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INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE COMODATO Pelo presente instrumento particular entre partes, de um lado, na qualidade de comodante: Mévio, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº (...), inscrito no CPF/MF sob o nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), e, de outro lado, na qualidade de comodatária: (...), têm entre si justo e contratado o presente CONTRATO DE COMODATO, de acordo com as cláusulas e condições a seguir mencionadas: 1ª – O Comodante é proprietário e legítimo possuidor do seguinte imóvel: (...). Parágrafo único. Pelo presente instrumento o Comodante dá à Comodatária, em comodato, o imóvel retro descrito, pelo prazo de 12 (doze) meses, a partir de (...), prorrogável por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária será previamente notificada dessa intenção, com um prazo de 30 (trinta) dias para desocupação, obrigando-se a Comodatária a restituir o imóvel inteiramente livre e desembaraçado de pessoas e coisas, em perfeito estado de conservação e uso, tal como o está recebendo, sob pena de responder por perdas e danos. 2ª – Se a Comodatária não restituir o imóvel no fim do prazo estipulado (30 dias após o recebimento da notificação), sujeitar-se-á ao pagamento de aluguel a ser fixado pelo Comodante, respondendo, ainda, durante a mora, por todos os prejuízos sofridos pelo imóvel, além de perdas e danos a que der causa. 3ª – O imóvel é dado em comodato para o fim exclusivo de residência da Comodatária e seus dois filhos, sendo proibida a sua utilização para qualquer outra finalidade, estando vedada também a sua locação, cessão, transferência ou subcomodato. 4ª – A Comodatária, salvo obras que importem na segurança do imóvel, obriga-se por todas as demais, às suas custas, devendo trazer o imóvel em perfeitas condições de higiene e limpeza, tal como está recebendo, para assim o restituir quando findo o presente contrato, sem direito a retenção ou indenização por quaisquer benfeitorias ou modificações feitas, as quais, se permitidas expressamente pelos Comodantes, desde logo serão incorporadas ao imóvel que, de qualquer maneira, deverá ser reposto em seu estado original, caso assim queira o Comodante. 5ª – Correrão por conta da Comodatária todas as despesas decorrentes de seu consumo particular, tais como: energia elétrica, água, gás etc., que deverão ser pagas nas épocas próprias, diretamente às concessionárias. Além disso, obriga-se a Comodatária a pagar as despesas de condomínio e a totalidade dos impostos e taxas incidentes sobre o imóvel, bem como todas as majorações que venham a sofrer ditos encargos. Parágrafo único. Os encargos previstos nesta cláusula deverão ser pagos pela Comodatária pontualmente, nas datas de seus respectivos vencimentos, ou assim que exigidos pelo Comodante, respondendo aquela, com exclusividade, por acréscimos ou multas decorrentes do não pagamento nas épocas próprias. 6ª – O não cumprimento de qualquer das cláusulas do presente contrato, implicará sua imediata resolução, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, perfeitamente reconhecido pelas partes. 7ª – Para eventuais demandas que emanarem deste instrumento, elegem as partes o foro da Comarca da Capital – São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro. Assim, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo: Data (Assinaturas, inclusive das duas testemunhas) QUADRO RESUMO CONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS ITEM 01 – COMPROMITENTES VENDEDORES: ITEM 02 – COMPROMISSÁRIO COMPRADOR: ITEM 03 – IMÓVEL: ITEM 04 – PREÇO TOTAL: ITEM 05 – VALOR DA PARCELA DE SINAL (CÓDIGO CIVIL, ART. 417): ITEM 06 – VALOR DA PARCELA FINAL: ITEM 07 – VENCIMENTO DA PARCELA FINAL: Dia estipulado para lavratura da competente escritura definitiva (dez dias após o termo final de 15 dias para análise da documentação estipulada no capítulo IV, que deve ser providenciada em até 6 meses desta data – item 08). Portanto: a) Prazo para entrega da documentação estipulada no capítulo IV: 6 (seis) meses (cláusula 8ª). b) Prazo para análise da documentação: 15 (quinze) dias (cláusula 11). c) Prazo para lavratura da escritura: 10 (dez) dias contados do termo final do item “b” (cláusula 14). ITEM 08 – DATA-BASE: ITEM 09 – LOCAL DE PAGAMENTO: Endereço do comprador (item 02) ITEM 10 – RESUMO DAS PENALIDADES: Cláusula 7 a , § 2º – Mora no pagamento estipulado no item 06, cumpridas as condições para o seu vencimento: 5% (cinco por cento) do valor estipulado no item 06. Cláusula 11 – Existência de desabonos ou ausência de quitação dos desabonos existentes e apontados nos documentos descritos na cláusula 8 a : 10 % (dez por cento) do valor do item 5 do quadro resumo, além de resolução contratual. Cláusula 12 – Não entrega tempestiva dos documentos estipulados na cláusula 8 a e consequente notificação aos vendedores, a critério do comprador, da resolução contratual: 10 % (dez por cento) do valor do item 5 do quadro resumo. Cláusula 13 – Resolução contratual por inadimplemento do comprador: 10 % (dez por cento) do valor do item 5 do quadro resumo. Cláusula 15, § 1º – Recusa ou mora na outorga de escritura definitiva: 5% (cinco por cento) do valor estipulado no item 06.

14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

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Page 1: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE COMODATOPelo presente instrumento particular entre partes, de um lado, na qualidade de comodante: Mévio, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de

Identidade RG nº (...), inscrito no CPF/MF sob o nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), e, de outro lado, na qualidade de comodatária: (...), têm entre si justo e contratado opresente CONTRATO DE COMODATO, de acordo com as cláusulas e condições a seguir mencionadas:

1ª – O Comodante é proprietário e legítimo possuidor do seguinte imóvel: (...).Parágrafo único. Pelo presente instrumento o Comodante dá à Comodatária, em comodato, o imóvel retro descrito, pelo prazo de 12 (doze) meses, a partir de (...), prorrogável

por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária será previamente notificada dessa intenção, com umprazo de 30 (trinta) dias para desocupação, obrigando-se a Comodatária a restituir o imóvel inteiramente livre e desembaraçado de pessoas e coisas, em perfeito estado deconservação e uso, tal como o está recebendo, sob pena de responder por perdas e danos.

2ª – Se a Comodatária não restituir o imóvel no fim do prazo estipulado (30 dias após o recebimento da notificação), sujeitar-se-á ao pagamento de aluguel a ser fixado peloComodante, respondendo, ainda, durante a mora, por todos os prejuízos sofridos pelo imóvel, além de perdas e danos a que der causa.

3ª – O imóvel é dado em comodato para o fim exclusivo de residência da Comodatária e seus dois filhos, sendo proibida a sua utilização para qualquer outra finalidade,estando vedada também a sua locação, cessão, transferência ou subcomodato.

4ª – A Comodatária, salvo obras que importem na segurança do imóvel, obriga-se por todas as demais, às suas custas, devendo trazer o imóvel em perfeitas condições dehigiene e limpeza, tal como está recebendo, para assim o restituir quando findo o presente contrato, sem direito a retenção ou indenização por quaisquer benfeitorias oumodificações feitas, as quais, se permitidas expressamente pelos Comodantes, desde logo serão incorporadas ao imóvel que, de qualquer maneira, deverá ser reposto emseu estado original, caso assim queira o Comodante.

5ª – Correrão por conta da Comodatária todas as despesas decorrentes de seu consumo particular, tais como: energia elétrica, água, gás etc., que deverão ser pagas nasépocas próprias, diretamente às concessionárias. Além disso, obriga-se a Comodatária a pagar as despesas de condomínio e a totalidade dos impostos e taxas incidentessobre o imóvel, bem como todas as majorações que venham a sofrer ditos encargos.

Parágrafo único. Os encargos previstos nesta cláusula deverão ser pagos pela Comodatária pontualmente, nas datas de seus respectivos vencimentos, ou assim queexigidos pelo Comodante, respondendo aquela, com exclusividade, por acréscimos ou multas decorrentes do não pagamento nas épocas próprias.

6ª – O não cumprimento de qualquer das cláusulas do presente contrato, implicará sua imediata resolução, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, perfeitamentereconhecido pelas partes.

7ª – Para eventuais demandas que emanarem deste instrumento, elegem as partes o foro da Comarca da Capital – São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro.Assim, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo:Data(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

QUADRO RESUMOCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

ITEM 01 – COMPROMITENTES VENDEDORES:

ITEM 02 – COMPROMISSÁRIO COMPRADOR:

ITEM 03 – IMÓVEL:

ITEM 04 – PREÇO TOTAL:

ITEM 05 – VALOR DA PARCELA DE SINAL (CÓDIGO CIVIL, ART. 417):

ITEM 06 – VALOR DA PARCELA FINAL:

ITEM 07 – VENCIMENTO DA PARCELA FINAL:Dia estipulado para lavratura da competente escritura definitiva (dez dias após o termo final de 15 dias para análise da documentação estipulada no capítulo IV, que deve ser

providenciada em até 6 meses desta data – item 08). Portanto:a) Prazo para entrega da documentação estipulada no capítulo IV: 6 (seis) meses (cláusula 8ª).b) Prazo para análise da documentação: 15 (quinze) dias (cláusula 11).c) Prazo para lavratura da escritura: 10 (dez) dias contados do termo final do item “b” (cláusula 14).

ITEM 08 – DATA-BASE: ITEM 09 – LOCAL DE PAGAMENTO: Endereço do comprador (item 02)

ITEM 10 – RESUMO DAS PENALIDADES:Cláusula 7a, § 2º – Mora no pagamento estipulado no item 06, cumpridas as condições para o seu vencimento: 5% (cinco por cento) do valor estipulado no item 06.Cláusula 11 – Existência de desabonos ou ausência de quitação dos desabonos existentes e apontados nos documentos descritos na cláusula 8a: 10 % (dez por cento) do valor

do item 5 do quadro resumo, além de resolução contratual.Cláusula 12 – Não entrega tempestiva dos documentos estipulados na cláusula 8a e consequente notificação aos vendedores, a critério do comprador, da resolução contratual:

10 % (dez por cento) do valor do item 5 do quadro resumo.Cláusula 13 – Resolução contratual por inadimplemento do comprador: 10 % (dez por cento) do valor do item 5 do quadro resumo.Cláusula 15, § 1º – Recusa ou mora na outorga de escritura definitiva: 5% (cinco por cento) do valor estipulado no item 06.

Page 2: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

CONDIÇÕESCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

Por este instrumento particular de venda e compra, as partes qualificadas nos itens 01 e 02 do quadro resumo, têm entre si justo e contratado o compromisso de venda ecompra do imóvel descrito no item 03 do quadro resumo, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas:

I – Partes1ª – De um lado, como PROMITENTES VENDEDORES, figuram as pessoas devidamente qualificadas no item 01 do quadro resumo e adiante simplesmente designadas

“VENDEDORES”.2ª – De outro lado, adiante simplesmente designado “COMPRADOR”, devidamente qualificado no item 02 do quadro resumo, figura o PROMITENTE COMPRADOR do imóvel

descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.II – Objeto3ª – Os VENDEDORES são senhores, legítimos possuidores e proprietários do imóvel descrito e ca-racterizado no item 03 do quadro resumo.4ª – Pelo presente instrumento e na melhor forma de Direito, os VENDEDORES têm ajustado vender conforme prometem ao COMPRADOR, e este a comprar-lhes o imóvel

descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo, de que aqueles são titulares, de forma livre e desembaraçada de quaisquer ônus real, pessoal, fiscal ou extrajudicial,dívidas, arrestos ou sequestros, ou, ainda, de restrições de qualquer natureza, pelo preço determinado no item 04 do quadro resumo e de conformidade com as cláusulas econdições adiante estabelecidas.

III – Preço5ª– O preço certo e ajustado da venda ora prometida é aquele discriminado no item 04 do quadro resumo, a ser pago de acordo com os itens 05, 06 e 07 do quadro resumo.6ª – Os VENDEDORES confessam e declaram haver recebido do COMPRADOR, nesta data, a quantia descrita no item 05 do quadro resumo, a título de sinal, conforme

recibo assinado pelos VENDEDORES e entregue ao COMPRADOR.7ª – O restante do preço, no valor estipulado no item 06 do quadro resumo será pago pelo COMPRADOR da seguinte forma: um único pagamento a ser realizado após a

entrega total, pelos VENDEDORES, dos documentos descritos na cláusula 8ª, desde que tais documentos cumpram os requisitos mencionados na referida cláusula, no dia dalavratura da competente escritura pública de compra e venda (cláusula 15).

§ 1º O pagamento deverá ser efetuado em moeda corrente da época do pagamento (item 07 do quadro resumo), no endereço do COMPRADOR descrito no item 02 doquadro resumo, tratando-se, portanto, de dívida querable, nos termos do art. 327 do Código Civil.

§ 2º O COMPRADOR obriga-se a pagar o valor estipulado no item 06 do quadro resumo, no termo condicional estipulado no item 07 do quadro resumo, sob pena de, em nãoo fazendo, e sem prejuízo das sanções consentâneas de seu inadimplemento, ficar sujeito ao pagamento de multa moratória de 5% (cinco por cento) sobre o débito, além dejuros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.

IV – Vencimento condicional da parcela final8a – O vencimento da parcela descrita no item 06 do quadro resumo, dar-se-á no dia da lavratura da competente escritura de compra e venda do imóvel (cláusula 15), após a

entrega total, pelos vendedores, dos seguintes documentos, nos termos subsequentes:a) Com relação ao imóvel:• Cópia autenticada do título aquisitivo: Escritura de Compra e Venda ou equivalente (escritura de cisão, partilha em inventário, separação etc.).• Cópia atualizada da matrícula do imóvel. o Certidão negativa de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).• Declaração do síndico do prédio quanto à inexistência de débitos.b) Referentes à pessoa do vendedor e dos sócios:• Cópia do CPF (pessoa física, sócios)/ CNPJ (pessoa jurídica) autenticados.• Cópia do RG ou documento de identidade autenticado (pessoa física e sócios).• Certidão de Nascimento atualizada (pessoa física).• Certidão negativa da Fazenda Pública Federal (Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais – pessoa jurídica e sócios), Estadual (ICM/ICMS pessoa jurídica)

e Municipal – Certidão de Tributos Mobiliários – pessoa física, pessoa jurídica e sócios.• Certidão negativa do INSS (pessoa jurídica).• Certidão negativa do FGTS (pessoa jurídica).• Certidão da Justiça Estadual Cível – feitos civis (pessoa física, sócios e pessoa jurídica).• Certidão da Justiça Estadual Cível – executivos fiscais (sócios e pessoa jurídica).• Certidão negativa da Justiça Estadual Criminal (pessoa física – sócios).• Certidão negativa da Justiça do Trabalho (sócios e pessoa jurídica).• Certidão negativa da Justiça Federal – Civil, Criminal e executivos fiscais (pessoa física, sócios e pessoa jurídica – civis; pessoa física e sócios – criminais).• Certidão negativa dos Tabeliães de Protesto (pessoa física, sócios e pessoa jurídica).Parágrafo único. Esses documentos devem ser entregues em até 30 dias da data estipulada no item 08 do quadro resumo:9ª – A critério do COMPRADOR, será analisada a regularidade dos documentos relativos ao imóvel e sua titularidade, sendo que os relativos às pessoas dos vendedores,

cônjuges, de cujus e espólio, não poderão apontar qualquer obrigação pendente ou protesto.Parágrafo único. Eventuais desabonos apontados nas certidões poderão ser supridos por comprovada quitação total (recibos) e anuência dos respectivos credores.10 – Devidamente entregues os documentos descritos na cláusula 8ª, pelos VENDEDORES, em até 6 (seis) meses da data estipulada no item 08 do quadro resumo, o

pagamento estipulado no item 06 do quadro resumo será efetuado pelo COMPRADOR no ato da lavratura da competente escritura de compra e venda (cláusula 15) do imóveldescrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.

11 – No prazo de 15 (quinze) dias úteis da entrega da documentação descrita na cláusula 8ª, desde que o faça fundamentadamente, em virtude de impedimento decorrenteda documentação apresentada, o COMPRADOR poderá resolver o contrato, notificando os VENDEDORES, por carta entregue no endereço descrito no item 01 do quadroresumo, para que procedam a devolução integral do pagamento efetuado a título de sinal (item 05 do quadro resumo), no prazo de 15 dias úteis, acrescido de multa de 10% dovalor do sinal (item 05 do quadro resumo), juros de 1% ao mês, além de correção monetária e honorários de advogado ora fixados em 10% (Código Civil, arts. 389 e 395).

12 – Não entregues os documentos no prazo estabelecido na cláusula 8ª, em até 6 (seis) meses da data estipulada no item 08 do quadro resumo, a critério doCOMPRADOR, que notificará sua intenção aos VENDEDORES, por carta entregue no endereço estipulado no item 01 do quadro resumo, este contrato restará resolvido,obrigando-se os VENDEDORES à devolução do valor pago a título de sinal, também acrescido de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor estipulado no item 05 do quadroresumo, juros de 1% ao mês e correção monetária, além de honorários de advogado ora fixados em 10% (Código Civil, arts. 389 e 395).

Parágrafo único. O COMPRADOR poderá não efetivar a notificação e consequente resolução nos termos desta cláusula, e conceder prazo suplementar para entrega dosdocumentos descritos na cláusula 8ª, o que será devidamente comunicado, por escrito, no endereço dos VENDEDORES.

V – Resolução por inadimplemento do comprador13 – Devidamente entregues os documentos descritos na cláusula 8ª, pelos VENDEDORES, no prazo de até 6 (seis) meses, desde que não se verifiquem as circunstâncias

da cláusula 11, o não pagamento, pelo COMPRADOR, no termo final estabelecido no item 07 do quadro resumo, dará aos VENDEDORES a faculdade de interpelarjudicialmente ou notificar o COMPRADOR através do Cartório de Títulos e Documentos, nos termos do Decreto-Lei 745/1969, para purgar a mora no prazo de 15 (quinze) dias,contados do recebimento da interpelação ou notificação, e, como consequência, perderá o COMPRADOR, desde logo, 10% (dez por cento) do valor entregue a título de sinal(item 05 do quadro resumo).

Parágrafo único. Feita a interpelação ou notificação referidas nesta cláusula, não purgada a mora, os VENDEDORES restituirão o valor pago pelo COMPRADOR do sinal, oraestipulada pelas partes.

VI – Posse

Page 3: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente será transmitida pelos VENDEDORES, ao COMPRADOR, quando do pagamento da parcela descrita no item 06 doquadro resumo por ocasião da lavratura da competente escritura pública de compra e venda do imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.

VII – Escritura15 – Obrigam-se os VENDEDORES a outorgar a escritura no prazo de 10 (dez) dias contados do termo final para análise da documentação estipulado na cláusula 11.§ 1º A mora dos VENDEDORES, consistente na recusa ou demora na outorga da escritura definitiva de que trata esta cláusula, facultará ao COMPRADOR o direito de pedir a

adjudicação compulsória do imóvel, na forma da lei ou resolução contratual por inadimplemento.§ 2º Na eventualidade de adjudicação compulsória ou, a critério do COMPRADOR, resolução contratual por inadimplemento, os VENDEDORES pagarão ao COMPRADOR o

equivalente a 5% (cinco por cento) do valor estipulado no item 04 do quadro resumo, devidamente corrigido, a título de cláusula penal (moratória no primeiro caso ecompensatória no segundo).

§ 3º O COMPRADOR poderá, a seu critério, dispensar a prefixação das perdas e danos do § 2º, e cobrar os prejuízos efetivamente maiores que lograr demonstrar.16 – As despesas com o ato da escritura, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), custas e emolumentos devidos ao Tabelião, bem como ao oficial de

Registro de Imóveis para registro da respectiva escritura, serão de exclusiva responsabilidade do COMPRADOR.VIII – Tributos devidos em razão do imóvel17 – Até a data da competente escritura de compra e venda, correrão, por conta exclusiva dos VENDEDORES, todos os impostos, taxas ou contribuições fiscais de qualquer

natureza incidentes sobre o imóvel objeto deste contrato, e por estes deverão ser pagos nas épocas próprias e nas repartições competentes.IX – Cessão18 – O COMPRADOR poderá ceder e transferir os direitos que lhe decorrem deste contrato, independentemente da anuência dos VENDEDORES.X – Irrevogabilidade e irretratabilidade19 – O presente contrato é celebrado sob a condição expressa de sua irrevogabilidade e irretratabilidade, ressalvado o eventual inadimplemento das obrigações do

COMPRADOR e dos VENDEDORES, ou descumprimento das condições aqui impostas, renunciando os contratantes, expressamente, à faculdade de arrependimentoconcedida pelo art. 420 do Código Civil.

XI – Disposições gerais20 – Para dirimir quaisquer questões que direta ou indiretamente decorrem deste contrato, as partes elegem o Foro desta Comarca, com renúncia expressa de qualquer

outro.21 – Para todos os fins e efeitos de direito, os contratantes declaram aceitar o presente contrato nos expressos termos em que foi lavrado, obrigando-se a si, seus herdeiros

e sucessores a bem e fielmente cumpri-lo.22 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelos contratantes e constante deste instrumento

(itens 01 e 02 do quadro resumo), presumindo-se válidas caso não tenham, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se àsconsequências desta omissão.

Parágrafo único. Os VENDEDORES nomeiam-se procuradores para receber notificações decorrentes deste contrato.23 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.24 – Caso qualquer das partes seja obrigada a recorrer a meios judiciais para assegurar os direitos decorrentes deste contrato, e sem prejuízo da integral execução deste, a

outra incorrerá em correção monetária nos termos da cláusula 25, desde a data do vencimento até a final liquidação, multa estabelecida para cada situação, além de ficarresponsável pelo pagamento das despesas e custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, independentes daqueles devidos em razão dos arts. 389 e 395 doCódigo Civil, além de juros à taxa de 1% (um por cento) ao mês sobre o débito apurado, tudo desde a data do vencimento até final liquidação.

25 – Todos os valores aqui avençados sofrerão correção monetária na menor periodicidade permitida por lei, pelo mesmo índice estipulado para correção monetária dosdébitos judiciais publicados em tabela específica no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

26 – Os VENDEDORES expressamente declaram-se solidariamente responsáveis por todas as obrigações deste contrato, inclusive penalidades decorrentes da mora ou doinadimplemento.

27 – Por fim, declaram expressamente os VENDEDORES não estarem sujeitos às contribuições devidas à Previdência Social e do Funrural, atribuições essas conferidas aoINSS (artigo 47, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.212/91).

Elegem as partes o Foro desta Capital, para que nele sejam dirimidas todas as dúvidas ou questões oriundas deste contrato e de sua execução, arcando a parte que forjulgada vencida com o pagamento das custas e dos horários advocatícios da parte vencedora.

E, por estarem assim ajustados, firmam o presente instrumento particular em 3 (três) vias de igual teor e forma, na presença das duas testemunhas que também oassinam.

São Paulo, (data estipulada no item 08 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

QUADRO RESUMOCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

ITEM 01 – PROMITENTES VENDEDORES:

ITEM 02 – PROMITENTES COMPRADORES:

ITEM 03 – IMÓVEL:

ITEM 04 – PREÇO TOTAL:

ITEM 05 – VALOR DA PARCELA DE SINAL, NOS TERMOS DO ART. 417 E SEGUINTES DO CÓDIGO CIVIL:

ITEM 06 – VALOR DA PARCELA FINAL:..., imputando-se o sinal pago, nos termos do art. 417 e seguintes do Código Civil.

ITEM 07 – VENCIMENTO DA PARCELA FINAL:Dia estipulado para lavratura da competente escritura definitiva, observada a cláusula 8ª.

ITEM 08 – DATA-BASE:02.03.2000

ITEM 09 – LOCAL DE PAGAMENTO:Endereço dos vendedores (item 01).

CONDIÇÕESCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

Por este instrumento particular de venda e compra, as partes qualificadas nos itens 01 e 02 do quadro resumo, têm entre si justo e contratado o compromisso de venda ecompra do imóvel descrito no item 03 do quadro resumo, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas:

Page 4: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

I – Partes1ª – De um lado, como COMPROMITENTES VENDEDORES, figuram as pessoas devidamente qualificadas no item 01 do quadro resumo e adiante simplesmente

designadas “VENDEDORES”.2ª – De outro lado, adiante simplesmente designados “COMPRADORES”, devidamente qualificados no item 02 do quadro resumo, figuram os COMPROMISSÁRIOS

COMPRADORES do imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.II – Objeto3ª – Os VENDEDORES são senhores, legítimos possuidores e proprietários do imóvel descrito e ca-racterizado no item 03 do quadro resumo.4ª– Pelo presente instrumento e na melhor forma de Direito, os VENDEDORES têm ajustado vender conforme prometem aos COMPRADORES, e estes a comprar-lhes, o

imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo, de que aqueles são titulares, de forma livre e desembaraçada de quaisquer ônus real, pessoal, fiscal ouextrajudicial, dívidas, arrestos ou sequestros, ou, ainda, de restrições de qualquer natureza, pelo preço determinado no item 04 do quadro resumo e de conformidade com ascláusulas e condições adiante estabelecidas.

III – Preço5ª – O preço certo e ajustado da venda ora prometida é aquele discriminado no item 04 do quadro resumo, a ser pago de acordo com os itens 05, 06 e 07 do mesmo quadro.6ª – Os VENDEDORES receberam dos COMPRADORES, nesta data, a quantia descrita no item 05 do quadro resumo, a título de sinal, nos termos do artigo 417 e seguintes

do Código Civil, MEDIANTE A ENTREGA, EM CARÁTER PRO SOLVENDO, DOS CHEQUES A SEGUIR ESPECIFICADOS: R$ (...) – Cheque nº (...), Banco (...), agência (...), de emissão de (...).

R$ (...), através do Cheque nº (...), Banco (...), agência (...), de emissão de (...);

R$ (...) – através do Cheque nº (...), Banco (...), agência (...), de emissão de (...);

CUJA QUITAÇÃO SE DARÁ APENAS COM A COMPENSAÇÃO DOS REFERIDOS TÍTULOS.7ª – O restante do preço, no valor estipulado no item 06 do quadro resumo, será pago pelos COMPRADORES da seguinte forma:

um único pagamento a ser realizado na data da lavratura da competente escritura de compra e venda do imóvel, que deve ocorrer no prazo de 2 (dois) dias da entrega dosdocumentos descritos na cláusula 8ª.

§ 1º O pagamento deverá ser efetuado em moeda corrente da época do pagamento (item 07 do quadro resumo), no endereço dos VENDEDORES descrito no item 01 doquadro resumo, tratando-se, portanto, de dívida portable, nos termos do art. 327 do Código Civil.

§ 2º OS COMPRADORES obrigam-se a pagar os valores estipulados nos itens 05 e 06 do quadro resumo, último no termo estipulado no item 07 do mesmo quadro, sobpena de, em não o fazendo, e sem prejuízo das sanções consentâneas do descumprimento contratual, ficarem sujeitos ao pagamento de multa moratória de 20% (vinte porcento) sobre o débito, além de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.

IV – Vencimento da parcela final8ª – O vencimento da parcela descrita no item 06 do quadro resumo, dar-se-á NO DIA DA LAVRATURA DA COMPETENTE ESCRITURA DE COMPRA E VENDA DO IMÓVEL,

QUE SERÁ PROVIDENCIADA PELOS COMPRADORES, NO TABELIÃO DE SUA PREFERÊNCIA, EM ATÉ 2 (DOIS) DIAS DA DATA DA ENTREGA DOS SEGUINTES DOCUMENTOS,PELOS VENDEDORES:

a) Com relação ao imóvel:• Cópia autenticada do título aquisitivo: Escritura de Compra e Venda ou equivalente (escritura de cisão, partilha em inventário, separação etc.).• Cópia atualizada da matrícula do imóvel.• Certidão negativa de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).• Declaração do síndico do prédio quanto à inexistência de débitos.b) Referentes à pessoa do vendedor e dos sócios:• Cópia do CPF (pessoa física, sócios)/ CNPJ (pessoa jurídica) autenticados.• Cópia do RG ou documento de identidade autenticado (pessoa física e sócios).• Certidão de Nascimento atualizada (pessoa física).• Certidão negativa da Fazenda Pública Federal (Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais – pessoa jurídica e sócios), Estadual (ICM/ICMS pessoa jurídica)

e Municipal – Certidão de Tributos Mobiliários – pessoa física, pessoa jurídica e sócios.• Certidão negativa do INSS (pessoa jurídica).• Certidão negativa do FGTS (pessoa jurídica).• Certidão da Justiça Estadual Cível – feitos civis (pessoa física, sócios e pessoa jurídica).• Certidão da Justiça Estadual Cível – executivos fiscais (sócios e pessoa jurídica).• Certidão negativa da Justiça Estadual Criminal (pessoa física – sócios).• Certidão negativa da Justiça do Trabalho (sócios e pessoa jurídica).• Certidão negativa da Justiça Federal – Civil, Criminal e executivos fiscais (pessoa física, sócios e pessoa jurídica – civis; pessoa física e sócios – criminais).• Certidão negativa dos Tabeliães de Protesto (pessoa física, sócios e pessoa jurídica).Parágrafo único. obrigam-se os COMPRADORES a oferecer os seus documentos, exigidos pelo tabelião, bem como os documentos dos VENDEDORES, que lhes forem

entregues.V – Resolução por inadimplemento dos compradores9ª – Devidamente entregues os documentos descritos na cláusula anterior ou colocados à disposição dos COMPRADORES, o pagamento da parcela final, descrita no item

06 do quadro resumo, deverá ser feita no prazo de 2 (dois) dias.Parágrafo único. Caso o pagamento não seja efetuado no prazo de 2 (dois) dias da entrega ou da colocação à disposição dos documentos descritos na cláusula anterior,

poderão os VENDEDORES notificar os COMPRADORES através do Cartório de Títulos e Documentos, nos termos do Decreto-Lei 745/1969, para purgar a mora no prazo de 15(quinze) dias, contados do recebimento da interpelação ou notificação, acarretando, de pleno jure, após o prazo para purgação da mora, a resolução deste contrato, resoluçãoesta que se operará em favor dos VENDEDORES, independentemente de qualquer outro procedimento judicial ou extrajudicial, e, como consequência, perderão osCOMPRADORES o valor entregue a título de sinal (item 05 do quadro resumo).

VI – Posse10 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente será transmitida pelos VENDEDORES, aos COMPRADORES, quando do pagamento da parcela descrita no item 06

do quadro resumo, por ocasião da lavratura da competente escritura pública de compra e venda do imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.VII – Escritura11 – As despesas com o ato da escritura, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), custas e emolumentos devidos ao Tabelião, bem como ao oficial de

Registro de Imóveis para registro da respectiva escritura, serão de exclusiva responsabilidade dos COMPRADORES.VIII – Tributos devidos em razão do imóvel12 – Até a presente data, correrão, por conta exclusiva dos VENDEDORES, todos os impostos, taxas ou contribuições fiscais de qualquer natureza incidentes sobre o imóvel

objeto deste contrato que, a partir desta data, serão de responsabilidade dos COMPRADORES.IX – Vícios e área do imóvel13 – A presente venda e compra é feita em caráter AD CORPUS e não dará a qualquer das partes o direito de pleitear diferenças em razão da metragem.

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14 – Não responderão os VENDEDORES por vícios ocultos (redibitórios), até porque a presente venda possui como objeto uma construção antiga e usada.15 – Os COMPRADORES examinaram o imóvel e declaram expressamente que acharam seu estado satisfatório, não lhes assistindo, assim, o direito de qualquer

reclamação quanto a vícios aparentes, que desde já renunciam.X – Irrevogabilidade e irretratabilidade16 – O presente contrato é celebrado sob a condição expressa de sua irrevogabilidade e irretratabilidade, ressalvado o eventual inadimplemento das obrigações dos

COMPRADORES ou descumprimento das condições aqui impostas, renunciando os contratantes, expressamente, à faculdade de arrependimento concedida pelo art. 420 doCódigo Civil.

XI – Disposições gerais17 – Para dirimir quaisquer questões que direta ou indiretamente surgirem deste contrato, as partes elegem o Foro desta Comarca, com renúncia expressa de qualquer

outro.18 – Para todos os fins e efeitos de Direito, os contratantes declaram aceitar o presente contrato nos expressos termos em que foi lavrado, obrigando-se a si, seus herdeiros

e sucessores, a bem e fielmente cumpri-lo.19 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelos contratantes e constante deste instrumento

(itens 01 e 02 do quadro resumo), presumindo-se válidas caso não tenham, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se àsconsequências desta omissão.

Parágrafo único. Os COMPRADORES nomeiam-se procuradores para receber notificações decorrentes deste contrato.20 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.21 – Caso qualquer das partes seja obrigada a recorrer a meios judiciais para assegurar os direitos decorrentes deste contrato, ou no caso de mora, e sem prejuízo da

integral execução deste, a outra parte incorrerá em correção monetária desde a data do vencimento até a final liquidação, multa de 20%, além de ficar responsável pelopagamento das despesas e custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, independentes daqueles devidos em razão dos arts. 389 e 395, do Código Civil, alémde juros à taxa de 1% (um por cento) ao mês sobre o débito apurado, tudo desde a data do vencimento até final liquidação.

22 – Todos os valores aqui avençados sofrerão correção monetária na menor periodicidade permitida por lei, pelo mesmo índice estipulado para correção monetária dosdébitos judiciais publicados em tabela específica no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

23 – Os COMPRADORES expressamente declaram-se solidariamente responsáveis por todas as obrigações deste contrato, inclusive penalidades decorrentes da mora oudo inadimplemento.

24 – As comissões devidas a intermediadores e corretores, de qualquer natureza, serão pagas ex-clusivamente pelos COMPRADORES.25 – Declaram expressamente os VENDEDORES não estarem sujeitos às contribuições devidas à Previdência Social e do Funrural, atribuições essas conferidas ao INSS

(artigo 47, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.212/91).E, por estarem acordes, firmam o presente instrumento particular em 3 (três) vias de igual teor e forma, na presença das duas testemunhas que também o assinam.São Paulo, (data estipulada no item 08 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

Outro modelo:INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA DE IMÓVELPARTES:Pelo presente instrumento particular entre as partes, a saber, de um lado, a Srª. (...), e seu marido, o Sr. (...), casados no regime da comunhão parcial de bens, na vigência da

Lei 6.515/1977, portadores das cédulas de identidade RG sob os nºs (...) e inscritos nos CPF/MF sob os nºs (...), respectivamente, residentes e domiciliados nesta Capital, naAvenida (...), neste instrumento designados PROMITENTES VENDEDORES, adiante denominados simplesmente VENDEDORES, e, de outro lado, a Srª. (...), brasileira, solteira,maior, analista de sistema, portadora da cédula de identidade RG nº (...), e inscrita no CPF/MF sob o nº (...), residente e domiciliada nesta Capital, na (...), neste instrumentodesignada PROMITENTE COMPRADORA, ou simplesmente COMPRADORA, ficou justo e contratado o seguinte, que mutuamente aceitam e outorgam:

IMÓVEL OBJETO PRESENTE DESTE CONTRATO E SUA ORIGEM1ª – Os VENDEDORES são a justo título, senhores e legítimos possuidores do imóvel a seguir descrito: (...)2ª – O referido imóvel foi adquirido pelos VENDEDORES através do instrumento particular, datado de (...), com força de escritura pública de venda e compra, da Construtora

(...), hipotecado junto ao Banco Itaú S/A, tudo devidamente registrado e averbado no 14º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital, em conformidade com a Matrícula (...).Parágrafo único. Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito os VENDEDORES comprometem-se a vender à COMPRADORA e esta, por sua vez, compromete-se

a comprar o imóvel objeto do presente contrato, acima descrito e caracterizado, decorrente do título aquisitivo mencionado nesta cláusula.SINAL DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTOO preço certo e ajustado do presente compromisso de compra e venda do imóvel discriminado na cláusula 1 é de R$ (...).3ª – Os VENDEDORES recebem neste ato da COMPRADORA a importância de R$ (...), através do cheque nº ___________, sacado contra o Banco nº _______, agência nº

________, recebimento este a título de sinal.4ª – O restante do preço, no valor de R$ (...), será pago pela COMPRADORA aos VENDEDORES da seguinte forma:a) R$ (...), através de uma única parcela, fixa, sem juros ou correção monetária, que será paga no dia (...), contra a entrega da documentação e das certidões negativas do

imóvel, mencionadas na cláusula nona, e contra a entrega da posse direta do imóvel. Dessa importância de R$ (...), a COMPRADORA descontará o valor do saldo devedor dofinanciamento apurado junto ao Banco (...), que será pago diretamente pela COMPRADORA ao Banco (...) (credor hipotecário), sendo que, em (...) esse saldo devedor, segundodeclaram expressamente os VENDEDORES, importava em R$ (...).

b) R$ (...), através de uma única parcela, fixa, sem juros ou correção monetária, no dia (...), mediante a outorga da escritura definitiva do imóvel citado na cláusula primeira,após a averbação da baixa da hipoteca junto ao Registro de Imóveis competente.

§ 1º Caso as certidões e documentos mencionados na cláusula nona não sejam apresentados ou sejam apresentados com fatos positivos, os VENDEDORES deverãoapresentar as certidões de “objeto” e “pé” e/ou esclarecedoras. No caso de certidões positivas desabonadoras, o prazo para apresentação das certidões de “objeto” e “pé” seráaquele estabelecido pelo órgão expedidor, ficando os vencimentos da parcela descrita no item “a” prorrogada até a apresentação das referidas certidões, respeitada a cláusula10, item “b” e desde que não haja motivo impeditivo do presente negócio a critério da COMPRADORA.

§ 2º Caso haja demora na entrega da quitação pelo banco credor ou atraso na averbação da baixa da hipoteca, fica desde já convencionado entre as partes que o vencimentoda parcela descrita no item “b” ficará prorrogado até a data em que a escritura puder ser lavrada após a efetiva averbação da quitação e levantamento da hipoteca junto ao oficialde Registro de Imóveis.

POSSE DO IMÓVEL5ª – A COMPRADORA será imitida na posse definitiva do imóvel objeto do presente contrato na data do pagamento citado na cláusula quarta, item “a”, dele podendo se

utilizar da maneira que melhor lhe convier, inclusive executar benfeitorias que desejar, desde que cumpridas as posturas municipais. A partir da data da entrega da posse, todosos impostos, taxas e despesas que incidam ou venham a incidir, sobre o imóvel objetivado, correrão por conta da COMPRADORA, mesmo que ainda venham a ser lançadas emnome dos VENDEDORES, ficando esclarecidos que as importâncias pagas por antecipação a esse título, serão rateadas entre as partes na proporção de sua ocupação.

6ª – Obrigam-se os VENDEDORES por todos os impostos, condomínios e multas que porventura incidam ou venham a incidir sobre o imóvel antes da entrega da posse,mesmo que tais débitos sejam lançados posteriormente, com exceção do Imposto de Transmissão e despesas de escritura e registro que correrão por conta daCOMPRADORA.

ESCRITURA7ª – No ato do pagamento da parcela de que trata a cláusula quarta, alínea “b” acima, será outorgada em favor da COMPRADORA, ou de quem a mesma vier a indicar por

escrito, a competente escritura pública de venda e compra do imóvel objeto do presente instrumento.DESPESAS8ª – Todas as despesas decorrentes da escritura supra, tais como emolumentos de Cartório, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), correrão por conta exclusiva

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da COMPRADORA.DOCUMENTAÇÃO9ª – Os VENDEDORES apresentarão até o dia (...), à COMPRADORA, os documentos abaixo especificados, em perfeita ordem:a) Com relação ao imóvel:• Cópia autenticada do título aquisitivo.• Cópia atualizada da matrícula do imóvel.• Certidão negativa de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou cópia do recolhimento dos últimos 5 (cinco) exercícios.• Declaração do síndico do prédio quanto à inexistência de débitos.b) Referentes à pessoa dos vendedores:• Cópia dos CPFs.• Cópia dos RGs.• Cópia da Certidão de Casamento.• Certidão negativa da Fazenda Pública Federal (Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais).• Certidão negativa da Justiça do Trabalho.• Certidão negativa do Distribuidor Cível e Criminal da Justiça Estadual.• Certidão negativa do Distribuidor Cível e Criminal da Justiça Federal.• Certidão negativa dos Tabeliães de Protesto da Capital – SP.RESOLUÇÃO10 – O não pagamento pontual das parcelas devidas na cláusula quarta acarretará a resolução deste contrato após cumpridas as exigências legais, ou seja, depois de

concedido o prazo de 15 (quinze) dias contados do recebimento da notificação judicial ou extrajudicial para purgar a mora. Verificada a resolução perderá a COMPRADORA, emfavor dos VENDEDORES, a título de perdas e danos prefixados, 10% (dez por cento) das importâncias até então pagas por conta do preço avençado, podendo os VENDEDOREScobrar os prejuízos suplementares nos termos do art. 416, do Código Civil.

a) Sem prejuízo do disposto nesta cláusula, todo e qualquer recebimento de parcela prevista na cláusula quarta após o seu vencimento, será considerado mera tolerância,não se constituindo novação, ficando facultado aos VENDEDORES o recebimento da parcela em atraso, acrescida de juros a razão de 1% (um por cento) ao mês. Caso o atrasoverificado seja igual ou superior a 5 (cinco) dias incidirá a multa moratória de 10% (dez por cento), e atualização monetária após o 30º (trigésimo) dia, além de honorários deadvogado de 10%, nos termos do art. 395, do Código Civil.

b) O não cumprimento pelos VENDEDORES de qualquer obrigação aqui assumida dentro do prazo respectivamente pactuado, acarretará automática prorrogação dovencimento da parcela referida na cláusula quarta, que está vinculada por tantos dias quantos forem os dias de atraso verificados até o limite de 60 (sessenta) dias, após osquais configurará a hipótese de resolução contratual, a critério da COMPRADORA, que poderá optar pela solução via judicial competente, ficando desde já pactuado que nestecaso os VENDEDORES obrigam-se a devolver à COMPRADORA, as importâncias, até então recebidas, com acréscimo de 10% (dez por cento), corrigidas pelo IGPM-DI doperíodo, além de responder pelas perdas e danos a que se der causa; ou consignar o preço e adjudicar judicialmente o imóvel objeto deste, em favor dela, COMPRADORA.

CARÁTER IRREVOGÁVEL E IRRETRATÁVEL11 – O presente contrato é celebrado em caráter irrevogável e irretratável, obrigando-se as partes por si, seus herdeiros ou sucessores, a título singular ou universal, não

podendo dele desistirem. Na recusa injustificável por parte dos VENDEDORES em outorgarem a competente escritura de venda e compra a favor da COMPRADORA, ficaassegurado a esta o direito da adjudicação, uma vez pago ou consignado integralmente o preço.

REGISTRO12 – Autorizam as partes ao Senhor Oficial do Registro de Imóveis da circunscrição Imobiliária competente a proceder qualquer registro, inscrição ou averbações que se

fizerem necessárias.OUTRAS DISPOSIÇÕESa) Os VENDEDORES declaram neste ato e sob as penas da lei que o imóvel objeto do presente contrato encontra-se completamente livre e desembaraçado de todos e

quaisquer ônus, exceto hipoteca junto ao Banco (...), ou responsabilidade de qualquer natureza, obrigando-se as partes ao seu inteiro cumprimento, por si, seus herdeiros ousucessores a título singular ou universal, respondendo os VENDEDORES pela evicção de direito, na forma da Lei.

b) Todo e qualquer pagamento das parcelas mencionadas na cláusula quarta, que for efetuada por meio de cheques somente ser efetivamente considerado quitado após aliquidação do mesmo pelo banco sacado.

c) Declaram expressamente os VENDEDORES não estarem sujeitos às contribuições devidas à Previdência Social e do Funrural, atribuições essas conferidas ao INSS(artigo 47, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.212/91).

d) Faz parte integrante do imóvel ora transacionado as seguintes benfeitorias: armários embutidos nos dormitórios, todos os armários na cozinha e quarto de empregada,box, gabinete e espelho nos banheiros.

e) Os VENDEDORES e a COMPRADORA declaram expressamente, sob as penas da lei, que foi a (...) Imóveis S/C Ltda., a única empresa que intermediou a presentetransação, e, diante desta declaração, os VENDEDORES efetivarão o pagamento a ela da quantia de R$ (...) concomitantemente com o pagamento da parcela citado na cláusulaquarta, alínea “a”, ocasião em que a intermediadora dará plena quitação da quantia recebida pelo serviço exercido, considerando-se plenamente paga e satisfeita.

FORO:Elegem as partes o Foro desta Capital, como o competente para que nele sejam dirimidas todas as dúvidas ou questÕes oriundas deste contrato e de sua execução,

arcando a parte que for julgada vencida com o pagamento das custas e dos horários advocatícios da parte vencedora.E por estarem assim justos e contratados, outorgam, VENDEDORES e COMPRADORA, o presente instrumento que foi lavrado em 03 (três) vias de igual teor e forma para

um só fim, todas rubricadas nas primeiras folhas e devidamente assinadas pelas partes, conjuntamente com as duas testemunhas que a tudo assistiram.Data(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

CONTRATO PARTICULAR DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA QUITADOPor este instrumento particular de venda e compra, EM CARÁTER IRREVOGÁVEL E IRRETRATÁVEL, os abaixo assinados, de um lado como compromitente vendedor,

adiante designada simplesmente “vendedor”: (...), brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade RG nº (...), inscrito no CPF/MF sob o nº (...),residente e domiciliado na Rua (...), e, de outro lado, na qualidade de “comprador”, (...), brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG nº (...), inscrito noCPF/MF sob o nº (...), com endereço na Rua (...), ajustam e contratam o compromisso de venda e compra quitado do imóvel descrito na cláusula segunda abaixo, mediante ascláusulas e condições a seguir especificadas.

