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Manual
Arquivo – organização e manutenção
25 Horas
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Índice:
Arquivo – conceitos fundamentais• Conceito, funções e características do arquivo• Caracterização do arquivo• Tipologia dos arquivos• Regulamentos de conservação arquivística• Microfilmagem• Tipologia da documentação interna e externa• Transferência/Incorporação de documentos
Tipos de sistemas de classificação de arquivos• Alfabético• Numérico• Cronológico
• Ideológico ou Temático• Cromático• Alfanumérico• Plano de arquivo
Organização na área documental• Classificação• Indexação• Ordenação
Fases da gestão da documentação externa• Recolha
• Separação• Recepção• Registo• Análise• Tratamento• Registo/Descrição• Despacho/Difusão• Expedição• Arquivo
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Arquivo Conceitos Fundamentais
Conceito, funções e cara cterísticas do ar quivo
Arquivo
O arquivo é um ou mais conjuntos de documentos, seja qual for a suadata, forma e suporte material, acumulados num processo natural por umapessoa ou instituição pública ou privada, no decorrer da sua gestão, Éconservado respeitando a sua ordem original, para servir como testemunho,prova e informação, para os cidadãos ou para servir como fonte para história.
Esta é a acepção mais aceita para este conceito. No entanto, podedesignar ainda:
a) A instituição ou órgão da instituição que está encarregado da recolha,conservação, organização e comunicação de arquivo
b) O edifício ou local onde é conservado o arquivo
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Origem da palavra
• Do Grego “Archeion” – edifício governamental• Originalmente, o termo aplicava-se aos documentos das instituiçõesadministrativas (governos) – Conceito de Arquivo Público.
• Acaba por se estender aos restantes domínios da vida pública e privada.
Analisado enquanto conjunto documental conclui-se que:
Resulta de um processo natural e reflecte a actividade da entidadeprodutora, ao longo do tempo, enquanto conjunto orgânico, dando origem aséries documentais
Contém documentos de qualquer data, porque o documento logo que dáentrada na organização faz parte do seu arquivo e do seu sistemaadministrativo
A sua conservação tem dois objectivos fundamentais:
-Prova de direitos ou valor probatórioEx: Escritura de aquisição de um imóvel
O Arquivo deve possibilitar:
-determinar que documentos produzir;-determinar a forma e estrutura dos mesmos;-recolher, ordenar e organizar a documentação;
-recuperar os dados com rapidez e eficácia;-controlar os actos administrativos;-preservar a documentação ao longo do tempo.
Principais Funções:
O arquivo é a forma de pesquisa para todos os sectores administrativos,funcionando como fonte de informações para futuras tomadas de decisões do
empresário ou de qualquer outro executivo.Nabais, Carlos, Práticas Administrativas, Editorial Presença
Assim o Arquivo deve:
• Recolher e Ordenar a documentação: mediante a recolha, registo eclassificação dos documentos;
• Fornece os documentos solicitados com rapidez para os diversos
serviços;• Controlar os actos administrativos;
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• Conservar a documentação: não só mediante a utilização deequipamento adequado (armários, ficheiros, etc.), como também,proporcionando condições ambientais ideais de forma a não sedanificarem os suportes (sob a acção da humidade, calor e frio, entreoutros).
Características e uso dos arquivos
• 1. Os arquivos são a evidência das actividades e direitos legais dasinstituições e dos indivíduos;
• 2. Os arquivos constituem uma fonte de informação insubstituívelrelativamente à história dos países, e à sua evolução demográfica, política,económica e social.
Tipos de arquivos (quanto às instituições que produzem os documentos):
- Arquivos públicos (nacionais, distritais, municipais; notariais, de ministérios,de escolas, de entidades administrativas variadas – são indispensáveis para aprotecção da propriedade e outros direitos legais dos cidadãos)- Arquivos empresariais- Arquivos de família ou privados- Arquivos eclesiásticos
Tipos de arquivos (quanto à permanência dos documentos):
- Arquivos correntes ou administrativos (asseguram o funcionamento dasinstituições e a aplicação dos direitos legais e das políticas institucionais egovernamentais)- Arquivos intermédios (contêm documentos que ainda podem ser úteis navida dos cidadãos e das instituições, e cujo destino final, dependendo do seuvalor intrínseco, poderá ser a eliminação ou a passagem para o arquivohistórico)- Arquivos históricos (contêm a informação indispensável ao reconhecimentoda história dos países, possibilitando a compreensão da evolução e dosproblemas contemporâneos)
Tipos de Arquivos (quanto à tipologia dos documentos)
- Arquivos audiovisuais - Arquivos fotográficos - Arquivos digitais
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Estrutura geral dos sistemas nacionais de Arquivos
-Arquivo nacional (preserva os documentos do governo central –www.dgarq.pt)-Arquivos regionais (departamentais, provinciais, distritais – preservem os
documentos dos níveis intermédios de governo – www.adb.pt);-Arquivos municipais (preservam a documentação da administração local esão frequentemente supervisionados pelos Arquivos Nacionais).
