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EDIÇÃO OUTUBRO / 2009

EDITORIAL

Guardiães dos bons costumes......4

PINGUE-PONGUE

“Precisamos manter nossas con-

quistas”. Confira entrevista exclu-

siva com Paulo Miranda, presi-

dente da Fecombustíveis......6 a 8

50 ANOS

Federação lança selo ..................9

- Nossos associados na feira... 9 e 10

TECNOLOGIA

Expopostos mostra endência por pro-

dutos “politicamente corretos”.....10

SONEGAÇÃO

Governador Serra e Sindicom se-

lam convênio para implantação da

Lei do Perdimento em SP...........12

NOVIDADES

Confira os principais produtos

lançados na feira ......................13

GASTO DE ÁGUA

Tecnologia favorece economia....14

RESÍDUOS

Supply substituirá recipientes....15

- Lavagem a seco

- Amostra-testemunha

ARTIGO

Hora de cobrar ações e resultados....16

- Nossos associados na feira........16

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena de

outubro e 1ª denovembro...........18

Agenda e circulares

Postos & Serviços é uma publicação

mensal do Sindicato do Comércio

Varejista de Derivados de Petróleo,

Lava-rápidos e Estacionamentos de

Santos e Região (Resan).

Rua Manoel Tourinho, 269

Macuco - Santos/SP / 11015-031

Tel: (13) 3229-3535

www.resan.com.br

[email protected]

Presidente

José Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos e

editoração eletrônica

Christiane Lourenço

(MT b. 23.998/SP)

E-mail

[email protected]

Colaboração: Cíntia Ferreira, Luiz

Alberto Carvalho, Marize Albino

Ramos e Maria do Socorro G. Costa

Impressão: Demar Gráfica

Tiragem: 2.000 exemplares

Fotos da capa: Niels Andreas / UNICA

Fotos gerais: Resan e divulgação

As opiniões emitidas em artigos as-

sinados publicados nesta revista são

de total responsabilidade de seus

autores. Reprodução de textos au-

torizada desde que citada a fonte.

O Resan e os produtores da revis-

ta não se responsabilizam pela ve-

racidade das informações e quali-

dade dos produtos e serviços di-

vulgados em anúncios veiculados

neste informativo.

“ ”Para oferecer um serviço verdadeiro você deve adicionar algo quenão pode ser comprado ou calculado com dinheiro, e isso é asinceridade e integridade Donald A. Adams

POR DENTRO DACONVENIÊNCIA

Edição especial traz todos os detalhes da maior feirade conveniência da América Latina. Estande do

Resan, em parceria com Recap e com a 1 Minuto,foi muito visitado por associados e revendedores em

geral. Cerca de 20 mil pessoas passaram peloevento nos três dias em que os 140 expositoresestiveram no Expo Center Norte, em São Paulo,

entre 16 e 18 de outubro.

Festa doRevendedor e deConfraterização

Resan 2009

Reservejá seu

convite!

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EDITORIALJOSÉ CAMARGO HERNANDES

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Se estamos caminhando para tornar oetanol a base da matriz energética bra-sileira e com chances de o álcoolabocanhar boa parte do mercado inter-nacional de combustíveis, é óbvio quetoda a cadeia envolvendo produtores,distribuidores e revendedores precisaser ouvida pelas autoridades em buscade um mercado competitivo, mas leal.É inconcebível num País como o nos-so, com estados organizados e umente federativo bem aparelhado, comoé o Governo Federal com seus agenteseconômicos e financeiros, que ainda seassista a uma sonegação que bate emR$ 1 bilhão por ano. Sim, esse é o valorque deixa de entrar nos cofres públicoscom a sonegação de 30% do volumecomercializado de etanol.

Há tempos estamos batendo namesma tecla, mostrando que é impos-sível que alguns pontos de venda con-sigam vender o litro do álcool pelo pre-ço que na maioria das vezesrevendedores sérios compram desuas distribuidoras. A concorrênciatem ficado desleal. O círculo é vicio-so. É preciso colocar na ponta do lá-pis que hoje mais de 99% dos carrosque saem das concessionárias têm atecnologia flex fuel. Assim, o álcool,ou melhor, o etanol tem ganhado apreferência do consumidor.

Embora a cultura de que nem sem-pre o mais barato traz consigo a qua-lidade esteja perpetuada no nossosegmento, o revendedor, o comerci-ante que está na ponta da linha, temficado com a responsabilidade de ex-plicar o consumidor o que vem acon-tecendo.

Nesta edição, o Resan traz umanúncio institucional produzido emparceria entre a Fecombustíveis, oSindicom e a União das IndústriasSucroalcooleiras (UNICA) que tornapública a mazela do etanol. Quantodessde R$ 1 bilhão está deixando decontribuir com melhores escolas,

merendas maissubstanciosas ou maisinfraestrutura em hospitaispúblicos? Afinal, não é paraesses setores que impostosdevem ser destinados?

Nós, revendedores e líde-res sindicais, temos feito nos-sa parte, discutido propos-tas, feito denúncias e cobra-do ações. Como bem diz opresidente da Fecombustíveisnuma entrevista exclusivapublicada por Postos & Ser-viços nesta edição, a refor-ma tributária é urgente, mas não deve-rá ser concluída ainda no Governo Lula.Não se esqueçam que 2010 será anode eleição e, pior, um ano de suces-sões. Todas as fichas no próximo anoestarão presas a quem será o novo pre-sidente, se será ou não um sucessordireto do Partido dos Trabalhadores ouvirá da oposição.

Enquanto isso, a proposta mais justaé que se desmembre o setor de com-bustíveis dessa reforma. Por quê não pro-por e trabalhar numa reforma parcial queenvolva a tributação dos derivados de pe-tróleo e biocombustíveis? São eles a maiorfonte de arrecadação dos estados. É nis-so que acreditamos e defendemos.

Da nossa parte, aqui na BaixadaSantista, Litoral Sul e Vale do Ribeira,estamos sempre juntando documen-tos e provas para defender a revenda.A Fecombustíveis também tem feitoisso em Brasília, propondo a unifica-ção das líquotas que incidem sobre osprodutos junto ao Conselho Nacionalda Política Fazendária.