1ª – O vendedor é proprietário e legítimo possuidor do imóvel constituído pelo (descrição do imóvel), ora objeto do presente compromisso de compra e venda.2ª – O preço certo e ajustado para o imóvel descrito na cláusula primeira é de R$ (...), pagos integralmente neste ato, pelos quais o vendedor dá a mais ampla quitação.3ª – Todas as notificações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelo comprador e constante deste instrumento, presumindo-se

válidas caso o comprador não tenha, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de sua residência, sujeitando-se às consequências desta omissão.4ª – As cláusulas, parágrafos e itens aqui avençados serão válidos para os herdeiros e sucessores.5ª – Em virtude deste contrato, o comprador é imitido na posse total do imóvel retro descrito a partir desta data.6ª – O comprador poderá introduzir no imóvel as benfeitorias e melhoramentos que julgar convenientes.7ª – Os impostos e taxas que recaírem sobre o imóvel ora prometido à venda a partir desta data serão pagos exclusivamente pelo comprador nas repartições competentes,

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mesmo que lançados em nome do vendedor ou de seus precedentes. Os impostos e taxas vencidos anteriormente, mesmo que lançados posteriormente, caberão aovendedor.

8ª – O presente contrato é feito em caráter AD CORPUS.9ª – O presente contrato que obriga as partes, herdeiros ou sucessores, valendo dizer que dará direito a adjudicação compulsória do imóvel ao comprador, caso o vendedor

ou seus sucessores se recusem a outorgar a competente escritura definitiva.10 – Será outorgada ao comprador, ou a quem este designar, a respectiva escritura definitiva, ficando a cargo do outorgado todas as despesas decorrentes desse ato.11 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.12 – O vendedor responde pela evicção.13 – De acordo com o disposto no inciso XXXVI do artigo quinto da Constituição Federal, todas as condições ajustadas para a presente transação não estarão sujeitas a

qualquer dispositivo legal que vier a ser editado ou promulgado após esta data.14 – Declaram expressamente os VENDEDORES não estarem sujeitos às contribuições devidas à Previdência Social e do Funrural, atribuições essas conferidas ao INSS

(artigo 47, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.212/91).Fica eleito o Foro da Comarca de São Paulo, SP, com renúncia expressa de qualquer outro, para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato.E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo.Data(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

QUADRO RESUMOCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

ITEM 01 – PROMITENTE VENDEDORA:

ITEM 02 – PROMITENTE(S) COMPRADOR(ES):

ITEM 03 – IMÓVEL:

ITEM 04 – PREÇO TOTAL:R$ (...).

ITEM 05 – PARCELA DE SINAL E PARCELAS INTERMEDIÁRIAS:R$ (...) DE SINALR$ (...) PARA O DIA

ITEM 06 – PARCELAS MENSAIS: R$ (...)

ITEM 07 – VENCIMENTO DAS PARCELAS MENSAIS: Todo dia de cada mês, a partir de / /2000

ITEM 08 – DATA-BASE:

ITEM 09 – LOCAL DE PAGAMENTO:Banco, conforme “ficha de compensação” enviada pela VENDEDORA, ou, não

recebida a ficha de compensação em tempo hábil, no endereço da VENDEDORA (ITEM1).

Manifestação do comprador sobre o presente contratoFoi concedida ao COMPRADOR a oportunidade para previamente examinar este contrato, pelo que declara estar bem esclarecido quanto às condições contratuais, não

tendo ele qualquer alteração a solicitar e aceitando, na íntegra ser as cláusulas.O COMPRADOR declara, das informações que lhe foram prestadas pela VENDEDORA, ou por seus prepostos, quais as que influenciaram em sua decisão de comprar o

presente imóvel:

CONDIÇÕESCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

1ª – Por este instrumento particular, as partes qualificadas nos itens 01 e 02 do quadro resumo, têm entre si justo e contratado o compromisso de venda e compra daunidade autônoma descrita no item 03 do quadro resumo, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas:

I – Partes2ª – De um lado, como COMPROMITENTE VENDEDORA, figura a pessoa devidamente qualificada no item 01 do quadro resumo e adiante simplesmente designada

“VENDEDORA”.3ª – De outro lado, adiante simplesmente designado “COMPRADOR”, devidamente qualificado no item 02 do quadro resumo, figura(m) o(s) COMPROMISSÁRIO(S)

COMPRADOR(ES) do imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.II – Objeto4ª – A VENDEDORA é única e exclusiva senhora e legítima possuidora do imóvel descrito no item 3 do Quadro Resumo;5ª – Referido imóvel é de propriedade da VENDEDORA, que o adquiriu por escritura pública de compra e venda, datada de (...), no (...) Tabelião de Notas da Capital, no livro

(...), páginas (...), subscrita pelo escrevente (...) e pelo Tabelião (...), registrada sob R. 5, na matrícula nº (...) do (...) oficial de Registro de Imóveis da Capital, em (...).6ª – O empreendimento, aqui objetivado, constitui-se de um conjunto residencial, composto de unidades residenciais sob a denominação de “Condomínio (...)”.7ª – No memorial de incorporação e na convenção de condomínio acham-se perfeitamente descritas e caracterizadas as partes de propriedade e uso comuns e aquelas de

uso e propriedade exclusivos.8ª – Para o fim de, nos termos da Lei 4.591/1964, e legislação complementar, pertinente ao assunto, promover uma incorporação imobiliária no terreno, a VENDEDORA

promoveu:a) o registro de memorial de incorporação junto ao (...) Ofício de Registro de Imóveis, conforme R. (...), na Matrícula nº (...) em (...).b) lançou as normas da Convenção de Condomínio, através de instrumento particular, que faz parte integrante do memorial de incorporação, acima referido.c) firmou, junto à (...), “Contrato por instrumento particular de compra e venda de terreno e mútuo para construção com obrigação, fiança e hipoteca – carta de crédito

associativa – com recursos do FGTS” (Programa Crédito Associativo com recursos do FGTS), adiante designado simplesmente “contrato de crédito associativo”, de plenoconhecimento das partes e que fica fazendo parte integrante do presente contrato.

9ª – Ressalvada a hipoteca, acima referida, a unidade autônoma, objeto deste instrumento, bem como todo o imóvel, se acham inteiramente livres e desembaraçados detoda e qualquer restrição, real ou pessoal, judicial ou extrajudicial.

III – Preço10 – O preço certo e ajustado da venda ora prometida é aquele discriminado no item 04 do quadro resumo, a ser pago de acordo com os itens 05, 06 e 07 do mesmo

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quadro.11 – Todas as parcelas, inclusive intermediárias (se houver), terão seus valores corrigidos a partir desta data, na menor periodicidade permitida por lei, conforme a variação

do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, do mês anterior à data do vencimento.Parágrafo único. No caso de extinção, falta de divulgação ou proibição legal da utilização do índice IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, as

partes elegem, desde já, como índices substitutivos, os que subsistirem, na seguinte ordem:(...).12 – Os valores das parcelas devem ser pagos com correção, na menor periodicidade permitida por lei, pelo IGPM, ou índice substitutivo, conforme retro especificado.

Entretanto, as partes concordam que a correção monetária avençada deve refletir sempre a inflação do período, e corrigir de forma real o saldo do preço.Parágrafo único. Se, em virtude de lei posterior, admitir-se correção em prazo inferior ao que é admitido nesta data, concordam as partes desde já, em caráter irrevogável e

irretratável, que a correção será feita automaticamente nessa periodicidade, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial.13 – O COMPRADOR obriga-se a pagar as parcelas do preço nos respectivos vencimentos, impreterivelmente, através de ficha de compensação bancária ou, na sua falta, no

escritório da vendedora, sendo este o local de pagamento para os efeitos deste contrato, ou, ainda, onde a VENDEDORA, por escrito, comunicar via correio.§ 1º Para pagamento das parcelas avençadas nos itens 5, 6 e 7 do Quadro Resumo, será utilizado o sistema de ficha de compensação que, se não recebida, não isenta o

COMPRADOR do pagamento. Nessa eventualidade, o pagamento deve ser feito no endereço da VENDEDORA.§ 2º O pagamento deverá ser efetuado em moeda vigente no território nacional, à época do vencimento.14 – A VENDEDORA não se responsabiliza pelo pagamento das prestações em local diverso daquele estipulado neste contrato.15 – Mesmo na hipótese de amortização total e antecipada do saldo do preço, a escritura de compra e venda somente será conferida ao COMPRADOR no momento aludido

na cláusula 23, adiante.16 – O recibo de pagamento da última parcela vencida não significa quitação da anterior, que deverá ser sempre comprovada, quando exigido.17 – As prestações não pagas no dia do vencimento poderão ser recebidas, desde que acrescidas de correção monetária desde o dia do vencimento até o dia da final

liquidação, multa contratual de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, mais 1% (um por cento) ao mês a título de juros, além de honorários de advogado ora fixados entreas partes em 10% do valor do débito (arts. 389 e 395, do Código Civil).

§ 1º No caso de atraso no pagamento das parcelas do preço, constituído o COMPRADOR em mora, na forma da lei, o presente contrato ficará resolvido de pleno direito.§ 2º Caso a VENDEDORA aceite, eventualmente, e por solicitação do COMPRADOR, algum dos pagamentos aqui estipulados com atraso, isto nunca significará novação

contratual, mas mera tolerância, cabendo, neste caso, ao COMPRADOR, as despesas de cobrança e mora.IV – Hipoteca18 – A unidade autônoma objeto deste contrato encontra-se hipotecada à (...), em virtude do financiamento das obras pelo programa de “Crédito Associativo”, tendo sido

conferida a hipoteca do terreno, e de todos os melhoramentos, construções, acessões e instalações que se lhe acrescerem.19 – A outorga da aludida hipoteca, abrangendo todo o terreno, melhorias, construções e acessões, onde se encontra o empreendimento “Condomínio (...)”, não impede a

destinação do imóvel à incorporação imobiliária;20 – Declara o COMPRADOR que concorda, expressamente, com aludidas garantias, declarando, outrossim, estar ciente de que:a) o imóvel que está adquirindo está hipotecado à (...) como garantia do pagamento da construção do Empreendimento denominado “Condomínio (...)”; eb) a hipoteca abrange o terreno e cada uma das unidades residenciais do empreendimento, incluindo-se o imóvel que está adquirindo.V – Resolução por inadimplemento do comprador21 – O não pagamento de quaisquer das parcelas do preço, dará à VENDEDORA a faculdade de interpelar judicialmente ou notificar o COMPRADOR através do Cartório de

Títulos e Documentos, nos termos do Decreto-Lei 745/1969, ou da Lei 4.864/1965.22 – Na eventualidade de resolução por inadimplemento, ou até resilição do contrato, a título de cláusula penal compensatória, o COMPRADOR pagará à VENDEDORA o

equivalente a 30% (trinta por cento) do valor total estipulado no item 4 do quadro resumo, devidamente corrigido pelo mesmo índice de correção das parcelas deste contrato,limitada a 50% (cinquenta por cento) dos valores pagos.

§ 1º O valor da cláusula penal compensatória estabelecido entre as partes nesta cláusula servirá para compensar as perdas e danos da VENDEDORA, tais como, entreoutros, custos com publicidade, comissões, custos financeiros, fiscais, administrativos etc.

§ 2º A vendedora poderá, a seu critério, dispensar a prefixação das perdas e danos do “caput” e § 1º (cláusula penal compensatória – Código Civil, arts. 404, parágrafo únicoe 416), e cobrar os prejuízos efetivamente maiores que lograr demonstrar.

§ 3º As eventuais devoluções porventura devidas pela VENDEDORA, ao COMPRADOR, serão efetuadas em parcelas, em igual número daquelas estipuladas neste contratopara os pagamentos do preço e com os mesmos critérios de correção e demais penalidades em virtude da mora.

VI – Escritura23 – A escritura de venda e compra da unidade autônoma será conferida ao COMPRADOR, desde que tenha cumprido todas as obrigações decorrentes deste contrato,

notadamente o pagamento integral do preço, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias contados da liberação da hipoteca pela (...), o que ocorrerá após a instituição total docondomínio, ou seja, registro da instituição de condomínio e da convenção, além da averbação da construção total do empreendimento.

24 – Independentemente da instituição parcial do condomínio, o COMPRADOR concorda com o disposto na cláusula anterior, ou seja, de aguardar a liberação da hipoteca.25 – A escritura será lavrada mediante solicitação, por escrito, do COMPRADOR, após o prazo de 210 (duzentos e dez) dias, contados da liberação da hipoteca, em tabelião

indicado pela VENDEDORA.VII – Disposições gerais26 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelo COMPRADOR e constante deste instrumento

(item 02 do quadro resumo), presumindo-se válidas caso não tenha, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se às consequênciasdessa omissão.

27 – O presente contrato, ressalvado o caso de inadimplemento e resolução, é feito em caráter irrevogável e irretratável, obrigando as partes, herdeiros e sucessores,principalmente no que se refere aos pagamentos ajustados.

28 – O COMPRADOR assume inteira responsabilidade por qualquer ato que lhe possa ser imputado e que venha prejudicar os interesses e direitos da VENDEDORA.29 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.30 – Caso a VENDEDORA seja obrigada a recorrer a meios judiciais para assegurar os direitos decorrentes deste contrato, e sem prejuízo da integral execução deste, o

COMPRADOR incorrerá em correção monetária nos termos deste instrumento, desde a data do vencimento até a final liquidação, multa de 2% (dois por cento) sobre o total dodébito, além de ficar responsável pelo pagamento das despesas e custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, independentes daqueles devidos em razão dosarts. 389 e 395, do Código Civil, além de juros à taxa de 1% (um por cento) ao mês sobre o débito apurado, tudo desde a data do vencimento até final liquidação, além dehonorários de advogado.

VIII – Cessão deste contrato31 – A cessão deste contrato só será possível mediante prévia anuência, por escrito, da VENDEDORA, sob pena do comprador-cedente tornar-se solidário com o

cessionário no cumprimento das obrigações deste contrato.IX – Outras avençasa) Obras e projeto32 – As obras do empreendimento CONDOMÍNIO (...) serão executadas pela VENDEDORA ou por quem for por ela indicado, segundo projeto aprovado pela Municipalidade e

respectivos alvarás, salvo modificações que devam ser introduzidas por exigências técnicas ou dos Órgãos Públicos.33 – Independentemente de consulta ao COMPRADOR e sem que caiba qualquer direito de compensação, poderá a VENDEDORA alterar o projeto de execução e o

memorial descritivo em virtude de determinações ou exigências dos Poderes Públicos, do Corpo de Bombeiros ou de empresas concessionárias de serviços públicos,supervenientes à data da proposta ou deste contrato.

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34 – Quaisquer diferenças nas áreas comuns ou de utilização privativa de até 5% (cinco por cento) das constantes do projeto aprovado não darão à VENDEDORA ou aoCOMPRADOR e seus sucessores, quaisquer direitos a ressarcimentos pelas diferenças que, até aquele limite, resultarem da execução da obra.

35 – Por razões de segurança, ao COMPRADOR fica vedada qualquer interferência na obra, direta ou indiretamente, somente sendo permitido seu ingresso, ou de seusprepostos, nas dependências comuns ou privativas, após a formal entrega de chaves.

36 – Para edificação das unidades será utilizado o denominado “sistema construtivo de alvenaria estrutural”, segundo projeto de alvenaria estrutural acorde com a NBR1228, e execução da alvenaria estrutural de acordo com a NBR 10837, de tal sorte que:

a) fica expressamente vedado ao COMPRADOR, por qualquer forma, modificar o projeto original ou os materiais empregados, especialmente a abertura de vãos oueliminação de paredes no interior da unidade, sem que antes tenha colhido, por escrito, autorização da VENDEDORA, que fará prévia análise técnica da modificação pretendida,mediante pedido protocolado com a especificação das modificações, desde que o COMPRADOR pague as despesas de tal análise, que serão orçadas em três empresas acritério da VENDEDORA;

b) o descumprimento desse dever implicará na responsabilidade integral do COMPRADOR por eventuais prejuízos que possam ser causados a terceiros e à VENDEDORA,bem como pelas despesas para recomposição da construção de acordo com suas características originais;

c) eventual substituição dos materiais empregados, ou modificação do projeto original, pelo COMPRADOR ou alguém por ele, inclusive sucessores, isentará a VENDEDORAde quaisquer responsabilidades em virtude de vícios de qualidade por inadequação ou por insegurança.

37 – As obras serão entregues no prazo estipulado pela Instituição Financeira no cronograma por ela estipulado, de acordo com o contrato de crédito associativo, de que templeno conhecimento o COMPRADOR.

Parágrafo único. No prazo para conclusão das obras não se inclui tempo necessário à execução de serviços complementares e acessórios, tais como os de ajardinamentoe instituição parcial do condomínio.

b) Entrega das chaves38 – A entrega da respectiva unidade para ocupação será caracterizada após 5 (cinco) dias da comunicação, por escrito, de que as chaves da unidade autônoma estão à

disposição do COMPRADOR, enviada ao seu endereço, por intermédio de qualquer meio que identifique a VENDEDORA através de sua assinatura (carta, fax etc.), ainda quenão tenha sido expedido formalmente o respectivo certificado de conclusão pela Prefeitura Municipal de São Paulo (“habite-se”) e desde que observado o absoluto cumprimentodas obrigações assumidas em virtude deste contrato, sob pena de exercício, pela VENDEDORA, do direito de retenção ou resolução deste contrato.

Parágrafo único. Efetivada a comunicação, o COMPRADOR terá 5 (cinco) dias para vistoriar a unidade, presumindo-se entregue em perfeito estado se, nesse prazo, nãohouver inequívoca manifestação sua em sentido contrário, por escrito, entregue no escritório da VENDEDORA sob protocolo.

39 – As chaves serão entregues exclusivamente ao COMPRADOR, jamais ao seu cessionário ou sub-rogatário, na hipótese de cessão ou sub-rogação de direitos eobrigações em desconformidade e desobediência aos requisitos deste contrato.

c) Despesas de condomínio40 – A partir da instituição PARCIAL do condomínio e independentemente do recebimento físico das chaves, ainda que não possa ou não queira retirá-las, o COMPRADOR

será o único responsável pelas despesas de condomínio em virtude de sua titularidade da unidade condominial.§ 1º As despesas necessárias à instalação do condomínio, tais como, exemplificativamente, entre outras, serviços prestados por funcionários, ferramentas de limpeza e

jardinagem, latas de lixo, armários da guarita, sinalização do arruamento, uniformes de funcionários etc., serão feitas pela VENDEDORA e reembolsadas pelo COMPRADOR emforma de rateio, permanecendo os comprovantes em poder da VENDEDORA à disposição do COMPRADOR para conferência.

§ 2º Os valores devidos pelo COMPRADOR em virtude do § 1º serão exigíveis mediante apresentação da cobrança pela VENDEDORA, e serão cobrados da mesma forma ecom as mesmas penalidades dos demais valores estabelecidos neste contrato, independentemente da instituição parcial do condomínio.

d) Posse41 – Se o COMPRADOR, por qualquer meio ou forma, ocupar sua unidade autônoma sem ter previamente cumprido todas as obrigações decorrentes deste contrato, ficará

sujeito às disposições do art. 52 da Lei 4.591/1964, sendo, bem assim, considerado esbulhador, ficando, nesta eventualidade, sujeito às medidas judiciais cabíveis para areintegração da posse do imóvel, inclusive com pedido liminar e cobrança de perdas e danos.

e) Outras despesas42 – Todas as despesas decorrentes do presente contrato, inclusive quaisquer tributos devidos ao Fisco, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e

emolumentos aos Cartórios de Notas e Oficiais de Registro de Imóveis, quitações fiscais e quaisquer ônus devidos sobre a operação, mesmo que diretamente cobrados daVENDEDORA, serão de exclusiva responsabilidade do COMPRADOR, que se obriga a liquidá-las tão logo sejam solicitadas pela VENDEDORA.

43 – Caberão, ainda, ao COMPRADOR, as despesas com ligações provisórias e definitivas de serviços públicos.f) Impostos prediais e territoriais urbanos44 – A partir desta data, o COMPRADOR será o único responsável pelo pagamento dos Impostos Prediais e Territoriais Urbanos, na proporção de sua quota de terreno e,

posteriormente, em virtude do lançamento individual, mesmo que em nome de outrem.g) Benfeitorias45 – Ocorrendo rescisão, resilição ou resolução deste contrato, o comprador não terá direito à indenização por benfeitorias úteis e voluptuárias, que desde já renuncia, e,

tampouco, pelas benfeitorias e acessões de qualquer espécie introduzidas em discordância com este contrato ou com as posturas municipais e demais normas edilíciasreferentes à aprovação de plantas e introdução de benfeitorias.

X – Declarações46 – O COMPRADOR declara expressamente que tomou ciência e concorda que:a) a área de lazer constante do projeto aprovado pela Municipalidade só estará disponível para uso quando da conclusão do último dos 15 (quinze) edifícios que compõem o

empreendimento “Condomínio (...)”;b) o condomínio será instituído parcialmente, nos termos do memorial de incorporação e da minuta da futura convenção constantes do respectivo registro levado a efeito no

R. (...) da matrícula nº (...) do (...) Oficial de Registro de Imóveis da Capital – SP, em (...), na medida da conclusão dos edifícios que compõem o empreendimento “Condomínio(...)”;

c) durante o tempo necessário para a conclusão dos demais edifícios, conviverá com obras no condomínio, que poderão acarretar os transtornos normais e temporáriosdesse tipo de empreendimento (tráfego de caminhões, circulação de operários e materiais de construção, barulho, poeira etc.);

Declara, ainda, que:d) leu e entendeu o contrato de crédito associativo da (...), achando conforme todas as suas disposições, CONCORDANDO EXPRESSAMENTE COM A HIPOTECA

CONCEDIDA PELA VENDEDORA;e) leu e entendeu a minuta da futura convenção de condomínio, concordando com todas as suas disposições;f) recebeu fotocópias do memorial descritivo, minuta da convenção de condomínio e planta do interior da unidade autônoma;g) autoriza a VENDEDORA, ou alguém por ela, a organizar um “stand” de vendas no interior do condomínio, bem como uma unidade em exposição enquanto houver

unidades a venda;h) concorda e não se opõe que a VENDEDORA mantenha placas de venda no interior do condomínio, bem como corretores de plantão, até a venda da última unidade do

edifício;i) concorda que, permanentemente, permaneça placa ou outro sinal indicativo da construtora e/ou da incorporadora, nas dependências externas do edifício;j) teve a oportunidade para, previamente, examinar este contrato e o contrato de crédito associativo.47 – De acordo com o disposto no inciso XXXVI, do artigo quinto da Constituição Federal, todas as condições ajustadas para a presente transação e especialmente aquelas

que tratam do valor das parcelas e encargos mensais, não estarão sujeitas a qualquer dispositivo legal editado ou promulgado após esta data.48 – As cláusulas, parágrafos e itens aqui avençados, serão válidos para os herdeiros e sucessores.49 – Fica eleito o Foro da Comarca da Capital – SP, com renúncia expressa de qualquer outro, para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato.E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo.

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São Paulo, (data estipulada no item 08 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

QUADRO RESUMOCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA E OUTROS PACTOS

ITEM 01 – PROMITENTE VENDEDOR:(...), adiante simplesmente designado VENDEDOR.

ITEM 02 – PROMITENTE COMPRADOR(...), adiante simplesmente designados COMPRADORES

ITEM 03 – IMÓVEL:Imóvel objeto da matrícula nº (...), junto ao (...) Oficial de Registro de Imóveis de Jundiaí, que assim se descreve: (...)

ITEM 04 – PREÇO TOTAL:

ITEM 05 – VALOR DA PARCELA DE SINAL:

ITEM 06 – PARCELAS MENSAIS:R$ (...), dia (...).

(...) parcelas mensais e consecutivas de R$ (...), vencíveis todo dia 14 (quatorze) a partir desta data, vencendo a primeira em (...).

ITEM 07 – VENCIMENTO DAS PARCELAS MENSAIS:Todo dia (...) de cada mês.

ITEM 08 – DATA-BASE:(...) ITEM 09 – LOCAL DE PAGAMENTO: Endereço dos vendedores (item 01).

CONDIÇÕESCONTRATO DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA

Por este instrumento particular de venda e compra, as partes qualificadas nos itens 01 e 02 do quadro resumo, têm entre si justo e contratado o compromisso de venda ecompra do imóvel descrito no item 03 do quadro resumo, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas:

I – Partes1a – De um lado, como PROMITENTE VENDEDORA, figura a pessoa devidamente qualificada no item 01 do quadro resumo e adiante simplesmente designada “vendedor”.2a – De outro lado, adiante simplesmente designado “comprador”, devidamente qualificado no item 02 do quadro resumo, figura o PROMITENTE COMPRADOR do imóvel

descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.II – Objeto3a – O VENDEDOR é senhor, legítimo possuidor e proprietário do imóvel descrito e caracterizado no item 03 do quadro resumo.4a – Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, o VENDEDOR tem ajustado vender conforme promete ao COMPRADOR, e este a comprar-lhe, o imóvel descrito

e caracterizado no item 03 do quadro resumo, de que aquele é titular, de forma livre e desembaraçada de quaisquer ônus real, pessoal, fiscal ou extrajudicial, dívidas, arrestosou sequestros, ou, ainda, de restrições de qualquer natureza, pelo preço determinado no item 04 do quadro resumo e de conformidade com as cláusulas e condições adianteestabelecidas.

III – Preço5a – O preço certo e ajustado da venda ora prometida é aquele discriminado no item 04 do quadro resumo, a ser pago de acordo com os itens 05, 06 e 07 do quadro resumo.6a – O VENDEDOR recebeu do COMPRADOR, nesta data, a quantia descrita no item 05 do quadro resumo, a título de sinal e princípio de pagamento, MEDIANTE A

ENTREGA, EM CARÁTER PRO SOLVENDO, DO CHEQUE A SEGUIR ESPECIFICADO:7a – O restante do preço será pago pelo COMPRADOR em parcelas mensais, de acordo com os itens 06 e 07 do Quadro Resumo.8a – O COMPRADOR obriga-se a pagar as prestações em moeda corrente da época do pagamento nos respectivos vencimentos (item 07 do quadro resumo),

impreterivelmente, através de ficha de compensação bancária ou, na sua falta, no endereço do VENDEDOR descrito no item 01 do quadro resumo, tratando-se, portanto, dedívida portable, nos termos do art. 327 do Código Civil.

9a – Todos os valores aqui avençados sofrerão correção monetária na menor periodicidade permitida por lei, pelo IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) ou, na sua falta,qualquer outro índice que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.

10 – O COMPRADOR obriga-se a pagar os valores estipulados nos itens 05 e 06 do quadro resumo, estes últimos nos dias estipulados no item 07 do quadro resumo, sobpena de, não o fazendo, e sem prejuízo das sanções consentâneas do descumprimento contratual, ficar sujeito ao pagamento de multa moratória de 10% (dez por cento) sobreo débito corrigido desde o vencimento, nos termos deste contrato, além de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, além de honorários de advogado de 20% do valor dodébito (Código Civil, arts. 389 e 395).

Parágrafo único. Para efeito de execução, havendo mora no pagamento das parcelas, a dívida será considerada total e antecipadamente vencida, sendo deste modo oraexpressamente estipulado o pagamento.

IV – Resolução por inadimplemento do comprador11 – A falta de qualquer dos pagamentos estipulados neste contrato autorizará o VENDEDOR a notificar o COMPRADOR judicialmente ou através do Cartório de Títulos e

Documentos, nos termos do Decreto-Lei 745/1969, para purgar a mora no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação, acarretando, de pleno jure, após oprazo para purgação da mora, a resolução deste contrato, resolução esta que se operará em favor do VENDEDOR, e, como consequência, perderá o COMPRADOR os valorespagos, estabelecidos como cláusula penal compensatória.1

V – Posse12 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, é transmitida neste ato aos COMPRADORES, a título provisório, devendo ser restituída no caso de mora no pagamento do

preço, nos termos da cláusula 11.Parágrafo único. O VENDEDOR, em virtude da posse que ora transmite, não poderá, a partir desta data e até a quitação final do presente instrumento, fazer qualquer

alteração ou benfeitoria na área interna do imóvel, sob pena de pagar perdas e danos pelos prejuízos que causar ao COMPRADOR para reposição do imóvel nas condiçõesoriginais por ocasião de eventual retomada, renunciando, nesta hipótese, expressamente, ao direito de receber por quaisquer benfeitorias que, a critério do VENDEDOR, ficarãoincorporadas no imóvel e renunciando igualmente ao direito de retenção.

VI – Escritura13 – As despesas com o ato da escritura, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), custas e emolumentos devidos ao Tabelião, bem como ao oficial de

Registro de Imóveis para registro da respectiva escritura, serão de exclusiva responsabilidade do COMPRADOR.VII – Tributos devidos em razão do imóvel14 – Até a presente data, correrão, por conta exclusiva do VENDEDOR, todos os impostos, taxas ou contribuições fiscais de qualquer natureza incidentes sobre o imóvel

objeto deste contrato que, a partir desta data, serão de responsabilidade do COMPRADOR.

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VIII – Vícios e área do imóvel15 – A presente venda e compra é feita em caráter AD CORPUS, tendo os compradores examinado, no local, as medidas, e não dará a qualquer das partes o direito de

pleitear diferenças em razão da metragem.16 – Não responderá o VENDEDOR por vícios ocultos (redibitórios).IX – Irrevogabilidade e irretratabilidade17 – O presente contrato é celebrado sob a condição expressa de sua irrevogabilidade e irretratabilidade, ressalvado o eventual inadimplemento das obrigações do

COMPRADOR ou descumprimento das condições aqui impostas, renunciando os contratantes, expressamente, à faculdade de arrependimento concedida pelo art. 420 doCódigo Civil.

X – Disposições gerais18 – Para dirimir quaisquer questões que direta ou indiretamente surgirem deste contrato, as partes elegem o Foro do local do imóvel, com renúncia expressa de qualquer

outro.19 – Para todos os fins e efeitos de Direito, os contratantes declaram aceitar o presente contrato nos expressos termos em que foi lavrado, obrigando-se a si, seus herdeiros

e sucessores, a bem e fielmente cumpri-lo.20 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelos contratantes e constante deste instrumento

(itens 01 e 02 do quadro resumo), presumindo-se válidas caso não tenham, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se àsconsequências desta omissão.

Parágrafo único. O COMPRADOR nomeiam-se procuradores para receber notificações decorrentes deste contrato.21 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.22 – Caso qualquer das partes seja obrigada a recorrer a meios judiciais para assegurar os direitos decorrentes deste contrato, ou no caso de mora, e sem prejuízo da

integral execução deste, a outra parte incorrerá em correção monetária desde a data do vencimento até a final liquidação, multa de 10%, além de ficar responsável pelopagamento das despesas e custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, independentes daqueles devidos em razão dos arts. 389 e 395, do Código Civil, aquiestabelecidos em 20% do valor do débito, além de juros à taxa de 1% (um por cento) ao mês sobre o débito apurado, tudo desde a data do vencimento até final liquidação.

23 – Os COMPRADORES expressamente declaram-se solidariamente responsáveis por todas as obrigações deste contrato, inclusive penalidades decorrentes da mora oudo inadimplemento.

24 – Declaram expressamente os VENDEDORES não estarem sujeitos às contribuições devidas à Previdência Social e do Funrural, atribuições essas conferidas ao INSS(artigo 47, inciso I, alínea “b”, da Lei Federal n. 8.212/91).

E, por estarem acordes, firmam o presente instrumento particular em 3 (três) vias de igual teor e forma, na presença das duas testemunhas que também o assinam.São Paulo, (data estipulada no item 08 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

QUADRO RESUMO

SÍNTESE DAS CONDIÇÕES DO CONTRATO:O atraso no pagamento das parcelas acarreta:– inclusão do nome do comprador no SCPC.– multa de 2 % (dois por cento) acrescida de juros de 1 % (um por cento) ao mês, correção monetária e honorários de advogado de 10%.– notificação, resolução do contrato e reintegração da posse do imóvel.– os pagamentos deverão ser efetuados impreterivelmente no vencimento, mesmo que não recebida a “ficha de compensação bancária”, obrigando-se o comprador, nessa

eventualidade, a efetuar o pagamento no escritório da vendedora.– A posse do lote somente será concedida após o pagamento da quarta (4a) parcela.

ITEM 01 – PROMITENTE VENDEDORA

ITEM 02 – PROMITENTE COMPRADOR

ITEM 03 – OBJETOO lote objeto deste contrato está situado no loteamento denominado (...), devidamente registrado sob nº (...) junto ao (...) Oficial de Registro de Imóveis da Comarca de (...), e tem

as seguintes características e confrontações: LOTE: (...) da QUADRA: (...).

ITEM 04 – PREÇO TOTALR$ (...).

ITEM 05 – VALOR DA PARCELA DE ENTRADA:R$ (....) pagos através do cheque: nº (...) do banco (...) agência (...) no valor de R$ (...).

ITEM 06 – VALOR DAS PARCELAS MENSAISR$ (...)

ITEM 07 – DATAS DE VENCIMENTO DAS PARCELAS MENSAIS:De .../.../... A .../.../...

ITEM 08 – DATA-BASE ITEM 09 – Nº DE PARCELAS(incluindo a parcela de entrada)

ITEM 10 –PERIODICIDADEMensal

ITEM 11 – LOCAL DE PAGAMENTOSegunda a Sexta-feira, no horário bancário, em qualquer banco integrante do sistema de compensação através da quitação dos “boletos”, ou, caso não sejam recebido os

“boletos”, no endereço da vendedora.

CONTRATO PARTICULAR DE COMPROMISSO DE VENDA E COMPRAPor este instrumento particular de venda e compra, as partes qualificadas nos itens 01 e 02 do quadro resumo, têm entre si justo e contratado o compromisso de venda e

compra do lote descrito no item 03 do mesmo quadro, mediante as cláusulas e condições a seguir especificadas.1ª – O objeto do presente contrato é aquele discriminado no item 03 do quadro resumo.2ª – O preço certo e ajustado do lote, objeto deste contrato, é aquele descrito no item 04, para pagamento em parcelas de acordo com o número total indicado no item 09, na

periodicidade do item 10, e nas condições estipuladas nos itens 05, 06 e 07, todos do quadro resumo.3ª – Todas as prestações terão seus valores corrigidos na menor periodicidade permitida por lei, conforme a variação do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado), da

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Fundação Getúlio Vargas, do mês anterior a data do vencimento.Parágrafo único. No caso de extinção, falta de divulgação ou proibição legal da utilização do índice IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) da Fundação Getúlio Vargas, as

partes elegem, desde já, como índices substitutivos, os que subsistirem, na seguinte ordem:a) I.P.C. (FIPE) – Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas;b) I.C.V. (DIEESE) – Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos;c) qualquer outro índice que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.4ª – Os valores das parcelas devem ser pagos com correção, na menor periodicidade permitida por lei, pelo IGPM, ou índice substitutivo, conforme retro especificado na

cláusula terceira. Entretanto, as partes concordam que a correção monetária avençada na cláusula terceira e seu respectivo parágrafo deve refletir sempre a inflação do período,e corrigir de forma real o saldo do preço.

Parágrafo único. Se, em virtude de lei posterior, admitir-se correção em prazo inferior ao que é admitido nesta data, concordam as partes desde já, em caráter irrevogável eirretratável, que a correção será feita automaticamente nessa periodicidade, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial.

5ª – O comprador obriga-se a pagar as prestações nos respectivos vencimentos, impreterivelmente, através de ficha de compensação bancária ou, na sua falta, no escritórioda vendedora, sendo este o local de pagamento para os efeitos deste contrato, ou, ainda, onde a vendedora, por escrito, comunicar via correio.

§ 1º Para pagamento das prestações avençadas na cláusula 3ª (terceira), será utilizado o sistema de ficha de compensação que, se não recebida, não isenta o compradordo pagamento. Nessa eventualidade, o pagamento deve ser feito no endereço da vendedora.

§ 2º O pagamento deverá ser efetuado em moeda vigente no território nacional, à época do vencimento.§ 3º No caso de falta de pontual pagamento de qualquer das prestações, bem como na hipótese de infringir qualquer cláusula deste contrato, ficará o comprador constituído

em mora na forma da lei, podendo a vendedora agir de conformidade com o disposto nas cláusulas deste contrato.§ 4º A vendedora não se responsabiliza pelo pagamento das prestações em local diverso daquele estipulado nesta cláusula.§ 5º Todas as notificações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelo comprador e constante deste instrumento, presumindo-se

válidas caso o comprador não tenha, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de sua residência, sujeitando-se às consequências desta omissão.6ª – As prestações não pagas no vencimento poderão ser recebidas, desde que acrescidas de correção monetária desde o dia do vencimento até o dia da final liquidação,

multa contratual de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, mais 1% (um por cento) ao mês a título de juros, além de honorários de advogado de 10% (Código Civil, arts.389 e 395).

§ 1º No caso de atraso no pagamento das parcelas do preço, constituído o comprador em mora, na forma da lei, o presente contrato ficará rescindido de pleno direito.§ 2º Caso a vendedora aceite, eventualmente, e por solicitação do comprador, algum dos pagamentos aqui estipulados com atraso, isto nunca significará novação contratual,

mas mera tolerância, cabendo, neste caso, ao comprador, as despesas de cobrança e mora.7ª – As cláusulas, parágrafos e itens aqui avençados serão válidos para os her-deiros e sucessores.8ª – Ocorrendo rescisão ou resolução deste contrato, o comprador não terá direito à indenização por benfeitorias voluptuárias, que desde já renuncia, e, tampouco, pelas

benfeitorias e acessões de qualquer espécie introduzidas em discordância com este contrato ou com as posturas municipais e demais normas edilícias referentes à aprovaçãode plantas e introdução de benfeitorias.

Parágrafo único. Caso a vendedora não seja a loteadora, o comprador renuncia expressamente ao direito de receber indenização por benfeitorias úteis e voluptuáriasintroduzidas no imóvel, bem como pelas benfeitorias e acessões de qualquer espécie introduzidas em discordância com este contrato ou com as posturas municipais e demaisnormas edilícias referentes à aprovação de plantas e introdução de benfeitorias.

9ª – Se houver resolução por atraso, ou intervenção judicial para restituição do lote objeto do presente contrato, a título de perdas e danos (cláusula penal compensatória), ocomprador ficará sujeito a pagar à vendedora 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo para cada mês transcorrido desde a assinatura deste instrumento até a completarestituição do lote livre e desembaraçado de qualquer ocupação.

Parágrafo único. À vendedora é facultado o direito de desprezar a prefixação das perdas e danos do caput e pleitear as perdas e danos que efetivamente forem verificadas.10 – O comprador, em virtude deste contrato, SOMENTE SERÁ IMITIDO NA POSSE DO LOTE, descrito no item 03 do quadro resumo, APÓS O PAGAMENTO DA 4ª PARCELA,

obrigando-se, a partir de então, a mantê-lo em nome da vendedora até o final deste, conservando os marcos de demarcação, repelindo qualquer ameaça, turbação ou esbulhodo citado lote, que devem ser comunicadas de imediato à vendedora.

§ 1º No caso de desaparecimento ou perecimento dos marcos de divisas do lote, o comprador fica obrigado a solicitar da vendedora uma nova demarcação antes de iniciar aconstrução ou benfeitoria, sob pena de sujeitar-se às consequências decorrentes do não cumprimento desta obrigação.

§ 2º Para execução dos serviços mencionados no parágrafo anterior, o comprador pagará à vendedora uma taxa de expediente correspondente a 01 (um) salário mínimo.11 – No caso de construção no lote retro descrito o comprador obriga-se a obter dos Órgãos Públicos competentes a necessária aprovação da planta para edificação do

prédio, sob pena de sujeitar-se às consequências no que tange a embargos, multas, demolições ou quaisquer outras medidas aplicadas, mesmo que sejam declarados deresponsabilidade da vendedora.

§ 1º Caso o lote não seja servido de fornecimento público de água e coleta de esgotos, o comprador obriga-se a construir fossa séptica, seguida de poço absorvente, deacordo com a NB 41 da ABNT.

§ 2º Fica vedada a construção de barracos de madeira ou a introdução de benfeitorias, acessões ou construções em desacordo com as normas edilícias expedidas pelasautoridades competentes, ainda que destinados a guarda de material de construção ou a qualquer outro fim.

§ 3º O comprador compromete-se a não construir no lote ora adquirido enquanto perdurarem as obras de infraestrutura que a loteadora porventura estiver realizando noloteamento.

§ 4º Obriga-se o comprador a manter a integridade física do lote no tocante a topografia, não podendo movimentar terras que venham a desvalorizar o mesmo.12 – Fica constituída servidão de passagem de águas pluviais do lote ‘a montante’ por uma faixa lateral do lote “a jusante”, se assim o exigir a situação topográfica, bem

como a canalização de esgoto quando existir rede coletora.13 – O comprador poderá introduzir no terreno benfeitorias e melhoramentos, desde que sejam rigorosamente respeitadas todas as condições impostas neste contrato,

especialmente as mencionadas na cláusula 11 (onze).14 – O Comprador obriga-se a responder por todo e qualquer acidente, seja de que natureza for, em virtude de, exemplificativamente, poços abertos, alicerces sem proteção

e obras inacabadas, bem como pelos prejuízos que sofrer ou causar a terceiros por se localizar em lugar ou lote diverso do que adquiriu.15 – O comprador assume, como obrigação contratual, o compromisso de pagar durante o contrato, ou a seu término, todos os ônus ficais decorrentes do mesmo e da

futura escritura definitiva de venda, seja qual for sua natureza e importância, que forem devidos à União, ao Estado ou ao Município.16 – Os impostos e taxas que recaírem sobre o imóvel ora prometido à venda, a partir desta data, serão pagos exclusivamente pelo comprador nas repartições competentes,

mesmo que lançados em nome da vendedora ou de seus precedentes.Parágrafo único. Se os impostos e taxas mencionados nesta cláusula forem pagos pela vendedora, o comprador fica obrigado a reembolsá-la da importância despendida,

adicionada da taxa de expediente além de correção monetária desde a data do pagamento até final liquidação. Este reembolso deverá ser feito pelo comprador dentro de 30(trinta) dias após a data do pagamento sob pena de sujeitar-se ao que estabelece a cláusula 6ª (sexta).

17 – A presente venda é feita em caráter AD CORPUS.18 – A vendedora poderá ceder ou transferir os direitos e obrigações decorrentes deste contrato independente de aviso ao comprador.19 – Caso a vendedora seja a loteadora, o comprador poderá ceder ou transferir os direitos e obrigações decorrentes do presente instrumento, mesmo sem a anuência da

vendedora, nos termos do art. 31 da Lei 6.766/1979 e desde que esteja em dia com todas as obrigações aqui assumidas.§ 1º Os efeitos da cessão operada só se produzirão em relação à vendedora-loteadora depois das providências dos §§ 1º e 2º da Lei 6.766/1979 e, até então, o comprador-

cedente continuará responsável pelas obrigações contratadas.§ 2º Caso a vendedora não seja a loteadora, a cessão só será possível mediante prévia anuência por escrito da vendedora, sob pena do comprador-cedente tornar-se

solidário com o cessionário no cumprimento das obrigações deste contrato.§ 3º O comprador compromete-se a pagar a vendedora uma taxa de expediente para alteração de cadastro, fichários e arquivos, no valor correspondente a 02 (dois) salários

mínimos na ocasião da cessão e transferência de direitos.

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20 – O comprador assume, como obrigação contratual, o compromisso de participar, juntamente com os demais moradores do loteamento, do pagamento de todo equalquer melhoramento a ser proporcionado, que decorra de mera conveniência e interesse dos compradores.

21 – O presente contrato obriga as partes, herdeiros ou sucessores, desde que o comprador tenha cumprido ou venha a cumprir fielmente todas as obrigações por eleassumidas, principalmente a que se refere ao preço certo e ajustado e, bem assim, será considerado sempre irretratável e irrevogável.

22 – Uma vez integralizado o pagamento do preço estabelecido na cláusula 3ª (terceira) e cumpridas as demais cláusulas deste contrato, será outorgada ao comprador arespectiva escritura definitiva, ficando a cargo do outorgado todas as despesas decorrentes desse ato, inclusive as previstas na cláusula 15ª (décima quinta) do presentecontrato e mais uma taxa de expediente à vendedora do loteamento, correspondente a 1 (um) salário mínimo da ocasião, para preparação da minuta e providências da lavratura.Para tanto, obriga-se o comprador a apresentar os carnês de pagamentos com as parcelas devidamente quitadas (autenticadas).

23 – O comprador assume inteira responsabilidade civil e criminal por qualquer ato que lhe possa ser imputado e que venha prejudicar os interesses e direitos davendedora.

§ 1º O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.24 – Caso a vendedora seja obrigada a recorrer a meios judiciais para assegurar os direitos decorrentes deste contrato, e sem prejuízo da integral execução deste, o

comprador incorrerá em correção monetária desde a data do vencimento até a final liquidação, multa de 2 % (dois por cento) sobre o total do débito, além de ficar responsávelpelo pagamento das despesas e custas processuais, bem como nos honorários advocatícios, independentes daqueles devidos em razão dos arts. 389 e 395, do Código Civil,além de juros à taxa de 1% (um por cento) ao mês sobre o débito apurado, tudo desde a data do vencimento até final liquidação.