Local do Arquivo
O local de instalação do arquivo deve ter em conta:• Localização: deve ser acessível e com capacidade para se expandir;• Iluminação: ampla, repartida e sem incidência directa do sol;• Ventilado: ventilação natural, constante e regulável;• Higienização: limpo, bem cuidado, com desinfestação periódica;• Disposição: fácil consulta e conservação, espaço livre para deslocação.• Segurança: contra incêndio, roubo, infiltrações, entre outros.
Assim a implantação de um sistema de arquivo deve ser pensada de acordocom a estrutura, competências e funcionamento da organização detentora domesmo de modo a ter um acção eficaz.
O que são Documentos de Arquivo?
“São documentos produzidos, recebidos e mantidos a título probatório einformativo por uma organização ou pessoa no cumprimento das suasactividades”
Estes podem ser:
Simples – contém apenas uma unidade de informaçãoComposto – constituído por mais do que uma unidade de informação
A Gestão de Documentos
A gestão de documentos é a parte do processo relacionada com osmeios que permitem organizar e tratar, de forma eficaz e rentável, os arquivoscorrentes, intermédios e definitivos que uma organização gera nodesenvolvimento da sua actividade.
A sua finalidade principal é planificar, racionalizar e avaliar todas asacções e intervenções arquivísticas no domínio da criação, avaliação,aquisição, conservação, tratamento e utilização dos arquivos.
O interesse pela gestão de documentos tem diversas origens;-Iniciativa dos arquivistas, preocupados com o controlo da
documentação que deve transitar dos arquivos administrativos para arquivoshistóricos.
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-Iniciativa dos serviços de organização e métodos com o objectivoprincipal de reduzir custos administrativos.
-Iniciativa dos departamentos centrais de secretario preocupadosem regular os fluxos de documentação na organização.
Identificação das necessidades às quais a gestão de arquivos poderesponder:
-Grande explosão documental que provocou multiplicação dos serviços;-Diminuição dos espaços que as organizações dispõem;-Recuperação rápida da informação estratégica ou operacional;-Respeito pelas leis e regulamentos que regem a conservação dos
arquivos;-Conservação e tratamento das informações que permitem a realização
de estudos retrospectivos;-Sistematização das operações prévias à informatização das actividades
administrativas
Componentes de uma política de gestão de arquivos:
-A legislação ou regulamentação-Os recursos humanos, materiais e financeiros-O programa de intervenção-A análise das necessidades-A racionalização da criação dos documentos-A avaliação dos arquivos e a realização do calendário de conservação-A organização e tratamento dos arquivos de gestão-A organização e tratamento dos arquivos intermédios-A eliminação de documentos inactivos-A organização e o tratamento dos arquivos definitivos
As fases da gestão de documentos:
A gestão de documentos abrange todo o seu ciclo vital envolvendooperações de controlo desde a fase de projecto, passando pelo seu controlo eutilização e, ainda as operações e avaliação e selecção, transferência eexpurgo, Integra ainda os meios materiais e humanos que estão associados a
estas actividades.As fases de gestão de documentos são três:
- A Produção-A Utilização e Conservação-A Triagem
-A produção de documentos tem como objectivos principais:
-Evitar a produção de documentos não essenciais
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-Aumentar a maleabilidade e utilidade dos documentos-Assegurar a utilização adequada da micrigrafia e da
automatização-As principais operações ligadas à produção de documentos são:
-A concepção de formulários
-A gestão de formulários-A preparação e gestão da correspondência e outrosdocumentos-O tratamento de texto
-A Utilização e Conservação tem como principais objectivos:
-A utilização garantindo que os documentos e a informaçãoestejam acessíveis;
-O controlo estabelecendo os sistemas que garantam a utilizaçãodos documentos e a informação necessários;
-A conservação seleccionando os locais de instalação dadocumentação, o mobiliário e equipamento tendo em conta as taxas decrescimento
-As principais operações ligadas à utilização e conservação dedocumentos são:
-A definição do sistema de organização e recuperação dainformação;-A gestão de processos-A gestão do correio-A gestão de documentos estratégicos
A triagem é a operação arquivística que consiste em determinar o valordos documentos no sentido de ser fazer a sua validação.