A vocês, associados, peço quecontinuem como guardiães dos “bonscostumes”. Primem pela qualidadedos produtos e seriedade do trato como consumidor. Nossa honra e imagemestão acima de tudo.

Também temos criticado e traba-lhado para mudar comportamentos de

agentes responsáveis pela fiscalizaçãodo setor que quase sempre miramsuas operações em cima de empre-sários honestos. Todos sabem quemsão os fraudadores e habitués em bur-lar a lei. Não dá para concordarmoscom pirotecnias voltadas para dar ape-nas satisfação à opinião pública, massem efeitos eficazes. Fiscalizar umposto cumpridor das leis é fácil. Difícilé buscar os maus empresários e pro-var as ilegalidades, enfrentar riscos.

Nessa edição de P&S, o leitor teráuma noção do que foi a Expo Postos& Conveniência, a maio feira do setorna América Latina. Separamos algunsexemplos de tecnologia e produtosque estão no mercado. A participaçãodo Resan na feira ao lado do Recap edas lojas de conveniência 1 Minuto foibastante proveitosa. Nosso estandeno evento foi bastante visitado e opapel institucional do nosso sindica-to foi cumprido mais uma vez comgrande destaque.

Por isso, no próximo mês, quandorealizaremos a Festa do RevendedorResan espero contar com a participa-ção maciça da nossa base. Não dei-xem de confirmar presença e prestigiarnão apenas ao Resan mas a toda acategoria de revendedores. Até lá.

‘Guardiães dos bons costumes’

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Sempre presente à Expopostos &Conveniência, o Resan neste anoalterou sua forma de participação noevento, realizado em São Paulo, noExpo Center Norte, de 16 a 18 desetembro. Ao invés de um estandeinstitucional , o sindicato querepresenta a revenda da BaixadaSantista, Litoral Sul e Vale do Ribeirase uniu ao Recap - entidade deCampinas e Região - e à franquia da1 Minuto, loja de conveniência, paraapresentar ao público um modeloalternativo de loja, livre de royalties.O diferencial, segundo ocoordenador da rede, DécioZambrini, é justamente o baixoinvestimento. Uma loja média exigeum investimento de R$ 25 mil.

“Conosco o revendedor sabe queterá lucro”, disse Zambrini.Atualmente, a 1 Minuto exige opagamento mensal de uma taxa de R$200,00. As previsões são otimistas.Das 30 lojas atualmente contratadas,das quais cinco ainda em construção,a expectativa é fechar 2010 com 50unidades. Até 2012, o número de lojasdeverá subir para 100.”Estamos muito satisfeitos com oresultado dessa parceria”, comentouJosé Camargo Hernandes, presidentedo Resan, que esteve presente nostrês dias do evento.

Segundo ele, o revendedor daBaixada Santista prestigiou a feira.Muitos dos associados do Resanestiveram visitando estandes,buscando novos negócios e,sobretudo, trocando informações comoutros revendedores.

Nisso, o estande do Resan/Recap/1 Minuto em muito auxiliou. Com 42metros quadrados, o espaço serviu parademonstrar alguns dos serviços e dasparcerias firmadas entre os sindicatose a franquia de conveniência.

Um serviço de bar atraiurevendedores associados. Além debebidas em geral e lanches rápidos,estavam expostos e para consumo

vários itens presentes nas lojas da 1Minuto. Entre as marcas parceirasestão Casa do Pão de Queijo, Itaipava,Femsa, Lanches Mania Light, CaféTreviolo, entre outras.

“A feira nos mostra tendências.Por tudo que vimos, a conveniênciaé uma realidade cada vez mais pre-sente no nosso negócio. É lógico quecada empresário precisa definir suasprioridades e também avaliar seu pú-blico-alvo, mas uma loja - mesmopequena - sempre tem seu mercadoconsumidor”, completou Hernandes.

ESTANDE DO RESAN REÚNE GRANDEPÚBLICO DURANTE A EXPOPOSTOS

Nessa edição da feira, o Resan seuniu ao Recap e à Loja 1 Minuto para

montar um estande institucional

Os diretores do Resan JoséHernandes, Flávio Ribas, RicardoEugênio e Arthur Schor recebem

Oiama Paganini Guerra, superinten-dente-adjunto de Fiscalização do

Abastecimento da ANP(na foto ao centro)

O estande de 42 metros quadradossimulou uma loja de conveniência

Marcas parceiras da 1 Minuto colabo-raram com o projeto do Resan/Recap

Muitos associados do sindicatofizeram do estande um ponto de apoio

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Postos & Serviços – O sr. pode fazeruma avaliação do que vem pelafrente em 2010 e sobre os 50 anosda Federação?Paulo Miranda - Nestes primeiros 50anos, o que marcou as administraçõesanteriores da Fecombustíveis foi oprocesso de abertura do setor. Fizemosum trabalho intenso para regulamentarmercado. O processo de desregula-mentação foi rápido demais, o queacabou trazendo problemas comosonegação fiscal e a adulteração. Porisso esses 50 anos são um marcohistórico para a revenda.Por outro lado, as maiores conquistasdo setor ocorreram sob a liderança donosso ex-presidente (Gil Siuffo).Depois da abertura do setor,conquistamos o direito de sermosindependentes mesmo com um postode bandeira branca. Tivemos aproibição dos self services no Brasil, aproibição das companhias de operarempostos. São conquistas que precisamser mantidas porque o Brasil temcondições diferentes. Talvez seja oúnico país no mundo em que nossaatividade seja regulamentada. Nos EUAou na Europa a revenda praticamentesumiu. No Chile, 86% dos postos sãopropriedades das companhias depetróleo. Nos EUA 75%, já nãopertencem mais a revenda. Aqui,conseguimos preservar essa atividaderegulamentada e independente. Daquipara frente o grande desafio será amudança que virá com a nova matrizenergética. Nós temos dados quemostram que daqui a 10 anos oconsumo nacional será de 30% degasolina e 75% de álcool. A nossapreocupação é que a migração da vendapara álcool traga uma série deproblemas. Isso porque ao invés determos apenas uma refinaria, teremos600 usinas de álcool. E, efetivamente,uma dificuldade maior de controle norecolhimento de impostos.Outro desafio é que começamos hojefocar nossa atuação na reformatributária, nem que ela seja parcial. Pelo

menos na área do combustível, querepresenta a maior arrecadação dosestados. Precisamos de um processode equalização destas alíquotas porproduto. Que o álcool tenha a mesmaalíquota no Brasil inteiro. Isso érealmente um desafio.