25 – De acordo com o disposto no inciso XXXVI do artigo quinto da Constituição Federal, todas as condições ajustadas para a presente transação e especialmente aquelasque tratam do reajuste monetário do valor das prestações devidas pelo comprador à vendedora, não estarão sujeitas a qualquer dispositivo legal que vier a ser editado oupromulgado após esta data.

26 – No caso de mais de um comprador, estes se constituem mutuamente procuradores, com os poderes para receber citação decorrente de eventual procedimento judicialou extrajudicial, resultante do presente contrato, procuração esta, válida inclusive para efeito de resilição amigável do presente contrato.

27 – Fica eleito o foro da situação do imóvel, com renúncia expressa de qualquer outro, para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato.E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo.São Paulo, (data estipulada no item 08 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

CONTRATO DE LOCAÇÃOPelo presente instrumento particular, as partes a seguir qualificadas têm, entre si, ajustada a LOCAÇÃO do imóvel abaixo descrito e caracterizado mediante as cláusulas e

condições seguintes:LOCADOR:LOCATÁRIO: (...), adiante designado(s) simplesmente “Locatário”, que se declaram solidariamente responsáveis pelas obrigações ora assumidas nos termos do art. 2º da

Lei 8.245/1991 (se for um locatário apenas, excluir).FIADORES SOLIDÁRIOS (remover se a garantia não existir ou não for fiança): (...) todos, adiante simples-mente designados no singular, “Fiador”, expressamente, em caráter

irrevogável e irretratável, renunciam ao direito de pedir exoneração de fiança e às faculdades previstas nos artigos 827, 828, 835, 837 e 839 do Código Civil, renunciando,inclusive, ao benefício de ordem e assumindo a condição de obrigados solidários, nos termos dos arts. 264 e 275 do Código Civil, apresentam como prova de sua capacidadeeconômica a propriedade do imóvel (...).

CAUCIONANTE(S) – CAUÇÃO DE BEM IMÓVEL – ARTS. 37 E 38, § 1º, DA LEI 8.245/1991 (remover se a garantia não existir ou não for caução de bem imóvel): Nos termosdos arts. 37 e 38, § 1º, da Lei 8.245/1991 e art. 167, II, item 8, da Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos), (...) concedem a CAUÇÃO do imóvel objeto da matrícula (...) junto ao(...) Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo – SP, autorizando desde já o competente registro/averbação à margem da matrícula.

O imóvel caucionado está assim descrito e caracterizado: (...)IMÓVEL OBJETO DA LOCAÇÃO: Imóvel situado na (...)FINALIDADE DA LOCAÇÃO: exclusivamente para fins (...) do locatário.PRAZO DA LOCAÇÃO: O prazo da locação será de (...) meses, com início em (...) e término em (...). (prazo mínimo de 30 meses se for residencial)VALOR DO ALUGUEL MENSAL: O valor mensal do aluguel será de (...), reajustáveis nos termos da cláusula 1.3.CLÁUSULAS E CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONTRATO DE LOCAÇÃO1 – ALUGUEL E REAJUSTE1.1 – Todos os pagamentos de aluguéis e seus encargos pelo Locatário, em razão deste contrato, deverão ser efetuados NO PRIMEIRO DIA ÚTIL DO MÊS A VENCER

(apenas se não tiver garantias) NO DIA (...) DO MÊS SEGUINTE AO VENCIDO (se houver garantia), através de ficha de compensação bancária emitida pelo Locador ou por quemestiver encarregado da administração e enviado ao Locatário via correio. Caso a ficha de compensação não seja recebida, o Locatário deverá providenciar o pagamento doaluguel e das despesas de condomínio, impostos e demais despesas comuns, no endereço do Locador até a data do vencimento, não sendo considerado pagamento aqueleefetuado de outra forma e em outro local, que não os indicados nesta cláusula, notadamente o depósito simples em conta-corrente.

1.2 – As partes ajustam que, em caso de mora do Locatário no pagamento do aluguel e encargos convencionados, a importância devida será acrescida de multa moratóriade 10% (dez por cento), ho-norários de advogado de 20% (Código Civil, arts. 389 e 395) independentemente dos sucumbenciais, bem como vencerá juro de 1% (um por cento)ao mês, além da correção monetária de acordo com a variação do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) da Fundação Getulio Vargas, tudo desde a data do vencimento atéa final liquidação, sem prejuízo do estabelecido na cláusula sétima deste contrato.

1.3 – O aluguel mensal será reajustado na periodicidade mínima permitida em lei, de acordo com a variação do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) da FundaçãoGetulio Vargas, ocorrida a partir da data deste instrumento e no período durante a vigência do presente e suas eventuais prorrogações. Caso tal índice seja extinto, será adotadonovo critério de reajustamento, em vigor na ocasião, que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.

1.4 – Se, em virtude de lei posterior, admitir-se correção do valor do aluguel em prazo inferior ao que é admitido nesta data, concordam as partes, desde já, em caráterirrevogável e irretratável, que a correção será feita automaticamente nessa periodicidade, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial.

1.5 – O primeiro aluguel, quando não corresponder ao mês cheio, será cobrado “pró rata die” no primeiro dia do mês, ou seja, pelos dias que corresponderem ao período doinício da locação até o último dia do mês.

1.6 – O Locatário declara ter pleno conhecimento de que o resgate de recibos posteriores não significa e não representa quitação de débitos anteriores, tampouco de outrasobrigações decorrentes deste contrato que não forem cobradas por quaisquer circunstâncias em qualquer época.

1.7 – A falta de pagamentos, nas épocas determinadas neste contrato, dos aluguéis e encargos, por si só constituirá o Locatário em mora, independentemente de qualqueraviso ou interpelação.

1.8. O recebimento, a pedido do locatário, em outro local, de outra forma, ou sem as penalidades, constituirá mera tolerância do locador, não sendo, jamais, consideradonovação contratual.

2 – IMPOSTOS, TAXAS, DESPESAS COMUNS E AFINS2.1 – Correrão por conta exclusiva do Locatário como parte integrante do aluguel ajustado, todos os impostos, taxas e demais tributos municipais, bem como as despesas

ordinárias de condomínio ou outras despesas comuns, devendo ser satisfeitos os seus pagamentos juntamente com o aluguel coincidente com o mês de seus vencimentos,sob pena de, não o fazendo, responder o Locatário pelas multas e despesas decorrentes dos consequentes atrasos. Se o Locador optar por efetuar esses pagamentos,obrigar-se-á o Locatário a reembolsá-lo imediatamente, sem mais formalidades, sob pena de incorrer nas penalidades previstas neste contrato para a mora no pagamento dosaluguéis.

2.2 – Na hipótese de serem os avisos dos tributos e encargos a que se refere esta cláusula entregues diretamente ao Locatário, este se compromete a entregá-los noendereço do Locador, com antecedência necessária para que sejam providenciados os seus pagamentos, sob pena de responder pelas multas decorrentes do atraso. Se,porventura, qualquer pagamento a que se refere esta cláusula for efetuado pelo Locatário, obriga-se este a remeter cópia dos recibos ao Locador, ou a quem estiver

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encarregado da administração do imóvel, em até 10 (dez) dias do vencimento, sob pena de infração contratual.2.3. Obriga-se o Locatário, como encargo da presente locação, a pagar e apresentar ao locador, sempre que for recolhido e nas datas devidas, cópias do demonstrativo da

Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), bem como cópia da guia de recolhimento do competente valor, quando for pessoa jurídica a que se impõe talobrigação, sob pena de despejo por falta de pagamento do valor devido sob esta rubrica ou por infração contratual.

3 – LUZ E ÁGUA3.1 – As despesas com o consumo de luz e outras utilidades quando lançados separadamente para a coisa locada, serão sempre de exclusiva responsabilidade do

Locatário, que se obriga a fazer os respectivos pagamentos nas épocas e nos montantes devidos junto aos órgãos e repartições competentes ou a reembolsar o Locadorquando esta fizer os pagamentos.

3.2 – O Locatário é o único responsável pelas multas e majorações ou outras comunicações a que der causa, relativamente as despesas referidas nesta cláusula, aindaque lançadas em nome do Locador.

3.3 – Se, porventura, o Locador efetuar os pagamentos referidos nesta cláusula, a fim de evitar cobrança em seu nome, as quantias por ela despendidas serãoreembolsadas pelo Locatário e a ausência de pagamento implicará nas mesmas penalidades impostas para a ausência de pagamento dos aluguéis.

3.4 – Caso pague diretamente, obriga-se o Locatário a enviar no prazo de 10 (dez) dias do pagamento, ao Locador ou a quem estiver encarregado da administração doimóvel, cópias reprográficas destas despesas devidamente quitadas, sob pena de infração contratual.

3.5 – O Locatário declara ter conhecimento de que será obrigado a transferir ou pedir ligação de energia elétrica relativa ao imóvel locado, em seu nome, junto à companhiade energia elétrica, arcando com as eventuais despesas decorrentes, sob pena de incorrer em infração contratual de natureza grave, dando ensejo ao despejo e demaispenalidades impostas por este contrato.

4 – MANUTENÇÃO E RESTITUIÇÃO DO IMÓVEL4.1 – O Locatário confessa receber o imóvel objeto desta locação em perfeito estado de limpeza, conservação e funcionalidade, não havendo qualquer avaria em azulejos,

fechos, torneiras, ralos, pisos, louças, aparelhos sanitários, paredes, janelas, portas, sistemas hidráulicos e elétricos e demais acessórios, obrigando-se a devolvê-lo aoLocador ao término do contrato, em idênticas condições, inclusive devidamente repintado, sob pena de, assim não procedendo, ser-lhe imposto judicialmente o pagamento detais serviços e materiais gastos, que serão providenciados pelo Locador e a seu critério, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, inclusive lucros cessantes representadospelos aluguéis, nos mesmos moldes deste contrato, durante o período necessário para recomposição do imóvel no seu estado original.

4.2 – O Locatário, salvo as obras que importem na segurança do imóvel locado, obriga-se por todas as outras, devendo trazê-lo em boas condições de higiene e limpeza,com os aparelhos sanitários, iluminação, pintura, telhado, vidraças, fechos, torneiras, pias, banheiros, ralos e demais acessórios, bem como as instalações elétricas ehidráulicas em perfeito estado de conservação e funcionamento, de acordo com a cláusula 4.1, para assim restituí-lo quando findo ou rescindido este contrato.

4.2.1 – Quaisquer exigências dos órgãos competentes que decorram da atividade específica do Locatário ou de condições específicas da sua habitação serão por elesatisfeitas, ainda que tratem da segurança do imóvel, de requisitos dos órgãos de higiene e de requisitos exigidos pelos demais órgãos que regulem a atividadedesempenhada pelo locatário.

4.3 – É defeso (proibido) ao Locatário efetuar qualquer tipo de reforma, modificação ou acessão (construção) para adaptação do imóvel ou outras benfeitorias, sejamnecessárias, úteis ou voluptuárias, sem que antes tenha colhido expressamente, por escrito, a anuência do Locador e, no caso de alterações, modificações, colocação deletreiros ou qualquer intervenção na FACHADA, comunicação e anuência TAMBÉM, do síndico, sob pena de constituir infração contratual, resolução do presente e despejo,independentemente da obrigação de o Locatário restituir o imóvel em condições originais. Fica vedada, portanto, a pintura ou repintura do imóvel de outra cor que não a original,pintura ou substituição das portas, colocação de outro tipo de piso sobre o existente, salvo carpete, desde que seja retirado ao fim da locação sem danificar o piso existente,furos nos azulejos, passagem de fios externos, substituição de vidros e janelas que não sejam do padrão original, abertura de portas, passagens, colocação de varais do ladoexterno e qualquer outra modificação no aspecto original do imóvel, que deve ser restituído no exato estado em que foi recebido, inclusive devidamente repintado na cor original.

4.4 – Quando ao término da locação ou de sua resolução, o Locatário deverá entregar o imóvel no mesmo estado em que o recebeu, inclusive repondo-o nas condiçõesoriginais, ficando sob exclusivo critério do Locador aceitar eventuais modificações feitas com a sua anuência expressa e escrita, sem direito, contudo, a qualquer retenção ouindenização pelas mesmas, nos termos do art. 35 da Lei 8.245/1991, as quais ficarão incorporadas ao imóvel, exceção feita aquelas que possam ser removidas sem dano parao prédio, tais como máquinas, equipamentos, divisórias, etc., que poderão ser retiradas pelo Locatário.

4.5 – Nos termos dos arts. 35 e 36 da Lei 8.245/1991, o Locatário não terá direito a indenização por quaisquer benfeitorias (úteis, necessárias ou voluptuárias), bem como àsacessões efetuadas no imóvel, renunciando, desde já, expressamente, em caráter irrevogável e irretratável, a qualquer indenização ou retenção.

4.6 – Vencido o prazo de Locação estabelecido no quadro resumo deste instrumento, em conformidade com o art. 23, Inciso III, da Lei 8.245/1991, obriga-se o Locatário arestituir o imóvel inteiramente desocupado e no mesmo estado de conservação e habitabilidade em que o recebeu.

4.7 – Antes da efetiva entrega do imóvel, o Locatário se obriga a avisar o Locador, a fim de que, após a necessária vistoria, sejam realizados os eventuais consertosnecessários à reposição do imóvel ao estado em que se encontrava quando foi entregue. Se assim não fizer e se as chaves forem recebidas condicionalmente pelo Locador,responderá o Locatário pelos aluguéis e encargos devidos durante o tempo necessário à reposição do imóvel em perfeito estado, sem prejuízo do disposto no parágrafo único,do art. 6º, da Lei 8.245/1991.

4.8 – A entrega das chaves do imóvel para vistoria somente poderá ser efetuada junto ao Locador ou seu Representante Legal, nunca a terceiros, após o Locatário cumpririntegralmente todas as condições previstas neste Contrato, sob pena de continuar responsável pelos aluguéis e encargos até o acerto final e recibo de quitação total expedidopelo Locador.

4.9 – Poderá ser cobrado mensalmente, juntamente com a locação, se assim proceder o Locador, rateio dos gastos com limpeza e conservação nas áreas comuns doprédio e calçada, tais como: funcionário de limpeza, materiais de limpeza e conservação, materiais de consumo, conta de luz das áreas comuns, assim como a conta de águaque será rateada pelo número de unidades que não possuem ligação autônoma e quaisquer outras despesas ordinárias que se fizerem necessárias. (remover se não for ocaso)

4.10 – O Locatário expressamente concorda que o Locador ou quem estiver encarregado da administração do imóvel contrate um funcionário, pelo valor de mercado, paraexercer a função de limpeza e conservação das áreas comuns do prédio, concordando desde já, expressamente, que este funcionário guarde o material de limpeza na área deserviço. (remover se não for o caso)

4.11 – Será permitida a colocação de 01 (uma) placa, desde que esta não ultrapasse o limite da porta de entrada da loja no seu comprimento. Na altura estará limitada aopeitoral do prédio, sendo observado projeto existente e regularização perante os órgãos competentes. (remover se não for o caso)

5 – SEGURO5.1 – O Locatário se obriga a pagar seguro contra os riscos de incêndio e danos do imóvel locado, ficando igualmente obrigado ao pagamento do prêmio, indicando o nome

do Locador como beneficiário. O Locatário fica também responsável pela modificação da taxa do referido seguro, em virtude da ocupação que vier a ser dada ao imóvel. OsPagamentos deverão ser feitos pelo Locatário, sob pena de caracterização de infração contratual.

5.2 – Na hipótese de ocorrência de sinistro coberto pelo seguro, de que trata esta cláusula, o Locatário obriga-se a comunicar o fato imediatamente ao Locador para que estetome as devidas providências junto à companhia seguradora.

5.3 – Fica o Locatário obrigado a respeitar as cláusulas e condições da apólice do seguro contratado, sob pena de, na hipótese de não ocorrer o pagamento da indenizaçãopela companhia seguradora por descumprimento das cláusulas e condições do contrato, sujeitar-se ao pagamento da indenização devida ao Locador, sem prejuízo da multacontratual e a resolução do presente contrato, a critério do Locador.

6 – CESSÃO, TRANSFERÊNCIA, SUBLOCAÇÃO E COMODATO6.1 – Sem o consentimento expresso e por escrito do Locador, não será permitida, em hipótese alguma, a transferência deste contrato, ainda que seja pela cessão de cotas

de sociedade locatária, nem a sublocação ou empréstimo do imóvel locado no todo ou em parte, sob pena de grave infração contratual, obrigando-se o Locatário, outrossim, ausar o imóvel exclusivamente para o fim indicado no presente instrumento.

6.2 – A cessão de quotas da sociedade Locatária é equiparada, pela vontade das partes contratantes, à cessão da locação, obrigando-se a Locatária, sob pena de infraçãocontratual e despejo, a colher a anuência expressa e por escrito do Locador para continuidade da locação com a nova composição societária.

7 – MULTA E RESOLUÇÃO7.1 – A infração de qualquer cláusula do presente contrato, inclusive as referentes ao uso e manutenção, prazo contratual e restituição do imóvel locado, sujeitará o infrator a

multa de valor igual a 5 (cinco) aluguéis mensais, vigentes na data da infração, facultado, ainda, à parte inocente, considerar resolvido o presente contrato sem qualquer avisoou interpelação, judicial ou extrajudicial, ensejando o despejo por infração contratual no caso do Locatário, sem prejuízo do complemento em razão de prejuízos suplementaresque não puderem ser suportados pela multa ora pactuada (Código Civil, parágrafo único do art. 416).

Remover o item que não corresponder à garantia prestada:

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8 – FIANÇA8.1 – Assina também o presente contrato o Fiador qualificado no Quadro Resumo, como principal pagador, solidariamente responsável com o Locatário pelo fiel

cumprimento de todas as obrigações, cuja responsabilidade perdurará mesmo que este contrato esteja vigendo por prazo indeterminado, ou seja, prorrogado por acordo ouforça de lei e, ainda, após a efetiva entrega das chaves, caso o imóvel não tenha sido entregue nas condições ajustadas na cláusula quarta ou com qualquer débitoremanescente e decorrente do presente contrato.

8.2 – Fica claro desde já que a responsabilidade do Fiador se estende às majorações de aluguéis, impostos, taxas, seguros e encargos assumidos pelo Locatário, por forçado presente contrato, ainda que não tenha anuído ou participado, mesmo majorações resultantes de acordo judicial ou extrajudicial entre o Locador e o Locatário ou açãorevisional e mesmo após o prazo contratado em caso de vigência legal por prazo indeterminado ou entrega das chaves em razão das obrigações remanescentes, nos termosdo art. 39, da Lei 8.245/1991, sendo que a fiança perdurará mesmo que ocorra falecimento do afiançado.

8.3 – O Locatário e o Fiador nomeiam-se e constituem-se reciprocamente procuradores para receberem citações, intimações ou interpelações provenientes de eventualação de despejo, de tal sorte que qualquer um deles poderá ser citado, notificado ou interpelado em ação movida em face de qualquer um deles e efetuar, como mandatário doLocatário, a restituição do imóvel, resilindo o contrato de locação ora avençado, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis.

8.4 – O Fiador obriga-se a comunicar ao Locador, por escrito, a mudança de seu endereço (domicílio) comercial ou residencial.8.5 – A par da renúncia, pelos fiadores, ao direito de pedir exoneração, caso esta ocorra por qualquer motivo ou haja necessidade de substituição do fiador por força de lei e,

ainda, no caso de morte, falência, insolvência ou redução do patrimônio indicado pelo Fiador, o Locatário se obriga a dar substituto idôneo, no prazo de 30 (trinta) dias, sob penade incorrer na multa convencionada neste contrato, além de infração contratual de acordo com a cláusula sétima e despejo. Nesses casos, o Locatário se obriga a ofereceroutro fiador idôneo. Para tanto e para os efeitos do art. 825, do Código Civil, se obriga a apresentar certidões negativas de protestos e distribuição de ações do fiador e seucônjuge, bem como da matrícula atualizada (até 30 dias de expedição) de imóvel da propriedade dos garantidores, livre e desembaraçado no mesmo Município deste contrato,além de declaração em que concorde(m) com a assunção da obrigação, diligenciando para que compareçam para assinar aditivo ao vertente contrato.

8.6 – Declara, outrossim, o Fiador:

a) a) Em caráter irrevogável e irretratável, renunciar às faculdades previstas nos artigos 827, 828, 835, 837 e 839 do Código Civil, arts. 12, § 2º, e 40, X, da Lei 8.245/1991,renunciando expressamente ao direito de pedir exoneração de fiança e ao benefício de ordem, assumindo a condição de obrigados solidários, nos termos dos arts. 264 e 275do Código Civil, tudo mesmo após o fim do prazo estipulado, até a restituição do imóvel em perfeito estado com cumprimento integral das obrigações decorrentes destecontrato;

Assinatura do(s) fiador(es):

_______________________________________________

b) Estar ciente e não se opor, em caráter irrevogável e irretratável, que não lhe assiste em execução, por força da solidariedade, o benefício de ordem, conforme o artigo 828do Código Civil;

c) Que não é obrigatório para o Locador ou seu representante legal, dar conhecimento ao Fiador da propositura da Ação de Despejo por falta de pagamento cumulada comAção de Cobrança dos aluguéis e encargos, sendo obrigação do Fiador verificar a pontualidade do afiançado;

d) Que em razão da renúncia à faculdade prevista no art. 40, X, da Lei 8.245/1991, sua responsabilidade de principal pagador persiste após o término do prazo contratual eprorrogações legais ou por acordo, e vai até a efetiva entrega do imóvel em perfeitas condições, livre de pessoas e bens, sem débitos remanescentes, assim como, que aresponsabilidade abrange o cumprimento integral de todas as cláusulas e condições estipuladas neste Instrumento e suas eventuais prorrogações, além dos acordosexclusivamente entre o Locador e o Locatário referentes a este contrato;

e) Que a fiança ora prestada se estenderá a eventuais modificações da locação, resultantes de disposição legal, inclusive ação revisional de aluguel e após o término doContrato de Locação, em caso de prorrogação legal por prazo indeterminado;

f) Que se responsabiliza pelo pagamento integral da multa contratual, com juros e correções, ainda que o Contrato de Locação esteja vigendo por prazo indeterminado,mesmo no caso de despejo por falta de pagamento ou infração contratual ou legal;

g) Que se responsabiliza por todos os danos causados ao imóvel objeto da locação pelo Locatário, responsabilizando-se, também, pelos lucros cessantes, ou seja, o tempoque o imóvel, em virtude dos danos, deixar de auferir rendimentos, ficando a disposição de vistoria e reforma;

h) Que se responsabiliza por todas as despesas necessárias com o pagamento de depositário público ou particular, na hipótese de haver remoção de bens em ação dedespejo, bem como as custas processuais, honorários advocatícios, honorários de peritos e assistentes técnicos em qualquer tipo de processo que tenha por objeto a locaçãoafiançada, independente de notificação ou citação;

i) Que apresenta como garantia de capacidade econômica o imóvel discriminado no item 03 do Quadro Resumo, sendo que se obriga a apresentar, em caso de renovaçãolegal (art. 71, V da Lei 8.245/1991) ou compulsória do contrato, certidões negativas de protestos e distribuição de ações (suas e de seu cônjuge), bem como da matrículaatualizada (até 30 dias de expedição) do mesmo imóvel ou de outro imóvel de sua propriedade livre e desembaraçado no mesmo Município deste contrato;

j) Que expressamente concorda em permanecer como garante nos termos originais aqui convencionados em caso de morte do afiançado e sub-rogação do contrato nostermos dos artigos 11 e 12 da Lei 8.245/1991 em razão da renúncia às faculdades do art. 12, § 2º, da Lei 8.245/1991.

9. SEGURO-FIANÇA9.1 – O seguro de Fiança Locatícia contratado pelo Locador junto a (...) Seguradora S/A, cuja vigência será de 12 (doze) meses, seguida de renovações automáticas a cada

período anual, garantirá esta locação nos termos do inciso III, do artigo 37, da Lei 8.245/1991.9.2 – São de conhecimento e plenamente aceitas pelo Locador, as condições gerais do Seguro de Fiança Locatícia.9.3 – Para efeito desta garantia locatícia, os prêmios do seguro de Fiança Locatícia, calculados pela Seguradora no início do seguro e nas renovações anuais ou endossos

necessários, serão pagos pelo Locatário, juntamente com o aluguel e demais encargos da Locação, de acordo com o Inciso XI, do artigo 23 da Lei 8.245/1991, sob pena deresolução desta locação, com o consequente despejo.

9.4 – O Locatário declara, para todos os fins e efeitos de direito, que recebe o imóvel no estado que se encontra de conservação e uso, obrigando-se e comprometendo-se adevolvê-lo nesse estado, independentemente de qualquer aviso ou notificação prévia, e qualquer que seja o motivo de devolução, sob pena de incorrer nas cominaçõesprevistas neste contrato ou estipuladas em Lei, além da obrigação de indenizar por danos ou prejuízos decorrentes da inobservância dessa obrigação, salvo as deterioraçõesdecorrentes do uso normal do imóvel.

9.5 – O Locatário declara expressamente, neste ato, haver vistoriado o imóvel, verificando estar em perfeito estado de conservação e condições de habitabilidade, com todosos aparelhos e acessórios em pleno funcionamento, comprometendo-se a devolvê-lo da mesma forma, quando findo ou rescindido este Contrato.

9.6 – Para garantir o adimplemento das obrigações assumidas pelo locatário, por força do presente instrumento, as partes celebram, com a (...) Seguradora S/A, contrato deSeguro Fiança locatícia com as seguintes garantias e respectivos limites máximos de indenização.

Aluguel.......................................................R$ ...Condomínio.............................................. R$ ...IPTU...........................................................R$ ...Cobertura para danos imóvel.................... R$ ...Cobertura para Multas contratuais..............R$ ...9.6.1 – Os signatários do presente instrumento declaram expressamente ter tomado conhecimento das condições gerais do contrato de Seguro mencionado no caput desta

cláusula, as quais prevalecerão no que pertine à garantia, sobre as disposições deste instrumento que os contrarie.9.7 – O Valor relativo ao prêmio do Seguro estipulado anualmente pela Seguradora deverá ser pago pelo Locatário, na oportunidade própria, diretamente a ela, a quem a

mesma indicar ou por reembolso ao Locador.9.7.1 – A recusa da seguradora na renovação, quando for o caso, o não pagamento ou a ausência de reembolso do prêmio ou de qualquer de suas parcelas por parte do

Locatário ensejará despejo por infração ao presente contrato de locação.9.7.2 – O Contrato de Seguro, cuja vigência é de 12 (doze) meses, será automática e anualmente renovada, estendendo-se suas garantias até a efetiva devolução do imóvel,

de forma que a responsabilidade da Seguradora não se encerra automaticamente com o fim do prazo contratual de locação, mas se prolonga até a desocupação efetiva doimóvel, desde que o Locador adote, no tempo devido, as providências para a retomada do mesmo.

Page 16: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

10 – FIANÇA BANCÁRIA10.1 – Fica certo e ajustado entre as partes que a presente fiança, prestada pelo Banco (...), é de caráter solidário e se estende a todos os reajustes que vierem a ocorrer

sobre os aluguéis, acordos para majoração e demais encargos locatícios, inclusive juros, correção monetária, multas, taxas, impostos, contas de telefone, custas processuais,honorários advocatícios, imposto de renda etc., bem como por eventuais danos e estragos que se verificarem no imóvel locado.

10.2 – Sendo a Carta de Fiança ora apresentada válida por prazo determinado, obriga-se o Locatário, 30 (trinta) dias antes do término de sua validade, a tomar as devidasprovidências para renovação da mesma, sob pena de grave infração contratual e despejo.

10.3 – A nova Carta de Fiança deverá ser atualizada, inclusive em seus respectivos valores, e apresentada ao Locador, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias após ovencimento da anterior. E desta forma, sucessivamente, até a real e efetiva entrega das chaves do imóvel.

10.4 – Na hipótese da não renovação da Carta de Fiança, o Locatário deverá apresentar Fiador idôneo para garantia da presente locação, independentemente de notificaçãoou aviso, sob pena de caracterizar grave infração contratual e ensejar a resolução do Contrato de Locação, com as cominações nele previstas, inclusive pagamento da multaprevista no item 07. Para tanto se obriga a apresentar certidões negativas de protestos e distribuição de ações do fiador e seu cônjuge, bem como da matrícula atualizada (até30 dias de expedição) de imóvel da propriedade dos garantidores, livre e desembaraçado no mesmo Município deste contrato, além de declaração em que concorde(m) com aassunção da obrigação, diligenciando para que compareçam para assinar aditivo ao vertente contrato.

10.5 – Extinguindo-se ou perdendo-se, no curso da locação, a garantia oferecida e enquanto não for ela substituída ou reforçada, poderá o Locador, mediante simplesnotificação via “Fac-Símile”, e-mail, ou Cartório, passar a cobrar o aluguel antecipadamente, na forma do que dispõe o artigo 42, da Lei 8.245/1991, sem prejuízo da resoluçãodo contrato e despejo. 11 – GARANTIA – CAUÇÃO DE DINHEIRO

11.1 – Como garantia de todas as obrigações ora assumidas, o Locatário entrega ao Locador o valor correspondente a R$ (...) – (instrução: limitado a três aluguéis, sem osencargos) –, a título de caução, nos termos dos arts. 37, I, e 38, § 2º, da Lei 8.245/1991.

12 – GARANTIA – CAUÇÃO DE IMÓVEL12.1 – As pessoas qualificadas como caucionantes no quadro-resumo, nos termos dos arts. 37 e 38, § 1º, da Lei 8.245/1991 e art. 167, II, item 8, da Lei 6.015/1973 (Lei de

Registros Públicos), concedem o imóvel também caracterizado no quadro resumo em caução, autorizando desde já a averbação/registro à margem da matrícula do imóvelcaucionado.

12.2 – O perecimento do imóvel ou a diminuição da garantia ora estabelecida, nos termos do art. 40, VII, da Lei 8.245/1991, obriga o Locatário a apresentar nova caução oureforço da já existente sob pena de despejo liminar se não o fizer no prazo legal de 30 dias (Lei 8.245/1991, art. 59, § 1º, VII).

13 – DISPOSIÇÕES GERAIS13.1 – O Locatário fica obrigado a satisfazer a todas as intimações dos poderes públicos a que der causa e a pagar todas as multas que motivar. É responsável, também,

pelas multas e majorações de impostos e taxas a que der causa, com a retenção ou pela entrega fora de prazo para pagamento com abono, dos avisos de lançamentosrespectivos que receber.

13.2 – Nenhuma intimação dos serviços sanitários motivará a rescisão do presente contrato, salvo procedente de vistoria judicial que apure estar a construção ameaçandoruína ou seja considerada inabitável. No caso de existência de fossas e caixas d’água, a limpeza, conservação e manutenção das mesmas ficará sempre a cargo do Locatário.

13.3 – O Locatário desde já faculta o Locador ou seu representante examinar ou vistoriar o imóvel locado, quando entender conveniente. No caso de o imóvel ser oferecido avenda, o Locatário permitirá que os interessados na aquisição o visitem em dia e hora que previamente o Locador indicará por escrito.

13.4 – Em caso de desapropriação, o Locador fica desobrigado por todas as cláusulas deste contrato, ressalvada, ao Locatário, tão somente, a faculdade de haver do poderexpropriante a indenização que porventura tiver direito.

13.5 – Havendo regulamento especial para o imóvel, imposto pelo Locador ou seu representante, ou por convenção condominial, o Locatário se obriga a observá-lointegralmente, como mais uma cláusula deste contrato, do qual passará a fazer parte integrante. De qualquer forma, não poderá o Locatário infringir as normas referentes aodireito de vizinhança, no que se refere ao sossego, saúde, segurança, silêncio e respeito aos direitos de seus vizinhos, responsabilizando-se, ainda, por atos daqueles quepermitir o ingresso no edifício e no imóvel objeto da presente locação. É defeso, ainda, estocar, guardar ou manter, a qualquer título, substâncias, materiais e equipamentosnocivos aos outros ocupantes do prédio. O uso indevido e (ou) diverso do imóvel e a inobservância das normas condominiais, dos regulamentos, dos bons costumes, daconservação e manutenção (cláusula 04), da limpeza ou o desrespeito a qualquer obrigação decorrente deste contrato, serão motivos para a resolução e o consequentedespejo por infração contratual, independentemente da multa aqui pactuada, que será devida integralmente ao Locador, cumuladas com as penalidades impostas por eventualnorma condominial, devidas ao Condomínio, que serão carreadas ao Locatário, ainda que lançadas em nome do Locador.

13.6 – O exercício ou não, de forma diversa, de qualquer direito ou faculdade estabelecida neste contrato, não será considerado novação de seus termos, nem motiva o fimde desobrigar as partes de suas obrigações contratuais. Se o Locador admitir, em benefício do Locatário, qualquer atraso no pagamento do aluguel e demais despesas que lheincumba, ou no cumprimento de qualquer outra obrigação contratual, essa tolerância não poderá ser considerada como alteração das condições deste contrato, ou novaçãocontratual, pois se constituirá em ato de mera liberalidade do Locador, cabendo ao Locatário as despesas de cobrança e mora.

13.7 – Em caso de incêndio ou qualquer acidente ocorrido, sem culpa de qualquer das partes e que obrigue a reconstrução do prédio, a locação ficará resolvida,desobrigados os contratantes das cláusulas e condições deste instrumento.

13.8 – Nos termos do art. 58, item IV, da Lei 8.245/1991, concordam expressamente as partes que toda e qualquer intimação, citação ou notificação poderá ser efetuada, seassim acharem conveniente, mediante correspondência com aviso recebimento, ou tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, também mediante fac-símile, e-mail ou,ainda, pelas demais formas previstas e/ou admitidas em lei.

13.9 – No caso de ação de despejo por falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, o eventual depósito do débito atualizado, será este acrescido de multacontratual de 10%, juros de mora de 1% ao mês, custas e honorários de advogado fixados desde já em 20%, nos termos do artigo 62, II, “a”, “b”, “c” e “d” da Lei 8.245/1991.

14 – CASOS OMISSOS14.1 – Aplicar-se-ão as disposições relativas à Lei 8.245/1991 e outras em vigor, para reger eventuais omissões nas cláusulas e condições deste contrato.15 – FORO15.1 – Fica eleito o Foro da Comarca da localidade do imóvel, para serem dirimidas as eventuais questões que surgirem do presente contrato.Estando justas e contratadas, as partes, após lerem e concordarem com todas as cláusulas do presente instrumento, assinam em 02 (duas) vias de igual teor e forma,

juntamente com as testemunhas abaixo nomeadas e qualificadas.(Data e assinatura das partes e testemunhas)

Pelo presente instrumento particular, as partes a seguir qualificadas têm, entre si, ajustada a LOCAÇÃO para fins de temporada do imóvel abaixo descrito e caracterizado nostermos dos arts. 48 a 50 da Lei 8.245/1991.

LOCADOR: (...)LOCATÁRIO: (...), adiante designado simplesmente “Locatário”, que se declara solidariamente responsável pelas obrigações ora assumidas nos termos do art. 2º da Lei

8.245/1991.GARANTIA: Como garantia das obrigações decorrentes deste contrato, independentemente da execução de eventuais diferenças, o Locatário oferece caução equivalente a

três meses de aluguel, nos termos do art. 38, § 2º, da Lei 8.245/1991, no valor de R$ (...) (obs.: se o aluguel não for mensal, calcular o aluguel por dia e multiplicar por 90).Ou (ou a caução acima ou a fiança abaixo, nunca ambas)Como garantia das obrigações decorrentes deste contrato, assinam o presente (... qualificação completa...) e sua esposa (... qualificação completa...), ambos fiadores,

adiante simplesmente designados no singular, “Fiador”, que, expressamente, em caráter irrevogável e irretratável, renunciam ao direito de pedir exoneração de fiança e dasfaculdades previstas nos arts. 827, 828, 835, 837 e 839 do Código Civil, renunciando, inclusive, ao benefício de ordem, assumindo a condição de obrigados solidários, nostermos dos arts. 264 e 275 do Código Civil e apresentando como prova de sua capacidade econômica a propriedade do imóvel (...).

IMÓVEL OBJETO DA LOCAÇÃO: Imóvel situado na (...)FINALIDADE DA LOCAÇÃO: Exclusivamente para temporada, para lazer do locatário (ou: realização de curso de...; tratamento de saúde...; reforma da residência do locatário

etc.), sendo permitida a ocupação de, no máximo, (...) pessoas.

Page 17: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

PRAZO DA LOCAÇÃO: O prazo da locação será de (...) dias, com início em (...) e término em (...). (obs.: prazo máximo de 90 dias, não se admitindo prorrogação).VALOR DO ALUGUEL: O aluguel pelo período contratado, pago neste ato e antecipadamente como condição da ocupação do imóvel, é de R$ (...).Locador e Locatário resolvem firmar o presente CONTRATO DE LOCAÇÃO PARA TEMPORADA, mediante as cláusulas e condições seguintes:CLÁUSULA PRIMEIRA – O LOCADOR se obriga, neste ato, a dar em locação ao LOCATÁRIO o seu imóvel, descrito no quadro resumo.1.1. Juntamente com o imóvel é dado em locação os bens móveis e utensílios que o guarnecem, conforme relação anexa, parte integrante deste contrato, bem como o laudo

de vistoria que retrata o estado de conservação do imóvel.1.2. Havendo regulamento especial para o imóvel, imposto pelo Locador ou seu representante, ou por convenção condominial, o Locatário se obriga a observá-lo

integralmente, como mais uma cláusula deste contrato, do qual passará a fazer parte integrante. De qualquer forma, não poderá o Locatário infringir as normas referentes aodireito de vizinhança, no que se refere ao sossego, saúde, segurança, silêncio e respeito aos direitos de seus vizinhos, responsabilizando-se, ainda, por atos daqueles quepermitir o ingresso no imóvel objeto da presente locação. É defeso, ainda, estocar, guardar ou manter, a qualquer título, substâncias, materiais e equipamentos nocivos aosoutros ocupantes ou vizinhos. O uso indevido e/ou diverso do imóvel e a inobservância das normas condominiais, dos regulamentos, dos bons costumes, da conservação emanutenção, da limpeza ou o desrespeito a qualquer obrigação decorrente deste contrato, serão motivos para a resolução e o consequente despejo por infração contratual,independentemente da multa aqui pactuada, que será devida integralmente ao Locador, cumuladas com as penalidades impostas por eventual norma condominial, devidas aoCondomínio, que serão carreadas ao Locatário, ainda que lançadas em nome do Locador.

CLÁUSULA SEGUNDA – O prazo do presente contrato de locação é aquele designado no quadro resumo, data em que o LOCATÁRIO se obriga a restituir o imóvel locado noestrito estado de conservação que o recebeu.

CLÁUSULA TERCEIRA – A presente locação destina-se a fins exclusivamente temporários (locação para temporada nos termos dos arts. 48 a 50 da Lei 8.245/1991) sendovedada a alteração da destinação, salvo mediante concordância prévia, expressa e por escrito do LOCADOR.

CLÁUSULA QUARTA – O valor do aluguel é aquele estipulado no quadro resumo e pago antecipadamente ao início do presente contrato. Caso haja prorrogação destecontrato por força de lei (art. 50 da Lei 8.245/1991), mantida a obrigação de o locatário restituir o imóvel ao final do prazo ora contratado, o aluguel será convertido, na mesmaproporção, em aluguel mensal e sofrerá reajuste, na menor periodicidade permitida pela legislação em vigor, de acordo com a variação do IGPM (Índice Geral de Preços deMercado) da Fundação Getúlio Vargas, ocorrida a partir da data deste instrumento e no período durante a vigência do presente e suas eventuais prorrogações. Caso tal índiceseja extinto, será adotado novo critério de reajustamento, de acordo com o índice que estiver em vigor para a atualização de débitos no Tribunal de Justiça de São Paulo e, nasua falta, qualquer outro em vigor na ocasião, à escolha do Locador, que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.

4.1. Havendo prorrogação, os aluguéis mensais serão devidos no último dia do mês a que se referir a utilização do imóvel, sendo que o primeiro vencimento será pro rata.Os aluguéis deverão ser pagos, a partir de então, por meio de ficha de compensação bancária emitida pelo Locador ou por quem estiver encarregado da administração eenviado ao Locatário via correio. Caso a ficha de compensação não seja recebida, o Locatário deverá providenciar o pagamento do aluguel e das despesas de condomínio,impostos e demais despesas comuns, no endereço do Locador até a data do vencimento, não sendo considerado pagamento aquele efetuado de outra forma e em outro localque não os indicados nesta cláusula, notadamente o depósito simples em conta-corrente.

4.2. As partes ajustam que, na hipótese de prorrogação e em caso de mora do Locatário no pagamento do aluguel e encargos convencionados, a importância devida seráacrescida de multa moratória de 10%, honorários de advogado de 20% (Código Civil, arts. 389 e 395) independentemente dos sucumbenciais, bem como vencerá juro de 1% aomês, além da correção monetária de acordo com a variação do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) da Fundação Getúlio Vargas, tudo desde a data do vencimento até aliquidação final, sem prejuízo do estabelecido na cláusula sétima deste contrato.

4.3. No caso de ação de despejo por falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, na hipótese de prorrogação, o eventual depósito do débito atualizado seráacrescido de multa contratual de 10 %, juros de mora de 1% ao mês, custas e honorários de advogado fixados desde já em 20%, nos termos do art. 62, II, “a”, “b”, “c” e “d” da Lei8.245/1991.

CLÁUSULA QUINTA – Além dos valores referentes aos aluguéis o LOCATÁRIO também será responsável, enquanto durar a locação, por todos os valores por eledespendidos e que possam ser individualizados, como contas de telefone, luz, água, gás e multas resultantes de infrações das normas de condomínio, entre outras.

5.1. O Locatário, no curso da locação, obriga-se, ainda, a satisfazer todas as exigências do Poder Público, a que der causa.CLÁUSULA SEXTA – O Locatário confessa receber o imóvel objeto desta locação em perfeito estado de limpeza, conservação e funcionalidade, não havendo qualquer avaria

em azulejos, fechos, torneiras, ralos, pisos, louças, aparelhos sanitários, paredes, janelas, portas, sistemas hidráulicos e elétricos e demais acessórios, móveiseletrodomésticos e utensílios, nos termos do laudo de vistoria que faz parte deste contrato, obrigando-se a devolvê-lo ao Locador ao término do contrato, em idênticascondições, sob pena de, assim não procedendo, ser-lhe imposto judicialmente o pagamento de tais serviços e materiais gastos, que serão providenciados pelo Locador e aseu critério, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, inclusive lucros cessantes representados pelos aluguéis, nos mesmos moldes deste contrato, durante o períodonecessário para recomposição do imóvel no seu estado original.

6.1. O Locatário, salvo as obras que importem na segurança do imóvel locado, obriga-se por todas as outras, devendo trazê-lo em boas condições de higiene e limpeza, comos aparelhos sanitários, iluminação, pintura, telhado, vidraças, fechos, torneiras, pias, banheiros, ralos e demais acessórios, bem como as instalações elétricas e hidráulicasem perfeito estado de conservação e funcionamento, para assim restituí-lo quando findo ou rescindido este contrato.

6.2. É proibido ao Locatário efetuar qualquer tipo de reforma para adaptação do imóvel ou outras benfeitorias, sejam necessárias, úteis ou voluptuárias, sem que antes tenhacolhido expressamente, por escrito, a anuência do Locador, sob pena de constituir infração contratual, resolução do presente e despejo, independentemente da obrigação de oLocatário restituir o imóvel em condições originais. Fica vedada, portanto, furos nos azulejos, passagem de fios externos e qualquer outra modificação no aspecto original doimóvel, que deve ser restituído no exato estado em que foi recebido.

6.3. Quando ao término da locação ou de sua resolução, o Locatário deverá entregar o imóvel no mesmo estado em que o recebeu, inclusive repondo-o nas condiçõesoriginais, ficando sob exclusivo critério do Locador aceitar eventuais modificações feitas com a sua anuência expressa e escrita, sem direito, contudo, a qualquer retenção ouindenização por estas, nos termos do art. 35 da Lei 8.245/1991, as quais ficarão incorporadas ao imóvel, exceção feita a aquelas que possam ser removidas sem dano para oimóvel.

6.4. Nos termos dos arts. 35 e 36 da Lei 8.245/1991, o Locatário não terá direito a indenização por quaisquer benfeitorias (úteis, necessárias ou voluptuárias) efetuadas noimóvel, renunciando, desde já, expressamente, em caráter irrevogável e irretratável, a qualquer indenização ou retenção.

6.5. Vencido o prazo de Locação estabelecido no quadro-resumo deste instrumento, em conformidade com o art. 23, inciso III, da Lei 8.245/1991, obriga-se o Locatário arestituir o imóvel inteiramente desocupado e no mesmo estado de conservação e habitabilidade em que o recebeu.

6.6. Na data da efetiva entrega do imóvel, o Locatário se obriga a avisar o Locador ou quem, por ele estiver encarregado, o horário para realização da vistoria e recebimentodas chaves, sendo obrigação do Locatário realizar os eventuais consertos necessários à reposição do imóvel ao estado em que se encontrava quando foi entregue ou areposição dos móveis e/ou utensílios deteriorados. Se assim não fizer e se as chaves forem recebidas condicionalmente pelo Locador, responderá o Locatário pelos aluguéis eencargos devidos durante o tempo necessário à reposição do imóvel em perfeito estado, além dos custos necessários à recomposição do imóvel e dos seus móveis,eletrodomésticos e utensílios, sendo permitida a compensação dos respectivos custos, até onde se compensarem, com eventual caução, sem prejuízo da cobrança judicial doexcedente.