Sistemas de Arquivo:
Quanto à localização os sistemas de arquivos podem ser:
Arquivo Centralizado – Cada colaborador pode conservar umdossier de trabalho, mas o dossier de referência com os originais é conservado
no arquivo central, podendo ser retirado para consulta e sendo deixado no seulugar um apontamento de quem possui esse dossier.
Arquivo Descentralizado – Cada colaborador tem os seuspróprios dossiers e existe um copiador geral de correio expedido, ordenadocronologicamente. Esta organização tem o inconveniente de dos dossiers sepoderem multiplicar e ainda de a sua classificação não ser respeitada. Tem oinconveniente de a informação não estar acessível na ausência do possuidorde determinado dossier.
Arquivo Misto – Existe um órgão central encarregado de
estabelecer as directivas pelas quais se regem todos os arquivos sectoriais.
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Elementos Constitutivos de um Sistema de Arquivo
Há sempre um certo número de acções que têm de ser desenvolvidasao nível dos serviços, como a realização do inventário, a execução do plano dearquivo, assim como outras acções que devem ser programadas ao longo do
ano. Importa reter que a função arquivo não é uma função subalterna, mas umfunção essencial para o bom desenvolvimento do serviço que permite gerir ainformação de que o mesmo necessita para exercer a sua actividade. Assimcomo elementos constitutivos têm:
-O órgão de coordenação-Os órgão de execução
A Organização Arquivística
Esse conceito assenta em dois princípios fundamentais da arquivística:
-O principio da proveniência ou principio do respeito pelos fundos
“Princípio básico da organização de arquivos segundo o qual deveser respeitada a autonomia de cada fundo, não misturando os seusdocumentos com os de outros”
-O principio da Estrutura ou principio do respeito pela ordemoriginal
“Principio segundo o qual os arquivos de uma mesmaproveniência devem conservar a organização estabelecida pela entidadeprodutora, a fim de se preservar as relações entre os documentos comotestemunho do funcionamento daquela entidade”
Regulamentos de Conservação Arquivística:
O regulamento arquivístico trata-se de um instrumento legalregulamentador de um sistema e gestão de documentos. Na sua forma maissimples deve incidir sobre a avaliação, a selecção, a eliminação, as remessas e
a substituição de suporte documental.
A avaliação dos documentos consiste em determinar o valor dosdocumentos de arquivo – valor primário e secundário, e decidir os períodos detempo durante os quais estes valores se aplicam aos referidos documentosnum contexto que em conta a ligação essencial existente entre o organismo oupessoa respectiva e os documentos de arquivo que são gerados no decorrerdas suas actividades.
O valor dos documentos pode ser:
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Primários – Todos os documentos sozinhos ou em conjunto, têm um valorinicial nomeadamente administrativo, legal, fiscal ou outro que resulte daactividade da entidade que os produziu.
Secundário – O documento deixa de responder directamente às
necessidades correntes e imediatas da entidade que os criou, mas podecontinuar a ter valor administrativo legal ou fiscal. Pode também já ter perdidoesses valores e ter agora, valor informativo e testemunhal.