P&S - Já começaram as tratativas?Miranda – Estamos trabalhando háalguns meses. Temos um trabalhomostrando as perdas entre um estadoe outro. O Conselho Nacional dePolítica Fazendária (Confaz) nãochegou a um acordo. Basta umgovernador não concordar com aspropostas, para que as diferenças dealíquota permaneçam.Um grande aliado nosso nestemomento são as usinas, associações esindicatos de usineiros, que jáenxergaram também que não épossível conviver com essa bagunça.No Brasil, 30% do álcoolcomercializado sofrem algum tipo desonegação, ou parcial ou total. Nos

surpreendeu recentemente a posiçãodos usineiros, que estão se aliando aoSindicom e à Fecombustiveis porqueeles também precisam trabalhar nummercado sem irregularidades. Hoje, elesenfrentam dificuldades de exportaçãopor conta de preços muito variáveis.Há problemas da safra, entressafra,estocagem e a falta de estabilidade domercado. Até a diferença de alíquotasfaz com que os países que queremimportar álcool do Brasil fiquempreocupados e exijam contratos de dezanos, com preço estipulado nocontrato. Por isso, hoje, nós temostodos os setores que participam domercado interessados em resolver esteproblema.A Fecombustíveis quer aproveitar estaoportunidade para fazer um trabalhojunto às autoridades.

P&S – São Paulo está à frente desseprocesso com uma legislaçãoconsiderada eficaz. Um acordo entreo Sindicom e o Governo de São

“PRECISAMOS MANTER NOSSAS CONQUISTAS”Presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, fala sobre os 50 anos da Federação e o momento atual

da revenda. O Brasil é um dos poucos países com legislação que proíbe a verticalização do setor

Miranda fala sobre a necessidade de reforçar a atuação política em defesa do setor

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Paulo viabilizou a Lei doPerdimento. Qual sua avaliação?Miranda – Este convênio permitiráque as distribuidoras reprocessem ocombustível adulterado. Nós temoscasos em que mesmo com a atuaçãodo Ministério Público uma carreta deálcool e gasolina adulterados ficouparada no posto fiscal por um ano. Nãoadiantava ter a Lei do Perdimento se oGoverno não conseguia de fato daroutro destino ao produto.

P&S - Para o varejo o que o sr. achaque muda daqui para frente? A vidado revendedor pode melhorar? Acrise econômica é uma ameaça?Miranda - Os seis primeiros meses dacrise não foram sentidos no ramo docombustível aqui no Brasil. O únicoproduto que sofreu uma desaceleraçãofoi diesel. Pelos números da ANP, agasolina ficou empatada e o álcool teveum crescimento. Nós estamosotimistas. Não só o nosso setor, mas oBrasil todo, hoje, está tomado por umasensação muito boa. Parece que até queenfim vamos chegar ao primeiromundo. Além do pré-sal, o País temuma reserva de petróleo que nem aPetrobras conseguiu ainda mensurar.O setor petrolífero vai conseguirarrastar o Brasil para uma nova ondade otimismo e de crescimentoeconômico. O pré-sal é um chequemilionário para outros programas. Nóstemos um País que está crescendomuito. No ano que vem a estimativa éde um crescimento de 4% a 5%. Nósqueremos participar e acompanhar.Para o revendedor, as vendas irãocontinuar crescendo. A galonagemmédia no Brasil é muito baixa. É de130 mil litros por posto enquanto nosEUA é de 600 mil litros e na Venezuela,de um milhão.

P& S - Nos EUA tem mais posto emrelação à população? Qual nossoperfil?Miranda – Aqui existem 34 mil postospara uma frota, por exemplo, de 30milhões de veículos, o que acabadando uma média de venda de 130 millitros por estabelecimento. Nos EUAsão 200 milhões de veículos. A nossaperspectiva é que se o país começa

crescer, a população terámais poder aquisitivo, aclasse média crescerá,outras faixas da população(C e D) vão crescer etambém comprar maiscarros.

P& S - Com a redução doIPI, o Brasil vendeumuito carro...Miranda – Antes daredução do IPI, no anopassado a indústria automobilísticabateu recorde, tendo um acréscimo de28%. Em 2009 haverá acréscimo deprodução sobre os números de 2008.Daqui para frente, a gente vai viabilizaras lojas de conveniência. Temospouquíssimas lojas no País. Elas sãolucrativas e esse número deverácrescer.

P&S – A venda de alimentos deixoude ser um serviço adicional parafazer parte da linha de frente de umposto?Miranda – A loja é um negóciorentável. A partir de agora esseprocesso será mais intenso. Vamos terlojas regionais, além das já conhecidaspelo consumidor (ligadas àsdistribuidoras). Temos que mudar onosso foco para as lojas deconveniência independentes eregionais. O próprio empresárioconhecendo a sua clientela vai saber

qual produto colocar à disposição docliente. Esse é um processo conjuntocom o aumento da frota de carros, dopoder aquisitivo da população e, claro,com uma renda per capta nacionalmaior.

P&S - A migração da matrizenergética para o álcool trazimpactos aos postos?Miranda – O que importa para orevendedor é a margem decomercialização. É claro que com umambiente mais competitivo como temosnos últimos anos, nos deparamos commargens cada vez menores, maspodemos compensar isso no volume.O setor está altamente competitivo,mas o que não se pode é combinarpreço, isso é crime. Preços semelhantessão normais no mundo inteiro. O quenós queremos é um volume maior devenda. Com os nossos consumidorescom maior poder aquisitivo, teremos

“Não adiantava ter aLei do Perdimento se oGoverno não conseguia

de fato dar outro destinoao produto”

José Serra assinou o convênio com oSindicom para que as grandes

distribuidoras reprocessem ocombustível adulterado que for

apreendido no Estado

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um aumento de vendas não só noscombustíveis, mas nos acessórios,troca de óleo e nas loja de conveniência.A mudança da matriz energética nãoaltera isso. Altera, sim, se o mercadocontinuar do jeito que está, bagunçado.O álcool hoje é um produto que deixauma margem menor que a da gasolinae diesel. Há uma sonegação fiscal quenos força a abrir mão de parte da nossamargem para competir com osbandidos do mercado.

