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“Capa negra usei, por Coimbra me apaixonei.” Coimbra, nossa Coimbra, tens escritas nas pedras seculares histó- rias de outros tempos. Foste o marco da juventude de um país. Serás so- bretudo um marco na nossa juventude. Com o Mondego aos pés e a pra- ça cheia de estudantes. Com as infinitas Monumentais e o badalar da velha Cabra. A capa aos ombros ao passar no Arco de Almedina. O fado que as gui- tarras tocam durante as serenatas. A Queima das Fitas e a Festa das Latas. Da alta até à baixa, não há nada que manche mais as tuas paredes se não esta saudade. Este amor que entristece por se conhecer o seu fim, por se saber que por muito eterna que sejas, em breve pertencerás a outros e o que nós em ti vivemos será vivido por eles. Não me interpretes mal, não há maior orgu- lho do que sentir que abraçamos uma herança de gerações perdidas no tem- po e que a passamos aos que vêm depois, tal como nos foi entregue a nós. É respirar-te Coimbra! É o orgulho de vestir de negro e ver as tuas ruas varridas constantemente pelas nossas vestes. Iremos sempre emocionar-nos com o luar espelhado no Mondego. Por tudo o que nos deste, por todos os que nos deste, terás sempre lugar em nós. Cegos não seremos, porque te vimos, com os olhos e com o coração, e viveremos para sempre, porque sabemos que te amámos. Saudações Académicas A Comissão Central da Queima das Fitas 2014

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“Capa negra usei, por Coimbra me apaixonei.”

Coimbra, nossa Coimbra, tens escritas nas pedras seculares histó-rias de outros tempos. Foste o marco da juventude de um país. Serás so-bretudo um marco na nossa juventude. Com o Mondego aos pés e a pra-ça cheia de estudantes. Com as infinitas Monumentais e o badalar da velha Cabra. A capa aos ombros ao passar no Arco de Almedina. O fado que as gui-tarras tocam durante as serenatas. A Queima das Fitas e a Festa das Latas.

Da alta até à baixa, não há nada que manche mais as tuas paredes se não esta saudade. Este amor que entristece por se conhecer o seu fim, por se saber que por muito eterna que sejas, em breve pertencerás a outros e o que nós em ti vivemos será vivido por eles. Não me interpretes mal, não há maior orgu-lho do que sentir que abraçamos uma herança de gerações perdidas no tem-po e que a passamos aos que vêm depois, tal como nos foi entregue a nós.

É respirar-te Coimbra! É o orgulho de vestir de negro e ver as tuas ruas varridas constantemente pelas nossas vestes. Iremos sempre emocionar-nos com o luar espelhado no Mondego. Por tudo o que nos deste, por todos os que nos deste, terás sempre lugar em nós. Cegos não seremos, porque te vimos, com os olhos e com o coração, e viveremos para sempre, porque sabemos que te amámos.

Saudações Académicas

A Comissão Central da Queima das Fitas 2014

Novos fitados do curso de Engenharia Civil

Ana Filipa Trindade FerrãoBruno Miguel Carvalho Santos

Carina Liliana Peixoto FernandesCarolina Filipa do Couto Antunes

Catarina Garcia de MatosDavid José Henrique CortezGil Duarte Rebelo ConceiçãoJoão Pedro Gonçalves Neves

João Pereira dos SantosJoão Rafael Alves Rama de Carvalho

Marcia Sofia Cruz LopesRafael Samelo Cruz

Rita Alexandra da Cruz Braz FerreiraRita Cristina dos Ramos

Romeu Manuel Paiva SantosRui Jorge Ramos

Rui Tiago Carvalho DiasSara Lopes dos Santos

Filipa Ferrão

Bruno Santos Carina Fernandes Carolina Antunes

Catarina Matos David Cortez

João Neves João Santos

João Rama Marcia Lopes Rafael Cruz

Rita Ferreira Rita Ramos Romeu Santos

Rui Ramos Rui Dias Sara Lopes

Ana Filipa Trindade Ferrão

Bruno Miguel Carvalho Santos

Carina Liliana Peixoto Fernandes

Carolina Filipa do Couto Antunes

Catarina Garcia de Matos

David José Henriques Cortez

Gil Duarte Rebelo Conceição

João Pedro Gonçalves Neves

João Pereira dos Santos

João Rafael Alves Rama de Carvalho

Marcia Sofia Cruz Lopes

Rafael Samelo Cruz

Rita Alexandra da Cruz Braz Ferreira

Rita Cristina dos Ramos

Romeu Manuel Paiva Santos

Rui Jorge Ramos

Rui Tiago Carvalho Dias

Sara Lopes dos Santos

Agradecimentos