6.7. A entrega das chaves do imóvel para vistoria somente poderá ser efetuada junto ao Locador ou seu representante legal, nunca a terceiros, após o Locatário cumpririntegralmente todas as condições previstas neste Contrato, sob pena de continuar responsável pelos aluguéis e encargos até o acerto final e recibo de quitação total expedidopelo Locador.

6.8. Independentemente da vistoria de entrega, o Locatário desde já faculta o Locador ou seu representante, examinar ou vistoriar o imóvel locado quando entenderconveniente. No caso de o imóvel ser oferecido a venda, o Locatário permitirá que os interessados na aquisição o visitem em dia e hora que previamente o Locador indicará porescrito.

CLÁUSULA SÉTIMA – É expressamente vedada a transferência deste contrato, a sublocação, a cessão ou empréstimo total ou parcial do imóvel locado, sem a préviaautorização por escrito do Locador.

CLÁUSULA OITAVA – É expressamente vedada a permanência de pessoas em número superior àquele determinado no quadro-resumo, sob pena de infração contratual,multa estipulada na cláusula nona e cobrança, por pessoa excedente, proporcional ao valor da presente locação.

CLÁUSULA NONA – Fica estipulada multa equivalente ao valor do aluguel ora pactuado por qualquer infração às cláusulas estabelecidas neste instrumento e obrigaçõesdecorrentes da Lei 8.245/1991.

9.1. A multa persistirá independentemente das despesas efetuadas para os reparos e estragos, quando a infração for desta natureza.9.2. A cobrança da multa não afasta a exigibilidade do aluguel ou outras penalidades impostas pelo Poder Público, pelo desrespeito às normas condominiais quando

aplicadas pelo condomínio ou decorrentes do direito dos vizinhos e, ainda, outras eventualmente impostas.CLÁUSULA DÉCIMA – Todo e qualquer ajuste entre as partes, para integrar o presente contrato, deverá ser feito por escrito.

Page 18: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA2 – Assina também o presente contrato o Fiador qualificado no Quadro Resumo, como principal pagador, solidariamente responsável com oLocatário pelo fiel cumprimento de todas as obrigações, cuja responsabilidade perdurará mesmo que este contrato esteja vigendo por prazo indeterminado, ou seja, prorrogadopor acordo ou força de lei e, ainda, após a efetiva entrega das chaves, caso o imóvel não tenha sido entregue nas condições ajustadas na cláusula quarta ou com qualquerdébito remanescente e decorrente do presente contrato.

11.1. Fica claro desde já que a responsabilidade do Fiador se estende às majorações de aluguéis, impostos, taxas, seguros e encargos assumidos pelo Locatário, por forçado presente contrato, ainda que não tenha anuído ou participado, mesmo majorações resultantes de acordo judicial ou extrajudicial entre o Locador e o Locatário ou açãorevisional e mesmo após o prazo contratado em caso de vigência legal por prazo indeterminado ou entrega das chaves em razão das obrigações remanescentes, nos termosdo art. 39 da Lei 8.245/1991, sendo que a fiança perdurará mesmo que ocorra falecimento do afiançado.

11.2. O Locatário e o Fiador nomeiam-se e constituem-se reciprocamente procuradores para receberem citações, intimações ou interpelações provenientes de eventualação de despejo, de tal sorte que qualquer um deles poderá ser citado, notificado ou interpelado em ação movida em face de qualquer um deles e efetuar, como mandatário doLocatário, a restituição do imóvel, resilindo o contrato de locação ora avençado, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis.

11.3. O Fiador obriga-se a comunicar ao Locador, por escrito, a mudança de seu endereço (domicílio) comercial ou residencial.11.4. A par da renúncia, pelos fiadores, ao direito de pedir exoneração, caso esta ocorra por qualquer motivo ou haja necessidade de substituição do fiador por força de lei e,

ainda, no caso de morte, falência, insolvência ou redução do patrimônio indicado pelo Fiador, o Locatário se obriga a dar substituto idôneo, no prazo de 30 dias, sob pena deincorrer na multa convencionada neste contrato, além de infração contratual de acordo com a cláusula sétima e despejo. Caso haja substituição do fiador, o Locatário obriga-sea apresentar certidões negativas de protestos e de distribuição de ações do fiador e do seu cônjuge, bem como certidão da matrícula de imóvel de propriedade dos garantidorescom prazo de até 30 dias da sua expedição, imóvel este no mesmo Município deste contrato, livre e desembaraçado de dívidas e ônus, além de declaração na qual concordemos fiadores com a assunção da obrigação, diligenciando o Locatário para que os garantidores compareçam para assinar aditivo ao vertente contrato, tudo nos termos do art. 825do Código Civil.

11.5. Declara, outrossim, o Fiador:

a) a) Em caráter irrevogável e irretratável, renunciar às faculdades previstas nos arts. 827, 828, 835, 837 e 839 do Código Civil, arts. 12, § 2.º, e 40, X, da Lei 8.245/1991,renunciando expressamente ao direito de pedir exoneração de fiança e ao benefício de ordem, assumindo a condição de obrigados solidários, nos termos dos arts. 264 e 275do Código Civil, tudo mesmo após o fim do prazo estipulado, até a restituição do imóvel em perfeito estado com o cumprimento integral das obrigações decorrentes destecontrato;

Assinatura do(s) fiador(es):_______________________________________________

b) Estar ciente e não se opor, em caráter irrevogável e irretratável, que não lhe assiste em execução, por força da solidariedade, o benefício de ordem, conforme o art. 828 doCódigo Civil;

c) Que não é obrigatório para o Locador ou seu representante legal, dar conhecimento ao Fiador da propositura da Ação de Despejo por falta de pagamento cumulada comAção de Cobrança dos aluguéis e encargos ou ação de cobrança em razão das obrigações por seu afiançado assumidas neste contrato, sendo obrigação do Fiador verificar apontualidade do afiançado;

d) Que em razão da renúncia à faculdade prevista no art. 40, X, da Lei 8.245/1991, sua responsabilidade de principal pagador persiste após o término do prazo contratual eprorrogações legais ou por acordo, e vai até a efetiva entrega do imóvel em perfeitas condições, livre de pessoas e bens, sem débitos remanescentes, assim como declara quea responsabilidade abrange o cumprimento integral de todas as cláusulas e condições estipuladas neste Instrumento e suas eventuais prorrogações, além dos acordosexclusivos entre o Locador e o Locatário referentes a este contrato.

e) Que a fiança ora prestada se estenderá a eventuais modificações da locação, resultantes de disposição legal, inclusive ação revisional de aluguel e após o término doContrato de Locação, em caso de prorrogação legal por prazo indeterminado.

f) Que se responsabiliza pelo pagamento integral da multa contratual, com juros e correções, ainda que o Contrato de Locação esteja vigendo por prazo indeterminado,mesmo no caso de despejo por falta de pagamento ou infração contratual ou legal.

g) Que se responsabiliza por todos os danos causados ao imóvel objeto da locação pelo Locatário, responsabilizando-se, também, pelos lucros cessantes, ou seja, o tempoque o imóvel, em virtude dos danos, deixar de auferir rendimentos, ficando a disposição de vistoria e reforma.

h) Que se responsabiliza por todas as despesas necessárias com o pagamento de depositário público ou particular, na hipótese de haver remoção de bens em ação dedespejo, bem como as custas processuais, honorários advocatícios, honorários de peritos e assistentes técnicos em qualquer tipo de processo que tenha por objeto a locaçãoafiançada, independentemente de notificação ou citação;

i) Que apresenta como garantia de capacidade econômica o imóvel discriminado no quadro-resumo, sendo que se obriga a apresentar, em caso de renovação legal (art. 71,V, da Lei 8.245/1991) ou compulsória do contrato, certidões negativas de protestos e distribuição de ações (suas e de seu cônjuge), bem como da matrícula atualizada (até 30dias de expedição) do mesmo imóvel ou de outro imóvel de sua propriedade livre e desembaraçado no mesmo Município deste contrato.

j) Que expressamente concorda em permanecer como garante nos termos originais aqui convencionados em caso de morte do afiançado e sub-rogação do contrato nostermos dos arts. 11 e 12 da Lei 8.245/1991 em razão da renúncia às faculdades do art. 12, § 2º, da Lei 8.245/1991.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA3 – Como garantia de todas as obrigações ora assumidas, o Locatário entrega ao Locador o valor descrito no quadro-resumo a título decaução, nos termos dos arts. 37, I, e 38, § 2º, da Lei 8.245/1991.

11.1. A caução será restituída ao término do contrato de locação, se nenhuma irregularidade for verificada durante a vistoria. Sendo verificado qualquer estrago ao imóvel,seus móveis ou utensílios a caução ficarão retidos até que haja o efetivo reparo e/ou reposição.

11.2. Se o Locatário não efetivar de livre-iniciativa os reparos, as quantias dadas em caução serão utilizadas na reforma e/ou reposição até o valor necessário, sem prejuízoda cobrança, ainda que judicial, do que faltar, sendo restituído tão somente o saldo, se houver.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA4 – O Locatário se obriga a pagar seguro contra os riscos de incêndio e danos do imóvel locado, ficando igualmente obrigado ao pagamentodo prêmio, indicando o nome do Locador como beneficiário. O Locatário fica também responsável pela modificação da taxa do referido seguro, em virtude da ocupação que viera ser dada ao imóvel. Os Pagamentos deverão ser feitos pelo Locatário, sob pena de caracterização de infração contratual.

12.1. Na hipótese de ocorrência de sinistro coberto pelo seguro, de que trata esta cláusula, o Locatário obriga-se a comunicar o fato imediatamente ao Locador para que estetome as devidas providências junto à companhia seguradora.

12.2. Fica o Locatário obrigado a respeitar as cláusulas e condições da apólice do seguro contratado, sob pena de, na hipótese de não ocorrer o pagamento da indenizaçãopela companhia seguradora por descumprimento das cláusulas e condições do contrato, sujeitar-se ao pagamento da indenização devida ao Locador, sem prejuízo da multacontratual e a resolução do presente contrato, a critério do Locador.

Fica eleito o Foro da Comarca da localidade do imóvel, para serem dirimidas as eventuais questões que surgirem do presente contrato.Estando justas e contratadas, as partes, após lerem e concordarem com todas as cláusulas do presente instrumento, assinam em duas vias de igual teor e forma,

juntamente com as testemunhas abaixo nomeadas e qualificadas.(Data e assinatura das partes e testemunhas)

VISTORIAPelo presente instrumento particular, as partes a seguir qualificadas têm, entre si, ajustada a VISTORIA do imóvel abaixo descrito e caracterizado mediante as condições

seguintes:LOCADOR: (...)LOCATÁRIO: (...), adiante designado simplesmente “Locatário”, que se declara solidariamente responsável pelas obrigações ora assumidas nos termos do art. 2º da Lei

8.245/1991.GARANTIA: Como garantia das obrigações decorrentes deste contrato, independentemente da execução de eventuais diferenças, o Locatário oferece caução equivalente a

três meses de aluguel, nos termos do art. 38, § 2º, da Lei 8.245/1991, no valor de R$ (...) (obs.: se o aluguel não for mensal, calcular o aluguel por dia e multiplicar por 90).Ou (ou a caução acima ou a fiança abaixo, nunca ambas)Como garantia das obrigações decorrentes deste contrato, assinam o presente (... qualificação completa...) e sua esposa (... qualificação completa...), ambos fiadores,

adiante simplesmente designados no singular, “Fiador”, que, expressamente, em caráter irrevogável e irretratável, renunciam ao direito de pedir exoneração de fiança e das

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faculdades previstas nos arts. 827, 828, 835, 837 e 839 do Código Civil, renunciando, inclusive, ao benefício de ordem, assumindo a condição de obrigados solidários, nostermos dos arts. 264 e 275 do Código Civil e apresentando como prova de sua capacidade econômica a propriedade do imóvel (...).

IMÓVEL OBJETO DA LOCAÇÃO: Imóvel situado na (...)FINALIDADE DA LOCAÇÃO: Exclusivamente para temporada, para lazer do locatário (ou: realização de curso de...; tratamento de saúde...; reforma da residência do locatário

etc.), sendo permitida a ocupação de, no máximo, (...) pessoas.PRAZO DA LOCAÇÃO: O prazo da locação será de (...) dias, com início em (...) e término em (...). (obs.: prazo máximo de 90 dias, não se admitindo prorrogação).Sala:(foto)A sala é composta de piso de madeira, uma janela de alumínio na cor preta, ligando a sala à sacada, porta corrediça de alumínio. Há luminárias cilíndricas na cor branca

fosca, porta com batentes de madeira ligando a sala à cozinha e paredes na cor branca.Corredor:(foto)Corredor composto de piso de madeira, paredes na cor branca, armário, luminária branca fosca. Acesso para o banheiro, para um quarto e a suíte, todos com portas

compostas de batentes de madeira.Armário do corredor:(foto)Armário composto de portas duplas na cor branca, prateleiras de madeira e fundo de ladrilhos trabalhados na cor bege.Banheiro do Corredor:(foto)Banheiro composto por paredes de ladrilhos trabalhados na cor bege, porta de madeira, gabinete com armários embutidos na cor branca, espelho, pia com louça na cor

branca, tampa de granito, registros e torneira dourados. Lavatório com louça de cerâmica na cor branca com registros prateados e vaso sanitário, também de cerâmica, na corbranca. Dentro do Box, chuveiro e registros prateados e um dispositivo de ventilação fixado no teto.

Quarto:(foto)Quarto composto de piso de madeira na cor marrom, paredes na cor branca com textura lisa, uma janela de alumínio na cor preta e persiana na cor preta. Dispõe também o

quarto de conexão para rede com fiação externa, tomada de energia e interruptor, luminária branca, sapateira com portas corrediças na cor branca e, no interior desta,prateleiras de madeira na cor marrom.

Suíte:(foto)Quarto composto de piso de madeira na cor marrom, paredes na cor branca com textura lisa, uma janela de alumínio na cor preta e persiana na cor preta. Dispõe também o

quarto de conexão para rede com fiação externa, tomada de energia e interruptor, luminária branca, sapateira com portas corrediças na cor branca e, no interior desta,prateleiras de madeira na cor marrom.

Banheiro da Suíte(foto)Banheiro composto de pia com louça branca, gabinete de granito, armários embutidos na cor branca, espelho, paredes com azulejos trabalhados na cor bege, lavatório e

vaso sanitário ambos com registros prateados, chuveiro e janela de alumínio na cor prata.Cozinha:(foto)Cozinha composta de pia de alumínio, gabinete de granito com armários embutidos na cor branca.Área de Serviço(foto)Área de serviço composta de tanque de lavar roupa, aquecedor de água, armário de madeira na cor branca e janelas de alumínio na cor preta.Relação de móveis e utensílios que guarnecem o imóvel:Um conjunto estofado de couro bege;Uma TV LCD 32 polegadas, marca (...).Um Faqueiro inox marca (...), de 102 peças;12 copos para água, marca (...);(...)DECLARAÇÃO:Declaro ter ciência e concordo com o perfeito estado de conservação em que se encontra o imóvel, móveis, utensílios e eletrodomésticos, todos integrantes do contrato de

locação, e comprometo-me a restituí-los em idênticas condições ao término da locação avençada.(Data e assinatura das partes e testemunhas)

CONTRATO DE SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

I – PARTES1ª – Pelo presente instrumento particular, XXXYYY Empreendimentos e Participações S/C Ltda., inscrita no CNPJ sob nº (...), com sede e domicílio jurídico na Rua (...), adiante

designada SÓCIA OSTENSIVA; Construtora XPTT Ltda., inscrita no CNPJ sob nº (...), com sede e domicílio jurídico na (...); XPTK Engenharia Ltda., com sede na Rua (...), inscritano CNPJ sob nº (...), adiante designadas ASSOCIADAS, têm, entre si, justo e contratado a constituição de uma sociedade em conta de participação, que se regerá pelascláusulas e condições seguintes:

2ª – A sociedade girará sob a firma individual da SÓCIA OSTENSIVA XXXXX Empreendimentos e Participações Ltda.3ª – A sede desta sociedade será na Rua Padre Garcia Velho, nº 73, 8º andar, conjunto nº 82, Pinheiros, São Paulo – SPII – DO TERRENO OBJETO DO EMPREENDIMENTO4ª – Consoante escritura pública de venda e compra datada de (...) lavrada no livro (...) folhas (...) das notas do Tabelião de (...), devidamente registrada junto ao 18º Ofício de

Registro de Imóveis da Capital – São Paulo sob nº (...) R.(...) na matrícula nº, outorgada por (...), a SÓCIA OSTENSIVA tornou-se senhora e legítima proprietária do imóvel, asaber: (...) com todos os seus acessórios e benfeitorias, pertences e respectivo terreno;

III – ASSOCIAÇÃO E OBJETO5ª – A venda e compra da cláusula anterior propiciou a associação das empresas ora contratantes para a exploração comum do empreendimento imobiliário adiante

mencionado, visando o aproveitamento do terreno para a construção de 15 (quinze) blocos de edifícios em condomínio e venda das respectivas unidades a terceiros.IV – CAPITAL SOCIAL E INTEGRALIZAÇÕES

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6ª – O capital social será de R$ (...), da seguinte forma:

XXXYYY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/C LTDA. (SÓCIA OSTENSIVA): Quota parte de 63% correspondente a R$ (...)

CONSTRUTORA XPTT LTDA. (ASSOCIADA):Quota parte de 30% correspondente a R$ (...)

XPTK ENGENHARIA LTDA. (ASSOCIADA):Quota parte de 7% correspondente a R$ (...)

§ 1º A SÓCIA OSTENSIVA integraliza neste ato sua quota parte do capital social através do terreno onde será implantado o empreendimento objeto deste contrato com asaprovações competentes. Essa integralização considerar-se-á completa e acabada por ocasião do registro da incorporação junto ao 18º Ofício de Registro de Imóveis de SãoPaulo.

§ 2º O valor do terreno, ora integralizado pela SÓCIA OSTENSIVA, corresponderá de fato, a 15% (quinze por cento) do bruto, devendo a integralização de cada associada serajustada na exata proporção do valor efetivo do VGV (Valor Geral de Venda). Neste caso, havendo necessidade de ajustar a integralização original, os aportes ou devoluçõesrespectivos, em virtude da vinculação percentual ao VGV, não sofrerão qualquer acréscimo ou incidência de juros desde que os acertos sejam efetuados até a data daassinatura dos respectivos contratos de “crédito associativo” com a (...) de cada bloco.

§ 3º Considera-se “Valor Geral de Venda Bruto das Unidades” (VGV) nesta data, o valor total de R$ (...), correspondente ao valor estimado de venda médio das unidades,multiplicado pelo número total de unidades do empreendimento.

§ 4º AS ASSOCIADAS, CONSTRUTORAS XPTT Ltda. e XPTK ENGENHARIA LTDA., integralizarão suas quotas-partes do capital social em moeda corrente, através de parcelasmensais, em cash flow a ser elaborado pela SÓCIA OSTENSIVA, acorde com a necessidade do empreendimento, com o escopo de evitar déficit de caixa, até o termo finalcorrespondente a 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data do registro da respectiva incorporação, coincidindo, portanto, com o término da carência legal.

§ 5º Caso a contratação (assinatura do primeiro contrato) com a (...), agente financeiro que financiará as vendas, se dê em prazo inferior a 180 (cento e oitenta) dias, aintegralização das ASSOCIADAS deverá se completar até esse menor prazo.

§ 6º Fica desde já convencionado entre as partes que a integralização prevista no parágrafo quarto pelas ASSOCIADAS, ocorrendo em data posterior ao registro daincorporação do empreendimento, será acrescida do pagamento de prêmio financeiro à SÓCIA OSTENSIVA, por ela já ter integralizado totalmente sua quota parte, prêmio estecalculado através da taxa média dos rendimentos líquidos auferidos nos “Fundos DI 60 dias” ou, na sua ausência, de outro fundo de renda fixa definido de comum acordo entreas partes.

§ 7º O prêmio estipulado no parágrafo sexto incidirá sobre o saldo ainda não integralizado da respectiva quota-parte do capital, calculado “pro rata temporis” entre a data doregistro da incorporação até a data da efetiva integralização, e será apurado e liquidado mensalmente, todo dia 5 (cinco), tendo como data base a do registro da incorporação.

§ 8º A não integralização por qualquer das ASSOCIADAS de sua quota-parte do capital social até o termo final estipulado, previsto nos parágrafos quarto e quinto, adicionadoao prêmio financeiro a favor da SÓCIA OSTENSIVA estabelecido no parágrafo sexto, implicará nas seguintes consequências:

a) a ASSOCIADA que não integralizar seu capital perderá o direito de voto nas deliberações sociais;b) por 30 (trinta) dias, a SÓCIA OSTENSIVA ou as ASSOCIADAS que integralizaram a totalidade dos respectivos capitais, terão preferência na integralização do capital faltante,

tanto por tanto, aumentando suas participações sociais. Na eventualidade de mais de um sócio remanescente pretender a integralização, esta se dará proporcionalmente àsquotas de cada sócio interessado;

c) não havendo sócios interessados, haverá recálculo do percentual de participação do sócio que não integralizou a totalidade do capital. Neste caso, a SÓCIA OSTENSIVA, aseu critério, providenciará, se houver terceiros interessados, a inclusão de novo(s) sócio(s) que integralizará(ão) o capital restante.

V – EMPREENDIMENTO7ª – O empreendimento, objeto do presente contrato de sociedade, consistirá no condomínio residencial denominado “CONDOMÍNIO (...)”, que pelo esforço comum dos ora

contratantes, irá ser construído e implantado no terreno descrito na Cláusula 4ª.§ 1º O empreendimento respeitará integralmente o projeto, composto de plantas arquitetônicas e respectivo memorial descritivo, já aprovado pela SÓCIA OSTENSIVA junto a

Prefeitura Municipal de São Paulo, tendo como fundamento a legislação que contempla as habitações de interesse social, cujo processo tomou o nº (...), salvo supervenientesimposições dos Poderes Públicos.

§ 2º Neste ato as ASSOCIADAS declaram que as plantas arquitetônicas e memorial descritivo que compõem o projeto aprovado do empreendimento residencial“Condomínio Colinas do Jaraguá” são de seu inteiro conhecimento e concordância, inclusive o Contrato de Convênio de Cooperação Técnica firmado em 31 de outubro de 1996com a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano – Superintendência de Habitação Popular (HAB), e que ficam fazendo parte integrante do presente instrumento;

§ 3º O empreendimento será devidamente incorporado pela SÓCIA OSTENSIVA de acordo com o disposto na Lei 4.591, de 16.12.1964, e leis posteriores que regem amatéria.

8ª – O início das vendas das unidades autônomas, bem como a fixação dos valores e de sua atualização, serão objeto de decisão da maioria simples, contando um votopara cada ASSOCIADA e um voto para a SÓCIA OSTENSIVA, desde que o valor mínimo do terreno para cálculo da fração ideal de cada unidade seja de R$ (...), que serácorrigido pro rata die pelo IGP-M ou, na sua falta, qualquer outro índice que reflita a verdadeira desvalorização da moeda.

Parágrafo único. Não se estabelecendo o valor mínimo do terreno ora convencionado, a deliberação de que trata esta cláusula será carreada exclusivamente à SÓCIAOSTENSIVA.

VI – RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO9ª – Estabelecem as partes que o empreendimento relativo à presente associação, consistirá, basicamente, na construção com recursos obtidos junto à (...), de acordo com

o “Contrato por instrumento particular de compra e venda de terreno e mútuo para construção com obrigação, fiança e hipoteca – carta de crédito associativa – com recursos doFGTS” (Programa Crédito Associativo com recursos do FGTS) de pleno conhecimento das partes e que fica fazendo parte integrante do presente contrato.

Parágrafo único. Desde já fica convencionado entre as partes que, para o atendimento do custo da obra, serão obtidos recursos da (...). Porém, caso tais recursos não sejamobtidos, ou por qualquer razão postergados, a sociedade atenderá ao custo da obra com recursos próprios, priorizando a utilização daqueles a serem integralizadosinicialmente pelas ASSOCIADAS, e na hipótese de necessidade adicional, através de aumento de capital com a respectiva subscrição pelos quotistas, respeitada a proporçãooriginal.

VII – REPRESENTAÇÃO10 – Tendo em vista as características especiais da sociedade ora constituída, a representação, em qualquer ato ou contrato será feita através da SÓCIA OSTENSIVA.VIII – OBRIGAÇÕES DAS PARTES NO EMPREENDIMENTO11 – Competirá à sociedade atender aos requisitos do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo, notadamente:a) responder por ações judiciais que porventura venham a ser aforadas exclusivamente em face da SÓCIA OSTENSIVA na qualidade de incorporadora do empreendimento;b) pagar as taxas de acompanhamento das operações (cláusula sexta do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo);c) providenciar os demais projetos que se fizerem necessários;d) convocar os interessados à aquisição e convidar a (...) para Assembleia-Geral na qual serão apresentadas todas as características e condições do projeto a ser

implementado, especialmente quanto aos poderes a serem outorgados para substituição dos inadimplentes (letra “a” da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a (...) –crédito associativo);

e) promover a inscrição, a seleção e a classificação dos proponentes interessados, adotando os requisitos legais e critérios regulamentares (letra ‘b” da cláusula oitava docontrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo);

f) prestar assistência jurídico-administrativa aos proponentes, com o fim de preparar os documentos necessários à formalização do financiamento (letra ‘d” da cláusulaoitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo);

g) encaminhar os proponentes organizados em grupos, devidamente instruídos, à (...) para formalização dos respectivos contratos (letra ‘e” da cláusula oitava do contrato aser firmado com a (...) – crédito associativo);

8) providenciar recursos financeiros adicionais ou imprevistos para o término do empreendimento (letra ‘g” da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito

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associativo);h) planejar e coordenar as atividades concernentes à implantação do empreendimento, assegurando o sincronismo e harmonia na execução do projeto, bem como na

disponibilização dos respectivos recursos necessários para a finalização das obras e implantação do condomínio. (letra ‘h” da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a(...) – crédito associativo);

i) planejar e coordenar as vendas da totalidade das unidades autônomas, ficando desde já convencionado que, para a respectiva intermediação imobiliária, será contratadaa empresa NOVA CONSULTORIA DE IMÓVEIS S/C LTDA, inscrita no CRECI sob nº 8.433, a ser remunerada à taxa de 3% (três por cento) do valor bruto da venda concluída. Aempresa imobiliária contratada deverá responder integralmente pelos custos e despesas de seus profissionais disponibilizados para a respectiva intermediação imobiliária,bem como pelos eventuais atos lesivos por eles praticados nas dependências do respectivo empreendimento, o que deverá constar do respectivo contrato;

j) responder pelas obrigações não previstas nesse ato, mas resultantes do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo;k) arcar com o custo da apólice do Seguro Garantia Executante Construtor e Seguro de Riscos de Engenharia (letra “l” da cláusula oitava e cláusula vinte do contrato a ser

firmado com a (...) – crédito associativo).12 – Será de responsabilidade da SÓCIA OSTENSIVA, em proveito das partes, com os decorrentes custos e despesas integralmente debitados à sociedade:a) providenciar o registro da incorporação nos termos do artigo 32 da Lei 4.591/1964, junto ao 18º Cartório de Registro de Imóveis (letra “f” do parágrafo único da cláusula

quinta e letra “m” da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo);b) representar as ASSOCIADAS junto ás repartições públicas Municipais, Estaduais e Federais, entidades autárquicas e sociedades de economia mista, tudo com relação

ao empreendimento objeto do presente;c) praticar todo e qualquer ato que necessário ou conveniente se faça a consecução dos objetivos comuns;d) providenciar a averbação do “Habite-se” e a instituição do condomínio junto ao oficial de Registro de Imóveis da circunscrição imobiliária competente (letra “m” da cláusula

oitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo).e) adicionalmente, a SÓCIA OSTENSIVA se incumbirá das atribuições previstas nas alíneas 4., 5., 6., 7., 9. e 10. da Cláusula 11;13 – Para a fiscalização técnica e execução da construção do empreendimento, sob o regime de administração, também chamado “a preço de custo”, será contratada a

empresa XPTK ENGENHARIA LTDA, com sede na (...), inscrita no CNPJ sob nº (...), que assumirá, em contrato específico, no mínimo, as seguintes atribuições.a) adquirir os materiais e contratar a mão de obra necessários à construção;b) fiscalizar a construção em respeito às boas normas técnicas e diligenciar quanto ao cumprimento do cronograma físico-financeiro da obra até o “habite-se” final;c) permitir, facilitar e acompanhar a fiscalização da obra pelo agente financeiro nos termos do parágrafo terceiro da cláusula terceira do contrato a ser firmado com a (...)

(crédito associativo);d) responsabilizar-se pelas exigências relativas à execução de obras constantes da cláusula quinta e seu parágrafo único do contrato a ser firmado com a (...) (crédito

associativo), com exceção da letra “f” do parágrafo único, de responsabilidade da SÓCIA OSTENSIVA;e) apresentar à (...) e aos devedores, trimestralmente, relatório de fiscalização da obra e demonstrativo da evolução física do empreendimento, conforme estabelecido nos

projetos técnicos, especificações e cronograma físico-financeiro global aprovado (letra j da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo);f) assumir exclusivamente a responsabilidade técnica pela obra, isentando a SÓCIA OSTENSIVA de qualquer responsabilidade decorrente de vícios, segurança e solidez da

obra;g) responder integralmente e exclusivamente por quaisquer indenizações porventura pagas aos adquirentes pela SÓCIA OSTENSIVA ou pela ASSOCIADA CONSTRUTORA

XPTT LTDA., decorrentes de responsabilidade civil em virtude das obras, tais como vícios de qualidade por inadequação ou vício de qualidade por insegurança, seja nos termosdo art. 618 do Código Civil ou da Seção II (arts. 12 a 17) e Seção III (arts. 18 a 27), do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Portanto, caso aSÓCIA OSTENSIVA ou a ASSOCIADA CONSTRUTORA XPTT LTDA sejam demandadas pelos adquirentes, responderá a empresa XPTK ENGENHARIA LTDA. pela integralidadedas eventuais condenações, inclusive custas e despesas de sucumbência;

h) sanar os vícios e defeitos de quaisquer espécies, diretamente, atendendo os futuros adquirentes, ratificando todos os termos das declarações da letra B, I da cláusulasétima do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo);

i) responder pelos prejuízos (danos emergentes e lucros cessantes) causados à sociedade em decorrência da substituição da construtora nos termos do parágrafo primeiroda cláusula vigésima do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo);

j) Entregar a obra no prazo estabelecido nas cláusulas terceira, letra “c” e quarta do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo).Parágrafo único. Será de integral responsabilidade da sociedade ora constituída, o pagamento dos custos e despesas para a execução das obras e finalização do

empreendimento, nos termos do Projeto aprovado.IX – FIANÇA E INADIMPLÊNCIA DO MUTUÁRIO14 – Por força do item II, letra “a”, da cláusula sétima e parágrafos segundo e terceiro da cláusula quatorze do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo), a

ASSOCIADA CONSTRUTORA XPTT LTDA., será fiadora dos adquirentes perante a (...) durante a fase de construção.15 – Entretanto, essa responsabilidade será suportada pelas ASSOCIADAS e pela SÓCIA OSTENSIVA na proporção das respectivas participações.16 – Caberá à sociedade promover a substituição do mutuário inadimplente (letra “n” da cláusula oitava e item VI da letra “A” do quadro resumo do contrato a ser firmado com

a (...) – crédito associativo), arcando com os custos necessários daí resultantes.X – PRAZO PARA CONCLUSÃO DO EMPREENDIMENTO17 – A obra deverá estar concluída no prazo estabelecido nas cláusulas terceira, letra “c” e quarta do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo).XI – APURAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS18 – Sob a denominação de “apuração de resultados”, a SÓCIA OSTENSIVA elaborará Balanços anuais dos resultados do empreendimento, nos quais serão apurados os

lucros ou prejuízos operacionais.Parágrafo único. Esses balanços respeitarão as disposições legais e regulamentares quanto às apurações fiscais atinentes às sociedades em conta de participação.19 – As “apurações de resultado” passarão a fazer parte integrante do presente instrumento.20 – A distribuição dos lucros ou apuração dos prejuízos respeitarão os resultados apurados nosBalanços anuais, mas eventuais antecipações de distribuição de recursos excedentes à sociedade, ou de necessidade de aportes complementares por esta, serão

decididos por maioria simples, contando 1 (um) voto para cada ASSOCIADA e um voto para a SÓCIA OSTENSIVA, com base nos Relatórios mensais que apresentarão odesempenho financeiro do empreendimento, retratando as entradas e saídas do mês, bem como as conciliações com os extratos bancários.

Parágrafo único. Qualquer deliberação de que trata esta cláusula ficará condicionada, obrigatoriamente, a manutenção de saldos positivos no caixa do empreendimento.21 – Os Relatórios mensais serão elaborados pela SÓCIA OSTENSIVA independentemente das apurações fiscais, embora com essas apurações devam estar devidamente

conciliados.22 – Na apuração dos lucros ou prejuízos, bem como na distribuição ou aportes de capital, serão sempre respeitadas pelas sócias a proporção de suas quotas-partes do

capital na sociedade.XII – EXTINÇÃO DA SOCIEDADE23 – A sociedade estará extinta quando não restarem obrigações sociais pendentes, notadamente distribuição de lucros ou assunção de prejuízos, venda total das unidades

e responsabilidades por vícios, segurança e solidez das obras.24 – A sociedade também poderá ser extinta caso seja alcançado o termo final da carência, nos termos da Lei 4.591/1964, sem que se tenha alcançado o limite mínimo de

vendas exigidas para implementação da primeira fase de comercialização definida pela (...) ou, por consenso das partes, caso o empreendimento tenha se tornado inviável.§ 1º Ocorrendo a extinção da sociedade nesses termos, cada parte arcará com os prejuízos na proporção de suas quotas.§ 2º Nessa eventualidade, o terreno do empreendimento caberá exclusivamente à SÓCIA OSTENSIVA que, para tanto, mantidas as atuais proporções de capital, pagará às

ASSOCIADAS sua quota parte de 63% no prejuízo eventualmente apurado, que será distribuído na proporção de 81,08% à ASSOCIADA CONSTRUTORA XPTT LTDA. e 18,92% àASSOCIADA XPTK ENGENHARIA LTDA.

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§ 3º Neste caso, a SÓCIA OSTENSIVA disporá de carência de 6 (seis) meses para pagamento, sem incidência de juros ou correção monetária, e se não liquidado até esteprazo, haverá um prazo adicional de 12 (doze) meses para pagamento integral, acrescido do prêmio financeiro estabelecido no § 6º da cláusula 6a.

25 – Na hipótese de extinção da sociedade sem que o empreendimento tenha se materializado, a sociedade deverá restituir o terreno nas condições originais, isto é, semconstruções e completamente cercado.

26 – Os custos para reposição do terreno integrarão os prejuízos apurados e deverão, por conseguinte, ser suportados pela sociedade.XIV – RETIRADA DE SÓCIO27 – Assinado o primeiro contrato com a (...) ou agente financeiro, não haverá possibilidade de retirada da ASSOCIADA CONSTRUTORA XPTT LTDA e da SÓCIA OSTENSIVA,

salvo, quanto a esta, o disposto na cláusula 31.XV – GERÊNCIA28 – A sociedade terá como gerente exclusiva a SÓCIA OSTENSIVA, que a administrará, inclusive gerindo os recursos financeiros disponibilizados pela sociedade, bem

como os recursos liberados pela (...) em nome da associada CONSTRUTORA XPTT LTDA., que, para tanto, outorgará procuração específica.Parágrafo único. Em contrapartida aos serviços de gerência e administração dos interesses societários, previstos neste instrumento, a sócia ostensiva XPTN –

EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/C LTDA. fará jus à remuneração mensal no valor equivalente a 6% (seis por cento) aplicado sobre os custos e despesas gerais deexecução e implantação completa do empreendimento, tal como apresentados nos Relatórios mensais, excetuados deste cálculo as despesas fiscais sobre as vendas (PIS eCOFINS) e custos comerciais com a empresa mencionada no item 10. da cláusula 11, além da taxa de acompanhamento da operação sobre a parcela liberada.

29 – Mensalmente será convocada reunião para discussão dos assuntos sociais e apresentação dos Relatórios mensais, lavrando-se a respectiva ata que comprovará asprincipais decisões.

30 – As questões não previstas nesse contrato serão objeto de deliberação dos sócios que representem maioria simples, contando um voto para cada ASSOCIADA e umvoto para a SÓCIA OSTENSIVA.

Parágrafo único. Não haverá deliberação quanto a alteração do quadro social no que se refere à SÓCIA OSTENSIVA, tampouco quanto à gerência e administração dasociedade, que caberão à XPTN EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/C LTDA.

31 – E por se acharem em perfeito acordo em tudo quanto neste instrumento particular foi lavrado, obrigam-se a cumprir o presente contrato, assinando-o na presença dasduas testemunhas abaixo, em 3 (três) vias de igual teor.

São Paulo, 15 de outubro de 1999XXXYYY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/C LTDA.Sócia OstensivaCONTRUTORA XPTT LTDA.AssociadaXPTK ENGENHARIA LTDA.AssociadaTestemunhas:

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SERVIÇOS E DE CONSTRUÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO

1 – PARTES CONTRATANTES1.1 – Como Contratante, a Incorporadora e Proprietária, doravante designada tão somente PROPRIETÁRIA, a empresa XPTN Empreendimentos e Participações S/C Ltda.,

com sede na (...), inscrita no CNPJ sob nº (...);1.2 – Como Contratada, a Construtora e responsável Técnica, doravante designada tão somente CONSTRUTORA, a empresa XPTK ENGENHARIA Ltda., estabelecida à Rua

Mauá, nº 332, no bairro Alto da Lapa, na cidade de São Paulo, inscrita no CNPJ sob nº (...), e inscrição estadual nº (...).2 – IMÓVEL1.1 – A PROPRIETÁRIA é senhora e legítima possuidora do imóvel – sito à (...) – bairro (...), na Cidade de São Paulo, onde será construída a obra objeto deste Contrato.3 – INCORPORAÇÃO3.1 – O Memorial de Incorporação do empreendimento objetivado neste contrato será depositado no 18º Cartório de Registro de Imóveis desta Capital antes do início das

obras, respeitado o disposto na Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e legislação correlata.3.2 – O empreendimento em questão será denominado “CONDOMÍNIO (...)” constituindo-se, de acordo com o projeto aprovado na Prefeitura do Município de São Paulo em

(...), de um conjunto habitacional em condomínio fechado com muro e gradil, compondo-se de 15 blocos de edifícios residenciais contendo, cada um, o pavimento térreo e 4(quatro) pavimentos superiores, com 4 apartamentos por pavimento, totalizando 20 unidades por bloco e 300 unidades no condomínio, correspondendo a cada unidade 1 (uma)vaga descoberta de veículo, além de prédio independente contendo salão de festas, salão de jogos, vestiários para piscina, sala de administração e apartamento para zelador,este com direito a 1 (uma) vaga de garagem descoberta, portaria com WC, piscina, playground, churrasqueiras e 30 vagas para motocicletas.

4 – OBJETO4.1 – Por este instrumento e na melhor forma de direito, a PROPRIETÁRIA contrata os serviços da CONSTRUTORA para executar e fiscalizar, em nome, por ordem e à custa

dela, PROPRIETÁRIA, a construção sob o regime de administração, também chamado “a preço de custo”, de um conjunto habitacional em condomínio fechado denominado“CONDOMÍNIO (...)”, de acordo com o projeto aprovado em (...) pela Prefeitura do Município de São Paulo, conforme alvará de nº (...), expedido em (...) e Memorial DescritivoDetalhado, cujas cópias, rubricadas pelas partes, ficam fazendo parte integrante do presente contrato como ANEXO I.

5 – FORMA DE EXECUÇÃO E OBRIGAÇÕES5.1 – A contratada declara expressamente que tem pleno conhecimento e concorda com os termos do “Contrato por instrumento particular de compra e venda de terreno e

mútuo para construção com obrigação, fiança e hipoteca – carta de crédito associativa – com recursos do FGTS” (Programa Crédito Associativo com recursos do FGTS) que ficafazendo parte integrante do presente contrato.

5.2 – A construção será executada sob regime de administração, também chamada “a preço de custo”, no prazo de 36 (trinta e seis) meses a contar do término dasfundações, sendo obrigação:

{Sugestão: A construção será executada sob o regime de administração, também chamada “a preço de custo”, no prazo estabelecido nas cláusulas terceira, letra “c” e quartado contrato de Crédito Associativo da (...), sendo obrigação:}

5.3 – OBRIGAÇÕES DA CONSTRUTORA:5.3.1 – A prestação da totalidade dos serviços técnicos e administrativos a eles relacionados, para o que dará a necessária e permanente assistência para o bom

andamento e perfeita execução dos trabalhos, dirigindo, controlando, orientando e executando as obras, em conjunto e em todos os seus respectivos detalhes, conforme asplantas e especificações fornecidas e aprovadas pela PROPRIETÁRIA, e de acordo com as normas técnicas vigentes e aplicáveis à natureza dos serviços.

5.3.2 – Elaborar sistemas de informações em periodicidade a ser estabelecida pela PROPRIETÁRIA, destinados ao gerenciamento global do respectivo empreendimentopela mesma, tanto no âmbito técnico (execução prevista versus realizada), como no âmbito econômico (custo orçado do % realizado versus custo real do % realizado).

5.3.3 – Análise do projeto em sua forma mais abrangente, gerando no prazo de 30 (trinta) dias, um Orçamento Inicial que possa atender às expectativas da PROPRIETÁRIA,relativas ao custo aproximado da construção global, baseando-se no prazo previsto para a execução.

5.3.4 – Orçamento Completo Padrão elaborado de acordo com os detalhes fornecidos pelos projetos básicos, projetos executivos e o respectivo memorial descritivo, levandoem consideração os resultados das “Tomadas de Preços” a serem levadas a efeito nos próximos 120 dias.

5.3.4 – Transposição dos orçamentos definitivos, no que diz respeito à mão de obra de administração direta e indireta, para uma Tabela de Alocação de Mão de Obra porFunção, com detalhamento mensal, a fim de permitir, pela PROPRIETÁRIA, o controle dos recursos humanos envolvidos e sua produtividade, confrontando com os relatórios a

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serem gerados mensalmente pela CONSTRUTORA.5.3.5 – Elaboração de Cronograma Físico Global, e seu detalhamento em diversos cronogramas físicos por atividade ou etapa, a ser atualizado pelo menos mensalmente,

para o acompanhamento preciso da obra e, para ser usado como instrumento de planejamento de atividades, visando a alocação eficiente de mão de obra, bem como aaquisição econômica de materiais, através de “Tomadas de Preços” com tempo suficiente para a necessária negociação.

5.3.6 – Elaboração do Cronograma Financeiro Mensal com os desembolsos previstos mensalmente, após a elaboração do Cronograma Físico Global e do OrçamentoPadrão. Este cronograma financeiro será estabelecido em caráter estimativo, e deverá ser adequado periodicamente ao fluxo de caixa disponível da PROPRIETÁRIA, bem comoaos gastos efetivos, tanto os já ocorridos como os já contratados.

5.3.7 – Dirigir a obra através de um engenheiro sênior. Não obstante, fica facultado à PROPRIETÁRIA, a qualquer tempo, nomear um engenheiro ou arquiteto com poderespara acesso a todos os controles e serviços da obra, podendo, inclusive, impugnar as parcelas de pagamento à CONSTRUTORA, caso discorde da qualidade dos serviçosexecutados ou identifique falha grave no processo de administração da obra, em particular quanto a eficiência na condução da mão de obra empregada ou contratada.

5.3.8 – Promover reuniões semanais em datas e local previamente fixados com a PROPRIETÁRIA para tomada de decisões, com elaboração de ata, para aprovação nareunião seguinte, a saber:

a) acompanhamento do Cronograma Físico Global e de seu detalhamento, da Tabela de Alocação de Mão de Obra por Função e do Cronograma Financeiro Mensal, paraidentificação da produtividade do período em relação às expectativas previstas;

b) listagem dos participantes nas diversas subempreitadas;c) análise das propostas dos diversos fornecedores;d) assuntos e esclarecimentos gerais relacionados ao empreendimento.5.3.9 – Providenciar, em tempo oportuno, todo o material, mão de obra e serviços especializados, necessários para o bom curso empresarial do empreendimento, visando

torná-lo o mais econômico possível, conforme o estabelecido nas cláusulas 8 e 9 adiante.5.3.10 – Providenciar, de livre iniciativa e em tempo oportuno, de modo a não vir sofrer sanções como aplicação de multas, correção monetária, entre outras, em seu nome,

ou da PROPRIETÁRIA, conforme o caso, mas sempre por conta da PROPRIETÁRIA, o pagamento de todos os impostos, cauções, taxas, selos e emolumentos ou quaisqueroutros tributos federais, estaduais ou municipais que se relacionarem com as obras contratadas, inclusive seguro contra fogo e de responsabilidade civil perante terceiros efuncionários. Dentre as taxas e cauções estão também compreendidas as ligações provisórias e definitivas de água, luz e força elétrica, bem como outras necessárias àexecução dos serviços.