P&S – A ANP está atenta a essesproblemas?Miranda – A relação da revenda coma ANP está muito boa. A agência abriuas portas e está mais democrática. Agente tem tido a oportunidade de levaraos executivos da ANP os problemasda categoria. O aprimoramento dalegislação em São Paulo é importante.A tendência é todos os setorestrabalharem em equipe. Esse trabalhocomeça imediatamente e nósesperamos que num breve espaço detempo agente consiga regulamentaressa situação. O ideal seria umareforma tributária, que não sairá nesseGoverno (Lula). O que nósconseguimos até agora foi muito boavontade em relação ao combustível.De repente, se tratada de formaseparada, a reforma a tributáriarelacionada ao combustível poderáavançar. É neste trabalho que vamospensar agora.

P&S – Essas mudanças são rápidas?Miranda – Será difícil de acontecerno próximo ano por causa da eleição.Por isso, nós vamos preparar oambiente junto aos candidatos (apresidência, governadores, deputadose senadores).

P&S – E quanto aos PA’s?Miranda – A nossa preocupação écom a portaria do PA que tem que seratendida por todos e sabemos que temcompanhia de petróleo que encontrouartifícios para dar volta na legislação.A lei proíbe que consórcios sejamformados para explorar um PA, a nãoser em casos como o de construçãode uma estrada em que as empresas

podem se juntar para que todassejam atendidas por um ponto deabastecimento.Estamos hoje negociando com a ANPpara evitar esses abusos. Levamos umparecer mostrando tudo isso àAgência. Não é fácil. Nós entendemosque a portaria é clara, mas a ANP vaiter que interpretar e usar a suaProcuradoria Jurídica para dar umainterpretação para essa portaria. Épreciso entender o que é certo e erradoe tomar uma atitude.

P&S – Qual o trabalho dossindicatos nesse processo?Miranda – A Federação que fortalecertodos os sindicatos para termosentidades mais eficientes, mas ágeis,mais representativas para fazer comque a revenda consiga atingir suasmetas por meio de um trabalho políticomais amplo.

P&S – Temos revendedores sequeixando de preços diferenciadosentre companhias numa mesmaárea de influência...Miranda –Se existe esse problema,ele é localizado. Je temos remédiojurídico para isso. A lei 8.884, daconcorrência, permite que orevendedor tome uma atitude eingresse na Just iça e resolva oproblema dele. Eu diria que a minhapreocupação está voltada para acabarcom a sonegação fiscal e com aadulteração de combustível. Ascompanhias hoje, que estão dentro doSindicom, têm 80% desse mercado.Daí a minha preocupação com oabuso desse poder econômico. Elasestão avançando na nossa margem derevenda e estão com as suas margensmaiores. É claro que a gente tem quediscutir essa pareceria sempre, porquenós não conseguimos passar issopara o consumidor. Quando acompanhia tem a clientela cativa, sobcontrato, embandeirada, tem tambémum consumidor mais exigente, livrepara escolher o preço e o posto quequiser. Acho que a companhia nãopode por o preço que quiser, precisaser mais parceira da rederevendedora.

“A Federação que fortale-cer todos os sindicatospara termos entidades

mais eficientes, mas ágeis,mais representativas parafazer com que a revendaconsiga atingir suas metaspor meio de um trabalho

político mais amplo”,

Paulo Miranda

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A Fecombustíveis abriu oficialmenteas comemorações pelos seus 50 anosa serem completados em julho de 2010.O marco do jubileu de ouro ocorreucom o lançamento de um selocomemorativo durante a Expopostosque passará a ser utilizado nascorrespondências oficiais da entidade.Presidente da Federação por 20 anos eatual vice-presidente financeiro daCNC (Confederação Nacional do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Gil Siuffo (na foto)recordou os tempos difíceis de quando assumiu a entidade, coma liberação dos preços e a entrada no mercado de “aventureiros”,que usavam de diversas práticas irregulares e para as quais asautoridades fechavam os olhos “porque achavam que assimgarantiam preços mais baixos e mantinham a inflação sobcontrole”. Paulo Miranda, presidente da Federação, lembrou,ainda, da perda de espaço enfrentada pela revenda em muitospaíses, como no Chile, onde 86% dos postos não pertencem àrevenda. “Conseguimos preservar e perenizar a atividade darevenda, mas temos novos desafios pela frente, como a questãoda sonegação no etanol”, destacou. Entre as grandes conquistaspara a categoria encabeçadas pela Federação estão apossibilidade do posto ser independente, o chamado bandeirabranca, e a proibição do self-service no País.

“A Shell está com um produto novo quevai ajudar nos novos contratos entre osrevendedores e a companhia. Esse é umexemplo prático do que a feira nosproporciona”Cássio Marcelino, Auto Posto Via Nébias

“A feira me permitiu fazer contato comvárias companhias na busca de um novoparceiro, já que meu contrato com abandeira atual está no fim. Agora éaguardar futuras reuniões. Quanto aoestande do Resan, ele esteve excelentee certamente é o melhor que o sindica-to já montou em outras feiras”Gilson Dutra, do Auto Posto Via Nébias

“Aproveitei a feira para tirar dúvi-das com a minha companhia. O estandedo Resan esteve muito agradável”

Luiz Salvarani Jr, do Auto Posto PedroLessa

LANÇAMENTO DE SELO COMEMORAOS 50 ANOS DA FECOMBUSTÍVEIS

NOSSOS ASSOCIADOS NA FEIRA

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Tendências tecnológicas e aparticipação de empresas líderes demercado fizeram da quinta edição daExpopostos & Conveniência 2009 umsucesso de visitação. A feira recebeueste ano 20.793 visitantes quepercorreram os estandes de 140expositores.

Quem visitou a feira pode conferirque o grande foco do mercado são osprodutos “politicamente corretos”voltados para a preservação do meioambiente e econômicos para o bolsodo revendedor.

