bom, como é o caso do Learning Space que tem um interface muito “bonito” e amigável e no entanto ficou aquém das expectativas noutros aspectos. Também ficou claro que não existe um solução ideal a adoptar por todas as instituições, mas sim cada instituição terá que avaliar as suas infra-estruturas, objectivos, capacidade financeira, entre outros aspectos antes de se decidir por uma ou outra ferramenta de eLearning, ou mesmo decidir-se pela utilização do eLearning no ensino. Como este relatório é referente a um projecto de final de curso, acho que é meu dever fazer também uma breve análise acerca do curso que agora termino e assim sendo, na minha opinião, o curso de Engenharia Informática do Instituto Superior de Engenharia do Porto que se divide em dois ciclos, também se pode dividir em duas avaliações, uma por cada ciclo:

- 1º ciclo (bacharelato) esta fase foi bastante positiva pois tive a oportunidade de evoluir bastante dentro da informática, pois eu entrei neste curso com muitos poucos conhecimentos de programação. Neste ciclo do curso acho que faz falta uma disciplina em que se fale sobre administração de redes informáticas (uma informação geral, pois quem quiser entrar nesta área pode no 2º ciclo seguir o ramo de computadores e sistemas e aí sim falar a sério de administração de sistemas).

- 2º ciclo (licenciatura) esta fase foi um decepção para mim, pois eu estava à espera

de algo diferente daquilo que obtive, pois eu estava à espera de obter um conhecimento elevado de administração de redes e ter a possibilidade de contactar directamente com administração das redes, mas infelizmente isso não foi possível. Outras situações são referentes ao caso de eu estar à espera de ter uma componente prática elevada e isso não se concretizar.

Na minha opinião acho que se devia tornar o 2º ciclo da licenciatura mais prático e neste

aspecto pode-se aplicar o eLearning, pois os alunos que seguem para o 2º ciclo são normalmente motivados, e este é um aspecto importante para o aluno on-line, pode-se substituir a componente teórica presencial por uma componente teórica on-line e assim permitir a libertação destes tempos para partes práticas do curso.

Página 105


Página 106


9. Glossário


Página 108

Glossário

A Ambiente online Cursos, discussões ou outra comunicação que ocorra num

formato electrónico via Internet.

Ambiente presencial Este é o termo utilizado para descrever o ambiente da sala de aula tradicional, também conhecido como cara-a-cara.

Artigo Mensagem colocada num grupo de notícias.

B Backups Ver cópias de segurança.

Bookmarks Uma forma de armazenar os endereços de sites importantes ou

interessantes. O utilizador pode guardar estes endereços para posteriormente aceder mais rapidamente.

Browser (Explorador) WWW Aplicação cliente que acede a documentos e outro material existentes em servidores HTTP remotos e visualiza-os de acordo com o formato HTML. MOSAIC foi o primeiro browser utilizado de forma generalizada. Actualmente NETSCAPE e Microsoft Internet Explorer são os mais utilizados.

C Cliente Programa ou serviço da Internet que envia comandos e recebe

informação de outro computador que funciona como servidor.

Comunicação assíncrona As discussões ocorrerem independente do tempo ou da posição. Os participantes emitem mensagens a uma posição central (fórum da discussão) onde fica arquivada para uma recuperação mais atrasada de outros participantes. Um exemplo de uma comunicação assíncrona é o correio electrónico.

Comunicação em tempo real Ocorrência da comunicação no momento em que as mensagens estão a ser geradas. Tempo real é uma característica da comunicação síncrona.

Comunicação privada Refere-se a comunicação electrónica enviada a uma ou mais pessoas para a sua caixa de correio pessoal em oposto ao fórum de comunicação público.

Página 109


Comunicação pública Refere-se a uma comunicação electrónica envia da a um fórum

de comunicação pública onde a mensagem é distribuída a todos os membro.

Comunicação síncrona Discussões online que ocorrem independentemente da localização, mas simultaneamente (real time). Os participantes têm de concordar numa altura para entrarem no fórum de discussão e as mensagens são recebidas no momento em que são enviadas. Este fórum de comunicação electrónica é também conhecido como CHAT, e pode incluir áudio e/ou vídeo.

Cópias de segurança Acto de realizar cópias do sistema ou parte dele, que permitam em caso de “desastre” a recuperação os dados.

D Download Transferência de um ficheiro de um computador remoto para o

computador do utilizador.