5.3.11 – Providenciar em tempo hábil, a aprovação dos projetos e do empreendimento acabado junto aos órgãos governamentais e às Concessionárias de serviçospúblicos, assim como o Auto de Conclusão junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, Alvará dos Bombeiros, Certificado de Quitação junto ao ISS e o Certificado de Quitaçãojunto ao INSS, correndo as despesas por conta da PROPRIETÁRIA.

5.3.12 – Manter no canteiro um “Diário de Obra” sempre atualizado, para anotação da sequência dos serviços e outras ocorrências, tais como:a) movimentação de materiais (entrada e saída), com especificação do transportador, documentação anexa e quantidade recebida ou retirada, além de eventuais diferenças

quantitativas e/ou qualitativas em relação à ordem de compra;b) caracterização diária do tempo, com as eventuais paralisações daí decorrentes;c) número de operários em exercício e afastados, com função por serviço;d) relação dos funcionários de mão de obra própria transferidos de e/ou para obra, com as respectivas datas, para efetivo controle e apuração das despesas previstas na

cláusula 9;e) número de dias decorridos do início da obra;f) máquinas e equipamentos em operação;g) comunicação das ocorrências mais relevantes;h) comunicação, aos profissionais envolvidos, das orientações técnicas e administrativas mais relevantes;i) visto do engenheiro da CONSTRUTORA a cada visita, como responsável técnico pela execução da obra;h) visto do representante da PROPRIETÁRIA, quando em visita de fiscalização;i) serviços realizados no dia e em andamento, de acordo com os padrões do Cronograma Físico Global e de seu detalhamento, para facilitar o controle;j) estoque de cimento;k) eventual paralisação por motivo de força maior (comprovado), ou por falta de materiais e/ou equipamentos;l) outras exigências estabelecidas por eventual agente financiador do empreendimento.5.3.13 – Enviar à PROPRIETÁRIA, mensalmente, uma cópia do diário referido no item acima.5.3.14 – Todo e qualquer gasto não previsto no Orçamento Padrão, somente poderá ser efetuado pela CONSTRUTORA mediante a apresentação de justificativa por escrito à

PROPRIETÁRIA, onde além das razões técnicas, haja uma estimativa ou orçamento do mesmo, e só estará autorizado após a liberação por escrito desta. Tal evento deveráexigir por parte da CONSTRUTORA, as devidas alterações nos documentos pertinentes, em especial o Orçamento Padrão, o Cronograma Físico Global e o CronogramaFinanceiro Mensal, visando a manutenção de um sistema de informações confiável e eficaz.

5.4 – DA CONSTRUTORA EM RELAÇÃO AO CONTRATO ENTRE A PROPRIETÁRIA E A (...) (CRÉDITO ASSOCIATIVO):5.4.1 – Permitir, facilitar e acompanhar a fiscalização da obra pelo agente financeiro nos termos do parágrafo terceiro da cláusula terceira do contrato a ser firmado com a (...)

(crédito associativo);5.4.2 – responsabilizar-se pelas exigências relativas à execução de obras constantes da cláusula quinta e seu parágrafo único do contrato a ser firmado com a (...) (crédito

associativo), com exceção da letra “f” do parágrafo único, de responsabilidade da PROPRIETÁRIA;5.4.3 – Apresentar à PROPRIETÁRIA, trimestralmente, relatório de fiscalização da obra e demonstrativo da evolução física do empreendimento, conforme estabelecido nos

projetos técnicos, especificações e cronograma físico-financeiro global aprovado (letra j da cláusula oitava do contrato a ser firmado com a (...) – crédito associativo).5.4.4 – Sanar os vícios e defeitos de quaisquer espécies, diretamente, atendendo os futuros adquirentes, ratificando todos os termos das declarações da letra B, I da

cláusula sétima do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo).5.4.5 – responder pelos prejuízos (danos emergentes e lucros cessantes) causados à PROPRIETÁRIA em decorrência da substituição da construtora nos termos do

parágrafo primeiro da cláusula vigésima do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo).5.4.6 – Entregar a obra no prazo estabelecido nas cláusulas terceira, letra “c” e quarta do contrato a ser firmado com a (...) (crédito associativo).5.5 – OBRIGAÇÃO DA PROPRIETÁRIA5.5.1 – O pagamento de todos os custos e despesas para a execução das obras e finalização do empreendimento.6 – RESPONSABILIDADES6.1 – A CONSTRUTORA assume inteira responsabilidade:6.1.1 – Pela obra, isentando a PROPRIETÁRIA de qualquer consequência decorrente de vícios, segurança e solidez.6.1.2 – Por quaisquer indenizações porventura pagas aos adquirentes das unidades construídas pela PROPRIETÁRIA, decorrentes de responsabilidade civil em virtude das

obras, tais como vícios de qualidade por inadequação ou vício de qualidade por insegurança, seja nos termos do art. 618 do Código Civil ou da Seção II (arts. 12 a 17) e Seção III(arts. 18 a 27) do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Portanto, caso a PROPRIETÁRIA ou a interveniente do contrato de crédito associativo(...) sejam demandadas, separada ou conjuntamente pelos adquirentes, responderá a CONSTRUTORA pela integralidade das eventuais condenações, inclusive custas edespesas de sucumbência.

6.1.3 – Pela perfeita execução dos serviços executados e contratados por ela ou por seus subempreiteiros.6.1.4 – Pela perfeita segurança, estabilidade e acabamento das obras contratadas, conforme as plantas aprovadas, projetos executivos e memoriais descritivos fornecidos

pela PROPRIETÁRIA, e nos termos da Legislação em vigor, e em especial o disposto no Código de Defesa do Consumidor.6.1.5 – Pelo perfeito desempenho dos serviços contratados a terceiros, desde que os mesmos tenham sido escolhidos atendendo o presente contrato.

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6.1.6 – Pelo pagamento, em tempo oportuno, das taxas, cauções, impostos federais, estaduais e municipais de sua competência, inclusive Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza da Prefeitura do Município de São Paulo.

6.1.7 – Pelo pagamento de todos os encargos sociais ou previdenciários estabelecidos em lei ou que venham a ser criados, e devidos a seus empregados ou operáriosdestacados na obra, inclusive no caso de acidentes do trabalho, devendo comprovar a regularidade destes pagamentos previamente a apresentação de suas faturas.

6.1.8 – Pela execução, por sua conta exclusiva, de serviços de caráter urgente e indispensáveis à conservação das obras, quando ficar provado que houve negligência, culpaou dolo, causados por seu gerenciamento técnico ou administrativo.

6.1.9 – Pela vigilância normal do empreendimento como um todo, em particular dos seus almoxarifados e dos terceiros envolvidos, portaria e materiais de construção civil jáalocados no canteiro de obras, bem como eventuais unidades prontas e ainda não entregues.

6.1.10 – Pela observância de todos os prazos estabelecidos na cláusula 7.6.1.11 – Pela apresentação, até o 3º (terceiro) dia útil de cada mês, um Relatório Técnico-Administrativo Mensal, detalhando o desenvolvimento do empreendimento,

segundo modelo em anexo, denominado ANEXO II, que rubricado pelas partes fica fazendo parte integrante do presente contrato. Este relatório será o documento queconsubstanciará os dados técnicos e econômicos relativos às obras, detalhando mensalmente, no âmbito técnico, a execução prevista versus a execução realizada dosserviços, e no âmbito econômico, o custo orçado do % realizado versus o custo real do % realizado, devendo assim possibilitar à PROPRIETÁRIA, identificar, a cada mês, umaposição formal e real a respeito do desenvolvimento do empreendimento, sua performance empresarial e, desta forma, prestar contas aos demais interessados, entre eles, oagente financiador, os futuros adquirentes e coinvestidores.

6.1.12 – Pela comprovação, mediante a entrega dos originais, ou de cópias autenticadas, até o dia (...) de cada mês, durante a vigência deste contrato, a quitação de todos osrecolhimentos junto ao INSS, de seus funcionários e dos terceiros contratados (subempreiteiros), e junto à Prefeitura Municipal de São Paulo no que tange ao recolhimento doISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, das suas notas fiscais e as emitidas por terceiros contratados (subempreiteiros).

6.1.13 – Nenhum pagamento realizado pela PROPRIETÁRIA isentará a CONSTRUTORA das responsabilidades decorrentes deste contrato, quaisquer que forem, nemimplicará em aprovação do trabalho executado, total ou parcialmente.

6.1.14 – A CONSTRUTORA obriga-se, ainda:a) a executar a construção na forma estabelecida neste contrato e concluí-la no prazo aqui definido;b) a seguir em seus serviços, e controlar no de terceiros por ela contratados, as normas aprovadas e recomendadas, as especificações, os métodos de ensaio e os padrões

da ABNT, referentes aos materiais e aos serviços de mão de obra direta ou indireta;c) a seguir as recomendações adicionais às normas, referentes à execução dos serviços, ditadas pelos fabricantes de materiais a serem aplicados, bem como as

exigências complementares das repartições de Concessionárias de serviços públicos, inclusive as já privatizadas;d) a responder, nos termos da legislação vigente, como única responsável pelos danos e prejuízos que, eventualmente, sofrer a PROPRIETÁRIA ou terceiros, em decorrência

da execução e da qualidade e solidez das obras a seu cargo;e) a prestar, às suas expensas e sob sua responsabilidade, aos compradores das unidades autônomas, assistência técnica e manutenção em garantia, pelo prazo de 180

(cento e oitenta) dias, contados a partir das datas em que os compradores receberem a posse formal de suas respectivas unidades;f) a prestar as mesmas assistências definidas na letra “e” supra, para as áreas comuns do empreendimento, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da entrega

das mesmas para o respectivo condomínio, ressalvadas ainda, em qualquer das hipóteses acima enumeradas, as garantias de segurança e solidez da construção, pelo prazoprevisto na legislação pertinente;

g) a providenciar tudo o quanto for necessário junto as repartições públicas competentes, para viabilizar as ligações provisórias de água potável, luz e força para o canteiro deobras, bem como todas as ligações definitivas junto à Eletropaulo, Sabesp, Telefônica e Congás quando da conclusão do empreendimento;

h) a não receber, ou se já recebido, providenciar a remoção do canteiro de obras, sob sua responsabilidade, os materiais que não se enquadrem nas especificaçõescontratadas;

i) a envidar seus melhores esforços visando a minimização dos custos de execução das obras, em particular, procurando realizar um gerenciamento técnico-administrativobaseado em planejamento e controles eficazes, ao empregar funcionários preparados tecnicamente e eficientes na condução dos serviços, e na aplicação correta e econômicados materiais construtivos, de modo a minimizar o entulho e o desperdício de horas de trabalho;

j) a planejar o canteiro de obras para a otimização dos trabalhos e da segurança, mantê-lo organizado e limpo, com as orientações gráficas necessárias a movimentação dopessoal e de terceiros e, principalmente, tomar todas as medidas preventivas para evitar acidentes de trabalho, respeitando as normas legais aplicáveis à espécie, bem comoprovidenciar pronto atendimento no caso de ocorrer algum acidente, inclusive mantendo “pequena farmácia” no próprio canteiro.

6.2 – A PROPRIETÁRIA assume inteira responsabilidade pelo pagamento dos custos e despesas decorrentes das obras objeto deste contrato, até sua conclusão,atendendo as requisições de numerário nas condições previstas adiante.

7 – PRAZOS7.1 – Os serviços, objeto do presente contrato, serão iniciados a partir da expedição, pela PROPRIETÁRIA, da respectiva “Ordem de Início de Serviços” do primeiro bloco, e

concluídos no prazo de 36 (trinta e seis) meses, a contar de então, {Sugestão: no prazo estabelecido nas cláusulas terceira, letra “c” e quarta do contrato de Crédito Associativoda (...)}, ressalvadas as hipóteses aqui pactuadas de prorrogação justificada pela CONSTRUTORA ou de alteração na velocidade dos serviços, bem como de interrupção parcialou definitiva, pela PROPRIETÁRIA.

7.2 – Em razão de o empreendimento ser constituído por 15 (quinze) blocos de construção independente, além dos equipamentos comunitários do condomínio, econsiderando o planejamento original de desenvolvimento do empreendimento ser em etapas, em razão da necessidade de adequar os investimentos nas obras, com ofinanciamento ora em fase de contratação junto a (...) – CEF, a CONSTRUTORA declara que nada tem a se opor a respeito do desenvolvimento em etapas, bem como concordaque a liberação da ordem de início de serviços do primeiro e de cada um dos blocos ou dos equipamentos comunitários, seja prerrogativa exclusiva da PROPRIETÁRIA, deacordo com seu interesse e disponibilidade de recursos.

7.3 – Os prazos de início e de conclusão de que tratam os itens anteriores, poderão ser prorrogados pelos seguintes motivos:a) Ocorrência de motivo de caso fortuito, ou de força maior, dentre os quais, greves, interrupções nos meios de transporte, revoluções, guerras, epidemias, calamidades

públicas, ocorrências de prolongados períodos de chuvas, suspensão de fornecimento de força elétrica ou de água por culpa das concessionárias, falta comprovada demateriais na praça, demais casos que se enquadrem no artigo 393, parágrafo único, do Código Civil brasileiro.

b) Por decisão da PROPRIETÁRIA em retardar o início de qualquer das diversas etapas ou reduzir o ritmo dos serviços da etapa em andamento.7.4 – Na ocorrência de quaisquer dos eventos enumerados no item anterior, que impeça o andamento das obras dentro da programação estabelecida, a CONSTRUTORA e

a PROPRIETÁRIA resolverão, de comum acordo, o remanejamento da programação dos serviços, o que poderá gerar uma redução do efetivo em operação de canteiro de obras,sempre observada a legislação trabalhista vigente;

7.5 – Ocorrendo qualquer dos eventos anteriormente enumerados, o prazo será automaticamente prorrogado por tempo igual àquele em que perdurar o respectivo evento,adicionado ao tempo que for necessário para reorganização dos serviços e desde que, após as ocorrências, as obras possam ser reiniciadas nas mesmas condições físicasanteriores a paralisação. A PROPRIETÁRIA deverá sempre ser comunicada por escrito, na ocasião em que ocorrer qualquer dos motivos enumerados no subitem a.) do item7.3. Da mesma forma, a CONSTRUTORA deverá ser sempre comunicada por escrito na hipótese de ocorrer o disposto no subitem b.) do item 7.3. Nas duas hipóteses, fica aCONSTRUTORA responsável por registrar os eventos no “Diário de Obra”, bem como apresentar o Cronograma Físico Global e o Cronograma Financeiro Mensal atualizados.

7.6 – Em razão da previsão de entrega do empreendimento em etapas para os futuros adquirentes, necessário se fará que a CONSTRUTORA venha a obter, dos órgãospúblicos competentes, os documentos listados na cláusula 5.1.2.10, em especial o auto de conclusão parcial, a fim permitir que a PROPRIETÁRIA obtenha a regularização dasunidades prontas junto ao competente Cartório de Registro de Imóveis, com a instituição parcial do condomínio, bem como se habilite a receber as parcelas finais dofinanciamento pretendido junto à (...) – CEF.

8 – MATERIAL E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS8.1 – Compete à CONSTRUTORA providenciar, por conta da PROPRIETÁRIA, e em seu nome, todo o material, locação de equipamentos e serviços especializados,

necessários à boa execução das obras, com a antecedência necessária e recomendável para cumprimento dos cronogramas estabelecidos. Para tanto, a CONSTRUTORAprovidenciará “Tomada de Preço” entre os fornecedores e fabricantes tradicionais, em número nunca inferior a três, cabendo a escolha da compra ou contrataçãoexclusivamente à PROPRIETÁRIA, assistida pelos departamentos técnico e de compra da CONSTRUTORA, respeitado o a seguir disposto, sendo que, cada compra oucontratação deverá, obrigatoriamente, ser formalizada através de documento denominado “Ordem de Compra”, no qual, além dos dados habituais do fornecedor e valorescontratados, deverá haver menção expressa das garantias a respeito do produto ou serviço em questão, concernentes ao disposto no Código de Defesa do Consumidor.

8.2 – Cada “Tomada de Preço” deverá gerar um “Mapa de Cotação” com pelo menos 3 (três) alternativas claramente identificadas, e a respectiva “Ordem de Compra” daalternativa escolhida, respeitadas as seguintes condições:

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a) até R$ (...) não há necessidade de aprovação prévia da Ordem de Compra junto a PROPRIETÁRIA, devendo, sempre que possível e justificável, ser anexada a Ordem deCompra e o Mapa de Cotação, à Nota Fiscal correspondente, para arquivo da PROPRIETÁRIA;

b) entre R$ (...) e R$ (...) é recomendável a aprovação prévia da Ordem de Compra junto a PROPRIETÁRIA, ou na impossibilidade, em razão de urgente atendimento aocronograma do empreendimento, deverá haver a comunicação imediata da emissão da mesma à PROPRIETÁRIA (via Fax), sendo obrigatório o envio, em anexo à Nota Fiscal,da Ordem de Compra e respectivo Mapa de Cotação, para arquivo da PROPRIETÁRIA.

c) acima de R$ (...), é obrigatório haver a aprovação prévia, por escrito, da respectiva Ordem de Compra, sendo necessário o envio com tempo hábil à PROPRIETÁRIA, doMapa de Cotação e de outras informações necessárias a tomada de decisão. Uma vez aprovada, a Ordem de Compra e o Mapa de Cotação, juntamente com a Nota Fiscal,ficarão arquivadas na PROPRIETÁRIA.

8.3 – Se, devido a especialização ou complexidade do material, equipamento ou serviço a ser contratado, ou mesmo pela urgência de tempo, não for possível organizar areferida “Tomada de Preço”, a PROPRIETÁRIA, em conjunto com os departamentos técnico e de compra da CONSTRUTORA, resolverão da melhor forma possível, atendendoaos interesses da PROPRIETÁRIA.

9 – MÃO DE OBRA9.1 – Compete à CONSTRUTORA providenciar, por conta da PROPRIETÁRIA, mão de obra profissional adequada, selecionando todo o pessoal necessário à execução dos

serviços, seja para trabalho manual, seja para trabalho técnico ou administrativo especializado, inclusive o necessário para o escritório da obra, mestre de obra, encarregados,apontadores e outros, conforme organograma aprovado pela PROPRIETÁRIA, com a antecedência necessária e recomendável para cumprimento dos cronogramasestabelecidos. Os valores dos salários a serem pagos para a mão de obra fornecida diretamente pela CONSTRUTORA, deverão ser previamente aprovados pelaPROPRIETÁRIA.

9.2 – ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS, SOCIAIS E DIVERSOS: Além dos salários mensais e respectivos adiantamentos quinzenais, efetivamente pagos aos funcionáriosdiretamente e exclusivamente relacionados com a obra e contratados pela CONSTRUTORA, serão reembolsadas à mesma todas as despesas com leis previdenciárias,sociais, e outras, geradas por estes salários, na medida em que ocorrerem, mediante comprovação documental, inclusive despesas relativas ao fornecimento de refeições evales-transporte.

9.3 – FOLHAS DE PAGAMENTO: Mensalmente, a CONSTRUTORA encaminhará à PROPRIETÁRIA, cópia da folha de pagamento referente à mão de obra direta contratada, naqual constará o nome completo e função de cada empregado que trabalhou na obra durante o mês, o que ele ganhou referente a horas normais, horas extras, incluindo orepouso semanal remunerado proporcional ao tempo efetivamente trabalhado e conforme legislação.

9.4 – IMPOSTOS: A PROPRIETÁRIA reembolsará à CONSTRUTORA, os impostos, abaixo discriminados, exclusivamente incidentes sobre a fatura referente à mão de obradireta, enquanto eles existirem e nos exatos percentuais vigentes por ocasião dos respectivos pagamentos, não havendo sobre estes valores, entretanto, a incidência de taxa deadministração:

ISS: (...)

PIS: (...)

COFINS: (...)

CPMF: (...)

10 – VEÍCULOS, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS10.1 – Caso haja necessidade de utilização de máquinas, veículos ou equipamentos para a execução dos serviços ora contratados, exceção as pequenas ferramentas que

serão fornecidas pela CONSTRUTORA, os mesmos deverão ser locados, após o Mapa de Cotação, sempre mediante aprovação prévia da PROPRIETÁRIA.10.2 – O prazo de contagem do aluguel em dias ocorridos, para máquinas e equipamentos, terá início no dia em que os equipamentos e máquinas estiverem à disposição

da obra, em condições de funcionamento, conforme anotação obrigatória no “Diário de Obra”, e término no dia em que a CONSTRUTORA ou a PROPRIETÁRIA autorizarem asua retirada do canteiro de obras.

11 – PAGAMENTOS11.1 – Todo o numerário necessário para atender aos custos e despesas decorrentes da execução das obras pela CONSTRUTORA, será fornecido pela PROPRIETÁRIA,

não podendo a primeira, sob hipótese alguma, financiar ou adiantar numerário para tais fins, exceção ao disposto no item 11.3 abaixo, previsto para os pequenos gastos.11.2 – Semanalmente, na 2º feira ou no primeiro dia útil que se seguir, a CONSTRUTORA deverá enviar à PROPRIETÁRIA a “Relação de Despesas Semanais”,

discriminando fornecedor, documento, nº da parcela, data de vencimento e valor, para a emissão dos respectivos cheques, relativos às contas que vencerão na semanasubsequente. A PROPRIETÁRIA preparará os cheques correspondentes, prédatados e nominais, até a sexta-feira da mesma semana, ou o primeiro dia útil que se seguir,quando então a CONSTRUTORA os retirará no escritório da PROPRIETÁRIA, entregando à mesma, nesta ocasião, os documentos comprobatórios e seus acessórios (Ordemde Compra, Mapa de Cotação e Recibos) dos pagamentos realizados na semana anterior, discriminando o respectivo centro de custo padronizado com o CronogramaFinanceiro, para contabilização e gerenciamento;

11.3 – Mensalmente, ou em período menor se assim justificar, a CONSTRUTORA enviará a PROPRIETÁRIA, para o devido reembolso, a “Relação de Gastos do Caixa daObra”, acompanhado dos documentos pertinentes.

11.4 – Caso algum dos pagamentos previstos tenha que ser alterado ou cancelado, a CONSTRUTORA envidará seus melhores esforços para, sempre via fax, informar omais rapidamente possível à PROPRIETÁRIA, evitando assim a consecução de cheques indevidos.

11.5 – Caso algum dos cheques já entregues à CONSTRUTORA tenha que ser alterado ou cancelado, a devolução deste documento para a eventual consecução desubstituto, deverá ser sempre mediante protocolo, que conste a razão da alteração ou cancelamento e demais providências.

11.6 – Para colaborar na eficiente aplicação dos saldos bancários, caso a CONSTRUTORA decida por suspender um pagamento, por período superior a uma semana, dealgum dos cheques a ela já entregues, deverá o mais rapidamente possível informar à PROPRIETÁRIA, inclusive com a nova previsão de data de pagamento.

12 – TAXA DE ADMINISTRAÇÃO12.1 – A construção será efetuada pelo regime de administração, também chamado “a preço de custo”, sendo que o valor dos honorários da CONSTRUTORA (Taxa de

Administração), que remunerará integralmente os serviços objeto do presente contrato, será obtido aplicando-se a taxa de 8% (oito por cento) sobre a totalidade dos custos edespesas efetuadas para a execução das obras, apurados mensalmente, na medida de seus efetivos pagamentos, ressalvadas as exceções aqui pactuadas.

12.2 – A taxa de administração será paga mensalmente, mediante apresentação da competente nota fiscal emitida pela Construtora, bem como o resumo dos custos edespesas efetivamente pagos no mês anterior, ressalvadas as exceções aqui pactuadas, conforme relatório próprio a ser entregue pela CONSTRUTORA à PROPRIETÁRIA atéo 5º (quinto) dia útil de cada mês, e desde que tenha sido enviado previamente, o relatório previsto na cláusula 6.01.9.

12.3 – A taxa de administração responde por todas as obrigações assumidas pela CONSTRUTORA no presente contrato, significando, portanto, a remuneração que amesma recebe pelos serviços prestados à PROPRIETÁRIA e que são objeto deste contrato, com a administração e responsabilidade pelas obras, tudo conforme aqui pactuado.

12.4 – Não serão passíveis de cobrança como custo ou despesa da obra, portanto não participando da apuração da taxa de administração, e sim como responsabilidadesexclusivas da CONSTRUTORA dentro do escopo deste contrato, os pagamentos relativos ao pessoal administrativo de seu escritório e as despesas a este relacionadas, bemcomo as despesas com o pessoal técnico de gerenciamento e administração, relacionados com as obras tais como engenheiros, compradores, entre outros.

12.5 – O valor a ser pago por conta da taxa de administração terá um limite superior quanto ao seu total neste contrato, limite este fixado como sendo o valor da mesma taxaaplicada ao Orçamento Padrão, com suas eventuais adequações por serviços extras ou suprimidos, após reajustado pelo CUB – Custo Unitário Básico, para edificaçõesclassificadas na categoria (...), índice publicado mensalmente pelo SINDUSCON-SP, e cujo índice base inicial será o da data do próprio Orçamento Padrão adotado pelaPROPRIETÁRIA, de comum acordo com a CONSTRUTORA, e índice final o da data da entrega definitiva e completa do empreendimento, desde que já obtidos os documentosprevistos na cláusula 5.1.2.10.

12.6 – Como prêmio por eventual economia de custos e despesas em relação ao Orçamento Padrão respeitado o acima disposto, a CONSTRUTORA fará jus ao montanteequivalente a 50% (cinquenta por cento) desta economia, caso o custo total e real do empreendimento, uma vez completo, finalizado e entregue aos adquirentes ou titulares,fique inferior ao Orçamento Padrão atualizado com suas eventuais adequações, e reajustes nos termos detalhados na alínea anterior.

12.7 – O pagamento deste prêmio se realizará imediatamente após o término do prazo de garantia (180 dias) previsto na cláusula 6.01.12, ficando o valor do prêmio previsto,em conta de caderneta de poupança a partir da data da entrega da totalidade da documentação enumerada neste contrato, até seu efetivo pagamento.

13 – ENTREGA DA OBRAEstando a obra completamente pronta, testada e acabada, a mesma será entregue provisoriamente à PROPRIETÁRIA, que procederá a um minucioso exame e verificação,

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após o que será a entrega final ratificada mediante termo por escrito, assinado pela PROPRIETÁRIA e pela CONSTRUTORA, e no qual ficará especificado o cumprimento dascláusulas contratuais, sem contudo eximir a CONSTRUTORA das responsabilidades que por sua natureza ou por dispositivo legal, se estendam além do término do presentecontrato.

14 – RESCISÃO OU RESOLUÇÃO14.1 – São motivos de rescisão ou resolução de pleno direito, do presente contrato, independentemente de interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial e sem prejuízo

das penalidades, se assim convier à parte não infratora:a) infração de quaisquer das cláusulas do presente contrato e dos documentos integrantes do mesmo;b) interrupção ou paralisação das obras pela CONSTRUTORA, por mais de 10 (dez) dias consecutivos, sem motivo justificado;c) atraso por parte da PROPRIETÁRIA, no fornecimento de numerário a 4 (quatro) requisições semanais consecutivas, desde que para atender custos ou despesas já

aprovados e não impugnados, decorrentes do presente contrato e da execução das obras;d) falência ou concordata de qualquer das partes contratantes;e) incapacidade técnica ou administrativa da CONSTRUTORA a qualquer tempo.14.2 – Rescindido ou resolvido este contrato, a parte infratora ficará sujeita ao pagamento da multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor dos honorários pactuados entre

PROPRIETÁRIA e CONSTRUTORA, além de eventual indenização por perdas e danos causados à parte não infratora, a ser apurada em ação judicial própria.15 – PARALISAÇÃO DAS OBRAS15.1 – A PROPRIETÁRIA terá o direito, irrevogável e irretratável, de paralisar as obras por qualquer motivo, a seu exclusivo critério, inclusive por falta de recursos financeiros

ou inviabilidade comercial do empreendimento constatadas no decorrer das obras, mediante comunicação prévia de 30 (trinta) dias à CONSTRUTORA, através de carta comaviso de recebimento ou telegrama.

15.2 – Nesta hipótese, os custos e despesas já contratados e pendentes de pagamento serão de responsabilidade da PROPRIETÁRIA nos termos do presente contrato,devendo a CONSTRUTORA, a partir da data da comunicação acima mencionada, interromper qualquer tipo de aquisição ou despesa, exceção àquelas obrigatórias para asegurança do canteiro de obras, e proceder de imediato a comunicação de aviso-prévio a sua mão de obra direta, além da dispensa imediata da mão de obra indireta, tudo nosentido de minimizar os dispêndios da PROPRIETÁRIA, sob pena de responder pelos custos adicionais.

15.3 – Ainda na hipótese desta cláusula, fica assegurado à CONSTRUTORA o direito de reassumir a administração das obras, nos termos deste contrato, quando pordecisão exclusiva da PROPRIETÁRIA, forem as mesmas reiniciadas, se assim vier a ocorrer.

16 – ATRASO NA ENTREGA DO EMPREENDIMENTOO atraso na entrega da obra, sem motivo justificado nos termos da cláusula 7.03, sujeitará a CONSTRUTORA a uma multa diária de R$ (...), sendo este valor corrigido a partir

desta data até a data do efetivo pagamento, pelo índice IGPM publicado pela Fundação Getúlio Vargas, sem prejuízo das demais cominações legais e contratuais.17 – DA IRREVOGABILIDADE E DA IRRETRATABILIDADEEste contrato, por convenção expressa das partes, é firmado em caráter irrevogável e irretratável, obrigando as partes e seus sucessores.18 – FOROFica eleito o foro da Comarca de São Paulo – Capital, para qualquer ação oriunda do presente contrato, renunciando as partes contratantes a qualquer outro.E assim, justos e contratados, após lido e achado conforme, as partes assinam o presente contrato em 2 (duas) vias de igual teor e para o mesmo fim de Direito, bem como

seus anexos ora integrantes, fazendo valer perante si e sucessores, na presença das testemunhas abaixo.

CONTRATO DE CONTRATO DE FORNECIMENTO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRAPelo presente instrumento particular de contrato, as partes:CONTRATANTE: (...)CONTRATADA: Nome da Empresa, com sede na (endereço), inscrita no CNPJ/MF sob o nº (...) neste ato representada por (sócio, diretor, ...) Nome, estado civil, profissão,

portador do RG nº (...) e inscrito no CPF/MF sob o nº (...), com endereço comercial (endereço)têm entre si, justo e contratado o fornecimento de mão de obra especializada, mediante as cláusulas a seguir estipuladas.1ª – OBJETO:1.1 – Fornecimento de mão de obra qualificada e própria para a execução dos serviços no (nome do empreendimento e endereço)1.2 – Fornecimento de materiais conforme discriminado na cláusula 04 para o (nome do empreendimento e endereço)2ª – DOCUMENTOS:2.1 – Integram o presente contrato (anexo I), a autorização para retenção do ISS/PMSP, sobre as notas fiscais faturas de serviços, que neste ato é rubricado pelas partes.3ª – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:(descrever o serviço a ser executado, com todos os detalhes)4ª – DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS:(descrever os materiais a serem fornecidos, com todos os detalhes) 5ª – PRAZO5.1 – O presente contrato é feito por prazo determinado, encerrando-se com a finalização dos serviços e entrega do material ora contratados.5.2 – A CONTRATADA iniciará os serviços no dia (...) e entregará a obra no dia (...), devendo obedecer a ordem e as etapas estabelecidas pela CONTRATANTE, de modo a

não prejudicar o andamento normal da obra como um todo, mantendo em trabalho, para tanto, pessoal em número suficiente e de competência comprovada para o serviço;5.3 – A CONTRATANTE dará condições à CONTRATADA de cumprir o prazo supra estipulado, podendo, no entanto, a qualquer tempo, alterar o quadro físico da obra,

aumentando ou diminuindo os prazos ali fixados, desde que os comunique por escrito à CONTRATADA, a qual desde já se obriga a respeitá-los.5.4 – Independente da anuência da CONTRATADA ou da rescisão ou resolução do presente instrumento, CONTRATANTE poderá, caso a contratada não atenda a contento

suas determinações na forma do ora estipulado, colocar outra empreiteira na obra, para realização dos serviços.5.5 – A CONTRATADA terá o prazo máximo de 20 (vinte) a 30 (trinta) dias úteis para a entrega do material a contar da confirmação do pedido nº (...) através de fac-símile.6ª – PREÇO6.1 – O valor dos serviços ora contratados e descritos neste contrato, será de R$ (...), fixo e irreajustável, que será pago mediante a medição dos serviços que será

previamente marcada no Diário de Obra e será executada conjuntamente por representantes da CONTRATADA e CONTRATANTE até o dia 20 de cada mês.6.2 – Pelo fornecimento dos materiais descritos neste contrato, a CONTRATANTE pagará à CONTRA-TADA a importância total de R$ (...).7ª – PAGAMENTO7.1 – Os pagamentos referentes à mão de obra serão realizados na data de vencimento da fatura, desde que cumprida por parte da CONTRATADA, todas as obrigações a

seguir relacionadas:7.2 – As notas fiscais ou faturas de serviços emitidas deverão ser entregues no escritório central da CONTRATANTE, até o dia 25 do mês de sua emissão;7.3 – Recebidas as notas fiscais ou fatura de serviços, estando as mesmas a contento, o pagamento será feito após 10 (dez) dias úteis contados da entrega das mesmas,

no escritório central da CONTRATANTE, através de cheque nominal à CONTRATADA;7.4 – As notas fiscais ou faturas de serviços deverão atender as disposições legais pertinentes;7.5 – A emissão da nota fiscal ou fatura de serviços deverá ser feita da seguinte forma: Nome:End. Fatur.

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CNPJ/MFInscr. Est.End. Cobrança:End. Obra:7.6 – Haverá retenção de 5% (cinco por cento) sobre o valor da cada fatura emitida, a título de recolhimento do ISS, sendo a respectiva guia entregue à CONTRATADA, 10

(dez) dias após o seu pagamento ou outra porcentagem que venha a alterá-lo.7.7 – Haverá retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor de cada fatura emitida, referente à “Seguridade Social”, conforme Lei 9.711/1998 e Ordem de Serviço nº

203/1999 do INSS, ou outra porcentagem que venha a alterá-lo.7.8 – Apresentação de cópia autenticada da folha de pagamento de salários do mês anterior referente aos empregados da obra;7.9 – Apresentação de cópia autenticada do recolhimento da GFIP/FGTS do mês anterior referente aos empregados da obra;7.10 – O descumprimento dos itens acima acarretará em atraso no pagamento das mesmas, até a sua devida regularização, sem quaisquer penalidades ou acréscimos.7.11 – Sob condição nenhuma a CONTRATADA poderá sacar notas promissórias ou emitir faturas e duplicatas referentes aos serviços executados, para descontar ou

colocar em cobrança na rede bancária, sob pena de rescisão contratual.7.12 – O pagamento referente ao material será efetuado na sede da CONTRATANTE e, se dará por meio de cheque nominal à CONTRATADA, mediante apresentação de

nota fiscal da seguinte forma:• 1ª parcela no valor de R$ .... (.... reais) – 28 dias após a entrega do material;•2ª parcela no valor de R$ .... (.... reais) – 56 dias após a entrega do material;• 3ª parcela no valor de R$ .... (.... reais) – 84 dias após a entrega do material;8ª – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA:8.1 – respeitar na execução dos serviços as disposições legais, bem como as ordens ou determinações emanadas do Poder Público;8.2 – Seguir rigorosamente as orientações da CONTRATANTE constantes de cronogramas físicos, plantas e croquis para a execução dos serviços contratados, sob pena de

demolir e restaurar, ficando sob sua responsabilidade todos os reparos de eventuais defeitos que surjam em virtude da desobediência às especificações técnicas pertinentes;8.3 – Permitir que a fiscalização dos serviços ora contratados seja feita pela CONTRATANTE, por si ou através de seus prepostos, da forma que lhes aprouver;8.4 – Obedecer o regulamento de operação do canteiro de obras;8.5 – Retirar, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, os operários que a CONTRATANTE considerar, a seu exclusivo critério, indisciplinados, maus trabalhadores ou

não especializados, substituindo-os imediatamente;8.6 – Arcar com o fornecimento, montagem e desmontagem de andaimes e balancins que se fizerem necessário;8.7 – Arcar com os transportes verticais ou horizontais dentro da obra;8.8 – Oferecer às suas expensas refeições diárias aos seus operários, obedecendo o contido na norma do sindicato de classe.8.9 – Arcar com o fornecimento de todas as ferramentas necessárias à execução dos serviços, tais como: de bancada, policorte, furadeira, ferramentas de uso pessoal dos

carpinteiros, pedreiros, armadores etc.8.10 – Somente contratar funcionários de competência comprovada para o serviço a ser executado, mantendo em dia o pagamento dos salários dos mesmos, bem como

dos encargos sociais, com fiel observância à Legislação Previdenciária, correndo ainda por sua conta inclusive todos os encargos e obrigações de natureza trabalhista,previdenciária, acidentaria, tributária, administrativa e civil, no que diz respeito a seus empregados e ao serviço objeto deste, encargos estes, que incidam ou venham a incidirsobre o contrato ou prestação de serviços por ele ajustada.

8.11 – Desfazer e/ou refazer por sua conta, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, as obras e serviços rejeitados por sua fiscalização, por negligência ou má execuçãoou por inobservância das especificações ou normas técnicas;

8.12 – Apresentar, antecipadamente, à CONTRATANTE, relação dos empregados e equipamentos que irão efetuar os serviços relativos a este contrato;8.13 – Não retirar da obra qualquer equipamento, ou pessoal, sem prévia autorização da CONTRATANTE;8.14 – Ser responsável por qualquer dano causado em seu equipamento ou por equipamentos a terceiros, bem como por todo o custo de propriedade, manutenção e

operação de seu maquinário;8.15 – Reembolsar a CONTRATANTE das despesas com pessoal e equipamentos de sua propriedade que ficarem ociosos por atraso dos serviços que der causa;8.16 – Manter na obra um preposto seu, com capacidade para decidir sobre os problemas de ordem técnica e administrativa;8.17 – Cumprir e respeitar, além das exigências legais previstas neste contrato, especificamente a Portaria nº 3.214, de 08.06.1978, do Ministério do Trabalho e Previdência

Social, conforme NR 6 (Norma Regulamentadora) em concordância com a NR 18 e alterações posteriores do Ministério do Trabalho e Previdência Social, fornecendogratuitamente todos os equipamentos de proteção individual (EPI) de uso obrigatório para os empregados da construção civil.

8.18 – Utilizar-se dos materiais de forma mais econômica possível, evitando desperdícios, que, se constatados, a critério da CONTRATANTE, serão abatidos do valor docontrato. Caso o valor dos serviços seja inferior ao valor dos materiais necessários, compromete-se a CONTRATADA a restituir a diferença, no prazo máximo de 48 (quarenta eoito) horas, contados do vencimento da próxima fatura, sob pena de multa de 20% (vinte por cento), juros de 1% ao mês e correção monetária pelo índice utilizado oficialmentepelo Tribunal de Justiça de São Paulo, incidente desde a data do desembolso até o efetivo pagamento, além de honorários de advogado ora fixados em 10% (Código Civil, arts.389 e 395).

8.19 – Executar eventuais serviços futuros não previstos neste contrato, desde que o CONTRATANTE os tenha solicitado por escrito e tenha aprovado o orçamentoapresentado pela CONTRATADA, sendo certo que para esses serviços serão aplicados as cláusulas e condições do presente instrumento, com exceção da cláusula que tratado preço.

9ª – OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE:9.1 – Compete à CONTRATANTE fornecer água, energia elétrica, guincho e operador, vestiários para os operários, “gerica”, bem como os materiais para realização dos

serviços;9.2 – A CONTRATANTE se obriga a efetuar os pagamentos conforme o aqui estipulado. 10 – RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA:10.1 – Na realização dos serviços ora ajustados, a CONTRATADA deverá observar as boas normas de execução e obedecer as disposições legais, aplicáveis – leis,

regulamentos, portarias municipais e estaduais – ou de concessionárias, quando for o caso, bem como, quando pertinentes, as normas da ABNT, correndo por sua conta eresponsabilidade as consequências de quaisquer transgressões às mesmas;

10.2 – Em ocorrendo a hipótese prevista no item “a” nas demais ora ajustadas, todo material que vier a ser utilizado para os serviços que tiverem de ser refeitos, serádebitado à CONTRATADA pelo preço corrente na praça, devendo seu valor ser deduzido da primeira prestação que então se vencer. Da mesma forma, a CONTRATADA não teráqualquer reembolso, por despesas efetuadas com correção de seus próprios serviços, de acordo com exigências da fiscalização da obra;

10.3 – A CONTRATADA, caso não forneça a segurança no trabalho exigida por lei, ou deixe seus operários de utilizá-los, assumirá todo a responsabilidade pelasconsequências de acidentes causados a seus empregados seja por morte, lesões corporais, danos à propriedade ou qualquer outro motivo, ficando desde já estabelecido quese a CONTRATANTE for citada ou chamada a juízo, declinará a responsabilidade da CONTRATADA nos termos desta cláusula, cabendo à mesma, inclusive, suportar todos osônus do processo, inclusive honorários do advogado constituído pela CONTRATANTE.

10.4 – A CONTRATADA se responsabiliza pelas imperfeições e inexatidões que vierem a ocorrer na execução dos serviços, mas que só sejam notadas após a conclusão eentrega da obra, seja pelos adquirentes das unidades, seja pela CONTRATANTE, devendo tais correções serem efetuadas às suas exclusivas expensas, no prazo assinaladopela CONTRATANTE, tanto no que diz respeito à mão de obra, como no referente ao material a ser reposto, respeitando os prazos maiores, previstos no Código de Defesa doConsumidor, havendo, neste contrato, portanto, extensão de garantia expressamente pactuada.

10.5 – Caso a CONTRATADA, no prazo acima estipulado não realize os serviços necessários, a CONTRATANTE poderá fazê-lo através de outra empresa, devendo aCONTRATADA reembolsá-la no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total do valor dos serviços, materiais etc., acrescido dejuros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, contados do desembolso e honorários de advogado ora fixados em 10% (Código Civil, arts. 389 e 395);

10.6 – A CONTRATADA se responsabiliza por qualquer ônus decorrente de Reclamações Trabalhistas de seus empregados ou prestadores de serviços, arcando com os

Page 28: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

eventuais custos que possam recair sobre a CONTRATANTE em decorrência de tais reclamações;10.7 – A CONTRATADA assume inteira responsabilidade pela obra, isentando a CONTRATANTE de qualquer consequência (responsabilidade civil) decorrente de vícios,

segurança, acidentes e solidez da obra, mesmo que em relação a terceiros.10.8 – responderá a CONTRATADA por quaisquer indenizações porventura pagas aos adquirentes das unidades construídas, decorrentes de responsabilidade civil em

virtude das obras, tais como vícios de qualidade por inadequação ou vício de qualidade por insegurança, seja nos termos do art. 618 do Código Civil ou da Seção II (arts. 12 a17) e Seção III (arts. 18 a 27) do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990.

10.9 – A CONTRATADA se responsabiliza perante a CONTRATANTE por quaisquer condenações que venha a sofrer em virtude de ações movidas pelos consumidores finais,a qualquer tempo, em razão de defeitos ou vícios, se obrigando a reembolsar as quantias despendidas em função da condenação, independentemente da garantia constanteda cláusula.

10.10 – Será de total responsabilidade da CONTRATADA o pagamento de frete e quaisquer outros tributos que incidam sobre o objeto deste contrato.10.11 – A entrega do material fora do especificado no presente contrato ou com defeito obrigará a contratada a efetuar substituição do mesmo no prazo máximo de 10 (dez)

dias sob pena de não o fazendo, arcar com o pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor deste contrato.11 – ACEITAÇÃO11.1 – A execução pela CONTRATADA dos serviços aqui ajustados, nos locais indicados pela CONTRATANTE, implica seu reconhecimento explícito de que referidos locais

encontram-se em condições adequadas para recebê-lo, livre de qualquer fator que possa, no futuro, comprometer a obra.11.2 – Em verificando-se eventualmente, qualquer defeito ou irregularidade nos locais supra referidos a CONTRATADA de imediato deverá apontá-la por escrito à

CONTRATANTE para que esta cuide de repará-lo; não o fazendo, estará dando-os como bons, como supra estipulado.12 – GARANTIA:12.1 – A garantia dos materiais fornecidos será idêntica à garantia do consumidor final, obrigando-se a CONTRATADA a substituir os materiais fornecidos à CONTRATANTE

ou ao consumidor final nos termos e de acordo com os prazos determinados em lei e no Código de Defesa do Consumidor.13 – RESILIÇÃO E RESOLUÇÃO:13.1 – A CONTRATANTE, para todos os fins de direito e independentemente de notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, poderá dar por resilido o presente

contrato, na ocorrência das seguintes hipóteses:13.2 – Se a CONTRATADA não observar as especificações, detalhes e instruções transmitidas pela CONTRATANTE.13.3 – Se o andamento dos serviços contratados não for compatível com o prazo estipulado neste contrato.13.4 – Se a CONTRATADA deixar de dar cumprimento a qualquer das cláusulas deste contrato ou incorrer em falta técnica.13.5 – Se a CONTRATADA, sem autorização prévia e por escrito da CONTRATANTE, ceder ou transmitir, sob qualquer forma, a terceiros, as obrigações deste contrato ou

utilizar na execução dos serviços mão de obra temporária.13.6 – Por interrupção ou paralisação da obra sem motivo justificado, a critério da CONTRATANTE, por tempo superior a 2 (dois) dias.13.7 – Se a CONTRATADA tiver decretada a sua falência, requerer concordata, ou se, de qualquer modo tiver caracterizada a sua insolvência.13.8 – Se o material entregue pela CONTRATADA não estiver de acordo com os padrões técnicos mínimos exigidos pelos órgãos de fiscalização da construção civil, bem

como pela vistoria técnica realizada pelo engenheiro da CONTRATANTE.13.9 – No caso dos itens A e C desta cláusula, a CONTRATANTE poderá optar por determinar à CONTRATADA a remoção e refazimento no todo ou em parte, dos serviços

considerados fora de especificações, correndo o custo de tais providências por conta da CONTRATADA.13.10 – Optando pela remoção e refazimento dos serviços, no todo ou em parte, a CONTRATANTE comunicará por escrito a CONTRATADA, fixando-lhe prazo para sanar as

falhas apontadas. Não as sanando no prazo que lhe foi concedido, resolver-se-á o Contrato, obrigando-se a CONTRATADA a reembolsar a CONTRATANTE, na forma do § 3ºdesta cláusula, os gastos que esta suportar, em razão da correção das instalações, acrescidos de perdas e danos e lucros cessantes.