A avaliação tem como objectivos:
1- Reduzir o volume dos documentos2- Assegurar a avaliação e selecção da documentação, determinando
os documentos sem interesse para a administração e investigação
histórica com o fim de os separar daqueles que o têm, tendo em vistaa destruição dos primeiro e a conservação dos segundos
3- Garantir a transferência da documentação com valor primário ousecundário dos arquivos correntes para os arquivos intermédios edestes para os definitivos
4- Garantir a conservação da documentação em arquivo intermédio como mínimo de custos
5- Assegurar a inutilização da documentação sem valor primário ousecundário com respeito pela confidencialidade da informação nelescontido
Para realizar a avaliação é necessário:
Obter o apoio do organismo produtos da documentação
Conhecer a estrutura e o funcionamento do organismo e órgão a que oarquivo se subordina
Reunir informações sobre o sistema de classificação adoptado quantoaos tipos e assunto contidos nos documentos
Reunir dados relativos á natureza da documentação, existência ou nãoda classificação por assuntos, quantificação, frequência de utilização etaxa de crescimento anual da documentação
Verificar as condições de armazenamento, estado de conservação ecustos de manutenção dos depósitos de arquivo
.
O momento da avaliação deve ser exercido logo na fase da produção dedocumentos, isto é em arquivo corrente. Só desta forma é possível, por
exemplo, verificar se a documentação ainda possui valor primário e se porconseguinte já pode ser remetida para arquivo intermédio ou não. Através da
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avaliação é possível assegurar que documentação não seja eliminada mas simconservada.
As operações ligadas à avaliação de documentos são:
1-Identificação e descrição de séries documentais
2-Identificação da Entidade produtora
3-Classificação
4-Determinação do valor (primário ou secundário)
5-Breve descrição Tipológica
6-Datas Extremas
7-Número de unidades de instalação
8-Quantidade e Documentos
9-Breve descrição do conteúdo informativo dos documentos
10-Estimativa da frequência de utilização
Documentos de conservação permanente:
Leis, decretos, estatutos, contratos sociais, Regulamentos,organogramas de um organismo, acordos, actas, correspondência, filmes, fitasmagnéticas, contratos de trabalho, plantas, relatórios técnicos, caligrafias,iluminuras etc.
Documentos de conservação temporária:
Cópias ou duplicados de originais, documentos sujeitos a prazos, cujostextos sejam reproduzidos noutros, etc.
Os instrumentos decorrentes da avaliação são:
1- Métodos de Amostragem, é uma imposição colocada pelo volume dedocumentação produzida e pelos custos da sua conservação. Deveporém ser entendida com um procedimento exepcional, aimplementar apenas quando as circunstâncias indiquem umaespecial necessidade e nunca quando haja alternativa, já quedificilmente poderá alguma vez produzir resultados plenamentesatisfatórios.
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2- A tabela de avaliação e selecção, esta é um instrumento que registao resultado da avaliação, apresentando-se como uma relação dosdocumentos de arquivo de um organismo ou administração queestabelece os que devem ser de conservação permanente e fixa osprazo e condições de eliminação dos restantes.
A última etapa trata-se da preparação para aprovação do diploma legal –Portaria de Gestão de Documentos – que permitirá às instituições levar a cabouma gestão mais eficaz dos documentos produzidos.
Após esta etapa poderá proceder-se à eliminação da documentação à qual nãofoi reconhecido valor secundário que justifique a sua conservação permanente.
Esta operação deve ser implementada logo que prescrevam os prazos de
conservação em fase semi-activa ou logo que haja transferência de suportenos casos e nos termos previsto no regulamento arquivístico.
Microfilmagem:
A microfilmagem é um sistema de gestão e preservação de informação,mediante a captação das imagens de documentos por processo fotográfico. Omicrofilme reduz drasticamente o volume dos arquivos, sendo um meio dearmazenamento mais racional e prático, proporcionando acesso eficiente,
rápido, limpo e seguro às informações arquivadas, e a baixo custo.Portugal possui legislação específica, que autoriza as actividades demicrofilmagem no país, estabelecendo que o microfilme reproduz os mesmosefeitos legais dos documentos originais, podendo estes serem eliminados apósa microfilmagem.
O microfilme cópia destina-se ao manuseio diário. Enquanto, que ooriginal tem por finalidade garantir a integridade e preservação dasinformações, podendo ser mantido em arquivos de segurança.
A microfilmagem é um processo frequentemente usado em organismosoficiais, grandes empresas comerciais ou industriais, bancos, seguros, (…..).
Fases a seguir na microfilmagem:1. Selecção e ordenação dos documentos;2. Utilização de máquinas próprias;3. Revelação do filme;4. Utilizar uma leitura de micro fichas
Vantagens da Microfilmagem:
Rapidez no Acesso à InformaçãoÉ evidente que localizar um documento em microfilme, é
incomparavelmente mais rápido, do que em arquivos convencionais ou
quilométricos corredores com caixas de documentos. É possível seleccionar
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um documento entre milhões em apenas alguns segundos (em alguns casosfracções de segundos), sem ser necessário sair da cadeira.