Os três dias de feira no ExpoCenter Norte, em São Paulo, entre osdias 16 e 18 do mês de setembro,foram suficientes para mostrar as

novidades do mercado de produtos,equipamentos para conveniência,tecnologia e informática. O eventoprovou a consolidação no mercado darevenda e a alta movimentação que osetor gera no País.

A feira foi palco de um marcohistórico para a revenda. Durante acerimônia de abertura foi assinado umconvênio entre o Procon, Governo doEstado de São Paulo e SindicatoNacional das Empresas Distribuidorasde Combustíveis e de Lubrificantes(Sindicom) para viabilizar a aplicaçãoda Lei do Perdimento, que permitiráque combustíveis adulteradosapreendidos em operações defiscalização sejam reutilizados, por

exemplo, em viaturas policiais oumesmo ambulâncias.

Junto à feira aconteceu o 5º FórumInternacional de Postos de Serviços,Equipamentos, Lojas de Conveniênciae Food Service. Profissionais dedestaque do setor como o americanoDonald Longo, especialista emconveniência, apresentaram um cenárioatual do varejo. Outro destaque dofórum foi o jornalista econômicoJoelmir Beting, que falou sobre questõesdo mercado econômico nacional.

O evento possibilitou ao revendedorum panorama do setor e as novidadestecnológicas. Diante disso, cabe aoempresário empenho para se sobressairem meio à concorrência.

SP é apontada como a segundamelhor praça para se fazernegócios na América Latina

No Brasil, os postos decombustíveis fazem cerca de2,5 bilhões de operações de

abastecimento por ano e têmfaturamento superior a

R$ 185 bilhões

Já as lojas de conveniênciafaturam cerca de R$ 2,5

bilhoes por ano e geram 175 milempregos diretos e indiretos

“A feira está muitointeressante, cheia denovidades. O estande do Resanestá muito bonito”.

Alexsander Gadanha, Auto PostoSilverstone e Mar Pequeno

“O interessante são osequipamentos destinados àsadequações ambientais exigidos dospostos. O estande do Resan estámais incrementado. Parabéns!”

João Luiz Fernandes, Auto Posto Xixová

A feira conseguiu demonstrar asnovidades do setor e serviutambém para fechar novosnegócios. O Resan é um grandecompanheiro e nos permitereunir nossos amigos.Giuliano Gomez, Auto Posto Vila Rica

FEIRA MOSTRA TENDÊNCIA POR PRODUTOS

‘POLITICAMENTE CORRETOS’

Mais de 20 mil pessoas visitaram os 140 estandes montados no Expo Centrer Norte

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R$ 1 bilhão a cada ano. Esse é o valorque deixa de entrar nos cofres públicosestaduais e federais por conta dasonegação de impostos que incidemsobre os combustíveis, sobretudosobre o etanol. Depois de quatro anoscom uma legislação rigorosa, o Estadode São Paulo deu mais um passo nadefesa do mercado formal com aassinatura de um convênio entre ogovernador José Serra e o SindicatoNacional das Empresas Distribuidorasde Combustíveis e de Lubrificantes(Sindicom) para viabilizar a aplicaçãoda chamada Lei do Perdimento.

Caberá às grandes distribuidoras,associadas ao Sindicom, oreprocessamento dos combustíveisadulterados apreendidos em operaçõesde fiscalização. “Fizemos um cerco,apesar da criatividade daqueles quesonegam”, afirmou o governadorSerra, após o ato de assinatura doacordo, realizado no primeiro dia daExpopostos & Conveniência. “Estamosfalando de um setor importante para aeconomia do País, que gera 350 mil

empregos e arrecada 55 bilhões deimpostos”, completou.

Pelo acordo, o Sindicom ficaráresponsável pelo recolhimento ereprocessamento do combustíveladulterado. O produto recuperado serádevolvido ao Estado, que pretendeutilizá-lo em veículos da polícia,bombeiros e ambulâncias.

ETANOL

De acordo com os dados doSindicom, o etanol é o combustívelmais afetado pela sonegaçãodos tributos, diferentementedo que ocorre na gasolina eno diesel, onde os tributossão concentrados no produto.No etanol, ao contrário, partesignifi-cativa dos tributos éde responsabilidade dasdistribuidoras.

Estima-se que 15 bilhõesde litros de etanol sejamconsumidos anualmente,sendo 30% do volume (cercade 4,4 bilhões de litros) sem

o devido recolhimento de impostos.Para Paulo Miranda, presidente da

Federação Nacional do Comércio deCombustíveis e de Lubrificantes(Fecombustíveis), a carga tributáriano Brasil é um incentivo para asonegação. “A variação de alíquotasdos impostos entre os Estadoscontribui para que empresascomprem sem nota em outra região.A solução seria alinhar os valores ecriar alíquotas únicas para cadaproduto”, disse.

ESTADO DE SÃO PAULO DÁ MAIS UM PASSO NOCOMBATE À SONEGAÇÃO E ADULTERAÇÃO

Governador Serra visitou a feira no primeiro dia

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A venda de óleo a granel não é novidadeno mercado. No entanto, umequipamento importado da Espanhachega ao Brasil, por intermédio da LCEquipment, com a promessa de inovarno gerenciamento comercial do posto.Ao invés de controlar apenas o volumedepositado nos motores dos veículos,o novo produto automatiza de vez atroca de óleo.De que forma? Ele emite até um cupomcom dados sobre o abastecimento deóleo, com a quantidade, hora, o frentistaresponsável e com o saldo disponívelno estoque, fazendo o controle do óleoque ainda está no tambor.Segundo Lincoln César, diretor da LC,o investimento é de R$ 3.800,00. Comoo equipamento trabalha com pontosgerenciadores, cada um deles custa R$2.800,00.“Ele permite até o controle remoto dosdados, através de um computador quepode estar até fora do posto”, disse.