13.11 – Ocorrendo rescisão, resolução ou resilição deste contrato, a CONTRATADA receberá apenas a importância a que tiver direito pela execução dos serviços até a datada rescisão, resolução ou resilição, depois de deduzidas as seguintes parcelas:

13.12 – Mão de obra, materiais e demais gastos que a CONTRATANTE tiver que arcar para a demolição e/ou correção das imperfeições dos serviços.13.13 – Valor dos impostos, contribuições previdenciárias e outras obrigações não pagas pela CONTRATADA e que se fizer necessário regularizar.13.14 – Outras verbas de responsabilidade da CONTRATADA.13.15 – Se na apuração dos valores, conforme § 3º, for ocorrer saldo favorável à CONTRATADA, a CONTRATANTE pagará esse excesso verificado mediante a apresentação

de recibo de quitação geral firmado pela CONTRATADA.13.16 – Se o saldo apurado, conforme § 3º, for favorável à CONTRATANTE, a CONTRATADA, obriga-se a reembolsá-la à vista mediante apresentação da conta, ocasião que

será firmado o recibo de quitação geral pela CONTRATADA. No caso de recusa, o valor será cobrado judicialmente, aplicando-se multa de 20% (vinte por cento), juros de 1%(um por cento) ao mês e correção monetária a partir do desembolso até o efetivo pagamento.

13.17 – Uma vez ocorrendo rescisão, resilição ou resolução do contrato, a CONTRATADA retirará do local da obra, dentro de 3 (três) dias a contar da data da rescisão,resilição ou resolução, todo e qualquer bem de sua propriedade e, se assim não o fizer, a CONTRATANTE ficará autorizada a promover o depósito por conta da CONTRATADA,onde melhor entender, correndo os riscos e despesas totalmente por conta da CONTRATADA.

13.18 – Quanto a seus empregados e prepostos, a CONTRATADA obriga-se a retirá-los da obra, imediatamente após a resilição ou resolução.13.19 – A CONTRATADA, por seu turno, poderá declarar resolvido o presente contrato, independente de notificação judicial ou extrajudicial, se a CONTRATANTE violar ou

negar cumprimento a qualquer das cláusulas deste instrumento ou deixar de efetuar o pagamento do preço total devido, na forma e condições aqui estipuladas.14 – MULTA14.1 – O inadimplemento de quaisquer das obrigações assumidas pela CONTRATADA ou pela CONTRATANTE ensejará que a parte prejudicada receba da outra multa

compensatória de 10% (dez por cento) sobre o valor total do presente contrato, sem prejuízo das demais sanções previstas e sem prejuízo da faculdade da cobrança dasperdas e danos efetivamente apuradas, dispensada, neste caso, a prefixação da multa compensatória, a critério da parte prejudicada.

14.2 – O atraso na entrega do material acarretará a cobrança de multa diária de 0,5% (meio por cento) até o limite do valor deste contrato, sobre o total dos materiais, até odia da efetiva entrega.

15 – DISPOSIÇÕES GERAIS15.1 – A CONTRATADA se obriga, sob pena de assumir inteira responsabilidade pelos prejuízos decorrentes, a comunicar à CONTRATANTE, oficialmente e em tempo hábil,

eventual imprecisão, desvantagem ou impossibilidade de executar qualquer detalhe dos serviços contratados, a fim de que esta decida se o mesmo deve ou não sermodificado, oferecendo, se for o caso, o detalhe da modificação a ser executada.

15.2 – Qualquer irregularidade verificada e não consertada de imediato, ou qualquer interrupção nos serviços por tempo superior a 2 (dois) dias consecutivos, sem motivo deforça maior, acarretará o bloqueio do pagamento na data prevista, ficando o mesmo suspenso até ordem em contrário da CONTRATANTE.

15.3 – É vedado à CONTRATADA subempreitar os serviços ora contratados sem prévia autorização e por escrito da CONTRATANTE, bem como utilizar-se de mão de obratemporária sob pena de rescisão do presente contrato.

15.4 – Quaisquer tolerâncias ou concessões da CONTRATANTE ou da CONTRATADA, quando não manifestado por escrito, não importarão em alteração, modificação ounovação deste contrato.

16 – FORO:As partes elegem o foro desta Capital como único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste contrato, com exclusão de qualquer outro.E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas.AUTORIZAÇÃOAutorizamos a retenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS/PMSP, sobre as Notas Fiscais Faturas de Serviços emitidas à V. Sªs., sendo a alíquota

correspondente ao imposto igual a 5% sobre o valor total faturado.

Page 29: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA

Pelo presente instrumento particular de contrato, as partes:– CONTRATANTE: (...)– CONTRATADA: Nome da Empresa, com sede na (endereço), inscrita no CNPJ/MF sob o nº (...) neste ato representada por (sócio, diretor, ...) Nome, estado civil, profissão,

portador do RG nº (...) e inscrito no CPF/MF sob o nº (...), com endereço comercial (endereço)têm entre si, justo e contratado o fornecimento de mão de obra especializada, mediante as cláusulas a seguir estipuladas.1ª – OBJETO:1.1 – Fornecimento de mão de obra qualificada e própria para a execução dos serviços no (nome do empreendimento e endereço)2ª – DOCUMENTOS:2.1 – Integram o presente contrato (anexo I), a autorização para retenção do ISS/PMSP, sobre as notas fiscais faturas de serviços, que neste ato é rubricado pelas partes.3ª – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:(descrever o serviço a ser executado, com todos os detalhes) 4ª – PRAZO:4.1 – O presente contrato é feito por prazo determinado, encerrando-se com a finalização dos serviços ora contratados.4.2 – A contratada iniciará os serviços no dia (...) e entregará a obra no dia (...), devendo obedecer a ordem e etapas estabelecidas pela contratante, de modo a não prejudicar

o andamento normal da obra como um todo, mantendo em trabalho, para tanto, pessoal em número suficiente e de competência comprovada para o serviço;4.3 – A contratante dará condições à contratada de cumprir o prazo supra estipulado, podendo, no entanto, a qualquer tempo, alterar o quadro físico da obra, aumentando ou

diminuindo os prazos ali fixados, desde que os comunique por escrito à contratada, a qual desde já se obriga a respeitá-los.4.4 – Independente da anuência da contratada ou da rescisão ou resolução do presente instrumento, a contratante poderá, caso a contratada não atenda a contento suas

determinações na forma do ora estipulado, colocar outra empreiteira na obra, para realização dos serviços.5ª – PREÇO:5.1 – valor dos serviços ora contratados e descritos neste contrato, será de R$ .... (.................. reais), fixo e irreajustável, que será pago mediante a medição dos serviços que

será previamente marcada no Diário de Obra e será executada conjuntamente por representantes da CONTRATADA e CONTRATANTE até o dia 20 de cada mês.6ª – PAGAMENTO:6.1 – Os pagamentos serão realizados na data de vencimento da fatura, desde que cumpridas por parte da contratada, todas as obrigações a seguir relacionadas:6.2 – As notas fiscais ou faturas de serviços emitidas deverão ser entregues no escritório central da contratante, até o dia 25 do mês de sua emissão;6.3 – Recebidas as notas fiscais ou fatura de serviços, estando as mesmas a contento, o pagamento será feito após 10 (dez) dias úteis contados da entrega das mesmas,

no escritório central da contratante, através de cheque nominal à contratada;6.4 – As notas fiscais ou faturas de serviços deverão atender as disposições legais pertinentes;6.5 – A emissão da nota fiscal ou fatura de serviços deverá ser feita da seguinte forma: Nome:End. Fatur.CNPJ/MFInscr. Est.End. Cobrança:End. Obra:6.6 – Haverá retenção de 5% (cinco por cento) sobre o valor da cada fatura emitida, a título de recolhimento do ISS, sendo a respectiva guia entregue à CONTRATADA, 10

(dez) dias após o seu pagamento ou outra porcentagem que venha a alterá-lo.6.7 – Haverá retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor de cada fatura emitida, referente à “Seguridade Social”, conforme Lei 9.711/1998 e Ordem de Serviço nº

203/1999 do INSS, ou outra porcentagem que venha a alterá-lo.6.8 – Apresentação de cópia autenticada da folha de pagamento de salários do mês anterior referente aos empregados da obra;6.9 – Apresentação de cópia autenticada do recolhimento da GFIP/FGTS do mês anterior referente aos empregados da obra;6.10 – Sob condição nenhuma a CONTRATADA poderá sacar notas promissórias ou emitir faturas e duplicatas referentes aos serviços executados, para descontar ou

colocar em cobrança na rede bancária, sob pena de rescisão contratual.7 – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA:7.1 – respeitar na execução dos serviços as disposições legais, bem como às ordens ou determinações emanadas do Poder Público;7.2 – Seguir rigorosamente as orientações da CONTRATANTE constantes de cronogramas físicos, plantas e croquis para a execução dos serviços contratados, sob pena de

demolir e restaurar, ficando sob sua responsabilidade todos os reparos de eventuais defeitos que surjam em virtude da desobediência às especificações técnicas pertinentes;7.3 – Permitir que a fiscalização dos serviços ora contratados seja feita pela CONTRATANTE, por si ou através de seus prepostos, da forma que lhes aprouver;7.4 – Obedecer o regulamento de operação do canteiro de obras;7.5 – Retirar, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, os operários que a CONTRATANTE considerar, a seu exclusivo critério, indisciplinados, maus trabalhadores ou

não especializados, substituindo-os imediatamente;7.6 – Arcar com o fornecimento, montagem e desmontagem de andaimes e balancins que se fizerem necessário;7.7 – Arcar com os transportes verticais ou horizontais dentro da obra;7.8 – Oferecer às suas expensas refeições diárias aos seus operários, obedecendo o contido na norma do sindicato de classe.7.9 – Arcar com o fornecimento de todas as ferramentas necessárias à execução dos serviços, tais como: de bancada, policorte, furadeira, ferramentas de uso pessoal dos

carpinteiros, pedreiros, armadores etc.7.10 – Somente contratar funcionários de competência comprovada para o serviço a ser executado, mantendo em dia o pagamento dos salários dos mesmos, bem como

dos encargos sociais, com fiel observância à Legislação Previdenciária, correndo ainda por sua conta inclusive todos os encargos e obrigações de natureza trabalhista,previdenciária, acidentária, tributária, administrativa e civil, no que diz respeito a seus empregados e ao serviço objeto deste, encargos estes que incidam ou venham a incidirsobre o contrato ou prestação de serviços por ele ajustada.

7.11 – Desfazer e/ou refazer por sua conta, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, as obras e serviços rejeitados por sua fiscalização, por negligência ou má execuçãoou por inobservância das especificações ou normas técnicas;

7.12 – Apresentar, antecipadamente, à CONTRATANTE, relação dos empregados e equipamentos que irão efetuar os serviços relativos a este contrato;7.13 – Não retirar da obra qualquer equipamento, ou pessoal, sem prévia autorização da CONTRATANTE;7.14 – Ser responsável por qualquer dano causado em seu equipamento ou por equipamentos a terceiros, bem como por todo o custo de propriedade, manutenção e

operação de seu maquinário;7.15 – Reembolsar a CONTRATANTE das despesas com pessoal e equipamentos de sua propriedade que ficarem ociosos por atraso dos serviços que der causa;7.16 – Manter na obra um preposto seu, com capacidade para decidir sobre os problemas de ordem técnica e administrativa;7.17 – Cumprir e respeitar, além das exigências legais previstas neste contrato, especificamente a Portaria nº 3.214, de 08.06.1978, do Ministério do Trabalho e Previdência

Social, conforme NR 6 (Norma Regulamentadora) em concordância com a NR 18 e alterações posteriores do Ministério do Trabalho e a Previdência Social, fornecendogratuitamente todos os equipamentos de proteção individual (EPI) de uso obrigatório para os empregados da construção civil.

7.18 – Utilizar-se dos materiais de forma mais econômica possível, evitando desperdícios, que, se constatados, a critério da CONTRATANTE, serão abatidos do valor dos

Page 30: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

serviços. Caso o valor dos serviços seja inferior ao valor dos materiais necessários, compromete-se a CONTRATADA a restituir a diferença, no prazo máximo de 48 (quarenta eoito) horas, contados do vencimento da próxima fatura, sob pena de multa de 20% (vinte por cento), juros de 1% ao mês e correção monetária pelo índice utilizado oficialmentepelo Tribunal de Justiça de São Paulo, incidente desde a data do desembolso até o efetivo pagamento.

7.19 – Executar eventuais serviços futuros não previstos neste contrato, desde que o CONTRATANTE os tenha solicitado por escrito e tenha aprovado o orçamentoapresentado pela CONTRATADA, sendo certo que para esses serviços serão aplicados as cláusulas e condições do presente instrumento, com exceção da cláusula que tratado preço.

8ª – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE:8.1 – Compete à CONTRATANTE fornecer água, energia elétrica, guincho e operador, vestiários para os operários, “gerica”, bem como os materiais para realização dos

serviços;8.2 – A CONTRATANTE se obriga a efetuar os pagamentos conforme o aqui estipulado.9ª – RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA:9.1 – Na realização dos serviços ora ajustados, a CONTRATADA deverá observar as boas normas de execução e obedecer às disposições legais, aplicáveis – leis,

regulamentos, portarias municipais e estaduais – ou de concessionárias, quando for o caso, bem como, quando pertinentes, as normas da ABNT, correndo por sua conta eresponsabilidade as consequências de quaisquer transgressões às mesmas;

9.2 – Em ocorrendo a hipótese prevista no item “a” nas demais ora ajustadas, todo material que vier a ser utilizado para os serviços que tiverem de ser refeitos, será debitadoà CONTRATADA pelo preço corrente na praça, devendo seu valor ser deduzido da primeira prestação que então se vencer. Da mesma forma, a CONTRATADA não terá qualquerreembolso, por despesas efetuadas com correção de seus próprios serviços, de acordo com exigências da fiscalização da obra;

9.3 – A CONTRATADA, caso não forneça a segurança no trabalho exigida por lei, ou deixe seus operários de utilizá-los, assumirá toda a responsabilidade pelasconsequências de acidentes causados a seus empregados, seja por morte, lesões corporais, danos à propriedade ou qualquer outro motivo, ficando desde já estabelecido quese a CONTRATANTE for citada ou chamada a juízo, declinará a responsabilidade da CONTRATADA nos termos desta cláusula, cabendo à mesma, inclusive suportar todos osônus do processo, inclusive honorários do advogado constituído pela CONTRATANTE.

9.4 – A CONTRATADA se responsabiliza pelas imperfeições e inexatidões que vierem a ocorrer na execução dos serviços, mas que só sejam notadas após a conclusão eentrega da obra, seja pelos adquirentes das unidades, seja pela CONTRATANTE, devendo tais correções serem efetuadas às suas exclusivas expensas, no prazo assinaladopela CONTRATANTE, tanto no que diz respeito à mão de obra, como no referente ao material a ser reposto, respeitando os prazos maiores, previstos no Código de Defesa doConsumidor, havendo, neste contrato, portanto, extensão de garantia expressamente pactuada.

9.5 – Caso a CONTRATADA, no prazo acima estipulado não realize os serviços necessários, a CONTRATANTE poderá fazê-lo através de outra empresa, devendo aCONTRATADA reembolsá-la no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa de 20% (vinte por cento) sobre o total do valor dos serviços, materiais etc., acrescido dejuros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, contados do desembolso, além de honorários de advogado ora fixados em 10% (Código Civil, arts. 389 e 395);

9.6 – A CONTRATADA se responsabiliza por qualquer ônus decorrente de Reclamações Trabalhistas de seus empregados ou prestadores de serviços, arcando com oseventuais custos que possam recair sobre a CONTRATANTE em decorrência de tais reclamações;

9.7 – A CONTRATADA assume inteira responsabilidade pela obra, isentando a CONTRATANTE de qualquer consequência (responsabilidade civil) decorrente de vícios,segurança, acidentes e solidez da obra, mesmo que em relação a terceiros.

9.8 – responderá a CONTRATADA por quaisquer indenizações porventura pagas aos adquirentes das unidades construídas, decorrentes de responsabilidade civil em virtudedas obras, tais como vícios de qualidade por inadequação ou vício de qualidade por insegurança, seja nos termos do art. 618 do Código Civil ou da Seção II (arts. 12 a 17) eSeção III (arts. 18 a 27) do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.

9.9 – Caso a CONTRATANTE seja demandada pelos adquirentes ou por terceiros, responderá a CONTRATADA pela integralidade das eventuais condenações, inclusivecustas e despesas de sucumbência.

10 – ACEITAÇÃO:10.1 – A execução pela CONTRATADA dos serviços aqui ajustados, nos locais indicados pela CONTRATANTE, implica em seu reconhecimento explícito de que referidos

locais encontram-se em condições adequadas para recebê-lo, livre de qualquer fator que possa, no futuro, comprometer a obra.10.2 – Sendo verificado qualquer defeito ou irregularidade nos locais supra referidos, a CONTRATADA, de imediato, deverá apontá-los por escrito à CONTRATANTE para que

esta cuide de repará-lo; não o fazendo, estará dando-os como bons, como supra estipulado.11 – RESILIÇÃO E RESOLUÇÃO:11.1 – A CONTRATANTE, para todos os fins de direito e independentemente de notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, poderá dar por resilido o presente

contrato, na ocorrência das seguintes hipóteses:11.2 – Se a CONTRATADA não observar as especificações, detalhes e instruções transmitidas pela CONTRATANTE.11.3 – Se o andamento dos serviços contratados não for compatível com o prazo estipulado neste contrato.11.4 – Se a CONTRATADA deixar de dar cumprimento a qualquer das cláusulas deste contrato ou incorrer em falta técnica.11.5 – Se a CONTRATADA, sem autorização prévia e por escrito da CONTRATANTE, ceder ou transmitir, sob qualquer forma, a terceiros, as obrigações deste contrato ou

utilizar na execução dos serviços mão de obra temporária.11.6 – Por interrupção ou paralisação da obra sem motivo justificado, a critério da CONTRATANTE, por tempo superior a 2 (dois) dias.11.7 – Se a CONTRATADA tiver decretada a sua falência, requerer concordata, ou se, de qualquer modo tiver caracterizada a sua insolvência.11.8 – No caso dos itens A e C desta cláusula, a CONTRATANTE poderá optar por determinar à CONTRATADA a remoção e refazimento no todo ou em parte, dos serviços

considerados fora de especificações, correndo o custo de tais providências por conta da CONTRATADA.11.9 – Optando pela remoção e refazimento dos serviços, no todo ou em parte, a CONTRATANTE comunicará por escrito a CONTRATADA, fixando-lhe prazo para sanar as

falhas apontadas. Não as sanando no prazo que lhe foi concedido, resolver-se-á o Contrato, obrigando-se a CONTRATADA a reembolsar a CONTRATANTE, na forma do § 3ºdesta cláusula, os gastos que este suportar, em razão da correção das instalações, acrescidos de perdas e danos e lucros cessantes.

11.10 – Ocorrendo rescisão, resolução ou resilição deste contrato, a CONTRATADA receberá apenas a importância a que tiver direito pela execução dos serviços até a datada rescisão, resolução ou resilição, depois de deduzidas as seguintes parcelas:

11.10.1 – Mão de obra, materiais e demais gastos que o CONTRATANTE tiver que arcar para a demolição e/ou correção das imperfeições dos serviços.11.10.2 – Valor dos impostos, contribuições previdenciárias e outras obrigações não pagas pela CONTRATADA e que se fizer necessário regularizar.11.10.3 – Outras verbas de responsabilidade da CONTRATADA.11.11 – Se na apuração dos valores ocorrer saldo favorável à CONTRATADA, a CONTRATANTE pagará esse excesso verificado mediante a apresentação de recibo de

quitação geral firmado pela CONTRATADA.11.12 – Se o saldo apurado for favorável à CONTRATANTE, a CONTRATADA, obriga-se a reembolsá-la à vista mediante apresentação da conta, ocasião que será firmado o

recibo de quitação geral pela CONTRATADA. No caso de recusa, o valor será cobrado judicialmente, aplicando-se multa de 20% (vinte por cento), juros de 1% (um por cento) aomês e correção monetária a partir do desembolso até o efetivo pagamento, além de honorários de advogado ora fixados em 10% (dez por cento) Código Civil, arts. 389 e 395.

11.13 – Ocorrendo rescisão, resilição ou resolução do contrato, a CONTRATADA retirará do local da obra, dentro de 3 (três) dias a contar da data da rescisão, resilição ouresolução, todo e qualquer bem de sua propriedade e, se assim não o fizer, a CONTRATANTE ficará autorizada a promover o depósito por conta da CONTRATADA, onde melhorentender, correndo os riscos e despesas totalmente por conta da CONTRATADA. Quanto a seus empregados e prepostos, a CONTRATADA obriga-se a retirá-los da obra,imediatamente após a resilição ou resolução.

11.14 – A CONTRATADA, por seu turno, poderá declarar resolvido o presente contrato, independente de notificação judicial ou extrajudicial, se a CONTRATANTE violar ounegar cumprimento a qualquer das cláusulas deste instrumento ou deixar de efetuar o pagamento do preço total devido, na forma e condições aqui estipuladas.

12 – MULTA:12.1 – Inadimplemento de quaisquer das obrigações assumidas pela CONTRATADA ou pela CONTRATANTE ensejará que a parte prejudicada receba da outra multa

compensatória de 10% (dez por cento) sobre o valor total do presente contrato, sem prejuízo das demais sanções previstas neste contrato e sem prejuízo da faculdade dacobrança das perdas e danos efetivamente apuradas, dispensada, neste caso, a prefixação da multa compensatória, a critério da parte prejudicada.

13 – DISPOSIÇÕES GERAIS:

Page 31: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

13.1 – A CONTRATADA se obriga, sob pena de assumir inteira responsabilidade pelos prejuízos decorrentes, a comunicar à CONTRATANTE, oficialmente e em tempo hábil,eventual imprecisão, desvantagem ou impossibilidade de executar qualquer detalhe dos serviços contratados, a fim de que esta decida se o mesmo deve ou não sermodificado, oferecendo, se for o caso, o detalhe da modificação a ser executada.

13.2 – Qualquer irregularidade verificada e não consertada de imediato, ou qualquer interrupção nos serviços por tempo superior a 2 (dois) dias consecutivos, sem motivo deforça maior, acarretará o bloqueio do pagamento na data prevista, ficando o mesmo suspenso até ordem em contrário da CONTRATANTE.

13.3 – É vedado à CONTRATADA subempreitar os serviços ora contratados sem prévia autorização e por escrito da CONTRATANTE, bem como utilizar-se de mão de obratemporária sob pena de resolução do presente contrato.

13.4 – Quaisquer tolerâncias ou concessões da CONTRATANTE ou da CONTRATADA, quando não manifestado por escrito, não importarão em alteração, modificação ounovação deste contrato.

14 – FORO:As partes elegem o foro desta Capital como único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste contrato, com exclusão de qualquer outro.E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas.AUTORIZAÇÃOAutorizamos a retenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS/PMSP, sobre as Notas Fiscais Faturas de Serviços emitidas à V.Sas., sendo a alíquota

correspondente ao imposto igual à 5% sobre o valor total faturado.

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE MATERIAIS

Pelo presente instrumento particular de contrato, as partes:CONTRATANTE: (...)CONTRATADA: Nome da Empresa, com sede na (endereço), inscrita no CNPJ/MF sob o nº (...) neste ato representada por (sócio, diretor, ...) Nome, estado civil, profissão,

portador do RG nº (...) e inscrito no CPF/MF sob o nº (...), com endereço comercial (endereço)têm entre si, justo e contratado o fornecimento de materiais, mediante as cláusulas a seguir estipuladas. 1ª – OBJETO:1.1. Fornecimento de materiais conforme discriminado na cláusula 2ª para o (nome do empreendimento e endereço)2ª – DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS:(descrever os materiais a serem fornecidos, com todos os detalhes) 3ª – PRAZO:3.1 – O presente contrato é feito por prazo determinado podendo ser rescindido pela CONTRATANTE a qualquer momento, caso o material entregue pela CONTRATADA não

esteja de acordo com os padrões técnicos mínimos exigidos pelos órgãos de fiscalização da construção civil, bem como pela vistoria técnica realizada pelo engenheiro daCONTRATANTE.

3.2 – A CONTRATADA terá o prazo máximo de 20 (vinte) a 30 (trinta) dias úteis para a entrega do material a contar da confirmação do pedido (...) através de fac-símile.4ª – MULTA:4.1 – O atraso na entrega do material acarretará a cobrança de multa diária de 0,5% (meio por cento) até o limite do valor deste contrato, sobre o total dos materiais, até o dia

da efetiva entrega.5ª – PREÇO:5.1 – Pelo fornecimento dos materiais descritos neste contrato, a CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a importância total de R$ (...).6ª – PAGAMENTO:6.1 – O pagamento será efetuado na sede da CONTRATANTE e, se dará por meio de cheque nominal à CONTRATADA, mediante apresentação de nota fiscal da seguinte

forma: o 1ª parcela no valor de R$ .... (.... reais) – 28 dias após a entrega do material; o 2ª parcela no valor de R$ .... (.... reais) – 56 dias após a entrega do material; o 3ª parcelano valor de R$ .... (.... reais) – 84 dias após a entrega do material;

7ª – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA:7.1. Será de total responsabilidade da CONTRATADA o pagamento de frete e quaisquer tributos que incidam sobre o objeto deste contrato.7.2. A entrega do material fora do especificado no presente contrato ou com defeito obrigará a CONTRATADA a efetuar substituição do mesmo no prazo máximo de 10 (dez)

dias sob pena de, não o fazendo, arcar com o pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor deste contrato, sem prejuízo da efetiva substituição do material, ou perdas edanos a critério da CONTRATANTE.

8ª – GARANTIA:8.1 – A garantia dos materiais fornecidos será idêntica à garantia do consumidor final, obrigando-se a CONTRATADA a substituir os materiais fornecidos à CONTRATANTE

ou ao consumidor final nos termos e de acordo com os prazos determinados em lei e no Código de Defesa do Consumidor.9ª – DISPOSIÇÕES GERAIS:9.1 – A CONTRATADA se responsabiliza perante a CONTRATANTE por quaisquer condenações que venha a sofrer em virtude de ações movidas pelos consumidores finais,

a qualquer tempo, em razão de defeitos ou vícios dos materiais fornecidos, obrigando-se a reembolsar as quantias despendidas em função da condenação,independentemente da garantia constante da cláusula 08.

10 – FORO:As partes elegem o foro desta Capital como único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste contrato, com exclusão de qualquer outro.E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas.

QUADRO RESUMOCONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL

Lei 9.514/1997

ITEM 01 – VENDEDORA:

ITEM 02 – FIDUCIANTE(S) – DEVEDOR(ES):

ITEM 03 – FIDUCIÁRIA – CREDORA:

ITEM 04 – IMÓVEL COM INDICAÇÃO DO TÍTULO E MODO DE AQUISIÇÃO (Lei 9.514/1997, art. 24, IV):(...) adquirido por escritura pública de compra e venda, datada de (...), no (...) Tabelião de Notas da Capital, no livro (...), páginas (...), subscrita pelo escrevente (...) e pelo Tabelião

(...), registrada sob R. (...), na matrícula nº (...) do (...) Oficial de Registro de Imóveis da Capital, em (...), objeto de incorporação devidamente Registrada sob o R. (...) junto ao (...)Oficial de Registro de Imóveis da Capital em (...).

ITEM 05 – CONSTITUIÇÃO DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA (Lei 9.514/1997, art. 24, IV):Por intermédio deste contrato, fica constituída a propriedade fiduciária do imóvel descrito no item 04, nos termos do art. 167, I, “35”, da Lei 6.015/1973, em nome da fiduciária-

credora, de acordo com a Lei 9.514, de 20 de novembro de 1997. Em razão da alienação fiduciária ora estabelecida, a fiduciária-credora mantém, além da propriedade resolúvel, aposse indireta do imóvel objeto deste contrato.

Page 32: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

ITEM 06 – UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL (Lei 9.514/1997, art. 24, V):Enquanto estiver adimplente, o fiduciante-devedor, em razão de sua posse direta, poderá utilizar livremente o imóvel objeto da alienação fiduciária, por sua conta e risco.

ITEM 07 – VALOR TOTAL DA DÍVIDA (Lei 9.514/1997, art. 24, I):R$ (...).Índice de correção monetária do valor da dívida: Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª deste contrato.

ITEM 08 – PRAZO E CONDIÇÕES DE REPOSIÇÃO DO CRÉDITO FIDUCIÁRIO (Lei 9.514/1997, art. 24, II):R$ (...) a título de início de pagamento.R$ (...) no dia / /R$ (...) em (...) parcelas mensais e consecutivas, vencendo todo dia / /Índice de correção monetária mensal: Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª deste contrato.

ITEM 09 – VALOR DO IMÓVEL, INCLUSIVE PARA EFEITO DE PÚBLICO LEILÃO E CRITÉRIOS PARA SUA REVISÃO (Lei 9.514/1997, art. 24, VI):Índice de correção do valor do imóvel a partir desta data: Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) nos termos da cláusula 8ª deste contrato.

ITEM 10 – TAXA DE JUROS E ENCARGOS (Lei 9.514/1997, art. 24, III e cláusula 13 deste contrato):Juros moratórios (em razão do atraso): 1% ao mês (Código Civil, arts. 389, 395 e 406);Correção monetária: mensal, pelo Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M) nos termos das cláusulas 8ª e 13ª deste contrato.Honorários de advogado: 10% do valor da dívida (Código Civil, arts. 389 e 395); Cláusula penal moratória (multa pelo atraso): 2% do valor devido.

ITEM 11 – DATA-BASE:

ITEM 12 – LOCAL DE PAGAMENTO:Banco, conforme “ficha de compensação” enviada pela FIDUCIÁRIA, ou, não

recebida a ficha de compensação em tempo hábil, no endereço da FIDUCIÁRIA (ITEM3).

ITEM 13 – PROCEDIMENTOS DO ART. 27, DA Lei 9.514/1997 (Lei 9.514/1997, art. 24, VII):Além das penalidades e demais consequências previstas neste contrato, vencida e não paga qualquer das parcelas deste contrato:a) Ultrapassado o prazo de 10 (dez) dias de carência, sem prejuízo, nesse prazo, das penalidades previstas neste contrato em razão da mora, o fiduciante-devedor será

intimado, a requerimento do fiduciário, pelo Oficial do Registro de Imóveis, podendo a intimação ser por ele delegada ao Oficial de Títulos e Documentos, para, no prazo de 15(quinze) dias, pagar as parcelas vencidas devidamente corrigidas, acrescidas das prestações que se vencerem até a data do pagamento, além das penalidades e encargos previstos nestecontrato;

b) Caso o fiduciário não seja localizado, o Oficial de Registro de Imóveis promoverá a intimação do devedor por edital, publicado por três dias em jornal de grande circulação;c) Paga a dívida (purgada a mora) o contrato permanecerá em vigor;d) Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias da intimação sem pagamento por parte do fiduciante-devedor, a propriedade do imóvel objeto deste contrato será consolidada nas mãos do

fiduciário mediante o pagamento dos tributos devidos pela transmissão;e) No prazo de 30 (trinta) dias contados do registro da consolidação da propriedade, o imóvel objeto do presente contrato será levado a leilão pelo preço mínimo indicado no item 09

deste quadro resumo, devidamente corrigido de acordo com os critérios estabelecidos neste contrato;f) Se, no primeiro leilão, não houver arrematação ou adjudicação pelo valor mínimo indicado no item 09 do quadro resumo (valor base do imóvel), devidamente corrigido nos

termos deste contrato, o imóvel será levado a segundo leilão no prazo de até 15 (quinze) dias contados da realização do primeiro leilão, ocasião em que será vendido pelo preçomínimo representado pelo valor da dívida acrescida das despesas, prêmio de seguro, encargos legais, tributos devidos em razão do imóvel, inclusive em razão da consolidação da propriedadeem nome do fiduciário, contribuições condominiais em atraso e demais despesas comprovadas. Considera-se dívida, o saldo devedor da operação de alienação fiduciária na data doleilão, devidamente corrigido pelos critérios deste contrato e acrescido de juros convencionais, penalidades e demais encargos legais e contratuais. Entende-se por despesas asoma das importâncias correspondentes aos encargos e custas de intimação e as necessárias à realização dos leilões públicos – primeiro e segundo –, inclusive as relativasaos anúncios e comissão do leiloeiro, além dos tributos devidos em razão da operação.

g) Alienado o imóvel, o valor que eventualmente sobejar o preço mínimo estabelecido no item “f” será entregue ao fiduciante-devedor no prazo de 5 (cinco) dias, no endereço dafiduciária-credora (dívida quesível), contados da data do efetivo pagamento que encerra o procedimento do leilão, compreendendo-se nesse valor a indenização por benfeitorias,implicando esse pagamento em recíproca, ampla, geral e irrestrita quitação, não se aplicando o disposto no art. 1.219, do Código Civil;

h) Se, no segundo leilão, o imóvel não alcançar o preço estipulado no item “f”, poderá ser arrematado por qualquer preço ou adjudicado pela fiduciária-credora, hipótese emque a dívida do fiduciante estará extinta e não haverá, igualmente, qualquer direito de retenção ou indenização por benfeitorias, permanecendo a disposição do devedor-fiduciante, no prazo de cinco dias a contar do segundo leilão, termo de quitação que deverá ser retirado no endereço da fiduciária-credora;

i) Caso o imóvel vendido em leilão esteja ocupado por locatário, a locação poderá ser denunciada com o prazo de 30 (trinta) dias para desocupação, salvo se tiver havido concordância porescrito da fiduciária-credora com a continuidade da locação, devendo a denúncia ser realizada no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da consolidação da propriedade na pessoa dafiduciária. Ainda assim, a locação somente será eficaz em face da fiduciária-credora se tiver sido pactuada por prazo inferior a um ano e, por prazo superior, com sua expressa concordância(art. 37-B, da Lei 9.514/1997);

j) Até que a fiduciária-credora ou o adquirente sejam efetivamente reintegrados na posse do imóvel no caso de venda em leilão ou adjudicação, o fiduciante-devedorresponderá pelo pagamento dos impostos, taxas, contribuições condominiais e quaisquer outros encargos que recaiam ou venham a recair sobre o imóvel. O fiduciário-devedorresponderá, também, nos termos do art. 37-A, da Lei 9.514/1997, pelo pagamento de 1% do valor do imóvel devidamente corrigido nos termos deste contrato, por mês, pelo usodo imóvel, desde a data da venda em leilão até o dia da efetiva desocupação do imóvel.

MANIFESTAÇÃO DO FIDUCIANTE SOBRE O PRESENTE CONTRATO

Foi concedida a oportunidade de o FIDUCIANTE previamente examinar este contrato de tal forma que declara estar bem esclarecido quanto às condições contratuais, nãotendo qualquer alteração a solicitar, aceitando, na íntegra, as suas cláusulas.

O FIDUCIANTE declara, das informações que lhe foram prestadas pela FIDUCIÁRIA, ou por seus prepostos, quais as que influenciaram em sua decisão de celebrar opresente contrato:

CONDIÇÕES1ª – Por este instrumento particular, nos termos da Lei 9.514/1997, as partes qualificadas nos itens 01, 02 e 03 do quadro resumo têm entre si justo e contratado a

transmissão da propriedade fiduciária e a constituição da propriedade resolúvel do imóvel descrito no item 04 do quadro resumo ao fiduciário, mediante as cláusulas econdições a seguir especificadas:

I – Partes2ª – De um lado, como VENDEDORA do imóvel e, também, como FIDUCIÁRIA, figura a pessoa devidamente qualificada nos itens 01 e 03 do quadro resumo e adiante

simplesmente designada “FIDUCIÁRIA” ou “VENDEDORA”.3ª – De outro lado, adiante simplesmente designado “FIDUCIANTE”, devidamente qualificado no item 02 do quadro resumo, figura(m) o(s) DEVEDOR(ES) do crédito

fiduciário concedido pela VENDEDORA, que também é proprietária FIDUCIÁRIA do imóvel descrito e caracterizado no item 04 do quadro resumo.II – Negócio Jurídico Fiduciário

Page 33: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

4ª – A VENDEDORA, qualificada no item 01 do quadro resumo, nos termos do art. 38, da Lei 9.514/1997, por intermédio do presente instrumento particular, constitui, nostermos do art. 167, I, “35”, da Lei 6.015/1973, a propriedade do imóvel descrito no item 04 do quadro resumo na pessoa do FIDUCIANTE, qualificado no item 02 do quadroresumo, que, por sua vez, ato contínuo, transfere a ela, VENDEDORA, ora denominada FIDUCIÁRIA, a propriedade fiduciária do imóvel descrito no item 04, do quadro resumo.

§ 1º A propriedade é transmitida à FIDUCIÁRIA de forma resolúvel.§ 2º Liquidada a dívida descrita no item 07 do quadro resumo e confessada pelo FIDUCIANTE, com os encargos e correções descritas neste contrato, respeitadas todas as

demais condições ora estabelecidas, a propriedade fiduciária transmitida ao FIDUCIÁRIO se resolverá, consolidando-se na pessoa do FIDUCIANTE nos termos do art. 25 daLei 9.514/1997.

§ 3º Liquidada a dívida, o FIDUCIÁRIO colocará o termo de quitação à disposição do FIDUCIANTE no prazo de 30 (trinta) dias, prazo esse contado da data do pagamento final.Para que seja evitada discussão sobre o fornecimento do termo de quitação, o FIDUCIANTE se compromete a retirá-lo no endereço do FIDUCIÁRIO determinado no item 03 doquadro resumo, não incidindo a multa de que trata o art. 25, § 2º, da Lei 9.514/1997 caso o FIDUCIANTE não compareça para sua retirada.

§ 4º Com o termo de quitação, o oficial de Registro de Imóveis efetuará o cancelamento da propriedade fiduciária em nome do FIDUCIÁRIO, nos termos do art. 25, § 2º, da Lei9.514/1997.

III – Imóvel5ª – O imóvel objeto do presente contrato, descrito e caracterizado no item 04 do quadro resumo,é de propriedade da VENDEDORA e FIDUCIÁRIA.6ª – No memorial de incorporação e na convenção de condomínio acham-se perfeitamente descritas e caracterizadas as partes de propriedade e uso comuns e aquelas de

uso e propriedade exclusivos, bem como a convenção de condomínio que o FIDUCIANTE se obriga a respeitar.III – Dívida7ª – Em razão do crédito concedido em função da aquisição do imóvel objeto deste contrato, o FIDUCIANTE confessa dever ao FIDUCIÁRIO a importância confessada no item

07 do quadro resumo, a ser paga de acordo com o item 08 do quadro resumo.8ª – Todas as parcelas, inclusive intermediárias (se houver), terão seus valores corrigidos a partir desta data, na menor periodicidade permitida por lei, conforme a variação

do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, do mês anterior à data do vencimento.Parágrafo único. No caso de extinção, falta de divulgação ou proibição legal da utilização do índice IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas,

as partes elegem, desde já, como índices substitutivos, os que subsistirem, na seguinte ordem:(...)9ª – Os valores das parcelas devem ser pagos com correção, na menor periodicidade permitida por lei, pelo IGP-M, ou índice substitutivo, conforme retro especificado.

Entretanto, as partes concordam que a correção monetária avençada deve refletir sempre a inflação do período e corrigir de forma real o saldo da dívida confessada peloFIDUCIANTE.

Parágrafo único. Se, em virtude de lei posterior, admitir-se correção em prazo inferior ao que é admitido nesta data, concordam as partes desde já, em caráter irrevogável eirretratável, que a correção será feita automaticamente nessa periodicidade, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial.

10 – O FIDUCIANTE se obriga a pagar as parcelas de amortização da dívida nos respectivos vencimentos, impreterivelmente, através de ficha de compensação bancária ou,na sua falta, no escritório da FIDUCIÁRIA, sendo este o local de pagamento para os efeitos deste contrato, ou, ainda, onde a FIDUCIÁRIA, por escrito, comunicar via correio.

§ 1º Para pagamento das parcelas avençadas no item 08 do quadro resumo será utilizado o sistema de ficha de compensação que, se não recebida, não isenta oFIDUCIANTE do pagamento. Nessa eventualidade, o pagamento deve ser feito no endereço da FIDUCIÁRIA.

§ 2º O pagamento deverá ser efetuado em moeda vigente no território nacional, à época do vencimento.11 – A FIDUCIÁRIA não se responsabiliza pelo pagamento em local diverso daquele estipulado neste contrato.12 – O recibo de pagamento da última parcela vencida não significa quitação da anterior, que deverá ser sempre comprovada, quando tal ato for exigido pela FIDUCIÁRIA.13 – As prestações não pagas no dia do vencimento poderão ser recebidas a critério da FIDUCIÁRIA, desde que acrescidas de correção monetária pelo índice eleito na

cláusula 8ª, desde o dia do vencimento até o dia da final liquidação, multa contratual de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, mais 1% (um por cento) ao mês a título dejuros, além de honorários de advogado ora fixados entre as partes em 10% do valor do débito (arts. 389 e 395, do Código Civil).

§ 1º No caso de atraso no pagamento das parcelas do preço, constituído o FIDUCIANTE em mora na forma da Lei 9.514/1997, o presente contrato ficará resolvido de plenodireito depois do procedimento descrito no item 13 do quadro resumo ou de decisão judicial, caso a FIDUCIÁRIA opte pelo procedimento judicial.

§ 2º Caso a FIDUCIÁRIA aceite, eventualmente, e por solicitação do FIDUCIANTE, algum dos pagamentos aqui estipulados com atraso, isto nunca significará novaçãocontratual, mas mera tolerância, cabendo, neste caso, ao FIDUCIANTE, as despesas de cobrança e mora.

IV – Inadimplemento do FIDUCIANTE14 – O não pagamento de quaisquer das parcelas do preço, dará à FIDUCIÁRIA a faculdade de utilizar o procedimento descrito no item 13 do quadro resumo ou, a seu

critério, interpelar judicialmente ou notificar o FIDUCIANTE através do Cartório de Títulos e Documentos para pagar o débito e encargos, inclusive prestações vincendas até adata do efetivo pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias e promover, na ausência de pagamento, ação judicial de resolução deste contrato por inadimplemento do FIDUCIANTEcom a consequente consolidação da propriedade em seu nome.

15 – Na eventualidade de resolução judicial por inadimplemento, caso a FIDUCIÁRIA não opte pelo procedimento descrito no item 13 do quadro resumo, a FIDUCIÁRIAdevolverá ao FIDUCIANTE a diferença entre:

a) o valor da dívida acrescido das despesas, prêmio de seguro, encargos legais, tributos devidos em razão do imóvel, inclusive em razão da consolidação da propriedade emnome do FIDUCIÁRIO por ordem judicial, contribuições condominiais em atraso e demais despesas comprovadas, além do aluguel correspondente a 1% do valor do imóveldescrito no item 09 do quadro resumo; e,

b) o valor do imóvel descrito no item 09 do quadro resumo.Parágrafo único – Caso a diferença apurada seja a favor da FIDUCIÁRIA, esta poderá cobrar judicialmente, na mesma ação de resolução, o valor a que faz jus.V – Disposições gerais16 – Todas as notificações e comunicações decorrentes deste contrato serão feitas com base no endereço comunicado pelo FIDUCIANTE e constante deste instrumento

(item 02 do quadro resumo), presumindo-se válidas caso não tenha, anteriormente, dado inequívoca ciência de alteração de seu domicílio, sujeitando-se às consequênciasdessa omissão.

17 – O presente contrato, ressalvado o caso de inadimplemento, é celebrado em caráter irrevogável e irretratável, obrigando as partes, herdeiros e sucessores,principalmente no que se refere aos pagamentos ajustados.