E Ensino a Distância Processo de Ensino/Aprendizagem em que o aluno se encontra

distante do professor/instituição de ensino quer em termos geográficos quer em termos temporais e em que a comunicação entre eles é suportada por outros meios tecnológicos ou não.

Ensino colaborativo/cooperativo

O processo de ter dois ou mais estudantes e professores a trabalhar juntos para aprender. Uma distinção é feita às vezes entre os dois termos baseada na idade dos alunos: o cooperativo para a educação K-12 e a aprendizagem colaborativa para adultos, uma vez que há diferenças importantes nas necessidades pedagógicas originais de cada grupo.

Ensino Distribuído Ensino a Distância em que a comunicação entre aluno e professor/instituição de Ensino (e entre alunos) é suportada por ferramentas de tecnológicas distribuídas.

E-Mail ou Electronic mail (Correio electrónico)

Método de transmitir mensagens entre utilizadores de redes de computadores, nomeadamente a Internet. O endereço de cada utilizador é composto pelo seu nome de utilizador seguido da máquina que funciona como posto de correio no seguinte esquema <nome>@<maquina>.<domínio>. Por exemplo: [email protected]

Página 110

mailto:[email protected]

Glossário

F FAQ (Frequently Asked Questions)

Documentos que esclarecem dúvidas frequentes sobre um determinado tema. Em Português não há uma designação corrente mas poder-se-ia traduzir por QMF (Questões Muito Frequentes).

G Grupos de Notícias Correspondem a ferramentas de troca de mensagens com

conteúdos específicos. As mensagens são guardadas em sistemas servidores aos quais acedem as aplicações clientes.

H Hiperligações Elementos (texto ou imagens) embebidos em documentos

multimedia e que permitem "saltar" para outros documentos se forem seleccionados. Estabelecem assim pontes ou ligações entre documentos.

Hipermedia Documentos que combinam referências hipertextuais com elementos multimedia.

Hipertexto Um documento de texto que contem referências para outros documentos. Quando um utilizador consulta o documento original pode "saltar" rapidamente para os outros documentos clicando nessas referências.

Home Page Página principal de um site. Pode corresponder à própria página do utilizador.

HTML (Hyper Text Markup Language)

A linguagem hipertextual que permite, através da inserção de etiquetas especiais, a criação e consulta de documentos multimedia interactivos através da Internet recorrendo aos browsers WWW. Neste momento há várias versões em uso - HTML1, HTML +, HTML 2 and HTML 3 - embora o utilizador não necessite de se preocupar com isto já que as aplicações se encarregam de determinar qual a versão dos documentos. HTML é um subconjunto de SGML ( Standard Generalized Markup Language) criado para visualizar textos jurídicos mas que rapidamente se tornou um standard para gestão e intercâmbio de grandes bases de dados documentais.

Página 111


I Internet O nome da rede de computadores mundial- projecto iniciado

pelo Dep. de Defesa dos Estados Unidos (ARPAnet). InterNIC (Internet Network Information Center) - Organização financiada pela NSF (National Science Foundation dos Estados Unidos) que fornece informação, registos e serviços de dados referentes à NSFNET (a maior parte da Internet dos EU).

IRC (Internet Relay Chat) Protocolo e aplicações que permitem a vários utilizadores conferenciar em tempo-real através da Internet.

J JAVA Uma linguagem de programação orientada a objectos,

desenvolvida pela SUN e cujas aplicações podem ser transportadas para diversos sistemas. Permite criar pequenas aplicações (applets) que podem ser embebidos em páginas HTML.

L Lista de Distribuição (Mailing List)

Discussão em grupo e partilha de informação através de correio electrónico. Cada lista concentra-se num determinado tema permitindo que só se associem pessoas nele interessadas. Os interessados aderem às listas enviando uma mensagem electrónica com a indicação subscribe. O software de gestão da lista garante que cada mensagem enviada é distribuída por todos os utilizadores dessa lista.

M Multimedia Documentos que podem conter elementos de texto, som,

gráficos, vídeo e elementos de interacção com o utilizador (botões, etc...).

N Newsreader Software que permite ao utilizador ler, enviar e gerir notícias e

grupos da Usenet.