Redução do EspaçoA típica redução de espaço proporcionada pelo microfilme, é de 98% ou
mesmo superior. Toda a documentação de um normal arquivo de aço com 4gavetas, poderá estar contida em tão somente 2 rolos de microfilme, quecabem em uma única mão.
Fácil Manuseio da InformaçãoUm dos mais acentuados problemas dos que manuseiam pequenas ou
grandes quantidades de documentos, é a imensa variedade de formatos,tamanhos e formas desses papéis. O microfilme é um agente uniformizador.
Esta é uma das suas mais expressivas vantagens. Não importa otamanho ou padrão original, em microfilme ele estará dentro de um únicoformato. Dessa forma, o manuseamento da informação será muito mais prático.
Baixo CustoOs custos totais de implementação do microfilme, variam de aplicação
para aplicação e até mesmo de empresa para empresa. Falandogenericamente, o custo em alguns casos é muito inferior ao simples custo dearmazenamento do papel convencional. Um indicador seguro de que umprocesso de arquivo micrográfico é económico, é o facto de os bancos seremos principais utilizadores.
SegurançaNão existe nenhuma outra forma mais prática, económica e segura,
contra sinistros naturais ou provocados, de que o microfilme. São inúmeros osexemplos de empresas e organismos que salvaram os seus documentos dedesastres, graças ao microfilme.
Integridade do ArquivoCom a utilização do microfilme fica assegurado o arquivo correcto de
qualquer documento e a função de rearquivar um microfilme, é simplesmenterebobinar uma bobina. Não existem caixas, caixotes, pacotes e funcionáriosexaustos. No microfilme, os documentos estão sempre na ordem correcta
Fácil e Rápida ProduçãoTodo um arquivo de microfilme pode ser fácil, rápida e economicamenteduplicado.
Fácil e Rápida Disseminação da InformaçãoInúmeras empresas em todo o mundo, implementaram o microfilme pelo
baixo custo e facilidade na disseminação da informação.
Aumento da Capacidade de MemóriaCom o microfilme e seus sistemas, a capacidade de memória não tem
limites. Informações que hoje não são localizadas, estarão à sua disposição em
microfilme, em tempos curtíssimos.
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Facilidade de Acesso a Documentação “Rara” ou “Única”Documentos históricos, em arquivos de outros países, estão hoje em
Portugal graças ao microfilme.Melhores Condições de TrabalhoOs sistemas de microfilmagem proporcionam melhores condições de
trabalhos a quem tem que manusear documentação em todas as áreas.Consequentemente a empresa ganhará em produtividade e eficácia.
DurabilidadeO microfilme, é um produto dos mais duráveis, a durabilidade do
microfilme é praticamente ilimitada.
Minimização nos Custos de TransporteOs custos com fretes e portes pelo correio são minimizados com a
implementação de programas de microfilmagem.
Preservação da NaturezaA maioria das empresas gasta muito mais papel e impressos do que
necessitaria consumir. Os centros de microfilmagem, podem pagar o materialde consumo com a venda de papel para reciclagem.
Interligação com outro SistemaO microfilme é um dos mais versáteis sistemas de tratamento de
informação. Ele possibilita plena compatibilidade com outros sistemasexistentes, tais como Sistemas informáticos/digitalização.
Informação para TodosLivros e publicações de alto custo, antes disponíveis apenas para uma
faixa de alto poder arquivístico, estão hoje ao alcance de todos. Foi por isso,que muitas escolas e universidades implantaram programas específicos demicrofilmagem.
Desvantagens da Microfilmagem:
-Alto custo dos materiais e equipamentos, na maioria importados.-É difícil comparar duas imagens de um mesmo microfilme.-O documento perde o seu valor intrínseco, por exemplo, não permite que
se veja a pressão exercida ao escrever.-Nem sempre é possível termos uma imagem bem legível de documentosque se encontram em mau estado, pois a microfilmagem não ressuscita aimagem do documento original.