18 – O FIDUCIANTE assume inteira responsabilidade por qualquer ato que lhe possa ser imputado e que venha prejudicar os interesses e direitos da FIDUCIÁRIA.19 – O presente instrumento retifica, ratifica e substitui as tratativas anteriores entre as partes, consolidando a vontade das mesmas.VIII – Cessão deste contrato20 – Nos termos do art. 29, da Lei 9.514/1997, a cessão deste contrato só será possível mediante prévia anuência, por escrito, da FIDUCIÁRIA, sob pena do FIDUCIANTE-

CEDENTE tornar-se solidário com o CESSIONÁRIO no cumprimento das obrigações deste contrato.IX – Outras avençasa) Obras e projeto21 – As obras do empreendimento foram executadas pela FIDUCIÁRIA ou por quem foi por ela indicado, segundo projeto aprovado pela Municipalidade e respectivos alvarás,

salvo modificações introduzidas por exigências técnicas ou dos Órgãos Públicos.22 – Qualquer diferença nas áreas comuns ou de utilização privativa de até 5% (cinco por cento) das constantes do projeto aprovado, não dará à FIDUCIÁRIA ou ao

FIDUCIANTE e seus sucessores, quaisquer direitos a ressarcimentos pelas diferenças que, até aquele limite, resultarem da execução da obra.23 – Fica expressamente vedado ao FIDUCIANTE, por qualquer forma, modificar o projeto original ou os materiais empregados, especialmente a abertura de vãos ou

eliminação de paredes no interior da unidade, sem que antes tenha colhido, por escrito, autorização da FIDUCIÁRIA e VENDEDORA com prévia análise técnica da modificaçãopretendida, mediante pedido protocolado com a especificação das modificações, desde que o FIDUCIANTE pague as despesas de tal análise.

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§ 1º O descumprimento desse dever implicará na responsabilidade integral do FIDUCIANTE por eventuais prejuízos que possam ser causados a terceiros e à FIDUCIÁRIA,bem como pelas despesas para recomposição da construção de acordo com suas características originais;

§ 2º Eventual substituição dos materiais empregados, ou modificação do projeto original, pelo FIDUCIANTE ou alguém por ele, inclusive sucessores, isentará a FIDUCIÁRIAde quaisquer responsabilidades em virtude de vícios de qualidade por inadequação ou por insegurança.

b) Despesas de condomínio e tributos devidos em razão do imóvel24 – A partir desta data, o FIDUCIANTE será o único responsável pelas despesas de condomínio e tributos em virtude de sua titularidade da unidade condominial,

respondendo por tais despesas até a data da imissão ou reintegração da posse em nome da FIDUCIÁRIA ou sucessores em razão da consolidação da propriedade em seunome ou da resolução judicial.

Parágrafo único. Os valores devidos pelo FIDUCIANTE em virtude desta cláusula serão cobrados da mesma forma e com as mesmas penalidades dos demais valoresestabelecidos neste contrato, inclusive em razão do procedimento descrito no item 13 do quadro resumo.

c) Outras despesas25 – Todas as despesas decorrentes do presente contrato, inclusive quaisquer tributos devidos aoFisco, tais como ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e emolumentos aos Cartórios de Notas e oficiais de Registro de Imóveis, quitações fiscais e quaisquer

ônus devidos sobre a operação, mesmo que diretamente cobrados da FIDUCIÁRIA, serão de exclusiva responsabilidade do FIDUCIANTE, que se obriga a liquidá-las tão logosejam solicitadas pela FIDUCIÁRIA.

26 – Caberão, ainda, ao FIDUCIANTE, as despesas com ligações provisórias e definitivas de serviços públicos.d) Benfeitorias27 – Ocorrendo consolidação da propriedade em nome da FIDUCIÁRIA, rescisão, resilição ou resolução deste contrato, o FIDUCIANTE, nos termos do art. 27, § 4º, da Lei

9.514/1997, não terá direito à indenização por benfeitorias ou acessões de qualquer espécie que desde já renuncia, não fazendo, igualmente, jus ao direito de retenção.X – Declarações28 – O FIDUCIANTE declara expressamente que tomou ciência e concorda que:a) o condomínio será instituído parcialmente, nos termos do memorial de incorporação e da minuta da futura Convenção constantes do respectivo registro levado a efeito na

matrícula do empreendimento junto ao oficial de Registro de Imóveis competente, na medida da conclusão dos edifícios que compõem o empreendimento.b) durante o tempo necessário para a conclusão dos demais edifícios, conviverá com obras no condomínio, que poderão acarretar os transtornos normais e temporários

desse tipo de empreendimento (tráfego de caminhões, circulação de operários e materiais de construção, barulho, poeira etc.);Declara, ainda, que:c) leu e entendeu o contrato, achando conforme todas as suas disposições, concordando expressamente com a propriedade fiduciária ora instituída;d) leu e entendeu a minuta da Convenção de condomínio, concordando com todas as suas disposições;e) recebeu fotocópias do memorial descritivo, minuta da convenção de condomínio e planta do interior da unidade autônoma;f) autoriza a FIDUCIÁRIA, ou alguém por ela, a organizar um “stand” de vendas no interior do condomínio, bem como uma unidade em exposição enquanto houver unidades a

venda;g) concorda e não se opõe que a FIDUCIÁRIA mantenha placas de venda no interior do condomínio, bem como corretores de plantão, até a venda da última unidade do

edifício;h) concorda que, permanentemente, permaneça placa ou outro sinal indicativo da construtora e/ou da incorporadora, nas dependências externas do edifício;i) teve a oportunidade para, previamente, examinar este contrato.j) sabe que a locação do imóvel somente é permitida se o prazo for superior a um ano com expressa autorização, por escrito, da fiduciária, e, ainda que haja locação por

prazo inferior a um ano sem essa anuência ou locação autorizada, no caso de inadimplemento e consolidação da propriedade, o locatário estará sujeito à denúncia do contratopara desocupação no prazo de 30 (trinta) dias, devendo a denúncia ser efetuada no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de eventual consolidação da propriedade emnome da fiduciária, nos termos do item 13, “i”, do quadro resumo.

47 – De acordo com o disposto no inciso XXXVI, do artigo quinto da Constituição Federal, todas as condições ajustadas no presente contrato e especialmente aquelas quetratam do valor das parcelas e encargos mensais, não estarão sujeitas a qualquer dispositivo legal editado ou promulgado após esta data.

48 – As cláusulas, parágrafos e itens aqui avençados, serão válidos para os herdeiros e sucessores.49 – Fica eleito o Foro da Comarca da Capital – SP, com renúncia expressa de qualquer outro, para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato.E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente em 03 (três) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo.São Paulo, (data estipulada no item 11 do quadro resumo)(Assinaturas, inclusive das duas testemunhas)

ESCRITURA PÚBLICA DE PERMUTA COM TORNAPRIMEIROS PERMUTANTES: (...)SEGUNDA PERMUTANTE: (...) Construtora e Incorporadora.S A I B A M todos os que virem esta escritura pública que, aos (...) dias do mês de (...) do ano de dois mil e (...) (XX/XX/20xx), em (...), (...), República Federativa do Brasil, em

diligência à (...), perante mim, escrevente autorizado pelo Tabelião, comparecem as partes entre si, justas e contratadas: como PRIMEIROS PERMUTANTES: (...) e comoSEGUNDA PERMUTANTE, (...), com sede e foro na cidade de (...), Estado de (...), na (...), inscrita no CNPJ sob o nº (...), com seu contrato social datado de (...), devidamenteregistrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº (...), em (...), neste ato representada nos termos das cláusulas (...) do referido contrato social, por seuadministrador, (...), com endereço profissional na sede da empresa que ora representa. Reconheço a identidade dos presentes e suas capacidades para o ato, do que dou fé. Aseguir as partes me declaram o seguinte:

1 – IMÓVELOs PRIMEIROS PERMUTANTES são legítimos proprietários do seguinte imóvel: (...), o qual se acha descrito e caracterizado na matrícula nº (...) junto ao (...) Oficial de Registro

de Imóveis de (...).2 – PROCEDÊNCIAO imóvel foi havido pelos PRIMEIROS PERMUTANTES da seguinte forma (...), tudo devidamente registrado sob o nº (...) na matrícula nº (...) do (...) Oficial de Registro de

Imóveis desta Capital de São Paulo.3 – DISPONIBILIDADEOs PRIMEIROS PERMUTANTES declaram que o imóvel objeto deste negócio está inteiramente livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus reais fiscais e outros

judiciais ou extrajudiciais, inexistindo em relação a ele ações reais e pessoais reipersecutórias, o que é declarado para os efeitos do Decreto Federal nº 93.240/1986, artigo 1º, §3º.

4 – CADASTROEste imóvel está cadastrado no exercício de (...) pela Prefeitura do Município de (...), pelo contribuintenº (...), com o valor venal de referência atribuído de R$ (...).5 – PERMUTAPela presente escritura e na melhor forma de direito, os permutantes PERMUTAM o imóvel referido no item primeiro desta escritura que é transmitido pelos PRIMEIROS

PERMUTANTES à SEGUNDA PERMUTANTE pela obrigação da SEGUNDA PERMUTANTE entregar tantas unidades autônomas quanto bastarem para totalizar a área privativa

Page 35: 14 – A posse do imóvel, objeto deste contrato, somente ......por tempo indeterminado, sendo que, na hipótese de o Comodante necessitar do imóvel para qualquer fim, a Comodatária

aproximada de (...) m2 do EMPREENDIMENTO a ser construído pela SEGUNDA PERMUTANTE no imóvel referido no item primeiro desta escritura, conforme o adianteespecificado, que se localizarão, quando aplicável, em andares inteiros do EMPREENDIMENTO, iniciando-se do andar médio e seus andares superiores e inferiores, e assimsucessivamente até completar a metragem da permuta, sendo que cada uma das unidades autônomas terá direito de uso de (...) vagas de garagem, indeterminada, coberta,sujeita a sorteio e movimentação com auxílio de manobrista.

5.1 – Entende-se para efeito desta cláusula área privativa como sendo a área computável, da porta para dentro de cada unidade, excluídas sacadas, varandas ou terraços.6 – VALORESOs permutantes atribuem ao imóvel descrito no item primeiro desta escritura transmitido pelos PRIMEIROS PERMUTANTES à SEGUNDA PERMUTANTE o valor de (...),

incluindo-se neste valor a obrigação de entregar aos PRIMEIROS PERMUTANTES tantas unidades autônomas quanto bastarem para totalizar a área privativa aproximada de (...)m2 (... metros quadrados) no EMPREENDIMENTO a ser construído pela SEGUNDA PERMUTANTE no imóvel referido no item primeiro desta escritura, pelo valor de R$ (...).

7 – TRANSMISSÃOAssim, os PRIMEIROS PERMUTANTES transferem o domínio do imóvel objeto desta escritura à SEGUNDA PERMUTANTE, negócio que se complementará com o registro

desta escritura no ofício imobiliário. Os PRIMEIROS PERMUTANTES, desde já, transmitem a posse, os direitos e ações do imóvel objeto desta escritura, prometendo por si,herdeiros ou sucessores, a qualquer tempo fazerem a presente escritura sempre boa, firme e valiosa e a responderem pela evicção legal se chamados à autoria. Ospermutantes concedem recíproca quitação de tudo o que foi avençado nesta escritura.

8 – TORNAA diferença entre os valores atribuídos ao imóvel ora permutado e à obrigação de entrega de área a ser construída, sendo esta última no montante de R$ (...) foi reposta pela

SEGUNDA PERMUTANTE aos PRIMEIROS PERMUTANTES, da seguinte forma:a) (...) nesta data, por meio de Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) para crédito na seguinte conta-corrente de titularidade dos primeiros permutantes, a saber: (...);

e, ainda,b) R$ (...) a título de indenização, a ser pago da seguinte forma: (...).8.1 – Reconhecem as partes que a indenização prevista na alínea “b” da cláusula OITAVA é independente e não se confunde com a obrigação de entregar as unidades

prontas e acabadas no EMPREENDIMENTO.9 – TRIBUTOS: O imposto sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos (ITBI), devido pela presente, no valor de (...), para o imóvel descrito no item

primeiro, foi recolhido em agência bancária. Os PRIMEIROS PERMUTANTES declaram que, não sendo empregadores, não estão sujeitos às exigências da Lei 8.212/1991, bemcomo nos dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/1999 e posteriores alterações, sendo que a SEGUNDA PERMUTANTE, por sua vez,acha-se sujeita às exigências da referida legislação, as quais estão adiante relatadas. Os permutantes dispensam as certidões fiscais e as certidões de feitos ajuizados e seresponsabilizam por eventuais débitos de impostos e taxas incidentes sobre o imóvel retro descrito, de conformidade com o Decreto Federal 93.240/1986, artigo 1º, § 2º.

10 – DOCUMENTOS: Foram cumpridas as exigências documentais constantes da Lei Federal 7.433, de 18 de dezembro de 1985, tal como regulamentada pelo citadoDecreto 93.240/1986 e pelas normas de Serviço da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

11 – DAÇÃO DE FÉ NOTARIAL: Recebi, conferi e dou fé da apresentação dos documentos de identificação, estado civil e representação das partes, que ficam arquivadosneste Tabelionato juntamente com os seguintes documentos: (1) Certidão de propriedade extraída da matrícula n° (...), expedida em (...), pelo (...) Oficial de Registro de Imóveisdesta Capital; (2) Certidões expedidas pela Prefeitura do Município de São Paulo, de dados cadastrais do imóvel IPTU, de consulta de valor venal de referência e negativa dedébitos de tributos imobiliários, emitida às (...) horas do dia (...), sob o código de controle: (...); (3) A guia de pagamento do ITBI citada, autenticada mecanicamente nesta data; (4)Documentos societários da SEGUNDA PERMUTANTE; (5) Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros, em nome da SEGUNDAPERMUTANTE, sob nº (...), válida até (...) e emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em (...), da qual uma cópia foi extraída via internet por acesso direto destetabelião de notas no site da RFB; (6) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, em nome da SEGUNDA PERMUTANTE,emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional às 14:47:06 horas do dia 08 de julho de 2011, sob o código de controle: (...) eválida até (...), da qual uma cópia foi extraída via internet por acesso direto deste tabelião de notas no site da RFB.

12 – DECLARAÇÕES FINAIS: Ao final as partes me declaram o seguinte: (1) que foram esclarecidas pelo tabelião sobre as normas legais e os efeitos atinentes a estenegócio, em especial sobre os artigos citados nesta escritura (2) que os PRIMEIROS PERMUTANTES declaram que inexistem autuações ou procedimentos administrativos emtrâmite perante o DEPAVE ou qualquer outro órgão ambiental deste município, estado ou da União Federal, em função de remoção (corte, queima ou transplante) de conteúdoarbóreo do local, responsabilizando-se, ainda, os PRIMEIROS PERMUTANTES, por quaisquer multas ou débitos desta natureza, incidentes sobre o imóvel, cujo fato geradortenha ocorrido até a data da efetiva transmissão da posse do imóvel.

13 – AUTORIZAÇÃOOs permutantes autorizam o tabelião a representá-las perante o oficial do registro de imóveis competente, promovendo tudo que seja necessário para o registro da presente

escritura, podendo requerer também averbações, retificações e requerer ao Oficial de Registro de Imóveis que suscite ou suscitar a dúvida registral prevista na Lei 6.015/1973,art. 198, se necessário for. Os permutantes autorizam o tabelião a proceder a quaisquer averbações decorrentes de alteração dos dados constantes no ofício imobiliário eprovadas por documentos apresentados ao tabelião, inclusive as previstas pela Lei 6.015/1973, art. 246 e parágrafos. As partes solicitam e autorizam o Oficial de RegistroImobiliário a proceder a todos e quaisquer atos, averbações e registros necessários. Emitida a DOI – Declaração Sobre Operações Imobiliárias – conforme previsão legal.Assim dizem, pedem e lavro a presente escritura, que feita e lida, aceitam, outorgam e assinam. Escrita pelo escrevente (...) e assinada pelo tabelião substituto (...). Dou fé.Assinada pela(s) parte(s). Dou fé. Emolumentos: R$ (...), Ao Estado: R$ (...), IPESP: R$ (...), Registro Civil: R$ (...), Tribunal de Justiça: R$ (...), Santa Casa: R$ (...), Total: R$ (...).

ESCRITURA PÚBLICA DE NOVAÇÃO E CONFISSÃO DE DÍVIDADEVEDORA: (...)CREDORES: (...)S A I B A M todos os que virem esta escritura pública que, aos (...) dias do mês de agosto do ano de (...), em São Paulo, SP, República Federativa do Brasil, em diligência à

(...), perante mim, escrevente autorizado pelo Tabelião, comparecem as partes entre si, justas e contratadas: como DEVEDORA, a (...), com sede e foro na cidade de (...), inscritano CNPJ sob o nº (...), com seu contrato social datado de (...), devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº (...), em (...), neste ato representadanos termos das cláusulas (...) do referido contrato social, por seu administrador, (...), residente e domiciliado na (...), com endereço profissional na sede da empresa, que orarepresenta, nomeado no (...) do contrato social e, como CREDORES (...). Reconheço a identidade dos presentes e suas capacidades para o ato, do que dou fé. A seguir aspartes me declaram o seguinte:

CAPÍTULO I – DA CONFISSÃO DE DÍVIDA1.1. Através da Escritura Pública de Permuta Com Torna, lavrada nestas mesmas notas, nesta data, no livro (...), às folhas (...) e em separado, a DEVEDORA tornou-se

senhora e legítima possuidora e proprietária do seguinte imóvel: (...), o qual se acha descrito e caracterizado na matrícula (...) do aludido registro imobiliário. Este imóvel estácadastrado no exercício de (...) pela Prefeitura do Município de (...), pelo contribuinte nº (...), com o valor venal de referência atribuído de R$ (...).

1.2. Referida aquisição foi efetuada pelo valor de R$ (...), pago pela DEVEDORA da seguinte forma:a) (...) nesta data, por meio de Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) para crédito na seguinte conta-corrente de titularidade dos primeiros permutantes, a saber: (...);b) R$ (...) a título de indenização, a ser pago da seguinte forma: (...), e;c) R$(...), foram representados pela permuta de tantas unidades autônomas quanto bastarem para totalizar a área privativa aproximada de (...) m2, distribuída da seguinte

forma (...) m2 de unidades (...); (...) m2 de unidades (...) e (...) m2 de unidades (...), observando-se a entrega mínima de (...) unidades, que se localizarão, quando aplicável, emandares inteiros do EMPREENDIMENTO, iniciando-se do andar médio e seus andares superiores e inferiores, e assim sucessivamente até completar a metragem da permuta,sendo que cada uma das unidades autônomas terá direito de uso de (...) vagas de garagem, indeterminada, coberta, sujeita à sorteio e movimentação com auxílio demanobrista.

1.2.1. Entende-se, para efeito desta cláusula, área privativa como sendo a área computável da porta para dentro de cada unidade, excluídas as áreas de terraços, varandasou sacadas.

1.3. Tendo em vista a obrigação da DEVEDORA de entregar aos CREDORES em permuta as tantas unidades autônomas quanto bastarem para totalizar a área privativaaproximada de (...) m2, distribuída da seguinte forma (...) m2 de unidades (...); (...) m2 de unidades (...) e (...) m2 de unidades (...), observando-se a entrega mínima de (...)unidades, que se localizarão, quando aplicável, em andares inteiros do EMPREENDIMENTO, iniciando-se do andar médio e seus andares superiores e inferiores, e assimsucessivamente até completar a metragem da permuta, sendo que cada uma das unidades autônomas terá direito de uso de (...) vagas de garagem, indeterminada, coberta,sujeita a sorteio e movimentação com auxílio de manobrista e, considerando o disposto nos itens seguintes da presente, concordam os CREDORES que o não pagamentoinjustificado pela DEVEDORA de quaisquer dos valores mencionados nesta escritura nas datas previstas, acarretará a incidência de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor

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total do débito e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, calculados dia a dia, ambos incidentes sobre o valor do principal, corrigido monetariamentepelo INCC/FGV ou, na sua falta, pelo mesmo índice utilizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para correção de débitos judiciais desde a data do vencimento até finalliquidação.

CAPÍTULO II – DECLARAÇÕES PRELIMINARES2.1. A DEVEDORA é uma sociedade de propósito específico regularmente constituída de acordo com as disposições contidas na Lei 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro),

tendo como objetivo desenvolver no IMÓVEL um empreendimento imobiliário para fins (...), regulado pela Lei 4.591, de 16.12.1964, o qual será realizado sob a forma deincorporação imobiliária, designado “EMPREENDIMENTO”.

2.2. A DEVEDORA, bem como suas associadas, tem experiência e desenvolve negócios no ramo imobiliário, dispondo de recursos para o desenvolvimento de referidosnegócios, para o desenvolvimento do EMPREENDIMENTO.

2.3. Assim, RESOLVEM firmar a presente escritura pública de confissão de dívida e novação em cumprimento a escritura pública de permuta com torna retro citada, que seráregida pelos seguintes termos e condições, que prometem cumprir e respeitar, por si, seus herdeiros e sucessores, na forma adiante especificada.

CAPÍTULO III – DO EMPREENDIMENTO3.1. Pretende a DEVEDORA realizar no IMÓVEL adquirido por ela dos CREDORES e em outros contíguos, empreendimento imobiliário, de destinação (...)

(EMPREENDIMENTO), nos termos da Lei Federal 4.591/1964 e posterior regulamentação, ainda em estudo conforme croqui que foi devidamente rubricado pelas partesanteriormente, sendo que referido croqui, bem como as diretrizes mencionadas poderão ser alteradas pela DEVEDORA, de acordo com condições mercadológicas ou porexigências técnicas da municipalidade, e desde que mantidas as condições mínimas estabelecidas neste instrumento.

3.2. Para os fins previstos no item anterior, a DEVEDORA elaborará um projeto de construção (PROJETO) destinado à implantação no IMÓVEL, e o submeterá à aprovaçãopela Prefeitura Municipal de (...), num prazo máximo de (...) dias contados desta data, conforme os parâmetros permitidos pela legislação municipal em vigor, cujo Coeficiente deAproveitamento de Índice Construtivo para o local já é de conhecimento da DEVEDORA, o que lhe permitiu estimar a área privativa total aproximada a ser dada em pagamentoaos CREDORES.

3.3. Enquanto não registrada a escritura definitiva de permuta com torna, em cumprimento a promessa firmada anteriormente e tendo em vista a incorporação programada,os CREDORES obrigam-se a assinar plantas, projetos, memoriais, requerimentos e outros papéis, destinados a possibilitar a tramitação do PROJETO perante os órgãospúblicos que se façam necessários para a aprovação e execução de sua construção, razão pela qual já conferiram anteriormente, em favor da DEVEDORA, instrumentoparticular de mandato com poderes específicos para a citada finalidade, de modo que ela, DEVEDORA, possa providenciar tudo quanto preciso para desenvolver o mencionadoprojeto.

3.4. À DEVEDORA, ainda que em nome dos CREDORES, incumbirá, portanto, a responsabilidade exclusiva pela aprovação do PROJETO e de todos os outros que seapresentem necessários ao desenvolvimento do EMPREENDIMENTO, respondendo civil e criminalmente por todos os seus atos e/ou de terceiros que, por seu intermédio, seenvolvam na citada aprovação, e que, comprovadamente, possam ser imputados à DEVEDORA.

3.5. Em decorrência do disposto nos itens 3.2 e 3.3, todos os direitos decorrentes do PROJETO, ali mencionado, são neste ato cedidos e transferidos à DEVEDORA, livres dequalquer pagamento, passando a referida cessão de direitos a constituir parte integrante e complementar desta escritura, correndo por conta exclusiva da DEVEDORA opagamento de todas as despesas decorrentes de sua elaboração e aprovação pela municipalidade, isentando os CREDORES de quaisquer responsabilidades para referidaaprovação, inclusive no tocante ao seu trâmite, junto aos órgãos públicos a que deva ser submetido para esse fim, porquanto de autoria da DEVEDORA.

3.6. Tem, portanto, o presente instrumento, a finalidade de estabelecer as regras e as normas, dentro das quais deverão as partes contratantes se conduzir, no período desua vigência, na realização do EMPREENDIMENTO, sem o propósito de constituir entre elas qualquer tipo de associação ou sociedade de natureza civil ou comercial.

3.7. A responsabilidade pela incorporação do EMPREENDIMENTO e pela execução de suas obras caberá, única e exclusivamente, à DEVEDORA, nos termos da legislaçãovigente e que se obriga a levá-la a bom termo, de acordo com o memorial descritivo (MEMORIAL), a ser por esta elaborado conforme PROJETO, de forma que os CREDORESjamais sejam responsabilizados por quaisquer consequências daí resultantes, não assumindo, em qualquer hipótese, qualquer obrigação dela decorrente, em especialperante terceiros.

3.8. Todos os custos de construção, técnicos, financeiros e administrativos para viabilizar a implantação do EMPREENDIMENTO até seu final, incluindo-se despesasnecessárias, realizadas a partir (...) para aprovação do PROJETO que foram e serão suportadas, inteira e exclusivamente, pela DEVEDORA, com eles não concorrendo osCREDORES, em nenhuma hipótese.

3.9. Bem assim, a DEVEDORA assume a exclusiva responsabilidade pela efetiva incorporação, construção e comercialização do EMPREENDIMENTO e de suas unidadesautônomas, no prazo e na forma ajustados neste instrumento, nas condições previstas no Memorial de Incorporação a ser registrado no prazo adiante fixado, respondendo pelopagamento das despesas e custeio da referida construção até a concessão do “Habite-se” da respectiva edificação e o registro da Instituição, Especificação e Convenção deCondomínio, bem como pelo pagamento das despesas com a abertura das matrículas das unidades autônomas que serão entregues prontas e acabadas aos CREDORES, noregistro imobiliário competente em conformidade com o MEMORIAL e PROJETO a ser aprovado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, que passarão a fazer parte integrantedesta escritura.

CAPÍTULO IV – DA FORMA DE PAGAMENTO E ENTREGA DOS IMÓVEIS PERMUTADOS4.1. A DEVEDORA, conforme ajustado pelas partes, efetuará aos CREDORES o pagamento da quantia devida e confessada no item 1.2, no valor total de R$ (...) assim

distribuído:a) R$ (...), representados pela futura entrega de tantas unidades autônomas quanto bastarem para totalizar a área privativa aproximada de (...) m2, distribuída da seguinte

forma (...) m2 de unidades (...); (...) m2 de unidades (...) e (...) m2 de unidades (...), observando-se a entrega mínima de (...) unidades, que se localizarão, quando aplicável, emandares inteiros do EMPREENDIMENTO, iniciando-se do andar médio e seus andares superiores e inferiores, e assim sucessivamente até completar a metragem da permuta,sendo que cada uma das unidades autônomas terá direito de uso de (...) vagas de garagem, indeterminada, coberta, sujeita a sorteio e movimentação com auxílio demanobrista; e

b) R$ (...) a título de indenização, a ser pago da seguinte forma: (...).4.1.1. Reconhecem as partes que a indenização prevista no item imediatamente acima é independente e não se confunde com a obrigação de entregar as unidades prontas

e acabadas no empreendimento.4.2. Receberão, assim, os CREDORES, em pagamento de parte do preço retro citado, tantas futuras unidades autônomas comerciais quanto bastarem para perfazer a área

privativa total de (...) m2, observando-se a entrega mínima de (...) unidades, conforme o já mencionado.4.3. Tendo em vista que a soma das áreas das futuras unidades autônomas a serem entregues aos CREDORES deverá ter a área privativa total de (...) m2, fica ajustado o

seguinte:a) Caso a distribuição das unidades não coincida com números inteiros de unidades autônomas, a fração do percentual residual que houver, depois de completados os

números inteiros de unidades, será paga pela DEVEDORA aos CREDORES, se a fração for inferior a meia unidade;b) Caso a fração seja superior ou igual a meia unidade, a DEVEDORA, a seu critério, poderá pagar aos CREDORES o correspondente à fração que complete uma unidade,

ou entregar aos CREDORES uma unidade inteira. A variação de área, para mais ou para menos, até o equivalente a 5% (cinco por cento) não será considerada para os fins aquiprevistos.

4.4. Para os fins previstos no item anterior, fica atribuído o valor de R$ (...) por metro quadrado, corrigidos pelo INCC/FGV a partir de (...) ou, na sua falta, pelo mesmo índiceutilizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para correção de débitos judiciais, sendo que o pagamento eventualmente devido pela DEVEDORA deverá ser realizado aosCREDORES, em uma única parcela, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data de registro do Memorial de Incorporação do EMPREENDIMENTO, junto ao (...) Oficial deRegistro de Imóveis desta Capital.

4.5. As partes acordam que, quando do pagamento mencionado no item 4.3 retro, o valor por metro quadrado utilizado será o praticado no stand de vendas doEMPREENDIMENTO.

4.6. Entende-se para efeito desta cláusula área privativa como sendo a área computável da porta para dentro de cada unidade, excluída a área de terraço, varanda ou sacada.CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS UNIDADES AUTÔNOMAS5.1. As unidades a serem entregues aos CREDORES, conforme antes noticiado, integrarão o empreendimento a ser erigido sobre o imóvel descrito no item 1.1 acima e

deverão ser entregues aos CREDORES em condições de habitabilidade e totalmente concluídas, de acordo com o memorial a ser utilizado para as demais unidadesintegrantes do EMPREENDIMENTO, bem como o registro da instituição de condomínio, no prazo de até (...) meses contados desta data. Tal memorial deverá contemplar padrãoconstrutivo compatível com o local e com o projeto em desenvolvimento.

5.2. Dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data de aprovação do projeto e já providenciada a elaboração do quadro de áreas, as partes definirão as unidades aserem atribuídas aos CREDORES, que se localizarão em andares inteiros do EMPREENDIMENTO, iniciando-se do andar médio e seus andares superiores e inferiores e

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assim sucessivamente até completar a metragem da permuta, bem como (...) m2 no (...) de acordo com o seguinte critério (...), devendo, em tal ocasião, ser firmado entre aspartes instrumento de atribuição das futuras unidades autônomas.

5.3. A escritura relativa às unidades a serem entregues aos CREDORES será a eles outorgada ou a quem vier expressamente a indicar, com a sua anuência, em até 30(trinta) dias do registro do Instrumento de Especificação e Instituição de Condomínio, sendo que o pagamento dos impostos, taxas e emolumentos incidentes bem como o ITBI,única e exclusivamente, sobre a cessão feita aos CREDORES, será de responsabilidade exclusiva da DEVEDORA, excluindo-se desta forma os impostos, taxas e emolumentosincidentes sobre as escrituras das unidades dos possíveis futuros adquirentes.

5.4. O EMPREENDIMENTO (e as unidades autônomas que o integrarão) deverá estar concluído no prazo de (...) meses, contados do registro do Memorial de Incorporação.5.5. O Memorial de incorporação deverá estar registrado junto ao (...) Oficial de Registro de Imóveis, no prazo de (...) dias contados da data da aprovação do PROJETO pela

Prefeitura do Município de São Paulo, através da emissão do competente alvará de aprovação e execução de obra, comprometendo-se a DEVEDORA a obtê-lo em até (...)meses contados desta data.

5.6. As unidades serão consideradas fisicamente concluídas, com a expedição do Auto de Conclusão pela Prefeitura desta Municipalidade (Habite-se), e após o registro daEspecificação, Instituição e Convenção de Condomínio, passando a correr, a partir de então, por conta dos CREDORES, todos os impostos e taxas incidentes sobre as referidasunidades.

5.7. As unidades objeto da permuta serão recebidas pelos CREDORES mediante vistoria prévia a ser agendada entre as partes e por meio de assinatura de termo deentrega de chaves, desde que já obtido o “Habite-se” e instituído o condomínio. Se a entrega das chaves não ocorrer por culpa ou recusa dos CREDORES, a DEVEDORA,através de mera comunicação por escrito, deixará as chaves à disposição dos CREDORES, correndo, a partir de então, todas as despesas, impostos e taxas condominiaisrelativas às unidades, por conta dos CREDORES.

5.8. Os CREDORES poderão aproveitar o lançamento do EMPREENDIMENTO, a ser realizado pela DEVEDORA, colocando suas unidades autônomas à venda, juntamentecom as da DEVEDORA, por meio da mesma empresa intermediadora imobiliária e contratando diretamente tal empresa para a realização das vendas, ficando certo que nãopoderá se utilizar de tabela de preços inferior aos preços praticados para a venda das unidades da DEVEDORA, que, em tal caso, estará desobrigada de anuir nas alienaçõesrealizadas pelos CREDORES a terceiros, respondendo estes ainda pelas perdas e danos que eventualmente vierem a ocasionar à DEVEDORA por descumprimento destaobrigação.

5.9. Os CREDORES não serão responsáveis por quaisquer outras despesas de comercialização, tais como, exemplificativamente, execução de plantão, placas, painéis emaquetes, decoração de apartamentos, criação e divulgação de anúncios em jornais e revistas, criação, confecção e distribuição de folhetos e colocação e retirada de cavaletes.A divulgação de comercialização e mídia fica a critério único e exclusivo da DEVEDORA.

5.10. Os CREDORES concordam, desde que excluídas as unidades autônomas que lhes serão dadas em permuta que o EMPREENDIMENTO poderá, a exclusivo critério daDEVEDORA, ser construído com recursos decorrentes de financiamento imobiliário a ser contratado junto às instituições financeiras que operam com essa forma de recursos,sendo que, em tal hipótese, o imóvel, bem como todas as suas acessões e benfeitorias, excluídas as unidades autônomas a serem entregues aos CREDORES, serão objetode garantia real a ser constituída em favor do agente financeiro.

CAPÍTULO VI – DA GARANTIA DO PAGAMENTO DO SALDO DO PREÇO E DA ENTREGA DAS UNIDADES6.1. A fim de garantir as obrigações assumidas pela DEVEDORA nesta escritura e na de permuta retro citada, quanto ao pagamento do saldo do preço do imóvel previsto no

item 1.2 retro, bem como quanto à entrega das futuras unidades autônomas prontas e acabadas a que os CREDORES têm direito, a DEVEDORA apresenta e entrega aosmesmos, neste ato, Carta Fiança Bancária sob o nº (...), emitida em (...) pelo Banco (...), no valor de (...), com validade até a expedição do Certificado de Conclusão “Habite-se” aser concedido pela autoridade municipal.

6.2. No caso de eventual atraso na transmissão da propriedade das unidades autônomas dada em pagamento, incidirá multa correspondente a 10% (dez por cento) do valorde mercado das unidades autônomas dadas em permuta, comprovado por simples apresentação da tabela em vigor no “stand” de vendas, na rede mundial de computadoresou por qualquer outro meio idôneo, nunca inferior a (...) por metro quadrado, corrigidos pelo INCC/FGV a partir de (...), ou, na sua falta, o mesmo índice utilizado pelo Tribunal deJustiça de São Paulo para correção de débitos judiciais, nas mesmas condições, sendo essa multa devida desde o vencimento do prazo estabelecido no item 5.4 retro.

6.3. Entende-se também como motivo descumprimento das obrigações da devedora apto a determinar a incidência da multa, o desatendimento aos “comunique-se”expedidos pela Prefeitura do Município de (...) para aprovação do projeto.

6.4. Decorrido o prazo previsto no item 5.1 retro, sem que tenha ocorrido a entrega das unidades autônomas, prontas e acabadas, e não estando registrada a Instituição,Especificação e Convenção de Condomínio, poderão os CREDORES executar a garantia pactuada nesta escritura.

6.5. Com a entrega das unidades autônomas dadas em permuta, prontas e acabadas, expedido o Auto de Conclusão “Habite-se” e com o registro da instituição,especificação e convenção do condomínio perante o Cartório de Registro de Imóveis e no ato da outorga da escritura e/ou atribuição das unidades dadas em permuta, osCREDORES se comprometem a dar quitação, dando-se por satisfeitas as obrigações previstas nesta escritura, liberando garantia ora pactuada e entregando à DEVEDORA avia original da(s) carta(s) fiança(s) bancária(s).

CAPÍTULO VII – DAS COMUNICAÇÕES7.1. Todas as comunicações relativas ou para os fins dessa escritura, inclusive eventuais citações, notificações e demais atos judiciais que se façam necessários, far-se-ão

necessariamente por escrito e serão entregues de uma parte a outra por qualquer meio idôneo com comprovação de envio e recebimento, ficando investidos de poderes parareceber tais comunicações ou quaisquer notificações: (a) se destinados à DEVEDORA, aos cuidados do (...), e-mail: (...); e se destinados aos CREDORES, aos cuidados do Sr.(...), e-mail: (...).

7.2. Caso haja alteração no endereço de qualquer uma das partes, deverá ela informar por escrito à outra, sob pena de as comunicações e notificações enviadas aoendereço do preâmbulo serem consideradas válidas e efetivadas.

CAPITULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS8.1. Declaram as partes como próprios e corretos os endereços declinados no preâmbulo para o recebimento de todas as comunicações necessárias, inclusive judiciais.

Outrossim, declaram cláusulas e condições desta escritura, resumem todas as tratativas sobre o assunto, nada mais havendo a ser considerado.8.2. Desde que cumpridas as obrigações que lhe competem nesta escritura, cada uma das partes terá o direito assegurado, desde já, em relação aos imóveis que

passarão a pertencer a cada uma delas, de adjudicação compulsória, na forma da lei, respondendo a parte inadimplente ao pagamento de indenização por perdas e danos,inclusive lucros cessantes.

CAPITULO IX – DO FORO9.1 Fica eleito o foro da Comarca desta Capital como o único competente para dirimir todas e quaisquer questões oriundas deste instrumento.CLÁUSULA X – DECLARAÇÕES FINAIS10.1. Em seguida, pelos contratantes me foi dito: (a) que o presente ajuste os obriga, assim como a seus herdeiros e sucessores, a qualquer título, e consubstancia todas

as tratativas, escritas ou não, entre eles mantidas, razão pela qual são consideradas totalmente cumpridas, por força desta escritura; (b) que declaram sob as penas da lei quecontra eles não existem feitos ajuizados e fundados em ações reais ou pessoais reipersecutórias sobre os imóveis objetivados pela presente; (c) que concordam com estaescritura, autorizando o tabelião e o oficial do registro de imóveis competente a proceder a todos e quaisquer atos, registros ou averbações necessárias; (d) que foramesclarecidas pelo tabelião sobre as normas legais e os efeitos atinentes a esta escritura; (e) que a DEVEDORA declara que se acha sujeita as exigências da Lei Federal nº8.212, de 24 de julho de 1991 (Lei Orgânica da Seguridade Social), e posteriores alterações, apresentando as certidões exigidas pela referida legislação, as quais estão adianterelatadas.

CLÁUSULA XI – DOCUMENTOS APRESENTADOSForam cumpridas as exigências documentais constantes da Lei Federal nº 7.433/1985, tal como regulamentada pelo Decreto Federal nº 93.240/1986 e pelas Normas de

Serviço da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de São Paulo. São apresentados e ficam arquivados neste Tabelionato os seguintes documentos: (1) Documentossocietários da DEVEDORA; (2) Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros, em nome da DEVEDORA, sob nº (...), válida até (...) eemitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em (...), da qual uma cópia foi extraída via internet por acesso direto deste tabelião de notas no site da RFB; (3) CertidãoConjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, em nome da DEVEDORA, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil eProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional às (...) horas do dia (...), sob o código de controle: (...) e válida até (...), da qual uma cópia foi extraída via internet por acesso direto destetabelião de notas no site da RFB. Assim dizem, pedem e lavro a presente escritura, que feita e lida, aceitam, outorgam e assinam. Escrita pelo escrevente (...) e assinada peloTabelião Substituto (...). Dou fé. Assinada pela(s) parte(s). Dou fé. Emolumentos: R$ (...), Ao Estado: R$ (...), IPESP: R$ (...), Registro Civil: R$ (...), Tribunal de Justiça, R$ (...),Santa Casa: R$ (...), Total: R$ (...).

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_______________1 A perda das parcelas não é possível havendo relação de consumo, nos termos do art. 53 da Lei 8.078/1990.2 Apenas se houver exigência de fiança, caso contrário, remover.3 Substituir a anterior cláusula 8, sobre fiança, caso seja esta a modalidade de garantia.4 Apenas se houver exigência de seguro, caso contrário, remover.

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1. LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

Versão consolidada

(Alterações da Lei 12.112/2009 em itálico)

TÍTULO I

DA LOCAÇÃO

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção I

Da locação em geral

Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei.Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:a) as locações:1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;3. de espaços destinados à publicidade;4. em apart-hotéis, hotéis-residência ou equiparados, assim considerados aqueles que prestam serviços regulares a seus usuários e como tais sejam autorizados a funcionar;b) o arrendamento mercantil, em qualquer de suas modalidades.Art. 2º Havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende-se que são solidários se o contrário não se estipulou.Parágrafo único. Os ocupantes de habitações coletivas multifamiliares presumem-se locatários ou sublocatários.Art. 3º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de vênia conjugal, se igual ou superior a 10 (dez) anos.Parágrafo único. Ausente a vênia conjugal, o cônjuge não estará obrigado a observar o prazo excedente.Art. 4º Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado. Com exceção ao que estipula o § 2º do art. 54-A, o locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando

a multa pactuada, proporcional ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.Parágrafo único. O locatário ficará dispensado da multa se a devolução do imóvel decorrer de transferência, pelo seu empregador, privado ou público, para prestar serviços em localidades diversas daquela do

início do contrato, e se notificar, por escrito, o locador com prazo de, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência.Art. 5º Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica se a locação termina em decorrência de desapropriação, com a imissão do expropriante na posse do imóvel.Art. 6º O locatário poderá denunciar a locação por prazo indeterminado mediante aviso por escrito ao locador, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.Parágrafo único. Na ausência do aviso, o locador poderá exigir quantia correspondente a um mês de aluguel e encargos, vigentes quando da resilição.Art. 7º Nos casos de extinção de usufruto ou de fideicomisso, a locação celebrada pelo usufrutuário ou fiduciário poderá ser denunciada, com o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação, salvo se tiver

havido aquiescência escrita do nu-proprietário ou do fideicomissário, ou se a propriedade estiver consolidada em mãos do usufrutuário ou do fiduciário.Parágrafo único. A denúncia deverá ser exercitada no prazo de 90 (noventa) dias contados da extinção do fideicomisso ou da averbação da extinção do usufruto, presumindo-se, após esse prazo, a

concordância na manutenção da locação.Art. 8º Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de 90 (noventa) dias para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato

contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel.§ 1º Idêntico direito terá o promissário comprador e o promissário cessionário, em caráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título registrado junto à matrícula do mesmo.§ 2º A denúncia deverá ser exercitada no prazo de 90 (noventa) dias contados do registro da venda ou do compromisso, presumindo-se, após esse prazo, a concordância na manutenção da locação.Art. 9º A locação também poderá ser desfeita:I – por mútuo acordo;II – em decorrência da prática de infração legal ou contratual;III – em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos;IV – para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-

las.Art. 10. Morrendo o locador, a locação transmite-se aos herdeiros.Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub-rogados nos seus direitos e obrigações:I – nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou companheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam na dependência econômica do de cujus, desde que

residentes no imóvel;II – nas locações com finalidade não residencial, o espólio e, se for o caso, seu sucessor no negócio.Art. 12. Em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou dissolução da união estável, a locação residencial prosseguirá automaticamente com o cônjuge ou companheiro que permanecer no

imóvel.§ 1.º Nas hipóteses previstas neste artigo e no art. 11, a sub-rogação será comunicada por escrito ao locador e ao fiador, se esta for a modalidade de garantia locatícia.§ 2.º O fiador poderá exonerar-se das suas responsabilidades no prazo de 30 (trinta) dias contado do recebimento da comunicação oferecida pelo sub-rogado, ficando responsável pelos efeitos da fiança

durante 120 (cento e vinte) dias após a notificação ao locador.Art. 13. A cessão da locação, a sublocação e o empréstimo do imóvel, total ou parcialmente, dependem do consentimento prévio e escrito do locador.§ 1º Não se presume o consentimento pela simples demora do locador em manifestar formalmente a sua oposição.§ 2º Desde que notificado por escrito pelo locatário, de ocorrência de uma das hipóteses deste artigo, o locador terá o prazo de 30 (trinta) dias para manifestar formalmente a sua oposição.§ 3.º Nas locações não residenciais, equipara-se à cessão da locação qualquer negócio jurídico que importe na transferência do controle societário do locatário pessoa jurídica.

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Seção II

Das sublocações

Art. 14. Aplicam-se às sublocações, no que couber, as disposições relativas às locações.Art. 15. Rescindida ou finda a locação, qualquer que seja sua causa, resolvem-se as sublocações, assegurado o direito de indenização do sublocatário contra o sublocador.Art. 16. O sublocatário responde subsidiariamente ao locador pela importância que dever ao sublocador, quando este for demandado e, ainda, pelos aluguéis que se vencerem durante a lide.

Seção III

Do aluguel

Art. 17. É livre a convenção do aluguel, vedada a sua estipulação em moeda estrangeira e a sua vinculação à variação cambial ou ao salário mínimo.Parágrafo único. Nas locações residenciais serão observados os critérios de reajustes previstos na legislação específica.Art. 18. É lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel, bem como inserir ou modificar cláusula de reajuste.Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou o locatário, após 3 (três) anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a fim de ajustá-lo ao preço de

mercado.Art. 20. Salvo as hipóteses do art. 42 e da locação para temporada, o locador não poderá exigir o pagamento antecipado do aluguel.Art. 21. O aluguel da sublocação não poderá exceder o da locação; nas habitações coletivas multifamiliares, a soma dos aluguéis não poderá ser superior ao dobro do valor da locação.Parágrafo único. O descumprimento deste artigo autoriza o sublocatário a reduzir o aluguel até os limites nele estabelecidos.