Página 112

Glossário

O Open-source Software Livre – A licença Copyleft ou GPL determina que o

software por ela regido é gratuito, isto é, não pode haver cobrança sobre o direito de uso, é totalmente redistribuível, o utilizador deve ter acesso ao código fonte e mantém o direito de modificação do código fonte, com a limitação que qualquer modificação também tem que ser regido pela licença GPL. Isto é, qualquer software GPL será sempre livre, não existindo a possibilidade de criamos software proprietário baseado em software GPL. Esta licença foi concebida em 1984 por Richard Stallman para reger todo o software criado pelo projecto GNU. O kernel do Linux é regido por esta licença. (http://www.opensource.org/docs/osd-portuguese.html)

P Posting Termo inglês que designa o acto de enviar um artigo ou uma

mensagem para um grupo de notícias.

Professor O professor do curso online é consultado frequentemente. Os professores em ambiente online não retêm seus papéis de distribuidor do conhecimento do paradigma tradicional presencial. Em vez disso, facilitam a descoberta da aprendizagem num ambiente centrado no aluno.

Professor Virtual O professor do curso num ambiente online.

S Sinergia A atmosfera energética e dinâmica criada numa classe online

quando os participantes interagem e comunicam produtivamente uns com os outros e com o grupo. Os esforços cooperativos dos participantes criam um efeito combinado superior à soma de seus efeitos individuais. Esta atmosfera é altamente condutora à aprendizagem.

Servidor (Server) Computador que partilha os seus próprios recursos com outros computadores ligados à Internet. Neste contexto é um sistema que responde a pedidos de programas chamados clientes (por exemplo, os browsers WWW).

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

Protocolo da Internet para transferir mensagens de correio electrónico entre computadores.

Página 113

http://www.opensource.org/docs/osd-portuguese.html


Spam Calão utilizado para identificar o procedimento abusivo de

enviara mesma mensagem para um grande número de destinatários.

Subscribe Termo utilizado para subscrever uma lista de distribuição ou quando se pretende ler as notícias de um grupo.

T Tecnologia Transparente Num curso online, a tecnologia é dita ser transparente quando é

fácil de usar, intuitiva e não é o foco da experiência de aprendizagem. Se os programas forem difíceis de usar e o sistema tiver avarias frequentes, a tecnologia não ajuda o processo de aprendizagem. A tecnologia deve meramente ser o meio de entregar o conteúdo do curso, facilitando o processo de aprendizagem.

U Unsubscribe Termo utilizado para deixar de assinar uma lista de distribuição

ou remover um grupo de notícias.

Upload Transferência de um ficheiro desde o computador onde o utilizador se encontra até um computador remoto.

URL (Uniform Resource Locator)

Forma de descrever o endereço de um item (ficheiro, site, serviço, etc...) na Internet e também a forma de identificar o protocolo de acesso a esse item (http, nntp, ftp, file, etc...).

USENET A rede de computadores que suportam o serviço de NEWSGROUPS - estes são organizados por temas de interesse e permitem aos utilizadores discutir com outras pessoas sobre interesses comuns de forma assíncrona. As mensagens enviadas designam-se por artigos e são trocadas entre as máquinas desta rede e não como correio electrónico dos utilizadores da rede. Este serviço foi iniciado por dois alunos da Universidade de Duke, EUA.

Página 114

Glossário

W World Wide Web (WWW ou W3)

O nome dado à rede de computadores que suportam o protocolo HTTP de forma a trocar informação hipertextual em formato HTML. Lançado pelo Dr. Tim Berners-Lee, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN). A intenção original era precisamente de permitir aos cientistas nucleares trocarem informação entre si. Consiste num conjunto de serviços, recursos e protocolos acedidos de forma uniforme por quem utiliza a Internet.