LC Equipment trazcontrole no óleo a granel

Um filtro acoplado na bomba de diesel éa novidade apresentada pela Metalsinterna Expopostos. Batizada de ‘bombaabastecedora com filtro micrônicocoalescente integrado’, o equipamentotem como vantagem a economia deespaço. O produto é novo e foipatenteado para uso nas bombas de diesele biodiesel. Com o filtro acoplado,segundo explicou Sérgio Cintra, diretorda empresa, o revendedor terá um gastoem cima do custo da bomba adicionalde cerca de R$ 3 mil a R$ 4 mil.

Outro lançamento é o contador departículas desenvolvido em parceriacom a Parker para que as distribuidorase postos atendam às exigências da ANPcom relação à qualidade do combustível,efetuando seu monitoramento próprio.

“O analisador de combustívelverifica a qualidade do pronto de vistada filtragem. Ele analisa como está odiesel após a filtragem, identifica quantotem de sólido no produto”, disse Cintra.

O contador de partículas tem umsoftware integrado que lê asespecificações do combustível, faz acomparação com a norma regulamen-tadora e dá a análise final.

A Metalsinter também está apostandonuma estação de tratamento de água eesgoto, cujo um dos modelos temcapacidade para reciclar 1.500 litros deágua por hora. “No futuro, o revendedorterá que reciclar a água da lavagem decarros por lei”. Uma das vantagens é aredução do Fator K incidente sobre oscustos de coleta e tratamento de esgoto.Quanto menor o nível de poluição naágua servida que é jogada na rede daSabesp, menor a cobrança. A estação detratamento consegue reaproveitar cercade 80% da água. Com a capacidade de1.500 litros/hora, o investimento estimadoé de R$ 30 mil.

INTERNET

Parceira de muitos postos da regiãodo Resan, a Metalsinter criou umaferramenta na internet em que orevendedor pode montar seu filtro a partirde simulações e até de testes sobre osprodutos mais indicados. A compratambém pode ser via web. Para isso, bastaacessar o site www.metalsinter.com.br.

MTB apresenta novosoftware de automação

Metalsinter lança filtroacoplado à bomba

LC importou oproduto da Espanha

Metalsiter tem uma linha nova para postos

Há 16 anos operando na vanguardada tecnologia, a MTB Soluções emAutomação fez o lançamento na feirado módulo integrado de automação eterminal ponto de venda G-BOXMulti. Os visitantes tambémpuderam conhecer a segundageração de leitores dechip RFid que sãomontados nas bombas, oproduto denominadoTouch & Go.Completando a linha deprodutos, a MTBcontinua oferecendo aosclientes o clássicoproduto de softwareWinGas-Fire, já 100%aprovado na novíssima leido PAF-ECF. Trata-se deum software pioneiro noBrasil na versãoWindows. MTB continua pioneira em automação

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Novos negócios na área da tecnologiaambiental foram apresentados naExpopostos & Conveniência 2009. Osegmento de postos revendedores jápercebeu a vantagem de utilizar umsistema de reciclagem de água paralavagem de veículos. Em Santos, umposto que lave diariamente 900 veículosconsumiria 60 mil litros de água casonão tivesse o sistema de reuso. Nele, aágua suja passa por um tratamentoquímico ou de alta voltagem.

Com baixo investimento trêsempresas apresentaram equipamentoscapazes de reutilizar a água da lavagemdos carros.

Segundo Thierry Seyller, diretor daempresa Freylit do Brasil, que projetae fabrica este tipo de tecnologia, aeconomia de água chega a até 95%.Ele explica que, a reciclagem de águanão utiliza nenhum processo químico.Além de ser adequada às normasexigidas no Brasil.

A viabilidade econômica, junto àdiminuição do impacto ambiental pos-sibilita um grande investimento, expli-ca David Oliveira, representante daempresa Alfa EquipamentosAmbientais, que projeta equipamentosvoltados para tratamento de água. Oli-veira comenta que produto já é utiliza-do por revendedores da baixadasantista.

A empresa Leone, tradicional for-necedora de equipamentos para mer-cado de postos. Celebrando 38 anosde sua fundação, lançou na Expopostosdois sistemas de tratamento de águapara reuso. O primeiro é o POST-CLEAN que foi desenvolvido parareutilizar a água de lavagem de veícu-los e efluentes similares. O outro sis-tema de reuso é o PL-CLEAN, ele cap-ta a água pluvial, ou seja, a água dachuva. Segundo Rafael Evaristo dosSantos Gálea, supervisor de mercadoda Leone Equipamentos, a vantagem

destes sistemas é tantoambiental como econô-mico. O revendedordeixa de pagar a entra-da e a saída da água. Osprodutos acabam pa-gando por si só, expli-ca Rafael.

Leone desenvolve caixaseparadora de água eóleo que dispensa bomba

Outro destaque tecnológico comc ara c te r í s t i c a s d e a d eq u a çã oambiental mostrado pela Leone foià caixa separadora de óleo/água.O sistema tem como objetivo re-ter descartes oleosos em águas delavagens e af ins. Funciona poruma passagem previa da água pelacaixa. Isto é feito pela ajuda da gra-vidade, não precisando ut il izarbombas. Após es te caminho aágua pode ser reutilizada por umsistema de reaproveitamento deágua. O produto ajuda a atenderas resoluções 273 e 357 do Con-selho Nacional de Meio Ambiente(Conama), que dispõe sobre ascondições e padrões de lançamen-tos de efluentes de todos os pos-tos de gasolina.

TECNOLOGIA AMBIENTAL PERMITEECONOMIA COM GASTO DE ÁGUA

Leone lançou doissistemas de água dereuso

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Postos com muito descarte deembalagens e que sejam conveniados àSupply Service (por meio do Resan)terão os recipientes para depósitodesses produtos substituídos por umsuporte de metal que sustenta umagrande bolsa com capacidade para 1m³. A proposta da empresa é melhorara comunicação visual dos postos,eliminando o contêiner que hoje faz acoleta dessas embalagens. De acordocom Gabriele Oppermann, gerente demarketing da Supply, o contêinerdificulta o manuseio. Esse novodispositivo é à prova de vazamentos etambém ocupa espaço menor no posto.

Uma nova opção chega ao mercadopara lavagem de veículos. Se no modotradicional são gastos cerca de 65 litrosde água, a lavagem a seco é sinônimode economia. Biodegradável, o produtoUV30 com tecnologia aeronáuticapartiu para o ramo automotivo e foiapresentado aos revendedores comoum dos destaques da feira Expopostos& Conveniência 2009.