Legislação Aplicável:
A Portaria 118/90 , de 15 de Fevereiro, estabelece as condições a quedeve obedecer a microfilmagem de documentos, que tenham importânciafiscal.
Portaria nº118/90 - O Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Colectivas possibilita a substituição, para efeitos fiscais, dosdocumentos de suporte dos livros e registos contabilísticos que não sejam
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documentos autênticos ou autenticados, por microfilmes que constituam suareprodução fiel.
Portaria nº118/90 - Os documentos de suporte dos livros e registoscontabilísticos que não sejam documentos autênticos ou autenticados pode,decorridos três exercícios após aquele a que se reportam e obtida autorização
prévia do Director-Geral das Contribuições e Impostos, ser substituídos, paraefeitos fiscais, por microfilmes que constituam sua reprodução fiel e obedeçamàs condições estabelecidas nos números seguintes.
A microfilmagem será executada com o rigor técnico necessário àobtenção da imagem perfeita dos documentos originais sobre microformasdevidamente classificadas e registadas, de forma a garantir a sua consulta ereprodução em papel durante o período de sete anos, contando a partir doprazo estabelecido no número anterior.
Todas as operações de microfilmagem e a classificação dos suportes edas imagens obtidas serão registadas em livro próprio, a conservar pelo prazode sete anos, contando nos termos do nº 1.
Tipologias de Documen tação:
A tipologia documental trata-se do conjunto de elementos formais quecaracterizam um documento de acordo com as funções a que se destina. ( verquadro anexo com as várias tipologias)
Transferência e I ncorporação de Docum ent os:
Por incorporação entende-se a entrada num arquivo, na acepção deinstituição cultural ou unidade administrativa, da documentação de reconhecidointeresse histórico e cultural produzida por entidades, públicas ou privadas,com o objectivo de a preservar, defender, valorizar e comunicar.
A documentação a incorporar encontra-se em fase de vida inactiva, emque deixou de ter utilidade administrativa e processual para a entidadeprodutora. Trata-se no entanto de documentação considerada de conservaçãodefinitiva atendendo às suas características avaliadas como de valorarquivístico, informativo e cultural. Por esse facto, a transferência constitui um
processo delicado e tecnicamente complexo e moroso, atendendo que, justamente pelo seu valor, a documentação deverá ser incorporada nasmelhores condições de identificação, tratamento e acondicionamento físico demodo a estar acessível à consulta o mais rapidamente possível.
As incorporações são precedidas, obrigatoriamente, de processos deavaliação, selecção e eliminação, definidos em portarias de gestão dedocumentos, e ainda da elaboração de relatórios de avaliação, de acordo coma legislação em vigor. Entende-se por portaria de gestão de documentos aportaria conjunta do ministro que superintende nos serviços e entidadesenvolvidos e do Ministro da Cultura que regulamenta a avaliação, selecção eeliminação de documentos, determina os respectivos prazos de conservação
administrativa, o seu destino final e ainda a conservação permanente dosdocumentos em suportes alternativos ao suporte tradicional de papel.
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Com o objectivo de racionalizar o espaço e a utilização dos arquivoscorrentes, os vários serviços devem proceder ao envio para o arquivointermédio da documentação que, segundo as disposições definidas nas
tabelas de selecção, tenham perdido o interesse corrente. As remessas devemefectuar-se de acordo com a periodicidade previamente estabelecida emregulamento interno, a fim de manter o fluxo documental e permitir a gestão doarquivo intermédio.
O envio de documentação deverá ficar sempre registado num auto deentrega que dele dará prova jurídica. Deste auto de entrega fará sempre parteuma guia de remessa que descreve as unidades arquivísticas em trânsito. Oseu objectivo principal é controlar efectivamente a operação de remessa, maspode e deve servir como instrumento de apoio à descrição e recuperaçãodocumental à gestão de espaços em arquivo intermédio.
As guias de remessa tratam-se da relação dos documentos enviados aum arquivo e preparada pela entidade que remete, para fins de identificação econtrolo, podendo ser usadas como instrumento de descrição documental,nomeadamente nos arquivos intermédios.
Os autos de entrega tratam-se de um acto revestido das formalidadesprescritas nas lei, que culmina o processo de transmissão, a qualquer título, dedocumentos, e que deve ser assinado pelas partes envolvidas no momento daentrega de documentos.
Tipos de Sistemas de Classificação de Arquivos