Página 115


Página 116


10. Referências


Página 118

Referências

10.1. Internet Listagem dos endereços Internet de algumas ferramentas:

Nome da Ferramenta Endereço ANGEL www.cyberlearninglabs.com/ Anlon www.anlon.com Autorware www.macromedia.com BlackBoard www.blackboard.com/ BSCW http://bscw.gmd.de/ Centra Symposium www.centra.com/products/symposium/index.asp Claroline (Open Source) www.claroline.net/ Class Act! www.darasoft.net/ ClassWeb http://classweb.ucla.edu/ Click2learn ToolBook www.click2learn.com/ Colloquia www.colloquia.net/ Convene.com www.convene.com/ Docent www.docent.com/ ECollege www.ecollege.com/ Educator www.ucompass.com/ Eduprise www.eduprise.com/ EduSystem www.mtsystem.hu/edusystem/ Eloquent www.eloquent.com/ Embanet www.embanet.com/ First Class www.softarc.com/ Generation 21 www.gen21.com/ Integrity eLearning www.ielearning.com/ InterWise Millennium www.interwise.com/ IntraLearn www.intralearn.com/ IVLE http://ivle.nus.edu.sg/ Jones e-education www.jonesknowledge.com/ Knowledgesoft www.knowledgesoft.com/ [F1] Learning Space www.lotus.com/home.nsf/tabs/learnspace LearnLinc www.learnlinc.com/ [F2] LUVIT www.luvit.com LXR*Test www.lxrtest.com/ MaxIT LearnerWeb www.maxit.com/introducing_learnerweb.htm Mentorware www.mentorware.com/ Phoenix Pathlore www.pathlore.com/ PlaceWare www.placeware.com/ Prometheus www.prometheus.com/ Quest www.allencomm.com/ QuestionMark www.questionmark.com/ Serf www.udel.edu/serf/

Página 119

http://www.cyberlearninglabs.com/

http://www.anlon.com/

http://www.macromedia.com/

http://www.blackboard.com/

http://bscw.gmd.de/

http://www.centra.com/products/symposium/index.asp

http://www.claroline.net/

http://www.darasoft.net/

http://classweb.ucla.edu/

http://www.click2learn.com/

http://www.colloquia.net/

http://www.convene.com/

http://www.docent.com/

http://www.ecollege.com/

http://www.ucompass.com/

http://www.eduprise.com/

http://www.mtsystem.hu/edusystem/

http://www.eloquent.com/

http://www.embanet.com/

http://www.softarc.com/

http://www.gen21.com/

http://www.ielearning.com/

http://www.interwise.com/

http://www.intralearn.com/

http://ivle.nus.edu.sg/

http://www.jonesknowledge.com/

http://www.knowledgesoft.com/

http://www.lotus.com/home.nsf/tabs/learnspace

http://www.learnlinc.com/

http://www.luvit.com/

http://www.lxrtest.com/

http://www.maxit.com/introducing_learnerweb.htm

http://www.mentorware.com/

http://www.pathlore.com/

http://www.placeware.com/

http://www.prometheus.com/

http://www.allencomm.com/

http://www.questionmark.com/

http://www.udel.edu/serf/


SiteScape Forum www.sitescape.com/ Southrock www.southrock.com/ Test Pilot www.clearcutsoft.com/TestPilot/ The Learning Manager http://thelearningmanager.com/ Theorix www.theorix.com/ Top Class www.wbtsystems.com/ TraCorp (Open Source) www.tracorp.com/ Trainersoft www.trainersoft.com/ U4all.com www.u4all.com/ Vcampus http://virtual-u.cs.sfu.ca/Virtual-U WebBoard www.webboard.ora.com/ [F3] WebCT www.webct.com/ Xtrend (Open Source) www.teamxtend.com/ Yahoo! Education http://education.yahoo.com/

Sites da Internet consultados para a recolha de informação: [I1] IBM Mindspan Learning Solutions

www.ibm.com/mindspan [I2] Learning Space informação de administração

http://media.lotus.com/learningspace/admin/index.htm

[I3] Learning Space informação para os alunos http://media.lotus.com/learningspace/student/index.htm

[I4] Análise comparativa de ferramentas de educação on-line

http://www.ctt.bc.ca/landonline/ [I5] Estudo de ferramentas de educação on-line

http://www.ctt.bc.ca/landonline/reviews.html [I6] Análise comparativa das características de LMS

http://www.futureu.com/cmscomp/cms_comp.html [I7] Avaliação de recursos da Internet por Jan Alexander e Marsha Ann Tate

http://www2.widener.edu/Wolfgram-Memorial-Library/webevaluation/webeval.htm [I8] EDUCAUSE 2001

http://www.educause.edu/conference/e2001/ [I9] Normas e standards para o eLearning

http://www.formasup.education.fr/fichier_statique/campus/PresentationGeneraleNormeEtStandards-JacquesGuidon_fichiers/frame.htm