A invenção trata tanto da parteinterna e externa da superfície docarro. Patrocinado pelo GovernoFederal e BNDES, o produto foidesenvolvido dentro da incubadora deempresas de Guarulhos.

Outra novidade é a redução daaderência de novas partículas à lataria

De acordo com as exigências da ANP,o envelope que receberá o recipientecom a amostra testemunha deve ternível 4 de segurança, o que incluiresistência à inviolabilidade com o frioou o calor. Como opção para os postos,a empresa World Post levou para a feiraum tipo de envelope com lacretermocrômico. O modelo evita que orevendedor seja prejudicado numaeventual fiscalização. Pela resolução daANP, o envelope deve resistir ao frio eao calor. Cláudio Rodrigues de Castro,vendedor técnico da empresa WorldPost, comenta que a maioria dosempresários não conhece essasexigências.

Assim, para assegurar que oenvelope não seja violado, qualquertentativa de abertura pode seridentificada tanto por meio decongelamento quanto por aquecimento,denunciando qualquer forma deviolação manual. No momento daentrega da análise da amostra à agência,se o combustível já estiver adulteradoe o envelope não for nível 4 aresponsabilidade recairá sobre ovarejista, explicou Rodrigues.

Garantir que a amostra testemunha semantenha intacta é uma cautela que deveser tomada até o transporte da amostra.Ter tarjas de segurança, com numeraçãoe código de barras no envelope é primordial

para controle da amostra. Paraque sejam válidas e aliadas doposto revendedor na hora daanálise do produto, as amostrasdevem ser coletadas, acondi-cionadas, identificadas de acor-do com a resolução da ANP.

Para se ter uma ideia donível de segurança no produ-to disponível para o merca-do de combustíveis, bastauma comparação rápida como envelope usado para enviode talões de cheque pelo cor-reio. Esse modelo é catego-

ria nível 2, capaz de identificar viola-ção apenas em baixas temperaturas.

do veículo depois da aplicação.Com isso, a aderência de poeiraou outro tipo de sujeira é reduzida.O UV30, segundo Ed CláudioAmaro, diretor da empresa queleva o mesmo nome, tem PHneutro, não prejudicando assima superfície do carro.

SUPPLY SUBSTITUIRÁ RECIPIENTES PARACOLETA DE EMBALAGENS NOS POSTOS

LAVAGEM USA TECNOLOGIA AERONÁUTICA

Envelope com lacretermocrômico atendeexigências da ANP

Bolsa tem capacidade para 1m3

Produtos biodegradáveisinvadem o mercado. Essepode ser um apelo de vendaao consumidor

Legislação obriga que envelopespara lacrar a amostra-testemunha

sejam do nível 4 de proteção,invioláveis ao calor e frio

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Por Paulo Miranda

Quem acompanha minhas palestras eartigos sabe que sou um grande defensorda ANP, sempre reivindicando maisrecursos, investimentos em tecnologia epessoal, fortalecimento político eindependência para que o órgãoregulador e fiscalizador possadesempenhar suas funções da melhorforma possível. O que me deixa mais doque à vontade, portanto, para tambémapontar falhas e cobrar providênciasnaquilo que está ao alcance da Agência.

Não são poucas, nem esparsas, asdenúncias que recebemos e repassamosà Superintendência de Fiscalização deirregularidades praticadas tanto poragentes de mercado, como também porfuncionários da própria ANP, sejam porerro ou má-fé. As medidas de combate atais práticas, no entanto, quase sempredemoram muito, isso quando chegam defato a serem efetivas. Em alguns doscasos, justiça seja feita, devido a limitesburocráticos ou técnicos. Em outros,contudo, creio que uma maior dose deempenho seria suficiente para pelo menosneutralizar o problema.

Qual revendedor honesto não tem seuposto frequentemente visitado pelafiscalização da Agência, enquanto muitasvezes um bandido opera em frente ou apoucos metros sem ser incomodado? Equantos, ao questionar o fiscal sobre oporquê daquele posto notadamentepraticante de atos irregulares não serfiscalizado, recebeu como resposta:“aquele é bandido, não vou lá” ou “este

não está na minha lista de postos a visitar”?Se a própria fiscalização sabe quem ébandido, por que não vem com a políciafazer a fiscalização? Não estariaprevaricando este fiscal, ao deixar decumprir sua função? Evidentemente,ninguém quer que o fiscal se arrisqueirresponsavelmente. Mas há mecanismosde inteligência – e a Polícia Federal tem (oupelo menos tinha), dentro da ANP, umarepresentação, que deve ser capaz deoferecer à fiscalização o necessário apoio.O que não podemos aceitar é umafiscalização que, por receio ou por qualqueroutro motivo, não exerça o seu papel.

Isso explica, por exemplo, o fato deencabeçarem a lista de autuações itenscomo falta de adesivos e placas ou nãoatualização do cadastro junto à Agência,que geram multas altíssimas. E por issomesmo estamos iniciando uma campanhapara que a ANP reveja essa legislação sobo princípio da Razoabilidade. Afinal, sãoirregularidades menores, diante daimensa sonegação e desvio de produtoque ocorrem no mercado, mas quemisteriosamente não são detectadospela fiscalização.

Há ainda os casos em que o revendedoré vítima de “erros” dos fiscais. No Estadodo Rio de Janeiro, alguns postos foramsurpreendidos com a “constatação” de quesua gasolina estava com teor de etanolacima do permitido pela legislação,informação posteriormente desmentidapelos testes laboratoriais. Num dos casos,a gerente, indignada, buscou a proveta doposto e refez os testes, que não apontaramqualquer irregularidade. Comparando-se os

equipamentos, qual não foi a surpresa aose constatar que a proveta do fiscal tinhaescala diferente. Como aceitar queprofissionais treinados para a tarefaerrem um dos testes mais rudimentarese com consequências administrativas,civis e criminais gravíssimas para oposto, inclusive de perda da inscrição,como agora determina a legislação doRio de Janeiro?