Seção IV

Dos deveres do locador e do locatário

Art. 22. O locador é obrigado a:I – entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina;II – garantir, durante o tempo da locação, o uso pacífico do imóvel locado;III – manter, durante a locação, a forma e o destino do imóvel;IV – responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação;V – fornecer ao locatário, caso este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência aos eventuais defeitos existentes;VI – fornecer ao locatário recibo discriminado das importâncias por este pagas, vedada a quitação genérica;VII – pagar as taxas de administração imobiliária, se houver, e de intermediações, nestas compreendidas as despesas necessárias à aferição da idoneidade do pretendente ou de seu fiador;VIII – pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição expressa em contrário no contrato;IX – exibir ao locatário, quando solicitado, os comprovantes relativos às parcelas que estejam sendo exigidas;X – pagar as despesas extraordinárias de condomínio.Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente:a) obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel;b) pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas;c) obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício;d) indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anterior ao início da locação;e) instalação de equipamentos de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer;f) despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum;g) constituição de fundo de reserva.Art. 23. O locatário é obrigado a:I – pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando

outro local não tiver sido indicado no contrato;II – servir-se do imóvel para o uso convencionado ou presumido, compatível com a natureza deste e com o fim a que se destina, devendo tratá-lo com o mesmo cuidado como se fosse seu;III – restituir o imóvel, finda a locação, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal;IV – levar imediatamente ao conhecimento do locador o surgimento de qualquer dano ou defeito cuja reparação a este incumba, bem como as eventuais turbações de terceiros;V – realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, ou nas suas instalações, provocados por si, seus dependentes, familiares, visitantes ou prepostos;VI – não modificar a forma interna ou externa do imóvel sem o consentimento prévio e por escrito do locador;VII – entregar imediatamente ao locador os documentos de cobrança de tributos e encargos condominiais, bem como qualquer intimação, multa ou exigência de autoridade pública, ainda que dirigida a ele,

locatário;VIII – pagar as despesas de telefone e de consumo de força, luz e gás, água e esgoto;IX – permitir a vistoria do imóvel pelo locador ou por seu mandatário, mediante combinação prévia, de dia e hora, bem como admitir que seja o mesmo visitado e examinado por terceiros, na hipótese prevista

no art. 27;X – cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos;XI – pagar o prêmio do seguro de fiança;XII – pagar as despesas ordinárias de condomínio.§ 1º Por despesas ordinárias de condomínio se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente:a) salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio;b) consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum;c) limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum;d) manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum;e) manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer;f) manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas;g) pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum;h) rateios de saldo devedor, salvo se referentes a período anterior ao início da locação;i) reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação.§ 2º O locatário fica obrigado ao pagamento das despesas referidas no parágrafo anterior, desde que comprovadas a previsão orçamentária e o rateio mensal, podendo exigir a qualquer tempo a comprovação

das mesmas.§ 3º No edifício constituído por unidades imobiliárias autônomas, de propriedade da mesma pessoa, os locatários ficam obrigados ao pagamento das despesas referidas no § 1º deste artigo, desde que

comprovadas.Art. 24. Nos imóveis utilizados como habitação coletiva multifamiliar, os locatários ou sublocatários poderão depositar judicialmente o aluguel e encargos se a construção for considerada em condições

precárias pelo Poder Público.§ 1º O levantamento dos depósitos somente será deferido com a comunicação, pela autoridade pública, da regularização do imóvel.§ 2º Os locatários ou sublocatários que deixarem o imóvel estarão desobrigados do aluguel durante a execução das obras necessárias à regularização.§ 3º Os depósitos efetuados em juízo pelos locatários e sublocatários poderão ser levantados, mediante ordem judicial, para realização das obras ou serviços necessários à regularização do imóvel.Art. 25. Atribuída ao locatário a responsabilidade pelo pagamento dos tributos, encargos e despesas ordinárias de condomínio, o locador poderá cobrar tais verbas juntamente com o aluguel do mês a que se

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refiram.Parágrafo único. Se o locador antecipar os pagamentos, a ele pertencerão as vantagens daí advindas, salvo se o locatário reembolsá-lo integralmente.Art. 26. Necessitando o imóvel de reparos urgentes, cuja realização incumba ao locador, o locatário é obrigado a consenti-los.Parágrafo único. Se os reparos durarem mais de 10 (dez) dias, o locatário terá direito ao abatimento do aluguel, proporcional ao período excedente; se mais de 30 (trinta) dias, poderá resilir o contrato.

Seção V

Do direito de preferência

Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições comterceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca.

Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinadaa documentação pertinente.

Art. 28. O direito de preferência do locatário caducará se não manifestada, de maneira inequívoca, sua aceitação integral à proposta, no prazo de 30 (trinta) dias.Art. 29. Ocorrendo aceitação da proposta, pelo locatário, a posterior desistência do negócio pelo locador acarreta, a este, responsabilidade pelos prejuízos ocasionados, inclusive lucros cessantes.Art. 30. Estando o imóvel sublocado em sua totalidade, caberá a preferência ao sublocatário e, em seguida, ao locatário. Se forem vários os sublocatários, a preferência caberá a todos, em comum, ou a qualquer

deles, se um só for o interessado.Parágrafo único. Havendo pluralidade de pretendentes, caberá a preferência ao locatário mais antigo e, se da mesma data, ao mais idoso.Art. 31. Em se tratando de alienação de mais de uma unidade imobiliária, o direito de preferência incidirá sobre a totalidade dos bens objeto da alienação.Art. 32. O direito de preferência não alcança os casos de perda da propriedade ou venda por decisão judicial, permuta, doação, integralização de capital, cisão, fusão e incorporação.Parágrafo único. Nos contratos firmados a partir de 1º de outubro de 2001, o direito de preferência de que trata este artigo não alcançará também os casos de constituição da propriedade fiduciária e de perda

da propriedade ou venda por quaisquer formas de realização de garantia, inclusive mediante leilão extrajudicial, devendo essa condição constar expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se dasdemais por sua apresentação gráfica.

Art. 33. O locatário preterido no seu direito de preferência poderá reclamar do alienante as perdas e danos ou, depositando o preço e demais despesas do ato de transferência, haver para si o imóvel locado, seo requerer no prazo de 6 (seis) meses, a contar do registro do ato no Cartório de Imóveis, desde que o contrato de locação esteja averbado pelo menos 30 (trinta) dias antes da alienação junto à matrícula doimóvel.

Parágrafo único. A averbação far-se-á à vista de qualquer das vias do contrato de locação, desde que subscrito também por duas testemunhas.Art. 34. Havendo condomínio no imóvel, a preferência do condômino terá prioridade sobre a do locatário.

Seção VI

Das benfeitorias

Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serãoindenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.

Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do imóvel.

Seção VII

Das garantias locatícias

Art. 37. No contrato de locação, pode o locador exigir do locatário as seguintes modalidades de garantia:I – caução;II – fiança;III – seguro de fiança locatícia.IV – cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.Parágrafo único. É vedada, sob pena de nulidade, mais de uma das modalidades de garantia num mesmo contrato de locação.Art. 38. A caução poderá ser em bens móveis ou imóveis.§ 1º A caução em bens móveis deverá ser registrada em Cartório de Títulos e Documentos; a em bens imóveis deverá ser averbada à margem da respectiva matrícula.§ 2º A caução em dinheiro, que não poderá exceder o equivalente a três meses de aluguel, será depositada em caderneta de poupança, autorizada pelo Poder Público e por ele regulamentada, revertendo em

benefício do locatário todas as vantagens dela decorrentes por ocasião do levantamento da soma respectiva.§ 3º A caução em títulos e ações deverá ser substituída, no prazo de 30 (trinta) dias, em caso de concordata, falência ou liquidação das sociedades emissoras.Art. 39. Salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado, por força desta

Lei.Art. 40. O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição da modalidade de garantia, nos seguintes casos:I – morte do fiador;II – ausência, interdição, recuperação judicial, falência ou insolvência do fiador, declaradas judicialmente;III – alienação ou gravação de todos os bens imóveis do fiador ou sua mudança de residência sem comunicação ao locador;IV – exoneração do fiador;V – prorrogação da locação por prazo indeterminado, sendo a fiança ajustada por prazo certo;VI – desaparecimento dos bens móveis;VII – desapropriação ou alienação do imóvel.VIII – exoneração de garantia constituída por quotas de fundo de investimento;IX – liquidação ou encerramento do fundo de investimento de que trata o inciso IV do art. 37 desta Lei;X – prorrogação da locação por prazo indeterminado, uma vez notificado o locador pelo fiador de sua intenção de desoneração, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante 120 (cento e vinte)

dias após a notificação ao locador.Parágrafo único. O locador poderá notificar o locatário para apresentar nova garantia locatícia no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de desfazimento da locação.Art. 41. O seguro de fiança locatícia abrangerá a totalidade das obrigações do locatário.Art. 42. Não estando a locação garantida por qualquer das modalidades, o locador poderá exigir do locatário o pagamento do aluguel e encargos até o sexto dia útil do mês vincendo.

Seção VIII

Das penalidades criminais e civis

Art. 43. Constitui contravenção penal, punível com prisão simples de 5 (cinco) dias a 6 (seis) meses ou multa de 3 (três) a 12 (doze) meses do valor do último aluguel atualizado, revertida em favor dolocatário:

I – exigir, por motivo de locação ou sublocação, quantia ou valor além do aluguel e encargos permitidos;II – exigir, por motivo de locação ou sublocação, mais de uma modalidade de garantia num mesmo contrato de locação;III – cobrar antecipadamente o aluguel, salvo a hipótese do art. 42 e da locação para temporada.Art. 44. Constitui crime de ação pública, punível com detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, que poderá ser substituída pela prestação de serviços à comunidade:I – recusar-se o locador ou sublocador, nas habitações coletivas multifamiliares, a fornecer recibo discriminado do aluguel e encargos;II – deixar o retomante, dentro de 180 (cento e oitenta) dias após a entrega do imóvel, no caso do inciso III do art. 47, de usá-lo para o fim declarado ou, usando-o, não o fizer pelo prazo mínimo de 1 (um)

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ano;III – não iniciar o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, nos casos do inciso IV do art. 9º, inciso IV do art. 47, inciso I do art. 52 e inciso II do art. 53, a demolição ou a reparação do

imóvel, dentro de 60 (sessenta) dias contados de sua entrega;IV – executar o despejo com inobservância do disposto no § 2º do art. 65.Parágrafo único. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas neste artigo, poderá o prejudicado reclamar, em processo próprio, multa equivalente a um mínimo de 12 (doze) e um máximo de 24 (vinte e

quatro) meses do valor do último aluguel atualizado ou do que esteja sendo cobrado do novo locatário, se realugado o imóvel.

Seção IX

Das nulidades

Art. 45. São nulas de pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente Lei, notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou que afastem o direito àrenovação, na hipótese do art. 51, ou que imponham obrigações pecuniárias para tanto.

Capítulo II

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Seção I

Da locação residencial

Art. 46. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a 30 (trinta) meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.§ 1º Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel alugado por mais de 30 (trinta) dias sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação por prazo indeterminado, mantidas

as demais cláusulas e condições do contrato.§ 2º Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de 30 (trinta) dias para desocupação.Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e com prazo inferior a 30 (trinta) meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga-se automaticamente, por prazo indeterminado, somente podendo

ser retomado o imóvel:I – nos casos do art. 9º;II – em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário estiver relacionada com o seu emprego;III – se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial

próprio;IV – se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo Poder Público, que aumentem a área construída em, no mínimo, 20% (vinte por cento) ou, se o imóvel

for destinado a exploração de hotel ou pensão, em 50% (cinquenta por cento);V – se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar 5 (cinco) anos.§ 1º Na hipótese do inciso III, a necessidade deverá ser judicialmente demonstrada, se:a) o retomante, alegando necessidade de usar o imóvel, estiver ocupando, com a mesma finalidade, outro de sua propriedade situado na mesma localidade ou, residindo ou utilizando imóvel alheio, já tiver

retomado o imóvel anteriormente;b) o ascendente ou descendente, beneficiário da retomada, residir em imóvel próprio.§ 2º Nas hipóteses dos incisos III e IV, o retomante deverá comprovar ser proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título

registrado junto à matrícula do mesmo.

Seção II

Da locação para temporada

Art. 48. Considera-se locação para temporada aquela destinada à residência temporária do locatário, para prática de lazer, realização de cursos, tratamento de saúde, feitura de obras em seu imóvel, e outrosfatos que decorram tão somente de determinado tempo, e contratada por prazo não superior a 90 (noventa) dias, esteja ou não mobiliado o imóvel.

Parágrafo único. No caso de a locação envolver imóvel mobiliado, constará do contrato, obrigatoriamente, a descrição dos móveis e utensílios que o guarnecem, bem como o estado em que se encontram.Art. 49. O locador poderá receber de uma só vez e antecipadamente os aluguéis e encargos, bem como exigir qualquer das modalidades de garantia previstas no art. 37 para atender as demais obrigações do

contrato.Art. 50. Findo o prazo ajustado, se o locatário permanecer no imóvel sem oposição do locador por mais de 30 (trinta) dias, presumir-se-á prorrogada a locação por tempo indeterminado, não mais sendo

exigível o pagamento antecipado do aluguel e dos encargos.Parágrafo único. Ocorrendo a prorrogação, o locador somente poderá denunciar o contrato após 30 (trinta) meses de seu início ou nas hipóteses do art. 47.

Seção III

Da locação não residencial

Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:I – o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;II – o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de 5 (cinco) anos;III – o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de 3 (três) anos.§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo

sublocatário.§ 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido

pelo locatário ou pela sociedade.§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub-rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.§ 4º O direito a renovação do contrato estende-se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste

artigo.§ 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de 1 (um) ano, no máximo, até 6 (seis) meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:I – por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificação de tal natureza que aumente o valor do negócio ou da

propriedade;II – o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de 1 (um) ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou

descendente.§ 1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.§ 2º Nas locações de espaço em shopping centers, o locador não poderá recusar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.§ 3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio se o locador, no prazo de

3 (três) meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo poder público ou que declarou pretender realizar.Art. 53. Nas locações de imóveis utilizados por hospitais, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades

religiosas devidamente registradas, o contrato somente poderá ser rescindido:I – nas hipóteses do art. 9º;II – se o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável e imitido na posse, com título registrado, que haja quitado o preço da promessa ou que, não o tendo feito, seja

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autorizado pelo proprietário, pedir o imóvel para demolição, edificação licenciada ou reforma que venha a resultar em aumento mínimo de 50% (cinquenta por cento) da área útil.Art. 54. Nas relações entre lojistas e empreendedores de shopping center, prevalecerão as condições livremente pactuadas nos contratos de locação respectivos e as disposições procedimentais previstas nesta

Lei.§ 1º O empreendedor não poderá cobrar do locatário em shopping center:a) as despesas referidas nas alíneas a, b e d do parágrafo único do art. 22; eb) as despesas com obras ou substituições de equipamentos, que impliquem modificar o projeto ou o memorial descritivo da data do habite-se e obras de paisagismo nas partes de uso comum.§ 2º As despesas cobradas do locatário devem ser previstas em orçamento, salvo casos de urgência ou força maior, devidamente demonstradas, podendo o locatário, a cada 60 (sessenta) dias, por si ou

entidade de classe exigir a comprovação das mesmas.Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo

pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.§ 1º Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato de locação.§ 2º Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo

final da locação.§ 3º (Vetado).Art. 55. Considera-se locação não residencial quando o locatário for pessoa jurídica e o imóvel destinar-se ao uso de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou empregados.Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo determinado cessa, de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.Parágrafo único. Findo o prazo estipulado, se o locatário permanecer no imóvel por mais de 30 (trinta) dias sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação nas condições ajustadas, mas sem

prazo determinado.Art. 57. O contrato de locação por prazo indeterminado pode ser denunciado por escrito, pelo locador, concedidos ao locatário 30 (trinta) dias para a desocupação.

TÍTULO II

DOS PROCEDIMENTOS

Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 1º, nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessórios da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação,observar-se-á o seguinte:

I – os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas;II – é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato;III – o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso II do art. 47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;IV – desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far-se-á mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, também

mediante telex ou fac-símile, ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil;V – os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo.

Capítulo II

DAS AÇÕES DE DESPEJO

Art. 59. Com as modificações constantes deste Capítulo, as ações de despejo terão o rito ordinário.§ 1º Conceder-se-á liminar para desocupação em 15 (quinze) dias, independentemente da audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que

tiverem por fundamento exclusivo:I – o descumprimento do mútuo acordo (art. 9º, inciso I), celebrado por escrito e assinado pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha sido ajustado o prazo mínimo de 6 (seis) meses para

desocupação, contado da assinatura do instrumento;II – o disposto no inciso II do art. 47, havendo prova escrita da rescisão do contrato de trabalho ou sendo ela demonstrada em audiência prévia;III – o término do prazo da locação para temporada, tendo sido proposta a ação de despejo em até 30 (trinta) dias após o vencimento do contrato;IV – a morte do locatário sem deixar sucessor legítimo na locação, de acordo com o referido no inciso I do art. 11, permanecendo no imóvel pessoas não autorizadas por lei;V – a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário;VI – o disposto no inciso IV do art. 9.º, havendo a necessidade de se produzir reparações urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público, que não possam ser normalmente executadas com a

permanência do locatário, ou, podendo, ele se recuse a consenti-las;VII – o término do prazo notificatório previsto no parágrafo único do art. 40, sem apresentação de nova garantia apta a manter a segurança inaugural do contrato;VIII – o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de notificação comunicando o intento de retomada;IX – a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas no art. 37, por não ter sido contratada ou em caso de

extinção ou pedido de exoneração dela, independentemente de motivo.§ 2º Qualquer que seja o fundamento da ação dar-se-á ciência do pedido aos sublocatários, que poderão intervir no processo como assistentes.§ 3º No caso do inciso IX do § 1.º deste artigo, poderá o locatário evitar a rescisão da locação e elidir a liminar de desocupação se, dentro dos 15 (quinze) dias concedidos para a desocupação do imóvel e

independentemente de cálculo, efetuar depósito judicial que contemple a totalidade dos valores devidos, na forma prevista no inciso II do art. 62.Art. 60. Nas ações de despejo fundadas no inciso IV do art. 9º, inciso IV do art. 47 e inciso II do art. 53, a petição inicial deverá ser instruída com prova da propriedade do imóvel ou do compromisso

registrado.Art. 61. Nas ações fundadas no § 2º do art. 46 e nos incisos III e IV do art. 47, se o locatário, no prazo da contestação, manifestar sua concordância com a desocupação do imóvel, o juiz acolherá o pedido

fixando prazo de 6 (seis) meses para a desocupação, contados da citação, impondo ao vencido a responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o valor dado à causa. Se adesocupação ocorrer dentro do prazo fixado, o réu ficará isento dessa responsabilidade; caso contrário, será expedido mandado de despejo.

Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação,observar-se-á o seguinte:

I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e olocatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo discriminado do valor do débito;

II – o locatário e o fiador poderão evitar a rescisão da locação efetuando, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, o pagamento do débito atualizado, independentemente de cálculo e mediantedepósito judicial, incluídos:

a) os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua efetivação;b) as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis;c) os juros de mora;d) as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em 10% (dez por cento) sobre o montante devido, se do contrato não constar disposição diversa;III – efetuada a purga da mora, se o locador alegar que a oferta não é integral, justificando a diferença, o locatário poderá complementar o depósito no prazo de 10 (dez) dias, contado da intimação, que

poderá ser dirigida ao locatário ou diretamente ao patrono deste, por carta ou publicação no órgão oficial, a requerimento do locador;IV – não sendo integralmente complementado o depósito, o pedido de rescisão prosseguirá pela diferença, podendo o locador levantar a quantia depositada;V – os aluguéis que forem vencendo até a sentença deverão ser depositados à disposição do juízo, nos respectivos vencimentos, podendo o locador levantá-los desde que incontroversos;VI – havendo cumulação dos pedidos de rescisão da locação e cobrança dos aluguéis, a execução desta pode ter início antes da desocupação do imóvel, caso ambos tenham sido acolhidos.Parágrafo único. Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à propositura da ação.Art. 63. Julgada procedente a ação de despejo, o juiz determinará a expedição de mandado de despejo, que conterá o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária, ressalvado o disposto nos

parágrafos seguintes.§ 1º O prazo será de 15 (quinze) dias se:

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a) entre a citação e a sentença de primeira instância houverem decorrido mais de 4 (quatro) meses; oub) o despejo houver sido decretado com fundamento no art. 9.º ou no § 2.º do art. 46.§ 2º Tratando-se de estabelecimento de ensino autorizado e fiscalizado pelo Poder Público, respeitado o prazo mínimo de 6 (seis) meses e o máximo de 1 (um) ano, o juiz disporá de modo que a desocupação

coincida com o período de férias escolares.§ 3º Tratando-se de hospitais, repartições públicas, unidades sanitárias oficiais, asilos e estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades religiosas

devidamente registradas, e o despejo for decretado com fundamento no inciso IV do art. 9º ou no inciso II do art. 53, o prazo será de 1 (um) ano, exceto no caso em que entre a citação e a sentença de primeirainstância houver decorrido mais de 1 (um) ano, hipótese em que o prazo será de 6 (seis) meses.

§ 4º A sentença que decretar o despejo fixará o valor da caução para o caso de ser executada provisoriamente.Art. 64. Salvo nas hipóteses das ações fundadas no art. 9.º, a execução provisória do despejo dependerá de caução não inferior a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do aluguel, atualizado até a

data da prestação da caução.§ 1º A caução poderá ser real ou fidejussória e será prestada nos autos da execução provisória.§ 2º Ocorrendo a reforma da sentença ou da decisão que concedeu liminarmente o despejo, o valor da caução reverterá em favor do réu, como indenização mínima das perdas e danos, podendo este reclamar,

em ação própria, a diferença pelo que a exceder.Art. 65. Findo o prazo assinado para a desocupação, contado da data da notificação, será efetuado o despejo, se necessário com emprego de força, inclusive arrombamento.§ 1º Os móveis e utensílios serão entregues à guarda de depositário, se não os quiser retirar o despejado.§ 2º O despejo não poderá ser executado até o 30º dia seguinte ao do falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão de qualquer das pessoas que habitem o imóvel.Art. 66. Quando o imóvel for abandonado após ajuizada a ação, o locador poderá imitir-se na posse do imóvel.

Capítulo III

DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE ALUGUEL E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO

Art. 67. Na ação que objetivar o pagamento dos aluguéis e acessórios da locação mediante consignação, será observado o seguinte:I – a petição inicial, além dos requisitos exigidos pelo art. 282 do Código de Processo Civil, deverá especificar os aluguéis e acessórios da locação com indicação dos respectivos valores;II – determinada a citação do réu, o autor será intimado a, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, efetuar o depósito judicial da importância indicada na petição inicial, sob pena de ser extinto o processo;III – o pedido envolverá a quitação das obrigações que vencerem durante a tramitação do feito e até ser prolatada a sentença de primeira instância, devendo o autor promover os depósitos nos respectivos

vencimentos;IV – não sendo oferecida a contestação, ou se o locador receber os valores depositados, o juiz acolherá o pedido, declarando quitadas as obrigações, condenando o réu ao pagamento das custas e honorários de

20% (vinte por cento) do valor dos depósitos;V – a contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, a:a) não ter havido recusa ou mora em receber a quantia devida;b) ter sido justa a recusa;c) não ter sido efetuado o depósito no prazo ou no lugar do pagamento;d) não ter sido o depósito integral;VI – além de contestar, o réu poderá, em reconvenção, pedir o despejo e a cobrança dos valores objeto da consignatória ou da diferença do depósito inicial, na hipótese de ter sido alegado não ser o mesmo

integral;VII – o autor poderá complementar o depósito inicial, no prazo de 5 (cinco) dias contados da ciência do oferecimento da resposta, com acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o valor da diferença. Se tal

ocorrer, o juiz declarará quitadas as obrigações, elidindo a rescisão da locação, mas imporá ao autor-reconvindo a responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o valordos depósitos;

VIII – havendo, na reconvenção, cumulação dos pedidos de rescisão da locação e cobrança dos valores objeto da consignatória, a execução desta somente poderá ter início após obtida a desocupação do imóvel,caso ambos tenham sido acolhidos.

Parágrafo único. O réu poderá levantar a qualquer momento as importâncias depositadas sobre as quais não penda controvérsia.

Capítulo IV

DA AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL

Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário, observar-se-á o seguinte:I – além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida;II – ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver pedido e com base nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que indicar, fixará aluguel provisório, que será

devido desde a citação, nos seguintes moldes:a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% (oitenta por cento) do pedido;b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel vigente;III – sem prejuízo da contestação e até a audiência, o réu poderá pedir seja revisto o aluguel provisório, fornecendo os elementos para tanto;IV – na audiência de conciliação, apresentada a contestação, que deverá conter contraproposta se houver discordância quanto ao valor pretendido, o juiz tentará a conciliação e, não sendo esta possível,

determinará a realização de perícia, se necessária, designando, desde logo, audiência de instrução e julgamento;V – o pedido de revisão previsto no inciso III deste artigo interrompe o prazo para interposição de recurso contra a decisão que fixar o aluguel provisório.§ 1º Não caberá ação revisional na pendência de prazo para desocupação do imóvel (arts. 46, § 2º, e 57), ou quando tenha sido este estipulado amigável ou judicialmente.§ 2º No curso da ação de revisão, o aluguel provisório será reajustado na periodicidade pactuada ou na fixada em lei.Art. 69. O aluguel fixado na sentença retroage à citação, e as diferenças devidas durante a ação de revisão, descontados os alugueres provisórios satisfeitos, serão pagas corrigidas, exigíveis a partir do trânsito

em julgado da decisão que fixar o novo aluguel.§ 1º Se pedido pelo locador, ou sublocador, a sentença poderá estabelecer periodicidade de reajustamento do aluguel diversa daquela prevista no contrato revisando, bem como adotar outro indexador para

reajustamento do aluguel.§ 2º A execução das diferenças será feita nos autos da ação de revisão.Art. 70. Na ação de revisão do aluguel, o juiz poderá homologar acordo de desocupação, que será executado mediante expedição de mandado de despejo.

Capítulo V

DA AÇÃO RENOVATÓRIA

Art. 71. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a petição inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:I – prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;II – prova do exato cumprimento do contrato em curso;III – prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamento lhe incumbia;IV – indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;V – indicação do fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo, com indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministério da Fazenda, endereço e,

tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a profissão e o número da carteira de identidade, comprovando, desde logo, mesmo que não haja alteração do fiador, a atual idoneidadefinanceira;

VI – prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita os encargos da fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;VII – prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título oponível ao proprietário.Parágrafo único. Proposta a ação pelo sublocatário do imóvel ou de parte dele, serão citados o sublocador e o locador, como litisconsortes, salvo se, em virtude de locação originária ou renovada, o

sublocador dispuser de prazo que admita renovar a sublocação; na primeira hipótese, procedente a ação, o proprietário ficará diretamente obrigado à renovação.Art. 72. A contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, ao seguinte:

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I – não preencher o autor os requisitos estabelecidos nesta Lei;II – não atender, a proposta do locatário, o valor locativo real do imóvel na época da renovação, excluída a valorização trazida por aquele ao ponto ou lugar;III – ter proposta de terceiro para a locação, em condições melhores;IV – não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52).§ 1º No caso do inciso II, o locador deverá apresentar, em contraproposta, as condições de locação que repute compatíveis com o valor locativo real e atual do imóvel.§ 2º No caso do inciso III, o locador deverá juntar prova documental da proposta do terceiro, subscrita por este e por duas testemunhas, com clara indicação do ramo a ser explorado, que não poderá ser o

mesmo do locatário. Nessa hipótese, o locatário poderá, em réplica, aceitar tais condições para obter a renovação pretendida.§ 3º No caso do inciso I do art. 52, a contestação deverá trazer prova da determinação do Poder Público ou relatório pormenorizado das obras a serem realizadas e da estimativa de valorização que sofrerá o

imóvel, assinado por engenheiro devidamente habilitado.§ 4º Na contestação, o locador, ou sublocador, poderá pedir, ainda, a fixação de aluguel provisório, para vigorar a partir do primeiro mês do prazo do contrato a ser renovado, não excedente a 80% (oitenta por

cento) do pedido, desde que apresentados elementos hábeis para aferição do justo valor do aluguel.§ 5º Se pedido pelo locador, ou sublocador, a sentença poderá estabelecer periodicidade de reajustamento do aluguel diversa daquela prevista no contrato renovando, bem como adotar outro indexador para

reajustamento do aluguel.Art. 73. Renovada a locação, as diferenças dos aluguéis vencidos serão executadas nos próprios autos da ação e pagas de uma só vez.Art. 74. Não sendo renovada a locação, o juiz determinará a expedição de mandado de despejo, que conterá o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária, se houver pedido na contestação.§ 1º Conceder-se-á liminar para desocupação em 15 (quinze) dias, contados da intimação do locatário, por si ou por seu advogado, quando houver, na contestação, pedido de retomada fundado em melhor

proposta de terceiro.§ 2º A desocupação liminar somente será indeferida se:I – a proposta de terceiro não atender aos requisitos previstos no § 2º do art. 72;II – o locatário aceitar, em réplica, as mesmas condições ofertadas pelo terceiro.§ 3º A execução provisória da retomada fica condicionada à prestação de caução em valor não inferior a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do aluguel, atualizado até a data da prestação da

caução.Art. 75. Sendo executada provisoriamente a decisão ou sentença que conceder a retomada do imóvel, o locatário terá direito a reclamar, em ação própria, indenização por perdas e danos, caso a ação

renovatória venha a ser julgada procedente ao final da demanda, vedado, em qualquer hipótese, o retorno do locatário ao imóvel.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 76. Não se aplicam as disposições desta Lei aos processos em curso.Art. 77. Todas as locações residenciais que tenham sido celebradas anteriormente à vigência desta Lei serão automaticamente prorrogadas por tempo indeterminado, ao término do prazo ajustado no contrato.Art. 78. As locações residenciais que tenham sido celebradas anteriormente à vigência desta Lei e que já vigorem ou venham a vigorar por prazo indeterminado, poderão ser denunciadas pelo locador,

concedido o prazo de 12 (doze) meses para a desocupação.Parágrafo único. Na hipótese de ter havido revisão judicial ou amigável do aluguel, atingindo o preço do mercado, a denúncia somente poderá ser exercitada após 24 (vinte e quatro) meses da data da revisão,

se esta ocorreu nos 12 (doze) meses anteriores à data da vigência desta Lei.Art. 79. No que for omissa esta Lei aplicam-se as normas do Código Civil e do Código de Processo Civil.Art. 80. Para os fins do inciso I do art. 98 da Constituição Federal, as ações de despejo poderão ser consideradas como causas cíveis de menor complexidade.Art. 81. O inciso II do art. 167 e o art. 169 da Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passam a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 167. [...]“[...]“II – [...]“[...]“16) do contrato de locação, para os fins de exercício de direito de preferência.”“Art. 169. [...]“[...]“III – o registro previsto no n. 3 do inciso I do art. 167, e a averbação prevista no n. 16 do inciso II do art. 167 serão efetuados no cartório onde o imóvel esteja matriculado mediante apresentação de qualquer

das vias do contrato, assinado pelas partes e subscrito por duas testemunhas, bastando a coincidência entre o nome de um dos proprietários e o locador.”Art. 82. O art. 3º da Lei 8.009, de 29 de março de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VII:“Art. 3º [...]“[...]“VII – por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.”Art. 83. Ao art. 24 da Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964, fica acrescido o seguinte § 4º:“Art. 24. [...]“[...]“§ 4º Nas decisões da assembleia que envolvam despesas ordinárias do condomínio, o locatário poderá votar, caso o condômino locador a ela não compareça.”Art. 84. Reputam-se válidos os registros dos contratos de locação de imóveis, realizados até a data da vigência desta Lei.Art. 85. Nas locações residenciais, é livre a convenção do aluguel quanto a preço, periodicidade e indexador de reajustamento, vedada a vinculação à variação do salário mínimo, variação cambial e moeda

estrangeira:I – dos imóveis novos com habite-se concedido a partir da entrada em vigor desta Lei;II – dos demais imóveis não enquadrados no inciso anterior, em relação aos contratos celebrados, após cinco anos de entrada em vigor desta Lei.Art. 86. O art. 8º da Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 8º O Sistema Financeiro da Habitação, destinado a facilitar e promover a construção e a aquisição da casa

própria ou moradia, especialmente pelas classes de menor renda da população, será integrado.”Art. 87. (Vetado.)Art. 88. (Vetado.)Art. 89. Esta Lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação.Art. 90. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente:I – o Dec. 24.150, de 20 de abril de 1934;II – a Lei 6.239, de 19 de setembro de 1975;III – a Lei 6.649, de 16 de maio de 1979;IV – a Lei 6.698, de 15 de outubro de 1979;V – a Lei 7.355, de 31 de agosto de 1985;VI – a Lei 7.538, de 24 de setembro de 1986;VII – a Lei 7.612, de 9 de julho de 1987; eVIII – a Lei 8.157, de 3 de janeiro de 1991.Brasília, em 18 de outubro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.

Fernando Collor(DOU 21.10.1991)

2. JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO DE LEI 71/2007, DO DEPUTADO JOSÉ CARLOS ARAÚJO1

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A atual Lei das Locações, conhecida como Lei do Inquilinato, veio a conferir um importante marco regulatório no ordenamento jurídico que disciplina as locações de imóveis urbanos e os procedimentospertinentes às relações entre locatário e locador. Decorridos, porém, mais de 15 anos de sua implementação, constata-se a necessidade de se promover aperfeiçoamentos neste diploma legal. Isto se justifica emfunção das modificações advindas com o Código Civil que entrou em vigor em 2002,2 as mudanças nas regras processuais que foram aprovadas nesse período e a alentada jurisprudência acumulada com asinterpretações decorrentes dos conflitos jurídicos estabelecidos entre as partes.

Além disso, muitas das alterações que julguei pertinentes propor no presente projeto são resultantes de observações e comentários recolhidos ao longo desses anos, da parte de pessoas físicas e jurídicasdiretamente envolvidas nas relações estabelecidas nesse segmento de mercado, bem como de discussões realizadas no âmbito do Parlamento, em audiências públicas, e em outros fóruns, com representantes dasociedade civil, de instituições de classe, de órgãos governamentais, advogados, juristas etc.

Apresento, a seguir, as premissas e os fundamentos que justificam cada proposta de alteração dos dispositivos que identifiquei merecedores de modificações.A alteração sugerida no art. 4º tem por escopo explicitar que o exercício, pelo locatário, do seu direito à devolução antecipada do imóvel está condicionado ao cumprimento da correlata obrigação que lhe cabe,

qual seja: o pagamento da multa pactuada para esse fim ou, à sua falta, da que for judicialmente arbitrada. Adicionalmente, a nova redação elimina remissão constante do texto vigente a uma disposição do antigoCódigo Civil, já revogado.

A regra do caput do art. 12 da Lei de Locações tem por objetivo a proteção da moradia do cônjuge ou companheiro em caso de dissolução do vínculo conjugal ou da sociedade concubinária, não dizendorespeito às locações não residenciais (corrobora esse entendimento o tratamento dado pelo art. 11 a uma hipótese análoga – prosseguimento somente da locação residencial em caso de morte do cônjuge oucompanheiro locatário). A modificação proposta visa a explicitar que a regra versa apenas sobre locações residenciais. Quanto ao parágrafo único deste artigo, propõe-se que a correta substituição de garantiasprevista na lei seja estendida também às hipóteses do art. 11, que igualmente tratam de casos nos quais há sub-rogação da locação com exoneração do primitivo fiador.

O texto inserido no novo § 3.º do art. 13 reforça o caráter personalíssimo também das locações não residenciais, usualmente celebradas com pessoas jurídicas. Busca-se evitar que manobras societáriaspermitam ao locatário transferir, indiretamente, a locação a terceiros, burlando o legítimo direito de o locador escolher a quem deseja locar seu imóvel. Observe-se que já é da tradição do direito brasileiro que acessão da locação só é possível quando autorizada pelo locador, conforme estabelece o caput do artigo.

(...)Apesar da clareza da redação atual do art. 39, existem precedentes na jurisprudência segundo os quais a fiança não necessariamente se estende até a efetiva devolução do imóvel, ficando limitada ao prazo

contratual. De outro lado, sabe-se que vários Tribunais de Justiça vêm reagindo aos referidos precedentes, firmando gradualmente jurisprudência contrária, em linha com a letra do art. 39. Não obstante, com oobjetivo de resolver a questão, sugere-se que a redação do dispositivo fique ainda mais clara, pacificando, assim, a controvérsia jurisprudencial. A inserção do parágrafo único visa a proteger o fiador, quando darenovação do contrato.3

A modificação proposta no art. 40, inciso II, visa a adequar esse dispositivo à nova legislação falimentar (Lei 11.101/2005), que prevê o instituto da recuperação judicial. Facultando ao locador a exigência desubstituição do fiador que ingresse no regime da recuperação judicial, a lei atenderá aos interesses não só do locador, mas também da própria empresa em recuperação, que poderá verse livre de novas obrigações,pertinentes ao pagamento de dívida do locatário. Com isso, aumenta a chance de êxito do procedimento de recuperação.

A lei prevê a possibilidade de resistência à ação renovatória fundada em melhor proposta de terceiro, mas impõe, em contrapartida, a obrigação solidária, entre locador e proponente, de pagar amplaindenização ao locatário preterido. Tal obrigação, na prática, faz letra morta dessa hipótese de retomada. Com isso, ao mesmo tempo que priva o locador de auferir maior rendimento de seu imóvel, permite aolocatário continuar usufruindo do espaço locado por preço inferior ao que o mercado está disposto a pagar. Diante da iniquidade dessa situação, e considerando a possibilidade de o locatário evitar a retomadaoferecendo a mesma proposta do terceiro, sugere-se a supressão dessa indenização, prevista no art. 52, § 3º.

(...)As alterações sugeridas no art. 62 visam ao aperfeiçoamento da sistemática de purgação da mora nas locações em geral, coibindo, com maior eficiência, o abuso do direito de purgar a mora.Doutrina e jurisprudência entendem que o legislador cometeu um erro ao incluir, entre as hipóteses de dispensa da caução na execução provisória do despejo, apenas os incisos I, II e IV do art. 9º. Por meio de

interpretação sistemática, vários Tribunais vêm dispensando também a prestação de caução na hipótese do inciso III do mesmo art. 9º, uma vez que a falta de pagamento (inciso III) constitui espécie de infraçãocontratual (inciso II). Propõe-se retificar o dispositivo, esclarecendo-se, no art. 64, que prescinde de caução a execução provisória do despejo fundado em qualquer das hipóteses do art. 9º. Em condições tais, acaução fica mantida para situações realmente justificáveis, como na retomada por melhor oferta de terceiro ou para a realização de obras.

(...)As alterações propostas no art. 68 consistem, essencialmente: na adequação do rito da ação revisional de aluguel à reformulação da sistemática do procedimento sumário (que deixou de chamar-se

sumaríssimo), na forma da Lei 9.245/1995, posterior à Lei de Locações; na criação de um limitador para o aluguel provisório requerido pelo locatário, nos mesmos moldes do limitador já existente para o aluguelprovisório postulado pelo locador, assim conferindo tratamento isonômico entre as partes e no aperfeiçoamento da sistemática de revisão do aluguel provisório, desafogando-se os Tribunais de segunda instânciaao conferir segurança jurídica para o réu questionar o valor do aluguel provisório perante o juiz de primeiro grau, sem precisar interpor desde logo recurso da decisão que o fixa.

Encontram-se na jurisprudência precedentes que interpretam o art. 71, V, no sentido de dispensar o locatário de comprovar a idoneidade financeira do fiador indicado quando for o mesmo do contratorenovado, exigindo tal comprovação somente quando houver substituição do fiador. A apresentação dessa prova, contudo, justifica-se em qualquer dessas hipóteses, pois, ao longo do prazo contratual (que, emcaso de renovação compulsória, não é menor que cinco anos), o fiador pode sofrer redução substancial no seu patrimônio, enfraquecendo a garantia.

As modificações propostas no caput do art. 74 objetivam conferir efetividade à regra segundo a qual não têm efeito suspensivo os recursos interpostos contra as decisões proferidas em ações locatícias. Dessaforma, permite-se a execução provisória da retomada do imóvel quando a renovação for rejeitada em sentença, extirpando-se a anomalia hoje existente na lei, que impede a reprise antes do trânsito em julgado dadecisão que a defere. Com efeito, o locador, atualmente, tem de aguardar até mesmo o julgamento de recurso no Supremo Tribunal Federal para recuperar a posse do espaço no âmbito da ação renovatória,situação obviamente iníqua e dissonante da tendência legislativa de busca da celeridade e da efetividade do provimento jurisdicional. No que toca ao § 1º do art. 74, cria-se hipótese de retomada liminar, em caso deresistência à renovação fundada em melhor proposta de terceiro, facultando-se ao locatário “cobrir” a proposta do terceiro. A liminar fundamenta-se no fato de que a demora na retomada faz perecer a propostado terceiro, uma vez que nenhum comerciante contingenciará investimentos e aguardará pelo longo período de tramitação de um processo em primeira instância a implementação de um negócio que talvez nãovenha a ocorrer. A inserção do § 2º impõe ao locador a prestação de caução para promover a execução provisória da retomada, de modo a garantir indenização mínima para o locatário se porventura a decisão quedeferiu a reprise venha a ser reformada.

A redação proposta para o art. 75 disciplina as consequências da reforma da decisão que defere a retomada, quando há execução provisória. Conferindo ao locatário o direito a amplo ressarcimento por perdase danos, sem facultar o retorno ao imóvel, a lei passa a regular a matéria de maneira análoga ao tratamento dado à reforma da decisão que defere o despejo, após consumada sua execução provisória: de um lado,assegura-se a recomposição total dos prejuízos do locatário; de outro lado, promove-se segurança jurídica, ao preservar-se a estabilidade da retomada e o legítimo direito do novo locatário do imóvel retomado,terceiro de boa-fé.

(...)São estes os fundamentos que justificam as alterações que proponho por intermédio do presente projeto de lei, para o qual solicito o apoio dos meus pares para aprovação.Sala das Sessões, em de fevereiro de 2007.

Deputado José Carlos Araújo

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_______________1 Suprimimos a parte da justificação relativa a dispositivos que não foram aprovados durante a regular tramitação do

PL 71/2007.2 Na verdade, no dia 12 de janeiro de 2003 (Nelson Nery Junior. Código Civil Anotado. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2003, p. 853). O Código Civil de 2002 foi publicado no Diário Oficial da União no dia 11 de janeiro de2002. A contagem, segundo Nelson Nery Junior, é feita de acordo com a Lei Complementar n. 95/1998, que, no art.8º, § 1º, estabelece: Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoávelpara que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” para asleis de pequena repercussão. § 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período devacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no diasubsequente à sua consumação integral.Nesse caso, aplica-se, inclusive, a Lei n. 810/1949, que, no art. 1º, estabelece que o prazo em ano se conta “do diado início ao dia e mês correspondentes do ano seguinte”. Posta assim a questão, tendo em vista que a LeiComplementar n. 95/1998 determina a entrada em vigor no dia seguinte ao da consumação integral, resta aconclusão segundo a qual o Código Civil de 2002 entrou em vigor no dia 12 de janeiro de 2003.

3 Na tramitação, a ideia original foi mantida, mas sob a égide da exoneração prevista no inciso X do art. 40, para cujoscomentários remetemos o leitor.

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Livros publicados/organizados

1. Manual de arbitragem. 4. ed. São Paulo: RT, 2011. 270 p.2. Comentários ao Código Civil. 2. ed. São Paulo: RT, 2009. 2.400 p. (org.)3. Juros no direito brasileiro. 4. ed. São Paulo: RT, 2011. 510 p.4. Direito imobiliário. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 1.314 p.5. Do descumprimento das obrigações. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2007. 384 p.6. Obrigações. 5. ed. São Paulo: RT, 2011. 464 p.7. Comentários ao Código Civil Brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2006. v. XVII. 634 p. (em coautoria com diversos autores.)8. Comentários às alterações da lei do inquilinato. São Paulo: RT, 2010, 192 p.9. Assédio sexual – Responsabilidade civil. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2001. 157 p.10. Despesas ordinárias e extraordinárias de condomínio. 2. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2000. 194 p. (em coautoria com Jorge Tarcha).

Capítulos de livros publicados/artigos

1. As assembleias dos condomínios edilícios na sociedade da informação: a possibilidade da assembleia por meio eletrônico. In: PAESANI, Liliana Minardi (org.). O direito na sociedade da informação. SãoPaulo: Atlas, 2007, p. 189-208.

2. Juros no novo direito privado brasileiro. In: FILOMENO, José Geraldo Brito; WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa; GONÇALVES, Renato Afonso (orgs.). O Código Civil e suainterdisciplinaridade. Belo Horizonte: Del Rey, 2004, p. 533-564.

3. Os contratos imobiliários e a previsão de aplicação da Tabela Price. In: MARQUES, Claudia Lima (org.). Revista de Direito do Consumidor. São Paulo: RT, 1998, v. 28, p. 129-136.4. Responsabilidade dos educadores na sociedade da informação. In: PAESANI, Liliana Minardi (org.). O direito na sociedade da informação II. São Paulo: Atlas, 2009, p. 67-87.5. A tabela price como sistema de amortização de empréstimos e financiamentos no Código de Defesa do Consumidor e na sociedade da informação. In: MORATO, Antonio Carlos; NERI, Paulo de Tarso

(orgs.). 20 anos do Código de defesa do consumidor. Estudos em homenagem ao Prof. José Geraldo Brito Filomeno. São Paulo: Atlas, 2010, p. 225-259.