Página 120

http://www.sitescape.com/

http://www.southrock.com/

http://www.clearcutsoft.com/TestPilot/

http://thelearningmanager.com/

http://www.theorix.com/

http://www.wbtsystems.com/

http://www.tracorp.com/

http://www.trainersoft.com/

http://www.u4all.com/

http://virtual-u.cs.sfu.ca/Virtual-U

http://www.webboard.ora.com/

http://www.webct.com/

http://www.teamxtend.com/

http://education.yahoo.com/

http://www.ibm.com/mindspan

http://media.lotus.com/learningspace/admin/index.htm

http://media.lotus.com/learningspace/student/index.htm

http://www.ctt.bc.ca/landonline/

http://www.ctt.bc.ca/landonline/reviews.html

http://www.futureu.com/cmscomp/cms_comp.html

http://www2.widener.edu/Wolfgram-Memorial-Library/webevaluation/webeval.htm

http://www.educause.edu/conference/e2001/



Referências

[I10] informação de todos os standards de ensino que estão sendo desenvolvidos http://www.learnativity.com/standards.html

[I11] Sites da Internet de ensino

http://www.learnativity.com/websites.html [I12] Portais comerciais de ensino

http://www.learnativity.com/learningportals.html [I13] No Fututo (Into the Future - A Vision Paper)

http://www.learnativity.com/download/MP7.PDF [I14] eLearning: retórica contra a realidade por Gautam Ghosh

http://www.humanlinks.com/manres/articles/e_learning.htm [I15] Avaliação e selecção de ferramentas de gestão de cursos na Internet

http://sunil.umd.edu/webct/ [I16] Usar o eLearning com sucesso

http://www.e-learninghub.com/ [I17] O que é o eLearning? – WebCT é mais que uma ferramenta para facilitar o ensino a

distância http://web.csuchico.edu/~bf16/

[I18] Jornal do International Forum of Educational Technology & Society and IEEE Learning

Technology Task Force http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/v_3_2000.html

[I19] O depósito do conhecimento: construindo e avaliando um sistema de gestão de

conhecimentos http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/a09.html

[I20] “How teachers learn technology best” (Livro)

http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/malinski.html

[I21] Notícias do mundo do eLearning http://www.elearningpost.com/mt/

[I22] Goldman Sachs – Pesquisa global da equidade www.gs.com

Página 121

http://www.learnativity.com/standards.html

http://www.learnativity.com/websites.html

http://www.learnativity.com/learningportals.html

http://www.learnativity.com/download/MP7.PDF

http://www.humanlinks.com/manres/articles/e_learning.htm

http://sunil.umd.edu/webct/

http://www.e-learninghub.com/

http://web.csuchico.edu/~bf16/

http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/v_3_2000.html

http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/a09.html

http://ifets.ieee.org/periodical/vol_3_2000/malinski.html

http://www.elearningpost.com/mt/

http://www.gs.com/


10.2. Livros [L1] eLearning em Portugal

José Machado FCA

[L2] Ensino a distância e tecnologias de informação – eLearning

Arnaldo Santos FCA

[L3] Tese de Doutoramento – Uma Proposta de Ambiente de Ensino Distribuído Carlos Vaz de Carvalho - 2001 [L4] Tese de Mestrado – Utilização do Computador no Processo de Ensino Aprendizagem João Henrique Lopes Guerra – 2000

Página 122

Referências

10.3. Artigos [A1] E.L. Cardoso, Altamiro B. Machado. “A Problemática da Adopção de Ambientes de Ensino

Distribuído no Ensino Superior”, 2ª Conferência APSI, (2001) [A2] Y. Karaliotas. ”Learning on and over the Internet: Dynamics and Limitations”, August

(1997) [A3] Constantino Martins. “Infrastructures of "campus-learning": applicability in the education of

Engineering”, MSc. Thesis, in publication [A4] R. Nachmias et al.. “Web-Supported Emergent-Collaboration in Higher Education

Courses”, Educational Technology & Society 3(3), (2000) [A5] S. Seufert. “The NetAcademy as a Medium for Learning Communities”, Educational

Technology & Society 3(3), (2000) [A6] B. Collis. “WWW-Based environment for collaborative group work.”, Education and

Information Technologies, 3, 231-245, (1998) [A7] R. Alves, “E-learning: Novos modelos de aprendizagem”, Cadernos Management do

Semanário Económico nº 746 de 27/4/2001, vol. 1 – Recursos Humanos e Organizações, pp. 59-62;

[A8] B. C. Wilson, S. Shrock, “Contributing to Success in a Introductory Computer Science

Course: A Study of Twelve Factors”, ACM SIGCSE 2001, volume 2, number 1, pp. 184-188, (2001)

Página 123

Documents

1231586375_ferramentas_elearning