Vale aqui enfatizar que somosferrenhos defensores da fiscalizaçãoeficaz e constante, pois acreditamos seressa a única forma de proteger orevendedor honesto contra aconcorrência desleal. Mas isso requerfiscalização para todos. Do contrário,estamos brincando de fiscalizar e, o queé pior, com a conta mais uma vez pagapelo revendedor.

Por outro lado, também precisamos nãoincorrer no pecado da generalização,porque há servidores exemplares eabnegados, seja na Receita Federal, naANP ou nas Fazendas Estaduais.Infelizmente, contudo, algumas poucasmaçãs podres acabam manchando otrabalho coletivo de um grande número depessoas comprometidas com o seu mister.

A Superintendência de Abaste-cimento fez agora um mapeamento depostos que burlaram a legislação ecompraram combustível diretamente nasusinas, graças aos registros de vendasdas próprias unidades produtoras. Ainformação, mais uma vez, está em mãos.Agora é esperar para ver o que aFiscalização vai fazer com elas.Aguardamos os resultados para breve.

HORA DE COBRAR AÇÕES E RESULTADOS

NOSSOS ASSOCIADOS NA EXPOPOSTOS

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SAÚDE OCUPACIONAL

SETEMBRO

Dados fornecidos pela secretaria do Resan:Marize Albino Ramos

SecretáriaMaria do Socorro G. Costa

Telemarketing

2ª QUINZENA DE OUTUBRO2ª QUINZENA DE OUTUBRO

2 - Reunião daCâmara Ambiental daCETESB do Grupo de

Treinamento de Frentistas,representado pelo assessorAvelino Morgado, em São Paulo/SP;

3 - Entrevista na Rádio Atlântica,em Santos/SP;- Reunião com o Sr.Marcelo Paganini do SENAC, emSantos/SP;

15 - Reunião na ANP, no Rio deJaneiro/RJ;

16 - Reunião da Câmara Ambientalda CETESB do Grupo deTreinamento de Frentistas,representado pelo assessorAvelino Morgado, em São Paulo/SP;- Cerimônia de Abertura daExpopostos & Conveniências 2009,acompanhado dos diretoresRicardo Lopez, Flávio Ribas,Ricardo Araújo e Artur Schor, emSão Paulo/SP;

16 à 18 - Participação daExpopostos & Conveniências 2009,em São Paulo;

22 - Reunião de Concertação doPLANSEQ dos Trabalhadores dePostos de Combustíveis no MTE emBrasília/DF;

23 - Reunião da Câmara Ambientalda CETESB do Grupo deTreinamento de Frentistas,representado pelo assessorAvelino Morgado, em São Paulo/SP;30 - Inauguração da Nova Sede doRECAP, acompanhado pelo diretorRicardo Araújo, em Campinas/SP.

3 Rogério Marques da SilvaMarques e Marques Auto Posto deServiços Ltda. EPP - PeruíbeHélio EsmiAuto Posto Chaves - São Vicente

5 Reginaldo Seiji MonmaAuto Posto Cajati - Cajati

6 Cícero Pascoal da SilvaPosto e Garagem Carmar - SantosMaria Del Mar Perpétua EirasRodriguezAuto Posto Itanhaém - Itanhaém

7 Reginaldo Ferreira da SIlvaBomba Campo Grande - Santos

13 Alzira PontesPosto Alvorada de Miracatu - MiracatuPosto Laridany - MiracatuEliseu Braga ChagasAuto Posto Pôr do Sol - Itanhaém

15 Antônio Fernandes RibeiroPosto de Serviços Albatroz - BertiogaBasílio Eiras RodriguezAuto Posto Itanhaém - ItanhaémFloripes da Conceição Nunes MendesFloripes da Conceição N. MendesSantos

PRESIDENTES DE SINDICATOS

20/OUT - Roberto Fregonese - Sind. Paraná;26/OUT - Manuel Fonseca da Costa -Sindicato do Município do Rio de Janeiro

ª QUINZENA DE NOVEMBRO1ª QUINZENA DE NOVEMBRO

09 Atenção revendedores dediesel;Compressores de ar: Inspeçãoobrigatória;Exames periódicos de Saúde:PCMSO;Transporte gratuito paraExpopostos;Secretaria de Saúde / CVS: Planode Gerenciamento de Resíduos.

16 Rosana Rodrigues de Queiroz dos

Santos

Auto Posto D’ Marco - Mongaguá

17 Florindo Lanci

Auto Posto La Caniza - Guarujá

19 Dilermando do Nascimento

Auto Posto Ponto de Encontro IV - Iguape

Auto Posto Ponto de Encontro - Iguape

Auto Posto Ponto de Encontro II - Ilha

Comprida

Auto Posto Postal de Iguape II - Ilha Comprida

Auto Posto Postal de Iguape - Iguape

Pedro Silva de Souza

Comércio de Combustíveis 568 da

Régis Ltda. - Barra do Turvo

21 Patrícia Vanessa Vieira

Posto Globo Caiçara - Praia Grande

25 Fernando Quintas Jorge

Auto Posto e Centro de Conv Glicério

Santista - Santos

28 Valter Aragão Gonçalves

Auto Posto Ferry Boat - Santos

29 Heid Aparecida Machado

Auto Posto Náutica Canal 2 - Santos

30 João Giovanella

Comércio de Combustíveis Giovanella

- Barra do Turvo

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Guarde o smoking e o vestido de gala! O Resan convida você,associado, para um evento informal e diferenciado. Clima

descontraído, com uma pitada de sofisticação é o quepreparamos para as festas do Revendedor e de

Confraternização 2009, que este ano acontecem conjuntamente.Nossos associados, convidados e amigos merecem sempre o que

há de melhor. A festa será repleta de animação com show,entretenimento e o já tradicional baile.

Alegria e descontração são sinônimos da edição 2009 da festa.Para isso, escolhemos a tradicional Churrascaria O Leitão, em

Praia Grande. Todo o andar de cima do restaurante estaráreservado aos nossos associados e convidados.

FESTA DO REVENDEDORE CONFRATERNIZAÇÃO

2009

Reservas de convites pelo telefone (13) 3229-3535A Churrascaria O Leitão fica na Rua Armando Licht Filho, s/nº., ao lado do Terminal Tude Bastos, em Praia Grande

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